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20/08/2014 São Paulo - Brasil - EDIÇÃO 20
ANADIP DO
BRASIlL
ANIC - Academia Nacional de
Inteligência e Contra-Inteligência
Diretor Geral e Jornalista - MTB:0069530/SP Fábio Lacerda - Consult. de Inteligência. Filiado a IFPO / IAIJ Colunistas: Fábio Santos - Eng. e Consult. de Inteligência. Paulo de Lacerda Carneiro - MBS, CPSI Mario Alessandro Fava - Security Ops. Manager Edição e Diagramação: James Makino
(A direção não se responsabiliza por artigos assinados que não retratem a linha do Detective News)
Ano –2 n° 20
Dez ANOS de Sucesso!!
PI INTERNATIONAL Summer School
-10th edition Romania
Pág 2
O Uso Progressivo
da Força
Pág 3 - 4 - 5
Como contratar um investigador
Internacional Privado
Pág 8 - 9 - 10 - 11
Sherlock Holmes bate à porta do Supremo Tribunal dos Estados Unidos
Pág 11
Tanatologia Forense
Pág 12– 13
I Congresso de Intercambio de
Detectives Privados Perú – Brasil
Agosto de 2014
Pág 5 - 6 - 7
20/08/2014 São Paulo - Brasil - EDIÇÃO 20 Ano –2 n° 18
Escola de detetives SUMMER
Presidente Fundador: Maria Bumbaru Fundada em 2005, na ROMENIA. Email: [email protected] GSM: +40
741.167.328 e-mail: [email protected] Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo.
Tel:. +4021.320.21.43 +40 745.084.881 www.adetro.eu
Centro Internacional de Excelência em Investigação
e Segurança Privada
Dez ANOS de Sucesso!!
PI INTERNATIONAL Summer School -10th edition Romania
Por Fábio Lacerda
Página 3 DETECTIVE NEWS
O Uso Progressivo da Força
Em uma entrevista informal com um Agente das Operações Especiais do Governo do Estado de São Paulo, o Especialista em Combate Urbano A.S.Ferreira descobri um termo que me aguçou a curiosidade e que foi tema de uma longa e interessante conversa. Pedi ao Sr. A.S.Ferreira que em momento oportuno discorresse em um breve texto sobre o assunto e em minha caixa de e-mail recebi este brilhante artigo que divido
com vocês a seguir.
Martha Grillo – Jornalista
O Uso Progressivo da Força.
É impossível falar em Segurança sem abordar o tema “Uso da Força”, ademais, é preciso definir
o Uso da Força.
O termo FORÇA remete inevitavelmente à VIOLÊNCIA, entretanto, este é um preconceito
perigoso, haja vista ser este um dos fatores influenciadores de textos legais que visam o controle
da violência.
Fonte: https://www.facebook.com/maria.bumbaru?fref=photo
Página 4 SÃO PAULO - BRASIL - EDIÇÃO 20
Ademais, insta salientar, que a própria expressão “VIOLÊNCIA” é mal aplicada neste caso, sendo a FORÇA ferramenta indispensável para o controle pleno e
eficaz, legitimadamente direito exclusivo do Estado, ou seja, só o Estado possui a legitimidade do USO da FORÇA, sendo assim, portanto, rotular FORÇA tal qual sinônimo de VIOLÊNCIA é improcedente mesmo diante da AGRESSIVIDADE
necessária à sua aplicação.
Mesmo dirimidas as ‘questões semânticas’, por assim dizer, independente do conceito gerado
pela palavra aplicada, a verdade esta fundamentada na expressão monopólio da violência e
refere-se à definição de Estado exposta por Max Weber na conferência proferida
na Universidade de Munique em 1918, e publicada 1919 intitulada “A política como vocação”.
Neste ensaio, Weber fundamenta a definição de Estado que se tornou clássica para o pensamento político ocidental, atribuindo-lhe o monopólio do uso legítimo da força física dentro de um determinado “território da coerção”. E eis que surge o tema a ser abordado pelo prisma
dos Profissionais de Alto Rendimento, o “Território da Coerção”.
O Uso da Força principia-se muito antes do controle de contato ou combate corpo a corpo, o Estado por sua presença impõe naturalmente a coerção emanada da Letra da Lei da qual é detentor Mor. O Agente representante legal do Estado, imbuído de suas funções legítimas sob Regime Especial de Trabalho Policial, deve expressar o Estado através de sua presença, sendo
este o primeiro degrau da “Pirâmide do Uso da Força”, ou, o primeiro “Território de Coerção”.
O Segundo Território de Coerção abrange a Verbalização ou Comunicação Gestual. Toda e
qualquer declaração falada pelo Agente deve estar embasada no texto legal, sendo este, a única
fonte de todo o teor de suas declarações sob a Égide dos princípios elencados pela sigla
“LIMPE” – Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência, este último
discutível, haja vista ser ÉTICA um ‘E’ mais urgente que Eficiência, mas sejamos éticos por
natureza e eficientes por força da Lei.
No segundo degrau da Pirâmide encontram-se o Poder de Persuasão, a Dialética, o Discurso, o Gestual, a Postura, entre outros fatores diversos que influenciam diretamente os Interlocutores na esfera comportamental. O resultado objetivado é sempre a solução do conflito sem a necessidade de avançar a outros Territórios de Coerção. Deve-se estudar nas minúcias as técnicas e apurá-las antes de aplicá-las “IN-LOCO”, não há melhor academia que o empirismo, entretanto, o mau uso do discurso pode desencadear o efeito inverso tornando-se fator
desestabilizador e gerador de conflito.
O Terceiro Território de Coerção abrange Técnicas de Controle de Contato e Imobilização,
Combate Corpo a Corpo e Contenção de Movimentos por Algemamento e outros Meios
Ortodoxos Disponíveis. Neste degrau a Aplicação da Força demanda de meios físicos, com o
objetivo de dirimir o ímpeto agressivo do Indivíduo Desestabilizador. É notório que todo e
qualquer combate é passível de lesões decorrentes, sendo contrassensual por ser o Estado
guardião natural do Direito de todos indistintamente, cidadãos e tutelados, no que tange a
integridade física, moral e psíquica. Exatamente por ser contraponto que este degrau deve ser
evitado e somente acessado depois de esgotadas todas as possibilidades de negociação.
A partir do terceiro degrau já não existe espaço para amadorismo, somente especialistas altamente treinados devem atuar nesta esfera. Lançar mãos de técnicas e ferramentas, sejam quais forem, no intuito de imobilizar outro indivíduo pode ocasionar lesão permanente e morte. Deve-se observar se as técnicas treinadas encontram embasamento no texto legal, devem ser reconhecidas e chanceladas pela respectiva Escola ou Academia e transmitidas em Curso Oficial através de Docentes Capacitados e Cadastrados. A Especialização por sua vez é inversamente negativa ao Operador que em hipótese extrema não terá a seu favor as possibilidades de excludente por serem incabíveis a um Especialista as condutas de
Negligência, Imprudência e Imperícia.
Página 5 DETECTIVE NEWS
I Congresso de Intercambio de Detectives Privados
Perú – Brasil - Agosto de 2014
A Aplicação de Técnicas e Tecnologias Menos que Letais abrange ações com aplicação de munições de contaminação química de ambientes, elastômero e variantes, explosivos de efeito moral, bastões PR-24 (tonfa), entre outras inúmeras ferramentas de aplicação com o fim de
retomada de ordem.
Aprofundar-se nos pormenores deste tema, bem como discorrer sobre demais Territórios de
Coerção cabe apenas aos Profissionais Agentes de Segurança e Policiais cujo escopo das
funções engloba as tarefas descritas bem como os demais degraus da Pirâmide. Cabe informar
que, mesmo os Territórios de Coerção sobre os quais discorro em tela são abordados de
maneira superficial apenas com o fim de ilustrar a complexidade intrínseca ao trabalho do
Profissional de Alto Rendimento. Aos demais profissionais e entusiastas deixo a recomendação
de que mergulhem no assunto e surpreendam-se com as infinitas possibilidades técnicas que
podem potencializar as Ações de Segurança através de Estratégias e Diretrizes Lógicas e acima
de tudo À LUZ DA LETRA DA LEI.
Neste momento já se pode compreender os fundamentos que levam ao conceito do tema central, o “USO PROGRESSIVO DA FORÇA”, que assim é por
progredir escalonadamente de forma crescente da PRESENÇA à COMUNICAÇÃO VERBAL e/ou GESTUAL. Da COMUNICAÇÃO ao CONTROLE DE CONTATO, e
dessa forma segue o próximo degrau.
O Quarto Território de Coerção trata-se da linha limítrofe que separa a Preservação da Vida da
Aplicação de Protocolos Extremos de Neutralização de Ameaça, que são passíveis de lesão
corporal grave e morte. Com a finalidade de evitar o uso de Meio Letal foram desenvolvidas
diversas tecnologias denominadas a princípio como “Não Letais”, e após evoluções e
adequações passaram a ser denominadas TECNOLOGIAS MENOS QUE LETAIS.
Martha Grillo – Jornalista - TRT-0070220-SP
Member: International Association Of Independent Journalists Inc.
Página 6 SÃO PAULO - BRASIL - EDIÇÃO 20
Página 7 DETECTIVE NEWS
Página 8 SÃO PAULO - BRASIL - EDIÇÃO 20
Investigadores privados internacionais, são investigadores profissionais especializados em
seus países, ou empresas de investigação que são baseados fora do país onde o cliente reside.
Investigadores internacionais ou empresas de investigação privada internacionais, são
necessários quando um cliente requer uma investigação referente a um ou mais países
estrangeiros. Por exemplo, se um cliente vive em Londres, mas precisa de informação de uma
empresa ou indivíduo investigado em Moscou ou Pequim, o cliente precisa de uma empresa de
investigação internacional com profissionais locais, que falam a língua, ter acesso aos registros
locais, e pode obter evidências para clientes globais .
Com o negócio, a globalização e a internet e as relações internacionais em ascensão,
investigadores privados internacionais estão em demanda. Esses profissionais podem reduzir os
riscos para os clientes e descobrir evidências valiosas em casos legais, contratação estrangeira
e assuntos pessoais.
Editado por JohnGil, Teresa, JohnDee1
Passos
1 - Pesquisar na
Internet sobre um
investigador privado
i n t e r n a c i o n a l .
Pesquisa do Google,
Yahoo ou Bing para
' i n v e s t i g a d o r
internacional privado
"ou" investigadores
internacionais. Você
também pode procurar
por investigadores
privados "na cidade ou
país onde você precisa
de provas.
Como contratar um investigador Internacional Privado
Página 9 DETECTIVE NEWS
2 - Fale
com duas ou
três empresas de
investigação para
comparar os
serviços e preços.
S e r v i ç o s d e
i n v e s t i g a ç ã o
privada pode variar
significativamente
em p reço e
qualidade, e cada
país é único.
referências.
3 - Verifique se a
empresa tem os
investigadores no
local, onde você
precisar deles.
Cer t i f ique -se a
e m p r e s a d e
investigação privada
t re inou . .
investigadores na
área, no local onde
você precisa deles,
que falam a língua e
tem acesso aos
registros locais.
Certifique-se de pedir referências e faça um monte de perguntas e verificar as referências.
Se você precisar de dirigencias, verificação de antecedentes ou de vigilância em Hong Kong ou em Londres, por exemplo, verifique se eles têm um escritório ou os pesquisadores de lá em
campo.
Página 10 SÃO PAULO - BRASIL - EDIÇÃO 20
4 - Verifique se
há referências
s o b r e a
empresa e sua
r e p u t a ç ã o .
Pesquisar na
Internet o nome
da empresa,
verifique se há
depoimentos ou
com un icad os
de imprensa, e
se a empresa é membro de qualquer organização de confiança, como os EUA Better Business
Bureau ou Truste.
5 - Efetuar o
pagamento em
um site seguro
u s a n d o s e u
cartão de crédito
ou Paypal. Evite
t r a n s f e r ê n c i a
b anc á r ia , v ia
Western Union, a
menos que você
esteja certo de que
a empresa é
respeitável.
Dessa forma, você pode contatar sua empresa de cartão de crédito, em caso de fraude
Página 11 DETECTIVE NEWS
6 - Pergunte
se o investigador
tem licença ou a
e x p e r i ê n c i a
adequada. Não
tenha medo de
perguntar que tipo
de treinamento e
licenciamento o
investigador tem,
ou é obrigado a
ter.
Em cada país a jurisdição é diferente, mas a maioria dos investigadores ficará feliz em falar
sobre sua experiência e formação, e fornecer uma referência de um cliente anterior.
Dicas
Tente pesquisar amplamente utilizando o Diretório Internacional de Investigador Privado.
Evite sites sem endereço da empresa, política de privacidade ou número de telefone.
Considere contatar associações de investigador privado internacional.
Procure selos de confiança como Truste, McAfee e o Better Business Bureau. Advertências Nunca envie dinheiro a um pesquisador ou empresa de investigação desconhecida fora do seu
país via Western Union, transferência bancária ou MoneyGram. E nunca contratar por preço
Fonte: http://www.wikihow.com/Hire-an-International-Private-Investigator
Sherlock Holmes bate à porta do Supremo Tribunal dos Estados Unidos
Caso envolve propriedade intelectual do célebre detective. Os herdeiros do autor de Sherlock Holmes apresentaram um recurso ao Supremo Tribunal dos Estados Unidos em um caso que envolve a propriedade intelectual do célebre detective, com mais de um século de idade. Sherlock Homes e o seu amigo Dr. Watson surgiram pela primeira vez em 1887, da pena de caneta do escritor escocês Arthur Conan Doyle, e protagonizaram quatro romances e 56 novelas publicados nos Estados Unidos até 1927. As publicações passaram, entretanto, ao domínio público, exceto as dez últimas, editadas entre 1923 e 1927, que continuam sujeitas a direitos de autor até 31 de dezembro de 1922. Fonte: http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/ultima-hora/sherlock-holmes-bate-a-porta-do-supremo-tribunal-dos-estados-unidos
Página 12 SÃO PAULO - BRASIL - EDIÇÃO 20
A Tanatologia Forense é o ramo das ciências forenses que partindo do exame do local, da informação acerca das circunstâncias da morte, e atendendo aos dados do
exame necrópsico,procura estabelecer:
- a identificação do cadáver
- o mecanismo da morte
- a causa da morte
- o diagnóstico diferencial médico-legal (acidente, suicídio, homicídio ou morte de causa
natural).
Estes, são os objectivos mais importantes da Tanatologia Forense, nem sempre fáceis de
atingir. As dificuldades que se colocam ao médico que é responsável pela autópsia são por vezes
muitas e de natureza muito diversa.
Nem sempre é possível estabelecer a identificação. Em casos em que os cadáveres são
encontrados em avançado estado de decomposição, que não são procurados (nem por familiares, nem por forças policiais) e em que não há qualquer informação sobre o caso, pode
não se chegar à sua identificação.
Nem sempre é possível chegar a um diagnóstico sobre a causa da morte. Há mortes cuja
causa permanece indeterminada mesmo depois da autópsia médico-legal. Em qualquer serviço de Tanatologia Forense, apesar da experiência dos médicos que fazem a autópsia, da possibilidade de recurso a todos os meios auxiliares de diagnóstico adequados ao caso em estudo, haverá sempre mortes em que não é possível esclarecer a sua causa, tendo que se concluir, por morte de causa indeterminada. . Alguns estudos revelam que a percentagem de mortes de causa indeterminada, mesmo depois de realizada a autópsia médico-legal, varia de centro para centro, mas pode rondar valores entre
os 4 -10%.
Noutros casos, apesar de se ident if icar a causa de morte (ex. traumatismo
craniano) não é
possível fazer um diagnóstico d i f e r e n c i a l m é d ic o - le g a l . Não há dados suficientes para
que se
possa afirmar que estamos perante um caso de acidente, de suicídio ou de
homicídio.
Tanatologia Forense
Página 13 DETECTIVE NEWS
Isto acontece com alguma frequência, e a explicação pode residir na falta de informação adequada (informação policial, clínica, social, etc.); ou num exame
inadequado do local e das circunstâncias em que ocorreu a morte, ou numa autópsia mal
conduzida ou realizada por médico pouco experiente nesse tipo de casos.
À Tanatologia Forense interessa desde logo o exame do local, as circunstâncias que
rodearam a morte, interessa também uma informação clínica o mais detalhada possível com referência ao resultado de exames complementares, interessa o estudo minucioso do cadáver e os exames complementares que se entendam realizar no decurso da autópsia, por forma a
poderse elaborar um relatório que será enviado à autoridade judicial que requisitou a autópsia.
A morte poder-se-á definir como a cessação total e permanente das funções vitais; alguns
autores afirmam que não é um momento, é um processo que se vai desenrolar ao longo do
tempo.
Numa perspectiva médico-legal este processo vai-se arrastar no tempo e dá lugar ao
aparecimento de um conjunto de fenómenos que são objecto de estudo, de interpretação e que
muitas vezes se revelam importantíssimos na investigação criminal, os fenómenos post-mortem.
Matéria extraida e compilada da internet.
Fonte:Faculdade de Medicina da Universidade do Porto
Imagem coletada da internet
Tanatologia Forense
Página 14 SÃO PAULO - BRASIL - EDIÇÃO 20