Download - Sociologia 1 s_em_volume_2_aluno
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Escola:
1a SÉRIEENSINO MÉDIOCaderno do AlunoVolume 2
SOCIOLOGIACiências Humanas
Governo do Estado de São Paulo
Governador
Geraldo Alckmin
Vice-Governador
Guilherme Afif Domingos
Secretário da Educação
Herman Voorwald
Secretário-Adjunto
João Cardoso Palma Filho
Chefe de Gabinete
Fernando Padula Novaes
Subsecretária de Articulação Regional
Rosania Morales Morroni
Coordenadora da Escola de Formação e Aperfeiçoamento dos Professores – EFAP
Silvia Andrade da Cunha Galletta
Coordenadora de Gestão da Educação Básica
Maria Elizabete da Costa
Coordenador de Gestão de Recursos Humanos
Jorge Sagae
Coordenadora de Informação, Monitoramento e Avaliação
Educacional
Maria Lucia Guardia
Coordenadora de Infraestrutura e Serviços Escolares
Ana Leonor Sala Alonso
Coordenadora de Orçamento e Finanças
Claudia Chiaroni Afuso
Presidente da Fundação para o Desenvolvimento da Educação – FDE
Herman Voorwald
CONCEPÇÃO E COORDENAÇÃO GERAL
COORDENADORIA DE GESTÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA – CGEB
Coordenadora Maria Elizabete da Costa
Diretor do Departamento de Desenvolvimento Curricular de Gestão da Educação Básica João Freitas da Silva
Diretora do Centro de Ensino Fundamental dos Anos Finais, Ensino Médio e Educação Profissional – CEFAF Valéria Tarantello de Georgel
Coordenação Técnica Roberto Canossa Roberto Liberato
EQUIPES CURRICULARES
Área de Linguagens Arte: Carlos Eduardo Povinha, Kátia Lucila Bueno, Pio de Sousa Santana e Roseli Ventrela.
Educação Física: Marcelo Ortega Amorim, Maria Elisa Kobs Zacarias, Mirna Leia Violin Brandt, Rosangela Aparecida de Paiva e Sergio Roberto Silveira.
Língua Estrangeira Moderna (Inglês e Espanhol): Ana Paula de Oliveira Lopes, Jucimeire de Souza Bispo, Neide Ferreira Gaspar e Sílvia Cristina Gomes Nogueira.
Língua Portuguesa e Literatura: Claricia Akemi Eguti, Idê Moraes dos Santos, João Mário Santana, Kátia Regina Pessoa, Mara Lúcia David, Roseli Cordeiro Cardoso e Rozeli Frasca Bueno Alves.
Área de Matemática Matemática: João dos Santos, Juvenal de Gouveia, Otavio Yoshio Yamanaka, Patrícia de Barros Monteiro, Sandra Maira Zen Zacarias e Vanderley Aparecido Cornatione.
Área de Ciências da Natureza Biologia: Aparecida Kida Sanches, Elizabeth Reymi Rodrigues, Juliana Pavani de Paula Bueno e Rodrigo Ponce.
Ciências: Eleuza Vania Maria Lagos Guazzelli e Maria da Graça de Jesus Mendes.
Física: Carolina dos Santos Batista, Fábio Bresighello Beig, Renata Cristina de Andrade Oliveira e Tatiana Souza da Luz Stroeymeyte.
Química: Ana Joaquina Simões S. de Matos Carvalho, Jeronimo da Silva Barbosa Filho, João Batista Santos Junior e Natalina de Fátima Mateus.
Área de Ciências Humanas Filosofia: Tânia Gonçalves e Teônia de Abreu Ferreira.
Geografia: Andréia Cristina Barroso Cardoso, Débora Regina Aversan e Sérgio Luiz Damiati.
História: Cynthia Moreira Marcucci, Lydia Elisabeth Menezello e Maria Margarete dos Santos.
Sociologia: Carlos Fernando de Almeida, Sérgio Roberto Cardoso e Tony Shigueki Nakatani.
PROFESSORES COORDENADORES DO NÚCLEO PEDAGÓGICO
Área de Linguagens Educação Física: Ana Lucia Steidle, Daniela Peixoto Rosa, Eliana Cristine Budisk de Lima, Fabiana Oliveira da Silva, Isabel Cristina Albergoni, Karina Xavier, Katia Mendes, Liliane Renata Tank Gullo, Marcia Magali Rodrigues dos Santos, Mônica Antonia Cucatto da Silva, Patrícia Pinto Santiago, Sandra Pereira Mendes, Sebastiana Gonçalves Ferreira, Silvana Alves Muniz, Thiago Candido Biselli Farias e Welker José Mahler.
Língua Estrangeira Moderna (Inglês): Célia Regina Teixeira da Costa, Cleide Antunes Silva, Ednéa Boso, Edney Couto de Souza, Elana Simone Schiavo Caramano, Eliane Graciela dos Santos Santana, Elisabeth Pacheco Lomba Kozokoski, Fabiola Maciel Saldão, Isabel Cristina dos Santos Dias, Juliana Munhoz dos Santos, Kátia Vitorian Gellers, Lídia Maria Batista Bomfim, Lindomar Alves de Oliveira, Lúcia Aparecida Arantes, Mauro Celso de Souza, Neusa A. Abrunhosa Tápias, Patrícia Helena Passos, Renata Motta Chicoli Belchior, Renato José de Souza, Sandra Regina Teixeira Batista de Campos, Silmara Santade Masiero e Sílvia Cristina Gomes Nogueira.
Língua Portuguesa: Andrea Righeto, Angela Maria Baltieri Souza, Edilene Bachega R. Viveiros, Eliane Cristina Gonçalves Ramos, Graciana B. Ignacio Cunha, João Mário Santana, Letícia M. de Barros L. Viviani, Luciana de Paula Diniz, Márcia Regina Xavier Gardenal, Maria Cristina Cunha Riondet Costa, Maria José de Miranda Nascimento, Maria Márcia Zamprônio Pedroso, Patrícia Fernanda Morande Roveri, Ronaldo Cesar Alexandre Formici, Selma Rodrigues e Sílvia Regina Peres.
Área de Matemática Matemática: Carlos Alexandre Emídio, Clóvis Antonio de Lima, Delizabeth Evanir Malavazzi, Edinei Pereira de Sousa, Eduardo Granado Garcia, Evaristo Glória, Everaldo José Machado de Lima, Fabio Augusto Trevisan, Inês Chiarelli Dias, Ivan Castilho, José Maria Sales Júnior, Luciana Moraes Funada, Luciana Vanessa de Almeida Buranello, Mário José Pagotto, Paula Pereira Guanais, Regina Helena de Oliveira Rodrigues, Robson Rossi, Rodrigo Soares de Sá, Rosana Jorge Monteiro, Rosângela Teodoro Gonçalves, Roseli Soares Jacomini, Silvia Ignês Peruquetti Bortolatto e Zilda Meira de Aguiar Gomes.
Área de Ciências da Natureza Biologia: Aureli Martins Sartori de Toledo, Claudia Segantino Leme, Evandro Rodrigues Vargas Silvério, Fernanda Rezende Pedroza, Regiani Braguim Chioderoli de Araujo e Sofia Valeriano Silva Ratz.
Ciências: Davi Andrade Pacheco, Franklin Julio de Melo, Liamara P. Rocha da Silva, Marceline de Lima, Paulo Garcez Fernandes, Paulo Roberto Orlandi Valdastri, Rosimeire da Cunha e Wilson Luís Prati.
Física: Ana Claudia Cossini Martins, Ana Paula Vieira Costa, André Henrique Ghelfi Rufino, Cristiane Gislene Bezerra, Fabiana Hernandes M. Garcia, Leandro dos Reis Marques, Marcio Bortoletto Fessel, Marta Ferreira Mafra, Rafael Plana Simões e Rui Buosi.
Química: Armenak Bolean, Cirila Tacconi, Daniel B. Nascimento, Elizandra C. S. Lopes, Gerson N. Silva, Idma A. C. Ferreira, Laura C. A. Xavier, Marcos Antônio Gimenes, Massuko S. Warigoda, Roza K. Morikawa, Sílvia H. M. Fernandes, Valdir P. Berti e Willian G. Jesus.
Área de Ciências Humanas Filosofia: Álex Roberto Genelhu Soares, Anderson Gomes de Paiva, Anderson Luiz Pereira, Claudio Nitsch Medeiros e José Aparecido Vidal.
Geografia: Ana Helena Veneziani Vitor, Célio Batista da Silva, Edison Luiz Barbosa de Souza, Edivaldo Bezerra Viana, Elizete Buranello Perez, Márcio Luiz Verni, Milton Paulo dos Santos, Mônica Estevan, Regina Célia Batista, Rita de Cássia Araujo, Rosinei Aparecida Ribeiro Libório, Sandra Raquel Scassola Dias, Selma Marli Trivellato e Sonia Maria M. Romano.
História: Aparecida de Fátima dos Santos Pereira, Carla Flaitt Valentini, Claudia Elisabete Silva, Cristiane Gonçalves de Campos, Cristina de Lima Cardoso Leme, Ellen Claudia Cardoso Doretto, Ester Galesi Gryga, Karin Sant’Ana Kossling, Marcia Aparecida Ferrari Salgado de Barros, Mercia Albertina de Lima Camargo, Priscila Lourenço, Rogerio Sicchieri, Sandra Maria Fodra e Walter Garcia de Carvalho Vilas Boas.
Sociologia: Aparecido Antônio de Almeida, Jean Paulo de Araújo Miranda, Neide de Lima Moura e Tânia Fetchir.
GESTÃO DO PROCESSO DE PRODUÇÃO EDITORIAL
FUNDAÇÃO CARLOS ALBERTO VANZOLINI
Presidente da Diretoria Executiva Antonio Rafael Namur Muscat
Vice-presidente da Diretoria Executiva Hugo Tsugunobu Yoshida Yoshizaki
GESTÃO DE TECNOLOGIAS APLICADAS À EDUCAÇÃO
Direção da Área Guilherme Ary Plonski
Coordenação Executiva do Projeto Angela Sprenger e Beatriz Scavazza
Gestão Editorial Denise Blanes
Equipe de Produção
Editorial: Ana C. S. Pelegrini, Cíntia Leitão, Mariana Góis, Michelangelo Russo, Natália S. Moreira, Olivia Frade Zambone, Priscila Risso, Regiane Monteiro Pimentel Barboza, Rodolfo Marinho, Stella Assumpção Mendes Mesquita e Tatiana F. Souza.
Direitos autorais e iconografia: Débora Arécio, Érica Marques, José Carlos Augusto, Maria Aparecida Acunzo Forli e Maria Magalhães de Alencastro.
COORDENAÇÃO TÉCNICA Coordenadoria de Gestão da Educação Básica – CGEB
COORDENAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO DOS CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS DOS CADERNOS DOS PROFESSORES E DOS CADERNOS DOS ALUNOS Ghisleine Trigo Silveira
CONCEPÇÃO Guiomar Namo de Mello Lino de Macedo Luis Carlos de Menezes Maria Inês Fini (coordenadora) Ruy Berger (em memória)
AUTORES
Linguagens Coordenador de área: Alice Vieira. Arte: Gisa Picosque, Mirian Celeste Martins, Geraldo de Oliveira Suzigan, Jéssica Mami Makino e Sayonara Pereira.
Educação Física: Adalberto dos Santos Souza, Carla de Meira Leite, Jocimar Daolio, Luciana Venâncio, Luiz Sanches Neto, Mauro Betti, Renata Elsa Stark e Sérgio Roberto Silveira.
LEM – Inglês: Adriana Ranelli Weigel Borges, Alzira da Silva Shimoura, Lívia de Araújo Donnini Rodrigues, Priscila Mayumi Hayama e Sueli Salles Fidalgo.
LEM – Espanhol: Ana Maria López Ramírez, Isabel Gretel María Eres Fernández, Ivan Rodrigues Martin, Margareth dos Santos e Neide T. Maia González.
Língua Portuguesa: Alice Vieira, Débora Mallet Pezarim de Angelo, Eliane Aparecida de Aguiar, José Luís Marques López Landeira e João Henrique Nogueira Mateos.
Matemática Coordenador de área: Nílson José Machado. Matemática: Nílson José Machado, Carlos Eduardo de Souza Campos Granja, José Luiz Pastore Mello, Roberto Perides Moisés, Rogério Ferreira da Fonseca, Ruy César Pietropaolo e Walter Spinelli.
Ciências Humanas Coordenador de área: Paulo Miceli. Filosofia: Paulo Miceli, Luiza Christov, Adilton Luís Martins e Renê José Trentin Silveira.
Geografia: Angela Corrêa da Silva, Jaime Tadeu Oliva, Raul Borges Guimarães, Regina Araujo e Sérgio Adas.
História: Paulo Miceli, Diego López Silva, Glaydson José da Silva, Mônica Lungov Bugelli e Raquel dos Santos Funari.
Sociologia: Heloisa Helena Teixeira de Souza Martins, Marcelo Santos Masset Lacombe, Melissa de Mattos Pimenta e Stella Christina Schrijnemaekers.
Ciências da Natureza Coordenador de área: Luis Carlos de Menezes. Biologia: Ghisleine Trigo Silveira, Fabíola Bovo Mendonça, Felipe Bandoni de Oliveira, Lucilene Aparecida Esperante Limp, Maria Augusta Querubim Rodrigues Pereira, Olga Aguilar Santana, Paulo Roberto da Cunha, Rodrigo Venturoso Mendes da Silveira e Solange Soares de Camargo.
Ciências: Ghisleine Trigo Silveira, Cristina Leite, João Carlos Miguel Tomaz Micheletti Neto, Julio Cézar Foschini Lisbôa, Lucilene Aparecida Esperante Limp, Maíra Batistoni e Silva, Maria Augusta Querubim Rodrigues Pereira, Paulo Rogério Miranda Correia, Renata Alves Ribeiro, Ricardo Rechi Aguiar, Rosana dos Santos Jordão, Simone Jaconetti Ydi e Yassuko Hosoume.
Física: Luis Carlos de Menezes, Estevam Rouxinol, Guilherme Brockington, Ivã Gurgel, Luís Paulo de Carvalho Piassi, Marcelo de Carvalho Bonetti, Maurício Pietrocola Pinto de Oliveira, Maxwell Roger da Purificação Siqueira, Sonia Salem e Yassuko Hosoume.
Química: Maria Eunice Ribeiro Marcondes, Denilse Morais Zambom, Fabio Luiz de Souza, Hebe Ribeiro da Cruz Peixoto, Isis Valença de Sousa Santos, Luciane Hiromi Akahoshi, Maria Fernanda Penteado Lamas e Yvone Mussa Esperidião.
Caderno do Gestor Lino de Macedo, Maria Eliza Fini e Zuleika de Felice Murrie.
EQUIPE DE PRODUÇÃO Coordenação executiva: Beatriz Scavazza. Assessores: Alex Barros, Antonio Carlos de Carvalho, Beatriz Blay, Carla de Meira Leite, Eliane Yambanis, Heloisa Amaral Dias de Oliveira, José Carlos Augusto, Luiza Christov, Maria Eloisa Pires Tavares, Paulo Eduardo Mendes, Paulo Roberto da Cunha, Pepita Prata, Renata Elsa Stark, Solange Wagner Locatelli e Vanessa Dias Moretti.
EQUIPE EDITORIAL Coordenação executiva: Angela Sprenger. Assessores: Denise Blanes e Luis Márcio Barbosa. Projeto editorial: Zuleika de Felice Murrie.
Edição e Produção editorial: Adesign, Jairo Souza Design Gráfico e Occy Design (projeto gráfico).
APOIO Fundação para o Desenvolvimento da Educação – FDE
CTP, Impressão e Acabamento Esdeva Indústria Gráfica S.A.
A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo autoriza a reprodução do conteúdo do material de sua titularidade pelas demais secretarias de educação do país, desde que mantida a integridade da obra e dos créditos, ressaltando que direitos autorais protegidos* deverão ser diretamente negociados com seus próprios titulares, sob pena de infração aos artigos da Lei nº- 9.610/98.
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Para começo de conversa
Caro aluno,
No volume anterior, você teve o primeiro contato com a Sociologia e seu método particular de olhar a realidade. Aprendemos que a Sociologia é uma Ciência Social e também que o homem é um ser social, ao mesmo tempo produto e produtor da sociedade em que vive, por meio das relações que estabelece com os outros homens e com a natureza. Agora, o objetivo deste Caderno é aprofundar a compreensão da relação homem/sociedade, analisando a dinâmica das interações sociais nos diver-sos grupos nos quais nos encontramos inseridos: família, escola, vizinhança, trabalho, entre outros. Em especial, trata-se de compreender o modo como vivemos em sociedade. Tomando como ponto de partida a discussão empreendida nas Situações de Aprendizagem anteriores, de que o homem é um ser social, portador de heranças culturais das quais se utiliza para sobreviver, conviver e interagir com outros seres humanos, introduziremos três questões fundamentais para a Sociologia: o processo de socialização, a inserção nos grupos sociais que integram uma sociedade humana e o processo de constituição da identidade.
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1A SOCIALIZAÇÃO
passamos a viver em nossa sociedade. Antes de começarmos, analise as informações disponibi-lizadas pelo seu professor e complete os espaços a seguir.
Eu nasci no século ; O continente em que vivemos se chama ;
na década de 19 ; o país que habitamos se chama ;
no ano de 19 ; o nome do nosso Estado é ;
no mês de ; a cidade em que moramos se chama ;
no dia ; se chama ;
no município de ; moro na rua ;
no Estado de . número .
!?
Sociologia - 1ª série - Volume 2
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“O jovem ateniense, com cerca de seis ou sete anos de idade, abandona a companhia exclusiva das mulheres no gineceu (parte da casa que, na Grécia Antiga, era reservada às mulheres) e passa a ir à escola, acompanhado por um escravo a que se chama pedagogo. [...] Os professores trabalham por conta própria e recebem dos pais da criança o paga-mento pelos seus serviços. O gramatista ensina a ler, a escrever e a contar, e depois faz os alunos aprenderem de cor os poemas de Homero, de Hesíodo, de Sólon ou de Simônides. Os diálogos de Platão mostram a grande importância que se atribuía ao conhecimento dos poetas para a formação intelectual e moral. O professor de música ensinava a tocar lira (instrumento de cordas dedilháveis ou tocadas com palheta, de larga difusão na Antiguidade) e cítara (instrumento de cordas dedilhadas ou tocadas com palheta, de-rivado da lira, que atravessou os séculos com muitas variantes, mantendo, no entanto, a característica de que as cordas atravessam toda a caixa de ressonância); esta última era um instrumento mais complexo, que exigia uma competência técnica pouco compatível
2. Cite alguns exemplos.
Etapa 1 – Quem somos?
Depois de completar as informações solicitadas, pense um pouco sobre o que você escreveu nas colunas da esquerda e da direita. Em seguida, responda:
1. No período que vai do dia em que você nasceu até o dia de hoje, alguma coisa mudou na sua vida? O quê?
Leitura e Análise de Texto
Sociologia - 1ª série - Volume 2
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com as tradições de uma educação liberal. [...] Em todo caso, a música desempenha
pedótriba, ensinava à criança os principais exercícios atléticos em edifícios especialmente construídos para esse efeito, chamados palestras (a palestra era uma dependência do ginásio. Uma palestra era formada por um pátio rodeado por construções que serviam de vestiário, salas de ginástica, espaço para descanso e, às vezes, salas para banhos). A partir dos quinze anos, o jovem frequenta ginásios1 públicos, na Academia, no Liceu ou no Cinosarges, onde encontra à sua disposição instalações análogas às de palestras privadas,
1 “Situados fora da cidade, eram jardins cheios de árvores, refrescados por águas correntes, em cujas imediações havia monumen-tos religiosos (altares, estátuas, recintos sagrados) e instalações desportivas: pistas cobertas, fontes em que os atletas se lavavam,
A civilização grega.
2. E quais seriam as diferenças?
1. Quais semelhanças você observa na educação dos jovens gregos da Antiguidade e na educação dos jovens brasileiros de hoje?
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Você terá agora uma tarefa muito importante para a realização das próximas aulas. A preparação adequada do material sugerido será fundamental para a compreensão do conteúdo que o seu professor discutirá com você e seus colegas nesta primeira Situação de Aprendizagem. Portanto, empenhe-se em fazer um bom trabalho!
Sua tarefa será elaborar um álbum pessoal, contendo suas lembranças a respeito daquilo que
e de sua família – sua escola, seus amigos, seus colegas, namorados, companheiros de turma, de vizi-
para colocar no álbum.
Você poderá preencher seu álbum das mais variadas formas. O importante é que tudo o que
e utilize:
uma festa ou o ingresso para um show);
que queira guardar para você.
mais velho que tenha cuidado de você e peça a ele para ajudá-lo a saber mais sobre a sua infância.
É importante ter em mente que a pessoa mais importante do álbum é você. Portanto, restrinja-se às memórias da sua história pessoal, sem perder de vista quando as coisas aconteceram, onde elas
LIÇÃO DE CASA
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6
0 a 5 anos
Sociologia - 1ª série - Volume 2
7
6 a 10 anos
Sociologia - 1ª série - Volume 2
8
11 a 15 anos
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“A socialização primária é a primeira socialização que o indivíduo experimenta na
A construção social da realidade
Durante a socialização primária, não escolhemos as pessoas responsáveis por esse processo. Em outras palavras, não escolhemos a família em que nascemos. Para as crian-
-rem delas e lhes apresentarem, por assim dizer, o mundo ao redor. Ora, nossos pais, avós e irmãos também têm seu próprio modo de pensar e ver o mundo, de modo que aquilo
Etapa 2 – O que aprendemos
O aprendizado da linguagem, das formas de convivência, das regras, constitui o que denominamos sociologicamente de socialização. Do ponto de vista da Sociologia, a socialização constitui um processo, ou seja, um desenvolvimento pelo qual todos nós passamos no decorrer da vida e que possui diversas fases. A socialização
Em outras palavras, trata-se do processo de aprendizado de tudo aquilo que nos permite viver em sociedade. Desse modo, dizemos que nenhuma pessoa nasce membro de uma sociedade, mas precisa ser gradualmente introduzida nela, por meio da interiorização das suas normas, regras, valores, crenças, saberes, modos de pensar e tantas outras coisas que fazem parte da herança cultural de um grupo social humano.
Chamamos de socialização primária a primeira fase da vida, em que aprendemos a falar, a brincar e a conviver com as outras pessoas, muitas vezes imitando o que nossos pais e as outras crianças fazem.
Enumere os componentes que você considera importantes no processo de socialização primária de uma criança.
Leitura e Análise de Texto
Sociologia - 1ª série - Volume 2
que nos ensinaram quando éramos crianças tem relação com a sua maneira de ver as coisas. Por essa razão, tendemos a reproduzir os hábitos e os costumes dos nossos locais de criação e de nossa linhagem. Somente mais tarde, quando entramos em contato com pessoas de ori-gens diferentes, percebemos as diferenças entre nosso modo de pensar e agir e o dos outros.
Elaborado especialmente para o São Paulo faz escola.
Etapa 3 – Como pensamos
Em seguida, responda:
1. O que há de diferente entre essa fase e a anterior?
2. Houve mudanças importantes de contexto? (Exemplos: você mudou de casa, de escola, de bairro, de cidade?) Como foram essas mudanças?
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3. Entraram pessoas novas na sua família? (Exemplos: um padrasto, um cunhado, um irmão,
4. Você passou a conviver com outras pessoas na sua vida cotidiana? (Exemplos: novos colegas de classe, de turma, de escola, professores, amigos de bairro, novo namorado, membros de uma igreja.) Como isso mudou a sua vida?
5. Aconteceu alguma coisa importante com você que mudou seu modo de ver o mundo? (Exemplos: uma viagem, um curso, um trabalho, uma experiência difícil, uma doença.) Você pode descrever como isso aconteceu?
Sociologia - 1ª série - Volume 2
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-ções e por quê.
7. Essas pessoas trouxeram ideias, comportamentos, formas de pensar e agir diferentes das que você aprendeu em casa? De que maneira isso afetou a sua vida?
Escreva um texto dissertativo analisando o seu próprio processo de socialização. O texto deverá
atores sociais, isto é, as pessoas que participavam ativamente das interações sociais, relevantes aos dois processos.
VOCÊ APRENDEU?
“A socialização secundária é qualquer processo subsequente que introduz um indi-
A construção social da realidade
Leitura e Análise de Texto
Sociologia - 1ª série - Volume 2
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à medida que passa a frequentar outros espaços sociais e a interagir com novos grupos.
lidar com a realidade de forma bem-sucedida. Um exemplo de processo de socialização
o mundo do trabalho. Isso pode ser feito no interior de uma instituição educacional, como uma faculdade, por exemplo, ou no próprio ambiente de trabalho, à medida que o funcionário aprende, na convivência com os colegas e por meio das instruções de seus superiores, o que é preciso para desenvolver suas atividades.
Elaborado especialmente para o São Paulo faz escola.
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SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2 RELAÇÕES E INTERAÇÕES SOCIAIS NA VIDA COTIDIANA
Nesta Situação de Aprendizagem, analisaremos algumas formas de relação e interação entre seres humanos no interior de grupos sociais. Tomando como base o que foi discutido na Situação de Aprendizagem anterior, ou seja, aquilo que interiorizamos durante o processo de socialização, vamos estudar sobre algumas das diferentes estratégias que, consciente ou inconscientemente, empregamos no dia a dia para nos relacionar com os outros.
A preocupação com o que os outros pensam a nosso respeito é parte importante das rela-ções entre os seres humanos. Isso acontece porque, de um lado, queremos fazer parte do grupo, ser aceitos e não excluídos e, por outro lado, porque também gostaríamos que os outros nos acei-
consegue viver sem o convívio com outras pessoas. Porém, ser aceito e não ser excluído do grupo exige muito esforço: é preciso conhecer as regras do grupo, saber conviver com as pessoas, relacio-nar-se, comunicar-se – uma série de conhecimentos que não aprendemos de um dia para o outro. Na Situação de Aprendizagem anterior, vimos também que esse conhecimento é adquirido por meio do processo de socialização. Aprendemos em casa e na escola, com nossa família, nossos pais, irmãos, avós, primos, tios, colegas, professores e muitas outras pessoas, como comportar-se diaria-mente. Esse aprendizado é constante e diário, e jamais termina. Vimos também que, muitas vezes, nem sempre o que aprendemos funciona em todas as situações; desse modo, temos de nos adaptar ao imprevisível. Mas, agora que já sabemos como aprendemos a viver em sociedade, é preciso compreender como utilizamos esse conhecimento para conviver.
Uma situação cada vez mais comum em nosso dia a dia, em que é necessário manipular nossa imagem pessoal, é a entrevista de emprego.
1. Você já passou por alguma entrevista desse tipo, para um estágio, por exemplo?
( ) Sim, já passei.
( ) Não, nunca passei.
2. Caso já tenha passado por essa experiência, descreva como foi.
!?
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3. Agora, seus colegas farão uma encenação de duas entrevistas de emprego. Observe e, depois, comente:
a) Quais foram os problemas e as qualidades observadas nas duas entrevistas?
b) Em sua opinião, o que ajudou um candidato a se sair melhor que o outro e por quê?
Etapa 1 – Representando papéis sociais
Geralmente, quando entramos em uma situação de interação social, ou seja, quando estamos cara a cara com outra pessoa e alguma ação (mesmo a simples troca de olhares) terá influência sobre a ação da outra, é importante definir que tipo de situação é essa e o que podemos esperar do comportamento do outro. Assim, saberemos qual é a melhor maneira de agir para obter a resposta desejada. Quando não conhecemos as pessoas com quem vamos interagir, interpretamos o seu possível comportamento com base naquilo que podemos observar a respeito delas: sua expressão, sua postura, suas roupas, seus gestos, seu modo de falar, seu sotaque, e também para nós mesmos podem se revelar nossos preconceitos e noções retiradas do senso comum. Muitas vezes, cometemos
Quem nunca chegou por trás de alguém, pensando tratar-se de um amigo, foi cumprimentá-lo e, quando a pessoa se virou, viu que tinha se enganado?
É interessante observar que nem sempre desejamos comunicar aos outros exatamente aquilo que somos. Dependendo da situação e do contexto social em que nos encontramos, a imagem social
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do teatro, do qual se derivou o conceito de papel, podemos dizer que a sociedade pro-porciona o script (roteiro) para todos os personagens. Por conseguinte, tudo quanto os atores têm a fazer é assumir os papéis que lhes foram distribuídos antes de levantar o pano. Desde que desempenhem seus papéis como estabelecido no script, o drama social pode ir adiante como planejado. O papel oferece o padrão segundo o qual o indivíduo deve agir na situação. Tanto na sociedade quanto no teatro, variará a exatidão com que
BERGER, Peter. Perspectivas sociológicas
-ções humanas. Seu método de pesquisa de preferência era a observação, e a partir dele escreveu sobre o comportamento cotidiano das pessoas em diversas situações, analisou as diferenças entre o comportamento masculino e feminino, de pessoas internadas em instituições de tratamento de doenças mentais, além de outros temas de interesse tam-bém da Antropologia e da Psiquiatria. Entre suas obras mais famosas destaca-se o livro A representação do eu na vida cotidiana.
Para entender o modo como os papéis sociais são representados na vida cotidiana, utilizaremos
informações a seguir.
que desejamos transmitir pode variar. Outras vezes, essa imagem é socialmente necessária, ou seja, o contexto social em que estamos nos obriga, por assim dizer, a nos comportar de deter-minadas formas.
Ao adotar essas formas de comportamento, em que a imagem pessoal é manipulada nas situações de relação e interação social, dizemos que estamos exercendo papéis, mais ou menos
já estão dados pela situação e pelas pessoas presentes, e nosso comportamento geralmente se baseia naquilo que já experimentamos antes ou vimos outras pessoas fazerem.
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Desse modo, ele utiliza as mesmas denominações retiradas da linguagem teatral para se referir aos dramas sociais.
Observe a próxima imagem. Você reconhece o que ela representa? Com a ajuda do professor,
Palco: é onde os atores, ou seja, as pessoas que participam ativamente da representação, -
ração, a distribuição das pessoas e dos objetos no espaço e outros elementos que compõem
Plateia: é onde ficam os observadores, ou seja, as pessoas que observam a interação, mas não atuam diretamente. Elas são parte importante da representação, porque as ações sempre são influenciadas por quem está nos assistindo.
Fachada: é a parte da frente do palco, onde se desenvolve a representação. Goffman também utiliza esse termo para se referir ao tipo de comportamento que adotamos quando estamos diante de outras pessoas, ou, em outras palavras, o papel.
A representação do eu na vida cotidiana. Petrópolis: Vozes, 1989. p. 29.
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Bastidores: é a parte que fica detrás do palco, que não pode ser vista pelo público que -
mentos que precisam ser manipulados para uma plateia deixem de sê-lo. É nos bastidores que os atores podem ficar mais à vontade, sair do papel, relaxar, enfim, deixar de representar.
quadrinho a seguir. Analise o quadrinho, a fala dos personagens e, em seguida, responda às questões.
1. O que o homem de terno listrado pretende com isso?
2. O que você imagina que acontecerá quando o presidente da empresa chegar?
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Etapa 2 – Relações e interações sociais na prática cotidiana
Nesta etapa, analisaremos mais detidamente como as relações e interações sociais se efetivam na prática cotidiana. Para isso, sugerimos a realização de uma atividade de dramatização em sala de aula, em que você representará as interações e observará os componentes da cena, introduzidos na etapa anterior.
Você e seus colegas deverão se organizar em grupos e se preparar para encenar um pequeno roteiro. As representações deverão ser breves e expressar claramente quem são os atores participantes da cena, o público, a fachada e os bastidores.
As sugestões para as dramatizações estão indicadas a seguir. Porém, nada impede que o grupo crie outras situações semelhantes, com base nas ideias propostas.
As cenas se passam dentro de uma sala de aula. Um de vocês é o professor, e os demais representam a classe.
Cena 1 Cena 2
Quando o professor está presente, a classe se comporta de maneira a causar boa impressão ao professor.
Assim que ele se vira para a lousa ou sai da sala, a turma levanta-se das carteiras, faz bagunça, brincadeiras, fala alto, dá risadas etc.
A representação tem dois momentos.
Cena 1 Cena 2
A primeira cena se passa dentro de uma sala de aula. Um de vocês é o professor, e os demais representam a classe. Cada participante deverá alternar com os colegas, em se-quência, o papel de professor e representar (imitar) dife-rentes professores da própria escola, em situações típicas vividas no seu dia a dia. O comportamento dos demais deve reproduzir o que acontece em um dia normal de aula.
A segunda cena se passa dentro da sala dos professores. Vocês deverão representar o que imaginam que os professores conversam a respeito dos alunos quando estão reunidos fora da sala de aula, no intervalo, após o trabalho.
As cenas se passam no interior de uma loja ou lanchonete.
Cena 1 Cena 2
Um de vocês é o atendente, outro é o caixa e um terceiro é o gerente. Os demais são consumidores que vão ao esta-belecimento fazer compras ou tomar um lanche. Durante a representação, os consumidores tratam muito mal o atendente e o caixa que, sob o olhar atento do gerente da loja, não podem fazer outra coisa senão atender os clientes da melhor forma possível.
Quando os clientes saem de cena, o
funcionários podem desabafar e falar mal dos consumidores que os trata-ram mal.
Dramatização 1
Dramatização 2
Dramatização 3
Sociologia - 1ª série - Volume 2
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Dramatização 1
a) Quem eram os atores sociais envolvidos diretamente na representação das ações?
b) Quem era o público que estava assistindo à representação da cena?
A representação tem dois momentos.
Cena 1 Cena 2
A primeira cena se passa em uma festa ou evento social badalado onde os colegas de turma se encontram, mas há também outras pessoas desconhecidas, mais ou menos da mesma idade. Vocês devem representar pequenas cenas de encontro entre conhecidos e desconhecidos. Os encontros devem seguir as normas sociais padrão de apresentação pessoal, cumprimentos, elogios etc. Como é uma festa, deve haver pelo menos
garota. Um deles é bem-sucedido, e o outro, não.
A segunda cena se passa na casa das pessoas que participaram da festa. Elas estão ao telefone, falando sobre o que aconteceu. Os comentários devem ser contrastantes em relação ao que foi representado na primeira cena: as pessoas elogiadas em público devem ser malfaladas em particular, criando-se, assim, o ambiente de
A cena se passa em um cyber café.
Vocês estão todos na frente de computadores imaginários, e entram em uma sala de bate-papo
digitando a mensagem, deverão verbalizar o que estão comunicando, com os mesmos termos
e, depois, descobrem que não são exatamente como pensavam ser.
Dramatização 4
Dramatização 5
VOCÊ APRENDEU?
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Dramatização 2
a) Quem eram os atores sociais envolvidos diretamente na representação das ações?
b) Quem era o público que estava assistindo à representação da cena?
c) Qual era a representação, ou seja, qual era a impressão que os atores estavam tentando passar para o público?
c) Qual era a representação, ou seja, qual era a impressão que os atores estavam tentando passar para o público?
d) O que o público entendeu da representação?
e) O que aconteceu nos bastidores?
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Dramatização 3
a) Quem eram os atores sociais envolvidos diretamente na representação das ações?
b) Quem era o público que estava assistindo à representação da cena?
c) Qual era a representação, ou seja, qual era a impressão que os atores estavam tentando passar para o público?
e) O que aconteceu nos bastidores?
d) O que o público entendeu da representação?
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Dramatização 4
a) Quem eram os atores sociais envolvidos diretamente na representação das ações?
b) Quem era o público que estava assistindo à representação da cena?
c) Qual era a representação, ou seja, qual era a impressão que os atores estavam tentando passar para o público?
e) O que aconteceu nos bastidores?
d) O que o público entendeu da representação?
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d) O que o público entendeu da representação?
e) O que aconteceu nos bastidores?
Dramatização 5
a) Quem eram os atores sociais envolvidos diretamente na representação das ações?
b) Quem era o público que estava assistindo à representação da cena?
c) Qual era a representação, ou seja, qual era a impressão que os atores estavam tentando passar para o público?
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e) O que aconteceu nos bastidores?
d) O que o público entendeu da representação?
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SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 3 A CONSTRUÇÃO SOCIAL DA IDENTIDADE
Como forma de fechamento da discussão que começamos no início do Caderno, por meio das aulas sobre as formas de socialização, a questão das relações entre grupos e a construção de papéis, a Situação de Aprendizagem 3 visa discutir a construção social da identidade. Você já compreendeu que o homem só existe como ser social, e que para isso ele passa pelos processos de socialização primária e secundária. Também tomou consciência de que tais processos se dão por meio da incorporação de papéis socialmente construídos. Chegou o momento de compreender como se dá o processo de construção da identidade.
Para tanto, é necessário que você compreenda o caráter processual de toda construção identitária. Por meio das duas Situações de Aprendizagem anteriores, foi possível saber que a socie-dade define o homem, mas agora chegou o momento de entender que o homem também define a sociedade
O senso comum nos transmite a ideia de que a identidade é fechada e pronta. Na verdade, a Sociologia procura mostrar justamente o contrário. Para a Sociologia, o processo de construção da identidade de uma pessoa só se conclui com a sua morte. Para discutir o caráter processual da construção identitária, monte um painel que mostre a construção da identidade de um super-herói que tenha duas identidades. Siga os seguintes passos:
canetas coloridas (opcional);
-nhos animados, videogames ou gibis informações sobre super-heróis, por exemplo, o Batman, o Homem-Aranha, o Super-Homem, a Mulher Maravilha, o Hulk, entre outros, que pos-suam duas identidades: a do super-herói e a de uma pessoa comum (Bruce Wayne, Peter Parker, Clark Kent, Diana Prince, Bruce Banner).
Cada grupo deve escolher apenas um super-herói. O importante é que o super-herói escolhido tenha duas identidades.
PESQUISA EM GRUPO
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Sociologia - 1ª série - Volume 2
O material a ser trazido para a sala deve ajudá-lo a montar um painel sobre como esses super-heróis constroem suas duas identidades: a de herói (secreta) e a de homem comum. Todo super-herói tem uma história, ou, na verdade, os super-heróis são construídos ao longo de várias histórias. Eles não se tornaram super-heróis da noite para o dia, mas criaram suas identidades gradualmente, valendo-se das experiências e das trocas que estabeleceram com os outros personagens. O herói, portanto, vai se desenvolvendo ao longo do tempo e vive um drama.
segredo para os amigos e para a mulher amada, entre abandonar a carreira de herói e continuar a perseguir vilões. A identidade nunca é fechada e acabada, pois ele vive o dilema entre ter de escolher sempre entre uma coisa e outra.
Você pode dividir o painel em dois. De um lado, explique a construção da identidade secreta
super-herói vive entre essas duas identidades.
É importante que você e seu grupo mostrem que ele não nasceu super-herói, ainda que alguns, como o Super-Homem, tenham nascido com superpoderes. Todos se transformaram em heróis, assim como na condição de homens comuns eles passaram por um processo de socialização em diferen-tes grupos ou instituições sociais, adquirindo identidades pessoais. Para entender como são construídas as identidades, é preciso considerar a ideia de que se trata de um processo, de algo que está em movi-mento, como um contínuo vir a ser.
Perguntas para orientar o trabalho:
tem uma relação diferente com o próprio superpoder? Como cada um deles lida com esses poderes?
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O objetivo deste trabalho é refletir sobre quão complexa é a construção da identidade de uma pessoa, pois ela não se faz por etapas, uma depois da outra. Na verdade, a construção identitária de alguém não necessariamente precisa seguir todos os passos trilhados por outra pessoa. No processo de construção da identidade existe tanto uma dimensão que é individual quanto uma que é social. Cada um de nós passa por experiências individuais nas trocas afetivas com os outros que nos são próximos. É isso que dá a dimensão individual. Mas existem as regras sociais de troca,
identidade é processual, e assim nunca termina, pois está sempre se desenvolvendo, o mesmo ocorre com os super-heróis. Eles podem mudar sua personalidade, amadurecer, ficar mais felizes e infelizes ao longo de suas histórias – mas estão sempre se desenvolvendo. À primeira vista pode até parecer que são sempre os mesmos, mas, na verdade, ao longo de suas trajetórias, sua relação com os outros não é sempre a mesma.
A seguir há um espaço para você fazer o seu rascunho do painel.
a) Explicar a construção da identidade de pessoa comum.
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b) Explicar a construção da identidade de herói.
Etapa 1 – Os processos de construção da identidade
Tomando-se por base a explicação de seu professor, escreva uma lista de possíveis símbolos que podem ser usados para as pessoas se diferenciarem entre si.
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Após a leitura do texto, dê exemplos com base na sua experiência pessoal, por exemplo, a ma-neira como as pessoas que moram com você, ou os seus amigos, ou os professores, entre outros, o veem e como você se observa. Isso mostra que a identidade que construímos para nós muitas vezes não coincide com aquela que os outros nos atribuem.
“Ora, todas as nossas comunicações com os outros são marcadas pela incerteza: posso tentar me colocar no lugar dos outros, tentar adivinhar o que pensam de mim, até mesmo imaginar o que eles acham que penso deles etc. Não posso estar na pele deles. Eu nunca posso ter certeza de que minha identidade para mim coincide com minha identidade para o Outro. A identidade nunca é dada, ela sempre é construída e deverá
DUBAR, Claude. A socialização e construção das identidades sociais e profissionais
Leitura e Análise de Texto
Sociologia - 1ª série - Volume 2
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Atividade em grupo
Cada grupo deve discutir entre si e anotar ao lado de cada imagem:
a) o que supõe que cada uma das pessoas das imagens faz;
b) como deve ser a sua personalidade.
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A identidade está sempre se desenvolvendo. De fato, nunca somos, sempre estamos, ou seja, a identidade é eterna construção e reconstrução.
O texto a seguir fala justamente sobre isso. Ele nos mostra que, à medida que envelhecemos, nós nos tornamos diferentes. Apesar de muitas vezes acharmos que nos mantemos os mesmos, nossa estrutura de personalidade muda e isso interfere na nossa construção identitária.
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LIÇÃO DE CASA
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“Talvez seja útil acrescentar que o conceito de identidade humana está relacionado com
ELIAS, Norbert. A sociedade dos indivíduos
Leitura e Análise de Texto
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1. Explique o que são as identidades para si e para o outro e as relacione com o fato de que as identidades se constroem por meio da comunicação.
2. Explique o caráter relacional da identidade.
VOCÊ APRENDEU?
Sociologia - 1ª série - Volume 2
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Livros
MENDRAS, Henri. A socialização da criança: os três dados. In: O que é a Sociologia? O que é a
Sociologia?, manual de introdução à Ciência do sociólogo francês Henri Mendras. Trata-se de uma breve discussão sobre o tema apresentado na Situação de Aprendi-
compreensão da problemática da socialização.
MENDRAS, Henri. Posição, papel e status. In: O que é a Sociologia? Barueri: Manole,
tema dos papéis sociais do ponto de vista da Sociologia. A abordagem segue uma linha
meio de exemplos retirados de situações cotidianas, como o cotidiano escolar.
PARA SABER MAIS
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