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Verificao da teoria de ArrheniusAndr M. Monson Nascimento, Felipe Eduardo dos Reis, Leonardo Yudi Fukushima, Lucas Rangel Eduardo Silva, Pedro Henrique Birais, Wellington Henrique de Mattos ReisProfessor: Jeroen Schoenmaker, CECSCampus Santo Andr

Resumo

O projeto consiste em desenvolver um esquema prtico para explicar a dissociao inica e sua relao com a conduo eltrica em meio aquoso, utilizando como base os conceitos fsico-qumicos e a teoria de Arrhenius. Para isto, utilizamos solues de cidos, bases e sais com diferentes molaridades, substncias e distncia entre os polos, com o intuito de verificar a influncia na condutividade eltrica. Com o experimento, notamos que a distncia e a substncia no alteram o fenmeno, apenas o grau de dissociao ou ionizao e a concentrao. Verificao da teoria de Arrhenius

XI Simpsio de Base Experimental das Cincias Naturais - Universidade Federal do ABC- 17 de outubro de 2013INTRODUOPara explicar o fato de algumas substncias conduzirem eletricidade em solues aquosas, foi desenvolvida porArrhenius a teoria da dissociao eletroltica, que explica como uma certa substncia libera ons quando envolvida por gua, tornando-se condutora de corrente eltrica, ou seja, haver partculas que por contato com gua se dissociaro em ons, assim tornando possvel a interao com a eletricidade. [2] Existem substncias que no tem as mesmas capacidades de liberar ons, pois no conseguem se dissociar por completo, assim a conduo de eletricidade fica comprometida. OBJETIVOPor meio de uma experincia, verificar o fenmenos de dissociao eletroltica e sua relao com a condutividade eltrica, variando alguns fatores como substncias, concentrao e distncia entre polos.METODOLOGIAMontamos um circuito (fig. 1) com fios de cobre, um bocal, uma tomada macho, fita isolante e uma lmpada de 127V com 40W. Em seguida, preparamos solues de 100mL (cloreto de sdio, bicarbonato de sdio, cido actico, cido clordrico e hidrxido de sdio) diluindo-as em gua destilada para gerar concentraes entre 0.01M e 1M. Posteriormente mergulhamos as duas pontas de prova (que interrompem a conduo de eletricidade entre a rede eltrica (127V) e a lmpada) nos extremos do bquer (65mm) contendo uma das solues, e medimos com um multmetro a tenso nos polos do bocal da lmpada. Posteriormente, repetimos a experincia encurtando a distncia (35mm). Para evitar erros na medida, recolhemos os dados trs vezes e fizemos a mdia dos valores obtidos.

Figura 1: Esquema montado.

RESULTADOS E DISCUSSO

Com base nos dados colhidos, segue o grfico (fig. 2) que ilustra a experincia:

Figura 2: Grfico da concentrao (mol/L) pela tenso (V) na distncia de 65mm.Ao realizar a experincia, notamos que em alguns casos, mesmo em concentraes baixas, certas solues apresentaram uma grande condutividade eltrica. Logo, a substncia dissolvida se dissociou mais na presena da gua. Isto se relaciona com a classificao da substncia: cido fraco/forte, sal, base fraca/forte. Na teoria, estas classificaes se baseiam no grau de ionizao/dissociao em gua (fortes e sais se liberam mais ons em comparao com os fracos). Este fato foi comprovado com a experincia, pois a soluo que menor apresentou condutividade foi o cido actico (cido fraco). A distncia no altera o fenmeno, apenas interfere quantitativamente, pois quanto menor a distncia entre os polos, maior a tenso que chega lmpada. Isto ocorre por conta do percurso menor da corrente eltrica que sai de um fio e vai para o outro.CONCLUSES Conclumos que a distncia entre os polos teve influncia quantitativa nos resultados, pois quando medimos uma mesma soluo percebemos uma variao inversamente proporcional na tenso, porm no alterou qualitativamente os mesmos, ou seja, o comportamento das solues em relao a tenso se manteve semelhante. A concentrao influenciou de forma diretamente proporcional, pois quanto mais soluto, maior seria a quantidade de ons liberados que aumentavam a conduo da soluo. Conclumos tambm que a conduo no depende do tipo de substncia e sim de quanto ela se dissocia. Em relao sais, cidos e bases, as substncias que mais se dissociam, giram em torno das seguintes faixas de pH: 0, 7 e 14. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS[1] Livro:Qumica Princpios e Reaes, Masterton Hurley, 6 edio, Editora LTC, Capitulo 2 - pginas 33 a 37, Capitulo 3 - pginas 52 a 54, Capitulo 4 - todas as pginas, Capitulo 10.[2] ATKINS, P; JONES, L. - Princpios De Qumica: Questionando A Vida Moderna E o Meio Ambiente p. 87 [2006].AGRADECIMENTOS Agradecemos ao professor Jeroen Schoenmaker pela dedicao e apoio, s tcnicas do laboratrio pela cooperao e acompanhamento.


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