Coordenadoria de Urgência/SESAU
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRAO ENF URG nº90
COLETA DE SANGUE VENOSO
Data: AGOSTO/ 2017
Versão: 01
Página 1 de 4
1
Responsáveis
2. Terminologia RUE- Rede de urgência e emergência. 3. Material 01 seringa compatível com o volume de sangue necessário para o exame, 01 agulha ou escalpe compatível com o acesso venoso do paciente, 01 garrote, tubo coletor de sangue, Álcool a 70%, gaze seca ou algodão, 01 bandeja ou cuba rim, EPI (luvas de procedimentos, máscara cirúrgica descartável, óculos de proteção). 4. Diretrizes Normativas
Nº Ação
(O quê) Atribuição
(Quem) Informações Complementares
(Como).
1 Higienizar as mãos;
Equipe de Enfermagem
Conforme POP nº01, de higienização das mãos.
2 Separar material necessário;
Equipe de Enfermagem
Vide item 3.
3 Conferir o nome do paciente; Equipe de
Enfermagem
Segurança/Prescrição.
4 Fazer a etiqueta de identificação do material contendo nome completo do paciente, prontuário data e hora da coleta, nºda amostra. A etiqueta deve ser fixada na parte externa do pote em local que não comprometa a observação da graduação do volume nem sobre a tampa do pote;
Equipe de
Enfermagem
5 Colocar EPI; Equipe de
Enfermagem Conforme POP Nº03, de precaução padrão.
6
Ir ate o leito do paciente e colocar a bandeja em uma mesa de mayo ao lado da cabeceira do paciente;
Equipe de
Enfermagem
7 Idenficar-se e explicar o procedimento para o paciente e/ou acompanhante;
Equipe de
Enfermagem
Promover privacidade, utilizando biombos, se necessário;
Equipe de Enfermagem
Posicionar adequadamente o paciente para o procedimento, instruindo-o para que estenda o braço, que deva permanecer reto, ao nível do cotovelo;
Equipe de Enfermagem
Preparado por: Colegiado de urgência fixo da
RUE.
Analisado por: Coordenação de urgência/
Enfº responsáveis técnicos da RUE.
Aprovado por:
1. Objetivos Aplicação
Auxiliar o diagnóstico;
Avaliar a terapêutica implementada;
Obter material para bioquímica, hormonal, hematológica;
Equipe de enfermagem.
Coordenadoria de Urgência/SESAU
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRAO ENF URG nº90
COLETA DE SANGUE VENOSO
Data: AGOSTO/ 2017
Versão: 01
Página 2 de 4
2
Conferir os dados do paciente com a identificação do frasco coletor;
Equipe de
enfermagem Normas de segurança do paciente.
Colocar o garrote acima da veia a ser puncionada, para produzir congestão venosa;
Equipe de
Enfermagem
Inspecionar o local para visualizar a veia, incluindo o braço, a área anticubital, o antebraço, o punho, o dorso da mão;
Equipe de
Enfermagem
Palpar a veia; Equipe de
Enfermagem
Conectar a agulha na seringa, sem retirar a capa protetora. Não toque na parte interior da agulha. Movimente o êmbolo e pressione-o para retirar o ar;
Fazer antissepsia da área a ser puncionada seguindo o mesmo sentido, utilizando gaze ou algodão com álcool a 70%. Aguardar a secagem e repetir três vezes. Não toque mais no local que foi realizado a antissepsia;
Retirar a capa da agulha e puncionar a veia de melhor acesso, com bisel da agulha voltado para cima;
Equipe de
Enfermagem
Coletar o sangue, observando o volume necessário para o exame solicitado;
Equipe de
Enfermagem
Retirar o garrote antes de remover a agulha do local de punção para evitar hematoma;
Equipe de
Enfermagem
Comprimir o local com gaze seca;
Equipe de
Enfermagem
Injetar o sangue coletado no frasco de recipiente próprio;
Equipe de
Enfermagem
Fazer curativo compressivo com gaze e esparadrapo no local da punção, se necessário;
Homogeneizar delicadamente o sangue no tubo coletor, com movimentos circulares;
Coordenadoria de Urgência/SESAU
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRAO ENF URG nº90
COLETA DE SANGUE VENOSO
Data: AGOSTO/ 2017
Versão: 01
Página 3 de 4
3
Manter a organização da unidade do paciente;
Equipe de Enfermagem
Desprezar os materiais utilizados nos locais apropriados;
Equipe de Enfermagem
Conforme rotina da CMCIRAS.
Retirar as luvas de procedimento;
Equipe de enfermagem
Higienizar as mãos; Equipe de
Enfermagem Conforme POP nº01, de higienização das mãos.
Certificar-se de que o material foi entregue ao laboratório adequadamente registrando o recebimento no livro de protocolo do setor;
Equipe de
Enfermagem
Realizar anotações dos procedimentos no prontuário do paciente;
Equipe de
Enfermagem Conforme POP nº95, de anotações de enfermagem.
5. Disposições Gerais
Quando a coleta de material for insuficiente deve-se repetir o procedimento;
Hematomas pós-punção: realizar compressa fria no local;
A agulha deve ser determinada de acordo com o acesso venoso do paciente, para adultos indicam-se agulhas 25X7, 30X7 ou escalpe Nº 23 e 21;
Para crianças recomenda-se o procedimento com escalpe Nº 23 ou 25 para melhor estabilização da veia. Deve-se evitar a punção com agulhas, devido o risco de transfixar a veia;
Desprezar o conjunto seringa e agulha utilizada na coleta, em coletor para perfuro-cortante, sem desconectar as partes. Não reencapar a agulha;
Deve-se determinar o tubo para coleta do sangue de acordo com exame, vide tabela a seguir:
Tubos lilás (EDTA) Hemograma, tipagem sanguínea
Tubo vermelho ou laranja (seco)
Toda determinação para clínica química (bioquímica) e imunológica (sorologias), ferro, eletroforese, enzimas, hormônios, prova cruzada, proteínas, lipídios, lipoproteínas, imunoglobulinas, vitaminas, medicina nuclear, fator reumatóide e bioquímica
O volume a ser coletado para cada exame está descrito no tubo de sangue respeitando as orientações dos fabricantes;
Evitar coletar amostra de sangue no membro que apresenta acesso venoso periférico instalado com hidratação venosa, devido possível interferências no resultado;
Verificar a necessidade de período de jejum antes da coleta de sangue, seguindo orientações do laboratório;
Como principais acessos venosos periféricos para coleta de sangue são escolhidas as veias antecubitais em virtude do fácil acesso.
Coordenadoria de Urgência/SESAU
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRAO ENF URG nº90
COLETA DE SANGUE VENOSO
Data: AGOSTO/ 2017
Versão: 01
Página 4 de 4
4
6. Referências bibliográficas
1. BRUNNER E SUDDARTH: Tratado de enfermagem médico cirúrgico. Rio de Janeiro Ed. Guanabara Koogan, 12ª. edição, vol.2 2011.
2. FISCHBACH, FRANCES. Manual de enfermagem – Exames laboratoriais e diagnósticos.
Guanabara Koogan, 6ª. Ed.,2002.
3. NETTINA, S.M.N. Prática de enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 8ªed. 2007.