Fagoni Fayer Calegario
Campinas, 10 de novembro de 2011
Sistema de rastreabilidade e
cadernos de campo e pós-colheita
RASTREABILIDADE
Novo RAC:
Processo que permite resgatar a origem do
produto e todas as etapas adotadas sob o regime
de Produção Integrada
RASTREABILIDADE
IN 14 (01/04/2010):
Item 14. Sistema de rastreabilidade e cadernos de
campo e pós-colheita
ITENS RELACIONADOS
5.1 Definição de parcela
Obrigatório utilizar um sistema de identificação visual de referência
para cada parcela.
11.1 Técnicas de colheita
Proibido manter frutos produzidos em Sistema de Produção
Integrada sem devida identificação junto de frutos produzidos em
outros sistemas de produção.
11.4 Classificação, embalagem e etiquetagem
Proibido selecionar, classificar e embalar frutos do Sistema PI
Morango em conjunto com morangos de outros sistemas de
produção, sem a devida identificação.
ITENS RELACIONADOS
11.5 Transporte e armazenamento
Proibido transportar e armazenar frutas da Produção Integrada em
conjunto com as de outros sistemas de produção, sem a devida
identificação, separação e proteção.
14. SISTEMA DE RASTREABILIDADE E CADERNOS DE CAMPO E DE PÓS-
COLHEITA
Área temática OBRIGATÓRIO RECOMENDADO PROIBIDO PERMITIDO
COM
RESTRIÇÃO
14.1 Sistema
de
Rastreabilidade
instituir cadernos
de campo e de
pós-colheita para
o registro manual
ou eletrônico de
dados sobre o
manejo da fruta
desde a fase de
campo até a
expedição;
preservar por
período mínimo
de 2 anos o
registro de dados
atualizado para
fins de
rastreabilidade
instituir um
sistema
informatizado
que permita a
rápida e única
identificação
das embalagens
de diferentes
parcelas
14. SISTEMA DE RASTREABILIDADE E CADERNOS DE CAMPO E DE PÓS-
COLHEITA
Área temática OBRIGATÓRIO RECOMENDADO PROIBIDO PERMITIDO
COM
RESTRIÇÃO
14.2
Abrangência da
Rastreabilidade
a rastreabilidade
no campo deve
ser realizada até
a parcela e na
empacotadora até
a unidade de
consumo
14.3 Auditorias permitir uma
auditoria na
lavoura e na
empacotadora no
período de
produção, a cada
ciclo
Avaliação do Preenchimento dos Itens
Tabela Assunto UDC UD2 UD3 UD4 UD5
1 Informações gerais do morangal ok ok ok ok NR
3 Ocorrência de doenças i i i ok NR
4 Monitoramento de ácaro ok i i i NR
5 Monitoramento de pragas ok - ok - NR
6 Monitoramento de inimigos naturais ok - ok - NR
7 Aplicação de Agrotóxicos ok ok ok ok NR
8 Analise química de solo e tecido
vegetal
- - ok i NR
9 Correção e Adubação i ok ok ok NR
10 Adubação química de manut. ok i i ok NR
11 Irrigação e fertirrigação ok ok - i NR
12 Registro climático i - - - NR
13 Colheita - ok - - NR
14 Relação de máquinas e implementos - - - - NR
15 Revisão de máquina e implementos - - - - NR
16 Visitas do responsável técnico ok i i i NR
(ok) completo (i) incompleto (-) em branco (NR) Não resgatado
Tabela 1 - Informações gerais do morangal: características das parcelas.
Parcela n° Data de plantio Cultivar Espaçamento
Número de
plantas
(“pés”)
Área (ha) Número de
canteiros
Produtividade média
final
(Kg/planta)
OBS
Tabela 2 - Nomenclatura das principais pragas e doenças do morangueiro
Praga
N° Nome comum Nome científico
1 Ácaro rajado Tetranychus urticae
2 Ácaro do enfezamento Steneotarsonemus pallidus
3 Pulgões Capithorus fragaefoliiC. forbesi
4 Formigas Solenopsis saevissimaAtta spp.Acromyrmex spp
5 Tripes Trips spp. Frankliniella occindentalis
6 Nematóides das galhas Meloidogyne sp.
Doença
N° Nome comum Nome científico
1 Mancha de micosferela Mycosphaerella fragariae
2 Mancha de dendrophoma Dendrophoma obscurans
3 Mancha de diplocarpon Diplocarpon earlianum
4 Mancha de pestalotiopsis Pestalotiopsis longisetula
5 Mancha angular Xanthomonas fragariae
6 Mancha de gnomonia Gnomonia comari
7 Flor preta Colletotrichum acutatum
8 Antracnose/chocolate Colletotrichum fragariae
9 Oidio Oidium sp.
Doença
N° Nome comum Nome científico
10 Murcha de verticillium Verticillium dahliae
11 Murcha de sclerotinia Sclerotinia sclerotiorum
12 Mofo cinzento Botrytis cinerea
13 Podridão do rizoma Phytophthora cactorum
14 Podridão da coroa e dos
brotos Rhizoctonia solani
15 Podridão de raízes Complexo de patógenos*
16
Podridões de pós-colheita
Alternaria spp.
Botrytis cinerea
Cladosporium spp.
Colletotrichum spp.
Geotrichum sp.
Mucor sp.
Phytophthora spp.
Rhizoctonia solani
Rhizopus spp.
Vírus
N° Nome comum Nome científico
1 Vírus da clorose marginal Strawberry mild yellow edge associated virus e Strawberry mild yellow
edge virus – SMYEV
2 Vírus do encrespamento Strawberry crinkle virus – SCV
3 Virus do Mosqueado Strawberry mottle virus – SmoV
4 Vírus da Faixa das nervuras Strawberry vein banding virus – SVBV
5 Ilarvirus Tobacco streak virus
*Vários fungos habitantes do solo, ocorrendo concomitantemente (efeito sinergístico na podridão),
principalmente: Fusarium, Pythium, Rhizoctonia, Cylindrocladium, Leptosphaeria e Pezizela.
Alguns nematóides, principalmente Pratylenchus penetrans estão freqüentemente associados.
INSTRUÇÕES PARA USO DA TABELA DE MONITORAMENTO DE ÁCARO RAJADO
UTILIZANDO AS ESTACAS COLORIDAS
A avaliação dos folíolos deve ser feita a cada 10 metros lineares de canteiro.
O número de pontos amostrados no campo varia conforme o tamanho de cada
parcela (calcular utilizando metros lineares de canteiro).
A porcentagem das estacas no campo (para cada cor) será então definida por:
número de estacas x 100
número de pontos amostrados no campo
NÃO RETIRAR AS ESTACAS DO CAMPO:
Até comunicar responsável técnico;
A menos que a porcentagem de estacas de qualquer cor seja menor que a
porcentagem requerida para tomada de medidas de controle.
O USO DE QUALQUER ACARICIDA DEVE SER RECOMENDADO PELO
RESPONSÁVEL TÉCNICO, ATRAVÉS DE RECEITUÁRIO AGRONÔMICO.
Ácaros
no folíolo
Número de
folíolos
infestados
Cor da
estaca Medida a ser tomada
1-5
ácaros 30% Branco
Comunicar Responsável
Técnico
Liberação de ácaros
predadores
6-9
ácaros Amarelo
Manter sob observação
Comunicar Responsável
Técnico
10 ou
mais 30% Vermelho
Comunicar Responsável
Técnico
Pulverização de acaricida
SELETIVIDADE DOS ACARICIDAS REGISTRADOS
1) CLOFENTEZINA (Acaristop 500SC)
2) ENXOFRE (Sulficamp)
3) PROPARGITE (Omite 720EC)
4) FENPROPATRINA (Danimen 300CE, Meothrin 300,
Sumirody 300)
5) FENPIROXIMATO (Ortus 50SC)
6) ABAMECTINA* (Abamectin Prentiss, Kraft 36EC, ,
Abamectin Nortox, Vertimec 18EC)
*Caso os ácaros predadores forem observados no campo, EVITAR ao máximo o uso de
produtos a base de ABAMECTINA.
Ácaro rajado – Tetranychus urticae
Ácaro predador – N. californicus Ácaro predador – P. macropilis
Tabela 4 - Monitoramento de Ácaro Rajado
Número de pontos amostrados no campo: (em caso de dúvida nos cálculos, contate Responsável Técnico)
DATA
CULTIVAR ou
NÚMERO DA
PARCELA
NÚMERO DE ESTACAS NO CAMPO % de ESTACAS NO CAMPO PREDADOR
N. californicus
PREDADOR
P.
macropilis
BRANCO AMARELO VERMELHO TOTAL BRANCO AMARELO VERMELHO SIM NÃO SIM NÃO
DATA PRAGAS*
(o que ou como são)
Amostra nº
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
DATA
INIMIGOS
NATURAIS*
(o que ou como são)
Amostra nº
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
Tabela 6 – Monitoramento de inimigos naturais
*Ácaros predadores, joaninhas, ovos de crisopídeos, múmias de pulgões etc. Se possível, descrever algumas
características, como cor, tamanho, formato, entre outros, para facilitar a identificação pelos técnicos e permitir o uso de
métodos de controle mais adequados. Comunicar o Responsável Técnico do aparecimento desses animais.
*Pulgões, formigas, lagartas, besouros etc. Se possível, descrever algumas características, como cor, tamanho,
formato, entre outros, para facilitar a identificação pelos técnicos e permitir o uso de métodos de controle mais
adequados. Comunicar o Responsável Técnico do aparecimento desses animais.
Tabela 5 - Monitoramento de Pragas
Tabela 7 - Aplicação de agrotóxicos
Parcela
n°
Data da
aplicação
Horário da
aplicação
Nome da
Doença ou
praga
Nome
comercial
do produto
Período de
carência
(dias)
Equipamento
(TIipo)
Dosagem
(g ou mL)
em
Volume de
calda
(L/ha)
Justificativa Observação
Utilizar uma linha para cada produto, mesmo se usado em mistura.
Amostra Parcela
n° Data
Tipo de material amostrado Laboratório Observações
Solos Pecíolo Folhas Raízes
1
2
3
4
5
Tabela 8 - Análise química de amostras de solo e tecido vegetal
Tabela 10 - Adubação química de manutenção (solo ou foliar)
Data Parcela
n°
Nome do
adubo
Quantidade
por
aplicação
(Kg/ha)
Forma de aplicação N° de
referência da
amostra de
solo
Responsável
pela
recomendação Cobertura Incorporado Pulverização Fertirrigação
Adubo simples: Super fosfato simples, cloreto de potássio, sulfato de amônio, uréia, etc
Adubos formulados: NPK, NPK+micronutrientes
*Tipo: Calcário, gesso agrícola, esterco de curral, esterco de galinha, composto orgânico, chorume, etc.
Amostr
a
Parcela
n° Data Tipo* PRNT
Quantidade
(t/ha)
N° de referência
da amostra de
solo
Responsável pela
recomendação
Tabela 9 - Correção e adubação de base ou plantio
Tabela 12 - Registros climáticos
Data Temperatura Umidade
(%)
Precipitação
(mm)
Técnico
responsável Observações
Máxima Média Mínima
Tabela 11 - Irrigação e fertirrigação
Data Parcela
N°
Leitura do
tensiômetro
Volume de água
a aplicar por
parcela
(L/ha)
Chuvas
(mm)
Produto
(nome
comercial)
Quantidade
por aplicação
(Kg/parcela)
N° de referência
da amostra de
solo, folhas ou
pecíolo
Tabela 14 - Relação de máquinas e implementos
Máquina Código Modelo Ano Técnico responsável Observações
Data
Nome do
Parceiro
(meeiro)
Parcela
n°
Morango fresco Morango p/
indústria
Peso total
(Kg)
Total Geral
(fresco +
indústria)
(Kg)
Valor
recebido
(R$/Kg)
Observações
N° de
caixas
Peso de
morango em
cada caixa
(Kg)
Peso total
(Kg)
Tabela 13 - Colheita (controle diário)
Máquina Código
Data Horímetro Reposição/Manutenção Técnico responsável Observações
Tabela 15 - Revisão de Maquinas e Implementos¹
¹ Planilha individual por equipamento
Máquina Código
Data Horímetro Reposição/Manutenção Técnico responsável Observações
¹ Planilha individual por equipamento
Registro Observações
Tratamento fitossanitário Correto
Incorreto
Adubação de base e correção Correto
Incorreto
Adubação mineral e orgânica Correto
Incorreto
Irrigação e fertiirrigação Correto
Incorreto
Manutenção do máquinas e
implementos
Correto
Incorreto
Análise de tecidos e solo Correto
Incorreto
Controle de colheita Correto
Incorreto
Dados Gerais – Informações para uso do Auditor
Obs.: anexar cópia da análise de solo e tecidos e planilha de manutenção de equipamentos e implementos.
O produtor e o técnico responsável, abaixo assinados, declaram que os dados apresentados no caderno de
campo estão corretos e representam fielmente todas as operações realizadas na cultura do morango na corrente
safra.
Local e data: _______________________________________________ / ___________ / __________
Produtor: __________________________________ Assinatura: ____________________________________
Técnico responsável: _________________________ Assinatura: _____________________________________
CREA n°: _________________________________________________________________________________
IDENTIFICAÇÃO DEFEITOS Perfeitos
Data Parcela Cultivar Coloração
inferior a 75%
vermelho
Passado Deformação
grave
Feridas
abertas
Dano
superficial
cicatrizado
Deformação
leve
(“luvinha”)
Podridão Lóculo
aberto
TABELA 2. Controle de recepção de morangos
Edital Embrapa: Chamada 09/2011 -
Macroprograma 3 -
Finalização de Tecnologias
Programa SEBRAE Bônus Certificação Autor: Sebrae/NA
Fonte: Sebrae/NA
• Programa viabiliza o acesso de microempresas, empresas de
pequeno porte e produtores rurais aos serviços de certificação de
produtos.
• O Bônus Certificação promove o aumento da competitividade das
empresas frente aos desafios do mercado, principalmente da
exportação, a partir da melhoria da qualidade de seus produtos e
da agregação de valor às suas marcas.
• Produto desenvolvido para garantir o acesso e uso, pelas MPE, dos
serviços de certificação de produto, atendendo demandas
compulsórias e voluntárias voltadas ao mercado interno e externo.
Outras modalidades de certificação, em consórcio e solidária, estão
em desenvolvimento.
• Opera com grupos de microempresas, empresas de pequeno porte
e produtores rurais que produzam o mesmo produto, localizados
em arranjos produtivos locais ou articulados em ações coletivas
desenvolvidas pelos SEBRAE nos estados. A contratação dos
serviços do organismo de certificação é feita em conjunto, mas os
custos são assumidos individualmente.
• O subsídio se limita a 50% por grupo e a R$ 15.000,00 por empresa.
Preferencialmente, as empresas devem:
– ser geradoras de emprego;
– ter viés exportador;
– integrar APL ou estar articulada em ações coletivas;
– demonstrar viabilidade de auto-sustentabilidade e do sistema produtivo;
– ter potencial econômico;
– pertencer a setor contemplado no PBAC.
• O organismo de certificação deve:
– Ser entidade sem fins lucrativos;
– ser organismo de certificação acreditado pelo Inmetro;
– demonstrar competência técnica para prestação de serviços de avaliação de
conformidade para as MPE;
– estar cadastrado junto ao Sebrae Nacional para atuar no Bônus Certificação;
– ter situação regularizada junto aos órgãos da administração pública e
apresentar certidões negativas de débitos, conforme exigências do Sebrae
estadual.
• Para conhecer a lista dos Organismos de Certificação cadastrados para operar o
Bônus Certificação, entre em contato com o Sebrae mais próximo. Para obter
telefone e e-mail, acesse a Rede de Contatos Sebrae.