SCG-HC-UFPE
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EDMUNDO MACHADO FERRAZ
Prof. Titular
Programa de Pós-graduação em Cirurgia
UFPE
A Cirurgia Segura
Uma Exigência no Século XXI
SCG-HC-UFPE
O conceito de Segurança, permeou toda a sociedade e passou a ser
uma exigência em todas as atividades.
No trânsito, nos veículos, nas aeronaves, nas sinalizações,
estacionamentos, vias de acesso na alimentação, moradia, no trabalho
na preservação da saúde, na geração e utilização da energia, enfim em
todas as atividades e desempenhos.
Ninguém se arriscaria em tomar um avião de uma companhia área que
não utilizasse um “cheklist” de segurança em seus procedimentos.
Porque a Cirurgia um procedimento de risco e
complexidade estaria fora desta exigência.
?
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SCG-HC-UFPE
Dados OMS - 2008
•No. operações anuais – 234 milhões
1 para 25 pessoas vivas
• 30% pop. mundial recebem 75% operações complexas
(países desenvolvidos)
–Mortalidade anual – 1 milhão
–Complicações (50% evitáveis) - 7 milhões
• Pacientes operados por ano (em milhões)
–Trauma – 63
–Câncer – 31
–Gravidez relacionada – 10
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Metin Cakmakci
Presidential Adress
Surgical Infections, 2010
11 (1):1-6
Cuidados
com saúde Direção
(auto)
Escalar
Vôos programados
Cias Aereas
Manipulação
química Trens europeus
Bungee
Jumping Vôos Charteres Energia Nuclear
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Atividades e Procedimentos de Risco
Processos de Segurança
> 50% pacientes cirúrgicos
1 – Usinas Nucleares
7 – Admissões hospitalares 1 óbito em cada 300 pacientes
50% preveniveis
Three Mile Island - Chernobyl
2 – Prospecção Águas Profundas
3 – NASA
4 – Aviação – mortalidade 1 - > 1.000.000 passageiros
6 – Anestesia - mortalidade – Década 70 1 - 5.000 anestesias
– > 2.000 1 - 250.000 anestesias
– > 2.000 1 - 100 anestesias África Sub-Saariana
5 – Hemocentros
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Uma redução de 25% até 2020 implicaria em uma
significativa da morbidade e mortalidade
Infecção Sítio Cirúrgico
OMS
Um novo indicador epidemiológico
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Aumento explosivo da Tx. Prevalência de idosos ( >65 anos-USA) à
partir de 2010. > 40 milhões USA
elevação de 16 p/ 20% do PIB das despesas de saúde nos USA em
7 anos (NEJM, Feb.7. 2008) > 40 milhões USA s/ plano de saúde.
50% Inf. Hospitalares (subnotificadas)
Conseqüências:
doenças vasculares
obesidade
diabetes tipo 2
fatores de risco
ISC
Infecção Sítio Cirúrgico
Século XXI
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INFECÇÃO DO SÍTIO CIRÚRGICO
Incisional profunda - fáscia e músculo
Superficial - pele
tecido subcutâneo
60 - 80%
Órgão-espaço Mangram, AJ et al
Infec. Control Hosp. Epidemiol.
20 (4): 247- 278, 1999
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58% das SSI superficiais desenvolvem SSI profundas.
Essas prolongam a internação hospitalar de 4 a 22
dias e aumentam o custo entre $ 2.671 a $ 11.000
USD.
Kirland et AL Infect Control Hosp Epidem 1999; 24: 69-76
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Freqüente
Agressiva
Associada a fatores de risco
Infecção de órgãos e espaços são cada vez mais
Infecção Sítio Cirúrgico
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SERVIÇO CIRURGIA GERAL
Auditoria Cirúrgica
Período: 1-1-2000 - 31-12-2007
Infecção de Órgãos e Espaços
Total operações 5.364
ISC – órgãos e espaços 104
1,93%
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♀ 37 anos, IMC 48, OM (fila de espera), colecistite litiasica, dor + irritação peritonial – 4o dia.
Laparo + diverticulite perfurada do sigma + peritonite difusa + colostomia a Hartmann +
peritoniostomia + 4 cirurgias (4 meses) + óbito - sepse
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Síndrome de Fournier – Diabetes descompensada
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Cirurgia das rugas faciais. Choque
septico (UTI)
Desbridamento cirúrgico. Recuperação.
3 cirurgias reparadoras da face.
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Infecção Sítio Cirúrgico
Impacto Clínico
USA
Kirkland et al 1999
Paciente cirúrgico com ISC
5 – 10 dias permanência hospitalar
Kirk / and et al, 1999
Mangram et al, 1999
Risco x 5 re-hospitalização
Risco x 1,6 UTI
Risco x 2 mortalidade
custo 10 bilhões U$ dólares / ano (direto e indireto)
Urban, 2006
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Ocorre:
Do 5o ao 14o DPO - 87,6%
21o DPO - 95,6%
Maioria – Pós-alta (Cirurgia Limpa)
Ferraz, EM et al. Postdischarge Surveillance in SSI
Am J. Infection Control 1995; 23: 290 - 294
Razões de subnotificação
Ausência estrutura – Hospital
Registro próprio cirurgião
Falta de observador independente
Ausência seguimento pós-alta
Altemeier (cêrca 50% USA – cirurgias limpas)
Infecção Sítio Cirúrgico Foram estudados 6604 pacientes divididos em 2 grupos
Grupo 1 – Cirurgia geral (3451). Grupo 2 – Cezarianas (3153)
de 1-1-1988 a 31-12-1992
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Patient Safety
OMS - 2004
Meta prioritária
2006 - 2007
Melhoria da segurança
Prevenção
Efeito adverso
Erro humano
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3a. Causa de mortalidade após câncer e cardiopatia
UK
Erro Humano
150.000 óbitos / ano (estimativa)
USA
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Negligência, imprudência e imperícia (códigos civil
e penal).
Não é apenas do médico e sim dos profissionais da
sáude inclusive os administradores (negligência e
imprudência).
Erro Humano
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• Troca de paciente (medicação, operação)
• Troca de lado de paciente
• Sítio cirúrgico equivocado (amputação, prótese, toracotomia,
craniotomia)
• Técnica cirúrgica ou anestésica equivocada
• Troca de medicação (plantão exaustivo, má remuneração)
• Profissional (todos) sem treinamento adequado e sem supervisão
• Uso inadequado de medicação crítica (antibióticos, corticóides, drogas
com toxicidades específicas)
ERRO HUMANO
SCG-HC-UFPE
• Esterilização vencida
• Equipamentos defeituosos
• Falta na manutenção preventiva
• Aparelhos de anestesia / esterilização
• Respiradores – gasímetros
• Aspiradores – oximetros
• Capnógrafos
• Sala de recuperação – UTI
• Falta de práticas seguras
• Falta de remédios e equipamentos indispensáveis
(Antibióticos-UTI, Próteses, Grampeadores)
ERRO HUMANO Profissionais de Saúde
Administradores – Chefes – Cirurgiões
Anestesistas – Residentes – Enfermeiros - Auxiliares
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Não podemos modificar a condição humana,
porém podemos modificar as condições em que
nós humanos trabalhamos.
James Reason
BMJ 2000; 320; 760 - 770
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Pacientes operados
234 milhões / ano
Projecto Safe Surgery Saves Lives
Harvard Univ. X OMS
Genebra - 2007
– > 50% pacientes cirúrgicos
– > 50% preveníveis
– Cirurgiões
– Anestesistas
– Enfermagem
Efeitos adversos - 4 - 16%
10% 23 milhões casos / ano
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Efeito Adverso
(EA)
Qualquer lesão provocada ocorrida durante o
cuidado de saúde.
Não necessariamente é provocada por erro humano,
negligência ou cuidado com má qualidade.
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Efeitos Adversos (EA)
Descuidos com a esterilização e a utilização
inadequada de antibióticos (tipo, início dose e
duração) são muitos elevados.
OMS - 2008
EA ERRO
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Efeitos Adversos (EA)
• Queda (idosos)
• Choque elétrico
• Queimaduras
• Medicação inadequada (tipo, tempo, dosagem)
• Ausência de protocolos e práticas seguras (erro)
SCG-HC-UFPE
O que falta
? Protocolo Adequado - Registro
– Conformidades
– Efeitos adversos
– Êrro
Como Evitá-los no Futuro
?
Processos de Segurança
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1 – modificar cultura para encorajar registro e comunicação de erros
potenciais e ocorridos apoiados em modernas tecnologias de
informação e comunicação.
Estratégias para melhorar a
segurança dos pacientes
2 – redefinição de atitude positiva e não punitiva na comunicação do
erro.
3 – Análise em profundidade para identificar causa-raiz de
incidentes e problemas que estimulem re-desenho e novos
aprendizados e treinamentos.
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A resolução para reduzir o número de erros reside no
desenvolvimento de mecanismos de coleta, análise e
aplicação de informações existentes aprimoramento e o
aprendizado.
Estratégias para melhorar a
segurança dos pacientes
SCG-HC-UFPE
SCG-HC-UFPE
EDMUNDO MACHADO FERRAZ
Prof. Titular – Chefe
Serviço Cirurgia Geral
Comissão Controle Infecção
HC - UFPE
Auditoria Cirúrgica
Resultados de um Estudo Prospectivo de 63.484
Cirurgias durante 30 anos no SCG do HC-UFPE
1-1-1977 - 31-12-2007
SCG-HC-UFPE
Hospital das Clínicas - UFPE
Serviço de Cirurgia Geral - HC
SCG-HC-UFPE
Hospital das Clínicas da UFPE
ISC aumenta significativamente
Serviço de Cirurgia Geral
• Paciente admitido com infecção comunitária
• Internamento preop > 2dias
(cir. pot. contaminada, contaminada e infectada)
• Duração operação > 2 horas
(limpa, pot. contaminada, contaminada)
• Uso prolongada de antibióticos
Ferraz, EM. Tese Prof. Titular, 1990
SCG-HC-UFPE
SCG – HC - UFPE
Auditoria Cirúrgica
Duração – 23 anos - 01/01/1977 - 31/12/1999
Cirurgias – 42.274
Rev. Col. Bras. Cirurgiões 28 (1) : 1 – 15, 2001
(Prêmio Oscar Alves , 2001)
SCG-HC-UFPE
CONTROLE DE INFECÇÃO EM CIRURGIA GERAL
RESULTADOS DE UM ESTUDO PROPECTIVO DE 42.274
CIRURGIAS DURANTE 23 ANOS
DE JANEIRO/1977 ATÉ DEZEMBRO/1999
COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR
Ferraz, EM et al. Rev. Col. Bras. Cirurgiões 28(1):17-26, 2001
Prêmio Oscar Freire – CBC - 2001
Programa educacional: residentes, enfermeiras, corpo clínico, profissionais
de saúde, pacientes.
Controle de doenças associadas
Protocolo para procedimentos invasivos
Controle de prescrição de antibióticos (principalmente novas drogas)
Preparação adequada da pele
Hospitalização preop. mínima
Aumentar operações em regime ambulatorial ( 70%)
Vigilância pós-alta
SCG-HC-UFPE
SCG-HC-UFPE
Auditoria Cirúrgica
Parâmetros avaliados
SCG – HC - UFPE
1 – ISC
2 – ISC em cirurgia limpa
3 – ISC em cirurgia limpa por cirurgião
4 – Infecção urinaria
5 – Infecção urinária relacionada com uso de cateter urinário
6 – Infecção respiratória
7 - Infecção respiratória relacionada com uso de ventilador mecânico na UTI
8 – Morbidade
9 – Letalidade
10 – Mortalidade
11 – Novo parâmetro após 2000 após órgãos e espaços
SCG-HC-UFPE SCG – HC - UFPE
Auditoria Cirúrgica
Uso de Antibiótico
Uso profilático – Cirurgias eletivas
No. doses - 1 a 3 doses – Evidencia IA
Início – indução anestésica – 1h antes operação. Melhor 1as 30’
Preferencial – Cefazolina
1 a 2g c/ ou s/ metronidazol
Uso curativo – pacientes com infecção ativa
Curta duração - 1 a 3 dias
Longa duração - 5 a 7 dias
Estendida - mais 7 dias
(necessita autorização independente)
- grande número casos com controle do foco
(eficiente > 90% casos)
SCG-HC-UFPE
SCG-HC-UFPE
Uso Racional de Antibióticos
em Cirurgia Geral
9250 Operações - 1983 - 1998
Serviço de Cirurgia Geral
HC - UFPE
Grupo 1 – Sem antibióticos
No. op. 3957 – 42,8%
Grupo 2 – Uso profilático
No. op. 3912 – 42,3%
Grupo 1 – Uso terapêutico
No. op. 1318 – 14,9%
SCG-HC-UFPE
Group n Clean Clean-Cont. Cont. Infected
n % n % n % n %
Without 3,957 141 3.5 73 1.8 52 1.3 259 6.5
Profilatic 3,912 127 3.2 270 6.9 607 15.5 1,207 30.9
Therapeutic 1,381 183 13.3 218 15.8 351 25.4 308 22.3
Surgical wound infection –
General Surgery Division,
UH – FUPE, 1983 - 1998
SCG-HC-UFPE
Group Operation Clean Clean-Cont. Cont. Infected
n % n % n % n %
Without 3.957 2 0.05 0 0 0 0 2 0.05
Profilatic 3.912 14 0.36 20 0.51 56 1.43 84 2.15
Therapeutic 1.381 35 2.53 145 10.5 157 11.37 228 16.51
Mortality –
General Surgery Division,
UH – FUPE, 1983 - 1998
SCG-HC-UFPE
Hospital das Clínicas da UFPE
Resultados de um Estudo Prospectivo de 30 anos
(1-1-1977 - 31-12-2007)
Serviço de Cirurgia Geral
Cirurgias de alta complexidade
• Infecção respiratória 3,2%
• Infecção urinária 2,3%
• Mortalidade 1,6%
Total de operações 19.696
ISC 10,3%
SCG-HC-UFPE
Ano No. de Cirurgias Infecção do Sítio Cirúrgico p
No. %
1977 357 58 16,2
1978 403 61 15,1
1979 483 97 20,1
1980 404 75 18,5
1981 427 81 18,9
1982 324 39 12,0
1983 781 60 7,7 **
1984 590 50 7,5 *
1985 966 68 7,0 **
1986 803 35 4,3 **
1987 513 56 10,9
1988 656 67 10,2
1989 620 61 9,8 *
1990 403 37 9,2 *
** p < 0,001 em relação ano de 1977; * p < 0,05 em relação ano de 1977
Infecção do sítio cirúrgico
Análise de 30 anos
SERVIÇO CIRURGIA GERAL HC - UFPE
SCG-HC-UFPE
Ano No. de Cirurgias Infec. Sítio Cirúrgico - Cirurgia limpa p
No. %
1977 179 23 12,8
1978 180 19 10,5
1979 231 38 16,4
1980 160 20 12,5
1981 204 26 12,7
1982 166 9 5,4
1983 398 12 3 **
1984 289 10 3,4 *
1985 516 11 2,1 **
1986 348 11 3,1 **
1987 226 21 9,2
1988 297 20 6,7
1989 214 18 8,4
1990 163 14 8,5
** p < 0,001 em relação ano de 1977; * p < 0,05 em relação ano de 1977
Infecção do sítio cirúrgico em cirurgia limpa Análise de 30 anos
SERVIÇO CIRURGIA GERAL HC - UFPE
SCG-HC-UFPE
14,3
12,5
5,9
7,6
11,3
3,3
4,8
4
7,7
10,311,5
7,2
10,4
12,7
10,611,210
9,2
9,810,2
10,9
4,37
7,57,7
12
18,918,520,1
15,1
16,2
0
5
10
15
20
25
77 79 81 83 85 87 89 91 93 95 97 99
anos
%
01 03 05 07
2000 1990 1980
INFECÇÃO SÍTIO CIRÚRGICO (Superficial e Profunda)
SERVIÇO CIRURGIA GERAL
Auditoria Cirúrgica
HC – UFPE
Período: 1-1-1977 - 31-12-2007
SCG-HC-UFPE
10,5
12,7
5,4
3,1
9,2
6,7
2,5
5,3
3
7,7
12,3
3,63,9
3,7
4,74,24,4
3,43,4
4,2
5,5
2,4
8,58,4
2,1
3,43
16,4
12,8 12,5
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
77 79 81 83 85 87 89 91 93 95 97 99
%
01 03 05 07
Anos 2000 1990 1980
INFECÇÃO SÍTIO CIRÚRGICO CIRURGIA LIMPA
SERVIÇO CIRURGIA GERAL
Auditoria Cirúrgica
HC – UFPE
Período: 1-1-1977 - 31-12-2007
SCG-HC-UFPE
22,9
7,2
15,9
6,9
0,7
2,6
6,8
0,2 0,5
3,3
0,30,81,8 1,7
0,61,3
2,71,4
2
4,24,7
4,1
1,51,3
32,1
1,8
2,61,3
4,9
4,2
0
5
10
15
20
25
77 79 81 83 85 87 89 91 93 95 97 99
%
Anos 2000 1990 1980
01 03 05 07
INFECÇÃO RESPIRATÓRIA
(Não tem inf. Sítio cirúrgico)
SERVIÇO CIRURGIA GERAL
Auditoria Cirúrgica
HC – UFPE
Período: 1-1-1977 - 31-12-2007
SCG-HC-UFPE
3
1,2 0,10,7
1,70,5 0,15
0,81,21,30,4
11,11,5
3,5
1,9
2,32,52,92,42,62,93
1,7
22
3,7
18,2
4,4
4,5
5,2
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
20
77 79 81 83 85 87 89 91 93 95 97 99
%
Anos 2000 1990 1980
01 03 05 07
SERVIÇO CIRURGIA GERAL
Auditoria Cirúrgica
HC – UFPE
Período: 1-1-1977 - 31-12-2007
INFECÇÃO URINÁRIA
SCG-HC-UFPE
2,8
1,5
0,6 0,6 0,60,8
1,1 1,1
2,7
0,7
1,6
4,4
5,14,9
2,62,3
0,9
0,7
1,11,5
1,8
1,3
1,2
1,7
1,51
0,6
1,21,1
0,9
1,5
0
1
2
3
4
5
6
77 79 81 83 85 87 89 91 93 95 97 99
%
Anos 2000 1990 1980
01 03 05 07
SERVIÇO CIRURGIA GERAL Auditoria Cirúrgica
HC – UFPE Período: 1-1-1977 - 31-12-2007
MORTALIDADE
SCG-HC-UFPE
PROGRAMA DE CONTROLE DE
INFECÇÃO DIMINUI
Robert Haley, 1995
Infecção Sítio Cirúrgico 35%
Infecção Urinária 38%
Infecção Respiratória 27%
Infecção Hospitalar 32%
SCG-HC-UFPE
SSI 609% p < 0,01
SSI-Cirurgia Limpa 713% p < 0,01
Infecção Respiratória 2.862% p < 0,01
Infecção Urinária 1.213% p < 0,01
Mortalidade 53% p < 0,01
RESULTADOS EM 30 ANOS
O Programa de Auditoria Diminuiu Significativamente
SERVIÇO CIRURGIA GERAL Auditoria Cirúrgica
HC – UFPE
SCG-HC-UFPE
SERVIÇO CIRURGIA GERAL
Resultados em 24 anos
Cirurgia em Regime Ambulatorial
Auditoria Cirúrgica HC- UFPE
1-1-1983 - 31-12-2007
Total operações - 43.788
Total cirurgias limpas - 27.781
Tx. Infecção cirurgia limpa - < 1%
Mortalidade - 3 (total) - 0,00006%
- 2 (cirurgia limpa) - 0,00007%
“1% mortalidade representa 100% para a família
que perdeu o paciente” J. C. Goligher
SCG-HC-UFPE
CIRURGIA EM REGIME AMBULATORIAL
Resultados em 24 anos
Mortalidade em 24 anos
1-1-1983 - 31-12-2007
Ortopedia anestesia geral - 1 caso
Plástica anestesia local - 1 caso
Geral anestesia local - cisto dorsal – fasciite - sepse - 1 caso
SCG-HC-UFPE
CIRURGIA EM REGIME AMBULATORIAL
Características
1 – Maior agilidade
2 – Menor taxa e complicações
3 – Menor custo
4 – Alta complexidade
5 – Pessoal selecionado e qualificado (compromisso, profissionalismo, qualidade, funcionários, cirurgiões, anestesistas)
SCG-HC-UFPE
Características do Programa
SERVIÇO CIRURGIA GERAL
Cirurgia em Regime Ambulatorial
Auditoria Cirúrgica HC- UFPE
– Sem parecer cardiológico
– Sem fatores de risco
– Sem exames complementares com protocolo especializado dirigido
– Sem antibióticos (profilaxia)
1 – Pacientes < 60 anos
2 – Alta mesmo dia (maioria)
Leito de retaguarda (enfermaria)
SCG-HC-UFPE
Características do Programa
SERVIÇO CIRURGIA GERAL
Cirurgia em Regime Ambulatorial
Auditoria Cirúrgica HC- UFPE
– Colecistectomias – abertas (mini) e video laparoscópicas
– Proctológica orificial
– Hérnias (anestesia local ou geral com ou sem telas)
Umbilical
Epigástrica
Inguinais
Crurais
Incisionais (pequenas)
3 – Cirurgias eletivas
SCG-HC-UFPE
AUDITORIA CIRÚRGICA
Depende
1 – Liderança
2 – Compromisso
3 – Processo bem desenhado
4 – Práticas seguras
SCG-HC-UFPE
SCG-HC-UFPE
Edmundo Ferraz, Federal Hospital of Pernambuco, Brazil
SCG-HC-UFPE
Checklist de segurança
em cirurgia
Baseado em 3 princípios
• Simplicidade
• Ampla aplicabilidade
• Possibilidade de mensuração
OMS - 2008
SCG-HC-UFPE
Cirurgia Segura
Dez Objetivos Essenciais
1 – A equipe operará paciente e local corretos
2 – A equipe impedirá danos na administração de anestésicos enquanto
protege o paciente da dor
3 – A equipe deve estar preparada para perda da via aérea ou da função
respiratória que ameaçam a vida do paciente
4 – A equipe deve estar preparada para grandes perdas de sangue
5 – A equipe evitará a indução de efeitos adversos e a reação alérgica a drogas
de risco para o paciente.
SCG-HC-UFPE
Cirurgia Segura
Dez Objetivos Essenciais
6 – A equipe utilizará procedimentos de evidência para evitar ISC
7 – A equipe impedirá a retenção de compressas e de instrumentos cirúrgicos
nos sítios operatórios
8 – A equipe identificará todas as peças cirúrgicos retiradas
9 – A equipe dialogará com o objetivo de realizar cirurgia de modo seguro
10 – Os Hospitais e os sistemas de saúde estabelecerão a vigilância sobre o
número e resultados do tratamento cirúrgico realizados.
OMS - 2008
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OMS – Surgical Safety Checklist
•Antes da indução anestésica
(SIN IN)
• Antes da incisão
(TIME OUT)
• Antes Paciente sair da S. O.
(SIGN OUT)
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OMS – Surgical Safety Checklist
Antes da Anestesia
– Identidade
– Lado a ser operado
– Operação a que vai ser submetido
– Consentimento esclarecido
Paciente confirma
Sítio assinalado
Anestesia Check List Realizado
(se necessário)
Oximetria de Pulso Funcionando
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? – Risco de sangramento
– Dificuldade respiratória
Risco de aspiração ?
Não
Sim – aspirador disponível
> 500 ml
7 ml por kg (criança)
Não
Sim – acesso venoso adequado
– reposição líquidos planejada
Paciente tem:
– Alergia
Sim
Não
OMS – Surgical Safety Checklist
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Todos os membros se apresentam
– Nome e função
Cirurgião – Anestesista e Enfermagem
Confirmam verbalmente
– Paciente
– Lado
– Procedimento
Antes da incisão
OMS – Surgical Safety Checklist
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Anestesista
Enfermagem
– A indicação da esterilização está correta ?
– Os equipamentos necessários estão presentes ?
– Quais as preocupações especiais do caso ?
Antecipação Eventos Críticos
Cirurgião
– Quais os tempos críticos e eventos inesperados ?
– Duração da operação
– Possibilidade de sangramento ?
OMS – Surgical Safety Checklist
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– É necessária a presença das imagens
Sim
Não
– O antibiótico profilático foi administrado nos
últimos 60 minutos ?
Sim
Não
OMS – Surgical Safety Checklist
SCG-HC-UFPE Antes do paciente deixar S.O.
OMS – Surgical Safety Check List
Tipo de procedimento registrado ?
Instrumentos, compressas, gases e agulhas contadas ?
Paciente e peças etiquetados ?
Há problema com algum equipamento a ser registrado ?
Cirurgião, Anestesista ou Enfermagem
Desejam fazer alguma recomendação para a recuperação e
tratamento do paciente ?
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Hernioplastia
incisional em
02-10-2007
IRS, 53 anos
Gastroplastia em
Y-Roux em 21-12-2005
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Peça cirúrgica
18 kg (extraviada)
Lipodistrofia de
parede abominal +
hernia incisional
gigante corrigida
em 2-10-2007
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Cirurgia Segura
Checklist reduz morbidade e mortalidade
Estudo de 7.688 pacientes antes e depois da utilização do check-list
(Boston. Seattle, Toronto, Londres, Nova Delhi, Aukland, Aman,
Manilha, Tanzânia)
– Antes 3.733
– Depois 3.955
– Grandes complicações 11 para 7%
p < 0,001
– Mortalidade 1 para 0,8%
p = 0,03
New Engl J Med Jan 14 e 29, 2009
36%
47%
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Citações - 15-01-2009
NBC – (News)
New York Times
Washington Post
USA Today
Science News
ABC (News)
Associated Press
BBC
Time
Boston globe
Scientific American
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Efeitos adversos
Erro
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OBRIGADO