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REDE DE PROTEÇÃOREDE DE PROTEÇÃOSISTEMA DE GARANTIA DE SISTEMA DE GARANTIA DE
DIREITOSDIREITOS
Antonio Ferreira de Mello Junior
Advogado
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O Sistema de Garantia de Direitos é formado pela rede de atendimento dos direitos da criança e do adolescente, dentro da premissa de que todos somos responsáveis em cumprir e fazer cumprir os direitos fundamentais desses sujeitos de direitos e de que a lei prevê a formulação, o controle e a fiscalização de políticas públicas.
Essa rede de atendimento deve agir de forma articulada e é formada pelos serviços públicos de educação, saúde e serviço social e pelos órgãos da segurança pública e da Justiça.
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ÓRGÃOS DE SEGURANÇA PÚBLICAÓRGÃOS DE SEGURANÇA PÚBLICA
POLÍCIA CIVILPOLÍCIA CIVIL
Delegacia de Defesa da Mulher: Atua na investigação de crimes praticados contra crianças e adolescentes
Distritos Policiais: Nas cidades em que não estejam instaladas Delegacias Especializadas da Criança e do Adolescente, a apuração de atos infracionais praticados por crianças e adolescentes serão feitas por Delegacias Comuns, que deverão reunir provas para que o Juízo da Infância e Juventude julgue os adolescentes e o Conselho Tutelar aplique medidas às crianças a quem se atribuam a prática de atos infracionais.
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ÓRGÃOS DE SEGURANÇA PÚBLICAÓRGÃOS DE SEGURANÇA PÚBLICA
POLÍCIA MILITARPOLÍCIA MILITAR Atua na prevenção e na repressão de atos infracionais praticados
por crianças e adolescentes, nos limites da lei. Também deve atuar nos casos de flagrante de crimes praticados
contra crianças e adolescentes, garantindo a integridade física desses sujeitos de direitos.
* Considerando que o artigo 136, III “a” do Estatuto da Criança e do Adolescente atribuiu ao Conselho Tutelar a medida de requisitar serviço na área de segurança pública, tanto a Polícia Civil quanto a Militar podem ser acionados pelo Conselho e requisitados a cumprir com as obrigações impostas no ordenamento jurídico vigente.
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CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTEDA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
É órgão deliberativo e controlador das políticas públicas voltadas à criança e adolescentes em nível municipal.
Formula a política pública de atendimento aos direitos da criança e do adolescente, devendo acompanhar e avaliar as iniciativas governamentais e não-governamentais.
Conselho Tutelar e de Direitos devem manter relacionamento harmonioso, mas independente.
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CONSELHO TUTELAR
É um órgão público municipal de caráter autônomo e permanente, existente em todo o Estado, cuja função é zelar pelos direitos da infância e da juventude, conforme os princípios estabelecidos pelo Estatuto da Criança e do Adolescente.
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MINISTÉRIO PÚBLICOMINISTÉRIO PÚBLICO
É uma instituição permanente e essencial à administração da Justiça, cabendo-lhe defender a ordem jurídica, o regime democrático e os interesses sociais e individuais, cujas competências na área da infância e juventude estão previstas no artigo 201 do Estatuto da Criança e do Adolescente.
Poderá ser oficiado sempre que estejam sendo violados direitos fundamentais de crianças e adolescentes, quando o Conselho Tutelar esgotar seus recursos na solução eficaz do caso, quando as políticas públicas são ineficazes ou houver negativa de cumprimento da requisição do órgão
tutelar.
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PODER JUDICIÁRIOPODER JUDICIÁRIO
A autoridade judiciária prevista no Estatuto é o Juiz da Infância e Juventude, que deve ser imparcial no julgamento das ações envolvendo crianças ou adolescentes.
A atuação do Juiz deverá ser simples e célere, visando à realização dos direitos da criança e adolescente.
Suas decisões devem ser fundamentadas.
Suas atribuições estão previstas no artigo 148 e seguintes do Estatuto.
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Centro de Referência de Assistência Social (CRAS)
É a porta de entrada da assistência social. Trata-se de uma unidade pública estatal, de
base municipal, localizada em áreas com maiores índices de vulnerabilidade e risco social. Destina-se à prestação de serviços e programas socioassistenciais de proteção social básica às famílias e indivíduos, à articulação desses serviços no seu território de abrangência, e à atuação intersetorial na perspectiva de potencializar a proteção social.