SEEDF
SEEDF
GESTÃO
,SEEDF
RELATÓRIO DE
2017
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO
SEEDF RELATÓRIO
DE GESTÃO
2017
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
Governador
Rodrigo Rollemberg
Vice-Governador
Renato Santana da Silva
Secretário de Estado de educação
Júlio Gregório Filho
Secretário Adjunto de Estado de Estado de educação
Clovis Lucio da Fonseca Sabino
Subsecretário de Planejamento, Acompanhamento e Avaliação
Fábio Pereira de Sousa
Coordenadora de Planejamento e Avaliação
Márcia Regina Marques
Diretora de Planejamento
Rosângela Rita Guimarães Dias Vieira
COLABORADORES
Gabinete da SEEDF
Nelle Cristina G. Garcia
Subsecretaria de Educação Básica
Daniel Damasceno Crepaldi Subsecretaria de Infraestrutra e Apoio Educacional
Júlia Maria Rebello Mandarino Subsecretaria de Gestão de Pessoas
Kelly Cristina Ribeiro de Andrade Subsecretaria de Administração Geral
Isaías Aparecido da Silva
Subsecretaria de Modernização e Tecnologia
Marcelo Ataíde neto
Centro de Aperfeiçoamento dos Profissionais da Educação
Luís Fernando de lima Perez
EQUIPE TÉCNICA
Coordenação
Rosângela Rita Guimarães Dias Vieira
Elaboração
Marina Tisako kumon Rosângela Rita Guimarães Dias Vieira Valéria Cristina de Castro Gabriel
SUMÁRIO
1 APRESENTAÇÃO
3 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
7
ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA PÚBLICO DE ENSINO DO DF
11 ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA REDE PÚBLICA DE ENSINO DO DF
16 POLÍTICA EDUCACIONAL DO DISTRITO FEDERAL
18
DIRETRIZES ESTRATÉGICAS PARA A EDUCAÇÃO
41 PROGRAMAS E PROJETOS EDUCACIONAIS
56 AVALIAÇÃO EDUCACIONAL
63 MELHORIA E EXPANSÃO DA REDE FÍSICA
69 GESTÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO
77 FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO
83 GESTÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA
91 INFRAESTRUTURA E APOIO EDUCACIONAL
98 MODERNIZAÇÃO E TECNOLOGIA
SUPERVISÃO INSTITUCIONAL E NORMAS DE ENSINO 102
RELATÓRIO DE GESTÃO DA SEEDF 2017 1
APRESENTAÇÃO
A Secretaria de Estado de Educação norteia suas
políticas públicas educacionais com base no princípio básico
da educação como um direito social e essencial à dignidade da
pessoa humana, conforme consagrado no artigo 205 de nossa
Carta Magna.
A Emenda Constitucional nº 59/2009 alterou a
condição do Plano Nacional de Educação – PNE 2014-2024,
visto que este passou de uma disposição transitória da Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9.394/1996)
para uma exigência constitucional com periodicidade decenal.
No Distrito Federal, em julho de 2015, foi promulgada a Lei
Distrital nº 5.499, que instituiu o Plano Distrital de Educação –
PDE 2015-2024.
Ressalta-se que o PDE é a base para a elaboração
do Plano Plurianual – PPA desta Secretaria de Estado de
Educação, que, ao ser aprovado em lei, prevê recursos
orçamentários para sua execução. Desse modo, as novas
demandas oriundas do PDE e as provenientes do crescimento
populacional do Distrito Federal devem também ser
abarcadas pela Secretaria em suas políticas públicas
educacionais.
Com base nesse entendimento, a SEEDF dispõe de
uma estrutura administrativa e pedagógica central
responsável por planejar, implantar, implementar,
acompanhar e avaliar as políticas públicas educacionais no
Distrito Federal e, consequentemente, os programas, os
projetos, e as ações necessárias à consecução dessas políticas.
No âmbito da Rede Pública de Ensino, a Secretaria
de Estado de Educação dispõe ainda de uma estrutura
regionalizada, composta por 14 Coordenações Regionais de
Ensino – CRE, destinada a acompanhar diretamente as 724
unidades escolares e a, sobretudo, viabilizar o atendimento às
especificidades da população em idade escolar dessas
localidades.
Este documento tem como propósito apresentar
uma visão geral das ações relevantes da Secretaria de Estado
de Educação realizadas em prol do alcance dos seus objetivos
nos três primeiros anos de gestão do quadriênio 2015-2018.
Júlio Gregório Filho
RELATÓRIO DE GESTÃO DA SEEDF 2017 2
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DO DF
MISSÃO
Proporcionar uma educação pública, gratuita e democrática, voltada à formação integral do ser humano para que possa atuar como agente de construção científica, cultural e política da sociedade, assegurando a universalização do acesso à escola e da permanência com êxito no decorrer do percurso escolar de todos os estudantes.
VALORES
Qualidade Democratização Equidade Compromisso Ética
FUNÇÃO SOCIAL
Oferecer serviço educacional com qualidade necessária ao êxito do processo de ensino-aprendizagem, de modo a gerar a satisfação dos atores envolvidos (profissionais de educação e estudantes) e a garantir a igualdade de oportunidades, com vistas à construção da cidadania.
VISÃO
Ser referência nacional na prestação de serviços educacionais de qualidade
RELATÓRIO DE GESTÃO DA SEEDF 2017 3
ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO DA SECRETARIA
Para consubstancialização da política educacional do Distrito Federal e,
sobretudo, da oferta de educação por meio da Rede Pública de Ensino, a SEEDF dispõe
da seguinte estrutura orgânica: FIGURA 1
HISTÓRICO DA CRIAÇÃO E COMPETÊNCIAS
A Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal – SEEDF, órgão da
administração direta do Governo do Distrito Federal, nos termos do Decreto n° 37.140,
de 29 de fevereiro de 2016, e reafirmado no artigo 1º do seu Regimento Interno
(Decreto n° 38.631, de 20 de novembro de 2017), tem atuação e competências nas
seguintes áreas:
I - educação básica: etapas e modalidades;
II - educação superior;
III – apoio ao estudante;
IV- formação e capacitação dos servidores
FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE ABERTA DO DF
FUNAB/DF
CONSELHO D E EDUCAÇÃO DO DF
CEDF
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO
SEEDF
SUBSECRETARIA DE EDUCAÇÃO
BÁSICA
SUBEB
SUBSECREATARIA DE PLANEJAMENTO, ACOMPANHAMENTO
E AVALIAÇÃO
SUPLAV
SUBSECRETARIA DE INFRAESTRUTURA
E APOIO EDUCACIONAL
SIAE
SUBSECRETARIA DE GESTÃO DE
PESSOAS
SUGEP
14 COORDENAÇÕES REGIONAIS DE
ENSINO
CREs
724 UNIDADES ESCOLARES
UEs
SUBSECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO
GERAL
SUAG
SUBSECRETARIA DE MODERNIZAÇÃO E
TECNOLOGIA
SUMTEC
ASSESSORIA DE GESTÃO ESTRATÉGICA
E PROJETOS AGEP
ASSESSORIA JURÍDICO-LEGISLATIVA
AJL
ASSESSORIA ESPECIAL
AESP
UNIDADE DE CONTROLE INTERNO
UCI
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO E DE CERIMONIAL
ASCOM
CORREGEDORIA DA EDUCAÇÃO
CORRED
OUVIDORIA
CENTRO DE APERFEIÇOAMENTO DOS PROFISSIONAIS
DA EDUCAÇÃO
EAPE
CONSELHO DE ACOMPANHAMENTO E CONTROLE SOCIAL
DO FUNDEB
CACS/FUNDEB
CONSELHO DE ALIMENTAÇÃO
ESCOLAR
CAE
RELATÓRIO DE GESTÃO DA SEEDF 2017 4
Para consecução de suas atividades, a Secretaria de Estado de Educação
dispõe de estrutura administrativa atualmente instituída pelo Decreto nº 37.140, de 29
de fevereiro de 2016, alterado pelo Decreto nº 38.073, de 21 de março de 2017. As
competências das unidades orgânicas e as atribuições dos titulares dos cargos e
funções comissionadas encontram-se estabelecidos no Regimento Interno da Secretaria
de Estado de Educação do Distrito Federal, aprovado pelo Decreto nº 38.631, de 20 de
novembro de 2017.
Quanto às competências legais desta Secretaria, conforme preconizado no
art. 2º de seu Regimento Interno, cabe à Secretaria de Estado de Educação a
responsabilidade sobre as políticas públicas educacionais e pela administração superior
da Rede Pública de Ensino do Distrito Federal, com as seguintes competências ipsis
litteris:
I - propor e executar políticas públicas educacionais no âmbito do Distrito Federal;
II - cumprir e fazer cumprir as normas e as diretrizes da Educação nacional e distrital
no âmbito do Distrito Federal;
III - regulamentar, em sua área de atuação, a aplicação de normas e diretrizes
emanadas dos órgãos federais e locais;
IV - realizar pesquisas e estudos, avaliações e levantamentos de dados estatísticos, e
Censo Escolar, voltados a subsidiar a formulação, a implantação, a implementação e o
aperfeiçoamento das políticas públicas para a Educação no âmbito do Distrito
Federal;
V - propor alterações de normas referentes à estrutura e ao funcionamento dos
órgãos de Educação no âmbito do Distrito Federal;
VI - manter, coordenar e supervisionar as unidades escolares da Rede Pública de
Ensino do Distrito Federal e fiscalizar as instituições educacionais da Rede Privada de
Ensino do Distrito Federal;
VII - criar e manter as unidades escolares da Rede Pública de Ensino do Distrito
Federal;
VIII - ofertar Educação Básica a crianças, adolescentes, jovens e adultos do Distrito
Federal;
IX - implantar e implementar programas e projetos para os níveis, as etapas e as
modalidades da Educação;
X - prover, no limite de suas possibilidades e em cooperação com a União, assistência
aos estudantes da Rede Pública de Ensino do Distrito Federal;
XI - praticar, no âmbito de sua competência, os atos de gestão relativos ao pessoal em
exercício na Secretaria;
XII - planejar, desenvolver, coordenar e avaliar programas de formação continuada e
aperfeiçoamento para os profissionais da Secretaria;
XIII - aplicar e gerir recursos públicos destinados à Educação;
XIV - planejar, acompanhar e executar as atividades orçamentárias e financeiras, e a
adequada aplicação dos recursos administrados pela Secretaria;
XV - elaborar e zelar pelo cumprimento de normas sobre a aplicação de recursos
públicos e acompanhar sua execução nas unidades escolares da Rede Pública de
Ensino do Distrito Federal e nas instituições educacionais subordinadas, vinculadas e
parceiras à Secretaria;
XVI - prover-se de recursos humanos, materiais e tecnológicos necessários ao
desempenho de suas atribuições;
XVII - utilizar resultados de avaliações, pesquisas, dados estatísticos e informações
como elementos necessários ao planejamento e ao desenvolvimento do ensino e à
elaboração e ao acompanhamento do Plano Distrital de Educação;
RELATÓRIO DE GESTÃO DA SEEDF 2017 5
XVIII - celebrar contratos, convênios, parcerias, portarias conjuntas, acordos e
instrumentos congêneres para a execução das políticas públicas educacionais do
Distrito Federal; e
XIX - exercer outras competências compatíveis com sua área de atuação e necessárias
à efetiva consecução de suas finalidades e as que lhe forem delegadas pelo
Governador do Distrito Federal.
RELATÓRIO DE GESTÃO DA SEEDF 2017 6
ESTRUTURA DO SISTEMA EDUCACIONAL DO BRASIL
O Sistema Educacional do Brasil apresenta sua estrutura subdividida em
níveis, etapas e modalidade de educação e ensino, conforme pode ser observado a
seguir:
NÍVEIS DE ENSINO
A educação escolar, conforme estabelecido na Lei de Diretrizes e Bases da
Educação, é composta por:
EDUCAÇÃO BÁSICA
EDUCAÇÃO SUPERIOR.
ETAPAS DE ENSINO
As etapas da Educação Básica são:
EDUCAÇÃO INFANTIL: primeira etapa da Educação Básica, oferecida em creches
(para crianças de zero a três anos de idade) e em pré-escolas (para crianças de quatro a
cinco anos);
ENSINO FUNDAMENTAL: etapa intermediária da Educação Básica, com duração de
nove anos, é de oferta obrigatória e gratuita em escola pública e atende a estudantes a
partir dos seis anos de idade; e
ENSINO MÉDIO: etapa final da Educação Básica, com duração de três anos, com
ingresso geralmente a partir dos quinze anos de idade.
MODALIDADES DE ENSINO
As modalidades de ensino que compõem a Educação Básica são:
EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA: integrada às diferentes formas de
educação, ao trabalho, à ciência e à tecnologia, conduz ao permanente
desenvolvimento de aptidões para a vida produtiva. É destinada ao estudante
matriculado ou egresso do ensino fundamental, médio ou superior, bem como ao
trabalhador em geral, jovem ou adulto;
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: destinada àqueles que não tiveram acesso ou
condições de continuidade de seus estudos no ensino fundamental e médio na idade
regular;
EDUCAÇÃO ESPECIAL: oferecida, preferencialmente, na rede regular de ensino, para
estudantes com deficiências, transtorno global do desenvolvimento / transtorno do
espectro autista – TGD/TEA, e altas habilidades/superdotação;
RELATÓRIO DE GESTÃO DA SEEDF 2017 7
EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA: modalidade educacional na qual a mediação didático-
pedagógica nos processos de ensino e aprendizagem ocorre com a utilização de meios
e tecnologias de informação e comunicação, com estudantes e professores
desenvolvendo atividades educativas em lugares e/ou tempos diversos;
EDUCAÇÃO BÁSICA DO CAMPO: destinada às populações do campo que produzem
suas condições materiais de subsistência a partir do trabalho no meio rural;
EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA: destinada aos povos indígenas, tem por
característica ser comunitária, específica, diferenciada, intercultural e multilíngue.
Voltada a propiciar o acesso aos conhecimentos universais a partir da valorização de
suas línguas maternas e saberes tradicionais, de modo a contribuir para a reafirmação
de suas identidades e sentimentos de pertencimento étnico; e
EDUCAÇÃO ESCOLAR QUILOMBOLA: destinada às populações quilombolas rurais e
urbanas em suas mais variadas formas de produção cultural, social, política e
econômica.
Em relação à divisão de competências, aos municípios cabe oferecer a
Educação Infantil em creches e pré-escolas, tendo como prioridade o Ensino
Fundamental, permitida a atuação em outros níveis de ensino somente quando
estiverem atendidas plenamente as necessidades de sua área de competência e com
recursos acima dos percentuais mínimos vinculados pela Constituição Federal à
manutenção e desenvolvimento do ensino. Aos estados cabe assegurar o Ensino
Fundamental e oferecer, com prioridade, o Ensino Médio.
Ao Distrito Federal aplicar-se-ão as competências referentes aos estados e
aos municípios.
RELATÓRIO DE GESTÃO DA SEEDF 2017 8
ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA PÚBLICO DE ENSINO DO DF
A Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal dispõe da seguinte
organização do Sistema Público de Ensino:
FIGURA 2:
No Distrito Federal, a Rede Pública de Ensino estrutura-se da seguinte
forma:
ETAPAS DE ENSINO
QUADRO 1
ORGANIZAÇÃO ESCOLAR DA REDE PÚBLICA DE ENSINO – ETAPA DA EDUCAÇÃO BÁSICA, DF-2017
FONTE: GDF/ SEEDF
ORGANIZAÇÃO ESCOLAR DA REDE PÚBLICA DE ENSINO DO DISTRITO FEDERAL ETAPAS DA EDUCAÇÃO BÁSICA
EDUCAÇÃO INFANTIL ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO MÉDIO
CRECHE 0 A 3
ANOS DE IDADE
PRÉ- ESCOLA 4 ANOS
DE IDADE
PRÉ- ESCOLA 5 ANOS
DE IDADE
1º ANO
2º ANO
3º ANO
4º ANO
5º ANO
6º ANO
7º ANO
8º ANO
9º ANO
1ª SÉRIE 2ª SÉRIE 3ª SÉRIE
1º CICLO 2º CICLO 3º CICLO ORGANIZAÇÃO EM SEMESTRES
CRECHE 0 A 3
ANOS DE IDADE
PRÉ- ESCOLA 4 ANOS
DE IDADE
PRÉ- ESCOLA 5 ANOS
DE IDADE
1º BLOCO
BLOCO INICIAL DA ALFABETIZAÇÃO-BIA
2º BLOCO
1º BLOCO
2º BLOCO
1º SEM
2º SEM
1º SEM
2º SEM
1º SEM
2º SEM
RELATÓRIO DE GESTÃO DA SEEDF 2017 9
1- EDUCAÇÃO INFANTIL (EI)
Primeira Etapa da Educação Básica que corresponde ao 1º Ciclo para as
Aprendizagens e tem sua oferta em Creche e Pré-Escola (para crianças de 4 a 5
anos), conforme Portaria nº 285, de 05/12/2013, publicada no DODF nº 261, de
09/12/2013.
QUADRO 2
ORGANIZAÇÃO DA PRIMEIRA ETAPA DA EDUCAÇÃO BÁSICA – EDUCAÇÃO INFANTIL: 1º CICLO PARA AS
APRENDIZAGENS, REDE PÚBLICA DE ENSINO, DF-2017
EDUCAÇÃO INFANTIL
1º CICLO PARA APRENDIZAGEM
CRECHE PRÉ-ESCOLA
BERÇÁRIO I BERÇÁRIO II MATERNAL I MATERNAL II 1º PERÍODO 2º PERÍODO
FONTE: SUPLAV/ COPAV/ DIOFE
CRECHE
Destina-se ao atendimento às crianças de 4 meses a 3 anos e é ofertada
nas unidades escolares – UEs da Rede Pública de Ensino; nas Instituições
Comunitárias, Confessionais ou Filantrópicas sem fins lucrativos e nos Centros de
Educação da Primeira Infância – CEPIs.
PRÉ-ESCOLA
Destina-se ao atendimento às crianças de 4 a 5 anos – o que
corresponde, respectivamente, ao 1º e 2º períodos – e é ofertada nas UEs da Rede
Pública de Ensino, nas Instituições Conveniadas, na Escola Bilíngue LIBRAS e
Português Escrito de Taguatinga – EBT e nos CEPIs.
2- ENSINO FUNDAMENTAL (EF)
Segunda Etapa da Educação Básica, cuja oferta pela Rede Pública de
Ensino é obrigatória, tem duração de 9 anos e é destinada às crianças a partir de 6
anos de idade, resguardado o direito de ingresso também àquelas que não
tiveram acesso a essa etapa de ensino na idade própria.
Na Rede Pública de Ensino do Distrito Federal, a organização do Ensino
Fundamental estrutura-se em duas formas:
ANUAL (1º AO 9º ANO) E
CICLOS PARA AS APRENDIZAGENS:
2º Ciclo para as Aprendizagens (Bloco 1 – BIA e Bloco 2), 3º Ciclo para as Aprendizagens (Bloco 1 e Bloco 2),
A relação entre essas duas formas de atendimento estrutura-se
conforme a correspondência por ano demonstrada no quadro a seguir:
RELATÓRIO DE GESTÃO DA SEEDF 2017 10
QUADRO 3
ORGANIZAÇÃO DA SEGUNDA ETAPA DA EDUCAÇÃO BÁSICA – ENSINO FUNDAMENTAL: 2º E 3º CICLOS PARA AS
APRENDIZAGENS, REDE PÚBLICA DE ENSINO, DF-2016
FONTE: SUPLAV/ COPAV/ DIOFE
3- ENSINO MÉDIO (EM)
Terceira e última Etapa da Educação Básica, destina-se aos estudantes
provenientes do Ensino Fundamental, tem duração mínima de três anos e visa à
formação geral dos estudantes, podendo incluir programas de preparação geral
para o trabalho e, facultativamente, habilitação profissional. As unidades
escolares da Rede Pública de Ensino organizam-se em séries anuais e em períodos
semestrais.
Em cumprimento à meta 3, Estratégia 3.3 do Plano Distrital de Educação
2015-2014, todas as UEs de Ensino médio devem estar organizadas em
semestralidade até o terceiro ano de vigência do referido Plano. Essas UEs devem
seguir as Diretrizes para a Organização do trabalho Pedagógico na
Semestralidade: Ensino Médio.
MODALIDADES DE ENSINO
1- EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS (EJA)
A EJA é uma modalidade da Educação Básica destinada ao atendimento
de pessoas jovens, adultas e idosas que, ao longo de sua história de vida, não
iniciaram, ou mesmo interromperam, sua trajetória escolar, sendo sua oferta
obrigatória, em conformidade com a LDB e com as Diretrizes Operacionais da
Educação de Jovens e Adultos 2014/2017.
A EJA organiza-se em segmentos, os quais são divididos em etapas
semestrais, conforme segue:
1º SEGMENTO: corresponde aos anos iniciais do Ensino Fundamental e está dividido em 1ª, 2ª, 3ª e 4ª Etapas, sendo que as 1ª e 2ª Etapas destinam-se ao início do processo de alfabetização;
2º SEGMENTO: corresponde aos anos finais do Ensino Fundamental e está organizado em 5ª, 6ª, 7ª e 8ª Etapas; e
3º SEGMENTO: corresponde ao Ensino Médio e está organizado em 1ª, 2ª e 3ª Etapas.
ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS CICLOS PARA APRENDIZAGEM
2º CICLO PARA APRENDIZAGEM 3º CICLO PARA APRENDIZAGEM
BLOCO 1
BLOCO 2 BLOCO 1 BLOCO 2 BLOCO INICIAL DE
ALFABETIZAÇÃO (BIA)
1º ANO 2º ANO 3º ANO 4º ANO 5º ANO 6º ANO 7º ANO 8º ANO 9º
ANO
RELATÓRIO DE GESTÃO DA SEEDF 2017 11
A idade mínima para ingresso nos 1º e 2º Segmentos da EJA é de quinze
anos completos; enquanto que, no 3º Segmento da EJA, é de dezoito anos
completos, conforme Resolução n° 3 – CNE/CEB, de 15/06/10.
A EJA poderá ser ofertada nas modalidades presencial e a distância,
exceto o 1º Segmento, cuja oferta dá-se, exclusivamente, de modo presencial. Para
oferta da EJA na modalidade a distância, a UE ofertante deverá estar credenciada
pelo Conselho de Educação do Distrito Federal – CEDF, em conformidade com os
artigos 79, 87 e 98 da Resolução nº 1/2014 – CEDF.
2- EDUCAÇÃO DO CAMPO (Resolução nº 4/2010 – CNE/CEB, de 13/07/20)
A modalidade de ensino Educação do Campo abrange todas as etapas e modalidades da Educação Básica, em conformidade com as Diretrizes Operacionais para a Educação Básica nas Escolas do Campo (Resolução nº 1/2002 – CNE/CEB, de 03/04/2002).
As Escolas do Campo poderão ter adequação do calendário escolar, em atendimento aos aspectos culturais, econômicos, ciclos de produção, condições climáticas e tradições da comunidade camponesa, desde que previamente aprovado pela Subsecretaria de Planejamento, Acompanhamento e Avaliação - SUPLAV.
3- EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
A modalidade de Educação Profissional, consoante a Resolução nº 6, de
20 de setembro de 2012, que estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Educação Profissional Técnica de Nível Médio e nos termos da Lei nº 9.394/96 – LDB,
alterada pela Lei nº 11.741/2008, abrange os cursos de formação inicial e
continuada – FIC ou qualificação profissional, de Educação Profissional Técnica de
Nível Médio, de Educação Profissional Tecnológica, de graduação e de pós-
graduação. A oferta na Rede Pública de Ensino do Distrito Federal compreende a
Educação Profissional Técnica de Nível Médio, desenvolvida nas formas articulada
e subsequente ao Ensino Médio, podendo a primeira ser integrada ou
concomitante a essa etapa da Educação Básica; e os cursos de formação inicial e
continuada – FIC.
A Rede Pública de Ensino do Distrito Federal oferta Educação
Profissional nas seguintes unidades escolares:
o Centro de Educação Profissional – Escola Técnica de Ceilândia (CEP – ETC);
o Centro de Educação Profissional – Escola de Música de Brasília (CEP – EMB);
o Centro de Educação Profissional – Escola Técnica de Brasília (CEP – ETB); Centro
de Educação Profissional – Escola Técnica de Saúde de Planaltina (CEP – ETSP);
o Centro de Ensino Médio Integrado à Educação Profissional do Gama (CEMI –
Gama);
RELATÓRIO DE GESTÃO DA SEEDF 2017 12
o CED 01 do Cruzeiro;
o CED 02 do Cruzeiro;
o CED Irmã Maria Regina Velanes Regis – Brazlândia;
o Centro de Educação Profissional Articulado do Guará Professora Teresa Ondina
Maltese – CEPAG.
4- EDUCAÇÃO ESPECIAL / INCLUSIVA
A modalidade Educação Especial/Inclusiva é garantida aos estudantes
com deficiências, com Transtorno do Espectro Autista – TGD/TEA, e com Altas
Habilidades/Superdotação – AH/SD. Esse atendimento educacional especializado
encontra-se presente em toda a Rede Pública de Ensino, por meio de suas
unidades escolares inclusivas e também por meio de atendimentos especializados
realizados nos Centros de Ensino Especial – CEE; no Centro de Ensino Especial para
Deficientes Visuais – CEEDV; no Centro de Apoio Pedagógico para Atendimento às
Pessoas com Deficiência Visual – CAP; no Centro de Capacitação de Profissionais
da Educação e de Atendimento às Pessoas com Surdez – CAS; na Escola Bilíngue
de Taguatinga – EBT.
RELATÓRIO DE GESTÃO DA SEEDF 2017 13
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA REDE PÚBLICA DE ENSINO DO DF
A oferta da Educação Básica pela Rede Pública de Ensino do Distrito Federal,
cuja responsabilidade é da Secretaria de Estado de Educação, encontra-se organizada
de forma a manter sua oferta pelas unidades escolares, coordenadas diretamente pelas
Coordenações Regionais de Ensino – CREs de sua vinculação.
As Coordenações Regionais de Ensino, unidades orgânicas de natureza local,
subordinadas diretamente à SEEDF, são responsáveis pelo acompanhamento
pedagógico e administrativo das unidades escolares – UEs da Rede Pública de Ensino
do Distrito Federal a elas vinculadas.
Por sua vez, as 14 Coordenações Regionais de Ensino foram responsáveis
pelo acompanhamento, no ano de 2017, das 724 unidades escolares localizadas nas 31
Regiões Administrativas – RAs, conforme apresentado no abaixo.
GRÁFICO 1
FONTE: CENSO ESCOLAR INEP/MEC E SUPLAV/ SEEDF
Notas: 1 - Incluídos os 50 Centros de Educação da Primeira Infância (CEPIs).
2 - Incluídas 02 Bibliotecas Escolares na CRE Plano Piloto.
Devido às características do Distrito Federal, as dimensões da zona
urbana são bastante superiores às da zona rural. A fim de atender a essa realidade,
o quantitativo de unidades escolares presentes na zona urbana é
consideravelmente maior do que na zona rural, conforme pode ser constatado no
gráfico 2.
67 49
34 57
25 32
111 68
34 33
29 50
102 33
0 20 40 60 80 100 120
TAGUATINGA
SOBRADINHO
SANTA MARIA
SAMAMBAIA
S.SEBASTIÃO
RECANTO DAS EMAS
PLANO PILOTO
PLANALTINA
PARANOÁ
N. BANDEIRANTE
GUARÁ
GAMA
CEILÂNDIA
BRAZLÂNDIA
QUANTITATIVO DE ESCOLAS POR COORDENAÇÃO REGIONAL DE ENSINO REDE PÚBLICA DE ENSINO DO DISTRITO FEDERAL - 2017
RELATÓRIO DE GESTÃO DA SEEDF 2017 14
GRÁFICO 2
FONTE: CENSO ESCOLAR E SUPLAV/SEEDF
Notas: 1- Incluídos 50 Centros de Educação da Primeira Infância (CEPIs).
2- Incluídas 02 Bibliotecas Escolares na CRE Plano Piloto/ Cruzeiro.
As unidades escolares da Rede Pública de Ensino do Distrito Federal, de
acordo com suas características organizacionais de oferta e de atendimento,
classificam-se em:
1- CENTRO DE EDUCAÇÃO DA PRIMEIRA INFÂNCIA – CEPI: destinado a oferecer exclusivamente Educação Infantil (creche e pré-escola);
2- CENTRO DE EDUCAÇÃO INFANTIL – CEI: destinado a oferecer exclusivamente Educação Infantil (creche e pré-escola);
3- JARDIM DE INFÂNCIA – JI: destinado a oferecer exclusivamente Educação Infantil (pré-escola); 4- ESCOLA CLASSE – EC: destinada a oferecer as séries e os anos iniciais do Ensino Fundamental;
podendo, excepcionalmente, oferecer os 6º e 7º anos/ 5º e 6º séries e o 1º e o 2º Segmentos de EJA; 5- ESCOLA PARQUE – EP: destinada a oferecer atividades intercomplementares ao currículo
desenvolvido em EC e em CEF; 6- CENTRO DE ENSINO FUNDAMENTAL – CEF: destinado a oferecer as séries e anos finais do Ensino
Fundamental e o 1º e 2º Segmentos da EJA; 7- CENTRO EDUCACIONAL – CED: destinado a oferecer as séries/anos finais do Ensino Fundamental, o
Ensino Médio, e o 2º e 3º Segmentos da EJA; 8- CENTRO DE ENSINO MÉDIO – CEM: destinado a oferecer o Ensino Médio e o 3º Segmento da EJA; 9- CENTRO DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS – CEJA: destinado a oferecer exclusivamente
Educação de Jovens e Adultos; 10- CENTRO DE ENSINO ESPECIAL – CEE: destinado a oferecer atendimento e apoio específicos e
diferenciados das demais unidades escolares; 11- CENTRO DE ATENÇÃO INTEGRAL À CRIANÇA E AO ADOLESCENTE – CAIC: destinado à proteção e à
promoção social da criança e do adolescente, bem como à oferta da Educação Infantil e dos anos iniciais do Ensino Fundamental;
12- CENTRO INTERESCOLAR DE LÍNGUAS – CIL: destinado a oferecer exclusivamente língua estrangeira moderna em caráter de formação complementar;
13- CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL – CEP: destinado a oferecer a Educação Profissional por meio de cursos técnicos de nível médio e de cursos de formação inicial e continuada;
14- CENTRO DE ENSINO MÉDIO INTEGRADO À EDUCAÇÃO PROFISSIONAL – CEMI: destinado a oferecer o Ensino Médio integrado à Educação;
15- CENTRO INTEGRADO DE EDUCAÇÃO FÍSICA – CIEF: destinado a oferecer exclusivamente educação física;
16- OUTRO TIPO: unidades escolares de natureza especial: Escola do Parque da Cidade (PROEM), Escola Meninos e Meninas do Parque, Escola da Natureza e Escola Bilingue Libras e Português Escrito de Taguatinga.
Destaca-se que, em caráter provisório, quando devidamente autorizado por
ato próprio da Secretaria de Estado de Educação, qualquer unidade escolar poderá
ofertar etapas/modalidades de ensino fora de sua tipologia originária.
Em 2017, o quantitativo de unidades escolares por tipologia na Rede Pública
de Ensino do Distrito Federal distribuiu-se conforme gráfico 3.
95%
5%
QUANTITATIVO DE UNIDADES ESCOLARES POR ZONA REDE PÚBLICA DE ENSINO DO DISTRITO FEDERAL - 2016
URBANA
RURAL
RELATÓRIO DE GESTÃO DA SEEDF 2017 15
GRÁFICO 3
FONTE: CENSO ESCOLAR E SUPLAV/SEEDF
Notas: 1- Incluídos os 50 Centros de Educação da Primeira Infância.
2- Outro Tipo: PROEM (Escola do Parque da Cidade), Escola Meninos e meninas do Parque,
Escola da Natureza e Escola Bilíngue Libras e Português Escrito de Taguatinga.
MATRÍCULAS
O total de atendimento da Rede Pública de Ensino do Distrito Federal, em
2017, alcançou o número de 472.836 matrículas. No total, houve acréscimo de 11.141
novas matrículas, o que corresponde ao aumento de 2,4% em relação ao exercício de
2016, sendo que, aproximadamente, 97% das novas matrículas estão localizadas na área
urbana.
A primeira etapa da Educação Básica - Educação Infantil apresentou um
aumento de 25% em relação ao ano de 2016, e atendeu a 48.566 crianças. Convém
destacar que, com esse resultado, a Secretaria de Estado de Educação atingiu a Meta 1
do Plano Distrital de Educação – PDE, relativa à universalização da educação infantil na
pré-escola para as crianças de 4 e 5 anos, por meio da ampliação da oferta nas creches
públicas e conveniadas.
A segunda etapa da Educação Básica - Ensino Fundamental apresentou um
pequeno decréscimo de 129 alunos no número total de matrículas em relação ao ano de
2016. Esse comportamento de queda nas matrículas acompanha uma tendência
nacional apontada por estudiosos em razão de dois fatores simultâneos em todo país: a
redução da população nessa faixa etária decorrente da queda na taxa de natalidade,
fato verificado desde a década 60; e a implementação de políticas educacionais focadas
na redução da distorção idade-ano.
Na terceira etapa da Educação Básica - Ensino Médio teve uma queda de
meio ponto percentual (0,5%) em relação a 2016, o que, em número absoluto,
corresponde à redução de 428 matrículas. Com base nos dados presentes na Tabela I,
desde 2011, as pequenas variações no comportamento das matrículas do ensino médio
têm sido mantidas de acordo com a tendência observada nacionalmente.
Na Educação de Jovens e Adultos – EJA, o comportamento da matrícula
manteve-se constante, apresentando 51.004 matriculados em 2017.
4 2 1 1 5
15 14 13
1 32
64 154
7 299
28 34
50
OUTRO TIPO BIBLIO
CIEF CEMI
CEP CIL
CAIC CEE
CEJA CEM CED CEF
EP EC JI
CEI CEPI
QUANTITATIVO DE UNIDADES ESCOLARES POR TIPOLOGIA, REDE PÚBLICA DE ENSINO, DF-2017
RELATÓRIO DE GESTÃO DA SEEDF 2017 16
Na Educação Especial, foi observado um crescimento de 6,3% no número de
atendimento, o que, em número absoluto, corresponde ao aumento de 7.107 para
7.554 estudantes. A série histórica 2011 – 2017 dessa modalidade de ensino demonstra
que, no período 2011 a 2014, esse atendimento manteve-se em um patamar linear com
pequenas variações; enquanto que, em 2015, há uma queda de 29% em relação a 2014,
superada pelo desempenho significativo alcançado em 2016 e o crescimento de 2017.
A Educação Profissional, por sua vez, no período em análise, vem
apresentando um crescimento discreto, mas contínuo da oferta dessa modalidade de
ensino, à exceção de 2015, que apresentou um decréscimo mínimo em relação a 2014.
Em 2016 houve um acréscimo de 6,5% comparativamente ao ano letivo de 2015 e em
2017, o número de matriculados cresceu substancialmente em quase 30%.
Portanto, a série histórica com o quantitativo de matrículas na Rede Pública
de Ensino para o período de 2011-2017 apresenta um movimento de redução do número
de matrículas, intercalado com períodos de pequena recuperação. O período de maior
decréscimo ocorreu em 2012, com a redução de 2,6% em relação a 2011; enquanto que,
os anos de 2016 e 2017 apresentam crescimento no comportamento das matrículas, de
1% em relação ao ano anterior e foi 2,41 % em relação a 2016. No entanto, quando
comparado ao ano de 2011, o número de estudantes matriculados em 2017 apresentou
uma redução de 5,3%.
GRÁFICO 4
FONTE: CENSO ESCOLAR E SUPLAV/SEEDF
NOTA: Foram incluídas 7.214 matrículas referentes aos 50 CEPIs em funcionamento e 235 matrículas referentes ao CEP do Guará.
430.000 440.000 450.000 460.000 470.000 480.000 490.000 500.000
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
499.425
486.429
471.724
473.235
457.923
461.695
472.836
MATRÍCULAS
QUANTITATIVO DE MATRÍCULAS DA REDE PÚBLICA DE ENSINO , DF- 2011-2016
RELATÓRIO DE GESTÃO DA SEEDF 2017 17
GRÁFICO 5
FONTE: CENSO ESCOLAR E SUPLAV/SEEDF
Notas: 1- Incluídas, a partir de em 2014, as matrículas relativas aos Centros de Educação da Primeira Infância. 2- Inseridas na Educação Especial 2.678 matrículas da Educação Precoce.
GRÁFICO 6
FONTE: CENSO ESCOLAR E SUPLAV/SEEDF
Notas: 1- Incluídas, a partir de em 2014, as matrículas relativas aos Centros de Educação da Primeira Infância. 2- Inseridas na Educação Especial 2.678 matrículas da Educação Precoce. TABELA 1 MATRÍCULAS POR ETAPA E MODALIDADE DE ENSINO, REDE PÚBLICA DE ENSINO, DF - 2017
FONTE: CENSO ESCOLAR e SUPLAV/SEEDF NOTAS: 1- Incluídas, a partir de em 2014, as matrículas relativas aos Centros de Educação da Primeira Infância. 2- Inseridas na Educação Especial 2.678 matrículas da Educação Precoce.
499.425
486.429
471.724 473.235
457.923 461.695
472.836
2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
COMPORTAMENTO DAS MATRÍCULAS, REDE PÚBLICA DE ENSINO, DF - 2011-
0
50.000
100.000
150.000
200.000
250.000
300.000
350.000
2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
ED. INFANTIL ENS. FUNDAMENTAL ENS. MÉDIO
MATRÍCULAS NAS ETAPAS DA EDUCAÇÃO BÁSICA, REDE PÚBLICA DE ENSINO, DF- 2011-2017
ETAPA/ MODALIDADE 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
EDUCAÇÃO INFANTIL
34.146 31.330 33.868 38.121 33.871 38.897 48.566
ENSINO FUNDAMENTAL
315.412 306.979 296.606 291.601 285.263 279.697 279.568
ENSINO MÉDIO
83.203 83.196 80.024 81.300 80.425 79.625 79.197
ED. DE JOVENS E ADULTOS
57.831 55365 51.478 51.179 48.701 51.005 51.004
EDUCAÇÃO ESPECIAL
5.266 5.495 5.604 5.996 4.649 7107 7.554
EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
3.567 4.064 4.144 5.038 5.014 5.364 6.947
TOTAL 499.425 486.429 471.724 473.235 457.923 461.695 48.566
RELATÓRIO DE GESTÃO DA SEEDF 2017 18
POLÍTICA EDUCACIONAL DO DISTRITO FEDERAL
GESTÃO E PLANEJAMENTO
A partir do planejamento estratégico do Governo do Distrito Federal –
GDF, a Secretaria de Estado de Educação – SEEDF traçou seus objetivos, diretrizes
e metas que formularam seu planejamento estratégico para o período de 2015 a
2018.
O resultado foi a elaboração do 1º Planejamento Estratégico da SEEDF,
em consonância com os demais documentos norteadores das políticas públicas da
educação, como o Plano Plurianual – PPA e o Plano Distrital de Educação – PDE,
que passou a vigorar a partir de 2015.
O PPA possibilitou a organização dos programas e das ações dos
diversos setores desta Secretaria, de modo a assegurar o alinhamento desses com
a orientação estratégica do GDF e com as previsões de disponibilidade de
recursos, além de criar condições para avaliação e mensuração das ações
inerentes à SEEDF e de seus efeitos sobre a realidade do Distrito Federal.
PROGRAMA EDUCA MAIS BRASÍLIA
No Plano Plurianual do GDF 2016/2019 – PPA 2016/2019, o objetivo do
Programa Temático do Governo do Distrito Federal Educa Mais Brasília é
proporcionar uma educação pública, democrática e de qualidade, voltada à
formação integral do ser humano, com garantia da universalização do acesso à
escola e da permanência, com êxito, no processo de ensino-aprendizagem à
população do Distrito Federal e, ainda, assegurar a valorização dos profissionais
da educação.
Nesse sentido, os objetivos estratégicos estabelecidos pelo governo
foram incorporados ao PPA, como eixos estruturantes, com o cuidado de refletir
as prioridades e os planos de ação de todo sistema de ensino, conforme figura
abaixo.
FIGURA 3
OBJETIVOS ESTRATÉGICOS DA EDUCAÇÃO (OE)
1 Ampliar significativamente o atendimento em todas as etapas e modalidades de ensino, prioritariamente para a Educação Infantil (0-5 anos), de modo a promover um ambiente escolar com infraestrutura favorável ao ensino e às aprendizagens.
2 Democratizar o acesso à rede pública de ensino e assegurar a permanência, com êxito, dos estudantes, por meio da melhoria do fluxo e, sobretudo, da garantia das aprendizagens, de modo a promover condições de igualdade de oportunidades com vistas à construção da cidadania.
3 Promover a melhoria dos indicadores da Rede Pública de Ensino do Distrito Federal por meio de ações que contemplem as dimensões de equidade, relevância, pertinência, eficácia e eficiência.
4 Fortalecer o sistema público de ensino por meio da valorização, da formação, continuidade e da otimização do quadro de profissionais; e assegurar a gestão participativa e democrática.
5 Implantar e implementar sistema de avaliação e monitoramento da Rede de Ensino com vistas à garantia do direito às aprendizagens dos estudantes do Distrito Federal.
RELATÓRIO DE GESTÃO DA SEEDF 2017 19
PRINCIPAIS AÇÕES ESTRATÉGICAS NA EDUCAÇÃO
FIGURA 4
OE 1 Ampliar significativamente o
atendimento em todas as etapas e modalidades de ensino,
prioritariamente para a Educação Infantil (0-5 anos), de modo a
promover um ambiente escolar com infraestrutura favorável ao
ensino e às aprendizagens.
OE 2 Democratizar o acesso à rede pública de ensino e assegurar a permanência,
com êxito, dos estudantes, por meio da melhoria do
fluxo e, sobretudo, da garantia das aprendizagens,
de modo a promover condições de igualdade de
oportunidades com vistas à construção
da cidadania OE 3 Promover a melhoria dos
indicadores da Rede Pública de Ensino do Distrito Federal
por meio de ações que contemplem as dimensões de
equidade, relevância, pertinência, eficácia e eficiência.
OE 4 Fortalecer o
sistema público de ensino por meio da valorização,
da formação, continuidade e da otimização do quadro
de profissionais; e assegurar a gestão participativa e
democrática.
OE 5 Implantar e implementar
sistema de avaliação e monitoramento
da Rede de Ensino com vistas à garantia do direito às
aprendizagens dos estudantes do Distrito Federal.
OBJETIVOS ESTRATÉGICOS
DA EDUCAÇÃO
1. AMPLIAR E MELHORAR A INFRAESTRUTURA FÍSICA DAS
UNIDADES ESCOLARES – UEs:
CONSTRUÇÃO,
2. AMPLIAR O NÚMERO DE UNIDADES ESCOLARES (UE) DA REDE PÚBLICA DE ENSINO DO DISTRITO FEDERAL DE ACORDO COM A DEMANDA: CONSTRUIR 36 CENTROS DE EDUCAÇÃO DA PRIMEIRA INFÂNCIA E 04 CENTROS DE EDUCAÇÃO INFANTIL; CRIAR ESCOLA PARQUE E IMPLEMENTAR CILS; ETC
3. ORGANIZAR E PROVER AMBIENTES DE ENSINO COM TECNOLOGIAS E INSUMOS ADEQUADOS ÀS APRENDIZAGENS DOS ESTUDANTES
1. GARANTIR A MELHORIA DA QUALIDADE DA EDUCAÇÃO NA REDE PÚBLICA DE ENSINO: AMPLIAR A OFERTA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL, EDUCAÇÃO DO CAMPO E EDUCAÇÃO INTEGRAL; IMPLANTAR A ESCOLA COMPARTILHADA; ALIMENTAÇÃO ESCOLAR ADEQUADA; ATENDIMENTO OFTALMOLÓGICO E ODONTOLOGIA PREVENTIVA E CURATIVA, DENTRE OUTROS.
2- GARANTIR ACESSO À EDUCAÇÃO BÁSICA DE 04 A 17 ANOS.
1. PROPORCIONAR PROCESSOS FORMATIVOS DIVERSOS QUE ATENDAM A CADA ETAPA E MODALIDADE DE ENSINO DA EDUCAÇÃO BÁSICA;
2- FORTALECER E AMPLIAR, NA FORMAÇÃO CONTINUADA E PERMANENTE AS AÇÕES DA EAPE;
3-IMPLANTAR ATÉ 2019 SISTEMAS INFORMATIZADOS PARA ALOCAÇÃO DA FORÇA DE TRABALHO;
4- PROMOVER AÇÕES DE VALORIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO
1. GARANTIR A MELHORIA DA QUALIDADE DA EDUCAÇÃO NA REDE PÚBLICA DE ENSINO: AMPLIAR A OFERTA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL, EDUCAÇÃO DO CAMPO E EDUCAÇÃO INTEGRAL; IMPLANTAR A ESCOLA COMPARTILHADA; ALIMENTAÇÃO ESCOLAR ADEQUADA; ATENDIMENTO OFTALMOLÓGICO E ODONTOLOGIA PREVENTIVA E CURATIVA, DENTRE OUTROS.
2- GARANTIR A IMPLEMENTAÇÃO DO CURRÍCULO DA EDUCAÇÃO BÁSICA EM TODAS ETAPAS/MODALIDADES DA EDUCAÇÃO BÁSICA E ASSEGURAR A AMPLIAÇÃO DOS CICLOS DE APRENDIZAGEM, DA SENESTRALIDADE, DA EDUCAÇÃO INTEGRAL EM TEMPO INTEGRAL, DO ENSINO MÉDIO INTEGRADO E DA EDUCAÇÃO ESPECIAL INCLUSIVA
1.ACOMPANHAR O DESEMPENHO DO RENDIMENTO ESCOLAR DOS ESTUDANTES DA REDE DE ENSINO DO DF;
2- PROMOVER A AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL COM VISTAS AO FORTALECIMENTO DA GESTÃO EDUCACIONAL;
3- IMPLEMENTAR SISTEMÁTICA DE AVALIAÇÃO DE REDE;
RELATÓRIO DE GESTÃO DA SEEDF 2017 20
DIRETRIZES ESTRATÉGICAS PARA A EDUCAÇÃO
GESTÃO DEMOCRÁTICA
HISTÓRICO
A Gestão Democrática foi instituída na Rede Pública de Ensino do Distrito
Federal pela Lei Nº 4.751, de 7 de fevereiro de 2012, de acordo com o
disposto no art. 206, VI, da Constituição Federal, no art. 222 da Lei
Orgânica do Distrito Federal e nos arts. 3º e 14 da Lei nº 9.394, de 20 de
dezembro de 1996.
A implementação da Gestão Democrática nas unidades escolares da Rede
Pública de Ensino do Distrito Federal deu-se a partir das eleições de seus
Gestores e de seu Conselho Escolar em novembro de 2012.
Em maio de 2014, ocorreu novo processo eletivo para preencher as vagas
das novas unidades escolares e de casos específicos.
A Lei Nº 4.751, de 7 de fevereiro de 2012, foi alterada pela Lei Nº 5.713, de
22 de setembro de 2016, em seu §2º art. 64, de modo a permitir a reeleição
dos diretores e vice-diretores escolares.
Foram publicados a Resolução Nº 01/2016 e o Edital Nº 01/2016, os quais
convocam para a Eleição Geral para escolha dos diretores e vice-diretores
escolares.
A Comissão Eleitoral Central publicou a Resolução Nº 01, de 09 de março
de 2017, que regulamenta o processo eleitoral para o Conselho Escolar na
Gestão Democrática do Sistema Público de Ensino de Ensino do Distrito
Federal.
Publicação do Edital Nº 03, de 24 de abril de 2017, no qual há a convocação
para o Processo Eleitoral, por meio de eleição direta, para escolha de
Diretores e Vice-Diretores das unidades escolares da Rede Pública de
Ensino do Distrito Federal que tiveram as equipes gestoras indicadas.
Publicação do Edital Nº 04, de 24 de abril de 2017, no qual há a convocação
para o Processo Eleitoral para escolha dos membros do Conselho Escolar
das unidades escolares da Rede Pública de Ensino do Distrito Federal, por
meio de eleição direta.
Publicação do Edital Nº 05, de 31 de julho de 2017, no qual há a
convocação para o Processo Eleitoral para escolha dos membros do
Conselho Escolar das unidades escolares da Rede Pública de Ensino do
Distrito Federal que não obtiveram quórum mínimo, recém-inauguradas e
as que não realizaram o último pleito.
2012
2014
2016
2017
RELATÓRIO DE GESTÃO DA SEEDF 2017 21
Publicação do Edital Nº 06, de 06 de outubro de 2017, no qual há a
convocação para o Processo Eleitoral, por meio de eleição direta, para
escolha de Diretores e Vice-Diretores das unidades escolares da Rede
Pública de Ensino do Distrito Federal que tiveram as equipes gestoras
indicadas.
Publicação da Lei N 6.038, de 21 de dezembro de 2017, que altera a
redação do art. 40, V, da Lei nº 4.751, de 7 de fevereiro de 2012, que dispõe
sobre o Sistema de Ensino e a Gestão Democrática do Sistema de Ensino
Público do Distrito Federal.
PLANO DISTRITAL DE EDUCAÇÃO
O primeiro Plano Distrital de Educação – PDE da história de Brasília,
sancionado pelo Governador em julho de 2015, foi elaborado, ao longo de dois anos,
por meio de ampla participação da comunidade escolar, de representantes da
sociedade civil e do poder público.
Instituído pela Lei nº 5.499/2015, o Plano Distrital de Educação é a referência
para o planejamento das ações desta Secretaria de Estado de Educação, com período
de vigência de 2015 a 2024. Destinado a contribuir para a construção de unidade das
políticas educacionais em âmbito distrital, estabelece objetivos e metas a serem
alcançadas no Distrito Federal, em consonância com o preconizado no Plano Nacional
de Educação – PNE.
Estruturado como Política de Estado, o Plano Distrital de Educação propõe
diretrizes, metas e estratégias desdobradas em programas, projetos e ações de curto,
médio e longo prazo, com o intuito de evitar possíveis improvisações e
descontinuidades decorrentes de mudanças governamentais.
Destaca-se que a concepção que norteia o PDE 2015/2024 compreende a
educação como peça fundamental para a construção do Estado Democrático, cuja
materialização intenta um projeto de desenvolvimento social, político, econômico,
cultural e educativo como estratégia de superação de desigualdade social.
MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO
Para acompanhar o cumprimento das metas e estratégias do Plano Distrital
de Educação, foi criada a Comissão de Monitoramento e Avaliação do Plano Distrital de
Educação, por meio da Portaria nº 188, de 26 de junho de 2016. Para apoiar e subsidiar
essa Comissão, foi instituída Equipe Técnica de Apoio, por meio da Portaria nº 257, de
05 de agosto de 2016, com objetivo de atuar no levantamento e na sistematização de
todos os dados e as informações referentes ao Plano Distrital de Educação, elaborar o
Relatório Anual de Monitoramento do PDE, e sistematizar e elaborar a versão
preliminar da avaliação do Plano Distrital de Educação. Ressalta-se que a elaboração do
documento Avaliação do Plano Distrital de Educação cabe à Comissão de
Monitoramento e Avaliação do PDE.
RELATÓRIO DE GESTÃO DA SEEDF 2017 22
SISTEMATIZAÇÃO DOS DADOS E INFORMAÇÕES
As 411 estratégias do Plano Distrital de Educação foram categorizadas e
divididas em duas dimensões: a intraescolar, composta por 53% das estratégias (218
estratégias); e a extraescolar, com 47% das estratégias (193).
A dimensão intraescolar, consoante a concepção do Instituto Nacional de
Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP, contempla aspectos
relacionados à infraestrutura e às características da escola; ao ambiente educativo e ao
clima organizacional; ao tipo e às condições de gestão; à gestão da prática pedagógica;
aos espaços coletivos de decisão; ao projeto político-pedagógico da escola; à
participação da comunidade escolar; à avaliação da aprendizagem e do trabalho escolar
realizado; à formação e às condições de trabalho dos profissionais da escola; e ao
acesso, à permanência e ao sucesso do indivíduo na escola.
A dimensão intraescolar foi dividida em quatro categorias:
1. Sistema/Rede de Ensino: custo-aluno, instalação, equipamento, material didático, acessibilidade;
2. Escola: gestão e organização do trabalho escolar; 3. Professor/outros profissionais: formação, carreira e ação pedagógica; 4. Aluno: permanência na escola, desempenho escolar e processo de
aprendizagem. A dimensão extraescolar é parametrizada pelo INEP em dois componentes:
1. Nível do Espaço Social: do capital econômico, social e cultural; das famílias
e dos alunos; da aprendizagem escolar e da trajetória escolar do
profissional dos estudantes, denominado de;
2. Nível do Governo: abrange a garantia do direito de acesso à educação; a
definição e a efetivação de diretrizes ou parâmetros curriculares nacionais
para os diferentes níveis e modalidades de ensino; a produção de
estatísticas e de avaliações educacionais; e a existência e a efetivação de
programas suplementares ou de apoio pedagógico.
A dimensão extraescolar foi ainda subdividida em cinco categorias:
a. Espaço Social: capital econômico, social e cultural do aluno e de seus
familiares;
b. Estado I: garantia de acesso à educação como direito do indivíduo e dever
do Estado;
c. Estado II: padrões mínimos de qualidade, diretrizes curriculares, direitos e
objetivos de aprendizagem;
d. Estado III: estatísticas, avaliações, exames, indicadores educacionais; e
e. Estado IV: programas suplementares e de apoio pedagógico.
RELATÓRIO DE GESTÃO DA SEEDF 2017 23
GRÁFICO 7
FONTE: GDF/SEEDF/SUPLAV/COPAV/DIPLAN/GPAP
CURRÍCULO DA EDUCAÇÃO BÁSICA
BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR (BNCC)
A Base Nacional Comum Curricular – BNCC é um documento de caráter
normativo que define o conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais
que todos os estudantes devem desenvolver ao longo das etapas e das modalidades da
Educação Básica, de modo a resguardar-lhes seus direitos de aprendizagem e
desenvolvimento, em conformidade com o que preceitua o Plano Nacional de
Educação – PNE.
Prevista na Constituição Federal de 1988, na Lei de Diretrizes e Bases de 1996
e no Plano Nacional de Educação de 2014, a BNCC foi preparada por especialistas de
cada área do conhecimento, com a valiosa participação crítica e propositiva de
profissionais de ensino e da sociedade civil.
Referência nacional para a formulação dos currículos dos sistemas; das redes
escolares dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; e das propostas
pedagógicas das instituições escolares, a BNCC integra a política nacional da Educação
Básica e visa contribuir para o alinhamento de outras políticas e ações, em âmbito
federal, estadual e municipal, referentes à formação de professores, à avaliação, à
elaboração de conteúdos educacionais e aos critérios para a oferta de infraestrutura
adequada para o pleno desenvolvimento da educação.
No âmbito da SEEDF, a Subsecretaria de Educação Básica mobilizou 100% das
Coordenações Regionais de Ensino e das comunidades escolares a elas vinculadas para
a discussão sobre a BNCC, assim como participou do Encontro da Base Nacional
Comum.
15%
9%
20%
5% 18%
11%
7%
15%
ESTRATÉGIAS DO PDE: DIMENSÕES E CATEGORIAS
ESTADO I
ESTADO II
ESTADO III
ESTADO IV
SISTEMA DE ENSINO
ESCOLA
PROFISSIONAIS
ALUNOS
RELATÓRIO DE GESTÃO DA SEEDF 2017 24
HISTÓRICO
Em 2015, a Portaria n° 592 – MEC institui a Comissão de Especialistas para a Elaboração de Proposta da Base Nacional Comum Curricular – BNCC e tem início a consulta pública para a construção da primeira versão da BNCC, por meio das contribuições da sociedade civil, das organizações e das entidades científicas.
Em 2016, é elaborada a primeira versão da BNCC. E, com a participação pública nacional, é debatida e finalizada a segunda versão da BNCC. Em agosto, em um processo colaborativo e com base nessa segunda versão, começa a ser redigida a terceira versão da BNCC.
Em abril de 2017, considerando as versões anteriores do documento, o Ministério da Educação – MEC concluiu a sistematização e encaminhou a terceira e última versão da BNCC ao Conselho Nacional de Educação – CNE. A versão da BNCC encaminhada ao CNE pôde então receber novas sugestões para seu aprimoramento, por meio das audiências públicas realizadas nas cinco regiões do País, as quais contaram com ampla participação da sociedade.
Em 15 de dezembro, a nova Base Nacional Comum Curricular para a educação infantil e o ensino fundamental foi aprovada em votação no Conselho Nacional de Educação – CNE.
IMPLEMENTAÇÃO DA REDE COLABORATIVA DA GESTÃO E DAS APRENDIZAGENS
A Rede Colaborativa da Gestão e das Aprendizagens é um modelo
de Gestão implantado pela Subsecretaria de Educação Básica – SUBEB, em
2017, alicerçado na importância da atuação pedagógica – nos níveis central,
intermediário e local – para a construção de uma educação emancipadora e de
qualidade, no qual a responsabilidade de cada um dos partícipes converte-se em
responsabilidade comum, em prol de um objetivo maior, de modo que o
acompanhamento das aprendizagens e do desenvolvimento dos estudantes impacte
diretamente na melhoria da qualidade da educação no Distrito Federal.
A implantação dessa Rede Colaborativa foi impulsionada pela necessidade de
reorganização pedagógica da SEEDF e apresenta os seguintes objetivos:
1. conhecer melhor as especificidades das instâncias de gestão (UEs, UNIEBs e SUBEB) e criar maior vínculo entre elas;
2. desconstruir o modelo fragmentado do acompanhamento pedagógico existente;
3. ressignificar o planejamento das ações pedagógicas nas instâncias de gestão (central, intermediária e local);
4. construir propostas de intervenções imediatas, pontuais e em tempo hábil destinadas à melhoria das aprendizagens;
5. aumentar a visibilidade dos processos de aprendizagem em todas as suas fases e alcançar a melhoria dos indicadores educacionais; e
6. fortalecer o papel dos gestores como condutores e protagonistas do trabalho pedagógico da unidade escolar.
2015
2016
2017
RELATÓRIO DE GESTÃO DA SEEDF 2017 25
Dentre suas ações, essa organização permite a atualização constante das
informações do cenário atual da Rede Pública de Ensino do Distrito Federal de forma a
possibilitar intervenções imediatas e pontuais, com vistas a assegurar o acesso, a
permanência e o sucesso do estudante, por meio da proposição de um plano de
acompanhamento bimestral das aprendizagens.
Em 2017, mediante esse plano de acompanhamento em nível central, foi
possível mapear o cenário do rendimento e dos avanços nas aprendizagens dos
estudantes das Unidades Escolares – UEs de cada Coordenação Regional de Ensino –
CRE por meio de relatórios específicos, os quais permitiram à SUBEB a organização de
estratégias interventivas junto às CREs e às suas respectivas UEs. Destaca-se que essas
estratégias terão continuidade no ano letivo de 2018.
Em nível intermediário, esse modelo possibilitou uma nova configuração do
acompanhamento realizado pelas Unidades de Educação Básica – UNIEBs junto às UEs,
visto que o coordenador intermediário passou a acompanhar diretamente as UEs
como cooperador da Rede Colaborativa, de modo a articular as ações pedagógicas
entre os níveis intermediário (UNIEB) e local (Unidade Escolar). Assim, esse
coordenador intermediário deixou de ser apenas representante de uma etapa e/ou
modalidade de ensino para ser um articulador de ações pedagógicas entre as UEs e a
UNIEBs. Nesse sentido, ao acompanhar a unidade escolar, o coordenador intermediário
tem condições de observar o contexto escolar, mediante observação e escuta ativa; de
verificar as demandas pedagógicas, por meio do diálogo com a equipe gestora; e de
apresentar devolutivas com base nas reflexões compartilhadas com os coordenadores
de apoio e com os chefes das UNIEBs.
Essa Rede Colaborativa, portanto, torna possível um planejamento
articulado, assertivo e capaz de ser implementado em menor tempo e com maiores
ganhos.
FIGURA 5
RELATÓRIO DE GESTÃO DA SEEDF 2017 26
SISTEMA DE ACOMPANHAMENTO PEDAGÓGICO – SAP
Em 2017, a SEEDF implantou o Sistema de Acompanhamento Pedagógico –
SAP, que tem como objetivo acompanhar as aprendizagens dos estudantes de modo a
possibilitar a criação do histórico da aprendizagem do estudante, a constituição do
mapeamento da unidade escolar e consequentemente das Unidades de Educação
Básica – UNIEBs de cada Coordenação Regional de Ensino – CRE. O SAP é também um
excelente instrumento para o acompanhamento pedagógico das aprendizagens dos
estudantes que demonstraram não terem avançado em suas aprendizagens. Os dados
provenientes do SAP têm sido utilizados para o planejamento de ações pontuais de
atuação de forma cooperativa e colaborativa, com vistas a alcançar o sucesso do
estudante. O SAP encontra-se em sua primeira fase de implantação por meio da
disponibilização em um único sítio (site na web), no qual as unidades escolares, UNIEB
e SUBEB têm acesso às principais informações e formulários para o acompanhamento
pedagógico das unidades escolares.
EDUCAÇÃO INFANTIL
De caráter mandatário, as Diretrizes Curriculares apontam os seguintes
princípios fundamentais para a organização do trabalho pedagógico nas instituições
que ofertam educação infantil:
FIGURA 6
Na perspectiva da gestão democrática, as instituições de Educação
Infantil devem assegurar, em seu Projeto Político Pedagógico, espaços e tempos para
participação, diálogo e escuta das famílias e dos responsáveis.
A Educação Infantil constitui-se, dessa forma, em uma das políticas
voltadas à Primeira Infância (0 a 6 anos) a ser assumida pela Sociedade Civil e pelo
Estado. Ofertar Educação Infantil de qualidade é, portanto, um dos caminhos para
construir, cotidianamente, um mundo melhor.
PRINCÍPIOS ÉTICOS
valorização da autonomia, da responsabilidade, da solidariedade e do respeito ao bem comum, ao
meio ambiente e às diferentes culturas, identidades e
singularidades.
PRINCÍPIOS POLÍTICOS
Valorização dos direitos de cidadania, do exercício da
criticidade e do respeito à ordem democrática.
PRINCÍPIOS ESTÉTICOS
Valorização da sensibilidade, da criatividade, da ludicidade e da diversidade de manifestações
artísticas e culturais.
RELATÓRIO DE GESTÃO DA SEEDF 2017 27
Ao reconhecer a criança enquanto sujeito histórico e de direitos, nas
unidades escolares de Educação Infantil, as relações e as práticas educativas dão-se
pelas interações estabelecidas entre adultos e crianças de diferentes idades. Essas
práticas e interações fundamentam-se na indissociabilidade entre o cuidar e o educar e
na valorização do brincar como meio de expressão e de crescimento da criança.
Na Educação Infantil, foram realizadas diversas ações visando à ampliação da
oferta e à qualidade da educação para as crianças com faixa etária de 0 a 6 anos de
idade de todo o Distrito Federal. Nesse panorama, o processo educativo da criança
respalda-se no entendimento de que ela dispõe de direitos assegurados, dentre outros
dispositivos legais, pelo marco Legal da Primeira Infância - Lei Federal nº 13.257/2016, e
Decreto Estadual n.° 38.118, de 06 de abril de 2017.
META 1 DO PDE ATINGIDA: UNIVERSALIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO INFANTIL – 4 e 5 ANOS
No ano letivo de 2017, o Distrito Federal alcançou o êxito de ser a primeira
Unidade da Federação a universalizar a Educação Infantil na pré-escola para as
crianças de 4 a 5 anos de idade de todas as famílias do Distrito Federal que buscaram
vaga na Rede Pública de Ensino, consoante o preconizado na Meta 1 do Plano Nacional
de Educação – PNE e no Plano Distrital de Educação – PDE.
GRÁFICO 8
FONTE: GDF/ SEEDF/ SUPLAV
Ainda quanto à Educação Infantil, em 2017, a SEEDF promoveu a atividade
denominada Plenarinha, cujo tema “Criança na natureza: por um crescimento
sustentável” visou à aproximação da criança à natureza com o intuito de despertar-lhe
o interesse de conhecer, usufruir, cuidar e conservar a natureza, a partir de atividades,
interações e vivências que incentivam o desenvolvimento da sensibilidade e da
construção de uma relação de reciprocidade da criança com o meio ambiente. Esse
projeto pedagógico, voltado a legitimar o protagonismo infantil, destinou-se a todas as
unidades escolares que ofertam Educação Infantil na Rede Pública de Ensino do Distrito
Federal.
Quanto ao cuidar na Educação Infantil, em 2017, a SEEDF desenvolveu o
projeto Alimentação, mais do que cuidar: educar, brincar e interagir, cujo objetivo é
promover a educação alimentar e nutricional como hábito saudável e seguro. A
76,53%
45,78%
66,20%
100%
2014 2015 2016 2017
EVOLUÇÃO DO ATENDIMENTO DA EDUCAÇÃO INFANTIL 4-5 ANOS, REDE PÚBLICA DE ENSINO, DF-2017
RELATÓRIO DE GESTÃO DA SEEDF 2017 28
proposta desse projeto tem como metas incentivar a autonomia alimentar das crianças;
promover em toda a equipe pedagógica maior conscientização e envolvimento sobre
os aspectos sociais, pedagógicos e nutricionais; garantir uma alimentação mais
saudável e com maior segurança e higiene, por meio inclusive do fortalecimento das
ações intersetoriais entre as diversas áreas técnicas desta Secretaria.
Como incentivo e valorização dos professores dessa etapa da Educação
Básica, no ano de 2017, foi realizado o 1º Prêmio Professores de Educação Infantil do
Distrito Federal, alinhado à estratégia 7.29 da Meta 7 do Plano Distrital de Educação,
que faz a previsão de “Garantir meios e instrumentos de multiplicação dos bons
projetos desenvolvidos pelos profissionais de educação da rede pública de ensino,
valorizando estes profissionais e fortalecendo a qualidade da educação”. Em 25 de
outubro de 2017, foi divulgada a relação dos premiados e a respectiva entrega dos
prêmios ocorrerá em março de 2018, assim como também serão publicados seis artigos
vencedores na Revista Com Censo: Estudos Educacionais do Distrito Federal.
Quanto ao acompanhamento das metas pedagógicas da Educação Infantil
junto às parcerias firmadas entre esta SEEDF e as Instituições Educacionais Parceiras
que ofertam Educação Infantil, os Gestores Pedagógicos das 14 Coordenações
Regionais de Ensino realizaram o acompanhamento e a avaliação das ações dessas
unidades, consoante o estabelecido nos respectivos Planos de Trabalho e nos demais
termos firmados entre os partícipes. Nesse sentido, essas crianças encontram-se
atendidas nessas unidades em período integral de 10 horas, recebem 5 refeições e,
sobretudo, dispõem de acesso a atendimento pedagógico de qualidade. Como
instrumento de acompanhamento e avaliação, foi realizada pesquisa de satisfação
junto aos pais dessas crianças, a qual apontou que 94,3% declaram-se satisfeitos com o
atendimento recebido por seus filhos.
ENSINO FUNDAMENTAL
CICLOS PARA AS APRENDIZAGENS
Quanto ao Ensino Fundamental, a SEEDF intensificou as ações voltadas à
universalização da Organização Escolar em Ciclos para as Aprendizagens, cuja função é
direcionar a gestão e a organização da unidade escolar e de seu currículo e, sobretudo,
a condução do processo de ensino e aprendizagem alicerçado no objetivo de promover
e oportunizar o aprendizado concreto e significativo para todos seus estudantes por
meio da valorização das aprendizagens e do enfrentamento dos índices de retenção e
evasão escolar, mediante a viabilização de percursos diferenciados de escolarização.
Nesse sentido, desde 2015, as Diretrizes Pedagógicas para a Organização Escolar
do 2º e 3º Ciclos vêm sendo paulatinamente implantadas e implementadas nas unidades
escolares que ofertam Ensino Fundamental na Rede Pública de Ensino do Distrito
Federal visando à sua universalização no ano de 2018, consoante o disposto na Lei nº
9.394/96 - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDBEN; no Plano Plurianual -
PPA; no Planejamento da SEEDF, 2015-2019; e no Plano Distrital de Educação – PDE
2015-2024 que, em sua estratégia 2.3, dispõe que se deve “adotar, após amplo debate
com a comunidade escolar, até o terceiro ano de vigência deste Plano (2018), modelo
RELATÓRIO DE GESTÃO DA SEEDF 2017 29
de organização escolar em ciclo, em substituição ao regime seriado, de modo a
enfrentar os índices de reprovação e os percursos diferenciados de escolarização”.
Por conseguinte, reforçar esta política pública educacional na Rede Pública de
Ensino fortalece a superação das limitações presentes no formato de escola graduada
ou seriada e, especialmente, favorece a efetivação de uma escola mais inclusiva e
democrática, visto que adota uma prática pedagógica alicerçada na continuidade das
aprendizagens e não na reprovação do estudante. Dentre as ações realizadas destaca-
se a oferta do curso Organização Escolar para o 3º Ciclo: Concepções e Práticas, destinado
a todas as unidades escolares que ofertam os Anos Finais do Ensino Fundamental, bem
como às Coordenações Regionais de Ensino. Ao todo, foram atendidos mais de 12.000
professores.
UNIVERSALIZAÇÃO DA IMPLANTAÇÃO DO 3º CICLO DE APRENDIZAGEM
Dentre as diversas ações realizadas para que essa política pública educacional
fosse efetivada, destaca-se a oferta do curso Organização Escolar para o 3º Ciclo:
Concepções e Práticas, destinado às Coordenações Regionais de Ensino e às respectivas
unidades escolares que ofertam os Anos Finais do Ensino Fundamental. Ao todo, foram
atendidos mais de 12.000 professores. Essa foi uma ação de grande relevância para a
universalização da implantação do 3º Ciclo na Rede Pública de Ensino.
Ainda quanto à formação, foi realizado o curso 3º Ciclo: suas concepções e suas
diretrizes pedagógicas em 05 Coordenações Regionais de Ensino e em 11 unidades
escolares.
FIGURA 7
1º CICLO EDUCAÇÃO INFANTIL:
CRECHE (0 a 3 anos) PRÉ-ESCOLA (4 e 5 anos)
2º CICLO ENSINO FUNDAMENTAL I:
1º BLOCO (BIA)
2º CICLO ENSINO FUNDAMENTAL I:
2º BLOCO (4º e 5º anos)
3º CICLO
ENSINO FUNDAMENTAL II:
1º BLOCO (6º e 7º anos)
3º CICLO ENSINO FUNDAMENTAL II:
2º BLOCO (8º e 9º anos)
RELATÓRIO DE GESTÃO DA SEEDF 2017 30
PROGRAMA PARA AVANÇO DAS APRENDIZAGENS ESCOLARES – PAAE
Ainda quanto ao Ensino Fundamental, a fim de superar o desafio da
defasagem idade-ano nas unidades escolares que ofertam essa etapa de ensino, a qual
atinge atualmente cerca de 60 mil estudantes na Rede Pública de Ensino, a SEEDF
fortaleceu e ampliou o atendimento desses estudantes pelo Programa para Avanço das
Aprendizagens Escolares – PAAE, cuja vigência estabelecida foi de 2016 a 2018.
Outro aspecto relevante desse programa é a formação dos docentes voltada
aos professores que atuam no PAAE. No ano de 2017, foram realizadas duas formações
continuadas, por meio de parceria estabelecida entre a SEEDF, via Centro de
Aperfeiçoamento dos Profissionais da Educação – EAPE, e o Fundo das Nações Unidas
para a Infância – UNICEF, as quais alcançaram os professores do programa por meio de
oficinas pedagógicas do Projeto Trajetórias Criativas: uma Proposta Metodológica para o
Atendimento de Jovens de 15 a 17 Anos no Ensino Fundamental. Ainda por meio da
parceria entre esta Secretaria e o UNICEF encontra-se em fase de construção o modelo
de Busca Ativa a ser implantado na Rede Pública de Ensino do Distrito Federal.
PROJETO INTERVINDO PARA AS APRENDIZAGENS
Entre os anos de 2013 e 2015, a SEEDF realizou estudo baseados nos
resultados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica – IDEB, referente ao
Distrito Federal, provenientes da Avaliação Nacional da Alfabetização – ANA, da Prova
Brasil e da Provinha Brasil. Tal estudo revelou a diminuição do IDEB relativo a 132
unidades escolares do Ensino Fundamental – Anos Iniciais e 49 UEs do Ensino
Fundamental – Anos Finais; assim como também foi observado um alto índice de
reprovação nas UEs que ofertam os Ensino Fundamental - Anos Finais, visto que a cada
100 estudantes, em média, 22 encontravam-se no quadro de reprovados. Foi também
verificado um percentual de reprovação de estudantes superior a 30% em algumas
unidades escolares.
Por conseguinte, a SEEDF vem empenhando-se em reverter esse quadro
preocupante por meio de medidas de intervenção pedagógicas destinadas a garantir,
não apenas o acesso de todos os estudantes à Educação Básica, mas, sobretudo, a
permanência com qualidade referenciada desses sujeitos sociais. Para tanto, foi
desenvolvido o projeto Intervindo para as Aprendizagens, cuja finalidade foi o
acompanhamento do desenvolvimento pedagógico das 70 unidades escolares que
ofertam os Anos Iniciais do Ensino Fundamental e que apresentaram queda dos seus
resultados no IDEB entre os anos de 2013 e 2015; assim como das 70 UEs que possuem
índice de reprovação nos Anos Finais maior ou igual a 15%, de modo a viabilizar
reflexões e ações voltadas ao incremento das aprendizagens, consoante proposto pelo
Currículo da Educação Básica do Distrito Federal.
PROVA DIAGNÓSTICA
A SEEDF, com o propósito de viabilizar a implantação e a implementação do
sistema de avaliação e monitoramento da Rede Pública de Ensino, procedeu à aplicação
da Prova Diagnóstica para os 5º, 7º e 9º anos do Ensino Fundamental, a qual permitiu a
produção de indicadores que revelaram, com base em um determinado período, o nível
RELATÓRIO DE GESTÃO DA SEEDF 2017 31
de desenvolvimento no processo de aprendizagem de cada estudante, de modo a
possibilitar aos gestores e aos professores acompanhar o desenvolvimento dos seus
estudantes e intervir, por meio de estratégias pedagógicas, em prol da superação das
dificuldades de aprendizagem.
ENSINO MÉDIO
A atuação do Ensino Médio, no ano de 2017, teve como foco dois objetivos
estratégicos:
1. democratizar o acesso à Rede Pública de Ensino e assegurar a
permanência, com êxito, dos estudantes, por meio da melhoria do fluxo
e, sobretudo, da garantia das aprendizagens, de modo a promover
condições de igualdade de oportunidades com vistas à construção da
cidadania e
2. promover a melhoria dos indicadores da Rede Pública de Ensino por
meio de ações que contemplem as dimensões de equidade, relevância,
pertinência, eficácia e eficiência e por meio do acompanhamento dos
Projetos Pedagógicos das Unidades Escolares que ofertam Ensino Médio
Nesse sentido, com o objetivo de contribuir para a melhoria dos índices de
aprendizagens dos estudantes e de favorecer as aprendizagens que transcendam a sala
de aula, a Diretoria de Ensino Médio – DIEM acompanhou pedagogicamente 100% dos
projetos das unidades escolares que ofertam Ensino Médio com vistas a conhecer as
diversidades e as peculiaridades dos projetos por escola; potencializar as
aprendizagens nas escolas públicas; contribuir com o desenvolvimento de projetos que
atendam demandas específicas de cada unidade escolar e a padronizar os projetos
pedagógicos das UEs quer ofertam Ensino Médio no Distrito Federal.
SEMESTRALIDADE
A Semestralidade apresenta como pressupostos básicos a formação integral
dos estudantes e o respeito às condições subjetivas, às experiências e aos saberes dos
estudantes. Como sugerido pelo próprio nome, a Semestralidade destina-se à
reorganização do trabalho pedagógico, tradicionalmente planejado em séries anuais,
de modo a organizar sua oferta em semestres. Desse modo, as atividades pedagógicas
previstas para um ano letivo passaram a ser reorganizadas em dois semestres e com os
componentes curriculares distribuídos em dois blocos, à exceção de Língua
Portuguesa, Matemática e Educação Física, que se encontram presentes nos dois
semestres letivos de cada ano.
Dentre as ações de fomento à implantação e à implementação da
Semestralidade, esta Secretaria realizou o curso de formação continuada “Concepções
e práticas na Semestralidade” para todos os professores de Ensino Médio da Rede
Pública de Ensino, com intuito de formá-los para as práticas pedagógicas condizentes
com as diretrizes educacionais dessa nova organização de ensino. Aspectos como
planejamento, execução, acompanhamento e avaliação foram abordados durante o
RELATÓRIO DE GESTÃO DA SEEDF 2017 32
curso. No total, foram formados 2.697 (dois mil, seiscentos e noventa e sete)
profissionais para atuarem diretamente na Semestralidade.
Com o objetivo de preparar as unidades escolares seriadas para adesão à
Semestralidade no ano letivo de 2018, conforme preconizado no PDE, com ênfase na
democratização do acesso dos estudantes à Rede Pública do Distrito Federal,
sobretudo, em prol da garantia das aprendizagens, a Diretoria de Ensino Médio
priorizou as visitas técnicas às CREs de modo a mapear os aspectos favoráveis e os
desafios que essa nova experiência trouxe às escolas. Nessas visitas foram esclarecidas
dúvidas e necessidades a serem supridas com vistas à superação de eventuais
problemas decorrentes da nova organização pedagógica.
Para auxiliar ainda mais na implantação e
implementação dessa organização pedagógica, foi
publicado o Guia Prático da Semestralidade, de modo a
facilitar o trabalho pedagógico nas unidades escolares
que se encontram assim organizadas e a orientar o
trabalho de implantação naquelas unidades escolares
que ainda farão a adesão em 2018.
No ano de 2018, foram matriculados 23.949 estudantes no diurno e 3.609 no noturno em unidades escolares que ofertam Ensino Médio na Semestralidade. Conforme observado anteriormente, as taxas de aprovação tendem a ser maiores nessa forma de organização. Isso se deve ao tempo ampliado para diversificação de estratégias de ensino e de avaliação.
FIGURA 8
Destaca-se que, nos últimos anos, vêm sendo envidados esforços no sentido
de, por meio da Semestralidade, proporcionar a ressignificação dos espaços-tempos
escolares associada às aprendizagens significativas e ao respeito dos tempos de
aprendizagem dos estudantes; a redução dos elevados índices de reprovação e
abandono escolar; e, sobretudo, a consolidação de uma educação emancipatória, por
meio de uma sólida formação crítica. Nos últimos dois anos, em paralelo às discussões
nacionais relativas ao Novo Ensino Médio e à Base Nacional Comum da Educação Básica,
diversos espaços de debate e formação sobre o funcionamento da Semestralidade
foram amplamente desenvolvidos junto aos estudantes, aos professores, aos gestores
escolares, aos coordenadores pedagógicos, e aos demais membros da Comunidade
Escolar das unidades escolares que ofertam Ensino Médio na Rede Pública de Ensino do
Distrito Federal.
Quanto à avaliação do Ensino Médio e da implantação da Semestralidade,
dentre as UEs que aderiram à organização pedagógica da Semestralidade, foram
atestados o maior envolvimento e a motivação dos estudantes, o aumento da taxa de
aprovação e a redução do abandono escolar.
REFORMULAÇÃO DO ENSINO MÉDIO - MEDIOTEC
Com a promulgação da Lei 13.415/2017, o Ensino Médio ganhou um novo
desafio: a melhoria do fluxo, sobretudo, a garantia das aprendizagens. Tal desafio
RELATÓRIO DE GESTÃO DA SEEDF 2017 33
impulsionou a reformulação da organização pedagógica da última etapa da educação
básica.
A referida Lei alterou a Lei de Diretrizes e Base da Educação – LDB, visto que,
além das formas de organização previstas no art. 23 da LDB, o Ensino Médio poderá ser
organizado em módulos e adotar o sistema de créditos, com terminalidade específica.
Com essas novas possibilidades, a expectativa é que haja melhorias no ensino, por meio
de ações, reflexões e avaliações sustentadas pela pedagogia histórico-crítica e pela
psicologia histórico-cultural, articuladas aos projetos políticos-pedagógicos das
unidades escolares.
No intuito de fomentar o debate em torno da reformulação do Ensino Médio,
no âmbito do Distrito Federal, foram realizados nove fóruns regionais de discussão,
junto aos professores e aos estudantes, acerca das propostas de reformulação.
Devido às mudanças publicadas na Lei 13.415/2017, a SEEDF mobilizasse-se
para ouvir e esclarecer as dúvidas das comunidades escolares por meio de encontros
em todas as CREs e representantes de todas as unidades escolares de Ensino Médio
respectivamente vinculadas. Foi um marco inicial dessa construção coletiva e
efetivamente participativa, voltada à consubstancialização de uma estrutura escolar
destinada a atender aos anseios e às necessidades da juventude do Distrito Federal.
PROGRAMA POR DENTRO DOS EXAMES DO ENSINO MÉDIO
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei no 9394/96), em seu Art. 35,
determina que o Ensino Médio, como etapa final da educação básica, tem entre suas
finalidades a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no
Ensino Fundamental, de modo a possibilitar o prosseguimento de estudos e a
preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando. Em consonância com as
finalidades do Ensino Médio apontadas pela LDB, o Plano Nacional de Educação (Lei no
13.005/2014), na sua meta 12, aponta a necessidade da criação de políticas de incentivo
ao acesso ao Ensino Superior e à Educação Profissional.
Dentre as formas de acesso dos estudantes do Ensino Médio do Distrito
Federal ao Ensino Superior, destacam-se o Programa de Avaliação Seriada da
Universidade de Brasília – PAS-UnB e o Exame Nacional do Ensino Médio – ENEM.
Salienta-se que o Governo Federal oferece programas e ações voltadas aos estudantes
participante do ENEM, tais como: o Sistema de Seleção Unificada – SISU, Programa
Universidade para Todos – ProUni, Fundo de Financiamento Estudantil – FIES, Sistema
de Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica – SISUTec e Institutos
Federais de Ensino – IFs.
As Diretrizes de Avaliação Educacional (Distrito Federal, 2014) apontam que,
na perspectiva formativa, a utilização das informações obtidas por meio dos resultados
dos exames externos podem promover, na unidade escolar, uma reflexão sobre seu
Projeto Político-Pedagógico, de modo a abrir espaços para o crescimento de todo o
coletivo e a reorganização do trabalho pedagógico da escola como um todo.
RELATÓRIO DE GESTÃO DA SEEDF 2017 34
Nessa perspectiva, A SEEDF vem investindo fortemente em ações voltadas a
aprimorar as diretrizes e as práticas pedagógicas no Ensino Médio. Uma dessas ações
foi a implantação, em 2015, do Programa Por Dentro dos Exames do Ensino Médio: Por
dentro do Enem – Simulado DF e Por dentro do PAS-UnB. Dentre os retornos obtidos,
destaca-se o crescimento do acesso à Universidade de Brasília nos últimos cinco anos.
Para o desenvolvimento dessas ações, o Centro Brasileiro de Pesquisa em
Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos – Cebraspe ofertou o Curso de
Capacitação Profissional em Planejamento e Construção de Avaliação Educacional em
Larga Escala destinado aos professores do ensino médio da Rede Pública de Ensino do
Distrito Federal.
Conforme pode ser observado na Tabela a seguir, todas essas ações têm
refletido na melhoria dos resultados dos estudantes do Ensino Médio da Rede Pública
de Ensino do Distrito Federal.
GRÁFICO 9
EVOLUÇÃO DO QUANTITAIVO DE APROVADOS DA REDE PÚBLICA DE ENSINO DO DF
EM 1º CHAMADA DO PAS/UnB, DF-2017
FONTE: CEBRASPE/UnB
POR DENTRO DO ENEM - SIMULADO DF
O Simulado DF é uma das ações do Programa Por Dentro dos exames do
Ensino Médio, cuja aplicação da prova para a 3a Série do Ensino Médio acontece nos
moldes do ENEM, com o objetivo de ambientar o estudante para o momento da
aplicação do Exame e propiciar a verificação de suas potencialidades e fragilidades
quanto ao desempenho nas áreas de conhecimento. Para as Unidades Escolares, os
dados dos resultados podem ser utilizados para gerar ações pedagógicas voltadas,
sobretudo, a reforçar os conhecimentos que se apresentam com maior dificuldade
pelos estudantes. Para os setores de gestão da SEEDF, esses dados permitem, em
integração com os índices externos, o alinhamento de políticas públicas educacionais.
O Simulado tem por objetivo incentivar a leitura e a escrita entre os
participantes, de modo a desenvolver as competências da Matriz de Referência da
redação do ENEM, mais especificamente os seguintes processos: compreender a
proposta de redação e a aplicação de conceitos de várias áreas do conhecimento para
desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto-dissertativo
argumentativo; selecionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e
0%
10%
20%
30%
40%
50%
2013 2014 2015 2016 2017
APROVADOS DA REDE PÚBLICA DE ENSINO DO DISTRITO FEDERAL EM 1ª CHAMADA DO PROGRAMA DE AVALIAÇÃO SERIADA - PAS/UnB
RELATÓRIO DE GESTÃO DA SEEDF 2017 35
argumentos em defesa de um ponto de vista e elaborar proposta de intervenção para o
problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Mantendo características similares a uma prova do ENEM, o Simulado DF,
tem o mesmo número de itens, o cartão de resposta e a elaboração de um texto
dissertativo-argumentativo. Além disso, o estudante pode acessar o seu resultado
(boletim de desempenho), por meio de um sítio eletrônico; enquanto as unidades
escolares podem acessar o resultado global dos seus estudantes.
Na edição de 2017, a aplicação do Simulado DF ocorreu nos dias 9 e 10 de
agosto e envolveu, aproximadamente, 25 mil estudantes matriculados na 3a série do
Ensino Médio.
EDUCAÇÃO INTEGRAL
A Educação Integral é apresentada no Currículo de Educação Básica da SEEDF
como imprescindível à concretização de um ensino de qualidade, visto que essa forma
de atendimento pedagógico não se limita apenas ao aumento do tempo de
permanência do estudante na unidade escolar, mas, sobretudo, o aceso às
oportunidades educacionais.
No sentido de atender ao que preconiza a Meta 6 da Estratégia 1 do Objetivo
Estratégico 02 do Planejamento Estratégico da SEEDF 2015-2018, que prevê a
reestruturação e a implantação da Educação Integral nas unidades escolares da Rede
Pública de Ensino, de modo a garantir a aprendizagem do cidadão na perspectiva da
cidadania, dos direitos humanos e do respeito à diversidade, a SEEDF apresentou a
proposta de Educação em Tempo Integral baseada nas orientações do trabalho
pedagógico em oito ou dez horas de jornada diária a ser ofertada nas 14 CREs.
Em 2017, um total de 57.272 (cinquenta e sete mil, duzentos e setenta e dois)
estudantes da Rede Publica de Ensino, desde a Educação Infantil até o Ensino Médio,
foram beneficiados como essa forma de atendimento pedagógico, conforme pode ser
observado na Tabela a seguir.
TABELA 2
ATENDIMENTO DA EDUCAÇÃO INTEGRAL EM 2017, REDE PÚBLICA DE ENSINO, DF- 2017
CRE UE Nº ESTUDANTES
UE Nº ESTUDANTES
UE Nº ESTUDANTES
BRAZLÂNDIA 12 1.982 4 1.216 - - CEILÂNDIA 30 4.058 14 2.756 1 830 GAMA 13 2.195 3 667 2 531 GUARÁ 8 710 5 428 - - N.BANDEIRANTE 7 714 7 1.198 - - PARANOÁ 15 1.736 2 354 - - PLANALTINA 33 3.169 5 696 - - PLANO PILOTO 27 4.091 14 2.558 4 688 RECANTO DAS EMAS 17 2.060 6 724 1 1.236 SAMAMBAIA 13 1.335 21 3.277 - - SANTA MARIA 13 2.430 7 1.276 - - SÃO SEBASTIÃO 9 1.292 1 126 1 1.524 SOBRADINHO 19 2.558 4 826 1 906 TAGUATINGA 27 4.068 9 1.607 3 1.450
TOTAL 243 32.398 102 17.709 13 7.165 FONTE: GDF/ SEEDF/ SUBEB
RELATÓRIO DE GESTÃO DA SEEDF 2017 36
PROJETO DE EDUCAÇÃO INTEGRAL EM TEMPO INTEGRAL – PROEITI
Dentre as unidades escolares que ofertam educação integral de 10 horas
diárias, 19 unidades escolares encontram-se inseridas no Projeto de Educação Integral
em Tempo Integral – PROEITI com atendimento a 100% dos seus estudantes dessas
UEs.
As equipes gestoras consideram que esta proposta de trabalho propiciou um
avanço pedagógico dos estudantes, visto que estes são percebidos na sua
integralidade e, portanto, privilegiam aspectos da sua dimensão humana, tais como:
afetivos, sociais e culturais.
REDE INTEGRADORA EM EDUCAÇÃO INTEGRAL
Em 2017 houve a implantação do Projeto Rede Integradora em Educação
Integral na Coordenação Regional de Ensino do Plano Piloto com a finalidade de
cumprir a meta de ofertar educação em tempo integral para, no mínimo, 18% dos
estudantes matriculados por unidade escolar, no período de 2016–2019, na perspectiva
de ressignificar o ensino de tempo integral e situar o trabalho pedagógico e, ainda, na
proposta pedagógica de jornada diária de 10 horas.
Esse projeto envolveu as Escolas Parques existentes no Plano Piloto, que
passaram a desenvolver suas atividades de forma integrada e diária junto aos
estudantes de 17 Escolas Classes da CRE do Plano Piloto participantes do Programa de
Educação em Tempo Integral e que fizeram adesão ao Programa Novo Mais Educação,
que é um Programa Federal de fomento à Educação Integral.
PROGRAMA EDUCADOR SOCIAL VOLUNTÁRIO NA EDUCAÇÃO INTEGRAL
Em 2017, o programa Educadores Sociais Voluntários, instituído em 2013, foi
renovado pela Portaria nº 51 de 17 de fevereiro de 2017.
Este programa, implementado com recursos do Programa de
Descentralização Administrativa e Financeira – PDAF, tem como objetivo propiciar
suporte às atividades de Educação Integral e ao Atendimento Educacional
Especializado - AEE nas unidades escolares comuns da Educação Básica e nos Centros
de Ensino Especial.
O quantitativo de vagas foi estabelecido para cada uma das 14 CREs e
dividido entre Educação Integral e Atendimento Educacional Especializado. A atuação é
voluntária, não gera vínculo empregatício, nem obrigação de natureza trabalhista,
previdenciária ou afim. É obrigatória a celebração de Termo de Adesão e Compromisso
de Voluntariado entre a Coordenação Regional de Ensino e o participante.
Com vistas a um melhor acompanhamento que favoreça a excelência nesse
atendimento pedagógico, a SEEDF disponibiliza coordenadores pedagógicos para
orientar e avaliar a atuação dos Educadores Sociais Voluntários para dar suporte à
oferta de Educação Integral em cada unidade escolar.
Destaca-se que, em 2017, a Educação Integral da Rede Pública de Ensino
contou com um total de 1.964 Educadores Sociais Voluntários.
RELATÓRIO DE GESTÃO DA SEEDF 2017 37
TABELA 3
QUANTITATIVO DE ADESÃO DO PROGRAMA EDUCADORES SOCIAIS VOLUNTÁRIOS, REDE PÚBLICA DE ENSINO, DF, 2013-2017
FONTE: GDF/SEEDF/ SUPLAV
ELABORAÇÃO DAS ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS E OPERACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO EM TEMPO
INTEGRAL
Nesta mesma direção e para dar suporte à implantação, implementação e
expansão da Educação em Tempo Integral, as áreas técnicas da Subsecretaria de
Educação Básica elaboraram as Orientações Pedagógicas e Operacionais para Educação
em Tempo Integral nas Unidades Escolares da Rede Pública de Ensino de Distrito Federal.
Este documento será submetido ao Conselho de Educação que, após apreciação, será
encaminhado para diagramação e publicação.
Consubstanciada na organização de uma prática pedagógica que viabiliza a
criação de um ambiente colaborativo e participativo e considera a identidade da etapa
de ensino na qual os estudantes estão inseridos e a perspectiva de um currículo
integrado e transversalizado pelos eixos da Educação, conforme preconizado no
Currículo em Movimento da Educação Básica, a SEEDF vem buscando a ampliação de
parcerias com instituições que possam disponibilizar suporte e estrutura específica
para atendimentos em outros espaços educativos.
Diante disso, as unidades escolares que ofertam Educação em Tempo
Integral também participam dos seguintes projetos e atividades: Parque Educador,
Projeto Virada do Cerrado, Cultura Educa; Clube do Choro; Concertos Didáticos -
Sessões de Orquestra Sinfônica; Festivalzinho; SESC Cidadania; além de diversas
atividades de oficina de dança, futebol, judô, pintura, banda, dentre outras. Ademais,
os estudantes que participam dessa oferta de ensino também recebem
acompanhamento pedagógico por meio de oficinas de português e matemática.
PROGRAMA NOVO MAIS EDUCAÇÃO
O Programa Novo Mais Educação é um programa de fomento à Educação
Integral, criado pela portaria MEC nº 1.144/2016 e regido pela Resolução FNDE nº 5/2016,
que tem como objetivo a melhoraria das aprendizagens em língua portuguesa e
matemática no Ensino Fundamental, por meio da ampliação da jornada escolar de
crianças e adolescentes.
O Programa é implementado por meio da realização de acompanhamento
pedagógico em Língua Portuguesa e Matemática e do desenvolvimento de atividades
nos campos de artes, cultura, esporte e lazer, de modo a impulsionar a melhoria do
desempenho educacional mediante a complementação da carga horária de, no mínimo,
quinze horas semanais no turno e no contraturno escolar nas próprias unidades
escolares ou em espaços externos por meio de parcerias firmadas entre a entidade e a
UE.
ANO
ADESÕES
PERMITIDAS EFETIVADAS
2013 1.863 1.356
2014 2.284 2.284
2015 2.710 2.710
2016 3.992 3.992
2017 4.975 4.975
RELATÓRIO DE GESTÃO DA SEEDF 2017 38
TABELA 4
QUANTITATIVO DE UNIDADES ESCOLARES E DE REPASSE DE RECURSOS DO PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO, REDE PÚBLICA DE ENSINO, DF - 2017
FONTE: GDF/SEEDF/SUBEB/CEINT
ENSINO MÉDIO EM TEMPO INTEGRAL – EMTI
Com a ampliação da oferta de educação em tempo integral para unidades
escolares que ofertam Ensino Médio, a SEEDF promoveu estudos para iniciar a
flexibilização do Ensino Médio nas unidades que aderiram ao programa. Nessa
perspectiva, foi elaborada uma proposta de constituição de componentes curriculares
eletivos, bem como projetos pedagógicos voltados a subsidiar a implementação de um
modelo para as escolas de Ensino Médio em Tempo Integral - EMTI.
A flexibilização proposta por meio da reforma do Ensino Médio é uma ação
destinada a tornar o ensino adequado aos jovens, consoante seus interesses e
necessidades. Dessa forma, em 2017 a SEEDF propôs um cronograma de ações para as
discussões e as contribuições no processo coletivo de construção do novo modelo de
Ensino Médio para o Distrito Federal.
EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
A oferta integrada da Educação Profissional é um grande desafio e ao mesmo
tempo uma grande motivação para SEEDF, visto que esta ação está prevista no Plano
Nacional de Educação - PNE e no Plano Distrital de Educação – PDE.
Dentre as ações desenvolvidas, destaca-se a elaboração e a publicação do
documento Orientações Pedagógicas da Integração da Educação Profissional com o
Ensino Médio e a Educação de Jovens e Adultos, na perspectiva de subsidiar o fluxo da
demanda da oferta integrada, a sua organização e o acompanhamento, com vistas a
viabilizar a integração da Educação Profissional com o Ensino Médio e com a Educação
de Jovens e Adultos – 3º segmento.
Com o objetivo de estabelecer parâmetros oficiais e normativos, no âmbito
da SEEDF, para a oferta de Cursos de Formação Inicial e Continuada – FIC a serem
seguidos por todas as unidades escolares que ofertam cursos nessa modalidade, foi
publicada a Portaria 193, de 28/04/2017, a qual regulamenta as orientações pedagógicas
e os procedimentos normativos para a estruturação e a oferta de cursos de FIC, nas
modalidades presencial e Educação a Distância, em conformidade com a legislação
vigente que estabelece normas para a Educação Profissional.
Ao aderir à estratégia do MEC, no âmbito do Pronatec, denominada
MedioTec, a SEEDF obteve a possibilidade de implantar mais de 30 novos cursos
dirigidos a estudantes do ensino médio da Rede Pública de Ensino. A partir dessa
ANOS 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
QUANTIDADE DE ESCOLAS
CADASTRADAS
153 182 224 298 197 106 87
REPASSE DE RECURSOS
(EM REAIS)
4.376.577,19 4.953.278,77 3.870.945,44 4.322.606,43 898.250,16 1.876.194,00 1.107.864,00
RELATÓRIO DE GESTÃO DA SEEDF 2017 39
definição, a Secretaria analisou e revisou seus planos de cursos, de modo a considerar o
mapeamento das demandas do mundo do trabalho e da organização do setor
produtivo, por meio de dados sobre as oportunidades reais de inserção no mundo do
trabalho e as aptidões formativas necessárias para atendê-las.
Após as devidas adequações, os Planos foram encaminhados ao Conselho de
Educação do Distrito Federal - CEDF, que, por meio do Parecer CEDF nº 117/2017,
aprovou os seguintes cursos Técnicos de Nível Médio:
Agente Comunitário de Saúde; Aquicultura; Artes Circenses; Biocombustíveis; Canto; Cenografia; Cervejaria; Composição e Arranjo; Confeitaria; Conservação e Restauro; Cuidados de Idosos; Dança; Design de Joias; Design de Móveis; Eletroeletrônica; Eventos; Fabricação de Instrumentos Musicais;
Guia de Turismo; Informática; Laboratório de Ciências da
Natureza; Ludoteca; Manutenção e Suporte em
Informática; Modelagem do Vestuário; Museologia; Panificação; Processos Fonográficos; Produção de Áudio e Vídeo; Produção de Moda; Redes de Computadores; Teatro; Vestuário e Viticultura e Enologia.
Após a aprovação pelo CEDF, houve intensa negociação e verificação de
demanda junto às unidades escolares para sua implantação, a qual resultou na oferta,
ainda em 2017, dos seguintes cursos técnicos de nível médio:
Artes Circenses; Conservação e Restauro; Eletroeletrônica; Informática; Manutenção e Suporte em Informática; Produção de Moda; Redes de Computadores; e Teatro.
TABELA 5
CURSOS TÉCNICOS PRESENCIAIS OFERTADOS PELO MEDIOTEC EM 2017
CURSOS TÉCNICOS LOCAL DE OFERTA CRE ANÁLISES CLÍNICAS CEP/ETSP PLANALTINA INFORMÁTICA CEP/ETSP PLANALTINA ELETROELETRÔNICA ETB TAGUATINGA MANUTENÇÃO E SUPORTE EM INFORMÁTICA ETB TAGUATINGA REDES DE COMPUTADORES ETB TAGUATINGA REDES DE COMPUTADORES CEMI GAMA MANUTENÇÃO E SUPORTE EM INFORMÁTICA CEMI GAMA INFORMÁTICA CEMI GAMA CONSERVAÇÃO E RESTAURO MUSEU VIVO DA MEMÓRIA CANDANGA ---------------- PRODUÇÃO DE MODA CEPAG GUARÁ ENFERMAGEM CEPAG GUARÁ ENFERMAGEM CEMAB TAGUATINGA NUTRIÇÃO E DIETÉTICA CEMAB TAGUATINGA TEATRO FACULDADE DE ARTES DULCINA DE MORAES ---------------- ARTES CIRCENSES FACULDADE DE ARTES DULCINA DE MORAES ---------------- SAÚDE BUCAL CEF MIGUEL ARCANJO SÃO SEBASTIÃO ENFERMAGEM CEF MIGUEL ARCANJO SÃO SEBASTIÃO SEGURANÇA DO TRABALHO CEF MIGUEL ARCANJO SÃO SEBASTIÃO ENFERMAGEM CEM 01 BRAZLÂNDIA SAÚDE BUCAL CEM 01 BRAZLÂNDIA
FONTE: SUBEB/COORDENAÇÃO DE ENSINO MÉDIO
RELATÓRIO DE GESTÃO DA SEEDF 2017 40
Em 2017, foram ofertados os seguintes cursos técnicos em nível médio na
modalidade educação a distância pelo MedioTec:
TABELA 6
CURSOS TÉCNICOS A DISTÂNCIA OFERTADOS PELO MEDIOTEC EM 2017
CURSOS TÉCNICOS POLO CRE
INFORMÁTICA ETB TAGUATINGA
PROGRAMAÇÃO DE JOGOS DIGITAIS CEMI GAMA GAMA
SERVIÇOS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE ETSP PLANALTINA
FONTE: SUBEB/COORDENAÇÃO DE ENSINO MÉDIO
O ingresso de estudantes nos Centros de Educação Profissional, nos
Centros de Ensino Médio integrados à Educação Profissional e nas demais unidades
escolares que ofertam Educação Profissional, em vista da grande demanda, é feito por
meio de processos seletivos regidos por editais próprios devidamente publicados no
Diário Oficial do Distrito Federal, os quais podem ser semestrais ou anuais, de acordo
com o Plano de Curso de cada Unidade Escolar. Em 2017, a maior parte das UEs que
ofertam Educação Profissional passaram a adotar o sistema eletrônico de inscrições em
seus Processos Seletivos.
A SEEDF realizou ações para ampliação e a pactuação de novas ofertas de
cursos técnicos de nível médio e de formação inicial e continuada com a
implementação de 23 cursos do MédioTec. A seguir, são informados os cursos
ofertados no ano de 2017:
Cursos de Formação Inicial e Continuada;
Cursos Técnicos de Nível (MédioTec);
Cursos Técnicos de Nível Médio;
Cursos Técnicos de Nível Médio (Profuncionário); e
Cursos Técnicos de Nível Médio e Formação Inicial e Continuada (Mulheres mil).
Toda execução foi planejada a partir da demanda surgida ao longo do ano de
2016 e foram ofertados cursos Técnicos nas Unidades de Ensino: Centro de Educação
Profissional Escola Técnica de Saúde de Planaltina – CEP_ETSP; Centro de Ensino Médio
Integrado do Gama - CEMI-Gama e Centro de Educação Profissional Escola Técnica de
Brasília – CEP-ETB. Foram também ofertados cursos nas seguintes unidades remotas
vinculadas a elas: CEF Miguel Arcanjo (São Sebastião); Centro de Ensino Médio 01
(Brazlândia); Centro de Educação Profissional Articulado do Guará – CEPAG (Guará);
Centro de Ensino Médio Ave Branca – CEMAB (Taguatinga); Centro de Educação de
Jovens e Adultos da Asa Sul – CESAS (Plano Piloto) e Faculdade Dulcina e Hospital das
Forças Armadas – HFA; além dos Cursos de Formação Inicial e continuada- FIC em várias
Unidades Remotas em todo o Distrito Federal.
CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL ARTICULADO DO GUARÁ – PROFESSORA TERESA ONDINA
MATESE - CEPAG
Em 2017, houve a inauguração do Centro de Educação Profissional Articulado
do Guará - Professora Teresa Ondina Maltese – CEPAG, com a oferta de 4 turmas dos
cursos de Enfermagem e uma turma de Produção de Moda pelo MedioTec e curso de
formação inicial e continuada de Organização de Eventos. Em 2018, serão ofertadas
também mais 800 vagas para os cursos técnicos de nível médio em Computação
Gráfica e Enfermagem articulado ao Ensino Médio.
RELATÓRIO DE GESTÃO DA SEEDF 2017 41
Essa unidade escolar foi a primeira a ser inaugurada no Distrito Federal com
parceria do Programa Brasil Profissionalizado, visto que, em atendimento ao Plano de
Metas Compromisso Todos Pela Educação, foi formalizado o Convênio nº 701593/2011,
entre o Fundo Nacional de Desenvolvimento Educação - FNDE e a Secretaria de Estado
de Educação do Distrito Federal - SEEDF, destinado à construção de 04 Centros de
Educação Profissional: Escolas Técnicas do Guará, de Brazlândia, de Santa Maria e do
Paranoá.
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
Em 2017 a modalidade de Educação de Jovens e Adultos alcançou um total de
1.256 (um mil, duzentas e cinquenta e seis) turmas nas unidades escolares da Rede
Pública de Ensino e atendeu 5.004 (cinco mil e quatro) jovens e adultos matriculados 1.
Essa modalidade de ensino, ao longo de 2017, atuou diretamente nas
seguintes ações/ programas:
DF ALFABETIZADO
Dentre as ações destinadas à juventude e aos adultos do Distrito Federal,
destacam-se também aquelas voltadas aos que participaram, em 2017, da 5ª edição do
Programa DF Alfabetizado. Essa edição ofertou 800 (oitocentas) vagas, cujas aulas
foram iniciadas entre os meses de julho e agosto de 2017, sendo previsto o
encerramento para o período de março a abril de 2018.
O processo de formação inicial ocorreu em março de 2017, tendo como
objetivo capacitar os coordenadores e alfabetizadores quanto aos processos de
alfabetização e letramento em língua portuguesa e matemática. Participaram deste
processo de formação 305 (trezentos e cinco) professores e coordenadores das CREs,
além dos coordenadores e alfabetizadores voluntários do programa.
REFORMULAÇÃO DAS DIRETRIZES OPERACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS – EJA
A Secretaria de Estado de Educação, por meio de suas unidades técnicas, em
agosto de 2017, iniciou o processo de discussão destinado a propor a reorganização
estrutural, política e pedagógica para a oferta da EJA e a elaborar propostas que
subsidiaram a reformulação das Diretrizes Operacionais da Educação de Jovens e Adultos,
destinado a nortear as formas de organização e a oferta da modalidade na Rede
Pública de Ensino do Distrito Federal.
Para a validação desse documento, foram realizadas quatro Plenárias
Regionais com a participação de aproximadamente 200 representantes da comunidade
escolar e uma Plenária Distrital com a participação de 185 representantes da
comunidade escolar. O documento teve ainda a contribuição dos representantes da
Educação Popular, Educação do Campo, Educação à Distância, Educação Profissional,
EAPE, Sindicato dos Professores – SINPRO, Universidade de Brasília – UnB. O processo
1 Fonte: Censo Escolar.
RELATÓRIO DE GESTÃO DA SEEDF 2017 42
ainda contou com a Consulta Pública, divulgada no sítio da Secretaria de Estado de
Educação do Distrito Federal e do SINPRO.
Esse instrumento contou com a participação de 50% de professores; 27% de
estudantes; 9,5% de gestores; 5% pesquisadores; e 3% de alfabetizadores populares. Os
demais 5,5% corresponderam a orientadores educacionais, supervisores, membros da
sociedade civil, coordenadores e interessados. A representatividade abarcou 30,4% dos
segundo e terceiro segmentos; 20,3% na EJA Integrada à Educação Profissional; 21,7% na
EJA à Distância; 17,4% no primeiro segmento; e 2,6% na Educação Especial e Educação
no Sistema Prisional.
No Plano Distrital de Educação está previsto em sua Meta 9 “Constituir na
Rede Pública de Ensino condições para que 75% das matrículas de educação de jovens,
adultos e idosos sejam ofertadas aos trabalhadores, na forma integrada à educação
profissional, nas etapas de ensino fundamental (1º e 2º segmentos) e médio (3º
segmento) em relação à demanda social, sendo 25% a cada três anos no período de
vigência deste Plano. ” (Plano Distrital de Educação 2015-2024).
Em 2016 foi iniciado um projeto–piloto que contemplou a inserção de
qualificação profissional articulada/integrada com a EJA, por meio dos cursos de FIC, via
Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego – PRONATEC, com carga
horária de 160 (cento e sessenta) horas, ofertados em unidades escolares da
Coordenação Regional de Ensino de Sobradinho. Foram inicialmente garantidas vagas
para 450 estudantes regularmente matriculados nos 1º e 2º Segmentos da EJA regular e
da a EJA Interventiva. Por meio desse projeto, portanto, foi ofertada Educação
Profissional integrada à EJA com cursos FICs de 160 horas, em Sobradinho, para 360
estudantes da EJA regular e para 90 estudantes na EJA Interventiva.
A oferta dos cursos FIC articulados/integrados à EJA trouxe impacto positivo à
prática docente e à frequência dos estudantes da EJA. Sendo assim, foi possível
expandir a oferta da Educação Profissional e Técnica do projeto-piloto em Sobradinho
para outras Coordenações Regionais de Ensino, sendo ofertadas 834 vagas em seis
CREs no primeiro semestre letivo de 2017.
Diante do êxito dessa prática, no segundo semestre letivo de 2017, ampliou-se,
novamente, a oferta de vagas para, aproximadamente, 2.000 vagas da Educação
Profissional articulada integrada à Educação de Jovens e Adultos, por meio dos cursos
FICs de 160 horas/ Pronatec, em toda a Rede Pública de Ensino do Distrito Federal.
Em relação à oferta da educação nos estabelecimentos penais, por meio de
informações coletadas no Centro Educacional 01 de Brasília foi possível rever o formato
desta oferta no contexto da reformulação das Diretrizes Operacionais da EJA e planejar
a oferta integrada à Educação Profissional, sendo implantado no sistema prisional
feminino, por meio de uma ação intersetorial com a Fundação de Amparo ao
Trabalhador Preso - FUNAP e o Programa Nacional Mulheres Mil, do Pronatec/MEC.
A parceria com a FUNAP viabilizou 03 laboratórios de informática no CED 01 de
Brasília no Sistema Prisional, sendo que os estudantes são certificados pela FUNAP.
Desta forma, das 14 ações executadas, 08 são realizadas por esta Secretaria, 04 pela
Secretaria de Segurança pública e 02 pela FUNAP.
RELATÓRIO DE GESTÃO DA SEEDF 2017 43
Nesse contexto, o CED 01 de Brasília ofertou os cursos de Informática, Música
e Teatro por meio de projetos aprovados pela SEEDF e previstos em seu Projeto
Político Pedagógico - PPP.
EDUCAÇÃO ESPECIAL/ INCLUSIVA
Quanto à Educação Especial/ Inclusiva, no ano de 2017, várias ações foram
realizadas pela Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal visando à oferta
de uma educação de qualidade para os estudantes com deficiência, com transtornos
globais do desenvolvimento - TGD e com altas habilidades/superdotação nas unidades
escolares, as quais são inclusivas, e nos Centros de Ensino Especial.
A Educação Especial mantém estruturas especializadas, amparada pela Lei
Distrital nº 3.218/2003, destinada ao desenvolvimento de atividades educacionais
básicas e complementares aos estudantes com deficiência, TGD e com altas
habilidades/ superdotação. Para tanto, a SEEDF tem reafirmado o compromisso com a
ampliação desse serviço educacional especializado, por meio da garantia da igualdade
de condições de acesso e permanência na escola.
Em 2017, a SEEDF prestou atendimento educacional especializado nessa
modalidade de ensino a 4.875 estudantes da Rede Pública de Ensino do Distrito
Federal.
RELATÓRIO DE GESTÃO DA SEEDF 2017 44
PROGRAMAS E PROJETOS EDUCACIONAIS
ARTICULAÇÃO COM O GOVERNO FEDERAL
A Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal conta com o apoio da
União para cumprir seu dever de assegurar o direito de todos à educação pública de
qualidade.
Por meio de parceria com o Governo Federal, desde 2007, as unidades da
federação dispõem do Plano de Desenvolvimento da Educação – PDE, do Compromisso
de Metas Todos pela Educação, e do Plano de Ações Articuladas – PAR, os quais são
instrumentos facilitadores do planejamento e da execução das políticas públicas
educacionais.
Dentre os principais programas federais que alcançam toda a Educação
Básica no Distrito federal, destacam-se:
PDE – PLANO DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO
O Plano de Desenvolvimento da Educação – PDE configura-se como um
conjunto de programas criados para a concretização, de forma sistêmica, das metas do
Plano Nacional de Educação – PNE e também visa à redução das desigualdades de
oportunidades educacionais.
PLANO DE METAS COMPROMISSO TODOS PELA EDUCAÇÃO
O Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação é a conjugação de
esforços da União, dos estados, dos municípios e do Distrito Federal, em regime de
colaboração, com a participação das famílias e da comunidade, em prol da melhoria da
qualidade da Educação Básica. Os sistemas municipais e estaduais que aderiram ao
Compromisso Todos pela Educação seguem 28 diretrizes pautadas em resultados de
avaliação de qualidade e de rendimento dos estudantes.
PAR – PLANO DE AÇÕES ARTICULADAS
O Plano de Ações Articuladas – PAR é uma ferramenta de gestão para o
planejamento da política pública de educação, de médio e longo prazo, que os
municípios, os estados e o Distrito Federal elaboram, por um período de quatro anos,
em colaboração com o Ministério da Educação, via Fundo Nacional de
Desenvolvimento da Educação – MEC/FNDE.
O primeiro ciclo do PAR abrangeu o período 2007–2010, o segundo, 2011–
2014 e o atual tem sua vigência estabelecida para o período 2016–2019.
Como uma ferramenta de gestão, o PAR favorece à continuidade de políticas
públicas educacionais. Sua função prioritária é o aprimoramento do processo de
investimento em educação, de modo a viabilizar transferências diretas de assistência
técnica e financeira da União às demais unidades da federação. As transferências
RELATÓRIO DE GESTÃO DA SEEDF 2017 45
diretas de recursos, entretanto, são condicionadas à exigência de que os gestores
locais conheçam detalhadamente a realidade de suas redes de ensino, conforme uma
visão multidimensional da educação e dos fatores que colaboram para a sua excelência.
A Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal, dentre outras
iniciativas, elaborou e resgatou mecanismos de atuação, como a instituição de setores
especificamente destinados à gestão estratégica da política pública educacional do
Distrito Federal. Para tanto, cabe à Subsecretaria de Planejamento, Acompanhamento
e Avaliação Educacional – SUPLAV a responsabilidade por articular e integrar o
planejamento de todas as áreas da Secretaria, junto ao PAR, e, consequentemente,
captar as transferências diretas a ele condicionadas.
Em 2017, teve início o 3º ciclo do PAR, no qual a SEEDF realizou a fase
diagnóstica e encontra-se na fase de planejamento.
PROINFÂNCIA
O ProInfância é a principal ação do Fundo Nacional de Desenvolvimento da
Educação – FNDE no campo da infraestrutura educacional, destina-se a prestar
assistência técnica e a transferir recursos financeiros a municípios e ao Distrito Federal
para a construção de creches e aquisição de equipamentos e mobiliários para a
Educação Infantil.
A adesão da SEEDF ao ProInfância representou um avanço na oferta de
Educação Infantil.
PACTO NACIONAL PELO FORTALECIMENTO DO ENSINO MÉDIO
O Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio – PNEM é um acordo
por meio do qual o Ministério da Educação e as Secretarias Estaduais de Educação
assumem o compromisso com a valorização da formação continuada dos professores e
dos coordenadores pedagógicos que atuam no Ensino Médio público.
Essa formação integra um conjunto de ações igualmente comprometidas
com o fortalecimento e a ampliação da qualidade do Ensino Médio. Dentre elas,
destaca-se o Programa Ensino Médio Inovador – ProEMI, por meio do qual as escolas
podem obter recursos financeiros exclusivamente destinados ao desenvolvimento de
projetos pedagógicos voltados à inovação curricular.
O PNEM visa ao fortalecimento de ações que vêm sendo desenvolvidas em
diversas escolas públicas e ao fomento da discussão sobre práticas docentes à luz das
diretrizes curriculares para a formação da juventude do país.
PROGRAMA ENSINO MÉDIO INOVADOR - PROEMI
O Programa Ensino Médio Inovador – ProEMI tem o objetivo de apoiar e
fortalecer os Sistemas de Ensino Estaduais e Distrital para o desenvolvimento de
propostas curriculares dinâmicas, flexíveis e que atendam às expectativas dos
estudantes e às demandas da sociedade contemporânea.
RELATÓRIO DE GESTÃO DA SEEDF 2017 46
Esse programa do MEC, inaugurado pela Portaria Ministerial nº 971, de 9 de
outubro de 2009, disponibilizou recursos, via PDDE/FNDE, diretamente às escolas
públicas de Ensino Médio das Unidades da Federação que, por meio das Secretarias
Estaduais de Educação, aderiram ao programa. Há que se destacar que esse Programa
promoveu inclusive alterações na LDB, por meio da Medida Provisória – MP n° 746/2016
(Lei n° 13.415/2017), de modo a se consolidar como um instrumento de fortalecimento
das escolas de ensino médio em tempo integral e, sobretudo, de reflexão sobre as
possibilidades de construção de propostas pedagógicas para essa etapa do ensino por
meio de diferentes abordagens.
PROGRAMA NACIONAL DE ACESSO AO ENSINO TÉCNICO E AO EMPREGO - PRONATEC
O Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e ao Emprego – Pronatec,
criado pela Lei n°12.513, em 26 de outubro de 2011, é executado pela União, com a
finalidade de ampliar a oferta de educação profissional e tecnológica, por meio de
programas, projetos e ações de assistência técnica e financeira.
São objetivos do Pronatec:
I. expandir, interiorizar e democratizar a oferta de cursos de educação
profissional técnica de nível médio presencial e a distância e de cursos e
programas de formação inicial e continuada ou qualificação profissional;
II. fomentar e apoiar a expansão da rede física de atendimento da educação
profissional e tecnológica;
III. contribuir para a melhoria da qualidade do Ensino Médio público, por meio
da articulação com a educação profissional;
IV. ampliar as oportunidades educacionais dos trabalhadores, por meio do
incremento da formação e qualificação profissional;
V. estimular a difusão de recursos pedagógicos para apoiar a oferta de cursos
de educação profissional e tecnológica.
O Pronatec passou a abarcar os programas anteriormente existentes
(Programa Brasil Profissionalizado e Rede e-Tec Brasil) e instituiu, como novidade, o
Programa Bolsa-Formação.
PACTO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA
O Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa – PNAIC visa assegurar
que todas as crianças estejam alfabetizadas até os oito anos de idade, ao final do 3º ano
do Ensino Fundamental.
O PNAIC apresenta objetivos similares ao Bloco Inicial de Alfabetização – BIA,
que é uma política do DF, quais sejam: alfabetizar todos os estudantes até 08 anos de
idade, ao término do 3º ano e contribuir com a formação continuada dos professores
alfabetizadores, conforme destacado abaixo:
fortalecimento da formação profissional dos professores alfabetizadores em
parceria com a UnB;
disponibilização de material didático, obras literárias, obras de apoio pedagógico,
jogos e tecnologias educacionais para as turmas de alfabetização (1º, 2º e 3º anos);
avaliações sistemáticas do nível de alfabetização e letramento em Língua
Portuguesa e Matemática dos estudantes do 3º ano;
RELATÓRIO DE GESTÃO DA SEEDF 2017 47
gestão, controle social e mobilização na implementação do Pacto;
formação continuada de 3.104 professores alfabetizadores em Língua Portuguesa
em 2013, e previsão de 3.500 em Matemática em 2014;
distribuição, pelo MEC, de literatura para estudo, às unidades escolares, com o
objetivo de complementar e enriquecer a formação continuada.
alcance do nível 3, por 91,1% dos estudantes do 2º ano que participaram da 1ª Fase
da Provinha Brasil/2014; e
utilização de material, distribuído pelo MEC, no processo de alfabetização e
letramento dos estudantes: livros de literatura e jogos.
PROGRAMA NACIONAL DE INCLUSÃO DE JOVENS - PROJOVEM
Esse programa constitui-se como uma política educacional que reconhece as
necessidades dos sujeitos do campo, a diversidade e a realidade diferenciada do
campo, aliada à construção de uma política nacional de juventude na qual os jovens
camponeses são reconhecidos como sujeitos de direitos.
Assim o ProJovem Campo – Saberes da Terra destina-se a jovens, na faixa
etária de 18 a 29 anos, que atuam na agricultura familiar, residentes no campo, que não
tenham concluído o Ensino Fundamental. Tem como finalidade proporcionar formação
integral ao jovem do campo por meio de elevação de escolaridade, tendo em vista a
conclusão do ensino fundamental com qualificação social e profissional; e potencializar
a ação dos jovens agricultores para o desenvolvimento sustentável e solidário de seus
núcleos familiares e suas comunidades por meio de atividades curriculares e
pedagógicas, em conformidade com o que estabelecem as Diretrizes Operacionais para
Educação Básica nas Escolas do Campo – Resolução CNE/CEB Nº 1 de 03/04/2002, assim
como as Diretrizes Complementares, Normas e Princípios para o Desenvolvimento de
Políticas Públicas de Atendimento da Educação Básica do Campo.
A Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal fez sua primeira
adesão em 2014 ao Programa Nacional de Inclusão de Jovens – ProJovem, mais
especificamente, ProJovem Campo.
Em 2017, a SEEDF atendeu por meio desse programa a 120 jovens, na faixa
etária de 18 a 29 anos, da agricultura familiar de 14 comunidades do campo de
Planaltina. Esses jovens receberam, ao longo da formação, alimentação, transporte e
material escolar, sendo que os filhos desses estudantes com idade de 05 a 08 anos
foram atendidos em sala de acolhimento equipada com brinquedos e jogos e sob os
cuidados de duas Jovens Educadoras Sociais Voluntárias. A formação foi realizada em
alternância, construída com o coletivo de estudantes, conforme os ciclos agrícolas
produtivos das comunidades envolvidas.
Em 30 de agosto, foi realizada a formatura de 68 estudantes desse Projeto. A
avaliação do programa efetuada pelos estudantes foi bastante positiva, sobretudo, no
que se refere à prática da pedagogia da alternância, visto que esta foi indicada como
fator decisivo para a permanência dos estudantes até o final das atividades.
RELATÓRIO DE GESTÃO DA SEEDF 2017 48
PROGRAMA NACIONAL DO LIVRO DIDÁTICO
A SEEDF coordenou e executou o Programa Nacional do Livro Didático, no
Distrito Federal, por meio das seguintes ações: cadastro e alteração de senhas dos
gestores na Plataforma PDDE Interativo; validação de solicitação da Reserva Técnica e
remanejamento interno e externo do livro didático nas 14 Coordenações Regionais de
Ensino; e promoção de formação para escolha qualificada do livro didático, por meio de
oficinas e orientação e acompanhamento via boletim do livro didático.
ARTICULAÇÃO COM SETORES DO DISTRITO FEDERAL
ESCOLA COMPARTILHADA
O projeto Escola Compartilhada tem como propósito promover atividades de
valorização dos espaços públicos; sobretudo, os localizados em regiões de risco e
vulnerabilidade social, por meio da ressignificação do espaço escolar e da realização de
ações que fortaleçam a relação entre o Estado e a comunidade local.
Dentre inúmeras e diversificadas atividades desenvolvidas, as comunidades
locais tiveram acesso a palestras com conselheiros tutelares sobre os direitos das
crianças e dos adolescentes; exames de saúde (testes de HIV, papanicolau, aferição de
pressão e glicemia); exposição do ciclo de vida do mosquito da dengue e orientações
de prevenção; práticas esportivas (futebol, basquete e tênis de mesa); atividades
lúdicas relativas à orientação sobre alimentação e nutrição; oficina com terracota;
oficina básica de enquadramento e edição de vídeo em celular; oficina de robótica; e
atividades na unidade móvel de informática.
Cada edição contou com a participação de mais de 20 parceiros, dentre eles,
Administrações Regionais; Secretarias de Estado do Distrito Federal; Defensoria
Pública; CAESB; PMDF; CBDF; PCDF; DETRAN; SENAI; SESI; DER; DFTrans; TEM; Defesa
Civil; e Zoológico.
Em 2017, foram realizadas três edições do Projeto Escola Compartilhada nas
seguintes unidades escolares da Rede Pública de Ensino do Distrito Federal: EC Porto
Rico, Santa Maria; CED Irmã Regina Velanes Reges, Brazlândia; CEF 10, Gama.
PROGRAMA BRASÍLIA NOS PARQUES E O FORTALECIMENTO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA REDE
PÚBLICA DE ENSINO
A Portaria Conjunta nº 02, de 17 de Junho de 2015, estabeleceu parceria
específica entre a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e a então Secretaria de
Estado de Educação, Esporte e Lazer, voltada ao fortalecimento da educação ambiental
na Rede Pública de Ensino do Distrito Federal, no contexto da concepção da educação
integral e do programa Brasília nos Parques.
Após publicação da Portaria, foi instituído o Comitê Gestor, integrado por um
representante de cada pasta e do Instituto Brasília Ambiental – IBRAM, cuja presidência
coube ao representante da SEEDF. Em seguida, foi iniciada a elaboração do Edital para
o Processo Seletivo Simplificado de Servidores da Carreira Magistério Público, do cargo
RELATÓRIO DE GESTÃO DA SEEDF 2017 49
de Professor da Educação Básica, para o exercício de suas atividades pedagógicas nos
Parques Ecológicos e nas demais Unidades de Conservação.
PROGRAMA VIVA BRASÍLIA
No segundo semestre de 2017, a SEEDF retomou as ações do Programa Viva
Brasília com a participação de todas as etapas e as modalidades de ensino da
Secretaria.
O Programa visa estabelecer mútua cooperação entre a Secretaria de Estado
de Segurança Pública e da Paz Social – SSP/DF e a SEEDF voltada à construção, à
execução e ao apoio ao desenvolvimento de ações conjuntas de aproximação da
Comunidade Escolar com a Segurança Pública; à prevenção às vulnerabilidades sociais e
criminais nas UEs da Rede Pública de Ensino do Distrito Federal; à promoção da Cultura
de Paz por meio de formação e orientação aos atores públicos; e à integração das
políticas públicas voltadas à prevenção de violências nas UEs da Rede Pública de
Ensino, de maneira que esse trabalho ressoe em toda a sociedade.
Em 2017, o programa foi responsável pela organização das seguintes etapas:
publicação da Portaria Conjunta que institui o programa; elaboração da proposta de
fluxo; formação do comitê interno do programa; realização e atualização da pesquisa
de diagnóstico da situação da violência e da criminalidade no perímetro e no ambiente
escolar realizado pela Subsecretaria de Gestão da Informação da SSP-DF; e validação do
recorte das escolas com a Secretaria de Estado da Educação.
RELATÓRIO DE GESTÃO DA SEEDF 2017 50
PROJETOS/ EVENTOS PEDAGÓGICOS DESENVOLVIDOS NA SEEDF
Em 2017 a SEEDF atuou fortemente na perspectiva de fomentar um ensino
que tenha como foco a participação ativa do estudante no processo de aquisição do
conhecimento, de modo a compreender sua realidade e a promover sua ação
consciente e solidária quanto aos fatos cotidianos, de forma a propiciar-lhes condições
de superação dos problemas que lhe são impostos diariamente.
Com objetivo de ofertar às unidades escolares, de forma complementar,
programas e projetos fortalecedores da prática pedagógica, formação docente e,
sobretudo, formação do estudante, foram realizadas diversas ações complementares,
conforme descrito a seguir:
UM POR TODOS E TODOS POR UM
O Programa Um por Todos e Todos por Um! Pela Ética e Cidadania, fruto de
parceria entre a SEEDF e o Ministério da Transparência e a Controladoria-Geral da União
– CGU, destina-se aos estudantes do 4º ano do Ensino Fundamental e tem como
objetivo estimular os futuros cidadãos a se envolverem com as questões sociais, de
modo a promover um ambiente favorecedor da tomada de consciência quanto aos
seus direitos e deveres.
O material didático-pedagógico fornecido aos estudantes foi ilustrado pelo
Instituto Maurício de Sousa e traz os personagens da Turma da Mônica em atividades
que visam disseminar os valores relacionados à democracia, à participação social, ao
respeito à diversidade, à autoestima, à responsabilidade cidadã e ao interesse pelo
bem-estar coletivo.
INCLUSÃO SOCIAL DESDE A INFÂNCIA
O Programa Inclusão Social desde a Infância é oferecido pelo Tribunal Regional
Eleitoral do Distrito Federal –TRE/DF, em parceria com a SEEDF, aos estudantes da
Educação Infantil e do Ensino Fundamental - Anos Iniciais e tem como objetivo
promover a inclusão social e cultural, por meio da associação dos personagens do
Folclore Brasileiro e de temas sociais contemporâneos.
A implementação pedagógica do programa é realizada pela unidade escolar
que, de forma lúdica, apresenta os personagens que são candidatos à presidência do
folclore e os temas que cada um defende na sua candidatura, tais como: diversidade e
questões de gênero; inclusão; meio ambiente e sustentabilidade.
No ano de 2017, ao término das atividades desenvolvidas, foram realizadas as
eleições na própria unidade escolar e os estudantes votaram, por meio de urnas
eletrônicas, nos personagens de sua escolha.
RELATÓRIO DE GESTÃO DA SEEDF 2017 51
ELEITOR DO FUTURO
O Programa Eleitor do Futuro é oferecido pelo Tribunal Regional Eleitoral do
Distrito Federal – TRE/DF, em parceria com a SEEDF, aos estudantes do Ensino
Fundamental – Anos Finais da Rede Pública de Ensino, com o objetivo de promover
inclusão social, política e econômica com vistas a fomentar reflexões acerca dos
direitos e dos deveres dos cidadãos em um contexto social e democrático.
O exercício da plena cidadania é um direito de todos, promovido e
incentivado com a colaboração da sociedade e dever do Estado e da família.
Nesse sentido, é imprescindível ao Estado a oferta de uma educação pautada
na inclusão social, política e econômica das crianças, jovens e adultos estudantes, de
modo a levá-los a uma participação política livre, consciente e democrática.
O QUE VOCÊ TEM A VER COM A CORRUPÇÃO?
O projeto O que você tem a ver com a corrupção?, desenvolvido pelo
Ministério Público do Distrito Federal e Territórios – MPDFT, tem como objetivo
sensibilizar a sociedade, especialmente crianças e adolescentes, quanto à importância
da honestidade e da transparência nas atividades cotidianas.
Em 2017, o MPDFT realizou, nas unidades escolares da Rede Pública de
Ensino, palestras para jovens do Ensino Fundamental - Anos Finais e do Ensino Médio.
As palestras tiveram como foco a formação do ser humano, com vistas ao exercício da
cidadania plena, as quais tiveram a área da educação como instrumento difusor e o
princípio da ética como elemento norteador.
EDUCAÇÃO PARA MOBILIDADE SOBRE TRILHOS
O projeto Metrô Solidário, desenvolvido pela Companhia do Metropolitano
do Distrito Federal – METRÔ/DF, visa coordenar projetos de interesse social e cultural,
em interface com a mobilidade urbana sobre trilhos e a comunidade local.
Em 2017, por meio de uma parceria entre a SEEDF e o METRÔ/DF, foi
desenvolvido o eixo “Educação para Mobilidade sobre Trilhos” subdivido em dois
projetos:
• Metrô Acessível – Construindo Pontes: destinado aos estudantes do Ensino
Especial, desenvolveu temas sobre inclusão social e acessibilidade, voltado à formação
de passageiros conscientes, por meio de palestras e visitas monitoradas.
• Educação nos Trilhos: destinado aos estudantes do Ensino Fundamental -
Anos Iniciais e voltado a apresentar a mobilidade sobre trilhos e a história do Metrô-
DF, por meio da vivência e do aprofundamento dos conhecimentos sobre as normas de
segurança e de sinalização.
RELATÓRIO DE GESTÃO DA SEEDF 2017 52
CIDADÃO DO FUTURO
Os projetos Cidadão do Futuro e Jovem Cidadão são desenvolvidos pela SEEDF
e pela Câmara Legislativa do Distrito Federal – CLDF aos estudantes do Ensino
Fundamental - Anos Finais e do Ensino Médio. As atividades desenvolvidas incluem
palestras sobre o sistema legislativo e visitas guiadas pelas dependências da CLDF e, ao
final, distribuição de lanche e kit cidadão para os estudantes e professores envolvidos.
EMBAIXADA DE PORTAS ABERTAS
O programa Embaixada de Portas Abertas, integrante do programa Criança
Candanga, é uma parceria intersetorial entre a SEEDF, a Sociedade de Transportes
Coletivos de Brasília – TCB, a Assessoria Internacional da Governadoria do Governo do
Distrito Federal – ASSINTER e os organismos internacionais sediados em Brasília.
O objetivo do programa é construir e estreitar relações entre as
representações diplomáticas e as unidades escolares da Rede Pública de Ensino e
oportunizar aos estudantes a interação com o conhecimento nas áreas de história,
geografia, cultura e idiomas de diversos países.
Esse programa é desenvolvido, inicialmente, por meio da visitação dos
estudantes do 5º ao 7º ano do Ensino Fundamental às sedes das representações e
organismos internacionais e, em um segundo momento, as unidades escolares
recebem a visita do corpo diplomático do organismo internacional visitado. A visita à
unidade escolar tem como objetivo oferecer aos organismos internacionais a
oportunidade de conhecer o patrimônio cultural de Brasília e as diferentes Regiões
Administrativas do Distrito Federal.
AGEFIS NAS ESCOLAS
O Projeto Agefis nas Escolas, oferecido pela Agência de Fiscalização do
Distrito Federal- AGEFIS em parceria com a SEEDF, propõe atender aos estudantes da
Rede Pública de Ensino do Distrito Federal regularmente matriculados no 5º ano do
Ensino Fundamental, por meio de ações focadas na aproximação da AGEFIS com a
comunidade escolar, de modo a suscitar o engajamento do cidadão com a sua cidade. A
parceria oferece palestra sobre Educação Fiscal aos estudantes com o intuito de
sensibilizá-los sobre a importância da segurança pessoal e coletiva, de forma a evitar
construções e atividades irregulares sem as respectivas licenças para construção e
funcionamento.
PROJETO CENTRO DE INICIAÇÃO DESPORTIVA – CID
O Projeto CID visa à garantia do acesso à iniciação esportiva aos estudantes
da Rede Pública de Ensino do Distrito Federal e, ainda, à ampliação de espaços e
oportunidades educacionais de forma a prover condições objetivas de emancipação
humana. Nesses espaços são desenvolvidas práticas corporais relacionadas às diversas
modalidades esportivas, tais como: futsal, futebol de campo, basquetebol, voleibol,
handebol, judô, capoeira, natação, ginástica rítmica, ginástica artística. Tais práticas são
RELATÓRIO DE GESTÃO DA SEEDF 2017 53
oferecidas exclusivamente aos alunos da Rede Pública de Ensino. Em 2017, participaram do
Projeto 8.928 estudantes distribuídos entre as 82 unidades escolares.
JOGOS ESCOLARES DO DISTRITO FEDERAL - JEDF
Os Jogos Escolares do Distrito Federal – JEDF envolvem a participação de
estudantes das Redes Pública e Particular de Ensino, divididos em duas etapas: 12 a 14 anos
e 15 a 17 anos, e servem como seletiva para a participação nos Jogos Escolares da
Juventude, os Jogos Escolares Nacionais da Juventude. Os JEDF consistem em competições
com modalidades esportivas individuais e coletivas que visam a promover, divulgar e
estimular a prática da cultura corporal entre os diversos estudantes.. Em 2017, o JEDF
contou com a participação de 260 unidades escolares e 14.943 estudantes.
JOGOS ESCOLARES NOTURNOS
Também conhecido como CORUJÃO, os Jogos Escolares Noturnos envolvem
os estudantes do turno noturno das Escolas Públicas e Particulares que ofertam o Ensino
Médio ou a Educação de Jovens e Adultos, além de envolver também os estudantes que
estão acima da idade limite de participação do JEDF. Esses jogos visam possibilitar a esses
estudantes, independente da etapa/modalidade de educação, a participação nos Jogos
Escolares, de modo a respeitar suas especificidades. Esses jogos promovem momentos
diferenciados à realidade escolar, visto que promovem a aprendizagem por meio do lazer.
Em 2017, houve a participação de 581 estudantes de 29 unidades escolares.
PROGRAMA ESCOLA COMUNIDADE GINÁSTICA NAS QUADRAS - PGINQ
O Programa Escola Comunidade Ginástica nas Quadras é desenvolvido por
meio de Professores de Educação Física do quadro efetivo da SEEDF que atuam junto à
comunidade por meio da oferta de práticas corporais, tais como: ginástica localizada,
ginástica laboral, yoga, condicionamento físico, danças, pilates, hidroginástica, natação,
dentre outros. Essas atividades são desenvolvidas por meio de aulas regulares gratuitas
nos turnos matutino, vespertino e noturno, nas 14 Coordenações Regionais de Ensino, por
meio da oferta de lazer, cultura, saúde e práticas corporais.
CINECLUBE ESCOLAR
O projeto Cineclube Escolar desenvolve-se em consonância com as Diretrizes
Pedagógicas e Operacionais para a Educação em Tempo Integral nas unidades
escolares da Rede Pública de Ensino do Distrito Federal e a Matriz Curricular da
Educação Integral do Ensino Médio e visa potencializar a política pública da linguagem
audiovisual e a integração com os conteúdos previstos no Currículo em Movimento da
SEEDF, além de promover o protagonismo estudantil.
Esse Projeto tem quatro eixos de ação: criação de espaço adequado e com
equipamentos para a projeção dos filmes; formação de docentes, estudantes e
gestores que atuarão diretamente no projeto; formação dos docentes e estudantes na
área de produção audiovisual; e aquisição de acervo cinematográfico e de livros para as
unidades escolares da Rede Pública de Ensino.
RELATÓRIO DE GESTÃO DA SEEDF 2017 54
Em 2017, foram realizadas visitas semestrais às UEs que ofertam cursos
integrados para discutir questões teóricas e práticas referentes à metodologia do
curso, às Orientações Pedagógicas da Integração, subsidiados por diferentes autores
relevantes na produção de literatura, artigos, pesquisas e informações dessa temática.
PROJETO LER & VER
A SEEDF elaborou e implantou Projeto Ler & Ver com o propósito de incentivar
o gosto pela leitura literária no 3º Segmento da Educação de Jovens e Adultos, tendo
em vista as dificuldades no acesso às bibliotecas escolares a esse público, sobretudo,
no turno noturno. Para execução do projeto é utilizada uma caixa contendo livros
literários e dois DVDs com vídeos e filmes com temas relacionados às obras literárias
presentes no acervo. Esse material conta ainda com sugestões de atividades que
poderão ser realizadas ao longo de sua utilização.
Em 2017, esse projeto foi desenvolvido em diversas unidades escolares da Rede
Pública de Ensino e ainda promoveu seminários e oficinas de formação para os
docentes.
PROJETO CAIXA-ESTANTE
Outro destaque foi o Projeto Caixa-Estante, que é baseada na utilização de um
móvel com rodízios que permite ser levado para outros espaços da unidade escolar
para o desenvolvimento do trabalho com a leitura. Esse projeto permite aproximar o
estudante do objeto livro e das práticas de leitura e que contribuem para o
desenvolvimento da competência leitora e escritora por meio de atividades em espaços
diferentes da biblioteca.
Em 2017 o móvel do Projeto foi revitalizado e ganhou uma versão sustentável.
Trata-se de um tonel de óleo adaptado que é transformando em uma estante-móvel
com livros. Também estão sendo realizadas ações de tratamento e organização do
acervo bibliográfico e do gerenciamento da informação desse acervo. Foram
adquiridos 07 computadores para as bibliotecas das unidades prisionais e customizado
o software BIBILIVRE.
BIBLIOTECA ESCOLAR E ESCOLAR COMUNITÁRIA
As bibliotecas escolares comunitárias são outro viés de condução de ações
que envolvem o livro e a leitura. Essas bibliotecas valorizam os saberes locais, por meio
de encontros com autores da cidade e profissionais das áreas de música e arte. Essas
bibliotecas possuem um espaço de organização que permitem o desenvolvimento de
atividades diferentes, de modo a possibilitar a aproximação dos estudantes aos bens
culturais locais, aos saberes locais valorizados e aos não valorizados, por meio de
exposições, mostras, rodas de contadores de histórias, eventos musicais.
Em 2017, foi concluído o Curso Técnico em Multimeios Didáticos, realizado
conjuntamente com o Instituto Federal de Brasília – IFB, além da oferta de formação
continuada e cursos de formação para os profissionais atuantes em biblioteca escolar e
escolar comunitária.
RELATÓRIO DE GESTÃO DA SEEDF 2017 55
FESTIVAL DE FILMES CURTA-METRAGEM DAS ESCOLAS PÚBLICAS DE BRASÍLIA
O Festival de Filmes Curta-Metragem das Escolas Públicas de Brasília é um
projeto pedagógico que envolve as 14 Coordenações Regionais de Ensino da SEEDF e
que tem como objetivo fomentar o protagonismo juvenil, por meio da produção
cinematográfica dos estudantes dos Anos Finais do Ensino Fundamental, do Ensino
Médio, da Educação de Jovens e Adultos, da Educação Especial e da Educação
Profissional.
Foto: Vladimir Luz
Nesse projeto, os estudantes executam os processos de pré-produção,
produção e exibição cinematográfica; elaboram uma ideia, criam um roteiro e contam
uma história por meio da imagem e do som, utilizando recursos próprios com celular,
câmera portátil, tablets.
Esse projeto, portanto, fomenta a elaboração, execução e exibição de
produtos audiovisuais pelos estudantes e faz com que eles experimentem processos
coletivos de investigação e pesquisa de diversos conteúdos e temáticas de ensino.
Promove também a formação e o intercâmbio dos professores mediadores e
incrementa a formação de público para o audiovisual. Destaca-se, principalmente, que
esse Festival apresenta-se como importante meio de fomento ao protagonismo juvenil
e à formação e à alfabetização na linguagem audiovisual. Impulsiona projetos
pedagógicos permanentes em diversas unidades escolares, como a
implantação/implementação de pequenos festivais de cinema, de programas de WEB
TV e de Cineclubes.
Diversas ações frutificaram em decorrência desse Festival, dentre elas
destacam-se: formação continuada na área do audiovisual para profissionais da
educação da Rede Pública de Ensino do Distrito Federal nas áreas de cinema e
audiovisual (o curso apresentou uma estratégia de ação adequada para o fomento à
utilização e à produção da linguagem audiovisual, bem como de mídias digitais que
sirvam de recursos pedagógico na construção do conhecimento em sala de aula e fora
dela); produção de materiais pedagógicos em distintos suportes audiovisuais (rádio e
internet) que colaboraram com os processos de ensino aprendizagem em sala de aula,
em consonância com o Currículo em Movimento da Educação Básica; as mídias digitais,
os programas pedagógicos e os informativos audiovisuais produzidos pela SEEDF
estimularam os docentes no incremento de práticas pedagógicas inovadoras por meio
da utilização das novas tecnologias existentes.
RELATÓRIO DE GESTÃO DA SEEDF 2017 56
POLÍTICA DE ESCOLARIZAÇÃO DA POPULAÇÃO EM SITUAÇÃO DE RUA – PPOP
Quanto à política voltada à juventude articulada à Política de Escolarização da
População em Situação de Rua – PPOP, a SEEDF efetuou as seguintes ações: oferta de
cursos preparatórios para vestibular e programas para acesso às Universidades nos
Centros POP Brasília; encaminhamentos dos estudantes concluintes do Ensino
Fundamental ou do Ensino Médio incompleto para unidades escolares de Ensino
Médio; e encaminhamento dos estudantes para cursos de formação profissional.
Foto: Visita do GT ao Centro Pop Brasília (2017)
JOVEM CIDADÃO E CIDADÃO DO FUTURO
Quanto aos projetos Jovem cidadão e Cidadão do Futuro, a SEEDF atuou
diretamente por meio da aproximação dos estudantes do Ensino Médio à realidade do
Congresso Nacional, com vistas a favorecer a formação política e a compreensão sobre
as funções do Parlamento, de forma a contribuir para o fortalecimento do Poder
Legislativo e da democracia.
PARLAMENTO JOVEM BRASILEIRO
O programa Parlamento Jovem Brasileiro realizado anualmente e tem por
objetivo possibilitar aos estudantes das Redes Pública e Particular de Ensino a vivência
do processo democrático, mediante participação em uma jornada parlamentar na
Câmara dos Deputados na qual os estudantes tomam posse e atuam como Deputados
Jovens.
FÓRUM DE EDUCAÇÃO PARA AS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS DO DISTRITO FEDERAL
A instituição do Fórum de Educação para as Relações Étnico-raciais do
Distrito Federal – Fórum ERER/DF tem como objetivo apoiar, orientar, propor, informar
e colaborar com ações de implementação do proposto na Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional e nos diversos outros atos normativos destinados a fomentar
políticas de combate ao racismo. Nesse sentido, o Fórum ERER/DF é um
coletivo estratégico para a participação e controle sociais de políticas de combate ao
racismo na educação e tem como função atuar como protagonista no processo de
avaliação e acompanhamento dessas ações.
RELATÓRIO DE GESTÃO DA SEEDF 2017 57
EVENTOS PEDAGÓGICOS
CIRCUITO DE CIÊNCIAS
O Circuito de Ciências é um evento voltado a socializar as vivências
interdisciplinares e inovadoras realizadas pelos estudantes, de modo a valorizar o
trabalho pedagógico e a fortalecer o processo de ensino-aprendizagem, em
consonância com os documentos norteadores existentes na Rede Pública de Ensino,
como o Currículo em Movimento da Educação Básica.
Nesse processo, se busca difundir a cultura científica nas unidades escolares
com o objetivo de estimular atividades voltadas ao letramento científico e aos
processos investigativos entre estudantes, professores e gestores, de modo a
promover a apropriação das etapas de desenvolvimento do trabalho científico:
problematização, levantamento de hipóteses, investigação, análise, conclusão e
generalização. Esses aspectos fortalecem a criatividade, o raciocínio lógico, a
capacidade de pesquisa e estimulam a autonomia intelectiva.
O letramento científico-tecnológico, quando voltado para a educação, leva os
professores, estudantes e demais profissionais envolvidos no processo de ensino-
aprendizagem a tomarem consciência de seu papel social no exercício da cidadania, da
sustentabilidade, na valorização da diversidade cultural e na garantia dos princípios e
direitos básicos da humanidade, os quais são objetivos intrínsecos da Educação Básica.
Em 2017, o Circuito de Ciências trouxe, além da ampliação de seus espaços
científicos e formativos, um aumento na participação de projetos das unidades
escolares que ofertam a modalidade Educação Profissional, viabilizadas por meio de
pesquisas financiadas pelo Fundo de Amparo à Pesquisa – FAP/DF.
Dentre os diversos premiados, destacam-se os projetos relativos a um
equipamento capaz de aferir temperatura e umidade, que é desenvolvido em parceria
com o programa Globe da NASA e que foi apresentado no Campus Party de 2017 e na
Praça do Saber, durante o Circuito de Ciências; e os trabalhos no campo da robótica
desenvolvido pelo CEP Escola Técnica de Ceilândia – ETC e pelo CED 01 do Cruzeiro
apresentaram, sendo que o CED 01 tem se destacado na categoria de robôs seguidores
de linha e foi premiado nesta categoria, na modalidade robustez, o que o classificou
para a final em Curitiba-PR.
Dentre os trabalhos premiados na Etapa Distrital do Circuito de Ciências,
durante a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, estudantes da modalidade Educação
Profissional foram premiados pelos projetos: Waiting App e Reaproveitamento de
Energia Mecânica nas Indústrias pelo uso de Dínamos, desenvolvidos no Centro de Ensino
Médio Integrado do Gama - CEMI Gama; e ainda o projeto Casa automatizada de baixo
custo, do Centro de Educação Profissional – Escola Técnica de Brasília.
OLIMPÍADA BRASILEIRA DE MATEMÁTICA DAS ESCOLAS PÚBLICAS – OBMEP
A Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas – OBMEP é uma
realização do Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada – IMPA e tem como
RELATÓRIO DE GESTÃO DA SEEDF 2017 58
objetivo estimular o estudo da Matemática e revelar talentos na área. A OBMEP premia
também por seu desempenho, além do estudante, o professor a unidade escolar.
Em 2017, a OBMEP chegou à sua 13ª edição com grande adesão por parte das
unidades escolares que ofertam Ensino Médio.
OLIMPÍADA BRASILEIRA DE ROBÓTICA
A Olimpíada Brasileira de Robótica – OBR é uma das olimpíadas científicas
brasileiras apoiadas pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e
Tecnológico – CNPq que utiliza a temática robótica para estimular o interesse dos
estudantes pelas carreiras científico-tecnológicas, identificar jovens talentosos e
promover debates e atualizações no processo de ensino e aprendizagem.
Em 2017, com base na avaliação efetuada na edição de 2016, a organização da
OBR passou por modificações consideráveis: consolidação do espaço do CIEF como
local da etapa regional; ampliação do número de participantes em consequência da
duplicação do número de arenas distribuídas nas unidades escolares, de 10 arenas em
2016 para 23 arenas em 2017; aumento no número de inscrição de projetos de robótica,
inclusive no Circuito de Ciências da SEEDF; realização de palestras e formações voltadas
para o tema Robótica em uma praça específica; e também realização de premiações
para os estudantes e professores das provas práticas.
No ano de 2017, também foi realizada a primeira Mostra de Robótica,
modalidade específica de construção de tecnologia robótica para além dos robôs
seguidores de linha. Evento de grande importância para inovação e tecnologia. Na
premiação aconteceu a indicação dos premiados DF para o evento nacional em
Curitiba.
38º CURSO INTERNACIONAL DE VERÃO DA ESCOLA DE MÚSICA DE BRASÍLIA - CIVEBRA
O Curso Internacional de Verão da Escola de Música de Brasília – CIVEBRA é
uma atividade pedagógica diretamente ligada à modalidade Educação Profissional e
compõe a história de Brasília, visto que em 2017 foi realizada sua 38º edição.
Esse evento anual contempla os diversos gêneros e estilos musicais
desenvolvidos no Centro de Educação Profissional Escola de Música de Brasília –
CEP/EMB e envolve as várias tendências da música, desde o erudito ao popular,
passando pelas variações que compõem a arte musical contemporânea.
A proposta do CIVEBRA é incluir e qualificar musicalmente crianças a partir de
8 anos de idade, adolescentes, adultos e idosos. O evento é reconhecido
internacionalmente como curso de verão de música e acumula a característica de
festival devido à série de concertos e apresentações viabilizadas ao longo de sua
realização. É uma atração prestigiada pela comunidade com o diferencial de ser o único
totalmente gratuito e que aborda da música erudita ou clássica à chamada música
popular.
RELATÓRIO DE GESTÃO DA SEEDF 2017 59
SISTEMA DE AVALIAÇÃO EDUCACIONAL
SISTEMA DE AVALIAÇÃO EDUCACIONAL DO DF
No Planejamento Estratégico da Secretaria, o objetivo estratégico 5 é voltado
inteiramente à avaliação educacional: implantar e implementar sistema de avaliação e
monitoramento da Rede de Ensino com vistas à garantia do direito às aprendizagens dos
estudantes do Distrito Federal.
Para o alcance desse objetivo, foram definidas três grandes estratégicas:
1. acompanhar o desempenho do rendimento escolar dos estudantes
da Rede de Ensino do Distrito Federal – avaliação das aprendizagens;
2. promover a avaliação institucional com vistas ao fortalecimento da
gestão educacional – avaliação institucional; e
3. implementar sistemática de avaliação de rede, vinculada ao Currículo
da Educação Básica e às demais diretrizes do Distrito Federal –
avaliação de rede.
SISTEMA PERMANENTE DE AVALIAÇÃO EDUCACIONAL DO DF – SIPAE/DF
CONTEXTUALIZAÇÃO
DIRETRIZES DE AVALIAÇÃO EDUCACIONAL DA SEEDF - estabeleceu os
parâmetros gerais e conceituais do Sistema Permanente de Avaliação
Educacional do Distrito Federal – SIPAE/DF.
PLANO DISTRITAL DE EDUCAÇÃO (Lei 5.499 de 2015)
ESTRATÉGIA 7.22 – Construir e implementar o Sistema Permanente de Avaliação
Educacional do Distrito Federal.
ESTRATÉGIA 2.3 – Adotar modelo de organização escolar em ciclo, em
substituição ao regime seriado, de modo a enfrentar os índices de
reprovação e os percursos diferenciados de escolarização.
ESTRATÉGIA 3.3 – Adotar modelo de organização escolar em semestralidade, em
substituição ao regime seriado, de modo a enfrentar os índices de
reprovação e de percursos diferenciados de escolarização.
O SIPAE/DF está sendo concebido como um ambiente de articulação de três
componentes:
o avaliação de redes;
o avaliação institucional; e
o avaliação do desempenho dos estudantes.
2014
2015
RELATÓRIO DE GESTÃO DA SEEDF 2017 60
FIGURA 9
INTEGRAÇÃO ENTRE OS TRÊS NÍVEIS DA AVALIAÇÃO
FONTE: GDF/ SEEDF/ SUPLAV
Para sistematização do componente Desempenho do Estudante foi
necessário um teste procedimental no ano de 2017. Prova Diagnóstica do Ensino
Fundamental e Médio passa a compor o SIPAEDF.
AVALIAÇÃO DAS APRENDIZAGENS
ACOMPANHAR O DESEMPENHO DO RENDIMENTO ESCOLAR DOS ESTUDANTES DA REDE DE ENSINO DO DISTRITO FEDERAL
Para o alcance da Meta 1.1 do Objetivo Estratégico 5 do Planejamento
Estratégico 2015-2018, que prevê aplicar a avaliação do desempenho escolar em 10% ao
ano, até 2019, para os estudantes da Educação Básica da Rede Pública de Ensino do
Distrito Federal, de modo a abarcar as diferentes áreas do conhecimento e as diretrizes do
Currículo da Educação Básica da SEDF, no ano de 2017, a Diretoria de Avaliação – DIAV/
COVAP/ SUPLAV/SEEDF elaborou e aplicou a Prova Diagnóstica como instrumento
avaliativo constitutivo do componente Desempenho Escolar do Sistema Permanente de
Avaliação Educacional do Distrito Federal – SIPAEDF, por meio da escolha dos itens
presentes na Plataforma Devolutivas Pedagógicas do Inep, da calibração desses itens, e
da montagem do Caderno Pedagógico – Questões Comentadas:
FIGURAS 10, 11 e 12 PROVAS DIAGNÓSTICAS – ENSINO FUNDAMENTAL
FONTE: GDF/ SEEDF/ SUPLA/ DIAV/ GAAP
A Prova Diagnóstica foi aplicada para os 5º, 7º e 9º anos de todas as unidades
escolares do Ensino Fundamental; e para as 1ª, 2ª e 3ª séries do Ensino Médio para 13
unidades escolares de Ensino Médio.
RELATÓRIO DE GESTÃO DA SEEDF 2017 61
Em relação à meta de elaborar e validar o Referencial Curricular de Avaliação
da Educação até 2015, não foi possível seu atendimento, visto que, para elaborar uma
matriz de referência de avaliação, seria necessária a Base Nacional Comum Curricular –
BNCC; entretanto, o Conselho Nacional de Educação e o Ministério de Educação apenas
publicaram o referido documento em dezembro de 2017.
Para o alcance da meta de desenvolver sistema eletrônico para aplicação da
avaliação do Desempenho Escolar do Estudante, foi desenvolvida uma plataforma de
aplicação da Prova On-line no Google For Education GSUITE, solução tecnológica
estabelecida no Projeto ConectaDF.
AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
PROMOVER A AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL COM VISTAS AO FORTALECIMENTO DA GESTÃO EDUCACIONAL
A Avaliação Institucional – AVI tem como objetivo analisar a atuação do
sistema de ensino nas instituições educacionais públicas e privadas do Distrito Federal,
de modo a avaliar o contexto escolar por meio, inclusive, de sua associação a fatores
relacionados ao processo educativo.
Com o intuito de promover a avaliação institucional, a Gerência de Avaliação
Institucional – GAVIN/DIAV/COPAV/SUPLAV/SEEDF elaborou e disponibilizou
instrumentos destinados ao conhecimento das variáveis intervenientes relacionadas à
percepção da comunidade escolar quanto à atuação da unidade escolar em seu
contexto socioeducativo.
Para o alcance da meta de realizar avaliação institucional, buscou-se alcançar
100% das unidades escolares da Rede Pública de Ensino, por meio da participação de
100% dos gestores, 75% dos docentes, e 70% dos estudantes, com o objetivo de realizar
diagnóstico do contexto escolar, considerando os fatores associados ao processo
educativo e às múltiplas dimensões da realidade escolar.
Para tanto, as seguintes ações foram empregadas: aplicação de questionário
junto às 655 unidades escolares da Rede Pública do Distrito Federal; e encaminhamento
a todos os docentes de educação básica e servidores da SEEDF cadastrados na
Subsecretaria de Gestão de Pessoas - SUGEP/SEEDF links de acesso individual ao
formulário de Avaliação Institucional no período de 23 de outubro a 12 de novembro de
2017.
A cada avaliação institucional, centenas de variáveis são geradas, de forma a
contemplar diversos aspectos relacionados à infraestrutura, gestão escolar, gestão
democrática, prática pedagógica, diversidade, acessibilidade/educação especial e
ambiente organizacional.
Quanto à ampliação, a Avaliação Institucional, foram alcançados os seguintes
percentuais: AVI Gestor Público –2014 (80,0% de participação) e AVI Gestor Público –
2016 (97,0%); AVI Equipe Docente –2015 (27,0%); e AVI Profissionais da Educação –2017
(45,5%).
RELATÓRIO DE GESTÃO DA SEEDF 2017 62
SISTEMA DE CONSULTAS DE DADOS
FIGURA 13
REALIDADE DAS 7 CATEGORIAS DE INFRAESTRUTURA E NOTAS NAS AVALIAÇÕES DO INEP DO CED AGROURBANO IPÊ, PARTICIPANTE DA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL – EQUIPE GESTORA 2016
FONTE: FONTE: GDF/SEEDF/ SUPLAV/ COPAV/ DIAV/ GAVIN - AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL-EQUIPE GESTORA-REDE PÚBLICA-2016
(DISTRITO FEDERAL,2017)
FIGURA 14
DETALHAMENTO DA CATEGORIA ESPAÇOS TÉCNICO-PEDAGÓGICOS SEGUNDO A EQUIPE GESTORA DO CED AGROURBANO IPÊ, PARTICIPANTE DA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL – EQUIPE GESTORA 2016.
CED AGROURBANO IPÊ ESPAÇOS TÉCNICOS PEDAGÓGICOS
SALA DE DIREÇÃO NECESSITA DE PEQUENA REFORMA
SALA DE SECRETARIA NECESSITA DE GRANDE REFORMA
SALA DE PROFESSORES NECESSITA DE GRANDE REFORMA
SALAS DE AULA SÃO NECESSÁRIAS PEQUENAS REFORMAS
BIBLIOTECA NECESSITA DE GRANDES REFORMAS
SALA DE LEITURA NECESSITA DE GRANDES REFORMAS
COZINHA NÃO DISPÕE
DESPENSA NECESSITA DE PEQUENOS REPAROS
DEPÓSITO NECESSITA DE GRANDES REPAROS
FONTE: GDF/SEEDF/ SUPLAV/ COPAV/ DIAV/ GAVIN - AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL-EQUIPE GESTORA-REDE PÚBLICA-2016 (DISTRITO
FEDERAL,2017)
RELAÇÃO ENTRE OS SERVIÇOS DE INFRAESTRUTURA DAS UES COM O RENDIMENTO ESCOLAR
TABELA 7 CRUZAMENTO DAS CONDIÇÕES DE INFRAESTRUTURA (SERVIÇOS) DAS UNIDADES ESCOLARES COM O DESEMPENHO DOS ESTUDANTES
SERVIÇO DESEMPENHO DOS ESTUDANTES
ABASTECIMENTO DE ÁGUA
ESTUDANTES DE UNIDADES ESCOLARES (UES) QUE DISPÕEM DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E EVITAM O DESPERDÍCIO TIVERAM DESEMPENHO MÉDIO 8,5% SUPERIOR NA ANA 2014 EM LÍNGUA PORTUGUESA LEITURA (LPL) EM RELAÇÃO AOS DE UES QUE NÃO DISPÕEM DESSE SERVIÇO E NÃO EVITAM O DESPERDÍCIO.
TRATAMENTO DE ESGOTO
ESTUDANTES DE UES DE ANOS INICIAIS QUE REUTILIZAM ÁGUA DE ESGOTO APRESENTARAM NOTA SUPERIOR (17,2%) NO IDEB 2015, EM MÉDIA, EM RELAÇÃO AO DE UES QUE LANÇAM ESGOTO NA RUA.
ENERGIA ELÉTRICA ESTUDANTES DE UES QUE UTILIZAM ENERGIA DA DISTRIBUIDORA E FONTES ALTERNATIVAS DE ENERGIA APRESENTARAM NOTA MÉDIA NO IDEB 2015 6,5% SUPERIOR AOS DE UES QUE UTILIZAM ENERGIA DA DISTRIBUIDORA E NÃO SE PREOCUPAM COM O CONSUMO.
TELEFONIA ESTUDANTES DE UES QUE DISPÕEM DE SERVIÇOS DE TELEFONIA APRESENTARAM AUMENTO SIGNIFICATIVO (5,1%) NA MÉDIA DA ANA 2014 EM LÍNGUA PORTUGUESA ESCRITA (LPE) EM RELAÇÃO AOS DE UES QUE TÊM ACESSO APENAS A CELULAR PARTICULAR.
TRATAMENTO DE LIXO
ESTUDANTES DE UES DE ANOS INICIAIS QUE REALIZAM COLETA SELETIVA DO LIXO APRESENTARAM DESEMPENHO SUPERIOR (7,1%) EM LPE NA ANA 2014, EM MÉDIA, AOS DE UES QUE QUEIMAM O LIXO
FONTE: GDF/SEEDF/ SUPLAV/ COPAV/ DIAV/ GAVIN - AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL-EQUIPE GESTORA-REDEPÚBLICA-2016
(DISTRITO FEDERAL,2017)
CED AGROURBANO IPÊ CATEGORIAS DE INFRAESTRUTURA
ESPAÇOS TÉCNICO-PEDAGÓGICOS
SERVIÇOS BANHEIROS EQUIPAMENTOS
24 33 13 6
ESPAÇOS DE CONVIVÊNCIA
SERVIÇOS
ESPECIALIZADOS
RECURSOS TECNOLÓGICOS
4 7 12
ANA 2014- LEITURA
ANA 2014- LEITURA
ANA 2014- LEITURA
IDEB 2015 –
ANOS INICIAIS
523,85 502,27 526,85 5,00
RELATÓRIO DE GESTÃO DA SEEDF 2017 63
RELAÇÃO ENTRE AS PRÁTICAS DE GESTÃO ESCOLAR COM O RENDIMENTO ESCOLAR
TABELA 8 CRUZAMENTO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO ESCOLAR DAS UNIDADES ESCOLARES COM O DESEMPENHO DOS ESTUDANTES
PRÁTICAS DE GESTÃO ESCOLAR DESEMPENHO DOS ESTUDANTES
OBJETIVOS, METAS E ESTRATÉGIAS
UES EM QUE A EQUIPE GESTORA E OS PROFESSORES DEFINEM CONJUNTAMENTE OBJETIVOS, METAS, ESTRATÉGIAS E PLANO DE AÇÃO DA UE APRESENTARAM DESEMPENHO SIGNIFICATIVAMENTE SUPERIOR(15,4%) EM RELAÇÃO AOS ESTUDANTES DE UES ONDE A DEFINIÇÃO DE OBJETIVOS, METAS, ESTRATÉGIAS E PLANO DE AÇÃO É FEITA APENAS PELOS PROFESSORES
PLANEJAMENTO E APLICAÇÃO DOS RECURSOS FINANCEIROS
UES EM QUE A COMUNIDADE ESCOLAR PARTICIPA DO PLANEJAMENTO E ACOMPANHA A APLICAÇÃO DOS RECURSOS FINANCEIROS (RFS) APRESENTARAM RENDIMENTO 2,6% SUPERIOR EM LEITURA NA ANA 2014 EM RELAÇÃO AOS ESTUDANTES DE UES EM QUE A COMUNIDADE NÃO PARTICIPA DO PLANEJAMENTO E ACOMPANHAMENTO DE APLICAÇÃO DOS RFS
PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE NA APLICAÇÃO DOS RFS
UES ONDE A COMUNIDADE PARTICIPA DO PLANEJAMENTO E ACOMPANHA A APLICAÇÃO DOS RFS APRESENTARAM RENDIMENTO 2,6% NA ANA LÍNGUA PORTUGUESA LEITURA 2014 ÀS UES ONDE A COMUNIDADE NÃO PARTICIPA DO PLANEJAMENTO DO USODOS RFS
PRESTAÇÃO DE CONTAS AO CONSELHO ESCOLAR
UES QUE SUBMETEM O PLANEJAMENTO E A PRESTAÇÃO DE CONTAS AO CONSELHO ESCOLAR APRESENTARAM MÉDIA 10,0% SUPERIOR NO IDEB ANOS INICIAIS 2015 ÀS UES QUE NÃO SUBMETEM O PLANEJAMENTO/PRESTAÇÃO DE CONTAS AO CONSELHO ESCOLAR
FONTE: GDF/SEEDF/ SUPLAV/ COPAV/ DIAV/ GAVIN - AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL-EQUIPE GESTORA-REDEPÚBLICA-2016 (DISTRITO FEDERAL,2017
A metodologia proposta resultou no trabalho Categorização da Infraestrutura
das Escolas da SEEDF a Partir dos Dados da Avaliação Institucional Equipe Gestora 2016, o
qual tem ampla aplicação na divulgação de dados educacionais de forma simples,
interativa e dinâmica destinada a públicos diversos, dentre eles, os gestores escolares,
os professores/funcionários, pais/responsáveis e alunos; e ainda aos agentes públicos e
acadêmicos envolvidos com Avaliação Educacional. Em decorrência da qualidade e
abrangência desse documento, ele foi selecionado para participar da IX Reunião da
ABAVE a ser realizada entre os dias 16 e 18 de agosto de 2018, na cidade de Salvador/BA.
Para o alcance da meta 2, cujo objetivo era a realização da Avaliação
Institucional em 100% das instituições educacionais - IEs da Rede Privada de Ensino
cadastradas no Censo Escolar do Distrito Federal, foram aplicados questionários junto
às 469 IEs da Rede Privada do Distrito Federal.
TABELA 9
QUANTITATIVO DE INSTITUIÇÕES EDUCACIONAIS PARTICIPANTES, POR LOCALIZAÇÃO - AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL - EQUIPE GESTORA, REDE PRIVADA - DF, 2016.
RESPOSTA CONTAGEM PERCENTAGEM
RURAL 4 1,5%
URBANA 266 98,5%
TOTAL 270 100,0%
FONTE: CENSO ESCOLAR INEP/MEC
Para o desenvolvimento da Avaliação Institucional – Equipe Gestora, foi
elaborado instrumento de pesquisa estruturado por meio de questões voltadas à
verificação das dimensões propostas na Resolução 1/2006 do CEDF.
RELATÓRIO DE GESTÃO DA SEEDF 2017 64
AVALIAÇÃO DE REDE
IMPLEMENTAR SISTEMÁTICA DE AVALIAÇÃO DE REDE, VINCULADA AO CURRÍCULO DA EDUCAÇÃO BÁSICA E ÀS DEMAIS DIRETRIZES DO DISTRITO FEDERAL.
Tendo como meta elaborar, até 2016, um sistema informatizado destinado a
gerenciar os dados das avaliações externas e os indicadores educacionais, a SEEDF
implantou e está implementando o sistema Avaliação em Destaque, cuja organização
conta com quatro níveis de usuários – unidade escolar, turma, coordenação regional de
ensino e administrador – os quais tornam possível verificar o desempenho de modo
micro e macro, visto que abrange desde os dados individuais do estudante, como da
turma, da unidade escolar, da CRE, até chegar ao global de toda Rede Pública de
Ensino.
Em 2017, o sistema Avaliação em Destaque foi ampliado e passou a coletar
também os dados da Provinha Brasil, Simulado DF e Prova Diagnóstica. Enquanto que,
em 2018, se buscará a ampliação desse sistema com vistas a abarcar também a
divulgação dos resultados das demais avaliações externas e indicadores educacionais –
PISA, Prova Brasil, ENEM, IDEB, Simulado DF, dentre outras –, bem como a integrar os
dados da avaliação institucional, de modo a viabilizar a consubstancialização do Sistema
Permanente de Avaliação Educacional do Distrito Federal – SIPAEDF.
O módulo Provinha Brasil, do Sistema Avaliação em Destaque, foi criado e
entrou em funcionamento ainda em 2016. No ano subsequente, foram criados os
módulos destinados à Prova Diagnóstica do Ensino Médio e do Ensino Fundamental e
ao SIMULADO DF. Com caráter inovador na coleta de dados de avaliações externas na
SEEDF, por meio desse Sistema, foi possível coletar os resultados dos estudantes; o
perfil do professor; e os resultados por turma, por unidade escolar, por Coordenação
Regional de Ensino e de toda Rede Pública de Ensino do Distrito Federal. Os dados
coletados e disponibilizados no referido sistema passam, portanto, a ser de imediato
acesso a todos os atores envolvidos nesse processo.
Em relação ao objetivo de criar, até 2019, metas de aprendizagem para as
avaliações externas e para os indicadores educacionais relacionadas às etapas e às
modalidades da Educação Básica, foi criada a Estratégia Meta 5/15/80.
A Estratégia Meta 5/15/80, por conseguinte, foi criada para acompanhar o
desempenho das escolas, das CREs e da Rede Pública de Ensino do Distrito Federal
quanto à proficiência nas avaliações em larga escala externas à SEEDF. Para tanto,
foram estabelecidos 3 níveis:
5 – quantitativo de estudantes que estão abaixo da meta estipulada para
determinada série/ano, de acordo com a matriz de referência e a escala de proficiência;
15 – quantitativo de estudantes que correspondem ao aprendizado básico da
meta estipulada para determinada série/ano, de acordo com a matriz de referência e a escala de proficiência; e
80 – quantitativo de estudantes que atingiram à meta estipulada para
determinada série/ano, de acordo com a matriz de referência e escala de
RELATÓRIO DE GESTÃO DA SEEDF 2017 65
proficiência. Foi utilizado também o destaque por meio de cor para diferenciar visualmente o percentual de estudantes em cada nível.
Às Secretarias Estaduais de Educação cabe estipular a forma como
acompanhará e, consoante à escala de proficiência de cada avaliação externa, o nível
que adotará como adequado à série/ano avaliada. Nesse sentido, a SEEDF, por meio da
SUPLAV e da SUBEB, realizou estudo, tendo como parâmetro o Currículo em
Movimento, com o objetivo de estipular os referidos níveis e, por conseguinte, facilitar
a análise e a compreensão dos resultados alcançados. Tal estudo abrangeu, dentre as
unidades escolares da Rede Pública de Ensino, 380 de Ensino Fundamental - Anos
Iniciais, 204 de Ensino Fundamental - Anos Finais, e 90 de Ensino Médio.
A partir do acompanhamento dessas informações e dados, se pretende
verificar os atuais níveis de aprendizagem e mapear os gargalos encontrados, com
vistas a propiciar condições adequadas para planejar as ações pedagógicas em
conformidade com a realidade e as necessidades visualizadas por meio desses
instrumentos avaliativos, a fim de contribuir para a melhoria no ensino de toda a Rede
Pública de Ensino do Distrito Federal.
DADOS EDUCACIONAIS
MOVIMENTAÇÃO E RENDIMENTO
Em relação à movimentação e ao rendimento da Educação Básica da Rede
Pública de Ensino, conforme dados apresentados na tabela a seguir, em 2016 houve um
aumento nas taxas de aprovação em relação a 2015: de 91,75% para 92,74% dos
estudantes aprovados no Ensino Fundamental - Anos Iniciais; de 77, 50% para 80,13% no
Ensino Fundamental - Anos Finais; e de 76,25% para 77% no Ensino Médio.
TABELA 10 TAXAS DE RENDIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA, REDE PÚBLICA DE ENSINO, DF – 2014-2016
RENDIMENTO ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO MÉDIO E MÉDIO INTEGRADO
ANOS INICIAIS ANOS FINAIS
2014 2015 2016 2014 2015 2016 2014 2015 2016
APROVAÇÃO 91,80% 91,75% 92,74% 77,91% 77,50% 80,13% 72,67% 76,25% 77,00%
REPROVAÇÃO 7,53% 7,65% 6,91% 19,70% 18,50% 16,68% 18,20% 16,37% 15,78%
ABANDONO 0,67% 0,61% 0,35% 3,43% 4,00% 3,19% 9,12% 7,39% 7,22%
FONTE: CENSO ESCOLAR INEP/MEC
RELATÓRIO DE GESTÃO DA SEEDF 2017 66
MELHORIA E EXPANSÃO DA REDE FÍSICA
MELHORIAS NA INFRAESTRUTURA
No Censo Escolar da Educação Básica, coletado por meio de formulário
impresso e aplicado nas Redes Pública e Particular Conveniada de Ensino, em data
definida anualmente no Calendário Escolar da Rede Pública de Ensino, com março como
mês de referência, observa-se que o percentual de unidades escolares cresceu em 6,2%
no período compreendido entre o ano 2014 e 2016.
Nesse período, conforme pode ser observado nos gráficos seguintes,
também houve crescimento de 8,3% relacionado às construções com acessibilidade
necessária aos estudantes com deficiência; de 18,32% às com refeitórios; de 25% às com
quadras cobertas; e de 9,5% às com salas de leitura.
GRÁFICO 10
FONTE: CENSO ESCOLAR INEP/MEC
GRÁFICO 11
FONTE: CENSO ESCOLAR INEP/MEC
0
100
200
300
400
500
600
DEPENDÊNCIAS PNE LABORATÓRIO DE CIÊNCIAS
LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA
REFEITÓRIO SALA PARA AEE SALA PARA LEITURA
396
118
551
131
483 465
416
113
533
140
497 484
421
113
528
149
513 495
431
113
514
155
522 509
NÚMERO DE UNIDADES ESCOLARES POR DEPENDÊNCIAS EXISTENTES, REDE PÚBLICA DE ENSINO, DF-2014-2017
2014
2015
2016
2017
0
50
100
150
200
250
300
350
COBERTA DESCOBERTA
148
302
165
296
171
293
185 184
QUADRAS DE ESPORTES POR UNIDADES ESCOLARES, REDE PÚBLICA DE ENSINO - DF- 2013-2017
2014
2015
2016
2017
RELATÓRIO DE GESTÃO DA SEEDF 2017 67
EXPANSÃO DA REDE FÍSICA
O percentual de crescimento de unidades escolares da Rede Pública de
Ensino de 6,2%, entre os anos de 2014 e 2017, deu-se principalmente em decorrência da
construção de mais 24 Centros de Educação da Primeira Infância, 03 Centros de
Educação Infantil, 02 Jardins de Infância e 01 Centro de Educação Profissional; e ainda
da implantação de 06 Centros Interescolares de Línguas e uma unidade escolar
vinculada ao sistema prisional: Centro Educacional 01 de Brasília.
No entanto, pode ser observado que, na Rede Privada de Ensino conveniada,
há uma oscilação relacionada ao crescimento da sua rede física, visto que, no período
de 2011 a 2014, houve um crescimento de 54 para 65 instituições particulares
conveniadas; enquanto que, no ano de 2015, houve o estabelecimento de convênio
junto a 57 unidades; em 2016, foram 58; e, em 2017, 59 instituições particulares foram
conveniadas.
GRÁFICO 12
FONTE: GDF/ SEEDF/ SUPLAV
GRÁFICO 13
FONTE: GDF/ SEEDF/ SUPLAV
0
50
100
150
200
250
300
350
CEPI CEI JI EC EP CEF CED CEM CEJA CEE CAIC CIL CEP CEMI CIEF BIBLIO OUTRO TIPO
UNIDADES ESCOLARES POR TIPOLOGIA, REDE PÚBLICADE ENSINO, DF- 2014-2017
2014 2015 2016 2017
660
670
680
690
700
710
720
730
2014 2015 2016 2017
QUANTITATIVO DE UNIDADES ESCOLARES, REDE PÚBLICA DE ENSINO, DF- 2014-2017
RELATÓRIO DE GESTÃO DA SEEDF 2017 68
A fim de atender ao estabelecido na Meta 1 do Plano Nacional de Educação -
PNE e do Plano Distrital de Educação - PDE, a qual prevê universalizar o atendimento na
pré- escola (4 e 5 anos) e ampliar a oferta de creches (0 a 3 anos) na Rede Pública de
Ensino, a Rede Pública de Ensino do Distrito Federal, no ano de 2015, contou com a
ampliação desse atendimento por meio de 13 novos Centros de Educação da Primeira
Infância – CEPI; em 2016, de 03 novos CEPIs; e, no ano de 2017, de 08 novos CEPIs. Essa
ampliação da rede física foi capaz de ampliar o atendimento de modo a atingir a meta
estabelecida e, portanto, universalizar o atendimento na pré-escola. Destaque seja
feito de que, com essa ampliação, o Distrito Federal passou a ser a primeira Unidade da
Federação a viabilizar essa universalização.
GRÁFICO 14
DEMONSTRATIVO DE MATRÍCULAS DE CRIANÇAS DE 4 A 5 ANOS - UNIVERSALIZAÇÃO DO ATENDIMENTO
FONTE: GDF/ SEEDF/ SUPLAV
TABELA 11
CENTROS DE EDUCAÇÃO DA PRIMEIRA INFÂNCIA - CEPIs INAUGURADOS E EM FUNCIONAMENTO DE 2015 A 2017, DF -REDE PÚBLICA DE ENSINO
CEPIs LOCALIDADE CRE CRIANÇAS ATENDIDAS
1. JEQUITIBÁ ÁGUAS CLARAS TAGUATINGA 136
2. OLHOS D’ÁGUA BRASÍLIA PLANO PILOTO/CRUZEIRO 136
3. CANELA DE EMA SOBRADINHO II SOBRADINHO 136
4. JOÃO DE BARRO SOBRADINHO SOBRADINHO 136
5. JASMIM CEILÂNDIA CEILÂNDIA 136
6. SEMPRE VIVA CEILÂNDIA CEILÂNDIA 136
7. CAPIM DOURADO CEILÂNDIA CEILÂNDIA 136
8. ANGICO SAMAMBAIA SAMAMBAIA 136
9. PICA PAU BRANCO SAMAMBAIA SAMAMBAIA 136
10. SUCUPIRA SAMAMBAIA SAMAMBAIA 136
11. BURITI SANTA MARIA SANTA MARIA 136
12. MACAÚBA ÁGUAS CLARAS TAGUATINGA 136
13. AROEIRA BRAZLÂNDIA BRAZLÂNDIA 136
14. JACARANDÁ BRASÍLIA PLANO PILOTO 136
15. GAVIÃO LAGO NORTE PLANO PILOTO 136
16. ARARAÚNA SANTA MARIA SANTA MARIA 136
17. SAGUI BRAZLÂNDIA BRAZLÂNDIA 136
18. FLAMBOYANT BRAZLÂNDIA BRAZLÂNDIA 136
19. PERDIZ LAGO NORTE PLANO PILOTO 136
20. PINHEIRINHO-ROXO RECANTO DAS EMAS RECANTO DAS EMAS 136
21. CUTIA SAMAMBAIA SAMAMBAIA 136
22. MANGABEIRA SAMAMBAIA SAMAMBAIA 136
23. CAPIM-ESTRELA SAMAMBAIA SAMAMBAIA 136
24. ROSA-DO CERRADO ÁGUAS CLARAS TAGUATINGA 136
FONTE: GDF/ SEEDF/ SUPLAV
0,00%
20,00%
40,00%
60,00%
80,00%
100,00%
120,00%
2014 2015 2016 2017
ATENDIMENTO DA EDUCAÇÃO INFANTIL DE 4-5 ANOS - REDE PÚBLICA DE ENSINO , DF- 2014-2018
RELATÓRIO DE GESTÃO DA SEEDF 2017 69
A ampliação da rede física voltada ao atendimento à Educação Profissional,
no ano de 2017, foi impulsionada pela inauguração do Centro de Educação Profissional
Articulado do Guará - Professora Teresa Ondina Maltese – CEPAG. Essa construção
contou com financiamento, via Convênio estabelecido junto ao Ministério da Educação
(MEC/FNDE), ainda no ano de 2012, pelo Programa Brasil Profissionalizado. O referido
convênio prevê ainda o financiamento da construção de mais três unidades escolares
destinadas à oferta da Educação Profissional. No ano de 2017, foram executadas
diversas ações em continuidade à viabilização do início das obras dessas unidades
escolares nas seguintes Regiões Administrativas: Brazlândia, Paranoá e Santa Maria.
FIGURAS 15 e 16
CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL ARTICULADO DO GUARÁ - PROFESSORA TERESA ONDINA MALTESE – CEPAG
TABELA 12
NOVOS CENTROS DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL EM PLANEJAMENTO E/OU EXECUÇÃO, DF - 2017
UNIDADE ESCOLAR ETAPA/MODALIDADE CRE ESTUDANTES ATENDIDOS
SITUAÇÃO ATÉ DEZ 2016
CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
ENSINO MÉDIO INTEGRADO À EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
SANTA MARIA
1.200 AGUARDA APROVAÇÃO DOS PROJETOS PELA CENTRAL DE APROVAÇÃO DE PROJETOS – CAP/SEGETH/GDF
CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
ENSINO MÉDIO INTEGRADO À EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
PARANOÁ 1.200 AGUARDA APROVAÇÃO DOS PROJETOS PELA CENTRAL DE APROVAÇÃO DE PROJETOS – CAP/SEGETH/GDF
CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
ENSINO MÉDIO INTEGRADO À EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
BRAZLÂNDIA 1.200 PROJETOS APROVADOS E INÍCIO DO PROCESSO LICITATÓRIO
FONTE: GDF/ SEEDF/ SUPLAV – SIAE
OBRAS
A SEEDF, no ano de 2017, por meio de sua Subsecretaria de Infraestrutura e Apoio
Educacional - SIAE, realizou as seguintes ações referentes à execução de obras:
RECURSOS FINANCEIROS INVESTIDOS
OBRAS REALIZADAS PELA SEEDF EM 2017 TABELA 13 CONSTRUÇÃO DE UNIDADES ESCOLARES, REDE PÚBLICA DE ENSINO, DF- 2017
RA UNIDADE ESCOLAR ENDEREÇO OBRA VALOR
BRAZLÂNDIA CEPI FLAMBOYANT ÁREA ESPECIAL 01 – SETOR SUL CONSTRUÇÃO DE CEPI R$ 2.499.477,76
SAMAMBAIA CEPI CAPIM-ESTRELA QS 613, ÁREA ESPECIAL 02 CONSTRUÇÃO DE CEPI R$ 2.701.448,46
GUARÁ CEP DO GUARÁ - CEPAG SRIA II EQ 17/19 LOTE A CONSTRUÇÃO DE CEP R$ 11.683.146,29
VALOR TOTAL R$ 16.884.072,51 FONTE: GDF/ SEEDF/ SIAE
TABELA 14 OUTRAS OBRAS CONSTRUÍDAS, REDE PÚBLICA DE ENSINO, DF – 2017
RA UNIDADE ESCOLAR ENDEREÇO OBRA VALOR
TAGUATINGA CEI 01 DE TAGUATINGA
CONSTRUÇÃO DE MURO R$ 636.266,11
SCIA/ ESTRUTURAL
EC 01 DA ESTRUTURAL
AVENIDA S/Nº - CIDADE ESTRUTURAL - RA XXV
II ETAPA - MONITORAMENTO TÉCNICO DO SISTEMA DE REMEDIAÇÃO, MONITORAMENTO DOS GASES E EMISSÃO DE RELATÓRIOS
R$ 157.882,80
FONTE: GDF/ SEEDF/ SIAE
RELATÓRIO DE GESTÃO DA SEEDF 2017 70
TABELA 15
REFORMA E AMPLIAÇÃO DOS SETORES DE ALIMENTAÇÃO EM EXECUÇÃO, REDE PÚBLICA DE ENSINO, DF, 2017
RA UNIDADE ESCOLAR ENDEREÇO OBRA VALOR
TAGUATINGA CEM 03 DE TAGUATINGA
QSW 05, AE 14, TAGUATINGA/DF REFORMA E AMPLIAÇÃO DOS SETORES DE ALIMENTAÇÃO
R$ 429.130,29
TAGUATINGA CED AVE BRANCA QSA 03/05, ÁREA ESPECIAL 01, TAGUATINGA/DF.
REFORMA E AMPLIAÇÃO DOS SETORES DE ALIMENTAÇÃO
R$ 310.731,70
GUARÁ CEF 04 DO GUARÁ, EQ 12, AE A, GUARÁ/DF REFORMA E AMPLIAÇÃO DOS SETORES DE ALIMENTAÇÃO
R$ 245.368,39
SOBRADINHO EC ENGENHO VELHO DF 150 (DF-007) 7KM APÓS A URBRAS, SOBRADINHO/DF;
REFORMA E AMPLIAÇÃO DOS SETORES DE ALIMENTAÇÃO
R$ 121.129,66
SAMAMBAIA CEM 414 DE SAMAMBAIA
LOCALIZADO NA QS 414, AE 01, SAMAMBAIA/DF;
REFORMA E AMPLIAÇÃO DOS SETORES DE ALIMENTAÇÃO
R$ 175.312,77
CEILÂNDIA EC 15 DE CEILÂNDIA EQNM 08/10, CEILÂNDIA NORTE/DF;
REFORMA E AMPLIAÇÃO DOS SETORES DE ALIMENTAÇÃO
R$ 257.845,79
CEILÂNDIA CEF 20 DE CEILÂNDIA EQNM 08/10, CEILÂNDIA NORTE/DF;
REFORMA E AMPLIAÇÃO DOS SETORES DE ALIMENTAÇÃO
R$ 161.385,84
CEILÂNDIA EC 13 DE CEILÂNDIA EQNM 24/26, CEILÂNDIA/DF REFORMA E AMPLIAÇÃO DOS SETORES DE ALIMENTAÇÃO
R$ 197.094,10
SUDOESTE/ OCTOGONAL
EC 08 AOS 06/08, LOTE 03, SUDOESTE/OCTOGONAL/DF;
REFORMA E AMPLIAÇÃO DOS SETORES DE ALIMENTAÇÃO
R$ 197.047,33
BRASÍLIA CEF 02 DE BRASÍLIA SQS 107, AE, BRASÍLIA/DF; REFORMA E AMPLIAÇÃO DOS SETORES DE ALIMENTAÇÃO
R$ 145.313,51
BRASÍLIA EC 209 DE BRASÍLIA SQS 209, AE, BRASÍLIA/DF; REFORMA E AMPLIAÇÃO DOS SETORES DE ALIMENTAÇÃO
R$ 157.437,19
PLANALTINA EC ETA 44 (EMBRAPA)
BR-020, KM 18, EMBRAPA – ÁREA RURAL DE PLANALTINA/DF;
REFORMA E AMPLIAÇÃO DOS SETORES DE ALIMENTAÇÃO
R$ 297.864,93
LAGO NORTE CED LAGO NORTE (CEDLAN)
SHIN CA 02 LT 24, LAGO NORTE/DF REFORMA E AMPLIAÇÃO DOS SETORES DE ALIMENTAÇÃO
R$ 152.373,93
PLANALTINA CED VÁRZEAS DF-120 (DF-455), NÚCLEO RURAL TABATINGA, PLANALTINA/DF;
REFORMA E AMPLIAÇÃO DOS SETORES DE ALIMENTAÇÃO
R$ 296.004,36
TOTAL R$ 3.144.039,89
FONTE: GDF/ SEEDF/ SIAE
TABELA 16
CONSTRUÇÃO DE RESERVATÓRIO NAS UNIDADES ESCOLARES, REDE PÚBLICA DE ENSINO, DF - 2017
RA UNIDADE ESCOLAR ENDEREÇO OBRA VALOR
TAGUATINGA EC 27 DE TAGUATINGA QNF 19, ÁREA ESPECIAL - RAIII CONSTRUÇÃO DE RESERVATÓRIO ELEVADO INFERIOR NOS PADRÕES 8.500 X17.000 LITROS.
R$ 140.079,85
TAGUATINGA CEF 15 DE TAGUATINGA EQEA 305, ÁREA ESPECIAL 01 - RA III
CONSTRUÇÃO DE RESERVATÓRIO ELEVADO INFERIOR NOS PADRÕES 8.500 X17.000 LITROS.
R$ 171.998,15
PARANOÁ CAIC SANTA PAULINA
CONSTRUÇÃO DE RESERVATÓRIO ELEVADO INFERIOR NOS PADRÕES 8.500 X17.000 LITROS.
190.752,68
SAMAMBAIA CAIC HELENA REIS
CONSTRUÇÃO DE RESERVATÓRIO ELEVADO INFERIOR NOS PADRÕES 8.500 X17.000 LITROS.
189.662,46
SAMAMBAIA CEF 504
CONSTRUÇÃO DE RESERVATÓRIO ELEVADO INFERIOR NOS PADRÕES 8.500 X17.000 LITROS.
187.483,09
TAGUATINGA ESCOLA CLASSE 50
CONSTRUÇÃO DE RESERVATÓRIO ELEVADO INFERIOR NOS PADRÕES 8.500 X17.000 LITROS.
176.695,63
RIACHO FUNDO CEM 01 DO RIACHO FUNDO I
CONSTRUÇÃO DE RESERVATÓRIO ELEVADO INFERIOR NOS PADRÕES 8.500 X17.000 LITROS.
178.184,48
TOTAL R$ 1.234.856,34
FONTE: GDF/ SEEDF/ SIAE
RELATÓRIO DE GESTÃO DA SEEDF 2017 71
OBRAS EM EXECUÇÃO EM 2017
TABELA 17
CONSTRUÇÃO DE CENTROS DE EDUCAÇÃO DA PRIMEIRA INFÂNCIA, REDE PÚBLICA DE ENSINO, DF- 2017
RA NOME DA CEPI ENDEREÇO OBRA VALOR
XXVI- SOBRADINHO II ARAÇÁ-MIRIM QUADRA AR 03 LOTE 03 CONSTRUÇÃO R$ 2.537.425,28
XII- SAMAMBAIA BEM-TE-VI* QS 409, ÁREA ESPECIAL 03 CONSTRUÇÃO R$ 2.625.274,93
XII- SAMAMBAIA PERIQUITO* QS 607, ÁREA ESPECIAL 01 CONSTRUÇÃO R$ 2.525.570,55
XII- SAMAMBAIA AZULÃO* QN 425, ÁREA ESPECIAL 02 CONSTRUÇÃO R$ 2.820.537,73
XVIII- LAGO NORTE CAJUZINHO* SHIN CA 02, LOTE 24 CONSTRUÇÃO R$ 1.026.706,48
XII- SAMAMBAIA MANDACARU QR 204, CONJUNTO 16, LOTE 01 CONSTRUÇÃO R$ 2.163.094,97
XII- SAMAMBAIA ALGODÃO-DO-CERRADO QS 617, ÁREA ESPECIAL 0 CONSTRUÇÃO R$ 2.894.082,09
IX- CEILÂNDIA PAPAGAIO* EQNP 06/10 - ÁREA ESPECIAL - P SUL CONSTRUÇÃO R$ 2.566.592,74
XII- SAMAMBAIA RAPOSA-DO-CERRADO QS 415, ÁREA ESPECIAL 01 CONSTRUÇÃO R$ 2.756.426,47
IV- BRAZLÂNDIA AZALÉIA NÚCLEO RURAL INCRA 06 - DCAG - DF 180 - KM 06
CONSTRUÇÃO R$ 3.050.347,24
XII- SAMAMBAIA BAMBU QR 208,CONJUNTO 19, LOTE 01 CONSTRUÇÃO R$ 2.790.769,83
VALOR TOTAL R$ 25.219.403,03
FONTE: GDF/ SEEDF/ SIAE *OBRAS PARALISADAS - NOVA LICITAÇÃO EM ANDAMENTO
TABELA 18
OUTRAS OBRAS EM EXECUÇÃO, REDE PÚBLICA DE ENSINO, DF - 2017
RA UNIDADE ESCOLAR ENDEREÇO OBRA VALOR
GAMA CEF 11 DO GAMA QUADRA 01, AE, SETOR SUL RECONSTRUÇÃO DE MURO R$ 273.802,43
FONTE: GDF/ SEEDF/ SIAE
RELATÓRIO DE GESTÃO DA SEEDF 2017 72
GESTÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO FORÇA DE TRABALHO - GESTÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO
TABELA 19
DEMONSTRATIVO DA FORÇA DE TRABALHO DA SEEDF
ATIVIDADE / SERVIDORES ATIVIDADE-MEIO ATIVIDADE-FIM TOTAL
COM CARGO EM COMISSÃO
SEM CARGO EM COMISSÃO
COM CARGO EM COMISSÃO
SEM CARGO EM COMISSÃO
EFETIVOS DO GDF 1.362 8.121 2.137 25.062 36.682
COMISSIONADOS SEM VÍNCULO EFETIVO 86 0 0 0 86
REQUISITADOS DE ÓRGÃOS DO GDF 7 52 0 5 64
REQUISITADOS DE ÓRGÃOS FORA DO GDF 1 18 0 15 34
ESTAGIÁRIOS2 - - - - -
MENOR APRENDIZ/PROJETO JOVEM CANDANGO3 - 169 - - 169
TERCEIRIZADOS (FUNAP)4 - 105 - - 105
OUTROS - ESPECIFICAR - - - - -
SUBTOTAL 1.456 8.465 2.137 25.082 37.140
(-) CEDIDOS PARA OUTROS ÓRGÃOS 0 177 0 148 325
TOTAL GERAL 1.456 8.288 2.137 24.934 36.8155
FONTE: GDF/ SEEDF/SUGEP
DISTRIBUIÇÃO DE CARGOS E SALÁRIOS
Em 2017, a Secretaria de Estado de Educação contou com o seguinte
quantitativo de profissionais atuantes:
o 36.353 servidores de carreira;
o 6.862 funcionários terceirizados (divididos entre limpeza, cocção e
vigilância patrimonial);
o 6.985 professores temporários, com jornada de 40 horas de trabalho;
o 86 servidores comissionados sem vínculo.
As Carreiras Magistério Público e Assistência à Educação do quadro de
servidores efetivos e ativos do Governo do Distrito Federal, no ano de 2017, contou
com o seguinte quantitativo de servidores:
o 26.187 Professores de Educação Básica
o 694 Orientadores Educacionais;
o 6.035 Agentes
o 320 Analistas de Gestão Educacional
o 2.434 Técnicos de Gestão Educacional
o 471 Monitores de Gestão Educacional
2 Estagiários remunerados encaminhados pela Secretaria de Estado de Planejamento, Orçamento e Gestão - SEPLAG. 3 Dados informados pela Subsecretaria de Planejamento, Acompanhamento e Avaliação – SUPLAV/SEEDF. 4 Dados informados pela Subsecretaria de Administração Geral – SUAG/SEEDF. 5 Dados computados com valores de referência captados até 31/12/2017.
RELATÓRIO DE GESTÃO DA SEEDF 2017 73
Por fim, destaca-se que, dos 9.260 servidores da Carreira Assistência à
Educação, 7.969 servidores estão lotados nas unidades escolares da Rede Pública de
Ensino.
TABELA 20
DEMONSTRATIVO DE SERVIDORES POR CARGO COMISSIONADO – CARREIRA MAGISTÉRIO PÚBLICO – EM
EXERCÍCIO NAS SEDES I, II E III, REDE PÚBLICA DE ENSINO, DF- 2017
CARGO QUANTIDADE
GERENTE 55
ASSESSOR 28
DIRETOR 21
ASSESSOR TÉCNICO 18
ASSESSOR ESPECIAL 14
COORDENADOR 3
SUBSECRETÁRIO 3
CHEFE 2
OUVIDOR 1
SECRETÁRIO EXECUTIVO 1
TOTAL 146
FONTE: SIGRH REF: 11/2017
GRÁFICO 15
FONTE: SIGRH REF: 11/2017
TABELA 21
DEMONSTRATIVO DE SERVIDORES POR CARGO COMISSIONADO – CARREIRA ASSISTÊNCIA À EDUCAÇÃO – EM EXERCÍCIO NAS SEDES I, II E III,
REDE PÚBLICA DE ENSINO, DF, 2017
CARGO QUANTIDADE
GERENTE 38
ASSESSOR 41
ASSESSOR TÉCNICO 35
DIRETOR 10
GRATIFICAÇÃO DE APOIO ADMINISTRATIVO 6
ASSESSOR ESPECIAL 8
COORDENADOR 6
PREGOEIRO 1
PRESIDENTE 1
SECRETÁRIO EXECUTIVO 1
SUBSECRETÁRIO 1
TOTAL 148
FONTE: SIGRH REF: 11/2017
38%
19%
14%
12%
10% 2%
2% 1%
1% 1%
SERVIDORES POR CARGO COMISSIONADO – CARREIRA MAGISTÉRIO PÚBLICO – SEDES I, II E III, REDE PÚBLICA DE ENSINO, DF, 2017
GERENTE
ASSESSOR
DIRETOR
ASSESSOR TÉCNICO
ASSESSOR ESPECIAL
COORDENADOR
SUBSECRETÁRIO
CHEFE
OUVIDOR
SECRETÁRIO EXECUTIVO
RELATÓRIO DE GESTÃO DA SEEDF 2017 74
GRÁFICO 16
FONTE: SIGRH REF: 11/2017
TABELA 22
DEMONSTRATIVO DE SERVIDORES POR CARGO COMISSIONADO E FUNÇÕES – CARREIRA MAGISTÉRIO PÚBLICO - EM
EXERCÍCIO NAS CREs, GERÊNCIAS E UEs, REDE PÚBLICA DE ENSINO, DF, 2016
CARGO QUANTIDADE
DIRETOR 653
VIVE-DIRETOR 623
SUPERVISOR 577
ASSESSOR 36
CHEFE 29
COORDENADOR REGIONAL 13
ASSESSOR TÉCNICO 21
TOTAL 1.952
FONTE: SIGRH REF: 11/2017
TABELA 23
DEMONSTRATIVO DE SERVIDORES POR CARGO COMISSIONADO E FUNÇÕES – CARREIRA ASSISTÊNCIA À EDUCAÇÃO - EM
EXERCÍCIO NAS CREs, GERÊNCIAS E UEs, REDE PÚBLICA DE ENSINO, DF, 2017
CARGO QUANTIDADE
CHEFE DE SECRETARIA 669
SUPERVISOR 419
VICE-DIRETOR 50
ASSESSOR TÉCNICO 25
CHEFE 36
DIRETOR 24
ASSESSOR 7
COORDENADOR REGIONAL 1
TOTAL 1.231
FONTE: SIGRH REF: 11/2016
TEMPO DE SERVIÇO
TABELA 24
QUANTITATIVO DE SERVIDORES POR TEMPO DE SERVIÇO DAS CARREIRAS MAGISTÉRIO PÚBLICO E ASSISTÊNCIA À
EDUCAÇÃO. REDE PÚBLICA DE ENSINO, DF-2016
TEMPO DE SERVIÇO (ANOS)
ASSISTÊNCIA À EDUCAÇÃO MAGISTÉRIO PÚBLICO
0 a 05 818 5.492
06 a 10 811 2.134
11 a 15 578 3.418
16 a 20 3 9.251
21 a 25 4.141 4.258
26 a 30 2.426 1.893
31 a 35 376 401
Acima de 35 107 34
TOTAL 9.260 26.881
FONTE: GDF/SEEDF/SUGEP
26%
28%
24%
7%
4% 5%
4% 1%
1%
1% 1%
SERVIDORES POR CARGO COMISSIONADO – CARREIRA ASSISTÊNCIA À EDUCAÇÃO – SEDES I, II E III, REDE PÚBLICA DE ENSINO. DF - 2017
GERENTE
ASSESSOR
ASSESSOR TÉCNICO
DIRETOR
GRATIFICAÇÃO DE APOIO ADMINISTRATIVO ASSESSOR ESPECIAL
COORDENADOR
PREGOEIRO
PRESIDENTE
RELATÓRIO DE GESTÃO DA SEEDF 2017 75
NOMEAÇÃO E POSSE DE SERVIDORES EFETIVOS DA SEEDF
O Governo do Distrito Federal, no ano de 2017, nomeou 292 servidores da
Carreira Magistério Público, dentre os quais, 202 foram empossados, conforme pode
ser observado no gráfico a seguir.
TABELA 25
NOMEAÇÃO DE SERVIDORES EFETIVOS DAS CARREIRAS MAGISTÉRIO PÚBLICO E ASSISTÊNCIA À EDUCAÇÃO, REDE PÚBLICA
DE ENSINO, DF-2017
AVISOS DODF NOMEADOS EMPOSSADOS
AVISO 01/2017 - PROFESSOR DODF EXTRA Nº 07, DE 14/02/2017
212 144
AVISO 02/2017 - PROFESSOR DODF Nº 91, DE 15/05/2017 67 49 AVISO 03/2017 - PROFESSOR DODF Nº 196, DE 11/10/2017 13 9 TOTAL 292 202
FONTE: GDF/ SEEDF/ SUGEP
MODULAÇÃO E GESTÃO DE PESSOAS
Modular consiste em definir o quantitativo de servidores necessário para atuar
em determinadas áreas. A fim de subsidiar essa modulação, são produzidos relatórios
gerenciais como base para as políticas de eficiência na gestão de pessoas da Rede
Pública de Ensino do Distrito Federal.
MODULAÇÃO INTEGRADA
A SEEDF, por meio da Subsecretaria de Gestão de Pessoas e em parceria com
a Subsecretaria de Educação Básica e a Subsecretaria de Planejamento,
Acompanhamento e Avaliação, e visando aprimorar a gestão dos servidores da Carreira
Magistério Público do Distrito Federal lotados e em exercício nas UEs Especializadas,
realizou Modulação Integrada. Nesse sentido, buscou-se compreender e garantir o
respeito às especificidades das práticas pedagógicas em todas as unidades escolares da
Rede Pública de Ensino.
Essa atividade abarcou as UEs que ofertam Educação Profissional; os Centros
Interescolares de Línguas - CILs; os Centros de Ensino Especial - CEEs; os Centro
Integrado de Educação Física - CIEFs; as Escolas Parque - EPs; a Escola do Parque da
Cidade - PROEM; a Escola Meninos e Meninas do Parque - EMMP; a Escola da Natureza;
os Núcleos de Ensino das Unidades de Internação Socioeducativa; o Centro Educacional
01 de Brasília (Núcleos de Ensino do Sistema Prisional); e as UEs que ofertam o
Programa de Educação Integral em Tempo Integra -PROEITI.
Esse levantamento de demandas visa à excelência na gestão de pessoas em
prol da melhoria da oferta educacional.
CARREIRA MAGISTÉRIO PÚBLICO
Carreira criada pela Lei nº 66/1989, reestruturada pelas Leis nº 4.075/2007 e
alterada Lei nº 5.105/2013, esta publicada no DODF de 03/05/2013, que dispõe sobre a
reestruturação da Carreira Magistério Público do Distrito Federal e os valores das
tabelas de seus vencimentos básicos.
RELATÓRIO DE GESTÃO DA SEEDF 2017 76
A Carreira Magistério Público do Distrito Federal é composta pelos seguintes
cargos:
I – PROFESSOR DE EDUCAÇÃO BÁSICA: com atribuições que abrangem as
funções de magistério e demais atividades pedagógicas. Com habilitação específica,
obtida em curso superior com licenciatura plena ou bacharelado com complementação
pedagógica para atuação nas etapas e nas modalidades da Educação Básica.
II – PEDAGOGO-ORIENTADOR EDUCACIONAL: com atribuições de orientação
educacional. Com formação em curso superior em Pedagogia, desde que habilitado ou
pós-graduado em Orientação Educacional para atuação na Educação Básica da Rede
Pública de Ensino.
TABELA 26
QUANTITATIVO DE CARGOS DA CARREIRA MAGISTÉRIO PÚBLICO, REDE PÚBLICA DE ENSINO, DF – 2017
CARGOS QUANTIDADE
PROFESSOR DE EDUCAÇÃO BÁSICA 30.014
PEDAGOGO-ORIENTADOR EDUCACIONAL 1.200
TOTAL 31.214
FONTE: GDF/ SEEDF/SUGEP
A progressão na Carreira Magistério Público ocorre de duas formas:
PROGRESSÃO VERTICAL: por tempo de serviço – 365 dias de interstício
entre um padrão e outro;
PROGRESSÃO HORIZONTAL: por formação continuada, especialização,
mestrado e doutorado.
CARREIRA ASSISTÊNCIA À EDUCAÇÃO
A carreira Assistência à Educação do Distrito Federal, criada pela Lei nº 83, de
29 de dezembro de 1989 e atualmente regida pela Lei nº 5.106/2013, é composta pelos
seguintes cargos e quantitativos de vagas previstas:
I. Analista de Gestão Educacional II. Técnico de Gestão Educacional
III. Monitor de Gestão Educacional IV. Agente de Gestão Educacional
TABELA 27
QUANTITATIVO DE CARGOS DA CARREIRA ASSISTÊNCIA À EDUCAÇÃO, REDE PÚBLICA DE ENSINO , DF – 2017
CARGOS QUANTIDADE
ANALISTA DE GESTÃO EDUCACIONAL 1.000
TÉCNICO DE GESTÃO EDUCACIONAL 5.500
MONITOR DE GESTÃO EDUCACIONAL 2.000
AGENTE DE GESTÃO EDUCACIONAL 9.000
TOTAL 17.500
FONTE: GDF/SEEDF/SUGEP
A progressão na Carreira Assistência à Educação ocorre também por meio de
progressão vertical ou horizontal.
RELATÓRIO DE GESTÃO DA SEEDF 2017 77
MOVIMENTAÇÃO DE SERVIDORES
O Procedimento de Remanejamento possibilita ao servidor da Carreira
Magistério Público, anualmente, a mudança do seu local de exercício ou lotação,
conforme o interesse do servidor e a necessidade da SEEDF, de maneira transparente e
democrática.
REMANEJAMENTO INTERNO E EXTERNO
O processo de remanejamento dos servidores é efetuado em duas etapas
distintas (Remanejamento Externo e Remanejamento Interno) e é regulado por
instrumentos legais próprios. Esse processo é disponibilizado e efetivado via internet,
no site www.sigep.se.df.gov.br, por meio do Sistema Integrado de Gestão de Pessoas -
SIGEP
No Remanejamento Externo, o servidor assegura o direito de remanejar-se
para uma determinada Coordenação Regional de Ensino, que pode englobar uma ou
mais Regiões Administrativas.
O Remanejamento Interno é efetuado entre as unidades escolares de uma
mesma Coordenação Regional de Ensino. Esta etapa é efetuada antes do
Remanejamento Externo.
Com o objetivo de preservar a transparência do procedimento, os servidores
têm prazos para a visualização prévia das carências, interposição de recursos sobre as
carências ofertadas e ainda, caso seja do interesse do servidor, pleitear o quantitativo
de carências compatíveis às suas habilitações.
REMANEJAMENTO A PEDIDO
Remanejamento a pedido refere-se à mudança do local de exercício do
servidor, mediante solicitação e a critério da Administração.
Em 2016 foi registrado o número expressivo de aproximadamente 3.000
solicitações de remanejamento a pedido, dentre os quais foram atendidos em torno de
70% desses requerimentos.
TABELA 28
QUANTITATIVO DE READAPTAÇÕES -CARREIRAS MAGISTÉRIO E ASSISTÊNCIA, REDE PÚBLICA DE ENSINO, DF, 2015-2016
ANO 2016¹ 2017¹
READAPTAÇÕES 214 417
FONTE: GDF/ SEEDF/ SUGEP/COGEP/DISER *Dados capturados a partir de processos das Carreiras Magistério e Assistência, tramitados na GSIFE/DISER, não incluídas as Restrições Temporárias de servidores, determinadas pela SUBSAUDE.
RELATÓRIO DE GESTÃO DA SEEDF 2017 78
PROGRAMA CARÊNCIA ZERO
Com a missão de tornar efetivo o suprimento de carências de Professores na
Rede Pública de Ensino, no início do ano letivo e durante todo o calendário escolar,
surgiu o Programa Carência Zero.
Para que o programa obtenha sucesso, um conjunto de ações são planejadas
e executadas antes do início do ano letivo: modulação integrada de todas as unidades
escolares; publicação de normativos acerca da atuação, da modulação e da distribuição
de carga horária dos professores; designação de “padrinhos” das Coordenações
Regionais de Ensino a fim de promover a aproximação da instância central com a
regional, de modo a desburocratizar e agilizar os procedimentos e o acompanhamento
sistemático da contratação temporária de professores, dentre outras ações.
O Programa Carência Zero também é o responsável pela gestão da força de
trabalho das unidades escolares de modo a manter a visão humanizada das relações
institucionais.
Assim, a possibilidade de se buscar a complementação dos quadros de
pessoal, a partir da modulação da Carreira Assistência e, particularmente, da Carreira
Magistério, não somente visa assegurar o direito a uma educação de qualidade, por
meio da presença de profissionais qualificados, de forma sistemática, como também,
permite o planejamento e uma melhor gestão institucional voltada ao atendimento a
direitos dos servidores em caso de afastamento compulsório por motivo de saúde,
aposentadoria ou outros, de natureza legal.
OUTRAS AÇÕES DE VALORIZAÇÃO DOS SERVIDORES
1. Expansão da coleta de dados, como parte integrante da pesquisa sobre
absenteísmo, presenteísmo, síndrome de Burnot, liderança ética e estratégias
de enfrentamento em professores, com a parceria do UniCEUB;
2. Realização das atividades do Mês do Servidor, no período de 02 a 31/10/2017,
voltadas à valorização do servidor, as quais foram direcionadas aos
profissionais da educação e tiveram como slogan #SOUEDUCADOR;
3. Realização de palestras relacionadas à qualidade de vida no trabalho e aos
cuidados com a saúde do servidor, de exposição de trabalhos artísticos e
culturais dos servidores e a primeira Caminhada do Educador;
4. Parceria com a SUBSAUDE/SEPLAG destinada ao fomento dos Programas de
Preparação para a Aposentadoria e Saúde Mental Materna;
RELATÓRIO DE GESTÃO DA SEEDF 2017 79
FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO
CENTRO DE APERFEIÇOAMENTO DOS PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO – EAPE
Ao Centro de Aperfeiçoamento dos Profissionais de Educação – EAPE
compete a política de formação continuada dos profissionais da educação da Rede
Pública de Ensino do Distrito Federal.
O planejamento das ações e dos cursos do EAPE é desenvolvido em
consonância com os Objetivos Estratégicos estabelecidos para a Educação.
Em 2017, o EAPE teve 8.275 profissionais inscritos em seus cursos.
CURSOS OFERTADOS PELO EAPE
EDUCAÇÃO INFANTIL
A formação continuada nessa primeira etapa da Educação Básica tem como
objetivo proporcionar a produção e a socialização de conhecimentos favorecedores da
constituição de práticas de cuidado e de educação voltadas às aprendizagens e ao
desenvolvimento integral das crianças de 0 a 5 anos.
Os cursos abaixo relacionados foram ofertados aos profissionais que atuam
nos Centros de Educação da Primeira Infância - CEPIs e nas unidades escolares - UEs
que oferecem Educação Infantil.
TABELA 29
CURSOS OFERTADOS PELO EAPE VOLTADOS AOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO INFANTIL, REDE PÚBLICA DE ENSINO, DF-
2017
CURSOS VAGAS
A LINGUAGEM MATEMÁTICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL: PRODUZINDO PRÁTICAS PEDAGÓGICAS CRIATIVAS
90
A MAGIA DO ACONTECER NA EDUCAÇÃO INFANTIL 100 CONTRIBUIÇÕES DA PSICOLOGIA E IMPLICAÇÕES NA EDUCAÇÃO INFANTIL: PRÁTICAS CRIATIVAS NO CUIDADO CONSIGO E COM O OUTRO
60
FORMAÇÃO EM EDUCAÇÃO PRECOCE 60
LETRAMENTO CRIATIVO EM CIÊNCIAS DA NATUREZA PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL E OS ANOS INICIAIS 90
RODAS DO BRINCAR: A IMPORTÂNCIA DOS BRINQUEDOS CANTADOS E BRINCADEIRAS NA ESCOLA 330
TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA E EDUCAÇÃO INFANTIL 70
VIVÊNCIAS COM A MUSICALIZAÇÃO - EDUCAÇÃO INFANTIL 50
FONTE: GDF/ SEEDF/ EAPE
ENSINO FUNDAMENTAL
Os cursos abaixo relacionados destinaram-se aos profissionais que atuam
na segunda etapa da Educação Básica: Ensino Fundamental - Anos Iniciais e Anos
Finais e têm por objetivos ampliar o atendimento de estudantes com idade escolar a
partir dos 6 anos de idade e contribuir para sua permanência na escola.
Como todas essas unidades escolares deverão adotar até 2018 a
organização escolar em Ciclos para as Aprendizagens proposta pela Secretaria de
Estado da Educação do Distrito Federal, foi desenvolvida formação continuada para
os profissionais da educação que atuam nos Anos Finais como estratégia
RELATÓRIO DE GESTÃO DA SEEDF 2017 80
favorecedora ao planejamento, à avaliação e à execução das mudanças necessárias
nos projetos político pedagógicos das unidades escolares, de forma assistida e
orientada.
TABELA 30
CURSOS OFERTADOS PELO EAPE VOLTADOS AOS PROFISSIONAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL, REDE PÚBLICA DE
ENSINO, DF-2017
CURSOS VAGAS
ATENDIMENTO AOS ALUNOS SURDOS NOS ANOS INICIAIS - AEE 30
FORMAÇÃO DE PROFESSORES DAS ESCOLAS PARQUE 418
FORMAÇÃO DO LEITOR NA ESCOLA: REFLEXÕES E PRÁTICAS 120
LETRAMENTO CRIATIVO EM CIÊNCIAS DA NATUREZA PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL E OS ANOS INICIAIS 90
RODAS DO BRINCAR: A IMPORTÂNCIA DOS BRINQUEDOS CANTADOS E BRINCADEIRAS NA ESCOLA 330
ATIVIDADES PRÁTICAS DE MATEMÁTICA PARA A SALA DE AULA 60
ATIVIDADES PRÁTICAS DE MATEMÁTICA PARA SALA DE AULA 2 - COMPLEMENTAÇÃO 60
FORMAÇÃO DE FORMADORES - 3º CICLO 267¹
ORGANIZAÇÃO ESCOLAR PARA O 3º CICLO - CONCEPÇÕES E PRÁTICAS 6.278¹
FONTE: GDF/ SEEDF/ EAPE
¹O número de participantes está relacionado a adesão e não a número de vagas.
ENSINO MÉDIO
A formação continuada para a última etapa da Educação Básica teve como
objetivo proporcionar o aprofundamento e a atualização de conceitos e práticas
fundamentais à melhoria da prática pedagógica, com vistas à formação humana
integral do estudante dessa etapa.
Considerando que até 2018 todas as unidades escolares de Ensino Médio
deverão adotar a organização escolar em Semestralidade proposta pela Secretaria de
Estado da Educação do Distrito Federal, foi desenvolvida formação continuada para
os profissionais da educação que atuam no Ensino Médio como estratégia
favorecedora ao planejamento, à avaliação e à execução das mudanças necessárias
nos projetos político pedagógicos das unidades escolares, de forma assistida e
orientada.
TABELA 31
CURSOS OFERTADOS PELO EAPE VOLTADOS AOS PROFISSIONAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL, REDE PÚBLICA DE
ENSINO, DF-2017
CURSOS VAGAS
APRENDENDO MATEMÁTICA COM O SOFTWARE GEOGEBRA 50
ATIVIDADES PRÁTICAS DE MATEMÁTICA PARA A SALA DE AULA 60
FORMAÇÃO DE FORMADORES - SEMESTRALIDADE 115
FORMAÇÃO DE FORMADORES - SEMESTRALIDADE NOTURNO 41
SEMESTRALIDADE - ENSINO MÉDIO: CONCEPÇÕES E PRÁTICAS NA ORGANIZAÇÃO ESCOLAR 2.686¹
SEMESTRALIDADE - ENSINO MÉDIO NOTURNO: CONCEPÇÕES E PRÁTICAS NA ORGANIZAÇÃO ESCOLAR 652¹
TEORIA E PRÁTICA EM ELABORAÇÃO DE PROJETO INTEGRADOR NO ENSINO MÉDIO E EJA INTEGRADO À EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
60
FONTE: GDF/ SEEDF/ EAPE
¹O número de participantes está relacionado a adesão e não a número de vagas.
EDUCAÇÃO ESPECIAL
A Educação Especial é uma modalidade de ensino que perpassa todas as
etapas e as demais modalidades da Educação Básica. Sua ação transversal baseia-se
nos princípios da inclusão, da aceitação das diferenças, da valorização do indivíduo,
da convivência com a diversidade e da aprendizagem por meio da cooperação.
Na perspectiva da inclusão, a formação continuada voltada à Educação
Especial visa promover o direito de todos à educação. Com o objetivo principal de
RELATÓRIO DE GESTÃO DA SEEDF 2017 81
favorecer à educação inclusiva, foram ofertados cursos em diversas temáticas:
deficiência intelectual, visual, auditiva; transtornos gerais do desenvolvimento;
transtornos funcionais; tecnologia assistiva; atendimento educacional especializado;
altas habilidades.
TABELA 32
CURSOS OFERTADOS PELO EAPE VOLTADOS AOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL, REDE PÚBLICA DE ENSINO,
DF-2017
CURSOS VAGAS A DEFICIÊNCIA INTELECTUAL NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA - REFLEXÕES SOBRE O FAZER PEDAGÓGICO
90
ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO AO ESTUDANTE COM ALTAS HABILIDADES E SUPERDOTAÇÃO
30
ALFABETIZAÇÃO BRAILLE 50 ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO - AEE 200 ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO AO ESTUDANTE COM ALTAS HABILIDADES/SUPERDOTAÇÃO
30
AVALIAÇÃO DO ALUNO COM ALTAS HABILIDADES/SUPERDOTAÇÃO: CURSO INTRODUTÓRIO 40 AVALIAÇÃO FUNCIONAL DA VISÃO E PSICOPEDAGÓGICA PARA ESTUDANTES COM DEFICIÊNCIA VISUAL
35
CONHECENDO O TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA 210 CURRÍCULO EM MOVIMENTO: PRÁTICAS DE LETRAMENTO EM LÍNGUA MATERNA E EM MATEMÁTICA PARA O ESTUDANTE COM DEFICIÊNCIA
180
DESENVOLVIMENTO, APRENDIZAGEM E OS TRANSTORNOS FUNCIONAIS ESPECÍFICOS TDAH/DISLEXIA (DIS)/TRANSTORNO
90
EDUCAÇÃO AMBIENTAL INCLUSIVA: HORTAS ORGÂNICAS E JARDINS 60 EDUCAÇÃO AMBIENTAL INCLUSIVA: HORTAS ORGÂNICAS PARA O ENSINO ESPECIAL E EDUCAÇÃO BÁSICA
60
EDUCAÇÃO DE SURDOS - PRÁTICAS E PERSPECTIVAS 120 EDUCAÇÃO DE SURDOS - PRÁTICAS E PERSPECTIVAS 120 ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA COMO SEGUNDA LÍNGUA PARA SURDOS - CAS 30 LIBRAS BÁSICO I 80 LIBRAS BÁSICO II 60 LIBRAS INTERMEDIÁRIO I 60 LIBRAS INTERMEDIÁRIO II 80 MÉTODO TEACCH (TRATAMENTO E EDUCAÇÃO PARA AUTISTAS E CRIANÇAS COM DÉFICTS RELACIONADOS À COMUNICAÇÃO)
75
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS PARA O ATENDIMENTO EDUCACIONAL 150
ROBÓTICA EDUCACIONAL NA PERSPECTIVA DO AEE 40 SURDOCEGUEIRA 30 TECNOLOGIA ASSISTIVA COM ÊNFASE NO ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO 20
FONTE: GDF/ SEEDF/ EAPE
CURSOS - ARTICULAÇÃO COM O GOVERNO FEDERAL TABELA 33
CURSOS DE FORMAÇÃO CONTINUADA EXECUTADOS EM PARCERIA COM PROGRAMAS DO GOVERNO FEDERAL/MEC EM
PROL DA MELHORIA DA QUALIDADE DA OFERTA DE EDUCAÇÃO BÁSICA, REDE PÚBLICA DE ENSINO, DF-2017
CURSOS VAGAS
EDUCANDO COM TECNOLOGIAS I - PROINFO INTEGRADO 325
GESTÃO ESCOLAR DEMOCRÁTICA: DAS POLÍTICAS PÚBLICAS AO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO 324
PROJOVEM 10
FONTE: GDF/ SEEDF/ EAPE
CURSOS REALIZADOS EM 2017
TABELA 34
CURSOS DE FORMAÇÃO CONTINUADA OFERTADOS PELA EAPE DURANTE O ANO DE 2017, REDE PÚBLICA DE ENSINO, DF-
2017
Nº DE ORD
CURSOS CARGA HORÁRIA (H)
VAGAS
1 A ARTE DE CONTAR HISTÓRIAS 180H 190
2 ARTE DOS BONECOS: RECURSOS PARA MUITAS HISTÓRIAS 80H 40
3 A DEFICIÊNCIA INTELECTUAL NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA - REFLEXÕES SOBRE O FAZER PEDAGÓGICO
80H 90
4 A LINGUAGEM MATEMÁTICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL: PRODUZINDO PRÁTICAS PEDAGÓGICAS CRIATIVAS
60H 90
5 A MAGIA DO ORIGAMI NA EDUCAÇÃO: ARTE E CONSCIÊNCIA 60H 275
RELATÓRIO DE GESTÃO DA SEEDF 2017 82
6 ABRINDO TRILHAS PARA A ESCOLA DO CAMPO 2017 80H 60 7 ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO AO ESTUDANTE COM ALTAS
HABILIDADES E SUPERDOTAÇÃO 80H 50
8 AFETIVIDADE E A PROMOÇÃO DA SAÚDE NA ESCOLA 180H 25 9 ALFABETIZAÇÃO BRAILLE 60H 50 10 APRENDENDO MATEMÁTICA COM O SOFTWARE GEOBEBRA 120H 50 11 ATENDIMENTO AOS ALUNOS SURDOS NOS ANOS INICIAIS - AEE 60H 60 12 ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO - AEE 180H 200 13 ATENDIMENTO PEDAGÓGICO DOMICILIAR NO CONTEXTO DA ESCOLA INCLUSIVA 90H 60 14 ATIVIDADES PRÁTICAS DE MATEMÁTICA PARA SALA DE AULA 40H 90 15 AVALIAÇÃO FUNCIONAL DA VISÃO E PSICOPEDAGÓGICA PARA ESTUDANTES COM
DEFICIÊNCIA VISUAL 60H 35
16 AVALIAÇÃO PARA AS APRENDIZAGENS 120H 175 17 BERÇO DAS ÁGUAS COM VIDA 60H 40 18 BONECOS PARA MUITAS HISTÓRIAS 60H 95 19 CINE DIVERSIDADE 180H 75 20 CONHECENDO O LIBREOFFICE 30H 30 21 CONHECENDO O TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA 180H 210 22 CONTRIBUIÇÕES DA PSICOLOGIA E IMPLICAÇÕES NA EDUCAÇÃO INFANTIL:
PRÁTICAS CRIATIVAS NO CUIDADO CONSIGO E COM O OUTRO 120H 60
23 CURRÍCULO EM MOVIMENTO: PRÁTICAS DE LETRAMENTO EM LÍNGUA MATERNA E EM MATEMÁTICA PARA O ESTUDANTE COM DEFICIÊNCIA
180H 180
24 DESENVOLVIMENTO, APRENDIZAGEM E OS TRANSTORNOS FUNCIONAIS ESPECÍFICOS (TDAH/DISLEXIA (DIS) / TRANSTORNO DE CONDUTA)
80H 90
25 DESIGUALDADE SOCIAL E LETRAMENTO CRÍTICO NO ENSINO DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS – TRAZENDO A REALIDADE PARA O PLANEJAMENTO DAS AULAS
40H 30
26 DISTRITO FEDERAL: SEU POVO, SUA HISTÓRIA 180H 60 27 EDUCAÇÃO AMBIENTAL INCLUSIVA: HORTAS ORGÂNICAS PARA O ENSINO ESPECIAL
E A EDUCAÇÃO BÁSICA 100H 60
28 EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA EDUCAÇÃO BÁSICA: DESAFIOS E POSSIBILIDADES 180H 120 29 EDUCAÇÃO DE SURDOS - PRÁTICAS E PERSPECTIVAS – CAS 120H 120 30 EDUCAÇÃO AMBIENTAL LÚDICA 60H 20 31 EDUCAÇÃO PARA AS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS: EXPLORANDO RECURSOS
PEDAGÓGICOS 90H 30
32 EDUCANDO COM TECNOLOGIAS I - PROINFO INTEGRADO 180H 325 33 EDUCANDO COM TECNOLOGIAS II - AVANÇANDO A APRENDIZAGEM COM A
UTILIZAÇÃO DAS TICS 180H 90
34 EJA INTERVENTIVA E PROCESSOS DE APRENDIZAGEM DE ESTUDANTES COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL E TGD/TEA
80H 90
35 ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA COMO SEGUNDA LÍNGUA PARA SURDOS – CAS 60H 30 36 ESCOLA DO CAMPO: CONSTRUÇÃO DO INVENTÁRIO 80H 30 37 FERRAMENTAS DO GOOGLE PARA EDUCAÇÃO - GSUITE 90H 1.515 38 FORMAÇÃO DE FORMADORES PARA A ORGANIZAÇÃO ESCOLAR EM
SEMESTRALIDADE – ENSINO MÉDIO NOTURNO 180H 41
39 FORMAÇÃO DE FORMADORES PARA A ORGANIZAÇÃO ESCOLAR NO 3º CICLO 180H 267
40 FORMAÇÃO DE FORMADORES PARA ORGANIZAÇÃO ESCOLAR NA SEMESTRALIDADE – ENSINO MÉDIO
180H 115
41 FORMAÇÃO DO LEITOR NA ESCOLA: REFLEXÕES E PRÁTICAS 60H 120
42 FORMAÇÃO EM EDUCAÇÃO PRECOCE 80H 60
43 FORMAÇÃO EM PROCESSOS ORGANIZACIONAIS DE BIBLIOTECA ESCOLAR 60H 60
44 GESTÃO ESCOLAR DEMOCRÁTICA: GARANTIA DO DIREITO ÀS APRENDIZAGENS 180H 324
45 GESTÃO SUSTENTÁVEL DA ÁGUA E DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NAS ESCOLAS DO DF - 2ª EDIÇÃO
120H 45
46 HISTÓRIA DA SEXUALIDADE BRASILEIRA E O COTIDIANO ESCOLAR 180H 25
47 INTEGRAÇÃO À CARREIRA MAGISTÉRIO PÚBLICO DO DISTRITO FEDERAL: FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO
180H 140
48 INTRODUÇÃO À INFORMÁTICA EDUCATIVA 60H 60
49 JOGOS CORPORAIS NA PERSPECTIVA DO CURRÍCULO EM MOVIMENTO 90H 100
50 LETRAMENTOS CRIATIVOS EM CIÊNCIAS DA NATUREZA PARA EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS
120H 90
51 LIBRAS BÁSICO I – CAS 60H 320 52 LIBRAS BÁSICO II - CAS 60H 120 53 LIBRAS INTERMEDIÁRIO I 60H 120 54 LIBRAS INTERMEDIÁRIO II – CAS 60H 80 55 LINGUAGEM CORPORAL NA EDUCAÇÃO INFANTIL 60H 90 56 LINGUAGEM MUSICAL 60H 100 57 MARIA DA PENHA PARA PROFESSORES E MONITORES 60H 140 58 MARIA DA PENHA VAI À ESCOLA PARA EQUIPE DE GESTÃO E ORIENTADORES 60H 140 59 MEDIAÇÃO DE CONFLITO COMO PRÁXIS PEDAGÓGICA 180H 105 60 MÉTODO TEACCH (TRATAMENTO E EDUCAÇÃO PARA AUTISTAS E CRIANÇAS COM
DÉFICITS RELACIONADOS À COMUNICAÇÃO) 60H 100
61 MONITORES EM FORMAÇÃO: COMPETÊNCIAS E DESAFIOS 180H 240 62 NOÇÕES BÁSICAS DE TRATAMENTO DE ACERVOS ARQUIVÍSTICOS 18 H 30 63 NOS CAMINHOS DO AUDIOVISUAL 2017 180H 30 64 O FAZER ARTÍSTICO E A PRÁTICA PEDAGÓGICA 90H 20 65 O LUGAR DA ÁFRICA: HISTÓRIA E CULTURA AFRICANA E AFRO-BRASILEIRA NA SALA
DE AULA 60H 90
66 O PROJETO DE PESQUISA: A ESCRITA CIENTÍFICA NA EDUCAÇÃO 120H 70 67 O QUE QUER, O QUE PODE ESTA LÍNGUA: LITERATURA EM DIÁLOGO COM O 60H 60
RELATÓRIO DE GESTÃO DA SEEDF 2017 83
CINEMA 68 ORGANIZAÇÃO ESCOLAR PARA O 3º CICLO: CONCEPÇÕES E PRÁTICAS 180H 6.278 69 PEDAGOGIA WALDORF – NOÇÕES BÁSICAS E MUSICALIZAÇÃO POR MEIO DO
KÂNTELE E DA FLAUTA DOCE 140H 30
70 PLANEJAMENTO, CONSTRUÇÃO E MEDIAÇÃO DE CURSO NA MODALIDADE EAD 180H 240 71 PLENA ATENÇÃO: PRÁTICAS PARA SAÚDE E PAZ 60H 22 72 PRÁTICAS PEDAGÓGICAS PARA O ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO -
2017 180H 150
73 PREVENÇÃO, IDENTIFICAÇÃO E ACOLHIMENTOS NOS CASOS DE VIOLÊNCIA SEXUAL 30H 80 74 PRODUÇÃO DE VIDEOAULAS PARA INICIANTES 180H 75 75 PRODUÇÃO E REFLEXÃO ARTÍSTICA 90H 25 76 ROBÓTICA EDUCACIONAL NA PERSPECTIVA DO AEE 100H 40 77 RODAS DE BRINCAR: IMPORTÂNCIA DOS BRINQUEDOS CANTADOS E BRINCADEIRAS
NA ESCOLA 60H 330
78 SCRAPBOOKING PEDAGÓGICO 60H 50 79 SEMESTRALIDADE - ENSINO MÉDIO NOTURNO: CONCEPÇÕES E PRÁTICAS NA
ORGANIZAÇÃO ESCOLAR 180H 652
80 SEMESTRALIDADE – ENSINO MÉDIO: CONCEPÇÕES E PRÁTICAS NA ORGANIZAÇÃO ESCOLAR
180H 2.686
81 SISTEMA DOSVOX NA EDUCAÇÃO 80H 20 82 SURDOCEGUEIRA 60H 30 83 TECNOLOGIA ASSISTIVA COM ÊNFASE NO ATENDIMENTO EDUCACIONAL
ESPECIALIZADO 80H 20
84 TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA E EDUCAÇÃO INFANTIL 80H 70 85 USOS E DESUSOS DA VOZ DO PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO 90H 120 86 VIVÊNCIAS COM A MUSICALIZAÇÃO 180H 25 87 VIVÊNCIAS COM A MUSICALIZAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL 60H 50 88 5º CURSO DE FORMAÇÃO CONTINUADA EM PREVENÇÃO À VIOLÊNCIA SEXUAL
CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES 60H 100
FONTE: GDF/ SEEDF/ EAPE
AFASTAMENTO REMUNERADO PARA ESTUDOS
A Secretaria de Estado de Educação, a fim de promover condições de
melhoria da qualidade da educação do Distrito Federal e de incentivar a formação
continuada dos profissionais da educação, assegura a oferta de vagas para
afastamento remunerado para estudos em nível de Especialização, Mestrado e
Doutorado para as Carreiras Magistério Público e Assistência à Educação, conforme
descrito nas tabelas abaixo relacionadas.
TABELA 35 TOTAL DE AFASTAMENTO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO PARA ESTUDOS, REDE PÚBLICA DE ENSINO, DF-2017
NÍVEL DO CURSO TOTAL
MESTRADO (CARREIRA ASSISTÊNCIA À EDUCAÇÃO) 7
DOUTORADO (CARREIRA ASSISTÊNCIA À EDUCAÇÃO) 1
MESTRADO (CARREIRA MAGISTÉRIO PÚBLICO) 97
DOUTORADO (CARREIRA MAGISTÉRIO PÚBLICO) 46
TOTAL 151
FONTE: GDF/ SEEDF/ EAPE
TABELA 36 TOTAL DE BOLSAS DE ESTUDOS CONCEDIDAS - GRADUAÇÃO, REDE PÚBLICA DE ENSINO, DF-2017
CARREIRA TOTAL
MAGISTÉRIO PÚBLICO 68
ASSISTÊNCIA À EDUCAÇÃO 53
FONTE: GDF/ SEEDF/ EAPE
TABELA 37 TOTAL DE BOLSAS DE ESTUDOS CONCEDIDAS - PÓS-GRADUAÇÃO, REDE PÚBLICA DE ENSINO, DF-2017
CARREIRA TOTAL
MAGISTÉRIO PÚBLICO E ASSISTÊNCIA À EDUCAÇÃO 08
FONTE: GDF/ SEEDF/ EAPE
RELATÓRIO DE GESTÃO DA SEEDF 2017 84
QUALIFICAÇÃO DO QUADRO DE PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO
Dentre os professores da Carreira Magistério Público do Distrito Federal, 99%
têm graduação, enquanto apenas 1% tem somente formação em nível médio:
magistério.
GRÁFICO 17
FONTE: GDF/ SEEDF/ EAPE
A Carreira Assistência à Educação é composta por servidores com a
seguinte formação: 14% com nível superior; 82,5% com nível médio; e 3,5% com nível
fundamental.
GRÁFICO 18
FONTE: GDF/ SEEDF/ EAPE
Ainda quanto à formação por escolaridade, dentre os gestores escolares da
Rede Pública de Ensino do Distrito Federal no ano de 2017, 14,5% são graduados; 75%
são especialistas; e 0,5% são mestres ou doutores.
1% 20%
73%
5%
1%
ENSINO MÉDIO
GRADUAÇÃO
ESPECIALIZAÇÃO
MESTRADO
DOUTORADO
FORMAÇÃO DOS PROFESSORES DA CARREIRA MAGISTÉRIO PÚBLICO , POR ESCOLARIDADE - REDE PÚBLICA DE ENSINO, DF-2017
2% 1%
30%
14%
2%
50%
1% 0%
FUNDAM. INCOMPLETO
FUNDAM. COMPLETO
ENSINO MÉDIO
ENS. MÉDIO+TÉCNICO
GRADUAÇÃO
ESPECIALIZAÇÃO
MESTRADO
DOUTORADO
FORMAÇÃO DOS SERVIDORES DA CARREIRA ASSISTÊNCIA À EDUCAÇÃO, POR ESCOLARIDADE, REDE PÚBLICA DE ENSINO, DF- 2016
RELATÓRIO DE GESTÃO DA SEEDF 2017 85
GESTÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA
RECURSOS FINANCEIROS E ORÇAMENTÁRIOS
FUNDEB – 2017
TABELA 38 PESSOAL E ENCARGOS SOCIAIS –FUNDEB, DF -2017
FONTE DOTAÇÃO AUTORIZADA
EMPENHO LIQUIDADO
100 - ORDINÁRIO NÃO VINCULADO 1.785.477.662,00 1.766.033.587,90 101 - COTA PARTE DO FUNDO DE PARTICIPAÇÃO DOS ESTADOS E DF 121.442.398,00 109.684.481,20
102 - COTA PARTE DO FUNDO DE PARTICIPAÇÃO DOS MUNICÍPIOS 32.890.176,00 29.655.204,91
105 - TRANSFERÊNCIA DE IMPOSTO TERRITORIAL RURAL 235.144,00 201.969,00 109 - TRANSFERÊNCIA DE IMPOSTOS SOBRE PRODUTOS
INDUSTRIALIZADOS - ESTADOS EXPORTADORES 1.592.804,00 1.509.480,00
176 - APOIO TÉCNICO E FINANCEIRO À EDUCAÇÃO BÁSICA 1.648.672,00 -
300 - ORDINÁRIO NÃO VINCULADO 301.398,00 301.397,43
301 - COTA PARTE DO FUNDO DE PARTICIPAÇÃO DOS ESTADOS E DO DF 2.331.913,00 2.331.912,40
302 - COTA PARTE DO FUNDO DE PARTICIÇÃO DOS MUNICÍPIOS 2.548.394,00 2.548.393,99
305 - TRANSFERÊNCIA DO IMPOSTO TERRITORIAL RURAL 13.074,00 13.073,02
309 - TRANSFERÊNCIA DE IMPOSTOS SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS - ESTADOS EXPORTADORES
513.209,00 513.208,11
322 - APLICAÇÃO FINANCEIRA 1.119.606,00 1.119.605,88
TOTAL 1.950.114.450,00 1.913.912.313,84
FONTE: SIAC/ SIGGO
TABELA 39
OUTRAS DESPESAS CORRENTES -FUNDEB, DF -2017 FONTE DOTAÇÃO AUTORIZADA EMPENHO LIQUIDADO
100 - ORDINÁRIO NÃO VINCULADO 94.341.749,00 78.791.506,68
FONTE: SIAC/ SIGGO TABELA 40
INVESTIMENTOS - FUNDEB 2017 FONTE DOTAÇÃO AUTORIZADA EMPENHO LIQUIDADO
100 - ORDINÁRIO NÃO VINCULADO 146.648,00
146.545,00
FONTE: SIAC/ SIGGO
TABELA 41 SOMA FUNDEB 2017
FONTE DOTAÇÃO AUTORIZADA EMPENHO LIQUIDADO
TOTAL GERAL 2.044.602.847,00 1.992.850.365,52
FONTE: SIAC/ SIGGO
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO - 2017
TABELA 42
PESSOAL E ENCARGOS SOCIAIS – SEEDF, 2017
FONTE DOTAÇÃO AUTORIZADA EMPENHO LIQUIDADO
100 - ORDINÁRIO NÃO VINCULADO 1.711.599.389,00 1.698.875.222,01 101 - COTA PARTE DO FUNDO DE PARTICIPAÇÃO DOS ESTADOS E
DF
30.360.600,00 30.360.600,00
102 - COTA PARTE DO FUNDO DE PARTICIPAÇÃO DOS MUNICÍPIOS 8.222.543,00 8.222.543,00 105 - TRANSFERÊNCIA DE IMPOSTO TERRITORIAL RURAL
58.786,00 58.786,00
109 - TRANSFERÊNCIA DE IMPOSTOS SOBRE PRODUTOS INDUSTRALI ZADOS - ESTADOS EXPORTADORES
398.200,00 398.200,00
TOTAL 1.750.639.518,00 1.737.915.351,01
FONTE: SIAC/ SIGGO
RELATÓRIO DE GESTÃO DA SEEDF 2017 86
TABELA 43
OUTRAS DESPESAS CORRENTES - SEEDF 2017
FONTE DOTAÇÃO AUTORIZADA EMPENHO LIQUIDADO
100 - ORDINÁRIO NÃO VINCULADO 842.796.546,93 770.096.846,12
101 - COTA PARTE DO FUNDO DE PARTICIPAÇÃO DOS ESTADOS E DF 40.292.020,00 38.675.616,66
102 - COTA PARTE DO FUNDO DE PARTICIPAÇÃO DOS MUNICÍPIOS 20.815.646,00 20.815.499,55
103 - COTA PARTE DA CONTRIBUIÇÃO DO SALÁRIO EDUCAÇÃO 356.558.867,00 323.232.854,73
121 - APLICAÇÕES FINANCEIRAS VINCULADAS (CONVÊNIOS) 11.063,00 10.614,26
132 - CONVÊNIOS OUTROS ÓRGÃOS (NÃO-INTEGRANTES DO GDF) 340.247,00 137.782,75
140 - PROGRAMA NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR 42.898.652,00 36.450.128,76
146 - PROGRAMA NACIONAL DE APOIO AO TRANSPORTE ESCOLAR-PNATE
2.656.301,00 2.134.215,84
147 - PROGRAMA BRASIL ALFABETIZADO 367.200,00 -
177 - TRANSFERÊNCIA DO FNDE NO ÂMBITO DO SIMEC 25.327.251,00 1.229.473,69
303 - COTA PARTE DA CONTRIBUIÇÃO DO SALÁRIO EDUCAÇÃO 6.043.156,00 5.744.470,27
321 - APLICAÇÕES FINANCEIRAS VINCULADAS - (CONVÊNIOS) 3.486.028,00 24.508,53
325 - TRANSFERÊNCIA PARA O DESPORTO NÃO PROFISSIONAL 3.500.000,00 576.834,21
332 - CONVÊNIOS OUTROS ÓRGÃOS - EXERCÍCIOS ANTERIORES 1.079.169,00 169.929,98
340 - RECURSOS DO PROGRAMA NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO 5.393.355,00 5.328.391,05
346 - PROGRAMA NACIONAL DE APOIO AO TRANSPORTE ESCOLAR-PNATE
42.443,00 -
347 - PROGRAMA BRASIL ALFABETIZADO 702.069,00 -
374 - PRONATEC 11.348.862,00 6.130.019,76
375 - APOIO FINANCEIRO PARA APURAÇÃO DO SUPERAVIT FINANCEIRO 3.031.697,00 541.187,07
376 - APOIO TÉCNICO E FINANCEIRO À EDUCAÇÃO BÁSICA DO DF 99.000,00 81.013,50
377 - TRANSFERÊNCIA DO FNDE NO ÂMBITO DO SIMEC 170.000,00 55.748,28
390 - CONTRAPARTIDA DE CONVÊNIO - TESOURO 11.182,00 9.929,59
TOTAL 1.366.970.754,93 1.211.445.064,60
FONTE: SIAC/ SIGGO TABELA 44 INVESTIMENTOS - SEEDF 2017
FONTE DOTAÇÃO AUTORIZADA EMPENHO LIQUIDADO
100 - ORDINÁRIO NÃO VINCULADO 16.897.031,02 9.239.588,17
101 - COTA PARTE DO FUNDO DE PARTICIPAÇÃO DOS ESTADOS E DF 3.162.714,00 -
103 - COTA PARTE DA CONTRIBUIÇÃO DO SALÁRIO EDUCAÇÃO 16.062.796,83 11.084.069,88
107 - ALIENAÇÃO DE IMÓVEIS (LEI Nº 81/89) 761.057,00 -
121 - APLICAÇÕES FINANCEIRAS VINCULADAS (CONVÊNIOS) 514,00 -
132 - CONVÊNIOS OUTROS ÓRGÃOS (NÃO-INTEGRANTES DO GDF) 22.495.453,00 70.729,70
135 - OPERAÇÕES DE CRÉDITO INTERNAS 15.270.871,00 329.892,79
177 - TRANSFERÊNCIA DO FNDE NO ÂMBITO DO SIMEC 130.545.932,00 1.096.590,71
303 - COTA PARTE DA CONTRIBUIÇÃO DO SALÁRIO EDUCAÇÃO 6.133.248,00 6.133.248,00
321 - APLICAÇÕES FINANCEIRAS VINCULADAS - (CONVÊNIOS) 18.130.081,00 -
332 - CONVÊNIOS OUTROS ÓRGÃOS - EXERCÍCIOS ANTERIORES 27.151.877,00 1.494.676,38
376 - APOIO TÉCNICO E FINANCEIRO À EDUCAÇÃO BÁSICA DO DF 1.197.682,00 465.279,10
377 - TRANSFERÊNCIA DO FNDE NO ÂMBITO DO SIMEC 7.464.574,00
2.722.865,13
390 - CONTRAPARTIDA DE CONVÊNIO - TESOURO 150.000,00
-
TOTAL 265.423.830,85 32.636.939,86
FONTE: SIAC/ SIGGO
TABELA 45 SOMA SEEDF 2017
FONTE DOTAÇÃO AUTORIZADA EMPENHO LIQUIDADO
TOTAL GERAL 3.383.034.103,78 2.981.997.355,47
FONTE: SIAC/ SIGGO
RELATÓRIO DE GESTÃO DA SEEDF 2017 87
CAPTAÇÃO DE RECURSOS
RECURSOS FEDERAIS
PLANO DE AÇÕES ARTICULADAS – PAR
O Plano de Ações Articuladas - PAR é composto por instrumentos de
avaliação e implementação de políticas de melhoria da qualidade da educação,
sobretudo, da educação básica pública e é destinado ao planejamento da política
educacional de médio e longo prazo dos municípios, dos estados e do Distrito Federal.
Sua elaboração é desenvolvida em colaboração com o Ministério da Educação, via
Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (MEC/FNDE), e é destinada a um
período de quatro anos. O primeiro ciclo do PAR abrangeu o período de 2007 a 2010; o
segundo, de 2011 a 2014; e o atual tem vigência para o período de 2016 a 2019.
A continuidade de políticas educacionais é favorecida pelo PAR, cuja
prioridade é o aprimoramento do processo de investimento em educação de modo a
viabilizar transferências diretas de assistência técnica e financeira da União às demais
unidades da federação. As transferências diretas de recursos, entretanto, são
condicionadas à exigência de que os gestores locais conheçam detalhadamente a
realidade de suas redes de ensino, por meio de visão multidimensional da educação e
dos fatores que colaboram para a sua excelência.
A Secretaria de Estado de Educação, dentre outras iniciativas, elaborou e
resgatou mecanismos de atuação, inclusive por meio da constituição de setores
especificamente destinados à gestão estratégica da política pública educacional do
Distrito Federal. Neste sentido, a Subsecretaria de Planejamento, Acompanhamento e
Avaliação – SUPLAV/SEEDF ficou responsável por articular e integrar o planejamento
das áreas competentes desta Secretaria, junto ao PAR, e consequentemente captar as
transferências diretas a ele condicionadas.
SISTEMA OPERACIONAL
O PAR está inserido no Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e
Controle - SIMEC, do MEC/FNDE. Nessa plataforma são realizados a formalização da
adesão de cada unidade da federação à política educacional pactuada no âmbito do
Compromisso de Metas Todos pela Educação; o planejamento estratégico plurianual
(quatro anos); e o monitoramento da operacionalização dessas políticas. Essa
plataforma, portanto, tem a finalidade de sistematizar e otimizar o processo de
investimento na educação.
O PAR proporciona um planejamento estratégico por localidade subdividido
em quatro dimensões: gestão educacional; formação de profissionais de educação;
práticas pedagógicas e avaliação; e infraestrutura e recursos pedagógicos.
O SIMEC, Módulo PAR 2016-2019, foi reestruturado a fim de oferecer
informações úteis ao diagnóstico das redes e à gestão da educação dos entes
federados.
RELATÓRIO DE GESTÃO DA SEEDF 2017 88
DIMENSÕES DO PAR
Com base nos diagnósticos dos planejamentos, o FNDE apresenta um
conjunto de ações e subações interventivas, algumas para adesão compulsória e outras
facultativas. As ações podem ser propostas pela unidade da federação e estarão
subordinadas à aprovação do FNDE. Em quaisquer casos, para acessar os repasses de
transferência direta de recursos federais, o ente federativo deve assinar o Termo de
Compromisso, instrumento legal criado pela Lei No 12.695, de 25 de julho de 2012, o
qual é utilizado pelo FNDE para executar transferência direta para
implantação/implementação das ações pactuadas no PAR, consoante às quatro
dimensões do seu sistema educacional.
Ademais, o FNDE é responsável por programas complementares, cujos
acompanhamento e monitoramento são realizados pelas áreas demandantes da
Secretaria de Estado de Educação. Essas ações, subações e programas têm caráter de
curta, média e longa duração.
O PAR 2016-2019 foi estruturado em consonância com o Plano Nacional de
Educação - PNE, sendo que este entrou em vigência no dia 26 de junho de 2014 e tem
validade por dez anos e se caracteriza como o principal ponto de convergência das
políticas públicas da educação brasileira até 2024.
FIGURA 15 DIMENSÕES DO PAR
A SEEDF formalizou o terceiro PAR para o período de 2016 a 2019, o que
possibilitou o estabelecimento de novo Termo de Compromisso constituído por uma
subação (4.4.2.3), na dimensão Infraestrutura e Recursos Pedagógicos, com previsão de
pactuação de novos Termos de Compromisso, conforme pode ser observado na tabela
a seguir.
Ao todo, no período de 2017, com referência ao PAR 2016-2019, estão
empenhados R$ 1.526.246,58 (um milhão, quinhentos e vinte e seis mil, duzentos e
quarenta e seis reais e cinquenta e oito centavos), conforme detalhamento presente na
tabela a seguir.
PAR
GESTÃO EDUCACIONAL
FORMAÇÃO DE PROFESSORES E
DOS PROFISSIONAIS DE SERVIÇO E
APOIO ESCOLAR
INFRAESTRUTURA FÍSICA E RECURSOS
PEDAGÓGICOS
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E
AVALIAÇÃO
RELATÓRIO DE GESTÃO DA SEEDF 2017 89
TABELA 46 RECURSOS RECEBIDOS – PAR
ORIGEM INVESTIMENTO VALOR (R$)
EDUCAÇÃO BÁSICA DIMENSÃO 2
PNAIC – REPRODUÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO PRÉ-QUALIFICADO PELO MEC PARAB APOIO E FORMAÇÃO À PRÉTICA DOCENTE
1.526.246,00
EDUCAÇÃO BÁSICA DIMENSÃO 4 (INCLUINDO EMENDAS PARLAMENTARES)
AQUISIÇÃO DE MATERIAIS ESCOLARES PARA ENSINO MÉDIO E EJA 1.097.620,41
TOTAL 2.623.866,41
FONTE: GDF/ SEEDF/ SUPLAV/ COPAV/ DIPLAN
Os programas referentes ao PAR 2011-2014 que tiveram transferências diretas
de recursos federais nos anos de 2017 estão detalhados na tabela a seguir.
TABELA 47 RECURSOS RECEBIDOS SIMEC RECEBIDOS EM 2017
ORIGEM PROGRAMA VALOR RECEBIDO EM 2017
PAR 2011-2014 PROINFÂNCIA - EQUIPAMENTOS 47.116,35 PROINFÂNCIA - MOBILIÁRIO 54.255,25 INFRAESTRUTURA ESCOLAR – MOBILIÁRIO 1.049.875,00
TOTAL
FONTE: GDF/ SEEDF/ SUPLAV/ COPAV/ DIPLAN
PDDE INTERATIVO
O Programa Dinheiro Direto na Escola - PDDE Interativo é uma ferramenta de
apoio à gestão escolar, disponível no endereço eletrônico
http://pddeinterativo.mec.gov.br, para todas as escolas públicas do país. Ele foi
desenvolvido pelo Ministério da Educação - MEC a partir da metodologia do programa
Plano de Desenvolvimento da Escola - PDE Escola e em parceria com as secretarias
municipais, estaduais e distrital de educação. Seu objetivo principal é auxiliar a
comunidade escolar a produzir um diagnóstico acerca de sua realidade e a definir ações
para o aprimoramento de sua gestão e do processo de ensino e aprendizagem. Os
programas que constituem a Plataforma do PDDE Interativo são: PDDE; PDDE
Educação Integral (Novo Mais Educação); PDDE Qualidade (Mais Cultura, Atleta na
Escola, Formação Continuada, Ensino Médio Inovador - ProEMI, PDDE Sustentável); e PDDE
Estrutura (Plano de Desenvolvimento da Escola - PDE Escola, Água e Esgotamento
Sanitário, Escola do Campo, Escola Acessível).
COMITÊ DO PDDE INTERATIVO
O Comitê do PDDE Interativo é composto por representantes de cada
programa da SEEDF a fim de viabilizar a coordenação das ações do PDDE Interativo,
dentre elas, do PDE Escola.
Esse comitê é responsável, dentre outras ações, pela promoção de reuniões
para a orientação das áreas responsáveis sobre a execução dos programas do PDDE
Interativo; pelo fomento da participação da comunidade escolar nas decisões sobre a
destinação de recursos do PDDE; pelo cadastramento e gerenciamento de cadastros
RELATÓRIO DE GESTÃO DA SEEDF 2017 90
dos diretores escolares na plataforma do PDDE Interativo; pela assistência técnica na
elaboração e na execução dos planos de ações; pela análise e emissão de pareceres
acerca dos planos das escolas priorizadas pelo programa; e pelo envio dos planos
aprovados para validação do MEC.
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DA ESCOLA – PDE ESCOLA
O Plano de Desenvolvimento da Escola - PDE Escola é um programa de apoio
à gestão escolar baseado no planejamento participativo. O seu objetivo é auxiliar as
escolas públicas na melhoria de sua gestão. Para as escolas contempladas pelo
programa, o MEC repassa recursos financeiros destinados a apoiar a execução de todo
ou parte do seu planejamento.
Os critérios para participar do programa PDE Escola são definidos pela equipe
da Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação - SEB/MEC e, conforme
preconizado na Resolução No 49, de 11/12/2013, devem ser considerados os dados
apresentados pelo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica - IDEB no ano de
2011 e o fato da escola não ter sido beneficiada com repasse de recursos da ação no
biênio 2011/2012.
RECURSOS DO GDF
PROGRAMA DE DESCENTRALIZAÇÃO ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA – PDAF
PROMULGAÇÃO DA LEI DO PDAF - LEI Nº 6.023/ 2017
O Programa de Descentralização Administrativa e Financeira – PDAF tem
como finalidade a aplicação do princípio da autonomia na gestão escolar e, sobretudo,
se constitui como mecanismo de descentralização financeira, de caráter complementar
e suplementar, destinado a prover recursos às unidades escolares e às Coordenações
Regionais de Ensino, de modo a propiciar a autonomia administrativa das unidades
orgânicas finalísticas e, consequentemente, o desenvolvimento de iniciativas que
contribuam para a melhoria da qualidade do ensino e para o fortalecimento da gestão
democrática na Rede Pública de Ensino do Distrito Federal.
Em dezembro de 2017, como grande avanço regulatório, foi promulgada a Lei
Distrital nº 6.023, que institui o PDAF e regula sua aplicação e execução nas unidades
escolares e nas Coordenações Regionais de Ensino da Rede Pública de Ensino do
Distrito Federal. Destaca-se que esse programa vinha sendo executado com base no
Decreto Distrital nº 33.867, de 22 de agosto de 2012, alterado pelo Decreto nº 34.240, de
27 de março de 2013.
Em 2017 a SEEDF alocou recursos, distribuídos entre despesas de capital e de
custeio, por meio do PDAF, a um total de 675 unidades escolares e 14 Coordenações
Regionais de Ensino e empenhou 90.647% dos R$ 118.702.264,00 em recursos
autorizados para serem executados no Programa. Esse percentual de execução do
PDAF demonstra a efetividade das ações desenvolvidas para assegurar e aperfeiçoar o
RELATÓRIO DE GESTÃO DA SEEDF 2017 91
repasse desses recursos. Em decorrência das melhorias advindas com a implantação
desse programa, a SEEDF envidou esforços em prol da descentralização de recursos via
PDAF, conforme pode ser observado no gráfico abaixo:
TABELA 48 EVOLUÇÃO DO RECURSO REPASSADO POR MEIO DO PDAF 2015-2017, REDE PÚBLICA DE ENSINO, DF- 2015 - 2016
FONTE:GDF/ SEEDF/ SUAG E SUPLAV NOTA: 1. Nos anos de 2016 e 2017 foram Incluídos os valores repassados das Emendas Parlamentares distritais, as quais foram inseridas no Plano de Trabalho do PDAF.
GRÁFICO 19
FONTE:GDF/ SEEDF/ SUAG E SUPLAV NOTA: 1. Nos anos de 2016 e 2017 foram Incluídos os valores repassados das Emendas Parlamentares distritais, as quais foram inseridas no Plano de Trabalho do PDAF.
34.334.202,62
64.882.167,94
24.759.184,93
43.379.491,95
68.344.542,53
86.653.267,48
118.702.264,00
2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
EVOLUÇÃO DOS RECURSOS DO PDAF 2011 - 2017
EXERCÍCIO PREVISTO (R$) REPASSADO (R$)
2015 65.108.827,80 68.344.542,53
2016 77.300.000,00 86.653.267,48
2017 95.822.958,57 118.702.264,00 (¹)
TOTAL 238.231.786,37 273.700.074,01
RELATÓRIO DE GESTÃO DA SEEDF 2017 92
INFRAESTRUTURA E APOIO EDUCACIONAL
ALIMENTAÇÃO ESCOLAR
PROGRAMA DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR DA SEEDF – PAE/DF
O Programa de Alimentação Escolar da SEEDF - PAE/DF, referendado pela
Resolução CD/FNDE nº 26, de 16 de junho de 2013, e pela Portaria n 167, de 14 de
setembro de 2010, tem como objetivo contribuir para o crescimento e o
desenvolvimento biopsicossocial, a aprendizagem, o rendimento escolar e a formação
de práticas alimentares saudáveis dos estudantes, por meio da oferta de refeições que
atendam às suas necessidades nutricionais durante o período letivo e de ações de
educação alimentar e nutricional.
Durante o período letivo, são ofertadas refeições que atendam às
necessidades nutricionais das crianças, dos jovens e dos adultos da Rede Pública de
Ensino do Distrito Federal. No espaço escolar também são desenvolvidas ações de
educação alimentar e nutricional.
ATENDIMENTO
Em 2017, o Programa de Alimentação Escolar da SEEDF - PAE/DF atendeu a
uma média diária de 405.514 estudantes de todas as etapas/ modalidades de ensino da
Educação Básica e serviu um total de 98.900.998 refeições, ao longo dos 200 dias
letivos, nas 664 unidades escolares da Secretaria, conforme demonstrado na tabela
abaixo:
TABELA 49
QUANTITATIVO DE ATENDIMENTO NO PROGRAMA ALIMENTAÇÃO ESCOLAR, REDE PÚBLICA DE ENSINO, DF – 2016
MODALIDADE DE ENSINO ALUNOS ATENDIDOS POR DIA REFEIÇÕES SERVIDAS POR ANO
CRECHE 420 417.775
PRÉ-ESCOLA 41.240 9.622.568
ENSINO FUNDAMENTAL 267.912 68.720.860
ENSINO MÉDIO 59.928 12.932.96
EDUCAÇÃO DE JOVEM E ADULTO 32.215 6.447.543
ENSINO ESPECIAL 3.799 760.056
TOTAL 405.514 98.900.998
FONTE: GDF/ SEEDF/ SIAE
RECURSOS FINANCEIROS
A aquisição dos gêneros alimentícios distribuídos às unidades escolares - UEs,
no âmbito do PAE/DF, foi custeada por fonte orçamentária vinculada (140 e 340), sendo
esse recurso repassado pelo ente federal (Fundo Nacional de Desenvolvimento da
Educação – FNDE) e também subsidiado por fonte orçamentária do tesouro local
(fonte 100) repassada pelo Governo do Distrito Federal - GDF, conforme tabela abaixo:
RELATÓRIO DE GESTÃO DA SEEDF 2017 93
TABELA 50
ORÇAMENTO – PROGRAMA DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR
EXERCÍCIO REPASSE FNDE
FONTE 140
REPASSE FNDE
FONTE 340
ORÇAMENTO
ANUAL
SUPERÁVIT
FONTE 340
2017 R$ 42.898.652,00 R$ 28.231.512,80 R$ 71.130.164,80 R$ 5.393.355,00
VALOR TOTAL R$ 76.523.519,80
FONTE: GDF/ SEEDF/ SIAE
Os gêneros alimentícios perecíveis e não perecíveis foram adquiridos, em
2017, por meio de contratos de aquisição de gêneros alimentícios e adesão a atas de
preço próprias da SEEDF e de outros órgãos. Além disso, foram executados dois
contratos de prestação de serviços, um para armazenamento dos gêneros alimentícios
perecíveis e outro para transporte dos gêneros não perecíveis.
INCREMENTO NAS COMPRAS E EXECUÇÃO DA AGRICULTURA FAMILIAR
A compra direta da agricultura familiar para a alimentação escolar vem
aumentando ao longo dos anos. Em 2017, foram contratados R$ 6.141.060,30 da
agricultura familiar, por meio de sete contratos, com fornecimento de 23 tipos de frutas
e hortaliças em seis Coordenações Regionais de Ensino.
SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL
O PAE/DF tem como diretriz o emprego da alimentação saudável e adequada,
baseada em alimentos variados, seguros e que respeitam a cultura, as tradições e os
hábitos alimentares saudáveis, de modo a contribuir para o desenvolvimento dos
estudantes e para a melhoria do rendimento escolar, em conformidade com sua faixa
etária e seu estado de saúde.
Os cardápios da alimentação escolar destinam-se a atender inclusive aos
estudantes com necessidades nutricionais específicas. Desse modo, a Secretaria de
Estado de Educação conta com uma equipe técnica de nutricionistas nas Coordenações
Regionais de Ensino responsável pelos ajustes necessários aos cardápios dos
estudantes, inclusive daqueles que apresentam alguma situação nutricional específica.
Atualmente, o quantitativo de estudantes que apresentam restrição ou necessidade
específica quanto à alimentação representam 1% da clientela atendida pelo Programa
de Alimentação Escolar do Distrito Federal - PAE/DF. A aquisição dos gêneros
alimentícios para atendimento a esses estudantes é realizada pela própria unidade
escolar, podendo ser, inclusive, por meio do PDAF.
A segurança alimentar e nutricional é de grande relevância na execução do
PAE/DF, visto que promove a melhoria dos cardápios e garante a segurança alimentar e
nutricional.
RELATÓRIO DE GESTÃO DA SEEDF 2017 94
AÇÕES DE EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL
PROJETO COZINHA EXPERIMENTAL
Ambiente para o desenvolvimento de diversas atividades técnicas para a
melhoria da execução do PAE/DF, tais como, testes de aceitabilidade, desenvolvimento
de novas preparações, análise de per capita, porcionamento, dentre outras. Ao longo
do ano de 2017, foram testadas 41 preparações e realizado o Relatório Fotográfico dos
Per Capitas utilizados na alimentação escolar pelo grupo técnico a fim de subsidiar
posterior discussão e os devidos ajustes.
PROJETO CHEF E NUTRI NA ESCOLA
Este projeto tem como proposta despertar o interesse dos estudantes pelo
consumo de uma alimentação nutricionalmente adequada, por meio da preparação de
refeições saudáveis e da gastronomia a partir dos produtos fornecidos pela Secretaria
para a execução do PAE/DF nas unidades escolares. Esse projeto conta com equipe
transdisciplinar composta por gestores da unidade escolar, nutricionista da CRE, Chef
de cozinha ou gastrônomo e cozinheiros da UE, e visa à valorização dos diversos
saberes relacionados à Educação Alimentar e Nutricional.
PROJETO ALIMENTAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL – MAIS QUE CUIDAR: EDUCAR, BRINCAR E
INTERAGIR
A proposta do projeto é estimular a autonomia dos estudantes e promover
em toda a equipe da unidade escolar uma maior conscientização sobre os aspectos
sociais e nutricionais que envolvem o momento da refeição.
Iniciado em 2017, esse projeto-piloto está em fase de avaliação final. Espera-
se que, em 2018, seja efetuada sua implantação nas outras 69 unidades escolares que
ofertam exclusivamente Educação Infantil. O Projeto-Piloto abrangeu 10 unidades
escolares da Educação Infantil e promoveu cinco formações presenciais nas escolas
contempladas. Para esse projeto foi também efetuada a aquisição de utensílios de
vidro e inox para testes e uso na alimentação escolar; bem como foi produzido guia
destinado a direcionar as atividades dos gestores, dos professores e demais envolvidos.
A iniciativa de substituir os utensílios utilizados para servir a alimentação escolar visa
também valorizar o momento da refeição e aumentar a autoestima dos estudantes. O
autosserviço contribui para esse processo, visto que o estudante tem a oportunidade
de começar a se ver de forma mais ativa no ato de comer.
TABELA 51
UNIDADES ESCOLARES PARTICIPANTES DO PROJETO-PILOTO ALIMENTAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL – MAIS QUE CUIDAR:
EDUCAR, BRINCAR E INTERAGIR, REDE PÚBLICA DE ENSINO, DF-2017
CRE UNIDADE ESCOLAR PARTICIPANTE
PLANO PILOTO JI 303 SUL
PLANO PILOTO CEI 01
RECANTO DAS EMAS CEI 310
RECANTO DAS EMAS CEI 304
RECANTO DAS EMAS JI 603
SANTA MARIA JI 116
CEILÂNDIA CEI 01
TAGUATINGA CEI 07
SOBRADINHO CEI 03
GUARÁ CEI 01 DA ESTRUTURAL
FONTE: GSF/ SEEDF/ SIAE
RELATÓRIO DE GESTÃO DA SEEDF 2017 95
PROGRAMA NUTRISUS
O programa NutriSUS, do Ministério da Saúde, surge como estratégia para a
fortificação da alimentação infantil, a partir da introdução da alimentação
complementar. Tal estratégia abrange crianças de 6 a 48 meses de idade que estão nas
creches participantes do Programa Saúde na Escola - PSE e situadas em áreas de
vulnerabilidade social.
A operação consiste na adição direta de micronutrientes em pó nas refeições
salgadas ofertadas para as crianças de 6 meses a 4 anos completos nos Centros de
Educação Infantil.
O Programa NutriSUS foi iniciado em duas UEs no Distrito Federal, por meio
de parceria entre a Secretaria de Estado de Saúde - SES e a Universidade de Brasília -
UnB. O programa e a pesquisa estão em andamento no atual momento. Foram
selecionadas creches que contemplam a faixa etária definida pelo programa em regiões
de vulnerabilidade social, situadas nas regiões administrativas Gama e Taguatinga.
TABELA 52
UNIDADES ESCOLARES PARTICIPANTES DO PROGRAMA NUTRISUS, REDE PÚBLICA DE ENSINO, DF-2017
UNIDADE ESCOLAR CRE QUANTITAIVO DE CRIANÇAS INÍCIO DA SUPLEMENTÇÃO
CAIC WALTER JOSÉ DE
MOURA
TAGUATINGA
(AREAL) 19 OUTUBRO/2017
CAIC CARLOS CASTELO
BRANCO GAMA 21 SETEMBRO/2017
FONTE: GDF/ SEEDF/ SUPLAV
OFICINA DE EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL - EAN
Tendo em vista o cumprimento da Resolução FNDE/CD nº 26, que atribui à
alimentação escolar a necessidade de inclusão da Educação Alimentar e nutricional no
processo de ensino-aprendizagem, a qual perpassa o currículo escolar e, ainda, as
formações continuadas de modo a promover melhor capacitação do quadro técnico de
nutricionistas da Secretaria, realiza-se anualmente a Oficina de EAN.
Em agosto de 2017, a participação foi estendida aos professores das
Unidades regionais de Educação Básica - UNIEB para que participem da 2ª Oficina de
Educação Alimentar e Nutricional, cujo tema foi Educação Alimentar e Nutricional na
Educação Infantil.
ASSISTÊNCIA AO ESTUDANTE
PROGRAMA SAÚDE NA ESCOLA - PSE
Com a publicação da Portaria Interministerial nº 1.055, de 25/04/2017 pelos
Ministérios da Educação e da Saúde foram redefinidas as regras e os critérios para
adesão ao Programa Saúde na Escola – PSE por estados, municípios e o Distrito Federal.
Em 2017 a SEEDF intensificou suas ações na área de saúde dos estudantes e,
para tanto, no período 07/06 a 27/06/2017, realizou reuniões de sensibilização dos
representantes da gestão e dos profissionais da educação e da saúde vinculados às
RELATÓRIO DE GESTÃO DA SEEDF 2017 96
regionais de educação e de saúde para apresentação do Programa e delimitação da
estratégia de adesão. Por meio dessas ações, o Distrito Federal alcançou a adesão de
258 unidades escolares vinculadas às 14 CREs, o que representou um aumento em 53%
da adesão anteriormente efetuada no ano de 2014, visto que havia sido apenas de 168
unidades escolares.
A adesão do Distrito Federal ao Programa Saúde na Escola - PSE, bem como
a informação sobre o montante de recursos a serem aportados, foram publicados na
Portaria nº 2.706, de 18 de outubro de 2017, do Ministério da Saúde.
Especificamente quanto às ações de odontologia preventiva destinadas aos
estudantes da Educação Básica (palestras educativas, ensino de técnicas de escovação
e aplicação tópica de flúor), foram realizadas as seguintes ações/quantidade de
atendimentos em 2017:
TABELA 53
AÇÕES DESENVOLVIDAS PELO PROGRAMA DE SAÚDE NA ESCOLA NO CAMPO DA ODONTOLOGIA PREVENTIVA.
AÇÃO DESENVOLVIDA ALUNOS ATENDIDOS
AVALIAÇÃO: 230
ESCOVAÇÃO SUPERVISIONADA: 5.495
EVIDENCIAÇÃO DE PLACAS 883
APLICAÇÃO TÓPICA DE FLÚOR 1.570
APLICAÇÃO DE SELANTE 3
ESCOVAS DISTRIBUÍDAS 1.163
KITS DE ESCOVAÇÃO DISTRIBUÍDOS 340
PALESTRAS E FILMES EDUCATIVOS 438
ATENDIMENTO REALIZADOS 10.122
FONTE: GDF/ SEEDF/ SIAE
No campo da odontologia curativa, foram realizadas as seguintes
ações/quantidade de atendimentos no ano de 2017:
TABELA 54
AÇÕES DESENVOLVIDAS PELO PROGRAMA DE SAÚDE NA ESCOLA NO CAMPO DA ODONTOLOGIA CURATIVA
AÇÃO DESENVOLVIDA ALUNOS ATENDIDOS
CONSULTAS/ATENDIMENTOS: 981
RESTAURAÇÕES EM ALMÁLGAMA DE PRATA: 165
RESTAURAÇÕES COM RESINA/IONÔMERO: 621
DENTES RESTAURADOS: 512
EXODONTIAS: 117
ALUNOS AGENDADOS: 976
ALUNOS QUE FALTARAM: 43
TRATAMENTOS INICIADOS: 361
TRATAMENTOS COMPLETADOS: 147
FONTE: GDF/ SEEDF/ SIAE
No que se refere ao campo da oftalmologia, foram realizadas as seguintes
ações/quantidade de atendimentos em 2017
TABELA 55
AÇÕES DESENVOLVIDAS PELO PROGRAMA DE SAÚDE NA ESCOLA NO CAMPO DA OFTALMOLOGIA
AÇÃO DESENVOLVIDA ALUNOS ATENDIDOS
TESTE DE ACUIDADE VISUAL 18.755
CONSULTAS OFTALMOLÓGICAS 2.593
ÓCULOS DISTRIBUÍDOS 608
PALESTRAS E FILMES EDUCATIVOS 373
FONTE: GDF/ SEEDF/ SIAE
RELATÓRIO DE GESTÃO DA SEEDF 2017 97
Ao longo do ano de 2017, por ter sido verificado que muitas crianças estavam
sendo encaminhadas para consultas oftalmológicas no Espaço Saúde do Estudante sem
a realização prévia do Teste de Acuidade Visual – TAV e que, consequentemente,
muitos estudantes consultados não apresentavam qualquer alteração relacionada à
visão, foi promovido o Treinamento TAV para 96 profissionais da educação na tentativa
de sanar o problema.
Há que se destacar que, para impulsionar as ações de assistência ao
estudante na área de saúde do estudante, foram desenvolvidas várias ações
intersetoriais, tais como:
formalização de parceria com o Centro Universitário – UDF para oferta de
atendimento odontológico aos estudantes matriculados em unidades escolares
localizadas no Plano Piloto;
parceria com a FIOCRUZ para realização de pesquisa sobre arboviroses junto às
unidades escolares da CRE Ceilândia, prevista para ser aplicada em 2018; e
parceria com a Secretaria de Segurança Pública, dentro do escopo do Projeto Viva
Brasília nas Escolas, para articulação e fortalecimento de ações de saúde relativas
à prevenção das violências e dos acidentes, bem como à promoção da cultura de
paz; e para normatização dos procedimentos para a administração de
medicamentos de uso oral, nasal, oftalmológico, odontológico, tópico e injetável
em estudantes da Rede Pública de Ensino, por profissionais da educação
voluntários que sejam treinados pela Secretaria de Saúde.
Em 2017, a fim de realizar o mapeamento das atividades de saúde do
estudante, foi disponibilizado formulário eletrônico por meio do qual as unidades de
escolares da Rede Pública de Ensino (somente as que possuem código INEP) poderiam
registrar as atividades realizadas no ano de 2017; informar o quantitativo de alunos
participantes por modalidade de ensino; o período/data de realização, bem como se
houve alguma parceria para a execução das mesmas. Como resultado, foi registrada a
participação voluntária de 46,6% , ou seja, de 343 das 736 unidades escolares.
TRANSPORTE ESCOLAR
O transporte escolar encontra-se dentre as obrigações constitucionais
advindas do inciso VII do artigo 208 da Constituição Federal de 1988 e é ofertado pela
Secretaria de Estado de Educação aos estudantes da Rede Pública de Ensino.
Em 2017, a SEEDF contou com cinco contratos com empresas que prestam
serviço de gestão do transporte escolar em frota de propriedade da Secretaria de
Estado de Educação e com 15 contratos com empresas que têm como objeto a
prestação de serviço de Transporte Escolar aos alunos da Rede Pública de Ensino.
O deslocamento desses estudantes é realizado exclusivamente por meio de
ônibus de modo a promover condições de acesso à educação equivalente às oferecidas
aos demais alunos e consequentemente minimizando a repetência e a evasão escolar.
Para o atendimento em 2017, o número de veículos foi ampliado para 134
veículos próprios e aproximadamente 650 veículos das empresas prestadoras de
serviço de transporte.
RELATÓRIO DE GESTÃO DA SEEDF 2017 98
Durante o ano de 2017, a SEEDF atendeu mensalmente, em média, 55
estudantes de todas as etapas e modalidades da Educação Básica no percurso casa-
escola, conforme descrito tabela a seguir.
TABELA 56
MÉDIA MENSAL DE ALUNOS ATENDIDOS NO TRANSPORTE ESCOLAR OFERTADO PELA SEDF DURANTE O ANO DE 2017
REGIÃO ADMINISTRATIVA EDUCAÇÃO
INFANTIL
ENSINO
FUNDAMENTAL
ENSINO
MÉDIO
EDUCAÇÃO
ESPECIAL EJA TOTAL
BRAZLANDIA 271 4.129 201 127 193 4.921
CEILANDIA 524 1.997 1.057 300 36 3.914
GAMA 146 1.496 383 60 223 2.308
GUARÁ 187 4.502 723 198 257 5.867
ITAPOÃ 628 2.735 11 12 17 3.403
N. BANDEIRANTE 580 3.907 131 25 64 4.707
RECANTO DAS EMAS 18 1.314 376 6 254 1.968
PLANO PILOTO 635 6.575 186 203 0 7.599
PARANOÁ 280 2.003 353 14 111 2.761
PLANALTINA 411 3.293 380 240 117 4.441
SAMAMBAIA 61 1.074 336 134 60 1.665
SANTA MARIA 47 539 18 141 20 765
SÃO SEBASTIÃO 333 3.764 711 44 15 4.867
SOBRADINHO 445 3.497 90 130 60 4.222
TAGUATINGA 254 1.655 106 271 110 2.396
TOTAL 4.820 42.480 5.062 1.905 1.537 55.804
FONTE: GDF/ SEEDF/ SIAE
No ano de 2017, foi publicada a Portaria nº 225, de 22 de maio de 2017, a qual
estabelece os critérios e os procedimentos para oferta do transporte escolar aos
estudantes da Rede Pública de Ensino do Distrito Federal.
Além disso, foi criado o sistema de geração de código de autorizações
oriundos da Gerência de Transporte Escolar destinado às atividades
diferenciadas/extracurriculares, à ampliação de percurso/itinerário, ao aumento de
veículos e às demais demandas advindas das Unidades de Infraestrutura e Apoio
Educacional.
RELATÓRIO DE GESTÃO DA SEEDF 2017 99
MODERNIZAÇÃO E TECNOLOGIA
EXPANSÃO TECNOLÓGICA NA SEEDF
A Subsecretaria de Modernização e Tecnologia - SUMTEC busca atender à
crescente demanda por soluções de tecnologia da informação, por gestão de
conhecimento de forma ágil e eficaz, e por prestação de serviço sob os princípios de
eficiência e eficácia. Desta forma, as ações de expansão tecnológica desta Secretaria,
conduzida diretamente pela SUMTEC, são relevantes para viabilizar várias políticas
públicas educacionais da Rede Pública de Ensino.
Dentre as ações que contribuem para a consecução dos objetivos
estratégicos explicitados no PPA desta Secretaria, destacam-se:
CONEXÃO E CONECTIVIDADE
Implantação de firewall e conexão via VPN nas Coordenações Regionais
de Ensino. Processo de aquisição de firewall para rede escolas e rede
administrativa.
Processo de contratação de novos links de dados para as Coordenações
Regionais de Ensino e Unidades Escolares que trabalharão com projeto
Conecta DF.
Aquisição de Switches para conectividade à Rede GDFNet e renovação da
infraestrutura de rede das Unidades Administrativas.
Processo de renovação do parque de computadores da SEEDF, com novo
processo de aquisição de cerca de 5000 equipamentos desktops.
Processo de monitoramento de frota para ônibus escolares.
SISTEMA INTEGRADO DE GESTÃO DE PESSOAS - SIGEP
O SIGEP é um sistema informatizado de gestão de pessoas da Secretaria de
Educação do Distrito Federal. Essa ferramenta irá otimizar, agilizar e auxiliar nas ações
de gestão da equipe gestora das unidades escolares da rede pública de ensino do
Distrito Federal, bem como das unidades administrativas da Secretaria. Este sistema
conta com informações, procedimentos e relatórios das duas carreiras, Magistério e
Assistência, da SEEDF.
Durante o ano de 2017, o SIGEP contou com a implantação da Funcionalidade
da Modulação das Unidades Escolares e com a implantação do Módulo do
Remanejamento para a Carreira do Magistério Público do Distrito Federal.
SISTEMA DE GESTÃO ESCOLAR - I-EDUCAR
O i-Educar é uma plataforma de Gestão Educacional com informações
administrativas gerenciais e pedagógicas. Este sistema contém instrumentos de
escrituração escolar, além de relatórios para análise e tomada de decisões pelas
equipes gestoras das unidades escolares e pelos níveis intermediários e centrais.
RELATÓRIO DE GESTÃO DA SEEDF 2017 100
O i-Educar vem sendo aperfeiçoado e, durante o ano de 2017, foi implantado
o módulo de Gestão Democrática, o qual habilita a equipe gestora a realizar votações
no âmbito escolar, além da implementação dos 1º, 2º e 3º segmentos da modalidade de
Educação de Jovens e Adultos - EJA para início do ano letivo de 2018.
SISTEMA DE GESTÃO ACADÊMICA - SGA
O SGA é uma plataforma de Gestão Educacional oriunda do Instituto Federal
de Brasília – IFB e chegou à SEEDF com o intuito de ser uma ferramenta auxiliar no
trabalho desenvolvido pelo i-Educar e, consequentemente, contemplar as modalidades
de ensino cuja característica de trabalho se assemelha à oferta modular / por disciplina.
Em 2017, o trabalho foi customização e foram efetuados ajustes voltado a
atender aos perfis presentes na SEEDF. Em 2018, será iniciada a implementação na
unidades escolares que ofertam Educação Profissional e EJA integrada/articulada à
Educação.
SISTEMA DE AVALIAÇÃO - AVALIAÇÃO EM DESTAQUE
Este sistema surgiu com o objetivo de facilitar o lançamento e o
acompanhamento dos dados pelos níveis local, intermediário e central (unidades
escolares, Coordenações Regionais de Ensino e administração central), visto que todas
as informações dos estudantes, turmas e unidades escolares são provenientes do
Sistema i-Educar. Assim, caberá ao professor apenas lançar as respostas das questões
dos estudantes no referido sistema e, posteriormente, utilizar os relatórios para suas
análises e estratégias de ações.
No ano de 2017, foram incluídos os módulos da Avaliação do Ensino
Fundamental, do Ensino Médio Integral e do Simulado DF, além de atualizações
existentes no módulo da Provinha Brasil.
GESTÃO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO - TI
A SUMTEC tem buscado reformular seus processos internos e, nesta
perspectiva de trabalho, visa atuar em função de uma gestão focada em resultados
planejados, estruturados e com apoio em parcerias capazes de definir soluções com
chances de continuidade e de forma a agregar valor às demais áreas da SEEDF. Para
tanto, foi iniciado um processo de desenvolvimento de práticas de gestão de TI para
descrever ações de planejamento, execução, monitoramento e melhoria contínua.
Nesse sentido, destacam-se as seguintes ações voltadas a atender objetivos
estratégicos estabelecidos por essa Unidade:
RELATÓRIO DE GESTÃO DA SEEDF 2017 101
ELABORAÇÃO DA POLÍTICA DE SEGURANÇA
A política de segurança é um processo estratégico voltado à prática de
Segurança da Informação, por meio da implantação de mecanismos e ferramentas
fundamentadas nos princípios da confidencialidade, da disponibilidade, da integridade,
da autenticidade, da legalidade, da auditabilidade, observados os aspectos físico,
lógico, ambiental, organizacional e comunicação.
ELABORAÇÃO DO PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE
É um processo estruturado, controlado e melhorado de forma contínua,
orientado para o atendimento às múltiplas demandas de natureza e escopo distintas,
visando à geração de produtos de software, conforme os requerimentos
documentados dos usuários e/ou cliente, da forma mais produtiva e econômica.
SISTEMA DE PROCESSO SELETIVO
Ferramenta desenvolvida para o processo de concessão de aptidão para
docentes com habilitação e necessidades específicas dentro da SEEDF. Tal ferramenta
foi desenvolvida para atender qualquer tipo de processo seletivo interno (sistema
parametrizável) descrevendo a usabilidade de recurso como eixo norteador para as
práticas de desenvolvimento desta Subsecretaria.
IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA ELETRÔNICO DE INFORMAÇÕES – SEI
O Sistema Eletrônico de Informações – SEI é um sistema de trâmite
documental que implica em celeridade processual, melhoria no acesso à informação,
controle de prazos e compartilhamento centralizado de arquivos setoriais.
Em 24 de outubro de 2017, a SEEDF fez a “virada de chave” para desenvolver
suas atividades processuais via SEI, que é uma iniciativa conjunta de órgãos e entidades
de diversas esferas da administração pública, com o intuito de construir uma
infraestrutura pública de processos e documentos administrativos eletrônicos em
vários órgãos e entidades das mais variadas esferas administrativas.
A adesão ao SEI, no Distrito Federal, é uma iniciativa coordenada pela
Secretaria de Estado de Orçamento, Planejamento e Gestão – SEPLAG/DF. Ao longo do
ano de 2017, o Comitê Gestor do SEI na SEEDF, juntamente com a EAPE e as CREs,
ofertou formação aos servidores da Secretaria de modo a capacitá-los para o uso do
Sistema Eletrônico de Informações – SEI.
Os dados a seguir demonstram os excelentes resultados alcançados pela
SEEDF por meio dos quantitativos de processos desta SEEDF que tramitam agora pelo
SEI e do número de liberação de acesso aos servidores desta Secretaria.
RELATÓRIO DE GESTÃO DA SEEDF 2017 102
GRÁFICO 20
FONTE: GDF/ SEEDF/ SUMTEC
PROJETO CONECTA EDUCAÇÃO
O projeto Conecta Educação é um projeto voltado à interligação de práticas
pedagógicas por meio do uso da tecnologia. Para tanto, foi criado um sistema de
cadastro de contas de usuário, via customização da plataforma Gsuíte for Education
(Google). Tal sistema oportunizou a padronização de contas de e-mail e a sua
disponibilização para docentes e discentes. Esse sistema permite ainda a organização e
o controle interno, tanto por unidade escolar quanto por identificação unitária do
usuário, de modo a promover o gerenciamento do seu uso e o direcionamento para
melhores práticas tanto pedagógicas quanto tecnológicas.
SUPERVISÃO INSTITUCIONAL E NORMAS DE ENSINO
AÇÕES RELEVANTES
CHAMAMENTO PÚBLICO PARA OFERTA DE EDUCAÇÃO INFANTIL
O Chamamento Público é uma modalidade de licitação que foi utilizado pela
Secretaria de Estado de Educação para a classificação de entidades sem fins lucrativos
para oferta de Creche e Educação Infantil.
Por meio desse instrumento, foi feito chamamento, recebimento e análise da
documentação, e execução de inspeções nos prédios escolares das instituições
interessadas.