Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e JuventudeSecretaria Executiva de Assistência Social
Gerência de Projetos e CapacitaçãoCentro Universitário Tabosa de Almeida – ASCES-UNITA
ATUALIZAÇÃO SOBRE
ESPECIFICIDADE, INTERFACES E
PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA NO SUASCURSO
Facilitador(a): Brígida Taffarel
CONHECER E ESTRUTURAR O SUAS É
FUNDAMENTAL PARA EFETIVAR A
POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIALPois......
- Os serviços e benefícios socioassistenciais são
organizados e ofertados pela política de
assistência social por meio do SUAS;
- Que regula, em todo o território nacional, a
hierarquia, os vínculos das responsabilidades do
sistema cidadão de serviços, benefícios e ações
de assistência social;
CONHECER O SUAS É FUNDAMENTAL
PARA EFETIVAR A POLÍTICA DE
ASSISTÊNCIA SOCIALPois......
- Existem diferentes formas de desproteção que
incidem sobre indivíduos e famílias e que vão
demandar ações e equipamentos públicos
também diferenciados;
- Estrutura a oferta em proteção social BÁSICA
(CRAS) E ESPECIAL (CREAS)
FILME TIPIFICAÇÃO DOS SERVIÇOS SOCIOASSITENCIAIS /PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA E PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIALhttps://www.youtube.com/watch?v=UmrNuVraEKU
POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL
O SISTEMA ÚNICO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL - SUASSistema público não contributivo, descentralizado tem por função a
gestão do conteúdo específico da assistência social
RESOLUÇÃO Nº 33, DE 12 DE DEZEMBRO DE 2012Norma Operacional Básica do Sistema Único de Assistência Social
NOB/SUAS.
Art. 1º A política de assistência social tem por funções:
Proteção social - Vigilância socioassistencial - Defesa de direitos
PROTEÇÃO SOCIAL
PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA
Unidade de atendimento: CRAS
PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL
Unidade de atendimento: CREAS
Serviços de Proteção Social
Especial de Média
Complexidade
Serviços de Proteção Social Especial de alta Complexidade
ServiçosProgramasBenefícios
PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA
SERVIÇOS
-Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF);
- Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos;
- Serviço de Proteção Social Básica no Domicílio para Pessoas com Deficiência e Idosas.
PROGRAMAS
- Programa Nacional de
Promoção do Acesso
ao mundo do Trabalho
/ Acessuas Trabalho
- BPC na Escola
- BPC Trabalho
- Programa Criança
Feliz
BENEFÍCIOS SOCIOASSISTENCIAIS
- Benefício de prestação
Continuada (BPC)
- Benefícios Eventuais
- Programa Bolsa Família
- Programas estaduais e
municipais de
transferências de renda
PROTEÇÃO SOCIAL NO SUAS
Proteção Social Básica:
Objetivo: o desenvolvimento/ fortalecimento das potencialidades, aquisições e fortalecimento de vínculos familiares e comunitários.
Tem caráter preventivo, mas também protetivo e proativo
Proteção Social Especial:
Visa contribuir para a reconstrução de vínculos familiares e comunitários, a defesa de direito, o fortalecimento das potencialidades e aquisições e a proteção das famílias e indivíduos para o enfrentamento das situações de violações de direitos.
Ações preventivas:
- Tem por objetivo a prevenção e redução do impacto das
situações de vulnerabilidade.
- Ação antecipada, portanto requer conhecimento prévio
do território e das famílias, das demandas sociais e dos
níveis de desproteção social a que estão expostos
aqueles que vivem em situação de vulnerabilidade social
decorrentes da pobreza, privação e/ou fragilização de
vínculos afetivos.
Ações protetiva:
Significa centrar esforços em intervenções que
visam amparar, apoiar, auxiliar, resguardar,
defender o acesso das famílias e seus membros
aos seus direitos.
Ações Proativas: Tomar iniciativa, promover ações
antecipadas ou que impeçam a ocorrência de
situações de vulnerabilidade ou risco social.
A atuação proativa deve intervir em situações que
impõem obstáculos ao acesso aos direitos.
PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA
- Para cumprir seu objetivo (desenvolvimento/ fortalecimento das potencialidades, aquisições e fortalecimento de vínculos familiares e comunitários) necessita de Serviços e Benefícios continuados e integrados.
Vivem situação de vulnerabilidade social decorrente
da pobreza, privação (ausência de renda, precário ou
nulo acesso aos serviços públicos, dentre outros) e/ou
fragilização de vínculos afetivos – relacionais e de
pertencimento social (discriminações etárias, étnicas, de gênero ou por deficiência, entre outras).” (PNAS, 2004; pg. 33)..”
“acumulam situações e experiências históricas e
coletivas de desproteção social”
A quem se destina a Proteção
Social Básica?
pobreza
privação
Fragilização de vínculo
TERRITÓRIO
CRIANÇA / ADOLESCENTE
IDOSO
RAÇA / ETNIA
GÊNERO /DIVERSIDADE SEXUAL
PESSOA COM DEFICIÊNCIA
pobreza
privação
Fragilização de vínculo
TERRITÓRIO
CRIANÇA / ADOLESCENTE
IDOSO
RAÇA / ETNIA
GÊNERO /DIVERSIDADE SEXUAL
PESSOA COM DEFICIÊNCIA
Nesse sentido,
É preciso levar em conta a diversidade das
vulnerabilidades sociais, a forma como as
desigualdades se reproduzem e a diversidade de
modos e de dinâmicas de vida.
A PSB exige um “olhar atento” às peculiaridades dos
territórios, à diversidade de públicos, aos contextos
de produção e reprodução da desigualdade, assim
como às estratégias adotadas para prestar-lhes
atendimento com equidade.
• famílias e indivíduos com perda ou fragilidade de vínculos de afetividade, pertencimento e sociabilidade
• ciclos de vida• identidades estigmatizadas em termos étnico,
cultural e sexual• desvantagem pessoal resultante de deficiências • exclusão pela pobreza e, ou, no acesso às demais
políticas públicas• uso de substâncias psicoativas• diferentes formas de violência advinda do núcleo
familiar, grupos e indivíduos• inserção precária ou não inserção no mercado de
trabalho formal e informal• estratégias e alternativas diferenciadas de
sobrevivência que podem representar risco
Caracterizando
o Público da
PSB
PENSANDO O PÚBLICO DA PSB
CRIANÇA E ADOLESCENTE :
- O atendimento àqueles cuja convivência familiar
e comunitária não se encontra satisfatoriamente
assegurada é uma responsabilidade no âmbito
da PSB.
- O atendimento depende do desenvolvimento de
ações integradas dos serviços
socioassistenciais e das políticas setoriais
(Sujeitos de vários direitos imprescindíveis ao
seu desenvolvimento integral: ECA / convivência
familiar e comunitária = PNDCFC)
- Se são sujeitos de direitos, não devem/não
podem ser considerados menores incapazes,
objetos de tutela e de submissão.
EXEMPLO
UNICEF: a face mais trágica das violações de direitos que afetam meninos e meninas no Brasil são os homicídios de adolescentes. De 1990 a 2014, o número de homicídios de brasileiros de até 19 anos mais que dobrou: passou de 5 mil para 11,1 mil casos ao ano (Datasus, 2014). Isso significa que, em 2014, a cada dia, 30 crianças e adolescentes foram assassinados*.As vítimas têm cor, classe social e endereço. São em sua maioria meninos negros, pobres, que vivem nas periferias e áreas metropolitanas das grandes cidades.
Brasil está em segundo lugar no ranking dos países com maior número de assassinatos de meninos e meninas de até 19 anos, atrás apenas da Nigéria (Hidden in Plain Sight, UNICEF, 2014).PE 10º BRASIL – como está essa realidade em seu município?????
PENSANDO O PÚBLICO DA PSB
GÊNERO :
- A Proteção Social Básica deve considerar a
igualdade entre mulheres e homens, o respeito
às diferentes orientações sexuais e a igualdade
de oportunidades para todas as pessoas.
- Mulher: pensar no papel reservado e na
responsabilização e culpabilização por situações
que envolvem membros da família.
- Subalternidade e negação da cidadania são
frequentes = compreender a relação homem x
mulher na sociedade e trabalhar no PAIF.
- Plano Nacional de Políticas para as Mulheres
(PNPM) – alinha o Brasil às convenções
internacionais.
EXEMPLO
Embora muitos avanços tenham sido alcançados com a Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006), ainda assim, hoje, contabilizamos 4,8 assassinatos a cada 100 mil mulheres, número que coloca o Brasil no 5º lugar no ranking de países nesse tipo de crime.
Segundo o Mapa da Violência 2015, dos 4.762 assassinatos de mulheres registrados em 2013 no Brasil, 50,3% foram cometidos por familiares, sendo que em 33,2% destes casos, o crime foi praticado pelo parceiro ou ex. Essas quase 5 mil mortes representam 13 homicídios femininos diários em 2013.
PENSANDO O PÚBLICO DA PSB
DIVERSIDADE SEXUAL:
- A vulnerabilidade da população LGBT (Lésbicas,
Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais) se
refere à vivencia de preconceito e discriminação,
com impactos na fragilização e/ou rompimento
dos vínculo, abandono dos estudos, fragilidade
no acesso ao mercado de trabalho.
CURIOSIDADE?
No dia 17 de março de 1991, a Organização das Nações Unidas(ONU) retirava a homossexualidade do Código Internacional de Doenças da OMS (Organização Mundial da Saúde). Desde então, a data foi instituída historicamente como o Dia Internacional de Combate à Homofobia, em diversos países, inclusive no Brasil. Mas mesmo com os avanços no campo dos direitos sociais, a população LGBTT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros) ainda luta contra violência física e moral que pode partir do ambiente acadêmico, trabalhista e até mesmo do familiar
EXEMPLO
Brasil é o país que mais mata homossexuais no mundoVulnerabilidade: renda, cor, território (acessos), vínculos.
Pesquisa feita pelo Grupo Gay da Bahia (GGB) revela que o Brasil segue como campeão mundial em homicídios de homossexuais: de cada cinco gays ou transgêneros assassinados no mundo, quatro são brasileiros.
(VÍDEO: https://www.youtube.com/watch?v=KXYtmju2mkw)
PENSANDO O PÚBLICO DA PSB
IDOSO:
- O idoso é um dos públicos prioritários da
Assistência Social. A Lei no 10.741- Estatuto do
Idoso preceitua a garantia de que os idosos
tenham acesso à rede de serviços de saúde e de
assistência social local.
- Estatuto idoso: A assistência social aos idosos
será prestada de forma articulada e àqueles sem
condições de prover sua subsistência o direito a
benefício mensal de 1 (um) salário-mínimo
(LOAS). ;
- A garantia do direito à convivência familiar e à
convivência social, aos cuidados e à
promoção da autonomia e do protagonismo dos
idosos, também são objetivos dos serviços da
PSB.
EXEMPLO
- Negligência ainda é a principal forma de violência contra o idoso Segundo a coordenadora-geral do Conselho Nacional dos Direitos do Idoso, Ana Lúcia da Silva: “é a primeira violência identificada e faz com que se abram portas para outras formas de violações”.
- “ As pessoas não estão se preparando psicologicamente para compreender e assumir o envelhecimento. Existe uma negação, as pessoas querem continuar jovens. Com isso, é muito mais difícil definirmos o perfil do que será o espaço mais adequado para que possamos ter essa convivência”.
- 76,48% = violações são cometidas nas casas das vítimas; 51,55% dos casos denunciados, os próprios filhos são os suspeitos das agressões
- Fonte: EBC
PENSANDO O PÚBLICO DA PSB
RAÇA E ETNIA:
Theodoro (2016, p. 2), “O racismo, como ideologia
presente e moldadora de nossas relações sociais,
estabeleceu, ao longo de nossa história, uma perversa
escala de valores sociais na qual o elemento negro é
considerado um ser inferior, um cidadão de segunda
categoria”.
- A PSB tem a responsabilidade de atuar na prevenção e
combate as diversas expressões de preconceito,
discriminação e subalternização dos negros e negras.
PENSANDO O PÚBLICO DA PSB
RAÇA E ETNIA:
- Estatuto da Igualdade Racial e o Plano Nacional de
Promoção da Igualdade Racial.
- PSB ao buscar prevenir situações de risco e
fortalecer vínculos familiares e comunitários
principalmente através do PAIF, tem o desafio de
valorizar a diversidade étnica e cultural das
famílias
Vídeo: poesia liberdade religião
EXEMPLO
MAPA DA VIOLÊNCIA 2016
No período compreendido entre 2003 e 2014, o número de homicídios por arma de fogo entre a população branca diminuiu 26,1% e entre a população negra aumentou 46,9%.
Em 2003 morreram 71,7% mais negros do que brancos e, em 2014, esse número saltou para 158,9%, o que significa que morreram 2,6 vezes mais negros que brancos vitimados por arma de fogo.
PENSANDO O PÚBLICO DA PSB
PESSOA COM DEFICIÊNCIA:
- Atuação da política de assistência social é progressiva,
seja por meio da oferta do BPC ou dos programas e
serviços.
- No caso da PSB, a Tipificação Nacional prevê que para
aquelas famílias com pessoas com deficiência que
vivenciam situações de risco social, devem ser
ofertados serviços de convivência e fortalecimento
de vínculos nos equipamentos públicos ou no
domicílio, articulados com o PAIF e com a oferta dos
benefícios monetários.
- O Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com
Deficiência - Plano Viver sem Limite (2011) expressa o
compromisso firmado pelo Estado Brasileiro com os
termos da Convenção da Organização das Nações
Unidas (ONU) sobre os Direitos das Pessoas com
Estatuto da Família (PL 6583/2013)
Se aprovado, o Estatuto irá retirar direitos de outras pessoas cuja composição familiar não é a de união entre homem e mulher, como homens e mulheres sem cônjuge e exclui diversos arranjos familiares, não apenas a família homoafetiva.Define como família a união entre homem e mulher, e exclui a união homoafetiva de direitos já conquistados como herança, guarda dos filhos e inclusão do(a) parceiro(a) em planos de saúde, dentre outros.
Maioridade Penal (PEC 171/1993)
Resumo: reduz a maioridade penal para 16 anosSituação: aprovado na Câmara, está agora no Senado.Perspectiva: o Senado não aprova e vai optar por modificar o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), aumentando o tempo de reclusão e, eventualmente, retirando a condição de primário do até então menor de idade.
Criminalização da vítima de violência sexual (PL 5069/2013)
Resumo: abre brechas para punir qualquer pessoa que oriente o uso de método contraceptivo e preste orientações sobre o aborto legal definido pela ConstituiçãoSituação: Aguarda inclusão na pauta da Câmara. Esse projeto deve perder densidade, caso Cunha seja afastado. Não tem apoio político suficiente para, sem ele, ser pautado. Depende de alguém muito conservador, mas a tendência é que não passe pelo colégio de líderes da Câmara.
Flexibilização do Conceito do Trabalho Escravo (PLS 432/13)
]Resumo: desconfigura e ameniza o conceito de trabalho escravoSituação: retirado da pauta do Senado após pressão dos movimentos sociais, passará por todas as comissões do SenadoPerspectiva: há várias iniciativas na Câmara e no Senado para modificar o Código Civil e dar conteúdo semelhante ao que a OIT (Organização Internacional do Trabalho) prevê e que é mais brando do que a legislação brasileira. Tema tem apelo popular contrário e pode cair, mas dependente também da sinalização do governo, que ainda não se manifestou.
Redução da idade de trabalho (PEC 18/2011)
Resumo: autoriza o trabalho de regime parcial a partir dos 14 anosSituação: está na CCJ (Comissão de Constituição Justiça e Cidadania da Câmara) e aguarda aprovaçãoPerspectiva: A PEC exige 308 votos, fórum qualificado. Não é um assunto que mobilize todas as bancadas conservadoras e não deve ir a plenário, porque depende da Constituição de uma comissão especial, que consumiria 40 sessões. Não é uma das maiores ameaças.
VULNERABILIDADE NA PSB ASSOCIADA A:
NECESSIDADES
OBJETIVASNECESSIDADES
SUBJETIVAS
MORADIA
ALIMENTAÇÃO
VESTUÁRIO
RESPEITO
AFETO
DIGINIDADE
DECORREM DE
AUSÊNCIA OU
PRECARIEDADES
MATERIAIS,
RELACIONAIS E
CULTURAIS
HISTÓRICAS QUE SE
PERPETUAM
IMPACTAR =VÍNCULOS
FAMILIARES E COMUNITÁRIOS
RENDA
SAÚDEPERTENCIMENTO
NESTE SENTIDO:
O Conceito de vulnerabilidade na Assistência
Social / PNAS, diz respeito a situações de
fragilidade relacional ou social decorrente de
“pobreza, privação (ausência de renda, precário
ou nulo acesso aos serviços públicos, dentre
outros) e, ou, fragilização de vínculos afetivos –
relacionais e de pertencimento social
(discriminações etárias, étnicas de gênero ou
por deficiência, entre outras).”
(PNAS, 2004; pg. 33).
Vulnerabilidades incidem na dinâmica de
convivência dos públicos da Assistência Social:
- Relações de convívio conflitivas
- Relações violentas
- Relações de preconceito/discriminação
- Relações de abandono
- Relações de apartação
- Relações de confinamento e/ou isolamento de
indivíduos, grupos ou famílias
Portanto: proteção social situação vulnerabilidade
que,
Por sua vez na condição de respostas das
famílias,
quando acolhidas nos serviços socioassistenciais.
resposta
incide
O CRAS e a organização dos serviços socioassistenciais da PSB
É a unidade pública municipal,
de base territorial
Localizada em áreas com
maiores índices de
vulnerabilidade e risco social
Destinada à articulação dos
serviços socioassistenciais no seu
território de abrangência
Destinada a prestação de
serviços, programas e projetos
socioassistenciais de proteção
social básica às famílias (Loas,
2011, art.6º-C).
O CRAS e a organização dos serviços socioassistenciais da PSB
É a principal porta de entrada
do SUAS
Tem a função de fazer a gestão
territorial da rede de
assistência social Básica
Responsável pela articulação das
unidades a ele referenciadas e o
gerenciamento dos processos nele
desenvolvidos.
FOCO DA ATUAÇÃO DO CRAS?
1. Ampliação da capacidade protetiva da família e de seus
membros :
- Construir respostas na ausência da proteção, incluindo a falta
de acesso a serviços públicos
- Promover ações de fortalecimento de vínculos
- Inserindo os indivíduos e famílias em serviços e/ou benefícios;
2. Ampliação da densidade das relações de convívio e
sociabilidade dos cidadãos;
3. Instalação de condição de acolhida;
4. Promoção do resgate de autonomia, protagonismo,
projetos de vida, respeito e dignidade;
5. Redução e restauração de danos e riscos sociais e de
vitimização decorrente de descriminação.
ATRIBUIÇÕES DO CRAS FACE À GESTÃO?
1. Fornecimento de informações e dados para o Órgão Gestor
Municipal
- Para subsidiar = Plano Municipal de Assistência Social como o
planejamento, monitoramento e avaliação dos serviços ofertados;
- Alimentação dos Sistemas de Informação do SUAS
2. A gestão territorial da rede socioassistencial da PSB
3. A oferta do PAIF e outros serviços socioassistenciais da
Proteção Social Básica.ATRIBUIÇÕES DA COORDENAÇÃO DO CRAS
1. Organizar reuniões periódicas com as rede;
2. Organizar encaminhamentos, fluxos de informações,
procedimentos, estratégias de resposta às demandas;
3. Traçar estratégias de fortalecimento das potencialidades do
território;
4. Avaliar os procedimentos;
5. Articular ações do SUAS e intersetoriais
Programas e Projetos: Segundo a Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS): são
ações complementares, de modo a potencializar as ações continuadas de
assistência social; isso quer dizer que eles têm tempo e objetivos delimitados.
serviços socioassistenciais: são prestados com ações continuadas que visam à
melhoria de vida da população e conformam a estrutura permanente de
proteção social da assistência social. São, portanto, regulares e contínuos.
Benefícios: Provisõesfinanceiras ou materiais
concedidas a indivíduos por tempo determinado ou de
forma continuada
PROGRAMAS DA PROTEÇÃO
SOCIAL BÁSICA
ACESSUAS TRABALHO/ PRONATEC PROGRAMA NACIONAL DE PROMOÇÃO DO ACESSO
AO MUNDO DO TRABALHO
BPC TRABALHO
BPC ESCOLA
PROGRAMAS DA PROTEÇÃO SOCIAL
BÁSICA
http://www.mds.gov.br/webarquivos/pecas_publicitarias/banner/_guiadepoliticas_MDSA_online.pdf
2011: Instituído PRONATEC pela Lei 12.513 2012: Instituído ACESSUAS-TRABALHO através da Resolução nº
18/2012/CNAS. Delimita o papel da Política Pública de Assistência Social na
promoção do acesso dos seus usuários ao mundo do trabalho, considerado que não é papel EXCLUSIVO da assistência, mas resultado de ações intersetoriais cabendo a assistência a ofertar de ações de proteção social que viabilizem:
- A promoção, o protagonismo, a participação cidadã- A mediação do acesso ao mundo do trabalho- A mobilização social para a construção de estratégias coletivas.
PROGRAMA NACIONAL DE PROMOÇÃO DO ACESSO AO MUNDO DO TRABALHO – ACESSUAS TRABALHO
EIXOS QUE COMPÕEM O ACESSUAS-TRABALHO:
1. Articulação2. Identificação e sensibilização de usuários;3. O desenvolvimento de habilidades e orientação para o mundo
do trabalho;4. O acesso a oportunidades;5. O monitoramento do percurso dos usuários.
PROGRAMA NACIONAL DE PROMOÇÃO DO ACESSO AO MUNDO DO TRABALHO – ACESSUAS TRABALHO
Articulação Intersetorial:- Fortalece as ações de proteção e inclusão, com vistas à superação
das vulnerabilidades sociais dos indivíduos e famílias = processo fundamental e transversal a todas demais ações.
Exemplos articulação:
PROGRAMA NACIONAL DE PROMOÇÃO DO ACESSO AO MUNDO DO TRABALHO – ACESSUAS TRABALHO
Rede socioassistencial
Outras políticas
Atores que promovam inclusão produtiva e mediação de mão de obra no território
Atores que promovam inclusão produtiva da pessoas com deficiência
1. Identificação e sensibilização de usuários; Por meio do suporte do PAIF e demais serviços da rede
socioassistencial; Localizar o público do Programa Acessuas Trabalho por meio de
consultas ao CECAD (ferramenta de consulta, seleção e extração de dados do CadÚnico disponível para os municípios no Sistema de Gestão do Bolsa Família (SIGPBF);
Demais sistemas disponíveis; Identificar as pessoas com deficiência que possam participar de
oportunidades de inclusão produtiva. Participar de grupos do PAIF e SCFV; Realizar palestras, reuniões nos bairros, nas associações de
moradores e em outros espaços.
PROGRAMA NACIONAL DE PROMOÇÃO DO ACESSO AO MUNDO DO TRABALHO – ACESSUAS TRABALHO
2. O desenvolvimento de habilidades e orientação para o mundo do trabalho;- Construção de espaços de reflexão, conscientização e discussão
sobre temas a ele relacionados;- Repasse das informações sobre seus direitos, sobre
oportunidades presentes no território e momento onde possam reconhecer suas potencialidades;
- Acontecem através de oficinas planejadas e realizadas pela equipe do Acessuas Trabalho visando ampliar os olhares para temáticas afetas ao mundo do trabalho;
PROGRAMA NACIONAL DE PROMOÇÃO DO ACESSO AO MUNDO DO TRABALHO – ACESSUAS TRABALHO
3. O acesso a oportunidades
“O Acessuas intermedia o acesso a serviços e a direitos”
- Mapear as oportunidades presentes no território a partir da articulação com as políticas públicas setoriais;
- Encaminhamento de usuários para a rede socioassistencial e demais políticas (saúde, educação, entre outras) quando identificada a necessidade;
- Encaminhamento de usuários para as oportunidades de inclusão produtiva presentes no território.
PROGRAMA NACIONAL DE PROMOÇÃO DO ACESSO AO MUNDO DO TRABALHO – ACESSUAS TRABALHO
3. O acesso a oportunidades
- Encaminhamento de usuários :a) CadÚnicob) Oportunidades de inclusão produtiva do município;c) Cursos de formação e qualificação profissional, programas e
projetos de Inclusão Produtiva, ações de economia solidária, associativismo...
d) Viabilizar o acesso dos usuários a serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais e de transferência de renda.
PROGRAMA NACIONAL DE PROMOÇÃO DO ACESSO AO MUNDO DO TRABALHO – ACESSUAS TRABALHO
4. O monitoramento do percurso dos usuários.
-É realizado de forma integrada com os serviços do SUAS construindo estratégias para a superação das dificuldades encontradas pelos usuários em permanecer nas ações do ACESSUAS Trabalho; Interlocução permanente ACESSUAS e PAIF/PAEFI Identificação dos beneficiários do BPC; Acompanhar ingresso, frequência e desempenho dos usuários; Acompanhar elevação da escolaridade dos usuários;
PROGRAMA NACIONAL DE PROMOÇÃO DO ACESSO AO MUNDO DO TRABALHO – ACESSUAS TRABALHO
ORIENTAÇÕES TÉCNICAS SOBRE ACESSUAS
https://redeassocialpg.files.wordpress.com/2017/03/caderno_orientacoes_acessuas_fev17.pdf
PÚBLICO DO ACESSUAS
População urbana e/ou rural, em situação de vulnerabilidade e risco social, residente em municípios integrantes do Programa, com idade de 14 a 59 anos.
Obs: A Lei nº 11.180/2005 que altera a CLT admite o Contrato de Aprendizagem para pessoa com deficiência, a partir de 14 anos.
EQUIPE DE REFERÊNCIA A contratação da equipe de referência do programa na forma direta,
poderá ser efetuada por meio de contratação simplificada, por tempodeterminado, com remuneração de recursos do cofinanciamentofederal para o programa
• 1 coordenador de nível superior;• 1 técnico de nível superior; • 1 técnico de nível médio.
Objetivo: Promover o protagonismo e a participação social dos
beneficiários com deficiênciado Benefício de Prestação Continuada
da Assistência Social – BPC, por meio da superação de barreiras e
fortalecimento da autonomia, acesso à rede socioassistencial e de
outras políticas, à qualificação profissional e ao mundo do
trabalho, priorizando a faixa etária de 16 a 45 anos.
PROGRAMA BPC TRABALHO
Importante!!!!
A Lei nº 12.470 /2011, promove alterações na legislação do BPC, garantindo o retorno do benefício a quem solicitar a suspensão para trabalhar, mas posteriormente perder o emprego, sem necessidade de novo requerimento e avaliação.
A referida lei autoriza o contratado como aprendiz a acumular o salário de aprendiz com o valor do BPC por até dois anos!!!Qualquer outro valor advindo de ingresso no mundo do trabalho não é compatível, caso em que o BPC fica suspenso
PROGRAMA BPC TRABALHO
ATRIBUIÇÕES EQUIPE DA PSB:
Visitas domiciliares e busca ativa para a identificação do público, prioritariamente beneficiários entre 16 e 45 anos;
Realiza orientação e sensibilização dos beneficiários e suas famílias no que diz respeito ao mundo do trabalho.
Articulação com profissionais de educação, de qualificação profissionaldo (ACESSUAS TRABALHO) para a sua inserção na rede de serviços das políticas sociais, nos cursos do Pronatec ou outros cursos de qualificação profissional.
Articulação com organizações que desenvolvem ações para a inclusão da pessoa com deficiência no mundo do trabalho
PROGRAMA BPC TRABALHO
PROGRAMA INTERMINISTERIAL (MDS/MEC/MS/SEDH)
INSTITUÍDO ABRIL/2007.
INTEGRA O EIXO ACESSO À EDUCAÇÃO DO PLANO VIVER
SEM LIMITES
OBJETIVO: Promover o acesso e a permanência na escola
de crianças e adolescentes com deficiência, beneficiários do
Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social
(BPC)
PROGRAMA BPC NA ESCOLA
.
Estratégia para o enfrentamento, diminuição ou eliminação das barreiras vivenciadas por pessoas com deficiência beneficiárias do BPC através das ações de:
Identificação, por meio de visitas domiciliares e aplicação dequestionário, das principais barreiras que impedem o acessoe a permanência de crianças e adolescentes com deficiênciana escola;
Desenvolvimento de estratégias intersetoriais para asuperação das barreiras identificadas;
Realização do acompanhamento sistemático das açõesdesenvolvidas pelo Programa.
PROGRAMA BPC NA ESCOLA
.
Estratégia para localização dos beneficiários:
MDS envia a relação com endereço dos beneficiários para o
município;
Secretarias realizam visita, aplicam questionários e inserir
resultados no sistema informatizado do BPC na Escola;
Secretarias de Educação, Saúde, Direitos Humanos e
Conselhos colaboram na divulgação do Programa e na
localização dos usuários.
PROGRAMA BPC NA ESCOLA
.
Estratégia intersetoriais:
Após aplicação e inserção do questionário no sistema é
gerado um diagnóstico (assistência social, educação, saúde,
acessibilidade transporte, ruas, calçadas) sobre as barreiras
que impedem o acesso e permanência de crianças e
adolescentes na escola ;
Esse diagnóstico irá subsidiar a elaboração de um Plano
Municipal Intersetorial para superação das barreiras
encontradas.
PROGRAMA BPC NA ESCOLA
GESTÃO DO PROGRAMA
- Constituição de um Grupo Gestor Local coordenado pela
Assistência Social para dar organicidade à interação entre as
políticas
- Alternativas devem ser construídas coletivamente, pois não
dependem apenas de uma política
- Devem ser promovidos espaços de mobilização e participação
social em torno da temática da inclusão social junto a diferentes
setores da sociedade
PROGRAMA BPC NA ESCOLA
ATRIBUIÇÃO DA EQUIPE PSB
- Identificação do público que pode ser beneficiário do BPC;- Busca ativa das crianças e adolescentes com deficiência que já
são beneficiárias do BPC e que estão fora da escola- Encaminhamento das demandas identificadas; - Incentivar diálogo permanente e intersetorial e conselhos de
direitos;- Promoção de campanhas- Incentivo à criação do Conselho Municipal da Pessoa com
Deficiência
PROGRAMA BPC NA ESCOLA
ADESÃO AO PROGRAMA
1. Para aderir prefeitos devem assinar termo de adesão específico;2. Em seguida o MDSA disponibiliza no sistema BPC na Escola a relação de beneficiários a serem visitados na localidade.
Para saber mais sobre a adesão acesse o site: http://mds.gov.br/assistencia-social-suas/servicos-e-programas/bpc-na-escola
PROGRAMA BPC NA ESCOLA