Download - Revista NaBaroneza 46
o céu na cabeça
Entrevistamos o condômino que estuda o universo de dentro de casa
alegria de pescador
No Lago das Palmeiras, o ambiente ideal para a prática
cidade das flores
Perto da Baroneza, Holambra é nossa dica de passeio
BarBecue cookTudo o que você precisa
saber para um bom churrasco, por Marcos Bassi e István Wessel
# 46//2011
Quanto mais,
Seja por iniciativa própria, ou para
compensar eventuais perdas decor-
rentes de obras realizadas dentro do
empreendimento – algumas delas em APP’s
(Áreas de Preservação Permanente) –, vários
melhor\\ 5 Olhar
naBaroneza #46
projetos de reflorestamento são
mantidos pela Quinta da Baroneza.
Um deles, realizado em
conjunto com a SOS Mata Atlân-
tica, prevê o plantio de milhares
de mudas de vegetação nativa. Di-
versas espécies que hoje crescem,
majestosas, no empreendimento
foram fruto desta parceria – em
2008 e 2010, a entidade forneceu
ao empreendimento exemplares,
ainda jovens. A Quinta da Baro-
neza encarregou-se do plantio
e dos cuidados com a manuten-
ção, resguardando-os para as
gerações futuras.
O empreendimento tam-
bém comandou o plantio de novas
mudas no bosque de ipês amare-
los – árvore símbolo do Brasil –,
próximo ao Lago das Palmeiras.
Sua efêmera e colorida florada
acontece apenas uma vez por ano:
entre o final do inverno e o início
da primavera. E as altas tempe-
raturas, como as registradas nos
últimos meses, encurtam ainda
mais esse episódio. Mas, graças à
dica da condômina Renata Alves
Lima, conseguimos perpetuar
esse belo cenário na Quinta da
Baroneza. Repare que alguns
exemplares, mesmo jovens, en-
contram-se tomados por flores. A
natureza agradece, à sua maneira,
os bons cuidados.
FOtOs: sERgiO shiBUyA
Mudas de ipês recém-plantadas próximo ao Lago das Palmeiras
6 // OlharnaBaroneza #46
Acredite, é porcelanato.Na Portobello Shop Gabriel, até especial ista duvida.
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Produção e publicação: Fontpress ComuniCação av. pavão, 955, Cj. 85, moema – são paulo, sp – Cep 04516-012 • Tel.: (11) 5044-2557 • E-mail: [email protected]
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veja a ínteGra da revista naBaroneza no site:WWW.quintadabaroneza.Com.br
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A Fontpress Comunicação não se responsabiliza pelo conteúdo dos anúncios
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Conselho Editorial: paulo Cleto (presidente) josé julio aGuiar de Cunto, josé roberto d’aFFonseCa Gusmão, norberto armando jannuzzi raFFo e sérGio lulia jaCob
Executivos: Clube hípiCo quinta da baroneza – ÂnGelo donatti; e quinta da baroneza GolFe Clube – josé Carlos soares
Superintendência: soCiedade residenCial quinta da baroneza – eduardo eiChenberGer
O universo conspira
Em um mundo tecnológico e com mídias cada vez mais voltadas às parafernálias
eletrônicas, como: smartphones, tablets, notebooks; e estes, por sua vez, evo-
luindo à velocidade da luz, somos motivados a entender esses movimentos e
implementá-los em uma revista, que (por enquanto) se conserva nos moldes tradicionais.
E o que podemos fazer? Uma publicação é galgada em uma tríade de sucesso
– ou fracasso: conteúdo, imagens e diagramação. Partindo deste ponto, a equipe da
naBaroneza equilibra uma série de demandas e relevâncias para, a cada dois meses,
disponibilizar um produto que seja sempre do interesse de todos os condôminos da
Quinta da Baroneza.
Esta edição que, modestamente, consideramos a mais eclética deste ano, traz
matérias sobre churrasco, piscinas, pesca, flores, jovens promessas do hipismo; também
temos uma novidade, que acreditamos que você, leitor, vai gostar: em uma entrevista,
um proprietário da Quinta da Baroneza nos mostra sua visão (e que visão), espiando
daqui da Terra o infinito universo.
Falamos de Antonio Carlos Barbosa de Oliveira que, em busca de sua paixão,
construiu e montou em sua residência, na Baroneza, um observatório astronômico com
cúpula giratória, que é equiparado ao da conceituada Universidade de Harvard (EUA).
Oliveira nos concedeu uma entrevista que explica muito de sua paixão pelo
universo e deixa claro que um sonho não tem limite, e que um hobby pode e deve ser
feito e pensado com muito carinho, e colocado em prática, sempre que possível.
Platão, um dos filósofos que mais influenciou a cultura ocidental, disse que o
conhecimento é o alimento da alma. Então, se pudermos dar a nossa contribuição,
esperamos que você, caro leitor, possa descobrir, se interessar e se entreter com mais
esta edição da revista naBaroneza.
Um grande abraço,
Equipe naBaroneza
Vista do observatório astronômico de Antonio Carlos Barbosa de Oliveira
na Estrada
gOurmEt
BEm vivEr
paisagismO
Cidadania
Última página
mEiO amBiEntE
CluBE hípiCO
gOlfE CluBE
EntrEvista
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naBaroneza #46\\ 11 Carta dO EditOr
índiCE
história para pescador
14 // mEiO amBiEntEnaBaroneza #46
Projeto de piscicultura em vigor há dez anos no Lago das Palmeiras garante a alegria dos pescadores de final de semana na Quinta da Baroneza
Em meados de 2001,
logo após o seu lan-
çamento, a Quinta da
Baroneza implementou um
projeto pioneiro de piscicultura
no Lago das Palmeiras, de forma
a proporcionar mais uma opção
de lazer aos proprietários, fami-
liares e convidados. “Pioneiro
porque ali pude, pela primeira
vez, aplicar técnicas de ponta
da piscicultura em um empre-
endimento residencial, o que
resultou na criação de um local
plenamente favorável à prática
da pesca”, afirma o engenheiro
agrônomo Fernando Almeida,
que desde então presta consul-
toria, nesta área, ao empreen-
dimento. “naquela época, esse
tipo de trabalho só era solici-
tado por criadores comerciais
de peixes.”
O povoamento, feito so-
mente com espécies nativas da
região – inserida na Microbacia
Atibaia que, por sua vez, integra
a Bacia Hidrográfica do Prata –,
partiu de um estudo detalhado.
Diferentes estratégias foram
colocadas em curso. Peixes mais
ariscos, como o dourado, foram
soltos já crescidos no lago. Em
contrapartida, 40 mil curimbatás
– que se alimentam de detritos e
que, por isso mesmo, garantem
a limpeza do ambiente – foram
liberados ali, e alevinos (filhotes
de peixes que, na maioria das
espécies tropicais de água doce,
correspondem à idade entre dez
e 100 dias de vida livre), culti-
vados em gaiolas estrategica-
mente posicionadas em um local
de águas tranquilas, perto de
uma das pontes. “Estes últimos
são a base da cadeia alimentar.
no entanto, se os soltássemos
muito pequenos nesse começo,
seriam logo devorados pelos
maiores”, explica Almeida.
1
2
2
As gaiolas permaneceram
em funcionamento por três anos.
Depois disso, com o equilíbrio já
estabelecido no lago, puderam
ser desativadas. “O projeto foi um
sucesso: a cadeia alimentar foi
plenamente implantada, e hoje
todas as espécies introduzidas na
ocasião do povoamento podem
ser capturadas pelos pescadores.
há piracanjubas, jurupensém,
piraputangas, piauçu, entre tantas
outras. E também dourados com
15 quilos, e pintados que chegam
a 20 quilos”, diz o engenheiro
agrônomo.
Fato comprovado, na prá-
tica, por proprietários amantes
da pesca na Quinta da Baroneza.
“Já cheguei a pegar, de uma só
vez, dois pintados e um pacu
que, juntos, somaram cerca de
40 quilos. Rendeu para a semana
toda”, afirma o proprietário Mario
Luis Duarte. Aos finais de semana,
ele costuma ser visto – sozinho ou
em companhia dos filhos e da es-
posa, ivete – pescando às margens
do Lago das Palmeiras. “A pesca
é o meu lazer. Pegando ou não
pegando peixe, só o ato de ficar
aqui olhando para a água, para a
mata, já é muito agradável”, conta.
As pescarias são, com fre-
quência, inseridas nos roteiros de
viagem da família Duarte – como
no caso do Pantanal e do Rio Ara-
guaia, em goiás –, já que um dos
filhos do casal é outro apaixonado
pela prática. Mas é na Baroneza
Receita infalível
Segundo o proprietário Mario Luis Duarte, as primeiras horas da manhã e
o finalzinho da tarde são os melhores horários para a pesca na Quinta da
Baroneza, “mas o tempo tem que ajudar”: os dias quentes e sem vento
são mais favoráveis à prática. “Costumo pegar, na administração, um
pequeno saco da ração comumente ministrada aos peixes e vou lançando,
aos poucos, no lago. Isso ajuda a atraí-los. A ração também é bem útil
quando espalhada na água perto do anzol”, garante.
Com a mesma ração, Mario prepara uma receita especial de isca, que
compartilhou com os leitores da naBaroneza. “No liquidificador, bato muito
bem um punhado de ração com um pouco de água e óleo de cozinha – para
dar liga. Com essa massa, faço pequenas coxinhas e as coloco no freezer, para que permaneçam firmes no anzol.”
Os peixes grandes, como os dourados e os pintados, são os mais cobiçados
por Duarte. “Este último, costumo temperar, colocar em um espeto e assar
na brasa. Acompanhado de muitos tomates e cebolas, fica uma delícia.”
Mario Luis Duarte exerce seu hobby preferido no empreendimento;
abaixo, detalhe da isca cuja receita ele compartilha (ao lado) com os leitores
2
3
16 // mEiO amBiEntEnaBaroneza #46
que a pesca normalmente ajuda
a “recarregar as baterias”. “O ato
de pescar, por si só, já relaxa.
Mas, nas duas ou três horas em
que fico por aqui, os amigos
passam, conversamos... e aí
vem o preparo do peixe em
casa, que pede uma reunião
com a família e um reencontro
com os amigos. Volto para são
Paulo com outra disposição”, diz
Mario Luis Duarte.
Manutenção e bom-senso
hoje plenamente conso-
lidado, o projeto de piscicultura
no Lago das Palmeiras demanda
cuidados permanentes por parte
da administração da Quinta
da Baroneza. todos os meses,
técnicos efetuam uma análise
da água e coletam dados sobre
as populações locais. “Podem
ocorrer pequenas alterações
4
Espécie Comprimento (cm) peso (kg) Cor (lateral) Cor (cauda) faixas (cauda)
Dourado 55,0 - Dourada Vermelha Preta
Pintado 70.0 - Cinza/pintas Cinza -
Piauçu 40.0 - Prateada Preta -
Pacu 40,0 - Amarelada Preta -
Piracanjuba 40,0 - Prateada Vermelha -
Jurupensén 40,0 - Prateada Vermelha Preta
Curimbatá 50,0 - Prateada Preta -
Traíra À vontade À vontade Amarelada Marrom -
Devolva os menoRes
Veja as medidas mínimas de captura de algumas das espécies presentes do Lago das Palmeiras:
em determinadas épocas do
ano. A população de lambaris
pode aumentar, por exemplo,
demandando a reposição de pei-
xes maiores”, explica Fernando
Almeida.
isso sem contar os cuida-
dos com a alimentação dos pei-
xes, realizada, impreterivelmen-
te, cinco dias por semana. Em
outubro, por exemplo, ela vem
sendo feita todas as manhãs, de
segunda à sexta-feira. Mas esta
programação é frequentemente
18 // mEiO amBiEntEnaBaroneza #46
modificada, dependendo da época
do ano e do clima. “A quantidade
de ração é ministrada e controlada
pela área de engenharia agronômi-
ca do empreendimento, de forma a
manter o equilíbrio e a boa saúde
da fauna local. Os peixes nunca são
alimentados em excesso. Por isso,
se o pescador sentir dificuldades
na captura, pode ter certeza de
que isso não está relacionado à
falta de fome por parte dos pei-
xes”, afirma Ciro Dias, responsável
pela conservação ambiental do
empreendimento.
Ele destaca ainda que a
Quinta da Baroneza possui diversos
outros lagos além do das Palmeiras.
no entanto, a pesca não é permitida
nessas outras áreas, uma vez que
elas se encontram em zonas de
preservação ambiental.
Dia-a-dia
no Lago das Palmeiras, a
pesca é liberada aos proprietários
e seus convidados durante os finais
de semana e feriados, entre 8h e
19h. Menores de 14 anos sempre
devem estar acompanhados por
responsável.
É permitido usar varas e
linhas de mão, molinetes e carre-
tilhas, estas equipadas com anzóis
simples e sem farpas. É vedado o
uso de outras técnicas de pesca,
como redes de espera ou arrasto,
por exemplo.
A pesca e retirada de qual-
quer quantidade de peixes é au-
torizada, desde que respeitadas
as dimensões mínimas de captura
por espécie (veja no BOX da página
18). Vale sempre o bom senso,
por parte do pescador, de forma a
evitar prejuízos à natureza. “Mes-
mo em um dia de sorte, quando
o pescador estiver tirando vários
exemplares da água, deve ter
sempre em mente que tem o lago
à sua inteira disposição, todos os
dias. Para quê levar vários para
casa, de uma só vez? Para deixar
no freezer? Um peixe grande ali-
menta bem várias pessoas, por
isso vale o bom senso”, alerta
Fernando Almeida.
Vale destacar que os casei-
ros das residências, bem como seus
5
familiares, só estão autorizados
a pescar nas dependências do
empreendimento quando acompa-
nhados pelos próprios condôminos.
A equipe de Meio Ambiente
da Quinta da Baroneza mantém
contato permanente com os pes-
cadores para auxiliá-los e levantar
informações a respeito dos peixes e
das atividades no lago. Marco Anto-
nio da silva Lima é outro condômino
que opta pela prática sempre que
está no empreendimento. Ele
inclusive adquiriu este hobby só
depois que passou a frequentar a
Baroneza, há cerca de quatro anos.
Aos 18 anos, ele é uma prova de
que o gosto pela pescaria não tem
nada a ver com idade. “Meu pai
vive dizendo que pescar é chato.
Mas eu gosto bastante, acho ótimo
para passar o tempo”, afirma.
Conversamos com Marco
Antonio em um domingo de sol na
Baroneza, enquanto ele tirava da
água um robusto pacu. “Eu cuido da
pesca, mas o preparo em casa fica
por conta da minha mãe”, garante.
Mas ele não deixa de dar uma pre-
ciosa dica aos leitores. “Este peixe
tem muita gordura, então tem de
ser posicionado em pé na brasa.
Dessa forma, a gordura escorre e
até auxilia no preparo.”
Marco Antonio recomenda
ainda pescar em dias mais quentes,
quando os peixes estão mais ativos.
“não tenho preferência por iscas.
Uso as artificiais, mas às vezes,
quando eles estão com fome, até
um pedaço de salsicha resolve”,
conta, aos risos. Mas ele destaca
que os tão cobiçados pintados – os
pescadores ouvidos pela naBaro-
neza são unânimes em afirmar que
eles são os mais saborosos – só
conseguem ser capturados com
iscas artificiais.
6
Na pág. da esq., dourados e curimba; nesta pág., piraputangas
\\ 21 mEiO amBiEntEnaBaroneza #46
De cima para baixo: dourado, pacu, curimba,
pintado e piraputanga
algumas espécies
Há dois perfis de pescador. Aqueles que praticam apenas
pelo esporte em si, e soltam o peixe logo após a captura,
e outros que mal podem esperar para saborear o produto
de um bom dia de pescaria. De acordo com o engenheiro
agrônomo Fernando Almeida, todos os peixes presentes
no Lago das Palmeiras da Quinta da Baroneza podem ser
levados à mesa. Mas há diferenças no preparo, por isso
ele dá algumas dicas.
Dourado: “Faz muito sucesso quando assado na brasa,
recheado com farofa de banana. Demanda um cuidado
todo especial no preparo, já que tem muitos espinhos.”
Pacu: “A receita de ‘costela de pacu” é um sucesso.
Mas ele também fica ótimo quando assado recheado.”
Curimba: “É um dos mais complicados de se preparar.
Como é um peixe filtrador, carrega a fama de ter gosto de
barro. No entanto, como a densidade da água do Lago das
Palmeiras é baixa, o pescador pode ficar despreocupado.”
Pintado: “É a espécie mais famosa, talvez pelo fato de
não ter espinhos. É saboroso e rende bastante: pratica-
mente 70% do peixe é aproveitado. É muito apreciado
na brasa, preparado no espeto ou na grelha.”
Piraputanga: “Sua carne fica ótima no sashimi. E, em
uma receita tradicional do Mato Grosso, ele é desossado
e preparado em filés, de forma semelhante à truta. Uma
delícia.”
7
8
10
9
11FOtOs: 1 - sERgiO shiBUyA; 2, 3, E 4 - MARiAnA L. gAtti; E 5, 6, 7, 8, 9, 10 E 11 - gUy REtz
22 // mEiO amBiEntEnaBaroneza #46
1
na hora h
O que passa pela cabe-
ça dos cavaleiros ao
encarar uma disputa
do porte do Concurso Hípico
Quinta da Baroneza? O amor
pelos parceiros de quatro patas,
a competição saudável entre
amigos, perspectivas com relação
ao esporte no país... tem de tudo
um pouco. Acompanhe alguns
trechos de bate-papos descon-
traídos da equipe da naBaroneza
com Felipe de Lorenzo, thales
Marino e isabel gonçalves, jovens
promessas do hipismo no país, e
com o campeão José Roberto Rey-
noso Fernandez Filho, vencedor
do ranking da CBh (Confederação
Brasileira de hipismo) em 2007 e
2008, medalha de prata individual
e por equipes nos Jogos Odesur
– Argentina 2006, entre outros
títulos de peso.
naBaroneza (nB): vocês inicia-
ram no esporte com que idade?
isabel gonçalves (ig) – 14 anos:
Aos cinco anos.
felipe de lorenzo (fl) – 11
anos: sete.
thales marino (tm) – 10 anos:
Entre sete e oito anos.
nB: vocês acham que, no hipis-
mo, a dedicação é a fórmula
para o sucesso?
tm: só estou aqui por causa do
meu esforço. Eu treino pratica-
mente todos os dias.
fl: sim, eu monto perto da minha
casa, quase todos os dias.
ig: Eu monto às terças, quar-
tas e quintas e nos f inais
de semana.
nB: E de onde veio a paixão de
vocês pelos saltos?
ig: Eu monto desde pequena, em
uma hípica em Campos do Jordão.
Meu pai também montava, então
ele foi minha principal influência.
fl: Meus pais me levaram para
montar. Eu sempre achei o hi-
pismo muito legal, ao contrário
de outros esportes. só gostava
um pouco mais de tênis – che-
guei a praticar por um tempo,
mas já parei. Agora estou fo-
cado no hipismo, vencendo ao
lado do meu amigo (aponta
para Thales).
tm: Minha mãe é minha gran-
de inspiração. Foi ela quem
me levou para montar pela
primeira vez.
Da esq. p/ dir.: os jovens talentos Felipe de Lorenzo, Thales Marino e Isabel Gonçalves
2 \\ 25 CluBE hípiCOnaBaroneza #46
nB: Como é a relação de vocês com seus respectivos cavalos?
ig: Eu tenho dois cavalos, e eles são meio que como meus filhos.
Eu trato ambos como se fossem bebês.
fl: Eu também tenho dois, e tenho muito amor por ambos. De vez
em quando eles erram, eu fico bravo... mas eu os amo muito.
tm: Eu gosto muito dos meus dois cavalos, eles me ajudam muito
na pista.
nB: vocês três são amigos? Costumam se encontrar somente
nos concursos ou também passeiam juntos?
ig: nós nos vemos mais nos concursos. Mas eu e o thales também
nos encontramos em Campos do Jordão, na hípica.
fl: Eu e o thales somos amigos de longa data. Um amigo em comum
nos apresentou, e hoje estamos aqui juntos.
tm: Estamos juntos em quase todos os concursos.
nB: há muita disputa entre vocês? vocês tiram sarro quando
alguém erra? Ou apóiam uns aos outros?
ig: Um torce pelo outro. Pode até existir uma competição, mas o
que vale mesmo é o outro ir bem – e você também ir bem.
tm: Para mim existe mais amizade e torcida.
fl: E é até melhor a torcida de um pelo outro do que a competição
por si só.
3
Pista de areia Quinta da Baroneza preparada para a realização do VIII Concurso Hípico
26 // CluBE hípiCOnaBaroneza #46
naBaroneza (nB): Qual a sua relação com o Concurso hípico
Quinta da Baroneza?
José roberto reynoso fernandez filho (Jrrff) – 31 anos: Par-
ticipei de todas as edições, com exceção do ano passado. É muito
bom vir ao evento em companhia da família, ainda mais sendo no
interior de São Paulo... enfi m, é muito agradável competir aqui.
Considero como um concurso entre amigos.
nB: Como tem sido o seu desempenho nesta competição?
Jrrff: No ano retrasado, fi quei em segundo lugar. Para dizer a
verdade, tive um pouco de azar aqui em algumas vezes, mas sem
dúvida nenhuma gosto muito de competir aqui.
nB: Em comparação com os torneios internacionais, você acha
que o hipismo está sendo bem valorizado no Brasil?
Jrrff: O número de competições hoje no Brasil é bom, acho que já
tivemos uma melhora no que diz respeito à premiação. Mas acredito
que uma evolução signifi cativa, ano após ano, não está ocorrendo.
Recentemente, alguns concursos passaram para uma premiação um
pouco melhor, mas, em compensação, outras mantém o mesmo
valor há cerca de cinco anos. Ou seja, o custo de vinda para os
cavaleiros aumenta, mas o valor da premiação não. E também acho
que falta uma divulgação melhor para o hipismo. É um esporte
elitizado, mas bastante apreciado pelo público.
nB: você pretende seguir na carreira por muito tempo?
Jrrff: A família toda é envolvida com o hipismo. Desde o meu
bisavô, permanecemos no esporte de geração a geração. E já tenho
herdeiros agora que, se Deus quiser, vão montar também.
À dir., o campeão José Roberto Reynoso Fernandez Filho
4
FOtOs: 1, 3 E 5: sERgiO shiBUyA; 2: ©istOCkPhOtO.COM / DOLgAshOV; E 4: CRistiAnO MAsCARO
28 // CluBE hípiCOnaBaroneza #46
5
campanha para Desde o dia 15 de outubro, estendendo-se até o final do ano, o Quinta da Baroneza Golfe Clube (QBGC) promove uma campanha promocional focada, primeiramente, nos proprietários do empreendimento, para filiação de novos sócios.
Aos interessados, a ideia é
simples: uma visita ao clube,
com direito a jogar um, dois,
três buracos; conhecer mais de perto as
regras do golfe; e entender o lado físico,
psicológico e estratégico do jogo. nesta
visita, o proponente também conhecerá
as instalações do clube, estrutura, etc.,
e, caso seja em um fim de semana ou
feriado, terá o prazer de se integrar com
os associados.
1
30 // gOlfE CluBEnaBaroneza #46
novos sócios
Com isso, norberto Jan-
nuzzi, presidente do QBgC,
espera que o “futuro jogador
de golfe” absorva todos os
instrumentos e informações
para decidir se é interessante
se associar ao QBgC. Jannuzzi
garante que as condições que
estão sendo apresentadas são
únicas e especiais. Palavra do
presidente!
hoje, o QBgC tem 187
sócios. Destes, um número ex-
pressivo, por volta de 100, não
possui terreno ou casa na Quinta
da Baroneza. Desta forma, o ob-
jetivo primordial da campanha
é que um número relevante e
2 3
4
Condições únicas e especiais para os interessados em se associar ao QBGC
32 // gOlfE CluBEnaBaroneza #46
proporcional às novas casas do
empreendimento seja de novos
associados.
Os interessados podem
se dirigir ao Clube, conversar
com as atendentes ou com o
gerente-geral, José Carlos soares.
O contato também pode ser feito
pelo telefone: (11) 4892.2705.5
6
Comentário do head pro*: Procure ter o seu livro de regras, que
pode ser adquirido no Pro shop. As regras são absorvidas quanto
mais se joga. Em caso de dúvidas, jogam-se duas bolas: uma
da posição que o jogador tem como certa, e a outra da posição
de seu marcador.
Importante: A comissão (Departamento Esportivo) deve ser
consultada após o jogo para dirimir os questionamentos.
* Marco Ruberti é jogador e treinador profissional, filiado à
ABPG (Associação Brasileira dos Profissionais de Golfe), e head
pro do QBGC.FOtOs: 1: sERgiO shiBUyA; 2, 3, 4, 5 E 6: tAtyAnA AnDRADE; E 7: ©istOCkPhOtO.COM / hAns thOURsiE
RegRa 18: Bola em Repouso DeslocaDa
As exceções são:
1. Ao procurar uma bola em um
azar coberto de impedimentos
soltos ou areia, uma bola em
condição anormal de terreno ou
que se acredita estar em um azar
de água (regra 12-1);
2. Ao reparar marcas de posições
anteriores do buraco ou marcas
de piques de bolas (regra 16-1c);
3. Ao medir (regra 18-6);
4. Ao levantar uma bola (regra
20-3a);
5. Ao retirar impedimentos soltos
no green (regra 23-1);
6. Ao retirar obstruções imóveis
(regra 24-1).
7
34 // gOlfE CluBEnaBaroneza #46
o céu na cabeça
seRviÇo
observatório muniCipal de Campinas
Informações: (19) 3298.6566
planetário de itatiba
Informações: (11) 4538.4547 e 4534.3839
Com um projeto em
mente – aposentar-
-se após 40 anos de
trabalho no mercado financeiro
e dedicar-se, integralmente à
astronomia, paixão que cultiva
desde menino – Antonio Carlos
Barbosa de Oliveira adquiriu,
em 2004, um terreno em uma
área elevada da Quinta da
Baroneza. Ali moldou, com
o auxílio de sua esposa, a
arquiteta Valeria Wey Barbosa
de Oliveira (do escritório Wey
Dhorta Arquitetura), os alicerces
da Fazenda Boa Vista, residên-
cia cujo coração reside em um
observatório astronômico, com
cúpula giratória, similar aos
da conceituada Universidade
Harvard, nos Estados Unidos.
“Resolví fazer tudo sozinho.
Acho que tentar fazer é a me-
lhor forma de aprender”, contou
Antonio Carlos à revista naBa-
roneza. Apenas um hobby? Um
projeto de vida? Acompanhe, na
entrevista a seguir.
naBaroneza (nB): primeira-
mente, conte quando e como
surgiu o seu interesse pela
astronomia. O senhor chegou
a fazer algum curso formal ou
é autodidata?
Antonio Carlos Barbosa de
Oliveira (ACBO): Desde criança,
sempre lí muito sobre física e
astronomia, mas nunca tive
oportunidade de ter um te-
lescópio e fazer observações
astronômicas. Quando a minha
aposentadoria, obrigatória por
idade, estava chegando perto,
1
decidí montar o observatório
e aprofundar meus conheci-
mentos, iniciando um curso de
mestrado em astronomia.
nB: O senhor aplica, de alguma
forma, esses conhecimentos
em sua profissão atual? Ou,
para o senhor, a astronomia
é um hobby, uma forma de se
“desligar” das atribulações do
cotidiano?
ACBO: Atualmente, a astronomia
é minha atividade principal.
Depois de trabalhar 40 anos
no mercado financeiro, decidí
dedicar-me integralmente ao
estudo da astronomia.
nB: O que mais lhe encanta na
observação dos astros? Que
sentimentos isso desperta no
senhor?
ACBO: A astronomia é uma
ciência que apresentou enormes
revoluções nos últimos anos.
Apenas citando dois exemplos:
a descoberta de planetas fora do
nosso sistema solar, orbitando
em torno de outras estrelas, e a
constatação de que o universo
está expandindo a uma veloci-
dade crescente são observações
da década de 1990, portanto
bastante recentes. A complexi-
dade da ciência moderna excluiu
os amadores de praticamente
qualquer possibilidade de parti-
cipar das descobertas científicas.
isto não ocorre na astronomia,
onde os astrônomos amadores
continuam a fazer observa-
ções cientificamente relevantes.
Olhando o cosmos, tenho dois
sentimentos opostos. Primeiro, a
escala do Universo, com cente-
nas de bilhões de galáxias, cada
uma com centenas de bilhões
de estrelas, me deixa com um
sentimento de que nós somos
insignificantes neste Universo.
Por outro lado, como a vida fora
da terra ainda não foi detectada,
o ser humano é único, e acho
absolutamente extraordinário
que nossas mentes, que são
frutos do processo da evolução
pela seleção natural, sejam
capazes de entender a origem,
a evolução e a estrutura do Uni-
verso de maneira tão completa.
nB: Como se deu a sua ligação
com a Quinta da Baroneza? O
senhor possui residência no
empreendimento há quanto
tempo?
ACBO: Conhecí o empreendi-
mento por meio de amigos
que adquiriram terrenos no
lançamento. Em 2004, com-
prei um terreno em uma área
mais elevada – já escolhido
em função do observatório. Em
seguida, minha esposa, que é
arquiteta, fez o projeto da casa
2
O observatório de Antonio Carlos Barbosa de Oliveira visto de fora; e o telescópio clicado no interior da cúpula
\\ 37 EntrEvistanaBaroneza #46
24 hoRas no aR
Em seu observatório na Quinta da Baroneza, Antonio Carlos Barbosa de
Oliveira instalou também duas pequenas câmeras, que permanecem li-
gadas 24 horas por dia e podem ser consultadas por qualquer internauta.
Com elas, dá para checar como está o céu – e as condições do tempo,
por consequência – antes de partir para a Baroneza. Basta acessar:
www.longavista.com.br/allsky.html
e do observatório, e iniciamos a
construção em 2008.
nB: E como surgiu a ideia de
construir um observatório em
sua residência? Era um sonho
antigo do senhor?
ACBO: Foi uma consequência
natural do meu interesse pela
astronomia, aliada à vontade
de me dedicar a esta atividade
depois da aposentadoria.
nB: Quais são as principais
caracter íst icas dos seus
equipamentos?
ACBO: O telescópio é um refl etor
com abertura de 0,4 metros, fa-
bricado pela RC Optical Systems,
no Arizona. É um instrumento
de alta qualidade, utilizado em
universidades e observatórios de
pesquisa. Ele está montado em
um sistema robotizado que per-
mite, por meio de um computa-
dor, posicionar o telescópio com
a precisão necessária. A cúpula
rotativa, também controlada por
computador, foi fabricada sob
medida, em Belo horizonte, na
empresa Riedel – responsável
pelas cúpulas dos principais
observatórios no Brasil. Além do
telescópio, estou instalando uma
câmera CCD de última geração
para registro das imagens e ob-
tenção de dados para pesquisa.
nB: imagino que a construção
de um observatório seja um
projeto bem complexo de
se realizar... aonde o senhor
buscou referências, equipa-
mentos e peças?
ACBO: A complexidade é gran-
de, e a quantidade de detalhes
enorme. Começando pelo pro-
jeto arquitetônico, estudamos
várias alternativas e visitamos
alguns observatórios. Para citar
apenas um aspecto, o telescópio
deve ser montado sobre um
pilar de concreto, com estrutura
totalmente independente da
casa, para evitar vibrações que
podem distorcer a imagem obti-
da pelo mesmo. A construção foi
feita pela CPA, e fi cou perfeita.
Os equipamentos foram selecio-
nados em pesquisas a revistas
especializadas e visitas à feiras
de equipamentos astronômicos
nos Estados Unidos.
nB: Quanto tempo transcorreu
desde a planta até o observa-
tório acabado?
ACBO: O observatório ainda não
está totalmente concluído, mas
começou a ser utilizado três
anos após o projeto.
nB: a lgum espec ia l i s ta
ou amigo lhe auxiliou na
empreitada?
ACBO: Resolvi fazer tudo sozi-
nho. Acho que tentar fazer é a
melhor forma de aprender.
nB: O que o senhor sentiu ao
ver o observatório pronto?
Quando o senhor começou a
utilizá-lo?
ACBO: A “primeira luz” – termo
utilizado pelos astrônomos para
a primeira observação com
um telescópio – foi em agosto
38 // EntrEvistanaBaroneza #46
de 2010. Foi uma grande
satisfação verificar que não
cometí nenhum erro grave,
e que o resultado final ficou
muito bom.
nB: É verdade que o senhor co-
locou nomes de constelações
em cômodos de sua residên-
cia? a decoração destes locais
também remete, em algum
aspecto, à astronomia? Conte
alguns detalhes para nós, por
favor.
ACBO: Os nomes dos quartos são
nomes de constelações, mas a
decoração não tem nenhuma
referência astronômica. Demos
o nome Longa Vista à casa e
ao observatório. O telescópio
foi inventado na holanda, em
1609. A primeira referência ao
uso do telescópio no Brasil é a
descrição, em 1614 (portanto
apenas cinco anos depois), de
uma batalha contra índios no
Maranhão, relatando o uso de
um “oculo longa vista”. Achamos
que este era o nome ideal para
a casa.
nB: fale um pouco sobre as
vantagens de possuir um
observatório astronômico em
um local como a Quinta da Ba-
roneza. É uma região propícia
para esse tipo de atividade?
ACBO: O ideal para observação
astronômica é estar em um
lugar de grande altitude e clima
seco, onde a atmosfera distorce
menos a imagem obtida pelo
telescópio, e longe dos centros
urbanos, onde a poluição lumi-
nosa é menor. na América do
sul, o melhor lugar é no Chile, na
Cordilheira dos Andes, perto do
Deserto de Atacama. A Baroneza
não é ideal, mas é bastante
razoável.
nB: descreva, por favor, algu-
mas peculiaridades e carac-
terísticas do céu da Quinta da
Baroneza.
ACBO: O céu da Baroneza não
tem nenhuma peculiariedade
em relação a outros locais no
estado de são Paulo com ilumi-
nação similar. Em dias de céu
aberto, é possível fazer boas
observações, apesar da clarida-
de proveniente da iluminação
das ruas.
nB: mesmo a olho nu, quais
as diferenças de se observar o
céu em são paulo e na Quinta
da Baroneza?
ACBO: não existe comparação.
são Paulo é totalmente inviável.
O observatório da UsP (Universi-
dade de são Paulo), que era em
são Paulo, hoje é em Valinhos,
não muito distante da Baroneza.
nB: Quais os melhores horá-
rios para se observar o céu na
Quinta da Baroneza – a olhos
nus e com telescópio comum?
ACBO: tanto a olho nu, quanto
com qualquer instrumento, o
ideal é evitar a luz da lua. noites
de lua nova são ideais.
olhe paRa o céu
Dois endereços não muito distantes do empreendimento são um convite
aos interessados em mergulhar no universo da astronomia. Em Itatiba,
dentro do Parque Ferraz Costa, fica o Planetário Municipal Prof. Benedito
Rela, o único do país desenvolvido com tecnologia nacional. Às quintas
e domingos, ele é aberto para apresentações públicas gratuitas de 45
minutos de duração, às quais somente crianças maiores de sete anos
podem participar.
De passagem por Campinas, ou pelo distrito de Joaquim Egídio, mais
precisamente, vale uma visita ao Observatório Municipal “Jean Nicolini”,
que já acumula mais de três décadas de existência. Sua localização,
em meio à Serra das Cabras, é perfeita para a observação dos astros,
já que ali não há interferência da iluminação proveniente de áreas
residenciais. No local, funcionam palestras e exposições temáticas,
observações astronômicas aos telescópios, entre outras atividades. Abre
para o público aos domingos, com entrada gratuita, entre 17h e 20h45.
40 // EntrEvistanaBaroneza #46
nB: O que o senhor indica
para quem se interessa pela
astronomia? Qual a melhor
forma de buscar conhecimen-
to e quais equipamentos (até
mesmo simples) a pessoa não
pode deixar de ter?
ACBO: não é necessário ter um
telescópio. Muitos astrônomos
amadores recomendam co-
meçar com um binóculo – por
exemplo um binóculo 8 x 50
(8 vezes de aumento e 50 mi-
limetros de abertura). Um erro
comum é achar que o número
de vezes de aumento é o fator
mais importante. A abertura
é o fator mais importante. É
o tamanho da lente da obje-
tiva do instrumento e, quanto
maior este segundo número,
maior a capacidade de captar
luz e, consequentemente, me-
lhor a qualidade da imagem
obtida. Além do binóculo, é
importante ter uma carta ce-
leste, que pode ser impressa
ou eletrônica. no iPhone existe
um aplicativo, o Star Walk,
que identifica o objeto no céu
quando você aponta o telefo-
ne. Para pessoas que querem
entender o que estão vendo,
recomendo os cursos introdu-
tórios de astronomia do Clube
de Astronomia de são Paulo
(www.astrocasp.com).
nB: Que sugestões o senhor
dá para quem pretende ob-
servar, de forma mais atenta,
o céu da Baroneza? O senhor
pode indicar algumas cons-
telações ou astros facilmente
localizados com um telescópio
comum?
ACBO: A edição brasileira da
revista Scientific American
publica mensamente a coluna
“Céu do Mês”, com a descrição
do que existe de interessan-
te no céu do Brasil em cada
mês, junto com a carta celeste
correspondente.
nB: Com a construção de sua
residência e do observatório
finalizada, qual o seu próximo
projeto? O senhor tem mais
algum grande sonho?
ACBO: Quero concluir a instala-
ção de todos os equipamentos,
finalizar o curso de mestrado em
astronomia que estou fazendo
e iniciar alguns projetos de
pesquisa.
FOtOs 1: ChEMA LLAnOs; E 2 E 3: sERgiO shiBUyA
3
Detalhe do sistema robotizado que permite, por meio de um computador, posicionar o telescópio com a precisão necessária
Fôlego novoFOtOs: MARiAnA L. gAtti
Em um sábado ensolarado de setembro, a pista de areia do Clube Hípico sediou mais uma etapa – a terceira – do ranking interno Quinta da Baroneza 2011. O evento novamente atraiu cavaleiros de diversas idades, comprovando que o esporte segue se renovando a plenos pulmões
\\ 43 Clube Hípico aCOntECEnaBaroneza #46
\\ 45 Clube Hípico aCOntECEnaBaroneza #46
46 // aCOntECE Clube HípiconaBaroneza #46
O Quinta da Baroneza Golfe Clube levou a melhor frente ao Fazenda da Grama na disputa pela Taça Eng. Oscar de Americano de Caldas Filho. Na etapa final do torneio, realizada em 23 de setembro, nas dependências do QBGC, o placar fechou em 14 a 10 para as equipes da casa
a taça é nossaFOtOs: tAtyAnA AnDRADE
\\ 51 Golfe Clube aCOntECEnaBaroneza #46
52 // aCOntECE Golfe ClubenaBaroneza #46
infOrmE puBliCitáriO
O edifício St. Regis é um dos mais procurados
VIVA NOS EUA Investimentos de imóveis
Que tal ser dono de um loft de frente para a Dysney
ou uma mansão na marina de Key Biscane, com direito
à vaga para seu iate e tudo mais...
Com o dólar em baixa e com o mer-cado imobiliário norte-americano repleto de boas oportunidades no
pós-crise, nunca foi tão oportuno investir em imóveis nos Estados Unidos. Hoje é possível adquirir desde lofts a mansões com descontos de até 50% e com fi nancia-mento a estrangeiros a juros baixíssimos.
Os preços nas alturas do metro qua-drado no Brasil, passagens aéreas mais acessíveis para Miami são outros fatores que tornam o investimento cada vez mais atrativo. O brasileiro que sonha com uma bela casa para passar as férias, mandar um fi lho para estudar ou fazer um investimento já pode contar com uma assessoria profi ssional.
A Faccin Investiments e a America Imovel se uniram para prover um serviço ainda mais diferenciado e personalizado para os clientes brasileiros. “Nosso obje-tivo é passar o máximo de credibilidade possível para os nossos clientes, e obter o índice de 100% ‘Customer Satisfaction’ ou satisfação do Cliente”, afi rma Cassio Faccin, diretor da empresa.
Ambas empresas atuam no mer-cado de luxo, possuem uma robusta infraestrutura para melhor atender os clientes e são constituidas por ex-altos executivos que possuem conhecimento e opiniões formadas sobre economia internacional, nacional, tendências, estratégias e processos.
A America Imovel, possui uma infra-estrutura sólida no Brasil, com um exce-lente “networking” e conhecimento em âmbito nacional e a Faccin Investiments é uma empresa norte-americana com mais de dez anos de experiência internacional, especializada em imóveis nos Estados Unidos voltada para estrangeiros, prin-cipalmente brasileiros.“Cada cliente
é orientado desde a procura pela casa perfeita até as questões fi scais, jurídicas e burocráticas. Depois damos suporte na administração do imóvel, no aluguel e até em uma futura venda para deixar o comprador tranquilo”, diz Cassio Faccin. Segundo ele, há facilidades de fi nancia-mento para estrangeiros, com prazo de 30 anos a taxas de 5,5% ao ano. “Um imóvel tende a valorizar de 7% a 10% ao ano e o aluguel dá uma média de 0,8% a 1,3% de liquidez ao mês”, garante Cassio.
Apesar de toda imobiliária americana ter acesso ao cadastro de imóveis na Flórida, a Faccin se diferencia por con-seguir identifi car o perfi l e sintonizar com as expectativas de cada comprador. “O primeiro perfi l é um investidor que almeja retorno no aluguel. Nesse caso recomendamos imóveis de baixo valor, entre US$ 60 mil a US$ 100 mil, com con-domínio baixo. Se ele estiver interessado em residir no imóvel, recomendamos regiões afastadas dos grandes centros ou de praias. O segundo perfi l é de investidor que almeja aproveitar os descontos de até 50% dos imóveis para capitalizar na venda futura. Nesse caso, recomendamos imóveis próximos a centros comerciais e praias, como Miami, Miami Beach, Aventura e Sunny Isles”, defi ne Cássio.
Segundo ele, há certos edifícios mais procurados por brasileiros, como o Jade Beach e o Ocean, em Sunny Isles (a partir de US$ 1milhão); o Santa Maria, em Miami (a partir de US$ 1milhão); o Icon e o Murano Porto Fino, em Miami Beach (a partir de US$ 900 mil); o Trump Towers, em Sunny Isles (a partir de US$ 600 mil) e o 900, em Miami, (a partir de US$ 400 mil).
Os brasileiros que adquirem imóveis de luxo já representam mais de 40% dos estrangeiros que estão comprando
no Sul da Flórida. “Isso se deve a preço, proximidade entre os países, facilidades de compra e, principalmente, a segurança. Também conta o ótimo clima da Flórida e as excelentes opções de moradias, para carros luxuosos na garagem e ‘brinquedi-nhos náuticos’ na marina”, afi rma Cássio.
Segundo ele, os mais procurados pelos brasileiros são casas em marinas em re-giões como Fort Lauderdale, Key Biscayne e Miami, a preços em torno de US$ 2.5 milhões, e edifícios de luxo na região de Miami, como o Apogee (a partir de US$ 5.7 milhões), e o St. Regis, na região de Bal Harbor (a partir de US$ 3.5 milhões).
> Faccin Investiments e America ImovelTels. EUA: 1 954 478 6530 Nextel 159*224086*6e Brasil: (11) 3717 1369 / (11) 3429 7078Nextel 55*25*[email protected]
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No século XVII, as invasões holandesas desafiaram o domínio português e deixaram uma série de legados à sociedade brasileira ainda em formação. Trezentos anos depois, uma nova e bem vinda invasão instalou em nosso país uma das tradições holandesas – as flores.
a holanda brasileira é
logo ali
1
56 // na EstradanaBaroneza #46
E foi aqui pertinho que a ho-
landa brasileira floresceu: na
pequena, pacata e colorida
holambra – cidade localizada a apenas
70 quilômetros da Quinta da Baroneza.
Logo que o turista chega à
holambra, pode sentir e ver que as
flores são o motivo da cidade se mover.
Antes mesmo do pórtico de entrada,
localiza-se o Garden Center, um grande
supermercado de flores, em que o visi-
tante encontra orquídeas, rosas, violetas,
crisântemos, lírios e, em especial, as
tradicionais tulipas, a flor símbolo da
holanda. Lá, o visitante pode comprar
qualquer tipo de flor ou planta, de di-
versos produtores da região, por preços
bem amigáveis.
seguindo para o centro, a Pronta
Flora também é especializada no atendi-
mento ao turista que quer levar apenas
algumas dúzias ou encher o carro com
flores que fazem a fama de Holambra.
Depois de conhecer o centro, não
deixe de visitar uma propriedade rural
de descendência holandesa. nestes
sítios e fazendas, encontramos um
espetáculo de cores e uma interminável
variedade de flores. São plantações de
gérberas, rosas, crisântemos, tulipas e
muito mais, em que o turista terá acesso
às etapas de produção; poderá tirar fotos
em meio às flores; e ainda adquiri-las
em um dos centros de comercialização.
Algumas operadoras de turismo e guias
da cidade levam ou indicam estes locais
(informações e telefones nas páginas
60 e 62).
2
58 // na EstradanaBaroneza #46
A história da cidade
Voltando à segunda “in-
vasão” holandesa em nossas
terras (citada no início deste
texto): para entender um pouco
de holambra, a chegada deu-se
com a devastação provocada
pela 2ª guerra Mundial em
toda a Europa. Os holandeses
aportaram no Brasil com uma
perspectiva de futuro em nosso
país. O governo holandês incen-
tivou a imigração, não só para
cá, mas também para outros
países. Porém, como o Brasil era
o único a aceitar grandes grupos,
os holandeses se fixaram em
um bom número no interior de
são Paulo.
Depois de acordos especí-
ficos com o Governo Paulista, em
1948, oficializou-se as atividades
de exploração e colonização,
fincando a pá simbólica e sendo
citada a seguinte oração: “Deus,
abençoe o nosso trabalho”.
Formou-se então a Cooperativa
Agro-Pecuária holambra, cujo
nome foi originado das iniciais:
holanda, América e Brasil.
O cultivo de flores ini-
ciou-se timidamente no ano
de 1951, com a produção de
gladíolos (palma de santa Rita),
mas foi entre 1958 e 1965 que
a cultura se expandiu. Em 1972,
criou-se o departamento de
floricultura, dentro da coopera-
tiva, para a venda de grandes
variedades de flores e plantas
ornamentais.
seRviÇos e infoRmaÇÕes
Visitas às propriedades rurais
Théos Turismo recepTivo
Tel.: (19) 3802.4675
Garden Turismo holambra Tel.: (19) 8199.0072
3
60 // na EstradanaBaroneza #46
Em 27 de outubro de
1991, deu-se a votação do ple-
biscito decidindo a emancipação
político-administrativa, criando o
município de holambra. Em 1º
de janeiro de 1992, tomou posse
o primeiro prefeito.
Em abril de 1998, holam-
bra recebe o título de Estância
turística. hoje, com 11.292 mil
habitantes (IBGE/2010), se firma
no cenário nacional e internacio-
nal como a “Cidade das Flores”.
Além das flores - o que fazer
holambra é evidente-
mente conhecida pelo seu gran-
de evento anual, a Explofora,
que só neste ano levou à cidade
cerca de 300 mil visitantes, nos
17 dias de duração da maior
exposição de flores e de plantas
ornamentais da América Latina.
Realizada sempre no
mês de setembro, para 2012 a
festa promete ser ainda mais
bonita. “Aos 30 anos, a Expoflora
entra em uma nova fase de sua
história, aliando experiência
e maturidade ao que existe
de mais moderno no que diz
respeito à infraestrutura e orga-
nização. A tendência é a maior
interatividade com o público,
para emocioná-lo ainda mais já
na próxima edição, e o resgate
de importantes personagens
que construíram a história do
5
Cidade é responsável por 40% do comércio nacional de flores e plantas ornamentais
floRes
Garden Center
End.: Rod. SP-107, km 29,9Tel.: (19) 3802.9636Site: www.gardencidadedasflores.com.br
pronta Flora
End.: R. Campo de Pouso, 1.444, CentroTel.: (19) 3802.8080Site: www.prontaflora.com.br
Flora madurodam
End.: Rod. SP-107, km 29,7Tel.: (19) 3802.4468
4
62 // na EstradanaBaroneza #46
evento. Já estamos nos reunindo
para a escolha do tema e das
ações”, diz Paulo Fernandes,
diretor da Expoflora.
Embora conte com ape-
nas 11 mil habitantes, holambra
é responsável por cerca de 40%
do comércio nacional de flores e
plantas ornamentais e por 80%
das exportações brasileiras. Por
ser uma colônia de imigrantes
holandeses, os seus descen-
dentes procuram manter vivas
a tradição e a cultura daquele
país, permitindo que os turistas
admirem a arquitetura das casas,
saboreiem as comidas típicas e
tenham contato com os costu-
mes e com o idioma holandês.
A culinária holandesa
Quem chega à Amsterdã,
capital da holanda, e pede o
prato típico, invariavelmen-
te vai receber um sorriso do
atendente. não se acanhe, os
turistas descobrem rapidamente
que não existe um prato típico
6
A nederlandse, saborosa caldeirada servida no restaurante Warong
64 // na EstradanaBaroneza #46
RIBEIRÃO PRETO
ARARASRIO CLARO
SUL DE MINAS
LIMEIRA
A. NOGUEIRA
SOROCABA
RIO DE JANEIROJUNDIAÍ
CAMPINAS
JAGUARIÚNA
STO. ANTÔNIO DE POSSE
MOGI MIRIM
CURITIBA
SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
SÃO PAULO
Rod. Washington Luis
Rod. Dom Pedro I
Rod.SP 147
Rod.SP 107
Rod
.SP
332
Rod. Castelo Branco
Rod. SP 075
Rod. SP 191
Rod
. SP
340
Anel
Viá
rio
Rod. Bandeirantes
Rod. A
nhangueraR
od. Anhanguera
Rod. B
andeirantes
Rod. BR 116
Rod. Dutra
HOLAMBRA
passeios
rancho da cachaça
Para apreciadores de uma boa pinga, o destino é o Rancho da Cachaça, propriedade tipicamente rural, com pomar,
horta orgânica, animais e, claro, cachaça. Entre setembro e outubro, quando começa a produção da bebida, é possível
acompanhar todo o processo de fabricação. No restante do ano, degusta-se o destilado.
Tel.: (19) 3802.4658 – Site: www.ranchodacachaca.com.br
museu hisTórico e culTural de holambra
O Museu Histórico e Cultural de Holambra expõe a história da imigração e colonização holandesa por meio de um
acervo de duas mil fotos. Ao ar livre, há maquinários e tratores antigos, e também réplicas de casas, devidamente
mobiliadas ao estilo da época. Andando dentro dessas casinhas, o visitante pode sentir como era a vida dos primeiros
imigrantes.
End.: Al. Maurício de Nassau, s/n, Centro – Tel.: (19) 3802.2053
síTio esTrela do lesTe arurá
Jacarés? Uma opção diferente de visita é o Sítio Estrela do Leste Arurá, local de turismo ecológico, credenciado pelo
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA). É especializado na criação de
jacarés do papo amarelo.
O local tem resquícios de Mata Atlântica e uma grande biodiversidade de animais silvestres. Além dos jacarés, criados
em tanques próprios, a área verde tem jiboias em cativeiro, criação de roedores e mini-coelhos, além de manter uma
enfermaria para cuidar de animais feridos, encaminhados pelo IBAMA.
End.: Estrada Holambra / Artur Nogueira, km 40 – Tel.: (19) 3802.1154 – Site: www.arura.com.br
como chegaR
7
FOtOs: 1 - ©istOCkPhOtO.COM/günAy MUtLU; 2 - ©istOCkPhOtO.COM/WAynE WU; 3 E 7 - DiVULgAçãO; 4 - ©istOCkPhOtO.COM/AnDiPAntz; 5 - ©istOCkPhOtO.COM/VAn DEn EskER; E 6 - WAROng
holandês, e a brincadeira é que
quando se faz este pedido é a
primeira vez na terra das bicicle-
tas e das flores.
Em holambra, a dica
gastronômica é o Restaurante
Warong, que se destaca por
oferecer uma cozinha única,
formada por duas culturas que
misturam o exótico ao tradicio-
nal. Essa junção entre a holanda
e a indonésia é uma experiência
original dos países baixos, devi-
do à colonização da indonésia
pelos holandeses.
no Warong, o cliente
será recebido pelos proprietários
Patrick Peters e Luciana De Carra
Peters, que buscaram, quan-
do da idealização do espaço,
um local aconchegante e com
atendimento único. “O Warong
é realmente especial. Prepara-
mos nossos pratos para grupos
pequenos, assim não perdemos
nenhum detalhe e conseguimos
manter um padrão diferenciado
na culinária”, explica Peters.
se não existe prato típico
holandês, então, o que comer?
A pedida no Warong é a neder-
landse, saborosa caldeirada que
leva salmão, badejo, camarão,
lula, marisco, cogumelos frescos,
tomates e regada com azeite de
ervas finas. Imperdível!
alimentaÇão e pResentes
resTauranTe WaronG
End.: R. Campo de Pouso, 607, CentroTel.: (19) 3802.1495
casa bela presenTes
Suvenires típicos holandeses, artigos para decoração e presentesEnd. R. Dória Vasconcelos, 91, CentroTel.: (19) 3802.1044Site: www.casabelaimportadora.com.br
núcleo de arTesãos de holambra
End.: R. Rota dos Imigrantes, 483, CentroTel.: (19) 3802.2390
66 // na EstradanaBaroneza #46
POR MÁRCiO PADULA
o churrasco como ele deve ser
68 // gOurmEtnaBaroneza #46
1
Pensou em um bom chur-
rasco, sem o franginho
mal passado, a picanha
parecendo um carvão ou a
linguiça esturricada? Então, esta
matéria é para você que, duran-
te a semana passa muito tempo
à frente de um computador, mas
que, nos fi ns de semana, brava-
mente se encarrega de ser, com
toda a elegância e sabedoria, o
“piloto” da churrasqueira.
E como a intenção é
tornar o leitor em um expert
das carnes, fomos atrás de dois
dos maiores nomes do churrasco
no país: Marcos Bassi e istván
Wessel. Conversamos com Wes-
sel, que chegou ao Brasil com
sua família, vinda da hungria,
em 1957, e desde então virou
sinônimo da boa mesa, em se
tratando de churrasco e carnes;
e Bassi, outro “homem sagrado
das grelhas”, nos deu o prazer
de um bate-papo ágil e certeiro,
respondendo questionamentos
essenciais para transformar o
businessman em um verdadeiro
barbecue cook.
Churrasco bom é churrasco planejado
Wessel conversou com a
reportagem da naBaroneza e
esclareceu algumas dúvidas que
atormentam o churrasqueiro de
fi m de semana.
Ele explica que, como
tudo na vida, o bom churrasco
deve começar com planejamen-
to: quantas pessoas eu convido?
Quantos quilos de carne devo
comprar? Quanto tempo antes
coloco o carvão? A churrasqueira
deve ser com uma grelha ou
espeto?
Para começar, devemos
saber que o carvão para virar
brasa leva de 45 minutos à uma
hora. “Então, não adianta colocar
os plugaDos
Os loucos pelo Iphone podem ter informações sobre
churrasco em dois aplicativos bem interessantes. São eles:
Churrascômetro: É bem simples, basta colocar a quantidade de homens e mu-
lheres que estarão no churrasco e o aplicativo calcula as quantidades de carne,
cerveja, refrigerante, carvão, guardanapo, etc., que deverão ser consumidas.
Guia do Churrasco: Traz informações sobre cortes de carnes, cálculos de carnes
e bebidas, lista de itens e até uma história sobre o churrasco e a sua tradição.
fogo rapidamente e jogar a
carne, lembrem-se, não precisa
ficar abanando o carvão e nem
soprando, apenas acenda o
carvão e espere o tempo ideal”,
enfatiza Wessel.
O tempo de espera total
para servir as carnes é de, no
mínimo, uma hora e meia.
temos que dar o tempo de
aquecimento do carvão (45
minutos para a brasa), e mais 45
minutos na grelha. Desta forma,
as carnes serão excelentes pra-
tos de churrasco.
E ainda falando da brasa,
Wessel deixa claro que, para
acender a churrasqueira, ou
melhor, o carvão, com simplici-
dade e eficiência, devemos usar
o álcool gel. “Coloque um pouco
do álcool no meio do carvão,
depois espalhe pelos quatro
cantos da churrasqueira e acen-
da. Daí é só deixar a brasa por
45 minutos”.
A churrasqueira ideal, na
visão de Wessel, é aquela com
a grelha de canaletas inclinadas,
que permite à gordura escorrer,
conhecida como char broiler,
muito usada pelos argentinos e
uruguaios.
O que comprar?
Quando falamos em
quantidade e o que comprar
para o churrasco, logo vem
uma interrogação, são tantos os
70 // gOurmEtnaBaroneza #46
2
Bate-papo com maRcos Bassi
naBaroneza (nB): É melhor temperar a carne ou apenas o sal é suficiente?Marcos Bassi (MB): O sal é suficiente, mas nunca esfregar e
espalhar o sal. A carne deve ser salgada somente cinco minutos
antes de ir à grelha e no momento de colocá-la na churrasqueira,
retirar o excesso.
naBaroneza (nB): Carne boa é carne gorda? Ou dá para fazer churrasco com carne sem gordura?MB: Carne gorda nunca é boa, dá pra fazer um ótimo churrasco
com carne magra.
naBaroneza (nB): Como saber o momento ideal de virar a carne na churrasqueira?MB: Não pode ter chamas de fogo, somente labareda. Existe uma
técnica que consiste no seguinte: colocamos a mão em cima da
grelha e contamos até cinco, se tirar antes dos cinco está muito
quente; se suportar depois dos cinco está fraca.
naBaroneza (nB): Qual a sequência de carnes para colocar na churrasqueira?MB: Comece sempre com linguiças, costelinhas, costeletas e depois
as carnes.
naBaroneza (nB): Quais as melhores carnes para serem feitas em bife?MB: Contra filé e alcatra.
naBaroneza (nB): Tem algum segredo para lidar com o carvão?MB: Deixá-lo sempre em local seco. O carvão úmido não pega fogo
e nem mantém a brasa.
naBaroneza (nB): Qual o segredo para fazer carne no bafo, sem ficar muito gordurosa?MB: É inevitável a gordura da carne no bafo. Para ficar no bafo,
tem que ter gordura.
naBaroneza (nB): Qual o maior erro que um churrasqueiro pode cometer?MB: Jogar água para diminuir a chama, tem que usar a cinza do
churrasco anterior.
3
Receita Do Wessel
Acompanhamento para churrasco - Cole slaw (salada de
repolho cru)
Americanos e alemães adoram esta salada de repolho
cru, que é muito refrescante e saborosa para acompanhar
carnes, peixes e hambúrgueres.
inGredienTes do cole slaw:½ repolho verde fresco cortado fininho como couve
½ repolho roxo cortado fininho
Uma cenoura ralada
inGredienTes do molho:1/3 de xícara de vinagre de maçã
1/3 de xícara de açúcar
1/3 xícara de maionese
½ colher de chá de semente de erva doce
½ xícara de óleo de canola
Uma colher de chá de mostarda
Uma colher de sopa de raiz forte
Sal
modo de preparo:Misture todos os ingredientes do molho com batedor
de claras, até ficar bem homogêneo. Quando estiver
misturado, acerte o sal.
Para preparar o cole slaw, misture os repolhos e a
cenoura ralada em uma tigela grande. Em seguida,
acrescente o molho, misture bem e leve à geladeira.
Sirva sempre gelado. Serve até seis pessoas.
apetrechos e ainda os “especia-
listas” falando: - “A boa carne
para churrasco é a picanha!”
Outro retruca: - “Churrasco sem
chorizo não é churrasco”. Então
anota aí:
Qual é a quantidade de
carne? Por exemplo: em um
churrasco para oito pessoas,
devemos comprar quatro quilos
de carne – 500 gramas por pes-
soa. “tem muito marmanjo que
diz que come um quilo sozinho,
é bem provável que eles con-
sigam; mas, em compensação,
temos as damas, que comem
por volta de 200 gramas. Está
feito o equilíbrio”, brinca Wessel.
Já com o carvão, a equivalência
é de um quilo de carvão para
cada quilo de carne.
Quando se deparar com
uma quantidade absurda de
utensílios em lojas especiali-
zadas, foque no necessário e
imprescindível: uma boa faca
e o chaira (amolador). Depois,
progrida para outros itens, co-
mo duas facas, uma pequena e
uma grande; o garfão; a pinça
(pegador); e a tábua.
E o espeto? Para Wes-
sel, o espeto é descartável.
“Quando usamos um espeto,
abrimos duas ‘portas’ de saída
para ir embora a suculência da
carne. só devemos utilizá-lo
quando não tivermos à mão
uma grelha”.
Agora o pr incipal: a
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72 // gOurmEtnaBaroneza #46
centRo De conveniÊncia Quinta Da BaRoneZa
Tudo para o bom churrasco o proprietário
encontra no Centro de Conveniência do
residencial. Desde as carnes e temperos,
na Mercearia do Porto (11 - 8443.5336); às
bebidas e petiscos, no Empório Europa (11 -
4892.2658); ou as frutas e saladas orgânicas,
na Frutaria Santa Maria (11 – 4033.6072 e
4033.5444). Veja algumas dicas.
empÓRio euRopa
Sonia Maria Dorsa Escobar, diretora do Empório Europa, indica
duas bebidas para o acompanhamento do churrasco: um vinho
e uma cerveja. O vinho: Saurus Malbec 2007 (R$ 56,90), da
região de Neuquén – Valle de San Patricio del Chañar (Argentina).
Composição de castas: 100% Malbec. O vinho é perfeito para
acompanhar uma picanha mal passada.
A cerveja: Pils Tannenzäpfle (R$ 12,90), da Rothaus, cervejaria
que surgiu em 1791, em um mosteiro beneditino situado em
St. Blasien (Alemanha). Atualmente, é uma cervejaria estatal,
demonstrando a importância da cultura cervejeira na Alemanha.
5
carne, qual a melhor? Aí não
temos escolha, é hora de deixar
o estômago pensar, ou melhor,
mandar mensagens ao cérebro.
Pode ser a picanha, as asinhas
de frango, a linguiça, a fraldi-
nha, o bife ancho e chorizo, a
costelinha de porco, etc.. Cada
um vai gostar de uma carne,
dizer que aquela é a melhor
para o churrasco.
E aí vai um exemplo
muito interessante para enfa-
tizar que gosto não se discute:
o brasileiro pode comer sua
picanha, sem medo de escas-
sez no mercado, pois, para o
argentino, esta não é a carne
mais nobre. Com isso, quase
toda a produção portenha vem
para cá. Gracias amigos!
FOtOs: 1 E 2 - sERgiO sCRiPiLLiti BAssi; 3 - © istOCkPhOtO.COM/FCAFOtODigitA; 4 - © istOCkPhOtO.COM/RA siMOn; 5 - ChEMA LLAnOs; E 6 - DiVULgAçãO
meRceaRia Do poRto
O chef Alexandre Cacella, da Mercearia do Porto, apaixonado pela arte de
grelhar carnes, disponibiliza para os proprietários cortes diferenciados para
churrasco. Aqui, ele nos traz algumas ideias de boas carnes. “A cultura
do churrasco no Brasil está passando por uma revolução, principalmente
no que diz respeito à qualidade dos produtos disponíveis no mercado.
Hoje, temos à disposição diversas raças bovinas, criadas mundo afora. Por
exemplo: a Bonsmara e a Angus, de qualidade muito superior ao tradicional
Nelore. Além da extrema maciez, temos o famoso marmoreio, que nada
mais é que a gordura distribuída por toda a carne. Outras novidades são a
costelinha de porco, tipo outback, que tem mais carne e menos gordura;
galeto desossado, com textura e sabor diferenciado; e um produto regional,
a ‘Linguiça de Bragança Paulista’, encontrada na Linguiçaria do Rosário
(www.linguicadorosario.com.br) – local que deu origem à fama da cidade
– que faz um produto artesanal e de qualidade. Cacella dá ainda a dica de
bom açougue em Itatiba:
Açougue PiracaiaEnd.: Av. senador Lacerda Franco, 781, CentroTel.: (11) 4524-2062
fRutaRia santa maRia
A salada sempre vai bem como acompanhamento ao churrasco, mas serve
de opção a convidados vegetarianos ou com restrições na dieta. É, portanto,
indispensável. Na Frutaria Santa Maria, o proprietário encontra as mais
diversas opções de vegetais e frutas, orgânicos e convencionais, todos de
produção própria. A loja também comercializa carnes e cortes especiais
– como os da marca Special Meats – e outros itens, como pão de alho e
queijos. O proprietário, João Marcelo Sabbadini, sugere ao churrasqueiro
um mix de folhas orgânicas do tipo baby – como o agrião, alface, acelga
e folhas de beterraba. “Uma salada de acelga com pedaços de abacaxi
também é uma ótima pedida”, garante. Na Santa Maria, o abacaxi é vendido,
inclusive, já descascado e com uma pitada de canela – pronto para ir para
a churrasqueira. Uma delícia. A Frutaria aceita encomendas (inclusive via
site: www.frutariasantamaria.com.br) e faz entregas na Baroneza todos
os dias da semana, incluindo feriados. No centro de conveniência, a loja
funciona aos sábados e domingos.
Cerveja Rothaus, indicada pelo Empório Europa como acompanhamento
74 // gOurmEtnaBaroneza #46
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76 // BEm vivErnaBaroneza #46
cuidando da piscina e da saúde
Uma piscina, seja em casa, no clube ou na academia, faz a alegria de crianças e adultos, proporciona diversão, lazer, exercício e relaxamento. Nos dias quentes é um alívio para o calor; e no frio, se tiver aquecimento, pode ser um bom momento para relaxar o corpo ou alternativa para se exercitar.
A evolução nos tratamentos de piscinas confere mais segurança à saúde dos banhistas
Porém, com a popularização das
empresas de sistemas de tra-
tamento de água, muitas vezes
somos “bombardeados” por informações
desencontradas de que novas tecnologias
alternativas são eficazes, substituem o
cloro, etc..
A primeira informação equivocada
e hoje difundida é que uma piscina pode
ter o tratamento de limpeza sem o cloro.
“Estamos vivendo uma fase crescente de
expansão dos tratamentos complemen-
tares ou ‘alternativos’ ao convencional
uso do cloro, que vem acompanhada por
‘fórmulas milagrosas’ de desinfecção da
água”, explica Carlos heise, engenheiro e
diretor da Panozon Ambiental, empresa
especializada em tratamento de água
com ozônio.
Ele completa alertando que exis-
tem empresas amadoras no mercado,
apregoando o fim da manutenção do cloro
residual livre e descartando processos
importantes à saúde das pessoas que
frequentam piscinas.
não existe tratamento de piscina
sem cloro. “As pessoas acham, muitas
vezes, por não terem o conhecimento
técnico, que é possível eliminar ou reduzir
drasticamente o cloro, e isto pode ser
perigoso”, afirma Heise.
nesta matéria, buscamos explicar e
mostrar um pouco dos sistemas e métodos
mais comuns oferecidos hoje no mercado.
2
78 // BEm vivErnaBaroneza #46
3
Ozonização
O ozônio hoje é reconhecido como o mais forte agente
oxidante para uso comercial. É utilizado como um tratamento
complementar ao cloro, eliminando diversos microorganismos que
este último não consegue, como a giardia e o cryptosporidium. “O
ozônio é um poderoso bactericida, algicida, fungicida e viricida, ou
seja, destrói esses microorganismos 3.120 vezes mais rápido que o
cloro”, exemplifica Heise.
Quando aplicado na água, o ozônio tem o papel de agente
microbiológico e oxidante ao eliminar as cloraminas, um subproduto
do cloro, que são as causadoras daquele mau cheiro das piscinas.
“As cloraminas são o grande problema das piscinas, pois agravam
doenças alérgicas e respiratórias, causam ardência nos olhos, resse-
camento de pele e cabelos, além de deixar um cheiro desagradável
na água e no corpo”, alerta heise. Por isso, o ozônio é essencial:
além de não causar os desconfortos ocasionados pelas cloraminas,
ele reduz os casos de otite (inflamações de ouvidos).
80 // BEm vivErnaBaroneza #46
Método de ozonização é bem simples e precisa apenas de quatro horas para ser instalado
Mas no que consiste a
ozonização? É muito simples:
instala-se, em qualquer piscina,
um aparelho que será o respon-
sável pela liberação de ozônio na
água. Este procedimento dura
por volta de quatro horas e,
depois disso, a piscina é liberada
para o uso. heise explica que o
equipamento residencial tem
um investimento de R$ 3.000 a
R$ 6.000, e o profissional, que
também pode ser utilizado em
casas, sai de R$ 12.000 até R$
16.000.
Ionização, ultravioleta e salinização
Outros tratamentos co-
nhecidos são: ionização, ultra-
violeta e salinização. A ionização
consiste em uma instalação
de um equipamento elétrico,
4
82 // BEm vivErnaBaroneza #46
5
na casa das máquinas, com dois
eletrodos que serão utilizados como
bactericida e algicida.
Outro tratamento muito di-
fundido é o ultravioleta, que é uma
luz, em um comprimento de onda
específico, que só tem ação no local
onde a luz atinge. Por isso, sempre é
importante utilizar este tratamento
em conjunto com um oxidante,
como ozônio ou cloro.
O último tratamento é a sa-
linização. neste processo, utiliza-se
a molécula de sal e através de uma
forte corrente elétrica, quebra-a em
íons de cloro e sódio.
É importante notar que, em
nenhum destes três casos, o cloro
pode ser eliminado. E também que
nenhum destes tratamentos tem
o poder de oxidar as cloraminas,
causadoras dos desconfortos para
o banhista.
Prós e contras
todos os tratamentos para
limpeza das piscinas têm suas
peculiaridades, seus prós e con-
tras. “Mas, independentemente de
qual o escolhido, é imprescindível
garantir as condições necessárias
para proteger os banhistas que
estejam usando ou vão usar a
piscina. Ou seja, o cloro residual
livre não é dispensável em piscinas
tratadas com qualquer sistema”,
finaliza Heise.
FOtOs: 1, 2, 3, 5 E 6 - ChEMA LLAnOs; E 4 - sÉRgiO shiBUyA
6
11
84 // BEm vivErnaBaroneza #46
Jardins em FestaTemos o privilégio de ter
estações bem defi nidas
e, em cada uma delas,
a natureza se mostra de uma
forma bem típica. Porém, é na
primavera que a expectativa em
relação à beleza da natureza é
maior. Este ano, depois de um in-
verno rigoroso e seco, sobretudo
no interior de são Paulo, estamos
a alguns dias do início da estação
mais esperada do ano.
Em outubro, a maioria
das plantas começa a rebrotar e
acelerar seu crescimento vege-
tativo por ocasião do aumento
da temperatura, bem como da
ocorrência de chuvas esporádicas
e dos dias mais longos.
Este é o momento ideal
para tomarmos algumas atitudes
que irão reverter o estado dos
nossos jardins. Por isso, seguem
algumas dicas para fl orir e dar
mais vida a essas áreas.
Poda
Algumas espécies de ár-
vores e arbustos dão fl ores no
inverno, e devem ser podadas no
início da primavera para fl orirem
com mais força no próximo ano.
Adubação
As árvores e palmei-
ras plantadas em outros anos
geralmente estacionam seu
crescimento e perdem boa parte
das folhas como forma de se
proteger da falta de água. As fo-
lhas secas e danifi cadas devem
ser removidas, e a adubação
em dias chuvosos promoverá
o crescimento de novas folhas,
estimulando o fl orescimento.
É um excelente momento
para adubar os gramados, que
podem ser reforçados com
adubos minerais foliar ou via
solo granulados. O importante é
seguir a orientação dos fabrican-
tes, e sempre fazer as aplicações
em dias nublados ou chuvosos.
A adubação minera l
pode ser feita também nas
árvores e palmeiras, e deve
ser aplicada no solo, na pro-
jeção das copas. Em terrenos
inclinados, a aplicação deve
ocorrer em formato de meia
lua, na parte alta do terreno e
na projeção das copas.
Em arbustos e forrações,
o ideal é fazer uma adubação
orgânica com húmus de mi-
nhoca, esterco curtido, torta de
mamona ou composto orgâni-
co. Além de fornecer nutrientes
para as plantas, esse procedi-
mento auxilia na reestruturação
do solo.
Manutenção
também é importante
fazer uma revisão no sistema de
irrigação – se este for automati-
zado –, com regulagem de bicos,
lubrifi cação e limpeza.
O aumento da tempera-
tura também favorece o apareci-
mento de fungos e doenças. Por
isso, atente para a esterilização
das tesouras de poda, lâminas
de cortadores de grama e, prin-
cipalmente, para o acúmulo de
folhas no jardim.
O início da primavera é
um excelente momento para
replantar exemplares mantidos
dentro e fora de casa, bem como
reformar canteiros de ervas e
revitalizar hortas.
Por fim, a primavera é
tempo de trabalhar e se preparar
para curtir as fl ores, que podem
– e devem – ser cortadas para
decorar a sua casa.
por Gil Fialho – www.gilfi alho.com.br
86 // paisagismOnaBaroneza #46
Comissão de Cidadania [email protected]
sonho realiZado
O último feriado de 12 de outubro foi
uma data marcante para a Comissão de
Cidadania e para as famílias de caseiros
colaboradores da Quinta da Baroneza. O novo es-
paço de lazer para uso exclusivo dos empregados
e seus familiares residentes, ainda em construção,
foi utilizado pela primeira vez, com direito a pique-
nique, brincadeiras e plantio. tudo pensado com
muito carinho para as crianças – afi nal, serão elas
os grandes frequentadores do local.
A nova praça – localizada perto da portaria
ii – foi estruturada de forma a promover a prática
de esporte, o lazer e o convívio em família, em
um ambiente seguro e saudável. E a celebração
não poderia ter sido realizada em uma ocasião
mais apropriada. no Dia das Crianças, os peque-
nos conheceram a nova área e se divertiram
à vontade. inclusive plantando mudas, o que
contribuirá para tornar o local ainda mais belo
em um futuro próximo.
A comissão acredita que, se as crianças
desenvolverem identidade e amor por este espaço,
feito para elas e com o auxílio delas, certamente
cuidarão do local com todo o zelo e carinho que
ele merece.
siga contribuindo com sugestões para que
estes e outros projetos ganhem vida na Baroneza.
FOtOs: MARiAnA L. gAtti
88 // CidadanianaBaroneza #46
membros do conselho deliberaTivo da sociedade residencial QuinTa da baroneza e clube hípico QuinTa da baroneza: José Roberto D´Affonseca Gusmão (Presidente); Carlos Jorge Loureiro (Vice-Presidente); Alberto Jacobsberg; Andre Pinheiro de Lara Resende; Carlos Mario Siffert de Paula e Silva; Eliane Consentino; Fernanda Zocchio Semeoni; Rafael Marques Canto Porto; Renato Velloso Dias Cardoso; Ricardo Ermírio de Moraes; Ricardo Uchoa Alves de Lima e Silvio Steinberg
O atual Conselho Deli-
berativo, em continui-
dade aos esforços dos
anteriores e em sintonia com as
expectativas dos associados, se
dispõe aprimorar e intensificar
a divulgação de informações
sobre a condução da Quinta da
Baroneza.
Para tanto, deliberou o
estudo de estruturação de um
“portal eletrônico” – que deve
ser lançado nos próximos meses
– no qual o associado interes-
sado poderá obter informações
pertinentes, de qualidade e em
volume adequado a permitir
uma avaliação eficaz e efetiva
das atividades planejadas, em
andamento e seus resultados.
Receitas, despesas, con-
vênios, projetos, orçamentos,
contratações, entre outros temas
de interesse, estarão disponíveis
para consulta, a qualquer tempo,
neste novo sistema.
Para atingir o objetivo
anunciado e dispor das melhores
informações, contaremos com as
sugestões dos associados.
Cordialmente,
Conselho Deliberativo
mais transparência
90 // Última páginanaBaroneza #46