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LINDOMAR RIBEIRO DA SILVA

SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADOCIÊNCIAS CONTÁBEIS

CONTABILIDADE APLICADA

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Porto Velho2015

SUMÁRIO

CONTABILIDADE APLICADA

Trabalho de Ciências Contábeis apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de Contabilidade do Setor Público, Métodos Quantitativos, Contabilidade Social e Ambiental, Sistemas de Informação (optativa) e Seminário Interdisciplinar VI. Orientador: Prof. Carla Patrícia R. Ramos, Merris Mozer, Regiane Alice Brignoli Morais, Sebastião de Oliveira e Valdeci da Silva Araujo

LINDOMAR RIBEIRO DA SILVA

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1. INTRODUÇÃO........................................................................................................3..............................................................................................................................2

1 INTRODUÇÃO......................................................................................................3

2 DESENVOLVIMENTO..........................................................................................4

2.1 SUSTENTABILIDADE..........................................................................................4

2.1.1 A SUSTENTABILIDADE NO SETOR PÚBLICO...........................................4

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................7

REFERÊNCIAS...........................................................................................................8

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1 INTRODUÇÃO

Este Trabalho tem como foco demonstrar a importância da

sustentabilidade no setor público, sobretudo salientar a preocupação das empresas

com o meio ambiente, o quanto ela pode ajudar na tomada de decisão coerente, ou

seja, aliar a produção com a sustentabilidade, pensando nas gerações futuras,

retirando do meio ambiente somente o necessário e em contrapartida contribuindo

também para a sua preservação.

A questão ambiental traz consequências à modernidade da dinâmica

capitalista. Vários são os problemas ambientais que enfrentamos, e a maneira como

se dá esse enfrentamento na dinâmica, políticas e instrumentos, fazem parte das

grandes questões da atualidade.

O tema sustentabilidade passa a ser de grande relevância para as

empresas e indústrias, as quais procuram ostentar, de maneira integrada, de forma

que contemplam as dimensões econômica, social e ambiental, considerados como

os três pilares estratégicos, desafiando as organizações na mensuração adequada

de cada um desses pilares e a incorporação desses conceitos e objetivos.

Segundo, Niehues, Sorato e Yamaguchi (2014) pensando na

melhoria na qualidade de vida em um ambiente sustentável, na qual é preciso

encontrar alternativas que permitam desenvolver atividades beneficentes ao meio

ambiente, por conta, da necessidade de encontrar um equilíbrio entre a evolução,

criação e inovação dos sistemas econômicos e sociais e a preservação dos recursos

naturais existentes no planeta.

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2 DESENVOLVIMENTO

2.1 SUSTENTABILIDADE

De acordo com Souza (2011) nos dias atuais, constantemente

ouvimos e visualizamos notícias trágicas relacionadas à fúria do meio ambiente.

Em consequência vêm as críticas em relação à responsabilidade do Estado frente

aos danos ambientais que atualmente, tiram bens e vidas de muitas pessoas no

Brasil, mas afinal de quem é a responsabilidade de preservar e cuidar da

manutenção dos recursos naturais.

Antes de explicarmos de quem á a responsabilidade de preservar o

meio ambiente, vamos conhecer o conceito de sustentabilidade, Cabrera (2009)

ressalta que esta é a palavra que mais se ouve no momento, seja na

administração, na economia, na engenharia, direito e contabilidade. Fazendo parte

da vida moderna, em primeiro lugar, trata-se de um conceito sistêmico, ou seja, ele

correlaciona e integra de forma organizada os aspectos econômicos, sociais,

culturais e ambientais da sociedade.

Conforme Barbieri e Cajazeira (2009), uma empresa sustentável é

aquela que procura incorporar esses conceitos aos seus objetivos os relacionando

com o desenvolvimento sustentável em suas políticas e práticas de forma

consistente. O objetivo da empresa com responsabilidade social é contribuir de

forma efetiva para o desenvolvimento sustentável.

Sobretudo, relacionando esses objetivos ao desenvolvimento

sustentável, responsabilidade social políticas e estratégias de negócio, seja a

empresa de qualquer segmento, cada uma pode contribuir de algum modo para a

preservação do meio ambiente e com a sustentabilidade do planeta.

2.1.1 A SUSTENTABILIDADE NO SETOR PÚBLICO

Chelala (2012) explica que um empreendimento “verde” para a

economia, diz respeito ao esforço de produzir bens e serviços de forma menos

perdulária e predatória. Por outro lado, a economia verde significa uma forte

redução nos custos de produção, como matéria prima, água, energia, entre outros,

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sendo este um aspecto bastante atraente para o sistema produtivo.

A referida autora, diz que encaminhar ações de redução de custos

tendo como motivo o compromisso ambiental é uma situação ideal para o setor

empresarial. Uma nova configuração que permite além de representar prováveis

aumentos de ganho, melhorar a imagem institucional da empresa. Tendo em vista,

tomar decisões sempre considerando todas as implicações do presente para o

futuro, seja na área tributária ou administrativa, seja na área da saúde ou da

educação.

Fatores correlacionados ao consumo desmedidos com papel,

energia e água são emblemáticos uma vez que ilustram sobremaneira a postura

dos servidores públicos em relação ao seu compromisso com a sustentabilidade.

Dependendo da natureza da instituição pública, esses três itens podem representar

uma despesa considerável ou não.

Chelala (2012) traz como exemplo a diferença de consumo em

algumas instituições, em um hospital o consumo de água e energia representam

contas de importância na apropriação de custos. Possivelmente os gastos com

consumo de papel não sejam tão relevantes.

Em um tribunal, ao contrário do hospital, o consumo de papel é

uma despesa considerável, bem como a energia. Já em uma universidade o

consumo em grande medida os três itens vem sendo objeto da análise e

desenvolvimentos de estratégias sustentáveis.

No entanto, em linhas gerais, esses três itens permeiam o

funcionamento de todas as instituições e representam uma constante preocupação

quando se pensa no estabelecimento de programas de eficiência do gasto público,

bem como em boas práticas de gestão.

A sustentabilidade se estende também ao terceiro setor, que é de

suma importância para a sociedade.  Silva (2010) explica que nos alicerces do

terceiro setor brasileiro estão os princípios da filantropia e da caridade religiosa. As

primeiras organizações da sociedade civil nacional foram as Santas Casas de

Misericórdia, que remontam aos meados do século XVI e se encontram atuantes

até hoje.

Fernandes (1994) apud Silva (2010) esclarece que a existência de

um terceiro setor relaciona-se com a de outros dois: a do primeiro setor,

representado pelas atividades estatais que são realizadas visando fins públicos, e a

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do segundo setor, representado pelas atividades da iniciativa privada que atendem

a fins particulares.

Todas as empresas que querem se destacar no mercado produtivo

e social estão focando para esse tema, sustentabilidade, de acordo com os autores

Niehues, Sorato e Yamaguchi (2014), muitas organizações já estão desenvolvendo

projetos ambientais pensando em uma maneira de amenizar a degradação, e

também como forma de associar a marca com a consciência ecológica, sem

receber benefícios fiscais.

Ataliba e Gonçalves (1991) apud Niehues, Sorato e Yamaguchi

(2014) acrescentam ainda que os incentivos fiscais manifestam-se assim por várias

formas jurídicas, desde a forma imunitória até a de investimentos privilegiados,

passando pelas isenções, alíquotas reduzidas, suspensão de imposto, manutenção

de créditos, bonificações, créditos especiais e outros tantos mecanismo, cujo fim

último é sempre o de impulsionar ou atrair, os particulares para a prática das

atividades que o Estado elege como prioritárias.

Modé (2004) apud Niehues, Sorato e Yamaguchi (2014) a razão

motivadora da tributação ambiental não é a mesma sobre as quais se fundam as

sanções. A aplicação da tributação ambiental não tem por objetivo punir o

descumprimento de um comando normativo (proibitivo); ao contrário, a partir do

reconhecimento de uma atividade econômica é necessária à sociedade buscar

ajustá-la a uma realização mais adequada do ponto de vista ambiental,

desincentivando que o comportamento de um determinado agente econômico ou

conjunto de agentes, se modifique para o que tenha por ambientalmente correto.

Niehues, Sorato e Yamaguchi (2014), explicam que os incentivos

fiscais foram criados com a principal finalidade de impulsionar os investimentos

sociais por parte das empresas privadas Apesar de esses benefícios fiscais

colaborarem com a economia e reduzirem consideravelmente a carga tributária

passiva por parte das organizações, estão disponíveis em apenas algumas áreas

como da cultura, esporte, infância e adolescência, e encontra-se em discussão com

projetos de leis em âmbito federal e estadual a ampliação na área ambiental.

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3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este estudo teve como objetivo identificar a importância da sustentabilidade, sendo esta a ferramenta de trabalho das grandes empresas e órgãos

públicos. O combate ao desperdício e a busca pelo gasto de qualidade são

mecanismos relevantes, não apenas por representar aumento da receita via redução

da despesa, como também significam a ampliação da prestação de serviços

públicos à sociedade. A qualificação do gasto encontra-se diretamente relacionada à

economia de recursos naturais: energia, combustíveis, madeira, minérios.

A sustentabilidade no setor público envolvem vários aspectos tais

como, econômicos, sociais, culturais e ambientais. Vimos que um empreendimento

sustentável pode ser definido atualmente como um empreendimento verde, que se

refere a uma organização que causa a partir de suas operações o mínimo possível

de impacto negativo sobre o meio ambiente, seja em termos globais ou sob um olhar

mais regionalizado. E que os órgãos públicos também precisam ser sustentáveis e

contribuir para a preservação do planeta.

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REFERÊNCIAS

BARBIERI, J. C.; CAJAZEIRA, J. E. R. RESPONSABILIDADE SOCIAL

EMPRESARIAL E EMPRESA SUSTENTÁVEL: DA TEORIA À PRÁTICA. São Paulo:

Saraiva, 2009.

BARBOSA, Leticia, OS TIPOS DE SUSTENTABILIDADE! Disponível em:

https://leticiabarbosadsantos.wordpress.com/2012/04/09/os-tipos-de-

ustentabilidade/. Acesso em: 11/10/2015.

CABRERA,  Luiz Carlos. AFINAL, O QUE É SUSTENTABILIDADE? Disponível:

http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/desenvolvimento/conteudo_474382.sht

ml. Acesso em 11/10/2015.

CHELALA, Cláudia. ECONOMIA VERDE: DESAFIOS PARA O SETOR PÚBLICO.

Planeta Amazônia: Revista Internacional de Direito Ambiental e Políticas Públicas.

Macapá, 2012 .

NIEHUES, Evandria Mondardo. SORATO, Kátia Aurora Dalla Líbera. YAMAGUCHI, Cristina Keiko. INCENTIVOS FISCAIS CONCEDIDOS EMPRESAS QUE VISAM A

PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE. 2014. Disponível em:

http://periodicos.unesc.net/index.php/seminariocsa/article/view/1522/1447. Acesso

em: 17/10/2015.

SILVA, Carlos Eduardo Guerra. GESTÃO, LEGISLAÇÃO E FONTES DE

RECURSOS NO TERCEIRO SETOR BRASILEIRO: UMA PERSPECTIVA

HISTÓRICA. 2010. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?

script=sci_arttext&pid=S0034-76122010000600003 Acesso em 17/10/2015.

SOUZA, Paula Fernanda Mello Lage de. GESTÃO DE RISCOS E A

SUSTENTABILIDADE EM ORGÃOS PÚBLICOS. Disponível em:

http://www.excelenciaemgestao.org/portals/2/documents/cneg7/anais/

t11_0353_2177.pdf. Acesso em: 11/10/2015.


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