PODER JUDICIÁRIO
DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
N° N° N° N° 50505050////2009200920092009 Divulgação: segundaDivulgação: segundaDivulgação: segundaDivulgação: segunda----feira, 16 de março de 2009.feira, 16 de março de 2009.feira, 16 de março de 2009.feira, 16 de março de 2009. Publicação: terçaPublicação: terçaPublicação: terçaPublicação: terça----feira, 17 de março de 2009.feira, 17 de março de 2009.feira, 17 de março de 2009.feira, 17 de março de 2009.
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
Praça dos Três Poderes
Brasília - DF
CEP: 70175-900
Telefone: (61) 3217-3000
www.stf.jus.br
Ministro Gilmar Mendes
Presidente
Ministro Cezar Peluso
Vice-Presidente
Alcides Diniz da Silva
Diretor-Geral
2009
PRESIDÊNCIA
DISTRIBUIÇÃO
Ata da Quadragésima Oitava Distribuição realizada em 11 de março de 2009.
Foram distribuídos os seguintes feitos, pelo sistema de
processamento de dados:
AÇÃO CAUTELAR 2.301-7 (1) PROCED. : RIO DE JANEIRO ORIGEM : AC - 0 - STF
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA REQTE.(S) : JURACY MIRANDA BARROS ADV.(A/S) : LÚCIA MARIA BORGES SILVA SANTOS
REQDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA 1.349-0 (2) PROCED. : ALAGOAS
ORIGEM : ACO - 25408 - STF
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AUTOR(A/S)(ES) : ESTADO DE ALAGOAS
ADV.(A/S) : PGE-AL - GERMANA GALVÃO CAVALCANTI
LAUREANO REU(É)(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 4.218-1 (3) PROCED. : DISTRITO FEDERAL ORIGEM : ADI - 25580 - STF
RELATOR : MIN. EROS GRAU REQTE.(S) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA
REQDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICA ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
AGRAVO DE INSTRUMENTO 607.934-5 (4) PROCED. : PARANÁ
ORIGEM : RESE - 1827345 - TRIB. ALÇADA
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : JOSÉ EDUARDO FONTOURA BINI
ADV.(A/S) : JOSÉ EDUARDO FONTOURA BINI
AGDO.(A/S) : ARIOVALDO BONJIOVANNI LOPES ADV.(A/S) : ARIOVALDO BONJIOVANNI LOPES
AGRAVO DE INSTRUMENTO 607.935-2 (5) PROCED. : PARANÁ
ORIGEM : RESE - 1827345 - TRIB. ALÇADA
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : JOSÉ EDUARDO FONTOURA BINI
ADV.(A/S) : JOSÉ EDUARDO FONTOURA BINI
AGDO.(A/S) : ARIOVALDO BONJIOVANNI LOPES ADV.(A/S) : ARIOVALDO BONJIOVANNI LOPES
AGRAVO DE INSTRUMENTO 627.187-2 (6) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : AI - 88721606 - TJE
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : JORGE CHAMMAS NETO E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : GUILHERME PIMENTA DA VEIGA NEVES E
OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : FERNANDO C. QUEIROZ NEVES E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : REAL AMADEO ADVOGADOS ASSOCIADOS E
OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : ROSANA MALATESTA PEREIRA
AGRAVO DE INSTRUMENTO 638.422-2 (7) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : AC - 81774305 - TJE
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : MAURO KAUFFMAN E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : MIGUEL PEREIRA NETO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ZANEMP EMPREENDIMENTOS S/C LTDA ADV.(A/S) : FRANCISCA ROSA PIAZZA DE MOURA CEZAR
E OUTRO(A/S)
INTDO.(A/S) : DOMINÓ MÓVEIS E UTILIDADES DOMÉSTICAS LTDA
ADV.(A/S) : CARLOS ROBERTO FORNES MATEUCCI E
OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 650.996-4 (8) PROCED. : SÃO PAULO ORIGEM : AC - 200261000010817 - TRF
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AGTE.(S) : COMPANHIA DE GÁS DE SÃO PAULO -
COMGÁS
ADV.(A/S) : JOSÉ ROBERTO MARCONDES E OUTRO(A/S)
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 2
AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL
AGRAVO DE INSTRUMENTO 659.831-5 (9) PROCED. : RIO DE JANEIRO
ORIGEM : AC - 9702105498 - TRF RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : AUTO VIAÇÃO SALINEIRA LTDA
ADV.(A/S) : DEBORAH BARRET0 MENDES E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PFN - JOSÉ RICARDO DE LUCA RAYMUNDO
AGRAVO DE INSTRUMENTO 673.485-4 (10) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : AC - 5282365500 - TJE RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : JOSÉ APARECIDO DA ROCHA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : MARIA CRISTINA LAPENTA E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : PGE-SP - RENATO KENJI HIGA
AGRAVO DE INSTRUMENTO 675.931-0 (11) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : AC - 2650855900 - TJE RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : SIMETAL S/A INDÚSTRIA E COMÉRCIO
ADV.(A/S) : SANDRA MARA LOPOMO E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : PGE-SP - ANA CECÍLIA C. NÓBREGA LOFRAN
AGRAVO DE INSTRUMENTO 684.316-0 (12) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : AC - 97030465838 - TRF RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO AGDO.(A/S) : HORÁCIO LEITE MARTINS
ADV.(A/S) : GUILHERMO RAMÃO SALAZAR
AGRAVO DE INSTRUMENTO 688.162-0 (13) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : AC - 4789154200 - TJE RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : SILVANA NICOLAU E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : MOACIR ANSELMO E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE
SANTO ANDRÉ
ADV.(A/S) : ANA MARIA GURNIAK
AGRAVO DE INSTRUMENTO 691.733-2 (14) PROCED. : SÃO PAULO ORIGEM : AMS - 200361100079108 - TRF
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : CEMIL CENTRO MÉDICO DE ITU S/C LTDA ADV.(A/S) : MARCELO MOREIRA MONTEIRO E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL
AGRAVO DE INSTRUMENTO 714.894-1 (15) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : AC - 4027525000 - TJE RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : ROGÉRIO HORNOS
ADV.(A/S) : IZABEL AZEVEDO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO ADV.(A/S) : PGE-SP - CELSO LUIZ BINI FERNANDES
AGRAVO DE INSTRUMENTO 716.236-3 (16) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : AC - 1082993001 - TJE
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : CARLOS DE FREITAS
ADV.(A/S) : LUIZ CARLOS LOPES E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : MARIA LUCIA SOARES DE LIMA ADV.(A/S) : PAULO BARBOSA CAMPOS E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 717.112-1 (17) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : AC - 93030665848 - TRF
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL AGDO.(A/S) : INDÚSTRIAS HITACHI S/A
ADV.(A/S) : MARIO PEREIRA BICUDO FILHO
AGRAVO DE INSTRUMENTO 719.576-9 (18) PROCED. : SANTA CATARINA
ORIGEM : AC - 20050352069 - TJE RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : DANCETERIA CSP LTDA
ADV.(A/S) : JOSÉ HENRIQUE DAL CORTIVO E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : GILBERTO POLLI
ADV.(A/S) : MARIA TEREZA ZANELLA CAPRA
AGRAVO DE INSTRUMENTO 736.536-7 (19) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : AC - 5663425700 - TJE RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : SPAL INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BEBIDAS S/A
ADV.(A/S) : MÁRCIO SEVERO MARQUES E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : PGE-SP - CLAYTON EDUARDO PRADO
AGRAVO DE INSTRUMENTO 736.664-7 (20) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : AC - 79678100 - TJE RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : SÍLVIO CLÁUDIO FREIRE
ADV.(A/S) : WAGNER DONEGATI E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : INBRAC S/A CONDUTORES ELÉTRICOS
ADV.(A/S) : TIAGO ALCARAZ E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 736.720-8 (21) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : AC - 4830124300 - TJE RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : RENATA DUFFLES ANDRADE AMORIM E
OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : MAISE GERBASI MORELLI E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : PAULA LAZZARINI
ADV.(A/S) : MARIA ISABEL STRADIOTTO DE MORAES RIBEIRO SAMPAIO E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 736.751-4 (22) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : AC - 71363792 - TJE
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : BANCO NOSSA CAIXA S/A
ADV.(A/S) : CLÁUDIA NAHSSEN DE LACERDA FRANZE E
OUTRO(A/S)
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 3
AGDO.(A/S) : CLEIDE GENOVEVA LUNGOV ADV.(A/S) : OMAR SAHD SABEH E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 736.807-1 (23) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : AC - 5708145600 - TJE
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : FUNDAÇÃO SISTEL DE SEGURIDADE SOCIAL
ADV.(A/S) : HELENA MARIA DIGON SANTIAGO E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : LUIZA DE OLIVEIRA BARBIERI STODOLNIKAS
ADV.(A/S) : ALUIZO FERREIRA DE ALMEIDA E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 736.825-0 (24) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : AC - 4357614400 - TJE RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AGTE.(S) : IVANE RIBEIRO DE ALMEIDA
ADV.(A/S) : CARMEN LUCIA DE SOUZA GENTIL AGDO.(A/S) : JOSÉ RAMOS DE FREITAS
ADV.(A/S) : CARLA MARCHI E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 737.246-1 (25) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : AC - 6696985100 - TJE RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : PGE-SP - LUCIA FATIMA NASCIMENTO PEDRINI
AGDO.(A/S) : ADELINO DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : CARLOS EDUARDO CAVALLARO E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 737.395-1 (26) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : AC - 4610024700 - TJE
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : FERNANDO FERREIRA DE SOUZA
ADV.(A/S) : LUÍS JOSÉ DE BARROS SÁES
AGDO.(A/S) : BANCO DO BRASIL S/A ADV.(A/S) : LUCILA RODRIGUES DE AMORIM E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : MARIANA MORAES DE ARAUJO
AGRAVO DE INSTRUMENTO 737.447-0 (27) PROCED. : PARANÁ ORIGEM : AC - 200470000281628 - TRF
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AGTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
AGDO.(A/S) : CENTRO DE ONCOLOGIA CASCAVEL S/C
LTDA E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : LEONARDO SPERB DE PAOLA E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 737.699-7 (28) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : AC - 12233748 - TJE
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : PENTON DISTRIBUIDORA DE CARNES E
ALIMENTOS LTDA
ADV.(A/S) : ADRIANA COUTINHO PINTO E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : CRISTIANE MARIA DA SILVA ITANHAÉM ME
ADV.(A/S) : MARCO AUGUSTO MELLÃO
AGRAVO DE INSTRUMENTO 737.807-6 (29) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : AC - 66017455 - TJE
RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE AGTE.(S) : EDNA FRANCO DE OLIVEIRA ARRUDA E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : OVÍDIO ROCHA BARROS SANDOVAL JÚNIOR E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : PGE-SP - PAULA LUTFALLA MACHADO LELLIS
AGRAVO DE INSTRUMENTO 737.845-7 (30) PROCED. : SÃO PAULO ORIGEM : AC - 200061130036706 - TRF
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : CALÇADOS SÂNDALO S/A ADV.(A/S) : VALÉRIA ROMANELLI DE ALMEIDA E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : MARLO RUSSO AGDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL
AGRAVO DE INSTRUMENTO 737.925-0 (31) PROCED. : SÃO PAULO ORIGEM : AI - 4994504300 - TJE
RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE AGTE.(S) : NELSON VIEIRA DA CONCEIÇÃO ADV.(A/S) : RITA MARCIANA ARROTÉIA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : RESIDENCIAL AVEIRO
ADV.(A/S) : RENATO YASUTOSHI ARASHIRO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : EDCLER TADEU DOS SANTOS PEREIRA
ADV.(A/S) : EDCLER TADEU DOS SANTOS PEREIRA
AGRAVO DE INSTRUMENTO 737.982-6 (32) PROCED. : SÃO PAULO ORIGEM : AI - 71632225 - TJE
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : BANCO ITAÚ S/A ADV.(A/S) : CLÁUDIA NAHSSEN DE LACERDA FRANZE E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : CONDOMÍNIO EDIFÍCIO GENERAL OSÓRIO ADV.(A/S) : EDERSON MARCELO VALÊNCIO
AGRAVO DE INSTRUMENTO 738.243-4 (33) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : AI - 5326144100 - TJE
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO ABC
PLAZA SHOPPING E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : MARCOS PAULO PASSONI E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : CONDOMÍNIO SHOPPING ABC
ADV.(A/S) : ANDREA CAMPOS DE ALMEIDA DE CASTRO
MONTEIRO E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 739.123-1 (34) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL ORIGEM : AMS - 200271120028130 - TRF
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : MÁRCIA PINHEIRO AMANTÉA
AGDO.(A/S) : IGEL S/A EMBALAGENS ADV.(A/S) : GUILHERME BASTOS HEITMANN E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : CLÁUDIO OTÁVIO M. XAVIER INTDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E
REFORMA AGRÁRIA - INCRA
ADV.(A/S) : VALDEZ ADRIANI FARIAS E OUTRO(A/S)
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 4
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
AGRAVO DE INSTRUMENTO 742.457-7 (35) PROCED. : RIO DE JANEIRO ORIGEM : AC - 200500135961 - TJE
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO ADV.(A/S) : LÊO BOSCO GRIGGI PEDROSA
AGDO.(A/S) : RITVA YARA CECILE ELISABETH KANERVO
URBAN GONÇALVES ADV.(A/S) : MARCELO LEONARDO CRISTIANO E
OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 742.950-3 (36) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : AC - 6440235000 - TJE RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA MUNICIPAL DE
SÃO PAULO - IPREM ADV.(A/S) : LÚCIA SIMÕES MOTA DE ALMEIDA
AGDO.(A/S) : IRENE MANKE MARQUES
ADV.(A/S) : WALDIR ESTEVAM MARIA E OUTRO(A/S) INTDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : ADRIANA MARIA RULLI
AGRAVO DE INSTRUMENTO 743.386-8 (37) PROCED. : RIO DE JANEIRO
ORIGEM : ERR - 93348200390001001 - TST RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : PETRÓLEO BRASILEIRO S/A - PETROBRÁS
ADV.(A/S) : JOENY GOMIDE SANTOS E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : HÉLIO DE OLIVEIRA OZÓRIO
ADV.(A/S) : ARMANDO GABRIEL DA SILVA FILHO E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : FUNDAÇÃO PETROBRÁS DE SEGURIDADE
SOCIAL - PETROS
ADV.(A/S) : RENATO LÔBO GUIMARÃES E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 743.695-3 (38) PROCED. : RIO DE JANEIRO ORIGEM : PROC - 20087000384948 - TR.CÍVEL E CRIM
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : B2W - COMPANHIA GLOBAL DO VAREJO ADV.(A/S) : EDUARDO BARROS MIRANDA PÉRILLIER E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : MARCELO DE CARVALHO PINHEIRO ADV.(A/S) : MARCIA MARTA AIELLO E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 743.780-6 (39) PROCED. : MINAS GERAIS
ORIGEM : AC - 10472070126066001 - TJE
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE PARAGUAÇU
ADV.(A/S) : JOSÉ MARIA PEIXOTO DE MIRANDA E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : JOSÉ DE ARIMATHEA NOGUEIRA ROCHA
ADV.(A/S) : MARIA DE FÁTIMA CHALUB MALTA E
OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 744.315-1 (40) PROCED. : SÃO PAULO ORIGEM : AC - 200572110005689 - TRF
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : CENTRAIS ELÉTRICAS BRASILEIRAS S/A -
ELETROBRÁS
ADV.(A/S) : DANIELA KRAIDE FISCHER E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : MASSA FALIDA DE INDÚSTRIA DE MÓVEIS
MARPI LTDA ADV.(A/S) : FÁBIO EMANUEL ISER DE MEIRELLES
INTDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL
AGRAVO DE INSTRUMENTO 745.130-1 (41) PROCED. : SERGIPE
ORIGEM : AI - 1055525 - STJ
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : O CREDIÁRIO LTDA
ADV.(A/S) : JOSÉ RINALDO FEITOZA ARAGÃO
AGDO.(A/S) : ESTADO DE SERGIPE ADV.(A/S) : PGE-SE - ANDRÉ LUÍS SANTOS MEIRA
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
AGRAVO DE INSTRUMENTO 745.328-3 (42) PROCED. : DISTRITO FEDERAL
ORIGEM : PROC - 20080160009090 - TJE RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO AGTE.(S) : JEAN MARC FREDERIC CHARLES VON DER
WEID ADV.(A/S) : FREDERICO DA SILVEIRA BARBOSA E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : MARCIO ANTÔNIO TEIXEIRA MAZZARO ADV.(A/S) : CLÁUDIA SANT'ANNA VIEIRA E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 745.329-1 (43) PROCED. : PARANÁ
ORIGEM : ERR - 63766320002 - TST
RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE AGTE.(S) : ITAIPU BINACIONAL
ADV.(A/S) : LYCURGO LEITE NETO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : SIDNEY COSTA DE ALMEIDA ADV.(A/S) : JANYTO OLIVEIRA SOBRAL DO BOMFIM
AGRAVO DE INSTRUMENTO 745.331-9 (44) PROCED. : SANTA CATARINA
ORIGEM : APCRIM - 20060370527 - TJE
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : ELIAS LUCAS
ADV.(A/S) : LUIZ FERNANDO SEWALD
AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SANTA CATARINA
INTDO.(A/S) : ADRIANO ADÍLIO DE SOUZA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : DIÓGENES VARGAS INTDO.(A/S) : ANDERSON TEIXEIRA E OUTRO(A/S)
INTDO.(A/S) : ALCIS NAZÁRIO MADALENA
ADV.(A/S) : ARMANDO SERAFIM INTDO.(A/S) : TIAGO ANTUNES DE OLIVEIRA
ADV.(A/S) : ALEX SANDRO SOMMARIVA
INTDO.(A/S) : FRANQUIOCINE ROCK ADV.(A/S) : RANDERSON PERUCHI RIBEIRO
INTDO.(A/S) : RODRIGO DA SILVA DE AMÉRICO
ADV.(A/S) : CAIO FERNANDO GALERA INTDO.(A/S) : ROSANGELA FERNANDES TEIXEIRA E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : ILSO DALPRÁ INTDO.(A/S) : GUILHERME CORREA DE ARAUJO NETO
ADV.(A/S) : MARCOS ANTÔNIO MORAES DE CÓRDOVA
INTDO.(A/S) : SANDRO LUIS DOS SANTOS ADV.(A/S) : IVO CARMINATI E OUTRO(A/S)
INTDO.(A/S) : FRANCISCO VARILDO AMBROSINI
ADV.(A/S) : DEMÓSTENES GENEROSO DE SOUZA E OUTRO(A/S)
INTDO.(A/S) : DALTO DIECKES BITENCOURT
ADV.(A/S) : LUIZ CONCEIÇÃO MAGNICCARO
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 5
INTDO.(A/S) : GIANCARLO NASCIMENTO MARQUES ADV.(A/S) : KATLYN SÔNEGO SPÍLLERE
AGRAVO DE INSTRUMENTO 745.335-8 (45) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
ORIGEM : PROC - 70020096269 - TJE
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : CAIXA DE PREVIDÊNCIA DOS FUNCIONÁRIOS
DO BANCO DO BRASIL - PREVI
ADV.(A/S) : JOSUÉ HOFF DA COSTA E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : TANIA FONTOURA CARDOSO LEON
ADV.(A/S) : MARIA CRISTINA ZANETTI HORTA E
OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : FABRÍCIO ZIR BOTHOMÉ
AGRAVO DE INSTRUMENTO 745.338-0 (46) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
ORIGEM : AI - 816901 - STJ
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO AGTE.(S) : ITÁLIA TRANSPORTES LTDA
ADV.(A/S) : ARMINDO JOSÉ CORSO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL
AGRAVO DE INSTRUMENTO 745.340-8 (47) PROCED. : ESPÍRITO SANTO ORIGEM : AC - 30040100973 - TJE
RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE AGTE.(S) : ESTADO DO ESPÍRITO SANTO ADV.(A/S) : PGE-ES - GUSTAVO LUÍS TEIXEIRA DAS
CHAGAS
AGDO.(A/S) : SUPERMERCADOS CASAGRANDE LTDA ADV.(A/S) : JOSÉ MASSUCATI E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 745.341-5 (48) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : AR - 6115115000 - TJE
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : ÂNGELA TEREZA CARNEIRO DIACOV
ADV.(A/S) : MOACIR APARECIDO MATHEUS PEREIRA
ADV.(A/S) : CARLOS EDUARDO M FELICIANO AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
ADV.(A/S) : MELISSA CRISTINA ARREPIA SAMPAIO DE
MELO
AGRAVO DE INSTRUMENTO 745.342-2 (49) PROCED. : RIO DE JANEIRO ORIGEM : AI - 957245 - STJ
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AGTE.(S) : CARGOLUX AIRLINES INTERNATIONAL S/A ADV.(A/S) : JOSÉ GABRIEL ASSIS DE ALMEIDA E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ROYAL & SUNALLIANCE SEGUROS BRASIL S/A ADV.(A/S) : FELIPE AFFONSO CARNEIRO E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 745.343-0 (50) PROCED. : ALAGOAS
ORIGEM : EAIRR - 2524200501019406 - TST
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AGTE.(S) : ESTADO DE ALAGOAS
ADV.(A/S) : PGE-AL - GERMANA GALVÃO CAVALCANTI
LAUREANO AGDO.(A/S) : GUILHERME DE LIMA SILVA
ADV.(A/S) : SÉRGIO LUIZ NEPOMUCENO PEREIRA
AGRAVO DE INSTRUMENTO 745.345-4 (51) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : AI - 1503590800 - TJE
RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE AGTE.(S) : FUNDAÇÃO CENTRO DE ATENDIMENTO
SÓCIO EDUACATIVO AO ADOLESCENTE -
CASA ADV.(A/S) : SIMONE VIEIRA DA ROCHA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO
PAULO
AGRAVO DE INSTRUMENTO 745.346-1 (52) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL ORIGEM : AIRR - 9200166104414 - TST
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL
AGDO.(A/S) : SEMEATO S/A INDÚSTRIA E COMÉRCIO ADV.(A/S) : MAURO MACHADO CHAIBEN E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ORLANDO CARLOS DA CRUZ
ADV.(A/S) : GILBERTO DA SILVA MOYSÉS E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 745.347-9 (53) PROCED. : SÃO PAULO ORIGEM : AC - 200403990335401 - TRF
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : FRANCISCO IVO AVELINO DE OLIVEIRA
AGDO.(A/S) : CELIA PEREIRA DA SILVA ANTUNES E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : FÁBIO ROBERTO PIOZZI E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 745.348-6 (54) PROCED. : MINAS GERAIS
ORIGEM : RR - 71821020007 - TST RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : INDÚSTRIAS NUCLEARES DO BRASIL S/A - INB
ADV.(A/S) : GUSTAVO ANDÉRE CRUZ E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : DÉCIO FREIRE
AGDO.(A/S) : JAIRTON DA SILVA
ADV.(A/S) : MARIA DE LOURDES CAUVILA SILVA ROCHA
AGRAVO DE INSTRUMENTO 745.350-4 (55) PROCED. : BAHIA ORIGEM : EDRR - 498199866105005 - TST
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : ANTÔNIO TAVARES DE LIMA ADV.(A/S) : CARLOS ALBERTO OLIVEIRA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : ANA PAULA MOREIRA DOS SANTOS
AGDO.(A/S) : EMPRESA BAIANA DE ÁGUAS E SANEAMENTO S/A - EMBASA
ADV.(A/S) : VICTOR RUSSOMANO JÚNIOR E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 745.351-1 (56) PROCED. : PARANÁ ORIGEM : ROAR - 6028200490909004 - TST
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AGTE.(S) : BIMBO DO BRASIL LTDA ADV.(A/S) : URSULINO SANTOS FILHO
ADV.(A/S) : DANIEL DOMINGUES CHIODE E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ADELAR DA SILVA ADV.(A/S) : JOSÉ ANTÔNIO GARCIA JOAQUIM E
OUTRO(A/S)
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 6
AGRAVO DE INSTRUMENTO 745.352-9 (57) PROCED. : SANTA CATARINA
ORIGEM : AC - 20050264771 - TJE
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE BRUSQUE
ADV.(A/S) : ALESSANDRO ROBERTO FUCHS
AGDO.(A/S) : IVO HORNER E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : CLAUDIO ROBERTO DA SILVA E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 745.353-6 (58) PROCED. : RIO GRANDE DO NORTE
ORIGEM : PROC - 20089023513 - TR.CÍVEL E CRIM
RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE AGTE.(S) : UNIMED NATAL SOCIEDADE COOPERATIVA
DE TRABALHO MÉDICO
ADV.(A/S) : HEDER RUBENS SILVEIRA E SOUZA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : FABIANO FALCÃO DE ANDRADE FILHO
AGDO.(A/S) : VIVIANE NUNES LOPES GUIMARÃES ADV.(A/S) : VERIDIANO RODRIGUES DA SILVA
AGRAVO DE INSTRUMENTO 745.354-3 (59) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : AIRR - 1186200502415400 - TST
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : COMPANHIA PAULISTA DE FORÇA E LUZ -
CPFL
ADV.(A/S) : ANDRÉ LUIZ GONÇALVES TEIXEIRA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : CICERO ALMEIDA
ADV.(A/S) : MARCOS FERNANDO ALVES MOREIRA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : CONEPLAN - CONSTRUÇÕES ELÉTRICAS E
PLANEJAMENTO LTDA ADV.(A/S) : MÁRIO ALBERTO BUCHDID
AGRAVO DE INSTRUMENTO 745.355-1 (60) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : EDEEDRR - 1896200207202007 - TST
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AGTE.(S) : TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A
TELESP
ADV.(A/S) : GRACE MARY VÉRAS OSIK E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : ENIO MÁRCIO DE AZEVEDO
ADV.(A/S) : AGNALDO DO NASCIMENTO E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 745.356-8 (61) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : AIRR - 85042200390002006 - TST RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : NELSON DA COSTA
ADV.(A/S) : CARLOS VICTOR AZEVEDO SILVA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : COMPANHIA PAULISTA DE TRENS
METROPOLITANOS - CPTM ADV.(A/S) : DARLAN MELO DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 745.357-5 (62) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : AI - 115442405 - TJE
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : NEXTEL TELECOMUNICAÇÕES LTDA
ADV.(A/S) : GABRIELA BRAZ AIDAR E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : JOÃO CARLOS RODRIGUES PERES ADV.(A/S) : FERNANDO ALFREDO PARIS MARCONDES E
OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 745.358-2 (63) PROCED. : PARANÁ
ORIGEM : AC - 2619152 - TJE
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : JACIR DOMINGOS CAVASSOLA
AGTE.(S) : MARCOS WENGERKIEWICZ
ADV.(A/S) : JACIR DOMINGOS CAVASSOLA E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : PIAZZETA BOEIRA E ZANKOSKI - ADVOCACIA
EMPRESARIAL
ADV.(A/S) : LUIZ GUSTAVO VARDÂNEGA VIDAL PINTO E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 745.359-0 (64) PROCED. : PARANÁ
ORIGEM : AC - 200470000431500 - TRF
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : INDÚSTRIAS TODESCHINI S/A
ADV.(A/S) : EDUARDO DE AZAMBUJA PAHIM E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA,
NORMATIZAÇÃO E QUALIDADE INDUSTRIAL -
INMETRO ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL
AGRAVO DE INSTRUMENTO 745.360-1 (65) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
ORIGEM : RESP - 961438 - TJE
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : GILDA MARIA CAON ARPINI E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : ANDREA BUENO MAGNANI E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL - IPERGS
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DO ESTADO DO RIO
GRANDE DO SUL
AGRAVO DE INSTRUMENTO 745.361-8 (66) PROCED. : PIAUÍ ORIGEM : EDEAIRR - 416200300322402 - TST
RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE AGTE.(S) : COMPANHIA ENERGÉTICA DO PIAUÍ S/A -
CEPISA
ADV.(A/S) : ALYSSON SOUSA MOURÃO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : FIRMINO AUGUSTO LEITE REIS ADV.(A/S) : ADONIAS FEITOSA DE SOUSA E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 745.363-2 (67) PROCED. : DISTRITO FEDERAL
ORIGEM : AMS - 200134000130102 - TRF
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
AGDO.(A/S) : UNAFISCO SINDICAL - SINDICATO NACIONAL DOS AUDITORES FISCAIS DA RECEITA
FEDERAL
ADV.(A/S) : RICARDO DANTAS ESCOBAR E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 745.365-7 (68) PROCED. : GOIÁS ORIGEM : PROC - 200735007143292 - TRJEF
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : MARIA DE FÁTIMA MOREIRA ADV.(A/S) : NEIO LÚCIO ROSA VIEIRA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL
INTDO.(A/S) : MARIA DE PAULA E SOUZA
ADV.(A/S) : JEFFERSON LUSTOSA MACIEL E OUTRO(A/S)
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 7
AGRAVO DE INSTRUMENTO 745.366-4 (69) PROCED. : RIO DE JANEIRO
ORIGEM : AC - 1427799 - TJE RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO AGTE.(S) : J VIEIRA BEBIDAS E CONSERVAS LTDA
ADV.(A/S) : JOSÉ OSWALDO CORRÊA E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO DE JANEIRO
ADV.(A/S) : PGE-RJ - GUSTAVO AMARAL
AGRAVO DE INSTRUMENTO 745.367-1 (70) PROCED. : MINAS GERAIS
ORIGEM : AC - 199901000075010 - TRF RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO AGTE.(S) : OSCAR LUIZ RIBEIRO PEREIRA
ADV.(A/S) : HÉLIO JOSÉ FIGUEIREDO E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 745.373-9 (71) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : AI - 890436 - STJ
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : SÃO PAULO TRANSPORTE S/A
ADV.(A/S) : ALBERTO BRANDÃO HENRIQUES MAIMONI E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : TUPI TRANSPORTES URBANOS PIRATININGA
LTDA
ADV.(A/S) : FRANCISCO ANTONIO FRAGATA E OUTRO(A/S)
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
AGRAVO DE INSTRUMENTO 745.374-6 (72) PROCED. : SANTA CATARINA
ORIGEM : MS - 20030179593 - TJE RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO AGTE.(S) : ESTADO DE SANTA CATARINA
ADV.(A/S) : PGE-SC - KÁTIA SIMONE ANTUNES LASKE AGDO.(A/S) : IVETE NEITZEL GONÇALVES
ADV.(A/S) : JOÃO JOSÉ DA COSTA E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 745.376-1 (73) PROCED. : PARANÁ
ORIGEM : EDRR - 79500320019 - TST RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : ITAIPU BINACIONAL
ADV.(A/S) : LYCURGO LEITE NETO E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : CARLOS RICARDO ROSA KUSTHER
ADV.(A/S) : ARARIPE SERPA GOMES PEREIRA E
OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : ALINE FABIANA CAMPOS PEREIRA
AGRAVO DE INSTRUMENTO 745.377-8 (74) PROCED. : SANTA CATARINA
ORIGEM : EEDRR - 69808200290012000 - TST
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : BANCO DO ESTADO DE SANTA CATARINA S/A
- BESC
ADV.(A/S) : AUGUSTO WOLF NETO E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : LUIZ CARLOS ZOMER MEIRA
ADV.(A/S) : UMBERTO GRILLO E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 745.378-5 (75) PROCED. : PARÁ
ORIGEM : ERR - 420200501308001 - TST
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AGTE.(S) : BANCO DA AMAZÔNIA S/A - BASA
ADV.(A/S) : GUSTAVO ANDÈRE CRUZ E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : DÉCIO FREIRE E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : PAULO CORDEIRO SALDANHA
ADV.(A/S) : LUIZ DOURADO DIAS E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : CAIXA DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR DO BANCO DA AMAZÔNIA - CAPAF
ADV.(A/S) : SÉRGIO LUÍS TEIXEIRA DA SILVA E
OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 745.379-2 (76) PROCED. : RIO DE JANEIRO ORIGEM : PROC - 20087000068698 - TR.CÍVEL E CRIM
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : MARILENE PEREIRA DE ALMEIDA ADV.(A/S) : DPE-RJ - MARILZA CORONHA PINHEIRO
ADV.(A/S) : DPE-RJ - VERA REGINA CHARBEL TERRA
MEIRELES ADV.(A/S) : DPE-RJ - MARIA ELIANE DOS SANTOS
RIBEIRO
AGDO.(A/S) : COMPANHIA ESTADUAL DE ÁGUAS E ESGOTOS - CEDAE
ADV.(A/S) : HISASHI KATAOKA E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 745.381-1 (77) PROCED. : PARANÁ
ORIGEM : MS - 4603518 - TJE RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : ESTADO DO PARANÁ
ADV.(A/S) : PGE-PR - CÉSAR AUGUSTO BINDER AGDO.(A/S) : ANDREA CHEREM FABRÍCIO DE MELO
ADV.(A/S) : ALESSANDRO DULEBA
AGRAVO DE INSTRUMENTO 745.382-8 (78) PROCED. : DISTRITO FEDERAL
ORIGEM : AMS - 200034000002231 - TRF RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : ÁLVARO FERNANDES FILHO E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : ARNALDO ROCHA MUNDIM JR. AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL
AGRAVO DE INSTRUMENTO 745.384-2 (79) PROCED. : PARANÁ
ORIGEM : AC - 200070000284594 - TRF RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : SINDITEST-PR - SINDICATO DOS
TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO DO TERCEIRO GRAU PÚBLICO DE CURITIBA,
REGIÃO METROPOLITANA E LITORAL DO
ESTADO DO PARANÁ ADV.(A/S) : JOSÉ LUIS WAGNER E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ - UFPR
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL AGDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
AGRAVO DE INSTRUMENTO 745.386-7 (80) PROCED. : MARANHÃO
ORIGEM : AC - 33052007 - TJE RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AGTE.(S) : ESTADO DO MARANHÃO
ADV.(A/S) : PGE-MA - ANA SILVIA FIQUENE LUSTOSA DE OLIVEIRA
AGDO.(A/S) : ASSOCIAÇÃO DOS DELEGADOS DE POLÍCIA
CIVIL DO ESTADO DO MARANHÃO -
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 8
ADEPOL/MA ADV.(A/S) : WALTER CASTRO SILVA FILHO E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 745.388-1 (81) PROCED. : SANTA CATARINA
ORIGEM : AC - 20030280871 - TJE
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SANTA
CATARINA
AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE FLORIANÓPOLIS ADV.(A/S) : ROGÉRIO CARVALHO DA ROSA
AGRAVO DE INSTRUMENTO 745.389-9 (82) PROCED. : PARANÁ
ORIGEM : ERR - 49009619982 - TST
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO AGTE.(S) : ITAIPU BINACIONAL
ADV.(A/S) : LYCURGO LEITE NETO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ANTONIO FELÍCIO DE SOUZA ADV.(A/S) : ADRIANA APARECIDA ROCHA E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 745.390-0 (83) PROCED. : MINAS GERAIS
ORIGEM : AC - 10024045178613001 - TJE
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAIS
ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG -
CORNÉLIA TAVARES DE LANNA AGDO.(A/S) : JULIA DE ALMEIDA SOUZA E DESTRO
ADV.(A/S) : LUCIANA ALVES DOMINATO E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : LEONARDO BRAZ DE CARVALHO
AGRAVO DE INSTRUMENTO 745.391-7 (84) PROCED. : MINAS GERAIS ORIGEM : AC - 200338030009880 - TRF
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AGTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
AGRAVO DE INSTRUMENTO 745.393-1 (85) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
ORIGEM : PROC - 71001707272 - TRCJE RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE AGTE.(S) : VGR LINHAS AÉREAS S/A
ADV.(A/S) : EDUARDO MACHADO DE ASSIS BERNI E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : MARCOS DAL POZZOLO
ADV.(A/S) : TIAGO CANSI MATTÉ E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 745.394-9 (86) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL ORIGEM : AC - 70005319090 - TJE
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO AGTE.(S) : FEBRABAN - FEDERAÇÃO BRASILEIRA DAS
ASSOCIAÇÕES DE BANCOS
ADV.(A/S) : JEAN CHARLOT ROSPIDE E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE CRUZ ALTA ADV.(A/S) : GILSON SÉRGIO MARTINS VEIGAS
AGRAVO DE INSTRUMENTO 745.396-3 (87) PROCED. : RIO DE JANEIRO
ORIGEM : AIRR - 68116020002 - TST
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : SINDICATO DOS EMPREGADOS EM
ESTABELECIMENTOS BANCÁRIOS DO SUL
FLUMINENSE
ADV.(A/S) : RODRIGO DA SILVA CASTRO E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : BANCO ITAÚ S/A
ADV.(A/S) : VICTOR RUSSOMANO JÚNIOR
AGRAVO DE INSTRUMENTO 745.397-1 (88) PROCED. : SANTA CATARINA
ORIGEM : AC - 20040057148 - TJE RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : NAVAJO VEÍCULOS LTDA
ADV.(A/S) : VALMIR SCHREINER MARAN E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : ESTADO DE SANTA CATARINA
ADV.(A/S) : PGE-SC - CARLOS ALBERTO PRESTES
AGRAVO DE INSTRUMENTO 745.398-8 (89) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : EEDRR - 60337319996 - TST RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : MARIA DAS GRAÇAS DE FREITAS FRANCISCO
ADV.(A/S) : SID H. RIEDEL DE FIGUEIREDO AGDO.(A/S) : CEAGESP- COMPANHIA DE ENTREPOSTOS E
ARMAZÉNS GERAIS DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : EMÍDIO SEVERINO DA SILVA E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 745.401-5 (90) PROCED. : MINAS GERAIS ORIGEM : AC - 10702073894587001 - TJE
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAIS ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG -
CRISTINA GROSSI DE MORAIS
AGDO.(A/S) : CLEUSA MARIA BORGES E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : MARIA JOSÉ DE ALMEIDA E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 745.404-7 (91) PROCED. : MINAS GERAIS
ORIGEM : AC - 10024056988397001 - TJE
RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE AGTE.(S) : MARINÊS ACCIOLY DOMINGUES
ADV.(A/S) : HUMBERTO LUCCHESI DE CARVALHO E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAIS
ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG -
SILVANA COELHO
AGRAVO DE INSTRUMENTO 745.406-1 (92) PROCED. : MINAS GERAIS ORIGEM : AI - 654590 - STJ
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : GENI VIEIRA MAPA ADV.(A/S) : PAULA REGINA GUERRA DE RESENDE E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAIS ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG -
WALTER DO CARMO BARLETTA
AGRAVO DE INSTRUMENTO 745.408-6 (93) PROCED. : PARANÁ
ORIGEM : AC - 200670000022050 - TRF RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : TURFAL - INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE
PRODUTOS BIOLÓGICOS E AGRONÔMICOS LTDA
ADV.(A/S) : MARCELO BITENCOURT DE CAMPOS E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E
REFORMA AGRÁRIA - INCRA
ADV.(A/S) : VALDEZ ADRIANI FARIAS
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 9
AGRAVO DE INSTRUMENTO 745.410-4 (94) PROCED. : SERGIPE
ORIGEM : PROC - 200785005050089 - TRJEF RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO AGTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO AGDO.(A/S) : DAMARES SOCORRO FONTES DE OLIVEIRA
ADV.(A/S) : MARIA DE LOURDES OLIVEIRA RIBEIRO DE
LIMA
AGRAVO DE INSTRUMENTO 745.411-1 (95) PROCED. : MINAS GERAIS ORIGEM : AC - 10313062066805009 - TJE
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE IPATINGA ADV.(A/S) : PAULO HENRIQUE DE MATTOS STUDART
AGDO.(A/S) : ELISÂNGELA DE FÁTIMA LUNA PAULISTA E
OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : CARLOS CASTIHO ALVES E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 745.412-9 (96) PROCED. : MATO GROSSO
ORIGEM : AC - 485392008 - TJE
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : HSBC BANK BRASIL S/A - BANCO MÚLTIPLO
ADV.(A/S) : HELEN GODOY DA COSTA
AGDO.(A/S) : LEIBERG AUTO SERVICE LTDA - ME E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : RENATO WIECZOREK
ADV.(A/S) : SANDRA MARTOS E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 745.413-6 (97) PROCED. : PARANÁ ORIGEM : EEDRR - 65312120009 - TST
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO AGTE.(S) : ITAIPU BINACIONAL ADV.(A/S) : LYCURGO LEITE NETO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : VANDERLEI OLEGÁRIO MEURER
ADV.(A/S) : ADRIANA APARECIDA ROCHA E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 745.417-5 (98) PROCED. : RIO DE JANEIRO ORIGEM : RESP - 877314 - STJ
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : COMPANHIA ESTADUAL DE ÁGUAS E
ESGOTOS - CEDAE
ADV.(A/S) : RENATA DO AMARAL GONÇALVES
ADV.(A/S) : GASTÃO LOBOSQUE NEVES E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : CONDOMÍNIO L2 DOS EDIFÍCIOS DO BARRA
WORLD SHOPPING
ADV.(A/S) : HAMILTON QUIRINO CÂMARA E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 745.419-0 (99) PROCED. : RIO DE JANEIRO ORIGEM : AIRR - 251200206901404 - TST
RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE AGTE.(S) : CENTRIMÓVEIS LTDA ADV.(A/S) : ANTÔNIO JOSÉ BRITO AMORIM E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : EYMARD DUARTE TIBÃES
AGDO.(A/S) : MANOEL JOSÉ DE OLIVEIRA ADV.(A/S) : PAULO CESAR DA ROCHA AZEREDO E
OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 745.422-5 (100) PROCED. : AMAZONAS
ORIGEM : MS - 20040014783 - TJE
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : FUNDO PREVIDENCIÁRIO DO ESTADO DO
AMAZONAS - AMAZONPREV
ADV.(A/S) : CAROLINE RETTO FROTA E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : MARIA ANGELA DE MENDONÇA PINTO
ADV.(A/S) : INÁCIO DE JESUS BARROS DE CASTRO
INTDO.(A/S) : ESTADO DO AMAZONAS ADV.(A/S) : PGE-AM - ABRAHAM NISSIM BENOLIEL
AGRAVO DE INSTRUMENTO 745.423-2 (101) PROCED. : PARANÁ
ORIGEM : EDEEDRR - 18103200101409009 - TST
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : HSBC BANK BRASIL S/A - BANCO MÚLTIPLO
ADV.(A/S) : GISELLE ESTEVES FLEURY E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : DENISE BOÇON DE OLIVEIRA ADV.(A/S) : SÉRGIO DE ARAGÓN FERREIRA E
OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 745.424-0 (102) PROCED. : CEARÁ
ORIGEM : AC - 200481000079810 - TRF RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA
DA 5º REGIÃO - CREF-5 ADV.(A/S) : CLÁUDIO A. PINHO
ADV.(A/S) : CARLOS ALBERTO DE PAIVA VIANA
AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
AGRAVO DE INSTRUMENTO 745.425-7 (103) PROCED. : SÃO PAULO ORIGEM : RR - 1183200304515000 - TST
RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE AGTE.(S) : EMBRAER - EMPRESA BRASILEIRA DE
AERONÁUTICA S/A
ADV.(A/S) : JOSÉ ALBERTO COUTO MACIEL E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ABIMAEL NILO DOS ANJOS E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : EDNEI BAPTISTA NOGUEIRA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEF
ADV.(A/S) : LEANDRO BIONDI E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 745.426-4 (104) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL ORIGEM : PROC - 71001653294 - TRCJE
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : OMNI INTERNATIONAL BRASIL COMÉRCIO,
IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO LTDA
ADV.(A/S) : GABRIEL FRIEDRICH DE LIMA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : DANIELLA CALGAROTTO ADV.(A/S) : ANA MARIA ZAMBONATTO PEZZIN E
OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 745.427-1 (105) PROCED. : SANTA CATARINA
ORIGEM : AC - 200672000010646 - TRF RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : JOÃO BATISTA MEDEIROS DE FARIAS
ADV.(A/S) : FABIANO MATOS DA SILVA AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL
AGRAVO DE INSTRUMENTO 745.429-6 (106) PROCED. : AMAZONAS ORIGEM : AIRR - 11974200500111402 - TST
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : BANCO DA AMAZÔNIA S/A - BASA
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 10
ADV.(A/S) : GUSTAVO ANDERE CRUZ ADV.(A/S) : DÉCIO FLÁVIO GONÇALVES TORRES FREIRE
E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : CAIXA DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR DO BANCO DA AMAZÔNIA - CAPAF
ADV.(A/S) : SÉRGIO LUÍS TEIXEIRA DA SILVA E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : PAULO JOSÉ DE SOUZA
ADV.(A/S) : ENILSON CAMPOS DE SOUSA
AGRAVO DE INSTRUMENTO 745.430-7 (107) PROCED. : SANTA CATARINA
ORIGEM : RR - 807200501512009 - TST RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : CENTRAIS ELÉTRICAS DE SANTA CATARINA
S/A - CELESC ADV.(A/S) : LYCURGO LEITE NETO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : GILMAR BRUSTOLIN
ADV.(A/S) : JOÃO GABRIEL TESTA SOARES
AGRAVO DE INSTRUMENTO 745.431-4 (108) PROCED. : RIO DE JANEIRO ORIGEM : AIRR - 1743200403101406 - TST
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO AGTE.(S) : SHELL BRASIL LTDA ADV.(A/S) : JOSÉ ALBERTO COUTO MACIEL E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : EUGENIO HENRIQUE PEREIRA DE LUCENA
FILHO ADV.(A/S) : DIOGO LAYDNER
ADV.(A/S) : MARIA CRISTINA PINTO E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 745.432-1 (109) PROCED. : MINAS GERAIS
ORIGEM : AIRR - 614200502203400 - TST RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : PROBANK S/A
ADV.(A/S) : JOSÉ ALBERTO COUTO MACIEL E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : ALESSANDRO BARBOSA FILHO
ADV.(A/S) : JOAQUIM MARTINS PINHEIRO FILHO E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : COLISEU SEGURANÇA LTDA
ADV.(A/S) : FREDERICO ALVES BIZZOTTO DA SILVEIRA
AGRAVO DE INSTRUMENTO 745.433-9 (110) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : AI - 1024597 - STJ RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : ITARARÉ IMPORTS IMPORTAÇÃO E
COMÉRCIO LTDA ADV.(A/S) : JOSÉ ROBERTO MARCONDES E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL
AGRAVO DE INSTRUMENTO 745.435-3 (111) PROCED. : PARANÁ
ORIGEM : EDEEDRR - 66329120003 - TST
RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE AGTE.(S) : SERVIÇO SOCIAL DO COMÉRCIO - SESC
ADV.(A/S) : CRISTIANA RODRIGUES GONTIJO
ADV.(A/S) : DENISE BRAGA TORRES STAMM E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ANTONIO MARCOS DA LUZ
ADV.(A/S) : IOLANDA MARIA GOMES E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 745.436-1 (112) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : AC - 199961030043850 - TRF RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : ROHM AND HAAS QUÍMICA LTDA
ADV.(A/S) : PAULO AUGUSTO ROSA GOMES AGDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL
AGRAVO DE INSTRUMENTO 745.439-2 (113) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL ORIGEM : AMS - 200371000388792 - TRF
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ADV.(A/S) : PGE-RS - SÉRGIO SEVERO
AGDO.(A/S) : CÍCERO VILAGRAN DA ROSA
ADV.(A/S) : MOACIR CLEOMAR GARCIA
AGRAVO DE INSTRUMENTO 745.440-3 (114) PROCED. : PARANÁ ORIGEM : EEDRR - 64537420009 - TST
RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE AGTE.(S) : ITAIPU BINACIONAL ADV.(A/S) : LYCURGO LEITE NETO
AGDO.(A/S) : DJALMA MENDES DE SOUZA
ADV.(A/S) : JANYTO OLIVEIRA SOBRAL DO BOMFIM
AGRAVO DE INSTRUMENTO 745.443-5 (115) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL ORIGEM : RESP - 1032822 - STJ
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : FRAS-LE S/A ADV.(A/S) : PABLO PACHECO DOS SANTOS E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : BRASIL TELECOM S/A
ADV.(A/S) : MARIA CLÁUDIA FERREIRA REZENDE E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : CARLOS ALBERTO PINHEIRO CARNEIRO
FILHO
AGRAVO DE INSTRUMENTO 745.444-2 (116) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL ORIGEM : AC - 200171140039580 - TRF
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL
AGDO.(A/S) : ASSOCIAÇÃO DE PAIS E AMIGOS DOS EXPEPCIONAIS - APAE
ADV.(A/S) : ANGELO ARRUDA E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 745.454-9 (117) PROCED. : PARANÁ
ORIGEM : ERR - 41229219976 - TST RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO AGTE.(S) : ITAIPU BINACIONAL
ADV.(A/S) : LYCURGO LEITE NETO E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : LUIZ ANTONIO DE SOUZA
ADV.(A/S) : JOSÉ LOURENÇO DE CASTRO
AGRAVO DE INSTRUMENTO 745.455-6 (118) PROCED. : RIO DE JANEIRO
ORIGEM : AIRR - 7496200290202402 - TST RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : GOODYEAR DO BRASIL PRODUTOS DE
BORRACHA LTDA ADV.(A/S) : MARIA CRISTINA DA COSTA FONSECA E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : SEBASTIÃO RODRIGUES DO NASCIMENTO
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 11
ADV.(A/S) : LUCIA DE LIMA FERREIRA E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 745.456-3 (119) PROCED. : SÃO PAULO ORIGEM : AIRR - 1466200312215401 - TST
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : IBM BRASIL INDÚSTRIA, MÁQUINAS E
SERVIÇOS LTDA
ADV.(A/S) : JOSÉ ALBERTO COUTO MACIEL E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : WILSON ROBERTO DA SILVA ADV.(A/S) : TATIANA VEIGA OZAKI
ADV.(A/S) : JOSÉ LUIZ RODRIGUES E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 745.469-1 (120) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
ORIGEM : ERR - 49334719989 - TST RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : BANCO NACIONAL S.A. - EM LIQUIDAÇÃO
EXTRAJUDICIAL ADV.(A/S) : ANDRÉ LUIZ GONÇALVES TEIXEIRA E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : SÉRGIO JAROSZEWSKI ADV.(A/S) : DIRCEU J SEBBEN E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 745.471-0 (121) PROCED. : GOIÁS
ORIGEM : PROC - 200635007043255 - TRJEF
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS - UFG
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL
AGDO.(A/S) : FLAVIA PEREIRA DO AMARAL
AGRAVO DE INSTRUMENTO 745.472-7 (122) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL ORIGEM : AIRR - 79971620018 - TST
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO AGTE.(S) : BANCO DA AMAZÔNIA S/A - BASA ADV.(A/S) : GUSTAVO ANDERE CRUZ E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : DÉCIO FREIRE
AGDO.(A/S) : ELIZABETH TOUGUINHA DE OLIVEIRA ADV.(A/S) : LAERTE LUIZ DE ALMEIDA LARA E
OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 745.474-1 (123) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
ORIGEM : AMS - 200671000202004 - TRF RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO AGTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL
AGDO.(A/S) : ZAMPROGNA S/A - IMPORTAÇÃO, COMÉRCIO
E INDÚSTRIA E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : CÉSAR LÖEFFLER E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 745.475-9 (124) PROCED. : PARANÁ
ORIGEM : EEDRR - 61077419990 - TST
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : ITAIPU BINACIONAL
ADV.(A/S) : LYCURGO LEITE NETO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : MARIO NAGATA ADV.(A/S) : VILMAR CAVALCANTE DE OLIVEIRA E
OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 745.476-6 (125) PROCED. : PERNAMBUCO
ORIGEM : EDAIRR - 953200200606408 - TST
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AGTE.(S) : DE MILLUS S/A INDÚSTRIA E COMÉRCIO
ADV.(A/S) : MAURÍCIO MICHELS CORTEZ E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ADILSON FERNANDES DE OLIVEIRA ADV.(A/S) : LAERT CARLOS DE SÁ
AGRAVO DE INSTRUMENTO 745.478-1 (126) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
ORIGEM : EDEDEDAIRR - 320200412204400 - TST
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : ANITA MARQUES ESTIMA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : ANDRÉA BUENO MAGNANI E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : ROBERTO DE FIGUEIREDO CALDAS AGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DO ESTADO DO RIO
GRANDE DO SUL
AGRAVO DE INSTRUMENTO 745.479-8 (127) PROCED. : SÃO PAULO ORIGEM : AC - 4040525000 - TJE
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : ARCOMPEÇAS INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA ADV.(A/S) : LUIZ CARLOS DE ANDRADE LOPES E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : EDUARDO AMORIM DE LIMA AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : PGE-SP - LYGIA HELENA CARRAMENHA
BRUCE
AGRAVO DE INSTRUMENTO 745.485-5 (128) PROCED. : SÃO PAULO ORIGEM : AC - 5529855300 - TJE
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : SAARGUMMI DO BRASIL LTDA ADV.(A/S) : MARIA HELENA LEONARDI BASTOS E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : CONCESSIONÁRIA ECOVIAS DOS IMIGRANTES S/A
ADV.(A/S) : FERNANDO PIRES MARTINS CARDOSO E
OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 745.486-2 (129) PROCED. : PIAUÍ ORIGEM : AIRR - 1360200500222409 - TST
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : COMPANHIA ENERGÉTICA DO PIAUÍ - CEPISA ADV.(A/S) : ALYSSON MOURÃO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ANTÔNIO BEZERRA DE ARAÚJO
ADV.(A/S) : JOANA D'ARC GONÇALVES LIMA EZEQUIEL E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 745.487-0 (130) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
ORIGEM : AC - 200671000297209 - TRF
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AGTE.(S) : LIQUIGÁS DISTRIBUIDORA S/A
ADV.(A/S) : TIAGO BOECKEL MENDES E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL
AGRAVO DE INSTRUMENTO 745.488-7 (131) PROCED. : SÃO PAULO ORIGEM : AC - 5729875900 - TJE
RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE AGTE.(S) : SERVIÇO MUNICIPAL DE SANEAMENTO
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 12
AMBIENTAL DE SANTO ANDRÉ - SEMASA ADV.(A/S) : FÁBIO AUGUSTO BATAGLINI FERREIRA PINTO
AGDO.(A/S) : GERALDO GOMES COUTINHO
ADV.(A/S) : CARLA ADRIANO IORIO GONÇALVES
AGRAVO DE INSTRUMENTO 745.489-4 (132) PROCED. : SÃO PAULO ORIGEM : AEAIRR - 1680200210915407 - TST
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A -
TELESP
ADV.(A/S) : GUILHERME MIGNONE GORDO E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : JUSSARA IRACEMA DE SÁ E SACCHI AGDO.(A/S) : ANTONIO FERNANDO MARQUES JAFFAR
ADV.(A/S) : MARIA MADALENA GONZALES SANT'ANNA
LAMBERTI
AGRAVO DE INSTRUMENTO 745.490-5 (133) PROCED. : SÃO PAULO ORIGEM : AC - 5887575502 - TJE
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE SOROCABA ADV.(A/S) : DOMINGOS PAES VIEIRA FILHO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : MARIA JOSÉ BATISTA DOS SANTOS
ADV.(A/S) : ALCIONE NAIR DEL CISTIA DA FONSECA
AGRAVO DE INSTRUMENTO 745.491-2 (134) PROCED. : AMAZONAS ORIGEM : PROC - 20080037609000100 - TJE
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AGTE.(S) : CELESTINO DE SOUZA PEDROZA ADV.(A/S) : MARTHA M GONZALEZ
AGDO.(A/S) : ESTADO DO AMAZONAS
ADV.(A/S) : PGE-AM - VICTOR FABIAN SOARES CIPRIANO
AGRAVO DE INSTRUMENTO 745.493-7 (135) PROCED. : MINAS GERAIS ORIGEM : AC - 10024073839466003 - TJE
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : GILVAN SANTOS SOUZA ADV.(A/S) : FELISBERTO EGG DE RESENDE E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAIS ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG -
PRISCILA VIEIRA PENNA
AGRAVO DE INSTRUMENTO 745.495-1 (136) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : AC - 199903990567650 - TRF RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AGTE.(S) : IRINEU SEGANTIM
ADV.(A/S) : ANTONIO CARLOS POLINI E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : ADRIANA BRANDÃO WEY
AGRAVO DE INSTRUMENTO 745.498-3 (137) PROCED. : PARANÁ
ORIGEM : ERR - 47765419980 - TST
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AGTE.(S) : ITAIPU BINACIONAL
ADV.(A/S) : LYCURGO LEITE NETO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : LOURDES PROVIN ADV.(A/S) : GERALDO ROBERTO CORRÊA VAZ DA SILVA
E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 745.499-1 (138) PROCED. : RIO DE JANEIRO
ORIGEM : AERR - 1510200405401002 - TST
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A
ADV.(A/S) : JOSÉ ALBERTO COUTO MACIEL E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ROBERTO ELIAS ADV.(A/S) : LUIZ ANTONIO CABRAL
AGRAVO DE INSTRUMENTO 745.500-3 (139) PROCED. : MINAS GERAIS
ORIGEM : AI - 1048549 - STJ
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : VANESSA DA SILVA VIANNA
ADV.(A/S) : RODRIGO DA CUNHA PEREIRA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : TIBIRAÇA VIANNA ADV.(A/S) : MAURO BALDI E OUTRO(A/S)
INTDO.(A/S) : CACILDA MARIA DA SILVA VIANNA
HABEAS CORPUS 98.165-8 (140) PROCED. : RIO DE JANEIRO
ORIGEM : HC - 25442 - STF RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO PACTE.(S) : ROBERSON DAVIS SÁ
IMPTE.(S) : DENNIS ROBERT SÁ COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL MILITAR
COATOR(A/S)(ES) : TERCEIRA AUDITORIA DA 1ª CIRCUNSCRIÇÃO
JUDICIÁRIA MILITAR
HABEAS CORPUS 98.166-6 (141) PROCED. : MINAS GERAIS ORIGEM : HC - 25414 - STF
RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE PACTE.(S) : JORGE LÁZARO DE FIGUEIREDO IMPTE.(S) : CAROLINA EMMANUELE SILVA MESQUITA
COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
HABEAS CORPUS 98.167-4 (142) PROCED. : GOIÁS
ORIGEM : HC - 128008 - STJ RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO PACTE.(S) : ANTONIO CUNHA PONTES
IMPTE.(S) : RAIMUNDO LISBOA PEREIRA E OUTRO(A/S) COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
HABEAS CORPUS 98.168-2 (143) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : HC - 25418 - STF
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO PACTE.(S) : EDSON LUIZ RONCEIRO
IMPTE.(S) : EDSON LUIZ RONCEIRO
HABEAS CORPUS 98.169-1 (144) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : HC - 25600 - STF RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA PACTE.(S) : FRANCISCO TORRES DE LIMA
IMPTE.(S) : FÁBIO TOFIC SIMANTOB E OUTRO(A/S) COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 127.735 DO SUPERIOR
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
HABEAS CORPUS 98.170-4 (145) PROCED. : RIO DE JANEIRO
ORIGEM : 0 - 25143 - STF RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO PACTE.(S) : PAULO CÉZAR DE FIGUEIREDO CABRAL
IMPTE.(S) : MATUSALEM LOPES DE SOUZA E OUTRO(A/S)
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 13
COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
HABEAS CORPUS 98.171-2 (146) PROCED. : SERGIPE ORIGEM : HC - 25724 - STF
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO PACTE.(S) : CRISTIANO RODRIGUES DOS SANTOS IMPTE.(S) : ALEXANDRE MACIEL DE SANTANA
COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
HABEAS CORPUS 98.172-1 (147) PROCED. : GOIÁS
ORIGEM : HC - 25944 - STF RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO PACTE.(S) : SILVONEY BRITO DOS SANTOS
IMPTE.(S) : ALESSANDRO LISBOA PEREIRA E OUTRO(A/S) COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 120.583 DO SUPERIOR
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
HABEAS CORPUS 98.173-9 (148) PROCED. : DISTRITO FEDERAL
ORIGEM : HC - 26077 - STF RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA PACTE.(S) : VAGNER VIEIRA DA SILVA
IMPTE.(S) : DÉLIO LINS E SILVA JÚNIOR E OUTRO(A/S) COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HABEAS CORPUS Nº 130066 DO
SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
HABEAS CORPUS 98.174-7 (149) PROCED. : MATO GROSSO DO SUL
ORIGEM : HC - 25910 - STF RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO PACTE.(S) : LUIZ EDUARDO AURICCHIO BOTTURA
IMPTE.(S) : LUIZ EDUARDO AURICCHIO BOTTURA COATOR(A/S)(ES) : JUÍZES ESTADUAIS DE MATO GROSSO DO
SUL
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
HABEAS CORPUS 98.175-5 (150) PROCED. : SÃO PAULO ORIGEM : HC - 26110 - STF
RELATOR : MIN. EROS GRAU PACTE.(S) : APARECIDO AUGUSTO MARCELO IMPTE.(S) : MARIA CLÁUDIA DE SEIXAS E OUTRO(A/S)
COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 107.587 DO SUPERIOR
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
HABEAS CORPUS 98.176-3 (151) PROCED. : TOCANTINS ORIGEM : HC - 26192 - STF
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO PACTE.(S) : BETWEL MAXIMIANO DA CUNHA IMPTE.(S) : BETWEL MAXIMIANO DA CUNHA FILHO
COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
HABEAS CORPUS 98.177-1 (152) PROCED. : SÃO PAULO ORIGEM : HC - 26182 - STF
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO PACTE.(S) : MAURICIO MARQUES LEOTERIO IMPTE.(S) : MAURO MARQUES LEOTERIO
COATOR(A/S)(ES) : RELATORA DO HABEAS CORPUS Nº 127915
DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
HABEAS CORPUS 98.178-0 (153) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : HC - 26150 - STF RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA PACTE.(S) : SHIE SENG JUNG
IMPTE.(S) : ALEXANDRE DE SOUZA HERNANDES COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HABEAS CORPUS Nº 128426 DO
SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
HABEAS CORPUS 98.179-8 (154) PROCED. : MINAS GERAIS ORIGEM : HC - 26183 - STF
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI PACTE.(S) : ATAÍDE PEREIRA DA SILVA IMPTE.(S) : BERNARDO DIOGO DE VASCONCELOS
COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DA MEDIDA CAUTELAR Nº 14577 DO
SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
MANDADO DE SEGURANÇA 27.919-2 (155) PROCED. : DISTRITO FEDERAL ORIGEM : MS - 25750 - STF
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO IMPTE.(S) : JAVANCY CELSO DE LIMA IMPTE.(S) : MARIA DOS SANTOS BORGES
IMPTE.(S) : MARILENE ALVES DE LIMA
ADV.(A/S) : PAULO SÉRGIO TAVARES LINS FALCÃO IMPDO.(A/S) : TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO (TC Nº
009.489/2008-5)
IMPDO.(A/S) : COORDENADOR DA FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE NA PARAÍBA
PETIÇÃO 4.532-7 (156) PROCED. : MINAS GERAIS
ORIGEM : INQ - 13562008 - SRPF/MG
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO REQTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
REQDO.(A/S) : ADEMIR CAMILO PRATES RODRIGUES
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
PETIÇÃO 4.533-5 (157) PROCED. : SÃO PAULO ORIGEM : PROC - 20392006 - JD
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA REQTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL REQDO.(A/S) : JORGE DE FARIA MALULY E OUTRO(A/S)
RECLAMAÇÃO 7.858-2 (158) PROCED. : RIO DE JANEIRO
ORIGEM : RCL - 25477 - STF
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECLTE.(S) : FUNDAÇÃO SUPERINTENDÊNCIA ESTADUAL
DE RIOS E LAGOAS - SERLA
ADV.(A/S) : PGE-RJ - SÉRGIO ANTUNES DE OLIVEIRA RECLDO.(A/S) : JUIZ DO TRABALHO DA 3ª VARA DO
TRABALHO DO RIO DE JANEIRO (PROCESSO
Nº 199/92) INTDO.(A/S) : LUIZ ANTÔNIO DA SILVA
ADV.(A/S) : JEFFERSON DE ANDRADE FIGUEIRA
RECLAMAÇÃO 7.859-1 (159) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : RCL - 25578 - STF RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO RECLTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO RECLDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIÃO
(PROCESSO Nº 2008.03.00.019234-7)
INTDO.(A/S) : MASSA FALIDA DE MORGANTI VEICULOS E
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 14
IMP/LTDA E OUTRO(A/S) INTDO.(A/S) : DALMO MARTINS PEIXOTO JUNIOR
INTDO.(A/S) : MARCO ANTONIO PEIXOTO FERREIRA
INTDO.(A/S) : CLOVIS MARTINS PEIXOTO JUNIOR INTDO.(A/S) : RICARDO CAVALCANTI PEIXOTO
INTDO.(A/S) : ANTONIO JOEL FERREIRA DE JESUS
RECLAMAÇÃO 7.860-4 (160) PROCED. : BAHIA
ORIGEM : RCL - 25616 - STF RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECLTE.(S) : ANDRÉ THADEU FRANCO BAHIA
ADV.(A/S) : GAMIL FÖPPEL RECLDO.(A/S) : JUÍZA DE DIREITO DA 1ª VARA CRIMINAL
ESPECIALIZADA DA COMARCA DE SALVADOR
(PROCESSO Nº 2292468-4/2008) RECLDO.(A/S) : GABRIELA MACEDO ALVES
RECLDO.(A/S) : DANIEL MENEZES PINHEIRO
RECLDO.(A/S) : JARDEL PERES DE AZEVEDO
RECLAMAÇÃO 7.861-2 (161) PROCED. : PARÁ ORIGEM : RCL - 25744 - STF
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECLTE.(S) : MUNICÍPIO DE BUJARU ADV.(A/S) : MAURO CESAR LISBOA DOS SANTOS E
OUTRO(A/S)
RECLDO.(A/S) : VARA DO TRABALHO DE SANTA IZABEL (PROCESSO Nº 00019-2009-115-08-6, 00021-
2009-115-08-00-5, 00022-2009-115-08-00-0,
00053-2009-115-08-00-0) INTDO.(A/S) : RONALDO VEIGA DE OLIVEIRA
INTDO.(A/S) : FRANCISCO EVERALDO DE OLIVEIRA
DAMASCENO INTDO.(A/S) : ANTONIO CARLOS FREIRE MELO
INTDO.(A/S) : PEDRO BARBOSA DA SILVA
RECLAMAÇÃO 7.862-1 (162) PROCED. : PARÁ
ORIGEM : RCL - 25771 - STF RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECLTE.(S) : MUNICÍPIO DE BELÉM
ADV.(A/S) : HELOISA IZOLA RECLDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 8ª
REGIÃO (RECLAMAÇÃO TRABALHISTA Nº
01067-2008-001-08-00-0) INTDO.(A/S) : MARCILENE PEDROSA DE SOUZA
RECLAMAÇÃO 7.863-9 (163) PROCED. : PARÁ
ORIGEM : RCL - 25770 - STF
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECLTE.(S) : MUNICÍPIO DE BELÉM
ADV.(A/S) : HELOISA IZOLA
RECLDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 8ª REGIÃO (RECLAMAÇÃO TRABALHISTA Nº
00438-2008-002-08-00-2)
INTDO.(A/S) : EDVALDO NASCIMENTO DA SILVA
RECLAMAÇÃO 7.864-7 (164) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL ORIGEM : RCL - 25842 - STF
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO RECLTE.(S) : VOLNEI GOULART PINTO RECLTE.(S) : WALTER DE OLIVEIRA JUNIOR
RECLTE.(S) : ZELIA CASEMIRO DA ROSA
RECLTE.(S) : ZELIA FIN
RECLTE.(S) : ZELIA GLACI DA SILVA ADV.(A/S) : ALEXANDRE SIMÕES LINDOSO E OUTRO(A/S)
RECLDO.(A/S) : VICE PRESIDENTE DO TRIBUNAL SUPERIOR
DO TRABALHO ( PROCESSO Nº 751/2005-014-04-70-5)
INTDO.(A/S) : VLADIMIR PRESTES CORTEZ
INTDO.(A/S) : WANDERLEI MALAQUIAS DA MAIA INTDO.(A/S) : WILSON SANTOS DA SILVA
INTDO.(A/S) : WILTON RICARDO DE SOUZA E OUTRO(A/S)
INTDO.(A/S) : ZAIRA ODETE JESUS DA SILVA INTDO.(A/S) : HOSPITAL NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO
S/A
ADV.(A/S) : DANTE ROSSI
RECLAMAÇÃO 7.865-5 (165) PROCED. : MINAS GERAIS ORIGEM : RCL - 26215 - STF
RELATOR : MIN. EROS GRAU RECLTE.(S) : MUNICÍPIO DE SANTA LUZIA ADV.(A/S) : ALEXANDRE AUGUSTO CARVALHO GONZAGA
RECLDO.(A/S) : JUIZ DO TRABALHO DA VARA DO TRABALHO
DE SANTA LUZIA (PROCESSO Nº 00635-2007-095-03-00-2)
INTDO.(A/S) : MARIA DA PENHA DE MIRANDA
ADV.(A/S) : VINÍCIUS DE PINHO LACERDA ROCHA E OUTRO(A/S)
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 571.068-8 (166) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : AC - 1241630800 - TJE
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : FUNDAÇÃO ESTADUAL DO BEM ESTAR DO
MENOR
ADV.(A/S) : VERA REGINA ISAGUIRRE RODRIGUEZ RECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO
PAULO
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 586.512-6 (167) PROCED. : SÃO PAULO ORIGEM : AMS - 200003990716026 - TRF
RELATOR : MIN. EROS GRAU RECTE.(S) : BANCO DE INVESTIMENTOS GARANTIA S/A ADV.(A/S) : LEO KRAKOWIAK
RECDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 587.482-6 (168) PROCED. : CEARÁ
ORIGEM : PROC - 20060023656771 - TJE
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO RECTE.(S) : CRISTAL AGROPECUÁRIA LTDA
ADV.(A/S) : ÍTALO FARIAS PONTES
RECDO.(A/S) : CARGILL SACI SUCURSAL URUGUAY ADV.(A/S) : ANTONIO RODRIGUES FILHO E OUTRO(A/S)
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.442-2 (169) PROCED. : RIO DE JANEIRO
ORIGEM : AC - 200051010298469 - TRF
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : ASSOCIAÇÃO DE DOCENTES DO INSTITUTO
BENJAMIN CONSTANT
ADV.(A/S) : MARCELO CHALRÉO RECDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 15
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 596.286-5 (170) PROCED. : RIO DE JANEIRO
ORIGEM : AMS - 200002010302276 - TRF
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO RECTE.(S) : WHITE MARTINS GASES INDUSTRIAIS S/A
ADV.(A/S) : PEDRO LUCIANO MARREY JR. E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : ROBERTO QUIROGA MOSQUERA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : JOÃO MARCOS COLUSSI E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 597.548-7 (171) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
ORIGEM : AI - 200304010492460 - TRF RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS ADV.(A/S) : ALEX PEROZZO BOEIRA
RECDO.(A/S) : SUCESSÃO DE JOSÉ HENRIQUE GREEN
ADV.(A/S) : ALOISIO JORGE HOLZMEIER E OUTRO(A/S)
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 597.879-6 (172) PROCED. : RIO DE JANEIRO ORIGEM : AC - 200102010177619 - TRF
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO RECTE.(S) : EUCATUR - EMPRESA UNIÃO CASCAVEL DE
TRANSPORTES E TURISMO LTDA
ADV.(A/S) : CHARLES PEREIRA LUSTOSA SANTOS E
OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : AGÊNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES
TERRESTRES - ANTT
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL RECDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
RECDO.(A/S) : UNESUL DE TRANSPORTES LTDA ADV.(A/S) : ROQUE LUCIO PONZI
RECDO.(A/S) : NACIONAL EXPRESSO LTDA
ADV.(A/S) : ANTONIO MALDONADO BAENA INTDO.(A/S) : EXPRESSO SÃO LUÍS LTDA
ADV.(A/S) : JOSÉ WILSONDE FARIAS
INTDO.(A/S) : REUNIDAS S/A - TRANSPORTES COLETIVOS ADV.(A/S) : DARCI NORTE REBELO
INTDO.(A/S) : EMPRESA SANTO ANJO DA GUARDA LTDA
ADV.(A/S) : NELSON AGUIAR NEVES INTDO.(A/S) : VIAÇÃO TRANSACREANA LTDA
ADV.(A/S) : SIDNEY BERTUCCI
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 597.883-4 (173) PROCED. : MINAS GERAIS
ORIGEM : AC - 10024027380849001 - TJE RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : RUTH LACERDA MAGALHÃES
ADV.(A/S) : SÉRGIO CARNEIRO ROSI E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAIS
ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG -
MAURÍCIO LEOPOLDINO DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 597.884-2 (174) PROCED. : SERGIPE
ORIGEM : AC - 36002006 - TJE
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : MÁRCIA DA LAPA BARROSO
ADV.(A/S) : GENILSON ANDRADE OLIVEIRA
RECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE CAMPO DO BRITO
ADV.(A/S) : THIAGO DE ALMEIDA ELOY
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 597.885-1 (175) PROCED. : SÃO PAULO ORIGEM : AC - 1810975100 - TJE
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : COMPANHIA AUXILIAR DE VIAÇÃO E OBRAS -
CAVO
ADV.(A/S) : PAULO COSTA LEITE E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 597.886-9 (176) PROCED. : MINAS GERAIS
ORIGEM : AC - 200338000594910 - TRF RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS ADV.(A/S) : ALICE AIKO FUJIOKA YAMADA E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : CARLOS MARQUES DA SILVA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : CELSO AMARAL DE MIRANDA PIMENTA E OUTRO(A/S)
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 597.887-7 (177) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
ORIGEM : AC - 200004010364330 - TJE
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : COOPERATIVA REGIONAL TRITICOLA
SERRANA LTDA - COTRIJUI
ADV.(A/S) : FABIANE ENGRAZIA BETTIO E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL E OUTRO(A/S)
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 597.888-5 (178) PROCED. : MINAS GERAIS
ORIGEM : AC - 9601220089 - TRF
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECTE.(S) : NATALINO DE JESUS TAVARES E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : JOÃO PAULO FERNANDES DA SILVA E
OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 597.889-3 (179) PROCED. : SANTA CATARINA
ORIGEM : PROC - 200672540046082 - TRJEF RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : DARCI DARIO MARTINS
ADV.(A/S) : MARCIRIO COLLE BITTENCOURT E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 597.890-7 (180) PROCED. : BAHIA
ORIGEM : AC - 4197112004 - TJE RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : MUNICÍPIO DE SALVADOR
ADV.(A/S) : CRISTIANE NOLASCO MONTEIRO DO REGO RECDO.(A/S) : SINART - SOCIEDADE NACIONAL DE APOIO
RODOVIÁRIO E TURÍSTICO LTDA
ADV.(A/S) : MARIA LEONOR PÓVOAS DE AGUIAR E
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 16
OUTRO(A/S)
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 597.891-5 (181) PROCED. : PARANÁ ORIGEM : AI - 200404010232934 - TRF
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ - UFPR ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL
RECTE.(S) : NELSON OTSUKA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : JOÃO LUIZ ARZENO DA SILVA E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : OS MESMOS
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 597.892-3 (182) PROCED. : MINAS GERAIS
ORIGEM : AMS - 199938000173353 - TRF
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : MATER IMAGEM - NÚCLEO DE
RADIODIAGNÓSTICO LTDA
ADV.(A/S) : FLÁVIO DE MENDONÇA CAMPOS E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL
INTDO.(A/S) : ECOAR MEDICINA DIAGNÓSTICA LTDA
ADV.(A/S) : RAFHAEL FRATTARI BONITO E OUTRO(A/S) DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 597.893-1 (183) PROCED. : SANTA CATARINA
ORIGEM : PROC - 200772540000888 - TRJEF
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : VALÉRIO COLOMBO
ADV.(A/S) : JORGE ALEXANDRE RODRIGUES E
OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 597.894-0 (184) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
ORIGEM : AC - 200371000171687 - TRF
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
RECDO.(A/S) : FLÁVIO ZANOTO CAON ADV.(A/S) : THIAGO CECCHINI BRUNETTO E OUTRO(A/S)
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 597.895-8 (185) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
ORIGEM : AI - 200504010065475 - TRF
RELATOR : MIN. EROS GRAU RECTE.(S) : BOETTCHER EMPREENDIMENTOS LTDA
ADV.(A/S) : ELAINE SABKA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : GUILLERMO ANTÔNIO ARAÚJO GRAU RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 597.896-6 (186) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
ORIGEM : AC - 200571000041491 - TRF RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL RECDO.(A/S) : EDISON CAETANO DE SOUZA
ADV.(A/S) : VILSON TRAPP LANZARINI E OUTRO(A/S)
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 597.897-4 (187) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : AC - 2608395400 - TJE RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : JOÃO BATISTA JUSTER DA SILVA
RECTE.(S) : EDINEUZA DESTRO DA SILVA ADV.(A/S) : JOSÉ MARIO PIMENTEL DE ASSIS MOURA E
OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO ADV.(A/S) : PGE-SP - LINDAMIR MONTEIRO DA SILVA
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 597.898-2 (188) PROCED. : SERGIPE
ORIGEM : AC - 200385000084468 - TRF RELATOR : MIN. EROS GRAU RECTE.(S) : ROBERTO MIGUEL DOS SANTOS
ADV.(A/S) : CARLOS EDUARDO REIS CLETO E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 597.899-1 (189) PROCED. : RORAIMA ORIGEM : AC - 10080106544 - TJE
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : ESTADO DE RORAIMA ADV.(A/S) : PGE-RR - TEREZA LUCIANA SOARES DE SENA
RECDO.(A/S) : JEAN JACKSOB SANTOS DE SOUZA
ADV.(A/S) : LUCIANA ROSA DA SILVA E OUTRO(A/S)
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 597.900-8 (190) PROCED. : MATO GROSSO ORIGEM : MS - 1012972007 - TJE
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO RECTE.(S) : ESTADO DE MATO GROSSO ADV.(A/S) : PGE-MT - ANA FLÁVIA GONÇALVES DE
OLIVEIRA AQUINO
RECDO.(A/S) : JOÃO GUIA DE ASSUNÇÃO ADV.(A/S) : JOÃO REUS BIASI E OUTRO(A/S)
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 597.901-6 (191) PROCED. : RIO DE JANEIRO
ORIGEM : PROC - 200713410380 - TJE
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : RIO ITA LTDA
ADV.(A/S) : FERNANDO LUIS RODRIGUES CARDOSO E
OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : DANIEL ROLLER
RECDO.(A/S) : RENATO DA SILVA PINTO
ADV.(A/S) : CARLOS FABIANO DA SILVA BASTOS E OUTRO(A/S)
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 597.902-4 (192) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
ORIGEM : PROC - 200271120023168 - TRJEF RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS ADV.(A/S) : RODRIGO GERENT MATTOS
RECDO.(A/S) : JOÃO CARLOS FERRAZ SILVEIRA
ADV.(A/S) : IMILIA DE SOUZA E OUTRO(A/S)
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 17
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 597.903-2 (193) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
ORIGEM : AC - 200171000197886 - TRF RELATOR : MIN. EROS GRAU RECTE.(S) : MARLENE KULKES PREGER
RECTE.(S) : CLÁUDIO ANTÔNIO BITENCOURT CALDAS RECTE.(S) : MARIZA MAFACIOLI CARVALHO
RECTE.(S) : JOÃO CARLOS MOURA PIRES
RECTE.(S) : CLÁUDIO BOULEVARD BAPTISTA NUNES RECTE.(S) : JOÃO IRINEU FABIAN
RECTE.(S) : JOÃO MACHADO MENDES
RECTE.(S) : CELSO VICENTE MARINI RECTE.(S) : ENIO JOSÉ ROCKENBACH
RECTE.(S) : RICARDO JOSÉ BLAUTH
ADV.(A/S) : PAULO DE TARSO DRESCH DA SILVEIRA E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 597.904-1 (194) PROCED. : RIO DE JANEIRO ORIGEM : EDAIRR - 721698014 - TST
RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE RECTE.(S) : BANERJ SEGUROS S/A ADV.(A/S) : VICTOR RUSSOMANO JÚNIOR E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : JORGE FERNANDO JOAQUIM PEREIRA
ADV.(A/S) : LUÍS CARLOS DOURADO MAFRA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : ALINE DA SILVA SANTOS E OUTRO(A/S)
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 597.905-9 (195) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL ORIGEM : AC - 200471000292240 - TRF
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECTE.(S) : FORTUNATO MANCUSO TESSAROTTO ADV.(A/S) : JOÃO BATISTA COMPARSI NETO E
OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 597.906-7 (196) PROCED. : MINAS GERAIS
ORIGEM : AMS - 200038000024851 - TRF RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO RECTE.(S) : UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS -
UFMG ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL
RECDO.(A/S) : ALOIZIO GONZAGA DE ANDRADE ARAÚJO E
OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : CRETILDO RODRIGUES CREPALDI E
OUTRO(A/S)
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 597.907-5 (197) PROCED. : PARANÁ ORIGEM : AC - 200870000019370 - TRF
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL
RECDO.(A/S) : MAGIUS METALÚRGICA INDUSTRIAL S/A E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : HENRIQUE GAEDE E OUTRO(A/S)
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 597.908-3 (198) PROCED. : PERNAMBUCO
ORIGEM : AC - 200483000140885 - TRF
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : LUCÍDIO FRANCO PEREIRA
ADV.(A/S) : FRANCISCO DE ASSIS VITORIO E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 597.909-1 (199) PROCED. : RIO GRANDE DO NORTE
ORIGEM : AC - 20060011960 - TJE
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
ADV.(A/S) : PGE-RN - ANTENOR ROBERTO SOARES DE
MEDEIROS RECDO.(A/S) : JORGE ALBERTO DA SILVA
ADV.(A/S) : JOSÉ CORREIA DE AZEVEDO E OUTRO(A/S)
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 597.910-5 (200) PROCED. : RIO DE JANEIRO
ORIGEM : AC - 200600120299 - TJE RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : JUVENIL SÉRGIO CORREA FILHO
ADV.(A/S) : JULIANA LIMA DE ALMEIDA E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE ANGRA DOS REIS
ADV.(A/S) : FRANCISCO LUCAS DE ALMEIDA NETO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 597.911-3 (201) PROCED. : SERGIPE
ORIGEM : AI - 3492005 - TJE RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO RECTE.(S) : ESTADO DE SERGIPE
ADV.(A/S) : PGE-SE - ANDRÉ LUIZ VINHAS DA CRUZ RECDO.(A/S) : RÁDIO TELEVISÃO DE SERGIPE S/A
ADV.(A/S) : JOSÉ ROLLEMBERG LEITE NETO E
OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : GILMAR JOSÉ FAGUNDES CARVALHO
ADV.(A/S) : GILBERTO SAMPAIO VILA-NOVA DE
CARVALHO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 597.913-0 (202) PROCED. : PARANÁ ORIGEM : AC - 200570000176199 - TRF
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL
RECDO.(A/S) : NAIR LOBO VIANNA
ADV.(A/S) : ELIZEU MENDES DA SILVA E OUTRO(A/S)
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 597.914-8 (203) PROCED. : MINAS GERAIS ORIGEM : AC - 10024042930990001 - TJE
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : CONSAVEL ADMINISTRADORA DE
CONSÓRCIO LTDA
ADV.(A/S) : MAGNUM LAMOUNIER FERREIRA E
OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : ACIRNE RODRIGUES ULHOA
ADV.(A/S) : KELLY CHRISTINI FARIA DE SOUZA RIEDEL
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 597.915-6 (204) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 18
ORIGEM : PROC - 200271040186119 - TRJEF RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL
RECDO.(A/S) : CLERI TEREZINHA VERDI
ADV.(A/S) : JOSELAINE BRESSA DALCIN E OUTRO(A/S)
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 597.916-4 (205) PROCED. : RORAIMA ORIGEM : AC - 10080103079 - TJE
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO RECTE.(S) : ESTADO DE RORAIMA ADV.(A/S) : PGE-RR - FRANCISCO ELITON A. MENESES
RECDO.(A/S) : JULIANO MATIAS DE SOUSA
ADV.(A/S) : ALEXANDER LADISLAU MENEZES E OUTRO(A/S)
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 597.917-2 (206) PROCED. : PERNAMBUCO
ORIGEM : AC - 200105000350960 - TRF
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : ALÓDIA PEREIRA SANTOS DE CARVALHO E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : FRANCISCO DE ASSIS PEREIRA VITÓRIO E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 597.918-1 (207) PROCED. : SANTA CATARINA ORIGEM : AMS - 200572000058778 - TRF
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : CANGURU EMBALAGENS S/A E OUTRO(A/S) RECTE.(S) : TSA QUÍMICA DO BRASIL LTDA
ADV.(A/S) : SIMONE CAMPETTI AMARAL E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 597.919-9 (208) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : AC - 7905505500 - TJE RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : CONFEDERAÇÃO DA AGRICULTURA E
PECUÁRIA DO BRASIL - CNA ADV.(A/S) : JULIANA CANAAN ALMEIDA DUARTE MOREIRA
E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : ODAIR MALAGUTTI ADV.(A/S) : JOSÉ DO CARMO LEONEL NETO E
OUTRO(A/S)
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 597.920-2 (209) PROCED. : SANTA CATARINA
ORIGEM : AMS - 200004010764677 - TRF RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ - UNIVALI
ADV.(A/S) : VILSON SANDRINI FILHO E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : FELIPE INÁCIO ZANCHET MAGALHÃES
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 597.921-1 (210) PROCED. : PARANÁ
ORIGEM : AC - 3958856 - TJE RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : EMPRESA JORNALÍSTICA UMUARAMA LTDA -
UMUARAMA ILUSTRADO ADV.(A/S) : ERNESTO ALESSANDRO TAVARES
RECDO.(A/S) : MARCIO LEANDRO FREIER
ADV.(A/S) : FRANCISCO SILVESTRE DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 597.922-9 (211) PROCED. : MINAS GERAIS
ORIGEM : AC - 10024062494372001 - TJE
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAIS
ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG -
ELAINE COURA RECDO.(A/S) : CRISTOVAM MIGUEL ARCANJO DOS SANTOS
E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : JOSÉ MAURÍCIO DE CASTRO E OUTRO(A/S) INTDO.(A/S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DOS
SERVIDORES MILITARES DO ESTADO DE
MINAS GERAIS - IPSM ADV.(A/S) : ARILDO RICARDO E OUTRO(A/S)
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 597.923-7 (212) PROCED. : RIO GRANDE DO NORTE
ORIGEM : AC - 316843 - TRF
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL RECDO.(A/S) : JOALDO DOS SANTOS
ADV.(A/S) : ADILSON GURGEL DE CASTRO E OUTRO(A/S)
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 597.924-5 (213) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : AC - 200203990455732 - TRF RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : O'RING INDÚSTRIA DE ARTEFATOS DE
BORRACHA LTDA ADV.(A/S) : ANDRÉ LUÍS CIPRESSO BORGES E
OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 597.925-3 (214) PROCED. : PARANÁ ORIGEM : AC - 199770020112751 - TRF
RELATOR : MIN. EROS GRAU RECTE.(S) : MARIA ERMINDA KUNZLER REIMANN ADV.(A/S) : CESAR AUGUSTO GULARTE DE CARVALHO E
OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA - INCRA
ADV.(A/S) : ANA AMÉLIA ROCHA E OUTRO(A/S)
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 597.926-1 (215) PROCED. : RIO DE JANEIRO
ORIGEM : AMS - 9802427519 - TRF RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : YORK WILLIS CORROON S/A CORRETORES
DE SEGUROS ADV.(A/S) : GUILHERME LAGARES SILVA E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 19
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 597.927-0 (216) PROCED. : CEARÁ
ORIGEM : AC - 200205000303822 - TRF
RELATOR : MIN. EROS GRAU RECTE.(S) : JAEDSON MOREIRA DE OLIVEIRA E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : DAISY MARIA MONTENEGRO MACÊDO RECDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
INTDO.(A/S) : ALEXIS RANIERE BATISTA FERREIRA ADV.(A/S) : JOAQUIM ARAÚJO NETO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 597.928-8 (217) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
ORIGEM : AC - 200871070004411 - TRF
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : INDÚSTRIA DE MÓVEIS ALEMMAR LTDA
ADV.(A/S) : SANDRO NEGRELLO
RECDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 597.929-6 (218) PROCED. : PARANÁ
ORIGEM : AMS - 200442000002726 - TRF RELATOR : MIN. EROS GRAU RECTE.(S) : UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA -
UFRR ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL
RECDO.(A/S) : ESTELA LUIZA TEIXEIRA MUNIZ
ADV.(A/S) : JOSIMAR SANTOS BATISTA E OUTRO(A/S)
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 597.930-0 (219) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL ORIGEM : PROC - 200271080038117 - TRJEF
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : EDUARDO DE MOURA MENUZZI
RECDO.(A/S) : CLARICE MARIA DALPIAZ ADV.(A/S) : ANA PATRICIA ORSI E OUTRO(A/S)
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 597.931-8 (220) PROCED. : SANTA CATARINA
ORIGEM : AC - 20040089112 - TJE
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : ABN AMRO ARRENDAMENTO MERCANTIL S/A
E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : LUIZ EDUARDO DE C GIROTTO E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE ITAJAÍ
ADV.(A/S) : JOÃO PAULO TAVARES BASTOS GAMA E
OUTRO(A/S) DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 597.932-6 (221) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
ORIGEM : EDAIRR - 589199301804405 - TST
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO RECTE.(S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO
RIO GRANDE DO SUL - IPERGS
ADV.(A/S) : PGE-RS - CRISTIAN RICARDO PRADO MOISÉS RECDO.(A/S) : CARMEN REGINA DOS SANTOS SILVA
ADV.(A/S) : IARA KRIEG DA FONSECA E OUTRO(A/S)
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 597.933-4 (222) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
ORIGEM : AMS - 200771000261566 - TRF
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : ADRIANO PAESI
ADV.(A/S) : ADEMAR PEDRO SCHEFFLER
RECDO.(A/S) : ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL - SECCIONAL DO RIO GRANDE DO SUL
ADV.(A/S) : MÍRIAM CRISTINA KRAICZK E OUTRO(A/S)
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 597.934-2 (223) PROCED. : PARANÁ
ORIGEM : PROC - 2006000584470 - TJE RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE RECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/A
ADV.(A/S) : KARINE PEREIRA E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : ALBERTO RODRIGUES ALVES E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : EVA DE SOUZA
ADV.(A/S) : CÉLIA MAZZAGARDI E OUTRO(A/S) DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 597.935-1 (224) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
ORIGEM : PROC - 200371050024765 - TRJEF
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : RODRIGO GERENT MATTOS RECDO.(A/S) : OLÍVIA WILCHEN
ADV.(A/S) : JOSELAINE BRESSA DALCIN E OUTRO(A/S)
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 597.936-9 (225) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : AC - 6127575000 - TJE RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : PGE-SP - MARISA MIDORI ISHII RECDO.(A/S) : HÉLIO DE FREITAS
ADV.(A/S) : MARCO ANTÔNIO CRESPO BARBOSA
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 597.937-7 (226) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
ORIGEM : AC - 200071120034900 - TRF RELATOR : MIN. EROS GRAU RECTE.(S) : CELSO PITOL E OUTRO(A/S)
RECTE.(S) : LINDA LUCIA UEQUED PITOL ADV.(A/S) : JORGE FERES UEQUED E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEF
ADV.(A/S) : IVO DA SILVA LECH E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : BANCO SANTANDER BANESPA S/A
ADV.(A/S) : TOM BRENNER E OUTRO(A/S)
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 597.938-5 (227) PROCED. : RIO DE JANEIRO
ORIGEM : AMS - 200451014900080 - TRF RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECTE.(S) : VEGA ENGENHARIA AMBIENTAL S/A
ADV.(A/S) : ROBERTO BAPTISTA DIAS DA SILVA E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 597.939-3 (228) PROCED. : BAHIA
ORIGEM : AC - 199801000712111 - TRF
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 20
RECTE.(S) : BRASILCAP CAPITALIZAÇÃO S/A ADV.(A/S) : LIEGE AYRES DE VASCONCELOS E
OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 597.940-7 (229) PROCED. : MATO GROSSO DO SUL
ORIGEM : AC - 20050166839000000 - TJE RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : JAMBERTY BATISTA ALVES
ADV.(A/S) : DPE-MS - FRANCISCO CIRO MARTINS RECDO.(A/S) : ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL
ADV.(A/S) : PGE-MS - FELIPE M. GIMENEZ
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO ORD. EM MANDADO DE SEGURANÇA 27.918-8 (230) PROCED. : DISTRITO FEDERAL ORIGEM : MS - 10794 - STJ
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : SOCIEDADE CIVIL CASAS DE EDUCAÇÃO ADV.(A/S) : CENISE GABRIEL FERREIRA SALOMÃO
RECDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
RECURSO ORD. EM MANDADO DE SEGURANÇA 27.920-0 (231) PROCED. : DISTRITO FEDERAL ORIGEM : MS - 13532 - STJ
RELATOR : MIN. EROS GRAU RECTE.(S) : CONSELHO FEDERAL DA ORDEM DOS
ADVOGADOS DO BRASIL
ADV.(A/S) : RAIMUNDO CEZAR BRITTO ARAGÃO E
OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : MAURÍCIO GENTIL MONTEIRO E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
RECURSO ORD. EM MANDADO DE SEGURANÇA 27.921-8 (232) PROCED. : TOCANTINS ORIGEM : MS - 13071 - STJ
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO RECTE.(S) : SANTA MARINA ALIMENTOS LTDA ADV.(A/S) : VALDEMIR DE LIMA E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : MARIA DE FÁTIMA DE JESUS ME -
FRIGORÍFICO BOI BOM ADV.(A/S) : ESTEFÂNIA VIVEIROS E OUTRO(A/S)
MINISTRO DISTR REDIST TOT
MIN. CELSO DE MELLO 25 0 25
MIN. MARCO AURÉLIO 13 0 13 MIN. ELLEN GRACIE 17 0 17
MIN. CEZAR PELUSO 35 0 35
MIN. CARLOS BRITTO 25 0 25 MIN. JOAQUIM BARBOSA 27 0 27
MIN. EROS GRAU 24 0 24
MIN. RICARDO LEWANDOWSKI 26 0 26 MIN. CÁRMEN LÚCIA 15 0 15
MIN. MENEZES DIREITO 25 0 25
TOTAL 232 0 232
Nada mais havendo, foi encerrada a presente Ata de Distribuição. ANGELA BERENICE DE C. NEVES DUARTE , Coordenadora de
Processamento Inicial, ROSEMARY DE ALMEIDA , Secretária Judiciária.
Brasília, 11 de março de 2009.
DECISÕES E DESPACHOS
AÇÃO CAUTELAR 2.297-5 (233) PROCED. : RIO GRANDE DO NORTE REQTE.(S) : ANTÔNIO ROBERTO FERNANDES TARGINO
ADV.(A/S) : MARIA LÚCIA CAVALCANTI JALES SOARES E
OUTRO(A/S) REQDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
ADV.(A/S) : PGE-RN - ANTENOR ROBERTO S DE
MEDEIROS
DESPACHO: À secretaria para que certifique o recebimento, ou não,
dos originais da petição encaminhada via fac símile nº 23250 de 05.03.2009 (fls. 02/09).
Publique-se.
Brasília, 10 de março de 2009. Ministro CEZAR PELUSO
Vice - Presidente
(Art. 13, VIII, c.c. art. 14, RISTF)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 719.310-6 (234) PROCED. : SÃO PAULO AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE SANTO ANDRÉ
ADV.(A/S) : LEANDRA FERREIRA DE CAMARGO
AGDO.(A/S) : TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A - TELESP
ADV.(A/S) : WILLIAN MARCONDES SANTANA
DECISÃO: Tendo em vista os termos da petição protocolada,
homologo, para que produza seus efeitos jurídicos, a renúncia ao direito
sobre o qual se funda a ação, manifestada por procurador com poderes bastantes.
Publique-se.
Brasília, 11 de fevereiro de 2009. Ministro GILMAR MENDES
Presidente
Documento assinado digitalmente.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 738.140-7 (235) PROCED. : SÃO PAULO AGTE.(S) : UNIVERSO ONLINE S/A
ADV.(A/S) : CARLOS SUPLICY DE FIGUEIREDO FORBES E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A -
TELESP
ADV.(A/S) : DANIEL GRANDESSO DOS SANTOS E OUTRO(A/S)
DECISÃO: Em face do acordo celebrado entre as partes, noticiado na petição protocolada nos autos, julgo prejudicado o recurso, por perda de
objeto.
Publique-se. Brasília, 3 de fevereiro de 2009.
Ministro GILMAR MENDES Presidente
Documento assinado digitalmente.
PROCESSOS DE COMPETÊNCIA DA PRESIDÊNCIA
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 732.302-0 (236) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : CALÇADOS AZALÉIA S/A
ADV.(A/S) : RAFAEL MALLMANN E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : SIDARTA COSTA DE AZEREDO SOUZA
AGDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 21
NACIONAL
DECISÃO: Ao apreciar o recurso, neguei-lhe seguimento por
entender que o instrumento não foi devidamente formado, conforme preceitua o art. 544, § 1º, do Código de Processo Civil.
Reconsidero a decisão agravada e determino à Secretaria que
proceda ao regular trâmite do feito. Publique-se.
Brasília, 6 de fevereiro de 2009.
Ministro GILMAR MENDES Presidente
Documento assinado digitalmente.
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 732.689-8 (237) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO DE
JANEIRO
AGDO.(A/S) : PREFEITO DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO ADV.(A/S) : LUIZ ANTÔNIO BARRETTO
AGDO.(A/S) : CÂMARA MUNICIPAL DO MUNICÍPIO DO RIO
DE JANEIRO ADV.(A/S) : FLÁVIO ANDRADE DE CARVALHO BRITTO
DECISÃO: Ao apreciar o recurso, neguei-lhe seguimento por entender que o instrumento não foi devidamente formado, conforme
preceitua o art. 544, § 1º, do Código de Processo Civil.
Reconsidero a decisão agravada e determino à Secretaria que proceda ao regular trâmite do feito.
Publique-se.
Brasília, 3 de fevereiro de 2009. Ministro GILMAR MENDES
Presidente
Documento assinado digitalmente.
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 734.930-6 (238) PROCED. : RIO DE JANEIRO RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : ESTADO DO RIO DE JANEIRO
ADV.(A/S) : PGE-RJ - EMERSON BARBOSA MACIEL AGDO.(A/S) : LIGHT SERVIÇOS DE ELETRICIDADE S/A
ADV.(A/S) : ANNA MARIA DA TRINDADE DOS REIS E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : CONDOMÍNIO DO CONJUNTO RESIDENCIAL
MORADA DO SOL
ADV.(A/S) : RENATO CÔRTES NETO E OUTRO(A/S)
DECISÃO: Ao apreciar o recurso, neguei-lhe seguimento em face
da ausência, na petição de recurso extraordinário, de preliminar formal e fundamentada de repercussão geral da matéria constitucional.
Reconsidero a decisão agravada e determino à Secretaria que
proceda ao regular trâmite do feito. Publique-se.
Brasília, 10 de fevereiro de 2009.
Ministro GILMAR MENDES Presidente
Documento assinado digitalmente.
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 735.243-1 (239) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : ROQUE TAVARES DA SILVA FILHO
ADV.(A/S) : LÁZARO PAULO ESCANHOELA JÚNIOR E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : PORTO SEGURO COMPANHIA DE SEGUROS
GERAIS
ADV.(A/S) : GRAZIELA VELLASCO E OUTRO(A/S)
DECISÃO: Ao apreciar o recurso, neguei-lhe seguimento por
entender que o instrumento não foi devidamente formado, conforme
preceitua o art. 544, § 1º, do Código de Processo Civil. Reconsidero a decisão agravada e determino à Secretaria que
proceda ao regular trâmite do feito.
Publique-se. Brasília, 10 de fevereiro de 2009.
Ministro GILMAR MENDES Presidente
Documento assinado digitalmente.
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 735.307-0 (240) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : FLOW JET LTDA ADV.(A/S) : LUCIANO VAZ ALVARENGA
AGDO.(A/S) : SERRALHERIA DO CLAUDINHO LTDA
ADV.(A/S) : FRANCISCO EUGÊNIO ABREU R DE SOUSA
DECISÃO: Em face do acordo celebrado entre as partes, noticiado
na petição protocolada nos autos (fls. 110-112), julgo prejudicado o agravo de instrumento, por perda de objeto, restando, pois prejudicada a análise do
agravo regimental.
Publique-se. Brasília, 16 de fevereiro de 2009.
Ministro GILMAR MENDES Presidente
Documento assinado digitalmente.
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 740.146-8 (241) PROCED. : RIO GRANDE DO NORTE
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : SINDICATO DOS TRABALHADORES DO
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL DO RIO GRANDE
DO NORTE - SINTSEF/RN
ADV.(A/S) : VENÍCIO BARBALHO NETO ADV.(A/S) : MARIA DE LOURDES ALBANO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE - FUNASA
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL
DECISÃO: Ao apreciar o recurso, neguei-lhe seguimento por
entender que o agravo de instrumento se encontra intempestivo. Reconsidero a decisão agravada e determino à Secretaria que
proceda ao regular trâmite do feito.
Publique-se. Brasília, 9 de fevereiro de 2009.
Ministro GILMAR MENDES Presidente
Documento assinado digitalmente.
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 740.182-4 (242) PROCED. : DISTRITO FEDERAL
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
AGDO.(A/S) : IRANILDES RODRIGUES DA CRUZ
ADV.(A/S) : ALESSANDRO FREITAS DA ROCHA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : D'GRAUS CONSERVAÇÃO E LIMPEZA LTDA
AGDO.(A/S) : VIDRAUS - COMÉRCIO DE VIDROS LTDA
DECISÃO: Ao apreciar o recurso, neguei-lhe seguimento por
entender que o recurso extraordinário se encontra intempestivo. Reconsidero a decisão agravada e determino à Secretaria que
proceda ao regular trâmite do feito.
Publique-se.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 22
Brasília, 10 de fevereiro de 2009. Ministro GILMAR MENDES
Presidente
Documento assinado digitalmente.
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 740.220-7 (243) PROCED. : DISTRITO FEDERAL RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO AGDO.(A/S) : MILZABETE MARIA PINHATE E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : DALILA APARECIDA BRANDÃO DO SÊRRO E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : VALEC - ENGENHARIA, CONSTRUÇÕES E
FERROVIAS S/A
DECISÃO: Ao apreciar o recurso, neguei-lhe seguimento em face
da ausência, na petição de recurso extraordinário, de preliminar formal e
fundamentada de repercussão geral da matéria constitucional. Reconsidero a decisão agravada e determino à Secretaria que
proceda ao regular trâmite do feito.
Publique-se. Brasília, 10 de fevereiro de 2009.
Ministro GILMAR MENDES Presidente
Documento assinado digitalmente.
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 740.308-8 (244) PROCED. : PARANÁ
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : ESTADO DO PARANÁ ADV.(A/S) : PGE-PR - CÉSAR AUGUSTO BINDER
ADV.(A/S) : PGE-PR - ROBERTO ALTHEIM
AGDO.(A/S) : GLOBAL VILLAGE TELECOM LTDA ADV.(A/S) : MISABEL DE ABREU MACHADO DERZI E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : SACHA CALMON NAVARRO COELHO
DECISÃO: Ao apreciar o recurso, neguei-lhe seguimento por
entender que o agravo de instrumento se encontra intempestivo. Reconsidero a decisão agravada e determino à Secretaria que
proceda ao regular trâmite do feito.
Publique-se. Brasília, 9 de fevereiro de 2009.
Ministro GILMAR MENDES Presidente
Documento assinado digitalmente.
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 740.945-4 (245) PROCED. : ESPÍRITO SANTO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : JOSÉ FRANCISCO DE LIMA PINTO
ADV.(A/S) : ELISÂNGELA LEITE MELO
AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
DECISÃO: Ao apreciar o recurso, neguei-lhe seguimento por entender que o recurso extraordinário se encontra intempestivo.
Reconsidero a decisão agravada e determino à Secretaria que
proceda ao regular trâmite do feito. Publique-se.
Brasília, 10 de fevereiro de 2009.
Ministro GILMAR MENDES Presidente
Documento assinado digitalmente.
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 742.162-1 (246) PROCED. : PERNAMBUCO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : BANCO BANORTE S/A (EM LIQUIDAÇÃO
EXTRAJUDICIAL)
ADV.(A/S) : PEDRO LOPES RAMOS E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEF ADV.(A/S) : MARCOS ULHOA DANI E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ROBERTO JOSÉ FERREIRA DANTAS
ADV.(A/S) : IVAN BARBOSA DE ARAÚJO E OUTRO(A/S)
DECISÃO: Ao apreciar o recurso, neguei-lhe seguimento por
entender que o recurso extraordinário se encontra intempestivo. Reconsidero a decisão agravada e determino à Secretaria que
proceda ao regular trâmite do feito.
Publique-se. Brasília, 6 de fevereiro de 2009.
Ministro GILMAR MENDES Presidente
Documento assinado digitalmente.
EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 666.636-1 (247) PROCED. : PARÁ
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE EMBTE.(S) : CENTRAIS ELÉTRICAS DO NORTE DO BRASIL
S/A - ELETRONORTE
ADV.(A/S) : TIAGO CEDRAZ E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : DÉCIO FREIRE EMBDO.(A/S) : AGENOR DA SILVA CORRÊA
ADV.(A/S) : ALESSANDRA DU VALLESSE COSTA BATISTA
E OUTRO(A/S)
DECISÃO: Tendo em vista que o acordo foi homologado
posteriormente à decisão plenária do Supremo Tribunal Federal que negou provimento ao agravo regimental interposto pela parte agravante em face da
ausência de peças indispensáveis à formação do instrumento, e
considerando o trânsito em julgado ocorrido em 9.5.2008, nada a deferir na que tange à petição de fl. 240.
Publique-se.
Brasília, 2 de fevereiro de 2009. Ministro GILMAR MENDES
Presidente
Documento assinado digitalmente.
EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 694.244-2 (248) PROCED. : DISTRITO FEDERAL RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE EMBTE.(S) : ALFA ARRENDAMENTO MERCANTIL S/A
ADV.(A/S) : CARLOS ROBERTO FORNES MATEUCCI E OUTRO(A/S)
EMBDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO DISTRITO FEDERAL
E TERRITÓRIOS
DESPACHO: À Secretaria, para certificar o trânsito em julgado do
acórdão de fl. 437. Publique-se.
Brasília, 2 de fevereiro de 2009.
Ministro GILMAR MENDES Presidente
Documento assinado digitalmente
EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 727.612-1 (249) PROCED. : SANTA CATARINA
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE EMBTE.(S) : MARIA MARTA PAULO COMPAGNOLO
ADV.(A/S) : KARINE SIQUEIRA DA SILVA E OUTRO(A/S)
EMBDO.(A/S) : UNIÃO
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 23
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL
DECISÃO: Ao apreciar o recurso, neguei seguimento ao agravo por entender que o instrumento não foi devidamente formado, conforme
preceitua o art. 544, § 1º, do Código de Processo Civil.
Reconsidero a decisão embargada e determino à Secretaria que proceda ao regular trâmite do feito.
Publique-se.
Brasília, 10 de fevereiro de 2009. Ministro GILMAR MENDES
Presidente
Documento assinado digitalmente.
EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 734.928-8 (250) PROCED. : SANTA CATARINA RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE EMBTE.(S) : LITORAL AGÊNCIA MARÍTIMA LTDA
ADV.(A/S) : FERNANDA GAZONI E OUTRO(A/S) EMBDO.(A/S) : ERBERTO RÉGIS - ME
ADV.(A/S) : AMAURI AMORIM VICENTE E OUTRO(A/S)
EMBDO.(A/S) : MARTINS ARMAZÉM LTDA ADV.(A/S) : SIDNEY ROLANDO ZANIN E OUTRO(A/S)
DECISÃO: Ao apreciar o recurso, neguei-lhe seguimento por entender que a cópia da petição de recurso extraordinário estava com o
protocolo de interposição ilegível, o que impossibilitava a verificação da
tempestividade do apelo extremo. Reconsidero a decisão embargada e determino à Secretaria que
proceda ao regular trâmite do feito.
Publique-se. Brasília, 10 de fevereiro de 2009.
Ministro GILMAR MENDES Presidente
Documento assinado digitalmente.
EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 735.020-5 (251) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE EMBTE.(S) : AROLDO MARTINS DE OLIVEIRA ADV.(A/S) : JAIRO SOARES
EMBDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE GUARULHOS
ADV.(A/S) : PAULO SÉRGIO PAES
DECISÃO: Ao apreciar o recurso, neguei-lhe seguimento por
entender que a cópia da petição de recurso extraordinário estava com o protocolo de interposição ilegível, o que impossibilitava a verificação da
tempestividade do apelo extremo.
Reconsidero a decisão embargada e determino à Secretaria que proceda ao regular trâmite do feito.
Publique-se.
Brasília, 10 de fevereiro de 2009. Ministro GILMAR MENDES
Presidente
Documento assinado digitalmente.
PLENÁRIO
NOTAS E AVISOS DIVERSOS PRONUNCIAMENTOS PROFERIDOS NO ENCERRAMENTO DA
SESSÃO PLENÁRIA DO DIA 19 DE DEZEMBRO DE 2008, CONS TANTES DO ORIGINAL DA ATA DA 50ª (QUINQUAGÉSIMA) SESSÃO EXTRAORDINÁRIA
O SR. MINISTRO GILMAR MENDES (PRESIDENTE) - Senhores Ministros, vamos agora à parte final do relatório. Os Senhores receberam um
relatório de gestão neste ano.
No curso de 2008, o Supremo Tribunal Federal recebeu 99.218 casos novos, 16,08% a menos do que no ano anterior.
No entanto, em virtude, principalmente, do regime de repercussão
geral e das novas competências da Presidência, apenas 65.880 processos foram distribuídos, o que representa uma redução de 41,7% em relação ao
ano de 2007.
Com efeito, neste ano, 21.057 recursos extraordinários e agravos de instrumento tiveram seguimento negado antes de sua autuação. Além disso,
apenas 11% destas decisões foram atacadas por meio de agravo regimental,
menos do que a atual taxa de recorribilidade interna de 15,05%. O exercício desta competência pela Presidência, prática que se
iniciou na gestão da eminente Ministra Ellen Gracie e se ampliou, por
emenda regimental, em maio deste ano, permitiu que a média de casos novos distribuídos por Ministros fosse reduzida de 904 processos por mês
em 2007, para 547 processos por mês em 2008.
É importante registrar que o número de processos em tramitação caiu de 129.206 em 2007 para 109.204 em 2008, o que representa já uma
redução - ainda os números são muito expressivos - de mais de 15,5% no
estoque da Corte. No total, foram emitidas 123.641 decisões em 2008, tanto
monocráticas como colegiadas, sendo que 100.970 consistiram em decisões
finais. Alterações no Regimento Interno permitiram a transcrição de áudio dos 17.994 acórdãos prolatados e maior agilidade na sua publicação. Ao
todo, foram publicados 18.385 acórdãos este ano, já decorrentes dessa nova
prática. Em 2008, o Plenário julgou 4.789 processos em 32 Sessões
Ordinárias e 49 Sessões Extraordinárias.
Os institutos inaugurados pela Emenda Constitucional nº 45/2004 também foram amplamente desenvolvidos. Neste ano, foram editadas dez
novas súmulas vinculantes, instrumento que tem sido combinado com grande
efetividade, com o novo regime de julgamento dos recursos extraordinários: a repercussão geral com a suspensão dos processos e a possibilidade de
rejulgamento pelos órgãos dos tribunais a quo.
É importante destacar a criação do novo procedimento para a edição de súmulas vinculantes, que permite a apreciação da Comissão de
Jurisprudência e a participação da comunidade jurídica, sem prejuízo da
celeridade processual - processo que agora é um processo virtual. Ao lado da Proposta de Súmula Vinculante, este Tribunal criou ainda
outra classe processual: a da ação direta por omissão, que, em princípio,
estava sendo tratada embaralhadamente com a ação direta de inconstitucionalidade. Então, temos agora a ADO.
Esta Corte assentou, ainda, a existência de repercussão geral em
115 temas constitucionais, afastando sua configuração em 32 casos. Portanto, em 115 afirmou-se positivamente; em 32 houve rejeição. O
Plenário já julgou o mérito de 27 casos, desses já reconhecidos, e iniciou o
julgamento de outros 5. Aqui temos de acelerar esse processo porque, com o mecanismo de suspensão dos processos, acabamos por ter ameaça de
estrangulamento desta relação com os tribunais que aguardam esse
julgamento. Cada um dos casos que teve repercussão geral examinada reflete
uma multiplicidade de processos em tramitação em todo o Poder Judiciário.
Os tribunais têm encaminhado por meio do canal da repercussão geral, na Internet, o volume de processos vinculados a cada um dos assuntos que
tiveram a relevância reconhecida e que aguardam o pronunciamento do
mérito, para que se priorizem os julgamentos de maior impacto. Esta é uma medida que nós vínhamos tomando de uma certa
concertação, de um certo entendimento entre o Supremo Tribunal Federal e
as Cortes para que, de fato, haja uma devida articulação, para que nós saibamos que há processos e o número de processos que estão suspensos
em razão daquele que teve sua repercussão geral reconhecida no âmbito do
Supremo Tribunal Federal. E esse estreitamento, portanto, hoje, é uma prática com gestão in loco junto a vinte e quatro tribunais para controlar a
remessa de casos repetitivos e com a criação do canal de repercussão geral,
além da divulgação do Plenário virtual para todo o público.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 24
Foram iniciadas conversas com a OAB e a AGU para melhoria dos processos de comunicação sobre os novos procedimentos relacionados à
implantação da repercussão geral, que grande impacto também tiveram
sobre a atuação dos advogados e da comunidade jurídica geral. Já foi mencionado aqui que, em atendimento a um pleito da OAB,
transformamos já o Plenário virtual num Plenário aberto. E hoje estamos
atendendo, graças inclusive aos benefícios da Internet. Quanto aos temas constitucionais já julgados, dentro do regime da
repercussão geral, os tribunais têm feito uso dos instrumentos da retratação
e da declaração de prejuízo, previsto na lei, no novo Código de Processo Civil, sobre os processos que ficaram sobrestados. O que significa que já
estamos vivendo com muito sucesso a segunda etapa deste processo de
racionalização da atividade jurisdicional do controle difuso de constitucionalidade, fenômeno que tenho chamado inclusive de uma certa
objetivação do recurso extraordinário.
Ademais, diversos casos expressivos foram apreciados pelo Plenário, como: Lei de Imprensa - tivemos a liminar discutida - Lei de
Biossegurança, a vinculação do adicional de insalubridade ao salário
mínimo, o cabimento de ADI em face de medidas provisórias sobre os créditos extraordinários, a questão do nepotismo, que gerou uma súmula, a
demarcação da terra indígena Raposa Serra do Sol, ainda não concluída
mas já avançada no seu julgamento, recebimento de denúncias contra juízes, limitação do uso de algemas, que deu ensejo à súmula, proibição de
antecipação de tutela em face da Fazenda Pública, suspensão de processo
sobre a exclusão do ICMS da base de cálculo da COFINS, matéria que foi objeto de cautelar em ADC, prisão civil por dívida e aplicação de tratados
internacionais no Brasil, inelegibilidade de candidato antes do trânsito em
julgado condenatório, a história da chamada “ficha suja”, a perda do mandato por infidelidade partidária e o piso salarial nacional dos
professores, recentemente julgado em cautelar.
Destaque-se, ainda, na área administrativa do Tribunal, com a criação da Central do Cidadão, que recebeu dezesseis mil, quatrocentas e
quinze comunicações este ano, e da Central do Servidor para atender
diretamente o servidor em suas demandas nos Recursos Humanos e em outras áreas.
Ademais, foram restabelecidas bolsas de estudos para os
servidores - em nível de especialização - e concedidas bolsas para estudo de idiomas beneficiando mais de quarenta servidores.
Também foram instituídos diversos programas de treinamento e
desenvolvimento para mais de setecentos servidores e cento e trinta terceirizados.
Atento a sua responsabilidade social, o Supremo inaugurou
programas de estágios para estudantes carentes de nível médio da Rede Pública de Ensino do Distrito Federal, selecionados com base em critérios
de rendimento escolar, e de ressocialização de sentenciados, destinado a
promover a inclusão social dos sentenciados do regime semi-aberto e do sistema prisional do Distrito Federal. Tais programas beneficiarão, no ano
que vem, sessenta estudantes e quarenta sentenciados.
Ainda nesse campo, podemos citar a implementação de ações dirigidas às pessoas portadoras de deficiência física, a partir da criação do
grupo de trabalho específico, no âmbito da Corte, e assinatura de acordo de
cooperação técnica com o Senado Federal para o desenvolvimento de programas conjuntos, além da criação do Comitê de Programa de
Qualidade de Vida.
No que se refere à Tecnologia da Informação, muitas ações foram implementadas, dentre as quais podemos destacar: modernização do
parque computacional; disponibilização de redes sem fio com acesso a
internet para usuários internos e externos; desenvolvimento e implantação de vários sistemas: férias on line, SRH em vídeos, sistema de controle de
capacitação de servidores, sistema de gestão de postagem, STF-Cidadão,
sistema de controle de contatos, agenda dos Ministros, e-STF-Repercussão Geral, sistema de acervo bibliográfico de gabinete, disponibilização de
webservices para envio e protocolização de processos eletrônicos etc,
implementação da tabela de assuntos, andamentos e classes processuais; desenvolvimento e implantação dos seguintes serviços no portal do STF:
nova versão do portal, serviços da Central do Cidadão, disponibilização do
Plenário Virtual da repercussão geral, serviço de repercussão geral restrito
no portal da Corte, organograma, links jurídicos e glossário no portal do Tribunal, desenvolvimento do Diário da Justiça eletrônico, com publicação
automática; publicação do relatório e pesquisa da tabela de assuntos,
cadastro de jurisprudência do Mercosul e da Comissão de Veneza (codices). Disponibilização de serviços de audiências públicas de Argüição de
Descumprimento de Preceito Fundamental - ADPF 54 e 101 -, omissão
inconstitucional e sobrestamento de processos. Lançamentos dos hot sites: Encontro Nacional do Judiciário, Metas do STF e Sexto Encontro de Cortes
Supremas.
Relativamente à TV Justiça e Rádio Justiça, importantes avanços foram consolidados. A redução substancial de custos foi acompanhada de
novas instalações e reformulação da programação. Investindo em sua
vocação de difundir o conhecimento do Direito, a TV Justiça passou a exibir faixa diária, dedicada ao ensino jurídico em todos os níveis. Das sete da
manhã ao meio-dia e reprise em outros horários, nossos telespectadores
podem assistir a aulas com os melhores professores do País. Já a Rádio Justiça foi redirecionada para sua missão institucional,
aumentando de duas para quase vinte três horas a transmissão diária de
notícias e informações sobre Direito, Justiça e Cidadania. Para o próximo ano, a Rádio e TV Justiça continuarão investindo na
qualidade da programação e também em serviços de apoio aos cidadãos,
com destaque para a integração com a Central do Cidadão do Supremo Tribunal e com todas as ouvidorias dos órgãos de Justiça do País.
A idéia básica é que a TV e a Rádio Justiça sejam, na verdade, um
ponto, também, para recepção de reclamações e de orientação que seja, realmente, uma agência de serviço que possa repassar às ouvidorias e
também à Central do Cidadão.
Quanto às ações penais originárias que aqui tramitam em razão das prerrogativas de foro, de função, o Tribunal está estruturando núcleo voltado
ao processamento da instrução dessas ações, inclusive para digitalização de
todos os processos e acompanhamento adequado das cartas de ordem e do cumprimento das condições nos casos de suspensão condicional do
processo. Havia uma reclamação de que muitas vezes não se fazia o
acompanhamento adequado quanto às cartas de ordem e, portanto, isso está, agora, centralizado neste núcleo.
Por fim, este ano foi dada continuidade a importantes projetos desta
Corte, como a transparência mais acentuada à imprensa e ao cidadão, a unificação de tabelas processuais, especialmente a tabela de assuntos, e o
aprofundamento das relações do Supremo Tribunal Federal no âmbito
internacional. Importante consignar a tradução para inglês e espanhol do resumo
dos principais casos decididos para compor o banco de dados da Comissão
de Veneza, do GLIN e do Mercosul, além de divulgação no próprio portal do STF.
No que tange à divulgação da jurisprudência e história da Corte,
ressalto as novas publicações, em especial “o STF e a Constituição”, a exposição itinerante que percorre Tribunais em todas as regiões do País e a
exposição “o Supremo e o Cidadão” que marca a trajetória da Justiça
Brasileira. No próximo ano, será instalada nova exposição, destacando o STF
nos períodos de instabilidade institucional, para lembrar não só os Ministros
cassados pelo AI-5, mas outros momentos conturbados da República em que o Supremo Tribunal Federal, também, sofreu esses efeitos de instabilidade.
Senhores Ministros, creio que nós avançamos, por tudo isso que foi
dito - e este é um breve resumo -, significativamente em 2008 e teremos condições, sem dúvida, de nos desenvolvermos ainda mais em 2009,
apreciando mais questões constitucionais e menos recursos repetitivos, de
forma a proporcionar ao jurisdicionado uma prestação jurisdicional ainda mais célere e de qualidade.
Desejo a todos os Senhores férias realmente proveitosas e que
permitam um descanso junto com todos, merecido, diante do trabalho aqui desempenhado nesse ano, junto a todos os familiares.
O SR. MINISTRO MARCO AURÉLIO - Presidente, creio que não
posso retribuir esses votos a Vossa Excelência, porque sabidamente o Presidente não goza, como os demais Ministros, as férias coletivas. Mas
avançamos nesse campo, porque hoje temos compensação considerada a
atividade, o ato voluntário, do Vice-Presidente, no que se dispõe a fazer um
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 25
revezamento e, portanto, proporcionar àquele que personifica, em um estágio superior, o próprio Tribunal, a recuperação das indispensáveis
forças à presidência de um ano judiciário profícuo.
Portanto, considerada metade das férias, e o tratamento deve ser igualitário na divisão do período, desejo, em nome do Colegiado, como o
mais antigo presente nesta assentada, a Vossa Excelência que realmente
desfrute desse período, desfrute merecidamente desse período. O DR. ROBERTO MONTEIRO GURGEL SANTOS (VICE-
PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA) - A Procuradoria-Geral da
República quer desejar a Vossa Excelência e a cada um dos eminentes Ministros desta Corte Suprema, ao Advogado-Geral da União, aos nobres
advogados e aos dedicados funcionários do Tribunal e do Ministério Público
um Feliz Natal e um Ano Novo de paz e realizações, e um merecido repouso, depois de tantos julgamentos especialmente relevantes para a
vida brasileira, que marcaram o ano de 2008.
O SR. MINISTRO JOSÉ ANTONIO DIAS TOFFOLI (ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO) - Presidente, Senhoras e Senhores Ministros, em nome
da Advocacia Pública brasileira também cumprimento Vossas Excelências,
destacando a enorme profundidade do trabalho que foi desenvolvido, administrativa e jurisdicionalmente, por esta Corte, ao longo do ano de
2008. Iniciou-se, gostaria de destacar, sob o comando da Ministra Ellen
Gracie, que instalou o ano judiciário em fevereiro de 2008 e, depois, transferindo a Presidência ao Ministro Gilmar Mendes.
Os dados colocados por Vossa Excelência destacam o esforço do
Poder Judiciário para com a Nação brasileira. Destacam a dedicação, ao máximo, seja do ponto de vista administrativo, seja jurisdicional, nos limites
até mesmo da capacidade física de cada um, com os números
extraordinários demonstrados. Também gostaria de destacar a atuação do Poder Judiciário
nacional no conceito das nações, nas relações internacionais. Isso é
extremamente importante no momento e numa quadra histórica em que o Brasil passa a ter uma posição de enorme destaque na esfera mundial. Com
as pretensões que a Nação brasileira tem junto a organismos internacionais,
especialmente junto à ONU, o Poder Judiciário se mostra irmanado nesse projeto de nação. Esse projeto que o Estado brasileiro tem é extremamente
importante esse destaque, como colocado no relatório de Vossa Excelência.
A advocacia pública tem procurado contribuir com o Judiciário com a diminuição da litigiosidade, instalações de câmaras e a busca de uma
solução das controvérsias de uma maneira mais célere e mais efetiva.
Gostaria, portanto, de, ao finalizar, desejar a Vossas Excelências as merecidas férias, o merecido descanso, um retorno às famílias, com quem
muitas vezes a convivência fica prejudicada, especialmente num ano
eleitoral em que a grande maioria dos Ministros atuou no processo eleitoral por conta da participação no Tribunal Superior Eleitoral, o que redobra os
esforços físicos de Vossas Excelências.
Merecidas férias a Vossas Excelências, ao Vice-Procurador-Geral Eleitoral, ao Procurador-Geral Eleitoral, que peço que retransmita, aos
membros do Ministério Público, da advocacia, aos servidores deste
Tribunal, a todos, um Feliz Natal e um Feliz 2009. Muito obrigado.
O SR. MINISTRO GILMAR MENDES (PRESIDENTE) - Agradeço
as intervenções do eminente Advogado-Geral da União. O DR. ARTHUR DE CASTILHO NETO (PELA ADVOCACIA
PRIVADA) - Senhor Presidente, Senhoras Ministras, Senhores Ministros,
Vice-Procurador-Geral, Doutor Roberto Monteiro Gurgel Santos. Queria fazer apenas uma pequena manifestação. Já que sou o
último a falar não quero prolongar o trabalho de Vossas Excelências, mas
apenas ressaltar que a advocacia privada vê com muito entusiasmo e muito respeito o trabalho do Supremo Tribunal Federal, sobretudo neste ano de
2008, onde questões de direito e garantias individuais foram examinadas e
aqui decididas. Como Vossa Excelência já destacou, Senhor Presidente, a questão
de uso de algemas e o caso da videoconferência que, embora não tenha
sido examinado o mérito em si, mas a questão formal da competência legislativa, já se assentaram alguns pressupostos para, vamos dizer, a
utilização da videoconferência nos interrogatórios. Questões das revisões
do pacto federativo. Houve duas questões importantes, aqui, do amianto e
das embalagens de café do Paraná, por processos, segundo eu me lembro, relatados pelo Ministro Ricardo Lewandowski.
Enfim, várias decisões tomadas que acompanhamos com muito
entusiasmo e respeito e que fazem de nós, vamos dizer, esperançosos de que o Supremo continue, como sempre fez, a defender os direitos e
garantias individuais.
Quero manifestar, aqui, em nome da advocacia privada, os meus cumprimentos pessoais e o desejo de Feliz Natal e próspero Ano Novo a
todos os Ministros, ao Ministério Público, aos advogados e aos funcionários
desta Casa. Muito obrigado.
O SR. MINISTRO GILMAR MENDES (PRESIDENTE) - Agradeço as
manifestações do eminente Procurador-Geral substituto; do eminente Advogado-Geral da União e do Dr. Castilho, em nome da advocacia privada.
Senhores Ministros, por último, gostaria de lembrar que vamos
retomar as atividades dia 2 de fevereiro, com Sessão Solene da inauguração do Ano Judiciário, às 10h da manhã e teremos, então, sessão extraordinária,
pela tarde, às 14h. No dia 4 de fevereiro retornamos já com sessão ordinária
e, no dia 5, com sessão extraordinária. Senhores Ministros, está encerrada a sessão e está encerrado
também o Ano Judiciário.
Brasília, 12 de março de 2009.
LUIZ TOMIMATSU
Secretário
DECISÕES
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE E AÇÃO DECLARATÓRIA DE CONSTITUCIONALIDADE
(Publicação determinada pela Lei nº 9.868, de 10.11.1999)
JULGAMENTOS
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 1.578-8 (252) PROCED. : ALAGOAS RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA REQTE. : ASSOCIAÇÃO DOS MAGISTRADOS
BRASILEIROS - AMB ADV. : FLÁVIO LIMA SILVA
REQDO. : GOVERNADOR DO ESTADO DE ALAGOAS
REQDO. : ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE ALAGOAS
Decisão: O Tribunal, por unanimidade, julgou procedente a ação direta, nos termos do voto da Relatora. Votou o Presidente, Ministro Gilmar
Mendes. Ausentes, justificadamente, neste julgamento, o Senhor Ministro
Celso de Mello e a Senhora Ministra Ellen Gracie. Plenário, 04.03.2009.
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 2.113-3 (253) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA REQTE. : GOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAIS ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - JOSÉ
MARCOS RODRIGUES VIEIRA E OUTRO
REQDO. : GOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAIS REQDA. : ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE
MINAS GERAIS
ADVDOS. : FLORIVALDO DUTRA DE ARAÚJO E OUTROS
Decisão: O Tribunal, por unanimidade e nos termos do voto da
Relatora, julgou procedente a ação direta. Votou o Presidente, Ministro Gilmar Mendes. Ausentes, justificadamente, neste julgamento, os Senhores
Ministros Celso de Mello, Carlos Britto e Eros Grau. Plenário, 04.03.2009.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 26
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 2.447-7 (254) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA REQTE. : GOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAIS ADVDA. : PGE-MG - CÁRMEN LÚCIA ANTUNES ROCHA
REQDA. : ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE
MINAS GERAIS
Decisão: O Tribunal, por unanimidade, julgou procedente a ação
direta, nos termos do voto do Relator. Votou o Presidente, Ministro Gilmar Mendes. Impedida a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Ausentes,
justificadamente, neste julgamento, o Senhor Ministro Celso de Mello e a
Senhora Ministra Ellen Gracie. Plenário, 04.03.2009.
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 2.801-4 (255) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. GILMAR MENDES REQTE.(S) : GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE
DO SUL ADV.(A/S) : PGE-RS - PAULO PERETTI TORELLY E
OUTRO(A/S)
REQDO.(A/S) : ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
Decisão: O Tribunal, por unanimidade, julgou procedente a ação direta, nos termos do voto do Relator, Ministro Gilmar Mendes (Presidente).
Ausentes, justificadamente, neste julgamento, o Senhor Ministro Celso de
Mello e a Senhora Ministra Ellen Gracie. Plenário, 04.03.2009.
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 3.342-5 (256) PROCED. : SÃO PAULO RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA REQTE.(S) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA
REQDO.(A/S) : ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : ALEXANDRE ISSA KIMURA
Decisão: O Tribunal, por unanimidade, julgou procedente a ação
direta, nos termos do voto da Relatora. Votou o Presidente, Ministro Gilmar
Mendes. Ausentes, justificadamente, neste julgamento, o Senhor Ministro Celso de Mello e a Senhora Ministra Ellen Gracie. Plenário, 04.03.2009.
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 3.555-0 (257) PROCED. : MARANHÃO
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO REQTE.(S) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA REQDO.(A/S) : ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO
MARANHÃO
Decisão: O Tribunal, por unanimidade e nos termos do voto do
Relator, julgou procedente a ação direta. Votou o Presidente, Ministro
Gilmar Mendes. Ausentes, justificadamente, neste julgamento, os Senhores Ministros Celso de Mello, Carlos Britto e Eros Grau. Plenário, 04.03.2009.
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 3.625-4 (258) PROCED. : DISTRITO FEDERAL
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO REQTE.(S) : GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL ADV.(A/S) : PGDF - PATRÍCIA DA SILVEIRA CARDADOR E
OUTRO(A/S)
REQDO.(A/S) : GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL REQDO.(A/S) : CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL
Decisão: O Tribunal, por maioria e nos termos do voto do Relator, julgou procedente a ação direta, vencido o Senhor Ministro Marco Aurélio.
Votou o Presidente, Ministro Gilmar Mendes. Ausentes, justificadamente,
neste julgamento, os Senhores Ministros Celso de Mello, Carlos Britto e Eros Grau. Plenário, 04.03.2009.
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 3.644-1 (259) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. GILMAR MENDES REQTE.(S) : ASSOCIAÇÃO DOS DELEGADOS DE POLÍCIA
DO BRASIL - ADEPOL
ADV.(A/S) : WLADIMIR SÉRGIO REALE
REQDO.(A/S) : ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Decisão: O Tribunal, por unanimidade e nos termos do voto do Relator, Ministro Gilmar Mendes (Presidente), julgou procedente a ação
direta. Ausentes, justificadamente, neste julgamento, os Senhores Ministros
Celso de Mello, Carlos Britto e Eros Grau. Plenário, 04.03.2009.
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 3.773-1 (260) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO REQTE.(S) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA
REQDO.(A/S) : GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO PAULO REQDO.(A/S) : ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE
SÃO PAULO
INTDO.(A/S) : ASSOCIAÇÃO DOS NOTÁRIOS E REGISTRADORES DO BRASIL - ANOREG-BR
ADV.(A/S) : RENAN LOTUFO
Decisão: O Tribunal, por unanimidade, rejeitou a preliminar de perda
de objeto. Por maioria, rejeitou a preliminar de conhecimento suscitada pela
amicus curiae Associação dos Notários e Registradores do Brasil-ANOREG-BR, vencidos os Senhores Ministros Relator, Eros Grau e Marco Aurélio. E,
no mérito, por maioria e nos termos do voto do Relator, julgou procedente a
ação direta, emprestando à decisão eficácia ex tunc, vencido o Senhor Ministro Marco Aurélio, que a julgava improcedente. Votou o Presidente,
Ministro Gilmar Mendes. Falaram, pelos amici curiae, Associação dos
Titulares de Cartório do Estado de São Paulo-ATC e Associação dos Notários e Registradores do Brasil-ANOREG-BR, respectivamente, o Dr.
Eduardo Pecoraro e o Dr. Renan Lotufo. Ausentes, justificadamente, neste
julgamento, o Senhor Ministro Celso de Mello e a Senhora Ministra Ellen Gracie. Plenário, 04.03.2009.
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 3.897-4 (261) PROCED. : DISTRITO FEDERAL
RELATOR : MIN. GILMAR MENDES REQTE.(S) : GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL ADV.(A/S) : PGDF - ROBERTA FRAGOSO MENEZES
KAUFMANN
REQDO.(A/S) : CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL
Decisão: O Tribunal, por unanimidade, julgou procedente a ação
direta, nos termos do voto do Relator, Ministro Gilmar Mendes (Presidente). Ausentes, justificadamente, neste julgamento, o Senhor Ministro Celso de
Mello e a Senhora Ministra Ellen Gracie. Plenário, 04.03.2009.
SECRETARIA JUDICIÁRIA
ROSEMARY DE ALMEIDA
SECRETÁRIA
SESSÃO EXTRAORDINÁRIA
Ata da 5ª (quinta) sessão extraordinária, realizada em 04 de março de 2009.
Presidência do Senhor Ministro Gilmar Mendes. Presentes à sessão
os Senhores Ministros Marco Aurélio, Ellen Gracie, Cezar Peluso, Carlos
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 27
Britto, Joaquim Barbosa, Ricardo Lewandowski, Eros Grau, Cármen Lúcia e Menezes Direito.
Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Celso de Mello.
Procurador-Geral da República, Dr. Antônio Fernando Barros e Silva de Souza.
Secretário, Luiz Tomimatsu.
Abriu-se a sessão às nove horas, sendo lida e aprovada a ata da sessão anterior.
JULGAMENTOS
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 1.578-8 (262) PROCED. : ALAGOAS RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA REQTE. : ASSOCIAÇÃO DOS MAGISTRADOS
BRASILEIROS - AMB ADV. : FLÁVIO LIMA SILVA
REQDO. : GOVERNADOR DO ESTADO DE ALAGOAS
REQDO. : ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE ALAGOAS
Decisão: O Tribunal, por unanimidade, julgou procedente a ação direta, nos termos do voto da Relatora. Votou o Presidente, Ministro Gilmar
Mendes. Ausentes, justificadamente, neste julgamento, o Senhor Ministro
Celso de Mello e a Senhora Ministra Ellen Gracie. Plenário, 04.03.2009.
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 2.113-3 (263) PROCED. : MINAS GERAIS RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA REQTE. : GOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAIS
ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - JOSÉ MARCOS RODRIGUES VIEIRA E OUTRO
REQDO. : GOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAIS
REQDA. : ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MINAS GERAIS
ADVDOS. : FLORIVALDO DUTRA DE ARAÚJO E OUTROS
Decisão: O Tribunal, por unanimidade e nos termos do voto da
Relatora, julgou procedente a ação direta. Votou o Presidente, Ministro
Gilmar Mendes. Ausentes, justificadamente, neste julgamento, os Senhores Ministros Celso de Mello, Carlos Britto e Eros Grau. Plenário, 04.03.2009.
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 2.447-7 (264) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA REQTE. : GOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAIS ADVDA. : PGE-MG - CÁRMEN LÚCIA ANTUNES ROCHA
REQDA. : ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE
MINAS GERAIS
Decisão: O Tribunal, por unanimidade, julgou procedente a ação
direta, nos termos do voto do Relator. Votou o Presidente, Ministro Gilmar Mendes. Impedida a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Ausentes,
justificadamente, neste julgamento, o Senhor Ministro Celso de Mello e a
Senhora Ministra Ellen Gracie. Plenário, 04.03.2009.
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 2.801-4 (265) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. GILMAR MENDES REQTE.(S) : GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE
DO SUL ADV.(A/S) : PGE-RS - PAULO PERETTI TORELLY E
OUTRO(A/S)
REQDO.(A/S) : ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
Decisão: O Tribunal, por unanimidade, julgou procedente a ação direta, nos termos do voto do Relator, Ministro Gilmar Mendes (Presidente).
Ausentes, justificadamente, neste julgamento, o Senhor Ministro Celso de
Mello e a Senhora Ministra Ellen Gracie. Plenário, 04.03.2009.
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 3.342-5 (266) PROCED. : SÃO PAULO RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA REQTE.(S) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA
REQDO.(A/S) : ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : ALEXANDRE ISSA KIMURA
Decisão: O Tribunal, por unanimidade, julgou procedente a ação
direta, nos termos do voto da Relatora. Votou o Presidente, Ministro Gilmar
Mendes. Ausentes, justificadamente, neste julgamento, o Senhor Ministro Celso de Mello e a Senhora Ministra Ellen Gracie. Plenário, 04.03.2009.
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 3.555-0 (267) PROCED. : MARANHÃO
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO REQTE.(S) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA REQDO.(A/S) : ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO
MARANHÃO
Decisão: O Tribunal, por unanimidade e nos termos do voto do
Relator, julgou procedente a ação direta. Votou o Presidente, Ministro Gilmar
Mendes. Ausentes, justificadamente, neste julgamento, os Senhores Ministros Celso de Mello, Carlos Britto e Eros Grau. Plenário, 04.03.2009.
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 3.625-4 (268) PROCED. : DISTRITO FEDERAL
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO REQTE.(S) : GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL ADV.(A/S) : PGDF - PATRÍCIA DA SILVEIRA CARDADOR E
OUTRO(A/S)
REQDO.(A/S) : GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL REQDO.(A/S) : CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL
Decisão: O Tribunal, por maioria e nos termos do voto do Relator, julgou procedente a ação direta, vencido o Senhor Ministro Marco Aurélio.
Votou o Presidente, Ministro Gilmar Mendes. Ausentes, justificadamente,
neste julgamento, os Senhores Ministros Celso de Mello, Carlos Britto e Eros Grau. Plenário, 04.03.2009.
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 3.644-1 (269) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. GILMAR MENDES REQTE.(S) : ASSOCIAÇÃO DOS DELEGADOS DE POLÍCIA
DO BRASIL - ADEPOL
ADV.(A/S) : WLADIMIR SÉRGIO REALE
REQDO.(A/S) : ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Decisão: O Tribunal, por unanimidade e nos termos do voto do Relator, Ministro Gilmar Mendes (Presidente), julgou procedente a ação
direta. Ausentes, justificadamente, neste julgamento, os Senhores Ministros
Celso de Mello, Carlos Britto e Eros Grau. Plenário, 04.03.2009.
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 3.773-1 (270) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO REQTE.(S) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA
REQDO.(A/S) : GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO PAULO REQDO.(A/S) : ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE
SÃO PAULO
INTDO.(A/S) : ASSOCIAÇÃO DOS NOTÁRIOS E
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 28
REGISTRADORES DO BRASIL - ANOREG-BR ADV.(A/S) : RENAN LOTUFO
Decisão: O Tribunal, por unanimidade, rejeitou a preliminar de perda de objeto. Por maioria, rejeitou a preliminar de conhecimento
suscitada pela amicus curiae Associação dos Notários e Registradores do
Brasil-ANOREG-BR, vencidos os Senhores Ministros Relator, Eros Grau e Marco Aurélio. E, no mérito, por maioria e nos termos do voto do Relator,
julgou procedente a ação direta, emprestando à decisão eficácia ex tunc,
vencido o Senhor Ministro Marco Aurélio, que a julgava improcedente. Votou o Presidente, Ministro Gilmar Mendes. Falaram, pelos amici curiae,
Associação dos Titulares de Cartório do Estado de São Paulo-ATC e
Associação dos Notários e Registradores do Brasil-ANOREG-BR, respectivamente, o Dr. Eduardo Pecoraro e o Dr. Renan Lotufo. Ausentes,
justificadamente, neste julgamento, o Senhor Ministro Celso de Mello e a
Senhora Ministra Ellen Gracie. Plenário, 04.03.2009.
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 3.897-4 (271) PROCED. : DISTRITO FEDERAL RELATOR : MIN. GILMAR MENDES REQTE.(S) : GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL
ADV.(A/S) : PGDF - ROBERTA FRAGOSO MENEZES KAUFMANN
REQDO.(A/S) : CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL
Decisão: O Tribunal, por unanimidade, julgou procedente a ação
direta, nos termos do voto do Relator, Ministro Gilmar Mendes (Presidente).
Ausentes, justificadamente, neste julgamento, o Senhor Ministro Celso de Mello e a Senhora Ministra Ellen Gracie. Plenário, 04.03.2009.
AG.REG. NA SUSPENSÃO DE LIMINAR 173-6 (272) PROCED. : SERGIPE
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE PIRAMBU ADV.(A/S) : MÁRIO CÉSAR VASCONCELOS F. DE
CARVALHO E OUTRO(A/S)
INTDO.(A/S) : ESTADO DE SERGIPE ADV.(A/S) : PGE-SE - LUIZ ALBERTO GURGEL
INTDO.(A/S) : FUNDAÇÃO INSTITUTO BRASILEIRO DE
GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - IBGE ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL
INTDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE PACATUBA
ADV.(A/S) : MARCO AURÉLIO QUEIROZ DE SANTA ROZA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : MELISSA DIAS MONTE ALEGRE E OUTRO(A/S)
Decisão: O Tribunal, por unanimidade e nos termos do voto do
Relator, Ministro Gilmar Mendes (Presidente), negou provimento ao recurso
de agravo. Ausentes, justificadamente, neste julgamento, os Senhores Ministros Celso de Mello, Carlos Britto e Eros Grau. Plenário, 04.03.2009.
AG.REG.NA AÇÃO RESCISÓRIA 2.001-9 (273) PROCED. : SÃO PAULO
RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : LUYSIEN COELHO MARQUES SILVEIRA E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : CALLIOPE BELLINE PENTEADO
ADV.(A/S) : IRAILSON DOS SANTOS RIBEIRO E
OUTRO(A/S)
Decisão: O Tribunal, por unanimidade e nos termos do voto da
Relatora, negou provimento ao recurso de agravo. Ausentes, justificadamente, neste julgamento, os Senhores Ministros Celso de Mello,
Marco Aurélio, Carlos Britto, Eros Grau e a Senhora Ministra Cármen Lúcia.
Presidiu o julgamento o Senhor Ministro Gilmar Mendes. Plenário, 04.03.2009.
AG.REG.NA MEDIDA CAUTELAR NA RECLAMAÇÃO 4.801-2 (274) PROCED. : MATO GROSSO
RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE AGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO AGDO.(A/S) : SANEAR - SERVIÇOS DE SANEAMENTO
AMBIENTAL DE RONDONÓPOLIS - MT
ADV.(A/S) : ALMINO AFONSO FERNANDES E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : JUIZA DO TRABALHO DA 1ªVARA DO
TRABALHO DE RONDONÓPOLIS (PROCESSO
Nº 01209.2006.021.23.00-0)
Decisão: O Tribunal, por maioria e nos termos do voto do Relatora,
não conheceu do recurso de agravo, vencido o Senhor Ministro Marco Aurélio. Ausentes, justificadamente, neste julgamento, os Senhores Ministros
Celso de Mello, Carlos Britto, Eros Grau e a Senhora Ministra Cármen Lúcia.
Presidiu o julgamento o Senhor Ministro Gilmar Mendes. Plenário, 04.03.2009.
AG.REG.NA MEDIDA CAUTELAR NA RECLAMAÇÃO 6.702-5 (275) PROCED. : PARANÁ
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : JOSÉ RODRIGO SADE ADV.(A/S) : JOSÉ CID CAMPÊLO FILHO
AGDO.(A/S) : JUIZ DE DIREITO DA 4ª VARA DA FAZENDA
PÚBLICA, FALÊNCIAS E CONCORDATAS DO FORO CENTRAL DA COMARCA DA REGIÃO
METROPOLITANA DE CURITIBA (AÇÃO
POPULAR Nº 52203) INTDO.(A/S) : ROBERTO REQUIÃO DE MELLO E SILVA
INTDO.(A/S) : MAURÍCIO REQUIÃO DE MELLO E SILVA
INTDO.(A/S) : ESTADO DO PARANÁ ADV.(A/S) : PGE-PR - CÉSAR AUGUSTO BINDER
Decisão: O Tribunal, por unanimidade e nos termos do voto do Relator, deu provimento ao recurso de agravo e, por maioria, determinou a
imediata comunicação desta decisão, vencido no ponto o Senhor Ministro
Marco Aurélio. Ausentes, justificadamente, neste julgamento, os Senhores Ministros Celso de Mello, Carlos Britto, Eros Grau e a Senhora Ministra
Cármen Lúcia. Presidiu o julgamento o Senhor Ministro Gilmar Mendes.
Plenário, 04.03.2009.
AG.REG.NA RECLAMAÇÃO 3.471-2 (276) PROCED. : PIAUÍ RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : VICENTE MASHAHIRO OKAMOTO E
OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : ANDERSON DOUGLAS GALI FALLEIROS E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : JUIZ DE DIREITO DA VARA CÍVEL DA COMARCA DE GILBUÉS (PROC. Nº 005/04 E
052/04)
INTDO.(A/S) : PERFECTO AVIAÇÃO AGRÍCOLA LTDA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : ROGÉRIO MARINHO LEITE CHAVES
INTDO.(A/S) : VANDERLEI ZANIN E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : ROGÉRIO MARINHO LEITE CHAVES
Decisão: O Tribunal, por unanimidade, negou provimento ao recurso de agravo, nos termos do voto do Relator. Ausentes, justificadamente, neste
julgamento, o Senhor Ministro Celso de Mello e a Senhora Ministra Ellen
Gracie. Presidiu o julgamento o Senhor Ministro Gilmar Mendes. Plenário, 04.03.2009.
AG.REG.NA RECLAMAÇÃO 4.990-6 (277)
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 29
PROCED. : PARAÍBA RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE AGTE.(S) : SINDICATO DOS AGENTES DE SAÚDE E
VIGILÂNCIA AMBIENTAL DO LITORAL, VALE DO MAMANGUAPE E BREJO PARAIBANO -
SINDAS
ADV.(A/S) : RODRIGO DE SÁ QUEIROGA E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE JOÃO PESSOA
ADV.(A/S) : ALUÍSIO LUNDGREN CORRÊA REGIS E
OUTRO(A/S) RECLDO.(A/S) : JUIZ DO TRABALHO DA 7ª VARA DO
TRABALHO DE JOÃO PESSOA (PROC Nº
01385.2006.022.13.00-2) RECLDO.(A/S) : RELATOR DA MEDIDA CAUTELAR Nº
00064.2007.000.13.00-4 DO TRIBUNAL
REGIONAL DO TRABALHO DA 13ª REGIÃO INTDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO
Decisão: O Tribunal, por unanimidade e nos termos do voto da Relatora, desproveu o recurso de agravo. Ausentes, justificadamente, neste
julgamento, os Senhores Ministros Celso de Mello, Carlos Britto, Eros Grau
e a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidiu o julgamento o Senhor Ministro Gilmar Mendes. Plenário, 04.03.2009.
AG.REG.NA RECLAMAÇÃO 5.919-7 (278) PROCED. : PARÁ
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : ESTADO DO PARÁ ADV.(A/S) : PGE-PA - IBRAIM JOSÉ DAS MERCÊS ROCHA
AGDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 8ª
REGIÃO (RECLAMAÇÕES TRABALHISTAS Nº 00768-2007-003-08-00-3, 00809-2007-013-08-00-
9, 00477-2007-109-08-00-1, 00777-2007-106-08-
00-1, 00925-2007-004-08-00-7, 00795-2007-007-08-00-1, 00767-2007-006-08-00-8, 00571-2007-
005-08-00-7, 01406-2007-101-08-00-5, 01561-
2007-101-08-00-5) INTDO.(A/S) : MARIA GORETH CABRAL DE CARVALHO
ADV.(A/S) : ELIEZER FRANCISCO DA SILVA CABRAL
INTDO.(A/S) : MARIA DE FÁTIMA NOBRE BARBOSA ADV.(A/S) : AGNALDO ROSAS DE OLIVEIRA
INTDO.(A/S) : ARACY LISBOA CAMPOS
ADV.(A/S) : RAIMUNDO NIVALDO S. DUARTE INTDO.(A/S) : CLÁUDIO MÁRCIO FERREIRA DE ALENCAR
ADV.(A/S) : RUI EVALDO DA CRUZ
INTDO.(A/S) : ÂNGELA MARIA BAIA DA SILVA ADV.(A/S) : CLEBER JOSÉ DAS NEVES REIS
INTDO.(A/S) : ROSANGELA MARIA PIRAJÁ DA SILVA
ADV.(A/S) : AGOSTINHO MONTEIRO JÚNIOR
Decisão: O Tribunal, por unanimidade, desproveu o recurso de
agravo, nos termos do voto do Relator. Ausentes, justificadamente, neste julgamento, os Senhores Ministros Celso de Mello, Carlos Britto, Eros Grau
e a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidiu o julgamento o Senhor Ministro
Gilmar Mendes. Plenário, 04.03.2009.
AG.REG.NA RECLAMAÇÃO 6.366-6 (279) PROCED. : MINAS GERAIS RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : ENIVÂNIA GOMES DE ALMEIDA
ADV.(A/S) : HUMBERTO LUCCHESI DE CARVALHO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAIS
ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - FABÍOLA PINHEIRO LUDWIG E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO
(PROCESSO Nº 01131-2006-002-03-40-9)
Decisão: O Tribunal, por maioria, desproveu o recurso de agravo,
nos termos do voto da Relatora, vencido o Senhor Ministro Marco Aurélio.
Votou o Presidente, Ministro Gilmar Mendes. Ausentes, justificadamente, neste julgamento, os Senhores Ministros Celso de Mello, Ellen Gracie, Cezar
Peluso, Carlos Britto e Joaquim Barbosa. Plenário, 04.03.2009.
AG.REG.NA RECLAMAÇÃO 6.828-5 (280) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : MILTON PAPESSO
ADV.(A/S) : LUÍS ROBERTO OLÍMPIO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : JUIZ DE DIREITO DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL E CRIMINAL DA COMARCA DE ARARAS
(PROCESSO Nº 1020/2004)
INTDO.(A/S) : TELECOMUNICAÇÕES SÃO PAULO S/A - TELESP
Decisão: O Tribunal, por unanimidade, negou provimento ao recurso de agravo, nos termos do voto do Relator. Ausentes, justificadamente, neste
julgamento, os Senhores Ministros Celso de Mello, Carlos Britto, Eros Grau e
a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidiu o julgamento o Senhor Ministro Gilmar Mendes. Plenário, 04.03.2009.
AG.REG.NO AG.REG.NA MEDIDA CAUTELAR NA RECLAMAÇÃO 4.453-0
(281)
PROCED. : SERGIPE
RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE AGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO
AGDO.(A/S) : ESTADO DE SERGIPE
ADV.(A/S) : PGE-SE - WELLINGTON MATOS DO Ó AGDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 20ª
REGIÃO
AGDO.(A/S) : JUIZ DO TRABALHO DA 5ª VARA DO TRABALHO DE ARACAJÚ (PROCESSO Nº
00746.2006.005.20.00.0)
Decisão: O Tribunal, por maioria e nos termos do voto da Relatora,
não conheceu do recurso de agravo, vencido o Senhor Ministro Marco
Aurélio. Ausentes, justificadamente, neste julgamento, os Senhores Ministros Celso de Mello, Carlos Britto, Eros Grau e a Senhora Ministra Cármen Lúcia.
Presidiu o julgamento o Senhor Ministro Gilmar Mendes. Plenário,
04.03.2009.
AG.REG.NO AG.REG.NA RECLAMAÇÃO 2.411-3 (282) PROCED. : MARANHÃO RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO -
UFMA ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL
AGDO.(A/S) : MARIA DA CONCEIÇÃO ATAIDE LIMA
FONTINELE E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : ALEXANDRE SIMÕES LINDOSO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO
Decisão: O Tribunal, por maioria, negou provimento ao recurso de
agravo, nos termos do voto do Relator, vencido o Presidente, Ministro Gilmar
Mendes. Ausentes, justificadamente, neste julgamento, o Senhor Ministro Celso de Mello e a Senhora Ministra Ellen Gracie. Plenário, 04.03.2009.
AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 595.277-1 (283) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE RECTE.(S) : NET CAMPINAS S/A ADV.(A/S) : ANDRÉA DE TOLEDO PIERRI
RECDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 30
NACIONAL
Decisão : O Tribunal, por unanimidade, negou provimento ao
recurso de agravo, nos termos do voto do Relator, Ministro Gilmar Mendes (Presidente). Ausentes, justificadamente, neste julgamento, os Senhores
Ministros Celso de Mello, Carlos Britto, Eros Grau e a Senhora Ministra
Cármen Lúcia. Plenário, 04.03.2009.
AG.REG.NOS EMB.DECL.NOS EMB.DECL.NOS EMB.DECL.NO RECURSO EXTRAORDINARIO 117.323-8
(284)
PROCED. : DISTRITO FEDERAL
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : SINESIO RILLO CUNHA E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : HELIO GONÇALVES
AGDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
Decisão: O Tribunal, por unanimidade, desproveu o recurso de
agravo, nos termos do voto do Relator. Ausentes, justificadamente, neste julgamento, os Senhores Ministros Celso de Mello, Carlos Britto, Eros Grau
e a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidiu o julgamento o Senhor Ministro
Gilmar Mendes. Plenário, 04.03.2009.
EMB.DECL.NA RECLAMAÇÃO 5.212-5 (285) PROCED. : SÃO PAULO RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA EMBTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : PGE-SP - JOSÉ MAURÍCIO CAMARGO DE LAET EMBDO.(A/S) : ADRIANO JOSÉ ANTUNES
ADV.(A/S) : ADRIANO JOSÉ ANTUNES
EMBDO.(A/S) : JUIZ DE DIREITO DA 2ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE REGISTRO (PROCESSO Nº
495.01.2004.007228-1/000000-000)
Decisão: O Tribunal, por unanimidade, não conheceu dos
embargos de declaração, nos termos do voto da Relatora. Ausentes,
justificadamente, neste julgamento, o Senhor Ministro Celso de Mello, a Senhora Ministra Ellen Gracie e o Senhor Ministro Cezar Peluso. Presidiu o
julgamento o Senhor Ministro Gilmar Mendes. Plenário, 04.03.2009.
EMB.DECL.NO HABEAS CORPUS 93.466-8 (286) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO EMBTE.(S) : JOSÉ ROBERTO MOREL
ADV.(A/S) : ANTONIO NABOR AREIAS BULHÕES E
OUTRO(A/S) EMBDO.(A/S) : 2 ª TURMA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
Decisão: O Tribunal, por unanimidade e nos termos do voto do Relator, rejeitou os embargos de declaração. Ausentes, justificadamente,
neste julgamento, os Senhores Ministros Celso de Mello, Carlos Britto, Eros
Grau e a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidiu o julgamento o Senhor Ministro Gilmar Mendes. Plenário, 04.03.2009.
EMB.DECL.NO MANDADO DE SEGURANÇA 26.023-8 (287) PROCED. : DISTRITO FEDERAL
RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE EMBTE.(S) : LUCIVALDO MELO SANTOS ADV.(A/S) : MARCELO RAMOS CORREIA E OUTRO(A/S)
EMBDO.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA
Decisão: O Tribunal, por unanimidade e nos termos do voto da
Relatora, rejeitou os embargos de declaração. Ausentes, justificadamente,
neste julgamento, os Senhores Ministros Celso de Mello, Marco Aurélio, Carlos Britto, Eros Grau e a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidiu o
julgamento o Senhor Ministro Gilmar Mendes. Plenário, 04.03.2009.
EMB.DECL.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 496.175-0 (288) PROCED. : MATO GROSSO DO SUL
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO EMBTE.(S) : JULIETA MARIA DE JESUS ADV.(A/S) : FERNANDO CÉSAR ATHAYDE SPETIC E
OUTRO(A/S)
EMBDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
Decisão: O Tribunal, por unanimidade, rejeitou os embargos de declaração, nos termos do voto do Relator. Ausentes, justificadamente, neste
julgamento, os Senhores Ministros Celso de Mello, Carlos Britto, Eros Grau e
a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidiu o julgamento o Senhor Ministro Gilmar Mendes. Plenário, 04.03.2009.
EMB.DECL.NOS EMB.DECL.NA AÇÃO RESCISÓRIA 1.607-1 (289) PROCED. : MATO GROSSO DO SUL
RELATOR : MIN. EROS GRAU EMBTE.(S) : UNIÃO ADVDA. : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
EMBDO.(A/S) : EMPRESA ENERGÉTICA DE MATO GROSSO
DO SUL S/A - ENERSUL ADV.(A/S) : LUIZ GUSTAVO A.S. BICHARA
Decisão: O Tribunal, por unanimidade, rejeitou os embargos de declaração, nos termos do voto do Relator. Ausentes, justificadamente, neste
julgamento, os Senhores Ministros Celso de Mello e Marco Aurélio e a
Senhora Ministra Ellen Gracie. Presidiu o julgamento o Senhor Ministro Gilmar Mendes. Plenário, 04.03.2009.
EMB.DECL.NOS EMB.DECL.NO MANDADO DE SEGURANÇA 24.482-8
(290)
PROCED. : DISTRITO FEDERAL
RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE EMBTE.(S) : MARIA HELENA DA CUNHA BUENO
ADV.(A/S) : JOSÉ CARLOS DE MELLO DIAS E OUTRO(A/S)
EMBDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICA ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
Decisão: O Tribunal, por unanimidade e nos termos do voto da Relatora, rejeitou os embargos de declaração. Ausentes, justificadamente,
neste julgamento, os Senhores Ministros Celso de Mello, Marco Aurélio,
Carlos Britto, Eros Grau e a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidiu o julgamento o Senhor Ministro Gilmar Mendes. Plenário, 04.03.2009.
RECLAMAÇÃO 2.267-6 (291) PROCED. : MARANHÃO
RELATOR ORIGINÁRIO
: MIN. NELSON JOBIM
RELATOR PARA O ACÓRDÃO
: MIN. MENEZES DIREITO (ART.38,IV, b, DO RISTF)
RECLTE.(S) : MARIA ALDERINA OLIVEIRA MARANHÃO E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : JOSÉ GUILHERME CARVALHO ZAGALLO E
OUTRO(A/S) RECLDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO
INTDO.(A/S) : UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO-
UFMA ADV.(A/S) : DURVAL SOARES DA FONSECA JÚNIOR E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
Decisão: O Tribunal, por maioria e nos termos do voto do Relator,
julgou procedente a reclamação, vencidos os Senhores Ministros Gilmar Mendes (Presidente), Ricardo Lewandowski e Ellen Gracie. Redigirá o
acórdão o Senhor Ministro Menezes Direito. Não votou a Senhora Ministra
Cármen Lúcia por suceder ao Senhor Ministro Nelson Jobim, Relator.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 31
Ausentes, justificadamente, neste julgamento, os Senhores Ministros Celso de Mello, Carlos Britto e Eros Grau. Plenário, 04.03.2009.
RECLAMAÇÃO 2.268-4 (292) PROCED. : MARANHÃO
RELATOR ORIGINÁRIO
: MIN. NELSON JOBIM
RELATOR PARA O ACÓRDÃO
: MIN. MENEZES DIREITO (ART.38,IV, b, DO RISTF)
RECLTE.(S) : LOURIVAL DA CRUZ PEREIRA E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : JOSÉ GULHERME CARVALHO ZAGALLO E
OUTRO(A/S)
RECLDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO INTDO.(A/S) : UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO-
UFMA
ADV.(A/S) : DURVAL SOARES DA FONSECA JÚNIOR E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
Decisão: O Tribunal, por maioria e nos termos do voto do Relator,
julgou procedente a reclamação, vencidos os Senhores Ministros Gilmar
Mendes (Presidente), Ricardo Lewandowski e Ellen Gracie. Redigirá o acórdão o Senhor Ministro Menezes Direito. Não votou a Senhora Ministra
Cármen Lúcia por suceder ao Senhor Ministro Nelson Jobim, Relator.
Ausentes, justificadamente, neste julgamento, os Senhores Ministros Celso de Mello, Carlos Britto e Eros Grau. Plenário, 04.03.2009.
RECLAMAÇÃO 3.119-5 (293) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECLTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULO ADV.(A/S) : PGE-SP - JOSÉ DO CARMO MENDES JÚNIOR E
OUTRO(A/S)
RECLDO.(A/S) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO (PEDIDO DE SEQÜESTRO Nº
107.791.0/9-00)
INTDO.(A/S) : ESPÓLIO DE FAUSTINO DO COUTO SOUZA, REPRESENTADO POR IGNEZ DO COUTO
SOUSA
ADV.(A/S) : ROBERTO ELIAS CURY E OUTROS
Decisão: O Tribunal, por maioria, julgou procedente a reclamação,
nos termos do voto do Relator, vencido o Senhor Ministro Marco Aurélio. Votou o Presidente, Ministro Gilmar Mendes. Não votaram os Senhores
Ministros Carlos Britto e Eros Grau por não terem assistido ao relatório.
Ausentes, justificadamente, neste julgamento, o Senhor Ministro Celso de Mello e a Senhora Ministra Ellen Gracie. Plenário, 04.03.2009.
RECLAMAÇÃO 3.138-1 (294) PROCED. : CEARÁ
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECLTE.(S) : ESTADO DO CEARÁ ADV.(A/S) : PGE-CE - EDUARDO MENESCAL
RECLDO.(A/S) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO
CEARÁ (PRECATÓRIO/REQUISITÓRIO Nº 2000.0035.3540-2 (15215/99) NA AÇÃO
DECLARATÓRIA Nº 00.02.76093-2)
INTDO.(A/S) : CORDÉLIA BEZERRA DA SILVA E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : AMADEU GOMES DE BARROS LEAL FILHO
INTDO.(A/S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO
CEARÁ - IPEC
Decisão: O Tribunal, por maioria e nos termos do voto do Relator,
conheceu em parte da reclamação e, quanto à parte conhecida, julgou-a procedente, vencido o Senhor Ministro Marco Aurélio. Votou o Presidente,
Ministro Gilmar Mendes. Ausentes, justificadamente, neste julgamento, os
Senhores Ministros Celso de Mello, Carlos Britto, Eros Grau e a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Plenário, 04.03.2009.
AG.REG.NO AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 695.552-5
(295)
PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : ARLETE DE ASSIS PINHEIRO
ADV.(A/S) : SEBASTIÃO EPAMINONDAS DA SILVA E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A
ADV.(A/S) : GUSTAVO CHAVES PEREIRA QUINTANILHA E
OUTRO(A/S)
Decisão : O Tribunal, por unanimidade, não conheceu do recurso de
agravo, nos termos do voto do Relator, Ministro Gilmar Mendes (Presidente). Ausentes, justificadamente, neste julgamento, os Senhores Ministros Celso
de Mello, Carlos Britto, Eros Grau e a Senhora Ministra Cármen Lúcia.
Plenário, 04.03.2009.
AG.REG.NO AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 703.862-9
(296)
PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : JOSÉ CARLOS DE LYRA ADV.(A/S) : BARBARA CARLA DA MATA EWERS
AGDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
Decisão: Idêntica à do AI-695.552-5-AgR-AgR (295).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 720.955-3 (297) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : COMPANHIA PIRATININGA DE FORÇA E LUZ -
CPFL
ADV.(A/S) : URSULINO SANTOS FILHO AGDO.(A/S) : CARLOS FERNANDO RIBEIRO
ADV.(A/S) : RAPHAEL JOSÉ DE MORAES CARVALHO
ADV.(A/S) : ROSEMARY FAGUNDES GÊNIO MAGINA AGDO.(A/S) : EMPRESA TEJOFRAN DE SANEAMENTO E
SERVIÇOS LTDA
ADV.(A/S) : MADALAINE ANDREA TERRACIANO E OUTRO(A/S)
Decisão: Idêntica à do AI-695.552-5-AgR-AgR (295).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 721.058-1 (298) PROCED. : ESPÍRITO SANTO RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : ESPÓLIO DE EXPEDITO RODRIGUES BONFIM
ADV.(A/S) : JOAQUIM AUGUSTO DE AZEVEDO SAMPAIO NETTO E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : JOÃO BATISTA DALLAPÍCCOLA SAMPAIO E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : CODESA - COMPANHIA DOCAS DO ESPÍRITO
SANTO
ADV.(A/S) : CLÁUDIA RODRIGUES NASCIMENTO E OUTRO(A/S)
Decisão: Idêntica à do AI-695.552-5-AgR-AgR (295).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 721.131-2 (299) PROCED. : ESPÍRITO SANTO RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : JAILTON RODRIGUES DOS SANTOS
ADV.(A/S) : ANTÔNIO AUGUSTO DALLAPICOLA SAMPAIO
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 32
E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : JOAQUIM AUGUSTO DE AZEVEDO SAMPAIO
NETTO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : COMPANHIA DOCAS DO ESPÍRITO SANTO - CODESA
ADV.(A/S) : CLÁUDIA RODRIGUES NASCIMENTO E
OUTRO(A/S)
Decisão: Idêntica à do AI-695.552-5-AgR-AgR (295).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 721.189-2 (300) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : CONDOMÍNIO EDIFÍCIO VILLA DI CARLA
ADV.(A/S) : PEDRO LUIZ LESSI RABELLO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : LÉO ARTESE NETO
Decisão: Idêntica à do AI-695.552-5-AgR-AgR (295).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 727.029-6 (301) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : LARPLAN CONSULTORIA DE IMÓVEIS LTDA E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : BENY SENDROVICH E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : CONDOMÍNIO VERTE VILLE
ADV.(A/S) : FABIANA PAVANI
Decisão: Idêntica à do AI-695.552-5-AgR-AgR (295).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 727.115-6 (302) PROCED. : ALAGOAS
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : HAPVIDA ASSISTÊNCIA MÉDICA LTDA ADV.(A/S) : CASSIANO PEREIRA VIANA
ADV.(A/S) : MÁRIO JORGE MENESCAL DE OLIVEIRA
ADV.(A/S) : RÔMULO MARCEL SOUTO DOS SANTOS AGDO.(A/S) : MARIA HELENA SANTOS MOREIRA
ADV.(A/S) : PAULO ROBERTO FREITAS DE
ALBUQUERQUE
Decisão: Idêntica à do AI-695.552-5-AgR-AgR (295).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 727.624-2 (303) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : HANNA GHARIB
ADV.(A/S) : EUGÊNIO CARLO BALLIANO MALAVASI E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO
PAULO
Decisão: Idêntica à do AI-695.552-5-AgR-AgR (295).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 728.236-6 (304) PROCED. : BAHIA
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : RAFAEL SOUZA DE MORAIS ADV.(A/S) : MICHEL SOARES REIS E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DA BAHIA
Decisão: Idêntica à do AI-695.552-5-AgR-AgR (295).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 728.736-3 (305) PROCED. : ESPÍRITO SANTO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : ADRIANO NETO DE LIMA
ADV.(A/S) : ANTONIO AUGUSTO DALLAPICCOLA SAMPAIO ADV.(A/S) : JOAQUIM AUGUSTO DE AZEVEDO SAMPAIO
NETTO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : COMPANHIA SIDERÚRGICA DE TUBARÃO - CST
ADV.(A/S) : VICTOR RUSSOMANO JUNIOR E OUTRO(A/S)
Decisão: Idêntica à do AI-695.552-5-AgR-AgR (295).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 728.774-4 (306) PROCED. : MATO GROSSO DO SUL
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : ANTONIO LISBOA DE SOUZA JUNIOR ADV.(A/S) : ANTONIO LISBOA DE SOUZA JUNIOR
AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MATO
GROSSO DO SUL
Decisão: Idêntica à do AI-695.552-5-AgR-AgR (295).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 729.771-7 (307) PROCED. : DISTRITO FEDERAL
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : RICARDO PEREIRA LOPES
ADV.(A/S) : WANDER PEREZ
AGDO.(A/S) : DISTRITO FEDERAL ADV.(A/S) : PGDF - NELSON LUIZ DE MIRANDA RAMOS
Decisão: Idêntica à do AI-695.552-5-AgR-AgR (295).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 729.920-9 (308) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : JOÃO CLÁUDIO DA SILVA
ADV.(A/S) : MARCELO MANFRIM AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
Decisão: Idêntica à do AI-695.552-5-AgR-AgR (295).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 730.066-1 (309) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE SANTO ANDRÉ
ADV.(A/S) : CAMILA PERISSINI BRUZZESE E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : CHRISTIANA SAMARA CHEBIB
AGDO.(A/S) : CLUBE ESPORTIVO SÃO CAETANO
ADV.(A/S) : LUCIA VEZZÁ E OUTRO(A/S)
Decisão: Idêntica à do AI-695.552-5-AgR-AgR (295).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 730.228-1 (310) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : JOSÉ SYDNY RIVA
ADV.(A/S) : MÁRCIO DELAMBERT MIRANDA FERREIRA
AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
Decisão: Idêntica à do AI-695.552-5-AgR-AgR (295).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 730.966-1 (311) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : CREMILDA MARIA DA SILVA
ADV.(A/S) : KÁTIA LARA TÔRRES E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAIS
Decisão: Idêntica à do AI-695.552-5-AgR-AgR (295).
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 33
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 731.089-1 (312) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : COMMERCE DESENVOLVIMENTO MERCANTIL
S/A
ADV.(A/S) : MURILLO MATTOS FARIA NETTO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : PGE-SP - SÉRGIO DE CASTRO ABREU
Decisão: Idêntica à do AI-695.552-5-AgR-AgR (295).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 731.641-0 (313) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE SANTOS
ADV.(A/S) : ALICE RABELO ANDRADE E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : MAYSA MESQUITA DO NASCIMENTO ADV.(A/S) : LUIS ANTÔNIO NASCIMENTO CURI E
OUTRO(A/S)
Decisão: Idêntica à do AI-695.552-5-AgR-AgR (295).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 732.533-7 (314) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : LUIZ CARLOS METZNER E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : NEUSA MARIA LODI UGATTIS E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : SUZIE BARIONI FIORELLO DE OLIVEIRA
ADV.(A/S) : CLÁUDIA BARCELLOS BORTOLINI MISSIATTO
Decisão: Idêntica à do AI-695.552-5-AgR-AgR (295).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 732.692-3 (315) PROCED. : PERNAMBUCO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : JUVANETE NUNES BEZERRA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : MARTA MARIA GOMES LINS E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
Decisão: Idêntica à do AI-695.552-5-AgR-AgR (295).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 733.296-5 (316) PROCED. : RIO DE JANEIRO RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : MARIA APARECIDA GUIMARÃES
ADV.(A/S) : JORGE LUIZ ROALE DA ROCHA E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : GRUPO HOSPITALAR DO RIO DE JANEIRO
LTDA
ADV.(A/S) : VINICIUS MATTOS DA ROCHA E OUTRO(A/S)
Decisão: Idêntica à do AI-695.552-5-AgR-AgR (295).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 733.476-3 (317) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : JÁDER JOSÉ DE FREITAS
ADV.(A/S) : JOSÉ RIBEIRO DE CARVALHO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : MILHÊNIO IMÓVEIS LTDA ADV.(A/S) : RAFAEL DE SOUZA OLIVEIRA PENIDO E
OUTRO(A/S)
INTDO.(A/S) : SOCORRO MEDRADO LTDA E OUTRO(A/S)
Decisão: Idêntica à do AI-695.552-5-AgR-AgR (295).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 733.803-9 (318) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : HELIANE DA SILVA BECKER ADV.(A/S) : SEBASTIÃO EPAMINONDAS DA SILVA E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
Decisão: Idêntica à do AI-695.552-5-AgR-AgR (295).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 733.870-1 (319) PROCED. : PARÁ RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : EMPRESA DE TRANSPORTES ESTRELA DO
MAR LTDA ADV.(A/S) : LUCYANA PEREIRA DE LIMA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : CARLA N. JORGE MELÉM SOUZA
AGDO.(A/S) : JURACI EMILIANO DA SILVA ADV.(A/S) : SELMA LUCIA LOPES LEÃO E OUTRO(A/S)
Decisão: Idêntica à do AI-695.552-5-AgR-AgR (295).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 734.130-2 (320) PROCED. : DISTRITO FEDERAL RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : CLÁUDIO MEDÁGLIA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : DIJALMA LACERDA AGDO.(A/S) : BANCO BAMERINDUS DO BRASIL S/A - EM
LIQUIDAÇÃO EXTRAJUDICIAL
ADV.(A/S) : JOSÉ WALTER DE SOUSA FILHO
Decisão: Idêntica à do AI-695.552-5-AgR-AgR (295).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 734.195-7 (321) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : PAULO DAMACENO DE CERQUEIRA
ADV.(A/S) : JOSÉ MARCO TAYAH E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : BANCO CENTRAL DO BRASIL ADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO BANCO CENTRAL
DO BRASIL
AGDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
Decisão: Idêntica à do AI-695.552-5-AgR-AgR (295).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 734.256-4 (322) PROCED. : ALAGOAS RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : JORDAN DOS SANTOS ANJOS OLIVEIRA E
OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : LEONARDO ACCIOLY DA SILVA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : LUCIA HELENA VILLAR PINHEIRO E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
Decisão: Idêntica à do AI-695.552-5-AgR-AgR (295).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 734.264-6 (323) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : PARTIDO DA SOCIAL DEMOCRACIA
BRASILEIRA - PSDB
ADV.(A/S) : MILTON DE MORAES TERRA
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 34
Decisão: Idêntica à do AI-695.552-5-AgR-AgR (295).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 734.345-6 (324) PROCED. : PERNAMBUCO RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : MARIA JOSÉ DE FÁTIMA ALVES PEREIRA
ADV.(A/S) : MARCELLE MÁRCIA DE LACERDA MOREIRA LYRA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
Decisão: Idêntica à do AI-695.552-5-AgR-AgR (295).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 734.448-3 (325) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : ELOS FUNDAÇÃO ELETROSUL DE
PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA SOCIAL
ADV.(A/S) : MIGUEL PEREIRA NETO AGDO.(A/S) : MASSA FALIDA DE BANCO CREFISUL
ADV.(A/S) : MANUEL ANTONIO ANGULO LOPEZ E
OUTRO(A/S)
Decisão: Idêntica à do AI-695.552-5-AgR-AgR (295).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 734.597-3 (326) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : ATLÂNTIDA HOTÉIS E TURISMO S/A E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : GILBERTO CAROLY LIMA ADV.(A/S) : ADEMIR CANALI FERREIRA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : BANCO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
S/A - BANRISUL ADV.(A/S) : DALTON SAUSEN E OUTRO(A/S)
INTDO.(A/S) : CARMEN LUCIA STEIN
Decisão: Idêntica à do AI-695.552-5-AgR-AgR (295).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 735.224-5 (327) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : LAÉRCIO LEITE DE PÁDUA FILHO ADV.(A/S) : ROBSON LEMOS VENANCIO
AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : PGE-SP - ANTONIO AGOSTINHO DA SILVA
Decisão: Idêntica à do AI-695.552-5-AgR-AgR (295).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 735.239-8 (328) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : MARIA LUCIA ULRICH DE OLIVEIRA
ADV.(A/S) : HILOSHI SHIMURA
AGDO.(A/S) : CARLOS AFFONSO CARVALHAES BRAGA ADV.(A/S) : DALSON DO AMARAL FILHO
Decisão: Idêntica à do AI-695.552-5-AgR-AgR (295).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 735.325-8 (329) PROCED. : MINAS GERAIS RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : AMERICO SALGADO MONTEIRO E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : MARCELO LUCAS PEREIRA E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : FUNDAÇÃO CENTRO TECNOLÓGICO DE
MINAS GERAIS - CETEC
ADV.(A/S) : RALFEMAN CEZAR MONTEIRO DE PINHO
TAVARES E OUTRO(A/S)
Decisão: Idêntica à do AI-695.552-5-AgR-AgR (295).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 735.541-2 (330) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : CARLOS ALBERTO MACHADO PEREIRA
ADV.(A/S) : RICARDO ARONNE
ADV.(A/S) : IVAN RODRIGUES QUEVEDO AGDO.(A/S) : CLAIDE CIMARA ARAÚJO PEREIRA
ADV.(A/S) : MARIA CATARINA BARBOZA DA FONTOURA
Decisão: Idêntica à do AI-695.552-5-AgR-AgR (295).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 735.547-6 (331) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : INSTITUTO AÇÃO CIDADANIA QUALIDADE
URBANA E AMBIENTAL - ACQUA
ADV.(A/S) : ANA PAULA BALHES CAODAGLIO
AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE RIO GRANDE DA SERRA AGDO.(A/S) : NANCI MORAES MONTEIRO
Decisão: Idêntica à do AI-695.552-5-AgR-AgR (295).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 735.739-5 (332) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : BISON INDÚSTRIA DE CALÇADOS LTDA
ADV.(A/S) : DEMIAN DINIZ DA COSTA ADV.(A/S) : GILBERTO TRAMONTIN
AGDO.(A/S) : ANTÔNIO MARCOS DA SILVA MACHADO
Decisão: Idêntica à do AI-695.552-5-AgR-AgR (295).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 735.741-3 (333) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : MARIA LUCIA ULRICH DE OLIVEIRA BRAGA ADV.(A/S) : HILOSHI SHIMURA
AGDO.(A/S) : UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - USP
ADV.(A/S) : JOSÉ MARCO TAYAH E OUTRO(A/S)
Decisão: Idêntica à do AI-695.552-5-AgR-AgR (295).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 735.998-7 (334) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : EURLE GERALDO MARTINS
ADV.(A/S) : VIRGÍLIO ANTÔNIO AMARAL DE MELO
CASTRO E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAIS
ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG -
SANDRA MIRIAM DE AZEVEDO MELLO ECK
Decisão: Idêntica à do AI-695.552-5-AgR-AgR (295).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 736.033-8 (335) PROCED. : PIAUÍ
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : PAULO BARBOSA DOS SANTOS ROCHA
ADV.(A/S) : HELDER CÂMARA CRUZ LUSTOSA
AGDO.(A/S) : CORREGEDOR-GERAL DA JUSTIÇA DO TRABALHO
Decisão: Idêntica à do AI-695.552-5-AgR-AgR (295).
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 35
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 736.080-8 (336) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : MARCOS FLÁVIO DE CASTRO VALE
ADV.(A/S) : VIRGÍLIO ANTÔNIO AMARAL DE MELO
CASTRO E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : COMANDANTE GERAL DA POLÍCIA MILITAR
DO ESTADO DE MINAS GERAIS
Decisão: Idêntica à do AI-695.552-5-AgR-AgR (295).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 736.081-5 (337) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : BISON INDÚSTRIA DE CALÇADOS LTDA ADV.(A/S) : GILBERTO TRAMONTIN
ADV.(A/S) : DEMIAN DINIZ DA COSTA
AGDO.(A/S) : RAQUEL DE ALMEIDA OLIVEIRA ADV.(A/S) : PEDRO DANIEL CASSOL PEREIRA
Decisão: Idêntica à do AI-695.552-5-AgR-AgR (295).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 740.120-1 (338) PROCED. : PIAUÍ RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : PAULO BARBOSA DOS SANTOS ROCHA
ADV.(A/S) : HELDER CÂMARA CRUZ LUSTOSA AGDO.(A/S) : CORREGEDOR-GERAL DA JUSTIÇA DO
TRABALHO
Decisão: Idêntica à do AI-695.552-5-AgR-AgR (295).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 740.177-4 (339) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : BANCO NOSSA CAIXA S/A ADV.(A/S) : DELMA SAYURI NAKASHIMA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : PATRÍCIA VENEZIANI ROSATI
ADV.(A/S) : FRANCISCO DE CAVALCANTE MELLO MACHADO
Decisão: Idêntica à do AI-695.552-5-AgR-AgR (295).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 740.185-6 (340) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : MARCIEL AROLDO FERREIRA DA ROCHA E
OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : GILBERTO DE JESUS DA ROCHA BENTO
JÚNIOR E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : BANCO BMD S/A - EM LIQUIDAÇÃO EXTRAJUDICIAL
ADV.(A/S) : ADALBERTO LOUREIRO DE FREITAS E
OUTRO(A/S)
Decisão: Idêntica à do AI-695.552-5-AgR-AgR (295).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 740.186-3 (341) PROCED. : PARÁ
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : PETROBRÁS DISTRIBUIDORA S/A
ADV.(A/S) : CARLA NAZARÉ JORGE MELÉM SOUZA E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : JURANDIR MENDES CARDOSO
ADV.(A/S) : ANTÔNIO CARLOS BERNARDES FILHO E
OUTRO(A/S)
Decisão: Idêntica à do AI-695.552-5-AgR-AgR (295).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 740.195-2 (342) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : WALDOMIRO FRANCISCO RAMOS DA CUNHA ADV.(A/S) : MARIA GORETI VINHAS
AGDO.(A/S) : AÇOS VILLARES S/A
ADV.(A/S) : MANOEL CARLOS CABRAL DE VASCONCELOS
Decisão: Idêntica à do AI-695.552-5-AgR-AgR (295).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 740.215-7 (343) PROCED. : PERNAMBUCO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : CAFÉS FINOS RECIFE LTDA
ADV.(A/S) : EDSON TEIXEIRA DE MELO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : GERO GERENCIAMENTO TÉCNICO DE OBRAS E SERVIÇOS LTDA
ADV.(A/S) : HENRIQUE BURIL WEBER E OUTRO(A/S)
Decisão: Idêntica à do AI-695.552-5-AgR-AgR (295).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 740.218-9 (344) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : JL PUBLICIDADES LTDA ADV.(A/S) : LUIZ GUSTAVO MOTTA PEREIRA
AGDO.(A/S) : LUIZ RONAN MELO BOTELHO
Decisão: Idêntica à do AI-695.552-5-AgR-AgR (295).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 740.284-4 (345) PROCED. : PERNAMBUCO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : LINALDO PEREIRA ADV.(A/S) : LIRIAN SOUSA SOARES E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : SANDRA MARIA DE QUEIROZ BEZERRA E
OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : FRANKLIN DELANO RAMOS DA COSTA
VALENÇA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : MÁRCIO MOISÉS SPERB
Decisão: Idêntica à do AI-695.552-5-AgR-AgR (295).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 740.296-5 (346) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : RUBENS ELIA EFEICHE E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : PAULO GUILHERME DE MENDONÇA LOPES E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : MASSA FALIDA DE SOPOUPE
ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIOS S/C
LTDA ADV.(A/S) : OLAIR VILLA REAL
AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO
PAULO
Decisão: Idêntica à do AI-695.552-5-AgR-AgR (295).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 740.691-1 (347) PROCED. : DISTRITO FEDERAL
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : GERALDO DE MEDEIROS PINHEIRO
ADV.(A/S) : GERALDO DE MEDEIROS PINHEIRO
AGDO.(A/S) : ARCANJO REPRESENTAÇÃO COMERCIAL DE
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 36
MATERIAL CIRÚRGICO LTDA ADV.(A/S) : EMILIANO CANDIDO PÓVOA E OUTRO(A/S)
Decisão: Idêntica à do AI-695.552-5-AgR-AgR (295).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 741.001-5 (348) PROCED. : PIAUÍ RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : PAULO BARBOSA DOS SANTOS ROCHA
ADV.(A/S) : HELDER CÂMARA CRUZ LUSTOSA AGDO.(A/S) : CORREGEDOR-GERAL DA JUSTIÇA DO
TRABALHO
Decisão: Idêntica à do AI-695.552-5-AgR-AgR (295).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 741.093-7 (349) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : AROUCH INVEST EMPREENDIMENTOS E
SERVIÇOS LTDA
ADV.(A/S) : EMERSON LUÍS O REIS
AGDO.(A/S) : BANCO ABN AMRO REAL S/A ADV.(A/S) : RENATO MÜLLER DA SILVA OPICE BLUM E
OUTRO(A/S)
Decisão: Idêntica à do AI-695.552-5-AgR-AgR (295).
AG.REG.NOS EMB.DECL.NO AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 627.306-5
(350)
PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : SUELI CANESHIRO MAIBASHI
ADV.(A/S) : ROBERTO DE SOUZA MOSCOSO E
OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : MARIA CRISTINA LAPENTA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : PGE-SP - CÉLIA MARIZA DE OLIVEIRA WALVIS
Decisão: Idêntica à do AI-695.552-5-AgR-AgR (295).
AG.REG.NOS EMB.DECL.NO AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 678.666-2
(351)
PROCED. : MINAS GERAIS RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : PODIUM COMERCIAL LTDA
ADV.(A/S) : CHARLES RENÉ MAGALHÃES GARCIA AGDO.(A/S) : GLEDES DE FÁTIMA SILVA
Decisão: Idêntica à do AI-695.552-5-AgR-AgR (295).
AG.REG.NOS EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 686.730-0
(352)
PROCED. : ESPÍRITO SANTO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : DÉCIO ELIAS GOMES DA ROCHA ADV.(A/S) : JOAQUIM AUGUSTO DE AZEVEDO SAMPAIO
NETTO
ADV.(A/S) : ANTÔNIO AUGUSTO DALLAPICCOLA SAMPAIO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
ADV.(A/S) : PGE-ES - ANDRÉ LUÍS GARONI DE OLIVEIRA
Decisão: Idêntica à do AI-695.552-5-AgR-AgR (295).
AG.REG.NOS EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 686.756-6
(353)
PROCED. : ESPÍRITO SANTO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : JOSÉ CÂNDIDO PEREIRA FILHO
ADV.(A/S) : JOAQUIM AUGUSTO DE AZEVEDO SAMPAIO
NETTO E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : ANTONIO AUGUSTO DALLAPICCOLA SAMPAIO
E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : COMPANHIA ESPÍRITO SANTENSE DE SANEAMENTO - CESAN
ADV.(A/S) : ALDIMARA GUARNIERI DE VASCONCELLOS E
OUTRO(A/S)
Decisão: Idêntica à do AI-695.552-5-AgR-AgR (295).
AG.REG.NOS EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 711.129-1
(354)
PROCED. : ESPÍRITO SANTO RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : JADILSON PEREIRA RIBEIRO
ADV.(A/S) : JOAQUIM AUGUSTO DE AZEVEDO SAMPAIO NETTO
ADV.(A/S) : ANTONIO AUGUSTO DALLAPICCOLA SAMPAIO
AGDO.(A/S) : PEIÚ - SOCIEDADE DE PROPÓSITO ESPECÍFICO S/A
ADV.(A/S) : JOSÉ FRANCISCO GOZZI SIQUEIRA E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : CODESA - COMPANHIA DOCAS DO ESPÍRITO
SANTO
ADV.(A/S) : CLÁUDIA RODRIGUES NASCIMENTO E OUTRO(A/S)
Decisão: Idêntica à do AI-695.552-5-AgR-AgR (295).
AG.REG.NOS EMB.DECL.NOS EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 704.901-3
(355)
PROCED. : ESPÍRITO SANTO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : NATANAEL ANTÔNIO DE AMORIM ADV.(A/S) : ANTÔNIO AUGUSTO DALLAPICCOLA SAMPAIO
E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : CORPUS SANEAMENTO E OBRAS LTDA ADV.(A/S) : MARCELO MALHEIROS GALVEZ
Decisão: Idêntica à do AI-695.552-5-AgR-AgR (295).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 630.231-4 (356) PROCED. : RIO DE JANEIRO RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : COMPANHIA DE ELETRICIDADE DE NOVA
FRIBURGO ADV.(A/S) : KARINA CARVALHO SOUZA
ADV.(A/S) : LEANDRO JOSÉ TEIXEIRA SIMÃO E
OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : SANDRA APARECIDA T. SIMÃO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : SEBASTIÃO FERNANDO WERMELINGER
LOMBA ADV.(A/S) : ERICK JOSÉ GUIMARÃES DE ANDRADE
Decisão : O Tribunal, por unanimidade, negou provimento ao recurso de agravo, nos termos do voto do Relator, Ministro Gilmar Mendes
(Presidente). Ausentes, justificadamente, neste julgamento, os Senhores
Ministros Celso de Mello, Carlos Britto, Eros Grau e a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Plenário, 04.03.2009.
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 666.322-9 (357) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : ADAILTON STRAFACCI ENGENHARIA E
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 37
INFORMÁTICA LTDA ADV.(A/S) : LUIZ GONZAGA PARAHYBA CAMPOS FILHO E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : SURAIA DE SOUSA LIMA STRAFACCI AGDO.(A/S) : BANCO DO ESTADO DE SÃO PAULO S/A -
BANESPA
ADV.(A/S) : CRISTIANO MONTEIRO DE BARROS E OUTRO(A/S)
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 678.725-5 (358) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : ALFER - PRESTADORA DE SERVIÇOS S/C
LTDA - ME ADV.(A/S) : FERNANDA CABELLO DA SILVA MAGALHÃES
E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : TREPLAN ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES LTDA
ADV.(A/S) : PAULO CÉSAR LINO E OUTRO(A/S)
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 680.464-4 (359) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : HERDERSON PRATES SIMÕES E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : ELIEZER PEREIRA MARTINS E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : CAIXA BENEFICENTE DA POLÍCIA MILITAR DO
ESTADO DE SÃO PAULO ADV.(A/S) : LEO COSTA RAMOS
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 711.220-1 (360) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : COCACEL COMÉRCIO DE CAFÉ E CEREAIS
LTDA - ME ADV.(A/S) : OSVALDO LUIZ DE OLIVEIRA
AGDO.(A/S) : ADAIR RODRIGUES DA SILVA
ADV.(A/S) : APARECIDA VOINE DE SOUZA NÉRI
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 714.659-1 (361) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO
ADV.(A/S) : PAULO LAMEGO CARPENTER FERREIRA E
OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : MARIANA RODRIGUES KELLY E SOUSA
AGDO.(A/S) : OPERACIONAL DE CINEMAS LTDA
ADV.(A/S) : ROBERTO LUIZ MAIA DOS SANTOS E OUTRO(A/S)
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 721.213-0 (362) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : CEREALISTA UBIRATÃ LTDA
ADV.(A/S) : JOSÉ ROBERTO FERNANDES E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE PRESIDENTE PRUDENTE
ADV.(A/S) : CARLOS AUGUSTO NOGUEIRA DE ALMEIDA
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 722.097-3 (363) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : ESPÓLIO DE HEITOR STOLF JACINTHO
ADV.(A/S) : ALONSO SANTOS ALVARES AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO
PAULO
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 724.234-3 (364) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : FUNDAÇÃO VICTOR CIVITA ADV.(A/S) : VÍCTOR DE LUNA PAES E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : SAVIO DE FARIA CARAM ZUQUIM E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 724.309-6 (365) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL AGDO.(A/S) : DISTRIBUIDORA DE BEBIDAS F ANTÔNIO
CHIAMULERA LTDA
ADV.(A/S) : GLAUCO SCHUMACHER E OUTRO(A/S)
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 724.322-8 (366) PROCED. : BAHIA
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO E AÇÃO
REGIONAL - CAR
ADV.(A/S) : PABLO DE ARAÚJO OLIVEIRA E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : EMÍLIA QUEIRÓZ BORGES E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ADERICO DOS PASSOS FILHO E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : JOSÉ TÔRRES DAS NEVES E OUTRO(A/S)
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 724.325-0 (367) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : BARGOA S/A
ADV.(A/S) : MARCELO PAULO FORTES DE CERQUEIRA E
OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : CRISTIANE ROMANO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : RENATA PIRES CAVALSAN
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 724.702-7 (368) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : ARIOVALDO LUIZ TEIXEIRA
ADV.(A/S) : LUIS FILIPE ZONTA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : RIO GRANDE ENERGIA S/A
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 38
ADV.(A/S) : GIOVANNI BURTET E OUTRO(A/S)
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 724.765-7 (369) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : COOPERATIVA AGRÁRIA DE CAFEICULTORES
DO SUL DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : RAFAEL MORALES CASSEBE TÓFFOLI E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ACINDINO CIQUEIRA DOS SANTOS
ADV.(A/S) : JOSÉ APARECIDO DE ALMEIDA
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 725.286-4 (370) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : PAULO ROGÉRIO SANTOS PEREIRA E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : OMAR LOPES DE SOUZA E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : JUÍZA FEDERAL SUBSTITUTA DO 1º JUIZADO
ESPECIAL FEDERAL CÍVEL DA SUBSEÇÃO DE
PORTO ALEGRE INTDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 725.362-8 (371) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : NILZA CHIUZI ADV.(A/S) : ROSA MARIA WERNECK E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : CILAS FABBRI E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE IBATÉ ADV.(A/S) : ROSA MARIA TREVISAN
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 725.374-9 (372) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : IRACY ANTUNES PARREIRAS E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : CRISTIANO MONTEIRO PARREIRAS E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : GERALDO MAGELA ANTUNES PARREIRAS
BASTOS E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : GERALDO EPIFÂNIO DE MORAIS E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : ELOISA HELENA SANTOS E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : MARTINS SANTOS QUEIROZ
AGDO.(A/S) : JOSÉ TARCISIO BATISTA
AGDO.(A/S) : LEONARDO PARREIRA AGDO.(A/S) : LIRA PARTICIPAÇÕES E EMPREENDIMENTOS
LTDA
AGDO.(A/S) : JBC SIDERURGIA E EMPREENDIMENTOS LTDA
ADV.(A/S) : NÍVIO DE SOUZA MARQUES E OUTRO(A/S)
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 725.563-6 (373) PROCED. : DISTRITO FEDERAL
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : CONSELHO NACIONAL DE SECRETÁRIOS DE
SAÚDE - CONASS ADV.(A/S) : GISELLE FLUGEL MATHIAS BARRETO E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : JÚNIA DE ABREU GUIMARÃES SOUTO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : LUCIMEIRY LIMA CARDOSO
ADV.(A/S) : CLAUDISMAR ZUPIROLI E OUTRO(A/S)
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 725.652-8 (374) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : CLAUDIO DONIZETE SANTOS
ADV.(A/S) : MARIA GORETI VINHAS E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : CONFAB REVESTIMENTO S/A ADV.(A/S) : ANTONIO CARLOS MAGALHÃES LEITE E
OUTRO(A/S)
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 726.127-2 (375) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE CUBATÃO ADV.(A/S) : FÁBIA MARGARIDO ALENCAR DALÉSSIO
AGDO.(A/S) : ESPÓLIO DE RAIMUNDA CUSTODIA DE PAULA
E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : MARCELO HENRIQUE GAZOLLI VERONEZ E
OUTRO(A/S)
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 726.474-9 (376) PROCED. : PARAÍBA
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : BANCO DO NORDESTE DO BRASIL S/A ADV.(A/S) : ANA CAROLINA MARTINS DE ARAÚJO E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : EMANUELLA MOREIRA PIRES XAVIER E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : REGINALDO BARBOSA GONÇALVES
ADV.(A/S) : THIAGO PINTO UCHÔA DE ARAÚJO E OUTRO(A/S)
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 726.952-9 (377) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : RETIH ADMINISTRAÇÃO E
EMPREENDIMENTOS LTDA E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : WALDIR LUIZ BRAGA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : MARIANA ZECHIN ROSAURO
ADV.(A/S) : FILOMENA DA CONCEIÇÃO ALMEIDA CUNHAL RODRIGUES E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 727.514-1 (378) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : HORMONAL - LABORATÓRIO DE ANÁLISES
CLÍNICAS S/C LTDA
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 39
ADV.(A/S) : SILVANA DIAS E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 727.672-0 (379) PROCED. : PARÁ
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : CENTRAIS ELÉTRICAS DO PARÁ S/A - CELPA
ADV.(A/S) : ANDREZA NAZARÉ CORRÊA RIBEIRO E
OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : DENISE DE FÁTIMA DE ALMEIDA E CUNHA E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : JORGE LUIZ PALHETA BATISTA ADV.(A/S) : FRANCE DO SOCORRO DE LIMA FERREIRA E
OUTRO(A/S)
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 727.951-6 (380) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : UJOKA DIVERSÕES E PARTICIPAÇÕES LTDA ADV.(A/S) : CYLLÊNEO PESSOA PEREIRA
AGDO.(A/S) : HGF - EMPREENDIMENTOS COMERCIAIS
LTDA ADV.(A/S) : NATALIA CARDOSO FERREIRA
ADV.(A/S) : JOSÉ LUIZ SENNE E OUTRO(A/S)
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 728.160-6 (381) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE SANTOS ADV.(A/S) : MILENA DAVI LIMA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : RENATA HELCIAS DE SOUZA ALEXANDRE
FERNANDES AGDO.(A/S) : ELISABETH MARIA MARIANI E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : ÉCIO LESCRECK E OUTRO(A/S)
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 728.233-4 (382) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : VALOR CAPITALIZAÇÃO S/A - EM LIQUIDAÇÃO
EXTRAJUDICIAL
ADV.(A/S) : ANDRÉIA ROCHA OLIVEIRA MOTA DE SOUZA
E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : SUZANA CORRÊA ARAÚJO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : DJALMA ALVES DE SOUZA
ADV.(A/S) : REGINA CONCEIÇÃO SARAVALLI MUNHOZ
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 728.674-9 (383) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : JOIRSON PINTO DA SILVA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : ELAINE CRISTINA NUNES MACHADO MIRANDA
E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : EDUARDO MACHADO DOS SANTOS E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : GUILHERME DAVID JORGE E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 728.977-7 (384) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : DANONE LTDA
ADV.(A/S) : ADRIANA MOURÃO NOGUEIRA E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : CAROLINA SAYURI NAGAI E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : FERNANDO ANTÔNIO ALBINO DE OLIVEIRA
AGDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 728.991-6 (385) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : CONDOMÍNIO BOUGAINVILLE - FASE I ADV.(A/S) : THELMA RIBEIRO MONTEIRO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : CONDOMÍNIO BOUGAINVILLE - FASE II
ADV.(A/S) : JOSÉ ROBERTO NOGUEIRA DIAS E OUTRO(A/S)
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 729.209-3 (386) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : NK ASSESSORIA CONTABIL E FISCAL LTDA
ADV.(A/S) : WEVERTON MACEDO PINI E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : ALAOR APARECIDO PINI FILHO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 729.247-4 (387) PROCED. : CEARÁ RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : WILSON ROBERTO LANDIM
ADV.(A/S) : JOÃO MARCELO LIMA PEDROSA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 729.317-1 (388) PROCED. : PARANÁ
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : BANCO ITAÚ S/A
ADV.(A/S) : RAUL QUEIROZ NEVES E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : MAURI MARCELO BEVERVANÇO JUNIOR E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : LUIZ RODRIGUES WAMBIER
AGDO.(A/S) : INSTITUTO VIRTUS DE COOPERAÇÃO, DESENVOLVIMENTO E CIDADANIA
ADV.(A/S) : GEONIR EDVARD FONSECA VINCENSI E
OUTRO(A/S)
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 40
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 729.363-3 (389) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : CLÁUDIO MÁRCIO DOS SANTOS ADV.(A/S) : ERIC SABIONI DE PAULA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS
GERAIS
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 729.457-1 (390) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : ESTADO DO RIO DE JANEIRO
ADV.(A/S) : PGE-RJ - FERNANDO BARBALHO MARTINS
AGDO.(A/S) : GILSON PERDIGÃO SOARES DE AZEVEDO FILHO E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : PAULO ZIDE E OUTRO(A/S)
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 729.498-4 (391) PROCED. : SANTA CATARINA
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : ANTÔNIO ROGÉRIO RIBEIRO ADV.(A/S) : RAFAEL DE ASSIS HORN
ADV.(A/S) : FABRÍCIO DE ALENCASTRO GAERTNER E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 729.830-0 (392) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE MALHAS LITLE
ROCK LTDA ADV.(A/S) : PAULO DE TARSO PESTANA DE GODOY
AGDO.(A/S) : KARL MAYER MÁQUINAS TÊXTEIS LTDA
ADV.(A/S) : MARCO ANTONIO SIMÕES GOUVEIA E OUTRO(A/S)
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 730.171-7 (393) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : FLÁVIO ÍTALO ROMANO SCOGNAMIGLIO
ADV.(A/S) : PLÍNIO GUSTAVO PRADO GARCIA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO
ADV.(A/S) : GIOVANA APARECIDA SCARANI
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 730.410-8 (394) PROCED. : SANTA CATARINA RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : IRMA THESING
ADV.(A/S) : ARNALDO ZANELA AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : KARINA TEIXEIRA DE AZEVEDO
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 730.420-4 (395) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : HOTÉIS OTHON S/A ADV.(A/S) : ILIDIO BENITES DE OLIVEIRA ALVES
AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E
REFORMA AGRÁRIA - INCRA ADV.(A/S) : VALDEZ ADRIANI FARIAS E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 730.441-4 (396) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE SANTOS ADV.(A/S) : DEMIR TRIUNFO MOREIRA
AGDO.(A/S) : FRAN'S CAFÉ FRANCHISING LTDA
ADV.(A/S) : ANDRÉ ALMEIDA BLANCO E OUTRO(A/S)
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 730.444-6 (397) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE SANTO ANDRÉ
ADV.(A/S) : CAROLINE MAIA CARRIJO
AGDO.(A/S) : LAND EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 730.460-0 (398) PROCED. : RIO DE JANEIRO RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO
ADV.(A/S) : RICARDO FONTES PERIN E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : ANDRÉ TOSTES
AGDO.(A/S) : CLÁUDIA PEREIRA PATROCÍNIO E
OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : JÚLIO MARQUES GUIMARÃES
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 730.887-5 (399) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : PEM ENGENHARIA LTDA
ADV.(A/S) : MAITÊ GREGORIA FERNANDES E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : VANESSA MUNHOZ DE PONTES E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : PAULO ROBERTO VIGNA
AGDO.(A/S) : AREVA TRANSMISSÃO & DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA LTDA
ADV.(A/S) : MARCO ANTONIO HENGLES
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 730.964-6 (400) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : GERALDO CORREIA ADV.(A/S) : IWACE ANTÔNIO SANTANA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE GOIÁS
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 41
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 731.079-4 (401) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : VICTÓRIO FAÉ NETO E OUTRO(A/S)
AGTE.(S) : GILBERTO PONSO FAÉ ADV.(A/S) : ALEXANDRE MORENO BARROT E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 731.594-8 (402) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : BERNARDINO LOPES FIGUEIRA ADV.(A/S) : BERNARDINO LOPES FIGUEIRA
AGDO.(A/S) : ADNAEL APARECIDO BERTOLIN
ADV.(A/S) : ADNAEL APARECIDO BERTOLIN
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 731.639-1 (403) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : C&C CASA E CONSTRUÇÃO LTDA
ADV.(A/S) : DANIELA ROSEMARE SHIROMA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ADV.(A/S) : MARTA FINO
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 731.658-7 (404) PROCED. : SANTA CATARINA RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : ANDRÉ RICARDO SILVA
ADV.(A/S) : MARIANO MARTORANO MENEGOTTO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SANTA
CATARINA
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 731.862-1 (405) PROCED. : ACRE
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : WILLIAMS JOÃO SILVA
ADV.(A/S) : FRANCISCO IVO RODRIGUES DE ARAÚJO
AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO ACRE
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 732.078-1 (406) PROCED. : ALAGOAS
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : ESTADO DE ALAGOAS
ADV.(A/S) : PGE-AL - GERMANA GALVÃO CAVALCANTI
LAUREANO E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : PGE-AL - FILIPE CASTRO DE AMORIM COSTA
AGDO.(A/S) : MARIA DO SOCORRO DE SOUZA LEÃO BRASIL
ADV.(A/S) : JOSÉ BEZERRA SOBRINHO E OUTRO(A/S)
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 732.081-7 (407) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE
AGTE.(S) : MEDISERVICE ADMINISTRADORA DE PLANOS DE SAÚDE LTDA
ADV.(A/S) : PATRICIA GUIMARÃES HERNANDEZ E
OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : ALBERTO JORGE BOAVENTURA COTRIM E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : RENATO TADEU RONDINA MANDALITI E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO DE
JANEIRO
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 732.305-1 (408) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAIS E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG -
RENATO LUÍS MARQUES PESSOA AGDO.(A/S) : ASSOCIAÇÃO DOS SERVIDORES DO
LEGISLATIVO DO ESTADO DE MINAS GERAIS -
ASLEMG ADV.(A/S) : OTÁVIO AUGUSTO DAYRELL DE MOURA E
OUTRO(A/S)
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 732.354-6 (409) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : COMPANHIA VALE DO RIO DOCE ADV.(A/S) : ROBLEDO OLIVEIRA CASTRO E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : TIAGO PIMENTEL SOUZA
AGDO.(A/S) : LUCIANO MAGALHÃES GONÇALVES ADV.(A/S) : JULIANA MARIA RIBEIRO FRANÇA E
OUTRO(A/S)
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 732.372-4 (410) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : MARIA LISBOA E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : EGEFERSON DOS SANTOS CRAVEIRO E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : SÔNIA APARECIDA DE LIMA SANTIAGO F MORAES
AGDO.(A/S) : VALEC (SUCESSORA DA EXTINTA REDE
FERROVIÁRIA FEDERAL S/A - RFFSA)
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 732.393-4 (411) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE SANTO ANDRÉ
ADV.(A/S) : ANA KARINA SILVEIRA D'ELBOUX
AGDO.(A/S) : IPP IMOBILIÁRIA PLANALTO PAULISTA S/A ADV.(A/S) : MARCOS ANTONIO APARECIDO DO CARMO E
OUTRO(A/S)
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 732.430-0 (412) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : IARA RAQUEL MORAIS JÚLIO
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 42
ADV.(A/S) : SUSY HOFFMANN E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : SÍLVIA HELENA GOMES PIVA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 732.535-1 (413) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : SANTA CLARA INDÚSTRIA DE PRODUTOS
ALIMENTÍCIOS LTDA ADV.(A/S) : JOSÉ LUIZ MATTHES E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 732.563-6 (414) PROCED. : DISTRITO FEDERAL RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : MARIA ROSA GODOI JURUMENHA
ADV.(A/S) : SEBASTIÃO MORAES DA CUNHA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS ADV.(A/S) : WANJA MEYRE S DE CARVALHO
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 732.590-3 (415) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A -
TELESP ADV.(A/S) : JUSSARA IRACEMA DE SÁ E SACCHI
AGDO.(A/S) : ANTÔNIA ROGENIA FERREIRA DE ARAÚJO
ADV.(A/S) : RUBENS GARCIA FILHO E OUTRO(A/S)
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 732.596-7 (416) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : JOSÉ ROBERTO DE BARROS MAGALHÃES
ADV.(A/S) : JOSÉ ROBERTO DE BARROS MAGALHÃES
AGDO.(A/S) : LAURA JUNE XAVIER ADV.(A/S) : MARILDA MAZZINI E OUTRO(A/S)
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 732.643-9 (417) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : SPETTACOLARE CONFECÇÕES LTDA
ADV.(A/S) : ROGER RODRIGUES CORRÊA E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : PANAMÁ JACK TÊXTIL LTDA
ADV.(A/S) : RODRIGO LOBO DE TOLEDO BARROS
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 732.685-9 (418) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : ENGEVILL INDÚSTRIA METALÚRGICA LTDA
ADV.(A/S) : TATIANE ALVES DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : LUIZ PEREIRA DE SOUZA
ADV.(A/S) : FÚLVIO ANDRÉ DE MENA REBOUÇAS E
OUTRO(A/S)
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 732.691-6 (419) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE TINTAS APOLLO
ONZE LTDA
ADV.(A/S) : LUIZ FERNANDO ALVES DOS REIS E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 732.723-1 (420) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : BENO SUCHODOLSKI
ADV.(A/S) : ANDRÉ PAGANI DE SOUZA E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : LUCIA B DEL PICCHIA
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 732.727-1 (421) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : MARIA DO SOCORRO DE FÁTIMA E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : ROQUE RIBEIRO DOS SANTOS JÚNIOR E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : ANNA STELLA LEMOS FERREIRA LOCATELLI
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 732.778-0 (422) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : BERNARDINO LOPES FIGUEIRA
ADV.(A/S) : BERNARDINO LOPES FIGUEIRA
AGDO.(A/S) : ADNAEL APARECIDO BERTOLIN ADV.(A/S) : ADNAEL APARECIDO BERTOLIN
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 732.814-8 (423) PROCED. : MINAS GERAIS RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : ALICE DE JESUS MOREIRA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : FREDERICO GARCIA GUIMARÃES E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAIS
ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - CARLOS ALBERTO ROHRMANN
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 732.818-7 (424) PROCED. : DISTRITO FEDERAL
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 43
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : MANOEL DOMINGOS DOS PASSOS
ADV.(A/S) : LIONIDES GONÇALVES DE SOUZA E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : FRANCISCA ILZA MOURA FERREIRA E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : RAFAEL ALEXANDRE DA SILVA
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 733.220-7 (425) PROCED. : TOCANTINS
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : MMC AUTOMOTORES DO BRASIL LTDA
ADV.(A/S) : DAYANE VENÂNCIO DE OLIVEIRA RODRIGUES
E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : LILIANE ESTELA GOMES
ADV.(A/S) : EDUARDO LAZZARESCHI DE MESQUITA E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : AURISMAR PEREIRA CAVALCANTE
ADV.(A/S) : REMILSON AIRES CAVALCANTE E OUTRO(A/S)
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 733.260-2 (426) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A -
TELESP
ADV.(A/S) : JUSSARA IRACEMA DE SÁ E SACCHI
AGDO.(A/S) : ANTÔNIO CARLOS DA FONSECA ADV.(A/S) : UBIRAJARA WANDERLEY LINS JUNIOR E
OUTRO(A/S)
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 733.270-9 (427) PROCED. : GOIÁS
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : LUCIANO LIMA FONSECA ADV.(A/S) : IWACE ANTONIO SANTANA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE GOIÁS
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 733.367-9 (428) PROCED. : PARANÁ
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : DALLEGRAVE FLORESTAL S/A E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : LEONARDO SPERB DE PAOLA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 733.388-9 (429) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : ORDEM DOS MÚSICOS DO BRASIL -
CONSELHO REGIONAL DO ESTADO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : HUMBERTO PERON FILHO
AGDO.(A/S) : ISAIRA APARECIDA BARBOSA ADV.(A/S) : FLAVIA FERREIRA DA SILVA
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 733.389-6 (430) PROCED. : ALAGOAS
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : REAL ALAGOAS DE VIAÇÃO LTDA
ADV.(A/S) : MARIA CAROLINA SURUAGY MOTTA FERRAZ
E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : DANIELA PRADINES DE ALBUQUERQUE
ADV.(A/S) : OTÁVIO AUGUSTO DE MELO ACIOLI
AGDO.(A/S) : ADRIANA ALVES PEREIRA ADV.(A/S) : RAUL SANTOS
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 733.400-5 (431) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : MASTER SECURITY SEGURANÇA
PATRIMONIAL LTDA ADV.(A/S) : KARLHEINZ ALVES NEUMANN E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 733.480-6 (432) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : ORDEM DOS MÚSICOS DO BRASIL -
CONSELHO REGIONAL DO ESTADO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : HUMBERTO PERON FILHO
AGDO.(A/S) : CRISTHIAN JESUS DOS SANTOS E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : AUGUSTO FAUVEL DE MORAES
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 733.599-3 (433) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : CONDOMÍNIO EDIFÍCIO COLÔMBIA E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : CRISTIANE TOSHIE MURAKAMI E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ADV.(A/S) : CLARISSA DERTONIO DE SOUSA PACHECO
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 733.645-8 (434) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : VIAÇÃO SÃO CAMILO LTDA
ADV.(A/S) : MIRIAM APARECIDA NASCIMENTO COSTA LOPES E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : WELDER DA SILVA ALVES (REPRESENTADO
POR SUA MÃE SANDRA GRACIETE ALVES) E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : ÁLVARO DOS SANTOS FILHO E OUTRO(A/S)
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 733.802-1 (435) PROCED. : GOIÁS
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : MARCELO FERREIRA DE REZENDE
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 44
ADV.(A/S) : RICARDO SILVA NAVES E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : JURACI JOAQUIM GONÇALVES E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE GOIÁS
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 733.864-4 (436) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : INSTITUTO AÇÃO, CIDADANIA, QUALIDADE
URBANA E AMBIENTAL - ACQUA
ADV.(A/S) : ANA PAULA BALHES CAODAGLIO
AGDO.(A/S) : SOLANGE APARECIDA SANTANA ADV.(A/S) : KATIA REGINA MARTINS
AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE RIO GRANDE DA SERRA
ADV.(A/S) : ALEXANDRE ROBINSON RODRIGUES DA SILVA
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 733.899-0 (437) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : ALEXANDRE DE ASSIS MONTEIRO BARBOSA
ADV.(A/S) : JOSÉ RUI APARECIDO CARVALHO AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : OTÁVIO AUGUSTO MOREIRA D'ELIA E
OUTRO(A/S)
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 733.920-5 (438) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : GUERINO SEISCENTO
ADV.(A/S) : HAMILTON D RAMOS FERNANDES
AGDO.(A/S) : JOSÉ CARLOS CRUZ ADV.(A/S) : HERMES MORALES ZEFERINO E OUTRO(A/S)
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 734.105-0 (439) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : INDÚSTRIA E COMÉRCIO JOLITEX LTDA
ADV.(A/S) : EMILIO ALFREDO RIGAMONTI E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE DIADEMA
ADV.(A/S) : MARIA ELOISA VIEIRA BELÉM
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 734.106-7 (440) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : COMPANHIA MINEIRA DE REFRESCOS E
REFRIGERANTES MINAS GERAIS LTDA
ADV.(A/S) : DANIEL APOLÔNIO E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : GUSTAVO GONÇALVES PAIVA DE FREITAS E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : JOSE OLIMPIO CUNHA
ADV.(A/S) : CARLOS ALBERTO MOTTA
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 734.132-7 (441) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE
AGTE.(S) : SÉRGIO GERALDO PRETTO E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : ROGÉRIO MAIA GARCIA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO
GRANDE DO SUL
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 734.137-3 (442) PROCED. : PERNAMBUCO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : ESCOLA AGROTÉCNICA FEDERAL DE BELO
JARDIM
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL AGDO.(A/S) : LUCIENE VENÂNCIO DA SILVA
ADV.(A/S) : LUIZ ANTONIO COSTA DE SANTANA E
OUTRO(A/S)
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 734.193-2 (443) PROCED. : ALAGOAS
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : ANTÔNIO SANTOS TORRES E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : RODRIGO ALBUQUERQUE DE VICTOR E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 734.218-3 (444) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : TRÊS PODERES S/A SUPERMERCADOS ADV.(A/S) : JOSÉ OSWALDO CORRÊA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO DE JANEIRO
ADV.(A/S) : PGE-RJ - WALDEMAR DECCACHE
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 734.221-9 (445) PROCED. : GOIÁS
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : IRMÃOS BRETAS, FILHOS & CIA LTDA
ADV.(A/S) : ALBERTO MAGNO DA MATA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : FLÁVIO AUGUSTO DE SANTA CRUZ POTENCIANO
AGDO.(A/S) : MEIRE ASSIS DUTRA
ADV.(A/S) : ONOMAR AZEVEDO GONDIM E OUTRO(A/S)
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 734.223-3 (446) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : AML CONSULTORIA SOCIEDADE CIVIL LTDA E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : AFONSO CELSO MATTOS LOURENÇO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : CLÁUDIA MARINO DE BARTOLO
ADV.(A/S) : FERNANDO SOARES DE ASSIS
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 734.239-3 (447) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 45
AGTE.(S) : ESPÓLIO DE MARIA CARMEM JIMENES E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : CARLA DANIELLE SAUDO GUSMÃO E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : UNIBANCO - UNIÃO DE BANCOS BRASILEIROS
S/A
ADV.(A/S) : THIAGO LUIZ BLUNDI STURZENEGGER E OUTRO(A/S)
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 734.260-7 (448) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : SILVIO DE SOUZA
ADV.(A/S) : MARIA CLAUDIA CANALE ADV.(A/S) : PAULO CUNHA DE CARVALHO
AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : CARLOS TADEU GAGLIARDI
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 734.337-4 (449) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : EDGAR RAMOS DE ALMEIDA PINHEIRO
ADV.(A/S) : ARMANDO DUNHAM DE FREITAS
ADV.(A/S) : EDGAR PINHEIRO AGDO.(A/S) : CONDOMÍNIO DO EDIFÍCIO DIAMOND STAR
ADV.(A/S) : LEONARDO MIGUEL SAAD E OUTRO(A/S)
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 734.344-9 (450) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : MARGARIDA MARIA BRAGA MAFRA
MAGALHÃES
ADV.(A/S) : PEDRO PAULO SOTO QUEVEDO E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : CONDOMÍNIO DO EDIFÍCIO DELACROIX
ADV.(A/S) : DÁRIO CORRÊA FILHO
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 734.347-1 (451) PROCED. : RORAIMA
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : AVON COSMÉTICOS LTDA ADV.(A/S) : PAULO GUILHERME DE MENDONÇA LOPES E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : TEREZINHA NUNES SOARES ADV.(A/S) : MARIZE DE FREITAS ARAÚJO MORAIS
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 734.447-6 (452) PROCED. : PERNAMBUCO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : RINALDO MOREIRA CAVALCANTI ADV.(A/S) : RIVALDO MOREIRA CAVALCANTI
AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 734.456-5 (453) PROCED. : DISTRITO FEDERAL
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : CARMELO FRANÇA DE FIGUEIRÊDO E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : ROBERTO MOHAMED AMIN JUNIOR
AGDO.(A/S) : BANCO DO BRASIL S/A
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 734.462-2 (454) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAIS
ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - MARIA
ANTÔNIA DE OLIVEIRA CÂNDIDO AGDO.(A/S) : CORDELÚCIA CANGUSSU TOLENTINO CRUZ E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : CARLA ROSSI CRUZ E OUTRO(A/S)
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 734.468-6 (455) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE VALENTIM GENTIL
ADV.(A/S) : ODEMES BORDINI
AGDO.(A/S) : FRANCISCO DE SOUZA DUARTE E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : JOSÉ ANTONIO COSTA
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 734.474-3 (456) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : NEYDE DE LIMA SANTOS CORBELLI E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : CARLOS ALBERTO CIACCO DE MORAES E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SÃO JOÃO DA BOA DA VISTA
ADV.(A/S) : JOÃO FERNANDO ALVES PALOMO E
OUTRO(A/S)
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 734.534-3 (457) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : BADEN BRASIL LTDA
ADV.(A/S) : ANDRÉ MAGRINI BASSO E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : JEAN HENRIQUE FERNANDES ADV.(A/S) : EDUARDO SOUSA MACIEL E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 734.535-1 (458) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : BANCO NOSSA CAIXA S/A
ADV.(A/S) : ADALBERTO GODOY AGDO.(A/S) : SOLANGE APARECIDA MICHELUTTI
GASPARINI
ADV.(A/S) : MARCO AURÉLIO CAMACHO NEVES E
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 46
OUTRO(A/S)
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 734.538-2 (459) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : ALEXANDRE VALENTE KIFFER FERREIRA
ADV.(A/S) : MARCOS VERISSIMO BANDEIRA BASTOS
AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 734.592-7 (460) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE SANTO ANDRÉ
ADV.(A/S) : ANA KARINA SILVEIRA D'ELBOUX AGDO.(A/S) : RECUPERADORA E DESMANCHE PEÇAS N/L
LTDA ME
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 734.601-8 (461) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : ADILSON MATIAS E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : CARLA SOARES VICENTE E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : ROBERTO MOHAMED AMIN JÚNIOR
AGDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
AGDO.(A/S) : CIA DOCAS DO ESTADO DE SÃO PAULO -
CODESP ADV.(A/S) : RICARDO MARCONDES DE M SARMENTO
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 734.603-2 (462) PROCED. : MINAS GERAIS RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : CENTRO SOCIAL DOS CABOS E SOLDADOS
DA POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS ADV.(A/S) : FÁBIO HENRIQUE QUEIROZ E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : BEATRIZ DE FREITAS ROSA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : MAURÍCIO ANTÔNIO DE CASTRO ALVES
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 734.620-3 (463) PROCED. : PARÁ
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : CENTRO DE ESTUDOS BRITÂNICOS S/C LTDA
ADV.(A/S) : CARLA NAZARÉ JORGE MELÉM SOUZA E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : CARLOTA MARIA DE CARVALHO E SILVA
ADV.(A/S) : ANTONIO HENRIQUE FORTE MORENO E
OUTRO(A/S)
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 734.932-1 (464) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : BOLLHOFF INDUSTRIAL LTDA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : WALTER DOS SANTOS E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : CRISTIANE MARIA COLASURDO LOPEZ
FORTUNATO AGDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 734.936-0 (465) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : CASA DE SAÚDE SANTO ANTONIO S/C LTDA
ADV.(A/S) : CRISTINA LÚCIA PALUDETO PARIZZI E
OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : ANDRÉ HACHISUKA SASSAKI
AGDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 734.943-4 (466) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : HUMBERTO SPILIMBERGO
ADV.(A/S) : LEANDRO JOSÉ GIOVANINI CASADIO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : CONFEDERAÇÃO DA AGRICULTURA E
PECUÁRIA DO BRASIL - CNA ADV.(A/S) : JULIANA CANAAN ALMEIDA DUARTE MOREIRA
E OUTRO(A/S)
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 734.944-1 (467) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : ROBERTO FERNANDES ADV.(A/S) : SERGIO MACIEL FREITAS
AGDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 734.946-6 (468) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : ERCÍLIO CUSTÓDIO DA CUNHA LÚCIO
ADV.(A/S) : TARCÍSIO RODOLFO SOARES E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : ELISA ROSSI FERREIRA AGDO.(A/S) : ANTÔNIO VICENTE
ADV.(A/S) : ALDIGAIR WAGNER PEREIRA
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 734.949-8 (469) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : ELEVADORES ATLAS SCHINDLER S/A ADV.(A/S) : PAULO ROGÉRIO DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : CONDOMÍNIO EDIFÍCIO EXECUTIVE CENTER
ADV.(A/S) : ANTONIO GERALDO FRAGA ZWICKER E OUTRO(A/S)
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 734.951-6 (470) PROCED. : RIO DE JANEIRO
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 47
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : ALEXANDRE SOARES CALADO E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : ALEIXO DA SILVA NEVES SERENO NETO E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO DE JANEIRO
ADV.(A/S) : PGE-RJ - JANAÍNA MARIA LOPA VALLADO
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 734.996-8 (471) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : PM EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA ADV.(A/S) : MARIA ANDRÉIA FERREIRA DOS SANTOS
SANTOS E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ADV.(A/S) : GEÓRGIA CARLA CHINALIA
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 734.998-2 (472) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE SANTOS
ADV.(A/S) : MILENA DAVI LIMA AGDO.(A/S) : ROSANGELA DE OLIVEIRA
ADV.(A/S) : ÉCIO LESCRECK
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 735.000-2 (473) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE SANTOS ADV.(A/S) : FRANCISCO DE ASSIS CORREIA
ADV.(A/S) : ANGELA REGINA COQUE DE BRITO
AGDO.(A/S) : VERA LÚCIA TEIXEIRA E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : FERNANDO JOSÉ FIGUEIREDO ROCHA E
OUTRO(A/S)
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 735.022-0 (474) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : ADRIANA DE FREITAS PACHECO ADV.(A/S) : LÍDIA MARIA ANDRADE E BRAGA E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : RODRIGO PENA BARBOSA E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : FERNANDO WILSON FERREIRA TESTA
ADV.(A/S) : PAULO ROBERTO MIRO DA SILVA E
OUTRO(A/S)
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 735.023-7 (475) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : ROBERTO APARECIDO RECCO
ADV.(A/S) : LEANDRO JOSÉ GIOVANINI CASADIO E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : CONFEDERAÇÃO DA AGRICULTURA E
PECUÁRIA DO BRASIL - CNA
ADV.(A/S) : JULIANA CANAAN ALMEIDA DUARTE MOREIRA E OUTRO(A/S)
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 735.025-1 (476) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : SINDICATO DOS PROFESSORES DO ENSINO
OFICIAL DO ESTADO DE SÃO PAULO -
APEOESP ADV.(A/S) : CÉSAR RODRIGUES PIMENTEL E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : CLAUDISMAR ZUPIROLI E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : PAULO CUNHA DE CARVALHO E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE COTIA
ADV.(A/S) : SORAYA FARAH ELIAS COSINI
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 735.028-3 (477) PROCED. : PARÁ
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : TRANSBRASILIANA - TRANSPORTES E
TURISMO LTDA
ADV.(A/S) : RAIMUNDO BARBOSA COSTA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : RAIMUNDO CARLOS TOBIAS DA SILVA ADV.(A/S) : VILMA APARECIDA DE SOUZA CHAVAGLIA E
OUTRO(A/S)
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 735.120-1 (478) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : MARIA DAS GRACAS DOS SANTOS E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : FREDERICO GARCIA GUIMARÃES E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAIS
ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG -
CORNÉLIA TAVARES DE LANNA
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 735.122-5 (479) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : BANCO CITIBANK S/A
ADV.(A/S) : VITOR FERREIRA BENATTI E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : EDUARDO AVELAR FONSECA ADV.(A/S) : SANDER MALDONADO REZENDE COSTA E
OUTRO(A/S)
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 735.137-8 (480) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : IVAN VIEIRA NÓBREGA E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : FRANCISCO SOARES LIMA
AGDO.(A/S) : MAURO BASTOS GIARDULLO
ADV.(A/S) : ZENILDO COSTA DE ARAÚJO SILVA E OUTRO(A/S)
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 735.171-0 (481) PROCED. : PERNAMBUCO RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : ARNALDO JOAQUIM DE SANTANA
ADV.(A/S) : ADOLFO MOURY FERNANDES E OUTRO(A/S)
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 48
AGDO.(A/S) : ESTADO DE PERNAMBUCO ADV.(A/S) : PGE-PE - SÉRGIO AUGUSTO SANTANA SILVA
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 735.173-4 (482) PROCED. : RIO DE JANEIRO RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO
ADV.(A/S) : ROBERTO SARDINHA JÚNIOR AGDO.(A/S) : PRIMEIRA IGREJA BATISTA EM PAVUNA
ADV.(A/S) : ADRIANO SOBROSA MOZZOMO E OUTRO(A/S)
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 735.177-3 (483) PROCED. : PARANÁ
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : CARTEIRA DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR
DOS ESCRIVÃES, NOTÁRIOS E
REGISTRADORES - CONPREVI
ADV.(A/S) : VICENTE PAULA SANTOS E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : ESPÓLIO DE ELEAZAR DE PAULA GALVÃO
ADV.(A/S) : SEBASTIÃO DA SILVA FERREIRA E
OUTRO(A/S)
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 735.208-1 (484) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : BRASISAL ALIMENTOS LTDA
ADV.(A/S) : RICARDO BARROS BRUM
ADV.(A/S) : LEONARDO NUNES MARQUES E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA
NORMALIZAÇÃO E QUALIDADE INDUSTRIAL -
INMETRO ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 735.209-9 (485) PROCED. : MINAS GERAIS RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : ADRIANA GARCIA RIBEIRO SILVA E
OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : FREDERICO GARCIA GUIMARÃES E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAIS ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG -
SERGIO TIMO ALVES
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 735.230-2 (486) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : ANTÔNIO CARLOS DA SILVA ADV.(A/S) : ELDER ROGÉRIO CARDOSO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : SEBASTIÃO PIMENTEL DE VASCONCELOS
AGDO.(A/S) : FERNANDO MATTAR ADV.(A/S) : RENATO RATTIS PADUA E OUTRO(A/S)
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 735.231-0 (487) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : COMPANHIA DOCAS DO ESTADO DE SÃO
PAULO - CODESP
ADV.(A/S) : BENJAMIN CALDAS GALLOTTI BESERRA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : FREDERICO SPAGNUOLO DE FREITAS E
OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : FÁBIO VIANA FERNANDES DA SILVEIRA
AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SANTOS
ADV.(A/S) : NICE A SOUZA MOREIRA
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 735.238-1 (488) PROCED. : RONDÔNIA
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : FELÍCIO APARECIDO MARQUES
ADV.(A/S) : FELÍCIO APARECIDO MARQUES
AGDO.(A/S) : LUIZ FLAVIANO VOLNISTEM ADV.(A/S) : DOMINGOS SÁVIO NEVES PRADO E
OUTRO(A/S)
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 735.240-9 (489) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : ORDEM DOS MÚSICOS DO BRASIL
CONSELHO REGIONAL DO ESTADO DE SÃO
PAULO
ADV.(A/S) : HUMBERTO PERON FILHO AGDO.(A/S) : ANTÔNIO OLIMPIO BIZZINELI E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : LUIZ CARLOS GALLO E OUTRO(A/S)
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 735.279-3 (490) PROCED. : PARANÁ
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : PRÉ-MOLDADOS CARLETTO LTDA ADV.(A/S) : CARLOS JOSÉ DAL PIVA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL
INTDO.(A/S) : VALDEMAR CARLETTO E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : CARLOS JOSÉ DAL PIVA E OUTRO(A/S)
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 735.310-5 (491) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : GILSON DE SOUZA
ADV.(A/S) : VLADIMIR MACÊDO DA SILVA
AGDO.(A/S) : CATARINA RODRIGUES DE SOUZA ADV.(A/S) : ANTÔNIO LAMPERT PIRES DE LUCENA
PEREIRA E OUTRO(A/S)
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 735.312-0 (492) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE GARÇA ADV.(A/S) : JESUÍNO JOSÉ RODRIGUES
ADV.(A/S) : LUIZ CARLOS GOMES DE SÁ
AGDO.(A/S) : SINDICATO DOS SERVIDORES PÚBLICOS DO
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 49
MUNICÍPIO DE GARÇA ADV.(A/S) : MARIA CLÁUDIA MENDONÇA
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 735.318-3 (493) PROCED. : MINAS GERAIS RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DOS
SERVIDORES DO ESTADO DE MINAS GERAIS - IPSEMG E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : WALTER DO CARMO BARLETTA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : ABDALA LÔBO ANTUNES E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : MÁRIO DE SOUZA FERNANDES
ADV.(A/S) : SÍLVIO LUCAS PEREIRA E OUTRO(A/S)
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 735.320-1 (494) PROCED. : PARANÁ
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : ADÃO ISRAEL DO NASCIMENTO E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : FUAD SALIM NAGI E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ESTADO DO PARANÁ
ADV.(A/S) : PGE-PR - CÉSAR AUGUSTO BINDER
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 735.327-2 (495) PROCED. : DISTRITO FEDERAL
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : DISTRITO FEDERAL
ADV.(A/S) : PGDF - FABÍOLA DE MORAES TRAVASSOS
AGDO.(A/S) : PEDRO JESUÍNO DE SOUZA ADV.(A/S) : LUCENIR RODRIGUES E OUTRO(A/S)
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 735.538-7 (496) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE CUBATÃO
ADV.(A/S) : FÁBIA MARGARIDO ALENCAR DALÉSSIO AGDO.(A/S) : JARDIM CASQUEIRO - IMÓVEIS E
CONSTRUÇÕES LTDA
ADV.(A/S) : GABRIEL BASSILI
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 735.539-4 (497) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : BRAGA & CORAGEM LTDA
ADV.(A/S) : MOIRA KIAN RAZABONI ZAATAR E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : PGE-SP - ALBERTO CUENCA SABIN CASAL
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 735.544-4 (498) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : ETEMP ENGENHARIA INDÚSTRIA E
COMÉRCIO LTDA
ADV.(A/S) : RENATA ADISSY FERRARI
ADV.(A/S) : LUIZ OTÁVIO PINHEIRO BITTENCOURT
AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE CAIUÁ ADV.(A/S) : JOÃO CARLOS T DE CARVALHO JÚNIOR
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 735.545-1 (499) PROCED. : MINAS GERAIS RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : TRANSBUS TRANSPORTES LTDA
ADV.(A/S) : FERNANDO AUGUSTO PESSOA VIANNA ADV.(A/S) : VINICIOS LEONCIO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL
AGDO.(A/S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEF
ADV.(A/S) : MARCIO DE ASSIS BORGES E OUTRO(A/S)
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 735.548-3 (500) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE CUBATÃO
ADV.(A/S) : FÁBIA MARGARIDO ALENCAR DALÉSSIO
AGDO.(A/S) : PEDRO AILTON GONÇALVES MOREIRA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : LUIS HENRIQUE PIERUZI DE SOUZA E
OUTRO(A/S)
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 735.552-6 (501) PROCED. : RONDÔNIA
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : RAIMUNDA FRANCISCA DE MELO E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : FELÍCIO APARECIDO MARQUES AGDO.(A/S) : FLÁVIA MARIA CHRISTO DE MELO
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 735.555-8 (502) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO
ADV.(A/S) : PATRÍCIA HELENA MONTEIRO E OLIVEIRA ADV.(A/S) : ORLANDO D´INCAO GAIA FILHO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : VIVIEN LIZZI ZANFOLIN E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : LAERTE ARAÚJO DO VALLE E OUTRO(A/S)
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 735.563-0 (503) PROCED. : GOIÁS
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : MARIA HELENA MIRANDA
ADV.(A/S) : ELÁINE DIAS DE FREITAS
AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
ADV.(A/S) : CLAUD WAGNER GONÇALVES DIAS
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 735.576-8 (504) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : EMÍLIA CÂNDIDA DE OLIVEIRA
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 50
ADV.(A/S) : WILKERSON FREITAS RODRIGUES ADV.(A/S) : GUILHERME DE CARVALHO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS ADV.(A/S) : GRÉGORE MOREIRA DE MOURA
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 735.671-7 (505) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : ÂNGELA LOPES MEI
ADV.(A/S) : PAULO ROGÉRIO DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : CONDOMÍNIO EDIFICIO PORTAL RUDGE
RAMOS
ADV.(A/S) : JACQUES GASSMANN JÚNIOR
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 735.737-1 (506) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE CUBATÃO
ADV.(A/S) : FÁBIA MARGARIDO ALENCAR DALÉSSIO
AGDO.(A/S) : ESPÓLIO DE MAURÍCIO CUNHA E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : ISABEL DE ARAUJO CORTEZ E OUTRO(A/S)
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 735.742-1 (507) PROCED. : DISTRITO FEDERAL RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : LUIZ GRATO DAVID
ADV.(A/S) : ALEXANDRE ROCHA DE CASTRO ADV.(A/S) : LUIZ GRATO DAVID
AGDO.(A/S) : COLETIVOS VENDA NOVA LTDA
ADV.(A/S) : SAID CHEQUER DA FONTE
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 735.744-5 (508) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : HABG MÓVEIS LTDA
ADV.(A/S) : CAROLINA MACIEL BARBOSA
ADV.(A/S) : OLINDA PIRES BOTELHO E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : GABRIELA DE TOLEDO CARVALHO
ADV.(A/S) : RAFAEL MOREIRA ALBUQUERQUE DE
MENEZES E OUTRO(A/S)
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 735.761-6 (509) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : ALICE BRAGANÇA DEVIDES
ADV.(A/S) : CARINA BUENO FUSCO
ADV.(A/S) : MARINA AIDAR DE BARROS FAGUNDES E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : PGE-SP - SANDRA REGINA DE SOUZA L DIAS
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 735.768-7 (510) PROCED. : SANTA CATARINA
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE
AGTE.(S) : SHIMENI VAZ E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : HÉLIO BARRETO DOS SANTOS FILHO
AGDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO INTDO.(A/S) : BANCO DO ESTADO DE SANTA CATARINA S/A
- BESC
ADV.(A/S) : LUIZ EUGÊNIO DA VEIGA CASCAES E OUTRO(A/S)
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 735.777-6 (511) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : COOPERATIVA DE TRABALHO DOS
PROFISSIONAIS DE INFORMÁTICA - MÉTODO CONSULTORES
ADV.(A/S) : ALVARO TREVISIOLI
AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ADV.(A/S) : RICARDO LUIZ HIDEKI NISHIZAKI
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 735.827-0 (512) PROCED. : PARANÁ RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : ASSOCIAÇÃO DOS SERVIDORES DA
SECRETARIA DA FAZENDA E COORDENAÇÃO DA RECEITA
ADV.(A/S) : FUAD SALIM NAJI E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ESTADO DO PARANÁ ADV.(A/S) : PGE-PR - CÉSAR AUGUSTO BINDER
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 735.869-0 (513) PROCED. : RIO DE JANEIRO RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : TRÊS PODERES S/A SUPERMERCADOS
ADV.(A/S) : JOSÉ OSWALDO CORRÊA E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 735.946-1 (514) PROCED. : DISTRITO FEDERAL
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : ROSÂNGELA SILVA PEREIRA
ADV.(A/S) : RAQUEL CRISTINA RIEGER E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : RENATA ALVARENGA FLEURY AGDO.(A/S) : EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E
TELÉGRAFOS - ECT
ADV.(A/S) : LUIZ GOMES PALHA E OUTRO(A/S)
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 735.972-1 (515) PROCED. : PARAÍBA
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : FRANCISCO JOSÉ DE OLIVEIRA COUTINHO
ADV.(A/S) : DENNYS CARNEIRO ROCHA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : WALTER DE AGRA JÚNIOR AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DA
PARAÍBA
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 51
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 740.115-1 (516) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : SINDICATO DOS PROFESSORES DO ENSINO
OFICIAL DO ESTADO DE SÃO PAULO - APEOESP
ADV.(A/S) : CESAR RODRIGUES PIMENTEL E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : PAULO CUNHA DE CARVALHO E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : CLAUDISMAR ZUPIROLI E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : PRESIDENTE DA COMISSÃO DE RECURSOS
HUMANOS DO INSTITUTO TECNOLÓGICO DE SELEÇÃO PÚBLICA LTDA - INTESP
ADV.(A/S) : JOSÉ LUIS CROCCO
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 740.121-9 (517) PROCED. : GOIÁS
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : JOAQUIM TONHÁ DE SOUZA ADV.(A/S) : JUCEMAR BISPO ALVES E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : BANCO DO BRASIL S/A
ADV.(A/S) : NELSON BUGANZA JÚNIOR E OUTRO(A/S)
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 740.123-3 (518) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : JOSÉ GALLO FILHO
ADV.(A/S) : PEDRO LUIZ LESSI RABELLO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ZENITO ALVES DA SILVA ADV.(A/S) : MIGUEL VICENTE ARTECA E OUTRO(A/S)
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 740.125-8 (519) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : CASSI - CAIXA DE ASSISTÊNCIA DOS
FUNCIONÁRIOS DO BANCO DO BRASIL ADV.(A/S) : PAULO VOSGRAU ROLIM E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : CASSIMED - COMERCIAL LTDA
ADV.(A/S) : FRANCISCO GENTIL FILHO E OUTRO(A/S)
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 740.173-5 (520) PROCED. : PERNAMBUCO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : GILBERTO DOS SANTOS E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : ADOLFO MOURY FERNANDES E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 740.175-0 (521) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : O-RING INDÚSTRIA DE ARTEFATOS DE
BORRACHA LTDA ADV.(A/S) : ANDRÉ LUIZ CIPRESSO BORGES E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : PGE-SP - ANA LÚCIA IKEDA OBA
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 740.179-9 (522) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : CTEEP - COMPANHIA DE TRANSMISSÃO DE
ENERGIA ELÉTRICA PAULISTA
ADV.(A/S) : CARLOS ROBERTO FORNES MATEUCCI E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : FLÁVIO LUIZ YARSHELL E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : PEDRO PAULINO DE ASSIS ADV.(A/S) : RENATO HILSDORF DIAS E OUTRO(A/S)
INTDO.(A/S) : FUNDAÇÃO CESP
ADV.(A/S) : CESAR EDUARDO ANDRADE FURUE E OUTRO(A/S)
INTDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : PGE-SP - KELLY PAULINO VENÂNCIO
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 740.181-7 (523) PROCED. : PARANÁ
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : SERVOPA ADMINISTRADORA DE
CONSÓRCIOS S/C LTDA
ADV.(A/S) : GABRIEL ANTÔNIO HENKE NEIVA DE LIMA FILHO
AGDO.(A/S) : SIDNEI ANTONIO MARCHETTE
ADV.(A/S) : DPE-PR - REGINA YURICO TAKAHASHI
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 740.183-1 (524) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : SAVOY IMOBILIÁRIA CONSTRUTORA LTDA
ADV.(A/S) : JOSÉ CARLOS FAGONI BARROS E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : DANIEL COLOMBO DE BRAGA
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 740.189-5 (525) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE SANTOS ADV.(A/S) : FRANCISCO DE ASSIS CORREIA
ADV.(A/S) : RENATA HELCIAS DE SOUZA ALEXANDRE
FERNANDES AGDO.(A/S) : BEATRIZ HELENA CARVALHO DE OLIVEIRA
ADV.(A/S) : LEOPOLDO MONTEIRO VILLELA
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 740.193-8 (526) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : INDÚSTRIAS REUNIDAS SÃO JORGE S/A ADV.(A/S) : RODRIGO AUGUSTO PIRES E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SANTO ANDRÉ
ADV.(A/S) : ROSELI GONÇALVES DE FREITAS
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 52
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 740.198-4 (527) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : CONSELHO REGIONAL DE ODONTOLOGIA DE
SÃO PAULO - CROSP
ADV.(A/S) : HELOISA BARROSO UELZE E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : SERVIÇO MUNICIPAL DE SANEAMENTO AMBIENTAL DE SANTO ANDRÉ - SEMASA
ADV.(A/S) : CARLA ADRIANA BASSETO DA SILVA E
OUTRO(A/S)
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 740.199-1 (528) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : JOSÉ AMORIM MARTINS DA COSTA
ADV.(A/S) : ANGELINO DA SILVA MASCARENHAS
AGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO DE JANEIRO ADV.(A/S) : PGE-RJ - INGRID ANDRADE SARMENTO LEAL
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 740.208-2 (529) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : SOFIA ERCÍLIA RAU BONFIGLIOLI
ADV.(A/S) : RENATO ANDRÉ DE SOUZA E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : PGE-SP - IARA CECÍLIA DOMINGUES DE
CASTRO ZAMBRANA
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 740.209-0 (530) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE SANTOS
ADV.(A/S) : MILENA DAVI LIMA
ADV.(A/S) : ANGELA REGINA COQUE DE BRITO AGDO.(A/S) : SEVERINO ELÍDIO GERMANO DA SILVA
ADV.(A/S) : IRALÚ GUIMARÃES AYRES
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 740.219-6 (531) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : TOUCH TECNOLOGIA E INFORMÁTICA LTDA ADV.(A/S) : JOSÉ REINALDO NOGUEIRA DE OLIVEIRA
JUNIOR E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 740.222-1 (532) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : O'RING INDÚSTRIA DE ARTEFATOS DE
BORRACHA LTDA
ADV.(A/S) : ANDRÉ LUÍS CIPRESSO BORGES E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : PGE-SP - CLÁUDIA CAVALLARI FERREIRA
MARQUES
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 740.224-6 (533) PROCED. : PIAUÍ
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : ESTADO DO PIAUÍ ADV.(A/S) : PGE-PI - JOÃO EMÍLIO FALCÃO COSTA NETO
AGDO.(A/S) : FÁBIO FERREIRA OLIVEIRA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : FÁBIO RENATO BOMFIM VELOSO E OUTRO(A/S)
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 740.237-4 (534) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : MARIA DE LOURDES VIANA
ADV.(A/S) : JAIR SILVA CARDOSO E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : FELÍCIO VIGORITO & FILHOS LTDA
ADV.(A/S) : MILTON LUIZ CUNHA E OUTRO(A/S)
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 740.239-9 (535) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : DÉLCIO MÁXIMO DE CARVALHO PIERONI E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : DORA DAVIS CAPOTE VALENTE
ADV.(A/S) : MAURO MACHADO CHAIBEN AGDO.(A/S) : IMPORTADORA E EXPORTADORA DE
CEREAIS S/A
ADV.(A/S) : TIAGO PRETTO E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : JARBAS MATHEUS FILHO
ADV.(A/S) : ELISABETE PERISSINOTTO
AGDO.(A/S) : SOMA EQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS S/A ADV.(A/S) : DEMETRIUS ADALBERTO GOMES
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 740.253-8 (536) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : FERROBAN - FERROVIAS BANDEIRANTES S/A
ADV.(A/S) : PEDRO LOPES RAMOS E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : ALDER BOLOGNINI MELO
ADV.(A/S) : JOSÉ ANTÔNIO CREMASCO E OUTRO(A/S)
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 740.255-2 (537) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : FERNANDO ANTÔNIO FRANCISCO DOS
SANTOS
ADV.(A/S) : MANOEL CARLOS FRANCISCO DOS SANTOS
AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO ADV.(A/S) : PGE-SP - ANA MARTHA TEIXEIRA ANDERSON
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 740.258-4 (538) PROCED. : RORAIMA RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : ESTADO DE RORAIMA
ADV.(A/S) : THICIANE GUANABARA SOUZA
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 53
ADV.(A/S) : PGE-RR - EDUARDO DANIEL LAZARTE MORÓN AGDO.(A/S) : L A COMÉRCIO E REPRESENTAÇÕES DE
INFORMÁTICA LTDA
ADV.(A/S) : SEBASTIÃO RICARDO BRAGA BRAZ
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 740.261-0 (539) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE CUBATÃO
ADV.(A/S) : FÁBIA MARGARIDO ALENCAR DALÉSSIO
AGDO.(A/S) : BANCO NOSSA CAIXA S/A ADV.(A/S) : MONICA PIERRY IZOLDI E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : CARLOS JOSÉ MARCIÉRI
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 740.262-7 (540) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : FLÁVIA KHALIL DE OLIVEIRA ADV.(A/S) : OSVALDO LUIZ DE OLIVEIRA
AGDO.(A/S) : BANCO DO BRASIL S/A
ADV.(A/S) : ANA DIVA TELES RAMOS EHRICH E OUTRO(A/S)
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 740.282-0 (541) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE SANTO ANDRÉ
ADV.(A/S) : TANIA DA SILVA AMORIM FIÚZA ADV.(A/S) : ROSELI GONÇALVES DE FREITAS
AGDO.(A/S) : MASSA FALIDA DE NOVAURBE S/A COMÉRCIO
E CONSTRUÇÃO ADV.(A/S) : JUVENAL CAMPOS DE AZEVEDO CANTO
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 740.291-9 (542) PROCED. : MINAS GERAIS RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : MARIA SELMA SILVA GUEDES E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : FREDERICO GARCIA GUIMARÃES E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAIS
ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - ÉRIKA GUALBERTO PEREIRA DE CASTRO
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 740.319-1 (543) PROCED. : PIAUÍ RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : ESTADO DO PIAUÍ
ADV.(A/S) : JOÃO EMÍLIO FALCÃO COSTA NETO ADV.(A/S) : PGE-PI - FRANCISCO BORGES SAMPAIO
JÚNIOR
AGDO.(A/S) : MARIA DE FÁTIMA PORTELA MENEZES ADV.(A/S) : JOSÉ DE ANCHIETA GOMES CORTEZ
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 740.323-4 (544) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : ESPÓLIO DE EMERSON JOSÉ GOMES
ADV.(A/S) : LÍBERO LUCHESI NETO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO
INTDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE MORRO AGUDO
ADV.(A/S) : ADALBERTO TOMAZELLI
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 740.335-5 (545) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : ROBERTO LUIZ HEGUES
ADV.(A/S) : SERGIO CARREIRO DE TEVES E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : KATIA CRISTINA CARREIRO DE TEVES VIEIRA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ITAÚ SEGUROS S/A
ADV.(A/S) : ANGEL PUMEDA PEREZ E OUTRO(A/S)
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 740.340-5 (546) PROCED. : PARANÁ
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : CENTRAIS ELÉTRICAS BRASILEIRAS S/A -
ELETROBRÁS
ADV.(A/S) : MARIA ESTER ANTUNES KLIN AGDO.(A/S) : MATOSUL AGROINDUSTRIAL LTDA
ADV.(A/S) : SILVIO LUIZ DE COSTA
INTDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL
ADV.(A/S) : FABRÍCIO SARMANHO DE ALBUQUERQUE
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 740.344-4 (547) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE CAMPINAS
ADV.(A/S) : JÚLIO CÉSAR MARIANI
AGDO.(A/S) : LOGICA ENGENHARIA LTDA ADV.(A/S) : JOÃO PAULO BALTHAZAR LEITE E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : DÉBORA SCHALCH
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 740.962-5 (548) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : MARIA PEREIRA DA COSTA
ADV.(A/S) : GILSON BENEDITO RAIMUNDO
AGDO.(A/S) : USINA ALTA MOGIANA S/A ADV.(A/S) : ANA CLAUDIA MANFREDINI CICIVIZZO
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 740.965-7 (549) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : AIR LIQUIDE BRASIL LTDA
ADV.(A/S) : GABRIELA DA COSTA CERVIERI ADV.(A/S) : HAMILTON E A R PROTO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : EDVALDO ALVES DA SILVA
ADV.(A/S) : JOSÉ APARECIDO DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S)
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 54
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 740.990-0 (550) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : RIO BRANCO ALIMENTOS S/A ADV.(A/S) : SORAYA DE ALMEIDA CLEMENTINO E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : LUCILENE MARIA ISAÍAS AGDO.(A/S) : MARCO ANTÔNIO MARTINS DE CARVALHO
AGDO.(A/S) : LVM PRODOTTI ALIMENTARI LTDA
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 741.074-1 (551) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE SANTOS ADV.(A/S) : ALICE RABELO ANDRADE
AGDO.(A/S) : REGINA HELENA DE PAULA SOUZA
ADV.(A/S) : FERNANDO JOSÉ FIGUEIREDO ROCHA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : JONADABE LAURINDO E OUTRO(A/S)
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 741.097-6 (552) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : LUCI SOUZA MENDES E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : DANIEL WEISSEBERG MINUTENTAG
AGDO.(A/S) : GAMIL MINA BICHARA
ADV.(A/S) : EDUARDO NOGUEIRA PENIDO E OUTRO(A/S)
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 741.228-0 (553) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : ODEZIA PASSOS GOMES
ADV.(A/S) : ANDREZA PRISCILA PEREIRA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : ROSEJANE SANTOS DA SILVA PEREIRA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 741.337-4 (554) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : LÉO COSTA RAMOS
ADV.(A/S) : ANTONIEL BISPO DOS SANTOS FILHO
AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO ADV.(A/S) : PGE-SP - MARIA MAURA BOLSAN DOMINGUES
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 741.341-7 (555) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : ADÉLIA DA SILVA BARBOSA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : ULISSES RIEDEL DE RESENDE E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : JOSÉ DOMINGOS COLASANTE E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : PGE-SP - SANDRA YURI NANBA
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 741.596-6 (556) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : ESPÓLIO DE MARLENE JOAQUIM DA SILVA ADV.(A/S) : CLÁUDIO JOSÉ ALVES DA SILVA
AGDO.(A/S) : CONJUNTO RESIDENCIAL SÃO PAULO -
EDIFÍCIO UBATUBA ADV.(A/S) : ALBERTO JORGE KAPAKIAN
INTDO.(A/S) : JEANE RODRIGUES SANTOS ALVES DA SILVA
Decisão: Idêntica à do AI-630.231-4-AgR (356).
EMB.DECL.NO AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 627.177-6
(557)
PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE EMBTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A - TELEMAR
ADV.(A/S) : JOSÉ ALBERTO COUTO MACIEL E OUTRO(A/S)
EMBDO.(A/S) : LUIZ CARLOS GONÇALVES ADV.(A/S) : WENDERSON RALLEY DO CARMO SILVA
Decisão : O Tribunal, por unanimidade, rejeitou os embargos de declaração, nos termos do voto do Relator, Ministro Gilmar Mendes
(Presidente). Ausentes, justificadamente, neste julgamento, os Senhores
Ministros Celso de Mello, Carlos Britto, Eros Grau e a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Plenário, 04.03.2009.
EMB.DECL.NO AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 647.591-4
(558)
PROCED. : PARAÍBA
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE EMBTE.(S) : BSE S/A
ADV.(A/S) : GLAUCIO MANOEL DE LIMA BARBOSA E
OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : NÍVEA BEZERRA CAVALCANTI BOECKMANN E
OUTRO(A/S)
EMBDO.(A/S) : ESTADO DA PARAÍBA ADV.(A/S) : PGE-PB - HARRISON A. TARGINO
Decisão: Idêntica à do AI-627.177-6-AgR-ED (557).
EMB.DECL.NO AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 663.658-4
(559)
PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE EMBTE.(S) : FM FACTORING FOMENTO MERCANTIL LTDA ADV.(A/S) : EDMUNDO VASCONCELOS FILHO E
OUTRO(A/S)
EMBDO.(A/S) : TEREZINHA DE ARAÚJO COSTA ADV.(A/S) : JOSÉ DOMICIANO FREIRE MAIA
Decisão: Idêntica à do AI-627.177-6-AgR-ED (557).
EMB.DECL.NO AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 663.665-9
(560)
PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE EMBTE.(S) : EDUARDO ROBERTO CERQUISE ADV.(A/S) : HILTON MIRANDA JUNIOR E OUTRO(A/S)
EMBDO.(A/S) : ASSOCIAÇÃO DOS MORADORES DO
CONJUNTO RESIDENCIAL SANTA MARIA ADV.(A/S) : JANETE JANE DA CONCEIÇÃO BARBOSA E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : ANA MARIA OLIVEIRA ASTE
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 55
Decisão: Idêntica à do AI-627.177-6-AgR-ED (557).
EMB.DECL.NO AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 670.816-5
(561)
PROCED. : PERNAMBUCO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE EMBTE.(S) : LUIZ OTAVIANO DE ALBUQUERQUE FILHO E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : ADOLFO MOURY FERNANDES E OUTRO(A/S) EMBDO.(A/S) : MUNICÍPIO DO RECIFE
ADV.(A/S) : EUGÊNIA GIOVANNA SIMÕES L CAVALCANTI
Decisão: Idêntica à do AI-627.177-6-AgR-ED (557).
EMB.DECL.NO AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 670.937-1
(562)
PROCED. : PERNAMBUCO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE EMBTE.(S) : QUALIMENTTOS LTDA
ADV.(A/S) : RAIMUNDO DE SOUZA MEDEIROS JÚNIOR E
OUTRO(A/S) EMBDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL
Decisão: Idêntica à do AI-627.177-6-AgR-ED (557).
EMB.DECL.NO AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 676.383-8
(563)
PROCED. : RIO DE JANEIRO RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE EMBTE.(S) : JAIME GOMES DE OLIVEIRA
ADV.(A/S) : SEBASTIÃO EPAMINONDAS DA SILVA EMBDO.(A/S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A
ADV.(A/S) : JANINI FARACHE PINTO E OUTRO(A/S)
Decisão: Idêntica à do AI-627.177-6-AgR-ED (557).
EMB.DECL.NO AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 678.459-7
(564)
PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE EMBTE.(S) : UNICAFÉ COMPANHIA DE COMÉRCIO
EXTERIOR
ADV.(A/S) : ROGÉRIO FEOLA LENCIONI E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : CARLOS LENCIONI E OUTRO(A/S)
EMBDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : PGE-SP - SÔNIA MARIA DE OLIVEIRA PIRAJÁ
Decisão: Idêntica à do AI-627.177-6-AgR-ED (557).
EMB.DECL.NO AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 678.662-3
(565)
PROCED. : MINAS GERAIS RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE EMBTE.(S) : ADELSIMAR JOSÉ DO NASCIMENTO
ADV.(A/S) : MOISÉS ELIAS PEREIRA EMBDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAIS
ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG -
SÉRGIO TIMO ALVES
Decisão: Idêntica à do AI-627.177-6-AgR-ED (557).
EMB.DECL.NO AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 681.327-0
(566)
PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE EMBTE.(S) : ALBERTO MENA OCHOA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : MARIA CRISTINA LAPENTA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : RICARDO INNOCENTI E OUTRO(A/S) EMBDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : PGE-SP - LUIZ EDUARDO PORTILHO D'ANTINO
Decisão: Idêntica à do AI-627.177-6-AgR-ED (557).
EMB.DECL.NO AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 685.795-0
(567)
PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE EMBTE.(S) : BANCO BOAVISTA S/A
ADV.(A/S) : DONES MANOEL DE FREITAS NUNES DA
SILVA E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : MARCELO OLIVEIRA ROCHA
EMBDO.(A/S) : JULIO CESAR MULATINHO NETO
ADV.(A/S) : ROSANE CARRETEIRO
Decisão: Idêntica à do AI-627.177-6-AgR-ED (557).
EMB.DECL.NO AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 689.453-1
(568)
PROCED. : SANTA CATARINA RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE EMBTE.(S) : ESPÓLIO DE LAURA SANTOS
ADV.(A/S) : MICHELE CRISTIANE ROSSETO EMBDO.(A/S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DE
SANTA CATARINA - IPESC
ADV.(A/S) : JULIANA CARARA SOARES E OUTRO(A/S) EMBDO.(A/S) : ESTADO DE SANTA CATARINA
ADV.(A/S) : PGE-SC - VITOR ANTÔNIO MELILLO
Decisão: Idêntica à do AI-627.177-6-AgR-ED (557).
EMB.DECL.NO AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 690.895-6
(569)
PROCED. : DISTRITO FEDERAL
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE EMBTE.(S) : ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS FUNCIONÁRIOS
DO BANCO DO BRASIL - ANABB
ADV.(A/S) : EDINO CEZAR FRANZIO DE SOUZA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : LÍGIA LUCIBEL FRANZIO DE SOUZA E
OUTRO(A/S) EMBDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL
Decisão: Idêntica à do AI-627.177-6-AgR-ED (557).
EMB.DECL.NO AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 695.550-1
(570)
PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE EMBTE.(S) : RODONAVES TRANSPORTES E ENCOMENDAS
LTDA ADV.(A/S) : CÁSSIO HENRIQUE MATARAZZO CARREIRA E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : JOÃO VICENTE LEME DOS SANTOS ADV.(A/S) : MIKAEL LEKICH MIGOTTO
EMBDO.(A/S) : ELIZETE MIRIAN VERARDO
ADV.(A/S) : MIGUEL ALEIXO MACHADO E OUTRO(A/S)
Decisão: Idêntica à do AI-627.177-6-AgR-ED (557).
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 56
EMB.DECL.NO AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 697.031-7
(571)
PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE AGTE.(S) : VILMA FREITAS DA SILVA
ADV.(A/S) : SEBASTIÃO EPAMINONDAS DA SILVA
AGDO.(A/S) : ÁGUAS DE NITERÓI S/A ADV.(A/S) : GLAUCUS PIMENTA DE SOUSA E OUTRO(A/S)
Decisão: Idêntica à do AI-627.177-6-AgR-ED (557).
EMB.DECL.NO AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 704.705-1
(572)
PROCED. : SANTA CATARINA
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE EMBTE.(S) : XEROX COMÉRCIO E INDÚSTRIA LTDA ADV.(A/S) : FERNANDO RODRIGUES SILVA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : VANDERLI DE SOUZA TELES E OUTRO(A/S)
EMBDO.(A/S) : ALMAQ EQUIPAMENTOS PARA ESCRITÓRIO LTDA
ADV.(A/S) : EDGARD PINTO JUNIOR E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : CONSTANCIO KRUMMEL MACIEL NETO E OUTRO(A/S)
EMBDO.(A/S) : ESTADO DE SANTA CATARINA
ADV.(A/S) : PGE-SC - KÁTIA SIMONE ANTUNES LASKE
Decisão: Idêntica à do AI-627.177-6-AgR-ED (557).
EMB.DECL.NO AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 704.857-3
(573)
PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE EMBTE.(S) : ABELARDO CARLOS BARBOSA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : MARIA CRISTINA LAPENTA E OUTRO(A/S) EMBDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : PGE-SP - FERNANDO FRANCO
Decisão: Idêntica à do AI-627.177-6-AgR-ED (557).
EMB.DECL.NO AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 705.552-5
(574)
PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE EMBTE.(S) : SIMPLICIO FERNANDES DA SILVA
ADV.(A/S) : MARCELO ANTÔNIO FIGUEIREDO E
OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : HÉLIO JOSÉ FIGUEIREDO E OUTRO(A/S)
EMBDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS ADV.(A/S) : PAULO VIRGÍLIO DE BORBA PONTES
Decisão: Idêntica à do AI-627.177-6-AgR-ED (557).
EMB.DECL.NO AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 707.335-2
(575)
PROCED. : PARANÁ
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE EMBTE.(S) : IVA BRIZOLA COSTA
ADV.(A/S) : CLÁUDIA SALLES VILELA VIANNA E
OUTRO(A/S) EMBDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : RICARDO MARCELO FONSECA
Decisão: Idêntica à do AI-627.177-6-AgR-ED (557).
EMB.DECL.NO AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 708.368-8
(576)
PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE EMBTE.(S) : ALTEVIR DO PARANÁ BOZON E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : AUGUSTO BETTI E OUTRO(A/S)
EMBDO.(A/S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA MUNICIPAL DE SÃO PAULO - IPREM
ADV.(A/S) : LUCIA SIMÕES MOTA DE ALMEIDA
EMBDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ADV.(A/S) : ROSANA PINHEIRO DE CASTRO SIMÃO
Decisão: Idêntica à do AI-627.177-6-AgR-ED (557).
EMB.DECL.NO AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 710.274-7
(577)
PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE EMBTE.(S) : BALDAN IMPLEMENTOS AGRÍCOLAS LTDA ADV.(A/S) : JOSÉ LUIZ MATTHES E OUTRO(A/S)
EMBDO.(A/S) : SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM
INDUSTRIAL - SENAI ADV.(A/S) : JOSÉ BENEDITO DE ALMEIDA MELLO FREIRE
E OUTRO(A/S)
Decisão: Idêntica à do AI-627.177-6-AgR-ED (557).
EMB.DECL.NO AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 711.586-9
(578)
PROCED. : CEARÁ
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE EMBTE.(S) : DISTRIBUIDORA DE CEREAIS XIMENES LTDA
ADV.(A/S) : JOUBERT FERNANDES PARREIRA E
OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : MANUEL LUÍS DA ROCHA NETO
EMBDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL
Decisão: Idêntica à do AI-627.177-6-AgR-ED (557).
EMB.DECL.NO AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 711.622-7
(579)
PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE EMBTE.(S) : TRANSPORTADORA TAPIR LTDA ADV.(A/S) : GETÚLIO TEIXEIRA ALVES
EMBDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL
Decisão: Idêntica à do AI-627.177-6-AgR-ED (557).
EMB.DECL.NO AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 711.754-6
(580)
PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE EMBTE.(S) : MARIA DA GLÓRIA PEREIRA BASTOS
ADV.(A/S) : OMAR LOPES DE SOUZA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : EUDES MARIA PEREIRA DA SILVA EMBDO.(A/S) : MARIA DA GRAÇA SARAIVA PEREIRA MOTTA
E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : MARIA ANGÉLICA KIRCHMANN E OUTRO(A/S)
Decisão: Idêntica à do AI-627.177-6-AgR-ED (557).
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 57
EMB.DECL.NO AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 711.860-9
(581)
PROCED. : CEARÁ
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE EMBTE.(S) : RAIMUNDO VANDERLEY HOLANDA GUEDES
ADV.(A/S) : JOÃO QUEVEDO FERREIRA LOPES FILHO E
OUTRO(A/S) EMBDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
Decisão: Idêntica à do AI-627.177-6-AgR-ED (557).
EMB.DECL.NO AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 713.161-7
(582)
PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE EMBTE.(S) : MOYSES FIGUEIRAS
ADV.(A/S) : PETRÔNIO PEIXOTO PENA E OUTRO(A/S)
EMBDO.(A/S) : BANCO LLOYDS TSB S/A ADV.(A/S) : EDWALDO JOSÉ PEREIRA
Decisão: Idêntica à do AI-627.177-6-AgR-ED (557).
EMB.DECL.NO AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 720.525-2
(583)
PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE EMBTE.(S) : MARIA ZILA CAPUTO DA SILVA E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : EDUARDO MACHADO DOS SANTOS E
OUTRO(A/S)
EMBDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
Decisão: Idêntica à do AI-627.177-6-AgR-ED (557).
EMB.DECL.NO AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 724.320-3
(584)
PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE EMBTE.(S) : EFCO DO BRASIL LTDA ADV.(A/S) : ROSANA MARIA PETRILLI E OUTRO(A/S)
EMBDO.(A/S) : PAULO VIEIRA DA SILVA
ADV.(A/S) : CLÁUDIA ALMEIDA PRADO DE LIMA E OUTRO(A/S)
EMBDO.(A/S) : CABRINI ESTRUTURAS METÁLICAS LTDA
Decisão: Idêntica à do AI-627.177-6-AgR-ED (557).
EMB.DECL.NO AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 724.370-5
(585)
PROCED. : PERNAMBUCO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE EMBTE.(S) : LUCY MARIA DE SOUZA
ADV.(A/S) : RÔMULO ARAÚJO MONTENEGRO E
OUTRO(A/S) EMBDO.(A/S) : COMPANHIA DE ÁGUA E ESGOTO DA
PARAÍBA - CAGEPA
ADV.(A/S) : DORGIVAL TERCEIRO NETO E OUTRO(A/S)
Decisão: Idêntica à do AI-627.177-6-AgR-ED (557).
EMB.DECL.NO AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 724.846-7
(586)
PROCED. : MINAS GERAIS RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE EMBTE.(S) : LUIZ PINTO RIBAS
ADV.(A/S) : TARCISO NONATO DE ÁVILA
EMBDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE DATAS ADV.(A/S) : WANDERLEI AFONSO BATISTA E OUTRO(A/S)
Decisão: Idêntica à do AI-627.177-6-AgR-ED (557).
EMB.DECL.NO AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 725.360-3
(587)
PROCED. : GOIÁS
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE EMBTE.(S) : JUMP DANCE CLUB LTDA - ME ADV.(A/S) : MARCELO TEODORO PADUA JUNIOR
EMBDO.(A/S) : RAUL TEODORO OLIVEIRA
ADV.(A/S) : JACKSON AURÉLIO DE CAMARGO
Decisão: Idêntica à do AI-627.177-6-AgR-ED (557).
EMB.DECL.NO AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 725.565-1
(588)
PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE EMBTE.(S) : SEBASTIÃO ELY NOUÉR
ADV.(A/S) : JOVIANO NOUÉR FILHO EMBDO.(A/S) : ELI MARCOS NOEL FERRAZ BUENO
ADV.(A/S) : MARCOS JOÃO CINTO
Decisão: Idêntica à do AI-627.177-6-AgR-ED (557).
EMB.DECL.NO AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 725.631-8
(589)
PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE EMBTE.(S) : YGA INDUSTRIAL E COMERCIAL DE
COSMÉTICOS LTDA
ADV.(A/S) : JOSÉ EDUARDO VICTÓRIA E OUTRO(A/S) EMBDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL
Decisão: Idêntica à do AI-627.177-6-AgR-ED (557).
EMB.DECL.NO AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 726.147-5
(590)
PROCED. : GOIÁS RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE EMBTE.(S) : AGROINDUSTRIAL BORGES LTDA E
OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : ANDRÉA RODRIGUES ROSSI E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : ALESSANDRA REIS E OUTRO(A/S)
EMBDO.(A/S) : BANCO DO BRASIL S/A ADV.(A/S) : WOLCER FREITAS MAIA E OUTRO(A/S)
Decisão: Idêntica à do AI-627.177-6-AgR-ED (557).
EMB.DECL.NO AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 726.217-1
(591)
PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE EMBTE.(S) : MUNICÍPIO DE ESTÂNCIA TURÍSTICA DE
IBIÚNA
ADV.(A/S) : ANDERSON RAMOS GERALDO
ADV.(A/S) : ADRIANO TEODORO EMBDO.(A/S) : COMPANHIA DE SANEAMENTO BÁSICO DO
ESTADO DE SÃO PAULO - SABESP
ADV.(A/S) : SILVIA CRISTINA VICTÓRIA CAMPOS E OUTRO(A/S)
Decisão: Idêntica à do AI-627.177-6-AgR-ED (557).
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 58
EMB.DECL.NO AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 727.695-4
(592)
PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE EMBTE.(S) : HERMINIA DE MATTOS ROSA
ADV.(A/S) : JORGE PAPARELLI E OUTRO(A/S) EMBDO.(A/S) : ANITA PETRENKO E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : ANTÔNIO CARLOS DE ARAÚJO PINTO
Decisão: Idêntica à do AI-627.177-6-AgR-ED (557).
EMB.DECL.NOS EMB.DECL.NO AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 653.544-0
(593)
PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE EMBTE.(S) : MÁXIMO BARBATO NETO E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : SANTO ROMEU NETTO E OUTRO(A/S)
EMBDO.(A/S) : VERA LUCIA SILVA DE ARAÚJO ADV.(A/S) : AUGUSTO ALAVARCE E OUTRO(A/S)
Decisão: Idêntica à do AI-627.177-6-AgR-ED (557).
EMB.DECL.NOS EMB.DECL.NO AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 660.747-2
(594)
PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE EMBTE.(S) : F. FLEITLICH EMPREENDIMENTOS
IMOBILIÁRIOS LTDA
ADV.(A/S) : LUIZ CARLOS WAISMAN FLEITLICH E
OUTRO(A/S) EMBDO.(A/S) : FURNAS - CENTRAIS ELÉTRICAS S/A
ADV.(A/S) : JAMIL JOSE RIBEIRO CARAM JUNIOR E
OUTRO(A/S)
Decisão: Idêntica à do AI-627.177-6-AgR-ED (557).
EMB.DECL.NOS EMB.DECL.NO AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 693.070-7
(595)
PROCED. : RIO DE JANEIRO RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE EMBTE.(S) : SEBASTIANA GOMES BARROSO
ADV.(A/S) : SEBASTIÃO EPAMINONDAS DA SILVA EMBDO.(A/S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A
ADV.(A/S) : WELLINGTON BRANDÃO DE CARVALHO E
OUTRO(A/S)
Decisão: Idêntica à do AI-627.177-6-AgR-ED (557).
EMB.DECL.NOS EMB.DECL.NO AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 705.240-8
(596)
PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE EMBTE.(S) : MÔNICA MAILETE NICOLETTO
ADV.(A/S) : FÁBIO ALIANDRO TANCREDI E OUTRO(A/S) EMBDO.(A/S) : ASSOCIAÇÃO PARQUE DON HENRIQUE II
ADV.(A/S) : RODRIGO AUGUSTO TEIXEIRA PINTO E
OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : EDSON ELI DE FREITAS
Decisão: Idêntica à do AI-627.177-6-AgR-ED (557).
EMB.DECL.NOS EMB.DECL.NO AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 707.125-5
(597)
PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE EMBTE.(S) : LOJAS TANGER LTDA
ADV.(A/S) : WALDEMAR SOARES LIMA JUNIOR E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : JOSÉ CARLOS BIZARRA
EMBDO.(A/S) : SINDICATO DOS EMPREGADOS NO COMÉRCIO DE PRESIDENTE PRUDENTE
ADV.(A/S) : ELCIO APARECIDO VICENTE E OUTRO(A/S)
Decisão: Idêntica à do AI-627.177-6-AgR-ED (557).
EMB.DECL.NOS EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 666.224-8
(598)
PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE EMBTE.(S) : JOÃO LUIZ BISCOLA
ADV.(A/S) : OCTAVIO AUGUSTO PEREIRA DE QUEIROZ
NETO E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : FERNANDO CORRÊA DA SILVA E OUTRO(A/S)
EMBDO.(A/S) : ESPÓLIO DE WILLIAN CESTARI
ADV.(A/S) : PAULO EDUARDO CARNACCHIONI E OUTRO(A/S)
Decisão: Idêntica à do AI-627.177-6-AgR-ED (557).
EMB.DECL.NOS EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 704.567-3
(599)
PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE EMBTE.(S) : CLAUDIO ARTHUR HESS ADV.(A/S) : DANIELA BARREIRO BARBOSA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : MARIA CRISTINA LAPENTA E OUTRO(A/S)
EMBDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO ADV.(A/S) : PGE-SP - ADRIANA MAZIEIRO REZENDE
Decisão: Idêntica à do AI-627.177-6-AgR-ED (557).
EMB.DECL.NO AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 704.674-3
(600)
PROCED. : GOIÁS
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE EMBTE.(S) : GARAGEM BM LTDA ADV.(A/S) : KATARINI OLIVEIRA BRANDÃO
EMBDO.(A/S) : CONTRA SENSURA LTDA
ADV.(A/S) : RIBAS RIBEIRO ADV.(A/S) : ÉDER FRANCELINO ARAÚJO E OUTRO(A/S)
Decisão : O Tribunal, por unanimidade, não conheceu dos embargos de declaração, nos termos do voto do Relator, Ministro Gilmar Mendes
(Presidente). Ausentes, justificadamente, neste julgamento, os Senhores
Ministros Celso de Mello, Carlos Britto, Eros Grau e a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Plenário, 04.03.2009.
EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 730.445-3 (601) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE EMBTE.(S) : CARMEM RITA PAIVA CABRAL ADV.(A/S) : CARMEM RITA PAIVA CABRAL
EMBDO.(A/S) : JUIZ DE DIREITO DO VIII JUIZADO ESPECIAL
CÍVEL DO RIO DE JANEIRO
Decisão: Idêntica à do AI-704.674-3-AgR-ED (600).
EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 733.897-5 (602) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE EMBTE.(S) : AKXE - SPORTSIDE CLUB
ADV.(A/S) : RICARDO CIDADE BAPTISTA E OUTRO(A/S)
EMBDO.(A/S) : MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 59
ADV.(A/S) : JOSÉ EDUARDO CAVALCANTI DE ALBUQUERQUE
Decisão: Idêntica à do AI-704.674-3-AgR-ED (600).
EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 740.194-5 (603) PROCED. : SANTA CATARINA RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE EMBTE.(S) : DANIEL BALTHAZAR
ADV.(A/S) : ELIEZER BRIGIDO JOSINO JUNIOR E OUTRO(A/S)
EMBDO.(A/S) : CLEIDE GUEDERT
ADV.(A/S) : JOÃO BOSCO SANDRINI
Decisão: Idêntica à do AI-704.674-3-AgR-ED (600).
EMB.DECL.NOS EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 685.797-4
(604)
PROCED. : RIO DE JANEIRO RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE EMBTE.(S) : LENIR MAGALHÃES ÁVILA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : AFFONSO JOSÉ SOARES E OUTRO(A/S) EMBDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE BARRA MANSA
ADV.(A/S) : TACIANA SANTOS LUSTOSA
Decisão: Idêntica à do AI-704.674-3-AgR-ED (600).
EMB.DECL.NOS EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 724.443-3
(605)
PROCED. : PARANÁ
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE EMBTE.(S) : COOPERATIVA AGROPECUÁRIA
MOURAOENSE LTDA
ADV.(A/S) : JAIRO LUIZ RASTELLI E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : RODRIGO DA SILVA GRACIOSA E OUTRO(A/S)
EMBDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL
Decisão: Idêntica à do AI-704.674-3-AgR-ED (600).
EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 710.568-6 (606) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE EMBTE.(S) : CONSTANTE ALVES HOFFMANN
ADV.(A/S) : GIOVANI QUADROS ANDRIGHI E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : LUIS FILIPE ZONTA E OUTRO(A/S)
EMBDO.(A/S) : RIO GRANDE ENERGIA S/A - RGE
ADV.(A/S) : LUIZ GUSTAVO BARBOSA MARTINS E OUTRO(A/S)
EMBDO.(A/S) : CEEE- COMPANHIA ESTADUAL DE ENERGIA
ELÉTRICA ADV.(A/S) : ANDRÉA SCHMITZ RODRIGUEZ E OUTRO(A/S)
Decisão : O Tribunal, por maioria, vencido o Senhor Ministro Marco Aurélio, recebeu os embargos de declaração como agravo regimental e a
este, por unanimidade, negou provimento, nos termos do voto do Relator,
Ministro Gilmar Mendes (Presidente). Ausentes, justificadamente, neste julgamento, os Senhores Ministros Celso de Mello, Carlos Britto, Eros Grau
e a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Plenário, 04.03.2009.
EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 726.417-2 (607) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE EMBTE.(S) : RAQUEL MACEDO PEIXOTO
ADV.(A/S) : HENRIQUE SAMPAIO FERREIRA E OUTRO(A/S)
EMBDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
Decisão: Idêntica à do AI-710.568-6-ED (606).
EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 727.697-9 (608) PROCED. : SANTA CATARINA
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE EMBTE.(S) : JOSÉ CESAR VIEIRA LIMA
ADV.(A/S) : KASSIANO COSTA MACHADO E OUTRO(A/S)
EMBDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL
Decisão: Idêntica à do AI-710.568-6-ED (606).
EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 728.217-1 (609) PROCED. : SANTA CATARINA
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE EMBTE.(S) : MARIA DA GLÓRIA TEIXEIRA ADV.(A/S) : KARINE SIQUEIRA DA SILVA E OUTRO(A/S)
EMBDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL
Decisão: Idêntica à do AI-710.568-6-ED (606).
EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 728.740-6 (610) PROCED. : GOIÁS RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE EMBTE.(S) : FUNDAÇÃO UNIVERSITÁRIA DO CERRADO -
FUNCER ADV.(A/S) : JOÃO PAULO BRZEZINSKI DA CUNHA E
OUTRO(A/S)
EMBDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE GOIÁS
Decisão: Idêntica à do AI-710.568-6-ED (606).
EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 729.087-9 (611) PROCED. : SANTA CATARINA
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE EMBTE.(S) : CLÁUDIO JOSÉ MOROZO
ADV.(A/S) : KARINE SIQUEIRA DA SILVA E OUTRO(A/S)
EMBDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL
Decisão: Idêntica à do AI-710.568-6-ED (606).
EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 730.854-4 (612) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE EMBTE.(S) : MARIA DE JESUS PEREIRA ADV.(A/S) : ANTONIO LOURIVAL DE OLIVEIRA
EMBDO.(A/S) : JEAN CARLOS DE OLIVEIRA GONÇALVES
Decisão: Idêntica à do AI-710.568-6-ED (606).
EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 731.465-1 (613) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE EMBTE.(S) : FRANCISCO ROBERTO AGUIRRE ADV.(A/S) : LUÍS GUSTAVO MARTINELLI PANIZZA E
OUTRO(A/S)
EMBDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
ADV.(A/S) : CARLOS PUTTINI SOBRINHO
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 60
Decisão: Idêntica à do AI-710.568-6-ED (606).
EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 732.139-9 (614) PROCED. : PARANÁ RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE EMBTE.(S) : WMS SUPERMERCADOS DO BRASIL LTDA
(ATUAL DENOMINAÇÃO DE SONAE DISTRIBUIÇÃO BRASIL S/A)
ADV.(A/S) : LÍGIA SOCREPPA
EMBDO.(A/S) : ESTADO DO PARANÁ ADV.(A/S) : PGE-PR - CÉSAR AUGUSTO BINDER
Decisão: Idêntica à do AI-710.568-6-ED (606).
EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 732.595-0 (615) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE EMBTE.(S) : ANDERLUIS MENDES BARBOSA - ME
ADV.(A/S) : FRANCISCO DE ASSIS MELO HORDONES E OUTRO(A/S)
EMBDO.(A/S) : SOELY MENDES MARQUES PAIÃO E
OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : JULIANO SCHNEIDER
INTDO.(A/S) : PAULO HENRIQUE MACHADO
ADV.(A/S) : ROSÂNGELA VIEIRA BERTOLUCCI E OUTRO(A/S)
Decisão: Idêntica à do AI-710.568-6-ED (606).
EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 732.598-1 (616) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE EMBTE.(S) : ORDEM DOS MÚSICOS DO BRASIL -
CONSELHO REGIONAL DO ESTADO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : HUMBERTO PERON FILHO
EMBDO.(A/S) : REINALDO VIEGAS RUSSO ADV.(A/S) : SOFIA VIRGINIA MACHADO
Decisão: Idêntica à do AI-710.568-6-ED (606).
EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 732.686-6 (617) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE EMBTE.(S) : ORDEM DOS MÚSICOS DO BRASIL
CONSELHO REGIONAL DO ESTADO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : HUMBERTO PERON FILHO E OUTRO(A/S)
EMBDO.(A/S) : MARCELO RICARDO MAGANHA ADV.(A/S) : GERALDO APARECIDO DE OLIVEIRA
Decisão: Idêntica à do AI-710.568-6-ED (606).
EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 732.817-0 (618) PROCED. : CEARÁ
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE EMBTE.(S) : FRANCISCO CHUCHA SOUSA SABÓIA E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : EWERTON KLEBER DE CARVALHO FERREIRA
E OUTRO(A/S) EMBDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E
REFORMA AGRÁRIA - INCRA
ADV.(A/S) : VALDEZ ADRIANI FARIAS E OUTRO(A/S)
Decisão: Idêntica à do AI-710.568-6-ED (606).
EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 732.819-4 (619) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE EMBTE.(S) : ORDEM DOS MÚSICOS DO BRASIL -
CONSELHO REGIONAL DO ESTADO DE SÃO
PAULO
ADV.(A/S) : HUMBERTO PERON FILHO EMBDO.(A/S) : MARCO ALBERTO BELINASI E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : ELLEN KARIN DACAX
Decisão: Idêntica à do AI-710.568-6-ED (606).
EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 733.212-5 (620) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE EMBTE.(S) : MUNICÍPIO DE SANTA CRUZ DO SUL ADV.(A/S) : MÁRCIA MARIA PACHECO DA SILVA
EMBDO.(A/S) : GUSTAVO POSSER DE MORAES
ADV.(A/S) : GUSTAVO POSSER DE MORAES EMBDO.(A/S) : JAQUELINE HAMESTER DICK
ADV.(A/S) : JAQUELINE HAMESTER DICK
Decisão: Idêntica à do AI-710.568-6-ED (606).
EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 733.398-5 (621) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE EMBTE.(S) : LILIANE LEOPOLDINA D'OLIVEIRA ADV.(A/S) : LEANDRO DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S)
EMBDO.(A/S) : MARCOS SAMPAIO GUIMARÃES
ADV.(A/S) : SYLVIA DE ALMEIDA BARBOSA E OUTRO(A/S)
Decisão: Idêntica à do AI-710.568-6-ED (606).
EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 733.425-4 (622) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE EMBTE.(S) : HOSPITAL E MATERNIDADE BRASIL S/A
ADV.(A/S) : EMÍLIO ALFREDO RIGAMONTI E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : PIERO HERVATIN DA SILVA EMBDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SANTO ANDRÉ
ADV.(A/S) : ROSELI GONÇALVES DE FREITAS
Decisão: Idêntica à do AI-710.568-6-ED (606).
EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 733.462-8 (623) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE EMBTE.(S) : VRG LINHAS AÉREAS S/A EMBDO.(A/S) : RICARDO MACHADO CALDARA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : MANOEL DE PAULA PESSOA MACHADO E
OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : FERNANDA RIBEIRO BRANCO E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : GUSTAVO DA ROCHA SCHMIDT E OUTRO(A/S)
EMBDO.(A/S) : MARCELO DE MELLO TAVARES ADV.(A/S) : CRISTINA MAIA DE MELLO PORTO
Decisão: Idêntica à do AI-710.568-6-ED (606).
EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 733.510-7 (624) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE EMBTE.(S) : DIRETA SERVIÇOS DE ENGENHARIA S/C LTDA
ADV.(A/S) : FABIO KADI E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : HERACLITO ZANONI PEREIRA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : BRUNO VIEIRA BOMFIM E OUTRO(A/S)
EMBDO.(A/S) : UNIÃO
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 61
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL
Decisão: Idêntica à do AI-710.568-6-ED (606).
EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 733.922-0 (625) PROCED. : ALAGOAS RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE EMBTE.(S) : LAGINHA AGRO INDUSTRIAL S/A
ADV.(A/S) : LUCIANA PACÍFICO DE ARAÚJO SANTOS E OUTRO(A/S)
EMBDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL
Decisão: Idêntica à do AI-710.568-6-ED (606).
EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 734.129-1 (626) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE EMBTE.(S) : ORDEM DOS MÚSICOS DO BRASIL -
CONSELHO REGIONAL DO ESTADO DE SÃO
PAULO
ADV.(A/S) : HUMBERTO PERON FILHO EMBDO.(A/S) : ANA LUCIA CASSIOLATO E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : FÁBIO VERGINIO BURIAN CELARINO E
OUTRO(A/S)
Decisão: Idêntica à do AI-710.568-6-ED (606).
EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 734.136-6 (627) PROCED. : PARANÁ
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE EMBTE.(S) : COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS - CVM
ADV.(A/S) : PATRÍCIA VARGAS LOPES
ADV.(A/S) : CLÁUDIO TAUFIE FONTES EMBDO.(A/S) : BAMERINDUS S/A PARTICIPAÇÕES
EMPREENDIMENTOS
ADV.(A/S) : ELCIO LUIZ KOVALHUK E OUTRO(A/S)
Decisão: Idêntica à do AI-710.568-6-ED (606).
EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 734.164-1 (628) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE EMBTE.(S) : ORDEM DOS MÚSICOS DO BRASIL -
CONSELHO REGIONAL DO ESTADO DE SÃO
PAULO OMB/SP ADV.(A/S) : HUMBERTO PERON FILHO
EMBDO.(A/S) : LENISE BEATRIZ ALONSO (REPRESENTADA
POR SUA MÃE ELI MARGARIDA DA SILVA ALONSO) E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : WASHINGTON COUTINHO PEREIRA E
OUTRO(A/S)
Decisão: Idêntica à do AI-710.568-6-ED (606).
EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 734.184-3 (629) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE EMBTE.(S) : ORDEM DOS MÚSICOS DO BRASIL -
CONSELHO REGIONAL DO ESTADO DE SÃO
PAULO ADV.(A/S) : HUMBERTO PERON FILHO
EMBDO.(A/S) : DOUGLAS AUGUSTO LAMOREA LAPENA
ADV.(A/S) : EUCLIDES CROCE JUNIOR E OUTRO(A/S)
Decisão: Idêntica à do AI-710.568-6-ED (606).
EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 734.420-2 (630) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE EMBTE.(S) : RITMOCOR ELETROFISIOLOGIA CARDÍACA
LTDA
ADV.(A/S) : CARMEN KIER CITRIN E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : ANDRÉ AZAMBUJA DA ROCHA EMBDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL
Decisão: Idêntica à do AI-710.568-6-ED (606).
EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 734.450-1 (631) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE EMBTE.(S) : LIDORINO POZZO E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : VILSON ONZI E OUTRO(A/S)
EMBDO.(A/S) : BRASIL TELECOM S/A ADV.(A/S) : THIAGO SILVA DE MORAES E OUTRO(A/S)
Decisão: Idêntica à do AI-710.568-6-ED (606).
EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 734.626-7 (632) PROCED. : MINAS GERAIS RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE EMBTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A
ADV.(A/S) : DÉCIO FLÁVIO GONÇALVES TORRES FREIRE EMBDO.(A/S) : ROSANA GOMES
ADV.(A/S) : SIMONE PEIXOTO RIBEIRO SOUZA
Decisão: Idêntica à do AI-710.568-6-ED (606).
EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 734.643-8 (633) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE EMBTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A ADV.(A/S) : DÉCIO FLÁVIO GONÇALVES TORRES FREIRE
EMBDO.(A/S) : SAULO PORTO
ADV.(A/S) : JOSÉ REINALDO PEREIRA E OUTRO(A/S)
Decisão: Idêntica à do AI-710.568-6-ED (606).
EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 734.653-4 (634) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE EMBTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A
ADV.(A/S) : DÉCIO FLÁVIO GONÇALVES TORRES FREIRE
E OUTRO(A/S) EMBDO.(A/S) : ATÍLIO MAJELA VIGATO
ADV.(A/S) : FABIANO CARNEIRO PEREIRA
Decisão: Idêntica à do AI-710.568-6-ED (606).
EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 734.676-9 (635) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE EMBTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A ADV.(A/S) : DÉCIO FREIRE
EMBDO.(A/S) : VERA LÚCIA MASSA DE REZENDE FÁVARO
ADV.(A/S) : GERUSA HELENA DE SOUZA
Decisão: Idêntica à do AI-710.568-6-ED (606).
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 62
EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 734.765-1 (636) PROCED. : PARANÁ
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE EMBTE.(S) : MATAL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE
MADEIRAS LTDA
ADV.(A/S) : RODRIGO DA SILVA GRACIOSA E OUTRO(A/S)
EMBDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL
Decisão: Idêntica à do AI-710.568-6-ED (606).
EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 734.766-8 (637) PROCED. : PARANÁ
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE EMBTE.(S) : MASSA FALIDA FRANCISCO CHEROBIM &
FILHOS LTDA
ADV.(A/S) : RODRIGO S. GRACIOSA
ADV.(A/S) : JAIRO LUIZ RASTELLI E OUTRO(A/S) EMBDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL
Decisão: Idêntica à do AI-710.568-6-ED (606).
EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 734.893-1 (638) PROCED. : PARANÁ
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE EMBTE.(S) : GUTTIERREZ FOREIGN PRODUCTS
IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO LTDA
ADV.(A/S) : RODRIGO DA SILVA GRACIOSA E OUTRO(A/S) EMBDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL
Decisão: Idêntica à do AI-710.568-6-ED (606).
EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 734.939-1 (639) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE EMBTE.(S) : PRYSMIAN TELECOMUNICAÇÕES CABOS E
SISTEMAS DO BRASIL S/A E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : JOÃO PAULO FOGAÇA DE ALMEIDA FAGUNDES E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : RONALDO RAYES E OUTRO(A/S)
EMBDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO ADV.(A/S) : PGE-SP - DENISE FERREIRA DE OLIVEIRA
CHEID
Decisão: Idêntica à do AI-710.568-6-ED (606).
EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 734.992-9 (640) PROCED. : SANTA CATARINA
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE EMBTE.(S) : COMPANHIA AMÉRICAS ADV.(A/S) : RODRIGO DA SILVA GRACIOSA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : JAIRO LUIZ RASTELLI E OUTRO(A/S)
EMBDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL
Decisão: Idêntica à do AI-710.568-6-ED (606).
EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 735.174-1 (641) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE EMBTE.(S) : MARTA HELOÍSA BALTAZAR DE ALMEIDA
ADV.(A/S) : ANTONIO CÉSAR DA SILVA EMBDO.(A/S) : ENILDA RAMOS BRANT
ADV.(A/S) : LUIZ EDUARDO COIMBRA UBALDO E
OUTRO(A/S)
Decisão: Idêntica à do AI-710.568-6-ED (606).
EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 735.232-7 (642) PROCED. : PARANÁ
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE EMBTE.(S) : SEME RAAD
ADV.(A/S) : RODRIGO DA ROCHA ROSA E OUTRO(A/S)
EMBDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE CURITIBA ADV.(A/S) : CRISTINA HATSCHBACH MACIEL
Decisão: Idêntica à do AI-710.568-6-ED (606).
EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 735.285-1 (643) PROCED. : MINAS GERAIS RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE EMBTE.(S) : CÉLIO SOARES
ADV.(A/S) : EDUARDO GOMES ARAMAYO E OUTRO(A/S) EMBDO.(A/S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DOS
SERVIDORES DO ESTADO DE MINAS GERAIS -
IPSEMG ADV.(A/S) : MARIA ESTELA BARBOSA FIGUEIREDO
FERREIRA
Decisão: Idêntica à do AI-710.568-6-ED (606).
EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 735.546-9 (644) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE EMBTE.(S) : DAGOBERTO DORICCI ADV.(A/S) : HUMBERTO FRANCISCO FABRIS E
OUTRO(A/S)
EMBDO.(A/S) : BANCO MERCANTIL DO BRASIL S/A ADV.(A/S) : CARLA CHRISTINA SCHNAPP GUIMARÃES E
OUTRO(A/S)
Decisão: Idêntica à do AI-710.568-6-ED (606).
EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 735.549-1 (645) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE EMBTE.(S) : JANETE MARIA REZZADORI BERTUOL ADV.(A/S) : VILSON ONZI
EMBDO.(A/S) : BRASIL TELECOM S/A
ADV.(A/S) : PAULO CEZAR PINHEIRO CARNEIRO E OUTRO(A/S)
Decisão: Idêntica à do AI-710.568-6-ED (606).
EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 735.666-7 (646) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE EMBTE.(S) : ANA MARIA PANEGASSI
ADV.(A/S) : VILSON ONZI E OUTRO(A/S) EMBDO.(A/S) : BRASIL TELECOM S/A
ADV.(A/S) : PAULO CEZAR PINHEIRO CARNEIRO E
OUTRO(A/S)
Decisão: Idêntica à do AI-710.568-6-ED (606).
EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 735.701-8 (647) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 63
EMBTE.(S) : IMAGEM PROPAGANDA LTDA E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : PABLO PACHECO DOS SANTOS E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : MAURÍCIO DAL AGNOL E OUTRO(A/S)
EMBDO.(A/S) : BRASIL TELECOM S/A ADV.(A/S) : PAULO CEZAR PINHEIRO CARNEIRO E
OUTRO(A/S)
Decisão: Idêntica à do AI-710.568-6-ED (606).
EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 735.745-2 (648) PROCED. : PARANÁ
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE EMBTE.(S) : POLICLÍNICA FAZENDA RIO GRANDE S/C LTDA ADV.(A/S) : JAMIL IBRAHIM TAWIL FILHO E OUTRO(A/S)
EMBDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL
Decisão: Idêntica à do AI-710.568-6-ED (606).
EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 735.770-5 (649) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE EMBTE.(S) : LUIZ ANTÔNIO RIGOTTO
ADV.(A/S) : VILSON ONZI E OUTRO(A/S) EMBDO.(A/S) : BRASIL TELECOM S/A
ADV.(A/S) : EDUARDO SILVEIRA CLEMENTE E
OUTRO(A/S)
Decisão: Idêntica à do AI-710.568-6-ED (606).
EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 735.774-4 (650) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE EMBTE.(S) : RENATTO MOZZAQUATRO
ADV.(A/S) : PABLO PACHECO DOS SANTOS E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : MAURÍCIO DAL AGNOL E OUTRO(A/S) EMBDO.(A/S) : BRASIL TELECOM S/A
ADV.(A/S) : HENRIQUE RAMIRES DA SILVA ROBAINA E
OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : MÔNICA GOES DE ANDRADE MENDES DE
ALMEIDA
Decisão: Idêntica à do AI-710.568-6-ED (606).
EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 735.872-5 (651) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE EMBTE.(S) : ADEMAR WEBER ADV.(A/S) : VILSON ONZI E OUTRO(A/S)
EMBDO.(A/S) : BRASIL TELECOM S/A
ADV.(A/S) : HENRIQUE RAMIRES DA SILVA ROBAINA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : MÔNICA GOES DE ANDRADE MENDES DE
ALMEIDA E OUTRO(A/S)
Decisão: Idêntica à do AI-710.568-6-ED (606).
EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 735.876-4 (652) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE EMBTE.(S) : ROSEANE BEATRIZ MENEGON
ADV.(A/S) : VILSON ONZI E OUTRO(A/S)
EMBDO.(A/S) : BRASIL TELECOM S/A ADV.(A/S) : PAULO CEZAR PINHEIRO CARNEIRO E
OUTRO(A/S)
Decisão: Idêntica à do AI-710.568-6-ED (606).
EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 735.877-1 (653) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE EMBTE.(S) : JOSÉ DOS SANTOS DIAS E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : VILSON ONZI EMBDO.(A/S) : BRASIL TELECOM S/A
ADV.(A/S) : PAULO CEZAR PINHEIRO CARNEIRO E
OUTRO(A/S)
Decisão: Idêntica à do AI-710.568-6-ED (606).
EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 735.976-0 (654) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE EMBTE.(S) : VILLABELLA MÓVEIS LTDA
ADV.(A/S) : VILSON ONZI E OUTRO(A/S)
EMBDO.(A/S) : BRASIL TELECOM S/A ADV.(A/S) : GABRIEL GONÇALVES SEARA E OUTRO(A/S)
Decisão: Idêntica à do AI-710.568-6-ED (606).
EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 736.083-0 (655) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE EMBTE.(S) : BANCO BRADESCO S/A
ADV.(A/S) : HIGOR AUGUSTO SANTOS SOUZA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : MARIA CRISTINA MELLO DA FONSECA E
OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : ANNA MARIA GACCIONE
EMBDO.(A/S) : CARPETS & RUGS IMPORTAÇÃO E
EXPORTAÇÃO LTDA ADV.(A/S) : MARCIA APARECIDA FELIPE
Decisão: Idêntica à do AI-710.568-6-ED (606).
EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 740.188-8 (656) PROCED. : PARANÁ RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE EMBTE.(S) : SINDICATO RURAL PATRONAL DE MARINGÁ E
OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : ROOSEVELT MAURÍCIO PEREIRA E
OUTRO(A/S)
EMBDO.(A/S) : BANCO DO BRASIL S/A ADV.(A/S) : AURÉLIO FERREIRA GALVÃO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : BANCO CENTRAL DO BRASIL
ADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO BANCO CENTRAL DO BRASIL
Decisão: Idêntica à do AI-710.568-6-ED (606).
EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 740.229-2 (657) PROCED. : ESPÍRITO SANTO
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE EMBTE.(S) : WALDIR BARBOSA ADV.(A/S) : ANTÔNIO AUGUSTO DALLAPICCOLA SAMPAIO
ADV.(A/S) : JOAQUIM AUGUSTO DE AZEVEDO SAMPAIO
NETTO E OUTRO(A/S) EMBDO.(A/S) : TRACOMAL - TERRAPLANAGEM E
CONSTRUÇÕES MACHADO LTDA
ADV.(A/S) : WAGNER DOMINGOS SANCIO E OUTRO(A/S)
Decisão: Idêntica à do AI-710.568-6-ED (606).
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 64
EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 740.254-5 (658) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE EMBTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A ADV.(A/S) : DÉCIO FREIRE E OUTRO(A/S)
EMBDO.(A/S) : GILMAR CARDOSO
ADV.(A/S) : LUIZ MARCELO MARTINS AZEVEDO E OUTRO(A/S)
Decisão: Idêntica à do AI-710.568-6-ED (606).
EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 740.285-1 (659) PROCED. : RIO DE JANEIRO RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE EMBTE.(S) : CFT CURSO DE IDIOMAS LTDA
ADV.(A/S) : SÉRGIO SEFAIR ADV.(A/S) : KATARINA BÁRBARA A DO NASCIMENTO E
OUTRO(A/S)
EMBDO.(A/S) : IGOR FERNANDES ISABEL GIMENES ADV.(A/S) : WALTER ELIAS DE AZEVEDO SANTOS
Decisão: Idêntica à do AI-710.568-6-ED (606).
EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 740.304-9 (660) PROCED. : ESPÍRITO SANTO RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE EMBTE.(S) : JERONIMO MORAES FALCÃO
ADV.(A/S) : ANTÔNIO AUGUSTO DALLAPÍCCOLA SAMPAIO E OUTRO(A/S)
EMBDO.(A/S) : COMPANHIA SIDERÚRGICA DE TUBARÃO -
CST ADV.(A/S) : VICTOR RUSSOMANO JÚNIOR E OUTRO(A/S)
Decisão: Idêntica à do AI-710.568-6-ED (606).
EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 740.305-6 (661) PROCED. : MINAS GERAIS RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE EMBTE.(S) : ILKA FONSECA MOREIRA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : MARCELO LUCAS PEREIRA E OUTRO(A/S) EMBDO.(A/S) : FUNDAÇÃO CENTRO TECNOLÓGICO DE
MINAS GERAIS - CETEC
ADV.(A/S) : RALFEMAN CEZAR MONTEIRO DE PINHO TAVARES E OUTRO(A/S)
Decisão: Idêntica à do AI-710.568-6-ED (606).
Brasília, 04 de março de 2009.
LUIZ TOMIMATSU Secretário
SECRETARIA JUDICIÁRIA
DECISÕES E DESPACHOS DOS RELATORES
PROCESSOS ORIGINÁRIOS
AÇÃO CAUTELAR 225-7 (662) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO REQTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : PGE-SP - ELIVAL DA SILVA RAMOS E
OUTRO(A/S) REQDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
REQDO.(A/S) : PETROBRÁS DISTRIBUIDORA S/A
DECISÃO
Ratifico a liminar deferida.
Citem-se os réus, fixando o prazo de resposta em 20 dias. Publique-se.
Brasília, 3 de março de 2009.
Ministro MENEZES DIREITO Relator
MED. CAUT. EM AÇÃO CAUTELAR 2.225-8 (663) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO REQTE.(S) : CRISTIANE LEANDRO DE NOVAIS ADV.(A/S) : CRISTIANE LEANDRO DE NOVAIS
REQDO.(A/S) : JORGE PEREIRA SILVA
DECISÃO: 1. Trata-se de ação cautelar, com pedido de liminar,
ajuizada por Cristiane Leandro Novais, para emprestar efeito suspensivo ao
agravo de instrumento interposto contra a negativa de seguimento do recurso extraordinário.
2. Incognoscível o pedido.
É hoje o objeto das súmulas 634 e 635 a orientação de que esta Corte ganha competência para apreciar pedido de tutela cautelar tendente a
atribuir efeito suspensivo a recurso extraordinário, apenas desde quando seja
este admitido, quer pelo Presidente do tribunal “a quo”, quer por provimento a agravo contra decisão que o não haja admitido na origem. Antes dessa
condição, ou sem ela, de nenhum modo a causa se submete à jurisdição
desta Casa, que não pode, pois, conhecer-lhe de medida cautelar incidental ou preparatória.
Apesar da interposição de agravo de instrumento contra despacho
denegatório do extraordinário, até o momento o recurso não foi, sequer, remetido a esta Corte.
3. Ante o exposto, com base no inc. IX e § 1º do art. 21 do RISTF, no
art. 38 da Lei nº 8038, de 28.05.1990, e no art. 557 do CPC, nego seguimento à ação cautelar. Arquivem-se, oportunamente, os autos.
Publique-se. Int..
Brasília, 11 de março de 2009. Ministro CEZAR PELUSO
Relator
AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA 1.091-7 (664) PROCED. : DISTRITO FEDERAL
RELATOR : MIN. EROS GRAU AUTOR(A/S)(ES) : ESTADO DO PARANÁ
ADV.(A/S) : PGE-PR - CÉSAR AUGUSTO BINDER E
OUTRO(A/S) REU(É)(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
REU(É)(S) : AGÊNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES - ANTT
REU(É)(S) : DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-
ESTRUTURA DE TRANSPORTES - DNIT ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL
DESPACHO: Especifiquem as partes, no prazo de 5 [cinco] dias, as provas que pretendem produzir, justificando-as.
Publique-se.
Brasília, 10 de março de 2009. Ministro Eros Grau
- Relator -
AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA 1.276-1 (665) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. EROS GRAU AUTOR(A/S)(ES) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
REU(É)(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO
PAULO
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 65
INTDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE ITUVERAVA INTDO.(A/S) : SAAE - SERVIÇO AUTÔNOMO DE ÁGUA E
ESGOTO DE ITUVERAVA
INTDO.(A/S) : RENATO SCAPIN COSTA ADV.(A/S) : GUILHERME SINHORINI CHAIBUB E
OUTRO(A/S)
DESPACHO: Providencie a Secretaria o que requer o Ministério
Público Federal à fl. 41.
Publique-se. Brasília, 10 de março de 2009.
Ministro Eros Grau
- Relator -
MED. CAUT. EM AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 3.268-2
(666)
PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO REQTE.(S) : CONFEDERAÇÃO NACIONAL DOS
TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO - CNTE
ADV.(A/S) : PAULO LEMGRUBER E OUTRO(A/S)
REQDO.(A/S) : GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
REQDO.(A/S) : ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO
RIO DE JANEIRO INTDO.(A/S) : CONECTAS DIREITOS HUMANOS
INTDO.(A/S) : CENTRO DE DIREITOS HUMANOS - CDH
ADV.(A/S) : ELOÍSA MACHADO DE ALMEIDA E OUTROS INTDO.(A/S) : ANIS - INSTITUTO DE BIOÉTICA, DIREITOS
HUMANOS E GÊNERO
ADV.(A/S) : JOELSON DIAS E OUTROS
DECISÃO: Admito , na condição de “amicus curiae”, Anis - Instituto
de Bioética, Direitos Humanos e Gênero (fls. 342/344), eis que se acham atendidas , na espécie, as condições fixadas no art. 7º, § 2º, da Lei nº
9.868/99. Proceda-se , em conseqüência, às anotações pertinentes.
2. Assinalo , por necessário, que, em face de precedentes desta Corte, notadamente daquele firmado na ADI 2.777-QO/SP, o “amicus curiae ”, uma vez formalmente admitido no processo de fiscalização
normativa abstrata, tem o direito de proceder à sustentação oral de suas razões, observado , no que couber, o § 3º do art. 131 do RISTF, na redação conferida pela Emenda Regimental nº 15/2004.
Publique-se, Brasília, 11 de março de 2009.
Ministro CELSO DE MELLO
Relator
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 3.844-3 (667) PROCED. : ESPÍRITO SANTO RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO REQTE.(S) : GOVERNADOR DO ESTADO DO ESPÍRITO
SANTO ADV.(A/S) : PGE-ES - CRISTIANE MENDONÇA
REQDO.(A/S) : ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO
ESPÍRITO SANTO
DECISÃO: Trata-se de ação direta de inconstitucionalidade, que,
ajuizada pelo Senhor Governador do Estado do Espírito Santo, objetiva impugnar a validade jurídico-constitucional da Lei nº 8.379/2006, editada
pelo Estado do Espírito Santo.
Ocorre , no entanto, que a Lei estadual nº 8.379/2006 - segundo informações prestadas pelo próprio Governador do Estado do Espírito
Santo (fls. 43/45) - foi expressamente revogada pela Lei nº 8.781/2007,
também editada por essa mesma unidade da Federação. Sendo esse o contexto, entendo aplicável , à espécie, o
magistério jurisprudencial desta Suprema Corte, cujas reiteradas decisões , no tema, têm reconhecido a ocorrência de prejudicialidade da
ação direta, quando, após o seu ajuizamento, sobrevém a cessação de eficácia das normas questionadas em referido processo objetivo, como sucedeu , no caso, com a Lei estadual nº 8.379/2006.
A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, a propósito de tal situação, tem enfatizado que a superveniente cessação de eficácia dos
atos estatais impugnados em ação direta de inconstitucionalidade provoca a extinção anômala do processo de controle normativo abstrato, independentemente da existência de efeitos residuais concretos que possam ter derivado da aplicação dos diplomas questionados (RTJ 153/13 -
RTJ 154/396-397 - RTJ 154/401 - RTJ 156/29 - RTJ 160/145 - RTJ 174/80-81, v.g.):
“- A cessação superveniente da eficácia da lei argüída de
inconstitucional inibe o prosseguimento da ação direta de inconstitucionalidade (...).
- A extinção anômala do processo de controle normativo abstrato,
motivada pela perda superveniente de seu objeto, tanto pode decorrer da revogação pura e simples do ato estatal impugnado, como do exaurimento de sua eficácia , tal como sucede nas hipóteses de normas legais
destinadas à vigência temporária.” (RTJ 152/731-732, Rel. Min. CELSO DE MELLO)
“A revogação superveniente do ato estatal impugnado faz instaurar situação de prejudicialidade que provoca a extinção anômala do processo de fiscalização abstrata de constitucionalidade, eis que a ab-
rogação do diploma normativo questionado opera , quanto a ele, a sua
exclusão do sistema de direito positivo, causando , desse modo, a perda ulterior de objeto da própria ação direta, independentemente da ocorrência,
ou não, de efeitos residuais concretos.”
(RTJ 195/752-754, 754, Rel. Min. CELSO DE MELLO) A inviabilidade da presente ação direta, em decorrência das
razões mencionadas, impõe uma observação final: no desempenho dos
poderes processuais de que dispõe, assiste , ao Ministro-Relator, competência plena para exercer, monocraticamente , o controle das ações , pedidos ou recursos dirigidos ao Supremo Tribunal Federal,
legitimando-se , em conseqüência, os atos decisórios que, nessa condição, venha a praticar.
Cabe acentuar , neste ponto, que o Pleno do Supremo Tribunal
Federal reconheceu a inteira validade constitucional da norma legal que inclui , na esfera de atribuições do Relator, a competência para negar trânsito, em decisão monocrática , a recursos, pedidos ou ações , quando
incabíveis, inviáveis, intempestivos, sem objeto ou que veiculem pretensão incompatível com a jurisprudência predominante do Tribunal (RTJ 139/53 -
RTJ 168/174-175).
Impõe-se enfatizar , por necessário, que esse entendimento jurisprudencial é também aplicável aos processos de ação direta de
inconstitucionalidade (ADI 563/DF, Rel. Min. PAULO BROSSARD - ADI 593/GO, Rel. Min. MARCO AURÉLIO - ADI 2.060/RJ, Rel. Min. CELSO DE MELLO - ADI 2.207/AL , Rel. Min. CELSO DE MELLO - ADI 2.215/PE, Rel.
Min. CELSO DE MELLO, v.g.), eis que , tal como já assentou o Plenário do
Supremo Tribunal Federal, o ordenamento positivo brasileiro “não subtrai , ao Relator da causa, o poder de efetuar - enquanto responsável
pela ordenação e direção do processo (RISTF, art. 21, I) - o controle prévio
dos requisitos formais da fiscalização normativa abstrata, o que inclui , dentre outras atribuições, o exame dos pressupostos processuais e das
condições da própria ação direta” (RTJ 139/67, Rel. Min. CELSO DE
MELLO). Sendo assim , em face das razões expostas, julgo prejudicada a
presente ação direta, por perda superveniente de seu objeto.
Comunique-se, após o trânsito em julgado da presente decisão. Arquivem-se os presentes autos.
Publique-se.
Brasília, 11 de março de 2009. Ministro CELSO DE MELLO
Relator
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 3.918-1 (668) PROCED. : SERGIPE
RELATOR : MIN. EROS GRAU
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 66
REQTE.(S) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA REQDO.(A/S) : GOVERNADOR DO ESTADO DE SERGIPE
REQDO.(A/S) : ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE
SERGIPE
DECISÃO: O Procurador-Geral da República propõe ação direta,
na qual questiona a constitucionalidade do disposto no artigo 6º, III, “d”, da Lei n. 2.778/89 do Estado de Sergipe.
2. O teor do preceito atacado é o seguinte:
“Lei n. 2.778, de 28 de dezembro de 1989 Institui Taxas estaduais e dá outras providências.
[...]
Art. 6º São também excluídas do campo de incidência das taxas estaduais, por isenção:
[...]
III- a prática de atos e expedição de documentos relativos: [...]
d) a inscrição de servidores públicos da administração direta e
indireta em qualquer concurso público promovido por entidade pública estadual de qualquer dos poderes;
[...]”
3. O requerente sustenta que a dispensa dos servidores públicos do pagamento de taxas de inscrição em concursos públicos no âmbito do
Estado de Sergipe viola o disposto nos artigos 5º, 37, caput e inciso II, e
150, inciso II, da Constituição do Brasil. 4. Afirma que há “instituição de facilidade sem propósito, em
benefício a grupo de sujeitos que nenhuma característica especial ostenta,
a ponto de se justificar diferenciação de tratamento”, colocando “os servidores públicos estaduais em situação privilegiada em relação aos
demais cidadãos, sobretudo porque isenta toda a categoria, de forma
genérica” [fl. 4], o que configuraria afronta aos princípios da isonomia, da igualdade de acesso aos cargos públicos e da igualdade tributária.
5. Solicitei informações às autoridades requeridas, nos termos do
artigo 6º da Lei n. 9.868/99 [fl. 41]. 6. A Assembléia Legislativa do Estado de Sergipe informou que a
taxa a que se refere o texto normativo impugnado nesta ação --- Taxa de
Inscrição em Concurso Público --- “com o passar do tempo e a introdução de alterações no texto do então Anexo II da Lei n. 2.778, de 28 de
dezembro de 1989, foi deslocada, por força da Lei n. 4.207, de 29 de
dezembro de 1999, para o item 8 do mesmo Anexo II, e, então, mediante comando expresso da Lei n. 4.318, de 11 de dezembro de 2000, foi
simplesmente suprimida” [fl. 64].
7. O Governador sustenta que “a intenção da lei Estadual sob comento é o interesse público de que o cidadão já servidor, da
administração direta ou indireta, permaneça nessa condição, ao concorrer
através de concurso público para novo cargo no âmbito do Estado de Sergipe [...]. Ou seja, o critério a ser atingido com a norma impugnada é
justo e legal, plausível e razoável, além de homenagear o princípio da
eficiência” [fl. 90]. 8. Afirma que a lei sergipana preservou o tratamento igualitário
entre os iguais, vez que não discriminou ou impediu a participação de quem
quer que seja em concurso público [fl. 95]. Alega não existir “norma impondo obrigatoriedade de pagamento de taxa ou qualquer outro tributo para a
participação do cidadão em concurso público” [fl. 95] e que “o valor pago
para a inscrição em concurso público tem natureza privada, cuja relação se perfaz entre o inscrito ou concorrente e o contratado para execução do
certame” [fl. 93].
9. O Advogado-Geral da União manifesta-se pelo não-conhecimento da ação, ao argumento de que, segundo as informações
prestadas pela Assembléia Legislativa do Estado de Sergipe, o ato
impugnado teria sido revogado antes do ajuizamento da ação. No mérito, pela constitucionalidade da norma sergipana, vez que “a concessão da
isenção sob análise não restringe a participação de nenhum sujeito nos
concursos públicos da Administração do Estado de Sergipe” [fl. 112]. 10. O Procurador-Geral da República opina pelo conhecimento da
ação e, no mérito, pela procedência do pedido.
11. É o relatório. Decido.
12. As informações prestadas pela Assembléia Legislativa do Estado de Sergipe, dão conta de que, “muito embora não tivesse sido alvo de
alterações ou modificações a guerreada alínea ‘d’ do inciso III do art. 6º da
Lei n. 2.778, de 28 de dezembro de 1989, ficou o conteúdo da mesma, a partir da vigência da Lei n. 4.318, de 11 de dezembro de 2000, sem mais
qualquer correspondência com as taxas estaduais regularmente criadas e
constantes do Anexo II da Lei n. 2.778/89. Afinal, com a supressão, por força da Lei n. 4.318/2000, do então item 8 do Anexo II da Lei n. 2.778/89, com a
redação dada pela Lei n. 4.207/99, é possível inferir que a Taxa de Inscrição
em Concurso Público deixara de ser considerada Taxa Estadual, visto que o dispositivo que a tivera criado fora suprimido, revogado, por lei posterior” [fl.
64].
13. A matéria de que cuidam os textos normativos impugnados nesta ação foi disciplinada de forma diversa em lei superveniente. Daí a sua perda
de objeto. Nesse sentido, a ADI n. 1.442, Relator o Ministro CELSO DE
MELLO, DJ de 29.4.05; a ADI n. 2.196, Relator o Ministro JOAQUIM BARBOSA, DJ de 22.3.05; a ADI n. 1.920, de minha relatoria, DJ de 2.2.07; a
ADI n. 3.831, Relatora a Ministra CÁRMEN LÚCIA, DJ de 24.8.07; a ADI n.
2.440, Relator o Ministro RICARDO LEWANDOWSKI, DJe de 27.3.08; e a ADI n. 3.209, Relatora a Ministra CÁRMEM LÚCIA, DJe de 27.3.08.
Julgo prejudicada a presente ação direta de inconstitucionalidade em
razão da perda superveniente de seu objeto. Arquivem-se os autos.
Publique-se.
Brasília, 10 de março de 2009. Ministro Eros Grau
- Relator -
AÇÃO ORIGINÁRIA 435-7 (669) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO IMPTE. : NILVA TERESINHA POMPEU DE MATTOS
ADV. : JORGE CARLOS GUEX
IMPDO. : MESA DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
ADV. : REGIS A FERRETTI E OUTRO
DECISÃO
Cuida-se de mandado de segurança autuado nesta Corte como ação
originária pelo qual a impetrante, Nilva Teresinha Pompeu de Mattos, buscava não se sujeitar à norma estabelecida pela Emenda Constitucional nº
53/95 à Constituição do Estado do Rio Grande do Sul vedando o nepotismo.
Porém, segundo informação prestada às fls. 134/137, a impetrante acabou por ser exonerada do cargo não por força da norma impugnada, mas
sim por juízo de conveniência da autoridade que a nomeou.
Instada a se manifestar acerca da persistência de interesse na causa, manteve-se inerte (fls. 143/145).
De fato, se houve a exoneração da impetrante do cargo em
comissão estritamente por razão de conveniência da administração, a hipótese é de perda de objeto desta ação.
Assim, na forma do artigo 267, VI, do Código de Processo Civil, julgo
o processo extinto sem resolução de mérito. Custas na forma da lei, sem honorários advocatícios (Súmula 512 do
STF).
Publique-se. Brasília, 5 de março de 2009.
Ministro MENEZES DIREITO
Relator
AÇÃO ORIGINÁRIA 1.343-7 (670) PROCED. : MARANHÃO RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO IMPTE.(S) : ANDRÉA FURTADO PERMULTTER LAGO E
OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : ERIKO JOSÉ DOMINGUES DA SILVA RIBEIRO E
OUTRO(A/S)
IMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 67
ESTADO DO MARANHÃO LIT.PAS.(A/S) : ESTADO DO MARANHÃO
ADV.(A/S) : PGE-MA - ANA MARIA DIAS VIEIRA
DECISÃO: 1. Trata-se de mandado de segurança, autuado como
ação originária, impetrado por magistrados do Poder Judiciário do Estado do
Maranhão, contra a Presidente do Tribunal de Justiça estadual e o Estado do Maranhão, este apontado como litisconsorte passivo necessário.
Narram os impetrantes que, em dezembro de 2002, o Congresso
Nacional procedeu a realinhamento do subsídio dos parlamentares, no percentual de 54% (cinqüenta e quatro por cento), para a legislatura
seguinte. Em seguida, a Assembléia Legislativa do Estado, em razão da
regra da proporcionalidade estabelecida pelo at. 27, § 2º, da Constituição Federal, editou o Decreto Legislativo nº 254/2002 e reajustou o subsídio de
seus membros.
Sob alegação da vinculação da remuneração dos membros do Poder Judiciário à dos membros do Poder Legislativo, a autoridade
apontada como coatora baixou a Resolução nº 003/2003, de 19.02.2003,
que estendeu o percentual dado aos deputados estaduais a todos os membros da magistratura daquele Estado, com efeitos financeiros a partir
de 01.02.2003.
Os impetrantes alegam que a Presidente do Tribunal de Justiça do Estado deixou de cumprir a Resolução nº 003/2003, ao fazer a
recomposição apenas nos meses de março de abril e, ainda, no percentual
de 10% (dez por cento). A Des. Relatora do mandado de segurança determinou-lhe a
suspensão do processo (fl. 75-77) até julgamento definitivo da exceção de
suspeição nº 011710-2003, onde figuram como excipiente o Estado do Maranhão e exceptos todos os membros do Tribunal de Justiça do Estado
do Maranhão, com base no art. 306 do Código de Processo Civil.
Ao julgar a exceção de suspeição, o Tribunal de Justiça reconheceu a existência de interesse geral de toda a magistratura
maranhense e, com base no art. 102, I, “n”, determinou a remessa dos
autos ao Supremo Tribunal Federal. 2. É competente esta Corte, uma vez configurada a hipótese do art.
102, I, “n” da Constituição Federal, em razão do reconhecimento da
suspeição de mais da metade dos membros do Tribunal de origem para julgar a ação mandamental.
3. O caso é de denegação da segurança.
Esta Corte já discutiu a natureza transitória do art. 1º da Lei estadual nº 5.042/97 (AO Nº 1.373, Rel. Min. EROS GRAU, DJ de
02.02.2007). Na oportunidade, advertiu o relator que, da leitura do art. 2º
daquele diploma, se pode inferir que “os vencimentos seriam iguais apenas a partir da edição dessa lei, até que os atribuídos aos desembargadores
fossem novamente reajustados”. Pretendesse a referida norma estatuir
vinculação permanente da remuneração dos Desembargadores do Tribunal de Justiça à dos membros do Poder Legislativo estadual, encontraria óbice
no art. 37, inc. XIII, da Constituição Federal, na redação que lhe foi dada
pela Emenda Constitucional nº 19/98. Ademais, a Resolução nº 03/2003 não constitui instrumento
normativo adequado para fixação de subsídios, nos termos do inc. X do art.
37 da Constituição Federal, onde se lê que “a remuneração dos servidores públicos e o subsídio de que trata o § 4º do art. 39 somente poderão ser
fixados ou alterados por lei específica”.
Por fim, o princípio constitucional da separação dos poderes impede que Juízes e Tribunais - que não dispõem de função legislativa -
contemplem servidores públicos com vantagens não previstas em lei, a
título de aplicação do princípio da isonomia (súmula 339 ). 4. Isto posto, denego a segurança , com base no art. 21, § 1º, do
RISTF, c.c. art. 269, I, do CPC.
Publique-se. Brasília, 06 de março de 2009.
Ministro CEZAR PELUSO
Relator
AÇÃO ORIGINÁRIA 1.540-5 (671) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. EROS GRAU AUTOR(A/S)(ES) : ASSOCIAÇÃO DOS JUÍZES FEDERAIS DE SÃO
PAULO E MATO GROSSO DO SUL - AJUFESP
ADV.(A/S) : SERGIO LAZZARINI E OUTRO(A/S) REU(É)(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
DESPACHO: Especifiquem as partes, no prazo de 5 [cinco] dias, as
provas que pretendem produzir, justificando-as.
Publique-se. Brasília, 11 de março de 2009.
Ministro Eros Grau
- Relator -
AÇÃO PENAL 470-1 (672) PROCED. : MINAS GERAIS RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA REVISOR : MIN. EROS GRAU AUTOR(A/S)(ES) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL REU(É)(S) : JOSÉ DIRCEU DE OLIVEIRA E SILVA
ADV.(A/S) : JOSÉ LUIS MENDES DE OLIVEIRA LIMA E
OUTRO(A/S) REU(É)(S) : JOSÉ GENOÍNO NETO
ADV.(A/S) : SANDRA MARIA GONÇALVES PIRES E
OUTRO(A/S) REU(É)(S) : DELÚBIO SOARES DE CASTRO
ADV.(A/S) : CELSO SANCHEZ VILARDI E OUTRO(A/S)
REU(É)(S) : SÍLVIO JOSÉ PEREIRA ADV.(A/S) : GUSTAVO HENRIQUE RIGHI IVAHY BADARÓ E
OUTRO(A/S)
REU(É)(S) : MARCOS VALÉRIO FERNANDES DE SOUZA ADV.(A/S) : MARCELO LEONARDO E OUTRO(A/S)
REU(É)(S) : RAMON HOLLERBACH CARDOSO
ADV.(A/S) : HERMES VILCHEZ GUERRERO E OUTRO(A/S) REU(É)(S) : CRISTIANO DE MELLO PAZ
ADV.(A/S) : CASTELLAR MODESTO GUIMARÃES FILHO E
OUTRO(A/S) REU(É)(S) : ROGÉRIO LANZA TOLENTINO
ADV.(A/S) : PAULO SÉRGIO ABREU E SILVA
REU(É)(S) : SIMONE REIS LOBO DE VASCONCELOS ADV.(A/S) : LEONARDO ISAAC YAROCHEWSKY E
OUTRO(A/S)
REU(É)(S) : GEIZA DIAS DOS SANTOS ADV.(A/S) : PAULO SÉRGIO ABREU E SILVA
REU(É)(S) : KÁTIA RABELLO
ADV.(A/S) : THEODOMIRO DIAS NETO E OUTRO(A/S) REU(É)(S) : JOSE ROBERTO SALGADO
ADV.(A/S) : RODRIGO OTÁVIO SOARES PACHECO E
OUTRO(A/S) REU(É)(S) : VINÍCIUS SAMARANE
ADV.(A/S) : JOSÉ CARLOS DIAS E OUTRO(A/S)
REU(É)(S) : AYANNA TENÓRIO TÔRRES DE JESUS ADV.(A/S) : ANTÔNIO CLÁUDIO MARIZ DE OLIVEIRA E
OUTRO(A/S)
REU(É)(S) : JOÃO PAULO CUNHA ADV.(A/S) : ALBERTO ZACHARIAS TORON E OUTRO(A/S)
REU(É)(S) : LUIZ GUSHIKEN
ADV.(A/S) : JOSÉ ROBERTO LEAL DE CARVALHO E OUTRO(A/S)
REU(É)(S) : HENRIQUE PIZZOLATO
ADV.(A/S) : MARTHIUS SÁVIO CAVALCANTE LOBATO E OUTRA
REU(É)(S) : PEDRO DA SILVA CORRÊA DE OLIVEIRA
ANDRADE NETO ADV.(A/S) : EDUARDO ANTÔNIO LUCHO FERRÃO E
OUTRO(A/S)
REU(É)(S) : JOSE MOHAMED JANENE
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 68
ADV.(A/S) : MARCELO LEAL DE LIMA OLIVEIRA E OUTRO(A/S)
REU(É)(S) : PEDRO HENRY NETO
ADV.(A/S) : JOSÉ ANTONIO DUARTE ALVARES E OUTRO(A/S)
REU(É)(S) : JOÃO CLÁUDIO DE CARVALHO GENU
ADV.(A/S) : MARCO ANTONIO MENEGHETTI E OUTRO(A/S) REU(É)(S) : ENIVALDO QUADRADO
ADV.(A/S) : PRISCILA CORRÊA GIOIA E OUTRO(A/S)
REU(É)(S) : BRENO FISCHBERG ADV.(A/S) : LEONARDO MAGALHÃES AVELAR E
OUTRO(A/S)
REU(É)(S) : CARLOS ALBERTO QUAGLIA ADV.(A/S) : DAGOBERTO ANTORIA DUFAU E OUTRO(A/S)
REU(É)(S) : VALDEMAR COSTA NETO
ADV.(A/S) : MARCELO LUIZ ÁVILA DE BESSA E OUTRO(A/S)
REU(É)(S) : JACINTO DE SOUZA LAMAS
ADV.(A/S) : DÉLIO LINS E SILVA E OUTRO(A/S) REU(É)(S) : ANTÔNIO DE PÁDUA DE SOUZA LAMAS
ADV.(A/S) : DÉLIO LINS E SILVA E OUTRO(A/S)
REU(É)(S) : CARLOS ALBERTO RODRIGUES PINTO (BISPO RODRIGUES)
ADV.(A/S) : MARCELO LUIZ ÁVILA DE BESSA E
OUTRO(A/S) REU(É)(S) : ROBERTO JEFFERSON MONTEIRO
FRANCISCO
ADV.(A/S) : LUIZ FRANCISCO CORRÊA BARBOSA REU(É)(S) : EMERSON ELOY PALMIERI
ADV.(A/S) : ITAPUÃ PRESTES DE MESSIAS E OUTRO(A/S)
REU(É)(S) : ROMEU FERREIRA QUEIROZ ADV.(A/S) : JOSÉ ANTERO MONTEIRO FILHO E
OUTRO(A/S)
REU(É)(S) : JOSÉ RODRIGUES BORBA ADV.(A/S) : INOCÊNCIO MÁRTIRES COELHO E
OUTRO(A/S)
REU(É)(S) : PAULO ROBERTO GALVÃO DA ROCHA ADV.(A/S) : MÁRCIO LUIZ DA SILVA E OUTRO(A/S)
REU(É)(S) : ANITA LEOCÁDIA PEREIRA DA COSTA
ADV.(A/S) : LUÍS MAXIMILIANO LEAL TELESCA MOTA REU(É)(S) : LUIZ CARLOS DA SILVA (PROFESSOR
LUIZINHO)
ADV.(A/S) : MÁRCIO LUIZ DA SILVA E OUTRO(A/S) REU(É)(S) : JOÃO MAGNO DE MOURA
ADV.(A/S) : OLINTO CAMPOS VIEIRA E OUTRO(A/S)
REU(É)(S) : ANDERSON ADAUTO PEREIRA ADV.(A/S) : ROBERTO GARCIA LOPES PAGLIUSO E
OUTRO(A/S)
REU(É)(S) : JOSÉ LUIZ ALVES ADV.(A/S) : ROBERTO GARCIA LOPES PAGLIUSO E
OUTRO(A/S)
REU(É)(S) : JOSÉ EDUARDO CAVALCANTI DE MENDONÇA (DUDA MENDONÇA)
ADV.(A/S) : TALES CASTELO BRANCO E OUTRO(A/S)
REU(É)(S) : ZILMAR FERNANDES SILVEIRA ADV.(A/S) : TALES CASTELO BRANCO E OUTRO(A/S)
DESPACHO: Intimem-se as defesas de JOSÉ DIRCEU DE OLIVEIRA E SILVA, JOSÉ GENOÍNO NETO, DELÚBIO SOARES DE
CASTRO, MARCOS VALÉRIO FERNANDES DE SOUZA, RAMON
HOLLERBACH CARDOSO, CRISTIANO DE MELLO PAZ, SIMONE REIS LOBO VASCONCELOS, GEIZA DIAS DOS SANTOS, KÁTIA RABELLO,
JOSÉ ROBERTO SALGADO, JOÃO PAULO CUNHA, HENRIQUE
PIZZOLATO, PEDRO DA SILVA CORRÊA DE OLIVEIRA ANDRADE NETO, JOSÉ MOHAMED JANENE, ROBERTO JEFFERSON MONTEIRO
FRANCISCO e EMERSON ELOY PALMIERI para que, no prazo de 5 (cinco) dias , manifestem-se sobre a impugnação do Procurador-Geral da
República ao número de testemunhas arroladas por oc asião da defesa prévia (fls. 19963/19966, vol. 92).
Publique-se.
Brasília, 11 de março de 2009. Ministro JOAQUIM BARBOSA
Relator
AÇÃO RESCISÓRIA 2.091-6 (673) PROCED. : SANTA CATARINA
RELATOR : MIN. EROS GRAU REVISOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AUTOR(A/S)(ES) : VALMIRA ROCHA DA SILVA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : SÉRGIO PIRES MENEZES E OUTRO(A/S) REU(É)(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
DESPACHO: (PET SR/STF n. 12.141/2009) Especifiquem as partes, no prazo de 5 [cinco] dias, as provas que
pretendem produzir, justificando-as. Defiro o pedido de vista requerido à fl. 101, em cartório, pelo prazo
de 5 [cinco] dias.
Publique-se. Brasília, 10 de março de 2009.
Ministro Eros Grau
- Relator -
AÇÃO RESCISÓRIA 2.123-1 (674) PROCED. : CEARÁ RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO REVISOR : MIN. MARCO AURÉLIO AUTOR(A/S)(ES) : RICARDO SALES DE OLIVEIRA NETO ADV.(A/S) : MARIA DE LOURDES AGOSTINHO BERNARDO
DE OLIVEIRA
REU(É)(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
DECISÃO: O Supremo Tribunal Federal não dispõe de competência para processar e julgar, originariamente, a presente ação
rescisória. É que a decisão proferida no julgamento do AI 589.440-AgR/CE ,
Rel. Min. CARLOS BRITTO, cingiu-se, unicamente , ao exame de questão de caráter formal , pois, ao negar provimento ao recurso de agravo em
questão, manteve decisão que negou seguimento a agravo de instrumento
interposto pelo autor, considerada a ausência, no traslado , de cópia da certidão de publicação do acórdão recorrido, bem como da decisão
agravada.
Como se sabe , o Supremo Tribunal Federal apenas dispõe de competência originária para processar e julgar as ações rescisórias, quando
estas forem promovidas contra decisões, que, emanadas desta Corte,
hajam examinado o próprio fundo da controvérsia . O exame da decisão rescindenda, no entanto, claramente
evidencia que o Supremo Tribunal Federal, na espécie ora em análise, não apreciou a questão constitucional controvertida, deixando , por isso mesmo, por razões de ordem estritamente formal, de julgar o mérito da causa.
Vê-se, pois, ante a ocorrência de tal circunstância - que assume
indiscutível relevo jurídico-processual no contexto da presente ação rescisória - que a decisão em referência não se ajusta ao que dispõe o art. 485 do CPC , que exige , para efeito de ajuizamento da ação autônoma de
impugnação, que o ato rescindendo se qualifique como pronunciamento jurisdicional que tenha efetivamente julgado o fundo da controvérsia de
direito material (RISTF, art. 259).
Por tal razão , o Supremo Tribunal Federal - com apoio no magistério da doutrina (PONTES DE MIRANDA, “Tratado da Ação Rescisória das Sentenças e de outras decisões ”, p. 481, § 43, 5ª ed.,
1976, Forense; VICENTE GRECO FILHO, “Direito Processual Civil Brasileiro ”, vol. 2/375, 4ª ed., 1989, Saraiva; JOSÉ CARLOS BARBOSA
MOREIRA, “Comentários ao Código de Processo Civil ”, vol. V/112-113 e
199, itens ns. 69 e 121, 8ª ed., 1999, Forense, v.g.) - tem reiteradamente
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 69
proclamado não caber ação rescisória contra acórdão ou decisão desta Corte, que, sem qualquer exame do mérito da causa , tenha deixado de
conhecer do recurso extraordinário, por razões eminentemente formais
(Súmula 249/STF - RTJ 87/776 - RTJ 105/473 - RTJ 107/528 - RTJ 112/29 - RTJ 114/471 - RTJ 117/461 - RTJ 119/46 - RTJ 121/898 - RTJ 131/1066 -
Súmula 515/STF - AR 1.474/PE, Rel. Min. CELSO DE MELLO, v.g.):
“Em tema de ação rescisória , é essencial que o acórdão rescindendo, proferido pelo Supremo Tribunal Federal, tenha efetivamente apreciado a questão federal controvertida, quer acolhendo-a,
quer repelindo-a. É essa circunstância que define , para efeito do procedimento rescisório, a competência originária do Supremo Tribunal
Federal...”.
(RTJ 148/703, Rel. p/ o acórdão Min. CELSO DE MELLO) “AÇÃO RESCISÓRIA E DECISÃO MONOCRÁTICA DO
RELATOR. - Não cabe ação rescisória contra decisão proferida por Ministro-
Relator, quando esta - por não haver apreciado o mérito do pedido -
apresenta-se desvestida de conteúdo sentencial. Precedentes .”
(RTJ 176/99-100, Rel. Min. CELSO DE MELLO, Pleno ) Como previamente salientado, esta Corte, ao julgar o AI 589.440-
AgR/CE, nem acolheu, nem repeliu a questão de direito constitucional nele
suscitada, eis que incidiu , na espécie, obstáculo técnico , de índole formal, decorrente da situação de incognoscibilidade referida no enunciado
constante da Súmula 288/STF. Sendo assim , tendo em consideração as razões expostas, não
conheço da presente ação rescisória, por falecer , ao Supremo Tribunal
Federal, competência originária para processá-la e julgá-la.
Arquivem-se os presentes autos. Publique-se.
Brasília, 11 de março de 2009.
Ministro CELSO DE MELLO Relator
AG.REG.NO MANDADO DE SEGURANÇA 27.161-2 (675) PROCED. : DISTRITO FEDERAL
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : ANDREZA DELLA GIUSTINA ADV.(A/S) : RICARDO FAGUNDES
AGDO.(A/S) : PRESIDENTE DO CONSELHO NACIONAL DE
JUSTIÇA (PROCEDIMENTO DE CONTROLE ADMINISTRATIVO Nº 2007.10.00.001195-3)
DESPACHO: Dê-se vista à parte contrária para que apresente contrarrazões, no prazo de 10 [dez] dias [art. 527, V do CPC].
Publique-se.
Brasília, 10 de março de 2009. Ministro Eros Grau
- Relator -
CONFLITO DE COMPETÊNCIA 7.490-6 (676) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO SUSTE.(S) : JUIZ DE DIREITO DA 6ª VARA CÍVEL DA
COMARCA DE GOVERNADOR VALADARES
SUSDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO INTDO.(A/S) : HÉLIO JOSÉ COELHO
ADV.(A/S) : JOSÉ APARECIDO DE ALMEIDA
INTDO.(A/S) : FUNDAÇÃO VALE DO RIO DOCE DE SEGURIDADE SOCIAL - VALIA
ADV.(A/S) : DENISE MARIA FREIRE REIS MUNDIM
INTDO.(A/S) : COMPANHIA VALE DO RIO DOCE
Pet. CPI/STF 21.450/2009 DESPACHO 1. Junte-se.
2. Regularize a advogada sua representação processual.
3. Publique-se.
Brasília, 9 de março de 2009. Ministro MENEZES DIREITO
Relator
EMB.DECL.NA MEDIDA CAUTELAR NO MANDADO DE SEGURANÇA 27.484-1
(677)
PROCED. : DISTRITO FEDERAL RELATOR : MIN. EROS GRAU EMBTE.(S) : SILVIO DOS SANTOS NETO
ADV.(A/S) : SILVIO DOS SANTOS NETO EMBDO.(A/S) : CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA (PCA N°
200710000015417)
DESPACHO: (PET SR/STF n. 147.423/2008) Defiro o pedido de vista, em cartório , por 5 [cinco] dias, como
requerido à fl. 164. Publique-se.
Brasília, 10 de março de 2009.
Ministro Eros Grau - Relator -
EMB.DECL.NO HABEAS CORPUS 93.494-3 (678) PROCED. : PARANÁ
RELATOR : MIN. EROS GRAU EMBTE.(S) : SULMARE SERVIÇOS MARÍTIMOS LTDA. ADV.(A/S) : SUNAMITA LINDSAY COELHO
EMBDO.(A/S) : EDSON JOSÉ ALVES
EMBDO.(A/S) : NOLI OSVALDO ROCHA CORDEIRO EMBDO.(A/S) : MARGARETE POSSAS NEVES
EMBDO.(A/S) : LUIZ ARNALDO ESCOMASSÃO
EMBDO.(A/S) : LUCIANO JOSÉ DE OLIVEIRA EMBDO.(A/S) : NEUZA MARIA RODRIGUES
EMBDO.(A/S) : ILMA VALÉRIA PEREIRA VEIGA
ADV.(A/S) : JULIO ASSIS GEHLEN E OUTRO(A/S) EMBDO.(A/S) : RELATOR DO HC Nº 96.485 DO SUPERIOR
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
DECISÃO: Trata-se de embargos de declaração opostos contra
acórdão da 2ª Turma desta Corte que aplicou o entendimento firmado pelo
Pleno no julgamento do RE n. 466.343, declarando a ilicitude da prisão civil do depositário infiel.
2. O embargante alega que “no caso adotado no referido Recurso
Especial [sic] nº 466.343/SP, questiona-se a legislação específica de contratos de alienação fiduciária (Decreto-lei nº 911/1969), cuja leitura, de
forma fictícia, equipara o devedor desse tipo de contrato ao depositário infiel,
o qual passa a ter as responsabilidades da lei civil e penal. No entanto, nos presentes autos se discute o cabimento da prisão civil em relação ao
verdadeiro depositário infiel, oriundo de contrato de depósito típico” [fl. 304].
3. Requer o acolhimento dos embargos para sanar a omissão. 4. É o relatório. Decido.
5. O Pleno desta Corte, no julgamento do RE n. 466.343, Relator o
Ministro Cezar Peluso, Sessão de 3.12.08, declarou a ilicitude da prisão civil do depositário infiel, qualquer que seja a modalidade de depósito , por
insubsistência de previsão constitucional e de normas infraconstitucionais.
Isso em virtude da interpretação do art. 5º, LXVII e §§ 1º, 2º e 3º da Constituição do Brasil, à luz do art. 7º, § 7 da Convenção Americana de
Direitos Humanos (Pacto de San Jose da Costa Rica).
6. O Tribunal, no julgamento da Questão de Ordem suscitada no RHC n. 93.172, delegou ao relator o julgamento de mérito de habeas corpus
cujo pedido e causa de pedir dizem com a ilicitude da prisão civil do
depositário infiel [Informativo n. 535]. Rejeito os embargos com fundamento no artigo 21, § 1º do RISTF.
Publique-se.
Brasília, 10 de março de 2009. Ministro Eros Grau
- Relator -
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 70
HABEAS CORPUS 84.975-0 (679) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO PACTE.(S) : FRANCISCO DAS CHAGAS RODRIGUES IMPTE.(S) : PGE-SP - WALDIR FRANCISCO HONORATO
JÚNIOR (ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA)
COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
Petição/STF nº 23.289/2009 DECISÃO HABEAS CORPUS - PERDA DE OBJETO. 1. Eis as informações prestadas pelo Gabinete:
Vossa Excelência, para instrução do habeas acima referido, solicitou esclarecimentos quanto à ocorrência, ou não, do julgamento da
apelação interposta na Ação Penal nº 412/99, cujo réu é o paciente.
A Defensoria Pública do Estado de São Paulo, antecipando-se, noticia que o paciente faleceu em 30 de janeiro de 2007. Afirma, então, o
prejuízo da impetração.
Acompanha a peça documentação relacionada ao fato. O processo encontra-se na Secretaria Judiciária, aguardando a juntada de informações.
2. Diante do quadro, declaro o prejuízo do habeas.
3. Arquivem. 4. Publiquem.
Brasília, 5 de março de 2009.
Ministro MARCO AURÉLIO Relator
HABEAS CORPUS 91.027-1 (680) PROCED. : PERNAMBUCO
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO PACTE.(S) : LUIZ MÁRIO DE MELO IMPTE.(S) : ADEMAR RIGUEIRA NETO E OUTRO(A/S)
COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
DECISÃO: 1. No julgamento do HC nº 84.078 (Rel. Min. EROS
GRAU, em 05.02.2009), o Plenário assentou que execução de sentença
penal condenatória sujeita a recurso, dotado ou não de efeito suspensivo, não se compatibiliza com o disposto no art. 5º, incs. LIV e LVII, da
Constituição da República. E, reafirmando essa e outras teses, no
julgamento dos HCs nº 91.676 , nº 92.578, nº 92.691 e nº 92.933 (Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI ) e do RHC nº 93.172 (rel. Min. CÁRMEN LÚCIA ), em 12.02.2009, resolveu Questão-de-Ordem no sentido de
autorizar os Ministros Relatores a decidirem monocraticamente, quando se tratar desses temas, pedidos de habeas corpus.
É o que, em ambos os aspectos, deve aplicar-se ao caso, onde o
paciente está sofrendo execução de sentença penal condenatória ainda não transitada em julgado.
2. Do exposto, concedo a ordem , para, confirmando a medida
liminar, determinar, se por al não esteja preso, a imediata soltura do paciente, cuja prisão só poderá ser decretada após o trânsito em julgado de
eventual sentença condenatória.
Publique-se. Int.. Brasília, 27 de fevereiro de 2009.
Ministro CEZAR PELUSO
Relator
HABEAS CORPUS 94.369-1 (681) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI PACTE.(S) : FABIO FERNANDO HENRIQUE MORAES
IMPTE.(S) : WILLEY LOPES SUCASAS E OUTRO(A/S) COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HABEAS CORPUS Nº 89707 DO
SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
Trata-se de habeas corpus, com pedido de liminar, impetrado por
Willey Lopes Sucasas e outros em favor de FABIO FERNANDO HENRIQUE
MORAES, em que apontam como autoridade coatora o Ministro Relator do HC 89.707/SP do Superior Tribunal de Justiça.
Pleiteiam os impetrantes seja concedida a ordem para que se
determine à autoridade apontada como coatora que julgue o writ e analise se o paciente atende aos requisitos previstos em lei para a substituição da pena
privativa de liberdade pela restritiva de direitos.
Em 16/4/2008, indeferi medida liminar e solicitei informações à autoridade impetrada, além de ordenar a remessa dos autos à Procuradoria
Geral da República.
Contra essa decisão foi interposto agravo regimental, ao qual neguei seguimento em 6/5/2008.
As informações, prestadas mediante o ofício de fls. 137-144, foram
recebidas nesta Suprema Corte em 6/11/2008. O Ministério Público Federal, na manifestação de fls. 147-150, pugna
pelo não conhecimento do writ em razão da perda de seu objeto.
É o relatório suficiente. Decido. A ação perdeu seu objeto.
Com efeito, a Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça, na
Sessão do dia 28/10/2008, julgou o HC 89.707/SP e concedeu parcialmente a ordem “para reconhecer a possibilidade de substituição da pena privativa
de liberdade por restritivas de direitos” (fls. 143-144).
Isso posto, julgo prejudicado o habeas corpus. Publique-se.
Brasília, 10 de março de 2009.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI - Relator -
MED. CAUT. EM HABEAS CORPUS 96.252-1 (682) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO PACTE.(S) : PAULO FERNANDES DA SILVA JUNIOR IMPTE.(S) : PAULO FERNANDES DA SILVA JUNIOR
COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
DECISÃO: Trata-se de “habeas corpus”, com pedido de medida
liminar, impetrado contra decisão, que, emanada do E. Superior Tribunal de
Justiça, restou consubstanciada em acórdão assim ementado: “CRIMINAL . ‘HC’. CRIME CONTRA A RELAÇÃO DE CONSUMO .
TRANCAMENTO DA AÇÃO PENAL . INEXISTÊNCIA DE CRIME.
IMPROPRIEDADE DO MEIO ELEITO . AUSÊNCIA DE JUSTA CAUSA NÃO-EVIDENCIADA DE PLANO . ORDEM DENEGADA .
I - O ‘habeas corpus ’ constitui-se em meio impróprio para a análise
de questões que exijam o exame do conjunto fático-probatório - como a aduzida tese de inexistência de conduta típica -, tendo em vista a incabível
dilação que se faria necessária.
II - A falta de justa causa para a ação penal só pode ser reconhecida quando, de pronto, sem a necessidade de exame valorativo dos
elementos dos autos, evidenciar-se a atipicidade do fato, a ausência de
indícios a fundamentarem a acusação ou, ainda, a extinção da punibilidade. III - Ordem denegada .”
(HC 35.293/SP, Rel. Min. GILSON DIPP - grifei )
O exame desta impetração - não obstante a sua quase ininteligibilidade - revela que o ora impetrante/paciente, ao impugnar referida
decisão, proferida pelo E. Superior Tribunal de Justiça, busca a “nulidade ou
cassação da sentença” (fls. 44), em razão da suposta inexistência de provas aptas a fundamentar a condenação.
Ocorre que a sentença condenatória em questão foi proferida em
21/08/2006, quase dois (02) anos após o julgamento, pelo E. Superior Tribunal de Justiça, do HC 35.293/SP.
Isso quer dizer que a sentença condenatória em discussão não foi
objeto de impugnação perante o E. Superior Tribunal de Justiça, eis que ela sequer havia sido proferida quando o HC 35.293/SP foi julgado por aquela
Alta Corte judiciária.
Tal registro é feito em virtude da circunstância - processualmente relevante - de a decisão em causa, proferida pelo STJ no HC 35.293/SP,
não haver examinado o fundamento em que se apóia a presente
impetração.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 71
Vê-se, portanto, que inexiste coincidência temática entre o fundamento invocado na presente ação de “habeas corpus” (nulidade da
sentença condenatória) e aquele que dá apoio ao acórdão objeto de
impugnação nesta sede processual (“ausência de justa causa” para a ação penal “não evidenciada de plano”).
A circunstância que venho de mencionar (ocorrência de incoincidência temática) faz incidir , na espécie, em relação à presente ação de “habeas corpus”, a jurisprudência desta Corte , que assim se tem pronunciado nos casos em que as razões invocadas pelo impetrante não guardam pertinência com aquelas que dão suporte à decisão impugnada (RTJ 182/243-244, Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE - HC 73.390/RS,
Rel. Min. CARLOS VELLOSO - HC 81.115/SP, Rel. Min. ILMAR GALVÃO,
v.g.): “IMPETRAÇÃO DE 'HABEAS CORPUS ' COM APOIO EM
FUNDAMENTO NÃO EXAMINADO PELO TRIBUNAL APONTADO COMO COATOR: HIPÓTESE DE INCOGNOSCIBILIDADE DO 'WRIT' CONSTITUCIONAL .
- Revela-se insuscetível de conhecimento , pelo Supremo
Tribunal Federal, o remédio constitucional do ‘habeas corpus’, quando impetrado com suporte em fundamento que não foi apr eciado pelo
Tribunal apontado como coator.
Se se revelasse lícito ao impetrante agir ‘per saltum’, registrar-se-ia indevida supressão de instância, com evidente subversão de
princípios básicos de ordem processual. Precedentes .”
(RTJ 192/233-234, Rel. Min. CELSO DE MELLO) “Em ‘habeas corpus ’ substitutivo de recurso ordinário, a
inconformidade deve ser com o acórdão proferido pelo STJ e não contra o
julgado do Tribunal de Justiça. O STF só é competente para julgar habeas corpus contra decisões
provenientes de Tribunais Superiores.
Os temas objeto do habeas corpus devem ter sido examinados pelo STJ .
.......................................................
Caso contrário, caracterizaria supressão de instância . ‘Habeas Corpus ’ não conhecido .” (HC 79.551/SP, Rel. Min. NELSON JOBIM - grifei ) Mesmo que se pudesse superar esse obstáculo, que torna
incognoscível a presente ação de “habeas corpus”, ainda assim esta
impetração revelar-se-ia insuscetível de conhecimento por esta Corte.
É que o exame da presente impetração impõe a análise de matéria fático-probatória, inadmissível na via sumaríssima do “habeas
corpus”.
Com efeito, a ação de “habeas corpus” constitui remédio processual que não admite dilação probatória, nem permite o exame
aprofundado de matéria fática, nem comporta a análise valorativa de
elementos de prova produzidos no curso do processo penal de conhecimento (RTJ 110/555 - RTJ 129/1199 - RTJ 136/1221 - RTJ 163/650-651 - RTJ 165/877-878 - RTJ 186/237, v.g.):
“A ação de ‘habeas corpus ’ constitui remédio processual inadequado, quando ajuizada com objetivo (a) de promover a análise da
prova penal, (b) de efetuar o reexame do conjunto probatório
regularmente produzido, (c) de provocar a reapreciação da matéria de fato e (d) de proceder à revalorização dos elementos instrutórios coligidos
no processo penal de conhecimento. Precedentes .”
(RTJ 195/486, Rel. Min. CELSO DE MELLO) Na realidade, mostra-se incabível , em sede de “habeas corpus”, a
revisão , por esta Suprema Corte, da prova penal produzida ao longo do
processo de conhecimento, tanto quanto se revela inviável a análise crítica dos dados informativos subjacentes à sentença condenatória.
Para esse efeito , vale dizer, para o exame dos elementos de
informação produzidos no processo penal de conhecimento, em cujo âmbito foi proferida a condenação penal, cabe , ao sentenciado, utilizar-se
da ação de revisão criminal, que possui , para o fim ora pretendido, um
espectro mais amplo, como tem sido ressaltado pela jurisprudência desta Corte.
É que - não custa insistir - o caráter sumaríssimo da via jurídico-
processual do “habeas corpus” não permite que se proceda, no âmbito
estreito do “writ” constitucional, a qualquer indagação de ordem probatória. Postulações que objetivem ingressar na análise, discussão e valoração da
prova, como sucede na espécie , serão plenamente admissíveis, desde que
formuladas na via recursal ordinária - que possui espectro mais amplo (RTJ 109/540) - ou, ainda , excepcionalmente, quando deduzidas na esfera
revisional (RTJ 142/570). Jamais , porém, como se pretende no caso, no âmbito estreito da ação penal de “habeas corpus”.
A inadequação do remédio constitucional do “habeas corpus”, para
o efeito ora postulado pelo impetrante, tem sido reconhecida por esta
Suprema Corte: “O ‘habeas corpus ’, ante a natureza sumária que lhe tipifica a
forma processual, não constitui meio jurídico adequado à revisão dos elementos de fato que dão suporte aos julgados condenatórios e nem se qualifica como instrumento destinado a reparar erros judiciários. Esta última
finalidade tem, na ação de revisão criminal - de espectro mais amplo, na
medida em que admite e comporta dilação probatória - a sede processual juridicamente apropriada.
A ação de 'habeas corpus ', dentro desse contexto normativo, não é e nem deve constituir sucedâneo do pedido de revisão criminal.”
(RTJ 151/554, Rel. Min. CELSO DE MELLO)
Todas essas razões que venho de expor bem demonstram que a
presente ação de “habeas corpus” não pode ser conhecida por esta Suprema Corte.
Sendo assim , pelas razões expostas, não conheço da presente
ação de “habeas corpus”, restando prejudicado , em conseqüência, o exame do pedido de medida liminar .
Arquivem-se os presentes autos.
Publique-se. Brasília, 10 de março de 2009.
Ministro CELSO DE MELLO
Relator
HABEAS CORPUS 96.275-1 (683) PROCED. : PARANÁ RELATOR : MIN. EROS GRAU PACTE.(S) : MARIA GLACI GREIN MARTYRES OU MARIA
GLACI GREIN DOS MARTYRES IMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO
COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HABEAS CORPUS Nº 83319 DO
SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
DECISÃO: O Superior Tribunal de Justiça julgou extinto o habeas
corpus que deu origem a esta impetração face à superveniente sentença absolutória. Eis o teor da decisão (fl. 99):
“Vistos, etc.
1. Cuida-se de habeas corpus impetrado em favor de MARIA GLACI GREIN MARTYRES contra acórdão proferido pelo Tribunal Regional Federal
da 4ª Região.
Sustenta a impetrante o trancamento da ação penal, em face do princípio da insignificância.
Indeferida a liminar pelo então Relator, Ministro Hamilton Carvalhido,
fls. 81/82. O Ministério Público Federal opinou pela denegação da ordem (fls.
85/88).
É o relatório. DECIDO.
2. A discussão, na hipótese, encontra-se prejudicada. Da consulta
ao andamento processual no sítio do Tribunal a quo, verifica-se que já foi proferida sentença penal absolutória, vencido o prazo para eventual
manifestação, encontrando-se o feito no aguardo do regular trânsito em
julgado. 3. Posto isso, com fundamento no art. 34, XI, do Regimento Interno
do Superior Tribunal de Justiça, julgo prejudicado o presente habeas corpus.
(...).’ Julgo prejudicada impetração, por perda de seu objeto (RISTF, art.
21, IX).
Publique-se.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 72
Brasília, 10 de março de 2009. Ministro Eros Grau
- Relator -
MED. CAUT. EM HABEAS CORPUS 96.849-0 (684) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO PACTE.(S) : VANDERLEI DA SILVA PACHECO
PACTE.(S) : RICARDO DA SILVA CARDOSO
IMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
DESPACHO: Defiro, em termos, o pedido de fls. 17. Para esse efeito, assino, à impetrante, o prazo de dez (10) dias,
sob pena de arquivamento dos presentes autos.
Publique-se. Brasília, 11 de março de 2009.
Ministro CELSO DE MELLO
Relator
HABEAS CORPUS 97.137-7 (685) PROCED. : RIO DE JANEIRO RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO PACTE.(S) : ÁLVARO LINS DOS SANTOS
IMPTE.(S) : SERGIO MAZZILLO E OUTRO(A/S) COATOR(A/S)(ES) : JUIZ FEDERAL DA 3ª VARA FEDERAL
CRIMINAL DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE
JANEIRO
DECISÃO: Vistos, etc.
Cuida-se de habeas corpus, aparelhado com pedido de medida liminar, ajuizado contra ato imputado ao Juiz Federal da 3ª Vara Federal
Criminal do Rio de Janeiro/RJ. Isto por usurpação da competência desta
Suprema Corte para a supervisão judicial do Inquérito 2007.02.01.004933-4, ali em trâmite.
2. Pois bem, os impetrantes arrolam três principais fundamentos
para sustentar a ocorrência de ilegalidade flagrante: I) incompetência da autoridade apontada como coatora (Juiz Federal); II) excesso de prazo na
prisão processual do paciente; III) desnecessidade da custódia preventiva.
3. No tocante à usurpação da competência deste Supremo Tribunal Federal, os acionantes alegam que os fatos que dão apoio ao Inquérito
2.601 (Ministro Celso de Mello) são os mesmos que embasam o
procedimento inquisitorial em trâmite na Justiça Federal do Rio de Janeiro. A atrair o inciso I do artigo 76 do CPP (reunião dos inquéritos pela conexão),
com a prevalência da competência do Supremo Tribunal Federal. Daí
entender nulo o decreto prisional expedido pela Justiça Federal de Primeira Instância, por se tratar de autoridade absolutamente incompetente.
4. Não bastasse, os defendentes alegam que a prisão preventiva
não está regularmente fundamentada. Isto porque o paciente não foi investigado pelos fatos narrados no decreto prisional, “sendo certo que
todos aqueles que participaram do atentado contra o delegado Alexandre
Neto encontram-se respondendo a ação penal e presos...” (fls. 20). Além disso, sustentam que o acusado é profissional altamente conceituado no
Rio de Janeiro e se colocou à disposição do Juízo que decretou a
respectiva prisão; sem contar que ele (paciente) foi Deputado Estadual e permaneceu em liberdade até o dia 19 de agosto. Prisão, essa, que já
ultrapassa o prazo de cem dias, sem que o feito conte com oferecimento de
denúncia. Pelo que não há razoabilidade para a manutenção da custódia preventiva do paciente.
5. Presente esta moldura, a impetração pede a imediata expedição
de alvará de soltura do paciente, bem como a suspensão do Inquérito 2007.02.01.004933-4, até o julgamento final deste writ. No mérito, busca a
concessão da ordem para confirmar a liminar deferida, determinando-se a
reunião do referido procedimento inquisitorial com o Inquérito 2.601, em trâmite nesta Suprema Corte.
6. Feito este aligeiro relato da causa, decido. Fazendo-o, acentuo
que é pacífica a jurisprudência deste STF no sentido da inadmissibilidade
de impetração sucessiva de habeas corpus, sem o julgamento de mérito do writ anteriormente impetrado (cf. HC 79.776, Rel. Min. Moreira Alves; HC
76.347-QO, Rel. Min. Moreira Alves; HC 79.238, Rel. Min. Moreira Alves; HC
79.748, Rel. Min. Celso de Mello; e HC 79.775, Rel. Min. Maurício Corrêa). Jurisprudência, essa, que foi sumulada no verbete nº 691, segundo o qual
“não compete ao Supremo Tribunal Federal conhecer de habeas corpus
impetrado contra decisão do Relator que, em habeas corpus requerido a tribunal superior, indefere a liminar”.
7. É certo que tal jurisprudência comporta relativização, quando de
logo avulta que o cerceio à liberdade de locomoção do paciente decorre de ilegalidade, ou de abuso de poder (inciso LXVIII do art. 5º da CF/88). Mas
não me parece ser este o caso dos autos. E a primeira dificuldade que
encontro está na consideração de que o acolhimento da tese defensiva dependeria de um amplo revolvimento de material probatório. Quero dizer:
para saber se os dados concretos que sustentam o inquérito em curso no
Juízo da 3ª Vara Federal Criminal do Rio Janeiro/RJ coincidem com a base empírica do Inquérito 2.601 (Ministro Celso de Mello), seria preciso
reexaminar matéria de fato. O que não se admite nesta via de verdadeiro
atalho em que a ação constitucional do habeas corpus consiste. Não é só: a denúncia ajuizada pelo Procurador-Geral da República e autuada como
inquérito 2601/STF descreve, tão-somente, condutas caracterizadoras “de
um esquema ilícito de captação de votos, destinado a favorecer aos então candidatos GERALDO PUDIM e ÁLVARO LINS no pleito de outubro de 2006,
por meio do oferecimento de vantagens ao grupo denominado ‘Excedentes
PCERJ’” (fls. 38). Sendo que a denúncia formalizada pelo Ministério Público Federal perante a Justiça Federal do Rio de Janeiro increpa ao paciente os
delitos de lavagem de capitais, formação de quadrilha armada, facilitação de
contrabando na forma continuada e corrupção passiva. Pelo que este habeas corpus corre o sério risco de não ser conhecido, no ponto.
8. Por outra volta, lembro que é pacífico o entendimento deste
excelso Tribunal, no sentido de que o exame de eventual excesso de prazo na prisão preventiva é de se dar em cada caso concreto. Isto é, atento o
julgador às peculiaridades do processo em que estiver oficiando (como, por
exemplo, o número de réus e de testemunhas arroladas, a complexidade do feito e o comportamento dos patronos dos acusados, que não podem ser os
causadores do retardamento do processo). Complexidade e elevado número
de acusados (16 réus) que se mostram presentes no caso dos autos e que dificultam o imediato reconhecimento do injustificado prolongamento da
marcha processual. Nessa vertente de idéias é que foram julgados os HCs
84.780, 83.842, 88.433. E mais recentemente os habeas corpus 92.971 e 92.836, ambos de minha relatoria.
9. Acresce que a ação penal instaurada contra o acionante noticia a
existência de “uma organização criminosa com alto poder ofensivo e decisiva participação na vida política do Estado do Rio de Janeiro...”. Poder ofensivo
que se extrai da seguinte passagem do decreto de prisão (fls. 267/270),
verbis: “(...)
Como narrado na inicial acusatória, HALLAK e ÁLVARO solicitavam
propina aos integrantes da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) para que estes pudessem permanecer em seus cargos. Diante da negativa
em colaborar com o grupo, HALLAK, por orientação de ÁLVARO, tratou de
retirar condições de trabalho da referida delegacia, inviabilizando os trabalhos do então delegado titular Rafael Carvalho de Menezes, forçando a
troca de comando. Como se vê, a atuação de ÁLVARO LINS deu-se em
diversas frentes, não se limitando ao recebimento de contrapartida financeira de Rogério Andrade para acobertar suas atividades ilícitas, indo além, com a
solicitação espúria de vantagem econômica a Delegados de Polícia para que
estes permanecessem em seus cargos...ÁLVARO LINS parece ter o dom de se associar para a prática de crimes, não hesitando em fazê-lo com pessoas
e grupos mais diversos, seja como em relação a banqueiros de bicho como
Rogério Andrade, colegas de instituição - como os ‘Inhos’ e Ricardo Hallak, dentre outros...”
10. Esse o quadro, não tenho como enxergar, de plano, as
flagrantes ilegalidades apontadas na petição inicial deste HC e não vejo alternativa senão aguardar o pronunciamento de mérito da instância
judicante competente (Superior Tribunal de Justiça), evitando-se uma
indevida supressão de instância. Até mesmo para que eventual denegação
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 73
da ordem não prejudique os interesses do paciente, que não poderá retomar os temas, aqui ventilados, perante a instância própria.
Isso posto, e considerando que o HC 117.970 já foi apresentado
em mesa para julgamento pela 6ª Turma da Corte Superior de Justiça, nego seguimento ao habeas corpus (art. 38 da Lei nº 8.038/90 c/c § 1º do artigo
21 do RI/STF).
Publique-se. Arquive-se.
Brasília, 05 de março de 2009.
Ministro CARLOS AYRES BRITTO Relator
MED. CAUT. EM HABEAS CORPUS 97.279-9 (686) PROCED. : CEARÁ
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO PACTE.(S) : ERNANDES LOPES PEREIRA IMPTE.(S) : ÉTILO FERREIRA DE SÁ
COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HABEAS CORPUS Nº 123.853 DO
SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
DECISÃO: Trata-se de “habeas corpus”, com pedido de medida
liminar, impetrado contra decisão emanada de eminente Ministro de Tribunal Superior da União, que, em sede de outra ação de “habeas
corpus” ainda em curso no Superior Tribunal de Justiça (HC 123.853/CE),
denegou medida liminar que lhe havia sido requerida em favor do ora paciente.
A douta Procuradoria-Geral da República, no entanto, assinalou que a presente impetração insurge-se contra duas decisões - aquela que denegou a medida liminar no HC 122.727/CE e a que indeferiu o “writ” no HC 123.853/CE (fls. 130).
O exame da petição inicial, contudo, evidencia que o impetrante impugna , tão-somente , a decisão denegatória de liminar proferida nos
autos do HC 123.853/CE.
Sendo esse o contexto, impende verificar , desde logo, se a situação processual versada nestes autos justifica, ou não , o afastamento,
sempre excepcional , da Súmula 691/STF.
É que , como se sabe, o Supremo Tribunal Federal, ainda que em caráter extraordinário, tem admitido o afastamento , “hic et nunc”, da
Súmula 691/STF, em hipóteses nas quais a decisão questionada divirja da
jurisprudência predominante nesta Corte ou , então, veicule situações configuradoras de abuso de poder ou de manifesta ilegalidade (HC 85.185/SP, Rel. Min. CEZAR PELUSO - HC 86.634-MC/RJ, Rel. Min.
CELSO DE MELLO - HC 86.864-MC/SP, Rel. Min. CARLOS VELLOSO - HC 87.468/SP, Rel. Min. CEZAR PELUSO - HC 89.025-MC-AgR/SP , Rel.
Min. JOAQUIM BARBOSA - HC 90.112-MC/PR, Rel. Min. CEZAR PELUSO
- HC 94.016/SP, Rel. Min. CELSO DE MELLO, v.g.). O exame dos presentes autos, no entanto, evidencia que não se
registra , na espécie, situação de flagrante ilegalidade ou de abuso de
poder, cuja ocorrência , uma vez constatada, teria o condão de afastar , “hic et nunc”, a incidência da Súmula 691/STF.
Como se sabe, em situações como a que se verifica nesta causa,
a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, fundada em decisões colegiadas de ambas as Turmas desta Corte (RTJ 174/233, Rel. Min.
CELSO DE MELLO - HC 79.238/RS, Rel. Min. MOREIRA ALVES - HC 79.775/AP, Rel. Min. MAURÍCIO CORRÊA), repele a possibilidade jurídico-processual de determinado Tribunal vir a ser prematuramente substituído pelo Supremo Tribunal Federal:
“A jurisprudência de ambas as Turmas do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de que é insuscetível de conhecimento , por
esta Suprema Corte, a ação de ‘habeas corpus’ promovida contra decisão
de Relator, que , em sede de outro processo de ‘habeas corpus’, ainda em curso perante Tribunal Superior da União, indeferiu pedido de medida
liminar deduzido em favor do paciente. Precedentes .”
(RTJ 186/588, Rel. Min. CELSO DE MELLO) Vê-se, pois, que se revela processualmente inviável a
impetração de “habeas corpus”, perante este Tribunal, quando vem ela a ser deduzida , como o foi no presente caso, contra a mera denegação de
liminar em sede de outra ação de “habeas corpus” (HC 79.350/RS, Rel. Min. MOREIRA ALVES - HC 79.545/RJ, Rel. Min. OCTAVIO GALLOTTI - HC 79.555/RJ, Rel. Min. NELSON JOBIM - HC 79.763/MA, Rel. Min. CELSO DE
MELLO - HC 80.006/RJ, Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE - HC 80.170/BA , Rel. Min. CELSO DE MELLO, v.g.).
Tais considerações bem demonstram que é inviável o próprio conhecimento da pretensão deduzida na presente sede processual, eis que não se registra , na espécie, situação de flagrante ilegalidade apta a ensejar
o afastamento - sempre excepcional - da Súmula 691/STF.
Sendo assim , em face das razões expostas, e considerando , notadamente, o que se contém no Enunciado nº 691 da Súmula do
Supremo Tribunal Federal, não conheço da presente ação de “habeas
corpus”. Arquivem-se os presentes autos.
Publique-se.
Brasília, 09 de março de 2009. Ministro CELSO DE MELLO
Relator
HABEAS CORPUS 97.345-1 (687) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE PACTE.(S) : CÁSSIO ANTÔNIO FERNANDES
IMPTE.(S) : CÁSSIO ANTÔNIO FERNANDES
COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DOS HABEAS CORPUS NºS 46211 E 70843 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
1. Trata-se de habeas corpus impetrado contra conduta omissiva do Relator dos Habeas Corpus 46.211/MG e 70.843/MG, Min. Nilson Naves, da
Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça.
Alega o impetrante, em síntese, que, “desde o ano de 2004, está envolvido em matéria criminal junto a Justiça Militar do Estado de Minas
Gerais e com Habeas Corpus tramitando desde 2005 no Superior Tribunal de
Justiça, sob os números 46.211 e 70.843, sem qualquer solução” (fl. 02). 2. Em 10.02.2009, solicitei informações ao relator dos Habeas
Corpus 46.211/MG e 70.843/MG do Superior Tribunal de Justiça acerca das
circunstâncias que ensejam a demora do julgamento das impetrações (fl. 17). 3. O eminente relator do Superior Tribunal de Justiça, Ministro Nilson
Naves, em resposta ao Ofício 352/R desta Corte Suprema, informou que o
HC 46.211/MG foi julgado prejudicado em 28.11.2006 e, por conseguinte, transitado em julgado em 12.02.2007 (fls. 20-27).
Por sua vez, o HC 70.843/MG teve o pedido de liminar indeferido em
22.11.2006. As informações foram prestadas e o Ministério Público Federal emitiu parecer em 1º.03.2007. O julgamento do mérito desse writ ainda está
pendente de apreciação (fl. 29).
4. Observo, todavia, que os autos não estão instruídos com as informações necessárias para a apreciação do presente habeas corpus, o
que inviabiliza o confronto entre as alegações da inicial e os fundamentos
dos atos ora impugnados. 5. Solicitem-se informações ao Tribunal de Justiça Militar do Estado
de Minas Gerais, bem como ao Juízo da 2ª Auditoria Militar do Estado de
Minas Gerais. Após, colha-se a manifestação da Procuradoria Geral da República.
Publique-se.
Brasília, 09 de março de 2009. Ministra Ellen Gracie
Relatora
HABEAS CORPUS 97.487-2 (688) PROCED. : SÃO PAULO
RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE PACTE.(S) : ROSIMEIRE VIEIRA OU ROSEMEIRE VIEIRA
IMPTE.(S) : MARCO ANTONIO ARANTES DE PAIVA E
OUTRO(A/S) COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 74
1. Trata-se de habeas corpus impetrado contra julgamento colegiado do Superior Tribunal de Justiça em outro writ anteriormente
aforado perante aquela Corte (HC 111.156/SP).
Examinando os autos, verifico que a paciente foi denunciada e presa preventivamente pela suposta prática do crime tipificado no art. 35 da
Lei 11.343/2006 (fl. 34 do apenso).
Alegam os impetrantes, em síntese: a) falta de fundamentação da decisão que decretou a segregação cautelar; b) falta de justa causa; e c)
ausência dos pressupostos autorizadores da prisão preventiva (fl. 08).
Requerem, ao final, a concessão de provimento liminar (fl. 11). 2. O Superior Tribunal de Justiça, ao julgar o HC 111.156/SP, rel.
Min. Jorge Mussi, denegou a ordem nos termos da seguinte ementa (fl. 52):
“HABEAS CORPUS. PRISÃO PREVENTIVA. ASSOCIAÇÃO PARA O TRÁFICO DE ENTORPECENTE. PACIENTE ACUSADA DE INTEGRAR
ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA LIDERADA POR PRESIDIÁRIO E VOLTADA
PARA O COMÉRCIO ILÍCITO DE DROGAS. DECRETO SUFICIENTEMENTE FUNDAMENTADO. GRAVIDADE CONCRETA.
GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA. NECESSIDADE DA PRISÃO
CAUTELAR EVIDENCIADA. COAÇÃO ILEGAL NÃO DEMONSTRADA. 1. Presentes fortes indícios de que a paciente fazia parte de bem
montada e complexa organização criminosa liderada por seu companheiro
de dentro do estabelecimento prisional em que cumpria pena, voltada para a prática de tráfico de entorpecentes, e ostentando registros pela prática de
outros crimes graves, não se mostra desfundamentado o decreto de prisão
cautelar e a sua manutenção pela Corte impetrada, sustentados no resguardo da ordem pública, pois além de evidenciar a periculosidade
efetiva da agente, há sérios riscos das atividades ilícitas serem retomadas
com a soltura. 2. Condições pessoais, mesmo que realmente favoráveis, não
teriam, a princípio, o condão de, por si sós, ensejarem a revogação da
preventiva, quando há nos autos elementos suficientes para a sua ordenação e manutenção.
3. Ordem denegada.”
Com efeito, da leitura do acórdão impugnado na inicial, verifico que o ato se encontra devidamente motivado, apontando as razões de
convencimento da Corte no sentido da manutenção da prisão cautelar.
3. Ressalto que para fins de apreciação do pedido de medida liminar é necessário avaliar se o acórdão atacado teve o condão de
caracterizar patente constrangimento ilegal. Na hipótese dos autos, as
razões do aresto hostilizado mostram-se relevantes e, num primeiro exame, sobrepõem-se aos argumentos lançados no writ.
4. Desse modo, não vislumbro a presença do requisito do fumus
boni iuris para a concessão da tutela pleiteada. 5. Diante do exposto, indefiro o pedido de liminar. Colha-se a
manifestação da Procuradoria-Geral da República.
Publique-se. Brasília, 09 de março de 2009.
Ministra Ellen Gracie
Relatora
MED. CAUT. EM HABEAS CORPUS 97.520-8 (689) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI PACTE.(S) : JOÃO NARCÉLIO MENDES SOUZA
IMPTE.(S) : RODRIGO CORRÊA GODOY COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HABEAS CORPUS Nº 120109 DO
SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
Trata-se de habeas corpus, com pedido de medida liminar,
impetrado por Rodrigo Corrêa Godoy em favor de JOÃO NARCÉLIO
MENDES SOUZA, contra ato do Relator do HC 120.109/SP, no Superior Tribunal de Justiça.
Narra a inicial que o paciente está preso desde de 1º/3/2008 por ter
praticado os delitos previstos nos arts. 33 e 35 da Lei 11.343/2006. Em razão disso, impetrou habeas corpus no Tribunal de Justiça do
Estado de São Paulo, o qual denegou a ordem. Essa decisão ensejou o
ajuizamento de novo writ agora no Superior Tribunal de Justiça, que indeferiu a liminar requerida.
O impetrante alega, em suma, a desnecessidade da prisão cautelar,
bem como o excesso de prazo para a conclusão da instrução criminal. Pediu ao final a concessão de medida liminar para que o paciente
possa aguardar em liberdade o julgamento de mérito do HC 120.109/SP, em
trâmite no STJ. Em 27/1/2009, o Ministro Presidente desta Corte solicitou
informações ao Juízo de Direito da 1ª Vara Criminal da Comarca de
Itapetininga/SP (fl. 190). É o brevíssimo relatório. Decido.
Não obstante os argumentos expendidos na inicial, entendo que os
requisitos necessários para a concessão do pedido de medida liminar não estão presentes.
Além disso, a medida tem natureza satisfativa e deverá ser
examinada pela Turma por ocasião do julgamento do mérito. Ademais, as informações solicitas pelo Ministro Presidente não
foram recebidas (fl. 198).
Isso posto, indefiro a liminar . Reitere-se o pedido de informações de fl. 190, bem como solicitem-
se informações à autoridade apontada como coatora.
Após, ouça-se o Procurador-Geral da República. Publique-se.
Brasília, 10 de março de 2009.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI - Relator -
HABEAS CORPUS 97.522-4 (690) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. EROS GRAU PACTE.(S) : PHELIPE XAVIER DOS SANTOS IMPTE.(S) : SONIA REGINA ARROJO E DRIGO E
OUTRO(A/S)
COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HABEAS CORPUS Nº 124076 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
DESPACHO: Manifeste-se o Ministério Público Federal. Após, examinarei o pedido de liminar.
Publique-se.
Brasília, 11 de março de 2009. Ministro Eros Grau
- Relator -
HABEAS CORPUS 97.551-8 (691) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE PACTE.(S) : FABRICIO FERNANDES MIRRA
IMPTE.(S) : MARCELO BIANCHINI PENNA
COATOR(A/S)(ES) : PRESIDENTE DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
COATOR(A/S)(ES) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO
DE JANEIRO
1. Trata-se de habeas corpus impetrado contra decisão monocrática
que indeferiu pedido de liminar do writ anteriormente aforado perante o Superior Tribunal de Justiça (HC 126.509/SP).
Narra a inicial que o paciente foi preso preventivamente pela suposta
prática dos crimes tipificados nos arts. 121, § 2º, I, e 343, do Código Penal. A defesa impetrou pedido de habeas corpus junto ao Tribunal de
Justiça do Estado do Rio de Janeiro, que indeferiu o pleito. Contra tal
decisão, foi impetrado o referido HC 126.509 perante o Superior Tribunal de Justiça.
Sustenta o impetrante, em síntese: a) prisão fundamentada
equivocadamente em provas emprestadas; b) violação ao postulado constitucional da ampla defesa; c) nulidade processual quanto ao
reconhecimento do paciente d) falta de justa causa; e e) excesso de prazo.
Requer, ao final, a concessão de provimento liminar (fl. 22).
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 75
2. A decisão impugnada via o presente habeas corpus, da lavra do Presidente do Superior Tribunal de Justiça, Ministro Cesar Asfor Rocha,
assentou que a “o pedido encontra-se deficientemente instruído; não consta
o inteiro teor do acórdão impugnado” (fl. 24). 3. Vale frisar que o rigor na aplicação da Súmula nº 691/STF -
segundo a qual “Não compete ao Supremo Tribunal Federal conhecer de
habeas corpus impetrado contra decisão do Relator que, em habeas corpus requerido a tribunal superior, indefere a liminar” - tem sido abrandado por
julgados desta Corte apenas em hipóteses excepcionais de flagrante
ilegalidade ou abuso de poder na denegação da tutela de eficácia imediata. Nestes termos, enumero as decisões colegiadas: HC nº 84.014/MG, 1ª
Turma, unânime, Rel. Min. Marco Aurélio, DJ de 25.06.2004; HC nº
85.185/SP, Pleno, por maioria, Rel. Min. Cezar Peluso, DJ de 1º.09.2006; e HC nº 88.229/SE, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, 1ª Turma, maioria,
julgado em 10.10.2006.
4. Contudo, não vislumbro a presença de qualquer um dos pressupostos que autorizam o afastamento da orientação contida na
Súmula n° 691, do STF, sob pena de supressão de ins tância.
5. Ainda que superado o mencionado óbice, observo que a matéria constante dos autos sequer chegou a ser objeto de apreciação pelo
Superior Tribunal de Justiça, uma vez que os autos não estavam
devidamente instruídos com cópia do inteiro teor do ato impugnado, se tornando inviável o confronto entre as alegações da inicial e os fundamentos
da decisão atacada.
6. Ressalto, portanto, não vislumbrar qualquer ilegalidade no ato do Presidente do Superior Tribunal de Justiça, sendo plenamente razoável o
indeferimento do pedido liminar em virtude da deficiência na instrução do
writ. 7. Nesse sentido, destaco o julgamento do HC 94.488, de minha
relatoria, DJE 1º.08.2008, assim ementado:
“DIREITO PROCESSUAL PENAL. PRISÃO PREVENTIVA. EXCESSO DE PRAZO. DECISÃO MONOCRÁTICA DO STJ. SÚMULA 691,
STF. NÃO CONHECIMENTO DO HABEAS CORPUS.
1. Obstáculo intransponível ao conhecimento deste habeas corpus, consoante orientação pacificada nesta Corte, representada pelo enunciado
691, da Súmula do Supremo Tribunal Federal: "Não compete ao Supremo
Tribunal Federal conhecer de habeas corpus impetrado contra decisão do relator que, em sede de habeas corpus requerido a Tribunal Superior,
indefere a liminar".
2. Autos não instruídos com cópia do inteiro teor do ato impugnado, o que torna impossível vislumbrar eventual ocorrência de ilegalidade
flagrante, que, excepcionalmente, poderia afastar a aplicação da Súmula
691. 3. Habeas corpus não conhecido.”
8. Ante o exposto, indefiro liminarmente o presente writ.
Publique-se. Brasília, 09 de março de 2009.
Ministra Ellen Gracie
Relatora
HABEAS CORPUS 97.612-3 (692) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO PACTE.(S) : EDGAR OLIVEIRA TOME
IMPTE.(S) : JESUZIRIS DE ALMEIDA SILVA COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
DECISÃO: Vistos, etc. Cuida-se de habeas corpus, aparelhado com pedido de medida
liminar, apontando como autoridade coatora o Superior Tribunal de Justiça.
2. Pois bem, estes foram, em síntese, os fundamentos da impetração: I) nulidade do auto de prisão em flagrante, que não descreve a
conduta ilícita supostamente praticada; II) nulidade da genérica denúncia,
dado que formulada sem uma precisa descrição da participação do acusado nos fatos delituosos; III) excesso de prazo na formação da culpa; IV)
ilegalidade da decisão que indeferiu o pedido de liberdade provisória do
paciente. Daí o pedido de pronta expedição de alvará de soltura do
acusado. No mérito, a impetrante pede a nulidade do processo-crime e o deferimento da liberdade provisória do paciente.
3. Feito este aligeirado relato da causa, decido. Fazendo-o, acentuo
que é pacífica a jurisprudência deste STF no sentido da inadmissibilidade de impetração sucessiva de habeas corpus, sem o julgamento definitivo do writ anteriormente impetrado (cf. HC 79.776, Rel. Min. Moreira Alves; HC 76.347-
QO, Rel. Min. Moreira Alves; HC 79.238, Rel. Min. Moreira Alves; HC 79.748, Rel. Min. Celso de Mello; e HC 79.775, Rel. Min. Maurício Corrêa).
Jurisprudência, essa, que foi sumulada no verbete nº 691, segundo o qual
“não compete ao Supremo Tribunal Federal conhecer de habeas corpus impetrado contra decisão do Relator que, em habeas corpus requerido a
tribunal superior, indefere a liminar”.
4. É certo que tal jurisprudência comporta relativização, quando de logo avulta que o cerceio à liberdade de locomoção do paciente decorre de
ilegalidade, ou de abuso de poder (inciso LXVIII do art. 5º da CF/88). Mas
não me parece ser este o caso dos autos. Caso em que a confusa petição inicial não demonstrou, minimante, nenhuma ilegalidade flagrante ou
teratologia por parte das instâncias judicantes competentes (no caso, o TRF
e o STJ). Pior: este habeas corpus foi ajuizado antes mesmo de impetrado o HC nº 127.328, no STJ. Tudo a recomendar que se aguarde o
pronunciamento de mérito tanto do TRF da 3ª Região quanto do Superior
Tribunal de Justiça. Até porque há nos autos a informação de que o paciente, beneficiado com liberdade provisória, “se evadiu do distrito da culpa” e “aos
16/08/2008 foi novamente preso em flagrante delito nas dependências do
Aeroporto Internacional de Guarulhos...” (fls. 18). 5. Sendo assim, nego seguimento ao habeas corpus e determino o
seu arquivamento (art. 38 da Lei nº 8.038/90 c/c § 1º do artigo 21 do RI/STF).
Publique-se. Brasília, 05 de março de 2009.
Ministro CARLOS AYRES BRITTO
Relator
MED. CAUT. EM HABEAS CORPUS 97.678-6 (693) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO PACTE.(S) : AUGUSTO PEÑA
IMPTE.(S) : AUGUSTO PEÑA COATOR(A/S)(ES) : PRESIDENTE DO SUPERIOR TRIBUNAL DE
JUSTIÇA (HC 125288)
DECISÃO: Trata-se de “habeas corpus”, originariamente
impetrado perante o Supremo Tribunal Federal, contra decisão monocrática
emanada do eminente Ministro-Presidente do E. Superior Tribunal de Justiça, que indeferiu o pedido de medida liminar nos autos do HC 125.288/SP.
Cumpre assinalar , por relevante, que o exame dos registros processuais constantes da página oficial que o Egrégio Superior Tribunal de
Justiça mantém na “Internet” evidencia que a decisão questionada na
presente impetração é objeto de pedido de reconsideração , ainda pendente de julgamento pelo eminente Ministro-Relator.
Sendo esse o contexto, passo a examinar , em caráter preliminar, a admissibilidade , na espécie, da presente ação de “habeas corpus”.
A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal - presente situação
em que também se impugnavam, no Superior Tribunal de Justiça, decisões monocráticas de Relatores questionadas em sede de “agravo regimental” (HC 85.784/SC, Rel. Min. JOAQUIM BARBOSA - HC 88.603-MC/SP, Rel.
Min. CELSO DE MELLO, v.g.) ou , como na espécie, no âmbito de pedidos
de reconsideração (HC 89.712-MC/SP, Rel. Min. CELSO DE MELLO - HC 93.582/SP, Rel. Min. CELSO DE MELLO, v.g.) - tem advertido não se revelar admissível a impetração imediata de “habeas corpus” perante esta
Suprema Corte, enquanto não apreciados , pelo Tribunal de jurisdição inferior, os recursos (ou pedidos de reconsideração) que perante ele já foram deduzidos:
“Não é possível , ao Supremo Tribunal Federal, examinar matéria ainda não decidida definitivamente pelo Superior Tribunal de Justiça -
pendente julgamento de agravo regimental - por importar em supressão de
instância.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 76
....................................................... ‘Habeas corpus’ não conhecido .”
(RTJ 190/656, Rel. Min. NELSON JOBIM - grifei )
“O tema do regime de cumprimento de pena está ainda sob o crivo do STJ em agravo regimental em agravo de instrumento, o que inviabiliza
seu exame neste ‘habeas corpus’, sob risco de supressão de instância.
....................................................... ‘Habeas corpus’ não conhecido .”
(HC 83.440/MG, Rel. Min. NELSON JOBIM - grifei )
“Estando a matéria pendente de apreciação pelo Superior Tribunal de Justiça, a competência do Supremo Tribunal Federal só poderá
existir após a análise do recurso . (...).”
(HC 84.877-AgR/SP , Rel. Min. JOAQUIM BARBOSA - grifei ) Sendo assim , pelas razões expostas, não conheço da presente
ação de “habeas corpus”, restando prejudicado , em conseqüência, o exame do pedido de medida liminar.
Arquivem-se os presentes autos.
Publique-se.
Brasília, 10 de março de 2009. Ministro CELSO DE MELLO
Relator
HABEAS CORPUS 97.711-1 (694) PROCED. : ESPÍRITO SANTO
RELATOR : MIN. EROS GRAU PACTE.(S) : ADMILSON JOSÉ SIQUEIRA
PACTE.(S) : VANDER LIMA RUBERT
PACTE.(S) : ILMA CHRIZOSTOMO SIQUEIRA PACTE.(S) : GESSY SIQUEIRA
IMPTE.(S) : HOMERO JUNGER MAFRA E OUTRO(A/S)
COATOR(A/S)(ES) : RELATORA DO AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 1091269 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
DESPACHO: Solicite-se informação ao Tribunal de Justiça do Espírito Santo quanto à tempestividade do agravo de instrumento no
Recuso Especial 012.009.001.392, protocolo em 7.1.08.
Publique-se. Brasília, 10 de março de 2009.
Ministro Eros Grau
- Relator -
MED. CAUT. EM HABEAS CORPUS 97.754-5 (695) PROCED. : RIO DE JANEIRO RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO PACTE.(S) : MÁRIO SÉRGIO TEIXEIRA
IMPTE.(S) : RICARDO CERQUEIRA COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HABEAS CORPUS Nº 125170 DO
SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
DECISÃO: Trata-se de “habeas corpus”, com pedido de medida
liminar, impetrado contra decisão emanada de eminente Ministro do E.
Superior Tribunal de Justiça, que, em sede de idêntico processo, indeferiu liminarmente o “writ” constitucional (HC 125.170/RJ).
O fundamento da decisão ora questionada nesta sede processual
apóia-se na afirmação de que se tratava de impetração de “habeas corpus”, perante o Superior Tribunal de Justiça, contra decisão
denegatória de liminar, proferida por eminente Desembargador do E.
Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, no âmbito de outra ação de “habeas corpus”.
Ocorre , no entanto, que o “habeas corpus” impetrado, em favor do
ora paciente, perante o E. Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, já foi julgado , havendo sido denegada a ordem requerida, consoante
esclarece a própria parte impetrante (fls. 116/120).
Vê-se, portanto, que não mais reside no E. Superior Tribunal de Justiça, mas , sim, na colenda Corte judiciária do Estado do Rio de Janeiro,
a alegada situação de injusto constrangimento à liberdade de locomoção
física do ora paciente.
Isso significa que eventual impugnação ao referido acórdão denegatório de “habeas corpus” deverá ser deduzida perante o E. Superior
Tribunal de Justiça, a quem compete processar e julgar, originariamente,
esse “writ” constitucional, quando impetrado contra decisões emanadas de Tribunais de Justiça (CF, art. 105, I, “c”).
Não cabe , desse modo, ao Supremo Tribunal Federal, substituir-se,
prematuramente , ao Superior Tribunal de Justiça, na apreciação de controvérsia que, antes , deve ser examinada por aquela Alta Corte judiciária
(RTJ 174/233 - RTJ 186/588, v.g.).
Sendo assim , e em face das razões expostas, nego seguimento à presente ação de “habeas corpus”, restando prejudicado , em
conseqüência, o exame do pedido de medida liminar.
Arquivem-se os presentes autos. Publique-se.
Brasília, 11 de março de 2009.
Ministro CELSO DE MELLO Relator
HABEAS CORPUS 97.765-1 (696) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO PACTE.(S) : GILMAR BRACARENSE TRIMOULET IMPTE.(S) : FÁTIMA BRACARENSE TRIMOULET E
OUTRO(A/S)
COATOR(A/S)(ES) : JUIZ DE DIREITO DA 2ª VARA CRIMINAL E EXECUÇÃO PENAL DA COMARCA DE SÃO
JOÃO DEL REI
DECISÃO: Vistos, etc.
Cuida-se de habeas corpus cuja competência para a respectiva
apreciação transferi para o Tribunal de Justiça de Minas Gerais. O que fiz porque a petição inicial indicou como suposta autoridade coatora o Juiz de
Direito da 2ª Vara Criminal e Execução Penal da Comarca de São João Del
Rei/MG. 2. Pois bem, a impetrante peticiona às fls. 16 e informa o
indeferimento de medida liminar perante o Superior Tribunal de Justiça (HC
125.302). Pelo que requereu a juntada aos autos dos acórdãos do TJ/MG, bem como da decisão singular proferida por Ministro do STJ.
3. Presente esta moldura, tenho que esta ação constitucional não é
de ser conhecida. Isto porque é pacífica a jurisprudência deste STF, no sentido da inadmissibilidade de impetração sucessiva de habeas corpus, sem
o julgamento de mérito do writ anteriormente impetrado (cf. HC 79.776, Rel.
Min. Moreira Alves; HC 76.347-QO, Rel. Min. Moreira Alves; HC 79.238, Rel. Min. Moreira Alves; HC 79.748, Rel. Min. Celso de Mello; e HC 79.775, Rel.
Min. Maurício Corrêa). Jurisprudência, essa, que foi sumulada no verbete nº
691, segundo o qual “não compete ao Supremo Tribunal Federal conhecer de habeas corpus impetrado contra decisão do Relator que, em habeas corpus requerido a tribunal superior, indefere a liminar”.
4. É certo que tal jurisprudência comporta relativização, quando de logo avulta que o cerceio à liberdade de locomoção do paciente decorre de
ilegalidade, ou de abuso de poder (inciso LXVIII do art. 5º da CF/88). Mas
não me parece ser este o caso dos autos. Caso em que a confusa petição inicial não demonstrou, minimante, nenhuma ilegalidade flagrante ou
teratologia por parte das instâncias judicantes competentes (no caso, o
TJ/MG e o STJ). Até porque a prisão que se questiona por meio deste HC se deu em flagrante delito. Flagrante, diga-se, pela suposta prática de crime
hediondo (inciso II do § 2º do artigo 121 do CP), tal como se lê na decisão
ora impugnada. O que, em linha de princípio, basta para validamente sustentar a custódia processual do acusado. A recomendar, então, que se
aguarde o pronunciamento de mérito do Superior Tribunal de Justiça,
evitando-se que eventual denegação da ordem prejudique os interesses do paciente.
5. Sendo assim, nego seguimento ao habeas corpus e determino o
seu arquivamento (art. 38 da Lei nº 8.038/90 c/c § 1º do artigo 21 do RI/STF). Publique-se.
Brasília, 05 de março de 2009.
Ministro CARLOS AYRES BRITTO
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 77
Relator
HABEAS CORPUS 97.841-0 (697) PROCED. : PARAÍBA RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI PACTE.(S) : RAFAEL PEREIRA DE ALBUQUERQUE
IMPTE.(S) : RAFAEL PEREIRA DE ALBUQUERQUE COATOR(A/S)(ES) : RELATORA DO HC Nº 100.810 DO SUPERIOR
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
Trata-se de habeas corpus impetrado por RAFAEL PEREIRA DE
ALBUQUERQUE, em nome próprio, em que aponta como autoridade
coatora a Ministra Relatora do HC 100.810/PB do Superior Tribunal de Justiça.
Narra o impetrante que, em 20/2/2007, manejou writ naquela Corte
Superior. Alega que até a presente data a impetração não foi julgada.
Sustenta que tal demora fere o princípio constitucional da isonomia,
visto que “o STJ, às vezes, julga certos habeas corpus em poucos meses” (fl. 2).
É o relatório suficiente. Decido.
Não há pedido de medida liminar para ser apreciado. Solicitem-se informações. Após, ouça-se o Procurador-Geral da
República.
Publique-se. Brasília, 10 de março de 2009.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
- Relator -
HABEAS CORPUS 97.888-6 (698) PROCED. : RIO DE JANEIRO RELATOR : MIN. EROS GRAU PACTE.(S) : FRANCISCO RECAREY VILAR
IMPTE.(S) : MÁRCIO GESTEIRA PALMA E OUTRO(A/S) COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 121285 DO SUPERIOR
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
DESPACHO: Manifeste-se o Ministério Público Federal.
Publique-se.
Brasília, 3 de março de 2009. Ministro Eros Grau
- Relator -
MED. CAUT. EM HABEAS CORPUS 98.006-6 (699) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO PACTE.(S) : PAULO HENRIQUE DE OLIVEIRA
IMPTE.(S) : LUÍS RICARDO VASQUES DAVANZO
COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
DECISÃO: Vistos, etc.
A ausência, nos autos, do inteiro teor da decisão impugnada inviabiliza a concessão da liminar. Isto porque não há como examinar as
razões adotadas pela autoridade apontada como coatora para recusar a
alegada falta de fundamentação idônea para a custódia preventiva do paciente. O que impede a análise do pedido liminar, formulado nesta
impetração.
2. Acresce que, da leitura do pedido de provimento cautelar, não se extraem elementos capazes de atestar, de plano, a ocorrência dos seus
pressupostos autorizadores. Motivo pelo qual indefiro a medida liminar
requestada. 3. Requisitem-se, com a máxima urgência, informações ao Superior
Tribunal de Justiça (HC 104.683). Oficie-se, também, ao Juízo de Direito da
5ª Vara Criminal da Comarca de São Bernardo do Campo (SP) para que informe a este Supremo Tribunal Federal o andamento do processo-crime
nº 564.01.2006.025870-3. Instrua-se o ofício com cópia da inicial deste
habeas corpus.
Prestadas as informações, abra-se vista à Procuradoria-Geral da República.
Publique-se.
Brasília, 02 de março de 2009. Ministro CARLOS AYRES BRITTO
Relator
HABEAS CORPUS 98.012-1 (700) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO PACTE.(S) : ETERIA PAZ HENRIQUES
IMPTE.(S) : ETERIA PAZ HENRIQUES
COATOR(A/S)(ES) : JUIZ DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE NOVA FRIBURGO
COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
COATOR(A/S)(ES) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO (HC 2008.59.08096)
DECISÃO HABEAS CORPUS - AUTUAÇÃO E INSTRUÇÃO. IMPETRAÇÕES SUCESSIVAS - VERBETE Nº 691 DA SÚMULA
DO SUPREMO - EXCEPCIONALIDADE NÃO CONFIGURADA - INDEFERIMENTO DA LIMINAR.
1. Eis como a Assessoria retratou as balizas desta impetração:
A paciente-impetrante foi presa, preventivamente, em 5 de maio de 2008, por ordem do Juízo da Vara Criminal de Nova Friburgo, Estado do Rio
de Janeiro. Afirma ter sido inicialmente recolhida em cela comum e
transferida, desde 12 de fevereiro de 2009, para cela especial no Presídio Nelson Hungria - Bangu VII, ante o fato de ser advogada e estar acometida
de enfermidade - hipertensão e diabetes. Mesmo assim, do mesmo modo
que o anterior, ainda considera tal local inapropriado, por não se amoldar ao disposto na Lei nº 8.904/94. Sustenta o direito à prisão domiciliar. Pleito
nesse sentido foi indeferido pelo Juízo Criminal e pelo Tribunal de Justiça. No
Superior Tribunal de Justiça, o ministro Arnaldo Esteves Lima não acolheu o pedido de medida acauteladora. Esclarece datar de 9 de janeiro de 2009 o
último ato mediante o qual o Juízo negou-lhe o benefício (cópia da decisão à
folha 17). Diz ter o direito de ficar em liberdade até a sentença condenatória
estar preclusa na via da recorribilidade e afirma o caráter especulativo do
decreto de prisão cautelar, fundado na garantia da ordem pública e na interrupção da prática delituosa. Pede a concessão de liminar, visando a
permanecer solta enquanto não transitar em julgado a decisão que vier a ser
proferida, ou o deferimento do direito à prisão domiciliar. No mérito, requer a confirmação da medida acauteladora.
O processo não está instruído com cópia do decreto de custódia
preventiva, do mandado de prisão devidamente cumprido, do inteiro teor do acórdão proferido pelo Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro no
Habeas Corpus nº 2008.059.08096, da inicial da impetração formalizada no
Superior Tribunal de Justiça e da decisão de indeferimento do pedido de liminar. Não há notícia do atual estágio do Processo-Crime nº
2008.037.003308-0, no qual é apurado o cometimento dos crimes de
apropriação indébita qualificada em razão do ofício (Código Penal, artigo 168, § 1º, inciso III) e de sonegação de papel ou objeto de valor probatório
(Código Penal, artigo 356), em concurso material (Código Penal, artigo 69).
Consoante informação da Secretária Judiciária, teve curso no Supremo os Habeas Corpus nº 97.053-2 e 97.464-3 (folha 35). Ao primeiro,
distribuído ao ministro Joaquim Barbosa, negou-se seguimento, porque não
explicitada a autoridade apontada como coatora, não se podendo, então, assentar a competência desta Corte para conhecer da impetração. No
segundo, o ministro Gilmar Mendes, Presidente, em 14 de janeiro de 2009,
também negou seguimento ao pedido e determinou a remessa do processo ao Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro. As cópias das decisões
encontram-se às folhas 37 e 39, respectivamente.
2. Em primeiro lugar, consigno não caber cogitar de prevenção considerados os habeas anteriores. Neles não ocorreu julgamento de mérito.
Em segundo lugar, deve-se alterar a autuação tendo em conta
competir a esta Corte apreciar a impetração no que direcionada a infirmar ato
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 78
formalizado pelo Superior Tribunal de Justiça do qual resultou o indeferimento de liminar. Possível irresignação quanto a pronunciamento de
Juízo há de ser apresentada perante o Tribunal de Justiça a que vinculado.
Em terceiro lugar, não existem dados suficientes a viabilizar o exame da medida acauteladora. De qualquer modo, não está configurada
excepcionalidade a ditar a queima de etapas e, portanto, o afastamento do
Verbete nº 691 da Súmula do Supremo. 3. Retifiquem a autuação.
4. Indefiro a liminar.
5. Solicitem ao Superior Tribunal de Justiça a remessa de cópia das seguintes peças, as quais, imagina-se, estão no processo revelador do
Habeas Corpus nº 116.494, que lá se encontra em curso: do decreto de
custódia preventiva, do mandado de prisão cumprido, do acórdão proferido pelo Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro no Habeas Corpus nº
2008.059.08.096, da inicial da impetração formalizada na Corte Superior e
do ato que implicou o indeferimento do pedido de medida acauteladora. 6. Com a vinda desses elementos, colham o parecer da
Procuradoria Geral da República.
7. Encaminhem, via postado com aviso de recebimento, cópia desta decisão à paciente-impetrante.
8. Publiquem.
Brasília, 6 de março de 2009. Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
HABEAS CORPUS 98.040-6 (701) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO PACTE.(S) : SANDERSON MONDAINI COUTINHO
IMPTE.(S) : KLAUS HENRIQUE DE ALMEIDA COUTINHO
COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 128.451 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
DECISÃO CASA DO ALBERGADO - PRISÃO DOMICILIAR - DOENÇA -
TRATAMENTO - IMPETRAÇÕES SUCESSIVAS - LIMINAR INDEF ERIDA NA ORIGEM - VERBETE Nº 691 DA SÚMULA DO SUPREMO - EXCEPCIONALIDADE NÃO CONFIGURADA.
1. Eis como a Assessoria retratou as balizas deste habeas corpus:
O paciente está cumprindo pena de seis anos de reclusão ante o crime do artigo 213 (estupro) do Código Penal, encontrando-se em regime
aberto desde 23 de fevereiro de 2008, após duas progressões no regime de
pena. Com base no artigo 117, inciso II, da Lei de Execuções Penais, requereu transferência para a prisão albergue domiciliar, em virtude de
comprovada e reconhecida doença grave degenerativa da coluna cervical,
conforme atestado por médicos da Secretaria de Administração Penitenciária estadual e por médicos particulares. O Juízo das Execuções
Criminais indeferiu o pedido.
O agravo interposto contra essa decisão foi desprovido pelo Tribunal de Justiça. Entendeu-se que, para deferir a pretensão, impunha-se
a comprovação de apresentar-se inadequado o tratamento médico prestado
no estabelecimento prisional ou de mostrar-se inviável tal assistência. A excepcionalidade não estaria demonstrada.
Houve impetração de habeas corpus no Superior Tribunal de
Justiça - o de nº 128.451. O ministro Arnaldo Esteves Lima assentou implicar o pleito de medida acauteladora a antecipação do mérito da
prestação jurisdicional - a concessão de prisão albergue domiciliar -, o que
se fazia impróprio naquela fase processual. Ressaltou, também, não se vislumbrar, de plano, a plausibilidade jurídica do pedido, a autorizar o
deferimento da liminar (folha 11).
Este habeas está voltado contra esse pronunciamento. O impetrante sustenta a possibilidade de ser afastado o óbice revelado pelo
Verbete nº 691 da Súmula desta Corte, ante a flagrante ilegalidade do ato
impugnado. Reafirma o direito do paciente à transferência para o regime de prisão domiciliar, considerada a gravidade da doença e o disposto no artigo
117, inciso II, da Lei de Execuções Penais. Pede a concessão de liminar,
para assegurar-lhe o benefício até o julgamento final do processo em curso
no Superior Tribunal de Justiça. No mérito, pleiteia a confirmação da medida acauteladora.
2. Não há excepcionalidade a ditar, no campo precário e efêmero da
medida acauteladora, a queima de etapas. No Superior Tribunal de Justiça, foi ela indeferida. Certamente se consideraram as balizas do pleito e, em
especial, o fato de duas instâncias ordinárias - o Juízo e o Tribunal de Justiça
do Estado do Rio de Janeiro - terem assentado que não se fez presente situação enquadrável no inciso II do artigo 117 da Lei de Execuções Penais,
o qual viabiliza, em caso de doença grave, a denominada prisão domiciliar. O
Tribunal de Justiça, no acórdão proferido, chegou mesmo a consignar a possibilidade de ocorrer o tratamento médico no estabelecimento prisional
onde se encontra o paciente - casa do albergado -, com consumo dos
remédios receitados e realização da fisioterapia (folha 17). 3. Indefiro a liminar requerida, voltada a alcançar-se, de imediato, a
prisão domiciliar.
4. Assento que a existência deste habeas não prejudica aquele que se encontra em curso no Superior Tribunal de Justiça - de nº 128.451.
Encaminhem cópia desta decisão ao ministro Arnaldo Esteves Lima, relator
da aludida impetração. 5. Colham o parecer da Procuradoria Geral da República.
6. Publiquem.
Brasília, 6 de março de 2009. Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
MED. CAUT. EM HABEAS CORPUS 98.042-2 (702) PROCED. : MATO GROSSO DO SUL
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO PACTE.(S) : JANDERSON CLAYTON PENZO ROCHA
IMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO
COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
DECISÃO: Vistos, etc.
Cuida-se de habeas corpus, aparelhado com pedido de medida liminar, impetrado contra acórdão do Superior Tribunal de Justiça. Acórdão
cuja ementa é a seguinte (fls. 87):
“HABEAS CORPUS. EXECUÇÃO PENAL. PACIENTE CONDENADO A 20 ANOS, 1 MÊS E 17 DIAS DE RECLUSÃO. PRÁTICA DE
FALTA GRAVE NO DECORRER DO CUMPRIMENTO DA PENA. REINÍCIO
DA CONTAGEM DO PRAZO PARA A PROGRESSÃO DE REGIME. PRECEDENTES DO STJ. PARECER DO MPF PELA DENEGAÇÃO DA
ORDEM. ORDEM DENEGADA.
1. O cometimento de falta grave, devidamente apurada através de procedimento administrativo disciplinar, implica o reinício da contagem do
prazo da pena remanescente para a concessão do benefício da progressão de regime prisional .
2. A contagem do novo período aquisitivo do requisito objetivo (1⁄6
do cumprimento da pena) para a progressão de regime deverá ter início na
data do cometimento da última falta grave pelo apenado, incidente sobre o remanescente da pena e não sobre o total desta.
3.Parecer do MPF pela denegação da ordem.
4.Ordem denegada.” (Grifos acrescidos)
2. Pois bem, a Defensoria Pública da União sustenta que a prática
de falta grave pelo apenado não autoriza a alteração da data-base para a concessão de benefícios executórios. Argumenta que somente o
cometimento de crime após o início da execução penal é que legitima essa
alteração, tal como descrito no parágrafo único do artigo 111 da Lei de Execuções Penais. Daí requerer o deferimento liminar do writ para que o
Juízo das execuções considere, como data-base, a data do último delito
praticado pelo paciente (11/04/2005). No mérito, pede a concessão da ordem com a reforma do acórdão impugnado.
3. Feito este aligeirado retrospecto da causa, decido. Fazendo-o,
pontuo, de saída, que o poder de cautela dos magistrados é exercido num juízo prefacial em que se mesclam num mesmo tom a urgência da decisão e
a impossibilidade de aprofundamento analítico do caso. Se se prefere,
impõe-se aos magistrados condicionar seus provimentos acautelatórios à
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 79
presença, nos autos, dos requisitos da plausibilidade do direito invocado (fumus boni juris) e do perigo da demora na prestação jurisdicional
(periculum in mora), perceptíveis de plano. Requisitos a ser aferidos primo
oculi, portanto. Não sendo de se exigir, do julgador, uma aprofundada incursão no mérito do pedido ou na dissecação dos fatos que lhe dão
suporte, sob pena de antecipação do próprio conteúdo da decisão definitiva.
4. No caso, não enxergo ilegalidade flagrante na decisão impugnada. Até porque é pacífica jurisprudência deste Supremo Tribunal
Federal, no sentido de que, em caso de falta grave, é de ser reiniciada a
contagem do prazo de 1/6, exigido para a obtenção do benefício da progressão no regime de cumprimento da pena. Adotando-se como
paradigma, então, o quantum remanescente da pena, tal como consignado
no acórdão proferido pelo Superior Tribunal de Justiça. Motivo pelo qual indefiro a liminar requestada.
5. Requisitem-se, com a máxima urgência, informações ao Juízo
das Execuções Criminais da Comarca de Dourados/MS (Processo nº 002.97.006404-8); facultada a prestação de esclarecimentos sobre a
petição deste writ (cuja cópia acompanhará o expediente).
Publique-se. Brasília, 04 de março de 2009.
Ministro CARLOS AYRES BRITTO
Relator
MED. CAUT. EM HABEAS CORPUS 98.065-1 (703) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO PACTE.(S) : DENIS WILLIAN DO NASCIMENTO
IMPTE.(S) : WILSON MACIEL COATOR(A/S)(ES) : RELATORA DO HC Nº 127003 DO SUPERIOR
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
DECISÃO: Vistos, etc.
Cuida-se de habeas corpus, aparelhado com pedido de medida
liminar, impetrado contra decisão da relatora do HC 127.003, no Superior Tribunal de Justiça. Decisão que indeferiu a liminar ali requestada, na falta
dos seus pressupostos.
2. Pois bem, o impetrante requer a superação do óbice da Súmula 691/STF, sob a alegação de que o regime prisional fechado é ilegal e
abusivo ao paciente. Argumenta que a pena de cinco anos e seis meses de
reclusão autoriza a concessão do regime semi-aberto, nos termos dos artigos 33 e 59 do CP. Pelo que o indeferimento da medida liminar por parte
da autoridade apontada como coatora significa ilegalidade flagrante, a
justificar o abrandamento do verbete sumular. Daí requerer o deferimento da medida cautelar para que o paciente inicie, no regime semi-aberto, o
cumprimento da respectiva pena privativa de liberdade.
3. Feito este aligeirado relato da causa, decido. Fazendo-o, anoto que é pacífica a jurisprudência deste STF no sentido da inadmissibilidade
de impetração sucessiva de habeas corpus, sem o julgamento definitivo do
writ anteriormente impetrado (cf. HC 79.776, Rel. Min. Moreira Alves; HC 76.347-QO, Rel. Min. Moreira Alves; HC 79.238, Rel. Min. Moreira Alves;
HC 79.748, Rel. Min. Celso de Mello; e HC 79.775, Rel. Min. Maurício
Corrêa). Jurisprudência, essa, que foi sumulada no verbete nº 691, segundo o qual “não compete ao Supremo Tribunal Federal conhecer de habeas corpus impetrado contra decisão do Relator que, em habeas corpus
requerido a tribunal superior, indefere a liminar”. 4. É certo que tal jurisprudência comporta relativização, quando de
logo avulta que o cerceio à liberdade de locomoção do paciente decorre de
ilegalidade ou de abuso de poder (inciso LXVIII do art. 5º da CF/88). O que não me parece ser o caso dos autos. Caso em que a autoridade apontada
como coatora, ao indeferir o provimento cautelar ali requestado, enfatizou
que a fixação do regime prisional mais rigoroso se deu com apoio no § 3º do artigo 33 do Código Penal e na consideração de que as circunstâncias
judiciais do artigo 59 do CP são desfavoráveis ao paciente.
5. Presente esta moldura, nego seguimento ao habeas corpus (§ 1º do artigo 21 do RI/STF). O que faço até para evitar que eventual denegação
da ordem impeça que o acionante reagite os temas veiculados nesta
impetração perante a instância própria (no caso, o STJ).
Publique-se. Brasília, 04 de março de 2009.
Ministro CARLOS AYRES BRITTO
Relator
HABEAS CORPUS 98.066-0 (704) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO PACTE.(S) : JULIANO RIBERTI
IMPTE.(S) : FAUSTO GILBERTO LAURITO JÚNIOR E OUTRO(A/S)
COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HABEAS CORPUS Nº 124169 DO
SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
DECISÃO
IMPETRAÇÕES SUCESSIVAS - VERBETE Nº 691 DA SÚMULA DO SUPREMO - RELEVÂNCIA NÃO DEMONSTRADA - INDEFERIM ENTO DE LIMINAR.
1. Eis como a Assessoria retratou as balizas desta impetração: O Juízo Direito da 2ª Vara Criminal da Comarca de Itapira/SP, ao
receber a denúncia, decretou a prisão preventiva do paciente, cumprida em
19 de setembro de 2008, quando este compareceu espontaneamente perante a autoridade policial (folha 39). Impetrou-se habeas corpus no
Tribunal de Justiça, alegando-se que a apresentação à referida autoridade
estaria a demonstrar respeito às decisões judiciais e inexistência de imposição de obstáculo à aplicação da lei penal e à instrução processual. O
pleito não foi acolhido.
Reiteraram-se as argumentações em idêntica medida formalizada no Superior Tribunal de Justiça - nº 124.169. O ministro Arnaldo Esteves Lima
indeferiu a liminar, por entender confundir-se a pretensão com o mérito da
impetração e não vislumbrar, de plano, a plausibilidade jurídica do pedido (folha 57).
Em 16 de janeiro de 2009, realizada a instrução processual com
oitiva de testemunhas, a defesa requereu a revogação da custódia. O Juízo Criminal indeferiu o pleito. Os impetrantes, então, buscaram a
reconsideração do ato por meio do qual, no Superior Tribunal de Justiça, não
se concedeu a medida acauteladora. Apontaram que o decreto de prisão preventiva teve como fundamento a garantia da instrução criminal, fase
suplantada com a oitiva de testemunhas. Tentaram ver assegurado ao
paciente o direito de aguardar em liberdade o julgamento da ação penal. O pleito foi indeferido, por subsistirem as premissas da decisão anteriormente
proferida e porque o excesso de prazo na formação da culpa haveria de ser
examinado à luz do princípio da razoabilidade (folha 69). Nesta impetração, sustentam mostrar-se flagrante a ilegalidade
perpetrada contra o paciente. Primeiro, por estar deficiente de
fundamentação o pronunciamento do Superior Tribunal de Justiça. Segundo, porquanto permanece preso, embora não persistam mais os motivos no
quais embasada a decretação da custódia cautelar, ante o encerramento da
instrução processual em 13 de fevereiro de 2009. A prisão, portanto, perduraria mesmo sem causa legítima.
Aduzem dever estar a medida excepcional sempre subordinada a
parâmetros de legalidade estrita, considerando-se o estado de direito em vigor, somente podendo ser decretada ou mantida quando absolutamente
indispensável ao processo. Afirmam que, consoante a atual jurisprudência do
Supremo, é direito do acusado defender-se em liberdade, pois, prender para, depois, julgar é ilegal e arbitrário.
Pedem a concessão de liminar, ficando solto o paciente enquanto
aguarda a apreciação do mérito. Pleiteiam, alfim, seja confirmada a decisão, revogando-se o decreto de prisão.
2. A prisão preventiva foi formalizada apenas no tocante aos
acusados José Aparecido Ferreira, Alexandre Marques e Juliano Riberti. Na oportunidade, aludiu-se a boletim de ocorrência noticiando que estariam a
intimidar uma das vítimas. Então, com base nessa circunstância, evocou-se o
disposto no artigo 312 do Código de Processo Penal, mais precisamente à necessidade de preservar-se a instrução criminal.
Ora, não há elementos concretos que demonstrem haver sido
encerrada a mencionada instrução, que demonstrem estar o processo-crime
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 80
concluso para prolação de sentença. Esse aspecto afasta a possibilidade de suplantar-se, ao menos neste campo precário e efêmero da liminar, o
Verbete nº 691 da Súmula deste Tribunal.
3. Indefiro a medida acauteladora. 4. Solicitem ao Juízo de Direito do 2º Ofício Criminal da Comarca
de Itapira informações sobre o estágio atual do Processo-Crime nº
864/2007, especificamente se já se encontra aparelhado para formalização de sentença. Aos impetrantes, para, querendo, juntar documento a revelar
tal dado.
5. Com a vinda da peça, colham o parecer da Procuradoria Geral da República.
6. Consigno que este habeas corpus não prejudica o de nº 124.169,
em curso no Superior Tribunal de Justiça sob a relatoria do ministro Arnaldo Esteves Lima.
7. Publiquem.
Brasília, 6 de março de 2009. Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
HABEAS CORPUS 98.068-6 (705) PROCED. : PARANÁ
RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE PACTE.(S) : PAULO GUILHERME DE MATTOS
IMPTE.(S) : PAULO GUILHERME DE MATTOS
COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA COATOR(A/S)(ES) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO
PARANÁ
COATOR(A/S)(ES) : JUIZ DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DO FORO REGIONAL DE COLOMBO
1. Trata-se de habeas corpus impetrado contra decisões proferidas pelo Superior Tribunal de Justiça, Tribunal de Justiça do Estado do Paraná
e Juiz de Direito da Vara Criminal da Comarca de Colombo/PR.
2. Observo, todavia, que os autos não estão instruídos com cópia do inteiro teor dos atos impugnados, o que inviabiliza o confronto entre as
alegações da inicial e os fundamentos das decisões atacadas.
3. Solicitem-se informações Superior Tribunal de Justiça, Tribunal de Justiça do Estado do Paraná e Juiz de Direito da Vara Criminal da
Comarca de Colombo/PR. Após, colha-se a manifestação da Procuradoria
Geral da República. Publique-se.
Brasília, 09 de março de 2009.
Ministra Ellen Gracie Relatora
MED. CAUT. EM HABEAS CORPUS 98.075-9 (706) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI PACTE.(S) : LEANDRO FAUSTINO FERREIRA IMPTE.(S) : FELIPE MELLO DE ALMEIDA
COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 126346 DO SUPERIOR
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
Trata-se de habeas corpus, com pedido de medida liminar,
impetrado por Felipe Mello de Almeida em favor de Leandro Faustino Ferreira, contra decisão de indeferimento de medida liminar no HC
126.346/SP, em trâmite no Superior Tribunal de Justiça.
Narra a inicial que, em 9/6/2008, o paciente foi preso por supostamente ter cometido o delito previsto no art. 157, § 2º, II, do Código
Penal.
Afirma o impetrante que a defesa requereu a liberdade provisória do paciente, sendo tal pedido indeferido.
Informa que, em 24/7/2008, impetrou habeas corpus no Tribunal de
Justiça do Estado de São Paulo, ocasião em que a liminar foi indeferida. Contra essa decisão ajuizou novo writ agora no Superior Tribunal
de Justiça, sendo lá também indeferida a medida liminar.
Aduz que, em 2/10/2008, requereu a redistribuição do HC no TJ/SP, por ter sido equivocadamente distribuído por prevenção ao Desembargador
Luis Soares de Mello. O referido pedido foi indeferido.
Assevera o impetrante que, em 25/11/2008, o TJ/SP denegou a ordem no habeas corpus por entender hígida a prisão, o que motivou nova
impetração no STJ, oportunidade na qual a liminar foi mais uma vez
indeferida. Entende o impetrante que tanto as decisões do Tribunal a quo
quanto as que foram proferidas em sede cautelar pelo Superior Tribunal de
Justiça carecem de fundamentação. Sustenta, ainda, que os requisitos para a prisão processual não se
fazem presentes, o que justificaria a concessão da ordem.
Ao final pleiteia a concessão de medida liminar para garantir ao paciente o direito de aguardar o julgamento em liberdade, ou
subsidiariamente, no regime semi-aberto.
É o breve relatório. Decido. Com efeito, a superação do teor da Súmula 691 desta Suprema
Corte somente seria justificável no caso de flagrante teratologia, ilegalidade
manifesta ou abuso de poder, situação na qual não se enquadra a decisão impugnada.
Verifica-se que a autoridade impetrada, ao indeferir a liminar,
apreciou tão somente os requisitos autorizadores para concessão dessa excepcional medida, concluindo pela inexistência destes. Não há nesse ato
ilegalidade flagrante, tampouco abuso de poder.
É de se ter em conta, ainda, da leitura da inicial, que os argumentos ora apresentados são os mesmos levados a conhecimento do STJ. Assim, a
análise desses motivos por este Tribunal implicaria em indesejável supressão
de instância. Deve-se, portanto, aguardar o desfecho do writ impetrado naquela Corte Superior, uma vez que, repito, não se está diante de
excepcional hipótese de superação do enunciado da Súmula 691 do
Supremo Tribunal Federal. Isso posto, nego seguimento ao presente writ , prejudicado o
exame da medida liminar.
Publique-se. Brasília, 10 de março de 2009.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
- Relator -
MED. CAUT. EM HABEAS CORPUS 98.081-3 (707) PROCED. : RIO DE JANEIRO RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI PACTE.(S) : GABRIELA PESSOA BASTOS
IMPTE.(S) : GABRIELA PESSOA BASTOS E OUTRO(A/S) COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
Trata-se de habeas corpus, com pedido de medida liminar, impetrado por Alberto Pessoa Bastos e GABRIELA PESSOA BASTOS, em
favor dessa última, contra ato do Min. Arnaldo Esteves Lima, do Superior
Tribunal de Justiça, Relator do HC 85.124/RJ. Preliminarmente, os impetrantes alegam se tratar de hipótese de
evidente constrangimento ilegal a justificar o afastamento da Súmula 691
desta Suprema Corte. Seguem a narrativa afirmando que a autoridade ora apontada como
coatora, desde 19/7/2007, data da decisão que indeferiu a liminar, não julga
o pedido de liberdade provisória, nem o coloca em pauta para julgamento. Afirmam os impetrantes que a paciente está presa preventivamente
desde 8/3/2007, até a presente data sem sentença condenatória.
Aduzem que a Juíza a quo fundamentou o decreto prisional nos requisitos da garantia da ordem pública, na conveniência da instrução
criminal e para assegurar a eventual aplicação da lei penal, razões que,
segundo os impetrantes, são “extremamente vagas, abstratas e baseadas em puras presunções e conjecturas preconceituosas” (fl. 12).
Entendem que o decreto prisional, por tais motivos, é frágil e
insuficiente, pois levou em conta, sobretudo, a gravidade em abstrato do delito.
Alegam, ainda, que não existem elementos concretos que autorizem
a manutenção da medida cautelar que, assim, seria desnecessária e
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 81
inconveniente à conservação da paciente no cárcere, restando, portanto, patente o constrangimento ilegal.
Refutam, também, os fundamentos de preservação da ordem
pública, conveniência da instrução criminal e garantia da aplicação da lei penal.
Sustentam, por fim, ter a paciente o direito de responder ao
processo em liberdade, tendo em conta recente decisão deste Supremo Tribunal Federal sobre o tema.
Pedem, ao final, a concessão da ordem, por meio de decisão
monocrática, aplicando-se, por analogia, o art. 557, § 1º-A do Código de Processo Civil, ou, ainda, que se determine o imediato julgamento do HC
85.124/RJ impetrado no STJ. Como medida liminar, requerem que a
paciente aguarde em liberdade até o trânsito em julgado do presente habeas corpus.
É o breve relatório. Decido.
Verifico pela leitura da cópia da denúncia juntada aos autos (fls. 27-51), que a paciente foi denunciada juntamente com outros 24 corréus pela
prática dos delitos tipificados nos arts. 33 e 35 da Lei 11.343/06, e art. 288,
parágrafo único, na forma do art. 69, ambos do Código Penal. Pois bem. A concessão de medida liminar em habeas corpus se dá
de forma excepcional em casos em que se demonstre, de modo inequívoco,
dada a natureza do próprio pedido, a presença dos requisitos autorizadores da medida.
Na espécie, não obstante os argumentos expendidos na inicial, a
prestação jurisdicional havida, na análise perfunctória que se faz possível nessa fase do processo, não permite identificar as excepcionais hipóteses
autorizadoras da liminar.
Isso posto, indefiro a liminar . Solicitem-se informações à autoridade apontada como coatora,
bem como ao Juízo da 1ª Vara Criminal da Comarca de Macaé/RJ.
Após, ouça-se o Procurador-Geral da República. Publique-se.
Brasília, 10 de março de 2009.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI - Relator -
MED. CAUT. EM HABEAS CORPUS 98.082-1 (708) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI PACTE.(S) : GABRIELA PESSOA BASTOS IMPTE.(S) : GABRIELA PESSOA BASTOS E OUTRO(A/S)
COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 96779 DO SUPERIOR
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
Trata-se de habeas corpus, com pedido de medida liminar,
impetrado por Alberto Pessoa Bastos e GABRIELA PESSOA BASTOS, em favor dessa última, contra ato do Min. Arnaldo Esteves Lima, do Superior
Tribunal de Justiça, Relator do HC 96.779/RJ.
Preliminarmente, os impetrantes alegam se tratar de hipótese de evidente constrangimento ilegal a justificar o afastamento da Súmula 691
desta Suprema Corte.
Seguem a narrativa afirmando que a paciente está presa preventivamente desde 8/3/2007, em razão de operação da Polícia Federal
denominada “Operação Morpheu”, sendo que até a presente data não
houve sentença condenatória. Informam que o Ministério Público Estadual ofereceu denúncia
contra a paciente, imputando-lhe as condutas descritas nos arts. 33 e 35 da
Lei 11.343/06, na forma do art. 29 do Código Penal, bem como a conduta descrita no art. 1º, § único, I e II, da Lei 9.613/98 e art. 288, parágrafo único
do Código Penal, na forma do art. 69 desse Código.
Aduzem que a Juíza a quo no ato de recebimento da denúncia desmembrou o processo em quatro outros, em função do número excessivo
de acusados, sendo que um desses processos tem como réus apenas a
paciente e o corréu “Catiano”. Afirmam que a referida magistrada não adotou o procedimento
previsto na Lei 11.343/2006, para que os acusados pudessem oferecer
defesa preliminar, nos moldes do art. 55 da Lei, o que ensejou a impetração
de habeas corpus em favor do acusado Daniel Gomes Lima, sendo o writ concedido em parte pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro para anular o
processo desde o recebimento da denúncia.
Sustentam, ainda, em suma, que a paciente está presa cautelarmente há mais de setecentos e vinte dias, sem julgamento até a
presente data, fato que configuraria constrangimento ilegal por violação de
princípios constitucionais, bem como à legislação ordinária nacional e à convenções e tratados internacionais.
Alegam, também, ser o processo nulo por não ter sido adotado o rito
previsto na Lei 11.343/2006, o que fere a garantia de ampla defesa dos acusados.
Pedem, ao final, a concessão da ordem, por meio de decisão
monocrática, aplicando-se, por analogia, o art. 557, § 1º-A do Código de Processo Civil, ou, ainda, que se determine o imediato julgamento do HC
impetrado no STJ. Como medida liminar, requerem que a paciente aguarde
em liberdade até o julgamento do presente habeas corpus. É o breve relatório. Decido.
A concessão de medida liminar em habeas corpus se dá de forma
excepcional em casos em que se demonstre, de modo inequívoco, dada a natureza do próprio pedido, a presença dos requisitos autorizadores da
medida.
Na espécie, não obstante os argumentos expendidos na inicial, a prestação jurisdicional havida, na análise perfunctória que se faz possível
nessa fase do processo, não permite identificar as excepcionais hipóteses
autorizadoras da liminar. Isso posto, indefiro a liminar .
Solicitem-se informações à autoridade apontada como coatora, bem
como ao Juízo da 1ª Vara Criminal da Comarca de Macaé/RJ. Após, ouça-se o Procurador-Geral da República.
Publique-se.
Brasília, 10 de março de 2009. Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
- Relator -
HABEAS CORPUS 98.098-8 (709) PROCED. : SÃO PAULO
RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE PACTE.(S) : ROMILDO DA CRUZ MARCIANO
IMPTE.(S) : ROMILDO DA CRUZ MARCIANO
1. Examinando os autos do presente writ, verifico que a decisão ora
hostilizada foi proferida pelo Juiz de Direito da Vara Criminal de Bariri/SP (fls.
4). 2. O Supremo Tribunal Federal não possui competência para
apreciar o presente writ, uma vez que a autoridade coatora - Juiz de Direito
da Vara Criminal de Bariri/SP - não se encontra no rol inscrito no art. 102, I, alíneas d e i, da Constituição Federal.
3. Ademais, os autos não estão instruídos com cópia do inteiro teor
do ato impugnado, o que inviabiliza o confronto entre as alegações da inicial e os fundamentos da decisão atacada.
4. Ante o exposto, sendo manifesta a incompetência desta Corte,
não conheço do presente habeas corpus (RISTF, art. 21, § 1º, e art. 38 da Lei 8.038). Encaminhem-se os autos ao Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo , independentemente de prévia publicação, dada a natureza do
pedido. Publique-se.
Brasília, 9 de março de 2009.
Ministra Ellen Gracie Relatora
MED. CAUT. EM HABEAS CORPUS 98.099-6 (710) PROCED. : DISTRITO FEDERAL
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO PACTE.(S) : VALDEMAR BEZERRA DE MENDONÇA IMPTE.(S) : PEDRO PAULO CASTELO BRANCO COÊLHO E
OUTRO(A/S)
COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 82
DECISÃO: Vistos, etc.
Trata-se de habeas corpus preventivo, aparelhado com pedido de
medida liminar, impetrado contra acórdão do Tribunal de Justiça do Distrito Federal de Territórios. Acórdão que negou provimento ao apelo defensivo e
manteve a condenação do paciente pelo delito de atentado violento ao
pudor, na forma da alínea “a” do art. 224 do Código Penal. 2. Pois bem, numa confusa inicial, os impetrantes sustentam, de
saída, a competência deste Supremo Tribunal Federal para o exame do
pedido. O que fazem sob a alegação de que “a matéria contida no presente writ já foi julgada no Superior Tribunal de Justiça, conforme documentação
em anexo (HC 107.032 já arquivado), não se podendo falar em supressão
de instância” (fls. 03). 3. Prosseguem os acionantes para aduzir que a condenação do
paciente está embasada em conjunto probatório inidôneo. Inidoneidade que
os impetrantes pretendem demonstrar na inicial desta ação constitucional, a partir do revolvimento da moldura factual do processo-crime a que responde
o paciente. Daí o pedido de concessão da ordem, formulado para que
Valdemar Bezerra de Mendonça possa aguardar, em liberdade, “o julgamento do mérito do presente writ”. (fls. 24)
4. Feito este aligeirado relato da causa, decido. Fazendo-o,
acentuo, de saída, que não encontrei na documentação que instrui a inicial qualquer indicativo de que a liberdade de ir e vir do paciente esteja sob
ameaça de ilegal constrição. O que já me basta para indeferir a liminar requestada . Até mesmo porque, em que pese o volume de documentos apresentados pelos impetrantes, não há nos autos o inteiro teor do acórdão
do Superior Tribunal de Justiça ou mesmo do acórdão do Tribunal de
Justiça do Distrito Federal e Territórios. Solicitem-se informações ao Superior Tribunal de Justiça.
Prestadas as informações, abra-se vista à Procuradoria-Geral da
República. Publique-se.
Brasília, 06 de março de 2009.
Ministro CARLOS AYRES BRITTO Relator
HABEAS CORPUS 98.104-6 (711) PROCED. : SANTA CATARINA
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO PACTE.(S) : NARCÉLIO AUGUSTO MENEGATTI IMPTE.(S) : NARCÉLIO AUGUSTO MENEGATTI
COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HABEAS CORPUS Nº 128040 DO
SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
DECISÃO: Vistos, etc.
Trata-se de habeas corpus, aparelhado com pedido de medida liminar, impetrado contra decisão do relator do HC 128040, no Superior
Tribunal de Justiça. Decisão que indeferiu a liminar ali requestada, por
entender ausentes seus pressupostos. 2. Pois bem, antes mesmo do julgamento da ação constitucional
pelo Superior Tribunal de Justiça, o impetrante sustenta, aqui, as teses da
inidoneidade da prisão preventiva do paciente e da inépcia da denúncia. O que faz, em suma, pelas alegações de que: a) a inicial acusatória não
individualiza as condutas supostamente assumidas pelo ora paciente; b) o
decreto de prisão preventiva não está suficientemente fundamentado e ignora as condições pessoais favoráveis dele, paciente; c) há excesso de
prazo no processo-crime em curso na Vara Federal da Comarca de São
Miguel do Oeste (SC). Tudo a autorizar o abrandamento da súmula 691/STF e a imediata soltura de Narcélio Augusto Menegatti.
3. Feita esta síntese do pedido, decido. Fazendo-o, anoto, de
saída, que é pacífica a jurisprudência deste STF no sentido da inadmissibilidade de impetração sucessiva de habeas corpus, sem o
julgamento definitivo do writ anteriormente impetrado (cf. HC 79.776, Rel.
Min. Moreira Alves; HC 76.347-QO, Rel. Min. Moreira Alves; HC 79.238, Rel. Min. Moreira Alves; HC 79.748, Rel. Min. Celso de Mello; e HC 79.775,
Rel. Min. Maurício Corrêa). Jurisprudência, essa, que foi sumulada no
verbete nº 691, segundo o qual “não compete ao Supremo Tribunal Federal
conhecer de habeas corpus impetrado contra decisão do Relator que, em habeas corpus requerido a tribunal superior, indefere a liminar”.
4. É certo que tal jurisprudência comporta relativização, quando de
logo avulta que o cerceio à liberdade de locomoção do paciente decorre de ilegalidade, ou de abuso de poder (inciso LXVIII do art. 5º da CF/88). Mas
não me parece ser este o caso dos autos. Em primeiro lugar, porque é
pacífico o entendimento deste excelso Tribunal no sentido de que o exame de eventual excesso de prazo na prisão preventiva é de se dar em cada caso
concreto, atento o julgador às peculiaridades do processo em que estiver
oficiando (como, por exemplo, o número de réus e de testemunhas arroladas, a complexidade do feito e o comportamento dos patronos dos acusados, que
não podem ser os causadores do retardamento do processo). Complexidade
e elevado número de acusados (27 réus) que se mostram presentes no caso dos autos e que dificultam o imediato reconhecimento do injustificado
prolongamento da marcha processual. Nessa vertente de idéias é que foram
julgados os HC’s 84.780, 83.842, 88.433. E mais recentemente os habeas corpus 92.971 e 92.836, ambos de minha relatoria.
5. Acresce que a decisão de fls. 23/57 noticia a existência de “uma
verdadeira organização criminosa voltada principalmente à prática do crime de tráfico transnacional de drogas (...) que o esquema criminoso funciona
com fornecedores de drogas a partir do Paraguai e da Região Oeste do
Paraná (Guairá) e distribuidores: a) na Região Oeste de Santa Catarina (São Miguel do Oeste, São Lourenço do Oeste, São José do Cedro e Palma Sola);
b) na Região Sudoeste do Paraná (Pato Branco-PR) com atuação também
no Estado do Rio Grande do Sul (Caxias do Sul/RS).” (fls. 24) Mais: o decreto de prisão preventiva acentua a garantia da ordem pública como
fundamento da segregação, pois “no caso dos autos, a projeção
necessariamente futurista da possibilidade concreta de prática de novos crimes, pelos principais investigados, não é mera suposição ou intuição
profética. Trata-se de uma constatação concreta baseada nas provas
carreadas aos autos, as quais evidenciam, em tese, habitualidade delitiva e reiteração de comportamento criminoso pela quantidade de comportamentos
flagrados nas interceptações telefônicas e de outros envolvimentos
apurados” (fls. 42). Tudo a dificultar o acolhimento das teses esgrimidas na petição deste writ, a menos que se pudesse incursionar num amplo
revolvimento de material fático-probatório.
6. Sendo assim, não vejo alternativa senão aguardar o pronunciamento de mérito da instância judicante competente (STJ), evitando-
se uma indevida supressão de instância. Até para evitar que eventual
denegação da ordem prejudique os interesses do paciente, que já não poderá reagitar os temas aqui ventilados perante a instância própria. Pelo
que não conheço do habeas corpus e determino o seu arquivamento (§ 1º do
art. 21 do RI/STF) Publique-se.
Brasília, 06 de março de 2009.
Ministro CARLOS AYRES BRITTO Relator
MED. CAUT. EM HABEAS CORPUS 98.107-1 (712) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI PACTE.(S) : LUIZ DE ALMEIDA FILHO IMPTE.(S) : STELLO JOSÉ RODRIGUES CAMARGO
COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 128.916 DO SUPERIOR
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
Trata-se de habeas corpus, com pedido de medida liminar,
impetrado por Stelio José Rodrigues Camargo em favor de LUIZ DE ALMEIDA FILHO, contra ato do Superior Tribunal de Justiça.
Preliminarmente, o impetrante assevera se tratar de hipótese de
flagrante ilegalidade a ensejar a superação do óbice previsto na Súmula 691 deste Tribunal.
Narra a inicial que o paciente foi preso em outubro de 2008 sob a
acusação de supostamente estar comercializando munições de arma de fogo, inclusive de uso restrito.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 83
O impetrante afirma que no dia seguinte à prisão pediu a liberdade provisória do paciente, o que foi indeferido pelo Juiz de Direito da 2ª Vara
Criminal de Tatuí/SP.
O referido pedido foi reiterado e novamente indeferido sob os fundamentos de que o art. 21 da Lei 10.826/2003 torna os crimes previstos
nos arts. 16, 17 e 18 da mesma lei insuscetíveis de liberdade provisória,
bem como estariam presentes os requisitos do art. 312 do Código de Processo Penal.
Entende o impetrante que tais decisões, assim como o decreto de
prisão carecem de fundamentação, uma vez que o delito em questão por si só não revela a personalidade nociva de alguém, assim como o fato de o
paciente ser tecnicamente primário, portador de bons antecedentes,
trabalhador e radicado no distrito da culpa. Afirma, ainda, que o magistrado em seu decreto utilizou-se de
referências vagas e genéricas das hipóteses do art. 312 do CPP, sem
apontar, no entanto, qualquer elemento concreto a respeito da necessidade da prisão.
Ao final requereu a concessão de medida liminar “para a imediata
sustação dos efeitos da prisão em flagrante” (fl. 11). É o relatório. Decido.
A decisão atacada tem o seguinte teor:
“Vistos, etc. Trata-se de habeas corpus substitutivo de recurso ordinário, com
pedido de liminar, impetrado em favor de Luiz de Almeida Filho, contra
acórdão proferido pela 5ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, que denegou a ordem lá impetrada.
Consta dos autos que, em 1º.10.08, o paciente foi preso em
flagrante e posteriormente denunciado pela suposta prática dos crimes previstos nos artigos 17 e 19 da Lei nº 10.826/03.
Indeferido pedido de liberdade provisória, impetrou-se habeas corpus , denegado pelo Tribunal de origem.
Neste writ, alega-se que a decisão que indeferiu liberdade
provisória ao paciente carece de fundamentação idônea.
Pede-se, ao final, seja o paciente colocado em liberdade. Decido.
Da análise dos autos, em sede de cognição sumária, não verifico
manifesta ilegalidade a ensejar o deferimento da medida de urgência, uma vez que o constrangimento não se revela de plano, impondo uma análise
mais detalhada dos elementos de convicção trazidos aos autos, o que
ocorrerá por ocasião do julgamento do mérito. Ante o exposto, indefiro o pedido liminar.
Solicitem-se informações à 2ª Vara Criminal de Tatuí/SP.
Após, vista ao Ministério Público Federal” (fl. 40). Entendo que o presente writ não merece seguimento. Esclareço.
Tenho decidido, reiteradamente, que o enunciado da Súmula 691
desta Corte somente pode ser vencido em caso de teratologia, flagrante ilegalidade ou abuso de poder, que possam ser constatados imediatamente.
Verifica-se que a autoridade impetrada, ao indeferir a liminar,
apreciou tão somente os requisitos autorizadores para concessão dessa excepcional medida, concluindo pela inexistência destes. Não há nesse ato
ilegalidade flagrante, tampouco abuso de poder.
É de se ter em conta, ainda, da leitura da inicial, que os argumentos ora apresentados aparentemente são os mesmos levados a conhecimento
do STJ. Assim, a análise de tais motivos por este Tribunal implicaria em
indesejável supressão de instância. Deve-se, portanto, aguardar o desfecho do writ impetrado naquela Corte Superior, uma vez que, repito, não se está
diante de excepcional hipótese de superação do enunciado da Súmula 691
do Supremo Tribunal Federal. Isso posto, nego seguimento ao presente writ, prejudicado o
exame da medida liminar.
Publique-se. Brasília, 10 de março de 2009.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
- Relator -
HABEAS CORPUS 98.109-7 (713) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO PACTE.(S) : LEDE DE CAMPOS CORREA
IMPTE.(S) : LEDE DE CAMPOS CORREA
ADV.(A/S) : VITOR DE CAMARGO HOLTZ MORAES COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 126.976 DO SUPERIOR
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
DECISÃO: Vistos, etc.
Cuida-se de habeas corpus, aparelhado com pedido de medida
liminar, impetrado contra decisão de Ministro do Superior Tribunal de Justiça (HC 126.976). Decisão que indeferiu o provimento cautelar ali requestado, à
falta dos respectivos pressupostos (fls. 14).
2. Pois bem, o impetrante, antes mesmo do julgamento de mérito da ação constitucional ajuizada no STJ, alega que o paciente está a suportar
flagrante ilegalidade. Isto porque o Tribunal de Justiça de São Paulo não
reconheceu o excesso de prazo na custódia processual e indeferiu pedido de liberdade provisória do paciente. Paciente que foi preso em flagrante,
acusado de tráfico de entorpecentes e respectiva associação para o tráfico
(artigos 33 e 35 da Lei 11.343/06). 3. Prossegue a defesa para anotar a ausência de motivos para a
manutenção da prisão cautelar do acusado. Isto porque não há nos autos
elementos indicativos de que ele (paciente) possa abalar a ordem pública, obstruir a instrução criminal ou impedir a aplicação da lei penal. Argumenta
que são falsas as acusações ministeriais públicas, no sentido de que o
paciente praticou delito de tráfico. Acusações que não encontram apoio nos elementos concretos colhidos no bojo da instrução processual. Pelo que o
indeferimento da medida liminar por parte do Superior Tribunal de Justiça
configura indevida antecipação de pena; ainda mais porque não há prova da autoria e materialidade delitiva.
4. Presente esta moldura, e considerando o excesso de prazo na
segregação cautelar do acionante, o impetrante requer a imediata expedição de alvará de soltura do paciente. No mérito, pede a concessão da ordem
para que se defira o relaxamento da prisão em flagrante do acusado e, de
conseqüência, se conceda a respectiva liberdade provisória. 3. Feito este aligeirado relato da causa, decido. Fazendo-o, acentuo
que é pacífica a jurisprudência deste STF no sentido da inadmissibilidade de
impetração sucessiva de habeas corpus, sem o julgamento definitivo do writ anteriormente impetrado (cf. HC 79.776, Rel. Min. Moreira Alves; HC 76.347-
QO, Rel. Min. Moreira Alves; HC 79.238, Rel. Min. Moreira Alves; HC 79.748,
Rel. Min. Celso de Mello; e HC 79.775, Rel. Min. Maurício Corrêa). Jurisprudência, essa, que foi sumulada no verbete nº 691, segundo o qual
“não compete ao Supremo Tribunal Federal conhecer de habeas corpus
impetrado contra decisão do Relator que, em habeas corpus requerido a tribunal superior, indefere a liminar”.
4. É certo que tal jurisprudência comporta relativização, quando de
logo avulta que o cerceio à liberdade de locomoção do paciente decorre de ilegalidade, ou de abuso de poder (inciso LXVIII do art. 5º da CF/88). Mas
não me parece ser este o caso dos autos. Isto porque o exame preliminar da
causa não me permite enxergar uma flagrante ilegalidade na decisão singular impugnada. Até porque os autos dão conta de que o paciente “gerenciava o
comércio de drogas, de modo que providenciava a distribuição a outros
traficantes, bem como repassava as ordens dadas por ADENILSON. O indiciado LEDE era o responsável, ainda, pelo recolhimento dos valores
obtidos com o tráfico de drogas...” (fls. 34).
5. Acresce que é pacífica a jurisprudência da Primeira Turma deste Supremo Tribunal Federal, no sentido de que o instituto da liberdade
provisória não tem como operar nos casos de prisão em flagrante por crime
hediondo ou a ele equiparado (inciso XLIII do artigo 5º da CF/88). Confiram-se, por amostragem, os seguintes julgados: HC’s 92.469 e 92.924, ambos de
minha relatoria, HC 93.940, Ministro Ricardo Lewandowski, e HC 93.229,
Relatora Ministra Cármen Lúcia. 6. Não é só: lembro que é pacífica a compreensão deste excelso
Tribunal de que o exame de eventual excesso de prazo na prisão cautelar é
de se dar em cada caso concreto. Isto é, atento o julgador às peculiaridades do processo em que estiver oficiando (como, por exemplo, o número de réus
e de testemunhas arroladas, a complexidade do feito e o comportamento dos
patronos dos acusados, que não podem ser os causadores do retardamento
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 84
do processo). Circunstâncias, essas, que não podem ser examinadas, per saltum, por este Supremo Tribunal Federal, pena de indevida supressão de
instância. Sendo assim, não vejo alternativa senão aguardar o
pronunciamento de mérito da instância judicante competente (no caso, o STJ). Até para evitar que eventual denegação da ordem prejudique os
interesses do paciente, que já não poderá rediscutir os temas aqui
ventilados. Isso posto, nego seguimento ao habeas corpus e determino o seu
arquivamento (art. 38 da Lei nº 8.038/90 c/c § 1º do artigo 21 do RI/STF).
Publique-se. Brasília, 09 de março de 2009.
Ministro CARLOS AYRES BRITTO
Relator
HABEAS CORPUS 98.111-9 (714) PROCED. : PARÁ RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE PACTE.(S) : SEBASTIÃO CURIÓ RODRIGUES DE MOURA
IMPTE.(S) : PEDRO CALMON E OUTRO(A/S) COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
1. Trata-se de habeas corpus em que se aponta como autoridade coatora o Superior Tribunal de Justiça (fl. 02).
2. Observo, todavia, que os autos não estão instruídos com cópia
do inteiro teor do ato impugnado, o que inviabiliza o confronto entre as alegações da inicial e os fundamentos da decisão atacada.
3. Ante o exposto, indefiro a liminar.
Solicitem-se informações ao Superior Tribunal de Justiça, bem como ao Tribunal de Justiça do Estado do Pará. Após, colha-se a
manifestação da Procuradoria Geral da República.
Publique-se. Brasília, 09 de março de 2009.
Ministra Ellen Gracie
Relatora
MED. CAUT. EM HABEAS CORPUS 98.115-1 (715) PROCED. : SANTA CATARINA RELATOR : MIN. EROS GRAU PACTE.(S) : VITOR HUGO DALL' ASTA
IMPTE.(S) : VITOR HUGO DALL' ASTA ADV.(A/S) : JOSÉ SAMUEL NERCOLINI
COATOR(A/S)(ES) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO
DECISÃO: Trata-se de habeas corpus, com pedido de liminar,
visando à obtenção de salvo-conduto ante a iminência da decretação de
prisão civil pela justiça trabalhista. O Pleno desta Corte declarou a ilicitude da prisão civil do
depositário infiel no julgamento, em 3/12/08, do RE n. 466.343, assim
ementado: 2. O Pleno desta Corte, no julgamento do RE n. 466.343, Relator o
Ministro Cezar Peluso, Sessão de 3.12.08, declarou a ilicitude da prisão civil
do depositário infiel, qualquer que seja a modalidade de depósito , por insubsistência de previsão constitucional e de normas infraconstitucionais.
Isso em virtude da interpretação do art. 5º, LXVII e §§ 1º, 2º e 3º da
Constituição do Brasil, à luz do art. 7º, § 7 da Convenção Americana de Direitos Humanos (Pacto de San Jose da Costa Rica).
Defiro a liminar, concedendo salvo-conduto ao paciente nos autos
da Ação Trabalhista n. 00251-1999, impugnada pelo Agravo de Petição n. 00251-1999-007-12-85-0, em curso na 1ª Vara do Trabalho de Lages/SC.
Comunique-se.
Os autos estão suficientemente instruídos. Dê-se vista ao Ministério Público Federal.
Publique-se.
Brasília, 10 de março de 2009. Ministro Eros Grau
- Relator -
HABEAS CORPUS 98.120-8 (716) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO PACTE.(S) : JOSÉ MARCOS GABRIEL IMPTE.(S) : JOSÉ MARCOS GABRIEL
DECISÃO COMPETÊNCIA - HABEAS CORPUS. 1. A impetração formalizada mediante a peça de folha 2 a 3-verso
está dirigida contra ato do Juízo da Vara das Execuções Criminais da Comarca de Rio Claro/SP. Assim, a competência para apreciá-la é da Justiça
local.
2. Declino da competência e determino a remessa do processo ao Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo.
3. Publiquem.
Brasília, 9 de março de 2009. Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
MED. CAUT. EM HABEAS CORPUS 98.122-4 (717) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI PACTE.(S) : LUIZ ROBERTO ESQUINCALHO JÚNIOR
IMPTE.(S) : FLÁVIO LERNER SADCOVITZ E OUTRO(A/S)
COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
Trata-se de habeas corpus, com pedido de liminar, impetrado por
Flávio Lerner Sadcovitz e outros em favor de LUIZ ROBERTO ESQUINCALHO JÚNIOR, contra ato da Quinta Turma do Superior Tribunal
de Justiça que denegou a ordem no HC 108.587/RJ.
Decido. Os autos vieram conclusos desacompanhados de quaisquer
documentos que possam comprovar as alegações expendidas na inicial,
razão pela qual indefiro a liminar . Solicitem-se informações. Após, ouça-se o Procurador-Geral da
República.
Publique-se. Brasília, 10 de março de 2009.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
- Relator -
HABEAS CORPUS 98.124-1 (718) PROCED. : SÃO PAULO
RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE PACTE.(S) : AILTON TOLENTINO MARQUES OU AILTOM
TOLENTINO MARQUES
IMPTE.(S) : AILTON TOLENTINO MARQUES
COATOR(A/S)(ES) : JUIZ DE DIREITO DA 1ª VARA JUDICIAL DA COMARCA DE MONGAGUÁ
1. Examinando os autos do presente writ, verifico que a decisão ora hostilizada foi proferida pelo Juiz de Direito da 1ª Vara Judicial da Comarca
de Mongaguá/SP (fls. 02).
2. O Supremo Tribunal Federal não possui competência para apreciar o presente writ, uma vez que a autoridade coatora não se encontra
no rol inscrito no art. 102, I, alíneas d e i, da Constituição Federal.
3. Ante o exposto, sendo manifesta a incompetência desta Corte, não conheço do presente habeas corpus (RISTF, art. 21, § 1º, e art. 38 da
Lei 8.038). Encaminhem-se os autos ao Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo , independentemente de prévia publicação, dada a natureza do pedido.
Publique-se.
Brasília, 09 de março de 2009. Ministra Ellen Gracie
Relatora
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 85
HABEAS CORPUS 98.125-9 (719) PROCED. : SANTA CATARINA
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO PACTE.(S) : LUCIANO JACÓ METZGER IMPTE.(S) : LUCIANO JACÓ METZGER
COATOR(A/S)(ES) : JUIZ DE DIREITO DA VARA DAS EXECUÇÕES
PENAIS DE FLORIANÓPOLIS
DECISÃO: Vistos, etc.
O caso é este: habeas corpus, ao que tudo indica, contra ato do Juiz de Direito da Vara de Execuções Penais de Florianópolis/SC (Autos:
064.04.021295-9). Sendo assim, não se trata de matéria da competência
originária deste Supremo Tribunal Federal. Motivo pelo qual determino a remessa dos autos ao Tribunal de Justiça de Santa Catarina. Remessa a se
efetivar independentemente da publicação desta decisão.
Publique-se. Brasília, 09 de março de 2009.
Ministro CARLOS AYRES BRITTO
Relator
HABEAS CORPUS 98.148-8 (720) PROCED. : RIO DE JANEIRO RELATOR : MIN. EROS GRAU PACTE.(S) : ALEXANDRE HARATSARIS
IMPTE. : CLECI ISABEL DE MELLO MATTOS COATOR(A/S)(ES) : RELATORA DO HC Nº 129.827 DO SUPERIOR
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
DECISÃO: Trata-se de habeas corpus, com pedido de liminar,
impetrado contra ato da Ministra Nancy Andrighi, do STJ, consubstanciado
em decisão de seguinte teor: “Habeas Corpus, com pedido liminar, impetrado por CLECI ISABEL
DE MELLO MATTOS, em favor de A H, contra decisão unipessoal proferida
pela Desembargadora Relatora, que negou liminar pleiteada em habeas corpus impetrado perante o TJ/RJ.
Ação: de execução de alimentos provisórios, ajuizada por K R T H
e C T G, ex-cônjuge e filho do paciente, em razão do inadimplemento das prestações alimentícias.
Decisão interlocutória: decretou a prisão do paciente, pelo prazo
de 30 dias, em virtude da rejeição da justificativa apresentada e da impossibilidade de se discutir o valor fixado a título de alimentos provisórios
em ação de execução.
Decisão unipessoal da Relatora: indeferiu a liminar pleiteada em habeas corpus.
Habeas Corpus: alega a impetrante que foi ilegalmente mantida a
prisão do paciente, porquanto o Tribunal de origem não considerou a justificativa apresentada que apontou a dificuldade financeira de arcar com
o valor dos alimentos provisórios, fixados na quantia equivalente a 16
salários mínimos. É o relato do necessário. Decide-se.
Na presente hipótese, não houve julgamento colegiado pelo TJ/RJ.
Foi, tão somente, proferida decisão unipessoal pela Desembargadora Relatora, que indeferiu a liminar pleiteada.
Nos termos da jurisprudência pacificada, não compete ao STJ
conhecer de habeas corpus impetrado contra decisão unipessoal de Relator, sem que a questão tenha sido apreciada pelo órgão colegiado.
Forte em tais razões, INDEFIRO LIMINARMENTE o pedido e
extingo o processo sem julgamento do mérito, com fulcro nos arts. 210 do RISTJ e 267, I, do CPC.
(...).”
2. A impetrante reitera as razões postas a exame do STJ e afirma ser o ato impugnado teratológico, a justificar exceção à Súmula 691 desta
Corte.
3. Requer seja a liminar concedida para que o paciente permaneça em liberdade até o julgamento definitivo do habeas corpus e, no mérito, a
cassação definitiva da decisão que decretou a prisão civil do paciente.
4. É o relatório.
5. Decido. 6. O conhecimento desta impetração, sem que tenha havido decisão
de mérito pelo TJ/RJ e pelo STJ, consubstancia dupla supressão de
instância. 7. A decisão impugnada não é teratológica nem traduz flagrante
constrangimento ilegal a ensejar exceção à regra contida na Súmula
691/STF. A apuração do quantum devido a título de alimentos demanda aprofundado reexame de fatos e provas, providência incabível em habeas
corpus.
Nego seguimento à impetração, com fundamento no art. 38 da Lei n. 8.038/90.
Publique-se.
Brasília, 11 de março de 2009. Ministro Eros Grau
- Relator -
MED. CAUT. EM HABEAS CORPUS 98.150-0 (721) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO PACTE.(S) : GILBERTO DE CARVALHO
PACTE.(S) : GILBERTO DE CARVALHO JÚNIOR
IMPTE.(S) : GILBERTO DE CARVALHO E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : VALTER ROBERTO AUGUSTO
COATOR(A/S)(ES) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA MILITAR DO ESTADO
DE SÃO PAULO
EMENTA: “HABEAS CORPUS”. TRIBUNAL DE JUSTIÇA MILITAR
(CF, ART. 125, § 3º). FALTA DE COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. “HABEAS CORPUS” NÃO CONHECIDO.
REMESSA DOS AUTOS AO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (CF, ART.
105, I, “C”). - Os Tribunais de Justiça Militar dos Estados-membros (CF, art.
125, § 3º) - situados no mesmo plano institucional dos Tribunais de Justiça
estaduais (RTJ 162/1113 - RTJ 176/203, v.g.) - não se qualificam , constitucionalmente, como Tribunais Superiores da União (RTJ 197/1005),
razão pela qual falece competência, a esta Suprema Corte, para o
julgamento de “habeas corpus” impetrado contra atos e decisões emanados de tais Cortes judiciárias castrenses locais .
- Cabe, ao Superior Tribunal de Justiça (CF, art. 105, I, “c”) - e não ao Superior Tribunal Militar (CC 7.346/SP, Rel. Min. CELSO DE MELLO) -, processar e julgar, originariamente , a ação de “habeas corpus”, quando a
coação for imputável a Tribunal de Justiça Militar instituído por Estado-
membro (CF, art. 125, § 3º). Precedentes . DECISÃO: Não compete ao Supremo Tribunal Federal processar e
julgar, originariamente , pedidos de “habeas corpus” deduzidos contra atos
e decisões proferidos por Tribunal de Justiça Militar estadual (HC 88.724-MC/SP, Rel. Min. CELSO DE MELLO, v.g.), hoje apenas existente na
organização judiciária dos Estados de São Paulo, do Rio Grande do Sul e de
Minas Gerais (CF, art. 125, § 3º). Também não se inclui na esfera de competência originária do
Superior Tribunal Militar o exame de “habeas corpus”, quando impetrado contra julgamentos emanados dos Tribunais de Justiça Militar dos Estados-membros (CF, art. 125, § 3º), pois estes , em tema de “habeas corpus”,
estão sujeitos à jurisdição imediata do Superior Tribunal de Justiça,
conforme já decidiu esta Suprema Corte: “CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA ENTRE O SUPERIOR
TRIBUNAL MILITAR (STM) E O SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (STJ).
‘HABEAS CORPUS’ IMPETRADO, EM FAVOR DE OFICIAL DA POLÍCIA MILITAR, CONTRA DECISÃO EMANADA DE TRIBUNAL DE JUSTIÇA
MILITAR ESTADUAL. COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA PARA, EM REFERIDO CONTEXTO, PROCESSAR E JULGAR A AÇÃO DE ‘HABEAS CORPUS’. AS DECISÕES DA JUSTIÇA
MILITAR ESTADUAL ESTÃO SUJEITAS , UNICAMENTE, AO CONTROLE
DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL E DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA, ENQUANTO INSTÂNCIAS DE SUPERPOSIÇÃO. O SUPERIOR TRIBUNAL MILITAR NÃO DISPÕE DE COMPETÊNCIA DE DERROGAÇÃO
DOS ACÓRDÃOS EMANADOS DA JUSTIÇA MILITAR DOS ESTADOS-
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 86
MEMBROS. A QUESTÃO DA COMPETÊNCIA PENAL DA JUSTIÇA MILITAR DA UNIÃO E DOS ESTADOS-MEMBROS. O CARÁTER ANÔMALO DA JURISDIÇÃO PENAL CASTRENSE, OUTORGADA À
JUSTIÇA MILITAR DA UNIÃO, EM TEMPO DE PAZ, SOBRE CIVIS. O CASO ‘EX PARTE MILLIGAN ’ (1866): UMA ‘LANDMARK DECISION’ DA
SUPREMA CORTE DOS EUA (RTJ 193/357-358). RECONHECIMENTO,
NO CASO, DA COMPETÊNCIA DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA PARA PROCESSAR E JULGAR , EM SEDE ORIGINÁRIA, ‘HABEAS
CORPUS’ IMPETRADO CONTRA DECISÃO EMANADA DO TRIBUNAL
DE JUSTIÇA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO.” (CC 7.346/SP, Rel. Min. CELSO DE MELLO, “in” Informativo/STF
nº 453/2006)
Cabe, na realidade, ao Superior Tribunal de Justiça , por efeito de expressa determinação constitucional, processar e julgar ,
originariamente, a ação de “habeas corpus”, “quando o coator for tribunal
sujeito à sua jurisdição” (CF, art. 105, I, “c”, na redação dada pela EC nº 22/99), como ocorre com os Tribunais judiciários estaduais (Tribunais de
Justiça e, onde houver , Tribunais de Justiça Militar).
Sendo taxativas as hipóteses do art. 102, I, letras “d” e “i”, da Constituição Federal - pertinentes à impetrabilidade originária de “habeas
corpus” perante o Supremo Tribunal Federal -, falece competência a esta
Corte para apreciar o presente “writ”, que foi impetrado contra ato emanado do E. Tribunal de Justiça Militar do Estado de São Paulo.
Os Tribunais de Justiça Militar dos Estados-membros (CF, art.
125, § 3º) - situados no mesmo plano institucional dos Tribunais de Justiça estaduais (RTJ 162/1113 - RTJ 176/203, v.g.) - não se qualificam ,
constitucionalmente, como Tribunais Superiores da União (RTJ 197/1005,
Rel. Min. CELSO DE MELLO), razão pela qual falece competência, a esta Suprema Corte, para julgamento de “habeas corpus” impetrado contra atos
e decisões emanados de tais Cortes judiciárias castrenses locais .
Sendo assim, não conheço da presente ação de “habeas corpus”, restando prejudicado , em conseqüência, o exame da medida liminar
pleiteada.
Encaminhem-se , desse modo, ao E. Superior Tribunal de Justiça , os presentes autos, considerado o que dispõe o art. 105, I, “c”, da
Constituição, na redação dada pela EC nº 22/99.
Publique-se. Brasília, 10 de março de 2009.
Ministro CELSO DE MELLO
Relator
MED. CAUT. EM HABEAS CORPUS 98.154-2 (722) PROCED. : GOIÁS RELATOR : MIN. EROS GRAU PACTE.(S) : ELI FRANCISCO DE LIMA JÚNIOR
IMPTE.(S) : CLÉLIA COSTA NUNES E OUTRO(A/S) COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
DECISÃO: Não tendo, à primeira vista, por configurados seus requisitos, indefiro o pleito cautelar.
Solicitem-se informações.
Após, dê-se vista ao Ministério Público Federal. Publique-se.
Brasília, 11 de março de 2009.
Ministro Eros Grau - Relator -
INQUÉRITO 2.711-1 (723) PROCED. : PARAÍBA
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AUTOR(A/S)(ES) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL INDIC.(A/S) : ARMANDO ABÍLIO VIEIRA
ADV.(A/S) : WALTER DE AGRA JÚNIOR E OUTRO
DESPACHO
Diante da manifestação do Ministério Publico Federal (fl. 310),
defiro o pedido de dilação de prazo formulado pelo Delegado de Polícia
Federal Francisco Leônidas Gomes da Silva (fl. 287). Concedo, para tanto, o prazo de 60 dias para a conclusão das diligências.
Intime-se.
Brasília, 9 de março de 2009. Ministro MENEZES DIREITO
Relator
MANDADO DE SEGURANÇA 26.142-1 (724) PROCED. : DISTRITO FEDERAL
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI IMPTE.(S) : LARISSA PRATA CIABOTTI
ADV.(A/S) : FRANCISCO NOGUEIRA DE LIMA NETO E
OUTRO(A/S) IMPDO.(A/S) : TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO
Trata-se de mandado de segurança, com pedido de medida liminar, proposta por Larissa Prata Ciabotti, contra ato do Tribunal de Contas da
União que determinou o cancelamento do pagamento de pensão constituída,
bem como a restituição, pela impetrante, do pagamento dos valores recebidos desde 1999.
A impetrante alega ser esta corte competente para processar e
julgar o presente writ. Ressalta a legalidade da concessão do benefício, inclusive
referendada pela Consultoria-Geral da União no Estado de Minas Gerais.
Informa que o procedimento administrativo que ocorreu no TCU tramitou à sua revelia, sendo que a impetrante apenas tomou conhecimento
do seu conteúdo após a decisão de mérito.
Aduz que a decisão impugnada fere os princípios do devido processo legal e do contraditório, o que assegura o seu direito líquido e certo
à pretensão satisfativa.
Alega, ainda, que “Não se pode admitir, Excelência, o despropósito de cassar,
unilateral e sumariamente o pagamento de pensão que revestiu todos os
aspectos de boa-fé e legalidade (inclusive judicialmente), e, acima de tudo, sem ter oferecido à impetrante todos os meios de conhecimento e discussão
daquela decisão, amputando-lhe a garantia fundamental de ser submetida ao
devido processo legal”. Afirma que a decisão impugnada viola o princípio da segurança
jurídica e da estabilidade das relações jurídicas, ressaltando, por fim, a sua
boa-fé na percepção do benefício. Pugna pela concessão da medida liminar para garantir
“(...) o imediato restabelecimento do pagamento mensal da pensão
civil a que tem direito a impetrante (inclusive dos atrasados)”. No mérito, requer a concessão da ordem.
À fl. 98, deferi em parte o pedido de medida liminar apenas para
suspender a devolução dos valores recebidos, até o julgamento do presente mandamus.
A impetrante opôs embargos de declaração (fls. 106-108),
objetivando o imediato restabelecimento do pagamento mensal cassado pelo TCU.
O Ministro Presidente da Corte de Contas prestou informações às
fls. 111-123, nos seguintes termos: “In casu, o Acórdão n. 468/2006- TCU- 1ª Câmara foi publicado em
10.3.2006. (Doc. 01). Por outro lado, foi encaminhada notificação à
impetrante no início de abril de 2006 (Doc. 02), quando tomou efetivo conhecimento do julgado. Não bastasse, a efetiva supressão do pagamento
ocorreu ainda no mês de abril deste ano (Doc. 03). Como o pagamento de
todos os pensionistas do Poder Executivo é realizado até o 2º dia útil de maio/2006, forçoso reconhecer que ao menos nessa data a impetrante tomou
ciência da suspensão de sua pensão.
Dessa forma, qualquer que seja o entendimento adotado quanto ao início do prazo decadencial para a propositura do mandamus (publicação do
acórdão ou efetiva ciência da interessada), já se esgotou em muito o prazo
de 120 dias para o ajuizamento da ação, protocolizada no STF somente em 22.8.2006”.
A Procuradoria-Geral da República, por sua vez, manifesta-se pela
extinção do mandado de segurança, sem resolução de mérito, pois
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 87
“Observa-se dos autos, que efetivamente houve a publicação do Acórdão nº 468/2006 - TCU - 1ª Câmara no Diário Oficial da União de 10 de
março de 2006 (fls. 124) e que, ainda em abril daquele ano, foi remetida à
impetrante notificação de decisão (fls. 29 e 125). (...)
Na espécie, contudo, afigura-se impossível aferir a data em que a
impetrante teve contato com a notificação do acórdão atacado, a ponto de configurar a ciência real apta a validar a contagem do prazo decadencial.
Ainda que o ofício citado nas informações date dos primórdios do mês de
abril de 2006, a falta de aviso de recebimento ou mesmo de firma da impetrante ou de seu representante impede que se afirme, com certeza, que
a notificação ocorreu antes de 9 de maio de 2006, como se suscita à
exordial. Por outro lado, alega a corte de Contas que não há interesse
processual na impetração do writ, porquanto fora interposto recurso no
ambiente administrativo. De fato foi interposto pedido de reexame, conforme cópias de
documentos que se encontram acostadas às fls. 128/150, modalidade a que
a Lei nº 8.443/92 garante o efeito suspensivo. Como efeito do recurso, restaram ineficazes, ainda que provisoriamente, as determinações do
acórdão nº 468/2006-TCU-1ª Câmara”.
É o relatório. Passo a decidir.
Bem examinados os autos, constato que a impetrante apresentou
pedido de reexame à decisão proferida pelo TCU em 24/5/2006, tendo impetrado o presente mandamus em 5/9/2006, que acabou admitido pela
Corte de Contas em 7/6/2006 (fl. 150).
Com efeito, ainda que não fosse possível tomar conhecimento do prazo decadencial para a propositura do writ, constato a sua inviabilidade
por ter sido impetrado quase que concomitantemente à interposição do
recurso administrativo aludido. A Lei 1.533/51 é bastante clara em seu artigo 5º ao dispor, em seu
inciso I, ser incabível mandado de segurança contra ato de que caiba
recurso administrativo, com efeito suspensivo, independente de caução, o que é o caso dos autos.
A jurisprudência dessa Corte é pacífica acerca do não-cabimento
do writ nos casos do conhecimento do pedido de reexame administrativo, nos termos do art. 48 da Lei 8.443/92.
Nesse sentido, cito MS-AgR 24.280/DF, Rel. Min. Maurício Corrêa,
assim ementado: “AGRAVO REGIMENTAL EM MANDADO DE SEGURANÇA.
PENDÊNCIA DE RECURSO ADMINISTRATIVO COM EFEITO
SUSPENSIVO. ATO OMISSIVO: INOCORRÊNCIA. SILÊNCIO DA AUTORIDADE COATORA ACERCA DA IMPUGNAÇÃO À PERÍCIA DE
ENGENHARIA REALIZADA PELA CAIXA ECONÔMICA FEDERAL.
IRREGULARIDADES VERIFICADAS EM PERÍODOS DE RESPONSABILIDADE DE OUTRAS GESTÕES ADMINISTRATIVAS.
DIREITO DE AMPLA DEFESA. 1. Incabível mandado de segurança contra
ato administrativo pendente de recurso com efeito suspensivo. 2. Não-ocorrência de violação ao direito de ampla defesa se ao impetrante é dado
oportunidade de apresentar suas alegações de defesa e os recursos
administrativos previstos na Lei 8443, de 16 de julho de 1992 (LOTCU). 3. Inaplicabilidade da Súmula 429-STF, visto inexistir ato omissivo da
autoridade impetrada. Segurança denegada”.
Isso posto, e exercendo juízo de retratação, julgo extinto o presente mandamus, sem o seu julgamento de mérito.
Cassada, pois, a medida liminar em parte deferida.
Arquivem-se os autos. Publique-se.
Brasília, 11 de março de 2009.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI - Relator -
MANDADO DE SEGURANÇA 27.915-0 (725) PROCED. : DISTRITO FEDERAL
RELATOR : MIN. EROS GRAU IMPTE.(S) : DÉCIO DE ARAÚJO VASCONCELLOS
(REPRESENTADO POR HÉLIO DE ARAÚJO VASCONCELLOS)
ADV.(A/S) : HENRIQUE MOTTA DE VASCONCELLOS
IMPDO.(A/S) : PRIMEIRA TURMA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
DECISÃO: Trata-se de mandado de segurança impetrado por Décio de Araújo Vasconcellos, representado por seu curador, contra ato da
Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal, que negou provimento a
agravo regimental interposto pelo impetrante nos autos do RE n. 524.863. 2. Sustenta que a ausência de manifestação do Ministério Público
após a interposição do regimental implicaria a nulidade do acórdão proferido
pela Primeira Turma, em virtude da incapacidade do impetrante. 3. Alega que a Primeira Turma não poderia declarar a preclusão de
seu recurso extraordinário por ausência de interposição de recurso especial,
eis que a matéria de fundo discutida naqueles autos tem fundamento meramente constitucional.
4. Requer, liminarmente, seja conhecido o RE n. 524.863,
concedendo-se a ordem para reconhecer a ilegalidade da decisão proferida pela autoridade coatora.
5. É o relatório. Decido.
6. A jurisprudência desta Corte é firme no sentido de que não cabe mandado de segurança contra ato jurisdicional de suas Turmas ou do
Plenário:
“MANDADO DE SEGURANÇA - ACÓRDÃO DE TURMA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL - INADEQUAÇÃO. O mandado de
segurança não é medida cabível contra acórdão de turma do Supremo
Tribunal Federal que haja implicado desprovimento de agravo interposto contra pronunciamento sobre a impropriedade de recurso extraordinário.”
[MS n. 25.019, Relator o Ministro MARCO AURÉLIO, DJ de 12.11.04]
7. No mesmo sentido: MS n. 23.620, Relator o Ministro SEPULVEDA PERTENCE, DJ de 18.5.01; AgR-MS n. 21.734; Relator o Ministro ILMAR
GALVÃO, DJ de 15.10.93 e AgR-MS n. 22.515, Relator o Ministro SYDNEY
SANCHES, DJ de 4.4.97. Nego seguimento ao mandado de segurança com fundamento no
art. 21, § 1º do RISTF.
Publique-se. Brasília, 11 de março de 2009.
Ministro Eros Grau
- Relator -
PETIÇÃO 4.495-9 (726) PROCED. : TOCANTINS RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO REQTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL
REQDO.(A/S) : VICENTE ALVES DE OLIVEIRA
DESPACHO: O Ministério Público Federal , em pronunciamento
subscrito pelo eminente Procurador-Geral, Dr. ANTONIO FERNANDO BARROS E SILVA DE SOUZA, requereu as seguintes providências (fls. 255/256):
“15. Ante o exposto, e para melhor elucidação dos fatos, requeiro que sejam realizadas, no prazo de 60 (sessenta) dias, as seguintes
diligências:
a) a baixa dos presentes autos à Delegacia da Polícia Federal para que seja realizada:
a.1 a acareação, nos termos do disposto no art. 229 do CPP, entre o
investigado VICENTE ALVES DE OLIVEIRA e a testemunha MANOEL TADEU BATISTA FIGUEIREDO, com o objetivo de esclarecer os pontos
divergentes apresentados nos depoimentos de fls. 137/138 e 197;
a.2 identificação e oitiva de supostos beneficiários da distribuição de combustíveis ocorrida no POSTO PETROSUL, em 30/09/2004, para que
esclareçam se houve solicitação de votos por ocasião do abastecimento;
b) intimação de PAULO CÉSAR DA COSTA GONÇALVES e EVELCI DE ROSSI para que apresentem as notas fiscais de abastecimentos
dos veículos pertencentes, respectivamente, às empresas HABITE
PROJETO CONSTRUÇÕES LTDA. e KADE ENGENHARIA E
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 88
CONSTRUÇÃO LTDA., realizados no Município de Porto Nacional/TO, no período compreendido entre abril e agosto de 2004;
c) expedição de ofício ao Tribunal Regional Eleitoral para que
remeta cópia integral da prestação de contas da campanha eleitoral do então candidato a Prefeito VICENTE ALVES DE OLIVEIRA, no pleito de
2004;
d) oitiva de NIVALDO R. PINTO, o qual atestou o recebimento dos produtos descritos na nota fiscal nº 00014 do POSTO PETROSUL, emitida
em nome da empresa KADE ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO LTDA.
e) oitiva de GILSON FERREIRA DE SOUZA, o qual poderá ser encontrado no seguinte endereço: Rua José Bonifácio, nº 450, Porto
Imperial, Porto Nacional/TO, CEP 77.500-000, e JAIRO FERREIRA DE
SOUZA, ambos arrendatários do POSTO PETROSUL que auxiliaram na distribuição de combustíveis realizada em 30/09/2004.”
2. Defiro , em termos , as diligências requeridas pelo Ministério
Público Federal, e por este explicitadas a fls. 255/256 (itens “a”, “b”, “c”, “d” e “e”).
3. Após a expedição do ofício referido no item “c”, encaminhem-se, então, estes autos ao Departamento de Polícia Federal, para os fins indicados na promoção da douta Procuradoria-Geral da República (fls.
255/256, itens “a”, “b”, “d” e “e”).
Assino , ao Departamento de Polícia Federal, o prazo de sessenta (60) dias, para a realização das diligências acima referidas.
4. O ofício em questão deverá ser instruído com cópia do presente
despacho e da promoção de fls. 253/256. Publique-se.
Brasília, 11 de março de 2009.
Ministro CELSO DE MELLO Relator
PETIÇÃO 4.518-1 (727) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO REQTE.(S) : UNIBANCO - UNIÃO DE BANCOS BRASILEIROS
S/A
ADV.(A/S) : PATRICIA DE MACEDO FLORIO E OUTRO(A/S)
REQDO.(A/S) : TERCEIRA VICE-PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
(RECURSO EXTRAORDINÁRIO Nº
2008.134.06696) INTDO.(A/S) : THIAGO RODRIGUES PAIVA PIRES
DECISÃO: A parte ora requerente busca , na presente sede processual, o imediato processamento do apelo extremo, que, interposto
contra decisão emanada da Corte Judiciária local, ficou sobrestado na
origem por efeito do que determina o art. 543-B, do CPC. Alega-se , em síntese, nesta sede processual , que “O
destrancamento do recurso extraordinário interposto pelo ora peticionante
se faz necessário na medida em que o recurso sobrestado nada tem a ver com o recurso como paradigma” (fls. 25).
Sustenta-se , ainda, que “Diversamente da violação ao art. 5º, II, da
CRFB/88 alegada no recurso fixado como paradigma, no recurso extraordinário em questão o ponto nodal consiste na violação do art. 5º, LV,
da CRFB/88” (fls. 27).
Sendo esse o contexto, cabe verificar , preliminarmente, se se revela viável , ou não, na espécie , o próprio cabimento do recurso
extraordinário em referência.
Entendo que não . É que, a propósito da alegada violação ao art. 5º, inciso LV, da Constituição, a orientação jurisprudencial emanada
desta Suprema Corte, firmada na análise desse particular aspecto no qual
se fundamenta o recurso extraordinário em causa, tem salientado, considerado o princípio do devido processo legal (neste compreendida
a cláusula inerente à plenitude de defesa), que a suposta ofensa ao texto
constitucional, acaso existente , apresentar-se-ia por via reflexa , eis que a sua constatação reclamaria - para que se configurasse - a formulação de
juízo prévio de legalidade , fundado na vulneração e infringência de
dispositivos de ordem meramente legal .
Daí revelar-se inteiramente aplicável , ao caso ora em exame, o entendimento jurisprudencial desta Corte Suprema, no sentido de que “O devido processo legal - CF, art. 5º, LV - exerce-se de conformidade com a lei ” (AI 192.995-AgR/PE , Rel. Min. CARLOS VELLOSO - grifei ), razão pela qual a alegação de desrespeito à cláusula do devido processo legal,
por traduzir transgressão “indireta, reflexa, dado que a ofensa direta seria a normas processuais ” (AI 215.885-AgR/SP , Rel. Min. MOREIRA ALVES - AI 414.167/RS, Rel. Min. CEZAR PELUSO - RE 257.533-AgR/RS , Rel. Min.
CARLOS VELLOSO), não autoriza o acesso à via recursal extraordinária :
“DUE PROCESS OF LAW E PRINCÍPIO DA LEGALIDADE . - A garantia do devido processo legal exerce-se em conformidade
com o que dispõe a lei , de tal modo que eventual desvio do ato decisório
configurará, quando muito , situação tipificadora de conflito de mera legalidade , apto a desautorizar a utilização do recurso extraordinário.
Precedentes .”
(RTJ 189/336-337, Rel. Min. CELSO DE MELLO) “- Alegação de ofensa ao devido processo legal : C.F., art. 5º, LV:
se ofensa tivesse havido, seria ela indireta, reflexa, dado que a ofensa direta
seria a normas processuais . E a ofensa a preceito constitucional que autoriza a admissão do recurso extraordinário é a ofensa direta, frontal.”
(AI 427.186-AgR/DF , Rel. Min. CARLOS VELLOSO)
“Inviável o processamento do extraordinário para debater matéria infraconstitucional, sob o argumento de violação ao disposto nos incisos LIV e LV do artigo 5º da Constituição.
Agravo regimental improvido .” (AI 447.774-AgR/CE , Rel. Min. ELLEN GRACIE - grifei )
Nem se alegue , neste ponto, que a suposta transgressão ao
ordenamento legal - derivada da interpretação que lhe deu o órgão judiciário “a quo” - teria importado em desrespeito ao princípio constitucional da legalidade .
Não se pode desconsiderar, quanto a tal postulado, a orientação firmada pelo Supremo Tribunal Federal, cuja jurisprudência vem
proclamando, a propósito desse tema , que o procedimento hermenêutico
do Tribunal inferior - quando examina o quadro normativo positivado pelo Estado e dele extrai a interpretação dos diversos diplomas legais que o
compõem, para, em razão da inteligência e do sentido exegético que lhes
der, obter os elementos necessários à exata composição da lide - não transgride , diretamente , o princípio da legalidade (AI 161.396-AgR/SP , Rel.
Min. CELSO DE MELLO - AI 192.995-AgR/PE , Rel. Min. CARLOS
VELLOSO - AI 307.711/PA, Rel. Min. CELSO DE MELLO). É por essa razão - ausência de conflito imediato com o texto da
Constituição - que a jurisprudência desta Corte vem enfatizando que “A boa ou má interpretação de norma infraconstitucional não enseja o recurso extraordinário, sob color de ofensa ao princípio da legalidade (CF, art. 5º, II)”
(RTJ 144/962, Rel. Min. CARLOS VELLOSO - grifei ):
“E é pacífica a jurisprudência do S.T.F., no sentido de não admitir , em R.E., alegação de ofensa indireta à Constituição Federal, por má interpretação de normas infraconstitucionais, como as trabalhistas e processuais (...).”
(AI 153.310-AgR/RS , Rel. Min. SYDNEY SANCHES - grifei )
“A alegação de ofensa ao princípio da legalidade , inscrito no art.
5º, II, da Constituição da República, não autoriza , só por si, o acesso à via recursal extraordinária, pelo fato de tal alegação tornar indispensável , para
efeito de sua constatação, o exame prévio do ordenamento positivo de caráter infraconstitucional , dando ensejo, em tal situação, à possibilidade de reconhecimento de hipótese de mera transgressão indireta ao texto da
Carta Política. Precedentes .”
(RTJ 189/336-337, Rel. Min. CELSO DE MELLO) Não foi por outro motivo que o eminente Ministro MOREIRA
ALVES, Relator, ao apreciar o tema pertinente ao postulado da legalidade,
em conexão com o emprego do recurso extraordinário, assim se pronunciou :
“A alegação de ofensa ao artigo 5º , II, da Constituição, por implicar o exame prévio da legislação infraconstitu cional , é alegação de infringência indireta ou reflexa à Carta Magna, não dando margem , assim,
ao cabimento do recurso extraordinário.”
(AI 339.607/MG, Rel. Min. MOREIRA ALVES - grifei )
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 89
Cumpre acentuar , neste ponto, que essa orientação acha-se presentemente sumulada por esta Corte, como resulta claro da Súmula 636 do Supremo Tribunal Federal, cuja formulação possui o seguinte
conteúdo: “Não cabe recurso extraordinário por contrariedade ao princípio
constitucional da legalidade , quando a sua verificação pressuponha rever a
interpretação dada a normas infraconstitucionais pela decisão recorrida.” (grifei )
Em suma : revela-se insuscetível de acolhimento a pretensão
deduzida nesta sede processual, eis que inviável o próprio recurso extraordinário a que ela se refere.
Sendo assim , e tendo em consideração as razões expostas, nego
trânsito, por inviável , ao pedido formulado pela parte ora requerente. Arquivem-se os presentes autos.
Publique-se.
Brasília, 11 de março de 2009. Ministro CELSO DE MELLO
Relator
RECLAMAÇÃO 5.655-4 (728) PROCED. : DISTRITO FEDERAL
RELATOR : MIN. EROS GRAU RECLTE.(S) : ASSOCIAÇÃO DOS MAGISTRADOS
BRASILEIROS - AMB
ADV.(A/S) : ALBERTO PAVIE RIBEIRO E OUTRO(A/S) RECLDO.(A/S) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO
DE JANEIRO (MANDADO DE SEGURANÇA Nº
2006.002.00322) INTDO.(A/S) : JOÃO FRANCISCO GARCIA DA SILVA MARON
E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : FERNANDO SETEMBRINO MÁRQUEZ DE ALMEIDA
DECISÃO: A presente reclamação foi proposta com o fim de impedir a prática de atos de exoneração pelo Presidente do TJ/RJ.
2. O Procurador-Geral da República recomendou o trâmite conjunto
da RCL n. 5.655 e da RCL n. 5.742, para evitar decisões conflitantes [fls. 246/247].
3. Esta reclamação, assim como a RCL n. 5.742 visam a impugnar
decisões derivadas do julgamento de mandados de segurança preventivos, impetrados por servidores públicos ocupantes de cargos em comissão, com
o fim de obstar a prática de atos de exoneração pelo Presidente do TJ/RJ.
4. Em 23 de setembro de 2008 determinei o apensamento dos autos desta reclamação aos da RCL n. 5.762. Constato erro material nessa
decisão.
5. Assim, torno sem efeito a decisão de fl. 251. Apensem-se estes autos aos da RCL n. 5.742, vez que o objeto e a
causa de pedir nas duas reclamações são idênticos.
Publique-se. Brasília, 5 de março de 2009.
Ministro Eros Grau
- Relator -
RECLAMAÇÃO 5.757-7 (729) PROCED. : RIO DE JANEIRO RELATOR : MIN. EROS GRAU RECLTE.(S) : MUNICÍPIO DE TRAJANO DE MORAES
ADV.(A/S) : DOMINIQUE SANDER LEAL GUERRA E OUTRO(A/S)
RECLDO.(A/S) : JUIZ DO TRABALHO DA 1ª VARA DO
TRABALHO DE CORDEIRO (RECLAMAÇÃO TRABALHISTA Nº 00347-2007-441-01-00-0)
INTDO.(A/S) : INSTITUTO DOS LAGOS-RIO - O.S. -
ORGANIZAÇÃO SOCIAL ADV.(A/S) : KARLA SALES GOMES
INTDO.(A/S) : ROGÉRIO OSMAR SOARES
ADV.(A/S) : LEILA MARQUES DA CONCEIÇÃO PORTELLA
DECISÃO: Trata-se de reclamação, com pedido de medida liminar,
proposta pela União contra ato do Juiz da 1ª Vara do Trabalho de Cordeiro
nos autos da Reclamação Trabalhista n. 00347-2007-441-01-00-0. 2. O Município afirmou que a autoridade reclamada afrontou acórdão
prolatado por esta Corte na ADI n. 3.395, vez que conheceu e julgou a
reclamação trabalhista. 3. Sustentou que o ato judicial é adverso a decisões deste Tribunal
na medida em que dá processamento a reclamação trabalhista. E o faz
embora seja claro o afastamento da competência da Justiça do Trabalho para dirimir os conflitos decorrentes das relações travadas entre contratados
temporariamente, ou servidores nomeados para exercer cargos em
comissão, e os entes da Administração aos quais estão vinculados. 4. A Ministra ELLEN GRACIE indeferiu o pedido de medida liminar
[fls. 34/35].
5. O Ministério Público Federal opinou pela improcedência do pedido. Diz que “[o] eventual reconhecimento da responsabilidade subsidiária
do município para o cumprimento das obrigações trabalhistas não evidencia
a existência de causa envolvendo diretamente o Município de Trajano de Moraes e o empregado em questão. O fato de a Administração ser
responsável subsidiária de uma relação havida entre o Instituto Lagos-Rio e
seu ex-empregado não se revela suficiente para alternar a natureza jurídica do contrato outrora entabulado entre aquelas partes” [fls. 53/55].
6. As informações prestadas pela autoridade reclamada dizem
respeito ao andamento processual da reclamação trabalhista [fl. 59/62]. 7. É o relatório. Decido.
8. A reclamação não merece provimento. Não há que se falar em
afronta à decisão da ADI n. 3.395. Na hipótese destes autos o vínculo jurídico é proveniente de contrato de gestão firmado entre a Secretaria
Municipal de Saúde e o Instituto Lagos-Rio --- organização social --- para a
execução de projetos e fornecimento de mão-de-obra em período pré-determinado. A relação estabelecida entre o empregado e o instituto não
configura vínculo jurídico-administrativo ou de ordem estatutária tal como
sustenta o reclamante. Nesta relação a responsabilidade do município é subsidiária.
9. O Ministro CEZAR PELUZO, Relator da RCL n. 5.723, DJ de
3.9.08, ao examinar caso semelhante a este, entendeu que: “Trata-se de reclamação constitucional contra decisão do juízo da 1ª
Vara do Trabalho de Cordeiro/RJ, nos autos da Reclamação Trabalhista
00342-2007-441-01-00-7, que fixou a competência da Justiça Trabalhista para o processamento de reclamação proposta por trabalhador contratado
por organização social de interesse público. O autor argumenta que a relação
não é regida pela Consolidação das Leis do Trabalho, mas por diploma de ‘ordem administrativa’ e, por isto, não seria de competência da Justiça
Trabalhista e que a decisão reclamada afronta a autoridade da decisão da
ADI nº 3.395. 2. O reclamado prestou informações nas quais alega se tratar de ‘contratação nos termos do artigo 24, da Lei 8666/93, com redação
conforme Lei 9648/98, através das denominadas ‘OSCIP’, noticiando a inicial
haver vínculo empregatício com os reclamados’. Alega, da mesma forma, não ter sido demonstrada, de nenhuma maneira, que a contratação do
trabalhador se deu por contrato de natureza jurídico administrativa. 3. A
Procuradoria Geral da República se manifestou pela improcedência da reclamação uma vez que o município ‘integra a lide, tão somente, para efeito
de responsabilidade subsidiária’. 4. A reclamação constitucional é
improcedente. A reclamação trabalhista objeto desta demanda tem como causa de pedir relação típica de trabalho, firmada entre o trabalhador e
pessoa jurídica de direito privado. Dessa maneira não há de se falar em
afronta à decisão da ADI nº 3.395. O município figura na relação processual somente como responsável subsidiário pelo adimplemento dos direitos
trabalhistas do autor da reclamação trabalhista. Tal fato fica claro no item 1.8
da inicial da reclamação trabalhista (fls. 17/20). 5. Ante o exposto, julgo improcedente a reclamação”.
9. No mesmo sentido, há outros precedentes: a RCL n. 5.725,
Relator o Ministro MENEZES DIREITO, DJ de 19.12.07, e a RCL n. 4.305, Relator o Ministro JOAQUIM BARBOSA, DJ de 31.5.06, dentre outros.
Julgo improcedente a reclamação, nos termos do disposto no artigo
161, parágrafo único, do RISTF.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 90
Arquivem-se os autos. Publique-se.
Comunique-se.
Brasília, 10 de março de 2009. Ministro Eros Grau
- Relator -
RECLAMAÇÃO 6.442-5 (730) PROCED. : PARAÍBA
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECLTE.(S) : EDUARDO JOSÉ TORREÃO MOTA
ADV.(A/S) : CLÁUDIO S. DE LUCENA NETO E OUTRO(A/S)
RECLDO.(A/S) : JUÍZA ELEITORAL DA 58ª ZONA ELEITORAL DE SERRA BRANCA (PROCESSO Nº 008.01/2008)
INTDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL
Solicitem-se novas informações, ao Tribunal Regional Eleitoral da
Paraíba, sobre eventual decisão que reformou a decisão reclamada.
Publique-se. Brasília, 11 de março de 2009.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
- Relator -
MED. CAUT. EM RECLAMAÇÃO 6.812-9 (731) PROCED. : RIO DE JANEIRO RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECLTE.(S) : MUNICÍPIO DE NOVA IGUAÇU
ADV.(A/S) : OSCAR BITTENCOURT NETO ADV.(A/S) : CARLOS RAPOSO
RECLDO.(A/S) : RELATOR DO CONFLITO DE COMPETÊNCIA Nº
55.472 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA RECLDO.(A/S) : JUIZ DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL DA
COMARCA DE NOVA IGUAÇU (PROCESSO Nº
2005.038.018772-2) INTDO.(A/S) : MARIA DA CONCEIÇÃO RODRIGUES E
OUTRO(A/S)
DECISÃO: Trata-se de reclamação formulada com o objetivo de
fazer preservar a autoridade de decisão, que, referendada pelo Plenário
do Supremo Tribunal Federal (ADI 3.395-MC/DF, Rel. Min. CEZAR PELUSO), suspendeu , cautelarmente, qualquer interpretação do art. 114 ,
I, da Constituição Federal (na redação dada pela EC nº 45/2004) “(...) que inclua , na competência da Justiça do Trabalho, a ‘(...) apreciação (...) de causas que (...) sejam instauradas entre o Poder Público e seus servidores,
a ele vinculados por típica relação de ordem estatutária ou de caráter
jurídico-administrativo’” (grifei ). A parte ora reclamante, para justificar o alegado desrespeito à
autoridade de tal decisão, invocou , em síntese, as seguintes razões (fls.
21/22): “Assim sendo, e com o acatado respeito, o órgão jurisdicional
reclamado, ao decidir pela competência da justiça cível para julgar o pleito
de depósitos fundiários, devidos à época em que vigia no Município o regime celetista, incorreu em expressa negativa de vigência do quanto
decido por esse C. Supremo Tribunal Federal na ADI-MC 3395/DF.
....................................................... Requer-se medida liminar para sustar a tramitação do processo nº
2005.038.018772-2, até ulterior decisão nesta reclamação constitucional,
pois presentes os requisitos autorizadores da concessão da cautela requerida. Quanto à fumaça do bom direito, resta mais do que demonstrada
pela argumentação acima expendida, bastando a mera leitura do v.
‘decisum’ proferido pelo C. Superior Tribunal de Justiça quando do julgamento do Conflito de Competência (CC) n° 55.47 2-RJ, Rel. Min. FELIX
FISCHER, para que se constate a negativa de vigência da ADI-MC
3395/DF.” O Supremo Tribunal Federal tem enfatizado , em sucessivas
decisões, que a reclamação reveste-se de idoneidade jurídico-processual,
quando utilizada, como na espécie , com o objetivo de fazer prevalecer a
autoridade decisória dos julgamentos emanados desta Corte, notadamente quando impregnados de eficácia vinculante, como sucede com aqueles que deferem provimentos cautelares em sede de fiscalização normativa abstrata
(RTJ 169/383-384 - RTJ 183/1173-1174): “O DESRESPEITO À EFICÁCIA VINCULANTE , DERIVADA DE
DECISÃO EMANADA DO PLENÁRIO DA SUPREMA CORTE, AUTORIZA O USO DA RECLAMAÇÃO .
- O descumprimento , por quaisquer juízes ou Tribunais, de
decisões proferidas com efeito vinculante , pelo Plenário do Supremo
Tribunal Federal, em sede de ação direta de inconstitucionalidade ou de ação declaratória de constitucionalidade, autoriza a utilização da via
reclamatória, também vocacionada, em sua específica função processual, a
resguardar e a fazer prevalecer, no que concerne à Suprema Corte, a integridade , a autoridade e a eficácia subordinante dos comandos que
emergem de seus atos decisórios. Precedente : Rcl 1.722/RJ , Rel. Min.
CELSO DE MELLO (Pleno ).” (RTJ 187/151, Rel. Min. CELSO DE MELLO, Pleno )
Cabe examinar , de outro lado, se terceiros - que não intervieram
no processo objetivo de controle normativo abstrato - dispõem , ou não, de legitimidade ativa para o ajuizamento de reclamação perante o Supremo
Tribunal Federal, quando promovida com o objetivo de fazer restaurar o
“imperium” inerente às decisões emanadas desta Corte, proferidas em sede de ação direta de inconstitucionalidade ou de ação declaratória de
constitucionalidade.
O Plenário do Supremo Tribunal Federal, a propósito de tal questão, ao analisar o alcance da norma inscrita no art . 28 da Lei nº
9.868/99 (Rcl 1.880-AgR /SP, Rel. Min. MAURÍCIO CORRÊA), firmou orientação que reconhece , a terceiros, qualidade para agir , em sede reclamatória, quando necessário se torne assegurar o efetivo respeito aos
julgamentos desta Suprema Corte, proferidos no âmbito de processos de
controle normativo abstrato: “(...) LEGITIMIDADE ATIVA PARA A RECLAMAÇÃO NA
HIPÓTESE DE INOBSERVÂNCIA DO EFEITO VINCULANTE . - Assiste plena legitimidade ativa, em sede de reclamação, àquele -
particular ou não - que venha a ser afetado, em sua esfera jurídica, por decisões de outros magistrados ou Tribunais que se revelem contrárias ao
entendimento fixado, em caráter vinculante , pelo Supremo Tribunal Federal, no julgamento dos processos objetivos de controle normativo abstrato
instaurados mediante ajuizamento, quer de ação direta de
inconstitucionalidade, quer de ação declaratória de constitucionalidade. Precedente . (...).”
(RTJ 187/151, Rel. Min. CELSO DE MELLO, Pleno )
Vê-se, portanto, que assiste , à parte ora reclamante, plena legitimidade ativa “ad causam” para fazer instaurar este processo
reclamatório.
Cumpre verificar , agora, se a situação exposta na presente reclamação pode traduzir , ou não, hipótese de ofensa à autoridade do julgamento que o Supremo Tribunal Federal proferiu , com eficácia
vinculante, em sede de fiscalização normativa abstrata. Entendo que não , pois a análise destes autos revela a ocorrência
de situação processual apta a inviabilizar , por si só, o prosseguimento da
presente reclamação. Refiro-me ao fato, processualmente relevante , de que os atos de
que se reclama - decisões que reconheceram a incompetência absoluta da
Justiça do Trabalho -, longe de desrespeitar a eficácia vinculante do julgamento proferido por esta Suprema Corte na ADI 3.395-MC/DF, agiu em conformidade com referida decisão.
Na realidade , os fundamentos em que se apóia a presente reclamação veiculam matéria de todo estranha à controvérsia examinada,
por esta Suprema Corte, quando do julgamento da ADI 3.395-MC/DF , Rel.
Min. CEZAR PELUSO. Esse fato , por si só, inviabiliza o próprio conhecimento da
presente reclamação pelo Supremo Tribunal Federal.
É importante assinalar , nos casos em que se sustenta desrespeito à autoridade de decisão do Supremo Tribunal Federal, que os atos questionados na reclamação, considerado o respectivo contexto, hão de se ajustar , com exatidão e pertinência , aos julgamentos desta Suprema
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 91
Corte invocados como paradigmas de confronto, em ordem a permitir , pela análise comparativa, a verificação da conformidade , ou não, da
deliberação estatal impugnada em relação ao parâmetro de controle
emanado deste Tribunal (ADI 3.395-MC/DF, no caso ). Não custa relembrar , por necessário, em face da ausência , na
espécie, dos pressupostos que poderiam legitimar o ajuizamento da
reclamação, que este remédio constitucional não pode ser utilizado como um (inadmissível ) atalho processual destinado a permitir, por razões de
caráter meramente pragmático, a submissão imediata do litígio ao exame
direto desta Suprema Corte. É que a reclamação - constitucionalmente vocacionada a cumprir
a dupla função a que alude o art. 102, I, “l”, da Carta Política (RTJ
134/1033) - não se qualifica como sucedâneo recursal nem configura instrumento viabilizador do reexame do conteúdo do ato reclamado, eis que tal finalidade revela-se estranha à destinação constitucional
subjacente à instituição dessa medida processual, consoante adverte o Supremo Tribunal Federal:
“CONSTITUCIONAL . PROCESSUAL CIVIL. RECLAMAÇÃO : NÃO É SUCEDÂNEO DE RECURSO OU DE AÇÃO RESCISÓRIA.
I. - A reclamação não pode ser utilizada como sucedâneo de recurso ou de ação rescisória.
II. - Reclamação não conhecida.” (RTJ 168/718, Rel. Min. CARLOS VELLOSO, Pleno - grifei )
“Não cabe reclamação destinada a invalidar decisão de outro
Tribunal, que haja porventura divergido da jurisprudência do Supremo Tribunal, firmada no julgamento de causa diferente, mesmo em se tratando
de controvérsias de porte constitucional.
Também não é a reclamação instrumento idôneo de uniformização de jurisprudência, tampouco sucedâneo de recurso ou
rescisória, não utilizados tempestivamente pelas partes.”
(Rcl 724-AgR/ES , Rel. Min. OCTAVIO GALLOTTI, Pleno - grifei ) “AGRAVO REGIMENTAL. RECLAMAÇÃO . AFRONTA À DECISÃO
PROFERIDA NA ADI 1662-SP. INEXISTÊNCIA. AUSÊNCIA DE
IDENTIDADE OU SIMILITUDE DE OBJETOS ENTRE O ATO IMPUGNADO E A EXEGESE DADA PELO TRIBUNAL.
.......................................................
A questão da responsabilidade do Estado pelas dívidas da instituição financeira estatal revela tema afeto ao processo de execução que
tramita na Justiça do Trabalho, não guardando pertinência com o objeto da
presente ação. A reclamação não pode servir de sucedâneo de outros recursos ou ações cabíveis .”
(Rcl 1.852-AgR/RN, Rel. Min. MAURÍCIO CORRÊA - grifei )
“O despacho acoimado de ofender a autoridade da decisão do Supremo Tribunal Federal negou seguimento, por razões processuais
suficientes, ao recurso ordinário interposto contra acórdão em mandado de
segurança. Por esse fundamento não é cabível reclamação , eis que a decisão da Corte Maior não cuida da matéria.
.......................................................
A reclamação não pode servir de sucedâneo de recurs os e ações cabíveis , como decidiu esse Plenário nas Rcl Ag.Rg 1852, relator
Maurício Correa e Rcl Ag.Rg. 724, rel. Min. Octávio Gallotti. (...).”
(Rcl 1.591/RN, Rel. Min. ELLEN GRACIE - grifei ) Em conclusão , não se acham presentes, na espécie , as situações
legitimadoras da utilização do instrumento reclamatório.
Sendo assim , em face das razões expostas, nego seguimento à presente reclamação, restando prejudicado , em conseqüência, o exame
do pedido de medida cautelar.
Arquivem-se os presentes autos. Publique-se.
Brasília, 11 de março de 2009.
Ministro CELSO DE MELLO Relator
RECLAMAÇÃO 6.964-8 (732) PROCED. : ESPÍRITO SANTO
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECLTE.(S) : ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
ADV.(A/S) : PGE-ES - GABRIEL BOAVISTA LAENDER RECLDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO
(PROCESSO Nº 403/2006-006-17-40.2)
INTDO.(A/S) : WELLINGTON DA SILVA PEREIRA ADV.(A/S) : ESMERALDO AUGUSTO LUCCHESI
RAMACCIOTTI E OUTRO(A/S)
DECISÃO: Trata-se de reclamação formulada com o objetivo de
fazer preservar a autoridade de decisão, que, referendada pelo Plenário
do Supremo Tribunal Federal (ADI 3.395-MC/DF, Rel. Min. CEZAR PELUSO), suspendeu , cautelarmente, qualquer interpretação do art. 114 , I, da Constituição Federal (na redação dada pela EC nº 45/2004) “(...) que inclua , na competência da Justiça do Trabalho, a ‘(...) apreciação (...) de causas que (...) sejam instauradas entre o Poder Público e seus servidores,
a ele vinculados por típica relação de ordem estatutária ou de caráter
jurídico-administrativo’” (grifei ). A parte ora reclamante alega que o órgão judiciário reclamado
(AIRR nº 00403-2006-006-17-40-2) - ao reconhecer-se competente para
apreciar litígio alcançado pelos efeitos da providência cautelar emanada desta Suprema Corte - teria desrespeitado a eficácia vinculante que é inerente aos pronunciamentos do Supremo Tribunal Federal em sede de
fiscalização normativa abstrata (ADI 3.395/DF), comprometendo , desse modo, a integridade de tal ato decisório.
O Supremo Tribunal Federal tem enfatizado , em sucessivas
decisões, que a reclamação reveste-se de idoneidade jurídico-processual, quando utilizada, como na espécie , com o objetivo de fazer prevalecer a
autoridade decisória dos julgamentos emanados desta Corte, notadamente
quando impregnados de eficácia vinculante, como sucede com aqueles que deferem provimentos cautelares em sede de fiscalização normativa abstrata
(RTJ 169/383-384 - RTJ 183/1173-1174):
“O DESRESPEITO À EFICÁCIA VINCULANTE , DERIVADA DE DECISÃO EMANADA DO PLENÁRIO DA SUPREMA CORTE, AUTORIZA O USO DA RECLAMAÇÃO .
- O descumprimento , por quaisquer juízes ou Tribunais, de decisões proferidas com efeito vinculante , pelo Plenário do Supremo
Tribunal Federal, em sede de ação direta de inconstitucionalidade ou de
ação declaratória de constitucionalidade, autoriza a utilização da via reclamatória, também vocacionada, em sua específica função processual, a
resguardar e a fazer prevalecer, no que concerne à Suprema Corte, a integridade , a autoridade e a eficácia subordinante dos comandos que emergem de seus atos decisórios. Precedente : Rcl 1.722/RJ , Rel. Min.
CELSO DE MELLO (Pleno ).”
(RTJ 187/151, Rel. Min. CELSO DE MELLO, Pleno ) Cabe examinar , de outro lado, se terceiros - que não intervieram
no processo objetivo de controle normativo abstrato - dispõem , ou não, de
legitimidade ativa para o ajuizamento de reclamação perante o Supremo Tribunal Federal, quando promovida com o objetivo de fazer restaurar o
“imperium” inerente às decisões emanadas desta Corte proferidas em sede
de ação direta de inconstitucionalidade ou de ação declaratória de constitucionalidade.
O Plenário do Supremo Tribunal Federal, a propósito de tal
questão, ao analisar o alcance da norma inscrita no art . 28 da Lei nº 9.868/99 (Rcl 1.880-AgR /SP, Rel. Min. MAURÍCIO CORRÊA), firmou orientação que reconhece , a terceiros, qualidade para agir , em sede
reclamatória, quando necessário se torne assegurar o efetivo respeito aos julgamentos desta Suprema Corte, proferidos no âmbito de processos de
controle normativo abstrato:
“(...) LEGITIMIDADE ATIVA PARA A RECLAMAÇÃO NA HIPÓTESE DE INOBSERVÂNCIA DO EFEITO VINCULANTE .
- Assiste plena legitimidade ativa, em sede de reclamação, àquele -
particular ou não - que venha a ser afetado, em sua esfera jurídica, por decisões de outros magistrados ou Tribunais que se revelem contrárias ao
entendimento fixado, em caráter vinculante , pelo Supremo Tribunal Federal,
no julgamento dos processos objetivos de controle normativo abstrato instaurados mediante ajuizamento, quer de ação direta de
inconstitucionalidade, quer de ação declaratória de constitucionalidade.
Precedente . (...).”
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 92
(RTJ 187/151, Rel. Min. CELSO DE MELLO, Pleno ) Vê-se, portanto, que assiste , à parte ora reclamante, plena
legitimidade ativa “ad causam” para fazer instaurar este processo
reclamatório. Cumpre verificar , agora, se a situação exposta na presente
reclamação pode traduzir , ou não, hipótese de ofensa à autoridade do julgamento que o Supremo Tribunal Federal proferiu , com eficácia vinculante, em sede de fiscalização normativa abstrata, não obstante o
acórdão invocado como paradigma (ADI 3.395/DF) consubstancie decisão
concessiva de provimento cautelar. Ao proceder a tal indagação, devo registrar que o Plenário do
Supremo Tribunal Federal, em recente julgamento (17/03/2008), ao apreciar a Rcl 5.381/AM, Rel. Min. CARLOS BRITTO, firmou entendimento que confirma o teor da decisão cautelar por mim proferida nestes autos,
acolhendo , desse modo, pretensão reclamatória idêntica à ora em exame:
“CONSTITUCIONAL. RECLAMAÇÃO. MEDIDA LIMINAR NA ADI 3.357. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. SERVIDORES PÚBLICOS. REGIME
TEMPORÁRIO. JUSTIÇA DO TRABALHO. INCOMPETÊNCIA.
1. No julgamento da ADI 3.395-MC, este Supremo Tribunal suspendeu toda e qualquer interpretação do inciso I do artigo 114 da CF (na
redação da EC 45/2004) que inserisse, na competência da Justiça do
Trabalho, a apreciação de causas instauradas entre o Poder Público e seus servidores, a ele vinculados por típica relação de ordem estatutária ou de
caráter jurídico-administrativo.
2. Contratações temporárias que se deram com fundamento na Lei amazonense n° 2.607/00, que minudenciou o regime ju rídico aplicável às
partes figurantes do contrato. Caracterização de vínculo jurídico-
administrativo entre contratante e contratados. 3. Procedência do pedido.
4. Agravo regimental prejudicado.”
Impõe-se referir , por relevante, que tal orientação tem sido reiterada por eminentes Juízes desta Suprema Corte (Rcl 4.001/SE, Rel.
Min. JOAQUIM BARBOSA - Rcl 4.785-MC-AgR/SE , Rel. Min. GILMAR
MENDES - Rcl 5.266/DF, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI): “RECLAMAÇÃO . CONTRATO TEMPORÁRIO. REGIME
JURÍDICO ADMINISTRATIVO . DESCUMPRIMENTO DA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE N. 3.395. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA FEDERAL .
1. Contrato firmado entre a Anatel e a Interessada tem naturez a jurídica temporária e submete-se ao regime jurídico administrativo , nos moldes da Lei n. 8.745/93; do inc. XXIII do art. 19 da Lei n. 9.472/97 e do
Decreto n. 2.424/97.
2. Incompetência da Justiça Trabalhista para o processamento e o julgamento das causas que envolvam o Poder Público e servidores que
lhe sejam vinculados por relação jurídico-administrativa. Precedentes .
3. Reclamação julgada procedente .” (Rcl 4.762/PR, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA - grifei )
“AGRAVOS REGIMENTAIS EM RECLAMAÇÃO . ADI-MC 3.395/DF. CONTRATO TEMPORÁRIO . REGIME JURÍDICO-ADMINISTRATIVO . 2. No julgamento da medida cautelar na ADI n°
3.395/DF, entendeu o Tribunal que o disposto no art. 114, I, da
Constituição da República, não abrange as causas instauradas entre o Poder Público e servidor que lhe seja vinculado por relação jurídico-estatutária , entendida esta como a relação de cunho jurídico-administrativo.
Os contratos temporários firmados pelo Poder Público com base no estatuto jurídico de seus servidores submetem-se ao regime jurídico-
administrativo. 3. Não compete ao Tribunal , no âmbito estreito de
cognição próprio da reclamação constitucional, analisar a regularidade constitucional e legal das contratações temporárias realizadas pelo Poder
Público. 4. Agravos regimentais desprovidos , à unanimidade, nos termos
do voto do Relator.” (Rcl 4.990-MC-AgR/PB , Rel. Min. GILMAR MENDES - grifei )
Cabe assinalar , finalmente, que a douta Procuradoria-Geral da
República, ao pronunciar-se pela procedência da presente reclamação (fls. 58/60), formulou parecer assim ementado (fls. 58):
“RECLAMAÇÃO. AÇÃO TRABALHISTA. CONTRATO
TEMPORÁRIO. RELAÇÃO JURÍDICO-ADMINISTRATIVA. OFENSA À
AUTORIDADE DA DECISÃO PROFERIDA PELO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL NA ADI N.º 3.395/DF.
- Parecer pela procedência da reclamação.”
Sendo assim , pelas razões expostas, acolhendo o parecer da douta Procuradoria-Geral da República e considerando , ainda, os
precedentes firmados pelo Plenário desta Suprema Corte, julgo procedente a presente reclamação, restando prejudicado o exame do recurso de agravo de fls. 40/48, determinando , em conseqüência, a remessa dos autos concernentes à RT nº 00403-2006-006-17-00-8, ora em curso perante o Juízo da 6ª Vara do Trabalho de Vitória/ES, para o E. Tribunal de Justiça do Estado do Espírito Santo , para efeito de oportuna
distribuição do referido processo a uma das Varas competentes daquela unidade da Federação.
Comunique-se , com urgência, transmitindo-se cópia da presente
decisão ao E. Tribunal Superior do Trabalho (AIRR nº 403-2006-006-17-40-
2), ao E. Tribunal Regional do Trabalho da 17ª Região (RO nº 00403-2006-006-17-00-8) e ao Juízo da 6ª Vara do Trabalho de Vitória/ES (RT nº 00403-
2006-006-17-00-8).
Arquivem-se os presentes autos. Publique-se.
Brasília, 09 de março de 2009.
Ministro CELSO DE MELLO Relator
RECLAMAÇÃO 7.068-9 (733) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECLTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAIS ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG -
VANESSA SARAIVA DE ABREU E OUTRO(A/S)
RECLDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 3ª REGIÃO (PROCESSO Nº 01486-2007-005-03-00-
3)
INTDO.(A/S) : LUCIENE APARECIDA MAGALHÃES ADV.(A/S) : ENIRDA MARIA BARBOSA
INTDO.(A/S) : AÉCIO NEVES DA CUNHA
ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - BENEDICTO FELIPPE DA SILVA FILHO
DECISÃO: Trata-se de reclamação formulada com o objetivo de fazer preservar a autoridade de decisão, que, referendada pelo Plenário
do Supremo Tribunal Federal (ADI 3.395-MC/DF, Rel. Min. CEZAR
PELUSO), suspendeu , cautelarmente, qualquer interpretação do art. 114 , I, da Constituição Federal (na redação dada pela EC nº 45/2004) “(...) que inclua , na competência da Justiça do Trabalho, a ‘(...) apreciação (...) de causas que (...) sejam instauradas entre o Poder Público e seus servidores, a ele vinculados por típica relação de ordem estatutária ou de caráter
jurídico-administrativo’” (grifei ).
A parte ora reclamante alega que o órgão judiciário reclamado (RO nº 01486-2007-005-03-00-3) - ao reconhecer-se competente para apreciar
litígio alcançado pelos efeitos da providência cautelar emanada desta
Suprema Corte - teria desrespeitado a eficácia vinculante que é inerente aos pronunciamentos do Supremo Tribunal Federal em sede de fiscalização
normativa abstrata (ADI 3.395/DF), comprometendo , desse modo, a integridade de tal ato decisório.
O Supremo Tribunal Federal tem enfatizado , em sucessivas
decisões, que a reclamação reveste-se de idoneidade jurídico-processual,
quando utilizada, como na espécie , com o objetivo de fazer prevalecer a autoridade decisória dos julgamentos emanados desta Corte, notadamente
quando impregnados de eficácia vinculante, como sucede com aqueles que deferem provimentos cautelares em sede de fiscalização normativa abstrata (RTJ 169/383-384 - RTJ 183/1173-1174):
“O DESRESPEITO À EFICÁCIA VINCULANTE , DERIVADA DE DECISÃO EMANADA DO PLENÁRIO DA SUPREMA CORTE, AUTORIZA O USO DA RECLAMAÇÃO .
- O descumprimento , por quaisquer juízes ou Tribunais, de
decisões proferidas com efeito vinculante , pelo Plenário do Supremo
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 93
Tribunal Federal, em sede de ação direta de inconstitucionalidade ou de ação declaratória de constitucionalidade, autoriza a utilização da via
reclamatória, também vocacionada, em sua específica função processual,
a resguardar e a fazer prevalecer, no que concerne à Suprema Corte, a integridade , a autoridade e a eficácia subordinante dos comandos que
emergem de seus atos decisórios. Precedente : Rcl 1.722/RJ , Rel. Min.
CELSO DE MELLO (Pleno ).” (RTJ 187/151, Rel. Min. CELSO DE MELLO, Pleno )
Cabe examinar , de outro lado, se terceiros - que não intervieram
no processo objetivo de controle normativo abstrato - dispõem , ou não, de legitimidade ativa para o ajuizamento de reclamação perante o Supremo
Tribunal Federal, quando promovida com o objetivo de fazer restaurar o
“imperium” inerente às decisões emanadas desta Corte proferidas em sede de ação direta de inconstitucionalidade ou de ação declaratória de
constitucionalidade.
O Plenário do Supremo Tribunal Federal, a propósito de tal questão, ao analisar o alcance da norma inscrita no art . 28 da Lei nº
9.868/99 (Rcl 1.880-AgR /SP, Rel. Min. MAURÍCIO CORRÊA), firmou orientação que reconhece , a terceiros, qualidade para agir , em sede reclamatória, quando necessário se torne assegurar o efetivo respeito aos
julgamentos desta Suprema Corte, proferidos no âmbito de processos de
controle normativo abstrato: “(...) LEGITIMIDADE ATIVA PARA A RECLAMAÇÃO NA
HIPÓTESE DE INOBSERVÂNCIA DO EFEITO VINCULANTE . - Assiste plena legitimidade ativa, em sede de reclamação, àquele
- particular ou não - que venha a ser afetado, em sua esfera jurídica, por decisões de outros magistrados ou Tribunais que se revelem contrárias
ao entendimento fixado, em caráter vinculante , pelo Supremo Tribunal Federal, no julgamento dos processos objetivos de controle normativo
abstrato instaurados mediante ajuizamento, quer de ação direta de
inconstitucionalidade, quer de ação declaratória de constitucionalidade. Precedente . (...).”
(RTJ 187/151, Rel. Min. CELSO DE MELLO, Pleno )
Vê-se, portanto, que assiste , à parte ora reclamante, plena legitimidade ativa “ad causam” para fazer instaurar este processo
reclamatório.
Cumpre verificar , agora, se a situação exposta na presente reclamação pode traduzir , ou não, hipótese de ofensa à autoridade do julgamento que o Supremo Tribunal Federal proferiu , com eficácia
vinculante, em sede de fiscalização normativa abstrata, não obstante o acórdão invocado como paradigma (ADI 3.395/DF) consubstancie decisão
concessiva de provimento cautelar.
Ao proceder a tal indagação, devo registrar que o Plenário do Supremo Tribunal Federal, em recente julgamento (17/03/2008), ao apreciar a Rcl 5.381/AM, Rel. Min. CARLOS BRITTO, firmou entendimento
que confirma o teor da decisão cautelar por mim proferida nestes autos, acolhendo , desse modo, pretensão reclamatória idêntica à ora em exame:
“CONSTITUCIONAL. RECLAMAÇÃO. MEDIDA LIMINAR NA ADI
3.357. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. SERVIDORES PÚBLICOS. REGIME TEMPORÁRIO. JUSTIÇA DO TRABALHO. INCOMPETÊNCIA.
1. No julgamento da ADI 3.395-MC, este Supremo Tribunal
suspendeu toda e qualquer interpretação do inciso I do artigo 114 da CF (na redação da EC 45/2004) que inserisse, na competência da Justiça do
Trabalho, a apreciação de causas instauradas entre o Poder Público e seus
servidores, a ele vinculados por típica relação de ordem estatutária ou de caráter jurídico-administrativo.
2. Contratações temporárias que se deram com fundamento na Lei
amazonense n° 2.607/00, que minudenciou o regime ju rídico aplicável às partes figurantes do contrato. Caracterização de vínculo jurídico-
administrativo entre contratante e contratados.
3. Procedência do pedido. 4. Agravo regimental prejudicado.”
Impõe-se referir , por relevante, que tal orientação tem sido reiterada por eminentes Juízes desta Suprema Corte (Rcl 4.001/SE, Rel. Min. JOAQUIM BARBOSA - Rcl 4.785-MC-AgR/SE , Rel. Min. GILMAR
MENDES - Rcl 5.266/DF, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI):
“RECLAMAÇÃO . CONTRATO TEMPORÁRIO. REGIME JURÍDICO ADMINISTRATIVO . DESCUMPRIMENTO DA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE N. 3.395. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA FEDERAL .
1. Contrato firmado entre a Anatel e a Interessada tem naturez a jurídica temporária e submete-se ao regime jurídico administrativo , nos moldes da Lei n. 8.745/93; do inc. XXIII do art. 19 da Lei n. 9.472/97 e do Decreto n. 2.424/97.
2. Incompetência da Justiça Trabalhista para o processamento e
o julgamento das causas que envolvam o Poder Público e servidores que lhe sejam vinculados por relação jurídico-administrativa. Precedentes .
3. Reclamação julgada procedente .”
(Rcl 4.762/PR, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA - grifei ) “AGRAVOS REGIMENTAIS EM RECLAMAÇÃO . ADI-MC 3.395/DF.
CONTRATO TEMPORÁRIO . REGIME JURÍDICO-ADMINISTRATIVO . 2. No julgamento da medida cautelar na ADI n° 3.395/DF, entendeu o Tribunal que o disposto no art. 114, I, da Constituição da República, não abrange as
causas instauradas entre o Poder Público e servidor que lhe seja vinculado por relação jurídico-estatutária , entendida esta como a relação de cunho jurídico-administrativo. Os contratos temporários firmados pelo Poder
Público com base no estatuto jurídico de seus servidores submetem-se ao
regime jurídico-administrativo. 3. Não compete ao Tribunal , no âmbito estreito de cognição próprio da reclamação constitucional, analisar a
regularidade constitucional e legal das contratações temporárias realizadas
pelo Poder Público. 4. Agravos regimentais desprovidos , à unanimidade, nos termos do voto do Relator.”
(Rcl 4.990-MC-AgR/PB , Rel. Min. GILMAR MENDES - grifei )
Cabe assinalar , finalmente, que a douta Procuradoria-Geral da República, ao pronunciar-se pela procedência da presente reclamação (fls.
199/201), formulou parecer assim ementado (fls. 199):
“RECLAMAÇÃO. AÇÃO TRABALHISTA AJUIZADA POR SERVIDOR PÚBLICO CONTRA O ESTADO DE MINAS GERAIS.
CONTRATO TEMPORÁRIO. RELAÇÃO DE NATUREZA JURÍDICO-
ADMINISTRATIVA. OFENSA À AUTORIDADE DA DECISÃO PROFERIDA PELO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL NA ADI N.º 3.395/DF.
- Parecer pela procedência da reclamação.”
Sendo assim , pelas razões expostas, acolhendo o parecer da douta Procuradoria-Geral da República e considerando , ainda, os
precedentes firmados pelo Plenário desta Suprema Corte, julgo procedente a presente reclamação, determinando , em conseqüência, a remessa dos autos concernentes ao RO nº 01486-2007-005-03-00-3 e ao AIRR nº 01486-2007-005-03-40-8, ora em curso perante o E. Tribunal
Regional do Trabalho da 3ª Região, para o E. Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais , para efeito de oportuna distribuição dos referidos
autos a uma das Varas competentes daquela unidade da Federação.
Comunique-se , com urgência, transmitindo-se cópia da presente decisão ao E. Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região (RO nº 01486-
2007-005-03-00-3 e AIRR nº 01486-2007-005-03-40-8) e ao Juízo da 5ª Vara
do Trabalho de Belo Horizonte/MG (RT nº 01486-2007-005-03-00-3). Arquivem-se os presentes autos.
Publique-se.
Brasília, 09 de março de 2009. Ministro CELSO DE MELLO
Relator
RECLAMAÇÃO 7.179-1 (734) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECLTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAIS
ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG -
RONALDO MAURÍLIO CHEIB E OUTRO(A/S) RECLDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 3ª
REGIÃO (PROCESSO 00459-2007-077-03-00-7)
INTDO.(A/S) : JOSÉ GILSON MANOEL DE MATOS ADV.(A/S) : CELSO SOARES GUEDES FILHO
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 94
DECISÃO: Trata-se de reclamação formulada com o objetivo de fazer preservar a autoridade de decisão, que, referendada pelo Plenário
do Supremo Tribunal Federal (ADI 3.395-MC/DF, Rel. Min. CEZAR
PELUSO), suspendeu , cautelarmente, qualquer interpretação do art. 114 , I, da Constituição Federal (na redação dada pela EC nº 45/2004) “(...) que inclua , na competência da Justiça do Trabalho, a ‘(...) apreciação (...) de causas que (...) sejam instauradas entre o Poder Público e seus servidores, a ele vinculados por típica relação de ordem estatutária ou de caráter
jurídico-administrativo’” (grifei ).
A parte ora reclamante alega que o órgão judiciário reclamado (RO nº 00459-2007-077-03-00-7) - ao reconhecer-se competente para apreciar
litígio alcançado pelos efeitos da providência cautelar emanada desta
Suprema Corte - teria desrespeitado a eficácia vinculante que é inerente aos pronunciamentos do Supremo Tribunal Federal em sede de fiscalização
normativa abstrata (ADI 3.395/DF), comprometendo , desse modo, a integridade de tal ato decisório.
O Supremo Tribunal Federal tem enfatizado , em sucessivas
decisões, que a reclamação reveste-se de idoneidade jurídico-processual,
quando utilizada, como na espécie , com o objetivo de fazer prevalecer a autoridade decisória dos julgamentos emanados desta Corte, notadamente
quando impregnados de eficácia vinculante, como sucede com aqueles
que deferem provimentos cautelares em sede de fiscalização normativa abstrata (RTJ 169/383-384 - RTJ 183/1173-1174):
“O DESRESPEITO À EFICÁCIA VINCULANTE , DERIVADA DE DECISÃO EMANADA DO PLENÁRIO DA SUPREMA CORTE, AUTORIZA O USO DA RECLAMAÇÃO .
- O descumprimento , por quaisquer juízes ou Tribunais, de
decisões proferidas com efeito vinculante , pelo Plenário do Supremo Tribunal Federal, em sede de ação direta de inconstitucionalidade ou de
ação declaratória de constitucionalidade, autoriza a utilização da via
reclamatória, também vocacionada, em sua específica função processual, a resguardar e a fazer prevalecer, no que concerne à Suprema Corte, a integridade , a autoridade e a eficácia subordinante dos comandos que
emergem de seus atos decisórios. Precedente : Rcl 1.722/RJ , Rel. Min. CELSO DE MELLO (Pleno ).”
(RTJ 187/151, Rel. Min. CELSO DE MELLO, Pleno )
Cabe examinar , de outro lado, se terceiros - que não intervieram no processo objetivo de controle normativo abstrato - dispõem , ou não, de
legitimidade ativa para o ajuizamento de reclamação perante o Supremo
Tribunal Federal, quando promovida com o objetivo de fazer restaurar o “imperium” inerente às decisões emanadas desta Corte proferidas em
sede de ação direta de inconstitucionalidade ou de ação declaratória de
constitucionalidade. O Plenário do Supremo Tribunal Federal, a propósito de tal
questão, ao analisar o alcance da norma inscrita no art . 28 da Lei nº
9.868/99 (Rcl 1.880-AgR /SP, Rel. Min. MAURÍCIO CORRÊA), firmou orientação que reconhece , a terceiros, qualidade para agir , em sede
reclamatória, quando necessário se torne assegurar o efetivo respeito aos
julgamentos desta Suprema Corte, proferidos no âmbito de processos de controle normativo abstrato:
“(...) LEGITIMIDADE ATIVA PARA A RECLAMAÇÃO NA HIPÓTESE DE INOBSERVÂNCIA DO EFEITO VINCULANTE .
- Assiste plena legitimidade ativa, em sede de reclamação, àquele
- particular ou não - que venha a ser afetado, em sua esfera jurídica, por decisões de outros magistrados ou Tribunais que se revelem contrárias ao entendimento fixado, em caráter vinculante , pelo Supremo Tribunal
Federal, no julgamento dos processos objetivos de controle normativo
abstrato instaurados mediante ajuizamento, quer de ação direta de inconstitucionalidade, quer de ação declaratória de constitucionalidade.
Precedente . (...).”
(RTJ 187/151, Rel. Min. CELSO DE MELLO, Pleno ) Vê-se, portanto, que assiste , à parte ora reclamante, plena
legitimidade ativa “ad causam” para fazer instaurar este processo
reclamatório. Cumpre verificar , agora, se a situação exposta na presente
reclamação pode traduzir , ou não, hipótese de ofensa à autoridade do julgamento que o Supremo Tribunal Federal proferiu , com eficácia
vinculante, em sede de fiscalização normativa abstrata, não obstante o acórdão invocado como paradigma (ADI 3.395/DF) consubstancie decisão
concessiva de provimento cautelar.
Ao proceder a tal indagação, devo registrar que o Plenário do Supremo Tribunal Federal, em recente julgamento (17/03/2008), ao apreciar a Rcl 5.381/AM, Rel. Min. CARLOS BRITTO, firmou entendimento
que confirma o teor da decisão cautelar por mim proferida nestes autos, acolhendo , desse modo, pretensão reclamatória idêntica à ora em exame:
“CONSTITUCIONAL. RECLAMAÇÃO. MEDIDA LIMINAR NA ADI
3.357. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. SERVIDORES PÚBLICOS. REGIME TEMPORÁRIO. JUSTIÇA DO TRABALHO. INCOMPETÊNCIA.
1. No julgamento da ADI 3.395-MC, este Supremo Tribunal
suspendeu toda e qualquer interpretação do inciso I do artigo 114 da CF (na redação da EC 45/2004) que inserisse, na competência da Justiça do
Trabalho, a apreciação de causas instauradas entre o Poder Público e seus
servidores, a ele vinculados por típica relação de ordem estatutária ou de caráter jurídico-administrativo.
2. Contratações temporárias que se deram com fundamento na Lei
amazonense n° 2.607/00, que minudenciou o regime ju rídico aplicável às partes figurantes do contrato. Caracterização de vínculo jurídico-
administrativo entre contratante e contratados.
3. Procedência do pedido. 4. Agravo regimental prejudicado.”
Impõe-se referir , por relevante, que tal orientação tem sido reiterada por eminentes Juízes desta Suprema Corte (Rcl 4.001/SE, Rel. Min. JOAQUIM BARBOSA - Rcl 4.785-MC-AgR/SE , Rel. Min. GILMAR
MENDES - Rcl 5.266/DF, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI):
“RECLAMAÇÃO . CONTRATO TEMPORÁRIO. REGIME JURÍDICO ADMINISTRATIVO . DESCUMPRIMENTO DA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE N. 3.395. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA FEDERAL .
1. Contrato firmado entre a Anatel e a Interessada tem naturez a jurídica temporária e submete-se ao regime jurídico administrativo , nos moldes da Lei n. 8.745/93; do inc. XXIII do art. 19 da Lei n. 9.472/97 e do Decreto n. 2.424/97.
2. Incompetência da Justiça Trabalhista para o processamento e
o julgamento das causas que envolvam o Poder Público e servidores que lhe sejam vinculados por relação jurídico-administrativa. Precedentes .
3. Reclamação julgada procedente .”
(Rcl 4.762/PR, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA - grifei ) “AGRAVOS REGIMENTAIS EM RECLAMAÇÃO . ADI-MC 3.395/DF.
CONTRATO TEMPORÁRIO . REGIME JURÍDICO-ADMINISTRATIVO . 2. No julgamento da medida cautelar na ADI n° 3.395/DF, entendeu o Tribunal que o disposto no art. 114, I, da Constituição da República, não abrange as
causas instauradas entre o Poder Público e servidor que lhe seja vinculado por relação jurídico-estatutária , entendida esta como a relação de cunho jurídico-administrativo. Os contratos temporários firmados pelo Poder
Público com base no estatuto jurídico de seus servidores submetem-se ao
regime jurídico-administrativo. 3. Não compete ao Tribunal , no âmbito estreito de cognição próprio da reclamação constitucional, analisar a
regularidade constitucional e legal das contratações temporárias realizadas
pelo Poder Público. 4. Agravos regimentais desprovidos , à unanimidade, nos termos do voto do Relator.”
(Rcl 4.990-MC-AgR/PB , Rel. Min. GILMAR MENDES - grifei )
Cabe assinalar , finalmente, que a douta Procuradoria-Geral da República, ao pronunciar-se pela procedência da presente reclamação (fls.
148/150), formulou parecer assim ementado (fls. 148):
“RECLAMAÇÃO. AÇÃO TRABALHISTA AJUIZADA POR SERVIDOR PÚBLICO CONTRA O ESTADO DE MINAS GERAIS.
CONTRATO TEMPORÁRIO. RELAÇÃO DE NATUREZA JURÍDICO-
ADMINISTRATIVA. OFENSA À AUTORIDADE DA DECISÃO PROFERIDA PELO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL NA ADI N.º 3.395/DF.
- Parecer pela procedência da reclamação.”
Sendo assim , pelas razões expostas, acolhendo o parecer da douta Procuradoria-Geral da República e considerando , ainda, os
precedentes firmados pelo Plenário desta Suprema Corte, julgo procedente a presente reclamação, determinando , em conseqüência, a
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 95
remessa dos autos concernentes ao RO nº 00459-2007-077-03-00-7 e ao AIRR nº 00459-2007-077-03-40-1, ora em curso perante o E. Tribunal
Regional do Trabalho da 3ª Região, para o E. Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais , para efeito de oportuna distribuição dos referidos autos a uma das Varas competentes daquela unidade da Federação.
Comunique-se , com urgência, transmitindo-se cópia da presente
decisão ao E. Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região (RO nº 00459-2007-077-03-00-7 e AIRR nº 00459-2007-077-03-40-1) e ao Juízo da Vara
do Trabalho do Teófilo Otoni/MG (RT nº 00459-2007-077-03-00-7).
Arquivem-se os presentes autos. Publique-se.
Brasília, 09 de março de 2009.
Ministro CELSO DE MELLO Relator
MED. CAUT. EM RECLAMAÇÃO 7.533-8 (735) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECLTE.(S) : MUNICÍPIO DE PEDRO LEOPOLDO ADV.(A/S) : RODRIGO VIANA DA SILVA E OUTRO(A/S)
RECLDO.(A/S) : JUIZ DO TRABALHO DA VARA DO TRABALHO
DE PEDRO LEOPOLDO (PROCESSOS Nº 02064-2006-092-03-00-0, 01161-2007-092-03-00-
7, 00327-2008-092-03-00-9, 01883-2008-092-03-
00-2, 02220-2006-092-03-00-3, 00390-2007-092-03-00-4, 02350-2006-092-03-00-6, 02352-2006-
092-03-00-5, 00501-2007-092-03-00-2, 02068-
2006-092-03-00-9, 01159-2007-092-03-00-8, 02345-2006-092-03-00-3, 02349-2006-092-03-00-
1, 02132-2006-092-03-00-1, 02353-2006-092-03-
00-0, 00127-2008-092-03-00-6, 02357-2006-092-03-00-8, 00074-2007-092-03-00-2, 02356-2006-
092-03-00-3, 02078-2006-092-03-00-4, 02319-
2006-092-03-00-5, 02016-2006-092-03-00-2, 01881-2006-092-03-00-1, 00504-2007-092-03-00-
6, 02240-2006-092-03-00-4, 01737-2008-092-03-
00-7, 02060-2006-092-03-00-2, 00697-2007-092-03-00-5, 0256-2007-092-03-00-3, 01301-2007-
092-03-00-7, 00220-2007-092-03-00-0, 00503-
2007-092-03-00-1, 00626-2007-092-03-00-2, 02077-2006-092-03-00-0, 00335-2008-092-03-00-
5, 02069-2006-092-03-00-3, 02079-2006-092-03-
00-9, 00221-2007-0092-03-00-4, 02133-2006-092-03-00-6, 00113-2008-092-03-00-2, 02355-2006-
092-03-00-9, 02354-2006-092-03-00-9, 01126-
2007-092-03-00-8, 02172-2007-092-03-00-4, 01545-2007-092-03-00-0, 01028-2007-092-03-00-
0, 01612-2006-092-03-00-5, 01160-2007-092-03-
00-2, 01882-2008-092-03-00-8, 02344-2006-092-03-00-9, 01390-2007-092-03-00-1, 00884-2007-
092-03-00-9, 02076-2006-092-03-00-5, 00906-
2007-092-03-00-0, 01127-2007-092-03-00-2, 01163-2007-092-03-00-6, 02071-2006-092-03-00-
2, 01803-2008-092-03-00-9, 0733-2007-092-03-
00-0, 00497-2008-092-03-00-3, 02067-2006-092-03-00-4, 01087-2007-092-03-00-9, 01085-2007-
092-03-00-0, 00509-2007-092-03-00-9, 02073-
2006-092-03-00-1, 02346-2006-092-03-00-8 E 02354-2006-092-03-00-4)
RECLDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 3ª
REGIÃO (PROCESSOS Nº 01452-2008-092-03-00-6, 02358-2006-092-03-00-2, 01198-2007-092-
03-00-5, 01160-2008-092-03-00-3, 02362-2006-
092-03-00-0 E 00422-2008-092-03-00-2) INTDO.(A/S) : ADALBERTO DIAS ROCHA
INTDO.(A/S) : ADRIANA CRISTINA PEREIRA
INTDO.(A/S) : ALAN MACHADO DA SILVA
INTDO.(A/S) : ALCIMAR DA FONSECA INTDO.(A/S) : ALDO DA ASSUNÇÃO VIEIRA
INTDO.(A/S) : ALEXANDRA MARA DOS SANTOS COSTA
INTDO.(A/S) : ANA PAULA SANTOS PEREIRA INTDO.(A/S) : ANGELAMAR NUNES DA SILVA FLORÊNCIO
INTDO.(A/S) : ÂNGELO VIANA JÚNIOR
INTDO.(A/S) : ARIEUSTÁQUIO PAZ INTDO.(A/S) : ARINO JOSÉ DE MENEZES
INTDO.(A/S) : ARNALDO DE AZEVEDO CALDAS
INTDO.(A/S) : CARLOS AUGUSTO VALLADÃO INTDO.(A/S) : CÁTIA APARECIDA BATISTA
INTDO.(A/S) : CÉLIA MARIA ROSA FERREIRA
INTDO.(A/S) : CREMER DOS REIS INTDO.(A/S) : DENILSON PEREIRA DA SILVA
INTDO.(A/S) : DÊNIO DE CASTRO GOMES
INTDO.(A/S) : DESIRHEE VARGE ARAÚJO INTDO.(A/S) : DIEGO DE SOUZA FERREIRA
INTDO.(A/S) : DIONÍZIO MARQUES VIANA
INTDO.(A/S) : DIVINA ANTÔNIA DOS SANTOS INTDO.(A/S) : DORACI EVANGELISTA COSTA
INTDO.(A/S) : EDIVALDO FAGUNDES DE OLIVEIRA
INTDO.(A/S) : ELIANE CRISTINA PINTO INTDO.(A/S) : ÉSPÓLIO DE JAIR
INTDO.(A/S) : FABIANO MALAQUIAS SILVA
INTDO.(A/S) : FABIANO MARTINS GUIMARÃES INTDO.(A/S) : FABIANO TEIXEIRA MARQUES
INTDO.(A/S) : FLÁVIA DE FREITAS ESTEVES
INTDO.(A/S) : GENARO DE SOUZA FALCÃO INTDO.(A/S) : GERALDA FERNANDES PEREIRA
INTDO.(A/S) : GERALDO ANTÔNIO
INTDO.(A/S) : GILMAR PEREIRA DA SILVA INTDO.(A/S) : HÉLIA MARTA CORDEIRO LIMA
INTDO.(A/S) : ILDA DA CRUZ PEREIRA
INTDO.(A/S) : ITAMAR DOS SANTOS BISPO INTDO.(A/S) : JOÃO DIOGO ALVES
INTDO.(A/S) : JOSÉ ARCEBISPO RIBEIRO
INTDO.(A/S) : JOSÉ CARLOS DE ALMEIDA MACHADO E OUTRO(A/S)
INTDO.(A/S) : JOSÉ LÚCIO RODRIGUES
INTDO.(A/S) : JOSUÉ HENRIQUES SILVA INTDO.(A/S) : JULIANA PINHO DE ARAÚJO ABREU
INTDO.(A/S) : KÁTIA APARECIDA COELHO
INTDO.(A/S) : KÊNIA IZABEL PEREIRA ROCHA INTDO.(A/S) : LARISSA PELUSO PAULINO DA COSTA
INTDO.(A/S) : LUCI GONÇALVES GURGEL
INTDO.(A/S) : LUCIANA ANGÉLICA COIMBRA SILVA INTDO.(A/S) : MÁRCIA SANTOS SOARES
INTDO.(A/S) : MÁRCIO MARQUES VIANA
INTDO.(A/S) : MARGARETH ROCHA DE DEUS INTDO.(A/S) : MARIA CRISTINA LIMA FRAGA
INTDO.(A/S) : MARIA INÊS DE MELO
INTDO.(A/S) : MARIA RESINEIDE SOARES BARBOSA INTDO.(A/S) : MARIA ZILDETE NUNES DE OLIVEIRA
INTDO.(A/S) : MARLY DE FÁTIMA RODRIGUES
INTDO.(A/S) : MEIRE CHAVES DA SILVA INTDO.(A/S) : MILTON GERALDO DA SILVA OLIVEIRA
INTDO.(A/S) : MIRES AMARAL
INTDO.(A/S) : NILSON DO CARMO INTDO.(A/S) : NILZA CORREIA FARIA
INTDO.(A/S) : NISIO GONÇALVES DE PAULA
INTDO.(A/S) : PEDRO GUILHERME DE SOUZA INTDO.(A/S) : RAIMUNDO RODRIGUES DE PAIVA
INTDO.(A/S) : RAMON MALAQUIAS DE CRUZ
INTDO.(A/S) : ROMERO TEIXEIRA DA COSTA INTDO.(A/S) : SÍLVIO PEREIRA DA SILVA
INTDO.(A/S) : SIMONE DAS DORES OLIVEIRA
INTDO.(A/S) : STEPHANY CARLO REIS
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 96
INTDO.(A/S) : TÂNIA REGINA MACIEL INTDO.(A/S) : VALMIR BISPO
INTDO.(A/S) : VALMIR MIRANDA DA SILVA
INTDO.(A/S) : WENDER LEONARDO RIBEIRO INTDO.(A/S) : ZILDA CALAZANS PEREIRA
DECISÃO: Trata-se de reclamação formulada com o objetivo de fazer preservar a autoridade de decisão, que, referendada pelo Plenário
do Supremo Tribunal Federal (ADI 3.395-MC/DF, Rel. Min. CEZAR
PELUSO), suspendeu , cautelarmente, qualquer interpretação do art. 114 , I, da Constituição Federal (na redação dada pela EC nº 45/2004) “(...) que inclua , na competência da Justiça do Trabalho, a ‘(...) apreciação (...) de causas que (...) sejam instauradas entre o Poder Público e seus servidores, a ele vinculados por típica relação de ordem estatutária ou de caráter
jurídico-administrativo’” (grifei ).
A parte ora reclamante alega que os órgãos judiciários reclamados - ao reconhecerem-se competentes para apreciar litígios alcançados
pelos efeitos da providência cautelar emanada desta Suprema Corte -
teriam desrespeitado a eficácia vinculante que é inerente aos pronunciamentos do Supremo Tribunal Federal em sede de fiscalização
normativa abstrata (ADI 3.395/DF), comprometendo , desse modo, a integridade de tal ato decisório.
O Supremo Tribunal Federal tem enfatizado , em sucessivas
decisões, que a reclamação reveste-se de idoneidade jurídico-processual,
quando utilizada, como na espécie, com o objetivo de fazer prevalecer a autoridade decisória dos julgamentos emanados desta Corte, notadamente
quando impregnados de eficácia vinculante, como sucede com aqueles
que deferem provimentos cautelares em sede de fiscalização normativa abstrata (RTJ 169/383-384 - RTJ 183/1173-1174):
“O DESRESPEITO À EFICÁCIA VINCULANTE , DERIVADA DE DECISÃO EMANADA DO PLENÁRIO DA SUPREMA CORTE, AUTORIZA O USO DA RECLAMAÇÃO .
- O descumprimento , por quaisquer juízes ou Tribunais, de
decisões proferidas com efeito vinculante , pelo Plenário do Supremo Tribunal Federal, em sede de ação direta de inconstitucionalidade ou de
ação declaratória de constitucionalidade, autoriza a utilização da via
reclamatória, também vocacionada, em sua específica função processual, a resguardar e a fazer prevalecer, no que concerne à Suprema Corte, a integridade , a autoridade e a eficácia subordinante dos comandos que
emergem de seus atos decisórios. Precedente : Rcl 1.722/RJ , Rel. Min. CELSO DE MELLO (Pleno ).”
(RTJ 187/151, Rel. Min. CELSO DE MELLO, Pleno )
Cabe examinar , de outro lado, se terceiros - que não intervieram no processo objetivo de controle normativo abstrato - dispõem , ou não, de
legitimidade ativa para o ajuizamento de reclamação perante o Supremo
Tribunal Federal, quando promovida com o objetivo de fazer restaurar o “imperium” inerente às decisões emanadas desta Corte, proferidas em
sede de ação direta de inconstitucionalidade ou de ação declaratória de
constitucionalidade. O Plenário do Supremo Tribunal Federal, a propósito de tal
questão, ao analisar o alcance da norma inscrita no art . 28 da Lei nº
9.868/99 (Rcl 1.880-AgR /SP, Rel. Min. MAURÍCIO CORRÊA), firmou orientação que reconhece , a terceiros, qualidade para agir , em sede
reclamatória, quando necessário se torne assegurar o efetivo respeito aos
julgamentos desta Suprema Corte, proferidos no âmbito de processos de controle normativo abstrato:
“(...) LEGITIMIDADE ATIVA PARA A RECLAMAÇÃO NA HIPÓTESE DE INOBSERVÂNCIA DO EFEITO VINCULANTE .
- Assiste plena legitimidade ativa, em sede de reclamação, àquele
- particular ou não - que venha a ser afetado, em sua esfera jurídica, por decisões de outros magistrados ou Tribunais que se revelem contrárias ao entendimento fixado, em caráter vinculante , pelo Supremo Tribunal
Federal, no julgamento dos processos objetivos de controle normativo
abstrato instaurados mediante ajuizamento, quer de ação direta de inconstitucionalidade, quer de ação declaratória de constitucionalidade.
Precedente . (...).”
(RTJ 187/151, Rel. Min. CELSO DE MELLO, Pleno )
Vê-se, portanto, que assiste , à parte ora reclamante, plena legitimidade ativa “ad causam” para fazer instaurar este processo
reclamatório.
Cabe verificar , agora, se a situação exposta na presente reclamação pode traduzir , ou não, hipótese de ofensa à autoridade do julgamento que o Supremo Tribunal Federal proferiu , com eficácia
vinculante, em sede de fiscalização normativa abstrata. Ao proceder a tal indagação, devo registrar que eminentes
Ministros desta Suprema Corte, em contexto rigorosamente idêntico ao que
emerge deste processo (contratações temporárias ), têm vislumbrado a possível ocorrência de transgressão à autoridade da decisão que o
Supremo Tribunal Federal proferiu , em sede cautelar, na ADI 3.395/DF (Rcl 4.091-MC/GO, Rel. Min. ELLEN GRACIE - Rcl 4.494--MC/GO , Rel. Min. ELLEN GRACIE - Rcl 4.528-MC/GO , Rel. Min. JOAQUIM BARBOSA - Rcl 4.807-MC/GO, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA - Rcl 4.816-MC/GO , Rel. Min.
CELSO DE MELLO, v.g.), o que confere plausibilidade jurídica à pretensão ora deduzida pela parte reclamante.
O Plenário do Supremo Tribunal Federal, em recentes julgamentos,
e apreciando controvérsia idêntica à versada na presente reclamação, entendeu ocorrente , naqueles casos, situação de desrespeito à
autoridade da decisão que esta Corte proferiu no exame da ADI 3.395-MC/DF, Rel. Min. CEZAR PELUSO, vindo , em conseqüência , a julgar procedentes as reclamações ajuizadas perante este Tribunal - que tratavam de questões referentes a contratações temporárias e por tempo determinado (Rcl 4.489-AgR/PA , Rel. p/ o acórdão Min. CÁRMEN LÚCIA - Rcl 4.501/BA , Rel. Min. CARLOS BRITTO - Rcl 4.904/SE, Rel. Min.
CÁRMEN LÚCIA), inclusive aquelas efetuadas pela ANATEL (Rcl 5.171/DF, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA - Rcl 5.264/DF , Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA - Rcl 5.475/DF , Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA - Rcl 5.548/DF, Rel. Min.
CÁRMEN LÚCIA), a ações civis públicas propostas pelo Ministério Público
do Trabalho (Rcl 4.012-AgR/MT , Rel. p/ o acórdão Min. CÁRMEN LÚCIA - Rcl 4.054-AgR/AM , Rel. p/ o acórdão Min. CÁRMEN LÚCIA - Rcl 4.872/GO ,
Rel. p/ o acórdão Min. MENEZES DIREITO) e a nomeação para cargo em
comissão (Rcl 4.752/SE , Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA). No que concerne , contudo, à RT nº 02064-2006-092-03-00-0, à RT
nº 02352-2006-092-03-00-5, à RT nº 02220-2006-092-03-00-3, à RT nº
00220-2007-092-03-00-0, à RT nº 00501-2007-092-03-00-2, à RT nº 02068-2006-092-03-00-9, à RT nº 02345-2006-092-03-00-3, à RT nº 02132-2006-
092-03-00-1, à RT nº 02357-2006-092-03-00-8, à RT nº 02356-2006-092-03-
00-3, à RT nº 02078-2006-092-03-00-4, à RT nº 02016-2006-092-03-00-2, à RT nº 02240-2006-092-03-00-4, à RT nº 00256-2007-092-03-00-3, à RT nº
02077-2006-092-03-00-0, à RT nº 00335-2008-092-03-00-5, à RT nº 02355-
2006-092-03-00-9, à RT nº 02354-2006-092-03-00-4, à RT nº 01612-2006-092-03-00-5, à RT nº 02344-2006-092-03-00-3, à RT nº 02076-2006-092-03-
00-5, à RT nº 02071-2006-092-03-00-2, à RT nº 02067-2006-092-03-00-4, à RT nº 00509-2007-092-03-00-9, à RT nº 02073-2006-092-03-00-1, à RT nº 02346-2006-092-03-00-8 e à RT nº 02354-2006-092-03-00-4, a presente
sede processual revela-se insuscetível de prosseguimento, eis que as
decisões proferidas em tais processos transitaram em julgado em momento anterior ao ajuizamento desta reclamação.
Por tal motivo , torna-se inviável , quanto a tais processos, a admissibilidade da presente reclamação.
É que , como se sabe, a ocorrência do fenômeno da “res judicata”
assume indiscutível relevo de ordem formal no exame dos pressupostos
de constituição e de desenvolvimento da relação processual decorrente da instauração da via reclamatória.
A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, embora reconhecendo cabível a reclamação contra decisões judiciais, tem ressaltado revelar-se necessário , para esse específico efeito, que o ato
decisório impugnado ainda não haja transitado em julgado.
Essa é a razão pela qual se tem acentuado, na linha da orientação jurisprudencial firmada pelo Supremo Tribunal Federal, que o cabimento da
reclamação, contra decisões judiciais, pressupõe que o ato decisório por
ela impugnado ainda não tenha transitado em julgado (Rcl 2.347/SP, Rel. Min. CELSO DE MELLO - Rcl 3.505/ES, Rel. Min. CELSO DE MELLO, v.g.),
eis que a situação de plena recorribilidade qualifica-se, em tal contexto,
como exigência inafastável e necessária à própria admissibilidade da via
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 97
reclamatória (RTJ 132/620, Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE - RTJ 142/385, Rel. Min. MOREIRA ALVES):
“A EXISTÊNCIA DE COISA JULGADA IMPEDE A UTILIZAÇÃO DA VIA RECLAMATÓRIA .
- Não cabe reclamação , quando a decisão por ela impugnada já transitou em julgado , eis que esse meio de preservação da competência e
de garantia da autoridade decisória dos pronunciamentos do Supremo Tribunal Federal - embora revestido de natureza constitucional (CF, art.
102, I, ‘e’) - não se qualifica como sucedâneo processual da ação
rescisória. - A inocorrência do trânsito em julgado da decisão impugnada em
sede reclamatória constitui pressuposto negativo de admissibilidade da
própria reclamação, eis que este instrumento processual - consideradas as notas que o caracterizam - não pode ser utilizado contra ato judicial que se tornou irrecorrível . Precedentes .”
(RTJ 181/925, Rel. Min. CELSO DE MELLO, Pleno ) Vê-se, portanto, considerada a diretriz jurisprudencial
prevalecente nesta Corte, que “A reclamação não pode ser utilizada como sucedâneo de recurso ou de ação rescisória” (RTJ 168/718, Rel. Min. CARLOS VELLOSO - grifei ).
Vale destacar , ainda, por necessário, que esse mesmo
entendimento encontra-se consubstanciado no enunciado constante da Súmula 734/STF (“Não cabe reclamação quando já houver transitado em
julgado o ato judicial que se alega tenha desrespeitado decisão do Supremo
Tribunal Federal”). Cumpre salientar , finalmente, que, no que concerne ao Processo
nº 01881-2006-092-03-00-1, seria, também, incabível a presente
reclamação, eis que lhe precedeu , neste Tribunal, ajuizamento da Rcl 4.760/MG, Rel. Min. CARLOS BRITTO, autorizando o reconhecimento de
situação apta a impedir o “simultaneus processus”.
Isso porque , no âmbito da Rcl 4.760/MG , foi veiculada pretensão cujo objeto de impugnação - referente à RT nº 01881-2006-092-03-00-1 - é
materialmente idêntico ao do versado na presente sede processual,
configurando-se hipótese de litispendência parcial . Sendo assim , em face das razões expostas e em juízo de estrita
delibação, defiro , em parte, o pedido de medida liminar, em ordem a
suspender , cautelarmente, a tramitação do AIRR nº 02358/2006-092-03-40.7, do AIRR nº 01164/2007-092-03-40.5, do AIRR nº 01161/2007-092-03-
40.1, do AIRR nº 00327/2008-092-03-40.3, do AIRR nº 00390/2007-092-03-
40.9, do AIRR nº 02350/2006-092-03-40.0, do AIRR nº 01159/2007-092-03-40.2, do AIRR nº 02349/2006-092-03-40.6, do AIRR nº 02353/2006-092-03-
40.4, do AIRR nº 00127/2008-092-03-40.0, do AIRR nº 02319/2006-092-03-
40.0, do AIRR nº 00504/2007-092-03-40.0, do AIRR nº 02060/2006-092-03-40.7, do AIRR nº 00697/2007-092-03-40.0, do AIRR nº 01301/2007-092-03-
40.1, do AIRR nº 00503/2007-092-03-40.6, do AIRR nº 00626/2007-092-03-
40.7, do AIRR nº 02069/2006-092-03-40.8, do AIRR nº 00221/2007-0092-03-40.9, do AIRR nº 02133/2006-092-03-40.0, do AIRR nº 00113/2008-092-
03-40.7, do AIRR nº 01126/2007-092-03-40.2, do AIRR nº 02172/2007-092-
03-40.9, do AIRR nº 01545/2007-092-03-40.4, do AIRR nº 01028/2007-092-03-40.5, do AIRR nº 01160/2007-092-03-40.7, do AIRR nº 01390/2007-092-
03-40.6, do AIRR nº 00884/2007-092-03-40.3, do AIRR nº 00906/2007-092-
03-40.5, do AIRR nº 01127/2007-092-03-40.7, do AIRR nº 01163/2007-092-03-40.0, do AIRR nº 00733/2007-092-03-40.5, do AIRR nº 00497/2008-092-
03-40.8, do AIRR nº 01087/2007-092-03-40.3 e do AIRR nº 01085/2007-
092-03-40.4, ora em curso perante o E. Tribunal Superior do Trabalho, do RO nº 01883-2008-092-03-00-2, do RO nº 01452--2008-092-03-00-6, do RO
nº 01198-2007-092-03-00-5, do RO nº 01882-2008-092-03-00-8 e do RO nº
00422-2008-092-03-00-2, em curso perante o E. Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região, da RT nº 01161-2007-092-03-00-7, da RT nº 00327-
2008-092-03-00-9, da RT nº 00390-2007-092-03-00-4, da RT nº 02350-
2006-092-03-00-6, da RT nº 01159-2007-092-03-00-8, da RT nº 02349-2006-092-03-00-1, da RT nº 02353-2006-092-03-00-0, da RT nº 00127-
2008-092-03-00-6, da RT nº 00074-2007-092-03-00-2, da RT nº 02319-
2006-092-03-00-5, da RT nº 00504-2007-092-03-00-6, da RT nº 02060-2006-092-03-00-2, da RT nº 00697-2007-092-03-00-5, da RT nº 01301-
2007-092-03-00-7, da RT nº 00503-2007-092-03-00-1, da RT nº 00626-
2007-092-03-00-2, da RT nº 02069-2006-092-03-00-3, da RT nº 02079-
2006-092-03-00-9, da RT nº 00221-2007-0092-03-00-4, da RT nº 02133-2006-092-03-00-6, da RT nº 00113-2008-092-03-00-2, da RT nº 01126-2007-
092-03-00-8, da RT nº 02172-2007-092-03-00-4, da RT nº 01160-2008-092-
03-00-3, da RT nº 01545-2007-092-03-00-0, da RT nº 01028-2007-092-03-00-0, da RT nº 01160-2007-092-03-00-2, da RT nº 01390-2007-092-03-00-1,
da RT nº 00884-2007-092-03-00-9, da RT nº 00906-2007-092-03-00-0, da RT
nº 01127-2007-092-03-00-2, da RT nº 01163-2007-092-03-00-6, da RT nº 01803-2008-092-03-00-9, da RT nº 00733-2007-092-03-00-0, da RT nº
00497-2008-092-03-00-3, da RT nº 01087-2007-092-03-00-9, da RT nº
01085-2007-092-03-00-0, da RT nº 01737-2008-092-03-00-7 e da RT nº 02361-2006-92-03-00-0, em curso perante o Juízo da Vara do Trabalho de
Pedro Leopoldo/MG.
Assinalo , para efeito de registro, que se negou seguimento , à presente reclamação, unicamente no que concerne à RT nº 02064-2006-
092-03-00-0, à RT nº 02352-2006-092-03-00-5, à RT nº 02220-2006-092-03-
00-3, à RT nº 00220-2007-092-03-00-0, à RT nº 00501-2007-092-03-00-2, à RT nº 02068-2006-092-03-00-9, à RT nº 02345-2006-092-03-00-3, à RT nº
02132-2006-092-03-00-1, à RT nº 02357-2006-092-03-00-8, à RT nº 02356-
2006-092-03-00-3, à RT nº 02078-2006-092-03-00-4, à RT nº 02016-2006-092-03-00-2, à RT nº 02240-2006-092-03-00-4, à RT nº 00256-2007-092-03-
00-3, à RT nº 02077-2006-092-03-00-0, à RT nº 00335-2008-092-03-00-5, à RT nº 02355-2006-092-03-00-9, à RT nº 02354-2006-092-03-00-4, à RT nº 01612-2006-092-03-00-5, à RT nº 02344-2006-092-03-00-3, à RT nº 02076-
2006-092-03-00-5, à RT nº 02071-2006-092-03-00-2, à RT nº 02067-2006-
092-03-00-4, à RT nº 00509-2007-092-03-00-9, à RT nº 02073-2006-092-03-00-1, à RT nº 02346-2006-092-03-00-8, à RT nº 02354-2006-092-03-00-4 e à RT nº 01881-2006-092-03-00-1.
Comunique-se , com urgência, transmitindo-se cópia da presente decisão ao E. Tribunal Superior do Trabalho (AIRR nº 02358/2006-092-03-
40.7, AIRR nº 01164/2007-092-03-40.5, AIRR nº 01161/2007-092-03-40.1,
AIRR nº 00327/2008-092-03-40.3, AIRR nº 00390/2007-092-03-40.9, AIRR nº 02350/2006-092-03-40.0, AIRR nº 01159/2007-092-03-40.2, AIRR nº
02349/2006-092-03-40.6, AIRR nº 02353/2006-092-03-40.4, AIRR nº
00127/2008-092-03-40.0, AIRR nº 02319/2006-092-03-40.0, AIRR nº 00504/2007-092-03-40.0, AIRR nº 02060/2006-092-03-40.7, AIRR nº
00697/2007-092-03-40.0, AIRR nº 01301/2007-092-03-40.1, AIRR nº
00503/2007-092-03-40.6, AIRR nº 00626/2007-092-03-40.7, AIRR nº 02069/2006-092-03-40.8, AIRR nº 00221/2007-0092-03-40.9, AIRR nº
02133/2006-092-03-40.0, AIRR nº 00113/2008-092-03-40.7, AIRR nº
01126/2007-092-03-40.2, AIRR nº 02172/2007-092-03-40.9, AIRR nº 01545/2007-092-03-40.4, AIRR nº 01028/2007-092-03-40.5, AIRR nº
01160/2007-092-03-40.7, AIRR nº 01390/2007-092-03-40.6, AIRR nº
00884/2007-092-03-40.3, AIRR nº 00906/2007-092-03-40.5, AIRR nº 01127/2007-092-03-40.7, AIRR nº 01163/2007-092-03-40.0, AIRR nº
00733/2007-092-03-40.5, AIRR nº 00497/2008-092-03-40.8, AIRR nº
01087/2007-092-03-40.3 e AIRR nº 01085/2007-092-03-40.4), ao E. Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região (RO nº 01883-2008-092-03-00-2, RO nº
01452-2008-092-03-00-6, RO nº 01198-2007-092-03-00-5, RO nº 01882-
2008-092-03-00-8 e RO nº 00422-2008-092-03-00-2) e ao Juízo da Vara do Trabalho de Pedro Leopoldo/MG (RT nº 01161-2007-092-03-00-7, RT nº
00327-2008-092-03-00-9, RT nº 00390-2007-092-03-00-4, RT nº 02350-
2006-092-03-00-6, RT nº 01159-2007-092-03-00-8, RT nº 02349-2006-092-03-00-1, RT nº 02353-2006-092-03-00-0, RT nº 00127-2008-092-03-00-6, RT
nº 00074-2007-092-03-00-2, RT nº 02319-2006-092-03-00-5, RT nº 00504-
2007-092-03-00-6, RT nº 02060-2006-092-03-00-2, RT nº 00697-2007-092-03-00-5, RT nº 01301-2007-092-03-00-7, RT nº 00503-2007-092-03-00-1, RT
nº 00626-2007-092-03-00-2, RT nº 02069-2006-092-03-00-3, RT nº 02079-
2006-092-03-00-9, RT nº 00221-2007-0092-03-00-4, RT nº 02133-2006-092-03-00-6, RT nº 00113-2008-092-03-00-2, RT nº 01126-2007-092-03-00-8, RT
nº 02172-2007-092-03-00-4, RT nº 01160-2008-092-03-00-3, RT nº 01545-
2007-092-03-00-0, RT nº 01028-2007-092-03-00-0, RT nº 01160-2007-092-03-00-2, RT nº 01390-2007-092-03-00-1, RT nº 00884-2007-092-03-00-9, RT nº 00906-2007-092-03-00-0, RT nº 01127-2007-092-03-00-2, RT nº 01163-
2007-092-03-00-6, RT nº 01803-2008-092-03-00-9, RT nº 00733-2007-092-03-00-0, RT nº 00497-2008-092-03-00-3, RT nº 01087-2007-092-03-00-9, RT
nº 01085-2007-092-03-00-0, RT nº 01737-2008-092-03-00-7 e RT nº 02361-
2006-92-03-00-0).
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 98
2. Tendo em vista a certidão de fls. 228, reitere-se o ofício de fls. 199/200.
Publique-se.
Brasília, 11 de março de 2009. Ministro CELSO DE MELLO
Relator
RECLAMAÇÃO 7.675-0 (736) PROCED. : MATO GROSSO
RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE RECLTE.(S) : FABIANO PIRES DE CAMPOS
ADV.(A/S) : EVERALDO BATISTA FILGUEIRA JUNIOR
RECLDO.(A/S) : JUÍZA DE DIREITO DA 1º VARA CRIMINAL DA COMARCA DE CÁCERES (AÇÃO PENAL
1262008)
1. Trata-se de reclamação constitucional, fundada nos arts. 102, I, l
da Constituição da República e 13 a 18 da Lei 8.038/90, ajuizada por
Fabiano Pires de Campos contra decisão proferida pela MM. Juíza de Direito da 1ª Vara Criminal da Comarca de Cáceres/MT, que supostamente
teria contrariado o enunciado da Súmula Vinculante n° 11.
Informa o reclamante, que foi processado perante o Juízo de Direito da 1ª Vara Criminal da Comarca de Cáceres/MT, porque teria praticado o
crime de tráfico ilícito de entorpecente, sendo que, durante a realização de
audiência de instrução e julgamento, “permaneceu algemado durante todo o ato processual” (fl. 03).
Alega, em síntese, que não houve nenhuma justificativa para a
manutenção das algemas durante a audiência, o que acarretaria a nulidade do ato, diante da afronta ao enunciado da Súmula Vinculante nº 11.
Assim, requer seja julgada procedente a reclamação, “com o
propósito de que seja declarada a nulidade da instrução processual realizada em audiência única” (fl.08).
2. A reclamação visa preservar a competência do Supremo Tribunal
Federal, bem como garantir a autoridade de suas decisões, consoante dispõe o art. 102, I, l, da Constituição Federal.
3. O enunciado n° 11, da Súmula Vinculante desta Co rte, tem a
seguinte redação: “Só é lícito o uso de algemas em caso de resistência e de fundado
receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte
do preso ou de terceiros, justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da
autoridade e de nulidade da prisão ou do ato processual a que se refere,
sem prejuízo da responsabilidade civil do Estado”. 4. Entretanto, a hipótese é de negativa de seguimento do pedido
formulado nesta reclamação, pois, como bem observou a Procuradoria-
Geral da República (fls. 90/91), na data da realização da audiência de instrução e julgamento, durante a qual o reclamante teria permanecido
algemado, a Súmula Vinculante nº 11 ainda não havia sido publicada.
Com efeito, a audiência mencionada pelo reclamante foi realizada no dia 19 de agosto de 2008 (fl. 50) e a Súmula Vinculante nº 11 foi
publicada em 22 de agosto de 2008 (DJe nº 157/2008).
5. O art. 103-A da Constituição da República é expresso no sentido de que a súmula aprovada pelo Supremo Tribunal Federal somente terá
efeito vinculante a partir de sua publicação , in verbis:
“Art. 103-A. O Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício ou por provocação, mediante decisão de dois terços dos seus membros, após
reiteradas decisões sobre matéria constitucional, aprovar súmula que, a partir de sua publicação na imprensa oficial , terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública
direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal, bem como
proceder à sua revisão ou cancelamento, na forma estabelecida em lei.” (grifou-se)
Deste modo, não há que se falar em desrespeito ao enunciado da
Súmula Vinculante nº 11, eis que o ato reclamado foi praticado em data anterior à sua publicação.
6. Ademais, a MM. Juíza de primeiro grau justificou o uso das
algemas durante o ato processual, com base no fundado receio de fuga ou
de perigo à integridade física própria ou alheia, como se verifica do seguinte trecho da r. sentença de fls. 72/86:
“Cumpre destacar, que no caso dos autos, restou apurado, que o
increpado foi denunciado por crime equiparado à hediondo, aliás, crime de crescimento desmedido nesta região de fronteira, face as facilidades
encontradas pelo delinqüente, em adquirir o entorpecente no país vizinho,
Bolívia. Ademais, o acusado por diversas vezes fora visto com pessoas diretamente ligadas ao tráfico ilicíto de entorpecentes, segundo depoimentos
testemunhais, aliás, na data dos fatos, minutos antes de sua prisão, teria sido
visto saindo do automóvel que conduzia, pessoa alvo de investigação nesse crime, e, ainda, como bem lembrou o n. causídico, o carro que fora entregue
ao réu naquela ocasião, pertencia à pessoa de Rui, recentemente
assassinado, e, segundo informação, extra autos, fornecida pela Autoridade Policial, responsável pela apuração do aludidoevento criminoso, o mesmo
teria ligação com o tráfico de drogas.
Assim, diante das fortes suspeitas do seu envolvimento com pessoas relacionadas ao tráfico, a certeza de que ele estaria sem algemas
na audiência, poderia dar ensejo a possível resgate, assim como atentados
até mesmo contra sua própria vida, a fim de impedir que este pudesse, sendo o caso, delatar eventuais envolvidos na infração penal em exame.
De mais a mais, como depreende-se da própria súmula, será lícito o
uso das algemas sempre que houver fundado receio de fuga ou perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros, e
como já exaustivamente citado por esta Magistrada em suas inúmeras
decisões, ao Poder Judiciário compete garantir a ordem pública, impedindo a repetição de atos nocivos, com isso acautelando o meio social, pois, tal
situação pode ser bem lembrada com os recentes incidentes ocorridos nesta
Comarca, e, principalmente, na sala de audiência deste gabinete, vejamos: 1) um detento somente não conseguiu êxito em sua intenção
criminosa de atingir outro réu, após lançar-se sobre o mesmo, exatamente
porque encontrava-se algemado, o que facilitou a eficiente ação do policial militar Garcia, que conseguiu imobilizá-lo na ocasião;
2) a recente tentativa de resgate de duas presas na cadeia pública
feminina, acusada e condenada, uma delas, por tráfico ilicíto de entorpecentes, oportunidade em que um policial militar perdeu sua vida,
durante o desempenho de seu dever;
3) uma presa condenada por tráfico ilicíto de entorpecente, foi resgatada no aludido estabelecimento penal, no final do ano de 2007,
ocasião em que um advogado fora mantido refém;
4) um preso durante uma audiência na 3ª Vara Criminal desta Comarca, tentou fuga, sendo detido já na área externa deste prédio.Enfim,
várias outras situações que discorreríamos em “laudas e laudas” desta
sentença. Desta feita, resta evidente, a particularidade desta Comarca, de
modo que não pode ser oferecido tratamento igualitário como na demais, eis
que, região fronteiriça com a Bolívia em que a criminalidade cresce diariamente,e, principalmente, tráfico de entorpecentes, crime, em que
normalmente há muitos interesses envolvidos, seja financeiro, seja pessoal,
restando, pois, mais do que comprovada a necessidade de manutenção do acusado algemado”.
7. Ante o exposto, com fundamento no art. 38 da Lei 8.038/90, bem
como nos arts. 21, § 1º, e 161, parágrafo único, do RISTF, nego seguimento à presente reclamação.
Publique-se.
Brasília, 10 de março de 2009. Ministra Ellen Gracie
Relatora
RECLAMAÇÃO 7.701-2 (737) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. EROS GRAU RECLTE.(S) : ADRIANA FERREIRA ALMEIDA
ADV.(A/S) : JACKSON COSTA RODRIGUES E OUTRO(A/S)
RECLDO.(A/S) : JUÍZA DE DIREITO DA 2ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE RIO BONITO (PROCESSO Nº
2007.046.004234-0)
INTDO.(A/S) : ANDERSON SILVA DE SOUSA E OUTRO(A/S)
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 99
DESPACHO: O Regimento Interno do STF admite a oposição de
embargos de declaração apenas em relação às decisões colegiadas [artigo
337]. Atendendo, contudo, ao princípio da fungibilidade recursal e considerando os precedentes jurisprudenciais desta Corte, determino a
conversão destes embargos declaratórios em agravo regimental.
À Secretaria para as providências pertinentes. Após, dê-se vista dos autos a PGR para que se manifeste sobre o
recurso interposto [fls. 98/103].
Publique-se. Brasília, 4 de março de 2009.
Ministro Eros Grau
- Relator -
MED. CAUT. EM RECLAMAÇÃO 7.723-3 (738) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECLTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : PGE-SP - GUILHERME MALAGUTI SPINA RECLDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 15ª
REGIÃO (PROCESSO 00993-2007-059-15-00-6)
INTDO.(A/S) : LUIZA HELENA DE MACEDO GIUDICE ADV.(A/S) : LUCIANE BASSANELLI CARNEIRO MOREIRA E
OUTRO(A/S)
DECISÃO: Trata-se de reclamação, com pedido de medida liminar,
ajuizada pelo Estado de São Paulo, contra decisão proferida pelo Tribunal
Regional do Trabalho da 15ª Região, nos autos do processo 00993.2007.059.15-00-6, que fixou o cálculo do adicional de insalubridade
sobre o salário básico da ora interessada.
O reclamante alega ofensa à Súmula Vinculante nº 4. Requer a concessão da medida liminar para que seja suspenso o
processo em curso na Justiça do Trabalho, até o julgamento final da
presente reclamação. Informações prestadas a fls. 23-28.
É o relatório.
Decido. Nessa análise preliminar, parece-me que a decisão reclamada
ofende a Súmula Vinculante nº 4, tendo em vista que, esta Corte, no
precedente que deu origem à referida Súmula, expressamente consignou a impossibilidade de que o Poder Judiciário substitua-se ao legislador e
estabeleça sobre qual salário deverá ser fixado o cálculo do adicional de
insalubridade ou do adicional de periculosidade. No presente caso, a decisão judicial ora impugnada alterou a forma
de cálculo do adicional de insalubridade, de modo a que este passe a ser
calculado sobre o salário básico da ora interessada. Do exposto, defiro a medida liminar, para suspender o processo
00993.2007.059.15-00-6, em curso no Tribunal Regional do Trabalho da 15ª
Região, até o julgamento final da presente reclamação. Comunique-se.
Publique-se.
Abra-se vista ao procurador-geral da República. Brasília, 11 de março de 2009.
Ministro JOAQUIM BARBOSA
Relator
MED. CAUT. EM RECLAMAÇÃO 7.815-9 (739) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECLTE.(S) : WALTER CHUACA PRADO
ADV.(A/S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO RECLDO.(A/S) : JUIZ FEDERAL DA 4ª VARA CRIMINAL DA 1ª
SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE SÃO PAULO
(PROCESSO Nº 2009.61.81.000048-2)
DECISÃO: Trata-se de reclamação na qual se sustenta que o
ato judicial ora questionado - emanado do Juízo Federal da 4ª Vara Federal
da Seção Judiciária do Estado de São Paulo - teria desrespeitado a autoridade das decisões que o Supremo Tribunal Federal proferiu nos
julgamentos do HC 95.009/SP, Rel. Min. EROS GRAU, e do HC 94.404/SP,
de que sou Relator. Cabe verificar , preliminarmente, se se revela admissível , ou não, a
utilização do presente instrumento reclamatório.
Entendo que não . É que a parte ora reclamante, pretendendo justificar a utilização da presente medida processual, invocou , como
paradigmas, processos de índole subjetiva (HC 95.009/SP e HC 94.404/SP), versando casos concretos nos quais essa mesma parte reclamante não figurou como sujeito processual .
Como se sabe , o Supremo Tribunal Federal tem advertido não caber reclamação, quando utilizada, como no caso, para fazer prevalecer a jurisprudência desta Suprema Corte (ou para impor-lhe a observância), em situações nas quais os julgamentos do Tribunal não se revistam de eficácia
vinculante, exceto se se tratar de decisão que o Supremo Tribunal Federal tenha proferido em processo subjetivo no qual haja intervindo , como
sujeito processual, a própria parte reclamante, hipótese inocorrente na espécie .
Em suma : não se revela processualmente viável o emprego da
reclamação, quando , nesta, se invocam, como paradigmas , decisões
proferidas em face de situações concretas a que é completamente estranha a parte reclamante, tal como sucede na espécie ora em análise.
Cumpre destacar , finalmente, um outro aspecto , que, assinalado
em sucessivas decisões desta Corte, afasta a possibilidade jurídico-processual de emprego da reclamação, notadamente naqueles casos em
que a parte reclamante busca a revisão de certo ato decisório, por entendê-lo incompatível com a jurisprudência do Supremo Tribunal.
É que , considerada a ausência , na espécie, dos pressupostos que poderiam legitimar o ajuizamento da reclamação, este remédio
constitucional não pode ser utilizado como um (inadmissível ) atalho processual destinado a permitir , por razões de caráter meramente
pragmático, a submissão imediata do litígio ao exame direto desta
Suprema Corte. Com efeito , tal como já referido, a reclamação -
constitucionalmente vocacionada a cumprir a dupla função a que alude o
art. 102, I, “l”, da Carta Política (RTJ 134/1033) - não se qualifica como sucedâneo recursal nem configura instrumento viabilizador do reexame do
conteúdo do ato reclamado, eis que tal finalidade revela-se estranha à
destinação constitucional subjacente à instituição dessa medida processual, consoante adverte a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal:
“(...) - O remédio constitucional da reclamação não pode ser utilizado como um (inadmissível ) atalho processual destinado a permitir, por razões de caráter meramente pragmático, a submissão imediata do
litígio ao exame direto do Supremo Tribunal Federal. Precedentes . (...).”
(Rcl 6.534-AgR/MA , Rel. Min. CELSO DE MELLO, Pleno ) “AGRAVO REGIMENTAL EM RECLAMAÇÃO . A RECLAMAÇÃO
NÃO É SUCEDÂNEO DE RECURSO PRÓPRIO . RECURSO IMPROVIDO.
I - A reclamação constitucional não pode ser utilizada como sucedâneo de recurso próprio para conferir eficácia à jurisdição invocada nos
autos da decisão de mérito.
....................................................... III - Reclamação improcedente .
IV - Agravo regimental improvido .”
(Rcl 5.684-AgR/PE , Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI - grifei ) “EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM RECLAMAÇÃO .
CONVERSÃO EM AGRAVO REGIMENTAL . AUSÊNCIA DE ARGUMENTOS NOVOS. RECLAMAÇÃO UTILIZADA COMO SUCEDÂNEO RECURSAL . INEXISTÊNCIA DE AFRONTA AO ART. 93, INC. IX, DA
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. AGRAVO REGIMENTAL NÃO PROVIDO.
....................................................... 3. O instituto da Reclamação não se presta para substituir recurso
específico que a legislação tenha posto à disposição do jurisdicionado
irresignado com a decisão judicial proferida pelo juízo ‘a quo’. .......................................................
5. Agravo regimental não provido.”
(Rcl 5.465-ED/ES, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA - grifei )
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 100
“CONSTITUCIONAL . PROCESSUAL CIVIL. RECLAMAÇÃO : NÃO É SUCEDÂNEO DE RECURSO OU DE AÇÃO RESCISÓRIA.
I. - A reclamação não pode ser utilizada como sucedâneo de recurso ou de ação rescisória.
II. - Reclamação não conhecida.”
(RTJ 168/718, Rel. Min. CARLOS VELLOSO, Pleno - grifei )
“Não cabe reclamação destinada a invalidar decisão de outro Tribunal, que haja porventura divergido da jurisprudência do Supremo
Tribunal, firmada no julgamento de causa diferente, mesmo em se tratando
de controvérsias de porte constitucional. Também não é a reclamação instrumento idôneo de
uniformização de jurisprudência, tampouco sucedâneo de recurso ou
rescisória, não utilizados tempestivamente pelas partes.” (Rcl 724-AgR/ES , Rel. Min. OCTAVIO GALLOTTI, Pleno - grifei )
“AGRAVO REGIMENTAL. RECLAMAÇÃO . AFRONTA À DECISÃO
PROFERIDA NA ADI 1662-SP. INEXISTÊNCIA. AUSÊNCIA DE IDENTIDADE OU SIMILITUDE DE OBJETOS ENTRE O ATO IMPUGNADO
E A EXEGESE DADA PELO TRIBUNAL.
....................................................... A questão da responsabilidade do Estado pelas dívidas da
instituição financeira estatal revela tema afeto ao processo de execução que
tramita na Justiça do Trabalho, não guardando pertinência com o objeto da presente ação. A reclamação não pode servir de sucedâneo de outros recursos ou ações cabíveis .”
(Rcl 1.852-AgR/RN, Rel. Min. MAURÍCIO CORRÊA - grifei ) “O despacho acoimado de ofender a autoridade da decisão do
Supremo Tribunal Federal negou seguimento, por razões processuais
suficientes, ao recurso ordinário interposto contra acórdão em mandado de segurança. Por esse fundamento não é cabível reclamação , eis que a
decisão da Corte Maior não cuida da matéria.
....................................................... A reclamação não pode servir de sucedâneo de recursos e
ações cabíveis , como decidiu esse Plenário nas Rcl Ag.Rg 1852, relator
Maurício Correa e Rcl Ag.Rg. 724, rel. Min. Octávio Gallotti. (...).” (Rcl 1.591/RN, Rel. Min. ELLEN GRACIE - grifei )
Sendo assim , pelas razões expostas, não conheço , por incabível ,
da presente reclamação, julgando prejudicado , em conseqüência, o exame do pedido de medida cautelar.
Arquivem-se os presentes autos.
Publique-se. Brasília, 10 de março de 2009.
Ministro CELSO DE MELLO
Relator
RECLAMAÇÃO 7.847-7 (740) PROCED. : RONDÔNIA RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECLTE.(S) : ESTADO DE RONDÔNIA
ADV.(A/S) : PGE-RO - LEILA LEÃO BOU LTAIF RECLDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO (AIRR Nº
741/2007-004-14-40.9)
INTDO.(A/S) : SÉRGIO MACEDO LOPES INTDO.(A/S) : RONDONORTE VIGILÂNCIA E SEGURANÇA
LTDA.
ADV.(A/S) : REGINALDO PEREIRA ALVES E OUTRO(A/S)
DESPACHO: Junte o reclamante, no prazo de 10 (dez) dias, cópia
integral da decisão que alega afrontar a Súmula nº 10 desta Corte, sob pena de extinção do processo sem julgamento do mérito.
Publique-se.
Brasília, 10 de março de 2009. Ministro JOAQUIM BARBOSA
Relator
MED. CAUT. EM RECLAMAÇÃO 7.855-8 (741) PROCED. : CEARÁ
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI
RECLTE.(S) : MUNICÍPIO DE ITAREMA ADV.(A/S) : ALBERTO FERNANDES DE FARIAS NETO E
OUTRO(A/S)
RECLDO.(A/S) : JUIZ DE DIREITO DA VARA DO TRABALHO DE SOBRAL (RECLAMAÇÕES TRABALHISTAS NºS
644/2007, 662/2007, 663/2007, 666/2007,
661/2007, 645/2007, 660/2007, 895/2007, 894/2007, 891/2007, 887/2007, 886/2007,
885/2007, 656/2007, 648/2007, 651/2007,
652/2007, 653/2007, 640/2007) INTDO.(A/S) : SILVIA ELENA DOS SANTOS
INTDO.(A/S) : MARIA NEUMA DO NASCIMENTO
INTDO.(A/S) : MARIA LÚCIA PESSOA INTDO.(A/S) : CILEODE DO NASCIMENTO GOMES
INTDO.(A/S) : MARIA ALMEIDA DE SANTANA
INTDO.(A/S) : IRADES VASCONCELOS CORDEIRO INTDO.(A/S) : MARIA PERIANA PEREIRA DE CASTRO
INTDO.(A/S) : ANTÔNIA BELA DIAS MARQUES
INTDO.(A/S) : MARIA RELISÔNIA BATISTA DOS SANTOS INTDO.(A/S) : FRANCISCA CLÁUDIA MARTINS
INTDO.(A/S) : JOSÉ NONATO DE FREITAS
INTDO.(A/S) : JOSÉ ADEMIR BRAGA SANTOS INTDO.(A/S) : MARIA ERIVALDA DOS SANTOS
VASCONCELOS
INTDO.(A/S) : ORLÂNDIA MARIA SOUSA PIRES INTDO.(A/S) : MARIA IVANIR SANTOS COSTA
INTDO.(A/S) : ANTÔNIO FLÁVIO DE OLIVEIRA
INTDO.(A/S) : FRANCISCO ADAUTO DE FREITAS INTDO.(A/S) : JOSÉ OLAVO ALVES
INTDO.(A/S) : MARIA CLOTILDE DE SOUZA MARINHO
ADV.(A/S) : ANTÔNIO JOSÉ SAMPAIO FERREIRA
Trata-se de reclamação, com pedido de medida liminar, proposta
pelo Município de Itarema/CE, contra decisões da Vara do Trabalho de Sobral/CE que, nos autos das Reclamações trabalhistas 660/2007, 645/2007,
661/2007, 666/2007, 663/2007, 662/2007, 644/2007, 640/2007, 653/2007,
652/2007, 651/2007, 648/2007, 656/2007, 885/2007, 886/2007, 887/2007, 891/2007, 894/2007 e 895/2007, teriam ofendido o quanto decidido por esta
Corte nos autos da ADI 3.395/DF, Rel. Min. Cezar Peluso.
A reclamante informa que adotou o regime jurídico estatutário para todos os seus servidores, em conformidade com a Lei Municipal 210/2001,
sendo que muitos servidores foram contratados, por meio de concurso
público, sob a ótica dessa legislação. Alega, portanto, que os servidores contratados sob a égide dessa lei
“(...) jamais mantiveram com o ora Reclamante vínculo de natureza
empregatícia, regido pela CLT, mas sim vínculo de natureza institucional ou estatutário”.
Ressalta que, após a realização de exame de estágio probatório,
entendeu por bem exonerar alguns servidores que não lograram êxito nesse processo de avaliação, decisão contra a qual aqueles se insurgiram por meio
das ações trabalhistas propostas.
O juízo reclamado, por sua vez, tem afastado a preliminar de sua incompetência para processar e julgar as ações propostas e, no mérito, tem
condenado o município reclamante ao pagamento de todas as verbas de
natureza trabalhista, inclusive o depósito do FGTS. Aduz, ainda que
“A fumaça do bom direito consiste na plausibilidade jurídica da causa
de pedir da presente Reclamação, no sentido de que não compete à Justiça do Trabalho processar e julgar ações e reclamações que envolvam
servidores vinculados ao ente público por regime estatutário, como é o caso
da situação do município ora Reclamante. O periculum in mora reside no fato de que as decisões ora atacadas
têm o condão de desorganizar toda a estrutura administrativa do Município,
sobretudo a sua gestão de pessoal”. Pugna pela concessão da medida liminar para suspender os efeitos
das decisões da Vara do Trabalho de Sobral proferida nas reclamações em
comento.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 101
No mérito, pugna pela procedência da reclamação. É o relatório.
Passo a decidir.
Em uma análise perfunctória, própria da medida em espécie, constato que o processamento da referida reclamação na Justiça do
Trabalho afronta a decisão desta Corte proferida na ADI 3.395/DF, Rel. Min.
Cezar Peluso. Ao apreciar situações análogas à presente, o Plenário do Supremo
Tribunal Federal firmou o entendimento de que compete à Justiça Estadual
processar e julgar causas instauradas entre o Poder Público e seus servidores submetidos ao regime especial disciplinado por lei local editada
antes da Constituição de 1988, com fundamento no art. 106 da Carta de
1967, na redação que lhe conferiu a Emenda Constitucional 1/69 e o art. 37, IX, da Constituição Federal de 1988.
Nesse sentido, nos autos do Conflito de Jurisdição 6.829/SP,
Relator o Ministro Octavio Gallotti, julgado na Sessão Plenária de 15/3/1989, este Tribunal reconheceu a competência do Tribunal de Justiça do Estado
de São Paulo para processar e julgar ação movida por servidor municipal,
sob regime especial administrativo, disciplinado em lei local, fundada no referido dispositivo da Constituição de 1967.
A promulgação da nova Constituição não alterou o entendimento
desta Corte acerca do tema. Com efeito, várias decisões vêm sendo prolatadas no sentido de que o processamento de litígios entre servidores
temporários e a Administração Pública na Justiça do Trabalho afronta a
decisão do Plenário desta Corte, proferida na ADI 3.395-MC/DF, da qual é Relator o Ministro Cezar Peluso. Nela foi referendada liminar deferida pelo
Ministro Nelson Jobim, em que se suspendeu, cautelarmente, qualquer
interpretação do art. 114, I, da Carta Magna “que inclua, na competência da Justiça do Trabalho, a (...)
apreciação (...) de causas que (...) sejam instauradas entre o Poder Público
e seus servidores, a ele vinculados por típica relação de ordem estatutária ou de caráter jurídico-administrativo”.
Por ocasião do referendo da cautelar, o Ministro Cezar Peluso
trouxe à colação trecho de voto do Ministro Carlos Velloso, Relator da ADI 492, na qual a Corte entendeu ser inconstitucional a inclusão, no âmbito de
competência da Justiça do Trabalho, de causas que digam respeito a
servidores que mantenham, com a Administração Pública, vínculo de natureza estatutária, por ser este estranho ao conceito de “relação de
trabalho”.
E avançou ainda mais, sustentando que “ao atribuir à Justiça do Trabalho competência para apreciar ‘as
ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de direito
público externo e da administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios’, o art. 144, inc. I, da
Constituição, não incluiu, em seu âmbito matéria de validade, as relações de
natureza jurídico-administrativa dos servidores públicos”. O Plenário desta Corte também já se pronunciou sobre a matéria,
depois da edição da Constituição de 1988, no julgamento a Reclamação
5.381/AM, relatada pelo Ministro Carlos Britto, em que ficou vencido o Ministro Marco Aurélio, a qual recebeu a ementa abaixo transcrita:
“CONSTITUCIONAL. RECLAMAÇÃO. MEDIDA LIMINAR NA ADI
3.357. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. SERVIDORES PÚBLICOS. REGIME TEMPORÁRIO. JUSTIÇA DO TRABALHO. INCOMPETÊNCIA.
1. No julgamento da ADI 3.395-MC, este Supremo Tribunal
suspendeu toda e qualquer interpretação do inciso I do art. 114 da CF (na redação da Emenda 45/2004) que inserisse, na competência da Justiça do
Trabalho, a apreciação de causas instauradas entre o Poder Público e seus
servidores, a ele vinculados por típica relação de ordem estatutária ou de caráter jurídico-administrativo.
2. Contratações temporárias que se deram com fundamento na Lei
amazonense nº 2.607/00, que minudenciou o regime jurídico aplicável às partes figurantes do contrato. Caracterização de vínculo jurídico-
administrativo entre contratante e contratados.
3. Procedência do pedido. 4. Agravo regimental prejudicado”.
Ao longo dos debates, o Ministro Cezar Peluso, de forma enfática
asseverou o seguinte:
“não há possibilidade, na relação jurídica entre servidor e o Poder Público, seja ele permanente ou temporário, de ser regido senão pela
legislação administrativa. Chama-se isso relação estatutária, jurídico-
administrativa, ou outro nome qualquer, o certo é que não há relação contratual sujeita à CLT”.
A ministra Cármem Lúcia, por sua vez, fazendo alusão à decisão da
Corte tomada em 2007, que suspendeu os efeitos da EC 19 quanto à pluralidade de regimes de pessoal na Administração Pública, restabelecendo
o regime único, afirmou enfaticamente que “não há como, no sistema
jurídico-administrativo brasileiro constitucionalmente posto, comportar esses contratações pelo regime da CLT”.
Nesse aspecto foi secundada pelo Ministro Peluso, que assentou:
“Como a Emenda nº 19 caiu, nós voltamos ao regime original da Constituição, que não admite relação sujeita à CLT, que é de caráter
tipicamente privado, entre servidor público, seja estável ou temporário, e
Administração Pública”. Essa perspectiva recebeu também o apoio do Ministro Menezes
Direito, que afirmou o seguinte:
“(...) com a adição do Supremo, houve reunificação para que se voltasse ao texto original. E, na realidade, está acontecendo que a relação
jurídica entre o trabalhador do Estado e a relação jurídica entre o trabalhador
e o empresário privado são completamente diferentes, independentemente da existência, ou não, de uma lei especial, pois o que caracteriza, pelo
menos na minha compreensão, o vínculo é exatamente essa relação
especial do servidor público com o Estado, que é de caráter administrativo. Na Emenda nº 19 tentou-se alterar esse padrão para permitir que houvesse
uma dicotomia de regimes, mas isso caiu no Supremo”.
Corroborando tal entendimento, aduziu o Ministro Peluso: “Imaginem a relação de trabalho numa situação de emergência,
onde o Estado tem de mobilizar todas as suas forças, sem nenhuma
limitação, submetido às restrições da Consolidação das Leis do Trabalho. Em outras palavras, seria inútil contratar sob o regime, porque não sanaria
emergência nenhuma. Ficaria sujeito a não trabalhar em fim de semana,
porque se trabalha, a lei prevê pagamento de hora extra etc. E o regime de emergência vi por água abaixo”.
Registro, ainda, que o Plenário desta Corte, na Sessão de
25/6/2008, negou provimento ao agravo regimental interposto contra decisão que julgou procedente a Reclamação 4.903/SE, de minha relatoria, dando
por competente a Justiça Comum para apreciar pleito ajuizado por servidores
públicos contratados temporariamente, em razão de afronta ao decidido na referida ADI 3.395-MC/DF.
O citado acórdão recebeu a seguinte ementa:
“AGRAVO REGIMENTAL. RECLAMAÇÃO. CONSTITUCIONAL. AFRONTA AO DECIDIDO NA ADI 3.395-MC/DF. CABIMENTO DA
RECLAMAÇÃO. VEROSIMILHANÇA ENTRE O DECIDIDO E A DECISÃO
TIDA COMO AFRONTADA. AGRAVO IMPROVIDO. I - O provimento cautelar deferido, pelo Supremo Tribunal Federal,
em sede de ação declaratória de constitucionalidade, além de produzir
eficácia ‘erga omnes’, reveste-se de efeito vinculante, relativamente ao Poder Executivo e aos demais órgãos do Poder Judiciário.
II - A eficácia vinculante, que qualifica tal decisão, legitima o uso da
reclamação se e quando a integridade e a autoridade desse julgamento forem desrespeitadas.
III - A questão tratada na reclamação guarda pertinência com o
decidido na ADI 3.395-MC/DF. IV - Agravo interposto contra o decidido em sede de liminar
prejudicado, porquanto decidida a questão de mérito.
V - Agravo regimental improvido” (Rcl 4.903-AgR-AgR/SE, Rel. Min. Ricardo Lewandowski).
Ressalto que na Sessão Plenária de 12 de agosto de 2008, por
ocasião do julgamento do RE 573.202/AM, de minha relatoria, esta Suprema Corte firmou-se no sentido de que compete à Justiça Comum Estadual e
Federal conhecer de toda causa que verse sobre contratação temporária de
servidor público, levada a efeito sob a ordem constitucional vigente ou sob a anterior, uma vez que a relação jurídica que dali se erradia não é de trabalho,
a que se refere o art. 114, I, da Constituição da República, mas de direito
público estrito, qualquer que seja a norma aplicável ao caso (Cf. CC
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 102
7.588/AM, Rel. Min. Cezar Peluso, Rcl 5.381/AM, Rel. Min. Carlos Britto, CC 7.223/AM, Rel. Min. Celso de Mello).
Isso posto, defiro o pedido liminar para, nos termos do decidido
pelo Plenário desta Suprema Corte no julgamento da ADI 3.395-MC/DF, Rel. Min. Cezar Peluso, suspender a tramitação das Reclamações
Trabalhistas 660/2007, 645/2007, 661/2007, 666/2007, 663/2007, 662/2007,
644/2007, 640/2007, 653/2007, 652/2007, 651/2007, 648/2007, 656/2007, 885/2007, 886/2007, 887/2007, 891/2007, 894/2007 e 895/2007.
Comunique-se com urgência.
Requisitem-se informações ao juízo reclamado, em especial sobre o possível trânsito em julgado de alguma decisão.
Publique-se.
Brasília, 11 de março de 2009. Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
- Relator -
MED. CAUT. EM RECLAMAÇÃO 7.861-2 (742) PROCED. : PARÁ
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECLTE.(S) : MUNICÍPIO DE BUJARU
ADV.(A/S) : MAURO CESAR LISBOA DOS SANTOS E
OUTRO(A/S) RECLDO.(A/S) : VARA DO TRABALHO DE SANTA IZABEL
(PROCESSO Nº 00019-2009-115-08-6, 00021-
2009-115-08-00-5, 00022-2009-115-08-00-0, 00053-2009-115-08-00-0)
INTDO.(A/S) : RONALDO VEIGA DE OLIVEIRA
INTDO.(A/S) : FRANCISCO EVERALDO DE OLIVEIRA DAMASCENO
INTDO.(A/S) : ANTONIO CARLOS FREIRE MELO
INTDO.(A/S) : PEDRO BARBOSA DA SILVA
DESPACHO: Verifico que a petição inicial não se encontra
devidamente instruída com os documentos necessários. Assim, determino ao reclamante que junte aos autos: 1) cópia das
petições iniciais das Reclamações Trabalhistas ajuizadas em primeiro grau;
2) cópias das decisões de primeiro grau; 3) cópias dos contratos administrativos firmados com os ex-servidores.
Publique-se.
Brasília, 11 de março de 2009. Ministro CEZAR PELUSO
Relator
RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 93.715-2 (743) PROCED. : DISTRITO FEDERAL
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : ROBERTO CÉSAR PINTO PEREIRA
ADV.(A/S) : MARILDA DOS REIS FONTINELE
RECDO.(A/S) : SUPERIOR TRIBUNAL MILITAR
DECISÃO: Trata-se de recurso ordinário em habeas corpus contra
o acórdão de fls. 225-230, no qual o Superior Tribunal Militar denegou a ordem pleiteada nos autos do Habeas Corpus nº 2007.01.034392-0, assim
ementado:
“HABEAS CORPUS. CONTROLADOR DO TRÁFEGO AÉREO. ACUSAÇÃO DE MOTIM. RECEBIMENTO DA DENÚNCIA. INEXISTÊNCIA
DE CONSTRANGIMENTO ILEGAL.
Presentes os indícios mínimos para instauração de ação penal, deve a denúncia ser recebida em cumprimento ao princípio da
obrigatoriedade.
Pacífico o entendimento da impossibilidade de discussão de matéria de prova em sede de Habeas Corpus.
Ordem denegada”.
Alega o recorrente, em síntese, que a denúncia oferecida contra o paciente é genérica e não encontra arrimo algum nas provas colhidas no
inquérito, razão pela qual pede o trancamento da ação penal nº 0053/07-0,
em trâmite na Auditoria da 11ª Circunscrição Judiciária Militar.
É o relatório. Decido. Não é possível dar seguimento ao presente recurso.
Compulsando os autos, verifico que contra o acórdão recorrido, proferido pelo STM no julgamento do HC nº 2007.01.034392-0, também foi
impetrado nesta Corte o HC nº 92.844, de minha relatoria, julgado pela
Segunda Turma em 12.08.2008, DJE nº 241 de 18.12.2008. O presente recurso em habeas corpus é uma mera reprodução do
citado HC, possuindo identidade de partes (paciente e recorrente / coator e
recorrido), de causa de pedir e de pedido, uma vez que ambos objetivam o trancamento da ação penal nº 0053/07-0, da qual o recorrente é réu, sob os
mesmos argumentos de inépcia da denúncia e falta de justa causa.
Dessa forma, o Supremo Tribunal Federal já prestou a jurisdição desejada pelo recorrente quando do julgamento do referido writ, cuja ementa
segue transcrita:
“HABEAS CORPUS. CRIME DE MOTIM. INÉPCIA DA DENÚNCIA. AUSÊNCIA DE PROVAS. INOCORRÊNCIA. ORDEM DENEGADA.
1. A denúncia narrou os fatos em todas as suas circunstâncias,
possibilitando o exato conhecimento das razões pelas quais o paciente foi acusado e viabilizando o pleno exercício do direito de defesa.
2. Os argumentos relativos à inocência do paciente devem ser
deduzidos nos autos da ação penal de origem. 3. Os documentos juntados com a impetração não podem ser
cotejados com outras provas constantes dos autos da ação penal de origem,
sendo proibido o revolvimento probatório na estreita via do writ. 4. No momento do oferecimento da denúncia, a dúvida milita em
favor do completo esclarecimento dos fatos em juízo, e não do trancamento
do inquérito. 5. Ordem denegada.
Assim, considerando que os fatos e argumentos constantes deste
recurso já foram apreciados por esta Corte em sede de habeas corpus substitutivo de recurso ordinário, julgo prejudicado o presente recurso em
habeas corpus, nos termos do art. 21, inc. IX, do RISTF, ante a perda
superveniente de seu objeto. Publique-se.
Brasília, 09 de março de 2009.
Ministro JOAQUIM BARBOSA Relator
RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 96.814-7 (744) PROCED. : PARÁ
RELATOR : MIN. EROS GRAU RECTE.(S) : JOÃO MARIA DO NASCIMENTO ADV.(A/S) : HELIO PESSÔA OLIVEIRA
RECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO MILITAR
DESPACHO: Oficie-se ao Juízo da Auditoria da 12ª CJM a fim de
que informe a esta Corte se ocorreu o julgamento do Processo n. 19/08-1. Se
afirmativa a resposta, que encaminhe cópia da sentença. Publique-se.
Brasília, 10 de março de 2009.
Ministro Eros Grau - Relator -
RECURSOS
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 573.820-9 (745) PROCED. : SANTA CATARINA RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS ADV.(A/S) : MÁRCIA SOUSA DE SAO PAULO
AGDO.(A/S) : ESTELITA DO NASCIMENTO
ADV.(A/S) : HERNANI JOSÉ PAMPLONA
DECISÃO: 1. Trata-se de agravo regimental contra decisão do teor
seguinte:
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 103
“1. Trata-se de agravo de instrumento interposto contra decisão que, na instância de origem, indeferiu processamento de recurso
extraordinário.
2. Incognoscível o agravo. Está incompleto o recurso, pois a parte ora agravante não
apresentou cópia da certidão de intimação do acórdão impugnado, como o
exige o art. 544, § 1º, do CPC. É velha e aturada a jurisprudência da Corte, que assentou ser ônus
da parte agravante promover a total, integral e oportuna formação do
instrumento, para cognição do recurso (súmula 288 ; AI nº 214.562-AgR-SC, Rel. Min. MOREIRA ALVES , DJ de 11.09.1998; AI nº 204.057-AgR-SP ,
Rel. Min. SYDNEY SANCHES, DJ de 01.10.1999; AI nº 436.010-AgR-RS ,
Rel. Min. CARLOS VELLOSO , DJ de 19.09.2003; AI nº 436.371-ED-SP , Rel. Min. CELSO DE MELLO , DJ de 26.09.2003; AI nº 454.352-AgR-MG ,
Rel. Min. CARLOS BRITTO , DJ de 13.02.2004; AI nº 431.665-AgR-SP , Rel.
Min. JOAQUIM BARBOSA , DJ de 30.04.2004; e AI nº 481.544-AgR-RS , Rel. Min. CELSO DE MELLO , DJ de 07.05.2004).
3. Ante o exposto, nego seguimento ao agravo (art. 21, § 1º, do
RISTF, art. 38 da Lei nº 8.038, de 28.05.1990, e art. 557 do CPC) (fl.104). Sustenta o ora agravante, em síntese, que (...) há nos autos
certidão da Secretaria Recursal (fl. 51), onde se constata que a sessão de
julgamento ocorreu em 03/12/2003, tendo o recurso extraordinário sido juntado aos autos em 10/12/2003 (fl. 60), o que comprova sua
tempestividade (fl.112).
2. Com razão o agravante. Não subsiste, deveras, o fundamento da decisão agravada, quanto
à intempestividade do recurso extraordinário, razão pela qual a torno sem
efeito e passo a decidir. Trata-se de recurso extraordinário contra acórdão que entendeu
aplicável o disposto na Lei nº 9.032/95 aos benefícios concedidos ou cujos
requisitos de concessão se aperfeiçoaram antes do início de sua vigência. O recorrente alega, com base no art. 102, III, a, violação ao
disposto nos arts. 5º, XXXVI, e 195, § 5º, da Constituição Federal.
Consistente o recurso. É que esta Corte, no julgamento dos REs nos 416.827 e 415.454
(Rel. Min. GILMAR MENDES ), datado de 8.2.2007, em que fiquei vencido,
com outros Ministros, entendeu que constitui violação aos arts. 5º, XXXVI, e 195, § 5º, da Constituição da República, a aplicação da Lei nº 9.032/95 aos
benefícios concedidos ou cujos requisitos foram implementados
anteriormente ao início de sua vigência. 3. Ante o exposto, atendo ao agravo regimental, reconsidero a
decisão de fl. 104 e dou provimento ao recurso extraordinário (arts. 21, § 1º,
do RISTF, 38 da Lei nº 8.038, de 28.5.90, e 557 do CPC), para afastar a aplicação da Lei nº 9.032/95 aos benefícios concedidos ou cujos requisitos
foram implementados anteriormente ao início de sua vigência, arcando o
demandante com as custas do processo, ressalvada eventual concessão do benefício da justiça gratuita.
Publique-se. Int..
Brasília, 05 de março de 2009. Ministro CEZAR PELUSO
Relator
PETIÇÃO AVULSA EM AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 704.757-8
(746)
PROCED. : SANTA CATARINA RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : ESTADO DE SANTA CATARINA
ADV.(A/S) : PGE-SC - ELUSA MARA DE MEIRELLES WOLFF CARDOSO
ADV.(A/S) : PGE-SC - EZEQUIEL PIRES E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : PLANELTUR HOTELARIA E PLANEJAMENTO LTDA
ADV.(A/S) : IRAN WOSGRAU E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : CENTRAIS ELÉTRICAS DE SANTA CATARINA S/A - CELESC
ADV.(A/S) : LYCURGO LEITE NETO
INTDO.(A/S) : CELESC DISTRIBUIÇÃO S/A
ADV.(A/S) : MANOEL PORTO DO LAGO E OUTRO(A/S)
DESPACHO: (PETIÇÃO AVULSA STF Nº14704/2009)
Defiro no prazo legal (art. 40, inc. II, do CPC) e nos termos do § 2º do art. 82 do RISTF.
À Secretaria, para providências.
Publique-se. Brasília, 04 de março de 2009.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 729.335-9 (747) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : ADILSON FARAH DOS SANTOS E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : MAURÍCIO DAL AGNOL E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : BRASIL TELECOM S/A
ADV.(A/S) : THIAGO SILVA DE MORAES E OUTRO(A/S)
DECISÃO
RECURSO - INTERPOSIÇÃO - FORMALIDADE - AGRAVO REGIMENTAL - NEGATIVA DE SEGUIMENTO.
1. Observo que este agravo não está devidamente formalizado. A
peça é apócrifa, porquanto não subscrita pelos representantes legais dos ora
agravantes identificados ao final, sendo inapta à produção de efeitos jurídicos.
2. Nego seguimento ao agravo.
3. Publiquem. Brasília, 27 de fevereiro de 2009.
Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 235.217-0 (748) PROCED. : PARANÁ RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE AGTE. : DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE
RODAGEM DO ESTADO DO PARANÁ - DER/PR ADVDOS. : PGE-PR -CÉSAR AUGUSTO BINDER E OUTRO
AGDOS. : ESPÓLIO DE ROBERTO FILLA E OUTROS
ADVDOS. : MAURI JOSÉ ROIKA E OUTROS
1. Trata-se de agravo regimental da decisão que negou seguimento
ao recurso extraordinário, interposto de acórdão, o qual manteve os juros moratórios e compensatórios no período entre a elaboração do cálculo até o
efetivo pagamento. A decisão agravada afastou a ofensa ao art. 33 do ADCT,
com base na garantia constitucional prevista no art. 5º, XXXVI, da Constituição Federal.
2. Sustenta a parte agravante, em síntese, que de acordo com a
jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, no pagamento parcelado de precatórios, na forma do art. 33 do ADCT, os juros moratórios e
compensatórios seriam computados até a promulgação da Constituição
Federal de 1988, ainda que a decisão transitada em julgado fizesse referência ao cômputo dos juros até o efetivo pagamento.
3. Tem razão a parte agravante, pois a questão discutida em recurso
extraordinário refere-se à constitucionalidade do art. 33 do ADCT, que já foi pacificada por esta Corte.
4. Portanto, reconsidero a decisão de fls. 378-379 e passo a julgar
o recurso extraordinário. 5. Inicialmente, cabe registrar que o argumento utilizado para
reconsiderar a decisão anteriormente proferida (fls. 369-370) não merece
prosperar, conforme jurisprudência desta Corte. Cito o RE 466.268-AgR/SP, rel. Min. Cármen Lúcia, pub DJ 29.06.07: “ (...)não pode ser acolhido o
fundamento dos Agravantes sobre a afronta à coisa julgada, pois, no
julgamento do Recurso Extraordinário n. 155.979, Rel. Min. Marco Aurélio, o Plenário do Supremo Tribunal Federal admitiu a aplicação da norma do art.
33 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias aos precatórios
decorrentes de desapropriação e decidiu no sentido da exclusão dos juros
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 104
moratórios e compensatórios relacionados ao período posterior à promulgação daquela Constituição da República”. Ainda nesse sentido: AI
495.288/SP, rel. Min. Cezar Peluso, pub. DJ 24.04.06.
6. Assim, cuida-se de uma desapropriação indireta realizada em 1952, em que ficou decidido pelo Tribunal a quo que seriam devidos juros
compensatórios e moratórios, os quais deveriam ser calculados na data do
efetivo pagamento. A referida decisão foi proferida em 19 de março de 1985 (fls. 89-93), ou seja, anteriormente à promulgação da Constituição Federal
de 1988.
7. Esta corte já consolidou sua jurisprudência no sentido da aplicação do disposto no art. 33 do ADCT, não fazendo incidir juros
moratórios e compensatórios relacionados ao período posterior à
promulgação da Constituição Federal de 1988. No julgamento pelo Pleno, do RE 155.981/SP, rel. Min. Marco
Aurélio, pub. DJ 23.02.01, sobre a constitucionalidade do art. 33 do ADCT,
transcrevo a ementa que se aplica ao caso dos autos: “JUROS - DÉBITO DA FAZENDA - ARTIGO 33 DO ATO DAS DISPOSIÇÕES
CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS. O preceito do artigo 33 do Ato das
Disposições Constitucionais Transitórias encerra uma nova realidade. Faculta-se ao Recorrente a satisfação dos valores pendentes de
precatórios, neles incluídos os juros remanescentes. Observadas as épocas
próprias das prestações - vencimentos - impossível é cogitar da mora, descabendo, assim, a incidência dos juros no que pressupõem
inadimplemento e, portanto, a “mora solvendi”. Os compensatórios têm a
incidência cessada em face da referência apenas aos remanescentes e às parcelas tidas como iguais e sucessivas.”
Esse entendimento vem sendo adotado em julgamentos
monocráticos e colegiados: RE 545.089/SP, rel. Min. Eros Grau, pub. DJ 06.06.08; RE 593.217/SP, rel. Min. Celso de Mello, pub. DJE 17.10.08; AI
456.778-AgR/SP, rel. Min. Joaquim Barbosa, 2ª Turma, unânime, pub. DJ
22.09.06; AI 492.699-AgR/SP, rel. Min. Nelson Jobim, 2ª Turma, unânime, pub. DJ 21.05.04; RE 421.474-AgR/SP, rel. Min. Gilmar Mendes, 2ª Turma,
unânime, pub. DJE 07.03.08.
8. Ante o exposto, dou provimento ao recurso extraordinário para determinar a não-incidência dos juros moratórios e compensatórios sobre o
parcelamento previsto no art. 33 do ADCT, referente ao período posterior à
promulgação da Constituição Federal de 1988. Publique-se.
Brasília, 09 de março de 2009.
Ministra Ellen Gracie Relatora
AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 410.061-4 (749) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : CELULOSE NIPO-BRASILEIRA S/A - CENIBRA ADV.(A/S) : ROBERTO DE SOUZA MOSCOSO E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PFN - JOSÉ LUIZ GOMES RÔLO
DESPACHO: (Referente à Petição nº 7512 ) Indefiro o pedido. É que a advogada Flávia Almeida Ribeiro não
tem poderes para substabelecer, conforme se depreende da procuração de
fls. 601. Devolva-se a peça ao peticionário.
Publique-se.
Brasília, 04 de março de 2009. Ministro CARLOS AYRES BRITTO
Relator
AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 459.657-1 (750) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
AGDO.(A/S) : ALCY ARINDAL DA SILVA DUQUE ESTRADA
DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. RECONSIDERAÇÃO DA
DECISÃO AGRAVADA. AGRAVO REGIMENTAL: PREJUÍZO. ANÁLISE, DESDE LOGO, DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. ART. 1º-F DA LEI N.
9.494/97. CONSTITUCIONALIDADE. PRECEDENTE DO PLENÁRIO.
RECURSO PROVIDO. Relatório
1. Em 14 de setembro de 2005, a Ministra Ellen Gracie, então
Relatora, negou seguimento ao recurso extraordinário interposto pela União, nos termos seguintes:
“Trata-se de recurso interposto com fundamento no art. 102, III, b, da
Constituição Federal contra aresto da Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais que, ao afastar a incidência do art. 11 da Medida
Provisória 2.225-45, de 4 de setembro de 2001, a qual estabelece o
pagamento, em até sete anos, dos atrasados relativos ao percentual de 3,17%, assegurado ao funcionalismo público federal, incluiu na condenação
a taxa de juros de 1% ao mês, a partir da citação, em conformidade com a
Lei 9.494/97. 2. Não houve, todavia, no acórdão recorrido, declaração de
inconstitucionalidade de tratado ou lei federal, sem margem, portanto, para o
cabimento do extraordinário interposto com base na alínea b do permissivo constitucional.
3. Nego seguimento ao recurso (art. 557, caput, do CPC)” (fl. 103).
2. Juntado aos autos o Mandado de Intimação da decisão em 5.10.2008 (fl. 104), interpõe a União, ora Agravante, em 17.10.2005,
tempestivamente, agravo regimental (fls. 109-115).
3. Quanto ao cabimento do recurso extraordinário com base na alínea b do inc. III do art. 102 da Constituição, alega a Agravante que “(...) o
juízo a quo deixou de aplicar o mencionado dispositivo legal, utilizando-se do
fundamento de ofensa ao princípio da isonomia, previsto no art. 5º, caput, da Constituição da República. Assim, há que se reconhecer que houve efetiva
declaração de inconstitucionalidade daquele dispositivo, por suposta violação
ao princípio da isonomia” (fl. 279). 4. Com relação à matéria de mérito do recurso, sustenta que “(...)
não há ofensa ao princípio da isonomia quando da estipulação de juros
diferenciados para a Fazenda Pública. Isto porque o princípio da isonomia não pode ser considerado absoluto, especialmente quando seu afastamento
visa reduzir desigualdades já existentes como é o caso dos autos. De fato,
tratando-se de Instituição cuja natureza demanda tratamento diferenciado pelo legislador, justificável o disposto no art. 1º-F, da Lei nº 9.494/97” (fl.
113).
Requer a reconsideração da decisão agravada ou o provimento do presente recurso.
Examinada a matéria posta à apreciação, DECIDO.
5. Houve erro material na decisão agravada, na negativa de seguimento ao recurso extraordinário por entender que não teria havido
declaração de inconstitucionalidade de lei ou tratado federal que
autorizassem sua interposição fundada no art. 102, inc. III, alínea b, da Constituição.
O Supremo Tribunal Federal adota jurisprudência no sentido de que
a decisão do Tribunal de origem que afasta a aplicação de dispositivo de lei equivale à declaração de inconstitucionalidade dessa norma. Nesse sentido:
“EMENTA: Agravo regimental em agravo de instrumento. 2.
Benefício Previdenciário. Art. 203, V, da Constituição. 3. Acórdão que afastou a aplicação do artigo 20, § 3º, da Lei 8.742, de 12 de dezembro de 1993.
Equivalência à declaração de inconstitucionalidade. Recurso extraordinário
cabível pela alínea "b" do permissivo constitucional. Ou pela alínea "a", por alegação de ofensa ao art. 97, da Carta Magna. Precedentes. 5. Agravo
regimental a que se nega provimento” (AI 467.694-AgR, Rel. Min. Gilmar
Mendes, Segunda Turma, DJ 27.2.2004). Por essa razão, reconsidero a decisão de fl. 103, f icando
prejudicadas as razões do Agravo Regimental. Passo ao exame, desde logo, do Recurso Extraordinário.
6. Recurso extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III,
alínea b, da Constituição da República, contra julgado da Primeira Turma
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 105
Recursal dos Juizados Especiais Federais do Rio de Janeiro, o qual decidiu, quanto ao percentual de juros de mora incidente na condenação:
“Juros de mora de 1% ao mês a contar da citação, uma vez que
inconstitucional, por ferir o princípio da isonomia, a fixação diferenciada de percentual de juros de mora disposta na Lei nº 9.494/97” (fl. 90).
7. A Recorrente alega que ao afastar a incidência do art. 1º-F da Lei
n. 9.494/1997, a Turma Recursal a quo teria declarado sua inconstitucionalidade. Requer a declaração de constitucionalidade da norma
em questão, para que seja reformado o acórdão recorrido na parte relativa
aos juros. 8. Razão jurídica assiste à Recorrente.
9. No julgamento do Recurso Extraordinário n. 453.740, Relator o
Ministro Gilmar Mendes, o Plenário do Supremo Tribunal Federal decidiu que o art. 1º-F da Lei n. 9.494/1997 é constitucional:
“EMENTA: Recurso Extraordinário. Conhecimento. Provimento. 2.
Juros de Mora. 3. Art. 1º-F da Lei nº 9.494, de 1997. 4. Constitucionalidade” (DJ 24.8.2007).
Dessa orientação divergiu o acórdão recorrido.
10. Pelo exposto, dou provimento ao recurso extraordinário (art. 557, § 1º-A, do Código de Processo Civil e art. 21, § 2º, do Regimento
Interno do Supremo Tribunal Federal).
Publique-se. Brasília, 2 de março de 2009.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 491.579-1 (751) PROCED. : PARANÁ RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE AGTE.(S) : COMPANHIA IGUAÇU DE CAFÉ SOLÚVEL
ADV.(A/S) : FLÁVIO EDUARDO DE CARVALHO E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : HAMILTON DIAS DE SOUZA
ADV.(A/S) : GERALDO AUGUSTO HAUER AGDO.(A/S) : ESTADO DO PARANÁ
ADV.(A/S) : PGE-PR - CÉSAR AUGUSTO BINDER
1. Preliminarmente, tendo em vista os termos do presente agravo
regimental, aguarde-se o trânsito em julgado do RE 585.702/ES, porquanto
a decisão que o proveu foi publicada posteriormente à decisão ora agravada. Assevere-se, ainda, o fato de o Plenário do Supremo Tribunal
Federal ter reconhecido, naqueles autos, a existência de repercussão geral.
Publique-se. Brasília, 09 de março de 2009.
Ministra Ellen Gracie
Relatora
AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 520.501-1 (752) PROCED. : GOIÁS RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE AGTE.(S) : HAILTON ORCÍLIO DA PAIXÃO
ADV.(A/S) : GILMAR MENDES CRUZ E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : OMNI S/A - CRÉDITO, FINANCIAMENTO E
INVESTIMENTO
ADV.(A/S) : EDUARDO PENA DE MOURA FRANÇA E OUTRO(A/S)
1. Trata-se de agravo regimental contra decisão proferida pelo meu antecessor, Ministro Gilmar Mendes, cujo teor transcrevo:
“Trata-se de recurso extraordinário interposto com fundamento no
art. 102, III, “a”, da Constituição Federal, contra acórdão no qual ficou assentada a auto-aplicabilidade do art. 192, § 3º, da Carta Magna e a
vedação em relação à capitalização dos juros.
Em relação à capitalização de juros, a recorrente não indicou o dispositivo constitucional que teria sido violado pelo acórdão recorrido.
Incide, pois, a Súmula 284 do STF.
O Plenário do Supremo Tribunal Federal, no julgamento da ADI 4-7/DF, Rel. Sydney Sanches, DJ 25.06.93, decidiu pela não auto-aplicação do
art. 192, §3º da Constituição Federal.
É relevante notar que a discussão é anterior à Emenda Constitucional nº 40, de 29 de maio de 2003, que revogou o § 3º do art. 192
do texto constitucional.
Assim, conheço e dou parcial provimento ao recurso (art. 557, § 1º-A, do CPC), para afastar a auto-aplicabilidade do art. 192, § 3º, da Carta
Magna, invertidos, nesse ponto, os ônus da sucumbência.” (Fls. 333-334)
2. O agravante sustenta, em síntese (fls. 345-350), que a mera aplicabilidade da redação contida no art. 192, § 3º, da Constituição Federal,
revogada pela EC 40/2003, não tem o condão de alterar o acórdão recorrido,
porquanto o Tribunal a quo adotou dispositivos infraconstitucionais que transitaram em julgado, conforme decisão do Superior Tribunal de Justiça
que negou provimento ao agravo de instrumento contra decisão que
inadmitiu o recurso especial da parte agravada (fl. 343). Argumenta, ainda, que os fundamentos infraconstitucionais adotatos
são suficientes per se para manutenção do julgado, e que incide, na espécie,
o óbice da Súmula STF 283. 3. Instado a se manifestar (fl. 353), o agravado requer seja negado
seguimento ao recurso (fl. 363-365).
4. Assiste razão ao agravante. Para restringir a taxa de juros cobrada pelo agravado em 12% ao ano, o Tribunal a quo fundou-se,
exclusivamente, em normas infraconstitucionais, porque as considerações
em torno da auto-aplicabilidade do artigo 192, § 3º, da Carta Federal não constituíram parte integrante da fundamentação do voto condutor do acórdão
recorrido, tornando inviável a sua apreciação.
5. Ainda que assim não fosse, o recurso também não mereceria prosperar porque o agravante não teve seu recurso especial admitido para
afastar a limitação dos juros com base na legislação ordinária. Esse
fundamento, suficiente per se para manter o acórdão recorrido no tocante ao teto dos juros, restaria definitivo, obstando a impugnação, mediante recurso
extraordinário, com base no art. 192, § 3º, da Constituição Federal (Súmula
STF nº 283). No mesmo sentido, aliás, cito os seguintes precedentes: RE 465.551-AgR/SC Rel. Min. Sepúlveda Pertence, DJ de 06.04.2006 e RE
421.007/SC, por mim relatado, DJ de 12.05.2004.
6. Por tais razões, reconsidero a decisão de fls. 333-334 para negar seguimento ao recurso extraordinário do ora agravado.
Publique-se.
Brasília, 09 de março de 2009. Ministra Ellen Gracie
Relatora
AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 572.689-4 (753) PROCED. : ESPÍRITO SANTO
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
AGDO.(A/S) : ALVINO CANDIDO DE SÁ ADV.(A/S) : LUZINETE SILVA DE OLIVEIRA FARIAS
DECISÃO: Vistos, etc. Trata-se de agravo regimental contra decisão pela qual neguei
seguimento ao recurso extraordinário da União, com fundamento na
jurisprudência firmada por esta Corte no julgamento dos REs 476.279, da relatoria do ministro Sepúlveda Pertence, e 476.390, da relatoria do ministro
Gilmar Mendes.
2. Pois bem, a agravante alega, em síntese, que o percentual da Gratificação de Desempenho de Atividade Técnico-Administrativa - GDATA a
ser fixado entre o período de junho de 2002 a abril de 2004, segundo
orientação consolidada pelo Supremo Tribunal Federal no julgamento do RE 476.279, é de 10 pontos.
3. Tenho que a insurgência merece acolhida. Isso porque, no ponto,
o aresto impugnado destoa da jurisprudência do STF. Cito, a propósito, o RE 525.180, da relatoria do ministro Gilmar Mendes, de cuja fundamentação se
colhe:
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 106
“(...) sejam concedidas aos servidores inativos as seguintes pontuações:
1) 37,5 pontos, nos termos do art. 6º da Lei 10.404, de 2002, no
período de fevereiro a maio de 2002; 2) 10 pontos, conforme o art. 5º, II, da citada lei, no período de
junho de 2002 a abril de 2004;
3) 60 pontos, nos termos do art. 1º da Lei 10.971, de 2004, a partir de maio de 2004 até que seja instituída nova disciplina para aferição de
avaliação de desempenho individual e institucional, e sejam concluídos os
efeitos do último ciclo de avaliação”. 4. Confiram-se, no mesmo sentido, os AIs 551.320-AgR, da
relatoria do ministro Celso de Mello; 671.822, da relatoria da ministra
Cármen Lúcia; e 703.474-AgR, da relatoria do ministro Joaquim Barbosa; e o RE 564.709-AgR, da relatoria do ministro Gilmar Mendes.
Isso posto, e frente ao § 1º-A do art. 557 do CPC, reconsidero, no
particular, a decisão agravada, para dar parcial provimento ao recurso extraordinário da União. O que faço para fixar em 10 pontos o percentual da
gratificação em comento no período de junho de 2002 a abril de 2004.
Publique-se. Brasília, 27 de fevereiro de 2009.
Ministro CARLOS AYRES BRITTO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 243.885-4 (754) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE. : GEOTÉCNICA SOCIEDADE ANÔNIMA
ADV. : CLAUDINEI MARCHI AGDO. : BANCO CIDADE S/A OU BANCO CIDADE DE
SAO PAULO S/A
ADVDOS. : RICARDO PENACHIN NETO E OUTROS
DECISÃO
Vistos. Geotécnica Sociedade Anônima interpõe agravo de instrumento
contra a decisão que não admitiu recurso extraordinário assentado em
contrariedade aos artigos 5º, incisos LIV e LV, da Constituição Federal. Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão da Oitava Câmara do
Segundo Tribunal de Alçada Civil do Estado de São Paulo, assim
ementado: “ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA - Argüição de inconstitucionalidade do
Decreto Lei nº 911/69 repelida - Alegação de não ter tido oportunidade para
poder purgar a mora - Inocorrência - A ré não exerceu esse direito no prazo legal - A alienação dos bens deve obedecer ao disposto no Dec. Lei 911/69,
cabendo ao credor optar pela forma que melhor lhe convir - A verba
honorária, dada a natureza da ação, é fixada nos termos do § 4º, do art. 20 do C.P.C. - Recurso da ré provido parcialmente” (fl. 63).
Opostos embargos de declaração (fl. 67), foram rejeitados (fls. 69 a
71). No recurso extraordinário pede-se, em síntese, que “seja dado total
provimento ao presente Recurso Extraordinário, afim de ser julgada
inteiramente IMPROCEDENTE a ação de BUSCA E APREENSÃO intentada pelo BANCO CIDADE S.A. restituindo-se à Recorrente os bens
apreendidos, ou na sua impossibilidade ser a GEOTÉNICA S.A. ressarcida
pelo justo preço dos bens, conforme avaliação constante do contrato” (fl. 83).
Decido.
Anote-se, primeiramente, que o acórdão recorrido, conforme expresso na certidão de folha 72, foi publicado em 5/9/97, não sendo
exigível, conforme decidido na Questão de Ordem no AI nº 664.567, Pleno,
Relator o Ministro Sepúlveda Pertence , DJ de 6/9/07, a demonstração da existência de repercussão geral das questões constitucionais trazidas no
recurso extraordinário.
Não merece prosperar a irresignação, haja vista que a jurisprudência desta Corte está consolidada no sentido de que as alegações
de afronta aos princípios do devido processo legal, da ampla defesa e do
contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, se
dependentes de reexame de normas infraconstitucionais, podem configurar apenas ofensa indireta ou reflexa à Constituição da República, o que não
enseja reexame em recurso extraordinário. Nesse sentido, anote-se:
“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE COBRANÇA. DESPESAS CONDOMINIAIS. AGRAVO REGIMENTAL AO
QUAL SE NEGA PROVIMENTO. 1. Impossibilidade da análise da legislação
infraconstitucional e do reexame de provas na via do recurso extraordinário. 2. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de que
as alegações de afronta aos princípios do devido processo legal, da ampla
defesa e do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, se dependentes de reexame de normas infraconstitucionais,
podem configurar apenas ofensa reflexa à Constituição da República” (AI nº
594.887/SP - AgR, Primeira Turma, Relatora a Ministra Cármen Lúcia , DJ de 30/11/07).
“AGRAVO DE INSTRUMENTO - ALEGAÇÃO DE OFENSA AO
POSTULADO DA MOTIVAÇÃO DOS ATOS DECISÓRIOS - INOCORRÊNCIA - AUSÊNCIA DE OFENSA DIRETA À CONSTITUIÇÃO -
RECURSO IMPROVIDO. O Supremo Tribunal Federal deixou assentado
que, em regra, as alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, do devido processo legal, da motivação dos atos decisórios, do contraditório,
dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional podem configurar,
quando muito, situações de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição, circunstância essa que impede a utilização do recurso
extraordinário. Precedentes” (AI nº 360.265/RJ - AgR, Segunda Turma,
Relator o Ministro Celso de Mello , DJ de 20/9/02). Ressalte-se que o recurso extraordinário não trata da questão da
prisão civil prevista no Decreto-lei nº 911/69 e o acórdão recorrido, por sua
vez, no tocante ao tema da prisão civil, se limitou a mencionar que: “Demais, disso, não há se cogitar quanto a inconstitucionalidade de
eventual pena de prisão, como argüida na sustentação oral, considerando
que a r. sentença nenhuma cominação de pena restritiva de liberdade impôs a quem quer que seja, de sorte que o tema não merece diagnóstico” (fl. 65).
Nego provimento ao agravo.
Publique-se. Brasília, 3 de março de 2009.
Ministro MENEZES DIREITO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 312.116-6 (755) PROCED. : SANTA CATARINA RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : INDÚSTRIA DE ERVA MATE SANTA CATARINA
LTDA ADV.(A/S) : PAULO ROGÉRIO DE SOUZA MILLÉO E
OUTROS
AGDO.(A/S) : BESC FINANCEIRA S/A - CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTOS -
BESCREDI
ADV.(A/S) : HONORINO PEDROTTI E OUTROS
DECISÃO Vistos. Indústria de Erva Mate Santa Catarina Ltda. interpõe agravo de
instrumento contra a decisão que não admitiu recurso extraordinário
assentado em contrariedade aos artigos 5º, incisos LIV e LV, e 93, inciso IX, da Constituição Federal.
Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão da Segunda Câmara
Civel do Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina, assim ementado: “AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA EM
GARANTIA. JULGAMENTO ANTECIPADO DA LIDE. COMPROVAÇÃO DO
INADIMPLEMENTO E CONSTITUIÇÃO EM MORA DA DEVEDORA. CERCEAMENTO DE DEFESA. INOCORRÊNCIA.
Não se caracteriza o cerceamento de defesa quando há nos autos
elementos bastantes a formar o convencimento do juiz, permitindo-lhe o julgamento antecipado da lide”.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 107
“DECRETO-LEI N. 911/69. INCONSTITUCIONALIDADE. INEXISTÊNCIA. EXEGESE DO ART. 3º DO DECRETO-LEI N. 911/69.
RECURSO DESPROVIDO.
O disposto no Decreto-lei n. 911/69 não importa em ofensa aos princípios do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa
elencados nos incisos LIV e LV do art. 5º da Constituição Federal” (fl. 90).
Decido. Anote-se, primeiramente, que o acórdão recorrido, conforme
expresso na certidão de folha 96, foi publicado em 9/3/99, não sendo
exigível, conforme decidido na Questão de Ordem no AI nº 664.567, Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence , DJ de 6/9/07, a demonstração da
existência de repercussão geral das questões constitucionais trazidas no
recurso extraordinário. Não houve negativa de prestação jurisdicional ou inexistência de
motivação no acórdão recorrido, uma vez que a jurisdição foi prestada, no
caso, mediante decisão suficientemente motivada, não obstante contrária à pretensão do recorrente, tendo o Tribunal de origem justificado suas razões
de decidir.
Anote-se que o referido artigo 93, inciso IX, da Constituição Federal não exige que o órgão judicante manifeste-se sobre todos os argumentos
de defesa apresentados pelo então agravante, mas que fundamente as
razões que entendeu suficientes à formação de seu convencimento (RE nº 463.139/RJ-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Joaquim Barbosa , DJ
de 3/2/06; e RE nº 181.039/SP-AgR, Primeira Turma, Relatora a Ministra
Ellen Gracie , DJ 18/5/01). No tocante ao indeferimento de diligência probatória tida por
desnecessária, esta Corte já pacificou o entendimento de que a discussão
está restrita ao plano da legislação processual ordinária. Desse modo, alegada violação dos dispositivos constitucionais invocados seria, se
ocorresse, indireta ou reflexa, o que não enseja reexame em recurso
extraordinário. Nesse sentido, anote-se: “PROCESSUAL CIVIL. CERCEAMENTO DE DEFESA.
INDEFERIMENTO DE DILIGÊNCIA PROBATÓRIA. OFENSA REFLEXA.
AGRAVO IMPROVIDO. I - Como tem consignado o Tribunal, por meio de remansosa jurisprudência, a alegada violação ao art. 5º, LIV e LV, da
Constituição, pode configurar, em regra, situação de ofensa reflexa ao texto
constitucional, por demandar a análise de legislação processual ordinária, o que inviabiliza o conhecimento do recurso extraordinário. II - Este Tribunal
tem decidido no sentido de que o indeferimento de diligência probatória, tida
por desnecessária pelo juízo a quo, não viola os princípios do contraditório e da ampla defesa. III - Agravo regimental improvido” (AI nº 616.277/MG-AgR,
Primeira Turma, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski , DJ de 19/9/08).
“Agravo regimental em agravo de instrumento. 2. Indeferimento de produção de prova pericial. Julgamento antecipado da lide. 3. Controvérsia
infraconstitucional. Precedentes. 4. Agravo regimental a que se nega
provimento” (AI nº 582.608/BA-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Gilmar Mendes , DJ de 14/9/07).
Por fim, merece prosperar a irresignação, em parte, no que diz
respeito à recepção do Decreto-lei nº 911/69 pela Constituição Federal, haja vista que a jurisprudência desta Corte estava pacificada no sentido de que o
referido Decreto, que dispõe sobre a alienação fiduciária, havia sido, em sua
plenitude, recepcionado pela Constituição Federal vigente. Nesse sentido, anote-se:
“RECURSO EXTRAORDINÁRIO. DECRETO-LEI 911/69.
DEPOSITÁRIO INFIEL. PRISÃO CIVIL. INCOMPATIBILIDADE COM A NOVA ORDEM CONSTITUCIONAL. INEXISTÊNCIA. MINISTÉRIO
PÚBLICO. LEGITIMIDADE PARA RECORRER DA DECISÃO QUE
CONCEDE HABEAS-CORPUS. 1. Habeas-corpus. Concessão. Ministério Público. Legitimidade para recorrer da decisão. Precedente. 2. O Decreto-lei
911/69 foi recebido pela nova ordem constitucional e a equiparação do
devedor fiduciante ao depositário infiel não afronta a Carta da República, sendo legítima a prisão civil daquele que descumpre, sem justificativa,
ordem judicial para entregar a coisa ou seu equivalente em dinheiro, nas
hipóteses autorizadas por lei. Recurso extraordinário conhecido e provido” (RE nº 206.482/SP, Tribunal Pleno, Relator o Ministro Maurício Corrêa , DJ
de 5/9/03).
Essa Corte, entretanto, evoluiu seu entendimento sobre a matéria e, na sessão Plenária de 3 de dezembro de 2008, ao apreciar o mérito dos
Recursos Extraordinários nos 349.703/RS, Relator o Ministro Carlos Britto , e
466.343/SP, Relator o Ministro Cezar Peluso , e do Habeas Corpus nº 87.585/TO, Relator o Ministro Marco Aurélio , reconheceu a impossibilidade
da prisão civil de depositário infiel devedor de contrato garantido por
alienação fiduciária. No ponto, entendeu-se que a circunstância de o Brasil haver subscrito o Pacto de São José da Costa Rica, que restringe a prisão
civil por dívida ao descumprimento inescusável de prestação alimentícia, e
com a introdução do aludido Pacto no ordenamento jurídico nacional, restaram derrogadas as normas estritamente legais definidoras da custódia
do depositário infiel.
Ante o exposto, nos termos do artigo 544, § 3º, do Código de Processo Civil, com a redação da Lei nº 9.756/98, conheço do agravo e dou
parcial provimento ao recurso extraordinário para declarar que o Decreto-lei
nº 911/69, exclusivamente na parte em que prevê a equiparação do devedor fiduciante ao depositário infiel para efeito de cominação da prisão civil, não
foi recepcionado pela Constituição Federal.
Nego provimento ao agravo. Publique-se.
Brasília, 3 de março de 2009.
Ministro MENEZES DIREITO Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 526.191-8 (756) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : SANDRA FIORILLI ASSUNÇÃO ADV.(A/S) : CARLOS ALBERTO DINIZ E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO
PAULO
DECISÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO - INVIABILIDADE - DECISÃO QU E NÃO SE MOSTRA DE ÚLTIMA INSTÂNCIA - ARTIGO 102, INC ISO III, DA CARTA FEDERAL - AGRAVO DESPROVIDO.
1. Na espécie, não se tem recurso extraordinário contra pronunciamento judicial que haja resultado no julgamento da causa. O
acórdão proferido pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo diz
respeito a apreciação de agravo de instrumento interposto contra decisão que, em ação civil pública, implicou a não-concessão de liminar.
Assim, o extraordinário não se enquadra no permissivo do inciso III
do artigo 102 da Constituição Federal, que estabelece a competência do Supremo para examinar, mediante o citado recurso, as causas decididas em
única ou última instância, quando o pronunciamento recorrido contrariar
dispositivo constitucional, declarar a inconstitucionalidade de tratado ou lei federal ou, ainda, julgar válida lei ou ato de governo local contestado em face
da Carta da República. Decisões interlocutórias não podem ser atacadas, na
via direta, mediante o extraordinário (artigo 542, § 3º, do Código de Processo Civil).
2. Conheço deste agravo e o desprovejo.
3. Publiquem. Brasília, 20 de fevereiro de 2009.
Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 565.449-1 (757) PROCED. : SANTA CATARINA RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS ADV.(A/S) : CARLOS ALBERTO KOAKOSKY
AGDO.(A/S) : CIPLA INDÚSTRIA DE MATERIAIS DE
CONSTRUÇÃO S/A ADV.(A/S) : MARCIO JEAN GUELERE E OUTRO(A/S)
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 108
DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que inadmitiu recurso extraordinário (art. 102, III, a, da Constituição federal)
interposto de acórdão que indeferiu pedido de verificação de bens
penhoráveis por meio do sistema BACEN-JUD. O Tribunal a quo entendeu que a ora agravante não comprovou o
exaurimento das diligências ordinárias necessárias à localização de bens
penhoráveis do agravado, de modo que não se justificaria a quebra de seu sigilo bancário.
Alega-se violação ao art. 5º, X e XII, da Constituição federal.
Observo que o acórdão impugnado decidiu a causa com base na legislação infraconstitucional. É pacífico o entendimento deste Tribunal no
sentido de não ser admissível alegação de ofensa que, advindo de má
aplicação, interpretação ou inobservância de normas infraconstitucionais, seria meramente reflexa ou indireta.
Ademais, não há como concluir de forma diversa daquela
estampada no acórdão recorrido sem que sejam reexaminados os fatos e as provas dos autos, o que é vedado pela Súmula 279 desta Corte em sede de
recurso extraordinário.
Nesse sentido: RE 550.056, rel. min. Marco Aurélio, DJ de 03.10.2007; RE 534.647-AgR, rel. min. Cezar Peluso, DJ de 30.05.2008; AI
677.485, rel. min. Cármen Lúcia, DJ de 12 06 2008.
Do exposto, nego seguimento ao agravo. Publique-se.
Brasília, 6 de março de 2009.
Ministro JOAQUIM BARBOSA Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 579.267-0 (758) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : CONSAVEL ADMINISTRADORA DE
CONSÓRCIOS LTDA
ADV.(A/S) : FLAVIANO LOPES FERREIRA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : CÉLIA MARA PEREIRA MOURA ADV.(A/S) : CARLOS ALBERTO BOSON SANTOS
DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO - MATÉRIA FÁTICA -
INTERPRETAÇÃO DE NORMAS LEGAIS - INVIABILIDADE - DESPROVIMENTO DO AGRAVO.
1. A Turma Recursal deu provimento ao recurso condenando a
agravante à restituição imediata de valores pagos em contrato de consórcio
(folha 47 a 49). 2. A recorribilidade extraordinária é distinta daquela revelada por
simples revisão do que decidido, na maioria das vezes procedida mediante
o recurso por excelência - a apelação. Atua-se em sede excepcional à luz da moldura fática delineada soberanamente pelo Colegiado de origem,
considerando-se as premissas constantes do pronunciamento impugnado. A
jurisprudência sedimentada é pacífica a respeito, devendo-se ter presente o Verbete nº 279 da Súmula deste Tribunal:
Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário.
As razões do extraordinário partem de pressupostos fáticos estranhos ao ato atacado, buscando-se, em última análise, conduzir esta
Corte ao reexame dos elementos probatórios para, com fundamento em
quadro diverso, assentar a viabilidade do recurso. A par desse aspecto, descabe confundir a ausência de entrega
aperfeiçoada da prestação jurisdicional com decisão contrária aos
interesses defendidos. A violência ao devido processo legal não pode ser tomada como uma alavanca para alçar a este Tribunal conflito de interesses
cuja solução se exaure na origem. A tentativa acaba por se fazer voltada à
transformação do Supremo em mero revisor dos atos dos demais tribunais do País. Na espécie, o Colegiado de origem procedeu a julgamento
fundamentado de forma consentânea com a ordem jurídica.
Acresce que a decisão impugnada mediante o extraordinário revela interpretação de normas estritamente legais, não ensejando campo ao
acesso ao Supremo. À mercê de articulação sobre a violência à Carta da
República, pretende-se guindar a esta Corte matéria que não se enquadra
no inciso III do artigo 102 da Constituição Federal. Este agravo somente serve à sobrecarga da máquina judiciária, ocupando espaço que deveria ser
utilizado no exame de processo da competência da Corte.
3. Conheço do agravo e o desprovejo. 4. Publiquem.
Brasília, 20 de fevereiro de 2009.
Ministro MARCO AURÉLIO Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 579.466-3 (759) PROCED. : ESPÍRITO SANTO
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : MÚLTIPLA EVENTOS LTDA ADV.(A/S) : PEDRO GALLO VIEIRA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : MARIA APARECIDA GONÇALVES SANTOS
ADV.(A/S) : TEREZA CRISTINA LEAL PRATTI
DECISÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO - INTERPRETAÇÃO DE NORMAS LEGAIS - INVIABILIDADE.
1. A Turma Recursal negou acolhida a pedido contido no recurso
inominado, mantendo a sentença que implicou a condenação da agravante ao pagamento de indenização.
A decisão impugnada mediante o extraordinário revela interpretação
de normas estritamente legais, não ensejando o acesso ao Supremo. À mercê de articulação sobre a ofensa à Carta da República, pretende-se
guindar a esta Corte recurso que não se enquadra no inciso III do artigo 102
da Constituição Federal. A par desse aspecto, descabe confundir a ausência de entrega
aperfeiçoada da prestação jurisdicional com decisão contrária aos interesses
defendidos. A violência ao devido processo legal não pode ser tomada como uma alavanca para alçar a este Tribunal conflito de interesses cuja solução
se exaure na origem. A tentativa acaba por se fazer voltada à transformação
do Supremo em mero revisor dos atos dos demais tribunais do País. Na espécie, o Colegiado de origem procedeu a julgamento fundamentado de
forma consentânea com a ordem jurídica.
Este agravo somente serve à sobrecarga da máquina judiciária, ocupando espaço que deveria estar sendo utilizado no exame de outro
processo.
2. Conheço do agravo e o desprovejo. 3. Publiquem.
Brasília, 25 de fevereiro de 2009.
Ministro MARCO AURÉLIO Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 581.861-6 (760) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : UNIMED VALE DO AÇO COOPERATIVA DE
TRABALHO MÉDICO
ADV.(A/S) : JOAQUIM ROCHA DOURADO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : RONALDO ARAÚJO ABREU ADV.(A/S) : MARIUZA GOULART FERREIRA
DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO - MATÉRIA FÁTICA -
INTERPRETAÇÃO DE NORMAS LEGAIS - INVIABILIDADE - PR ESTAÇÃO JURISDICIONAL - DESPROVIMENTO DO AGRAVO.
1. O Tribunal de Alçada do Estado de Minas Gerais acolheu
parcialmente pedido formulado em apelação, ante fundamentos assim
sintetizados (folha 74): COOPERATIVA - NEGATIVA DE INGRESSO DE MÉDICO -
IMPOSSIBILIDADE POR EXEGESE DA LEI N. 5.764/71 - PRETENSÃO
INDEFERIDA - DESNECESSIDADE DO SERVIÇO MÉDICO - LUCROS CESSANTES - ASSOCIADO QUE NÃO USUFRUIU DOS SERVIÇOS -
DANO MORAL - IMPROCEDÊNCIA DO PEDIDO - SENTENÇA
REFORMADA.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 109
A cooperativa de trabalho médico (Unimed) pode limitar o número de associados se houver impossibilidade técnica de prestação de serviço ou
se a cooperativa já conta com os mesmos serviços desempenhados de
forma satisfatória. Se não apurados os serviços usufruídos pelo associado, não pode
ele cobrar o seu rateio.
A responsabilidade civil assenta-se em três indissociáveis elementos, quais sejam: ato ilícito (culposo ou doloso), dano e nexo causal,
de modo que, não demonstrado algum deles, inviável se torna acolher
qualquer pretensão ressarcitória. 2. Verifica-se a ausência de adoção, pelo Colegiado de origem, de
entendimento contrário à Carta da República. O ato formalizado conta com
fundamentação, atendendo-se, assim, o disposto no inciso XXXV do artigo 5º da Lei Maior. No mais, decidiu aquele Colegiado a partir de premissas
fáticas, a esta altura inafastáveis, e da legislação comum de regência do
tema. 3. Conheço do agravo e o desprovejo.
4. Publiquem.
Brasília, 20 de fevereiro de 2009. Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 581.885-8 (761) PROCED. : SANTA CATARINA
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : MILTON MIORANZZA
ADV.(A/S) : JOSÉ DARLI KROTH E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ESTADO DE SANTA CATARINA ADV.(A/S) : PGE-SC - EZEQUIEL PIRES
DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO - MATÉRIA FÁTICA -
INVIABILIDADE - DESPROVIMENTO DO AGRAVO.
1. O acórdão impugnado está assim resumido (folha 102): MANDADO DE SEGURANÇA - CONSTITUCIONAL E
ADMINISTRATIVO - INFRAÇÃO DE TRÂNSITO - PENA - SUSPENSÃO
DO DIREITO DE DIRIGIR E DA CARTEIRA NACIONAL DE HABILITAÇÃO - PROCESSO ADMINISTRATIVO REGULAR - PRINCÍPIOS
CONSTITUCIONAIS DA AMPLA DEFESA E CONTRADITÓRIO
ASSEGURADOS - CF/88, ART. 5º, LV. A suspensão do direito de dirigir e da Carteira Nacional de
Habilitação é legítima quando, através de processo administrativo regular,
tenha sido assegurado ao infrator o exercício da ampla defesa e do contraditório no iter procedimental, como decorrência do due process of law
do direito anglo-norte-americano, hoje constitucionalizado na nossa Carta
Maior. 2. A recorribilidade extraordinária é distinta daquela revelada por
simples revisão do que decidido, na maioria das vezes procedida mediante
o recurso por excelência - a apelação. Atua-se em sede excepcional à luz da moldura fática delineada soberanamente pela Corte de origem,
considerando-se as premissas constantes do acórdão impugnado. A
jurisprudência sedimentada é pacífica a respeito, devendo-se ter presente o Verbete nº 279 da Súmula deste Tribunal:
Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário.
As razões do extraordinário partem de pressupostos fáticos estranhos ao acórdão atacado, buscando-se, em última análise, conduzir
esta Corte ao reexame dos elementos probatórios para, com fundamento
em quadro diverso, assentar a viabilidade do recurso. A par desse aspecto, descabe confundir a ausência de entrega
aperfeiçoada da prestação jurisdicional com decisão contrária aos
interesses defendidos. A violência ao devido processo legal não pode ser tomada como uma alavanca para alçar a este Tribunal conflito de interesses
cuja solução se exaure na origem. A tentativa acaba por se fazer voltada à
transformação do Supremo em mero revisor dos atos dos demais tribunais do País. Na espécie, o Colegiado de origem procedeu a julgamento
fundamentado de forma consentânea com a ordem jurídica.
3. Conheço do agravo e o desprovejo.
4. Publiquem. Brasília, 20 de fevereiro de 2009.
Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 582.972-0 (762) PROCED. : PARANÁ RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : BANCO DO BRASIL S/A
ADV.(A/S) : ÂNGELO AURÉLIO GONÇALVES PARIZ E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E
TELÉGRAFOS - ECT ADV.(A/S) : PAULO ROBERTO SILVA E OUTRO(A/S)
DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO - INVIABILIDADE - DECISÃO QU E
NÃO SE MOSTRA DE ÚLTIMA INSTÂNCIA - ARTIGO 102, INC ISO III, DA CARTA FEDERAL - AGRAVO DESPROVIDO.
1. Na espécie, não se tem recurso extraordinário contra
pronunciamento judicial que haja resultado no julgamento da causa. O
acórdão proferido pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região diz respeito a apreciação de agravo de instrumento interposto contra decisão que, em
mandado de segurança, implicou a concessão de liminar.
Assim, o extraordinário não se enquadra no permissivo do inciso III do artigo 102 da Constituição Federal, que estabelece a competência do
Supremo para examinar, mediante o citado recurso, as causas decididas em
única ou última instância, quando o pronunciamento recorrido contrariar dispositivo constitucional, declarar a inconstitucionalidade de tratado ou lei
federal ou, ainda, julgar válida lei ou ato de governo local contestado em face
da Carta da República. Decisões interlocutórias não podem ser atacadas, na via direta, mediante o extraordinário (artigo 542, § 3º, do Código de Processo
Civil).
2. Conheço deste agravo e o desprovejo. 3. Publiquem.
Brasília, 20 de fevereiro de 2009.
Ministro MARCO AURÉLIO Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 583.074-0 (763) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : EIMCAL - EMPRESA INDUSTRIAL DE
MINERAÇÃO CALCÁREA LTDA
ADV.(A/S) : ALEXANDRE RODRIGUES ATHENIENSE E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : MICROSOFT CORPORATION
ADV.(A/S) : EDUARDO DINELLI C. SANTA CECÍLIA E
OUTRO(A/S)
DECISÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO - MATÉRIA FÁTICA - INTERPRETAÇÃO DE NORMAS LEGAIS - INVIABILIDADE - DESPROVIMENTO DO AGRAVO.
1. O Tribunal de Alçada do Estado de Minas Gerais negou provimento ao agravo, ante fundamentos assim sintetizados (folha 534):
AGRAVO DE INSTRUMENTO. CAUTELAR DE VISTORIA.
ANTECIPAÇÃO DE PROVAS INAUDITA ALTERA PARTE. POSSIBILIDADE. ART. 804 DO CPC. CERCEAMENTO DE DEFESA. NÃO-OCORRÊNCIA.
SEGUNDA PERÍCIA. ART. 437 E 438 DO CPC.
Verificando o periculum in mora e o fumus boni iuris, pode o magistrado deferir, inaudita altera parte, liminar para realização antecipada
de provas, nos termos do art. 804 do CPC, sem que haja violação dos
princípios da ampla defesa, do contraditório ou da isonomia, uma vez que após a citação será dada ao requerido oportunidade de impugnar a prova
realizada e solicitar esclarecimentos ao perito oficial.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 110
A segunda perícia só será deferida quando a matéria não estiver suficientemente esclarecida e terá por objeto os mesmos fatos sobre que
recaiu a primeira. (art. 437 c/c 438 do CPC)
2. A recorribilidade extraordinária é distinta daquela revelada por simples revisão do que decidido, na maioria das vezes procedida mediante
o recurso por excelência - a apelação. Atua-se em sede excepcional à luz
da moldura fática delineada soberanamente pela Corte de origem, considerando-se as premissas constantes do acórdão impugnado. A
jurisprudência sedimentada é pacífica a respeito, devendo-se ter presente o
Verbete nº 279 da Súmula deste Tribunal: Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário.
As razões do extraordinário partem de pressupostos fáticos
estranhos ao acórdão atacado, buscando-se, em última análise, conduzir esta Corte ao reexame dos elementos probatórios para, com fundamento
em quadro diverso, assentar a viabilidade do recurso.
A par desse aspecto, descabe confundir a ausência de entrega aperfeiçoada da prestação jurisdicional com decisão contrária aos
interesses defendidos. A violência ao devido processo legal não pode ser
tomada como uma alavanca para alçar a este Tribunal conflito de interesses cuja solução se exaure na origem. A tentativa acaba por se fazer voltada à
transformação do Supremo em mero revisor dos atos dos demais tribunais
do País. Na espécie, o Colegiado de origem procedeu a julgamento fundamentado de forma consentânea com a ordem jurídica.
Acresce que o acórdão impugnado mediante o extraordinário revela
interpretação de normas estritamente legais, não ensejando campo ao acesso ao Supremo. À mercê de articulação sobre a violência à Carta da
República, pretende-se guindar a esta Corte matéria que não se enquadra
no inciso III do artigo 102 da Constituição Federal. Este agravo somente serve à sobrecarga da máquina judiciária, ocupando espaço que deveria
estar sendo utilizado no exame de processo da competência da Corte.
3. Conheço do agravo e o desprovejo. 4. Publiquem.
Brasília, 25 de fevereiro de 2009.
Ministro MARCO AURÉLIO Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 583.781-2 (764) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : CIAGRAN - COMPANHIA DE ARMAZÉNS
GRANELEIROS
ADV.(A/S) : MARIA CRISTINA MEES E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : JEFERSON DA SILVA MACIEL E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : OSVALDO PACHECO GEYER
DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO - MATÉRIA FÁTICA -
INTERPRETAÇÃO DE NORMAS LEGAIS - INVIABILIDADE - PRESTAÇÃO JURISDICIONAL - DESPROVIMENTO DO AGRAVO.
1. O Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul não
acolheu pedido formulado em agravo de instrumento, ante fundamentos
assim sintetizados (folha 27): AGRAVO DE INSTRUMENTO. EXECUÇÃO, PENHORA.
EMPRESA. ART. 677 E SEGUINTES DO CPC. A penhora de empresa,
conquanto medida excepcional e autorizada apenas ante a inexistência de outros bens que garantam a execução, tem respaldo na lei processual civil,
havendo de ser obedecida a disciplina específica, o que restou atendido
pela decisão agravada. Negaram provimento.
2. Verifica-se a ausência de adoção, pelo Colegiado de origem, de
entendimento contrário à Carta da República. O ato formalizado conta com fundamentação, atendendo-se, assim, o disposto no inciso IX do artigo 93
da Lei Maior. No mais, decidiu aquele Colegiado a partir de premissas
fáticas, a esta altura inafastáveis, e da legislação comum de regência do tema.
3. Conheço do agravo e o desprovejo.
4. Publiquem.
Brasília, 25 de fevereiro de 2009. Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 584.050-2 (765) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : DÓRIO RIBEIRO FERNANDES
ADV.(A/S) : MARCELO RAMOS CORREIA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : PROFORTE S/A - TRANSPORTE DE VALORES E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : JOSÉ ALBERTO COUTO MACIEL E OUTRO(A/S)
SUSDO.(A/S) : JUIZ DA 1ª VARA DO TRABALHO DE VITÓRIA - ES
SUSDO.(A/S) : JUIZ DE DIREITO DA 6ª VARA DE FALÊNCIAS E
CONCORDATAS DO RIO DE JANEIRO - RJ
DECISÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO - MATÉRIA FÁTICA - INTERPRETAÇÃO DE NORMAS LEGAIS - INVIABILIDADE - DESPROVIMENTO DO AGRAVO.
1. O Superior Tribunal de Justiça negou provimento ao agravo, ante fundamentos assim sintetizados (folha 205):
COMPETÊNCIA. FALÊNCIA. EXECUÇÃO TRABALHISTA. JUÍZO
FALIMENTAR E JUSTIÇA DO TRABALHO. - Decretada a falência e permanecendo no pólo passivo da
execução a falida, a competência para processá-la é sem dúvida do juízo
universal da falência, na linha de remansosa jurisprudência oriunda da Segunda Seção.
- A remessa dos autos ao juízo da falência não exclui, por si só, a
possibilidade, preenchidos os requisitos necessários, da expropriação dos bens da sucessora, “Proforte S⁄A - Transporte de Valores”, ante a aplicação
da Teoria da Desconsideração da Personalidade Jurídica e para se evitar
fraude contra terceiros. O prosseguimento da execução, bem como de seus incidentes, deve ocorrer no Juízo Falimentar em razão da falência da
executada "SEG Serviços Especiais de Segurança e Transportes de Valores
S⁄A" (AgRg no CC n. 37.175-RJ, Relator Ministro Carlos Alberto Menezes Direito).
Embargos declaratórios recebidos como agravo regimental.
Improvimento. 2. A recorribilidade extraordinária é distinta daquela revelada por
simples revisão do que decidido, na maioria das vezes procedida mediante o
recurso por excelência - a apelação. Atua-se em sede excepcional à luz da moldura fática delineada soberanamente pela Corte de origem,
considerando-se as premissas constantes do acórdão impugnado. A
jurisprudência sedimentada é pacífica a respeito, devendo-se ter presente o Verbete nº 279 da Súmula deste Tribunal:
Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário.
As razões do extraordinário partem de pressupostos fáticos estranhos ao acórdão atacado, buscando-se, em última análise, conduzir
esta Corte ao reexame dos elementos probatórios para, com fundamento em
quadro diverso, assentar a viabilidade do recurso. A par desse aspecto, descabe confundir a ausência de entrega
aperfeiçoada da prestação jurisdicional com decisão contrária aos interesses
defendidos. A violência ao devido processo legal não pode ser tomada como uma alavanca para alçar a este Tribunal conflito de interesses cuja solução
se exaure na origem. A tentativa acaba por se fazer voltada à transformação
do Supremo em mero revisor dos atos dos demais tribunais do País. Na espécie, o Colegiado de origem procedeu a julgamento fundamentado de
forma consentânea com a ordem jurídica.
Acresce que o acórdão impugnado mediante o extraordinário revela interpretação de normas estritamente legais, não ensejando campo ao
acesso ao Supremo. À mercê de articulação sobre a violência à Carta da
República, pretende-se guindar a esta Corte matéria que não se enquadra no inciso III do artigo 102 da Constituição Federal. Este agravo somente serve à
sobrecarga da máquina judiciária, ocupando espaço que deveria estar sendo
utilizado no exame de processo da competência da Corte.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 111
3. Conheço do agravo e o desprovejo. 4. Publiquem.
Brasília, 3 de março de 2009.
Ministro MARCO AURÉLIO Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 584.279-1 (766) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : FERROBAN - FERROVIAS BANDEIRANTES S/A ADV.(A/S) : PEDRO LOPES RAMOS E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : REINALDO DE FRANCISCO FERNANDES
AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO
DECISÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO - INVIABILIDADE - DECISÃO QUE NÃO SE MOSTRA DE ÚLTIMA INSTÂNCIA - ARTIGO 102, INCISO III, DA CARTA FEDERAL - AGRAVO DESPROVIDO.
1. Na espécie, não se tem recurso extraordinário contra pronunciamento judicial que haja resultado no julgamento da causa. O
acórdão proferido pelo Tribunal Superior do Trabalho diz respeito a
apreciação de agravo de instrumento interposto contra decisão que, em mandado de segurança, implicou a não-concessão de liminar.
Assim, o extraordinário não se enquadra no permissivo do inciso III
do artigo 102 da Constituição Federal, que estabelece a competência do Supremo para examinar, mediante o citado recurso, as causas decididas em
única ou última instância, quando o pronunciamento recorrido contrariar
dispositivo constitucional, declarar a inconstitucionalidade de tratado ou lei federal ou, ainda, julgar válida lei ou ato de governo local contestado em
face da Carta da República. Decisões interlocutórias não podem ser
atacadas, na via direta, mediante o extraordinário (artigo 542, § 3º, do Código de Processo Civil).
2. Conheço deste agravo e o desprovejo.
3. Publiquem. Brasília, 20 de fevereiro de 2009.
Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 585.238-3 (767) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : UNIMED-NORDESTE PAULISTA FEDERAÇÃO
REGIONAL DAS COOPERATIVAS MÉDICAS ADV.(A/S) : SÉRGIO LUIZ DE CARVALHO PAIXÃO E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : LUZIA BOMBONATO PIN ADV.(A/S) : STELA MARA SCARDELATO STELLUTTI E
OUTRO(A/S)
DECISÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO - INVIABILIDADE - DECISÃO QUE NÃO SE MOSTRA DE ÚLTIMA INSTÂNCIA - ARTIGO 102, INCISO III, DA CARTA FEDERAL - AGRAVO DESPROVIDO.
1. Na espécie, não se tem recurso extraordinário contra
pronunciamento judicial que haja resultado no julgamento da causa. O acórdão proferido pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo implicou
o não-acolhimento de pedido formulado em agravo de instrumento,
mantendo-se decisão em que deferida antecipação de tutela. Assim, o extraordinário não se enquadra no permissivo do inciso III
do artigo 102 da Constituição Federal, que estabelece a competência do
Supremo para examinar, mediante o citado recurso, as causas decididas em única ou última instância, quando o pronunciamento recorrido contrariar
dispositivo constitucional, declarar a inconstitucionalidade de tratado ou lei
federal ou, ainda, julgar válida lei ou ato de governo local contestado em face da Carta da República. Decisões interlocutórias não podem ser
atacadas, na via direta, mediante o extraordinário (artiho 542, § 3º, do
Código de Processo Civil).
2. Conheço deste agravo e o desprovejo. 3. Publiquem.
Brasília, 3 de março de 2009.
Ministro MARCO AURÉLIO Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 585.247-2 (768) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : MANOEL GARRIDO SILVA CABANELLAS E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : GERALDO VICENTE FERREIRA DORNAS E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : PURA CONCEIÇÃO GARRIDO DA SILVA MALTA
E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : TELISMAR SILVA DE ARAÚJO E OUTRO(A/S)
DECISÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO - MATÉRIA FÁTICA - INTERPRETAÇÃO DE NORMAS LEGAIS - INVIABILIDADE - DESPROVIMENTO DE AGRAVO.
1. O acórdão impugnado está assim resumido (folha 71): AGRAVO - SANEADOR - REJEIÇÃO DAS PRELIMINARES -
PRESCRIÇÃO - IMPOSSIBILDIADE JURÍDICA DO PEDIDO - FALTA DE
INTERESSE DE AGIR. As preliminares arguidas na contestação foram regularmente
examinadas no despacho saneador, não merecendo a decisão que as
rejeitou qualquer reparo. A recorribilidade extraordinária é distinta daquela revelada por
simples revisão do que decidido, na maioria das vezes procedida mediante o
recurso por excelência - a apelação. Atua-se em sede excepcional à luz da moldura fática delineada soberanamente pela Corte de origem,
considerando-se as premissas constantes do acórdão impugnado. A
jurisprudência sedimentada é pacífica a respeito, devendo-se ter presente o Verbete nº 279 da Súmula deste Tribunal:
Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário.
As razões do extraordinário partem de pressupostos fáticos estranhos ao acórdão atacado, buscando-se, em última análise, conduzir
esta Corte ao reexame dos elementos probatórios para, com fundamento em
quadro diverso, assentar a viabilidade do recurso. Acresce que o acórdão impugnado mediante o extraordinário revela
interpretação de normas estritamente legais, não ensejando campo ao
acesso ao Supremo. À mercê de articulação sobre a violência à Carta da República, pretende-se guindar a esta Corte matéria que não se enquadra no
inciso III do artigo 102 da Constituição Federal. Este agravo somente serve à
sobrecarga da máquina judiciária, ocupando espaço que deveria estar sendo utilizado no exame de processo da competência da Corte.
2. Conheço do agravo e o desprovejo.
3. Publiquem. Brasília, 3 de março de 2009.
Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 585.272-5 (769) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : BRAZILIAN SECURITIES COMPANHIA DE
SECURITIZAÇÃO ADV.(A/S) : CAIO MÁRIO FIORINI BARBOSA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : MILTON ROBERTO TORTELLA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : JOSÉ XAVIER MARQUES E OUTRO(A/S)
DECISÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO - INVIABILIDADE - MEDIDA LIMINAR - ARTIGO 102, INCISO III, DA CARTA FEDERAL - AGRAVO DESPROVIDO.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 112
1. Na espécie, não se tem recurso extraordinário contra pronunciamento judicial que haja resultado no julgamento da causa. O
acórdão proferido pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo implicou
o acolhimento de pedido formulado em agravo ante fundamentos assim sintetizados (folha 47):
Medida cautelar - Contrato - Imóvel - Alienação Fiduciária (Lei
9.514/97) - Notificação para pagamento do débito, sob pena da consolidação da propriedade em nome do fiduciário - Hipótese, porém, de
prévio manejo de ação de rescisão do contrato ou de revisão da cláusula de
reajuste - Recurso provido para deferir a liminar, determinando seja sustada qualquer alteração na matrícula do imóvel, bem como a execução
extrajudicial, independente de caução.
O extraordinário não se enquadra no permissivo do inciso III do artigo 102 da Constituição Federal no que estabelece a competência do
Supremo Tribunal Federal para julgar, mediante o citado recurso, as causas
decididas em única ou última instância, quando a decisão recorrida contrariar dispositivo constitucional, declarar a inconstitucionalidade de
tratado ou lei federal ou, ainda, julgar válida lei ou ato de governo local
contestado em face da Constituição. A decisão atacada tem natureza interlocutória.
2. Conheço deste agravo e o desprovejo.
3. Publiquem. Brasília, 4 de março de 2009.
Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 585.663-8 (770) PROCED. : MINAS GERAIS RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE PASSOS
ADV.(A/S) : ALDO GURIAN JÚNIOR ADV.(A/S) : JOSÉ NILO DE CASTRO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : CLÍNICA DE DIAGNÓSTICO POR IMAGEM
PASSOS LTDA ADV.(A/S) : JOSÉ DAS NEVES VELOSO
DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO - MATÉRIA FÁTICA -
INTERPRETAÇÃO DE NORMAS LEGAIS - INVIABILIDADE - DESPROVIMENTO DE AGRAVO.
1. O Tribunal de Justiça do Estado do Estado de Minas Gerais
negou provimento à apelação, ante fundamentos assim sintetizados (folha
126): Ação de cobrança. Demonstração do débito. Irregularidade. Agravo
retido. Prova oral. Desnecessidade. Negado provimento a ambos os
recursos. Sentença confirmada. O ônus probatório das alegações que modificam, extinguem ou impedem o direito do autor na ação incumbe ao
réu (art. 333, II, do CPC).
2. A recorribilidade extraordinária é distinta daquela revelada por simples revisão do que decidido, na maioria das vezes procedida mediante
o recurso por excelência - a apelação. Atua-se em sede excepcional à luz
da moldura fática delineada soberanamente pela Corte de origem, considerando-se as premissas constantes do acórdão impugnado. A
jurisprudência sedimentada é pacífica a respeito, devendo-se ter presente o
Verbete nº 279 da Súmula deste Tribunal: Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário.
As razões do extraordinário partem de pressupostos fáticos
estranhos ao acórdão atacado, buscando-se, em última análise, conduzir esta Corte ao reexame dos elementos probatórios para, com fundamento
em quadro diverso, assentar a viabilidade do recurso.
Acresce que o acórdão impugnado mediante o extraordinário revela interpretação de normas estritamente legais, não ensejando campo ao
acesso ao Supremo. À mercê de articulação sobre a violência à Carta da
República, pretende-se guindar a esta Corte matéria que não se enquadra no inciso III do artigo 102 da Constituição Federal. Este agravo somente
serve à sobrecarga da máquina judiciária, ocupando espaço que deveria
estar sendo utilizado no exame de processo da competência da Corte.
3. Conheço do agravo e o desprovejo. 4. Publiquem.
Brasília, 25 de fevereiro de 2009.
Ministro MARCO AURÉLIO Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 586.242-1 (771) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : FINAUSTRIA CIA DE CRÉDITO,
FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO
ADV.(A/S) : ANTONIO CARLOS COELHO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : FRANCISCO IVAN BARBOSA DE MELO ADV.(A/S) : NORMA SANTIAGO CHIANCA DE SOUTO E
OUTRO(A/S)
DECISÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO - MATÉRIA FÁTICA - INTERPRETAÇÃO DE NORMAS LEGAIS - INVIABILIDADE - DESPROVIMENTO DO AGRAVO.
1. A Turma recursal manteve a sentença de folha 87 que implicou a
improcedência de pedidos formulados em embargos do devedor (folha 100). 2. A recorribilidade extraordinária é distinta daquela revelada por
simples revisão do que decidido, na maioria das vezes procedida mediante o
recurso por excelência - a apelação. Atua-se em sede excepcional à luz da moldura fática delineada soberanamente pela Corte de origem,
considerando-se as premissas constantes do acórdão impugnado. A
jurisprudência sedimentada é pacífica a respeito, devendo-se ter presente o Verbete nº 279 da Súmula deste Tribunal:
Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário.
As razões do extraordinário partem de pressupostos fáticos estranhos ao acórdão atacado, buscando-se, em última análise, conduzir
esta Corte ao reexame dos elementos probatórios para, com fundamento em
quadro diverso, assentar a viabilidade do recurso. Acresce que o acórdão impugnado mediante o extraordinário revela
interpretação de normas estritamente legais, não ensejando campo ao
acesso ao Supremo. À mercê de articulação sobre a violência à Carta da República, pretende-se guindar a esta Corte matéria que não se enquadra no
inciso III do artigo 102 da Constituição Federal. Este agravo somente serve à
sobrecarga da máquina judiciária, ocupando espaço que deveria estar sendo utilizado no exame de processo da competência da Corte.
Sob o ângulo da falta de fundamentação, verifica-se a não-
interposição de embargos declaratórios, ficando afastada a possibilidade de concluir-se pela ofensa ao artigo 5º, inciso LV, da Constituição Federal.
3. Conheço do agravo e o desprovejo.
4. Publiquem. Brasília, 25 de fevereiro de 2009.
Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 586.257-3 (772) PROCED. : MINAS GERAIS RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : MILLENIUM FOMENTO MERCANTIL LTDA
ADV.(A/S) : ALEXANDRA CLARA FERREIRA FARIA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : JOÃO BATISTA DA COSTA GUEDES E
OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : WALFRIDO MOREIRA DE CARVALHO NETO
DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO - PRESTAÇÃO JURISDICIONAL -
DESPROVIMENTO DO AGRAVO. 1. O Tribunal de Alçada do Estado de Minas Gerais não acolheu
pedido formulado em apelação cível, ante fundamentos assim sintetizados
(folha 87):
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 113
EMBARGOS DE DEVEDOR - BEM DE FAMÍLIA - IMPENHORABILIDADE - Imóvel residencial de propriedade de devedor que
lhe seja o único, não poderá sofrer constrição judicial em garantia de
execução por dívida civil ou comercial, conforme reza o artigo 1º da Lei 8.009/90.
2. Nas razões do extraordinário cujo trânsito busca alcançar, a
agravante limitou-se a arguir a nulidade do acórdão recorrido, apontando ter a Corte de origem deixado de fundamentar a decisão proferida.
3. Sob o ângulo da falta de fundamentação, verifica-se a não-
interposição de embargos declaratórios, ficando afastada a possibilidade de concluir-se pela ofensa ao artigo 93, inciso IX, da Constituição Federal.
4. Conheço do agravo e o desprovejo.
5. Publiquem. Brasília, 4 de março de 2009.
Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 587.024-6 (773) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : BANCO SANTANDER MERIDIONAL S/A
ADV.(A/S) : HUMBERTO JARDIM MACHADO E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : CARLOS EDUARDO HELDT E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : ANGELO SAINT PASTOUS CALEFFI E
OUTRO(A/S)
DECISÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO - MATÉRIA FÁTICA - INTERPRETAÇÃO DE NORMAS LEGAIS - INVIABILIDADE - DESPROVIMENTO DO AGRAVO.
1. O Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul deu parcial provimento à apelação, ante fundamentos assim sintetizados (folha
161):
EMBARGOS DO DEVEDOR. CONTRATOS DE ABERTURA DE CRÉDITO FIXO. DUPLICATAS CAUCIONADAS EM GARANTIA.
EXECUTIVIDADE. I.- Contratos de abertura de fixo, com valores certos e
determinados, firmados pelo devedor e subscritos por duas testemunhas, são títulos hábeis a amparar a execução, na forma do artigo 585, II, do
CPC. lI.- Contudo, se em alguns deles foi prestada caução de títulos em
valor superior ao próprio crédito, a inicial da execução deverá ser instruída por aqueles que não foram adimplidos ao banco caucionado, a fim de ser
aferida a liquidez do saldo cobrado e disponibilizados estes para cobrança
pelos próprios devedores. Incidência dos arts. 586; 614, II e III; e 618, I; todos do CPC. III.- Apelação parcialmente provida para desconstituir a
sentença, prosseguindo-se no julgamento em relação aos ajustes em que
aquela caução não foi ajustada. 2. A recorribilidade extraordinária é distinta daquela revelada por
simples revisão do que decidido, na maioria das vezes procedida mediante
o recurso por excelência - a apelação. Atua-se em sede excepcional à luz da moldura fática delineada soberanamente pela Corte de origem,
considerando-se as premissas constantes do acórdão impugnado. A
jurisprudência sedimentada é pacífica a respeito, devendo-se ter presente o Verbete nº 279 da Súmula deste Tribunal:
Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário.
As razões do extraordinário partem de pressupostos fáticos estranhos ao acórdão atacado, buscando-se, em última análise, conduzir
esta Corte ao reexame dos elementos probatórios para, com fundamento
em quadro diverso, assentar a viabilidade do recurso. A par desse aspecto, descabe confundir a ausência de entrega
aperfeiçoada da prestação jurisdicional com decisão contrária aos
interesses defendidos. A violência ao devido processo legal não pode ser tomada como uma alavanca para alçar a este Tribunal conflito de interesses
cuja solução se exaure na origem. A tentativa acaba por se fazer voltada à
transformação do Supremo em mero revisor dos atos dos demais tribunais do País. Na espécie, o Colegiado de origem procedeu a julgamento
fundamentado de forma consentânea com a ordem jurídica.
Acresce que o acórdão impugnado mediante o extraordinário revela interpretação de normas estritamente legais, não ensejando campo ao
acesso ao Supremo. À mercê de articulação sobre a violência à Carta da
República, pretende-se guindar a esta Corte matéria que não se enquadra no inciso III do artigo 102 da Constituição Federal. Este agravo somente serve à
sobrecarga da máquina judiciária, ocupando espaço que deveria estar sendo
utilizado no exame de processo da competência da Corte. 3. Conheço do agravo e o desprovejo.
4. Publiquem.
Brasília, 25 de fevereiro de 2009. Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 587.116-0 (774) PROCED. : ESPÍRITO SANTO
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : COMPANHIA DE SEGUROS ALIANÇA DO
BRASIL
ADV.(A/S) : RODOLPHO RANDOW DE FREITAS E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : SOLANGE ALMEIDA DE FREITAS CUSTÓDIO
ADV.(A/S) : ENOCK VIEIRA GUIMARÃES E OUTRO(A/S)
DECISÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO - INVIABILIDADE - DECISÃO QU E NÃO SE MOSTRA DE ÚLTIMA INSTÂNCIA - ARTIGO 102, INC ISO III, DA CARTA FEDERAL - AGRAVO DESPROVIDO.
1. Na espécie, não se tem recurso extraordinário contra pronunciamento judicial que haja resultado no julgamento da causa. O
acórdão proferido pelo Tribunal de Justiça do Estado do Espírito Santo diz
respeito a apreciação de agravo de instrumento interposto contra decisão que, em ação monitória, implicou o indeferimento de prova pericial.
Assim, o extraordinário não se enquadra no permissivo do inciso III
do artigo 102 da Constituição Federal, que estabelece a competência do Supremo para examinar, mediante o citado recurso, as causas decididas em
única ou última instância, quando o pronunciamento recorrido contrariar
dispositivo constitucional, declarar a inconstitucionalidade de tratado ou lei federal ou, ainda, julgar válida lei ou ato de governo local contestado em face
da Carta da República. Decisões interlocutórias não podem ser atacadas, na
via direta, mediante o extraordinário (artigo 542, § 3º, do Código de Processo Civil).
2. Conheço deste agravo e o desprovejo.
3. Publiquem. Brasília, 20 de fevereiro de 2009.
Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 587.580-2 (775) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : MARCO ANTÔNIO RIBEIRO JANEIRO
ADV.(A/S) : MARCO ANTÔNIO RIBEIRO JANEIRO AGDO.(A/S) : TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A -
TELESP
DECISÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO - INTERPRETAÇÃO DE NORMAS LEGAIS - FALTA DE PREQUESTIONAMENTO - INVIABILIDADE .
1. O acórdão impugnado está assim resumido (folha 69):
Agravo Regimental - Interposição contra decisão que indefere o
processamento de ação rescisória - Impossibilidade jurídica do pedido contido nesta - Indeferimento liminar mantido - Agravo regimental improvido.
2. O acórdão impugnado mediante o extraordinário revela
interpretação de normas estritamente legais, não ensejando o acesso ao Supremo. À mercê de articulação sobre a violência à Carta da República,
pretende-se guindar a esta Corte recurso que não se enquadra no inciso III
do artigo 102 da Constituição Federal.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 114
3. Acresce que, no caso dos autos, o que sustentado nas razões do extraordinário não foi enfrentado pelo Órgão julgador. Assim, padece o
recurso da ausência de prequestionamento, esbarrando nos Verbetes nºs
282 e 356 da Súmula desta Corte. Este agravo somente serve à sobrecarga da máquina judiciária, ocupando espaço que deveria estar sendo utilizado
no exame de outro processo.
4. Conheço do agravo e o desprovejo. 5. Publiquem.
Brasília, 20 de fevereiro de 2009.
Ministro MARCO AURÉLIO Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 588.429-9 (776) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : CARLOS DOS SANTOS DOYLE
AGDO.(A/S) : CALÇADOS KASEMA LTDA
DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que
inadmitiu recurso extraordinário (art. 102, III, a, da Constituição federal) interposto de acórdão que indeferiu pedido de verificação de bens
penhoráveis por meio do sistema BACEN-JUD.
O Tribunal a quo entendeu que a ora agravante não comprovou o exaurimento das diligências ordinárias necessárias à localização de bens
penhoráveis do agravado, de modo que não se justificaria a quebra de seu
sigilo bancário. Alega-se violação ao art. 5º, X e XII, da Constituição federal.
Observo que o acórdão impugnado decidiu a causa com base na
legislação infraconstitucional. É pacífico o entendimento deste Tribunal no sentido de não ser admissível alegação de ofensa que, advindo de má
aplicação, interpretação ou inobservância de normas infraconstitucionais,
seria meramente reflexa ou indireta. Ademais, não há como concluir de forma diversa daquela
estampada no acórdão recorrido sem que sejam reexaminados os fatos e as
provas dos autos, o que é vedado pela Súmula 279 desta Corte em sede de recurso extraordinário.
Nesse sentido: RE 550.056, rel. min. Marco Aurélio, DJ de
03.10.2007; RE 534.647-AgR, rel. min. Cezar Peluso, DJ de 30.05.2008; AI 677.485, rel. min. Cármen Lúcia, DJ de 12 06 2008.
Do exposto, nego seguimento ao agravo.
Publique-se. Brasília, 6 de março de 2009.
Ministro JOAQUIM BARBOSA
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 590.096-7 (777) PROCED. : PARÁ RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : ESTADO DO PARÁ
ADV.(A/S) : PGE-PA - MARGARIDA MARIA R. FERREIRA DE CARVALHO
AGDO.(A/S) : NEUZA MARIA ROCHA COSTA
ADV.(A/S) : REYNALDO VASCONCELOS MOREIRA DE CASTRO JÚNIOR E OUTRO(A/S)
DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento ao recurso extraordinário.
2. O agravo não merece provimento. O acórdão recorrido não
apreciou a controvérsia à luz dos preceitos constitucionais que o recorrente indica como violados. Além disso, os embargos de declaração são
ineficazes para ventilar matéria não argüida oportunamente. Aqui incidem as
Súmulas ns. 282 e 356 do Supremo Tribunal Federal. 3. O prequestionamento, no entendimento pacificado deste
Tribunal, deve ser explícito [AI n. 215.724-AgR, Relator o Ministro Sydney
Sanches, 1ª Turma, DJ de 15.10.99, e RE n. 192.031-AgR, Relator o Ministro Néri da Silveira, 2ª Turma, DJ de 4.6.99].
4. Para dissentir-se do acórdão recorrido seria necessária a análise
da legislação infraconstitucional que disciplina a espécie. Eventual ofensa à Constituição dar-se-ia de forma indireta, circunstância que impede a
admissão do extraordinário. Nesse sentido: o RE n. 148.512, Relator o
Ministro Ilmar Galvão, DJ de 2.8.96; o AI n. 157.906-AgR, Relator o Ministro Sydney Sanches, DJ de 9.12.94; o AI n. 145.680-AgR, Relator o Ministro
Celso de Mello, DJ de 30.4.93, entre outros.
5. Ademais, este Tribunal fixou o entendimento de que “as alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, do devido processo
legal, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, dos limites da coisa
julgada e da prestação jurisdicional podem configurar, quando muito, situações de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição”,
circunstância que não viabiliza o acesso à instância extraordinária [AI n.
238.917-AgR, Relator o Ministro Celso de Mello, DJ de 20.10.00]. 6. Por fim, entendimento diverso do adotado pelo acórdão recorrido
implicaria, necessariamente, o reexame da matéria fático-probatória que o
orientou, providência vedada nesta instância, em face da incidência da Súmula n. 279 do Supremo Tribunal Federal.
Nego seguimento ao agravo com fundamento no disposto no artigo
21, § 1º, do RISTF. Publique-se.
Brasília, 3 de março de 2009.
Ministro Eros Grau - Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 592.072-4 (778) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ADV.(A/S) : CARLOS TADEU GAGLIARDI
AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO
PAULO
DECISÃO
CRECHE E PRÉ-ESCOLA - OBRIGAÇÃO DO ESTADO - IMPOSIÇÃO - INCONSTITUCIONALIDADE NÃO VERIFICADA - AGRAVO DESPROVIDO.
1. O Tribunal Justiça de São Paulo assim deixou sintetizado o acórdão de folha 30 a 43:
MANDADO DE SEGURANCA - Ajuizamento para garantir direito de
matrícula a crianças, em creche municipal - liminar concedida Sentença de procedência - Apelo voluntário do Município, sob alegação de não haver
direito líquido e certo na escolha de escola próxima à residência das
crianças, sendo a r. sentença indevida intromissão do Judiciário em matéria que o Executivo deve cumprir apenas em razão de seus critérios de
conveniência e oportunidade, violando-se o principio constitucional de
separação dos poderes, a par de desrespeito ao princípio da igualdade - Contra-razões com preliminar de intempestividade - Recurso Oficial
considerado interposto - O recurso voluntário não é intempestivo, pois deve
ser contado em dobro o prazo para a Fazenda Pública recorrer - Não há violação dos princípios constitucionais invocados, cabendo ao Judiciário
prestar a ,tutela jurisdicional quando direitos prioritários de criança e
adolescentes são vulnerados - Inexistência de quebra ao princípio da isonomia, posto que a vulneração de direito individual não pode escapar à
apreciação do Judiciário - Obrigação do Município em disponibilizar matrícula
vaga, diante do exposto nos arts 211, §§ 2° e 3°, d a Constituição Federal, 54, IV e 208, 111, do ECA, 11, V, da Lei n° 9.394/96 e 201, § 6° da lei Orgânica
do Município - Recursos improvidos.
2. Conforme preceitua o artigo 208, inciso IV, da Carta Federal, consubstancia dever do Estado a educação, garantindo o atendimento em
creche e pré-escola às crianças de zero a seis anos de idade. O Estado -
União, Estados propriamente ditos, ou seja, unidades federadas, e Municípios - deve aparelhar-se para a observância irrestrita dos ditames
constitucionais, não cabendo tergiversar mediante escusas relacionadas com
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 115
a deficiência de caixa. Eis a enorme carga tributária suportada no Brasil a contrariar essa eterna lengalenga.
O recurso extraordinário não merecia mesmo prosperar,
lamentando-se a insistência do Município em ver preservada prática, a todos os títulos nefasta, de menosprezo àqueles que não têm como prover
as despesas necessárias a uma vida em sociedade que se mostre
consentânea com a natureza humana. 3. Pelas razões acima, conheço do pedido formulado neste agravo,
mas a ele nego acolhida, ressaltando que o acórdão proferido pela Corte de
origem limitou-se a ferir o tema à luz do artigo 208, inciso IV, da Constituição Federal, reportando-se, mais, a compromissos reiterados na
Carta do Estado - artigo 240, e no Estatuto da Criança e do Adolescente -
artigo 54, inciso IV. 4. Publiquem.
Brasília, 20 de fevereiro de 2009.
Ministro MARCO AURÉLIO Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 594.366-2 (779) PROCED. : SÃO PAULO
RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE SANTO ANDRÉ ADV.(A/S) : CAROLINE MAIA CARRIJO
AGDO.(A/S) : REYNALDO MARIA DE CAMARGO MADEIRA
ADV.(A/S) : EMILIO ALFREDO RIGAMONTI E OUTRO(A/S)
1. Trata-se de agravo de decisão denegatória de recurso
extraordinário interposto contra acórdão proferido pelo Primeiro Tribunal de Alçada do Estado de São Paulo, cuja ementa é a seguinte:
“Execução fiscal - progressividade do Imposto Predial e Territorial
Urbano (IPTU) reconhecida, pelo Supremo Tribunal Federal, em mandado de segurança - ciência da exeqüente da interposição do recurso
extraordinário - execução interposta por sua conta e risco - cabimento da
sucumbência - taxas não constantes da petição inicial da execução - certidões juntadas após a sentença nos embargos, não podendo dela
constar - embargos julgados procedentes - recurso do embargante provido
para esse fim - apelo da embargada improvido.” 2. Alega o ora agravante, no recurso extraordinário, ofensa ao
artigo 5º, XXXVI e LV, da Constituição Federal.
3. Não se encontram prequestionados os dispositivos constitucionais dados como contrariados na petição do recurso
extraordinário.
É certo que tem entendido esta Corte não ser necessária, para fins de prequestionamento, a menção expressa do dispositivo constitucional na
decisão recorrida, desde que o tema a ele relativo seja objeto de
consideração. No presente caso, entretanto, o aresto impugnado não abordou a
matéria de direito, sem enfrentar a questão constitucional disposta nos
dispositivos acima mencionados, tampouco foram opostos embargos de declaração, imprescindíveis a suprir eventual omissão (Súmulas STF nºs
282 e 356).
E é pacífico, nesta Corte, o entendimento de que o apelo extremo possui como requisito necessário à sua admissão o pronunciamento
explícito sobre a controvérsia objeto do recurso, sob pena de supressão da
instância inferior (AI 318.142-AgR/RS, rel. Min. Maurício Corrêa, 2a Turma, DJ 28.09.2001, e AI 335.182-AgR/SP, rel. Min. Moreira Alves, 1a Turma, DJ
31.10.2001).
4. Ante o exposto, nego seguimento ao agravo. Publique-se.
Brasília, 04 de março de 2009.
Ministra Ellen Gracie Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 594.919-5 (780) PROCED. : SÃO PAULO
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS ADV.(A/S) : MARCIUS HAURUS MADUREIRA
AGDO.(A/S) : JOSÉ NIVALDO BERNARDO
ADV.(A/S) : ÁLVARO BAPTISTA E OUTRO(A/S)
DECISÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PRECATÓRIO JUDICIAL.
INCIDÊNCIA DE JUROS MORATÓRIOS ENTRE A EXPEDIÇÃO DO
PRECATÓRIO E O SEU PAGAMENTO. PRECEDENTE DO SUPREMO
TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO E RECURSO EXTRAORDINÁRIO PROVIDOS.
Relatório
1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da
Constituição da República.
O recurso inadmitido tem como objeto julgado do Segundo Tribunal de Alçada Civil de São Paulo que decidiu pela incidência de juros moratórios
no período compreendido entre a expedição do precatório judicial e o seu
efetivo pagamento (fl. 11). 2. O Agravante alega que o Tribunal a quo teria afrontado o art. 100,
§ 1º, da Constituição da República.
Sustenta que “o Instituto não pode ser apenado com a inclusão de juros moratórios no período compreendido entre a expedição do precatório e
o seu integral cumprimento, pois é a própria Lei Maior que fixa a inclusão dos
precatórios no orçamento e o seu pagamento até o final do exercício seguinte. Entender-se de modo diferente significa considerar que o Instituto
estaria forçosamente em mora, eis que não pode antecipar seus
pagamentos, tendo em vista o preceito constitucional” (fl. 25). Afirma que “o art. 100, § 1º, da CF é expresso ao determinar que os
débitos referentes a precatórios judiciários serão apresentados até 1º de
julho, data em que serão atualizados, efetuando-se o pagamento até o final do exercício seguinte. Sendo assim, é a própria Constituição Federal que
prescreve o ínterim para pagamento, ou seja, até o final do exercício
seguinte e, como o débito é pago atualizado, incabível nova conta de liquidação para inserção de juros moratórios até o efetivo pagamento” (fl. 25).
Requer o provimento do extraordinário “para que, por força do artigo
100, parágrafo 1º, da Constituição Federal, se afaste a incidência de juros moratórios entre a data de expedição do ofício requisitório e o final do
exercício seguinte” (fl. 28).
3. A decisão agravada teve como fundamento para a inadmissibilidade do recurso extraordinário a ausência do prequestionamento
da matéria constitucional (fl. 40).
Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO. 4. Razão jurídica assiste ao Agravante.
5. O julgado recorrido tem por objeto a matéria versada no art. 100,
§ 1º, da Constituição - o modo de integral satisfação dos débitos da Fazenda Pública -, e não é relevante a ausência de expressa referência a esse
dispositivo. Assim, preenchido o requisito do prequestionamento, o recurso
deve ser conhecido. 6. Ao julgar casos análogos, o Supremo Tribunal firmou-se, a partir
do julgamento em Plenário do Recurso Extraordinário n. 298.616, Relator o
Ministro Gilmar Mendes, DJ 3.10.2003, no mesmo sentido da tese deduzida no recurso extraordinário:
“Recurso Extraordinário. 2. Precatórios. Juros de mora. 3. Art. 100, §
1º, da Constituição Federal. Redação anterior à Emenda 30, de 2000. 4. Inclusão no orçamento das entidades de direito público. Apresentação até 1º
de julho, data em que terão seus valores atualizados. 5. Prazo constitucional
de pagamento até o final do exercício seguinte. 5. Descaracterização da mora, quando não há atraso na satisfação dos débitos. 5. Recurso
extraordinário provido”.
Dessa orientação divergiu o acórdão recorrido. 7. Pelo exposto, dou provimento ao agravo de instrumento , na
forma do art. 544, §§ 3º e 4º, do Código de Processo Civil, e, desde logo, ao recurso extraordinário, nos termos do art. 557, § 1º-A, do mesmo diploma legal, para afastar a incidência dos juros moratórios na c onta do precatório judicial com fundamento no art. 100, § 1 º, da Constituição da
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 116
República . Invertidos os ônus da sucumbência, ressalvada a hipótese de concessão da justiça gratuita.
Publique-se. Brasília, 3 de março de 2009.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 596.042-3 (781) PROCED. : CEARÁ
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : FRANCISCO ROBSON SARAIVA DA ROCHA
ADV.(A/S) : ADRIANO FERREIRA GOMES SILVA E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : PROCURADORIA REGIONAL ELEITORAL DO
CEARÁ
DECISÃO: Verifico das informações extraídas da página eletrônica
deste Supremo Tribunal Federal que o AI nº 552.762 transitou em julgado,
tornando-se definitiva a sanção imposta ao paciente FRANCISCO ROBSON SARAIVA DA ROCHA, motivo pelo qual julgo prejudicado este agravo de
instrumento.
Publique-se. Int.. Brasília, 4 de março de 2009.
Ministro CEZAR PELUSO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 598.091-7 (782) PROCED. : ESPÍRITO SANTO RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : ALZIRA LISBOA PIRES
ADV.(A/S) : JOSÉ ELIAS DO NASCIMENTO MARÇAL E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : CARLOS JOSÉ MATTOS E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : ELIANE RANGEL E OUTRO(A/S)
DECISÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO - MATÉRIA FÁTICA - INTERPRETAÇÃO DE NORMAS LEGAIS - INVIABILIDADE - DESPROVIMENTO DO AGRAVO.
1. O Tribunal de Justiça do Estado do Espírito Santo negou provimento a pedido formulado em apelação, ante os seguintes
fundamentos (folha 264 a 267):
[...] Em Apelação sustena a Apelante que houve cerceamento de
defesa, tendo em vista o indeferimento de nova prova pericial e a não
efetuação da Inspeção Judicial. Entendo, que não procede tal argumentação, uma vez que o
magistrado não fica adstrito à prova pericial, consoante o princípio do livre convencimento , pode ele criticar, comentar e apreciar o laudo, acolhendo-o ou não. No caso em comento o Douto Magistrado julgou esclarecedora a
perícia realizada, sendo desnecessário nova perícia, tendo em vista,
também, a farta documentação juntada aos autos pela própria Apelante, como fotos, além dos depoimentos testemunhais.
[...]
Quanto à inspeção judicial, o Código instituiu como meio de prova facultativo, a critério do Juiz. Este, de ofício ou a requerimento da parte,
pode, em qualquer fase do processo, inspecionar pessoas ou coisas, a fim
de se esclarecer sobre fato que interesse à decisão da causa. No caso em tela o Douto Magistrado não julgou necessário, tendo em vista, serem
suficientes as provas carreadas aos autos.
Desta feita, não há que se falar em cerceamente de defesa. [...]
Quanto ao vizinho da direita, vê-se pelas fotos C e D, de fls. 28, que
as telhas, na terminação do telhado, foram colocadas de forma incorreta, e não foi realizado acabamento na parede levantada. Entretanto, verifica-se
pelas fotos juntadas, posteriormente, que essas irregularidades foram
corrigidas, bastando, para tanto, observar as fotos de fls. 48 e 50, bem
como o laudo pericial de fls. 170 - 3b, que afirma haver revestido a parede levantada com argamassa de saibro, cimento e areia. Desta feita, não há que
se falar em pedido demolitório, pois, verifica-se pelas fotos colacionadas aos
autos, a perda superveniente de interesse, face ao refazimento da obra, às custas do requerido.
Quanto ao vizinho da esquerda, verifica-se pelas fotos de fls. 30, 60,
69, 70, que o pedido foi totalmente improcedente, pois o padrão de energia elétrica, com poste de tubo galvanizado, foi construído anexo ao muro, nos
limites permitidos, não caracterizando invasão ou perda de privacidade.
Assim, não há razão para o pedido de demolição. Ante ao exposto, não há como falar em demolição das obras
realizadas, bem como em obrigação de indenizar, pois não restaram
provados os fatos alegados pela Apelante na inicial. [...]
2. A recorribilidade extraordinária é distinta daquela revelada por
simples revisão do que decidido, na maioria das vezes procedida mediante o recurso por excelência - a apelação. Atua-se em sede excepcional à luz da
moldura fática delineada soberanamente pela Corte de origem,
considerando-se as premissas constantes do acórdão impugnado. A jurisprudência sedimentada é pacífica a respeito, devendo-se ter presente o
Verbete nº 279 da Súmula deste Tribunal:
Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário. As razões do extraordinário partem de pressupostos fáticos
estranhos ao acórdão atacado, buscando-se, em última análise, conduzir
esta Corte ao reexame dos elementos probatórios para, com fundamento em quadro diverso, assentar a viabilidade do recurso.
A par desse aspecto, descabe confundir a ausência de entrega
aperfeiçoada da prestação jurisdicional com decisão contrária aos interesses defendidos. A violência ao devido processo legal não pode ser tomada como
uma alavanca para alçar a este Tribunal conflito de interesses cuja solução
se exaure na origem. A tentativa acaba por se fazer voltada à transformação do Supremo em mero revisor dos atos dos demais tribunais do País. Na
espécie, o Colegiado de origem procedeu a julgamento fundamentado de
forma consentânea com a ordem jurídica. Acresce que o acórdão impugnado mediante o extraordinário revela
interpretação de normas estritamente legais, não ensejando campo ao
acesso ao Supremo. À mercê de articulação sobre a violência à Carta da República, pretende-se guindar a esta Corte matéria que não se enquadra no
inciso III do artigo 102 da Constituição Federal. Este agravo somente serve à
sobrecarga da máquina judiciária, ocupando espaço que deveria estar sendo utilizado no exame de processo da competência da Corte.
3. Conheço do agravo e o desprovejo.
4. Publiquem. Brasília, 4 de março de 2009.
Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 601.087-2 (783) PROCED. : SÃO PAULO RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE AGTE.(S) : TRANSPORTES CEAM LTDA
ADV.(A/S) : JOSÉ PAULO SCHIVARTCHE E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : ANGELO MANCUSO E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : ERICH WEY HOFLING E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : COMPANHIA DE SEGUROS PREVIDÊNCIA DO SUL
ADV.(A/S) : ERNANI AMODEO PACHECO E OUTRO(A/S)
1. Trata-se de agravo de decisão denegatória de recurso
extraordinário interposto contra acórdão cuja ementa é a seguinte:
“EXECUÇÃO. PENHORA. ABRANGÊNCIA. Penhora dos ativos deve se restringir às contas-correntes e ao valor fixado em decisum desta
Turma Julgadora e não abranger as contas-correntes dos representantes
legais da empresa. Medida condicionada à eventual desconsideração de personalidade jurídica - Agravo parcialmente provido.”
Nas razões do RE, sustenta-se ofensa ao art. 5º, LV, da Constituição
Federal.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 117
2. Com efeito, o acórdão proferido pela instância a quo limitou-se a interpretar matéria de índole infraconstitucional, de forma que as apontadas
ofensas à Lei Maior baseadas no cerceamento de defesa, se existentes,
seriam meramente reflexas ou indiretas, cujo exame se mostra inviável nesta sede recursal.
Conforme tem reiteradamente decidido esta Corte, o AI 382.214-
AgR, rel. Min. Celso de Mello, 2ª Turma, DJ 29.11.2002, o RE 531.906-AgR, rel. Min. Eros Grau, 2ª Turma, DJE 13.11.2007, o AI 606.815-AgR, rel. Min.
Carlos Britto, 1ª Turma, DJE 28.08.2008, e o AI 616.277-AgR, rel. Min.
Ricardo Lewandowski, 1ª Turma, DJE 18.09.2008, cujo acórdão restou assim ementado:
“EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. CERCEAMENTO DE DEFESA.
INDEFERIMENTO DE DILIGÊNCIA PROBATÓRIA. OFENSA REFLEXA. AGRAVO IMPROVIDO.
I - Como tem consignado o Tribunal, por meio de remansosa
jurisprudência, a alegada violação ao art. 5º, LIV e LV, da Constituição, pode configurar, em regra, situação de ofensa reflexa ao texto
constitucional, por demandar a análise de legislação processual ordinária, o
que inviabiliza o conhecimento do recurso extraordinário. II - Este Tribunal tem decidido no sentido de que o indeferimento de
diligência probatória, tida por desnecessária pelo juízo a quo, não viola os
princípios do contraditório e da ampla defesa. III - Agravo regimental improvido.”
3. Ante o exposto, nego seguimento ao agravo.
Publique-se. Brasília, 04 de março de 2009.
Ministra Ellen Gracie
Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 608.257-6 (784) PROCED. : SÃO PAULO RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : PGE-SP - CARLOS ALBERTO BITTAR FILHO AGDO.(A/S) : TECELAGEM TAQUARA S/A
ADV.(A/S) : CÉLIO RODRIGUES PEREIRA E OUTRO(A/S)
DECISÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO. TRIBUTÁRIO. ICMS. MAJORAÇÃO
DE ALÍQUOTAS. LEI N. 6.556/1989 DE SÃO PAULO: INCONSTITUCIONALIDADE. AGRAVO AO QUAL SE NEGA
SEGUIMENTO.
Relatório 1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso
extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alíneas a e c, da
Constituição da República. 2. O recurso inadmitido tem como objeto acórdão do Tribunal de
Justiça de São Paulo, o qual, adotando precedente do Supremo Tribunal
Federal, reconheceu a inconstitucionalidade da majoração da alíquota do ICMS de 17% para 18%, nos termos da Lei estadual n. 6.556/89.
3. A decisão agravada teve como fundamento para a
inadmissibilidade do recurso extraordinário a harmonia do acórdão recorrido com a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal.
4. O Agravante alega que teria sido afrontado o art. 167, IV, da
Constituição da República. Sustenta que “os artigos 4° e 5° da Lei 6.556/89 não fizeram
nenhuma vinculação de receita, mas sim, apenas e tão-somente,
estabeleceram uma diretriz” (fl. 87). Examinada a matéria posta à apreciação, DECIDO.
5. Razão jurídica não assiste ao Agravante.
6. Ao julgar o Recurso Extraordinário n. 183.906, em 18.8.1997, Relator o Ministro Marco Aurélio, o Plenário do Supremo Tribunal declarou
inconstitucionais os dispositivos da lei estadual paulista, nos quais foi
definida majoração da alíquota do ICMS e sua destinação ao financiamento de programas habitacionais populares, por ofensa ao art. 167, inc. IV, da
Constituição da República. Tem-se na ementa desse julgado:
“EMENTA: IMPOSTO - VINCULAÇÃO A ÓRGÃO, FUNDO OU DESPESA. A teor do disposto no inciso IV do artigo 167 da Constituição
Federal, é vedado vincular receita de impostos a órgão, fundo ou despesa. A
regra apanha situação concreta em que lei local implicou majoração do ICMS, destinando-se o percentual acrescido a um certo propósito - aumento
de capital de caixa econômica, para financiamento de programa habitacional.
Inconstitucionalidade dos artigos 3º, 4º, 5º, 6º, 7º, 8º e 9º da Lei nº 6.556, de 30 de novembro de 1989, do Estado de São Paulo.”
7. Não há, pois, o que prover quanto às alegações da parte
agravante. 8. Pelo exposto, nego seguimento ao agravo de instrumento
(arts. 557, caput, do Código de Processo Civil e 21, § 1º, do Regimento
Interno do Supremo Tribunal Federal). Publique-se. Brasília, 26 de fevereiro de 2009.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 611.789-9 (785) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : ALMIR LEAL DE SOUZA ADV.(A/S) : HUMBERTO CARVALHO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : DIVAL TRANSPORTES LTDA
ADV.(A/S) : JOSÉ PAULO RIBEIRO BARRETO E OUTRO(A/S)
DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO - FORMALIDADE - PERMISSIVO
CONSTITUCIONAL - ARTIGO 321 DO REGIMENTO INTERNO - AGRAVO DESPROVIDO.
1. O extraordinário interposto não atende ao que preceituado no
artigo 321 do Regimento Interno desta Corte. Deixou o recorrente de apontar,
quer na petição de encaminhamento, quer nas razões respectivas, a alínea na qual entende enquadrado o recurso.
2. Conheço deste agravo e o desprovejo.
3. Publiquem. Brasília, 26 de fevereiro de 2009.
Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 613.453-9 (786) PROCED. : PARANÁ RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : SCHULTZ CWB REPRESENTAÇÕES
TURÍSTICAS LTDA. ADV.(A/S) : GERMANO ALBERTO DRESCH FILHO E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : SOFTMARKETING COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO LTDA.
ADV.(A/S) : LUCÍOLA LOPES CORRÊA E OUTRO(A/S)
DECISÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO - INTERPRETAÇÃO DE NORMAS LEGAIS - FALTA DE PREQUESTIONAMENTO - INVIABILIDADE .
1. O acórdão impugnado mediante o extraordinário cujo trânsito
busca-se alcançar encontra-se assim sintetizada (folha 136):
AÇÃO CAUTELAR DE EXIBIÇÃO DE DOCUMENTO. CONTRATAÇÃO DE PESQUISA DE MERCADO. AÇÃO QUE DEVERIA
SER DIRIGIDA A QUEM CONTRATOU A PESQUISA E NÃO A QUEM A
EFETUOU. ILEGITIMIDADE DE PARTE RECONHECIDA. EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM JULGAMENTO DO MÉRITO.
1. A empresa contratada para efetuar pesquisa de mercado somente
pode entregar o resultado a quem contratou. 2. É parte ilegítima para figurar no pólo passivo da ação a empresa
que efetuou a pesquisa, mesmo porque o resultado alcançado é de
propriedade exclusiva de quem a contratou. Apelação provida.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 118
O acórdão impugnado mediante o extraordinário revela interpretação de normas estritamente legais, não ensejando o acesso ao
Supremo. À mercê de articulação sobre a violência à Carta da República,
pretende-se guindar a esta Corte recurso que não se enquadra no inciso III do artigo 102 da Constituição Federal.
2. Acresce que, no caso dos autos, o que sustentado nas razões do
extraordinário não foi enfrentado pelo Órgão julgador. Assim, padece o recurso da ausência de prequestionamento, esbarrando nos Verbetes nºs
282 e 356 da Súmula desta Corte. Este agravo somente serve à sobrecarga
da máquina judiciária, ocupando espaço que deveria estar sendo utilizado no exame de outro processo.
3. Conheço do agravo e o desprovejo.
4. Publiquem. Brasília, 20 de fevereiro de 2009.
Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 614.715-9 (787) PROCED. : DISTRITO FEDERAL RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : FRANCISCO JOSUÉ NOGUEIRA DINIZ
ADV.(A/S) : PAULO CESAR FERREIRA DA SILVA GONÇALVES TOLENTINO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : EDSON ALVES VIEIRA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : JOSÉ DE PAULA LIMA E OUTRO(A/S)
DECISÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO - MATÉRIA FÁTICA - INTERPRETAÇÃO DE NORMAS LEGAIS - FALTA DE PREQUESTIONAMENTO - INVIABILIDADE - AGRAVO DESPROVI DO.
1. O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios negou provimento a pedido formulado em apelação, ante fundamentos assim
sintetizados (folha 57):
CIVIL. AÇÃO REIVINDICATÓRIA. USUCAPIÃO ORDINÁRIA. OCORRÊNCIA. COMPROVAÇÃO DOS REQUISITOS. SENTENÇA
MANTIDA.
1 - Os requisitos legais exigidos para a concessão da usucapião devem coexistir. Restando demonstrada a presença de tais requisitos, deve
o pedido ser deferido.
2 - O fato de que o imóvel estava cercado conjuntamente à apresentação das Cessões de direitos, comprovam a posse, que é relação
de fato entre a pessoa e a coisa, desde que haja manifestação do ânimo de
possuir. 3 - A posse ad usucapionem é aquela que se exerce com intenção
de dono, com intuito de ter a coisa para si, devendo ser inequívoca sua
comprovação. 4 - Recurso improvido.
2. A recorribilidade extraordinária é distinta daquela revelada por
simples revisão do que decidido, na maioria das vezes procedida mediante o recurso por excelência - a apelação. Atua-se em sede excepcional à luz
da moldura fática delineada soberanamente pela Corte de origem,
considerando-se as premissas constantes do acórdão impugnado. A jurisprudência sedimentada é pacífica a respeito, devendo-se ter presente o
Verbete nº 279 da Súmula deste Tribunal:
Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário. As razões do extraordinário partem de pressupostos fáticos
estranhos ao acórdão atacado, buscando-se, em última análise, conduzir
esta Corte ao reexame dos elementos probatórios para, com fundamento em quadro diverso, assentar a viabilidade do recurso.
A par desse aspecto, o acórdão impugnado mediante o
extraordinário revela interpretação de normas estritamente legais, não ensejando campo ao acesso ao Supremo. À mercê de articulação sobre a
violência à Carta da República, pretende-se guindar a esta Corte matéria
que não se enquadra no inciso III do artigo 102 da Constituição Federal. Acresce que, no caso, o que sustentado nas razões do
extraordinário não foi enfrentado pelo Órgão julgador. Assim, padece o
recurso da ausência de prequestionamento, esbarrando nos Verbetes nºs
282 e 356 da Súmula do Supremo. Este agravo somente serve à sobrecarga da máquina judiciária, ocupando espaço que deveria ser utilizado no exame
de outro processo.
3. Conheço do agravo e o desprovejo. 4. Publiquem.
Brasília, 26 de fevereiro de 2009.
Ministro MARCO AURÉLIO Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 620.731-8 (788) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : GENERAL MOTORS DO BRASIL LTDA E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : SÉRGIO GILBERTO PORTO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL INTDO. : ASSOCIAÇÃO NACIONAL DAS EMPRESAS
TRANSPORTADORAS DE VEÍCULOS - ANTV
INTDO. : SINDICATO NACIONAL DOS TRANSPORTADORES RODOVIÁRIOS
AUTÔNOMOS DE VEÍCULOS E PEQUENAS E
MICRO EMPRESAS DE TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE VEÍCULOS - SINDICAN
DECISÃO Vistos.
General Motors do Brasil Ltda. e outros interpõem agravo de
instrumento contra a decisão que não admitiu recurso extraordinário assentado em contrariedade aos artigos 5º, inciso XXXV, 93, inciso IX, 170,
caput e inciso IV, e 174, da Constituição Federal.
Insurgem-se, no apelo extremo, contra acórdão da Quarta Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, assim ementado:
“ORDEM ECONÔMICA. PROCEDIMENTOS LIMITADORES.
ATIVIDADE ECONÔMICA. LIBERDADE. ANTECIPAÇÃO DE TUTELA. REQUISITOS. CONCESSÃO.
Necessidade de prestigiar a liberdade de concorrência, a liberdade
de fixação de preços em face dos custos que cada prestador de serviços de transporte efetivamente tem.
A atividade econômica - fundada na valorização do trabalho humano
e nas livres iniciativa e concorrência - deve ser pautada no sentido de assegurar a todos uma existência digna e justa, a teor da CF/88, art. 170.
Fortes indícios de abuso de poder econômico por uso de práticas de fixação
de preços e condições de venda de bens ou de prestação de serviços de transporte de veículos novos, saídos das montadores ou originados de
importação por montadoras. Identificadas limitações e empecilhos de acesso
de novas empresas no mercado ‘cegonheiro’. Inadmissível que o bem e o serviço ingressem no mercado de consumo de forma tabelada, com preços
pré-fixados, sem liberdade de escolha de rota/trecho/trajeto de transporte.
Presentes os requisitos necessários à concessão da antecipação de tutela” (fl. 356).
Opina o Ministério Público Federal, em parecer da lavra da
Subprocuradora-Geral da República, Dra. Sandra Cureau , pelo desprovimento do agravo (fls. 434 a 438).
Opostos embargos de declaração (fls. 359 a 367), foram rejeitados
(fls. 370 a 373). Decido.
Anote-se, inicialmente, que o acórdão dos embargos de declaração
foi publicado em 12/05/04, conforme expresso na certidão de folha 374, não sendo exigível a demonstração da existência de repercussão geral das
questões constitucionais trazidas no recurso extraordinário, conforme
decidido na Questão de Ordem no Agravo de Instrumento nº 664.567/RS, Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence , DJ de 6/9/07.
A irresignação não merece prosperar, uma vez que o acórdão
recorrido, proferido nos autos de agravo de instrumento, se limitou a manter a decisão de primeira instância que deferiu pedido de antecipação de tutela
em ação civil pública. Com efeito, a jurisprudência desta Corte está
consolidada no sentido de ser incabível recurso extraordinário contra decisão
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 119
que concede ou denega a antecipação dos efeitos da tutela jurisdicional. Sobre o tema, assim decidiu a Primeira Turma, nos termos do voto do
Senhor Ministro Moreira Alves , Relator:
“Esta Primeira Turma, ao julgar o RE 232.387, decidiu que não cabe recurso extraordinário contra acórdão que defere liminar por entender
que ocorrem os requisitos do ‘fumus boni iuris’ e do ‘periculum in mora’ ,
porquanto o que o aresto afirmou, com referência ao primeiro desses requisitos, foi que os fundamentos jurídicos alegados (no caso,
constitucionais) eram relevantes, e isso, evidentemente, não é manifestação
conclusiva da procedência deles para ocorrer a hipótese de cabimento do recurso extraordinário pela letra ‘a’ do inciso III do artigo 102 da
Constituição, que exige, necessariamente, decisão que haja desrespeitado
dispositivo constitucional, por negar-lhe vigência ou por tê-lo interpretado erroneamente ao aplicá-lo ou ao deixar de aplicá-lo.
A mesma fundamentação serve para não se conhecer de recurso
extraordinário contra acórdão que dá provimento a agravo de instrumento, para reformar, por entender, em última análise, que há verossimilhança - e
não manifestação conclusiva de procedência - da alegação para a obtenção
da tutela antecipada, indeferida por decisão interlocutória de primeira instância. Recurso extraordinário não conhecido” (RE nº 315.052/SP, DJ de
28/6/02).
No mesmo sentido, anote-se: “AGRAVO DE INSTRUMENTO - ACÓRDÃO QUE CONFIRMA
DEFERIMENTO DE ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DA TUTELA - ATO
DECISÓRIO QUE NÃO SE REVESTE DE DEFINITIVIDADE - MERA ANÁLISE DOS PRESSUPOSTOS DO ‘FUMUS BONI JURIS’ E DO
‘PERICULUM IN MORA’ - INVIABILIDADE DO APELO EXTREMO -
RECURSO DE AGRAVO IMPROVIDO. - Não cabe recurso extraordinário contra decisões que concedem
ou que denegam a antecipação dos efeitos da tutela jurisdicional ou
provimentos liminares, pelo fato de que tais atos decisórios - precisamente porque fundados em mera verificação não conclusiva da ocorrência do
‘periculum in mora’ e da relevância jurídica da pretensão deduzida pela
parte interessada - não veiculam qualquer juízo definitivo de constitucionalidade, deixando de ajustar-se, em conseqüência, às hipóteses
consubstanciadas no art. 102, III, da Constituição da República.
Precedentes” (AI nº 597.618/SP-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Celso de Mello , DJ de 29/6/07).“Tutela antecipada: recurso extraordinário:
inviabilidade: decisão recorrida de natureza não definitiva. Precedente - RE
263.038, 1ª T., Pertence, DJ 28.04.2000; Súmula 735” (AI nº 581.322/DF-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence , DJ de
10/8/06).
Nego provimento ao agravo. Publique-se.
Brasília, 3 de março de 2009.
Ministro MENEZES DIREITO Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 622.733-1 (789) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : CENTRO TRASMONTANO DE SÃO PAULO ADV.(A/S) : PAULO HEITOR COLICHINI
AGDO.(A/S) : MARLENE RIBEIRO DUTRA
ADV.(A/S) : SUELY VOLPI FURTADO E OUTRO(A/S)
DECISÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO - MATÉRIA FÁTICA - INTERPRETAÇÃO DE NORMAS LEGAIS - INVIABILIDADE - DESPROVIMENTO DO AGRAVO.
1. O 1º Colégio Recursal Cível de São Paulo manteve o entendimento constante na sentença de folha 75 a 77, que implicou a
condenação da agravante ao pagamento do medicamento pleiteado,
considerada a relação de consumo havida entre as partes (folha 115). 2. A recorribilidade extraordinária é distinta daquela revelada por
simples revisão do que decidido, na maioria das vezes procedida mediante
o recurso por excelência - a apelação. Atua-se em sede excepcional à luz
da moldura fática delineada soberanamente pela Corte de origem, considerando-se as premissas constantes do acórdão impugnado. A
jurisprudência sedimentada é pacífica a respeito, devendo-se ter presente o
Verbete nº 279 da Súmula deste Tribunal: Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário.
As razões do extraordinário partem de pressupostos fáticos
estranhos ao acórdão atacado, buscando-se, em última análise, conduzir esta Corte ao reexame dos elementos probatórios para, com fundamento em
quadro diverso, assentar a viabilidade do recurso.
Acresce que o acórdão impugnado mediante o extraordinário revela interpretação de normas estritamente legais, não ensejando campo ao
acesso ao Supremo. À mercê de articulação sobre a violência à Carta da
República, pretende-se guindar a esta Corte matéria que não se enquadra no inciso III do artigo 102 da Constituição Federal. Este agravo somente serve à
sobrecarga da máquina judiciária, ocupando espaço que deveria estar sendo
utilizado no exame de processo da competência da Corte. Sob o ângulo da falta de fundamentação, verifica-se a não-
interposição de embargos declaratórios, ficando afastada a possibilidade de
concluir-se pela ofensa aos artigos 5º, inciso LV, e 93, inciso IX, da Constituição Federal.
2. Conheço do agravo e o desprovejo.
3. Publiquem. Brasília, 25 de fevereiro de 2009.
Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 623.805-7 (790) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : PORCHER DO BRASIL TECIDOS DE VIDRO
LTDA ADV.(A/S) : FABIANA DE SOUZA DIAS E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PFN - VALDIR SERAFIM
Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou
seguimento a recurso extraordinário. O acórdão recorrido porta a seguinte ementa:
“IMPORTAÇÃO. LIBERAÇÃO DE MERCADORIA APREENDIDA.
PENA DE PERDIMENTO. ‘GAIOLA’ E ‘MOTO BOMBA’. AUTO DE INFRAÇÃO RETIFICADO DE OFÍCIO QUANTO A UMA DAS
MERCADORIAS. MOROSIDADE NA LIBERAÇÃO INJUSTIFICADA.
‘GAIOLA’ QUE APRESENTA EVIDENTES SINAIS DE USO. IMPORTAÇÃO SEM AUTORIZAÇÃO DA SECEX. LEGALIDADE DA APLICAÇÃO DA PENA
DE PERDIMENTO.
I - O equivoco na elaboração do auto de infração, que veio a ser retificado, quanto a importação de moto-bomba, não é justa causa para
excepcional morosidade no desembaraço da mercadoria.
II - Restando incontroverso, em relação à ‘gaiola’, tratar-se de mercadoria usada e encontrando-se a importação sem autorização da
SECEX, correta a aplicação da pena de perdimento prevista no Art. 514 do
Regulamento Aduaneiro” (fl. 28). No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da E 150, iv,
Constituição, alegou-se, em suma, violação aos arts. 5°, XII, e 30, V, da
mesma Carta. O agravo não merece acolhida. Como tem consignado o Tribunal,
por meio da Súmula 282, é inadmissível o recurso extraordinário se a
questão constitucional suscitada não tiver sido apreciada no acórdão recorrido. Ademais, se os embargos declaratórios não foram opostos com a
finalidade de suprir essa omissão, é inviável o recurso, a teor da Súmula 356
do STF. Outrossim, a apreciação do RE demanda o exame de matéria de
fato, o que atrai a incidência da Súmula 279 do STF.
Isso posto, nego seguimento ao recurso. Publique-se.
Brasília, 4 de março de 2009.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 120
- Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 625.969-9 (791) PROCED. : RIO DE JANEIRO RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO
ADV.(A/S) : MARCUS GOUVEIA DOS SANTOS E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : IRACEMA PINHEIRO MEIRELES
ADV.(A/S) : GISELA FELTRIM JÚLIO E OUTRO(A/S)
DECISÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO - CONTROVÉRSIA SOBRE CABIMENTO DE RECURSO DA COMPETÊNCIA DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO - IMPROPRIEDADE.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO - INTERPRETAÇÃO DE NORMAS LEGAIS - MATÉRIA FÁTICA - INVIABILIDADE.
1. Nota-se que o não-processamento do recurso extraordinário pelo
Tribunal Superior do Trabalho vem desaguando, com verdadeira automaticidade, na interposição de agravo. Para tanto, articula-se com a
ofensa à Carta da República, quando, na realidade, o que se observa é a
tentativa de transformar a Suprema Corte em órgão simplesmente revisor das decisões prolatadas na última instância do Judiciário Trabalhista.
A par desse aspecto, o acórdão impugnado mediante o
extraordinário revela interpretação de normas estritamente legais, não ensejando o acesso ao Supremo. À mercê de articulação sobre a violência
ao Diploma Maior, pretende-se guindar a esta Corte recurso que não se
enquadra no inciso III do artigo 102 da Constituição Federal. Acresce que a recorribilidade extraordinária é distinta daquela
revelada por simples revisão do que decidido, na maioria das vezes
procedida mediante o recurso por excelência - a apelação. Atua-se em sede excepcional à luz da moldura fática delineada soberanamente pela Corte de
origem, considerando-se as premissas constantes do acórdão atacado. A
jurisprudência sedimentada é pacífica a respeito, devendo-se ter presente o Verbete nº 279 da Súmula deste Tribunal:
Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário.
No caso dos autos, as razões do extraordinário partem de pressupostos fáticos estranhos ao acórdão recorrido, buscando-se, em
última análise, conduzir esta Corte ao reexame dos elementos probatórios
para, com fundamento em quadro diverso, assentar a viabilidade do recurso.
Por fim, descabe confundir a ausência de entrega aperfeiçoada da
prestação jurisdicional com decisão contrária aos interesses defendidos. A violência ao devido processo legal não pode ser tomada como uma
alavanca para alçar a este Tribunal conflito de interesses cuja solução se
exaure na origem. A tentativa acaba por se fazer voltada à transformação do Supremo em mero revisor dos atos dos demais tribunais do País. Na
espécie, o Colegiado de origem procedeu a julgamento fundamentado de
forma consentânea com a ordem jurídica. Este agravo somente serve à sobrecarga da máquina judiciária,
ocupando espaço que deveria estar sendo utilizado na apreciação de outro
processo. 2. Ante o quadro, conheço do agravo e o desprovejo.
3. Publiquem.
Brasília, 26 de fevereiro de 2009. Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 627.066-7 (792) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : SUELY JANUARIO
ADV.(A/S) : DPE-RJ - MARILZA CORONHA PINHEIRO E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : AMPLA ENERGIA E SERVIÇOS S/A
ADV.(A/S) : MICHENNY SOARES BRUM E OUTRO(A/S)
DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO - INTERPRETAÇÃO DE NORMAS
LEGAIS - INVIABILIDADE. 1. A Turma Recursal deu parcial provimento ao recurso inominado,
para reduzir o total de multa, convertendo em perdas e danos a obrigação.
A decisão impugnada mediante o extraordinário revela interpretação
de normas estritamente legais, não ensejando o acesso ao Supremo. À mercê de articulação sobre a ofensa à Carta da República, pretende-se
guindar a esta Corte recurso que não se enquadra no inciso III do artigo 102
da Constituição Federal. A par desse aspecto, descabe confundir a ausência de entrega
aperfeiçoada da prestação jurisdicional com decisão contrária aos interesses
defendidos. A violência ao devido processo legal não pode ser tomada como uma alavanca para alçar a este Tribunal conflito de interesses cuja solução
se exaure na origem. A tentativa acaba por se fazer voltada à transformação
do Supremo em mero revisor dos atos dos demais tribunais do País. Na espécie, o Colegiado de origem procedeu a julgamento fundamentado de
forma consentânea com a ordem jurídica.
Este agravo somente serve à sobrecarga da máquina judiciária, ocupando espaço que deveria estar sendo utilizado no exame de outro
processo.
2. Conheço do agravo e o desprovejo. 3. Publiquem.
Brasília, 3 de março de 2009.
Ministro MARCO AURÉLIO Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 627.096-6 (793) PROCED. : DISTRITO FEDERAL
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : DORALICE PEREIRA DE SOUSA ADV.(A/S) : SEBASTIÃO MORAES DA CUNHA E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : BANCO ITAÚ S/A ADV.(A/S) : ÉZIO PEDRO FULAN E OUTROS
DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO - CONTROVÉRSIA SOBRE
CABIMENTO DE RECURSO DA COMPETÊNCIA DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA - IMPROPRIEDADE.
1. Uma vez em jogo controvérsia sobre cabimento de recurso da
competência de Corte diversa, a via do extraordinário só é aberta quando o
acórdão proferido revela tese contrária a texto da Carta da República. Isso não ocorreu na espécie.
Em momento algum, foi adotado entendimento conflitante com a
Constituição Federal. A alegação de ofensa ao Diploma Maior apenas visa a deslocar o processo ao Supremo, mostrando-se de todo imprópria. Este
agravo somente serve à sobrecarga da máquina judiciária, ocupando espaço
que deveria ser utilizado no exame de processo voltado à preservação da Lei Maior.
2. Conheço do agravo e o desprovejo.
3. Publiquem. Brasília, 27 de fevereiro de 2009.
Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 628.514-2 (794) PROCED. : RIO GRANDE DO NORTE RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
ADV.(A/S) : PGE-RN - MARCONI MEDEIROS MARQUES DE OLIVEIRA
AGDO.(A/S) : GEILSON CARVALHO PESSOA
ADV.(A/S) : ALDO DE MEDEIROS LIMA FILHO E OUTRO(A/S)
DECISÃO
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 121
RECURSO EXTRAORDINÁRIO - RAZÕES - DESCOMPASSO COM O ACÓRDÃO IMPUGNADO - AGRAVO DESPROVIDO.
1. Há flagrante descompasso entre o que assentado pela Corte de
origem e o teor das razões do extraordinário, cujo trânsito busca-se alcançar. O Tribunal Superior do Trabalho analisou tema concernetne à
dispensa de precatório em dívidas de pequeno valor. No extraordinário, o
recorrente discorre sobre a impossibilidade de proceder-se a bloqueio de verba pública fora da hipótese prevista no artigo 100, § 2º, da Constituição
Federal.
2. Conheço deste agravo e o desprovejo. 3. Publiquem.
Brasília, 18 de fevereiro de 2009.
Ministro MARCO AURÉLIO Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 631.020-4 (795) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : MARCIO LUIS PEREIRA DE SOUZA ADV.(A/S) : AFONSO CELSO ROCHA PORTILHO E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : CONDOMÍNIO DO EDIFÍCIO MARQUÊS DE SÃO VICENTE
ADV.(A/S) : FERNANDO DA SILVA FONSECA E
OUTRO(A/S)
DECISÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO - MATÉRIA FÁTICA - INTERPRETAÇÃO DE NORMAS LEGAIS - FALTA DE PREQUESTIONAMENTO - INVIABILIDADE - AGRAVO DESPROVI DO.
1. Eis a síntese do acórdão impugnado mediante o extraordinário cujo trânsito busca-se alcançar (folha 35):
Agravo de Instrumento. Ação de prestação de contas. Decisão que
não acolheu a prescrição. M A N U T E N Ç Ã O. A pretensão do Agravante foi fulcrada no art. 206, § 3º, do Código Civil de 2002, que trata da
prescrição ao direito de ação. Todavia, a postulação prende-se à alegada
prescrição intercorrente. Porém, o exame dos autos revela que a demanda teve regular prosseguimento pelo acórdão e a execução teve início em 07
de agosto de 2002, com apresentação do pedido executório, recebendo
despacho do Magistrado em 14/08/02. O feito ficou arquivado até 05 de julho de 2005 quando foi requerido o desarquivamento pelo próprio devedor
que peticionou em 03/08/05. Logo, não houve o decurso do prazo de três
anos, sendo caso de aplicação do art. 202, inciso V, do Código Civil de 2002 (qualquer ato judicial que constitui em mora o devedor), no caso, o
próprio início da fase executória em 07/08/02 e o despacho de 14/08/02. D
E S P R O V I M E N T O D O R E C U R S O. A recorribilidade extraordinária é distinta daquela revelada por
simples revisão do que decidido, na maioria das vezes procedida mediante
o recurso por excelência - a apelação. Atua-se em sede excepcional à luz da moldura fática delineada soberanamente pela Corte de origem,
considerando-se as premissas constantes do acórdão impugnado. A
jurisprudência sedimentada é pacífica a respeito, devendo-se ter presente o Verbete nº 279 da Súmula deste Tribunal:
Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário.
As razões do extraordinário partem de pressupostos fáticos estranhos ao acórdão atacado, buscando-se, em última análise, conduzir
esta Corte ao reexame dos elementos probatórios para, com fundamento
em quadro diverso, assentar a viabilidade do recurso. A par desse aspecto, o acórdão impugnado mediante o
extraordinário revela interpretação de normas estritamente legais, não
ensejando campo ao acesso ao Supremo. À mercê de articulação sobre a violência à Carta da República, pretende-se guindar a esta Corte matéria
que não se enquadra no inciso III do artigo 102 da Constituição Federal.
Acresce que, no caso, o que sustentado nas razões do extraordinário não foi enfrentado pelo Órgão julgador. Assim, padece o
recurso da ausência de prequestionamento, esbarrando nos Verbetes nºs
282 e 356 da Súmula do Supremo. Este agravo somente serve à
sobrecarga da máquina judiciária, ocupando espaço que deveria ser utilizado no exame de outro processo.
2. Conheço do agravo e o desprovejo.
3. Publiquem. Brasília, 26 de fevereiro de 2009.
Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 632.679-9 (796) PROCED. : GOIÁS RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : BANCO ABN AMRO REAL S/A
ADV.(A/S) : ALUÍZIO NEY MAGALHÃES AYRES AGDO.(A/S) : LUCIANO MENDONÇA VIEIRA
ADV.(A/S) : MARIO MARRA DE ANDRADE
DECISÃO
Vistos.
Banco ABN AMRO Real S.A. interpõe agravo de instrumento contra a decisão que não admitiu recurso extraordinário assentado na alínea “a” do
permissivo constitucional.
Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão da Primeira Turma Julgadora da Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado de
Goiás, assim ementado:
“AGRAVO REGIMENTAL. IMPROVIMENTO DE APELAÇÃO. DECISÃO DO RELATOR.
É prerrogativa do relator não admitir recurso que esteja em confronto
com súmula ou com jurisprudência dominante do respectivo tribunal, do Supremo Tribunal Federal, ou de tribunal superior.
Agravo regimental conhecido e improvido” (fl. 159).
Opostos embargos de declaração (fls. 166 a 172), foram rejeitados (fls. 177 a 182).
Alega o recorrente contrariedade ao artigo 192, § 3º, da Constituição
Federal, haja vista não ser auto-aplicável a limitação dos juros prevista no referido dispositivo.
Decido.
Anote-se, primeiramente, que o acórdão dos embargos de declaração, conforme expresso na certidão de folha 183, foi publicado em
17/2/06, não sendo exigível, conforme decidido na Questão de Ordem no AI
nº 664.567, Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence , DJ de 6/9/07, a demonstração da existência de repercussão geral das questões
constitucionais trazidas no recurso extraordinário.
Não merece prosperar a irresignação, haja vista que o artigo 192, § 3º, da Constituição Federal, é impertinente à espécie. Com efeito, o acórdão
recorrido não se fundou na auto-aplicabilidade do referido dispositivo
constitucional para manter a limitação dos juros remuneratórios. Ressalte-se que a decisão monocrática mantida pelo acórdão atacado limitou os juros em
12% ao ano sob o seguinte fundamento:
“O que se conclui, então, é que no presente caso, como não foram pactuados, expressamente, os juros remuneratórios, devem ser pactuados
em consonância com a média de capacitação financeira do mercado.
Entretanto, com foram eles fixados nas sentença recorrida em 12% ao ano, devem prevalecer, por não ser possível reformar o decisum para
prejudicar o apelante (reformacio in pejus ), vedada sua capitalização
mensal, visto que não se trata de contrato que a lei permite referida capitalização” (fls. 135/136).
Nego provimento ao agravo.
Publique-se. Brasília, 2 de março de 2009.
Ministro MENEZES DIREITO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 633.990-7 (797) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A -
TELESP
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 122
ADV.(A/S) : JAYME BARBOSA LIMA E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : WILLIAN MARCONDES SANTANA
AGDO.(A/S) : VICENTE ALVES LIMA
ADV.(A/S) : CRISTIANE ERRANTE
DECISÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO - MATÉRIA FÁTICA - INTERPRETAÇÃO DE NORMAS LEGAIS - INVIABILIDADE - DESPROVIMENTO DO AGRAVO.
1. O 1º Colégio Recursal de São Paulo negou provimento ao recurso, ante fundamentos assim sintetizados (folha 132):
CONSUMIDOR - Telefone - Excesso de pulsos - Fraude
comprovada nos autos - Devolução dos valores pagos, descontada a assinatura mensal - Pretensão do autor à devolução em dobro -
Impossibilidade - Inexistência de má fé - Sentença mantida.
PRELIMINARES - Decadência - Inocorrência sob qualquer ângulo que se analise o tema - Prova de recusa aos pedidos do autor não
demonstrada - Inexistência de pedido que também obstaria a decadência, já
que o autor foi formalmente comunicado do fato no mês de outubro de 2003 e nesse mesmo mês e ano elaborou boletim de ocorrência e propôs a
demanda - Competência do Juizado Especial afirmada - Impossibilidade de
intervenção de terceiros por regra expressa do sistema - Recursos não providos.
2. A recorribilidade extraordinária é distinta daquela revelada por
simples revisão do que decidido, na maioria das vezes procedida mediante o recurso por excelência - a apelação. Atua-se em sede excepcional à luz
da moldura fática delineada soberanamente pela Corte de origem,
considerando-se as premissas constantes do acórdão impugnado. A jurisprudência sedimentada é pacífica a respeito, devendo-se ter presente o
Verbete nº 279 da Súmula deste Tribunal:
Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário. As razões do extraordinário partem de pressupostos fáticos
estranhos ao acórdão atacado, buscando-se, em última análise, conduzir
esta Corte ao reexame dos elementos probatórios para, com fundamento em quadro diverso, assentar a viabilidade do recurso.
A par desse aspecto, descabe confundir a ausência de entrega
aperfeiçoada da prestação jurisdicional com decisão contrária aos interesses defendidos. A violência ao devido processo legal não pode ser
tomada como uma alavanca para alçar a este Tribunal conflito de interesses
cuja solução se exaure na origem. A tentativa acaba por se fazer voltada à transformação do Supremo em mero revisor dos atos dos demais tribunais
do País. Na espécie, o Colegiado de origem procedeu a julgamento
fundamentado de forma consentânea com a ordem jurídica. Acresce que a decisão impugnada mediante o extraordinário revela
interpretação de normas estritamente legais, não ensejando campo ao
acesso ao Supremo. À mercê de articulação sobre a violência à Carta da República, pretende-se guindar a esta Corte matéria que não se enquadra
no inciso III do artigo 102 da Constituição Federal. Este agravo somente
serve à sobrecarga da máquina judiciária, ocupando espaço que deveria estar sendo utilizado no exame de processo da competência da Corte.
3. Conheço do agravo e o desprovejo.
4. Publiquem. Brasília, 3 de março de 2009.
Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 634.694-4 (798) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : BANCO SANTANDER MERIDIONAL S/A
ADV.(A/S) : TIAGO TWEEDIE LUIZ E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : JUAREZ TEODORO HORNOS E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : JORGE ALCIBÍADES PERRONE DE OLIVEIRA E
OUTRO(A/S)
DECISÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO - MATÉRIA FÁTICA - IMPROPRIEDADE.
1. O acórdão impugnado mediante o recurso extraordinário a que
este agravo objetiva imprimir processamento consigna que a controvérsia diz respeito a direito que não decorre da relação de trabalho. Ao que tudo indica,
tem-se situação concreta em que a adesão à previdência privada se fez por
ato espontâneo do prestador do serviço. Somente com o reexame do contrato de trabalho seria dado concluir pela violência ao artigo 114 da
Constituição Federal. O recurso extraordinário não é meio hábil ao
revolvimento da prova, conforme Verbete nº 279 da Súmula desta Corte: Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário.
2. Ante o quadro, conheço do pedido formulado neste agravo e o
desacolho. 3. Publiquem.
Brasília, 27 de fevereiro de 2009.
Ministro MARCO AURÉLIO Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 634.935-0 (799) PROCED. : AMAZONAS
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : ESTADO DO AMAZONAS ADV.(A/S) : PGE- AM - RAIMUNDO PAULO DOS SANTOS
NETO
AGDO.(A/S) : ANTÔNIO GUEDES BRANDÃO ADV.(A/S) : HELCIO RODRIGUES MOTTA
DECISÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO. ADMINISTRATIVO. VANTAGEM
PESSOAL. RECURSO QUE NÃO IMPUGNA TODOS OS FUNDAMENTOS
DO ACÓRDÃO RECORRIDO. IMPOSSIBILIDADE DE ALTERAÇÃO DO MÉRITO. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 283 DO SUPREMO TRIBUNAL
FEDERAL. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.
Relatório 1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso
extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da
Constituição da República. 2. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do
Superior Tribunal de Justiça:
“RECURSO ORDINÁRIO - MANDADO DE SEGURANÇA - MILITAR DA RESERVA - ESTADO DO AMAZONAS - PERCEPÇÃO DE ‘QUINTOS’ -
LEI nº 2.531/99 E DECRETO nº 20.306/99 - FIXAÇÃO DE NOVOS
CRITÉRIOS PARA O PAGAMENTO DA VANTAGEM - DIREITO ADQUIRIDO - RECURSO PROVIDO.
1. A fixação de novos critérios pela Lei Estadual nº 2.531/99 e pelo
Decreto nº 20.306/99, para o pagamento da vantagem pessoal denominada ‘quintos’, aos servidores do Estado do Amazonas, não pode retroagir, para
alcançar os servidores aposentados ou os militares reformados, que se
encontram sob o pálio do direito adquirido, pelo ato jurídico perfeito da reforma ou da aposentadoria.
2. Recurso provido” (fl. 93).
Os embargos declaratórios foram acolhidos nos seguintes termos: “... Ao contrário, o acórdão embargado preservou a garantia de
que ninguém será obrigado a fazer ou a deixar de fazer coisa, salvo
em virtude de lei. Não obstante, a lei não pode retroagir, para prejudicar o direito adquirido e o ato jurídico perfeito, em relação ao Embargado.
Ainda que a concessão dos ‘quintos’ ao Embargado tenha sido
ilegal, este não pode ser privado de seus direitos, sem o devido processo administrativo, em que lhe sejam asseguradas as garantias do contraditório e
da ampla defesa.
Por derradeiro, o acórdão embargado não violou, em absoluto, os deveres de publicidade e motivação.
Posto isso, acolho os embargos de declaração, apenas, para sanar
a omissão quanto à argüição de nulidade do ato, mantendo-se o inteiro teor do julgado” (fl. 119).
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 123
3. A decisão agravada teve como fundamento para a inadmissibilidade do recurso extraordinário a circunstância de que a ofensa
à Constituição, se tivesse ocorrido, seria indireta.
4. O Agravante alega que teriam sido contrariados os arts. 5º, inc. II, XXXV, XXXVI, LIV e LV, e 93 inc. IX, da Constituição da República.
Afirma que “a supremacia do interesse público e o poder-dever de
autotutela inerentes à Administração impõem uma atuação imediata do administrador público, não condicionando o ato à instauração de processo
administrativo, quanto mais em hipóteses como a dos presentes autos, em
que o vício é expresso e de conhecimento do interessado, que desde o início não contestou a ausência de processo administrativo, mas tão-
somente insistiu na defesa de sua tese pela procedência do seu pedido” (fl.
127 - grifo no original). Analisada a matéria posta à apreciação, DECIDO.
5. Cumpre anotar que não prospera a alegação de nulidade do
acórdão por falta de fundamentação. O Tribunal a quo apreciou as questões suscitadas, fundamentando-as de modo suficiente a demonstrar as razões
objetivas do convencimento do julgador. A prestação jurisdicional foi
concedida nos termos da legislação vigente, apesar de ter sido a conclusão contrária aos interesses do Agravante.
6. Ademais, o Tribunal a quo decidiu a controvérsia com base em
dois fundamentos: a) a inconstitucionalidade do ato administrativo que determinou a aplicação dos critérios criados pela Lei estadual n. 2.531/99 e
pelo Decreto n. 20.306/99 para o pagamento da vantagem pessoal ao
Agravado, por não ser possível a retroatividade de lei que prejudique o direito adquirido e o ato jurídico perfeito e b) a inexistência do processo
administrativo para assegurar as garantias constitucionais do contraditório e
da ampla defesa. O Agravante defende apenas a incidência da Súmula 473 do
Supremo Tribunal Federal, o que afastaria a necessidade do processo
administrativo para aplicação do ato questionado no mandado de segurança.
Essa argumentação diz respeito unicamente à segunda parte da
fundamentação do Superior Tribunal de Justiça, estando incólume o mérito do acórdão recorrido que declarou inconstitucional o próprio ato
administrativo.
Confiram-se, a propósito, os seguintes julgados: “EMENTA: RECURSO EXTRAORDINÁRIO - AUSÊNCIA DE
IMPUGNAÇÃO DE TODOS OS FUNDAMENTOS EM QUE SE ASSENTOU
O ATO DECISÓRIO QUESTIONADO - SUBSISTÊNCIA AUTÔNOMA DA DECISÃO - SÚMULA 283/STF - RECURSO IMPROVIDO. - Assentando-se,
o acórdão do Tribunal inferior, em vários fundamentos, impõe-se, ao
recorrente, o dever de impugnar todos eles, de maneira necessariamente abrangente, sob pena de, em não o fazendo, sofrer a conseqüência
processual da inadmissibilidade do recurso extraordinário (Súmula
283/STF), eis que a existência de fundamento inatacado revela-se apta a conferir, à decisão recorrida, condições suficientes para subsistir
autonomamente.” (RE 319.736-AgR, Rel. Min. Celso de Mello, Segunda
Turma, DJ 3.9.2004 - grifo nosso). E:
“EMENTA Agravo regimental. Agravo de instrumento. Fundamento
não-impugnado. Infraconstitucional. Precedentes. 1. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal é firme no sentido de que se aplica a Súmula nº
283/STF quando no acórdão recorrido há mais de um fundamento suficiente
à sua manutenção e o recurso extraordinário não impugna todos eles. 2. Em recurso extraordinário é inadmissível o exame de ofensa reflexa à
Constituição Federal. 3. Agravo regimental desprovido” (AI 657.196-AgR,
Rel. Min. Menezes Direito, Primeira Turma, DJ 12.12.2008 - grifo nosso). Nada há, pois, a prover quanto às alegações da parte agravante.
7. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput,
do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).
Publique-se. Brasília, 3 de março de 2009.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 638.394-6 (800) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AGTE.(S) : JOANA DARC INACIO PEDRO ADV.(A/S) : GILSON BENEDITO RAIMUNDO
AGDO. : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS ADV.(A/S) : MARIA HELENA TAZINAFO
DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento interposto de decisão que inadmitiu recurso extraordinário ao constatar a falta de indicação do
permissivo constitucional e ocorrência de ofensa meramente reflexa ao texto
constitucional. A parte recorrente, na petição de agravo, não abordou as questões
que fundamentaram a decisão recorrida. Isso impede a apreciação do agravo
de instrumento, à luz do enunciado da Súmula 287 deste Tribunal. Do exposto, nego seguimento ao agravo.
Publique-se.
Brasília, 6 de março de 2009. Ministro JOAQUIM BARBOSA
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 639.674-4 (801) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : PROLAGOS S/A - CONCESSIONÁRIA DE
SERVIÇOS PÚBLICOS DE ÁGUA E ESGOTO
ADV.(A/S) : LUCAS ROSA BEZERRA BOMFIM E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : MARIA PAULA MOREIRA DOS SANTOS
ADV.(A/S) : ADYLSON MARIA DE FARIA JUNIOR E OUTRO(A/S)
DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO - MATÉRIA FÁTICA -
INTERPRETAÇÃO DE NORMAS LEGAIS - INVIABILIDADE - FA LTA DE PREQUESTIONAMENTO - AGRAVO DESPROVIDO.
1. A Turma Recursal acolheu em parte pedido formulado em recurso
inominado, que implicou a condenação da agravante ao fornecimento de
água na residência da autora (folha 10). 2. A recorribilidade extraordinária é distinta daquela revelada por
simples revisão do que decidido, na maioria das vezes procedida mediante o
recurso por excelência - a apelação. Atua-se em sede excepcional à luz da moldura fática delineada soberanamente pelo Colegiado de origem,
considerando-se as premissas constantes do pronunciamento impugnado. A
jurisprudência sedimentada é pacífica a respeito, devendo-se ter presente o Verbete nº 279 da Súmula deste Tribunal:
Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário.
As razões do extraordinário partem de pressupostos fáticos estranhos ao ato atacado, buscando-se, em última análise, conduzir esta
Corte ao reexame dos elementos probatórios para, com fundamento em
quadro diverso, assentar a viabilidade do recurso. A par desse aspecto, a decisão impugnada mediante o
extraordinário revela interpretação de normas estritamente legais, não
ensejando campo ao acesso ao Supremo. À mercê de articulação sobre a violência à Carta da República, pretende-se guindar a esta Corte matéria que
não se enquadra no inciso III do artigo 102 da Constituição Federal.
Acresce que, no caso, o que sustentado nas razões do extraordinário não foi enfrentado pelo Órgão julgador. Assim, padece o
recurso da ausência de prequestionamento, esbarrando nos Verbetes nºs
282 e 356 da Súmula do Supremo. Este agravo somente serve à sobrecarga da máquina judiciária, ocupando espaço que deveria ser utilizado no exame
de outro processo.
3. Conheço do agravo e o desprovejo. 4. Publiquem.
Brasília, 20 de fevereiro de 2009.
Ministro MARCO AURÉLIO
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 124
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 641.772-2 (802) PROCED. : RIO DE JANEIRO RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : ESTADO DO RIO DE JANEIRO
ADV.(A/S) : PGE-RJ - MÁRCIA LATGÉ MANNHEIMER AGDO.(A/S) : ASSOCIAÇÃO DOS NOTÁRIOS E
REGISTRADORES DO ESTADO DO RIO DE
JANEIRO ADV.(A/S) : ANNA MARIA DA TRINDADE DOS REIS E
OUTROS
DECISÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO - INTERPRETAÇÃO DE NORMAS LEGAIS - FALTA DE PREQUESTIONAMENTO - INVIABILIDADE.
1. O acórdão impugnado mediante o extraordinário cujo trânsito
busca-se alcançar, encontra-se assim sintetizado (folha 72): DIREITO ADMINISTRATIVO E CIVIL. MANDADO DE
SEGURANÇA AJUIZADO PARA IMPUGNAR NORMA CONSTANTE DA
RESOLUÇÃO Nº 05/2004, DA CORREGEDORIA-GERAL DA JUSTIÇA, NO SENTIDO DE VEDAR A EXIGÊNCIA DE OFICIAL DE CARTÓRIO
IMOBILIÁRIO, RELATIVA A REGISTRO DE CONVENÇÕES
ANTENUPCIAIS, SALVO NA HIPÓTESE DO REGIME DE COMUNHÃO DE BENS, SE NECESSÁRIO À PRESERVAÇÃO DA CONTINUIDADE
REGISTRAL. ALEGAÇÃO DE QUE TAL ATO É DUPLAMENTE ILEGAL,
DIANTE DA INCOMPETÊNCIA DA AUTORIDADE QUE O EXPEDIU PARA DISPOR SOBRE A MATÉRIA E, AINDA, POR FORÇA DA VIOLAÇÃO ÀS
REGRAS INSERTAS NO CÓDIGO CIVIL E NA LEI DE REGISTROS
PÚBLICOS. Preliminar de inadequação do mandado de segurança que
desmerece acolhida, porquanto tal remédio se afigura, na espécie,
escorreito, dada a sua índole preventiva. No mérito, pretensão mandamental que se afigura fundada, diante
da ilegalidade e irrazoabilidade do ato impugnado, que não tem lastro legal.
Segurança concedida. O acórdão impugnado mediante o extraordinário revela
interpretação de normas estritamente legais, não ensejando o acesso ao
Supremo. À mercê de articulação sobre a violência à Carta da República, pretende-se guindar a esta Corte recurso que não se enquadra no inciso III
do artigo 102 da Constituição Federal.
2. Acresce que, no caso dos autos, o que sustentado nas razões do extraordinário não foi enfrentado pelo Órgão julgador. Assim, padece o
recurso da ausência de prequestionamento, esbarrando nos Verbetes nºs
282 e 356 da Súmula desta Corte. Este agravo somente serve à sobrecarga da máquina judiciária, ocupando espaço que deveria estar sendo utilizado
no exame de outro processo.
3. Conheço do agravo e o desprovejo. 4. Publiquem.
Brasília, 20 de fevereiro de 2009.
Ministro MARCO AURÉLIO Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 642.649-3 (803) PROCED. : PARANÁ
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : CONFEDERAÇÃO DA AGRICULTURA E
PECUÁRIA DO BRASIL - CNA
ADV.(A/S) : KLAUSS DIAS KUHNEN E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : JAIR SCHMANE ADV.(A/S) : EDUARDO MUNHOZ DA CUNHA
DECISÃO Vistos.
Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil - CNA interpõe agravo de instrumento contra a decisão que não admitiu recurso
extraordinário assentado na alínea “a” do permissivo constitucional.
A agravante, no entanto, deixou de instruir os presentes autos com cópias do inteiro teor do acórdão recorrido e do inteiro teor da petição do
recurso extraordinário, peças obrigatórias exigidas pelo § 1° do artigo 544 do
Código de Processo Civil, com a alteração da Lei n° 10.352, de 26/12/01. Incidência da Súmula nº 288/STF. Nesse sentido, anote-se: AI nº
631.771/SP, Tribunal Pleno, Relatora a Ministra Ellen Gracie , DJ de 4/4/08,
e AI nº 610.256/RS, Primeira Turma, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski , DJ de 1º/6/07, este último assim ementado:
“PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. PEÇA
ESSENCIAL. AUSÊNCIA. SÚMULA 288 DO STF. I - Decisão monocrática que negou seguimento ao agravo de instrumento em razão da ausência de
peças essenciais à compreensão da controvérsia (procuração outorgada ao
advogado subscritor das contra-razões ao RE e inteiro teor do acórdão proferido nos embargos de declaração). Incidência da Súmula 288 do STF. II
- Inexistência de novos argumentos capazes de afastar as razões
expendidas na decisão ora atacada, que deve ser mantida. III - Agravo regimental improvido”.
Ressalte-se que se encontram ausentes as cópias do relatório e do
voto vencedor do acórdão recorrido e da folha 213 do recurso extraordinário. Anote-se, por fim, que o Plenário desta Corte, na sessão de 8/10/08,
ao julgar o RE nº 536.881/MG-AgR, Relator o Ministro Eros Grau , ratificou a
orientação de ser incabível perante este Supremo Tribunal Federal o suprimento de eventuais falhas ou realização de diligências com o objetivo
de viabilizar o conhecimento de recurso interposto nas demais instâncias.
Não conheço do agravo. Publique-se.
Brasília, 3 de março de 2009.
Ministro MENEZES DIREITO Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 642.678-5 (804) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : COMPANHIA ESTADUAL DE ENERGIA
ELÉTRICA - CEEE
ADV.(A/S) : LUIZ FERNANDO MENEZES DE AZEVEDO E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : WALDEMAR BLANK BOHMER E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : JORGE LUIZ TALLAMINI DOS SANTOS
DECISÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO - MATÉRIA FÁTICA - INVIABILIDADE - DESPROVIMENTO DO AGRAVO.
1. O Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul acolheu
pedido formulado em recurso, ante os seguintes fundamentos (folha 92-
verso): [...]
Merece provimento o presente agravo de instrumento.
No caso dos autos, assiste razão ao recorrente, devendo a indicação de bens à penhora obedecer à ordem estabelecida pelo artigo 655 do CPC,
pois existentes outros bens que antecedem ao nomeado na ordem legal
estabelecida no artigo supra referido. [...]
De outro lado, não há dúvida, a nomeação de bens deve guardar
consonância com o que dispõe o art. 620 do CPC, segundo o qual a execução deve ser conduzida da forma menos gravosa para o devedor.
Entretanto, a penhora de dinheiro não fere o princípio insculpido no
referido dispositivo legal, configurando manifesta ingenuidade acreditar que a penhora de R$ 26.404,44 seria por demais gravosa à agravada CEEE -
COMPANHIA ESTADUAL DE ENERGIA ELÉTRICA. No caso vertente, é
mister ressaltar que o valor do débito não comprometerá, tampouco inviabilizará, a continuidade da atividade pública exercida pela agravada.
[...]
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 125
2. A recorribilidade extraordinária é distinta daquela revelada por simples revisão do que decidido, na maioria das vezes procedida mediante
o recurso por excelência - a apelação. Atua-se em sede excepcional à luz
da moldura fática delineada soberanamente pela Corte de origem, considerando-se as premissas constantes do acórdão impugnado. A
jurisprudência sedimentada é pacífica a respeito, devendo-se ter presente o
Verbete nº 279 da Súmula deste Tribunal: Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário.
As razões do extraordinário partem de pressupostos fáticos
estranhos ao acórdão atacado, buscando-se, em última análise, conduzir esta Corte ao reexame dos elementos probatórios para, com fundamento
em quadro diverso, assentar a viabilidade do recurso.
A par desse aspecto, descabe confundir a ausência de entrega aperfeiçoada da prestação jurisdicional com decisão contrária aos
interesses defendidos. A violência ao devido processo legal não pode ser
tomada como uma alavanca para alçar a este Tribunal conflito de interesses cuja solução se exaure na origem. A tentativa acaba por se fazer voltada à
transformação do Supremo em mero revisor dos atos dos demais tribunais
do País. Na espécie, o Colegiado de origem procedeu a julgamento fundamentado de forma consentânea com a ordem jurídica.
3. Conheço do agravo e o desprovejo.
4. Publiquem. Brasília, 20 de fevereiro de 2009.
Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 643.947-0 (805) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : JOÃO FERNANDO DE AMORIM
ADV.(A/S) : LUCIANA DE MORAES CARON E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : SINDICATO DOS TÉCNICOS CIENTÍFICOS DO
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL - SINTERGS
ADV.(A/S) : MAURO DE SOUZA SIEBERT E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : SUCV - UNIÃO DE PREVIDÊNCIA
ADV.(A/S) : EUGÊNIO CORRÊA COSTA
DECISÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO - INTERPRETAÇÃO DE NORMAS LEGAIS - FALTA DE PREQUESTIONAMENTO - INVIABILIDADE.
1. O Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul não
acolheu pedido formulado em agravo, ante fundamentos assim sintetizados (folha 147):
AGRAVO INTERNO. AGRAVO DE INSTRUMENTO.
PROVIMENTO DE PLANO DO AGRAVO DIANTE DA MANIFESTA PROCEDÊNCIA DO PEDIDO. O provimento de plano do recurso, porque
manifestamente procedente, tem o escopo de economizar tempo e dinheiro
das partes quando, no momento do recebimento do Agravo de Instrumento, o Relator pode adiantar que a parte, em julgamento colegiado, receberá o
provimento pretendido. AGRAVO NÃO PROVIDO.
O acórdão impugnado mediante o extraordinário revela interpretação de normas estritamente legais, não ensejando o acesso ao
Supremo. À mercê de articulação sobre a violência à Carta da República,
pretende-se guindar a esta Corte recurso que não se enquadra no inciso III do artigo 102 da Constituição Federal.
Acresce que, no caso, o que sustentado nas razões do
extraordinário não foi enfrentado pelo órgão julgador. Apesar da interposição de embargos declaratórios, não houve debate e decisão
prévios sobre a alegada violação dos artigos 1º, inciso III, e 7º, inciso X, da
Constituição Federal. Vale frisar, por oportuno, que o recorrente não argüiu o vício de procedimento.
Este agravo somente serve à sobrecarga da máquina judiciária,
ocupando espaço que deveria ser utilizado no exame de outro processo. 2. Conheço do agravo e o desprovejo.
3. Publiquem.
Brasília, 26 de fevereiro de 2009
Ministro MARCO AURÉLIO Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 644.276-8 (806) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : JOSÉ EDUARDO MILORI CONSENTINO ADV.(A/S) : ANTONIO CARLOS ORTOLÁ JORGE E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : IRMANDADE DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : KALIL ROCHA ABDALLA E OUTRO(A/S)
DECISÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO - MATÉRIA FÁTICA - INTERPRETAÇÃO DE NORMAS LEGAIS - INVIABILIDADE - DESPROVIMENTO DE AGRAVO.
1. O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo negou provimento
a pedido formulado em apelação, ante fundamentos assim sintetizados (folha 14):
Administrativo. Educação. Residência Médica. Exclusão.
Procedimento. 1. O procedimento administrativo, previsto para exclusão do residente em virtude de infrações ao regimento de residência médica, atende
ao princípio do devido processo legal quando o interessado teve
oportunidade para se manifestar sobre as diversas reclamações, apresentou longa defesa escrita antes do ato de exclusão e teve regularmente
processado e julgado o seu recurso. 2. Descabe, no âmbito da via estreita do
mandado de segurança, discutir-se sobre a existência dos fatos ou critério de valoração da administração, mormente no âmbito de profissionais que
desenvolvem atividade na sagrada missão de curar, reduzir a dor e evitar a
morte, permitindo a persistência da vida em condições de dignidade. Recurso improvido.
A recorribilidade extraordinária é distinta daquela revelada por
simples revisão do que decidido, na maioria das vezes procedida mediante o recurso por excelência - a apelação. Atua-se em sede excepcional à luz da
moldura fática delineada soberanamente pela Corte de origem,
considerando-se as premissas constantes do acórdão impugnado. A jurisprudência sedimentada é pacífica a respeito, devendo-se ter presente o
Verbete nº 279 da Súmula deste Tribunal:
Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário. As razões do extraordinário partem de pressupostos fáticos
estranhos ao acórdão atacado, buscando-se, em última análise, conduzir
esta Corte ao reexame dos elementos probatórios para, com fundamento em quadro diverso, assentar a viabilidade do recurso.
Acresce que o acórdão impugnado mediante o extraordinário revela
interpretação de normas estritamente legais, não ensejando campo ao acesso ao Supremo. À mercê de articulação sobre a violência à Carta da
República, pretende-se guindar a esta Corte matéria que não se enquadra no
inciso III do artigo 102 da Constituição Federal. Este agravo somente serve à sobrecarga da máquina judiciária, ocupando espaço que deveria estar sendo
utilizado no exame de processo da competência da Corte.
2. Conheço do agravo e o desprovejo. 3. Publiquem.
Brasília, 3 de março de 2009.
Ministro MARCO AURÉLIO Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 644.402-5 (807) PROCED. : PARANÁ
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : CRAVO, LODDO E COTSUGUI PATOLOGISTAS
S/C LTDA
ADV.(A/S) : DANI LEONARDO GIACOMINI
AGDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PFN - PAULO GERMANO MOREIRA NEVES DA
ROCHA
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 126
DECISÃO: (Petição Avulsa STF n. 14.298/2008) AGRAVO DE INSTRUMENTO. EQUÍVOCO NA AUTUAÇÃO.
REPUBLICAÇÃO DA DECISÃO COM REABERTURA DO PRAZO
RECURSAL. 1. Em 29 de junho de 2007, neguei seguimento a este Agravo de
Instrumento, ao fundamento de que, para a aferição dos pressupostos de
admissibilidade dos recursos de Tribunal diverso, é necessário o exame de legislação infraconstitucional, procedimento inviável em sede de recurso
extraordinário (fls. 268-270).
2. Essa decisão foi publicada em 10 de agosto de 2008 (fl. 271) e foi concedida vista dos autos ao Procurador-Geral da Fazenda Nacional em
20 de agosto de 2007 (fl. 271).
3. Conforme certidão de fl. 272, a decisão transitou em julgado em 30 de agosto de 2007.
4. Em 8 de fevereiro de 2008, por meio desta petição, Cravo, Loddo
e Cotsugui Patologistas S/C Ltda. informa que houve equívoco na autuação do nome do procurador da Agravante pela Secretaria do Supremo Tribunal
Federal, pois no lugar de Vinicius Leonardo Giácomoni deveria constar
Vinicius Ludwing Valdez. Afirma que: “(...) foi intimado tão-somente o procurador da parte requerida PFN:
Paulo Germano Moreira Neves da Rocha, conforme Diário da Justiça
Eletrônico n. 77/2007 de 9.8.2007 em anexo, em decorrência do equívoco no cadastro do nome do procurador da parte requerente junto ao sistema de
dados dessa Excelsa Corte.
(...) Diante do exposto, requer a declaração de nulidade da intimação
lançada no DJE n. 77/2007 de 9.8.2007, referente à decisão de fls. 268-270,
proferida em sede do presente Agravo de Instrumento (...) com a conseguinte nulidade da certidão de trânsito em julgado lançada à fl. 272, e
como corolário lógico a restituição do prazo recursal, com a devida, correta
e nova intimação da decisão monocrática proferida em sede do presente AI (...)” (fls. 282 e ss.).
Requer, por fim, que todas as informações e intimações sejam
expedidas exclusivamente em nome de Dani Leonardo Giacomoni - OAB/PR 33.020, advogado com procuração nos autos (fl. 28).
5. Pelo exposto, determino à Secretaria que proceda à nova autuação destes autos, para constar Dani Leonardo G iacomoni - OAB/PR 33.020 como advogado da Agravante e, ainda, em razão da irregularidade ocorrida na intimação, proceda à rep ublicação da decisão de fls. 268-270, com a reabertura do prazo recursal (arts. 247 e 249 do Código de Processo Civil e art. 82 do Regimento Interno do
Supremo Tribunal Federal).
Publique-se. Brasília, 11 de fevereiro de 2009.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 650.226-1 (808) PROCED. : SANTA CATARINA RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : CONSELHO REGIONAL DA ORDEM DOS
MÚSICOS DO BRASIL NO ESTADO DE SANTA CATARINA
ADV.(A/S) : AVANI SERAFIM DE SANTANA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : MAURÍCIO MARKS PEIXOTO ADV.(A/S) : LARAÍNE NUNES DE SOUZA
DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO - INTERPRETAÇÃO DE
NORMAS LEGAIS - INVIABILIDADE - FALTA DE PREQUESTIONAMENTO.
1. A Corte de origem, analisando a legislação de regência - Lei nº
3.857/60 -, concluiu que “não se pode exigir de músicos populares, que se
apresentam publicamente como o impetrante, e que não possuem formação universitária na área musical, o registro no CROM ou o pagamento de
mensalidades para que possam exercer suas atividades musicais mesmo
que profissionalmente” (folha 27).
2. O acórdão impugnado mediante o extraordinário revela interpretação de normas estritamente legais, não ensejando o acesso ao
Supremo Tribunal Federal. À mercê de articulação sobre a violência à Carta
da República, pretende-se guindar a esta Corte recurso que não se enquadra no inciso III do artigo 102 da Constituição Federal.
3. Acresce que, no caso dos autos, o que sustentado nas razões do
extraordinário não foi enfrentado pelo órgão julgador. Assim, padece o recurso da ausência de prequestionamento, esbarrando nos Verbetes nºs
282 e 356 da Súmula desta Corte.
4. Conheço do agravo e o desprovejo. 5. Publiquem.
Brasília, 20 de fevereiro de 2009.
Ministro MARCO AURÉLIO Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 650.600-7 (809) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : COMPANHIA ESTADUAL DE ENERGIA
ELÉTRICA - CEEE
ADV.(A/S) : IURE CASAGRANDE DE LISBOA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : CLÓVIS KLUG ULGUIM ADV.(A/S) : CONRADO ERNANI BENTO NETO
DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO - MATÉRIA FÁTICA -
INTERPRETAÇÃO DE NORMAS LEGAIS - INVIABILIDADE. AGR AVO DESPROVIDO.
1. A recorribilidade extraordinária é distinta daquela revelada por
simples revisão do que decidido, na maioria das vezes procedida mediante o
recurso por excelência - a apelação. Atua-se em sede excepcional à luz da moldura fática delineada soberanamente pela Corte de origem, ante as
premissas constantes do acórdão impugnado. A jurisprudência sedimentada
é pacífica a respeito, devendo-se ter presente o Verbete nº 279 da Súmula deste Tribunal:
Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário.
As razões do extraordinário partem de pressupostos fáticos estranhos ao acórdão atacado, buscando-se, em última análise, conduzir o
Supremo ao reexame dos elementos probatórios para, com fundamento em
quadro diverso, assentar a viabilidade do recurso. Na hipótese, em momento algum a Corte de origem afastou o que contratado. Simplesmente considerou
ilícita, segundo o disposto no artigo 104, inciso II, do Código Civil, cláusula
que previa devolução de importância em dinheiro sem correção monetária. Assim, tendo em conta interpretação do contrato, veio a glosar o ato de uma
das partes. O tema não possui, portanto, estatura constitucional, cabendo
notar que o Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul procedeu à entrega da prestação jurisdicional, muito embora de forma contrária aos
interesses da recorrente.
Este recurso somente serve à sobrecarga da máquina judiciária, ocupando espaço que deveria estar sendo utilizado no exame de processo
da competência da Corte.
2. Conheço do agravo e o desprovejo. 3. Publiquem.
Brasília, 3 de março de 2009.
Ministro MARCO AURÉLIO Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 653.006-1 (810) PROCED. : BAHIA
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : CM MACHADO ENGENHARIA LTDA E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : GUSTAVO HENRIQUE CAPUTO BASTOS E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : DEPARTAMENTO DE INFRA-ESTRUTURA DE
TRANSPORTES DA BAHIA - DERBA
ADV.(A/S) : LUIZ SOUZA CUNHA
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 127
DECISÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO - MATÉRIA FÁTICA - INVIABILIDADE - DESPROVIMENTO DO AGRAVO.
1. O Tribunal de Justiça do Estado da Bahia confirmou o
entendimento do Juízo, ante os seguinte fundamentos (folha 790):
[...] Os argumentos expendidos nas razões recursais do réu de fls.
658/665 centram-se na falta de expurgo da expectativa inflacionária
decorrente da conversão da moeda com a implantação do Plano Real embutida nos custos apresentados pelo autor.
Aqui, manifesto é o equívoco em que incorreu o Réu face a
inaplicabilidade da Medida Provisória nº 596 de agosto de 1994, que instituiu o Plano Real, posto que, dado ao princípio da irretroatividade da lei,
não pode ela retroagir para alcançar proposta de preço ajustada pelas
partes há mais de quatro anos atrás, mais precisamente em 26-03-90, conforme consta do contrato administrativo de fls. 26. Dessa forma, não há
como se falar em expurgo da expectativa inflacionária, ainda porque a
realização e entrega das obras objeto do ajuste ocorreu muito antes da implantação do Plano Real.
[...]
A recorribilidade extraordinária é distinta daquela revelada por simples revisão do que decidido, na maioria das vezes procedida mediante
o recurso por excelência - a apelação. Atua-se em sede excepcional à luz
da moldura fática delineada soberanamente pela Corte de origem, considerando-se as premissas constantes do acórdão impugnado. A
jurisprudência sedimentada é pacífica a respeito, devendo-se ter presente o
Verbete nº 279 da Súmula deste Tribunal: Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário.
As razões do extraordinário partem de pressupostos fáticos
estranhos ao acórdão atacado, buscando-se, em última análise, conduzir esta Corte ao reexame dos elementos probatórios para, com fundamento
em quadro diverso, assentar a viabilidade do recurso.
A par desse aspecto, descabe confundir a ausência de entrega aperfeiçoada da prestação jurisdicional com decisão contrária aos
interesses defendidos. A violência ao devido processo legal não pode ser
tomada como uma alavanca para alçar a este Tribunal conflito de interesses cuja solução se exaure na origem. A tentativa acaba por se fazer voltada à
transformação do Supremo em mero revisor dos atos dos demais tribunais
do País. Na espécie, o Colegiado de origem procedeu a julgamento fundamentado de forma consentânea com a ordem jurídica.
2. Conheço do agravo e o desprovejo.
3. Publiquem. Brasília, 4 de março de 2009.
Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 657.525-2 (811) PROCED. : SANTA CATARINA RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO AGDO.(A/S) : MAMORAD CENTRO DE IMAGEM GAMA D EÇA
S/C
ADV.(A/S) : ELEANDRO ANGELO BIONDO
DECISÃO
AGRAVO DE INSTRUMENTO - TRASLADO DE PEÇAS - DEFICIÊNCIA - AGRAVO NÃO CONHECIDO.
1. A Lei nº 10.352, de 26 de dezembro de 2001, que alterou o § 1º
do artigo 544 do Código de Processo Civil, aumentou o número de peças obrigatórias na composição do instrumento, assim as especificando:
[...] cópias do acórdão recorrido, da certidão da respectiva
intimação, da petição de interposição do recurso denegado, das contrarrazões, da decisão agravada, da certidão da respectiva intimação e
das procurações outorgadas aos advogados do agravante e do agravado.
[...]
2. A agravante não providenciou o traslado do inteiro teor da decisão agravado.
3. Não conheço deste agravo.
4. Publiquem. Brasília, 20 de fevereiro de 2009.
Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 659.715-6 (812) PROCED. : RORAIMA RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : ESTADO DE RORAIMA
ADV.(A/S) : PGE-RR - THICIANE GUANABARA SOUZA AGDO.(A/S) : EDSON SIMÕES
ADV.(A/S) : LUIZ AUGUSTO CURADO SIUFI E OUTRO(A/S)
DECISÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO - CONTROVÉRSIA SOBRE CABIMENTO DE RECURSO DA COMPETÊNCIA DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA - IMPROPRIEDADE.
1. O Superior Tribunal de Justiça negou provimento ao agravo
regimental, ante fundamentos assim sintetizados (folha 233): PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL. DECISÃO
AGRAVADA. FUNDAMENTO INATACADO. SÚMULA 182⁄STJ.
1. Ante o disposto na Súmula 182⁄STJ, "É inviável o agravo do art. 545 do CPC que deixa de atacar especificamente os fundamentos da
decisão agravada".
2. Agravo regimental improvido. 2. Uma vez em jogo controvérsia sobre cabimento de recurso da
competência de Corte diversa, a via do extraordinário só é aberta quando o
acórdão proferido revela tese contrária a texto da Carta da República. Isso não ocorreu na espécie.
Em momento algum, foi adotado entendimento conflitante com a
Constituição Federal. A alegação de ofensa ao Diploma Maior apenas visa a deslocar o processo ao Supremo, mostrando-se de todo imprópria. Este
agravo somente serve à sobrecarga da máquina judiciária, ocupando espaço
que deveria ser utilizado no exame de processo voltado à preservação da Lei Maior.
A par desse aspecto, descabe confundir a ausência de entrega
aperfeiçoada da prestação jurisdicional com decisão contrária aos interesses defendidos. A violência ao devido processo legal não pode ser tomada como
uma alavanca para alçar a este Tribunal conflito de interesses cuja solução
se exaure na origem. A tentativa acaba por se fazer voltada à transformação do Supremo em mero revisor dos atos dos demais tribunais do País. Na
espécie, o Colegiado de origem procedeu a julgamento fundamentado de
forma consentânea com a ordem jurídica. 3. Conheço do agravo e o desprovejo.
4. Publiquem.
Brasília, 4 de março de 2009. Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 662.253-1 (813) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : FAMÍLIA BANDEIRANTE PREVIDÊNCIA
PRIVADA
ADV.(A/S) : ANDRÉ LUÍS SONNTAG E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : CARLOS ALBERTO PADILHA DIAS
ADV.(A/S) : ADRIANA RONCATO E OUTRO(A/S)
DECISÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO - INTERPOSIÇÃO SIMULTÂNEA DO ESPECIAL - PREJUÍZO.
1. Simultaneamente com o extraordinário, versando sobre idêntica
matéria, foi interposto recurso especial. O Superior Tribunal de Justiça dele
conheceu e acolheu o pedido formulado. A decisão prolatada substituiu,
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 128
consoante o disposto no artigo 512 do Código de Processo Civil, a formalizada pelo Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, que,
assim, não mais subsiste.
2. Este agravo encontra-se prejudicado. 3. Publiquem.
Brasília, 2 de março de 2009.
Ministro MARCO AURÉLIO Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 664.166-3 (814) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : ESPÓLIO DE GISELA STRASS DA ROCHA LIMA
E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : ARMANDO MICELI FILHO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : NILTON MARQUES BEZERRA E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : MARCOS POLO BRASIL DOS SANTOS
DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO - MATÉRIA FÁTICA -
INTERPRETAÇÃO DE NORMAS LEGAIS - INVIABILIDADE - DESPROVIMENTO DO AGRAVO.
1. O Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro negou
provimento à apelação, ante fundamentos assim sintetizados (folha 81):
Ação de despejo por falta de pagamento cumulada com cobrança de aluguéis. Locação verbal não comprovada. Réus residentes no imóvel há
vários anos, inexistindo prova de que o mesmo lhes tivesse sido locado
verbalmente. Improcedência do pedido inicial. Sentença confirmada. A recorribilidade extraordinária é distinta daquela revelada por
simples revisão do que decidido, na maioria das vezes procedida mediante
o recurso por excelência - a apelação. Atua-se em sede excepcional à luz da moldura fática delineada soberanamente pela Corte de origem,
considerando-se as premissas constantes do acórdão impugnado. A
jurisprudência sedimentada é pacífica a respeito, devendo-se ter presente o Verbete nº 279 da Súmula deste Tribunal:
Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário.
As razões do extraordinário partem de pressupostos fáticos estranhos ao acórdão atacado, buscando-se, em última análise, conduzir
esta Corte ao reexame dos elementos probatórios para, com fundamento
em quadro diverso, assentar a viabilidade do recurso. A par desse aspecto, descabe confundir a ausência de entrega
aperfeiçoada da prestação jurisdicional com decisão contrária aos
interesses defendidos. A violência ao devido processo legal não pode ser tomada como uma alavanca para alçar a este Tribunal conflito de interesses
cuja solução se exaure na origem. A tentativa acaba por se fazer voltada à
transformação do Supremo em mero revisor dos atos dos demais tribunais do País. Na espécie, o Colegiado de origem procedeu a julgamento
fundamentado de forma consentânea com a ordem jurídica.
Acresce que o acórdão impugnado mediante o extraordinário revela interpretação de normas estritamente legais, não ensejando campo ao
acesso ao Supremo. À mercê de articulação sobre a violência à Carta da
República, pretende-se guindar a esta Corte matéria que não se enquadra no inciso III do artigo 102 da Constituição Federal. Este agravo somente
serve à sobrecarga da máquina judiciária, ocupando espaço que deveria
estar sendo utilizado no exame de processo da competência da Corte. 2. Conheço do agravo e o desprovejo.
3. Publiquem.
Brasília, 3 de março de 2009. Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 664.680-0 (815) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEF
ADV.(A/S) : JOÃO AUGUSTO FAVERY DE ANDRADE
RIBEIRO
AGDO.(A/S) : NANCY LARANJEIRA TAVARES DE CAMARGO ADV.(A/S) : CARLOS ALBERTO DE SANTANA E
OUTRO(A/S)
DECISÃO Vistos.
Caixa Econômica Federal - CEF interpõe recurso extraordinário, com fundamento na alínea “b” do permissivo constitucional, contra acórdão da
Quinta Turma do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, assim ementado:
“SISTEMA FINANCEIRO DA HABITAÇÃO - SFH -- EXECUÇÃO EXTRAJUDICIAL - DECRETO-LEI Nº 70/66 - INCONSTITUCI ONALIDADE - OFENSA AOS PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS - NOTIFICAÇÃO DO MUTUÁRIO ACERCA DO LEILÃO EXTRAJUDICIAL - PRESSUPOS TOS PARA EXECUÇÃO - ARTIGOS 583 E 586 CPC - PRINCÍPIO D A MENOR ONEROSIDADE DA EXECUÇÃO - ART. 620 CPC.
1. A execução extrajudicial prevista no Decreto-Lei 70/66 não se amolda às garantias oriundas do devido processo legal, do juiz natural, do
contraditório e da ampla defesa, constantes do Texto Constitucional em
vigor. 2. É o próprio credor quem realiza a excussão do bem, subtraindo o
monopólio da jurisdição do Estado, quando deveria ser realizada somente
perante um magistrado constitucionalmente investido na função jurisdicional, competente para o litígio e imparcial na decisão da causa.
3. Os artigos 31 a 38 do Decreto-Lei nº 70/66, portanto, não foram
recepcionados pela Constituição Federal de 1988, face os princípios insculpidos no artigo 5º, incisos XXXV, LIII, LIV e LV.
4. Mesmo sob os auspícios do Decreto-Lei nº 70/66, há necessidade
de observância estrita do devido processo legal para a efetivação do leilão, posto que a execução extrajudicial, via excepcional para a tutela do credor
hipotecário, não coloca o exeqüente como ente privilegiado diante dos
princípios gerais da lei processual, devendo ser, da mesma forma, observado o devido processo legal, pois, em se tratando de processo executivo
extrajudicial, o juízo de valor sobre eventual violação aos princípios
constitucionais da ampla defesa, do contraditório e do devido processo legal, deve ser mais rigoroso.
5. Para a realização do leilão extrajudicial decorrente de
inadimplência de contrato é indispensável a prévia notificação do mutuário devedor, a qual deverá ser efetivada na forma determinada pelo §1º (por
intermédio de Cartório de Títulos e Documentos), ou quando o caso, pelo §2º
(por edital) do artigo 31 do Decreto-Lei nº 70/66, ou ainda, conciliando a iterada jurisprudência, a aludida comunicação necessita ser pessoal,
devendo, de qualquer maneira, revestir-se de todas as formalidades legais,
tendo em vista tratar-se da única oportunidade que é dado ao executado para purgar a mora, assim como de ato essencial à realização do leilão.
6. Inegável, ademais, afirmar que o procedimento executório
extrajudicial, desatende, para o processo de execução, alguns pressupostos e limites que devem ser observados, consoante disposto no artigo 583 do
CPC. O título executivo é o documento dotado de eficácia para tornar
adequada a tutela executiva de determinada pretensão, sem o qual, não há como executar, pois é o título que dá a certeza da existência do crédito,
necessária, portanto, para que a esfera patrimonial do devedor seja invadida.
Além disso, consoante o artigo 586 do CPC, os requisitos da certeza, liquidez e exigibilidade devem estar ínsitos no título, sendo certo, portanto, que a
apuração de fatos, a atribuição de responsabilidades, a exegese de cláusulas
contratuais tornam necessário o processo de conhecimento e descaracterizam o documento como título executivo.
7. Desta forma, um título não deixa de ser líquido por não apontar o
montante da dívida, mas, desde que se possa, pelos elementos nele contidos e por simples cálculo aritmético, chegar ao valor devido, o que, certamente,
não é o caso dos autos. Não subsiste, portanto, liquidez e certeza da dívida
cobrada, requisitos imprescindíveis para alicerçar qualquer execução, especialmente, a denominada extrajudicial. Portanto, constata-se que o
procedimento executório extrajudicial, sob fundamento do Decreto-Lei nº
70/66, desatende aos mais evidentes princípios constitucionais (devido processo legal, ampla defesa e contraditório), contrapondo-se, ainda, ao
Código de Processo Civil, porque ausentes os requisitos de liquidez e de
certeza do título executivo debatido.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 129
8. Nos termos do artigo 5º da Lei de Introdução ao Código Civil, o juiz deve atentar para o fato de que a finalidade social do conjunto de
normas que instituiu o sistema habitacional em questão foi justamente
fornecer auxílio econômico ao hipossuficiente, propiciando assim, o financiamento da compra da casa própria.
9. E o contrato de compra e venda de mútuo hipotecário firmado
entre os mutuários e o agente financeiro, reveste-se da natureza do contrato de adesão, e nessas hipóteses, a interpretação das cláusulas deve tender a
ser mais benéfica ao aderente. Vale dizer, em contratos desta modalidade,
o postulado da ampla autonomia das vontades é relativizado, a hermenêutica respectiva, portanto, deve considerar tais peculiaridades.
10. Além do que, os contratos de mútuo habitacional obedecem,
precipuamente, sua missão social de fomentar e garantir o acesso à moradia e habitação próprias a diversos segmentos sociais mais
fragilizados, nos termos do artigo 1º, inciso I, do Decreto-Lei nº 70/66.
11. O novo Código Civil possui diversas disposições que modificaram profundamente o quadro geral do Direito Contratual em nosso
ordenamento jurídico, dentre as quais se destaca que contrato, a partir de
agora, deve atender sua função social, nos moldes do artigo 421. 12. Dentre as formas de execução disponíveis à mutuante credora,
a execução extrajudicial apresenta-se como a mais gravosa para o
executado, pois consoante o "princípio da menor onerosidade da execução", consagrado no art. 620 do CPC, o nosso ordenamento jurídico não permite
que a execução se realize de forma mais gravosa para a parte executada.
13. Recurso de apelação da Caixa Econômica Federal - CEF a que se nega provimento ” (fls. 31/32).
Decido.
Anote-se, inicialmente, que o acórdão recorrido foi publicado em 3/10/06, conforme expresso na certidão de folha 33, não sendo exigível a
demonstração da existência de repercussão geral das questões
constitucionais trazidas no recurso extraordinário, conforme decidido na Questão de Ordem no Agravo de Instrumento nº 664.567/RS, Pleno, Relator
o Ministro Sepúlveda Pertence , DJ de 6/9/07.
Não há como prosperar a irresignação da recorrente. Com efeito, o apelo extremo vem amparado, tão-somente, pela
alínea “b” do permissivo constitucional. Ocorre que o acórdão recorrido não
declarou a inconstitucionalidade do Decreto-lei nº 70/66, limitando-se a decidir que a referida norma não foi recebida pelo ordenamento
constitucional vigente por ser incompatível com os princípios constitucionais
da ampla defesa e do contraditório, além de impossibilitar o exercício do devido processo legal. O aresto, nesse ponto, está assim fundamentado:
“A incompatibilidade dessa execução com a ordem constitucional
vigente exsurge mais clara, ainda, quando se percebe nele a ausência de contraditório e procedimento regular, previstos no artigo 5º, LV, da
Constituição Federal, que preceitua:
‘Aos litigantes, em processo judicial ou administrat ivo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes’
A ampla defesa importa, antes de mais nada, prévia audiência, direito incompatível com os efeitos da preclusão da notificação extrajudicial
de iniciativa do agente fiduciário (art. 31, Decreto-lei 70/66).
A defesa do mutuário, também, restringe-se à purgação da mora. Ora, é sabido que purgar a mora não é defender-se; ou o réu purga a mora,
reconhecendo o pedido do autor, ou se defende. Na execução extrajudicial,
somente se pode purgar a mora; defender-se não. Não há defesa, nem mesmo por meio de embargos, cabíveis no processo judicial.
O devido processo legal supõe a segurança do juiz natural, do
contraditório e do procedimento regular. Ninguém pode ser privado da liberdade ou de seus bens, salvo mediante processo que contenha aqueles
requisitos.
Destarte, exsurge claramente que a execução extrajudicial prevista nos arts. 31-38 do Decreto-lei 70/66 é incompatível com a ordem
constitucional instaurada a partir de 5 de outubro de 1988, pelo que não foi
recepcionada pela Carta Magna em vigor” (fls. 305/306). Destarte, ausente a declaração de inconstitucionalidade de tratado
ou lei federal no caso em tela, incabível o trânsito do recurso extraordinário,
interposto, conforme já mencionado, com base, tão-somente, no artigo 102,
inciso III, alínea “b”, da Constituição Federal. Sobre o tema, assim decidiu a Segunda Turma desta Corte, nos termos do voto do Senhor Ministro Carlos Velloso , Relator:
“O acórdão recorrido decidiu que o art. 52 da Lei 5.250, de 9.02.67 - Lei de Imprensa - que estabelece que “a responsabilidade civil da empresa
que explora o meio de informação ou divulgação é limitada a dez vezes as
importâncias referidas no art. 50”, não foi recebido pela Constituição de 1988. É dizer, o acórdão recorrido decidiu que a limitação imposta pelo art. 52 da
Lei de Imprensa, que restringe a responsabilidade civil da empresa de
informação e divulgação à tarifação ali estabelecida, não foi recebida pela Constituição vigente.
Esclareça-se, primeiro que tudo, que não se tem, no caso,
declaração de inconstitucionalidade, por isso não há falar em inconstitucionalidade superveniente, como tem decidido, iterativamente, o
Supremo Tribunal Federal. Tem-se, no caso, a aplicação da conhecida
doutrina de Kelsen de que as normas infraconstitucionais anteriores à Constituição, com esta incompatíveis, não são recebidas por esta. Tem-se,
noutras palavras, derrogação, pela Constituição Nova, de normas
infraconstitucionais com essa incompatíveis. O RE, portanto, com base na alínea b - C.F., art. 102, III, b - não
pode ser conhecido” (RE 396.386, Relator o Ministro Carlos Velloso , DJ de
13/8/04). No mesmo sentido, anote-se: RE 402.287-AgR, Segunda Turma,
Relator o Ministro Carlos Velloso , DJ de 26/3/04, e RE 250.545-AgR,
Segunda Turma, Relator o Ministro Maurício Corrêa , DJ de 25/10/05. A Primeira Turma desta Corte, por sua vez, trilha a mesma
orientação. A propósito, trago seguinte precedente:
“I - É inadmissível pelo fundamento da letra b do art. 102, III, CF, recurso extraordinário interposto contra acórdão que julga não recebido pela
Constituição preceito legal editado antes do início de sua vigência. Ausência,
no caso, de declaração de inconstitucionalidade de tratado ou lei federal. II - Recurso extraordinário que, pela letra a, assenta em argumentação contrária
ao entendimento adotado pelo STF a propósito da chamada "quota de
contribuição" devida pelos exportadores de café ao extinto IBC (Dl. 2295/86). Hipótese de não conhecimento” (RE 210.912, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence , DJ de 3/4/98).
Nego provimento ao agravo. Publique-se
Brasília, 2 de março de 2009.
Ministro MENEZES DIREITO Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 665.473-9 (816) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAIS ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG -
KAREN CRISTINA BARBOSA VIEIRA
AGDO.(A/S) : FARLEY GONÇALVES SILVA ADV.(A/S) : MOISÉS ELIAS PEREIRA E OUTRO(A/S)
DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO - MATÉRIA FÁTICA -
INTERPRETAÇÃO DE NORMAS LEGAIS - INVIABILIDADE - DESPROVIMENTO DE AGRAVO.
1. O Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais proferiu decisão
assim resumida (folha 179):
POLÍCIA MILITAR - CURSO TÉCNICO - CICATRIZ NO OLHO - INAPTIDÃO - FALTA DE MAIOR FUNDAMENTAÇÃO - ATO ANULADO.
Mera cicatriz no olho, mesmo decorrente de transplante, sem
qualquer contra-indicação, não configura por si só inaptidão visual, se o exame médico assim não constatou, não podendo ser considerado o
candidato inabilitado para o curso técnico em Segurança Pública da Polícia
Militar, sem maiores fundamentações, prevalecendo o laudo particular carreado aos autos que não atesta a inaptidão.
A recorribilidade extraordinária é distinta daquela revelada por
simples revisão do que decidido, na maioria das vezes procedida mediante o
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 130
recurso por excelência - a apelação. Atua-se em sede excepcional à luz da moldura fática delineada soberanamente pela Corte de origem,
considerando-se as premissas constantes do acórdão impugnado. A
jurisprudência sedimentada é pacífica a respeito, devendo-se ter presente o Verbete nº 279 da Súmula deste Tribunal:
Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário.
As razões do extraordinário partem de pressupostos fáticos estranhos ao acórdão atacado, buscando-se, em última análise, conduzir
esta Corte ao reexame dos elementos probatórios para, com fundamento
em quadro diverso, assentar a viabilidade do recurso. Acresce que o acórdão impugnado mediante o extraordinário revela
interpretação de normas estritamente legais, não ensejando campo ao
acesso ao Supremo. À mercê de articulação sobre a violência à Carta da República, pretende-se guindar a esta Corte matéria que não se enquadra
no inciso III do artigo 102 da Constituição Federal. Este agravo somente
serve à sobrecarga da máquina judiciária, ocupando espaço que deveria estar sendo utilizado no exame de processo da competência da Corte.
2. Conheço do agravo e o desprovejo.
3. Publiquem. Brasília, 2 de março de 2009.
Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 666.135-6 (817) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : SCHAHIN ENGENHARIA LTDA
ADV.(A/S) : PAULO GUILHERME DE MENDONÇA LOPES E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO
HABITACIONAL E URBANO DO ESTADO DE SÃO PAULO - CDHU
ADV.(A/S) : MARIA INES FERNANDES CARVALHO E
OUTRO(A/S)
DECISÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO - INTERPRETAÇÃO DE NORMAS LEGAIS - INVIABILIDADE.
1. O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo negou provimento
a agravo, ante fundamentos assim sintetizados (folha 499): AGRAVO INTERNO. AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO. LEI
8.880, DE 1994. AJUSTE CELEBRADO EM REAIS, JÁ AO TEMPO DE
EFICÁCIA DESSA LEI. As pretensões desindexatórias são típicas da jurisdição dispositiva,
em que, como se sabe fartamente, o juiz é chamado, de maneira especial, a
apreciar detida e principalmente as "circunstâncias do caso". A textualização do preço não guardou correspondência com o objeto de seu conceito, ante
exatamente a previsão - depois frustrada - de depreciação monetária. A
justiça dispositiva - não só ela, mas acaso ela de modo principal- pauta-se pela realidade das coisas, antes que pelo nome adotado para exprimi-la: res
non verba.
Negativa de provimento ao agravo interno. O acórdão impugnado mediante o extraordinário revela
interpretação de normas estritamente legais, não ensejando o acesso ao
Supremo. À mercê de articulação sobre a ofensa à Carta da República, pretende-se guindar a esta Corte recurso que não se enquadra no inciso III
do artigo 102 da Constituição Federal.
A par desse aspecto, descabe confundir a ausência de entrega aperfeiçoada da prestação jurisdicional com decisão contrária aos
interesses defendidos. A violência ao devido processo legal não pode ser
tomada como uma alavanca para alçar a este Tribunal conflito de interesses cuja solução se exaure na origem. A tentativa acaba por se fazer voltada à
transformação do Supremo em mero revisor dos atos dos demais tribunais
do País. Na espécie, o Colegiado de origem procedeu a julgamento fundamentado de forma consentânea com a ordem jurídica.
Este agravo somente serve à sobrecarga da máquina judiciária, ocupando espaço que deveria estar sendo utilizado no exame de outro
processo.
2. Conheço do agravo e o desprovejo. 3. Publiquem.
Brasília, 3 de março de 2009.
Ministro MARCO AURÉLIO Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 666.563-2 (818) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : SÔNIA MARIA MULLER ADV.(A/S) : LUCIANA MARTINS BARBOSA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO
RIO GRANDE DO SUL - IPERGS ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E
OUTRO(A/S)
DECISÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO. TRIBUTÁRIO. REPETIÇÃO DE
INDÉBITO. TERMO INICIAL DA INCIDÊNCIA DE JUROS: MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL: OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA.
PRECEDENTES. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.
Relatório 1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso
extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da
Constituição da República. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do
Superior Tribunal de Justiça:
“TRIBUTÁRIO. INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL (IPERGS). CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA
SOBRE PROVENTOS DE APOSENTADOS. INCIDÊNCIA DE JUROS DE
MORA. ART. 167 DO CTN. SÚMULA N. 188/STJ. JUROS DE MORA. PERCENTUAL. MEDIDA PROVISÓRIA N. 2.180-35. AJUIZAMENTO DA
AÇÃO POSTERIOR À VIGÊNCIA DA MP. APLICABILIDADE.
1. Nas ações de repetição de indébito, os juros moratórios são devidos a partir do trânsito em julgado da sentença. Inteligência da Súmula n.
188/STJ.
2. Com a edição da Medida Provisória n. 2.180-35, de 24 de agosto de 2001, a qual acrescentou o art. 1º-F à Lei n. 9.494/97, nos casos em que
sucumbente a Fazenda Pública, a fixação dos juros de mora é cabível no
percentual de 6% ao ano, se a ação tiver sido proposta após a vigência da referida MP.
3. Agravo regimental improvido” (fl. 107).
2. A decisão agravada teve como fundamento para a inadmissibilidade do recurso extraordinário a ausência de prequestionamento
da matéria constitucional e a circunstância de que a ofensa à Constituição,
se tivesse ocorrido, seria indireta (fls. 154-155). 3. A Agravante alega que teriam sido contrariados os arts. 5º, XXXV,
LIV e LV, 93, inc. IX, e 195, inc. II, da Constituição da República.
Argumenta que “A incidência da regra que determina a incidência de juros de mora, tão-somente, a partir do trânsito em julgado da sentença que
resolver a repetição de indébito tributário viola, frontalmente, o artigo 195, II,
da CF/88” (fl. 16). Sustenta que “O entendimento de que os juros moratórios são
devidos desde a citação coaduna-se com o princípio da isonomia e do devido
processo legal. Não se pode olvidar, no presente feito, que o Agravado tinha conhecimento de que inexistia fundamento constitucional para a incidência
de contribuição previdenciária sobre os proventos de aposentadoria da
Agravante, em virtude do advento da Emenda Constitucional nº 20/98, contudo, permanecia efetivando descontos” (fl. 17).
Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO.
4. Razão de direito não assiste à Agravante. 5. Cumpre anotar, inicialmente, que não prospera a alegação de
nulidade do acórdão por falta de fundamentação. O Tribunal a quo apreciou
as questões suscitadas, fundamentando-as de modo suficiente a demonstrar
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 131
as razões objetivas do convencimento do julgador. A prestação jurisdicional foi concedida nos termos da legislação vigente, apesar de ter sido a
conclusão contrária aos interesses da Agravante.
6. Ademais, o Superior Tribunal de Justiça apreciou a questão do momento de incidência dos juros de mora na restituição ou compensação
de tributos declarados inconstitucionais com fundamento exclusivo no
Código Tributário Nacional e no enunciado da Súmula 188 daquele Tribunal. Para se concluir de forma diversa, seria necessária a análise de matéria
infraconstitucional, o que não é viável em recurso extraordinário. Nesse
sentido: “EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE
INSTRUMENTO. TRIBUTÁRIO. REPETIÇÃO DE INDÉBITO. TERMO
INICIAL DA INCIDÊNCIA DE JUROS MORATÓRIOS. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO (SÚMULAS 282 E 356). CONTROVÉRSIA
DECIDIDA COM BASE NA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL.
OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (AI 648.816-AgR, de
minha relatoria, Primeira Turma, DJe 12.12.2008).
E: “EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL. CONTRIBUIÇÃO SOCIAL.
DECLARAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE. REPETIÇÃO DE
INDÉBITO. JUROS DE MORA. TERMO INICIAL. A questão em debate fora decidida à luz da legislação infraconstitucional, o que enseja o
descabimento do recurso extraordinário. Além disso, a jurisprudência desta
Corte é no sentido de que o termo inicial de incidência dos juros de mora para a repetição do que foi pago indevidamente é o trânsito em julgado da
sentença, conforme dispõe o parágrafo único do art. 167 do Código
Tributário Nacional. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI 659.608-AgR, Rel. Min. Joaquim Barbosa, Segunda Turma, DJe 1º.8.2008).
Não há, pois, o que prover quanto às alegações da parte
agravante. 7. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput,
do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do
Supremo Tribunal Federal). Publique-se.
Brasília, 26 de fevereiro de 2009.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 666.630-7 (819) PROCED. : BAHIA
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A ADV.(A/S) : GIUZEPPE ANDRADE MARTINELLI E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : TÂNIA REGINA FREIRE ANDRADE ADV.(A/S) : ANÍSIO AMARAL VIANNA E OUTRO(A/S)
DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO - TELEFONIA - COMPETÊNCIA -
JUIZADO ESPECIAL - AUSÊNCIA DE COMPLEXIDADE - PROCE SSO - CONFLITO DE INTERESSES - BALIZAS - AGÊNCIA REGULADO RA - DISCRIMINAÇÃO DE PULSOS EXCEDENTES À FRANQUIA - MAT ÉRIA LEGAL - AGRAVO DESPROVIDO.
1. Em sessão realizada em 8 de outubro de 2008, o Tribunal Pleno, julgando o Recurso Extraordinário no 571.572-8/BA, da relatoria do ministro
Gilmar Mendes, decidiu a matéria versada neste processo. Quanto à
alegação de incompetência dos juizados especiais cíveis para apreciarem a causa, assentou não estar envolvida matéria complexa, ante a circunstância
de a produção de prova pericial ser dispensável. Relativamente à
imprescindibilidade de a Agência Nacional de Telecomunicações figurar no pólo passivo, o que atrairia a competência da Justiça Federal, concluiu pela
falta de interesse da autarquia na demanda, no que restrita a relação
jurídica estabelecida entre concessionária e usuário de serviço público de telefonia.
No tocante ao tema de mérito, prevaleceu a óptica de ausência de
enquadramento do recurso na alínea “a” do permissivo constitucional,
porquanto atacada decisão a revelar interpretação de normas estritamente legais, não ensejando o acesso ao Supremo. Fiquei vencido nesse enfoque,
conquanto sustentei a necessidade de pronunciamento do Tribunal,
considerado o fato de mostrar-se inviável, mediante recurso especial, a impugnação de ato formalizado por Turma Recursal e ser de envergadura
constitucional a proteção ao consumidor.
2. Conheço deste agravo e o desprovejo. 3. Publiquem.
Brasília, 3 de março de 2009.
Ministro MARCO AURÉLIO Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 668.398-6 (820) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : BANCO SANTANDER BANESPA S/A ADV.(A/S) : RAPHAEL PEREIRA BASTOS E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ELIANE GAMA
ADV.(A/S) : ALEXANDRE QUINTELLA GAMA
DECISÃO
RECURSO - INTERPOSIÇÃO - FORMALIDADE - AGRAVO NÃO CONHECIDO.
1. Observo que este agravo não está devidamente formalizado. A
peça é apócrifa, porquanto não subscrita pelo representante legal da ora agravante, sendo inapta à produção de efeitos jurídicos.
2. Não conheço do agravo.
3. Publiquem. Brasília, 25 de fevereiro de 2009.
Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 670.253-6 (821) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE PRADÓPOLIS
ADV.(A/S) : FRANCISCO ANTÔNIO DE CAMARGO RODRIGUES DE SOUZA
AGDO.(A/S) : MARLENE SILVA DE SOUZA
ADV.(A/S) : ALDAIR CÂNDIDO DE SOUZA E OUTRO(A/S)
DECISÃO Vistos. Município de Pradópolis interpõe agravo de instrumento contra o
despacho que não admitiu recurso extraordinário assentado em
contrariedade aos artigos 5º, incisos II, XXXV e LV, 37, inciso II, e 93, inciso IX, da Constituição Federal.
Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão da Segunda Turma do
Tribunal Superior do Trabalho, assim ementado: “AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO DE REVISTA.
NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL. CONTRATO NULO. Nega-
se provimento a agravo de instrumento que visa liberar recurso despido dos pressupostos de cabimento” (fl. 94).
Decido.
Anote-se, inicialmente, que o acórdão recorrido foi publicado em 30/6/06, conforme expresso na certidão de folha 101, não sendo exigível a
demonstração da existência de repercussão geral das questões
constitucionais trazidas no recurso extraordinário, conforme decidido na Questão de Ordem no Agravo de Instrumento nº 664.567/RS, Pleno, Relator
o Ministro Sepúlveda Pertence , DJ de 6/9/07.
Não merece prosperar a irresignação. O artigo 5º, inciso II, da Constituição Federal, apontado como
violado, carece do necessário prequestionamento, sendo certo que não
foram opostos embargos de declaração para sanar eventual omissão no acórdão recorrido. Incidência das Súmulas n°s 282 e 356/STF.
Demais disso, não houve negativa de prestação jurisdicional, uma
vez que a jurisdição foi prestada, no caso, mediante decisão suficientemente
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 132
motivada, não obstante contrária à pretensão do recorrente, tendo o Tribunal de origem justificado suas razões de decidir.
Ressalte-se que o referido artigo 93, inciso IX, da Constituição
Federal não exige que o órgão judicante manifeste-se sobre todos os argumentos de defesa apresentados pelo então agravante, mas que
fundamente as razões que entendeu suficientes à formação de seu
convencimento (RE nº 463.139/RJ-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Joaquim Barbosa , DJ de 3/2/06; e RE nº 181.039/SP-AgR, Primeira
Turma, Relatora a Ministra Ellen Gracie , DJ 18/5/01).
Por outro lado, a jurisprudência deste Supremo Tribunal Federal é firme no sentido de que a afronta aos princípios constitucionais da
legalidade, do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, da
motivação dos atos decisórios, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, se dependente de reexame prévio de normas
infraconstitucionais, seria indireta ou reflexa. Nesse sentido, anote-se:
“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE COBRANÇA. DESPESAS CONDOMINIAIS. AGRAVO
REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. 1. Impossibilidade da
análise da legislação infraconstitucional e do reexame de provas na via do recurso extraordinário. 2. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal
firmou-se no sentido de que as alegações de afronta aos princípios do
devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, se dependentes de reexame de
normas infraconstitucionais, podem configurar apenas ofensa reflexa à
Constituição da República” (AI nº 594.887/SP-AgR, Primeira Turma, Relatora a Ministra Cármen Lúcia , DJ de 30/11/07).“AGRAVO DE
INSTRUMENTO - ALEGAÇÃO DE OFENSA AO POSTULADO DA
MOTIVAÇÃO DOS ATOS DECISÓRIOS - INOCORRÊNCIA - AUSÊNCIA DE OFENSA DIRETA À CONSTITUIÇÃO - RECURSO IMPROVIDO. O
Supremo Tribunal Federal deixou assentado que, em regra, as alegações
de desrespeito aos postulados da legalidade, do devido processo legal, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada
e da prestação jurisdicional podem configurar, quando muito, situações de
ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição, circunstância essa que impede a utilização do recurso extraordinário. Precedentes” (AI nº
360.265/RJ-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Celso de Mello , DJ de
20/9/02). No tocante ao direito de nomeação da agravada para o cargo de
Professor I, o acórdão atacado assim consignou:
“Destarte, não vislumbro violação direta e literal do artigo 37, II, da Constituição da República, como exige a alínea ‘c’ do artigo 896 da
consolidação das leis do trabalho. É que, a par dos contornos nitidamente
fáticos-probatório que envolvem a questão da aprovação da autora em concurso público, e que inviabilizam o seguimento do recurso de revista,
nos termos da Súmula/TST n° 126, o Tribunal Regiona l verificou que a
autora prestou concurso público para o cargo de professor ‘I’, e que ‘conforme se vê da cópia da publicação do resultado do concurso às fls. 47,
classificou-se em 11° lugar’. Em conseqüência, ao d eterminar a nomeação
da autora, deu a exata subsunção da descrição dos fatos ao conceito contido no artigo 37, II, da Constituição da República, segundo o qual ‘a
investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em
concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei,
ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de
livre nomeação e exoneração’” (fl. 99). Nesse caso, para acolher a pretensão do recorrente e ultrapassar o
entendimento do Tribunal de origem seria necessário o reexame do
conjunto fático-probatório dos autos, o que não é cabível em sede de recurso extraordinário. Incidência da Súmula nº 279 desta Corte. Nesse
sentido, anote-se:
“1. RECURSO. Extraordinário. Inadmissibilidade. Contrato de trabalho. Lei estadual nº 1.674/84. Pressupostos de admissibilidade do
recurso de revista. Não conhecimento pelo TST. Matéria infraconstitucional
e fático-probatória. Ofensa indireta à Constituição. Agravo regimental não provido. Não cabe recurso extraordinário que teria por objeto alegação de
ofensa que, irradiando-se de má interpretação, aplicação, ou, até, de
inobservância de normas infraconstitucionais, seria apenas indireta à
Constituição da República, e, muito menos, de reexame de provas. 2. RECURSO. Agravo. Regimental. Jurisprudência assentada sobre a matéria.
Argumentação velha. Caráter meramente abusivo. Litigância de má-fé.
Imposição de multa. Aplicação do art. 557, § 2º, cc. arts. 14, II e III, e 17, VII, do CPC. Quando abusiva a interposição de agravo, manifestamente
inadmissível ou infundado, deve o Tribunal condenar o agravante a pagar
multa ao agravado” (AI nº 529.862/AM-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Cezar Peluso , DJ de 20/4/06)
“AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO.
CONTRATAÇÃO DE SERVIDOR PÚBLICO EM REGIME ESPECIAL. LEI 1.674, DE 1984, DO ESTADO DO AMAZONAS. REEXAME DE FATOS E
PROVAS.INCIDÊNCIA DA SÚMULA 279/STF. Para se chegar a conclusão
diversa daquela a que chegou o acórdão recorrido, seria necessário reexaminar os fatos da causa, o que é vedado na esfera do recurso
extraordinário, de acordo com a Súmula 279/STF. Agravo regimental a que
se nega provimento” (RE nº 403.692/AM-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Joaquim Barbosa , DJ de 2/12/05).
Nego provimento ao agravo.
Publique-se. Brasília, 2 de março de 2009.
Ministro MENEZES DIREITO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 670.686-9 (822) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : RODRIGO VENTIN SANCHES E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : ELIANE APARECIDA CABRAL
ADV.(A/S) : LUIZ FERNANDO LOPES ABRANTES
AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO
DECISÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO - DECISÃO QUE NÃO SE MOSTRA DE ÚNICA OU ÚLTIMA INSTÂNCIA - ARTIGO 102, I NCISO III, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL - AGRAVO DESPROVIDO.
1. O recurso extraordinário mostrou-se dirigido contra acórdão do Tribunal Regional do Trabalho, proferido em recurso ordinário, não se tendo,
assim, a impugnação a decisão de última instância. Incumbia ao agravante
esgotar a jurisdição cível especializada do trabalho. 2. Conheço do agravo e o desprovejo.
3. Publiquem.
Brasília, 4 de março de 2009. Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 671.309-8 (823) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : ULTRACRON - CENTRO DE DIAGNÓSTICOS
S/C LTDA
ADV.(A/S) : MARCOS SEITI ABE E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : JOSÉ PAULO DE CASTRO EMSENHUBER
AGDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL
DECISÃO: 1. Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que, na origem, indeferiu processamento de recurso extraordinário contra acórdão
do Tribunal Regional Federal da 3ª Região que deu por legítima a revogação,
pelo art. 56 da Lei ordinária nº 9.430/96, da isenção prevista na Lei Complementar nº 70/91, relativamente ao pagamento da COFINS pelas
sociedades civis de profissão regulamentada.
Sustenta a recorrente, com base no art. 102, III, a, violação aos arts. 5º, LV e LIV, e 146, III, a, da Constituição Federal.
2. Conquanto admissível o agravo, inviável o recurso extraordinário.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 133
Esta Corte, na sessão de 17.9.2008, ao julgar o RE nº 377.457 (Rel. Min. GILMAR MENDES ), entendeu constitucional e válida a
revogação, pelo art. 56 da Lei ordinária nº 9.430/96, do art. 6º, inc. II, da Lei
Complementar nº 70/91, que isentava do pagamento da COFINS as sociedades civis de profissão regulamentada.
3. Ante o exposto, dou provimento ao agravo, convertendo-o em
recurso extraordinário, a que nego seguimento (arts. 21, § 1º, do RISTF, 38 da Lei nº 8.038, de 28.5.90, e 557 do CPC).
Publique-se. Int..
Brasília, 26 de fevereiro de 2009. Ministro CEZAR PELUSO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 677.384-0 (824) PROCED. : DISTRITO FEDERAL
RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE AGTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
AGDO.(A/S) : MARIA THERESINHA APARECIDA MONTEIRO LIMA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : ERIKA CRISTINA FRAGETI SANTORO E
OUTRO(A/S)
1. O recurso extraordinário foi interposto antes da publicação do
acórdão dos embargos de declaração (fl. 235) - o qual integra o aresto recorrido, formando com este a decisão de última instância - sem a
necessária ratificação, o que obsta o trânsito do apelo extremo. O mesmo
entendimento pode ser aplicado ainda que os embargos tenham sido opostos pela parte adversa.
2. Nesse sentido, AI 567.168-AgR, rel. Min. Celso de Mello, 2ª.
Turma, unânime, DJ 19.05.2006, AI 440.596-AgR-ED, rel. Min. Cezar Peluso, 1ª Turma, unânime, DJ 07.04.2006, AI 571.064-AgR, rel. Min.
Ricardo Lewandowski, 1a Turma, DJE 06.06.2008 e AI 690.527-AgR, rel.
Min. Eros Grau, 2a Turma, DJE 18.04.2008, AI 627.371-AgR, de minha relatoria, Pleno, unânime, DJ de 24.08.2007, em cujo voto consignei que
“não ratificado o recurso extraordinário, mesmo que os embargos tenham
sido interpostos pela parte agravada, advém a sua extemporaneidade, conforme precedentes citados na decisão impugnada. Cabe lembrar que a
partir da vigência da Lei 8.950/94, a oposição de embargos de declaração
interrompe o prazo para apresentação de outros recursos”. 3. Pelo exposto, nego seguimento ao agravo.
Publique-se.
Brasília, 03 de março de 2009. Ministra Ellen Gracie
Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 678.394-1 (825) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : CERILENE TEREZINHA MARCHESAN
ADV.(A/S) : JOSÉ LUIZ WAGNER
AGDO.(A/S) : UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL
DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO - SERVIDOR - VANTAGEM
PESSOAL NOMINALMENTE IDENTIFICADA - REAJUSTE - CRIT ÉRIO - RESSALVA DE ENTENDIMENTO PESSOAL - AGRAVO DESPROVID O.
1. Na interposição deste agravo, foram atendidos os pressupostos
de recorribilidade. A peça, subscrita por profissional da advocacia
regularmente credenciado, veio acompanhada dos documentos previstos no artigo 544, § 1º, do Código de Processo Civil. Quanto à oportunidade,
ocorreu a manifestação do inconformismo no prazo assinado em lei.
2. De início, descabe confundir a ausência de entrega aperfeiçoada da prestação jurisdicional com decisão contrária aos interesses defendidos.
A violência ao devido processo legal não pode ser tomada como uma
alavanca para guindar a este Tribunal conflito de interesses cuja solução se
exaure na Corte de origem. A tentativa acaba por se fazer voltada à transformação do Supremo em mero revisor das decisões dos demais
tribunais do País. Na espécie, a Corte de origem procedeu a julgamento
fundamentando, de forma consentânea com a ordem jurídica, a parte dispositiva do pronunciamento.
3. No mais, tenho sustentado, no Plenário, que o objetivo da
estabilidade financeira é assegurar que, deixando o servidor o cargo, o qual gerou certa percepção, seja-lhe satisfeito o valor correspondente a esta
remuneração. Portanto, não importa a quantia nominal em vigor na data em
que o servidor haja saído do cargo e sim o valor atual da respectiva remuneração, porquanto a agregação visa a afastar que, de forma imediata
ou mediata, o servidor venha a ser prejudicado com a redução da vantagem
adquirida. Tal entendimento, entretanto, jamais mereceu ressonância. Atuando no campo monocrático, devo atentar para os precedentes do
Tribunal oriundos do julgamento do Recurso Extraordinário nº 226.462-5/SC,
relatado pelo ministro Sepúlveda Pertence, cuja ementa, publicada no Diário da Justiça de 25 de maio de 2001, tem o seguinte teor:
[...]
II. “Estabilidade financeira”: inexistência de direito adquirido de servidores ativos e inativos à permanência do regime legal de reajuste de
vantagem correspondente.
1. Pacífico no STF a inexistência de conflito entre a chamada “estabilidade financeira” e o art. 37, XIII, CF, que proíbe vinculação entre
vencimentos (cf. precedentes citados), daí não se segue, contudo, o direito
adquirido do servidor beneficiário da vantagem à preservação do regime legal de atrelamento do valor dela ao vencimento do respectivo cargo em
comissão: donde a legitimidade e a aplicabilidade imediata da lei que
desvincule o reajuste futuro da vantagem àqueles vencimentos do cargo em comissão, submetendo-a aos critérios das revisões gerais dos vencimentos
do funcionalismo.
[...] 3. Por tais razões e diante da óptica da ilustrada maioria, conheço
deste agravo e o desprovejo.
4. Publiquem. Brasília, 25 de fevereiro de 2009.
Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 678.820-4 (826) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : UNIMED DO ESTADO DE SÃO PAULO -
CONFEDERAÇÃO ESTADUAL DAS COOPERATIVAS MÉDICAS
ADV.(A/S) : ROBERTA LERRO DE BARROS
ADV.(A/S) : RENATO TADEU RONDINA MANDALITI E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : JOSÉ HENRIQUE NUNES PAZ E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : CLAUDENIR TARIFA SECOLO ADV.(A/S) : ANA REGINA GALLI INNOCENTI E OUTRO(A/S)
DECISÃO Vistos.
Unimed do Estado de São Paulo - Confederação Estadual das
Cooperativas Médicas interpõe agravo de instrumento contra o despacho que não admitiu recurso extraordinário assentado na alínea “a” do permissivo
constitucional, ante a falta de procuração outorgada à subscritora do recurso
extraordinário. A agravante, em síntese, sustenta que, “a irregularidade constatada
é absolutamente passível de correção, nos termos do artigo 13 do Código de
Processo Civil, não ensejando, portanto, nulidade do recurso” (fl. 6). Decido.
A irresignação não merece prosperar, haja vista que a decisão
agravada está em perfeita sintonia com a jurisprudência desta Corte. Com efeito, é inexistente o recurso interposto por advogado que não tem
procuração nos autos para representar a parte, não havendo falar, nessa
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 134
fase processual, em aplicação do artigo 13 do Código de Processo Civil. Nesse sentido, anote-se:
“RECURSO - REPRESENTAÇÃO PROCESSUAL -
REGULARIDADE - OPORTUNIDADE. Na hipótese de interposição de recurso, o pressuposto objetivo de recorribilidade, que é a regular
representação processual, há de estar atendido no prazo assinado em lei
para a própria interposição. Descabe aplicar, em tal fase, o disposto no artigo 13 do Código de Processo Civil, cuja incidência sempre pressupõe a
fase de conhecimento. AGRAVO - ARTIGO 557, § 2º, DO CÓDIGO DE
PROCESSO CIVIL - MULTA. Se o agravo é manifestamente infundado, impõe-se a aplicação da multa prevista no § 2º do artigo 557 do Código de
Processo Civil, arcando a parte com o ônus decorrente da litigância de má-
fé” (AI 546.997/SP-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Marco Aurélio , DJ de 31/3/06).
“PROCESSUAL CIVIL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO
SUBSCRITO POR ADVOGADO SEM PROCURAÇÃO NOS AUTOS. RECURSO INEXISTENTE. I - A jurisprudência da Corte firmou-se no
sentido de considerar inexistente o recurso interposto por advogado sem
procuração nos autos e de que não se aplica a regra do art. 13 do CPC em sede extraordinária. II - Agravo regimental improvido” (AI 577.802/SP-AgR,
Primeira Turma, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski , DJ de 31/10/07).
Anote-se, por fim, que o Plenário desta Corte, na sessão de 8/10/08, ao julgar o RE nº 536.881/MG-AgR, Relator o Ministro Eros Grau ,
ratificou a orientação de ser incabível neste Supremo Tribunal Federal o
suprimento de eventuais falhas ou realização de diligências com o objetivo de viabilizar o conhecimento de recurso interposto nas demais instâncias.
Nego provimento ao agravo.
Publique-se. Brasília, 3 de março de 2009.
Ministro MENEZES DIREITO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 680.214-1 (827) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : SINDICATO DOS TRABALHADORES EM
HOTÉIS, APART HOTÉIS, MOTÉIS, FLATS, PENSÕES, HOSPEDARIAS, POUSADAS,
RESTAURANTES, CHURRASCARIAS,
CANTINAS, PIZZARIAS, BARES, LANCHONETES, SORVETERIAS,
CONFEITARIAS, DOCERIAS, BUFFETS, FAST-
FOODS E ASSEMELHADOS DE SÃO PAULO E REGIÃO
ADV.(A/S) : RITA DE CÁSSIA BARBOSA LOPES E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : CAFÉ BRAZÃO ARICANDUVA LTDA
ADV.(A/S) : NELSON SANTOS PEIXOTO E OUTRO(A/S)
DECISÃO
CONTRIBUIÇÃO CONFEDERATIVA - ARTIGO 8º, INCISO IV, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL.
1. O artigo 8º da Carta Federal preceitua ser livre a associação
profissional ou sindical. Esse comando norteia o que previsto no inciso IV
nele contido, ou seja, a contribuição voltada ao custeio do sistema confederativo. Assim concluíram ambas as Turmas do Tribunal - Recursos
Extraordinários nºs 178.927, 198.092 e 196.407. Estando a decisão
proferida pela Corte de origem em harmonia com os precedentes, descabe assentar a ofensa a texto constitucional.
2. Ante o quadro, conheço deste agravo e o desprovejo.
3. Publiquem. Brasília, 4 de março de 2009.
Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 681.564-4 (828) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : IBS ORGANIZAÇÃO DE EVENTOS S/C LTDA
ADV.(A/S) : ALESSANDRO JOSÉ FERREIRA SILVEIRA E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : CÂMARA DE ARBITRAGEM EMPRESARIAL -
BRASIL (CAMARB) E OUTRO
ADV.(A/S) : TIAGO SOUZA DE RESENDE E OUTRO(A/S)
Petição/STF nº 16.314/2009 DECISÃO AUTUAÇÃO - RETIFICAÇÃO. REPRESENTAÇÃO PROCESSUAL - PROCURAÇÃO - JUNTADA -
INTIMAÇÕES. 1. Juntem.
2. Eis as informações prestadas pelo Gabinete:
Câmara de Arbitragem Empresarial - Brasil (CAMARB) e Comitê Brasileiro de Arbitragem - CBAr requerem a juntada de procuração e indicam
os nomes dos novos patronos para constar das futuras intimações.
Registro serem agravados a Câmara de Arbitragem Empresarial - Brasil (CAMARB) e o Comitê Brasileiro de Arbitragem - CBAr.
Os autos estão no Gabinete.
3. Retifiquem a autuação, para incluir o agravado Comitê Brasileiro de Arbitragem - CBAr.
4 O credenciamento de vários profissionais da advocacia não enseja
as inserções pretendidas. A parte deve indicar a preferência no registro do nome de um deles. Não o fazendo, observar-se-á o que disposto no artigo
236 do Código de Processo Civil quanto às intimações e, no tocante à
autuação, a regra do lançamento de nome seguido da expressão “e outros”. Procedam como consignado.
5. Publiquem.
Brasília, 19 de fevereiro de 2009. Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 685.862-4 (829) PROCED. : BAHIA
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : ESTADO DA BAHIA
ADV.(A/S) : PGE-BA - BRUNO ESPIÑEIRA LEMOS
AGDO.(A/S) : CLEIDE CAVALCANTI BEZERRIL ADV.(A/S) : JOAQUIM INÁCIO SANTOS GOMES E
OUTRO(A/S)
DECISÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO - AUSÊNCIA DE ENQUADRAMENTO NO PERMISSIVO CONSTITUCIONAL - AGRAVO DESPROVIDO.
1. Eis como a Assessoria retratou as balizas deste agravo:
O acórdão impugnado mediante o extraordinário, cujo processamento busca-se alcançar, implicou a concessão da segurança
requerida. O Tribunal de Justiça do Estado da Bahia entendeu configurada a
lesão a direito líquido e certo da agravada porquanto, homologada a respectiva aposentadoria pela Corte de Contas local, órgão ao qual compete
“julgar da legalidade das concessões de aposentadoria, transferências para
reserva, reforma e pensões”, na forma do previsto no artigo 91, inciso V, da Constituição do Estado da Bahia, tem-se por ilegal o ato praticado pelo
Secretário de Administração, que resultou na supressão de parcela
incorporada aos proventos (folha 494 a 498). Os embargos de declaração a seguir protocolados foram
desprovidos (folha 509 a 513).
Nas razões do extraordinário de folha 31 a 42, interposto com alegada base na alínea “a” do permissivo constitucional, articula-se com a
transgressão dos artigos 2º, 5º, incisos XXXV, XXXVI e LXIX, 40, inciso III,
alínea “c”, 42, inciso III, alínea “a”, 70, 71, 75 e 93, inciso X, da Carta Federal. Argúi-se, preliminarmente, a nulidade da decisão proferida em embargos de
declaração por negativa de prestação jurisdicional. No mérito, aponta-se não
estar a Administração Pública obrigada a cumprir determinações do Tribunal
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 135
de Contas do Estado, sobretudo quando eivadas de ilegalidade, porquanto a incorporação determinada - resultante do exercício de cargo comissionado
- não encontra previsão em lei.
O Juízo primeiro de admissibilidade assentou que não houve o indispensável prequestionamento (folha 173 a 175).
Na minuta de folha 2 a 14, informa-se que, se ausência de
prequestionamento houve, decorreu, justamente, da negativa de prestação jurisdicional apontada, daí a nulidade argüida. No mais, reiteram-se os
argumentos expendidos no extraordinário, insistindo-se na existência de
ofensa frontal a preceito da Constituição da República. A agravada apresentou a contraminuta de folha 536 a 542, tecendo
considerações sobre a atuação do procurador do agravante, que teria
incorrido em falsidade ideológica ao alegar que a matéria objeto da impetração não havia sido definitivamente decidida no âmbito da Corte de
Contas.
Ao especial simultaneamente interposto foi negado seguimento pelo relator no Superior Tribunal de Justiça, decisão transitada em julgado,
segundo informação constante do sítio daquela Corte.
2. Na interposição deste agravo, atendeu-se aos pressupostos de recorribilidade. O agravante providenciou o traslado das peças obrigatórias
e respeitou o prazo legal, contado em dobro. A peça está subscrita por
procurador do Estado. Na espécie, foi observado o devido processo legal no que a Corte
de origem emitiu entendimento sobre o conflito de interesses. Fê-lo a partir
da premissa consoante a qual, homologada a aposentadoria da servidora pelo Tribunal de Contas, descabe a órgão administrativo alterar o que
previsto em termos de proventos. A prevalência dessa óptica decorre da
almejada segurança jurídica e, portanto, do controle exercido pelo Tribunal de Contas, resultando o ato praticado em situação jurídica constituída, não
podendo ser colocado em segundo plano pela Administração Pública.
3. Conheço do agravo e o desprovejo. 4. Publiquem.
Brasília, 12 de fevereiro de 2009.
Ministro MARCO AURÉLIO Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 685.988-6 (830) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : O'RING INDÚSTRIA DE ARTEFATOS DE
BORRACHA
ADV.(A/S) : ANDRÉ LUIS CIPRESSO BORGES E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : ANTONIO BARALDI
ADV.(A/S) : JURANDIR CELIBERTO
DECISÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO - INTERPRETAÇÃO DE NORMAS LEGAIS - INVIABILIDADE.
1. O Primeiro Tribunal de Alçada Civil do Estado de São Paulo não
conheceu do agravo, ante fundamentos assim sintetizados (folha 750):
AGRAVO REGIMENTAL - Denegação de seguimento a agravo de instrumento - Ausência de peça de traslado compulsório (procuração
outorgada pelo agravado) - Feito distribuído por dependência a execução
em curso, em que o agravado consta estar devidamente representado - Requisito indispensável de processamento não atendido - Agravo
manifestamente inadmissível ou infundado - Incidência de multa por
litigência ímproba - Artigo 557, § 2º, do CPC - Recurso não conhecido por unanimidade e imposição de muita por maioria de votos.
O acórdão impugnado mediante o extraordinário revela
interpretação de normas estritamente legais, não ensejando campo ao acesso ao Supremo. À mercê de articulação sobre a violência à Carta da
República, pretende-se guindar a esta Corte recurso que não se enquadra
no inciso III do artigo 102 da Constituição Federal. Este agravo somente serve à sobrecarga da máquina judiciária, ocupando espaço que deveria ser
utilizado no exame de processo da competência da Corte.
2. Conheço do agravo e o desprovejo.
3. Publiquem. Brasília, 3 de março de 2009.
Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 691.419-7 (831) PROCED. : RIO DE JANEIRO RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : UNIMED - RIO COOPERATIVA DE TRABALHO
MÉDICO DO RIO DE JANEIRO LTDA ADV.(A/S) : CARLA KEIZA GOMES E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ELIZABETE SANTOS LIMA
ADV.(A/S) : JOSE LUIZ MARTINS DOMINGUEZ
DECISÃO
Vistos. Unimed-Rio Cooperativa de Trabalho Médico do Rio de Janeiro Ltda.
interpõe agravo de instrumento contra a decisão que não admitiu recurso
extraordinário assentado em contrariedade ao artigo 5º, incisos V e X, da Constituição Federal.
Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão da Quarta Turma
Recursal do Conselho Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Rio de Janeiro que manteve, por seus próprios fundamentos, a
sentença que condenou a recorrente a pagar às recorridas, a título de
indenização por dano moral, a quantia de R$ 1.400,00 (um mil e quatrocentos reais) e declarou a inexigibilidade do débito em nome da autora
quanto à mensalidade com vencimento em 7.12.05.
Decido. Anote-se, inicialmente, que o recurso extraordinário foi interposto
contra acórdão publicado após 3/5/07, quando já era plenamente exigível a
demonstração da repercussão geral da matéria constitucional objeto do recurso, conforme decidido na Questão de Ordem no Agravo de Instrumento
nº 664.567/RS, Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence , DJ de 6/9/07.
Todavia, apesar da petição recursal ter trazido a preliminar sobre o tema, não é de se proceder ao exame de sua existência, uma vez que, nos termos do
artigo 323 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, com a
redação introduzida pela Emenda Regimental nº 21/07, primeira parte, o procedimento acerca da existência da repercussão geral somente ocorrerá
“quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra razão”.
A irresignação não merece prosperar. No tocante aos fatos ensejadores dos danos materiais e morais e à
responsabilidade da recorrente em indenizá-los, a decisão assim consignou:
“Evidencia a falha de serviço da ré mormente pelo fato da autora ter enviado comprovante de pagamento através de fax (fls. 09) em março deste
ano. Inquestionáveis os danos morais sofridos pela autora não apenas pelas
sucessivas cobranças indevidas mas principalmente pela angústia sofrida pela consumidora já que havia risco de cancelamento do plano de saúde e,
desta forma, sua filha de apenas cinco anos de idade ficar privada de
assistência médica” (fl. 74). Nesse caso, para acolher a pretensão da recorrente e ultrapassar o
entendimento do Tribunal de origem seria necessário o reexame das provas
dos autos, o que não é cabível em sede de recurso extraordinário. Incidência da Súmula nº 279 desta Corte. Nesse sentido, anote-se:
“CONSTITUCIONAL. PROCESSUAL CIVIL. INDENIZAÇÃO POR
DANOS MORAIS. SÚMULA 279 DO STF. I - A apreciação do recurso extraordinário demanda o exame de matéria de fato, o que atrai a incidência
da Súmulas 279 do STF. II - Agravo regimental improvido” (AI nº 634.072/RJ-
AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski , DJ de 22.6.07).
“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO.
INDENIZAÇÃO DANO MORAL. REEXAME DE PROVAS. IMPOSSIBILIDADE EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. Reexame de fatos
e provas. Inviabilidade do recurso extraordinário. Súmula n. 279 do STF.
Agravo regimental a que se nega provimento” (AI nº 642.351/SP-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Eros Grau , DJ de 29/6/07).
“AGRAVO REGIMENTAL. RESPONSABILIDADE CIVIL DO
ESTADO. INDENIZAÇÃO. DANO MORAL. REEXAME DE MATÉRIA
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 136
PROBATÓRIA. SÚMULA 279 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. 1. A via extraordinária não é adequada para se questionarem as circunstâncias
fáticas que ensejaram o afastamento da condenação em danos morais e se
fazer processar, como se pretende no presente agravo regimental, reexame de matéria probatória reservada às instâncias ordinárias de mérito. 2.
Incidência da Súmula 279 do Supremo Tribunal Federal. 3. Agravo ao qual
se nega provimento” (AI nº 565.159/SP-AgR, Primeira Turma, Relatora a Ministra Cármen Lúcia , DJ de 16/2/07).
“Recurso extraordinário: descabimento: questão relativa à
indenização por danos morais, que reclama reexame de fatos e provas: incidência da Súmula 279” (RE nº 394.622/SP-AgR, Primeira Turma, Relator
o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 7/5/04).
Ademais, tenho entendido que o tema, como posto nos autos, está no plano infraconstitucional, sendo o recurso extraordinário impróprio para
enfrentá-lo.
Nego provimento ao agravo. Publique-se.
Brasília, 3 de março de 2009.
Ministro MENEZES DIREITO Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 693.395-2 (832) PROCED. : PARANÁ
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : ESTADO DO PARANÁ ADV.(A/S) : PGE-PR - CÉSAR AUGUSTO BINDER
AGDO.(A/S) : CARMO OLIVEIRA DA ROCHA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : PATRÍCIA ROHN E OUTRO(A/S) INTDO. : PARANÁPREVIDÊNCIA
ADV.(A/S) : RODRIGO MARCO LOPES DE SEHLI E
OUTRO(A/S)
DECISÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO. ADMINISTRATIVO. SERVIDOR
PÚBLICO. GRATIFICAÇÃO DE SERVIÇOS ESPECIAIS. EXTENSÃO AOS
INATIVOS E PENSIONISTAS. NATUREZA DA GRATIFICAÇÃO.
NECESSIDADE DO REEXAME DE PROVAS. IMPOSSIBILIDADE. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 279 DESTE SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL.
AGRAVO AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.
Relatório 1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso
extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da
Constituição da República. 2. A decisão agravada tem como objeto o seguinte julgado do
Superior Tribunal de Justiça:
“CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA. PENSIONISTA E SERVIDOR INATIVO
DO ESTADO DO PARANÁ. CARGO DE MÉDICO VETERINÁRIO.
EXTENSÃO DA GRATIFICAÇÃO DE ENCARGOS ESPECIAIS. CABIMENTO. VANTAGEM INSTITUÍDA DE FORMA GENÉRICA AOS
ATIVOS. RECURSO PROVIDO.
1. O Supremo Tribunal Federal e o Superior Tribunal de Justiça têm entendido que, instituída uma gratificação ou vantagem, de caráter
genérico, paga indistintamente aos servidores da ativa, deve ser ela
estendida aos inativos e pensionistas, conforme o art. 40, § 8º, da Constituição Federal, na redação dada pela Emenda Constitucional 20/98.
2. Hipótese em que o Decreto Estadual 6.285/02 e a Lei Estadual
13.757/02 atribuíram caráter genérico ao estenderem, indistintamente, o pagamento da Gratificação pelo Exercício de Encargos Especiais - prevista
inicialmente para os que exerciam atividade de fiscalização da ordem
normativa de defesa vegetal e animal, nos termos do Decreto Estadual 5.391/02 - a todos os demais servidores ativos da Secretaria de Estado da
Agricultura e do Abastecimento do Estado do Paraná - SEAB.
3. Recurso ordinário provido” (fl. 179). 3. A decisão agravada teve como fundamento para a
inadmissibilidade do recurso extraordinário a ausência de ofensa
constitucional direta (fls. 211-212).
4. O Agravante alega que teria sido contrariado o art. 40, § 8º, da Constituição da República (norma da Emenda Constitucional n. 20/1998).
Afirma que a Gratificação de Encargos Especiais não teria caráter
genérico, aduzindo os seguintes argumentos: “A lei instituidora não criou, portanto, nenhuma gratificação
específica em razão da carreira ou do cargo de Médico Veterinário do
Estado, mas àqueles que exerçam suas atividades junto à Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento, detendo natureza, pois, proptem
laborem.
(...) não se pode concluir que os inativos também tenham direito à gratificação que os ativos recebem em razão de serviços realizados com
risco à vida e à saúde e prestados fora do expediente e da sede de trabalho,
tais como as atividades de fiscalização vegetal e animal, onde não se pode concluir que tais feitos sejam realizados na sede da repartição e sim em
campo, no contato direto com a utilização de agrotóxicos e produtos
químicos, sujeitos à autuação e controle administrativos pela não observância das normas de saúde e segurança.
Por todos estes argumentos é que se entende equivocado e violador
do artigo 40, § 8º, da Constituição Federal de 1988 em seu texto primitivo, anterior à nova redação a que lhe deu a Emenda 41/2003, o acórdão do
Superior Tribunal de Justiça que concede segurança para estender o mesmo
benefício aos aposentados, sendo que nem mesmo aos ativos foi autorizada esta incorporação, quando de suas aposentadorias” (fls. 195-196).
Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO.
5. Inicialmente, cumpre afastar o fundamento da decisão agravada, pois, o Supremo Tribunal Federal adota entendimento quanto à questão
objeto do presente recurso, não se podendo dizer, portanto, que a matéria
seja de natureza infraconstitucional. Contudo, a superação desse óbice não demonstra assistir razão de
direito ao Agravante.
6. O entendimento predominante neste Supremo Tribunal é no sentido de que as vantagens de caráter geral devem ser estendidas aos
servidores inativos, com base no disposto no art. 40, § 8º, da Constituição.
Nesse sentido: “Agravo regimental e embargos de declaração em agravo de
instrumento. 2. Recurso de Benedito Celso de Andrade Lima e outros.
Decisão monocrática do relator. Embargos de declaração recebidos como agravo regimental. 3. Verba honorária. Aplicação do parágrafo 4º do artigo 20
do CPC. Precedentes. 4. Recurso do Estado de São Paulo. Abono concedido
aos trabalhadores da FEPASA, em atividade. Extensão aos inativos. Possibilidade. Caráter geral da gratificação. Precedente. 5. Agravos
regimentais a que se nega provimento” (AI 581.571-ED, Rel. Min. Gilmar
Mendes, Segunda Turma, DJ 14.3.2008). “AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO.
ADMINISTRATIVO. SERVIDORES PÚBLICOS ESTADUAIS
APOSENTADOS. EXTENSÃO DE VANTAGENS CONCEDIDAS AOS ATIVOS. NATUREZA DAS VANTAGENS. CONTROVÉRSIA
INFRACONSTITUCIONAL. As vantagens de caráter genérico, concedidas
aos servidores da ativa, são extensíveis aos inativos, por força do § 4o do art. 40 da Magna Carta (redação originária). Discussões acerca da natureza
das parcelas que integram a remuneração ou os proventos do servidor não
têm lugar em sede de recurso extraordinário, dada a necessidade de se interpretar a legislação infraconstitucional pertinente. Precedentes: RE
410.288-AgR, Relator Ministro Sepúlveda Pertence; RE 141.189-AgR,
Relator Ministro Marco Aurélio; e RE 281.260-AgR, Relator Ministro Maurício Corrêa. Agravo regimental desprovido” (RE 408.186-AgR, Rel. Min. Carlos
Britto, Primeira Turma, DJ 10.3.2006).
7. Porém, a discussão sobre a natureza da gratificação demandaria o reexame de tudo quanto posto e amplamente debatido nas instâncias
inferiores, a contrariar a pacífica jurisprudência do Supremo Tribunal Federal,
incidindo, na espécie, a Súmula 279. Não há, pois, o que prover quanto às alegações da parte agravante.
8. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput,
do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).
Publique-se .
Brasília, 3 de março de 2009.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 137
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 696.506-7 (833) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AGTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : DENIZE DE SOUZA VETTO RELLO ADV.(A/S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO
DECISÃO : Trata-se de agravo de instrumento interposto de decisão que inadmitiu o recurso extraordinário formado de acórdão que
determinou o bloqueio de valores em conta do ente público destinados à
aquisição de medicamentos, como pena pelo descumprimento da obrigação de seu fornecimento.
Alega o Estado do Rio Grande do Sul que a decisão recorrida
afronta o art. 100, § 2º, da Constituição, levando-se em conta que a única hipótese possível de bloqueio de verbas públicas diz respeito à violação da
ordem de pagamento de precatórios. Aponta também ofensa aos arts. 2º,
167, II, VII e 168 da Constituição federal. Sem razão a parte recorrente.
A Segunda Turma desta Corte, no AI 597.182-AgR, rel. min. Cezar
Peluso, DJ 06.11.2006, caso semelhante ao presente, firmou entendimento de que a violação à Constituição haveria de ser reflexa, já que os
fundamentos da decisão recorrida careciam de fundamentação na
Constituição. Assentou-se também que a alegada ofensa ao art. 100, caput e § 2º da Constituição federal restaria afastada em razão de o bloqueio de
verbas, como meio coercitivo para cumprimento de determinação judicial,
não guardar identidade de tema com o teor do aludido dispositivo da Constituição.
No mesmo sentido, os seguintes precedentes: AI 662.822 (rel. min.
Celso de Mello, DJ 17.10.2007), AI 635.766 (rel. min. Sepúlveda Pertence, DJ 13.03.2007), AI 636.525 (rel. min. Cármen Lúcia, DJ 02.08.2007) e AI
622.703 (rel. min. Ricardo Lewandowski, DJ 16.03.2007.
Do exposto, nego seguimento ao agravo de instrumento. Publique-se.
Brasília, 6 de março de 2009.
Ministro JOAQUIM BARBOSA Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 700.449-1 (834) PROCED. : SÃO PAULO
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : ANÁLISE LABORATÓRIO DE ANÁLISES
CLÍNICAS S/C LTDA
ADV.(A/S) : JOSÉ LUIZ MATTHES E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL
DECISÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO. TRIBUTÁRIO. CONTRIBUIÇÃO
PARA O FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL - COFINS. REVOGAÇÃO DE ISENÇÃO POR LEI ORDINÁRIA: POSSIBILIDADE.
PRECEDENTES. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.
Relatório 1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso
extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da
Constituição da República. 2. O Tribunal Regional Federal da 3ª Região julgou apelação em
ação ordinária, nos termos seguintes:
“TRIBUTÁRIO. SOCIEDADE CIVIL DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PROFISSIONAIS LEGALMENTE REGULAMENTADA.
ISENÇÃO DA COFINS. LC 70/91. REVOGAÇÃO DO BENEFÍCIO. LEI
9.430/96.
(...) 3. E, anulando a decisão do Superior Tribunal de Justiça, analisou a
revogação da isenção pela lei ordinária 9.430/96, afirmando sua
constitucionalidade, em coerência com a decisão que havia sido proferida na ADC-1/DF, quando declarou que a lei complementar instituidora da COFINS
era materialmente ordinária e apenas formalmente complementar.
4. Não há como negar que a decisão do Supremo Tribunal Federal neste caso deve ser paradigma para os Tribunais, já que é ele o órgão
responsável pelo controle de constitucionalidade dos atos normativos, aquele
que dá a última palavra sobre a correta interposição de matéria constitucional” (fl. 26).
3. A decisão agravada teve como fundamento para a
inadmissibilidade do recurso extraordinário a circunstância de que o acórdão recorrido estaria em harmonia com a jurisprudência deste Supremo Tribunal.
4. O Agravante argumenta que “o primeiro aspecto que demanda
reforma da r. decisão diz respeito ao fato de que inexiste ainda jurisprudência dominante no Colendo Supremo Tribunal Federal sobre a matéria da isenção
da COFINS” (fl. 6), e que “ademais, em um segundo aspecto, é vigente a
isenção prevista na Lei Complementar n. 70/91, eis que somente lei de patamar superior, ou de mesmo nível, poderia revogá-la. Portanto, lei
ordinária não tem o condão de revogar lei complementar” (fl. 7).
No recurso extraordinário, alega que o Tribunal a quo teria afrontado os arts. 69, e 150, § 6º, da Constituição.
Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO.
5. Razão jurídica não assiste ao Agravante. No julgamento dos Recursos Extraordinários ns. 377.457 e 381.964,
Relator o Ministro Gilmar Mendes, em 17.9.2008, decidiu-se inexistir
hierarquia de leis no ordenamento jurídico brasileiro, mas competências específicas relativas a cada espécie normativa. E, ainda, que a Cofins pode
ser regulamentada por lei ordinária, em razão de estar prevista na
Constituição da República. Reconheceu-se, ao final, a repercussão geral dessa questão.
Debatida a possibilidade de modulação de efeitos, o pedido foi
afastado pelo Plenário do Supremo Tribunal. 6. Esse entendimento tem sido confirmado pelas Turmas deste
Supremo Tribunal.
Nesse sentido: “AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO.
TRIBUTÁRIO. SOCIEDADE CIVIL DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
PROFISSIONAIS. CONTRIBUIÇÃO PARA O FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL - COFINS. REVOGAÇÃO DE ISENÇÃO POR LEI
ORDINÁRIA. POSSIBILIDADE. PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL
AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. 1. Matéria constitucional prequestionada. Controvérsia constitucional. 2. Inexistência de hierarquia de
leis no ordenamento jurídico brasileiro. Previsão constitucional da Cofins:
possibilidade de regulamentação por lei ordinária. 3. Inadmissibilidade de modulação de efeitos” (AI 587.998-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma,
DJE 6.2.2009).
E: “CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. COFINS. ISENÇÃO.
SOCIEDADES CIVIS DE PROFISSÃO REGULAMENTADA. CONCESSÃO
PELA LEI COMPLEMENTAR 70/1991. REVOGAÇÃO PELA LEI ORDINÁRIA 9.430/1996. ALEGADA VIOLAÇÃO DO ART. 146, III DA CONSTITUIÇÃO.
SUPOSTA RESERVA DE LEI COMPLEMENTAR PARA DISPOR SOBRE
ISENÇÃO. HIERARQUIA NECESSÁRIA ENTRE LEI COMPLEMENTAR E LEI ORDINÁRIA. SIMETRIA DAS FORMAS. INAPLICABILIDADE.
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL. DECISÃO QUE NEGA
PROVIMENTO AO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM BASE EM PRECEDENTES DA CORTE. Por ocasião do julgamento do RE 377.457 e
do RE 381.964 (rel. min. Gilmar Mendes, j. 17.09.2008), esta Corte
reconheceu incidentalmente a constitucionalidade do art. 56 da Lei 9.430/1996, que revogou a isenção do pagamento da Cofins concedida pelo
art. 6º, II da Lei Complementar 70/1991 às Sociedades Civis de Profissão
Regulamentada. Na oportunidade, o Plenário do Supremo Tribunal Federal, por maioria, considerou inexistir reserva de lei complementar para dispor
sobre isenção pertinente à Cofins. Inexistente, também, relação hierárquica
necessária entre lei complementar e lei ordinária (arts. 59 e 69 da
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 138
Constituição) dado que, em matéria tributária, a reserva de lei complementar é definida em razão da matéria a ser tratada. Inaplicável à hipótese, por fim,
a teoria da simetria entre as formas, ante a ausência de reserva
constitucional de lei complementar para conceder ou revogar a isenção relativa à Cofins. Agravo regimental conhecido, mas ao qual se nega
provimento” (RE 459.492-AgR, Rel. Min. Joaquim Barbosa, Segunda Turma,
DJE 6.2.2009). Não existe divergência entre a decisão agravada, embasada nos
dados constantes do acórdão recorrido, e a jurisprudência do Supremo
Tribunal Federal, pelo que nada há prover quanto às alegações da parte agravante.
7. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput,
do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).
Publique-se. Brasília, 4 de março de 2009.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 700.545-8 (835) PROCED. : SÃO PAULO
RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE CAMPINAS
ADV.(A/S) : EDSON VILAS BOAS URRÚ
AGDO.(A/S) : LOPIRA LOCADORA DE VEÍCULOS LTDA ADV.(A/S) : HALLEY HENARES NETO E OUTRO(A/S)
1. O recurso extraordinário foi interposto antes da publicação do acórdão dos embargos de declaração (fl. 316) - o qual integra o aresto
recorrido, formando com este a decisão de última instância - sem a
necessária ratificação, o que obsta o trânsito do apelo extremo. O mesmo entendimento pode ser aplicado ainda que os embargos tenham sido
opostos pela parte adversa.
2. Nesse sentido, AI 567.168-AgR, rel. Min. Celso de Mello, 2ª. Turma, unânime, DJ 19.05.2006, AI 440.596-AgR-ED, rel. Min. Cezar
Peluso, 1ª Turma, unânime, DJ 07.04.2006, AI 571.064-AgR, rel. Min.
Ricardo Lewandowski, 1a Turma, DJE 06.06.2008 e AI 690.527-AgR, rel. Min. Eros Grau, 2a Turma, DJE 18.04.2008, AI 627.371-AgR, de minha
relatoria, Pleno, unânime, DJ de 24.08.2007, em cujo voto consignei que
“não ratificado o recurso extraordinário, mesmo que os embargos tenham sido interpostos pela parte agravada, advém a sua extemporaneidade,
conforme precedentes citados na decisão impugnada. Cabe lembrar que a
partir da vigência da Lei 8.950/94, a oposição de embargos de declaração interrompe o prazo para apresentação de outros recursos”.
3. Pelo exposto, nego seguimento ao agravo.
Publique-se. Brasília, 04 de março de 2009.
Ministra Ellen Gracie
Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 705.853-9 (836) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : UNIMED PORTO ALEGRE - SOCIEDADE
COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO LTDA ADV.(A/S) : FERNANDO HACKMANN RODRIGUES E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : DENISE MARIA DE SOUZA SCALZILLI E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : FERNANDO JOSÉ LOPES SCALZILLI E
OUTRO(A/S)
DECISÃO
Vistos. O Plenário desta Corte, em sessão realizada por meio eletrônico,
concluiu, no exame do RE nº 578.801/RS, Relatora a Ministra Cármen Lúcia , pela existência da repercussão geral da matéria constitucional
versada nestes autos. Trata-se da discussão acerca da possibilidade de aplicação retroativa da Lei nº 9.656/98 aos contratos de planos de saúde
firmados anteriormente à sua vigência.
Na Questão de Ordem suscitada pelo Ministro Gilmar Mendes , Presidente, no Agravo de Instrumento nº 715.423/RS, o Plenário deste
Supremo Tribunal Federal, na sessão de 11/6/08, decidiu que o regime
previsto no artigo 543-B, §§ 1º e 3º, do Código de Processo Civil, na hipótese de já ter sido reconhecida por esta Corte a repercussão da matéria
constitucional discutida nos autos, aplica-se, também, aos recursos
extraordinários interpostos de acórdãos publicados anteriormente a 3 de maio de 2007 e aos agravos de instrumentos respectivos.
Na sessão do Pleno de 20/8/08, no julgamento da Questão de
Ordem suscitada pelo Ministro Cezar Peluso , Relator, no Recurso Extraordinário nº 540.410/RS, este Tribunal decidiu, em situação similar à
anterior, pela devolução dos autos ao Tribunal local para os fins do disposto
no artigo 543-B do Código de Processo Civil. Ante o exposto, dou provimento ao agravo para admitir o recurso
extraordinário e, nos termos do artigo 328 do Regimento Interno do Supremo
Tribunal Federal, determino a devolução destes autos ao Tribunal de origem para que sejam apensados aos autos originais, devendo ser aplicado, quanto
ao apelo extremo ora admitido, o disposto no artigo 543-B do Código de
Processo Civil. Publique-se.
Brasília, 3 de março de 2009.
Ministro MENEZES DIREITO Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 707.646-2 (837) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : LOPASS LOCAÇÕES E PASSAGENS LTDA E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : VICTOR DE LUNA PAES E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : SAVIO DE FARIA CARAM ZUQUIM AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : DENISE PEREZ DE ALMEIDA
DECISÃO: Vistos, etc.
Trata-se de agravo de instrumento contra decisão obstativa de
recurso extraordinário, este interposto com fundamento na alínea “a” do inciso III do art. 102 da Constituição Federal, contra acórdão do Tribunal de
Justiça do Estado de São Paulo.
2. Da leitura dos autos, observo que o Tribunal de origem negou pedido de repetição de indébito alusivo ao ISS porque “não provado que o
pagamento se referiu à locação de bens móveis” (fls. 337).
3. Pois bem, a parte recorrente sustenta violação aos incisos II e LV do art. 5º, ao inciso IX do art. 93 e ao inciso I do art. 150, todos da
Constituição Republicana.
4. Tenho que o recurso não merece acolhida. Isso porque, para se chegar à conclusão pretendida pela parte recorrente, se faz necessário o
reexame do conjunto fático-probatório dos autos, o que não é cabível na via
extraordinária (Súmula 279 do Supremo Tribunal Federal). 5. De mais a mais, observo que o aresto impugnado está
devidamente fundamentado, embora em sentido contrário aos interesses da
parte recorrente. Logo, não há falar em ofensa ao inciso IX do art. 93 da Constituição Federal.
Isso posto, e frente ao art. 557 do CPC e ao § 1º do art. 21 do
RI/STF, nego seguimento ao agravo. Publique-se.
Brasília, 27 de fevereiro de 2009.
Ministro CARLOS AYRES BRITTO Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 708.072-4 (838) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : UNIÃO
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 139
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL
AGDO.(A/S) : FERROBAN FERROVIAS BANDEIRANTES S/A
ADV.(A/S) : FERNANDA BREGION DANIEL E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : ANA CRISTINA MARTINS DE FIGUEIREDO
DECISÃO: 1. Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário interposto de acórdão que
reconheceu a ilegalidade e inconstitucionalidade da exigência de depósito
prévio para admissibilidade de recurso administrativo. A recorrente, com base no art. 102, III, a, alega violação ao
disposto no art. 5º, LV, da Constituição Federal.
2. Conquanto admissível o agravo, inviável o recurso extraordinário. É que, em data recente, decidiu o Plenário desta Corte, por maioria,
com nosso voto vencedor declarado, serem inconstitucionais, por violação
aos arts. 5º, LV, e 146, III, b, da CF, os §§ 1º e 2º do art. 126 da Lei nº 8.213/91, com a redação do art. 10 da Lei nº 9.639/98, originária da MP nº
1.608-14/98, que exigiam depósito prévio para admissibilidade de recurso
administrativo (REs nos 389.383 e 390.513, Rel. Min. MARCO AURÉLIO , j. em 28.3.2007).
Na mesma assentada, por iguais razões, mas agora à
unanimidade, declarou inconstitucionais os §§ 2º e 5º do art. 250 do Decreto-Lei nº 5/75, com a redação das Leis nos 3.188/99, 3.344/99, e
4.080/2003, todas do Estado do Rio de Janeiro (AIs n os 408.914-AgR e 398.933-AgR , Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE) .
Julgou, ainda, procedente, na mesma data, a ADI nº 1.976 (Rel.
Min. JOAQUIM BARBOSA ), declarando a inconstitucionalidade do art. 32
da MP nº 1.699-41/98, convertida na Lei Federal nº 10.522/2002, que deu nova redação ao art. 33, § 2º, do Decreto nº 70.235/72, o qual exigia
arrolamento de bens ou direitos, no valor correspondente a 30% da
exigência fiscal, para admissibilidade de recurso administrativo. No mesmo sentido, por maioria, a Corte deu provimento ao RE nº 388.359 (Rel. Min. MARCO AURÉLIO ).
E, por fim, naquela assentada, julgando procedente a ADI nº 1.074 (Rel. Min. EROS GRAU), declarou a inconstitucionalidade do art. 19, caput,
da Lei Federal nº 8.870, de 15.4.94, que exigia comprovação de depósito
para a discussão judicial de débitos para com o INSS. 3. Ante o exposto, dou provimento ao agravo, convertendo-o em
recurso extraordinário, a que nego seguimento (arts. 21, § 1º, do RISTF,
38 da Lei nº 8.038, de 28.5.90, e 557 do CPC). Publique-se. Int..
Brasília, 2 de março de 2009.
Ministro CEZAR PELUSO Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 709.691-7 (839) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : ESTRUC DAQUER ADVOCACIA S/C ADV.(A/S) : FRANCISCO CARLOS ROSAS GIARDINA E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL
DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que
negou seguimento ao recurso extraordinário em oposição a acórdão do
Tribunal Regional Federal da 2ª Região que admitiu a revogação, pela Lei n. 9.430/96, da isenção concedida pela Lei Complementar n. 70/91.
2. O agravo não merece provimento. O Plenário do Supremo
Tribunal Federal, no recente julgamento do RE n. 377.457 e do RE n. 381.964, ambos de relatoria do Ministro Gilmar Mendes, sessão de 17.9.08,
fixou entendimento no sentido de que inexiste hierarquia entre lei
complementar e lei ordinária. Portanto, é constitucional a revogação da isenção relativa às sociedades civis prestadoras de serviço.
3. Na mesma assentada reconheceu-se a repercussão geral dessa
questão.
4. Por fim, este Tribunal afastou a possibilidade de modulação dos efeitos dessa decisão.
Nego seguimento ao agravo com fundamento no disposto no artigo
21, § 1º, do RISTF. Publique-se.
Brasília, 2 de março de 2009.
Ministro Eros Grau - Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 712.147-3 (840) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AGTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
INTDO.(A/S) : JEAN GRANDI PEREIRA
DECISÃO : Trata-se de agravo de instrumento interposto de decisão
que inadmitiu o recurso extraordinário formado de acórdão que determinou o
bloqueio de valores em conta do ente público destinados à aquisição de medicamentos, como pena pelo descumprimento da obrigação de seu
fornecimento.
Alega o Estado do Rio Grande do Sul que a decisão recorrida afronta o art. 100, § 2º, da Constituição, levando-se em conta que a única
hipótese possível de bloqueio de verbas públicas diz respeito à violação da
ordem de pagamento de precatórios. Aponta também ofensa ao art. 167, II e VII, da Constituição federal.
Sem razão a parte recorrente.
A Segunda Turma desta Corte, no AI 597.182-AgR, rel. min. Cezar Peluso, DJ 06.11.2006, caso semelhante ao presente, firmou entendimento
de que a violação à Constituição haveria de ser reflexa, já que os
fundamentos da decisão recorrida careciam de fundamentação na Constituição. Assentou-se também que a alegada ofensa ao art. 100, caput e
§ 2º da Constituição federal restaria afastada em razão de o bloqueio de
verbas, como meio coercitivo para cumprimento de determinação judicial, não guardar identidade de tema com o teor do aludido dispositivo da
Constituição.
No mesmo sentido, os seguintes precedentes: AI 662.822 (rel. min. Celso de Mello, DJ 17.10.2007), AI 635.766 (rel. min. Sepúlveda Pertence,
DJ 13.03.2007), AI 636.525 (rel. min. Cármen Lúcia, DJ 02.08.2007) e AI
622.703 (rel. min. Ricardo Lewandowski, DJ 16.03.2007. Do exposto, nego seguimento ao agravo de instrumento.
Publique-se.
Brasília, 6 de março de 2009. Ministro JOAQUIM BARBOSA
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 713.823-4 (841) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE AGTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
AGDO.(A/S) : UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ - UNIOESTE E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : JULIANA DE CARVALHO ANTUNES E
OUTRO(A/S)
1. Trata-se de agravo de decisão que inadmitiu recurso
extraordinário interposto contra acórdão que determinou o pagamento do reajuste das tabelas dos serviços prestados ao Sistema Único de Saúde -
SUS, decorrente da implantação do Plano Real.
2. Esta Corte fixou o entendimento segundo o qual a análise da matéria limita-se ao âmbito de interpretação de matéria infraconstitucional,
cujo exame se mostra inviável nesta sede recursal. Nesse sentido, o RE
371.807, rel. Min. Carlos Velloso, DJ 23.02.2005, o RE 391.978, rel. Min.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 140
Nelson Jobim, DJ 16.09.2003, o RE 590.078, rel. Min. Cezar Peluso, DJE 08.08.2008, AI 680.617, rel. Min. Cármen Lúcia, DJE 13.11.2007, RE
370.418, rel. Min. Gilmar Mendes, DJ 31.08.2005, AI 668.903, rel. Min.
Joaquim Barbosa, DJE 20.11.2007 e, ainda, o RE 429.067-AgR, 2ª Turma, rel. Min. Celso de Mello, DJ 04.02.2005, cuja ementa é a seguinte:
“E M E N T A: RECURSO EXTRAORDINÁRIO - ALEGADA
VIOLAÇÃO A PRECEITOS INSCRITOS NA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA - AUSÊNCIA DE OFENSA DIRETA À CONSTITUIÇÃO -
INVIABILIDADE DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO - AGRAVO
IMPROVIDO. - A situação de ofensa meramente reflexa ao texto constitucional,
quando ocorrente, não basta, só por si, para viabilizar o acesso à via
recursal extraordinária. Precedentes.” 3. Ante o exposto, nego seguimento ao agravo.
Publique-se.
Brasília, 02 de março de 2009. Ministra Ellen Gracie
Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 714.487-4 (842) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AGTE.(S) : AÇUCAREIRA ZILLO LORENZETTI S/A
ADV.(A/S) : LUÍS HENRIQUE DA COSTA PIRES E
OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : HAMILTON DIAS DE SOUZA
AGDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL
DECISÃO: O Plenário do Supremo Tribunal Federal, apreciando o RE 540.410-QO, rel. min. Cezar Peluso, acolheu questão de ordem no
sentido de “determinar a devolução dos autos, e de todos os recursos
extraordinários que versem a mesma matéria, ao Tribunal de origem, para os fins do art. 543-B do CPC” (Informativo 516, de 27.08.2008).
Decidiu-se, então, que o disposto no art. 543-B do Código de
Processo Civil também se aplica aos recursos interpostos de acórdãos publicados antes de 03 de maio de 2007 cujo conteúdo verse sobre tema
em que a repercussão geral tenha sido reconhecida.
No presente caso, o recurso extraordinário trata sobre tema (constitucionalidade da incidência do IPI sobre o açúcar, sob o ângulo da
violação do princípio da seletividade) em que a repercussão geral já foi
reconhecida pelo Supremo Tribunal Federal (RE 567.948, rel. min. Marco Aurélio, substituído pelo RE 592.145, em virtude de desistência da
recorrente).
Do exposto, dou provimento ao presente agravo de instrumento para admitir o recurso extraordinário, e, nos termos do art. 328 do RISTF
(na redação dada pela Emenda Regimental 21/2007), determino a
devolução dos presentes autos ao Tribunal de origem, para que seja observado o disposto no art. 543-B e parágrafos do Código de Processo
Civil.
Publique-se. Brasília, 6 de março de 2009.
Ministro JOAQUIM BARBOSA
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 714.670-8 (843) PROCED. : RIO DE JANEIRO RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE AGTE.(S) : MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO
ADV.(A/S) : ELAINE TISSER AGDO.(A/S) : SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DO RIO DE
JANEIRO
ADV.(A/S) : CESAR AUGUSTO GONÇALVES PEREIRA E OUTRO(A/S)
1. Trata-se de agravo de decisão que inadmitiu recurso extraordinário interposto em face de acórdão que não conferiu efeitos
prospectivos à declaração incidental de inconstitucionalidade da legislação
do Município do Rio de Janeiro relativa ao IPTU e às taxas de iluminação pública-TIP e de coleta de lixo e limpeza pública-TCLLP.
Nas razões do RE, requer o agravante o reconhecimento dos efeitos
ex nunc da declaração de inconstitucionalidade. 2. Ambas as Turmas desta Corte já pacificaram o entendimento de
que não cabe neste caso a modulação dos efeitos da declaração de
inconstitucionalidade. Nesse sentido, o AI 681.730-AgR, rel. Min. Celso de Mello, 2ª Turma, DJE 13.12.2007, o AI 652.702-AgR, rel. Min. Eros Grau, 2ª
Turma, DJE 27.09.2007, o AI 597.278-AgR, rel. Min. Cezar Peluso, 2ª Turma,
DJE 13.11.2008, o AI 524.091-AgR, rel. Min. Gilmar Mendes, 2ª Turma, DJE 24.04.2008, o AI 557.237-AgR, rel. Min. Joaquim Barbosa, 2ª Turma, DJE
25.10.2007, o AI 655.047-AgR, rel. Min. Ricardo Lewandowski, 1ª Turma,
DJE 12.06.2008, o AI 608.012-ED, rel. Min. Cármen Lúcia, 1ª Turma, DJE 18.12.2007, o AI 703.166-AgR, rel. Min. Carlos Britto, 1ª Turma, DJE
13.11.2008, e o AI 614.506-ED, rel. Min. Menezes Direito, 1ª Turma, DJE
04.09.2008, assim ementado: “Embargos de declaração no agravo de instrumento. Conversão dos
embargos declaratórios em agravo regimental. Tributário. IPTU.
Progressividade anterior à EC nº 29/2000. Declaração de inconstitucionalidade. Efeitos ex nunc. Impossibilidade. Precedentes.
1. Pacífica a jurisprudência desta Corte no sentido da
impossibilidade de aplicação de efeitos ex nunc, nos termos do artigo 27 da Lei nº 9.868/99, à declaração de inconstitucionalidade de legislação do
Município do Rio de Janeiro que, anteriormente à EC nº 29/2000, instituiu o
IPTU na forma progressiva. 2. Agravo regimental desprovido, com aplicação de multa.”
3. O acórdão recorrido não divergiu desse entendimento.
4. Ante o exposto, nego seguimento ao agravo. Publique-se.
Brasília, 03 de fevereiro de 2009.
Ministra Ellen Gracie Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 715.311-5 (844) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : UPS DO BRASIL REMESSAS EXPRESSAS
LTDA
ADV.(A/S) : CAROLINA DE AZEVEDO ALTAFINI E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : BIKINI POINT LTDA
ADV.(A/S) : FABRÍCIO NEDEL SCALZILLI E OUTRO(A/S)
DECISÃO
Vistos.
UPS do Brasil Remessas Expressas Ltda. interpõe agravo de instrumento contra a decisão que não admitiu recurso extraordinário sob o
fundamento de que “a petição recursal não foi assinada pela procuradora da
recorrente, assim, inexistente é o ato” (fl. 416). O agravante, em síntese, sustenta ser “sanável a irregularidade
formal apontada” (fl. 4).
Decido. A irresignação não merece prosperar, haja vista que a decisão
agravada está em perfeita sintonia com a jurisprudência desta Corte. Com
efeito, a petição do recurso extraordinário, juntada às folhas 395 a 408 dos presentes autos, não está assinada pela procuradora da recorrente. Destarte,
o recurso é considerado inexistente, não havendo falar, nessa fase
processual, em aplicação do artigo 13 do Código de Processo Civil. Nesse sentido, anote-se:
”RECURSO. Extraordinário. Inadmissibilidade. Assinatura do
advogado. Falta. Recurso inexistente. Agravo regimental não provido. A falta de assinatura do advogado na petição de recurso de agravo regimental não é
mera irregularidade sanável, mas defeito que acarreta sua inexistência” (AI nº
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 141
724.488/SP-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Cezar Peluso , DJ de 21/11/08).
“RECURSO - REPRESENTAÇÃO PROCESSUAL -
REGULARIDADE - OPORTUNIDADE. Na hipótese de interposição de recurso, o pressuposto objetivo de recorribilidade, que é a regular
representação processual, há de estar atendido no prazo assinado em lei
para a própria interposição. Descabe aplicar, em tal fase, o disposto no artigo 13 do Código de Processo Civil, cuja incidência sempre pressupõe a
fase de conhecimento. AGRAVO - ARTIGO 557, § 2º, DO CÓDIGO DE
PROCESSO CIVIL - MULTA. Se o agravo é manifestamente infundado, impõe-se a aplicação da multa prevista no § 2º do artigo 557 do Código de
Processo Civil, arcando a parte com o ônus decorrente da litigância de má-
fé” (AI nº 546.997/SP-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Marco Aurélio , DJ de 31/3/06).
“RECURSO - REPRESENTAÇÃO PROCESSUAL. A representação
processual há de estar regular no prazo assinado para a pratica do ato, ou seja, o recursal, descabendo o implemento de diligência” (RE nº
375.787/BA-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Marco Aurélio , DJ de
27/10/06). “PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE
INSTRUMENTO. ASSINATURA DO ADVOGADO NA PEÇA DE
INTERPOSIÇÃO DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. AUSÊNCIA. CONVERSÃO EM DILIGÊNCIA. IMPOSSIBILIDADE. AGRAVO
IMPROVIDO.
I - A jurisprudência da Suprema Corte orienta-se no sentido de que não se conhece de recurso sem a assinatura do advogado.
II - Esta Corte não admite a conversão do processo em diligência,
possibilitando à parte sanar o vício. III - Agravo regimental improvido” (AI nº 558.463/RS-AgR, Primeira
Turma, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski , DJ de 9/11/07).
“Recurso extraordinário: ausência de assinatura do procurador do recorrente: a assinatura do advogado que o interpõe é formalidade
essencial da existência do recurso, donde sua falta não admitir suprimento
após o vencimento do prazo: precedentes” (AI nº 563.311/AM-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence , DJ de 5/5/06).
Ressalte-se que o Plenário desta Corte, na sessão de 8/10/08, ao
julgar o RE nº 536.881/MG-AgR, Relator o Ministro Eros Grau , ratificou a orientação de ser incabível perante este Supremo Tribunal Federal o
suprimento de eventuais falhas ou realização de diligências com o objetivo
de viabilizar o conhecimento de recurso interposto nas demais instâncias. Nego provimento ao agravo.
Publique-se.
Brasília, 3 de março de 2009. Ministro MENEZES DIREITO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 722.364-9 (845) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE AGTE.(S) : CLÓVIS BEVILÁQUA MAIA
ADV.(A/S) : CLÓVIS BEVILÁQUA MAIA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : HELOÍSA SILVEIRA DO REGO BARROS E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : CLEBER RODRIGUES E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : GILMARA DELOURDES PEIXOTO DE MELO ADV.(A/S) : PAULO ELMO PEIXOTO DE MELO E
OUTRO(A/S)
1. Trata-se de agravo de decisão que inadmitiu recurso
extraordinário interposto contra acórdão cuja ementa é a seguinte:
“RECURSO - PRAZO LEGAL - INOBSERVÂNCIA PELA PARTE - CONHECIMENTO PREJUDICADO.
Tem feição intempestiva a apelação interposta ao arrepio do prazo
a que faz referência o artigo 508, do CPC, cuja contagem não se interrompe ou suspende em face de agravo retido impropriamente manejado pela
mesma parte após já proferida a r. sentença atacada.”
2. O Tribunal de origem examinou, no âmbito de sua competência, matéria de índole estritamente processual, referente a pressuposto de
admissibilidade de recurso. Assim, eventual ofensa à Constituição Federal
somente poderia ocorrer de forma indireta, a depender da análise da legislação infraconstitucional, o que impede o acesso à via extraordinária.
Nesse sentido, AI 686.862-AgR, rel. Min. Joaquim Barbosa, 2ª Turma, DJE
31.07.2008, e RE 520.156-AgR, rel. Min. Cármen Lúcia, 1ª Turma, DJE 11.12.2008, assim ementado:
“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO.
PROCESSUAL CIVIL. ADMISSIBILIDADE DE RECURSO DE APELAÇÃO. IMPOSSIBILIDADE DA ANÁLISE DA LEGISLAÇÃO
INFRACONSTITUCIONAL. ALEGAÇÃO DE NEGATIVA DE PRESTAÇÃO
JURISDICIONAL: OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO..”
3. Ante o exposto, nego seguimento ao agravo.
Publique-se. Brasília, 03 de março de 2009.
Ministra Ellen Gracie
Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 727.416-0 (846) PROCED. : CEARÁ RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO AGTE.(S) : S/A USINA CORURIPE AÇUCAR E ÁLCOOL
ADV.(A/S) : JOSÉ IDEMAR RIBEIRO E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : ESTADO DO CEARÁ
ADV.(A/S) : PGE-CE - JOSÉ ANCHIETA SANTOS SOBREIRA
E OUTRO(A/S)
DECISÃO: O recurso extraordinário a que se refere o presente
agravo de instrumento foi interposto contra decisão que, em tema de importação, reconheceu configurar-se o fato gerador pertinente ao ICMS no momento da entrada, no país, da mercadoria importada, revelando-se
legítima , em conseqüência, a cobrança desse imposto estadual, por ocasião do desembaraço aduaneiro.
O acórdão ora questionado ajusta-se à orientação jurisprudencial
fixada pelo Supremo Tribunal Federal no exame da matéria. Com efeito, o Plenário do Supremo Tribunal Federal, ao julgar o RE
193.817/RJ, Rel. Min. ILMAR GALVÃO, decidiu que o fato gerador do ICMS incidente sobre produtos importados ocorre no momento de seu desembaraço aduaneiro, revelando-se, conseqüentemente, legítima a
cobrança desse imposto estadual , quando da efetivação do ato
alfandegário em referência. Esse entendimento jurisprudencial - que afasta a possibilidade da
aplicação da norma inscrita no art. 1º, II, do Decreto-lei nº 406/68 - também
desautoriza , de outro lado, a incidência da Súmula 577/STF, cujo conteúdo, hoje, não mais prevalece em face do que dispõe o art. 155, § 2º, IX, a, da
Constituição.
Desse modo, torna-se claro que o enunciado constante da Súmula 577/STF não mais se aplica às importações de mercadoria realizadas a partir da vigência da Constituição de 1988.
A orientação firmada pelo Plenário do Supremo Tribunal Federal - e reiterada em sucessivos julgamentos de ambas as Turmas desta Corte
(RE 192.624/SP, Rel. Min. SYDNEY SANCHES - RE 192.629/SP, Rel. Min.
ILMAR GALVÃO - RE 192.630/SP, Rel. Min. CARLOS VELLOSO - RE 209.849/SP, Rel. Min. CELSO DE MELLO, v.g. ) - reflete-se na Lei
Complementar nº 87, de 13/9/96, que, ao fixar normas gerais de direito
tributário concernentes ao ICMS, prescreveu que se considera ocorrido o fato gerador desse imposto estadual, dentre as diversas situações tipificadas no
estatuto legal referido, no momento “do desembaraço aduaneiro das
mercadorias importadas do exterior” (art. 12, IX ). Sendo assim , e pelas razões expostas, nego provimento ao
presente agravo de instrumento, eis que se revela inviável o recurso
extraordinário a que ele se refere. Publique-se.
Brasília, 25 de fevereiro de 2009.
Ministro CELSO DE MELLO
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 142
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 727.993-6 (847) PROCED. : DISTRITO FEDERAL RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : AUTO POSTO ZAVUVUS LTDA
ADV.(A/S) : CLAUDIA SIMONE PRAÇA PAULA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL
DECISÃO Vistos.
Auto Posto Zavuvus Ltda. interpõe agravo de instrumento contra a
decisão que não admitiu recurso extraordinário assentado em contrariedade aos artigos 5º, incisos LIV e LV, e 37 da Constituição Federal.
Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão da Segunda Turma
do Superior Tribunal de Justiça, assim ementado: “TRIBUTÁRIO. REFIS. EXCLUSÃO. PUBLICAÇÃO EM ÓRGÃO
OFICIAL DE IMPRENSA E INTERNET. NOTIFICAÇÃO PESSOAL.
1. É legítima a intimação do contribuinte de sua exclusão do Programa Refis por meio da internet e mediante publicação no Diário Oficial,
nos termos do art. 2º da Lei 9.964/00 c/c o art. 5º da Resolução nº 20/01.
2. Recurso especial provido” (fl. 224). Opostos embargos de declaração (fls. 227 a 234), foram rejeitados
(fls. 245 a 252).
Alega a recorrente ser “absurda a situação na qual se impõe ao cidadão verificar diariamente a sua possível exclusão do REFIS, sem ainda
conferir-lhe a possibilidade de defesa, uma vez que sua manifestação
somente ocorrerá após a notificação da decisão ” (fl. 277). Acrescenta, também, que, “ao permitir que se insista em tal
jurisprudência perante o STJ, qual seja, aplicação da Lei nº 9.964/00, artigo
5º (exclusão do REFIS por notificação via DOU e Internet) estará o legislador a corroborar com a desordem jurídica, e permitir que a exclusão
da pessoa jurídica optante pelo REFIS seja efetivada antes do contraditório,
não revestindo-se do princípios constitucionais do devido processo legal e da ampla defesa” (fl. 262).
Decido.
Anote-se, inicialmente, que o recurso extraordinário foi interposto contra acórdão publicado após 3/5/07, quando já era plenamente exigível a
demonstração da repercussão geral da matéria constitucional objeto do
recurso, conforme decidido na Questão de Ordem no Agravo de Instrumento nº 664.567/RS, Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence , DJ de
6/9/07. Todavia, apesar da petição recursal ter trazido a preliminar sobre o
tema, não é de se proceder ao exame de sua existência, uma vez que, nos termos do artigo 323 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal,
com a redação introduzida pela Emenda Regimental nº 21/07, primeira
parte, o procedimento acerca da existência da repercussão geral somente ocorrerá “quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra
razão”.
Não merece prosperar a irresignação, uma vez que não houve negativa de prestação jurisdicional ou inexistência de motivação no acórdão
recorrido, uma vez que a agravante teve acesso aos recursos cabíveis na
espécie e a jurisdição foi prestada, no caso, mediante decisão suficientemente motivada, não obstante contrária à pretensão da recorrente,
tendo o Tribunal de origem justificado suas razões de decidir.
Por outro lado, a jurisprudência desta Corte já assentou que as questões referentes à exclusão de contribuinte do programa REFIS estão
adstritas ao âmbito da legislação infraconstitucional, além de implicar
reexame de provas, o que impede a reapreciação por meio do recurso extraordinário. Ademais, já está consolidado na jurisprudência do Supremo
Tribunal Federal que as alegações de afronta aos princípios da legalidade,
do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, se dependentes de reexame de
normas infraconstitucionais, podem configurar apenas ofensa indireta ou
reflexa à Constituição da República, o que não enseja reexame em recurso extraordinário. Sobre o tema, anote-se:
“EMENTA: TRIBUTÁRIO. REFIS. FACULDADE DO
CONTRIBUINTE. LEI 9.964/2004. EXCLUSÃO DO PROGRAMA. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA INDIRETA. AGRAVO IMPROVIDO. I -
Questão decidida com base na legislação infraconstitucional (Lei
9.964/2000). Eventual ofensa à Constituição, se ocorrente, seria indireta. II - A jurisprudência da Corte é no sentido de que a alegada violação ao art. 5º,
LV, da Constituição, pode configurar, quando muito, situação de ofensa
reflexa ao texto constitucional, por demandar a análise de legislação processual ordinária. III - Agravo regimental improvido” (RE nº 473.155/DF-
AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski , DJ de
12/6/08). “CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. AGRAVO REGIMENTAL.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO. EXCLUSÃO DO REFIS (LEI Nº
9.964/2000). ALEGADA VIOLAÇÃO AO INCISO LV DO ART. 5º DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. Ofensa à Carta Magna que, se existente,
ocorreria de modo reflexo ou indireto, o que não autoriza a abertura da via
extraordinária. Precedentes. Caso em que, para se chegar a conclusão diversa da adotada pela Corte de origem, se faz necessário o reexame do
conjunto probatório dos autos. Aplicação da Súmula 279 do Supremo
Tribunal Federal. Incidência da Súmula 283 desta Suprema Corte, ante a preclusão dos fundamentos infraconstitucionais do acórdão recorrido. Agravo
regimental a que se nega provimento” (RE nº 476.530/DF-AgR, Primeira
Turma, Relator o Ministro Carlos Britto , DJ de 30/11/07). No mesmo sentido, as seguintes decisões monocráticas: RE nº
524.493, Relator o Ministro Cezar Peluso , DJ de 20/3/07; RE nº 564.091-
AgR/DF, Relator o Ministro Eros Grau , DJ de 18/9/08; AI nº 715.620/DF, Relator o Ministro Marco Aurélio , DJ de 5/6/08; e AI nº 677.651/RS, Relatora
a Ministra Cármen Lúcia , DJ de 13/12/07.
Nego provimento ao agravo. Publique-se.
Junte-se cópia desta decisão nos autos eletrônicos do RE nº
556.858/DF. Brasília, 2 de março de 2009.
Ministro MENEZES DIREITO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 729.742-5 (848) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEF
ADV.(A/S) : ZORA YONARA MARIA DOS SANTOS CARVALHO PALAZZIN E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : JOSÉ ROQUE OBRELLI E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : CARLOS ARTUR ZANONI E OUTRO(A/S)
DECISÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO - MATÉRIA LEGAL - AÇÃO RESCISÓRIA - VIOLÊNCIA À LITERALIDADE DE LEI - INTE RPRETAÇÃO CONTROVERTIDA - AGRAVO DESPROVIDO.
1. O acórdão impugnado mediante o recurso extraordinário tem como fundamento o verbete revelador da impropriedade da rescisória por
violência à lei quando esta haja ensejado interpretação controvertida.
2. O tema é estritamente legal no que definido a partir de elucidação do alcance do artigo 485, inciso V, do Código de Processo Civil.
3. Conheço do agravo e o desprovejo.
4. Publiquem. Brasília, 26 de fevereiro de 2009.
Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 730.038-7 (849) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE SANTOS
ADV.(A/S) : ALICE RABELO ANDRADE
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 143
AGDO.(A/S) : CAIXA DE PECÚLIOS E PENSÕES DOS SERVIDORES MUNICIPAIS DE SANTOS
ADV.(A/S) : ROSELI DE ALMEIDA FERNANDES SANTOS
AGDO.(A/S) : MANOEL MONTEIRO ADV.(A/S) : NIVIA HELENA DE OLIVEIRA MELLO E
OUTRO(A/S)
DECISÃO: 1. Trata-se de agravo de instrumento contra decisão
que negou seguimento a recurso extraordinário interposto de acórdão do
Tribunal de Justiça de São Paulo e assim ementado, no que importa: “PREVIDÊNCIA SOCIAL - MUNICÍPIO DE SANTOS -
CONTRIBUIÇÃO SOCIAL - CABIMENTO - APÓS A EC 41/03.
A contribuição social, mesmo do inativo ou pensionista, passou a ser devida após a vigência da EC 41/03. No pertinente ao período anterior é
possível a restituição. Fixação dos juros em 6% ao ano.
Recursos providos, em parte (fl. 43). A recorrente sustenta, com base no art. 102, III, a, violação aos
arts. 195, § 5º e 40, § 16 da Constituição Federal.
2. Inadmissível o agravo. Era ônus da parte ora agravante impugnar todos os fundamentos
da decisão agravada, para demonstrar a admissibilidade do recurso. Dele
não se desincumbiu, pois deixou de atacar a exigência de demonstração de existência de repercussão geral no recurso extraordinário. E, como tal, é
inepto o agravo.
É o que já proclamou, aliás, a Corte, noutros casos, como o do AI nº 330.535-AgR (Rel. Min. MAURÍCIO CORRÊA , DJ de 21.9.2001), cuja
ementa reza:
“AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA DECISÃO QUE
NÃO ADMITIU O RECURSO EXTRAORDINÁRIO. INVIABILIDADE DO
AGRAVO. ARTIGO 317, § 1º, DO RISTF. 1. Incumbe ao recorrente o dever de impugnar os fundamentos da
decisão recorrida.
2. Inviável, diante da regra do § 1º do artigo 317 do RISTF, o agravo de instrumento que se limita a reiterar as razões do recurso
extraordinário sem abordar o fundamento da decisão agravada..
(...)”. Ainda que assim não fosse, melhor sorte não teria a agravante. É
que o Plenário desta Corte, no julgamento da Questão de Ordem no AI nº 664.567, relatado pelo eminente Ministro SEPÚLVEDA PERTENCE (DJ de 6.9.2007), decidiu:
“(...)
49. Esse o quadro, resolvo a questão de ordem para concluir: a) que é de exigir-se a demonstração da repercussão geral das
questões constitucionais discutidas em qualquer recurso extraordinário,
incluído o criminal; b) que a verificação da existência na petição do RE de ‘preliminar
formal e fundamentada de repercussão geral’ (C.Pr.Civil, art. 543-A, § 2º;
RISTF, art. 327) das questões constitucionais discutidas pode fazer-se tanto na origem quanto no Supremo Tribunal Federal, cabendo exclusivamente a
este Tribunal, somente, a decisão sobre a efetiva existência da repercussão
geral; c) que só se aplica a exigência da repercussão geral a partir do dia
3 de maio de 2007, data da publicação da Emenda Regimental nº. 21, de 30
de abril de 2007” (Informativo STF nº 472). De modo que, faltando, deveras, preliminar formal de demonstração
de existência de repercussão geral, não podia ter sido admitido o
extraordinário. 3. Isso posto, com base no art. 21 do RISTF, no art. 38 da Lei nº
8.038, de 28.5.90, e no art. 557 do CPC, nego seguimento ao agravo .
Publique-se. Int.. Brasília, 5 de março de 2009.
Ministro CEZAR PELUSO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 730.601-0 (850) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : CLÁUDIA GOMES GUIMARÃES E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : LEOPOLDO SOUZA LIMA MATTOS DE PAIVA E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : FUNDAÇÃO PETROBRÁS DE SEGURIDADE
SOCIAL - PETROS
ADV.(A/S) : MARCOS VINÍCIUS BARROS OTTONI E OUTRO(A/S)
DECISÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL CIVIL. LIMITES
OBJETIVOS DA COISA JULGADA. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL:
OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. PRECEDENTES. IMPOSSIBILIDADE DE REEXAME DE PROVAS. INCIDÊNCIA DA SÚMULA
279 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO AO QUAL SE NEGA
SEGUIMENTO. Relatório
1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso
extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República.
O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do Tribunal
de Justiça de Minas Gerais: “EMENTA: EMBARGOS À AÇÃO DE EXECUÇÃO PROPOSTA
PELO DEVEDOR - CERCEAMENTO DE DEFESA - PROVA PERICIAL -
PRECLUSÃO - OFENSA À COISA JULGADA - SENTENÇA ‘CITRA PETITA’ - PRELIMINARES REJEITADAS - PREVIDÊNCIA PRIVADA - ERRO DE
CÁLCULO DO BENEFÍCIO - PAGAMENTO A MAIOR DEMONSTRADO EM
PROVA PERICIAL - VALOR OFERECIDO PELO DEVEDOR - SUFICIÊNCIA PARA QUITAÇÃO DA OBRIGAÇÃO” (fl. 219).
2. A decisão agravada teve como fundamentos para a
inadmissibilidade do recurso extraordinário a incidência, na espécie, da Súmula 279 do Supremo Tribunal Federal e a circunstância de que a ofensa
à Constituição, se tivesse ocorrido, seria indireta (fl. 407).
3. Os Agravantes alegam que o Tribunal a quo teria contrariado os arts. 5º, inc. LIV e LV, e 7º, inc, VI, da Constituição da República.
Sustentam que “tendo ocorrido o trânsito em julgado do v acórdão
que julgou o recurso de apelação da Agravada, fixando o quantum debeatur, não pode o tema relativo à exatidão ou não dos cálculos ser novamente
suscitados, sob pena de afronta à coisa julgada. Não se pode permitir a
rediscussão de questão protegida pelo manto da coisa julgada. homologados os cálculos, com sentença transitada em julgado, prevalecerão, não podendo
ser revistos” (fl. 12).
Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO. 4. Em preliminar, é de se ressaltar que, apesar de ter sido a parte
agravante intimada depois de 3.5.2007 e constar no recurso extraordinário
capítulo destacado para a defesa da repercussão geral da questão constitucional, não é o caso de se iniciar o procedimento para a aferição da
sua existência, pois, nos termos do art. 323, primeira parte, do Regimento
Interno do Supremo Tribunal Federal - com a redação determinada pela Emenda Regimental n. 21/2007 -, esse procedimento somente terá lugar
“quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra razão”.
Essa é a situação do caso em exame, em que a análise da existência, ou não, da repercussão geral da questão constitucional torna-se
dispensável, pois há outro fundamento suficiente para a inadmissibilidade do
recurso extraordinário. 5. A jurisprudência do Supremo Tribunal firmou-se no sentido de que
as alegações de afronta aos princípios do devido processo legal, da ampla
defesa e do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, quando dependentes de exame de legislação
infraconstitucional, podem configurar apenas ofensa reflexa à Constituição da
República. Confiram-se, a propósito, os seguintes julgados:
“EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. MATÉRIA CONSTITUCIONAL
NÃO PREQUESTIONADA. PRINCÍPIOS DA AMPLA DEFESA E DO CONTRADITÓRIO. OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA.
PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO” (AI 575.048-AgR,
de minha relatoria, Primeira Turma, DJ 20.4.2007).
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 144
E ainda: “EMENTA: RECURSO. Extraordinário. Inadmissibilidade. Ofensa ao
art. 5º, XXXVI, da Constituição Federal. Limites objetivos da coisa julgada.
Contencioso de direito comum. Jurisprudência assentada. Ausência de razões consistentes. Decisão mantida. Agravo regimental não provido. A
discussão em torno dos limites objetivos da coisa julgada, matéria de
legislação ordinária, não dá ensejo à abertura da via extraordinária” (RE 591.998-AgR, Rel. Min. Cezar Peluso, Segunda Turma, DJE 21.11.2008).
6. Ademais, concluir de forma diversa do que foi decidido pelas
instâncias originárias demandaria o reexame do conjunto probatório constante dos autos, procedimento incabível de ser adotado validamente no
recurso extraordinário, a teor do que dispõe a Súmula 279 do Supremo
Tribunal Federal. Nesse sentido:
“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL. AFRONTA AO DEVIDO
PROCESSO LEGAL. REEXAME DE FATOS E PROVAS. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 279. AGRAVO DESPROVIDO. Não é
possível, na via extraordinária, o reexame de fatos e provas do processo, na
forma do enunciado 279 da Súmula do Supremo Tribunal Federal” (AI 574.468-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJ 16.2.2007).
7. Nada há, pois, a prover quanto às alegações da parte agravante.
8. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do
Supremo Tribunal Federal).
Publique-se . Brasília, 3 de março de 2009.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 730.878-6 (851) PROCED. : MINAS GERAIS RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : BANCO ABN AMRO REAL S/A
ADV.(A/S) : OSMAR MENDES PAIXÃO CÔRTES E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : VANDIR SOARES
ADV.(A/S) : ROGÉRIO FERREIRA NOGUEIRA E OUTRO(A/S)
DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário interposto com fundamento no
artigo 102, III, “a”, da Constituição do Brasil.
2. Alega-se, no recurso extraordinário, ofensa ao disposto nos artigos 5º, II, X, XXXV, XXXVI, LIV e LV, 22, VI, VII e XIX, 170, 174, e 179
da CB/88.
3. Deixo de apreciar a existência da repercussão geral, vez que o artigo 323, § 1º, do RISTF dispõe que "[t]al procedimento não terá lugar,
quando o recurso versar questão cuja repercussão já houver sido
reconhecida pelo Tribunal, ou quando impugnar decisão contrária a súmula ou a jurisprudência dominante, casos em que se presume a existência de
repercussão geral”.
4. O agravo não merece provimento. O acórdão recorrido não apreciou a controvérsia à luz dos preceitos constitucionais que o recorrente
indica como violados. Além disso, os embargos de declaração são
ineficazes para ventilar matéria não argüida oportunamente. Aqui incidem as Súmulas ns. 282 e 356 do Supremo Tribunal Federal.
5. O prequestionamento, no entendimento pacificado deste
Tribunal, deve ser explícito [AI n. 215.724-AgR, Relator o Ministro Sydney Sanches, 1ª Turma, DJ de 15.10.99, e RE n. 192.031-AgR, Relator o
Ministro Néri da Silveira, 2ª Turma, DJ de 4.6.99].
6. Ademais, a jurisprudência do STF, relativamente ao “Plano Verão” e “Plano Bresser”, fixou-se no sentido de reconhecer a depositantes
em caderneta de poupança direito à correção monetária do saldo de suas
contas pelo índice vigente no início do período contratual. Nesse sentido: RE n. 200.514, Relator o Ministro Moreira Alves, DJ de 18.10.96; RE n.
203.762, Relator o Ministro Marco Aurélio, DJ de 18.4.97; RE n. 204.769,
Relator o Ministro Celso de Mello, DJ de 14.3.97, RE n. 175.127-AgR,
Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 6.2.98, RE n. 278.980, Relator o Ministro Sydney Sanches, DJ de 27.6.02; RE n. 473.095, Relator o Ministro
Sepúlveda Pertence, DJ de 10.4.06, e AI n. 456.985-AgR, Relator o Ministro
Sepúlveda Pertence, DJ de 6.2.04, cuja ementa transcrevo: “EMENTA: 1. Caderneta de poupança: L. 7.730/89 (Plano
Verão) .Relativamente à incidência da L. 7.730/89 (“Plano Verão”), a
jurisprudência do STF firmou-se no sentido de reconhecer a depositantes em caderneta de poupança direito à correção monetária do saldo de suas contas
pelo índice vigente no início do período contratual: precedentes.
Inviabilidade da pretensão do agravante no sentido de responsabilizar a União e o Banco Central do Brasil por eventuais danos causados aos
correntistas.” [Grifei].
7. Por fim, a jurisprudência deste Tribunal fixou-se no sentido de que “as alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, do devido
processo legal, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, dos
limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional podem configurar, quando muito, situações de ofensa meramente reflexa ao texto da
Constituição”, circunstância que não viabiliza o acesso à instância
extraordinária [AI n. 541.361-AgR, de que fui relator, 1ª Turma, DJ de 3.2.06, e AI n. 238.917-AgR, Relator o Ministro Celso de Mello, 2ª Turma, DJ de
20.10.00, entre outros julgados].
Nego seguimento ao recurso com fundamento no disposto no artigo 21, § 1º, do RISTF.
Publique-se.
Brasília, 4 de março de 2009. Ministro Eros Grau
- Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 730.977-4 (852) PROCED. : RIO DE JANEIRO RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : BANCO SANTANDER S/A
ADV.(A/S) : SABINA MATTOS PEREIRA E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : ÂNGELA MARIA DE MACEDO CRUZ
ADV.(A/S) : FABIO BHERING E OUTRO(A/S)
DECISÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO - JUIZADOS ESPECIAIS - DECISÃO - FUNDAMENTOS - DESPROVIMENTO DE AGRAVO.
1. Observem o disposto no artigo 46 da Lei nº 9.099/95:
Art. 46. O julgamento em segunda instância constará apenas da ata,
com a indicação suficiente do processo, fundamentação sucinta e parte dispositiva. Se a sentença for confirmada pelos próprios fundamentos, a
súmula do julgamento servirá de acórdão.
O processo submetido a juizado especial segue rito desburocratizado. Pois bem, a Turma Recursal manteve a sentença pelas
próprias razões e esta, conforme se depreende da peça de folha 99 a 102,
calcada no Código de Defesa do Consumidor, mostrou-se minudente quanto à responsabilidade do ora agravante pelo pagamento de indenização por
dano moral. Prevalece, em termos de decisão formalizada, o que se contém
na sentença. Assim, não há, ante a suficiência dos fundamentos adotados, como concluir pela violência aos artigos 3º, 5º, inciso LIV, e 93, inciso IX, da
Constituição Federal.
Acresce que a decisão impugnada mediante o extraordinário revela interpretação de normas estritamente legais, não ensejando campo ao
acesso ao Supremo. À mercê de articulação sobre a ofensa à Carta da
República, pretende-se guindar a esta Corte recurso que não se enquadra no inciso III do artigo 102 do Diploma Maior. Este recurso somente serve à
sobrecarga da máquina judiciária, ocupando espaço que deveria ser utilizado
no exame de processo da competência do Tribunal. 2. Conheço do agravo e o desprovejo.
3. Publiquem.
Brasília, 26 de fevereiro de 2009. Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 145
AGRAVO DE INSTRUMENTO 731.231-1 (853) PROCED. : SANTA CATARINA
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : ANTONIO MARTINS DE MACEDO ADV.(A/S) : ANTONIO CARLOS GOEDERT E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS ADV.(A/S) : PROCURADORIA GERAL FEDERAL
DECISÃO: Vistos, etc. O agravo não merece acolhida, pois, como se verifica da análise
dos autos, o apelo extremo foi interposto antes de exauridas as vias
recursais. É que, uma vez julgada a ação rescisória por decisão singular, a parte agravante não se utilizou do recurso de agravo previsto no § 1º do art.
557 do CPC. Do que decorre a inadmissibilidade desta atual peça recursal,
conforme o disposto na Súmula 281 desta colenda Corte. Isso posto, e frente ao art. 557 do CPC e ao § 1º do art. 21 do
RI/STF, nego seguimento ao agravo.
Publique-se. Brasília, 25 de fevereiro de 2009.
Ministro CARLOS AYRES BRITTO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 731.341-3 (854) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE AGTE.(S) : FUNDAÇÃO BANRISUL DE SEGURIDADE
SOCIAL ADV.(A/S) : LARA CORRÊA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : CARMEM LÚCIA DA SILVA E SOUZA E
OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : JOÃO CARLOS NÉRVO E OUTRO(A/S)
1. Trata-se de agravo contra decisão que inadmitiu recurso extraordinário interposto em face de acórdão que declarou a competência
da justiça estadual para apreciar causa sobre complementação de
aposentadoria em relação a entidades de previdência privada, bem como determinou o pagamento das diferenças de complementação de
aposentadoria conforme previsto em convenção coletiva de trabalho.
2. Quanto à competência, o acórdão recorrido não divergiu do entendimento firmado por este Tribunal segundo o qual compete à Justiça
comum o julgamento das causas sobre complementação de aposentadoria
em relação a entidades de previdência privada. Nesse sentido, o RE 526.615-AgR, rel. Min. Cármen Lúcia, 1ª Turma, DJE 31.01.2008, e o AI
615.715-AgR, rel. Min. Gilmar Mendes, 2ª Turma, DJE 02.08.2007.
3. No que concerne ao pagamento das diferenças, verifica-se que o acórdão proferido pela instância a quo limitou-se a interpretar matéria de
índole infraconstitucional, de forma que as apontadas ofensas à Lei Maior,
se existentes, seriam meramente reflexas ou indiretas, cujo exame se mostra inviável nesta sede recursal. Conforme já decidiu esta Corte, o AI
530.944-AgR, rel. Min. Sepúlveda Pertence, 1ª Turma, DJ 05.08.2005, o AI
648.632-AgR, rel. Min. Ricardo Lewandowski, 1ª Turma, DJE 21.06.2007, e o AI 563.820-AgR, rel. Min. Ellen Gracie, 2ª Turma, DJ 05.05.2006.
4. Ademais, este Tribunal entendeu que, em regra, as alegações de
desrespeito aos postulados da legalidade, do devido processo legal, da motivação dos atos decisórios e do contraditório, se existentes, seriam
meramente reflexas ou indiretas. Conforme tem reiteradamente decidido
esta Corte, o AI 372.358-AgR, rel. Min. Celso de Mello, 2ª Turma, DJ 28.06.2002.
5. Ante o exposto, nego seguimento ao agravo.
Publique-se. Brasília, 04 de março de 2009.
Ministra Ellen Gracie
Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 731.421-6 (855) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : UNIMED-RIO COOPERATIVA DE TRABALHO
MÉDICO DO RIO DE JANEIRO LTDA
ADV.(A/S) : MONARA TAVARES DA SILVA E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : JOÃO CLÁUDIO ALVIM DE BUSTAMANTE SÁ E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : MARIA IONELE LEITE AZEVEDO ADV.(A/S) : AGUINALDO SARCINELLI CAPPE E
OUTRO(A/S)
DECISÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO - MATÉRIA FÁTICA - INTERPRETAÇÃO DE NORMAS LEGAIS - INVIABILIDADE - DESPROVIMENTO DO AGRAVO.
1. A Turma Recursal reformou o entendimento do Juízo, concluindo
pela condenação da agravante ao reembolso das “despesas com médicos integrantes de equipe de médico cooperado” (folha 10).
2. A recorribilidade extraordinária é distinta daquela revelada por
simples revisão do que decidido, na maioria das vezes procedida mediante o recurso por excelência - a apelação. Atua-se em sede excepcional à luz da
moldura fática delineada soberanamente pelo Colegiado de origem,
considerando-se as premissas constantes do pronunciamento impugnado. A jurisprudência sedimentada é pacífica a respeito, devendo-se ter presente o
Verbete nº 279 da Súmula deste Tribunal:
Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário. As razões do extraordinário partem de pressupostos fáticos
estranhos ao ato atacado, buscando-se, em última análise, conduzir esta
Corte ao reexame dos elementos probatórios para, com fundamento em quadro diverso, assentar a viabilidade do recurso.
Acresce que a decisão impugnada mediante o extraordinário revela
interpretação de normas estritamente legais, não ensejando campo ao acesso ao Supremo. À mercê de articulação sobre a violência à Carta da
República, pretende-se guindar a esta Corte matéria que não se enquadra no
inciso III do artigo 102 da Constituição Federal. Este agravo somente serve à sobrecarga da máquina judiciária, ocupando espaço que deveria ser utilizado
no exame de processo da competência da Corte.
3. Conheço do agravo e o desprovejo. 4. Publiquem.
Brasília, 3 de março de 2009.
Ministro MARCO AURÉLIO Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 731.472-5 (856) PROCED. : PARÁ
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : EXPRESSO BEIRADÃO LTDA ADV.(A/S) : GLEIDSON GONÇALVES PANTOJA E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : PEDRO BENTES PINHEIRO FILHO AGDO.(A/S) : VIRCIA ALBERTO PEDROSA
ADV.(A/S) : BENEDITO TADEU FRANCO TELES E
OUTRO(A/S)
DECISÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO - MATÉRIA FÁTICA - INTERPRETAÇÃO DE NORMAS LEGAIS - INVIABILIDADE - DESPROVIMENTO DO AGRAVO.
1. A 2ª Turma Recursal de Belém-PA não conheceu do recurso inominado, porque deserto, ante fundamentos assim sintetizados (folha 18):
Recurso Cível. Ausência de pressuposto de admissibilidade recursal.
Deserção do recurso. Boleto relativo ao recolhimento do valor correspondente ao preparo referente a processo diverso dos presentes
autos. Não comprovação pela parte recorrente, apesar de devidamente
intimada, de que o importe relativo às custas do recurso constantes do tal boleto refere-se ao processo ora impugnado. Recurso não conhecido.
2. A recorribilidade extraordinária é distinta daquela revelada por
simples revisão do que decidido, na maioria das vezes procedida mediante o
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 146
recurso por excelência - a apelação. Atua-se em sede excepcional à luz da moldura fática delineada soberanamente pela Corte de origem,
considerando-se as premissas constantes do acórdão impugnado. A
jurisprudência sedimentada é pacífica a respeito, devendo-se ter presente o Verbete nº 279 da Súmula deste Tribunal:
Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário.
As razões do extraordinário partem de pressupostos fáticos estranhos ao acórdão atacado, buscando-se, em última análise, conduzir
esta Corte ao reexame dos elementos probatórios para, com fundamento
em quadro diverso, assentar a viabilidade do recurso. A par desse aspecto, descabe confundir a ausência de entrega
aperfeiçoada da prestação jurisdicional com decisão contrária aos
interesses defendidos. A violência ao devido processo legal não pode ser tomada como uma alavanca para alçar a este Tribunal conflito de interesses
cuja solução se exaure na origem. A tentativa acaba por se fazer voltada à
transformação do Supremo em mero revisor dos atos dos demais tribunais do País. Na espécie, o Colegiado de origem procedeu a julgamento
fundamentado de forma consentânea com a ordem jurídica.
Acresce que o acórdão impugnado mediante o extraordinário revela interpretação de normas estritamente legais, não ensejando campo ao
acesso ao Supremo. À mercê de articulação sobre a violência à Carta da
República, pretende-se guindar a esta Corte matéria que não se enquadra no inciso III do artigo 102 da Constituição Federal. Este agravo somente
serve à sobrecarga da máquina judiciária, ocupando espaço que deveria
estar sendo utilizado no exame de processo da competência da Corte. 3. Conheço do agravo e o desprovejo.
4. Publiquem.
Brasília, 20 de fevereiro de 2009. Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 731.544-6 (857) PROCED. : TOCANTINS
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : ITAMAR RIOS MENDES
ADV.(A/S) : GLAUTON ALMEIDA ROLIM E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : RIBEIRO E COIMBRA LTDA - SUPERMERCADO CAÇULINHA
ADV.(A/S) : EDMILSON DOMINGOS DE SOUSA JÚNIOR E
OUTRO(A/S)
DECISÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO - MATÉRIA FÁTICA - INTERPRETAÇÃO DE NORMAS LEGAIS - INVIABILIDADE - DESPROVIMENTO DO AGRAVO.
1. A 1ª Turma Recursal de Palmas-TO reformou o entendimento constante na sentença de folha 132 a 134, julgando improcedentes os
pedidos, ante fundamentos assim sintetizados (folha 23):
PROTESTO - INTIMAÇÃO - INCUMBÊNCIA DO CARTÓRIO DE PROTESTO - DANO MORAL - INEXISTÊNCIA. É incumbência do Cartório
de Protesto proceder a intimação do devedor, conforme prevê o artigo 14 da
Lei 9492/97. Ocorrendo o protesto legal de um título e posteriormente sua quitação, cabe a qualquer interessado, de posse do comprovante de
pagamento requerer sua baixa. Se o devedor manteve-se inerte, já que
podia formalizar o pedido de baixa do protesto, não ocorre dano moral. Recurso provido para reformar a sentença à unanimidade de votos.
2. A recorribilidade extraordinária é distinta daquela revelada por
simples revisão do que decidido, na maioria das vezes procedida mediante o recurso por excelência - a apelação. Atua-se em sede excepcional à luz
da moldura fática delineada soberanamente pela Corte de origem,
considerando-se as premissas constantes do acórdão impugnado. A jurisprudência sedimentada é pacífica a respeito, devendo-se ter presente o
Verbete nº 279 da Súmula deste Tribunal:
Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário. As razões do extraordinário partem de pressupostos fáticos
estranhos ao acórdão atacado, buscando-se, em última análise, conduzir
esta Corte ao reexame dos elementos probatórios para, com fundamento em quadro diverso, assentar a viabilidade do recurso.
A par desse aspecto, descabe confundir a ausência de entrega
aperfeiçoada da prestação jurisdicional com decisão contrária aos interesses defendidos. A violência ao devido processo legal não pode ser tomada como
uma alavanca para alçar a este Tribunal conflito de interesses cuja solução
se exaure na origem. A tentativa acaba por se fazer voltada à transformação do Supremo em mero revisor dos atos dos demais tribunais do País. Na
espécie, o Colegiado de origem procedeu a julgamento fundamentado de
forma consentânea com a ordem jurídica. Acresce que o acórdão impugnado mediante o extraordinário revela
interpretação de normas estritamente legais, não ensejando campo ao
acesso ao Supremo. À mercê de articulação sobre a violência à Carta da República, pretende-se guindar a esta Corte matéria que não se enquadra no
inciso III do artigo 102 da Constituição Federal. Este agravo somente serve à
sobrecarga da máquina judiciária, ocupando espaço que deveria estar sendo utilizado no exame de processo da competência da Corte.
3. Conheço do agravo e o desprovejo.
4. Publiquem. Brasília, 26 de fevereiro de 2009.
Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 731.787-4 (858) PROCED. : MINAS GERAIS RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : JOSÉ GENEROSO FILHO
ADV.(A/S) : ALICE DE SOUZA BIRCHAL E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : ZILAH PIMENTEL
ADV.(A/S) : CLÁUDIA ELIANE DE PAULA
DECISÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO - MATÉRIA FÁTICA - INTERPRETAÇÃO DE NORMAS LEGAIS - FALTA DE PREQUESTIONAMENTO - INVIABILIDADE - AGRAVO DESPROVI DO.
1. O Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais negou
provimento a pedido formulado em apelação, ante fundamentos assim sintetizados (folha 13):
DIREITO DE FAMÍLIA - AÇÃO DE EXONERAÇÃO DE ALIMENTOS
- COMPROVAÇÃO DA NECESSIDADE DA ALIMENTADA E POSSIBILIDADE DO ALIMENTANTE - MANUTENÇÃO DA SENTENÇA. 1 -
Não ocorre nulidade da sentença por julgamento ‘extra petita’ quando se
revela razoável a interpretação do pedido final (de exoneração da obrigação alimentar) a partir da pretensão sucessiva formulada à guisa de tutela
antecipada (redução do valor da pensão). 2 - Para o acolhimento da
pretensão de exoneração da pensão alimentícia, não basta ao alimentante comprovar a impossibilidade de continuar a prestar a obrigação
espontaneamente assumida em ação direta de divórcio, senão também que
a alimentada passou a ter condições de se manter sem o concurso dele. 3 - Preliminar rejeitada e recurso não provido.
2. A recorribilidade extraordinária é distinta daquela revelada por
simples revisão do que decidido, na maioria das vezes procedida mediante o recurso por excelência - a apelação. Atua-se em sede excepcional à luz da
moldura fática delineada soberanamente pela Corte de origem,
considerando-se as premissas constantes do acórdão impugnado. A jurisprudência sedimentada é pacífica a respeito, devendo-se ter presente o
Verbete nº 279 da Súmula deste Tribunal:
Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário. As razões do extraordinário partem de pressupostos fáticos
estranhos ao acórdão atacado, buscando-se, em última análise, conduzir
esta Corte ao reexame dos elementos probatórios para, com fundamento em quadro diverso, assentar a viabilidade do recurso.
A par desse aspecto, o acórdão impugnado mediante o
extraordinário revela interpretação de normas estritamente legais, não ensejando campo ao acesso ao Supremo. À mercê de articulação sobre a
violência à Carta da República, pretende-se guindar a esta Corte matéria que
não se enquadra no inciso III do artigo 102 da Constituição Federal.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 147
Acresce que, no caso, o que sustentado nas razões do extraordinário não foi enfrentado pelo Órgão julgador. Assim, padece o
recurso da ausência de prequestionamento, esbarrando nos Verbetes nºs
282 e 356 da Súmula do Supremo. Este agravo somente serve à sobrecarga da máquina judiciária, ocupando espaço que deveria ser
utilizado no exame de outro processo.
3. Conheço do agravo e o desprovejo. 4. Publiquem.
Brasília, 25 de fevereiro de 2009.
Ministro MARCO AURÉLIO Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 733.745-3 (859) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : COOPERATIVA VINÍCOLA AURORA LTDA ADV.(A/S) : MARCOS JUNIOR JAROSZUK E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : MOYSÉS BORGES FURTADO NETO
AGDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL
DECISÃO
Vistos.
O Plenário desta Corte, em sessão realizada por meio eletrônico, concluiu, no exame do RE nº 577.302/RS, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski , pela existência da repercussão geral da matéria
constitucional versada nestes autos. Trata-se da discussão acerca da extinção, por força do artigo 41, § 1º, do Ato das Disposições
Constitucionais Transitórias, do crédito-prêmio do IPI, instituído pelo artigo
1º do Decreto-Lei nº 491/69. Na Questão de Ordem suscitada pelo Ministro Gilmar Mendes ,
Presidente, no Agravo de Instrumento nº 715.423/RS, o Plenário deste
Supremo Tribunal Federal, na sessão de 11/6/08, decidiu que o regime previsto no artigo 543-B, §§ 1º e 3º, do Código de Processo Civil, na
hipótese de já ter sido reconhecida por esta Corte a repercussão da matéria
constitucional discutida nos autos, aplica-se, também, aos recursos extraordinários interpostos de acórdãos publicados anteriormente a 3 de
maio de 2007 e aos agravos de instrumentos respectivos.
Na sessão do Pleno de 20/8/08, no julgamento da Questão de Ordem suscitada pelo Ministro Cezar Peluso , Relator, no Recurso
Extraordinário nº 540.410/RS, este Tribunal decidiu, em situação similar à
anterior, pela devolução dos autos ao Tribunal local para os fins do disposto no artigo 543-B do Código de Processo Civil.
Ante o exposto, dou provimento ao agravo para admitir o recurso
extraordinário e, nos termos do artigo 328 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, determino a devolução destes autos ao Tribunal
de origem para que sejam apensados aos autos originais, devendo ser
aplicado, quanto ao apelo extremo ora admitido, o disposto no artigo 543-B do Código de Processo Civil.
Publique-se.
Brasília, 3 de março de 2009. Ministro MENEZES DIREITO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 733.893-6 (860) PROCED. : SÃO PAULO
RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE AGTE.(S) : FERROBAN - FERROVIAS BANDEIRANTES S/A
ADV.(A/S) : PEDRO LOPES RAMOS E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : NILTON CORREIA AGDO.(A/S) : ADEMILSON CAMILLO
ADV.(A/S) : LUIZ NELSON JOSÉ VIEIRA E OUTRO(A/S)
Diante do Ofício nº 15/2009-SEJUD.A1-TST, encaminhando
expediente do Juíz da 1ª. Vara do Trabalho de Campinas/SP, informando
que houve celebração de acordo entre as partes e solicitando a remessa
dos autos àquele Juízo, julgo prejudicado o presente agravo de instrumento por perda de objeto e determino sua devolução à origem.
Publique-se.
Brasília, 03 de março de 2009. Ministra Ellen Gracie
Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 734.198-9 (861) PROCED. : BAHIA
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : ESTADO DA BAHIA
ADV.(A/S) : PGE-BA - ANTÔNIO JOSÉ OLIVEIRA TELLES
DE VASCONCELLOS AGDO.(A/S) : JOSÉ MARQUES DE LIMA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : JOSÉ TORRES DAS NEVES E OUTRO(A/S)
DECISÃO
Vistos.
Estado da Bahia interpõe agravo de instrumento contra a decisão que não admitiu recurso extraordinário assentado em contrariedade ao artigo
5º, incisos LIV e LV, da Constituição Federal.
Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão da Quinta Turma do Tribunal Superior do Trabalho, assim ementado:
“AGRAVO. CERTIDÃO DE PUBLICAÇÃO DA DECISÃO DO
REGIONAL EM SEDE DE EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. PROTOCOLO ILEGÍVEL. AUSÊNCIA DE PEÇAS DE CARÁTER OBRIGATÓRIO NA
FORMAÇÃO DO INSTRUMENTO. INEXISTÊNCIA DE OUTRO ELEMENTO
A DEMONSTRAR A TEMPESTIVIDADE DO RECURSO DE REVISTA. MULTA. AFRONTA A ENTENDIMENTO PACIFICADO POR ESTA CORTE.
1. Consoante o entendimento pacificado nesta Corte, por meio da
Orientação Jurisprudencial n° 18 da SBDI-1 (Transit ória), o traslado da certidão de publicação do acórdão do Regional é obrigatório, porque
imprescindível para se aferir a tempestividade do recurso de revista e
viabilizar, se provido, seu imediato julgamento, salvo se nos autos houver elementos a atestarem a tempestividade da revista. Tem-se, ainda, por
inservível o carimbo de protocolo aposto ao recurso de revista, quando
ilegível. Enfatize-se que, nos termos da Instrução Normativa nº 16/99, item X, as partes são responsáveis pela correta formação do instrumento.
2. Ante o tumulto processual provocado pelo Agravante e a
interposição de recurso manifestamente em confronto com entendimento pacífico desta Corte, impõe-se a condenação ao pagamento da multa
prevista no artigo 557, § 2º, do CPC, de 10% sobre o valor corrigido da
causa. 3. Agravo a que se nega provimento, com aplicação de multa” (fl.
271).
Decido. Anote-se, inicialmente, que o recurso extraordinário foi interposto
contra acórdão publicado após 3/5/07, quando já era plenamente exigível a
demonstração da repercussão geral da matéria constitucional objeto do recurso, conforme decidido na Questão de Ordem no Agravo de Instrumento
nº 664.567/RS, Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence , DJ de 6/9/07.
Todavia, apesar da petição recursal ter trazido a preliminar sobre o tema, não é de se proceder ao exame de sua existência, uma vez que, nos termos do
artigo 323 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, com a
redação introduzida pela Emenda Regimental nº 21/07, primeira parte, o procedimento acerca da existência da repercussão geral somente ocorrerá
“quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra razão”.
Não merece prosperar a irresignação, uma vez que o dispositivo constitucional apontado como violado carece do devido prequestionamento,
sendo certo que não foram opostos embargos de declaração para sanar
eventual omissão no acórdão recorrido. Incidência das Súmulas n°s 282 e 356/STF.
Demais disso, o Tribunal de origem, ao decidir, ateve-se ao exame
dos pressupostos recursais no âmbito da Justiça do Trabalho, matéria circunscrita à legislação infraconstitucional e que não desafia recurso
extraordinário, haja vista que a afronta ao texto constitucional se daria, caso
houvesse, de forma indireta ou reflexa. Nesse sentido, anote-se:
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 148
“ACÓRDÃO DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO, QUE SE LIMITOU AO EXAME DO CABIMENTO DE RECURSO DE SUA
COMPETÊNCIA. Questão restrita ao âmbito infraconstitucional, que não
enseja apreciação em recurso extraordinário. De mais a mais, foi conferida à parte prestação jurisdicional adequada, em decisão devidamente
fundamentada, embora em sentido contrário aos seus interesses, não se
configurando cerceamento de defesa. Agravo desprovido” (AI nº 535.007/PR-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Carlos Britto , DJ de
4/11/05).
“Trabalhista. Recurso de revista em fase de execução. Cabimento. Controvérsia infraconstitucional. Ofensa indireta à CF. Regimental não
provido” (AI nº 437.752/MG-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro
Nelson Jobim , DJ de 12/9/03). Nego provimento ao agravo.
Publique-se.
Brasília, 19 de fevereiro de 2009. Ministro MENEZES DIREITO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 734.504-4 (862) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : COMPANHIA DE SANEAMENTO BÁSICO DO
ESTADO DE SÃO PAULO - SABESP
ADV.(A/S) : MARCIA LYRA BERGAMO E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : LUÍZA SILVEIRA PUGLIESE
ADV.(A/S) : ANA REGINA GALLI INNOCENTI E OUTRO(A/S)
DECISÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO - CONTROVÉRSIA SOBRE CABIMENTO DE RECURSO DA COMPETÊNCIA DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO - IMPROPRIEDADE.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO - INTERPRETAÇÃO DE NORMAS LEGAIS - INVIABILIDADE.
1. Nota-se que o não-processamento do recurso extraordinário pelo
Tribunal Superior do Trabalho vem desaguando, com verdadeira
automaticidade, na interposição de agravo. Para tanto, articula-se com a ofensa à Carta da República, quando, na realidade, o que se observa é a
tentativa de transformar a Suprema Corte em órgão simplesmente revisor
das decisões prolatadas na última instância do Judiciário Trabalhista. A par desse aspecto, o acórdão impugnado mediante o
extraordinário revela interpretação de normas estritamente legais, não
ensejando o acesso ao Supremo. À mercê de articulação sobre a violência ao Diploma Maior, pretende-se guindar a esta Corte recurso que não se
enquadra no inciso III do artigo 102 da Constituição Federal. Este agravo
somente serve à sobrecarga da máquina judiciária, ocupando espaço que deveria estar sendo utilizado em exame de processo da competência da
Corte.
2. Ante o quadro, conheço do agravo e o desprovejo. 3. Publiquem.
Brasília, 26 de fevereiro de 2009.
Ministro MARCO AURÉLIO Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 734.721-6 (863) PROCED. : GOIÁS
RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : PROCURADORIA GERAL FEDERAL
AGDO.(A/S) : MANOEL CARDOSO ALVES ADV.(A/S) : RICARDO GONÇALVES GIL E OUTRO(A/S)
1. A hipótese dos autos versa sobre a discussão quanto à extensão da aplicação do parágrafo único do art. 741 do Código de Processo Civil.
2. Esta Corte reconheceu a existência de repercussão geral da
matéria no RE 586.068, rel. Min. Ellen Gracie, DJE 21.08.2008.
3. No julgamento do RE 540.410-QO, rel. Min. Cezar Peluso, sessão plenária de 20.08.2008, e do AI 715.423-QO, de minha relatoria, sessão
plenária de 11.06.2008, esta Corte decidiu que, nos casos de matérias com
repercussão geral reconhecida, é possível a devolução dos recursos extraordinários e dos agravos de instrumento aos Tribunais de origem, para
os fins previstos no art. 543-B, § 3º, do CPC.
4. Dessa forma, dou provimento ao agravo de instrumento para admitir o recurso extraordinário, e, nos termos do art. 328 do RISTF,
determino a devolução dos presentes autos ao Tribunal de origem, bem
como a observância, no tocante ao apelo extremo interposto, das disposições do art. 543-B do Código de Processo Civil.
Publique-se.
Brasília, 03 de março de 2009. Ministra Ellen Gracie
Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 735.587-1 (864) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : JÚLIO CÉSAR THURLER E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : MARCOS DOS SANTOS ARAÚJO MALAQUIAS
E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : BANCO BANERJ S/A
ADV.(A/S) : VICTOR RUSSOMANO JÚNIOR E OUTRO(A/S)
DECISÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO - INTERPRETAÇÃO DE NORMAS LEGAIS - INVIABILIDADE.
1. Eis o resumo do acórdão impugnado mediante o extraordinário
cujo trânsito busca-se alcançar (folha 63):
RECURSO DE REVISTA. PLANO BRESSER PERDAS SALARIAIS CLÁUSULA 5ª DO AC-1991/1992. De acordo com a iterativa, notória e atual
jurisprudência da SBDI-1 desta Corte (OJ Transitória nº 26), é de eficácia
plena e imediata o caput da cláusula 5ª do Acordo Coletivo de Trabalho de 1991/1992 celebrado pelo Banerj, contemplando o pagamento de diferenças
salariais do Plano Bresser, sendo devido o percentual de 26,06% nos meses
de janeiro a agosto de 1992, inclusive e, nos termos da Súmula nº 322 do TST, limitá-lo à data-base da categoria. Recurso de revista conhecido e
provido.
O acórdão impugnado mediante o extraordinário revela interpretação de normas estritamente legais, não ensejando o acesso ao Supremo. À
mercê de articulação sobre a ofensa à Carta da República, pretende-se
guindar a esta Corte recurso que não se enquadra no inciso III do artigo 102 da Constituição Federal.
A par desse aspecto, descabe confundir a ausência de entrega
aperfeiçoada da prestação jurisdicional com decisão contrária aos interesses defendidos. A violência ao devido processo legal não pode ser tomada como
uma alavanca para alçar a este Tribunal conflito de interesses cuja solução
se exaure na origem. A tentativa acaba por se fazer voltada à transformação do Supremo em mero revisor dos atos dos demais tribunais do País. Na
espécie, o Colegiado de origem procedeu a julgamento fundamentado de
forma consentânea com a ordem jurídica. Este agravo somente serve à sobrecarga da máquina judiciária,
ocupando espaço que deveria estar sendo utilizado no exame de outro
processo. 2. Conheço do agravo e o desprovejo.
3. Publiquem.
Brasília, 25 de fevereiro de 2009. Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 735.709-6 (865) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : ALCAN ALUMÍNIO DO BRASIL LTDA
ADV.(A/S) : JOSÉ ALBERTO COUTO MACIEL E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : DEUSMAR JORGE GONÇALVES
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 149
ADV.(A/S) : JOSÉ ANTÔNIO NONATO MAIA E OUTRO(A/S)
DECISÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO - CONTROVÉRSIA SOBRE CABIMENTO DE RECURSO DA COMPETÊNCIA DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO - IMPROPRIEDADE.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO - INTERPRETAÇÃO DE NORMAS LEGAIS - INVIABILIDADE.
1. Nota-se que o não-processamento do recurso extraordinário pelo
Tribunal Superior do Trabalho vem desaguando, com verdadeira automaticidade, na interposição de agravo. Para tanto, articula-se com a
ofensa à Carta da República, quando, na realidade, o que se observa é a
tentativa de transformar a Suprema Corte em órgão simplesmente revisor das decisões prolatadas na última instância do Judiciário Trabalhista.
A par desse aspecto, o acórdão impugnado mediante o
extraordinário revela interpretação de normas estritamente legais, não ensejando o acesso ao Supremo. À mercê de articulação sobre a violência
ao Diploma Maior, pretende-se guindar a esta Corte recurso que não se
enquadra no inciso III do artigo 102 da Constituição Federal. Este agravo somente serve à sobrecarga da máquina judiciária, ocupando espaço que
deveria estar sendo utilizado em exame de processo da competência da
Corte. 2. Ante o quadro, conheço do agravo e o desprovejo.
3. Publiquem.
Brasília, 26 de fevereiro de 2009. Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 735.750-2 (866) PROCED. : MATO GROSSO
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E
TELÉGRAFOS - ECT
ADV.(A/S) : LUCIANA MUNIZ CORDEIRO E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : ADEMAR PEREIRA PARDINS
ADV.(A/S) : GILMAR ANTÔNIO DAMIN
DECISÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO - CONTROVÉRSIA SOBRE CABIMENTO DE RECURSO DA COMPETÊNCIA DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO - IMPROPRIEDADE.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO - MATÉRIA FÁTICA - INVIABILIDADE - DESPROVIMENTO DO AGRAVO.
1. Nota-se que o não-processamento do recurso extraordinário pelo
Tribunal Superior do Trabalho vem desaguando, com verdadeira
automaticidade, na interposição de agravo. Para tanto, articula-se com a ofensa à Carta da República, quando, na realidade, o acórdão impugnado
faz-se alicerçado em interpretação de normas estritamente legais. Na
espécie, tem-se essa prática. Em momento algum, a Corte de origem adotou entendimento conflitante com a Constituição Federal. O que se
observa é a tentativa de transformar o Supremo em órgão meramente
revisor das decisões prolatadas na última instância do Judiciário Trabalhista. A par desse aspecto, a recorribilidade extraordinária é distinta
daquela revelada por simples revisão do que decidido, na maioria das vezes
procedida mediante o recurso por excelência - a apelação. Atua-se em sede excepcional à luz da moldura fática delineada soberanamente pela Corte de
origem, considerando-se as premissas constantes do acórdão atacado. A
jurisprudência sedimentada é pacífica a respeito, devendo-se ter presente o Verbete nº 279 da Súmula deste Tribunal:
Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário.
No caso dos autos, as razões do extraordinário partem de pressupostos fáticos estranhos ao acórdão recorrido, buscando-se, em
última análise, conduzir esta Corte ao reexame dos elementos probatórios
para, com fundamento em quadro diverso, assentar a viabilidade do recurso.
Este agravo somente serve à sobrecarga da máquina judiciária, ocupando espaço que deveria estar sendo utilizado na apreciação de outro
processo.
2. Ante o quadro, conheço do agravo e o desprovejo. 3. Publiquem.
Brasília, 26 de fevereiro de 2009.
Ministro MARCO AURÉLIO Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 735.811-0 (867) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AGTE.(S) : BANCO SANTANDER BANESPA S/A ADV.(A/S) : CLÁUDIA BRAGA CARDOSO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : JOSÉ CARLOS LUNZ
ADV.(A/S) : LUIZ ALVARO LEMOS PERNA
DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que
não admitiu recurso extraordinário (art. 102, III, a, da Constituição) interposto de acórdão que condenara a parte ora agravante no pagamento de
indenização pelos danos morais decorrentes de falha na prestação do
serviço objeto de contrato de seguro. Sustenta a recorrente ofensa aos arts. 5º, LIV e LV; e 93, IX, da
Constituição federal.
A análise das supostas vulnerações à Constituição implica reexame dos fatos e provas que fundamentaram as conclusões da decisão recorrida.
Isso inviabiliza o processamento do recurso extraordinário, diante da
vedação contida no enunciado da Súmula 279. Ademais, verifico que inexiste a alegada ofensa aos princípios e
garantias constitucionais, pois o acórdão recorrido inequivocamente prestou
jurisdição, tendo enfrentado as questões suscitadas com a devida fundamentação.
Do exposto, nego seguimento ao agravo de instrumento.
Publique-se. Brasília, 19 de fevereiro de 2009.
Ministro JOAQUIM BARBOSA
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 735.812-7 (868) PROCED. : SÃO PAULO RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : FORD MOTOR COMPANY BRASIL LTDA
ADV.(A/S) : CAIO ANTONIO RIBAS DA SILVA PRADO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : DAVID CAETANO DE CARVALHO
ADV.(A/S) : SANDRA MARIA ESTEFAM JORGE E OUTRO(A/S)
DECISÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO. FUNDO DE GARANTIA DO TEMPO
DE SERVIÇO. ACRÉSCIMO DE 40%. EXPURGOS INFLACIONÁRIOS. LEI
COMPLEMENTAR Nº 110/2001. PRAZO PRESCRICIONAL. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL: OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA.
REPERCUSSÃO GERAL DA QUESTÃO CONSTITUCIONAL.
DESNECESSIDADE DE EXAME. ART. 323, PRIMEIRA PARTE, DO REGIMENTO INTERNO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO
AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.
Relatório 1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso
extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da
Constituição da República. 2. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do
Tribunal Superior do Trabalho:
“RECURSO DE REVISTA. RITO SUMARÍSSIMO. DIFERENÇAS DA MULTA DE FGTS. EXPURGOS INFLACIONÁRIOS. PRESCRIÇÃO. TERMO
INICIAL. Considerando que a pretensão do Reclamante de obter o
pagamento das diferenças pleiteadas surgiu com a vigência da Lei
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 150
Complementar 110/2001, nos termos da OJ 344 da SBDI-1/TST, naquele momento passou a existir o direito de pleitear em juízo diferenças da multa
do FGTS, decorrentes dos expurgos inflacionários. Frise-se que a presente
ação foi proposta em 27/06/2003, assim sendo, dentro do prazo bienal. Recurso de Revista conhecido e provido” (fl. 99).
3. A decisão agravada teve como fundamento para a
inadmissibilidade do recurso extraordinário a circunstância de que a ofensa à Constituição, se tivesse ocorrido, seria indireta.
4. A Agravante alega que teriam sido contrariados os arts. 5º, inc.
XXXVI, e 7º, inc. XXIX, da Constituição da República. Argumenta que “Não se pode cogitar que a mácula ao artigo 7º,
inciso XXIX, da Norma Ápice, envolve exame da LC n. 110/01 (violação
reflexa), visto que a prescrição trabalhista, especialmente seu marco inicial, somente encontra previsão na norma constitucional, não havendo qualquer
disposição a esse respeito na referida lei complementar ou em qualquer
outra norma inferior, até porque não podem suprimir ou alterar direito e garantia individual” (fl. 7).
Sustenta que “A rescisão contratual do agravado ocorreu em
16/11/94, sendo confeccionado termo escrito, onde constava a multa de 40% do FGTS, a qual foi paga, sem qualquer ressalva, em consonância
com legislação vigente à época. Nessa toada, a rescisão contratual do
agravado representa ato jurídico perfeito, não podendo a LC n. 110/01, ato muito posterior, criar qualquer direito não previsto na legislação vigente
quando da resilição do pacto laboral, como fez o C. TST” (fl. 9).
Analisada a matéria posta à apreciação, DECIDO. 5. Em preliminar, é de se ressaltar que, apesar de ter sido a
Agravante intimada depois de 3.5.2007 e constar no recurso extraordinário
capítulo destacado para a defesa da repercussão geral da questão constitucional, não é o caso de se iniciar o procedimento para a aferição da
sua existência, pois, nos termos do art. 323, primeira parte, do Regimento
Interno do Supremo Tribunal Federal - com a redação determinada pela Emenda Regimental n. 21/2007 -, esse procedimento somente terá lugar
“quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra razão”.
Essa é a situação do caso em exame, em que a análise da existência, ou não, da repercussão geral da questão constitucional torna-se
dispensável, pois há outro fundamento suficiente para a inadmissibilidade
do recurso extraordinário. 6. Razão jurídica não assiste à Agravante.
7. A jurisprudência predominante do Supremo Tribunal Federal
firmou-se no sentido de que a discussão relativa ao termo inicial da prescrição para a ação de cobrança da diferença de 40% sobre os
depósitos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, decorrente da
atualização monetária em razão dos expurgos inflacionários, e a relativa à responsabilidade do empregador pelo pagamento da multa de 40% sobre os
depósitos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço não viabilizam o
acesso ao recurso extraordinário, por se ater à matéria infraconstitucional. Nesse sentido, o Agravo Regimental no Agravo de Instrumento n. 580.123,
de minha relatoria, Primeira Turma, DJE 1º.2.2008:
“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. MULTA. FUNDO DE GARANTIA POR TEMPO DE SERVIÇO.
PRESCRIÇÃO. CONTROVÉRSIA INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA
CONSTITUCIONAL INDIRETA. PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. Imposição de multa de 1% do valor
corrigido da causa. Aplicação do art. 557, § 2º, c/c arts. 14, inc. II e III, e 17,
inc. VII, do Código de Processo Civil.” E ainda: AI 670.627-AgR, Rel. Min. Menezes Direito, Primeira
Turma, DJE 17.10.2008; AI 534.006-AgR, Rel. Min. Carlos Britto, Primeira
Turma, DJE 17.10.2008; AI 538.589-AgR, Rel. Min. Joaquim Barbosa, Segunda Turma, DJ 29.6.2007; AI 620.922-AgR, Rel. Min. Celso de Mello,
Segunda Turma, DJ 29.6.2007; e AI 628.821-AgR, Rel. Min. Sepúlveda
Pertence, Primeira Turma, DJ 26.4.2007. Nada há, pois, a prover quanto às alegações da parte agravante.
8. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput,
do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).
Publique-se. Brasília, 26 de fevereiro de 2009.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 735.813-4 (869) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : COMPANHIA VALE DO RIO DOCE - CVRD ADV.(A/S) : PEDRO LOPES RAMOS E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ANTÔNIO GOMES
ADV.(A/S) : MÁRIO DE OLIVEIRA E SILVA FILHO E OUTRO(A/S)
DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO - CONTROVÉRSIA SOBRE
CABIMENTO DE RECURSO DA COMPETÊNCIA DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO - IMPROPRIEDADE.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO - INTERPRETAÇÃO DE NORMAS LEGAIS - INVIABILIDADE.
1. Nota-se que o não-processamento do recurso extraordinário pelo Tribunal Superior do Trabalho vem desaguando, com verdadeira
automaticidade, na interposição de agravo. Para tanto, articula-se com a
ofensa à Carta da República, quando, na realidade, o que se observa é a tentativa de transformar a Suprema Corte em órgão simplesmente revisor
das decisões prolatadas na última instância do Judiciário Trabalhista.
A par desse aspecto, o acórdão impugnado mediante o extraordinário revela interpretação de normas estritamente legais, não
ensejando o acesso ao Supremo. À mercê de articulação sobre a violência
ao Diploma Maior, pretende-se guindar a esta Corte recurso que não se enquadra no inciso III do artigo 102 da Constituição Federal. Este agravo
somente serve à sobrecarga da máquina judiciária, ocupando espaço que
deveria estar sendo utilizado em exame de processo da competência da Corte.
2. Ante o quadro, conheço do agravo e o desprovejo.
3. Publiquem. Brasília, 19 de fevereiro de 2009.
Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 735.928-2 (870) PROCED. : MINAS GERAIS RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : MARISTELA MENEZES ALVARENGA
ADV.(A/S) : JOSÉ EYMARD LOGUERCIO E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEF
ADV.(A/S) : OSIVAL DANTAS BARRETO E OUTRO(A/S)
DECISÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO - CONTROVÉRSIA SOBRE CABIMENTO DE RECURSO DA COMPETÊNCIA DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO - IMPROPRIEDADE.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO - INTERPRETAÇÃO DE NORMAS LEGAIS - INVIABILIDADE.
1. Nota-se que o não-processamento do recurso extraordinário pelo
Tribunal Superior do Trabalho vem desaguando, com verdadeira
automaticidade, na interposição de agravo. Para tanto, articula-se com a ofensa à Carta da República, quando, na realidade, o que se observa é a
tentativa de transformar a Suprema Corte em órgão simplesmente revisor
das decisões prolatadas na última instância do Judiciário Trabalhista. A par desse aspecto, o acórdão impugnado mediante o
extraordinário revela interpretação de normas estritamente legais, não
ensejando o acesso ao Supremo. À mercê de articulação sobre a violência ao Diploma Maior, pretende-se guindar a esta Corte recurso que não se
enquadra no inciso III do artigo 102 da Constituição Federal. Este agravo
somente serve à sobrecarga da máquina judiciária, ocupando espaço que deveria estar sendo utilizado em exame de processo da competência da
Corte.
2. Ante o quadro, conheço do agravo e o desprovejo.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 151
3. Publiquem. Brasília, 19 de fevereiro de 2009.
Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 735.964-9 (871) PROCED. : PARANÁ RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : VIVO S/A
ADV.(A/S) : JOSÉ ALBERTO COUTO MACIEL E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : MICHEL EVANDRO DO CARMO BARBOSA LIMA
ADV.(A/S) : LUIZ GUSTAVO DE ANDRADE
DECISÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO - CONTROVÉRSIA SOBRE CABIMENTO DE RECURSO DA COMPETÊNCIA DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO - IMPROPRIEDADE.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO - MATÉRIA FÁTICA - INVIABILIDADE - DESPROVIMENTO DO AGRAVO.
1. Nota-se que o não-processamento do recurso extraordinário pelo
Tribunal Superior do Trabalho vem desaguando, com verdadeira
automaticidade, na interposição de agravo. Para tanto, articula-se com a ofensa à Carta da República, quando, na realidade, o acórdão impugnado
faz-se alicerçado em interpretação de normas estritamente legais. Na
espécie, tem-se essa prática. Em momento algum, a Corte de origem adotou entendimento conflitante com a Constituição Federal. O que se
observa é a tentativa de transformar o Supremo em órgão meramente
revisor das decisões prolatadas na última instância do Judiciário Trabalhista. A par desse aspecto, a recorribilidade extraordinária é distinta
daquela revelada por simples revisão do que decidido, na maioria das vezes
procedida mediante o recurso por excelência - a apelação. Atua-se em sede excepcional à luz da moldura fática delineada soberanamente pela Corte de
origem, considerando-se as premissas constantes do acórdão atacado. A
jurisprudência sedimentada é pacífica a respeito, devendo-se ter presente o Verbete nº 279 da Súmula deste Tribunal:
Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário.
No caso dos autos, as razões do extraordinário partem de pressupostos fáticos estranhos ao acórdão recorrido, buscando-se, em
última análise, conduzir esta Corte ao reexame dos elementos probatórios
para, com fundamento em quadro diverso, assentar a viabilidade do recurso.
Acresce que descabe confundir a ausência de entrega
aperfeiçoada da prestação jurisdicional com decisão contrária aos interesses defendidos. A violência ao devido processo legal não pode ser
tomada como uma alavanca para alçar a este Tribunal conflito de interesses
cuja solução se exaure na origem. A tentativa acaba por se fazer voltada à transformação do Supremo em mero revisor dos atos dos demais tribunais
do País. Na espécie, o Colegiado de origem procedeu a julgamento
fundamentado de forma consentânea com a ordem jurídica. Este agravo somente serve à sobrecarga da máquina judiciária,
ocupando espaço que deveria estar sendo utilizado na apreciação de outro
processo. 2. Ante o quadro, conheço do agravo e o desprovejo.
3. Publiquem.
Brasília, 26 de fevereiro de 2009. Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 736.108-1 (872) PROCED. : PARANÁ
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : ALICE MITIE KAJITA
ADV.(A/S) : PEDRO LOPES RAMOS E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : BRASIL TELECOM S/A - TELEPAR ADV.(A/S) : SOLANGE SAMPAIO CLEMENTE FRANÇA
ADV.(A/S) : INDALÉCIO GOMES NETO
DECISÃO Vistos.
Alice Mitie Kajita interpõe agravo de instrumento contra a decisão
que não admitiu recurso extraordinário assentado em contrariedade aos artigos 5º, incisos XXXV, XXXVI, LIV e LV, e 93, inciso iX, da Constituição
Federal.
Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão da Oitava Turma do Tribunal Superior do Trabalho, assim ementado:
“AGRAVO DE INSTRUMENTO DA RECLAMANTE. RECURSO DE REVISTA. PRELIMINAR DE NULIDADE POR NEGATIVA DE PRE STAÇÃO JURISDICIONAL. Prestada em sua inteireza a tutela jurisdicional, pois
nenhuma omissão, tampouco contradição, se vislumbra no acórdão regional
quanto às questões atinentes à complementação de aposentadoria e a venda de carimbo. Ilesos os arts. 458, 832 da CLT e 93, IX, da CF/88. Incide quanto
aos dispositivos remanescentes e à divergência suscitada a OJ 115 da
SDI/TST. Agravo improvido. COMPLEMENTAÇÃO DE APOSENTADORIA VENDA DE
CARIMBO . O direito à complementação, objeto do negócio jurídico
conhecido como venda de carimbo não chegou a ser adquirido, já que não havia completado o tempo de serviço necessário e a dispensa que se
operou, sem resistência por parte da reclamante, frustrou qualquer
possibilidade de aquisição e gozo. Não merece prosseguimento o recurso de revista porque não violados os dispositivos legais declinados e por aplicação
Das Súmulas 296 e 297 do TST. Agravo de instrumento improvido” (fl. 179).
Decido. Anote-se, inicialmente, que o recurso extraordinário foi interposto
contra acórdão publicado após 3/5/07, quando já era plenamente exigível a
demonstração da repercussão geral da matéria constitucional objeto do recurso, conforme decidido na Questão de Ordem no Agravo de Instrumento
nº 664.567/RS, Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence , DJ de 6/9/07.
Todavia, apesar da petição recursal ter trazido a preliminar sobre o tema, não é de se proceder ao exame de sua existência, uma vez que, nos termos do
artigo 323 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, com a
redação introduzida pela Emenda Regimental nº 21/07, primeira parte, o procedimento acerca da existência da repercussão geral somente ocorrerá
“quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra razão”.
Não merece prosperar a irresignação. O artigo 5º, inciso XXXVI, da Constituição Federal, apontado como
violado, carece do devido prequestionamento, sendo certo que não foram
opostos embargos de declaração para sanar eventual omissão no acórdão recorrido. Incidência das Súmulas n°s 282 e 356/STF .
Demais disso, não houve negativa de prestação jurisdicional, uma
vez que a jurisdição foi prestada, no caso, mediante decisões suficientemente motivadas, não obstante contrárias à pretensão da
recorrente, tendo as instâncias ordinárias justificado suas razões de decidir.
Ressalte-se que o referido artigo 93, inciso IX, da Constituição Federal não exige que o acórdão proferido pelo Tribunal Regional do
Trabalho manifeste-se sobre todos os argumentos de defesa apresentados
pela então agravante, mas que fundamente as razões que entendeu suficientes à formação de seu convencimento (RE nº 463.139/RJ-AgR,
Segunda Turma, Relator o Ministro Joaquim Barbosa , DJ de 3/2/06; e RE nº
181.039/SP-AgR, Primeira Turma, Relatora a Ministra Ellen Gracie , DJ 18/5/01).
Por outro lado, a jurisprudência deste Supremo Tribunal Federal é
firme no sentido de que a afronta aos princípios constitucionais da legalidade, do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, da motivação
dos atos decisórios, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional,
se dependente de reexame prévio de normas infraconstitucionais, seria indireta ou reflexa. Nesse sentido, anote-se:
“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO
DE COBRANÇA. DESPESAS CONDOMINIAIS. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. 1. Impossibilidade da análise da legislação
infraconstitucional e do reexame de provas na via do recurso extraordinário.
2. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de que as alegações de afronta aos princípios do devido processo legal, da ampla
defesa e do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação
jurisdicional, se dependentes de reexame de normas infraconstitucionais,
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 152
podem configurar apenas ofensa reflexa à Constituição da República” (AI nº 594.887/SP-AgR, Primeira Turma, Relatora a Ministra Cármen Lúcia , DJ de
30/11/07).“AGRAVO DE INSTRUMENTO - ALEGAÇÃO DE OFENSA AO
POSTULADO DA MOTIVAÇÃO DOS ATOS DECISÓRIOS - INOCORRÊNCIA - AUSÊNCIA DE OFENSA DIRETA À CONSTITUIÇÃO -
RECURSO IMPROVIDO. O Supremo Tribunal Federal deixou assentado
que, em regra, as alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, do devido processo legal, da motivação dos atos decisórios, do
contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional podem
configurar, quando muito, situações de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição, circunstância essa que impede a utilização do recurso
extraordinário. Precedentes” (AI nº 360.265/RJ-AgR, Segunda Turma,
Relator o Ministro Celso de Mello , DJ de 20/9/02). Nego provimento ao agravo.
Publique-se.
Brasília, 4 de março de 2009. Ministro MENEZES DIREITO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 736.133-3 (873) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : INDÚSTRIA CATAGUASES DE PAPEL LTDA
ADV.(A/S) : ILAN MACHTYNGIER E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : JACIRA GONÇALVES MEIRELES ADV.(A/S) : PRISCILA FELIPE DE SOUZA BATISTA E
OUTRO(A/S)
DECISÃO
Vistos.
Indústria Cataguases de Papel Ltda. interpõe agravo de instrumento contra a decisão que não admitiu recurso extraordinário
assentado em contrariedade aos artigos 5º, incisos II, V, X, XIII, XXXIV,
XXXV, LIV, LV e LXXIV, 93, incisos IX e X, 98, inciso I, 170, incisos IV, V e XIII, e 173, § 4º, da Constituição Federal.
Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão da Segunda Turma
Recursal dos Juizados Especiais Cíveis do Estado do Rio de Janeiro que manteve, por seus próprios fundamentos, a sentença de 1º grau que
entendeu devida indenização por danos morais em virtude de acidente
ambiental configurado no vazamento de material poluente que causou prejuízo à atividade de pesca exercida pela agravada.
Opostos embargos de declaração (fls. 41 a 50), foram parcialmente
acolhidos “APENAS PARA DECLARAR QUE O ÔNUS SUCUMBENCIAL DA RECORRENTE DEVERÁ OCORRER DE ACORDO COM O QUE
PRECEITUA O ARTIGO 12 DA LEI 1.060/50” (fl. 53).
Decido. Anote-se, inicialmente, que o recurso extraordinário foi interposto
contra acórdão publicado após 3/5/07, quando já era plenamente exigível a
demonstração da repercussão geral da matéria constitucional objeto do recurso, conforme decidido na Questão de Ordem no Agravo de Instrumento
nº 664.567/RS, Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence , DJ de
6/9/07. Todavia, apesar da petição recursal ter trazido a preliminar sobre o tema, não é de se proceder ao exame de sua existência, uma vez que, nos
termos do artigo 323 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal,
com a redação introduzida pela Emenda Regimental nº 21/07, primeira parte, o procedimento acerca da existência da repercussão geral somente
ocorrerá “quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra
razão”. Não merece prosperar a irresignação.
No tocante aos artigos 170, incisos IV, V e VIII, e 173, § 4º, da
Constituição Federal, apontados como violados, não houve o necessário prequestionamento, sendo certo que as referidas normas não foram
examinadas pelo Tribunal de origem, nem, tampouco, objetos dos embargos
de declaração opostos pela recorrente. Incidência das Súmulas nºs 282 e 356 desta Corte.
Por outro lado, não houve negativa de prestação jurisdicional ou
inexistência de motivação no acórdão recorrido, uma vez que a agravante
teve acesso aos recursos cabíveis na espécie e a jurisdição foi prestada, no caso, mediante decisão suficientemente motivada, não obstante contrária à
pretensão da recorrente, tendo o Tribunal de origem justificado suas razões
de decidir. Ressalte-se, outrossim, que não viola a exigência constitucional de
motivação a fundamentação do julgado de turma recursal que, na
conformidade da lei, adota os fundamentos contidos na sentença recorrida. Anote-se:
“DECISÃO - TURMA RECURSAL - FUNDAMENTAÇÃO. A Lei nº
9.099/95 viabiliza a adoção pela turma recursal dos fundamentos contidos na sentença proferida, não cabendo cogitar de transgressão do artigo 93, inciso
IX, da Constituição Federal” (AI nº 453.483/PB-AgR, Primeira Turma, Relator
o Ministro Marco Aurélio , DJ de 8/6/07). “I. Decisão judicial: motivação suficiente: ausência de violação do
artigo 93, IX, da Constituição Federal ou de negativa de prestação
jurisdicional. 1. "O que a Constituição exige, no art. 93, IX, é que a decisão judicial seja fundamentada; não, que a fundamentação seja correta, na
solução das questões de fato ou de direito da lide: declinadas no julgado as
premissas, corretamente assentadas ou não, mas coerentes com o dispositivo do acórdão, está satisfeita a exigência constitucional" (RE
140.370, Pertence, DJ 21.5.93). 2. Não viola a exigência constitucional a
fundamentação que, na conformidade da lei, remete-se à da decisão recorrida. II. Recurso extraordinário: descabimento: controvérsia relativa à
reparação de danos materiais e morais decorrentes de acidente de trânsito
decidida com base na análise do conjunto probatório, insuscetível de reexame no RE: incidência da Súmula 279” (AI 612.861/SP-AgR, Primeira
Turma, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence , DJ de 13/4/07).
No mesmo sentido: AI nº 624.713/RJ-ED, Primeira Turma, Relatora a Ministra Cármen Lúcia , DJ de 31/1/08; e AI nº 649.140/RJ-AgR, Segunda
Turma, Relator o Ministro Eros Grau , DJ de 17/8/07.
No que tange às questões referentes à necessidade de produção de prova pericial, ao critério de identificação da complexidade da causa para a
definição da competência dos Juizados Especiais e ao entendimento do
Tribunal de origem acerca dos fatos ensejadores dos danos ora indenizados, igualmente, não prospera o apelo, tendo em vista que a jurisprudência desta
Corte entende que esses pontos estão restritos à interpretação da legislação
infraconstitucional e ao reexame das provas dos autos, operações vedadas em sede de recurso extraordinário. Incidência das Súmulas nºs 279 e 636
desta Corte. Nesse sentido:
“EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. CONVERSÃO EM AGRAVO REGIMENTAL.
INDENIZAÇÃO. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA
PROVIMENTO. 1. Indenização. Impossibilidade da análise da legislação infraconstitucional e do reexame de provas (Súmula 279). 2. Competência
dos Juizados Especiais. Complexidade da matéria. Controvérsia
infraconstitucional. Precedentes. 3. Turma Recursal. Sentença mantida por seus próprios fundamentos. Inexistência de afronta ao art. 93, inc. IX, da
Constituição da República. 4. Decisão de Ministro que determina a subida de
recurso extraordinário para melhor exame não vincula outros Ministros do Supremo Tribunal Federal” (AI nº 624.713/RJ-ED, Primeira Turma, Relatora a
Ministra Cármen Lúcia , DJ de 1/2/08).
“PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO OPOSTOS DE DECISÃO MONOCRÁTICA. CONVERSÃO EM AGRAVO REGIMENTAL.
REEXAME DE PROVA. SÚMULA 279 DO STF. MATÉRIA
INFRACONSTITUCIONAL. AGRAVO IMPROVIDO. I - Matéria demanda o reexame de conjunto fático-probatório, o que atrai a incidência da Súmula
279 do STF. II - O acórdão recorrido dirimiu a questão dos autos com base
na legislação infraconstitucional aplicável à espécie. Inadmissibilidade do RE, porquanto a ofensa à Constituição, se ocorrente, seria indireta. III - Embargos
de declaração convertidos em agravo regimental, a que se nega provimento”
(AI nº 653.967/RJ-ED, Primeira Turma, Relator o Ministro Ricardo Lewandowsky , DJ de 8/2/08).
“Agravo regimental em agravo de instrumento. 2.
Prequestionamento. Oposição de embargos declaratórios. Ausência da juntada do recurso inominado. Impossibilidade de verificação de omissão do
Tribunal de origem. Incidência das Súmulas 282 e 288/STF. 3. Juizados
Especiais. Competência. Complexidade da causa. Matéria adstrita ao âmbito
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 153
da legislação infraconstitucional. Precedentes. 4. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI nº 402.810/BA-AgR, Segunda Turma, Relator o
Ministro Gilmar Mendes , DJ de 2/5/03).
Ademais, tenho entendido que o tema, como posto nos autos, está no plano infraconstitucional, sendo o recurso extraordinário impróprio para
enfrentá-lo.
Nego provimento ao agravo. Publique-se.
Brasília, 3 de março de 2009.
Ministro MENEZES DIREITO Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 737.320-1 (874) PROCED. : SÃO PAULO
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : TAPON CORONA METAL PLÁSTICO LTDA ADV.(A/S) : MARCO ANTONIO VIANA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : JOSÉ PAULO DE CASTRO EMSENHUBER E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL
DECISÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO. TRIBUTÁRIO. DENÚNCIA
ESPONTÂNEA. EXCLUSÃO DA MULTA MORATÓRIA. MATÉRIA
INFRACONSTITUCIONAL: OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA.
PRECEDENTES. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO. Relatório
1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso
extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República.
O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do
Tribunal Regional Federal da 3º Região: “EMENTA: TRIBUTÁRIO. RECOLHIMENTO EFETUADO EM
ATRASO. NÃO EXCLUSÃO DA MULTA MORATÓRIA. I - A denúncia
espontânea não exclui a incidência da multa de mora, prevista pela Lei 8.212/91, artigos 34 e 35. [O] artigo 138 do CTN não dispõe sobre a
exclusão da multa moratória. II - Entendimento do STJ no sentido do não
cabimento da denúncia espontânea nos recolhimentos sujeitos a lançamento por homologação. III - Recurso desprovido” (fl. 218).
2. A decisão agravada teve como fundamento para a
inadmissibilidade do recurso extraordinário a circunstância de que a ofensa à Constituição, se tivesse ocorrido, seria indireta (fls. 318-317).
3. A Agravante alega que o Tribunal a quo teria contrariado o art. 5º
da Constituição da República. Argumenta que “conforme se denota do v. acórdão proferido pelo
Egrégio Tribunal Regional Federal da 3º Região, não caberia denúncia
espontânea nos recolhimentos sujeitos a lançamentos por homologação, e, mesmo se coubesse, não haveria como afastar a incidência da multa
moratória ante a constante do artigo 138 do CTN. Esta posição é uma
flagrante violação ao princípio da igualdade, positivado pelo artigo 5º da Constituição Federal, vez que tal procedimento é entendido como denúncia
espontânea para os casos de tributos sujeitos a outras formas de
lançamento” (fl. 9). Sustenta que “deve-se examinar tão-somente o respeito àquela
condição estabelecida pelo parágrafo único do artigo 138 do Código
Tributário Nacional para se demonstrar a existência da denúncia espontânea e, por conseguinte, o indébito relativamente à multa moratória”
(fl. 11).
Analisada a matéria posta à apreciação, DECIDO. 4. Razão jurídica não assiste à Agravante.
5. O Tribunal a quo asseverou que “o instituto da denúncia
espontânea na infração, previsto no artigo 138 do Código Tributário Nacional, constitui favor legal apto a estimular o contribuinte para que
regularize sua situação perante o fisco, procedendo, quando for o caso, o
pagamento do tributo antes de iniciado procedimento administrativo ou
medida de fiscalização relacionados com a infração. Contudo, não exclui a multa de mora, conforme previsão dos artigos 34 e 35 da Lei 8.212/91” (fl.
213).
Concluir de forma diversa do que foi decidido pelas instâncias originárias demandaria a análise prévia de legislação infraconstitucional
aplicável à espécie. Assim, a alegada contrariedade à Constituição da
República, se tivesse ocorrido, seria indireta, o que não viabiliza o processamento do recurso extraordinário.
Confiram-se, a propósito, os seguintes julgados:
“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. TRIBUTÁRIO. DENÚNCIA ESPONTÂNEA. INCIDÊNCIA
DE MULTA. IMPOSSIBILIDADE DA ANÁLISE DA LEGISLAÇÃO
INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA
PROVIMENTO” (AI 632.297-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJE
6.2.2009) E:
“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE
INSTRUMENTO. TRIBUTÁRIO. DENÚNCIA ESPONTÂNEA. INCIDÊNCIA DE MULTA. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO (SÚMULA 282).
IMPOSSIBILIDADE DA ANÁLISE DA LEGISLAÇÃO
INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA
PROVIMENTO. Imposição de multa de 5% do valor corrigido da causa.
Aplicação do art. 557, § 2º, c/c arts. 14, inc. II e III, e 17, inc. VII, do Código de Processo Civil” (AI 680.207-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJE
6.2.2009).
E ainda: “Agravo regimental em agravo de instrumento. 2. Recurso que não
demonstra o desacerto da decisão agravada. 3. Débito. Denúncia
Espontânea. Parcelamento. Matéria infraconstitucional. Precedentes. 4. Devido processo legal, ampla defesa e contraditório. Ofensa reflexa à
Constituição Federal. Precedentes. 5. Decisão devidamente fundamentada.
6. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI 597.098-AgR, Rel. Min. Gilmar Mendes, Segunda Turma, DJ 31.10.2007).
Conforme precedentes citados, a matéria está absolutamente
pacificada no Supremo Tribunal Federal, inclusive com aplicação de multa, nos termos dos arts. 14, inc. II e III, 17, inc. VII, e 557, § 2º, do Código de
Processo Civil, para os Agravantes, que, desprezando a jurisprudência
sedimentada, persistem, com sucessivos recursos, em protelar a satisfação do direito da parte agravada.
6. Nada há, pois, a prover quanto às alegações da parte agravante.
7. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do
Supremo Tribunal Federal).
Publique-se. Brasília, 4 de março de 2009.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 737.381-6 (875) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO AGTE.(S) : TILIBRA PRODUTOS DE PAPELARIA LTDA
ADV.(A/S) : CILENE DOMINGOS DE LIMA E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : LUIZ FERNANDO MAIA
AGDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL
DECISÃO: A controvérsia suscitada no recurso extraordinário a que se refere o presente agravo de instrumento já foi dirimida por ambas as
Turmas do Supremo Tribunal Federal:
“CONTRIBUIÇÃO AO FUNRURAL E AO INCRA: EMPRESAS URBANAS. O aresto impugnado não diverge da jurisprudência desta colenda
Corte de que não há óbice à cobrança, de empresa urbana, da referida
contribuição. Precedentes: AI 334.360-AgR, Rel. Min. Sepúlveda Pertence;
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 154
RE 211.442-AgR, Rel. Min. Gilmar Mendes; e RE 418.059, Rel. Min. Sepúlveda Pertence.
Agravo desprovido.”
(AI 548.733-AgR/DF , Rel. Min. CARLOS BRITTO) “Embargos de declaração em recurso extraordinário. 2. Decisão
monocrática do relator. Embargos de declaração recebidos como agravo
regimental. 3. Cobrança de contribuição social destinada ao INCRA no percentual de 0,2%. Não ocorrência de impedimento. Precedentes. 4.
Agravo regimental a que se nega provimento.”
(RE 415.918-ED/SC, Rel. Min. GILMAR MENDES) Cumpre ressaltar , por necessário, que esse entendimento vem
sendo observado em sucessivos julgamentos, proferidos no âmbito desta
Corte, a propósito de questões essencialmente idênticas à que ora se examina nesta sede recursal (AI 219.459-AgR/DF , Rel. Min. CEZAR
PELUSO - AI 334.360-AgR/SP , Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE - AI 607.202-AgR/PR , Rel. Min. GILMAR MENDES - AI 683.324/SC, Rel. Min. MENEZES DIREITO - RE 364.212/RS, Rel. Min. NELSON JOBIM - RE 565.529/DF, Rel. Min. EROS GRAU - RE 571.307/PR, Rel. Min. CÁRMEN
LÚCIA - RE 580.699/SC, Rel. Min. CARLOS BRITTO, v.g.). O exame da causa em que interposto o apelo extremo em questão
evidencia que o acórdão impugnado ajusta-se à diretriz jurisprudencial que
esta Suprema Corte firmou na matéria em referência. Sendo assim , e considerando as razões expostas, nego
provimento ao presente agravo de instrumento, eis que se revela inviável
o recurso extraordinário a que ele se refere. Publique-se.
Brasília, 25 de fevereiro de 2009.
Ministro CELSO DE MELLO Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 739.148-0 (876) PROCED. : SÃO PAULO
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ADV.(A/S) : CARMEN V. A. BARBAN
AGDO.(A/S) : NOVELLI KARVAS PUBLICIDADE LTDA
ADV.(A/S) : JOSÉ FIGUEIRA JÚNIOR E OUTRO(A/S)
DECISÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO. TRIBUTÁRIO. TAXA DE
FISCALIZAÇÃO DE ANÚNCIOS: CONSTITUCIONALIDADE DA
COBRANÇA. PRECEDENTES. EFETIVIDADE DO PODER DE POLÍCIA.
IMPOSSIBILIDADE DO REEXAME DE PROVAS. SÚMULA 279 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO AO QUAL SE NEGA
SEGUIMENTO.
Relatório 1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso
extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da
Constituição da República. 2. O recurso inadmitido tem como objeto julgado do Tribunal de
Justiça de São Paulo, proferido de acordo com o voto do Relator:
“No caso vertente, a taxa, segundo o artigo 145, II, da Constituição Federal, há de corresponder a efetiva fiscalização desenvolvida pelo
Município de São Paulo.
Sucede que o próprio réu admitiu não ter levado a fiscalização a cabo, mesmo porque calculou o ‘quantum’ do tributo com esteio em exame
de registros atinentes ao ISS. Daí porque inexorável agasalhar a pretensão
da autora. Ainda que se presuma a atividade fiscalizatória do Município, a
verdade é que na espécie ficou demonstrada a sua inexistência. E,
tratando-se de presunção ‘juris tantum’, força é admitir a procedência do pleito da demandante” (fl. 27).
3. A decisão agravada teve como fundamento para a
inadmissibilidade do recurso extraordinário a ausência de ofensa constitucional direta (fls. 59-60).
4. O Agravante alega que teria sido contrariado o art. 145, inc. II, da
Constituição da República.
Sustenta que “(...) a taxa de polícia é sempre devida quando, no Município considerado, houver órgão administrativo incumbido do exercício
da fiscalização das normas disciplinadoras da vida urbana. E tal ocorre, sem
dúvida alguma, no Município de São Paulo” (fl. 38). Examinada a matéria posta à apreciação, DECIDO.
5. Inicialmente, cumpre afastar o fundamento da decisão agravada,
pois a matéria é de natureza constitucional e foi apreciada pelo Supremo Tribunal Federal.
Contudo, a superação desse óbice, não beneficia o Agravante a
quem não assiste razão de direito. 6. As Turmas deste Supremo Tribunal Federal firmaram
entendimento no sentido da constitucionalidade da taxa de fiscalização de
anúncios. Confiram-se os seguintes julgados: “EMENTA: Taxa de Fiscalização de Anúncios do Município de Belo
Horizonte: legitimidade: precedente (RE 216.207, Ilmar Galvão, RTJ
170/351)” (AI 554.508-AgR, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, Primeira Turma, DJ 4.8.2006).
“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE
INSTRUMENTO. TRIBUTÁRIO. MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTE. TAXA DE FISCALIZAÇÃO DE ANÚNCIOS. LEI N. 5.641/89.
CONSTITUCIONALIDADE. EFETIVO EXERCÍCIO DO PODER DE POLÍCIA.
REEXAME DE FATOS E PROVAS. SÚMULA N. 279 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. 1. Este Tribunal decidiu pela constitucionalidade da
cobrança da taxa de fiscalização de anúncios, instituída pela Lei n. 5.641/89,
do Município de Belo Horizonte, por entender que é exigida com fundamento no efetivo exercício do poder de polícia pelo ente municipal no controle da
exploração e da utilização da publicidade na paisagem urbana, com o
objetivo de evitar prejuízos à estética da cidade e à segurança dos munícipes. 2. Firmou-se, ainda, o entendimento de que não há identidade
entre a base de cálculo da referida taxa com a do IPTU, situação que não
viola a vedação prevista no disposto no artigo 145, § 2º, da Constituição do Brasil. 3. Assentada a efetividade do exercício do poder de polícia para a
cobrança da taxa de fiscalização de anúncios, para que se pudesse dissentir
dessa orientação, seria necessário o reexame dos fatos e das provas da causa, circunstância que impede a admissão do extraordinário ante o óbice
da Súmula n. 279 do STF. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI
581.503-AgR, Rel. Min. Eros Grau, Segunda Turma, DJ 4.8.2006). 7. Porém, a questão do efetivo exercício do poder de polícia pelo
município, está sujeita ao reexame de fatos e provas. No presente caso, o
acórdão é cristalino ao afirmar que o município não teria exercido a devida fiscalização. Concluir de forma diversa demandaria nova análise de provas,
procedimento que não viabiliza o recurso extraordinário nos termos da
Súmula 279 do Supremo Tribunal Federal. Nesse sentido:
“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO
EXTRAORDINÁRIO. TAXA DE FISCALIZAÇÃO DE ANÚNCIOS. IMPOSSIBILIDADE DO REEXAME DE PROVAS (SÚMULA 279). AGRAVO
REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (RE 414.009-AgR, de
minha relatoria, Primeira Turma, DJE 9.5.2008). Não há, pois, o que prover quanto às alegações da parte agravante.
8. Pelo exposto, nego seguimento ao recurso extraordinário (art.
557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Supremo Tribunal Federal).
Publique-se. Brasília, 4 de março de 2009.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 739.771-1 (877) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : SEBASTIÃO BOGES VIANA
ADV.(A/S) : CAROLINA FAGUNDES CÂNDIDO
AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAIS
DECISÃO
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 155
Vistos. Sebastião Boges Viana interpõe agravo de instrumento contra a
decisão que não admitiu recurso extraordinário fundamentado na alínea “a”
do permissivo constitucional. Decido.
Vê-se, porém, que não se observou o prazo de 15 dias para a
interposição do recurso extraordinário, conforme estabelece o artigo 508 do Código de Processo Civil.
O acórdão dos embargos infringentes foi publicado no dia 19 de
dezembro de 2006, terça-feira (fl. 393). Iniciado no primeiro dia útil subseqüente, 20 de dezembro de 2006, quarta-feira, o prazo recursal
expirou no dia 3 de janeiro de 2007, quarta-feira. O recurso extremo,
todavia, foi protocolado via fax somente em 22 de janeiro de 2007, segunda-feira (fl. 420), e a petição original, por sua vez, foi protocolada em
23/01/07, terça-feira (fl. 427), após o término do prazo. É, portanto,
intempestivo. Ressalte-se ser insuficiente para afastar a intempestividade do
recurso o argumento presente na petição do apelo extremo no sentido de
que, “no período de 20.12.2006 a 07.01.2007, houve suspensão dos prazos processuais, conforme art. 2º. Da resolução 517/2006 do TJMG, logo, o
prazo recursal se iniciou apenas no dia 08 de janeiro de 2007 (segunda feira) , para expirar-se no dia 22 de janeiro de 2007 ” (fl. 420), uma vez que ausente nos autos cópia de documentos que comprovem a mencionada
suspensão do expediente forense no Tribunal local.
Anote-se, por fim, que o Plenário desta Corte, na sessão de 8/10/08, ao julgar o RE nº 536.881/MG-AgR, Relator o Ministro Eros Grau ,
ratificou a orientação de ser incabível neste Supremo Tribunal Federal o
suprimento de eventuais falhas ou realização de diligências com o objetivo de viabilizar o conhecimento de recurso interposto nas demais instâncias.
Nego provimento ao agravo.
Publique-se. Brasília, 3 de março de 2009.
Ministro MENEZES DIREITO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 739.924-1 (878) PROCED. : PERNAMBUCO RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : BANCO RURAL S.A.
ADV.(A/S) : PEDRO LOPES RAMOS E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : WALDIR BORGES DOS SANTOS
ADV.(A/S) : JOSÉ GOMES DE MELO FILHO E OUTRO(A/S)
DECISÃO
Vistos.
Banco Rural S.A. interpõe agravo de instrumento contra a decisão que não admitiu recurso extraordinário assentado em contrariedade aos
artigos 5º, incisos II, XXXV, LIV e LV, e 93, inciso IX, da Constituição
Federal. Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão da Primeira Turma do
Tribunal Superior do Trabalho, assim ementado:
“AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA - TRABALHO EXTERNO - CONTROLE DE JORNADA - HORAS EXTRAORDINÁRIAS. Quando a pretensão recursal exige novo exame da
prova dos autos, para considerar provado aquilo que a instância de origem entendera não evidenciado, não se está diante de um recurso de estrito
direito, mas de nova apelação para reapreciação de provas, que se
consideram mal apreciadas, quanto a fatos da causa. Incidência da Súmula nº 126 desta Corte.
Agravo de instrumento desprovido” (fl. 83).
Decido. Anote-se, inicialmente, que o recurso extraordinário foi interposto
contra acórdão publicado após 3/5/07, quando já era plenamente exigível a
demonstração da repercussão geral da matéria constitucional objeto do recurso, conforme decidido na Questão de Ordem no Agravo de Instrumento
nº 664.567/RS, Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence , DJ de
6/9/07. Todavia, apesar da petição recursal ter trazido a preliminar sobre o
tema, não é de se proceder ao exame de sua existência, uma vez que, nos termos do artigo 323 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal,
com a redação introduzida pela Emenda Regimental nº 21/07, primeira parte,
o procedimento acerca da existência da repercussão geral somente ocorrerá “quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra razão”.
Não merece prosperar a irresignação, uma vez que os dispositivos
constitucionais apontados como violados carecem do necessário prequestionamento, sendo certo que não foram opostos embargos de
declaração para sanar eventual omissão no acórdão recorrido. Incidência das
Súmulas n°s 282 e 356/STF. Demais disso, o Tribunal de origem, ao decidir, ateve-se ao exame
dos pressupostos recursais no âmbito da Justiça do Trabalho, matéria
circunscrita à legislação infraconstitucional e que não desafia recurso extraordinário, haja vista que a afronta ao texto constitucional se daria, caso
houvesse, de forma indireta ou reflexa. Nesse sentido, anote-se:
“ACÓRDÃO DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO, QUE SE LIMITOU AO EXAME DO CABIMENTO DE RECURSO DE SUA
COMPETÊNCIA. Questão restrita ao âmbito infraconstitucional, que não
enseja apreciação em recurso extraordinário. De mais a mais, foi conferida à parte prestação jurisdicional adequada, em decisão devidamente
fundamentada, embora em sentido contrário aos seus interesses, não se
configurando cerceamento de defesa. Agravo desprovido” (AI nº 535.007/PR-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Carlos Britto , DJ de 4/11/05).
“Trabalhista. Recurso de revista em fase de execução. Cabimento.
Controvérsia infraconstitucional. Ofensa indireta à CF. Regimental não provido” (AI nº 437.752/MG-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Nelson Jobim , DJ de 12/9/03).
Nego provimento ao agravo. Publique-se.
Brasília, 4 de março de 2009.
Ministro MENEZES DIREITO Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 740.067-2 (879) PROCED. : SÃO PAULO
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : BANCO ABN AMRO REAL S/A ADV.(A/S) : LILIAN THEODORO FERNANDES E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : MARIO SANGEAN ADV.(A/S) : KATIA CILENE SCOBOSA LOPES E
OUTRO(A/S)
DECISÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO. CADERNETA DE POUPANÇA.
CORREÇÃO MONETÁRIA. 1. LEGITIMIDADE PASSIVA: CONTROVÉRSIA INFRACONSTITUCIONAL. 2. APLICAÇÃO DO ÍNDICE VIGENTE NA DATA
DO INÍCIO DO CONTRATO. PRECEDENTES. 3. REPERCUSSÃO GERAL
DA QUESTÃO CONSTITUCIONAL: DESNECESSIDADE DE EXAME. ART. 323, PRIMEIRA PARTE, DO REGIMENTO INTERNO DO SUPREMO
TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.
Relatório 1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso
extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da
Constituição da República. 2. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do
Primeiro Colégio Recursal da Comarca da Capital do Estado de São Paulo:
“Caderneta de Poupança - Correção Monetária referente aos meses de março a maio de 1990 e fevereiro de 1991 - Legitimidade passiva do
banco onde o correntista mantinha a conta - Não aplicabilidade da prescrição
qüinqüenal - Aplicabilidade do IPC - Recurso provido para reforma da sentença de extinção por ilegitimidade passiva” (fl. 92).
3. A decisão agravada teve como fundamentos para a
inadmissibilidade do recurso extraordinário a ausência de prequestionamento e de ofensa constitucional direta (fls. 132-134).
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 156
4. O Agravante alega que teriam sido contrariados os arts. 5º, inc. XXXVI, 21, inc. VII e VIII, 22, inc. VI, VII e XIX, e 48, inc. II, XIII e XIV, da
Constituição da República.
Sustenta, em síntese, que seria parte ilegítima para compor a demanda, pois apenas teria cumprido as normas que implantaram os planos
econômicos dos quais se originou a controvérsia.
Afirma, ainda, que “(...) quando o Estado edita norma de natureza econômica, o valor jurídico por ele perseguido, para além do objetivo de
manter equilibradas as relações jurídicas observadas na dimensão
microeconômica, é o de, em benefício de toda a sociedade, ajustar o funcionamento da economia nacional. (...) Desta forma, as cláusulas
contratuais não podem ensejar direito adquirido dos particulares em relação
às normas de direito público, como são as referentes à moeda, à cidadania ou à tributação, que não admitem a ultra-atividade da lei antiga, sob pena
de não se alcançar a intenção do legislador de regulamentar a economia
por meio de normas que alterem o padrão monetário (fls. 114-115). Analisada a matéria posta à apreciação, DECIDO.
5. Em preliminar, é de se destacar que, apesar de ter sido o
Agravante intimado depois de 3.5.2007 e constar no recurso extraordinário capítulo destacado para a defesa da repercussão geral da questão
constitucional, não é o caso de se iniciar o procedimento para a aferição da
sua existência, pois, nos termos do art. 323, primeira parte, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal - com a redação determinada pela
Emenda Regimental n. 21/2007 -, esse procedimento somente terá lugar
“quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra razão”. Essa é a situação do caso em exame, em que a análise da
existência, ou não, da repercussão geral da questão constitucional torna-se
dispensável, pois há outro fundamento suficiente para a inadmissibilidade do recurso.
6. Razão de direito não assiste ao Agravante.
7. A jurisprudência deste Supremo Tribunal firmou-se no sentido de que a controvérsia relativa à legitimidade passiva do Agravante pelo
pagamento das diferenças de correção monetária em cadernetas de
poupança é infraconstitucional. Nesse sentido: “EMENTA: Caderneta de poupança: controvérsia relativa à
legitimidade passiva da instituição bancária para responder pelas diferenças
de correção monetária relativas ao período abrangido pela L. 8.024/90: questão de alçada infraconstitucional, insuscetível de reexame no RE” (AI
207.672-AgR/SP, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, Primeira Turma, DJ
25.6.2004). 8. Ademais, o acórdão recorrido guarda perfeita consonância com a
jurisprudência deste Supremo Tribunal firmada no sentido de que os saldos
das contas de caderneta de poupança devem ser corrigidos pelo índice vigente à época do início do contrato. Confiram-se, a propósito os
precedentes seguintes:
“EMENTA: 1. Caderneta de poupança: correção monetária: ‘Plano Verão’ e ‘Plano Bresser’: firmou-se a jurisprudência do STF no sentido de
reconhecer a depositantes em caderneta de poupança direito à correção
monetária do saldo de suas contas pelo índice vigente no início do período contratual.
2. Caderneta de poupança: ‘Plano Collor’: atualização monetária
das quantias ‘bloqueadas’: critério imposto pela Medida Provisória 168/90, convertida na L. 8.024/90, de correção do saldo das contas pelo BTN fiscal,
que, segundo orientação firmada pelo plenário do Tribunal (RE 206.048, T.
Pleno, 15.08.2001, Nelson Jobim, Inf./STF 237) - trilhada por numerosas decisões individuais e de ambas as Turmas -, não contraria os princípios
constitucionais do direito adquirido e da isonomia” (AI 392.018-AgR, Rel.
Min. Sepúlveda Pertence, DJ 30.4.2004). “EMENTA: DIREITO CONSTITUCIONAL, CIVIL E PROCESSUAL
CIVIL.CADERNETA DE POUPANÇA: RENDIMENTOS (LEI N° 7. 730/89,
ART. 17, I; RESOLUÇÃO N° 1.338 DO BANCO CENTRAL; E LEI N° 8.177/91, ART. 26). 1. Como salientado na decisão agravada, “o Plenário do
Supremo Tribunal Federal, no julgamento da ADIn 493, firmou o seguinte
entendimento: “o disposto no art. 5º, XXXVI, da Constituição Federal, se aplica a toda e qualquer lei infraconstitucional, sem qualquer distinção entre
lei de direito público e lei de direito privado, ou entre lei de ordem pública e
lei dispositiva” (RTJ 143/724). Sendo assim, as normas infraconstitucionais,
que modificaram os rendimentos da caderneta de poupança (Lei 7.730/89, art. 17, I, Resolução 1.338, do Banco Central, e Lei 8.177/91, art. 26) não
podem atingir contratos de adesão, firmados entre poupador e
estabelecimento bancário, durante a fluência do prazo estipulado para a correção monetária (mensal)”.
2. Os fundamentos do julgado do Plenário ficaram suficientemente
resumidos, o que viabilizou sua impugnação, mas sem êxito. 3. E ambas as Turmas da Corte têm seguido tal orientação” (AI
198.506-AgR, Rel. Min. Sydney Sanches, DJ 21.2.2003).
Nada há, pois, a prover quanto às alegações da parte agravante. 9. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput,
do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do
Supremo Tribunal Federal). Publique-se. Brasília, 4 de março de 2009.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 740.071-5 (880) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : MARIA TERESA CANTARELLI SAHIONE
FERREIRA
ADV.(A/S) : JOSÉ EYMARD LOGUÉRCIO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : BANCO DO BRASIL S/A ADV.(A/S) : ÂNGELO AURÉLIO GONÇALVES PARIZ E
OUTRO(A/S)
DECISÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO. TRABALHISTA. PRESSUPOSTOS
DE CABIMENTO DE RECURSO. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL: OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. AGRAVO AO QUAL SE NEGA
SEGUIMENTO.
Relatório 1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso
extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da
Constituição da República. 2. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do
Tribunal Superior do Trabalho:
“AGRAVO EM RECURSO ORDINÁRIO EM AÇÃO RESCISÓRIA. Não demonstrado o desacerto do despacho que negou seguimento ao
recurso, ante a existência de vício processual intransponível a obstar a
análise do mérito da pretensão da rescisória, qual seja, inautenticidade da decisão rescindenda, peça essencial ao deslinde da controvérsia, deve ele
ser mantido por seus próprios e jurídicos fundamentos. Agravo desprovido.”
(fl. 144 a 146). 3. A decisão agravada teve como fundamento para a
inadmissibilidade do recurso extraordinário a circunstância de que a ofensa à
Constituição, se tivesse ocorrido, seria indireta. 4. A Agravante alega que teria sido contrariado o art. 5º, inc. XXXV,
LIV e LV, da Constituição da República.
Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO. 5. Razão jurídica não assiste à Agravante.
O Tribunal Superior do Trabalho limitou-se ao exame do cabimento
de recurso trabalhista. A jurisprudência predominante do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de que a aferição dos pressupostos de
admissibilidade dos recursos trabalhistas não viabiliza o acesso ao recurso
extraordinário, por se ater a espécie ao cuidado de matéria infraconstitucional. A ofensa à Constituição da República, se tivesse ocorrido,
seria indireta.
Nesse sentido: “AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO.
TRABALHISTA. ADMISSIBILIDADE DE RECURSO. OFENSA
CONSTITUCIONAL INDIRETA. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. Imposição de multa de 1% do valor corrigido da
causa. Aplicação do art. 557, § 2º, c/c arts. 14, inc. II e III, e 17, inc. VII, do
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 157
Código de Processo Civil” (AI 624.335-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJ 14.3.2008).
E ainda: AI 621.153-AgR, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, Primeira
Turma, DJ 22.6.2007; e AI 610.809-AgR, Rel. Min. Gilmar Mendes, Segunda Turma, DJ 21.2.2008.
Não há, pois, divergência entre a decisão agravada, embasada nos
dados constantes do acórdão recorrido, e a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal.
6. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput,
do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).
Publique-se. Brasília, 3 de março de 2009.
Ministra CÁRMEN LÚCIA
Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 740.074-7 (881) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : FERROBAN - FERROVIA BANDEIRANTES S/A
ADV.(A/S) : PEDRO LOPES RAMOS E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ROBERTO CARLOS CASADEI ADV.(A/S) : CARLOS VICTOR AZEVEDO SILVA E
OUTRO(A/S)
DECISÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO - DECISÃO DE ÚLTIMA INSTÂNCIA - ARTIGO 102, INCISO III, DA CARTA FEDERA L - AGRAVO DESPROVIDO.
1. O acórdão atacado mediante o extraordinário cujo trânsito busca-
se alcançar resultou do exame de agravo de instrumento no âmbito de Turma do Tribunal Superior do Trabalho e implicou o não-conhecimento do
recurso por deficiência do traslado. A jurisprudência daquela Corte
pacificou-se no sentido de que, estando em causa pressuposto de recorribilidade do próprio agravo, cabíveis são os embargos de que cogita o
artigo 894 da Consolidação das Leis do Trabalho. Confiram com o teor do
Verbete nº 335 da Súmula daquele Tribunal. Assim, constata-se que não foi observada a premissa do inciso III do artigo 102 da Constituição Federal. O
pronunciamento impugnado não pode ser tido como de única ou de última
instância. 2. Diante de tal quadro, conheço do pedido formulado neste agravo,
mas lhe nego acolhida.
3. Publiquem. Brasília, 26 de fevereiro de 2009.
Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 740.105-5 (882) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : FERROBAN - FERROVIAS BANDEIRANTES S/A
ADV.(A/S) : PEDRO LOPES RAMOS E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : VAGNER VALÊNCIO LIMA
ADV.(A/S) : ELIEZER SANCHES
AGDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO - CONTROVÉRSIA SOBRE
CABIMENTO DE RECURSO DA COMPETÊNCIA DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO - IMPROPRIEDADE.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO - MATÉRIA FÁTICA - INVIABILIDADE - DESPROVIMENTO DO AGRAVO.
1. Nota-se que o não-processamento do recurso extraordinário pelo Tribunal Superior do Trabalho vem desaguando, com verdadeira
automaticidade, na interposição de agravo. Para tanto, articula-se com a
ofensa à Carta da República, quando, na realidade, o acórdão impugnado
faz-se alicerçado em interpretação de normas estritamente legais. Na espécie, tem-se essa prática. Em momento algum, a Corte de origem adotou
entendimento conflitante com a Constituição Federal. O que se observa é a
tentativa de transformar o Supremo em órgão meramente revisor das decisões prolatadas na última instância do Judiciário Trabalhista.
A par desse aspecto, a recorribilidade extraordinária é distinta
daquela revelada por simples revisão do que decidido, na maioria das vezes procedida mediante o recurso por excelência - a apelação. Atua-se em sede
excepcional à luz da moldura fática delineada soberanamente pela Corte de
origem, considerando-se as premissas constantes do acórdão atacado. A jurisprudência sedimentada é pacífica a respeito, devendo-se ter presente o
Verbete nº 279 da Súmula deste Tribunal:
Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário. No caso dos autos, as razões do extraordinário partem de
pressupostos fáticos estranhos ao acórdão recorrido, buscando-se, em última
análise, conduzir esta Corte ao reexame dos elementos probatórios para, com fundamento em quadro diverso, assentar a viabilidade do recurso.
Este agravo somente serve à sobrecarga da máquina judiciária,
ocupando espaço que deveria estar sendo utilizado na apreciação de outro processo.
2. Ante o quadro, conheço do agravo e o desprovejo.
3. Publiquem. Brasília, 26 de fevereiro de 2009.
Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 740.110-5 (883) PROCED. : ESPÍRITO SANTO RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : BANCO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO S/A
- BANESTES ADV.(A/S) : RICARDO QUINTAS CARNEIRO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : VASTY RODRIGUES DA VICTORIA
ADV.(A/S) : JULIO C. L. RAMACCIOTTI E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : FERNANDO COELHO MADEIRA DE FREITAS E
OUTRO(A/S)
DECISÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO - CONTROVÉRSIA SOBRE CABIMENTO DE RECURSO DA COMPETÊNCIA DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO - IMPROPRIEDADE.
1. Nota-se que o não-processamento do recurso extraordinário pelo
Tribunal Superior do Trabalho vem desaguando, com verdadeira automaticidade, na interposição de agravo. Para tanto, articula-se com a
ofensa à Carta da República, quando, na realidade, o acórdão impugnado na
via excepcional faz-se alicerçado em interpretação de normas estritamente legais - as que regem os recursos trabalhistas. No caso dos autos, deu-se
essa prática.
Em momento algum, a Corte de origem adotou entendimento conflitante com a Constituição Federal. O que se observa é a tentativa de
transformar o Supremo em órgão simplesmente revisor das decisões
prolatadas na última instância do Judiciário Trabalhista. Este agravo somente serve à sobrecarga da máquina judiciária, ocupando espaço que deveria ser
utilizado no exame de outro processo.
2. Ante o quadro, conheço do agravo e o desprovejo. 3. Publiquem.
Brasília, 19 de fevereiro de 2009.
Ministro MARCO AURÉLIO Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 740.550-2 (884) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : INDÚSTRIA CATAGUASES DE PAPEL LTDA ADV.(A/S) : ILAN MACHTYNGIER E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : FLÁVIA LOPES DIAS
ADV.(A/S) : JOÃO PAULO ARAÚJO DE FREITAS E
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 158
OUTRO(A/S)
Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou
seguimento a recurso extraordinário. No RE, fundado no art. 102, III, a, da Constituição Federal, alegou-
se ofensa aos arts. 5°, II, XXXIV, XXXV, LIV, LV, 9 3, IX, X, 170, e 173, § 4°,
da mesma Carta. O agravo não merece acolhida. Como tem consignado o Tribunal,
por meio da Súmula 282, é inadmissível o recurso extraordinário se a
questão constitucional suscitada não tiver sido apreciada no acórdão recorrido.
Ainda que superado tal óbice, o recurso não prosperaria. É que
segundo a jurisprudência deste Tribunal, o agravo de instrumento deve ser instruído com as peças obrigatórias e também com as necessárias ao exato
conhecimento das questões discutidas (Súmula 288 do STF). A falta de
qualquer delas autoriza o relator a negar seguimento ao agravo, com base no § 1º do art. 21 do RISTF e no art. 557 do CPC.
Bem examinados os autos, verifico que a parte agravante deixou de
juntar aos autos cópia da sentença adotada como parte integrante do acórdão recorrido, o que inviabiliza a admissibilidade do recurso.
Ademais, a orientação da Corte, por meio de remansosa
jurisprudência, é a de que a alegada violação ao art. 5º, LIV e LV, da Constituição, pode configurar, em regra, situação de ofensa reflexa ao texto
constitucional, por demandar a análise de legislação processual ordinária, o
que inviabiliza o conhecimento do recurso extraordinário. Nesse sentido, menciono as seguintes decisões, entre outras: AI 556.364-AgR/RJ, Rel. Min.
Sepúlveda Pertence; AI 589.240-AgR/RS, Rel. Min. Joaquim Barbosa; RE
450.137-AgR/SP, Rel. Min. Carlos Velloso; AI 563.516-AgR/SP, Rel. Min. Cezar Peluso; AI 450.519-AgR/SP, Rel. Min. Celso de Mello.
Por fim, a exigência do art. 93, IX, da Constituição, não impõe seja
a decisão exaustivamente fundamentada. O que se busca é que o julgador informe de forma clara e concisa as razões de seu convencimento, tal como
ocorreu.
Isso posto, nego seguimento ao recurso. Publique-se.
Brasília, 3 de março de 2009.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI - Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 740.966-4 (885) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : ELISABETH BESKOW PELLEGRINI E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : PABLO PACHECO DOS SANTOS E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : BRASIL TELECOM S/A ADV.(A/S) : CARLOS ALBERTO PINHEIRO CARNEIRO
FILHO
ADV.(A/S) : MARIA CLAUDIA FERREIRA REZENDE E OUTRO(A/S)
DECISÃO Vistos.
Elisabeth Beskow Pellegrini e outros interpõem agravo de
instrumento contra a decisão que não admitiu recurso extraordinário assentado em contrariedade aos artigos 1º, 2º, 5º, caput , incisos II, LIV e
LV e § 1º, 44, 48, 61 e 105, inciso III, alínea “a”, da Constituição Federal.
Insurgem-se, no apelo extremo, contra acórdão da Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça, assim ementado:
“COMERCIAL E PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS
DECLARATÓRIOS. PROPÓSITO NITIDAMENTE INFRINGENTE. RECEBIMENTO COMO AGRAVO REGIMENTAL. POSSIBILIDADE.
TELECOM. CRT. CONTRATO DE PARTICIPAÇÃO FINANCEIRA. VALOR
PATRIMONIAL DA AÇÃO. APURAÇÃO. BALANCETE DO MÊS DO PAGAMENTO. UNIFORMIZAÇÃO JURISPRUDENCIAL PELA SEGUNDA
SEÇÃO. ADOÇÃO IMEDIATA. TRÂNSITO EM JULGADO.
DESNECESSIDADE. QUESTÃO PURAMENTE DE DIREITO. IMPROVIMENTO.
I. Não caracteriza cerceamento de defesa a citação de julgado ainda
não publicado na imprensa oficial. Precedente do STF. II. Consoante o entendimento consolidado na Segunda Seção do
STJ, a complementação buscada pelos adquirentes de linha telefônica
mediante contrato de participação financeira firmado com a hoje Brasil Telecom S⁄A, deve tomar como referência o valor patrimonial da ação, na
data em que efetuada a sua integralização.
III. Para tanto, o valor patrimonial da ação será apurad o com base no balancete mensal do mês da respectiva integ ralização, de acordo com a decisão uniformizada naquele Colegiado (REsp n. 975.834⁄RS, Rel. Min. Hélio Quaglia Barbosa, unânim e, DJU de 26.11.2007, mantida no julgamento do EDcl no REsp n . 975.834⁄RS, Rel. Min. Aldir Passarinho Junior, unânime, DJU de 13.03 .2008), entendimento harmônico e complementar à orientação enunciada acima.
IV. Inaplicabilidade das Súmulas n. 5 e 7 do STJ à questão relativa
ao valor patrimonial das ações. V. Embargos declaratórios recebidos como agravo regimental,
improvido este” (fl. 558).
Decido. Anote-se, inicialmente, que o recurso extraordinário foi interposto
contra acórdão publicado após 3/5/07, quando já era plenamente exigível a
demonstração da repercussão geral da matéria constitucional objeto do recurso, conforme decidido na Questão de Ordem no Agravo de Instrumento
nº 664.567/RS, Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence , DJ de 6/9/07.
Todavia, apesar da petição recursal ter trazido a preliminar sobre o tema, não é de se proceder ao exame de sua existência, uma vez que, nos termos do
artigo 323 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, com a
redação introduzida pela Emenda Regimental nº 21/07, primeira parte, o procedimento acerca da existência da repercussão geral somente ocorrerá
“quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra razão”.
Destaco que os recorrentes opuseram embargos de declaração que foram recebidos como agravo regimental e assim julgados. O Superior
Tribunal de Justiça reafirmou o entendimento de que “o adquirente de linha
telefônica tem direito à complementação correspondente ao valor patrimonial na data da integralização” (fl. 555). Vê-se que o acórdão não cuidou dos
dispositivos constitucionais impugnados. Incidem na espécie as Súmulas nºs
282 e 356 desta Corte. Ademais, como é fácil constatar, o julgado está posto no plano exclusivamente infraconstitucional, com o que não se abre
oportunidade para o extraordinário. Sobre o tema, anote-se:
“AGRAVO DE INSTRUMENTO - EMBARGOS DE DECLARAÇÃO RECEBIDOS COMO RECURSO DE AGRAVO - AUSÊNCIA DE
PREQUESTIONAMENTO - OFENSA INDIRETA À CONSTITUIÇÃO -
CONTENCIOSO DE MERA LEGALIDADE -INVIABILIDADE DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO - RECURSO IMPROVIDO. - A ausência de efetiva
apreciação do litígio constitucional, por parte do Tribunal de que emanou o
acórdão impugnado, não autoriza - ante a falta de prequestionamento explícito da controvérsia jurídica - a utilização do recurso extraordinário. - A
situação de ofensa meramente reflexa ao texto constitucional, quando
ocorrente, não basta, só por si, para viabilizar o acesso à via recursal extraordinária” (AI nº 728.954/RS-ED, Segunda Turma, Relator o Ministro
Celso de Mello, DJ de 19/12/08).
No mesmo sentido, as seguintes decisões monocráticas: AI nº 731.074/RS, Relatora a Ministra Cármen Lúcia , DJ de 15/12/08, e AI nº
523.327/RS, Relator o Ministro Cezar Peluso , DJ de 3/12/04.
Nego provimento ao agravo. Publique-se.
Brasília, 3 de março de 2009.
Ministro MENEZES DIREITO Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 741.030-7 (886) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : DALVINO RECK
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 159
ADV.(A/S) : VILSO PIAS E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : BRASIL TELECOM S/A
ADV.(A/S) : CARLOS ALBERTO PINHEIRO CARNEIRO
FILHO E OUTRO(A/S)
DECISÃO
Vistos. Dalvino Reck interpõe agravo de instrumento contra a decisão que
não admitiu recurso extraordinário assentado em contrariedade aos artigos
1º, 2º, 5º, caput , incisos II, LIV e LV e § 1º, 44, 48, 61 e 105, inciso III, alínea “a”, da Constituição Federal.
Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão da Terceira Turma do
Superior Tribunal de Justiça, assim ementado: “EMBARGOS DECLARATÓRIOS. RECEBIMENTO COMO
AGRAVO INTERNO. POSSIBILIDADE. FUNGIBILIDADE RECURSAL.
EXAME DE MATÉRIA CONSITITUCIONAL. COMPETÊNCIA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. RECURSO ESPECIAL PARCIALMENTE
PROVIDO. VALOR PATRIMONIAL DA AÇÃO. BALANCETE MENSAL.
UNIFORMIZAÇÃO JURISPRUDENCIAL PELA SEGUNDA SEÇÃO. IMPROVIMENTO.
I. Em homenagem aos princípios da economia, da
instrumentalidade e da fungibilidade, os embargos declaratórios que buscam efeitos exclusivamente infringentes podem ser recebidos como
agravo interno, nos termos do requerido pelo recorrente.
II. A competência desta Corte restringe-se à interpretação e uniformização do direito infraconstitucional federal, restando impossibilitado
o exame de eventual violação a dispositivos e princípios constitucionais sob
pena de usurpação da competência atribuída ao Supremo Tribunal Federal. III. Consoante o entendimento da 2ª Seção, na complementação de
ações em contrato de participação financeira firmada entre a Brasil Telecom
S.A. e o adquirente de linha telefônica, este tem direito a receber a quantidade de ações correspondente ao valor patrimonial na data da
integralização.
IV. Para tanto, o valor patrimonial da ação será apurado com base no balancete mensal do mês da respectiva integralização, consoante a
decisão uniformizada na 2ª Seção (REsp n. 975.834⁄RS, Rel. Min. Hélio
Quaglia Barbosa, unânime, DJ de 26.11.2007, mantida no julgamento do EDcl REsp n. 975.834⁄RS, Rel. Min. Aldir Passarinho Junior, unânime, DJU
de 13.03.2008), entendimento harmônico e complementar à orientação
acima enunciada. Agravo regimental improvido” (fl. 611).
Decido.
Anote-se, inicialmente, que o recurso extraordinário foi interposto contra acórdão publicado após 3/5/07, quando já era plenamente exigível a
demonstração da repercussão geral da matéria constitucional objeto do
recurso, conforme decidido na Questão de Ordem no Agravo de Instrumento nº 664.567/RS, Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence , DJ de
6/9/07. Todavia, apesar da petição recursal ter trazido a preliminar sobre o
tema, não é de se proceder ao exame de sua existência, uma vez que, nos termos do artigo 323 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal,
com a redação introduzida pela Emenda Regimental nº 21/07, primeira
parte, o procedimento acerca da existência da repercussão geral somente ocorrerá “quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra
razão”.
Destaco que o recorrente opôs embargos de declaração que foram recebidos como agravo regimental e assim julgados. O Superior Tribunal de
Justiça reafirmou o entendimento de que “o adquirente de linha telefônica
tem direito à complementação correspondente ao valor patrimonial na data da integralização” (fl. 608). Vê-se que o acórdão não cuidou dos dispositivos
constitucionais impugnados. Incidem na espécie as Súmulas nºs 282 e 356
desta Corte. Ademais, como é fácil constatar, o julgado está posto no plano exclusivamente infraconstitucional, com o que não se abre oportunidade
para o extraordinário. Sobre o tema, anote-se:
“AGRAVO DE INSTRUMENTO - EMBARGOS DE DECLARAÇÃO RECEBIDOS COMO RECURSO DE AGRAVO - AUSÊNCIA DE
PREQUESTIONAMENTO - OFENSA INDIRETA À CONSTITUIÇÃO -
CONTENCIOSO DE MERA LEGALIDADE -INVIABILIDADE DO RECURSO
EXTRAORDINÁRIO - RECURSO IMPROVIDO. - A ausência de efetiva apreciação do litígio constitucional, por parte do Tribunal de que emanou o
acórdão impugnado, não autoriza - ante a falta de prequestionamento
explícito da controvérsia jurídica - a utilização do recurso extraordinário. - A situação de ofensa meramente reflexa ao texto constitucional, quando
ocorrente, não basta, só por si, para viabilizar o acesso à via recursal
extraordinária” (AI nº 728.954/RS-ED, Segunda Turma, Relator o Ministro Celso de Mello, DJ de 19/12/08).
No mesmo sentido, as seguintes decisões monocráticas: AI nº
731.074/RS, Relatora a Ministra Cármen Lúcia , DJ de 15/12/08, e AI nº 523.327/RS, Relator o Ministro Cezar Peluso , DJ de 3/12/04.
Nego provimento ao agravo.
Publique-se. Brasília, 3 de março de 2009.
Ministro MENEZES DIREITO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 741.107-4 (887) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : SOMA MATERIAIS DE ESCRITÓRIO LTDA
ADV.(A/S) : JÚLIO CÉSAR DOVIZINSKI E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : BRASIL TELECOM S/A
ADV.(A/S) : SUZANA GARCIA MACHADO E OUTRO(A/S)
DECISÃO
Vistos.
Soma Materiais de Escritório Ltda. interpõe agravo de instrumento contra a decisão que não admitiu recurso extraordinário assentado em
contrariedade aos artigos 1º, 2º, 5º, caput , incisos II, LIV e LV e § 1º, 44, 48,
61 e 105, inciso III, alínea “a”, da Constituição Federal. Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão da Terceira Turma do
Superior Tribunal de Justiça, assim ementado:
“EMBARGOS DE DECLARAÇÃO - RECEBIMENTO COMO AGRAVO REGIMENTAL - POSSIBILIDADE - EXAME DA MATÉRIA
CONSTITUCIONAL - IMPOSSIBILIDADE - PREQUESTIONAMENTO -
OCORRÊNCIA - REEXAME DE MATÉRIA PROBATÓRIA - DESNECESSIDADE - CONTRATO DE PARTICIPAÇÃO FINANCEIRA EM
PLANO DE EXPANSÃO DE REDE DE TELEFONIA - AÇÃO DE
COMPLEMENTAÇÃO DE AÇÕES - SUBSCRIÇÃO DE AÇÕES - VALOR DA AÇÃO APURADO NO MÊS DA INTEGRALIZAÇÃO COM BASE NO
BALANCETE A ELE CORRESPONDENTE - AGRAVO IMPROVIDO” (fl.
221). Decido.
Anote-se, inicialmente, que o recurso extraordinário foi interposto
contra acórdão publicado após 3/5/07, quando já era plenamente exigível a demonstração da repercussão geral da matéria constitucional objeto do
recurso, conforme decidido na Questão de Ordem no Agravo de Instrumento
nº 664.567/RS, Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence , DJ de 6/9/07. Todavia, apesar da petição recursal ter trazido a preliminar sobre o tema, não
é de se proceder ao exame de sua existência, uma vez que, nos termos do
artigo 323 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, com a redação introduzida pela Emenda Regimental nº 21/07, primeira parte, o
procedimento acerca da existência da repercussão geral somente ocorrerá
“quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra razão”. Destaco que o recorrente opôs embargos de declaração que foram
recebidos como agravo regimental e assim julgados. O Superior Tribunal de
Justiça reafirmou o entendimento de que “o valor patrimonial da ação, nos contratos de participação financeira, deve ser fixado no mês da
integralização, com base no balancete a ele correspondente” (fl. 219). Vê-se
que o acórdão não cuidou dos dispositivos constitucionais impugnados. Incide na espécie a Súmula nº 282. Ademais, como é fácil constatar, o
julgado está posto no plano exclusivamente infraconstitucional, com o que
não se abre oportunidade para o extraordinário. Sobre o tema, anote-se: “AGRAVO DE INSTRUMENTO - EMBARGOS DE DECLARAÇÃO
RECEBIDOS COMO RECURSO DE AGRAVO - AUSÊNCIA DE
PREQUESTIONAMENTO - OFENSA INDIRETA À CONSTITUIÇÃO -
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 160
CONTENCIOSO DE MERA LEGALIDADE -INVIABILIDADE DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO - RECURSO IMPROVIDO. - A ausência de efetiva
apreciação do litígio constitucional, por parte do Tribunal de que emanou o
acórdão impugnado, não autoriza - ante a falta de prequestionamento explícito da controvérsia jurídica - a utilização do recurso extraordinário. - A
situação de ofensa meramente reflexa ao texto constitucional, quando
ocorrente, não basta, só por si, para viabilizar o acesso à via recursal extraordinária” (AI nº 728.954/RS-ED, Segunda Turma, Relator o Ministro
Celso de Mello, DJ de 19/12/08).
No mesmo sentido, as seguintes decisões monocráticas: AI nº 731.074/RS, Relatora a Ministra Cármen Lúcia , DJ de 15/12/08, e AI nº
523.327/RS, Relator o Ministro Cezar Peluso , DJ de 3/12/04.
Nego provimento ao agravo. Publique-se.
Brasília, 3 de março de 2009.
Ministro MENEZES DIREITO Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 741.174-7 (888) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : INDÚSTRIA CATAGUASES DE PAPEL LTDA ADV.(A/S) : ILAN MACHTYNGIER E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : SERAFIM ALVES BARRETO
ADV.(A/S) : JOÃO PAULO ARAUJO DE FREITAS E OUTRO(A/S)
DECISÃO Vistos.
Indústria Cataguases de Papel Ltda. interpõe agravo de
instrumento contra a decisão que não admitiu recurso extraordinário assentado em contrariedade aos artigos 5º, incisos II, V, X, XIII, XXXIV,
XXXV, LIV, LV e LXXIV, 93, incisos IX e X, 98, inciso I, 170, incisos IV, V e
XIII, e 173, § 4º, da Constituição Federal. Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão da Segunda Turma
Recursal dos Juizados Especiais Cíveis do Estado do Rio de Janeiro que
manteve, por seus próprios fundamentos, a sentença de 1º grau que entendeu devida indenização por danos morais em virtude de acidente
ambiental configurado no vazamento de material poluente que causou
prejuízo à atividade de pesca exercida pelo agravado. Opostos embargos de declaração (fls. 41 a 50), foram acolhidos
“tão somente para esclarecer que a condenação em custas é na forma do
art. 12 da lei 1.060/50” (fl. 53). Decido.
Anote-se, inicialmente, que o recurso extraordinário foi interposto
contra acórdão publicado após 3/5/07, quando já era plenamente exigível a demonstração da repercussão geral da matéria constitucional objeto do
recurso, conforme decidido na Questão de Ordem no Agravo de Instrumento
nº 664.567/RS, Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence , DJ de 6/9/07. Todavia, apesar da petição recursal ter trazido a preliminar sobre o
tema, não é de se proceder ao exame de sua existência, uma vez que, nos
termos do artigo 323 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, com a redação introduzida pela Emenda Regimental nº 21/07, primeira
parte, o procedimento acerca da existência da repercussão geral somente
ocorrerá “quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra razão”.
Não merece prosperar a irresignação.
No tocante aos artigos 170, incisos IV, V e VIII, e 173, § 4º, da Constituição Federal, apontados como violados, não houve o necessário
prequestionamento, sendo certo que as referidas normas não foram
examinadas pelo Tribunal de origem, nem, tampouco, objetos dos embargos de declaração opostos pela recorrente. Incidência das Súmulas nºs 282 e
356 desta Corte.
Por outro lado, não houve negativa de prestação jurisdicional ou inexistência de motivação no acórdão recorrido, uma vez que a agravante
teve acesso aos recursos cabíveis na espécie e a jurisdição foi prestada, no
caso, mediante decisão suficientemente motivada, não obstante contrária à
pretensão da recorrente, tendo o Tribunal de origem justificado suas razões de decidir.
Ressalte-se, outrossim, que não viola a exigência constitucional de
motivação a fundamentação do julgado de turma recursal que, na conformidade da lei, adota os fundamentos contidos na sentença recorrida.
Anote-se:
“DECISÃO - TURMA RECURSAL - FUNDAMENTAÇÃO. A Lei nº 9.099/95 viabiliza a adoção pela turma recursal dos fundamentos contidos na
sentença proferida, não cabendo cogitar de transgressão do artigo 93, inciso
IX, da Constituição Federal” (AI nº 453.483/PB-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Marco Aurélio , DJ de 8/6/07).
“I. Decisão judicial: motivação suficiente: ausência de violação do
artigo 93, IX, da Constituição Federal ou de negativa de prestação jurisdicional. 1. "O que a Constituição exige, no art. 93, IX, é que a decisão
judicial seja fundamentada; não, que a fundamentação seja correta, na
solução das questões de fato ou de direito da lide: declinadas no julgado as premissas, corretamente assentadas ou não, mas coerentes com o
dispositivo do acórdão, está satisfeita a exigência constitucional" (RE
140.370, Pertence, DJ 21.5.93). 2. Não viola a exigência constitucional a fundamentação que, na conformidade da lei, remete-se à da decisão
recorrida. II. Recurso extraordinário: descabimento: controvérsia relativa à
reparação de danos materiais e morais decorrentes de acidente de trânsito decidida com base na análise do conjunto probatório, insuscetível de
reexame no RE: incidência da Súmula 279” (AI 612.861/SP-AgR, Primeira
Turma, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence , DJ de 13/4/07). No mesmo sentido: AI nº 624.713/RJ-ED, Primeira Turma, Relatora
a Ministra Cármen Lúcia , DJ de 31/1/08; e AI nº 649.140/RJ-AgR, Segunda
Turma, Relator o Ministro Eros Grau , DJ de 17/8/07. No que tange às questões referentes à necessidade de produção de
prova pericial, ao critério de identificação da complexidade da causa para a
definição da competência dos Juizados Especiais e ao entendimento do Tribunal de origem acerca dos fatos ensejadores dos danos ora indenizados,
igualmente, não prospera o apelo, tendo em vista que a jurisprudência desta
Corte entende que esses pontos estão restritos à interpretação da legislação infraconstitucional e ao reexame das provas dos autos, operações vedadas
em sede de recurso extraordinário. Incidência das Súmulas nºs 279 e 636
desta Corte. Nesse sentido: “EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO DE
INSTRUMENTO. CONVERSÃO EM AGRAVO REGIMENTAL.
INDENIZAÇÃO. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. 1. Indenização. Impossibilidade da análise da legislação
infraconstitucional e do reexame de provas (Súmula 279). 2. Competência
dos Juizados Especiais. Complexidade da matéria. Controvérsia infraconstitucional. Precedentes. 3. Turma Recursal. Sentença mantida por
seus próprios fundamentos. Inexistência de afronta ao art. 93, inc. IX, da
Constituição da República. 4. Decisão de Ministro que determina a subida de recurso extraordinário para melhor exame não vincula outros Ministros do
Supremo Tribunal Federal” (AI nº 624.713/RJ-ED, Primeira Turma, Relatora a
Ministra Cármen Lúcia , DJ de 1/2/08). “PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO OPOSTOS
DE DECISÃO MONOCRÁTICA. CONVERSÃO EM AGRAVO REGIMENTAL.
REEXAME DE PROVA. SÚMULA 279 DO STF. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. AGRAVO IMPROVIDO. I - Matéria demanda o
reexame de conjunto fático-probatório, o que atrai a incidência da Súmula
279 do STF. II - O acórdão recorrido dirimiu a questão dos autos com base na legislação infraconstitucional aplicável à espécie. Inadmissibilidade do RE,
porquanto a ofensa à Constituição, se ocorrente, seria indireta. III - Embargos
de declaração convertidos em agravo regimental, a que se nega provimento” (AI nº 653.967/RJ-ED, Primeira Turma, Relator o Ministro Ricardo Lewandowsky , DJ de 8/2/08).
“Agravo regimental em agravo de instrumento. 2. Prequestionamento. Oposição de embargos declaratórios. Ausência da
juntada do recurso inominado. Impossibilidade de verificação de omissão do
Tribunal de origem. Incidência das Súmulas 282 e 288/STF. 3. Juizados Especiais. Competência. Complexidade da causa. Matéria adstrita ao âmbito
da legislação infraconstitucional. Precedentes. 4. Agravo regimental a que se
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 161
nega provimento” (AI nº 402.810/BA-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Gilmar Mendes , DJ de 2/5/03).
Ademais, tenho entendido que o tema, como posto nos autos, está
no plano infraconstitucional, sendo o recurso extraordinário impróprio para enfrentá-lo.
Nego provimento ao agravo.
Publique-se. Brasília, 3 de março de 2009.
Ministro MENEZES DIREITO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 741.215-1 (889) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : CLODOMIRO HENRIQUE DA SILVA
ADV.(A/S) : PABLO PACHECO DOS SANTOS E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : BRASIL TELECOM S/A
ADV.(A/S) : EDUARDO SILVEIRA CLEMENTE E
OUTRO(A/S)
DECISÃO
Vistos. Clodomiro Henrique da Silva interpõe agravo de instrumento contra
a decisão que não admitiu recurso extraordinário por considerá-lo
intempestivo. A decisão agravada negou seguimento ao recurso mediante o seguinte fundamento:
“Contra a decisão que deu parcial provimento ao recurso especial,
foram opostos embargos de declaração, recebidos como agravo regimental (fl. 555/558) - acórdão publicado no dia 19 de maio de 2008 (fl. 559).
Houve, então, a interposição de novo agravo regimental, não
conhecido porque incabível contra acórdão proferido pela Turma (fl. 576/589).
De acordo com a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, ‘o
agravo do art. 557, § 1º, do CPC, interposto contra decisão de órgão colegiado, por ser manifestamente incabível, não interrompe o prazo para a
interposição do recurso extraordinário’ (AI-AgR nº 546.148, GO, Relator o
eminente Ministro Eros Grau, DJ de 31.03.2006). À vista disso, não admito o recurso extraordinário por que é
intempestivo” (fl. 745).
Decido. Não merece reparos a decisão agravada, uma vez que o recorrente
não observou o prazo de 15 (quinze) dias para a interposição do recurso
extraordinário, conforme estabelece o artigo 508 do Código de Processo Civil. Anote-se que o acórdão recorrido foi publicado no dia 19 de maio de
2008 (fl. 573) e o recurso, por sua vez, foi protocolado somente em 4 de
julho de 2008 (fl. 599), após o término do prazo. É, portanto, intempestivo. Ressalte-se que o recurso extraordinário enfrenta, tão-somente, as
matérias objetos do acórdão que recebeu os embargos de declaração como
agravo regimental, sendo certo, também, que a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal está consolidada no sentido de que a interposição de
recurso incabível ou inexistente, no caso o agravo regimental interposto da
referida decisão colegiada, não tem o condão de suspender ou interromper o prazo para a interposição do recurso extraordinário. Sobre o tema, anote-
se:
“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO. INTEMPESTIVIDADE. JUÍZO PRÉVIO DE
ADMISSIBILIDADE REALIZADO NO TRIBUNAL DE ORIGEM.
FUNDAMENTOS QUE NÃO VINCULAM O SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. A interposição de recurso inadequado na instância inferior não
suspende nem interrompe o prazo para o recurso extraordinário. É,
portanto, intempestivo o recurso extraordinário interposto além do prazo legal. Afasta-se a alegação de insegurança jurídica, porque os fundamentos
do juízo prévio de admissibilidade do recurso extraordinário realizado pelo
Tribunal de origem não vinculam, de forma alguma, o Supremo Tribunal Federal. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI nº 499.340/RJ-
AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Joaquim Barbosa , DJ de
16/2/07).
“AGRAVO DE INSTRUMENTO. INTEMPESTIVIDADE. RECURSO INCABÍVEL. NÃO-SUSPENSÃO DO PRAZO RECURSAL. I. - Recurso não
conhecido por incabível não suspende o prazo para a interposição do recurso
oportuno. Precedentes. II. - Agravo não provido”. (AI nº 515.208/PR-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Carlos Velloso , DJ de 1º/4/05).
No mesmo sentido, as seguintes decisões monocráticas: AI nº
620.738/MS, Relatora a Ministra Carmén Lúcia , DJ de 9/12/08, e AI nº 604.785/RS, Relator o Ministro Gilmar Mendes , DJ de 1º/11/06.
Nego provimento ao agravo.
Publique-se. Brasília, 3 de março de 2009.
Ministro MENEZES DIREITO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 741.238-6 (890) PROCED. : RIO DE JANEIRO RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : COMPANHIA ESTADUAL DE ÁGUAS E
ESGOTOS-CEDAE ADV.(A/S) : RENATA DO AMARAL GONÇALVES E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : CONDOMÍNIO DO EDIFÍCIO CENTRO PROFISSIONAL LÍDER I
ADV.(A/S) : THIAGO ALVIM E OUTRO(A/S)
DECISÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PRESSUPOSTOS DE
ADMISSIBILIDADE DO RECURSO ESPECIAL. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL: OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA.
AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.
Relatório 1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso
extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da
Constituição da República. 2. O Superior Tribunal de Justiça julgou recurso especial, nos termos
seguintes:
“FORNECIMENTO DE ÁGUA. COBRANÇA. BASE DE MENSURAÇÃO. DISPOSITIVOS DE LEI FEDERAL.
PREQUESTIONAMENTO PELO TRIBUNAL A QUO. AUSÊNCIA. SÚMULAS
282 E 356/STF. INCIDÊNCIA. FUNDAMENTO INATACADO DO ACÓRDÃO RECORRIDO. SÚMULA 283/STF. INCIDÊNCIA. TESE INOVADORA EM
SEDE DE AGRAVO INTERNO. ANÁLISE. INVIABILIDADE. PRECLUSÃO
CONSUMATIVA. I - As matérias insertas nos dispositivos de lei indicados nas razões
do apelo nobre, supostamente malferidos, não foram debatidas pelo acórdão
recorrido, nem mesmo foram opostos embargos de declaração para tal propósito, carecendo, assim, do indispensável prequestionamento
viabilizador da instância especial. Incidência dos verbetes sumulares ns. 282
e 356 do Supremo Tribunal Federal. II- ‘É inadmissível o Recurso Extraordinário quando a decisão
recorrida assenta em mais de um fundamento suficiente e o recurso não
abrange todos eles’ (Súmula n. 283/STF). III - Agravo regimental improvido” (fl. 635).
3. A decisão agravada teve como fundamento para a
inadmissibilidade do recurso extraordinário a circunstância de que a ofensa à Constituição, se tivesse ocorrido, seria indireta.
4. O Agravante argumenta que “a decisão do Ministro Vice-
Presidente não pode prosperar, pois ao contrário do exposto, houve afronta direta à Constituição Federal, vez que não houve o cumprimento do devido
processo legal e não há posicionamento do Eminente Ministro sobre o ponto
suscitado tanto no agravo regimental quanto nos embargos de declaração” (fl. 11).
No recurso extraordinário, alega que o Tribunal a quo teria afrontado
os arts. 5º, inc. LV, 93, inc. IX, e 175, parágrafo único, da Constituição. Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO.
5. Razão jurídica não assiste à Agravante.
No voto condutor do acórdão recorrido, o Ministro Relator consignou:
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 162
“(...) II- ‘É inadmissível o Recurso Extraordinário quando a decisão
recorrida assenta em mais de um fundamento suficiente e o recurso não
abrange todos eles’ (Súmula n. 283/STF)” (fl. 635). 6. O agravo não pode ter seguimento, pois o Superior Tribunal de
Justiça limitou-se ao exame do cabimento de recurso de sua competência.
A jurisprudência predominante do Supremo Tribunal Federal é no sentido de que a aferição dos pressupostos de admissibilidade dos recursos
da competência de Tribunal diverso não viabiliza o acesso ao recurso
extraordinário, por se ater a espécie ao cuidado de matéria infraconstitucional. A ofensa à Constituição da República, se tivesse
ocorrido, seria indireta.
Nesse sentido: “PROCESSUAL CIVIL. ADMISSIBILIDADE DE RECURSO
ESPECIAL. CONTROVÉRSIA INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA
INDIRETA À CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. RECURSO EXTRAORDINÁRIO EXTEMPORÂNEO. AGRAVO REGIMENTAL
DESPROVIDO. Imposição de multa de 1% do valor corrigido da causa.
Aplicação do art. 557, § 2º, c/c arts. 14, inc. II e III, e 17, inc. VII, do Código de Processo Civil” (AI 449.425-AgR, de minha relatoria, DJ 16.2.2007).
E:
“RECURSO EXTRAORDINÁRIO - CONTROVÉRSIA SOBRE CABIMENTO DE RECURSO DA COMPETÊNCIA DE CORTE DIVERSA -
ADEQUAÇÃO. Quando em questão controvérsia sobre cabimento de
recurso da competência de Corte diversa, a via excepcional do recurso extraordinário apenas é aberta se do acórdão prolatado constar premissa
contrária à Constituição Federal. AGRAVO - ARTIGO 557, § 2º, DO
CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL - MULTA. Se o agravo é manifestamente infundado, impõe-se a aplicação da multa prevista no § 2º do artigo 557 do
Código de Processo Civil, arcando a parte com o ônus decorrente da
litigância de má-fé” (AI 473.651-AgR, Rel. Min. Marco Aurélio, Primeira Turma, DJ 30.9.2005).
E, ainda: AI 630.828-AgR/MG, Rel. Min. Cezar Peluso, Segunda
Turma, DJ 8.6.2007; AI 604.776-AgR/,RJ Rel. Min. Eros Grau, Segunda Turma, DJ 2.2.2007; AI 601.970-AgR/RJ, Rel. Min. Gilmar Mendes,
Segunda Turma, DJ 8.6.2006; e AI 561.086-AgR/,RJ Rel. Carlos Britto,
Primeira Turma, DJ 24.11.2006. A decisão agravada, embasada nos dados constantes do acórdão
recorrido, não divergiu da jurisprudência deste Supremo Tribunal, pelo que
nada há a prover quanto às alegações da parte agravante. 7. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 38 da Lei
8.038/1990, art. 557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do
Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal). Publique-se. Brasília, 27 de fevereiro de 2009.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 741.246-8 (891) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : B2W - COMPANHIA GLOBAL DO VAREJO ADV.(A/S) : EDUARDO BARROS MIRANDA PÉRILLIER E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : GUILHERME DE SOUZA GUIMARÃES ADV.(A/S) : ERIKA FIGUEIREDO BARBOSA E OUTRO(A/S)
DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário interposto com fundamento no
artigo 102, III, “a”, da Constituição do Brasil.
2. Alega-se, no recurso extraordinário, ofensa ao disposto no artigo 170, IV, da CB/88.
3. Deixo de examinar a preliminar de repercussão geral, cujo
exame só é possível quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra razão [RISTF, art. 323]. Se inexiste questão constitucional, não há
como se pretender seja reconhecida “a repercussão geral das questões
constitucionais discutidas no caso” [artigo 102, III, § 3º, da CB/88].
4. O agravo não merece provimento. O acórdão recorrido não apreciou a controvérsia à luz do preceito constitucional que o recorrente
indica como violado. Além disso, os embargos de declaração são ineficazes
para ventilar matéria não argüida oportunamente. Aqui incidem as Súmulas ns. 282 e 356 do Supremo Tribunal Federal.
5. O prequestionamento, no entendimento pacificado deste Tribunal,
deve ser explícito [AI n. 215.724-AgR, Relator o Ministro Sydney Sanches, 1ª Turma, DJ de 15.10.99, e RE n. 192.031-AgR, Relator o Ministro Néri da
Silveira, 2ª Turma, DJ de 4.6.99].
6. Ademais, para dissentir-se do acórdão recorrido seria necessária a análise da legislação infraconstitucional que disciplina a espécie. Eventual
ofensa à Constituição dar-se-ia de forma indireta, circunstância que impede a
admissão do extraordinário. Nesse sentido: o RE n. 148.512, Relator o Ministro Ilmar Galvão, DJ de 2.8.96; o AI n. 157.906-AgR, Relator o Ministro
Sydney Sanches, DJ de 9.12.94; o AI n. 145.680-AgR, Relator o Ministro
Celso de Mello, DJ de 30.4.93, entre outros. 7. Por fim, entendimento diverso do adotado pelo acórdão recorrido
implicaria, necessariamente, o reexame da matéria fático-probatória que o
orientou, providência vedada nesta instância, em face da incidência da Súmula n. 279 do Supremo Tribunal Federal.
Nego seguimento ao recurso com fundamento no disposto no artigo
21, § 1º, do RISTF. Publique-se.
Brasília, 4 de março de 2009.
Ministro Eros Grau - Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 741.294-5 (892) PROCED. : PARAÍBA
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : ESTADO DA PARAÍBA ADV.(A/S) : PGE-PB - SANNY JAPIASSÚ
AGDO.(A/S) : LUIZ GONZAGA TARGINO DE MOURA
ADV.(A/S) : JOSÉ LUCIANO GADELHA E OUTRO(A/S)
DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que
negou seguimento a recurso extraordinário interposto com fundamento no artigo 102, III, “a”, da Constituição do Brasil.
2. Alega-se, no recurso extraordinário, ofensa ao disposto nos
artigos 5º, II, 18, 23, 24, 25, § 1º, 37, caput, X, 39, § 4º, e 169, I, II, da CB/88. 3. Deixo de examinar a preliminar de repercussão geral, cujo exame
só é possível quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por
outra razão [RISTF, art. 323]. Se inexiste questão constitucional, não há como se pretender seja reconhecida “a repercussão geral das questões
constitucionais discutidas no caso” [artigo 102, III, § 3º, da CB/88].
4. O agravo não merece provimento. O acórdão recorrido não apreciou a controvérsia à luz dos preceitos constitucionais que o recorrente
indica como violados. Além disso, não foram opostos embargos de
declaração para suprir eventual omissão. Aqui incidem as Súmulas ns. 282 e 356 do STF.
5. O prequestionamento, no entendimento pacificado deste Tribunal,
deve ser explícito [AI n. 215.724-AgR, Relator o Ministro Sydney Sanches, 1ª Turma, DJ de 15.10.99, e RE n. 192.031-AgR, Relator o Ministro Néri da
Silveira, 2ª Turma, DJ de 4.6.99].
6. Para dissentir-se do acórdão recorrido seria necessária a análise da legislação infraconstitucional que disciplina a espécie. Eventual ofensa à
Constituição dar-se-ia de forma indireta, circunstância que impede a
admissão do extraordinário. Nesse sentido: o RE n. 148.512, Relator o Ministro Ilmar Galvão, DJ de 2.8.96; o AI n. 157.906-AgR, Relator o Ministro
Sydney Sanches, DJ de 9.12.94; o AI n. 145.680-AgR, Relator o Ministro
Celso de Mello, DJ de 30.4.93, entre outros. 7. Ademais, a jurisprudência deste Tribunal fixou-se no sentido de
que “as alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, do devido
processo legal, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional podem configurar,
quando muito, situações de ofensa meramente reflexa ao texto da
Constituição”, circunstância que não viabiliza o acesso à instância
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 163
extraordinária [AI n. 541.361-AgR, de que fui relator, 1ª Turma, DJ de 3.2.06, e AI n. 238.917-AgR, Relator o Ministro Celso de Mello, 2ª Turma,
DJ de 20.10.00, entre outros julgados].
8. Por fim, entendimento diverso do adotado pelo acórdão recorrido implicaria, necessariamente, o reexame da matéria fático-probatória que o
orientou, o que é vedado nesta instância mercê de incidência da Súmula n.
279 do STF. Nego seguimento ao agravo com fundamento no artigo 21, § 1º, do
RISTF.
Publique-se. Brasília, 3 de março de 2009.
Ministro Eros Grau
- Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 741.324-6 (893) PROCED. : DISTRITO FEDERAL RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : ROMEU BARRETO FONTES E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : CARLA SOARES VICENTE E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : BANCO DO BRASIL S/A
DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento interposto contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário.
2. A questão posta nestes autos discute qual o juízo competente
para processar e julgar complementação de pensão ou de proventos de aposentadoria paga pelo Banco do Brasil a seus ex-empregados, com
fundamento na Portaria n. 966/47.
3. O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios fixou a competência da Justiça do Trabalho, para o julgamento do feito.
4. Alega-se, no recurso extraordinário, violação do disposto nos
artigos 114 e 202, § 2º, da Constituição do Brasil. 5. Deixo de apreciar a existência da repercussão geral, vez que o
art. 323, § 1º, do RISTF dispõe que "[t]al procedimento não terá lugar,
quando o recurso versar questão cuja repercussão já houver sido reconhecida pelo Tribunal, ou quando impugnar decisão contrária a súmula
ou a jurisprudência dominante, casos em que se presume a existência de
repercussão geral”. 6. O agravo não merece provimento. O Supremo, no julgamento do
RE n. 175.673, 1ª Turma, Relator o Ministro Moreira Alves, DJ de 5.11.99,
decidiu a questão da competência para julgar causas envolvendo complementação de aposentadoria no seguinte sentido:
"EMENTA: - Recurso extraordinário. Competência. Desde o
momento em que o acórdão ora recorrido assentou que o pedido de complementação de aposentadoria se dirigia apenas contra a Caixa de
Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil, concluiu corretamente
que a Justiça competente para julgar a ação em causa é da Justiça comum, por não decorrer essa complementação pretendida de contrato de trabalho,
o que, se ocorrente, daria margem à competência da Justiça do Trabalho em face do disposto no artigo 114 da Const ituição . E é de notar-se que a parte do aresto recorrido, que tratou da questão da exclusão
do Banco do Brasil S/A da lide por falta de 'causa de pedir (art. 295, I,
parágrafo único, I, do C.P.C.)' (fls. 74), não foi atacada no recurso extraordinário. Recurso extraordinário não conhecido." [Grifei].
Nego seguimento ao recurso com fundamento no disposto no artigo
21, § 1º, do RISTF. Publique-se.
Brasília, 3 de março de 2009.
Ministro Eros Grau - Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 741.327-8 (894) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : MOELLER ELECTRIC LTDA ADV.(A/S) : PEDRO WANDERLEY RONCATO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : PGE-SP - AYTON MARCELO BARBOSA DA
SILVA ADV.(A/S) : PGE-SP - TELMA BERARDO E OUTRO(A/S)
DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário interposto com fundamento no
artigo 102, III, “a”, da Constituição do Brasil.
2. Alega-se, no recurso extraordinário, ofensa ao disposto nos artigos 5º, caput, II, XXII, XXXV e LV, 37 e 150, IV, da CB/88.
3. Deixo de examinar a preliminar de repercussão geral, cujo exame
só é possível quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra razão [RISTF, art. 323]. Se inexiste questão constitucional, não há
como se pretender seja reconhecida “a repercussão geral das questões
constitucionais discutidas no caso” [artigo 102, III, § 3º, da CB/88]. 4. O agravo não merece provimento. O acórdão recorrido não
apreciou a controvérsia à luz dos preceitos constitucionais que o recorrente
indica como violados. Além disso, os embargos de declaração são ineficazes para ventilar matéria não argüida oportunamente. Aqui incidem as Súmulas
ns. 282 e 356 do Supremo Tribunal Federal.
5. O prequestionamento, no entendimento pacificado deste Tribunal, deve ser explícito [AI n. 215.724-AgR, Relator o Ministro Sydney Sanches, 1ª
Turma, DJ de 15.10.99, e RE n. 192.031-AgR, Relator o Ministro Néri da
Silveira, 2ª Turma, DJ de 4.6.99]. 6. Para dissentir-se do acórdão recorrido seria necessária a análise
da legislação infraconstitucional que disciplina a espécie. Eventual ofensa à
Constituição dar-se-ia de forma indireta, circunstância que impede a admissão do extraordinário. Nesse sentido: o RE n. 148.512, Relator o
Ministro Ilmar Galvão, DJ de 2.8.96; o AI n. 157.906-AgR, Relator o Ministro
Sydney Sanches, DJ de 9.12.94; o AI n. 145.680-AgR, Relator o Ministro Celso de Mello, DJ de 30.4.93, entre outros.
7. Ademais, a jurisprudência deste Tribunal fixou-se no sentido de
que “as alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, do devido processo legal, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, dos
limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional podem configurar,
quando muito, situações de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição”, circunstância que não viabiliza o acesso à instância
extraordinária [AI n. 238.917-AgR, Relator o Ministro Celso de Mello, DJ de
20.10.00]. 8. Por fim, entendimento diverso do adotado pelo acórdão recorrido
implicaria, necessariamente, o reexame da matéria fático-probatória que o
orientou, providência vedada nesta instância, em face da incidência da Súmula n. 279 do Supremo Tribunal Federal.
Nego seguimento ao recurso com fundamento no disposto no artigo
21, § 1º, do RISTF. Publique-se.
Brasília, 3 de março de 2009.
Ministro Eros Grau - Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 741.431-6 (895) PROCED. : SANTA CATARINA
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : WETZEL S/A ADV.(A/S) : CÉLIA C GASCHO CASSULI E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL
DECISÃO: Vistos, etc.
Tendo em conta as informações obtidas na página do Tribunal
Regional Federal da 4ª Região na internet, determino a subida do agravo de instrumento interposto contra a decisão que negou seguimento ao recurso
extraordinário manejado por Wetzel S/A (número na origem: AG/RE
2003.04.01.044539-1). No momento da distribuição do referido agravo, é de ser observada
a prevenção.
Oficie-se.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 164
Publique-se. Brasília, 26 de fevereiro de 2009.
Ministro CARLOS AYRES BRITTO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 741.546-4 (896) PROCED. : MINAS GERAIS RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAIS
ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - PAULO RICARDO DE SOUZA CRUZ
AGDO.(A/S) : CARLOS ROBERTO DOS SANTOS
ADV.(A/S) : HÉLIO BATISTA BOLOGNANI E OUTRO(A/S)
DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que
negou seguimento a recurso extraordinário interposto com fundamento no artigo 102, III, “a”, da Constituição do Brasil.
2. Alega-se, no recurso extraordinário, ofensa ao disposto nos
artigos 2º, 150, § 6º, e 153, III, da CB/88. 3. O agravo não merece provimento. O acórdão recorrido não
apreciou a controvérsia à luz dos preceitos constitucionais que o recorrente
indica como violados. Além disso, não foram opostos embargos de declaração para suprir eventual omissão. Aqui incidem as Súmulas ns. 282
e 356 do STF.
4. O prequestionamento, no entendimento pacificado deste Tribunal, deve ser explícito [AI n. 215.724-AgR, Relator o Ministro Sydney
Sanches, 1ª Turma, DJ de 15.10.99, e RE n. 192.031-AgR, Relator o
Ministro Néri da Silveira, 2ª Turma, DJ de 4.6.99]. 5. Ademais, para dissentir-se do acórdão recorrido seria necessária
a análise da legislação infraconstitucional que disciplina a espécie. Eventual
ofensa à Constituição dar-se-ia de forma indireta, circunstância que impede a admissão do extraordinário. Nesse sentido: o RE n. 148.512, Relator o
Ministro Ilmar Galvão, DJ de 2.8.96; o AI n. 157.906-AgR, Relator o Ministro
Sydney Sanches, DJ de 9.12.94; o AI n. 145.680-AgR, Relator o Ministro Celso de Mello, DJ de 30.4.93, entre outros.
Nego seguimento ao agravo com fundamento no artigo 21, § 1º, do
RISTF. Publique-se.
Brasília, 3 de março de 2009.
Ministro Eros Grau - Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 741.616-1 (897) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : CAIXA DE PREVIDÊNCIA DOS FUNCIONÁRIOS
DO BANCO DO BRASIL - PREVI
ADV.(A/S) : LISE SCHOMAKER MAURELL E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : PLACÍDIO ALVES DE BARROS E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : ROBINSON ROMANCINI E OUTRO(A/S)
DECISÃO Vistos.
Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil interpõe
agravo de instrumento contra a decisão que não admitiu recurso extraordinário fundamentado na alínea “a” do permissivo constitucional.
Decido.
Vê-se, porém, que não se observou o prazo de 15 dias para a interposição do recurso extraordinário, conforme estabelece o artigo 508 do
Código de Processo Civil.
O acórdão recorrido foi publicado no dia 10 de dezembro de 2007, segunda-feira (fl. 566). Iniciado no primeiro dia útil subseqüente, 11 de
dezembro de 2007, terça-feira, o prazo recursal expirou no dia 25 de
dezembro de 2007, terça-feira, prorrogando-se para o primeiro dia útil subseqüente, 26 de dezembro de 2007, quarta-feira. O recurso extremo,
todavia, foi protocolado somente em 7 de janeiro de 2008, segunda-feira (fl.
584), após o término do prazo. É, portanto, intempestivo.
Ressalte-se ser insuficiente para afastar a intempestividade do recurso o argumento presente na petição do apelo extremo no sentido de
que, “considerando o recesso forense que se deu em 20/12/2007 a
07/01/2008, o prazo finda-se em 14/01/2008” (fl. 588), uma vez que ausente nos autos cópia de documentos que comprovem a mencionada suspensão
do expediente forense no Tribunal local.
Anote-se, por fim, que o Plenário desta Corte, na sessão de 8/10/08, ao julgar o RE nº 536.881/MG-AgR, Relator o Ministro Eros Grau , ratificou a
orientação de ser incabível neste Supremo Tribunal Federal o suprimento de
eventuais falhas ou realização de diligências com o objetivo de viabilizar o conhecimento de recurso interposto nas demais instâncias.
Nego provimento ao agravo.
Publique-se. Brasília, 4 de março de 2009.
Ministro MENEZES DIREITO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 741.779-6 (898) PROCED. : SANTA CATARINA RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : BANCO DO ESTADO DE SANTA CATARINA S/A
ADV.(A/S) : TÂNIA REGINA WESTARB E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : REESE TURISMO E HÓTEIS LTDA
ADV.(A/S) : ALTAMIR VIEIRA
DECISÃO AGRAVO DE INSTURMENTO. PROCESSUAL CIVIL. DEFICIÊNCIA
NO TRASLADO: CERTIDÃO DE INTIMAÇÃO DO ACÓRDÃO RECORRIDO. SÚMULA 288 DESTE SUPREMO TRIBUNAL. AGRAVO AO QUAL SE
NEGA SEGUIMENTO.
Relatório 1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso
extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da
Constituição da República. 2. Há deficiência no traslado. O Agravante deixou de providenciar
cópia da certidão de intimação do acórdão recorrido, peça obrigatória e
indispensável à formação do instrumento, nos termos do art. 544, § 1º, do Código de Processo Civil, o que inviabiliza a admissão do agravo de
instrumento (Súmula 288 do Supremo Tribunal Federal).
Nesse sentido: “Agravo de instrumento: traslado deficiente: ausência de cópias do
acórdão recorrido, da respectiva certidão de publicação, da petição de
interposição do RE, das contra-razões ou prova de sua inexistência, da decisão agravada, da certidão da respectiva intimação e da procuração
outorgada ao advogado do agravante: são peças de traslado imprescindível,
nos termos do art. 28, § 1º, da L. 8.038/90 e da jurisprudência do Supremo Tribunal (Súmulas 288 e 639)” (AI 624.602-AgR, Rel. Min. Sepúlveda
Pertence, Primeira Turma, DJ 9.3.2007).
3. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do
Supremo Tribunal Federal).
Publique-se. Brasília, 3 de março de 2009.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 741.791-1 (899) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : ANILDO DOS REIS SALDANHA
ADV.(A/S) : PABLO PACHECO DOS SANTOS E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : BRASIL TELECOM S/A
ADV.(A/S) : MARIA EDUARDA DUTRA DE OLIVEIRA SILVA
E OUTRO(A/S)
DECISÃO
Vistos.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 165
Anildo dos Reis Saldanha interpõe agravo de instrumento contra a decisão que não admitiu recurso extraordinário assentado em contrariedade
aos artigos 1º, 2º, 5º, caput , incisos II, LIV e LV e § 1º, 44, 48, 61 e 105,
inciso III, alínea “a”, da Constituição Federal. Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão da Terceira Turma do
Superior Tribunal de Justiça, assim ementado:
“EMBARGOS DE DECLARAÇÃO - CARÁTER INFRINGENTE - RECEBIMENTO COMO AGRAVO REGIMENTAL - FUNGIBILIDADE
RECURSAL - POSSIBILIDADE - ACÓRDÃO PROFERIDO PELA
SEGUNDA SEÇÃO DO STJ - UTILIZAÇÃO COMO JURISPRUDÊNCIA - POSSIBILIDADE - RAZÕES DE DECIDIR - ARTIGO 544, § 3º, DO CPC -
FUNDAMENTAÇÃO EM PRECEDENTE DO STJ - ADMISSIBILIDADE -
CONTRATO DE PARTICIPAÇÃO FINANCEIRA EM EMPRESA DE TELEFONIA - SUBSCRIÇÃO DE AÇÕES - VALOR DA AÇÃO APURADO
NO MÊS DA INTEGRALIZAÇÃO COM BASE NO BALANCETE A ELE
CORRESPONDENTE - INOVAÇÃO DA CONTROVÉRSIA - IMPOSSIBILIDADE - AGRAVO IMPROVIDO” (fl. 373).
Decido.
Anote-se, inicialmente, que o recurso extraordinário foi interposto contra acórdão publicado após 3/5/07, quando já era plenamente exigível a
demonstração da repercussão geral da matéria constitucional objeto do
recurso, conforme decidido na Questão de Ordem no Agravo de Instrumento nº 664.567/RS, Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence , DJ de
6/9/07. Todavia, apesar da petição recursal ter trazido a preliminar sobre o
tema, não é de se proceder ao exame de sua existência, uma vez que, nos termos do artigo 323 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal,
com a redação introduzida pela Emenda Regimental nº 21/07, primeira
parte, o procedimento acerca da existência da repercussão geral somente ocorrerá “quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra
razão”.
Destaco que o recorrente opôs embargos de declaração que foram recebidos como agravo regimental e assim julgados. O Superior Tribunal de
Justiça reafirmou o entendimento de que “o valor patrimonial da ação, nos
contratos de participação financeira, deve ser fixado no mês de integralização, com base no balancete a ele correspondente” (fl. 370). Vê-se
que o acórdão não cuidou dos dispositivos constitucionais impugnados.
Incide na espécie a Súmula nº 282. Ademais, como é fácil constatar, o julgado está posto no plano exclusivamente infraconstitucional, com o que
não se abre oportunidade para o extraordinário. Sobre o tema, anote-se:
“AGRAVO DE INSTRUMENTO - EMBARGOS DE DECLARAÇÃO RECEBIDOS COMO RECURSO DE AGRAVO - AUSÊNCIA DE
PREQUESTIONAMENTO - OFENSA INDIRETA À CONSTITUIÇÃO -
CONTENCIOSO DE MERA LEGALIDADE -INVIABILIDADE DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO - RECURSO IMPROVIDO. - A ausência de efetiva
apreciação do litígio constitucional, por parte do Tribunal de que emanou o
acórdão impugnado, não autoriza - ante a falta de prequestionamento explícito da controvérsia jurídica - a utilização do recurso extraordinário. - A
situação de ofensa meramente reflexa ao texto constitucional, quando
ocorrente, não basta, só por si, para viabilizar o acesso à via recursal extraordinária” (AI nº 728.954/RS-ED, Segunda Turma, Relator o Ministro
Celso de Mello, DJ de 19/12/08).
No mesmo sentido, as seguintes decisões monocráticas: AI nº 731.074/RS, Relatora a Ministra Cármen Lúcia , DJ de 15/12/08, e AI nº
523.327/RS, Relator o Ministro Cezar Peluso , DJ de 3/12/04.
Nego provimento ao agravo. Publique-se.
Brasília, 3 de março de 2009.
Ministro MENEZES DIREITO Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 741.819-3 (900) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : BENHUR LUIS DESORDI E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : MAURÍCIO DAL AGNOL
AGDO.(A/S) : BRASIL TELECOM S/A E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : LUCIANA RODRIGUES FIALHO DE SOUZA E
OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : CARLOS ALBERTO PINHEIRO CARNEIRO
FILHO
DECISÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO. DIREITO COMERCIAL.
TELEFONIA. CONTRATO DE PARTICIPAÇÃO FINANCEIRA. SUBSCRIÇÃO DE AÇÕES. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL: OFENSA
CONSTITUCIONAL INDIRETA. REPERCUSSÃO GERAL DA QUESTÃO
CONSTITUCIONAL. DESNECESSIDADE DE EXAME. ART. 323, PRIMEIRA PARTE, DO REGIMENTO INTERNO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL.
AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.
Relatório 1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso
extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da
Constituição da República. 2. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do
Superior Tribunal de Justiça:
“COMERCIAL E PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DECLARATÓRIOS. PROPÓSITO NITIDAMENTE INFRINGENTE.
RECEBIMENTO COMO AGRAVO REGIMENTAL. POSSIBILIDADE.
TELECOM. CRT. CONTRATO DE PARTICIPAÇÃO FINANCEIRA. VALOR PATRIMONIAL DA AÇÃO. APURAÇÃO. BALANCETE DO MÊS DO
PAGAMENTO. UNIFORMIZAÇÃO JURISPRUDENCIAL PELA SEGUNDA
SEÇÃO. ADOÇÃO IMEDIATA. TRÂNSITO EM JULGADO. DESNECESSIDADE. IMPROVIMENTO.
I. Não caracteriza cerceamento de defesa a citação de julgado ainda
não publicado na imprensa oficial. Precedente do STF. II. Consoante o entendimento consolidado na Segunda Seção do
STJ, a complementação buscada pelos adquirentes de linha telefônica
mediante contrato de participação financeira firmado com a hoje Brasil Telecom S/A, deve tomar como referência o valor patrimonial da ação, na
data em que efetuada a sua integralização.
III. Para tanto, o valor patrimonial da ação será apurado com base no balancete mensal do mês da respectiva integralização, de acordo com a
decisão uniformizada naquele Colegiado (REsp n. 975.834/RS, Rel. Min.
Hélio Quaglia Barbosa, unânime, DJU de 26.11.2007, mantida no julgamento do EDcl no REsp n. 975.834/RS, Rel. Min. Aldir Passarinho Junior, unânime,
DJU de 13.03.2008), entendimento harmônico e complementar à orientação
enunciada no item II acima. IV. Embargos declaratórios recebidos como agravo regimental,
improvido este” (fl. 227).
3. A decisão agravada teve como fundamentos para a inadmissibilidade do recurso extraordinário as circunstâncias de que a) não
teria havido o prequestionamento dos temas constitucionais suscitados; e b)
a ofensa à Constituição, se tivesse ocorrido, seria indireta. 4. Os Agravantes alegam que teriam sido contrariados os arts. 1º, 2º,
5º, inc. II, LIV, LV, e § 1º, 44, 48, 61, e 105, inc. III, alínea a, da Constituição
da República. Analisada a matéria posta à apreciação, DECIDO.
5. Razão de direito não assiste aos Agravantes.
6. Em preliminar, é de se ressaltar que, apesar de ter sido a parte agravante intimada depois de 3.5.2007 e constar no recurso extraordinário
capítulo destacado para a defesa da repercussão geral da questão
constitucional, não é o caso de se iniciar o procedimento para a aferição da sua existência, pois, nos termos do art. 323, primeira parte, do Regimento
Interno do Supremo Tribunal Federal - com a redação determinada pela
Emenda Regimental n. 21/2007 -, esse procedimento somente terá lugar “quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra razão”.
Essa é a situação do caso em exame, em que a análise da
existência, ou não, da repercussão geral da questão constitucional torna-se dispensável, pois há outro fundamento suficiente para a inadmissibilidade do
recurso.
7. A controvérsia foi decidida com base na legislação infraconstitucional aplicável ao caso. A alegada afronta à Constituição, se
tivesse ocorrido, seria meramente indireta, o que não viabiliza o
processamento do recurso extraordinário. Nesse sentido:
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 166
“Recurso extraordinário: descabimento, quando fundado na alegação de ofensa reflexa à Constituição.
1. Tem-se violação reflexa à Constituição, quando o seu
reconhecimento depende de rever a interpretação dada à norma ordinária pela decisão recorrida, caso em que é a hierarquia infraconstitucional dessa
última que define, para fins recursais, a natureza de questão federal.
2. Admitir o recurso extraordinário por ofensa reflexa ao princípio constitucional da legalidade seria transformar em questões constitucionais
todas as controvérsias sobre a interpretação da lei ordinária, baralhando as
competências repartidas entre o STF e os tribunais superiores e usurpando até a autoridade definitiva da Justiça dos Estados para a inteligência do
direito local”. (AI 134.736-AgR, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, Primeira
Turma, DJ 17.2.1995). E, em casos análogos, os julgados nas seguintes decisões
monocráticas: AI 525.954, Rel. Min. Cezar Peluso, DJ 30.3.2005; AI
565.834, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, DJ 8.11.2005; e AI 510.006, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, DJ 16.11.2003.
Nada há, pois, a prover quanto às alegações da parte agravante.
8. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do
Supremo Tribunal Federal).
Publique-se. Brasília, 27 de fevereiro de 2009.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 741.825-1 (901) PROCED. : PIAUÍ RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : FUNDAÇÃO SISTEL DE SEGURIDADE SOCIAL
ADV.(A/S) : BRUNO DE MELO CASTRO E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : FRANCISCA MARIA OSÓRIO DE ANDRADE
OLIVEIRA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : HELBERT MACIEL E OUTRO(A/S)
DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que
negou seguimento a recurso extraordinário interposto com fundamento no artigo 102, III, “a”, da Constituição do Brasil.
2. Alega-se, no recurso extraordinário, ofensa ao disposto nos
artigos 1º, IV, 5º, II, XXII e XXXVI, 170, parágrafo único, 195, 201 e 202 da CB/88.
3. Deixo de examinar a preliminar de repercussão geral, cujo
exame só é possível quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra razão [RISTF, art. 323]. Se inexiste questão constitucional, não há
como se pretender seja reconhecida “a repercussão geral das questões
constitucionais discutidas no caso” [CB/88, art. 102, III, § 3º]. 4. O agravo não merece provimento. O acórdão recorrido não
apreciou a controvérsia à luz dos preceitos constitucionais que o recorrente
indica como violados. Além disso, não foram opostos embargos de declaração para suprir eventual omissão. Aqui incidem as Súmulas ns. 282
e 356 do STF.
5. O prequestionamento, no entendimento pacificado deste Tribunal, deve ser explícito [AI n. 215.724-AgR, Relator o Ministro Sydney
Sanches, 1ª Turma, DJ de 15.10.99, e RE n. 192.031-AgR, Relator o
Ministro Néri da Silveira, 2ª Turma, DJ de 4.6.99]. 6. Ademais, para dissentir-se do acórdão impugnado seria
necessária a análise da legislação infraconstitucional que disciplina o tema.
Eventual ofensa à Constituição somente se daria de forma indireta, circunstância que impede a admissão do extraordinário. Nesse sentido: RE
n. 148.512, Relator o Ministro Ilmar Galvão, DJ de 2.8.96; AI n. 157.906-
AgR, Relator o Ministro Sydney Sanches, DJ de 9.12.94; AI n. 145.680-AgR, Relator o Ministro Celso de Mello, DJ de 30.4.93, entre outros.
7. Nesse sentido, o AI n. 633.250, Relator o Ministro Marco Aurélio,
DJ de 11.4.08, em decisão assim ementada: “RECURSO EXTRAORDINÁRIO - CONTRIBUIÇÕES PARA A
PREVIDÊNCIA PRIVADA - DEVOLUÇÃO - CORREÇÃO MONETÁRIA -
EXPURGOS - MATÉRIA ESTRITAMENTE LEGAL - AGRAVO DESPROVIDO.”
8. Por fim, a jurisprudência deste Tribunal fixou-se no sentido de que
a verificação, em cada caso concreto, da ocorrência, ou não, de violação do direito adquirido, do ato jurídico perfeito e da coisa julgada situa-se no campo
infraconstitucional [AI n. 135.632-AgR, Relator o Ministro Celso de Mello, DJ
de 3.9.99, e AI n. 551.002-AgR, Relator o Ministro Carlos Velloso, DJ de 16.12.05].
Nego seguimento ao recurso com fundamento no disposto no artigo
21, § 1º, do RISTF. Publique-se.
Brasília, 4 de março de 2009.
Ministro Eros Grau - Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 741.893-1 (902) PROCED. : ESPÍRITO SANTO
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : BANCO BMG S/A ADV.(A/S) : JOSÉ ALTOÉ COGO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : LUCÍLIA GOMES BERNARDES MARTINE
ADV.(A/S) : ÉCIO JOÃO BAPTISTA FARINA E OUTRO(A/S)
DECISÃO
Vistos. Banco BMG S.A. interpõe agravo de instrumento contra a decisão
que não admitiu recurso extraordinário assentado em contrariedade aos
artigos 3º, inciso I, 5º, incisos V e LIV, da Constituição Federal. Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão da Primeira Turma do
Colégio Recursal dos Juizados Especiais do Estado do Espírito Santo que
entendeu devida a indenização por danos morais em razão de defeito nos serviços bancários prestados à autora relativo a cobrança indevida de
empréstimo.
Decido. Anote-se, inicialmente, que o recurso extraordinário foi interposto
contra acórdão publicado após 3/5/07, quando já era plenamente exigível a
demonstração da repercussão geral da matéria constitucional objeto do recurso, conforme decidido na Questão de Ordem no Agravo de Instrumento
nº 664.567/RS, Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence , DJ de 6/9/07.
Todavia, apesar da petição recursal ter trazido a preliminar sobre o tema, não é de se proceder ao exame de sua existência, uma vez que, nos termos do
artigo 323 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, com a
redação introduzida pela Emenda Regimental nº 21/07, primeira parte, o procedimento acerca da existência da repercussão geral somente ocorrerá
“quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra razão”.
Não merece prosperar a irresignação, uma vez que os dispositivos constitucionais apontados como violados carecem do necessário
prequestionamento, sendo certo que não foram opostos embargos de
declaração para sanar eventual omissão no acórdão recorrido. Incidência das Súmulas n°s 282 e 356/STF.
Nego provimento ao agravo.
Publique-se. Brasília, 3 de março de 2009.
Ministro MENEZES DIREITO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 741.935-2 (903) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : KASSICK E IRMÃOS LTDA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : MAURÍCIO DAL AGNOL E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : BRASIL TELECOM S/A
ADV.(A/S) : MARIA EDUARDA DUTRA DE OLIVEIRA SILVA
E OUTRO(A/S)
DECISÃO
Vistos.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 167
Kassick e Irmãos Ltda. e outros interpõem agravo de instrumento contra a decisão que não admitiu recurso extraordinário assentado em
contrariedade aos artigos 1º, 2º, 5º, caput , incisos II, LIV e LV e § 1º, 44, 48,
61 e 105, inciso III, alínea “a”, da Constituição Federal. Insurgem-se, no apelo extremo, contra acórdão da Terceira Turma
do Superior Tribunal de Justiça, assim ementado:
“EMBARGOS DE DECLARAÇÃO - CARÁTER INFRINGENTE - RECEBIMENTO COMO AGRAVO REGIMENTAL - FUNGIBILIDADE
RECURSAL - POSSIBILIDADE - ACÓRDÃO PROFERIDO PELA
SEGUNDA SEÇÃO DO STJ - UTILIZAÇÃO COMO JURISPRUDÊNCIA - POSSIBILIDADE - RAZÕES DE DECIDIR - ARTIGO 544, § 3º, DO CPC -
FUNDAMENTAÇÃO EM PRECEDENTE DO STJ - ADMISSIBILIDADE -
CONTRATO DE PARTICIPAÇÃO FINANCEIRA EM EMPRESA DE TELEFONIA - SUBSCRIÇÃO DE AÇÕES - VALOR DA AÇÃO APURADO
NO MÊS DA INTEGRALIZAÇÃO COM BASE NO BALANCETE A ELE
CORRESPONDENTE - INOVAÇÃO DA CONTROVÉRSIA - IMPOSSIBILIDADE - AGRAVO IMPROVIDO” (fl. 344).
Decido.
Anote-se, inicialmente, que o recurso extraordinário foi interposto contra acórdão publicado após 3/5/07, quando já era plenamente exigível a
demonstração da repercussão geral da matéria constitucional objeto do
recurso, conforme decidido na Questão de Ordem no Agravo de Instrumento nº 664.567/RS, Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence , DJ de
6/9/07. Todavia, apesar da petição recursal ter trazido a preliminar sobre o
tema, não é de se proceder ao exame de sua existência, uma vez que, nos termos do artigo 323 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal,
com a redação introduzida pela Emenda Regimental nº 21/07, primeira
parte, o procedimento acerca da existência da repercussão geral somente ocorrerá “quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra
razão”.
Destaco que os recorrentes opuseram embargos de declaração que foram recebidos como agravo regimental e assim julgados. O Superior
Tribunal de Justiça reafirmou o entendimento de que “o valor patrimonial da
ação, nos contratos de participação financeira, deve ser fixado no mês da integralização, com base no balancete a ele correspondente” (fl. 341). Vê-se
que o acórdão não cuidou dos dispositivos constitucionais impugnados.
Incidem na espécie as Súmulas nºs 282 e 356 desta Corte. Ademais, como é fácil constatar, o julgado está posto no plano exclusivamente
infraconstitucional, com o que não se abre oportunidade para o
extraordinário. Sobre o tema, anote-se: “AGRAVO DE INSTRUMENTO - EMBARGOS DE DECLARAÇÃO
RECEBIDOS COMO RECURSO DE AGRAVO - AUSÊNCIA DE
PREQUESTIONAMENTO - OFENSA INDIRETA À CONSTITUIÇÃO - CONTENCIOSO DE MERA LEGALIDADE -INVIABILIDADE DO RECURSO
EXTRAORDINÁRIO - RECURSO IMPROVIDO. - A ausência de efetiva
apreciação do litígio constitucional, por parte do Tribunal de que emanou o acórdão impugnado, não autoriza - ante a falta de prequestionamento
explícito da controvérsia jurídica - a utilização do recurso extraordinário. - A
situação de ofensa meramente reflexa ao texto constitucional, quando ocorrente, não basta, só por si, para viabilizar o acesso à via recursal
extraordinária” (AI nº 728.954/RS-ED, Segunda Turma, Relator o Ministro
Celso de Mello, DJ de 19/12/08). No mesmo sentido, as seguintes decisões monocráticas: AI nº
731.074/RS, Relatora a Ministra Cármen Lúcia , DJ de 15/12/08, e AI nº
523.327/RS, Relator o Ministro Cezar Peluso , DJ de 3/12/04. Nego provimento ao agravo.
Publique-se.
Brasília, 3 de março de 2009. Ministro MENEZES DIREITO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 741.956-2 (904) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : SÔNIA TOCAFUNDO
ADV.(A/S) : EDISON HAECKEL MAGALHÃES E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : UNIMED BELO HORIZONTE - COOPERATIVA
DE TRABALHO MÉDICO LTDA ADV.(A/S) : PHILIPE SCHMIDT FIALHO BOTELHO E
OUTRO(A/S)
DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que
negou seguimento ao recurso extraordinário.
2. O agravo não merece provimento. O acórdão recorrido não apreciou a controvérsia à luz dos preceitos constitucionais que o recorrente
indica como violados. Além disso, os embargos de declaração são ineficazes
para ventilar matéria não argüida oportunamente. Aqui incidem as Súmulas ns. 282 e 356 do Supremo Tribunal Federal.
3. O prequestionamento, no entendimento pacificado deste Tribunal,
deve ser explícito [AI n. 215.724-AgR, Relator o Ministro Sydney Sanches, 1ª Turma, DJ de 15.10.99, e RE n. 192.031-AgR, Relator o Ministro Néri da
Silveira, 2ª Turma, DJ de 4.6.99].
4. Para dissentir-se do acórdão recorrido seria necessária a análise da legislação infraconstitucional que disciplina a espécie. Eventual ofensa à
Constituição dar-se-ia de forma indireta, circunstância que impede a
admissão do extraordinário. Nesse sentido: o RE n. 148.512, Relator o Ministro Ilmar Galvão, DJ de 2.8.96; o AI n. 157.906-AgR, Relator o Ministro
Sydney Sanches, DJ de 9.12.94; o AI n. 145.680-AgR, Relator o Ministro
Celso de Mello, DJ de 30.4.93, entre outros. 5. Ademais, este Tribunal fixou o entendimento de que “as
alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, do devido processo
legal, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional podem configurar, quando muito,
situações de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição”,
circunstância que não viabiliza o acesso à instância extraordinária [AI n. 238.917-AgR, Relator o Ministro Celso de Mello, DJ de 20.10.00].
6. Por fim, a jurisprudência deste Tribunal fixou-se no sentido de que
a verificação, em cada caso concreto, da ocorrência, ou não, de violação do direito adquirido, do ato jurídico perfeito e da coisa julgada situa-se no campo
infraconstitucional [AI n. 135.632-AgR, Relator o Ministro Celso de Mello, DJ
de 3.9.99, AI n. 551.002-AgR, Relator o Ministro Carlos Velloso, DJ de 16.12.05].
Nego seguimento ao agravo com fundamento no disposto no artigo
21, § 1º, do RISTF. Publique-se.
Brasília, 3 de março de 2009.
Ministro Eros Grau - Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 741.996-8 (905) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : DEONILDA PIERINA MOTTER CÂMARA ADV.(A/S) : DÉBORA DE FÁTIMA RECH E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : BRASIL TELECOM S/A
ADV.(A/S) : MARIA EDUARDA DUTRA DE OLIVEIRA SILVA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : MÔNICA GÓES DE ANDRADE MENDES DE
ALMEIDA
DECISÃO
Vistos. Deonilda Pierina Motter Câmara interpõe agravo de instrumento
contra a decisão que não admitiu recurso extraordinário assentado em
contrariedade aos artigos 1º, 2º, 5º, caput , incisos II, LIV e LV e § 1º, 44, 48, 61 e 105, inciso III, alínea “a”, da Constituição Federal.
Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão da Terceira Turma do
Superior Tribunal de Justiça, assim ementado: “EMBARGOS DE DECLARAÇÃO - RECEBIMENTO COMO
AGRAVO REGIMENTAL - POSSIBILIDADE - EXAME DA MATÉRIA
CONSTITUCIONAL - IMPOSSIBILIDADE - PREQUESTIONAMENTO - OCORRÊNCIA - REEXAME DE MATÉRIA PROBATÓRIA -
DESNECESSIDADE - CONTRATO DE PARTICIPAÇÃO FINANCEIRA EM
PLANO DE EXPANSÃO DE REDE DE TELEFONIA - AÇÃO DE
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 168
COMPLEMENTAÇÃO DE AÇÕES - SUBSCRIÇÃO DE AÇÕES - VALOR DA AÇÃO APURADO NO MÊS DA INTEGRALIZAÇÃO COM BASE NO
BALANCETE A ELE CORRESPONDENTE - AGRAVO IMPROVIDO” (fl.
403). Decido.
Anote-se, inicialmente, que o recurso extraordinário foi interposto
contra acórdão publicado após 3/5/07, quando já era plenamente exigível a demonstração da repercussão geral da matéria constitucional objeto do
recurso, conforme decidido na Questão de Ordem no Agravo de Instrumento
nº 664.567/RS, Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence , DJ de 6/9/07. Todavia, apesar da petição recursal ter trazido a preliminar sobre o
tema, não é de se proceder ao exame de sua existência, uma vez que, nos
termos do artigo 323 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, com a redação introduzida pela Emenda Regimental nº 21/07, primeira
parte, o procedimento acerca da existência da repercussão geral somente
ocorrerá “quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra razão”.
Destaco que a recorrente opôs embargos de declaração que foram
recebidos como agravo regimental e assim julgados. O Superior Tribunal de Justiça reafirmou o entendimento de que “o valor patrimonial das ações
definido no balancete do mês da integralização seja considerado no cálculo
da quantidade de ações a serem subscritas à autora” (fl. 373). Vê-se que o acórdão não cuidou dos dispositivos constitucionais impugnados. Incide na
espécie a Súmula nº 282. Ademais, como é fácil constatar, o julgado está
posto no plano exclusivamente infraconstitucional, com o que não se abre oportunidade para o extraordinário. Sobre o tema, anote-se:
“AGRAVO DE INSTRUMENTO - EMBARGOS DE DECLARAÇÃO
RECEBIDOS COMO RECURSO DE AGRAVO - AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO - OFENSA INDIRETA À CONSTITUIÇÃO -
CONTENCIOSO DE MERA LEGALIDADE -INVIABILIDADE DO RECURSO
EXTRAORDINÁRIO - RECURSO IMPROVIDO. - A ausência de efetiva apreciação do litígio constitucional, por parte do Tribunal de que emanou o
acórdão impugnado, não autoriza - ante a falta de prequestionamento
explícito da controvérsia jurídica - a utilização do recurso extraordinário. - A situação de ofensa meramente reflexa ao texto constitucional, quando
ocorrente, não basta, só por si, para viabilizar o acesso à via recursal
extraordinária” (AI nº 728.954/RS-ED, Segunda Turma, Relator o Ministro Celso de Mello, DJ de 19/12/08).
No mesmo sentido, as seguintes decisões monocráticas: AI nº
731.074/RS, Relatora a Ministra Cármen Lúcia , DJ de 15/12/08, e AI nº 523.327/RS, Relator o Ministro Cezar Peluso , DJ de 3/12/04.
Nego provimento ao agravo.
Publique-se. Brasília, 3 de março de 2009.
Ministro MENEZES DIREITO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 742.278-6 (906) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : ULTRAFÉRTIL S/A
ADV.(A/S) : MARCELO PIMENTEL E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : ANTÔNIO EDUARDO RAIMUNDO
ADV.(A/S) : ROSANA CRISTINA GIACOMINI E OUTRO(A/S)
DECISÃO
Vistos.
Ultrafértil S.A. interpõe agravo de instrumento contra a decisão que não admitiu recurso extraordinário assentado na alínea “a” do permissivo
constitucional.
A agravante, no entanto, deixou de instruir os presentes autos com a cópia da procuração outorgada aos advogados do agravado, peça
obrigatória exigida pelo § 1° do artigo 544 do Código de Proces so Civil, com
a alteração da Lei n° 10.352, de 26/12/01. Incidênc ia da Súmula nº 288/STF. Ressalte-se ser insuficiente o substabelecimento de folha 755,
uma vez que subscrito por advogado que, igualmente, não têm procuração
nos autos.
Anote-se, por fim, que o Plenário desta Corte, na sessão de 8/10/08, ao julgar o RE nº 536.881/MG-AgR, Relator o Ministro Eros Grau , ratificou a
orientação de ser incabível perante este Supremo Tribunal Federal o
suprimento de eventuais falhas ou realização de diligências com o objetivo de viabilizar o conhecimento de recurso interposto nas demais instâncias.
Não conheço do agravo.
Publique-se. Brasília, 2 de março de 2009.
Ministro MENEZES DIREITO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 742.344-3 (907) PROCED. : SÃO PAULO RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : WHITE CAP DO BRASIL LTDA
ADV.(A/S) : ANDRÉ LUIZ GONÇALVES TEIXEIRA AGDO.(A/S) : LUCIENE FELIX
ADV.(A/S) : DÉBORA APARECIDA DE FRANÇA
DECISÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO. TRABALHISTA. PRESSUPOSTOS
DE ADMISSIBILIDADE DE RECURSO. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL: OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA.
PRECEDENTES. REPERCUSSÃO GERAL DA QUESTÃO
CONSTITUCIONAL. DESNECESSIDADE DE EXAME. ART. 323, PRIMEIRA PARTE, DO REGIMENTO INTERNO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL.
AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.
Relatório 1. Agravo de Instrumento contra decisão que não admitiu recurso
extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da
Constituição da República. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do Tribunal
Superior do Trabalho:
“AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO DE REVISTA. EXECUÇÃO. AGRAVO DE
PETIÇÃO NÃO CONHECIDO. ART. 893, § 1º, DA CLT. Inadmissível
o recurso de revista contra decisões proferidas em execução de sentença, quando não demonstrada a violação literal e direta de dispositivo da
Constituição Federal. Ademais, a matéria em discussão é restrita ao campo
meramente infraconstitucional (aplicação do art. 893, § 1º, da CLT). Agravo de instrumento não provido.
(...)
Entendendo o Regional que, nos termos do art. 893, § 3º, da CLT, quando a exceção de pré-executividade é rejeitada pelo juízo de primeira
instância, tem natureza de decisão interlocutória e, por isso, incabível o
recurso de agravo de petição, não há como considerar afrontados os incisos II, LIV e LV do artigo 5º da CF” (fls. 131 e 133).
2. A decisão agravada teve como fundamento para a
inadmissibilidade do recurso extraordinário a circunstância de que a ofensa à Constituição, se tivesse ocorrido, seria indireta.
3. O Agravante alega que o Tribunal a quo teria contrariado o art. 5º,
inc. II, LIV e LV, da Constituição da República. Argumenta que “a decisão que indeferiu a exceção de pré-
executividade no presente caso não é mera decisão interlocutória, como
decidiu o Eg. TRT de origem, pois obriga a recorrente a se submeter à constrição de seus bens para discutir a sua ilegitimidade, sofrendo,
efetivamente, os efeitos da execução, lhe causando prejuízos, para somente
depois de suportá-los, exercer o seu direito de defesa” (fl. 142). Analisada a matéria posta à apreciação, DECIDO.
4. Em preliminar, é de se ressaltar que, apesar de ter sido a parte
recorrente intimada depois de 3.5.2007 e constar no recurso extraordinário capítulo destacado para a defesa da repercussão geral da questão
constitucional, não é o caso de se iniciar o procedimento para a aferição da
sua existência, pois, nos termos do art. 323, primeira parte, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal - com a redação determinada pela
Emenda Regimental n. 21/2007 -, esse procedimento somente terá lugar
“quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra razão”.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 169
Essa é a situação do caso em exame, em que a análise da existência, ou não, da repercussão geral da questão constitucional torna-se
dispensável, pois há outro fundamento suficiente para a inadmissibilidade
do recurso extraordinário. 5. O Tribunal a quo limitou-se ao exame do cabimento de recurso
trabalhista. A jurisprudência predominante do Supremo Tribunal Federal
firmou-se no sentido de que a aferição dos pressupostos de admissibilidade de recursos da competência de Tribunal diverso não viabiliza o acesso ao
recurso extraordinário, por se ater a espécie ao cuidado de matéria
infraconstitucional. A ofensa à Constituição, se tivesse ocorrido, seria indireta. Nesse sentido:
“TRABALHISTA. ADMISSIBILIDADE DE RECURSO. MATÉRIA
PROCESSUAL. CONTROVÉRSIA INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA INDIRETA À CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. AGRAVO REGIMENTAL
DESPROVIDO. Imposição de multa de 1% do valor corrigido da causa.
Aplicação do art. 557, § 2º, c/c arts. 14, inc. II e III, e 17, inc. VII, do Código de Processo Civil” (AI 566.323-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJ
16.2.2007).
E ainda: AI 621.153-AgR, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, Primeira Turma, DJ 22.6.2007; e AI 610.809-AgR, Rel. Min. Gilmar Mendes, Segunda
Turma, DJ 21.2.2008.
6. Não há, pois, divergência entre a decisão agravada, embasada nos dados constantes do acórdão recorrido, e a jurisprudência deste
Supremo Tribunal Federal.
7. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do
Supremo Tribunal Federal).
Publique-se. Brasília, 4 de março de 2009.
Ministra CÁRMEN LÚCIA
Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 742.375-0 (908) PROCED. : RONDÔNIA RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AGTE.(S) : CENTRAIS ELÉTRICAS DO NORTE DO BRASIL
S/A - ELETRONORTE ADV.(A/S) : ANDREI BRAGA MENDES E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS
INDÚSTRIAS URBANAS DE ÁGUA, ENERGIA, LATICÍNIOS, EMPRESA DE HABITAÇÃO E
EMPRESA DE PROCESSAMENTO DE DADOS
DO ESTADO DO ACRE ADV.(A/S) : PEDRO RAPOSO BAUEB E OUTRO(A/S)
DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento interposto de decisão que não admitiu recurso extraordinário (art. 102, III, a, da
Constituição) no qual se alegava violação dos arts. 5º, caput e incisos II,
XXXV, LIV e LV; 7º, XXVI e XXX; 37; e 93, IX, da Constituição. A agravante sustenta que o Tribunal a quo teria violado os
princípios da legalidade e da isonomia, como também as garantias do
devido processo legal, do contraditório, da ampla defesa e da inafastabilidade da jurisdição ao negar seguimento ao agravo de
instrumento em recurso de revista, o qual não atendera aos requisitos legais
de admissibilidade. A análise da alegada ofensa aos arts. 5º, caput, inciso II; 7º, XXVI e
XXX; e 37, demandaria prévio exame da legislação infraconstitucional. Isso
implica dizer que se trata de alegação de ofensa indireta ou reflexa ao texto constitucional, o que dá margem ao descabimento do recurso extraordinário.
Não houve afronta aos arts. 5º, XXXV, LIV, LV e 93, IX, pois o
acórdão recorrido inequivocamente prestou jurisdição, em observância aos princípios e garantias constitucionais, tendo enfrentado as questões
suscitadas e fundamentado de forma suficiente suas conclusões.
Ademais, a controvérsia acerca da aferição dos requisitos de admissibilidade dos recursos trabalhistas cinge-se à norma processual
trabalhista, de ordem infraconstitucional. Eventual ofensa à Constituição, se
existente, seria indireta ou reflexa, de sorte que seria necessário exame
prévio da norma infraconstitucional - no caso, a Consolidação das Leis do Trabalho -, hipótese em que não se admite o recurso extraordinário (cf. AI
416.864 e AI 372.349, rel. min. Carlos Velloso; AI 417.464, rel. min. Ilmar
Galvão; AI 322.409, rel. min. Ellen Gracie; AI 266.565, rel. min. Sepúlveda Pertence; AI 357.389, rel. min. Celso de Mello, e AI 404.274, rel. min. Gilmar
Mendes).
Do exposto, nego seguimento ao presente agravo. Publique-se.
Brasília, 19 de fevereiro de 2009.
Ministro JOAQUIM BARBOSA Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 742.514-5 (909) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE MURIAÉ ADV.(A/S) : MAURO JORGE DE PAULA BOMFIM
AGDO.(A/S) : ASSIS JOSÉ CHAVES
AGDO.(A/S) : SEBASTIÃO ONOFRE DOS SANTOS ADV.(A/S) : SIMONE MARTINS GOMES MUNIZ E
OUTRO(A/S)
DECISÃO
AGRAVO DE INSTRUMENTO. ADMINISTRATIVO. SERVIDOR
PÚBLICO MUNICIPAL. FÉRIAS-PRÊMIO. AUSÊNCIA DO DEVIDO PREQUESTIONAMENTO. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 282 DESTE
SUPREMO TRIBUNAL. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.
Relatório 1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso
extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da
Constituição da República. 2. O Tribunal de Justiça de Minas Gerais julgou apelação e reexame
necessário em ação ordinária, nos termos seguintes:
“COBRANÇA. SERVIDOR PÚBLICO MUNICIPAL. FÉRIAS-PRÊMIO. LEI ORGÂNICA MUNICIPAL. PRESCRIÇÃO QÜINQÜENAL.
Admite-se o pleito de recebimento de férias-prêmio do servidor detentor de
cargo e de função pública, quando direito é assegurado, sem distinção quanto à investidura, pela respectiva lei orgânica municipal” (fl. 99).
3. A decisão agravada teve como fundamento para a
inadmissibilidade do recurso extraordinário a incidência das Súmulas 280 e 282 deste Supremo Tribunal.
4. O Agravante argumenta que “o prequestionamento põe-se de
forma implícita quando a decisão contraria ou nega vigência à lei maior. Importa é que houve a emersão da questão Constitucional na decisão
recorrida, ainda que implicitamente” (fl. 4), e que “também não há como
prosperar a alegação de que no presente caso houve apenas ofensa reflexa ao texto constitucional, uma vez que para solução das questões recursais
não é necessário que se proceda a qualquer análise de dispositivos
infraconstitucionais, haja vista a clara e patente violação aos preceitos constitucionais” (fl. 6).
No recurso extraordinário, alega que o Tribunal a quo teria afrontado
o art. 5º, caput, da Constituição. Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO.
5. Razão jurídica não assiste ao Agravante.
A configuração jurídica do prequestionamento - que traduz elemento indispensável ao conhecimento do recurso extraordinário - decorre da
oportuna formulação, em momento procedimentalmente adequado, do tema
de direito constitucional positivo. O art. 5º, caput, da Constituição, não foi objeto de debate e decisão prévios no Tribunal de origem.
6. Nem há que se falar em prequestionamento implícito da matéria
constitucional, pois a jurisprudência deste Supremo Tribunal pacificou-se no sentido de que o prequestionamento deve ser explícito.
Nesse sentido:
“RECURSO - PREQUESTIONAMENTO. A SIMPLES REFERÊNCIA DO TEMA NO RELATÓRIO NÃO REVELA O PREQUESTIONAMENTO. DIZ-
SE PREQUESTIONADA A MATÉRIA QUANDO O ÓRGÃO JULGADOR
HAJA EMITIDO JUÍZO EXPLÍCITO A RESPEITO. A ABORDAGEM HÁ QUE
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 170
SER CLARA, PORQUANTO O CONHECIMENTO DE DETERMINADO RECURSO NÃO PODE FICAR AO SABOR DA CAPACIDADE INTUITIVA
DOS INTEGRANTES DO ÓRGÃO, MUITO MENOS DEVE ALICERCAR-SE
NA PRESUNÇÃO DO EXTRAORDINÁRIO - DE DECISÃO IMPLÍCITA CONTRA EXPRESSO DISPOSITIVO LEGAL. INCONSTITUCIONALIDADE
- AUSÊNCIA DE EXAME. NÃO CONSUSBSTANCIA VIOLÊNCIA AO
INCISO XXXV DO ARTIGO 5. DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DECISÃO QUE CONCLUI PELA IMPOSSIBILIDADE DE APRECIAR-SE A PECHA,
FACE AO MEIO UTILIZADO NA IMPUTAÇÃO, COMO OCORRE, POR
EXEMPLO, QUANDO ASSENTA A CORTE DE ORIGEM QUE AS INFORMAÇÕES PRESTADAS, NO MANDADO DE SEGURANÇA, NÃO
CONTEMPLAM A OPORTUNIDADE” (AI 134.982-AgR, Rel. Min. Marco
Aurélio, Segunda Turma, DJ 23.10.1990 - grifos nossos). Tem-se, portanto, nos termos da legislação vigente e da pacífica
jurisprudência deste Supremo Tribunal Federal como ausente o requisito do
prequestionamento. Incide, portanto, a Súmula 282 deste Supremo Tribunal. A decisão agravada, embasada nos dados constantes do acórdão
recorrido, não divergiu da jurisprudência deste Supremo Tribunal, pelo que
nada há a prover quanto às alegações da parte agravante. 7. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput,
do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do
Supremo Tribunal Federal). Publique-se. Brasília, 3 de março de 2009.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 742.520-2 (910) PROCED. : RONDÔNIA
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : ESTADO DE RONDÔNIA ADV.(A/S) : PGE-RO - ALCILÉA PINHEIRO MEDEIROS
AGDO.(A/S) : CLEIDE GALDINO FARIAS
ADV.(A/S) : SANDRA TERESINHA ARANTES FERREIRA E OUTRO(A/S)
DECISÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO. ADMINISTRATIVO.
REINTEGRAÇÃO DE SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL. AUSÊNCIA DE
PREQUESTIONAMENTO DA MATÉRIA CONSTITUCIONAL. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 282 DESTE SUPREMO TRIBUNAL. AGRAVO AO QUAL SE
NEGA SEGUIMENTO.
Relatório 1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso
extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da
Constituição da República. 2. O Tribunal de Justiça de Rondônia julgou apelação em ação
ordinária, nos termos seguintes:
“Argüição de inconstitucionalidade. Prescrição. Servidor Público sem estabilidade. Demissão. Vínculo jurídico. Reintegração. Indenização
pecuniária.
1. O Tribunal Pleno afirmou a constitucionalidade da Lei n. 1.196/2003.
2. O marco prescricional para o requerimento de reintegração dos
servidores demitidos, que não possuíam estabilidade extraordinária (art. 19 do ADCT), inicia-se a partir da publicação da Lei n. 1.196/2003.
3. Existe vínculo jurídico entre o servidor celetista e o Estado de
Rondônia, pois se equipara ao servidor que ocupa cargo permanente na Administração Estadual.
4. Aplica-se, por isonomia, os efeitos da Lei n. 1.196/2003 a todos
os servidores que foram demitidos no ano 2000 em razão de não possuírem estabilidade extraordinária.
5. É devida indenização, calculada com base no valor
correspondente à remuneração do servidor reintegrado, contada a partir da vigência da Lei n. 1.196/2003.”
<http://www.tj.ro.gov.br/apsg/faces/jsp/apsgDetalheProcesso.jsp>
3. A decisão agravada teve como fundamento para a inadmissibilidade do recurso extraordinário a incidência das Súmulas 280 e
282 deste Supremo Tribunal.
4. O Agravante argumenta que “o fato de determinar a reintegração de servidora irregularmente investida, transgride os dispositivos
constitucionais citados, prescindindo de análise de lei local, até porque a
referida lei não a contemplou. A matéria constitucional foi amplamente debatida, em todas as fases do processo, tendo o Estado argüido
incidentalmente a declaração de inconstitucionalidade da Lei n. 1.196/03, que
foi, por maioria, julgada improcedente pelo Pleno do Tribunal a quo” (fl. 7). No recurso extraordinário, alega que o Tribunal a quo teria afrontado
os arts. 37, caput e inc. II, e 169, § 1º, inc. I e II, da Constituição. Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO. 5. Razão jurídica não assiste ao Agravante.
A configuração jurídica do prequestionamento - que traduz elemento
indispensável ao conhecimento do recurso extraordinário - decorre da oportuna formulação, em momento procedimentalmente adequado, do tema
de direito constitucional positivo. Os arts. 37, caput e inc. II, e 169, § 1º, inc. I
e II, da Constituição, não foram objeto de debate e decisão prévios no Tribunal de origem.
Nesse sentido:
“RECURSO - PREQUESTIONAMENTO. A SIMPLES REFERÊNCIA DO TEMA NO RELATÓRIO NÃO REVELA O PREQUESTIONAMENTO. DIZ-
SE PREQUESTIONADA A MATÉRIA QUANDO O ÓRGÃO JULGADOR
HAJA EMITIDO JUÍZO EXPLÍCITO A RESPEITO. A ABORDAGEM HÁ QUE SER CLARA, PORQUANTO O CONHECIMENTO DE DETERMINADO
RECURSO NÃO PODE FICAR AO SABOR DA CAPACIDADE INTUITIVA
DOS INTEGRANTES DO ÓRGÃO, MUITO MENOS DEVE ALICERCAR-SE NA PRESUNÇÃO DO EXTRAORDINÁRIO - DE DECISÃO IMPLÍCITA
CONTRA EXPRESSO DISPOSITIVO LEGAL. INCONSTITUCIONALIDADE -
AUSÊNCIA DE EXAME. NÃO CONSUSBSTANCIA VIOLÊNCIA AO INCISO XXXV DO ARTIGO 5. DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DECISÃO QUE
CONCLUI PELA IMPOSSIBILIDADE DE APRECIAR-SE A PECHA, FACE
AO MEIO UTILIZADO NA IMPUTAÇÃO, COMO OCORRE, POR EXEMPLO, QUANDO ASSENTA A CORTE DE ORIGEM QUE AS INFORMAÇÕES
PRESTADAS, NO MANDADO DE SEGURANÇA, NÃO CONTEMPLAM A
OPORTUNIDADE” (AI 134.982-AgR, Rel. Min. Marco Aurélio, Segunda Turma, DJ 23.10.1990 - grifos nossos).
Tem-se, portanto, nos termos da legislação vigente e da pacífica
jurisprudência deste Supremo Tribunal Federal como ausente o requisito do prequestionamento. Incide, portanto, a Súmula 282 deste Supremo Tribunal.
A decisão agravada, embasada nos dados constantes do acórdão
recorrido, não divergiu da jurisprudência deste Supremo Tribunal, pelo que nada há a prover quanto às alegações da parte agravante.
6. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput,
do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).
Publique-se. Brasília, 3 de março de 2009.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 742.616-5 (911) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
AGDO.(A/S) : SINDICATO DOS TRABALHADORES EM EMPRESAS NA AREA DE TRANSPORTES E
MANUTENÇÃO EM
EQUIPAMENTOSFERROVIARIOS DE CONSELHEIRO LAFAIETE
ADV.(A/S) : ANA VIRGÍNIA VERONA DE LIMA E
OUTRO(A/S)
DECISÃO
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 171
RECURSO EXTRAORDINÁRIO - CONTROVÉRSIA SOBRE CABIMENTO DE RECURSO DA COMPETÊNCIA DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO - IMPROPRIEDADE.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO - INTERPRETAÇÃO DE NORMAS LEGAIS - INVIABILIDADE.
1. Nota-se que o não-processamento do recurso extraordinário pelo
Tribunal Superior do Trabalho vem desaguando, com verdadeira automaticidade, na interposição de agravo. Para tanto, articula-se com a
ofensa à Carta da República, quando, na realidade, o que se observa é a
tentativa de transformar a Suprema Corte em órgão simplesmente revisor das decisões prolatadas na última instância do Judiciário Trabalhista.
A par desse aspecto, o acórdão impugnado mediante o
extraordinário revela interpretação de normas estritamente legais, não ensejando o acesso ao Supremo. À mercê de articulação sobre a violência
ao Diploma Maior, pretende-se guindar a esta Corte recurso que não se
enquadra no inciso III do artigo 102 da Constituição Federal. Este agravo somente serve à sobrecarga da máquina judiciária, ocupando espaço que
deveria estar sendo utilizado em exame de processo da competência da
Corte. 2. Ante o quadro, conheço do agravo e o desprovejo.
3. Publiquem.
Brasília, 19 de fevereiro de 2009. Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 742.782-6 (912) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
AGDO.(A/S) : VALQUÍRIA APARECIDA AZEVEDO OLIVEIRA ADV.(A/S) : CLAUDINEI APARECIDO TURCI
AGDO.(A/S) : TRANSBRAÇAL PRESTADORA DE SERVIÇO,
INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA
DECISÃO: A parte agravante sustenta a existência de repercussão
geral das questões constitucionais discutidas no acórdão recorrido, atendendo ao requisito a que se refere o artigo 543-A, § 2º, do Código de
Processo Civil.
Determino a subida dos autos principais, devidamente processados, para exame da preliminar de repercussão geral, sem prejuízo,
no entanto, do disposto no artigo 543-B do Código de Processo Civil.
Publique-se. Brasília, 3 de março de 2009.
Ministro Eros Grau
- Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 742.938-9 (913) PROCED. : RORAIMA RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : BR BANCO MERCANTIL S/A
ADV.(A/S) : PEDRO LOPES RAMOS E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : ADENILDO MENDES DA SILVA
ADV.(A/S) : ANTÔNIO HENRIQUE NEUENSCHWANDER
DECISÃO Vistos.
BR Banco Mercantil S.A. interpõe agravo de instrumento contra o despacho que não admitiu recurso extraordinário assentado em
contrariedade aos artigos 5º, incisos II, XXXV, XXXVI, LIV e LV, e 7º, inciso
XXVI, da Constituição Federal. Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão da Primeira Turma do
Tribunal Superior do Trabalho, assim ementado, na parte em que interessa:
“RECURSO DE REVISTA INTERPOSTO PELO RECLAMADO. EMPREGADO DE EMPRESA DE PROCESSAMENTO DE DADOS. BANCÁRIO. AUSÊNICA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PARA OUTRAS EMPRESAS NÃO BANCÁRIAS DO GRUPO ECONÔMICO .
Pretensão de reforma de acórdão prolatado em sintonia com jurisprudência sumulada desta Corte superior não empolga recurso de revista, a teor do
disposto no artigo 896, § 5º, da Consolidação das Leis do Trabalho. Hipótese
em que a decisão recorrida guarda sintonia com o disposto na Súmula nº 239 desta Corte uniformizadora , no sentido de que ‘é bancário o empregado de
empresa de processamento de dados que presta serviço a banco integrante
do mesmo grupo econômico, exceto quando a empresa de processamento de dados presta serviços a banco e a empresas não bancárias do mesmo
grupo econômico ou a terceiros’. Recurso de revista não conhecido.
TERMO DE RESCISÃO CONTRATUAL. HOMOLOGAÇÃO. QUITAÇÃO. ALCANCE. SÚMULA Nº 330 DO TRIBUNAL SUPERI OR DO TRABALHO . As premissas lançadas pelo Tribunal Regional, soberano no
exame dos fatos e provas, não permitem o reconhecimento de quais parcelas teriam sido objeto de quitação, nem se houve quitação homologada sem
ressalva de diferenças, tampouco quais verbas teriam sido pleiteadas em
juízo. Da análise da Súmula nº 330 do TST, constata-se que a quitação não abrange parcelas não consignadas no termo de rescisão contratual ou
diferenças ressalvadas de parcelas discriminadas no recibo. Dessarte,
somente com novo exame dos elementos fáticos dos autos haveria a possibilidade de se alterar o julgado recorrido. Tal procedimento, todavia, é
vedado na esfera recursal extraordinária, a teor da Súmula nº 126 do TST.
Recurso de revista não conhecido. ...........................................................................................
ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. PROVA EMPRESTADA . A lei
não exige que o laudo pericial que constatou a periculosidade no trabalho do reclamante seja elaborado exclusivamente para cada hipótese. Com efeito,
tanto a doutrina quanto a jurisprudência têm-se manifestado no sentido de
ser admissível a prova pericial emprestada, desde que fique caracterizada a identidade dos fatos. Esta é a hipótese dos autos, conforme se pode verificar
do acórdão recorrido. Logo, não há falar em invalidade da prova emprestada
. Recurso de revista não conhecido” (fls. 105/106). Decido.
Anote-se, inicialmente, que o recurso extraordinário foi interposto
contra acórdão publicado após 3/5/07, quando já era plenamente exigível a demonstração da repercussão geral da matéria constitucional objeto do
recurso, conforme decidido na Questão de Ordem no Agravo de Instrumento
nº 664.567/RS, Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence , DJ de 6/9/07. Todavia, apesar da petição recursal ter trazido a preliminar sobre o tema, não
é de se proceder ao exame de sua existência, uma vez que, nos termos do
artigo 323 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, com a redação introduzida pela Emenda Regimental nº 21/07, primeira parte, o
procedimento acerca da existência da repercussão geral somente ocorrerá
“quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra razão”. Não merece prosperar a irresignação, uma vez que os dispositivos
constitucionais apontados como violados carecem do necessário
prequestionamento, sendo certo que não foram opostos embargos de declaração para sanar eventual omissão no acórdão recorrido. Incidência das
Súmulas n°s 282 e 356/STF
Ressalte-se que as matérias objetos do recurso extraordinário foram decididas com fundamento na legislação infraconstitucional e nas provas dos
autos. Nesse ponto, destaco os seguintes excertos:
“EMPREGADO DE EMPRESA DE PROCESSAMENTO DE DADOS. BANCÁRIO .
...........................................................................................
O recurso de revista não merece conhecimento. Com efeito, a alegação do reclamado no sentido de que a empregadora do reclamante
prestava serviços para outras empresas não bancárias pertencentes ao
mesmo grupo econômico do ora recorrente induz ao exame de prova. Ora, a Corte regional fora taxativa ao afirmar que não restou comprovada a
prestação de serviços do autor para outras empresas do grupo econômico do
Banco recorrente . Nesse aspecto, portanto, o recurso de revista encontra óbice na Súmula nº 126 do TST.
De outro lado, o argumento no sentido de que não se poderia
reconhecer a condição de bancário do reclamante não viabiliza o conhecimento do recurso de revista. Lembre-se que o entendimento
sufragado pelo Tribunal de origem guarda sintonia com o disposto na Súmula
nº 239 desta Corte uniformizadora, de seguinte teor:
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 172
‘BANCÁRIO. EMPREGADO DE EMPRESA DE PROCESSAMENTO DE DADOS. É bancário o empregado de empresa de
processamento de dados que presta serviço a banco integrante do mesmo
grupo econômico, exceto quando a empresa de processamento de dados presta serviços a banco e a empresas não bancárias do mesmo grupo
econômico ou a terceiros’.
Revelando a decisão recorrida em sintonia com a jurisprudência do TST, não se habilita a conhecimento o recurso de revista, nos termos do
artigo 896, § 5º, da CLT.
........................................................................................... QUITAÇÃO. SÚMULA Nº 330 DO TST. ...........................................................................................
Cumpre frisar, por fim, que a quitação não abrange os reflexos das parcelas consignadas no TRCT em outras verbas reconhecidas ao autor.
Assim dispõe o item I da Súmula nº 330 desta Corte superior:
‘A quitação não abrange parcelas não consignadas no recibo de quitação e, conseqüentemente, seus reflexos em outras parcelas, ainda que
estas constem desse recibo’.
........................................................................................... ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. PROVA EMPRESTADA ...........................................................................................
O recurso de revista não merece conhecimento. Com efeito, os artigos 190 e 195, § 1º, da CLT não vedam a adoção, como prova, de laudo
pericial emprestado. No caso concreto, não há falar em condenação
desamparada em prova pericial. A prova da existência de insalubridade no local em que trabalhou o reclamante fora realizada, mas não
especificamente para o caso concreto. Frise-se que para se concluir pela
existência ou não de insalubridade, faz-se necessário que os fatos narrados em juízo sejam provados por meio da existência de laudo pericial. A lei,
contudo, não exige que referido laudo seja elaborado exclusivamente para
cada hipótese. Assim, tanto a doutrina quanto a jurisprudência têm-se manifestado no sentido de ser admissível a prova pericial emprestada,
desde que fique caracterizada a identidade dos fatos. Esta é a hipótese dos
autos, conforme se pode verificar do excerto do acórdão recorrido supratranscrito. Logo, não há falar em invalidade da prova emprestada” (fls.
110 a 120).
Nego provimento ao agravo. Publique-se.
Brasília, 3 de março de 2009.
Ministro MENEZES DIREITO Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 743.006-1 (914) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : AGROINDUSTRIAL ESPÍRITO SANTO DO
TURVO LTDA
ADV.(A/S) : PEDRO LOPES RAMOS E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : CONCEIÇÃO GOMES GUIM ADV.(A/S) : JOSÉ BRUN JÚNIOR E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : RURAL LEASING S/A - ARRENDAMENTO
MERCANTIL ADV.(A/S) : NILTON CORREIA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : SOBAR S/A ALCOOL E DERIVADOS
ADV.(A/S) : MARIA JÚLIA AMABILE NASTRI AGDO.(A/S) : SOBAR AGROPECUÁRIA
AGDO.(A/S) : AGROBAÚ - PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS S/C
LTDA
DECISÃO Vistos. Agroindustrial Espírito Santo do Turvo Ltda. interpõe agravo de
instrumento contra o despacho que não admitiu recurso extraordinário
assentado em contrariedade ao artigo 5º, incisos II, XXXV, LIV e LV, da Constituição Federal.
Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão da Quinta Turma do
Tribunal Superior do Trabalho, assim ementado:
“AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO DE REVISTA. AGRAVO DE INSTRUMENTO SEM FUNDAMENTAÇÃO. Não tendo a agravante
enfrentado os fundamentos do despacho agravado, há de se reconhecer que
o agravo não atende aos requisitos do art. 524, II, do CPC, estando desfundamentado, nos termos da Súmula nº 422 do TST. Agravo de
instrumento de que não se conhece” (fl. 341).
Decido. Anote-se, inicialmente, que o recurso extraordinário foi interposto
contra acórdão publicado após 3/5/07, quando já era plenamente exigível a
demonstração da repercussão geral da matéria constitucional objeto do recurso, conforme decidido na Questão de Ordem no Agravo de Instrumento
nº 664.567/RS, Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence , DJ de 6/9/07.
Todavia, apesar da petição recursal ter trazido a preliminar sobre o tema, não é de se proceder ao exame de sua existência, uma vez que, nos termos do
artigo 323 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, com a
redação introduzida pela Emenda Regimental nº 21/07, primeira parte, o procedimento acerca da existência da repercussão geral somente ocorrerá
“quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra razão”.
A irresignação não merece prosperar, uma vez que o Tribunal de origem, ao decidir, ateve-se ao exame dos pressupostos recursais no âmbito
da Justiça do Trabalho, matéria circunscrita à legislação infraconstitucional e
que não desafia recurso extraordinário, haja vista que a afronta ao texto constitucional se daria, caso houvesse, de forma indireta ou reflexa. Nesse
sentido, anote-se:
“ACÓRDÃO DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO, QUE SE LIMITOU AO EXAME DO CABIMENTO DE RECURSO DE SUA
COMPETÊNCIA. Questão restrita ao âmbito infraconstitucional, que não
enseja apreciação em recurso extraordinário. De mais a mais, foi conferida à parte prestação jurisdicional adequada, em decisão devidamente
fundamentada, embora em sentido contrário aos seus interesses, não se
configurando cerceamento de defesa. Agravo desprovido” (AI nº 535.007/PR-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Carlos Britto , DJ de 4/11/05).
“Trabalhista. Recurso de revista em fase de execução. Cabimento.
Controvérsia infraconstitucional. Ofensa indireta à CF. Regimental não provido” (AI nº 437.752/MG-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Nelson Jobim , DJ de 12/9/03).
Nego provimento ao agravo. Publique-se.
Brasília, 3 de março de 2009.
Ministro MENEZES DIREITO Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 743.072-6 (915) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A -
TELESP
ADV.(A/S) : GILMARA CAMPOS ALVES DE MELO E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : FÁBIO MARCOS DE MESQUITA
ADV.(A/S) : RUBENS GARCIA FILHO E OUTRO(A/S)
DECISÃO
Vistos.
Telecomunicações de São Paulo S.A. - TELESP interpõe agravo de instrumento contra a decisão que não admitiu recurso extraordinário
assentado em contrariedade aos artigos 5º, inciso XXXVI, e 7º, inciso XXVI,
da Constituição Federal. Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão da Subseção I
Especializada em Dissídios Individuais do Tribunal Superior do Trabalho,
assim ementado: “RECURSO DE EMBARGOS. FUNDAMENTAÇÃO. A ausência de
impugnação específica no Recurso de Embargos, mediante a qual se
buscaria infirmar as razões que levaram o órgão julgador a decidir pelo não-conhecimento do Recurso de Revista, caracteriza verdadeira falta de
fundamentação. Incidência da Súmula 422 do TST. Recurso de Embargos de
que não se conhece” (fl. 227).
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 173
Decido. Anote-se, inicialmente, que o recurso extraordinário foi interposto
contra acórdão publicado após 3/5/07, quando já era plenamente exigível a
demonstração da repercussão geral da matéria constitucional objeto do recurso, conforme decidido na Questão de Ordem no Agravo de Instrumento
nº 664.567/RS, Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence , DJ de
6/9/07. Todavia, apesar da petição recursal ter trazido a preliminar sobre o tema, não é de se proceder ao exame de sua existência, uma vez que, nos
termos do artigo 323 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal,
com a redação introduzida pela Emenda Regimental nº 21/07, primeira parte, o procedimento acerca da existência da repercussão geral somente
ocorrerá “quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra
razão”. A irresignação não merece prosperar, uma vez que o Tribunal de
origem, ao decidir, ateve-se ao exame dos pressupostos recursais no
âmbito da Justiça do Trabalho, matéria circunscrita à legislação infraconstitucional e que não desafia recurso extraordinário, haja vista que a
afronta ao texto constitucional se daria, caso houvesse, de forma indireta ou
reflexa. Nesse sentido, anote-se: “ACÓRDÃO DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO, QUE SE
LIMITOU AO EXAME DO CABIMENTO DE RECURSO DE SUA
COMPETÊNCIA. Questão restrita ao âmbito infraconstitucional, que não enseja apreciação em recurso extraordinário. De mais a mais, foi conferida
à parte prestação jurisdicional adequada, em decisão devidamente
fundamentada, embora em sentido contrário aos seus interesses, não se configurando cerceamento de defesa. Agravo desprovido” (AI nº
535.007/PR-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Carlos Britto , DJ de
4/11/05). “Trabalhista. Recurso de revista em fase de execução. Cabimento.
Controvérsia infraconstitucional. Ofensa indireta à CF. Regimental não
provido” (AI nº 437.752/MG-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Nelson Jobim , DJ de 12/9/03).
Nego provimento ao agravo.
Publique-se. Brasília, 3 de março de 2009.
Ministro MENEZES DIREITO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 743.149-3 (916) PROCED. : PERNAMBUCO RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AGTE.(S) : BANCO DO NORDESTE DO BRASIL S/A - BNB
ADV.(A/S) : DANIEL SOUZA VOLPE ADV.(A/S) : AILMA DIAS DE HOLANDA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ABRENILSON JESUS RODRIGUES DA SILVA
ADV.(A/S) : FABIANO GOMES BARBOSA
DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento interposto de
decisão que não admitiu recurso extraordinário (art. 102, III, a, da Constituição) no qual se alegava violação dos arts. 5º, II, LV e 93, IX, da
Constituição.
A agravante sustenta que o Tribunal a quo teria violado o princípio da legalidade e as garantias do contraditório e da ampla defesa ao negar
provimento a agravo em recurso de revista que não atendera aos requisitos
legais de admissibilidade. A análise da alegada ofensa ao art. 5º, II, demandaria prévio exame
da legislação infraconstitucional. Isso implica dizer que se trata de alegação
de ofensa indireta ou reflexa ao texto constitucional, o que dá margem ao descabimento do recurso extraordinário.
Ademais, não houve afronta aos arts. 5º, LV e 93, IX, pois o
acórdão recorrido inequivocamente prestou jurisdição, em observância aos princípios e garantias constitucionais, tendo enfrentado as questões
suscitadas e fundamentado de forma suficiente suas conclusões.
Por fim, a controvérsia acerca da aferição dos requisitos de admissibilidade dos recursos trabalhistas cinge-se à norma processual
trabalhista, de ordem infraconstitucional. Eventual ofensa à Constituição, se
existente, seria indireta ou reflexa, de sorte que seria necessário exame
prévio da norma infraconstitucional - no caso, a Consolidação das Leis do Trabalho -, hipótese em que não se admite o recurso extraordinário (cf. AI
416.864 e AI 372.349, rel. min. Carlos Velloso; AI 417.464, rel. min. Ilmar
Galvão; AI 322.409, rel. min. Ellen Gracie; AI 266.565, rel. min. Sepúlveda Pertence; AI 357.389, rel. min. Celso de Mello, e AI 404.274, rel. min. Gilmar
Mendes).
Do exposto, nego seguimento ao presente agravo. Publique-se.
Brasília, 6 de março de 2009.
Ministro JOAQUIM BARBOSA Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 743.295-1 (917) PROCED. : PERNAMBUCO
RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE AGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A ADV.(A/S) : GEÓRGIA BARBOZA CRESCÊNCIO E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : NILSON ELIAS DE SANTANA ADV.(A/S) : SANDRO JOSÉ DE SOUZA MIRANDA
1. Trata-se de agravo de instrumento contra decisão denegatória de recurso extraordinário interposto em face de acórdão que determinou a
discriminação dos pulsos excedentes nas contas telefônicas e condenou a
agravante a restituir os valores cobrados indevidamente. Ademais, entendeu serem competentes os Juizados Especiais para julgamento da causa e
afastou a inclusão da Agência Reguladora (ANATEL) na lide.
2. Esta Corte reconheceu a existência de repercussão geral da matéria no RE 561.574, rel. Min. Marco Aurélio, DJE 31.01.2008.
3. Posteriormente, o Plenário desta Corte, ao julgar o RE 571.572,
rel. Min. Gilmar Mendes, DJE 12.02.2009, confirmou a jurisprudência anteriormente firmada no sentido de que a controvérsia limita-se ao âmbito
da legislação infraconstitucional. Precedentes: AI 453.916, rel. Min. Marco
Aurélio, DJ 23.04.2004, AI 505.480, rel. Min. Carlos Velloso, DJ 09.08.2004, AI 486.582-AgR, rel. Min. Sepúlveda Pertence, DJ 19.04.2004, e o RE
567.517-AgR, de minha relatoria, DJE 20.10.2008.
Na mesma oportunidade, este Tribunal firmou o entendimento de que a ANATEL carece de legitimidade passiva, sendo, portanto, a causa de
competência da Justiça Estadual, sendo cabível o processamento da
demanda nos Juizados Especiais. 4. Dessa forma, nego seguimento ao agravo.
Publique-se.
Brasília, 03 de março de 2009. Ministra Ellen Gracie
Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 743.526-1 (918) PROCED. : AMAZONAS
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO AGTE.(S) : RONALDO DE BARROS NEVES
ADV.(A/S) : MARTHA M GONZALEZ E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : FUNDO PREVIDENCIÁRIO DO ESTADO DO AMAZONAS - AMAZONPREV
ADV.(A/S) : FÁBIO MARTINS RIBEIRO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ESTADO DO AMAZONAS ADV.(A/S) : PGE-AM - CLÁUDIO ROBERTO BARBOSA DE
ARAÚJO
DECISÃO: A parte ora agravante interpôs recurso ordinário contra
decisão denegatória de mandado de segurança, proferida, em sede originária , pelo E. Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas.
A parte recorrente, a despeito de expressa previsão legal
pertinente ao recurso cabível na espécie (recurso extraordinário, CF, art.
102, III), veio a interpor recurso absolutamente inadequado (recurso ordinário - fls. 205/219).
Esse comportamento processual da parte ora recorrente evidencia a
ocorrência, no caso, de erro grosseiro , apto a inviabilizar o próprio
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 174
conhecimento do recurso, que, por equívoco , o agravante interpôs contra o ato decisório recorrido.
A ocorrência , na espécie, de erro grosseiro evidente torna inaplicável , ao caso ora em exame, o princípio da fungibilidade recursal, consoante iterativa jurisprudência firmada por esta Suprema Corte (RTJ
105/792 - RTJ 105/1275 - RTJ 120/458 - RTJ 132/1374).
Cabe registrar , neste ponto, que os Tribunais sempre recusaram aplicabilidade ao postulado da fungibilidade recursal, nos casos em que a
errônea interposição de um recurso por outro revelasse desconhecimento inescusável , por parte do recorrente, da existência de norma legal expressa , indicativa da modalidade recursal cabível e adequada (RF 148/176 - RF 148/179 - RF 163/215 - RT 489/105 - Revista de Processo ,
vols. 1/196 - 1/210 - 4/393). Essa mesma orientação é perfilhada pela doutrina, que, ao admitir
o recurso indiferente, consagra a fungibilidade recursal como uma das
mais expressivas projeções do princípio da instrumentalidade das formas no âmbito da teoria do processo, desde que não se registre a hipótese de má-fé ou de erro grosseiro (MILTON SANSEVERINO, “Fungibilidade dos Recursos ”, “in” Revista de Processo, vol. 25/181; JOSÉ FREDERICO MARQUES, “Manual de Direito Processual Civil ”, vol. III/128, item n. 606,
1975, Saraiva; JOSÉ CARLOS BARBOSA MOREIRA, “Comentários ao Código de Processo Civil ”, vol. V/247-249, item n. 141, 7ª ed., 1998, Forense; MOACYR AMARAL SANTOS, “Primeiras Linhas de Direito Processual Civil ”, vol. 3/82, 1979, Saraiva; SÉRGIO BERMUDES,
“Comentários ao Código de Processo Civil ”, vol. VII/44, item n. 26-A, 2ª ed., 1977, RT, “inter plures”).
Vê-se, portanto, tal como anteriormente ressaltado, que a parte ora
agravante, ao interpor recurso evidentemente incabível (recurso ordinário, em vez de recurso extraordinário ), incidiu em erro grosseiro ,
circunstância esta que desautoriza a útil invocação do princípio da
fungibilidade recursal (RTJ 132/194 - RTJ 142/472). Sendo assim , pelas razões expostas, nego provimento ao
presente agravo de instrumento.
Publique-se. Brasília, 25 de fevereiro de 2009.
Ministro CELSO DE MELLO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 743.595-8 (919) PROCED. : AMAZONAS RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE AGTE.(S) : ALMINIO CAVALCANTE REBOUÇAS
AGTE.(S) : ANTONIA PEREIRA LIMA AGTE.(S) : ANTONIO CAVALCANTE RIBEIRO
AGTE.(S) : ANTÔNIO GERÔNIMO DE ANDRADE
AGTE.(S) : ANTONIO LOPES DOS SANTOS AGTE.(S) : ÁUREA DE ARAUJO NEVES
AGTE.(S) : BENEDITA CARLOS ARRUDA
AGTE.(S) : CLARA PEREIRA DA SILVA AGTE.(S) : FATIMA BATISTA DO NASCIMENTO
AGTE.(S) : FRANCISCA CHAGAS PEREIRA MATOS
AGTE.(S) : FRANCISCA FÁTIMA DE SOUZA AGTE.(S) : FRANCISCA IRENE BATISTA GALVÃO
AGTE.(S) : FRANCISCA LEITE BRANDÃO
AGTE.(S) : FRANCISCA RODRIGUES DA SILVA AGTE.(S) : FRANCISCA SOUZA LIMA
AGTE.(S) : FRANCISCA TEIXEIRA DA SILVA
AGTE.(S) : FRANCISCO DA COSTA MACIEL AGTE.(S) : FRANCISCO RAIMUNDO CARLOS DA SILVA
AGTE.(S) : IRENE INÁCIO DE ALMEIDA
AGTE.(S) : JOSÉ GERÔNIMO DE ANDRADE AGTE.(S) : JOSÉ PEREIRA PORTO
AGTE.(S) : LEILA MARIA LOPES BRITO
AGTE.(S) : LUIS BATISTA DA SILVA AGTE.(S) : MARGARETE TEIXEIRA DA SILVA
AGTE.(S) : MARIA ALVES DA SILVA
AGTE.(S) : MARIA CLEONICE NASCIMENTO DA SILVA
AGTE.(S) : MARIA DA CONCEIÇÃO INÁCIO DE OLIVEIRA AGTE.(S) : MARIA DA PAIXÃO SILVA DE SOUZA
AGTE.(S) : MARIA DAS GRAÇAS PESSOA DE SOUZA
AGTE.(S) : MARIA DAS GRAÇAS PINHEIRO BRITO AGTE.(S) : MARIA DELAMAR DA SILVA
AGTE.(S) : MARIA DE FÁTIMA DA SILVA ALVES
AGTE.(S) : MARIA DE FÁTIMA SILVA DE SOUZA AGTE.(S) : MARIA DE NAZARÉ OLIVEIRA SILVA
AGTE.(S) : MARIA DO PERPÉTUO LIMA DE OLIVEIRA
AGTE.(S) : MARIA DO PERPÉTUO SOCORRO DE SOUZA AGTE.(S) : MARIA DO PERPETUO SOCORRO S
MALAGUETA
AGTE.(S) : MARIA DO SOCORRO RODRIGUES DE LIMA AGTE.(S) : MARIA FLAIDE DE ARAÚJO GALVÃO
AGTE.(S) : MARIA HELENA SILVA E SILVA
AGTE.(S) : MARIA IRISMAR GALVÃO DE OLIVEIRA AGTE.(S) : MARIA ISMAEL DA COSTA
AGTE.(S) : MARIA LEILA DE SOUZA ARAÚJO
AGTE.(S) : MARIA LINDOMAR RIBEIRO DOS SANTOS AGTE.(S) : MARIA MADALENA VASCONCELOS DE
FREITAS
AGTE.(S) : MARIA MARCIONÍLIA DA SILVA LIMA AGTE.(S) : MARIA NAÍBE BEZERRA DO NASCIMENTO
AGTE.(S) : MARIA RITA BEZERRA DUARTE
AGTE.(S) : MARIA WILLIAMS DA SILVA PINHEIRO AGTE.(S) : MARIZETE TEIXEIRA DA SILVA
AGTE.(S) : MIRALDA GOMES DE OLIVEIRA
AGTE.(S) : MIRANILDE DUARTE FERREIRA AGTE.(S) : NEIDE AZEVEDO DE ALBUQUERQUE
AGTE.(S) : OSVALDO NOÉ ARAÚJO
AGTE.(S) : RAIMUNDO DOS SANTOS SOARES AGTE.(S) : RAIMUNDA LIMA DO NASCIMENTO
AGTE.(S) : RIBAMAR UCHOA DO NASCIMENTO
AGTE.(S) : SEBASTIÃO MAIA GALVÃO AGTE.(S) : SEBASTIÃO MARQUES DA SILVA
AGTE.(S) : SEBASTIÃO PIMENTA LEÃO
AGTE.(S) : TECÍLIA TELES DE AMORIM AGTE.(S) : THELMA BARBOSA DE SOUZA
ADV.(A/S) : ADRIANO SOARES BRANQUINHO E
OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : PAULO SÉRGIO HILÁRIO VAZ
AGDO.(A/S) : ESTADO DO AMAZONAS
ADV.(A/S) : PGE-AM - RICARDO ANTONIO REZENDE DE JESUS
1. Não constam as assinaturas dos advogados subscritores do recurso extraordinário, o que acarreta a sua inexistência, conforme pacífica
jurisprudência desta Corte. Nesse sentido, AI 353.214-AgR, rel. Min. Moreira
Alves, 1ª Turma, DJ 05.04.2002, RE 357.512-AgR-ED, rel. Min. Carlos Velloso, 2ª Turma, DJ 10.10.2003, e AI 627.308-AgR, de minha relatoria,
Pleno, DJE 10.04.2008.
2. Ante o exposto, nego seguimento ao agravo. Publique-se.
Brasília, 02 de março de 2009.
Ministra Ellen Gracie Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 743.668-6 (920) PROCED. : PIAUÍ
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : COMPANHIA ENERGÉTICA DO PIAUÍ - CEPISA ADV.(A/S) : ALYSSON SOUSA MOURÃO E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : TIAGO CEDRAZ LEITE OLIVEIRA
AGDO.(A/S) : RAIMUNDO NONATO DE AZEVEDO ADV.(A/S) : JOANA D'ARC GONÇALVES LIMA EZEQUIEL E
OUTRO(A/S)
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 175
Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário.
No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição,
alegou-se violação aos arts. 5º, II, LIV e LV, e 7º, XXVI, da mesma Carta. O agravo não merece acolhida. É que o acórdão recorrido decidiu a
causa à luz da legislação processual trabalhista. A afronta à Constituição, se
ocorrente, seria indireta. Incabível, portanto, o recurso extraordinário. Nesse sentido, menciono as seguintes decisões, entre outras: AI 539.736/SP, Rel.
Min. Celso de Mello; AI 586.372/RS, Rel. Min. Gilmar Mendes; AI
580.066/SC, Rel. Min. Cezar Peluso; AI 523.714/RJ, Rel. Min. Carlos Velloso.
Ademais, o Tribunal entende não ser cabível a interposição de RE
por contrariedade ao art. 5º, II, da Constituição Federal, quando a verificação da ofensa envolva a reapreciação de interpretação dada a
normas infraconstitucionais pelo Tribunal a quo (Súmula 636 do STF).
Por fim, a orientação desta Corte, por meio de remansosa jurisprudência, é a de que a alegada violação ao art. 5º, LIV e LV, da
Constituição, pode configurar, em regra, situação de ofensa reflexa ao texto
constitucional, por demandar a análise de legislação processual ordinária, o que inviabiliza o conhecimento do recurso extraordinário. Nesse sentido,
menciono as seguintes decisões, entre outras: AI 556.364-AgR/RJ, Rel. Min.
Sepúlveda Pertence; AI 589.240-AgR/RS, Rel. Min. Joaquim Barbosa; RE 450.137-AgR/SP, Rel. Min. Carlos Velloso; AI 563.516-AgR/SP, Rel. Min.
Cezar Peluso; AI 450.519-AgR/SP, Rel. Min. Celso de Mello.
Isso posto, nego seguimento ao recurso. Publique-se.
Brasília, 2 de março de 2009.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI - Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 743.767-4 (921) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : INDÚSTRIA CATAGUASES DE PAPEL LTDA ADV.(A/S) : ILAN MACHTYNGIER E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : MARIA ALICE DA SILVA MEIRELES
ADV.(A/S) : PRISCILA FELIPE DE SOUZA BATISTA E OUTRO(A/S)
DECISÃO Vistos.
Indústria Cataguases de Papel Ltda. interpõe agravo de
instrumento contra a decisão que não admitiu recurso extraordinário assentado em contrariedade aos artigos 5º, incisos II, V, X, XIII, XXXIV,
XXXV, LIV, LV e LXXIV, 93, incisos IX e X, 98, inciso I, 170, incisos IV, V e
XIII, e 173, § 4º, da Constituição Federal. Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão da Terceira Turma
Recursal dos Juizados Especiais Cíveis do Estado do Rio de Janeiro que
manteve, por seus próprios fundamentos, a sentença de 1º grau que entendeu devida indenização por danos morais em virtude de acidente
ambiental configurado no vazamento de material poluente que causou
prejuízo à atividade de pesca exercida pela agravada. Opostos embargos de declaração (fls. 41 a 50), foram rejeitados (fl.
52).
Decido. Anote-se, inicialmente, que o recurso extraordinário foi interposto
contra acórdão publicado após 3/5/07, quando já era plenamente exigível a
demonstração da repercussão geral da matéria constitucional objeto do recurso, conforme decidido na Questão de Ordem no Agravo de Instrumento
nº 664.567/RS, Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence , DJ de
6/9/07. Todavia, apesar da petição recursal ter trazido a preliminar sobre o tema, não é de se proceder ao exame de sua existência, uma vez que, nos
termos do artigo 323 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal,
com a redação introduzida pela Emenda Regimental nº 21/07, primeira parte, o procedimento acerca da existência da repercussão geral somente
ocorrerá “quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra
razão”.
Não merece prosperar a irresignação. No tocante aos artigos 170, incisos IV, V e VIII, e 173, § 4º, da
Constituição Federal, apontados como violados, não houve o necessário
prequestionamento, sendo certo que as referidas normas não foram examinadas pelo Tribunal de origem, nem, tampouco, objetos dos embargos
de declaração opostos pela recorrente. Incidência das Súmulas nºs 282 e 356
desta Corte. Por outro lado, não houve negativa de prestação jurisdicional ou
inexistência de motivação no acórdão recorrido, uma vez que a agravante
teve acesso aos recursos cabíveis na espécie e a jurisdição foi prestada, no caso, mediante decisão suficientemente motivada, não obstante contrária à
pretensão da recorrente, tendo o Tribunal de origem justificado suas razões
de decidir. Ressalte-se, outrossim, que não viola a exigência constitucional de
motivação a fundamentação do julgado de turma recursal que, na
conformidade da lei, adota os fundamentos contidos na sentença recorrida. Anote-se:
“DECISÃO - TURMA RECURSAL - FUNDAMENTAÇÃO. A Lei nº
9.099/95 viabiliza a adoção pela turma recursal dos fundamentos contidos na sentença proferida, não cabendo cogitar de transgressão do artigo 93, inciso
IX, da Constituição Federal” (AI nº 453.483/PB-AgR, Primeira Turma, Relator
o Ministro Marco Aurélio , DJ de 8/6/07). “I. Decisão judicial: motivação suficiente: ausência de violação do
artigo 93, IX, da Constituição Federal ou de negativa de prestação
jurisdicional. 1. "O que a Constituição exige, no art. 93, IX, é que a decisão judicial seja fundamentada; não, que a fundamentação seja correta, na
solução das questões de fato ou de direito da lide: declinadas no julgado as
premissas, corretamente assentadas ou não, mas coerentes com o dispositivo do acórdão, está satisfeita a exigência constitucional" (RE
140.370, Pertence, DJ 21.5.93). 2. Não viola a exigência constitucional a
fundamentação que, na conformidade da lei, remete-se à da decisão recorrida. II. Recurso extraordinário: descabimento: controvérsia relativa à
reparação de danos materiais e morais decorrentes de acidente de trânsito
decidida com base na análise do conjunto probatório, insuscetível de reexame no RE: incidência da Súmula 279” (AI 612.861/SP-AgR, Primeira
Turma, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence , DJ de 13/4/07).
No mesmo sentido: AI nº 624.713/RJ-ED, Primeira Turma, Relatora a Ministra Cármen Lúcia , DJ de 31/1/08; e AI nº 649.140/RJ-AgR, Segunda
Turma, Relator o Ministro Eros Grau , DJ de 17/8/07.
No que tange às questões referentes à necessidade de produção de prova pericial, ao critério de identificação da complexidade da causa para a
definição da competência dos Juizados Especiais e ao entendimento do
Tribunal de origem acerca dos fatos ensejadores dos danos ora indenizados, igualmente, não prospera o apelo, tendo em vista que a jurisprudência desta
Corte entende que esses pontos estão restritos à interpretação da legislação
infraconstitucional e ao reexame das provas dos autos, operações vedadas em sede de recurso extraordinário. Incidência das Súmulas nºs 279 e 636
desta Corte. Nesse sentido:
“EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. CONVERSÃO EM AGRAVO REGIMENTAL.
INDENIZAÇÃO. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA
PROVIMENTO. 1. Indenização. Impossibilidade da análise da legislação infraconstitucional e do reexame de provas (Súmula 279). 2. Competência
dos Juizados Especiais. Complexidade da matéria. Controvérsia
infraconstitucional. Precedentes. 3. Turma Recursal. Sentença mantida por seus próprios fundamentos. Inexistência de afronta ao art. 93, inc. IX, da
Constituição da República. 4. Decisão de Ministro que determina a subida de
recurso extraordinário para melhor exame não vincula outros Ministros do Supremo Tribunal Federal” (AI nº 624.713/RJ-ED, Primeira Turma, Relatora a
Ministra Cármen Lúcia , DJ de 1/2/08).
“PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO OPOSTOS DE DECISÃO MONOCRÁTICA. CONVERSÃO EM AGRAVO REGIMENTAL.
REEXAME DE PROVA. SÚMULA 279 DO STF. MATÉRIA
INFRACONSTITUCIONAL. AGRAVO IMPROVIDO. I - Matéria demanda o reexame de conjunto fático-probatório, o que atrai a incidência da Súmula
279 do STF. II - O acórdão recorrido dirimiu a questão dos autos com base
na legislação infraconstitucional aplicável à espécie. Inadmissibilidade do RE,
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 176
porquanto a ofensa à Constituição, se ocorrente, seria indireta. III - Embargos de declaração convertidos em agravo regimental, a que se nega
provimento” (AI nº 653.967/RJ-ED, Primeira Turma, Relator o Ministro
Ricardo Lewandowsky , DJ de 8/2/08). “Agravo regimental em agravo de instrumento. 2.
Prequestionamento. Oposição de embargos declaratórios. Ausência da
juntada do recurso inominado. Impossibilidade de verificação de omissão do Tribunal de origem. Incidência das Súmulas 282 e 288/STF. 3. Juizados
Especiais. Competência. Complexidade da causa. Matéria adstrita ao
âmbito da legislação infraconstitucional. Precedentes. 4. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI nº 402.810/BA-AgR, Segunda Turma, Relator
o Ministro Gilmar Mendes , DJ de 2/5/03).
Ademais, tenho entendido que o tema, como posto nos autos, está no plano infraconstitucional, sendo o recurso extraordinário impróprio para
enfrentá-lo.
Nego provimento ao agravo. Publique-se.
Brasília, 3 de março de 2009.
Ministro MENEZES DIREITO Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 743.809-6 (922) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : RM SISTEMAS LTDA ADV.(A/S) : LUCIANA COTTA MACHADO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : BEATRIZ MARANHÃO REPRESENTAÇÕES E
PROJETOS LTDA ADV.(A/S) : ADOLFO EUSTÁQUIO MARTINS DORNELLAS E
OUTRO(A/S)
DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que
negou seguimento a recurso extraordinário interposto com fundamento no
artigo 102, III, “a”, da Constituição do Brasil. 2. Alega-se, no recurso extraordinário, ofensa ao disposto no artigo
5º, LV, da CB/88.
3. Deixo de examinar a preliminar de repercussão geral, cujo exame só é possível quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso
por outra razão [RISTF, art. 323]. Se inexiste questão constitucional, não há
como se pretender seja reconhecida “a repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso” [artigo 102, III, § 3º, da CB/88].
4. O agravo não merece provimento. O acórdão recorrido não
apreciou a controvérsia à luz do preceito constitucional que o recorrente indica como violado. Além disso, os embargos de declaração são ineficazes
para ventilar matéria não argüida oportunamente. Aqui incidem as Súmulas
ns. 282 e 356 do Supremo Tribunal Federal. 5. O prequestionamento, no entendimento pacificado deste
Tribunal, deve ser explícito [AI n. 215.724-AgR, Relator o Ministro Sydney
Sanches, 1ª Turma, DJ de 15.10.99, e RE n. 192.031-AgR, Relator o Ministro Néri da Silveira, 2ª Turma, DJ de 4.6.99].
6. Para dissentir-se do acórdão recorrido seria necessária a análise
da legislação infraconstitucional que disciplina a espécie. Eventual ofensa à Constituição dar-se-ia de forma indireta, circunstância que impede a
admissão do extraordinário. Nesse sentido: o RE n. 148.512, Relator o
Ministro Ilmar Galvão, DJ de 2.8.96; o AI n. 157.906-AgR, Relator o Ministro Sydney Sanches, DJ de 9.12.94; o AI n. 145.680-AgR, Relator o Ministro
Celso de Mello, DJ de 30.4.93, entre outros.
7. Ademais, a jurisprudência deste Tribunal fixou-se no sentido de que “as alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, do devido
processo legal, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, dos
limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional podem configurar, quando muito, situações de ofensa meramente reflexa ao texto da
Constituição”, circunstância que não viabiliza o acesso à instância
extraordinária [AI n. 238.917-AgR, Relator o Ministro Celso de Mello, DJ de 20.10.00].
8. Por fim, entendimento diverso do adotado pelo acórdão recorrido
implicaria, necessariamente, o reexame da matéria fático-probatória que o
orientou, providência vedada nesta instância, em face da incidência da Súmula n. 279 do Supremo Tribunal Federal.
Nego seguimento ao recurso com fundamento no disposto no artigo
21, § 1º, do RISTF. Publique-se.
Brasília, 3 de março de 2009.
Ministro Eros Grau - Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 743.889-7 (923) PROCED. : PIAUÍ
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : ESTADO DO PIAUÍ ADV.(A/S) : PGE-PI - CLAUDIA VIRGINIA DE SANTANA
RIBEIRO
AGDO.(A/S) : FRANCISCO ROBERT CAMPOS AGDO.(A/S) : FRANCISCO DAS CHAGAS BATISTA DE
OLIVEIRA
ADV.(A/S) : LÍVIA LIMA VIANA E OUTRO(A/S)
Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou
seguimento a recurso extraordinário interposto de acórdão assim ementado: “Processo Civil - Mandado de Segurança - Direito Subjetivo arguido
pelos impetrantes devidamente assegurado pelos princípios insculpidos na
Carta Magna - Incorporação de Gratificação percepção por lapso temporal superior aos cinco anos exigidos pela Lei Complementar n° 13/94 c/c Lei
Complementar n° 15/94 - Atendimento aos requisitos pré-estabelecidos que
garantem o direito à incorporação - Direito adquirido protegido ante a vigência dos novos diplomas legais (Lei Complementar n° 23/99). Segurança
concedida” (fl. 110).
No RE, fundado no art. 102, III, a, da Constituição Federal, alegou-se ofensa aos arts. 5°, LXIX, 37, X, e 40, § § 2º e 3°, da mesma Carta.
O agravo não merece acolhida. É que para se chegar ao exame da
alegada ofensa à Constituição, faz-se necessário analisar normas infraconstitucionais locais, o que inviabiliza o extraordinário, a teor da Súmula
280 do STF.
Ademais, para se chegar à conclusão contrária à adotada pelo acórdão recorrido, necessário seria o reexame do conjunto fático-probatório
constante dos autos, o que atrai a incidência da Súmula 279 do STF.
Isso posto, nego seguimento ao recurso. Publique-se.
Brasília, 5 de março de 2009.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI - Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 743.908-4 (924) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E
DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS -
IBAMA
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL AGDO.(A/S) : CLAUDIO ALVAREZ GARCIA
ADV.(A/S) : JÚLIO MAGALHÃES PIRES DUARTE E
OUTRO(A/S)
DECISÃO
AGRAVO DE INSTRUMENTO. ADMINISTRATIVO. AMBIENTAL. RECADASTRAMENTO DE CRIADOR AMADOR CONSERVACIONISTA DE
ESPÉCIES PASSERIFORMES. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL:
OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.
Relatório
1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da
Constituição da República.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 177
O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do Tribunal Regional Federal da 1ª Região:
“PROCESSUAL CIVIL. MANDADO DE SEGURANÇA. EXTINÇÃO
SEM JULGAMENTO DE MÉRITO. AUSÊNCIA DE ATO COATOR. CRIADOR AMADOR CONSERVACIONISTA DE PASSERIFORMES.
IMPEDIMENTO AO RECADASTRAMENTO. 1. Não há que se falar em
ausência de ato coator no caso da negativa de recadastramento dos criadores amadores conservacionistas do Estado de Minas Gerais, pois o
caráter da ação mandamental é preventivo, visando a evitar que sejam
penalizados com a aplicação de multa e soltura dos pássaros. Por conseguinte, também não há que se falar em decadência do direito (AMS n.
2004.38.00.049969-4/MG, Relator Desembargador Daniel Paes Ribeiro,
julgado em 12.12.2005). 2. Apelação provida, para determinar à autoridade coatora que processe o pedido de recadastramento do impetrante, na
qualidade de criador conservacionista de espécies passeriformes. 3.
Segurança concedida. 4. Sentença reformada” fl. 157) 2. A decisão agravada teve como fundamento para a
inadmissibilidade do recurso extraordinário a circunstância de que o
Agravante não trouxe “aos autos, a demonstração da existência de repercussão geral” (fl. 249).
3. O Agravante alega que o Tribunal a quo teria afrontado os arts.
2º, inc. II, 5º, inc. II e LIV, 37 e 225, § 1º, inc. VII, da Constituição da República.
Argumenta que “a não limitação de tempo para o recadastramento
torna inócua qualquer medida de controle das espécies, permitindo que ocorram transações ilegais, vez que o órgão ambiental não tem qualquer
informação dos procedimentos relativos a esse segmento, além de por em
risco os objetivos almejados pelo IBAMA com a edição daquele ato administrativo normativo” (fls. 224-225).
Analisada a matéria posta à apreciação, DECIDO.
4. Inicialmente, cumpre afastar o fundamento da decisão, pois o Agravante foi intimado do acórdão recorrido antes de 3.5.2007 (fl. 191), o
que dispensa a demonstração da repercussão geral da questão
constitucional em capítulo especial do recurso extraordinário, nos termos do que decidido pelo Plenário do Supremo Tribunal Federal no Agravo de
Instrumento n. 664.567-QO, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence.
Todavia, a superação desse óbice não é suficiente para o acolhimento da pretensão do Agravante.
5. A controvérsia trazida aos autos foi decidida com base na
Instrução Normativa n. 6/2002, editada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA, e nas Leis
5.197/67, 9.605/98 e no Decreto n. 3.179/99. Assim, a alegada
contrariedade à Constituição da República, se tivesse ocorrido, seria indireta, o que não viabiliza o processamento do recurso extraordinário.
Confiram-se, a propósito os seguintes julgados:
“Recurso extraordinário: descabimento, quando fundado na alegação de ofensa reflexa à Constituição. 1. Tem-se violação reflexa à
Constituição, quando o seu reconhecimento depende de rever a
interpretação dada à norma ordinária pela decisão recorrida, caso em que é a hierarquia infraconstitucional dessa última que define, para fins recursais,
a natureza de questão federal. 2. Admitir o recurso extraordinário por ofensa
reflexa ao princípio constitucional da legalidade seria transformar em questões constitucionais todas as controvérsias sobre a interpretação da lei
ordinária, baralhando as competências repartidas entre o STF e os tribunais
superiores e usurpando até a autoridade definitiva da Justiça dos Estados para a inteligência do direito local”. (AI 134.736-AgR, Rel. Min. Sepúlveda
Pertence, Primeira Turma, DJ 17.2.1995).
E: “5. A controvérsia trazida aos autos foi decidida com base na
Instrução Normativa n. 6/2002 editada pelo Instituto Brasileiro do Meio
Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA, e nas Leis 6.938/81 e 5.197/67, que dispõem sobre a Política Nacional do Meio
Ambiente e Fauna, respectivamente, de forma que eventual ofensa à
Constituição, se existente, seria indireta, o que afasta o acesso à via do recurso extraordinário” (RE 556.558, de minha relatoria, decisão
monocrática, DJ 13.12.2007).
E ainda: RE 455.922, Rel. Min. Carlos Velloso, decisão monocrática, DJ 13.12.2005; AI 514.015, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, decisão
monocrática, DJ 3.2.2005, e RE 431.755, Rel. Min. Joaquim Barbosa,
decisão monocrática, DJ 10.11.2004. 6. Nada há, pois, a prover quanto às alegações da parte agravante.
7. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput,
do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Supremo Tribunal Federal). Publique-se. Brasília, 4 de março de 2009.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 743.920-9 (925) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO AGTE.(S) : MARIZETE ARAÚJO DE SOUZA ADV.(A/S) : HAMILTON GOMES PEREIRA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : PEDRO GUSTAVO PIRES FALEIRO
AGDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAIS ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - JAIME
NÁPOLES VILLELA
DECISÃO: A decisão de que se recorre negou trânsito a apelo
extremo interposto pela parte ora agravante, no qual esta sustenta que o
Tribunal “a quo” teria transgredido preceito inscrito na Constituição da República.
Cumpre ressaltar que a suposta ofensa ao texto constitucional,
acaso existente , apresentar-se-ia por via reflexa, eis que a sua constatação reclamaria - para que se configurasse - a formulação de juízo prévio de
legalidade, fundado na vulneração e infringência de dispositivos de ordem
meramente legal. Não se tratando de conflito direto e frontal com o texto da Constituição, como exigido pela jurisprudência da Corte (RTJ 120/912, Rel.
Min. SYDNEY SANCHES - RTJ 132/455, Rel. Min. CELSO DE MELLO),
torna-se inviável o trânsito do recurso extraordinário, cujo processamento foi corretamente denegado na origem.
De outro lado, o acórdão recorrido decidiu a controvérsia à luz dos
fatos e das provas existentes nos autos, circunstância esta que obsta o próprio conhecimento do apelo extremo, em face do que se contém na
Súmula 279 do Supremo Tribunal Federal.
Finalmente, cabe enfatizar que a questão ora em exame foi decidida com base no direito local, sem qualquer repercussão direta no plano
normativo da Constituição da República, configurando , por isso mesmo,
situação que inviabiliza , por completo, por efeito do que dispõe a Súmula 280/STF, a possibilidade de utilização do recurso extraordinário.
Sendo assim , pelas razões expostas e nos termos do ato decisório
ora impugnado, nego provimento ao presente agravo de instrumento. Publique-se.
Brasília, 25 de fevereiro de 2009.
Ministro CELSO DE MELLO Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 744.043-9 (926) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : BANCO SANTANDER BANESPA S/A ADV.(A/S) : LUIZ HENRIQUE PAJUNK SILVEIRA E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : SANDRO RANGEL LEITE ADV.(A/S) : CARLOS JOSÉ RIBEIRO E OUTRO(A/S)
Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário.
No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição,
alegou-se ofensa aos arts. 3º, I, 5º, LIV, e 93, IX, da mesma Carta. O agravo não merece acolhida. Como tem consignado o Tribunal,
por meio da Súmula 282, é inadmissível o recurso extraordinário se a
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 178
questão constitucional suscitada não tiver sido apreciada no acórdão recorrido.
Ademais, a Corte tem se orientado no sentido de que, em regra, a
alegação de ofensa ao princípio do devido processo legal pode configurar, quando muito, situação de ofensa reflexa ao texto constitucional, o que
impede a utilização do recurso extraordinário (AI 360.265-AgR/RJ, Rel. Min.
Celso de Mello; AI 534.862/PA, Rel. Min. Carlos Velloso; AI 584.592/RJ, Rel. Min. Cezar Peluso).
Por fim, a exigência do art. 93, IX, da Constituição, não impõe seja
a decisão exaustivamente fundamentada. O que se busca é que o julgador informe de forma clara e concisa as razões de seu convencimento, tal como
ocorreu.
Isso posto, nego seguimento ao recurso. Publique-se.
Brasília, 2 de março de 2009.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI - Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 744.267-1 (927) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : COMPANHIA ESTADUAL DE ÁGUAS E
ESGOTOS - CEDAE
ADV.(A/S) : RENATA DO AMARAL GONÇALVES E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : CONDOMÍNIO DO EDIFÍCIO SÉCULO FRONTIN
ADV.(A/S) : RÔMULO CAVALCANTE MOTA E OUTRO(A/S)
Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou
seguimento a recurso extraordinário.
No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-se ofensa aos arts. 5º, LIV, e 93, IX, da mesma Carta.
O agravo não merece acolhida. A orientação desta Corte, por meio
de remansosa jurisprudência, é a de que a alegada violação ao art. 5º, LIV, da Constituição, pode configurar, em regra, situação de ofensa reflexa ao
texto constitucional, por demandar a análise de legislação processual
ordinária, o que inviabiliza o conhecimento do recurso extraordinário. Outrossim, não há contrariedade ao art. 93, IX, da mesma Carta,
quando o acórdão recorrido encontra-se suficientemente fundamentado.
Nesse sentido, menciono as seguintes decisões, entre outras: AI 556.364-AgR/RJ, Rel. Min. Sepúlveda Pertence; AI 589.240-AgR/RS, Rel. Min.
Joaquim Barbosa; RE 450.137-AgR/SP, Rel. Min. Carlos Velloso; AI
563.516-AgR/SP, Rel. Min. Cezar Peluso; AI 450.519-AgR/SP, Rel. Min. Celso de Mello.
Isso posto, nego seguimento ao recurso.
Publique-se. Brasília, 3 de março de 2009.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
- Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 744.387-0 (928) PROCED. : MATO GROSSO DO SUL RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : EMPRESA ENERGÉTICA DE MATO GROSSO
DO SUL S/A - ENERSUL ADV.(A/S) : LYCURGO LEITE NETO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : FÁBIO JÚNIOR DA SILVA
ADV.(A/S) : MARA MARIA BALLATORE HOLLAND LINS
Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou
seguimento a recurso extraordinário. No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição,
alegou-se ofensa aos arts. 5º, II, e 93, IX, da mesma Carta.
O agravo não merece acolhida. O acórdão recorrido decidiu a causa à luz da legislação trabalhista e da jurisprudência do TST. A afronta à
Constituição, se ocorrente, seria indireta. Incabível, portanto, o recurso
extraordinário.
Como se sabe, o Tribunal entende não ser cabível a interposição de RE por contrariedade ao art. 5º, II, da Constituição Federal, quando a
verificação da ofensa envolva a reapreciação de interpretação dada a
normas infraconstitucionais pelo Tribunal a quo (Súmula 636 do STF). Ademais, não há contrariedade ao art. 93, IX, da mesma Carta,
quando o acórdão recorrido encontra-se suficientemente fundamentado.
Nesse sentido, menciono as seguintes decisões, entre outras: AI 556.364-AgR/RJ, Rel. Min. Sepúlveda Pertence; AI 589.240-AgR/RS, Rel. Min.
Joaquim Barbosa; RE 450.137-AgR/SP, Rel. Min. Carlos Velloso; AI 563.516-
AgR/SP, Rel. Min. Cezar Peluso; AI 450.519-AgR/SP, Rel. Min. Celso de Mello.
Isso posto, nego seguimento ao recurso.
Publique-se. Brasília, 4 de março de 2009.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
- Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 744.426-0 (929) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO AGDO.(A/S) : ALEXANDRE BARROS INDRUSIAK E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : CRISTINA SOUTO JARDIM BARBOSA
AI 684.823 / SP
DECISÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO EXTRAORDINÁRIO
INTERPOSTO CONTRA JULGADO DO SUPERIOR TRIBUNAL DE
JUSTIÇA, QUE ENTENDEU AUSENTES OS PRESSUPOSTOS DE ADMISSIBILIDADE DE RECURSO ESPECIAL. ALEGAÇÃO DE OFENSA
AOS ARTS. 5º, INC. XXXV E LV, E 37, CAPUT, DA CONSTITUIÇÃO DA
REPÚBLICA: OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. PRECEDENTES. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.
Relatório
1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da
Constituição da República.
O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do Superior Tribunal de Justiça:
“Auditores fiscais da Receita Federal. Supressão do adicional de
periculosidade. Ausência de prequestionamento. Aplicação das Súmulas 282 e 356/STF e 211/STJ. Alegação de inexistência de direito líquido e certo.
Incidência da Súmula 7. Agravo regimental improvido” (fl. 298).
2. No recurso extraordinário, a Agravante afirma que “os óbices sumulares apontados na decisão recorrida importaram em afastar a
apreciação do recurso especial em caso típico de cabimento desse meio
processual, tendo em vista o preceito constitucional do art. 105 da CF/88” (fls. 309-310).
Assevera que:
“(...) À União não foi assegurado sequer o direito de ter sua tese analisada pelo Superior Tribunal de Justiça, posto que aquela Corte Superior
não aceitou o prequestionamento conferido pelo Tribunal Regional.
A prevalecer esse entendimento, viola-se não somente os ditames do art. 5º, XXXV e LV, mas também os princípios norteadores da
Administração Pública previstos no art. 37, caput, da Constituição Federal
(legalidade, moralidade e impessoalidade), visto que se garantirá aos recorridos o pagamento do adicional de periculosidade, em total
desconformidade com a lei, eis que o laudo pericial mostra-se eivado de
nulidade” (fl. 314). 3. A decisão agravada teve como fundamento para a
inadmissibilidade do recurso extraordinário a jurisprudência do Supremo
Tribunal Federal no sentido de que as questões relativas aos pressupostos de admissibilidade do recurso especial e aos princípios da legalidade, da
ampla defesa e do contraditório dependeriam do exame de legislação
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 179
infraconstitucional e, por conseguinte, não ensejariam o recurso extraordinário (fls. 322-323).
A Agravante afirma que a circunstância de o Tribunal a quo não
haver examinado o mérito do recurso especial teria consistido em negativa de prestação jurisdicional e ofendido os princípios da ampla defesa e do
contraditório.
Analisados os elementos havidos nos autos, DECIDO. 4. Razão jurídica não assiste à Agravante.
5. Conforme assentado na decisão agravada, o Supremo Tribunal
Federal consolidou o entendimento de que a análise dos pressupostos de admissibilidade do recurso especial não viabiliza o recurso extraordinário.
A jurisprudência do Supremo Tribunal também se firmou no sentido
de que a alegação de ofensa aos princípios da legalidade, da ampla defesa e do contraditório, quando dependente do reexame de normas
infraconstitucionais, de igual modo, não viabiliza o recurso extraordinário.
Confiram-se os seguintes julgados: “EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE
INSTRUMENTO. INCIDÊNCIA. REQUISITOS DE ADMISSIBILIDADE DO
RECURSO ESPECIAL. ALEGADA OFENSA AO ART. 5º, LIV E LV. OFENSA INDIRETA À CONSTITUIÇÃO. AGRAVO IMPROVIDO. I - É
pacífico o entendimento nesta Corte de que não cabe rever, em recurso
extraordinário, decisão do Superior Tribunal de Justiça que inadmitiu recurso especial. II - A jurisprudência da Corte é no sentido de que a
alegada violação ao art. 5º, LIV e LV, da Constituição, pode configurar,
quando muito, situação de ofensa reflexa ao texto constitucional, por demandar a análise de legislação processual ordinária. III - Agravo
regimental improvido” (AI 722.863-AgR, Rel. Min. Ricardo Lewandowski,
Primeira Turma, DJE 20.2.2009). “EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE
INSTRUMENTO. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA
INDIRETA À CONSTITUIÇÃO DO BRASIL. 1. A decisão do Superior Tribunal de Justiça, que não conhece do recurso especial por ausência de
pressupostos de admissibilidade, diz respeito às normas processuais de
natureza infranconstitucional, circuntância impeditiva da subida do extraordinário. 2. As alegações de desrespeito aos postulados da
legalidade, do devido processo legal, da motivação dos atos decisórios, do
contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, se dependentes de reexame prévio de normas inferiores, podem configurar,
quando muito, situações de ofensa meramente reflexa ao texto da
Constituição. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI 674.563-AgR, Rel. Min. Eros Grau, Segunda Turma, DJE 27.6.2008).
6. Nada há, pois, a prover quanto às alegações da parte agravante.
7. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do
Supremo Tribunal Federal).
Publique-se. Brasília, 3 de março de 2009.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 744.440-9 (930) PROCED. : RIO DE JANEIRO RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : UNIBANCO - UNIÃO DE BANCOS BRASILEIROS
S/A ADV.(A/S) : ANA HELENA AVILA RODRIGUES E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : CARLOS ALBERTO PINHEIRO CARNEIRO FILHO
AGDO.(A/S) : MARCOS RODRIGUES DOS SANTOS
ADV.(A/S) : ANDRÉ VINÍCIUS DA SILVA PEÇANHA E OUTRO(A/S)
DECISÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO. EXTRATOS DE CADERNETA DE
POUPANÇA. ALEGADA OFENSA AO PRINCÍPIO DA LEGALIDADE.
MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL: OFENSA CONSTITUCIONAL
INDIRETA. PRECEDENTES. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO. Relatório
1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso
extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República.
2. O recurso inadmitido tem como objeto a seguinte decisão de Juiz
de Direito da 1ª Vara Cível Regional da Ilha do Governador/RJ: “(...) Cite-se/Intime-se o réu para que apresente os extratos
bancários da conta poupança de titularidade do(s) autor(ES), nos períodos
de 1986, 1987, 1989 e 1990, juntamente com a contestação” (fl. 84). Contra essa decisão foi interposto agravo de instrumento, convertido
em agravo retido pelo Desembargador Relator. Essa decisão foi confirmada
pela Décima Segunda Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.
O Unibanco opôs embargos de declaração, e, em seguida, interpôs
recurso extraordinário. 3. A decisão agravada teve como fundamento para a
inadmissibilidade do recurso extraordinário a ausência de
prequestionamento. 4. O Agravante alega que teria sido contrariado o art. 5º, inc. II, da
Constituição da República. Argumenta, em síntese, que “a decisão em face
da qual se insurge nesta oportunidade o recorrente viola direta e especificamente o princípio da legalidade, pois (i) inexiste norma que
determine a guarda dos extratos mencionados pelo período pretendido e (ii)
a legislação infraconstitucional que existe sobre o tema é expressa no sentido de autorizar a inutilização dos ditos documentos no prazo de 5 anos,
como prescrevem a citada Resolução n. 2.078/1994 e a Circular n. 2.858, art.
3º, do BACEN” (fls. 11-12). Examinada a matéria trazida na espécie, DECIDO.
5. Razão jurídica não assiste ao Agravante.
6. Inicialmente, afasto o óbice da decisão agravada de que teria havido ausência de prequestionamento, pois o Agravante alegou a matéria
constitucional em todas as oportunidades que lhe cabiam.
Todavia, a superação desse óbice não é suficiente para o acolhimento da pretensão do Agravante.
7. A alegação de afronta ao princípio da legalidade, quando
dependente de exame de legislação infraconstitucional, pode configurar apenas ofensa reflexa à Constituição da República. Nesse sentido:
“EMBARGOS À EXECUÇÃO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO
JURISDICIONAL, PRINCÍPIOS DA LEGALIDADE E DA AMPLA DEFESA. CONTROVÉRSIA QUE DEMANDA O PRÉVIO EXAME DA LEGISLAÇÃO
INFRACONSTITUCIONAL. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO.
Imposição de multa de 1% do valor corrigido da causa. Aplicação do art. 557, § 2º, c/c arts. 14, inc. II e III, e 17, inc. VII, do Código de Processo Civil” (AI
572.569-AgR/PB, de minha relatoria, Primeira Turma, DJ 16.2.2007).
“AGRAVO REGIMENTAL. Ausência de prequestionamento. Questão constitucional não suscitada nas razões da apelação e não ventilada na
decisão recorrida. Ademais, para se verificar se houve violação do princípio
da legalidade (art. 5º, II, da Constituição), é necessário o exame prévio da legislação infraconstitucional, o que caracteriza a existência de alegação de
ofensa indireta ou reflexa à Carta Magna, de modo que o recurso
extraordinário é incabível. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI 631.958-AgR, Rel. Min. Joaquim Barbosa, Segunda Turma, DJE 23.5.2008).
Não há, pois, o que prover quanto às alegações do Agravante.
8. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do
Supremo Tribunal Federal).
Publique-se. Brasília, 3 de março de 2009.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 744.457-6 (931) PROCED. : SÃO PAULO RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : PGE-SP - GEORGIA TOLAINE MASSETTO
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 180
TREVISAN AGDO.(A/S) : FRANCISCO LEITE E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : CARLOS EDUARDO CAVALLARO E
OUTRO(A/S)
DECISÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO. CONSTITUCIONAL.
FERROVIÁRIOS DA FEPASA. ABONO. EXTENSÃO A APOSENTADOS E
PENSIONISTAS. PRECEDENTES. REPERCUSSÃO GERAL DA
QUESTÃO CONSTITUCIONAL. DESNECESSIDADE DE EXAME. ART. 323, PRIMEIRA PARTE, DO REGIMENTO INTERNO DO SUPREMO
TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.
Relatório 1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso
extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da
Constituição da República. 2. O recurso inadmitido tem como objeto julgado do Tribunal de
Justiça de São Paulo:
“Ferroviários - Pensionistas - Juros - Os aumentos decorrentes de acordo em dissídio coletivo devem ser repassados aos pensionistas da
FEPASA. Precedentes. Juros fixados em 6% ao ano nos termos da Lei n.
9494/97. prescrição qüinqüenal das parcelas. Recurso parcialmente provido” (fls. 161).
3. A decisão agravada teve como fundamento para a
inadmissibilidade do recurso extraordinário a circunstância de que a ofensa à Constituição, se tivesse ocorrido, seria indireta (fls. 230-231).
4. O Agravante alega que o Tribunal a quo teria contrariado os arts.
37, inc. XIII, 40, § 8º, e 169, § 1º, inc. I e II, da Constituição da República. Suscita preliminar na qual defende a repercussão geral da questão
constitucional contida no recurso extraordinário.
Argumenta que “não é possível estender-se aos recorridos um aumento concedido a empregados de uma empresa distinta (dissociada
daquela aos quais estão vinculados por força de seus paradigmas -
FEPASA)” (fl. 176). Examinada a matéria posta à apreciação, DECIDO.
5. Em preliminar, é de se ressaltar que, apesar de ter sido a parte
recorrente intimada depois de 3.5.2007 e constar no recurso extraordinário capítulo destacado para a defesa da repercussão geral da questão
constitucional, não é o caso de se iniciar o procedimento para a aferição da
sua existência, pois, nos termos do art. 323, primeira parte, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal - com a redação determinada pela
Emenda Regimental n. 21/2007 -, esse procedimento somente terá lugar
“quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra razão”. Essa é a situação do caso em exame, em que a análise da
existência, ou não, da repercussão geral da questão constitucional torna-se
dispensável, pois há outro fundamento suficiente para a inadmissibilidade do recurso.
6. Cumpre afastar o fundamento da decisão agravada de que a
controvérsia demandaria o exame de legislação infraconstitucional, pois a matéria é de natureza constitucional.
Todavia, a superação desse óbice não é suficiente para o
acolhimento da pretensão do Agravante. 7. O entendimento predominante do Supremo Tribunal Federal
sobre a matéria pacificou-se no sentido de que o abono concedido aos
ferroviários em atividade é extensível aos aposentados e pensionistas da FEPASA.
Confira-se, a propósito, o seguinte julgado:
“1. Embargos de declaração recebidos como agravo regimental. 2. Inativos da FEPASA: extensão de abono concedido aos servidores em
atividade (CF, artigo 40, § 8º): precedentes” (AI 534.960-ED, Rel. Min.
Sepúlveda Pertence, Primeira Turma, DJ 2.9.2005). E ainda: AI 485.534-ED, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, Primeira
Turma, DJ 7.5.2004; AI 525.688-AgR, Rel. Min. Gilmar Mendes, DJ
4.5.2006; e AI 590.466, Rel. Min. Cezar Peluso, DJ 15.2.2006. 8. Nada há, pois, a prover quanto às alegações da parte agravante.
9. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do
Supremo Tribunal Federal).
Publique-se. Brasília, 4 de março de 2009.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 744.472-2 (932) PROCED. : PARANÁ RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : CONFEDERAÇÃO DA AGRICULTURA E
PECUÁRIA DO BRASIL - CNA ADV.(A/S) : KLAUSS DIAS KUHNEN E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : LAURO JOHANN
ADV.(A/S) : CELITO LUCAS
DECISÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL CIVIL. RAZÕES DO
AGRAVO QUE NÃO GUARDAM RELAÇÃO COM A MATÉRIA DISCUTIDA
NOS AUTOS. FUNDAMENTAÇÃO DEFICIENTE. SÚMULA 287 DO
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.
Relatório
1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da
Constituição da República.
2. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do Superior Tribunal de Justiça:
“DIREITO TRIBUTÁRIO. CONTRIBUIÇÃO SINDICAL RURAL.
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA AGRICULTURA. MULTA JUROS. CORREÇÃO MONETÁRIA. FORMA DE CÁLCULO. ARTIGO 600 DA CLT.
IMPOSSIBILIDADE. REVOGAÇÃO TÁCITA DO DISPOSITIVO LEGAL.
1. Tratando o dispositivo do art. 2º da Lei nº 8.022/90 de norma posterior que regula a mesma matéria de forma integral, revela-se
tacitamente revogado o art. 600 da CLT (REsp 861.358/PR, Rel. Min. Teori
Albino Zavascki, Primeira Seção, DJU de 26.11.2007). 2. Agravo regimental a que se nega provimento” (fl. 27).
3. A decisão agravada inadmitiu o recurso extraordinário de acordo
com a seguinte fundamentação: “(...) As razões do recurso alegam a repercussão geral, e dizem
violados os artigos 10, § 2º, e 34, § 5º, do Ato das Disposições
Constitucionais Transitórias e os artigos 8º, IV, e 149 da Constituição Federal (fl. 292/300).
Sem contra-razões (fl. 306).
2. A controvérsia foi examinada à base de fundamento exclusivamente infraconstitucional, e sequer foram opostos embargos de
declaração para ativar os temas articulados no recurso extraordinário (STF -
Súmulas 282 e 356)” (fl. 43). 4. A Agravante alega que “merece reforma o despacho que denegou
seguimento ao recurso extraordinário, tendo em vista a violação literal ao
artigo 37 da Constituição Federal, eis que o Colendo Superior Tribunal de Justiça entende descumprido o princípio da publicidade, pois seria
insuficiente a publicação editalícia perante o Diário Oficial. Destarte,
concessa venia, a questão referente ao princípio da publicidade (art. 37 da CF) fora o alvo principal do julgado, uma vez que se entrelaça com a questão
da publicação dos editais (art. 605 da CLT), tendo havido a plena
demonstração pelos recorrentes da infração direta e literal ao dispositivo constitucional” (fl. 4).
Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO.
5. Razão jurídica não assiste à Agravante. 6. Conforme se verifica do cotejo entre o acórdão recorrido, o
recurso extraordinário, a decisão agravada e as razões do agravo, o
Agravante impugna, no presente recurso, matéria diversa daquela tratada nos autos. Enquanto no processo discute-se a contribuição sindical do art.
600 da Consolidação das Leis do Trabalho, o agravo aborda o art. 605 da
CLT, que trata da publicação de editais relativos ao recolhimento da
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 181
contribuição sindical. Logo, é deficiente sua fundamentação, incidindo, no caso, a Súmula 287 do Supremo Tribunal Federal.
Nesse sentido, os seguintes julgados:
“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL. FUNDAMENTAÇÃO DEFICIENTE. SÚMULA 287. I - Fundamentação deficiente, que não guarda
qualquer relação com o conteúdo da decisão agravada. II - Agravo
Regimental improvido” (AI 580.361-AgR, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, Primeira Turma, DJ 9.3.2007).
“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE
INSTRUMENTO. IMPRESCINDÍVEL EXAME DA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA INDIRETA. 1. Controvérsia afeta à
interpretação de norma infraconstitucional. Eventual ofensa à Constituição
Federal adviria, quando muito, de forma indireta. 2. Recurso deficiente de fundamentação, não permitindo a exata compreensão da controvérsia.
Óbice da Súmula 287-STF. Agravo regimental a que se nega provimento”
(RE 418.051-AgR, Rel. Min. Eros Grau, Primeira Turma, DJ 17.12.2004). Não há, pois, o que prover quanto às alegações da parte
agravante.
7. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do
Supremo Tribunal Federal).
Publique-se. Brasília, 4 de março de 2009.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 744.488-2 (933) PROCED. : SÃO PAULO RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : MARIA NEISE ANGELICO
ADV.(A/S) : HÉLIO STEFANI GHERARDI E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A -
TELESP
ADV.(A/S) : GUILHERME MIGNONE GORDO E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : ADELMO DA SILVA EMERENCIANO
DECISÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO. TRABALHISTA. PRESSUPOSTOS
DE ADMISSIBILIDADE DE RECURSO. MATÉRIA
INFRACONSTITUCIONAL: OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. REPERCUSSÃO GERAL DA QUESTÃO CONSTITUCIONAL.
DESNECESSIDADE DE EXAME. ART. 323, PRIMEIRA PARTE, DO
REGIMENTO INTERNO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.
Relatório
1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da
Constituição da República.
2. O recurso inadmitido tem como objeto julgado do Tribunal Superior do Trabalho, proferido de acordo com os seguintes fundamentos
expostos pelo Relator:
“Utilizando-se do agravo para provocar novo pronunciamento jurisdicional, a Reclamante procura demonstrar a existência de dissenso
jurisprudencial e de violação dos artigos 5º, incisos XXXV e LV, e 7º, XXIX,
da Constituição de 1988. Sustenta a inconstitucionalidade da decisão recorrida, ao argumento de que a força sumular não é vinculativa.
Portanto, restou incontroverso nos autos terem decorrido mais de
dois anos entre a data da aposentadoria e o ajuizamento da ação, o que torna inequívoca a conclusão de ter-se operado a prescrição total.
Entretanto, o recurso de revista, realmente, não havia como ser
admitido, considerando que a decisão do Regional está em consonância com o entendimento construído nesta Corte, por meio da Súmula nº 326 do
Tribunal Superior do Trabalho, afastando a possibilidade de configuração de
ofensa literal aos artigos 5º, incisos XXXV e LV, e 7º, XXIX, da Constituição de 1988” (fl. 35).
3. A decisão agravada teve como fundamentos para a
inadmissibilidade do recurso extraordinário a ausência de ofensa
constitucional direta e de prequestionamento dos arts. 5º, inc. II, XXXV e XXXVI, e 22, inc. I, da Constituição da República (fls. 58-60).
4. A Agravante alega que teriam sido contrariados os arts. 5º, inc. II,
XXXV, XXXVI, 7º, inc. XXIX, e 22, inc. I, da Constituição da República. Argumenta que a decisão do Tribunal de origem seria equivocada
porque “(...) o trabalhador, com seu afastamento, passará a ter direito à
percepção da referida complementação, sendo, pois, a extinção do vínculo laboral o termo a quo à percepção de tal direito adquirido, ainda quando em
efetivo exercício para fruição posterior, ou seja, é um direito condicional que
somente passaria a usufuir depois de operada a condição, qual seja, a aposentadoria” (fl. 43).
Analisada a matéria posta à apreciação, DECIDO.
5. Apesar de ter sido a parte recorrente intimada depois de 3.5.2007 e constar no recurso extraordinário capítulo destacado para a defesa da
repercussão geral da questão constitucional, não é o caso de se iniciar o
procedimento para a aferição da sua existência, pois, nos termos do art. 323, primeira parte, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal - com a
redação determinada pela Emenda Regimental n. 21/2007 -, esse
procedimento somente terá lugar “quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra razão”.
Essa é a situação do caso em exame, em que a análise da
existência, ou não, da repercussão geral da questão constitucional torna-se dispensável, pois há outro fundamento suficiente para a inadmissibilidade do
recurso extraordinário.
6. Conforme se observa no acórdão recorrido, o Tribunal de origem deixou de admitir o recurso de revista por ausência de ofensa aos artigos
constitucionais indicados, já que a decisão objeto daquele recurso estaria em
consonância com a orientação jurisprudencial do Tribunal Superior do Trabalho. Cuida-se, portanto, na espécie, da análise de pressuposto de
admissibilidade de recurso da competência de Tribunal diverso, matéria que
não tem alcance constitucional. A ofensa à Constituição, se tivesse ocorrido, seria indireta.
Confiram-se, a propósito, os seguintes julgados:
“E M E N T A: AGRAVO DE INSTRUMENTO - MATÉRIA TRABALHISTA - AUSÊNCIA DE OFENSA DIRETA AO TEXTO
CONSTITUCIONAL - RECURSO IMPROVIDO. - O debate em torno da
aferição dos pressupostos de admissibilidade dos recursos trabalhistas em geral, ainda que se cuide de recurso de revista, não viabiliza o acesso à via
recursal extraordinária, por envolver discussão pertinente a tema de caráter
eminentemente infraconstitucional. Precedentes. - Situações de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição não viabilizam o acesso à via
recursal extraordinária, cuja utilização supõe a necessária ocorrência de
conflito imediato com o ordenamento constitucional. Precedentes” (AI 720.779-AgR, Rel. Min. Celso de Mello, Segunda Turma, DJ 17.10.2008).
“EMENTA: MATÉRIA TRABALHISTA. AGRAVO REGIMENTAL EM
INSTRUMENTO. OFENSA REFLEXA À CONSTITUIÇÃO FEDERAL. RECURSO DE REVISTA. PRESSUPOSTOS DE ADMISSIBILIDADE.
CARÁTER INFRACONSTITUCIONAL. AGRAVO IMPROVIDO. I - A Corte
tem se orientado no sentido de que, em regra, a alegação de violação aos princípios do devido processo legal, contraditório e ampla defesa caracteriza
ofensa reflexa à Constituição Federal, o que inviabiliza o recurso
extraordinário. II - O debate em torno da aferição dos pressupostos de admissibilidade do recurso de revista não viabiliza o acesso à via recursal
extraordinária, por envolver discussão pertinente a tema de caráter
eminentemente infraconstitucional. III - Agravo regimental improvido” (AI 657.046-AgR, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, Primeira Turma, DJ
31.10.2007).
7. Não há, pois, o que prover quanto às alegações da parte agravante.
8. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput,
do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).
Publique-se .
Brasília, 3 de março de 2009. Ministra CÁRMEN LÚCIA
Relatora
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 182
AGRAVO DE INSTRUMENTO 744.519-1 (934) PROCED. : SANTA CATARINA
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
AGDO.(A/S) : PEDRINHO OLEGÁRIO BORGONHA E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : ODILA VIRGÍNIA BORGONHA
AGDO.(A/S) : CARLOS BENTO BORGONHA
AGDO.(A/S) : BRUNO ANTONIO BORGONHA AGDO.(A/S) : SALVINA TEREZINHA BORGONHA
AGDO.(A/S) : RAIMUNDO ALFREDO BORGONHA
AGDO.(A/S) : GONZALES MARIA BORGONHA AGDO.(A/S) : TERESINHA ROSELI BORGONHA FERREIRA
AGDO.(A/S) : CATARINA MODESTINA BORGONHA
AGDO.(A/S) : MARIA LÚCIA BORGONHA AGDO.(A/S) : MÁRIO LADISLAU BORGONHA
AGDO.(A/S) : JOSÉ LINO BORGONHA
AGDO.(A/S) : JOÃO BATISTA DA SILVA AGDO.(A/S) : JORGE GONÇALVES DA SILVA
AGDO.(A/S) : ALBERTINA MARIA DA SILVA DO CANTO
AGDO.(A/S) : JULIETA MARIA DA SILVA FERRO AGDO.(A/S) : IOLANDA MARIA DA SILVA
AGDO.(A/S) : TEREZINHA MARIA DA SILVA
AGDO.(A/S) : JULCEMA MARIA DA SILVA MELER AGDO.(A/S) : MARIA ZÉLIA DA SILVA SILVEIRA
ADV.(A/S) : ANA MARIA DE FREITAS BARBOSA
SALGUEIRO GUIMARÃES E OUTRO(A/S)
DECISÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO. CONSTITUCIONAL E
ADMINISTRATIVO. PENSÃO ESPECIAL DE EX-COMBATENTE. MISSÃO
DE PATRULHAMENTO NO LITORAL BRASILEIRO. CONTROVÉRSIA
QUE DEMANDA O EXAME DA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL: OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. IMPOSSIBILIDADE DO
REEXAME DE PROVAS: INCIDÊNCIA DA SÚMULA 279 DO SUPREMO
TRIBUNAL. PRECEDENTES. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.
Relatório
1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso extraordinário interposto, com base no art. 102, inc. III, alínea a, da
Constituição da República.
2. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do Superior Tribunal de Justiça:
“AÇÃO RESCISÓRIA. ART. 485, V E IX DO CPC. SÚMULA
343/STF. NÃO-INCIDÊNCIA. EX-COMBATENTE. PENSÃO ESPECIAL. ART. 53, II, CPC E ART. 1º, §2º, II, LEI Nº 5.315/67. CONCEITO.
I- Afasta-se o óbice da Súmula 343/STF, porque o tema ora
debatido tem assento constitucional, tendo em vista que o fundamento para a concessão da pensão radica no art. 53, ADCT, mesmo que a Constituição
tenha remetido à lei ordinária o conceito de ex-combatente. Precedentes.
II- A E. Terceira Seção, no julgamento do EREsp nº 255.346, após interpretação conjugada do caput com o §2º da Lei nº 5.315/67, modificou o
entendimento anterior para enquadrar no conceito de ex-combatente o
militar que, na Segunda Guerra Mundial, tivesse participado de missões de vigilância e patrulhamento no litoral brasileiro.
Ação rescisória procedente” (fl. 139).
3. A decisão agravada teve como fundamento para a inadmissibilidade do recurso extraordinário a circunstância de que o acórdão
recorrido estaria em harmonia com a jurisprudência do Supremo Tribunal
Federal, no sentido de que a ofensa constitucional, no presente caso, é indirta (fls. 166-167).
4. A Agravante alega que teria sido contrariado o art. 53, inc. II, dão
Ato das Disposições Constitucionais Transitórias. Argumenta que “É preciso ponderar que o acórdão ora guerreado
baseia o entendimento de que o autor se qualifica como ex-combatente por
meio de certidão expedida por órgãos distintos daqueles competentes para fornecer certidões comprobatórias do exercício de tais missões” (fl. 159).
E afirma, “(...) no presente recurso, não se pretende reexaminar
prova, mas sim revalorá-la, isto é, saber se a certidão apresentada se adéqua à exigência comprobatória específica (quanto à condição de ex-
combatente) das Leis nºs 5.317/67 e 8.059/90” (fl. 159).
Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO. 5. Razão jurídica não assiste à Agravante.
6. Em preliminar, é de se destacar que, apesar de ter sido a
Recorrente intimada depois de 3.5.2007 e constar no recurso extraordinário capítulo destacado para a defesa da repercussão geral da questão
constitucional, não é o caso de se iniciar o procedimento para a aferição da
sua existência, pois, nos termos do art. 323, primeira parte, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal - com a redação determinada pela
Emenda Regimental n. 21/2007 -, esse procedimento somente terá lugar
“quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra razão”. Essa é a situação do caso em exame, em que a análise da
existência, ou não, da repercussão geral da questão constitucional torna-se
dispensável, pois há outros fundamentos suficientes para a inadmissibilidade do recurso.
7. O Tribunal a quo decidiu a controvérsia com base na aplicação e
interpretação da legislação infraconstitucional (Lei n. 5.315/67). Assim, a alegada ofensa à Constituição, se tivesse ocorrido, seria indireta, o que não
viabiliza o processamento do recurso extraordinário.
8. Ademais, para o deslinde da matéria posta à apreciação judicial, as instâncias originárias examinaram os elementos probatórios dos autos.
Concluir de forma diversa demandaria, necessariamente - apesar das
afirmações em contrário da Agravante -, o reexame das provas contidas nos autos e devidamente apreciadas, hipótese incabível em recurso
extraordinário. Incide, na espécie, a Súmula 279 do Supremo Tribunal
Federal. Nesse sentido, os julgados seguintes:
“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE
INSTRUMENTO. ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. PENSÃO ESPECIAL DE EX-COMBATENTE. AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO DOS
FUNDAMENTOS DA DECISÃO AGRAVADA. ART. 557 DO CÓDIGO DE
PROCESSO CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. 1. Controvérsia decidida com base no conjunto fático-
probatório contido nos autos. Impossibilidade do reexame de provas: Súmula
279 do Supremo Tribunal Federal. 2. Inviável o agravo regimental no qual não são impugnados os fundamentos da decisão agravada. Precedentes. 3.
O Supremo Tribunal Federal firmou o entendimento no sentido da
legitimidade do julgamento monocrático nos termos no art. 557 do Código de Processo Civil” (AI 659.463-AgR, de minha relatoria, DJ 7.11.2008).
“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO
EXTRAORDINÁRIO. CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. EX-COMBATENTE. PENSÃO. EFETIVA PARTICIPAÇÃO EM OPERAÇÕES
BÉLICAS. PROVA. REEXAME. IMPOSSIBILIDADE. 1. Efetiva participação
do de cujus em operações bélicas da Segunda Guerra Mundial. Certificado lavrado pelo Ministério do Exército, de acordo com o Decreto n. 61.705/67,
que regulamentou a Lei n. 5.315/67, a que fez remissão o artigo 53 dos Atos
das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição do Brasil. 2. Pretensão de ser declarada a desvalia da declaração expedida pela
autoridade militar competente e, conseqüentemente, denegação do pedido
formulado na inicial. A matéria não tem o alcance constitucional pretendido, uma vez que o vício, se ocorrente, adviria de eventual inobservância à
legislação ordinária. Agravo regimental não provido” (RE 447.141-AgR, Rel.
Min. Eros Grau, Primeira Turma, DJ 5.8.2005). Não há, pois, divergência entre a decisão agravada e a
jurisprudência deste Supremo Tribunal Federal, pelo que nada há a prover
quanto às alegações da parte agravante. 9. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput,
do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do
Supremo Tribunal Federal). Publique-se. Brasília, 4 de março de 2009.
Ministra CÁRMEN LÚCIA
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 183
Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 744.538-6 (935) PROCED. : SÃO PAULO RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : PGE-SP - ANITA M V L MARCHIORI KELLER AGDO.(A/S) : NILTON MOTA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : FUAD SILVEIRA MADANI E OUTRO(A/S)
DECISÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO. FERROVIÁRIOS DA FEPASA.
ABONO. EXTENSÃO A APOSENTADOS E PENSIONISTAS. PRECEDENTES. REPERCUSSÃO GERAL DA QUESTÃO
CONSTITUCIONAL. DESNECESSIDADE DE EXAME. ART. 323,
PRIMEIRA PARTE, DO REGIMENTO INTERNO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.
Relatório
1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da
Constituição da República.
2. O recurso inadmitido tem como objeto julgado do Tribunal de Justiça de São Paulo, proferido nos termos do voto do Relator:
“Os autores são servidores aposentados das antigas ferrovias do
Estado de São Paulo que foram absorvidas pela extinta FEPASA, e pretendem o pagamento dos reajustes salariais concedidos aos ferroviários
ativos da CPTM - Companhia Paulista de Trens Metropolitanos, no período
de 1998 a 2005. Os aumentos salariais postulados foram concedidos em dissídios ou acordos coletivos aos servidores ferroviários em atividade.
(...) Ora, se o reajuste salarial foi concedido para todos os
ferroviários ativos da CPTM, cuida-se, então, inegavelmente, de aumento de caráter geral da categoria dos ferroviários, devendo ser estendido aos
inativos, consoante a regra de isonomia prevista no § 8º do artigo 40 da
Constituição Federal, que determina a revisão dos proventos da aposentadoria e a extensão aos inativos de quaisquer benefícios e
vantagens posteriormente concedidos aos servidores em atividade. (...)
A respeito da questão em exame, assim já decidiu esta C. Nona Câmara de Direito Público: ‘COMPLEMENTAÇÃO DE PROVENSTOS DE
APOSENTADORIA - FEPASA - Abono de R$ 2.400,00 e vantagens obtidas
no Dissídio Coletivo nº TST-DC-618.417/1999 - Aplica-se no caso o previsto no § 8º, do ar. 40 da CF/88 - Inexiste incompatibilidade com as Leis n]s
1.386/51 e 4.819/58 que concedem a complementação de aposentadoria -
Vantagens e abono concedidos a todos os empregados’ (Apelação Cível nº 341.874.5/3, Rel. Dês. Yoshiaki Ichihara)” (fls. 106-107).
3. A decisão agravada teve como fundamento para a
inadmissibilidade do recurso extraordinário a circunstância de que a ofensa à Constituição, se tivesse ocorrido, seria indireta (fls. 139-140).
4. O Agravante alega que teriam sido contrariados os arts. 37,
caput, 40, § 8º (alteração da Emenda Constitucional n. 20/1998), e 195, § 5º, da Constituição da República.
Suscita preliminar na qual defende a repercussão geral da questão
constitucional contida no recurso extraordinário. Argumenta que “(...) as regras do artigo 40 da Constituição Federal
não se aplicam aos recorridos, ex-empregados, admitidos pela CLT, de
sociedade de economia mista. A benesse assegurada pela norma constitucional aplica-se apenas aos servidores públicos” (fl. 125).
Examinada a matéria posta à apreciação, DECIDO.
5. Em preliminar, é de se ressaltar que, apesar de ter sido a parte recorrente intimada depois de 3.5.2007 e constar no recurso extraordinário
capítulo destacado para a defesa da repercussão geral da questão
constitucional, não é o caso de se iniciar o procedimento para a aferição da sua existência, pois, nos termos do art. 323, primeira parte, do Regimento
Interno do Supremo Tribunal Federal - com a redação determinada pela
Emenda Regimental n. 21/2007 -, esse procedimento somente terá lugar “quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra razão”.
Essa é a situação do caso em exame, em que a análise da
existência, ou não, da repercussão geral da questão constitucional torna-se
dispensável, pois há outro fundamento suficiente para a inadmissibilidade do recurso.
6. Cumpre afastar o fundamento da decisão agravada de que a
controvérsia demandaria o exame de legislação infraconstitucional, pois a matéria é de natureza constitucional.
Todavia, a superação desse óbice não é suficiente para o
acolhimento da pretensão do Agravante. 7. O entendimento predominante do Supremo Tribunal Federal sobre
a matéria pacificou-se no sentido de que o abono concedido aos ferroviários
em atividade é extensível aos aposentados e pensionistas da Fepasa. Confira-se, a propósito, o seguinte julgado:
“1. Embargos de declaração recebidos como agravo regimental. 2.
Inativos da FEPASA: extensão de abono concedido aos servidores em atividade (CF, artigo 40, § 8º): precedentes” (AI 534.960-ED, Rel. Min.
Sepúlveda Pertence, Primeira Turma, DJ 2.9.2005).
E ainda: AI 485.534-ED, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, Primeira Turma, DJ 7.5.2004; AI 525.688-AgR, Rel. Min. Gilmar Mendes, DJ 4.5.2006;
e AI 590.466, Rel. Min. Cezar Peluso, DJ 15.2.2006.
8. Nada há, pois, a prover quanto às alegações da parte agravante. 9. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput,
do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do
Supremo Tribunal Federal). Publique-se. Brasília, 4 de março de 2009.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 744.547-5 (936) PROCED. : SANTA CATARINA
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : DANIEL DA MAIA ADV.(A/S) : JOAQUIM CERCAL NETO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : UNIBANCO - UNIÃO DE BANCOS BRASILEIROS
S/A ADV.(A/S) : ANA ROSA DE LIMA LOPES BERNARDES E
OUTRO(A/S)
DECISÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL CIVIL. 1.
ALEGAÇÃO DE CERCEAMENTO DO DIREITO DE DEFESA. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL: OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. 2.
AUSÊNCIA DE PREPARO DE RECURSO EXTRAORDINÁRIO:
DESERÇÃO. PRECEDENTES. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.
Relatório
1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recursos extraordinários, interpostos com base no art. 102, inc. III, alínea a, da
Constituição da República.
Os recursos inadmitidos tiveram como objeto o seguinte julgado do Tribunal de Justiça de Santa Catarina:
“Apelação cível. Processual civil. Cerceamento de defesa.
Julgamento antecipado da lide. Desnecessidade de realização de outras provas, além daquelas já trazidas pelos litigantes. Dever de velar pela rápida
prestação jurisdicional. Arts. 125, inciso II, 130, 131 e 330, inciso II, todos do
CPC. Se a questão de mérito é unicamente de direito ou, sendo de direito e de fato, não houver necessidade de produção de prova em audiência, o
julgamento antecipado da lide é sempre a solução recomendada, não se
olvidando do dever do magistrado de velar pela rápida solução do litígio. Apelação cível. Contrato de financiamento com garantia da alienação
fiduciária. Juros remuneratórios. Limitação inexistente. Enunciado I do Grupo
de Câmaras de Direito Comercial do TJSC. Os juros remuneratórios praticados por instituição financeira não estão limitados à taxa de 12% a.a.
Apelação cível. Contrato de financiamento com garantia da alienação
fiduciária. Busca e apreensão. Decreto-lei n. 911/69. Inconstitucionalidade rejeitada. Precedente do Supremo Tribunal Federal: agravo regimental no
recurso extraordinário n. 282.029/RS, rel. Min. Maurício Corrêa, j. em
24.04.2002. O Decreto-lei n.º 911/69 não está contaminado pela eiva da
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 184
inconstitucionalidade, tendo sido recepcionado pelo constituinte de 1988” (fls. 56).
2. A decisão agravada teve como fundamentos para a
inadmissibilidade dos recursos extraordinários a ausência do necessário prequestionamento da matéria constitucional suscitada no Recurso n.
1998.017747-2 e, “no tocante ao recurso extraordinário de n. 1998.017748-
0, extrai-se da certidão de fl. 334 não ter sido promovido o respectivo preparo, razão pela qual deve ser julgado deserto” (fl. 97).
3. A Agravante alega que o Tribunal a quo teria contrariado o art.
5º, inc. LV, da Constituição da República. Argumenta que “se o Tribunal reconhece que há cerceamento de
defesa quando se antecipa o julgamento da lide sem deferir às partes
provas expressamente requeridas, quando uma dela é o Estado, muito mais nula é a sentença, que indefere prova em processo entre particulares, o
caso dos autos” (fl. 11).
Sustenta que, “data máxima vênia ao acórdão prolatado, ora recorrido, entende que deve ser modificada aquela decisão, para que seja
oportunizado ao Agravante o direito ao contraditório e ampla defesa, que lhe
foi tolhido” (fl. 22). Assevera que, “interpondo Recurso Extraordinário das decisões
exaradas nas Apelações Cíveis ns. 1998.017747-2 e 1998.017748-0, o fez
em peça única, preparando o Recurso, como demonstrado com o preparo juntado às fl. Acontece que entendeu o Eminente Desembargador 3º Vice-
Presidente, que não restaram preparados ambos os processos, e, assim
entendendo, por obrigatoriedade e disposição de Lei, deveria pois diante da insuficiência do pagamento, ter concedido prazo para a sua devida
complementação, nos exatos termos do art. 511, § 2º, do CPC” (fl. 23).
Examinada a matéria posta à apreciação, DECIDO. 4. Razão jurídica não assiste ao Agravante.
5. Cumpre, inicialmente, asseverar que, apesar de o Tribunal a quo
não ter fundamentado sua decisão no art. 5º, inc. LV, da Constituição da República apreciou, a questão sobre o cerceamento do direito de defesa,
tornando a matéria constitucional prequestionada.
Todavia, a superação desse óbice não é suficiente para o acolhimento da pretensão do Agravante.
6. A jurisprudência do Supremo Tribunal é firme no sentido de que
a alegação de cerceamento de defesa, se dependente do prévio exame de norma infraconstitucional, como no caso vertente, caracteriza-se como
ofensa constitucional indireta, hipótese que afasta o cabimento do recurso
extraordinário. Confiram-se, a propósito, os seguintes julgados:
“EMENTA: Agravo regimental em agravo de instrumento. 2.
Cerceamento de defesa. Prova Pericial. Falta de necessidade na produção de provas. Ofensa reflexa à CF/88. Precedentes. 3. Agravo regimental a que
se nega provimento” (AI 476.733-AgR, Rel. Min. Gilmar Mendes, Segunda
Turma, DJ 3.9.2004). E ainda:
“EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. MATÉRIA CONSTITUCIONAL
NÃO PREQUESTIONADA. PRINCÍPIOS DA AMPLA DEFESA E DO CONTRADITÓRIO. OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA.
PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO” (AI 575.048-
AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJ 20.4.2007). 7. Ademais, o Supremo Tribunal Federal firmou entendimento no
sentido de que cabe ao Agravante, no momento da interposição do recurso,
a obrigação de comprovar o preparo do recurso extraordinário, nos termos da exigência legal inscrita nos arts. 59 do Regimento Interno do Supremo
Tribunal Federal e 511, caput, do Código de Processo Civil.
Confiram-se, a propósito, os seguintes julgados: “AGRAVO REGIMENTAL. DESERÇÃO. Recurso extraordinário
deserto, por irregularidade do preparo. Agravo regimental desprovido” (AI
513.945-AgR, Rel. Min. Carlos Britto, Primeira Turma, DJ 28.4.2006). E:
“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO
EXTRAORDINÁRIO. PREPARO INSUFICIENTE. DESERÇÃO. 1. Decreta-se a deserção do recurso extraordinário, quando não efetivado o preparo
em sua integralidade. Precedente. 2. Aplicação retroativa da Lei 9756/98,
que alterou as disposições do artigo 11 do Código de Processo Civil,
determinando a intimação da parte recorrente para a complementação do preparo. Impossibilidade, dado que a deserção do recurso foi decretada de
acordo com a legislação processual em vigor no momento em que praticado
o ato. Precedente. Agravo regimental não provido” (RE 243.561-AgR, Rel. Min. Maurício Corrêa, Segunda Turma, DJ 31.10.2002).
8. Conforme precedentes citados, a matéria está absolutamente
pacificada no Supremo Tribunal Federal, inclusive com aplicação de multa, nos termos dos arts. 14, inc. II e III, 17, inc. VII, e 557, § 2º, do Código de
Processo Civil, para os Agravantes, que, desprezando a jurisprudência
sedimentada, persistem, com sucessivos recursos, em protelar a satisfação do direito da parte agravada.
9. Nada há, pois, a prover quanto às alegações da parte agravante.
10. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do
Supremo Tribunal Federal).
Publique-se. Brasília, 4 de março de 2009.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
EMB.DECL.NO AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 548.724-5
(937)
PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA EMBTE.(S) : SINDICATO DOS HOSPITAIS E CLÍNCIAS DE
PORTO ALEGRE - SINDHOSPA
ADV.(A/S) : JOÃO JOAQUIM MARTINELLI
EMBDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PFN - LUIZ FERNANDO JUCÁ FILHO
DESPACHO: Tratando-se de embargos de declaração com pedido de efeito modificativo, abra-se vista à parte contrária para a apresentação
das contra-razões.
Publique-se. Brasília, 19 de fevereiro de 2009.
Ministro JOAQUIM BARBOSA
Relator
EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 528.512-5 (938) PROCED. : RIO DE JANEIRO RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO EMBTE.(S) : L. F. FREITAS SANTOS & CLÁUDIO RAMOS -
ADVOGADOS ADV.(A/S) : GASTÃO LOBÃO DA COSTA ARAÚJO E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : GABRIEL LUIZ JUNQUEIRA PEDRAS JUNIOR EMBDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PFN - PAULO RODRIGUES DA SILVA
DECISÃO
EMBARGOS DECLARATÓRIOS - OMISSÃO - EMPRÉSTIMO DE EFICÁCIA MODIFICATIVA - AGRAVO REGIMENTAL DESPROVID O.
1. Mediante a decisão de folha 249, conheci e provi o agravo
interposto pela União, julgando, em face do que assentado pelo Plenário, o
tema de fundo. Nos declaratórios, o embargante ressalta que a espécie não guarda sintonia com o precedente tendo em conta o período questionado na
ação, anterior à revogação da lei complementar pela lei ordinária - de nº
9.430/96. A União, embora intimada para manifestar-se quanto aos declaratórios, silenciou.
2. Na interposição destes embargos, foram observados os
pressupostos de recorribilidade. A peça, subscrita por profissionais da advocacia regularmente constituídos (folha 13), restou protocolada no prazo
assinado em lei.
Estes autos demonstram a impropriedade de adaptar-se padrão a certos casos. O conflito de interesses apresentou singularidade. O período
no qual se aponta não ser devida a Cofins situou-se entre janeiro de 1995 e
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 185
março de 1997, ou seja, espaço de tempo anterior à revogação da Lei Complementar nº 70/91, que versava a isenção.
3. Conheço e provejo estes declaratórios para, ante a citada
peculiaridade, suprindo a omissão, transformar o provimento do agravo regimental em desprovimento, mantendo, portanto, o ato que implicara a
declaração de não-enquadramento do extraordinário no permissivo da
alínea “a” do inciso III do artigo 102 da Constituição Federal. 4. Publiquem.
Brasília, 12 de fevereiro de 2009.
Ministro MARCO AURÉLIO Relator
EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 627.280-7 (939) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO EMBTE.(S) : INDÚSTRIA CATAGUASES DE PAPEL LTDA E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : CÉSAR MONTEIRO BOYA E OUTRO(A/S)
EMBDO.(A/S) : SEBASTIÃO RODRIGUES FERNANDES ADV.(A/S) : JORGE DOS SANTOS BORGES E OUTRO(A/S)
DECISÃO EMBARGOS DECLARATÓRIOS - AFASTAMENTO DE OMISSÃO
- PROVIMENTO DE AGRAVO. 1. Eis as informações prestadas pela Assessoria: Vossa Excelência negou provimento a agravo mediante a decisão
de folhas 426 e 427, assim fundamentada:
RECURSO EXTRAORDINÁRIO - MATÉRIA FÁTICA - INTERPRETAÇÃO DE NORMAS LEGAIS - INVIABILIDADE - DESPROVIMENTO DO AGRAVO.
1. O Conselho Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro manteve a sentença do
Juízo, na qual restaram afastadas as preliminares de incompetência do
Juizado Especial - ante a ausência de complexidade de matéria e a desnecessidade da realização da prova pericial - e de ilegitimidade passiva,
uma vez que a agravante faz parte do conglomerado de empresas
responsáveis pelo evento danoso. Quanto ao tema de fundo, constou do ato (folha 349):
[...]
Comprovado o dano, sua causa, o agente e a parte afetada, a qual faz jus a ser ressarcida, resta apenas apurar o quantum da indenização.
Verifica-se, pelo depoimento do próprio Reclamante, que a
atividade pesqueira nos Rios Pomba e Paraíba do Sul, independentemente do desastre ecológico, vinha decrescendo ano após ano, proporcionando
aos pescadores uma baixa renda.
Comprovado restou, ainda, que a atividade pesqueira não seria a única, pois esta seria insuficiente para manutenção do Reclamante, razão
pela qual o dano causado pela contaminação do rio concorreu parcialmente
para inviabilizar o seu sustento. As ações de reparação de dano, em especial nos Juizados Cíveis,
vêm perdendo seu objeto primordial, convertendo-se, muitas vezes, em
formas de obter enriquecimento ilícito por parte dos autores. Trata-se de Reclamante cuja atividade de pesca já mostrava sinais
de decadência, e, em sendo assim, cumpre ao julgador observar, ao arbitrar
o dano, princípios que o situem num patamar moderado. [...]
2. A recorribilidade extraordinária é distinta daquela revelada por
simples revisão do que decidido, na maioria das vezes procedida mediante o recurso por excelência - a apelação. Atua-se em sede excepcional à luz
da moldura fática delineada soberanamente pela Corte de origem,
considerando-se as premissas constantes do acórdão impugnado. A jurisprudência sedimentada é pacífica a respeito, devendo-se ter presente o
Verbete nº 279 da Súmula deste Tribunal:
Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário. As razões do extraordinário partem de pressupostos fáticos
estranhos ao acórdão atacado, buscando-se, em última análise, conduzir
esta Corte ao reexame dos elementos probatórios para, com fundamento em quadro diverso, assentar a viabilidade do recurso.
A par desse aspecto, descabe confundir a ausência de entrega
aperfeiçoada da prestação jurisdicional com decisão contrária aos interesses defendidos. A violência ao devido processo legal não pode ser tomada como
uma alavanca para guindar conflito de interesses a este Tribunal que se
exaure, sob o ângulo da solução, na Corte de origem. A tentativa acaba por se fazer voltada à transformação do Supremo em mero revisor dos
pronunciamentos dos demais tribunais do País. Na espécie, a Corte de
origem procedeu a julgamento fundamentando, de forma consentânea com a ordem jurídica, a parte dispositiva da decisão.
Acresce que o acórdão impugnado mediante o extraordinário revela
interpretação de normas estritamente legais, não ensejando campo ao acesso ao Supremo. À mercê de articulação sobre a violência à Carta da
República, pretende-se guindar a esta Corte matéria que não se enquadra no
inciso III do artigo 102 da Constituição Federal. Este agravo somente serve à sobrecarga da máquina judiciária.
3. Conheço do agravo e o desprovejo.
4. Publiquem. Nos embargos de declaração de folha 430 a 444, a empresa
discorre sobre o tema de fundo e aponta a existência de erro material no
julgado, “quanto ao entendimento do STF sobre o procedimento dos AI's e sobre a admissibilidade dos RE's interpostos pela agravante em casos
idênticos” (folha 432). Alude a diversos agravos da relatoria dos ministros
Cezar Peluso, Eros Grau, Gilmar Mendes e Carlos Ayres Britto, que estariam a versar sobre a mesma matéria e foram providos.
Depois, esclarece que foram ajuizadas mais de onze mil ações
indenizatórias idênticas e que é vítima de uma “indústria de indenizações”, o que estaria a contrariar os artigos 5º, incisos V e X, 170, incisos IV, V e XIII, e
173, § 4º, da Constituição Federal. Insiste na incompetência absoluta do
Juizado Especial e ressalta que as iniciais revelam-se idênticas; que as ações são julgadas em pautões; que o procedimento adotado impede a
produção de provas; que as decisões vêm embasadas em fatos públicos e
notórios equivocados os quais se poderiam infirmar por meio da prova pericial requerida; e que alguns Juizados especiais têm reconhecido a
própria incompetência funcional, em razão da complexidade da matéria.
Reitera a argumentação de violência frontal aos preceitos citados no extraordinário e evoca, nesse sentido, a decisão proferida por Vossa
Excelência no Agravo de Instrumento nº 596.784-1/SP. Busca afastar a
pertinência à espécie do Verbete nº 279 da Súmula desta Corte e tece considerações sobre a inexistência do dano. Por último, insiste na
configuração de nulidade da decisão impugnada mediante o extraordinário,
por negativa de prestação jurisdicional e ausência de fundamentação. Requer o recebimento da peça como agravo regimental, caso se tenha por
incabíveis os embargos.
O embargado, instado a se manifestar, silenciou (certidão de folha 447).
Às folhas 451 e 452, Vossa Excelência formalizou a seguinte
decisão: AUTOS - SOBRESTAMENTO - IMPROPRIEDADE. 1. Eis as informações prestadas pelo Gabinete:
Indústria Cataguases de Papel Ltda., em peça subscrita por profissional da advocacia regularmente credenciado, tendo em vista o grande
volume de processos idênticos em trâmite nesta Corte, requer sejam
sobrestados os embargos de declaração acima identificados até que haja julgamento de recurso extraordinário pelo Plenário ou por uma das Turmas.
Alega que os ministros Gilmar Mendes, Cezar Peluso, Carlos Britto e Eros
Grau vêm dando provimento aos agravos interpostos e cita vários recursos extraordinários que aguardam julgamento.
Consigno que os extraordinários citados na peça ou estão conclusos
aos respectivos relatores ou estão com vista à Procuradoria Geral da República, à exceção dos nºs 559.501, 560.955 e 562.063, aos quais o
ministro Cezar Peluso negou seguimento.
Registro que os autos estão no Gabinete. 2. O fato de haver processos - versando sobre matéria idêntica à
tratada neste agravo - sob exame de certos Ministros não respalda o
sobrestamento. Óptica diversa implica a escolha, pela parte, daqueles que
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 186
devem dar seqüência à apreciação do tema. Se assim o fosse, aparelhando o relator o processo para julgamento, os demais integrantes do Colegiado
ficariam impossibilitados de proceder de igual maneira quanto a recursos a
eles distribuídos. Por mais que reconheça a proficiência dos ministros Gilmar
Mendes, Cezar Peluso, Carlos Britto e Eros Grau, não há como acolher o
pleito formulado. Uma coisa é caminhar para o sobrestamento quando já existe processo com julgamento iniciado no Colegiado. Outra diversa é fazê-
lo ante simples distribuição.
3. Indefiro o pedido. 4. Publiquem.
2. Na interposição destes embargos, foram observados os
pressupostos de recorribilidade. A peça, subscrita por profissionais da advocacia regularmente constituídos (folha 21), restou protocolada no
quinquídio.
Realmente, não houve emissão de entendimento quer sobre o aperfeiçoamento da prestação jurisdicional, quer no tocante à
incompetência do Juizado Especial em face da complexidade da questão.
Provejo os declaratórios e o faço para considerar, na espécie, que a indenização por dano moral decorreu do fato de se ter assentado como
notória a circunstância de os embargantes haverem contribuído para a
poluição de certo rio. Ora, está-se diante de quadro a ensejar dilação probatória de maior vulto e, portanto, realização de prova pericial.
3. Provejo estes embargos declaratórios para, acolhendo o pedido
formulado na minuta do agravo, determinar o processamento do extraordinário.
4. Publiquem.
Brasília, 18 de fevereiro de 2009. Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
EMB.DECL.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 568.970-1 (940) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA EMBTE.(S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DE
SÃO PAULO - IPESP
ADV.(A/S) : MIGUEL FRANCISCO URBANO NAGIB EMBDO.(A/S) : OLGA GEBRAIEL BELLAZ E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : MARIA APARECIDA DIAS PEREIRA NARBUTIS
E OUTRO(A/S)
DESPACHO: Tratando-se de embargos de declaração com pedido
de efeito modificativo, abra-se vista à parte contrária para a apresentação das contra-razões.
Publique-se.
Brasília, 19 de fevereiro de 2009. Ministro JOAQUIM BARBOSA
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 198.561-5 (941) PROCED. : SANTA CATARINA
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : ESTADO DE SANTA CATARINA
ADV.(A/S) : PGE-SC - VITOR ANTONIO MELILLO
RECDO.(A/S) : WALDEMAR GROH ADV.(A/S) : RICARDO AUGUSTO FERRO HALLA E OUTROS
DECISÃO: 1. Trata-se de recurso extraordinário que versa sobre tema cuja repercussão geral já foi reconhecida (RE nº 594.296, Rel. Min.
MENEZES DIREITO).
2. Ocorre que esta Corte, ao acolher, por maioria, questão de ordem por mim suscitada no RE nº 540.410, em consonância com a decisão
da QO proposta pelo Min. GILMAR MENDES (AI nº 715.423-QO/RS , Rel.
Min. ELLEN GRACIE , DJE de 14.8.2008), entendeu ser aplicável o regime previsto no art. 543-B do CPC, na hipótese de já ter sido reconhecida, sobre
a matéria, a existência de repercussão geral aos recursos extraordinários
interpostos de acórdãos publicados anteriormente a 3.5.2007, e cujos autos
já tenham sido distribuídos nesta Corte. É o que se vê do seguinte excerto (cf. Informativo nº 516):
“Na linha do que decidido no AI 715423 QO/RS (j. 11.6.2008), e,
tendo em conta que o recurso extraordinário trata de tema - requisitos para a concessão de benefício de prestação continuada a necessitado, em face do
disposto no art. 203, V, CF - cuja repercussão geral já foi reconhecida (RE
567985/MT, DJE de 11.4.2008), o Tribunal, por maioria, acolheu questão de ordem suscitada pelo Min. Cezar Peluso, em recurso extraordinário, do qual
relator, para, com fundamento no art. 328, parágrafo único, do RISTF
(‘Quando se verificar subida ou distribuição de múltiplos recursos com fundamento em idêntica controvérsia, a Presidência do Tribunal ou o(a)
Relator(a) selecionará um ou mais representativos da questão e determinará
a devolução dos demais aos tribunais ou turmas de juizado especial de origem, para aplicação dos parágrafos do art. 543-B do Código de Processo
Civil’) determinar a devolução dos autos, e de todos os recursos
extraordinários que versem a mesma matéria, ao Tribunal de origem, para os fins do art. 543-B do CPC (...)” (RE nº 540.410-QO/RS, da minha relatoria,
DJE de 17.10.2008).
3. Diante do exposto, e com fundamento no art. 328, § único, do RISTF, determino a devolução dos autos ao Tribunal de origem, para os fins
do art. 543-B do CPC.
Publique-se. Int.. Brasília, 6 de março de 2009.
Ministro CEZAR PELUSO Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 222.860-6 (942) PROCED. : MINAS GERAIS RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE. : RÁDIO ITATIAIA LTDA
ADVDOS. : EDUARDO HALLEY DOS SANTOS E OUTRO RECDOS. : UNIÃO
ADVDA. : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL
DECISÃO: Trata-se de recurso extraordinário interposto de acórdão
que considerou constitucional o regime de tributação por antecipações do Imposto de Renda devido pela Pessoa Jurídica e da Contribuição Social
sobre o Lucro (“duodécimos” - Decreto-lei 2.354/1987, Lei 7.787/1989 e Lei
7.799/1989). Sustenta-se violação dos arts. 146, III, a e 148, I e II, da
Constituição.
Conforme decidiu a Corte em diversos precedentes, o exame da matéria pressupõe a análise de legislação infraconstitucional aplicável à
espécie. Suposta ofensa à Constituição seria, portanto, indireta, circunstância
que não autoriza o conhecimento do recurso extraordinário. Confira-se, nesse sentido, a ementa do RE 226.699-AgR (rel. min.
Carlos Velloso, DJ de 30.05.2003):
EMENTA: CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. IMPOSTO DE RENDA. CONTRIBUIÇÃO SOCIAL: ANTECIPAÇÃO DE PARCELAS OU
DUODÉCIMOS. D.L. 2.354/87; Lei 7.787/89 e Lei 7.799/89. I. - Imposto de
Renda e Contribuição Social sobre o lucro: antecipação de parcelas ou duodécimos: DL 2.354/87; Leis 7.787/89 e 7.799/89: matéria que se inclui no
contencioso infraconstitucional. A alegação de ofensa à Constituição
ocorreria de modo indireto. II. - Agravo não provido. Em sentido semelhante, registro os seguintes precedentes: RE
174.536-AgR (rel. min. Sydney Sanches, Primeira Turma, DJ de 08.10.1999),
o RE 578.621 (rel. min. Eros Grau, DJe de 11.06.2008), o AI 659.457 (rel. min. Menezes Direito, DJ de 29.10.2007), AI 658.121 (rel. min. Marco Aurélio,
DJ de 08.06.2007), e o RE 349.600-AgR (rel. min. Gilmar Mendes, Segunda
Turma, DJe de 23.11.2007). Ante o exposto, nego seguimento ao recurso. Publique-se.
Brasília, 19 de fevereiro de 2009. Ministro JOAQUIM BARBOSA
Relator
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 187
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 241.767-8 (943) PROCED. : RONDÔNIA
RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE RECTE. : ESTADO DE RONDÔNIA ADV. : PGE-RO - ALEXANDRE CARDOSO DA
FONSECA
RECDOS. : DIOLINDO CABRAL DOS SANTOS E OUTRO ADVDOS. : JOSÉ AUGUSTO ALVES MARTINS E OUTROS
1. Trata-se de recurso extraordinário interposto contra acórdão do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia (fls. 143-150), o qual concluiu
pela responsabilidade civil do Estado advinda do reconhecimento de erro
judiciário decorrente da prisão indevida dos recorridos, em virtude de imputação de autoria de crime de homicídio, pelo qual foram inocentados,
mediante acórdão assim ementado:
“Direito Civil. Ação de indenização. Réu preso em flagrante. Acusado por crime de homicídio. Sentença de pronúncia. Réu
impronunciado por não ser o autor do homicídio pelo qual foi flagranteado.
Danos materiais e morais. Dever do Estado de indenizar. Reconhecida a não-culpabilidade do réu na sentença de pronúncia,
por não ser ele o autor do crime de homicídio pelo qual foi flagranteado
tendo sido ele recolhido à prisão, fica o Estado no dever de indenizá-lo por danos materiais e danos morais, sofridos em razão do período que
permaneceu preso e pelas conseqüências da acusação injusta, em face da
expressa determinação constitucional.” (Fls. 135-141) 2. O recorrente alega que a condenação não procede, pois a
indenização não se enquadra nas normas previstas pelos arts. 5º, LXXV e
37, § 6º, da Constituição Federal, porquanto, segundo alega, não se trata de erro judiciário e sim de ato jurisdicional oriundo de imputação, indevida, de
indícios de autoria e materialidade do delito, que foram afastados na fase
judicial. 3. A Procuradoria Geral da República opinou pelo provimento do
recurso (fls. 157-159).
4. O extraordinário não merece seguimento, pois o Tribunal a quo aplicou entendimento perfilhado nesta Corte segundo o qual, nos termos do
art. 37, § 6º, da Carta Magna, uma vez estabelecido o nexo de causalidade
entre a conduta do poder público e o prejuízo sofrido pelos autores, as pessoas jurídicas de direito público ou de direito privado prestadoras de
serviço público, respondem objetivamente pelos seus atos.
5. Ademais, para que se pudesse modificar o acórdão recorrido, a pretexto de ofensa às mencionadas normas da Constituição, far-se-ia
necessário o reexame da matéria de fato em que se apoiou a instância de
origem para julgar procedente o pedido de indenização por danos materiais e morais, hipótese inviável em sede extraordinária (Súmula STF 279).
Veja-se, para ilustrar, AI 654.562/GO, rel. Min. Marco Aurélio, pub.
DJE 16.09.2008; RE 207.258-AgR/SP, rel. Min. Carlos Velloso, 2ª Turma, DJ 29.11.2002 e RE 505.393/PE, rel. Min. Sepúlveda Pertence, 1ª Turma,
pub. DJE 05.10.2007, este assim ementado:
“Erro judiciário. Responsabilidade civil objetiva do Estado. Direito à indenização por danos morais decorrentes de condenação desconstituída
em revisão criminal e de prisão preventiva. CF, art. 5º, LXXV. C. Pr. Penal,
art. 630. 1. O direito à indenização da vítima de erro judiciário e daquela presa além do tempo devido, previsto no art. 5º, LXXV, da Constituição, já
era previsto no art. 630 do C. Pr. Penal, com a exceção do caso de ação
penal privada e só uma hipótese de exoneração, quando para a condenação tivesse contribuído o próprio réu. (...) 3. O art. 5º, LXXV, da
Constituição: é uma garantia, um mínimo, que nem impede a lei, nem
impede eventuais construções doutrinárias que venham a reconhecer a responsabilidade do Estado em hipóteses que não a de erro judiciário stricto
sensu, mas de evidente falta objetiva do serviço público da Justiça.”
6. Ante o exposto, nego seguimento ao recurso extraordinário (CPC, art. 557, caput).
Publique-se.
Brasília, 05 de março de 2009. Ministra Ellen Gracie
Relatora
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 248.450-4 (944) PROCED. : SANTA CATARINA
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE. : COMÉRCIO DE AUTOMÓVEIS TUBARÃO LTDA ADVDOS. : DELUCI DE FÁTIMA DE SOUZA SAN MARTIN E
OUTROS
RECDA. : UNIÃO ADV. : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL
DECISÃO: O Plenário do Supremo Tribunal Federal, apreciando o
RE 540.410-QO, rel. min. Cezar Peluso, acolheu questão de ordem no
sentido de “determinar a devolução dos autos, e de todos os recursos extraordinários que versem a mesma matéria, ao Tribunal de origem, para os
fins do art. 543-B do CPC” (Informativo 516, de 27.08.2008).
Decidiu-se, então, que o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil também se aplica aos recursos interpostos de acórdãos
publicados antes de 03 de maio de 2007 cujo conteúdo verse sobre tema em
que a repercussão geral tenha sido reconhecida. No presente caso, o recurso extraordinário trata sobre tema (Imposto
Sobre a Renda e Contribuição Social Sobre o Lucro - prejuízos acumulados -
dedução - limitação - arts. 42 e 58 da Lei 8.981/1995) em que a repercussão geral já foi reconhecida pelo Supremo Tribunal Federal (RE 591.340, rel. min.
Marco Aurélio).
Do exposto, nos termos do art. 328 do RISTF (na redação dada pela Emenda Regimental 21/2007), determino a devolução dos presentes autos
ao Tribunal de origem, para que seja observado o disposto no art. 543-B e
parágrafos do Código de Processo Civil. Publique-se.
Brasília, 19 de fevereiro de 2009.
Ministro JOAQUIM BARBOSA Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 275.329-7 (945) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE. : TRANSUR - TRANSPORTE RODOVIÁRIO
MANSUR LTDA
ADVDOS. : MARCUS MOTTA MONTEIRO DE CARVALHO E
OUTROS RECDA. : UNIÃO
ADV. : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL
DECISÃO: Trata-se de recurso extraordinário interposto de acórdão
que considerou legítima a incidência da Taxa Referencial Diária-TRD sobre débitos fiscais na forma do art. 9º da Lei 8.177/1991, com a nova redação
dada pelo art. 30 da Lei 8.218/1991.
O Plenário desta Corte, ao julgar pedido de medida liminar na ADI 835, decidiu que, em primeiro exame, não houve ofensa à Constituição, pois
a alteração da Lei 8.177/1991, promovida pela legislação posterior, não
modificou a data a partir da qual incidiria a TRD (fevereiro de 1991). Diante desse entendimento, foi indeferido o pedido de suspensão cautelar do
referido dispositivo legal.
Esse entendimento tem sido confirmado por ambas as Turmas do Supremo Tribunal Federal, de que é exemplo a ementa do acórdão proferido
no julgamento do RE 218.290 (rel. min. Ilmar Galvão, DJ 28.04.2000), a
seguir transcrita: “PRETENSÃO CONSISTENTE EM AFASTAR A INCIDÊNCIA DE
ENCARGOS, COM BASE NA TAXA REFERENCIAL DIÁRIA -- TRD, SOBRE
DÉBITO RELATIVO A PARCELAMENTO DO IMPOSTO DE RENDA. ART. 30 DA LEI Nº 8.218, DE 29.08.91, QUE ALTEROU O ART. 9º DA LEI Nº
8.177, DE 1º.03.91. PRINCÍPIO DA IRRETROATIVIDADE. JUROS. ART.
192, § 3º, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. É de repelir-se a alegação de falta de previsão para a cobrança de encargos no período de fevereiro a julho de
1991, porque os tributos federais permaneceram desindexados por força da
Medida Provisória nº 294, convertida na Lei nº 8.177/91, e só veio a ser
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 188
permitida a cobrança de juros de mora equivalentes à TRD pela Medida Provisória nº 298, de 29.07.91, convertida na Lei nº 8.218/91. O Supremo
Tribunal Federal, no julgamento da medida cautelar na ADI 835, em que se
questionava a inconstitucionalidade do art. 30 da Lei nº 8.218, de 29.08.91, que alterou o art. 9º da Lei nº 8.177, de 1º.03.91, entendeu que a Medida
Provisória nº 294, que resultou na Lei nº 8.177, de 1º.03.91, já previa a
incidência, a partir de fevereiro de 1991, da TRD sobre impostos, multas e demais obrigações fiscais e parafiscais. Questão que, ademais, não
prescinde de exame no campo infraconstitucional. Quanto à cobrança de
juros acima do patamar constitucional de 12%, a decisão recorrida está em conformidade com a jurisprudência desta Corte, que proclama que a
referida regra necessita de integração legislativa para sua concretização.
Recurso não conhecido.” Nesse sentido, ainda, em casos análogos ao presente: RE
249.391-AgR (rel. min. Nelson Jobim, Segunda Turma, DJ 23.02.2001) e RE
230.098-AgR (rel. min. Ellen Gracie, Primeira Turma, DJ 02.08.2002). Dessas orientações não divergiu o acórdão recorrido.
Do exposto, nego seguimento ao recurso extraordinário.
Publique-se. Brasília, 19 de fevereiro de 2009.
Ministro JOAQUIM BARBOSA
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 295.128-5 (946) PROCED. : RIO GRANDE DO NORTE RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE. : UNIÃO
ADV. : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO RECDOS. : MARCOS SÉRGIO FONSECA E SILVA DE
SOUZA E OUTROS
ADVDOS. : ADRIANA GALVÃO SILVEIRA E OUTROS
DECISÃO: Trata-se de recurso extraordinário (art. 102, III, a, da
Constituição Federal) interposto pela União contra acórdão que entendeu ter o servidor público direito à conversão de um terço de férias em abono
pecuniário, previsto no art. 78, § 1º e § 2º, da Lei 8.112/1990, negando-se
aplicabilidade, assim, à Medida Provisória 1.195/1995 - e suas reedições -, que extinguia essa possibilidade.
Fundamentou-se o acórdão recorrido na tese de que a medida
provisória não convertida em lei dentro do prazo de validade de trinta dias não tem o condão de alterar o sistema legislativo sobre o qual incide.
Alega-se no recurso extraordinário violação do art. 62 da
Constituição (redação anterior à Emenda Constitucional 32/2001). Esta Corte, no julgamento da ADI 1.614 (rel. para o acórdão min.
Nelson Jobim), firmou entendimento no sentido de que a medida provisória
não apreciada pelo Congresso Nacional pode ser reeditada dentro de seu prazo de validade de trinta dias, mantendo a eficácia de lei desde sua
primeira edição. Não há que se falar, portanto, em direito adquirido fundado
em legislação por ela revogada. Em situações análogas à apresentada nestes autos, esta Corte tem
afastado a pretensão dos servidores (cf. RE 269.638, rel. min. Sydney
Sanches, DJ 17.12.2002; RE 410.347, rel. min. Ellen Gracie, DJ 06.02.2004, e RE 362.634, rel. min. Gilmar Mendes, DJ 14.08.2003).
Do exposto, conheço do presente recurso extraordinário e, nos
termos do art. 557, § 1º-A, do Código de Processo Civil, dou-lhe provimento, para julgar improcedente a ação. Invertam-se os ônus da sucumbência.
Publique-se.
Brasília, 19 de fevereiro de 2009. Ministro JOAQUIM BARBOSA
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 296.003-9 (947) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE. : ALLIED DOMECQ BRASIL INDÚSTRIA E
COMÉRCIO LTDA
ADVDOS. : FERNANDO LOESER E OUTRO(A/S)
RECDA. : UNIÃO ADV. : PFN - RICARDO PY GOMES DA SILVEIRA
DESPACHO: A matéria discutida neste recurso (Imposto sobre a Renda - Pessoa Jurídica - Correção Monetária das Demonstrações
Financeiras - OTN como índice fixado pelas Leis 7.730/89 e 7.799/89)
aguarda apreciação pelo Pleno do Supremo Tribunal Federal (RE 208.526, RE 256.304, RE 215.811, RE 221.142 e RE 188.083, todos da relatoria do
min. Marco Aurélio).
Assim, determino o sobrestamento deste feito até o julgamento desses recursos extraordinários, devendo os autos aguardar na Secretaria
Judiciária.
Publique-se. Brasília, 6 de março de 2009.
Ministro JOAQUIM BARBOSA
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 343.881-6 (948) PROCED. : DISTRITO FEDERAL RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTES. : FIAT COMPONENTES E PEÇAS LTDA E
OUTROS ADVDOS. : LUÍS CARLOS MARTINS ALVES JÚNIOR E
OUTROS
ADV. : JOÃO DÁCIO ROLIM RECDA. : UNIÃO
ADVDA. : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL
DECISÃO: O Plenário do Supremo Tribunal Federal, apreciando o
RE 540.410-QO, rel. min. Cezar Peluso, acolheu questão de ordem no sentido de “determinar a devolução dos autos, e de todos os recursos
extraordinários que versem a mesma matéria, ao Tribunal de origem, para os
fins do art. 543-B do CPC” (Informativo 516, de 27.08.2008). Decidiu-se, então, que o disposto no art. 543-B do Código de
Processo Civil também se aplica aos recursos interpostos de acórdãos
publicados antes de 03 de maio de 2007 cujo conteúdo verse sobre tema em que a repercussão geral tenha sido reconhecida.
No presente caso, o recurso extraordinário trata sobre tema (Imposto
Sobre a Renda e Contribuição Social Sobre o Lucro - prejuízos acumulados - dedução - limitação - arts. 42 e 58 da Lei 8.981/1995) em que a repercussão
geral já foi reconhecida pelo Supremo Tribunal Federal (RE 591.340, rel. min.
Marco Aurélio). Do exposto, nos termos do art. 328 do RISTF (na redação dada pela
Emenda Regimental 21/2007), determino a devolução dos presentes autos
ao Tribunal de origem, para que seja observado o disposto no art. 543-B e parágrafos do Código de Processo Civil.
Publique-se.
Brasília, 19 de fevereiro de 2009. Ministro JOAQUIM BARBOSA
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 360.533-0 (949) PROCED. : AMAZONAS
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : ESTADO DO AMAZONAS
ADV.(A/S) : PGE-AM - CARLOS ALEXANDRE M. C. M. DE
MATOS RECDO.(A/S) : TEREZINHA DA COSTA BATISTA E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : SÍLVIO DA COSTA BATISTA
DECISÃO : Trata-se de recurso extraordinário de acórdão do
Tribunal de Justiça de Amazonas que reconheceu à parte recorrida, servidor público estadual aposentado, o direito ao prêmio criado pela lei estadual
1.762, de 1986, que consiste em um adicional de 20% sobre os proventos.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 189
O acórdão recorrido afirmou que a lei 1.762/86 foi recepcionada pela Constituição Federal de 1988.
O Estado de Amazonas alega violação do art. 5º, XXXVI, da
Constituição. Diz que o tribunal a quo não poderia ter concluído pelo direito à parcela. Alega, ainda, a inconstitucionalidade da lei 1.762/86 face à
Constituição de 1967, emendada pela Emenda Constitucional 1/69, que
proibia que os proventos ultrapassassem os rendimentos pagos na atividade, sob qualquer justificativa. Por fim, aduz que foi violado o art. 17
do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT).
As Turmas desta Corte reconheceram direito ao prêmio de 20% da lei amazonense 1.732/86. Quando apreciada, a suposta violação ao art. 5º,
XXXVI, não foi acolhida, concluindo-se que o servidor que se aposentou sob
a vigência da referida lei tem direito à manutenção do prêmio. Nesse sentido, ver RE 369.910-AgR, rel. min. Cezar Peluso, Segunda Turma, DJe
22.02.2008, e RE 384.334-AgR, rel. min. Eros Grau, Primeira Turma, DJ
24.06.2005. A alegada inconstitucionalidade da lei 1.762/86 sob a Constituição
pretérita não foi considerado um argumento relevante por este Tribunal. Em
voto sobre o tema, o min. Carlos Velloso reconheceu que, independentemente da sua compatibilidade com a Constituição de 1967, os
efeitos da lei 1.762/86 teriam sido “convalidados pela Constituição de 1988”
(RE 341.732-AgR, rel. Carlos Velloso, Segunda Turma, DJ 01.07.2005). A esse respeito, acrescento que a não-recepção da vantagem
prevista na lei estadual em referência deveria ter sido demonstrada
tomando-se a Constituição vigente como parâmetro de controle. O Estado não podia se reportar ao texto constitucional revogado como único
fundamento da não-recepção.
Finalmente, só faria sentido aplicar o comando do art. 17 do ADCT se se estivesse diante de adicional pago em desacordo com o texto de
1988, o que, como visto, não foi a opinião que prevaleceu nesta Corte.
Do exposto, nego seguimento ao recurso extraordinário. Publique-se.
Brasília, 6 de março de 2009.
Ministro JOAQUIM BARBOSA Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 391.968-7 (950) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE RECTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
RECDO.(A/S) : JOSÉ LUCIO DA SILVA
ADV.(A/S) : JOSÉ CÂNDIDO DE CARVALHO
1. O Tribunal Regional Federal da 2ª Região julgou improcedente
ação rescisória objetivando desconstituir o acórdão que reconhecera ao ora recorrido o direito a reintegração e transferência para a reserva remunerada
como suboficial, por concluir que a União é carecedora da ação, pois
considera incabível rescisória como substitutiva de recurso, e no mérito, que foi comprovado nos autos que a punição do militar dera-se por motivo
político. O acórdão foi assim ementado:
“PROCESSUAL CIVIL - RESCISÓRIA - OFENSA À LITERAL DISPOSIÇÃO DE LEI - APLICAÇÃO DO ENUNCIADO DA SÚMULA Nº 343
DO STF - CARÊNCIA DO DIREITO DE AÇÃO
Descabe ação rescisória por ofensa à literal disposição de lei, quando a decisão rescindenda se tiver baseado em texto de interpretação
controvertida nos tribunais, a teor do enunciado da Súmula 343 do Supremo
Tribunal Federal, sendo o autor, nesse caso, carecedor do direito de ação.” (Fls. 167-173)
2. Daí o recurso extraordinário (fls.175-184), no qual a recorrente
sustenta a inaplicabilidade da Súmula STF 343 em matéria de índole constitucional, haja vista a frontal violação à Emenda Constitucional 26/85
da Constituição Pretérita e ao art. 8º do Ato das Disposições Constitucionais
Transitórias. Assevera que o ato administrativo que excluiu o militar das fileiras navais teve motivação disciplinar, “pois ao violar os preceitos legais e
regulamentares, colocou em risco os dois pilares básicos nos quais se
arrimam as Forças Armadas, isto é, a hierarquia e a disciplina”.
3. A Procuradoria-Geral da República opinou pelo não-conhecimento do recurso (fls. 202-204).
4. Com efeito, a reapreciação do cabimento da ação rescisória é
inviável pela via extraordinária, pois a questão relativa à aplicação da Súmula STF 343 tem fundamento na legislação processual ordinária, revelando-se
portanto, de caráter eminentemente infraconstitucional. Cito, para
exemplificar o AI 461.523-AgR/DF, rel. Min. Celso de Mello, DJ 30.09.2005. 5. Quanto ao mérito, verifica-se que o Tribunal a quo entendeu que o
recorrido atendia aos pressupostos para a concessão da anistia prevista no
art. 8º do ADCT, pois alijado da carreira por razões políticas. As conclusões do acórdão recorrido, no tocante à motivação política do afastamento do
militar, foram formuladas com fundamento na prova dos autos. Rever as
premissas ali assentadas, portanto, é inviável nesta sede extraordinária, por envolver o reexame de matéria fático-probatória (Súmula STF 279).
Nesse sentido, cito precedente da Suprema Corte, RE 248.816-
AgR/RN, 2ª Turma, rel. Min. Maurício Corrêa, DJ 10.03.2000, in verbis: “AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO.
CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. MILITAR. ANISTIA. EMENDA
CONSTITUCIONAL Nº 26/85 E LEI Nº 6.683/79. CONTROVÉRSIA ACERCA DA NATUREZA JURÍDICA DO ATO DE EXPULSÃO. REEXAME DA
MATÉRIA FÁTICA. IMPOSSIBILIDADE.
Natureza jurídica do ato que motivou a expulsão dos militares. Matéria fático-probatória cujo reexame é vedado nesta instância
extraordinária. Incidência da Súmula 279-STF.
Agravo regimental não provido.” 6. Ademais, segundo jurisprudência desta Corte, o recurso
extraordinário em ação rescisória deve ter por objeto a fundamentação do
acórdão nela proferido e não as questões versadas na decisão rescindenda. Dentre outros, veja-se o RE 225.469/SE, rel. Min. Moreira Alves, 1ª
Turma, unânime, DJ de 31.03.2000, assim ementado:
“Recurso extraordinário. Ação rescisória. - Já se firmou a jurisprudência desta Corte no sentido de que o
recurso extraordinário, em ação rescisória, deve versar os pressupostos e o
processamento dessa ação, e não as questões relativas à decisão rescindenda que deveriam ter sido oportunamente atacadas por meio de
recurso extraordinário antes do trânsito em julgado dela.
(...)” 7. Ante o exposto, nego seguimento ao recurso extraordinário, com
fundamento no art. 557, caput, do Código de Processo Civil.
Publique-se. Brasília, 5 de março de 2009.
Ministra Ellen Gracie
Relatora
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 404.522-2 (951) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : CENTRAIS ELÉTRICAS BRASILEIRAS S/A -
ELETROBRÁS ADV.(A/S) : SILVIA FEOLA LENCIONI E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : INDÚSTRIA DE TINTAS E VERNIZES PAUMAR
S/A ADV.(A/S) : PEDRO WANDERLEY RONCATO E OUTRO(A/S)
DESPACHO: (Referente à Petição nº 12171) Defiro o pedido de vista pelo prazo de 05(cinco) dias.
Publique-se.
Brasília, 02 de março de 2009. Ministro CARLOS AYRES BRITTO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 404.737-3 (952) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : MORGANITE ISOLANTES TÉRMICOS LTDA
ADV.(A/S) : PATRÍCIA ULIAN E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : ADELMO DA SILVA EMERENCIANO E
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 190
OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL
DESPACHO: Junte o signatário da petição de fls. 664-665, 674-675
procuração com poderes especiais para renunciar ao direito da recorrente. Prazo: dez dias.
Publique-se.
Brasília, 19 de fevereiro de 2009. Ministro JOAQUIM BARBOSA
Relator
Em conseqüência, ficam intimados os Drs. Maria Catarina Rodrigues e
Ricardo Frigini da Silva do despacho acima.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 419.517-8 (953) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE RECTE.(S) : ORLANDO GONZALEZ FERNANDEZ
ADV.(A/S) : MARCELO ROQUE ANDERSON MACIEL ÁVILA
E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
1. Trata-se de recurso extraordinário interposto de acórdão que
negou provimento à apelação da parte recorrente ao entendimento de que a
Gratificação de Desempenho de Atividade Jurídica - GDAJ é considerada devida em razão do desempenho do procurador federal, em exercício nas
unidades jurídicas dos órgãos e entidades da Administração Pública direta,
indireta, autárquica e fundacional. 2. Assim, o aresto recorrido adotou o entendimento no sentido de
não se poder estender, aos aposentados, gratificação de natureza
temporária, a qual não se incorpora aos vencimentos, pois sua finalidade precípua é a de incentivar a produtividade ou, em outras palavras, beneficiar
os servidores em atividade, conforme MP 2.048-26/2000.
3. A Procuradoria-Geral da República opinou pelo não-conhecimento do recurso extraordinário (fls. 140-142).
4. A controvérsia instaurada nos presentes autos é de cunho
infraconstitucional. Assim, a discussão acerca da percepção da citada gratificação ofende apenas de forma indireta ou reflexa a Constituição
Federal, o que não enseja a interposição de recurso extraordinário. Sobre a
matéria, refiro os seguintes precedentes: RE 575.958/MG, rel. Min. Carlos Britto; RE 533.788/RJ, rel. Min. Cármen Lúcia; RE 594.807/RJ, rel. Min.
Celso de Mello (DJ 11.11.2008, 27.11.2008 e 05.12.2008, respectivamente).
5. Diante do exposto, nego seguimento ao recurso extraordinário (art. 557, caput, do CPC e art. 21, § 1º, do RISTF).
Publique-se.
Brasília, 09 de março de 2009. Ministra Ellen Gracie
Relatora
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 423.426-2 (954) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO RECTE.(S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : MÁRCIA VASCONCELLOS PEREIRA DA SILVA
FELIPPE RECDO.(A/S) : ISAAC PERES E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : REGINA HELENA GAYOSO DE C. MACEDO
DECISÃO
Vistos.
O Plenário desta Corte, em sessão realizada por meio eletrônico, concluiu, no exame do RE nº 586.693/SP, Relator o Ministro Marco Aurélio ,
pela existência da repercussão geral da matéria constitucional versada
nestes autos. Trata-se da discussão acerca da constitucionalidade do
critério de progressividade das alíquotas do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana instituído pela Lei nº 13.250/01 do Município de
São Paulo, na forma prevista pela Emenda Constitucional nº 29/2000.
Na Questão de Ordem suscitada pelo Ministro Gilmar Mendes , Presidente, no Agravo de Instrumento nº 715.423/RS, o Plenário deste
Supremo Tribunal Federal, na sessão de 11/6/08, decidiu que o regime
previsto no artigo 543-B, §§ 1º e 3º, do Código de Processo Civil, na hipótese de já ter sido reconhecida por esta Corte a repercussão da matéria
constitucional discutida nos autos, aplica-se, também, aos recursos
extraordinários interpostos contra acórdãos publicados anteriormente a 3 de maio de 2007 e aos agravos de instrumentos respectivos.
Na sessão do Pleno de 20/8/08, no julgamento da Questão de
Ordem suscitada pelo Ministro Cezar Peluso , Relator, no Recurso Extraordinário nº 540.410/RS, este Tribunal decidiu, em situação similar à
anterior, pela devolução dos autos ao Tribunal local para os fins do disposto
no artigo 543-B do Código de Processo Civil. Assim, nos termos do artigo 328 do Regimento Interno do Supremo
Tribunal Federal, determino a devolução dos autos ao Tribunal de origem
para que seja aplicado o disposto no artigo 543-B do Código de Processo Civil.
Publique-se.
Brasília, 2 de março de 2009. Ministro MENEZES DIREITO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 426.471-4 (955) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : DISTRIBUIDORA DE LIVROS DOM QUIXOTE
LTDA
ADV.(A/S) : GUILLERMO ANTÔNIO ARAÚJO GRAU RECDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PFN - GILBERTO ETCHALUZ VILELLA
DECISÃO (referente à petição avulsa 99.166/2008) : Junte-se.
Homologo o pedido de desistência requerido por Distribuidora de
Livros Dom Quixote Ltda. e subscrito por advogado com poderes para desistir (fls. 20-20v.).
Publique-se.
Brasília, 19 de fevereiro de 2009. Ministro JOAQUIM BARBOSA
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 431.997-7 (956) PROCED. : AMAZONAS
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : ESTADO DO AMAZONAS
ADV.(A/S) : PGE-AM - ELLEN FLORÊNCIO SANTOS ROCHA
RECDO.(A/S) : PAULO DE OLIVEIRA ADV.(A/S) : ADELAIDE DA COSTA NOVO ANTONY E
OUTRO(A/S)
DECISÃO : Trata-se de recurso extraordinário de acórdão do
Tribunal de Justiça de Amazonas que reconheceu à parte recorrida, servidor
público estadual aposentado, o direito ao prêmio criado pela lei estadual 1.762, de 1986, que consiste em um adicional de 20% sobre os proventos.
O acórdão recorrido afirmou que a lei 1.762/86 foi recepcionada pela
Constituição Federal de 1988. O Estado de Amazonas alega violação do art. 5º, XXXVI, da
Constituição. Diz que o tribunal a quo não poderia ter concluído pelo direito à
parcela. Alega, ainda, a inconstitucionalidade da lei 1.762/86 face à Constituição de 1967, emendada pela Emenda Constitucional 1/69, que
proibia que os proventos ultrapassassem os rendimentos pagos na atividade,
sob qualquer justificativa. Por fim, aduz que foi violado o art. 17 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT).
As Turmas desta Corte reconheceram direito ao prêmio de 20% da
lei amazonense 1.762/86. Quando apreciada, a suposta violação ao art. 5º,
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 191
XXXVI, não foi acolhida, concluindo-se que o servidor que se aposentou sob a vigência da referida lei tem direito à manutenção do prêmio. Nesse
sentido, ver RE 369.910-AgR, rel. min. Cezar Peluso, Segunda Turma, DJe
22.02.2008, e RE 384.334-AgR, rel. min. Eros Grau, Primeira Turma, DJ 24.06.2005.
A alegada inconstitucionalidade da lei 1.762/86 sob a Constituição
pretérita não foi considerado um argumento relevante por este Tribunal. Em voto sobre o tema, o min. Carlos Velloso reconheceu que,
independentemente da sua compatibilidade com a Constituição de 1967, os
efeitos da lei 1.762/86 teriam sido “convalidados pela Constituição de 1988” (RE 341.732-AgR, rel. Carlos Velloso, Segunda Turma, DJ 01.07.2005).
A esse respeito, acrescento que a não-recepção da vantagem
prevista na lei estadual em referência deveria ter sido demonstrada tomando-se a Constituição vigente como parâmetro de controle. O Estado
não podia se reportar ao texto constitucional revogado como único
fundamento da não-recepção. Finalmente, só faria sentido aplicar o comando do art. 17 do ADCT
se se estivesse diante de adicional pago em desacordo com o texto de
1988, o que, como visto, não foi a opinião que prevaleceu nesta Corte. Do exposto, nego seguimento ao recurso extraordinário.
Publique-se.
Brasília, 6 de março de 2009. Ministro JOAQUIM BARBOSA
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 452.271-3 (957) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : ASSOCIAÇÃO RIACHUELO DE ENSINO
ADV.(A/S) : MURILO ABREU E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
ADV.(A/S) : LENI ANA MARIA MAINARDI
DECISÃO: Vistos, etc.
Trata-se de recurso extraordinário, interposto com fundamento na
alínea “a” do inciso III do art. 102 da Carta Magna, contra acórdão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região. Acórdão cuja ementa é a seguinte:
“AGRAVO REGIMENTAL.
É ineficaz nomeação à penhora de apólices da dívida pública do início do século feita pela executada.”
2. Pois bem, a parte recorrente alega violação ao inciso II do artigo
83 e ao § 3º do artigo 150 da Constituição Federal de 1967; ao inciso XXXVI do artigo 5º, ao inciso IV do artigo 84 e ao inciso IX do artigo 93 da
Constituição Republicana. Requer o provimento do recurso para que “possa
oferecer os Títulos da Dívida Pública à penhora, a fim de garantir o Juízo da ação em 1o grau...”.
3. A seu turno, a douta Procuradoria-Geral da República, em
parecer da lavra do Subprocurador-Geral da República Roberto Monteiro Gurgel Santos, opina pelo não-conhecimento do apelo extremo.
4. Tenho que o recurso não merece acolhida. É que a controvérsia
foi decidida, centralmente, à luz de diplomas infraconstitucionais. Pelo que eventual ofensa ao Magno Texto, se existente, ocorreria apenas de forma
indireta ou reflexa, o que não autoriza a abertura da via extraordinária.
5. Devo ressaltar, ainda, que o Superior Tribunal de Justiça negou seguimento ao recurso especial manejado simultaneamente com o recurso
extraordinário. Desse modo, permanecem incólumes os fundamentos
infraconstitucionais do aresto impugnado, o que atrai a incidência da Súmula 283 desta colenda Corte. Súmula cuja dicção é a seguinte:
“É inadmissível o recurso extraordinário, quando a decisão
recorrida assenta em mais de um fundamento suficiente e o recurso não abrange todos eles.”
Isso posto, e frente ao caput do art. 557 do CPC e ao § 1º do art. 21
do RI/STF, nego seguimento ao recurso. Publique-se.
Brasília, 27 de fevereiro de 2009.
Ministro CARLOS AYRES BRITTO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 455.238-8 (958) PROCED. : PERNAMBUCO RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : INAURA LIMA DE BARROS E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : PAULO VALDEVINO CORREIA RECDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
DESPACHO: Uma vez que a petição de fls. 178 não contém
elementos suficientes (na espécie, certidão de óbito) para se aferir se o
requerente é parte nos autos, intime-se a signatária, a fim de que, no prazo de trinta dias, comprove a alegação de que o requerente é sucessor da parte
recorrente.
Publique-se. Brasília, 19 de fevereiro de 2009.
Ministro JOAQUIM BARBOSA
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 458.312-7 (959) PROCED. : MINAS GERAIS RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE RECTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAIS
ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - JOSÉ MARCOS RODRIGUES VIEIRA
RECDO.(A/S) : ALAÔR CÂNDIDO DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : HUMBERTO LUCCHESI DE CARVALHO E OUTRO(A/S)
1. O acórdão recorrido decidiu pela não-incidência da limitação remuneratória estabelecida pela Emenda Constitucional 41/2003, por
entender que há violação a garantia constitucional do direito adquirido às
parcelas e vantagens pessoas que haviam sido anteriormente concedidas em consonância com as leis vigentes.
2. A parte recorrente alega, em síntese, ofensa ao art. 37, XI, da
Constituição Federal e art. 17 do ADCT. 3. Admitido o recurso, subiram os autos.
4. Instado a se manifestar (fl. 478), o Ministério Público Federal
opinou pelo provimento do recurso (fls. 480-485). 5. Inicialmente, assevero que o Supremo Tribunal Federal, mesmo
antes da edição da Emenda Constitucional 41/2003, não vislumbrou qualquer
ofensa ao disposto no art. 37, XI, da Constituição Federal, entendendo ser constitucional a instituição de teto local de vencimentos quando fixada por lei
específica. Veja-se, a propósito, os RE 537.327/SP, rel. Min. Sepúlveda
Pertence, 473.645/MG, rel. Min. Cármen Lúcia e 557.851/SP, rel. Min. Ricardo Lewandowski (02.4.2007, 03.9.2007 e 13.9.2007, respectivamente).
Esta Corte firmou o entendimento também de que, no período
anterior à Emenda Constitucional 41/2003, as vantagens pessoais estavam excluídas do teto remuneratório previsto no art. 37, XI, da CF (RE 483.097-
AgR/SP e RE 500.376-AgR/AL, rel. Min. Cármen Lúcia, 1ª Turma, unânime,
DJ 15.12.2006 e 1º.08.2008, respectivamente). Entretanto, após a edição da EC 41/2003, as vantagens pessoais, de qualquer espécie, devem ser
incluídas no redutor do teto previsto no art. 37, XI, da Constituição da
República, independentemente de existir ou não legislação infraconstitucional a reger a matéria; neste sentido: RE 477.447-AgR/MG, rel. Min. Eros Grau,
2ª Turma, unânime; RE 473.645/MG e RE 572.564/AM, rel. Min. Cármen
Lúcia (DJ de 24.11.2006, 03.9.2007 e 18.4.2008, respectivamente). 6. Há que se esclarecer também que na decisão proferida no MS
24.875/DF, rel. Min. Sepúlveda Pertence, o Plenário do STF entendeu ser
constitucional o teto remuneratório estabelecido pela EC 41/2003 7. Diante do exposto, com fundamento no art. 557, § 1º-A, do CPC,
dou parcial provimento ao recurso para reconhecer a constitucionalidade
do teto estadual, no qual devem constar as vantagens pessoais, no período posterior à vigência da Emenda Constitucional 41/2003. Sem honorários, em
face da Súmula/STF 512.
Publique-se.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 192
Brasília, 09 de março de 2009. Ministra Ellen Gracie
Relatora
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 463.634-4 (960) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : FERROVIA CENTRO ATLÂNTICA S/A
ADV.(A/S) : JOSÉ ALBERTO COUTO MACIEL E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : FERNANDO DE ALMEIDA E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : ANTÔNIO CLARETE RODRIGUES E
OUTRO(A/S)
DECISÃO: Vistos, etc.
Trata-se de recurso extraordinário, interposto com fundamento na
alínea “a” do inciso III do art. 102 da Constituição Republicana, contra acórdão do Tribunal Superior do Trabalho.
2. No caso, o aresto impugnado entendeu que o termo inicial do
prazo prescricional para o empregado pleitear judicialmente as diferenças da multa de 40% do FGTS, decorrentes dos expurgos inflacionários, é a
data em que “o titular toma ciência da lesão, o que afasta a aplicação do
disposto no artigo 7º, XXIX, da Constituição Federal” (fls. 130). Mais: a Corte de origem concluiu ser do empregador a responsabilidade pelo
respectivo pagamento (Orientação Jurisprudencial 341 da SBDI-1).
3. De saída, pontuo que o acórdão recorrido foi publicado antes de 03/05/2007. Logo, o recurso extraordinário prescinde da demonstração da
presença de repercussão geral das questões constitucionais nele
veiculadas, conforme decidido na Questão de Ordem no Agravo de Instrumento 664.567, sob a relatoria do ministro Sepúlveda Pertence.
4. Muito bem. Tenho que a insurgência não merece acolhida. Isso
porque ambas as Turmas do Supremo Tribunal Federal já firmaram o entendimento de que a controvérsia destes autos possui índole
eminentemente infraconstitucional. Confiram-se, entre numerosos
precedentes, o RE 595.393, sob a relatoria da ministra Ellen Gracie, e os AIs 628.495-AgR, sob a relatoria da ministra Cármen Lúcia; 715.836-AgR,
sob a relatoria do ministro Menezes Direito; 720.300-AgR, sob a relatoria do
ministro Joaquim Barbosa; 725.881, sob a relatoria do ministro Celso de Mello; 719.748-AgR, sob a relatoria do ministro Ricardo Lewandowski, este
último com a seguinte ementa:
“CONSTITUCIONAL. TRABALHISTA. AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. MATÉRIA PROCESSUAL TRABALHISTA.
OFENSA INDIRETA. FGTS. MULTA. EXPURGOS INFLACIONÁRIOS.
PRAZO PRESCRICIONAL. RESPONSABILIDADE DO EMPREGADOR. OFENSA REFLEXA À CONSTITUIÇÃO FEDERAL. AGRAVO IMPROVIDO.
I - O acórdão recorrido decidiu a causa à luz da legislação
processual trabalhista. A afronta à Constituição, se ocorrente, seria indireta. II - Ambas as Turmas desta Corte entendem que o debate acerca
do prazo prescricional para reclamar diferenças referentes à multa de 40%
do FGTS, bem como da responsabilidade do empregador pelo pagamento daquelas diferenças, torna inviável o recurso extraordinário por envolver
questões de caráter infraconstitucional.
III - Agravo regimental improvido.” Isso posto, e frente ao caput do art. 557 do CPC e ao § 1º do art. 21
do RI/STF, nego seguimento ao recurso.
Publique-se. Brasília, 27 de fevereiro de 2009.
Ministro CARLOS AYRES BRITTO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 469.012-8 (961) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : FRANCISCO ROBERTO SOUZA CALDERARO
ADV.(A/S) : PAULO RICARDO DE DIVITIIS E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PFN - VALDIR SERAFIM
DECISÃO: A decisão do Superior Tribunal de Justiça que deu provimento ao recurso especial (fls. 291-296) que visava ao mesmo fim a que
visa o recurso extraordinário, já transitou em julgado (fls. 298). Por essa
razão, julgo prejudicado o presente recurso, por perda de seu objeto. Intimem-se. Publique-se.
Brasília, 6 de março de 2009.
Ministro JOAQUIM BARBOSA Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 473.024-3 (962) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE RECTE.(S) : DEUSDEDITH DO NASCIMENTO SILVA E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : JOSÉ ROBERTO SOARES DE OLIVEIRA E
OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
1. Trata-se de recurso extraordinário interposto por contra acórdão
proferido pelo Tribunal Regional Federal da 2ª Região, que entendeu não ser
possível ao militar acumular a pensão de ex-combatente com proventos originários da sua inclusão na reserva remunerada.
2. O recorrente alega, em síntese, que a jurisprudência é dominante
quanto à natureza previdenciária da pensão militar, portanto cumulável com o benefício concedido ao ex-combatente.
3. Instado a se manifestar (fl. 187), o Ministério Público Federal
opinou pelo não-conhecimento do recurso (fls. 189-193). 4. A controvérsia, entretanto, está restrita à exegese de regra
infraconstitucional pois, para se analisar a possibilidade de concessão da
cumulação dos benefícios, seria necessário aferir o conceito de ex-combatente, o que demandaria a apreciação de norma infraconstitucional
(Lei 5.315/67), revelando-se reflexa ou indireta eventual contrariedade à
Carta da República; nesse sentido, o RE 204.825/PE, rel. Min. Carlos Velloso, 2ª Turma, unânime, DJ de 05.03.99; e as decisões por mim
proferidas nos RE 548.116/PE, RE 473.162/RJ e RE 540.298/PE (DJ de
11.9.2008, 15.9.2008 e 16.9.2008, respectivamente). 5. Ante o exposto, nego seguimento ao recurso extraordinário
(CPC, art. 557, caput).
Publique-se. Brasília, 09 de março de 2009.
Ministra Ellen Gracie
Relatora
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 473.415-0 (963) PROCED. : AMAZONAS RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE RECTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO RECTE.(S) : FUNDAÇÃO NACIONAL DO ÍNDIO - FUNAI
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL
RECDO.(A/S) : FRANCISCO CONCEIÇÃO DOS SANTOS ADV.(A/S) : MARIA IRACEMA PEDROSA
1. Trata-se de recursos extraordinários interpostos pela União e pela Fundação Nacional do Índio - FUNAI contra acórdão proferido pela Turma
Recursal do Juizado Especial Federal do Amazonas e de Roraima, assim
ementado: “CONSTITUCIONAL E CIVIL. COMPETÊNCIA DOS JUIZADOS
ESPECIAIS. INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS.
RIBEIRINHOS. VALE DO JAVARI. FUNAI E UNIÃO FEDERAL. ABALO PSICOLÓGICO. SITUAÇÃO DE DESAMPARO. CABÍVEL A INDENIZAÇÃO.
VALOR MÁXIMO DOS JUIZADOS ESPECIAIS.
1. Não merece acolhida a alegação de incompetência dos Juizados Especiais Federais, pois a vedação ao conhecimento de direitos individuais
homogêneos trazida no art. 3º, § 1º, I, da Lei n 10.259/01 é restrita às ações
coletivas.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 193
2. O dano moral sofrido por essas pessoas é incomensurável, especialmente quando se considera o abalo psicológico ao deixar o local
onde estavam acostumados a viver e retirar seu sustento, ou pior, a
situação de desamparo que sofreram ao se mudar para uma cidade grande, sem emprego, sem moradia e sem qualquer condição digna de refazerem
suas vidas.
3. Cabível, também, o dano material. 4. Condenação em honorários advocatícios em 1% do valor da
condenação.
5. Negado provimento ao recurso da Funai e União. 6. Recurso da parte a que se dá provimento.” (fl. 122)
2. Admitidos na origem, subiram os autos (fl. 173).
3. Instado a se manifestar (fl. 178), o Ministério Público Federal opinou pelo não-conhecimento dos presentes recursos e ultrapassado o
óbice, pelo desprovimento (fls. 180-183).
4. As partes recorrentes apontam a existência de prescrição, a teor da Lei 9.494/97, bem como a incompetência do juizado especial federal
para processar e julgar a presente ação, por versar a lide sobre imóvel da
União e sobre direitos individuais homogêneos. No mérito, alegam que a decisão atacada violou o art. 231 da Carta Magna.
5. Inviável o apelo extremo. O deslinde das questões relativas à
prescrição e à incompetência do Juízo a quo exige a prévia análise da legislação infraconstitucional em que se baseou o aresto impugnado para
afastá-las, sendo, portanto, reflexa ou indireta eventual ofensa à
Constituição, cujo exame não tem lugar em sede de recurso extraordinário. 6. No mérito, o recurso de igual forma não comporta conhecimento.
Com efeito, não se encontra prequestionado art. 231 da Constituição
Federal, dado como violado, porque não abordado pelo acórdão recorrido, ao qual não foram opostos embargos de declaração. E mesmo que a
mencionada violação tivesse surgido no próprio julgamento de segundo
grau, far-se-ia necessária a sua provocação por meio de declaratórios, para satisfazer o requisito do prequestionamento (Súmulas STF 282 e 356).
7. Por fim, para que se pudesse modificar o acórdão recorrido, a
pretexto de ofensa à mencionada norma da Constituição, far-se-ia necessário o reexame dos fatos e das provas da causa (Súmula STF 279),
nos quais se apoiou a instância de origem para julgar procedente o pedido
de indenização por danos materiais e morais, hipótese inviável em sede extraordinária.
8. Nesse sentido: RE 472.111-AgR/AM, rel. Min. Cezar Peluso, 2ª
Turma, unânime, DJ 06.10.2006; RE 478.837/AM, rel. Min. Gilmar Mendes, pub. DJE 13.2.2008; e RE 476.338/AM, rel. Min. Joaquim Barbosa, pub.
DJE 29.2.2008.
9. Diante do exposto, com fundamento no art. 557, caput, do CPC, nego seguimento aos recursos extraordinários.
Publique-se.
Brasília, 09 de março de 2009. Ministra Ellen Gracie
Relatora
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 478.126-3 (964) PROCED. : PERNAMBUCO
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
RECDO.(A/S) : LUTERO FERNANDES DO NASCIMENTO E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : AGNALDO ROCHA TEIXEIRA DA CRUZ
DECISÃO: A decisão do Superior Tribunal de Justiça que deu
provimento ao recurso especial (fls. 205-209) que visava ao mesmo fim a
que visa o recurso extraordinário, já transitou em julgado (fls. 253). Por essa razão, julgo prejudicado o presente recurso, por perda de seu objeto.
Intimem-se. Publique-se.
Brasília, 19 de fevereiro de 2009. Ministro JOAQUIM BARBOSA
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 478.193-0 (965) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : JOÃO MARIA GONÇALVES DA CRUZ ADV.(A/S) : MAURÍCIO LUCENA PRÉVIDE E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
DECISÃO: Trata-se de recurso extraordinário (art. 102, III, a, da
Constituição) interposto de acórdão, proferido por Tribunal Regional Federal, que versa sobre a extensão, aos servidores inativos, da Gratificação de
Desempenho de Atividade Técnico-Administrativa-GDATA, desde a edição
da Lei 10.404/2002. O Plenário do Supremo Tribunal Federal, no julgamento do RE
476.279, rel. min. Sepúlveda Pertence, fixou o entendimento de que a
Gratificação de Desempenho de Atividade Técnico-Administrativa - GDATA é devida “aos inativos, nos valores correspondentes a 37,5 pontos, no período
de fevereiro a maio de 2002, e nos termos do art. 5º, parágrafo único, da Lei
10.404/2002, para o período de junho de 2002 até a chamada ‘conclusão dos efeitos do último ciclo de avaliação’, a que se refere o art. 1º da Medida
Provisória 198/2004, convertida na Lei 10.971/2004, a partir da qual passa a
ser de 60 pontos”, em observância ao disposto no art. 40, § 8º, da Constituição federal (na redação da EC 20/1998) e a regra de transição
contida no art. 7º da EC 41/2003 (Informativo 463, de 25.04.2007).
Do exposto, dou parcial provimento ao recurso extraordinário, para que a GDATA seja deferida à parte autora nos valores correspondentes a 30
pontos no período de fevereiro a maio de 2002; a 10 pontos, no período de
junho de 2002 a abril de 2004, nos termos do inciso II, da Lei 10.404/1002; e 30 pontos no período de maio de 2004 até a entrada em vigor da Medida
Provisória 198/2004.
Determino sejam proporcionalmente distribuídos os ônus da sucumbência, ressalvada a hipótese de assistência judiciária gratuita.
Publique-se.
Brasília, 6 de março de 2009. Ministro JOAQUIM BARBOSA
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 478.890-0 (966) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : ALBERTO MANUEL QUINTANA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : JOSÉ LUIZ WAGNER E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL
DECISÃO: O recorrente não esgotou as vias recursais ordinárias
cabíveis. O acórdão recorrido reformou, por maioria, sentença que julgara
parcialmente procedente pedido de alteração da tabela do Imposto de Renda Retido na Fonte e dos limites de dedução. Dessa decisão caberia, ainda,
interposição dos embargos infringentes previstos na regra do art. 530 do
Código de Processo Civil, conforme redação determinada pela Lei 10.352/2001.
Incide, portanto, o óbice da Súmula 281 desta Corte.
Do exposto, nego seguimento ao presente recurso. Publique-se.
Brasília, 6 de março de 2009.
Ministro JOAQUIM BARBOSA Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 481.193-6 (967) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE RECTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
RECDO.(A/S) : CANTÍDIO ANTÔNIO DRUMOND NETTO E
OUTRO(A/S)
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 194
ADV.(A/S) : ROGÉRIO DE CARVALHO BUSCH E OUTRO(A/S)
1. Trata-se de recurso extraordinário interposto de acórdão que deu provimento à apelação da parte recorrida ao entendimento de que a
Gratificação de Desempenho de Atividade Jurídica - GDAJ, instituída pela
Medida Provisória 2.048/00, concedida aos procuradores federais em atividade, pode ser estendida aos procuradores inativos.
2. A parte recorrente alega que houve violação aos arts. 41 e 56, §
1º e 2º, da MP 2.136/01 (antiga MP 2.048/00) e aos arts. 40, § 7º e 8º, da Constituição Federal.
3. A Procuradoria-Geral da República opinou pelo provimento
parcial do recurso. 4. A controvérsia instaurada nos presentes autos é de cunho
infraconstitucional. Assim, a discussão acerca da percepção da citada
gratificação ofende apenas de forma indireta ou reflexa a Constituição Federal, o que não enseja a interposição de recurso extraordinário. Sobre a
matéria, refiro os seguintes precedentes: RE 575.958/MG, rel. Min. Carlos
Britto; RE 533.788/RJ, rel. Min. Cármen Lúcia; RE 594.807/RJ, rel. Min. Celso de Mello (DJ 11.11.2008, 27.11.2008 e 05.12.2008, respectivamente).
5. Diante do exposto, nego seguimento ao recurso extraordinário
(art. 557, caput, do CPC e art. 21, § 1º, do RISTF). Publique-se.
Brasília, 09 de março de 2009.
Ministra Ellen Gracie Relatora
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 496.191-1 (968) PROCED. : CEARÁ
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
RECDO.(A/S) : PRONTO SOCORRO DE ACIDENTADOS LTDA
ADV.(A/S) : JOSÉ LOPES LIMA JÚNIOR E OUTRO(A/S)
DECISÃO: Trata-se de recurso extraordinário interposto de decisão
do Tribunal Regional Federal da 5ª Região cuja ementa tem o seguinte teor (fls. 176):
“ADMINISTRATIVO. PRESTAÇÃO DE SERVIÇO MÉDICO-
HOSPITALAR. FATOR DE CONVERSÃO DE MOEDA. PLANO REAL. PRESCRIÇÃO. PARCELAS DE TRATO SUCESSIVO. ATUALIZAÇÃO
MONETÁRIA PELA TR. IMPOSSIBILIDADE.
- Incidência da Súmula nº 85 do c. STJ, em se tratando e prestações que se protraem no tempo.
-O divisor para a conversão de cruzeiros reais em reais, a partir de
1º de julho de 1994, é 2.750, como determinado pelo art. 1º, §3º, da MP 542/95, combinado com o Comunicado nº 4.000, de 29.06.94, do BACEN.
- Injustificada a aplicação pela União de um deflator para o
pagamento de seus débitos com as instituições hospitalares. - Impossibilidade do uso da TR como índice de atualização
monetária.
- Apelações e remessa oficial improvidas.” No recurso extraordinário, a parte ora agravante aponta violação do
disposto nos arts. 2º; 5º, caput, XXXVI; 37, caput, da Constituição federal.
Argumenta que o acordo celebrado entre o Poder Público e o Conselho Nacional de Saúde atendeu às normas constitucionais vigentes, de modo
que não pode a lei que determinou o fator de conversão da moeda por CR$
2.750,00 - que é norma geral - sobrepor-se à norma especial fixada entre as partes, a qual estipulava o índice de CR$ 3.013,00 para a conversão da
moeda especificamente para aquele ramo da sociedade.
Ao alegar que o acórdão recorrido ofende o preceito dos arts. 2º; 37, caput, versa questões constitucionais que não foram ventiladas na
decisão recorrida e nem objeto de embargos de declaração, de sorte que
lhe falta o indispensável prequestionamento (Súmula 282 e 356 do Supremo Tribunal Federal).
No que tange à suposta ofensa aos princípios da isonomia e do ato
jurídico perfeito, o processamento do recurso extraordinário é inviável, em
face da vedação contida no enunciado da Súmula 454 desta Corte. Isso porque, para a análise da matéria constitucional suscitada, é necessário
reexame prévio da interpretação das cláusulas contratuais adotada na
decisão recorrida. Por fim, ainda que assim não fosse, as questões constitucionais
invocadas constituem alegações de ofensa indireta ou reflexa à Constituição,
o que dá margem ao descabimento do recurso extraordinário. Do exposto, nego seguimento ao recurso.
Publique-se.
Brasília, 6 de fevereiro de 2009. Ministro JOAQUIM BARBOSA
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 498.933-6 (969) PROCED. : DISTRITO FEDERAL
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : MÔNICA DE OLIVEIRA ALMEIDA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : IBANEIS ROCHA BARROS JUNIOR E
OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
DECISÃO: Trata-se de recurso extraordinário interposto de acórdão
que considerou constitucional a incidência de contribuição previdenciária
sobre valores recebidos por servidores públicos a título de gratificação pelo exercício de função.
O Supremo Tribunal Federal firmou entendimento no sentido de que
não há incidência de contribuição previdenciária sobre vantagem não incorporável ao vencimento que se toma por base para cálculo de proventos
por aposentadoria.
Transcrevo, nesse sentido, a ementa do RE 463.348, de relatoria do eminente Ministro Sepúlveda Pertence:
“EMENTA: Servidor público: contribuição previdenciária: não
incidência sobre a vantagem não incorporável ao vencimento para o cálculo dos proventos de aposentadoria, relativa ao exercício de função ou cargo
comissionados (CF, artigos 40, § 12, c/c o artigo 201, § 11, e artigo 195, § 5º;
L. 9.527, de 10.12.97)” (DJ de 07.04.2006). Nesse sentido, confira-se os seguintes precedentes: AI 648.570, rel.
min. Cármen Lúcia, DJ de 28.10.2008; AI 453.182, rel. min. Marco Aurélio,
DJ de 10.05.2004; RE 398.278, rel. min. Carlos Britto, DJ de 02.02.2005; RE 363.414, rel. min. Gilmar Mendes, DJ de 29.09.2005 e RE 567.512, rel. min.
Ricardo Lewandowski, DJ de 21.11.2007.
Ante o exposto, conheço do recurso extraordinário e dou-lhe provimento.
Sem honorários (Súmula 512/STF).
Publique-se. Brasília, 19 de fevereiro de 2009.
Ministro JOAQUIM BARBOSA Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 502.407-5 (970) PROCED. : DISTRITO FEDERAL RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : SANDRA DE SANTIS MENDES DE FARIAS
MELLO ADV.(A/S) : LUIZ CLÁUDIO DE ALMEIDA ABREU E
OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
DESPACHO: A matéria discutida neste recurso (Teto remuneratório. Ajuste do vencimento ao teto. Emenda Constitucional 41/2003. Vantagens
pessoais. Direito adquirido e segurança jurídica) aguarda apreciação pelo
Pleno do Supremo Tribunal Federal (RE 477.274-AgR, rel. min. Eros Grau). Assim, determino o sobrestamento deste feito até o julgamento do
referido recurso extraordinário, devendo os autos aguardar na Secretaria Judiciária .
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 195
Publique-se. Brasília, 19 de fevereiro de 2009.
Ministro JOAQUIM BARBOSA
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 506.500-6 (971) PROCED. : PARANÁ RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE RECTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO RECDO.(A/S) : CLARICE APARECIDA EURICH E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : JOÃO LUIZ ARZENO DA SILVA E OUTRO(A/S)
1. Ante o provimento parcial do recurso especial da parte recorrente
pelo Superior Tribunal de Justiça (REsp 674.820/PR, rel. Min. Hélio Quaglia
Barbosa, DJ 22.8.2005 - fl. 260), julgo prejudicado o recurso extraordinário de fls. 118-125 (art. 21, IX, do RISTF).
2. Após decorrido o prazo para recurso desta decisão, a Secretaria
deverá autuar o recurso extraordinário de fls. 276-284, tendo em vista a decisão proferida no AI 623.526/PR.
Publique-se.
Brasília, 09 de março de 2009. Ministra Ellen Gracie
Relatora
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 508.138-9 (972) PROCED. : RIO GRANDE DO NORTE
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
RECDO.(A/S) : CAMILO DANTAS MARINHO COELHO ADV.(A/S) : ANNUSKA PETROVICH PEREIRA E
OUTRO(A/S)
DECISÃO: A decisão do Superior Tribunal de Justiça que deu
provimento ao recurso especial (fls. 111-114) que visava ao mesmo fim a
que visa o recurso extraordinário, já transitou em julgado (fls. 116). Por essa razão, julgo prejudicado o presente recurso, por perda de seu objeto.
Intimem-se. Publique-se.
Brasília, 19 de fevereiro de 2009. Ministro JOAQUIM BARBOSA
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 510.868-6 (973) PROCED. : DISTRITO FEDERAL
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : ARNALDO LUIZ DO NASCIMENTO JÚNIOR E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : ULISSES BORGES DE RESENDE E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
DECISÃO: Trata-se de recurso extraordinário interposto de acórdão
que manteve a redução da gratificação de produção suplementar por considerar não haver ocorrido afronta aos princípios do contraditório e da
ampla defesa dos servidores.
A Segunda Turma, no julgamento do RE 421.835-AgR (rel. min. Carlos Velloso, DJ de 03.12.2004), decidiu que a referida gratificação não
poderia ter sido reduzida sem a observância do contraditório ou do devido
processo legal administrativo. Dessa orientação divergiu o acórdão recorrido.
Do exposto, dou provimento ao recurso extraordinário para
determinar à autoridade coatora que se abstenha de promover a redução fundada na portaria 576/2000 porque não observou o contraditório e ampla
defesa dos recorrentes. Ficam invertidos os ônus da sucumbência.
Publique-se.
Brasília, 6 de março de 2009. Ministro JOAQUIM BARBOSA
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 515.322-3 (974) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL RECDO.(A/S) : ITALO PATTA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : MARCOS BOCHEHIN
DECISÃO: Trata-se de recurso extraordinário (art. 102, III, a, da
Constituição federal) interposto de acórdão que indeferiu pedido de
verificação de bens penhoráveis por meio do sistema BACEN-JUD. O Tribunal a quo entendeu que a ora agravante não comprovou o
exaurimento das diligências ordinárias necessárias à localização de bens
penhoráveis do agravado, de modo que não se justificaria a quebra de seu sigilo bancário.
Alega-se violação ao art. 5º, X e XII, da Constituição federal.
Observo que o acórdão impugnado decidiu a causa com base na legislação infraconstitucional. É pacífico o entendimento deste Tribunal no
sentido de não ser admissível alegação de ofensa que, advindo de má
aplicação, interpretação ou inobservância de normas infraconstitucionais, seria meramente reflexa ou indireta.
Ademais, não há como concluir de forma diversa daquela
estampada no acórdão recorrido sem que sejam reexaminados os fatos e as provas dos autos, o que é vedado pela Súmula 279 desta Corte em sede de
recurso extraordinário.
Nesse sentido: RE 550.056, rel. min. Marco Aurélio, DJ de 03.10.2007; RE 534.647-AgR, rel. min. Cezar Peluso, DJ de 30.05.2008; AI
677.485, rel. min. Cármen Lúcia, DJ de 12 06 2008.
Do exposto, nego seguimento ao recurso. Publique-se.
Brasília, 6 de março de 2009.
Ministro JOAQUIM BARBOSA Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 516.781-0 (975) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : OLVEPLAST OLVEBRA EMBALAGENS
PLÁSTICOS LTDA
ADV.(A/S) : DANIEL GLAESSEL RAMALHO E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PFN - JÚLIO CESAR CASARI E OUTRO(A/S)
DESPACHO: (Referente às Petições nºs 159.323 e 165.157) Tendo em vista que não consta nos autos informação de que os
advogados não representam mais a parte recorrente, esclareça a subscritora
das mencionadas petições sobre eventual renúncia aos mandatos, apresentando, para tanto, prova inequívoca de que cientificou a mandante da
referida renúncia.
Publique-se. Brasília, 04 de março de 2009.
Ministro CARLOS AYRES BRITTO
Relator
Em consequência, fica intimada a Dra. Fernanda Gadelha Araújo Lima do
despacho acima.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 516.823-9 (976) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : MAGIC ACABAMENTOS E COUROS LTDA
ADV.(A/S) : SILVIO LUIZ DE COSTA E OUTRO(A/S)
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 196
RECDO.(A/S) : COMERCIALIZADORA BRASILEIRA DE ENERGIA EMERGENCIAL - CBEE
ADV.(A/S) : EDUARDO AUGUSTO DE OLIVEIRA RAMIRES E
OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA -
ANEEL
ADV.(A/S) : BRUNO ALVES LEITE PRAÇA E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
RECDO.(A/S) : AES-SUL - DISTRIBUIDORA GAUCHA DE ENERGIA S/A
ADV.(A/S) : PEDRO BAUMGARTEN CIRNE LIMA E
OUTRO(A/S)
DECISÃO: 1. Trata-se de recurso extraordinário que versa sobre
tema cuja repercussão geral já foi reconhecida (RE nº 576.189, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI , DJE de 11.4.2008).
2. Ocorre que esta Corte, ao acolher, por maioria, questão de
ordem por mim suscitada no RE nº 540.410, em consonância com a decisão da QO proposta pelo Min. GILMAR MENDES (AI nº 715.423-QO/RS , Rel.
Min. ELLEN GRACIE , DJE de 14.8.2008), entendeu ser aplicável o regime
previsto no art. 543-B do CPC, na hipótese de já ter sido reconhecida, sobre a matéria, a existência de repercussão geral aos recursos extraordinários
interpostos de acórdãos publicados anteriormente a 3.5.2007, e cujos autos
já tenham sido distribuídos nesta Corte. É o que se vê do seguinte excerto (cf. Informativo nº 516):
“Na linha do que decidido no AI 715423 QO/RS (j. 11.6.2008), e,
tendo em conta que o recurso extraordinário trata de tema - requisitos para a concessão de benefício de prestação continuada a necessitado, em face
do disposto no art. 203, V, CF - cuja repercussão geral já foi reconhecida
(RE 567985/MT, DJE de 11.4.2008), o Tribunal, por maioria, acolheu questão de ordem suscitada pelo Min. Cezar Peluso, em recurso
extraordinário, do qual relator, para, com fundamento no art. 328, parágrafo
único, do RISTF (‘Quando se verificar subida ou distribuição de múltiplos recursos com fundamento em idêntica controvérsia, a Presidência do
Tribunal ou o(a) Relator(a) selecionará um ou mais representativos da
questão e determinará a devolução dos demais aos tribunais ou turmas de juizado especial de origem, para aplicação dos parágrafos do art. 543-B do
Código de Processo Civil’) determinar a devolução dos autos, e de todos os
recursos extraordinários que versem a mesma matéria, ao Tribunal de origem, para os fins do art. 543-B do CPC (...)” (RE nº 540.410-QO/RS, da
minha relatoria, DJE de 17.10.2008).
3. Diante do exposto, e com fundamento no art. 328, § único, do RISTF, determino a devolução dos autos ao Tribunal de origem, para os fins
do art. 543-B do CPC.
Publique-se. Int.. Brasília, 5 de março de 2009.
Ministro CEZAR PELUSO Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 527.911-1 (977) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS ADV.(A/S) : FELIPE FORTE COBO
RECDO.(A/S) : DEUSDEDIT GOMES DA SILVA FILHO
ADV.(A/S) : CÉSAR ALBERTO GRANIERI
DECISÃO: Vistos, etc.
Trata-se de recurso extraordinário, interposto com base na alínea “a” do inciso III do art. 102 da Constituição Republicana, contra acórdão do
Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo.
2. Da leitura dos autos, observo que o Tribunal de origem concluiu que, “conforme disposto no art. 100, § 1º, CF, não incidem juros de mora
entre a data da inscrição do precatório e seu respectivo pagamento, desde
que observado o prazo constitucional. Caso contrário, incidem sobre todo o período (...)” (fls. 289/290).
3. Pois bem, a parte recorrente sustenta violação ao § 1º do art. 100
da Carta Magna. Pede que “se afaste a incidência de juros moratórios entre a data da expedição do ofício requisitório e o final do exercício seguinte” (fls.
302).
4. Tenho que o apelo extremo merece acolhida. Isso porque o aresto impugnado destoa da jurisprudência do Supremo Tribunal. Confira-se, a
propósito, a ementa do RE 298.616, sob a relatoria do ministro Gilmar
Mendes: “Recurso Extraordinário. 2. Precatórios. Juros de mora. 3. Art. 100, §
1º, da Constituição Federal. Redação anterior à Emenda 30, de 2000. 4.
Inclusão no orçamento das entidades de direito público. Apresentação até 1º de julho, data em que terão seus valores atualizados. 5. Prazo constitucional
de pagamento até o final do exercício seguinte. 5. Descaracterização da
mora, quando não há atraso na satisfação dos débitos. 5. Recurso extraordinário provido”.
5. No mesmo sentido, vejam-se, entre outros, os REs 486.593-AgR,
sob a relatoria do ministro Sepúlveda Pertence; 544.191-AgR, sob a relatoria do ministro Ricardo Lewandowski; e 571.222-AgR, sob a relatoria do ministro
Eros Grau.
Isso posto, e frente ao § 1º-A do art. 557 do CPC, dou provimento ao recurso.
Publique-se.
Brasília, 27 de fevereiro de 2009. Ministro CARLOS AYRES BRITTO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 527.954-5 (978) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
RECDO.(A/S) : AGÊNCIA NACIONAL DE
TELECOMUNICAÇÕES - ANATEL ADV.(A/S) : GUILHERME ANDRADE LUCCI
RECDO.(A/S) : SABOARIA RODEIO LTDA - ME
ADV.(A/S) : JAQUES JOCELI RODRIGUES
DECISÃO: O Plenário do Supremo Tribunal Federal, apreciando o
RE 540.410-QO, rel. min. Cezar Peluso, acolheu questão de ordem no sentido de “determinar a devolução dos autos, e de todos os recursos
extraordinários que versem a mesma matéria, ao Tribunal de origem, para os
fins do art. 543-B do CPC” (Informativo 516, de 27.08.2008). Decidiu-se, então, que o disposto no art. 543-B do Código de
Processo Civil também se aplica aos recursos interpostos de acórdãos
publicados antes de 03 de maio de 2007 cujo conteúdo verse sobre tema em que a repercussão geral tenha sido reconhecida.
No presente caso, o recurso extraordinário trata sobre tema -
definição da Justiça competente para julgar as causas que tratam da cobrança de tarifa básica de assinatura do serviço de telefonia fixa - em que
a repercussão geral já foi reconhecida pelo Supremo Tribunal Federal (RE
567.454, rel. min. Carlos Britto). Do exposto, nos termos do art. 328 do RISTF (na redação dada pela
Emenda Regimental 21/2007), determino a devolução dos presentes autos
ao Tribunal de origem, para que seja observado o disposto no art. 543-B e parágrafos do Código de Processo Civil.
Publique-se.
Brasília, 6 de março de 2009. Ministro JOAQUIM BARBOSA
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 528.235-0 (979) PROCED. : CEARÁ
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
RECDO.(A/S) : SINDICATO DOS SERVIDORES DA 7ª REGIÃO
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 197
DA JUSTIÇA DO TRABALHO ADV.(A/S) : GLAYDES MARIA SINDEAUX ESMERALDO E
OUTRO(A/S)
DECISÃO: A decisão do Superior Tribunal de Justiça que deu
provimento ao recurso especial (fls. 200-203) que visava ao mesmo fim a
que visa o recurso extraordinário, já transitou em julgado (fls. 295). Por essa razão, julgo prejudicado o presente recurso, por perda de seu objeto.
Intimem-se. Publique-se.
Brasília, 19 de fevereiro de 2009. Ministro JOAQUIM BARBOSA
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 533.014-1 (980) PROCED. : CEARÁ
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
RECDO.(A/S) : RONALDO BARROS LEITE E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : FRANCISCO VALENTIM DE AMORIM NETO E
OUTRO(A/S)
DECISÃO: A decisão do Superior Tribunal de Justiça que deu
provimento ao recurso especial (fls. 125-127) que visava ao mesmo fim a
que visa o recurso extraordinário, já transitou em julgado (fls. 129). Por essa razão, julgo prejudicado o presente recurso, por perda de seu objeto.
Intimem-se. Publique-se.
Brasília, 19 de fevereiro de 2009. Ministro JOAQUIM BARBOSA
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 533.939-4 (981) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE RECTE.(S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO
RIO GRANDE DO SUL - IPERGS
ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM RECDO.(A/S) : ELVIRA RAMOS DA SILVA
ADV.(A/S) : TELMO RICARDO SCHORR E OUTRO(A/S)
1. Trata-se de recurso extraordinário interposto pelo Instituto de
Previdência do Estado do Rio Grande do Sul, em face do acórdão que
entendeu ser da responsabilidade do referido Instituto o pagamento da pensão integralmente, referente ao salário-contribuição do ex-funcionário da
RFFSA, uma vez que o rateio já havia sido realizado na sua aposentação.
Sendo assim, desnecessário o abatimento dos valores pagos pelo INSS. 2. A parte recorrente alega ofensa aos arts. 5º, XXXVI e 40, §7º, da
Constituição Federal. Aduz ainda: “não descontar os valores pagos pelo
INSS constituiria a seguinte situação: o IPERGS pagaria 100% do valor percebido pelo segurado em vida, e o INSS pagaria um valor excedente.
Ora, à Previdência Estadual cabe a responsabilidade de pagar, nos limites
da lei, ou seja 50% sobre a complementação que seria paga pelo Tesouro do Estado, se vivo fosse o segurado, nos termos da antiga disposição do
art. 189 da Lei Est. n. 2061, de 13 de abril de 1953, e arts. 4º, letra b, §
único do art. 15 e art. 18, § 4º, todos da Lei Estadual n. 7.672/82” (fl. 113). 3. Não merece prosperar o presente recurso extraordinário, dado
que o acórdão recorrido decidiu a questão com fundamento na legislação
infraconstitucional aplicável à espécie (Lei 7.672/82). Assim, eventual ofensa à Constituição Federal seria indireta e reflexa, o que elide o
processamento do Recurso Extraordinário. Nesse sentido: RE 539.309/RS,
rel. Min. Cármen Lúcia, pub. DJ 27.02.09 e AI 603.030-AgR/MG, rel. Min. Sepúvelda Pertence, 1ª Turma, unânime, pub. DJ 13.04.07.
4. Do exposto, nego seguimento ao recurso extraordinário (CPC,
art. 557, caput). Publique-se.
Brasília, 09 de março de 2009.
Ministra Ellen Gracie
Relatora
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 538.302-4 (982) PROCED. : RIO DE JANEIRO RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE RECTE.(S) : NILTON BRAGA DA SILVA
ADV.(A/S) : GRAZIELA SUELI MENINI E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
1. Trata-se de recurso extraordinário interposto por Nilton Braga da
Silva (fls. 27-32) em face de acórdão proferido pela Primeira Turma Recursal
dos Juizados Especiais Federais do Estado do Rio de Janeiro que entendeu não serem extensíveis as vantagens da Lei 11.134/05 aos militares do antigo
Distrito Federal, pois não ostentam situação funcional análoga à dos policiais
militares do atual Distrito Federal. 2. A parte recorrente alega que houve ofensa aos arts. 3º, 5º, caput,
XXXVI e LV, 42 e 142, da Constituição Federal. Ressalta que “passou a
integrar a estrutura remuneratória dos militares do Distrito Federal e, conforme garante o § 2º do Artigo 65 da Lei 10.486/02, passa igualmente a
fazer parte, obrigatoriamente da estrutura remuneratória dos militares do
Antigo Distrito Federal” (fl. 31). 3. O Ministério Público Federal opinou pelo não-conhecimento do
presente recurso extraordinário (fls. 46-48).
4. Inicialmente, os arts. 3º, 5°, inciso, LV, e 142 da Constituição Federal carecem do necessário prequestionamento, sendo que não foram
opostos embargos de declaração para sanar eventual omissão no acórdão
recorrido. Incidência das Súmulas STF 282 e 356. 5. Além disso, o acórdão recorrido decidiu a questão com
fundamento na legislação infraconstitucional aplicável à espécie (Leis
11.134/05 e 10.486/02). Assim, eventual ofensa à Constituição Federal seria indireta e reflexa, o que elide o processamento do recurso extraordinário.
6. Finalmente, o acórdão em questão está em consonância com a
jurisprudência desta Corte, consagrada no julgamento pelo Plenário do RE 173.252/SP, rel. Min. Moreira Alves, pub. DJ 18.05.01, que entendeu
continuar em vigor a Súmula STF 339, que trata da impossibilidade de o
Poder Judiciário aumentar vencimentos de servidor, sob o fundamento de isonomia.
7. Ante o exposto, nego seguimento ao recurso extraordinário, com
fundamento no art. 557, caput, do Código de Processo Civil. Publique-se.
Brasília, 09 de março de 2009.
Ministra Ellen Gracie Relatora
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 543.148-7 (983) PROCED. : DISTRITO FEDERAL
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : WANJA MEYRE S. DE CARVALHO
RECDO.(A/S) : ORLANDO RIBEIRO DE MORAES E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : JOÃO ROBERTO SANTIAGO DIAS E
OUTRO(A/S)
DECISÃO: Trata-se de recurso extraordinário (art. 102, III, a, da
Constituição) interposto de acórdão que determinou a extensão da Gratificação de Desempenho de Atividade Jurídica (GDAJ), instituída pela
Medida Provisória 2.048-26/2000, aos integrantes aposentados das carreiras
de advogado da União, procurador da Fazenda Nacional, assistente jurídico da Advocacia-Geral da União, defensor público da União e procurador
federal, bem como reconheceu que não se incluem no cálculo do “abate-teto”
(art. 37, XI da Constituição Federal) as vantagens de cunho pessoal. Alega o recorrente que o acórdão recorrido está em
desconformidade com o que o dispõe o art. 37, XI, da CF/1988, na redação
conferida pela Emenda Constitucional 19/1998, visto que as vantagens de
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 198
cunho pessoal, expressamente excluídas pelo acórdão, deveriam ser incluídas para efeito de fixação do teto.
Lembro, inicialmente, que a controvérsia é anterior à Emenda
Constitucional 41, de 19.12.2003, de modo que não cabe falar na aplicação de seu art. 8º.
Como se sabe, esta Corte, em sessão administrativa de
24.06.1998, entendeu que as normas da EC 19/1998 referentes a teto remuneratório não possuíam auto-aplicabilidade. Assim, a regulamentação
anterior à emenda seria válida até que lei fixando o subsídio dos ministros
desta Corte fosse editada, conforme estabelece o art. 48, XV, da Constituição federal.
Neste contexto, o Supremo Tribunal Federal já reconheceu a
exclusão, mesmo após o advento da EC 19/1998, das parcelas de cunho pessoal para efeito de fixação de teto remuneratório dos servidores
públicos. Confira-se, nesse sentido, o RE 362.211-AgR (rel. min. Cezar
Peluso, DJ 04.03.2005), cuja ementa, na parte que interessa, transcrevo: “1. Servidor Público. Vencimentos. Teto. Vantagens pes soais
percebidas pelo servidor público inativo. Exclusão. Art. 37, XI, da Constituição Federal, anterior à EC nº 19/98. Ainda após o advento da EC nº 19/98, continua vigente o sistema anterior excluindo-se do limite do teto
as vantagens de caráter pessoal, por não editada a lei a que se refere o art.
48, XV, da Constituição.” Na mesma esteira, o AI 396.750 (rel. min. Sepúlveda Pertence, DJ
03.11.2004).
Quanto à extensão da Gratificação de Desempenho de Atividade Jurídica (GDAJ), instituída pela Medida Provisória 2.048-26/2000, ambas as
Turmas desta Corte consolidaram o entendimento de que, uma vez
estabelecida a natureza genérica da referida gratificação, não é possível chegar a conclusão diversa da decisão recorrida sem o reexame da
legislação infraconstitucional e do conjunto fático-probatório dos autos.
Nesse sentido, o RE 405.173-AgR (rel. min. Carlos Britto, DJ de 03.12.2004), o AI 529.615-ED (rel. min. Cezar Peluso, DJ de 02.06.2006), o
AI 462.218-AgR (DJ de 20.05.2005) e o RE 454.797-AgR (DJ de
24.02.2006), os dois últimos da relatoria do ministro Carlos Velloso. Do exposto, com base no art. 557, caput, do Código de Processo
Civil, nego seguimento ao presente recurso.
Publique-se. Brasília, 19 de fevereiro de 2009.
Ministro JOAQUIM BARBOSA
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 548.293-6 (984) PROCED. : PARAÍBA RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS ADV.(A/S) : JOSÉ ALBERTO DE BARROS FREITAS FILHO
RECDO.(A/S) : MARIA IRENE MESQUITA CABRAL E
OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : JOSÉ RAMOS DA SILVA E OUTRO(A/S)
DESPACHO: (Referente à Petição nº 4940) Ante a ausência de procuração outorgada pela parte recorrida ao
advogado subscritor da petição, desentranhe-se e devolva-se-lhe a peça.
Publique-se. Brasília, 04 de março de 2009.
Ministro CARLOS AYRES BRITTO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 548.960-4 (985) PROCED. : MINAS GERAIS RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE RECTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAIS
ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - PATRÍCIA CAMPOS DE CASTRO
RECDO.(A/S) : FELIPE TADEU PORTELA SILVA
ADV.(A/S) : MARCOS ANTÔNIO BITENCOURT DE OLIVEIRA
E OUTRO(A/S)
1. Trata-se de recurso extraordinário interposto pelo Estado de
Minas Gerais de acórdão assim ementado: “EMENTA: EMBARGOS INFRINGENTES - CONCURSO PÚBLICO -
EDITAL REGIDO PELA LEI N. 11.867/1995 - VAGAS PARA DEFICIENTES
FÍSICOS - EDIÇÃO DE RESOLUÇÃO POSTERIOR À HOMOLOGAÇÃO DO CERTAME - CANDIDATO APROVADO E NOMEADO - EFEITOS
RETROATIVOS PREJUDICIAIS - INADMISSIBILIDADE - CEGUEIRA TOTAL
DO OLHO DIREITO E PARCIAL DO ESQUERDO - DEFICIÊNCIA VISUAL CARACTERIZADA PARA FINS DE SUPRIMENTO DA RESERVA LEGAL. O
candidato que sofre de cegueira total do olho direito e parcial do esquerdo
atende aos requisitos estabelecidos pela Lei n. 11.867/1995, que rege o edital - lei do concurso -, não se lhe podendo impor efeitos prejudiciais
retroativos, oriundos de resolução editada posteriormente à sua nomeação.
Ademais, quando se diz “melhor olho”, supõe-se a existência de visão binocular e, no caso, o embargado não tem “melhor olho”, mas apenas um só
- visão monocular - e mesmo assim, deficiente.” (fl. 235)
2. Inadmitido na origem (fls. 276-277), subiram os autos em virtude de provimento de agravo de instrumento.
3. Instado a se manifestar (fl. 287), o Ministério Público Federal
opinou pelo não-conhecimento do recurso (fls. 289-290). 4. Não merece prosperar o presente recurso extraordinário, dado
que o acórdão recorrido decidiu a questão com fundamento na legislação
infraconstitucional aplicável à espécie. Assim, eventual ofensa à Constituição Federal seria indireta e reflexa, o que elide o processamento do Recurso
Extraordinário. Nesse sentido, em caso similar, o RE 448.386/MG, rel. Min.
Sepúlveda Pertence, DJ 20.5.2005. 5. Ademais, rever a decisão da instância a qua, para concluir de
modo diverso, implicaria o reexame de fatos e de provas, o que é vedado em
via extraordinária (Súmula STF 279). 6. Diante do exposto, com fundamento no art. 557, caput, do CPC,
nego seguimento ao recurso extraordinário.
Publique-se. Brasília, 09 de março de 2009.
Ministra Ellen Gracie
Relatora
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 554.674-8 (986) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : GUILHERME LOPES ALVES LAMAS RECDO.(A/S) : SINDICATO DOS ENGENHEIROS NO ESTADO
DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : JONAS DA COSTA MATOS E OUTRO(A/S)
DESPACHO: O agravo de instrumento interposto do despacho que
inadmitiu o recurso especial foi provido no Superior Tribunal de Justiça, conforme Ofício nº 000037/2009-CD2T, de fls. 278.
Determino a remessa dos presentes autos ao STJ, que deverá
devolvê-los a esta Corte depois de julgado o recurso especial. Publique-se.
Brasília, 6 de março de 2009.
Ministro JOAQUIM BARBOSA Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 556.518-1 (987) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL RECDO.(A/S) : ASSOCIAÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS
MUNICIPAIS DE PORTO ALEGRE
ADV.(A/S) : EMERSON BITTENCOURT LOVATTO E
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 199
OUTRO(A/S)
DECISÃO: 1. Trata-se de recurso extraordinário contra acórdão do
Tribunal Regional Federal da 4ª Região e assim ementado: “TRIBUTÁRIO. CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS.
IMUNIDADE DO ART. 195, § 7º, DA CF. ART. 55, III, DA LEI 8.212/91.
ASSOCIAÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS DE POA. A nova redação do inciso III do art. 55 da Lei 8.212/91 está com a
sua eficácia suspensa por força de medida cautelar na ADIN 2.028
justamente porque passou a exigir a gratuidade absoluta, desbordando do conceito de beneficente para exigir efetiva filantropia e numa acepção
restritiva que restringia as próprias fontes de recursos para a manutenção
de tais entidades. A redação original refere a assistência beneficente, inclusive de
saúde, a menores, idosos, excepcionais ou pessoas carentes. A
Embargante não se limite à prestação de assistência apenas aos seus associados, sendo que o estatuto também abre margem à assistência de
seus familiares e a outros empreendimentos de interesse social. Mesmo
quando não abertos os serviços à comunidade em geral, o STF entende viável o reconhecimento do caráter beneficente (RE 259.756/RJ).
Entidade reconhecida como de utilidade pública e com certificado
de entidade de fins filantrópicos, expedido pelo Conselho Nacional de Serviço Social.
Precedente desta Turma reconhecendo a imunidade da
Embargante. O Magistrado, corretamente, reconheceu a imunidade quanto às
contribuições a cargo do empregador e não quanto àquelas a cargo dos
segurados empregados, que têm o empregador apenas como responsável tributário por substituição” (fl. 372).
Opostos embargos de declaração, foram rejeitados (fls. 379/380).
O recorrente sustenta, com base no art. 102, III, a, violação ao art. 195, § 7º, da Constituição Federal.
2. Inviável o recurso.
É que suposta violação ao disposto no art. 195, § 7º, configuraria, aqui, o que se chama mera ofensa reflexa, também dita indireta, à
Constituição da República, porque eventual juízo sobre sua caracterização
dependeria de reexame prévio do caso à luz das normas infraconstitucionais, em cuja incidência e interpretação, para o decidir, se
apoiou o acórdão impugnado, designadamente regras do Código Tributário
Nacional e Lei nº 8.212/91. É, ao propósito, velhíssima a postura desta Corte no sentido de
que, se, para provar contrariedade à Constituição, se deva, antes,
demonstrar ofensa à lei ordinária, então é esta que conta para efeito de juízo de admissibilidade do recurso extraordinário (cf., por todos, RE nº 92.264-SP, Rel. Min. DECIO MIRANDA , in RTJ 94/462-464). E este
enunciado sintetiza raciocínio de certa simplicidade, que está no seguinte. É natural que, propondo-se a Constituição como fundamento
jurídico último, formal e material, do ordenamento, toda questão jurídico-
normativa apresente ângulos ou aspectos de algum modo constitucionais, em coerência com os predicados da unidade e da lógica que permeiam toda
a ordem jurídica.
Mas tal fenômeno não autoriza que, para efeitos de admissibilidade de recurso extraordinário, sempre se dê relevo ou prevalência à dimensão
constitucional da quaestio iuris, sob pretexto de a aplicação da norma
ordinária encobrir ofensa à Constituição, porque esse corte epistemológico de natureza absoluta equivaleria à adoção de um atalho que, de um lado,
degradaria o valor referencial da Carta, barateando-lhe a eficácia, e, de
outro, aniquilaria todo o alcance teórico das normas infraconstitucionais, enquanto materialização e desdobramento necessário do ordenamento,
destinadas, que são, a dar atualidade, conseqüência e sentido prático ao
conteúdo normativo inscrito nas disposições constitucionais. Tal preponderância só quadra à hipótese de o recurso alegar e
demonstrar que o significado normativo atribuído pela decisão ao texto da
lei subalterna, no ato de aplicá-la ao caso, guarde possibilidade teórica de afronta a princípio ou regra constitucional objeto de discussão na causa. E,
ainda assim, sem descurar-se da falácia de conhecido estratagema retórico
que, no recurso, invoca, desnecessariamente, norma constitucional para
justificar pretensão de releitura da norma infraconstitucional aplicada, quando, na instância ordinária, não se discutiu ou, o que é mais, nem se
delineie eventual incompatibilidade entre ambas. É coisa que não escapou a
velho precedente da Corte, do qual consta o seguinte: “(...) observo, com relação [à questão constitucional], que é incomum
que, para se interpretar um texto infraconstitucional, haja necessidade de,
para reforçar a exegese, se invocarem textos constitucionais, exceto quando seja preciso conciliar a lei ordinária com a Constituição por meio da técnica
da interpretação conforme a Carta Magna.” (voto do Min. MOREIRA ALVES
no RE nº 147.684, Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE, in RTJ 148/2). Neste caso, não há questão constitucional capaz de tornar
admissível o recurso extraordinário, porque o que, no fundo, sustenta a
recorrente é que, aplicando normas subalternas, revestidas de incontroversa constitucionalidade formal e material, a fatos insuscetíveis de rediscussão
nesta via, quando não poderia tê-lo feito, porque tais fatos não
corresponderiam às suas fattispecie abstratas, teria o tribunal a quo proferido decisão errônea (error in iudicando), cujo resultado prático implicaria violação
de normas constitucionais. É hipótese típica do que se costuma definir como
ofensa reflexa ou indireta, que, a bem ver, não tipifica ofensa alguma à Constituição.
E, por fim, dissentir das premissas de fato em que, para decidir a
causa, se assentou o Tribunal de origem, à luz da prova dos autos, exigiria reexame de fatos e provas, coisa de todo inviável perante o teor da súmula 279.
3. Ante o exposto, nego seguimento ao recurso (arts. 21, § 1º, do RISTF, 38 da Lei nº 8.038, de 28.5.90, e 557 do CPC).
Publique-se. Int..
Brasília, 5 de março de 2009. Ministro CEZAR PELUSO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 557.526-8 (988) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
RECDO.(A/S) : ISMAR MOURA ROMARIZ ADV.(A/S) : EUGENIO AUGUSTO NOBREGA MEXIAS
DECISÃO: Vistos, etc. Trata-se de recurso extraordinário, interposto com fundamento nas
alíneas “a” e “b” do inciso III do art. 102 da Constituição Federal, contra
acórdão de Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais da Seção Judiciária do Rio de Janeiro. Acórdão cuja ementa é a seguinte (fls. 31):
“PREVIDENCIÁRIO. ADICIONAL DE PENSÃO MILITAR. MP
2.131/2000. CONTRIBUIÇÃO QUE SE DESTINA A ASSEGURAR A FRUIÇÃO DO BENEFÍCIO DE PENSÃO POR MORTE PELAS FILHAS DE
MILITARES. ESTIPULAÇÃO EM LEI DE PRAZO PEREMPTÓRIO PARA
RENÚNCIA AO BENEFÍCIO E CORRELATA EXONERAÇÃO DO DEVER DE CONTRIBUIR. HIPÓTESE EM QUE O AUTOR MANIFESTOU-SE
CONTRARIAMENTE À COBRANÇA APÓS O PRAZO LEGAL.
IRRAZOABILIDADE DA MANUTENÇÃO DA EXIGÊNCIA EM RELAÇÃO AOS MILITARES QUE NÃO POSSUEM FILHAS MULHERES E DA
IMPOSSIILIDADE DE RENÚNCIA APÓS O PRAZO LIMITE. SENTENÇA
MANTIDA.” 2. Pois bem, a parte recorrente alega violação aos incisos II, LIV e
LV do art. 5º, ao caput do art. 37 e ao inciso IX do art. 93, todos da
Constituição da República. 3. A seu turno, a Procuradoria-Geral da República, em parecer da
lavra da Subprocuradora-Geral Sandra Cureau, opina pelo “não
conhecimento e, caso ultrapassada essa fase, pelo desprovimento do recurso”. (fls. 60/65)
4. Tenho que o recurso não merece acolhida. É que a controvérsia
foi dirimida centralmente à luz da legislação infraconstitucional pertinente (Medida Provisória nº 2.131/2000). É dizer: a alegada ofensa à Constituição
Federal, se existente, ocorreria apenas de forma indireta ou reflexa, o que
não autoriza a abertura da via extraordinária.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 200
5. Por outro lado, é assente no Supremo Tribunal Federal que “a Constituição exige, no art. 93, IX, é que a decisão judicial seja
fundamentada; não que a fundamentação seja correta, na solução das
questões de fato ou de direito da lide: declinadas no julgado as premissas, corretamente assentadas ou não, mas coerentes com o dispositivo do
acórdão está satisfeita a exigência constitucional” (RE 140.370, da relatoria
do ministro Sepúlveda Pertence). Pelo que não há falar de ofensa ao inciso IX do art. 93 da Magna Carta.
6. Precedente: RE 542.734, sob a relatoria da ministra Cármen
Lúcia. Isso posto, e frente ao caput do art. 557 do CPC e ao § 1º do art. 21
do RI/STF, nego seguimento ao recurso.
Publique-se. Brasília, 26 de fevereiro de 2009.
Ministro CARLOS AYRES BRITTO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 561.693-2 (989) PROCED. : SÃO PAULO RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE RECTE.(S) : SERGIO DO CARMO JORGE
ADV.(A/S) : SOLANGE GUIDO E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SANTO ANDRÉ
ADV.(A/S) : MARCELO CHUERE NUNES
1. Trata-se de recurso extraordinário interposto por Sérgio do
Carmo Jorge, com fundamento no art. 102, III, “b” da Constituição Federal,
de acórdão assim ementado: “Recurso - Apelação - Inconformismo recursal que reproduz ‘ipsis
litteris virgulisque’ a prodômica - Desrespeito ao princípio ‘tantum devolutum
quantum apellatum’ - Hipótese de não conhecimento” (fl. 184) 2. Inadmitido na origem (fls. 277-278), subiram os autos em virtude
de provimento de agravo de instrumento.
3. Instado a se manifestar (fl. 310), o Ministério Público Federal opinou pelo não-conhecimento do recurso (fls. 312-315).
4. Verifico que o acórdão recorrido não declarou a
inconstitucionalidade de tratado ou lei federal. Inviável, portanto, o recurso extraordinário. Nesse sentido o AI 684.922/BA, rel Min. Ricardo
Lewandowski, 1ª Turma, unânime, pub. DJE 29.08.2008 e o AI 592.867/MS,
rel. Min. Celso de Mello, 2ª Turma, unânime, pub. DJE 19.12.2008, este assim ementado:
“(...)
Revela-se processualmente inviável o recurso extraordinário, quando, interposto com fundamento no art. 102, III, “b”, da Carta Política,
impugna acórdão que não declarou a inconstitucionalidade de tratado ou lei
federal. Precedentes.” 5. Do exposto, nego seguimento ao recurso extraordinário (art.
557, caput, do CPC).
Publique-se. Brasília, 09 de março de 2009.
Ministra Ellen Gracie
Relatora
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 561.802-1 (990) PROCED. : PERNAMBUCO RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL
RECDO.(A/S) : DESTILARIA P. A. L. LTDA
ADV.(A/S) : ARNALDO RODRIGUES NETO E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : ANTÔNIO JOSÉ DANTAS CORREA RABELLO
DECISÃO: O Plenário do Supremo Tribunal Federal, apreciando o RE 540.410-QO, rel. min. Cezar Peluso, acolheu questão de ordem no
sentido de “determinar a devolução dos autos, e de todos os recursos
extraordinários que versem a mesma matéria, ao Tribunal de origem, para os fins do art. 543-B do CPC” (Informativo 516, de 27.08.2008).
Decidiu-se, então, que o disposto no art. 543-B do Código de
Processo Civil também se aplica aos recursos interpostos de acórdãos publicados antes de 03 de maio de 2007 cujo conteúdo verse sobre tema em
que a repercussão geral tenha sido reconhecida.
No presente caso, o recurso extraordinário trata sobre tema (Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI - incidente na aquisição de mercadorias
e insumos tributados aplicados na industrialização de produtos sujeitos à
alíquota zero ou isentos, em período anterior à Lei 9.779/99) em que a repercussão geral já foi reconhecida pelo Supremo Tribunal Federal (RE
562.980, rel. min. Ricardo Lewandowski).
Do exposto, nos termos do art. 328 do RISTF (na redação dada pela Emenda Regimental 21/2007), determino a devolução dos presentes autos
ao Tribunal de origem, para que seja observado o disposto no art. 543-B e
parágrafos do Código de Processo Civil. Publique-se.
Brasília, 6 de março de 2009.
Ministro JOAQUIM BARBOSA Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 565.549-1 (991) PROCED. : RIO GRANDE DO NORTE
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : MARIA ALDENIZA PINHEIROS REGIS ADV.(A/S) : CLÉDINA MARIA FERNANDES
RECDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
ADV.(A/S) : PGE-RN - JOSÉ FERNANDES DINIZ JÚNIOR
DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. CONSTITUCIONAL E
ADMINISTRATIVO. LEIS COMPLEMENTARES NS. 203/2001 E 206/2001,
DO RIO GRANDE DO NORTE. TRANSFORMAÇÃO DA FORMA DE
CÁLCULO DE VANTAGENS (DE VALOR EXPRESSO EM PERCENTUAL PARA VALOR FIXO), MANTIDO O VALOR GLOBAL DA REMUNERAÇÃO
OU DOS PROVENTOS. ALEGAÇÃO DE OFENSA AOS ARTS. 5º, INC.
XXXVI, E 37, INC. XV, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. REPERCUSSÃO GERAL RECONHECIDA. PRECEDENTES NO SENTIDO
DA INEXISTÊNCIA DE OFENSA CONSTITUCIONAL. JURISPRUDÊNCIA
REAFIRMADA PELO TRIBUNAL PLENO NO JULGAMENTO DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 563.965, DE MINHA RELATORIA. RECURSO AO
QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.
Relatório 1. Recurso extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III,
alínea a, da Constituição da República, contra julgado do Tribunal de Justiça
do Rio Grande do Norte, que entendeu que a mudança na forma de cálculo de vantagens pecuniárias de servidores ativos ou inativos - de percentual
incidente sobre os vencimentos básicos para valor fixo, mantido o montante
global da remuneração ou dos proventos - não ofenderia os arts. 5º, inc. XXXVI, e 37, inc. XV, da Constituição da República.
2. A Recorrente alega que o julgado recorrido teria ofendido o art. 5º,
inc. XXXVI, da Constituição, porque não teria sido respeitada a forma de cálculo de vantagens existente na época da concessão de sua
aposentadoria.
Assevera que, em outubro de 2001, teria havido redução de seus proventos, pois o abono que recebia teria sido incorporado ao vencimento
básico e as gratificações, em vez de incidirem sobre essa nova base, teriam
permanecido congeladas. Afirma que o julgado recorrido teria contrariado a Súmula 359 do
Supremo Tribunal, segundo a qual os proventos regulam-se pela lei vigente
ao tempo da aposentadoria. Requer a concessão de gratuidade de justiça e o provimento do
recurso extraordinário.
Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO. 3. O Juízo de primeiro grau isentou a Recorrente do pagamento de
custas, mas condenou-a ao pagamento de honorários advocatícios (fl. 357).
Contra essa específica decisão não foi interposto recurso, razão pela qual a
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 201
renovação do pedido de gratuidade de justiça é incabível. 4. No mérito, razão jurídica não assiste à Recorrente.
No julgamento do Recurso Extraordinário n. 563.965, de minha
relatoria, ocorrido em 11.2.2009, o Tribunal Pleno reafirmou a jurisprudência consolidada no Supremo Tribunal Federal, no sentido de que não há direito
adquirido à forma de cálculo de vantagens pecuniárias percebidas por
servidores públicos e de que a sua mudança não ofende o art. 37, inc. XV, da Constituição, desde que seja preservado o montante global da
remuneração ou dos proventos:
“Servidor público estadual: ‘estabilidade financeira’: é legítimo que por lei superveniente, sem ofensa a direito adquirido, o cálculo da vantagem
seja desvinculado, para o futuro, dos vencimentos do cargo em comissão
outrora ocupado pelo servidor, passando a quantia a ela correspondente a ser reajustada segundo os critérios das revisões gerais de remuneração do
funcionalismo. Ademais, não havendo ‘decesso de remuneração’, não cabe
a invocação da garantia da irredutibilidade de vencimentos. Precedentes: SS 844, Pertence, DJ 1º.2.96.” (RE 233.958, Relator o Ministro Sepúlveda
Pertence, Primeira Turma, DJ 17.9.1999)
“‘Estabilidade financeira’: inexistência de direito adquirido de servidores ativos e inativos à permanência do regime legal de reajuste de
vantagem correspondente.
1. Pacífico no STF a inexistência de conflito entre a chamada ‘estabilidade financeira’ e o art. 37, XIII, CF, que proíbe vinculação entre
vencimentos (cf. precedentes citados), daí não se segue, contudo, o direito
adquirido do servidor beneficiário da vantagem à preservação do regime legal de atrelamento do valor dela ao vencimento do respectivo cargo em
comissão: donde a legitimidade e a aplicabilidade imediata da lei que
desvincule o reajuste futuro da vantagem àqueles vencimentos do cargo em comissão, submetendo-a aos critérios das revisões gerais dos vencimentos
do funcionalismo.
2. Nessa hipótese, o paradigma do inativo aposentado com a ‘estabilidade financeira’, para os efeitos do art. 40, § 4º, CF, não é o
ocupante atual do respectivo cargo em comissão, mas sim o servidor efetivo
igualmente beneficiário, na ativa, da vantagem decorrente do exercício anterior dele.
3. Dada a garantia de irredutibilidade, da alteração do regime legal
de cálculo ou reajuste de vencimentos ou vantagens funcionais jamais poderá ocorrer a diminuição do quanto já percebido conforme o regime
anterior, não obstante a ausência de direito adquirido à sua preservação.”
(RE 226.462, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, Plenário, DJ 25.5.2001)
No mesmo sentido, dentre vários outros, SS 761-AgR, Relator o
Ministro Sepúlveda Pertence, DJ 22.3.1996; SS 844-AgR, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ 13.9.1996; RE 193.810, Relator o Ministro Moreira
Alves, Primeira Turma, DJ 6.6.1997; RE 303.673, Relator o Ministro Moreira
Alves, Primeira Turma, DJ 14.6.2002; SS 2.222-AgR-ED-AgR, Relator o Ministro Maurício Corrêa, DJ 12.3.2004; RE 423.886-AgR, Relator o Ministro
Carlos Velloso, Segunda Turma, DJ 27.8.2004; RE 233.413-AgR, Relator o
Ministro Eros Grau, Primeira Turma, DJ 22.4.2005; RE 446.767-AgR, Relator o Ministro Carlos Britto, Primeira Turma, DJ 3.3.2006; RE 191.476-
AgR, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, Primeira Turma, DJ 30.6.2006.
5. Pelo exposto, nego seguimento ao recurso extraordinário (art. 557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento
Interno do Supremo Tribunal Federal).
Publique-se. Brasília, 13 de fevereiro de 2009.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 566.324-8 (992) PROCED. : DISTRITO FEDERAL RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO RECDO.(A/S) : FREDERICO CELSO GALL
ADV.(A/S) : MARCOS ROGÉRIO RODRIGUES GUERRA E
OUTRO(A/S)
DECISÃO: Vistos, etc.
Trata-se de recurso extraordinário, interposto com fundamento na
alínea “a” do inciso III no artigo 102 da Constituição Federal, contra acórdão do Superior Tribunal de Justiça. Acórdão cuja ementa ficou assim redigida
(fls. 69):
“MANDADO DE SEGURANÇA. ANISTIA POLÍTICA DE MILITAR. AVISO AO MINISTRO DA DEFESA PARA PROVIDÊNCIAS. OMISSÃO.
PARÁGRAFO ÚNICO DO ART. 18 DA LEI Nº 10.599/2002. PAGAMENTO
DE VALORES RETROATIVOS REFERENTES À REPARAÇÃO ECONÔMICA. ORDEM CONCEDIDA.
1. Tendo, o impetrante, sido declarado anistiado político por portaria
do Ministro de Estado da Justiça, a falta de cumprimento da determinação de providências por parte do Ministro de Estado da Defesa, no prazo previsto no
parágrafo único do art. 18 da Lei nº 10.599/2002, caracteriza omissão ilegal
que viola direito líquido e certo. 2. Apesar de configurada a ilegalidade pelo descumprimento da
portaria que reconheceu a condição de anistiado político, esta Corte, no
julgamento de várias ações mandamentais aqui ajuizadas, decidiu não ser possível determinar o pagamento de valores retroativos referentes à
chamada reparação econômica diante da vedação constante dos enunciados
nºs 269 e 271 da Súmula do Supremo Tribunal Federal. 3. Ocorre, contudo, que o Supremo Tribunal Federal apreciando
recurso ordinário contra uma dessas decisões do Superior Tribunal de
Justiça, acabou por decidir que ‘a hipótese não consubstancia ação de cobrança, mas tem por finalidade sanar omissão da autoridade coatora, que
não deu cumprimento integral às Portarias do Ministro de Estado da Justiça.’
(RMS nº 24.953/DF, Relator o Ministro Carlos Velloso, DJU de 14/9/2004). 4. Acatando essa compreensão, a Terceira Seção do Superior
Tribunal de Justiça, modificando o anterior entendimento sobre o tema,
passou a deferir pedidos veiculados em mandados de segurança para determinar o pagamento de valores pretéritos relativos à aludida reparação
econômica a que tem direito os anistiados.
5. Ordem concedida.” 2. Pois bem, a parte recorrente sustenta violação ao art. 5º, ao caput
do art. 100, ao inciso II do art. 167 e aos incisos I e II do § 1º do art. 169,
todos da Carta Magna. 3. A seu turno, a Procuradoria-Geral da República, em parecer da
lavra do Subprocurador-Geral Roberto Monteiro Gurgel Santos, opina pelo
não-conhecimento do recurso. 4. Tenho que a insurgência não merece acolhida. Isso porque, para
se chegar à conclusão pretendida pela parte recorrente, se faz necessário o
reexame do conjunto fático-probatório dos autos. Tal providência, entretanto, é vedada pela Súmula 279 do Supremo Tribunal Federal.
5. Por outra volta, anoto que o aresto impugnado decidiu a
controvérsia com base na legislação infraconstitucional pertinente. Pelo que as ofensas à Constituição Republicana, se existentes, ocorreriam de modo
reflexo ou indireto, o que impede a abertura da via extraordinária.
6. Decisões no mesmo sentido: AI 649.014, sob a relatoria da ministra Cármen Lúcia; e RE 559.496, sob a relatoria do ministro Cezar
Peluso; entre outras.
7. À derradeira, anoto que o caput do art. 100 da Magna Carta não foi apreciado pela Corte de origem, tampouco foi suscitado nos embargos
declaratórios opostos. É dizer: no ponto, o recurso carece do indispensável
prequestionamento (Súmula 282 do STF). Isso posto, e frente ao caput do art. 557 do CPC e ao § 1º do art. 21
do RISTF, nego seguimento ao recurso.
Publique-se. Brasília, 27 de fevereiro de 2009.
Ministro CARLOS AYRES BRITTO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 570.571-4 (993) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : CARLOS FIGUEIREDO MOURÃO
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 202
RECDO.(A/S) : JCP ENGENHARIA E EMPREENDIMENTOS LTDA
ADV.(A/S) : ANTONIO LUIZ BUENO BARBOSA E
OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : EDUARDO BARBERI
DECISÃO: De modo geral, mesmo que o processo se encontre no Supremo Tribunal Federal em razão da interposição de recurso
extraordinário, caberia ao Juízo de origem, no âmbito ordinário, a
apreciação dos pedidos de desistência da ação e renúncia ao direito sobre o qual se funda a ação. Em caso de deferimento do pedido, ficaria
prejudicado o recurso extraordinário, sem necessidade de os autos
retornarem a este Tribunal. Contudo, quando se trata de pedido de desistência em mandado de
segurança, a Corte tem sistematicamente procedido à homologação, visto
que o impetrante pode desistir a qualquer tempo do mandamus, desistência que, inclusive, prescinde de concordância do impetrado (cf. RE 165.712, rel.
min. Maurício Corrêa, DJ de 22.02.2002).
Nesse sentido, cf., ainda, o RE 366.490-AgR (rel. min. Eros Grau, DJ de 02.08.2004) e o RE 371.758 (rel. min. Carlos Velloso, DJ de
29.06.2004).
Do exposto, homologo o pedido com a renúncia ao direito sobre o qual se funda a ação e declaro extinto o processo, nos moldes do art. 269,
V, do Código de Processo Civil. Custas ex lege.
Publique-se. Brasília, 19 de fevereiro de 2009.
Ministro JOAQUIM BARBOSA
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 571.931-6 (994) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : CLEIDE MOTTA BARROS E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : MARIA APARECIDA DIAS PEREIRA NARBUTIS E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : PGE-SP - REGINA CELI PEDROTTI VESPERO FERNANDES
DECISÃO: Vistos, etc. Trata-se de recurso extraordinário, com fundamento na alínea “a”
do inciso III do art. 102 da Constituição Federal, contra acórdão do Tribunal
de Justiça do Estado de São Paulo, cuja ementa é a seguinte (fls. 105): “Magistério - Inativos - Enquadramento na LC 836/97 que não
implicou em redução do valor dos proventos - Aposen tados que podiam ter alteradas as parcelas dos respectivos pr oventos, desde que não implicassem em redução da soma até então perceb ida - Inexistência de direito adquirido ao regime jurídic o até então vigente - Ação improcedente - Recurso provido.”
2. Pois bem, a parte recorrente alega violação ao inciso XXXVI do
art. 5º e ao inciso XV do art. 37 da Constituição da República.
3. Tenho que o apelo extremo não merece acolhida. É que o aresto recorrido se encontra em harmonia com a jurisprudência desta Corte,
segundo a qual não existe direito adquirido a regime jurídico. Precedentes:
RE 368.975-AgR, da relatoria da ministra Ellen Gracie; e REs 241.884 e 376.594, da relatoria do ministro Sepúlveda Pertence.
4. De outro lado, é certo que para chegar a conclusão distinta da
adotada pelo Tribunal de origem seria indispensável interpretar o direito estadual pertinente (Lei Complementar nº 836/97) e reexaminar o acervo
fático-probatório dos autos, providências que não têm lugar em sede de
recurso extraordinário (Súmulas 279 e 280 do STF). Isso posto, e frente ao caput art. 557 do CPC e ao § 1º do art. 21 do
RI/STF, nego seguimento ao recurso.
Publique-se. Brasília, 27 de fevereiro de 2009.
Ministro CARLOS AYRES BRITTO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 571.933-2 (995) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : DIVA ARTHUR E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : MARIA APARECIDA DIAS PEREIRA NARBUTIS
RECDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO ADV.(A/S) : PGE-SP - CARLOS JOSÉ TEIXEIRA DE TOLEDO
DECISÃO: Vistos, etc. Trata-se de recurso extraordinário, com fundamento na alínea “a” do
inciso III do art. 102 da Constituição Federal, contra acórdão do Tribunal de
Justiça do Estado de São Paulo, de cujo voto condutor extraio a seguinte passagem (fls. 140):
“Não se demonstrou aqui a ocorrência de violação de direitos
adquiridos, sendo mesmo aplicável à espécie o entendimento exposto em precedente constante de fls. 477 no sentido de que não há direito adquirido
do servidor público estatutário à inalterabilidade do regime jurídico pertinente
a vencimentos se, preservado o montante global da remuneração, não se verifica redução no valor nominal.”
2. Pois bem, os recorrentes alegam violação ao inciso XXXVI do art.
5º e ao inciso XV do art. 37 da Constituição da República. 3. Tenho que o apelo extremo não merece acolhida. É que o aresto
recorrido se encontra em harmonia com a jurisprudência desta Corte,
segundo a qual não existe direito adquirido a regime jurídico. Precedentes: RE 368.975-AgR, da relatoria da ministra Ellen Gracie; e REs 241.884 e
376.594, da relatoria do ministro Sepúlveda Pertence.
4. De outro lado, para chegar a conclusão diversa da adotada pelo Tribunal de origem seriam indispensáveis a interpretação do direito estadual
pertinente (Lei Complementar nº 836/97) e o reexamine do acervo fático-
probatório dos autos, providências que não têm lugar em sede de recurso extraordinário (Súmulas 279 e 280 do STF).
Isso posto, e frente ao art. 557 do CPC e ao § 1º do art. 21 do
RI/STF, nego seguimento ao recurso. Publique-se.
Brasília, 27 de fevereiro de 2009.
Ministro CARLOS AYRES BRITTO Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 572.037-3 (996) PROCED. : PERNAMBUCO
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : FIABESA - FIAÇÃO ÁGUAS BELAS S/A ADV.(A/S) : LUCAS LEONARDO FEITOSA BATISTA E
OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL
DECISÃO: O Plenário do Supremo Tribunal Federal, apreciando o
RE 540.410-QO, rel. min. Cezar Peluso, acolheu questão de ordem no
sentido de “determinar a devolução dos autos, e de todos os recursos extraordinários que versem a mesma matéria, ao Tribunal de origem, para os
fins do art. 543-B do CPC” (Informativo 516, de 27.08.2008).
Decidiu-se, então, que o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil também se aplica aos recursos interpostos de acórdãos
publicados antes de 03 de maio de 2007 cujo conteúdo verse sobre tema em
que a repercussão geral tenha sido reconhecida. No presente caso, verifica-se a interposição de dois recursos
extraordinários por ambas as partes, sendo que o primeiro trata sobre tema
(Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI - incidente na aquisição de mercadorias e insumos tributados aplicados na industrialização de produtos
sujeitos à alíquota zero ou isentos, em período anterior à Lei 9.779/99) em
que a repercussão geral já foi reconhecida pelo Supremo Tribunal Federal (RE 562.980, rel. min. Ricardo Lewandowski).
Do exposto, nos termos do art. 328 do RISTF (na redação dada pela
Emenda Regimental 21/2007), determino a devolução dos presentes autos
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 203
ao Tribunal de origem, para que seja observado o disposto no art. 543-B e parágrafos do Código de Processo Civil.
Publique-se.
Brasília, 19 de fevereiro de 2009. Ministro JOAQUIM BARBOSA
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 575.026-4 (997) PROCED. : PARANÁ
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : ELIZABETH MUNIZ MULLER
ADV.(A/S) : AUGUSTO NUNES RAUEN E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E AGRONOMIA DO ESTADO DO
PARANÁ - CREA/PR
ADV.(A/S) : LUIZ EDUARDO SÁ RORIZ E OUTRO(A/S)
DECISÃO: (Petição Avulsa STF n. 9.204/2009)
1. Em 5 de fevereiro de 2009, o Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Estado do Paraná - CREA/PR, ora Recorrido,
por meio desta petição, requereu a juntada do substabelecimento à fl. 420 e
que “sejam adotadas as providências necessárias para que os nomes dos advogados indicados no instrumento anexo passem a constar, doravante,
das publicações e intimações extraídas dos autos” (fl. 419).
2. Os advogados subscritores do substabelecimento que credenciaria os Advogados Maurício Pereira da Silva, Arnaldo Alves de
Camargo Neto e João de Barros Torres a postular nestes autos em nome do
ora Recorrido não têm procuração nos autos. 3. Pelo exposto, indefiro o que pleiteado (art. 37 do Código de
Processo Civil) e determino a devolução desta petição a seu subscr itor .
Publique-se . Brasília, 4 de março de 2009.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 576.238-6 (998) PROCED. : MINAS GERAIS RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAIS
ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - NARDELE DÉBORA CARVALHO ESQUERDO
RECDO.(A/S) : BRASILIT S/A
ADV.(A/S) : RONALDO ALMEIDA DE CARVALHO E OUTRO(A/S)
DECISÃO: Vistos, etc. Trata-se de recurso extraordinário, interposto com fundamento nas
alínea “a” do inciso III do art. 102 da Magna Carta, contra acórdão do
Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais. Acórdão cuja ementa ficou assim redigida (fls. 117):
“TRIBUTÁRIO - ICMS - OPERAÇÃO ENTRE VENDEDOR E COMPRADOR COM SEDES EM ESTADOS DIVERSOS - FATO GERADOR - COMPETÊNCIA FISCAL - Resultando que a ope ração jurídica atinente à circulação de mercadoria, fato gerador do tributo denominado ICMS, se deu efetivamente entre a empres a sediada em Santo André/SP e o consumidor final, sediado em Min as Gerais, ilegal se revela a exigência do tributo pelo fisco mineiro , eis que competente, a tanto, aqueloutro. Em reexame necessário, confirm a-se a sentença, prejudicado o recurso voluntário.”
2. Pois bem, a parte recorrente alega violação aos incisos XXXV e
LV do artigo 5º, à alínea “b” do inciso I e ao inciso VII do § 2º do artigo 155, todos da Carta Magna de 1988; bem como do § 5º do art. 23 da
Constituição de 1967, com a redação da Emenda Constitucional nº 23/1983.
3. A seu turno, a douta Procuradoria-Geral da República, em parecer da lavra do Dr. Paulo de Tarso Braz Lucas, opina pelo não-
conhecimento do recurso.
4. Tenho que a insurgência não merece acolhida. É que a solução da presente causa exige o reexame do conjunto probatório dos autos. O que
não é admitido em sede de recurso extraordinário (Súmula 279 do STF).
Para cimentar meu ponto de vista, extraio do voto condutor do acórdão recorrido o seguinte trecho (fls. 118-119):
“(...)
Insta observar, de pronto, que a prova documental contida nos autos é tranqüila em apontar que a operação jurídica de compra e venda de
mercadoria, discutida neste feito, se deu efetivamente entre a empresa
matriz da apelada Brasilit S/A, sediada em Santo André/SP, e a Copasa e a Fundação Serviço de Saúde Pública, em Contagem/MG.
(...)
De tanto se infere, pois, que uma única operação ocorreu, porquanto o fato gerador do tributo se caracterizou pela saída jurídica da mercadoria do
estabelecimento comercial da autora, situado na Cidade de Santo André/SP
(local onde obrigatoriamente o tributo havia mesmo de ser recolhido), para a Copasa e a Fundação Serviço de Saúde Pública, em Contagem, decorrendo,
assim, o previsto no artigo 1º, inciso I, do Decreto-Lei 406/68.
(...)” 5. Não bastasse, pontuo que o Superior Tribunal de Justiça negou
provimento ao agravo de instrumento interposto contra decisão obstativa de
recurso especial simultaneamente manejado com o extraordinário. É dizer: permanecem incólumes os fundamentos infraconstitucionais do aresto
impugnado. Incide a Súmula 283 desta colenda Corte.
Isso posto, e frente ao caput do art. 557 do CPC e ao § 1º do art. 21 do RI/STF, nego seguimento ao recurso.
Publique-se.
Brasília, 26 de fevereiro de 2009. Ministro CARLOS AYRES BRITTO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 577.302-7 (999) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECTE.(S) : PETTENATI S/A INDÚSTRIA TÊXTIL
ADV.(A/S) : GABRIELA MANCUSO FIRMBACH E
OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL
Petição 017.357-2009/STF
Junte-se. Defiro. Publique-se.
Brasília, 5 de março de 2009.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI - Relator -
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 577.302-7 (1000) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECTE.(S) : PETTENATI S/A INDÚSTRIA TÊXTIL ADV.(A/S) : GABRIELA MANCUSO FIRMBACH E
OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL
Pet. 120.073/2008 Copertrading Comércio Exportação e Importação S/A requer o seu
ingresso no presente recurso extraordinário na qualidade de terceira interessada em sede de repercussão geral.
Aduz que
“A suplicante é empresa comercial exportadora e importadora de produtos manufaturados destinados à indústria açucareira, portadora de
registro especial concedido às ‘Trading Companies’, conforme demonstra
seu Estatuto Social. Nessa qualidade, ajuizou ação sob o rito ordinário em
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 204
face da União Federal pretendendo ver reconhecido seu direito ao crédito-prêmio de IPI relativo às exportações realizadas entre janeiro de 2000 e
junho de 2001” (fls. 333-334).
De acordo com o § 6º do art. 543-A do Código de Processo Civil: “O Relator poderá admitir, na análise da repercussão geral, a
manifestação de terceiros, subscrita por procurador habilitado, nos termos
do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal”. Por sua vez, o § 2º do art. 323 do RISTF assim disciplinou a
matéria:
“Mediante decisão irrecorrível, poderá o(a) Relator(a) admitir de ofício ou a requerimento, em prazo que fixar, a manifestação de terceiros,
subscrita por procurador habilitado, sobre a questão da repercussão geral”.
A esse respeito, assim se manifestou o eminente Min. Celso de Mello, Relator, no julgamento da ADI 3.045/DF:
“a intervenção do amicus curiae, para legitimar-se, deve apoiar-se
em razões que tornem desejável e útil a sua atuação processual na causa, em ordem a proporcionar meios que viabilizem uma adequada resolução do
litígio constitucional”.
Observo, desse modo, que a admissão de terceiros, “órgãos ou entidades”, nos termos da lei, na condição de terceiro interessado ou de
amicus curiae, configura circunstância de fundamental importância, porém
de caráter excepcional, e que pressupõe, para tornar-se efetiva, a demonstração do atendimento de requisitos, dentre eles, a adequada
representatividade daquele que a pleiteia.
No entanto, essa não é a situação da solicitante, o que impede o deferimento da inclusão pleiteada.
O deferimento do pedido ora formulado importaria em abrir espaço
para a discussão de situações de caráter individual, condição que não se enquadra no desiderato da figura do terceiro interessado em sede de
repercussão geral.
Isso posto, indefiro o pedido. Devolva-se.
Publique-se.
Brasília, 5 de março de 2009. Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
- Relator -
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.531-9 (1001) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL RECDO.(A/S) : CARDOBRASIL FÁBRICA DE GUARNIÇÕES DE
CARDAS LTDA
ADV.(A/S) : CARLOS ROBERTO FORNES MATEUCCI E OUTRO(A/S)
DESPACHO: A matéria discutida neste recurso (Imposto sobre a Renda - Pessoa Jurídica - Correção Monetária das Demonstrações
Financeiras - Diferença entre o BTNf e o IPC - Lei 8.200/1991) aguarda
nova apreciação pelo Pleno do Supremo Tribunal Federal (RE 201.512, rel. min. Marco Aurélio).
Assim, determino o sobrestamento deste feito até o julgamento do
recurso extraordinário, devendo os autos aguardar na Secretaria Judiciária. Publique-se.
Brasília, 6 de março de 2009.
Ministro JOAQUIM BARBOSA Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.883-1 (1002) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : COGEC COMÉRCIO E CONSTRUÇÕES LTDA ADV.(A/S) : CELSO BOTELHO DE MORAES E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL
DECISÃO: Vistos, etc.
Trata-se de recurso extraordinário, interposto com fundamento na alínea “a” do inciso III do art. 102 da Constituição Federal, contra acórdão do
Tribunal Regional Federal da 3ª Região. Acórdão cuja ementa é a seguinte
(fls. 166): “CONSTITUCIONAL E TRIBUTÁRIO. PIS. BASE DE CÁLCULO.
MODIFICAÇÃO PELA MEDIDA PROVISÓRIA Nº 1.212/95 E RE EDIÇÕES. CONVERSÃO NA LEI Nº 9.715/98. PRESTADORA DE SERVIÇO . PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE MITIGADA OBSERVADO. CONSTITUCIONALIDADE. PRECEDENTE DO STF.
I. A contribuição ao PIS sujeita-se ao princípio da anterioridade nonagesimal, contado o lapso temporal a partir da edição da medida
provisória. Precedentes do STF.
II. Resguardados pela MP 1212/95, convertida na Lei nº 9.715/98, conforme art. 13, os princípios da irretroatividade e da anterioridade, ao
permitir o recolhimento do tributo no interregno de 90 dias, nos termos da
legislação antecedente. III. Apelação da União e remessa oficial providas, restando
prejudicado o recurso da autoria.”
2. Pois bem, a parte recorrente alega violação ao caput e ao inciso II do art. 5º, ao art. 59, ao inciso I e à alínea “c” do inciso III do art. 150, ao § 6º
do art. 195, e ao art. 239, todos da Magna Carta. Em resumo, sustenta ser
inconstitucional toda e qualquer alteração feita à LC 07/70, por força do art. 239 do Magno Texto.
3. A seu turno, a Procuradoria-Geral da República, em parecer da
lavra do Subprocurador-Geral Paulo de Tarso Braz Lucas, opina pelo desprovimento do recurso.
4. Tenho que o apelo extremo não merece acolhida. Isso porque o
acórdão recorrido não destoa da jurisprudência desta colenda Corte, que é firme em reconhecer o não-engessamento da contribuição ao PIS pelo art.
239 do Magno Texto e a constitucionalidade da mencionada exação,
notadamente com as alterações introduzidas pela Lei nº 9.715/98 para os fatos geradores ocorridos a partir da contagem do prazo nonagesimal da MP
1.212/95.
5. Precedentes: ADI 1.417, sob a relatoria do ministro Octávio Gallotti; AIs 509.581 e 658.243-AgR, sob a relatoria do ministro Joaquim
Barbosa, 520.091-AgR-AgR, sob a relatoria do ministro Sepúlveda Pertence,
617.899-AgR, sob a relatoria do ministro Gilmar Mendes, 623.375, sob a relatoria da ministra Cármen Lúcia, e 677.536, sob a relatoria do ministro
Marco Aurélio, e REs 400.287-AgR e 407.567, sob a relatoria do ministro
Ricardo Lewandowski, e 456.197-AgR, sob a relatoria do ministro Eros Grau. Isso posto, e frente ao caput do art. 557 do CPC e ao § 1º do art. 21
do RI/STF, nego seguimento ao recurso.
Publique-se. Brasília, 26 de fevereiro de 2009.
Ministro CARLOS AYRES BRITTO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 579.611-6 (1003) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO
RIO GRANDE DO SUL - IPERGS ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E
OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : CAMILA DERENYI ADV.(A/S) : HELIO GASPERIN
DECISÃO: 1. Trata-se de recurso extraordinário contra acórdão que considerou legítimo o reajuste de vencimentos, previsto na Lei estadual nº
10.395/95, de servidora pública do Rio Grande do Sul, afastando a
aplicabilidade da Lei Complementar nº 82/95. Sustenta o recorrente, com fundamento no art. 102, III, a, ofensa aos
arts. 195, § 5º, e 40, § 7º, da Constituição Federal. Aduz, em suma, que o
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 205
aumento salarial previsto na Lei estadual no 10.395/95 não poderia ter sido concedido à servidora pública, à falta de fonte de custeio.
Apresenta preliminar formal e fundamentada de repercussão geral,
na forma do art. 543-A, § 2º, do CPC. 2. Inadmissível o recurso.
O entendimento desta Corte é pacífico, no sentido de que a
discussão acerca da eficácia da Lei estadual nº 10.395/95, em face da Lei Complementar nº 82/1995 (“Lei Camata”), tem índole infraconstitucional, o
que inviabiliza o conhecimento de recurso extraordinário quanto ao tema.
Tal orientação foi adotada nos julgamentos do AI nº 398.049-AgR (da minha relatoria, Primeira Turma, DJ de 7.10.2005), do RE nº 434.672-AgR (Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE , Primeira Turma, DJ de 6.5.2005) e do RE nº 447.720-AgR (Rel. Min. EROS GRAU, Segunda Turma, DJ de 30.6.2006), dentre outros.
Não se excogita, pois, existência de repercussão geral, que só
convém a questões constitucionais. 3. Ante o exposto, nego seguimento ao recurso (arts. 21, § 1º, do
RISTF, 38 da Lei nº 8.038, de 28.5.90, e 557 do CPC).
Publique-se. Int. Brasília, 3 de março de 2009.
Ministro CEZAR PELUSO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 581.000-3 (1004) PROCED. : SÃO PAULO RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS ADV.(A/S) : MARCIUS HAURUS MADUREIRA
RECDO.(A/S) : ZULEIDE RODRIGUES DA SILVA
ADV.(A/S) : NIVALDO BOSONI
1. A hipótese dos autos discute o recolhimento, pelo INSS, do porte
de remessa e retorno de autos. 2. Esta Corte reconheceu a existência de repercussão geral da
matéria no RE 594.116/SP, rel. Min. Menezes Direito, em 07.11.2008.
3. Assevere-se que o Supremo Tribunal Federal, em 20.8.2008, ao apreciar a Questão de Ordem no Recurso Extraordinário 540.410/RS, rel.
Min. Cezar Peluso, pub. DJE 12.9.2008, decidiu no sentido de acolhê-la
para determinar a devolução dos autos e de todos os recursos extraordinários que versem a mesma matéria ao Tribunal de origem, para os
fins previstos no artigo 543-B do CPC.
4. Dessa forma, nos termos do art. 328 do RISTF, determino a devolução dos presentes autos ao Tribunal de origem, bem como a
observância, no tocante ao apelo extremo interposto, das disposições do
art. 543-B do Código de Processo Civil. Publique-se.
Brasília, 05 de março de 2009.
Ministra Ellen Gracie Relatora
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 581.146-8 (1005) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : THYSSEN SUR S/A ELEVADORES E
TECNOLOGIA
ADV.(A/S) : CARLOS JOSÉ DAL PIVA E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E
OUTRO(A/S)
DECISÃO: Vistos, etc.
Trata-se de processo em que se discute a legitimidade da
majoração da alíquota do ICMS, tendo em vista a proibição de vinculação de receita.
2. Pois bem, o Supremo Tribunal Federal concluiu pela presença de repercussão geral na matéria em exame (RE 585.535, sob a relatoria da
ministra Ellen Gracie).
3. Por outra volta, esta colenda Corte assentou que, em casos como o presente, o regime de que trata o artigo 543-B do Código de Processo Civil
é aplicável inclusive aos recursos extraordinários interpostos contra acórdãos
cuja intimação houver ocorrido antes de 03.05.2007 (Questão de Ordem no RE 540.410, sob a relatoria do ministro Cezar Peluso).
Isso posto, e frente ao parágrafo único do art. 328 do RI/STF,
determino o retorno dos autos à origem, a fim de que sejam observadas as disposições do art. 543-B do Código de Processo Civil.
Publique-se.
Brasília, 27 de fevereiro de 2009. Ministro CARLOS AYRES BRITTO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 581.796-2 (1006) PROCED. : CEARÁ
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : DEPARTAMENTO NACIONAL DE OBRAS
CONTRA AS SECAS - DNOCS
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL RECDO.(A/S) : EDVALDO RODRIGUES PRADO E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : WALTER CORREIA LIMA FILHO
DECISÃO: A decisão do Superior Tribunal de Justiça que deu
provimento ao recurso especial (fls. 148-152) que visava ao mesmo fim a que
visa o recurso extraordinário, já transitou em julgado (fls. 154). Por essa razão, julgo prejudicado o presente recurso, por perda de seu objeto.
Intimem-se. Publique-se.
Brasília, 19 de fevereiro de 2009. Ministro JOAQUIM BARBOSA
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 582.084-0 (1007) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : IMPORTADORA CHEN LTDA
ADV.(A/S) : DENIZE DE CASTRO PERDIGÃO E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAIS ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG -
MARCELO CÁSSIO AMORIM REBOUÇAS
DECISÃO: Trata-se de recurso extraordinário (art. 102, III, a, da
Constituição Federal) que tem como violados os art 5º, LIV, 150, I, II e IV da
Carta Magna. O acórdão recorrido manteve a multa de revalidação no valor de 50% do tributo devido, considerou legítima a utilização da taxa Selic como
índice de juros e correção monetária, assim como assentou a legalidade da
CDA instrutória da execução fiscal. Inexiste a alegada violação do art. 5º, LIV da Constituição, pois o
acórdão recorrido, ao julgar o recurso interposto, inequivocamente prestou
jurisdição, em observância ao princípio do devido processo legal. Ademais, o acórdão impugnado, com base nos elementos contidos
nos autos, considerou que a multa imposta não tinha caráter confiscatório.
Impossível chegar a conclusão diversa sem reexame de prova, o que dá margem ao descabimento do recurso extraordinário (Súmula 279 do
Supremo Tribunal Federal).
Em relação à aplicação da taxa Selic como índice de atualização dos créditos tributários, o v. acórdão recorrido está fundamentado apenas em
normas infraconstitucionais. Nesse contexto, a alegada ofensa ao texto
constitucional, por demandar o prévio exame de normas de hierarquia inferior, não constitui ofensa direta e frontal à Constituição, mas apenas
reflexa, sendo descabida sua análise em recurso extraordinário.
Do exposto, nego seguimento ao recurso extraordinário. Publique-se.
Brasília, 19 de fevereiro de 2009.
Ministro JOAQUIM BARBOSA
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 206
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 582.211-7 (1008) PROCED. : SERGIPE RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO RECDO.(A/S) : SINDICATO DOS TRABALHADORES DO
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL NO ESTADO DE
SERGIPE - SINTSEP/SE ADV.(A/S) : JOÃO SANTANA FILHO E OUTRO(A/S)
DECISÃO: A decisão do Superior Tribunal de Justiça que deu provimento ao recurso especial (fls. 148-150) que visava ao mesmo fim a
que visa o recurso extraordinário, já transitou em julgado (fls. 152). Por essa
razão, julgo prejudicado o presente recurso, por perda de seu objeto. Intimem-se. Publique-se.
Brasília, 19 de fevereiro de 2009.
Ministro JOAQUIM BARBOSA Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 582.314-8 (1009) PROCED. : PERNAMBUCO
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
RECDO.(A/S) : ERICO JOSÉ CALADO DE ALMEIDA E
OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : RACHEL PAREDES DA SILVA HONÓRIO E
OUTRO(A/S)
DECISÃO: A decisão do Superior Tribunal de Justiça que deu
provimento ao recurso especial (fls. 92-94) que visava ao mesmo fim a que
visa o recurso extraordinário, já transitou em julgado (fls. 96). Por essa razão, julgo prejudicado o presente recurso, por perda de seu objeto.
Intimem-se. Publique-se.
Brasília, 19 de fevereiro de 2009. Ministro JOAQUIM BARBOSA
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 583.051-9 (1010) PROCED. : SÃO PAULO
RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : MARCIUS HAURUS MADUREIRA RECDO.(A/S) : LUIZ ROBERTO DA SILVA
ADV.(A/S) : JUAREZ MANFRIM E OUTRO(A/S)
1. A hipótese dos autos discute o recolhimento, pelo INSS, do porte
de remessa e retorno de autos.
2. Esta Corte reconheceu a existência de repercussão geral da matéria no RE 594.116/SP, rel. Min. Menezes Direito, em 07.11.2008.
3. Assevere-se que o Supremo Tribunal Federal, em 20.8.2008, ao
apreciar a Questão de Ordem no Recurso Extraordinário 540.410/RS, rel. Min. Cezar Peluso, pub. DJE 12.9.2008, decidiu no sentido de acolhê-la
para determinar a devolução dos autos e de todos os recursos
extraordinários que versem a mesma matéria ao Tribunal de origem, para os fins previstos no artigo 543-B do CPC.
4. Dessa forma, nos termos do art. 328 do RISTF, determino a
devolução dos presentes autos ao Tribunal de origem, bem como a observância, no tocante ao apelo extremo interposto, das disposições do
art. 543-B do Código de Processo Civil.
Publique-se. Brasília, 09 de março de 2009.
Ministra Ellen Gracie
Relatora
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 583.113-2 (1011) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : TEREZINHA DE OLIVEIRA PEDROSO
ADV.(A/S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO
RECDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
DECISÃO: Trata-se de recurso extraordinário (art. 102, III, a, da Constituição Federal) interposto de acórdão, prolatado pelo Tribunal Regional
Federal da 4ª Região, que, reformando decisão interlocutória, suspendeu os
efeitos da antecipação de tutela anteriormente deferida. Verifico que o recurso extraordinário não comporta conhecimento em
virtude da impropriedade da via eleita, conforme preconiza a súmula 735 do
Tribunal. Confira-se, a propósito, o RE 315.052, rel. min. Moreira Alves, que versa hipótese idêntica à do presente caso. Assim ficou redigida a ementa do
julgado:
“Recurso extraordinário. Seu não-cabimento. - Esta Primeira Turma, ao julgar o RE 232.387, decidiu que não cabe
recurso extraordinário contra acórdão que defere liminar por entender que
ocorrem os requisitos do "fumus boni iuris" e do "periculum in mora", porquanto o que o aresto afirmou, com referência ao primeiro desses
requisitos, foi que os fundamentos jurídicos alegados (no caso,
constitucionais) eram relevantes, e isso, evidentemente, não é manifestação conclusiva da procedência deles para ocorrer a hipótese de cabimento do
recurso extraordinário pela letra "a" do inciso III do artigo 102 da
Constituição, que exige, necessariamente, decisão que haja desrespeitado dispositivo constitucional, por negar-lhe vigência ou por tê-lo interpretado
erroneamente ao aplicá-lo ou ao deixar de aplicá-lo.
- A mesma fundamentação serve para não se conhecer de recurso extraordinário contra acórdão que dá provimento a agravo de instrumento,
para reformar, por entender, em última análise, que há verossimilhança - e
não manifestação conclusiva de procedência - da alegação para a obtenção da tutela antecipada, indeferida por decisão interlocutória de primeira
instância.
Recurso extraordinário não conhecido.” Ante o exposto e com base no art. 557, caput, do Código de
Processo Civil, nego seguimento ao recurso extraordinário.
Intimem-se. Publique-se. Brasília, 6 de março de 2009.
Ministro JOAQUIM BARBOSA
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 583.248-1 (1012) PROCED. : RIO GRANDE DO NORTE RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : MANOEL DE LIMA DUARTE E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : MANOEL BATISTA DANTAS NETO E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO
ECONÔMICO E MEIO AMBIENTE DO RIO GRANDE DO NORTE - IDEMA
ADV.(A/S) : PGE-RN - JULIANA DE MORAIS GUERRA
DECISÃO : Trata-se de recurso extraordinário (art. 102, III, a, da
Constituição) interposto de acórdão do Tribunal de Justiça do Estado do Rio
Grande do Norte que analisando a alteração na forma de pagamento da remuneração dos servidores - operada pela Lei Complementar Estadual
203/01-, entendeu não ter havido redução do valor nominal dos vencimentos.
Na mesma oportunidade, aquela Corte observou não haver direito adquirido a regime jurídico.
O recurso extraordinário aponta ofensa aos arts. 1º, III e IV; 5º, I e II;
37, caput;40, §§ 3º, 4º, 12 e 201, §1º da Constituição federal. A questão já foi decidida pelo Plenário desta Corte. No julgamento
do RE 563.965, rel. min. Cármen Lúcia, Informativo 535, de 18/02/2009), o
Supremo Tribunal Federal afastou a alegação de ofensa à garantia da
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 207
irredutibilidade da remuneração ou proventos, bem assim, repisando a linha de entendimento da jurisprudência desta Casa, entendeu não haver direito
adquirido a regime jurídico (manutenção da forma de cálculo da
remuneração). Na mesma assentada, assentou que a Lei Complementar 203/2001 “teria preservado o montante percebido pela recorrente, tendo,
inclusive, expressamente garantido que ‘os índices da revisão geral da
remuneração dos servidores públicos serão obrigatoriamente aplicados aos adicionais e gratificações que passam a ser representados por valores
pecuniários’”. (Informativo 535, de 18.02.2009)
Dessa orientação não divergiu o acórdão recorrido. Do exposto, nego provimento ao recurso extraordinário.
Publique-se.
Brasília, 2 de março de 2009. Ministro JOAQUIM BARBOSA
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 583.943-5 (1013) PROCED. : PARANÁ
RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE RECTE.(S) : VERA LÚCIA SILVA DE ALMEIDA
ADV.(A/S) : GLAUCO LUCIANO RAMOS E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : SERCOMTEL S/A - TELECOMUNICAÇÕES ADV.(A/S) : PAULO HENRIQUE GARDEMANN E
OUTRO(A/S)
1. Trata-se de recurso extraordinário interposto de acórdão que
manteve a sentença que extinguiu o processo sem resolução do mérito,
entendendo que o Juizado Especial não possui competência para julgar o feito, pois o Município de Londrina não poderia figurar como parte nos
Juizados.
2. Inadmitido na origem (fls. 164-166), subiram os autos em virtude de provimento de agravo de instrumento.
3. O aresto impugnado não merece reforma, pois, para divergir da
conclusão a que chegou o Tribunal a quo, far-se-ia necessário o exame da legislação infraconstitucional, o que é defeso nesta fase recursal.
Sobre a matéria, a jurisprudência desta Corte já assentou que a
alegada ofensa à Constituição Federal, se existente, seria meramente reflexa ou indireta. Nesse sentido, em caso similar, o AI 658.962/PR, rel.
Min. Cármen Lúcia, pub. DJE 10.9.2008, cuja decisão transcrevo in verbis:
“(...) O agravo não pode ter seguimento, pois a matéria posta à
apreciação em sede recursal é de natureza infraconstitucional, como se
comprova dos termos da decisão proferida. A alegada afronta à Constituição da República, se tivesse ocorrido, seria indireta, o que não viabiliza o
processamento do recurso extraordinário. (...)”
4. Ante o exposto, nego seguimento ao recurso extraordinário, com fundamento no art. 557, caput, do Código de Processo Civil.
Publique-se.
Brasília, 09 de março de 2009. Ministra Ellen Gracie
Relatora
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 585.684-4 (1014) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : MIGUEL AUGUSTO SILVA BARBARÁ
ADV.(A/S) : KAREN OLIVEIRA WENDLIN E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
ADV.(A/S) : SOLANGE DIAS CAMPOS PREUSSLER
DESPACHO: A matéria discutida neste recurso (Contribuição
Social. Funrural. Produtor rural. Incidência. Criação de nova hipótese de
contribuição social. Lei Complementar. art. 1º da Lei nº 8.540/92. Receita bruta. Faturamento. Bis in idem.) aguarda apreciação pelo Pleno do
Supremo Tribunal Federal (RE 363.852, rel. min. Marco Aurélio).
Assim, determino o sobrestamento deste feito até o julgamento do recurso extraordinário, devendo os autos aguardar na Secretaria Judiciária.
Publique-se.
Brasília, 06 de março de 2009. Ministro JOAQUIM BARBOSA
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 586.259-3 (1015) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : FABIANA CARVALHO MACEDO
RECDO.(A/S) : BELMIRO DANIEL ADV.(A/S) : DPE-SP - CRISTINA TRENTO
DECISÃO: 1. Trata-se de recurso extraordinário contra acórdão que condenou o município de São Paulo a fornecer medicamento para tratamento
de paciente que não pode suportar seu custo.
Sustenta o recorrente, com base no art. 102, III, a, ofensa aos arts. 2º, 18, da Constituição Federal.
2. A Corte, ao analisar o RE nº 566.471 (Rel. Min. MARCO AURÉLIO , DJE de 7.12.2007), reconheceu a existência de repercussão geral em tema idêntico ao versado no presente recurso, razão pela qual, com
fundamento no art. 328, § único, do RISTF, determino a devolução dos autos
ao Tribunal de origem, para os fins do art. 543-B do CPC. Publique-se. Int..
Brasília, 4 de março de 2009.
Ministro CEZAR PELUSO Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 587.175-4 (1016) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : USINA SANTA FÉ S/A ADV.(A/S) : CAMILA GONÇALVES DE OLIVEIRA E
OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL
DECISÃO: 1. Trata-se de recurso extraordinário que versa sobre
tema cuja repercussão geral já foi reconhecida (RE nº 567.948-QO, Rel. Min.
CEZAR PELUSO). 2. Ocorre que esta Corte, ao acolher, por maioria, questão de ordem
por mim suscitada no RE nº 540.410, em consonância com a decisão da QO
proposta pelo Min. GILMAR MENDES (AI nº 715.423-QO/RS , Rel. Min. ELLEN GRACIE , DJE de 14.8.2008), entendeu ser aplicável o regime
previsto no art. 543-B do CPC, na hipótese de já ter sido reconhecida, sobre
a matéria, a existência de repercussão geral aos recursos extraordinários interpostos de acórdãos publicados anteriormente a 3.5.2007, e cujos autos
já tenham sido distribuídos nesta Corte. É o que se vê do seguinte excerto
(cf. Informativo nº 516): “Na linha do que decidido no AI 715423 QO/RS (j. 11.6.2008), e,
tendo em conta que o recurso extraordinário trata de tema - requisitos para a
concessão de benefício de prestação continuada a necessitado, em face do disposto no art. 203, V, CF - cuja repercussão geral já foi reconhecida (RE
567985/MT, DJE de 11.4.2008), o Tribunal, por maioria, acolheu questão de
ordem suscitada pelo Min. Cezar Peluso, em recurso extraordinário, do qual relator, para, com fundamento no art. 328, parágrafo único, do RISTF
(‘Quando se verificar subida ou distribuição de múltiplos recursos com
fundamento em idêntica controvérsia, a Presidência do Tribunal ou o(a) Relator(a) selecionará um ou mais representativos da questão e determinará
a devolução dos demais aos tribunais ou turmas de juizado especial de
origem, para aplicação dos parágrafos do art. 543-B do Código de Processo Civil’) determinar a devolução dos autos, e de todos os recursos
extraordinários que versem a mesma matéria, ao Tribunal de origem, para os
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 208
fins do art. 543-B do CPC (...)” (RE nº 540.410-QO/RS, da minha relatoria, DJE de 17.10.2008).
3. Diante do exposto, e com fundamento no art. 328, § único, do
RISTF, determino a devolução dos autos ao Tribunal de origem, para os fins do art. 543-B do CPC.
Publique-se. Int..
Brasília, 6 de março de 2009. Ministro CEZAR PELUSO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.449-0 (1017) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE RECTE.(S) : NOEMIA ROSA BERNARDON E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : ANDRIZE CALDEIRA KAMINSKI E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL - IPERGS
ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM
1. Trata-se de recurso extraordinário interposto de acórdão que
entendeu ser incabível a fixação de multa pelo atraso no pagamento do
precatório. 2. Inadmitido na origem (fls. 153-157), subiram os autos em virtude
de provimento de agravo de instrumento.
3. O aresto impugnado não merece reforma, pois, para divergir da conclusão a que chegou o Tribunal a quo, far-se-ia necessário o exame da
legislação infraconstitucional, o que é defeso nesta fase recursal.
Sobre a matéria, a jurisprudência desta Corte já assentou que a alegada ofensa à Constituição Federal, se existente, seria meramente
reflexa ou indireta. Nesse sentido: AC 373/RS, de minha relatoria, DJ
13.8.2004; AI 714.644-AgR/RS, rel. Min. Eros Grau, 2ª Turma, unânime, pub. DJE 15.8.2008; AI 693.494/RS, rel. Min. Ricardo Lewandowski, pub.
DJE 19.12.2007; AI 717.037/RS, rel. Min. Joaquim Barbosa, pub. DJE
07.10.2008; AI 723.539/RS, rel. Min. Marco Aurélio, pub. DJE 24.9.2008; e AI 722.999/RS, rel. Min. Cármen Lúcia, pub. DJE 12.11.2008.
4. Ante o exposto, nego seguimento ao recurso extraordinário,
com fundamento no art. 557, caput, do Código de Processo Civil. Publique-se.
Brasília, 09 de março de 2009.
Ministra Ellen Gracie Relatora
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.452-0 (1018) PROCED. : CEARÁ
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : ESTADO DO CEARÁ ADV.(A/S) : PGE-CE - ALEXANDRE RODRIGUES DE
ALBUQUERQUE
RECDO.(A/S) : FRANCISCA JÚLIA FERNANDES DE LIMA ADV.(A/S) : JOSÉ NUNES RODRIGUES
DECISÃO: Vistos, etc. O recurso não merece acolhida. É que as razões do apelo extremo
se apresentam divorciadas da fundamentação do aresto impugnado. É de
se aplicar, portanto, a Súmula 284 desta Corte. Isso posto, e frente ao art. 557 do CPC e ao § 1º do art. 21 do
RI/STF, nego seguimento ao recurso.
Publique-se. Brasília, 27 de fevereiro de 2009.
Ministro CARLOS AYRES BRITTO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.773-1 (1019) PROCED. : ESPÍRITO SANTO RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : ESPÍRITO SANTO CENTRAIS ELÉTRICAS S/A -
ESCELSA
ADV.(A/S) : MARCELO PAGANI DEVENS E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : SUZANA DE OLIVEIRA BRAGA
ADV.(A/S) : LEONARDO BARBIERI E OUTRO(A/S)
DECISÃO: O Plenário do Supremo Tribunal Federal, apreciando o
RE 540.410-QO, rel. min. Cezar Peluso, acolheu questão de ordem no
sentido de “determinar a devolução dos autos, e de todos os recursos extraordinários que versem a mesma matéria, ao Tribunal de origem, para os
fins do art. 543-B do CPC” (Informativo 516, de 27.08.2008).
Decidiu-se, então, que o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil também se aplica aos recursos interpostos de acórdãos
publicados antes de 03 de maio de 2007 cujo conteúdo verse sobre tema em
que a repercussão geral tenha sido reconhecida. No presente caso, o recurso extraordinário trata sobre tema -
responsabilidade civil objetiva de empresa privada prestadora de serviço
público em relação a terceiro não-usuário do serviço - em que a repercussão geral já foi reconhecida pelo Supremo Tribunal Federal (RE 591.874, rel. min.
Ricardo Lewandowski).
Do exposto, nos termos do art. 328 do RISTF (na redação dada pela Emenda Regimental 21/2007), determino a devolução dos presentes autos
ao Tribunal de origem, para que seja observado o disposto no art. 543-B e
parágrafos do Código de Processo Civil. Publique-se.
Brasília, 6 de março de 2009.
Ministro JOAQUIM BARBOSA Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.810-0 (1020) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO RECTE.(S) : SAÚDE ASSISTÊNCIA MÉDICA
INTERNACIONAL LTDA
ADV.(A/S) : JOSÉ LUIZ TORO DA SILVA E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : AGÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE SUPLEMENTAR - ANS
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL
DECISÃO Vistos.
Saúde Assistência Médica Internacional Ltda. interpõe recurso extraordinário, com fundamento na alínea “a” do permissivo constitucional,
contra acórdão da Sexta Turma do Tribunal Regional Federal da 2ª Região,
assim ementado: “ADMINISTRATIVO. OPERADORA DE PLANOS DE SAÚDE.
REGISTRO NO CRM. OBRIGATORIEDADE. ATIVIDADE PELA QUAL
PRESTA SERVIÇO A TERCEIROS. LEIS 9.961/2000 E 9.656/98. - Não se caracteriza qualquer violação ao princípio constitucional da
legalidade ou reserva legal. As empresas operadoras encontram-se
vinculadas e sujeitas a controle, fiscalização e regulamentação por parte da ANS, sendo diretamente afetadas pelos atos normativos por aquela
expedidos, pelo fenômeno da relação especial de sujeição. Esta vinculação à
ANS, contudo, não obsta sua submissão às demais normas, principalmente aos comandos da Lei 9.656/98.
- A obrigatoriedade do registro exsurge na medida em que deve ser
considerada a atividade pela qual a empresa autora, ora apelante, presta seus serviços a terceiros, que é a atividade médica, e não sua atividade
básica.
- A Resolução Normativa nº 85 da ANS está em conformidade com o disposto no art. 8º da Lei 9.656/98, que estipulou, como exigência para
obtenção da autorização de funcionamento, o registro no Conselho Regional
de Medicina. Assim sendo, tal registro é condição não só para o funcionamento das empresas que pretendam atuar com planos de saúde,
como para sua própria constituição.
- Recurso improvido” (fl. 167) Alega a recorrente violação dos artigos 5º, incisos II, XXXVI e LV,
154, inciso I, 195, § 4º, 196, e 199 da Constituição Federal, uma vez que, “ao
transferir às operadoras a obrigação de ressarcir o Estado pelos gastos que
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 209
tiver com atendimento aos beneficiários daquelas, intervêm na iniciativa privada, que, nos termos do preceito constitucional supra citado, deve ser
livre” (fl. 191).
Contra-arrazoado (fls. 213/214), o recurso extraordinário (fls. 188 a 206) foi admitido (fl. 218).
O Superior Tribunal de Justiça, em decisão monocrática transitada
em julgado (fls. 227 a 229 e 231), não conheceu do recurso especial interposto paralelamente ao extraordinário.
Decido.
Anote-se, inicialmente, que o acórdão recorrido foi publicado em 27/2/07, conforme expresso na certidão de folha 169, não sendo exigível a
demonstração da existência de repercussão geral das questões
constitucionais trazidas no recurso extraordinário, conforme decidido na Questão de Ordem no Agravo de Instrumento nº 664.567/RS, Pleno, Relator
o Ministro Sepúlveda Pertence , DJ de 6/9/07.
Não merece prosperar a irresignação, uma vez que os dispositivos constitucionais apontados como violados carecem do necessário
prequestionamento, sendo certo que não foram opostos embargos de
declaração para sanar eventual omissão no acórdão recorrido. Incidência das Súmulas n°s 282 e 356/STF.
Ressalte-se que a matéria suscitada no apelo extremo não foi
examinada pelo acórdão atacado, que se limitou a decidir sobre a obrigatoriedade da recorrente possuir registro no Conselho Regional de
Medicina para obter autorização de funcionamento.
Ante o exposto, nos termos do artigo 557, caput , do Código de Processo Civil, nego seguimento ao recurso extraordinário.
Publique-se.
Brasília, 2 de março de 2009. Ministro MENEZES DIREITO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 589.368-5 (1021) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : MUNICÍPIO DE PEDERNEIRAS
ADV.(A/S) : DANIEL MASSUD NACHEF E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : JOSÉ APARECIDO PEREIRA
DECISÃO: Vistos, etc.
Trata-se de recurso extraordinário, interposto com fundamento na alínea “a” do inciso III do art. 102 da Constituição Federal, contra decisão da
2ª Vara Judicial de Pederneiras/SP.
2. Da leitura dos autos, observo que o Juízo de origem rejeitou os embargos infringentes e manteve a sentença de extinção da execução fiscal
pelo reconhecimento, de ofício, da prescrição, nos termos do § 5º do art.
219 do Código de Processo Civil. 3. Pois bem, a parte recorrente sustenta afronta à alínea “b” do
inciso III do art. 146 da Magna Carta.
4. A seu turno, a Procuradoria-Geral da República, em parecer da lavra do Subprocurador-Geral Rodrigo Janot Monteiro de Barrros, opina pelo
não-conhecimento do apelo extremo.
5. Tenho que o recurso não merece acolhida. Isso porque a controvérsia foi dirimida centralmente com base na legislação
infraconstitucional aplicável ao caso. É dizer: as alegadas ofensas à
Constituição Republicana, se existentes, ocorreriam de modo indireto ou reflexo, o que impede a abertura da via extraordinária. Decisões no mesmo
sentido: AIs 722.861, sob a relatoria da ministra Cármen Lúcia, 722.878,
sob a relatoria do ministro Cezar Peluso, e 713.148-AgR, sob a relatoria do ministro Eros Grau, e RE 583.193, sob a relatoria do ministro Ricardo
Lewandowski.
Isso posto, e frente ao caput do art. 557 do CPC e ao § 1º do art. 21 do RI/STF, nego seguimento ao recurso.
Publique-se.
Brasília, 27 de fevereiro de 2009. Ministro CARLOS AYRES BRITTO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 589.596-3 (1022) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E
OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : ESTHER HENAR DE BRUM DE ALMEIDA ADV.(A/S) : JOÃO MARIA OLIVEIRA MENDONÇA E
OUTRO(A/S)
DECISÃO: 1. Trata-se de recurso extraordinário contra acórdão que
condenou o Estado do Rio Grande do Sul a fornecer medicamento para
tratamento de paciente que não pode suportar seu custo. Sustenta o recorrente, com base no art. 102, III, a, ofensa aos arts.
2º, 5º, II, 100, § 2º, da Constituição Federal.
2. A Corte, ao analisar o RE nº 566.471 (Rel. Min. MARCO AURÉLIO , DJE de 7.12.2007), reconheceu a existência de repercussão geral
em tema idêntico ao versado no presente recurso, razão pela qual, com
fundamento no art. 328, § único, do RISTF, determino a devolução dos autos ao Tribunal de origem, para os fins do art. 543-B do CPC.
Publique-se. Int..
Brasília, 4 de março de 2009. Ministro CEZAR PELUSO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 589.693-5 (1023) PROCED. : PARANÁ
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : HUGO BIZZETO ZAMPA
ADV.(A/S) : MÁRIO CAMPOS DE OLIVEIRA JÚNIOR E
OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
DECISÃO: 1. Trata-se de recurso extraordinário contra acórdão do
Tribunal Regional Federal da 4ª Região e assim ementado:
“ADMINISTRATIVO. POLÍTICA AGRÍCOLA. GARANTIA DE COMPRA DE SAFRA PELO PREÇO MÍNIMO. NEGOCIAÇÃO DIRETA COM
PARTICULARES. INDENIZAÇÃO PELOS PREJUÍZOS ADVINDOS DA
DIFERENÇA DE PREÇOS. IMPOSSIBILIDADE. 1. Não há cerceamento de defesa pelo indeferimento de produção
de prova pericial se as provas constantes dos autos são suficientes para o
julgamento da demanda, razão pela qual se apresenta plenamente justificável e legal o indeferimento daquela.
2. Os Decretos 5.150/04 e 5.528/05 fixam o preço mínimo para a
aquisição da produção agrícola diretamente pelo Governo Federal, através da CONAB, no que se refere às safras de 2004 e 2005, respectivamente.
3. Tendo os produtores pactuado a comercialização da produção
diretamente com cooperativas agroindustriais e particulares, impossível postular-se a diferença entre o preço mínimo garantido pela União e aquele
efetivamente pago pelo particular.”
Opostos embargos de declaração, foram rejeitados. Sustenta o recorrente, com base no art. 102, III, a, ofensa aos arts.
1º, IV, 3º, III, 5º, XXIII, XXXVI e LV, 37, caput, § 6º, 93, IX, e 187, II, da
Constituição da República. 2. Inadmissível o recurso.
Com efeito, os temas constitucionais suscitados no recurso
extraordinário não foram objeto de consideração no acórdão recorrido, faltando-lhes, assim, o requisito do prequestionamento, que deve ser
explícito (súmulas 282 e 356).
Ainda que superado este óbice, o recurso não prosperaria. É que o acórdão impugnado decidiu a causa com base na legislação
infraconstitucional (Decretos nº 5.150/04 e nº 5.528/05) e no conjunto fático-
probatório, de modo que eventual ofensa à Constituição Federal seria, aqui, apenas indireta.
Ora, é pacífica a jurisprudência desta Corte, no sentido de não
tolerar, em recurso extraordinário, alegação de ofensa que, irradiando-se de
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 210
má interpretação, aplicação, ou, até, de inobservância de normas infraconstitucionais, seria apenas indireta à Constituição da República, e,
muito menos, pretensão de reexame de provas (súmula 279 ).
3. Ante o exposto, nego seguimento ao recurso (arts. 21, § 1º, do RISTF, 38 da Lei nº 8.038, de 28.5.90, e 557 do CPC).
Publique-se. Int..
Brasília, 3 de março de 2009. Ministro CEZAR PELUSO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 590.601-9 (1024) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL
RECDO.(A/S) : FLUID MASTER ENGENHARIA DE FLUIDOS
LTDA (NOVA DENOMINAÇÃO DE POLIMEC ENGENHARIA INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA)
ADV.(A/S) : NELSON PANTE JUNIOR E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : JOÃO CARLOS PIERUCCINI
DECISÃO: Trata-se de recurso extraordinário (art. 102, III, a, da
Constituição federal) interposto de acórdão que indeferiu pedido de verificação de bens penhoráveis por meio do sistema BACEN-JUD.
O Tribunal a quo entendeu que a Lei Complementar 105/2001 só
autoriza a quebra do sigilo bancário para se descobrir bens penhoráveis do devedor em situações excepcionais, que não estariam presentes no caso
debatido.
Alega-se violação ao art. 5º, X e XII, da Constituição federal. Observo que o acórdão impugnado decidiu a causa com base na
legislação infraconstitucional. É pacífico o entendimento deste Tribunal no
sentido de não ser admissível alegação de ofensa que, advindo de má aplicação, interpretação ou inobservância de normas infraconstitucionais,
seria meramente reflexa ou indireta.
Ademais, não há como concluir de forma diversa daquela estampada no acórdão recorrido sem que sejam reexaminados os fatos e as
provas dos autos, o que é vedado pela Súmula 279 desta Corte em sede de
recurso extraordinário. Nesse sentido: RE 550.056, rel. min. Marco Aurélio, DJ de
03.10.2007; RE 534.647-AgR, rel. min. Cezar Peluso, DJ de 30.05.2008; AI
677.485, rel. min. Cármen Lúcia, DJ de 12 06 2008. Do exposto, nego seguimento ao recurso.
Publique-se.
Brasília, 6 de março de 2009. Ministro JOAQUIM BARBOSA
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 590.999-9 (1025) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE RECTE.(S) : ALCIDES SAMPAIO QUITETE
ADV.(A/S) : DPE-RJ - MARILZA CORONHA PINHEIRO
ADV.(A/S) : DPE-RJ - VERA REGINA CHARBEL TERRA MEIRELES
ADV.(A/S) : DPE-RJ - MARIA ELIANE DOS SANTOS
RIBEIRO RECDO.(A/S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A
ADV.(A/S) : GUILHERME VEIGA DE MORAES E
OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : OCTÁVIO AUGUSTO BRANDÃO GOMES E
OUTRO(A/S)
1. Trata-se de recurso extraordinário interposto de acórdão que
manteve a sentença que reduziu o valor da multa diária (astreintes) para
que esta não ultrapassasse o limite do Juizado Especial.
2. Inadmitido na origem (fls. 151-152), subiram os autos em virtude de provimento de agravo de instrumento.
3. O aresto impugnado não merece reforma, pois, para divergir da
conclusão a que chegou o Tribunal a quo, far-se-ia necessário o exame da legislação infraconstitucional, o que é defeso nesta fase recursal.
Sobre a matéria, a jurisprudência desta Corte já assentou que a
alegada ofensa à Constituição Federal, se existente, seria meramente reflexa ou indireta. Nesse sentido: AI 377.980/RJ, rel. Min. Sepúlveda Pertence, DJ
26.8.2003 e AI 508.782, rel. Min. Gilmar Mendes, DJ 15.10.2004, cuja
decisão transcrevo in verbis: “Trata-se de agravo contra decisão que negou processamento a
recurso extraordinário fundado no art. 102, III, “a”, da Constituição Federal,
em face de acórdão de Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis do Estado do Rio de Janeiro que reduziu valor de multa cominatória em
embargos à execução.
Alega-se violação ao artigo 5o, XXXVI (coisa julgada), da Carta Magna.
O acórdão recorrido examinou e decidiu a controvérsia no âmbito
infraconstitucional. Portanto, a ofensa à Constituição Federal, se existente, seria reflexa.
(...)”
4. Ante o exposto, nego seguimento ao recurso extraordinário, com fundamento no art. 557, caput, do Código de Processo Civil.
Publique-se.
Brasília, 09 de março de 2009. Ministra Ellen Gracie
Relatora
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 591.350-3 (1026) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : INJETA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE
PLÁSTICOS LTDA
ADV.(A/S) : NILO TOMASI E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : LUIZ ALBERTO BASTOS VERDADE
RECDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL
DECISÃO: O Plenário do Supremo Tribunal Federal, apreciando o RE 540.410-QO, rel. min. Cezar Peluso, acolheu questão de ordem no
sentido de “determinar a devolução dos autos, e de todos os recursos
extraordinários que versem a mesma matéria, ao Tribunal de origem, para os fins do art. 543-B do CPC” (Informativo 516, de 27.08.2008).
Decidiu-se, então, que o disposto no art. 543-B do Código de
Processo Civil também se aplica aos recursos interpostos de acórdãos publicados antes de 03 de maio de 2007 cujo conteúdo verse sobre tema em
que a repercussão geral tenha sido reconhecida.
No presente caso, o recurso extraordinário trata sobre tema (Direito do contribuinte de creditar valor a título de Imposto sobre Produtos
Industrializados - IPI em decorrência da aquisição de insumos isentos, não
tributados ou sujeitos à alíquota zero) em que a repercussão geral já foi reconhecida pelo Supremo Tribunal Federal (RE 590.809, rel. min. Marco
Aurélio).
Do exposto, nos termos do art. 328 do RISTF (na redação dada pela Emenda Regimental 21/2007), determino a devolução dos presentes autos
ao Tribunal de origem, para que seja observado o disposto no art. 543-B e
parágrafos do Código de Processo Civil. Publique-se.
Brasília, 6 de março de 2009.
Ministro JOAQUIM BARBOSA Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 591.427-5 (1027) PROCED. : RIO GRANDE DO NORTE
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 211
ADV.(A/S) : PGE-RN - MIGUEL JOSINO NETO RECDO.(A/S) : JOSÉ DO AMPARO LOPES BARBOSA
ADV.(A/S) : EMERSON ANTÔNIO GUEDES DA SILVA
DECISÃO: O Plenário do Supremo Tribunal Federal, apreciando o
RE 540.410-QO, rel. min. Cezar Peluso, acolheu questão de ordem no
sentido de “determinar a devolução dos autos, e de todos os recursos extraordinários que versem a mesma matéria, ao Tribunal de origem, para
os fins do art. 543-B do CPC” (Informativo 516, de 27.08.2008).
Decidiu-se, então, que o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil também se aplica aos recursos interpostos de acórdãos
publicados antes de 03 de maio de 2007 cujo conteúdo verse sobre tema
em que a repercussão geral tenha sido reconhecida. No presente caso, o recurso extraordinário trata sobre tema
(fornecimento gratuito de medicamento de alto custo pelo Estado a portador
de doença grave) em que a repercussão geral já foi reconhecida pelo Supremo Tribunal Federal (RE 566.471, rel. min. Marco Aurélio).
Do exposto, nos termos do art. 328 do RISTF (na redação dada
pela Emenda Regimental 21/2007), determino a devolução dos presentes autos ao Tribunal de origem, para que seja observado o disposto no art.
543-B e parágrafos do Código de Processo Civil.
Publique-se. Brasília, 6 de março de 2009.
Ministro JOAQUIM BARBOSA
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 591.661-8 (1028) PROCED. : CEARÁ RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : DEPARTAMENTO NACIONAL DE OBRAS
CONTRA ÀS SECAS - DNOCS ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL
RECDO.(A/S) : JOSÉ MARIA DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : RICARDO FIGUEIREDO MOREIRA E OUTRO(A/S)
DECISÃO: A decisão do Superior Tribunal de Justiça que deu provimento ao recurso especial (fls. 326-328) que visava ao mesmo fim a
que visa o recurso extraordinário, já transitou em julgado (fls. 330). Por essa
razão, julgo prejudicado o presente recurso, por perda de seu objeto. Intimem-se. Publique-se.
Brasília, 19 de fevereiro de 2009.
Ministro JOAQUIM BARBOSA Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 592.039-9 (1029) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : BANCO BMG S/A ADV.(A/S) : ANDRÉ LUÍS SONNTAG E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : DANIELLE FRANCISCO PRADO
ADV.(A/S) : ALEXANDRE DIESEL BENDER E OUTRO(A/S)
DECISÃO: 1. Trata-se de recurso extraordinário contra acórdão do
Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul que, dentre outros providências, afastou a capitalização de juros em qualquer periodicidade, reconhecendo
que a capitalização anual, única admitida pelo art. 591 do Código Civil,
somente é legítima quando pactuada no contrato, o que não ocorreu na espécie. Quanto à capitalização mensal, a Corte de origem consignou a
inviabilidade de se evocar a Medida Provisória nº 2.170-36, por não
preencher os requisitos do art. 62 da Carta Federal. O recorrente sustenta violação ao art. 102, I, a, e III, a e b, da
Constituição Federal. Apresenta preliminar formal e fundamentada de
repercussão geral, na forma do art. 543-A, § 2º, do CPC. Argúi, em síntese, que a questão dos autos ultrapassaria os interesses subjetivos da causa.
2. A Corte, ao analisar o RE nº 568.396 (Rel. Min. MARCO AURÉLIO , DJE de 11.4.2008), reconheceu a existência de repercussão
geral em tema idêntico ao versado no presente recurso, razão pela qual, com fundamento no art. 328, § único, do RISTF, determino a devolução dos autos
ao Tribunal de origem, para os fins do art. 543-B do CPC.
Publique-se. Int.. Brasília, 6 de março de 2009.
Ministro CEZAR PELUSO Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 592.977-9 (1030) PROCED. : PARAÍBA RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E
DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS - IBAMA
ADV.(A/S) : CLÁUDIO ROBERTO DA COSTA
RECDO.(A/S) : ARISTEU SILVA DE LACERDA E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : ANTONIÊTA LUNA PEREIRA LIMA
DECISÃO: 1. Trata-se de recurso extraordinário interposto contra acórdão do Tribunal de Justiça do Estado da Paraíba e assim ementado:
“CONSTITUCIONAL. PROCESSUAL CIVIL. SERVIDOR PÚBLICO
FEDERAL. CONTRIBUIÇÃO SOCIAL. ALÍQUOTA. MP 560/94 E SUAS REEDIÇÕES. EXIGÊNCIAS CONSTITUCIONAIS.
1. A autoridade apontada coatora, in casu, tem a competência e o
efetivo comando para corrigir o ato impugnado. 2. Quanto a inadequação da via mandamental por tratar-se de
impetração por um grupo de servidores e não por entidade legalmente
constituída, declaro improcedente, pois todas as pessoas físicas, brasileiras ou estrangeiras tem igualmente, sem discriminação, legitimidade para
impetrar mandado de segurança.
3. Preliminares rejeitadas. 4. É inconstitucional a exigência do desconto previsto pela MP
560/94, tendo-se em vista a sua não transformação em lei dentro do prazo
legal, bem como em razão do § 6º, do artigo 195, da CF/88, que determina que as contribuições previdenciárias somente poderão ser exigidas após o
transcurso do prazo de 90 dias, contados da publicação da lei que as houver
instituído. 5. A reedição de uma medida provisória não tem o condão de
conferir eficácia a uma medida provisória anterior que não tenha sido
convertida em lei dentro do prazo legal. 6. Apelação improvida.” (fl. 14)
Sustenta o recorrente, com base no art. 102, III, a, ter havido
violação ao art. 195, I II, e § 6º, da Constituição Federal. 2. Consistente o recurso.
É que esta Corte já assentou jurisprudência no sentido de que não
perde eficácia a Medida Provisória com força de lei, não apreciada pelo Congresso Nacional, mas reeditada, dentro do prazo de sua vigência, por
outra do mesmo gênero. O entendimento é de que a anterioridade
nonagesimal começa a fluir a partir da edição da primeira Medida, como se vê nítido à seguinte ementa exemplar:
“Na ADIN 1.135, com eficácia “erga omnes” inclusive para esta
Corte, entendeu esta que a Medida Provisória 560/94 reviveu constitucionalmente a contribuição social dos servidores públicos ao
estabelecer nova tabela progressiva de alíquotas, o que valeu pela própria
restituição do tributo, devendo, portanto, ser observada a regra da anterioridade mitigada do artigo 195, § 6º, da Constituição, o que implica
dizer que essa contribuição, com base na referida Medida Provisória e suas
sucessivas reedições, só pode ser exigida após o decurso de noventa dias da data de sua publicação.
Por outro lado, o Plenário deste Tribunal, ao julgar o RE 232.896,
acentuou que “não perde eficácia a medida provisória, com força de lei, não apreciada pelo Congresso Nacional, mas reeditada, por meio de nova
medida provisória, dentro de seu prazo de validade de trinta dias“.
Dessas orientações divergiu o acórdão recorrido. Recurso extraordinário conhecido e provido” (RE nº 268.795-RO, rel.
Min. MOREIRA ALVES , DJ de 30.06.2000. No mesmo sentido, cf. RE nº 423.660, rel. Min. GILMAR MENDES ; RE nº 394.187, rel. Min. CELSO DE
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 212
MELLO ; RE nº 300.944, rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE ; RE nº 310.678, rel. Min. ELLEN GRACIE ; RE nº 335.269, rel. Min. NELSON JOBIM , etc.).
3. Do exposto, e com fundamento nos arts. 21, § 1º, do RISTF, 38 da Lei nº 8.038/90, e 557 do CPC, conheço do recurso e dou-lhe
provimento, para determinar seja contado o prazo nonagesimal do art. 195,
§ 6º, da Constituição Federal, a partir da edição da MP nº 560, de 26 de julho de 1994, na exigência da contribuição, e, em conseqüência, condenar
o autor ao pagamento de honorários advocatícios de cinqüenta reais (R$
50,00), mais custas processuais, ressalvado eventual benefício de justiça gratuita.
Publique-se. Int..
Brasília, 6 de março de 2009. Ministro CEZAR PELUSO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 593.117-0 (1031) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO
SUL - UFRGS
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL RECDO.(A/S) : TUISKON DICK E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : MARÍLIA DO COUTO E SILVA E OUTRO(A/S)
DECISÃO: Trata-se de recurso extraordinário (art. 102, III, a, da
Constituição) interposto de acórdão que reconheceu a legitimidade da verba
denominada ‘quintos incorporados’, decorrente do exercício de Funções Comissionadas (FC), calculados na forma da Portaria nº 474, do MEC.
Está em questão, na espécie, a transformação de valores da
remuneração de funções de confiança promovida pela Lei 8.168/1991. Examinando questão semelhante à destes autos, a Primeira Turma
desta Corte assim decidiu:
“EMENTA: ADMINISTRATIVO. TRANSFORMAÇÕES DE FUNÇÕES COMISSIONADAS. REDUÇÃO DE VENCIMENTOS DOS
SERVIDORES. IMPOSSIBILIDADE. GARANTIA CONSTITUCIONAL DA
IRREDUTIBILIDADE DO ESTIPÊNDIO FUNCIONAL. Tendo em vista a garantia constitucional da irredutibilidade de
vencimentos, não poderá ocorrer a diminuição do quanto já percebido
conforme o regime anterior, não obstante a ausência de direito adquirido à sua preservação.
Recurso extraordinário conhecido, mas improvido.” (RE 378.932,
rel. min. Carlos Britto, DJ 14.05.2004). Na ocasião, em voto-vista, fiz as seguintes considerações:
“(...) se a Lei nº 8.168, por seu artigo 1º, ‘transformou’ funções de
confiança em cargos de direção e em funções gratificadas, estabelecendo novos padrões remuneratórios, criou, em verdade, novo regime jurídico.
Com o entendimento de que a irredutibilidade não se aplica ao decréscimo
de retribuição devido aos ocupantes de função de confiança, não poderiam os então ocupantes das funções de confiança invocar a irredutibilidade que,
nesse caso, se traduz em alegação de direito adquirido a regime jurídico
alterado. Não há outra opção senão a aplicação imediata da Lei. No caso, não havendo direito adquirido a regime jurídico, nem
sendo invocável a irredutibilidade prevista na Constituição, entendo que a
decisão recorrida, ao não reconhecer a aplicação imediata da Lei nº 8.168, interpretou mal o princípio inscrito no artigo 37, inciso XV, da Constituição
Federal.”
Esse meu entendimento ficou vencido. No sentido da decisão proferida pela Primeira Turma, menciono ainda o RE 433.123 (rel. min.
Carlos Velloso, DJ 06.10.2004), o RE 294.347 (rel. min. Ilmar Galvão, DJ
18.02.2003), o RE 441.346 (rel. min. Eros Grau, DJ 02.05.2005), e o RE 448.135 (rel. min. Ellen Gracie, DJ 24.02.2006), todos com fundamento na
irredutibilidade de vencimentos.
Aplico, assim, a orientação jurisprudencial dominante, com o registro de minhas objeções, e nego seguimento ao presente recurso, nos
termos do art. 557, caput, do Código de Processo Civil.
Publique-se.
Brasília, 19 de fevereiro de 2009. Ministro JOAQUIM BARBOSA
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 594.145-1 (1032) PROCED. : PARANÁ
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO RECTE.(S) : ESTADO DO PARANÁ
ADV.(A/S) : PGE-PR - CÉSAR AUGUSTO BINDER
RECDO.(A/S) : CONDOR SUPER CENTER LTDA ADV.(A/S) : LOUISE RAINER PEREIRA GIONÉDIS E
OUTRO(A/S)
DECISÃO
Vistos.
Estado do Paraná interpõe recurso extraordinário, com fundamento na alínea “a” do permissivo constitucional, assentado em contrariedade ao
artigo 155, § 2º, inciso II, “b”, da Constituição Federal.
Ocorre que a recorrida, Condor Super Center Ltda., protocolou as petições nºs 151.246 (fax ) e 151.795 (original), em 28/10/08, expondo e
requerendo o que se segue:
“CONDOR SUPER CENTER LTDA , devidamente qualificado nos autos de RECURSO EXTRAORDINÁRIO sob nº 594.145-1, no qual figura
como Recorrente o ESTADO DO PARANÁ , por seu advogado,
respeitosamente vem à presença de Vossa Excelência, expor o que segue para ao final requerer.
Em 24 de janeiro de 2008 o ora Recorrido protocolizou petição
requerendo a extinção da execução fiscal e dos embargos de declaração nos presentes autos.
O pedido de extinção dos feitos teve como base a Lei Estadual nº
15467/07, a qual foi sancionada pelo Governador do Estado do Paraná em 22 de fevereiro de 2007, com a seguinte disposição
‘Art. 2º‘. O Poder Executivo cancelará eventuais cré ditos de ICMS relativos a estornos proporcionais decorrentes de diferença de tributação na aquisição de produtos da cesta básica de alimentos.
Parágrafo único: Fica atribuída à Secretaria de Est ado da Fazenda a competência para determinar, de ofício, o u a requerimento do interessado, o cancelamento dos créditos tributá rios aludidos no caput, inscritos ou não em dívida ativa, ajuizados ou não’ .
A legislação estadual supra trouxe um novo regramento à relação jurídica tributária estabelecida entre as partes, o qual influi diretamente no
julgamento da lide, posto que extingue de forma cogente e taxativa o crédito
objeto dos presentes autos. Nestes termos, tem a presente a finalidade de reiterar o pedido
contido na mencionada petição, requerendo a extinção do crédito tributário e
a condenação do Estado do Paraná em custas e despesas processuais nos termos da referida petição.
Nestes termos,
Pede deferimento” (fls. 1.128/1.129). Intimado para se manifestar sobre os pedidos formulados na referida
petição, o Estado do Paraná protocolou nesta Corte, em 15/12/08, sob o nº
176.849, petição aduzindo que: “O ESTADO DO PARANÁ, por sua Procuradoria ao final assinada,
vem perante Vossa Excelência, nos autos em epígrafe, em relação ao r.
despacho de fls. 1120 E 1121, e sob vista da petição nº 151.795, original, manifestar o que segue.
1. De fato, a edição da Lei Estadual nº 15.467/07, atingiu os créditos
tributários discutidos na presente ação, o que redundou no seu cancelamento, e na extinção da respectiva execução fiscal.
Desta forma, com o fito de atender-se a esta nova ordem legislativa,
e portanto, por razões alheias ao debate jurídico estabelecido na presente demanda, ocorrera o esvaziamento do conteúdo da ação, prejudicando,
conseqüentemente, o julgamento do recurso extraordinário.
2. O Estado do Paraná, contudo, discorda da pretensão exposta pelo Recorrido na petição comentada, consistente na majoração, nesta via
extraordinária, da condenação em honorários advocatícios para 20% sobre o
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 213
valor da causa, ante o argumento de que teria sido o Estado do Paraná o causador da perda do objeto da presente ação.
Ora, o esvaziamento do conteúdo da ação é decorrente da edição
de lei local superveniente, que prejudicou o julgamento do recurso, tão somente, não comportando análise de mérito quanto à causa que ensejou a
perda do objeto recursal. É pacífico o entendimento da Excelsa Corte no
sentido de que não cabe a Colenda Corte, ante a perda do objeto do recurso extraordinário a redistribuição do ônus de sucumbência.
Nesse sentido:
‘CONSTITUCIONAL. PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTLA. DECISÃO QUE JULGOU PREJUDICADO RECURSO EXTRAORDINÁRIO, ANTE A PERDA DO RESPECTIVO OBJETO. REDISTRIBUIÇÃO DOS ÔNUS DA SUCUMBÊNCIA.
Ante a perda de objeto do apelo extremo, não cabe a esta colenda Corte a redistribuição dos ônus da sucumbên cia. Precedentes.
Agravo regimental desprovido. Condenação da parte agravante a pagar à parte agravada multa de 5% (cinco por cento) do valor atualizado da causa,
ficando a interposição de qualquer outro recurso condicionada ao depósito
do respectivo valor. Isso com lastro no § 2º do art. 557 do Código de Processo Civil.
(RE 508725 AgR, Relator(a): MIn. CARLOS BRITTO, Primeira
Turma, julgado em 21/06/2007, DJe-152 DIVULG 29-11-2007 PUBLIC 30-11-2007 DJ 30-11-2007 PP-00074 EMENT VOL-02301-008 PP-01527)
3. Ademais, o Estado do Paraná foi vencido na presente ação, de
forma a afastar qualquer imposição de condenação e revisão do acórdão para impor-se o princípio da causalidade ao Recorrente, pois já é dele o
ônus da sucumbência. De todo modo, não seria lícito, impor-lhe a
causalidade, pois o esvaziamento do objeto da ação é decorrente de lei, promulgada aos moldes da Constituição e de regular processo legislativo,
sendo dever indeclinável de ambas as partes observância e cumprimento.
Nestes termos, pede deferimento”. Ante o exposto, nos termos do artigo 21, inciso IX, do Regimento
Interno do Supremo Tribunal Federal e diante da concordância do
recorrente, Estado do Paraná, acerca do “esvaziamento do conteúdo da ação, prejudicando, consequentemente, o julgamento do recurso
extraordinário”, julgo prejudicado o recurso extraordinário por falta de objeto.
Publique-se. Brasília, 5 de março de 2009.
Ministro MENEZES DIREITO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 594.201-5 (1033) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : HAMILTON RIBEIRO E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : FÁBIO SILVA ARAGÃO RECDO.(A/S) : BANCO DO BRASIL S/A
ADV.(A/S) : ÂNGELO AURÉLIO GONÇALVES PARIZ E
OUTRO(A/S)
DECISÃO: Vistos, etc.
Trata-se de recurso extraordinário, interposto com suporte na alínea “a” do inciso III do art. 102 da Constituição Federal, contra acórdão do
Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo. Acórdão cuja ementa é a
seguinte ( fls. 98): “EXECUÇÃO - HASTA PÚBLICA - PROPRIEDADE RURAL
OFERECIDA COMO GARANTIA EM CÉDULA DE CRÉDITO RURAL -
SUSPENSÃO - IMPOSSIBILIDADE FACE A AUSÊNCIA DE IMPEDIMENTO PARA A REALIZAÇÃO - DECISÃO MANTIDA - RECURSO
NÃO PROVIDO.”
2. Pois bem, a parte recorrente sustenta ofensa ao inciso XXVI do art. 5º da Constituição Republicana.
3. A seu turno, a Procuradoria-Geral da República, em parecer da
lavra do Subprocurador-Geral Francisco Adalberto Nóbrega, opina pelo não-conhecimento do recurso.
4. Tenho que o apelo extremo não merece acolhida. É que
entendimento diverso do adotado pelo aresto impugnado exigiria o reexame
do conjunto fático-probatório dos autos. O que não é admitido em sede de recurso extraordinário (Súmula 279 do STF). Para cimentar meu ponto de
vista, extraio do voto condutor do acórdão recorrido a seguinte passagem
(fls. 98/99): “(...)
A penhora recaiu sobre o bem dado em garantia de dívida
decorrente de Cédula Rural Pignoratícia, não podendo desta forma ser a propriedade considerada impenhorável, ainda que seja o único bem do
devedor.
Não se pode dizer que trata-se de pequena propriedade, uma vez que o imóvel possui uma área superior a 30 hectares e, além disso, trata-se
de bem possuído em condomínio, o que descaracteriza a pequena
propriedade que vem prevista na Constituição Federal, bem como na Lei 8.009/90.
Além disso, sendo o bem dado em garantia não podem reclamar os
executados quanto a sua impenhorabilidade e, por derradeiro, o imóvel já se encontra hipotecado em favor do mesmo exeqüente em diversas hipotecas,
conforme consta do auto de penhora e depósito.
(...)” Isso posto, frente ao caput do art. 557 do CPC e ao § 1º do art. 21
do RI/STF, nego seguimento ao recurso.
Publique-se. Brasília, 27 de fevereiro de 2009.
Ministro CARLOS AYRES BRITTO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 596.025-1 (1034) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : FERNANDO HENRIQUE MINCHILLO CONDE RECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO
PAULO (EM FAVOR DE MATHEUS MARTINEZ
CORRÊA PINTO)
DECISÃO: 1. Trata-se de recurso extraordinário contra acórdão
proferido pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo que confirmou o direito de menor portador de “microcefalia, retardo mental e epilepsia” (fl. 97)
à inserção em programa municipal de transporte especializado denominado
ATENDE. O recorrente, com fundamento no art. 102, III, a, alega violação aos
artigos 2º, e 5º, I, da Constituição Federal.
Não foram opostos embargos de declaração. 2. Inconsistente o recurso.
Com efeito, os temas constitucionais agora suscitados não foram
objeto de consideração no acórdão recorrido, faltando-lhes, assim, o requisito do prequestionamento, que deve ser explícito (súmulas 282 e 356).
Ainda que assim não fosse, diante da impossibilidade de, em
recurso extraordinário, rever a Corte as premissas de fato em que, para decidir a causa, se assentou o Tribunal de origem, à luz da prova dos autos,
é evidente que, para adotar outra conclusão, seria mister reexame prévio do
conjunto fático-probatório, coisa de todo inviável perante o teor da súmula 279.
3. Do exposto, nego seguimento ao recurso (art. 21, § 1º, do RISTF,
art. 38 da Lei nº 8.038, de 28.05.90, e art. 557 do CPC). Publique-se. Int..
Brasília, 3 de março de 2009.
Ministro CEZAR PELUSO Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 596.178-8 (1035) PROCED. : PARANÁ
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : CALÇADOS ZAGO LTDA ADV.(A/S) : JOÃO CARLOS DALEFFE E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : ESTADO DO PARANÁ
ADV.(A/S) : PGE-PR - CÉSAR AUGUSTO BINDER
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 214
DECISÃO: O Plenário do Supremo Tribunal Federal, ao apreciar o
AI 715.423-QO/RS, Rel. Min. ELLEN GRACIE, firmou entendimento , posteriormente confirmado no julgamento do RE 540.410-QO/RS , Rel. Min. CEZAR PELUSO, no sentido de que também se aplica o disposto no
art. 543-B do Código de Processo Civil aos recursos deduzidos contra
acórdãos publicados antes de 03 de maio de 2007 e que veiculem tema em relação ao qual já foi reconhecida a existência de repercussão geral.
Esta Suprema Corte, em sessão realizada por meio eletrônico, apreciando o RE 566.349/MG, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA, reconheceu existente a repercussão geral da questão constitucional nele suscitada, e que coincide , em todos os seus aspectos, com a mesma controvérsia
jurídica ora versada na presente causa. Os temas objeto do recurso extraordinário representativo de
mencionadas controvérsias jurídicas, passíveis de se reproduzirem em
múltiplos feitos, referem-se à discussão em torno da auto-aplicabilidade do § 2º do art. 78 do ADCT e da compensação de precatórios decorrentes de
créditos de natureza alimentar com débitos tributários.
Isso significa que se impõe, nos termos do art. 328 do RISTF, na redação dada pela Emenda Regimental nº 21/2007, a devolução dos
presentes autos ao Tribunal de origem, para que , neste , seja observado o
disposto no art. 543-B e respectivos parágrafos do CPC (Lei nº 11.418/2006).
Publique-se.
Brasília, 17 de fevereiro de 2009. Ministro CELSO DE MELLO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 596.246-6 (1036) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
RECDO.(A/S) : CLEUSA LIBERALESSO DA SILVA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : GLÊNIO LUIS OHLWEILER FERREIRA E
OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : THIAGO CECCHINI BRUNETTO
DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. CONSTITUCIONAL.
PRECATÓRIO. INCIDÊNCIA DE JUROS DE MORA ENTRE A DATA DA
INCLUSÃO NO ORÇAMENTO E O EFETIVO PAGAMENTO: IMPOSSIBILIDADE. PRECEDENTES. RECURSO PARCIALMENTE
PROVIDO.
Relatório 1. Recurso extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III,
alínea a, da Constituição da República contra o seguinte julgado do Tribunal
Regional Federal da 4ª Região: “CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. SERVIDORES.
REAJUSTE DE 28,86%. ART. 100, § 4º, CF/88. PRECATÓRIO
COMPLEMENTAR. POSSIBILIDADE. INEXISTÊNCIA DE FRACIONAMENTO. JUROS MORATÓRIOS. SENTENÇA QUE
DETERMINA INCIDÊNCIA ATÉ O EFETIVO PAGAMENTO. COISA
JULGADA. A norma disposta no art. 100, § 4º, CF/88 não implica em vedação
à expedição de toda e qualquer requisição de pagamento complementar ou
suplementar, restringindo-se a evitar que os pagamentos devidos pela Fazenda Pública sejam fracionados, de modo que o mesmo se faça em
parte por precatório e em parte por Requisição de Pequeno Valor - RPV.
A partir da EC n. 37/2002, a indicação da forma de requisição é dada pelo total do crédito pretendido na ação executiva.
Hipótese em que a expedição de precatório complementar é
autorizada pela existência de diferenças de correção monetária e juros decorrentes da defasagem havida entre a data da conta de atualização e a
data da sua inscrição orçamentária.
Em que pese ter restado pacificado entendimento jurisprudencial diverso, reconhecido pela decisão de mérito o direito aos juros moratórios até
o pagamento da dívida, é inviável a modificação do julgado na fase de
execução, sob pena de vir a ser afrontada a coisa julgada material. Agravo de instrumento improvido” (fl. 70).
2. A Recorrente alega que o Tribunal a quo teria afrontado os arts.
5º, inc. XXXVI, e 100 da Constituição da República. Argumenta que, “com a nova redação do art. 100, §1º, da CRFB/88,
o precatório será pago tão-somente com a inserção de atualização
monetária. Acaso não pago o precatório no exercício seguinte àquele em que apresentado até 1º de julho, ou seja, no final do ano posterior, aí sim, poder-
se-á aplicar juros de mora” (fl. 88).
Alega, ainda, que, “no que concerne à coisa julgada, (...) apesar de o título executivo judicial (trânsito em julgado) conter determinação expressa
para que os juros moratórios incidam até o efetivo pagamento, aquele, à
medida que contraria a Constituição, sucumbe à autoridade desta” (fl. 91). 3. Em contrarrazões, os Recorridos alegam que “A expressa
determinação contida no título executivo, sob pena de vilipêndio da coisa
julgada, impede a incidência, no caso presente, da nova orientação firmada pelo STF a partir da redação do at. 100 da Constituição da República, o que
impõe o rechaço da tese da União” (fl. 122).
Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO. 4. Razão de direito assiste em parte à Recorrente.
5. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no
sentido de que não incidem juros moratórios no precatório quando observado o prazo constitucional disposto no art. 100, § 1º, da Constituição da
República.
Confiram-se, a propósito, os seguintes julgados: “EMENTA: CONSTITUCIONAL. CRÉDITO DE NATUREZA
ALIMENTAR. JUROS DE MORA ENTRE A DATA DA EXPEDIÇÃO DO
PRECATÓRIO E A DO EFETIVO PAGAMENTO. C.F., ART. 100, § 1.º (REDAÇÃO ANTERIOR À EC 30/2000). Hipótese em que não incidem juros
moratórios, por falta de expressa previsão no texto constitucional e ante a
constatação de que, ao observar o prazo ali estabelecido, a entidade de direito público não pode ser tida por inadimplente. Orientação, ademais, já
assentada pela Corte no exame da norma contida no art. 33 do ADCT.
Recurso extraordinário conhecido e provido” (RE 305.186, Rel. Min. Ilmar Galvão, Primeira Turma, DJ 18.10.2002).
“Recurso Extraordinário. 2. Precatórios. Juros de mora. 3. Art. 100, §
1º, da Constituição Federal. Redação anterior à Emenda 30, de 2000. 4. Inclusão no orçamento das entidades de direito público. Apresentação até 1º
de julho, data em que terão seus valores atualizados. 5. Prazo constitucional
de pagamento até o final do exercício seguinte. 5. Descaracterização da mora, quando não há atraso na satisfação dos débitos. 5. Recurso
extraordinário provido” (RE 298.616, Rel. Min. Gilmar Mendes, Plenário, DJ
3.10.2003). E ainda:
“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO.
PRECATÓRIO COMPLEMENTAR. JUROS DE MORA. NÃO-INCIDÊNCIA. PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA
PROVIMENTO” (RE 492.784-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJ
7.12.2007). “EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL. PRECATÓRIO. JUROS DE
MORA. ART. 100, § 1º, DA CONSTITUIÇÃO. INEXISTÊNCIA DE
FUNDAMENTO INFRACONSTITUCIONAL SUFICIENTE PARA A MANUTENÇÃO DA DECISÃO. INAPLICABILIDADE DA SÚMULA 283 DO
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. À luz da jurisprudência do Supremo
Tribunal Federal, não cabe falar em incidência de juros de mora no período que vai de 1º de julho até o fim do exercício seguinte. Precedente: RE
298.616 (rel. min. Gilmar Mendes, DJ de 03.10.2003). Inexistência de
fundamento infraconstitucional suficiente para a manutenção da decisão recorrida. Inaplicabilidade da Súmula 283 do Supremo Tribunal Federal.
Agravo a que se nega provimento” (RE 475.581-AgR, Rel. Min. Joaquim
Barbosa, Segunda Turma, DJ 29.9.2006). 6. A condenação ao pagamento de juros moratórios firmada na
sentença transitada em julgado não impede a incidência da jurisprudência do
Supremo Tribunal. Tendo o Supremo Tribunal Federal afastado a
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 215
caracterização da mora no prazo constitucional para pagamento de precatórios, não há se falar em incidência de juros de mora. Tampouco há
ofensa à coisa julgada, pois a determinação judicial ao pagamento de juros
moratórios será observada sempre que se verificar a demora injustificada. 7. Pelo exposto, dou parcial provimento ao recurso
extraordinário para afastar a incidência de juros m oratórios entre a data de inclusão do precatório no orçamento e seu e fetivo pagamento (art. 557, 1º-A, do Código de Processo Civil e art. 21, § 2º, do Regimento
Interno do Supremo Tribunal Federal). Invertidos, nesse ponto, os ônus da
sucumbência, ressalvada eventual concessão de justiça gratuita. Publique-se. Brasília, 25 de fevereiro de 2009.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 597.072-8 (1037) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE RECTE.(S) : INSTITUTO MUNICIPAL DE ARTE E CULTURA -
RIOARTE
ADV.(A/S) : PATRICIA FELIX TASSARA
RECDO.(A/S) : ESCRITÓRIO CENTRAL DE ARRECADAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO - ECAD
ADV.(A/S) : BERNARDO A. CARDOSO DE OLIVEIRA E
OUTRO(A/S)
1. Trata-se de recurso extraordinário interposto pelo Instituto
Municipal de Arte e Cultura - RIOARTE de acórdão assim ementado: “Direitos Autorais.
I - Recurso do primeiro apelante [Instituto Municipal de Arte e
Cultura - RIOARTE] Legitimidade do ECAD para cobrar direitos autorais. Jurisprudência
do Superior Tribunal de Justiça.
Natureza privatista dos direitos autorais, cabendo ao Autor ou ao ECAD, na hipótese, fixar o valor a ser cobrado. Jurisprudência do Superior
Tribunal de Justiça.
Autarquia municipal. Regra quanto ao ônus da impugnação especificada dos fatos inaplicável à pessoal jurídica de direito público.
Fatos provados documentalmente pelo autor.
Desprovimento do recurso do primeiro apelante. II - Recurso do segundo apelante [Escritório Central de
Arrecadação e Distribuição - ECAD]
Aplicação do parágrafo único do art. 459 do Código de Processo Civil: “Quando o autor tiver formulado pedido certo, é vedado ao juiz proferir
sentença ilíquida”.
Provimento do recurso do segundo apelante. III - Reexame Necessário
“Impossibilidade de condenação às parcelas vincendas em face da
natureza contraprestacional do dever de pagamento, não havendo demonstração de que as obras continuam a ser executadas. Exclusão da
multa pretendida, na forma do artigo 109 da Lei Especial, posto que já
inserida apenação pecuniária nas planilhas de cobrança, além do manifesto desequilíbrio e desproporção do critério legal - 20 vezes o valor do
principal”.
Sentença reformada em Reexame necessário.” Opuseram-se embargos de declaração, que foram desprovidos.
2. Inadmitido o RE na origem, subiram os autos em virtude de
provimento de agravo de instrumento. 3. Verifico que o recurso extraordinário não merece seguimento,
pois o dispositivo constitucional ao qual se apontou violação não foi
debatido na instância de origem, e são inviáveis os embargos de declaração opostos para fins de prequestionamento quando a questão constitucional
não tiver sido ventilada no recurso interposto perante o Tribunal a quo.
Falta-lhe, pois, o necessário prequestionamento, a teor da Súmula STF 282. Nesse sentido: RE 449.137-AgR/RS, rel. Min. Eros Grau, 2ª Turma,
unânime, pub. DJE 04.4.2008; AI 706.449-AgR/SC, rel. Min. Menezes
Direito, 1ª Turma, unânime, pub. DJE 07.11.2008; AI 631.711-AgR/BA; rel.
Min. Ricardo Lewandowski; 1ª Turma, unânime, pub. DJE 21.11.2008; AI 663.687-AgR/DF, rel. Min. Cármen Lúcia, 1ª Turma, unânime, pub. DJE
20.2.2009, este último assim ementado:
“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL CIVIL. AUSÊNCIA DE
PREQUESTIONAMENTO. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 282 DO SUPREMO
TRIBUNAL FEDERAL. CABIMENTO DE MANDADO DE SEGURANÇA. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.
1. O cumprimento do requisito do prequestionamento dá-se quando
oportunamente suscitada a matéria constitucional, o que ocorre em momento processualmente adequado, nos termos da legislação vigente. A inovação da
matéria em sede de embargos de declaração é juridicamente inaceitável para
os fins de comprovação de prequestionamento. 2. Admissibilidade de mandado de segurança: impossibilidade da
análise da legislação infraconstitucional. Ofensa constitucional indireta.
3. Imposição de multa de 5% do valor corrigido da causa. Aplicação do art. 557, § 2º, c/c arts. 14, inc. II e III, e 17, inc. VII, do Código de Processo
Civil.”
4. Ademais, a parte recorrente alega afronta ao art. 5º, XX, dizendo que “ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a permanecer
associado”, sendo que matéria tratada nos autos é a cobrança de direitos
autorais e a legitimidade do ECAD para cobrar os referidos direitos. Observo, portanto, que o caso em tela é diverso da questão constitucional alegada em
recurso extraordinário.
5. Do exposto, nego seguimento ao presente recurso. (art. 21, § 1º, do RISTF).
Publique-se.
Brasília, 09 de março de 2009. Ministra Ellen Gracie
Relatora
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 597.420-1 (1038) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO RECTE.(S) : TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A -
TELESP
ADV.(A/S) : DOUGLAS SFORSIN CALVO ADV.(A/S) : WILLIAN MARCONDES SANTANA E
OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : JUIZ DE DIREITO DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL - FORUM CENTRAL - COMARCA DE
ITANHAÉM
INTDO.(A/S) : MANOEL MÁXIMO DE OLIVEIRA ADV.(A/S) : MARISTELA A. STEIL BASAN
DECISÃO Vistos.
Telecomunicações de São Paulo S.A. - Telesp interpõe recurso
extraordinário contra decisão monocrática do Juiz de Direito do Colégio Recursal do Juizado Especial de Itanhaém/SP que extinguiu o feito com
fundamento no artigo 267, inciso VI, do Código de Processo Civil (fl. 21).
Opostos embargos de declaração (fls. 24 a 27), foram rejeitados, também, por decisão monocrática (fl. 31).
Alega a recorrente contrariedade aos artigos 5º, incisos II, XXXV,
XXXVI, LIV, LV e LXIX, 21, inciso XI, 22, inciso XXVII, e 37, inciso XXI, da Constituição Federal.
Contra-arrazoado (fls. 44 a 47), o recurso extraordinário (fls. 33 a 41)
foi admitido (fls. 48/49). Decido.
Não merece prosperar a irresignação, haja vista que, nos termos do
artigo 102, inciso III, alínea “a”, da Constituição Federal, o recurso extraordinário é cabível apenas de decisão proferida em última ou única
instância, o que não é o caso dos autos, uma vez que o processo foi extinto
por decisão monocrática do Relator. Assim, este julgado ainda dava margem à interposição de agravo regimental (artigo 557, § 1º, do Código de Processo
Civil). Incidência da Súmula nº 281 desta Corte, que assim dispõe, in verbis :
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 216
“É inadmissível o recurso extraordinário, quando couber na justiça de origem, recurso ordinário da decisão impugnada”. Sobre o tema, anote-se:
“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO.
DECISÃO DE ÚLTIMA OU ÚNICA INSTÂNCIA. INEXISTÊNCIA. SÚMULA N. 281 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. 1. A decisão capaz de
viabilizar o recurso extraordinário é aquela proferida em única ou última
instância. Incidência da Súmula n. 281 deste Tribunal. 2. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI nº 657.528/RJ-AgR, Segunda Turma, Relator
o Ministro Eros Grau , DJ de 28/9/07).
No mesmo sentido, as seguintes decisões monocráticas: RE nº 431.361/RJ, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence , DJ de 6/10/04, e RE
nº 463.759/PR, Relatora a Ministra Ellen Gracie , DJ de 3/2/06.
Ante o exposto, nos termos do artigo 557, caput , do Código de Processo Civil, nego seguimento ao recurso extraordinário.
Publique-se.
Brasília, 3 de março de 2009. Ministro MENEZES DIREITO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 597.449-9 (1039) PROCED. : SANTA CATARINA
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
RECDO.(A/S) : ANTÔNIO FERNANDES DOS ANJOS RECDO.(A/S) : ADÃO ITOMERES DE MACEDO
ADV.(A/S) : SÉRGIO PIRES MENEZES E OUTRO(A/S)
DECISÃO: O Plenário do Supremo Tribunal Federal, apreciando o
RE 540.410-QO, rel. min. Cezar Peluso, acolheu questão de ordem no
sentido de “determinar a devolução dos autos, e de todos os recursos extraordinários que versem a mesma matéria, ao Tribunal de origem, para
os fins do art. 543-B do CPC” (Informativo 516, de 27.08.2008).
Decidiu-se, então, que o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil também se aplica aos recursos interpostos de acórdãos
publicados antes de 03 de maio de 2007 cujo conteúdo verse sobre tema
em que a repercussão geral tenha sido reconhecida. No presente caso, o recurso extraordinário trata sobre tema -
fixação de indenização com a finalidade de recompor dano supostamente
suportado pelo servidor em razão da mora legislativa - em que a repercussão geral já foi reconhecida pelo Supremo Tribunal Federal (RE
565.089, rel. min. Marco Aurélio).
Do exposto, nos termos do art. 328 do RISTF (na redação dada pela Emenda Regimental 21/2007), determino a devolução dos presentes
autos ao Tribunal de origem, para que seja observado o disposto no art.
543-B e parágrafos do Código de Processo Civil. Após o trato da matéria constitucional, devolvam-se os autos ao
Superior Tribunal de Justiça para apreciação do recurso especial
sobrestado nos termos do art. 543, § 2º, do CPC. Publique-se.
Brasília, 6 de março de 2009.
Ministro JOAQUIM BARBOSA Relator
Processos com Despachos Idênticos: RELATOR: MIN. JOAQUIM BARBOSA
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 431.874-1 (1040) PROCED. : CEARÁ
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : MARIA NANCY DE ALENCAR BARROSO E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : LUIZA ÁUREA JATAI CASTELO SILVEIRA E
OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
DECISÃO: O Plenário do Supremo Tribunal Federal, apreciando o RE 540.410-QO, rel. min. Cezar Peluso, acolheu questão de ordem no
sentido de “determinar a devolução dos autos, e de todos os recursos
extraordinários que versem a mesma matéria, ao Tribunal de origem, para os fins do art. 543-B do CPC” (Informativo 516, de 27.08.2008).
Decidiu-se, então, que o disposto no art. 543-B do Código de
Processo Civil também se aplica aos recursos interpostos de acórdãos publicados antes de 03 de maio de 2007 cujo conteúdo verse sobre tema em
que a repercussão geral tenha sido reconhecida.
No presente caso, o recurso extraordinário trata sobre tema - fixação de indenização com a finalidade de recompor dano supostamente suportado
pelo servidor em razão da mora legislativa - em que a repercussão geral já
foi reconhecida pelo Supremo Tribunal Federal (RE 565.089, rel. min. Marco Aurélio).
Do exposto, nos termos do art. 328 do RISTF (na redação dada pela
Emenda Regimental 21/2007), determino a devolução dos presentes autos ao Tribunal de origem, para que seja observado o disposto no art. 543-B e
parágrafos do Código de Processo Civil.
Publique-se. Brasília, 19 de fevereiro de 2009.
Ministro JOAQUIM BARBOSA
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 514.396-1 (1041) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO RECDO.(A/S) : MARIA CRISTINA DALLA PORTA GRÜNDLING E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : JORGE ORENGO CORRÊA E OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 1040.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 519.238-5 (1042) PROCED. : SANTA CATARINA RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PFN - MÁRCIA MOHR WUTKE RECDO.(A/S) : OSNI PEREIRA DE MIRANDA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : SÉRGIO PIRES MENEZES E OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 1040.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 539.936-2 (1043) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
RECDO.(A/S) : SANDRO ZANATTA ADV.(A/S) : KÊNIA DO AMARAL MORAES E OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 1040.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 587.246-7 (1044) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
RECDO.(A/S) : RICARDO GURVITZ E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : KÊNIA DO AMARAL MORAES E OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 1040.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 217
Processos com Despachos Idênticos: RELATOR: MIN. JOAQUIM BARBOSA
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 515.010-1 (1045) PROCED. : BAHIA
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL
RECDO.(A/S) : PAULO LAURO NASCIMENTO DOURADO E
OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : ÁLVARO FERNANDO REIS DUTRA
ADV.(A/S) : ANTÔNIO MENEZES DO NASCIMENTO E
OUTRO(A/S)
DECISÃO: Trata-se de recurso extraordinário (art. 102, III, a, da
Constituição) interposto de acórdão que reconheceu a legitimidade da verba denominada ‘quintos incorporados’, decorrente do exercício de Funções
Comissionadas (FC), calculados na forma da Portaria nº 474, do MEC.
Está em questão, na espécie, a transformação de valores da remuneração de funções de confiança promovida pela Lei 8.168/1991.
Examinando questão semelhante à destes autos, a Primeira Turma
desta Corte assim decidiu: “EMENTA: ADMINISTRATIVO. TRANSFORMAÇÕES DE
FUNÇÕES COMISSIONADAS. REDUÇÃO DE VENCIMENTOS DOS
SERVIDORES. IMPOSSIBILIDADE. GARANTIA CONSTITUCIONAL DA IRREDUTIBILIDADE DO ESTIPÊNDIO FUNCIONAL.
Tendo em vista a garantia constitucional da irredutibilidade de
vencimentos, não poderá ocorrer a diminuição do quanto já percebido conforme o regime anterior, não obstante a ausência de direito adquirido à
sua preservação.
Recurso extraordinário conhecido, mas improvido.” (RE 378.932, rel. min. Carlos Britto, DJ 14.05.2004).
Na ocasião, em voto-vista, fiz as seguintes considerações:
“(...) se a Lei nº 8.168, por seu artigo 1º, ‘transformou’ funções de confiança em cargos de direção e em funções gratificadas, estabelecendo
novos padrões remuneratórios, criou, em verdade, novo regime jurídico.
Com o entendimento de que a irredutibilidade não se aplica ao decréscimo de retribuição devido aos ocupantes de função de confiança, não poderiam
os então ocupantes das funções de confiança invocar a irredutibilidade que,
nesse caso, se traduz em alegação de direito adquirido a regime jurídico alterado. Não há outra opção senão a aplicação imediata da Lei.
No caso, não havendo direito adquirido a regime jurídico, nem
sendo invocável a irredutibilidade prevista na Constituição, entendo que a decisão recorrida, ao não reconhecer a aplicação imediata da Lei nº 8.168,
interpretou mal o princípio inscrito no artigo 37, inciso XV, da Constituição
Federal.” Esse meu entendimento ficou vencido. No sentido da decisão
proferida pela Primeira Turma, menciono ainda o RE 433.123 (rel. min.
Carlos Velloso, DJ 06.10.2004), o RE 294.347 (rel. min. Ilmar Galvão, DJ 18.02.2003), o RE 441.346 (rel. min. Eros Grau, DJ 02.05.2005), e o RE
448.135 (rel. min. Ellen Gracie, DJ 24.02.2006), todos com fundamento na
irredutibilidade de vencimentos. Aplico, assim, a orientação jurisprudencial dominante, com o
registro de minhas objeções, e nego seguimento ao presente recurso, nos
termos do art. 557, caput, do Código de Processo Civil. Publique-se.
Brasília, 19 de fevereiro de 2009.
Ministro JOAQUIM BARBOSA Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 518.850-7 (1046) PROCED. : ALAGOAS
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS - UFAL ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL
RECDO.(A/S) : JOSÉ MARCIO MALTA LESSA
ADV.(A/S) : EVILÁSIO FEITOSA DA SILVA E OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 1045.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 539.501-4 (1047) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL
RECDO.(A/S) : ADENAUER CORRÊA YAMIM E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : CLÓRIO ERASMO TRAESEL E OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 1045.
Processos com Despachos Idênticos:
RELATOR: MIN. JOAQUIM BARBOSA
AGRAVO DE INSTRUMENTO 619.061-6 (1048) PROCED. : BAHIA
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AGTE.(S) : UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL
AGDO.(A/S) : IEDA MATOS FREIRE DE CARVALHO ADV.(A/S) : ÁLVARO FERNANDO REIS DULTRA E
OUTRO(A/S)
DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que
negou seguimento a recurso extraordinário (art. 102, III, a, da Constituição)
interposto de acórdão que reconheceu a legitimidade da verba denominada ‘quintos incorporados’, decorrente do exercício de Funções Comissionadas
(FC), calculados na forma da Portaria nº 474, do MEC.
Está em questão, na espécie, a transformação de valores da remuneração de funções de confiança promovida pela Lei 8.168/1991.
Examinando questão semelhante à destes autos, a Primeira Turma
desta Corte assim decidiu: “EMENTA: ADMINISTRATIVO. TRANSFORMAÇÕES DE
FUNÇÕES COMISSIONADAS. REDUÇÃO DE VENCIMENTOS DOS
SERVIDORES. IMPOSSIBILIDADE. GARANTIA CONSTITUCIONAL DA IRREDUTIBILIDADE DO ESTIPÊNDIO FUNCIONAL.
Tendo em vista a garantia constitucional da irredutibilidade de
vencimentos, não poderá ocorrer a diminuição do quanto já percebido conforme o regime anterior, não obstante a ausência de direito adquirido à
sua preservação.
Recurso extraordinário conhecido, mas improvido.” (RE 378.932, rel. min. Carlos Britto, DJ 14.05.2004).
Na ocasião, em voto-vista, fiz as seguintes considerações:
“(...) se a Lei nº 8.168, por seu artigo 1º, ‘transformou’ funções de confiança em cargos de direção e em funções gratificadas, estabelecendo
novos padrões remuneratórios, criou, em verdade, novo regime jurídico. Com
o entendimento de que a irredutibilidade não se aplica ao decréscimo de retribuição devido aos ocupantes de função de confiança, não poderiam os
então ocupantes das funções de confiança invocar a irredutibilidade que,
nesse caso, se traduz em alegação de direito adquirido a regime jurídico alterado. Não há outra opção senão a aplicação imediata da Lei.
No caso, não havendo direito adquirido a regime jurídico, nem sendo
invocável a irredutibilidade prevista na Constituição, entendo que a decisão recorrida, ao não reconhecer a aplicação imediata da Lei nº 8.168,
interpretou mal o princípio inscrito no artigo 37, inciso XV, da Constituição
Federal.” Esse meu entendimento ficou vencido. No sentido da decisão
proferida pela Primeira Turma, menciono ainda o RE 433.123 (rel. min.
Carlos Velloso, DJ 06.10.2004), o RE 294.347 (rel. min. Ilmar Galvão, DJ 18.02.2003), o RE 441.346 (rel. min. Eros Grau, DJ 02.05.2005), e o RE
448.135 (rel. min. Ellen Gracie, DJ 24.02.2006), todos com fundamento na
irredutibilidade de vencimentos. Aplico, assim, a orientação jurisprudencial dominante, com o registro
de minhas objeções, e nego seguimento ao presente recurso, nos termos do
art. 557, caput, do Código de Processo Civil.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 218
Publique-se. Brasília, 19 de fevereiro de 2009.
Ministro JOAQUIM BARBOSA
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 715.268-2 (1049) PROCED. : PARÁ RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AGTE.(S) : FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS DO
PARÁ - FCAP ADV.(A/S) : FRANCISCO HENRINQUE J. M. BOMFIM
AGDO.(A/S) : ANTÔNIO CARLOS ALBERIO E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : NELSON DE FIGUEIREDO RIBEIRO E OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 1048.
Processos com Despachos Idênticos:
RELATOR: MIN. JOAQUIM BARBOSA
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 577.054-1 (1050) PROCED. : MINAS GERAIS RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : DANIEL TAGLIATTI DE OLIVEIRA
ADV.(A/S) : MARCELO VILELA GUERRA E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
DECISÃO: Trata-se de recurso extraordinário (art. 102, III, a, da
Constituição) interposto de acórdão que rechaçou o pleito de pagamento
das diferenças entre o soldo percebido em razão da prestação do serviço militar obrigatório e o valor do salário mínimo.
Esta Corte, no julgamento do RE 570.177, rel. min. Ricardo
Lewandowski, cuja repercussão geral já havia sido reconhecida, manteve o entendimento de que é constitucional o pagamento de valor inferior ao
salário mínimo para os jovens que prestam serviço militar obrigatório. O
Tribunal concluiu que “diversamente do que ocorre com os trabalhadores urbanos e rurais, bem como os servidores civis, aos quais os artigos 7º, IV,
e 39, § 2º (atual § 3º, na redação da EC 19/98), da CF, asseguram
remuneração nunca inferior ao salário mínimo, aos militares não teria sido conferida essa garantia constitucional”. (Informativo 504, de 07.05.2008).
Posteriormente, foi aprovado o texto da Súmula Vinculante 6, com o
seguinte teor: “Não viola a Constituição da República o estabelecimento de remuneração inferior ao salário mínimo para as praças prestadoras de
serviço militar inicial.” (DJE de 16.05.2008)
Dessa orientação não divergiu o acórdão recorrido. Do exposto, nego seguimento ao recurso.
Publique-se.
Brasília, 6 de março de 2009. Ministro JOAQUIM BARBOSA
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 577.062-1 (1051) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : PAULO ALBERTO RODRIGUES DE LIMA
ADV.(A/S) : RAFAEL MARTINS ROCHA E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
Despacho: Idêntico ao de nº 1050.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 577.107-5 (1052) PROCED. : MINAS GERAIS RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : FELÍCIO DOMINGOS CIUFFO JUNIOR
ADV.(A/S) : PAULO SÉRGIO MARTINS TEIXEIRA
RECDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
Despacho: Idêntico ao de nº 1050.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 577.160-1 (1053) PROCED. : MINAS GERAIS RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : MAYCON RAMOS FAGUNDES
ADV.(A/S) : RAFAEL MARTINS ROCHA RECDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
Despacho: Idêntico ao de nº 1050.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 577.444-9 (1054) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : LUCAS EDUARDO ELIAS BARRA ADV.(A/S) : RAFAEL MARTINS ROCHA
RECDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
Despacho: Idêntico ao de nº 1050.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 580.247-7 (1055) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : EMERSON DA SILVA FAZENDA
ADV.(A/S) : MARCELO VILELA GUERRA
RECDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
Despacho: Idêntico ao de nº 1050.
Eu, IRON MESSIAS DE OLIVEIRA , Coordenador de
Processamento Final Substituto, conferi. ROSEMARY DE ALMEIDA , Secretária Judiciária.
Brasília, 12 de março de 2009.
REPUBLICAÇÕES
AGRAVO DE INSTRUMENTO 644.402-5 (1056) PROCED. : PARANÁ
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : CRAVO, LODDO E COTSUGUI PATOLOGISTAS
S/C LTDA
ADV.(A/S) : DANI LEONARDO GIACOMINI
AGDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PFN - PAULO GERMANO MOREIRA NEVES DA
ROCHA
DECISÃO PRESSUPOSTO DE ADMISSIBILIDADE: RECURSO ESPECIAL.
MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL: OFENSA INDIRETA À CONSTITUIÇÃO. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.
Relatório
1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu o recurso extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alíneas a e c, da
Constituição da República.
O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do Superior do Tribunal de Justiça:
“TRIBUTÁRIO. AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE
INSTRUMENTO. COFINS. SOCIEDADES CIVIS PRESTADORAS DE SERVIÇOS PROFISSIONAIS. ISENÇÃO. LC Nº 70/91. REVOGAÇÃO. ART.
56 DA LEI Nº 9.430/96. ACÓRDÃO RECORRIDO QUE DECIDIU A
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 219
CONTROVÉRSIA À LUZ DE INTERPRETAÇÃO CONSTITUCIONAL. COMPETÊNCIA DO COLENDO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL.
1. Fundando-se o Acórdão recorrido em interpretação de matéria
eminentemente constitucional, descabe a esta Corte examinar a questão, porquanto reverter o julgado significaria usurpar competência que, por
expressa determinação da Carta Maior, pertence ao Colendo STF e a
competência traçada para este Eg. STJ restringe-se unicamente à uniformização da legislação infraconstitucional” (fl. 67) (grifos nossos).
2. A Agravante alega que o acórdão recorrido teria contrariado os
arts. 93, inc. IX e 105, inc. III, alíneas a e c, da Constituição da República. Sustenta que “A questão de índole constitucional, ainda que reflexa, foi
posta à solução perante o Superior Tribunal de Justiça, de forma incidenter
tantum, que, ao deixar de conhecê-la, violou os dispositivos constitucionais retro enfocados” (fl. 216).
Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO. 3. Razão de direito não assiste à Agravante. 4. O Superior Tribunal de Justiça limitou-se ao exame do cabimento
de recurso de sua competência. A jurisprudência predominante do Supremo
Tribunal Federal é no sentido de que a aferição dos pressupostos de admissibilidade dos recursos de Tribunal diverso não viabiliza o acesso ao
recurso extraordinário, por se ater a espécie ao cuidado de matéria
infraconstitucional. Nesse sentido:
“EMENTA: 1. RECURSO. Extraordinário. Inadmissibilidade.
Reexame de admissibilidade de recurso especial. Competência do Superior Tribunal de Justiça. O exame dos pressupostos de admissibilidade do
recurso especial compete exclusivamente ao Superior Tribunal de Justiça, e
não, a esta Corte” (AI 604.776-AgR, Rel. Min. Eros Grau, DJ 2.2.2007). E ainda: AI 630.828-AgR, Rel. Min. Cezar Peluso, Segunda Turma,
DJ 8.6.2007; AI 569.727-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJ
9.2.2007; AI 601.970-AgR, Rel. Min. Gilmar Mendes, Segunda Turma, DJ 8.6.206; e AI 561.086-AgR, Rel. Carlos Britto, Primeira Turma, DJ
24.11.2006.
5. Quanto à alegada afronta ao art. 93, inc. IX, da Constituição da República, esta não se justifica. O Tribunal a quo apreciou a matéria e
apontou as razões de seu convencimento. A inconformidade da Agravante
com o resultado é questão diversa de suposta ofensa à Constituição. 6. Não há, pois, qualquer divergência entre a decisão agravada,
embasada nos dados constantes do acórdão recorrido, e a jurisprudência
deste Supremo Tribunal, pelo que nada há a prover quanto às alegações da parte agravante.
7. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput,
do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).
Publique-se. Brasília, 29 de junho de 2007.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
(Republicado conforme decisão da Relatora em 11/02/2009 - fl. 314/315)
ÍNDICE DE PESQUISA
(RISTF, art. 82 e seu § 5º)
NOME DO ADVOGADO (OU DA PARTE, QUANDO NÃO HOUVER ADVOGADO)
ABDALA LÔBO ANTUNES 493
ADALBERTO GODOY 458
ADALBERTO LOUREIRO DE FREITAS 340 ADALBERTO TOMAZELLI 544
ADELAIDE DA COSTA NOVO ANTONY 956
ADELMO DA SILVA EMERENCIANO 933, 952 ADEMAR PEDRO SCHEFFLER 222
ADEMAR RIGUEIRA NETO 680
ADEMIR CAMILO PRATES RODRIGUES 156
ADEMIR CANALI FERREIRA 326 ADILSON GURGEL DE CASTRO 212
ADMILSON JOSÉ SIQUEIRA 694
ADNAEL APARECIDO BERTOLIN 402, 422 ADOLFO EUSTÁQUIO MARTINS DORNELLAS 922
ADOLFO MOURY FERNANDES
481, 520, 561 ADONIAS FEITOSA DE SOUSA 66
ADRIANA APARECIDA ROCHA 82, 97
ADRIANA BRANDÃO WEY 136 ADRIANA COUTINHO PINTO 28
ADRIANA GALVÃO SILVEIRA 946
ADRIANA MARIA RULLI 36 ADRIANA MOURÃO NOGUEIRA 384
ADRIANA RONCATO 813
ADRIANO FERREIRA GOMES SILVA 781 ADRIANO JOSÉ ANTUNES 285
ADRIANO SOARES BRANQUINHO 919
ADRIANO SOBROSA MOZZOMO 482 ADRIANO TEODORO 591
ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - BENEDICTO
FELIPPE DA SILVA FILHO
733
ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - CARLOS
ALBERTO ROHRMANN
423
ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - CORNÉLIA TAVARES DE LANNA
83, 478
ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - CRISTINA
GROSSI DE MORAIS
90
ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - ELAINE
COURA
211
ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - ÉRIKA GUALBERTO PEREIRA DE CASTRO
542
ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - FABÍOLA
PINHEIRO LUDWIG
279
ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - JAIME
NÁPOLES VILLELA
925
ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - JOSÉ MARCOS RODRIGUES VIEIRA
253, 263, 959
ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - KAREN CRISTINA BARBOSA VIEIRA
816
ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - MARCELO
CÁSSIO AMORIM REBOUÇAS
1007
ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - MARIA
ANTÔNIA DE OLIVEIRA CÂNDIDO
454
ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - MAURÍCIO LEOPOLDINO
173
ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - NARDELE
DÉBORA CARVALHO ESQUERDO
998
ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - PATRÍCIA
CAMPOS DE CASTRO
985
ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - PAULO RICARDO DE SOUZA CRUZ
896
ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - PRISCILA
VIEIRA PENNA
135
ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - RENATO LUÍS
MARQUES PESSOA
408
ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - RONALDO MAURÍLIO CHEIB
734
ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - SANDRA
MIRIAM DE AZEVEDO MELLO ECK
334
ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - SERGIO TIMO
ALVES
485
ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - SÉRGIO TIMO ALVES
565
ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - SILVANA
COELHO
91
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 220
ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - VANESSA SARAIVA DE ABREU
733
ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - WALTER DO
CARMO BARLETTA
92
ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
1, 2, 3, 12, 27, 67, 79, 84, 94, 159, 169, 172, 178, 184, 188, 193, 198, 202, 206, 216, 230, 242, 243, 284, 288, 289, 290, 291, 292, 296, 315, 321, 322, 324, 370, 383, 443, 461, 467, 510, 520, 553, 581, 583, 607, 662, 664, 671, 673, 674, 750, 753, 811, 824, 841, 882, 911, 912, 929, 934, 946, 950, 953, 958, 962, 963, 964, 965, 967, 968, 969, 970, 971, 972, 973, 976, 979, 980, 982, 988, 992, 1008, 1009, 1011, 1023, 1036, 1039, 1040, 1041, 1043, 1044, 1050, 1051, 1052, 1053, 1054, 1055
ADYLSON MARIA DE FARIA JUNIOR 801 AFFONSO JOSÉ SOARES 604
AFONSO CELSO MATTOS LOURENÇO 446
AFONSO CELSO ROCHA PORTILHO 795 AGNALDO DO NASCIMENTO 60
AGNALDO ROCHA TEIXEIRA DA CRUZ 964
AGNALDO ROSAS DE OLIVEIRA 278 AGOSTINHO MONTEIRO JÚNIOR 278
AGUINALDO SARCINELLI CAPPE 855
AILMA DIAS DE HOLANDA 916 AILTON TOLENTINO MARQUES 718
AILTON TOLENTINO MARQUES OU AILTOM
TOLENTINO MARQUES
718
ALAOR APARECIDO PINI FILHO 386
ALBERTO BRANDÃO HENRIQUES MAIMONI 71
ALBERTO FERNANDES DE FARIAS NETO 741 ALBERTO JORGE BOAVENTURA COTRIM 407
ALBERTO JORGE KAPAKIAN 556
ALBERTO MAGNO DA MATA 445 ALBERTO PAVIE RIBEIRO 728
ALBERTO RODRIGUES ALVES 223
ALBERTO ZACHARIAS TORON 672 ALCIONE NAIR DEL CISTIA DA FONSECA 133
ALDAIR CÂNDIDO DE SOUZA 821
ALDIGAIR WAGNER PEREIRA 468 ALDIMARA GUARNIERI DE VASCONCELLOS 353
ALDO DE MEDEIROS LIMA FILHO 794
ALDO GURIAN JÚNIOR 770 ALEIXO DA SILVA NEVES SERENO NETO 470
ALESSANDRA DU VALLESSE COSTA BATISTA 247
ALESSANDRA REIS 590 ALESSANDRO DULEBA 77
ALESSANDRO FREITAS DA ROCHA 242
ALESSANDRO JOSÉ FERREIRA SILVEIRA 828 ALESSANDRO LISBOA PEREIRA 147
ALESSANDRO ROBERTO FUCHS 57
ALEX PEROZZO BOEIRA 171 ALEX SANDRO SOMMARIVA 44
ALEXANDER LADISLAU MENEZES 205
ALEXANDRA CLARA FERREIRA FARIA 772 ALEXANDRE AUGUSTO CARVALHO GONZAGA 165
ALEXANDRE DE SOUZA HERNANDES 153
ALEXANDRE DIESEL BENDER 1029 ALEXANDRE HARATSARIS 720
ALEXANDRE ISSA KIMURA 256, 266
ALEXANDRE MACIEL DE SANTANA 146 ALEXANDRE MORENO BARROT 401
ALEXANDRE QUINTELLA GAMA 820
ALEXANDRE ROBINSON RODRIGUES DA SILVA 436 ALEXANDRE ROCHA DE CASTRO 507
ALEXANDRE RODRIGUES ATHENIENSE 763
ALEXANDRE SIMÕES LINDOSO 164, 282 ALICE AIKO FUJIOKA YAMADA 176
ALICE DE SOUZA BIRCHAL 858
ALICE RABELO ANDRADE
313, 551, 849 ALINE DA SILVA SANTOS 194
ALINE FABIANA CAMPOS PEREIRA 73
ALMINO AFONSO FERNANDES 274 ALOISIO JORGE HOLZMEIER 171
ALONSO SANTOS ALVARES 363
ALTAMIR VIEIRA 898 ALUÍSIO LUNDGREN CORRÊA REGIS 277
ALUÍZIO NEY MAGALHÃES AYRES 796
ALUIZO FERREIRA DE ALMEIDA 23 ÁLVARO BAPTISTA 780
ÁLVARO DOS SANTOS FILHO 434
ÁLVARO FERNANDO REIS DULTRA 1048 ÁLVARO FERNANDO REIS DUTRA 1045
ÁLVARO LINS DOS SANTOS 685
ALVARO TREVISIOLI 511 ALYSSON MOURÃO 129
ALYSSON SOUSA MOURÃO 66, 920
AMADEU GOMES DE BARROS LEAL FILHO 294 AMAURI AMORIM VICENTE 250
ANA AMÉLIA ROCHA 214
ANA CAROLINA MARTINS DE ARAÚJO 376 ANA CLAUDIA MANFREDINI CICIVIZZO 548
ANA CRISTINA MARTINS DE FIGUEIREDO 838
ANA DIVA TELES RAMOS EHRICH 540 ANA HELENA AVILA RODRIGUES 930
ANA KARINA SILVEIRA D'ELBOUX 411, 460
ANA MARIA DE FREITAS BARBOSA SALGUEIRO GUIMARÃES
934
ANA MARIA GURNIAK 13
ANA MARIA OLIVEIRA ASTE 560 ANA MARIA ZAMBONATTO PEZZIN 104
ANA PATRICIA ORSI 219
ANA PAULA BALHES CAODAGLIO 331, 436 ANA PAULA MOREIRA DOS SANTOS 55
ANA REGINA GALLI INNOCENTI 826, 862
ANA ROSA DE LIMA LOPES BERNARDES 936 ANA VIRGÍNIA VERONA DE LIMA 911
ANDERSON DOUGLAS GALI FALLEIROS 276
ANDERSON RAMOS GERALDO 591 ANDRÉ LUÍS SONNTAG 1029
ANDRÉ ALMEIDA BLANCO 396
ANDRÉ AZAMBUJA DA ROCHA 630 ANDRÉ HACHISUKA SASSAKI 465
ANDRÉ LUIS CIPRESSO BORGES 830
ANDRÉ LUÍS CIPRESSO BORGES 213, 532 ANDRÉ LUÍS SONNTAG 813
ANDRÉ LUIZ CIPRESSO BORGES 521
ANDRÉ LUIZ GONÇALVES TEIXEIRA 59, 120, 907
ANDRÉ MAGRINI BASSO 457
ANDRÉ PAGANI DE SOUZA 420 ANDRÉ TOSTES 398
ANDRÉ VINÍCIUS DA SILVA PEÇANHA 930
ANDREA BUENO MAGNANI 65 ANDRÉA BUENO MAGNANI 126
ANDREA CAMPOS DE ALMEIDA DE CASTRO
MONTEIRO
33
ANDRÉA DE TOLEDO PIERRI 283
ANDRÉA RODRIGUES ROSSI 590
ANDRÉA SCHMITZ RODRIGUEZ 606 ANDREI BRAGA MENDES 908
ANDRÉIA ROCHA OLIVEIRA MOTA DE SOUZA 382
ANDREZA NAZARÉ CORRÊA RIBEIRO 379 ANDREZA PRISCILA PEREIRA 553
ANDRIZE CALDEIRA KAMINSKI 1017
ANGEL PUMEDA PEREZ 545
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 221
ANGELA REGINA COQUE DE BRITO 473, 530 ANGELINO DA SILVA MASCARENHAS 528
ANGELO ARRUDA 116
ÂNGELO AURÉLIO GONÇALVES PARIZ 762, 880, 1033
ANGELO SAINT PASTOUS CALEFFI 773
ANÍSIO AMARAL VIANNA 819 ANNA MARIA DA TRINDADE DOS REIS 238, 802
ANNA MARIA GACCIONE 655
ANNA STELLA LEMOS FERREIRA LOCATELLI 421 ANNUSKA PETROVICH PEREIRA 972
ANTONIEL BISPO DOS SANTOS FILHO 554
ANTONIÊTA LUNA PEREIRA LIMA 1030 ANTONIO AUGUSTO DALLAPICCOLA SAMPAIO
305, 353, 354
ANTÔNIO AUGUSTO DALLAPICCOLA SAMPAIO 352, 355, 657
ANTÔNIO AUGUSTO DALLAPÍCCOLA SAMPAIO 660
ANTÔNIO AUGUSTO DALLAPICOLA SAMPAIO 299 ANTÔNIO CARLOS BERNARDES FILHO 341
ANTONIO CARLOS COELHO 771
ANTÔNIO CARLOS DE ARAÚJO PINTO 592 ANTONIO CARLOS GOEDERT 853
ANTONIO CARLOS MAGALHÃES LEITE 374
ANTONIO CARLOS ORTOLÁ JORGE 806 ANTONIO CARLOS POLINI 136
ANTONIO CÉSAR DA SILVA 641
ANTÔNIO CLARETE RODRIGUES 960 ANTÔNIO CLÁUDIO MARIZ DE OLIVEIRA 672
ANTONIO CUNHA PONTES 142
ANTONIO GERALDO FRAGA ZWICKER 469 ANTONIO HENRIQUE FORTE MORENO 463
ANTÔNIO HENRIQUE NEUENSCHWANDER 913
ANTÔNIO JOSÉ BRITO AMORIM 99 ANTÔNIO JOSÉ DANTAS CORREA RABELLO 990
ANTÔNIO JOSÉ SAMPAIO FERREIRA 741
ANTÔNIO LAMPERT PIRES DE LUCENA PEREIRA 491 ANTONIO LISBOA DE SOUZA JUNIOR 306
ANTONIO LOURIVAL DE OLIVEIRA 612
ANTONIO LUIZ BUENO BARBOSA 993 ANTONIO MALDONADO BAENA 172
ANTÔNIO MENEZES DO NASCIMENTO 1045
ANTONIO NABOR AREIAS BULHÕES 286 ANTONIO RODRIGUES FILHO 168
APARECIDA VOINE DE SOUZA NÉRI 360
APARECIDO AUGUSTO MARCELO 150 ARARIPE SERPA GOMES PEREIRA 73
ARILDO RICARDO 211
ARIOVALDO BONJIOVANNI LOPES 4, 5 ARMANDO DUNHAM DE FREITAS 449
ARMANDO GABRIEL DA SILVA FILHO 37
ARMANDO MICELI FILHO 814 ARMANDO SERAFIM 44
ARMINDO JOSÉ CORSO 46
ARNALDO ROCHA MUNDIM JR. 78 ARNALDO RODRIGUES NETO 990
ARNALDO ZANELA 394
ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SERGIPE 668 ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO
MARANHÃO
257, 267
ATAÍDE PEREIRA DA SILVA 154 AUGUSTO ALAVARCE 593
AUGUSTO BETTI 576
AUGUSTO FAUVEL DE MORAES 432 AUGUSTO NUNES RAUEN 997
AUGUSTO PEÑA 693, 693
AUGUSTO WOLF NETO 74
AURÉLIO FERREIRA GALVÃO 656 AVANI SERAFIM DE SANTANA 808
BARBARA CARLA DA MATA EWERS 296
BENEDITO TADEU FRANCO TELES 856 BENJAMIN CALDAS GALLOTTI BESERRA 487
BENY SENDROVICH 301
BERNARDINO LOPES FIGUEIRA 402, 422 BERNARDO A. CARDOSO DE OLIVEIRA 1037
BERNARDO DIOGO DE VASCONCELOS 154
BETWEL MAXIMIANO DA CUNHA 151 BETWEL MAXIMIANO DA CUNHA FILHO 151
BRUNO ALVES LEITE PRAÇA 976
BRUNO DE MELO CASTRO 901 BRUNO VIEIRA BOMFIM 624
CAIO ANTONIO RIBAS DA SILVA PRADO 868
CAIO FERNANDO GALERA 44 CAIO MÁRIO FIORINI BARBOSA 769
CAMILA GONÇALVES DE OLIVEIRA 1016
CAMILA PERISSINI BRUZZESE 309 CARINA BUENO FUSCO 509
CARLA ADRIANA BASSETO DA SILVA 527
CARLA ADRIANO IORIO GONÇALVES 131 CARLA CHRISTINA SCHNAPP GUIMARÃES 644
CARLA DANIELLE SAUDO GUSMÃO 447
CARLA KEIZA GOMES 831 CARLA MARCHI 24
CARLA N. JORGE MELÉM SOUZA 319
CARLA NAZARÉ JORGE MELÉM SOUZA 341, 463 CARLA ROSSI CRUZ 454
CARLA SOARES VICENTE 461, 893
CARLOS ALBERTO BOSON SANTOS 758 CARLOS ALBERTO CIACCO DE MORAES 456
CARLOS ALBERTO DE PAIVA VIANA 102
CARLOS ALBERTO DE SANTANA 815 CARLOS ALBERTO DINIZ 756
CARLOS ALBERTO KOAKOSKY 757
CARLOS ALBERTO MOTTA 440 CARLOS ALBERTO OLIVEIRA 55
CARLOS ALBERTO PINHEIRO CARNEIRO FILHO
115, 885, 886, 900, 930 CARLOS ARTUR ZANONI 848
CARLOS AUGUSTO NOGUEIRA DE ALMEIDA 362
CARLOS CASTIHO ALVES 95 CARLOS DOS SANTOS DOYLE 776
CARLOS EDUARDO CAVALLARO 25, 931
CARLOS EDUARDO M FELICIANO 48 CARLOS EDUARDO REIS CLETO 188
CARLOS FABIANO DA SILVA BASTOS 191
CARLOS FIGUEIREDO MOURÃO 993 CARLOS JOSÉ DAL PIVA
490, 490, 1005
CARLOS JOSÉ MARCIÉRI 539 CARLOS JOSÉ RIBEIRO 926
CARLOS LENCIONI 564
CARLOS PUTTINI SOBRINHO 613 CARLOS RAPOSO 731
CARLOS ROBERTO FORNES MATEUCCI
7, 248, 522, 1001 CARLOS SUPLICY DE FIGUEIREDO FORBES 235
CARLOS TADEU GAGLIARDI 448, 778
CARLOS VICTOR AZEVEDO SILVA 61, 881 CARMEM RITA PAIVA CABRAL 601
CARMEN KIER CITRIN 630
CARMEN LUCIA DE SOUZA GENTIL 24 CARMEN V. A. BARBAN 876
CAROLINA DE AZEVEDO ALTAFINI 844
CAROLINA EMMANUELE SILVA MESQUITA 141
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 222
CAROLINA FAGUNDES CÂNDIDO 877 CAROLINA MACIEL BARBOSA 508
CAROLINA SAYURI NAGAI 384
CAROLINE MAIA CARRIJO 397, 779 CAROLINE RETTO FROTA 100
CASSIANO PEREIRA VIANA 302
CÁSSIO ANTÔNIO FERNANDES 687, 687 CÁSSIO HENRIQUE MATARAZZO CARREIRA 570
CASTELLAR MODESTO GUIMARÃES FILHO 672
CÉLIA C GASCHO CASSULI 895 CÉLIA MAZZAGARDI 223
CÉLIO RODRIGUES PEREIRA 784
CELITO LUCAS 932 CELSO AMARAL DE MIRANDA PIMENTA 176
CELSO BOTELHO DE MORAES 1002
CELSO SANCHEZ VILARDI 672 CELSO SOARES GUEDES FILHO 734
CENISE GABRIEL FERREIRA SALOMÃO 230
CÉSAR ALBERTO GRANIERI 977 CESAR AUGUSTO GONÇALVES PEREIRA 843
CESAR AUGUSTO GULARTE DE CARVALHO 214
CESAR EDUARDO ANDRADE FURUE 522 CÉSAR LÖEFFLER 123
CÉSAR MONTEIRO BOYA 939
CESAR RODRIGUES PIMENTEL 516 CÉSAR RODRIGUES PIMENTEL 476
CHARLES PEREIRA LUSTOSA SANTOS 172
CHARLES RENÉ MAGALHÃES GARCIA 351 CHRISTIANA SAMARA CHEBIB 309
CILAS FABBRI 371
CILENE DOMINGOS DE LIMA 875 CLARISSA DERTONIO DE SOUSA PACHECO 433
CLAUD WAGNER GONÇALVES DIAS 503
CLÁUDIA ALMEIDA PRADO DE LIMA 584 CLÁUDIA BARCELLOS BORTOLINI MISSIATTO 314
CLÁUDIA BRAGA CARDOSO 867
CLÁUDIA ELIANE DE PAULA 858 CLÁUDIA NAHSSEN DE LACERDA FRANZE 22, 32
CLÁUDIA RODRIGUES NASCIMENTO
298, 299, 354 CLÁUDIA SALLES VILELA VIANNA 575
CLÁUDIA SANT'ANNA VIEIRA 42
CLAUDIA SIMONE PRAÇA PAULA 847 CLAUDINEI APARECIDO TURCI 912
CLAUDINEI MARCHI 754
CLÁUDIO A. PINHO 102 CLÁUDIO JOSÉ ALVES DA SILVA 556
CLÁUDIO OTÁVIO M. XAVIER 34
CLÁUDIO ROBERTO DA COSTA 1030 CLAUDIO ROBERTO DA SILVA 57
CLÁUDIO S. DE LUCENA NETO 730
CLÁUDIO TAUFIE FONTES 627 CLAUDISMAR ZUPIROLI
373, 476, 516
CLEBER JOSÉ DAS NEVES REIS 278 CLEBER RODRIGUES 845
CLECI ISABEL DE MELLO MATTOS 720
CLÉDINA MARIA FERNANDES 991 CLÉLIA COSTA NUNES 722
CLÓRIO ERASMO TRAESEL 1047
CLÓVIS BEVILÁQUA MAIA 845 CONRADO ERNANI BENTO NETO 809
CONSTANCIO KRUMMEL MACIEL NETO 572
CRETILDO RODRIGUES CREPALDI 196 CRISTIANA RODRIGUES GONTIJO 111
CRISTIANE ERRANTE 797
CRISTIANE LEANDRO DE NOVAIS 663
CRISTIANE MARIA COLASURDO LOPEZ FORTUNATO 464 CRISTIANE NOLASCO MONTEIRO DO REGO 180
CRISTIANE ROMANO 367
CRISTIANE TOSHIE MURAKAMI 433 CRISTIANO MONTEIRO DE BARROS 357
CRISTIANO MONTEIRO PARREIRAS 372
CRISTIANO RODRIGUES DOS SANTOS 146 CRISTINA HATSCHBACH MACIEL 642
CRISTINA LÚCIA PALUDETO PARIZZI 465
CRISTINA MAIA DE MELLO PORTO 623 CRISTINA SOUTO JARDIM BARBOSA 929
CYLLÊNEO PESSOA PEREIRA 380
DAGOBERTO ANTORIA DUFAU 672 DAISY MARIA MONTENEGRO MACÊDO 216
DALILA APARECIDA BRANDÃO DO SÊRRO 243
DALSON DO AMARAL FILHO 328 DALTON SAUSEN 326
DANI LEONARDO GIACOMINI 807, 1056
DANIEL APOLÔNIO 440 DANIEL COLOMBO DE BRAGA 524
DANIEL DOMINGUES CHIODE 56
DANIEL GLAESSEL RAMALHO 975 DANIEL GRANDESSO DOS SANTOS 235
DANIEL MASSUD NACHEF 1021
DANIEL ROLLER 191 DANIEL SOUZA VOLPE 916
DANIEL WEISSEBERG MINUTENTAG 552
DANIELA BARREIRO BARBOSA 599 DANIELA KRAIDE FISCHER 40
DANIELA PRADINES DE ALBUQUERQUE 430
DANIELA ROSEMARE SHIROMA 403 DANTE ROSSI 164
DARCI NORTE REBELO 172
DÁRIO CORRÊA FILHO 450 DARLAN MELO DE OLIVEIRA 61
DAYANE VENÂNCIO DE OLIVEIRA RODRIGUES 425
DÉBORA APARECIDA DE FRANÇA 907 DÉBORA DE FÁTIMA RECH 905
DÉBORA SCHALCH 547
DEBORAH BARRET0 MENDES 9 DÉCIO FLÁVIO GONÇALVES TORRES FREIRE
106, 632, 633, 634
DÉCIO FREIRE 54, 75, 122, 247, 635, 658
DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO
683, 684, 702, 739, 833, 1011 DÉLIO LINS E SILVA 672, 672
DÉLIO LINS E SILVA JÚNIOR 148
DELMA SAYURI NAKASHIMA 339 DELUCI DE FÁTIMA DE SOUZA SAN MARTIN 944
DEMETRIUS ADALBERTO GOMES 535
DEMIAN DINIZ DA COSTA 332, 337 DEMIR TRIUNFO MOREIRA 396
DEMÓSTENES GENEROSO DE SOUZA 44
DENIS WILLIAN DO NASCIMENTO 703 DENISE BRAGA TORRES STAMM 111
DENISE DE FÁTIMA DE ALMEIDA E CUNHA 379
DENISE MARIA FREIRE REIS MUNDIM 676 DENISE PEREZ DE ALMEIDA 837
DENIZE DE CASTRO PERDIGÃO 1007
DENNIS ROBERT SÁ 140 DENNYS CARNEIRO ROCHA 515
DIJALMA LACERDA 320
DIÓGENES VARGAS 44 DIOGO LAYDNER 108
DIRCEU J SEBBEN 120
DOMINGOS PAES VIEIRA FILHO 133
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 223
DOMINGOS SÁVIO NEVES PRADO 488 DOMINIQUE SANDER LEAL GUERRA 729
DONES MANOEL DE FREITAS NUNES DA SILVA 567
DORA DAVIS CAPOTE VALENTE 535 DORGIVAL TERCEIRO NETO 585
DOUGLAS SFORSIN CALVO 1038
DPE-MS - FRANCISCO CIRO MARTINS 229 DPE-PR - REGINA YURICO TAKAHASHI 523
DPE-RJ - MARIA ELIANE DOS SANTOS RIBEIRO 76, 1025
DPE-RJ - MARILZA CORONHA PINHEIRO 76, 792, 1025
DPE-RJ - VERA REGINA CHARBEL TERRA MEIRELES 76, 1025
DPE-SP - CRISTINA TRENTO 1015 DURVAL SOARES DA FONSECA JÚNIOR 291, 292
ÉCIO JOÃO BAPTISTA FARINA 902
ÉCIO LESCRECK 381, 472 EDCLER TADEU DOS SANTOS PEREIRA 31
ÉDER FRANCELINO ARAÚJO 600
EDERSON MARCELO VALÊNCIO 32 EDGAR OLIVEIRA TOME 692
EDGAR PINHEIRO 449
EDGARD PINTO JUNIOR 572 EDINO CEZAR FRANZIO DE SOUZA 569
EDISON HAECKEL MAGALHÃES 904
EDMILSON DOMINGOS DE SOUSA JÚNIOR 857 EDMUNDO VASCONCELOS FILHO 559
EDNEI BAPTISTA NOGUEIRA 103
EDSON ELI DE FREITAS 596 EDSON LUIZ RONCEIRO 143, 143
EDSON TEIXEIRA DE MELO 343
EDSON VILAS BOAS URRÚ 835 EDUARDO AMORIM DE LIMA 127
EDUARDO ANTÔNIO LUCHO FERRÃO 672
EDUARDO AUGUSTO DE OLIVEIRA RAMIRES 976 EDUARDO BARBERI 993
EDUARDO BARROS MIRANDA PÉRILLIER 38, 891
EDUARDO DE AZAMBUJA PAHIM 64 EDUARDO DE MOURA MENUZZI 219
EDUARDO DINELLI C. SANTA CECÍLIA 763
EDUARDO GOMES ARAMAYO 643 EDUARDO HALLEY DOS SANTOS 942
EDUARDO LAZZARESCHI DE MESQUITA 425
EDUARDO MACHADO DE ASSIS BERNI 85 EDUARDO MACHADO DOS SANTOS 383, 583
EDUARDO MUNHOZ DA CUNHA 803
EDUARDO NOGUEIRA PENIDO 552 EDUARDO PENA DE MOURA FRANÇA 752
EDUARDO SILVEIRA CLEMENTE 649, 889
EDUARDO SOUSA MACIEL 457 EDWALDO JOSÉ PEREIRA 582
EGEFERSON DOS SANTOS CRAVEIRO 410
ELAINE CRISTINA NUNES MACHADO MIRANDA 383 ELÁINE DIAS DE FREITAS 503
ELAINE SABKA 185
ELAINE TISSER 843 ELCIO APARECIDO VICENTE 597
ELCIO LUIZ KOVALHUK 627
ELDER ROGÉRIO CARDOSO 486 ELEANDRO ANGELO BIONDO 811
ELI FRANCISCO DE LIMA JÚNIOR 722
ELIANE RANGEL 782 ELIEZER BRIGIDO JOSINO JUNIOR 603
ELIEZER FRANCISCO DA SILVA CABRAL 278
ELIEZER PEREIRA MARTINS 359 ELIEZER SANCHES 882
ELISA ROSSI FERREIRA 468
ELISABETE PERISSINOTTO 535
ELISÂNGELA LEITE MELO 245 ELIZEU MENDES DA SILVA 202
ELLEN KARIN DACAX 619
ELOISA HELENA SANTOS 372 ELOÍSA MACHADO DE ALMEIDA 666
EMANUELLA MOREIRA PIRES XAVIER 376
EMERSON ANTÔNIO GUEDES DA SILVA 1027 EMERSON BITTENCOURT LOVATTO 987
EMERSON LUÍS O REIS 349
EMÍDIO SEVERINO DA SILVA 89 EMÍLIA QUEIRÓZ BORGES 366
EMILIANO CANDIDO PÓVOA 347
EMILIO ALFREDO RIGAMONTI 439, 779 EMÍLIO ALFREDO RIGAMONTI 622
ENILSON CAMPOS DE SOUSA 106
ENIRDA MARIA BARBOSA 733 ENOCK VIEIRA GUIMARÃES 774
ERIC SABIONI DE PAULA 389
ERICH WEY HOFLING 783 ERICK JOSÉ GUIMARÃES DE ANDRADE 356
ERIKA CRISTINA FRAGETI SANTORO 824
ERIKA FIGUEIREDO BARBOSA 891 ERIKO JOSÉ DOMINGUES DA SILVA RIBEIRO 670
ERNANDES LOPES PEREIRA 686
ERNANI AMODEO PACHECO 783 ERNESTO ALESSANDRO TAVARES 210
ESMERALDO AUGUSTO LUCCHESI RAMACCIOTTI 732
ESTEFÂNIA VIVEIROS 232 ETERIA PAZ HENRIQUES 700, 700
ÉTILO FERREIRA DE SÁ 686
EUCLIDES CROCE JUNIOR 629 EUDES MARIA PEREIRA DA SILVA 580
EUGÊNIA GIOVANNA SIMÕES L CAVALCANTI 561
EUGENIO AUGUSTO NOBREGA MEXIAS 988 EUGÊNIO CARLO BALLIANO MALAVASI 303
EUGÊNIO CORRÊA COSTA 805
EVERALDO BATISTA FILGUEIRA JUNIOR 736 EVILÁSIO FEITOSA DA SILVA 1046
EWERTON KLEBER DE CARVALHO FERREIRA 618
EYMARD DUARTE TIBÃES 99 ÉZIO PEDRO FULAN 793
FÁBIA MARGARIDO ALENCAR DALÉSSIO
375, 496, 500, 506, 539 FABIANA CARVALHO MACEDO 1015
FABIANA DE SOUZA DIAS 790
FABIANA PAVANI 301 FABIANE ENGRAZIA BETTIO 177
FABIANO CARNEIRO PEREIRA 634
FABIANO FALCÃO DE ANDRADE FILHO 58 FABIANO GOMES BARBOSA 916
FABIANO MATOS DA SILVA 105
FÁBIO ALIANDRO TANCREDI 596 FÁBIO AUGUSTO BATAGLINI FERREIRA PINTO 131
FABIO BHERING 852
FÁBIO EMANUEL ISER DE MEIRELLES 40 FABIO FERNANDO HENRIQUE MORAES 681
FÁBIO HENRIQUE QUEIROZ 462
FABIO KADI 624 FÁBIO MARTINS RIBEIRO 918
FÁBIO RENATO BOMFIM VELOSO 533
FÁBIO ROBERTO PIOZZI 53 FÁBIO SILVA ARAGÃO 1033
FÁBIO TOFIC SIMANTOB 144
FÁBIO VERGINIO BURIAN CELARINO 626 FÁBIO VIANA FERNANDES DA SILVEIRA 487
FABRÍCIO DE ALENCASTRO GAERTNER 391
FABRICIO FERNANDES MIRRA 691
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 224
FABRÍCIO NEDEL SCALZILLI 844 FABRÍCIO SARMANHO DE ALBUQUERQUE 546
FABRÍCIO ZIR BOTHOMÉ 45
FÁTIMA BRACARENSE TRIMOULET 696 FAUSTO GILBERTO LAURITO JÚNIOR 704
FELÍCIO APARECIDO MARQUES 488, 501
FELIPE AFFONSO CARNEIRO 49 FELIPE FORTE COBO 977
FELIPE INÁCIO ZANCHET MAGALHÃES 209
FELIPE MELLO DE ALMEIDA 706 FELISBERTO EGG DE RESENDE 135
FERNANDA BREGION DANIEL 838
FERNANDA CABELLO DA SILVA MAGALHÃES 358 FERNANDA GADELHA ARAÚJO LIMA 975 FERNANDA GAZONI 250
FERNANDA RIBEIRO BRANCO 623 FERNANDO ALFREDO PARIS MARCONDES 62
FERNANDO ANTÔNIO ALBINO DE OLIVEIRA 384
FERNANDO AUGUSTO PESSOA VIANNA 499 FERNANDO C. QUEIROZ NEVES 6
FERNANDO CÉSAR ATHAYDE SPETIC 288
FERNANDO COELHO MADEIRA DE FREITAS 883 FERNANDO CORRÊA DA SILVA 598
FERNANDO DA SILVA FONSECA 795
FERNANDO HACKMANN RODRIGUES 836 FERNANDO HENRIQUE MINCHILLO CONDE 1034
FERNANDO JOSÉ FIGUEIREDO ROCHA 473, 551
FERNANDO JOSÉ LOPES SCALZILLI 836 FERNANDO LOESER 947
FERNANDO LUIS RODRIGUES CARDOSO 191
FERNANDO PIRES MARTINS CARDOSO 128 FERNANDO RODRIGUES SILVA 572
FERNANDO SETEMBRINO MÁRQUEZ DE ALMEIDA 728
FERNANDO SOARES DE ASSIS 446 FILOMENA DA CONCEIÇÃO ALMEIDA CUNHAL
RODRIGUES
377
FLAVIA FERREIRA DA SILVA 429 FLAVIANO LOPES FERREIRA 758
FLÁVIO ANDRADE DE CARVALHO BRITTO 237
FLÁVIO AUGUSTO DE SANTA CRUZ POTENCIANO 445 FLÁVIO DE MENDONÇA CAMPOS 182
FLÁVIO EDUARDO DE CARVALHO 751
FLÁVIO LERNER SADCOVITZ 717 FLÁVIO LIMA SILVA 252, 262
FLÁVIO LUIZ YARSHELL 522
FLORIVALDO DUTRA DE ARAÚJO 253, 263 FRANCE DO SOCORRO DE LIMA FERREIRA 379
FRANCISCA ROSA PIAZZA DE MOURA CEZAR 7
FRANCISCO ANTÔNIO DE CAMARGO RODRIGUES DE SOUZA
821
FRANCISCO ANTONIO FRAGATA 71
FRANCISCO CARLOS ROSAS GIARDINA 839 FRANCISCO DAS CHAGAS RODRIGUES 679
FRANCISCO DE ASSIS CORREIA 473, 525
FRANCISCO DE ASSIS MELO HORDONES 615 FRANCISCO DE ASSIS PEREIRA VITÓRIO 206
FRANCISCO DE ASSIS VITORIO 198
FRANCISCO DE CAVALCANTE MELLO MACHADO 339 FRANCISCO EUGÊNIO ABREU R DE SOUSA 240
FRANCISCO GENTIL FILHO 519
FRANCISCO HENRINQUE J. M. BOMFIM 1049 FRANCISCO IVO AVELINO DE OLIVEIRA 53
FRANCISCO IVO RODRIGUES DE ARAÚJO 405
FRANCISCO LUCAS DE ALMEIDA NETO 200 FRANCISCO NOGUEIRA DE LIMA NETO 724
FRANCISCO RECAREY VILAR 698
FRANCISCO SILVESTRE 210
FRANCISCO SOARES LIMA 480 FRANCISCO TORRES DE LIMA 144
FRANCISCO VALENTIM DE AMORIM NETO 980
FRANKLIN DELANO RAMOS DA COSTA VALENÇA 345 FREDERICO ALVES BIZZOTTO DA SILVEIRA 109
FREDERICO DA SILVEIRA BARBOSA 42
FREDERICO GARCIA GUIMARÃES 423, 478, 485, 542
FREDERICO SPAGNUOLO DE FREITAS 487
FUAD SALIM NAGI 494 FUAD SALIM NAJI 512
FUAD SILVEIRA MADANI 935
FÚLVIO ANDRÉ DE MENA REBOUÇAS 418 GABRIEL ANTÔNIO HENKE NEIVA DE LIMA FILHO 523
GABRIEL BASSILI 496
GABRIEL FRIEDRICH DE LIMA 104 GABRIEL GONÇALVES SEARA 654
GABRIEL LUIZ JUNQUEIRA PEDRAS JUNIOR 938
GABRIELA BRAZ AIDAR 62 GABRIELA DA COSTA CERVIERI 549
GABRIELA MANCUSO FIRMBACH 999, 1000
GABRIELA PESSOA BASTOS 707, 707, 708, 708
GAMIL FÖPPEL 160
GASTÃO LOBÃO DA COSTA ARAÚJO 938 GASTÃO LOBOSQUE NEVES 98
GENILSON ANDRADE OLIVEIRA 174
GEONIR EDVARD FONSECA VINCENSI 388 GEÓRGIA BARBOZA CRESCÊNCIO 917
GEÓRGIA CARLA CHINALIA 471
GERALDO APARECIDO DE OLIVEIRA 617 GERALDO AUGUSTO HAUER 751
GERALDO DE MEDEIROS PINHEIRO 347
GERALDO MAGELA ANTUNES PARREIRAS BASTOS 372 GERALDO ROBERTO CORRÊA VAZ DA SILVA 137
GERALDO VICENTE FERREIRA DORNAS 768
GERMANO ALBERTO DRESCH FILHO 786 GERUSA HELENA DE SOUZA 635
GESSY SIQUEIRA 694
GETÚLIO TEIXEIRA ALVES 579 GILBERTO CAROLY LIMA 326
GILBERTO DA SILVA MOYSÉS 52
GILBERTO DE JESUS DA ROCHA BENTO JÚNIOR 340 GILBERTO SAMPAIO VILA-NOVA DE CARVALHO 201
GILBERTO TRAMONTIN 332, 337
GILMAR ANTÔNIO DAMIN 866 GILMAR BRACARENSE TRIMOULET 696
GILMAR MENDES CRUZ 752
GILMARA CAMPOS ALVES DE MELO 915 GILSON BENEDITO RAIMUNDO 548, 800
GILSON SÉRGIO MARTINS VEIGAS 86
GIOVANA APARECIDA SCARANI 393 GIOVANI QUADROS ANDRIGHI 606
GIOVANNI BURTET 368
GISELA FELTRIM JÚLIO 791 GISELLE ESTEVES FLEURY 101
GISELLE FLUGEL MATHIAS BARRETO 373
GIUZEPPE ANDRADE MARTINELLI 819 GLAUCIO MANOEL DE LIMA BARBOSA 558
GLAUCO LUCIANO RAMOS 1013
GLAUCO SCHUMACHER 365 GLAUCUS PIMENTA DE SOUSA 571
GLAUTON ALMEIDA ROLIM 857
GLAYDES MARIA SINDEAUX ESMERALDO 979 GLEIDSON GONÇALVES PANTOJA 856
GLÊNIO LUIS OHLWEILER FERREIRA 1036
GOVERNADOR DO ESTADO DE SERGIPE 668
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 225
GRACE MARY VÉRAS OSIK 60 GRAZIELA SUELI MENINI 982
GRAZIELA VELLASCO 239
GRÉGORE MOREIRA DE MOURA 504 GUILHERME ANDRADE LUCCI 978
GUILHERME BASTOS HEITMANN 34
GUILHERME DAVID JORGE 383 GUILHERME DE CARVALHO 504
GUILHERME LAGARES SILVA 215
GUILHERME LOPES ALVES LAMAS 986 GUILHERME MIGNONE GORDO 132, 933
GUILHERME PIMENTA DA VEIGA NEVES 6
GUILHERME SINHORINI CHAIBUB 665 GUILHERME VEIGA DE MORAES 1025
GUILHERMO RAMÃO SALAZAR 12
GUILLERMO ANTÔNIO ARAÚJO GRAU 185, 955 GUSTAVO ANDERE CRUZ 106, 122
GUSTAVO ANDÉRE CRUZ 54
GUSTAVO ANDÈRE CRUZ 75 GUSTAVO CHAVES PEREIRA QUINTANILHA 295
GUSTAVO DA ROCHA SCHMIDT 623
GUSTAVO GONÇALVES PAIVA DE FREITAS 440 GUSTAVO HENRIQUE CAPUTO BASTOS 810
GUSTAVO HENRIQUE RIGHI IVAHY BADARÓ 672
GUSTAVO POSSER DE MORAES 620 HALLEY HENARES NETO 835
HAMILTON D RAMOS FERNANDES 438
HAMILTON DIAS DE SOUZA 751, 842 HAMILTON E A R PROTO 549
HAMILTON GOMES PEREIRA 925
HAMILTON QUIRINO CÂMARA 98 HEDER RUBENS SILVEIRA E SOUZA 58
HELBERT MACIEL 901
HELCIO RODRIGUES MOTTA 799 HELDER CÂMARA CRUZ LUSTOSA
335, 338, 348
HELEN GODOY DA COSTA 96 HELENA MARIA DIGON SANTIAGO 23
HÉLIO BARRETO DOS SANTOS FILHO 510
HÉLIO BATISTA BOLOGNANI 896 HELIO GASPERIN 1003
HELIO GONÇALVES 284
HÉLIO JOSÉ FIGUEIREDO 70, 574 HELIO PESSÔA OLIVEIRA 744
HÉLIO STEFANI GHERARDI 933
HELOISA BARROSO UELZE 527 HELOISA IZOLA 162, 163
HENRIQUE BURIL WEBER 343
HENRIQUE GAEDE 197 HENRIQUE MOTTA DE VASCONCELLOS 725
HENRIQUE RAMIRES DA SILVA ROBAINA 650, 651
HENRIQUE SAMPAIO FERREIRA 607 HERACLITO ZANONI PEREIRA 624
HERMES MORALES ZEFERINO 438
HERMES VILCHEZ GUERRERO 672 HERNANI JOSÉ PAMPLONA 745
HIGOR AUGUSTO SANTOS SOUZA 655
HILOSHI SHIMURA 328, 333 HILTON MIRANDA JUNIOR 560
HISASHI KATAOKA 76
HOMERO JUNGER MAFRA 694 HONORINO PEDROTTI 755
HUMBERTO CARVALHO 785
HUMBERTO FRANCISCO FABRIS 644 HUMBERTO JARDIM MACHADO 773
HUMBERTO LUCCHESI DE CARVALHO
91, 279, 959
HUMBERTO PERON FILHO 429, 432, 489, 616, 617, 619, 626, 628, 629
IARA KRIEG DA FONSECA 221
IBANEIS ROCHA BARROS JUNIOR 969 ILAN MACHTYNGIER
873, 884, 888, 921
ILIDIO BENITES DE OLIVEIRA ALVES 395 ILMA CHRIZOSTOMO SIQUEIRA 694
ILSO DALPRÁ 44
IMILIA DE SOUZA 192 INÁCIO DE JESUS BARROS DE CASTRO 100
INDALÉCIO GOMES NETO 872
INOCÊNCIO MÁRTIRES COELHO 672 IOLANDA MARIA GOMES 111
IRAILSON DOS SANTOS RIBEIRO 273
IRALÚ GUIMARÃES AYRES 530 IRAN WOSGRAU 746
ISABEL DE ARAUJO CORTEZ 506
ÍTALO FARIAS PONTES 168 ITAPUÃ PRESTES DE MESSIAS 672
IURE CASAGRANDE DE LISBOA 809
IVAN BARBOSA DE ARAÚJO 246 IVAN RODRIGUES QUEVEDO 330
IVO CARMINATI 44
IVO DA SILVA LECH 226 IWACE ANTONIO SANTANA 427
IWACE ANTÔNIO SANTANA 400
IZABEL AZEVEDO 15 JACIR DOMINGOS CAVASSOLA 63
JACKSON AURÉLIO DE CAMARGO 587
JACKSON COSTA RODRIGUES 737 JACQUES GASSMANN JÚNIOR 505
JAIR SILVA CARDOSO 534
JAIRO LUIZ RASTELLI 605, 637, 640
JAIRO SOARES 251
JAMIL IBRAHIM TAWIL FILHO 648 JAMIL JOSE RIBEIRO CARAM JUNIOR 594
JANDERSON CLAYTON PENZO ROCHA 702
JANETE JANE DA CONCEIÇÃO BARBOSA 560 JANINI FARACHE PINTO 563
JANYTO OLIVEIRA SOBRAL DO BOMFIM 43, 114
JAQUELINE HAMESTER DICK 620 JAQUES JOCELI RODRIGUES 978
JAYME BARBOSA LIMA 797
JEAN CHARLOT ROSPIDE 86 JEAN HENRIQUE FERNANDES 457
JEFFERSON DE ANDRADE FIGUEIRA 158
JEFFERSON LUSTOSA MACIEL 68 JESUÍNO JOSÉ RODRIGUES 492
JESUZIRIS DE ALMEIDA SILVA 692
JOANA D'ARC GONÇALVES LIMA EZEQUIEL 129, 920 JOÃO AUGUSTO FAVERY DE ANDRADE RIBEIRO 815
JOÃO BATISTA COMPARSI NETO 195
JOÃO BATISTA DALLAPÍCCOLA SAMPAIO 298 JOÃO BOSCO SANDRINI 603
JOÃO CARLOS DALEFFE 1035
JOÃO CARLOS NÉRVO 854 JOÃO CARLOS T DE CARVALHO JÚNIOR 498
JOÃO CLÁUDIO ALVIM DE BUSTAMANTE SÁ 855
JOÃO DÁCIO ROLIM 948 JOÃO EMÍLIO FALCÃO COSTA NETO 543
JOÃO FERNANDO ALVES PALOMO 456
JOÃO GABRIEL TESTA SOARES 107 JOÃO JOAQUIM MARTINELLI 937
JOÃO JOSÉ DA COSTA 72
JOÃO LUIZ ARZENO DA SILVA 181, 971
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 226
JOÃO MARCELO LIMA PEDROSA 387 JOÃO MARCOS COLUSSI 170
JOÃO MARIA OLIVEIRA MENDONÇA 1022
JOÃO NARCÉLIO MENDES SOUZA 689 JOÃO PAULO ARAUJO DE FREITAS 888
JOÃO PAULO ARAÚJO DE FREITAS 884
JOÃO PAULO BALTHAZAR LEITE 547 JOÃO PAULO BRZEZINSKI DA CUNHA 610
JOÃO PAULO FERNANDES DA SILVA 178
JOÃO PAULO FOGAÇA DE ALMEIDA FAGUNDES 639 JOÃO PAULO TAVARES BASTOS GAMA 220
JOÃO QUEVEDO FERREIRA LOPES FILHO 581
JOÃO REUS BIASI 190 JOÃO ROBERTO SANTIAGO DIAS 983
JOÃO SANTANA FILHO 1008
JOÃO VICENTE LEME DOS SANTOS 570 JOAQUIM ARAÚJO NETO 216
JOAQUIM AUGUSTO DE AZEVEDO SAMPAIO NETTO
298, 299, 305, 352, 353, 354, 657 JOAQUIM CERCAL NETO 936
JOAQUIM INÁCIO SANTOS GOMES 829
JOAQUIM MARTINS PINHEIRO FILHO 109 JOAQUIM ROCHA DOURADO 760
JOELSON DIAS 666
JOENY GOMIDE SANTOS 37 JONADABE LAURINDO 551
JONAS DA COSTA MATOS 986
JORGE ALCIBÍADES PERRONE DE OLIVEIRA 798 JORGE ALEXANDRE RODRIGUES 183
JORGE CARLOS GUEX 669
JORGE DE FARIA MALULY 157 JORGE DOS SANTOS BORGES 939
JORGE FERES UEQUED 226
JORGE LÁZARO DE FIGUEIREDO 141 JORGE LUIZ ROALE DA ROCHA 316
JORGE LUIZ TALLAMINI DOS SANTOS 804
JORGE ORENGO CORRÊA 1041 JORGE PAPARELLI 592
JOSÉ ALBERTO COUTO MACIEL
103, 108, 109, 119, 138, 557, 765, 865, 871, 960 JOSÉ ALBERTO DE BARROS FREITAS FILHO 984
JOSÉ ALTOÉ COGO 902
JOSÉ ANTERO MONTEIRO FILHO 672 JOSÉ ANTONIO COSTA 455
JOSÉ ANTÔNIO CREMASCO 536
JOSÉ ANTONIO DUARTE ALVARES 672 JOSÉ ANTÔNIO GARCIA JOAQUIM 56
JOSÉ ANTÔNIO NONATO MAIA 865
JOSÉ APARECIDO DE ALMEIDA 369, 676 JOSÉ APARECIDO DE OLIVEIRA 549
JOSÉ AUGUSTO ALVES MARTINS 943
JOSÉ BENEDITO DE ALMEIDA MELLO FREIRE 577 JOSÉ BEZERRA SOBRINHO 406
JOSÉ BRUN JÚNIOR 914
JOSÉ CÂNDIDO DE CARVALHO 950 JOSÉ CARLOS BIZARRA 597
JOSÉ CARLOS DE MELLO DIAS 290
JOSÉ CARLOS DIAS 672 JOSÉ CARLOS FAGONI BARROS 524
JOSÉ CID CAMPÊLO FILHO 275
JOSÉ CORREIA DE AZEVEDO 199 JOSÉ DARLI KROTH 761
JOSÉ DAS NEVES VELOSO 770
JOSÉ DE ANCHIETA GOMES CORTEZ 543 JOSÉ DE PAULA LIMA 787
JOSÉ DO CARMO LEONEL NETO 208
JOSÉ DOMICIANO FREIRE MAIA 559
JOSÉ DOMINGOS COLASANTE 555 JOSÉ EDUARDO CAVALCANTI DE ALBUQUERQUE 602
JOSÉ EDUARDO FONTOURA BINI 4, 5
JOSÉ EDUARDO VICTÓRIA 589 JOSÉ ELIAS DO NASCIMENTO MARÇAL 782
JOSÉ EYMARD LOGUERCIO 870
JOSÉ EYMARD LOGUÉRCIO 880 JOSÉ FIGUEIRA JÚNIOR 876
JOSÉ FRANCISCO GOZZI SIQUEIRA 354
JOSÉ GABRIEL ASSIS DE ALMEIDA 49 JOSÉ GOMES DE MELO FILHO 878
JOSÉ GUILHERME CARVALHO ZAGALLO 291
JOSÉ GULHERME CARVALHO ZAGALLO 292 JOSÉ HENRIQUE DAL CORTIVO 18
JOSÉ HENRIQUE NUNES PAZ 826
JOSÉ IDEMAR RIBEIRO 846 JOSÉ LOPES LIMA JÚNIOR 968
JOSÉ LOURENÇO DE CASTRO 117
JOSÉ LUCIANO GADELHA 892 JOSÉ LUIS CROCCO 516
JOSÉ LUIS MENDES DE OLIVEIRA LIMA 672
JOSÉ LUIS WAGNER 79 JOSE LUIZ MARTINS DOMINGUEZ 831
JOSÉ LUIZ MATTHES
413, 577, 834 JOSÉ LUIZ RODRIGUES 119
JOSÉ LUIZ SENNE 380
JOSÉ LUIZ TORO DA SILVA 1020 JOSÉ LUIZ WAGNER 825, 966
JOSÉ MARCO TAYAH 321, 333
JOSÉ MARCOS GABRIEL 716, 716 JOSÉ MARIA PEIXOTO DE MIRANDA 39
JOSÉ MARIO PIMENTEL DE ASSIS MOURA 187
JOSÉ MASSUCATI 47 JOSÉ MAURÍCIO DE CASTRO 211
JOSÉ NILO DE CASTRO 770
JOSÉ NUNES RODRIGUES 1018 JOSÉ OSWALDO CORRÊA
69, 444, 513
JOSÉ PAULO DE CASTRO EMSENHUBER 823, 874 JOSÉ PAULO RIBEIRO BARRETO 785
JOSÉ PAULO SCHIVARTCHE 783
JOSÉ RAMOS DA SILVA 984 JOSÉ REINALDO NOGUEIRA DE OLIVEIRA JUNIOR 531
JOSÉ REINALDO PEREIRA 633
JOSÉ RIBEIRO DE CARVALHO 317 JOSÉ RINALDO FEITOZA ARAGÃO 41
JOSÉ ROBERTO DE BARROS MAGALHÃES 416
JOSÉ ROBERTO FERNANDES 362 JOSÉ ROBERTO LEAL DE CARVALHO 672
JOSÉ ROBERTO MARCONDES 8, 110
JOSÉ ROBERTO NOGUEIRA DIAS 385 JOSÉ ROBERTO SOARES DE OLIVEIRA 962
JOSÉ ROLLEMBERG LEITE NETO 201
JOSÉ RUI APARECIDO CARVALHO 437 JOSÉ SAMUEL NERCOLINI 715
JOSÉ TORRES DAS NEVES 861
JOSÉ TÔRRES DAS NEVES 366 JOSÉ WALTER DE SOUSA FILHO 320
JOSÉ WILSONDE FARIAS 172
JOSÉ XAVIER MARQUES 769 JOSELAINE BRESSA DALCIN 204, 224
JOSIMAR SANTOS BATISTA 218
JOSUÉ HOFF DA COSTA 45 JOUBERT FERNANDES PARREIRA 578
JOVIANO NOUÉR FILHO 588
JUAREZ MANFRIM 1010
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 227
JUCEMAR BISPO ALVES 517 JUIZ DE DIREITO DA 1ª VARA JUDICIAL DA COMARCA
DE MONGAGUÁ
718
JUIZ DE DIREITO DA 2ª VARA CRIMINAL E EXECUÇÃO PENAL DA COMARCA DE SÃO JOÃO DEL REI
696
JUIZ DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA COMARCA
DE NOVA FRIBURGO
700
JUIZ DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DO FORO
REGIONAL DE COLOMBO
705
JUIZ DE DIREITO DA VARA DAS EXECUÇÕES PENAIS DE FLORIANÓPOLIS
719
JUIZ FEDERAL DA 3ª VARA FEDERAL CRIMINAL DA
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO
685
JUÍZES ESTADUAIS DE MATO GROSSO DO SUL 149
JULIANA CANAAN ALMEIDA DUARTE MOREIRA
208, 466, 475 JULIANA CARARA SOARES 568
JULIANA DE CARVALHO ANTUNES 841
JULIANA LIMA DE ALMEIDA 200 JULIANA MARIA RIBEIRO FRANÇA 409
JULIANO RIBERTI 704
JULIANO SCHNEIDER 615 JULIO ASSIS GEHLEN 678
JULIO C. L. RAMACCIOTTI 883
JÚLIO CÉSAR DOVIZINSKI 887 JÚLIO CÉSAR MARIANI 547
JÚLIO MAGALHÃES PIRES DUARTE 924
JÚLIO MARQUES GUIMARÃES 398 JÚNIA DE ABREU GUIMARÃES SOUTO 373
JURACI JOAQUIM GONÇALVES 435
JURANDIR CELIBERTO 830 JUSSARA IRACEMA DE SÁ E SACCHI
132, 415, 426
JUVENAL CAMPOS DE AZEVEDO CANTO 541 KALIL ROCHA ABDALLA 806
KAREN OLIVEIRA WENDLIN 1014
KARINA CARVALHO SOUZA 356 KARINA TEIXEIRA DE AZEVEDO 394
KARINE PEREIRA 223
KARINE SIQUEIRA DA SILVA 249, 609, 611
KARLA SALES GOMES 729
KARLHEINZ ALVES NEUMANN 431 KASSIANO COSTA MACHADO 608
KATARINA BÁRBARA A DO NASCIMENTO 659
KATARINI OLIVEIRA BRANDÃO 600 KATIA CILENE SCOBOSA LOPES 879
KATIA CRISTINA CARREIRO DE TEVES VIEIRA 545
KÁTIA LARA TÔRRES 311 KATIA REGINA MARTINS 436
KATLYN SÔNEGO SPÍLLERE 44
KELLY CHRISTINI FARIA DE SOUZA RIEDEL 203 KÊNIA DO AMARAL MORAES 1043, 1044
KLAUS HENRIQUE DE ALMEIDA COUTINHO 701
KLAUSS DIAS KUHNEN 803, 932 LAERT CARLOS DE SÁ 125
LAERTE ARAÚJO DO VALLE 502
LAERTE LUIZ DE ALMEIDA LARA 122 LARA CORRÊA 854
LARAÍNE NUNES DE SOUZA 808
LÁZARO PAULO ESCANHOELA JÚNIOR 239 LEANDRA FERREIRA DE CAMARGO 234
LEANDRO BIONDI 103
LEANDRO DE OLIVEIRA 621 LEANDRO FAUSTINO FERREIRA 706
LEANDRO JOSÉ GIOVANINI CASADIO 466, 475
LEANDRO JOSÉ TEIXEIRA SIMÃO 356
LEILA MARQUES DA CONCEIÇÃO PORTELLA 729 LENI ANA MARIA MAINARDI 957
LÊO BOSCO GRIGGI PEDROSA 35
LEO COSTA RAMOS 359 LEO KRAKOWIAK 167
LEONARDO ACCIOLY DA SILVA 322
LEONARDO BARBIERI 1019 LEONARDO BRAZ DE CARVALHO 83
LEONARDO ISAAC YAROCHEWSKY 672
LEONARDO MAGALHÃES AVELAR 672 LEONARDO MIGUEL SAAD 449
LEONARDO NUNES MARQUES 484
LEONARDO SPERB DE PAOLA 27, 428 LEOPOLDO MONTEIRO VILLELA 525
LEOPOLDO SOUZA LIMA MATTOS DE PAIVA 850
LÍBERO LUCHESI NETO 544 LÍDIA MARIA ANDRADE E BRAGA 474
LIEGE AYRES DE VASCONCELOS 228
LÍGIA LUCIBEL FRANZIO DE SOUZA 569 LÍGIA SOCREPPA 614
LILIAN THEODORO FERNANDES 879
LILIANE ESTELA GOMES 425 LIONIDES GONÇALVES DE SOUZA 424
LIRIAN SOUSA SOARES 345
LISE SCHOMAKER MAURELL 897 LÍVIA LIMA VIANA 923
LOUISE RAINER PEREIRA GIONÉDIS 1032
LUCAS LEONARDO FEITOSA BATISTA 996 LUCAS ROSA BEZERRA BOMFIM 801
LUCENIR RODRIGUES 495
LUCIA B DEL PICCHIA 420 LUCIA DE LIMA FERREIRA 118
LUCIA HELENA VILLAR PINHEIRO 322
LÚCIA MARIA BORGES SILVA SANTOS 1 LUCIA SIMÕES MOTA DE ALMEIDA 576
LÚCIA SIMÕES MOTA DE ALMEIDA 36
LUCIA VEZZÁ 309 LUCIANA ALVES DOMINATO 83
LUCIANA COTTA MACHADO 922
LUCIANA DE MORAES CARON 805 LUCIANA MARTINS BARBOSA 818
LUCIANA MUNIZ CORDEIRO 866
LUCIANA PACÍFICO DE ARAÚJO SANTOS 625 LUCIANA RODRIGUES FIALHO DE SOUZA 900
LUCIANA ROSA DA SILVA 189
LUCIANE BASSANELLI CARNEIRO MOREIRA 738 LUCIANO JACÓ METZGER 719, 719
LUCIANO VAZ ALVARENGA 240
LUCILA RODRIGUES DE AMORIM 26 LUCÍOLA LOPES CORRÊA 786
LUCYANA PEREIRA DE LIMA 319
LUIS ANTÔNIO NASCIMENTO CURI 313 LUÍS CARLOS DOURADO MAFRA 194
LUÍS CARLOS MARTINS ALVES JÚNIOR 948
LUIS FILIPE ZONTA 368, 606 LUÍS GUSTAVO MARTINELLI PANIZZA 613
LUÍS HENRIQUE DA COSTA PIRES 842
LUIS HENRIQUE PIERUZI DE SOUZA 500 LUÍS JOSÉ DE BARROS SÁES 26
LUÍS MAXIMILIANO LEAL TELESCA MOTA 672
LUÍS RICARDO VASQUES DAVANZO 699 LUÍS ROBERTO OLÍMPIO 280
LUIZ ALBERTO BASTOS VERDADE 1026
LUIZ ALVARO LEMOS PERNA 867 LUIZ ANTÔNIO BARRETTO 237
LUIZ ANTONIO CABRAL 138
LUIZ ANTONIO COSTA DE SANTANA 442
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 228
LUIZ AUGUSTO CURADO SIUFI 812 LUIZ CARLOS DE ANDRADE LOPES 127
LUIZ CARLOS GALLO 489
LUIZ CARLOS GOMES DE SÁ 492 LUIZ CARLOS LOPES 16
LUIZ CARLOS WAISMAN FLEITLICH 594
LUIZ CLÁUDIO DE ALMEIDA ABREU 970 LUIZ CONCEIÇÃO MAGNICCARO 44
LUIZ DE ALMEIDA FILHO 712
LUIZ DOURADO DIAS 75 LUIZ EDUARDO AURICCHIO BOTTURA 149, 149
LUIZ EDUARDO COIMBRA UBALDO 641
LUIZ EDUARDO DE C GIROTTO 220 LUIZ EDUARDO SÁ RORIZ 997
LUIZ EUGÊNIO DA VEIGA CASCAES 510
LUIZ FERNANDO ALVES DOS REIS 419 LUIZ FERNANDO LOPES ABRANTES 822
LUIZ FERNANDO MAIA 875
LUIZ FERNANDO MENEZES DE AZEVEDO 804 LUIZ FERNANDO SEWALD 44
LUIZ FRANCISCO CORRÊA BARBOSA 672
LUIZ GOMES PALHA 514 LUIZ GONZAGA PARAHYBA CAMPOS FILHO 357
LUIZ GRATO DAVID 507
LUIZ GUSTAVO A.S. BICHARA 289 LUIZ GUSTAVO BARBOSA MARTINS 606
LUIZ GUSTAVO DE ANDRADE 871
LUIZ GUSTAVO MOTTA PEREIRA 344 LUIZ GUSTAVO VARDÂNEGA VIDAL PINTO 63
LUIZ HENRIQUE PAJUNK SILVEIRA 926
LUIZ MARCELO MARTINS AZEVEDO 658 LUIZ MÁRIO DE MELO 680
LUIZ NELSON JOSÉ VIEIRA 860
LUIZ OTÁVIO PINHEIRO BITTENCOURT 498 LUIZ ROBERTO ESQUINCALHO JÚNIOR 717
LUIZ RODRIGUES WAMBIER 388
LUIZ SOUZA CUNHA 810 LUIZA ÁUREA JATAI CASTELO SILVEIRA 1040
LUYSIEN COELHO MARQUES SILVEIRA 273
LUZINETE SILVA DE OLIVEIRA FARIAS 753 LYCURGO LEITE NETO
43, 73, 82, 97, 107, 114, 117, 124, 137, 746, 928
MADALAINE ANDREA TERRACIANO 297 MAGNUM LAMOUNIER FERREIRA 203
MAISE GERBASI MORELLI 21
MAITÊ GREGORIA FERNANDES 399 MANOEL BATISTA DANTAS NETO 1012
MANOEL CARLOS CABRAL DE VASCONCELOS 342
MANOEL CARLOS FRANCISCO DOS SANTOS 537 MANOEL DE PAULA PESSOA MACHADO 623
MANOEL PORTO DO LAGO 746
MANUEL ANTONIO ANGULO LOPEZ 325 MANUEL LUÍS DA ROCHA NETO 578
MARA MARIA BALLATORE HOLLAND LINS 928
MARCELLE MÁRCIA DE LACERDA MOREIRA LYRA 324 MARCELO ANTÔNIO FIGUEIREDO 574
MARCELO BIANCHINI PENNA 691
MARCELO BITENCOURT DE CAMPOS 93 MARCELO CHALRÉO 169
MARCELO CHUERE NUNES 989
MARCELO HENRIQUE GAZOLLI VERONEZ 375 MARCELO LEAL DE LIMA OLIVEIRA 672
MARCELO LEONARDO 672
MARCELO LEONARDO CRISTIANO 35 MARCELO LUCAS PEREIRA 329, 661
MARCELO LUIZ ÁVILA DE BESSA 672, 672
MARCELO MALHEIROS GALVEZ 355
MARCELO MANFRIM 308 MARCELO MOREIRA MONTEIRO 14
MARCELO OLIVEIRA ROCHA 567
MARCELO PAGANI DEVENS 1019 MARCELO PAULO FORTES DE CERQUEIRA 367
MARCELO PIMENTEL 906
MARCELO RAMOS CORREIA 287, 765 MARCELO ROQUE ANDERSON MACIEL ÁVILA 953
MARCELO TEODORO PADUA JUNIOR 587
MARCELO VILELA GUERRA 1050, 1055 MARCIA APARECIDA FELIPE 655
MARCIA LYRA BERGAMO 862
MÁRCIA MARIA PACHECO DA SILVA 620 MARCIA MARTA AIELLO 38
MÁRCIA PINHEIRO AMANTÉA 34
MÁRCIA SOUSA DE SAO PAULO 745 MÁRCIA VASCONCELLOS PEREIRA DA SILVA FELIPPE 954
MARCIO DE ASSIS BORGES 499
MÁRCIO DELAMBERT MIRANDA FERREIRA 310 MÁRCIO GESTEIRA PALMA 698
MARCIO JEAN GUELERE 757
MÁRCIO LUIZ DA SILVA 672, 672 MÁRCIO MOISÉS SPERB 345
MÁRCIO SEVERO MARQUES 19
MARCIRIO COLLE BITTENCOURT 179 MARCIUS HAURUS MADUREIRA
780, 1004, 1010
MARCO ANTONIO ARANTES DE PAIVA 688 MARCO ANTÔNIO CRESPO BARBOSA 225
MARCO ANTONIO HENGLES 399
MARCO ANTONIO MENEGHETTI 672 MARCO ANTÔNIO RIBEIRO JANEIRO 775
MARCO ANTONIO SIMÕES GOUVEIA 392
MARCO ANTONIO VIANA 874 MARCO AUGUSTO MELLÃO 28
MARCO AURÉLIO CAMACHO NEVES 458
MARCO AURÉLIO QUEIROZ DE SANTA ROZA 272 MARCOS ANTONIO APARECIDO DO CARMO 411
MARCOS ANTÔNIO BITENCOURT DE OLIVEIRA 985
MARCOS ANTÔNIO MORAES DE CÓRDOVA 44 MARCOS BOCHEHIN 974
MARCOS DOS SANTOS ARAÚJO MALAQUIAS 864
MARCOS FERNANDO ALVES MOREIRA 59 MARCOS JOÃO CINTO 588
MARCOS JUNIOR JAROSZUK 859
MARCOS PAULO PASSONI 33 MARCOS POLO BRASIL DOS SANTOS 814
MARCOS ROGÉRIO RODRIGUES GUERRA 992
MARCOS SEITI ABE 823 MARCOS ULHOA DANI 246
MARCOS VERISSIMO BANDEIRA BASTOS 459
MARCOS VINÍCIUS BARROS OTTONI 850 MARCUS GOUVEIA DOS SANTOS 791
MARCUS MOTTA MONTEIRO DE CARVALHO 945
MARIA ANDRÉIA FERREIRA DOS SANTOS SANTOS 471 MARIA ANGÉLICA KIRCHMANN 580
MARIA APARECIDA DIAS PEREIRA NARBUTIS
940, 994, 995 MARIA CAROLINA SURUAGY MOTTA FERRAZ 430
MARIA CATARINA BARBOZA DA FONTOURA 330
MARIA CATARINA RODRIGUES 952 MARIA CLAUDIA CANALE 448
MARIA CLÁUDIA DE SEIXAS 150
MARIA CLAUDIA FERREIRA REZENDE 885 MARIA CLÁUDIA FERREIRA REZENDE 115
MARIA CLÁUDIA MENDONÇA 492
MARIA CRISTINA DA COSTA FONSECA 118
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 229
MARIA CRISTINA LAPENTA 10, 350, 566, 573, 599
MARIA CRISTINA MEES 764
MARIA CRISTINA MELLO DA FONSECA 655 MARIA CRISTINA PINTO 108
MARIA CRISTINA ZANETTI HORTA 45
MARIA DE FÁTIMA CHALUB MALTA 39 MARIA DE LOURDES AGOSTINHO BERNARDO DE
OLIVEIRA
674
MARIA DE LOURDES ALBANO 241 MARIA DE LOURDES CAUVILA SILVA ROCHA 54
MARIA DE LOURDES OLIVEIRA RIBEIRO DE LIMA 94
MARIA EDUARDA DUTRA DE OLIVEIRA SILVA 899, 903, 905
MARIA ELOISA VIEIRA BELÉM 439
MARIA ESTELA BARBOSA FIGUEIREDO FERREIRA 643 MARIA ESTER ANTUNES KLIN 546
MARIA GLACI GREIN MARTYRES OU MARIA GLACI
GREIN DOS MARTYRES
683
MARIA GORETI VINHAS 342, 374
MARIA HELENA LEONARDI BASTOS 128
MARIA HELENA TAZINAFO 800 MARIA INES FERNANDES CARVALHO 817
MARIA IRACEMA PEDROSA 963
MARIA ISABEL STRADIOTTO DE MORAES RIBEIRO SAMPAIO
21
MARIA JOSÉ DE ALMEIDA 90
MARIA JÚLIA AMABILE NASTRI 914 MARIA LEONOR PÓVOAS DE AGUIAR 180
MARIA LÚCIA CAVALCANTI JALES SOARES 233
MARIA MADALENA GONZALES SANT'ANNA LAMBERTI 132 MARIA TEREZA ZANELLA CAPRA 18
MARIANA MORAES DE ARAUJO 26
MARIANA RODRIGUES KELLY E SOUSA 361 MARIANA ZECHIN ROSAURO 377
MARIANO MARTORANO MENEGOTTO 404
MARILDA DOS REIS FONTINELE 743 MARILDA MAZZINI 416
MARÍLIA DO COUTO E SILVA 1031
MARINA AIDAR DE BARROS FAGUNDES 509 MÁRIO ALBERTO BUCHDID 59
MÁRIO CAMPOS DE OLIVEIRA JÚNIOR 1023
MÁRIO CÉSAR VASCONCELOS F. DE CARVALHO 272 MÁRIO DE OLIVEIRA E SILVA FILHO 869
MÁRIO JORGE MENESCAL DE OLIVEIRA 302
MARIO MARRA DE ANDRADE 796 MARIO PEREIRA BICUDO FILHO 17
MÁRIO SÉRGIO TEIXEIRA 695
MARISTELA A. STEIL BASAN 1038 MARIUZA GOULART FERREIRA 760
MARIZE DE FREITAS ARAÚJO MORAIS 451
MARLO RUSSO 30 MARTA FINO 403
MARTA MARIA GOMES LINS 315
MARTHA M GONZALEZ 134, 918 MARTHIUS SÁVIO CAVALCANTE LOBATO 672
MATUSALEM LOPES DE SOUZA 145
MAURI JOSÉ ROIKA 748 MAURI MARCELO BEVERVANÇO JUNIOR 388
MAURÍCIO ANTÔNIO DE CASTRO ALVES 462
MAURÍCIO DAL AGNOL 647, 650, 747, 900, 903
MAURÍCIO GENTIL MONTEIRO 231
MAURÍCIO LUCENA PRÉVIDE 965 MAURICIO MARQUES LEOTERIO 152
MAURÍCIO MICHELS CORTEZ 125
MAURO BALDI 139
MAURO CESAR LISBOA DOS SANTOS 161, 742 MAURO DE SOUZA SIEBERT 805
MAURO JORGE DE PAULA BOMFIM 909
MAURO MACHADO CHAIBEN 52, 535 MAURO MARQUES LEOTERIO 152
MELISSA CRISTINA ARREPIA SAMPAIO DE MELO 48
MELISSA DIAS MONTE ALEGRE 272 MICHEL SOARES REIS 304
MICHELE CRISTIANE ROSSETO 568
MICHENNY SOARES BRUM 792 MIGUEL ALEIXO MACHADO 570
MIGUEL FRANCISCO URBANO NAGIB 940
MIGUEL PEREIRA NETO 7, 325 MIGUEL VICENTE ARTECA 518
MIKAEL LEKICH MIGOTTO 570
MILENA DAVI LIMA 381, 472, 530
MILTON DE MORAES TERRA 323
MILTON LUIZ CUNHA 534 MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL 726
MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL 156, 157
MIRIAM APARECIDA NASCIMENTO COSTA LOPES 434 MÍRIAM CRISTINA KRAICZK 222
MISABEL DE ABREU MACHADO DERZI 244
MOACIR ANSELMO 13 MOACIR APARECIDO MATHEUS PEREIRA 48
MOACIR CLEOMAR GARCIA 113
MOIRA KIAN RAZABONI ZAATAR 497 MOISÉS ELIAS PEREIRA 565, 816
MONARA TAVARES DA SILVA 855
MÔNICA GOES DE ANDRADE MENDES DE ALMEIDA 650, 651 MÔNICA GÓES DE ANDRADE MENDES DE ALMEIDA 905
MONICA PIERRY IZOLDI 539
MOYSÉS BORGES FURTADO NETO 859 MURILLO MATTOS FARIA NETTO 312
MURILO ABREU 957
NARCÉLIO AUGUSTO MENEGATTI 711, 711 NATALIA CARDOSO FERREIRA 380
NEIO LÚCIO ROSA VIEIRA 68
NELSON AGUIAR NEVES 172 NELSON BUGANZA JÚNIOR 517
NELSON DE FIGUEIREDO RIBEIRO 1049
NELSON PANTE JUNIOR 1024 NELSON SANTOS PEIXOTO 827
NEUSA MARIA LODI UGATTIS 314
NICE A SOUZA MOREIRA 487 NILO TOMASI 1026
NILTON CORREIA 860, 914
NIVALDO BOSONI 1004 NÍVEA BEZERRA CAVALCANTI BOECKMANN 558
NIVIA HELENA DE OLIVEIRA MELLO 849
NÍVIO DE SOUZA MARQUES 372 NORMA SANTIAGO CHIANCA DE SOUTO 771
OCTÁVIO AUGUSTO BRANDÃO GOMES 1025
OCTAVIO AUGUSTO PEREIRA DE QUEIROZ NETO 598 ODEMES BORDINI 455
OLAIR VILLA REAL 346
OLINDA PIRES BOTELHO 508 OLINTO CAMPOS VIEIRA 672
OMAR LOPES DE SOUZA 370, 580
OMAR SAHD SABEH 22 ONOMAR AZEVEDO GONDIM 445
ORLANDO D´INCAO GAIA FILHO 502
OSCAR BITTENCOURT NETO 731 OSIVAL DANTAS BARRETO 870
OSMAR MENDES PAIXÃO CÔRTES 851
OSVALDO LUIZ DE OLIVEIRA 360, 540
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 230
OSVALDO PACHECO GEYER 764 OTÁVIO AUGUSTO DAYRELL DE MOURA 408
OTÁVIO AUGUSTO DE MELO ACIOLI 430
OTÁVIO AUGUSTO MOREIRA D'ELIA 437 OVÍDIO ROCHA BARROS SANDOVAL JÚNIOR 29
PABLO DE ARAÚJO OLIVEIRA 366
PABLO PACHECO DOS SANTOS 115, 647, 650, 885, 889, 899
PATRICIA DE MACEDO FLORIO 727
PATRICIA FELIX TASSARA 1037 PATRICIA GUIMARÃES HERNANDEZ 407
PATRÍCIA HELENA MONTEIRO E OLIVEIRA 502
PATRÍCIA ROHN 832 PATRÍCIA ULIAN 952
PATRÍCIA VARGAS LOPES 627
PAULA REGINA GUERRA DE RESENDE 92 PAULO AUGUSTO ROSA GOMES 112
PAULO BARBOSA CAMPOS 16
PAULO CESAR DA ROCHA AZEREDO 99 PAULO CESAR FERREIRA DA SILVA GONÇALVES
TOLENTINO
787
PAULO CÉSAR LINO 358 PAULO CÉZAR DE FIGUEIREDO CABRAL 145
PAULO CEZAR PINHEIRO CARNEIRO
645, 646, 647, 652, 653 PAULO COSTA LEITE 175
PAULO CUNHA DE CARVALHO
448, 476, 516 PAULO DE TARSO DRESCH DA SILVEIRA 193
PAULO DE TARSO PESTANA DE GODOY 392
PAULO EDUARDO CARNACCHIONI 598 PAULO ELMO PEIXOTO DE MELO 845
PAULO FERNANDES DA SILVA JUNIOR 682, 682
PAULO GUILHERME DE MATTOS 705, 705 PAULO GUILHERME DE MENDONÇA LOPES
346, 451, 817
PAULO HEITOR COLICHINI 789 PAULO HENRIQUE DE MATTOS STUDART 95
PAULO HENRIQUE DE OLIVEIRA 699
PAULO HENRIQUE GARDEMANN 1013 PAULO LAMEGO CARPENTER FERREIRA 361
PAULO LEMGRUBER 666
PAULO RICARDO DE DIVITIIS 961 PAULO ROBERTO FREITAS DE ALBUQUERQUE 302
PAULO ROBERTO MIRO DA SILVA 474
PAULO ROBERTO SILVA 762 PAULO ROBERTO VIGNA 399
PAULO ROGÉRIO DE OLIVEIRA 469, 505
PAULO ROGÉRIO DE SOUZA MILLÉO 755 PAULO SÉRGIO ABREU E SILVA 672, 672
PAULO SÉRGIO HILÁRIO VAZ 919
PAULO SÉRGIO MARTINS TEIXEIRA 1052 PAULO SÉRGIO PAES 251
PAULO SÉRGIO TAVARES LINS FALCÃO 155
PAULO VALDEVINO CORREIA 958 PAULO VIRGÍLIO DE BORBA PONTES 574
PAULO VOSGRAU ROLIM 519
PAULO ZIDE 390 PEDRO BAUMGARTEN CIRNE LIMA 976
PEDRO BENTES PINHEIRO FILHO 856
PEDRO CALMON 714 PEDRO DANIEL CASSOL PEREIRA 337
PEDRO GALLO VIEIRA 759
PEDRO GUSTAVO PIRES FALEIRO 925 PEDRO LOPES RAMOS
246, 536, 766, 860, 869, 872, 878, 881, 882, 913, 914
PEDRO LUCIANO MARREY JR. 170
PEDRO LUIZ LESSI RABELLO 300, 518 PEDRO PAULO CASTELO BRANCO COÊLHO 710
PEDRO PAULO SOTO QUEVEDO 450
PEDRO RAPOSO BAUEB 908 PEDRO WANDERLEY RONCATO 894, 951
PETRÔNIO PEIXOTO PENA 582
PFN - GILBERTO ETCHALUZ VILELLA 955 PFN - JOSÉ LUIZ GOMES RÔLO 749
PFN - JOSÉ RICARDO DE LUCA RAYMUNDO 9
PFN - JÚLIO CESAR CASARI 975 PFN - LUIZ FERNANDO JUCÁ FILHO 937
PFN - MÁRCIA MOHR WUTKE 1042
PFN - PAULO GERMANO MOREIRA NEVES DA ROCHA 807, 1056 PFN - PAULO RODRIGUES DA SILVA 938
PFN - RICARDO PY GOMES DA SILVEIRA 947
PFN - VALDIR SERAFIM 790, 961 PGDF - FABÍOLA DE MORAES TRAVASSOS 495
PGDF - NELSON LUIZ DE MIRANDA RAMOS 307
PGDF - PATRÍCIA DA SILVEIRA CARDADOR 258, 268 PGDF - ROBERTA FRAGOSO MENEZES KAUFMANN 261, 271
PGE- AM - RAIMUNDO PAULO DOS SANTOS NETO 799
PGE-AL - FILIPE CASTRO DE AMORIM COSTA 406 PGE-AL - GERMANA GALVÃO CAVALCANTI
LAUREANO
2, 50, 406 PGE-AM - ABRAHAM NISSIM BENOLIEL 100
PGE-AM - CARLOS ALEXANDRE M. C. M. DE MATOS 949
PGE-AM - CLÁUDIO ROBERTO BARBOSA DE ARAÚJO 918 PGE-AM - ELLEN FLORÊNCIO SANTOS ROCHA 956
PGE-AM - RICARDO ANTONIO REZENDE DE JESUS 919
PGE-AM - VICTOR FABIAN SOARES CIPRIANO 134 PGE-BA - ANTÔNIO JOSÉ OLIVEIRA TELLES DE
VASCONCELLOS
861
PGE-BA - BRUNO ESPIÑEIRA LEMOS 829 PGE-CE - ALEXANDRE RODRIGUES DE
ALBUQUERQUE
1018
PGE-CE - EDUARDO MENESCAL 294 PGE-CE - JOSÉ ANCHIETA SANTOS SOBREIRA 846
PGE-ES - ANDRÉ LUÍS GARONI DE OLIVEIRA 352
PGE-ES - CRISTIANE MENDONÇA 667 PGE-ES - GABRIEL BOAVISTA LAENDER 732
PGE-ES - GUSTAVO LUÍS TEIXEIRA DAS CHAGAS 47
PGE-MA - ANA MARIA DIAS VIEIRA 670 PGE-MA - ANA SILVIA FIQUENE LUSTOSA DE
OLIVEIRA
80
PGE-MG - CÁRMEN LÚCIA ANTUNES ROCHA 254, 264 PGE-MS - FELIPE M. GIMENEZ 229
PGE-MT - ANA FLÁVIA GONÇALVES DE OLIVEIRA
AQUINO
190
PGE-PA - IBRAIM JOSÉ DAS MERCÊS ROCHA 278
PGE-PA - MARGARIDA MARIA R. FERREIRA DE
CARVALHO
777
PGE-PB - HARRISON A. TARGINO 558
PGE-PB - SANNY JAPIASSÚ 892
PGE-PE - SÉRGIO AUGUSTO SANTANA SILVA 481 PGE-PI - CLAUDIA VIRGINIA DE SANTANA RIBEIRO 923
PGE-PI - FRANCISCO BORGES SAMPAIO JÚNIOR 543
PGE-PI - JOÃO EMÍLIO FALCÃO COSTA NETO 533 PGE-PR - CÉSAR AUGUSTO BINDER
77, 244, 275, 494, 512, 614, 664, 751, 832, 1032, 1035
PGE-PR - ROBERTO ALTHEIM 244 PGE-PR -CÉSAR AUGUSTO BINDER 748
PGE-RJ - EMERSON BARBOSA MACIEL 238
PGE-RJ - FERNANDO BARBALHO MARTINS 390 PGE-RJ - GUSTAVO AMARAL 69
PGE-RJ - INGRID ANDRADE SARMENTO LEAL 528
PGE-RJ - JANAÍNA MARIA LOPA VALLADO 470
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 231
PGE-RJ - MÁRCIA LATGÉ MANNHEIMER 802 PGE-RJ - SÉRGIO ANTUNES DE OLIVEIRA 158
PGE-RJ - WALDEMAR DECCACHE 444
PGE-RN - ANTENOR ROBERTO S DE MEDEIROS 233 PGE-RN - ANTENOR ROBERTO SOARES DE
MEDEIROS
199
PGE-RN - JOSÉ FERNANDES DINIZ JÚNIOR 991 PGE-RN - JULIANA DE MORAIS GUERRA 1012
PGE-RN - MARCONI MEDEIROS MARQUES DE
OLIVEIRA
794
PGE-RN - MIGUEL JOSINO NETO 1027
PGE-RO - ALCILÉA PINHEIRO MEDEIROS 910
PGE-RO - ALEXANDRE CARDOSO DA FONSECA 943 PGE-RO - LEILA LEÃO BOU LTAIF 740
PGE-RR - EDUARDO DANIEL LAZARTE MORÓN 538
PGE-RR - FRANCISCO ELITON A. MENESES 205 PGE-RR - TEREZA LUCIANA SOARES DE SENA 189
PGE-RR - THICIANE GUANABARA SOUZA 812
PGE-RS - CRISTIAN RICARDO PRADO MOISÉS 221 PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM
818, 833, 840, 981, 1003, 1005, 1017, 1022
PGE-RS - PAULO PERETTI TORELLY 255, 265 PGE-RS - SÉRGIO SEVERO 113
PGE-SC - CARLOS ALBERTO PRESTES 88
PGE-SC - ELUSA MARA DE MEIRELLES WOLFF CARDOSO
746
PGE-SC - EZEQUIEL PIRES 746, 761
PGE-SC - KÁTIA SIMONE ANTUNES LASKE 72, 572 PGE-SC - VITOR ANTONIO MELILLO 941
PGE-SC - VITOR ANTÔNIO MELILLO 568
PGE-SE - ANDRÉ LUÍS SANTOS MEIRA 41 PGE-SE - ANDRÉ LUIZ VINHAS DA CRUZ 201
PGE-SE - LUIZ ALBERTO GURGEL 272
PGE-SE - WELLINGTON MATOS DO Ó 281 PGE-SP - ADRIANA MAZIEIRO REZENDE 599
PGE-SP - ALBERTO CUENCA SABIN CASAL 497
PGE-SP - ANA CECÍLIA C. NÓBREGA LOFRAN 11 PGE-SP - ANA LÚCIA IKEDA OBA 521
PGE-SP - ANA MARTHA TEIXEIRA ANDERSON 537
PGE-SP - ANITA M V L MARCHIORI KELLER 935 PGE-SP - ANTONIO AGOSTINHO DA SILVA 327
PGE-SP - AYTON MARCELO BARBOSA DA SILVA 894
PGE-SP - CARLOS ALBERTO BITTAR FILHO 784 PGE-SP - CARLOS JOSÉ TEIXEIRA DE TOLEDO 995
PGE-SP - CÉLIA MARIZA DE OLIVEIRA WALVIS 350
PGE-SP - CELSO LUIZ BINI FERNANDES 15 PGE-SP - CLÁUDIA CAVALLARI FERREIRA MARQUES 532
PGE-SP - CLAYTON EDUARDO PRADO 19
PGE-SP - DENISE FERREIRA DE OLIVEIRA CHEID 639 PGE-SP - ELIVAL DA SILVA RAMOS 662
PGE-SP - FERNANDO FRANCO 573
PGE-SP - GEORGIA TOLAINE MASSETTO TREVISAN 931 PGE-SP - GUILHERME MALAGUTI SPINA 738
PGE-SP - IARA CECÍLIA DOMINGUES DE CASTRO
ZAMBRANA
529
PGE-SP - JOSÉ DO CARMO MENDES JÚNIOR 293
PGE-SP - JOSÉ MAURÍCIO CAMARGO DE LAET 285
PGE-SP - KELLY PAULINO VENÂNCIO 522 PGE-SP - LINDAMIR MONTEIRO DA SILVA 187
PGE-SP - LUCIA FATIMA NASCIMENTO PEDRINI 25
PGE-SP - LUIZ EDUARDO PORTILHO D'ANTINO 566 PGE-SP - LYGIA HELENA CARRAMENHA BRUCE 127
PGE-SP - MARIA MAURA BOLSAN DOMINGUES 554
PGE-SP - MARISA MIDORI ISHII 225 PGE-SP - PAULA LUTFALLA MACHADO LELLIS 29
PGE-SP - REGINA CELI PEDROTTI VESPERO
FERNANDES
994
PGE-SP - RENATO KENJI HIGA 10 PGE-SP - SANDRA REGINA DE SOUZA L DIAS 509
PGE-SP - SANDRA YURI NANBA 555
PGE-SP - SÉRGIO DE CASTRO ABREU 312 PGE-SP - SÔNIA MARIA DE OLIVEIRA PIRAJÁ 564
PGE-SP - TELMA BERARDO 894
PGE-SP - WALDIR FRANCISCO HONORATO JÚNIOR (ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA)
679
PHELIPE XAVIER DOS SANTOS 690
PHILIPE SCHMIDT FIALHO BOTELHO 904 PIERO HERVATIN DA SILVA 622
PLÍNIO GUSTAVO PRADO GARCIA 393
PRESIDENTE DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA 691 PRESIDENTE DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
(HC 125288)
693
PRISCILA CORRÊA GIOIA 672 PRISCILA FELIPE DE SOUZA BATISTA 873, 921
PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA
257, 267, 668 PROCURADOR-GERAL DO BANCO CENTRAL DO
BRASIL
321, 656
PROCURADORIA GERAL FEDERAL 853, 863 PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL
14, 17, 30, 40, 46, 110, 112, 123, 130, 167, 170, 182, 185, 195, 197, 207, 209, 212, 213, 215, 217, 227, 228, 236, 249, 283, 364, 365, 377, 378, 384, 386, 395, 412, 413, 419, 428, 431, 457, 464, 465, 490, 499, 513, 531, 546, 562, 569, 578, 579, 589, 605, 608, 609, 611, 624, 625, 630, 636, 637, 638, 640, 648, 823, 834, 838, 839, 842, 847, 859, 874, 875, 895, 942, 944, 945, 948, 952, 966, 987, 990, 996, 999, 1000, 1001, 1002, 1016, 1024, 1026
PROCURADORIA-GERAL DO ESTADO DO RIO
GRANDE DO SUL
65, 126
PROCURADORIA-GERAL FEDERAL
8, 52, 64, 68, 70, 78, 79, 105, 116, 121, 172, 177, 179, 181, 183, 186, 196, 202, 204, 218, 241, 272, 282, 442, 484, 664, 825, 924, 963, 974, 1006, 1020, 1028, 1031, 1045, 1046, 1047, 1048
RACHEL PAREDES DA SILVA HONÓRIO 1009
RAFAEL ALEXANDRE DA SILVA 424 RAFAEL DE ASSIS HORN 391
RAFAEL DE SOUZA OLIVEIRA PENIDO 317
RAFAEL MALLMANN 236 RAFAEL MARTINS ROCHA
1051, 1053, 1054
RAFAEL MORALES CASSEBE TÓFFOLI 369 RAFAEL MOREIRA ALBUQUERQUE DE MENEZES 508
RAFAEL PEREIRA DE ALBUQUERQUE 697, 697
RAFHAEL FRATTARI BONITO 182 RAIMUNDO BARBOSA COSTA 477
RAIMUNDO CEZAR BRITTO ARAGÃO 231
RAIMUNDO DE SOUZA MEDEIROS JÚNIOR 562 RAIMUNDO LISBOA PEREIRA 142
RAIMUNDO NIVALDO S. DUARTE 278
RALFEMAN CEZAR MONTEIRO DE PINHO TAVARES 329, 661 RANDERSON PERUCHI RIBEIRO 44
RAPHAEL JOSÉ DE MORAES CARVALHO 297
RAPHAEL PEREIRA BASTOS 820 RAQUEL CRISTINA RIEGER 514
RAUL QUEIROZ NEVES 388
RAUL SANTOS 430 REGINA CONCEIÇÃO SARAVALLI MUNHOZ 382
REGINA HELENA GAYOSO DE C. MACEDO 954
REGINALDO PEREIRA ALVES 740 REGIS A FERRETTI 669
REINALDO DE FRANCISCO FERNANDES 766
RELATOR DA MEDIDA CAUTELAR Nº 14577 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
154
RELATOR DO HABEAS CORPUS Nº 120109 DO
SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
689
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 232
RELATOR DO HABEAS CORPUS Nº 123.853 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
686
RELATOR DO HABEAS CORPUS Nº 124076 DO
SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
690
RELATOR DO HABEAS CORPUS Nº 124169 DO
SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
704
RELATOR DO HABEAS CORPUS Nº 125170 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
695
RELATOR DO HABEAS CORPUS Nº 128040 DO
SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
711
RELATOR DO HABEAS CORPUS Nº 128426 DO
SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
153
RELATOR DO HABEAS CORPUS Nº 130066 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
148
RELATOR DO HABEAS CORPUS Nº 83319 DO
SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
683
RELATOR DO HABEAS CORPUS Nº 89707 DO
SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
681
RELATOR DO HC Nº 107.587 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
150
RELATOR DO HC Nº 120.583 DO SUPERIOR TRIBUNAL
DE JUSTIÇA
147
RELATOR DO HC Nº 121285 DO SUPERIOR TRIBUNAL
DE JUSTIÇA
698
RELATOR DO HC Nº 126346 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
706
RELATOR DO HC Nº 127.735 DO SUPERIOR TRIBUNAL
DE JUSTIÇA
144
RELATOR DO HC Nº 128.451 DO SUPERIOR TRIBUNAL
DE JUSTIÇA
701
RELATOR DO HC Nº 128.916 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
712
RELATOR DO HC Nº 96779 DO SUPERIOR TRIBUNAL
DE JUSTIÇA
708
RELATOR DOS HABEAS CORPUS NºS 46211 E 70843
DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
687
RELATORA DO AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 1091269 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
694
RELATORA DO HABEAS CORPUS Nº 127915 DO
SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
152
RELATORA DO HC Nº 100.810 DO SUPERIOR
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
697
RELATORA DO HC Nº 127003 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
703
RELATORA DO HC Nº 129.827 DO SUPERIOR
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
720
REMILSON AIRES CAVALCANTE 425
RENAN LOTUFO 260, 270
RENATA ADISSY FERRARI 498 RENATA ALVARENGA FLEURY 514
RENATA DO AMARAL GONÇALVES
98, 890, 927 RENATA HELCIAS DE SOUZA ALEXANDRE
FERNANDES
381, 525
RENATA PIRES CAVALSAN 367 RENATO ANDRÉ DE SOUZA 529
RENATO CÔRTES NETO 238
RENATO HILSDORF DIAS 522 RENATO LÔBO GUIMARÃES 37
RENATO MÜLLER DA SILVA OPICE BLUM 349
RENATO RATTIS PADUA 486 RENATO TADEU RONDINA MANDALITI 407, 826
RENATO WIECZOREK 96
RENATO YASUTOSHI ARASHIRO 31 REYNALDO VASCONCELOS MOREIRA DE CASTRO
JÚNIOR
777
RIBAS RIBEIRO 600
RICARDO ARONNE 330 RICARDO AUGUSTO FERRO HALLA 941
RICARDO BARROS BRUM 484
RICARDO CERQUEIRA 695 RICARDO CIDADE BAPTISTA 602
RICARDO DA SILVA CARDOSO 684
RICARDO DANTAS ESCOBAR 67 RICARDO FAGUNDES 675
RICARDO FIGUEIREDO MOREIRA 1028
RICARDO FONTES PERIN 398 RICARDO FRIGINI DA SILVA 952 RICARDO GONÇALVES GIL 863
RICARDO INNOCENTI 566 RICARDO LUIZ HIDEKI NISHIZAKI 511
RICARDO MARCELO FONSECA 575
RICARDO MARCONDES DE M SARMENTO 461 RICARDO PENACHIN NETO 754
RICARDO QUINTAS CARNEIRO 883
RICARDO SILVA NAVES 435 RITA DE CÁSSIA BARBOSA LOPES 827
RITA MARCIANA ARROTÉIA 31
RIVALDO MOREIRA CAVALCANTI 452 ROBERSON DAVIS SÁ 140
ROBERTA LERRO DE BARROS 826
ROBERTO BAPTISTA DIAS DA SILVA 227 ROBERTO DE FIGUEIREDO CALDAS 126
ROBERTO DE SOUZA MOSCOSO 350, 749
ROBERTO ELIAS CURY 293 ROBERTO GARCIA LOPES PAGLIUSO 672, 672
ROBERTO LUIZ MAIA DOS SANTOS 361
ROBERTO MOHAMED AMIN JUNIOR 453 ROBERTO MOHAMED AMIN JÚNIOR 461
ROBERTO QUIROGA MOSQUERA 170
ROBERTO SARDINHA JÚNIOR 482 ROBINSON ROMANCINI 897
ROBLEDO OLIVEIRA CASTRO 409
ROBSON LEMOS VENANCIO 327 RODOLPHO RANDOW DE FREITAS 774
RODRIGO ALBUQUERQUE DE VICTOR 443
RODRIGO AUGUSTO PIRES 526 RODRIGO AUGUSTO TEIXEIRA PINTO 596
RODRIGO CORRÊA GODOY 689
RODRIGO DA CUNHA PEREIRA 139 RODRIGO DA ROCHA ROSA 642
RODRIGO DA SILVA CASTRO 87
RODRIGO DA SILVA GRACIOSA 605, 636, 638, 640
RODRIGO DE SÁ QUEIROGA 277
RODRIGO GERENT MATTOS 192, 224 RODRIGO LOBO DE TOLEDO BARROS 417
RODRIGO MARCO LOPES DE SEHLI 832
RODRIGO OTÁVIO SOARES PACHECO 672 RODRIGO PENA BARBOSA 474
RODRIGO S. GRACIOSA 637
RODRIGO VENTIN SANCHES 822 RODRIGO VIANA DA SILVA 735
ROGER RODRIGUES CORRÊA 417
ROGÉRIO CARVALHO DA ROSA 81 ROGÉRIO DE CARVALHO BUSCH 967
ROGÉRIO FEOLA LENCIONI 564
ROGÉRIO FERREIRA NOGUEIRA 851 ROGÉRIO MAIA GARCIA 441
ROGÉRIO MARINHO LEITE CHAVES 276, 276
ROMILDO DA CRUZ MARCIANO 709, 709 RÔMULO ARAÚJO MONTENEGRO 585
RÔMULO CAVALCANTE MOTA 927
RÔMULO MARCEL SOUTO DOS SANTOS 302
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 233
RONALDO ALMEIDA DE CARVALHO 998 RONALDO RAYES 639
ROOSEVELT MAURÍCIO PEREIRA 656
ROQUE LUCIO PONZI 172 ROQUE RIBEIRO DOS SANTOS JÚNIOR 421
ROSA MARIA TREVISAN 371
ROSA MARIA WERNECK 371 ROSANA CRISTINA GIACOMINI 906
ROSANA MALATESTA PEREIRA 6
ROSANA MARIA PETRILLI 584 ROSANA PINHEIRO DE CASTRO SIMÃO 576
ROSANE CARRETEIRO 567
ROSÂNGELA VIEIRA BERTOLUCCI 615 ROSEJANE SANTOS DA SILVA PEREIRA 553
ROSELI DE ALMEIDA FERNANDES SANTOS 849
ROSELI GONÇALVES DE FREITAS 526, 541, 622
ROSEMARY FAGUNDES GÊNIO MAGINA 297
ROSIMEIRE VIEIRA OU ROSEMEIRE VIEIRA 688 RUBENS GARCIA FILHO 415, 915
RUI EVALDO DA CRUZ 278
SABINA MATTOS PEREIRA 852 SACHA CALMON NAVARRO COELHO 244
SAID CHEQUER DA FONTE 507
SANDER MALDONADO REZENDE COSTA 479 SANDERSON MONDAINI COUTINHO 701
SANDRA APARECIDA T. SIMÃO 356
SANDRA MARA LOPOMO 11 SANDRA MARIA ESTEFAM JORGE 868
SANDRA MARIA GONÇALVES PIRES 672
SANDRA MARTOS 96 SANDRA TERESINHA ARANTES FERREIRA 910
SANDRO JOSÉ DE SOUZA MIRANDA 917
SANDRO NEGRELLO 217 SANTO ROMEU NETTO 593
SAVIO DE FARIA CARAM ZUQUIM 364, 837
SEBASTIÃO CURIÓ RODRIGUES DE MOURA 714 SEBASTIÃO DA SILVA FERREIRA 483
SEBASTIÃO EPAMINONDAS DA SILVA
295, 318, 563, 571, 595 SEBASTIÃO MORAES DA CUNHA 414, 793
SEBASTIÃO RICARDO BRAGA BRAZ 538
SELMA LUCIA LOPES LEÃO 319 SÉRGIO CARNEIRO ROSI 173
SERGIO CARREIRO DE TEVES 545
SÉRGIO DE ARAGÓN FERREIRA 101 SÉRGIO GILBERTO PORTO 788
SERGIO LAZZARINI 671
SÉRGIO LUÍS TEIXEIRA DA SILVA 75, 106 SÉRGIO LUIZ DE CARVALHO PAIXÃO 767
SÉRGIO LUIZ NEPOMUCENO PEREIRA 50
SERGIO MACIEL FREITAS 467 SERGIO MAZZILLO 685
SÉRGIO PIRES MENEZES
673, 1039, 1042 SÉRGIO SEFAIR 659
SHIE SENG JUNG 153
SID H. RIEDEL DE FIGUEIREDO 89 SIDARTA COSTA DE AZEREDO SOUZA 236
SIDNEY BERTUCCI 172
SIDNEY ROLANDO ZANIN 250 SILVANA DIAS 378
SILVIA CRISTINA VICTÓRIA CAMPOS 591
SILVIA FEOLA LENCIONI 951 SÍLVIA HELENA GOMES PIVA 412
SÍLVIO DA COSTA BATISTA 949
SILVIO DOS SANTOS NETO 677
SÍLVIO LUCAS PEREIRA 493 SILVIO LUIZ DE COSTA 546, 976
SILVONEY BRITO DOS SANTOS 147
SIMONE CAMPETTI AMARAL 207 SIMONE MARTINS GOMES MUNIZ 909
SIMONE PEIXOTO RIBEIRO SOUZA 632
SIMONE VIEIRA DA ROCHA 51 SOFIA VIRGINIA MACHADO 616
SOLANGE DIAS CAMPOS PREUSSLER 1014
SOLANGE GUIDO 989 SOLANGE SAMPAIO CLEMENTE FRANÇA 872
SÔNIA APARECIDA DE LIMA SANTIAGO F MORAES 410
SONIA REGINA ARROJO E DRIGO 690 SORAYA DE ALMEIDA CLEMENTINO 550
SORAYA FARAH ELIAS COSINI 476
STELA MARA SCARDELATO STELLUTTI 767 STELLO JOSÉ RODRIGUES CAMARGO 712
SUELY VOLPI FURTADO 789
SUNAMITA LINDSAY COELHO 678 SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
141, 142, 145, 146, 151, 679, 680, 682, 684, 688, 692, 699, 700, 702, 705, 707, 710, 714, 717, 722 SUPERIOR TRIBUNAL MILITAR 140
SURAIA DE SOUSA LIMA STRAFACCI 357
SUSY HOFFMANN 412 SUZANA CORRÊA ARAÚJO 382
SUZANA GARCIA MACHADO 887
SYLVIA DE ALMEIDA BARBOSA 621 TACIANA SANTOS LUSTOSA 604
TALES CASTELO BRANCO 672, 672
TANIA DA SILVA AMORIM FIÚZA 541 TÂNIA REGINA WESTARB 898
TARCÍSIO RODOLFO SOARES 468
TARCISO NONATO DE ÁVILA 586 TATIANA VEIGA OZAKI 119
TATIANE ALVES DE OLIVEIRA 418
TELISMAR SILVA DE ARAÚJO 768 TELMO RICARDO SCHORR 981
TERCEIRA AUDITORIA DA 1ª CIRCUNSCRIÇÃO
JUDICIÁRIA MILITAR
140
TEREZA CRISTINA LEAL PRATTI 759
THELMA RIBEIRO MONTEIRO 385
THEODOMIRO DIAS NETO 672 THIAGO ALVIM 890
THIAGO CECCHINI BRUNETTO 184, 1036
THIAGO DE ALMEIDA ELOY 174 THIAGO LUIZ BLUNDI STURZENEGGER 447
THIAGO PINTO UCHÔA DE ARAÚJO 376
THIAGO SILVA DE MORAES 631, 747 THICIANE GUANABARA SOUZA 538
TIAGO ALCARAZ 20
TIAGO BOECKEL MENDES 130 TIAGO CANSI MATTÉ 85
TIAGO CEDRAZ 247
TIAGO CEDRAZ LEITE OLIVEIRA 920 TIAGO PIMENTEL SOUZA 409
TIAGO PRETTO 535
TIAGO SOUZA DE RESENDE 828 TIAGO TWEEDIE LUIZ 798
TOM BRENNER 226
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARANÁ 705 TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE
JANEIRO
691
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO (HC 2008.59.08096)
700
UBIRAJARA WANDERLEY LINS JUNIOR 426
ULISSES BORGES DE RESENDE 973
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 234
ULISSES RIEDEL DE RESENDE 555 UMBERTO GRILLO 74
URSULINO SANTOS FILHO 56, 297
VAGNER VIEIRA DA SILVA 148 VALDEMAR BEZERRA DE MENDONÇA 710
VALDEMIR DE LIMA 232
VALDEZ ADRIANI FARIAS 34, 93, 395, 618
VALÉRIA ROMANELLI DE ALMEIDA 30
VALMIR SCHREINER MARAN 88 VALTER ROBERTO AUGUSTO 721
VANDER LIMA RUBERT 694
VANDERLEI DA SILVA PACHECO 684 VANDERLI DE SOUZA TELES 572
VANESSA MUNHOZ DE PONTES 399
VENÍCIO BARBALHO NETO 241 VERA REGINA ISAGUIRRE RODRIGUEZ 166
VERIDIANO RODRIGUES DA SILVA 58
VICENTE ALVES DE OLIVEIRA 726 VICENTE PAULA SANTOS 483
VICTOR DE LUNA PAES 837
VÍCTOR DE LUNA PAES 364 VICTOR RUSSOMANO JUNIOR 305
VICTOR RUSSOMANO JÚNIOR
55, 87, 194, 660, 864 VILMA APARECIDA DE SOUZA CHAVAGLIA 477
VILMAR CAVALCANTE DE OLIVEIRA 124
VILSO PIAS 886 VILSON ONZI
631, 645, 646, 649, 651, 652, 653, 654
VILSON SANDRINI FILHO 209 VILSON TRAPP LANZARINI 186
VINICIOS LEONCIO 499
VINÍCIUS DE PINHO LACERDA ROCHA 165 VINICIUS MATTOS DA ROCHA 316
VIRGÍLIO ANTÔNIO AMARAL DE MELO CASTRO 334, 336
VITOR DE CAMARGO HOLTZ MORAES 713 VITOR FERREIRA BENATTI 479
VLADIMIR MACÊDO DA SILVA 491
WAGNER DOMINGOS SANCIO 657 WAGNER DONEGATI 20
WALDEMAR SOARES LIMA JUNIOR 597
WALDIR ESTEVAM MARIA 36 WALDIR LUIZ BRAGA 377
WALFRIDO MOREIRA DE CARVALHO NETO 772
WALTER CASTRO SILVA FILHO 80 WALTER CORREIA LIMA FILHO 1006
WALTER DE AGRA JÚNIOR 515, 723
WALTER DO CARMO BARLETTA 493 WALTER DOS SANTOS 464
WALTER ELIAS DE AZEVEDO SANTOS 659
WANDER PEREZ 307 WANDERLEI AFONSO BATISTA 586
WANJA MEYRE S DE CARVALHO 414
WANJA MEYRE S. DE CARVALHO 983 WASHINGTON COUTINHO PEREIRA 628
WELLINGTON BRANDÃO DE CARVALHO 595
WENDERSON RALLEY DO CARMO SILVA 557 WEVERTON MACEDO PINI 386
WILKERSON FREITAS RODRIGUES 504
WILLEY LOPES SUCASAS 681 WILLIAN MARCONDES SANTANA
234, 797, 1038
WILSON MACIEL 703 WLADIMIR SÉRGIO REALE 259, 269
WOLCER FREITAS MAIA 590
ZENILDO COSTA DE ARAÚJO SILVA 480
ZORA YONARA MARIA DOS SANTOS CARVALHO PALAZZIN
848
PETIÇÃO AVULSA/PROTOCOLO/CLASSE E NÚMERO DO PROCESSO
AÇÃO CAUTELAR N. 225 662 AÇÃO CAUTELAR N. 2297 233
AÇÃO CAUTELAR N. 2301 1
AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA N. 1091 664 AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA N. 1276 665
AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA N. 1349 2
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE N. 1578 252, 262 AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE N. 2113 253, 263
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE N. 2447 254, 264
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE N. 2801 255, 265 AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE N. 3342 256, 266
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE N. 3555 257, 267
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE N. 3625 258, 268 AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE N. 3644 259, 269
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE N. 3773 260, 270
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE N. 3844 667 AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE N. 3897 261, 271
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE N. 3918 668
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE N. 4218 3 AÇÃO ORIGINÁRIA N. 435 669
AÇÃO ORIGINÁRIA N. 1343 670
AÇÃO ORIGINÁRIA N. 1540 671 AÇÃO PENAL N. 470 672
AÇÃO RESCISÓRIA N. 2091 673
AÇÃO RESCISÓRIA N. 2123 674 AG.REG. NA SUSPENSÃO DE LIMINAR N. 173 272
AG.REG.NA AÇÃO RESCISÓRIA N. 2001 273
AG.REG.NA MEDIDA CAUTELAR NA RECLAMAÇÃO N. 4801
274
AG.REG.NA MEDIDA CAUTELAR NA RECLAMAÇÃO N.
6702
275
AG.REG.NA RECLAMAÇÃO N. 3471 276
AG.REG.NA RECLAMAÇÃO N. 4990 277
AG.REG.NA RECLAMAÇÃO N. 5919 278 AG.REG.NA RECLAMAÇÃO N. 6366 279
AG.REG.NA RECLAMAÇÃO N. 6828 280
AG.REG.NO AG.REG.NA MEDIDA CAUTELAR NA RECLAMAÇÃO N. 4453
281
AG.REG.NO AG.REG.NA RECLAMAÇÃO N. 2411 282
AG.REG.NO AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 695552
295
AG.REG.NO AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO
N. 703862
296
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 573820 745
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 630231 356
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 666322 357 AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 678725 358
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 680464 359
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 711220 360 AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 714659 361
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 720955 297
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 721058 298 AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 721131 299
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 721189 300
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 721213 362 AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 722097 363
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 724234 364
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 724309 365 AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 724322 366
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 724325 367
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 724702 368
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 235
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 724765 369 AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 725286 370
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 725362 371
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 725374 372 AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 725563 373
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 725652 374
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 726127 375 AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 726474 376
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 726952 377
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 727029 301 AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 727115 302
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 727514 378
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 727624 303 AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 727672 379
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 727951 380
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 728160 381 AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 728233 382
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 728236 304
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 728674 383 AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 728736 305
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 728774 306
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 728977 384 AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 728991 385
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 729209 386
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 729247 387 AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 729317 388
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 729335 747
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 729363 389 AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 729457 390
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 729498 391
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 729771 307 AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 729830 392
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 729920 308
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 730066 309 AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 730171 393
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 730228 310
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 730410 394 AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 730420 395
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 730441 396
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 730444 397 AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 730460 398
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 730887 399
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 730964 400 AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 730966 311
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 731079 401
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 731089 312 AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 731594 402
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 731639 403
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 731641 313 AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 731658 404
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 731862 405
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 732078 406 AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 732081 407
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 732302 236
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 732305 408 AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 732354 409
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 732372 410
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 732393 411 AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 732430 412
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 732533 314
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 732535 413 AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 732563 414
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 732590 415
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 732596 416 AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 732643 417
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 732685 418
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 732689 237
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 732691 419 AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 732692 315
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 732723 420
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 732727 421 AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 732778 422
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 732814 423
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 732818 424 AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 733220 425
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 733260 426
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 733270 427 AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 733296 316
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 733367 428
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 733388 429 AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 733389 430
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 733400 431
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 733476 317 AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 733480 432
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 733599 433
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 733645 434 AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 733802 435
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 733803 318
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 733864 436 AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 733870 319
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 733899 437
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 733920 438 AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 734105 439
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 734106 440
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 734130 320 AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 734132 441
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 734137 442
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 734193 443 AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 734195 321
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 734218 444
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 734221 445 AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 734223 446
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 734239 447
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 734256 322 AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 734260 448
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 734264 323
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 734337 449 AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 734344 450
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 734345 324
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 734347 451 AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 734447 452
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 734448 325
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 734456 453 AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 734462 454
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 734468 455
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 734474 456 AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 734534 457
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 734535 458
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 734538 459 AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 734592 460
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 734597 326
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 734601 461 AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 734603 462
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 734620 463
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 734930 238 AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 734932 464
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 734936 465
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 734943 466 AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 734944 467
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 734946 468
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 734949 469 AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 734951 470
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 734996 471
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 734998 472
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 236
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 735000 473 AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 735022 474
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 735023 475
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 735025 476 AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 735028 477
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 735120 478
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 735122 479 AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 735137 480
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 735171 481
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 735173 482 AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 735177 483
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 735208 484
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 735209 485 AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 735224 327
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 735230 486
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 735231 487 AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 735238 488
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 735239 328
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 735240 489 AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 735243 239
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 735279 490
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 735307 240 AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 735310 491
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 735312 492
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 735318 493 AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 735320 494
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 735325 329
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 735327 495 AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 735538 496
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 735539 497
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 735541 330 AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 735544 498
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 735545 499
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 735547 331 AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 735548 500
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 735552 501
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 735555 502 AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 735563 503
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 735576 504
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 735671 505 AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 735737 506
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 735739 332
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 735741 333 AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 735742 507
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 735744 508
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 735761 509 AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 735768 510
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 735777 511
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 735827 512 AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 735869 513
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 735946 514
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 735972 515 AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 735998 334
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 736033 335
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 736080 336 AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 736081 337
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 740115 516
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 740120 338 AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 740121 517
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 740123 518
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 740125 519 AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 740146 241
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 740173 520
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 740175 521 AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 740177 339
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 740179 522
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 740181 523
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 740182 242 AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 740183 524
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 740185 340
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 740186 341 AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 740189 525
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 740193 526
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 740195 342 AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 740198 527
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 740199 528
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 740208 529 AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 740209 530
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 740215 343
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 740218 344 AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 740219 531
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 740220 243
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 740222 532 AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 740224 533
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 740237 534
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 740239 535 AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 740253 536
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 740255 537
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 740258 538 AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 740261 539
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 740262 540
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 740282 541 AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 740284 345
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 740291 542
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 740296 346 AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 740308 244
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 740319 543
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 740323 544 AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 740335 545
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 740340 546
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 740344 547 AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 740691 347
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 740945 245
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 740962 548 AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 740965 549
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 740990 550
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 741001 348 AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 741074 551
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 741093 349
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 741097 552 AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 741228 553
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 741337 554
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 741341 555 AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 741596 556
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 742162 246
AG.REG.NO MANDADO DE SEGURANÇA N. 27161 675 AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 235217 748
AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 410061 749
AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 459657 750 AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 491579 751
AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 520501 752
AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 572689 753 AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 595277 283
AG.REG.NOS EMB.DECL.NO AG.REG.NO AGRAVO DE
INSTRUMENTO N. 627306
350
AG.REG.NOS EMB.DECL.NO AG.REG.NO AGRAVO DE
INSTRUMENTO N. 678666
351
AG.REG.NOS EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 686730
352
AG.REG.NOS EMB.DECL.NO AGRAVO DE
INSTRUMENTO N. 686756
353
AG.REG.NOS EMB.DECL.NO AGRAVO DE
INSTRUMENTO N. 711129
354
AG.REG.NOS EMB.DECL.NOS EMB.DECL.NO AGRAVO 355
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 237
DE INSTRUMENTO N. 704901 AG.REG.NOS EMB.DECL.NOS EMB.DECL.NOS
EMB.DECL.NO RECURSO EXTRAORDINARIO N.
117323
284
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 243885 754
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 312116 755
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 526191 756 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 565449 757
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 579267 758
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 579466 759 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 581861 760
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 581885 761
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 582972 762 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 583074 763
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 583781 764
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 584050 765 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 584279 766
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 585238 767
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 585247 768 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 585272 769
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 585663 770
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 586242 771 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 586257 772
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 587024 773
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 587116 774 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 587580 775
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 588429 776
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 590096 777 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 592072 778
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 594366 779
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 594919 780 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 596042 781
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 598091 782
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 601087 783 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 607934 4
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 607935 5
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 608257 784 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 611789 785
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 613453 786
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 614715 787 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 619061 1048
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 620731 788
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 622733 789 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 623805 790
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 625969 791
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 627066 792 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 627096 793
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 627187 6
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 628514 794 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 631020 795
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 632679 796
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 633990 797 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 634694 798
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 634935 799
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 638394 800 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 638422 7
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 639674 801
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 641772 802 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 642649 803
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 642678 804
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 643947 805 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 644276 806
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 644402 807, 1056
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 650226 808 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 650600 809
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 650996 8
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 653006 810
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 657525 811 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 659715 812
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 659831 9
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 662253 813 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 664166 814
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 664680 815
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 665473 816 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 666135 817
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 666563 818
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 666630 819 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 668398 820
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 670253 821
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 670686 822 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 671309 823
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 673485 10
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 675931 11 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 677384 824
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 678394 825
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 678820 826 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 680214 827
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 681564 828
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 684316 12 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 685862 829
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 685988 830
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 688162 13 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 691419 831
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 691733 14
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 693395 832 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 696506 833
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 700449 834
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 700545 835 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 705853 836
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 707646 837
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 708072 838 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 709691 839
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 712147 840
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 713823 841 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 714487 842
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 714670 843
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 714894 15 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 715268 1049
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 715311 844
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 716236 16 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 717112 17
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 719310 234
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 719576 18 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 722364 845
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 727416 846
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 727993 847 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 729742 848
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 730038 849
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 730601 850 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 730878 851
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 730977 852
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 731231 853 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 731341 854
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 731421 855
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 731472 856 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 731544 857
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 731787 858
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 733745 859 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 733893 860
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 734198 861
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 734504 862 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 734721 863
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 735587 864
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 735709 865
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 238
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 735750 866 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 735811 867
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 735812 868
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 735813 869 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 735928 870
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 735964 871
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 736108 872 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 736133 873
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 736536 19
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 736664 20 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 736720 21
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 736751 22
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 736807 23 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 736825 24
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 737246 25
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 737320 874 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 737381 875
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 737395 26
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 737447 27 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 737699 28
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 737807 29
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 737845 30 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 737925 31
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 737982 32
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 738140 235 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 738243 33
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 739123 34
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 739148 876 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 739771 877
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 739924 878
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 740067 879 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 740071 880
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 740074 881
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 740105 882 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 740110 883
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 740550 884
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 740966 885 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 741030 886
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 741107 887
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 741174 888 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 741215 889
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 741238 890
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 741246 891 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 741294 892
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 741324 893
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 741327 894 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 741431 895
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 741546 896
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 741616 897 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 741779 898
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 741791 899
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 741819 900 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 741825 901
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 741893 902
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 741935 903 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 741956 904
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 741996 905
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 742278 906 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 742344 907
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 742375 908
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 742457 35 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 742514 909
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 742520 910
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 742616 911 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 742782 912
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 742938 913
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 742950 36
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 743006 914 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 743072 915
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 743149 916
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 743295 917 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 743386 37
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 743526 918
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 743595 919 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 743668 920
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 743695 38
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 743767 921 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 743780 39
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 743809 922
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 743889 923 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 743908 924
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 743920 925
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 744043 926 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 744267 927
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 744315 40
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 744387 928 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 744426 929
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 744440 930
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 744457 931 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 744472 932
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 744488 933
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 744519 934 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 744538 935
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 744547 936
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 745130 41 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 745328 42
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 745329 43
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 745331 44 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 745335 45
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 745338 46
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 745340 47 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 745341 48
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 745342 49
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 745343 50 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 745345 51
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 745346 52
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 745347 53 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 745348 54
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 745350 55
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 745351 56 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 745352 57
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 745353 58
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 745354 59 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 745355 60
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 745356 61
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 745357 62 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 745358 63
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 745359 64
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 745360 65 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 745361 66
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 745363 67
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 745365 68 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 745366 69
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 745367 70
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 745373 71 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 745374 72
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 745376 73
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 745377 74 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 745378 75
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 745379 76
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 745381 77 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 745382 78
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 745384 79
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 745386 80
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 239
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 745388 81 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 745389 82
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 745390 83
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 745391 84 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 745393 85
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 745394 86
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 745396 87 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 745397 88
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 745398 89
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 745401 90 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 745404 91
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 745406 92
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 745408 93 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 745410 94
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 745411 95
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 745412 96 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 745413 97
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 745417 98
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 745419 99 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 745422 100
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 745423 101
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 745424 102 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 745425 103
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 745426 104
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 745427 105 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 745429 106
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 745430 107
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 745431 108 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 745432 109
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 745433 110
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 745435 111 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 745436 112
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 745439 113
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 745440 114 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 745443 115
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 745444 116
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 745454 117 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 745455 118
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 745456 119
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 745469 120 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 745471 121
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 745472 122
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 745474 123 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 745475 124
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 745476 125
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 745478 126 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 745479 127
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 745485 128
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 745486 129 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 745487 130
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 745488 131
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 745489 132 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 745490 133
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 745491 134
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 745493 135 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 745495 136
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 745498 137
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 745499 138 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 745500 139
CONFLITO DE COMPETÊNCIA N. 7490 676
EMB.DECL.NA MEDIDA CAUTELAR NO MANDADO DE SEGURANÇA N. 27484
677
EMB.DECL.NA RECLAMAÇÃO N. 5212 285
EMB.DECL.NO AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 627177
557
EMB.DECL.NO AG.REG.NO AGRAVO DE
INSTRUMENTO N. 647591
558
EMB.DECL.NO AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 663658
559
EMB.DECL.NO AG.REG.NO AGRAVO DE
INSTRUMENTO N. 663665
560
EMB.DECL.NO AG.REG.NO AGRAVO DE
INSTRUMENTO N. 670816
561
EMB.DECL.NO AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 670937
562
EMB.DECL.NO AG.REG.NO AGRAVO DE
INSTRUMENTO N. 676383
563
EMB.DECL.NO AG.REG.NO AGRAVO DE
INSTRUMENTO N. 678459
564
EMB.DECL.NO AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 678662
565
EMB.DECL.NO AG.REG.NO AGRAVO DE
INSTRUMENTO N. 681327
566
EMB.DECL.NO AG.REG.NO AGRAVO DE
INSTRUMENTO N. 685795
567
EMB.DECL.NO AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 689453
568
EMB.DECL.NO AG.REG.NO AGRAVO DE
INSTRUMENTO N. 690895
569
EMB.DECL.NO AG.REG.NO AGRAVO DE
INSTRUMENTO N. 695550
570
EMB.DECL.NO AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 697031
571
EMB.DECL.NO AG.REG.NO AGRAVO DE
INSTRUMENTO N. 704674
600
EMB.DECL.NO AG.REG.NO AGRAVO DE
INSTRUMENTO N. 704705
572
EMB.DECL.NO AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 704857
573
EMB.DECL.NO AG.REG.NO AGRAVO DE
INSTRUMENTO N. 705552
574
EMB.DECL.NO AG.REG.NO AGRAVO DE
INSTRUMENTO N. 707335
575
EMB.DECL.NO AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 708368
576
EMB.DECL.NO AG.REG.NO AGRAVO DE
INSTRUMENTO N. 710274
577
EMB.DECL.NO AG.REG.NO AGRAVO DE
INSTRUMENTO N. 711586
578
EMB.DECL.NO AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 711622
579
EMB.DECL.NO AG.REG.NO AGRAVO DE
INSTRUMENTO N. 711754
580
EMB.DECL.NO AG.REG.NO AGRAVO DE
INSTRUMENTO N. 711860
581
EMB.DECL.NO AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 713161
582
EMB.DECL.NO AG.REG.NO AGRAVO DE
INSTRUMENTO N. 720525
583
EMB.DECL.NO AG.REG.NO AGRAVO DE
INSTRUMENTO N. 724320
584
EMB.DECL.NO AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 724370
585
EMB.DECL.NO AG.REG.NO AGRAVO DE
INSTRUMENTO N. 724846
586
EMB.DECL.NO AG.REG.NO AGRAVO DE
INSTRUMENTO N. 725360
587
EMB.DECL.NO AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 725565
588
EMB.DECL.NO AG.REG.NO AGRAVO DE
INSTRUMENTO N. 725631
589
EMB.DECL.NO AG.REG.NO AGRAVO DE
INSTRUMENTO N. 726147
590
EMB.DECL.NO AG.REG.NO AGRAVO DE 591
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 240
INSTRUMENTO N. 726217 EMB.DECL.NO AG.REG.NO AGRAVO DE
INSTRUMENTO N. 727695
592
EMB.DECL.NO AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 548724
937
EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 528512 938
EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 627280 939 EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 666636 247
EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 694244 248
EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 710568 606 EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 726417 607
EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 727612 249
EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 727697 608 EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 728217 609
EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 728740 610
EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 729087 611 EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 730445 601
EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 730854 612
EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 731465 613 EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 732139 614
EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 732595 615
EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 732598 616 EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 732686 617
EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 732817 618
EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 732819 619 EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 733212 620
EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 733398 621
EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 733425 622 EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 733462 623
EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 733510 624
EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 733897 602 EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 733922 625
EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 734129 626
EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 734136 627 EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 734164 628
EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 734184 629
EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 734420 630 EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 734450 631
EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 734626 632
EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 734643 633 EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 734653 634
EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 734676 635
EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 734765 636 EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 734766 637
EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 734893 638
EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 734928 250 EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 734939 639
EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 734992 640
EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 735020 251 EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 735174 641
EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 735232 642
EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 735285 643 EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 735546 644
EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 735549 645
EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 735666 646 EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 735701 647
EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 735745 648
EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 735770 649 EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 735774 650
EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 735872 651
EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 735876 652 EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 735877 653
EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 735976 654
EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 736083 655 EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 740188 656
EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 740194 603
EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 740229 657
EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 740254 658 EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 740285 659
EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 740304 660
EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 740305 661 EMB.DECL.NO HABEAS CORPUS N. 93466 286
EMB.DECL.NO HABEAS CORPUS N. 93494 678
EMB.DECL.NO MANDADO DE SEGURANÇA N. 26023 287 EMB.DECL.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO N.
496175
288
EMB.DECL.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 568970
940
EMB.DECL.NOS EMB.DECL.NA AÇÃO RESCISÓRIA N.
1607
289
EMB.DECL.NOS EMB.DECL.NO AG.REG.NO AGRAVO
DE INSTRUMENTO N. 653544
593
EMB.DECL.NOS EMB.DECL.NO AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 660747
594
EMB.DECL.NOS EMB.DECL.NO AG.REG.NO AGRAVO
DE INSTRUMENTO N. 693070
595
EMB.DECL.NOS EMB.DECL.NO AG.REG.NO AGRAVO
DE INSTRUMENTO N. 705240
596
EMB.DECL.NOS EMB.DECL.NO AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 707125
597
EMB.DECL.NOS EMB.DECL.NO AGRAVO DE
INSTRUMENTO N. 666224
598
EMB.DECL.NOS EMB.DECL.NO AGRAVO DE
INSTRUMENTO N. 685797
604
EMB.DECL.NOS EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 704567
599
EMB.DECL.NOS EMB.DECL.NO AGRAVO DE
INSTRUMENTO N. 724443
605
EMB.DECL.NOS EMB.DECL.NO MANDADO DE
SEGURANÇA N. 24482
290
HABEAS CORPUS N. 84975 679 HABEAS CORPUS N. 91027 680
HABEAS CORPUS N. 94369 681
HABEAS CORPUS N. 96275 683 HABEAS CORPUS N. 97137 685
HABEAS CORPUS N. 97345 687
HABEAS CORPUS N. 97487 688 HABEAS CORPUS N. 97522 690
HABEAS CORPUS N. 97551 691
HABEAS CORPUS N. 97612 692 HABEAS CORPUS N. 97711 694
HABEAS CORPUS N. 97765 696
HABEAS CORPUS N. 97841 697 HABEAS CORPUS N. 97888 698
HABEAS CORPUS N. 98012 700
HABEAS CORPUS N. 98040 701 HABEAS CORPUS N. 98066 704
HABEAS CORPUS N. 98068 705
HABEAS CORPUS N. 98098 709 HABEAS CORPUS N. 98104 711
HABEAS CORPUS N. 98109 713
HABEAS CORPUS N. 98111 714 HABEAS CORPUS N. 98120 716
HABEAS CORPUS N. 98124 718
HABEAS CORPUS N. 98125 719 HABEAS CORPUS N. 98148 720
HABEAS CORPUS N. 98165 140
HABEAS CORPUS N. 98166 141 HABEAS CORPUS N. 98167 142
HABEAS CORPUS N. 98168 143
HABEAS CORPUS N. 98169 144 HABEAS CORPUS N. 98170 145
HABEAS CORPUS N. 98171 146
HABEAS CORPUS N. 98172 147
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 241
HABEAS CORPUS N. 98173 148 HABEAS CORPUS N. 98174 149
HABEAS CORPUS N. 98175 150
HABEAS CORPUS N. 98176 151 HABEAS CORPUS N. 98177 152
HABEAS CORPUS N. 98178 153
HABEAS CORPUS N. 98179 154 INQUÉRITO N. 2711 723
MANDADO DE SEGURANÇA N. 26142 724
MANDADO DE SEGURANÇA N. 27915 725 MANDADO DE SEGURANÇA N. 27919 155
MED. CAUT. EM AÇÃO CAUTELAR N. 2225 663
MED. CAUT. EM AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE N. 3268
666
MED. CAUT. EM HABEAS CORPUS N. 96252 682
MED. CAUT. EM HABEAS CORPUS N. 96849 684 MED. CAUT. EM HABEAS CORPUS N. 97279 686
MED. CAUT. EM HABEAS CORPUS N. 97520 689
MED. CAUT. EM HABEAS CORPUS N. 97678 693 MED. CAUT. EM HABEAS CORPUS N. 97754 695
MED. CAUT. EM HABEAS CORPUS N. 98006 699
MED. CAUT. EM HABEAS CORPUS N. 98042 702 MED. CAUT. EM HABEAS CORPUS N. 98065 703
MED. CAUT. EM HABEAS CORPUS N. 98075 706
MED. CAUT. EM HABEAS CORPUS N. 98081 707 MED. CAUT. EM HABEAS CORPUS N. 98082 708
MED. CAUT. EM HABEAS CORPUS N. 98099 710
MED. CAUT. EM HABEAS CORPUS N. 98107 712 MED. CAUT. EM HABEAS CORPUS N. 98115 715
MED. CAUT. EM HABEAS CORPUS N. 98122 717
MED. CAUT. EM HABEAS CORPUS N. 98150 721 MED. CAUT. EM HABEAS CORPUS N. 98154 722
MED. CAUT. EM RECLAMAÇÃO N. 6812 731
MED. CAUT. EM RECLAMAÇÃO N. 7533 735 MED. CAUT. EM RECLAMAÇÃO N. 7723 738
MED. CAUT. EM RECLAMAÇÃO N. 7815 739
MED. CAUT. EM RECLAMAÇÃO N. 7855 741 MED. CAUT. EM RECLAMAÇÃO N. 7861 742
PETIÇÃO N. 4495 726
PETIÇÃO N. 4518 727 PETIÇÃO N. 4532 156
PETIÇÃO N. 4533 157
PETIÇÃO AVULSA EM AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 704757
746
RECLAMAÇÃO N. 2267 291
RECLAMAÇÃO N. 2268 292 RECLAMAÇÃO N. 3119 293
RECLAMAÇÃO N. 3138 294
RECLAMAÇÃO N. 5655 728 RECLAMAÇÃO N. 5757 729
RECLAMAÇÃO N. 6442 730
RECLAMAÇÃO N. 6964 732 RECLAMAÇÃO N. 7068 733
RECLAMAÇÃO N. 7179 734
RECLAMAÇÃO N. 7675 736 RECLAMAÇÃO N. 7701 737
RECLAMAÇÃO N. 7847 740
RECLAMAÇÃO N. 7858 158 RECLAMAÇÃO N. 7859 159
RECLAMAÇÃO N. 7860 160
RECLAMAÇÃO N. 7861 161 RECLAMAÇÃO N. 7862 162
RECLAMAÇÃO N. 7863 163
RECLAMAÇÃO N. 7864 164 RECLAMAÇÃO N. 7865 165
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 198561 941
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 222860 942
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 241767 943 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 248450 944
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 275329 945
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 295128 946 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 296003 947
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 343881 948
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 360533 949 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 391968 950
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 404522 951
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 404737 952 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 419517 953
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 423426 954
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 426471 955 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 431874 1040
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 431997 956
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 452271 957 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 455238 958
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 458312 959
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 463634 960 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 469012 961
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 473024 962
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 473415 963 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 478126 964
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 478193 965
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 478890 966 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 481193 967
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 496191 968
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 498933 969 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 502407 970
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 506500 971
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 508138 972 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 510868 973
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 514396 1041
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 515010 1045 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 515322 974
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 516781 975
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 516823 976 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 518850 1046
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 519238 1042
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 527911 977 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 527954 978
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 528235 979
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 533014 980 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 533939 981
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 538302 982
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 539501 1047 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 539936 1043
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 543148 983
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 548293 984 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 548960 985
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 554674 986
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 556518 987 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 557526 988
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 561693 989
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 561802 990 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 565549 991
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 566324 992
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 570571 993 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 571068 166
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 571931 994
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 571933 995 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 572037 996
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 575026 997
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 576238 998 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 577054 1050
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 577062 1051
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 577107 1052
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315
STF - DJe nº 50/2009 Divulgação: segunda-feira, 16 de março Publicação: terça-feira, 17 de março 242
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 577160 1053 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 577302 999, 1000
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 577444 1054
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578531 1001 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578883 1002
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 579611 1003
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 580247 1055 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 581000 1004
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 581146 1005
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 581796 1006 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 582084 1007
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 582211 1008
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 582314 1009 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 583051 1010
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 583113 1011
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 583248 1012 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 583943 1013
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 585684 1014
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 586259 1015 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 586512 167
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 587175 1016
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 587246 1044 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 587482 168
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 588442 169
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 588449 1017 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 588452 1018
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 588773 1019
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 588810 1020 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 589368 1021
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 589596 1022
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 589693 1023 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 590601 1024
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 590999 1025
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 591350 1026 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 591427 1027
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 591661 1028
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 592039 1029 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 592977 1030
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 593117 1031
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 594145 1032 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 594201 1033
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 596025 1034
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 596178 1035 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 596246 1036
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 596286 170
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 597072 1037 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 597420 1038
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 597449 1039
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 597548 171 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 597879 172
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 597883 173
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 597884 174 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 597885 175
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 597886 176
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 597887 177 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 597888 178
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 597889 179
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 597890 180 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 597891 181
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 597892 182
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 597893 183 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 597894 184
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 597895 185
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 597896 186 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 597897 187
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 597898 188
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 597899 189
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 597900 190 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 597901 191
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 597902 192
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 597903 193 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 597904 194
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 597905 195
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 597906 196 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 597907 197
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 597908 198
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 597909 199 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 597910 200
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 597911 201
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 597913 202 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 597914 203
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 597915 204
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 597916 205 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 597917 206
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 597918 207
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 597919 208 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 597920 209
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 597921 210
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 597922 211 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 597923 212
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 597924 213
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 597925 214 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 597926 215
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 597927 216
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 597928 217 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 597929 218
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 597930 219
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 597931 220 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 597932 221
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 597933 222
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 597934 223 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 597935 224
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 597936 225
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 597937 226 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 597938 227
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 597939 228
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 597940 229 RECURSO ORD. EM MANDADO DE SEGURANÇA N.
27918
230
RECURSO ORD. EM MANDADO DE SEGURANÇA N. 27920
231
RECURSO ORD. EM MANDADO DE SEGURANÇA N.
27921
232
RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS N. 93715 743
RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS N. 96814 744
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 345315