RIO PARAGUAI:
EVTEA e Estudo das Práticas Regulatórias e Vantagens Competitivas
III CIDESPORT
Congresso Internacional de
Desenvolvimento Portuário
16 a 18/11/2016
Prof. Dr. Eduardo Ratton
Dr. Ruy Alberto Zibetti
2
Hidrovia Paraguai – Paraná
Trecho I
Trecho II
Trecho III
Trecho IV
Trecho I
Trecho II
Trecho III
Trecho IV
Cáceres
Nova Palmira
18/11/2016
• Cáceres a Corumbá
• ~ 680km
• Corumbá a Asunción
• ~1.132km
• Asunción a Santa Fe
• ~1.040km
• Santa Fe a Nueva Palmira
• ~590km
Foz do Iguaçu a Corrientes (Rio Paraná)
~680km
Trecho
I
Trecho
II
Trecho
III
Trecho
IV
Trecho
V
TOTAL 4.122 km
Trecho V
18/11/2016 3
Importante eixo comercial do MERCOSUL.
Países signatários: Argentina, Brasil, Bolívia, Paraguai e Uruguai
109 portos na Hidrovia
Escoamento de commodities agrícolas e minerais
País Quantidade
Argentina 48
Brasil 10
Bolívia 03
Paraguai 44
Uruguai 04
Hidrovia Paraguai – Paraná
Imageamento da hidrovia
Levantamento Batimétrico Long.
Réguas Linimétricas (11)
Cadastramento da Sinalização Náutica
EVTEA – RIO PARAGUAI
Coleta de Sedimentos
Implantação de 77 RRNN
Medições com ADCP
Rastreio Geodésico
3 Visitas Técnicas de Inspeção Conjunta (UFPR/ DNIT/
Marinha do Brasil)
2 Medições em Campo (Tramo Norte 680km; Tramo Sul
592km)
4 18/11/2016
18/11/2016 5
EVTEA – RIO PARAGUAI
Elaboração do MDT Vetorização das Cartas Náuticas
Modelagem Hidrodinâmica
Atividades
Realizadas
Projeto de Dragagem
Mais de um milhão de
Pontos Digitalizados
18/11/2016 6
EVTEA – RIO PARAGUAI
Modelo Escolhido – HEC-RAS
U.S. United States Army Corps of
Engineers (USACE)
Modelo 1D
Modelagem
Hidrodinâmica
7
Levantamento dos Passos Críticos
na Hidrovia
18/11/2016 8
Trecho Profundidade mínima do
canal navegável (m) Material do leito
Tipo de
embarcação
permitida
Cáceres – Corumbá 1,80 Areia 2x3
Corumbá – Asunción 3,00 a 3,20 Areia, silte e afloramentos
rochosos 4x4 e 4x5*
Asunción – Santa Fe
3,20 a 3,95
(Asunción a Confluência)
Areia e afloramentos
rochosos 4x5
4,00 a 7,00
(Confluência a Santa Fe) Areia
Santa Fe – Nueva
Palmira
7,00 a 10,00
(Santa Fe a San Martin) Areia
5x5
10,00 a 12,00
(San Martin a Nueva Palmira) 5x5
Foz do Iguaçu –
Corrientes 2,50 a 3,00
Areia e afloramentos
rochosos 2x3
Hidrovia Paraguai – Paraná
Características do canal de navegação
*sob autorização prévia.
18/11/2016 9
Hidrovia Paraguai – Paraná
Características do canal de navegação
18/11/2016 10
3.770 seções transversais
Projeto de
Dragagem
BF
BF
Definição Áreas BF
Passos Críticos Volume m³
Total (21 passos) 508.654
Norte (17 passos) 278.356 (55%)
Sul (4 passos) 230.299 (45%)
EVTEA – RIO PARAGUAI
11
Restrições: variações do NA, dragar após a cheia (vazante), piracema, janela de dragagem de 8 meses por ano;
Critérios para definição de CUSTOS:
• Custos unitários de serviço;
• Tabelas e especificações de custos DNIT (SICRO 2).
Subdivisão orçamentária:
• Serviços gerais (36%);
• Mobilização e desmobilização (9%);
• Dragagem (27%);
• BDI (28%).
Cronograma de execução da dragagem:
• 5 meses;
• Custo Total: R$ 9,3 milhões (maio/2015)
• Custo Unitário: R$ 18,24/m³
Janela Dragagem Tramo Norte
Janela Dragagem
Tramo Norte
Janela Dragagem Tramo Sul
Janela Dragagem
Tramo Sul
18/11/2016 12
Fluxos de Cargas Levantamento dos principais Portos
Viabilidade Econômica
Layout de Terminal Portuário
Portos no Brasil: Cáceres, Sobramil, Corumbá/Ladário, Granel Química, Gregório Curvo, Cimento Itaú Portland...
Estudo de 6 cenários para implantação de terminais. (Sto Antônio das Lendas, Porto Murtinho, Cáceres, Porto Cercado)
Proposta de layout para implantação de Terminal Portuário de granéis sólidos agrícolas (30 mil t)
EVTEA – RIO PARAGUAI
Estudos Econômicos:
TIR 57,35%
VPC R$89,74 mi
VPL R$394,00 mi
Benef/
Custo 5,391
Payback 2 anos
Agricultura (Dados 2015 produção):
MT: Soja (28 mi t) Milho (21 mi t)
MS: Soja (7 mi t) Cana-de-açúcar (48 mi t)
Santo Antônio das Lendas
18/11/2016 13
Definição da ADA, AID e AII: meio físico, biótico e socioeconômico
Diagnóstico Ambiental: Clima, geologia, geomorfologia, hidrologia, pedologia, flora, fauna, APP’s, uso do solo, UCs, comunidades indígenas e quilombolas
Metodologia de Avaliação e Valoração dos Impactos
EVTEA – RIO PARAGUAI
Valoração dos
impactos
- baixo = valores de 0 a 4
- moderado = 15 a 28
- forte = 29 a 42
Impacto = Significância x Probabilidade de Ocorrência
18/11/2016 14
EVTEA – RIO PARAGUAI
TOTAL (-) 9.3 Fraco
TOTAL (+) 26.9 Moderado
∑ = Significância = (temporalidade + Reversibilidade + Magnitude + Abrangência
Matriz de valoração de impactos ambientais - implantação
18/11/2016 15
EVTEA – RIO PARAGUAI
TOTAL (-) 15.5 Moderado
TOTAL (+) 30.3 Forte
∑ = Significância = (temporalidade + Reversibilidade + Magnitude + Abrangência
Matriz de valoração de impactos ambientais - operação
16
Produtos entregues:
Volume 1 – Relatório dos Estudos
Volume 2 – Relatório dos Estudos e
Projetos dos Melhoramentos Cotejados
Volume 3 A – Estudos hidráulicos,
hidrodinâmicos, de balizamento e
sinalização;
Volume 3 B – Estudos Econômicos
Volume 3 C – Diagnóstico Ambiental
Volume 4 – Relatório de Custos
Volume 5 – Aspectos Jurídicos
EVTEA – RIO PARAGUAI
18/11/2016
18/11/2016 17
• Trocas comerciais dos países signatários;
• Market Share da Hidrovia.
• Rede de transporte dos países signatários;
• Portos existentes na hidrovia.
• Diferenças regulatórias entre os países signatários
Estudo da Prática Regulatória e Vantagens Competitivas da Hidrovia do Rio Paraguai – Paraná
EIXO MERCADO:
EIXO INFRAESTRUTURA:
EIXO REGULATÓRIO:
MATRIZ O/D
Mercado externo: Transações com países fora do bloco econômico da hidrovia;
Mercado interno: Transações com países dentro do bloco econômico da hidrovia
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EIXO MERCADO
Identificação dos principais fluxos de produtos
Fonte de
dados
Mercado Externo (Mundo)
Mercado Interno
(signatários)
Matriz O/D para SIGTAQ
Subdivisão da área de
estudo
Tipo de transação comercial
Grupo da
Transação Origem Destino
Tipo de
transação
Mercado
externo de
exportação
País
Signat.
País
externo Export.
Mercado
externo de
importação
País
externo
País
Signat. Import.
Mercado
interno
País
Signat.
País
Signat. Export.
19 18/11/2016
EIXO INFRAESTRUTURA
Malha Hidroviária
Malha Rodoviária Malha Ferroviária
Levantamento de
todos os portos na
hidrovia
Condições de
Navegação
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Software SIGTAQ
Objetivos: Definir melhor alternativa
Saída Itacoatiara?
Saída Santarém?
Saída Santos?
Saída Paranaguá?
Saída Hidrovia?
18/11/2016 21
Software SIGTAQ
Objetivos: Definir melhor alternativa
Saída Itacoatiara?
Saída Santarém?
Saída Santos?
Saída Paranaguá?
Saída Hidrovia?
18/11/2016 22
Software SIGTAQ
Objetivos: Definir melhor alternativa
Saída Itacoatiara?
Saída Santarém?
Saída Santos?
Saída Paranaguá?
Saída Hidrovia?
18/11/2016 23
Software SIGTAQ
Objetivos: Definir melhor alternativa
Saída Itacoatiara?
Saída Santarém?
Saída Santos?
Saída Paranaguá?
Saída Hidrovia?
BR- 163
2.096 km
18/11/2016 24
Software SIGTAQ
Objetivos: Definir melhor alternativa
Saída Itacoatiara?
Saída Santarém?
Saída Santos?
Saída Paranaguá?
Saída Hidrovia?
BR- 163
2.096 km
18/11/2016 25
Software SIGTAQ
Objetivos: Definir melhor alternativa
Saída Itacoatiara?
Saída Santarém?
Saída Santos?
Saída Paranaguá?
Saída Hidrovia?
18/11/2016 26
Software SIGTAQ
Objetivos: Definir melhor alternativa
Saída Itacoatiara?
Saída Santarém?
Saída Santos?
Saída Paranaguá?
Saída Hidrovia?
BR- 163
693 km
18/11/2016 27
Software SIGTAQ
Objetivos: Definir melhor alternativa
Saída Itacoatiara?
Saída Santarém?
Saída Santos?
Saída Paranaguá?
Saída Hidrovia?
18/11/2016 28
Software SIGTAQ
Objetivos: Definir melhor alternativa
Saída Itacoatiara?
Saída Santarém?
Saída Santos?
Saída Paranaguá?
Saída Hidrovia?
18/11/2016 29
Software SIGTAQ
Objetivos: Definir melhor alternativa
Saída Itacoatiara?
Saída Santarém?
Saída Santos?
Saída Paranaguá?
Saída Hidrovia?
Rio Paraguai
3.442 km
18/11/2016 30
Como funciona?
1- Definição OD do produto;
2- Custos operacionais;
3- Simulação do transporte;
4- Definição de caminhos
Software SIGTAQ
Tempo?
Custo?
Distância?
Melhor caminho com
menor custo
Regiões produtoras que se
beneficiam ao utilizar a
hidrovia para transporte de
soja
Definição de cargas com
potencial
Simulação para Granél Sólido Agrícola
Dados de entrada no SIGTAQ:
• Origens do produto;
• Destinos do produto;
• Quantidade em toneladas.
Dados de saída do SIGTAQ:
• Melhor caminho que atenda à demanda O/D inserida.
18/11/2016 31
Software SIGTAQ
18/11/2016 32
Exportação Soja
Exportação Milho
Software SIGTAQ
Utilização da Hidrovia
18/12/2016 33
IDENTIFICAR:
• Formação de tripulação;
• Autorização para empresas de navegação;
• Programas de financiamento;
• Instalação de estaleiros;
• Segurança de tráfego;
• Restrições sanitárias;
• Restrições dos órgãos ambientais;
• Carga tributária e trabalhista;
• Requisitos para implantação de terminais;
• Restrições para cargas de passagem;
• Requisitos para importação de
embarcações;
• Estudo de caso.
EIXO REGULATÓRIO
Diferenças
Regulatórias
• Existência do Acordo dos Países
Signatários:
14 regulamentos.
18/11/2016 34
• Criação de Observatório
Dados
fidedignos Planos
Mestres
Direcionamento das
questões técnicas para
as Universidades
Alianças
estratégicas
Rigor
científico
Generalizar índices e
modelos
Desenvolvimento da
Hidrovia Paraguai – Paraná
EIXO REGULATÓRIO
18/11/2016 35
• Alta viabilidade econômica;
• Baixo custo de manutenção do canal navegável e de sua sinalização adequada;
• Viabilidade ambiental dos serviços de dragagem e da navegação;
• Necessidade de comprometimento dos signatários do AIH na internalização dos regulamentos;
• Importância do incentivo governamental na utilização da hidrovia;
• Facilitação para a implantação de novos terminais portuários;
• Comprovada a viabilidade de transporte de commodities agrícolas e de outras cargas;
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Obrigado
Universidade Federal do Paraná
Instituto Tecnológico de Transportes e
Infraestrutura
Avenida Coronel Heráclito dos Santos, 221
Jardim das Américas
UFPR – Centro Politécnico
Curitiba – PR | CEP 81530-900
www.itti.org.br
/itti.ufpr
Prof. Dr. Eduardo Ratton
(41) 3226-6658
Especial agradecimento à ANTAQ, DNIT, Marinha do Brasil e UFPR