COLÉGIO ESTADUAL THIAGO TERRA ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
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Projeto Político- Pedagógico
Londrina – Pr2011
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SECRETARIA DO ESTADO DE EDUCAÇÃOESTADO DO PARANÁ
PROJETO POLÍTICO- PEDAGÓGICOCOLÉGIO ESTADUAL “THIAGO TERRA”
ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
Município: LondrinaNúcleo Regional de Educação: Londrina
Diretora: Maria Ângela Leite
Diretoras – auxiliares: Marilena Fialkowski Simone Luciana Gomes
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“Não há docência sem discência, as duas se
explicam e seus sujeitos, apesar das diferenças
que os conotam, não se reduzem à condição
de objeto, um do outro. Quem ensina e quem
aprende a ensinar e quem aprende ensina ao
aprender.”
Paulo Freire, 2000.
SUMÁRIO
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Apresentação......................................................................................................... 06
Justificativa............................................................................................................. 08
Identificação............................................................................................................ 10
Histórico da Instituição............................................................................................ 10
Organização da Entidade Escolar............................................................................ 12
Regime de Funcionamento..................................................................................... 12
Comunidade Escolar............................................................................................... 14
Condições Físicas e Materiais ................................................................................ 15
Recursos Humanos da Instituição........................................................................... 16
Objetivos Gerais .................................................................................................... 17
Fundamentação..................................................................................................... 20
Princípios Norteadores da Educação Básica .......................................................... 21
Princípios Legais ................................................................................................... 22
Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena ............................................................ 23
Inclusão................................................................................................................... 25
Concepção Curricular ............................................................................................ 28
Proposta Pedagógica Curricular............................................................................... 32
Língua Portuguesa ..................................................................................................
32
Arte – Ensino Fundamental ..................................................................................... 64
Ciências - Ensino Fundamental................................................................................
67
Educação Física - Ensino Fundamental.................................................................... 71
Ensino Religioso - Ensino Fundamental................................................................... 75
Geografia - Ensino Fundamental............................................................................. 78
História - Ensino Fundamental.................................................................................
83
Matemática - Ensino Fundamental.......................................................................... 87
Língua Estrangeira Moderna – Inglês ..................................................................... 92
Arte – Ensino Médio................................................................................................. 96
Biologia - Ensino Médio........................................................................................... 102
Educação Física - Ensino Médio............................................................................... 105
Filosofia - Ensino Médio........................................................................................... 108
Física - Ensino Médio............................................................................................... 111
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Geografia - Ensino Médio........................................................................................ 114
História - Ensino Médio............................................................................................ 117
Matemática - Ensino Médio..................................................................................... 120
Química - Ensino Médio........................................................................................... 123
Sociologia - Ensino Médio........................................................................................ 126
Língua Estrangeira Moderna – Inglês - Ensino Médio.............................................. 129
CELEM – Espanhol .................................................................................................. 132
Projeto “Mais Educação”......................................................................................... 144
Acompanhamento Pedagógico – Letramento ........................................................ 144
Escultura ................................................................................................................ 156
Jornal Escolar........................................................................................................... 167
Radio Escolar........................................................................................................... 181
Horta Escolar .......................................................................................................... 186
Matricula................................................................................................................. 193
Freqüência............................................................................................................... 193
Transferência........................................................................................................... 194
Adaptação............................................................................................................... 195
Classificação e Reclassificação................................................................................ 196
Conselho de Escolar................................................................................................ 197
Conselho de Classe................................................................................................. 198
Grêmio Estudantil.................................................................................................. 201
Formação Continuada............................................................................................. 201
Calendário Escolar................................................................................................... 203
Estagio não obrigatório........................................................................................... 204
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APRESENTAÇÃO
O Colégio Estadual “Thiago Terra” desenvolveu o Projeto Político-
Pedagógico a partir da realidade da comunidade a qual está inserida, com base na
construção coletiva, através da participação de pais (em reuniões de pais e/ou APMF),
professores e agentes educacionais (em Semanas Pedagógicas e/ou Reuniões
Pedagógicas) e alunos, no qual tem por finalidade transformar os objetivos da
comunidade em princípios norteadores da política educacional que permeará as práticas
pedagógicas do estabelecimento em questão, a fim de ofertar uma educação de
qualidade.
De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação n° 9394/96, e
seguindo os dispostos nos artigos 12, 13 e 14, no qual estabelece que, os
estabelecimentos de ensino elaborem uma proposta pedagógica própria, a fim de atender
as expectativas educacionais e sociais da comunidade onde está inserida, e ainda, que
sua elaboração dar-se-á de forma democrática, envolvendo todos os elementos que
compõem o universo escolar.
Com base na citação acima, a comunidade escolar deste colégio mobilizou-
se a fim de organizar um documento que se aproxime cada vez mais do real objetivo da
educação escolar e pública, que se propõe a ofertar uma educação de qualidade à todos,
em conformidade com os princípios da igualdade e liberdade de aprender e ensinar, que
prevê a LDB 9394/96 (TÍTULO II, ART. 2° e 3°, INC. I ao XI), à medida que contribua para
a formação de sujeitos críticos, preparados para o exercício da cidadania e capazes de
atuar de modo crítico e transformador na realidade contextual na qual vivem.
Compreende-se que o processo educacional é parte integrante do processo
formativo da pessoa humana e social. Sendo assim, constitui-se em um processo
contínuo e ininterrupto e no qual almeja-se resultados a médio e longo prazo, com base
em constantes ações compartilhadas. É pensando nas ações compartilhadas que
acredita-se alcançar os objetivos propostos nesta Proposta Pedagógica, baseando-se na
formação da convivência crítica do homem, enquanto ato educacional que propicia o
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exercício pleno da liberdade responsável.
Sendo assim, os que pensam e fazem educação tem o compromisso de
possibilitar a reflexão sobre os Direitos do Homem, a vivência da solidariedade, a
participação como sujeito construtor da História e o despertar da sensibilidade nas
relações humanas, promovendo a emancipação através do conhecimento.
Em suma, para que os objetivos propostos, assim como os cursos e
programas atinjam suas reais finalidades e concretizem-se, faz-se necessário o
envolvimento de todos os integrantes do processo de ensino-aprendizagem do âmbito
educacional. Assim como a reflexão constante das ações no espaço escolar com base
nos princípios éticos e nas legislações vigentes, a fim de garantir uma educação de
qualidade a todos.
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JUSTIFICATIVA
“A valorização da escola como instrumento de
apropriação do saber é o melhor serviço que se
presta aos interesses populares, já que a própria
escola pode contribuir para eliminar a seletividade
social e torná-la democrática. Se a escola é parte
integrante do todo social, agir dentro dela é também
agir no rumo da transformação da sociedade”
Luckesi, 1992
O atual Projeto Político – Pedagógico nasceu com base nas muitas
reflexões, em semanas pedagógicas e reuniões pedagógicas, e da necessidade de
adequar a prática pedagógica à política de governo, assim como as Diretrizes
Curriculares da Educação Básica do Estado do Paraná a fim de promover uma educação
de emancipação e que promova a apropriação do saber, tornando-se cada vez mais
próxima do ideal de democratização.
Desta forma, compreende-se que para o Colégio Estadual Thiago Terra –
Ensino Fundamental e Médio atingir uma prática pedagógica crítica e significativa, é
necessário que o coletivo da escola tenha consciência de seus condicionantes históricos
sociais, assim como das suas limitações, porém com busca constante de superação de
suas limitações.
A consciência dos limites da Escola e da sua comunidade pertencente, a
compreensão da contextualização histórica e os condicionantes históricos culturais
colocam a escola um passo a frente na direção do papel transformador que pretende
desempenhar, mas sempre a partir das condições já existentes. Nesse sentido, o atual
Projeto Político Pedagógico visa realizar a interação dos conteúdos e as realidades
sociais, visando também avançar na articulação do político com o pedagógico, tornando-
os complementares.
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Para atingir os objetivos propostos nesta Proposta Político-Pedagógica,
alunos e professores tornam-se atores principais neste cenário educacional, assim como
a Equipe Pedagógica com seu suporte nas diferentes ações diárias da Escola.
Espera-se do professor a curto prazo maior conhecimento dos conteúdos de
sua disciplina a cada série, de acordo com as Diretrizes Curriculares Estaduais e maior
domínio das forma de transmissão, com adoção de métodos e procedimentos, que não só
garantem a participação ativa do aluno, mas que também, a curto e a médio prazo, o
aluno relacione e confronte de forma crítica o que aprendeu, com a realidade vivida por
ele dentro do seu contexto sócio- cultural, tornando-o capaz de intervir nessa realidade de
forma positiva.
Para tal o Colégio Estadual Thiago Terra aderiu o projeto Federal “Mais
Educação” a fim de proporcionar maior tempo aos alunos na escola, melhor qualidade do
ensino e com isso garantir a permanência dos alunos ao longo do ano letivo.
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IDENTIFICAÇÃO
O Colégio Estadual Thiago Terra localiza-se à Rua dos Pastores nº 65, no
Jardim União da Vitória I, na cidade de Londrina – PR, no qual obteve autorização de
criação e de funcionamento através da Resolução nº 1747/97.
Para contatos junto ao estabelecimento são utilizados o telefone/fax (43)
3341-4622 ou via e-mail [email protected].
O Colégio tem como mantenedora o Governo do Estado do Paraná. E
funcionam nos três períodos: manhã, tarde e noite.
HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO
Este Estabelecimento foi criado e autorizado o seu funcionamento através
da Resolução nº 1747/97 de 20 de maio de 1997, para o funcionamento do ensino
fundamental de 5ª a 8ª série do Ensino do 1º grau, no período vespertino, nas
dependências do CAIC Dolly Jess Torresin.
O Colégio iniciou suas atividades no dia 24 de fevereiro de 1997, a princípio
com treze (13) turmas; 04 turmas de 5ª série, 02 turmas de 6ª série, 01 turma de 7ª série,
01 turma de 8ª série e 05 turmas de Correção de Fluxo. Sob a direção da Sra. Elenice
Bueno de Paula, com a direção auxiliar da Sra. Suzana Frasson Ribeiro, com o corpo
docente composto por 23 professores, 03 técnicos-administrativos, 01 secretária geral e
05 agentes educacionais para atendimento dos serviços gerais.
Em 1998 a escola passou a atender 730 alunos distribuídos em dois
períodos: vespertino e noturno. Ainda sob a direção da sra. Elenice Bueno de Paula,
porém com nova direção auxiliar sra. Cleuza Maria da Silva, com 29 professores no corpo
docente.
Em 2004 iniciou-se o atendimento aos alunos para o Ensino médio no
período noturno através da Resolução nº 2802/04, que autorizou o funcionamento. No
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mesmo ano o Ensino Fundamental foi reconhecido através da Resolução nº 3963/04. E o
Ensino Médio foi reconhecido em 15 de maio de 2008 pela Resolução nº 2009/08.
Em 2007 o Colégio Estadual Thiago Terra contou com a direção da sra.
Maria Emília Fedri do Rio e em 2008 sob a direção do Sr. Éder Romualdo. Em 2009 a sra.
Maria Angela Leite assumiu a direção na qual permanece até a presente data.
O Colégio Estadual Thiago Terra desde sua implantação contou com a
dualidade administrativa, tendo em vista a sua permanência nas dependências do CAIC
da Zona Sul, localizado a Rodovia João Alves da Rocha Loures, 3655 – Jardim Cristal,
Londrina – PR.
Em dezembro de 2009 a Secretaria de Educação Estadual junto a Secretaria
Municipal realizaram uma permuta dos espaços educacionais, passando o Colégio
Estadual Thiago Terra para as dependências da Escola Municipal Professora Tereza
Canhadas Bertan e a escola municipal em questão passou a funcionar nas dependências
do CAIC. Desta forma, o Colégio Estadual Thiago Terra passou a ter seu próprio espaço e
administração.
Em 01 de fevereiro de 2010 o Colégio iniciou suas atividades do ano letivo
em novo endereço na Rua dos Pastores, 65 – Jardim União da Vitória I, Londrina – PR.
Sob a direção da sra. Maria Angela Leite e com as direções auxiliares das sra. Clarice
Pereira, período matutino e a sra. Simone Luciana Gomes, período vespertino. O colégio
continua a atender a sua demanda nos três períodos: manhã, tarde e noite.
E em 2011 devido a remoção da sra. Clarice Pereira, a sra. Marilena
Fialkowski assumiu a função. Sendo assim, o Colégio possui atualmente a sra. Maria
Angela Leite na direção geral, a sra. Marilena Fialkowski na direção auxiliar do período
matutino e a sra. Simone Luciana Gomes, na direção auxiliar do período vespertino.
Em 2010 ainda o Colégio Estadual Thiago Terra aderiu o programa PDE-
Escola na qual planejou, organizou e executou melhorias pedagógicas; o Programa Mais
Educação para atender os alunos em defasagem idade/série e os que anualmente
abandonam os estudos, funcionou o programa no período matutino e o CELEM- em
língua espanhola com duas turmas no período matutino e uma turma no período
vespertino. E implantou a Equipe Multidisciplinar em atendimento a Resolução N°. 3399 /
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2010 – GS/SEED.
ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR
REGIME DE FUNCIONAMENTO
O Estabelecimento mantém o Ensino Fundamental e Médio distribuídos da
seguinte forma: período matutino – 7ª e 8ª séries do Ensino Fundamental e 1º e 2º anos
do Ensino Médio; no período vespertino – 5ªs e 6ªs séries do Ensino Fundamental e no
período noturno: 7ª e 8ª série do Ensino Fundamental e 1º, 2º e 3º anos do Ensino Médio.
O horário de funcionamento da Escola está organizado de forma a atender
prioritariamente aos interesses da aprendizagem, respeitando a legislação em vigor.
Os horários de entrada e de saída são:
• Período Matutino: 7h30min às 11h55min.
• Período Vespertino: 13h30min às 17h55min.
• Período Noturno: 18h50min às 23h05min.
Turnos/ horários Série Nº de turmas
Matutino
7h30min às 11h55min
7ª série 048ª série 021º ano 022º ano 01
Vespertino
13h30min às 17h55min
5ª série 056ª série 04
Noturno
18h50min às 23h05min
7ª série 018ª série 021º ano 022º ano 023º ano 02
O Colégio, também, oferta em suas dependências duas turmas de CELEM –
Espanhol no período matutino, sendo uma turma de T1 iniciante e outra T2
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aprimoramento. E mais duas turmas no período vespertino para atender a T1 e T2,
conforme a demanda.
Ainda, há a oferta do Programa Mais Educação com 05 turmas no período
matutino com a oferta dos seguintes Projetos: Letramento, Radio Escolar, Jornal Escolar,
Horta Escolar e Escultura.
O Colégio possui ainda duas salas de apoio à aprendizagem, sendo uma de
Língua Portuguesa e outra de Matemática.
O estabelecimento funciona de acordo com a legislação, lei 9394/96 art. 23 e
Lei Complementar n° 170/98art. 25, no qual o ano letivo será de 200 (duzentos) dias de
efetivo trabalho escolar, com uma carga anual de 800 (oitocentas) horas, fracionadas em
uma jornada escolar diária, no Ensino Fundamental e Médio, de no mínimo 4(quatro)
horas de efetivo trabalho escolar, dividido em cinco aulas de 50(cinqüenta) minutos. As
reposições de aulas obedecem um calendário específico, cuja elaboração, participam
direção, equipe pedagógica e professores, na ânsia de atender da melhor forma os alunos
e a demanda de professores, sendo que na sua maioria eles trabalham em mais de um
estabelecimento de ensino.
COMUNIDADE ESCOLAR
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O estabelecimento de ensino se situa na zona sul de Londrina. Composta
por uma população de perfil econômico menos abastado, predomina a atividade
doméstica e/ou comercial. Destacamos aqui que, os alunos do período noturno em sua
maioria trabalham em diferentes atividades. Ainda é comum, nesta comunidade, o
trabalho informal ou autônomo em atividades diversas, como por exemplo: atividades no
ramo da construção civil; pedreiro, carpinteiro, pintor, servente, mestre de obras entre
outras.
Quanto a moradia, em sua maioria as famílias moram em casas próprias
adquiridas e/ou invadidas, sendo minoria as que moram em imóveis alugados.
Quanto ao nível de escolarização a comunidade possui baixo índice de
pessoas com formação na educação básica, ou seja que tenha concluído a 8ª série. O
índice de analfabetos chega a 12%. Será planejada e realizada uma pesquisa por
amostragem quando este documento for reformulado em dezembro de 2011 para que
estes dados possam ser mais precisos e que seja possível contemplar outros dados.
Atendemos uma clientela heterogênea, formada por alunos do bairro em que
nossa escola está situada, dos jardim União da Vitória do 1 ao 6, e por bairros vizinhos:
santa Joana, Dequech e Nova Esperança.
Com base no questionário sócio- econômico e cultural a renda familiar da
maioria dos alunos varia de um a três salários mínimos, alguns possuem apenas a renda
da bolsa família. Poucas famílias possuem bens como motos, carros e eletrodomésticos
em geral, além de não possuir plano de saúdes e muitos não terem nem mesmo a energia
elétrica, para entregar a conta de luz a escola para fazer a matrícula.
Os problemas sociais como drogas, bebidas alcoólicas, violência, gravidez
na adolescência, fazem parte da nossa realidade. Podemos constar, ainda, que muitas
pessoas externas a escola tentam efetuar à venda das drogas próximo as nossas
dependências, assim como as bebidas alcoólicas, com isso temos constantemente
alambrados cortados a fim de facilitar o acesso a escola.
O ensino do estabelecimento é em parte afetado, tendo em vista que o
mesmo não possui um quadro completo de docentes efetivos, e a cada ano há vários
professores novos no qual nos leva a reiniciar os trabalhos frequentemente. O índice do
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IDEB da nossa escola é sempre muito baixo devido ao quadro de freqüentes repetências
e evasão escolar, além de tratarmos de alunos em situação de risco.
Consideramos ainda a importância de mencionar que os alunos que chegam
a 5ª série são em sua maioria despreparados para a série, fundamentalmente nos
conhecimentos prévios e necessários a continuar os estudos.
Analisando as características já mencionadas, buscamos proporcionar aos
alunos um ambiente pedagógico e cultural rico, de tal forma que favoreça a melhoria da
qualidade de vida, uma participação consciente na vida social e a emancipação social
através do conhecimento.
CONDIÇÕES FÍSICAS E MATERIAIS
O Colégio Estadual Thiago Terra – Ensino Fundamental e Médio possui dois
andares, sendo que no primeiro andar há as seguintes instalações: 01 biblioteca, 01
cozinha, 01 refeitório, 01 sala para atendimento a secretaria, 01 sala da direção, 01 sala
da equipe pedagógica, 02 banheiros para alunos, 01 banheiro para funcionários, 01 sala
de professores com 02 banheiros, 04 salas de aula; para acesso ao segundo andar há
rampa e escadas, ambas larga e de fácil acesso, com corrimão. Ainda, nas dependências
térreas há uma quadra de esportes coberta, um pequeno estacionamento e uma boa área
verde com calçada para os alunos permanecerem nas entradas e intervalo. No segundo
andar temos 05 salas de aula, 01 sala pequena de leitura, 01 laboratório de informática e
02 banheiros. Até outubro de 2010 podemos relatar que o estabelecimento encontrava-se
em perfeitas condições, mas após a intensa chuva no inicio de outubro o colégio passou
por sérios problemas como, salas descobertas ou com infiltração, biblioteca com
infiltração grave na laje, na qual comprometeu o acervo bibliográfico da escola.
Todas as salas possuem carteiras novas, com quadros quadriculados e
cortinas. A biblioteca havia melhorado o seu acervo com a verba do PDE-Escola, assim
como realizado o cantinho da leitura com tapete e almofadas. A secretaria possui 05
computadores, duas máquinas de fotocopiar, telefones/ fax todos em perfeitas condições.
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O Estabelecimento possui computadores do Paraná Digital e do PROINFO.
As dependências do Colégio necessita com urgência de reforma devido a
chuva, porque ainda em dias chuvosos proporciona alagamento em diferentes espaços. A
quadra de esportes também precisa de reforma, pois há vários buracos, dificultando o
trabalho dos professores e alunos.
RECURSOS HUMANOS DA INSTITUIÇÃO
O Colégio possui em seu quadro 05 professores QPM, de nível superior com
especialização, os demais professores que compõem o quadro são PSS, na sua maioria,
que somam 98% do corpo docente, tendo em vista que 03 professores do quadro próprio
pertencem a direção do estabelecimento. Na equipe pedagógica há uma pedagoga QPM,
lotada no estabelecimento, porém encontra-se ofertando serviços ao Núcleo Regional de
Educação, sendo assim 100% do quadro de pedagogas será atendida por pedagoga em
extraordinária ou PSS.
No atendimento a secretária, a biblioteca e ao laboratório de informática há
06 agentes educacionais II, sendo que 01 agente concluiu o pró-funcionário, 02 agentes
estão a concluir o curso e 01 iniciante. Quanto ao atendimento a manutenção da Infra-
estrutura escolar, alimentação escolar e interação com o educando há 03 agentes
efetivos, mas o estabelecimento consta com 04 vagas em aberto.
OBJETIVOS GERAIS
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Como se trata de uma escola de Ensino Fundamental (5ª a 8ª séries) e
Ensino Médio, o nosso compromisso social é com a formação integral do indivíduo,
preparando-o para ocupar o seu lugar na sociedade com autonomia, que pensa e age
criticamente, consciente de seus direitos e deveres como cidadão, que busca bem-estar
individual através do bem comum, atuante dentro de seu contexto sócio cultural,
integrando a sua personalidade valores morais e éticos, criativo e inventivo, pronto para
enfrentar as dificuldades e valorizar a liberdade como um exercício responsável da
convivência em sociedade, dentro dos princípios universais de cidadania.
Acreditamos que a escola tem como função específica a socialização do
saber, saber este historicamente acumulado pela humanidade. Vale a pena ressaltar, que
esta socialização deve passar não somente pela transmissão pura e simples do
conhecimento, mas também pela assimilação ativa por parte dos alunos e pela
reavaliação crítica dos conteúdos trabalhados, tanto pelos professores como pelos
alunos.
Parece-nos importante, ressaltar estas questões, pois desta forma
mostraremos que estamos preocupados também com a construção de novas relações no
seio da escola, mais especialmente, na sala de aula, nas quais a participação e
posicionamento dos alunos são essenciais Para alcançarmos os objetivos propostos
neste Projeto Político Pedagógico, será necessário a mobilização de todos, pois o mesmo
resulta de um processo democrático, em que vários segmentos sociais e escolares e
todas as estâncias educacionais tomaram parte, na procura de soluções dos problemas
apresentados por esta instituição, indicando o caminho que deve-se seguir. Esta mesma
mobilização será necessária para o alcance dos objetivos e manutenção dos mesmos,
pois o caminho escolhido é longo e o trabalho a que nos propomos é árduo, contendo
muitos obstáculos, mas não impossível de ser trilhado. Devemos levar em conta que a
elaboração e implementação do Projeto Político Pedagógico é só o início do trabalho que
todos se propõem a fazer e por esta mesma razão, não pode ser considerado um trabalho
pronto e acabado. Por ser um processo a ser desenvolvido, deverá estar sempre em
processo de reformulação, resultante sempre das reflexões da eficácia e eficiência das
ações desenvolvidas. O que implicará em procedimentos como: Implementação de um
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programa de formação de professores, que estimule e aperfeiçoe o processo de troca de
experiências, levando-os a reflexão da prática pedagógica, e a procura de soluções pra
problemas em comum. Programas e projetos que aproximem a comunidade da escola
com o objetivo de fortalecer as relações e laços de confiança já existentes na comunidade
com a escola, procurando manter a comunidade sempre informada sobre o andamento
dos trabalhos desenvolvidos. Projetos e programas de estudo que levem os diversos
setores profissionais da escola a uma melhor integração, visando a conscientização da
importância que cada setor e indivíduo tem no desenvolvimento do Projeto Político
Pedagógico, com o objetivo de fortalecer o espírito de trabalho da equipe.
Criação de métodos e instrumentos de avaliação, baseado num conjunto de
valores e conceitos, produtos da manifestação da realidade relevante, que sejam
partilhados por todos, com o objetivo de avaliar qualitativamente o andamento dos
trabalhos e orientar os próximos passos a serem dados, dentro do processo de ensino e
aprendizado.
Transformar o ambiente escolar num espaço voltado ao aluno, onde este se
reconheça e se sinta parte dele, respeitando e adequando a prática docente e o trabalho
escolar aos diferenciados níveis de desenvolvimento e necessidades no qual se
encontram, de acordo como as faixas etárias, com atividades pedagógicas e lúdicas
diferenciadas que atendam as suas necessidades.
Fortalecimento das Instâncias Colegiadas e aperfeiçoamento dos seus
mecanismos de atuação, buscando despertar nos pais e membros da comunidade
escolar, uma consciência de participação e responsabilidade sobre os resultados obtidos
na escola, em qualquer uma de suas áreas.
Quando falamos em reavaliação crítica, estamos atendendo, não só para o
processo em si do ato educativo, mas também para tudo aquilo que os alunos já trazem
enquanto vivência e formação cultural.
Para tais funções na escola conseguirem se realizar é importante estar
sensível ao mundo daqueles que são a maioria na escola: as classes populares. Este é
um dos compromissos que precisamos assumir. A vontade de fazer chegar até elas,
conteúdos significativos e, portanto, que tenham relações com a sua vida cotidiana, que
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permitam cada vez mais a compreensão de si, das coisas, que os cercam e das relações
entre ambos. Que consigam dominar instrumentos de compreensão e análise da
realidade. Se pensarmos em nossa prática como professores, podemos identificar
deslizes que acontecem na dinâmica do dia-a-dia da sala de aula. Pelo fato de não
estarmos suficientemente preparados para conviver com as diferenças.
Estas dificuldades estão presentes, são reais e dizem respeito ás diferenças
étnicas, sociais, de aparência física, de personalidade, de gênero, lingüísticas e de estilo
cognitivo. Precisamos ultrapassar o ‘discurso’ do ‘politicamente correto’ para que
possamos encarar com seriedade o que de fato acontece nas nossas relações com
nossos alunos e entre as diferentes equipes de trabalho e as contribuições que
vivenciamos neste processo.
Baseados nos princípios da gestão democrática, transformar o espaço
escolar num espaço de aprendizagem social, onde a comunidade encontre lugar e voz na
busca e obtenção de objetivos de interesse comum, ensinando a cidadania através da
prática cidadã, buscando fortalecer e intensificar as relações já existentes entre escola e a
comunidade Envolver alunos, professores, instâncias colegiadas e administrativas
escolares e comunidade no processo educacional, com o apoio de grupos comunitários,
buscando desenvolver temas sociais como: direitos humanos, educação ambiental,
Agenda 21, cultura de afro-descentes e africanidade, valorização dos aspectos que
compõem a cultura popular, saúde e outros temas atuais e polêmicos da sociedade local,
nacional e global.
Através do fortalecimento das instancias colegiadas da escola, a fim de
torná-las mais atuantes dentro do universo educativo e comunitário, para que possam
contribuir, de forma crítica e consciente, com o processo de elaboração, aprovação,
acompanhamento, avaliação e aplicação do Regimento escolar e da Proposta
Pedagógica, juntamente com os professores, equipe pedagógica e direção escolar.
Desenvolver integralmente a personalidade dos nossos educandos, proporcionando
bases para uma auto-formação geral e assistida, procurando nas diferenças individuais,
culturais e sociais fundamentos para uma prática pedagógica que levem a construção de
uma sociedade mais justa e democrática, baseada no respeito às diferenças e nos
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princípios da solidariedade humanas.
Melhoria da qualidade do ensino ofertado e aperfeiçoamento dos métodos,
procedimentos e recursos pedagógicos. Ampliar a visão do corpo docente, em relação ao
compromisso da escola com a sociedade, através da reflexão sobre a importância da
contribuição individual, que cada membro de cada setor escolar tem a dar para o alcance
dos objetivos propostos no Projeto Político Pedagógico desta escola e, portanto, com
autonomia escolar.
FUNDAMENTAÇÃO
Hoje a escola é chamada a ser muito mais do que um local específico de
apropriação do saber socialmente produzido, é um espaço de diálogo entre os
saberes e linguagem, novas descobertas, buscando assim a formação do cidadão.
Instituição Escolar está cada vez mais desafiada a enfrentar os problemas
decorrentes das diferenças e da pluralidade cultural, racial, étnica e social do
educando, abordando a cidadania como prática social cotidiana. Portanto a educação
possui uma finalidade a ser atingida. Atuando na sociedade ela não possui um fim em
si mesma, mas como instrumento de apoio para a manutenção ou transformação
social. Sendo assim a escola precisa de conceitos para fundamentar e orientar sua
trajetória. Em suma, segundo BARBOSA (2003) é necessário que os profissionais de
educação considerem que a educação é um processo de ação da sociedade sobre o
aluno, procurando integrá-la seguindo seus padrões sociais, econômicos, políticos e
seus interesses.
Como não existe um modelo único de educação, podemos nos basear em suas
características marcantes, são elas:
• ser um fato histórico;
• ser um processo que se preocupa com a formação integral do homem;
• fazer a busca da integração dos membros de uma sociedade ao modelo social
vigente;
• buscar a transformação da sociedade em benefício de seus membros.
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PRINCIPIOS NORTEADORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA
O estabelecimento de Ensino tem por finalidade, atender ao disposto nas
Constituições Federal e Estadual e na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional,
ministrar o Ensino Fundamental e Médio, observadas, em cada caso, a legislação e as
normas especificamente aplicáveis.
De acordo com os princípios emanados das Constituição Federal e
Estadual e Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, o Estabelecimento de
Ensino ofertará aos alunos:
I – Igualdade e condições para o acesso e permanência na escola, vedada qualquer
forma de discriminação e segregação;
II – Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o
saber;
III – Gratuidade do ensino, com isenção de taxas e contribuições de qualquer natureza;
IV – Valorização dos profissionais de ensino;
V - Gestão democrática e colegiada da escola;
VI – Garantia de uma educação básica unitária.
O Ensino Fundamental e Médio em nossa escola, tem por objetivo geral
proporcionar ao educando a formação necessária ao desenvolvimento de suas
potencialidades como elemento de auto realização, preparar para o trabalho e para o
exercício consciente da cidadania. Em relação as séries finais do Ensino Fundamental
queremos oferecer ao aluno, qualquer que seja sua procedência, um ensino de boa
qualidade, dando a todos, sem exceção, a oportunidade de acesso ao saber, de modo
a instrumentar básica e igualmente todos os cidadãos. Em relação ao Ensino Médio os
objetivos serão de permitir ao aluno a aquisição de conhecimento básico, a
preparação cientifica e a capacidade para utilizar as diferentes tecnologias relativas as
áreas de atuação, visando o desenvolvimento da capacidade de pesquisar, buscar
informações, analisá-las e selecioná-las; a capacidade de aprender, de criar, de
formular, ao invés de simples exercícios de memorização.
PRINCÍPIOS LEGAIS
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A elaboração do PROJETO POLITICO PEDAGÓGICO está pautada nas LEIS E
DELIBERAÇÕES abaixo, como também as DIRETRIZES CURRICULARES DO
ESTADO DO PARANÁ.
Lei n° 9394/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional;
Parecer 17/01 – Educação Especial;
Parecer 04/98 – Ensino Fundamental;
Parecer 15/98 – Ensino Médio;
DELIBERAÇÕES
014/99 - CEE – PR – Proposta Pedagógica;
007/99 - CEE – PR – Avaliação, Recuperação...;
009/01 - CEE – PR - Matricula, Classificação...;
004/99 - CEE - PR – Autorização, Prorrogação...;
016/99 – CEE – PR – Regimento Escolar ;
002/03 – CEE – PR – Normas Da Educação Especial;
INSTRUÇÃO:
Instrução nº 019/2008 – SUED/SEED – Instrução com os critérios para a implantação e
funcionamento do CELEM de Língua Estrangeira Moderna - Espanhol.
CULTURA AFRO-BRASILEIRA, AFRICANA E INDÍGENA
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A instituição da Lei nº:10.639/2003 tornou obrigatório o ensino da Cultura
Afro-brasileira, Africana e Indígena em todas as escolas brasileiras, visando construir
uma sociedade onde a diversidade étnica seja reconhecida e o ideal democrático nos
possibilite edificar uma sociedade de direitos e de oportunidades iguais a todos
aqueles que dela participam.
A Lei aponta para a necessidade de uma educação positiva das relações
étnico-raciais, firmando-se uma política de reparações que favorece a formação de
cidadãos orgulhosos de seu pertencimento racial.
Valida o direito do negro de se reconhecer na cultura nacional, sendo a
lei também um dispositivo legal que visa garantir a permanência e o sucesso dos
descendentes negros na educação escolar a partir da valorização da diversidade que
se distingue os grupos étnicos no Brasil. Nesse sentido, a Lei visa garantir que através
de ações de inclusão social e educacional, construir outras relações, nas quais nos
reconheçamos na diversidade étnica que constitui a cultura brasileira, onde povos
indígenas, africanos, europeus e asiáticos edificaram a diversidade do que somos.
O papel do professor a partir do reconhecimento da Lei 10.639/03 é:
• Instrumentalizar-se para que possa conduzir o diálogo mediador do processo de
ensino e aprendizagem de forma desmistificadora, argumentativo e
fundamentado historicamente.
• Conhecer as várias formas de preconceito, incluindo o racial, que perpassam o
cotidiano social.
• Identificar o racismo e o preconceito no cotidiano escolar, tal como está
embutido nos hábitos de convivência social a ponto de se passar desapercebido
a primeira vista.
Percebemos que, a construção de uma pedagogia étnicorracial positiva é
um desafio, bem como a construção de uma escola de fato democrática. Portanto o
ato educacional não se faz apenas no resgate de conteúdos histórico curricular, mas
no reconhecimento dos sentidos e dos valores que queremos que sejam apropriados
pelas gerações atuais e as que ainda virão. Valores que irão dizer de nossa capacidade
de rever injustiças e desigualdades socialmente construídas para com os povos
indígenas, afro-brasileiros e asiáticos. Daí a necessidade de dar visibilidade aos
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sofrimentos e dores impostos a tais povos. Sofrimentos que foram ocultados através
dos mitos de cordialidade e de familiaridade do povo brasileiro.
A Educação, que tem por princípio a diversidade, deve promover
situações cotidianas nas quais a diversidade possa ser expressa e reconhecida.
Educar para a diversidade implica:
• reconstruir os modos de pensar e de agir que culturalmente têm nos
sustentado;
• resgatar os saberes que foram negados e silenciados no sistema educacional;
• reconhecer os conhecimentos africanos e afro-brasileiros, que não são melhores
ou piores que outros saberes, mas sim diferentes;
• identificar a singularidade cultural de cada povo e as diferentes belezas que
esses possuem;
• desvelar o imaginário preconceituoso;
• apontar pontualmente na história do desenvolvimento humano, as
contribuições do povo a africano nessa evolução.
Assim, acreditamos que a implementação da Lei em nosso
Estabelecimento de Ensino, irá contribuir com uma educação humanizadora, missão
de nossa Escola e que através da criação da Equipe Multidisciplinar torna o caminho
menos difícil.
INCLUSÃO
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“A Assembléia Geral das Nações Unidas sobre a criança, em maio de
2002, analisou a situação mundial da criança e estabeleceu metas a serem
alcançadas. Entendendo que a educação é um direito humano e um fator fundamental
para reduzir a pobreza e o trabalho infantil e promover a democracia, a paz, a
tolerância e o desenvolvimento, deu alta prioridade a tarefa de garantir que, até o ano
de 2015, todas as crianças tenham acesso a um ensino básico de boa qualidade,
gratuito e obrigatório e que terminem sem estudos.”
A partir da década de 80, o mundo experimentou novas transformações
com os avanços tecnológicos, proporcionado pela criação da via eletrônica como meio
de comunicação em tempo real, provocando transformações sociais. Assim, a maior
sofisticação técnico-científica permite a manutenção da vida e conseqüentemente o
aumento significativo da população humana. Neste contexto, mais do que nunca se
evidenciou a diversidade como característica constituinte das populações em
diferentes sociedades. Constata-se que a diversidade enriquece e humaniza a
sociedade, quando reconhecida, respeitada e atendida em suas peculiaridades.
Em 1994 na Declaração de Salamanca os países signatários, inclusive o
Brasil declaram: “todos os sujeitos do processo educacional, de ambos os sexos, têm
direito fundamental a educação e que a eles devem ser dado à oportunidade de obter
e manter um nível aceitável de conhecimento, pois cada sujeito do processo
educacional tem características, interesses, capacidades e necessidades de
aprendizagem que lhe são próprios.”
Os sistemas educativos devem ter projetos e programas aplicados de
modo que tenham em vista toda a gama dessas diferentes características e
necessidades. Conforme a Resolução CNE/CNEB n.º: 02, de 11/09/2001 e a
Deliberação nº 02/03 – CEE, o Estabelecimento de Ensino Regular de qualquer nível ou
modalidade deverá garantir em sua proposta pedagógica, o acesso e o atendimento a
alunos com necessidades educacionais especiais.
Os objetivos da Educação Inclusiva consiste em:
assegurar a Inclusão Escolar;
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assegurar a transversalidade da Modalidade de Educação Especial;
ofertar o atendimento educacional especializado;
investir na formação de professores;
trazer a participação da família e da comunidade;
promover a acessibilidade;
articular de forma intersetorial oportunizando a implementação das políticas
públicas.
O movimento mundial pela inclusão é uma ação política, cultural, social
e pedagógica, desencadeada em defesa do direito de todos os alunos de estarem
juntos, aprendendo e participando, sem nenhum tipo de discriminação. No Paraná, o
Departamento de Educação Especial é o órgão responsável por esta política de
atendimento que assegura na rede regular de ensino o processo de igualdade de
oportunidades e valorização da diversidade e visa o atendimento nas áreas das
deficiências: mental, visual, física, surdez, condutas típicas de quadro neurológicos e
psiquiátricos, psicológicos graves e superdotados. A organização e classes especiais
passam a ser repensadas, implicando uma mudança estrutural da escola para que os
alunos tenham suas especificidades atendidas. A avaliação para identificação conta
com a participação do professor e da equipe técnica pedagógica de modo processual e
contínuo, ajudando a investigar e acompanhar o desenvolvimento e apontando os
recursos que poderá dispor.
O Paraná está fazendo uma inclusão educacional responsável, mas a
inclusão antes de ser educacional é social, portanto, uma conquista de toda a
sociedade. A educação, aliada a vasta legislação que hoje dispomos para a área e o
essencial envolvimento da sociedade é que fortalecerão os sentimentos éticos e de
cidadania da população paranaense.
Para atender situações específicas na Rede Estadual existem as Escolas
de Educação Especial, onde a ação pedagógica visa o acesso ao currículo da base
nacional comum a ser complementada em cada sistema de ensino e estabelecimento
por uma parte diversificada, onde se promove uma avaliação pedagógica contínua
para observar se o aluno poderá ser encaminhado para o ensino regular. Entende-se
por Escola Especial aquela que concede atendimento a alunos com necessidades
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especiais devido a: deficiência mental, deficiência física, deficiência visual,
deficiências múltiplas, condutas típicas e surdez. Além da escola especial, algumas
escolas regulares podem possuir salas de recursos, que são utilizadas para dar
atendimentos aos alunos com necessidades especiais, como: deficiência mental,
condutas típicas e superdotados. Onde o atendimento pedagógico específico se dá
individualmente ou em pequenos grupos, com cronograma de atendimento, com
vistas ao processo global dos alunos que apresentam dificuldades no processo de
aprendizagem extracurriculares.
Para apoio e suporte do processo educativo, o Estado disponibiliza ainda,
o professor de apoio permanente e o professor intérprete. O professor de apoio
permanente atende os casos de necessidades especiais, prestando serviços
especializados em sala de aula, em todos os níveis da educação. O professor
intérprete atua nos casos de surdez, é um profissional bilíngue que da suporte ao
contexto do ensino regular, onde há muitos surdos. O profissional que atua nesta área
pode inclusive ser surdo, desenvolvendo atividades relacionadas ao ensino, a difusão
da língua brasileira de sinais – libras e de aspectos sócio-culturais da surdez na
comunidade escolar.
Para que nossos professores estejam atentos, podendo observar e
identificar um problema, levar o mesmo à equipe pedagógica para que então, juntos
busquem alternativas de encaminhamentos e possíveis soluções.
No ano letivo de 2010, nossa escola recebeu duas matrículas na 5ª série
de alunos cegos. Assim, o NRE e o Instituto dos Cegos foram comunicados e a equipe
pedagógica do período da tarde, onde estavam inseridos os alunos manteve contato
durante todo o ano letivo com o Instituto dos cegos, pois ambos tinham atendimento
no Instituto. Ainda, o Instituto ofertou materiais em Braile, como os livros didáticos e
literaturas diversas, além de transcrever os materiais diários: avaliações, trabalhos
individuais, produções de textos entre outros.
CONCEPÇÃO CURRICULAR
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Fundamentando-se nos princípios teóricos expostos, propõe-se que o
currículo da Educação Básica ofereça ao estudante, a formação necessária para o
enfrentamento com vistas à transformação da realidade social, econômica e política
de seu tempo. Esta ambição remete às reflexões de Gramsci em sua defesa de uma
educação na qual o espaço de conhecimento na escola deveria equivaler à ideia de
atelier-biblioteca-oficina, em favor de uma formação, a um só tempo, humanista e
tecnológica. O homem renascentista, para Gramsci sintetiza o momento de elevada
cultura com o momento de transformação técnica e artística da matéria e da
natureza; sintetiza também a criação de grandes ideias teóricas-políticas com a
experiência da convivência popular. Sem dúvida, deve ele estar imaginando homem
renascentista como um Leonardo da Vinci no seu atelier-biblioteca-oficina: as estantes
cheias dos textos clássicos, as mesas cheias de tintas e modelos mecânicos; ou então
escrevendo ensaios políticos e culturais como um Maquiavel que transitava da
convivência íntima com os clássicos historiadores da literatura greco-romana, para a
convivência, também íntima, com os populares da cidade de Florença. À luz desses
modelos humanos, Gramsci sintetiza, no ideal da escola moderna para o proletariado,
as características da liberdade e livre iniciativa individual com as habilidades
necessárias à forma produtiva mais eficiente para a humanidade de hoje (NOSELLA, p.
20). Esse é o princípio implícito nas diretrizes quando se defende um currículo
baseado nas dimensões científica, artística e filosófica do conhecimento. A produção
científica, as manifestações artísticas e o legado filosófico da humanidade, como
dimensões para as diversas disciplinas do currículo, possibilitam um trabalho
pedagógico que aponte na direção da totalidade do conhecimento e sua relação com o
cotidiano. Com isso, entende-se a escola como o espaço do confronto e diálogo entre
os conhecimentos sistematizados e os conhecimentos do cotidiano popular. Essas são
as fontes sócio-históricas do conhecimento em sua complexidade.
Revendo a história, é possível afirmar que, até o Renascimento, o que se
entendia por conhecimento se aproximava muito da noção de pensamento filosófico, o
qual buscava uma explicação racional para o mundo e para os fenômenos naturais e
sociais. A filosofia permite um conhecimento racional, qual um exercício da razão. [...]
A partir do século VI a.C., passou a circunscrever todo o conhecimento da época em
explicações racionais acerca do cosmo. A razão indagava a natureza e obtinha
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respostas a problemas teóricos, especulativos. Até o século XVI, o pensamento
permaneceu imbuído da filosofia como instrumento do pensamento especulativo. [...]
Desta forma, a filosofia representou, até o advento da ciência moderna, a culminância
de todos os esforços da racionalidade ocidental. Era o saber por excelência; a filosofia
e a ciência formavam um único campo racional (ARAUJO, 2003, p. 23-24). Com o
Renascimento e a emergência do sistema mercantilista de produção, entre outras
influências, o pensamento ocidental sofreu modificações importantes relacionadas ao
novo período histórico que se anunciava. No final do século XVII, por exemplo, Isaac
Newton, amparado nos estudos de Galileu, Tycho Brahe e Kepler, estabeleceu a
primeira grande unificação dos estudos da Física relacionando os fenômenos físicos
terrestres e celestes. Temas que eram objeto da filosofia, passaram a ser analisados
pelo olhar da ciência empírica, de modo que “das explicações organizadas conforme o
método científico, surgiram todas as ciências naturais” (ARAUJO, 2003, p. 24). O
conhecimento científico, então, foi se desvinculando do pensamento teocêntrico e os
saberes necessários para explicar o mundo ficaram a cargo do ser humano, que
explicaria a natureza por meio de leis, princípios, teorias, sempre na busca de uma
verdade expressa pelo método científico. A dimensão filosófica do conhecimento não
desapareceu com o desenvolvimento da razão científica. Ambas caminharam no
século XX, quando se observou a emergência de métodos próprios para as ciências
humanas, que se emanciparam das ciências naturais.
Assim, as dimensões filosófica e científica transformaram a concepção de
ciência ao incluírem o elemento da interpretação ou significação que os sujeitos dão
às suas ações – o homem torna-se, ao mesmo tempo, objeto e sujeito do
conhecimento. Além disso, as ciências humanas desenvolveram a análise da
formação, consolidação e superação das estruturas objetivas do humano na sua
subjetividade e nas relações sociais. Essas transformações, que se deram devido à
expansão da vida urbana, à consolidação do padrão de vida burguesa e à formação de
uma classe trabalhadora consciente de si, exigem investigações sobre a constituição
do sujeito e do processo social. São as dimensões filosófica e humana do
conhecimento que possibilitam aos cientistas perguntarem sobre as implicações de
suas produções científicas. Assim, pensamento científico e filosófico constituem
dimensões do conhecimento que não se confundem, mas não se devem separar. Por
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sua vez, a dimensão artística é fruto de uma relação específica do ser humano com o
mundo e o conhecimento. Essa relação é materializada pela e na obra de arte, que “é
parte integrante da realidade social, é elemento da estrutura de tal sociedade e
expressão da produtividade social e espiritual do homem”(KOSIK, 2002, p. 139). A
obra de arte é constituída pela razão, pelos sentidos e pela transcendência da própria
condição humana. Numa conhecida passagem dos Manuscritos econômico-filosóficos,
Karl Marx argumenta que “o homem se afirma no mundo objetivo, não apenas no
pensar, mas também com todos os sentidos” (MARX, 1987, p. 178) e os sentidos não
são apenas naturais, biológicos e instintivos, mas também transformados pela cultura,
humanizados. Para Marx, o capitalismo e a propriedade privada determinam a
alienação dos sentidos e do pensamento, reduzindo-os à dimensão do ter. Portanto, a
emancipação humana plena passa, necessariamente, pelo resgate dos sentidos e do
pensamento. Para o ouvido não musical a mais bela música não tem sentido algum,
não é objeto. [...] A formação dos cinco sentidos é um trabalho de toda história
universal até nossos dias. O sentido que é prisioneiro da grosseira necessidade prática
tem apenas um sentido limitado (MARX, 1987, p. 178). O conhecimento artístico tem
como características centrais a criação e o trabalho criador. A arte é criação,
qualidade distintiva fundamental da dimensão artística, pois criar “é fazer algo inédito,
novo e singular, que expressa o sujeito criador e simultaneamente, transcende-o, pois
o objeto criado é portador de conteúdo social e histórico e como objeto concreto é
uma nova realidade social” (PEIXOTO, 2003, p. 39). Esta característica da arte ser
criação é um elemento fundamental para a educação, pois a escola é, a um só tempo,
o espaço do conhecimento historicamente produzido pelo homem e espaço de
construção de novos conhecimentos, no qual é imprescindível o processo de criação.
Assim, o desenvolvimento da capacidade criativa dos alunos, inerente à dimensão
artística, tem uma direta relação com a produção do conhecimento nas diversas
disciplinas. Desta forma, a dimensão artística pode contribuir significativamente para
humanização dos sentidos, ou seja, para a superação da condição de alienação e
repressão à qual os sentidos humanos foram submetidos. A Arte concentra, em sua
especificidade, conhecimentos de diversos campos, possibilitando um diálogo entre as
disciplinas escolares e ações que favoreçam uma unidade no trabalho pedagógico. Por
isso, essa dimensão do conhecimento deve ser entendida para além da disciplina de
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Arte, bem como as dimensões filosóficas e científicas não se referem exclusivamente
à disciplina de Filosofia e às disciplinas científicas. Essas dimensões do conhecimento
constituem parte fundamental dos conteúdos nas disciplinas do currículo da Educação
Básica.
Da perspectiva das teorias críticas da educação, as primeiras questões
que se apresentam são: Quem são os sujeitos da escola pública? De onde eles vêm?
Que referências sociais e culturais trazem para a escola? Um sujeito é fruto de seu
tempo histórico, das relações sociais em que está inserido, mas é, também, um ser
singular, que atua no mundo a partir do modo como o compreende e como dele lhe é
possível participar. Ao definir qual formação se quer proporcionar a esses sujeitos, a
escola contribui para determinar o tipo de participação que lhes caberá na sociedade.
Para isso, os sujeitos da Educação Básica, crianças, jovens e adultos, em geral
oriundos das classes assalariadas, urbanas ou rurais, de diversas regiões e com
diferentes origens étnicas e culturais (FRIGOTTO, 2004), devem ter acesso ao
conhecimento produzido pela humanidade que, na escola, é veiculado pelos
conteúdos das disciplinas escolares. Assumir um currículo disciplinar significa dar
ênfase à escola como lugar de socialização do conhecimento, pois essa função da
instituição escolar é especialmente importante para os estudantes das classes menos
favorecidas, têm nela uma oportunidade, algumas vezes a única, de acesso ao mundo
letrado, do conhecimento científico, da reflexão filosófica e do contato com a arte.
Dessa forma é importante que o currículo da Educação Básica ofereça, ao
estudante, a formação necessária para o enfrentamento com vistas à transformação
da realidade social, econômica e política de seu tempo. A produção científica, as
manifestações artísticas e o legado filosófico da humanidade, como dimensões para
as diversas disciplinas do currículo, possibilitam um trabalho pedagógico que aponte
na direção da totalidade do conhecimento e sua relação com o cotidiano. Com isso,
entende-se a escola como o espaço do confronto e diálogo entre os conhecimentos
sistematizados e os conhecimentos do cotidiano popular. Essas são as fontes sócio-
históricas do conhecimento em sua complexidade.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
LÍNGUA PORTUGUESA
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Ensinar Língua Portuguesa é desenvolver um trabalho de "linguagens" que
leve o aluno a observar, perceber, inferir, descobrir, refletir sobre o mundo, interagir
com seu semelhante, por meio do uso funcional da linguagem, e que esta reflita a
posição histórico-social do autor, levando-o a perceber, consciente ou
inconscientemente, as marcas de sua ideologia, que estão subjacentes ao seu discurso,
seja ele oral ou escrito.
Assim, o aluno tornar-se-á um cidadão crítico, atuante, transformador para a
existência de uma sociedade mais justa, humana, democrática.
O ensino de Língua Portuguesa deve ser concebido, atualmente, como um
possibilitador de competências lingüísticas no sentido de inserir o aluno num contexto
globalizador e globalizante produzido, principalmente, pela mídia.
Ao mesmo tempo que deve lhe proporcionar meios generalizantes de
escuta/leitura de textos produzidos pelos formadores de opinião, o ensino deve, também,
valorizar uma variedade lingüística que reflita as diferenças regionais.
Além das variedades lingüísticas, que refletem diferentes valores sociais, o
ensino de Língua Portuguesa deve contemplar os diferentes gêneros literários, buscando
dar ao aluno condições de ler/entender os tipos de discursos bem como produzi-los, a
partir de suas necessidades reais. Ele precisa ter consciência dos diferentes níveis de
linguagem e saber utilizar, a cada situação concreta, o padrão lingüístico mais
adequado, inclusive aquele exigido pelas situações mais formais.
Considerando a relação estreita entre linguagem e pensamento, queremos
um aluno preparado para perceber e produzir bons textos de acordo com seus
interesses e necessidades. Não queremos um aluno reprodutor mas produtor de idéias.
Linguagem Oral
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No exercício da linguagem oral é necessária uma atenção redobrada à
postura individual do aluno, justamente porque ele vai expor essa individualidade no
grupo, e isso pede muito de um adolescente que ensaia os primeiros passos para entrar
no mundo adulto. Aprender a falar significa simultaneamente aprender a ouvir: o silêncio
e a palavra estão unidos no exercício da língua oral – exercício bastante duro, até
mesmo para um adulto, na nossa sociedade, que em muitos momentos favorece
padrões individualistas de comportamento.
No entanto, nas inúmeras situações sociais do exercício da cidadania que
se colocam fora dos muros da escola - a busca de serviços, as tarefas profissionais, os
encontros institucionalizados, a defesa de seus direitos e opiniões - os alunos serão
avaliados (em outros termos, aceitos ou discriminados) à medida que forem capazes de
responder a diferentes exigências da fala e de adequação às características próprias de
diferentes gêneros do oral. Reduzir o tratamento da modalidade oral da linguagem a
uma abordagem instrumental é insuficiente para capacitar os alunos a dominarem a fala
pública demandados por tais situações.
A nossa atenção volta-se, assim, não só para a palavra do aluno, como um
valor porque é a expressão de suas idéias/sentimentos, mas também ao seu silêncio,
isto é, à sua capacidade de ouvir as outras palavras.
Para que o aluno adquira fluência e desinibição na expressão oral, sem,
contudo repetir os vícios habituais da oralidade, será indispensável:
a- um ambiente de tranqüilidade e ordem que possibilite a ele ser ouvido
e/ou contestado pelo grupo classe;
b- o respeito à posição do outro durante debates e discussões;
c- a aceitação de que podem existir outros pontos de vista diferente do seu
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próprio;
d- a formação de opinião própria sem interferência;
e- o prazer de ler (ou declamar) em voz alta com pronúncia e entonações
corretas;
f- o interesse em trazer para a sala de aula assuntos veiculados pelos meios
de comunicação;
g- a elaboração rápida de sínteses das idéias principais apresentadas pelos
textos.
Leitura
Como a Análise do Discurso se dá no contexto ideológico, a leitura é a
determinação histórica dos processos de significação, pois quem lê produz sentidos a
partir de determinadas condições histórico-sociais.
Por ser o texto produzido a partir da posição histórico-social do autor, é
claro que ele imprimirá, consciente ou inconscientemente, no discurso produzido,
marcas de sua ideologia. Assim, um dos pontos fundamentais na exploração do texto
será levar o aluno a perceber essas marcas deixadas pelo autor. Ao aluno deve ser
mostrado que a intencionalidade do autor não aparece apenas no tema abordado, mas
também no vocabulário escolhido, no sentido dado a cada palavra, na construção
sintática e , sobretudo, na forma especial como ele organiza seu texto para atingir seus
objetivos.
Para que o aluno encontre e dê significação ao texto, é necessário que ele
saiba que o referente pode não estar claramente expresso. Por isso, precisa saber que
traz um enorme repertório de textos em sua memória – embora não tenha clareza e
consciência desse fato – que o ajudará a montar as espécies desse jogo. É preciso
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mostrar-lhe que, nesse momento, entra toda a sua experiência e vivência para a
recuperação dos significados do texto que será mais intensa quanto maior for sua
capacidade de inserção nesse processo.
O aluno deve ser direcionado mas jamais induzido no seu processo de dar
sentido ao texto, para que não se corra o risco de impedi-lo de uma apropriação
particular da significação do texto.
Essa apropriação de sentidos dos textos permitirá ao aluno a formação de
um significado mais amplo, que passa por um processo de autoconhecimento,
ampliando seu quadro de valores até chegar a uma visão mais crítica da sociedade.
Finalmente, a seleção de textos deve considerar tudo o que a literatura
acumulou ao longo da história que constitui a produção cultural da humanidade. Desde
os gêneros mais conhecidos até as manifestações lingüísticas mais prosaicas, uma
gama variada de textos deve ser oferecida ao aluno: narrativos, descritivos,
dissertativos, poéticos, jornalísticos, publicitários, instrucionais, enciclopédicos e não-
verbais.
Para uma exploração de texto mais produtiva, serão observados os
seguintes procedimentos:
a- deixar que o aluno faça uma primeira leitura do texto livremente, sem
interferências, descobrindo o prazer da leitura;
b- direcioná-lo no sentido de trabalhar com hipóteses para a solução de
situações – problemas;
c- direcioná-lo para o levantamento de pistas que o levarão a uma
interpretação mais completa do texto;
d- fornecer ao aluno o embasamento teórico que lhe permita reconhecer no
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texto recursos expressivos para atingir um determinado objetivo;
e- fornecer ao alunos dados (contextualização) que lhe permita inferir
marcas ideológicas no texto;
f- fazê-lo perceber que os textos dialogam entre si, captando o significado
desta intertextualidade;
g- chamar sua atenção para os diferentes tipos de gêneros.
Produção de Textos
A produção de texto coloca-se como o ponto culminante do trabalho
realizado com o aluno em língua portuguesa. Facilitar a produção de texto do aluno,
dando-lhe as condições ideais para tornar-se um escritor competente, um produtor de
significados (e não um mero reprodutor de textos) acaba sendo o fim último de nosso
trabalho.
Pressupõe-se que o ato de escrever seja uma busca, uma investigação do
mundo ou de si mesmo. Essa busca deve proporcionar prazer. Portanto, o prazer é o
próprio escrever e assim as atividades que executamos desde criança (brincar, jogar,
fantasiar) não só podem como devem ser resgatadas no momento da criação de textos.
Entre as variáveis existentes que garantem as condições ideais para a
produção textual, está fazer o aluno refletir sobre as inúmeras possibilidades que o
código lingüístico lhe oferece para expressar o conhecimento de si, de suas emoções,
da própria realidade, incluindo a projeção de seu imaginário por meio de uma linguagem
expressiva, marcada de intencionalidades, que procurarão tocar positivamente o leitor.
Além disso, inclui-se seu posicionamento ideológico, sua visão de mundo.
Inclui-se também o conhecimento das regularidades da língua, o manejo
das estruturas subjacentes, enfim, o domínio de uma gramática do texto. E,
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principalmente, inclui-se a progressão discursiva, garantidora da coesão e da coerência
do texto e responsável pela distinção entre um simples amontoado de frases e um
conjunto organizado lógica e semanticamente.
Pressupondo que o aluno escreverá para um leitor real (que pode ser o
professor, os colegas, o jornal da escola, a Internet) e não simplesmente para encher a
página de seu caderno ou para não perder nota, observar:
a- se ele realmente incorporou os diferentes subsídios presentes nos textos
com os quais trabalhou na exploração da escrita;
b- se sua produção, sendo diversificada, apresenta, para cada gênero, as
condições mínimas necessárias para que se considerem apreendidas as estruturas
narrativas, descritivas, poéticas e dissertativas bem como a combinação dessas
estruturas, principalmente a visual e a escrita;
c- se a proposta possibilita ao aluno projetar seu mundo interior, seu
imaginário, ao mesmo tempo em que lhe permite reinventar maneiras originais de
expressar-se;
d- se o aluno escreve não apenas corretamente, mas expressivamente;
e- se ele sabe combinar períodos e formar parágrafos coerentes e se ele
sabe combinar parágrafos para compor um texto coeso;
f- se ele maneja com razoável habilidade recursos discursivos quer lhe
permitem atingir os objetivos de escritor que quer conquistar seu leitor, adequando esses
recursos às idéias que quer transmitir;
g- se ele transfere para seus escritos os conhecimentos adquiridos no
campo da gramática;
h- se ele inteirou-se dos critérios estabelecidos, com a concordância do
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grupo, para a correção e avaliação das redações e se acata a orientação do professor
e/ou colega no sentido de reescrever os textos para melhorá-los;
i- se na reescrita apresenta realmente melhoras significativas, a partir das
observações apontadas no texto;
j- se o grupo/classe participa ativamente das atividades relacionadas à
leitura ou exposição dos textos produzidos por todos em projetos, inclusive, valorizando
adequadamente a dimensão da linguagem.
Análise Linguística
É na produção de texto que se percebe se o aluno chegou, realmente, a
uma conscientização de como funciona a língua. Todos os recursos da oralidade
deverão ser aí traduzidos. E é a gramática que traduz tais recursos na escrita. É ela que
permite que se conheçam os jogos discursivos da língua. É através da aquisição da
competência gramatical que o aluno poderá produzir seus próprios discursos e, ao
produzi-los, terá a liberdade de empregar ou não as estruturas lingüísticas de que tomou
consciência. Entretanto, é importante salientar que ter consciência das muitas regras
gramaticais não vai garantir que, ao produzir seus textos, o aluno será bem sucedido.
Aqui é que entra o papel do professor que será o mediador entre o aluno e os possíveis
usos da língua. É ele que propicia momentos de reflexão e correção. Ao perceber as
lacunas apresentadas pelos alunos, é o professor que proporciona o importante
momento da reescrita para que sejam trabalhados os aspectos por ele anteriormente
selecionados. É o professor que direciona o olhar do aluno para que perceba o texto
como um conjunto de partes vinculadas entre si, com laços morfossintáticos que
garantam sua tessitura linear, dando-lhe um encadeamento lógico.
A gramática sempre será considerada como meio de leitura de mundo e não
como um fim em si; seu estudo tem por objetivo apenas conscientizar o aluno de algo
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que ele, intuitivamente, já sabe.
Para a aquisição desse repertório lingüístico, deve-se perceber que:
a- a sistematização dos conceitos visa à compreensão dos mecanismos da
língua e a uma melhor performance do aluno no momento da produção de texto;
b- será trabalhada a morfossintaxe;
c- todo o conteúdo gramatical será desenvolvido a partir de exemplos
retirados de textos trabalhados ou de situações reais criadas na sala de aula, o que
possibilitará ao aluno entender que os elementos do universo humano (e as relações
entre esses elementos) são respectivamente representados no universo da linguagem;
d- a organização dos períodos deverá moldar-se ao raciocínio lógico do
aluno e acompanhar, progressivamente, a evolução da complexidade de seu
pensamento;
e- os fenômenos lingüísticos deverão ser inicialmente analisados pelos
alunos e, somente depois de esgotados os questionamentos lançados ao grupo/classe
será feita a "amarração" final, seguida da correspondente conceituação;
f- o desenvolvimento do pensamento abstrato deverá corresponder à
interiorização de dois processos básicos de composição do período: a coordenação e a
subordinação;
g- o aprendizado dos elementos garantidores da coesão dos processos de
coordenação e subordinação devem voltar-se para o texto enquanto análise e produção.
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CONTEÚDOS ENSINO FUNDAMENTAL SÉRIES FINAIS (5ª A 8ª SÉRIE)
CONTEUDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEUDOS 5ª Série GÊNEROS DISCURSIVOS
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise lingüística
serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas
sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes
esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica
Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as
características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das
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séries.
LEITURA
• Leitura e interpretação de diferentes gêneros textuais;• Tema do texto;• Interlocutor;• Finalidade;• Aceitabilidade do texto;• Informatividade;• Discurso direto e indireto;• Elementos composicionais do gênero;• Léxico;• Marcas Lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.
ESCRITA
• Produção de textos dos diferentes gêneros textuais;• Tema do texto;• Interlocutor;• Finalidade do texto;• Informatividade;• Argumentatividade;• Discurso direto e indireto;• Elementos composicionais do gênero;• Divisão do texto em parágrafos;• Marcas Linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.• Processo de formação de palavras;• Acentuação gráfica;• Ortografia;• Concordância verbal/nominal.
ORALIDADE
• Tema do texto;• Finalidade;• Argumentatividade;
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• Papel do locutor e interlocutor;• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...;• Adequação do discurso ao gênero;• Turnos de fala;• Variações Linguísticas;• Marcas Linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos.
ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA
LEITURA
• Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros;• Considere os conhecimentos prévios dos alunos;• Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;• Encaminhe discussões sobre: tema, intenções, intertextualidade;• Contextualize a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época;• Utilize textos não-verbais diversos que dialoguem com não-verbais, como: gráficos,
fotos, imagens, mapas, e outros;• Relacione o tema com o contexto atual;• Oportunize a socialização das idéias dos alunos sobre o texto.
ESCRITA
• Planeje a produção textual a partir: da delimitação do tema, do interlocutor, do gênero,da finalidade;
• Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposta;• Acompanhe a produção do texto;• Encaminhe a reescrita textual: revisão dos argumentos/das idéias, dos elementos que
compõe o gênero (por exemplo: se for uma narrativa de aventura, observar se há o narrador, quem são os personagens, tempo, espaço, se o texto remete a uma aventura, etc.);
• Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade temática, se atende à finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto;
• Conduza, na reescrita, a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos.
ORALIDADE
• Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos;
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• Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado;• Prepare apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em
seu uso formal e informal;• Estimule contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se dos recursos
extralinguísticos, como: entonação, pausas, expressão facial e outros.• Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como: cenas de
desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagem, entre outros.
AVALIAÇÃO
LEITURA
Espera-se que o aluno:
• Identifique o tema;• Realize leitura compreensiva do texto;• Localize informações explícitas no texto;• Posicione-se argumentativamente;• Amplie seu horizonte de expectativas;• Amplie seu léxico;• Identifique a ideia principal do texto.
ESCRITA
Espera-se que o aluno:
• Expresse as ideias com clareza;• Elabore/reelabore textos de acordo com o encaminhamento do professor, atendendo:• às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...);• à continuidade temática;• Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;• Use recursos textuais como coesão e coerência, informatividade, etc;• Utilize adequadamente recursos lingüísticos como pontuação, uso e função do artigo,
pronome, numeral, substantivo, etc.
ORALIDADE
Espera-se que o aluno:• Utilize discurso de acordo com a situação de produção (formal/ informal);• Apresente suas ideias com clareza, coerência e argumentatividade;• Compreenda argumentos no discurso do outro;• Explane diferentes textos, utilizando adequadamente entonação, pausas, gestos, etc;
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• Respeite os turnos de fala.
CONTEUDOS 6ª Série
GÊNEROS DISCURSIVOS
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries.
LEITURA
Tema do texto;Interlocutor;Finalidade;Aceitabilidade do texto;Informatividade;Situacionalidade;Intertextualidade;Informações explícitas e implícitas;Discurso direto e indireto;Elementos composicionais do gênero;Repetição proposital de palavras;Léxico;Ambiguidade;Marcas Linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.
ESCRITA
Tema do texto;Interlocutor;Finalidade do texto;Informatividade;
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Discurso direto e indireto;Elementos composicionais do gênero;Marcas Linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.• Processo de formação de palavras;• Acentuação gráfica;• Ortografia;• Concordância verbal/nominal.
ORALIDADE
Tema do texto;Finalidade;Papel do locutor e interlocutor;Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...;Adequação do discurso ao gênero;Turnos de fala;Variações Linguísticas;Marcas Linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos.
ABORDAGEM TEÓRICO METODOLÓGICA
LEITURA
É importante que o professor:
• Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros, ampliando também o léxico;
• Considere os conhecimentos prévios dos alunos;• Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;• Encaminhe discussões sobre: tema e intenções;• Contextualize a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época;• Utilize textos verbais diversos que dialoguem com não-verbais, como gráficos, fotos,
imagens, mapas,e outros;• Relacione o tema com o contexto atual, com as diferentes possibilidades de sentido
(ambiguidade) e com outros textos;• Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto.
ESCRITA
É importante que o professor:
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• Planeje a produção textual a partir: da delimitação do tema, do interlocutor, do gênero, da finalidade;
• Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero propostos;• Acompanhe a produção do texto;• Encaminhe a reescrita textual: revisão dos argumentos/das ideias, dos elementos que
compõem o gênero (por exemplo: se for uma narrativa de enigma, observar se há o narrador, quem são os personagens, tempo, espaço, se o texto remete a um mistério, etc.);
• Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade temática, se atende à finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto;
• Conduza, na reescrita, a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos.
ORALIDADE
É importante que o professor:• Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos;• Proponha reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições orais dos alunos;• Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado;• Prepare apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em
seu uso formal e informal;• Estimule contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se dos recursos
extralinguísticos, como entonação, pausas, expressão facial e outros.• Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como cenas de
desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagem, entre outros.
AVALIAÇÃO
LEITURA
Espera-se que o aluno:
• Realize leitura compreensiva do texto;• Localize informações explícitas e implícitas no texto;• Posicione-se argumentativamente;• Amplie seu horizonte de expectativas;• Amplie seu léxico;• Perceba o ambiente no qual circula o gênero;• Identifique a ideia principal do texto;
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• Analise as intenções do autor;• Identifique o tema;• Deduza os sentidos das palavras e/ou expressões a partir do contexto.
ESCRITA
Espera-se que o aluno:
• Expresse suas ideias com clareza;• Elabore textos atendendo:• às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...);• à continuidade temática;• Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;• Use recursos textuais como coesão e coerência, informatividade, etc;• Utilize adequadamente recursos linguísticos como pontuação, uso e função do artigo,
pronome, substantivo, etc.ORALIDADE
Espera-se que o aluno:
• Utilize o discurso de acordo com a situação de produção (formal/informal);• Apresente suas ideias com clareza;• Expresse oralmente suas ideias de modo fluente e adequado ao gênero proposto;• Compreenda os argumentos no discurso do outro;• Exponha objetivamente seus argumentos;• Organize a sequência de sua fala;• Respeite os turnos de fala;• Analise os argumentos dos colegas de classe em suas apresentações e/ou nos
gêneros orais trabalhados;Participe ativamente dos diálogos, relatos, discussões, etc.
CONTEUDOS 7ª Série
GÊNEROS DISCURSIVOS
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise lingüística serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries.
LEITURA
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• Conteúdo temático;• Interlocutor;• Finalidade do texto;• Aceitabilidade do texto;• Informatividade;• Situacionalidade;• Intertextualidade;• Vozes sociais presentes no texto;• Elementos composicionais do gênero;• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito).• Semântica: operadores argumentativos, ambiguidade, sentido conotativo e denotativo
das palavras no texto, expressões que denotam ironia e humor no texto.
ESCRITA
Conteúdo temático; Interlocutor; Finalidade do texto; Informatividade; Situacionalidade; Intertextualidade; Vozes sociais presentes no texto; Elementos composicionais do gênero; Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito).• Concordância verbal e nominal;• Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e sequenciação
do texto;• Semântica: operadores argumentativos, ambiguidade, sentido conotativo e denotativo
das palavras no texto, expressões que denotam ironia e humor no texto.
ORALIDADE
• Conteúdo temático;• Finalidade;• Aceitabilidade do texto;• Informatividade;• Papel do locutor e interlocutor;• Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual,
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pausas ...;• Adequação do discurso ao gênero;• Turnos de fala;• Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;• Elementos semânticos;• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA
LEITURAÉ importante que o professor:
Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros;Considere os conhecimentos prévios dos alunos;Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;Encaminhe discussões e reflexões sobre: tema, finalidade, intenções, intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade;Contextualize a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época;Utilize textos verbais diversos que dialoguem com não-verbais, como gráficos, fotos, imagens, mapas, e outros;Relacione o tema com o contexto atual;Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto;Instigue a identificação e reflexão das diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que denotam ironia e humor;Promova a percepção de recursos utilizados para determinar causa e conseqüência entre as partes e elementos do texto.
ESCRITA
É importante que o professor:
• Planeje a produção textual a partir: da delimitação do tema, do interlocutor, do gênero, da finalidade;
• Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero propostos;• Acompanhe a produção do texto;• Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade temática, se
atende à finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto;
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• Estimule o uso de figuras de linguagem no texto;• Incentive a utilização de recursos de causa e consequência entre as partes e
elementos do texto;• Proporcione o entendimento do papel sintático e estilístico dos pronomes na
organização, retomadas e sequenciação do texto;• Encaminhe a reescrita textual: revisão dos argumentos/das ideias, dos elementos que
compõem o gênero (por exemplo: se for uma notícia, observar se o fato relatado é relevante, se apresenta dados coerentes, se a linguagem é própria do suporte (ex. jornal), se traz vozes de autoridade, etc.).
• Conduza, na reescrita, a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos.
ORALIDADE
É importante que o professor:
• Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos levando em consideração a: aceitabilidade, informatividade, situacionalidade e finalidade do texto;
• Proponha reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições orais dos alunos, e sobre a utilização dos recursos de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
• Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado;• Prepare apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em
seu uso formal e informal; • Estimule contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se dos recursos
extralinguísticos, como entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas e outros;
• Propicie análise e comparação dos recursos veiculados em diferentes fontes como jornais, emissoras de TV, emissoras de rádio, etc., a fim deperceber a ideologia dos discursos dessas esferas;
• Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como cenas de desenhos, programas infantojuvenis, entrevistas, reportagem, entre outros.
AVALIAÇÃO
LEITURA
Espera-se que o aluno:
• Realize leitura compreensiva do texto;• Localize de informações explícitas e implícitas no texto;• Posicione-se argumentativamente;
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• Amplie seu horizonte de expectativas;• Amplie seu léxico;• Perceba o ambiente no qual circula o gênero;• Identifique a ideia principal do texto;• Analise as intenções do autor;• Identifique o tema;• Reconheça palavras e/ou expressões que denotem ironia e humor no texto;• Compreenda as diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido
conotativo e denotativo;• Identifique e reflita sobre as vozes sociais presentes no texto;• Conheça e utilize os recursos para determinar causa e consequência entre as partes e
elementos do texto.ESCRITA
Espera-se que o aluno:
• Expresse suas ideias com clareza;• Elabore textos atendendo: - às situações de produção propostas (gênero, interlocutor,
finalidade...); - à continuidade temática;• Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;• Utilize recursos textuais como coesão e coerência, informatividade, etc.;• Utilize adequadamente recursos linguísticos como pontuação, uso e função do artigo,
pronome, substantivo, adjetivo, advérbio, etc;• Empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo;• Entenda o papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e
sequenciação do texto;• Perceba a pertinência e use os elementos discursivos, textuais, estruturais e
normativos, bem como os recursos de causa e consequência entre as partes e elementos do texto.
ORALIDADE
Espera-se que o aluno:
• Utilize o discurso de acordo com a situação de produção (formal/ informal);• Apresente ideias com clareza;• Obtenha fluência na exposição oral, em adequação ao gênero proposto;• Compreenda os argumentos no discurso do outro;• Exponha objetivamente seus argumentos;• Organize a sequência da fala;• Respeite os turnos de fala;• Analise os argumentos dos colegas em suas apresentações e/ou nos gêneros orais
trabalhados;
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• Participe ativamente de diálogos, relatos, discussões, etc.;• Utilize conscientemente expressões faciais corporais e gestuais, pausas e entonação
nas exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos;• Analise recursos da oralidade em cenas de desenhos, programas infanto-juvenis,
entrevistas, reportagem, entre outros.
CONTEUDOS 8ª Série
GÊNEROS DISCURSIVOS
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivosconforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries.
LEITURA
• Conteúdo temático;• Interlocutor;• Finalidade do texto;• Aceitabilidade do texto;• Informatividade;• Situacionalidade;• Intertextualidade;• Temporalidade;• Discurso ideológico presente no texto;• Vozes sociais presentes no texto;• Elementos composicionais do gênero;• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;• Partículas conectivas do texto;• Progressão referencial no texto;• Marcas linguísticas: coesão, coerênncia, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);• Semântica: operadores argumentativos, polissemia, sentido conotativo e denotativo,
expressões que denotam ironia e humor no texto.
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ESCRITA
• Conteúdo temático;• Interlocutor;• Finalidade do texto;• Informatividade;• Situacionalidade;• Intertextualidade;• Temporalidade;• Vozes sociais presentes no texto;• Elementos composicionais do gênero;• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;• Partíulas conectivas do texto;• Progressãoo referencial no texto;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito).• Sintaxe de concordância;• Sintaxe de regência;• Processo de formação de palavras;• Vícios de linguagem;• Semântica: operadores argumentativos, modalizadores, polissemia.
ORALIDADE
• Conteúdo temático;• Finalidade;• Aceitabilidade do texto;• Informatividade;• Papel do locutor e interlocutor;• Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual,
pausas ...;• Adequação discurso ao gênero;• Turnos de fala;• Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas entre outras);• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, conectivos;• Semântica;• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA
LEITURA
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É importante que o professor:
• Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros;• Considere os conhecimentos prévios dos alunos;• Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;• Encaminhe discussões e reflexões sobre: tema, finalidade, intenções,
intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade, temporalidade, vozes sociais e ideologia;
• Proporcione análises para estabelecer a referência textual;• Contextualize a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época;• Utilize textos verbais diversos que dialoguem com não-verbais, como gráficos, fotos,
imagens, mapas e outros;• Relacione o tema com o contexto atual;• Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto;• Instigue o entendimento/reflexão das diferenças decorridas do uso de palavras e/ou
expressões no sentido conotativo e denotativo;• Estimule leituras que suscitem no reconhecimento do estilo, que é próprio de cada
gênero;• Incentive a percepção dos recursos utilizados para determinar causa e consequência
entre as partes e elementos do texto;• Conduza leituras para a compreensão das partículas conectivas.
ESCRITA
É importante que o professor:
• Planeje a produção textual a partir: da delimitação tema, do interlocutor, finalidade, intenções, intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade, temporalidade e ideologia;
• Proporcione o uso adequado de palavras e expressões para estabelecer a referência textual;
• Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto;• Acompanhe a produção do texto;• Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade temática, se
atende à finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto;• Estimule o uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem
como de expressões que denotam ironia e humor;figuras de linguagem no texto;• Incentive a utilização de recursos de causa e consequência entre as partes e
elementos do texto;• Conduza a utilização adequada das partículas conectivas;• Encaminhe a reescrita textual: revisão dos argumentos/das ideias, dos elementos que
compõem o gênero (por exemplo: se for uma crônica, verificar se a temática está relacionada ao cotidiano, se há relações estabelecidas entre os personagens, o local, o tempo em que a história acontece, etc.);
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• Conduza, na reescrita, a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos.
ORALIDADE
É importante que o professor:
• Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos levando em consideração a: aceitabilidade, informatividade, situacionalidade finalidade do texto;
• Proponha reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições orais dos alunos, e sobre a utilização dos recursos de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
• Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado;• Prepare apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em
seu uso formal e informal;• Estimule contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se dos recursos
extralinguísticos, como entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas e outros;
• Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagem entre outros.
AVALIAÇÃO
LEITURA
Espera-se que o aluno:
• Realize leitura compreensiva do texto e das partículas conectivas;Localize informações explícitas e implícitas no texto;
• Posicione-se argumentativamente;• Amplie seu horizonte de expectativas;• Amplie seu léxico;• Perceba o ambiente no qual circula o gênero;• Identifique a ideia principal do texto;• Analise as intenções do autor;• Identifique o tema;• Deduza os sentidos de palavras e/ou expressões a partir do contexto;• Compreenda as diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido
conotativo e denotativo;• Conheça e utilize os recursos para determinar causa e consequência entre as partes e
elementos do texto;• Reconheça palavras e/ou expressões que estabelecem a progressão referencial;• Reconheça o estilo, próprio de diferentes gêneros.
ESCRITA
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Espera-se que o aluno:
• Expresse ideias com clareza;• Elabore textos atendendo: - às situações de produção propostas (gênero, interlocutor,
finalidade...); - à continuidade temática;• Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;• Use recursos textuais como coesão e coerência, informatividade, intertextualidade,
etc;• Utilize adequadamente recursos linguísticos como pontuação, uso e função do artigo,
pronome, substantivo, adjetivo, advérbio, verbo, preposição, conjunção, etc.;• Empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo;• Perceba a pertinência e use os elementos discursivos, textuais, estruturais e
normativos, bem como os recursos de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
• Reconheça palavras e/ou expressões que estabelecem a progressão referencial.
ORALIDADE
Espera-se que o aluno:
• Utilize o discurso de acordo com a situação de produção (formal/informal);• Apresente ideias com clareza;• Obtenha fluência na exposição oral, em adequação ao gênero proposto;• Compreenda argumentos no discurso do outro;• Exponha objetivamente argumentos;• Organize a sequência da fala;• Respeite os turnos de fala;• Analise os argumentos apresentados pelos colegas em suas apresentações e/ou nos
gêneros orais trabalhados;• Participe ativamente de diálogos, relatos, discussões, etc.;• Utilize conscientemente expressões faciais corporais e gestuais, pausas e entonação
nas exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos;• Analise recursos da oralidade em cenas de desenhos, programas infanto-juvenis,
entrevistas, reportagem entre outros.
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ENSINO MÉDIO
CONTEÚDOS BÁSICOS
GÊNEROS DISCURSIVOS
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries.
LEITURA
• Conteúdo temático;• Interlocutor;• Finalidade do texto ;• Intencionalidade;• Aceitabilidade do texto;• Informatividade;• Situacionalidade;• Intertextualidade;• Temporalidade;• Vozes sociais presentes no texto;• Discurso ideológico presente no texto;• Elementos composicionais do gênero;• Contexto de produção da obra literária;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;• Progressão referencial;• Partículas conectivas do texto;• Relação de causa e consequência entre partes e elementos do texto;• Semântica: - operadores argumentativos; - modalizadores;• figuras de linguagem;• sentido conotativo e denotativo.
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ESCRITA
• Conteúdo temático;• Interlocutor;• Finalidade do texto;• Intencionalidade;• Informatividade;• Situacionalidade;• Intertextualidade;• Temporalidade;• Referência textual;• Vozes sociais presentes no texto;• Ideologia presente no texto;• Elementos composicionais do gênero;• Progressão referencial;• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;• Semântica: - operadores argumentativos; - modalizadores; - figuras de linguagem;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
conectores, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc.;• Vícios de linguagem;• Sintaxe de concordância;• Sintaxe de regência.
ORALIDADE
• Conteúdo temático;• Finalidade;• Intencionalidade;• Aceitabilidade do texto;• Informatividade;• Papel do locutor e interlocutor;• Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual,
pausas ...;• Adequação do discurso ao gênero;• Turnos de fala;• Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;• Elementos semânticos;
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• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.);• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA
LEITURA
É importante que o professor:
• Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros;• Considere os conhecimentos prévios dos alunos;• Formule questionamentos que possibilitem inferências a partir de pistas textuais;• Encaminhe discussões e reflexões sobre: tema, finalidade, intenções,
intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade, temporalidade, vozes sociais e ideologia;
• Contextualize a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época; referente à obra literária, explore os estilos do autor, da época, situe o momento de produção da obra e dialogue com o momento atual, bem como com outras áreas do conhecimento;
• Utilize textos verbais diversos que dialoguem com nãoverbais, como gráficos, fotos, imagens, mapas e outros;
• Relacione o tema com o contexto atual;• Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto;• Instigue o entendimento/reflexão das diferenças decorridas do uso de palavras e/ou
expressões no sentido conotativo;• Estimule leituras que suscitem o reconhecimento do estilo, que é próprio de cada
gênero;• Incentive a percepção dos recursos utilizados para determinar causa e consequência
entre as partes e elementos do texto;• Proporcione análises para estabelecer a progressão referencial do texto;• Conduza leituras para a compreensão das partículas conectivas.
ESCRITA
É importante que o professor:
• Planeje a produção textual a partir: da delimitação do tema, do interlocutor, intenções, contexto de produção do gênero;
• Proporcione o uso adequado de palavras e expressões para estabelecer a referência textual;
• Conduza a utilização adequada dos conectivos;• Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto;• Acompanhe a produção do texto;
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• Instigue o uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo;• Estimule produções que suscitem o reconhecimento do estilo, que é próprio de cada
gênero;• Incentive a utilização de recursos de causa e consequência entre as partes e
elementos do texto;• Encaminhe a reescrita textual: revisão dos argumentos/das ideias, dos elementos que
compõe o gênero (por exemplo: se for um artigo de opinião, observar se há uma questão problema, se apresenta defesa de argumentos, se a linguagem está apropriada, se há continuidade temática, etc.);
• Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade temática, se atende à finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto;
• Conduza, na reescrita, a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos.
ORALIDADE
É importante que o professor:
• Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos levando em consideração a: aceitabilidade, informatividade, situacionalidade e finalidade do texto;
• Proponha reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições orais dos alunos, e sobre a utilização dos recursos de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
• Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado;• Prepare apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em
seu uso formal e informal;• Estimule contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se dos recursos
extralinguísticos, como entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas e outros;
• Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como seminários, telejornais, entrevistas, reportagens, entre outros;
• Propicie análise e comparação dos recursos veiculados em diferentes fontes como jornais, emissoras de TV, emissoras de rádio, etc., a fim de perceber a ideologia dos discursos dessas esferas.
AVALIAÇÃO
LEITURA
Espera-se que o aluno:
• Efetue leitura compreensiva, global, crítica e analítica de textos verbais e nãoverbais;• Localize informações explícitas e implícitas no texto;• Produza inferências a partir de pistas textuais;
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Londrina - Paraná
• Posicione-se argumentativamente;• Amplie seu léxico;• Perceba o ambiente no qual circula o gênero;• Identifique a ideia principal do texto;• Analise as intenções do autor;• Identifique o tema;• Referente à obra literária, amplie seu horizonte de expectativas, perceba os diferentes
estilos e estabeleça relações entre obras de diferentes épocas com o contexto histórico atual;
• Deduza os sentidos de palavras e/ou expressões a partir do contexto;• Compreenda as diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido
conotativo;• Conheça e utilize os recursos para determinar causa e consequência entre as partes e
elementos do texto;• Reconheça palavras e/ou expressões que estabelecem a progressão referencial;• Entenda o estilo, que é próprio de cada gênero.
ESCRITA
Espera-se que o aluno:
• Expresse ideias com clareza;• Elabore textos atendendo: - às situações de produção propostas (gênero, interlocutor,
finalidade...); - à continuidade temática;• Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;• Use recursos textuais como coesão e coerência, informatividade, intertextualidade,
etc.;• Utilize adequadamente recursos linguísticos como pontuação, uso e função do artigo,
pronome, substantivo, adjetivo, advérbio, verbo, preposição, conjunção, etc.;• Empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo;• Perceba a pertinência e use os elementos discursivos, textuais, estruturais e
normativos;• Reconheça palavras e/ou expressões que estabelecem a progressão referencial;• Entenda o estilo, que é próprio de cada gênero.
ORALIDADE
Espera-se que o aluno:
• Utilize seu discurso de acordo com a situação de produção (formal/ informal);• Apresente ideias com clareza;• Obtenha fluência na exposição oral, em adequação ao gênero proposto;• Compreenda os argumentos do discurso do outro;• Exponha objetivamente seus argumentos e defenda claramente suas ideias;• Organize a sequência da fala de modo que as informações não se percam;
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• Respeite os turnos de fala;• Analise, contraponha, discuta os argumentos apresentados pelos colegas em suas
apresentações e/ou nos gêneros orais trabalhados;• Contra-argumente ideias formuladas pelos colegas em discussões, debates, mesas
redondas, diálogos, discussões, etc.;• Utilize de forma intencional e consciente expressões faciais, corporais e gestuais,
pausas e entonação nas exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos.
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DISCIPLINA DE ARTE – ENSINO FUNDAMENTAL
JUSTIFICATIVA
As diferentes formas de Pensar a Arte e o seu ensino são constituídas nas
relações socioculturais, econômicas e políticas do momento histórico em que se
desenvolveram. Nesse sentido, as diversas teorias sobre a arte estabelecem
referências sobre sua função social, tais como: da arte poder servir à ética, à política,
à religião, à ideologia; ser utilitária ou mágica; transformar-ser em mercadoria ou
simplesmente proporcionar prazer. Na Educação Básica o ensino de Arte deve basear-
se num processo de reflexão sobre finalidade da Educação, os objetivos específicos
dessa disciplina e a coerência entre tais objetivos, os conteúdos programados (os
aspectos teóricos) e a metodologia proposta. Pretende-se que os alunos adquiram
conhecimentos sobre a diversidade de pensamento e de criação artística para
expandir sua capacidade de criação e desenvolver o pensamento crítico.
OBJETIVOS
• Expressar-se e comunicar-se em Arte, articulando a percepção, a imaginação, a
emoção, a sensibilidade e a reflexão ao realizar a produção artística;
• Compreender e identificar a Arte como fato histórico: conhecendo, respeitando
e observando as produções presentes no entorno, assim como as demais do
Patrimônio Cultural e do Universo Cultural;
• Apropriar-se das informações sobre Arte em contato com artistas, documentos,
acervos nos espaços da escola e fora dela (livros, revistas, jornais, ilustrações,
dispositivos, vídeos, discos, cartazes, museus, galeria, centro de cultura,
bibliotecas, videotecas, cinematecas) reconhecendo e compreendendo a
variedade dos produtos artísticos e concepções estéticas presentes na história
das diferentes culturas e etnias.
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ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
No Ensino Fundamental o aluno se aproxima do universo artístico, podendo o
professor propor atividades que possam sedimentar a aprendizagem artística dos
alunos, desenvolvendo neles um processo contínuo do conhecimento artístico e
estético, no exercício do seu próprio processo criador, por meio das formas artísticas
com o contato com obras de artes, colagem, pintura, dança e música a partir de
composições, improvisações e interpretações.
AVALIAÇÃO
A avaliação da disciplina de Arte proposta nas Diretrizes Curriculares é
diagnóstica e processual. É diagnóstica por ser a referência do professor para planejar
as aulas e avaliar os alunos; é processual por pertencer a todos os momentos da
prática pedagógica. Neste Estabelecimento de Ensino a avaliação está de acordo com
a LDB, sendo contínua e cumulativa, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre
os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas
finais. Portanto, será utilizado vários instrumentos para aferição, como: participação
em sala em diferentes aspectos, seja em trabalhos artísticos individuais e em grupos,
colagens, produção teatral e musical, debates em forma de seminários, criação de
vídeo, provas teórica e práticas, etc.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BARBOSA, A . M. (org). Inquietações e Mudanças no Ensino da Arte. São Paulo:
Cortez, 2002.
BUORO, A . B. Olhos que pintam:A Leitura da Imagem e o Ensino da Arte. São
Paulo: Educ/Fafesp/Cortez, 2002.
____________. O Sentido dos Sentidos: A Educação do Sensível. Curitiba: Criar, 2001.
JAPIASSU, R. Metodologia do Ensino do Teatro. ão Paulo: Papirus, 2001.
MARQUES, I. Dançando na Escola.2ª ed. São Paulo: Perspectiva, 2001.
PARANÁ. Secretária de Estado da Educação do Paraná. Diretrizes Curriculares de
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Arte para a Educação Básica.Departamento de Educação Básica. Curitiba, 2008.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES DE ARTE
ELEMENTOS FORMAIS – COMPOSIÇÃO – MOVIMENTOS E PERÍODOS
Séries Conteúdos Básicos
5ª SÉRIE
Artes visuais: Ponto, linha, textura, forma, superfície, volume, cor, luz.
Música: Altura, duração, timbre, intensidade, densidade.
Teatro: Personagem expressões corporais, vocais, gestuais e faciais, ação, espaço.
Dança: Movimento corporal, tempo e espaço.
6ª SÉRIE
Artes visuais: Ponto, linha, textura, forma, superfície, volume, cor, luz.
Música: Altura, duração, timbre, intensidade, densidade.
Teatro: Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais.
Dança: Movimento corporal, tempo e espaço
7ª SÉRIE
Artes visuais: Ponto, linha, textura, forma, superfície, volume, cor, luz.
Música: Altura, duração, timbre, intensidade, densidade.
Teatro: Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais.
Dança: Movimento corporal, tempo e espaço.
8ª SÉRIE
Artes visuais: Ponto, linha, textura, forma, superfície, volume, cor, luz.
Música: Altura, duração, timbre, intensidade, densidade.
Teatro: Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais.
Dança: Movimento corporal, tempo e espaço
DISCIPLINA DE CIÊNCIAS – ENSINO FUNDAMENTAL
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JUSTIFICATIVA
O ensino da disciplina de Ciências no Ensino Fundamental tem como objeto de
estudo o conhecimento científico que resulta da investigação da Natureza. Do ponto
de vista científico, entende-se por Natureza o conjunto de elementos integradores
que constitui o Universo em toda sua complexidade. Ao ser humano cabe interpretar
racionalmente os fenômenos observados na Natureza, resultantes das relações entre
elementos fundamentais como tempo, espaço, matéria, movimento, força, campo
energia e vida. Sendo assim, os conteúdos de Ciências valorizam conhecimentos
científicos das diferentes Ciências de referência, como a Biologia, a Física, a Química,
a Geologia, a Astronomia, entre outros. Portanto, para o Ensino Fundamental
apresenta-se cinco conteúdos estruturantes fundamentados na história da Ciência,
base estrutural de integração conceitual para a disciplina. São eles: Astronomia,
Matéria, Sistema Biológicos, Energia e Biodiversidade.
OBJETIVOS
• Oportunizar a todos, através dos conteúdos, noções e conceitos que propiciem
uma leitura crítica de fatos e fenômenos relacionados à vida, a diversidade
cultural, social e da produção científica.
• Favorecer a compreensão das inter-relações e transformações que se
manifestam no meio.
• Investigar reflexões e buscar soluções a respeito das tensões atuais e globais
(catástrofes) para preservação do ambiente.
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
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Para atingir os objetivos do Ensino de Ciências as aulas serão a princípio
expositivas, com explicações que possibilitem a realização de atividades ligadas ao
contexto do cotidiano, fazendo uso dos seguintes recursos: Pesquisa em sala,
individual ou em grupo, vídeos específicos que possibilitem a reflexão, elaboração do
quadro mural, textos complementares, coletâneas, ilustração interpretativas.
Esses encaminhamentos metodológicos em sala deverá favorecer a
interdisciplinaridade das disciplinas de: Química, Física, Biologia, Matemática,
Geociências e Astronomia, integrando-se aos eixos temáticos e ligando-os aos temas
sociais contemporâneo, considerando o contexto social do educando.
AVALIAÇÃO
A avaliação é uma atividade essencial do processo de ensino-aprendizagem dos
conteúdos científicos escolares e de acordo com a LDB deve ser um processo
contínuo e cumulativo em relação ao desempenho do educando em sala, para que
esse processo esteja o mais próximo da realidade serão utilizados vários instrumentos
de avaliação, como: atividades escritas, objetivas e subjetivas, individual e/ou em
grupo e/ou em duplas, produção de relatórios, pesquisa orientada, produção de
cartazes, seminários e confecção de maquetes.
BIBLIOGRAFIA
AMARAL, I. A. – D.O., Currículo de Ciências.
CHASSOT, A . A Ciência através dos tempos.
ESPINDOLA, H. S. Ciência, Capitalismo e Globalização. São Paulo: FTD, 1998.
OLIVEIRA, M. A . de. Fundamentos Econômicos da Educação. Curitiba: IESDE.
CRUZ, José Luiz Carvalho da. Projeto Araribá Ciências.Livro Didático. São Paulo:
Moderna, 2006.
PARANÁ. Secretária de Estado da Educação do Paraná. Diretrizes Curriculares de
Ciências para a Educação Básica.Departamento de Educação Básica. Curitiba,
2008.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES DE CIÊNCIAS
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ASTRONOMIA-MATÉRIA-SISTEMAS BIOLÓGICOS-ENERGIA-BIODIVERSIDADE
Séries Conteúdos Básicos
5ª SÉRIE
Universo; Sistema Solar; Origem e Evolução do Universo.
Seres Vivos e Ambiente.
Cadeia e Teia Alimentar.
Biodiversidade
Constituição da Matéria.
Transmissão de Energia.
Formas de Energia.
Níveis de Organização.
6ª SÉRIE
Seres vivos; Origem, Organização e Classificação dos Seres Vivos.
A Energia Luminosa e os Seres Vivos.
Vírus
Reino Monera
Reino Protista
Reino Fungi
Reino Plantae
Reino Animal
7ª SÉRIE
Evolução do Homem
Constituição das células e tecidos
Sistema Digestório
Sistema Respiratório
Sistema Circulatório e Sanguíneo
Sistema Excretor
Sistema Esquelético
Sistema Nervoso
Sistema Reprodutor
Relação com o Meio Ambiente
8ª SÉRIE
Propriedades Gerais; Fenômenos Físicos e Químicos
O estudo do Átomo; Elementos Químicos e Símbolos; Tabela Periódica e Aplicação.
Ligação Química e Importância.
Funções Químicas e Reações Químicas e Físicas.
Estudo dos Movimentos; Estudo de Forças; Atração Gravitacional.
Estudo das Máquinas.
Calor e Temperatura.
Noções de Ondas, Sons, Espelhos, Lentes.
Eletricidades e suas Aplicações.
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DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO FÍSICA – ENSINO FUNDAMENTAL
JUSTIFICATIVA
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O papel da Educação Física é desmistificar formas arraigadas e não refletidas
em relação às diversas práticas e manifestações corporais historicamente produzidas
e acumuladas pelo ser humano. Assim, entende-se por Conteúdos Estruturantes os
conhecimentos de grande amplitude, conceitos ou práticas que identificam e
organizam os campos de estudos de uma disciplina escolar, considerados
fundamentais para compreender seu objeto de estudo/ensino. Constituem-se
historicamente e são legitimados nas relações sociais.
OBJETIVOS
• Conhecer a origem e o surgimento das primeiras regras dos jogos esportivos.
• Conhecer a difusão e diferença entre os jogos esportivos.
• Reconhecer as diferenças e as possíveis relações existentes entre os jogos e
brincadeiras.
• Adquirir noções básicas do jogo intelectivo.
• Conhecer a origem e o contexto da dança folclórica e criativa.
• Conhecer a origem e alguns significados das danças circulares.
• Conhecer os diferentes ritmos, passos, posturas, condução, formas de
deslocamento, entre outros elementos presentes no forró, vanerão e nas danças
africanas.
• Entender a saúde como construção que supõe uma dimensão histórico-social.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
O Ensino da Disciplina de Educação Física envolve aulas teóricas e práticas.
Assim nas aulas teóricas serão trabalhadas as fundamentações e na quadras far-se-a
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as aplicações. Para tanto será utilizado jogos esportivos, a quadra poliesportiva, a TV
pendrive, o DVD, pesquisas e trabalhos (individual ou em grupo) e seminários.
AVALIAÇÃO
Neste Estabelecimento de Ensino a avaliação está de acordo com a LDB, é
contínua e cumulativa, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os
quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas
finais, em que o professor organizará e reorganizará o seu trabalho, sustentado nas
diversas práticas corporais, como a ginástica, o esporte, os jogos e brincadeiras, a
dança e a luta. Portanto, será utilizado vários instrumentos para aferição, como:
participação das aula sejam; teórica ou prática em diferentes aspectos, seja em
trabalhos individual ou em grupo, jogos e debates em forma de seminários.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MARQUE, Isabel A . Dançando na Escola. Ed. Cortez, 4ª ed.
PARANÁ. Secretária de Estado da Educação do Paraná. Diretrizes Curriculares de
Educação Física.Departamento de Educação Básica. Curitiba, 2008.
TEIXEIRA, Hudson Ventura – Educação Física e Desporto. São Paulo: Ed. Saraiva, 1ª
ed.1995.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES DE EDUCAÇÃO FÍSICA
ESPORTE – JOGOS E BRINCADEIRAS – DANÇA
Séries Conteúdos Básicos
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5ª SÉRIE
Voleibol
Jogos de Tabuleiro
Handebol
Jogos Cooperativos
Basquetebol
Danças Folclóricas; Cantigas de Roda
Futsal
Atividades de Expressão Corpo
6ª SÉRIE
Voleibol
Jogos cooperativos
Jogos de Tabuleiro
Handebol
Capoeira
Basquetebol
Danças Folclóricas; Dança Criativa
Futsal
7ª SÉRIE
Voleibol
Jogos de Tabuleiro
Handebol
Jogos Cooperativos
Basquetebol
Danças Folclóricas; Cantigas de Roda
Atividades de Expressão Corporal
Futsal
8ª SÉRIE
Voleibol
Cultura corporal e saúde
Jogos cooperativos
Jogos de Tabuleiro
Handebol
Basquetebol
Danças Folclóricas; Cantigas de Roda; Dança de Salão; Danças diversas
Futsal
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ENSINO RELIGIOSO - ENSINO FUNDAMENTAL
JUSTIFICATIVA
No Brasil, a atuação de alguns segmentos sociais/culturais vem consolidando o
reconhecimento da diversidade religiosa e demandando da escola o trabalho
pedagógico com reconhecimento sobre essa diversidade, fruto das raízes culturais e
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brasileiras. Nesse sentido, um dos grandes desafios da escola e da disciplina de
Ensino Religioso é efetivar uma prática de ensino voltada para superação do
preconceito religioso, como também, desprender-se do seu histórico confessional
catequético, para consolidação do respeito à diversidade cultural e religiosa. Um
Ensino Religioso de caráter doutrinário, como ocorreu no Brasil Colônia e no Brasil
Império, estimula concepções de mundo excludentes e atitudes de desrespeito às
diferenças culturais e religiosas.
Para tanto, a disciplina de Ensino Religioso deve oferecer subsídios para que os
estudantes entendam como os grupos sociais se constituem culturalmente e como se
relacionam com o Sagrado. Essa abordagem possibilita estabelecer relações entre as
culturas e os espaços por elas produzidos, em suas marcas de religiosidade.
Assim, nestas diretrizes, qualquer religião deve ser tratada como conteúdo
escolar, uma vez que o Sagrado compõe o universo cultural humano e faz parte do
modelo de organização de diferentes sociedades. A disciplina de Ensino Religioso deve
propiciar a compreensão, comparação e análise das diferentes manifestações do
Sagrado, com vistas à interpretação dos múltiplos significados. Ainda, subsidiará os
educandos na compreensão de conceitos básicos no campo religioso e na forma como
sociedades são influenciadas pelas tradições religiosas, tanto na afirmação quanto na
negação do Sagrado.
OBJETIVOS
• Estabelecer discussões numa perspectiva laica.
• Desenvolver uma cultura de respeito à diversidade religiosa e cultural.
• Reconhecer que o fenômeno religioso é um dado de cultura e de identidade de
cada grupo social.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
Aulas expositivas acompanhadas com arguições orais; uso da TV para exposição
de vídeos; atividades com pesquisas em revistas, jornais, pesquisa na internet sobre
diferentes temas e conteúdos; leitura de textos fotocopiadas, seminários apresentados
pelos alunos, atividades em grupos e debates.
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AVALIAÇÃO
Considera-se que a avaliação deve acontecer ao longo do processo do ensino-
aprendizagem, ancorada em encaminhamentos metodológicos que abram espaço
para interpretação e discussão, que considerem a relação do aluno com o conteúdo
trabalhado, o significado desse conteúdo e a compreensão alcançada por ele.
Na disciplina de Ensino Religioso a avaliação é contínua, realizada através de:
atividades escritas com questões objetivas e subjetivas; produção de textos; trabalho
de pesquisa; trabalho em grupo; seminários; tarefas de pesquisa e produção;
participação nas atividades propostas.
REFEÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
PARANÁ. Secretária de Estado da Educação do Paraná. Diretrizes Curriculares de
Ensino Religioso.Departamento de Educação Básica. Curitiba, 2008.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES DE ENSINO RELIGIOSO
PAISAGEM RELIGIOSA – UNIVERSO SIMBÓLICO RELIGIOSO – TEXTO SAGRADO
Séries Conteúdos Básicos
5ª SÉRIE
Organizações Religiosas
Lugares Sagrados
Textos Sagrados – orais e escritos
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6ª SÉRIE
Temporalidade sagrada
Festas Religiosas
Ritos
Vida e Morte
GEOGRAFIA – ENSINO FUNDAMENTAL
JUSTIFICATIVA
A Geografia brasileira ganha especificidade muito maior a medida em que os
geógrafos se colocam para as tarefas de pensar, de refletir e de revelar o mundo em
que vivem e nesta direção viver no Brasil envolve pensar o modo como o capitalismo
se desenvolveu e continua se reproduzindo no país, como criador de correntes
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geográficas próprias. Significa pensar, portanto, no modo como o capitalismo se
desenvolve e nesse processo de realização que contradições produz e com que
profundidade elas se realizam.
A partir da década de 1970, grandes transformações nos modos de pensar,
fazer e ensinar geografia, busca superar a visão tradicional da disciplina, através do
movimento chamado Geografia Crítica ou Geografia Radical e a fenomenologia.
A Geografia deve superar as dicotomias (geografia física e geografia humana) e
suas especializações (geografia urbana e geografia agrária) em favor de uma
geografia totalizante, dando ao educando a possibilidade de uma compreensão mais
crítica e atuante na realidade em que vive, inserida em um contexto mundial.
OBJETIVOS
Compreender que os conhecimentos geográficos que adquiridos ao longo da
escolaridade são partes da construção da sua cidadania, pois os homens constroem,
se apropria e interage com o espaço geográfico nem sempre de forma igual.
Reconhecer e comparar a presença da natureza expressa na paisagem local, com as
manifestações da natureza presentes em outras paisagens.
Conhecer a diversidade cultural existentes em diferentes continentes e valorizar as
diversas manifestações culturais e expressões artísticas de comunidades antigas de
vários lugares do mundo;
Compreender que as melhorias nas condições de vida, os direitos políticos, os avanços
tecnológicos e as transformações socioculturais são conquistas ainda não usufruídas
por todos os seres humanos e, dentro de suas possibilidades, empenhar-se em
democratizá-las.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICO
Aulas expositivas com utilização de diferentes recursos, como: trabalho de
campo, com uso de mapas, plantas, globos e confecção de mapas; Leitura e
interpretação de gráficos e tabelas; recursos audiovisuais, como: filmes,
documentários, fotografias, que venhas complementar os conteúdos desenvolvidos. E
ainda, atividades de pesquisa, individual ou em grupo, intra e extra-classe.
AVALIAÇÃO
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A avaliação da disciplina de Geografia proposta nas Diretrizes Curriculares é
diagnóstica e processual. É diagnóstica por ser a referência do professor para planejar
as aulas e avaliar os alunos; é processual por pertencer a todos os momentos da
prática pedagógica.
Neste Estabelecimento de Ensino a avaliação está de acordo com a LDB e é
contínua e cumulativa, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os
quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas
finais. Assim, será utilizado vários instrumentos para aferição, como: pesquisas,
produção de textos, confecção de mapas, participação em sala em diferentes
aspectos, seja em trabalhos individuais e em grupos, debates em forma de
seminários, prova escrita e quando necessário recuperação paralela.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALVES, M. E. Os mapas nos livros didáticos de Geografia da 5ª série do Ensino
Fundamental. In: ASSARI, A. Y. (et al). Múltiplas Geografias: Ensino – Pesquisa –
Reflexões. Londrina. AGB/LONDRINA, 2004.
CASTRO, Giovanni A. C. O misterioso mundo que os mapas escondem. In: CASTRO
Giovanni et ali. Geografia em sala de aula: práticas e reflexões. 2ª edição. Porto
Alegre: Editora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 1999.
LUCCI, E. A. Geografia: homem e espaço – a natureza, o homem e a organização do
espaço. 5ª série: Ensino Fundamental. 17ª ed. São Paulo: Saraiva,2002.
LUCKESI, C. C. O papel da didática na formação do educador. In: CANDAU, U. M. (org).
didática em questão. 6ª ed. Petrópolis: Editora Vozes, 1987.
PONTUSCHKA, N. N. A geografia: pesquisa e ensino. In: A. F. A. Carlos (org). Caminhos
da Geografia. São Paulo: Contexto, 1999.
MOREIRA, Igor & AURICHIO, Elizabeth. Construindo o espaço: Construindo e
espaço humano– 3ª edição. São Paulo: Ática, 2006.
PARANÁ. Secretária de Estado da Educação do Paraná. Diretrizes Curriculares da
Educação Básica de Geografia. Departamento de Educação Básica. Curitiba, 2008.
SHAFFER, N. O. A cidade nas aulas de Geografia. In: CASTRO Giovanni (et ali). em
sala de aula: práticas e reflexões. 2ª ed. Porto Alegre: Editora da Universidade Federal
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do Rio Grande do Sul, 1999.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES DE GEOGRAFIA
DIMENSÃO ECONOMICA, POLITICA, CULTURA DEMOGRAFICA, E SOCIO AMBIENTAL DO
ESPAÇO GEOGRÁFICO
Séries Conteúdos Básicos
5ª SÉRIE
Paisagem e Sociedade.
Direções, Caminhos e Mapas.
A Terra e o Sistema Solar.
A Terra: Origem e Formas.
A Terra: Clima e Vegetação.
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A Terra: As Águas e a Vida.
6ª SÉRIE
A regionalização do espaço brasileiro.
Brasil: Utilização do Espaço.
As atividades industriais; O comercio; Os transportes e a comunicação.
O espaço urbano: a formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos
espaços urbanos e a urbanização; a distribuição espacial das atividades
produtivas.
Região sudeste.
Região sul.
Região nordeste.
Região centro Oeste.
Região norte.
7ª SÉRIE
Porque estudar Geografia.
O Espaço Geográfico Mundial.
Américas: Paisagens Naturais e Construção do Território.
América do Norte.
A América Central.
A América do Sul.
O Paraná.
8ª SÉRIE
A Europa;
Paisagens Naturais; População e Espaço; Divisão Regional da Europa.
A União Europeia.
África:
Paisagens Naturais; Entre a riqueza e a pobreza; A África e suas regiões.
Asia:
Paisagens naturais; População e economia; Oriente Médio; O subcontinente
indostânico; O Sudeste asiático; O extremo oriente socialista; O extremo
oriente; A Oceania; O Mundo Polar.
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HISTÓRIA - ENSINO FUNDAMENTAL
JUSTIFICATIVA
A partir das Relações de Poder, Relações de Trabalho e Relações Culturais os
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alunos aprofundaram seus conhecimentos históricos, estabelecendo relações com os
fatos e conhecimentos socialmente produzidos pelos homens.
O estudo das relações de trabalho tem como objetivo possibilitar a
compreensão de que através do trabalho os seres humanos expressam as relações
que estabelecem entre si e com natureza, seja no que se refere à produção material
como à produção imaterial e ou simbólica. As relações de trabalho permitem diversas
formas de organização social. No mundo capitalista, o trabalho assumiu
historicamente um estatuto muito especifico, qual seja, do emprego assalariado,
porém, a disciplina deverá enfocar todas as formas de trabalho construídas
historicamente nas mais diversas sociedades, destacando a exploração do trabalho
escravo.
O estudo das relações de poder geralmente remete à ideia de poder político.
Entretanto, elas não se limitam somente ao âmbito político, mas também nas relações
de trabalho e cultura e esse deverá ser o enfoque do professor de História ao abordar
esse Conteúdo Estruturante. Cultura será entendida nessa proposta como aquela que
permite conhecer os conjuntos de significados que os homens conferiram à sua
realidade para explicar o mundo. O conceito de cultura é muito abrangente e existe
um número considerável de contribuições e reinterpretações articuladas com as
ciências sociais, ao longo dos séculos XlX e XX, que ampliaram e permitiram mudar
um campo que se preocupava de modo exclusivo com a cultura das classes
dominantes, conduzindo o foco de análise para todos os grupos sociais. O enfoque do
professor de história deve extrapolar essa lateralidade e privilegiar sobretudo a
diversidade cultural, respeitando, valorizando as particularidades e estabelecendo as
ligações entre diversas formas de organização sociais.
OBJETIVOS
• Compreender a sociedade, sua gênese e transformação como processo aberto,
ainda que historicamente.
• Condicionar os múltiplos fatores que intervém na sociedade, como produtos das
contradições que alimentam a ação humana, a si mesmo como protagonista
agente social.
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• Caracterizar os processos sociais como orientadores da dinâmica da
conflitualidade dos interesses dos diferentes grupos sociais.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
Aulas expositiva; atividades em grupo e exercícios do livro didático ou não,
tendo como fio condutor da metodologia a contextualização e interdisciplinaridade;
uso da TV pendrive; apresentação de seminários e síntese dos temas abordados, pelo
professor ou pelo os alunos; interpretação de textos didáticos e midiáticos,
documentos históricos.
AVALIAÇÃO
Considera-se que a avaliação deve acontecer ao longo do processo do ensino-
aprendizagem, ancorada em encaminhamentos metodológicos que abram espaço
para interpretação e discussão, que considerem a relação do aluno com o conteúdo
trabalhado, o significado desse conteúdo e a compreensão alcançada por ele. Neste
Estabelecimento de Ensino a avaliação está de acordo com a LDB e é contínua e
cumulativa, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos
resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais. Assim, deverá ser
utilizado vários instrumentos para aferição, serão aplicados provas, trabalhos,
individuais e coletivos, testes orais, seminários, participação efetiva do aluno em
classe nas diferentes formas de avaliação apresentadas pelo professor e recuperação
de conteúdos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARIÉS, Plilippe; DUBY, (ORG). História da vida privada: Império Romano ao mil.
São Paulo: cia das letras. 1989.
AYMARD, André; AUBOYER, Jeannine. História geral das civilizações. São Paulo:
Difel, 1974.
BURKE, Peter (org). A escrita da história: novas perspectivas.São Paulo: Unesp.
1992.
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___________, O que é História Cultural?Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2005.
CARDOSO, Ciro Flamarion; VAINFAS, Ronaldo (orgs). Domínios da
História.Campinas: Campus, 1997.
CHARTIER, Roger. A História Cultural: entre práticas e representações.Rio de
Janeiro: Bertrand Brasil, 1987.
COTRIM, Gilberto. História Global. São Paulo: Saraiva. 2005.
PARANÁ. Secretária de Estado da Educação do Paraná. Diretrizes Curriculares da
Educação Básica de História. Departamento de Educação Básica. Curitiba, 2008.
PROJETO ARARIBA. História: São Paulo: Moderna. 2006.
SERIACOPI, Gislaine Campos Azevedo. SERIACOPI, Reinaldo. História. São Paulo:
Ática, 2005.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES DE HISTÓRIA
RELAÇÕES DE PODER – RELAÇÕES DE TRABALHO – RELAÇÕES CULTURAIS
Séries Conteúdos Básicos
5ª SÉRIE
A experiência humana no tempo.
Os sujeitos e sua relações com o outro no tempo.
As culturas locais e a cultura comum.
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6ª SÉRIE Conflitos e resistências e produção cultural campo/cidade.
Trabalho escravo, servil, assalariado e o trabalho livre.
7ª SÉRIE
História das relações da humanidade com o trabalho.
O trabalho e a vida em sociedade.
O trabalho e as contradições da modernidade.
Os trabalhadores e as conquistas de direito.
8ª SÉRIE
A constituição das instituições sociais.
A formação do Estado.
Sujeitos, Guerras e Revoluções.
MATEMÁTICA – ENSINO FUNDAMENTAL
JUSTIFICATIVA
A matemática tem como finalidade contribuir na formação da cidadania, uma
vez que permite a quem a utiliza descrever diferentes aspectos da realidade,
estabelecer relações entre eles e tirar conclusões a partir deles.
A conquista da cidadania está ligada a inserção dos indivíduos, como cidadãos,
no mundo do trabalho, da cultura e das relações sociais.
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Para inserção no mundo do trabalho, os novos métodos de produção exigem
indivíduos que assimilem informações rapidamente, que saibam propor e resolver
problemas, que sejam criativo e polivalente, capazes de se adaptar a contínuas
mudanças. Deste modo, o papel do Ensino de Matemática não é preparar mão-de-obra
especializada para determinados ramos de atividades, mas sim, desenvolver uma
educação que coloque o aluno frente a desafios que lhe permitam o desenvolvimento
de atividades de responsabilidade, compromisso e satisfação, possibilitando a
identificação de seus direitos e deveres. Para a inserção do individuo no mundo das
relações sociais, é importante salientar que a compreensão e a tomada de decisões,
diante de questões políticas e de problemas sociais, dependem da leitura e da
interpretação de informações complexas. A Matemática contribui para compreensão
das infirmações, pois, além de contar e calcular, ela oferece recursos que nos
permitem analisar e medir dados estatísticos, os quais representam conexões
importantes com outra áreas do conhecimento.
Para inserção no mundo cultural, a Matemática constitui ferramentas
importantes para investigação em outras áreas, como Economia, Física, Química,
Biologia, Sociologia, Psicologia, na Composição Musical, na Coreografia, na Arte e nos
Esportes.
OBJETIVOS
• Compreender e apreciar o papel da matemática como instrumento de evolução
da humanidade.
• Panejar as ações e soluções para problemas novos, que exijam iniciativa e
criatividade.
• Compreender e transmitir ideias matemáticas, por escrito ou oralmente.
• Utilizar a matemática nas situações do cotidiano.
• Explorar e fazer tentativas e, ao cometer erros, corrigi-los, de tal modo que
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adquira autonomia para resolver situações complexas, bem como se torne apto
a usar uma variedade de métodos matemáticos para resolução de problemas
rotineiros e abertos.
• Perceber que existem situações problemas sem solução definida e situações
problemas com ausência ou excesso de infirmações.
• Avaliar os resultados obtidos na solução de situações problemas são ou não
razoáveis;
• Aplicar as técnicas básicas do cálculo aritmético.
• Empregar o pensamento algébrico, incluindo o uso de gráficos, tabelas,
fórmulas e equações.
• Utilizar os conceitos fundamentais de medidas em situações concretas.
• Tratar a matemática como um todo orgânico, em vez de dividi-la em
compartimentos estanques.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
A construção de um conceito matemático deve ser iniciada através de situações
“reais” que possibilitem ao aluno tomar consciência de que já tem algum
conhecimento sobre o assunto. Trabalhar soluções de problemas em todos os seus
aspectos: partindo do conhecimento demonstrado pelo educando, decorrentes da sua
vivência, de modo a relacioná-los com os novos conhecimentos abordados nas aulas
de Matemática. Desenvolver a capacidade de cálculo, a partir de resolução de
problemas; Dar ênfase ao processo de construção do conhecimento e menor
importância à memorização de fórmula de técnicas de algorítimos;
Aulas expositivas; Atividades sistematizadas para fixação dos conteúdos; Trabalho em
equipe; Correção das atividades com discussão e esclarecimento de dúvidas;
Pesquisa extra classe; Resolução de exercícios em sala de aula; Discussão e resultado
levando o aluno a refletir e procurar soluções alternativas e rápidas para chegar ao
resultado desejado.
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AVALIAÇÃO
Considera-se que a avaliação deve acontecer ao longo do processo do ensino-
aprendizagem, ancorada em encaminhamentos metodológicos que abram espaço
para interpretação e discussão, que considerem a relação do aluno com o conteúdo
trabalhado, o significado desse conteúdo e a compreensão alcançada por ele. Neste
Estabelecimento de Ensino a avaliação está de acordo com a LDB e é contínua e
cumulativa, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos
resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais. Assim, será
utilizado vários instrumentos para aferição, como: participação em sala em diferentes
aspectos, seja em trabalhos intra e extra classe, avaliação escrita, individual ou em
dupla, uma vez que duplas permitem a socialização do conhecimento.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFÍCAS
ADRIANI, Álvaro. Praticando Matemática. São Paulo: Editora do Brasil, 2002.
DANTE, Luiz Roberto. Tudo é Matemática. São Paulo: Ática, 2002.
JAKUBOVIC, José. Matemática na medida certa. São Paulo: Scipione,1995.
PARANÁ. Secretária de Estado da Educação do Paraná. Diretrizes Curriculares da
Educação Básica de Matemática.Departamento de Educação Básica. Curitiba,
2008.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES DE MATEMÁTICA
NÚMEROS E ALGEBRA GRANDEZAS E MEDIDAS
Séries Conteúdos Básicos
5ª SÉRIE
Sistema de numeração decimal.
Adição e subtração; Multiplicação e divisão.
Potenciação e radiciação; Múltiplos e divisores.
Dados, tabelas e gráficos.
Observando formas: Ângulos; Polígonos e Circunferências.
Números decimais.
Geometria.
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Medidas.
6ª SÉRIE
Números racionais; Números decimais.
Equação e inequação de 1º grau.
Medidas de temperatura e medidas de ângulo.
Dados, tabelas e gráficos.
Porcentagem.
Formas geométricas: planas; sólidos geométricos; superfície e volume.
7ª SÉRIE
Conjunto de números reais.
Valor numérico de uma expressão algébrica; Expressão algébrica
Termos semelhantes.
Monômios e Polinômios.
Calculo Algébrico; Operações e Expressões Algébricas.
Produtos Notáveis.
Fatoração.
Frações Algébricas.
Equação fracionaria.
Equação Literais.
Introdução a Geometria: Ângulos; Triângulo; Quadriláteros; Polígonos.
Medidas de comprimento.
Sistema de equação do 1º grau.
Geometria plana.
8ª SÉRIE
Números reais.
Potenciação e Radiciação
Polígonos e circunferência.
Radicais.
Equações de 2º grau.
Produto cartesiano.
Relações e funções.
Grandezas proporcionais.
Semelhança.
Relação métrica no triângulo retângulo e na circunferência.
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L.E.M - INGLÊS – ENSINO FUNDAMENTAL
JUSTIFICATIVA
A construção dos significados através da língua apresenta-se como resultado
direto da abordagem de textos diversificados orais e escritos, o que possibilitará a
formação do espirito crítico, que é uma determinante na transformação da sociedade,
bem como o desenvolvimento da consciência cidadã. A concepção interacionista do
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ensino de LEM tem mostrado a linguagem como fenômeno histórico, dinâmico e
passível de transformação, que exerce um papel ativo nas comunidades, nas quais
está inserida, possibilitando a compreensão da prática social vivenciada aqui e agora.
OBJETIVOS
• Aprender formas de participação que lhe possibilitem estabelecer relações
entre ações individuais e coletivas.
• Ser capaz de usar a língua em situações de comunicação oral e escrita.
• Compreender que os significados são sociais e historicamente construídos e,
portanto, passíveis de transformação na prática social.
• Ter maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade.
• Reconhecer e compreender a diversidade linguística e cultural, constatando
seus benefícios para o desenvolvimento cultural do país.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
Leitura e compreensão de textos; uso do CD; uso de figuras; uso de dicionário,
aula expositiva, trabalhos individuais e/ou grupos, treinamento oral e escrito, fixação
das estruturas aprendidas através de exercícios suplementares, estudo de
vocabulário, trabalho com diversos gêneros textuais, TV pendrive e material didático
confeccionado pelo professor..
AVALIAÇÃO
Considera-se que a avaliação deve acontecer ao longo do processo do ensino-
aprendizagem, ancorada em encaminhamentos metodológicos que abram espaço
para interpretação e discussão, que considerem a relação do aluno com o conteúdo
trabalhado, o significado desse conteúdo e a compreensão alcançada por ele. Neste
Estabelecimento de Ensino a avaliação está de acordo com a LDB e é contínua e
cumulativa, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos
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resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais. Assim, será
utilizado vários instrumentos para aferição, como: participação em sala em diferentes
aspectos, seja em trabalhos intra e extra classe, avaliação escrita, individual ou em
dupla, uma vez que duplas permitem a socialização do conhecimento.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BAYNHAM, M. Literacy Practices: investigating literacy in social contexts.
London: Longman, 1995.
BRANDÃO, H. N. Introdução à análise do discurso.6 ed. Campinas: Editora da
Unicamp, 1997.
BUSNARDO, J & BRAGA, D. B. Uma visão neo-gramsciana de Leitura Crítica:
contexto, linguagem e ideologia. Ilha do Desterro. Florianópolis: Editora da UFSA,
2000. P. 91-114.
CELANI, M. A. A. As línguas estrangeiras e a ideologia subjacente à
organização dos currículos da escola pública.São Paulo: Claritas, 1994.
COOK, G. Applied linguistics. Oxford: Oxford University Press. .
FARACO, C. A. Diálogos com Baktin.Curitiba: Editora UFPR, 2001.
FOUCAULT, M. A ordem do discurso.São Paulo: Loyola, 1996. p.50.
__________. Ensino de línguas estrangeiras n o ensino fundamental: questões
para debate. Londrina: mÍmeo, 2004.
__________. ; JORDÃO, C. M. ; ANDREOTTI, V. (orgs). Perspectivas educacionais e
ensino de inglês na escola pública.Pelotas: Educat, 2005.
MEURER, J. L. O trabalho de leitura crítica: representações, relações e identidades
sociais. Ilha do Desterro. Florianópolis: Editora da UFSC, 2000, p. 155-171.
PARANÁ. Secretária de Estado da Educação do Paraná. Diretrizes Curriculares da
Educação Básica de Inglês.Departamento de Educação Básica. Curitiba, 2008.
SILVEIRA, M. I. M. Línguas estrangeiras: uma visão histórica das abordagens,
métodos e técnicas de ensino. Maceió: Edições Catavento, 1999.
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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES DE L.E.M. - INGLÊS
ORALIDADE- ESCRITA – LEITURA – ANÁLISE LINGUÍSTICA
Séries Conteúdos Básicos
5ª SÉRIE
Gêneros discursivos.
Leitura.
Escrita.
Oralidade.
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6ª SÉRIE
Gêneros discursivos.
Leitura.
Escrita.
Oralidade.
7ª SÉRIE
Gêneros discursivos.
Leitura.
Escrita.
Oralidade.
8ª SÉRIE
Gêneros discursivos.
Leitura.
Escrita.
Oralidade.
ENSINO MÉDIO – ARTE
JUSTIFICATIVA
De acordo com as Diretrizes Curriculares as diferentes formas de pensar a Arte
e o seu ensino são constituídas nas relações socioculturais, econômicas e políticas do
momento histórico em que se desenvolveram. Nesse sentido, as diversas teorias sobre
a arte estabelecem referências sobre sua função social, tais como: da arte poder servir
à ética, à política, à religião, à ideologia; ser utilitária ou mágica; transformar-ser em
mercadoria ou simplesmente proporcionar prazer.
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A partir da década de 90 a disciplina de Arte iniciou um processo de
transformação no que se refere à modificação estrutural dos conteúdos e da própria
maneira de ensinar, uma vez que inicia-se um processo de valorização da cultura e
das artes (história da arte), sem deixar de lado o fazer artístico, buscando as
informações visuais que o mundo oferece.
Desta maneira a disciplina de Arte se apresenta no Ensino Médio como uma
proposta de retomada dos conteúdos desenvolvidos no Ensino Fundamental,
entretanto, com um aprofundamento maior, considerando a experiência escolar e a
cultural dos alunos.
OBJETIVOS
• Compreender os diferentes modos de realizar os trabalhos com artes visuais,
nas diferentes culturas e mídias.
• Produzir trabalhos de arte visuais com os modos de organização e composição,
enfocando as diversas culturas.
• Construir uma nova atitude estética para tornar o educando mais consciente de
sua existência individual e social, interpretando o mundo que o cerca.
• Realizar a leitura de produções e diferenciando culturas e compreendendo a
diversidade e valorizando as sociedades.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
Desenvolver os conteúdos de Arte numa ordem metodológica considerando os
três eixos: o trabalho artístico, o conhecimento estético e o sentir/perceber.
O ver e perceber o mundo será desenvolvido através de novas leituras que
permitam estimular a criatividade do educando. Os temas serão introduzidos a partir
de aulas expositivas, sendo utilizados recursos como: vídeos, TV pendrive, livros,
imagens, etc. Em sala ainda, será utilizados outros recursos para aprendizagem como
pesquisa de materiais, pinturas, colagens, comparação de obras e pesquisa dirigidas.
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Todas as atividades poderão ser realizadas individualmente ou em grupo.
AVALIAÇÃO
A avaliação em nosso sistema é diagnóstica, contínua e somativa e deverá
traduzir em nota todo desempenho do educando, seja intra ou extra classe. A
avaliação poderá ocorrer através da leitura das produções de suas atividades, da
apreciação de sua produção, bem como, a partir da sua participação e esforço,
denotando sua responsabilidade com sua formação e seus estudos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AZEVEDO, F. de, A cultura brasileira.5ª edição, revista e ampliada. São Paulo:
Melhoramentos, editora da USP, 1971.
BAKHTIN, M. Estética da criação verba. São Paulo: Martins Fontes, 1992.
BARBOSA, A. M. (org). Inquietações e mudanças no ensino da arte. São Paulo:
Cortez, 2002.
BUORO, A. B. Olhos que pintam:a leitura da imagem e o ensino da arte. São Paulo:
Educ/Fapesp/Cortez, 2002.
COSTA, C. B. & CAMPOS, N. P. (org). Artes visuais e escola:para aprender e ensinar
com imagens. Florianópolis: NUP/CED/UFSC, 2003.
__________. O sentido dos sentidos: a educação (do) sensível. Curitba: Criar,
2001.
JAPIASSU, R. Metodologia do ensino de teatro.São Paulo: Papirus, 2001.
MARQUES, I. Dançando na escola. . ed. São Paulo: Perspectiva, 2001.
PARANÁ. Secretária de Estado da Educação do Paraná. Diretrizes Curriculares de
Arte para a Educação Básica.Departamento de Educação Básica. Curitiba, 2008.
PAREYSON, Luigi. Os problemas da estética.São Paulo: Martins Fontes, 1984.
PEIXOTO, M. I. Arte e grande público:a distância a ser extinta. Campinas: Autores
Associados, 2003.
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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES – ARTE
ELEMENTOS FORMAIS – COMPOSIÇÃO – MOVIMENTOS E PERÍODOS
1ª SÉRIE CONTEÚDOS BÁSICOS
ARTES
VISUAIS
Elementos Formais: Ponto, linha, textura, forma, superfície, volume, cor, luz.
Composição: Bidimensional, Tridimensional, Figura de fundo, Figurativo, Abstrato,
Perspectiva, Semelhança, Contrastes, Ritmo Visual, Simetria,
Técnica: Pintura, desenho, modelagem, instalação e esculturas, arquitetura.
Gêneros: Cenas do cotidiano, Histórica, Religiosa, da Mitologia.
Movimento e períodos: Arte Oriental, Africana, Latino-Americana.
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MÚSICA
Elementos Formais: Altura, duração, Timbre, Intensidade e Densidade.
Composição: Ritmo, Melodia, Harmonia.
Gêneros: Étnico, Folclórico.
Técnicas: Vocal, Instrumental, Improvisação.
Movimentos e Períodos: Oriental, Africana, Latino-Americana.
DANÇA
Elementos Formais: Movimento corporal, tempo e espaço.
Composição: Giro, Rolamento, Saltos, Sonoplastia, Coreografia, Improvisação,.
Gêneros: Étnica, Folclórica.
Movimentos e Períodos: Pré-história, Greco-Romana, Medieval,
Africana, Indígena.
TEATRO
Elementos Formais: Personagens, expressões corporais, vocais, gestuais e faciais, Ação,
Espaço.
Composição: Técnicas: Jogos teatrais, Mímica, Ensaio.
Gêneros: Tragédia, Comédia, Drama e Épico Dramaturgia, Caracterização, Cenografia,
Sonoplastia, Figurino e Iluminação.
Movimentos e Períodos: Teatro Greco-Romano, Teatro Medieval, Teatro Latino-Americano.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES – ARTE
ELEMENTOS FORMAIS – COMPOSIÇÃO – MOVIMENTOS E PERÍODOS
2ª SÉRIE CONTEÚDOS BÁSICOS
ARTES
VISUAIS
Elementos Formais: Ponto, linha, textura, forma, superfície, volume, cor, luz.
Composição: Perspectiva, Semelhanças, Contrastes, Ritmo Visual, Simetria,
Deformação, Estilização.
Técnica: Pintura, Fotografia, Gravura e Esculturas.
Gêneros: Paisagem, Natureza-morta,Cenas do Cotidiano.
Movimento e períodos: Arte Oriental, Popular, de Vanguarda.
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MÚSICA
Elementos Formais: Altura, duração, Timbre, Intensidade e Densidade.
Composição: Ritmo, Melodia, Harmonia.
Escalas: Modal, Tonal e fusão de ambos.
Gêneros: Erudito, Clássico.
Técnicas: Vocal, Instrumental, Improvisação.
Movimentos e Períodos: Ocidental.
DANÇA
Elementos Formais: Movimento corporal, tempo e espaço.
Composição: Kinesfera, Fluxo, Peso, Eixo, Salto e Queda, Giro, Rolamento,
Movimentos Articulares, Lento, Rápido e Moderado, Aceleração e desaceleração.
Níveis: Deslocamento, Direções, Planos, Improvisação, Coreografia.
Gêneros: Espetáculo.
Movimentos e Períodos: Renascimento, Dança Clássica, Dança Popular e
Vanguarda.
TEATRO
Elementos Formais: Personagens, expressões corporais, vocais, gestuais e
faciais, Ação, Espaço.
Composição: Técnicas: Jogos teatrais, Teatro Direto e Indireto, Mímica e Ensaio,
Roteiro.
Gêneros: Tragédia, Comédia, Caracterização, Cenografia, Sonoplastia, Figurino e
Iluminação e Direção Produção.
Movimentos e Períodos: Teatro Popular, Teatro Engajado, Teatro Dialético Teatro
de Vanguarda.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES – ARTE
ELEMENTOS FORMAIS – COMPOSIÇÃO – MOVIMENTOS E PERÍODOS
3º SÉRIE CONTEÚDOS BÁSICOS
ARTES
VISUAIS
Elementos Formais: Ponto, linha, textura, forma, superfície, volume, cor, luz.
Composição: Semelhanças, Contrastes, Ritmo Visual, Deformação, Estilização.
Técnica: Pintura, Desenho, Instalação, Performance, Fotografia, Arquitetura, História
em Quadrinhos.
Gêneros: Paisagem, Natureza-Morta, Cenas do Cotidiano, Histórica, Religiosa, da
Mitologia.
Movimento e períodos: Arte Brasileira, Popular, Indústria Cultural, Contemporânea e
Paranaense.
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MÚSICA
Elementos Formais: Altura, duração, Timbre, Intensidade e Densidade.
Composição: Ritmo, Melodia, Harmonia.
Gêneros: Popular, Pop, Contemporâneo.
Técnicas: Vocal, Instrumental, Eletrônica, Informática e Mista, Improvisação.
Movimentos e Períodos: Música Popular Brasileira, Paranaense, Indústria Cultural,
Engajada, Vanguarda.
DANÇA
Elementos Formais: Movimento corporal, tempo e espaço.
Composição: Aceleração e desaceleração.
Níveis: Deslocamento, Direções, Planos, Improvisação, Coreografia.
Gêneros: Espetáculo, Indústria Cultural, Salão.
Movimentos e Períodos: Brasileira, Hip Hop, Indústria Cultural, Dança Moderna, Dança
Contemporânea, Paranaense.
TEATRO
Elementos Formais: Personagens, expressões corporais, vocais, gestuais..
Composição: Técnicas: Jogos teatrais, Teatro Direto e Indireto, Mímica, Ensaio, Teatro-
Fórum, Roteiro, Encenação e Leitura Dramática.
Gêneros: Representações de Mídias.
Caracterização: Cenografia, Sonoplastia, Figurino, Iluminação e Direção Produção.
Movimentos e Períodos: Teatro Brasileiro, Indústria Cultural, Teatro do Oprimido, Teatro
Pobre, Teatro Realista, Teatro Simbolista, Teatro Paranaense.
ENSINO MÉDIO – BIOLOGIA
JUSTIFICATIVA
A Biologia tem como finalidade realizar o estudo dos seres vivos, bem como do
homem como parte integrante do sistema, onde ambos ocupam um lugar no
ecossistema. Desta forma, o estudo da Biologia deve estar voltado para uma
compreensão de fatos que permitam observar o homem como um agente modificador
no seu meio, que possibilita o avanço da tecnológico e com isso pode realizar um
melhor estudo de todos os componentes ou parcelas de um organismo.
A Biologia sofre mudanças contínuas, sendo necessário a aplicação de práticas
pedagógicas adequadas à nova realidade, quer seja, do momento histórico, social,
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político ou econômico em que vivemos.
OBJETIVOS
• Compreender os fatos que permitam observar o homem como agente
modificador do meio.
• Compreender a tecnologia que proporciona melhoria na qualidade de vida.
• Interagir o estudo teórico ao estudo prático, de acordo com a evolução
tecnológica vivenciada e sua aplicação ao método científico.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
Aulas expositivas para a introdução de assunto, dando um suporte teórico, que
possibilite a aplicação de algumas práticas básicas, dentro de sala de aula ou no
laboratório, para que o contexto seja compreendido.
Realização de trabalhos práticos, produção de relatórios, pesquisas dirigidas,
visitas a museus da Universidade Estadual de Londrina, bem como as reservas
ecológicas.
AVALIAÇÃO
A avaliação é diagnóstica, contínua e somativa, para tanto será utilizado
diferentes instrumentos de avaliação, como: atividades em sala de aula, pesquisas
e/ou estudos dirigidos, sejam eles individual ou em grupo, produção de relatórios,
produção de cartazes, avaliação objetiva e/ou subjetiva, individual ou em dupla.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
César e Sezar. Biologia. Editora Saraiva.
LINHARES, Sérgio e GEWANDSZNAJDER, Fernando. Biologia. Editora Saraiva.
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PAULINO, Wilson Roberto. Biologia. Editora Ática.
BELLINELLO, Ciêzio. Biologia. Editora Atual.
LUCKESI, Cipryano C. Avaliação de Aprendizagem Inclusiva. Editora Saraiva.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES DE BIOLOGIA
ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS - MECANISMOS BIOLÓGICOS - BIODIVERSIDADE-
MANIPULAÇÃO GENÉTICA
SÉRIE CONTEÚDOS BÁSICOS
1ª
Origem da vida;
Características dos seres vivos;
Citologia;
Citoplasma;
Núcleo;
Embriologia;
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2ª
Características gerais dos seres vivos;
Reino monera;
Reino protista;
Reino fungi;
Reino animal;
Reino vegetal;
3ª
Genética;
Evolução;
Noções de ecologia;
ENSINO MÉDIO - EDUCAÇÃO FÍSICA
JUSTIFICATIVA
A Educação Física no Ensino Médio tem por função reestruturar os conceitos que
permeiam a prática da atividade física, considerando saúde como um aspecto
prioritário e para tanto, desenvolver atitudes e hábitos saudáveis, valorizando a
condição humana em sua totalidade.
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OBJETIVOS
• Participar de jogos esportivos, reconhecendo e respeitando algumas de suas
características físicas e de desempenho motor.
• Desenvolver o ritmo, coordenação, equilíbrio e agilidade.
• Proporcionar diferentes experiências corporais e sócio-culturais.
• Criar em grupo, compartilhando idéias e opiniões.
• Despertar o gosto e o prazer pela prática da atividade física.
• Conscientizar da importância de preparar o corpo para a atividade física.
• Formar conceitos sobre saúde, através da leitura e da produção de textos.
• Ter noções fisiológicas de seu próprio corpo.
• Resgatar os valores sociais e culturais através de suas manifestações sociais.
• Observar que o esporte é um meio de experiência de contato com o mundo e
com outro.
• Propiciar atividades pautadas na inclusão e participação.
• Proporcionar a criação de novas formas de movimento.
• Estimular o diálogo com outras áreas de conhecimento que possam colaborar
para o entendimento das manifestações corporais.
• Permitir o entendimento do desenvolvimento corporal e construção da saúde
numa dimensão histórica social.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
Aulas expositivas para a introdução da modalidade desportiva, dando um
suporte teórico, que possibilite a aplicação de algumas práticas básicas, dentro de
sala de aula ou na quadra poliesportiva, objetivando que o contexto seja
compreendido.
Realização de trabalhos práticos, produção de relatórios, pesquisas dirigidas,
debates, seminários e produção de vídeos.
AVALIAÇÃO
A avaliação é diagnóstica, contínua e somativa, para tanto será utilizado
diferentes instrumentos de avaliação, como: atividades em sala de aula, pesquisas
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e/ou estudos dirigidos, sejam eles individual ou em grupo, produção de relatórios,
produção de cartazes, avaliação em sala de aula objetiva e/ou subjetiva, individual ou
em dupla e avaliação prática.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BROTO, Fábio Otto. Jogos Cooperativos: o jogo e o esporte como exercício de
convivência. Ed. Cooperação. Santos.
GUEDES & GUEDES. Exercício físico na promoção da saúde. Ed. Midiograf. Londrina
1995.
________, Controle de Peso Corporal: composição corporal, atividade física e nutrição.
Ed. Midiograf. Londrina.
NAHAS, Marcus V. Atividade física, saúde e qualidade de vida. Conceitos e sugestões
para um estilo de vida ativa. Ed. Midiograf. Londrina. 2003.
MONTE, José Joaquim Oliveira. Promoção da qualidade de vida. Curitiba. Ed. Letras:
1997.
PREGOLATO, Roseli Aparecida. Texto de Educação Física para a sala de aula, Cascavel
Assoeste: 1994.
ALVES, Celso. Caminhar é preciso mas com orientação. Campo Mourão. 1999.
PARANÁ/ SEED. Livro Didático do Ensino Médio: Educação Física. Curitiba.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES DE EDUCAÇÃO FÍSICA
ESPORTE – JOGOS E BRINCADEIRAS – DANÇA – GINÁSTICA - LUTAS
SÉRIES CONTEÚDOS BÁSICOS
1º
Futsal;
Basquetebol;
Jogos cooperativos;
Jogos intelectuais;
Jogos populares;
Ginástica Geral;
Voleibol;
Handebol;
Capoeira;
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Danças;
2º
Futsal;
Basquetebol;
Jogos intelectuais;
Jogos populares;
Voleibol;
Handebol;
Lutas marciais;
Danças;
3º
Futsal;
Basquetebol;
Jogos intelectuais;
Jogos populares;
Ginástica geral;
Voleibol;
Handebol;
Lutas;
Danças.
ENSINO MÉDIO – FILOSOFIA
JUSTIFICATIVA
Diante da dura realidade que deparamos em nosso cotidiano, onde
questionamos os sentidos dos valores éticos, políticos, estéticos e epistemológicos, o
estudo da Filosofia poderá contribuir tanto para a compreensão dos problemas que
nossa sociedade vivencia quanto para atualização de conceitos construídos ao longo
da história da humanidade. A Filosofia tem a intenção de buscar o verdadeiro, o belo e
o bom. Os debates gerados em torno dessa busca podem desencadear
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transformações individuais ou coletivas, nos sujeitos envolvidos no processo do
conhecimento filosófico.
A Filosofia deve ser vista como um conteúdo a ser estudado e também como
um instrumento que possibilita ao estudante desenvolver sua capacidade de pensar e
de elaborar seus próprios conceitos.
OBJETIVOS
• Oportunizar a problematização, bem como a busca de resposta, através do
diálogo investigativo.
• Sensibilizar o aluno de maneira a levá-lo a questionar, buscar respostas e
pensar a respeito de diferentes situações.
• Realizar um trabalho pautado na história da Filosofia e nos clássicos, buscando
as diferentes maneiras de se ver um problema.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
Discussão dos conteúdos, com oportunidades de questionamentos e debates
em sala. Utilização de recursos como: filmes, músicas e textos. A construção dos
significados apresentam-se como resultado direto da abordagem de texto
diversificados orais, e escritos, o que possibilitará a formação do espírito crítico,
transformador da sociedade, bem como, o desenvolvimento da consciência cidadã.
AVALIAÇÃO
A avaliação é diagnóstica, contínua e somativa, para tanto será utilizado
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diferentes instrumentos de avaliação, como: atividades em sala de aula, pesquisas
e/ou estudos dirigidos, sejam eles individual ou em grupo, produção de relatórios,
produção de cartazes, avaliação objetiva e/ou subjetiva, individual ou em dupla.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
APPEL, E. Filosofia nos vestibulares e no ensino médio. Cadernos PET-Filosofia
2.Curitiba, 1999.
BORNHEIM, G. O sujeito e a norma. In. NOVAES, Adauto. Ética. ão Paulo: Companhia
das letras, 1997.
DELEUZE, G.; GUATTARI, F. O que é a Filosofia? de Janeiro: Ed. 34, 1992.
288 p. (Coleção Trans).
HORN, G. B. Por uma mediação praxiológica do saber filosófico no ensino
médio: álise e proposição a partir da experiência paranaense. Teste (Doutorado,
FEUSP). São Paulo, 2002.
LAGON M. Filosofia do ensino de Filosofia. In: GALLO, S.; CORNELLI, G.; DANELON, M.
(Org.) Filosofia do ensino de Filosofia. ópolis: Vozes, 2003
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES DE FILOSOFIA
MITO E FILOSOFIA – TEORIA DO CONHECIMENTO- ÉTICA – FILOSOFIA
POLÍTICA, DA CIÊNCIA – ESTÉTICA
SÉRIES CONTEÚDOS BÁSICOS
1ª
O que é Filosofia.
As formas do conhecimento.
Relações entre comunidade e poder.
Filosofia e arte.
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2ª
Do mito ao logos.
Filosofia política.
Os clássicos da Filosofia política.
Ética.
3ª
Teoria do conhecimento.
A Filosofia da ciência.
Estética.
ENSINO MÉDIO – DISCIPLINA DE FÍSICA
JUSTIFICATIVA
O estudo da física envolve situações concretas, do cotidiano, da realidade da
região onde reside o aluno. É neste contexto que desejamos que ocorra a
compreensão dos fatos reais, que será abordado os conteúdos da física no Ensino
Médio, com uma sequencia pedagógica, lógica, que permita a incorporação de
conceitos e/ou leis e/ou teorias, que permitam ainda entender a física como um
estudo que nos proporciona toda a tecnologia da modernidade.
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OBJETIVOS
• Compreender enunciados, referentes a códigos e símbolos físicos.
• Ler e interpretar manuais de instalação e utilização de aparelhos.
• Conhecer fontes de informação e formas de obter informações relevantes
sabendo interpretar notícias científicas.
• Conhecer e utilizar conceitos físicos.
• Interpretar e utilizar leis e teorias físicas.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
A apresentação da Física será feita a partir de aulas expositivas ou situações do
cotidiano, que leve os alunos a compreensão e desenvolvimento do raciocínio. O
ensino de Física vai possibilitar melhor compreensão do mundo e uma formação para
a cidadania, para isso será apresentado textos de tecnologia, situações-problemas,
meio-ambiente, etc.
Aulas práticas ministradas com aplicação de experiências promoverá a
autonomia para aprender, buscando a independência de ação e aprendizagem futura.
AVALIAÇÃO
A avaliação tem como objetivo fundamental fornecer informações sobre o
processo de ensino aprendizagem como um todo, informando não apenas o aluno
sobre o seu desempenho em Física, mas também o professor sobre a prática em sala
de aula. Os alunos serão avaliados através de: avaliação contínua a partir da
observação diária em sala de aula, produção de trabalhos individuais ou em grupos,
elaboração de relatórios de atividades vivenciadas em sala de aula ou um
determinado assunto, avaliações escritas de conteúdos desenvolvidos em sala de aula
e relação de exercícios.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BONJORNO,Regina., BONJORNO, José R. BONJORNO, Valter. RAMOS, Clinton M. Física
Completa – Volume Único. Editora FTD.
LUZ, Antonio M. R. ALVARES, Beatriz A. Física de olho no mundo do trabalho. Volume
Único. Editora Scipione.
SILVA, Djalma Nunes. Física Paraná. Volume Único. Editora Ática.
Física na Escola, revista dedicada aos professores do ensino médio, editada pela
Sociedade Brasileira de Física. Versões eletrônicas dos artigos estão disponíveis na
Internet, em www.sbfisica.org.br
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES DE FÍSICA
MOVIMENTO – TERMODINÂMICA – ELETROMAGNETISMO
SÉRIES CONTEÚDOS BÁSICOS
1º
Dinâmica.
Inércia e massa.
Força resultante.
Leis de Newton.
Peso de um corpo.
Força atrito.
Energia.
Trabalho.
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Energia cinética.
Energia potencia.
Conservação de energia
Estática.
Equilíbrio.
Centro de gravidade.
Movimento de translação e rotação.
2º
Termologia.
Calorimetria.
Estudo dos gases.
Termodinâmica.
Óptica geométrica.
Ondas.
Acústica.
3º
Eletrostática.
Força elétrica.
Campo elétrico.
Capacitores.
Eletrodinâmica.
Estudo dos resistores e Eletromagnetismo.
ENSINO MÉDIO – GEOGRAFIA
JUSTIFICATIVA
A geografia tem como base o espaço de vivência de cada indivíduo, suas
transformações e as suas desigualdades. A geografia deverá aguçar no aluno o
interesse e a importância de se estudar as questões ligadas ao espaço, não somente
para cumprir o currículo como obrigatoriedade, mas sim, entender que o sujeito
(aluno) está inserido na dinâmica imposta pela sociedade capitalista que implicará
inevitavelmente no seu espaço de vivência. E também que toda mudança imposta
pelo sistema o colocará como elemento intrínseco às inovações surgidas.
Com o avanço tecnológico de um espaço cada vez mais globalizado, os povos
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encurtam os territórios e aumentam as influências desprendendo as barreiras
econômicas e políticas, elevando as disparidades sociais. Em consequência dessas
mudanças o aluno deverá entender que o seu interesse contribuirá para que seja
definida de maneira positiva a sua inserção e interação desse processo de
transformação da sociedade.
OBJETIVOS
• Compreender a formação da sociedade da população e o crescimento
populacional.
• Compreender a importância da agricultura para a economia.
• Compreender os espaços industriais do Brasil de do mundo.
• Analisar a importância ambiental.
ENCAMINAHMENTO METODOLÓGICO
Será utilizado atividades que estimulem o raciocínio, a reflexão e a crítica. A
aula será expositiva dialogada, com a utilização do livro didático.
Prova sobre os conteúdos trabalhados em sala;
AVALIAÇÃO
A avaliação é diagnóstica, contínua e somativa, para tanto será utilizado
diferentes instrumentos de avaliação, como: atividades em sala de aula, pesquisas
e/ou estudos dirigidos, sejam eles individual ou em grupo, produção de relatórios,
produção de cartazes, avaliação objetiva e/ou subjetiva, individual ou em dupla.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Diretrizes Curriculares da Educação Básica.
Geografia Geral e do Brasil.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
DIMENSÃO ECONÔMICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICA – DIMENSÃO POLÍTICA DO
ESPAÇO GEOGRÁFICO – DIMENSÃO CULTURAL DEMOGRÁFICA DO ESPAÇO
GEOGRÁFICO – DIMENSÃO SÓCIOAMBIENTAL DO ESPAÇO GEOGRÁFICO.
SÉRIES CONTEÚDOS BÁSICOS
1ª
Formação e transformação das paisagens;
A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias
de exploração e produção;
A distribuição espacial das atividades produtivas;
A revolução técnico-científica-informacional e os novos arranjos no
espaço da produção;
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2ª
Formação da sociedade brasileira;
Dinâmica demográfica e qualidade de vida;
Urbanização e metropolização do Brasil;
Atividades agropecuárias no Brasil;
População mundial;
O mundo urbanizado;
3ª
Industrialização do espaço brasileiro;
O espaço Agrário;
O espaço industrial;
Quadro ambiental do planeta;
A evolução da economia mundial;
Fontes de energia;
Os conflitos internacionais e a organização do espaço;
O papel político do Brasil;
ENSINO MÉDIO – DISCIPLINA DE HISTÓRIA
JUSTIFICATIVA
Todo estudo histórico implica uma seleção prévia e particular de alguns
conteúdos dentre a imensidão de temas e interpretações disponibilizados pelos
séculos de vivências humanas e análises históricas. Os conteúdos recortados do
passado deverão ser entendidos como parte integrante de um processo histórico que
integra o presente no qual o aluno se insere como sujeito histórico.
Temos como um dos focos da disciplina no Ensino Médio contribuir para
formação da consciência histórica do educando, procurando proporcionar
oportunidades para que o mesmo desenvolva a identidade histórica, conduzindo o
aluno a reconhecer-se como sujeito histórico e como tal identificar sua capacidade de
agir na sociedade e para a sociedade, apresentando propostas, inovando, assimilando
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e produzindo saber. O outro foco da disciplina é a formação da alteridade, que deve
ser pensada como processo que nos leva a reconhecer o outro respeitando as
diferenças e diversidades dentro das diferentes culturas, temporalidades e
localidades. A História é um instrumento essencial para a compreensão das
experiências sociais, culturais, tecnológicas, políticas e econômicas da humanidade ao
longo do tempo, dessa forma, a História possui um papel privilegiado na construção
de um mundo mais solidário, fraterno, e tolerante.
OBJETIVOS
• Compreender a sociedade, sua gênese e transformação como processo aberto,
ainda que historicamente.
• Condicionar os múltiplos fatores que intervém na sociedade, como produtos das
contradições que alimentam a ação humana, a si mesmo como protagonista
agente social.
• Caracterizar os processos sociais como orientadores da dinâmica da
conflitualidade dos interesses dos diferentes grupos sociais.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
A apresentação das aulas de História será feita a partir de aulas expositivas,
atividades em grupo e exercícios do livro didático ou elaborados pelo professor, tendo
como fio condutor da metodologia a contextualização e interdisciplinaridade. Também
estará presente o uso da Tv Pendrive, como ferramenta para apresentação de
vídeos,músicas, imagens e sínteses dos conteúdos abordados. Interpretação de textos
didáticos, midáticos, documentos históricos e narrativas históricas produzidas pelos
alunos. Análise e interpretação de imagens, fragmentos de filmes e documentários.
Produção e apresentação de narrativas históricas. As práticas docentes serão sempre
adequadas ao momento pedagógico levando-se em conta as situações concretas que
exigem a flexibilidade de metodologia.
AVALIAÇÃO
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A avaliação é diagnóstica, contínua e somativa, para tanto será utilizado
diferentes instrumentos de avaliação, como: atividades em sala de aula, pesquisas
e/ou estudos dirigidos, sejam eles individual ou em grupo, produção de relatórios,
produção de cartazes, avaliação objetiva e/ou subjetiva, individual ou em dupla.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARIÉS, Philippe; DUBY. (org). História da vida privada: império romano ao mil.
São Paulo: Cia das Letras. 1989.
AYMARD, André; AUBOYER, Jeannine. História geral das civilizações. São Paulo:
Difel, 1974.
BURKE, Peter (org). A escrita da história: novas perspectivas. São Paulo: UNESP,
1992.
___________, O que é História Cultural? Rio de janeiro: Jorge Zahar, 2005.
CARDOSO, Ciro Flamarion; VAINFAS, Ronaldo (orgs). Domínios da História.
Campinas: Campus, 1997.
CHARTIER, Roger. A história cultural: entre prática e representações. Rio de
Janeiro: Bertrand Brasil, 1987.
COTRIM, Gilberto. História Global. São Paulo: Saraiva. 2005
SERIACOPI, Gislane Campos Azevedo. SERIACOPI, Reinaldo. História. São Paulo: Ática.
2005.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
RELAÇÕES DE TRABALHO – RELAÇÕES DE PODER - RELAÇÕES CULTURAIS
SÉRIES CONTEÚDOS BÁSICOS
1ª Trabalho Escravo, Servil, Assalariado e Trabalho Livre
2ªO Estado e as Relações de Poder as Relações de Poder
Cultura e religiosidade
3ªMovimentos sociais, políticos e culturais e as guerras e revoluções
Os sujeitos, as revoltas e as guerras
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ENSINO MÉDIO – MATEMÁTICA
JUSTIFICATIVA
A matemática integrando a área das ciências da Natureza e Tecnologia do
Ensino Médio tem caráter instrumental mais amplo, além de sua dimensão própria, de
investigação e invenção. Certamente ela se situa como linguagem, instrumento,
portanto de expressão e raciocínio, se estabelecendo também com espaço de
elaboração e compreensão de idéias que se desenvolve com estreita relação com o
todo social e cultural, portanto ela possui também uma dimensão histórica alinhada ao
conjunto de competências e habilidades priorizadas em todas as outras disciplinas,
mostra-se de grande importância, abrindo maiores possibilidades de participação de
inserção social de modo que a aprendizagem escolar faça sentido. Deve-se lembrar
que o ensino da Matemática não deve ser um fim, mas um meio através do qual o
aluno é levado a adquirir um estágio de compreensão, consciência e raciocínio.
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É necessário que o processo pedagógico em Matemática contribua para que o
estudante tenha condições de constatar regularidades, generalizações e apropriação
de linguagem adequada para descrever e interpretar fenômenos matemáticos e de
outra áreas do conhecimento.
OBJETIVOS
• Facilitar o desenvolvimento do aluno nas competências e habilidades a serem
trabalhadas, permitindo seu crescimento e a formação para o exercício
profissional e da cidadania.
• Formular hipóteses e prover resultados através de informações obtidas e
críticas das informações.
• Contextualizar as informações matemáticas na interpretação de situações reais
em todas as áreas do conhecimento.
• Relacionar etapas da história da Matemática com a evolução da humanidade.
• Utilizar adequadamente calculadoras, computador (recursos tecnológicos)
reconhecendo suas limitações e potencialidades.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
Retomada de conteúdos básicos. Aulas expositivas e participativas, onde o
professor apresentará o conteúdo proposto, resolução de exercícios em sala de aula,
discussão de resultados, levando o aluno a refletir e procurar soluções alternativas e
rápidas para se chegar aos resultados desejados, uso da calculadora para calcular e
comparar resultados, proposição das situações problemas ligadas ao cotidiano,
exigindo reflexão, organização e sistematização das informações, contextualização
dos conteúdos estudados, aplicação dos conteúdos adquiridos em situações reais,
inclusive em outras áreas do conhecimento. Trabalhos de pesquisas com estudo e
interpretação dos dados, em grupos e ou individual. Trabalhos em grupos utilizando
diversas técnicas de socialização e dinâmica de grupo. Excursões e passeios (trabalho
de campo). Utilização de materiais áudios-visuais. Discussão dos temas propostos pelo
livro didático e exercícios realizados;
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AVALIAÇÃO
A avaliação é diagnóstica, contínua e somativa, para tanto será utilizado
diferentes instrumentos de avaliação, como: atividades em sala de aula, pesquisas
e/ou estudos dirigidos, sejam eles individual ou em grupo, produção de relatórios,
produção de cartazes, avaliação objetiva e/ou subjetiva, individual ou em dupla.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL, MEC. Currículo Básico. Secretaria de Educação do Paraná. Imprensa Oficial.
___________. Parâmetros Curriculares Nacionais: PCNs Ensino Médio – Ministério da
Educação, Secretaria de Educação Média e Tecnológica – MEC: SEMTEC
DAMTE, Luiz Roberto. Contexto e Aplicações. São Paulo: Ática, 2003.
FILHO, Benigno Barito; SILVA, Cláudio Xavier da. Matemática aula por aula. São Paulo:
FTD, 2000.
LONGEN, Adilson. Matemática. Ensino Médio. Col. Nova Didática. Curitiba: Positivo,
2004.
SILVA, Jorge Daniel; FERNANDES, Valter dos Santos. Matemática. São Paulo: IBEP
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
NÚMEROS E ALGEBRAS – GRANDEZAS E MEDIDAS – FUNÇÕES - GEOMETRIAS
– TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
SÉRIES CONTEÚDOS BÁSICOS
1ª
Conjuntos numéricos, operações e intervalos;
Produto cartesiano, relação, função afim, função quadrática, função
polinomial, função modular, progressão aritmética e geométrica;
Estatística;
2ª
Trigonometria;
Matrizes e determinantes;
Sistemas lineares;
Análise combinatória;
Noções de probabilidades;
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3ª
Números complexos;
Medidas de área e volume
Geometrias: planas, espacial, analítica, não-eucledianas;
Matemática financeira;
ENSINO MÉDIO – QUÍMICA
JUSTIFICATIVA
A Química atualmente é classificada como uma ciência exata. Seu aprendizado
envolve habilidades de lógica e do raciocínio proporcional para que sejam alcançados
níveis desejados de compreensão de conceitos, cálculos e inter relação com o
cotidiano moderno. O estudo da Química inicia-se com conceitos e elementos, porém
essenciais e, devido a sua natureza, necessita de interdisciplinaridade, inserindo os
conteúdos com temas complementares do cotidiano dos alunos. Aprendizado da
Química implica no conhecimento e compreensão das transformações químicas, suas
aplicações tecnológicas, ambientais, sociais, políticas e econômicas, exigindo por isso
o comprometimento com a cidadania e a ética.
OBJETIVOS
• Distinguir os diferentes tipos de mistura e métodos de separação.
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• Compreender a estrutura da matéria e suas transformações.
• Reconhecer e identificar elementos químicos, conhecendo suas propriedades.
• Reconhecer e nomear diferentes funções orgânicas bem como duas aplicações
no cotidiano.
• Resolver problemas envolvendo diversos cálculos químicos, para desenvolver
raciocínio lógico, e alternativas que o ajudem a resolver problemas do dia a dia.
• Entender o conceito de concentração, diluição.
• Conhecer a relação entre corrente elétrica e reações químicas.
ENCAMINAHMENTO METODOLÓGICO
A metodologia será baseada na resolução de exercícios contidos em livros
didáticos e também em problemas práticos que envolvam o cotidiano do aluno,
levando em consideração suas vivências e suas condições sócio-cultural.
Os alunos vivenciam atividades diferentes, tais como: visitas monitoradas a museus,
parques, cinemas, empresas e outros locais que proporcionem enriquecimento da
visão de mundo dos alunos. Será proposto ainda atividades como: palestras, filmes,
revistas e periódicos, aulas práticas em laboratórios.
AVALIAÇÃO
A avaliação é diagnóstica, contínua e somativa, para tanto será utilizado
diferentes instrumentos de avaliação, como: atividades em sala de aula, pesquisas
e/ou estudos dirigidos, sejam eles individual ou em grupo, produção de relatórios,
produção de cartazes, avaliação objetiva e/ou subjetiva, individual ou em dupla.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SARDELLA, Antônio; Química; Volume único; Ensino Médio; São Paulo: Ática, 2003.
SANTOS, Wilson L. P.; Química & Sociedade. Vol. Único; São Paulo: Nova Geração,
2006.
BIACHI, J. C. A.; ALBRECHT, C. H.; MAIA, D. J.; Universo da Química; vol. Único; São
Paulo: FTD, 2005.
MORTIMER, E. F.; MACHADO, A. H.; Química; vol. Único; Ensino Médio; São Paulo:
Scipione, 2008.
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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO; Química – Livro Didático Público.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
MATÉRIA E SUA NATUREZA – BIOGEOQUÍMICA – QUÍMICA SINTÉTICA
SÉRIES CONTEÚDOS BÁSICOS
1ª
Estrutura da matéria.
Tipos de substâncias.
Misturas.
Métodos de separação.
Fenômenos físicos e químicos.
Estrutura e modelos atômicos.
Distribuição eletrônica.
Tabela periódica.
Ligações químicas.
Química do carbono.
Funções oxigenadas, nitrogenadas e hidrocarboneto.
Reações de compostos orgânicos.
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2ª
Funções inorgânicas.
Reações químicas.
Grandezas e unidades de medida.
Quantidade de matéria e constante de Avogrado.
Soluções.
3ª
Termoquímica.
Cinética química.
Equilíbrio químico.
Eletroquímica.
ENSINO MÉDIO - DISCIPLINA DE SOCIOLOGIA
JUSTIFICATIVA
A Sociologia tem o papel básico de permitir a reflexão sobre as relações de
poder e ampliar a noção da política e da cidadania, transmitindo conhecimentos
indispensáveis à compreensão da realidade social, de modo a introduzir o educando,
com tranquilidade, no Universo das Ciências Sociais, despertando nele o interesse e a
curiosidade pela análise objetiva da realidade que o cerca.
OBJETIVOS
• Compreender a realidade social e os direitos, responsabilidades em relação à
vida pessoal e coletiva e a afirmação do princípio da participação política.
• Introduzir diferentes signos, códigos que expressam formas de se relacionar e
expressar.
• Analisar e relacionar informações.
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• Construir instrumentos para uma melhor compreensão da vida cotidiana,
ampliando a visão de mundo e o horizonte de expectativas, nas relações
interpessoais com os vários grupos sociais.
• Compreender as transformações no mundo do trabalho e o novo perfil de
qualificação exigida, gerados por mudanças na ordem econômica.
• Construir a identidade social e política, de modo a viabilizar o exercício da
cidadania plena, no contexto do Estado de Direito, atuando para que haja,
efetivamente, uma reciprocidade de direitos e deveres entre o poder público e o
cidadão e também entre os diferentes grupos.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
Para desenvolver os conteúdos de sociologia, será utilizado recursos
audiovisuais, textos de sociologia, didáticos, jornalísticos e obras literárias,
problematização, contextualização, investigação e análise.
AVALIAÇÃO
A avaliação é diagnóstica, contínua e somativa, para tanto será utilizado
diferentes instrumentos de avaliação, como: atividades em sala de aula, pesquisas
e/ou estudos dirigidos, sejam eles individual ou em grupo, produção de relatórios,
produção de cartazes, avaliação objetiva e/ou subjetiva, individual ou em dupla.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BOTTOMORE, Tom (ed.). Dicionário do pensamento marxista. Rio de Janeiro: Jorge
Zahar Editor, 1988.
BOUDON, Raymond. O lugar da desordem. Lisboa: Gradiva, 1990.
CASTELLS, Manoel. A sociedade em rede; a era da informação: economia, sociedade e
cultura. 3. ed. v. 1, São Paulo: Paz e Terra, 2000.
COMTE, Auguste. Curso de Filosofia Positiva. In: Os Pensadores. V. XXXIII,São Paulo:
Editor Victor Civita, 1973. Brasileira, 1965.
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DURKHEIM, Émile. Educação e Sociologia. 6 ed. São Paulo: Melhoramentos, 1965.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES DE SOCIOLOGIA
O SURGIMENTO DA SOCIOLOGIA E TEORIAS SOCIOLÓGICA – O PROCESSO DE
SOCIALIZAÇÃO E INSTITUIÇÕES SOCIAIS – CULTURA E INDÚSTRIA CULTURAL –
TRABALHO PRODUÇÃO E CLASSES SOCIAIS – POSER POLÍTTICA E IDEOLOGIA
– DIREITOS, CIDADANIA E MOVIMENTOS SOCIAIS
SÉRIES CONTEÚDOS BÁSICOS
1ª
Contexto histórico do surgimento da Sociologia.
O desenvolvimento do capitalismo e a revolução industrial.
Sociologia Clássica.
O desenvolvimento da Sociologia no Brasil.
Processo de socialização e as instituições sociais.
Indústria cultural.
Cultura popular e cultura erudita.
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2ª
Trabalho produção e classes sociais.
Organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas
contradições.
A influência da globalização e o neoliberalismo.
Direitos, cidadania e movimentos sociais.
3ª
Teorias sociológicas;
Formação do Estado moderno;
Conceitos de poder, política e ideologia;
Sociologia contemporânea;
L.E.M – Inglês – Ensino Médio
JUSTIFICATIVA
Vincular o trabalho da Língua Inglesa ao trabalho com gêneros textuais em sala
de aula, o que possibilitará, através da abordagem de textos atuais e autênticos, a
ampliação do universo cultural do aluno, o aflorar da consciência crítica do educando,
sensibilizando-o assim para o confronto com os grandes problemas sociais da
humanidade.
OBJETIVOS
• Estabelecer relações entre ações individuais e coletivas.
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• Ter capacidade de usar a Língua Inglesa em situações de comunicação oral e
escrita.
• Compreender que os significados são sociais e historicamente construídos e,
portanto, passíveis de transformação na prática social.
• Ter consciência sobre o papel das Línguas na sociedade.
• Reconhecer e compreender a diversidade lingüística e cultural, constatando
seus benefícios para o desenvolvimento cultural do país.
ENCAMINAHMENTO METODOLÓGICO
Aulas expositivas e dialogadas, uso de recursos audiovisuais, uso de leitura e
compreensão de textos e figuras, utilização de dicionário. Apresentação de
seminários.
AVALIAÇÃO
A avaliação é diagnóstica, contínua e somativa, para tanto será utilizado
diferentes instrumentos de avaliação, como: atividades em sala de aula, pesquisas
e/ou estudos dirigidos, sejam eles individual ou em grupo, produção de relatórios,
produção de cartazes, avaliação objetiva e/ou subjetiva, individual ou em dupla.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GRAND, Slam Combo. Ana Azevedo, Marisol Duff, Paulo Rezende
PASSWORD. Amadeu Marques
ESSENTIAL, Grammer in Use. Raymond Murphy
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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES DE L.E.M. - INGLÊS
ESCRITA – LEITURA – ANÁLISE LINGUÍSTICA
SÉRIES CONTEÚDOS BÁSICOS
1ª
Gêneros discursivos
Leitura
Escrita
Oralidade
2ª
Gêneros discursivos
Leitura
Escrita
Oralidade
3ª
Gêneros discursivos
Leitura
Escrita
Oralidade
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Disciplina – Espanhol na modalidade de Curso ofertado através do CELEM
Consolidou-se historicamente o acesso a uma língua estrangeira como
privilégio de poucos, marcada pela seletividade, tendências e interesses. O antigo
currículo inspirou-se nos moldes franceses, modelo de ensino de línguas que se manteve
até 1929. A abordagem pedagógica tradicional de raízes européias, também chamada de
gramática-tradução, adotada desde a educação jesuítica com o ensino dos idiomas
clássicos – grego e latim -, prevaleceu no ensino das línguas modernas por um bom
tempo. A partir do início do século XX, devido a um conjunto de fatores que marcaram a
história da Europa como o aumento populacional, a falta de emprego e de terras para o
cultivo, períodos de guerras e pós-guerra e perseguições étnicas, muitos europeus
passaram a ter esperanças de melhoria da qualidade de vida no Brasil. Com isso, os
imigrantes incorporam na educação de seus descendentes a língua e a cultura como
forma de preservação de suas raízes.
Nesse mesmo período, se estabeleceu um método oficial de ensino de
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Língua Estrangeira: o Método Direto, baseada na teoria associacionista a psicologia da
aprendizagem que tem na associação o principio básico da atividade mental, em
contraposição ao tradicional, de modo a atender aos novos anseios sociais impulsionados
pela necessidade do ensino das habilidades orais, visando à comunicação na língua alvo.
O MEC preconizava que a disciplina de Língua Estrangeira deveria contribuir
tanto para a formação do aprendiz quanto para o acesso ao conhecimento e a reflexão
sobre as civilizações estrangeiras e tradicionais de outros povos. Isso explica porque o
Espanhol passou, oficialmente, a compor o currículo do curso secundário, uma vez que a
presença de imigrantes da Espanha era restrita no Brasil. Os métodos mudaram de áudio-
oral para áudio visual na década dos anos 60. Na década de 1970, o pensamento
nacionalista do regime militar tornava o ensino de línguas estrangeiras um instrumento a
mais das classes favorecidas para manter privilégios, já que a grande maioria dos alunos
da escola pública não tinha acesso a esse conhecimento, somava-se a idéia nacionalista
e a língua estrangeira era uma ameaça pela influencia cultural.
Atualmente, o interesse da escola pública vem demonstrando mudanças e
propostas para que o ensino de Língua Estrangeira Moderna (LEM) possa ter um papel
democratizante das oportunidades e um instrumento de educação que auxilie ao aluno
como sujeito e construa seu processo de aprendizagem. Ao contrario de épocas
passadas, o ensino de LEM é uma base e um caminho para dar suporte aos educandos
sobre língua e cultura da disciplina afim.
A Língua Estrangeira Moderna torna-se uma disciplina obrigatória no
currículo do ensino por ser um instrumento onde circula a informação e é transmissora de
conhecimento. Hoje se busca no ensino de LEM direcionar uma construção do
conhecimento e a formação cidadã e, sabe-se que o estudo da LEM é o caminho para o
reconhecimento e compreensão das diversidades lingüísticas e culturais já existentes,
criando novas maneiras de construir sentidos do e no mundo. Deste modo, a leitura, a
oralidade e a escrita se configuram em discurso como pratica social, sendo assim
instrumento de comunicação. Ao conhecer outras culturas e outras formas de encarar a
realidade, o aluno passa a refletir melhor sobre sua própria cultura e amplia sua
capacidade de analisar o seu entorno social com maior profundidade e condições
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adequadas de estabelecer vínculos, semelhanças e contrastes entre sua forma de ser,
sua maneira de agir, como conseqüência de pensar e sentir a influencia de outra cultura,
fatores que ajudarão no enriquecimento de sua formação.
O caráter prático do ensino de LEM permite a produção de informação e
recepção; o acesso a ela deve levar ao fazer e a buscar autonomia de comunicação,
assim como, a partilhar com seus semelhantes e aqueles considerados diferentes. A
aprendizagem de uma nova língua possibilita a análise de paradigmas já existentes e cria
novas maneiras de construir ou reforçar os conhecimentos adquiridos, construir
significados para atender e estabelecer uma nova realidade e compreender as
diversidades lingüísticas e culturais que influenciarão de forma positiva na sua formação
como individuo possuidor do discurso que o constitui um ente social.
JUSTIFICATIVA
Embora a aprendizagem de Língua Estrangeira Moderna também sirva
como meio para progressão no trabalho e estudos posteriores, este componente
curricular, obrigatório a partir dos anos finais do Ensino Fundamental, deve também
contribuir para formar alunos críticos e transformadores através do estudo de textos
que permitam explorar as práticas da leitura, da escrita e da oralidade, além de
incentivar a pesquisa e a reflexão.
A disciplina de Espanhol deverá também contemplar a lei 11645/08,
relacionando a Língua Espanhola com estudos da História Afro Brasileira abordando os
conteúdos da disciplina e aprimorando os conhecimentos dos educandos.
O Ensino de Espanhol, para a comunidade faz-se necessário, pois o
mercado de trabalho a cada dia exige mais conhecimentos. Nesta região se concentra
um elevado número de comércio e indústria, que mantém relacionamentos com
países da América Latina, onde o Espanhol é a língua materna, bem como há muitos
descendentes de Espanhois entre os alunos desse Estabelecimento, reforçando-se
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então a cultura.
Assim, o ensino de Língua Estrangeira Moderna, na Educação Básica,
propõe superar os fins utilitaristas, pragmáticos ou instrumentais que historicamente
têm marcado o ensino desta disciplina.
OBJETIVOS
• Usar a língua em situações de comunicação oral e escrita.
• Vivenciar, na aula de Língua Estrangeira, formas de participação que lhe
possibilitem estabelecer relações entre ações individuais e coletivas.
• Compreender que os significados são sociais e historicamente construídos e,
portanto, passíveis de transformação na prática social.
• Reconhecer o papel das línguas na sociedade.
• Reconhecer e compreender a diversidade linguística e cultural, bem como seus
benefícios para o desenvolvimento cultural do país.
Tais objetivos são suficientemente flexíveis para contemplar as diferenças
culturais, mas ainda assim específicos o bastante para apontar um norte comum na
seleção de conteúdos específicos.
CONTEÚDOS:
Conteúdo estruturante: Discurso como pratica social.
Gêneros Discursivos: Para o trabalho das praticas de leitura, escrita, oralidade e
analise lingüística, o uso de gêneros textuais há de ser prioritário, pois esses circulam
no meio social do aluno.
Conteúdos Básicos – 1º ano
Leitura:
• Diversos gêneros de textos (teatro, conto, música, convites, autobiografias,
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fábulas, artigos, reportagens escritos e visuais);
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Informatividade;
• Situacionalidade;
• Informações explicitas;
• Discurso direto e indireto;
• Aceitabilidade do texto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Léxico;
• Repetição proposital de palavras;
• Marcas lingüísticas: coesão , coerência, função das classes gramaticais no texto;
• Pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de
linguagem.
Escrita
• Diversos gêneros de textos a nível básico;
• Finalidade do texto;
• Informatividade;
• Elementos composicionais da tipologia textual;
• Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de
linguagem;
• Acentuação gráfica;
• Ortografia;
• Concordancia verbal e nominal;
• Estrutura gramatical de expressões usadas no cotidiano.
Oralidade:
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• Produção oral dos textos citados no item leitura, visando a transmissão da
informação, assim como sua recepção e resposta, dando sentido à dialogicidade
leitor/texto;
• Uso correto do discurso;
• Elementos extralingüísticos: entonação, expressão facial, corporal, pausas e
humor no texto;
• Adequação da fala no contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc).
• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito;
• Turnos de fala;
• Elementos extralingüísticos: entonação, pausas, gestos, etc;
• Elementos extralingüísticos;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala.
Conteúdos Básicos – 2º ano
Leitura
• Diversos gêneros de textos (carta de opinião, música, paródicas, cartazes,
comerciais, propagandas, artigos, resumos, resenhas, telejornal, entrevistas
escritas e visuais);
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Informatividade;
• Situacionalidade;
• Informações explicitas;
• Discurso direto e indireto;
• Aceitabilidade do texto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Léxico;
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• Repetição proposital de palavras;
• Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto;
• Pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de
linguagem;
• Polissemia e léxico;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Operadores argumentativos;
• Sentido conotativo e denotativo das palavras no texto;
• Expressões que denotam ironia e humor no texto.
Escrita:
• Diversos gêneros de textos a nível básicos;
• Finalidade do texto;
• Informatividade;
• Elementos composicionais da tipologia textual;
• Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de
linguagem;
• Acentuação gráfica;
• Ortografia;
• Concordância verbal e nominal;
• Estrutura de diversos tipos de gêneros textuais;
• Discurso direto e indireto;
• Estruturas gramaticais para fins específicos da comunicação;
• Ambiguidade;
• Significado das palavras e expressões;
• Elaboração simulada de situação do cotidiano (diálogos).
Oralidade:
• Produção oral dos textos citados no item leitura, visando a transmissão da
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informação, assim como sua recepção e resposta, dando sentido a dialogicidade
leitor/texto;
• Uso correto do discurso;
• Elementos extralingüísticos: entonação, expressão facial, corporal, pausas e
humor no texto;
• Adequação da fala no contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.);
• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito;
• Turnos de fala;
• Elementos extralingüísticos: entonação, pausas, gestos, etc;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Uso do discurso como meio de expressão comunicativa e de participação na
vida social.
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
As Diretrizes Curriculares propõem redirecionar o ensino de Língua
Estrangeira Moderna nas escolas da Rede Pública Estadual do Paraná. O
trabalho com a Língua Estrangeira em sala de aula parte do entendimento do
papel das línguas nas sociedades como mais do que meros instrumentos de
acesso à informação: as línguas estrangeiras são possibilidades de conhecer,
expressar e transformar modos de entender o mundo e de construir
significados.
A partir do Conteúdo Estruturante Discurso como Prática Social,
serão trabalhadas questões lingüísticas, sociopragmáticas, culturais e
discursivas, bem como as práticas do uso da língua: leitura, oralidade e escrita.
O ponto de partida da aula de Língua Estrangeira Moderna será o texto, verbal
e não-verbal, como unidade de linguagem em uso. Antunes (2007, p. 130)
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esclarece que
[...] o texto não é a forma prioritária de se usar a língua. É a única forma. A
forma necessária. Não tem outro. A gramática é constitutiva do texto, e o texto é
constitutivo da atividade da linguagem. Tudo o que nos deve interessar no estudo da
língua culmina com a exploração das atividades discursivas.
Propõe-se que, nas aulas de Língua Estrangeira Moderna, o
professor aborde os vários gêneros textuais, em atividades diversificadas,
analisando a função do gênero estudado, sua composição, a distribuição de
informações, o grau de informação presente ali, a intertextualidade, os
recursos coesivos, a coerência e, somente depois de tudo isso, a gramática em
si. Sendo assim, o ensino deixa de priorizar a gramática para trabalhar com o
texto, sem, no entanto, abandoná-la.
Cabe lembrar que disponibilizar textos aos alunos não é o bastante.
É necessário provocar uma reflexão maior sobre o uso de cada um deles e
considerar o contexto de uso e os seus interlocutores. Isto indica, também,
como os conteúdos básicos se articulam com os conteúdos estruturantes da
disciplina, que tipo de abordagem teórica - metodológica devem receber e,
finalmente, a que expectativas de aprendizagem estão atrelados. Portanto, as
Diretrizes Curriculares fundamentam essa seriação/ seqüência de conteúdos
básicos.
No Plano de Trabalho Docente, os conteúdos básicos terão
abordagens diversas a depender dos fundamentos que recebem do conteúdo
estruturante. Quando necessário, serão desdobrados em conteúdos
específicos, sempre considerando-se o aprofundamento a ser observado para a
série / etapa de ensino.
AVALIAÇÃO
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A avaliação da aprendizagem procura ser formativa e constante, mesmo
quando algumas vezes se direcione para a classificatória, esta é usada como subsidio na
construção da aprendizagem bem sucedida. Depreende-se, portanto que avaliação da
aprendizagem da Língua Estrangeira Moderna precisa superar a concepção do mero
instrumento de mediação da apreensão de conteúdos, visto que ela se configura como
processual e, como tal, objetiva subsidiar discussões acerca das dificuldades e avanços
dos alunos sujeitos, a partir de suas produções, no processo de ensino aprendizagem.
Nessa perspectiva, o envolvimento dos sujeitos alunos na construção do
significado, nas práticas discursivas a avaliação é a base para o planejamento da mesma
ao longo do processo de aprendizagem. Sendo assim, a avaliação é formada por um
conjunto de processos, diagnóstica, somativa e cumulativa, visando a retomada dos
conteúdos não assimilados, respeitando o tempo e o modo de aprendizagem dos alunos.
A avaliação da aprendizagem é um processo constante respeitando a medida de
observação no desempenho das atividades propostas analisadas e consideradas como
subsídios. Para a avaliação do desempenho dos alunos são considerados os objetivos
propostos no plano de ação docente, Regimento Escolar, bem como do Projeto Político –
Pedagógico da escola. Utiliza-se dos seguintes instrumentos: provas, trabalhos, produção
de textos orais e escritos que demonstram capacidade de articulação entre teoria e
prática, produções orais e uso das artes. A recuperação de estudos. Onde há
acompanhamento direto do professor. A expressão dos resultados da avaliação será
realizada conforme o previsto no Regimento Escolar deste estabelecimento, referente ao
sistema de avaliação.
RECURSOS DIDÁTICOS
• Apreciação de diferentes textos didáticos e paradidáticos;• Livros, gramáticas, vídeos, CDs, dicionários, Internet;• Quadro-giz;• Cartazes, jornais, revistas;• Atividades impressas ou xerocadas;• Lápis de cor, giz de cera, cola, tesoura, cartolina, papéis coloridos;• Jogos;
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• DVD e, Multimídia;• Músicas (tocadas e escritas);• Mapas (localização de grupos linguísticos brasileiros);• Laboratório de informática;• Biblioteca escolar; • Pesquisas etc.
RECUPERAÇÃO DOS ESTUDOS
A Recuperação de Estudos é um dos aspectos da aprendizagem no seu
desenvolvimento contínuo, no qual o aluno com aproveitamento insuficiente possa
dispor de condições que lhe permita retomar e obter a apreensão de conteúdos
básicos e conseqüentemente aumentar sua nota. A recuperação de estudos deverá
ser paralela, durante o período letivo.
O resultado da recuperação paralela efetuada será mais um
componente do aproveitamento escolar. Todos os alunos terão direito a
Recuperação Paralela, em especial aqueles que, durante o período letivo tiver o
aproveitamento inferior a 6,0 (seis) em cada disciplina, ficando assegurado a cada
professor organizar os critérios de sua aplicação, podendo ela ser executada através
de aulas, tarefas, atividades extraclasse ou novas avaliações.
Ao organizar a recuperação paralela, cabe ao professor priorizar os
conteúdos essenciais, realizando em momentos oportunos a sua retomada e organizar
os critérios de sua aplicação, oportunizando a si e ao aluno a verificação de
seu aprendizado, bem como uma nova aferição. Após a avaliação o professor poderá
analisar se o aluno obteve êxito para dar continuidade aos seus estudos, seja para o
momento seguinte da aprendizagem ou para o próximo período letivo. Assim,
entende-se que o aluno que durante o processo tiver um resultado não satisfatório
poderá participar da recuperação paralela ao longo do período letivo, como forma de
oportunizar a recuperação de conteúdos e conseqüentemente a nota, objetivando a
aprovação do aluno.
O Curso Básico – Celem – Língua Espanhola. Será a duração de dois (02)
anos, com carga horária anual de 160 (cento e sessenta horas) aula perfazendo um
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total de 320 (trezentos e vinte) horas/aula.
Na recuperação de estudos o professor considera a aprendizagem do
aluno no decorrer do processo e para aferição do bimestre, entre a nota da avaliação e
da recuperação prevalecerá a nota maior. Após a apuração dos resultados finais de
aproveitamento e frequência, serão definidas as situações de aprovação ou de
reprovação do aluno.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANTUNES, I. Muito além da gramática: por um ensino de línguas sem
pedras no caminho. São Paulo: Parábola Editorial, 2007.
Secretaria de Estado de Educação do Paraná. Diretrizes Curriculares da
Educação Básica. Língua Estrangeira Moderna, Paraná:2008.
BERNILLA, C. S. Manual de Redacción General. Lima. EDIGRABER, 2002.
CAHUPIN, Cáceres, José. Gramática descriptiva y Funcional. Huaraz, Perú. Editora
Montoso, 2001.
CONDE Casado Maria-Leonisa e Col. Provérbios españoles. SGEL, Madrid, 1995.
FÁTIMA, Cabral Bruno. Mendoza, Maria Angélica. Hacia el Español.Editora Saraiva. São
Paulo, 2004.
GONZALES Hermoso, A, Cuenot J.R; Sanchez Alfaro, M. Gramática de español
lengua extranjera. EDELSA, Madrid, 1996.
MARTIN, Rodrigues, Ivan. Espanhol série Brasil. São Paulo. Editora Atica, 2003.
SALVADOR, Gregorio (Academia española) Diccionario Esencial de la lengua española,
Madrid. Editora Santillana, 1991.
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DO PARANÁ. Diretrizes curriculares da
educação básica – Língua estrangeira moderna, Paraná: 2008.
SOUZA, Oliveira, Jair de. !Por supuesto! Español para brasileiros.
Edit. FTD. São Paulo, 2003.
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Projetos – Mais Educação
O projeto “Mais Educação” atende 100 aluno do período matutino, com
05 diferentes projetos. Segue a relação de Projetos e sua proposta pedagógica.
Acompanhamento Pedagógico - Letramento
MACROCAMPO: Acompanhamento Pedagógico
ATIVIDADES: Letramento - Leitura e produção de texto
ALUNADO ATENDIDO
Estudantes com índices de repetência e defasagem série/idade,
atendendo especificamente alunos das 5ªs, 6ªs e 7ªs séries, com turmas de no
mínimo 20 alunos e no máximo 30, matriculados no ensino fundamental 2, do
Colégio Estadual Thiago Terra.
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EMENTA
A oficina visa proporcionar aos alunos uma visão ampla do
processo de comunicação a partir de uma fundamentação linguística que
levará ao exercício da prática da leitura associada à capacidade de pensar e
perceber a realidade. Na oficina trabalha-se com a interpretação, a intelecção
e a produção de textos, oferecendo aos alunos uma visão precisa da tipologia
textual, da variação linguística e da relação entre oralidade e escrita,
habilitando-o a uma leitura ativa, analítica e crítica de textos, inclusive os
textos produzidos por eles próprios, habilitando-os ao emprego de várias
manifestações linguísticas e gêneros textuais.
NÚCLEO DE CONHECIMENTO/ DISCIPLINA CONTEMPLADA
Leitura e produção de texto - Língua portuguesa
JUSTIFICATIVA
O projeto é de grande relevância, considerando principalmente a
realidade em que a comunidade carente está inserida, qualificando os alunos,
no que se refere a seu desempenho linguístico, além de proporcionar o
aperfeiçoamento na estrutura da língua portuguesa.
Busca desenvolver o resgate da cidadania garantindo o direito à
identidade sócio-política através do aprendizado da escrita e desenvolvimento
da leitura, criando desta forma um perfil crítico no cidadão que reside na
periferia.
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O trabalho se torna necessário visto a grande quantidade de
alunos-cidadãos que não conhecem, ou detém pouco conhecimento das
questões referentes à produção de textos simples, como por exemplo; cartas,
recados ou receitas, e conceitos básicos de gramática.
Além disso, ao explorar a diversidade textual, o aluno se aproxima
das situações originais de produção dos textos não escolares inclusive, visando
uma articulação com a sua utilização na sociedade. Afinal, possuir um domínio
maior dessas formas pode assegurar um pouco mais um exercício mais pleno
de cidadania.
CRITÉRIOS DE PARTICIPAÇÃO
Estudantes em defasagem série/idade; estudantes ensino fundamental 2,
onde há um alto índice de abandono da escola; e estudantes de séries onde
são detectadaos índices de evasão e/ou repetência.
OBJETIVOS DAS ATIVIDADES
GERAIS:
Estimular a produção autoral dos alunos, tomando a redação não
como um instrumento de avaliação dos conhecimentos formais da
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língua, mas sim como uma atividade prazerosa e necessária de ser
praticada.
Promover o desenvolvimento de níveis complexos de interpretação e
intelecção de textos, destreza, coesão e coerência na produção de
textos.
ESPECÍFICOS:
Aperfeiçoar a competência linguística dos alunos.
Desenvolver uma escrita de autoria reflexiva e construtora de
conhecimentos.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O processo da produção textual desenvolve-se através do
discurso, onde o sujeito pode fazer uso da língua de modo variado, para
produzir diferentes efeitos de sentido e adequar o texto a diferentes situações.
O texto não é uma estrutura acabada; é um processo de construção.
Afinal, segundo MARCUSCHI (1983), “a linguística do texto é como um estudo
de operações linguísticas e cognitivas reguladoras e controladoras da
produção, construção, funcionamento e recepção de textos escritos ou orais”.
Travaglia (1996) diz que o texto se caracteriza por exercer
uma função social específica. Para ele, estas funções sociais são pressentidas e
vivenciadas pelos usuários. Isso equivale dizer que, intuitivamente, sabemos
qual gênero usar em momentos específicos de interação, de acordo com a
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função social dele. Quando vamos escrever um e-mail, sabemos que ele pode
apresentar características que farão com que ele “funcione” de maneira
diferente. Assim, escrever um e-mail para um amigo não é o mesmo que
escrever um e-mail para uma universidade, pedindo informações sobre um
concurso público, por exemplo.
Os autores Ingedore Koch e Luiz Carlos Travaglia, no livro “A
coerência Textual”, conceituam a coerência no texto como algo que se
estabelece na interação, na interlocução, numa situação comunicativa entre
dois usuários, devendo ser vista como um princípio de interpretabilidade do
texto. É resultado de uma construção feita pelos interlocutores, numa situação
de interação.
A coerência textual é o ato de estabelecer, no texto, alguma
forma de unidade ou relação. Essa unidade é sempre apresentada como uma
unidade de sentido no texto, o que caracteriza a coerência do texto como um
todo.
A coerência não é independente do contexto pragmático no qual o
texto está inserido, isto é, não é independente de fatores tais como: escritor,
locutor e leitor. Segundo Marcuschi (1983, p.22), “O texto deve ser visto como
uma sequência de atos de linguagens (escritos ou falados) e não como uma
sequência de frases de algum modo coesas. Com isto, entram na análise geral
do texto, tanto as condições gerais dos indivíduos, como os contextos
institucionais de produção e recepção, uma vez que estes são responsáveis
pelos processos de formação de sentidos comprometidos com processos
sociais e configurações ideológicas”.
Na produção textual contribuem o conhecimento linguístico,
conhecimento de mundo e o interacional. O conhecimento linguístico
compreende o conhecimento gramatical e o lexical, sendo responsável pela
superfície textual, pelo uso dos elementos coesivos que a língua nos põe à
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disposição para efetuar sequenciação textual. O conhecimento de mundo é
aquele vivenciado ou adquirido por cada indivíduo. O conhecimento sócio-
interacional são as relações estabelecidas através da linguagem.
A coesão textual é uma relação linear entre as sentenças. Refere-se
aos modos como as palavras que ouvimos ou vemos, estão ligados entre si
dentro de uma sequência. Para Marcuschi (1983) os fatores da coesão como
elementos da sequenciação superficial do texto, isto é, os mecanismos formais
de uma língua que permitem estabelecer, entre os elementos linguísticos do
texto, relações de sentido.
Pensar o ensino-aprendizagem de língua portuguesa, tendo como
foco essa concepção de linguagem, implica:
[...] saber avaliar as relações entre as atividades de falar, de ler e de escrever, todas elas práticas discursivas, todas elas usos da língua, nenhuma delas secundária em relação a qualquer outra, e cada uma delas particularmente configurada em cada espaço em que seja posta como objeto de reflexão [...] (neves, 2003, p. 89).
Nesse sentido, é preciso que a escola seja um espaço que promova,
por meio de uma gama de textos com diferentes funções sociais, o letramento
do aluno, para que ele se envolva nas práticas de uso da língua – sejam de
leitura, oralidade e escrita.
Destaca-se que o letramento vai além da alfabetização: esta é uma
atividade mecânica, que garante ao sujeito o conhecimento do código
linguístico (codificação e decodificação); já aquele, de acordo com SOARES
(1998), refere-se ao indivíduo que não só sabe ler e escrever, mas usa
socialmente a leitura e a escrita, pratica a leitura e escrita, posiciona-se e
interage com as exigências da sociedade diante das práticas de linguagem,
demarcando a sua voz no contexto social.
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O professor de língua portuguesa precisa, então, propiciar ao
educando a prática, a discussão, a leitura de textos das diferentes esferas
sociais (jornalística, literária, publicitária, digital, etc). Sob o exposto, defende-
se que as práticas discursivas abrangem, além dos textos escritos e falados, a
integração da linguagem verbal com outras linguagens (multiletramentos):
[...] (as artes visuais, a música, o cinema, a fotografia, a semiologia gráfica, o vídeo, a televisão, o rádio, a publicidade, os quadrinhos, as charges, a multimídia e todas as formas infográficas ou qualquer outro meio linguageiro criado pelo homem), percebendo seu chão comum (são todas práticas sociais, discursivas) e suas especificidades (seus diferentes suportes tecnológicos, seus diferentes modos de composição e de geração de significados) (faraco, 2002, p.101).
A leitura dessas múltiplas linguagens, realizada com propriedade,
garante o envolvimento do sujeito com as práticas discursivas, alterando “seu
estado ou condição em aspectos sociais, psíquicos, culturais, políticos,
cognitivos, lingüísticos e até mesmo econômicos” (SOARES, 1998, P. 18).
Ao considerar o conceito de letramento, também é necessário
ampliar o conceito de texto, o qual envolve não apenas a formalização do
discurso verbal ou não-verbal, mas o evento que abrange o antes, isto é, as
condições de produção e elaboração; e o depois, ou seja, a leitura ou a
resposta ativa. Todo texto é, assim, articulação de discursos, vozes que se
materializam, ato humano, é linguagem em uso efetivo. O texto ocorre em
interação e, por isso mesmo, não é compreendido apenas em seus limites
formais (Bakhtin, 1999).
Assim, temos que um texto não é um objeto fixo num dado
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momento no tempo, ele lança seus sentidos no diálogo intertextual, ou seja, o
texto é sempre uma atitude responsiva a outros textos, desse modo,
estabelece relações dialógicas. Na visão de Bakhtin (1992, p. 354), “mesmo
enunciados separados um do outro no tempo e no espaço e que nada sabem
um do outro, se confrontados no plano de sentido, revelarão relações
dialógicas”. Bakhtin/Volochinov (1999, p. 123) compreende a palavra “diálogo”
num sentido mais amplo: “não apenas como a comunicação em voz alta, de
pessoas colocadas face a face, mas toda a comunicação verbal, de qualquer
tipo que seja”. Sobre as relações dialógicas, Faraco acrescenta:
Para haver relações dialógicas, é preciso que qualquer material
linguístico (ou de qualquer outra materialidade semiótica) tenha entrado na
esfera do discurso, tenha sido transformado num enunciado, tenha fixado a
posição de um sujeito social. Só assim é possível responder (em sentido amplo
e não apenas empírico do termo), isto é, fazer réplicas ao dito, confrontar
posições, dar acolhida fervorosa à palavra do outro, confirmá-la ou rejeitá-la,
buscar-lhe um sentido profundo, ampliá-la. Em suma, estabelecer com a
palavra de outrem relações de sentido de determinada espécie, isto é, relações
que geram significado responsivamente a partir do encontro de posições
avaliativas (FARACO, 2003, p. 64).
METODOLOGIA
As aulas serão ministradas de forma diferenciada, com atividades
práticas, proporcionando ao aluno uma visão diferente do estudo da língua
portuguesa, e abrindo espaço para que exponham suas dificuldades, e o
professor saná-las.
O conteúdo a ser trabalhado compreende especificamente:
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1. comunicação: o homem e a linguagem
2. definição de norma culta e níveis de linguagem
3. tipologia textual: resumo, resenha, narração, descrição,
dissertação, reportagens, memorial, poema, crônica, conto,
relatório.
4. estrutura textual e produção de textos
5. denotação e conotação
6. criatividade e artes na produção textual.
7. funções da linguagem
8. níveis de leitura e interpretação textual
9. figuras de linguagem
10. coesão textual
11. coerência textual
Estes conteúdos serão trabalhados através de aulas no laboratório
de informática, na sala de aula; produção de texto através de leituras de
diversos materiais como: revistas livros, gibis, encartes, etc.; releituras de
obras, quadros, filmes.
RECURSOS
Jornais, revistas periódicos, livros de literatura e poesia, literaturas
informativas diversas, cd's e vídeos.
ESPAÇO A SER UTILIZADO
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Sala de aula, Biblioteca e Laboratório de Informática.
AVALIAÇÃO
A lei de diretrizes e bases da educação nacional aprovada em 1996,
determina que a avaliação seja formativa, diagnóstica, contínua e cumulativa,
considerando ritmos e processos de aprendizagem diferentes.
Será realizada através de acompanhamento da execução das
atividades, observando o desenvolvimento das habilidades e competências
individuais e coletivas. observar-se-á, sobretudo, as questões gramaticais e
socias, como coerência e coesão, originalidade e criatividade, dentro de uma
relação dialógica, considerando sempre as diferenças de leituras de mundo e o
repertório de experiências dos alunos.
BIBLIOGRAFIA
BAGNO, Marcos (2000) Dramática da língua portuguesa: tradição gramatical,
mídia e exclusão social. São Paulo: Loyola.
BASTOS, L. M. K. (1985) Coesão e coerência em narrativas escolares
escritas. Campinas: Ed. da UNICAMP.
BAKHTIN, Mikhail. Estética da Criação Verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1992.
BAKHTIN, Mikhail. Marxismo e filosofia da linguagem. Trad. Michel Lahud e Yara
Frateschi Vieira. 9.ed. São Paulo: Hucitec, 1999.
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CASTILHO (org. 2002) Gramática do Português Falado. vol. 1: a ordem.
Campinas, Edunicamp, pp. 7-24.
COSTA VAL, M. da G. (1991) Redação e textualidade. São Paulo: Martins
Fontes.
FARACO, C. A. Ensinar ou não ensinar gramática: ainda cabe essa questão? No prelo (a sair em 2002, em livro organizado por Paulo Guedes, sobre ensino de português, pela Editora da UFRGS).
FARACO, C. A. (2003) Linguagem e diálogo, as idéias lingüísticas do círculo de Bakhtin. Ed. Criar.
FÁVERO, L L. (1991) Coesão e Coerência Textuais. São Paulo: Ática
GERALDI, J.Wanderley (organizador, 1985) O texto na sala de aula. São Paulo:
Ática.
GERALDI, J.Wanderley (1991) Portos de passagem. São Paulo: Martins Fontes.
GUIMARÃES, E. (1990) A articulação do texto. São Paulo: Ática.
KOCH, I.G.V. (1997) O texto e a construção dos sentidos. São Paulo: Contexto.
__________ (2002) Desvendando os segredos dotexto. São Paulo: Cortez.
__________ (2002) A coesão textual. 17a. edição revista e ampliada. São Paulo:
Contexto.
KOCH, I.G.V. e TRAVAGLIA, L.C. (2002) A coerência textual. 14a. edição revista e
ampliada. São Paulo: Contexto.
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LUFT, Celso P. (1985) - Língua e liberdade. São Paulo: Ática.
MARCUSCHI, L.A. (2001) Da fala para a escrita: atividades de retextualização.
São Paulo: Cortez.
MARCUSCHI, L. A. (1983) Lingüística de Texto: o que é e como se faz.
Recife:UFPE.
NEVES, Maria Helena de Moura. Que gramática estudar na escola? São Paulo, Contexto, 2003.
POSSENTI, S. (1996) Por que (não) ensinar gramatica nas escolas. Campinas:
Mercado das Letras.
SOARES Magda. Letramento: um tema em três gêneros. Belo Horizonte, Autêntica, 1998.
SOARES, Magda (2005) "Nada é mais gratificante do que alfabetizar"
(entrevista). In:Letra A, o jornal do alfabetizador, ano 1, nº 1, Belo Horizonte,
abril/maio de 2005, pp. 10-14
TRAVAGLIA, L. C. (1996) Tipologia textual e a coesão/coerência no texto oral:
transições tipológicas. In: CASTILHO & BASÍLIO (orgs.) Gramática do Português
Falado IV: Estudos Descritivos. Campinas: Edunicamp/Fapesp: 453-472.
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Escultura
CULTURA E ARTES
ESCULTURA
É uma arte que representa imagens plásticas em relevo total ou parcial. Existem várias técnicas de trabalhar os materiais, como a cinzelação, a fundição, a moldagem ou a aglomeração de partículas para a criação de um objeto.
Vários materiais se prestam a esta arte, uns mais perenes como o bronze ou o mármore, outros mais fáceis de trabalhar, como a argila, a cera ou a madeira. Embora possam ser utilizadas para representar qualquer coisa, ou até coisa nenhuma, tradicionalmente o objetivo maior foi sempre representar o corpo humano, ou a divindade antropomórfica. É considerada a quarta das artes clássicas.
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Através da maior parte da história, permaneceram as obras dos artistas que utilizaram-se dos materiais mais perenes e duráveis possíveis como a pedra (mármore, pedra calcária, granito) ou metais (bronze, ouro, prata). Ou que usavam técnicas para melhorar a durabilidade de certos materiais (argila, terracota) ou que empregaram os materiais de origem orgânica mais nobres possíveis (madeiras duráveis como ébano, jacarandá, materiais como marfim ou âmbar).
Mas de um modo geral, embora se possa esculpir em quase tudo que consiga manter por pelo menos algumas horas a forma idealizada (manteiga, gelo, cera, gesso, areia molhada), essas obras efêmeras não podem ser apreciadas por um público que não seja coevo.
ALUNADO ATENDIDO
Este projeto pretende contemplar os seguintes estudantes: com defasagem série/idade, em séries finais da 2ª fase do ensino fundamental (5ª série e 6ª série) e estudantes onde são detectados índices de evasão e/ou repetência. Sendo assim, este projeto atenderá 15 alunos de 5ª série e 10 alunos de 6ª série.
EMENTA
Introduzir o estudante às principais questões da escultura contemporânea. Iniciar o estudante nos procedimentos de preparação e execução de uma obra escultórica e criar a oportunidade de livre experimentação técnica, expressiva e conceitual nessa linguagem. Por meio do ato de criação buscar os desenvolvimentos intelectuais,
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emocionais, sociais, perceptivos, físicos, estéticos e criador tendo como mote a escultura.
NÚCLEO DE CONHECIMENTO / DISCIPLINA CONTEMPLADA
Arte
JUSTIFICATIVA
O motivo da realização deste projeto se deu a partir da proposta de
traduzir as necessidades socioeducacionais dos participantes e o envolvimento com o
Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Thiago Terra.
Percebe-se a importância a partir da situação de vulnerabilidade social ou
em risco de exclusão social, proporcionando-lhes melhoria das condições de vida e
fortalecendo os vínculos familiares e comunitários já combalidos pela situação de
vulnerabilidade, além da possibilidade do acesso à um ensino de qualidade na
perspectiva da Educação Integral.
Com este projeto, pretende-se resgatar e proporcionar aos participantes o
entendimento e conscientização dos conceitos de cidadania, responsabilidade social e
oportunidades educativas, promovendo assim, o contato dos jovens com a vida e ao
universo de interesse e de possibilidades.
Este projeto aborda questões do processo escultórico e criativo, no âmbito
das artes plásticas e visuais.
CRITÉRIOS DE PARTICIPAÇÃO
Escolas e regiões prioritárias - menor IDEB em unidades escolares estaduais de ensino médio e unidades escolares de ensino fundamental a partir dos seguintes critérios:
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• Termo de Compromisso Todos pela Educação assinado pelo Estado ou Municí-pio;
• Regularidade junto ao Programa Dinheiro Direto na Escola-PDDE, conforme re-soluçãoCD/FNDE nº04, de 17/03/2009;
• Unidades escolares estaduais ou municipais onde foi iniciado o Programa em 2008;
• Unidades escolares estaduais ou municipais localizadas nas cidades de regiões metropolitanas ou no entorno das capitais com mais de 100 mil habitantes, com IDEB - apurado em 2007 – baixo em relação à média do município e com mais de 99 matrículas no Senso Escolar de 2008;
• Unidades escolares estaduais ou municipais localizadas em municípios com mais de 50 mil habitantes em estados de pouca densidade populacional que atuarão como pólos locais;
• Unidades escolares estaduais e municipais localizadas em municípios atendi-dos pelo Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania – PRONAS-CI, do Ministério da Justiça.
O alunado participante deverá estar regularmente matriculado e atendendo as solicitações conforme descrito no item alunado atendido.
OBJETIVOS
É possível identificar os seguintes objetivos:
Geral
• ampliar o espaço de cidadania dos estudantes de classes populares e per-tencentes a grupos sociais discriminados; como possibilidade de construção de um expressivo atelier, produtor de propostas democráticas, através de
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suas criações/produções plásticas (que também devem ser radicalmente democráticas) e da constituição de espaços públicos de encontro de dife-rentes sujeitos, tomando a autonomia individual e coletiva como objetivo fundamental;
Específicos
• Apresentar obras escultóricas traduzidas pela contemporaneidade nos pro-cedimentos de criação , preparação e execução de livre experimentação técnica, expressiva e conceitual;
• Captar o lúdico nos brinquedos e jogos pedagógicos, danças, cênicas, etc. por meio das obras escultóricas;
• Proporcionar a observação e reflexão, por intermédio das obras escultóri-cas, sobre a importância da questão dos desenvolvimentos intelectuais, emocionais, sociais, perceptivos, físicos, estéticos e criador.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O que há em um nome como o de Auguste Rodin, no imaginário brasileiro, é todo o passado da escultura. Ela parece reviver integralmente no artista francês morto em 1917, aos 77 anos
Suas obras escultóricas buscam orientar o observador sobre as etapas de um intenso processo criativo. É preciso saber como Rodin fez o que fez. O grego radicado em São Paulo Nicolas Vlavianos diz que a escultura é uma arte incompatível com o tempo atual, desinteressado do esforço físico. Mostrar como Rodin chegou a suas conclusões pode sugerir didatismo, mas, neste caso, ele parece justificado pelas circunstâncias. A escultura quer reviver.
Rodin viu-se grande em seu tempo, celebrado ao extremo por voltar os olhos ao passado renascentista. Ele tirara a arte da estagnação. O Brasil da época, movido pelas interpretações europeias da arte, já o reverenciava. Bolsas governamentais levavam alunos a temporadas de estudos no Institut Rodin, administrado, em sua seção feminina, pelo escultor francês Émile Antoine Bourdelle
Embora tivesse almejado a expressão da nova arte, Rodin não a alcançou. Para o crítico italiano Giulio Carlo Argan, ele era, com devida pompa, “o Michelangelo da belle époque”. O artista reconhecera ao amigo Bourdelle que, depois de presenciar a obra do florentino em uma viagem à Itália, em 1875, decidira contestar o academismo. Ele, que antes de se dedicar à escultura fora rejeitado três vezes pela
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Escola de Belas Artes e trabalhara como pedreiro, quis incorporar ao seu trabalho a essência renascentista, acrescentando-lhe a exasperação, a imprecisão de sua própria época.
Contudo, apenas por desejar assimilar as dúvidas de seu tempo, Rodin não fez da própria escultura uma revolução, ao contrário do que ocorrera com o conterrâneo Edgar Degas, sustenta Argan. O que Rodin queria modificar era o monumento, buscando para ele um sentido moderno. Mas o novo tempo eliminara a necessidade dos monumentos. A cidade moderna não era monumental.
No projeto contemporâneo, os objetos não apenas rompem a estaticidade que os torna imperceptíveis no espaço público, mas superam a simples finalidade de representação de conceitos e da abstração da mente criativa do artista. A partir da década de 1990, as esculturas perdem sua função representativa tradicional, extrapolam a noção de obras conceituais, sua estaticidade, tornando-se objetos manipuláveis, concebidos para incitarem, solicitarem respostas e interagirem com a audiência. Argan (1998), voltando-se para a lógica antropológica de mutação do espaço público, define a escultura e os objetos urbanos como obras abertas; a relativização da arte urbana se consolida; os lugares de enunciação, o jogo entre objetos e territórios torna-se relativo porque os sujeitos urbanos também são relativos.
A escultura possui, desde a Antiguidade, o importante status de monumento (figura 01); ela opõe sobre o espaço público um alto valor, símbolo de honra e admiração no contexto de uma cidade. Poucas são as praças antigas em que não repousam esculturas, silenciosamente, como marco de tempos gloriosos, concentrando em um único objeto o engenho e a criatividade do labor humano, aliados à responsabilidade de conter fragmentos da memória urbana. Mantidas em seu pedestal, em seu espaço estritamente fixo e determinado, são ‘condenadas’ a assistirem estaticamente à mutação gradual e contínua da Cidade. Apesar de testemunhos da passagem do tempo, a memória urbana reside em si como objeto mudo, em esculturas que pouco dialogam com os usuários do espaço. Sem autonomia, são reduzidas a objetos sem identidade, sem rosto; presença física sem significado.
[...] a lógica da escultura parecia inseparável da lógica do monumento. De acordo com esse pressuposto, uma escultura é uma representação comemorativa. Ela senta-se em um lugar particular e fala em uma língua simbólica sobre o significado e uso daquele espaço (KRAUSS, 1979, p. 06).
Krauss identifica o rompimento da relação direta entre escultura e monumento a partir do momento em que ela perde seu status de simples objeto isolado, símbolo, marco estático, geometricamente posicionado como entidade forte no espaço público. A escultura abstraída do seu valor personificado de simples representação mistura-se ao território, apropriando-se do espaço geométrico, expandindo-se na
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subjetividade do sujeito e hibridizando-se com o lugar.
[...] através da veneração de sua base, a escultura estende-se para absorver o pedestal em si e distante do lugar atual; e através da representação dos seus próprios materiais ou o processo de sua construção, a escultura descreve sua própria autonomia (KRAUSS, 1979:06).
Entre o período Pós-Guerra e a década de 1970, um grupo de artistas e arquitetos colocou a Dinamarca e Suécia em posição de destaque em relação a áreas de recreação infantil, tendo como pioneiros os trabalhos do arquiteto C. Th. Sørensen.
Na prática, esses projetos já constituíam uma nova postura e apropriação diante das formas escultóricas no espaço livre público. A figura abaixo demonstra a escultura feminina na cidade de Odense, Dinamarca, como suporte para a integração do lazer infantil ao espaço público, sem a necessária definição de áreas exclusivas para essa faixa etária. Apesar de não possuir outras imagens dessa praça, é possível imaginar que essa escultura seja utilizada também como banco ou encosto para adultos. Segundo as autoras Clare Marcus e Carolyn Francis (1998) “esculturas ou fontes que intrigam as crianças, geralmente, também atraem adultos”.
METODOLOGIA
A criatividade abrange amplamente qualquer idéia ou pensamento específico de um assunto.
Tomando como ponto de partida o ato criador que, para compreendê-lo, utilizo-me do percurso que SALLES (1998) adotou em seu livro Gesto inacabado – processo de criação artística, onde estuda e investiga minuciosamente a genética, ou seja, há uma investigação da obra escultórica a partir de sua construção, que acompanha todo o planejamento, execução e crescimento.
Segundo SALLES (1998) pode-se compreender que o ponto inicial para
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qualquer que seja a reflexão é mergulhar em busca de informações deixadas pelos criadores durante sua trajetória. Fazendo esta busca se dá ênfase ao processo por meio do qual algo que não existia antes, agora passa a existir.
OSTROWER (1997) em seu livro Criatividade e processos de criação expõe que um dos caminhos para se investigar e conhecer melhor uma obra escultórica seria acompanhar os processo no próprio fazer.
Ainda segundo a autora, dependendo da personalidade e sensibilidade, a cada indivíduo será atribuído que determine as possibilidades, ou seja, será o próprio indivíduo quem avançará ou recuará suas decisões para que finalmente o levará ao seu destino. Mas esse destino somente será revelado ao longo do caminho percorrido e que na verdade é misterioso, desconhecido.
O aluno experimenta e vivencia este caminho por intermédio de seus pensamentos, conceitos, teoria e até mesmo as emoções que de certo modo estão interligadas a cada decisão e a cada passo que se tem em mente ou no próprio fazer. Dessa forma, torna-se um caminho sempre de conhecimento.
Para melhor conhecer o percurso que um artista segue é através de um registro de idéias, descobertas, falhas, erros e vitórias, como se fossem documentos de processo. Em outras palavras, pode-se dizer que o aluno faz o relato do seu trabalho a ser desenvolvido e executado. Com esse percurso, serão fatalmente mostrados os diversos momentos da criação e possível será que as pessoas observem e reflitam sua criação artística, tendo contato com espetáculos que antes eram intuídos e imaginados pelo próprio aluno.
OSTROWER (1997) esclarece que as possibilidades definidas produzem novas alternativas e ampliam conhecimentos, portanto, quando o artista toma qualquer que seja sua decisão, logo vê um ponto inicial em sua criação, num processo de transformação. Está sempre recriando aquilo que criou a pouco.
De acordo com as Diretrizes Curriculares, podemos apontar estratégias que visam nortear o trabalho do professor e garantir a apropriação do conhecimento pelos estudantes. Portanto, a formação necessária para o enfrentamento com vistas à transformação da realidade social, econômica e política de seu tempo.
A proposta do projeto é colocar o aluno em contato mais profundo com a beleza, a emoção e a riqueza de informação que ela contém. A partir disso, levá-lo a entender a produção criativa do ser humano dentro do seu contexto histórico e de suas condições pessoais.
Para experimentar arte, em todas as suas possibilidades, cria-se práticas artísticas das mais diversas e propõe-se reflexões sobre as obras de arte e seus artistas.
Por meio de reflexões, cria-se oportunidades de observar as reproduções das obras e se aproximar do sentimento e da proposta dos artistas que marcaram época nacional e internacionalmente.
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Por meio de práticas, possibilita-se sentir por si mesmo a importância da técnica e da proposta de cada artista no contexto da história da arte.
Com base nos objetivos, o projeto será dividido em duas partes, sendo que a primeira é o levantamento de dados secundários e a segunda é o levantamento de dados primários.
A primeira parte, o levantamento de dados secundários que foram coletados por intermédio de um levantamento bibliográfico objetivando a criação escultórica como pré-requisito de um melhor desenvolvimento ; as justificativas históricas da escultura e da arte e relacionamento das manifestações do ser humano.
A segunda parte consiste no levantamento de dados primários, que é o que compõe esse capítulo – o método. Sendo assim, trata-se de uma pesquisa exploratória da dimensão escultórica.
Primeiramente será feito uma pesquisa e levantamento de obras escultóricas na cidade de Londrina e região, em seguida, a tradução destas imagens numa linguagem plástica denominada escultura, logo a criação , preparação e execução de livre experimentação técnica, expressiva e conceitual.
Durante o processo da pesquisa, experimentos e ensaios desta produção plástica será possível observar e refletir por intermédio das obras escultóricas – uma linguagem não verbal – a questão explorada desse trabalho: a contemporaneidade.
RECURSOS
05 tornos para cerâmica 50 kilos de argila branca em blocos de 1kg
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100 kilos de gesso 01 liquidificador 50 litros de barbotina 05 jogos de ferramenta de acabamento 05 jogos de ferramenta de torno 05 jarras de plástico de 1 litro 15 jogos de esteca de madeira com cinco peças 60 espátulas plástica faca 5130 30 bases de mesa para modelagem 01 forno pra queimar cerâmica 50 sacos plásticos de 100 litros 50 sacos plásticos de 50 litros 30 latas tinta fria para cerâmica / cores variadas 100 mascaras descartáveis 10 folhas de lixa d’água 10 litros de vaselina 10 pincéis de cada nº: 02, 06, 08, 12, 16 e 0
ESPAÇO A SER UTILIZADO
Uma sala ampla, com pranchas fixadas na parede (no alto), 3 estantes de ferro abertas, 3 mesas retangulares grandes e 30 banquetas, uma pia grande com saída de água da torneira.
AVALIAÇÃO
A concepção de avaliação para o projeto Mais Educação proposta nestas Diretrizes Curriculares é diagnóstica e processual. Na Deliberação 07/99 do Conselho Estadual de Educação (Capítulo I, art.8º), a avaliação almeja “o desenvolvimento formativo e cultural do aluno” e deve “levar em consideração a
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capacidade individual, o desempenho do aluno e sua participação nas atividades realizadas”.
O método de avaliação proposto nestas Diretrizes inclui observação e registro do processo de aprendizagem, com os avanços e dificuldades percebidos na apropriação do conhecimento pelos alunos.
• trabalhos artísticos individuais e em grupo;• pesquisas bibliográficas e de campo;• debates;• registros em forma de relatórios, gráficos, portfólio, áudio-visual e outros.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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OSTROWER, F. Criatividade e processos de criação. 12. ed. Petrópolis: Vozes, 1997.
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BIBLIOGRAFIA
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OLIVEIRA, V. B. O símbolo e o brinquedo a representação da vida. Petrópolis: Vozes, 1991.
Jornal Escolar
Macrocampo: Educomunicação
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Atividades: Jornal Escolar
Será desenvolvido nas oficinas todas as atividades relativas a elaboração de um jornal es-
colar, sem abandonar a realidade e os problemas relacionados com a comunidade envolvida. Du-
rante o período letivo desenvolveremos produção de textos, diagramação dos textos, oficinas de fo-
tografias, e construção dos saberes reflexivos. No que tange a esses saberes, conduziremos aos dis-
centes envolvidos a compreensão elementar sobre o senso comum e o senso crítico a partir da ideia
de opinião pública.
Alunado atendido: Serão atendidos alunos do Ensino Fundamental (6ª e 7ªª séries). Será aceito a
inscrição de no máximo 40 alunos por turma.
Ementa:
Almejamos a partir desse recurso, a elaboração do jornal, construir um vínculo maior
entre a comunidade e a escola. Construiremos a materialização desse vínculo no sentido de ressoar
as discussões de problemas sociais que afetam o desenvolvimento educacional num sentido amplo e
geral. Assim, o foco volta-se para a elaboração de um espaço, no qual seja discutido e problematiza-
do questões relativas a saúde, ao meio ambiente, ao combate de quaisquer tipo de discriminação e
preconceitos.
O jornal tem ainda o enfoque de conduzir aos alunos saberes diferenciados e de qua-
lidade na editoração, além de prepará-los quiçá para o mercado editorial midiático. Todavia, temos
um objetivo muito mais amplo, em certo sentido um ideal, que seria o desejo da construção de uma
esfera pública informal capaz de influenciar na construção da cidadania local.
Núcleo de conhecimento/disciplinas contempladas: Jornal Escolar
Filosofia, língua portuguesa, sociologia e historia.
Justificativa pedagógica:
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O Colégio Estadual Thiago Terra está localizado na periferia de Londrina/PR, no
bairro União da Vitória, sendo uma comunidade com uma visão estritamente limitada sobre o mun-
do e suas respectivas realidades socais. Por isso, existe a necessidade da construção e um ecosiste-
ma comunicativo que favoreça a inclusão dos discentes, nesse novo mundo globalizado que está em
roga.
Os meios de comunicação quando usados de modo reflexivo, servem não a manipu-
lação instrumental das massas, portanto ao esclarecimento dos cidadãos quanto aos seus direitos e
deveres. Nas oficinas nossos discentes terão contato com as mais diversas formas de mídias o que
irá, indubitavelmente, corroborar com a formação educacional dos mesmos.
O jornal escolar é apenas mais um campo de mediação entre a nova era da comunica-
ção e a educação globalizada, com o arsenal de contribuir para o desenvolvimento cognitivo e peda-
gógico no âmbito escolar.
Fundamentação
O nosso tempo tem como marca instigante as incertezas, que conduzem os cidadãos
do mundo a encararem abruptamente os riscos da nova ordem, diante de uma continua batalha em
nome do interesse público. Por sua vez, encontram-se agrupados na sociedade civil globalizada e
emergente, recorrendo a um nascente espaço público transnacional, na medida em que se esforçam
para enfrentar as forças dominantes do estado de direito em colapso, e do mercado propulsionando
pelo capitalismo avançado. Do resultado desse embate, depende o destino da democracia, a
sustentabilidade do planeta e infelizmente a sorte de seus habitantes, e nesse espaço se incluí os
desdobramentos pedagógicos educacionais.
Diante do exposto, afirmamos que o mundo ocidental busca emancipar-se da forma
de racionalidade imposta pelo capitalismo, visando à manutenção dos ideais democráticos, além da
resolução dos problemas que circundam a sociedade como um todo. Imbuído desse propósito,
consideramos que uma emancipação do cidadão, na busca da manutenção da democracia seria
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somente possibilitada pelo esclarecimento do mesmo. Nesse sentido, é relevante apontar os
desdobramentos de Habermas, no desejo de apontar ao homem uma solução plausível a este
impasse, onde o mesmo atribui ao espaço da publicidade elementos capazes de conduzir a
emancipação da razão humana da sua condição heterônoma. È nesse sentido que Habermas rompe
com uma geração de filósofos que haviam desacreditado no Aufklärung.
Teoria de Base1
Deixando sobressair vestígios kantianos em sua teoria da opinião pública, Habermas
detecta que embora as transformações ocorridas na sociedade burguesa na Inglaterra, seria na
França com o advento da revolução que colocar-se-ia em prática o ‘uso público da razão’, no que
cerne ao campo político, inaugurando assim o plano político da modernidade. Por sua vez, é
também na revolução francesa o lócus nascente de uma opinião pública mobilizada contra as
instituições políticas que operavam nesse contexto histórico, induzindo segundo Habermas, a uma
reorganização do espaço público político e jurídico. Para Habermas, é “Na esfera pública burguesa,
desenvolve-se uma consciência política que articula, contra a monarquia absoluta, [...] ou seja,
afirmar a opinião pública como única fonte legítima das leis” (2003: p. 71).
Contudo, ligada a este contexto histórico a opinião pública encontra condições de
nortear as decisões de cunho político. Precisamos delimitar que não é tarefa nesse momento, uma
avaliação detalhada das origens da esfera pública, mas uma breve elucidação sobre sua capacidade
de exercer coerção legítima das decisões no âmbito político e jurídico no estado de direito,
possibilitando a Aufklärung.
Diante dos acontecimentos históricos verificados em Mudança Estrutural da Esfera
Pública, Habermas detecta que a lei passa a ser pensada como universal enquanto essência de
normas genéricas e permanentes; enfim, identificada com a racionalidade. O domínio público passa
a ser associado ao domínio da lei e da própria razão. A publicidade deve agora servir para impor
1 Texto produzido durante a realização dos créditos do mestrado em filosofia da professora Kátia R. Salomão.
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uma legislação baseada na razão, isto é, onde a lei manifesta a razão expressada na opinião pública.
O grande problema aqui, é que os burgueses não se davam conta de que a racionalidade que ali
imperava, era a racionalidade econômica do mercado, onde se confundia o papel de seres humanos
com o de proprietários privados, fazendo convergir seus interesses enquanto classe com seu
interesse pelas liberdades individuais, identificando sua busca por emancipação política com a
emancipação da humanidade.
Como conseqüência de tal reflexão burguesa, Habermas assinala uma bancarrota da
esfera pública que se acirra no decorrer do século XIX, com o enfraquecimento, senão
esfacelamento da opinião pública. Segundo Maia, “a emergência da sociedade de massas, com todas
as modificações que acompanharam essa radical transformação ocorrida nas sociedades européias,
contribuiu decisivamente para esse processo” (2004: s/p). Um dos principais indicativos que
acompanham esse processo de decadência da esfera pública é a manipulação da imprensa, que antes
trabalhava a favor de uma esfera literária desejosa a tornar-se politicamente ativa. Porém, a mesma
imprensa que operou a favor da politização da esfera literária passará a sofrer um crescente controle
manipulativo, que será associado aos interesses econômicos vigentes naquele momento histórico.
Habermas, ao longo de Mudança Estrutural da Esfera Pública reconhece que é
possível visualizar todo esse processo supracitado, onde gradativamente se efetivava a passagem de
um público que pensa a cultura para o público que consome a cultura, na qual a esfera pública perde
sua essência política, “[...] está rebentando o campo de ressonância de uma camada culta criada para
usar publicamente a razão; o público fragmentado em minorias especialistas que não pensam
publicamente e uma grande massa de consumidores por meio da comunicação pública de massa.
[...]a esfera pública assume funções de propaganda” (Habermas: 2003, p.207) .
Enquanto, no modelo de esfera pública burguesa estava evidenciada uma separação
entre esfera pública e privada, levando a mesma a tornar-se uma caixa de ressonância entre o estado
e a sociedade, para oferecer soluções plausíveis aos problemas ou amenizá-los, a bancarrota da
esfera pública burguesa diluiu sua função maior de mediadora da sociedade civil, tornando este
modelo inútil. Para Habermas, surge um novo modelo de esfera pública repolitizada, em que esfera
pública e privada imbrica uma na outra e não pode ser descrita, ou ainda, interpretada nem como
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pública tampouco como privada. Nesse sentido, dizemos que aquele mesmo público que era
formado de pessoas privadas transformou-se em agentes, ou seja, atores sociais que passaram a
exercer as funções destinadas a esfera pública política através de ongs, associações ou partidos,
entretanto, somente para fins de aclamação e não mais de formação de opinião pública. A função da
esfera pública depende, agora, da necessidade econômica ou política de cada grupo desejoso para
influenciar a escolha de pessoas privadas. Segundo Martins, “Em igual medida se passa neste
caminho o princípio da publicidade, o qual seve mais a manipulação do público que a legitimação
perante ele[...]” (2004: p. 231).
Devemos considerar ainda, que o surgimento de um estado de bem-estar social já no
século XIX2 vai elevar o grau da degeneração da esfera pública: intervenção paternalista por vezes
desse novo tipo de estado contribuiu para a desmobilização dos cidadãos, que passam a se
relacionar frente a um aparelho estatal mais como clientes, na busca de atenção de suas
necessidades materiais mínimas, do que como cidadãos, no sentido de participantes da formação da
vontade coletiva.
“Como conseqüência da mudança estruturais da esfera pública, isto é, com sua declinação surge um público ‘não moderno’—se comparando com seu modelo genuíno de público literário constituinte dessa esfera—formado por organizações. Um público de pessoas privadas organizadas em corporações que concentra, de forma ainda defeituosa e limitada, a representação social de interesse nas instituições corporativistas. Essa aceitação dos potenciais de um público formado não mais por indivíduos puramente privados, e sim por corporações e organizações privadas, todavia, não muda substancialmente am relação ao impasse histórico já referido: ‘naturalmente, através disso não se restabelece a esfera pública representativa ao velho estilo, mas ela empresta, contudo, certos traços de uma esfera pública refeudalizada’ ” (Martins: 2004, p.230).
Ainda que haja tendência ao debate público, é verossímil que ele próprio se tornou
um bem de consumo e segue regras bem definidas, que valorizam muito mais os processos do que
os conteúdos discutidos. Uma vez que as leis do mercado também teriam penetrado na esfera das
pessoas privadas reunidas como público, perder-se-ia também a possibilidade de distinguir
2 Esta reflexão habermasiana esta presente em ‘a nova intransparência’, texto no qual além de denunciar o surgimento de um estado de bem-estar social, enquanto o grande vilão do gênero humano, aponta este mesmo estado num ‘beco sem saída’, já que com ele se esgotarem as utopias de uma sociedade do trabalho—em relação ao supracitado habermas afirma que: “[...] o poder político resulta da formação pública da vontade, flui via legislação e admistração, por assim dizer de permeio ao aparelho estatal, e regressa a um público bifronte que se apresenta na porta da frente do estado como público e cidadãos, e na porta dos fundos como público e clientes[...]” (Habermas: 1987, p.112 ).
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interesses públicos de interesses privados, negócios de pessoas, ciclo da produção e do consumo do
raciocínio de pessoas privadas reunidas num público político.
Dessa forma, o anterior exercício do uso público da razão tende a se converter em
consumo, e a comunicação pública se dissolve em atos estereotipados de comunicação isolada,
explicitando o motivo que conduziu a reflexão ao seu derradeiro ponto: conferindo na interpretação
Habermasiana de esfera pública burguesa, aquela concepção de público formada de pessoas iguais,
mas que não se tornou realidade, ou seja, não se concretizou efetivamente, embora sua
reivindicação tenha sido institucionalizada e, mesmo enquanto ideal apenas, tenha sido eficaz.
Em face das razões e argumentos apresentados, Habermas consegue dissolver todo o
pessimismo depositado em sua abordagem da concepção de esfera pública, como a exemplo de
Mudança Estrutural da Esfera Pública, quando passa a avaliar o paradigma do direito como
sendo capaz de garantir a liberdade necessária ao homem para que o mesmo possa fazer ‘uso pleno
de sua razão’. È sob a luz desse argumento piamente kantiano que Habermas concebe Direito e
Democracia: Entre Facticidade e Validade. Segundo Martins “[...] considerando o lado informal
e não regulamentado da esfera pública, a teoria discursiva do direito presente em Facticidade e
Validade, revela um conceito mais abrangente se comparado com aqueles dos escritos
anteriores[...]”. Podemos perceber, nesse sentido, atualmente a formação de esferas públicas não tão
abrangentes quanto o modelo burguês inserido no contexto histórico do século XVII-XIX, mas uma
esfera pública que se dissipou em diversas formas de representações, por meio de esferas públicas
informais: partidos políticos, organizações, comunidades de bairros, etc., ou seja, setores que tem o
papel de influenciar “[...] no desenvolvimento histórico de cada contexto social dando sua
contribuição ao processo de aperfeiçoamento” (2004, p.241-242).
Nesse aspecto, Habermas tece sua teoria do direito, passando a visualizá-lo como
médium, ou seja, mediador entre as instâncias do poder comunicativo da sociedade, tendo em vista
preservar o funcionamento democrático no mundo da vida3 “[...] os paradigmas do direito permitem
3 Habermas em sua obra Teoria da Ação Comunicativa, 1987/89, dá luz a novos desdobramentos que devem ser considerados na avaliação da esfera pública: O mundo da vida (lebenswelt) é considerado habitat natural dos espaços societários das instituições sociais como a família, partidos, sindicatos, organizações culturais e artísticas, cientificas, etc. O mundo da vida tem como primordial objetivo o entendimento entre os indivíduos inseridos na sociedade civil, orienta-se pela ação comunicativa, que seria a interação lingüisticamente mediada na esfera pública
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diagnosticar a situação e servem de guias para a ação. Eles iluminam o horizonte de determinadas
sociedades tendo em vista a realização do sistema de direito” (2003: p.181-II).
Logo, é imprescindível demonstrar o papel da esfera pública e sua estreita relação
com o poder judiciário e estatal – direito – já que nas obras anteriores, Habermas quanto à temática
mencionada se referia a ela apenas como um conceito complementar ao mundo da vida, onde os
sujeitos encontravam a possibilidade de reproduzir a ação comunicativa, ancorados numa esfera
pública enquanto fenômeno social da coletividade e não como estrutura de normas, com diferentes
funções e papéis a desempenhar lado a lado com a sociedade civil. Martins realizando uma
abordagem reflexiva do tema diz que: “[...] uma obra necessária para a comunicação sobre
conteúdos e tomada de posição, que se condensam com isso para opiniões de temas específicos
interligados publicamente” (2004: p.235). Habermas enfatiza: “Este não deve apenas
institucionalizar uma formação de vontade política racional, mas também proporcionar o próprio
médium no qual essa vontade pode se expressar como vontade comum de membros do direito
livremente associados” (2003: p. 143-I).
Sob esta inspiração, Habermas propõe um modelo normativo de esfera pública
resguardo pelo aparelho estatal, ou seja, amparado pelo judiciário, na qual visualiza a vontade
pública vinculada diretamente ao sistema jurídico. Visto que, na teoria do direito à formação
discursiva da vontade pública tem a incumbência de influenciar junto aos procedimentos
legislativos, que devem ser formulados obviamente levando em consideração a opinião que ressoa
no espaço reservado ao agir comunicativo, que é a própria esfera pública. Entretanto, sempre que
possível utilizando uma linguagem jurídica, a “[...] legislação e a juridicação asseguram a formação
imparcial de julgamento e vontade, e por meio disso proporcionam ao direito e a política uma
racionalidade ético- procedimental, então temos um sistema jurídico autônomo” (Martins, 2004:
p.235).
A guisa de considerações finais, os atores enquanto um público esclarecido teria a
capacidade de nortear a direção do fluxo convencional da comunicação na esfera pública. Apesar
das limitações são estes atores que podem, inverter a direção das decisões e solucionar os problemas
que possibilita pensar e analisar as relações sociais cotidianas e espontâneas, padronizadas.
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pertencentes ao mundo da vida, sendo nesse sentido o rumo educacional que temos ideal de
conduzir aos nossos discentes. Levando em consideração essa interpretação habermasiana, somos
tocados pelo seu otimismo frente o papel da esfera pública, que eleva a importância da sociedade
civil organizada, amparada pelas ongs, corporações, movimentos. Segundo Martins “A
autenticidade de tais associações depende, logo, de um lado, de uma esfera privada que é apoiada
legalmente, por outro, do direito de personalidade, pois que ambos possibilitam uma formação
autônoma da consciência e do juízo”( 2004:p.240).
Enfim, Habermas resgata os pressupostos kantianos do esclarecimento, com o intuito
de garantir o funcionamento de uma esfera pública ativa e autônoma capaz de garantir suas
influências junto às diversas instâncias da sociedade e principalmente, que seja viabilizada pelo
direito. Cabe agora frisar finalmente, que somente diante de uma esfera pública livre e
regulamentada, haveria condições de garantias do destino dos ideais democráticos, diante dos
problemas oriundos da nossa época. Pois, que as pessoas tornem-se capazes levar adiante o que
propunha Kant: “Sapere aude! Tem a ousadia de fazer uso de teu próprio entendimento[...]”(2004:p.
115). E que possa quiçá um dia efetivar o ideal habermasiano de transformar a opinião pública em
“[...]a forma de coerção legítima do estado(2003, p.325-II).”
Objetivo Geral:
Trabalhar a leitura das mídias com suas múltiplas linguagens, relacionando os fatos,
as opiniões com os conteúdos discutidos no currículo escolar. Busca-se desta forma contextualizar
os conhecimentos construídos na escola e, com isso, formar um cidadão crítico que conhece a reali-
dade e consegue articulá-la ao conjunto de saberes e conhecimentos constituídos ao longo da histó-
ria humana nas áreas científica, social, econômica, cultural, etc. Ao mesmo tempo, o projeto desen-
volve a produção de jornais escolares em que os alunos, pais, funcionários da escola expõem suas
ideias, descobertas, necessidades criando assim uma rede de comunicação que extrapola os muros
da escola. E também orienta a produção de jornal mural e falado, como um canal de veiculação de
textos, pesquisas e desenhos produzidos pelos alunos.
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Objetivos Específicos:
Realizar atividades com jornais, revistas, livros, vídeos, filmes, pinturas, internet, na
escola, significa proporcionar ao aluno o acesso a diferentes linguagens (visual, literária, plástica)
em seus diversos suportes e o exercício de práticas de uso social da leitura e da escrita. Este traba-
lho com a linguagem verbal é realizado na seleção de informações significativas dos textos da im-
prensa para a construção de seus conhecimentos e na produção dos jornais escolares, em que o alu-
no exercita também a expressão de pontos de vista e de conhecimentos desenvolvidos em seu pro-
cesso educativo a partir do diálogo com as leituras e discussões que realiza. Trabalhar todos os
meios de comunicação promove ainda a responsabilidade e cooperação de alunos no trabalho indi-
vidual e em grupo na construção cidadã.
Metodologia:
1ª etapa: Inicialmente será ministrado aulas sobre produção de texto. Nessas aulas serão discutidos
temas transversais ou interdisciplinares, como por exemplo, o que é o senso comum, quais as dife-
renças entre o senso comum e o senso crítico com o objetivo de construir uma capacidade reflexiva
nos discentes envolvidos no projeto do jornal escolar. Nessa primeira etapa também será decidido o
nome do jornal, além do slogam do mesmo.
2ª etapa:Cumprida essa meta inicial, iniciaremos a produção do jornal através de uma reunião para
explicar os encaminhamentos metodológicos: todo o projeto. Após, iremos visitar a edição de um
jornal local, para que os alunos comecem a se familiarizar com a rotina e a produção e se sintam es-
timulados a produzir um material de qualidade.
3ª etapa: coletas de informações em diversos jornais, a fim de tomar consciência do que é um pro-
dução voltada para a mídia. Na sequência poderemos decidir qual o tema da primeira editoração. O
tema de uma edição levará em consideração observações feitas no cotidiano. Em geral, abordará
problemas do cotidiano priorizando os personagens interessantes da comunidade ou acontecimentos
que envolvem a comunidade (geralmente,matérias sobre cidadania, saúde, educação e cultura) ou
mesmo eventos do colégio.
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4ª etapa: Assim, a partir dessa prévia capacitação os alunos em trabalho interativo com o responsá-
vel, sairão em busca das suas matérias, digitarão no laboratório de informática e na sequência passa-
rão para a professora responsável fazer a correção e adequação a tipologia, serão solicitadas tantas
revisões quantas forem necessárias. Ou seja, os textos que não alcançarem um patamar de qualidade
exigido para a publicação, serão corrigidos e retornarão aos alunos para que eles mesmos revejam o
trabalho e reconstruam o texto. Depois das matérias concluídas, fotos registradas, partiremos para a
diagramação no laboratório de informática, envio para a gráfica e distribuição.
5ª etapa: Logo, teremos a primeira publicação da edição on-line na página da escola, juntamente
com a criação de um e-mail para cada aluno que venha a participar da elaboração dos textos, para
que possam receber críticas ou elogios pelo seus textos.
Por fim será realizada uma reunião com todos os alunos para fazer uma avaliação do projeto, fazen-
do apontamentos de erros e acertos, buscando sempre o aperfeiçoamento para as edições futuras.
Critérios de participação:
Serão convidados os alunos que tenham interesse em participar deste tipo de projeto,
mas também serão priorizados aqueles que estiverem com dificuldades na produção e interpretação
de textos nas diversas disciplinas, ou que por algum motivo estejam desestimulados a virem a esco-
la, pois assim estará participando de uma atividade que lhe mostrará um resultado,anto para a escola
como para sua comunidade.
Objetivos das atividades:
Realizar com os discentes envolvidos, interdisciplinarmente nas aulas de produção de
texto, informática e introdução ao conhecimento crítico, podendo expandir para demais áreas do co-
nhecimento, desde que se verifique as necessidades dos alunos envolvidos, o primeiro jornal im-
presso da escola, tendo como base as informações coletadas e pesquisadas, a partir de visitas reali-
zadas com o intermédio do professor responsável.
Executar pesquisas na internet com o objetivo de tornar o jornal mais rico em infor-
mações e interativo. Em contrapartida de construir aos discentes envolvidos uma visão global sobre
a opinião pública.
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Conceber matérias que serão publicadas no jornal local, com as devidas observações
no que se refere a produção de textos (gramática da lingua portuguesa e estrutura de texto).
Recursos:
100 cds regraváveis, 1 câmera digital, 30 resma de papel, 20 unidades de cartucho de impressora.
Jornais impressos, revistas variadas com o objetivo de promover pesquisas dos alunos. Para a im-
pressão do jornal será necessária uma verba específica.
Espaço a ser utilizado: usaremos uma sala para as reuniões, laboratório de informática e a bibliote-
ca.
Avaliação:
Será avaliado levando em conta o Projeto Político Pedagógico da instituição. Entre-
tanto, inerente ao projeto já está estabelecido após cada edição será respondido um questionário, no
qual os país e respectivos responsáveis poderão opinar sobre o jornal e sobre as possíveis melhoras
do aprendizado dos discentes envolvidos. Observar-se-á a participação dos alunos e o resultado ob-
tido dentro da sala de aula. Considera-se também o jornal impresso, chegando as mãos da comuni-
dade escolar como parte dessa avaliação.
Bibliografia:
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dules/contudo/conteudo.php?=98] publicação on-line acessado em 27/11/2009.
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__________.Direito e Democracia: entre facticidade e validade. Trad. Flávio Beno Siebeneichler –Rio de Janeiro: tempo brasileiro, 2003. Volumes I, II.
__________..Para a Reconstrução do Materialismo Histórico. Tradução de Carlos Nelson Coutinho. 2.ed. São Paulo: Brasiliense, 1990.
__________.A Nova Intransparência. In: Novos estudos. São Paulo: CEBRAP, n. 18, set. 1987.
__________. A Constelação Pós-Nacional: ensaios políticos. São Paulo: litera mundi, 2001.
__________. Conhecimento e Interesse. Rio de Janeiro: Ed. Guanabara, 1987.
__________. O discurso Filosófico da Modernidade. Tradução de Rodnei Nascimento e Luiz Sérgio Repa. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
__________.Consciência Moral e Agir Comunicativo. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1989.
__________.Pensamento Pós-metafísico. Tradução de Flávio Beno Siebeneichler. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1990.
__________. A Crise da Legitimação no Capitalismo Tardio. Rio de Janeiro: ed. Tempo Brasileiro 1980.
__________. Técnica e Ciência como Ideologia. Lisboa: Ed. 70, 1987.
__________..Teoría de la Acción Comunicativa. Madrid: Taurus, 1992, v. I e II.
__________.Teoría de la Acción Comunicativa: Complementos y estudios previos. Madrid: CÁTEDRA, 1997, aqui p. 493.
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__________.Acción Comunicativa e Razón sín trascendencia. In. Entre naturalismo y religión. Trad. Pere Fabra, Daniel Gamper, Francisco Javier Gil Martín, José Luis López de Lizaga, Pedro Madrigal y Juan Carlos Velasco – Espanã: PAIDÓS, 2006.
__________. O que é Pragmática Universal?(1976). In: Racionalidade e Comunicação. Trad. Paulo Rodrigues. Lisboa: Edições 70, 2002.
KANT, Immanuel. Crítica da Razão Pura. Trad. Manuella Pinto dos Santos & Alexandre F. Morujão. 5ªed. Lisboa: Fundação Galouste Gulbemkian, 2001.
__________. Crítica da Razão Pura. 5.ed. São Paulo: Abril Cultural, 1991. v. 2. (Col. Os Pensadores).
__________. Paz Perpétua e Outros Opúsculos. Lisboa: edições 70, 2002.
__________.Resposta a Pergunta o que é Aufklärung: In. Paz Perpétua e Outros Opúsculos. Lisboa: edições 70, 2002, p. 115.
Radio Escolar
“O rádio é a escola dos que não têm escola. É o jornal de quem não sabe ler; é o mestre de quem não pode ir à escola; é o divertimento gratuito do pobre; é o
animador de novas esperanças, o consolador dos enfermos e o guia dos sãos – desde que o realizem com espírito altruísta e elevado”. E sempre concluía suas
falas com a frase que se tornaria o lema de sua rádio: “Pela cultura dos que vivem em nossa terra. Pelo progresso do Brasil”.
Roquette Pinto.
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Macrocampo: Educomunicação
Atividades: Rádio Escolar
Alunado atendido:
Estudantes das séries finais da 2ª fase do ensino fundamental (6ª e 7ª séries), período matutino e vespertino.
Ementa:
Criação de “ecossistemas comunicativos” nos espaços educativos, que cuidem da saúde e do bom fluxo das relações entre as pessoas e os grupos humanos, bem como do acesso de todos ao uso adequado das tecnologias da informação.
Rádio Escolar
Utilização dos recursos da mídia rádio no desenvolvimento de projetos educativos dentro dos espaços escolares. Construção de propostas de cidadania engajando os alunos em projetos de colaboração para a melhoria das relações entre as pessoas, que discutam questões ligadas a construção do projeto de vida, sexualidade, saúde, meio ambiente, ao combate à todas as formas de discriminação e preconceito, entre outras.
Núcleo de conhecimento / disciplinas contempladas: Língua Portuguesa
Justificativa:
O rádio é um veículo de grande atuação social. Através desta mídia, pessoas das mais diferentes classes sociais, níveis intelectuais, religiões e outras diferenças sociais, têm acesso à informação e entretenimento. É sem dúvida um veículo democrático e tem um papel importante na transmissão de conhecimentos. A escola
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também tem esse papel social, no entanto, enquanto a linguagem do rádio é mais acessível ao seu publico, em muitas ocasiões não acontece na escola. A deficiência no processo de comunicação entre escola e aluno é tida como um dos entraves na concretização do processo ensino-aprendizagem.. A “Rádio Escola” tem como função divulgar as atividades desenvolvidas pelos alunos e professores, a escola abre um canal a mais de comunicação com a comunidade valorizando o trabalho dos alunos, podendo contribuir muito na construção de uma educação aberta e de construção de conhecimento. Utilizar estratégias de comunicação de rádio neste processo e ampliar as possibilidades de sua concretização. Estratégias tais como uso adequado da voz, utilização de recursos de áudio para facilitar a transmissão de conhecimentos, adaptação de processos educativos com uso do rádio, além da criação de laboratório de comunicação o qual o aluno poderá mostrar sua capacidade criativa, de trabalhar em equipe, a possibilidade de mostrar seu talento, são algumas das vantagens que este projeto poderá proporcionar a escola. Com a escola com a comunicação cada vez mais envolvente e uma participação cada mais parceira entre educadores e aprendizes, o ensino de modo geral deverá ajudar eliminar, consideravelmente, as críticas. As novas demandas sociais e profissionais exigidas que solicitam cidadãos que saibam se superarem em situações problemas e integrar-se em equipe poderão somar-se ao processo de ensino escolar beneficiando diretamente os participantes do projeto. Em suma, o projeto rádio amplia a possibilidade na melhoria da qualidade de comunicação e concorre para auxiliar o processo de transmissão de conhecimentos. Além disso, cria condições para que o participante tenha uma experiência problema antes de sua atuação social, sobretudo, profissional. Disponibiliza técnicas e experiências para melhoria na habilidade de comunicação o que atingiria diretamente demandas de ensino. Portanto, essa atividade é uma forma de envolver o aluno, o professor, a escola, comunidade por meio das tecnologias disponíveis em ambientes de aprendizagem, sejam eles virtuais ou não.
Critérios de participação:
- alunos que apresentam defasagem série/idade em virtude de dificuldades de aprendizagem;
- alunos das séries finais da 2a fase do ensino fundamental (6ª e 7ª séries), onde existe um alto índice de abandono;
- alunos de anos onde são detectados índices de evasão e/ou repetência.
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Objetivos das atividades:
- Desenvolver competência comunicativa, trabalhando a escrita;
- Levar o educando a gostar da pesquisa, edição de textos para o formato de programas de rádio;
- Desenvolver a locução e facilidade de se comunicar, através da fala;
- Aprender técnicas de locução, edição em programa próprio para rádio;
- Operar mesa de som e equipamentos, aferir acústica;
- Promover a realização de enquetes, debates e entrevistas com professores e autoridades;
- Fazer pesquisa de opinião, em busca dos assuntos que mais angustiam os educandos;
- Aproximar a comunidade,trazendo os pais à participação dos eventos ocorridos na escola.
Fundamentação Teórica:
O projeto Rádio Escolar está totalmente em culminância com o Projeto Político Pedagógico e as Diretrizes curriculares, pois baseados no marco situacional já percebemos que nossos alunos necessitam de atividades que envolvam cada vez mais com a comunidade retirando-os assim das ruas.
Acreditamos que exista muita desigualdade social e econômica advinda da má distribuição de renda em nosso país que acaba por interferir na realidade de nossa escola, já que nossos alunos por serem de uma classe social bastante desfavorecida não têm, por vezes, acesso à cultura, cinema, teatro, dentre outro, aumentando ainda mais nossa responsabilidade em suprir tal deficiência.
O otimista nos leva a acreditar que existem coisas boas em nossa sociedade
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e que através de um trabalho coletivo poderemos auxiliar nossos alunos a romperem com o ciclo de miséria no qual vivem no seu dia-a-dia.
Metodologia:
- Visitar um “Rádio” e conhecer seu funcionamento, suas atividades diarias.
- Conhecer as características da linguagem de rádio.
- Treinamento com os alunos como: voz, músicas que serão tocadas, vinhetas, entrevistas.
- Preparação dos equipamentos para montar uma rádio.
- Preparação e produção dos textos para os programas da rádio e executar na hora dos intervalos.
- Divulgar os projetos e produções dos alunos à comunidade utilizando recursos das
- Estudar textos e assistir vídeos sobre Tecnologias da Informação e da Comunicação.
- Trabalhar colaborativamente.
- Divulgar a Radio Escolar através do site da Escola.
Espaço a ser utilizado:
O espaço a ser utilizado será uma sala de aula, do estabelecimento de ensino, com as devidas adaptações para funcionamento da Rádio Escola.
Avaliação:
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A avaliação dar-se-á através:
- Planejamento, pesquisa e leitura;
- Aprendizagem e domínio da utilização das ferramentas tecnológicas;
- Conhecimento dos conceitos, práticas e implicações do uso das mídias na educação;
- Práticas e vivências no uso integrado de diferentes mídias.
- Produção de ilustrações, fotografias, vídeos, textos, blogs, criação de páginas;
- Manipulação de imagens no computador;
- Navegação na internet;
- Apresentação dos resultados em forma de palestra, seminário, blogs, TV/vídeo, TV Multimídia, cinema, rádio, jornal, mural, periódicos.
- Retorno da comunidade local.
Horta Escolar
MACROCAMPO – Meio Ambiente
ATIVIDADES – Horta Escolar
Este projeto contemplará atividades teóricas e práticas como,
preparação do solo, plantio, cultivo, colheita e consumo pelos próprios alunos e
preservaçãoda horta.
ALUNADO ATENDIDO – 40 alunos de 5ª série e 30 alunos de 6ª série.
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EMENTA - Implantação da horta, como espaço educador sustentável, que esti-
mule a incorporação, a percepção e a valorização da dimensão educativa a
partir do meio ambiente, bem como produza aprendizagem múltiplas e signifi-
cativas.
NÚCLEO DE CONHECIMENTO/DISCIPLINAS CONTEMPLADAS – Clima, solo,
qualidade de vida.
• CIÊNCIAS – Adubos, compostagem, bactérias, fungos, decomposição, ca-
tegorização das plantas, exsicata, fotossíntese.
• GEOGRAFIA – Apropriação do espaço geográfico, clima, relação homem
X natureza, qualidade de vida.
• QUÍMICA – Os componentes químicos.
• MATEMÁTICA – Trabalhar dimensões /escalas /produções.
• LÍNGUA PORTUGUESA – Fazer relatórios do desenvolvimento do projeto.
• EDUCAÇÃO FÍSICA – Fonte de energia (a alimentação).
• HISTÓRIA – Resgatar a História do Bairro, contextualizando a comunida-
de escolar (a nutrição).
JUSTIFICATIVA PEDAGÓGICA / AS NECESSIDADES SOCIO EDUCACIONAIS
O trabalho com a horta escolar é fundamental para a comunidade
atendida, pois, a escola está localizada na periferia da cidade de Londrina, em
uma comunidade desfavorecida na questão econômica e social. Desta forma os
alunos adquiram conhecimentos de como aproveitar os espaços residenciais,
para a construção de sua horta, a qual possa ser fonte de uma alimentação
saudável, e como ser um agente transformador do local onde vive, buscando
melhor qualidade de vida e conservação do meio ambiente, e reforço da
merenda escolar.
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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA -
Hortas escolares são instrumentos que, dependendo do
conhecimento dado pelo educador, podem abordar diferentes conteúdos
curriculares de forma significativas e contextualizada e promover vivencias que
resgatam valores. Valores também traduzidos no livro Boniteza de um Sonho:
“Um pequeno jardim, uma horta, um pedaço de terra, é um microcosmos de
todo mundo natural. Nele encontramos formas de vidas, recursos de vida,
processos de vida. A partir dele podemos re-conceitualizar nosso currículo
escolar. Ao contruí-lo e cultiva-lo podemos aprender muitas coisas. As crianças
o encaram como fonte de tantos mistérios! Ele nos ensina os valores da
emocionalidade com a terra: a vida, a morte, a sobrevivência, os valores da
paciência, da perseverança, da criatividade, da adaptação, da transformação,
da renovação”.
CRITÉRIOS DE PARTICIPAÇÃO
– Estudantes em defasagem escolar 6º e 7º anos.
OBJETIVO DAS ATIVIDADES – Diminuir a evasão escolar
- Incentivar a elaboração do conhecimento científico aplicado sobre a
horta, a Teoria e a Prática.
- Conscientizar sobre o meio ambiente (na questão da conservação, uso
e manejo do solo.
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- Formar boa conduta ética
- Promover a interação dos alunos no grupo.
- Reciclar, reutilizar, reaproveitar e reduzir o consumo de alimentos
poucos nutritivos.
• Revitalização do solo.
METODOLOGIA
- Resgate histórico do bairro.
- Parte-se de uma realidade local bem delimitada para investigar a sua
constituição histórica e realizar comparações com outros lugares,
próximos ou distantes.
ESTUDO DE OBRAS LITERÁRIAS –
• Obras literárias para entender certos períodos históricos e utilizados, no
ensino da Geografia, como instrumento de análise e inter-relacionamento
com os dias atuais.
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ESTUDOS CARTOGRÁFICOS-
– Como linguagem cartográfica propõe-se que os mapas e seus conteúdos
sejam lidos pelos estudantes para interpretar e problematizar o espaço
utilizado, e vivido pela comunidade escolar.
- Localização do campo a ser utilizado.
- Preparar o espaço com infraestrutura – afofar a terra, adubação, fazer
canteiros, semear, irrigação com gotejador, capitação de água pluvial,
controle de pragas de forma orgânica com métodos naturais.
- A aula de campo- jamais será apenas um passeio, usar imagens e filmes,
programas de reportagens, comentários, internet, biblioteca, slides,
fotografias, charges, ilustrações, podem ser utilizados para a
problematização dos conteúdos da Geografia.
- Trabalho de campo – Visitação ao IAPAR, UEL, EMBRAPA, VIVEIRO
MUNICIPAL, e a uma propriedade produtiva,
- Palestras
- Vídeos.
RECURSOS
Horta escolar e/ou comunitária (material a ser adquirido pela UEx com
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recursos do PDDE)
• ESPAÇO A SER UTILIZADO – Inicialmente 100 m. No espaço ocioso do
Colégio Estadual Thiago Terra
• AVALIAÇÃO : Participações, cooperação e dedicação.
Avaliar o conjunto de atividades, tendo em vista o projeto executado
atendendo aquilo que foi proposto.
BIBLIOGRAFIA
Corrêa, Anderson Rodrigues – Plantas medicinais: do cultivo, á terapêutica,
Petrópolis, RJ: editora Vozes, 1998.
ACHARAM, Y.M. - As Plantas que Curam. Vol. I - 1a edição - Ed. Li Bra. - São
Paulo.
COSTA, R. - Notas de Fitoterapia. - 2a edição - Rio de Janeiro, 1958. Guia Rural -
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Ervas e Temperos. Ed. Abril - São Paulo, 1991.
PRIMAVESI, A. - Manejo integrado de pragas e doenças. Ed. Nobel - São Paulo,
1988.
TEIXEIRA, A.S. - Dicas de Alimentos e Plantas para a Saúde. Ed. Tecnoprint S.A.
Rio de Janeiro, 1983.
BRANDÃO, C.I.; BRANDÃO, R.F. Alimentação Alternativa, Centro de Pastoral
Popular. Editora Redentorista. Brasília. 1996.
DUTRA-DE-OLIVEIRA, J.E; CUNHA, S.F.C; MARCHINI, J.S. A Desnutrição dos
Pobres e dos Ricos: Dados sobre a alimentação no Brasil. Editora Sarvier. São
Paulo. Paulo. Brasil. 1996.
DUTRA-DE-OLIVEIRA, J. E; MARCHINI, J. S. Ciências Nutricionais. Editora Sarvier.
São Paulo. Paulo. Brasil. 1998.
LUZ, V.P. Técnicas Agrícolas. 9a edição. Volume1. Editora Ática. 1998.
Ministério da Saúde, Alimentos regionais, Versão preliminar, Brasília, 2000.
NOBREGA, F.I. Distúrbios da nutrição. Editora Revinter. Rio de janeiro. 1998.
SILVA, R.C.S; SANTOS, T. Alimentação escolar no Estado do Rio de Janeiro. Anais
do XV Congresso brasileiro de Nutrição. Brasília, 1998.
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MATRÍCULA
A matrícula é o ato formal que vincula o educando a um Estabelecimento de
Ensino autorizado, conferindo-lhe a condição de aluno.
A matrícula será requerida pelo interessado ou por seus responsáveis,
quando menor de 18 anos, e deferida ou não pelo Diretor Geral do Estabelecimento, em
conformidade com a legislação vigente.
Em caso de impedimento do interessado ou de seus responsáveis, a
matrícula poderá ser requerida por procurador.
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No ato da matrícula obriga-se a Direção do Estabelecimento de Ensino a dar
ciência ao aluno e/ou seu responsável do respectivo Regimento Escolar.
O período de matrícula será estabelecido no calendário do Estabelecimento
de Ensino.
FREQÜÊNCIA
Será obrigatória a freqüência às aulas e a todas as atividades escolares,
apurada do primeiro ao último dia do período letivo e exigida a freqüência mínima de 75%
(setenta e cinco por cento) do total de horas letivas para aprovação.
É vetada a recuperação de freqüência. Os eventos causadores de faltas,
porventura invocados, poderão produzir efeitos disciplinadores, jamais o cancelamento
destas faltas.
São dispensados das aulas práticas de Educação Física os educandos
enquadrados nas situações prescritas pela Lei n.º. 10.793/03, devendo porém participar
das aulas através de atividades teóricas.
São isentos de freqüência às aulas os educandos amparados pelo Decreto
Lei nº l.044/69 e pela Lei Federal nº 6.202 /75, pelo prazo comprovadamente necessário,
durante o qual o Estabelecimento prestará assistência ao aluno no seu domicílio, onde
farão as atividades que lhe forem encaminhadas.
Aos educandos que se encontrem nas situações previstas no artigo
anterior será permitido o seguinte atendimento especial:
I – dispensa de freqüência, enquanto perdurar, comprovadamente a situa-
ção excepcional;
II – atribuição de exercícios, provas, testes, trabalhos e tarefas para a ela-
boração e execução domiciliar que serão computados para avaliação conforme as possi-
bilidades da escola.
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TRANSFERÊNCIA
A transferência será processada normalmente entre o término de um e o
início de outro período letivo e nos casos especiais em qualquer época, sempre que
solicitada por requerimento, por quem de direito, ao Diretor Geral do Colégio.
A transferência será efetivada em conformidade com as determinações
legais aplicáveis.
A documentação de transferência será expedida, no prazo de 30 (trinta)
dias, a partir da solicitação. Quando o Colégio não puder fornecer de imediato, aos
interessados, os documentos formais definitivos para a transferência, será fornecida
declaração provisória na qual constarão os seguintes dados:
a) identificação do estabelecimento;
b) identificação do aluno;
c) série concluída com aprovação ou reprovação;
d) compromisso de expedição de documento definitivo no prazo de 30
(trinta) dias;
e) síntese do sistema de avaliação do rendimento escolar;
f) fotocópia da Matriz Curricular, se for o caso;
g) assinatura da Direção Geral e da Secretaria Executiva com os respectivos
atos de designação.
No caso de transferência em curso o aluno deverá receber, além do histórico
escolar, ficha individual de transferência, com síntese do sistema de avaliação.
O Estabelecimento de Ensino não poderá recusar-se a conceder
transferência a qualquer de seus educandos para outro Estabelecimento de Ensino se
mantida a legislação vigente.
ADAPTAÇÃO
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A adaptação de estudos é o conjunto de atividades pedagógicas
desenvolvidas, sem prejuízo das atividades normais da série ou período em que o aluno
se matricular para que possa seguir com proveito o novo currículo.
A adaptação far-se-á pela base nacional comum.A adaptação de estudos
poderá ser realizada durante os períodos letivos ou entre eles a critério da escola.
Para efetivação do processo de adaptação, o setor responsável do
estabelecimento deverá comparar o currículo, especificar as adaptações a que o aluno
estará sujeito, elaborar um plano próprio, flexível e adequado a cada caso e ao final do
processo elaborar a ata de resultados e registrá-los no Histórico Escolar do aluno e no
Relatório Final encaminhado à SEED.
CLASSIFICAÇÃO E RECLASSIFICAÇÃO
Classificação é o procedimento que o estabelecimento adota, segundo
critérios próprios, para posicionar o aluno em série, fase ou período, ciclo ou etapa
compatível com a idade, experiência e desempenho, adquiridos por meios formais ou
informais.
A classificação pode ser realizada:
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I – por promoção, para educandos que cursaram com
aproveitamento, a série, etapa, ciclo, período ou fase anterior na própria
escola;
II – por transferência, para candidatos procedentes de outras
escolas do país ou do exterior considerando a classificação na escola de
origem;
III – independente de escolarização anterior, mediante
avaliação feita pela escola, que defina o grau de desenvolvimento e
experiência do candidato e permita sua inscrição na série ou ciclo
adequado.
Fica vedada a classificação para o ingresso na primeira série do Ensino
Fundamental. A classificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem, e exige
as seguintes medidas administrativas para resguardar os direitos dos educandos, das
escolas e dos profissionais:
I – proceder avaliação diagnóstica documentada pelo
professor ou equipe pedagógica;
II – comunicar o aluno ou responsável a respeito do
processo a ser iniciado para obter deste o respectivo consentimento;
III – organizar comissão formada por docentes, técnicos e
direção da escola para efetivar o processo;
IV – arquivar atas, provas, trabalhos ou outros instrumentos
utilizados;
V – registrar os resultados no histórico escolar do aluno.
Reclassificação é o processo pelo qual a escola avalia o grau de
desenvolvimento e experiência do aluno matriculado no Ensino Fundamental e Ensino
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Médio, levando em conta as normas curriculares gerais, a fim de encaminhá-lo ao período
de estudos compatível com sua experiência e desempenho, independentemente do que
registre o seu histórico escolar.
O resultado do processo de reclassificação realizado pela escola,
devidamente documentado, será encaminhado à SEED para registro.
Caberá ao órgão competente da SEED, acompanhar durante dois anos, o
aproveitamento escolar do aluno beneficiado por processo de reclassificação, nos casos
que julgar necessários.
Fica vedada a classificação ou reclassificação para etapa inferior a
anteriormente cursada.
CONSELHO ESCOLAR
O Conselho Escolar será deliberativo, consultivo e fiscal, tendo como
principal atribuição estabelecer o Projeto Político Pedagógico da escola, eixo de toda e
qualquer ação a ser desenvolvida no estabelecimento de ensino.
O Conselho Escolar será constituído de acordo com o princípio de
representatividade, devendo abranger a comunidade escolar, sendo presidido pelo Diretor
Geral do Colégio, na qualidade de dirigente do Projeto Político Pedagógico.
As eleições para o Conselho Escolar realizar-se-ão em reunião de cada
segmento que o compõe, com convocação específica para este fim, feita pelo presidente
do Conselho.
O Conselho Escolar reunir-se-á ordinariamente, mensalmente por
convocação de seu presidente e, extraordinariamente, sempre que necessário;
a) Por convocação de seu presidente;
b) Por solicitação da maioria simples de seus membros através de reque-
rimento dirigido ao Presidente do Conselho, especificando o motivo da
convocação;
O Conselho Escolar é normatizado por estatuto próprio.
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GESTÃO ESCOLAR
A Gestão Escolar é o processo que rege o funcionamento do Colégio,
compreendendo tomada de decisão conjunta no planejamento, execução,
acompanhamento e avaliação das questões administrativas e pedagógicas, envolvendo a
participação da comunidade escolar.
A Comunidade Escolar é o conjunto constituído pelos profissionais da
educação, pais e/ou responsáveis, servidores e estudantes que protagonizam a ação
educativa da escola.
A Gestão Escolar, como decorrência do princípio constitucional da
democracia e coletividade, terá como órgão máximo de direção o Conselho Escolar.
CONSELHO DE CLASSE:
O Conselho de Classe, presidido pelo Diretor Geral e, na sua falta, pelo
Diretor Auxiliar, é órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa em assuntos
didático-pedagógicos para o Ensino Fundamental e Médio, com atuação restrita a cada
turma do Colégio, tendo por objetivo avaliar o processo de ensino-aprendizagem,
encaminhando alterações para melhorá-lo.
Haverá tantos Conselhos de Classe quantas forem as turmas do Colégio.
O Conselho de Classe reunir-se-á ordinariamente ao final de cada
bimestre letivo, em datas previstas no Calendário Escolar, e extraordinariamente, sempre
que um fato relevante o exigir.
A convocação às reuniões será feita através de edital, com antecedência
mínima de 48 (quarenta e oito) horas, sendo obrigatório o comparecimento de todos os
membros convocados, ficando os faltosos que tenham vínculo empregatício com o
Colégio, passíveis de descontos nos vencimentos.
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O Conselho de Classe tem por finalidade:
I – estudar e interpretar os dados da aprendizagem, correlacionando-os com o trabalho do
professor, buscando atingir os objetivos explicitados no Projeto Político Pedagógico;
II – acompanhar e aperfeiçoar o processo de ensino do professor e de aprendizagem do
aluno;
III – analisar os resultados da aprendizagem pautando-se nos objetivos propostos, consi -
derando: o desempenho da turma; a organização e complexidade dos conteúdos de ensi-
no e as metodologias de ensino utilizadas, evitando a comparação dos educandos entre
si.
São atribuições do Conselho de Classe:
I – emitir parecer sobre assuntos referentes ao processo ensino-aprendizagem, respon-
dendo a consultas feitas pela Direção Geral e Organização Pedagógica;
II – analisar informações sobre os conteúdos curriculares, encaminhamentos metodológi-
cos e processos de avaliação;
III – propor medidas, visando melhor aproveitamento escolar, pautadas pelo respeito aos
educandos, pela integração e bom relacionamento com os mesmos;
IV – estabelecer, quando necessário, planos viáveis de recuperação de estudos, em con-
sonância com o Projeto Político Pedagógico do Estabelecimento de Ensino;
V – colaborar com a Organização Pedagógica na elaboração e execução dos planos de
adaptação de educandos transferidos, quando se fizer necessário;
VI – decidir, no Conselho de Classe Final (4º bimestre), sobre aprovação ou reprovação
de educandos que, após a apuração dos resultados finais, não tenham atingido o mínimo
requerido pelo Estabelecimento, levando-se em consideração o desenvolvimento do aluno
até então.
Dada a sua relevância, o Conselho de Classe Final para as séries fi-
nais do Ensino Fundamental e Ensino Médio poderá ser realizado em duas etapas, sem
prejuízo dos 200 dias letivos e das 800 horas a que tem direito, os alunos: na primeira se-
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rão discutidos e definidos os critérios que nortearão as reuniões da segunda etapa, sendo
que nesta decidir-se-á sobre aprovação ou reprovação dos alunos.
Constituem o Conselho de Classe:
I – Diretor Geral;
II – Vice-Diretor;
III – Diretor Auxiliar;
IV – Professores/as Pedagogos/as que atuam no turno ao qual pertence à turma;
V – Professores/as que atuam numa mesma turma;
VI – Representantes dos educandos da turma, indicados pelos seus pares para o
respectivo ano letivo;
VII – Representantes de pais e ou responsáveis de dois educandos da turma, convocados
pelos/as professores/as pedagogos/as;
VIII – Representante dos servidores técnico-administrativos que atuem no turno ao qual
pertence à turma;
IX – Representante dos servidores de serviços gerais que atue no turno ao qual pertence
à turma.
§ 1º - Tem direito a voto, no Conselho de Classe, somente os professores que
atuam na turma.
§ 2º - Todos os membros do Conselho de Classe têm direito à voz.
§ 3º - O Conselho de Classe é aberto à participação, como ouvinte, da comunidade
escolar;
§ 4º - A manifestação verbal de pessoas da comunidade escolar, que não sejam
membros do Conselho de Classe, será permitida somente após solicitação ao Conselho e
aprovação pela maioria de seus membros.
Das reuniões do Conselho de Classe será lavrada Ata em livro próprio, por
secretário ad hoc garantindo-se o registro, divulgação ou comunicação aos interessados.
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GRÊMIO ESTUDANTIL:
O Grêmio Estudantil do Estabelecimento, instância representativa dos
estudantes, não foi constituído até a presente data.
FORMAÇÃO CONTINUADA DOS PROFESSORES
A formação continuada contribui para a melhoria na formação dos
professores e por conseqüência dos alunos contribuindo com a qualificação da ação
docente no sentido de garantir uma aprendizagem efetiva e uma escola de qualidade para
todos. Através desta é possível buscar uma autonomia intelectual e profissional
construída a partir da colaboração, flexibilidade, articulação e interação entre os membros
envolvidos no processo educativo onde o foco volta-se para a institucionalização e
fortalecimento do trabalho coletivo como meio de reflexão teórica e construção da prática
pedagógica.
A formação continuada é exigência da atividade profissional no mundo
atual, vai além da oferta de cursos de atualização ou treinamento, deve integrar-se no dia-
a-dia da escola, assumindo então um papel essencial da profissionalização docente.
Com este processo formativo é possível desencadear uma dinâmica de
interação entre os saberes pedagógicos produzidos no desenvolvimento da formação
docente e pelos professores do sistema de ensino, em sua prática docente, bem como,
subsidiar a reflexão permanente sobre a prática docente, com o exercício da crítica do
sentido e da gênese da cultura, da educação e do conhecimento e subsidiar o
aprofundamento da articulação dos componentes curriculares.
Passa então a fazer parte dos programas de formação continuada,
questões como ética, cidadania, gestão democrática, avaliação formativa, metodologia de
pesquisa e ensino, novas tecnologias de ensino e todos os temas sociais
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contemporâneos.
Para que o Processo de Ensino seja desenvolvido com sucesso e cumpra
sua proposta pedagógica na íntegra é necessário investir na capacitação contínua dos
profissionais atuantes no Estabelecimento. Neste sentido deverá ser ofertada capacitação
que contemple cursos de atualização, aperfeiçoamento e principalmente de formação pe-
dagógica que é a necessidade maior dos profissionais da Educação.
A capacitação ofertada pela própria Secretaria de Estado e Educação -
SEED e realizada pela Mantenedora, leva em consideração as necessidades prioritárias
dos docentes, sem gerar ônus para os mesmos, contemplando os profissionais que atuam
neste Centro, principalmente para que os professores incorporem a sua prática, a concep-
ção que norteia o plano de curso.
Ainda se tratando da capacitação, afirmamos que a mesma, poderá ser de-
senvolvida na forma de Grupos de Estudos, Seminários, Encontros, sejam de profissio-
nais locais ou estaduais, gerando sempre uma troca de experiência e a ampliação de co-
nhecimentos que assegurem o crescimento pessoal e profissional, bem como, revitalize
sua prática pedagógica.
Sendo assim os profissionais do Colégio Estadual Thiago Terra participam
no mínimo dos seguintes eventos de capacitação:
• Semana pedagógica (realizada no início de cada ano letivo e no meio do
ano letivo);
• Simpósios (realizados anualmente em Faxinal do Céu);
• Grupos de Estudo (realizados no decorrer de cada ano letivo); e,
• Reuniões Pedagógicas realizadas na escola.
CALENDÁRIO ESCOLAR
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O Calendário Escolar, a ser elaborado anualmente deverá atender ao
disposto na legislação vigente, bem como, às normas baixadas em instrução específica
da Secretaria de Estado da Educação, geralmente, no final do ano letivo são definidas as
datas no coletivo da escola.
O Calendário Escolar é elaborado e encaminhado para apreciação e
aprovação do Colegiado e posteriormente enviado ao Núcleo Regional de Educação para
homologação.
Gestão Democrática:
É um princípio consagrado pela Constituição vigente e abrange dimensões
pedagógica, administrativa e financeira. Ela exige uma ruptura histórica na prática
administrativa da escola, com enfrentamento das questões de exclusão e reprovação e da
não permanência do aluno na sala de aula. Esse compromisso implica a construção
coletiva de um projeto político pedagógico ligado à educação das classes populares.
A gestão democrática exige a compreensão em profundidade dos problemas
propostos pela prática pedagógica. Ela visa romper com a separação entre concepção e
execução, entre o pensar e o fazer, entre teoria e prática. Busca resgatar o controle do
processo e do produto do trabalho pelos educadores.
A gestão democrática implica principalmente o repensar da estrutura de
poder da escola, tendo em vista que a socialização do poder propicia a prática da
participação coletiva, favorecendo a reciprocidade, a solidariedade e a autonomia, que
vivenciadas atenuam o individualismo e eliminam a exploração e a opressão dos
envolvidos no processo.
A busca da gestão democrática inclui, necessariamente, a ampla
participação dos representantes dos diferentes segmentos da escola nas decisões/ações
administrativo-pedagógicas ali desenvolvidas. (VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Projeto
Político Pedagógico da escola: uma construção possível. Campinas: Papirus Editora ,
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1995).
ESTÁGIO NÃO-OBRIGATÓRIO
O Estágio Curricular não-obrigatório, ainda que vise a preparação para o
trabalho produtivo, vai além da formação articulada para o mercado de trabalho, constitui-
se em atividade complementar à formação acadêmico e/ou profissional realizada por livre
escolha do educando.
Para que o Estágio Curricular não-obrigatório possibilite ao educando
a conquista de sua emancipação sócio-econômica e política através da aquisição de
conhecimentos que permitam a atuação do educando no mundo do trabalho, a
formação do sujeito deve ser contemplada pelas diferentes disciplinas em prol da
aquisição pelo aluno de subsídios teóricos historicamente construídos que possam ser
integrados a prática do Estágio e permitam a utilização do estágio para além da escola,
para a formação integral do sujeito.
A legislação referente ao Estágio Curricular dispõe na Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9394/96:
Art. 82. Os sistemas de ensino estabelecerão as normas para realização dos
estágios dos alunos regularmente matriculados no ensino médio ou superior em sua
jurisdição.
Segue-se a LDBEN 9394/96 as Diretrizes Curriculares Nacionais para
o Ensino Médio, instituída pela Resolução CNE/CEB Nº 03 de 26 de junho de 1998 que
estabelece:
Art. 4º. As propostas pedagógicas das escolas e os currículos constantes
dessas propostas incluirão competências básicas, conteúdos e formas de tratamento dos
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conteúdos, previstas pelas finalidades do ensino médio estabelecidas pela lei:
IV - domínio dos princípios e fundamentos científico-tecnológicos que presidem a
produção moderna de bens, serviços e conhecimentos, tanto em seus produtos como em
seus processos, de modo a ser capaz de relacionar a teoria com a prática e o
desenvolvimento da flexibilidade para novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento
posteriores;
E culmina em 2008, com a Lei 11.788 de 25 de Setembro de 2008, que dispõe
sobre o estágio de estudantes; altera a redação do art. 428 da Consolidação das Leis do
Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, e a Lei no
9.394, de 20 de dezembro de 1996; revoga as Leis nos 6.494, de 7 de dezembro de 1977,
e 8.859, de 23 de março de 1994, o parágrafo único do art. 82 da Lei no 9.394, de 20 de
dezembro de 1996, e o art. 6o da Medida Provisória no 2.164-41, de 24 de agosto de
2001; e dá outras providências.
A Lei 11.788 dispõe:
Art. 1o Estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no
ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que
estejam freqüentando o ensino regular em instituições de educação superior, de
educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do
ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos.
§ 1o O estágio faz parte do projeto pedagógico do curso, além de integrar o
itinerário formativo do educando.
§ 2o O estágio visa ao aprendizado de competências próprias da atividade
profissional e à contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do educando
para a vida cidadã e para o trabalho.
Art. 2o O estágio poderá ser obrigatório ou não-obrigatório, conforme
determinação das diretrizes curriculares da etapa, modalidade e área de ensino e do
projeto pedagógico do curso.
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§ 1o Estágio obrigatório é aquele definido como tal no projeto do curso, cuja
carga horária é requisito para aprovação e obtenção de diploma.
§ 2o Estágio não-obrigatório é aquele desenvolvido como atividade
opcional, acrescida à carga horária regular e obrigatória.
Como descrito acima o Estágio Curricular não obrigatório ofertado
pela Escola Estadual Thiago Terra tem sua base legal na Lei LDBEN 9394/96, na DCNEM
de 98 e na Lei 11.788 de 25 de Setembro de 2008, além de estar regulamentado pelo
PPP e Regimento Interno da Instituição.
Na Escola Estadual Thiago terra a modalidade de Estágio Curricular
não-obrigatório será ofertado apenas para alunos das turmas do 1º ao 3º ano do Ensino
Médio.
Para que as atividades do estágio extra-curricular não-obrigatório
ocorram se faz necessário o estabelecimento de direitos e deveres dos sujeitos
envolvidos: Agente de integração (intermediário), Unidade de Ensino (escola de ensino
regular), Instituição Concedente (unidade sede do estágio) e o Estagiário (aluno).
Quanto a Unidade de Ensino se faz necessário o cumprimento dos
seguintes itens:
I – Acompanhar as práticas de estágio desenvolvidas pelo aluno, de forma
não-presencial através de relatórios emitidos semestralmente pela Unidade Concedente;
II - Informar aos professores das turmas que tiveram alunos que realizam
estágio não-obrigatório para que os professores possam contribuir com a relação teoria-
prática;
III – Observar e registrar junto com o aluno a relevância do estágio para a
sua formação para o mundo de trabalho.
Quanto a Unidade Concedente/Agente de Integração se faz
necessário o cumprimento dos seguintes itens:
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I – Firmar termo de compromisso (3 vias);
II – Plano de estágio constando às atividades desenvolvidas pelo estagiário;
III – Vinculação das atividades com o campo de formação acadêmico/
profissional;
IV – Vinculação a uma situação real de trabalho;
V – Adoção de horário de Estágio que não coincida com o horário de aulas;
VI – O aluno não pode ter vínculo empregatício com a instituição que
pretende estabelecer o vínculo como estagiário;
VII – O estágio não pode exceder a 2 (dois) anos;
VIII- Estabelecer termo de compromisso entre as instâncias envolvidas e
zelar por seu cumprimento;
IX – Emitir relatório anual das atividades/desempenho do estagiário e enviar
a unidade de ensino.
Quanto ao papel do aluno estagiário se faz necessário o cumprimento dos
seguintes itens:
I – Cumprir as normas estabelecidas no termo de compromisso firmado com
a Unidade concedente
II – Estabelecer horário do Estágio de acordo com as orientações da
Unidade, desde que não interfiram no período escolar;
Desta forma, fica estabelecido os itens que devem ser cumpridos e os
responsáveis para sua execução na modalidade de Estágio Curricular não-obrigatório.
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