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Direito Tributário
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Curso Fundamentosde
Custos
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• Graduação em Administração de Empresas,Técnico em Contabilidade,Extensão Como Chegar a Liderança,Contabilidade Empresarial,Controle de Gastos no Comércio,FPV - Formação do Preço de Venda,Mercado de Trabalho e Entrevista de Emprego, RH ,Sustentabilidade Ambiental, MEIO AMBIENTE. Com experiência no mercado empresarial e como consultor de negócios e estratégias empresariais, atuando como consultor em empresas por todo Brasil e Consultor da consultoria Carlos Visão Global. Atuando principalmente nos seguintes temas: Motivação, Mercado, Globalização,Estratégia; Contabilidade; Custos, Mudança; Liderança, Competência, Questões Trabalhistas.
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PRICIPAIS CLIENTES
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TRIBUTOS E SUAS ESPÉCIES
• Conceito:• Tributo é toda prestação pecuniária
compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituído em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada (CTN, art. 3º).
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• NATUREZA JURÍDICA.
• A natureza jurídica específica do tributo é determinada pelo fato gerador da respectiva obrigação, sendo irrelevantes para qualificá-la:
• I - a denominação e demais características formais adotadas pela Lei;
• II – a destinação legal do produto de sua arrecadação. (CTN, art. 4º).
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• ESPÉCIES DE TRIBUTOS:
• Impostos• Taxas• Contribuições de Melhoria• Empréstimos Compulsórios• Contribuições (Especiais, parafiscais ou
sociais lato sensu)
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• Outras Classificações:• Tributos Fiscais x Extrafiscais• Tributos Parafiscais• Tributos vinculados x Não Vinculados• Tributos reais x pessoais• Tributos diretos x indiretos
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• IMPOSTOS
• Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte. (CTN, art. 16).
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• Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte, facultado à administração tributária, especialmente para conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte.
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• Taxas• As taxas cobradas pela União, pelos Estados,
pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto a sua disposição (CTN, art. 77 e CF88, art. 145, II).
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• Taxas• Poder de Polícia• Serviços Públicos
– Utilização compulsória– Específicos– Divisíveis– Uso pelo cidadão: efetivo ou potencial
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• Considera-se poder de polícia a atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou a abstenção de fato, em razão de interesse público, concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranqüilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos. (CTN, art. 78).
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• É regular o exercício do poder de polícia quando desempenhado pelo órgão competente, nos limites da lei aplicável, com observância do processo legal e, tratando-se de atividade que a lei tenha como discricionária, sem abuso ou desvio de poder. (CTN, art. 78, § único).
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• Serviço público específico: Quando possam ser destacados em unidades autônomas de intervenção, de utilidade ou de necessidade públicas (CTN, art. 79, II).
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• Serviço público divisível: Quando suscetíveis de utilização, separadamente, por parte de cada um dos seus usuários.
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• Serviços utilizados efetivamente: Os serviços são utilizados efetivamente pelo contribuinte, quando usufruídos por ele a qualquer título (CTN, art. 79, I, “a”).
• Serviços utilizados potencialmente (...ou postos a sua disposição): Quando, sendo de utilização compulsória, sejam postos à sua disposição mediante atividade administrativa em efetivo funcionamento (Ex.: serviço de coleta de lixo, esgotos, etc).
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• As taxas não poderão ter base de cálculo ou fato gerador idênticos aos que correspondam a imposto nem ser calculadas em função do capital das empresas (CTN, art. 77, § único e CF88, art. 145, §1º).
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• Contribuições de Melhoria• A contribuição de melhoria cobrada pela
União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, é instituída para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado. (CTN, art. 81 e CF88, art. 145, III).
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• FATO GERADOR:• Obra Pública + Valorização de imóvel dos
contribuintes• Ocorre no término da obra• Depende de previsão em Lei e de
lançamento de ofício.• Limites:• 1) Geral: custo total da obra• 2) Individual: até 100% da valorização
havida no imóvel.
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• EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS
• Só a União pode instituí-los• Situações:• 1) Guerra externa (ou
iminência)• 2) Calamidade Pública• 3) Investimento Público
Urgente e de Relevante Interesse Nacional.
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IsonomiaArt. 150, II, CF
“...é vedado...instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente, proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou função por eles exercida...”
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Direito Tributário
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Aula :1.Obrigação tributária principal e acessória. 2.Fato gerador da obrigação tributária. 3.Sujeição ativa e passiva. Solidariedade. 4.Capacidade tributária. 5.Domicílio tributário.6.Responsabilidade tributária. Conceito.
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• Obrigação Tributária• A obrigação é principal ou acessória
(CTN, Art. 113).
• A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente. (CTN, art. 113, §1º).
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• A obrigação acessória decorrente da legislação tributária e tem por objeto as prestações, positivas ou negativas, nela previstas no interesse da arrecadação ou da fiscalização dos tributos. (CTN, art. 113, §2º).
• A obrigação acessória, pelo simples fato da sua inobservância, converte-se em obrigação principal relativamente à penalidade pecuniária. (CTN, art. 113, §3º).
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Obrigação Tributária Nasce com a ocorrência do fato gerador previsto
na norma. Tipos: Principal: Pagar tributo ou penalidade pecuniária
(multa). Ex.: Pagar IR, IPTU, COFINS, PIS, etc... Acessória: Fazer, não fazer ou tolerar, em favor da
Administração Tributária. Ex.: declarar IR, ITR, emitir notas fiscais, fazer e manter escrituração fiscal, etc...
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• Fato Gerador• Fato gerador da obrigação principal é a
situação definida em lei como necessária e suficiente à sua ocorrência. (CTN, art. 114).
• Fato gerador da obrigação acessória é qualquer situação que, na forma da legislação aplicável, impõe a prática ou a abstenção de ato que não configure obrigação principal. (CTN, art. 115).
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• Fato Gerador. Momento da ocorrência:• Salvo disposição de lei em contrário, considera-se
ocorrido o fato gerador e existentes os seus efeitos (CTN, art. 116):
Tratando-se de situação de fato, desde o momento em que o se verifiquem as circunstâncias materiais necessárias a que produza os efeitos que normalmente lhe são próprios; (CTN, art. 116, I).
Tratando-se de situação jurídica, desde o momento em que esteja definitivamente constituída, nos termos de direito aplicável. (CTN, art. 116, II).
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• Exemplos:• Situação jurídica: compra e venda,
locação, empresário, propriedade, emprego, mútuo, seguro, comodato, etc. (CC/2002, CLT, etc...)
• Situação de fato: cheque pré-datado, “contratos atípicos”.
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• Momento da ocorrência. Negócios Jurídicos condicionais:
• Salvo disposição de lei em contrário, os atos ou negócios jurídicos condicionais reputam-se perfeitos e acabados (CTN, art. 117):
• 1. Sendo suspensiva a condição, desde o momento de seu implemento.
• 2. Sendo resolutória a condição, desde o momento da prática do ato ou da celebração do negócio.
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• Exemplo (condição suspensiva):• João promete a Paula doar-lhe um
automóvel se ela passar no concurso de Auditor da Receita.
• Paula terá direito a receber o automóvel a partir da data em que passar no concurso, e não quando João fez a promessa por escrito.
• O ITCMD é devido na data em que Paula passa no concurso (“implementa a condição”).
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• Exemplo (condição resolutória):• Pedro vende seu imóvel a Ivo, em
40 prestações mensais.• Se Ivo deixar de pagar as
prestações, o imóvel volta para Pedro (o negócio é “resolvido”).
• O ITBI é devido na data da venda do imóvel (celebração do negócio), e não na data em que Ivo deixa de pagar as prestações (implementa a condição)
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• Exemplo:• Chico ganhou dinheiro roubando.
André ganhou dinheiro trabalhando honestamente.
• Tanto Chico como André pagarão o mesmo tributo.
• Mas Chico (e não André), além do tributo, terá também de: a) ir preso; b) devolver o dinheiro roubado; c) indenizar danos.
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• Sujeito Ativo:• Pessoa de direito público
titular da competência para exigir seu cumprimento.
• O sujeito passivo possui capacidade tributária ativa.
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• Capacidade Ativa. Características:• Compreende as “...funções de arrecadar ou
fiscalizar tributos, ou de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em matéria tributária...” (CTN, art. 7º, caput).
• É delegável de uma pessoa política à outra.
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• A atribuição compreende as garantias e os privilégios processuais que competem à pessoa jurídica de direito público que a conferir. (CTN, art. 7º, § 1º).
• Observação: veremos garantias e privilégios na aula 10/10.
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• A atribuição pode ser revogada, a qualquer tempo, por ato unilateral da pessoa jurídica de direito público que a tenha conferido. (CTN, art. 7º, §2º).
• Não constitui delegação de competência o cometimento, a pessoas de direito privado, do encargo ou da função de arrecadar tributos. (CTN, art. 7º, §3º).
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• Subrogação:• Salvo disposição de lei em contrário, a
pessoa jurídica de direito público, que se constituir pelo desmembramento territorial de outra, subroga-se nos direitos desta, cuja legislação tributária aplicará até que entre em vigor a sua própria. (CTN, art. 120).
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• Exemplo:• Parte do território do Município
X é desmembrado para criar outro Município (Y).
• O Município Y assume os processos (administratos e judiciais) relativos a tributos, iniciados por X;
• Y usará as mesmas leis de X até criar suas próprias leis.
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• Sujeito Passivo:• Sujeito passivo da
obrigação principal é a pessoa obrigada ao pagamento de tributo ou penalidade pecuniária. (CTN, art. 121).
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• Sujeito Passivo:• Obrigação Principal: O sujeito passivo da
obrigação principal diz-se: • Contribuinte, quando tenha relação pessoal e
direta com a situação que constitua o respectivo fato gerador.
• Responsável, quando, sem revestir a condição de contribuinte, sua obrigação decorra de disposição expressa de lei. (CTN, art. 121, § único)
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• Sujeito Passivo:• Obrigação acessória. • Sujeito passivo da
obrigação acessória é a pessoa obrigada às prestações que constituam o seu objeto. (CTN, art. 122).
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• Capacidade Passiva x Convenções Particulares:
• Salvo disposições de lei em contrário, as convenções particulares, relativas à responsabilidade pelo pagamento de tributos, não podem ser opostas à Fazenda Pública, para modificar a definição legal do sujeito passivo das obrigações tributárias correspondentes. (CTN, art. 123).
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• Exemplo:• Sheila é proprietária de imóvel e contribuinte
do IPTU. Resolve alugar o imóvel a Ivo e combina que ele passará a ser responsável pelo IPTU.
• Se Ivo não pagar o IPTU:• Sheila deve quitá-lo perante o Município,
podendo cobrar de Ivo regressivamente.• Sheila não pode obrigar o Município a cobrar
de Ivo o IPTU, e não dela.
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• A capacidade tributária passiva independe:
• 1. Da capacidade civil das pessoas naturais.
• Exemplo: menores, loucos, pessoas em coma, senis não podem gerir seus bens sozinhos, mas continuam respondendo por tributos e obrigações acessórias.
• Caberá a seus representantes auxiliá-los no cumprimento destas obrigações, mas é o patrimônio deles que responde.
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• 2. De achar-se a pessoa natural sujeita a medidas que importem privação ou limitação do exercício de atividades civis, comerciais ou profissionais, ou da administração direta de seus bens ou negócios;
• Exemplo: presos, profissionais suspensos, falidos continuam respondendo pelos tributos.
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• 3. De estar a pessoa jurídica regularmente constituída, bastando que configure uma unidade econômica ou profissional. (CTN, art. 126)
• Exemplo: a economia “informal” responde pelos mesmos tributos que as empresas formalizadas.
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• Solidariedade passiva: • São solidariamente obrigadas: • As pessoas que tenham interesse
comum na situação que constitua o fato gerador da obrigação principal.
• As pessoas expressamente designadas por lei. (CTN, art. 124)
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• Benefício de Ordem: • A solidariedade passiva
tributária não comporta benefício de ordem. (CTN, art. 124, § único).
• Ou seja: A Receita pode exigir o tributo de qualquer dos solidários, sem respeitar ordem.
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• (AFRF.TA.3.2005.16) A lei tributária pode atribuir responsabilidade solidária
• a) a terceira pessoa, vinculada ao fato gerador da respectiva obrigação.
• b) a diversas pessoas, cabível a invocação, por elas, do benefício de ordem, não do benefício de divisão.
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• c) quando não haja comunhão de interesses relativamente à situação que constitua fato gerador da obrigação principal.
• d) restrita às hipóteses expressas no Código Tributário Nacional.
• e) a quem tenha interesse comum no fato imponível, caso em que será exigível o tributo, integralmente, de cada um dos coobrigados.
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• Efeitos da solidariedade: Salvo disposição de lei em contrário, são os seguintes os efeitos da solidariedade (CTN, art. 125):
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• O pagamento efetuado por um dos obrigados aproveita aos demais.
• A isenção ou remissão de crédito exonera todos os obrigados, salvo se outorgada pessoalmente a um deles, subsistindo, nesse caso, a solidariedade quanto aos demais pelo saldo.
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• Hipótese 1 (Isenção Objetiva):
• A Lei isenta o IPTU dos imóveis com até 100m2.
• O imóvel pertence a Pedro, João e Ana;
• Todos ficam isentos do IPTU neste caso.
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• Hipótese 2 (Isenção Subjetiva):• A Lei isenta proprietários de imóveis
que forem deficientes físicos;• O imóvel pertence a Pedro, João e
Ana;• Somente Pedro é deficiente. Apenas
ele tem direito a isenção.• A solução é:• 1/3 do IPTU fica isento (Pedro);• 2/3 permanece devido (João e Ana).
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• A interrupção da prescrição, em favor ou contra um dos obrigados, favorece ou prejudica aos demais.
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• (PFN 2004 ESAF) 19. Tendo em conta as disposições do Código Tributário Nacional, em relação aos temas capacidade tributária passiva e solidariedade, é correto afirmar que
• a) a capacidade tributária passiva das pessoas naturais depende da capacidade civil.
• b) a capacidade tributária passiva depende da pessoa jurídica estar regularmente constituída.
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• c) podem valer-se do benefício de ordem os devedores solidários, que são assim considerados por deterem interesse comum na situação que constitua o fato gerador da obrigação principal.
• d) a isenção subjetiva concedida a um não exonera os demais coobrigados.
• e) a isenção objetiva não exonera todos os coobrigados.
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• Domicílio: “...indica o centro ou sede das atividades de uma pessoa, o lugar em que mantém o seu estabelecimento ou fixa sua residência com ânimo definitivo (...)”.
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Domicílio Tributário. Definição
1. Por eleição (escolha) do sujeito passivo. Se rejeitado pela
Receita, será fixado no local da situação dos bens ou local dos fatos.
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• Na falta de eleição, pelo contribuinte ou responsável, de domicílio tributário, na forma da legislação aplicável, considera-se como tal:
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• Quanto às pessoas naturais, a sua residência habitual, ou, sendo esta incerta ou desconhecida, o centro habitual de sua atividade;
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• Quanto às pessoas jurídicas de direito privado ou às firmas individuais, o lugar da sua sede, ou, em relação aos atos ou fatos que derem origem à obrigação, o de cada estabelecimento;
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• Quanto às pessoas jurídicas de direito público, qualquer de suas repartições no território da entidade tributante. (CTN, art. 127).
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• Quando não couber a aplicação das regras fixadas em qualquer destas hipóteses, considerar-se-á como domicílio tributário do contribuinte ou responsável o lugar da situação dos bens ou da ocorrência dos atos ou fatos que deram origem à obrigação. (CTN, art. 127, §1º).
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• 6. (TRF.SRF.ESAF.2005.16) Em relação ao domicílio tributário, é correto afirmar-se que
• a) este pode ser livremente eleito pelo sujeito passivo da obrigação tributária, não tendo a autoridade administrativa o poder de recusá-lo.
• b) relativamente às pessoas jurídicas de direito público, será considerado como seu domicílio tributário aquele situado no Município de maior relevância econômica da entidade tributante.
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• c) quanto às pessoas naturais, a sua residência habitual, ou, sendo esta incerta ou desconhecida, aquela que a autoridade administrativa assim eleger.
• d) é definido pelo lugar dos bens ou da ocorrência dos atos ou fatos que tenham dado origem à obrigação tributária, na impossibilidade de aplicação dos critérios de identificação indicados pelo Código Tributário Nacional.
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• e) no caso de pessoa jurídica de direito privado que possua mais de um estabelecimento, seu domicílio será aquele cuja escrituração contábil demonstre maior faturamento.
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• RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA
• Responsabilidade por Substituição
• Responsabilidade por Transferência
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• Substituição “para frente”: • A lei poderá atribuir a sujeito passivo de
obrigação tributária a condição de responsável pelo pagamento de impostos ou contribuição, cujo fato gerador deva ocorrer posteriormente, assegurada a imediata e preferencial restituição da quantia paga, caso não se realize o fato gerador presumido. (CF88, art. 150 - EC 3/93, § 7º).
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• Exemplo:• Cia SA fabrica automóveis e os vende para
SS Ltda (concessionária). Recolhe ICMS por isso.
• SS Ltda, quando vender estes automóveis, pagará também ICMS.
• Mas a Lei do Estado do Rio Grande do Sul resolve atribuir a Cia SA a responsabilidade de recolher o ICMS devido por SS Ltda, para simplificar a fiscalização e diminuir a burocracia.
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• Cia SA: Fica responsável pelo ICMS: 1) de CIA SA para SS Ltda (próprio); 2) De SS Ltda ao consumidor (por substituição).
• SS Ltda: pode (conforme a Lei): a) Ficar solidário com Cia SA (se não pagar) ou; b) totalmente excluído de responsabilidade.
![Page 75: Workshop direitos tributário](https://reader038.vdocuments.com.br/reader038/viewer/2022102622/55bedb8dbb61ebff7d8b47df/html5/thumbnails/75.jpg)
• Exemplo 2:• SS Ltda, no exemplo anterior, não vendeu
o automóvel.• Neste caso, Cia SA tem direito a restituir o
ICMS recolhido por substituição.
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NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO
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NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO
• Lei n.º 5.172/66 – originalmente ordinária
• “Código Tributário Nacional – CTN”
• Incorporação pela CF´88
![Page 78: Workshop direitos tributário](https://reader038.vdocuments.com.br/reader038/viewer/2022102622/55bedb8dbb61ebff7d8b47df/html5/thumbnails/78.jpg)
NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO
• Reza o §5.º, do artigo 34 do ADCT:
“Vigente o novo sistema tributário nacional, fica assegurada a aplicação da legislação anterior, no que não seja incompatível com ele e com a legislação...”
• Princípio da Recepção (evita novo processo legislativo) em relação ao CTN
![Page 79: Workshop direitos tributário](https://reader038.vdocuments.com.br/reader038/viewer/2022102622/55bedb8dbb61ebff7d8b47df/html5/thumbnails/79.jpg)
NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO
Código Tributário Nacional – CTN
• Livro 1.º – Sistema Tributário NacionalMaior parte dos preceitos incompatível
• Livro 2.º - Normas Gerais de Direito Tributário Compatibilidade
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NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO
Código Tributário Nacional
• Divisão em dois Livros é irrelevante
• As normas gerais de Direito Tributário pertencem ao Sistema Tributário Nacional (“pormenores da incidência” para P. B. Carvalho)
• Sistema Tributário Nacional = regime jurídico-constitucional
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NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO
O artigo 18, §1.º, da Constituição de 1967 estabelecia:
“Lei complementar estabelecerá normas gerais de direito tributário, disporá sobre conflitos de competência nessa matéria entre União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios e regulará as limitações constitucionais ao poder de tributar.”
![Page 82: Workshop direitos tributário](https://reader038.vdocuments.com.br/reader038/viewer/2022102622/55bedb8dbb61ebff7d8b47df/html5/thumbnails/82.jpg)
NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO
Primeira interpretação do artigo 18, §1.º, da Constituição de 1967:
• Interpretação literal
• Teoria dominante
• Dispositivo com três distintas funções para a lei complementar:
(a) emitir normas gerais de Direito Tributário(b) dispor sobre conflitos de competência entre Entes(c) regular as limitações constitucionais ao poder de tributar
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NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO
Segunda interpretação do artigo 18, §1.º, da Constituição de 1967:
• Interpretação sistemática
• Dispositivo com duas distintas funções para a lei complementar:
(a) emitir normas gerais de Direito Tributário(b) essas normas gerais de Direito Tributário teriam duplo objetivo:
* dispor sobre conflitos de competência entre Entes* regular as limitações constitucionais ao poder de tributar
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NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO
O artigo 146 da Constituição de 1988 estabelece:
“Cabe à lei complementar:
I - dispor sobre conflitos de competência em matéria tributária, entre União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios;
II - regular as limitações constitucionais ao poder de tributar;
![Page 85: Workshop direitos tributário](https://reader038.vdocuments.com.br/reader038/viewer/2022102622/55bedb8dbb61ebff7d8b47df/html5/thumbnails/85.jpg)
NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO
O artigo 146 da Constituição de 1988 estabelece:
“Cabe à lei complementar:
III - estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre:
(a) definição de tributos e de suas espécies, bem como, em relação aos impostos discriminados
nesta Constituição, a dos respectivos fatos geradores, bases de cálculo e contribuintes;
(b) obrigação, lançamento, crédito, prescrição e decadência tributários;
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NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO
O artigo 146 da Constituição de 1988 estabelece:
“Cabe à lei complementar:
III - estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre:
(c) adequado tratamento tributário ao ato cooperativo praticado pelas sociedades
cooperativas;
(d) definição de tratamento diferenciado e favorecido para as microempresas e para as empresas de
pequeno porte (...);
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NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO
Artigo 146 da Constituição de 1988:
• Confirmação da interpretação literal (artigo 18, §1.º, da CF 1967)
• Praticamente toda a matéria da legislação tributária está contida na competência da lei complementar
![Page 88: Workshop direitos tributário](https://reader038.vdocuments.com.br/reader038/viewer/2022102622/55bedb8dbb61ebff7d8b47df/html5/thumbnails/88.jpg)
NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO
Artigo 146 da Constituição de 1988:
• Crítica à função da lei complementar de dispor sobre conflitos de competência em matéria tributária
• É a própria Constituição que especifica as competências de cada Ente, bem como as peculiaridades de cada materialidade (aspecto material da H.I.)
• Artigo 24, I, CF´88 – caráter restritivo em relação à União Federal, sem amesquinhar competências dos Estados e Municípios
![Page 89: Workshop direitos tributário](https://reader038.vdocuments.com.br/reader038/viewer/2022102622/55bedb8dbb61ebff7d8b47df/html5/thumbnails/89.jpg)
NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO
Artigo 146 da Constituição de 1988:
• Quanto à regulação das limitações constitucionais ao poder de tributar
• Caráter de operacionalidade ao Texto Constitucional (princípios e imunidades)
• Exemplo: condições fixadas pelo artigo 14 do CTN
![Page 90: Workshop direitos tributário](https://reader038.vdocuments.com.br/reader038/viewer/2022102622/55bedb8dbb61ebff7d8b47df/html5/thumbnails/90.jpg)
NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO
Artigo 146 da Constituição de 1988:
• Quanto à definição de tributos e de suas espécies, significa que o legislador complementar deve clarificar os comandos constitucionais, sem criar Direito novo
• Não deve haver modificação da natureza de cada tipo tributário estabelecido pela Constituição Federal
![Page 91: Workshop direitos tributário](https://reader038.vdocuments.com.br/reader038/viewer/2022102622/55bedb8dbb61ebff7d8b47df/html5/thumbnails/91.jpg)
NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO
Artigo 146 da Constituição de 1988:
• Quanto à definição de tributos e de suas espécies pela lei complementar (REQUISITO MATERIAL):
(a) a lei complementar objetiva explicitar a norma constitucional de eficácia limitada
(b) a lei complementar caracteriza-se como lei nacional (produto legislativo do Estado nacional global)
(c) a lei complementar, enquanto lei nacional, dá fundamento de validade à legislação federal, estadual e municipal
![Page 92: Workshop direitos tributário](https://reader038.vdocuments.com.br/reader038/viewer/2022102622/55bedb8dbb61ebff7d8b47df/html5/thumbnails/92.jpg)
NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO
Artigo 146 da Constituição de 1988:
• Lei Complementar para definição de tributos e de suas espécies (REQUISITOS FORMAIS):
(a) integra o processo legislativo (artigo 59, II, CF´88)(b) em matéria tributária, de iniciativa privativa do Presidente da República (artigo 61, §1.º, II, a, CF´88)(c) discussão e votação iniciada na Câmara dos Deputados (artigo 64, CF´88)(d) revisão pelo Senado Federal (artigo 65, CF´88)(e) sanção presidencial (artigo 66, CF´88)(f) aprovação por maioria absoluta, quorum qualificado em ambas as Casas do Congresso (artigo 69, CF´88)
![Page 93: Workshop direitos tributário](https://reader038.vdocuments.com.br/reader038/viewer/2022102622/55bedb8dbb61ebff7d8b47df/html5/thumbnails/93.jpg)
NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO
Artigo 146 da Constituição de 1988:
• Lei complementar para estabelecer normas gerais sobre obrigação tributária (artigos 113 a 138 do CTN):
(a) obrigações tributárias principal e acessória
(b) fato gerador (fato jurídico tributário, fato imponível)
(c) sujeição ativa e passiva (contribuinte e responsável, solidariedade, capacidade tributária, domicílio tributário)
(d) responsabilidade tributária (regras gerais, responsabilidade dos sucessores, responsabilidade de terceiros, responsabilidade por infrações)
![Page 94: Workshop direitos tributário](https://reader038.vdocuments.com.br/reader038/viewer/2022102622/55bedb8dbb61ebff7d8b47df/html5/thumbnails/94.jpg)
NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO
Artigo 146 da Constituição de 1988:
• Lei complementar para estabelecer normas gerais sobre lançamento (artigos 142 a 150 do CTN):
(a) conceito de lançamento enquanto atividade privativa da Administração Tributária
(b) caracterização das modalidades de lançamento (homologação, ofício, declaração e arbitramento)
![Page 95: Workshop direitos tributário](https://reader038.vdocuments.com.br/reader038/viewer/2022102622/55bedb8dbb61ebff7d8b47df/html5/thumbnails/95.jpg)
NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO
Artigo 146 da Constituição de 1988:
• Lei complementar para estabelecer normas gerais sobre crédito “tributário” (artigos 139 a 193 do CTN):
(a) conceito de crédito tributário
(b) constituição do crédito tributário (lançamento!)
(c) suspensão do crédito tributário (modalidades e efeitos)
(d) extinção do crédito tributário (modalidades, requisitos e efeitos)
(e) exclusão do crédito tributário (modalidades, requisitos e efeitos)
(f) garantias e privilégios do crédito tributário (fraude contra o Estado credor, penhora on line, falência, recuperação judicial, inventário e ou arrolamento)
![Page 96: Workshop direitos tributário](https://reader038.vdocuments.com.br/reader038/viewer/2022102622/55bedb8dbb61ebff7d8b47df/html5/thumbnails/96.jpg)
NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO
Artigo 146 da Constituição de 1988:
• Lei complementar para estabelecer adequado tratamento tributário ao ato cooperativo:
(a) regime jurídico peculiar das sociedades cooperativas
(b) Lei das Cooperativas - LC (Lei n. 5.764/71) e artigo 1093 e seguintes do novo Código Civil
(c) ausência da lei complementar em referência
(d) conceito de ato cooperativo – artigo 79 da LC (entre cooperados e cooperativas, entre estas e outras cooperativas)
![Page 97: Workshop direitos tributário](https://reader038.vdocuments.com.br/reader038/viewer/2022102622/55bedb8dbb61ebff7d8b47df/html5/thumbnails/97.jpg)
NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO
Artigo 146 da Constituição de 1988:
• Lei complementar para estabelecer tratamento diferenciado e favorecido para as microempresas e empresas de pequeno porte:
(a) introduzido pela Emenda Constitucional n. 42/2003
(b) Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas (Lei Complementar n. 123, de 14 de dezembro de 2006) – Simples Nacional
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Crédito tributário
• O intervalo entre “Fatos Geradores” e “Tributos devidos” é preenchido pela Constituição do Crédito Tributário.
Fatos Geradores
Tributos devidos
Planejamento Tributário
Gestão TributáriaLEI
$
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Crédito tributário
• Corresponde ao direito do Estado de exigir do contribuinte ou do responsável o pagamento do tributo, uma vez ocorrido o fato gerador.
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Lançamento
• Quando ocorre o fato gerador in concreto, nasce a obrigação tributária. Essa obrigação ao surgir, apresenta um sujeito ativo, um sujeito passivo e um objeto.
• Lançamento é um ato administrativo declaratório não faz nascer o tributo, apenas declara o seu montante. Seus efeitos retroagem à data da ocorrência do fato imponível. (art.142 – CTN)
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Lançamento
• De ofício
• Por declaração
• Por homologação
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Lançamento
• De ofício
Quando é feito por iniciativa da autoridade administrativa, independentemente de qualquer colaboração do sujeito passivo.
Ex.:
![Page 103: Workshop direitos tributário](https://reader038.vdocuments.com.br/reader038/viewer/2022102622/55bedb8dbb61ebff7d8b47df/html5/thumbnails/103.jpg)
Lançamento
• Por declaração
É o que deve ser feito em atuação conjunta da administração e do sujeito passivo da obrigação tributária, é feito em face de declaração fornecida pelo contribuinte ou por terceiros.
Ex.:
![Page 104: Workshop direitos tributário](https://reader038.vdocuments.com.br/reader038/viewer/2022102622/55bedb8dbb61ebff7d8b47df/html5/thumbnails/104.jpg)
Lançamento
• Por homologação
É que correspondea tributo cuja iniciativa de apuração e de pagamento competem ao sujeito passivo, devendo ser homologado por parte da autoridade administrativa.
Ex.:
![Page 105: Workshop direitos tributário](https://reader038.vdocuments.com.br/reader038/viewer/2022102622/55bedb8dbb61ebff7d8b47df/html5/thumbnails/105.jpg)
Extinção do CT
• Prescrição:– 05 anos para receber a cobrança do CT por
via judicial (contados dia a dia);– Inércia de 05 anos – perda do direito de
cobrar;– Pgto. de CT prescrito não gera direito à
repetição de indébito.
![Page 106: Workshop direitos tributário](https://reader038.vdocuments.com.br/reader038/viewer/2022102622/55bedb8dbb61ebff7d8b47df/html5/thumbnails/106.jpg)
Extinção do CT
• Decadência:– Contribuinte não fez o lançamento;– 05 anos p/ o Poder Púb. Lançar (contados
por Exercício Fiscal);– Inércia de 05 anos (s/ lançamento);– Pgto. Feito pelo contribuinte do CT gera
direito à repetição do indébito.
![Page 107: Workshop direitos tributário](https://reader038.vdocuments.com.br/reader038/viewer/2022102622/55bedb8dbb61ebff7d8b47df/html5/thumbnails/107.jpg)
Consulta Fiscal
• Catalisador da Opinião do FISCO em relação à controvérsias (com força vinculante para a administração se favorável ao contribuinte);
• Em força de lei até que outro ato a modifique ou revogue;
• Consulente quer obter segurança jurídica que lhe possibilite adequado planejamento da sua vida fiscal.
• Veda a ação Fiscal (salvo perdas de prazo ou declarada ineficácia)
![Page 108: Workshop direitos tributário](https://reader038.vdocuments.com.br/reader038/viewer/2022102622/55bedb8dbb61ebff7d8b47df/html5/thumbnails/108.jpg)
Consulta Fiscal
• Podem Gerar Consultas:– Questões jurídicas cuja interpretação suscite
dúvida ao contribuinte/ responsável, ainda que objetivamente a norma não apresente obscuridade;
– Todos os elementos formais/ materiais necessários ao cumprimento das obrigações tributárias.
![Page 109: Workshop direitos tributário](https://reader038.vdocuments.com.br/reader038/viewer/2022102622/55bedb8dbb61ebff7d8b47df/html5/thumbnails/109.jpg)
Consulta Fiscal
• Inválida:– Vícios formais;– por quem tiver sido intimado a cumprir obrigação
relativa ao fato objeto da consulta; – por quem estiver sob procedimento fiscal iniciado
para apurar fatos que se relacionem com a matéria consultada;
– quando o fato já houver sido objeto de decisão anterior, ainda não modificada, proferida em consulta ou litígio em que tenha sido parte o consulente;
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Consulta Fiscal
• Inválida (cont.):– o fato estiver disciplinado em ato normativo,
publicado antes de sua apresentação; – o fato estiver definido ou declarado em disposição
literal da lei; – o fato for definido como crime ou contravenção penal; – não descrever, completa ou exatamente, a hipótese a
que se referir ou não contiver os elementos necessários à sua solução, salvo se a inexatidão ou omissão for escusável, a critério da autoridade julgadora.
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Consulta Fiscal
• Não poderá o sujeito passivo ser penalizado por seguir orientação oficialmente expressada pela própria administração.
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Suspensão do CT
• Formas:– (iniciativa do contribuinte)– Recursos:
• Administrativos – Impugnação/ recurso– Parcelamento
• Judiciais– Liminares (MS e outras)– Tutela Antecipada– Depósito Judicial do Tributo
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Exclusão do CT
• Isenção:Significa a não-incidência da norma jurídica sobre determinada situação. Está a critério do legislador e constitui-se em uma ordem deste a administração pública para que esta não cobre o tributo de determinado grupo de pessoas.Condicionada. Incondicionada. Por tempo indeterminado.
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Exclusão do CT
• Imunidade:Está estabelecida na CF, impedindo assim que o legislador comum venha a alterá-la.
• Anistia:Significa não-incidência de penalidades sobre a ausência de recolhimento do tributo. Deve ser concedida sempre por lei e pode ser concedida em caráter geral e de forma limitada.