dra maria josé martins maldonado. transtorno comportamental mais comum predisposição genética e...
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- Dra Maria Jos Martins Maldonado
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- Transtorno comportamental mais comum Predisposio gentica e desregulao neurobiolgica Inicia na fase pr-escolar at a fase adulta Meninos 2,5:1 25% atos delituosos, abusam de drogas srios problemas de personalidade
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- Transtorno frequente na escola, que acomete 5% da populao. Sintomas presentes antes dos 7 anos de idade
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- ETIOLOGIA No so bem conhecidos 80% genticos Associados a fatores ambientais Polimorfismos genticos dat1, drd4, chrna4
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- CRITRIOS PARA DIAGNSTICO Mdulo A : 9 sintomas de Desateno Mdulo B : 9 sintomas de Hiperatividade- Impulsividade 6 sintomas no Mdulo A e/ou B
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- Desatento Hiperatividade /impulsividade Mixto
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- DESATENO MDULO A 1.Deixa de prestar ateno em detalhes ou faz erros por descuido 2.Tem dificuldade em manter a ateno nas tarefas ou lazer 3.Parece no escutar quando falam com ele 4.Tem dificuldade em seguir instrues e deixa tarefas sem terminar
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- 5.Tem dificuldade para se organizar 6.Evita, antipatiza ou reluta a fazer tarefas que exijam esforo mental constante 7.Perde coisas necessrias 8.Distrai-se com coisas fora da tarefa 9.Esquece de atividades dirias
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- TDHA PREDOMINANTEMENTE DESATENTO Representa 30% das crianas, cuja caracterstica mais frequente a distraibilidade. Normalmente no apresentam comportamento inadequado na sala de aula, ou em outros ambientes que costuma frequentar. Neste transtorno a criana ou adolescente extremamente inteligente, amorosa, intuitiva, considerada apenas desastrado
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- HIPERATIVIDADE E IMPULSIVIDADE MODULO B 1.Agita mos e ps e se mexe na cadeira 2.Levanta-se quando deveria permanecer sentado 3.Sensaes subjetivas de inquietao 4.Dificuldade de ficar em silncio 5.A mil por hora, a todo vapor
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- 6.Fala demais 7.D respostas precipitadas antes de terminarem as perguntas 8.Tem dificuldade para aguardar a vez 9.Interrompe os outros, intromete-se
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- Possui muita dificuldade em manter posio de ateno e aprendizado, a no ser diante de estmulos fortes e motivadores, mesmo assim por pouco tempo, muito abaixo de um aprendizagem adequada.
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- A DA e NE so importantes na viglia e ateno Lobo parietal, rea pr-frontal, gnglios da base e cerebelo, distrbios das vias catecolaminrgicas
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- NEUROIMAGEM Diminuio- cngulo cognitivo, rea pr-frontal dorsolateral, gnglios da base, o cerebelo e lobo parietal. Hemisfrio cerebral direito. Diminuio; lbulo da regio posteroinferior do verme cerebelar, regies anterior e posterior do corpocaloso RMF hipoativao do crtex pr-frontal direito e do ncleo caudado, poro anterior do giro do cngulo
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- QUADRO CLINICO Diagnstico clnico Rn Critrios do DSM V- seis sintomas Consequncias diretas: dificuldade de relacionamento, conflitos com os pais e autoridades, baixo rendimento escolar.
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- QUADRO CLINICO FAMLIA: Relacionamento pais-filhos spero Crticas das pessoas do meio Acusaes mtuas entre o casal parental, separao conjugal
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- ESCOLA PR-ESCOLA: comportamento destrutivo, brincadeiras ruidosas,exploses de raiva e birra, sono diminudo ENSINO FUNDAMENTAL: no efetua anotaes nas agendas, no completa tarefas, perturba colegas, desfia professores, interrompe ENSINO MDIO: entediado, desmotivado, expulses em escola, abuso de lcool e outras subst, rendimento escolar baixo.
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- COMORBIDADES Transtornos do humor Transtornos de Ansiedade Transtornos Disruptivos (T. Opositivo-Desafiador e T. Conduta) Abuso de lcool e drogas (cocana)
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- CRIANAS TEM CERCA DE 50 % DE COMORBIDADES ADULTOS TEM 70 % CASOS, DESTES 87% TEM 4 COMORBIDADES
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- COMORBIDADES DEPRESSAO- 20 A 30% USO DE SUBSTANCIAS 25 A 50% ANSIEDADE- 20 A 30% TABAGISMO 40% DISTRBIO ALIMENTAR- 20 A 30 % TRANSTORNO DE PERSONALIDADE ANTISSOCIAL- 25% TRANSTORNO DE SONO 75%
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- MUITOS PASSAM A VIDA TENTANDO, OUTROS CONSEGUEM ALBERT EINSTEIN TOM CRUISE JHONN LENON NAPOLEAO BONAPARTE THOMAS EDSON SALVADOR DALI AGHATA CRHISTIE WALT DISNEY JHON KENNEDY STEVEN SPIELBERG ROBIN WILLIANS MOZART
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- Recebendo e acolhendo o aluno Identifique quais os talentos que o aluno possui. Estimule, aprove, encoraje e ajude no desenvolvimento deste. Elogie sempre que possvel e minimize ao mximo evidenciar os fracassos. ( O prejuzo autoestima o aspecto mais devastador)
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- O prazer est diretamente associado capacidade de aprender. Seja criativo e afetivo buscando estratgias para estimular o interesse do aluno. Solicite ajuda sempre que necessrio. Evite o estigma conversando com os alunos sobre as necessidades especficas de cada um.
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- ORIENTAES AOS PAIS Reforar o que h de melhor na criana. No estabelecer comparaes entre os filhos. Cada criana apresenta um comportamento diante da mesma situao. Procurar conversar sempre com a criana sobre como est se sentindo. Aprender a controlar a prpria impacincia. Estabelea regras e limites dentro de casa, mas tenha ateno para obedecer-lhes tambm. No esperar perfeio.
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- No cobre resultados, cobre empenho. Elogie! No se esquea de elogiar! O estmulo nunca demais. A criana precisa ver que seus esforos em vencer a desateno, controlar a ansiedade e manter o motorzinho de 220 volts em baixas rotaes est sendo reconhecido. Manter limites claros e consistentes, relembrando-os frequentemente. Use portugus claro e direto, de preferncia falando de frente e olhando nos olhos. No exigir mais do que a criana pode dar: deve-se considerar a sua idade.
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- ORIENTAES AO PROFESSOR Evite colocar o aluno no canto da sala Devem ficar nas primeiras carteiras, perto do professor. Afaste-as de portas e janelas para evitar que se distraiam com outros estmulos. Deixe-as perto de fonte de luz, para melhor enxergar. No fale pelas costas, mantenha o contato visual. Fazer com que a rotina da sala seja clara e previsvel, as crianas com TDHA no gostam de mudana de rotina.
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- Repetir ordens simples e claras, pea para repetir para ver se compreendeu. Permitir movimento na sala de aula, pedir para criana apagar o quadro, recolher trabalho. Assim ela pode sair da sala de aula e adquirir o autocontrole. O aluno deve ter reforos positivos quando for bem sucedido. Isso ajuda elevar a auto-estima. Ir devagar no trabalho, 12 tarefas de 5 minutos e melhor do que 2 de meia hora. Colocar limites claros e objetivos,
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- Estabelecer intervalos, recompensa por esforo feito. Isso ajuda a aumentar o tempo de ateno concentrada e controle da impulsividade atravs de um processo gradual de treinamento. Preparar a criana para as novas situaes. Reconhecer os limites de sua tolerncia e modificar o programa da criana com TDHA at o ponto de se sentir confortvel.
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- CONCLUSES Os portadores de TDHA apresentam muitas caractersticas positivas: so inteligentes, criatividade aguada, sensibilidade e forte senso de intuio. A desateno melhora se a atividade for interessante. Com o avano do conhecimento existe hoje tratamento eficaz para TDHA.
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- TRATAMENTO MEDICAMENTOSO- METILFENIDATO TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL ORIENTAO PARA PAIS E PROFESSORES
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- QUANDO DIAGNOSTICADO PRECOCEMENTE PODE TER UMA VIDA FELIZ.
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- ASSOCIAO BRASILEIRA DE DEFICIT DE ATENO. www.tdha.org
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- OBRIGADA !!!!!