RELATORIO DA REUNIÃO DE PLANIFICAÇÃO PARA A OPERACIONALIZAÇÃO DA COMPONENTE DE COMUNICAÇÃO DO
PEN IV 30 E 31 DE MAIO DE 2016
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REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
CONSELHO NACIONAL DE COMBATE AO HIV/SIDA
SECRETARIADO EXECUTIVO
RELATÓRIO DA REUNIÃO DE PLANIFICAÇÃO PARA A
OPERACIONALIZAÇÃO DA COMPONENTE DE
COMUNICAÇÃO DO PEN IV
2015-2019
30 E 31 DE MAIO DE 2016
MAPUTO
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ABREVIATURAS
AG: ÁREAS GEOGRÁFICAS
ACT: ACTIVIDADES
CPN:CONSULTA PRÉ NATAL
CNCS: CONSELHO NACIONAL DE COMBATE AO SIDA
CDC: CENTRO DE CONTROLO DE DOENÇAS
EI: ESTRATÉGIAS DE INTERVENÇÃO
GAAC: GRUPOS DE APOIO E ACONSELHAMENTO COMUNITÁRIO
GTC: GRUPO TÉCNICO DE COMUNICAÇÃO
ITS: INFECÇÕES DE TRANSMISSÃO SEXUAL
ICS: INSTITUTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
MISAU: MINISTÉRIO DA SAÚDE
NPCS: NUCLEO PROVINCIAL DE COMBATE AO SIDA
OCBS: ORGANIZAÇÕES COMUNITÁRIAS DE BASE
OB: OBJECTIVOS DE CIOMUNICAÇÃO
PEN: PLANO ESTRATÉGICO NACIONAL
PP:PREVENCÃO POSITIVA
PMT: PRATICANTES DA MEDICINA TRADICIONAL
RES: RESPONSÁVEL
TDR: TERMOS DE REFERÊNCIA
TICS: TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
UNICOM: UNIDADE DE COMUNICAÇÃO
US: UNIDADE SANITÁRIA
UNICEF: FUNDO DAS NACIOES UNIDAS PARA A INFANCIA
UNOSIDA: NAÇÕES UNIDAS CONTRA O SIDA
VBG: VIOLÊNCIA BASEADA NO GÉNERO
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INDICE:
I. Introdução
II. Síntese do primeiro dia
II a) Sessão de abertura
II b) Apresentação da metodologia de trabalho
II c) Apresentações de contextualização
II c1) Visão geral sobre o PEN IV: prioridades e desafios
II c2) Componente comunicação do PEN IV
II c3) Debate em plenária sobre as apresentações de contextualização
IIc4) Primeira sessão de trabalho em grupos
II c5) Apresentação em plenária dos trabalhos em grupo
IIc6) Segunda sessão dos trabalhos em grupo
III Síntese do segundo dia
III a) Sessão plenária para o alinhamento e refinamento dos objectivos de
comunicação
III b) Matrizes de alinhamento dos OC, AG, EI,Act. E Res.
III c) Sessão plenária sobre coordenação e monitoria do Plano de comunicação
III d) Sessão de encerramento
IV Anexos
Lista dos participantes
Apresentações
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I. INTRODUCAO
O Governo da República de Moçambique aprovou no dia 30 de Outubro de 2015, o Plano
Estratégico Nacional de Resposta ao HIV e SIDA (PEN IV 2015-2019). Este facto impôs
aos diversos sectores e áreas temáticas da resposta, a necessidade de um exercício de
planificação e operacionalização tendo em vista a concretização do grande objectivo de,
reduzir, significativamente, o número de novas infecções por HIV.
Nesse contexto, a Unidade de Comunicação do CNCS, em coordenação com os
parceiros do Grupo Técnico de Comunicação entenderam ser oportuno a realização de
um encontro para discutir, em termos práticos, a implementação da Componente
Comunicação do PEN IV.
O ponto de referência, de grupo alvo, da abordagem da Comunicação no quadro do PEN
IV são os grupos populacionais desagregados em populações chave e populações
vulneráveis, sem se descurar a população em geral, dentro de uma resposta que conjuga,
do ponto de vista de orientação metodológica, a provisão de serviços de prevenção,
cuidados, tratamento e mitigação das consequências do HIV adaptados ao contexto social
e às condições do país tendo como horizonte uma sociedade saudável livre do HIV e
SIDA.
As principais acções que foram realizadas na reunião são:
Formulação dos objectivos de comunicação para cada componente estratégica do PEN IV;
Disseminação das linhas orientadoras do PEN IV com especial enfoque para a área da comunicação;
Mapeamento das intervenções dos parceiros no âmbito da comunicação para mudança de comportamento;
Avaliação dos materiais de comunicação existentes e direccionados para os grupos populacionais prioritários da resposta;
Concepção de um plano de comunicação alinhado com a estratégia de comunicação em vigor; e
Discussão dos mecanismos de monitoria e coordenação das intervenções de comunicação.
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II. SÍNTESE DO PRIMEIRO DIA, 30 DE MAIO DE 2016
II a). Sessão de abertura
A sessão de abertura foi presidida pelo Secretário Executivo Adjunto do CNCS, Dr, Diogo
Milagre.
O Coordenador da Unidade de Comunicação do CNCS, Benedito Ngomane, foi o primeiro
orador que anunciou a composição do plenário, a agenda dos trabalhos e solicitou a
apresentação de cada um dos participantes.
Por seu turno, o Secretario Executivo Adjunto do CNCS procedeu ao discurso de
abertura, começando por dar as boas vindas aos participantes provenientes das
províncias, para em seguida elogiar a parceria que se desenvolve no seio do grupo de
intervenientes na área da comunicação, ilustrada pela diversidade das organizações
representadas no encontro.
Noutro desenvolvimento da sua intervenção, o Secretário Executivo Adjunto do CNCS
sublinhou que são objectivos do PEN IV a redução de novas infecções, visto que
Moçambique é um país que ao nível da região e do mundo é uma referência de grande
ocorrência de novas infecções em níveis insustentáveis, sobretudo no seio das jovens
raparigas dos 15-24 anos, e também na população em geral. Sublinhou igualmente que a
grande preocupação que deve ser abraçada por todos e, particularmente, pelas
organizações PVHS é a melhoria da qualidade de vida dos infectados e afectados.
Referiu igualmente que a ONUSIDA Internacional definiu como seu objectivo principal,
reduzir, reverter e se possível eliminar o flagelo do HIV/SIDA até 20130.
Na sequência, referiu que, se o primeiro propósito da prevenção primária é estruturante e
fundamental, o segundo de prevenção secundária e todo o conjunto de intervenções tem
a ver com a supressão legal e a melhoria da qualidade de vida e tem a ver com a
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assunção de comportamentos cada vez, de menos risco que é ponto de partida para a
incidência do foco pretendido.
O Secretário Executivo Adjunto do CNCS lamentou a ausência da representatividade da
REINSIDA, kendlemuka e de outras redes de PVHS e que têm de facto feito um
contrabalanço de intervenções que podem constituir uma mais-valia para a toda a
Resposta Nacional.
Ao terminar a sua intervenção, o Secretário Executivo Adjunto do CNCS, Dr. Diogo
Milagre, declarou aberta a Reunião de Planificação para o Operacionalização da
Componente do PEN IV 2015-2019, de 30 à 31 de Maio de 2016.
II b) Apresentação da metodologia de trabalho
O facilitador da reunião, Ernesto Nhanale, apresentou a metodologia a ser seguida
durante os dois dias do encontro, tendo realçado a inter actividade dos participantes, em
grupos de trabalhos, facilitados por um moderador cujas conclusões, por cada tema,
seriam sumarizadas por um secretário que iria apresentar na sessão plenária.
Explicou ainda que as conclusões das discussões em grupo iriam merecer as
observações da sessão plenária e seriam consideradas consensuais os pontos pacíficos.
Para alguns temas como monitoria e coordenação a discussão foi reservada para a
sessão plenária.
Sobre o mapeamento de actividades e parceiros implementadores, o facilitador referiu
que o encontro não iria fechar a matriz, mas a mesma seria reenviada para outros
parceiros para preencherem com a ajuda dos Assistentes de Comunicação e
coordenadores das redes ou fóruns.
A apresentação da metodologia foi concluída com a formação dos grupos de trabalho.
Assim, foram formados 4 grupos de trabalho para as seguintes tarefas:
Revisão dos principais desafios do PEN IV e discussão sobre os objectivos de
comunicação por áreas.
Mapeamento das principais áreas de trabalho, intervenções, estratégias, grupos
alvo e materiais desenvolvidos.
Principais acções, abordagens estratégicas, grupos alvo, áreas geográfica, metas e
actividades prioritárias.
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II c) Apresentações de contextualização
II c1) Visão geral sobre PEN IV: prioridades e desafios
Maurício Santos, oficial de ligação com o sector privado no Secretariado Executivo do
CNCS apresentou o resumo do PEN IV numa perspectiva de Uma visão geral sobre o
PEN IV propriedades e desafios”.
De acordo com o orador, desde a sua criação no ano de 2000, o CNCS coordenou a
elaboração de 4 planos estratégicos.
Em relação a actual situação epidemiológica, partilhou as seguintes constatações:
1.6 milhões de PVHIV (2013);
320 novas infecções por dia (2013);
225 Óbitos relacionados ao HIV por dia (2013);
Diferenças regionais;
Infecção por HIV, transmitido por via sexual é a mais frequente;
11.9% de taxa de transmissão vertical da infecção por HIV.
Sobre os objectivos específicos do PEN IV, referiu os seguintes:
Reduzir a incidência do HIV por transmissão sexual em 30%, até 2019;
Reduzir a taxa de transmissão vertical do HIV para menos de 5% até 2019; e
Reduzir a mortalidade relacionada ao HIV e SIDA em 40% até 2019.
Durante a sua explanação partilhou informações relativas às metas e o grupo
populacional prioritário do PEN IV, que se subdivide em populações chave e vulneráveis.
Concluiu a apresentação referindo-se aos resultados esperados do PEN IV, com
destaque para os seguintes:
Redução do número de novas infecções;
Redução da morbi-mortalidade relacionada ao HIV/SIDA;
Redução do impacto negativo do estigma e da discriminação e assegurados os
direitos legais e humanos na abordagem à saúde das populações; e
Melhoria da qualidade de vida e da produção e produtividade do capital humano.
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II c2) Componente da comunicação do PEN IV
O tema foi apresentado pelo Sr. Juvenal Amazia, oficial de Comunicação e Informação
do CNCS, que começou por referir que a dimensão da comunicação para prevenção do
HIV, sustenta-se na prevenção combinada através da conjugação de abordagens
biomédicas, comportamentais e estruturais.
Referiu ainda que o desafio principal da comunicação é promover uma visível mudança
de comportamento e adopção de práticas sexuais seguras.
Ao longo da sua intervenção, mencionou as várias intervenções prioritárias da
comunicação, os grupos prioritários e a abordagem estratégica da comunicação.
Em relação a abordagem estratégica da comunicação referiu que os elementos chave
continuam válidos, nomeadamente:
Método de diálogo na comunicação;
Abordagem centrada nas comunidades, baseada em pesquisas sobre normas
sociais e práticas socioculturais
II c3) Debate em plenária sobre as apresentações de contextualização
O facilitador Ernesto Nhanale solicitou aos participantes para apresentarem dúvidas e
contribuições, de onde se destacaram as seguintes intervenções:
Merino Serifo, Assistente de Comunicação do NPCS Nampula, sugeriu que se
reflectisse sobre a viabilidade, pertinência e actualidade das mesmas abordagens de
comunicação do PEN III para o PEN IV.
Ernesto Nhanale, facilitador, propôs que fizessem inovações no contexto do que já foi
aprovado, isto é, toda a perspectiva do trabalho devem estar de acordo com as
abordagens anunciadas no PEN IV que foi aprovado pelo Governo.
Sofia Bandamia, Oficial de Comunicação JPHG, disse não ser necessário reflectir em
novas abordagens, todavia, pontualmente, em cada abordagem pode-se avaliar a melhor
forma de implementação.
Maximiliano Sani, oficial de Comunicação da UNICEF, referiu-se `a necessidade de se
reflectir sobre os resultados das actividades desenvolvidas no âmbito do PEN III, e, em
caso de inexistência destes, perceber os motivos, para, em função disso, se projectarem
mecanismos a serem adoptados a nível provincial e nacional para a obtenção de mais e
melhores resultados.
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Filipe Mabutana, Admistrador da Rádio Moçambique, disse, relativamente às lideranças,
que há necessidade de incluir organizações das PHVS na liderança da implementação
das estratégias de comunicação.
Benedito Ngomane, Coordenador da Unidade de Comunicação do CNCS, explicou que
o PEN IV, componente comunicação, assume como fundamental a necessidade da
mudança de comportamento. Mas esta orientação estratégica não é possível alcançar
com planos estratégicos de curto e médio prazos, porque as atitudes comportamentais
estão inseridas, muitas vezes, dentro de uma realidade cultural. Numa realidade com
recursos disponíveis as nossas abordagens de mudança de comportamento deviam ser
sustentáveis a longo prazo.
II c4) Primeira sessão de Trabalhos em grupos
Os participantes foram divididos em 4 grupos para procederem a revisão dos principais
desafios do PEN IV, com base nos 9 desafios definidos.
O facilitador elucidou os participantes sobre a orientação dos trabalhos em grupos, tendo
se referido aos seguintes aspectos de análise:
1. Conceito de comunicação para a mudança de comportamento;
2. Objectivos de comunicação SMART (definição tendo como base objectivos
específicos, mensuráveis, atingíveis, realistas e definidos no tempo)
3. Apresentar um exemplo em relação aos resultados e os desafios sendo que:
Os Resultados devem ser inerentes ao resultado n1 do PEN com os desafios
específicos para aumentar o conhecimento abrangente do HIV nos jovens dos
15-24 de 41% em 2011 para 60% em 2019.
II c 5) Apresentação em plenária dos trabalhos em grupo
Grupo 4
Desafios 2 e 4
2. Promoção de comportamentos sexuais saudáveis e dos direitos a saúde sexual e
reprodutiva na população geral, tendo como prioridades os adolescentes e jovens.
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Desses comportamentos destacam-se a prática do sexo seguro, uso regular e
consistente do preservativo, início tardio da vida sexual para os adolescentes,
eliminação de parceiros múltiplos e tratamentos das ITS. Aqui serão priorizadas
mensagens e intervenções que estimulem o uso do preservativo.
4. Promoção de intervenções que estimulem mudanças sociais nas comunidades,
mobilizando as lideranças para fortalecerem a redução do estigma e
descriminação em relação as PVHS; apoio psicossocial para PVHS; rejeição social
de múltiplos parceiros; incremento da aceitação e da demanda dos serviços de
saúde; referências aos serviços clínicos; apoio para a retenção aos serviços;
adesão ao TARV; igualdade de género, diminuição da violência baseada no
género; mitigação e cuidados domiciliários a crianças órfãs.
Em face aos desafios, o Grupo 4 obteve-se os seguintes objectivos:
• Aumentar a percentagem de adolescentes e jovens dos 15-24 de idade que usam
de forma correta e consistente o preservativo associado ao gel nos últimos 12
meses.
• Reforçar a percentagem de adolescentes e jovens dos 15 – 24 anos de idade do
sexo feminino que reportam o uso de preservativo feminino.
• Promover mensagens especificas para diferentes grupos etários no intervalo de 10
a 24 anos de idade, que permitam uma vida sexual segura.
• Promover mensagens que desencorajam os múltiplos parceiros sexuais.
• Dinamizar a divulgação de mensagens sobre saúde sexual reprodutiva, HIV e ITS
nas populaçoes de 10 – 24 anos de idade.
• Estimular o diálogo entre os pais, encarregados de educação e filhos na
abordagem sobre a saúde sexual e reprodutiva, Its e HIV.
Contribuições da plenária à apresentação do GRUPO 4 :
Maximiliano Sani, oficial de Comunicação da UNICEF, solicitou esclarecimento adicional
sobre o uso do preservativo com gel.
O Grupo 4 respondeu que era necessário promover o uso do preservativo associado ao
gel, sem mencionar os grupos alvos para evitar a estigmatização.
Porque não são somente os grupos de risco que tem relações sexuais anais sendo que
os demais devem ser abrangidos através da consciencialização do uso, em conjunto, do
gel e do preservativo.
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Florbela Bata, do Programa do HIV no MISAU, disse ser imperiosa a distinção entre
poligamia e promiscuidade, referindo-se na sequência da existência de redes sexuais
promíscuas sem controlo.
Sofia Bandamia, Oficial de Comunicação JPHG, - acrescentou ao debate que as
comunidades não têm o mesmo nível de alfabetização, sendo pertinente incluir a matéria
do tratamento nos adolescentes, e partilhou a visão de que, ser positivo não é vergonha
visto que o tratamento é eficaz e permite que não prejudique a outrem nem a si próprio.
Ernesto Zucula, jornalista do ICS, disse que p fenómeno de parceiros múltiplos não
ocorre apenas no seio dos adolescentes, mas existem pessoas idosas que têm
igualmente vários parceiros.
GRUPO 2 -.
Desafios 4,5 (Tratamento, Prevenção Positiva e Direitos Humanos de PHVS)
Orientando-se pelas iniciativas de comunicação para a prevenção positiva, o grupo definiu
como objectivos:
1. Objectivos 90-90-90 a ter em MENTE – “Continuum ofCare”, cascata de cuidados e
tratamento: Prevenção Testagem – Adesão – Retenção - Supressão viral.
2. Trazer abordagens positivas para quem está em tratamento, dando uma nova face
a comunicação para o tratamento.
3. Favorecer iniciativas de comunicação onde se trabalha com mais força o problema
do estigma.
4. Definição clara de um grupo de trabalho técnico com mecanismos claros de
coordenação.
5. Campanha massiva de âmbito nacional para promoção da PP – alinhamento.
6. Definição de papéis por parte de cada “stakeholder”: MISAU, Doadores,
implementadores, associações, OCB´s, etc.
7. Favorecer iniciativas de comunicação onde se trabalha com mais força o problema
do estigma
8. Criar mecanismos que permitam um melhor envolvimento das associações de
PVHS
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9. Trabalhar com a mídia – não só relatarem dados mas sim terem a capacidade de
criar assuntos e tópicos reflexivos apoiando a tomada de consciência, apoiando a
disseminação de informação educativa e construtiva.
10. Promover o “program the patient advocates”: pessoas que vão dar a cara, falar do
HIV de forma positiva, crente, gerar a aceitabilidade e crença no tratamento – as
pessoas precisam acreditar que o tratamento funciona, que estar em tratamento
não é vergonha, este tipo de conteúdo precisa ser mais disseminado e falado com
mais abertura, o HIV precisa ter rosto, e não somente das populações vulneráveis
mas também de pessoas de outras esferas sociais e culturais inclusivamente.
11. Dia 1 de Dezembro - como aproveitar melhor esta data? E outras.....
12. Criar programações mais efectivas, mais interactivas e mais participativas em
termos de educação e informação.
13. Mais uso de plataforma de whatsaap e outras midias sociais – usar formas mais
abrangentes de chegar ao nosso target, de forma efectiva e clara.
Contribuições da plenária à apresentação do GRUPO 2 :
Benedito Ngomane, Coordenador da Unidade de Comunicação do CNCS, sublinhou que
primeiro deve- se falar da testagem antes do tratamento; mas as nossa capacidades
logísticas são reduzidas, tentou-se fazer em 2013 uma campanha de testagem massiva,
no entanto, faltaram recursos, neste sentido, devemos procurar criar condições para a
testagem, uma vez que não é possível tratamento sem a sua efetivação.
Manuel Pereira, Oficial de comunicação do CDC, reiterou que as pessoas receiam a
testagem pelo medo de conhecer o resultado do HIV, pois associam o sero estado
positivo à morte, sendo assim, primam pelo desconhecimento, pelo que a mudança desta
concepção, possibilitará às pessoas, admitir ser possível viver com a doença, desde que
iniciem o tratamento precoce e conheçam o seu sero estado.
Florbela Bata, do Programa do HIV no MISAU, referiu que há um problema associado à
ligação dos pacientes testados positivos que iniciam o tratamento. Em 2015 lançou-se a
directriz de aconselhamento e testagem que não incentiva as campanhas massivas de
testagem de HIV.
Maximiliano Sani, oficial de Comunicação da UNICEF, disse que a promoção da
testagem deve ser feita com mais recursos e em regiões de maior prevalência, devendo
se efetuar uma comunicação massiva para ter o maior número de pessoas testadas, e,
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intervir-se no contexto das normas sociais fazendo com que as pessoas adiram às
testagens.
Sofia Bandamia, Oficial de Comunicação JPHG, em defesa da pertinência do tratamento
disse que há evidências que não devem ser ignoradas.
Benedito Ngomane, Coordenador da Unidade de Comunicação do CNCS, realcou que o
ponto principal é proteger o maior número de pessoas não infectadas, sem se
esquecerem dos infectados.
Mateus, Universidade Hebraica de Jerusalém, disse que sobre a testagem do HIV SIDA,
que os homens não estão no CPN e não fazem o teste “obrigatório na gravidez”, tendo
concluído que, estando aparentemente saudável pensam que não têm necessidade de se
dirigirem ao hospital para fazer o teste.
Florbela Bata, do Programa do HIV no MISAU, estabeleceu uma relação entre a
prevenção primária e prevenção secundaria , afirmando que não se pode efectuar uma
separação, visto que o tratamento é eficaz como prevenção secundaria , assim, as
palestras nas escolas deviam disseminar mensagens para prevenção secundaria e não
somente para a prevenção primaria.
GRUPO 1
Desafios 7 -8- 9
7. Promoção de um diálogo informativo e formativo sobre as formas de transmissão do
HIV com os praticantes de medicina tradicional;
8. Promoção de intervenções que visem a redução de casamentos prematuros e
violência baseada no género;
9. Promoção do envolvimento das confissões religiosas na divulgação de mensagens
para a mudança de comportamento, tendo em conta o seu papel persuavivo e a
facilidade que têm de fazer passar a mensagem com regularidade no seio da
comunidade.
O grupo traçou os seguintes objectivos em resposta aos desafios propostos:
Para o desafio 7:
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o Aumentar a percentagem dos PMTs que sabem que a circuncisão masculina
contribui na prevenção do HIV, particularmente nas províncias do Sul onde a
circuncisão não é praticada de forma tradicional.
o Aumentar a percentagem dos PMTs que aceitam introduzir a circuncisão masculina
médica voluntária e que seja feita pelos profissionais de saúde durante os ritos de
iniciação masculina.
o Aumentar a percentagem de jovens e adultos circuncidados que saibem que é
preciso usar o preservativo de forma correcta e consistente depois de serem
circuncisados.
Para o desafio 8:
o Assegurar que pelo menos 30% dos líderes tradicionais declarem publicamente
que na própria comunidade o casamento prematuro é proibido pelas leis
costumeiras.
o Aumentar a percentagem de raparigas e rapazes na escola treinados como
agentes de mudança contra o casamento prematuro.
Para o desafio 9:
o Aumentar o conhecimento abrangente do HIV nos jovens de 15 a 24 anos, nos
membros dos grupos juvenis religiosos de 41% em 2011 para 50% em 2017.
o Através de sessões de advocacia, assegurar que todos os líderes máximos das
confissões religiosas a nível nacional, provincial e distrital aceitem promover a
adesão ao teste, consultas pré-natais para mulheres grávidas com o
acompanhamento do marido, circuncisão masculina, de forma regular, durante os
cultos.
o Assegurar que pelo menos 40% dos líderes religiosos façam o teste do HIV numa
cerimónia pública até finais de 2017 de forma a reduzir o estigma.
o Assegurar que todas as comunidades religiosas criem um grupo GAAC para a
participação dos próprios crentes.
Contribuições da plenária à apresentação do GRUPO 1
Benedito Ngomane, Coordenador da Unidade de Comunicação do CNCS, referiu que
quando se fala de casamento prematuro, no fundo o grande problema é o início precoce
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de relações sexuais. E sobre circuncisão masculina, o ponto de partida é fazer a testagem
ao HIV, o que coloca aqui os mesmos desafios já anunciados.
Florbela Bata, do Programa do HIV no MISAU, relativamente ao ponto 7, questionou os
motivos do enfoque a CM, em detrimento de quase todas outras formas de transmissão
do HIV pelos PMT; sobre a testagem, abordou a necessidade de mecanismos de
envolvimento dos homens nas Unidades Sanitárias, porque, maioritariamente, as
mulheres vão às US quando iniciam a actividade sexual.
Maximiliano Sani, oficial de Comunicação da UNICEF, afirmou que os casamentos
prematuros acontecem mais nas comunidades rurais, sendo necessário que haja ligação
entre os centros de saúde e a comunidade, com a integração de um enfermeiro nos ritos
de iniciação.
GRUPO 3
Desafios: 3 - 6
3. Promoção da prevenção positiva na comunidade com intervenções que incentivem
o bem-estar, a saúde e a qualidade de vida das pessoas vivendo com o HIV e
SIDA, bem como a redução de novas infecções pelo HIV;
6 .Promoção/divulgação dos serviços de aconselhamento e testagem de HIV e
outros serviços de prevenção combinada com enfoque particular para raparigas de
10-14 anos e mulheres jovens de 15-24 anos;
O grupo traçou os seguintes objectivos em resposta aos desafios propostos:
Para o desafio 3
Promover o uso do preservativo no seio da população em geral, e, especialmente no seio
das PVHS, casais discordantes, jovens e integrantes das redes dos parceiros múltiplos e
concomitantes
Para o desafio 6
Promover a testagem em HIV em pelo menos 1 pessoa em cada 10
.
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Contribuições da plenária à apresentação do GRUPO 3
Benedito Ngomane, Coordenador da Unidade de Comunicação do CNCS, referiu que o
uso de preservativo é uma ferramenta que pode ajudar bastante sobretudo nos
adolescentes e jovens, com o seu uso correcto e contínuo. Neste sentido é importante
pormos de lado os moralismos que até aqui nos impedem de abordar de forma
abrangente e aberta o uso do preservativo em todas as idades.
Manuel Pereira, Oficial de comunicação do CDC, explicou que o preservativo protege até
94%, de acordo com um estudo (não disse qual era) sobre a matéria, contudo, as
pessoas desconhecem o facto, mas que o tratamento supera esta percentagem
protegendo ate 98%. Na sua argumentação, mencionou um estudo feito no Malawi em
que se questionava se alguém preferia fazer relações com uma pessoa com seroestado
desconhecido ou com aquele que já esta em tratamento? E a resposta foi a favor de que
estava em tratamento.
Maurício Santos, oficial de ligação com o sector privado no CNCS – subscreveu que se
deve incrementar o uso do preservativo e a sua importância. Em relação ao preservativo
feminino disse que o uso e conhecimento do mesmo ainda era baixo e, por isso, em
algumas regiões do país, algumas pessoas destroem o preservativo e usam como
pulseira.
II c6 ) Segunda Sessão de Trabalho em grupos
A Segunda sessão dos trabalhos em grupo consistiu no mapeamento das principais
intervenções estratégicas, grupo alvo e materiais desenvolvidos pelos parceiros.
A tarefa ficou por concluir no dia seguinte. Por isso, os Assistente de Comunicação dos
Núcleos provinciais de combate ao SIDA ficaram por enviar ao consultor a matriz
preenchida localmente. A mesma tarefa ficou também para os parceiros que representam
as redes ou grupos.
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III. SÍNTESE DO SEGUNDO DIA, 31 DE MAIO DE 2016
A sessão do segundo dia teve como marco principal a apreciação dos trabalhos de grupo
iniciados na primeira sessão, tendo na sequência prosseguido em observância ao
programa agendado.
III a) Sessão plenária para o alinhamento e refinamento dos objectivos de
comunicação
Sobre este tema, o facilitador propôs o seguinte quadro de objectivos de comunicação
que foi objecto de apreciação crítica do plenário e adoptado por consenso:
1. Aumentar a % dos PMTs que saibam que a circuncisão masculina contribui na prevenção do HIV, particularmente nas províncias do sul onde a circuncisão não é praticada de forma tradicional
2. Aumentar/sensibilizar o % que os PMTs aceitem introduzir a circuncisão masculina médica voluntária seja feita com a participação dos profissionais de saúde durante os ritos de iniciação masculina, nas regiões onde é feita de forma tradicional;
3. Assegurar que pelo menos o 30% dos líderes tradicionais, pais e cuidadores declarem publicamente que na própria comunidade o casamento prematuro é proibido pelas leis costumeiras
4. Aumentar a % de professores que sensibilizam às raparigas e rapazes nas escolas a serem agentes de mudança contra o casamento prematuro;
5. Aumentar o conhecimento abrangente do HIV nos jovens de 15 a 24 anos membros dos grupos juvenis religiosos de 41% em 2011 para 50% em 2017
6. Assegurar que todos os líderes máximos das confissões religiosas a nível nacional, provincial e distrital aceitem promover a adesão ao teste, consultas pré-natais para mulheres grávidas com o acompanhamento do marido, circuncisão masculina, de forma regular, durante os cultos
RELATORIO DA REUNIÃO DE PLANIFICAÇÃO PARA A OPERACIONALIZAÇÃO DA COMPONENTE DE COMUNICAÇÃO DO
PEN IV 30 E 31 DE MAIO DE 2016
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7. Assegurar que pelo menos 40% dos líderes religiosos façam o teste do HIV numa cerimónia pública até finais de 2017 de forma a reduzir o estigma
8. Promover a criação dos grupos GAAC para a participação dos crentes no seio das comunidades religiosas
9. Promover, massivamente, a adesão e a retenção ao tratamento do HIV/SIDA;
10. Influenciar para que todas as PVSH, sob os cuidados médicos, pratiquem todos os métodos de prevenção positiva;
11. Estimular uma maior participação dos homens e mulheres na testagem voluntária,
através de acções contribuam para a redução do estigma;
12. Contribuir para que um maior número de parceiros diagnosticados com o HIV revele o seu estado serológico aos seus parceiros;
13. Promover, a todos os níveis, o uso correcto e consistente do de preservativo masculino e feminino, especificamente, em Adolescentes dos 15 – 24 anos, em PVHS (casais sero discordantes) e em parcerias múltiplas e concorrentes;
14. Assegurar que 60% dos homens e mulheres em idade sexualmente activa realizem teste de HIV com regularidade;
15. Garantir uma maior participação retenção das PVHS no tratamento ao TARV, através da sua credibilização
16. Aumentar a % de Adolescentes e jovens dos 15-24 de idade que usam de forma correta e consistente do preservativo associado ao gel;
17. Reforçar a % de adolescentes e jovens dos 15 – 24 anos de idade do sexo feminina que reportam o uso de preservativo feminina.
18. Promover mensagens especificas para diferentes grupos etários no intervale de 10 – 24 anos de idade que permita uma vida sexual segura.
19. Promover mensagens que desencorajam os múltiplos parceiros sexuais.
20. (Aumentar a percentagem dos jovens dos 10 – 24 anos de idade que conhecem os principais cuidadas a ter no que diz respeito à saúde sexual reprodutiva, HIV e ITS);
21. Estimular o dialogo entre pais e os encarregados de educação e filhos na abordagem sobre a saúde sexual e reprodutiva, Its e HIV (Garantir que pais e encarregados de educação e filhos dialogem e abordem sobre as questões de saúde sexual e reprodutiva, ITS e HIV)
RELATORIO DA REUNIÃO DE PLANIFICAÇÃO PARA A OPERACIONALIZAÇÃO DA COMPONENTE DE COMUNICAÇÃO DO
PEN IV 30 E 31 DE MAIO DE 2016
19
III b) Matrizes de alinhamento dos OC,GA,AG.EI.Act e Res.
Em complemento do alinhamento e refinamento dos objectivos de comunicação, obteve-
se as seguintes matrizes de mapeamento, conforme as tabelas que a seguir se seguem:
Matriz 1 – GRUPO 1
OBJECTIVOS de Comunicação
GRUPOS
ALVOS/ÁREAS
GEOGRÁFICAS
ESTRATÉGIAS
DE
INTERVENÇÃO
ACTIVIDADES RESPONSAVEL
Aumentar a % dos PMTs que saibam que a circuncisão masculina contribui na prevenção do HIV, particularmente nas províncias do centro e sul onde a circuncisão não é praticada de forma tradicional
PMTs
(AMETRAMO):
Nacional com
enfoque nas
províncias de
Gaza e Maputo
Província
Advocacia e
Mobilização Social
Formação
Monitoria através
das fichas dos
PMTs formados
pelo IMT e
reportes
trimestrais
Sob a liderança dos
Núcleos Provinciais e os
pontos focais distrais,
organizar sessões
distritais de advocacia
com a AMETRAMO
Incluir a componente de
sensibilização sobre a
circuncisão masculina
nas fichas de monitoria
elaborada pelo IMT
Organizar formações
distritais com a
participação dos PMTs
da AMETRAM
Núcleo provincial
CNCS
IMT – Instituto de
Medicina
TradicionalIMT e
DPS
Aumentar/sensibilizar o % que os PMTs aceitem introduzir a circuncisão masculina médica voluntária seja feita com a participação dos profissionais de saúde durante os ritos de iniciação masculina, nas regiões onde é feita de forma tradicional;
PMTs
(AMETRAMO):
Nampula, Cabo
Delgado, Niassa,
Sofala (alguns
distritos) e
Inhambane
Coordenação com
o MISAU – DPSs
sobre estratégias
de implementação
Reunião de
advocacia com a
AMETRAMO para
obter a informação
sobre a
calendarização
dos ritos
Realizar uma sessão de
revisão com o Programa
de Circuncisão
Masculina do MISAU
para rever a estratégia
de comunicação
Organizar reuniões de
advocacia distrital com a
AMETRAMO para
sensibilizar os PMTs e
harmonizar o plano das
brigadas móveis dos
enfermeiros
CNCS – UNICOM e
Núcleos Provinciais
IMT e AMETRAMO
RELATORIO DA REUNIÃO DE PLANIFICAÇÃO PARA A OPERACIONALIZAÇÃO DA COMPONENTE DE COMUNICAÇÃO DO
PEN IV 30 E 31 DE MAIO DE 2016
20
Assegurar que pelo menos o 30% dos líderes tradicionais, pais e cuidadores declarem publicamente que na própria comunidade o casamento prematuro é proibido pelas leis costumeiras
Lideres
tradicionais como
grupo alvo
Nacional com
enfoque nas
províncias com
maior taxa de
casamento
prematuro: Cabo
Delgado,
Nampula, Tete,
Niassa e Manica
Advocacia
Diálogo
Comunitário
Organizar sessões de
diálogo com os líderes
tradicionais liderados
pelos administradores
dos distritos durante os
conselhos consultivos,
no âmbito da
descentralização da
resposta ao HIV
Organizar
MGCAS e MAEFP
(Ministério
Administração
Estadal e Função
Publica), por ser
responsável de
coordenar os
líderes tradicionais
DPGCAS e Núcleos
provinciais do
CNCS
Comissões
Distritais do
Combate ao SIDA
Aumentar a % de professores que sensibilizam às raparigas e rapazes nas escolas a serem agentes de mudança contra o casamento prematuro;
Professores
Nacional
Advocacia com o
MINEDH, DPEDH,
SDE e ZIPs
Organizar sessões de
sensibilização com as
ZIPs, directores das
escolas, coordenadores
de turma e professores
Capacitar os activistas
dos clubes escolares
para realizar sessões de
sensibilização
MINEDH
Aumentar o conhecimento abrangente do HIV nos jovens de 15 a 24 anos membros dos grupos juvenis religiosos de 41% em 2011 para 50% em 2017
Lideranças
religiosas do
COREM e os
coordenadores
dos grupos juvenis
religiosas
Advocacia
Formações
Reprodução guiões para
líderes religiosos com
base nos livros sagrados
Formações para os
grupos juvenis
Envolvimento dos pontos
focais dos Núcleos
Provinciais e distritais de
Combate ao Sida
COREM, Coalizão,
DPS, UNICEF
Assegurar que todos os líderes máximos das confissões religiosas a nível nacional, provincial e distrital aceitem promover a adesão ao teste, consultas pré-natais para mulheres gravidas com o acompanhamento do marido, circuncisão masculina, de forma regular, durante os cultos
Lideranças
religiosas do
COREM e das
confissões
principais
Rede Cristã contra
o HIV e SIDA
Advocacia
Formações
Reprodução de
material de IEC
Reprodução guiões para
líderes religiosos com
base nos livros sagrados
Formações para os
líderes religiosos
Envolvimento dos pontos
focais dos Núcleos
Provinciais e distritais de
Combate ao Sida.
COREM, Rede
Cristã, PIRCOM,
DPS, NPCS,
UNICEF
RELATORIO DA REUNIÃO DE PLANIFICAÇÃO PARA A OPERACIONALIZAÇÃO DA COMPONENTE DE COMUNICAÇÃO DO
PEN IV 30 E 31 DE MAIO DE 2016
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Comentários da sessão plenária à Matriz 1 do Grupo 1
Benedito Ngomane, Coordenador da Unidade de Comunicação do CNCS, referiu que na
essência a actividade do mazione, líder religioso, é igual a um PMT, por isso, onde se fala
de praticantes da medicina tradicional deve-se associar, imediatamente, o líder religioso.
Noutro desenvolvimento disse que ao nível das províncias a responsabilidade das
intervenções de comunicação deve recair nos GTC e o Assistente de Comunicação d do
NPCS deve funcionar como facilitador; Também referiu que pode não ser correcto
mobilizar as pessoas a aderirem os GAACs em função da sua confissão religiosa e não
por afinidades.
Maximiliano Sani, Oficial de comunicação da UNICEF, explicou que existem guiões que
foram elaborados para que os lideres religiosos com base em livros sagrados como a
bíblia e o alcorão, e que incluem textos adaptados para o contexto da prevenção do
Hiv/sida
Assegurar que pelo menos o 40% dos líderes religiosos façam o teste do HIV numa cerimónia pública até finais de 2017 de forma a reduzir o estigma
Líderes religiosos
de alto nível
Sessão de
coordenação entre
MISAU, CNCS,
COREM e
Confissões
religiosas
Organizar um plano de
ATS durante sessões
especiais com as
lideranças religiosas
MISAU e DPS
Promover a criação dos grupos GAAC para a participação dos crentes no seio das comunidades religiosas
Líderes religiosos
e fiéis das
confissões
Advocacia e
Mobilização Social
Organizar uma sessão
de concertação entre
MISAU, CNCS e Rede
Cristã e parceiros
clínicos para determinar
o funcionamento
Organizar sessões de
advocacia com as
lideranças religiosas,
particularmente os
grupos de mulheres para
identificar os melhores
mecanismos de
promoção
Identificação de pontos
focais por confissão
religiosa para dinamizar
e promover a adesão aos
grupos GAACs
MISAU e DPS em
coordenação com o
CNCS e Rede
Cristã para
Combate ao HIV
Sida
RELATORIO DA REUNIÃO DE PLANIFICAÇÃO PARA A OPERACIONALIZAÇÃO DA COMPONENTE DE COMUNICAÇÃO DO
PEN IV 30 E 31 DE MAIO DE 2016
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Matriz 2 , Grupo 2
OBJECTIVOS GRUPOS
ALVOS/ÁREAS
GEOGRÁFICAS
ESTRATÉGIAS DE
INTERVENÇÃO
ACTIVIDADES
Promover,
massivamente, a
adesão e a
retenção ao
tratamento do HIV
PVHS
Pais e Cuidadores
Profissionais de Saúde
População em geral
Dar atenção às áreas onde as taxas de adesão e retenção de pacientes no TARV são menores
Promover os benefícios do tratamento anti-retroviral para aumentar a adesão e retenção ao tratamento, e diminuir o estigma relativamente ao HIV/SIDA e às PVHS
- Desenvolvimento de campanha nacional sobre TARV. - Focalizar mais nas mensagens positivas em relação ao tratamento Divulgar importância e benefícios do tratamento para a saúde do paciente, da sua família e comunidade. - Tratamento funciona/ tratamento é gratuito /Tratamento previne a transmissão /tratamento deixa-o saudável e aqueles que você ama Tratamento é sinónimo de vida longa e saudável. - Desenvolver conteúdos gráficos/visuais e audiovisuais que permitam uma melhor compreensão do funcionamento do tratamento: carga viral, CD4, etc. - Divulgar informação sobre a possibilidade que o tratamento tem de reduzir a transmissão do HIV quando o paciente tem uma carga viral indetectável. - Divulgar testemunhos de PVHS na perspectiva de demonstrar a eficácia do tratamento: exemplos reais de possibilidade de uma vida normal e saudável. - Apresentar as PVHS que estão em tratamento como casos de sucesso e modelos a serem seguidos para provocar a
RELATORIO DA REUNIÃO DE PLANIFICAÇÃO PARA A OPERACIONALIZAÇÃO DA COMPONENTE DE COMUNICAÇÃO DO
PEN IV 30 E 31 DE MAIO DE 2016
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desestigmantização do tratamento. - Promoção dos serviços de saúde já disponíveis - Promoção dos GAAC e outros grupos de apoio Promoção dos serviços de Apoio Psicossocial - O apoio à campanha de TARV Pediátrico, actualmente em desenvolvimento pelo MISAU/PEPFAR/UNICEF/outros parceiros de implementação
Influenciar para que
todas as PVSH,
sob os cuidados
médicos, pratiquem
todos os métodos
de prevenção
positiva (PP);
PVHS
Profissionais de Saúde
- Difundir as mensagens chave da PP em outros veiculos informativos nos meios de comunicação - Definição de papeis por parte de cada stakeholder: MISAU, Doadores, implementadores, associações, OCB´s, etc.... - Campanha Massiva para promoção da PP – alinhamento de conteúdos, de objetivos, de iniciativas, de materiais IEC e de mensagens chave
Estimular uma
maior participação
dos homens e
mulheres na
testagem
voluntária, através
de acções
contribuam para a
redução do
estigma;
PVHS
Pais e Cuidadores
Profissionais de Saúde
População em geral
- Promover os serviços de ATS em campanhas sobre HIV/SIDA - Basear as actividades de comunicação na estratégia de comunicação e nas directrizes do MISAU.
Contribuir para que
um maior número
de parceiros
diagnosticados com
o HIV revele o seu
estado serológico
aos seus parceiros;
PVHS
Profissional de saúde
Reforçar a importância
da revelação do
estado serológico aos
parceiros, como forma
de prevenção do risco
de transmissão do HIV
e para melhorar a
retenção do paciente
no TARV.
Programa de testemunhos/PacientAdvocates
Inclusão de mensagens em materiais IEC
Inclusão de mensagens em campanhas nacionais sobre HIV/SIDA
Promoção dos serviços de apoio psicosocial
Reforçar as acções
de literacia em
PVHS
Pais e Cuidadores
Divulgar os benefícios do
Campanhas educativas
Elaboração e Uso de
RELATORIO DA REUNIÃO DE PLANIFICAÇÃO PARA A OPERACIONALIZAÇÃO DA COMPONENTE DE COMUNICAÇÃO DO
PEN IV 30 E 31 DE MAIO DE 2016
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Comentários da sessão plenária a Matriz 2 do Grupo 2
Benedito Ngomane, Coordenador da Unidade de comunicação do CNCS, disse que no
âmbito do plano de comunicação do PEN 4, era necessário reexaminar a utilização dos
testemunhos de pessoas vivendo com HIV. Porque, até aqui há um visível fracasso no
acompanhamento dos activistas que são envolvidos nos programas de prevenção.
Maximiliano Sani, oficial de comunicação da UNICEF, referiu que relativamente a
advogacia para a prevenção nas escolas, por questões morais o envolvimento dos
professores é fraco e por isso sugeriu o envolvimento dos encarregados de educação. Sr.
Manuel Pereira, Oficial de comunicação do CDC, afirmou que não podemos obrigar as
pessoas a darem a cara assumindo o seu seroestado para depois não segui-las ou
protege-las.
saúde em todas as
etapas da cascata
de cuidados e
tratamentos.
Profissionais de Saúde
Media
População em Geral
Meio escolar: professores e alunos do ensinio básico e médio
TARV para a situação de saúde do paciente (vida longa e saudável)
explicar e desestigmatizar o tratamento
Promover o tratamento como uma forma de prevenção da transmissão do HIV
materias IEC
Formação de jornalistas
Mass Media
Formações escolares em colaboração com o MINED
Acções de divulgação em ambientes de trabalho
Promoção dos
Direitos Humanos
das PVHS, o seu
direito à vida, à não
discriminação, o
acesso igualitário a
cuidados e
tratamento de
saúde
PVHS
Grupos vuneráveis e populações-chave
Profissionais de Saúde
Sector da Justiça e Segurança
População em Geral
Divulgar os
regulamentos legais e
princípios de direitos
humanos para reforçar
a eficácia da resposta
das intervenções do
sector da Saúde
Divulgação da lei 19/2014 – Lei sobre HIV
Incorporar nas mensagens/campanhas desenvolvidas informação legal sobre legislação e direitos humanos
Advocacia
Envolvimento da sociedade civil
Divulgação junto de organizações/entidades patronais e associações sindicais
Divulgação da carta dos direitos dos pacientes
Promover acções de formação com jornalistas
RELATORIO DA REUNIÃO DE PLANIFICAÇÃO PARA A OPERACIONALIZAÇÃO DA COMPONENTE DE COMUNICAÇÃO DO
PEN IV 30 E 31 DE MAIO DE 2016
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Matriz 3 GRUPO 3
OBJECTIVOS GRUPOS
ALVOS/ÁREAS
GEOGRÁFICAS
ESTRATÉGIAS DE
INTERVENÇÃO
ACTIVIDADES
1.Promover, a todos os níveis, o uso correcto e consistente do de preservativo masculino e feminino, especificamente, em Adolescentes dos 15 – 24 anos, em PVHS (casais sero discordantes) e em parcerias múltiplas e concorrentes;
-15 anos e adiante
-PVHS (casaissero discordantes)
Campanhas Melhorar as mensagens e a marca do preservativo. Da forma deguinte: Palestras e debates
- Mobilizar para uso correcto e consistente do preservativo.
- Demonstração prática de como usar o preservativo
2.Assegurar que 60% dos homens e mulheres em idade sexualmente activa realizem teste de HIV com regularidade;
Nacional
15 anos e adiante
Homens?
-Campanhas -Palestras -Envolvimento do homen na consulta pre-natal -Advocacia direccionada -Como podemos envolver os homens?
-Realizar ATSC -Organizar feiras de saúde -Palestras seguidas de debate -Revitalizar o funciomento dos SAAJs nas escolas -Mobilizar as lideranças comunitárias para adesão aos serviços de testagem na comunidade.
3.Garantir uma maior participação retenção das PVHS no tratamento ao TARV, através da sua credibilização
PVHS Nacional
-Combater aspectos de estigma para melhorar a retenção (atreves de testemunhas) -Melhorar o conhecimento de TcomoP para diminuir o estigma e a transmissão -Aumentar o conhecimento de PVHS, assim como a população geral, dos benefícios do TARV (também como forma de reduzir o estigma)
-Realizar visitas domiciliares -Criar/fortalecer os GAACs -Fortalecer o Sistema de referência e contra-referéncia.
RELATORIO DA REUNIÃO DE PLANIFICAÇÃO PARA A OPERACIONALIZAÇÃO DA COMPONENTE DE COMUNICAÇÃO DO
PEN IV 30 E 31 DE MAIO DE 2016
26
Comentários da sessão plenária à Matriz 3 do Grupo 3
Florbela Bata, do programa do HIV no MISAU, observou que a promoção do uso do
preservativo nos adolescentes e jovens a partir dos 15 anos ser muito tarde.
Observou ainda que pretender alcançar 60% da população com a testagem regular é
muito. As metas devem ser traçadas de acordo com os planos que estão em
implementação, visto que só este ano a meta do MISAU para a testagem é de 7%.
Benedito Ngomane, Coordenador da Unidade de comunicação do CNCS, reiterou que
se avançar com mais ousadia na promoção do preservativo no seio das
Merino Serifo, Oficial de comunicação do NPCS em Nampula, disse ser necessário ter
em conta que o preservativo feminino não é muito acessível nas zonas rurais.
Matan Rosenstracch, Universidade Hebraica de Jerusalém, questionou se, se estaria a
promover o início precoce do uso do preservativo ou o ensino precoce do seu uso,
devendo para o efeito ajudar os pais e os professores a perceber a diferença pois em
algum momento eles criariam resistência, embora as crianças possam adquir estes
conhecimentos fora, na internet por exemplo.
RELATORIO DA REUNIÃO DE PLANIFICAÇÃO PARA A OPERACIONALIZAÇÃO DA COMPONENTE DE COMUNICAÇÃO DO
PEN IV 30 E 31 DE MAIO DE 2016
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Matriz 4 do Grupo 4
PARCEIROS ÁREAS DE TRABALHO GRUPO
ALVO
ESTRATÉGIAS
DE
INTERVENÇÃO
MATERIAIS DE
COMUNICAÇÃ
O
DESENVOLVID
OS
TEMÁTICA GEOGRÁFICA
MINEDH
Saúde,
Nutrição,
Saúde
Sexual e
Reprodutiva
Vs
HIV/SIDA e
outros
temas
transversais
Todo o País 06-17
Anos
Revisão Curricular do Ensino primário e Secundário na integração dos conteúdos relacionados com a saúde: Saúde Sexual e Reprodutiva Vs HIV/SIDA; implementação do programa: Pacote básico "Habilidades para a vida" para o ensino primário; Implementação do Programa Geração BIZ, ensino Secundário; implementação do programa radiofónico "Mundo Sem Segredos"; Abordagem Transversal de Saúde Sexual e Reprodutiva Vs HIV/SIDA, e outros temas transversais.
Estratégia de
comunicação
do MINEDH
sobre HIV;
Manual
orientador de
planificação,
gestão e
monitoria dos
temas
transversais;
RELATORIO DA REUNIÃO DE PLANIFICAÇÃO PARA A OPERACIONALIZAÇÃO DA COMPONENTE DE COMUNICAÇÃO DO
PEN IV 30 E 31 DE MAIO DE 2016
28
implementacao dos circulos de interesse
capacitações institucionais
Instituto de
Comunicaç
ão Social -
ICS
Comunicaç
ão Para o
Desenvolvi
mento, com
particularida
de das
zonas rurais
em
agricultura,
saúde,
SSR, HIV e
SIDA,
educação,
ambiente,
pecuária e
outros
Todo o País Todos Uso combinado
dos meios de
comunicação
social (Rádios
e Televisões
Comunitárias,
programa
televisivo
"Canal Zero",
programa
radiofónico
"Verdes
Campos",
Rádio Nacional
Educativa,
Jornal o
Campo,
Unidades
moveis de
comunicação
Social)
Capacitacoes
Fontes
variadas (Uso
de materiais
elaborados
pelos
parceiros);víde
os e
programas
radiofónicos
Associação
Moçambica
na para
defesa das
minorias
sexuais
LAMBDA
Saúde e
HIV/SIDA;
Direitos
Humanos;
Comportam
ento,
práticas e
atitudes;
Todas as
capitais
províncias e
alguns distritos
Comuni
dade
LGBT
(Lésbic
as,
Gays,
Bissexu
ais, e
Transg
Redes Sociais
(Facebook,
Instagram,
tweeter,
Whatsappetc...)
;
Rádio,
Televisão,
Youtube,
Café -
Purpura,
Cores do
Amor,
Brochuras,
folhetos,
pesquisa, spot,
vox pop,
Newslatter.
RELATORIO DA REUNIÃO DE PLANIFICAÇÃO PARA A OPERACIONALIZAÇÃO DA COMPONENTE DE COMUNICAÇÃO DO
PEN IV 30 E 31 DE MAIO DE 2016
29
énico);
HSH
(Homen
s que
fazem
sexo
com
outros
Homen
s);
MSM
(Mulher
es que
fazem
sexo
com
outras
Mulher
es)
divulgação de
artigos no
jornal,
UNICEF
Saúde,
Saúde
Sexual e
reprodutiva
e
prevenção
do HIV nos
adolescente
s
,Participaçã
o da criança
e dos
adolescente
, Direitos da
criança,
área de
protecção
da criança,
casamentos
prematuros,
violência
baseada no
género
Todo o pais,
com enfoque
nas províncias
de Cabo
Delgado,
Nampula, Tete
e Zambézia.
0 a 24
anos
Apoio aos programas midia (radio, televisão) de criança para criança
Apoio a intervenções de comunicação para o desenvolvimento atraves as unidades móveis, teatro comunitário, rádios comunit
Saúde e Vida
Spots
radiofónicos
Guiões
temáticos para
produção de
programas
radiofónicos e
televisivos
Guiões e
brochuras IEC
RELATORIO DA REUNIÃO DE PLANIFICAÇÃO PARA A OPERACIONALIZAÇÃO DA COMPONENTE DE COMUNICAÇÃO DO
PEN IV 30 E 31 DE MAIO DE 2016
30
árias.
Parceria com os lideres religiosos, organização de sociedade civil para advocagia e monitoria das politicas publicas
Parceria com MINEDH, MISAU, MIMAS, gabinfo Uso Tics plataforma sms BIZ, PRODUCAO DE MATERIAIS E PRODUCAO DE materiais IEC
Capacitação institucional
Apoio as campanhas de saúde
Comentários da sessão plenária à Matriz 4 do Grupo 4
Maximiliano Sani, Oficial de comunicação da UNICEF, informou que a UNICEF esta a
promover um manual sobre a saúde sexual e reprodutiva dos jovens, e para parceiros
interessados, também estão disponíveis guiões; referiu igualmente que estão disseminar
RELATORIO DA REUNIÃO DE PLANIFICAÇÃO PARA A OPERACIONALIZAÇÃO DA COMPONENTE DE COMUNICAÇÃO DO
PEN IV 30 E 31 DE MAIO DE 2016
31
uma rádio novela “olho negro” onde a maioria dos temas são dirigidos aos adolescentes e
jovens, sobre saúde sexual reprodutiva e VBG, e procuram parceiros para que ajudem a
divulgar em programas radiofónicos nas línguas locais. Referiu igualmente que o
programa Geração Buzy apoia uma iniciativa “SMS BUZY” , que ajuda no
aconselhamento e esta plataforma já engloba cerca 34 mil adolescentes registados em 4
províncias .
Benedito Ngomane, Coordenador da UNICOM do CNCS, recordou que na reunião sobre
os tics foram mapeados organizações juvenis que desenvolvem acções de prevenção ao
HIV e abordam a saúde sexual reprodutiva utilizando as plataformas digitais e redes
sociais, estas organizações podem ser integradas no actual mapeamento. alguns grupos
que estavam a fazer o trabalho de divulgação
III c) Sessão plenária sobre monitoria e coordenação do Plano de
comunicação
Esta sessão não foi precedida por nenhuma apresentação. Juvenal Armazia, Oficial de
comunicação do CNCS e o Facilitador do encontro referiram que o mais importante era
recolher subsídios dos participantes para ajudarem na formulação do plano.
Assim, as questões mais relevantes apresentadas pelos participantes foram as seguintes:
Manuel Pereira, Oficial de Comunicação do CDC referiu-se a agenda dos encontros do
GTC, tendo dito que devia obedecer aos temas do PEN IV e de uma forma rotativa,
responsabilizar os parceiros pela preparação da agenda.
Sofia Bandamia, Oficial de Comunicação JPHG, falou da necessidade de solidificar o
papel de coordenação do CNCS, porque, muitas vezes, os não é interessante. Deve-se
definir previamente os termos de referência dos encontros e partilhar a
organização/responsabilidade pela agenda. Deve-se organizar ainda mini-sessões
orientadas pelos técnicos de comunicação de outras organizações.
A. Sambo, oficial da PSI , disse que no GTC faltam as OCB o que é fundamental
para que haja alinhamento com e/ou nas comunidades. Disse ainda que é
necessária uma plataforma de registo para tornar os encontros mais produtivos.
Benedito Ngomane, Coordenador da UNICOM do CNCS, – Apreciou as contribuições
anteriores e acrescentou que é necessário inovar os grupos técnicos ao nível central e
nas províncias. No passado, o CNCS tinha recursos para garantir a realização da
actividade de Coordenação. Agora está desprovido de recursos, faz a coordenação
dependente dos recursos dos parceiros. Presentemente, há problemas a nível dos
parceiros que tinham recursos: No passado era a PSI que tinha pujança financeira e
impunha a agenda, depois a JHU, depois a FDC e depois a Pacto, e agora ninguém. O
problema é a imposição da agenda que era feita pelos parceiros pelo simples facto de
possuir e poder disponibilizar recursos. Com efeito, estava claro que a agenda era de
quem tinha dinheiro, apesar de que a agenda devia ser imposta pelo plano estratégico.
RELATORIO DA REUNIÃO DE PLANIFICAÇÃO PARA A OPERACIONALIZAÇÃO DA COMPONENTE DE COMUNICAÇÃO DO
PEN IV 30 E 31 DE MAIO DE 2016
32
A outra questão que referiu é deque há muitos parceiros que querem partilhar algo, mas
veem sempre com o produto feito, muitas vezes com erros de base. Na verdade as
organizações aparecem com fundos para serem usados num curto espaço de tempo, o
que de certa maneira compromete a observância de aspectos metodológicos
fundamentais para a comunicação para a saúde.
Augusta Chivale, Assistente de comunicação do NPCS de Cabo-delgado, - partilhando a
sua experiência disse ter um grupo técnico operacional. Entretanto, assim como na sede,
algumas instituições não aparecem nos encontros. Pela mesma falta de fundos, o GTC
não conseguiu materializar muitas das suas actividades e optou por organizar feiras de
saude aos domingos para uma tarde branca, que conta com a participação de todos os
membros de grupo técnico e contam com o apoio das operadoras de telefonia móvel.
Assistente de Comunicacao do NPCS da Zambézia, referiu que o GTC funciona bem.
Mas t concorda e acha necessária a redefinição dos TDR do GTC, pois o alcance deste
está para além de coordenar. Concluindo a sua intervenção sublinhou a necessidade de
de sempre se fazer a avaliação dos conteúdos dos materiais de modo a evitar ferir a
sensibilidade das pessoas.
Esmeralda Xavier, Oficial de documentação do CNCS, defendeu que devia haver uma
diferença entre o GTC do CNCS e os GTCs dos NPCS, porque estes últimos são
constituidos com a presença maioritária de gestores das organizações e pouquíssimos
comunicadores, enquanto na sede os encontros contam com a presença de mais
comunicadores sediados em Maputo. No seu ponto de vista, nas províncias deve haver
um outro formato adequado à realidade.
Dulce Nhaquiongo, Oficial de Comunicação da UNICEF, manifestou-se preocupada com
as revelações dos núcleos provinciais de que por vezes são inoperantes por falta de
meios e recursos. Referiu que o facto derivava do problema da comunicação no seio do
GTC. Disse ainda que esteve em várias províncias que por acaso tinham capacitações em
curso, e com espaço para o NPCS, não aproveitado. Sublinhou ainda que deve haver é
partilha da informação de modo que os núcleos possam participar. É necessário que
melhore o fluxo de informação a partir da sede.
Juvenal Armaizia, Oficial de comunicação e informação da UNICOM, disse que o CNCS
tinha uma página web bastante boa e com uma base de dados riquíssima, mas
infelizmente, por problemas técnicos perdeu-se juntamente com a base de dados.
Presentemente, o UNICEF está a apoiar a construção de uma nova página a será
agregada uma base de dados.
Erneste Nhanala, facilitador, – referiu ter-se avançado bastante. O que se pretendia era
de facto trazer uma reflexão sobre a coordenação, e está bem-feita. Conquanto faltou a
reflexão sobre a MONITORIA. Tendo o que já se fez é possível produzir uma matriz dos
resultados e extrair os indicadores. Apesar de ser um facto que nem todos os indicadores
são quantificáveis, será feito um esforço nesse sentido. O importante foi trazer os
mecanismos de comunicação e como se avançou a UNICOM não tem fundos e por isso a
ideia de reformular as ideias é um bom ponto de partida.
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Florbela Bata, programa do HIV no MISAU, salientou que o papel do CNCS era
inquestionável uma vez que existindo diferentes actores é bom ter alguém que coordene,
não para dar o avale. Propôs que durante a execução (actividades/produção de materiais)
devia se dar o retorno e não esperar o momento da avaliação final. Seria triste no fim,
após ter o produto final, o GTC dizer a alguém dizer que não está pronto, precisa de
mudar. Disse ainda que há muita coisa feita (materiais produzidos) mas ninguém sabe
onde está. Por isso é necessário que estas coisas estejam num repositório único e
disponível para todos.
A.SAMBO, da PSI, Concordou com a ideia da WEBPAGE, e acrescentou ser necessário
desenhar uma plataforma flexível que apresentasse leituras, análises e resultados. A
plataforma deve apresentar a análise de um dado panfleto e dizer o que já foi feito e o que
se pode melhorar. Deve ainda dar a possibilidade de visualizar quem são as
organizações parceiras que desenvolvem actividades, o tipo de actividades que fazem e
onde as fazem Todos os parceiros actuantes
III d) Sessão de encerramento
O Coordenador da Unidade de Comunicação do CNCS, Benedito Ngomane, dirigiu a
sessão de encerramento anunciando o seguinte:
O Plano da comunicação para a operacionalização da componente comunicação do PEN
IV será concluído pelo consultor, tendo em contra o que foi produzido na reunião e o que
será produzido junto dos parceiros das províncias e das redes e fóruns. Por essa razão, o
Secretario Executivo Adjunto do CNCS não ocorreu ao enceramento do encontro.
O facilitador e a UNICOM irão agendar um encontro do GTC alargado, no CNCS, dentro
de duas semanas onde o consultor, perante o Secretario Executivo Adjunto do CNCS ira
apresentar o plano de comunicação completo.
O Coordenador da UNICOM agradeceu a todos os parceiros que apoiaram o evento,
sobretudo a GIZ, VSO, JIPHIEGO, UNICEF e outros.
Por fim disse que todos devem lutar pela redução de novas infecções por HIV. Assim foi
encerrada a REUNIÃO DE PLANIFICAÇÃO PARA A OPERACIONALIZAÇÃO DA
COMPONENTE DE COMUNICAÇÃO DO PEN IV 30 E 31 DE MAIO DE 2016
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ANEXOS
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LISTA DE PARTICIPANTES
â NOME INSTITUIÇÃO E.MAIL CONTACTO
1 Carlos Abdula Elias NPCS-TETE [email protected] 843899932
2 Merino H. Sarifo NPCS-NAMPULA [email protected] 844915532
3 Eduado Holiua NPCS-SOFALA [email protected] 825125810
4 Agostinho João Livisse NPCS-MAPUTO [email protected] 827366352
5 Carlos Afonso Matsinhe NPCS-GAZA [email protected] 828940500
6 Azevedo Carlos NPCS-INHAMBANE [email protected] 25321164
7 Claudia de C. M. Iblica NPCS-MANICA [email protected] 823225094
8 Lúcia Mariza Sitoe ICS [email protected] 842093820
9 Dulce Nhacuongue UNICEF [email protected] 823073030
10 Matan Rosenstracch HUJI [email protected] 844150268
11 Nádia Guilengue VSO-Secretariado [email protected] 842190273
12 Alberto Simão Mutane VSO-Secretariado [email protected] 847690601
13 Augusta Chivale NPCS-Cabo Delgado [email protected] 843130323
14 Simões Capece NPCS-NIASSA [email protected] 848661417
15 Aires A. Baptista MINED [email protected] 828333460
16 Sofia Bandamia JHPIEGO [email protected] 843233009
17 Manuel Pereira CDC [email protected] 843120028
18 Tiago Valoi MSF [email protected]
19 Hélder Funzamo Augusto NPCS-ZAMBÉZIA [email protected] 849119466
20 Rui Alfaro Esmail FGH [email protected] 87/823021230
21 Ecineta Julião Nhabomba [email protected] 820479440
22 Eulália dos Santos RCHS eulá[email protected] 846559049
23 Massimiliano Sans UNICEF [email protected] 825187350
24 Maurício Santos CNCS [email protected] 828831480
25 Leilo Albano JHPIEGO [email protected] 843116801
26 Augustina Chilengue INJ [email protected] 847965276
27 Matias Langa NAIMA+ [email protected] 847063140
28 José Trindade Zuanda ICS zuandajt@hotmailcom 828709320
29 Filpe Mabutana RM-UNICOM [email protected] 825216140
30 Esmeralda Xavier CNCS [email protected] 8481643695
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â NOME INSTITUIÇÃO E.MAIL CONTACTO
31 Carlos Manuel RM-UNICOM [email protected] 845149863
32 Sibide Mutemba RM [email protected] 822799859
33 Joana Alberto Macucule LAMBDA [email protected] 845174345
34 Dionísio Fumo ECOSIDA [email protected] 844430850
35 Flobela Bata PNC ITS-HIV/SIDA [email protected] 824125680
36 Manuel Júlio Sambo PSI [email protected] 845227050
37 Hélder Massengane Fundação Ariel Glaiser
[email protected] 825416627
38 Marília Manhiça NPCS-CIDADE DE MAPUTO marymanhiç[email protected] 845062769
39 Tânia Wachene
Centro de Excelência para Comunicação paa Saúde [email protected]
40 Juvenal Armazia CNCS [email protected] 843101599
41 Benedito Ngomane CNCS [email protected] 828085850
42 Christian Durisaha ONUSIDA durisaha@unaidsorg 845598564
43 Ernesto Nhanale CONSULTOR [email protected] 823071813
44 Domingos Vasco AESA [email protected]
45 Lourenço F. Suambane ARISO [email protected] 822237120
46 Omar Daudo Omar ON-SPOT [email protected] 844339353
47 César Ussufo TVM-EP [email protected] 84/825918360
48 João Mondlane N'WET [email protected] 842270468
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1ª APRESENTAÇÃO
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2ª APRESENTAÇÃO
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3ª APRESENTAÇÃO
RELATORIO DA REUNIÃO DE PLANIFICAÇÃO PARA A OPERACIONALIZAÇÃO DA COMPONENTE DE COMUNICAÇÃO DO
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