RELATÓRIO TÉCNICO Nº: 1349/2018
AUDITORIA AMBIENTAL DE ACOMPANHAMENTO
(DZ 056.R-3)
JAGUAR E LAND ROVER BRASIL INDUSTRIA E COMERCIO DE VEICULOS LTDA
Avenida Industrial Alda Bernardes de Faria e Silva, 1.555
Distrito Industrial - Itatiaia - RJ
Novembro de 2018
Novembro/2018
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SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ................................................................................. 3 1.1 Identificação da Empresa .................................................................... 3
1.2 Planejamento da Auditoria e Critérios para Seleção das Áreas Auditadas ........... 4
1.3 Representantes da Agrisa na Auditoria .................................................... 6
1.4 Equipe Auditoria .............................................................................. 8
1.5 Objetivos da Auditoria ....................................................................... 9
1.6 Documentos Analisados na Auditoria ..................................................... 11
2. CARACTERÍSTICA DA EMPRESA AUDITADA ............................................. 12
2.1 Área Total do Terreno, Área Construída, Área Construída, Áreas Ambientalmente
Protegidas e Áreas Verdes ...................................................................... 12
3. EVIDÊNCIAS E AVALIAÇÃO DA GESTÃO E DO DESEMPENHO AMBIENTAL .......... 13
3.1 Atendimento a Legislação Ambiental .................................................... 13
3.2 Gestão de Água .............................................................................. 21
3.3 Gestão de Produtos Perigosos ............................................................. 25
3.4 Gestão de Efluentes ........................................................................ 29
3.5 Gestão de Emissões Atmosféricas ........................................................ 34
3.6 Gestão de Ruídos ............................................................................ 35
3.7 Gestão de Resíduos ......................................................................... 36
3.8 Gestão de Controle de Vetores e Pragas ................................................ 41
3.9 Limpeza e Higienização de Reservatórios d’água ...................................... 42
3.10 Gestão de Riscos Ambientais ......................................................... 44
3.11 Gestão de Passivo Ambiental ......................................................... 50
3.12 Outros Requisitos ...................................................................... 52
4. EVIDÊNCIAS E AVALIAÇÃO DA GESTÃO E DO DESEMPENHO AMBIENTAL .......... 54
5. AVALIAÇÃO DOS INDICADORES DE DESEMPENHO ..................................... 57
6. FATOS RELEVANTES OCORRIDOS NA AUDITORIA ATUAL ............................ 60
6.1 Correspondências ........................................................................... 60
7. NÃO CONFORMIDADES E OPORTUNIDADES DE MELHORIA ........................... 62
8. CONCLUSÕES DA AUDITORIA ............................................................. 63
9. PLANO DE AÇÃO ............................................................................ 64
10. RESPONSABILIDADES ....................................................................... 65
11. ANEXOS ...................................................................................... 66
11.1 Plano de Auditoria ..................................................................... 66
11.2 Currículo dos Auditores ............................................................... 66
11.3 Documentos de Referência (Leis, Decretos, Diretrizes, Normas) ............... 69
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1. INTRODUÇÃO
O Estado do Rio de Janeiro, através de seus órgãos responsáveis pela área ambiental, tem
realizado grandes esforços para estar consoante com as vertentes ambientalistas exigidas não
somente por sua população, mas por todo o mundo.
Para esse fim, e em consonância ao determinado na Constituição do Estado do Rio de Janeiro
e Lei Estadual nº 1.898 de 26 de novembro de 1991, que dispõem sobre a realização de
auditorias ambientais, foi elaborada a DZ-056. R-3 “Diretriz para Realização de Auditoria
Ambiental”, aprovada pela Resolução CONEMA n° 21, de 07/05/2010. As Auditorias Ambientais
assim instituídas visam retratar a situação ambiental das indústrias do Estado do Rio de Janeiro.
Este Relatório apresenta os resultados da Auditoria Ambiental de Acompanhamento que teve
como orientação a DZ-056.R3 realizada pelo Instituto SENAI de Tecnologia Ambiental da Firjan,
nos dias 12, 13 e 14 de novembro de 2018, na JAGUAR E LAND ROVER BRASIL INDÚSTRIA E
COMÉRCIO DE VEÍCULOS LTDA, estabelecida em Itatiaia/RJ.
1.1 Identificação da Empresa
Tabela 1 - Identificação da Empresa
Nome da Empresa: JAGUAR E LAND ROVER BRASIL INDUSTRIA E COMERCIO DE VEICULOS LTDA
CNPJ: 10.313.717/0008-13
Endereço: Av. Industrial Alda Bernardes de Faria e Silva, 1.555 - Distrito Industrial, Itatiaia/RJ
Tel: (24) 3221-1488
Representante Legal:
Nome: João Batista Mattosinho Filho
Cargo: Diretor Operações e Manufaturas
Responsável pela Gestão Ambiental:
Nome: Marcelo Navarro
Cargo: Gerente de Logística
E-mail: [email protected]
Descrição da empresa:
A Empresa atua no ramo automotivo mais especificamente na Fabricação de Veículos Automotores, contemplando as etapas de montagem e acabamento final, sem processo de pintura, com capacidade de 24.000 veículos/ano. Seu parque industrial 130 funcionários na produção, 90 administrativos e 264 terceiros, operando em regime único turno de 7:30 às 17:30h de segunda à sexta. Os funcionários da manutenção atuam em dois turnos.
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1.2 Planejamento da Auditoria e Critérios para Seleção das
Áreas Auditadas
De forma a atender as análises documentais solicitadas pela DZ-056.R3 aprovada pela Resolução
CONEMA n° 021, de 07/04/2010, o período coberto pela presente auditoria foi de outubro de
2017 a outubro de 2018, incluindo todos os fatos relevantes desde a última Auditoria
Ambiental DZ-056.R3 em 2017, até o presente momento.
O planejamento da auditoria foi realizado considerando a programação de produção da
empresa, desta forma, garantindo a consistência entre as observações da auditoria e a
realidade das atividades industriais avaliadas.
Nesta auditoria foi seguida a metodologia abaixo discriminada:
Definição da equipe de auditores com experiência adequada de acordo com
procedimento específico do Instituto SENAI de Tecnologia Ambiental da FIRJAN;
Levantamento de dados sobre a empresa;
Definição dos pontos focais da auditoria;
Realização da reunião de abertura com o objetivo de esclarecer os propósitos da
auditoria e tornar clara a metodologia de trabalho a ser utilizada;
Verificação dos registros ambientais e documentação pertinente;
Avaliação em campo;
Entrevistas com os funcionários responsáveis pelas diversas atividades envolvidas nos
processos da empresa;
Realização de reunião de encerramento com o objetivo de apresentar e discutir as não
conformidades encontradas;
Redação e envio à empresa das Não Conformidades e Plano de Ação deste Relatório;
Consolidação do Relatório de Auditoria Ambiental (RAA), assinaturas e envio ao INEA.
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Foram auditadas as seguintes áreas/setores da empresa:
T&F – Pre-Trim, Door line, Trim, Final
Line, Pony Pack, Primer e Manutenção
T&F;
Off Track Area – Cabine de Pintura, Sala
de Preparo de Tintas, Car Wash, Water
Test;
COP;
MP&L;
Site Maintanance – Utilities, Fuel Farm,
Tank Farm e Waste Area;
Canteen & Cafeteria;
Business Protection;
Medical Department;
RH.
A programação das atividades da auditoria ambiental está apresentada na abaixo. Tabela 2 - Programa da Auditoria Ambiental – Ano Base 2018
Data Horário Atividade
12/1
1/2
018
09:00 – 09:30 Reunião de Abertura
09:30 – 13:30 Análise de Documentação e Registros
13:30 – 14:30 Almoço
14:30 – 17:00 Análise de Documentação e Registros
13/1
1/2
018
09:00 – 13:30 Inspeção de Campo
12:00 – 13:00 Almoço
14:30 – 16:30 Inspeção de Campo
16:30 – 17:00 Análise de Documentação e Registros
14/1
1/2
018
09:00 – 12:30 Inspeção de Campo / Análise de Documentação e Registros
12:30 – 13:30 Almoço
13:30 – 14:30 Reunião da Equipe Auditora
14:30 – 15:00 Reunião de Encerramento
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1.3 Representantes da JAGUAR E LAND ROVER BRASIL na
Auditoria
Os representantes do JAGUAR E LAND ROVER BRASIL que participaram da auditoria realizada
nos dias 12, 13 e 14 de novembro de 2018 encontram-se na tabela abaixo:
Tabela 3 - Representantes da JAGUAR E LAND ROVER BRASIL
Nome Área e/ou Setor Função
Hugo Pádua Dias Pazzini Adelfer Supervisor de Gestão de Resíduos -
Adelfer
Simone Santos Ambulatório Médica do Trabalho
Rafael Perete de Oliveria Ambulatório Enfermeiro do Trabalho
Fernando Urcino COP Supervisor de Qualidade
Diego Soares COP Técnico de Laboratório
Lívio Moura Manutenção Site Engenheiro de Manutenção Mecânica
Waldir Dias de Moraes Manutenção Site Engenheiro de Manutenção Elétrica
Domingos Sávio Marques Nunes Luz
Manutenção T&F Engenheiro de Manutenção
Eduardo Bezerra Manutenção Site Líder de Manutenção
Débora Maximiano Meio Ambiente Analista Ambiental
Fabiano Silva OTA Líder OTA 01
André Silva Cabine de Pintura Operador
Michael da Silva Braga Manutenção Auxiliar Multifuncional
Wesley Moreira Produção Coordenador de Produção
Gustavo Alvarez Pré-trim Group Leader
Supervisor Ronald Silva TRIM ¾ Group Leader
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Nome Área e/ou Setor Função
Tiago Floriano Filho Logística Analista de Logística
Bárbara Musso Qualidade Analista de Qualidade
Douglas Andrade Segurança do Trabalho Técnico de Segurança do Trabalho -
DHL
Vanessa Pires de Souza Refeitório Nutricionista - SAPORE
Stephanie Raissa Fernandes Refeitório Estagiária de Nutrição
Rayane Paraizo Refeitório Analista de RH
Silvana Lemos BP Analista de Segurança e Emergência
Robson Oliveira Martins BP Supervisor
Beatriz Oliveira RH Analista de RH
Os representantes da JAGUAR E LAND ROVER BRASIL tiveram como responsabilidade na
auditoria:
Informar aos funcionários os objetivos e o escopo da auditoria;
Prover à equipe de auditoria, recursos necessários para assegurar um processo de
auditoria eficaz e eficiente;
Designar pessoal responsável e competente para acompanhar os membros da equipe de
auditoria, atuando como guias.
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1.4 Equipe Auditoria
Visando garantir a autonomia e o cumprimento dos objetivos da auditoria, de modo a torná-la
significativa e efetiva, foi constituída uma equipe de auditoria formada por 3 (três) auditores
externos qualificados.
O auditor líder teve a responsabilidade de instruir a equipe, programar a auditoria, assegurar
a comunicação dentro da equipe e com o setor auditado, participar da auditoria e coordenar a
elaboração do relatório da auditoria.
Os critérios que nortearam a seleção dos auditores foram: isenção, experiência industrial
compatível com as atividades da empresa auditada, treinamento em técnicas de auditoria,
capacidade técnica e experiência para análise de documentos e análises de campo.
A equipe responsável pela presente avaliação foi composta pelos seguintes auditores cujos
currículos encontram-se no item 7.1 – Currículos dos Auditores.
Tabela 4 - Equipe de auditoria
Auditor Função Registro
Profissional Qualificação Responsabilidade na Auditoria
Fellipe de Araujo Caravana
Auditor Líder
CRBio 2° Região
nº 111858
Biólogo com ênfase em Meio Ambiente pela Universidade Federal Fluminense. Especialista em Design para Sustentabilidade pelo Instituto GAIA Education/UNESCO
Liderar a equipe em todas as etapas do processo de auditoria;
Análise crítica dos documentos;
Verificação das áreas e setores dab empresa (campo);
Levantar evidências referentes ao objeto da auditoria.
Elaboração do relatório de auditoria;
Conclusões;
Endosso do Plano de Ação.
Ana Paula Fittipaldi Arêas
Duran
Auditora
CRQ 3ª Região nº
03111602
Química pela Universidade Federal de Viçosa, Especialista em Engenharia da Produção pelo Instituto A Vez do Mestre e Especialista em Solos e Meio Ambiente pela Universidade Federal de Lavras
Análise crítica dos documentos;
Verificação das áreas e setores da empresa (campo);
Levantar evidências referentes ao objeto da auditoria.
Elaboração do relatório de auditoria.
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Auditor Função Registro
Profissional Qualificação Responsabilidade na Auditoria
Fabiana Pereira Coelho
Auditora
CREA-RJ 2007120302
Geóloga pela UFRJ, Mestrado em Geofísica Ambiental pelo Observatório Nacional, MBA em Gestão de Projetos.
Análise crítica dos documentos;
Verificação das áreas e setores da empresa (campo);
Levantar evidências referentes ao objeto da auditoria.
Elaboração do relatório de auditoria.
1.5 Objetivos da Auditoria
Esta auditoria ambiental teve por objetivos:
Incentivar a implantação de políticas ambientais e sistema de gestão ambiental em
organizações públicas e privadas.
Apoiar o órgão ambiental, fornecendo um diagnóstico técnico da conformidade legal e
do desempenho ambiental, identificando os aspectos ambientais e seu potencial
poluidor e de risco.
Verificar o cumprimento dos dispositivos legais de proteção e controle ambiental, bem
como condicionantes e restrições de licenças ambientais e compromissos de
recuperação, compensação e mitigação.
Verificar as condições de operação e de manutenção dos sistemas de controle de
poluição ambiental e de prevenção de acidentes.
Verificar as condições de recebimento, manipulação, estocagem e transporte de
matérias-primas, substâncias, materiais secundários e auxiliares e produtos, assim como
a destinação de subprodutos e resíduos.
Verificar os procedimentos de identificação e tratamento de não conformidades quanto
a sua eficácia na identificação das causas e na implantação de ações corretivas e
preventivas.
Comunicar às partes interessadas a atual situação ambiental da organização e a evolução
do seu desempenho ambiental ao longo dos últimos anos.
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Contribuir para a informação, condicionamento e conscientização dos trabalhadores
sobre os benefícios da redução dos diferentes tipos de poluição para sua segurança e
bem estar.
Avaliar os impactos e eventuais riscos para a qualidade ambiental na empresa e em sua
área de influência.
Definir as medidas a serem tomadas para preservar, conservar e restaurar o meio
ambiente.
Informar a situação ambiental da empresa estimulando melhor relacionamento com os
órgãos de Fiscalização Ambiental do Estado, a comunidade circunvizinha e o público em
geral.
Estimular o uso de tecnologias limpas, de matérias-primas menos agressivas ao meio
ambiente, a utilização racional de recursos e a conservação de energia e de água, a não
geração e a redução na geração de resíduos, efluentes líquidos e emissões atmosféricas.
Estimular a criação, a proteção e a recuperação de áreas com espécies nativas na
organização, sempre que possível em consonância com políticas publica de conservação
ambiental.
Verificar a capacitação dos responsáveis pela operação e manutenção dos sistemas,
rotinas, instalações e equipamentos com interação e risco ambiental, de forma a
prevenir, proteger e recuperar o meio ambiente.
Estimular a criação de programas permanentes de comunicação e educação ambiental
nas organizações.
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1.6 Documentos Analisados na Auditoria
O relatório da auditoria foi elaborado com base na análise crítica da documentação
disponibilizada pela empresa, considerando-se a legislação e normas técnicas pertinentes (vide
item 8.1.3 – Documentos de Referência), bem como nas informações coletadas durante a
visita, nas observações de atividades e condições de trabalho, e nas entrevistas com os
trabalhadores da organização.
1. Licença de Operação;
2. Plano de Emergência Individual;
3. Plano de Emergência;
4. Treinamentos e Simulados de Emergência;
5. Relatório de auditoria ambiental anterior;
6. Correspondências com órgãos ambientais;
7. Manifestos de resíduos – ano base 2017/2018;
8. Boletins de análise de efluentes – 2017/2018;
9. Plano de Gerenciamento de Resíduos, ano base 2017;
10. Cadastro Técnico Federal nº 551362;
11. Certificado de Regularidade no IBAMA;
12. Certificado de Limpeza de Caxias D’água;
13. Certificado de desratização e desinsetização;
14. Registros de manutenção;
15. Licença de operação dos receptores e transportadores de resíduos.
O relatório da auditoria foi elaborado com base na análise crítica da documentação
disponibilizada pela empresa, considerando-se a legislação e normas técnicas pertinentes (vide
item 8.3 – Documentos de Referência), bem como nas informações coletadas durante a visita,
nas observações de atividades e condições de trabalho, e nas entrevistas com os trabalhadores
da organização.
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2. CARACTERÍSTICA DA EMPRESA AUDITADA
A JAGUAR E LAND ROVER BRASIL está situada na Bacia Hidrográfica do Paraíba do Sul no
município de Itatiaia, no Estado do Rio de Janeiro.
A atividade principal da empresa consiste em operar instalação relativa à(s) atividade(s) de
montagem e acabamento final de veículos, contemplando as etapas de montagem do sistema
elétrico, montagem do sistema de direção e suspensão, montagem do sistema de freios e eixos,
montagem do chassis e montagem final.
Contando em seu parque industrial com 216 (duzentos e dezesseis) funcionários próprios e 264
(duzentos e sessenta e quatro) terceiros, operando em regime único turno de 7:30 às 17:30h de
segunda à sexta. Apenas os funcionários da manutenção operam em dois turnos.
2.1 Área Total do Terreno, Área Construída, Área Construída,
Áreas Ambientalmente Protegidas e Áreas Verdes
A fábrica tem capacidade para fabricação de 24.000 veículos/ano, possuindo as seguintes
características:
Área Total do Terreno: 607.691 m²;
Área Total de Produção: 82.074.9 m²;
Áreas Ambientalmente Protegidas e Áreas Verdes: 64.7 m².
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3. EVIDÊNCIAS E AVALIAÇÃO DA GESTÃO E DO DESEMPENHO
AMBIENTAL
3.1 Atendimento a Legislação Ambiental
As evidências foram coletadas na visita às instalações fabris, na análise da documentação
disponibilizada, em exigências ambientais estabelecidas pelo INEA e outros órgãos ambientais
pertinentes às atividades desenvolvidas pela JAGUAR E LAND ROVER BRASIL. As constatações
da Auditoria encontram-se descritas no corpo deste relatório.
A Conformidade Legal foi verificada setorialmente, ou seja, se constatado um não atendimento
a um requisito legal, a evidência é observada, registrada como constatação, sendo o subsídio
para a elaboração do Plano de Ação. Cada constatação corresponde a uma ação a ser
implementada para solucionar a não conformidade e sua causa.
A discussão e a avaliação da conformidade com as mesmas, nas diversas áreas estão abordadas
nos itens específicos.
A JAGUAR E LAND ROVER BRASIL possui um sistema de gestão ambiental implementado,
conforme certificado Nº SME/3192, sendo a primeira aprovação em 13/04/2018 e validade até
08/01/2020, conforme a Norma NBR ISO 14001:2015.
Outrossim, a empresa possui Certificação LEED – New Construction and Major Renovations GOLD
de abril de 2017, onde todo o projeto e construção da fábrica foi planejada considerando as
novas tecnologias relacionadas com as questões ambientais. Os projetos contemplados são:
Project ID: 1000056684 – Business Protection
Project ID: 1000056674 – Production Emission Testing
Project ID: 1000056673 – Trim, Final and Logistics
Project ID: 1000056683 – Maintenance and Waste Management
Project ID: 1000056682 – Education Business Partnership Centre
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- Decreto Estadual nº. 44820, de 02 de junho de 2014 - Dispõe sobre o Sistema de
Licenciamento Ambiental - SLAM e dá outras providências.
A JAGUAR E LAND ROVER BRASIL possui o setor de Qualidade, Engenharia e Lançamento como
responsável pelo gerenciamento ambiental da unidade.
Foi evidenciado o Termo de Responsabilidade Técnica pela Gestão Ambiental – TRGA conforme
artigo 30 do Decreto Estadual nº 44.820/2014, assegurando o Engenheiro Marcelo Wilson de A.
S. Navarro o responsável técnico pela Gestão Ambiental da unidade, conforme Carta de
24/02/2018 protocolada no INEA em 10/05/2018.
Abaixo estão apresentadas as licenças ambientais pertencentes ao escopo desta auditoria:
Tabela 5 - Licenças Ambientais da JAGUAR E LAND ROVER BRASIL
Licença Nº Emissão Validade Atividade
LO Nº IN034642 09/06/2016 09/06/2020
Fabricação de veículos automotores,
contemplando, especificamente, as
etapas de montagem e acabamento
final, sem processo de pintura, com
capacidade de 24.000 veículos/ano.
AVB nº IN003395 04/07/2017 -
Substituir: por “fabricação de veículos
automotores, contemplando,
especificamente, as etapas de
montagem e acabamento final, sem
processo de pintura, com capacidade de
24.000 veículos/ano, bem como a
operação da área de descarga de carros
(SADA), prédio de produto e distribuição
(PCCB – Product Compilance Centre
Building) e área de abastecimento de
óleo diesel no pátio de containers.
Foi evidenciada a publicação da Averbação AVB003395 no D.O.E.R.J Nº 159 – Parte V de
25/08/2017, bem como publicação da Licença de Operação nº IN034642 no D.O.E.R.J Nº 114 –
Parte V de 23/06/2016.
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As tabelas seguintes apresentam as condições de validade das Licenças das atividades da
JAGUAR E LAND ROVER BRASIL.
Tabela 6 – Condições de validade da LO N° IN034642
LO Nº: IN031687
Condição de Validade Comentário
1 – Esta Licença foi emitida por Decisão do Conselho Diretor, CONDIR, em sua 337ª Reunião Ordinária de Licenciamento Ambiental realizada em 30.05.2016, tendo como base o parecer elaborado pela área técnica, nos moldes do art. 8º, inc. V, c/c art. 14, inc. III, do Decreto Estadual n. 41.628, de 12 de janeiro de 2009.
Caráter Informativo
2 – Esta licença diz respeito aos aspectos ambientais e não exime o empreendedor do atendimento às demais licenças e autorizações federais, estaduais e municipais exigíveis por lei.
Caráter Informativo
3 – Esta licença não poderá sofrer qualquer alteração, nem ser plastificada, sob pena de perder sua validade.
Caráter Informativo
4 - Requer a renovação desta licença no mínimo 120 dias antes da data de vencimento do seu prazo de validade.
Caráter Informativo
5 - Atender a DZ-056.R-3 – Diretriz para a realização de Auditoria Ambiental, aprovada pela Resolução CONEMA n° 21, de 07 de maio de 2010, publicada no D.O.O.R.J de 14 de maio de 2010.
Atendido Vide item 3.1 - Atendimento a
Legislação Ambiental
6 - Atender a DZ-1310 R-7 – Sistema de Manifesto de Resíduos, aprovada pela deliberação CECA nº 4.497 de 03.09.04 e publicada no D.O.E.R.J. de 21.09.04
Revogada
7 – Realizar a emissão de Manifestos de Resíduos somente pelo sistema Online deste INEA, uma vez que a empresa encontra-se vinculada.
Atendido Vide item 3.7 – Gestão de Resíduos
8 - Atender a NBR 11.174 – Armazenamento de Resíduos Classe II (não inertes) e Classe III (inertes), e NBR 12.235 – Armazenamento de Resíduos Perigosos (Classe I), da ABNT.
Atendido Vide item 3.7 – Gestão de Resíduos
9 - Dar destinação final de resíduos gerados, somente empresas licenciadas para tal fim, com o devido acompanhamento de Manifestos de Resíduos, não dispondo em aterros sanitários os resíduos não perigosos de Classe II passíveis de reciclagem.
Atendido Vide item 3.7 – Gestão de Resíduos
10 - Direcionar os Efluentes Sanitários e Industriais gerados pela Unidade para as Estações de Tratamento do Grupo Águas do Brasil.
Atendido Vide item 3.4 – Gestão de Efluentes
11 - Apresentar ao INEA anualmente, o Inventário de Resíduos Industriais, em atendimento a Resolução nº 313 do CONAMA de 29.10.02, publicada no D.O.U de 22.11.02
Atendido
Vide item 3.7 – Gestão de Resíduos
12 - Atender a Resolução CONAMA n 001/90, de 08.03.90, publicada no D.O.U de 02/04/90, que dispõe sobre critérios e padrões de emissões de Ruídos.
Atendido
Vide item 3.6 – Gestão de Ruído
16
LO Nº: IN031687
Condição de Validade Comentário
13 - Apresentar anualmente ao INEA, Relatório de Avaliação dos Níveis Externos de Pressão Sonora.
Atendido
Vide item 3.6 – Gestão de Ruído
14 - Sempre que ocorrer alteração no cenário acústico local, serão exigidas medidas corretivas pertinentes.
Atendido
Vide item 3.6 – Gestão de Ruído
15 – Atender a NOP-01- Programa de Monitoramento de Emissões de Fontes Fixas para a Atmosfera, aprovada pela Resolução CONEMA nº 26, de 22.11.10, publicada no D.O.E.R.J. de 07.12.10 e republicada no D.O.E.R.J. 08.12.10.
Atendido
Vide item 3.5 – Gestão de Emissões Atmosféricas
16 - Realizar manutenção e regulagem de máquinas e equipamentos, mantendo a disposição da fiscalização os respectivos registros, de modo a minimizar impactos provenientes a suas operações.
Atendido
Vide item 3.12 – Outros Requisitos
17 - Promover limpeza periódica de todos os sistemas de canaletas de drenagem da planta da empresa, bem como das caixas separadoras de água e óleo, de forma a evitar obstruções e ocorrência de extravasamento de efluentes.
Atendido
Vide item 3.4 – Gestão de Efluentes
18 - Manter o cumprimento da Norma NBR-17505:2006 – “Armazenagem de Líquidos Inflamáveis e Combustíveis”, ABNT.
Atendido
Vide item 3.3 – Gestão de Produtos Perigosos
19 - Manter atualizado o Plano de Ação para Emergências, encaminhando ao INEA uma cópia em papel e outra em meio digital sempre que houver mudança significativa, principalmente na coordenação da Equipe de Emergência e nos telefones de contato.
Atendido
Vide item 3.10 – Gestão de Riscos Ambientais
20 - Treinar periodicamente o pessoal incumbido da operação normal e o de ação em emergência, mantendo o registro dos treinamentos (pessoal treinado, instrutor, e conteúdo programático) à disposição da fiscalização.
Atendido
Vide item 3.10 – Gestão de Riscos Ambientais
21 - Realizar inspeções periódicas e manutenção preventiva e corretiva dos sistemas que operam com produtos perigosos (vasos, tubulações, válvulas, flanges, etc.) e dos seus respectivos dispositivos de segurança, mantendo os registros dessas operações à disposição da fiscalização.
Atendido
Vide item 3.3 – Gestão de Produtos Perigosos
22 – Supervisionar e controlar permanentemente as condições de trabalho, mantendo o registro das anormalidades ocorridas e dos procedimentos adotados para a correção das anormalidades, à disposição da fiscalização.
Atendido
Vide item 3.10 – Gestão de Riscos Ambientais
23 - Registrar os acidentes ocorridos, bem como o resultado de sua investigação e mantendo essas informações à disposição da fiscalização.
Atendido
Vide item 3.10 – Gestão de Riscos Ambientais
24 – Manter disponíveis na qualidade e quantidade apropriadas, e prontos para o uso, os equipamentos e materiais de atendimento a emergências.
Atendido
Vide item 3.10 – Gestão de Riscos Ambientais
17
LO Nº: IN031687
Condição de Validade Comentário
25 - Manter operacionais e nas condições de projeto, os sistemas e recursos de proteção contra incêndio.
Atendido
Vide item 3.10 – Gestão de Riscos Ambientais
26 - Manter o cumprimento das recomendações apontadas pelo Estudo de Análise de Riscos apresentado.
Atendido
Vide item 3.10 – Gestão de Riscos Ambientais
27 – Atender à Resolução Normativa nº 398 da ANEEL, de 23.03.10, publicada no D.O.U. de 29.03.10, que Regulamenta a Lei nº 11.934. de 5 de Maio de 2009, no que se refere aos limites à exposição humana a campos elétricos e magnéticos originários de instalações de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, na frequência de 60Hz, alterada pela Resolução Normativa nº 616 da ANEEL, de 01.07.14, publicada no D.O.U de 10.07.14.
Atendido
Vide item 3.2 – Gestão de Água e Energia
28 - Atender à NBR-13.231 – Proteção contra Incêndio em Subestações Elétricas de Geração, Transmissão e Distribuição, da ABNT.
Atendido
Vide item 3.10 – Gestão de Riscos Ambientais
29 – Não provocar interferência de comunicação, ruídos audíveis, indução eletrostática e eletromagnética, elevação do potencial de terra, descarga e outros efeitos elétricos.
Caráter Informativo
30 - Comunicar imediatamente ao Serviço de Operações em Emergências Ambientais do INEA, plantão 24 horas, pelos telefones (21) 2334-7910/ (21) 2334-7911 / (21) 98596-8770, qualquer anormalidade que possa ser classificada como acidente.
Caráter Informativo
31 – Cumprir com as etapas de gerenciamento de áreas contaminadas de acordo com a Resolução nº 420/09 do CONAMA, de 28.12.09, publicada no D.O.U. de 30.12.09, que dispõe sobre critérios e valores orientadores de qualidade do solo quanto à presença de substâncias químicas e estabelece diretrizes para o gerenciamento ambiental de áreas contaminadas por essas substâncias em decorrência de atividades antrópicas;
Atendido
Vide item 3.11 – Gestão de Passivos Ambientais
32 - Atender as normas ABNT/NBR, elaboradas pela Comissão de Estudo especial de Avaliação de Qualidade do Solo e da Água para levantamento de passivo ambiental e avaliação de risco à saúde humana, tais como 15.492, 15.495-1, 15.495-2, 15.515-1, 15.515-2 e 15.847, suas atualizações e demais publicações.
Atendido
Vide item 3.11 – Gestão de Passivos Ambientais
33 – Apresentar, em um prazo de 180 (cento e oitenta) dias, Relatório de Avaliação Preliminar, conforme escopo da ABNT/NBR 15515 Parte 1.
Atendido
Vide item 3.11 – Gestão de Passivos Ambientais
34 – Apresentar relatório anual de reavaliação do Modelo Conceitual Preliminar, incluindo novas áreas potenciais e/ou suspeitas identificadas durante a operação da empresa.
Atendido
Vide item 3.11 – Gestão de Passivos Ambientais
18
LO Nº: IN031687
Condição de Validade Comentário
35 – Apresentar relatório anual do monitoramento dos poços existentes na área, conforme Plano de Monitoramento de águas subterrâneas (GOLDER ASSOCIATES. Agosto, 2014);
Atendido
Vide item 3.11 – Gestão de Passivos Ambientais
36 – Realizar a amostragem da água subterrânea pelo método de baixa vazão.
Atendido
Vide item 3.11 – Gestão de Passivos Ambientais
37 - Apresentar em todos os relatórios: assinatura original e Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) do responsável técnico pelo estudo, laudos originais das análises de solo e água subterrânea, emitidos por laboratório credenciado pelo INEA, com as respectivas cadeias de custódia das amostragens e Declaração de Responsabilidade dos Relatórios assinado por Representante Legal do empreendimento.
Não atendido
Vide item 3.11 – Gestão de Passivos Ambientais
38 – Fica Proibido o Uso de Água Subterrânea
Atendido
Vide item 3.11 – Gestão de Passivos Ambientais
39 - Manter disponível, em local da empresa, para a fiscalização do INEA, todos os Relatórios referentes à investigação da qualidade do solo e água subterrânea.
Atendido
Vide item 3.11 – Gestão de Passivos Ambientais
40 - Comunicar imediatamente ao INEA qualquer identificação de novas fontes ativas de contaminação que ofereça risco imediato, com entrega de relatório com detalhamento das ações de Intervenção Emergenciais adotadas, no prazo de 30 dias.
Caráter Informativo
41 - Apresentar ao INEA, no prazo de 30 (trinta) dias, cronograma de execução definitivo do projeto do sistema de tratamento de efluentes sanitários, que atenderá as comunidades de Vila Niterói e Vila Jararaca.
Em andamento
As tratativas para o atendimento desta condicionante de licença encontram-se em discussão com o INEA.
42 – Apresentar, anualmente, junto ao Relatório de Auditoria Ambiental, como um dos indicadores ambientas no processo industrial, o reuso de água em se considerando o balanço hídrico, entre as fontes: o volume captado, o volume de efluente tratado e a geração de água pluvial, conforme proposto.
Atendido
Vide item 5 – Avaliação de Indicadores de Desempenho
43 – Apresentar, semestralmente, o relatório do plantio florestal realizado como compensação florestal estabelecido na LP nº IN027194, cuja manutenção deverá ser realizada por, no mínimo, 4 anos ou até o pleno estabelecimento.
Atendido
Vide item 3.1 - Atendimento a Legislação Ambiental
44 – São vedadas edificações, edículas ou qualquer tipo de construção nas Faixas Marginais de Proteção (FMP), demarcadas com 30 metros em ambas as margens dos córregos sem nome, a partir das seções teóricas de 5,8 metros e com 50 metros no entorno da nascente, conforme planta aprovada pelo INEA. A Seção teórica é de uso exclusivo para demarcação da FMP.
Atendido
19
LO Nº: IN031687
Condição de Validade Comentário
45 – Apresentar ao INEA, na ocasião do requerimento de Licença de Operação, relatório com evidências do cumprimento das condições de validade desta Licença.
Caráter Informativo
46 – Não lançar quaisquer resíduos na rede de drenagem ou nos corpos d’água.
Atendido
Vide item 3.2 – Gestão de Água e Energia
47 – Não realizar queima de qualquer material ao ar livre.
Atendido
No momento da auditoria não foram evidenciadas queimas de qualquer material ao ar livre.
48 – Evitar todas as formas de acúmulo de água que possam propiciar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue.
Caráter Informativo
49 – O INEA exigirá novas medidas de controle, sempre que julgar necessário.
Atendido
Vide item 3.8 – Controle e Vetores de Pragas
50 – Manter atualizados junto ao INEA os dados cadastrais relativos à atividade ora licenciada.
Caráter Informativo
51 - Submeter previamente ao INEA, para análise e parecer, qualquer alteração no projeto.
Caráter Informativo
52 - O INEA exigirá novas medidas de controle ambiental, a qualquer momento, sempre que julgar necessário, visando à preservação do meio ambiente.
Caráter Informativo
- Lei n° 10.165, de 27 de dezembro de 2000 - Altera a Lei n° 6.938, de 31 de agosto de
1981, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de
formulação e aplicação, e dá outras providências.
A JAGUAR E LAND ROVER BRASIL possui o Cadastro Técnico Federal de Atividades
Potencialmente Poluidoras e/ou Utilizadoras dos Recursos Naturais do IBAMA Nº 6287661.
Foi apresentado o Certificado de Regularidade emitido em 05/11/2018, válido até 05/02/2019
para as seguintes atividades:
6-1 - Fabricação e montagem de veículos rodoviários e ferroviários, peças e acessórios;
18-81 - Comércio de produtos químicos e produtos perigosos – Resolução CONAMA n°
401/2008
18-78 - Importação para fins comerciais de veículos automotores
O Relatório de Atividades referente ao ano de 2017 foi submetido ao IBAMA em 30/04/2018.
20
- Lei Estadual nº 1898, de 26 de novembro de 1991 - Dispõe sobre a realização de
auditorias ambientais.
- Atender a DZ-056 R-3 – Diretriz para Realização da Auditoria Ambiental, aprovada pela
Resolução CONEMA nº021 de 07.05.2010 e publicada no D.O.E.R.J. de 14.05.2010.
(condicionante de validade nº 05 da LO Nº IN0034642)
Foi evidenciado Relatório de Auditoria Ambiental n° 1375/2017 de outubro de 2017 realizado
pelo Instituto SENAI de Tecnologia Ambiental. Foi evidenciado carta 007/2017 protocolada no
órgão ambiental em 27/12/2017 entregando os relatórios de auditoria ambiental ao INEA e
publicando no D.O.E.RJ em 24/01/2018 n° 017 – Parte V e em Jornal 17/01/2018 Diário do Vale.
- Apresentar, semestralmente, o relatório do plantio florestal realizado como
compensação florestal estabelecido na LP nº IN027194, cuja manutenção deverá ser
realizada por, no mínimo, 4 anos ou até o pleno estabelecimento. (condicionante de
validade nº 43 da AA Nº IN034642).
Foi evidenciado Relatório de Monitoramento e Manutenção de Revegetação de fevereiro de
2017 e outubro de 2017, realizado pela empresa Biovert Florestal e Agrícola LTDA., ART
OL00210159 de Luiz Guilherme Muniz Vieira – Engenheiro Agrônomo, bem como carta 005/2017
protocolada no órgão em 12/12/2017 evidenciando a entrega dos relatórios de monitoramentos
de 2017.
Foi evidenciado Relatório de Monitoramento e Manutenção de Revegetação de janeiro de 2018
E agosto de 2018, realizado pela empresa Biovert Florestal e Agrícola LTDA., ART OL00210159
de Luiz Guilherme Muniz Vieira – Engenheiro Agrônomo.
Outrossim, foi evidenciado Carta ITA-EAST 010/2018 protocolada ao INEA em 09/11/2018 com
comunicação de incêndio na área de preservação permanente ao lado da fábrica no dia
20/07/2018, período de férias coletivas na empresa.
21
3.2 Gestão de Água e Energia
- Atender à Resolução Normativa nº 398 da ANEEL, de 23.03.10, publicada no D.O.U. de
29.03.10, que Regulamenta a Lei nº 11.934. de 5 de Maio de 2009, no que se refere aos
limites à exposição humana a campos elétricos e magnéticos originários de instalações de
geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, na frequência de 60Hz, alterada
pela Resolução Normativa nº 616 da ANEEL, de 01.07.14, publicada no D.O.U de 10.07.14.
(condicionante de validade nº 27 da LO nº IN034642)
A JAGUAR E LAND ROVER BRASIL realiza o monitoramento constante do consumo energético
dos prédios e estes dados são compilados mensalmente. A JAGUAR E LAND ROVER BRASIL
possui um grupo interno de Profitability no qual são realizadas ações e projetos destinados à
melhoria de desempenho de custos da empresa e, dentre os assuntos abordados neste grupo a
temática energética está incluída. São exemplos de projetos destes grupos a entrada da
empresa no mercado livre e a redução do consumo de combustível na área de Conformidade do
Produto (COP). A entrada da empresa no mercado livre teve um crescimento expressivo. Já a
redução do consumo de combustíveis está associado a reutilização do mesmo e com isso gerou
uma economia em torno de R$ 4.000,00 por ano.
Também existe um documento A3, denominado Achievement of Energy Consumption Control,
no qual são discutidas ações e projetos de eficiência energética que a empresa adota para a
melhoria do desempenho energético. São exemplos de projetos deste grupo o desligamento do
sistema de iluminação da fábrica em setores que não estão sendo utilizados. Outro exemplo
que trouxe benefícios para fábrica foi a reprogramação de equipamentos que proporcionaram
uma redução em comparação ao período anterior de 24,8% do consumo de energia.
Novos projetos de ideias 18/19 foram identificados a possibilidade de remoção de luminárias
da linha como forma de redução de consumo energético. No campo é possível evidenciar que
esse projeto já foi implementado na parte externa. Outro projeto é a redução da utilização do
ar condicionado nas salas de reunião, com controle de temperatura da sala. Esse projeto já
esta implementado com redirecionamento do uso das salas.
Outrossim, há programas para redução de resíduos com a distribuição de garrafas e
incentivando a redução de copos plásticos e incentivar o uso de garrafas
A JAGUAR E LAND ROVER BRASIL possui atualmente instalados 5 (cinco) geradores de energia
movidos a óleo diesel que são utilizados apenas em casos de queda de energia. Os geradores
22
estão localizados no servidor de TI (MDC1 e MDC2), um na SEOB, um na portaria, e o último na
COP instalado em Outubro de 2017.
A JAGUAR E LAND ROVER BRASIL possui uma subestação de energia de 10 MVA que recebe
energia em 138V rebaixando para 13,8V, distribuindo para as subestações secundárias
localizadas próximos à fábrica. Os transformadores são isolados à óleo mineral e estão
condicionados sobre diques de contenção para evitar o derramamento de óleo em caso de
acidente.
Evidenciado a apresentação do Relatório de Estudos dos Campos Elétrico e Magnético de 60 Hz
– NSA-JLR-001-0318-R0A-SE da subestação de energia para avaliar os limites de exposição
humana, elaborado pela NSA Consultoria e Informática Ltda., datado de 12/03/2018. No
relatório consta que os níveis de campo elétrico e magnético de 60 Hz gerados pela SE da
JAGUAR E LAND ROVER BRASIL ao nível do solo (1,5 m de altura) encontra-se abaixo dos limites
recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), pela Comissão Internacional de
Proteção contra Radiações não Ionizantes (ICNIRP) e Resoluções Normativas N.º 398 e N.º 616
da ANEEL. Conforme citado no relatório segundo o Art 5º da Resolução Normativa N.º 398 da
ANEEL a norma se aplica apenas á agentes de geração e distribuição de energia, e neste
contexto JAGUAR E LAND ROVER BRASIL não atende a esses requisitos, portanto estando
facultativa de realizar este tipo de mediação. Entretanto foi elaborado o estudo e em
concomitância foi protocolado junto ao INEA o relatório de acompanhamento da licença e
informando ao órgão não atende a norma da ANEEL.
Evidenciada correspondência digital datada de 13 de novembro de 2017 informando que a
ouvidoria / ANEEL entrou em contato com a Superintendência de Regulação de Serviços de
Distribuição – SRD/ANEEL e esta respondeu que apenas os agentes concessionários, autorizados
e permissionários precisam atender a Resolução 398/2010 no que diz respeito à entrega do
Relatório de Conformidade.
No relatório de acompanhamento de licença foi informado sobre a isenção da empresa em
realizar este tipo de estudo, entretanto até o momento não há comunicado formal do Órgão
Ambiental isentando a empresa de atender a Condição de Validade 27 da LO Nº IN034642.
23
- Lei Estadual n° 3.239, de 02 de agosto de 1999 – Institui a Política Estadual de recursos
Hídricos; cria o sistema estadual de gerenciamento de recursos hídrico; regulamenta a
constituição estadual, em seu artigo 261, parágrafo 1º, inciso VII, e dá outras
providencias.
- Decreto Estadual n°40.156, de 17 de outubro de 2006 – Estabelece os procedimentos
técnicos e administrativos dos usos de água superficial e subterrânea, bem como, para
ação integrada de fiscalização com os prestadores de serviço de saneamento básico, e dá
outras providências.
A JAGUAR E LAND ROVER BRASIL recebe água exclusivamente da Soluções Ambientais Águas
do Brasil LTDA. e não possui poço artesiano, conforme contrato. Este contrato abrange o
fornecimento de água tratada a partir da água de chuva acumulada na(s) lagoa(s) da Unidade
Industrial e de captação do Rio Paraíba do Sul. A Licença de Operação da Soluções Ambientais
Águas do Brasil Ltda da Estação de Tratamento de Água é LO Nº IN000012, que tem validade
até 27 de Junho de 2020.
A Outorga de Captação da Soluções Ambientais Águas do Brasil Ltda foi validada pela Resolução
ANA Nº 660 de 25 de abril de 2014, pelo prazo de 10 anos. Esta Outorga valida a captação
conforme os dados apresentados na Declaração DAURH nº 33.0.0079084/91, evidenciado o envio
através de e-mail enviado pela empresa responsável pela gestão de águas da empresa. Foi
informado que a utilização de água seria para a produção de água industrial e potável para
atendimento ao polo industrial de Itatiaia e tem como vazão permitida o volume mensal de
21.600 m³. Segundo relatórios emitidos a JAGUAR E LAND ROVER BRASIL, o consumo dos meses
de Janeiro de 2018 a Abril de 2018 foram os seguintes:
Tabela 7 - Consumo de água (m³) dos meses de janeiro/2018 a abril/2018
Mês Consumo (m³)
Água Potável Água Industrial
Janeiro 1780,22 352, 13
Fevereiro 1357,88 550,87
Março 1378,72 525,05
Abril 1562, 09 626,04
24
A água utilizada no processo industrial circula em circuito fechado e a reposição só acontece
por perdas por evaporação, percolação no piso ou o que fica no veículo. O circuito fechado
funciona semestralmente com reposição do volume dos tanques e gerado novo ciclo. O tanque
de armazenamento de água está instalado na área do Water Test e tem volume de 30 m3, A água
é utilizada durante os 24 min de realização do teste. No local há instalados 04 (quatro) filtros
e 04 (quatro) bombas que são utilizados 02 (dois) a cada semestre ou conforme a necessidade
de manutenção.
Na área denominada de Car Wash há instalado um tanque de 2m3 que também trabalha em
circuito fechado e realiza a troca a troca da água a cada seis meses.
Emitida notificação CILAMNOT/01096800 de 27/08/2018 com prazo de atendimento de 30 dias
que solicita no item 2 requerer no INEA o processo de tamponamento de poço, ratificando o
que dispões a condicionante n.º 38 da LO n.IN034642, aonde fica proibido o uso de água
subterrânea. Protocolado carta: ITA-EAST 009/2018 de 23 de outubro de 2018 e data do
protocolo de 25/10/2018 solicitando dilatação do prazo de atendimento a notificação
informando que já foi feita a geração e pagamento do boleto e agendamento para abertura do
processo para o dia 22 de novembro. A empresa encontra-se em contratação de empresa
especializada para elaboração de projeto de tamponamento, documento necessário para
abertura do processo.
25
3.3 Gestão de Produtos Perigosos
- Manter o cumprimento da Norma NBR-17505:2006 – “Armazenagem de Líquidos
Inflamáveis e Combustíveis”, ABNT. (condicionante de validade nº 18 da LO nº IN034642)
A JAGUAR E LAND ROVER BRASIL possui em seu site 10 (dez) tanques para armazenamento de
óleo diesel. Suas respectivas capacidades encontram-se na tabela abaixo:
Tabela 8 – Tanques para armazenamento de óleo diesel
Local Capacidade (m³) Quantidade
Tank Farm 15 1
Fuel Farm 15 1
Prédio de Segurança e Operações de Emergência
2,5 3
Geradores
0,33 4
0,15 1
As drenagens das áreas de tancagem de armazenamento de produtos perigosos são direcionadas
para a ETEDI, havendo registros de controle, que permanecem fechados, para drenagem das
águas pluviais ou de produtos derramados em função de acidente.
Outrossim, os fluídos de freios e os líquidos de arrefecimento do motor são armazenados em
tambores de 200 (duzentos) litros, sendo fornecidos em bandejas de gotejamento para
contenção de vazamento. Além disso, o piso da área de abastecimento de fluído é impermeável
para impedir o escoamento de produtos químicos ou de combustível para o solo em caso de
derramamento, durante o abastecimento do veículo.
Desta forma, o armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis estão de acordo com as
recomendações exigidas pela normativa correspondente, conforme condicionante de validade
de licença.
26
- Realizar inspeções periódicas e manutenção preventiva e corretiva dos sistemas que
operam com produtos perigosos (tanques, tubulações, válvulas, flanges, etc.) e dos seus
respectivos dispositivos de segurança, mantendo os registros dessas operações à
disposição da fiscalização (condicionante de validade nº 21 da LO nº IN034642)
A JAGUAR E LAND ROVER BRASIL realiza o planejamento das manutenções corretivas e
preventiva de todos os equipamentos e sistemas industriais através de Sistema SAP. A
periodicidade de manutenção é definida pelo tipo de equipamento.
Na tabela abaixo são apresentadas as evidências de ordem de serviço de manutenção de
sistemas que operam com produtos perigosos:
Tabela 9 – Ordem de serviço de manutenção
Equipamento Número de OS Tipo de manutenção Data
Sistema de Cola SCA
4126151 Preventiva Mensal Mecânica 25/06/2018
4130778 Preventiva Mensal Mecânica 26/07/2018
4134232 Preventiva Mensal Mecânica 28/08/2018
4142021 Preventiva Mensal Mecânica 25/10/2018
Fluid Fill
4122154 Preventiva Mensal Mecânica 07/05/2018
4127151 Preventiva Mensal Mecânica 07/07/2018
4134864 Preventiva Mensal Mecânica 03/09/2018
4142052 Preventiva Mensal Mecânica 05/11/2018
Fuel Fill
4123921 Preventiva Mensal Mecânica 11/06/2018
4128958 Preventiva Mensal Mecânica 13/07/2018
4135538 Preventiva Mensal Mecânica 10/09/2018
4140764 Preventiva Mensal Mecânica 08/10/2018
27
Equipamento Número de OS Tipo de manutenção Data
Moto Bomba de Diesel – 08 – TK 01 –
TANK FARM 4130651 Preventiva Mensal Mecânica
08/11/2018
Bomba Etileno Glicol – 09 – TANK FARM
4137519 Preventiva Mensal Mecânica 22/08/2018
Drenagem de Tanques
4134681 Preventiva Mensal Mecânica 06/11/2018
Moto Bomba de Gasolina
4130674 Preventiva Mensal Mecânica 06/11/2018
Moto Bomba de Diesel 05
4130648 Preventiva Mensal Mecânica 08/11/2018
Conforme informado pela empresa as bombas de combustível não são realizadas manutenções
e sim inspeções visuais executadas pelos operadores da ECOLIMP.
- Lei Federal n° 10.357, de 27 de dezembro de 2001 – Estabelece normas de controle e
fiscalização sobre produtos químicos que direta ou indiretamente possam ser destinados
à elaboração ilícita de substâncias entorpecentes, psicotrópicas ou que determinem
dependência física ou psíquica.
- Portaria COLOG n° 56, de 05 de junho de 2017 – Dispõe sobre procedimentos
administrativos para a concessão, a revalidação, o apostilamento e o cancelamento de
registro no Exército para exercício de atividades com produtos controlados e dá outras
providências.
De acordo com a auditada, a JAGUAR E LAND ROVER BRASIL não apresenta substâncias
químicas controladas pela Divisão de Controle de Produtos Químicos da Polícia Federal, não
necessitando, desta forma, do Certificado de Licença de Funcionamento.
Entretanto, a JAGUAR E LAND ROVER BRASIL apresenta Certificado de Registro do Exército n°
114617 de validade para 21/12/2019 para aquisição (compra), armazenamento (depósito),
comércio, exportação, importação, utilização industrial e laboratorial para dispositivo gerador
de gás instantâneo com explosivos ou mistura pirotécnica em sua composição (air bags),
possuindo um limite máximo de quantidade de 800 unidades.
28
- Decreto Federal n° 2657 de 03 de julho de 1998 – Promulga a Convenção n° 170 da OIT,
relativa à Segurança na Utilização de Produtos Químicos no Trabalho.
- ABNT NBR 14725-4 – Produtos Químicos – Informações sobre segurança, saúde e meio
ambiente Parte 4: Ficha de Informações de segurança de produtos químicos.
A JAGUAR E LAND ROVER BRASIL possui locais específicos para o armazenamento de óleo
diesel, gasolina e produtos químicos utilizados pela fábrica, com identificação, acesso restrito
e sistemas de contenção e de respostas a emergências.
Foram observadas FISPQs dos produtos no local de utilização, as quais contêm instruções para
uso, manuseio, medidas de controle, identificação dos perigos, uso adequado de EPI’s, medidas
de primeiros socorros e de combate ao incêndio, conforme FISPQ Gasolina A n° PB0029_0,
versão 0,5p de 22/05/2013 localizada no Centro de Conformidade de Produto (COP).
Outrossim, a organização apresenta procedimento para o Gerenciamento de Produtos Químicos,
conforme evidenciado pelo documento “Procedimento JLR-LWI-142751, revisão de 24/01/2018
– Gestão de Produtos Químicos”. Esse procedimento define ações e responsabilidades para
minimizar o risco de poluição causada por possíveis derramamentos de produtos químicos. Ainda
estabelece diretrizes para adequação, aquisição, armazenamento e utilização de produtos
químicos.
De acordo com a auditada, todos os produtos que apresentam algum nível de periculosidade
são analisados quanto a sua composição por meio das FISPQS e aprovados ou não para uso pelos
setores de Meio Ambiente, Saúde e Segurança do Trabalho.
29
3.4 Gestão de Efluentes
- Resolução CONAMA n° 430, de 13 de maio de 2011 - Dispõe sobre as condições e padrões
de lançamento de efluentes, complementa e altera a Resolução nº 357, de 17 de março de
2005.
A JAGUAR E LAND ROVER BRASIL apresenta layout das suas redes de esgoto, efluentes
industriais e redes de drenagem de água pluviais, com a apresentação espacial do quantitativo
de caixas de passagens com ou sem grelha, caixas separadoras de água e óleo, bacias de
contenção e bocas de lodos conforme evidenciado pela planta de Atualização Cadastral JLR-
DRE-PE-TIE-001-INEA R-14 datada de 29/01/2015.
Atualmente, a JAGUAR E LAND ROVER BRASIL gera nos seus processos efluentes sanitários e
efluentes das áreas Car Wash, Water Test e Laboratórios de Emissões - COP. Entretanto, devido
ao volume gerado atualmente, esses efluentes estão sendo armazenados em tanque de
acumulação de 30m³ no site da JAGUAR E LAND ROVER BRASIL.
De acordo com a auditada, quando houver volume considerável, o efluente será posterior
bombeado e direcionado para a Estação de Tratamento de Efluentes da empresa Soluções
Ambientais Águas do Brasil LTDA.
Os efluentes gerados no Water Test e no Car Wash são destinados para ETE semestralmente.
De acordo com esta declaração, existe somente 1 (um) ponto de lançamento em curso d’água
no Rio Paraíba do Sul (Latitude 22° 29’ 46’’ Sul e Longitude 44° 32’ 20’’ Oeste) com vazão média
de 25 m³/h, volume mensal de 18.000 m³/mês e volume anual de 219.000 m³/ano.
- Direcionar os Efluentes Sanitários e Industriais gerados pela Unidade para as Estações
de Tratamento do Grupo Águas do Brasil. (condicionante de validade nº 10 da LO Nº
IN034642).
Em consonância com a Condição de Validade n° 10 da LO n° IN034642, todos os possíveis
efluentes industriais e sanitários gerados na planta da JAGUAR E LAND ROVER BRASIL
atualmente são direcionados e tratados nas Estações de Tratamento de Efluentes por empresa
terceirizada Soluções Ambientais Águas do Brasil.
30
A empresa Soluções Ambientais Águas do Brasil apresenta LO n° IN000013 DE 26/07/2016 com
validade de 27/06/2020 para operar estação de tratamento de efluentes, sendo a capacidade
de 6,0 m³/h de efluentes industriais e 5,9 m³/h de efluentes sanitários, para atendimento à
fábrica da Jaguar e Land Rover Indústria e Comércio de Veículo LTDA.
Foi evidenciado contrato de prestação de serviços e outras avenças entre a JAGUAR E LAND
ROVER BRASIL e a empresa Soluções Ambientais Águas do Brasil LTDA. celebrado em
01/11/2014 onde fica definido que empresa contratada desenvolveria, construiria e instalaria
uma Estação de Tratamento de Água – ETA e uma Estação de Tratamento de Efluentes – ETE para
atendimento exclusivo a JAGUAR E LAND ROVER BRASIL.
Este contrato possui um prazo de 15 (quinze) anos, contados a partir do início da prestação dos
serviços, podendo ser prorrogado, mediante acordo entre as partes, e que até o momento não
houve alteração contratual.
Os efluentes sanitários gerados pela JAGUAR E LAND ROVER BRASIL são tratados em
precipitação primária em alta dosagem concomitantemente com tratamento biológico, obtendo
uma eficiência de tratamento de remoção de DBO de 97%, conforme evidenciado abaixo:
Tabela 10 - Eficiência de tratamento de remoção de DBO (mg/L)
DBO (mg/L)
Análise Concentração de
Efluente Bruto Concentração de Efluente Tratado
Eficiência (%)
Instantânea Máxima 15.564,70 mg/L 396,90 mg/L 97,45%
Média Mensal 34.549,02 mg/L 881,00 mg/L 97,45%
Apresentado o Relatório de Acompanhamento da operação – Julho/2018 do Grupo Águas do
Brasil (Água Potável, Água Industrial Efluente Biológico bruto e Efluente Tratado).
Histórico do mês com volume utilizado (m3)
Água Potável – 766,88
Água Industrial –276,16
Esgoto Sanitário – 334,47
Efluente Industrial – 12,44
31
Evidenciado a análise de efluente biológico bruto contendo os parâmetros: pH, T, SST, DQO,
DBO, O&G, MBAS. Os parâmetros SST, DQO, DBO, O&G, MBAS apresentaram acima do limite
contratado.
Evidenciado a análise de lançamento do efluente tratado feito pelo Grupo Águas do Brasil
apresentando os parâmetros, pH, DQO, DBO, O&G, MBAS, T, SSed, SST, Toxicidade. Todos os
parâmetros estão dentro dos parâmetros da NT-202 do INEA.
Evidenciado o RAE – Relatório de Acompanhamento de Efluentes enviado ao INEA sendo o
gerador a Soluções Ambientais Águas do Brasil Ltda - Unidade ETE JLR com destinação do
efluente ao Rio Paraíso com controle da saída final, ponto de controle industrial lançamento
no corpo superficial e tratamento principal biológico. Período de 01/07/2018 a 31/07/2018.
Vale ressaltar que a empresa gestora dos efluentes é a Soluções Ambientais Águas do Brasil Ltda
e está possui contrato com a JAGUAR E LAND ROVER BRASIL, sendo detentora da Outorga de
Captação Superficial e de Lançamento de Efluentes. A contratada envia mensalmente os
comprovantes de envio do INEA
Tabela 11 - Medição apresentada no mês de julho de 2018
32
Tabela 12 - Medição apresentada no mês de julho de 2018.
Volume de efluentes líquidos lançados no período do relatório: 12.303,00 m3,
Volume de Afluentes líquidos lançados no período do relatório: 0,00 m3
Carga Efluente de DBO: 160,73 kg/mês
Carga Efluente de DQO: 485, 17 kg/mês
Percentual de Remoção de DBO: 97,45%
Percentual da Remoção de SST: 45,45%
O laboratório que realizou as análises foi o Centro de Biologia Experimental Oceanus LTDA, pelo
CNPJ 28.383.198/0002-30 número CCL n.º IN045977 com validade de 07/08/2020 emitido em
07/08/2018.
Evidenciado o comprovante de Entrega do Relatório de Acompanhamento de Efluentes – RAE
junto ao INEA, através do Recibo: 2017824163245332, referente ao período de 01/07²017 até
31/07/2017 com data de entrega em 24/08/2017. A empresa que faz a gestão dos Efluentes fez
o envio dos dados referentes aos efluentes geados e lançados pela empresa.
33
- Promover limpeza periódica de todos os sistemas de canaletas de drenagem da planta
da empresa, bem como das caixas separadoras de água e óleo, de forma a evitar
obstruções e ocorrência de extravasamento de efluentes. (condicionante de validade nº
17 da LO Nº IN034642).
Com base no conceito de minimização de geração de efluentes, a JAGUAR E LAND ROVER
BRASIL implantou circuitos fechados nos equipamentos de lavagem de veículos (CarWash) e
na cabine de teste de estanqueidade. O CarWash possui um sistema de tratamento
independente composto por etapas físicas (incluindo tanque de sedimentação, retirada de
partículas grosseiras e separador de água e óleo) seguidas de tratamento da água para reciclo
(como filtro de matéria orgânica, filtro desferrizador, desmineralizador e filtro declorador). A água
usada na cabine de teste de estanqueidade passa por sistema de filtragem, retornando a água
novamente para uso. Periodicamente é feita a destinação do efluente gerado ao longo de seis
meses e posteriormente é feita a reposição do volume dos tanques.
A caixa separadora contida na área da COP tem capacidade para 17,3 m3 estando ela em
perfeitas condições. Até o momento não ouve volume suficiente para realização de limpeza e
manutenção.
A JAGUAR E LAND ROVER BRASIL realiza mensalmente inspeções periódicas dos sistemas
de canaletas de drenagem da planta da empresa, com objetivo de identificar eventuais
obstruções e minimizar a possibilidade de eventuais transbordos.
34
3.5 Gestão de Emissões Atmosféricas
- NOP-01- Programa de Monitoramento de Emissões de Fontes Fixas para a Atmosfera,
aprovada pela Resolução CONEMA nº 26, de 22.11.10, publicada no D.O.E.R.J. de 07.12.10
e republicada no D.O.E.R.J. 08.12.10. (Condicionante de validade nº 15 da LO Nº:
IN034642)
A JAGUAR E LAND ROVER BRASIL possui como principais fontes de emissões:
Veículos a diesel (frota terceirizada);
05 (cinco) geradores de emergência;
02 (duas) cabines de pintura.
Das fontes de emissão supracitadas apenas as cabines de pintura possuem sistema de controle
nos pontos de descarga. Para tanto foram descritos dois níveis de filtragem, utilizando filtros
de bolsa. Estes filtros são substituídos periodicamente em função do número de horas de
utilização da cabine de pintura. O pré-filtro é trocado a cada 250 horas, enquanto o sistema de
filtro de saída é trocado a cada 1.000 horas de trabalho.
Não foi evidenciado o monitoramento das emissões geradas na fábrica durante o período
coberto por esta Auditoria Ambiental. No entanto a empresa recebeu a Notificação Nº
GEAR1NOT/01088120 de 02/01/2018 do INEA a qual:
“Está a empresa temporariamente dispensada da obrigação de atender a
NOP-INEA-01 – “Programa de Monitoramento de Emissões de Fontes Fixas
para a Atmosfera – PROMON AR”, aprovada pela Resolução CONEMA No 26”.
“Deverá apresentar, anualmente até que ocorra alteração na configuração
atual, relatório onde conste localização e frequências de utilização anual,
bem como a produção (consumo de combustíveis, quando aplicável) mensal
dos equipamentos com pontos de emissão para a atmosfera em operação
na unidade, apresentando ainda fotografias dos equipamentos
relacionados, bem como seus respectivos pontos de exaustão para a
atmosfera”.
A empresa informou que até final de dezembro estará encaminhando as informações
solicitadas.
35
- Portaria IBAMA n° 085, de 17 de outubro de 1996 – Estabelece a obrigatoriedade do
Programa Interno de Autofiscalização da Correta Manutenção da Frota quanto a Emissão
de Fumaça Preta.
- Resolução CONEMA n° 58, de 13 de dezembro de 2013 – Aprova a NOP-INEA-14, que revisa
as diretrizes do Programa de Autocontrole de Emissão de Fumaça Preta.
A JAGUAR E LAND ROVER BRASIL não possui um programa de controle de fumaça preta tendo
em vista que todos os veículos movidos a diesel utilizados na planta são terceirizados. Desta
forma, recomenda-se criar sistemática para garantir que os transportadores terceirizados
realizam o controle de fumaça preta dos veículos movidos à diesel. (OM 01/2018)
3.6 Gestão de Ruídos
- Resolução CONAMA n.º 001, de 08 de março de 1990 - Dispõe sobre a emissão de ruídos,
em decorrência de quaisquer atividades industriais, comerciais, sociais ou recreativas,
determinando padrões, critérios e diretrizes. (Condicionante de validade nº 12 da LO Nº
IN034642)
- Apresentar anualmente ao INEA, Relatório de Avaliação dos Níveis Externos de Pressão
Sonora (Condicionante de validade nº 13 da LO Nº IN034642)
A JAGUAR E LAND ROVER BRASIL realizou medições de ruído em atendimento a Resolução
Conama 01/1990, em horário diurno e noturno, em 5 pontos ao redor do site. Pode-se observar
que apenas o resultado do ponto 4, do período noturno, ficou acima decorrente do alto tráfego
de caminhões e veículos na rodovia. Fora este todos os resultados ficaram abaixo dos limites
da NBR 10151 – Tabela 1 – Área Industrial. A tabela abaixo apresenta os resultados das medições:
Tabela 13 – Resultados de medições de ruído ambiental
Localização Medição horário diurno
(dB) Medição horário noturno
(dB)
Ponto 1 – Entrada de Funcionário
52,3 48,1
Ponto 2 – Ao lado da subestação
53,9 44,5
Ponto 3 – West Last 60,9 49,6
Ponto 4 – Ao lado da Dutra 64,5 64,8
Ponto 5 – Ao lado da SEB 47 48
36
Foi evidenciado o Relatório Técnico de Avaliação Nível de Pressão Sonora, realizado pela
empresa SESI datado em 01 de Outubro de 2018. Este relatório conclui que os limites
estabelecidos pela legislação não foram ultrapassados tanto no horário diurno quanto no
noturno, conforme NBR 10151/2000, constatando que os ruídos gerados pela empresa são
aceitáveis pela vizinhança, não produzindo deterioração da qualidade de vida da comunidade
no entorno do site fábrica. A única observação realizada pelo relatório é referente ao ponto 4
que ficou fora do padrão no horário noturno, decorrente do grande tráfego de veículos na
Rodovia Presidente Dutra.
A ART Nº 2020180191770 deste relatório foi emitida pelo Engenheiro de Segurança do Trabalho
Hugo de Carvalho Massariol. O relatório foi protocolado no INEA, conforme carta do dia
23/10/2018 protocolada em 25/10/2018.
A JAGUAR E LAND ROVER BRASIL não possui sistemas de controle de ruído, tendo em vista que
os limites emitidos pela fábrica se encontram dentro do estabelecido pela legislação.
3.7 Gestão de Resíduos
- Lei Federal nº 12.305, de 2 de agosto de 2010 - Institui a Política Nacional de Resíduos
Sólidos; altera a Lei no 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências.
- Lei Estadual nº 4.191, de 30 de setembro de 2003 - Dispõe sobre a Política Estadual de
Resíduos Sólidos e dá outras providências.
Foram constatados que os pontos de coleta nos geradores de resíduos, o fluxo de transporte
interno, a segregação e central de resíduos para armazenamento temporário dos resíduos antes
de sua destinação final estão bem definidos e devidamente identificados pela organização.
O local de armazenamento de resíduos não perigosos e perigosos encontram-se devidamente
identificados, pavimentado, com contenção, circulação de ar, controle de movimentação dos
resíduos e acesso restrito.
Toda a linha de manufatura apresenta contentores de resíduos com identificação por classe de
resíduo e em volume e quantidade adequado.
37
Na ocorrência de possíveis problemas nos materiais utilizados na linha de manufatura, como
avarias e possíveis defeitos, os mesmos são enviados para quarentena e, caso não possam ser
reaproveitados, são descaracterizados e destinados para a área de armazenamento temporário
de resíduos para posterior destinação.
Os resíduos químicos gerados nas atividades de manutenção são armazenados em área de
armazenamento temporário no setor de manutenção. Foi evidenciado que esta área se encontra
em perfeito estado de conservação e com dimensionamento adequado.
Na cabine de pintura, os resíduos de solventes derivados da lavagem de pistolas são
direcionados para bombonas específicas, com frequência semanal de retirada.
No restaurante, os resíduos orgânicos são armazenados em bombonas em frigorífico para
posterior destinação. Já os resíduos de óleo vegetal são armazenados na área de estoque de
produtos de limpeza.
Entretanto, recomenda-se criar sistemática para o melhor gerenciamento dos resíduos gerados
no laboratório do Centro de Conformidade de Produto. (OM 02/2018)
Foi evidenciado o Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos JLR LWI 538816 elaborado em
18/08/2015.
A JAGUAR E LAND ROVER BRASIL apresenta planos e programas para redução de resíduos, bem
como práticas de reaproveitamento e reciclagem, conforme apresentado abaixo:
Programa de Redução de Comida no Prato → este programa consistiu em sensibilizar os
colaboradores por meio de informações e distribuição de brindes além de uma
redefinição do cardápio.
Foi evidenciado programa de redução de resíduos recicláveis derivados do recebimento
do sistema pneu-roda. Neste programa houve a alteração das embalagens do sistema
pneu-roda, substituindo-se as caixas de papelão por pallets e capas de papelão. Esta
mudança de embalagem reduziu a quantidade de resíduo de papelão gerada, bem como
permitiu um maior empilhamento das peças.
Foi evidenciado programa de redução de resíduos recicláveis derivados da não utilização
de tampas de papelão em algumas peças específicas. Nestas peças são utilizadas
somente estruturas de papelão que permitam o empilhamento das mesmas.
38
- Resolução CONAMA n.º 313 de 29 de outubro de 2002 - Dispõe sobre o Inventário Nacional
de Resíduos Sólidos Industriais (Condicionante de validade nº 11 da LO Nº IN034642)
Foi evidenciado o Inventário Anual de Resíduos Industriais n° 7392 com período de referência
de 01/01/2017 a 31/12/2017 e data de submissão de 30/03/2018.
- Resolução CONEMA n.º 79, de 07 de março de 2018 – Aprova a NOP-INEA-35 Norma
Operacional para o Sistema Online de Manifesto de Transporte de Resíduos Sistema MTR
- Realizar a emissão dos Manifestos de Resíduos somente pelo Sistema Online deste INEA,
uma vez que a empresa encontra-se vinculada. (Condicionante de validade nº 7 da LO Nº
IN034642)
- Dar destinação final de resíduos gerados, somente empresas licenciadas para tal fim,
com o devido acompanhamento de Manifestos de Resíduos, não dispondo em aterros
sanitários os resíduos não perigosos de Classe II passíveis de reciclagem (Condicionante
de validade nº 9 da LO Nº IN034642)
A JAGUAR E LAND ROVER BRASIL mantém a sistemática de emissão de Manifestos de Resíduos
pelo sistema Online para todo resíduo destinado e possui cópia das Licenças de Operação de
todos os transportadores e receptores para onde são encaminhados os resíduos. Alguns resíduos
gerados na empresa e que foram destinados ao longo deste ano estão apresentados abaixo:
Tabela 14 – Destinação de resíduos
Nº MRI Emissão Resíduos Transportador Receptor final
171243368 31/01/2018 Embalagem de Madeira Adelmo de Miranda Filho ME
CA IN037738 de validade Indeterminada
MTB Internacional LTDA LMO no 002-03/16
Válida até 07/01/2021
1001011036 07/02/2018 Resíduos Orgânicos Adelmo de Miranda Filho ME
CA IN037738 de validade Indeterminada
Adelmo de Miranda Filho ME IN017828 de validade 05/10/2016
e protocolo de renovação de 24/05/2016
1809076791 18/09/2018 Óleo de Motores, Transmissões
e Lubrificantes usados
Tasa Lubrificantes LO no FE001679
Válida até 17/08/2023
Tasa Lubrificantes LO no FE001679
Válida até 17/08/2023
1810018963 03/10/2018 Miscelâneas Contaminadas
Renova Tratamento de Resíduos LTDA
LMO 028/2017 de validade 06/10/2018
Protocolo de Renovação no 042062/2018
AATIPP n° 37459 de validade 18/12/2018
Renova Tratamento de Resíduos LTDA
LO 13/2014 de validade de 06/10/2020
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Nº MRI Emissão Resíduos Transportador Receptor final
1810200224 09/11/2018 Lâmpadas
Hidroserv LTDA LAS no IN017344 Válida até
05/08/2016 Protocolo de Renovação de
31/03/2016
Rest Ambiental LTDA ME LMO 016/2014 validade de
18/06/2018 Protocolo de Renovação no 17668/2018 de 25/01/2018
1808125280 27/08/2018 Ambulatório Hidroserv LTDA
LO IN033844 de validade de 29/03/2021
Rest Ambiental LTDA ME LMO 016/2014 validade de
18/06/2018 Protocolo de Renovação no 17668/2018 de 25/01/2018
1806050522 20/06/2018 Papelão Adelmo de Miranda Filho ME
CA IN037738 de validade Indeterminada
Adelmo de Miranda Filho ME IN017828 de validade 05/10/2016
e protocolo de renovação de 24/05/2016
1810219085 14/11/2018 Gordura Vegetal Missões Rio Óleo LO no IN038344
Válida até 18/01/2022
R de Carvalho LABP no LAS 0564/16
Válida até 08/06/2021
1804051567 13/04/2018 Sucata Metálica Adelmo de Miranda Filho ME
CA IN037738 de validade Indeterminada
Adelmo de Miranda Filho ME IN017828 de validade 05/10/2016
e protocolo de renovação de 24/05/2016
- Resolução CONAMA nº 358, de 29 de abril de 2005 - Dispõe sobre o tratamento e a
disposição final dos resíduos dos serviços de saúde e dá outras providências.
- Resolução INEA nº 50, de 27/02/2012 - Estabelece procedimentos para elaboração de
Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviço de Saúde (PGRSS).
No ambulatório, os resíduos de serviço de saúde são armazenados em área de armazenamento
temporário condizente com as legislações pertinentes. De acordo com a auditada, os resíduos
químicos possuem uma frequência de retirada semanal, já os resíduos infectantes possuem uma
frequência de retirada diária de dentro do ambulatório para a área de armazenamento
temporário.
Foi evidenciado o PGRSS Rev01 atualizado em 28/08/2017, com ART de Dra. Simone de Souza
Santos CRM-RJ 52.67437-0, sob o número 10269748.
Apresentado o Certificado da PROLIMP SERVIÇOS E MANUTENÇÃO para o SESMT certificando a
colaboradora Tânia Bernadete da Silva Ramos.
40
Foi evidenciada a entrega no órgão ambiental da Declaração Anual dos Resíduos de Serviço de
Saúde, juntamente com a Anotação de Responsabilidade Técnica em nome da Dra Simone de
Souza Santos junto ao CREMERJ – Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro,
conforme estabelecido pelo artigo 6 da Resolução CONAMA n° 358/2005, em 10/05/2018.
A JAGUAR E LAND ROVER BRASIL mantém o controle dos treinamentos centralizado no RH –
Recursos Humanos e foi evidenciado o treinamento conforme descrito abaixo:
Treinamento: Segurança do Trabalho em estabelecimentos Destinados aos Cuidados de
Saúde / Diretrizes PGRS
Duração: 01 dia
Instrutor: Rafael Perete de Oliveira
Data: 23/08/2017
20/08/2018
Treinamento: Segurança do Trabalho em estabelecimentos Destinados aos Cuidados de
Saúde / NR 32
Duração: 01 h
Instrutor: Paulo Celso Vidal de Toledo
Data: 01/03/2018
41
3.8 Gestão de Controle de Vetores e Pragas
- Decreto-lei Estadual n° 230, de 18 de julho de 1975 – Estabelece normas de controle de
insetos e roedores nocivos no estado do Rio de Janeiro, e dá outras providências.
A JAGUAR E LAND ROVER BRASIL executa mensalmente o controle de vetores e pragas,
conforme contrato anual firmado com a empresa MATAK de Volta Redonda Serviço e Comércio
Ltda que opera com LO No IN029820 de 11/02/2015 com validade até 11/02/2019.
Foram apresentados, de forma amostral, os Certificados de Execução de Serviços da empresa
MATAK de Volta Redonda Serviço e Comércio Ltda, conforme descrito abaixo:
GAT – Garantia de Assistência Técnica No 048829 de 10/10/2018 com validade até
11/11/2018 para barata, rato e formiga doceira.
GAT – Garantia de Assistência Técnica No 048438 de 10/09/2018 com validade até
11/10/2018 para barata, rato e formiga doceira.
GAT – Garantia de Assistência Técnica No 046134 de 22/02/2018 com validade até
22/03/2018 para barata, rato e formiga doceira.
GAT – Garantia de Assistência Técnica No 047179 de 10/05/2018 com validade até
09/06/2018 para barata, rato e formiga doceira.
42
3.9 Limpeza e Higienização de Reservatórios d’água
- Lei Estadual n°1893, de 20 de novembro de 1991 – Estabelece a obrigatoriedade da
limpeza e higienização dos reservatórios de água para fins de manutenção dos padrões
de potabilidade.
Foi evidenciado a limpeza e higienização dos reservatórios através dos seguintes documentos:
Comprovante de Execução de Serviços / Limpeza e higienização de Reservatórios de Água N.º
7284 realizado pela BESTWATER DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS LTDA Certificado de Registro
de Higienização (CRH) Nº IN032945 Validade até 21/12/2020 01 reservatório 100,0 m3 – Tanque
01.. Responsável Técnico João Alberto da Gama Bentes CRQ N.º 0342.0524n3ª região em
24/07/2018. Limpeza semestral.
Comprovante de Execução de Serviços/ Limpeza e higienização de Reservatórios de Água N.º
7285 realizado pela BESTWATER DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS LTDA Certificado de Registro
de Higienização (CRH) Nº IN032945 Validade até 21/12/2020 01 reservatório 100,0 m3 – Tanque
02.. Responsável Técnico João Alberto da Gama Bentes CRQ N.º 0342.0524n3ª região em
24/07/2018. Limpeza semestral.
- Portaria de Consolidação n° 5 do Ministério da Saúde, de 28 de setembro de 2017 – Anexo
XX: De controle e da vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão
de potabilidade.
Evidenciada a apresentação do Boletim de Medição para Potabilidade do Tanque 01 de 100 m³,
água tratada pelo laboratório AMPRO - Laboratório e Engenharia LTDA. EPP nº CCL n.º IN036949
validade até 06/10/19 Relatório de Ensaio N.º 17258.2018.A V.0. Analise conforme Portaria de
Consolidação N.º 05 de 03/10/17 da ANVISA.
Tabela 15 - Relatório de Ensaio N.º 17258.2018.A V.0.
Ponto de Coleta Cloro Residual (ppm) Coliformes Totais Escheria Coli
Tanque 01 1,0 Ausente Ausente
Coleta em 01/08/2018 realizada pela BESTWATER DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS LTDA.
43
Evidenciada a apresentação do Boletim de Medição para Potabilidade do Tanque 01 de 100 m3,
água tratada, laboratório Ampro - Laboratório e Engenharia Ltda EPP nº CCL n.º IN036949
validade até 06/1019 Relatório de Ensaio N.º 17259.2018.A V.0. Análise conforme Portaria de
Consolidação N.º 05 de 03/10/17 da ANVISA.
Tabela 16 - Relatório de Ensaio N.º 17259.2018.A V.0.
Ponto de Coleta Cloro Residual (ppm) Coliformes Totais Escheria Coli
Tanque 02 1,0 Ausente Ausente
Coleta foi realizada no 01/08/2018 pela BESTWATER DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS LTDA.
Foi evidenciado a análise de água potável para Cloro Livre, pH, Turbidez, Cor, Coliformes
Totais, Coliformes Fecais e Bactérias Heterotróficas. Todas as análises estão dentro do padrão
de potabilidade requerido pela legislação.
A análise da água industrial foi realizada para os parâmetros pH, DQO, SST e Ferro. Foram
analisados todos os dias do mês de julho e todos os parâmetros estão dentro do valor máximo
de contrato.
44
3.10 Gestão de Riscos Ambientais
- Decreto Estadual n° 897 de 21 de setembro de 1976, que implementa o Código contra
Incêndio e Pânico - COSCIP, do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro.
Com relação à documentação sobre incêndio e pânico, a JAGUAR E LAND ROVER BRASIL
apresentou o Certificado do Corpo de Bombeiros CA-11953/15 DGST Série AA nº 431005,
conforme Laudo de Exigências Nº P-09494/15. O certificado foi emitido em 21 de dezembro de
2015 e elaborado pelo 2º Tenente BM Marcelo Igor Ferreira Gonçalves, RG. CBMERJ 48.109.
- Manter operacionais e nas condições de projeto, os sistemas e recursos de proteção
contra incêndio (Condicionante de validade nº 25 da LO Nº IN034642)
- Manter disponíveis na qualidade e quantidade apropriadas, e prontos para uso, os
equipamentos e materiais de atendimento a emergência. (Condicionante de validade nº
24 da LO Nº IN034642)
A JAGUAR E LAND ROVER BRASIL realiza periodicamente inspeções e manutenções preventivas
nos sistemas e recursos de proteção contra incêndio e equipamentos e materiais de
atendimento a emergência.
Foi evidenciado a manutenção dos Extintores realizada pela empresa Casa dos Extintores -
Bairro Boa Sorte – Barra Mansa (Credenciamento INMETRO no 000838/2012 e Credenciamento
CBMERJ no 03-006) os quais estão apresentados abaixo:
Tabela 17 – Manutenção de extintores
Nota Fiscal Data Número de extintores
N° 5202 30/10/2017 80
N° 5304 28/12/2017 123
N° 5364 09/02/2018 188
N° 5385 27/02/2018 42
Foi evidenciado o Teste Hidrostático nas Mangueiras de Incêndio realizada pela empresa LE
2016 Comércio e Serviço Contra Incêndio Ltda – Casa do Extintor- os quais estão apresentados
abaixo:
45
Tabela 18 – Manutenção de mangueiras de incêndio
Data da Manutenção Número de mangueiras
10/10/2017 115 (1 – 115)
23/10/2017 221 (116 – 337)
14/11/2017 188 (338 – 449)
Foi informado pela empresa que no caso das mangueiras que são reprovadas no teste, estas são
recebidas, feitas avaliação pela JRC e retornam para a empresa que realizou o teste.
Posteriormente a JRC realiza a reposição das mangueiras reprovadas.
Em relação aos equipamentos de emergência estes passam por manutenções preventivas
periódica. Segue abaixo a evidência das manutenções:
Tabela 19 - Manutenção dos equipamentos de emergência
Equipamento Número da OS Tipo de Manutenção Data
Bomba Diesel de Incêndio
4246908 Preventiva Mensal Mecânica 08/11/2018
Bomba Diesel de Incêndio
4146879 Preventiva Mensal Mecânica 08/11/2018
Bomba Diesel de Incêndio
4146870 Preventiva Mensal Mecânica 08/11/2018
Limpeza externa dos tanques de Incêndio –
02 tanques de 1.730 m3 cada.
413140 Preventiva Mensal Mecânica 18/07/2018
Válvula Gaveta com Poste 01
4131825 Inspeção 29/08/2018
Válvula Gaveta 01 4131824 Inspeção 29/08/2018
Válvula Gaveta 13 4135513 Inspeção 31/08/2018
Válvula Gaveta com poste 13
4131839 Inspeção 15/08/2018
Informado pela empresa que quando identificado o problema é aberto o SAP.
As inspeções de válvulas são realizadas semestralmente e as inspeções de tanques são
realizadas anualmente, conforme informado pela JAGUAR E LAND ROVER BRASIL.
46
Em relação a limpeza externa dos tanques de incêndio estes é realizado pela empresa
BarraClear Soluções Ambientais. A manutenção preventiva geral da evaporadora é realizada
mensalmente.
Na análise de campo, foram evidenciados kits de emergência ambiental.
- Manter atualizado o Plano de Ação para Emergências, encaminhando ao INEA uma cópia
em papel e outra em meio digital sempre que houver mudança significativa,
principalmente na coordenação da Equipe de Emergência e nos telefones de contato.
(Condicionante de validade nº 19 da LO Nº IN034642)
Foi evidenciado o procedimento JLR-PRD-142742 – Preparação e Resposta a Emergências
Ambientais de 24/01/2018, que prevê os mecanismos para a preparação e manutenção dos
planos de emergência para lidar com aspectos ambientais significativo.
Foi visto o Plano de Emergência– PAE elaborados pela empresa JAGUAR E LAND ROVER BRASIL,
em 24/04/2016, onde prevê as seguintes ocorrências ambientais: vazamento, derrame,
incêndio e explosão de produtos químicos. Este Plano também prevê atribuições e
responsabilidades para cada setor da empresa, além de determinar uma estrutura para
comunicação interna e externa no combate a incêndio. Foram definidas rotas de fuga, os pontos
de encontro e apresentados os equipamentos do sistema preventivo móvel e fixo de combate a
incêndio.
De acordo com a auditada, não houve mudanças significativas no Plano de Emergência
correspondente.
- Treinar periodicamente o pessoal incumbido da operação normal e o de ação em
emergência, mantendo o registro dos treinamentos (pessoal treinado, instrutor, e
conteúdo programático) à disposição da fiscalização. (Condicionante de validade nº 20 da
LO Nº IN034642)
A JAGUAR E LAND ROVER BRASIL realiza treinamentos periódicos com os colaboradores
incumbidos da operação normal e o de ação em emergência, conforme evidências abaixo:
47
Tabela 20 – Treinamentos
Treinamento Data
NR-23 – Brigada de Incêndio 27/03/2018
NR-32 – Segurança e Saúde no Trabalho em Serviços de Saúde 22/08/2017
NR-13 – Caldeiras e vasos de pressão 03/10/2016
NR-10 – Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade 09 e 19/10/2018
NR-20 – Segurança e Saúde no Trabalho com Inflamáveis e Combustíveis 10 a 11/10/2018
NR-33 – Espaço confinado 06/08/2018
Conceitos de Meio ambiente 09/08/2018
Sistema de Gestão Ambiental 14/08/2018
FISPQs 08/08/2018
Outrossim, foi evidenciado o Simulado Anua de Evacuação, conforme Relatório de Simulado de
Emergência n° 007 de 29/11/2017. Neste cenário foi considerado o vazamento de gás
inflamável com evacuação do local. Como melhorias, foram identificados os seguintes itens:
Melhorar o entendimento do plano de abandono;
Melhorar o tempo de resposta;
Melhorar a comunicação via rádio HT no site;
Melhorar o manuseio de alguns equipamentos por partes dos bombeiros civis.
Como evidência de atendimento, foi evidenciado ata de reunião de emergência que ocorreu de
29/11/2017 a 30/11/2017.
- Registrar os acidentes ocorridos, bem como o resultado de sua investigação e mantendo
essas informações à disposição da fiscalização. (Condicionante de validade nº 23 da LO
Nº IN034642)
A JAGUAR E LAND ROVER BRASIL possui por prática registrar as ocorrências que possam causar
danos a saúde e ao meio ambiente, através de sistema próprio. No período coberto pela
auditoria foram identificados apenas incidentes ambientais, sem gerar um passivo ambiental e
foram corrigidos, conforme descrito na tabela abaixo:
48
Tabela 21 – Incidentes ambientais
Data Área Local Descrição Ação imediata
31/01/2018 Mp&L Estacionamento Vazamento da Água de Bateria
-Acionamento da liderança, BP e
Departamento de Meio Ambiente
-Entrevista com o responsável pela atividade;
- Isolamento da Área; -Limpeza.
01/02/2018 T&F WS 331
Durante o processo de fuel pump enable (etapa do processo de
VCATS) foi evidenciado o vazamento de gasolina pelo operador.
- Foi acionado o Business Protection e Bombeiros;
- Foi feito segregação do material contaminado na área de descarte da WS;
- Foi acionada a área de seguraça e meio ambiente para acmpanhar o processo
- Foi registrado o item na VHC para analise e investigação do problema.
08/02/2018 T&F WS 326 Durante o processo de Vcat’s foi
evidenciado o vazamento de óleo do diferencial no piso da WS326
- Foi ecionado a Business Protection e Bombeiros
-Foi acionado os coordenadores da Manufatura/Benteler e Qualidade;
- Foi feito segregação do material contaminado na área de descarte da WS;
- Foi acionada a área de meio ambiente para acompanhar o processo;
Foi registrado o item na VHC para análise e investigação do problema.
09/03/2018 T&F Final Line 2
Durante o abastecimento de fluido de Coolant foi identificado o
vazamento no tanque de abastecimento. O abastecimento foi interrompido pelo operador assim
que notado o incidente.
- Foi acionado o Bombeiro
- Foi acionada a Prolim para limpeza e destinação correta do material contaminado
12/09/2018 T&F WS 331
Durante o processo de ativação da bomba de combustível foi evidenciado vazamento de
combustível na região do vão motor
- Foi acionado o Business Protectione Bombeiros.
- Foi acionado os coordenadores de Manufatura e Qualidade;
49
Data Área Local Descrição Ação imediata
- Foi feito segregação do material contaminada na área de descarte da WS
-Foi acionado a área de meio ambiente ára acompanhar o processo;
- Foi registrado o item na VHC para análise e investigação do problema.
04/10/2018 T&F WS331
Durante o processo de ativação de bomba de combustível foi evidenciado vazamento de
combustível foi evidenciado vazamento de combustível na região
do vão motor.
- Foi acionado o Business Protection e Bombeiros;
- Foi acionado aos coordenadores de Manufatura e Qualidade;
- Foi feito segregação do material contaminado na área de descarte da WS;
- Foi acionada a área de meio ambiente para acompanhar o processo.
- Foi realizado o reparo da falha dentro da WS331
50
3.11 Gestão de Passivo Ambiental
- Resolução CONAMA 420 de 28/12/09 – Critérios e valores orientadores de qualidade do
solo quanto à presença de substâncias químicas e estabelece diretrizes para o
gerenciamento ambiental de áreas contaminadas por essas substâncias em decorrência
de atividades antrópicas
Evidenciado o Relatório da 7ª Campanha de Monitoramento Hidrogeoquímico P 239_R0290/2018
de Janeiro de 2018, elaborado pela consultoria HERA Soluções Ambientais. O Estudo foi
desenvolvido com base nas recomendações do Relatório de investigação Ambiental
Confirmatória (GOLDER, 2014) e no escopo apresentado no Plano de Monitoramento de Águas
Subterrâneas RT-005_139-55C-2064_01-J (GOLDER, 2014). No relatório indica a presença de
concentração acima dos limites de quantificação do método para Fenol no MW-01 (0,341 µg/L)
e no MW – 05 de TCE (10,2 µg/L) e PCE (26,2 µg/L). Conforme informado pela consultoria a
pluma de PCE e TCE está migando na direção do fluxo (NNW-SSE) por uma lente arenosa
conectada ao horizonte profundo do aquífero, e a presença dos compostos estão associadas a
uma possível migração da antiga área da Xerox para área da JAGUAR E LAND ROVER BRASIL.
Como recomendação a empresa solicitou atualização do plano de monitoramento de água
subterrânea (Golder, 2014) e investigar a porção da área que faz divisa com a Xerox, afim de
identificar a extensão da migração de PCE e seus derivados. Apresentada ART – Certificado de
Anotação de Responsabilidade Técnica n.º 10725/2017 datado de 11/05/2017 e validade até
31/03/2018 pelo CRQ IV Região, com o estabelecimento HERA CONSULTORIA E TREINAMENTO
LTDA – EPP e a profissional ERIKA VON ZUBEN – QUÍMICA – Registro n.º 04250293. Apresentada
Cadeia de Custódia elaborada pela MERIEUX NutriSciences n.º 185237 e 185154.
Relatório da 8ª Campanha de Monitoramento Hidrogeoquímico P 358_R0228/2018, de Maio de
2018, elaborado pela consultoria HERA Soluções Ambientais. O Estudo foi desenvolvido com
base nas recomendações do Relatório de investigação Ambiental Confirmatória (GOLDER, 2014)
e no escopo apresentado no Plano de Monitoramento de Águas Subterrâneas RT-005_139-55C-
2064_01-J (GOLDER, 2014). No relatório indica a presença de concentração acima dos limites
de quantificação do método no MW – 05 de TCE (8,1 µg/L), DCE (5,2 µg/L) e PCE (15,1 µg/L).
Conforme informado pela consultoria a pluma de PCE seus produtos de degradação TCE e DCE
estão migrando na direção do fluxo (NNW-SSE) por uma lente arenosa conectada ao horizonte
profundo do aquífero, e a presença dos compostos estão associadas a uma possível migração da
antiga área da Xerox para área da JAGUAR E LAND ROVER BRASIL.
51
Como recomendação a empresa solicitou atualização do plano de monitoramento de água
subterrânea (Golder, 2014) e investigar a porção da área que faz divisa com a Xerox, afim de
identificar a extensão da migração de PCE e seus derivados no horizonte profundo (entre 10 e
15 m). Apresentada ART – Certificado de Anotação de Responsabilidade Técnica n.º 8868/2018
datado de 11/05/2017 e validade até 31/03/2019 pelo CRQ IV Região com o estabelecimento
HERA CONSULTORIA E TREINAMENTO LTDA – EPP e a profissional ERIKA VON ZUBEN – QUÍMICA –
Registro n.º 04250293.
Apresentada Carta: ITA-EAST 003/2018 endereçada a CILAM com assunto “ENTREGA DO
RELATÓRIO DE REAVALIAÇÃO PRELIMINAR PARA ATENDIMENTO DA CONDICIONANTE N.º 34 DA
LICENÇA DE OPERAÇÃO LO N.º IN0346442” protocolada em 12/07/18. Nesta correspondência
informa o protocolo do de reavaliação preliminar, conforme escopo da ABNT/NBR 15515 parte
1, em atendimento a condicionante n.º 34 Licença de Operação LO N.º IN034642. Nesta
correspondência a empresa solicitou consulta a gerencia se será necessário apresentar o
relatório de reavaliação do Modelo Conceitual Preliminar anualmente mesmo que não haja
alterações no processo e cenários da fábrica, solicitando, portanto, a dispensa da apresentação
anual em atendimento a condicionante 34. De acordo com a auditada, até o presente momento
a mesma não recebeu nenhuma resposta formal do INEA.
Entretanto, não foi evidenciada a Declaração de Responsabilidade dos Relatórios de Passivos
Ambientais assinada por Representante Legal do empreendimento. (NC 01/2018)
Evidenciado o estudo de Avaliação Ambiental Preliminar P 248_R0289/2017 de dezembro de
2017 realizado pela HERA Consultoria e Treinamentos, bem como Relatório de Avaliação
Preliminar de Dezembro de 2018, realizado pela empresa Hera Consultoria e Treinamentos,
foram identificadas as seguintes áreas de potencial contaminação (AP) e áreas suspeitas de
contaminação:
AS -01 Área próximo ao MW - 05
AP-01 / Área de lavagem de Veículos
AP-02 / ETE – Estação de tratamento de Efluentes
AP-03 / Área de Conformidade de Produtos – (este de Emissão)
AP-04 / Químicos
AP-05 / Tanque de Diesel do Pátio de Contaminantes
AP-06 / Subestação Elétrica
AP-07 / Tanques aéreos de diesel da casa de bombas
AP-08 / Posto de abastecimento do Pátio de testes
52
3.12 Outros Requisitos
- Realizar manutenção e regulagem de máquinas e equipamentos, mantendo a disposição
da fiscalização os respectivos registros, de modo a minimizar impactos provenientes a
suas operações. (Condicionante de validade nº 16 da LO Nº IN031687)
De modo a minimizar os impactos provenientes de suas operações, a JAGUAR E LAND ROVER
BRASIL realiza o planejamento das manutenções corretivas e preventiva de todos os
equipamentos e sistemas industriais através de Sistema SAP. A periodicidade de manutenção é
definida pelo tipo de equipamento.
Foram evidenciados os seguintes registros de manutenção preventiva dos seguintes
equipamentos:
Tabela 22 – Evidência de manutenção de equipamentos
Equipamento Identificação SAP Periodicidade Nº OS Data
Gerador – 05 Manutenção Site Service (Fabricante: Motomil Grupo Geradores –
Modelo: MDG 6500 CLE) 10086898 Semanal 4146464 13/11/2018
Gerador – 01 Gate House
(Fabricante: Cummins Power Generation – Modelo: C65D6)
10007734 Semanal 4146320 13/11/2018
Exaustor Fuel Fill
(Manutenção Preventiva) 10007002 Mensal 4123921 11/06/2018
Filtro Cabine de Pintura
(Manutenção Preventiva) - Mensal 4105273 01/02/2018
Filtro Cabine de Pintura
(Troca do Filtro) -
Tempo de operação
4145171 20/10/2018
Fancolis CAG
(Lubrificação – Manutenção Preventiva Geral)
- Trimestral 4145537 30/10/2018
Fancoil
(Manutenção Preventiva Mecânica) - Mensal 4146325 08/11/2018
Unidade Evaporadora 01 MAIW
(Manutenção Preventiva Geral) - Mensal 4137726 14/09/2018
Compressor MAIW
(Manutenção Preventiva Geral) - Mensal 4137622 06/09/2018
53
Equipamento Identificação SAP Periodicidade Nº OS Data
Compressor Atlas COPCO – AR 2
(Manutenção Preventiva Geral) Mensal 4137438 06/09/2018
Compressor Atlas COPCO – AR 1
(Manutenção Preventiva Geral) Mensal 4137437 06/09/2018
4. EVIDÊNCIAS E AVALIAÇÃO DA GESTÃO E DO DESEMPENHO AMBIENTAL
A seguir apresenta-se as tabelas 15 e 16 com a avaliação das não conformidades (NC) e oportunidade de melhoria (OM) e o plano
de ação apresentados no Relatório de Auditoria Ambiental anterior. As não conformidades cujas ações de correção não foram
atendidas serão reapresentadas no item 9 - Plano de Ação deste relatório.
Tabela 23 - Avaliação das não conformidades do plano de ação da auditoria anterior – RAA nº 1375/2017.
Nº Não Conformidade Requisito Causa Ações Corretivas e
Preventivas Status
NC 01/2017
Não foi apresentado o Termo de Responsabilidade Técnica pela Gestão Ambiental – TRGA e a respectiva Anotação de Responsabilidade Técnica.
Art. 30 do Decreto
Estadual Nº 44820 DE
02/06/2014
- Empresa considerou que a carta de credenciamento e informações do formulário de LO protocolada em 02/12/2015 atenderiam a legislação
-Apresentar Termo Especifico obtido através do site do INEA.
- Inserir no Sistema de Gestão Ambiental tarefa para apresentar quadrimestralmente relatório de atendimento condicionantes da LO
Atendido
NC 02/2017
Não foi apresentado o Laudo de Campo elétrico e magnético para verificação dos limites de exposição humana das Subestações de Energia.
Cond. Validade 27
-Em 14/05/17 a Jaguar Land Rover apresentou ao INEA relatório de atendimento as condicionantes da LO para averbação da LO e informou que não se enquadraria na Resolução Normativa 398 no entanto, a condicionante não foi retirada da licença averbada.
- Apresentar o laudo de campo elétrico magnético e atender a Resolução Normativa 398 da Aneel
- Solicitar ao INEA durante averbação ou renovação da Licença que tal condicionante seja retirada da LO.
Atendido
NC 03/2017
Não foi apresentado o relatório semestral de monitoramento das emissões de fontes fixas
NOP INEA 01/2010 e
Cond. Validade Nº 15
- Jaguar Land Rover solicitou ao INEA que fossem informados os parâmetros, no entanto
- Realizar o monitoramento dos geradores conforme orientação da NOP 01/2010
Atendido
55
Nº Não Conformidade Requisito Causa Ações Corretivas e
Preventivas Status
para os geradores e cabine de pintura.
ainda não obteve resposta. Através de um e-mail do técnico do INEA informando que encaminhou um relatório para GELIN recomendando a suspensão da vinculação ao Promom-ar mas até o momento não fomos notificados
- Agendar com o INEA reunião para conversar sobre a formalização da suspensão da condicionante
- Solicitar ao INEA durante averbação ou renovação da Licença que tal condicionante seja retirada da LO.
NC 04/2017
Foi evidenciado que o Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos – PGRS não atende o escopo mínimo exigido pela legislação.
Art. 21 da Lei 12.305/2010
- Informações solicitadas no Plano encontram-se em outros documentos / procedimentos da Jaguar Land Rover que não foram protocolados no INEA
- Realizar as adequações necessárias para atender ao artigo 21 da Lei 12.305/2010
- Apresentar PGRS revisado ao INEA
Atendido
NC 05/2017
Não foi evidenciado a Declaração Anual dos Resíduos de Serviço de Saúde, bem como sua respectiva Anotação de Responsabilidade Técnica (ART).
Art. 6 da Resolução CONAMA 358/2005
- Empresa considerou que o inventário de resíduos atenderiam a legislação
- Declaração anual de resíduos referente ao ano de 2017 com a ART será entregue ao INEA no prazo estabelecido
- Inserir no Sistema de Gestão Ambiental tarefa para apresentar anualmente a declaração
Atendido
NC 06/2017
A empresa que realiza o controle de pragas e vetores não possui o credenciamento junto ao órgão ambiental do Estado do Rio de Janeiro.
Art. 8 da Lei 3972/2002 Art. 7 do
Decreto Estatual 480/75
Art. 10 do Decreto 230/75 Cond. Validade
13
- Ausência de comunicação com a área Ambienta após mudança na gestão da empresa contratada
- Treinar novo gestor do contrato
- Empresa deverá apresentar o credenciamento do INEA ou realizar o controle de vetores com empresa credenciada.
Atendido
56
Nº Não Conformidade Requisito Causa Ações Corretivas e
Preventivas Status
NC 07/2017
Não foi apresentado o indicador ambiental de reuso de agua considerando o balanço hídrico, entre as fontes: volume captado, o volume de efluente tratado e a geração de agua pluvial.
Cond. Validade 42
- Reuso de água não foi realizado devido ao fluxo de processo produtivo do ano. O reuso irá ocorrer gradualmente no ano de 2018
- Realizar o reuso da água conforme necessidade do processo produtivo
- Criar indicador de reuso.
Atendido
Tabela 24 - Avaliação das oportunidades de melhoria do plano de ação da auditoria anterior – RAA nº 1375/2017.
Nº Oportunidade de Melhoria Ações Corretivas e Preventivas Status
OM 01/2017
Manter um controle dos comprovantes de atendimento a legislação ambiental referentes a Gestão dos Efluentes, gerenciados pela empresa Soluções Ambientais Aguas do Brasil LTDA.
-Realizar auditoria de atendimento as condicionantes da LO na empresa Soluções Ambientais Águas do Brasil Ltda anualmente.
Atendido
OM 02/2017
Foi evidenciado que o local de armazenamento de resíduos perigosos encontra-se no limite de sua capacidade de armamento, para o volume atual de resíduos gerados pela fábrica.
- Realizar as adequações necessárias na área de armazenamento de resíduos perigosos
Atendido
5. AVALIAÇÃO DOS INDICADORES DE DESEMPENHO
A JAGUAR E LAND ROVER BRASIL apresenta estabelecidos indicadores de desempenho
ambientais formalizados relacionados ao seus aspectos e impactos ambientais. Abaixo seguem
os indicadores que foram definidos pela empresa para acompanhamento:
Figura 3 - Média de consumo de copos por pessoa
Figura 4 - Resto de comida no prato por pessoa, em gramas
58
Figura 1 - Incidentes Ambientais
Foi evidenciado o indicador ambiental o reuso de agua, considerando o balanço hídrico, entre
as fontes: volume captado, o volume de efluente tratado e a geração de agua pluvial, conforme
abaixo:
Figura 5 - Indicador de Balanço Hídrico (em m³)
59
Tabela 25 - Indicador de Balanço Hídrico
Mês Reuso (m³) Captação
(m³) Efluente (m³)
Janeiro 0 2132 472
Fevereiro 0 1909 478
Março 0 1904 515
Abril 0 2588 521
Maio 12,5 1740 403
Junho 50 1283 402
Julho 50 1043 358
Agosto 62,5 1290 365
Setembro 0 1293 412
Total 175 15182 3925
Figura 6 - Geração de Resíduos
60
6. FATOS RELEVANTES OCORRIDOS NA AUDITORIA ATUAL
Durante a presente auditoria, não foram evidenciados fatores relevantes a serem mencionados.
3.1 Correspondências
A tabela 18 descreve algumas destas comunicações feitas entre a empresa e os órgãos
correspondentes.
Tabela 26 - Principais Correspondências
Número da Notificação
Data Notificação Carta/Carta Resposta
Nº GEAR1NOT/01
088120 02/01/2018
- Está a empresa temporariamente dispensada da obrigação de atender a NOP-INEA-01 – “Programa de Monitoramento de Emissões de Fontes Fixas para a Atmosfera – PROMON AR”, aprovada pela Resolução CONEMA No 26.
- Deverá apresentar, anualmente até que ocorra alteração na configuração atual, relatório onde conste localização e frequências de utilização anual, bem como a produção (consumo de combustíveis, quando aplicável) mensal dos equipamentos com pontos de emissão para a atmosfera em operação na unidade, apresentando ainda fotografias dos equipamentos relacionados, bem como seus respectivos pontos de exaustão para a atmosfera.
-
CILAMNOT/01096800
27/08/2018
“Apresentar, junto ao próximo Relatório de Auditoria Ambiental a ser protocolado, como um dos indicadores ambientais no processo industrial, o reuso de água em se considerando o balanço hídrico, entre as fontes: o volume captado, o volume de efluente tratado e a geração de água pluvial, conforme proposto, segundo condicionante no 42 da LO no IN034642
-.
61
Número da Notificação
Data Notificação Carta/Carta Resposta
- 23/10/2018 -
Carta ITA-EAST009/2018 protocolada em 25/10/2018
“Solicitamos a prorrogação de prazo até dia 30 de novembro para abertura do processo de obtenção da autorização ambiental para tamponamento de poço”
- 23/10/2018 -
Carta 008/2018 protocolada em 25/10/2018
“Vem por meio desta entregar o relatório técnico de Avaliação de Ruído Ambiental em atendimento a condicionante no 13 da Licença de Operação LO no IN034642”
- 07/12/2017 -
Carta 005/2017 protocolada em 07/12/2017
“Vem por meio desta entregar os relatórios de plantio florestal realizados como compensação ambiental, conforme exigência da condicionante no 43 da Licença de Operação LO no IN034642. Os relatórios são das manutenções realizadas nos meses de abril de 2017 e setembro de 2017”
- 24/02/2018 -
Carta protocolada em 10/05/2018
“Vem por meio desta apresentar o Sr Marcelo Wilson de A.S. Navarro” “para ser o responsável pela gestão ambiental da Jaguar Land Rover.”
62
7. NÃO CONFORMIDADES E OPORTUNIDADES DE MELHORIA
Estão apresentadas neste item as não conformidades e oportunidades de melhoria identificadas
no presente processo de auditoria, referente ao ano de 2018.
Apresentação das Não Conformidades 2018
NC 01 – Gestão de Passivos Ambientais
Descrição da Não-Conformidade: Não foi evidenciada a Declaração de Responsabilidade dos
Relatórios de Passivos Ambientais assinada por Representante Legal do empreendimento.
Requisito: Condicionante de validade n° 37 da LO nº IN031687.
Apresentação das Oportunidades de Melhoria de 2018
OM 01 – Gestão de Resíduos
Descrição da Oportunidade de Melhoria: Criar uma sistemática para o melhor gerenciamento
dos resíduos gerados no laboratório do COP.
OM 02 – Gestão de Emissões Atmosféricas
Descrição da Oportunidade de Melhoria: Criar uma sistemática para garantir que os
transportadores terceirizados realizem o controle de fumaça preta dos veículos movidos à
diesel.
63
8. CONCLUSÕES DA AUDITORIA
A JAGUAR E LAND ROVER BRASIL mostrou transparência quanto às solicitações da equipe
auditora, proporcionando assim, as condições necessárias para que a auditoria fosse realizada
de forma plena.
A empresa possui um setor de meio ambiente que vem desenvolvendo ações para uma gestão
ambiental sólida de seus aspectos, garantindo a contínua adequação aos critérios ambientais
estabelecidos.
É importante reconhecer a existência de limitações inerentes ao processo de auditoria. A
detecção de contingências, não conformidades e passivos ambientais estão sujeitas aos limites
impostos pela sua evidência e materialidade.
No presente processo de auditoria foram registradas 01 (uma) não conformidade e 02 (duas)
oportunidades de melhoria. Destacam-se os itens Gestão de Passivos Ambientais, Gestão de
Resíduos e Gestão de Emissões Atmosféricas.
Deve ser observado que a auditoria é uma amostragem e que caso haja não conformidades não
identificadas não significa que não existam. Portanto, recomenda-se que a unidade mantenha
seus controles e métodos de avaliação para identificação de potenciais riscos.
64
9. PLANO DE AÇÃO
O PLANO DE AÇÃO foi elaborado pela própria empresa, com base nas Não Conformidades e Oportunidades de Melhoria identificadas
na presente auditoria e apresentadas neste Relatório de Auditoria Ambiental Legal e na disponibilidade de recursos da própria
empresa. As ações, responsabilidades, prazos e recursos aqui apresentados são de responsabilidade exclusiva da JAGUAR E LAND
ROVER BRASIL.
Tabela 27 - Plano de Ação – Não conformidades
Nº Não Conformidade Requisito Causa Ações Corretivas e
Preventivas Prazo Responsável
NC 01/2018
Não foi evidenciada a Declaração de Responsabilidade dos Relatórios de Passivos Ambientais assinada por Representante Legal do empreendimento.
Condicionante de validade n° 37 da LO nº IN031687
Falha no Controle de documentos a serem
enviados ao INEA.
Inserir no sistema “EMS” da Jaguar Land Rover no modulo de obrigações legais, todos os documentos que devem ser apresentados junto com o relatório
Imediato Débora
Maximiano
Tabela 28 - Plano de Ação – Oportunidades de melhoria
Nº Oportunidade de Melhoria Ações Corretivas e Preventivas Prazo Responsável
OM 01/2018 Criar uma sistemática para o melhor gerenciamento dos resíduos gerados no laboratório do COP.
Criar uma Single Point Lesson explicando através de fluxograma gestão de resíduos do
laboratorio Março / 2019
Débora Maximiano / Fernando Urcino
OM 02/2018 Criar uma sistemática para garantir que os transportadores terceirizados realizem o controle de fumaça preta dos veículos movidos à diesel.
Revisão da Clausula Meio Ambiente de novos contratos e inclusão de item solicitando
atendimento a legislação ambiental Junho / 2019 Roberto Martini
65
10. RESPONSABILIDADES
Reconhecemos que este Relatório de Auditoria Ambiental representa da forma mais completa
possível, a atual condição da JAGUAR E LAND ROVER BRASIL no que diz respeito aos aspectos
definidos pelos objetivos desta Auditoria Ambiental.
Rio de Janeiro, 17 de dezembro de 2018.
Equipe Auditora:
Fellipe de Araujo Caravana
AUDITORA LÍDER
SENAI - RJ, CRBio 2ª Região 111858
Ana Paula Fittipaldi Arêas Duran
AUDITORA
SENAI - RJ, CRQ 3ª Região nº 03111602
Fabiana Pereira Coelho
AUDITORA
SENAI - RJ, CREA-RJ n°2007120302
Representantes da Empresa:
Robson J. Scarpioni
LIDER DO SISTEMA OPERACIONAL DE
QUALIDADE DE MANUFATURA E AVALIAÇÃO
DE VEÍCULOS
Débora Maximiano
ANALISTA AMBIENTAL
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11. ANEXOS
8.1 Plano de Auditoria
O plano de auditoria se encontra no item 1.2 - PLANEJAMENTO DA AUDITORIA E CRITÉRIOS PARA
SELEÇÃO DAS ÁREAS AUDITADAS.
8.2 Currículo dos Auditores
AUDITOR LÌDER
Nome: FELLIPE DE ARAUJO CARAVANA
Empresa: INSTITUTO DE TECNOLOGIA SENAI–RJ AMBIENTAL DO SISTEMA FIRJAN
Função: Analista de Serviços Tecnológicos
Registro profissional: CRBio 2ª Região n°111858
- Graduação em Ciências Biológicas, especialidade em Meio Ambiente - Universidade Federal Fluminense
Experiência profissional:
- 2017 - Atual: Analista de Serviços Tecnológicos - Sistema FIRJAN
- 2015 - 2017: Estagiário em Gestão Ambiental e Sustentabilidade - Sistema FIRJAN
AUDITORA
Nome: ANA PAULA FITTIPALDI ARÊAS DURAN
Empresa: INSTITUTO SENAI DE TECNOLOGIA AMBIENTAL DO SISTEMA FIRJAN
Função: Especialista em Serviços Tecnológicos
Registro profissional: CRQ 03111602 - 3ª Região
- Graduada em Química – Universidade Federal de Viçosa;
- Especialização em Engenharia da Produção – Instituto a Vez do Mestre;
- Especialização em Solos e Meio Ambiente – Universidade Federal de Lavras;
- Curso em “Mapeamento de Processos”;
- Curso “Inventário de Gases de Efeito Estufa: Sustentabilidade Corporativa e Pública”;
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- Curso “Introdução às Ciências Atmosféricas e Aplicações para a Qualidade do Ar”;
- Curso “Gestão Ambiental no Transporte Terrestre de Produtos Perigosos”;
- Curso para Gestores de Energia promovido pela Agência de Cooperação Técnica Alemã;
- Curso “Tratamento de Efluentes Líquidos Industriais”;
- Curso de Formação de Consultores em Produção mais Limpa.
Experiência profissional:
Contando com 20 anos de experiência na área ambiental, ingressou em janeiro de 2004 no
Centro de Tecnologia SENAI-RJ Ambiental, do Sistema FIRJAN onde atua como Especialista de
Serviços Tecnológicos integrando a equipe de Consultoria Ambiental atuando nas áreas
Ecoeficiência e Tecnologias Limpas e Gestão Ambiental e Sustentabilidade.
Anteriormente trabalhou na FEEMA – Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente com
fiscalização e licenciamento ambiental de médias e grandes empresas na Divisão de Controle
Industrial.
AUDITORA
Nome: FABIANA PEREIRA COELHO
Empresa: INSTITUTO SENAI DE TECNOLOGIA AMBIENTAL DO SISTEMA FIRJAN
Função: Analista de Serviços Tecnológicos
Registro profissional: CREA/RJ 2007120302
- MBA em Gestão de Projetos pela Universidade Estácio 2017.
- Mestrado em Geofísica com ênfase em Meio Ambiente pelo Observatório Nacional
(ON/MCT), 2008.
- Graduação em Geologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), 2006.
- “REMEDIATION COURSE” - PRINCETON GROUNDWATER, 2015.
- Auditora de Due Diligence Ambiental – HERA Consultoria e Soluções Ambientais, 2013.
- Interpretação e Implantação - Sistema de Gestão Integrado - SGI (ISO 9001, ISO 14001 e
OHSAS 18001), DNV – Det Norske Veritas. 2011
- Curso sobre Remediación de Sítios Contaminados – RELASC in México, 2011.
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- “Groundwater Hydrogeology, Site Characterization, Contaminant Transport and Site
Remediation”, PIA – Programa de Implementação de Gerenciamento de Áreas Contaminadas
com Base no Risco, 2011.
- Prevenção e Controle da Poluição do Solo e das Águas Subterrâneas – CETESB, 2010.
Experiência profissional:
2011 – Atual: Analista de Estudos Ambientais, na Diretoria de Inovação do Sistema FIRJAN.
Responsável pela área de Gestão de Áreas Contaminadas do IST Ambiental na prestação de
serviços de Gerenciamento de Áreas Contaminadas (Avaliação Preliminar, Investigação
Confirmatória, Investigação Detalhada com Modelagem de Fluxo e Transporte, Avaliação de
Risco a Saúde Humana, Remediação Ambiental, Monitoramento Ambiental, Plano de
Intervenção) e Gestão de Outorga. Além de participação nos Grupos de Trabalho da ABNT/CEET-
ABNT/CEE-068 Comissão de Estudo Especial de Avaliação da Qualidade do Solo e da Água para
Levantamento de Passivo Ambiental e Avaliação de Risco à Saúde Humana
2007 – 2010: Analista Ambiental do Setor de Licenciamento Ambiental do INEA. Fazia parte da
Gerência de Risco Ambiental compondo o Núcleo de Avaliação Áreas Contaminadas. Realizava
analise e emissão de parecer técnico como subsídio nos processos de Licenciamento
Ambiental Industrial, vistoria para emissão de licenças, Analise e Parecer de parte dos
Estudos de Impactos Ambientais para licenciamento ambiental de novos empreendimentos
industriais.
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8.3 . Documentos de Referência (Leis, Decretos, Diretrizes,
Normas)
A listagem abaixo apresenta os principais requisitos legais e normas utilizados como referência
para auditoria realizada em qualquer tipo de empresa. A legislação e/ou normas indicadas não
esgotam o tema abordado.
LEGISLAÇÃO FEDERAL
CONSTITUIÇÃO
Constituição da República Federativa do Brasil, de 05 de outubro de 1988
Título VIII – Capítulo VI – Artigo 225.
LEIS
Lei n.º 6.938, de 31 de agosto de 1981
Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação; alterada pela Lei n.º 7.804, de 18.07.90 e pela Lei n.º 8.028, de 12.04.90, regulamentada pelo Decreto n.º 99.274, de 06.06.90.
Lei nº 7.347, de 24 de julho de 1985
Disciplina a ação civil pública de responsabilidade por danos causados ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico (Vetado) e dá outras providências.
Lei nº 9.055, de 1º de junho de 1995
Disciplina a extração, industrialização, utilização, comercialização e transporte do asbesto/amianto e dos produtos que o contenham, bem como das fibras naturais e artificiais, de qualquer origem, utilizadas para o mesmo fim e dá outras providências.
Lei n.º 9.433, de 8 de janeiro de 1997
Institui a Política Nacional de Recursos Hídricos, cria o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, regulamenta o inciso XIX do art. 21 da Constituição Federal, e altera o art. 1º da Lei n.º 8.001, de 13 de março de 1990, que modificou a Lei n.º 7.990, de 28 de dezembro de 1989 /97 - Recursos Hídricos.
Lei n.º 9.605, de 12 de fevereiro de 1998 (Lei de Crimes Ambientais)
Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências.
Lei nº 10.165, de 27 de dezembro de 2000
Altera a Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências.
DECRETOS LEI
Decreto-lei n.º 1.413, 14 de agosto de 1975
Dispõe sobre o controle da poluição do Meio Ambiente provocada por atividades industriais.
DECRETOS
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Decreto nº 76.389, 03 de julho de 1975
Dispõe sobre as medidas de prevenção e controle da poluição industrial de que trata o Decreto-Lei n.º 1.413, de 14 de agosto de 1975, e dá outras providências.
Decreto nº 96.044, de 18 de maio de 1988
Aprova o Regulamento para o Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos, e dá outras providências.
DECRETOS
Decreto nº 99.274, de 06 de junho de 1990
Regulamenta a Lei 6.902, de 27 de abril de 1981, e a Lei 6.938, de 31 de agosto de 1981, que dispõem, respectivamente, sobre a criação de Estações Ecológicas e Áreas de Proteção Ambiental e sobre a Política Nacional de Meio Ambiente, e dá outras providências.
Decreto nº 99.280, de 6 de junho de 1990
Promulgação da Convenção de Viena para a Proteção da Camada de Ozônio e do Protocolo de Montreal sobre Substâncias que Destroem a Camada de Ozônio.
Decreto nº 3.665, de 20 de novembro de 2000
Dá nova redação ao Regulamento para a Fiscalização de Produtos Controlados (R-105).
Decreto nº 6.514, de 22 de julho de 2008
Dispõe sobre as infrações e sanções administrativas ao meio ambiente, estabelece o processo administrativo federal para apuração destas infrações, e dá outras providências.
PORTARIAS
Portaria Minter nº 124, de 20 de agosto de 1980
Estabelece normas para a localização de indústrias potencialmente poluidoras junto à coleções hídricas.
Portaria Minter nº 157, de 26 de outubro de 1982
Dispõe sobre o lançamento de efluentes líquidos contendo substâncias não-degradáveis de alto grau de toxicidade, decorrentes de quaisquer atividades industriais, obedecerá, para salvaguarda da saúde, segurança e bem-estar das populações que utilizam as águas do rio Paraíba do Sul como manancial de abastecimento, aos padrões, critérios e diretrizes estabelecidas nesta Portaria.
Portaria IBAMA nº 85, de 17 de outubro de 1996
Dispõe sobre a criação e adoção de um Programa Interno de Autofiscalização da Correta Manutenção da Frota quanto a Emissão de Fumaça Preta a toda Empresa que possuir frota própria de transporte de carga ou de passageiro.
Portaria MS Nº 2.914, de 12/12/2011
Dispõe sobre os procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade.
Portaria COLOG Nº 03, de 10/05/2012
Aprova as Normas Relativas ás Atividades com Explosivos e Acessórios e dá outras providências.
INSTRUÇÃO NORMATIVA
Instrução Normativa SEMA/STC/CSR n.º 001, de 10 de junho de 1983
Disciplina as condições de manuseio, armazenamento e transporte de Bifenilas Policloradas (PCBs) e/ou resíduos contaminados com PCBs.
Instrução Normativa MMA nº 04, de 21 de junho de 2000
Aprova os procedimentos administrativos para a emissão de outorga de direito de uso de recursos hídricos, em corpos d’água de domínio da União, conforme o disposto nos Anexos desta Instrução Normativa.
Instrução Normativa IBAMA nº 31, de 03 de dezembro de 2009
Dispõe sobre o registro no Cadastro Técnico Federal de Instrumentos de Defesa Ambiental e revoga a Normativa 96 de 2006.
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RESOLUÇÕES
Resolução CONAMA nº 01, de 23 e janeiro de 1986
Dispõe sobre a elaboração do Estudo de Impacto Ambiental - EIA e respectivo Relatório de Impacto Ambiental - RIMA.
Resolução CONAMA nº 01, de 16 de março de 1988
Estabelece os critérios e procedimentos básicos para a implementação do cadastro técnico federal de atividades e instrumentos de defesa ambiental.
Resolução CONAMA n.º 005, de 15 de junho de 1989
Institui o Programa Nacional de Controle da Qualidade do Ar - PRONAR e estabelece conceitos úteis ao controle da qualidade do ar.
RES Estabelecem conceitos, normas e padrões para o controle da qualidade do ar no País.
Resolução CONAMA n.º 001, de 08 de março de 1990
Dispõe sobre a emissão de ruídos, em decorrência de quaisquer atividades industriais, comerciais, sociais ou recreativas, determinando padrões, critérios e diretrizes.
Resolução CONAMA n.º 008, de 06 de dezembro de 1990
Estabelece limites máximos de emissão de poluentes do ar (padrões de emissão) em fontes fixas de poluição.
Resolução CONAMA nº 05, de 05 de agosto de 1993
Estabelece normas relativas aos resíduos sólidos oriundos de serviços de saúde, portos, aeroportos, terminais ferroviários e rodoviários.
Resolução CONAMA n.º 237, de 19 de dezembro de 1997
Dispõe sobre o Licenciamento Ambiental
Resolução CONAMA nº 264, de 26 de agosto de 1999
Dispõe sobre o Licenciamento de Fornos Rotativos de Produção de Clínquer para Atividades de Co-Processamento de Resíduos.
Resolução CONAMA nº 267, de 14 de setembro de 2000
Proíbe em todo território nacional, a utilização das substâncias controladas especificadas nos Anexos A e B do Protocolo de Montreal sobre Substâncias que Destroem a Camada de Ozônio, constantes do Anexo desta Resolução nos sistemas, equipamentos, instalações e produtos novos, nacionais e importados.
Resolução CONAMA n.º 273, de 29 de novembro de 2000
Dispõe sobre a localização, construção, instalação, modificação, ampliação e operação de postos revendedores, postos de abastecimento, instalações de sistemas retalhistas e postos flutuantes de combustíveis.
Resolução CONAMA nº 274, de 29 de novembro de 2000
Dispõe sobre a classificação das águas doces, salobras e salinas, em todo o Território Nacional, bem como determina os padrões de lançamento.
Resolução CONAMA nº 303, de 20 de março de 2002
Dispõe sobre parâmetros, definições e limites de Áreas de Preservação Permanente.
Resolução CONAMA nº 307, de 05 de julho de 2002
Estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil, disciplinando as ações necessárias de forma a minimizar os impactos ambientais.
Resolução CONAMA n.º 313 de 29 de outubro de 2002
Dispõe sobre o Inventário Nacional de Resíduos Sólidos Industriais.
Resolução CONAMA nº 316 de 29 de outubro 2002
Dispõe sobre procedimentos e critérios para o funcionamento de sistemas de tratamento térmico de resíduos.
Resolução CONAMA nº 334, de 03 de abril de 2003
Dispõe sobre os procedimentos de licenciamento ambiental de estabelecimentos destinados ao recebimento de embalagens vazias de agrotóxicos.
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Resolução CONAMA nº 340, de 23 de setembro de 2003
Dispõe sobre a utilização de cilindros para o vazamento de gases que destroem a Camada de Ozônio, e dá outras providências.
Resolução ANTT nº 420, de 12 de fevereiro de 2004
Aprova as Instruções Complementares ao Regulamento do Transporte Terrestre de Produtos Perigosos.
Resolução ANVS/RDC nº 36, de 04 de março de 2004
Dispõe sobre o Regulamento Técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde.
Resolução ANVS/RDC nº 175, de 13 de julho de 2004
Dispõe sobre o Regulamento Técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde.
Resolução ANA nº 728, de 27/10/2009
Estabelece critérios para o envio dos dados dos volumes medidos em pontos de interferência outorgados em corpos de água de domínio da União
Resolução ANTT Nº 701, de 25 de agosto de 2004
Altera a Resolução nº 420, de 12 de fevereiro de 2004, que aprova as Instruções Complementares ao Regulamento do Transporte Terrestre de Produtos Perigosos e seu anexo.
Resolução CONAMA Nº 357, de 17 de março de 2005
Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes, e dá outras providências.
Resolução CONAMA nº 358, de 29 de abril de 2005
Dispõe sobre o tratamento e a disposição final dos resíduos dos serviços de saúde e dá outras providências.
Resolução CONAMA nº 362, de 23 de junho de 2005
Estabelece novas diretrizes para o recolhimento e destinação de óleo lubrificante usado ou contaminado
Resolução CONAMA nº 382, de 26 de dezembro de 2006
Estabelece os limites máximos de emissão de poluentes atmosféricos para fontes fixas.
Resolução ANTT Nº 2.657, de 14 de abril de 2008
Altera o Anexo à Resolução nº 420, de 12 de fevereiro de 2004, que aprova as Instruções Complementares ao Regulamento do Transporte Terrestre de Produtos Perigosos.
Resolução CONAMA nº 401, de 04 de novembro de 2008
Estabelecem os limites máximos de chumbo, cádmio e mercúrio para pilhas e baterias comercializadas no território nacional e os critérios e padrões para o seu gerenciamento ambientalmente adequado, e dá outras providências
Resolução CONAMA nº 416, de 30 de setembro de 2009
Dispõe sobre a prevenção à degradação ambiental causada por pneus inservíveis e sua destinação ambientalmente adequada, e dá outras providências
Resolução ANP nº 19, de 18 de junho de 2009
Estabelece os requisitos necessários à autorização para o exercício da atividade de rerrefino de óleo lubrificante usado ou contaminado, e a sua regulação
Resolução ANP nº 20, de 18 de junho de 2009
Estabelece os requisitos necessários à autorização para o exercício da atividade de coleta de óleo lubrificante usado ou contaminado e a sua regulação
LEGISLAÇÃO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
CONSTITUIÇÃO
Constituição do Estado do Rio de Janeiro, de 05 de outubro de 1989
Título VII – Capítulo VIII – Do Meio Ambiente – Artigos 258, 261 a 282
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LEI
Lei n° 1.361, de 06 de outubro de 1988
Regula a estocagem, o processamento e a disposição final de resíduos industriais tóxicos.
Lei n° 1.804, de 26 de março de 1991
Determina que as indústrias sediadas no Estado do Rio de Janeiro afixem, em locais visíveis, placas que indiquem a natureza dos produtos ali produzidos e dá outras providências.
Lei n° 1.893, de 20 de novembro de 1991
Estabelece a obrigatoriedade da limpeza e higienização dos reservatórios de água para fins de manutenção dos padrões de potabilidade.
Lei n.º 1.898, de 26 de novembro de 1991
Dispõe sobre a realização de Auditorias Ambientais
Lei n° 1.921, de 19 de dezembro de 1991
Torna obrigatório o registro para instalação de equipamentos radiológicos e dá outras providências.
Lei n° 1.925, de 26 de dezembro de 1991
Altera dispositivo da Lei nº 1.804, de 26 de março de 1991, que determina que as Indústrias sediadas no Estado do Rio de Janeiro afixem, em locais visíveis, placas que indiquem a natureza dos produtos ali produzidos, e dá outras providências.
Lei n.º. 1.979, de 23 de março de 1992
Proíbe a instalação de empresas que utilizam o jateamento de areia na limpeza, reparo e construção dos cascos de navios e determina prazo para mudança tecnológica das que utilizam este tipo de procedimento.
Lei n° 2.001, de 29 de abril de 1992
Estabelece a obrigatoriedade do controle de vetores nos estabelecimentos indicados, como forma de garantir a saúde da população exposta.
Lei n.º 2.011, de 10 de julho de 1992
Dispõe sobre a obrigatoriedade de implantação do Programa de Redução de Resíduos.
Lei n° 2.029, de 20 de agosto de 1992
Estabelece a obrigatoriedade da aferição anual dos níveis de emissão de poluentes pelos veículos automotores, visando ao atendimento aos padrões estabelecidos e a melhoria da qualidade do ar para garantia da saúde da população exposta.
Lei n° 2.060, de 28 de janeiro de 1993
Dispõe sobre a coleta de lixo hospitalar e dá outras providências.
Lei n° 2.457, de 08 de novembro de 1995
Dispõe sobre a proibição da liberação de gases de refrigeração à base de CFCs – Clorofluorcarbono.
Lei n° 2.661, de 27 de dezembro de 1996
Regulamenta o disposto no art. 274 da Constituição do Estado do Rio de Janeiro no que se refere à exigência de níveis mínimos de tratamento de esgotos sanitários, antes de seu lançamento em corpos d’água e dá outras providências.
Lei nº 3.007, de 9 de julho de 1998
Dispõe sobre o transporte, armazenamento e queima de resíduos tóxicos no estado do rio de janeiro.
Lei nº 3.009, de 13 de julho de 1998
Proíbe o despejo de lixo em locais públicos e dá outras providências.
LEI
Lei n.º 3.239, de 02 de agosto de 1999
Institui a Política Estadual de Recursos Hídricos; cria o Sistema Estadual de Gerenciamento de Recursos Hídricos; regulamenta a Constituição Estadual, em seu artigo 261, parágrafo 1º, inciso VII; e dá outras providências.
Lei n.º 3.341, de 29 de dezembro de 1999
Altera o artigo 10 da Lei n.º 1898, de 26 de novembro de 1991, que “Dispõe Sobre a Realização de Auditorias Ambientais”.
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Lei nº 3.467, de 14 de setembro de 2000
Dispõe sobre as Sanções Administrativas derivadas de condutas lesivas ao Meio Ambiente no Estado do Rio de Janeiro, e dá outras providências.
Lei n.º 3.843, de 24 de maio de 2002
Obriga os estabelecimentos que tiverem cozinha comercial ou cozinha profissional, para atender funcionários internos e/ou externos, a obterem licença ambiental, na forma que menciona.
Lei nº 3.972, de 24 de setembro de 2002
Dispõe sobre o uso, a produção, o consumo, o comércio, o transporte interno, o armazenamento, o destino final dos resíduos e embalagens, de agrotóxicos e de seus componentes e afins e, bem assim, o controle, inspeção e fiscalização, e dá outras providências.
Lei nº 4.191, de 30 de setembro de 2003
Dispõe sobre a Política Estadual de Resíduos Sólidos e dá outras providências.
Lei nº 4.247, de 16 de dezembro de 2003
Dispõe sobre a cobrança pela utilização dos recursos hídricos de domínio do Estado do Rio de Janeiro e dá outras providências.
Lei nº 5.234, de 05 de maio de 2008
Altera a Lei nº 4.247, de 16 de dezembro de 2003, que dispõe sobre a cobrança pela utilização dos recursos hídricos de domínio do Estado do Rio de Janeiro e dá outras providências.
DECRETO-LEI
Decreto-Lei n.º 134, de 16 de maio de 1975
Dispõe sobre a prevenção e o controle da poluição no Estado do Rio de Janeiro.
DECRETO
Decreto “N” nº 779, de 30 de janeiro de 1967
Aprova o Regulamento do Controle de Poluição Atmosférica no Estado da Guanabara.
Decreto n° 8.974, de 15 de maio de 1986
Regulamentam a aplicação das penalidades previstas no Decreto-Lei n° 134, de 16 de junho de 1975.
Decreto nº 15.251, de 03 de agosto de 1990
Dispõem sobre a atribuição, coordenação e execução de controle das ações relacionadas com a produção, transporte, armazenamento, utilização, comercialização e destinação dos resíduos finais e embalagens dos agrotóxicos, componentes e afins.
Decreto nº 21.470-A, de 05 de junho de 1995
Regulamenta a Lei n.o 1.898, de 26 de novembro de 1991, que dispõe sobre a realização de Auditorias Ambientais.
Decreto nº 42.159, de 02 de dezembro de 2009
Dispõe sobre o Sistema de Licenciamento Ambiental - SLAM e dá outras providências.
PORTARIA
Portaria SERLA nº 567, de 07 de maio de 2007
Estabelece critérios gerais e procedimentos técnicos e administrativos para cadastro, requerimento e emissão de outorga de direito de uso de recursos hídricos de domínio do Estado do Rio de Janeiro, e dá outras providências.
Portaria SERLA nº 564, de 18 de abril de 2007
Define procedimentos para pagamento referente à cobrança pelo uso de recursos hídricos de domínio do Estado do Rio de Janeiro.
DELIBERAÇÕES CECA
Resolução Conema Nº 25, de 22/11/2010
Revoga as Deliberações CECA nº 03nº 03, de 28/12/77, e nº 23, de 23/05/78.
Deliberação CECA n.º 819, em 16 de fevereiro de 1978
Aprova a DZ-703.R-4 – Roteiros para Apresentação de Projetos para Tratamento de Efluentes Líquidos.
Deliberação CECA n.º 31, em 28 de setembro de 1978
Aprova a IT 802.R-1 – Instruções para Apresentação de Projetos de Sistemas de Controle da Poluição do Ar.
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Deliberação CECA n.º 44, de 01 de fevereiro de 1979
Aprova a NT-943 – Programa de Autocontrole – PROCON – Freqüência de medições, coleta de amostras e análises.
Deliberação CECA n.º 307, de 17 de junho de 1982
Aprova a DZ-949 – Diretriz de Implantação da “Bolsa de Resíduos”.
Deliberação CECA n.º 544, em 21 de setembro de 1984
Aprova a NA-941 R.06 – Prazo para Atendimento de Exigências do SLAP.
Deliberação CECA n.º 681, de 11de julho de 1985
Aprova a DZ-1310 R.03 – Diretriz de Implantação do Sistema de Manifesto de Resíduos Industriais.
Deliberação CECA n.º 935, de 07 de agosto de 1986
Aprova a DZ-545 R.05 - Diretriz de Implantação do Programa de Autocontrole de Emissões para a Atmosfera - PROCON AR.
Deliberação CECA n.º 1007, de 12 de dezembro de 1986
Aprova a NT-202 R.10 – Critérios e Padrões para Lançamentos de Efluentes Líquidos Industriais.
Deliberação CECA, em 04 de abril de 1990
Aprova a NT-213 R.04 – Critérios e Padrões para Controle da Toxicidade em Efluentes Líquidos Industriais.
Deliberação CECA n.º 1.995, em 10 de outubro de 1990
Aprova a DZ-942 R.07 – Diretriz do Programa de Autocontrole de Efluentes Líquidos – PROCON ÁGUA.
Deliberação CECA n.º 2.491, em 05 de outubro de 1991
Aprova a DZ-205 R.05 – Diretriz de Controle de Carga Orgânica em Efluentes Líquidos de Origem Industrial
Deliberação CECA 2.953, de 31 de agosto de 1993
Aprova a NT 574 R.0 – Padrões de Emissão de Poluentes do Ar para Processo de Destruição Térmica de Resíduos.
Deliberação CECA n. 2.968, de 14 de setembro de 1993
Aprova a DZ 1314 R.0 – Diretriz para o Licenciamento de Processos de Destruição Térmica de Resíduos.
Deliberação CECA n. 2.972, de 14 de setembro de 1993
Aprova a IT 1.315 R.0 – Instrução Técnica para Requerimento de Licenças para Unidades de Destruição Térmica de Resíduos.
Deliberação CECA/CN Nº 4.221, de 21/11/2002
. Aprova a DZ-215.R-3 - Controle de carga orgânica biodegradável em efluentes líquidos de origem não industrial.
Deliberação CECA n.º 4093, de 12 de novembro de 1991
Aprova a NA-052 - Regulamentação para publicações das licenças obrigatórias previstas no Sistema de Licenciamento de Atividades Poluidoras - SLAP.
DELIBERAÇÕES CECA
Deliberação CECA/CN Nº 4.499, de 03/09/2004
Aprova a IT-1842.R-2 - Instrução Técnica para o Requerimento das Licenças Ambientais para Postos de Serviços e Obtenção da Autorização para seu Encerramento, e dá outras providências
Deliberação CECA/CN Nº 4.498, de 03/09/2004
Aprova a DZ-1841.R-2 - Diretriz para o Licenciamento Ambiental e para a Autorização do Encerramento de Postos de Serviços, que disponham de Sistemas de Acondicionamento ou Armazenamento de Combustíveis, Graxas, Lubrificantes e seus respectivos Resíduos, e dá outras providências
Deliberação CECA nº 4.814, de 17 de abril de 2007
Aprova a DZ-572.R-4 – Diretriz do Programa de Autocontrole de Emissão de Fumaça Preta por Veículos Automotores do Ciclo Diesel - PROCON-FUMAÇA PRETA.
RESOLUÇÕES CONEMA
Resolução CONEMA nº 21, de 07 de maio de 2010
Aprova a DZ-056-R.3 – Diretriz para a Realização de Auditoria Ambiental.
Resolução CONEMA Nº 30, de 04/04/2011
Revoga os termos da Deliberação CECA/CN nº 4.846, de 12/07/2007, que aprovou o MN-050.R-2, da Resolução CONEMA nº 18, de 28/01/2010, que
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aprovou o MN-050.R-4, e da Resolução CONEMA nº 23, de 07/05/2010, que aprovou o MN-050.R-5 - Manual de Classificação de Atividades Poluidoras
NORMAS TÉCNICAS
NBR 11175 Incineração de resíduos sólidos perigosos – Padrões de desempenho.
NBR 17505 Armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis
NBR 8969 Poluição do ar.
NBR 9547 Material particulado em suspensão no ar ambiente – Determinação da concentração total pelo método do amostrador de grande volume.
NBR 10004 Resíduos sólidos - Classificação.
NBR 10152 Níveis de ruído para conforto acústico.
NBR 10700 Planejamento de amostragem em dutos e chaminés de fontes estacionárias.
NBR 10703 Degradação do solo.
NBR 11174 Armazenamento de resíduos classes II - não inertes e III - inertes.
NBR 11966 Efluentes gasosos em dutos e chaminés de fontes estacionárias – Determinação da velocidade e vazão.
NBR 12021 Efluentes gasosos em dutos e chaminés de fontes estacionárias – Determinação de dióxido de enxofre, trióxido de enxofre e névoas de ácido sulfúrico.
NBR 12022 Efluentes gasosos em dutos e chaminés de fontes estacionárias – Determinação de dióxido de enxofre.
NBR 12235 Armazenamento de resíduos sólidos perigosos.
NBR 13157 Atmosfera – Determinação da concentração de monóxido de carbono por espectrofotometria de infravermelho não-dispersivo.
NBR 13221 Transporte de resíduos.
NBR 13403 Medição de vazão em efluentes líquidos e corpos receptores – Escoamento líquido.
NBR 14064 Atendimento a emergência no transporte rodoviário de produtos perigosos.
NBR 14725 Ficha de informações de segurança de produtos químicos – FISPQ
NBR 17505-4 Armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis. Parte 4: Armazenamento em recipientes e em tanques portáteis.