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Não é permitida a reprodução total ou parcial das matérias, sujeitando os infratores às penalidades legais.

As matérias assinadas são de inteira responsabilidade de seus autores e não expressam, necessariamente, a opinião da revista Direcional Escolas.

A revista Direcional Escolas não se res ponsabiliza por serviços, produtos e imagens publicados pelos anun ciantes.

Rua Vergueiro, 2.556 - 7ª andar cj. 73CEP 04102-000 - São Paulo-SPTel.: (11) 5573-8110 - Fax: (11) 5084-3807faleconosco@direcionalescolas.com.brwww.direcionalescolas.com.br

Tiragem de 20.000 exemplares auditada pela Fundação Vanzolini, cujo atestado de tiragem está à disposição dos interessados.

Filiada à

Tiragem auditada por

EDITORIALDIRETORESSônia InakakeAlmir C. Almeida

EDITORARosali Figueiredo

PÚBLICO LEITOR DIRIGIDODiretores e Compradores

PERIODICIDADE MENSALexceto Junho / JulhoDezembro / Janeiro cujaperiodicidade é bimestral

TIRAGEM20.000 exemplares

JORNALISTA RESPONSÁVELRosali FigueiredoMTB 17722/[email protected]

REPORTAGEMRafael Lima

CIRCULAÇÃOEstado de São Paulo, Rio de Janeiro,Paraná, Minas Gerais

DIREÇÃO DE ARTEJonas Coronado

ASSISTENTE DE ARTESergio Willian

ASSISTENTE DE VENDASEmilly Tabuço

GERENTE COMERCIALAlex [email protected]

DEPARTAMENTO COMERCIALAlexandre MendesFrancisco GrionPaula De PierroSônia Candido

ATENDIMENTO AO CLIENTECatia GomesClaudiney FernandesJoão MarconiJuliana Jordão Grillo

IMPRESSÃOProl Gráfi ca

Caro leitor,

Conheça também a Direcional Condomíniose Direcional Educador

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Filiada à

Um grupo de renomadas instituições brasileiras que atuam, direta ou indiretamente, com distúrbios de aprendizagem estão se unindo a professores de cursos de Pedagogia e docentes que atuam na educação básica para redigir uma Cartilha da Inclusão Escolar. Ou seja, um material que venha efetivamente a contemplar não apenas as necessidades reais de cada caso, quanto as dos próprios educadores e escolas. O trabalho está sendo feito a dezenas de mãos e promete lançar luz a uma das principais preocupações que atingem as escolas na atualidade: como fazer a inclusão no ensino regular, preconizada pela legislação brasileira?

Quem articula o trabalho é o médico neurologista Marco Antônio Arruda, um dos maiores especialistas em Infância e Adolescência no Brasil, por meio do Instituto Glia e da Comunidade Aprender Criança, entidades que dirige. Em entrevista nas págs. 12 e 13 desta edição, Marco Antônio procura tirar um pouco o véu da obscuridade que ainda atinge a questão. De fato, como inserir no ambiente escolar regular uma criança que demande aparelhos para respirar e “se manter posicionada”? De outro modo, a legislação está aí para ser cumprida e exige motivação, vontade e preparo das autoridades, professores, escolas e pais para fazer a inclusão acontecer. A polêmica chegou inclusive às discussões do Plano Nacional de Educação (PNE), conforme aponta matéria da pág. 10 desta edição.

Não há milagres: o processo de inclusão deve ser acompanhado por profi ssionais da saúde, que trabalhem de maneira conjunta com os da educação, diz Marco Antônio. Mas demanda também uma visão mais ampliada sobre o tema, pois as chamadas necessidades especiais vão muito além dos aspectos físico-motores. Envolvem olhar ainda para problemas comportamentais, emocionais e transtornos mentais que comprometem a aprendizagem e acabam relacionados ao baixo desempenho escolar.

Pesquisa de âmbito nacional realizada pelo Instituto Glia e a Comunidade Aprender Criança, e divulgada através de uma Cartilha para o Educador, revela como essas ocorrências atingem crianças e adolescentes no Brasil e acabam interferindo sobre o dia a dia da rotina escolar (o texto está disponível no site da entidade e também no da direcional escolas; confi ra na pág. 4). Já para a nova Cartilha da Inclusão, estão contribuindo entidades como a Academia Brasileira de Neurologia (ABN); Associação Brasileira de Défi cit de Atenção (ABDA); Associação Brasileira de Dislexia (ABD); Associação Brasileira de Neurologia e Psiquiatria Infantil e profi ssões afi ns (ABENEPI); Associação Brasileira de Psicopedagogia (ABPp); Conselho Federal de Fonoaudiologia (CFF); Projeto Cuca Legal; Sociedad Iberoamericana Neuroeducaciòn (SBN); Sociedade Brasileira de Neurologia Infantil (SBNI); Sociedade Brasileira de Neuropsicologia (SBNp) e Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). “Um movimento sem precedentes”, avalia Marco Antônio, que tomou como ponto de partida um documento produzido pelo Congresso Aprender Criança 2012, do qual participaram neurocientistas da USP, Unicamp, Unifesp, UFPE, Universidade da Califórnia, entre muitos outros.

O desafi o é amplo, mas claro, não esgota outras demandas que se apresentam ao dia a dia do gestor escolar, abordadas nas demais pautas presentes nesta edição de novembro.

Uma boa leitura a todos,rosali figueiredoeditora

coNtate-Nos via tWitter e facebooK ou deixe seus comeNtÁrios No eNdereço de email [email protected]

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WWW.DIRECIONALESCOLAS.COM.BR

No site da direcioNal escolas, você eNcoNtra graNde acervo de iNforma-ções e serviços que o auxiliam Na gestão admiNistrativa, pedagógica e da sua equipe de colaboradores. acesse e coNfira.

acessibilidade / iNclusãocoNceitos de educação especialA psicopedagoga e coordenadora pedagógica Luciani S. L. Moura, do Colégio Papa Mike, de Osasco,

costuma trabalhar a cada ano os aspectos da inclusão junto de seus professores. Para tanto, desen-volveu o documento “Conceitos de Educação Especial” . Acompanhe no site da direcional escolas.

berçÁrio um maNual para as iNstalaçõesA enfermeira e doutora em Ciências da Saúde pela Unifesp (Universidade Federal de São Paulo),

Damaris Gomes Maranhão, comenta em texto produzido para a direcional escolas como devem ser os ambientes de sono, de troca e de alimentação nos berçários. Professora de cursos de graduação e pós-graduação na área, Damaris participa da edição de normas para creches e berçários no País. Confira em http://migre.me/bkqGr.

educaNdo com a aJuda das NeurociêNcias: cartilHa do educadorO Instituto Glia e a Comunidade Aprender Criança disponibilizam, gratuitamente, um guia de orien-

tação a pais e professores sobre como prevenir e trabalhar diferentes fatores que podem levar ao compro-metimento da saúde mental das crianças e adolescentes, a transtornos emocionais e comportamentais, a dificuldades de aprendizagem e ao baixo desempenho escolar. O material pode ser consultado no site do Aprender Criança (www.aprendercrianca.com.br) e também no da direcional escolas.

parÂmetros legais /raio-x da iNclusãoA educadora Magali Bussab, doutora em Educação Especial pela Universidade de São Paulo (USP),

ex-coordenadora pedagógica da Associação para o Desenvolvimento Integral do Down (Adid), orga-nizou um apanhado dos principais dispositivos legais brasileiros que preconizam a universalização do atendimento educacional. Confira em http://migre.me/biboY.

Já o Instituto Rodrigo Mendes, baseando-se em dados do Censo Escolar 2010 do INEP, prepa-rou um panorama da inclusão escolar, que pode se acompanhado no endereço eletrônico http://migre.me/bibur.

eNtrevistas com especialistasTrês especialistas consultadas pela direcional escolas abordam a situação e os desafios da inclu-

são nas escolas brasileiras. São elas:- Edimara de Lima: “Inclusão - A grande questão está na formação dos professores” (disponível em http://migre.me/bib7t);- Jane Haddad: “Inclusão - tecer pontos, desatar nós” (disponível em http://migre.me/bib5H); - Márcia Icléa Bagnatori: “Em busca da sensibilização e dos recursos necessários para a inclusão” (disponível em http://migre.me/bib2a).

experiêNcias de duas escolas de eNsiNo regularTambém em entrevistas ao site da direcional escolas, as gestoras do Colégio Rio Branco e do Co-

légio Viver, ambos com unidades em São Paulo e/ou Cotia, revelam como têm trabalhado a inclusão de alunos com necessidades especiais de aprendizagem em suas instituições. Confira: - Colégio Rio Branco: “Experiência leva ao refinamento de todo processo de ensino” (disponível em http://migre.me/bibh0). - Colégio Viver: “A escola como espaço para o convívio com o diferente, em benefício de todos” (disponível em http://migre.me/bibbp).

experiêNcias de duas escolas especialiZadas Instituições que oferecem ensino regular, mas posicionadas de Educação Especial, o Colégio Novo Ân-gulo Novo Esquema (NANE) e o Colégio Graphein, ambos de São Paulo, foram temas de reportagens do Perfil da Escola, em novembro de 2011. As matérias podem ser acessadas, respectivamente, nos endereços http://migre.me/bibBD e http://migre.me/bibCJ.

um guia para acessibilidade fÍsica A Prefeitura de São Paulo disponibiliza o material “Mobilidade Acessível”, para download em duas

partes, baseado no livro “Acessibilidade – Mobilidade na cidade de São Paulo”, de autoria dos técnicos da Comissão Permanente de Acessibilidade (CPA), vinculada à Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida (SMPED). É um manual aplicável a todo País, pois segue a versão 2004 da NBR 9050 (houve apenas um pequena alteração no texto desta norma no final de 2005).

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SUMáRIO

acessibilidade & iNclusãoTemas recorrentes nos debates sobre educação, a aces-sibilidade e inclusão representam duas faces de um mesmo desafio: como assegurar o desenvolvimento de crianças, jovens e adolescentes com necessidades espe-ciais e/ou diferenciadas, além de seu acesso à educação formal? Uma reportagem e entrevista sobre o tema es-tabelecem pontos cruciais para trabalhar a inclusão no ambiente escolar.

gestão de impacto: aNdragogia Em nova coluna, o consultor Christian Rocha Coelho aborda o significado dos processos andragógicos dentro das escolas, es-pecialmente entre os educadores. E destaca algumas pré-con-dições que devem ser oferecidas pelos gestores a esse ambien-te em transformação, como cultura participativa, confiança, valorização da instituição, autoestima e monitoramento.

colÉgio batista da peNHaEx-executivo de empresas privadas, o diretor Mário Jorge Castelani introduziu neste ano uma nova filo-sofia de administração escolar na instituição. A ideia é aumentar a participação no mercado, ganhar ren-tabilidade, fortalecer o posicionamento da escola na região e conquistar excelência no ensino.

fÉrias escolares: um respiro NecessÁrioAtendendo à grande demanda dos pais, as escolas pri-vadas estão oferecendo cursos de férias, principalmente para alunos da Educação Infantil e anos iniciais do Funda-mental. Entretanto, elas procuram trabalhar uma progra-mação de caráter mais lúdico, de forma a permitir que a criança faça a pausa necessária para restabelecer as con-dições de desenvolvimento físico, cognitivo e emocional.

dicas:

18 PERFIL DA ESCOLA

20 ESPECIAL 10 GESTÃO

08 COLUNA

CONFIRA AINDA

1514 19 22 limpeZa - equipameNtos, produtos e mão de obra

fique de olHo:berçÁrio: iNstalações educação fiNaNceira

e empreeNdedorismocoNtrole de pragas

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ANDRAGOGIA NAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO

por christian rocha coelho

COLUNA: GESTÃO DE IMPACTO

“Escolas de sucesso são feitas de professores de sucesso. Professores de sucesso trabalham em escolas de sucesso.”

á escutei professores dizerem que não precisam aprender, pois têm muita experiência em educação. Mas

na verdade, “quem está acostumado a ensinar às vezes tem dificuldade em aprender”. Adul-tos trazem consigo uma carga de experiência muito grande. E à medida que acumulam estas experiências, tendem a criar hábitos mentais, preconceitos e pressuposições que costumam fechar a mente a novas ideias, percepções mais atualizadas e alternativas.

Para qualquer tipo de reestruturação acontecer é necessário que todos os colabo-radores estejam abertos a mudanças de ati-tudes e quebrem seus paradigmas. É neste momento que o entendimento das técnicas andragógicas pode auxiliar e atuar como fa-cilitador para que etapas sejam cumpridas com a menor resistência possível, e que as novas experiências provoquem sensações positivas, como o aumento de interesse, o desenvolvimento da autoestima e o espírito de equipe.

POR QUE A ANDRAGOGIA?

A palavra “andragogia” tem a sua origem na Grécia Antiga, derivada de andra (adulto) e agogé (condução). Segundo a definição cre-ditada a Malcolm Knowles, em seu livro “The Adult Learner”, andragogia é definida como a ciência de orientar e motivar adultos a adquirir novos hábitos, conhecimentos e atitudes. Essa aquisição ocorre em adultos por meio de um processo mais complexo do que em crianças e adolescentes.

como motivar adultos?

Linderman, Knowles e Wlodowski, três dos principais pesquisadores da educação de adul-tos, apresentam em seus trabalhos algumas explicações para essa diferença e sugerem que

a motivação dos adultos para aprender é a soma dos seguintes fatores:

1 - confiança (sentir-se seguro diante do novo) e monitoramento

Quando acompanhado, o adulto sente-se confiante em sua capacidade de experimentar ou adquirir um novo hábito, pois ao seu lado existe uma pessoa com conhecimento e liderança para ensiná-lo e apoiá-lo;

2 - autoestima e satisfação Adultos são motivados a aprender à medida

que percebem que as necessidades e interesses que buscam estão e continuarão sendo atendi-dos. Além do reconhecimento formal (elogios) nas reuniões de monitoramento e dos ganhos por méritos (premiações), a comunicação e o marketing pedagógico podem ter um papel im-portante na valorização da equipe, por meio das divulgações de seus trabalhos para os demais co-laboradores, alunos e familiares.

3 - objetivos definidos Sem saber aonde se quer chegar (objetivo),

como conseguir (metas) e se o caminho está certo (análise de desempenho), não existe ne-cessidade de se movimentar. Sem um objetivo claro o adulto não tem motivo nem motivação para mudar de atitude ou progredir.

4 - visão do todo Os adultos têm uma profunda necessidade

de se autodirigir: isto é, de serem responsáveis pela sua aprendizagem e estabelecerem seus próprios percursos educacionais. Para isso, é im-portante que eles tenham uma visão holística do processo e a ciência do planejamento estratégico.

5 - autonomia O adulto sente-se motivado quando partici-

pa da tomada de decisão e tem autonomia para agir em busca de seus objetivos.

6 - aprendizado experiencial O adulto aprende aquilo que faz e viven-

cia, sendo a experiência seu próprio livro-texto. Porém, todo esse conteúdo deve resultar em mudança de atitudes e aperfeiçoamento de ha-bilidades passíveis de gerar resultados em longo prazo.

7 - valorização da empresa em que trabalha Ninguém gosta de fazer parte de um time

perdedor. As pessoas, de uma forma geral, mo-tivam-se quando fazem parte de uma equipe de ponta, que alcança seus objetivos e é reconhe-cida por isso. Nesta perspectiva andragógica, a escola proporciona a maximização do potencial dos seus colaboradores e, em troca, recebe e usufrui dessa evolução para aumentar o número de alunos. Por este motivo, é importante deixar claro para o colaborador que ele será o primeiro a ser beneficiado.

christian rocha coelho é especialista em an-dragogia e diretor de planejamento da maior empresa de gestão, pesquisa e comunicação pedagógica do brasil, a rabbit partnership. mais informações: (11) 3862.2905 / www.rabbitmkt.com.br / [email protected]

iNvestir No capital HumaNo “é ter a

consciência de que é cada vez mais impor-

tante que os funcionários sejam aprendizes

altamente qualificados, para que possam

aprender novas tecnologias e se adaptarem

às novas demandas de mercado”. (Elwood

F. Holton III e Richard A. Swanson)

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GESTÃO: ACESSIBILIDADE & INCLUSÃO

Especialistas indicam que adaptar a parte física das instituições aos estudantes com necessidades especiais é o lado mais simples do processo de inclusão, pois há uma barreira maior a ser superada: o desencontro nas expectativas dos educadores, familiares e sociedade com o desenvolvimento das crianças, jovens e adolescentes.

por rosali figueiredo

DA MOBILIDADE FÍSICA À INCLUSÃO: DESAFIOS PERMANECEM

ma das principais polêmicas que envolvem o trâmite do Plano Nacional de Educação

(PNE) no Congresso Nacional está na alteração do texto da Meta 4, que, na versão modificada pelos deputados, expressa a possibilidade de alunos por-tadores de deficiência serem atendidos por escolas especiais. A proposta origi-nal, defendida por movimentos sociais e da educação, defende “o atendimento escolar aos estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimen-to e altas habilidades ou superdotação na rede regular de ensino”.

Para a legislação atual da área, o princípio que vale é o da universaliza-ção do acesso ao ensino, “preferencial-mente” no sistema regular. Durante o I Workshop de Gestores promovido pela revista direcional escolas, no último mês de agosto, a inclusão sobressaiu como uma das grandes inquietações das escolas hoje. “Elas estão procu-rando se preparar para a inclusão, mas falta uma convergência em torno das expectativas desse processo junto aos pais. Ou seja, há uma dificuldade de di-álogo e a própria sociedade não conse-gue ainda encarar a inclusão de forma transparente”, avalia a psicopedagoga Luciani Silva Lima Moura, coordena-dora pedagógica do Fundamental II do Colégio Papa Mike, de Osasco. A espe-cialista atuou, durante seis anos, em um centro de apoio a escolas da rede pública e privada na atenção a pessoas com deficiência intelectual ou dificul-dade de aprendizagem.

Luciani esteve presente no Workshop, quando destacou o tema, e pondera que os desafios das instituições residem prin-cipalmente na falta de um entendimento com os pais de que o desenvolvimento do filho esteja de acordo com suas potencia-lidades. “Na sala de aula, muitos alunos não chegam a uma média padrão por dificuldades próprias, de aprendizagem etc., enquanto outros a superam. Cada criança pode atingir uma média dentro do seu potencial máximo, fator que de-verá ser levado em conta no momento de aprovação ou retenção de uma criança com necessidade especial”, avalia. Lucia-ni está disponibilizando aos leitores da direcional escolas um documento que costuma utilizar na orientação de profes-sores para o processo de inclusão (Confira na pág. 4).

POR ONDE COMEÇAR A ADAPTAÇÃO?

Já do ponto de vista da adaptação fí-sica, a arquiteta Helena Quintana, mem-bro da Comissão Permanente de Acessi-bilidade da Prefeitura de São Paulo (CPA) e responsável pelos projetos de acessibi-lidade do Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM) e do Parque do Ibirapuera (em curso), pondera que as intervenções devem considerar muito mais que o aces-so aos ambientes ou a disponibilidade de recursos físicos e tecnológicos. Ela envol-ve desde a concepção do desenho univer-sal dos espaços e objetos, até a “comuni-cação e orientação”.

Segundo Helena, a acessibilidade contempla “tudo aquilo que vai atender

às necessidades das pessoas, do nasci-mento até a morte”. Isso inclui prover plenas condições de mobilidade desde a uma mãe com um bebê até a um idoso com dificuldades de visão, orientação e cognição. No caso das escolas, que de-vem, além de cumprir as legislações es-pecíficas da área de edificações, garantir atendimento educacional aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino, a acessibilidade torna--se ainda mais abrangente ao incorporar o conceito da inclusão.

Nesse aspecto, falta conscientização e informação, aponta Helena, lembran-do que “a maior barreira é a atitudinal”. Mesmo com adaptação física, diz, “as pessoas não sabem como agir mediante uma pessoa com necessidade especial”. “A parte da arquitetura garante o acesso, mas o que acontece depois que a pessoa chega?” De forma geral, prossegue He-lena, as instituições deveriam promover uma ação “conjunta”: preparar os am-bientes e simultaneamente “trabalhar o conhecimento de como atender e tratar a pessoa com necessidade especial”. “É o mais importante”, ressalta.

Para preparar os ambientes, as insti-tuições devem se orientar pela NBR 9050, da Associação Brasileira de Normas Técni-cas (ABNT), que deu norte à regulamenta-ção da acessibilidade via o Decreto Federal 5.296/2004, a Lei Estadual 11.263/2002 (de São Paulo) e o Decreto Municipal 45.122/2004 (cidade de São Paulo).

Já para trabalhar a inclusão, acompa-nhe o que diz o médico Marco Antônio Arruda em entrevista nas págs. 12 e 13.

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GESTÃO: ACESSIBILIDADE & INCLUSÃO

ENTREVISTA MARCO ANTÔNIO ARRUDA: “A INCLUSÃO ULTRAPASSA OS MUROS DA ESCOLA”

Há cerca de dois anos, o Instituto Glia, sediado no munícipio de Ribeirão Preto e que mantém a Comunidade Aprender Criança, divulgou uma pesquisa sobre a situação da saúde mental infantil no Brasil. Com base nos questionários res-pondidos por professores e pais de 5.961 estudantes de 87 cidades, de 18 estados brasileiros, é possível observar, por exem-plo, que não apenas o comprometimento físico-mental gera necessidades dife-renciadas de aprendizagem, assim como problemas emocionais e comportamen-tais, observa o médico Marco Antônio Arruda, diretor do Instituto. Neurologista da Infância e Adolescência, mestre e dou-tor em Neurologia pela Universidade de São Paulo, Marco Antônio é autor do livro “Levados da Breca” (Instituto Glia, 2006), “um guia sobre crianças e adolescentes com o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade”.

Marco Antônio trabalha com o pa-radigma da “inclusão ampla, total e irres-trita”, pois “o desenvolvimento da criança é diverso” e todas “merecem atenção e cuidados específicos”, defende. A pesqui-sa que o Instituto Glia coordenou através do Aprender Criança está disponível no site da direcional escolas (Veja ao final desta matéria). No momento, a institui-

ção está mobilizando especialistas e educa-dores de todo País para produzir um Guia da Inclusão. Acompanhe, a seguir, a entrevista do neurologista à revista.

direcional escolas – Diretores e coorde-nadores apontam que a grande dificuldade das instituições hoje é trabalhar a inclusão e mesmo professores revelam-se desprepara-dos para lidar com a questão. Qual a principal origem desta dificuldade? Seria o próprio pro-cesso de ensino, que organiza aulas, conteú-dos e avaliações conforme uma expectativa “de desempenho médio” entre os estudantes?

marco a. arruda – A mesma por eles apontada, falta de capacitação. Essa capa-citação, no entanto, deve estar a cargo dos profissionais da Saúde, especialmente das Neurociências e incluir os seguintes temas:

1. Como se processa o desenvolvi-mento neuropsicomotor da criança;

2. Quando suspeitar e como dar su-porte para a criança com deficiências especí-ficas (motora, visual, auditiva e mental), com transtornos de aprendizagem (dislexia, dis-calculia, disfunções executivas) e com trans-tornos mentais (TDAH, Autismo, Transtornos Depressivos e Ansiosos);

3. Noções de neuropsicologia (habi-lidades cerebrais como organização, plane-jamento, autocontrole, memórias, atenção, resolução de problemas, flexibilidade mental etc.) e de como estimular essas funções em sala de aula;

O ramo do conhecimento que hoje englo-ba isso é denominado por Neurociências da Educação. Em 2006 introduzimos essa área no Brasil através da Comunidade Aprender Criança, uma plataforma acadêmica, virtual e gratuita dedicada a desenvolver essa interfa-ce entre as Neurociências e a Educação. Hoje somos mais de 4.000 membros.

Em relação à segunda pergunta, essas crianças necessitam de um currículo próprio, adaptado às suas necessidades. Precisam também de material didático apropriado para esse currículo e, eventualmente, professores auxiliares de sala. O paradigma para essas crianças de inclusão não pode ser desem-

penho, mas sim desenvolvimento dentro de suas dificuldades e necessidades, priorizando o aspecto social.

direcional escolas – Há então situa-ções que efetivamente exigem um acom-panhamento/atendimento exclusivo do aluno?

marco a. arruda – A inclusão não pode ser universal. Por exemplo, existem crianças com deficiência motora que dependem de aparelhos para respirar, para se manter posi-cionada etc. Outras que precisam de sondas. Existem ainda crianças com autismo e defi-ciência mental grave que não têm condições de convívio na escola regular. No processo de inclusão há necessidade da participação de especialistas das várias áreas da Saúde para um trabalho colaborativo com a Educação na seleção dos casos e definição das estratégias de inclusão, caso a caso.

direcional escolas – Mediante a legis-lação atual, qual o caminho o Sr. indica às escolas brasileiras?

marco a. arruda – Incluir é lei, portanto, não há outra opção, trata-se de uma

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SAIBA MAISLeIA MAIS

em WWW.direcioNalescolas.com.br- O guia “Acessibilidade - Mobilidade na cidade de São Paulo”, preparado pela Prefeitura da cidade;- O guia “Educando com a ajuda das Neurociências: cartilha do Educador”; - O documento “Conceitos de Educação Especial” preparado pela coordenadora Luciani S. L. Moura, trazendo diferentes tipos de necessidades educacionais especiais, de abor-dagens e legislação;- Entrevistas sobre a inclusão com educadoras, além de experiências conduzidas por duas escolas de ensino regular e duas escolas especiais de São Paulo (confira os endere-ços eletrônicos na pág. 4 desta edição).

HeLenA [email protected]

LucIAnI SILvA LIMA [email protected]

MArco AntônIo ArrudAwww.aprendercrianca.com.brwww.institutoglia.com.brarruda@institutoglia.com.br

atribuição obrigatória nesse sen-tido. Incluir é possível e torna a comunidade escolar, e por extensão toda a comunidade de pais e alunos, mais humana, mais solidária. No entanto, não há decreto que torne o educa-dor motivado e preparado para a inclusão. O Educador precisa querer, do contrário a inclu-são não acontece. Portanto, são necessárias ações individuais e gerais, governamentais e privadas na capacitação de recursos físicos e humanos para uma inclusão eficiente.

direcional escolas – Há correções que deveriam ser feitas na legislação?

marco a. arruda – A legislação tem que ser melhorada na medida em que a experi-ência brasileira em inclusão for crescendo e isso deve ser feito de baixo para cima, da escola, pais e alunos para o legislador. Por enquanto, a experiência é pequena e não válida, pois ainda não houve o fundamental, capacitação. Ninguém pode questionar a in-clusão nesse País, pois ela ainda não ocorreu de fato, como deve ser.

direcional escolas – Cabe às escolas realizarem um trabalho de esclarecimento e parceria com os pais dos alunos de in-clusão?

marco a. arruda – Sim, mas não apenas com os pais de alunos de inclusão, mas principalmente com aqueles que não precisam de inclusão e seus pais. Existe, em alguma medida, uma resistência de alguns pais de que seus filhos estudem em classes inclusivas. Trata-se de uma aberração, uma vez que devemos educar nossos filhos para o respeito à diversida-de, combatendo o preconceito, estimulando a resiliência e educando para a cidadania. Na verdade, esses pais dirigem a educação dos seus filhos no sentido inverso. A meu ver isso é falta de informação, educação sobre o tema, não consigo pensar que seja por outro motivo qualquer.

direcional escolas – Observa-se experi-ências de inclusão também com crian-ças e adolescentes que apresentam problemas emocionais por conta do abandono familiar. O Sr. concorda com essa abordagem mais ampla?

marco a. arruda – Nós vemos a inclusão num sentido mais amplo ainda. As evidências científicas atuais mostram que o desenvolvi-mento da criança é diverso. Se analisarmos, por exemplo, aspectos emocionais, aspectos do desenvolvimento e funções executivas (funções descritas na pág. anterior), vere-mos que a diversidade é total. Portanto, cada criança tem suas habilidades e dificuldades, não apenas aquelas com deficiências, trans-tornos mentais ou de aprendizagem, mas também as que apresentam desenvolvimento típico, as consideradas “normais”. A partir des-se paradigma de inclusão ampla, total e irres-

trita, acreditamos que todas as crianças merecem atenção e cuidados específicos, todas merecem, portanto, ser incluídas.

direcional escolas – Há muitas es-colas que se posicionam como de alto desempenho. Isso cria conflitos com a inclusão?

marco a. arruda – Com certeza. Em termos de cidadania, responsabilidade so-cial etc., elas deveriam anunciar nos jor-nais não o número de alunos aprovados nos vestibulares, mas o número de alunos que incluem!

direcional escolas – Mas não é o que a sociedade e os pais esperam...

marco a. arruda – Infelizmente não, a questão da inclusão ultrapassa os muros da escola. A sociedade como um todo precisa se conscientizar. É algo como a questão ambiental. Imagine pais que procuram escolas a partir de um selo de qualificação em que, além dos índices de aprovação nos vestibula-res, entrasse também o de qualificação e números de alunos em regime de in-clusão. (Por rosali figueiredo)

GESTÃO: ACESSIBILIDADE & INCLUSÃO

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DICA: CONTROLE DE PRAGAS

MEDIDAS PREVENTIVAS, A MELHOR SOLUÇÃO

upins, baratas, formigas, ra-tos e outros insetos e animais representam uma ameaça às

edificações e aos seus usuários. Es-ses desagradáveis hóspedes, além de trazerem desconforto e danos às estruturas, são agentes de inúme-ras doenças. Em um ambiente como a escola, onde se lida com grande quantidade de alimento, papéis, mó-veis e outras estruturas favoráveis à proliferação de pragas, os cuidados devem ser dobrados.

A Nova Escola, na Zona Sul de São Paulo, depois de enfrentar problemas com cupins, tem procurado manter um controle sistemático de pragas. “Pro-movemos dedetizações semestrais e desratizações mensais, com inspeções constantes e, sempre que necessário, reforço dos serviços”, relata o encar-regado de serviços gerais da institui-ção, Alberto Lopes. Antes de realizar os procedimentos, a direção da escola informa a todos sobre a data escolhi-da, os produtos que serão utilizados e, após o serviço, anexa o certificado no quadro informativo do pátio.

Segundo o biólogo da Associação dos Controladores de Pragas Urbanas (Aprag), Sérgio Bocalini, para um con-trole efetivo, o ideal é fazer um contrato de Manejo Integrado de Pragas com a duração de pelo menos um ano. “Quan-do isso não for possível, e a escola optar por fazer o tratamento somente nos momentos críticos, esta ação deverá ocorrer de preferência no período de férias ou em alguns casos pontuais nos finais de semana, ou em outros perío-dos sem atividades”, sugere.

Bocalini defende que o melhor con-

SAIBA MAIS

na Próxima edição: organizando o almoxarifado

SérgIo BocALInI [email protected]

ALBerto LoPeS [email protected]

trole de pragas é a prevenção, a partir de cuidados básicos na rotina da esco-la. “Quanto mais limpo e organizado o ambiente estiver, teremos menos condi-ções favoráveis para o desenvolvimento de pragas”, afirma, destacando ainda a necessidade do descarte correto dos “materiais inservíveis”. Mas, em caso de infestação, o biólogo indica que cada situação seja analisada por uma equipe profissional, que indicará a melhor for-ma de controle.

Quando as pragas são encontradas em ambientes mais delicados, como cantinas, os cuidados devem ser maio-res. “Em locais com presença de ali-mentos a chance de se ter um processo de infestação instalado é muito maior, em função da quantidade de alimentos e abrigos que ficam à disposição”, afir-ma Bocalini. Na Nova Escola, o encar-regado Lopes diz que na cantina o nível de rigor se torna ainda maior. “Vejo que a equipe de dedetização deve estar preparada para retirar os alimentos do local e usar produtos específicos e cer-tificados para esse tipo de ambiente”, avalia.

Antes de contratar uma empresa especializada no controle de vetores e pragas urbanas, a escola deve observar se ela possui licença de funcionamento expedida pela Vigilância Sanitária, além de responsável técnico com formação em Biologia, Agronomia, Engenharia Flores-tal, Veterinária, Química ou Farmácia – o profissional ainda deve estar ligado ao respectivo Conselho Regional. A Aprag disponibiliza no seu site - www.aprag.org.br - a relação de empresas associadas que se encontram totalmente regularizadas. (Por rafael lima)

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DICA: BERÇáRIO - INSTALAÇÕES

SAIBA MAIS

na Próxima edição: Berçários - treinamento

regInA [email protected]

edIMArA de LIMA [email protected]

ara oferecer um berçário com estrutura física adequada, a diretora da Prima Escola Mon-

tessori, Edimara de Lima, recomenda aos gestores um bom planejamento, além de visitas a outras instituições com bons espaços de atendimento a essa faixa etária e “larga experiência”. Ela afirma que tudo deve ser realiza-do com muito cuidado, sem atropelos, afinal de contas, esse tipo de ambiente deve agregar segurança, praticidade e ser agradável tanto para os bebês quanto para pais e funcionários.

A Prima Escola Montessori, loca-lizada na zona Sul de São Paulo, está concluindo uma reformulação de seu berçário e Edimara não abre mão de observar alguns cuidados obrigatórios. “A legislação brasileira pede que os compartimentos destinados aos berços devam ter área mínima corresponden-te a três metros quadrados por crian-ça”, conta. “Já os compartimentos para atendimento e atividades de crianças devem ter área mínima de 1,50 me-tros quadrado por criança.” A diretora ainda pontua que o espaço descoberto destinado à recreação precisa ter área de dois metros quadrados per capita, por período, com dimensão mínima de quatro metros.

Quanto ao mobiliário e demais ma-teriais usados dentro das salas, é preci-so atenção à segurança. Recomenda-se que a sala de atividade para crianças entre quatro e 18 meses disponibili-zem caixas (preferencialmente fecha-das) com objetos para manipulação. “Estes materiais são de uso individual, pois a fase oral - onde tudo vai parar

na boca - gera muita possibilidade de contaminação. Estes materiais devem ser lavados diariamente. Uma estante aberta para guardar estas caixas é o ide-al”, ensina Edimara. “Também enfatizo que haja um espelho na altura do chão, com uma barra de sustentação para o bebê se erguer – pois a observação de si mesmo é uma atividade de suma im-portância”, diz.

A psicóloga e educadora Regina Elia observa que um berçário completo deve possuir sala de repouso, de atividades, fraldário, cozinha, solário e, se possível, um jardim com horta. “O espaço físico do berçário não pode oferecer riscos, e nem tirar a atenção da profissional que cuida das crianças”, conta. “O mobiliário deve ser proporcional à idade da cada criança e de material lavável ou esteri-lizável. Isto serve também para os brin-quedos.” Quanto aos tapetes e cortinas, Regina destaca a necessidade de que sejam fáceis de remover e lavar, para evitar qualquer tipo de contaminação. O piso, essencialmente, deve ser antiderra-pante e também fácil de limpar.

Na Prima Escola Montessori, os pais aprovaram a reforma do espaço, afirma Edimara. “Numa primeira vi-sita eles gostaram da iluminação da sala, dos pátios e da decoração alegre e descontraída, mas sem referências exageradas aos personagens midiáti-cos.” A escola ainda incluiu som am-biente com música clássica ao espaço, que “sempre traz elogios”. O berçário da escola possui uma professora ti-tular com formação em Pedagogia e uma auxiliar para cada cinco crianças. (Por rafael lima)

PARÂMETROS PARA UMA ESTRUTURA

ADEQUADA

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PERFIL DA ESCOLA: COLÉGIO BATISTA DA PENHA

SAIBA MAIS

MárIo Jorge cASteLAnI [email protected]

diretor executivo do Colé-gio Batista da Penha, Mário Jorge Castelani, projeta um

cenário de grandes desafi os para a rede privada de ensino no Brasil. Ex-diretor de Recursos Humanos de empresas privadas, presidente há 9 anos do conselho da As-sociação Batista Educacional da Penha, mantenedor do Colégio Batista, Mário Jorge acredita que a educação pública brasileira receberá muitos investimentos por parte do governo e terá, portanto, um signifi cativo ganho de qualidade. Por isso, as escolas particulares devem avançar na excelência do ensino, “com professores de boa formação, capacitados, atualizados, bem remunerados, e com estrutura em sala de aula”.

Desde abril deste ano, quando as-sumiu a liderança do Colégio Batista da Penha, Mário Jorge traduziu esse cená-rio em um novo jeito de administrar a escola. Auxiliado diretamente pelas duas coordenadoras pedagógicas e a geren-te administrativo-fi nanceira, criou um Grupo Gestor Operacional, “que decide sobre tudo no colégio”. Durante o mês de outubro, por exemplo, o desafi o de cada membro da equipe foi o de propor ideias para novos projetos pedagógicos inter-

nos, que resultem em melhoria da qualidade do ensino em 2013. Pois a escola pretende ver, em um futuro próximo, pelo menos 20% de seus egressos matriculados em universidades de primeira linha.

Para dar conta dos desafi os, Mário Caste-lani implantou uma fi losofi a de trabalho com metas de curto, médio e longo prazo. Entre as de curtíssimo prazo, para qual desenvolveu um programa de meritocracia, está a de ga-rantir índices de 80% a 100% de rematrícula ainda em 2012. Em curto e médio prazo, está o objetivo de se posicionar entre as 20 melho-res escolas vinculadas ao Sistema Etapa, bem como a necessidade de aumentar o número de alunos por sala, de 18 para 25. Não será ta-refa fácil, porque isso precisará acontecer sem que se perca o principal diferencial do Colégio diante do mercado local: “é uma instituição extremamente reconhecida pelo bom rela-cionamento entre aluno, escola e professores, que forma valores junto com o conteúdo com que trabalha”, afi rma o diretor. Já a meta mais ousada e de longo prazo é a construção de nova sede com recursos próprios, a ser inau-gurada em 2015.

Neste ano, professores, pais e alunos senti-ram algumas mudanças, como a instituição do plantão de dúvidas, o desenvolvimento de um curso próprio de inglês para a Educação Infantil e séries iniciais do Fundamental, e o aprofunda-mento da parceria com o sistema Etapa, com o qual introduziu três programas de melhorias entre os professores e colaboradores. Outra inovação veio na fi gura do professor líder, cria-da no último mês de agosto, consistindo em uma atuação mais próxima de um educador voluntário junto da coordenação, com suges-tões que auxiliem “no processo de melhoria da

localização: Área central da Penha (zona Leste de São Paulo)ciclos escolares: da Educação Infantil ao Ensino Médioregime de aula: meio período e/ou integral até 5º anoNº de alunos: 472equipe: 1 diretor executivo, 2 coordenado-ras pedagógicas, 1 orientadora educacional (psicóloga), 1 coordenador de Educação Fí-sica e esportes, 3 auxiliares de coordenação, 1 estagiário, 1 bibliotecário e 1 assistente, 1 auxiliar de informática, 1 secretária escolar e 36 professores. Na área administrativa, 1 gerente, 1 assistente de marketing e 11 fun-cionáriossistema de ensino: Etapa e Projeto Prima-vera (para a Educação Infantil, a partir de 2013) mensalidades: De R$ 540,00 (meio perí-odo) a R$ 930,00 (integral, com refeição e lanche)instalações: Imóvel próprio, com biblioteca, áreas de recreação infantil e para os maio-res, quadra coberta, sala de informática, de tae kwon do, de música, refeitório etc.

A eScoLA

Aos 30 anos de vida, o Colégio Batista da Penha está implantando um novo método de administra-ção escolar, que lhe permita alcançar maior participação de mercado, ampliar a receita média por aluno e o lucro operacional, além de melhorar a qualidade do ensino em 2013.por rosali figueiredo (texto e fotos)

qualidade do docente em sala de aula”. E para 2013, outro projeto é acolher em seu espaço um curso de Especialização em Neuroaprendi-zagem e Transtornos do Aprender, coordenado por Maria Irene Maluf, oferecendo bolsas de estudos a sua equipe de professores.

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DICA: EDUCAÇÃO FINANCEIRA E EMPREENDEDORISMO

empreendedorismo diz res-peito a um conceito que deve ser trabalhado dentro

da sala de aula e não somente na fase adulta, defende o consultor em lideran-ça, Marcos Fabossi. “As crianças e jovens são naturalmente sonhadores, contudo, nem todos são naturalmente empreen-dedores. O empreendedor transforma seus sonhos em realidade, um potencial que pode ser desenvolvido nas escolas”, acredita Fabossi. “Ele deve se conhecer, saber o que gosta, seus pontos fortes e fracos, para que possa ser bem sucedido em sua jornada. O autoconhecimento é uma das bases a serem desenvolvidas durante o período escolar”, enfatiza.

Pensando dessa forma, o Colégio Pio XII, localizado na Zona Sul de São Paulo, incluiu em seu currículo matérias que auxiliam os alunos na construção de identidades empreendedoras. “Nós queremos que cada estudante vá além do preparo para o vestibular, que tenha noção de qual é a sua missão. Deseja-mos formar um aluno que tenha uma visão integral de qual é o seu papel no mundo”, afirma a diretora pedagógica Fátima Miranda. Desta forma, o colé-gio procura aplicar conceitos voltados ao empreendedorismo e à educação financeira, que começam no final do 9° ano. “A escola tem uma disciplina cha-mada Formação para o Trabalho e Ci-dadania, em que estudamos uma teoria americana que aponta hábitos de ado-lescentes altamente eficazes”, conta.

Posteriormente, a grade se divide entre as matérias de Orientação Profis-sional – ministrada por Fátima, que é

SAIBA MAIS

na Próxima edição: estudos do Meio

cLáudIA vILeLLA [email protected]

FátIMA MIrAndA [email protected]

MArcoS FABoSSI [email protected]

psicóloga, e Matemática com foco em Educação Financeira. “Discutimos as pro-fissões em alta, o mundo do trabalho e fazemos testes de orientação vocacional. Com a outra professora, os alunos fazem gerenciamentos financeiros, desde plani-lhas fixas até custos variáveis, e encerram o currículo com uma proposta de gas-tos a partir de um determinado salário”, explica. Além disso, em parceria com outras instituições, o colégio realiza uma feira anual de profissões, onde são convidados profissionais inseridos no mercado de trabalho para palestrar aos alunos do Ensino Médio.

A educadora Cláudia Vilella, espe-cialista em gestão social, neurociências e psicanálise, ressalta que o aspecto finan-ceiro é um dos pilares dessa temática, que tem como objeto de estudo a geração de riqueza humana e material. “Gerar rique-za humana é favorecer o desenvolvimen-to das competências empreendedoras pessoais, fortalecendo a conduta ética para propiciar a formação de indivíduos bem resolvidos que saibam lidar com este mundo globalizado, de mudanças rápi-das. Que saibam identificar e aproveitar oportunidades, inventar soluções e sus-tentar suas invenções no mundo”, pon-tua. “A riqueza material está relacionada à competência para lidar com o dinheiro, à geração de emprego e renda”.

Para as escolas que desejam inves-tir no conceito, Cláudia diz que favo-recer o desenvolvimento de atitudes empreendedoras é tarefa de todo cor-po docente, principalmente dos pro-fessores que estão na sala de aula com os alunos. (Por rafael lima)

DESENVOLVENDO NOVA COMPETÊNCIA NA SALA DE AULA

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ESPECIAL: FÉRIAS ESCOLARESESPECIAL: FÉRIAS ESCOLARES

Ministério da Educação já definiu um período de 200 dias letivos para 2013, o que

representará 160 dias de pausa aos alu-nos, além de férias de 30 dias no mês de julho e 30 dias de recesso entre dezem-bro e janeiro aos educadores, conforme estabelece a Convenção Coletiva da rede privada no Estado de São Paulo. Os pais, entretanto, buscam cada vez mais alternativas junto às escolas para cui-dar, ocupar e entreter os filhos nesses períodos. “Temos uma procura muito grande”, aponta a diretora pedagógica Ruth Elster, do Colégio Benjamin Cons-tant, localizado na Vila Mariana, zona Sul de São Paulo.

Ainda neste mês de novembro, a escola divulgará aos pais dos alunos da Educação Infantil a programação do Curso de Férias de janeiro de 2013, jun-tamente com uma tabela de preços. “É importante divulgar com antecedência, para que eles possam se organizar”, diz Ruth. O serviço será estruturado para oferecer atividades temáticas a cada se-mana, de maneira lúdica e diferenciada da rotina escolar, para crianças de um ano e meio a 6 anos incompletos, em horário integral ou meio expediente. A família definirá a grade conforme suas necessidades, observa a diretora. Segun-do ela, o Curso de Férias da escola chega a receber até 40 crianças em alguns pe-ríodos, de um total de 180 matriculadas no ciclo regular.

“Há uma necessidade dos pais, que precisam de uma alternativa durante

as férias”, comenta a diretora, que identifica demanda até os 9 anos. Mas, no Benjamin Constant, não há espaço adequado para tra-balhar até essa idade durante as férias. Ruth Elster explica que é preciso estrutura para que se possa oferecer um trabalho diferen-ciado, com profissionais de qualidade e que mantenham algum vínculo com a escola. No Curso de Férias do Benjamin, trabalham auxiliares graduados em Pedagogia ou es-tagiários formandos na área. Outra ressalva que Ruth faz quanto a esses cursos está na faixa etária atendida pelo serviço: a diretora considera inadequado oferecê-lo para maio-res de 9 anos, “pois a partir dessa idade eles necessitam de pausa inclusive em relação ao espaço físico da escola”. Ela sugere que os pais desses alunos busquem, por exemplo, acampamentos apropriados.

pausa Na rotiNa

Thaís Schulter, coordenadora da Edu-cação Infantil do Colégio Augusto Laranja, localizado em Moema, na zona Sul de São Paulo, também anota grande procura pelos cursos de férias. A instituição oferece há cer-ca de cinco anos o programa “Férias na Esco-la”, para crianças de um ano e meio a 7 anos, em meio período, com atividades lúdicas e orientadas. “A demanda aumenta a cada ano pelas necessidades do mundo corporativo. A escola organiza um ambiente favorável, um serviço que agrega um conjunto de vanta-gens: segurança em relação ao convívio e ao cuidado com a criança; praticidade; e uma aprendizagem social que permite avançar no desenvolvimento de suas habilidades e

competências, mas com outro caráter. É uma rotina mais solta e bem diversificada, com brincadeiras no parque, de quintal, como amarelinha e roda, contação de histórias, culinária, esportes, ginástica rítmica, além de brinquedos diferenciados, como piscina de bolinha. A cada dia, preparamos uma surpre-sa a elas”, descreve Thaís.

A coordenadora pedagógica defende que as férias tragam efetivamente uma pausa para os estudantes, de maneira que a “criança possa ter outros momentos de vivência e desenvolva repertório de vida”. “Mas, por outro lado, férias para ficar em casa, em frente à tevê ou com videoga-me, já não é uma pausa interessante. Ela se torna interessante quando abre novas oportunidades de vivência e isto está cada vez mais difícil na medida em que o mun-do corporativo demanda tempo maior das pessoas”, analisa Thaís.

No Augusto Laranja, o programa de férias acontece em períodos de 15 dias, nos meses de julho e janeiro, sempre com professores auxiliares ou aqueles que já retornaram do recesso escolar. “É preciso encontrar alterna-tivas interessantes e inteligentes, que deem

UM RESPIRO NECESSÁRIO, MESMO DENTRO DA ESCOLAMuitas escolas privadas oferecem atividades de férias para os alunos, especialmente da Educação Infantil, atendendo à necessidade dos pais que trabalham no período. Mas é fundamental quebrar a rotina das crianças, já que a pausa é indispensável para a aprendizagem e favorece seu desen-volvimento emocional, cognitivo e motor.

por rosali figueiredo

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ESPECIAL: FÉRIAS ESCOLARES

importância para o brincar, em que a criança receba estimulação e interação. A escola é parceira do pai na tarefa de educar e deve abrir oportunidades para que esse aluno possa ter outro tipo de vivência e retardar um pouco a imersão no mundo digital, possibilitando assim ampliar a vivência e aumentar o reper-tório de vida”, defende Thaís.

JaNelas para o crescimeNto

Do ponto de vista da neurociência, não apenas as férias, mas os próprios fi-nais de semana representam uma pau-sa indispensável aos indivíduos, avalia Adriana Fóz, psicopedagoga especialista em Neuropsicologia, coordenadora do Projeto Cuca Legal (da Unifesp, em São Paulo) e membro da INS (International Neuropsychology Society). Segundo ela, a rotina ou repetição excessiva podem levar à saturação do cérebro. De outro modo, assim como acontece durante o sono, a pausa propicia maturações, desde o desenvolvimento físico e cog-nitivo ao processamento das informa-ções, dos sentimentos e das emoções. A importância das quebras de rotina muda para cada faixa etária, mas é fundamental para os pequenos, em crianças entre 2 e 3 anos, e para os adolescentes, destaca Adriana.

Na adolescência, por exemplo, mo-mento de “reorganização” das sinapses e de grandes alterações hormonais, há um esforço muito grande por parte do estudante, o que exige “compensação”.

“Quanto mais exigir do cérebro, mais ele precisará de descanso”, de “limpar o HD”, prossegue Adriana. De outra maneira, pré-vestibulandos precisam respeitar as pausas pelo menos para se alimentar e praticar alguma atividade esportiva. “Os jovens devem tentar conciliar isso mes-mo que com menos frequência, porque é muito importante trabalhar a coorde-nação e respeitar a necessidade de ali-mentação e sono para a aprendizagem formal do cérebro”, aponta.

“Se as pessoas não respeitarem as paradas, terão perdas qualitativas e quantitativas em seu desempe-nho”, ressalva Adriana, destacando que a neurociência “fala em janelas de oportunidade” para que o cres-cimento aconteça, entre estas, a própria pausa. No caso dos cursos de férias, eles serão bem-vindos se oferecerem atividades lúdicas, já que “a descontração traz outro tipo de aprendizado”. No entanto, mes-mo dentro da rotina do ano letivo, a especialista recomenda proporcio-nar mais paradas ao longo do dia, em intervalos menores.

SAIBA MAIS

rutH [email protected]

AdrIAnA Fóz [email protected]

tHAíS ScHuLter [email protected]

LeIA MAIS

em WWW.direcioNalescolas.com.br- Reportagem sobre a introdução de exercícios de ioga durante as aulas do Ensino Fundamental I do Colégio Fernão Dias, de Osasco, como forma de quebrar a rotina e permitir ao aluno recompor a respiração, a postura, o tônus e a concentração; - O artigo“A escola de cuca legal”, desenvolvido pela psicopedagoga Adriana Fóz.

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FIQUE DE OLHO: LIMPEZA – EQUIPAMENTOS, PRODUTOS E MÃO DE OBRA

Receba pais e alunos com uma escola limpa, oRganizada e pRotegida

Um ambiente dinâmico como uma escola precisa, necessariamente, contar com materiais de qua-lidade e uma boa equipe de limpeza. Confira, neste Fique de Olho, empresas que se especializaram no fornecimento de produtos e na prestação de serviços terceirizados na área, primando pela se-gurança contratual e uma boa relação entre custo e benefício.

por rafael lima

Com experiência de 20 anos de mercado, a embravi se tornou re-ferência na prestação de serviços de limpeza, portaria e segurança nas es-colas. Entre os benefícios que ofere-ce, a empresa assegura a diminuição da rotatividade dos colaboradores nessas áreas, suporte para avaliação e treinamento constante dos profis-sionais terceirizados, além de todo respaldo necessário na cobertura de férias das equipes. A eficiência dos serviços é assegurada no dia a dia pelo uso correto e pela qualida-de dos materiais empregados e por mutirões periódicos nas escolas. Um dos diferenciais da empresa é sua preocupação em manter o ambiente organizado por períodos prolonga-dos, “trazendo economia ao longo do tempo e evitando mais trabalho ao funcionário”, aponta o diretor Max Pagano. Outro diferencial é o com-promisso de proporcionar sempre uma boa relação entre custo e bene-fício para cada cliente, valorizando, inclusive, a segurança contratual, já que preza pelo pagamento em dia dos salários, encargos sociais e benefícios.

fale com a embravi:(11) 3721-1777www.embravi.com.br [email protected]

Desde 1984 no mercado, a gs terceiri-zação tem como missão “agregar qualidade aos serviços de terceirização, destacando-se principalmente nos segmentos de escolas e condomínios”, em serviços como limpeza e conservação, além do controle de acesso, diz o empresário Jorge Margueiro. Como forma de assegurar a qualidade e dedicação das equipes junto aos clientes, a GS promove a valorização constante dos seus profissionais, através de benefícios, premiações, treinamen-tos e campanhas de motivação. Ainda como grande diferencial da empresa está a “gestão conjunta” entre a empresa e a instituição de ensino, por meio da qual é possível identificar suas necessidades e “traçar os planos opera-cionais para a evolução dos serviços”, explica Margueiro. A empresa está programando a mudança de endereço para uma sede própria na Zona Sul de São Paulo, em 2013. “Teremos amplo estacionamento para receber nossos parceiros”, completa o empresário.

fale com a gs terceirização:11 5525-1422www.gsterceirizacao.com.bramilton@gsterceirizacao.com.br

Há 45 anos no mercado, a paslu oferece mais de 1.200 itens de material de limpeza, de diversas marcas conceituadas, em diferentes embalagens e funções. Os fornecedores são qualificados de acordo com as principais exi-gências do mercado, e a distribuição é reali-zada de forma estratégica e personalizada a cada cliente. Segundo o empresário Rafael Suette, a empresa se destaca no mercado pela agilidade no atendimento aos pedidos e na entrega, chegando a realizar a tran-sação completa em menos de 24 horas. “Tra-

balhamos com todos os produtos necessários para manter os espaços limpos e organiza-dos”, diz. A empresa atende a instituições de ensino localizadas na cidade de São Paulo.

fale com a paslu:11 [email protected]

Fundada em 1997, a prompt atua com serviços especializados em diversas áreas, entre elas a limpeza escolar. A empresa dis-ponibiliza sempre “profissionais de larga ex-periência, na busca de soluções inovadoras e prestação de serviços de alta qualidade”, afir-ma o diretor Fabio Mansur. “Nosso principal compromisso é a satisfação das expectativas e reais necessidades do cliente, primando pela legalidade com base na ética e transparência, otimizando os recursos investidos, e estabe-lecendo padrões de qualidade e produtivida-de”, destaca Mansur. Na área de limpeza, a empresa realiza um levantamento detalhado das instalações do cliente, definindo con-juntamente as melhores estratégias para o local. A Prompt destaca ainda a utilização de equipamentos de fácil manuseio e de produ-tos de alto padrão, operados por uma equipe treinada e compromissada. Junto às escolas, a empresa oferece, entre outros, auxiliares de limpeza e de serviços gerais, além de limpado-res de vidros e auxiliares de jardinagem.

fale com a prompt:11 2950-4839www.promptempregos.com.br [email protected]

ALAMBRADOS ( QUADRAS), ALIMENTAÇÃO ESCOLAR, BRINQUEDOS EDUCATIvOS E PEDAGóGICOS

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ALAMBRADOS ( QUADRAS), ALIMENTAÇÃO ESCOLAR, BRINQUEDOS EDUCATIvOS E PEDAGóGICOS

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BEBEDOUROS, BRINDES (E.v.A) CENOTECNIA, COBERTURA, GRáFICA, IMPERMEABILIZAÇÃO, LABORATóRIO

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CENOTECNIA, COBERTURA, GRáFICA, IMPERMEABILIZAÇÃO, LABORATóRIO

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GESTÃO, LOUSAS, MáQUINAS MULTIFUNCIONAIS, MATERIAL DE LIMPEZA, PROTETOR DE COLUNA

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ACESSóRIOS, ALIMENTAÇÃO ESCOLAR, BEBEDOURO

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PAINÉIS EDUCATIvOS, MóvEIS

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MóvEIS, PISOS, PLAyGROUNDS, SINALIZAÇÃO DIGITAL

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SISTEMAS DE SEGURANÇA, TERCEIRIZAÇÃO DE SERvIÇOS, TOLDOS, UNIFORMES

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