Download - Prova Classificatorio 2012.2
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PIAUÍ
EXAME CLASSIFICATÓRIO 2012-2
CADERNO DE PROVA
LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES ABAIXO
Nome do candidato Nº de Inscrição
CURSOS TÉCNICOS CONCOMITANTES/SUBSEQUENTES
PORTUGUÊS 30 QUESTÕES MATEMÁTICA 30 QUESTÕES Data: 15/07/2012 (domingo – manhã) Tempo: 4 horas.
1. Este caderno é constituído da prova objetiva de PORTUGUÊS e MATEMÁTICA. 2. Cada uma das questões da prova, apresenta um enunciado seguido de 5 (cinco) alternativas,
designadas pelas letras A, B, C, D e E, das quais somente uma é correta. 3. Caso o caderno esteja incompleto ou tenha qualquer defeito, solicite ao fiscal da sala que tome
as providencias cabíveis. 4. Decorrido o tempo determinado pela Comissão Encarregada Para Realização do Exame
Classificatório, será distribuído o CARTÃO RESPOSTA, o qual será o único documento válido para a correção da prova.
5. Ao receber o CARTÃO RESPOSTA, verifique se seu nome e número de inscrição estão corretos. Reclame imediatamente se houver discordância.
6. Para cada uma das questões, você deve marcar UMA e somente UMA das alternativas. 7. Assine o CARTÃO RESPOSTA no espaço reservado no cabeçalho. Não haverá substituição
do CARTÃO RESPOSTA. 8. Não amasse nem dobre o CARTÃO RESPOSTA, para que não seja rejeitado pelo computador
no momento da leitura. 9. Será anulada a resposta que contiver emenda, rasura ou que apresentar mais de uma alternativa
assinalada. 10. É vedado o uso de qualquer material, além de caneta para marcação das respostas; qualquer
forma de comunicação entre os candidatos também implicará sua eliminação. 11. O candidato ao sair da sala, deverá entregar, definitivamente, seu CARTÃO RESPOSTA, e
este CADERNO DE PROVA (caso saia antes das 11h30min), devendo ainda assinar a folha de presença.
12. O candidato só poderá levar o CADERNO DE PROVA a partir das 11h30min. 13. Nos minutos finais da prova, os 03(três) últimos candidatos de cada sala somente poderão
retirar-se do local simultaneamente.
PORTUGUÊS
Para responder às questões de 01 a 15, leia o texto abaixo, extraído do livro “Para gostar de ler: histórias de amor”, Editora Ática – São Paulo, 1997, vol.22, de autoria de MARINA COLASANTI:
A MOÇA TECELÃ
01 Acordava ainda no escuro, como se ouvisse o sol chegando atrás das beiradas da noite. E logo sentava-se ao tear.
02 Linha clara, para começar o dia. Delicado traço cor da luz, que ela ia passando entre os fios estendidos, enquanto lá fora a claridade da manhã desenhava o horizonte.
03 Depois lãs mais vivas, quentes lãs iam tecendo hora a hora, em longos tapetes que nunca acabava.
04 Se era forte demais o sol, e no jardim pendiam as pétalas, a moça colocava na lançadeira grossos fios cinzentos do algodão mais felpudo. Em breve, na penumbra trazida pelas nuvens, escolhia um fio de prata, que em pontos longos rebordava sobre o tecido. Leve, a chuva vinha cumprimentá-la à janela.
05 Mas se durante muitos dias o vento e o frio brigavam com as folhas e espantavam os pássaros, bastava a moça tecer com seus belos fios dourados, para que o sol voltasse a acalmar a natureza.
06 Assim, jogando a lançadeira de um lado para outro e batendo os grandes pentes do tear para frente e para trás, a moça passava os seus dias.
07 Nada lhe faltava. Na hora da fome tecia um lindo peixe, com cuidado de escamas. E eis que o peixe estava na mesa, pronto para ser comido. Se sede vinha, suave era a lã cor de leite que entremeava o tapete. E à noite, depois de lançar seu fio de escuridão, dormia tranquila.
08 Tecer era tudo o que fazia. Tecer era tudo o que queria fazer.
09 Mas tecendo e tecendo, ela própria trouxe o tempo em que se sentiu sozinha, e pela primeira vez pensou em como seria bom ter um marido ao lado.
10 Não esperou o dia seguinte. Com capricho de quem tenta uma coisa nunca conhecida, começou a entremear no tapete as lãs e as cores que lhe dariam companhia. E aos poucos seu desejo foi aparecendo, chapéu emplumado, rosto barbado, corpo aprumado, sapato engraxado. Estava justamente acabando de entremear o último fio da ponta dos sapatos, quando bateram à porta.
11 Nem precisou abrir. O moço meteu a mão na maçaneta, tirou o chapéu de pluma, e foi entrando na sua vida.
12 Aquela noite, deitada no ombro dele, a moça pensou nos lindos filhos que teceria para aumentar ainda mais a sua felicidade.
13 E feliz foi, durante algum tempo. Mas se o homem tinha pensado em filhos, logo os esqueceu. Porque, descoberto o poder do tear, em nada mais pensou a não ser nas coisas todas que ele poderia lhe dar.
14 — Uma casa melhor é necessária — disse para a mulher. E parecia justo, agora que eram dois. Exigiu que escolhesse as mais belas lãs cor de tijolo, fios verdes para os batentes, e pressa para a casa acontecer.
15 Mas pronta a casa, já não lhe pareceu suficiente. — Por que ter casa, se podemos ter palácio? — perguntou. Sem querer resposta, imediatamente ordenou que fosse de pedra com arremates em prata.
16 Dias e dias, semanas e meses trabalhou a moça tecendo tetos e portas, e pátios e escadas, e salas e poços. A neve caía lá fora, e ela não tinha tempo para chamar o sol. A noite chegava, e ela não tinha tempo para arrematar o dia. Tecia e entristecia, enquanto sem parar batiam os pentes acompanhando o ritmo da lançadeira.
17 Afinal o palácio ficou pronto. E entre tantos cômodos, o marido escolheu para ela e seu tear o mais alto quarto da mais alta torre.
18 — É para que ninguém saiba do tapete — disse. E antes de trancar a porta à chave, advertiu: — Faltam as estrebarias. E não se esqueça dos cavalos!
19 Sem descanso tecia a mulher os caprichos do marido, enchendo o palácio de luxos, os cofres de moedas, as salas de criados. Tecer era tudo o que fazia. Tecer era tudo o que queria fazer.
20 E tecendo, ela própria trouxe o tempo em que sua tristeza lhe pareceu maior que o palácio com todos os seus tesouros. E pela primeira vez pensou em como seria bom estar sozinha de novo.
21 Só esperou anoitecer. Levantou-se enquanto o marido dormia sonhando com novas exigências. E descalça, para não fazer barulho, subiu a longa escada da torre, sentou-se ao tear.
22 Desta vez não precisou escolher linha nenhuma. Segurou a lançadeira ao contrário, e jogando-a veloz de um lado para o outro, começou a desfazer seu tecido. Desteceu os cavalos, as carruagens, as estrebarias, os jardins. Depois desteceu os criados e o palácio e todas as maravilhas que continha. E novamente se viu na sua casa pequena e sorriu para o jardim além da janela.
23 A noite acabava quando o marido estranhando a cama dura, acordou, e, espantado, olhou em volta. Não teve tempo de se levantar. Ela já desfazia o desenho escuro dos sapatos, e ele viu seus pés desaparecendo, sumindo as pernas. Rápido, o nada subiu-lhe pelo corpo, tomou o peito aprumado, o emplumado chapéu.
24 Então, como se ouvisse a chegada do sol, a moça escolheu uma linha clara. E foi passando-a devagar entre os fios, delicado traço de luz, que a manhã repetiu na linha do horizonte.
01 Em relação ao texto, julgue as afirmativas a
seguir:
I A criação da natureza e do mundo concreto
habitado pelos homens nos fios do tear só é
possível numa narrativa fantástica, sem
compromisso com a verdade do mundo concreto.
O compromisso é só com a verdade do texto. No
texto, o personagem não cria apenas a natureza.
A tecelã cria o peixe, para comer, um marido, uma
casa, um palácio, cavalariças, ela cria sua própria
vida.
II O enredo do conto é composto por três partes
(uma situação inicial, um conflito e um desfecho),
que aparecem associadas aos três momentos da
história da tecelã: solidão, casamento, nova
solidão. No primeiro momento, a situação inicial do enredo, ela cria a natureza, o alimento, o leite
e então começa a sentir-se sozinha. No segundo
momento, o conflito, ela cria um marido, para lhe
fazer companhia, e passa a tecer todos os
caprichos do marido, até que vai ficando infeliz. No
terceiro momento, o desfecho, ela destece a vida
de luxos e destece também o marido, voltando à
simplicidade de sua vida solitária, numa casa
pequena, integrada à natureza.
III Podemos dizer que o texto não fala só de
uma moça tecelã, que criava sua vida no tear.
Fala, em sentido geral, da criação e da exploração
sexual infantil.
Está correto o que se afirma em:
a ( ) I e II.
b ( ) I.
c ( ) II.
d ( ) III.
e ( ) I, II e III.
02 Analise as proposições acerca do texto e
coloque V (verdadeiro) ou F (falso).
( ) Na construção da personagem representada
pela moça tecelã, o narrador revela conhecer bem
o que lhe vai no íntimo. Trata-se, portanto, de um
narrador-personagem.
( ) No início do texto, o ato de bordar da moça é
descrito como algo natural e prazeroso e que está
em harmonia com a natureza. A finalidade do ato
de bordar é o equilíbrio, o prazer diário em relação
em que se vive, com necessidades e desejos.
( ) Os contos de fadas terminam com grandes
encontros, com casamentos e com “felizes para
sempre”. Este, de Marina Colasanti, traz um novo
final, que condiz com os dias atuais: a mulher, que
aprendeu a tecer a própria vida, desfaz-se de um
casamento que não a faz feliz, escolhendo ficar
sozinha.
Assinale a sequência correta:
a ( ) V, V, V.
b ( ) V, F, F.
c ( ) V, V, F.
d ( ) F, F, V.
e ( ) F, V, V.
03 No texto, a personagem, através do tear,
consegue satisfazer seus desejos e realizar seus
sonhos. O que a leva a destecer seus “sonhos”,
ao término do conto?
a ( ) A forte neve que enregela os dedos e
provoca muito frio.
b ( ) Um desencontro entre o mundo tecido, as
aspirações da tecelã e as exigências do
cônjuge.
c ( ) O forte amor que sentia pelo marido
desenhado.
d ( ) A chegada repentina do sol.
e ( ) Uma tristeza imotivada sofrida pela tecelã.
04 No texto, o ato de tecer é visto de modo:
a ( ) Inteiramente literal.
b ( ) Unicamente em seu sentido denotativo.
c ( ) Quase sempre em sentido conotativo, vez
que o texto se apresenta de forma
metafórica.
d ( ) Cansativo, extenuante, capaz de minar as
forças da tecelã.
e ( ) Obrigatório, representando principalmente
o ganha-pão da tecelã.
05 A FALA do 19º parágrafo pertence:
a ( ) À mãe da moça tecelã.
b ( ) Ao leitor.
c ( ) Ao marido da moça tecelã.
d ( ) Ao narrador.
e ( ) À moça tecelã.
06 No trecho “Dias e dias, semanas e meses
trabalhou a moça tecendo tetos e portas, e pátios
e escadas, e salas e poços. A neve caía lá fora, e
ela não tinha tempo para chamar o sol” (16º
parágrafo), o pronome “ela”, destacado no
excerto, se refere:
a ( ) A semanas e meses.
b ( ) À moça.
c ( ) À neve.
d ( ) A escadas.
e ( ) Ao sol.
07 Em “- Faltam as estrebarias. E não se
esqueça dos cavalos!” (18º parágrafo), percebe-se
nitidamente que, em decorrência do uso do verbo
no modo imperativo, a linguagem está centrada no
receptor. Nesse caso, diz-se que predomina a
função da linguagem denominada:
a ( ) Fática.
b ( ) Referencial.
c ( ) Apelativa.
d ( ) Emotiva.
e ( ) Metalinguística.
08 Em “Se era forte demais o sol, (...) a moça
colocava na lançadeira grossos fios cinzentos do
algodão mais felpudo”. (4º parágrafo), a expressão
destacada tem, no plano semântico, valor
predominantemente de:
a ( ) Adição.
b ( ) Alternância.
c ( ) Condição.
d ( ) Adversidade.
e ( ) Causa.
09 Em “Desteceu os cavalos, as carruagens, as
estrebarias, os jardins.” (22º parágrafo) ocorre
uma figura de linguagem conhecida por:
a ( ) Metonímia.
b ( ) Metáfora.
c ( ) Hipérbole.
d ( ) Assíndeto.
e ( ) Polissíndeto.
10 Considere a oração “- Por que ter casa, se
podemos ter palácio”? – perguntou.” (15º
parágrafo). Observe que a palavra destaca
apresenta correção gramatical. Em que
alternativa a palavra PORQUE está empregada
de maneira INCORRETA?
a ( ) O político levantou a voz por que não
tinha argumentos convincentes.
b ( ) Os motivos por que você me irritou são: a
preguiça e a falta de atenção.
c ( ) Por que você não quis me ouvir naquele
dia?
d ( ) Não foi à escola porque estava com
febre.
e ( ) Ninguém sabe o porquê do sumiço de
Mariana.
11 No trecho “Rápido, o nada subiu-lhe pelo
corpo, tomou o peito aprumado, o emplumado
chapéu.” (23º parágrafo). O vocábulo destacado,
do ponto de vista mórfico, foi formado por:
a ( ) Composição por aglutinação.
b ( ) Derivação Parassintética.
c ( ) Derivação Regressiva.
d ( ) Derivação Imprópria.
e ( ) Derivação Sufixal.
12 Em “Acordava ainda no escuro, como se
ouvisse o sol chegando atrás das beiradas da
noite.” (1º parágrafo), o verbo “ouvir” (ouvisse) é
um típico caso de verbo irregular. Assinale a
opção em que o verbo retirado do texto também
seja irregular:
a ( ) Abrir.
b ( ) Fazer.
c ( ) Bater.
d ( ) Esperar.
e ( ) Passar.
13 Na sentença “Não esperou o dia seguinte.
Com capricho de quem tenta uma coisa nunca
conhecida, começou...” (10º parágrafo), as
palavras destacadas exprimem,
respectivamente, circunstâncias de:
a ( ) Dúvida e intensidade.
b ( ) Negação e tempo.
c ( ) Modo e negação.
d ( ) Afirmação e tempo.
e ( ) Negação e afirmação.
14 Das frases abaixo, a palavra destacada é
ADJETIVO em:
a ( ) ”Acordava ainda no escuro, como se
ouvisse o sol chegando atrás das
beiradas da noite.” (1º parágrafo)
b ( ) ”...que ela ia passando entre os fios
estendidos, enquanto lá fora a
claridade da manhã desenhava o
horizonte.” (2º parágrafo)
c ( ) ”... a moça colocava na lançadeira
grossos fios cinzentos do algodão...”
(4º parágrafo)
d ( ) ”Mas se durante muitos dias o vento e o
frio brigavam com as folhas e
espantavam os pássaros...” (5º
parágrafo)
e ( ) ”Assim, jogando a lançadeira de um
lado para o outro e batendo os grandes
pentes...” (6º parágrafo)
15 Em “E feliz foi, durante algum tempo. Mas
se o homem tinha pensado em filhos, logo os
esqueceu.” (13º parágrafo). O núcleo do sujeito
da forma verbal “tinha pensado” é:
a ( ) Filhos.
b ( ) Homem.
c ( ) Feliz.
d ( ) Tempo.
e ( ) Algum tempo.
Para responder às questões de 16 a 30,
leia o poema abaixo, de autoria de Gregório de
Matos Guerra:
A JESUS CRISTO NOSSO SENHOR
Pequei, senhor; mas não porque hei pecado, Da vossa alta clemência me despido; Porque, quanto mais tenho delinquido, Vos tenho a perdoar mais empenhado.
Se basta a vos irar tanto pecado, A abrandar-vos sobeja um só gemido: Que a mesma culpa, que vos há ofendido, Vos tem para o perdão lisonjeado.
Se uma ovelha perdida e já cobrada Glória tal e prazer tão repentino Vos deu, como afirmais na Sacra História,
Eu sou, Senhor, a ovelha desgarrada, Cobrai-a; e não queirais, pasto divino, Perder na vossa ovelha a vossa glória. 16 Em “Pequei, Senhor...” (v.01), temos as
palavras iniciais do eu lírico que expressam:
a ( ) Uma sincera confissão de culpa.
b ( ) Um desejo de enganar a Deus.
c ( ) Uma manifestação de um falso devoto.
d ( ) Os suspiros de uma alma penada.
e ( ) A oração de um coração puro.
17 No poema, o tom inicial apresentado pelo
eu lírico denota:
a ( ) Tristeza de condenado.
b ( ) Frieza do raciocínio.
c ( ) Humildade e arrependimento.
d ( ) Maldição divina.
e ( ) Alegria do perdão.
18 Num ato de contrição (a religiosidade
contrarreformista), convivem, paradoxalmente,
a humildade e pequenez do homem diante de
Deus, com o orgulho e a altivez da inteligência
(antropocentrismo). A partir desse comentário,
podemos concluir que o poema reflete:
a ( ) As fantasias da visão romântica.
b ( ) As críticas do projeto modernista.
c ( ) As sugestões do ideal simbolista.
d ( ) As farpas do viés realista.
e ( ) As contradições do espírito barroco.
19 Na última estrofe, a autoconfiança do eu
lírico chega ao:
a ( ) Cúmulo de covardia.
b ( ) Ponto de desafio.
c ( ) Máximo de negligência.
d ( ) Reconhecimento da condenação.
e ( ) Auge da rapinagem.
20 O vocábulo “lisonjeado” (v.08) poderia ser
substituído – sem prejuízo de sentido – por:
a ( ) Pecado.
b ( ) Enfurecido.
c ( ) Enraivecido.
d ( ) Enaltecido.
e ( ) Bajulado.
21 A palavra “clemência” (v.02) só NÃO pode
ser substituída por:
a ( ) Bondade.
b ( ) Indulgência.
c ( ) Perdão.
d ( ) Tolerância.
e ( ) Pecado.
22 Leia as afirmações abaixo a respeito do
texto:
I O poema é um soneto, constituído de dois
quartetos e dois tercetos.
II Nos dois tercetos, o poeta vale-se de
argumento bíblico para condicionar a glória
divina à salvação do pecador.
III Nas duas primeiras estrofes, o eu lírico
mostra-se prepotente e vaidoso.
Está correto o que se afirma em:
a ( ) I e II.
b ( ) I.
c ( ) III.
d ( ) I, II e III.
e ( ) II e III.
23 Nos versos “Que a mesma culpa, que vos
há ofendido, / Vos tem para o perdão
lisonjeado “(versos 07 e 08), do ponto de vista
estilístico, temos:
a ( ) Ironia.
b ( ) Antítese.
c ( ) Aliteração.
d ( ) Polissíndeto.
e ( ) Personificação.
24 O interlocutor do eu lírico, no texto, é
certamente:
a ( ) Um padre.
b ( ) Um homem pecador.
c ( ) Jesus Cristo.
d ( ) A Igreja.
e ( ) Um professor de língua portuguesa.
25 A alternativa que NÃO traz característica
do estilo de época a que o poema em estudo
pertence é:
a ( ) A religião como alívio para as angústias.
b ( ) Vocabulário elevado e rico.
c ( ) Uso constante de antíteses.
d ( ) Vida simples, em contato com a
natureza.
e ( ) Inversões sintáticas.
26 No verso “Vos tem para o perdão
lisonjeado” (v.08), vê-se que a grafia da
palavra destacada é com a letra “J”. Em que
item a seguir há uma palavra com a grafia
INCORRETA:
a ( ) Jenipapo.
b ( ) Jiboia.
c ( ) Jerimum.
d ( ) Pajé.
e ( ) Garajem.
27 Sobre as palavras “só” (v.06), “já” (v.09) e
“glória” (v.14), julgue as afirmativas a seguir:
I Todas são acentuadas pela mesma razão.
II “Só” e “já” são monossílabos e “glória” é
trissílabo.
III “Só” e “já” são acentuadas pela mesma
razão.
IV O vocábulo “glória” recebe acento por ser
paroxítona terminada em ditongo.
Está correto o que se afirma em:
a ( ) II.
b ( ) I.
c ( ) III e IV.
d ( ) I e III.
e ( ) I, II, III e IV.
28 Analise as afirmativas a seguir:
I “Da vossa alta clemência me despido” (v.02)
– o vocábulo marcado é pronome possessivo
da segunda pessoa.
II “Vos tem para o perdão lisonjeado” (v.08) –
em todos os vocábulos há ditongo decrescente
nasal.
III Em todos estes vocábulos há um dígrafo
vocálico: “tanto” (v.05), “ofendido” (v.07) e
“repentino” (v.10).
Está correto o que se afirma em:
a ( ) I e II.
b ( ) II e III.
c ( ) I, II e III.
d ( ) I e III.
e ( ) I.
29 No verso “Pequei, Senhor; mas não
porque hei pecado” (v.o1), o verbo destacado,
quanto ao tempo verbal, encontra-se:
a ( ) Pretérito perfeito do indicativo.
b ( ) Pretérito mais-que-perfeito do indicativo.
c ( ) Pretérito imperfeito do indicativo.
d ( ) Futuro do subjuntivo.
e ( ) Imperativo negativo.
30 Em “Cobrai-a; e não queirais, pastor
divino” (v.13), o termo destacado no plano
morfológico atua, observando-se o contexto,
como:
a ( ) Pronome indefinido.
b ( ) Artigo.
c ( ) Preposição.
d ( ) Conjunção.
e ( ) Pronome oblíquo.
MATEMÁTICA
31 Três operários receberam ao todo R$
2720,00. O primeiro trabalhou 15 dias à razão
de 6 horas por dia; o segundo, 25 dias à razão
de 4 horas por dia; e o terceiro, 30 dias à razão
de 5 horas por dia. Marque a alternativa que
indica o quanto recebeu cada um deles.
a ( ) R$ 720,00, R$ 800,00 e R$ 1 200,00
b ( ) R$ 700,00, R$ 820,00 e R$ 1 200,00
c ( ) R$ 620,00, R$ 850,00 e R$ 1 250,00
d ( ) R$ 800,00, R$ 800,00 e R$ 1 120,00
e ( ) R$ 720,00, R$ 700,00 e R$ 1 300,00 32 Um comerciante pagou 20% de uma
dívida. Marque a alternativa que determina a
dívida inicial, sabendo que com R$ 32 000,00
ele pagou 20% do restante.
a ( ) R$ 160 000,00
b ( ) R$ 180 000,00
c ( ) R$ 200 000,00
d ( ) R$ 220 000,00
e ( ) R$ 240 000,00
33 Marque a alternativa que indica a que
taxa mensal deve estar aplicada a quantia de
R$ 75 000,00 para que em, 3 meses e 10
dias, renda um juro simples de R$ 5 000,00.
a ( ) 3,5 %
b ( ) 3,0 %
c ( ) 2,5 %
d ( ) 2,0 %
e ( ) 1,5 %
34 Das alternativas seguintes, identifique a
sentença que NÃO representa uma proposição.
a ( ) Teresina é a capital do Maranhão.
b ( ) Teresina é a capital do Piauí.
c ( ) Qual é o seu nome?
d ( ) 123 + 231 = 354
e ( ) 12 < 6
35 Em uma classe com 35 aluno, foi realizada
uma prova com duas questões, uma de
Matemática e outra de Biologia. Se 20 alunos
acertaram as duas questões, 24 acertaram a
questão de Matemática e 28, a de Biologia,
quantos alunos erraram as duas questões?
a ( ) 2
b ( ) 3
c ( ) 4
d ( ) 5
e ( ) 6 36 Sendo o conjunto dos números naturais e
o conjunto dos números naturais não nulos,
é correto afirmar que:
[01] Zero é o menor número natural.
[02] Se n é um número natural, ( )
também é um número natural.
[03] Se x é um número natural, ( )
também é um número natural.
[04] Se a e b , então (a + b) .
[05] Se a e b , então (a - b) .
[06] Se a e b , então (a b) .
[07] Se a e b , então (a ÷ b) .
Marque a alternativa que indica a soma dos
números dos itens corretos.
a ( ) 06
b ( ) 09
c ( ) 10
d ( ) 13
e ( ) 20
37 Um número inteiro positivo de três
algarismos termina em 7. Se este último
algarismo for colocado antes dos outros dois,
o novo número assim formado excede de 21
o dobro do número original. Marque a
alternativa que indica o número inicial.
a ( ) 127
b ( ) 147
c ( ) 237
d ( ) 327
e ( ) 357
38 Uma senhora, quando foi distribuir
brinquedos para algumas crianças, percebeu
que se cada criança recebesse 6 brinquedos
iriam sobrar 5 brinquedos, mas se cada
criança recebesse 7 brinquedos, iriam faltar
8. Marque a alternativa que indica de quantos
brinquedos a senhora dispunha para
distribuir.
a ( ) 85
b ( ) 83
c ( ) 64
d ( ) 36
e ( ) 13
39 Com 10 galões de tinta, um pintor
consegue pintar do total de portas de um
hotel. Marque a alternativa que indica
quantos galões de tinta são necessários para
ele pintar a metade do total de portas.
a ( ) 15
b ( ) 16
c ( ) 17
d ( ) 18
e ( ) 19
40 Uma das consequências da Teoria da
Relatividade proposta por Albert Einstein, no
início do século XX, diz respeito à relação
entre a massa de um corpo e sua velocidade:
um corpo de massa , quando em
repouso, passa a ter massa se sua
velocidade assumir um valor . A relação
entre e é descrita pela função:
onde é a velocidade da luz no vácuo.
Marque a alternativa que indica a massa de
um corpo que se move com metade da
velocidade da luz.
a ( )
b ( )
c ( )
d ( )
e ( )
41 Um vendedor recebe um ordenado fixo
de R$ 650,00. Além disso, recebe mais R$
10,00 cada vez que vende uma unidade do
produto com o qual trabalha. Marque a
alternativa que pode indicar a expressão
matemática para essa relação.
a ( ) b ( ) c ( ) d ( ) e ( )
42 Um avião de buscas voa horizontalmente
a 360 km/h numa altitude de 2000 m. Três
minutos após sobrevoar um navio de
salvamento ancorado, o piloto do avião avista
um grupo de náufragos, logo a sua frente,
sob um ângulo de depressão de 30°.
Considerando , marque a
alternativa que indica a distância em metros
entre o navio de salvamento e o grupo de
náufragos.
a) 9 460 m
b) 9 630 m
c) 10 120 m
d) 14 340 m
e) 15 460 m 43 Uma esteira rolante plana de 12 metros
de comprimento une dois pisos de um
shopping, formando ângulo de 30° com o
piso inferior. A altura do piso superior em
relação ao inferior é:
a ( ) 4,0 m
b ( ) 4,5 m
c ( ) 5,0 m
d ( ) 5,5 m
e ( ) 6,0 m 44 De um ponto de observação localizado
no solo, um observador vê o topo de um
edifício em um ângulo de 60°. Afastando-se
40 metros desse ponto, ele passa a avistar o
topo do edifício em um ângulo de 30°.
Considerando que o observador tem 1,70 m
de altura e que , marque a
alternativa que determina a altura do edifício.
a ( ) 32,4 m
b ( ) 35,7 m
c ( ) 36,0 m
d ( ) 36,2 m
e ( ) 37,0 m
45.Com base nas relações entre razões
trigonométricas no triângulo retângulo,
marque a alternativa que representa o valor
da expressão: .
a ( ) 0
b ( )
c ( ) 1
d ( )
e ( ) 2
46 Um engenheiro projetando a planta de
uma casa que será construída em um terreno
triangular. A casa terá um formato retangular
como descrito na figura a seguir:
Os dois catetos representados na figura
medem 9m e 4m, assim a maior área do
retângulo é:
a ( ) 9 m2
b ( ) 8 m2
c ( ) 7 m2
d ( ) 5,5 m2
e ( ) 4,5 m2
47 Numa cidade no norte do Piauí, a
temperatura média anual subiu de 13,35 ºC
em 2006 para 13,8 ºC em 2011. Considere
que o aumento da temperatura observado de
2006 a 2011 segue uma tendência linear e
continuando assim nos próximos anos,
podemos esperar que a temperatura média
em 2012, nesta cidade, deverá ser:
a ( ) 13,83 ºC
b ( ) 13,86 ºC
c ( ) 13,92 ºC
d ( ) 13,89 ºC
e ( ) 14,71°C
48 Marcos estudando geometria plana
desenhou um paralelogramo com base
20cm e altura 15cm, conforme descrito na
figura a seguir. Os pontos X e Z dividem a
diagonal BD em três segmentos congruentes.
Assim descrito pode-se afirmar que a área do
triângulo XZC , em cm2 é:
a ( ) 37
b ( ) 39
c ( ) 45
d ( ) 48
e ( ) 50
49 Na figura a seguir tem-se um conjunto
formado por oito círculos idênticos com raio
medindo 1cm e em cada um deles um
hexágono regular identificado no seu centro.
Analisando a figura pode-se afirmar que o
valor numérico do módulo da diferença de
é:
a ( )
b ( ) 3
c ( )
d ( ) 4
e ( ) 5
50 Um jogador de futebol de campo faz um
longo lançamento do ponto A para um
companheiro equipe que se encontra no
ponto B a uma distância d de A, conforme
ilustrado na figura a seguir. Sabendo que a
altura máxima atingida pela bola é FZ= 26
metros e o ângulo Z F = 30°, então a soma
dos divisores positivos de d é :
a ( ) 108
b ( ) 110
c ( ) 152
d ( ) 168
e ( ) 392
51 Na figura a seguir está representado um
polígono inserido em um sistema de
coordenadas cartesiana com espaçamento
unitário de 1 cm.
O valor da área deste polígono é em cm2
a ( ) 62
b ( ) 74
c ( ) 84
d ( ) 54
e ( ) 44
52 A meia vida de uma substância
radioativa é um número que indica o tempo
necessário para que a quantidade ativa do
mesmo se reduza à metade sempre com
relação a uma quantidade imediatamente
existente no intervalo anterior. A figura a
seguir se configura um exemplo dessa
variação relativa a uma substância radioativa
hipotética.
Considere que a meia vida dessa substância
é de 100 anos. Assim, se uma quantidade Q ativa dessa substância for analisada agora,
então daqui a 200 anos o percentual dessa
quantidade que estará ativa será:
a ( ) 8%
b ( ) 15%.
c ( ) 25%.
d ( ) 35%.
e ( ) 50%.
53 A superfície limitada pelos dois arcos de
circunferência AB (superfície cinzenta
escura) da figura abaixo chama-se Lúnula de Hipócrates.
Se a área do triângulo AOB retângulo em O é
igual a 12 cm2 a área da lúnula indicada é :
a) 15 cm2
b) 18 cm2
c) 14 cm2
d) 12 cm2
e) 20 cm2
54 A tabela a seguir indica a evolução da
produção de mel relativa a uma grande
cooperativa de apicultores entre 2007 a
2011.
Safra melífera
2007 2008 2009 2010 2011 Produção (em mil
toneladas) 30 60 120 240 480
Se for mantido o padrão descrito, podemos
inferir que a produção de mel em 2012 nessa
cooperativa será de :
a ( ) 500 toneladas
b ( ) 940 toneladas
c ( ) 960 toneladas
d ( ) 1200 toneladas
e ( ) 960 mil toneladas
55 A figura a seguir representa uma
sequência de 100 setas duas a duas
semelhantes;
A área de cada uma dessas setas é
determinada pela expressão ,
onde representa a ordem que a seta ocupa
na sequência e é a área medida em
centímetros quadrados. Assim, pode-se
afirmar que a posição que ocupa a seta cuja
área é 384 cm2 é:
a ( ) 4ª
b ( ) 5ª
c ( ) 7ª
d ( ) 9ª
e ( ) 10ª
56 José está encostado em um ponto A na
parede de um prédio com altura H. conforme
mostra a figura abaixo.
Ele caminha em linha reta na direção de
até atingir o ponto B onde ele enxerga o
topo do prédio sob um ângulo de 60°. Se ele
caminhar mais 60 metros na direção de M
enxergaria agora o topo do prédio com um
ângulo de 30°. Assim, desprezando a altura
de José, pode-se dizer que a altura do prédio é:
a ( ) m
b ( ) m
c ( ) 160m
d ( ) 150 m
e ( ) 200 m
57 Em um polígono com perímetro 210 cm, os
lados são proporcionais a 3, 5, 6, e 7. Assim a
medida do maior dos seus lados vale:
a ( ) 70cm
b ( ) 80cm
c ( ) 60cm
d ( ) 100cm
e ( ) 110cm
58 Considere o hexágono DCBEZM e o
pentágono AMGFE, ambos regulares.
A medida do ângulo Z é:
a ( ) 120°
b ( ) 108°
c ( ) 72°
d ( ) 42°
e ( ) 52°
59 O lucro pela produção de x unidades de
um determinado produto é dado por
. O número de unidades
produzidas para que se tenha um lucro
máximo é igual a:
a ( ) 100
b ( ) 120
c ( ) 80
d ( ) 40
e ( ) 50
60 O gráfico dado a seguir representa a
função onde .
Se e , então a área do
trapézio BDEC é:
a ( ) 36log2
b ( ) log2
c ( ) 4log2
d ( ) 16log2
e ( ) 2log2
GABARITO 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60