dra taís helena mastrocinque dep de pediatria e puericultura santa casa de são paulo - nefrologia...
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Dra Taís Helena MastrocinqueDra Taís Helena MastrocinqueDep de Pediatria e PuericulturaDep de Pediatria e PuericulturaSanta Casa de São Paulo - Nefrologia PediátricaSanta Casa de São Paulo - Nefrologia Pediátrica
SÍNDROME METABÓLICASÍNDROME METABÓLICA(Herança Dominante, poligênica)(Herança Dominante, poligênica)
Reaven,1988 – Síndrome XReaven,1988 – Síndrome X
Obesidade centrípeta Resistência à insulina Dislipidemia (Dislipidemia ( HDL, HDL, Triglicérides) Triglicérides) Hipertensão arterialHipertensão arterial
Outros achadosOutros achadosSensibilidade ao salSensibilidade ao salDiabetes mellitus tipo IIDiabetes mellitus tipo IIMicroalbuminúria Microalbuminúria (OMS)(OMS)Distúrbios hematológicos/tendência à hipercoagulabilidadeDistúrbios hematológicos/tendência à hipercoagulabilidadeEstados pró-inflamatóriosEstados pró-inflamatóriosDisfunção endotelial, risco cardiovascularDisfunção endotelial, risco cardiovascularHiperuricemiaHiperuricemiaEsteatose hepáticaEsteatose hepáticaAcantose nigricansAcantose nigricansSíndrome dos ovários policísticosSíndrome dos ovários policísticos
Constelação de fatores de riscoConstelação de fatores de risco
que predispõe um indivíduo aque predispõe um indivíduo a
desenvolver Diabetes Mellitus tipo IIdesenvolver Diabetes Mellitus tipo II
e Doença Ateroscleróticae Doença Aterosclerótica
ATP IIIATP III
Resistência insulínica
hiperinsulinemiahiperinsulinemia
reatividadereatividade vascularvascular
hipertensãohipertensão arterialarterial
ATEROSCLEROSEATEROSCLEROSE
Lipólise ácidos graxos
PCR
proliferação celularproliferação celulardislipidemiadislipidemia
FATORES GENÉTICOS FATORES AMBIENTAIS(dieta, sedentarismo, stress)
FATORES ADICIONAIS
Retenção de Na+
Ativação do SNS
IL-6, TNF-, PAI-1
Adipocinas:resistina e leptina
DM IIDM II
OBESIDADE VISCERAL
Estudo de Bogalusa.Am J Cardiol 1992; 70:851-858
From Fourth DecadeFrom First Decade From Third Decade
DEFINIÇÃO - CRIANÇASDEFINIÇÃO - CRIANÇAS
Diferentes definições em várias publicações
Não há consenso sobre critérios e valores de corte
Deve-se valorizar a circunferência abdominal como fator de risco para doença cardiovascular
SÍNDROME METABÓLICA EM CRIANÇAS E SÍNDROME METABÓLICA EM CRIANÇAS E ADOLESCENTESADOLESCENTES
CRITÉRIOSCRITÉRIOS NCEP/ATP III NCEP/ATP III MODIFICADOMODIFICADO
10 A 16 ANOS10 A 16 ANOS
(IDF)(IDF)
ADIPOSIDADE CA ≥ p 90 CA ≥ p 90*
NÚMERO DE ANORMALIDADES ≥ 2 critérios abaixo ≥ 2 critérios abaixo
METABOLISMO GLICÊMICO
Glicemia jejum 110 mg/dl ou DM2
Glicemia jejum 100 mg/dl ou DM2
TRIGLICÉRIDES TG 110 mg/dl TG 150 mg/dl
HDL HDL 40 mg/dl HDL 40 mg/dl
PRESSÃO ARTERIAL
PAS ou D p 90PA S ou D 130 X 85 mmHg ou em uso de anti-hipertensivo
*Recomendações para população da América Central e do Sul (Fernandez et al. J Pediatr 2004; 145-439)Coluna em azul: ATP III modificado (Cook et al. Arch Pediatr Adolec Med 2003; 157: 821-7)NCEP/ATP: National Cholesterol Education Program’s Adult Treatment Panel
COMPONENTES DA COMPONENTES DA SÍNDROME METABÓLICA - SÍNDROME METABÓLICA -
DIAGNÓSTICODIAGNÓSTICO
Índice de Massa Corpórea - IMCÍndice de Massa Corpórea - IMC
Circunferência Abdominal – CACircunferência Abdominal – CA
Resistência Insulínica (RI)Resistência Insulínica (RI)
Hipertensão Arterial (HA)Hipertensão Arterial (HA)
DislipidemiaDislipidemia
HiperuricemiaHiperuricemia
Esteatose HepáticaEsteatose Hepática
SÍNDROME METABÓLICA NA SÍNDROME METABÓLICA NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA- IMCINFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA- IMC
NCHS- 2000:Sobrepeso: IMC > p85Obesidade: IMC > p95
A partir de 2009, novas curvas - OMSSobrepeso: IMC > p95Obesidade: IMC > p97 Obesidade grave: IMC > p99
O IMC mostra boa correlação com obesidade grave na fase adulta e SM: Bogalusa, J Pediatr. Jan 2007: 150(1): 12-17
O IMC parece representar fator independente de espessamento médio-intimal carotídeo na idade adulta:Bogalusa, Int J Obes (Lond). May 2008: 32(5): 749-56
SÍNDROME METABÓLICA NA INFÂNCIA SÍNDROME METABÓLICA NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA- CIRCUNFERÊNCIA E ADOLESCÊNCIA- CIRCUNFERÊNCIA
ABDOMINALABDOMINAL
CA > p90: boa correlação e especificidade com SM(Freedman, The Bogalusa Heart Study: Am J Clin Nutr 1999; 69:308-17)
Medida na cicatriz umbilical
Ponto médio entre a última costela e a crista ilíaca melhor correlação
Relação CA/estatura > 0,5 risco SM (Maffeis e cols)
A adiposidade central pode ser medida por RM ouDual Energy X ray absorptiometry (DXA)- padrão-ouro
SÍNDROME METABÓLICA NA INFÂNCIA SÍNDROME METABÓLICA NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA- RESISTÊNCIA E ADOLESCÊNCIA- RESISTÊNCIA
INSULÍNICAINSULÍNICA
LABORATÓRIO
HOMA-IR (homeostatic model assesment)produto da insulinemia de jejum (mUI/mL) e da glicemia de jejum (mmol/L)dividido por 22,5
CORTE PARA ADULTOS: 2,5Não há padronização para crianças e adolescentes. Varia com estágio puberal.
Proposta: Tabelas com percentil 95 para sexo, idade e estágio puberalCuartero et al, An Pediatr (Barc). 2007; 66(5): 481-90
SÍNDROME METABÓLICA NA INFÂNCIA SÍNDROME METABÓLICA NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA- RESISTÊNCIA E ADOLESCÊNCIA- RESISTÊNCIA
INSULÍNICAINSULÍNICAGTT ORAL
Diagnóstico de hiperinsulinemiaQualquer pico superior a 150 U/ml ou > 75 U/ml no tempo 120 minValores de glicemia > 140mg/dl aos 60 minutos têmmelhor correlaçãocom SM que basais e aos 120 min(Sabin et al.)
RELAÇÃO GLICEMIA/INSULINEMIANormal: > 7
FENÓTIPO ASSOCIADO: acantose nigricans, obesidade troncular, estrias,alta estatura, hiperandrogenismo (hirsutismo, acne, irregularidade menstrual).
ACANTOSE NIGRICANSACANTOSE NIGRICANS
PACIENTE COM 13 ANOS
165 cm, 106 Kg, IMC >> p 97, CA >> p 90
GLICEMIA DE JEJUM 82 mg/dl
INSULINEMIA DE JEJUM 55mU/l
RELAÇÃO GLICOSE/INSULINA = 1,5
SÍNDROME METABÓLICA NA INFÂNCIA SÍNDROME METABÓLICA NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA - HIPERTENSÃO E ADOLESCÊNCIA - HIPERTENSÃO
Correlação positiva com obesidade e SM
Aumento da prevalência de HA primária com da obesidade
Adolescentes com PA ≥ 120 X 80 mmHg – pré-hipertensos
Adicionar a hiperuricemia à HA como fator de risco adicional
Effect of allopurinol on blood pressure of adolescents with newly diagnosedessential hyertension: a randomized trial. Feig et al. JAMA. 2008 Aug 27; 300(8): 924-32
Definição e Classificação da Definição e Classificação da Hipertensão Arterial na Infância e Hipertensão Arterial na Infância e
AdolescênciaAdolescência
“The Fourth Report on the Diagnosis, Evaluation, and Treatment of High Blood Pressure in Children and Adolescents” Pediatrics Vol.114 No. 2 August 2004
< p 90 PA normal p 90-95 Pré-hipertensão
Estágio 1 PAS ou PAD entre p95 e p99 +5 mmHg Estágio 1 PAS ou PAD entre p95 e p99 +5 mmHg
Estágio 2 PAS ou PAD mais que 5 mmHg acima Estágio 2 PAS ou PAD mais que 5 mmHg acima do p99 / lesões de órgãos-alvo do p99 / lesões de órgãos-alvo
* valores acima do p 95, confirmados em 3 ocasiões diferentes,
empregando-se metodologia adequada.
p 95 Hipertensão arterial
SÍNDROME METABÓLICA NA INFÂNCIA SÍNDROME METABÓLICA NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA- DISLIPIDEMIAE ADOLESCÊNCIA- DISLIPIDEMIA
DESEJÁVEL LIMÍTROFELIMÍTROFE AUMENTADAUMENTADOO
Colesterol T
< 150< 150 150-169150-169 170170
LDLLDL <100<100 100-129100-129 130130
HDLHDL 4545
TGTG < 100< 100 100-129100-129 130130
Valores de lípides em crianças e adolescentes (mg/dl)
I Diretriz Brasileira sobre Prevenção da Aterosclerose em crianças e adolescentes, 2005
Percentis dos valores de lipídios em crianças eAdolescentes de 5 a 19 anos de ambos os sexos
Anormal: LDL > p95 e HDL < p5Limítrofes: LDL p90-p95 e HDL p5-p10Pediatrics, 2008
Hiperuricemia Relacionada à RI e HA
“Uric Acid and Cardiovascular Risk” Daniel et al. N Engl Med 2008 (23) 1811-21
“Serum uric acid and its association with Metabolic Syndrome and carotid atherosclerosis in obese children” Pacifico et al. Eur J Endocrinol 2009 Jan 160(1): 45-52
Esteatose Hepática não alcoólica
Em crianças obesas: 22,5 a 53% (USG)
Marcadores Inflamatórios
PCR ultrassensível, TNF, IL 6, leptina, PAI-1, fibrinogênio
SÍNDROME METABÓLICA NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIASÍNDROME METABÓLICA NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA
Fatores de risco maioresFatores de risco maiores
Tabagismo
Nefropatia
História familiar de DCV em:
Identificação de Fatores de Risco Adicionais Identificação de Fatores de Risco Adicionais CVCV
Fatores de risco adicionaisFatores de risco adicionais
Uso de anticoncepcionais
Uso de esteróides anabolizantes
Anfetaminas
Drogas ilícitas (cocaína) e álcool
O PROBLEMA DA OBESIDADEO PROBLEMA DA OBESIDADE
OBESIDADE VISCERAL + resistência insulínica = SM: risco de doença cardiovascular e DM2
O PROBLEMA DA OBESIDADEO PROBLEMA DA OBESIDADE
A prevalência da obesidade na infância duplicou
nos últimos 15 anos em muitas regiões do mundo
devendo ser reconhecida como problema médico
e de saúde pública prioritário.
No Brasil a prevalência de sobrepeso e obesidade
é maior que a de desnutrição.
O PROBLEMA DA OBESIDADEO PROBLEMA DA OBESIDADE
Epidemia mundialEpidemia mundial
250 milhões de obesos no mundo250 milhões de obesos no mundo
USA: 25% sobrepeso (6-17a)USA: 25% sobrepeso (6-17a)
IBGE: 22% em algumas regiõesIBGE: 22% em algumas regiões
6 milhões de jovens brasileiros6 milhões de jovens brasileiros
Bogalusa Heart Study- 6731 crianças (5-17 anos): 11% de obesidade; 39% dos obesos – pelo menos 2 fatores de risco para DCV (Freedman et al. The Journal of Pediatrics. Jan 2007)
OBESIDADE E SÍNDROME METABÓLICAOBESIDADE E SÍNDROME METABÓLICADADOS ESTATÍSTICOSDADOS ESTATÍSTICOS
Prevalência de SM- 6-10%IBGE 2004 - adolescentes com sobrepeso:4% 18% (♂) e 7.5% 15,5% (♀)Menores 5 anos: 6,6% (PNDS-2006)
Prevalência de SM- 6,8% dos adolescentes com sobrepeso e 28,7% dos obesos(NHANES III – 9%, >♂)
Silva et al. Diabetes Care 2005; 28:716-8
60 % dos recursos do SUS são gastos com tratamento 60 % dos recursos do SUS são gastos com tratamento de HA, DM e doença coronáriade HA, DM e doença coronária
O PROBLEMA DA OBESIDADEO PROBLEMA DA OBESIDADE
O mau hábito alimentar é o principal fator etiológico
Obesidade nos pais
Sedentarismo
Adolescente obeso adulto obeso
Desmame precoce
O PROBLEMA DA O PROBLEMA DA OBESIDADEOBESIDADE
18% - FAST- FOOD
17% - GULOSEIMAS E SORVETES
14% - REFRIGERANTES E SUCOS ARTIFICIAIS
13% - SALGADINHOS DE PACOTE
10% - DOCES E BOLOS
72% DO TOTAL DE ANÚNCIOS DE ALIMENTOSALIMENTOS: 9,7% DO TOTALMAIOR FREQUÊNCIA DAS 14:30 ÀS 18:30 HSTV A CABO
“Pesquisa de Monitorização da Propaganda de Alimentos Visandoa Prática Da Alimentação Saudável” (Auditório OPAS, Junho 2008)
O PROBLEMA DA O PROBLEMA DA OBESIDADEOBESIDADE
ANVISA (2006) – “GORDURA TRANS” NOS RÓTULOS
OMS: máximo 2 g de gordura trans/dia
A lei desobriga a declaração de quantidades < 0,2g/25g de alimento
O consumo exagerado ultrapassa a quantia diária recomendada
Comparação entre 5 marcas de salgados mais vendidas no Brasil
Batatas Ruffles – “campeã” em caloriasPipoca de microondas: “campeã” gorduras trans
Celso Cukier ( Instituto de Metabolismo e Nutrição); Claudia Malotti (pesquisadora do Labor3); José Carlos Reis(Engefood); Heloísa Padilha (RG Nutri); Ludmilla Eler (hospital Sírio-Libanês) e Monica Elias Jorge (USP)
PIG
FATORES DE RISCO PRÉ-NATAIS DE FATORES DE RISCO PRÉ-NATAIS DE HIPERINSULINISMOHIPERINSULINISMO
PIGPIG
GIGGIG PTPT
PESO AO NASCER E SÍNDROME METABÓLICA PESO AO NASCER E SÍNDROME METABÓLICA NO ADULTONO ADULTO
Silveira, VMF & Horta, BL. Revista de Saúde Pública, (42)1, fev 2008
Metanálise de dados das bases Pubmed e Lilacs:
(1966 a 2006, 224 estudos selecionados)
Com exceção de 2 estudos, os demais revelaram associação inversa entre peso
ao nascer e síndrome metabólica em relação a RN nascidos com peso normal
BAIXO PESO AO NASCIMENTO AUMENTA O RISCO DE SM NA IDADE ADULTA
Modelos experimentais em animais: doenças renais e cardio-vasculares resposta fetal adaptativa às condições adversas pré-natais.
Norma B et al. Advances in Chronic Kidney Disease2008 (15) no 2, 101-106
Os RN GIG filhos de mães diabéticas também estãoOs RN GIG filhos de mães diabéticas também estão
predispostos à obesidade e resistência insulínica predispostos à obesidade e resistência insulínica
durante a infância durante a infância efeito deletério do ambiente efeito deletério do ambiente
diabetogênico intra-uterino. O mesmo pode ocorrerdiabetogênico intra-uterino. O mesmo pode ocorrer
em filhos de mães com GTT alterado.em filhos de mães com GTT alterado.
Charles MA. Ann Endocrinol (Paris), 2005
TRATAMENTO DA SÍNDROME METABÓLICATRATAMENTO DA SÍNDROME METABÓLICA
REDUÇÃO DE PESO
PLANO ALIMENTAR
EXERCÍCIOS FÍSICOS
Redução da CAMelhora da sensibilidade à insulinaRedução da glicemiaRedução da PA TG HDL-col
NÃO MEDICAMENTOSO – PRIMEIRA ESCOLHA
Perda de peso sustentável de 5 a 10% do peso inicial
Obesos: redução de 500 a 1000 Kcal GET/dia
Perda de 1 a 2 Kg/mês
IMC < p95
2 a 4 anos: ganhar < 1 Kg/ 2 cm de crescimento linear
> 4 anos: manter peso durante o crescimento linear
TRATAMENTO DA SÍNDROME METABÓLICATRATAMENTO DA SÍNDROME METABÓLICA
NÃO MEDICAMENTOSO – PRIMEIRA ESCOLHA
TRATAMENTO DA SÍNDROME METABÓLICATRATAMENTO DA SÍNDROME METABÓLICA
DIETA
Carboidratos: 50 a 60% das calorias totais (CT)Modelo DASH (Dietary Approaches to Stop Hypertension)Preferência para hortaliças, leguminosas, grãos integrais e frutas
Fibras:20 a 30 g/diaAlimentos integrais
Gorduras:Total: 25 a 35% das calorias totaisAGS: < 10% das CTAGPI: até 10% CT (ômega 3: peixes)AGMI: até 20% CT (azeite de oliva – dieta do Mediterrâneo)Colesterol: < 300 mg/dia
Proteínas:0,8 a 1,0 g/kg peso/ dia ou 15% CT
TRATAMENTO DA SÍNDROME METABÓLICATRATAMENTO DA SÍNDROME METABÓLICA
EXERCÍCIO FÍSICO
30 A 60 MINUTOS TODOS OS DIAS DA SEMANA(melhora da função endotelial,melhora da sensibilidade insulínica)
ESTILO DE VIDA
TV, video-games, computadorCada hora de TV/dia em 2% a probabilidade de sobrepeso
CONTROLE DA PA
Acima do p95 por mais de 6 mesesde tto conservador farmacológico (Task Force)
TRATAMENTO DA SÍNDROME METABÓLICATRATAMENTO DA SÍNDROME METABÓLICA
Crianças e adolescentes:
TG 150 - 400 mg/dl dietaTG 400 - 1000 mg/dl centro de referênciaTG 1000 mg/dl fibratos ou niacina em > 10 anos
Estatinas: pravastatina e atorvastatinaLDL > 190 mg/dl (sem fator de risco)LDL > 160 mg/dl (com fator de risco)
Ácidos graxos ômega - 3 4 a 8 g/dia
TRATAMENTO DA SÍNDROME METABÓLICATRATAMENTO DA SÍNDROME METABÓLICA
TRATAMENTO MEDICAMENTOSO DA OBESIDADE
SIBUTRAMINA (> 16 ANOS)
Promove saciedade e aumenta o gasto energético
ORLISTAT (> 12 ANOS) – USA
Inibidor da lipase intestinal, absorção de gorduras (TG)Associar a polivitamínico
TRATAMENTO DA SÍNDROME METABÓLICATRATAMENTO DA SÍNDROME METABÓLICA
TRATAMENTO DA RESITÊNCIA INSULÍNICA
Glicemia casual > 200 mg/dl
Glicemia de jejum > 126 mg/dl
Manutenção de Hb glicada < 7%
DROGA DE ESCOLHA: METFORMINA
TRATAMENTO DA SÍNDROME METABÓLICATRATAMENTO DA SÍNDROME METABÓLICA
CIRURGIA BARIÁTRICA
Bypass gástrico com Y de RouxBanda gástrica ajustável
CFM E MINISTÉRIO DA SAÚDE
Obesidade grave e IMC > 40Kg/m2
Obesidade moderada, IMC > 35Kg/m2 + Comorbidades: DM II, dislipidemia, HA, hérnias,apnéia do sono
Adolescentes obesos: 95% da estatura final e falhana perda de peso em 6 meses
200 obesos30% com SM Ambulatório de HA (Nefrologia, Cardiologia, Herbiatria)
Estudo comparativo entre o uso de sibutramina e metforminaem relação à redução de peso e melhora da sensibilidade à insulina:
27 pacientes com IMC >p95 com RI / idade média 14,3 anosMetformina 1g/dia n=14Sibutramina 10 mg/dia n=13IMC / CA / DXA / GTTo / glicemia e insulinemiaApós 6 meses:Perda ponderal > 7% no grupo sibutramina (35,7%)Em ambos houve melhora da sensibilidade insulínica
Dr Luis Felipe RibeiroDra Cristiane KochiDr Luis Eduardo CalliariDr Carlos Alberto Longui
Serviço de Endocrinologia Pediátrica da SCMSPServiço de Endocrinologia Pediátrica da SCMSP
Vera Lucia Perino Barbosa
Efeitos de um Programa Interdisciplinar de Curto Prazo na Composição Corporal e na Aptidão Física em
Crianças e Adolescentes Obesos e com Sobrepeso.
Tese apresentada ao curso de Pós-Graduação em Medicina da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, nível de Doutorado
para exame geral de qualificação.
Área de Concentração: Ciências da SaúdeOrientador: Prof. Dr. Osmar Monte
São Paulo-2008
Exercícios
Nutrição Psicologia
Crianças Adolescentes
Mudanças na dieta Estilo de vida
Mudança de comportamento
FamíliaNemet et al., 2005; Golan, Crow, 2004
Programa de Intervenção
N= 214 GE 70 F(12,1a) 42 M
GC 57 F(12 a) 45 M
alimentação mais saudável e equilibrada
Mudanças na Família
Sabia et al 2004; Golan, Crow 2004
Família
Sensibilizar EducarInformar
mudança de hábitos e comportamentos
reuniões
Exe
rcíc
ios
Fís
ico
s G
ETabela de Borg ( FC 55 a 65%) – Percepção do esforço
Após intervenção:
Melhora nos parâmetros antropométricos no grupo com excesso de peso
Melhora de todos os índices de aptidão física em ambos os grupos
Pequenas mudanças - Grandes resultadosPequenas mudanças - Grandes resultados
SÍNDROME METABÓLICASÍNDROME METABÓLICA
PREVENÇÃO
SAÚDE PÚBLICA
ESCOLAS
FAMÍLIA
MULTIDISCIPLINARIDADE
OBRIGADA !!OBRIGADA !!
Nefrologia PediátricaDra Taís H Mastrocinque
Cardiologia PediátricaDra Liane H Catani
HerbiatriaDra Lucimar A FrançosoDra Geni Worcman Beznos
CRITÉRIOS - ADULTOSCRITÉRIOS - ADULTOSPresença de pelo menos 3 dos seguintes componentes:
Circunferência abdominal > 102 cm (homens); 94 -102: monitorizar (≥ 90)** > 88 cm (mulheres); 80 – 88: monitorizar (≥80)**
Triglicerídeos > 150 mg/dl
HDL colesterol < 40 mg/dl ♀ e 50 mg/dl ♂
Pressão arterial ≥ 130/85 mmHg
Glicemia de jejum ≥ 110 mg/dl (100)*Obs.: a presença de diabetes mellitus não exclui o diagnóstico
National Cholesterol Education Program’s Adult Treatment Panel III (NCEP-ATP III)*2003 ADA IFG Criteria (Diabetes Care)** IDF (Ethnic South and Central Americans)
CRITÉRIOS - CRIANÇASCRITÉRIOS - CRIANÇAS
Outros estudos utilizam para crianças Outros estudos utilizam para crianças
percentis de IMC ou CA, PA, perfil percentis de IMC ou CA, PA, perfil lipídicolipídico
e insulinemia como referênciae insulinemia como referência
De Ferranti et al, NHANESDe Ferranti et al, NHANES
Srinivasan et al, BogalusaSrinivasan et al, Bogalusa
Weiss et al, CincinnatiWeiss et al, Cincinnati
O Estudo de Bogalusa de lesões ateroscleróticas de aorta e coronárias em
indivíduos de 6 a 30 anos falecidos por diferentes causas demonstrou através de
histologia e microscopia eletrônica, infiltração de macrófagos na parede das
coronárias precedendo a deposição de lípides intra-celular precocemente na
infância.
Am J Cardiol 1992; 70:851-858
American Heart Association’s Scientific Sessions, nov 2008 New Orleans:
Estudo de placas de gordura em 70 crianças obesas, média de 13 anos através
da medida ultrassonográfica da espessura da parede carotídea revelando
espessamento e introduzindo o conceito de “idade vascular”.
(Geetha Raghuveer, Kansas City School of Medicine)
Reuters
SÍNDROME METABÓLICA NA INFÂNCIA SÍNDROME METABÓLICA NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA- CIRCUNFERÊNCIA E ADOLESCÊNCIA- CIRCUNFERÊNCIA
ABDOMINALABDOMINAL
J Ped (Rio J.) 83(2), 2007De Almeida e col.
Avaliados 624 indvíduos entre 7 e 18 anos de duas escolas públicasInsulinemia, glicemia, leptina e colesterol total. Avaliados peso, estaturae cicunferência abdominal e montadas tabelas de contingência e avaliadapresença ou ausência de de CA de acordo com as tabelas de Freedman(p90) e Taylor (p80).
A tabela de Taylor é melhor do ponto de vista de triagemA tabela de Freedman é mais adequada para estudos clínicospela maior especificidade
White boys
White girls
Black boys
Black girls
Percentiles
Percentiles
Percentiles
Percentiles
Age (y)
n 50 90 n 50 90 n 50 90 n 50 90
cm cm cm cm
5 28 52 59 34 51 57 36 52 56 34 52 56
6 44 54 61 60 53 60 42 54 60 52 53 59
7 54 55 61 55 54 64 53 56 61 52 56 67
8 95 59 75 75 58 73 54 58 67 54 58 65
9 53 62 77 84 60 73 53 60 74 56 61 78
10 72 64 88 67 63 75 53 64 79 49 62 79
11 97 68 90 95 66 83 58 64 79 67 67 87
12 102 70 89 89 67 83 60 68 87 73 67 84
13 82 77 95 78 69 94 49 68 87 64 67 81
14 88 73 99 54 69 96 62 72 85 51 68 92
15 58 73 99 58 69 88 44 72 81 54 72 85
16 41 77 97 58 68 93 41 75 91 34 75 90
17 22 79 90 42 66 86 31 78 101 35 71 105
1Percentiles are based on the 1992–1994 examination of school-aged children in the Bogalusa Heart Study and were estimated separately within each race, sex, and age group. Estimates were not smoothed.
Selected percentiles of waist circumference by race, sex, and age
American Journal of Clinical Nutrition, Vol. 69, No. 2, 308-317, February 1999Relation of circumferences and skinfold thicknesses to lipid and insulin concentrations in children and adolescents: the Bogalusa Heart Study1–3 David S Freedman, Mary K Serdula, Sathanur R Srinivasan, and Gerald S Berenson
Freedman
Girls
Boys
Age1 n Trunk fat
mass2 Waist
circumference3 n Trunk fat
mass2 Waist
circumference3
y kg cm kg cm
3 3 0.94 50.3 5 0.93 53.1
4 10 1.29 53.3 10 1.21 55.6
5 14 1.75 56.3 17 1.56 58.0
6 11 2.32 59.2 17 1.97 60.4
7 12 3.03 62.0 21 2.46 62.9
8 11 3.88 64.7 15 3.02 65.3
9 28 4.87 67.3 13 3.64 67.7
10 14 5.99 69.6 17 4.34 70.1
11 18 7.24 71.8 25 5.08 72.4
12 15 8.59 73.8 25 5.86 74.7
13 29 9.99 75.6 36 6.65 76.9
14 25 11.40 77.0 22 7.43 79.0
15 23 12.76 78.3 27 8.18 81.1
16 26 14.02 79.1 19 8.86 83.1
17 17 15.10 79.8 14 9.45 84.9
18 11 15.97 80.1 6 9.92 86.7
19 11 16.57 80.1 13 10.25 88.4
1Cutoffs were calculated for the midpoint ages (ie, 8.5 y for 8-y-old children). 2z score of 1 for each age (year) and sex. 3Best waist circumference cutoff (80th percentile) chosen as the point closest to 1 (top left-hand corner) on the corresponding receiver operating characteristic curve (see Figure 1).
Am J Clin Nutr 2000;72:490–5. Printed in USA. © 2000 American Society for Clinical NutritionEvaluation of waist circumference, waist-to-hip ratio, and the conicity index as screening tools for high trunk fat mass, as measuredby dual-energy X-ray absorptiometry, in children aged 3–19 y1–3.Rachael W Taylor, Ianthe E Jones, Sheila M Williams, and Ailsa Goulding
Suggested cutoffs for identifying high trunk fat mass and waist circumference in growing children
Taylor
Fatores inflamatóriosAdipocitocinasCortisolEstresse oxidativoFatores vascularesHereditariedadeEstilo de vida
OBESIDADE GRAVE (IMC > p97)ACANTOSE NIGRICANSAUMENTO DE CAHIPERTENSÃO
OBESIDADE
FATORES RELACIONADOS À SÍNDROME METABÓLICAFATORES RELACIONADOS À SÍNDROME METABÓLICA
PRESSUPÕE PRESENÇADE OBESIDADE VISCERALE RESISTÊNCIA INSULÍNICA
OBESIDADE E SÍNDROME METABÓLICAOBESIDADE E SÍNDROME METABÓLICADADOS ESTATÍSTICOS DADOS ESTATÍSTICOS
Calcaterra et al: 191 crianças e adolescentes obesas caucasianasPrevalência total de SM: 13,9%Em moderadamente obesos: 12%Obesos graves: 31,1%SM correlação positiva com de IMC (p<0,001)
Clinical Endocrinology (2008) 68, 868-872 (Pavia, Italia)
Weiss et al: 4 e 19 anos: 439 obesos 31 com sobrepeso e 21 com IMC normal.SM: 38,7% dos moderadamente obesos; 49,7% dos obesos graves
N Engl L Med 2004,350: 2362-2497 (Israel)
HIPERTENSÃO ARTERIAL E HIPERTENSÃO ARTERIAL E OBESIDADEOBESIDADE
Giacchetti G et al: Int J Obes Relat Metab Disord: 2000 jun; 24 Giacchetti G et al: Int J Obes Relat Metab Disord: 2000 jun; 24 (2): S142-3, Italy(2): S142-3, Italy
Maior expressão de RNAm do AGT no tecido adiposo visceral
que subcutâneo com correlação + com IMC AGT pode ser
determinante da distribuição de gordura e pode estar
envolvido na síndrome plurimetabólica / obesidade centrípeta
HIPERTENSÃO ARTERIAL E OBESIDADEHIPERTENSÃO ARTERIAL E OBESIDADE
Flynn JT; Alderman MH: Pediatr Nephrol 2005; 20 (7): 961-966, Bronx NYFlynn JT; Alderman MH: Pediatr Nephrol 2005; 20 (7): 961-966, Bronx NY
70 crianças hipertensas (13,3 +/-4 anos)70 crianças hipertensas (13,3 +/-4 anos)
Afastado HA secundáriaAfastado HA secundária
62,9 % HA sistólica62,9 % HA sistólica
86,2% história familiar86,2% história familiar
52,9% obesos (IMC 52,9% obesos (IMC p 95) p 95)
IMC: correlação + com CT e TGIMC: correlação + com CT e TG
24% com hipertrofia de VE24% com hipertrofia de VE
CONCLUSÕES:CONCLUSÕES:
Em crianças obesas a hiperlipidemia acompanha a HA primária
Hipertrofia de VE é comum
O PROBLEMA DA O PROBLEMA DA OBESIDADEOBESIDADE
Pesquisa do Ministério da Saúde:Auditório da Organização Panamericanade Saúde (OPAS)Junho de 2008
“Pesquisa de Monitorização da Propaganda de Alimentos Visandoa Prática Da Alimentação Saudável”
4.108 horas de televisão
128.525 peças publicitárias
PREDOMINAM PROPAGANDAS DE ALIMENTOS COM ALTO TEOR DE GORDURAS, SAL E AÇÚCAR
Modelos experimentais em animais: doenças renais e cardio-vasculares resposta fetal adaptativa às condições adversas pré-natais.
Stocker C et al. Proc Nutr Soc. 2005 may; 64(2): 143-52, United Kingdom
Norma B et al. Advances in Chronic Kidney Disease 2008 (15) no 2, 101-106
Relação entre retardo de crescimento intra-uterino e maior suscetibilidade a resistência insulínica (RI), obesidade visceral, DM tipo II (SM do adulto)
Modelo em ratas: Prole de ratas submetidas a restrição proteica enascidos com baixo peso desenvolvem RI, obesidade e HA quandosubmetidos a dieta palatável
Maior exposição a glicocorticóides no final da gestação RIAtividade de 11beta-HSD tipo II placentária
TRATAMENTO DA SÍNDROME METABÓLICATRATAMENTO DA SÍNDROME METABÓLICA
Metas lipídicas propostas para prevenção de Metas lipídicas propostas para prevenção de doença ateroscleróticadoença aterosclerótica
Baixo Baixo RiscoRisco
Médio Médio RiscoRisco
Alto Alto RiscoRisco
R Muito R Muito AltoAlto
LDL-CLDL-C < 160*< 160* < 130< 130
< 100**< 100**< 100< 100 < 70**< 70**
HDL-CHDL-C > 40> 40 > 40> 40 > 40> 40> 45 se > 45 se DMDM
> 40 > 40 > 45 se > 45 se DMDM
TGTG < 150< 150 < 150< 150 < 150< 150 < 150< 150
* Valor tolerado, recomenda-se < 130 de acordo com III * Valor tolerado, recomenda-se < 130 de acordo com III Diretrizes Brasileiras de Dislipidemias e Prevenção da Diretrizes Brasileiras de Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose; ** valor opcional baseado na atualização do Aterosclerose; ** valor opcional baseado na atualização do ATP III ATP III
HISTÓRIA NATURAL DA ATEROSCLEROSEHISTÓRIA NATURAL DA ATEROSCLEROSE
0 10 20 30 40 50 60 70
INFARTO
AVC
GANGRENA
ANEURISMA
ESTRIAS
DE
GORDUR
A
DE LÍPIDES
SURGEM
CÁPSULAS
FIBRO
MUSCULARES
PLACAS
FIBROSAS
CALCIFICAÇÃO
HEMORRAGI
A
ULCERAÇÃO
TROMBOSE
HO
RIZ
ON
TE
CLÍN
ICOIDADE EM ANOS
Estudo de Bogalusa.Am J Cardiol 1992; 70:851-858
obesidadeobesidaderesitênciaresitênciaà insulinaà insulina
obesidadevisceral
adipocitocinasinflamação
stressoxidativo
anormalidadesvasculares cortisol
SíndromeMetabólica
obesidade visceraldislipidemia
hipertensãohiperglicemia
doença vasculardoença vascularateromatosaateromatosa
DM IIDM II
ETNIAETNIA GENÉTICAGENÉTICA
ESQUEMA REPRESENTATIVO DOS COMPONENTES DA SMESQUEMA REPRESENTATIVO DOS COMPONENTES DA SM
Steinberg et al. “Metabolic Syndrome in Children and Adolescents”Circulation, fev 2009
Fluxograma do Grupo Experimental
Recrutamento e Pedidos de Exames Laboratoriais na Santa
Casa
Avaliação clinica , avaliação da maturação, idade, etnia, sexo, prevalência de obesidade e sobrepeso
Intervenção para promoção de
saúde.
Coleta de dados final
Psicologia:Dinâmica de grupo
semanal.
Nutrição:Aulas teóricas.
Aulas na cozinha experimental.
(Semanal)
Reunião com Equipe
Interdisciplinar:Grupo Focal - Pais.
(Mensal)
Exercícios físicos:
3 vezes na semana
(duração 2:00 hs)
3, 4 ,5 e 6 semanas:
Fase Intermediária – exercícios de
baixa intensidade
1 e 2 semanas:Fase de
Adaptação anatômica
7 semana :Fase de
recuperação – Retorno ao início
do programa
8, 9 ,10 ,11 e 12 semanas:
exercícios de intensidade moderada
Coleta de dados iniciais: Antropometria (Peso, Estatura e Circunferências ), Composição corporal (DEXA), Dobras Cutâneas, Neuromotores (Agilidade, Flexibilidade, Abdominais, Força de
membros superiores e inferiores), Ultrassom , Questionários (Nutrição e Atividade Física).