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1. Introdução
Este relatório tem como objetivo apresentar as principais atividades desenvolvidas pela
Secretaria de Relações Internacionais (SRI) durante o exercício de 2014. São atividades que
englobam desde a gestão, envolvendo a Chefia e suas Coordenadorias e Supervisões, bem
como as atividades desenvolvidas pelos Programas Embrapa Labex e de cooperação técnica
internacional. Menção especial é feita em relação às atividades desenvolvidas no âmbito do
Projeto Especial de Fortalecimento da Internacionalização da Embrapa.
Merece destaque o processo de reestruturação da SRI, visando ampliar e aprimorar a
capacidade de gestão, suporte e acompanhamento das atividades internacionais da Embrapa.
Durante este período, novo Regimento Interno foi aprovado pela Diretoria Executiva, o qual
define a atuação da Secretaria como responsável por normatizar, planejar e coordenar os
processos de articulação, programação e gestão das atividades de cooperação científica e
cooperação técnica internacionais, além da participação da Embrapa na construção de políticas
públicas e nos fóruns nacionais e internacionais com impacto na agricultura. Com esta
definição, fortalece-se o conceito de unidade de prestação de serviços e assessorias,
gerenciamento de projetos de cooperação científica e técnica internacionais, mas não
executora destes.
Com este propósito, foram reestruturadas duas Coordenadorias - de Cooperação Científica e de
Cooperação Técnica e criada a Coordenadoria de Políticas Globais, para apoio a políticas
públicas.
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2. Projeto Especial de Fortalecimento da
Internacionalização da Embrapa
Em 2014, no conjunto das ações tomadas para a
reestruturação da SRI, foi proposta a readequação do
Projeto Especial de Fortalecimento da
Internacionalização da Embrapa, coordenado pela
Secretaria. Esse Projeto foi parcialmente reformulado
e focado em três grandes entregas, seguindo
orientações já manifestadas pela Diretoria Executiva:
• Repensar, reposicionar e reestruturar o
Programa Embrapa Labex, incluindo sua
missão, objetivos, prioridades, critérios mais
adequados de seleção de participantes e
incentivos;
• Produzir documento orientador para as
Diretrizes e Estratégia de Cooperação
Internacional da Embrapa, o qual inclui, entre
outros: definição de prioridades de
temas/áreas por continente; aperfeiçoamento
e nova priorização do acionar da Embrapa na
cooperação científica e cooperação técnica;
estruturação de rede para apoiar posições em
Fóruns Globais e Políticas; fortalecimento da
cooperação com países fronteiriços e Fóruns
Regionais (Procis); aprimoramento da
cooperação multilateral com Consultative
Group on International Agricultural Research
(CGIAR); e aprimoramento e normatização das
ações com os organismos multilaterais (Food
and Agriculture Organization- FAO e Instituto
Interamericano de Cooperación para la
Agricultura-IICA, principalmente);
• Incluir o tema “Mercados Internacionais”
entre as novas prioridades da SRI, em apoio à
Secretaria de Negócios (SNE) da Embrapa.
No período, foram realizadas as seguintes
atividades:
a) Diagnóstico da Atuação Internacional da
Embrapa. O documento elaborado pela SRI a
partir de consolidação de banco de dados
sobre ações da SRI e entrevistas foi
encaminhado para todas as chefias de UDs e
UCs para análise e coleta de comentários.
Onze unidades enviaram mensagens de
resposta, com manifestação positiva e
contribuições, que foram consideradas para a
elaboração do relatório. O documento final do
diagnóstico foi publicado na Intranet (https://intranet.embrapa.br/administracao_geral/relacoe
s-internacionias/projeto-especial).
b) Força Tarefa Labex. Com o objetivo de discutir
os novos desafios do programa e apresentar
estratégias para enfrentá-los, foram propostas
estratégias de governança, áreas prioritárias
para 2014-2015 e recomendações à Diretoria
Executiva visando implementar as mudanças
sugeridas. Entre as atividades, foi realizada
reunião presencial com membros desta FT e
gerados dois relatórios, propondo a ruptura de
alguns paradigmas, com intuito de inovar a
gestão do programa. O documento elaborado
foi submetido à Diretoria Executiva e o estágio
atual é de discussões sobre prospectos e
mecanismos para implantação das
recomendações.
c) Diretrizes e Estratégias de Cooperação
Internacional da Embrapa: elaborado e
submetido o documento “Diretrizes e
Estratégias para Atuação Internacional da
Embrapa”. O documento foi apresentado à
Diretoria Executiva, na Reunião de Gestores,
no Conselho Gestor das Estratégias (CGE), no
Conselho Gestor da Programação (CGP) e
encaminhado para todas as chefias de UCs e
UDs para contribuições.
d) Agenda de Prioridades: documento
orientador de prioridades para a atuação
internacional da Embrapa foi elaborado a
partir de resultados obtidos no Projeto
Especial de Fortalecimento da
Internacionalização da Embrapa, em especial
os documentos do Diagnóstico e de Diretrizes
e Estratégias da Atuação Internacional da
Embrapa, que foi construído em consulta com
UCs, UDs e CGP.
e) Produção do documento “Relatório de 100
dias”: a distribuição deste relatório teve como
objetivo divulgar as atividades realizadas pela
SRI e deve se tornar prática comum, para dar
maior visibilidade interna às atividades desta
Secretaria na Embrapa.
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3. Ações desenvolvidas pela Coordenadoria de
Cooperação Científica (CCC)
3.1. Negociação, elaboração e
monitoramento de iniciativas de
projetos bilaterais
a) Chamada Internacional Embrapa-BBSRC
(Biotechnology and Bioscience Research
Council). Um dos principais objetivos da
SRI na cooperação científica é propor,
promover, encaminhar e catalisar, em
cooperação com o Departamento de
Persquisa e Desenvolvimento (DPD),
parcerias científicas e tecnológicas
internacionais, bilaterais e multilaterais,
com articulação na elaboração de
programas de pesquisa de interesse
comum entre a Embrapa e instituições
parceiras. Está em elaboração a chamada
conjunta entre Embrapa e o BBSRC, órgão
de fomento à pesquisa do Reino Unido, no
âmbito do SEG em pesquisa com trigo.
Estão sendo finalizadas as discussões
sobre o formato da chamada e calendário
de atividades.
b) Chamada Internacional Embrapa-CAPES-
Agropolis (Agropolis Foundation).
Atividade desenvolvida pela SRI e DPD. A
iniciativa se refere à chamada conjunta
internacional com a Agropolis no SEG, o
que é um dos desdobramentos do
Consórcio Internacional de Biologia
Avançada (CIBA). Foi divulgado o
resultado de seleção dos primeiros
projetos de interesse comum da chamada
corporativa entre a Embrapa e seus
parceiros na França. Este também
simboliza um dos principais objetivos
desta Coordenadoria, que é a de
promover a maior integração de projetos
de pesquisa no âmbito da cooperação
científica internacional.
c) Avaliação da Chamada Embrapa-INTA/
Argentina. A Coordenadoria de
Cooperação Científica (CCC) conduziu
conjuntamente com o DPD, em 16 de
outubro de 2014, Workshop interno para
a apresentação e discussão dos resultados
da primeira chamada internacional no
âmbito do SEG, divulgada em 2011 e
finalizada em 2014, e liderada pela
Embrapa e INTA-Argentina. Foram
discutidos, com pesquisadores da
Embrapa (líderes das propostas
aprovadas) os detalhes da chamada e os
seus desdobramentos. Em seguida, foi
elaborado relatório para a Chefia da SRI e
diretoria para posterior discussão com
representantes do INTA.
d) Novas chamadas internacionais. Com foco
na abertura de novos canais de
colaboração científica internacional,
sondagens estão em andamento com
agências de pesquisa de países
fronteiriços e potenciais parceiros de
projetos de pesquisa através de chamadas
bilaterais como INIA-Uruguai (Instituto
Nacional de Investigación Agropecuaria-
Uruguai), INIA-Chile (Instituto Nacional de
Investigación Agropecuaria-Chile) e nova
chamada com INTA-Argentina.
Adicionalmente, foram iniciadas
discussões para chamadas bilaterais junto
ao ARS (EUA), Rothamsted Research
(Reino Unido) e VIB (Bélgica) e nova
edição da chamada com Agropolis
(França). Em novembro de 2014, equipe
da SRI e do DPD visitou representantes da
Comissão Europeia no Brasil (Brasília) e
apresentou as prioridades de pesquisa da
Embrapa e propôs discussão de chamadas
conjuntas no âmbito do SEG.
e) A CCC elaborou documento (Nota
Técnica) sobre mapeamento, análise e
proposição de colaboração científica
Embrapa-INTA. O tema sanidade animal
foi identificado como tópico em que
ambas instituições apresentam
considerável capacidade técnica,
interesses comuns e demandas.
f) Em outubro de 2014, o Diretor Geral do
Rothamsted Research esteve na Embrapa
e foi apresentado aos programas de
bioenergia e iLPF e visita de campo no
Cerrado e iniciaram-se as discussões de
iniciativas conjuntas entre as duas
instituições, como chamada comum.
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3.2. Programa Embrapa Labex:
Atividades, Articulação e Avaliação.
3.2.1. Embrapa Labex-Estados Unidos
No programa Embrapa Labex-Estados
Unidos, as atividades de pesquisa em 2014 se
concentraram em: recursos genéticos na
preservação em longo prazo e no intercâmbio de
germoplasma; compostos bioativos de espécies
frutíferas nativas, especificamente sobre a
biodisponibilidade relativa à absorção, distribuição,
metabolismo, meia-vida, ativação e mecanismos
de inativação; HLB dos citros, no desenvolvimento
de novas abordagens nanotecnológicas para
controlar o inseto vetor.
Além disso, trabalhos colaborativos foram
implementados entre Embrapa e ARS nas seguintes
áreas estratégicas, com apoio do Labex-EUA:
recursos naturais no uso sustentável dos recursos
hídricos e de bioenergia; trabalhos de
monitoramento da seca e do uso da água em
bacias hidrográficas no Brasil; implementação do
trabalho colaborativo com a GRACENet,
relacionados com o modelo CQESTR; e
desenvolvimento de pesquisas colaborativas em
reprodução de peixes.
Atividades desenvolvidas e projetos conjuntos em
discussão:
a. Melhoramento preventivo. Discussão e
articulação do Labex-EUA e Dr. Márcio Elias
Ferreira (Embrapa Recursos Genéticos e
Biotecnologia) com ARS e seus líderes de
programas nacionais sobre Melhoramento
Preventivo, para estabelecer condições para
cooperação entre as duas instituições e outros
parceiros, públicos e privados, para a criação
de programa internacional neste tema e
desenvolvimento de cultivares resistentes a
pragas e doenças quarentenárias de alto risco
para a agricultura dos dois países. A
implementação do componente internacional
da iniciativa já está em andamento.
b. Mudanças climáticas e recursos hídricos.
Durante os dias 19 a 30 de agosto, Missão
Labex-EUA/ARS-USDA visitou várias UDs e UCs
da Embrapa (Embrapa Informática
Agropecuária, Embrapa Monitoramento por
Satélite, Embrapa Meio Ambiente, Embrapa
Sede, Embrapa Cerrados), pelo coordenador
do Labex EUA e delegação do ARS (OIRP e
líderes de programas) e representante da
Embaixada dos EUA. O objetivo da visita foi
apresentar projetos da Embrapa em mudanças
climáticas e recursos hídricos e novas
colaborações, incluindo monitoramento por
satélite, integração lavoura-pecuária-floresta e
prospectos de cooperação científica.
c. Recursos genéticos animais. Sob a liderança do
Labex-EUA na temática “Recursos Genéticos”,
e com o pesquisador Dr. Samuel Paiva na
condução deste tema, foi realizado o “I
Workshop Labex-EUA de Recursos Genéticos”,
que discutiu Sistemas de Informação, na Sede
da Embrapa em agosto de 2014, com o
primeiro treinamento oficial do Sistema Alelo
Animal, para 16 funcionários de oito unidades
de pesquisa da Embrapa. Houve a
participação, como instrutores, de
pesquisadores e professores da Embrapa
Recursos Genéticos e Biotecnologia, do Centro
Nacional para a Preservação de Recursos
Genéticos (NCGRP, ARS-USDA, Fort Collins,
Colorado, EUA), da Universidade Estadual do
Colorado (CSU, EUA) e da Universidade de
Brasília. O evento teve o apoio e auxílio da
SRI/CCC, do DPD, da Embrapa Recursos
Genéticos e Biotecnologia e do CNPq.
d. Pelo menos 46 cientistas da Embrapa e
Universidades do Brasil visitaram e
interagiram com os centros do ARS e com a
Texas A & M nos últimos 36 meses. As visitas
de cientistas norte-americanos à Embrapa têm
sido mais eficazes com um total de 25
cientistas para os últimos 36 meses, tudo em
um prazo muito curto, de 1 a 3 semanas. O
fluxo de informações do Labex-USA está em
curso com uma página no Facebook e um
website lançado desde o final de 2012.
e. Em relação à prospecção, a coordenação, com
o apoio de todos os pesquisadores do Labex,
elaborou um levantamento detalhado de
áreas de futuro, instituições envolvidas e o
respectivo alinhamento com os macrotemas
da Embrapa, visando subsidiar o processo de
construção da “Visão de Futuro” da Embrapa
para os próximos 20 anos.
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f. Foi renovada por período de um ano a
permanência dos Dr. Eduardo Andrade e Dr.
Samuel Paiva, após avaliação, para
desenvolvimento de seus trabalhos como
pesquisadores Labex, após período inicial de
dois anos já completados, como previsto no
edital do programa.
g. Em 2014, dois “Seminários de Retorno” do
programa Labex EUA foram efetuados, a partir
de apresentações do Dr. Alexandre
Nepomuceno e Dra. Magda Benavides, nos
temas Biotecnologia vegetal e Sanidade
animal, respectivamente. Os dois
pesquisadores finalizaram suas atuações em
2014. O evento é parte do procedimento
conduzido pela CCC para divulgação interna
dos resultados do programa Labex para as UDs
e UCs.
3.2.2. Embrapa Labex-Europa
No programa Embrapa Labex-Europa, as atividades
de pesquisa em 2014 se concentraram em:
coprodutos de trigo e banana como fontes de
biocombustíveis e materiais biodegradáveis para
embalagem de alimentos e desenvolvimento de
métodos não-invasivos para caracterizar a
heterogeneidade de distribuição de água 2D na
rizosfera de plantas.
Adicionalmente, o Labex-Europa apoiou a
concepção, estímulo e articulação da Chamada
Agropolis Foundation, Open Science - “Training
and Higher Education”.
Apoiou também as seguintes ações:
a) Workshop British-Brazilian research
agenda on Food Bioactives and Health.
Participação do Labex Europa na
Comissão Organizadora. O evento, que
contou com a participação de
pesquisadores brasileiros e britânicos,
ocorreu no Rio de Janeiro, no período de
27/09 a 02/10/2014. O workshop foi um
desdobramento de articulações do Labex
Europa, Embrapa Agroindústria de
Alimentos, IFR (Institute of Food
Research), a partir do envio e aprovação
de recurso na chamada Biotechnology and
Biological Sciences Research Council
(BBSRC)/Brazil Partnering Awards, e teve
como objetivo principal a identificação de
interesses comuns ou complementares de
pesquisa entre grupos brasileiros e
britânicos, para prospecção de
colaborações futuras.
b) Workshop em Agricultura Familiar e a
Pesquisa. Evento promovido pela
Agropolis Internacional e parceiros, no
período de 1 a 3 de junho de 2014, com a
participação do Labex-Europa em seu
planejamento e organização.
c) Workshop “Pesquisa, Desenvolvimento e
Inovação para a Agricultura Familiar dos
Países do Sul”. Organização e execução do
Labex-Europa e LABINTEX (Laboratorios
virtuales del INTA en el exterior), no dia 04
de junho de 2014, na Agropolis
Internacional.
d) Workshop Labex sobre Fenotipagem. Sob
a liderança do Labex-Europa na temática
“Fenotipagem”, e com o pesquisador Dr.
Paulo Hermmann, líder na condução deste
tema e locado na Alemanha, foi
organizado o Workshop “A Fenotipagem
de Plantas e os Novos Métodos (Passado,
Presente e Futuro)”, em Brasília, de 2 a 4
de setembro de 2014. Cerca de 25
pessoas das UDs participaram,
juntamente com pesquisadores da
Alemanha, com apoio e auxílio da SRI,
DPD e UDs.
e) Em 2014, “Seminário de Retorno” do
programa Labex Europa foi efetuado, a
partir da apresentação do Dr. Alexandre
Morais do Amaral, no tema Interação
Molecular Planta-Microrganismo, que
finalizou sua atuação em 2014. O evento é
parte do procedimento conduzido pela
CCC para divulgar internamente os
resultados do programa Labex para as
UDs e UCs.
f) Foi renovada por período de um ano a
permanência do Dr. Paulo Hermmann,
após avaliação, para desenvolvimento de
seus trabalhos como pesquisador Labex,
após período inicial de dois anos já
6
completados, como previsto no edital do
programa.
Futuros projetos em negociação:
a. Fixação biológica de N em Vigna
unguiculata em condições de baixa
disponibilidade de fósforo.
b. Biologia molecular avançada das
relações planta/microrganismos em
cana de açúcar: fatores ligados ao
endofitismo, PGPR e aplicações.
c. Desenvolvimento de veículos e
métodos inovadores de inoculação de
grãos e roletes de cana e estratégias
de pós-inoculação baseados em
hidrogéis e argilas hidrofílicos e
microencapsulamento de
microrganismos liofilizados visando a
estabilidade, manutenção da
viabilidade dos mesmos.
d. Fluorescência da fotossíntese (the
passive solar-induced chlorophyll
fluorescence - SIF) e modelagem de
arquitetura e plantas para
fenotipagem de cultivos perenes
(palma de óleo, eucalipto etc.),
detecção de doenças e pragas e
manejo de adubação: agricultura de
precisão em perenes.
Outras atividades desenvolvidas no ano de 2014
foram a articulação da ida de pesquisadores e
estudantes para participarem dos projetos dos
pesquisadores Labex com vistas a fortalecer às
redes de pesquisa da Embrapa e elaboração de
documentos prospectivos.
3.2.3. Embrapa Labex-Coreia
No programa Embrapa Labex-Coreia, as atividades
de 2014 se concentraram em intercâmbio de
recursos genéticos vegetais e de protocolos de
criopreservação entre a Rural Development
Administration (RDA) e a Embrapa; uso da
biotecnologia e genômica na produção animal e na
produção de aditivos para alimentação animal; e
adaptação e introdução de estrutura e técnicas de
controle ambiental e redução do uso de energia
para a produção vegetal em sistema de cultivo
protegido.
Foi realizado o Workshop Labex-Coreia e RDA
Virtual Laboratory Abroad (RAVL), sob a liderança
do Labex-Coreia com ex-coordenador Gilberto
Schmidt, para melhoria e ajuste dos projetos de
pesquisa propostos em 2013, em Brasília, nos dias
17 e 18 de março de 2014.
3.2.4. Embrapa Labex-China
Sobre o Projeto de Intercâmbio, Caracterização e
Avaliação de Recursos Genéticos entre a Embrapa
e a Chinese Academy of Agricultural Sciences
(CAAS), foram trocadas listas de materiais de
interesse para intercâmbio de 14 culturas (arroz,
trigo, feijão, sorgo, algodão, soja, oleaginosas,
hortaliças e algumas frutas. Foram definidas 6
culturas para a primeira fase do intercâmbio,
acessos selecionados, documentação elaborada e
aprovada pela Diretoria Executiva e pela Assessoria
Jurídica. Estão em fase de tramitação os import
permits de cerca de 1200 acessos de arroz, soja,
trigo, algodão, feijão e sorgo.
Articulação dos seguintes projetos:
a) Avaliação de genes para resistência a seca
em soja e milho –
a. Parceiros: Embrapa Soja (Dr.
Ricardo Abdelnoor) e Embrapa
Milho e Sorgo (Dr. Sydney
Parentoni) CAAS: Institute of
Biotechnology Research (Dr. LU
Tiegang) e Institute of Crop
Sciences (Dr. Qiu Lidian)
b) Estudos moleculares em soja – Embrapa
Soja (Dr. Marcelo Oliveira, Dr. Ricardo
Abdelnoor) e Institute of Crop Sciences
(Dr. Qiu Lidian)
c) Genomica comparativa de algodão:
Gossypium hirsutum vs. Gossypium
barbadensis – Embrapa Algodão (Dr. Lucia
Hoffmann) e Institute of Cotton Research
(Dr. Du Xiongming), CAAS
3.2.5. Labex invertido
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Em 2014, o coordenador do Laboratório Virtual da
Rural Development Administration (RAVL) da
Coreia do Sul e o coordenador do Corpoica Labex
Invertido da Colômbia conduziram seus projetos de
pesquisa dentro da sua área temática, gerenciaram
os projetos de cooperação em andamento e
articularam nova propostas. Está prevista para
2015, a vinda da pesquisadora do Institute of Bio-
Geoscience-2: Plant Sciences (Jülich, Alemanha)
para iniciar suas atividades de pesquisa em
fenotipagem em algumas Unidades da Embrapa.
No âmbito do RAVL, foram realizadas diversas
atividades envolvendo morango pelo Projeto
Brasil-Coreia do Sul em Agricultura Internacional-
(KOPIA): elaboração do sistema de manejo de
morangueiro para o Brasil e organização e
realização de Workshop para promover a interação
entre os pesquisadores. Também foi organizada
uma reunião de articulação de projetos, Team
Networking, com os colegas pesquisadores da
Embrapa Uva e Vinho na Estação Experimental de
Vacaria-RS, e expostas as demandas para parceria
internacional com os coreanos. Foram listados pelo
menos três possíveis projetos de Cooperação
Científica a serem discutidos sendo eles:
automação agrícola, com foco nas culturas de
clima temperado, especificamente maçãs, pêras,
pêssegos e frutas vermelhas (ameixas e cerejas);
Pestes e pragas para fruteiras de clima temperado
e Sistemas de produção para fruteiras de clima
temperado
3.2.6. Avaliação do Programa Embrapa
Labex
Dentro dos contratos firmados entre Embrapa e as
instituições parceiras que hospedam o programa
Embrapa Labex, há a cláusula que o
acompanhamento e avaliação técnica e financeira
do acordo devem ser realizados anualmente, por
equipe da Embrapa, com coordenação da SRI. A
última missão com este intuito realizada para o
Labex-EUA ocorreu em 2013, enquanto que para o
Labex-Europa, desde 2012 não era conduzida. Em
outubro de 2014 foram realizadas as missões para
avaliação do programa na Europa e EUA, que
contaram com a participação do Coordenador da
CCC e a Chefia do DPD. Para os programas Labex-
China e Labex-Coreia, a atividade não foi efetuada
em 2014.
Nos dias 20 e 21 de outubro foram reunidos na
sede da Agropolis o coordenador do programa
Embrapa Labex na Europa, Claudio Carvalho, e os
pesquisadores em Julich – Alemanha, Paulo
Herrmann e em Norwich-Reino Unido, Henriette
Azeredo e o contraparte do Instituto Julich, Uwe
Rascher, para o processo anual de
acompanhamento e avaliação das atividades
desenvolvidas pelo programa Labex Europa.
Durante a semana de avaliação do programa Labex
Europa, a equipe formada pelo coordenador do
programa Labex-Europa, o chefe do DPD e o
coordenador da CCC discutiram com o “Labintex”
(programa baseado no Labex, liderado pelo INTA e
sediado também na Agropolis Internacional)
formas de cooperação com Unidades Mistas de
Pesquisa do Institut national de la recherche
agronomique (INRA), parcerias na área de fixação
biológica de nitrogênio; e CIRAD, na área de uso de
imagens, drones e ferramentas de monitoramento
de doenças, pragas e uso da água, além da
participação no consórcio OPGP - Oil Palm Genome
Projects. Ainda em reunião com a Fundação
Agropolis, foi debatida a possibilidade de nova
chamada Embrapa-Agropolis-Capes, com
ampliação de temas e projetos.
De 28 a 31 de outubro foi realizada a missão de
acompanhamento e avaliação do Labex-EUA, em
Belstville-Maryland. No evento, o coordenador da
CCC apresentou ao Diretor de Cooperação
Internacional do ARS, os instrumentos utilizados
pela Embrapa para a cooperação científica
internacional, com ênfase em sua estratégia de
fomentar o lançamento de chamadas conjuntas
com parceiros internacionais no âmbito do SEG
(Sistema Embrapa de Gestão). Durante o evento,
os pesquisadores do programa (Dr. Eduardo
Andrade, Dr. Ricardo Elesbão e Dr. Samuel Paiva) e
o coordenador do Labex EUA (Dr. Carlos Lazarini)
apresentaram suas atividades de pesquisa e
prospecção de oportunidades.
Nas missões de avaliação do Programa Labex, o
coordenador da SRI apresentou os resultados da
Força Tarefa Labex como parte do Projeto Especial
8
de fortalecimento da Internacionalização da
Embrapa e seus desdobramentos. O chefe do DPD,
Dr. Celso Moretti, apresentou a estrutura de
funcionamento do novo modelo Embrapa de
Gestão, focado nos portfolios e arranjos e no
Sistema de Gestão de Projetos, abordando sua
relação com o Programa Labex.
3.3) Relacionamento multilateral e com países
a) CGIAR. Foi organizado encontro da
Diretoria da Embrapa com o Chair do
CGIAR que abriu uma agenda de discussão
sobre a participação da Embrapa nos CRPs
(CGIAR Research Projects).
b) Reunião com CGIAR para discussão dos
CRPs. Foi realizada visita à sede do CGIAR
em outubro de 2014, na mesma missão de
avaliação do programa Labex Europa,
envolvendo diálogo com a Diretoria da
instituição com ênfase na possibilidade de
maior participação da Embrapa nos
Comitê do CRPs – CGIAR Research
Programs, organizados por temas bem
como nos Centros de Pesquisa do CGIAR,
com os quais a Embrapa já possui
interlocução.
c) Foragro. Interlocução com secretariado
técnico do Foragro para atualizar sobre o
andamento dos trabalhos e atividades
planejadas para 2014 e 2015, quando o
Presidente da Embrapa exerce também a
Presidência do Foragro. Foi proposta a
realização do próximo Encontro Geral do
Foragro em Brasília, por ocasião do
Congresso Mundial de Integração Lavoura
Pecuária Floresta, a ser realizado em julho
de 2015.
d) Iniciativas com Coreia do Sul (RDA e
KOPIA). Foi realizada missão da SRI e do
pesquisador coreano Lee Dong-hyuk,
coordenador do Korean Project of
International Agriculture (Kopia) no Brasil,
às Unidades Embrapa Clima Temperado e
Embrapa Uva e Vinho, em julho. A reunião
ocorrida na Embrapa Clima Temperado,
Pelotas-RS, teve intenção de subsidiar o
projeto de Cooperação Científica vigente,
para Intercâmbio de Recursos Genéticos –
Morango. Optou-se por realizar Workshop
em Novembro de 2014, com participação
de pesquisadores brasileiros e coreanos,
para apresentar os resultados obtidos
desde o início do projeto e possível
renovação do acordo. RDA - Na ocasião
também se realizou reunião de
Articulação de projetos, Team
Networking, com os colegas
pesquisadores da Embrapa Uva e Vinho
na Estação Experimental de Vacaria-RS, e
expostas as demandas para parceria
internacional com os coreanos. Foram
listados pelo menos três possíveis
projetos de Cooperação Científica a serem
discutidos sendo eles: Automação
agrícola, com foco nas culturas de clima
temperado, especificamente maçãs,
pêras, pêssegos e frutas vermelhas
(ameixas e cerejas); Pestes e pragas para
fruteiras de clima temperado e Sistemas
de produção para fruteiras de clima
temperado.
e) Consórcio internacional Oil Palm Genome
Projects (OPGP). Interlocução com as UDs
e parceiro internacional (Cirad) para a
discussão e negociação de formato de
participação na 3ª fase do consórcio
(OPGP-B), que visa desenvolver
ferramentas moleculares baseadas em
genes, conhecimentos e métodos para
experimentos de campo voltados para
seleção assistida por marcadores
moleculares em palma de óleo africana
(Elaeis guineensis) e caiaué (E. oleifera), a
palma de óleo americana. Essa iniciativa
envolve aporte de recurso da Embrapa e
atividades de pesquisadores visitantes da
Embrapa. O projeto é coordenado pelo
Centre de Coopération em Recherche
Agronomique pour le Développement
(Cirad), em Montpellier/França, que reúne
16 parceiros, incluindo instituições
públicas e privadas da Malásia, Indonésia,
Colômbia, Espanha e do Brasil, a Embrapa.
f) Painel Global em Agricultura e Sistemas
Alimentares para Nutrição. A SRI
participou do encontro dos membros do
Painel Global (The Global Panel on
Agriculture and Food Systems for Nutrition
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- Representatives Meeting), em julho de
2014, com vistas a contribuir para
construção do Plano de Trabalho a ser
apresentado na reunião geral de outubro
de 2014 e engajar os participantes nas
atividades do Painel.
g) Novos acordos gerais com IICA e FAO.
Foram discutidas e elaboradas minutas de
novos acordos gerais da Embrapa com o
IICA e da Embrapa com a FAO, atualizando
temas, áreas de atuação conjunta e
mecanismos de execução. Estão em
análise na AJU. Os novos Acordos visam
organizar a atuação internacional da
Embrapa junto a estes órgãos
multilaterais de importância relevante
para a pesquisa agropecuária.
h) Procitrópicos. Em novembro de 2014, o
coordenador da CCC participou da XI
Reunião do CTAP (Conselho Técnico
Assessor do Procitrópicos), em Guayaquil,
Equador, para discutir estudo prospectivo
das ações do Fórum e a formulação do
plano de ação 2015-2020 a partir do
conceito de um “novo Procitrópicos”. Está
sendo elaborado documento de extensão
para o acordo firmado entre Embrapa e
membros do Procitrópicos.
i) CIAT. Em novembro de 2014, o
coordenador da CCC e o coordenador do
DAF realizaram missão ao CIAT, em Cali-
Colômbia, para o acompanhamento
científico e contábil das ações entre
Embrapa e o CIAT. Durante a missão,
foram discutidas novas áreas de interesse
comum, além dos CRPs os quais o centro
do CGIAR possui maior aderência, como
aquele de mudanças climáticas (o qual
lidera) e onze outros CRPs, onde contribui
para a execução.
4. Ações da Coordenadoria de Cooperação
Técnica (CCT)
O ano de 2014 caracterizou-se como o período em
que novo relacionamento foi implementado junto
à Agência Brasileira de Cooperação (ABC) no
sentido de que as demandas recebidas tivessem
um acompanhamento profissional e expedido
levando também em consideração as estratégias e
prioridades da Embrapa. Reciprocamente, a ABC
vem apoiando todas as decisões técnicas tomadas
por parte da Embrapa, dando a chancela da
Cooperação para as decisões tomadas, mesmo que
as mesmas sejam eventualmente contrárias ao
estabelecimento da cooperação.
As principais atividades implementadas foram as
seguintes:
a) Aprovadas as novas propostas da
chamada do Agricultural Innovation
MarketPlace (MKTPlace) iniciada no fim
de 2013. Foram aprovadas 11 propostas
com a África e cinco com LAC.
Adicionalmente, foi negociado com o DFID
um novo aporte de recursos para o
MKTPlace na ordem de £ 900,000,00, o
que assegurará a vigência da plataforma
até 2018, no mínimo.
b) Foi lançado em novembro de 2014 uma
nova chamada do MKTPlace, com
encerramento da fase de pré-propostas
em janeiro de 2015.
c) O programa Building on Successes (BOSS),
assinado com a Fundação Bill e Melinda
Gates, está em fase de reformulação.
Houve manifestação do DFID em se juntar
a essa iniciativa, com um aporte de até £
1.200.000,00.
d) A iniciativa com o DFID para
implementação das Unidades Técnicas de
Referência (UTR) está em fase final de
elaboração do documento jurídico. O
aporte do DFID será de £ 500.000,00 para
a fase estudos prospectivos e de
viabilidade do projeto (elaboração das
propostas de UTR em quatro países).
e) O Projeto em algodão C4+T (Mali, Chade,
Burquina-Faso, Benin e Togo) foi assinado
pelas partes. Deve entrar em execução em
março de 2014 após conclusão de
trâmites burocráticos da contratação de
consultor.
f) O projeto em algodão Lower Shizam
(Moçambique e Malauí) está em trâmite
para assinatura.
10
g) O projeto em algodão Cotton Victoria
(Tanzânia, Quênia e Burundi) está em fase
final de elaboração.
h) O projeto de algodão com o Paraguai, no
âmbito do acordo ABC/FAO está em
andamento normal.
i) O projeto de algodão com o Peru está em
trâmite para assinatura.
j) O projeto de algodão com a Colômbia está
na fase inicial das tratativas, tendo
ocorrido apenas uma missão de
diagnóstico.
k) O projeto Plataforma em Moçambique foi
concluído. A prestação de contas do
projeto já foi encaminhada à ABC.
l) O projeto ProAlimentos em Moçambique
está em andamento normal.
m) O projeto ProSavanas em Moçambique
teve as atividades suspensas em
novembro de 2014 por orientação da ABC.
O Projeto passará por uma revisão
conceitual, cujos trabalhos já foram
iniciados.
n) O projeto com Angola teve seu plano
operativo para o período 2014/2015
elaborado e as missões estão ocorrendo
conforme programado.
o) Apoio ao PAA – África – Purchase from
Africans for Africa: está em andamento
projeto financiado pelo CNPq com
participação de três Unidades
Descentralizadas para levantamento de
gargalos tecnológicos e oportunidades
colaboração junto a cinco países africanos
(Moçambique, Malaui, Senegal, Niger e
Etiópia). Foram realizadas missões de
diagnóstico e prospecção de
oportunidades em Moçambique e em
Senegal.
p) Consolidação das atividades em projetos:
Projetos novos: 3
Projetos em execução: 57
Projetos encerrados: 9
Projetos em negociação: 5
4.1. Projeto Embrapa-Gana
A sede do Projeto da Embrapa em Gana recebeu
cerca de 150 visitantes em 2014 relacionadas a
instituições de pesquisa do continente africano,
visando cooperação técnica e científica, órgãos
governamentais de Gana; empresas ou
empresários brasileiros interessados em investir na
África; instituições de pesquisa e universidades
locais, regionais e de outros continentes.
O coordenador do Projeto apoiou a elaboração de
projetos do Africa-Brazil Agricultural Innovation
MarketPlace, nos dois editais do ano, tanto
procurando parceiros como apoiando a elaboração
de projetos. No edital de fevereiro, já encerrado,
dois dos dez projetos aprovados contaram com
este apoio.
O coordenador participou de eventos promovidos
pela FAO, Embaixada do Brasil, Ministério da
Alimentação e Agricultura, Agência Francesa de
Desenvolvimento, GIZ, Agra, Buffet Foundation,
IITA, Universidade de Gana e institutos ligados ao
CSIR, apoio a Rede Africana de Agricultura
Conservacionista (African Conservation Tillage
Network)
Alguns destaques nas articulações:
a) Em janeiro e fevereiro foram realizadas
visitas para avaliação da ação da Embrapa
com visitas a instituições na Etiópia,
Tanzânia, Quênia Uganda, Benin, Nigéria e
Mali, em articulação com a equipe da SRI
em Brasilia.
b) Participação como representante externo
no processo de planejamento da área de
recursos naturais do IITA, visando o
estabelecimento de metas e análise de
mecanismos para avaliação de impacto de
sua ação;
c) Discussão com o CIAT África sobre a
organização de rede de cooperação
científica em forrageiras, com a
participação do ILRI, Institutos Nacionais
de Pesquisa do Oeste da África e
possivelmente a Embrapa (em
andamento);
11
d) Apoio às Embaixadas do Brasil na Etiópia,
Tanzânia, Gana e a APEX em assuntos
relacionados à agricultura;
5. Ações da Coordenadoria de Políticas Globais
(CPG)
Formada para assessorar e coordenar a
participação da Embrapa em fóruns globais com
impacto na Agricultura Brasileira, a Coordenação
de Políticas Globais atuou em alguns fóruns
nacionais de implementação dessas políticas
globais, em coordenação com os gestores dos
diferentes portfólios de pesquisa da Embrapa, e
colaborou com a discussão de atividades de
cooperação científica na interface de atuação das
coordenações da SRI.
Dentre as contribuições, destacam-se:
a) Participação, junto ao Ministério das
Relações Exteriores (MRE), das reuniões
de coordenação de âmbito
interministerial e/ou com sociedade civil
para análise e posicionamento sobre os
documentos de trabalho em preparação
aos seguintes eventos:
• 18ª. Reunião do Órgão de
Assessoramento Técnico,
Tecnológico e Científico (SBSTTA-
18) da Convenção sobre a
Diversidade Biológica (CDB);
• Reunião das Partes da Convenção
de Diversidade Biológica –iCOP
12;
• Reunião das Partes do Protocolo
de Cartagena (MOP 7);
• Reunião das Partes do Protocolo
de Nagóia (MOP 1) - (10/2014,
Coréia);
• Reunião das Partes da Convenção
do Clima (12/2014, Perú);
• Tratado Internacional de
Recursos Fitogenéticos da FAO -
Grupo Ad Hoc Aberto sobre o
Sistema Multilateral de Acesso
Facilitado (representante do
Brasil no GRULAC – Dr. Jose
Francisco Valls, da Embrapa
Recursos Genéticos e
Biotecnologia);
• BRICS (Agricultura) – reunião
preparatória para a quarta
reunião de ministros - análise das
possibilidades de interação
bilateral com Índia, China e África
do Sul, principalmente;
• “Aliança Global para Agricultura
Climaticamente Inteligente -
Climate Smart Agriculture”:
posicionamento do Brasil sobre
participação da Aliança, lançada
durante a Cúpula do Clima em
Nova York, setembro de 2014.
b) Em coordenação com pesquisadores das
Unidades Descentralizadas, participação
da delegação brasileira para a COP 12,
Mop 7 e Mop 1 (CDB), COP 20 (UNFCCC) e
Reuniões da Comissão de RG da FAO e do
Tratado Internacional de Recursos
Fitogenéticos para Alimentação e
Agricultura (Órgão Gestor).
c) Participação junto ao MAPA de reuniões
para discussão da posição brasileira com
relação à Agenda de Desenvolvimento
Pós-2015 em discussão na ONU.
d) Participação de reuniões junto ao MAPA
para articulação e indicação de membros
para o Fórum Online e para o Grupo Ad
Hoc de Especialistas (AHTEG) sobre
Avaliação e Manejo de Riscos do
Protocolo de Cartagena sobre
Biossegurança, ligado à Convenção de
Diversidade Biológica.
e) Participação na Oficina sobre o Protocolo
de Nagoya, coordenada pela Secretaria de
Inteligência e Macroestratégia (SIM).
f) Em colaboração com a SIM, participação
na análise dos dados encaminhados para
o relatório Brasil preparado pela OECD.
g) Em colaboração com a coordenação do
Portfólio de Mudanças Climáticas e com o
MAPA, discussão de proposta setorial da
Agricultura, para a Política Nacional de
Adaptação às Mudanças Climáticas.
h) Coordenação das atividades de
representação da Embrapa em diferentes
fóruns europeus com a participação do
12
Dr. Pedro Arcuri, na função de Liasion
junto à FAO.
i) Coordenação das atividades da Embrapa
no âmbito da Plataforma de Agricultura
Tropical (TAP) – representação formal
realizada pelo Dr. Pedro Arcuri – liasion da
Embrapa junto à FAO.
j) Em colaboração com a coordenação de
Cooperação Científica, discussão de
projetos de cooperação entre a Embrapa
Recursos Genéticos e Biotecnologia e o
Fundo Global para Diversidade de Cultivos
e o Bioversity International.
k) Preparação de Memorando de
Entendimento entre a Embrapa e o
Bioversity International - um dos centros
do CGIAR - para colaboração nas áreas de
Manejo responsável e recursos genéticos
de grãos e de árvores (in situ/em campo,
ex situ e parentes silvestres das culturas);
Desenvolvimento de políticas nacionais e
internacionais sobre biodiversidade; Uso
de biodiversidade para a intensificação
sustentável de sistemas produtivos;
Recursos naturais, segurança alimentar e
mudanças climáticas; Segurança
alimentar, nutrição e saúde; Mercados,
políticas e desenvolvimento rural.
l) Em conjunto com a SNE e ASP,
participação da discussão, em diferentes
fóruns (MAPA, MMA, MDA, Frente
Parlamentar de Agricultura/ Câmara, Casa
Civil) da legislação de acesso a recursos
genéticos e conhecimento tradicional
associado e repartição de benefícios.
m) Coleta das informações para preparação
do relatório nacional “The State of the
World Biodiversity for Food and
Agriculture” - Comissão sobre Recursos
Genéticos para Alimentação e Agricultura
(CGRFA) da FAO.
n) Participação da construção do documento
base para o Portfólio de Engenharia
Genética Aplicada ao Agronegócio
(EnGenAgro) - Resolução do Diretor
Executivo de P&D Nº 2, em 2 de Abril de
2014.
o) Revisão crítica e sugestões para o Arranjo
“Melhoramento genético preventivo para
organismos quarentenários de alto risco
para a agricultura brasileira”, liderado
pelo Dr. Márcio Elias Ferreira.
p) Colaboração na organização do 2°
International Workshop for Regulation of
Animal Biotechnology, realizado em
Brasília, DF – agosto de 2014.
q) Revisão crítica e sugestões para o Projeto
de Cooperação entre a Embrapa (SGI) e o
CIAT – “Avaliação de impactos
multidimensionais da pesquisa
agropecuária: inovações metodológicas e
fortalecimento institucional”, liderado
pelo Dr. Flávio Ávila.
r) Coordenação politica da atuação da
Embrapa (representando o Brasil) na
"Global Research Alliance" on Climate
Change - GRA em conjunto com os
coordenadores técnicos do cinco
grupos de pesquisa da Aliança.
6. Recebimentos de visitas internacionais
O atendimento a visitas de cortesia e
representações diplomáticas, ou visitas técnicas,
vem ocorrendo normalmente.
No período foram organizados 21 eventos entre
recepção de delegações ou comitivas. Dentre elas
destacam-se: visita do Governador de Vichada-
Colômbia, visitas de delegações do Paquistão,
Alemanha, Reino Unido, Quênia, Cuba, de
delegação do CGIAR e alguns de seus centros de
pesquisa (CIAT, CIFOR e ICRAF), BBSRC, University
of Nothingham, IICA, FAO, Foragro, União
Europeia, World Bank, MRE, MRE-ABC, MAPA,
missão de pesquisadores da International Canada
(Canadá), do coordenador do CIRAD (França),
missão de pesquisadores Korean Development
Institute (Coreia do Sul), do Corpoica (Colômbia),
do INTA-Argentina, do ARS (EUA), além de
vídeo/fone conferências com coordenadores dos
programas Labex nos EUA e Europa, agente de
ligação da Embrapa na Europa-FAO, BBSRC,
Agropolis, INIA-Uruguai, pesquisadores e gestores
de UDs e UCs, entre outros.
7. Atividades Gerenciais
13
a) Análise dos Projetos de Cooperação
Científica Internacional. A partir de
levantamento de projetos internacionais
de cooperação científica nas UDs da
Embrapa, foram identificados cerca de
130 projetos, sendo que a sua grande
maioria não se encontra registrada no
Sistema Embrapa de Gestão (SEG-
IDEARE). Encaminhou-se Memorando às
chefias de UDs retornando os dados às
unidades e solicitando registro destes
projetos no IDEARE por ocasião da
construção da Agenda de Prioridades no
Integro.
b) Articulação com o DGP. Está sendo
discutido, junto ao DGP, o recebimento e
análise de informações relativas a
afastamento de técnicos do país a eventos
e atividades internacionais (treinamento)
para acompanhamento e posteriormente
articulação das atividades, inclusive junto
ao Programa Embrapa Labex.
c) Avaliação e orientação de documentos de
cooperação. Foram examinados vários
instrumentos de formalização
institucional dos acordos de cooperação
científica, sobretudo Memorandos de
Entendimento (MOU) e Projetos de
Cooperação (PCT). Estes são documentos
que são frequentemente analisados pela
CCC e submetidos pelas UDs e UCs, para o
crivo técnico. Os MOUs entre Embrapa e
parceiros tradicionais de cooperação
como IICA e FAO estão em processo de
renovação.
d) Produção de documentos de orientação e
discussão: Como forma de orientar
objetivos, metas, ações e discussões
foram elaborados documentos de Plano
de Ação, discussão de modelo de Projeto
de Cooperação Científica (PCC), como
refinamento do atual PCT que incorpore
as necessidades e peculiaridades da
parceria científica per se, e Notas Técnicas
para auxílio a discussões.
e) Contribuição à elaboração da Norma dos
Expatriados visando regulamentar,
facilitar e dar transparência à atuação de
empregados da Embrapa no exterior.
f) Reuniões ordinárias. Está sendo colocada
em ação a prática de reuniões periódicas
dos membros das coordenadorias, para
discussão de temas variados, para
nivelamento, discussão e aprimoramento
das ações.
g) Redistribuição de atividades da equipe da
CCT, a partir de redução do seu quadro de
colaboradores, decorrente da
reestruturação e do novo regimento da
SRI.