UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIACURSO DE PEDAGOGIA / PARFOR
ANA KARLA OLIVEIRA DOS SANTOSMARIA DO SOCORRO SANTOS DA FONSECA
A LITERATURA INFANTIL E SUA INFLUÊNCIA NO DESPERTAR DA LEITURANA TURMA DO 1º ANO/9 DA ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO INFANTIL E
FUNDAMENTAL OZECI BARROS DE QUEIROZ, NO MUNICÍPIO DE SÃO JOÃODE PIRABAS/PA
SÃO JOÃO DE PIRABAS2017
Ana Karla Oliveira dos SANTOS
Maria Do Socorro Santos da FONSECA
A Literatura Infantil e Sua Influência no Despertar da Leitura na Turma do 1º Ano/9da Escola Municipal de Ensino Infantil e Fundamental Ozeci Barros de Queiroz, no
Município de São João de Pirabas/Pa.
Monografia apresentada ao curso deGraduação em Licenciatura em Pedagogia,da Universidade Federal Rural da AmazôniaUFRA, como requisito para obtenção parcialde nota da disciplina Trabalho de Conclusãode Curso II, sob a orientação do ProfessorGiovani Macambira VILLACORTA
SÃO JOÃO DE PIRABAS2017
ANA KARLA OLIVEIRA DOS SANTOSMARIA DO SOCORRO SANTOS DA FONSECA
A LITERATURA INFANTIL E SUA INFLUÊNCIA NO DESPERTAR DA LEITURA NATURMA DO 1º ANO/9 DA ESCOLA OZECI BARROS DE QUEIROZ, NO MUNICÍPIO
DE SÃO JOÃO DE PIRABAS/PA.
Trabalho de conclusão de curso apresentado como requisito parcial paraobtenção do grau de Licenciatura em Pedagogia pela Universidade Rural daAmazônia no PARFOR.
BANCA EXAMINADORA
1 (Orientador)Prof. / UFRA
2 (Membro)
Prof. / UFRA
3 (Membro)
Prof. / UFRA
Julgado em: __ /__ /__
Conceito: ___________
Santos, Ana Karla Oliveira dos
A literatura infantil e sua influência no despertar da leitura nasturmas de 1º ano/9, na escola Ozeci Barros de Queiroz, no municípiode São João de Pirabas / PA / Ana Karla Oliveira dos Santos, Mariado Socorro Santos da Fonseca. – São João de Pirabas, PA, 2017.
42 f.
Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura Plena emPedagogia) – Plano Nacional de Formação de Professores,Universidade Federal Rural da Amazônia, 2017.
Orientador: Giovani Macambira Villacorta.
1. Leitura infantil. 2. Leitura - aprendizagem. 3. Lúdico. 4.Alfabetização. I. Fonseca, Maria do Socorro Santos da II. Villacorta,Giovani Macambira, (orient.). III. Título.
CDD – 372.4
A todos aqueles que acreditam em uma Educação
de qualidade, sem distinção de nenhuma natureza,
a fim de construirmos, desta maneira, uma nação
mais humana e solidária.
Ana Karla Oliveira dos Santos
Dedico a meus pais que desde a minha infância
tem dado grande incentivo ao meu
desenvolvimento intelectual. Sem vocês eu não
teria compreendido a importância do saber.
Maria do Socorro Santos FonsecaAGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente a Deus que sempre proporcionou grandes oportunidades
em minha vida.
Tais oportunidades não seriam desenvolvidas, não fosse pela presença e expressiva,
companheira de meu esposo Jorge, minha mãe, filhos Camila e Jordan Oliveira.
Agradeço ao meu orientador, Prof. Giovani Villacorta, pela generosidade,
conhecimento, paciência e sabedoria dedicada a mim e ao meu trabalho.
Agradeço a minhas queridas cunhadas, Jeanne Lima dos Santos e Giovanne Lima
dos Santos, meu pai Ernani (in memoriam), por sempre me reportarem ao real valor
da família em nosso cotidiano.
Ana Karla Oliveira dos Santos
A Deus, que até aqui tem demonstrado seu grande amor para comigo, através de
suas bênçãos maravilhosas nesta longa caminhada aqui na terra;
Aos meus pais, que sempre me incentivaram e apoiaram para que eu atingisse este
objetivo de vida, bem como pela educação moral, e aos meus irmãos, por me
proporcionarem a alegria.
Aos parentes e amigos, que contribuíram de forma direta e indireta ao longo desta
jornada.
Ao meu esposo, filhos por estarem ao meu lado, me incentivando e me dando forças
para a conclusão deste TCC.
Maria do Socorro Santos da Fonseca
“Todos nós, homens e mulheres somos feitos de
diversidade. Esta, embora esconda também a
semelhança, é geralmente traduzida em diferenças
de raças, de culturas, de classe, de sexo ou de
gênero, de religião, de idade, etc”.
Kabengele Munanga
RESUMO
A pesquisa faz uma análise da importância e do incentivo à literatura infantil para osdiscentes do 1º ano da Escola Municipal de Ensino infantil e Fundamental OzeciBarros de Queiroz. Não se pode negar que a Ficção Infantil, com suas historietasclássicas, lendas, poesias é uma ampla parceira do docente no procedimento deaprendizagem e socialização do educando, e que precisa estar no hábito diário docolégio, já que proporciona não só ao discente, como também ao educador voarpara bem longe nas folhas de uma obra. A nossa preocupação foi mostrar asestratégias da docente para o desenvolvimento de leitores infantis e os nossospontos específicos foram mostrar o valor da literatura infantil, ressaltando a práticapedagógica dos docentes para incentivar a leitura com métodos ligados a essaliteratura, a noção dos alunos com relação ao processo de aprendizagem nas aulase suas opiniões. A análise foi efetivada em uma escola Municipal da zona urbana deSão João de Pirabas-PA, a Escola será identificada como escola Ozeci Barros deQueiroz. A abordagem metodológica é qualitativa e quantitativa os procedimentos deapuração das informações foram constituídos de entrevista semiestruturada equestionários aplicados na referida turma da instituição de Educação Fundamentalanos iniciais. Houve uma entrevista com a professora da turma seguida daparticipação dos alunos. A partir da apreciação dos questionários, pôde-se ressaltarque a docente tem extensa noção a respeito da seriedade da leitura como apoiopara o ensinamento dos estudantes, significando que os alunos e pais tambémevidenciam a importância da leitura de livros de histórias infantis como ajuda nointeresse dos alunos pela leitura. A investigação foi efetivada com embasamento nasconjecturas teóricas da leitura pela obliquidade da compreensão interacionista dedicção e da ficção infantil, embasando-se em estudiosos como: Betteleim (1978),Ambramovich (2006), Cagliari (2009), Freire (1993), Coelho (2000), entre outros.
Palavras-chave: Leitura Infantil, Aprendizagem, Lúdico, Alfabetização.
ABSTRACT
The research makes an analysis of the importance and encouragement of children'sliterature for the 1st year students of the Ozeci Barros de Queiroz Municipal Schoolof Primary and Secondary Education. It can not be denied that children's fiction, withits classic comic books, legends and poetry, is a broad partner of the teacher in thestudent's learning and socialization procedure, and must be in the daily habit of theschool, since it provides not only the student, But also to the educator to fly far andwide in the leaves of a work.Keywords: Children's Reading, Learning, Playful,Literacy. Our concern was to show the strategies of the teacher for the developmentof children's readers and our specific points were to show the value of children'sliterature, emphasizing the pedagogical practice of teachers to encourage readingwith methods linked to this literature, the notion of students with Relation to thelearning process in class and their opinions. The analysis was carried out in amunicipal school in the urban area of São João de Pirabas-PA, the School willbe identified as Ozeci Barros de Queiroz School. The methodological approach isqualitative and quantitative, the information verification procedures were composedof a semi-structured interview and questionnaires applied at the said FundamentalEducation institution in the early years. There was an interview with the class teacherfollowed by the students' participation. From the appreciation of the questionnaires, itwas possible to emphasize that the teacher has an extensive notion regarding theseriousness of the reading as a support for the teaching of the students, meaningthat the students and parents also show the importance of reading children's storybooks as help In the students' interest in reading. The research was carried outbased on the theoretical conjectures of reading through the obliquity of theinteractionist understanding of diction and children's fiction, based on scholars suchas: Betteleim (1978), Ambramovich (2006), Cagliari (2009), Freire Coelho (2000),among others.
Key Words: Children’s Reading, Learning, Playful, Literacy
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Tabela 1....................................................................................................... 29
Tabela 2....................................................................................................... 30
Tabela 3....................................................................................................... 31
Tabela 4....................................................................................................... 31
Tabela 5....................................................................................................... 32
LISTA DE ABREVIATURAS
A.C Antes de Cristo
SÉC. Século
RCN Referencial Curricular Nacional
PCNs Parâmetros Curriculares Nacionais
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO...................................................................................................... 112 O PERCURSO DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS................................................ 132.1 O surgimento da literatura infantil....................................................................... 132.2 Contação de histórias e a economia industrial................................................... 142.3 A literatura infantil no Brasil................................................................................ 173 A IMPORTÂNCIA DA LITERATURA INFANTIL PARA O APRENDIZADO DASCRIANÇAS............................................................................................................... 203.1 As escolas e a literatura infantil......................................................................... 203.2 Contação de histórias, palavras e emoções na escola...................................... 213.3 Literatura infantil e leitura no ambiente escolar.................................................. 234 METODOLOGIA E RESULTADOS DA PESQUISA............................................ 264.1 Metodologia........................................................................................................ 264.2 Lócus da pesquisa.............................................................................................. 264.3 Sujeitos da pesquisa........................................................................................... 264.4 Resultados da pesquisa...................................................................................... 274.4.1 Entrevista com a docente................................................................................. 274.4.2 Participação dos discentes (Análise Quantitativa)........................................... 29CONSIDERAÇÕES FINAIS..................................................................................... 36REFERÊNCIAS........................................................................................................ 38APÊNDICE A – FORMULÁRIO / QUESTIONÁRIO (PROFESSOR)...................... 39APÊNDICE B – FORMULÁRIO / QUESTIONÁRIO (ALUNO)................................ 41
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1 INTRODUÇÃO
Atualmente, a leitura não é analisada apenas como forma de se ganhar
informação, ela é um feitio de aprendizagem e proporciona admirável ajuda no
acréscimo das competências intelectuais das pessoas, da personalidade e da
linguagem.
Nessa acepção, abona-se a importância do atual estudo que tende a
pesquisar através de pesquisa bibliográfica e de campo, a relevância da leitura de
contos e outros gêneros, bem como táticas de acesso da leitura na turma do 1º
ano/9 da escola Municipal de Ensino Infantil e Fundamental Ozeci Barros de Queiroz.
A pesquisa buscou mostrar a importância da literatura infantil no despertar
para a leitura e especificamente quais as táticas que o docente utiliza em turma, as
vezes que indica exercícios que o educando tenha que ler, tentando melhorar a
aprendizagem dos educandos e conferir como ele elabora a leitura em turma como
ação de prazer, mostrando as dificuldades viventes no cotidiano dos estudantes e
docentes em turmas do 1º ano da educação fundamental anos iniciais quando se
fala em leitura, analisando também, em contrapartida, a resposta do alunado frente
ao tema da leitura e às aulas da escola.
A metodologia de cunho predominantemente qualitativo, buscou através do
relato da professora e de opiniões dos discentes qualificar e também quantificar os
resultados através de entrevistas e questionários com cinco questões sobre as
aulas e os conteúdos trabalhados , bem como questões relevantes sobre o tema.
Com certeza, não se pode garantir que exista uma técnica pronta, costuma-se
criar experimentos e formatos aparentemente adequados de se organizar a leitura
em turma.
Na primeira parte, foi analisado o caminho da contação de história ao longo
do tempo, apontando se verdadeiramente e continuamente foi direcionado para os
pequenos leitores e como as histórias mudaram ao passar dos tempos. Nesta parte
ainda faz parte um enfoque a respeito de grandes autores da literatura infantil.
O segundo capítulo engloba a seriedade da leitura das histórias infantis para
o conhecimento dos alunos, as variedades de escritos existentes e as inúmeras
possibilidades que podem ser utilizadas em diversas atividades. Não há formula
certa para leitura, essa capacidade está continuamente sendo cobrada, em todos os
lugares, e no colégio, onde compete ao docente harmonizar o período da leitura.
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No capítulo terceiro mostramos a metodologia utilizada e os resultados da
pesquisa através de dados qualitativos, incidindo na investigação de campo,
perpetrada com docentes do 1º ano do Ensino Fundamental anos Iniciais. A análise
busca saber a respeito das metodologias que levam os alunos do 1º ano/ 9 do
ensino fundamental anos iniciais a ler, por meio da contação de histórias, bem como
o educador enxerga a leitura e, se a aprecia como forma de conhecimento, quais
são os modelos da literatura infantil são mais executados em narrativas nas turmas
e quais despontam mais interesse dos educandos.
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2 O PERCURSO DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS
2.1. O Surgimento da literatura infantilAs contações de fábulas lá na origem eram notadas bem como um planeta
maravilhado, cheio de enigmas a solucionar. Os contos transmitidos de tempos em
tempos sempre repassados por meio da oralidade acordam a curiosidade e
imaginário de quem escuta. Há algumas gerações atrás, a comunicação falada “[...]
constituiu uma das portas achadas pelos grupos que não conheciam a caligrafia,
para repassar as famílias do mesmo modo seus conhecimentos, apegos e religiões”
(RAMOS, 2011, p.29). Por meio da leitura de uma pessoa adulta, ocorre o contato
inicial com a ficção, por meio de mitos, lendas, fábulas e contos.
“[...] as obras Tradicionais são as primeiras a alojar-se na lembrança dascrianças. Elas representam sua primeira obra, muito antes de seralfabetizado, e exclusivo, nos meios sociais precisados de escritas. Poressa abertura, ganha a infância a espectro do mundo que ela sente, antesde esclarecido; do mundo mesmo em condição mágica” (MEIRELES, 1979,p. 60)
Conforme diversos pesquisadores, a ficção infantil nasce no século XVII,
período de amplos episódios, ocasião da reorganização da instrução e
embasamento do aparelho educacional burguês. Foi assim a partir desse período
que se começa a refletir diretamente na criança, agora que, antes eram olhadas
como pessoas adultas em miniaturas, frequentavam eventos que não estavam
harmônicos a suas idades, porque não havia obras indicativas às especificidades da
meninice.
Os contos infantis começaram a ser criados a muitos e muitos anos e é
extraordinário para o desenvolvimento e a aprendizagem da criançada. Ouvir a
leitura dos contos colabora de forma expressiva para o começo da aprendizagem e
para que o sujeito se torne um adequado ouvinte e um leitor capaz, despontando
uma passagem definitivamente infinita de achados e de concepção de mundo.
Portanto, Coelho (2003), afiança que as narrativas dos contos, criam ambientes para
que os pequenos alunos permitam funcionar o imaginário e acordem a curiosidade,
que a seguir é replicada no transcorrer dos contos.
Ao caminhar de sua evolução, o ser humano vem sendo seduzido pelas
narrações que, de modo simbólico ou absoluto, indiretamente ou abertamente,
expõem a história a ser vivida ou a oportuna qualidade humana, esteja arrolada as
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divindades, esteja restrita aos próprios seres humanos. Portanto é aceitável
entender que desde suas criações os contos seduzem e cativam. Coelho (2004, p.
23) dá um admirável auxílio quando menciona a importância dos contos ao decorrer
dos tempos: As histórias infantis são elementos dessas obras infindáveis que o
passar do tempo não consegue extinguir e, a toda geração, são redescobertas e
tornam a maravilhar ouvintes ou leitores de diferentes idades.
De ajuste com Kupstas (1993), as histórias infantis são de linhagem celta e
brotaram como composições que despontavam afetos estranhos, fatais e
duradouros. Aproximadamente do século II a.c até o século I do cristianismo, a
sociedade celta adicionou, a tantas narrativas antigas, a apresentação intensa das
fadas, que significariam mulheres cintiladas boas de predizer o futuro de diversas
pessoas, normalmente alguma pessoa especial a quem elas resguardavam.
Portanto, ao pensamento popular acrescento-lhes asas, varas de condão e deixou-
lhes pequenas no tamanho, mas continuamente as vendo como bondosas e belas.
Partindo do século XVII, esses contos ficaram sendo reunidos e recontados
por autores, como La Rontaine, Perault e, os irmãos Grimm, que lhes abonaram um
caráter mais alinhado e os revelaram do conhecimento popular para o que
apreciamos hoje.
2.2. Contação de histórias e a economia industrialCom o aparecimento do período industrial no séc. XVIII, o Reino Unido
tornou-se o núcleo da negociação e do fundo econômico, neste período os autores
principiaram o desenvolvimento da literatura de contos infantis para as criancinhas,
acatando a especificidade delas, apesar disso, a finalidade era a da economia
produtiva e renda, as obras seriam produzidas com a finalidade de originar a
ampliação do comércio.
“A criança advém deter qualquer novo papel na coletividade, gerando aaparição de elementos industrializados (o brinquedo) e culturais (a obra) oumodernos ramos do conhecimento (a pedagogia a psicologia infantil, ou apediatria) de que se destinatária”. (LAJOLO, 1985, p. 14):
Entretanto, o posto que lhe compete exercer é somente de caráter simbólico,
já que se aborda antes de adotar um conceito diante da coletividade, e negócio de
adultos que se desempenhasse uma presteza econômica e socialmente bem-
sucedida, da qual incidisse determinado valor político e reivindicatório. Nesta
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ocasião a ficção infantil tinha bem como principal finalidade passar valores,
despontando as probabilidades de encarar a realidade igualitária a partir da
abrangência do texto. Com o advir do tempo foi adicionando seu valor a metodologia
de ensino aprendizagem, agora que, é por meio dela que se pode acordar o
fantasioso e a imaginário da criança.
Neste aspecto Abramovich (2006, p.21) explica que “é escutando contos que
se experimenta e se avista com olhares fantasiosos [...] abrir as entradas da
abrangência do mundo”. Deste feitio, a ficção infantil é uma ferramenta eficaz na
construção do leitor auxiliando o professor no incentivo à leitura das crianças, acorda
a capacidade criadora e adiciona a informação cultural, permite, além disso, o
desenvolvimento do cidadão reflexivo, acreditando em uma coletividade igualmente
justa.Jamais se deve esquecer que a exercício da leitura é início da cidadania, outambém, cidadão leitor, pelos diversos métodos de leitura, pode estarconhecendo quais seus comprometimentos e ainda pode proteger os seusdireitos, mais adiante ficar acessível às captações de diversos direitosimprescindíveis a uma coletividade justa, popular e feliz. (PHILIPPE, 1981,p.26)
A leitura necessita ser estimulada pelos familiares desde a meninice, já que,
de ajuste com Lajolo (1981) o núcleo familiar é uma das instituições que as crianças
tem contato. Freire (1993) em sua literatura “A importância do ato de ler contos em
sala como metodologia pelo professor e importante” trata da leitura em sua meninice
e origina lembranças da sua relação com a leitura no espaço em que convivia:
A seriedade da ação de ler, eu me senti instigado – e até mesmogostosamente – a “reler” ocasiões essenciais pertencente à minha prática,conservados na lembrança, desde os experimentos mais remotospertencente à infância, de minha puberdade, de minha juventude, em que aentendimento crítico do valor da ação de ler se mostrou em mim instituindo.(FREIRE, 1993, p.15).
As extensões da ficção infantil através dos contos são extraordinárias para a
constituição do sujeito e das interações sociais em que irá se encontrar no amanhã,
sendo que, os contos infantis cogitam anseios e emoções peculiares da infância
assim como, perda, medo, dor, curiosidade, sentimentos de inveja, carinho, amizade,
dentre outros.
É por meio de um conto infantil que se pode achar diversos ambientes,diferentes tempos, outras capacidades de atuar e de ser, diferentes regras,
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diferente ética, distinta ótica... É estar conhecendo geografia, história, direito,filosofia, sociologia, política, antropologia, etc. sem necessitar saber adesignação disso tudo e bem menos entender que se apresenta como aula...Já que, se apresentar, deixa de ser um conto infantil, deixa de ser encanto,e começa a ser didática, que é um diferente setor (nem tanto atormentadoem abrir as portas de entendimento do mundo). (ABRAMOVICH, 2006, p.21)
As histórias infantis têm a capacidade de entusiasmar a criança e ajudar no
entendimento do mundo, e das matérias que cercam a coletividade a cada momento,
através da narração de contos, a criança conhece novos ambientes, períodos e
conhecimentos dos distintos campos do saber.
De acordo com o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil
(1998, v.3, p. 143), “a leitura de histórias é um instrumento para que a criança possa
conhecer a forma de viver, pensar, agir e o universo de valores, costumes e
comportamentos de outras culturas situadas em outros tempos e lugares que não o
seu”.
A história infantil se mostra mesmo eterna. De mito inicial, acontecendo na
leitura aprazível dos celtas, tornando-se violenta no período medieval e modelo
clássico no século XIX, compõe hoje a ficção que a criança ganha de sua genitora,
na hora de repousar. É o enredo encantador para numerosos desenhos animados
na tevê e filmes.
Os contos são formidáveis para o desenvolvimento e a aprendizagem dos
alunos. Ouvir histórias é um jeito expressivo para o começo da aprendizagem e para
que o sujeito se torne um capacitado leitor e um apropriado ouvinte, apontando uma
passagem definitivamente ilimitada de achados e de entendimento de mundo.
Os alunos, ao grau que ganham conhecimentos, necessitam se perceberem
melhor, e com isso, mais preparados para perceber os outros, oferecendo uma
interação significativa e satisfatória. Para que esse conhecimento aconteça, as
histórias precisam ser bem narradas de feitio que acordem o interesse dos alunos.
Por isso Bettelheim apresenta conceitos bem admiráveis a respeito de alguns
aspectos fundamentais que necessitam ser utilizados e priorizados nas narrativas
dos contos infantis.
Para que um conto infantil verdadeiramente cative a atenção do aluno, eleprecisa entretê-lo e acordar sua curiosidade. Mas para abrilhantar suaexistência necessita estimular-lhe o pensamento: ajudá-lo a ampliar seuentendimento e a tornar vivas seus sentimentos: ficar harmonizados comseus anseios e pretensões; distinguir inteiramente seus problemas etambém, indicar soluções para as dificuldades que o confundem.
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Sintetizando, necessita de uma só ocasião se relacionar com os vario feitiosde sua personalidade isso sem jamais depreciar o aluno, procurando darcompleta credibilidade a seus predicamentos e, respectivamente,agenciando a confiança nela própria e no seu amanhã. (BETTELHEIM,1978, p, 21).
Na obra a psicanálise dos contos de fadas o escritor Bruno Bettelheim
envolve muitos feitios ressaltantes para a compreensão da enorme importância das
histórias infantis para o conhecimento e aprendizagem do aluno.
Enquanto brinca com o aluno, o conto infantil clareia sobre si mesmo, ebeneficia o incremento de sua individualidade. Proporciona definições emtantos planos distintos, e enrica a vivência do aluno de vários jeitos quenenhuma obra pode cometer justiça à multidão e a variedade decontribuições que essas historias oferecem à vida do aluno. (BETTELHEIM,2004, p. 22).
Perante essas afirmativas perpetradas por Bettelheim é aceitável fazer uma
meditação a respeito da seriedade dos contos infantis e as suas amplas
contribuições nas diversas fases da vida dos alunos, já que eles não são somente
utensílios de brincadeira, mas ainda contribuem para o aumento de suas
desenvolturas em todas as ocasiões quer forem empregados.
2.3 A literatura Infantil no BrasilAs histórias infantis no Brasil e Portugal começam a aparecer, no fim do
século XIX, assim como história da carochinha expõe uma peculiaridade bastante
definida que diz respeito aos seus contextos, já que eles desenvolvem-se incluso na
magia feérica como: princesas, gênios, fadas, gigantes, rainhas, anões, bruxas,
príncipes, reis espaço e tempo, transformações, objetos mágicos, fora da realidade
experimentada etc. Os contos apresentam como linha geradora, um problema
existencial, que signifique ter como centro problemático a efetivação essencial da
heroína ou herói, concretização que, sempre permanece um elo entre a união
mulher e homem.
No Brasil a Ficção Infantil só se aviva no séc. XX. Conforme Lajolo e
Zilberman (2003, p. 24) “Com o surgimento da imprensa Régia, que começa
verdadeiramente, em 1808, o exercício editorial no Brasil principiou a publicar-se
obras para crianças [...]”.
Contudo, essas obras também não distinguiam uma Ficção Infantil brasileira.
No fim do séc. XIX começaram a circular no comércio brasileiro as obras das
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adequações e traduções dos livros europeus, nomes que permaneceram
reconhecidos com essas traduções eram Figueiredo Pimentel e Carlos Jansen.
Nesse momento os contos clássicos de Perrault, Grim e Andersen são ajustados e
divulgados pela livraria Quaresma, com as denominações de Histórias da avozinha
(1894), Contos da Carochinha (1896) e Histórias da baratinha (1896).
Mas também carecia um “ponto” para afiançar que o período dava início a
Ficção Infantil brasileira. No ano de 1917, se teve um bom progresso, com as obras
de Thales de Andrade. Porém foi apenas em 1921 que no Brasil apresentou a sua
baliza referencial para o começo de uma Ficção literária Infantil genuinamente
brasileira, com a criação do livro de Monteiro Lobato “Narizinho Arrebitado”. Para
Abramovich (2003, p. 02). “Possuidor de imenso senso de humor, crítico gozador do
mundo, entendedor da história e da geografia imaginativa, deslumbrado pelas
mitologias gregas e simpatizante das histórias de fada, inventou que todos
morassem no preguicento sítio [...]”.
Com completa irreverência e a inventividade de Monteiro Lobato, preocupada
com um palavreado que verdadeiramente desperta-se interesse nas crianças, a
Ficção Infantil brasileira principiou a ampliar-se por toda a nação, e adotando a
mesma baliza de Lobato, muitos distintos escritores vão aparecendo. No Fim da
década de 1960 duas denominações abonaram um amplo reforço os quais
constituíram João Carlos Marinho e Edy Lima, com as obras o Caneco de prata e a
Vaca voadora. Com o absolutismo ditatorial e o moralismo peculiar do período a
Ficção infantil atravessa um momento oscilatório. (ABRAMOVICH, 2002).
A revista Recreio nos anos 1970, conexa à obras literárias Infantis reiniciou
com energia total. Sob a coordenadoria de Ruth Rocha era divulgada semanalmente
e continuamente originava uma narrativa nova de um certo escritor iniciante. Para
Alves (2003) “constituiu um momento efervescente. Ilustradores direcionados para a
dicção infantil, escritores contando aventuras de crianças, marmanjo covarde,
personagens saídos do folclore e bichos”.
Esse tempo foi importante, já que apareceram diversos autores infantis,
originando novas fantasias, entre eles os nomes de Ana Maria Machado, com
ênfase para seus produtos literários (Mãe com medo de lagartixa) e (Bia, Bisa, Bel).
Mais um admirável nome foi Joel Rufino dos Santos, que apresentava como
referencial as lendas e os mitos os quais descrevia de feitio particularmente seu.
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Em meio a tantos diferentes nomes apareceu ainda nessa ocasião Viviane de
Assis Viana que colaborou com as obras literárias escrevendo (O dia de ver meu
pai). Mais um nome que no mesmo período ficou destacado e terminou se
originando num símbolo das obras literárias Juvenis e Infantis contemporâneas foi
Ziraldo com seu livro “Menino Maluquinho”.
Assim, percebemos o quanto as obras literárias Infantis vêm se
“desenvolvendo” nos vários tempos da história, desde o séc. XVII, e assim como ela
vem se tornando um bom recurso, “rico” em escritos para ajudar as crianças na
obtenção da leitura e ampliarem o juízo crítico. Compete aos pais e aos docentes
ampliarem com as crianças procedimentos que tornaram o costume de ler um ato
prazeroso.
Um admirável artifício que beneficia o entendimento da linguística, são os
círculos de leitura, é um tempo essencial no hábito diário do Ensino Infantil pela
intensidade de melhoramentos que abrangem a demonstração de sentimentos,
interatividade e preceitos. Os contos infantis (quando bem selecionados e
trabalhados) conduzem os alunos para o descobrimento de sua identificação e
proporcional às experiências que são indispensáveis para aumentar ainda o seu
estilo, administrador extraordinário de socialização.
A partir dessas explanações, nota-se que a narração de histórias é um
utensílio de incitação para o ato de ler, já que maravilha e promove a técnica de
ensino-aprendizagem.
20
3 A IMPORTÂNCIA DA LITERATURA INFANTIL PARA O APRENDIZADO DASCRIANÇAS
3.1. As escolas e a literatura infantilAs obras literárias infantis, desde seu surgimento, estimulam uma meditação
que busca determinar sua condição em todas as artes. Tendo o estilo uma
especificidade, destoa das diferentes formas de amostrar artística, por causa da
distinção do adjetivo ‘infantil’ e sua reservada amarração com o mundo escolar.
Existe, porém, a inquietação em reafirmar o estilo artístico do livro e perpetrar uma
meditação a respeito da assimilação que a escola tem desse estilo.
Ainda que, atualmente haja uma intensa disposição em apartar os assuntos
pedagógicos do produto literário, o ponto de encontro para as diversas sugestões é
a escola, lugar onde se aperfeiçoam os leitores.
São diversos os fatores que colaboram para que o livro Infantil se estejasempre mais presente em nossas instituições escolares: o decorrenteaumento editorial da fabricação direcionada para esse parte; o resultadopositivos dos livros criados por escritoras e escritores brasileiros(reconhecido mundialmente); as políticas preocupadas com adesenvolvimento do leitor; a exposição de títulos e escritores brasileiros pororganizações públicas e privadas; as sugestões explícitas dos PCNs –Parâmetros curriculares Nacionais – para o incremento de métodos deleitura nos vários níveis da educação; o interesse de numerososeducadores em trazer a leitura literária para os seus métodos docentes eespecialmente o caso do estabelecimento escolar desempenhar a funçãode democratizar a obra literária, num país de escassas bibliotecas e depraticamente quase não existir aquisição desse tipo de literatura em livrariaspor esse parte da população que cursa a instituição escolar pública.( PAIVA;RODRIGUES, 2009, p.107)
A obra literária Infantil é arte, e bem como tal, precisa ser apreciada e
responder às perspectivas do leitor, nesse lance do aluno. Desse modo ele pode
fartar seu apetite pelo admirável e pelas ambições do pensamento infantil. É por
meio da literatura que o aluno acorda uma nova afinidade com distintas visões de
mundo e sentimentos, ajustando, portanto, qualidades para o acréscimo intelectual e
o desenvolvimento de princípios pessoais para codificar e medir as próprias ações e
sentimentos.
[...] a instituição escolar é, hoje, o ambiente privilegiado, em que carecerãode ser difundidas os alicerces para a desenvolvimento do sujeito. E, nesseambiente, privilegiamos as pesquisas literárias, pois que, de modo maiscompreensivo do que alguns outros, eles instigam o exercício dopensamento; a observação do real em suas diversas significações; a
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percepção do eu em afinidade ao outro; a interpretação do mundo em seusdiversos níveis e, sobretudo, dinamizam ao pesquisa e noção da língua, doprocedimento verbal significativo e consciente para a plena realidade do ser.(COELHO, 2000, p.16)
O principal exercício desenvolvido na instituição escolar é o desenvolvimento
de educandos leitores. É essencial conhecer a leitura e bem mais abranger o que foi
lido. Boa parte dos conhecimentos que necessitamos compreender na vida se dá
por meio da leitura. A leitura é um exercício bem complexo e abarca além da
decodificação, princípios ideológicos, contextos culturais, filosóficos (Cagliari, 2009).
Quando se discursa sobre literatura, discorre-se de uma afinidade bastante
próxima entre leitura e leitor. O leitor, na ocasião da leitura, aciona seu
conhecimento, pauta experiências e fatos e adentra em confusão com seus valores.
Nesse feitio a obras literárias Infantis, transformam-se numa imensa aliada da
instituição escolar em suas múltiplas probabilidades: estimulando a imaginação,
divertindo, compreendendo o mundo e desenvolvendo o raciocínio.
3.2. Contação de histórias, palavras e emoções na escolaAs obras literárias infantis são como uma amostra de palavras e emoções,
que transporta o aluno ao crescimento intelectual, de sua individualidade,
contentando suas obrigações e ampliando sua competência crítica.
O grande valor das obras literárias Infantis se dá na ocasião em que o aluno
tem encontro oralmente com ela, e não apenas quando viram leitores. Desse jeito,
escutar os contos infantis contém uma relevância que vai além de emoções
prazerosas. É por meio dela que o aluno pode apreciar fatos novos, para que se
inicie a constituição da linguagem, de ideias da oralidade, valores e sentimentos, os
quais auxiliarão no seu entendimento pessoal.
Precisamente por isso o costume de usar livros infantis como item
complementar da metodologia de alfabetização é bem importante, acoplando
alfabetização e literatura o aluno entra no universo letrado não só expandindo sua
linguagem e contraindo conhecimento, mas especialmente praticando seu mundo
fantasioso.
As obras literárias infantis são indispensáveis na instituição escolar por ser o
artificio imprescindível para que o aluno envolva o que incide ao seu redor, se torne
capacitado para assimilar variadas situações e indicar rotas com os quais se
reconhece. No entanto, muitos docentes ignoram a seriedade da literatura e da
22
leitura e sintetiza seu exercício pedagógico, frequentemente, em escritos repetitivos
com atividades dirigidas e mecânicas, nos quais o lugar de reflexão sobre o mundo e
sobre si, dificilmente acha lugar.
Desse jeito, é imprescindível que no meio da atmosfera escolar o docente
invente circunstâncias em que o estudante se torne capaz de conseguir sua
adequada leitura, embora que de feitio não convencional, criando um jeito crítico de
refletir.
Na instituição escolar a leitura convém não só para se instruir-se a ler, como
para contrair novas informações. Pode-se falar que ela contém a chance de instigar
o desejo pela leitura, se alcançar de modo lúdico o encontro do aluno com o produto
literário.
Acredita-se que seja indispensável instituir no espaço pedagógico uma
atmosfera adequada à leitura, toda vez que se lê por determinação, o leitor somente
cumpre um desempenho mecânico que danifica a verdadeira seriedade da literatura
quanto produto literário.
[...] a turma de ensino regular é uma atmosfera excepcional para o aumentodo desejo pela leitura, bem como um palco extraordinário para a interaçãoda tradição literária, não podendo ficar desconhecida, assim comocontradita sua serventia. Por isso, o docente precisa adotar uma atitudeinventiva que instigue o conhecimento integral do aluno. (ZILBERMAN,1987, p.17)
A obra literária apresenta sua seriedade na esfera escolar por causa do
fornecimento de predicados que propiciam ao aluno em desenvolvimento. Esse
produto literário é um artifício que simula a vida e mundo por meio das palavras,
permitindo aprendizagem, criatividade e prazer emaranhados.
Percebe-se claramente que a estabelecimento escolar se transforma em fator
essencial na conquista do uso de formação e leitura do leitor, uma vez que ela é o
lugar destinado à prática da leitura. Desta maneira, os exercícios literários
diferenciados na conjuntura educacional são extremamente importantes para o
adequado desempenho do aluno.
Entendendo que a estabelecimento escolar exibe como papel primordial a
ensinamento da escrita e da leitura, o docente pratica a ação essencial inclusa
nesse procedimento. Ele precisa ser o cúmplice, articulador e mediador de muitas e
diversas leituras.
23
Muitos especialistas percebem que o uso do Livro Infantil com finalidades
pedagógicas desvirtua seu emprego fundamental que não é apenas expor conceitos,
contudo acender probabilidades de criação e problematização de novas opiniões.
Diferente disso, os educadores compreendem que a obra literária precisa convir
como formato de desenvolvimento, eles ambicionam instituir nos alunos o encanto
pela leitura, entretanto em muitas ocasiões fazem a leitura somente por prazer, por
lazer.
A performance do educador com a intenção de agenciar a alfabetização no
espaço escolar, usando das possibilidades ofertadas pelo livro infantil, necessitaria
ser um ato de forma a permitir o significativo e o lúdico para os educandos, sem
colocar a instrução da ortografia ou da gramática como desígnio principal, mas
instigando o encanto de ver, ouvir e ler.
Ler e escutar contos infantis é adentrar em um universo curioso, encantador,
atraente e que ensina e diverte. É nessa afinidade prazerosa e lúdica dos alunos
com o conto literário infantil que se apresenta a grande probabilidade de desenvolver
o leitor.
Assim sendo, necessita-se levar em consideração que boa parte dos
educandos apresenta o primeiro encontro com conto infantil quando adentra à
escola pela primeira vez. É exatamente nessa ocasião que o educador pode
disseminar o pavor ou o entusiasmo pelo produto literário, de ajuste com as táticas
por ele agregadas.
O contato com os contos infantis por si só não afiança condições do
educando apresentar uma adequada ampliação do raciocínio leitor. Para que
apresente êxito na técnica de incremento do leitor, o docente carece de ter lucidez
em seus métodos com as obras infantis em classe escolar, despertar
questionamentos e agenciar a edificação de novas definições.
3.3. Literatura infantil e a leitura no ambiente escolarO livro infantil vem consolidar o lugar da leitura no ambiente escolar enquanto
desenvolvimento de leitores, deste modo, torna-se admirável que o professor não dê
aos gêneros textuais em sua totalidade um estilo utilitário, pois que o encanto de ler
permanece relacionado ao deleite de penetrar mundos distintos por meio dos mais
diferentes contos, num planeta de sonhos elucidando preconceitos, arrolando
acontecimentos com sua própria existência.
24
De ajustamento com as Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa para o
Ensino Básico:
O leitor edifica e não somente recebe uma definição global para o texto: elebusca caminhos formais, reformula e formula hipóteses, rejeita ou aceitaconclusões, utiliza estratégias abalizadas na sua noção linguística e na suaexistência sociocultural, sua noção de mundo. (BRASIL, 1997, p.25)
Entende-se daí que instruir-se a ler por meio das obras literárias infantis,
torna-se uma ligação fundamental na metodologia de desenvolvimento do estudante.
Contudo, para que a leitura fique boa de desenvolver o leitor autônomo, é
necessário que se sigam estratégias e que cheguem ao embate dessa necessidade
formadora, pondo o leitor em contato com diferentes experimentos de leitura, o que
sugere propiciar a relação com os também variáveis gêneros textuais.
O discente precisa ser encaminhado de maneira que envolva o empregoestético da literatura, assim como sua função social. É de extremaseriedade que o estabelecimento escolar aborde a papel social da ficçãoliterária bem como uma perspectiva de “entendimento de mundo”,cooperando assim, para a curiosidade de leitores reflexivos, animados emarticular o entendimento de mundo à leitura fruto dos recintos escolares(ABRAMOVICH, 1997).
A leitura dos contos infantis precisa ser trabalhada no estabelecimento
escolar como uma porta aberta para o universo, podendo, portanto, ser reinventada
e recriada através dos leitores. É bem extraordinário que o livro Infantil permaneça
inserido na temática de ensino e aprendizagem, para que desperte no aluno tanto o
costume da leitura quanto o do planeta mágico da inventividade.
A convivência com o conto literário desempenha um admirável desempenho
no aprender do aluno, uma vez que desponta ao leitor mirim o fato, consentindo-lhe
decifrar o mundo por meio de seus sentimentos e emoções.
Não é simples acoplar as afinidades entre escola, literatura e leitura, contudo
é necessário repensar o entendimento de leitura que orienta o método pedagógico,
assim como reavaliar o conhecimento de literatura proporcionada para os discentes
nos exercícios desenvolvidos em sala de ensino regular.
Compreende-se que a ficção literária é um artifício de infindável prazer, que
auxilia no desenvolvimento de um ser reflexivo, independente, sentimental e crítico
que, ao embarcar nesse procedimento prazeroso, se deleita com biografias e
25
escritos diversos, cooperando assim para a edificação da informação e suscitando o
fantasioso.
É bem claro que as obras literárias infantis proporcionam aos discentes um
interminável ingresso ao saber. A atuação dessas obras literárias no imaginário dos
estudantes e sua potencialidade no incremento de jovens leitores acendem uma
meditação a respeito de quais são os espaços que a obra infantil ocupa inserido nos
ambientes escolares.
Segundo Zilberman (1987), a cautela das afinidades entre a instituição
escolar e os livros, ou o uso das obras literárias infantis nas turmas de ensino
regular, dividem uma aparência comum: o caráter formativo, contudo com o cuidado
de sustentar o foco do livro, bem como arte significativa conservando sua
propriedade estética.
Desse feitio, prevalecer-se da contação na sala de ensino regular origina-se
como uma ideia onde todos apareçam ganhando, seja o estudante, que ficará
instigado a idealizar e a criar, seja o educador, que proverá uma exposição bem
mais aprazível e bem-sucedida e conseguirá a finalidade pretendida: a
aprendizagem expressiva.
26
4 METODOLOGIA E RESULTADOS DA PESQUISA
4.1. MetodologiaNo intuito de buscar grandes informações acentuadas ao tema “A Literatura
Infantil e sua Influência no Despertar da Leitura nas Turmas de 1º ano/9, na Escola
Ozeci Barros de Queiroz, no Município de São João de Pirabas/PA”, o assunto em
pauta apresentará pesquisa de cunho predominantemente qualitativo, ainda que
utilize a quantificação de dados.
Essa investigação apresenta uma abordagem com intuito de explicar a
funcionalidade da literatura infantil no 1º ano do ensino fundamental, anos iniciais,
entendendo que possa envolver o psicológico dos alunos, auxiliando-os em ocasiões
que não conseguem perceber e nem explanar para o seu entendimento e
aprendizagem. A metodologia de investigação adotada é predominantemente
qualitativa ainda que se utilizem dados quantitativos.
4.2. Lócus da pesquisaA pesquisa foi realizada na Escola de Ensino Infantil e Fundamental Ozeci
Barros de Queiros, localizada no Município de São João de Pirabas- PA, na
Travessa da Curvina S/N. A referida Escola foi fundada em 29 de junho de 2012, na
gestão do prefeito Antônio Claudio Teixeira Barroso. O nome escolhido para a
Escola vem homenagear uma professora dedicada, referência na educação do
município.
A escola atende quatro turmas de primeiro ano, quatro de segundo, duas de
terceiro e duas de quarto ano, divididas nos horários da manhã/tarde com o número
total de 310 alunos. A maior parte dos docentes tem graduação na área da
educação ou então são Pedagogos e licenciados em Letras e atuam a cerca de
cinco anos no campo do Ensino.
4.3. Sujeitos da pesquisaA pesquisa envolveu a professora e alunos da turma de primeiro ano do
Ensino Fundamental da Escola Ozeci Barros de Queiros, com o intuito de verificar
se a metodologia de leitura da professora está contribuindo para o aprendizado dos
alunos e para a captura de informações. Foi utilizada a observação de aulas de
leitura do professor e em seguida da aplicação de questionários para o professor e
alunos. Todos foram orientados a falar a verdade e não foi necessário se
identificarem.
27
Os assuntos levantados foram questionamentos, sendo eles: assiduidade
com que perpetra a leitura em sala; o incentivo à leitura em sala; o uso de livros de
histórias infantis na hora da leitura, quais os gêneros mais utilizados, que objetivos a
leitura traz aos alunos e as propostas para aperfeiçoar a metodologia pedagógica
dos educadores.
A pesquisa de subsídios e dados didático/pedagógicas também consentirá em
averiguar se existe um ajuste em meio à realidade da escola e às necessidades
educacionais dos alunos do 1º ano do ensino fundamental anos iniciais.
4.4. Resultados da pesquisa4.4.1. Entrevista com a docente.
O questionário para a professora foi preparado com 10 (dez) questões, sendo
07 (sete) objetivas e 03 (três) dissertativas referentes às concepções de leitura e a
prática-pedagógica da professora. Participou dessa pesquisa a profissional do sexo
feminino, formada em pedagogia tendo 47 anos de idade. O tempo de atuação
dessa profissional em sala de aula é de 27 (vinte e sete) anos.
Quanto ao questionário, inicialmente foi perguntado nas 03 (três) primeiras
perguntas dados pessoais como gênero, idade e sua formação, logo após na quarta
(04) questão foi perguntado a ela o seguinte: Você já fez algum tipo de
especialização ou curso na área da literatura infantil? Sua resposta foi que não, mas
que gostaria de fazer, na quinta (05) questão foi perguntado a docente se ela
costumava trabalhar com a literatura infantil nas suas aulas e a mesma disse que
sim.
Na questão de número 06 (seis) foi perguntado a mesma que gênero de
literatura ela costumava utilizar em suas aulas e ela respondeu que as fabulas eram
mais usadas, na sétima (07) questão que é dissertativa foi perguntado a professora
Que tipo de estratégias ela utilizava para atrair o aluno para a leitura? A
mesma respondeu que:
“(...) É eficaz ler para os discentes. A importância pela leitura principia nessajunção, nessa permuta. O discente penetra no mundo das histórias, semistura, se maravilha e dar início a vontade de se dominar a leitura, de sevirar um leitor ou leitora. Além da leitura, é bem importante dialogar com oeducando a respeito da história. Indagar sobre o que ele percebeu, sobrequal papel na história adoraria de ser, se ele produziria um fim diferente.(Professora do 1ºano/9)”.
28
Percebe-se na fala da professora que ler é bem mais do que entender,
produzir uma emissão de voz para letras, ler é estabelecer significado, é encontrar
sentido. Ao dialogar a respeito de que leu, o aluno raciocina, reflete, e aumenta a
sua habilidade de compreensão.
Na oitava questão foi indagado a docente o seguinte: Quais as dificuldades, e
qual a maior, você encontra para trabalhar a aprendizagem da leitura através da
literatura infantil em sua sala? A mesma afirmou que:
“.... Há discentes que sentem problemas somente no reconhecer daspalavras, e conseguem abranger um comentário falado. Têm igualmentealunos que conseguem entender as palavras, mas sentem problemas paraabranger o que foi lido. E em eventos extremos ou de maior dificuldade ameu ver são os alunos que interpretam mal as palavras e sentem problemastanto na abrangência oral, como na escrita”. (Professora do 1ºano/9).
Em sua fala a docente afiança que raras crianças apresentam o costume de
ler em nosso país. A maior parte tem a primeira relação com a literatura somente na
chegada à escola ocasionando muitos problemas. E a partir daí, vira obrigação,
acarretando todos os problemas citados acima.
Na questão de número 09 (nove), foi perguntado a professora se a escola em
que ela trabalha oferece recursos para esse tipo de aprendizado? Se a resposta for
negativa, qual a maior dificuldade que ela encontra na escola para esse tipo de
aprendizado? Se a resposta for positiva, qual o benefício que a escola oferece você
considera mais importante nesse sentido? A docente respondeu o seguinte:
“.... Sim, a minha escola oferece recursos para o aprendizado da leitura,propondo uma atmosfera de escrita e leitura nas mais diferentes situações.No contexto da Escola, um espaço reservado é o cantinho da leitura, quecoloca à disposição um estoque misturado por obras de ficções infantis“ obras de narrativas infantis, poesias, interações com parlendas e travaslínguas, e inclusive os costumes mais sociais - jornais, cartazes e revistas”.O cantinho da leitura a meu ver é muito importante como recurso”.(Professora do 1ºano/9).
Percebe-se na fala da docente, a importância desse recurso que sua escola
oferece que é o cantinho da leitura, igualmente visto somente como ambiente
estático e raramente empregado. Busca-se nesse modelo abranger a concepção de
uma atmosfera de aprendizagem, acolhedora e prazerosa, capaz de agenciar a
confabulação e intercâmbio com educadores, discentes e demais componentes do
espaço escolar.
29
Na questão de número 10(dez), foi perguntado a professora, qual funções
(objetivos) ela considera mais importante na literatura infantil? Para a mesma a
importância de se transmitir valores éticos e morais esta como prioridade, uma
técnica pedagógica ajustada na conversação e na construção unida dos apegos
morais é uma pratica volvida para a edificação da autonomia da pessoa e para a
solidificação de uma coletividade democrática.
4.4.2. Participação dos discentes (Análise Quantitativa)Na turma, após cada sessão da intervenção, nós pesquisadores instigávamos
os mesmos a uma conversa. Essas conversas aconteciam em situações grupais na
turma, com equipes de cinco em cinco alunos na turma. Essas sessões ocorreram
na própria sala deles nos horários destinados à Hora do Conto.
Essas situações de coleta foram grupais, porém conduzidas por roteiros, sob
a modalidade de tópicos (Apêndices), os quais guiavam as proposições que nós
como pesquisadoras enunciávamos para os alunos-participantes, além de se
constituir em um recurso para monitorar o tempo de duração do encontro com cada
grupo. A duração dessas situações foi de aproximadamente quinze minutos por
equipe.
Foram elaboradas 05(cinco) perguntas referentes ao contexto da leitura dos
contos infantis em sala, na primeira inquisição nossa para os alunos, gostaríamos de
saber como a turma se eles gostavam das aulas de leitura, tendo como resposta que
(16) dezesseis alunos (64%) da turma gostavam e (09) nove alunos (36%) não
gostavam, como podemos verificar na tabela 1 abaixo que nos mostra a
equivalência.
Tabela 1
VOCÊ GOSTA DAS AULAS DE LEITURA?Alternativas Alunos %
Sim 16 64
Não 09 36
Total 25 100
Fonte: Escola Ozeci Barros de Queiroz, 2017
30
Esses números surpreendem, já que se apresentava como hipótese o
desinteresse pela leitura nesse ano (1º/ 9). Revela-se, assim, que o desejo de ler é
vivente em mais da metade dos educandos, por isso, é essencial a obstinação, por
parte dos estabelecimentos próximos do educando, em acercar-se cada vez mais do
universo da leitura, para que esse desejo não se chegue a definhar, contudo, ao
oposto, que esses estudantes cheguem a virar pessoas leitoras.
A segunda pergunta, “você gosta de ler em casa?” é bem apontada e
ocasiona um retorno muito significativo para o assunto dos educandos gostarem ou
não de ler em domicílio, como é notado na tabela abaixo que, em meio a todos os
estudantes analisados, a minoria dos efeitos para o “gostar de ler em casa” foi 48%
(13) treze alunos. Em média, a superioridade 52% ((12) doze alunos), evidenciou
não gostar de ler em casa, assim como podemos verificar na tabela 2
Tabela 2
VOCÊ GOSTA DE LER EM CASA?Alternativas Alunos %Não 13 52
Sim 12 48
Total 25 100
Fonte: Escola Ozeci Barros de Queiroz, 2017
Esses dados advertem, suficientemente, que os educandos do (1º/9)
apresentam empenho de procurar recursos que lhe estejam deleitáveis em domicílio,
bem como as obras literárias e isso necessita ser levado em consideração pelos
mantenedores do ensino como educadores e progenitores, para que o estoque
esteja continuamente aprimorado e aumentado de tal maneira no estabelecimento
de educação assim como em casa, sendo assim que se possa aperfeiçoar a
curiosidade dos educandos em ler obras ainda não lidas.
Na pergunta subsequente, “Que tipo de leitura você gosta?” Solicitou-se que
os estudantes assinalassem o tipo de leitura que eles gostam no dia a dia, partindo
do altamente significativo ao pouco significativo, obtivemos como preferências os
livros da escola com 36% (09) nove alunos, revista em quadrinho 32% (08) oito
31
alunos, outros tipos de leitura (08) oito alunos e jornais com nenhum aluno,
como podemos verificar na tabela 3.
Tabela 3
QUE TIPO DE LEITURA VOCÊ GOSTA?
Alternativas Alunos %Livro da escola 09 36Revista em quadrinho 08 32Outros 08 32Jornais 00 0
Total 25 100
Fonte: Escola Ozeci Barros de Queiroz, 2017
Percebeu-se que a leitura mais preferida está nos livros da escola, esse tipo
agrada a maioria, mesmo que faça parte de uma programação escolar que é parte
da tarefa escolar dos alunos, em segundo lugar temos as revistas em quadrinhos
que , como sabemos faz parte da fantasia de qualquer criança.
Em relação às literaturas infantis, a próxima questão: “Qual tipo de literatura
infantil você mais gosta?” foram demonstrados aos alunos os diversos gêneros e
houve a preferência pelos contos com (14) catorze alunos que representam 56%,
(10) dez alunos que gostam de lendas (40%) e (1) um aluno que gosta de fábulas
(4%) como podemos verificar na tabela 4.
Tabela 4
QUAL TIPO DE LITERATURA INFANTIL VOCÊ MAIS GOSTA?Alternativas Alunos %Contos 14 56Lendas 10 40Fábulas 01 4Mitos 00 0Total 25 100Fonte: Escola Ozeci Barros de Queiroz, 2017
Esses diversos estilos literários, que os educandos adoram ler, que são
apontados por eles na tabela 4, podem ser aceitos como pareceres para docentes e
pais, que esboçam indicar leituras prazerosas, carentes de exigência, para seus
32
educandos e filhos. Têm-se assim como evidência os contos infantis, que de tal
maneira conectam a atenção dos discentes.
Questionou-se também o que os alunos acham importante na leitura, com a
questão “O que você acha mais importante na leitura?” Considerada a pergunta
mais importante da pesquisa. Verificou-se que as respostas apresentaram-se bem
diversificadas. A ideia de que a leitura deixa a pessoa mais alegre foi predominante,
(11) onze alunos com 44%, percebe-se como são importantes as boas leituras,
inclusive as leituras da escola pela qual os alunos tiveram essa percepção como
consequência das aulas, ser uma pessoa mais esperta e inteligente vem em
segundo lugar (06) seis alunos (24%) também incluída aí mais uma grande função
da leitura percebida pelos alunos. Respeitar as pessoas, a natureza e os animais
está em terceiro lugar, com (04) quatro alunos optando por essa alternativa (16%) e
nota-se a grande importância da leitura também inserir esses valores. Por último,
ainda que seja a função primeira da leitura na escola, a opção “aprender o conteúdo”
acaba sendo a mais vulgar e simplória, pois segundo o estudo bibliográfico, a leitura
possibilita muito mais que o simples acúmulo de conteúdos. Assim, (04) quatro
alunos optaram por essa alternativa. Na tabela adiante, seguem classificadas as
referidas respostas.
Tabela 5
O QUE VOCÊ ACHA MAIS IMPORTANTE NA LEITURA?Alternativas Alunos %A leitura faz você ser uma pessoa mais alegre 11 44A leitura faz você ser uma pessoa mais esperta e inteligente 06 24A leitura faz você ser uma pessoa boa... 04 16A leitura faz você aprender o conteúdo 04 16
Total 25 100
Fonte: Escola Ozeci Barros de Queiroz, 2017
Salienta-se a leitura como forma de aprender, tanto o aprendizado formal
quanto ao considerado para a vida, como deixar você alegre, melhorar a inteligência,
como respeitar a natureza e também importante para aprender o conteúdo, ou,
simplesmente, leitura significa “ler”.
33
No transcorrer dos métodos realizados na pesquisa de campo, pôde-se
entender que os estudos formados a partir do referencial teórico se confirmam, já
que, no que se menciona ao uso da ficção infantil como estímulo para o
desenvolvimento do leitor discente do 1º ano/9 do fundamental anos iniciais.
Acredita-se que ouvir narrativas seja o princípio do incremento do leitor e, sobretudo
o acordar o anseio pela leitura. A pesquisa nos consente afiançar que o método da
contação de histórias é o primeiro caminhar para o desenvolvimento do leitor, na
ocasião que o pequeno educando desde os primórdios, bem antes de entrar no
colégio, prontamente vivencia a mágica das narrativas infantis no seu cotidiano por
intervenção dos seus progenitores, avós e distintos contadores.
Os educadores que usam a literatura infantil em sala de aula como ferramenta
para o incentivo dos pequenos discentes, trazem um amplo encargo: a probabilidade
de, por meio da sua técnica, fazer com que o educando se maravilhe com um certo
autor ou obra. Cagliari (2006, p.81-82) registra o seguinte a respeito do que sucede
com os educandos ao ouvir uma narrativa infantil: “É permanecer fissurado ansiando
escutar repetidas vezes ou ter ciência que abominou e não ambicionar mais
qualquer ajuntamento com aquela fábula... É aperfeiçoar conceito, é ir
estabelecendo os adequados discernimentos”. Assim, ao sujeitar o leitor iniciante em
ocasiões de contação de historietas infantis se está oferecendo um bom “norte” para
alterar a característica da leitura do brasileiro, fazendo com que o aprendizado fique
tão atraente e prazeroso causando no leitor iniciante o ansiar por escutar e ler
historietas sempre. Então, tudo vai estar sujeito ao feitio de como essa narrativa será
exposta à discente. Cagliari afirma que:
É por meio de uma ficção infantil que se pode encontrar diversos lugares,diferentes tempos, diversos jeitos de atuar e de ser, diferentes regras,distinta ética, diferente ótica...É permanecer conhecendo Geografia, História,Direito Filosofia, Sociologia, Política, Antropologia, etc..., sem necessitarsaber o designação disso tudo e bem menos entender que apresentaaparência de aula... É poder refletir, hesitar, indagar, questionar... É se notarapreensivo, cutucado, almejando saber melhor e mais ou compreendendoque se pode modificar a ideia... É criticar o que foi escutado ou lido e o queexpressou...É ter ambição de reler ou abandonar de vez... (CAGLIARI,2006, P.81-82).
Nessa acepção, um dos fundamentais resultados que a pesquisa vem
demonstrando é a noção e a atitude que o docente em sala de aula necessita ter
para que, abrangido dos recursos que a ficção infantil proporciona, saber fazer com
34
que a ocasião da contação de fábulas, incite o porvindouro leitor a entusiasmar-se
pela leitura. Para que isso aconteça, o educador não pode simplesmente indicar
uma ficção infantil aleatoriamente e narrar aos pequenos educandos.
Ao contrário, o educador que utiliza as literaturas infantis em sala de aula
deve organizar o enredo que irá descrever, ensaiá-lo, adorar a história que vai narrar,
tomar cuidado com o tom da fala, trabalhar a expressão, escolher quais recursos
poderá empregar, organizar o ambiente propicio para que essa contação suceda de
maneira correta e com sucesso.
Com todos esses cuidados, pode-se verificar que o educador necessita
interatuar com o público ouvinte incitando-os a pensar e criticar por meio de
questionamentos e ponderações sobre a obra literária infantil contada.
A pesquisa vem nos mostrando que para empregar as literaturas infantis por
meio da leitura em sala de aula é imprescindível perpetrar uma pesquisa teórica,
penetrando nas informações em volta deste método. Só foi presumível encontrar
todos os aspectos alusivos ao método de usar literatura infantil e como criar uma
técnica bem-acertada a partir da leitura de obras literárias infantis em sala de aula,
que conferiram a técnica que permanecia sendo cometida com os textos dos
estudiosos nesse contexto.
Deste modo, sem equívoco, as análises desenvolvidas abordam o método de
incentivar os pequenos educandos através das literaturas infantis, ajudaram muitos
educadores que trabalham com literaturas infantis, com o fundamento teórico
indispensável para poder ir ao exercício da função de educador com garantia e
propiciando, portanto, a ocorrência das atividades.
Foi incrível perceber durante os períodos em que a educadora lia as ficções
infantis, a luminosidade na vista dos pequenos docentes, o seu encantamento pelas
prestezas realizadas, o contentamento com as histórias e brincadeiras, a
participação e a alegria quando convidados a participar, o pensamento aflorado
quando imaginavam que aquelas personalidades permaneciam ali presentes, que as
magias verdadeiramente sucediam.
Pode-se descrever, além disso, que a aflição se revelava no semblante dos
discentes na ocasião em que se concluía o protocolo das narrações das ficções
infantis. Todos estes ares vistos nos educandos do mesmo modo foram notados nas
pessoas amadurecidas que acompanhavam estes educandos nos períodos da
narração de histórias pela educadora. Abramovich (1995, p.18) traz determinadas
35
declarações alusivas aos sentimentos que as narrativas dos livros infantis bem
descritas são capazes de gerar nos educandos.
Escutar historietas é habituar-se a período de gostosuras, de deleite, deentretenimento dos melhores.... É maravilhamento, encantamento,simpatia... O livro do discente que ainda não tem leitura é a historietacontada. E ela é ampliadora de referenciais, poetura assentada, inquietudeinstigada, sentimento deflagrado, suspense a ser concertado, galeradescomedida, nostalgias sentidas, lembranças ressuscitadas, passagensnovas apontadas, sorriso gargalhado, belezuras curtidas e as mil surpresasmais que as obras literárias infantis provocam... (desde que esteja boa).Saber trabalhar com histórias infantis em sala de aula é uma arte... e tãobonito!!! É ela que compensa o que se escuta com o que se senti, e assimnão é nem remotamente teatro ou declamação.... Ela é o uso tranquilo esonoro da voz. (ABRAMOVICH,2006, p.18)
Como citado antes, a primeira relação do educando com a natureza da leitura
é pela oralidade por meio das primeiras histórias contadas e das primeiras cantigas
cantadas para elas. Deste modo, ouvir histórias é o princípio da aprendizagem para
se torna um leitor, e ser leitor é animar-se num passeio infinito, abarrotado de
achados, aventuras, agitações, concepção de si, e do mundo dos outros.
Todos estes levantamentos vêm colaborando para que os acadêmicos do
Curso de Pedagogia aprimorem a sua técnica docente, na finalidade de que
apresentem na sala de aula as informações encontradas por meio das pesquisas e
das leituras, assim como os recursos para usar as literaturas infantis em sala de aula,
as fábulas novas e, sobretudo, o ânimo de poder originar aos educandos períodos
magníficos de descontração, magia, encantamento e fantasia.
36
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A leitura é de ampla seriedade para o incremento de sujeitos como cidadãos.
Enquanto estudantes, a leitura acorda a fantasia e se enquadra como trampolim
para o crescimento e a aprendizagem. Escutar e ler histórias acarreta
melhoramentos para quem o comete. Quando se lê e se ouve uma ficção infantil,
usa-se a fantasia, trafega-se dentro das obras literárias, imaginando e conhecendo
ambientes e personagens, avivando e robustecendo aptidões cognitivas.
Devido a toda a seriedade que a leitura apresenta, os docentes precisam
estar cautelosos ao sugerirem as literaturas infantis que vão descrever aos seus
educandos. Eles precisam apreciar as histórias, ter ciência se são acertadas para
aqueles educandos, notar se a obra contém ilustrações, se a fábula não escapa da
faixa etária dos discentes e aferir diferentes características da obra literária infantil,
para que possam aproveita-la ao extremo com seus educandos.
Determinados docentes fazem determinados erros ao narrarem fábulas; às
vezes apanham qualquer obra sem conhecimento prévio ou uma leitura, ou ainda
vão pela aparência bonita, não se importando com o teor da historieta. A atmosfera
escolar necessita ser acolhedora, se não apresentar um ambiente só para a leitura,
o docente necessita modificar sua sala de aula em um recinto prazeroso em que os
educandos se atentem pelo texto a ser lido.
Em sala de aula, é admirável que todos os educandos permaneçam de frente
para o educador que está narrando o texto infantil, ficará atraente, quando for ler as
histórias, que se elejam textos curtos, com desenhos em toda a obra literária. O
educador necessita cometer uma leitura anterior do livro infantil, para que não
existam surpresas. Quando se narra um texto infantil, necessita serem feitas
diversas entonações para os distintos personagens, fazendo com que a visão do
estudante permaneça envolvida para o educador que está lendo a ficção infantil.
A leitura colaborativa é igualmente formidável para o crescimento da fantasia
do educando, pois o docente “acende” o estudante, levando-o a acionar sua
concentração e sua inteligência, para que possa dar seu julgamento ao propósito do
texto infantil lido. É evidente o desenvolvimento singular de quem exercita a leitura,
já que sua noção se amplia cada vez mais. Todo formato de leitura é válido, desde
que fique abrangida. Mas para os educandos do 1º ano/9 do ensino fundamental, os
textos infantis, abrangendo-se as fábulas, histórias em quadrinhos e os contos
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infantis mostram mais importância, já que eles se veem pelos textos infantis,
idealizando as circunstâncias que poderiam incidir como se estivessem eles
incorporados os personagens.
Por todos os melhoramentos que o acréscimo da capacidade de ler ajusta aos
pequenos discentes, conclui-se que a leitura deve marchar ao lado das atividades de
costume dos educandos. Precisa-se instituir o costume de ler no colégio e fora dele,
para que a leitura, primeiramente perpetrada por precisão e obrigação, vire ao
mesmo tempo um costume prazeroso.
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REFERÊNCIAS
ABRAMOVICH, Fanny. Literatura infantil: gostosuras e bobices. 5ª ed. SãoPaulo: Scipione, 2006 (Série: Pensamento e Ação no Magistério). 174 pABRAMOWICZ, Anete. Atividades para crianças de zero a seis anos. São Paulo:Moderna,1995.
BETTELEIM, Bruno. A Psicanálise dos Contos de Fadas. Rio de Janeiro, Paz e
Terra, 1978.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de educação fundamental. ParâmetrosCurriculares Nacionais: Língua Portuguesa (1º e 2º ciclos). v.2. Brasília: Mec,
1997.
CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização e linguística. São Paulo: Scipione, 2009.
COELHO, Nelly Novaes. Literatura infantil: teoria, análise, didática. São Paulo:
Moderna, 2000.
FREIRE, Paulo. A importância do Ato de Ler: em três artigos que se completam.São Paulo: Cortez, 1993.
KUPSTAS, Márcia. et ali. Sete faces do conto de fadas. São Paulo. Moderna, 1993.
(Coleção Veredas)
LAJOLO, Marisa. O que é literatura. São Paulo: Brasiliense, 1981 (Col. Primeiros
Passos).
MEIRELES, Cecília. Criança, meu amor. 2a edição Rio de Janeiro, Nova Fronteira,
1977.
PAIVA, Aparecida.; RODRIGUES, Paula Cristina de Almeida. letramento literáriona sala de aula: desafios e possibilidades. In: MACIEL, F.I.P.; MARTINS,
R.M.F.(Orgs). Alfabetização e Letramento na sala de aula. Belo Horizonte:
Autêntica, 2009.
PHILIPPE, Aries. História Social da Criança e da Família. 2 edição, São Paulo.
Ltc,1981.
ZILBERMAN, Regina. A Literatura infantil na escola. 6 ed. São Paulo: Global,
1987.
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APÊNDICE A – FORMULÁRIO / QUESTIONÁRIO (PROFESSOR)
QUESTIONÁRIO PARA O PROFESSOR
A LITERATURA INFANTIL NO DESPERTAR DA LEITURA NAS TURMAS DE 1º ANO/9, NAESCOLA OZECI BARROS DE QUEIROZ, NO MUNICÍPIO DE SÃO JOÃO DE PIRABAS/PA.
1. Gênero
( ) Feminino ( ) Masculino
2. ( ) Idade
3. Qual a sua formação?
( ) Ensino médio( ) Superior completo( ) Superior incompleto( ) Especialização( ) Mestrado( ) Doutorado
4. Você já fez algum tipo de especialização ou curso na área da literatura infantil?
( ) Sim ( ) Não
5. Você costuma trabalhar com a literatura infantil nas suas aulas?
( ) Sim ( ) Não
6. Que gênero(s) de literatura infantil você costuma utilizar em suas aulas?
( ) Fábulas – Utiliza animais que falam, com uma lição moral no fim da história
( ) Contos- Podem apresentar visão mágica, aventuras ou problemas do dia a dia
( ) Lendas- Histórias fantásticas que retratam a tradição de um povo
( ) Mitos – Histórias para tentar explicar a origem dos homens e do universo
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7. Que tipo de estratégias você utiliza para atrair o aluno para a leitura?
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8. Quais as dificuldades, e qual a maior, você encontra para trabalhar aaprendizagem da leitura através da literatura infantil em sala de aula?
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9. A escola que você trabalha oferece recursos para esse tipo de aprendizado? Sea resposta for negativa, qual a maior dificuldade que você encontra na escolapara esse tipo de aprendizado? Se a resposta for positiva, qual o benefício quea escola oferece você considera mais importante neste sentido?
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10. Quais funções (objetivos) você considera mais importante na literatura infantil?(Escolha mais de uma se necessário)
( ) Transmitir uma informação( ) Transmitir o conteúdo( ) Apenas aprender a ler( ) Transmitir valores éticos e morais
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APÊNDICE B – FORMULÁRIO / QUESTIONÁRIO (ALUNO)
QUESTIONÁRIO PARA O ALUNO
A LITERATURA INFANTIL NO DESPERTAR DA LEITURA NAS TURMAS DE 1º ANO/9, NAESCOLA OZECI BARROS DE QUEIROZ, NO MUNICÍPIO DE SÃO JOÃO DE PIRABAS/PA.
1. VOCÊ É:( ) ALUNO ( ) ALUNA
2. VOCÊ GOSTA DAS AULAS DE LEITURA?( ) SIM ( ) NÃO
3. VOCÊ GOSTA DE LER EM CASA?( ) SIM ( ) NÃO
4. QUE TIPO DE LEITURA VOCÊ GOSTA?
( ) LIVROS DA ESCOLA( ) REVISTAS( ) REVISTAS EM QUADRINHOS( ) JORNAIS( ) OUTRO
5. QUAL TIPO DE LITERATURA INFANTIL VOCÊ MAIS GOSTA? (escolha mais deuma)
( ) Fábulas – Utiliza animais que falam, com uma lição moral no fim da história
( ) Contos- Podem apresentar visão mágica, aventuras ou problemas do dia a dia
( ) Lendas- Histórias fantásticas que retratam a tradição de um povo
( ) Mitos – Histórias para tentar explicar a origem dos homens e do universo
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Exemplos:
Fábulas – A fábula da raposa e as uvas
Contos – A bela adormecida
Lendas – Saci Pererê
Mitos – Afrodite, a deusa do amor
6. O QUE VOCÊ ACHA MAIS IMPORTANTE NA LEITURA? (escolha mais de uma)
( ) A LEITURA FAZ VOCÊ APRENDER O CONTEÚDO DAS AULAS (LER..SOMAR)
( ) A LEITURA FAZ VOCÊ SER UMA PESSOA MAIS ALEGRE
( ) A LEITURA FAZ VOCÊ SER UMA PESSOA MAIS ESPERTA E INTELIGENTE
( ) A LEITURA FAZ VOCÊ SER UMA PESSOA BOA E RESPEITAR AS PESSOAS, ANATUREZA E OS ANIMAIS