1
2
3
DIRIGENTES
Reitora
Prof. Msc. Sâmela Soraya Gomes de Oliveira
Pró-Reitora de Graduação e Ação Comunitária
Profª. Sandra Amaral de Araújo
Pró-Reitor de Pesquisa, Extensão e Pós-Graduação
Prof. Dr. Aarão Lyra
Diretor do Campus Mossoró
Prof. Msc. Frank da Silva Felizardo
4
ESCOLA DE GESTÃO E NEGÓCIOS
Diretor
Prof. Msc. Gustavo Adolfo Maia Patrício Lacerda Lima
CST EM GESTÃO PÚBLICA – CAMPUS MOSSORÓ
Diretor
Prof. Esp. Judson da Cruz Gurgel
5
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO
PARTE 1 CONTEXTO INTERNO DA UNIVERSIDADE POTIGUAR .......................... 9
1.1 VISÃO GERAL .................................................................................................... 10
1.2 PRINCÍPIOS E FINALIDADES ............................................................................ 11
1.3. MISSÃO E VISÃO .............................................................................................. 12
1.4. ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA E ACADÊMICA ........................................ 13
1.5. ENSINO, PESQUISA, EXTENSÃO E AÇÃO COMUNITÁRIA ........................... 14
1.5.1Atividades de ensino....................................................................................... 15
1.5.1.1Campus Natal ................................................................................................. 15
1.5.2 Campus Mossoró ........................................................................................... 17
1.5.3 Sobre a pesquisa, extensão e ação comunitária ......................................... 18
1.6PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ............................................ 20
PARTE 2 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA ............................................. 23
2.1 DADOS DO CURSO ........................................................................................... 24
2.1.1 Denominação .................................................................................................. 24
2.1.2 Eixo tecnológico ............................................................................................. 24
2.1.3 Ato de criação, número de vagas e turno de funcionamento .................... 24
2.1.4 Regime acadêmico ........................................................................................ 24
2.1.5 Modalidade de oferta...................................................................................... 24
2.1.6 Formas e requisitos de acesso ..................................................................... 24
2.1.7 Carga horária total ......................................................................................... 25
2.1.8 Integralização ................................................................................................. 25
2.1.9 Local de Funcionamento ............................................................................... 25
2.1.10 Quantidade de alunos por turma para aulas práticas e teóricas ............. 26
2.1.11 Histórico do Curso ...................................................................................... 26
2.1.12 Direção do Curso ......................................................................................... 27
2.2 ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA ........................................................................ 28
2.2.1. Da direção de cursos de graduação na UnP ............................................... 28
2.2.2Diretor do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Pública .................... 28
2.2.3 Conselho de curso ......................................................................................... 29
2.2.4 Articulação da administração do Curso com a gestão institucional ......... 31
2.2.5 Registros acadêmicos .................................................................................. 31
6
2.3. PROJETO PEDAGÓGICO ................................................................................. 35
2.3.1. Necessidade social ....................................................................................... 35
2.3.2. Concepção ..................................................................................................... 40
2.3.3 Objetivos ......................................................................................................... 43
2.3.4. Perfil profissional do egresso ...................................................................... 43
2.3.4.1 Campos de trabalho ...................................................................................... 45
2.3.5 Organização curricular .................................................................................. 46
2.3.5.1 Estratégias de flexibilização curricular........................................................... 51
2.3.5.2 Interdisciplinaridade....................................................................................... 52
2.3.5.3 Atividades Complementares .......................................................................... 53
2.3.5.4 Ementas e bibliografias ................................................................................. 56
2.4 METODOLOGIA .................................................................................................. 92
2.5 ATIVIDADES DE PESQUISA, INICIAÇÃO CIENTIFICA, EXTENSÃO E AÇÃO
COMUNITÁRIA ......................................................................................................... 96
2.6 SISTEMA DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM ............................................ 102
2.7 AUTOAVALIAÇÃO DO CURSO ........................................................................ 104
PARTE 3 CORPO DOCENTE, APOIO AO DISCENTE E PESSOAL TÉCNICO-
ADMINISTRATIVO .................................................................................................. 105
3 .1 CORPO DOCENTE .......................................................................................... 106
3.1.1 Núcleo Docente Estruturante – NDE........................................................... 106
3.1.2 Perfil.. ............................................................................................................ 109
3.2 ATENÇÃO AOS DISCENTES ........................................................................... 115
3.3 CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO ............................................................. 120
3.3.1 Equipe de apoio para o Curso ..................................................................... 120
3.3.2 Atividades de capacitação ........................................................................... 120
PARTE 4 INSTALAÇÕES FISICAS ........................................................................ 121
4.1 INSTALAÇÕES GERAIS ................................................................................... 122
4.2 BIBLIOTECA ..................................................................................................... 125
4.2.1 Funcionamento do SIB/UnP ........................................................................ 125
4.2.2 Acervo ........................................................................................................... 128
4.3 INSTALAÇÕES PARA O CURSO ..................................................................... 132
4.4 LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA .............................................................. 133
7
APRESENTAÇÃO
O Curso Superior de Tecnologia em Gestão Pública, ofertado pela
Universidade Potiguar (UnP) no Campus Mossoró, integra a Escola de Gestão e
Negócios. Instalado no ano de 2009, em parceria com a Escola de Governo do
Estado do Rio Grande do Norte, o Curso ganha destaque como único da região
oeste do estado que oferece qualificação de nível superior para gestores e
funcionários públicos. Seu objetivo é formar tecnólogos capazes de utilizar
ferramentas da gestão na administração pública, obtendo melhores resultados e
oferecendo melhores serviços à população, a partir de uma formação que focaliza
novas tecnologias e conhecimentos científicos aplicáveis à gestão pública.
De conformidade com o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI
2007/2016)), o CST em Gestão Pública é desenvolvido em Mossoró como estratégia
de expansão da educação tecnológica, considerando a experiência de sucesso já
construída com a oferta da mesma graduação no Campus Natal.
Voltado inicialmente para atender a uma demanda existente no setor público
governamental, o Curso, por estar se destacando no cenário regional, a partir de
2011 amplia a sua atuação, ofertando vagas também para a comunidade em geral,
incluída a população egressa do ensino médio.
O CST em Gestão Pública está estruturado de acordo com as Diretrizes
Curriculares Nacionais Gerais para os cursos superiores de tecnologia e demais
normativos estabelecidos para a educação superior brasileira e organizado à luz das
políticas explicitadas no Projeto Pedagógico Institucional (PPI). Seu Projeto
Pedagógico (PPC) contém 04 (quatro) partes. A primeira trata do contexto interno da
Universidade Potiguar e, a segunda, da organização didático-pedagógica, com a
indicação de dados sobre a administração acadêmica, desenvolvimento do currículo
e avaliação da aprendizagem e do próprio Curso. A terceira corresponde às
informações sobre o corpo docente e corpo técnico-administrativo, abrangendo
também algumas ações voltadas para os alunos. A quarta e última parte diz respeito
às instalações físicas e ao Sistema Integrado de Bibliotecas (SIB/UnP).
Este Projeto, por sua natureza, é o instrumento por excelência da gestão
acadêmica do Curso e a sua execução deve resultar na formação de profissionais
8
que possam atuar em direção à maior otimização possível das políticas públicas.
9
PARTE 1
CONTEXTO INTERNO DA UNIVERSIDADE POTIGUAR
10
1.1 VISÃO GERAL
Com mais de 25 anos de funcionamento, a Universidade Potiguar (UnP), com
sede em Natal, capital do Rio Grande do Norte (RN), iniciou suas atividades em
1981 (Parecer CFE n. 170, de 18 de fevereiro de 1981; Decreto n. 85.828/1981,
D.O.U. de 20 de março de 1981), tendo sido transformada em Universidade por
meio de Decreto de 19 de dezembro de 1996 (D.O.U. de 20 de dezembro de 1996).
A partir de outubro de 2007, passa a integrar a Laureate International Universities,
como primeira Instituição de Ensino Superior do Nordeste brasileiro a compor essa
Rede.
Mantida pela Sociedade Potiguar de Educação e Cultura (APEC) - pessoa
jurídica de natureza privada, constituída como sociedade anônima e com finalidade
lucrativa1 -, a UnP é a única Universidade particular do RN, atuando ao lado de três
outras instituições públicas, da mesma natureza: as Universidades Federal do Rio
Grande do Norte (UFRN), Estadual do Rio Grande do Norte (UERN) e Universidade
Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), as duas últimas com sede em Mossoró/RN.
Com uma imagem de credibilidade consolidada local e regionalmente,
conforme indicado no seu Autoestudo 20102, a Universidade Potiguar tem a sua
estrutura organizada em dois campi: o Campus Natal, abrangendo quatro Unidades -
Floriano Peixoto, Salgado Filho, Nascimento de Castro e Roberto Freire -, e o
Campus Mossoró, autorizado nos termos da Portaria/MEC n. 2.849, de 13 de
dezembro de 2001, e situado na Zona Oeste do Estado.
1 O Estatuto Social original da APEC foi inscrito no Cartório do 2° Ofício de Notas da Comarca de Natal - Registro Civil das Pessoas Jurídicas - no livro próprio A - n. 10, à fl. 109, sob o número 215, data de 14.09.79. O Estatuto atual tem seu registro no dia 09/10/2007, na Junta Comercial do Estado do Rio Grande do Norte (JUCERN) - NIRE 24300004494 e CNPJ/MF n. 08.480.071/0001-40. 2 UNIVERSIDADE POTIGUAR. Comissão Própria de Avaliação. Autoestudo 2010. Natal, 2011.
11
1.2 PRINCÍPIOS E FINALIDADES
Filosófica e politicamente, a administração da Universidade é regida por
diretrizes fundamentadas na ética, em valores culturais, sociais e profissionais,
expressos nos seus princípios e finalidade.
Os princípios, explicitados no Estatuto, art. 3°, indicam a necessidade de uma
atuação que expresse3:
I. a defesa dos direitos humanos;
II. a excelência acadêmica;
III. a formação cidadã;
IV. o exercício pleno da cidadania;
V. a liberdade no ensino, na pesquisa e na divulgação da cultura, da arte e do saber;
VI. a pluralidade de idéias e concepções pedagógicas;
VII. a participação e a descentralização na gestão acadêmica e administrativa;
VIII. a igualdade de acesso aos bens culturais e serviços prestados à comunidade;
IX. a valorização do profissional da educação;
X. a participação integrada e solidária no processo de desenvolvimento sustentável e na preservação do meio-ambiente.
Esses princípios, por sua vez, são orientadores da finalidade precípua da
Universidade, qual seja, a de promover o bem comum pelo desenvolvimento das
ciências, das letras e das artes, pela difusão e preservação da cultura e pelo
domínio e cultivo do saber humano em suas diversas áreas.
3 UNIVERSIDADE POTIGUAR. Estatuto. 4. ed. Natal: Edunp, 2011. (Documentos Normativos da UnP. Série azul – Normas da Organização Universitária, v. 1). .
12
1.3. MISSÃO E VISÃO
A Universidade Potiguar tem como missão formar cidadãos comprometidos
com os valores éticos, culturais, sociais e profissionais, contribuindo - através do
ensino, da pesquisa e da extensão de excelência - para o desenvolvimento
sustentável do Rio Grande do Norte, da Região e do País.
No Descritivo Analítico da Declaração de Missão para a Comunidade Interna
e Externa4, ficam claros como principais compromissos da UnP:
- a excelência dos serviços prestados institucionalmente;
- a formação para a cidadania, pelo desenvolvimento de processos que
propiciem a construção de um determinado perfil profissional e que
culminem na inserção do futuro profissional na contemporaneidade;
- a promoção de condições de integração entre pessoas, cursos,
programas, projetos e atividades, na perspectiva da indissociabilidade
ensino/pesquisa/extensão;
- a sintonia com as necessidades sociais.
De acordo com a sua visão, a UnP pretende ser uma Universidade de
excelência na formação cidadã, pela prática efetivamente integrada do ensino, da
pesquisa e da extensão, por uma gestão ética, ágil e inovadora e pela sua
participação constante no desenvolvimento sustentável do Rio Grande do Norte, da
Região e do País.
4 UNIVERSIDADE POTIGUAR. Declaração de Missão. Declaração de valores. Declaração de Visão de Futuro. Natal, 2006.
13
1.4. ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA E ACADÊMICA
A Universidade está organizada em duas instâncias, conforme o seu Estatuto,
art. 7°:
a) a Administração Superior, que engloba a Diretoria Geral, os órgãos de
natureza deliberativa - Conselho Superior Universitário (ConSUni) e
Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (ConEPE) - e a Reitoria, como
órgão executivo;
b) a Administração Acadêmica, com uma estrutura de planejamento (Comitê
de Planejamento Institucional e a Avaliação Institucional); órgãos de
natureza deliberativa e consultiva - Conselho Didático-Pedagógico (CDP)
e Conselho de Curso (CC); e órgãos executivos (Diretoria de Campus fora
de Sede; Unidades acadêmicas especializadas – Escolas; Diretorias de
curso; Coordenadorias de Curso de Pós-Graduação; Coordenadoria de
Núcleo Avançado e Coordenadorias de Programas).
Destaque-se, entre os mecanismos de participação, a dinâmica dos
colegiados, principalmente do Conselho Didático-Pedagógico (CDP), órgão que,
tendo a função de articular a interação das diversas áreas no referente ao ensino, à
pesquisa e à extensão, conta em sua composição com todos os diretores dos cursos
de graduação, além de representações de outros segmentos definidos no Estatuto,
art. 32, dentre os quais de docentes e de discentes.
Com esta organização, a Universidade efetiva um modelo de gestão
participativa, estando consolidados a estrutura de planejamento e os procedimentos
de avaliação institucional iniciados na década de 90 e redimensionados a partir de
20055 nos termos da Lei n. 10.861/2004, que institui o Sistema Nacional de
Avaliação da Educação Superior (SINAES).
5 UNIVERSIDADE POTIGUAR. Comissão Própria de Avaliação. Projeto de Autoavaliação Institucional. Natal, mar./2005.
14
1.5. ENSINO, PESQUISA, EXTENSÃO E AÇÃO COMUNITÁRIA
As atividades de ensino, pesquisa, extensão e ação comunitária da
Universidade Potiguar, além de regidas pelo ordenamento jurídico-normativo do
ensino superior brasileiro, são desenvolvidas em conformidade com o normativo
institucional e políticas e diretrizes estabelecidas no Projeto Pedagógico Institucional
(PPI) e no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI 2007/2016).
Academicamente, nos termos do Estatuto, art. 7°, parágrafo único, os cursos
estão organizados em 4 (quatro) áreas do conhecimento: Ciências Sociais
Aplicadas, Ciências Biológicas e da Saúde, Ciências Humanas, Letras e Artes e
Ciências Exatas e Engenharias.
No primeiro semestre de 2009, a Universidade instalou unidades acadêmicas
especializadas sob a denominação de escolas, em cumprimento a uma das metas
do PDI 2007/2016, prevista para a dimensão organização administrativa: implantar
uma estrutura gestora por área, visando a integração de cursos, programas e
projetos de ensino, pesquisa e extensão.
As escolas, correspondendo às áreas do conhecimento estabelecidas no
Estatuto da UnP, são em número de sete e objetivam fortalecer a integração entre
cursos de graduação e destes com os de pós-graduação, reforçando, dessa forma,
iniciativas conjuntas de pesquisa e de extensão e a indissociabilidade
ensino/pesquisa/extensão:
- Comunicação e Artes;
- Direito;
- Educação;
- Engenharias e Ciências Exatas;
- Gestão e Negócios;
- Hospitalidade;
- Saúde.
15
1.5.1 Atividades de ensino
Numa visão de síntese 2011, é possível se estabelecer, do ponto de vista do
ensino:
- de graduação:
- total de cursos: 58 (cinquenta e oito), sendo 41 (quarenta e um) em
Natal e 17 (dezessete) em Mossoró.
- de pós-graduação:
- total de cursos lato sensu: 73 (setenta e três), dos quais 62 (sessenta e
dois) no Campus Natal e 11 (onze) em Mossoró;
- total de cursos stricto sensu: 2 (dois) mestrados, Campus Natal.
1.5.1.1Campus Natal
Ensino de graduação
Na sede da UnP, Campus Natal, a oferta presencial em 2011 abrange 41
(quarenta e um) bacharelados, licenciaturas e cursos superiores de tecnologia. A
Escola da Saúde compreende o maior número de cursos, 13 (treze), a que se
seguem as Escolas de Engenharias e Ciências e Exatas e a de Gestão e Negócios,
cada uma com 9 (nove) graduações.
Quadro 01 – Graduações em oferta, Campus Natal, 2011
ESCOLA
CURSO
tipo denominação
Comunicação e Artes
bacharelados
CSTs
Comunicação Social – Publicidade e Propaganda
Comunicação Social – Cinema Comunicação Social – Jornalismo Comunicação Social – Relações
Públicas Design Gráfico Design Interiores
16
Direito bacharelado Direito
Educação
licenciaturas
História Letras – Português
Letras – Português/Inglês Pedagogia
Engenharia e Ciências Exatas
bacharelados
CSTs
Arquitetura e Urbanismo Engenharia Ambiental
Engenharia Civil Engenharia da Computação
Engenharia de Petróleo e Gás Sistemas de Informação
Petróleo e Gás
Segurança no Trabalho
Gestão e Negócios
bacharelados
CSTs
Administração Ciências Contábeis
Relações Internacionais
Gestão Ambiental Gestão Comercial
Gestão de Recursos Humanos Gestão Financeira Gestão Pública
Marketing
Hospitalidade e Gastronomia
Bacharelado CST
Turismo Gastronomia
Saúde
bacharelados e licenciaturas
bacharelados
CST
Ciências Biológicas Educação Física
Enfermagem Farmácia Fisioterapia
Fonoaudiologia Medicina Nutrição
Odontologia Psicologia
Serviço Social Terapia Ocupacional
Estética
17
Ensino de pós-graduação
Nível stricto sensu
Na pós-graduação stricto sensu são oferecidos dois (2) mestrados:
Acadêmico em Odontologia e Mestrado Profissional em Administração. Em 2011,
entrará em funcionamento o Mestrado Profissional em Engenharia de Petróleo e
Gás.
Nível lato sensu
Para 2011 registra-se uma ampla e diversificada oferta de cursos que
atendem às diversas áreas de conhecimento, como educação, gestão, saúde,
direito.
1.5.2 Campus Mossoró
Situado fora da sede da Universidade, o Campus Mossoró começa suas
atividades no ano 2002, após autorização do Ministério da Educação (Portaria n.
2.849/2001).
Instalado originariamente no Colégio Diocesano Santa Luzia, o Campus tem,
desde 2007, arrojados espaços físicos, destacando-se como uma das melhores
Instituições de Ensino Superior da região e como uma iniciativa social e educacional
que vem influenciando o crescimento econômico e a ampliação da cidade.
Ensino de graduação
A oferta inicial nesse Campus esteve restrita a apenas duas graduações:
Administração e Ciências Contábeis. Gradualmente, assinalam-se a ampliação e a
diversificação de cursos, distribuídos entre as Escolas indicadas na sequência:
Quadro 02 – Graduações em oferta, Campus Mossoró, 2011
ESCOLA
TIPO
CURSO
Direito bacharelado Direito
Arquitetura e
18
Engenharias e Ciências Exatas
bacharelados
CSTs
Urbanismo Engenharia Civil Engenharia de
Produção
Petróleo e Gás Segurança no
Trabalho
Gestão e Negócios
bacharelados
CSTs
Administração Ciências Contábeis
Gestão Ambiental Gestão Pública
Gestão de Recursos Humanos
Processos Gerenciais Marketing
Saúde
bacharelados
CST
Enfermagem Fisioterapia Nutrição
Estética
Ensino de pós-graduação
A oferta da pós-graduação, em Mossoró, abrange o nível lato sensu,
totalizando 11 (onze) cursos em andamento no ano 2011.
1.5.3 Sobre a pesquisa, extensão e ação comunitária
No campo da pesquisa, as políticas institucionais expressas no PPI e no PDI
2007/2016 são viabilizadas por uma estrutura específica, cujo funcionamento é da
responsabilidade da Pró-Reitoria de Pesquisa, Extensão e Pós-Graduação
(ProPesq), que conta com o apoio de órgãos especiais: Comitê de Pesquisa
(ComPesq); Comitê de Ética em Pesquisa (CEP); Comissão Interna de
Biossegurança (COINB), conforme o Regimento Geral da Universidade. A pesquisa
é implementada com recursos da própria Universidade, tais como, o Fundo de Apoio
19
à Pesquisa (FAP); Programa de Bolsas de Iniciação Científica (ProBIC); a
Gratificação de Incentivo à Pesquisa (GIP).
A extensão e a ação comunitária, também desenvolvidas com base nas
políticas institucionais e na Política Nacional de Extensão, são levadas a efeito pela
Pró-Reitoria de Graduação e Ação Comunitária, por meio do Fundo de Apoio à
Extensão (FAeX); da Gratificação de Incentivo à Extensão (GIEx) e do Programa de
Bolsas de Extensão (ProBEx), considerando as demandas sociais e pertinência com
os processos formativos da UnP.
Os resultados de pesquisa, da extensão e da ação comunitária têm a sua
divulgação por iniciativa da própria Universidade, como o congresso científico e
mostra de extensão, de periodicidade anual. Destacam-se, ainda, eventos
promovidos pelos cursos, e outros meios de disseminação, como a revista
eletrônica do Mestrado em Administração – RaUnP, os anais do Congresso
Científico Natal e Mossoró, portais biblioteca virtual do Natal
(http://natal.rn.gov.br/bvn/) e http://bdtd.ibict.br - publicação de dissertações e teses
e a revista do curso de Direito.
20
1.6 PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
As atividades de planejamento são assumidas em sua natureza política,
estratégica e de intervenção, viabilizando uma gestão acadêmica e administrativa
com foco na qualidade, em sintonia com a missão institucional.
Nesse sentido, a ação do planejamento institucional, na perspectiva do
aprimoramento dos diversos processos, é efetivada sob os requisitos de: a)
flexibilidade; b) apreensão objetiva da realidade social, política, econômica,
educacional e cultural, e da própria UnP, identificando-se necessidades a atender; c)
avaliação contínua de ações e resultados; d) participação dos vários segmentos
acadêmicos.
Esse delineamento tem como ponto de partida o fato de que o planejamento é
um dos fundamentos da organização, sistematização e qualidade das ações
institucionais, sendo desenvolvido à luz de três princípios enunciados no Plano de
Desenvolvimento Institucional (PDI 2007/2016): excelência acadêmica; sustentação
econômica dos cursos; educação continuada.
Com vistas à viabilização desses princípios, são adotados quatro
instrumentos básicos, estruturados em congruência com a missão e a visão da
Universidade Potiguar: o Projeto Pedagógico Institucional (PPI); o Plano de
Desenvolvimento Institucional (PDI; o Plano Anual de Trabalho (PAT); o Plano de
Metas (PM). Ressalta-se ainda o Projeto Pedagógico de Curso (PPC), instrumento
por excelência da gestão acadêmica de cursos, constituindo-se no esteio para onde
convergem políticas e ações previstas no PPI e no PDI.
Fica estabelecida, assim, uma linha de raciocínio em que o planejamento
assume níveis diferenciados, mas intercomplementares, partindo de uma visão
ampla da política educacional brasileira, para chegar às especificidades da
Universidade Potiguar, e, depois, às peculiaridades de unidades acadêmicas
especializadas (escolas), cursos, programas e projetos de ensino, pesquisa e
extensão.
Essencial ao processo de planejamento, no sentido de imprimir-lhe
confiabilidade e factibilidade, está a avaliação institucional, da qual fluem
21
informações substanciais à tomada de decisões e ao aperfeiçoamento de todos os
processos, quer acadêmicos e pedagógicos, quer gerenciais.
Autoavaliação institucional
As iniciativas de avaliação institucional interna, promovidas pela
Universidade, tiveram início na década de noventa, com continuidade a partir dos
anos 2000, quando, então, se adotavam critérios e processos estabelecidos pelo
Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras (CRUB).
Com o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES),
instituído pela Lei 10.861/2004, todo o processo avaliativo é redimensionado pela
Comissão Própria de Avaliação (CPA/UnP), considerando a experiência acumulada
pela UnP no campo da avaliação institucional.
Desse redimensionamento, resulta um novo Projeto de Autoavaliação
Institucional, em implementação a partir de 2005, focalizando três contextos: o
institucional, o acadêmico e o administrativo, aos quais correspondem dimensões,
categorias e indicadores.
Com vistas ao aperfeiçoamento crescente do modelo de gestão, bem como
dos cursos, programas e projetos, o processo avaliativo na UnP tem uma dinâmica
em que:
a) são envolvidos todos os segmentos acadêmicos: aluno, professor,
diretoria de curso de graduação, coordenação de pós-graduação, pessoal
técnico-administrativo e dirigentes;
b) os instrumentos, revistos continuamente, têm aplicação em meio
eletrônico, podendo ser adotadas outros procedimentos de coleta de
dados;
c) são efetivadas análises comparativas entre os resultados das avaliações
externas e internas;
d) os resultados são divulgados pelo autoatendimento e em seminários
promovidos pela CPA/UnP com a participação de toda a comunidade
22
acadêmica, além do que são emitidos relatórios por curso e
disponibilizados às direções de cursos.
Os resultados, tratados estatisticamente pela CPA/UnP, são analisados, tanto
no âmbito de cada curso, quanto pela Reitoria e setores institucionais. A cada
semestre, são liberados relatórios eletrônicos, elaboradas sínteses dos principais
dados e, a partir de 2008.1, estruturados relatórios qualitativos.
Ao final, há registro, em documento próprio, da situação geral da
Universidade, cujas análises sinalizam fragilidades a superar e aspectos a fortalecer,
alimentando, assim, o processo de planejamento e identificando necessidades de
correção de rumos ou de transformação (figura 1).
Figura 1
23
Projeto Pedagógico - CST em Gestão Pública – 2011
PARTE 2
ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
24
Projeto Pedagógico - CST em Gestão Pública – 2011
2.1 DADOS DO CURSO
2.1.1 Denominação
Curso Superior de Tecnologia em Gestão Pública
2.1.2 Eixo tecnológico
Gestão e Negócios, de acordo com o Catálogo Nacional de Cursos
Superiores de Tecnologia - 2010.
2.1.3 Ato de criação, número de vagas e turno de funcionamento
A Resolução n. 058, de 30 de maio de 2006 - ConSUni, cria e autoriza o
funcionamento do Curso, com 240 vagas totais anuais, turnos diurno e noturno.
Desse total são ofertadas, atualmente, a cada semestre, 60 vagas no noturno.
2.1.4 Regime acadêmico
Seriado semestral
2.1.5 Modalidade de oferta
Presencial
2.1.6 Formas e requisitos de acesso
25
Projeto Pedagógico - CST em Gestão Pública – 2011
O ingresso no Curso ocorre por meio de processo seletivo para servidores do
Estado do Rio Grande do Norte, mediante convênio da UnP com a Secretaria
Estadual de Administração e Recursos Humanos (turno vespertino), e vestibular
destinado à comunidade em geral. Nas duas situações, o candidato deve ter
escolarização mínima de ensino médio ou equivalente.
Para a comunidade em geral, a seleção é feita nas modalidades vestibular
tradicional e agendado, sendo este para preenchimento de vagas remanescentes.
Também podem ingressar no Curso os portadores de diploma de nível superior,
havendo, ainda, a possibilidade de acesso por meio de transferência interna
(reopção) e externa, e aos portadores de diploma de graduação.
2.1.7 Carga horária total
O curso é desenvolvido com carga horária mínima de 1920 horas-aula (1600
horas), exclusive as 60 destinadas a Fundamentos de Libras como disciplina
optativa (Decreto 5626/2005).
2.1.8 Integralização
A integralização curricular pode ocorrer em um mínimo de 04 semestres e
máximo de 06 semestres letivos. Para alunos que fizerem o ingresso através de
vestibular agendado, ocupando vagas remanescentes, este prazo poderá ser
reduzido para 1 ano e meio, uma vez que lhes será facultado cursar as disciplinas
de primeira e segunda séries concomitantemente, sob a forma de adaptação
curricular, desde que estejam sendo ofertadas em turno alternativo.
2.1.9 Local de Funcionamento
Universidade Potiguar - Campus Mossoró, situado à Rua João da Escóssia,
1561 – Nova Betânia, Mossoró-RN.
26
Projeto Pedagógico - CST em Gestão Pública – 2011
2.1.10 Quantidade de alunos por turma para aulas práticas e teóricas
O CST em Gestão Pública realiza aulas práticas em laboratório de informática
para as disciplinas de Introdução à Informática, Administração de Custos II,
Orçamento Público II e Orçamento Público III. No máximo 50 alunos utilizam
ferramentas de realização de cálculos, elaboração de planilhas eletrônicas e de
criação de ambientes virtuais, ficando praticamente um aluno por máquina.
Para as aulas teóricas, é também de 50 o número máximo de alunos por
turma.
2.1.11 Histórico do Curso
O Curso Superior de Tecnologia em Gestão Pública, criado em 2008.2 e
implementado no semestre 2009.1 no município de Mossoró, objetiva a formação de
egressos capazes de realizar atividades técnicas de administração no serviço
público e de liderança, capazes de contribuir para implementação e otimização das
políticas públicas de Governo.
O público alvo é formado por egressos do ensino médio, portadores de
diploma, alunos transferidos de outras unidades ou cursos e servidores públicos
efetivos do Estado, sendo que estes devem estar em exercício pleno de suas
funções, com atuação nas áreas administrativa e financeira e que ainda não
possuam curso de nível superior.
O Curso Superior de Tecnologia em Gestão Pública, no município de
Mossoró, está no seu terceiro ano de funcionamento, integra o Programa de
Formação de Gestores do Estado do Rio Grande do Norte - GESTOR/RN, Convênio
celebrado entre o Governo do Estado e Universidade Potiguar em 2007.2, com a
oferta de vagas inicialmente apenas para Natal. Posteriormente, o Convênio foi
estendido aos funcionários públicos de Mossoró, momento de instalação do novo
CST em Gestão Pública da UnP.
Embora as turmas sejam compostas, atualmente, somente por servidores
27
Projeto Pedagógico - CST em Gestão Pública – 2011
públicos estaduais em exercício, a perspectiva é que a oferta seja ampliada para a
comunidade em geral ainda em 2011, considerando a relevância do Curso para a
sociedade potiguar e as necessidades de formação percebidas principalmente nos
municípios de pequeno porte da região Oeste.
Em 2011 o CST em Gestão Pública terminou o primeiro semestre com 100
alunos matriculados nas turmas em funcionamento para servidores públicos
estaduais. Para o segundo semestre estão em oferta 50 vagas, noturno, destinadas
ao público em geral.
No ano de 2010 formou-se a primeira turma do curso, com 50 alunos. As
próximas formaturas serão em 2012.1 e 2012.2.
Até o presente, não há em Mossoró nenhuma outra oferta de cursos de nível
superior voltados especificamente para aprimorar as competências e habilidades na
gestão pública, seja ela municipal, estadual ou federal. Nesse contexto, a oferta do
curso veio atender a uma demanda que se traduziu na contínua procura de
servidores públicos interessados em ingressar no curso.
2.1.12 Direção do Curso
Prof. Adm. Judson da Cruz Gurgel
Fone: (84) 3323-8268 – 8804-3385
E-mail: [email protected]
28
Projeto Pedagógico - CST em Gestão Pública – 2011
2.2 ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA
2.2.1. Da direção de cursos de graduação na UnP
Os cursos de graduação da Universidade Potiguar têm sua administração sob
a responsabilidade de uma direção executiva que poderá contar, quando necessário,
com uma direção adjunta.
De acordo com o Regimento Geral da Universidade, art. 52, a Diretoria de
Curso, órgão executivo da Administração Acadêmica da Universidade, é exercida
pelo Diretor e, quando necessário, auxiliado por Diretor-Adjunto, ambos designados
pelo Reitor para mandato de dois anos, permitida a recondução.
A direção atua com base no Projeto Pedagógico Institucional (PPI) e no Plano
de Desenvolvimento Institucional (PDI), implementando e avaliando o Projeto
Pedagógico do Curso (PPC) de acordo com as políticas aí definidas.
Na estrutura da Diretoria de Curso existe também um Assistente Executivo
para apoio acadêmico-administrativo ao Diretor6, bem como ao Diretor adjunto, e
atendimento ao aluno.
2.2.2 Diretor do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Pública
A gestão do Curso está sob a responsabilidade do Professor Judson da Cruz
Gurgel (nomeado pela Portaria nº 020/2011 - Reitoria), Bacharel em Administração
pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – UERN, 2003; especialização
em Gestão de Empresas pela Universidade Potiguar (UnP), 2005. É mestrando em
Administração - Gestão Estratégica em curso ofertado por essa mesma IES. O
professor tem registro no CRA-RN número 1795, desde 2003.
Apresenta experiência no magistério superior, de quatro anos, e em outras
atividades relacionadas à gestão da qualidade em empresas privadas, gestão
6 As atribuições do diretor de Curso constam do Regimento Geral da Universidade. 4. ed. Natal: Edunp, 2011. (Documentos Normativos da UnP. Série Normas da Organização Universitária, v. 2). .
29
Projeto Pedagógico - CST em Gestão Pública – 2011
empresarial em empresas do comércio, indústria e serviços, sempre em áreas de
gestão. Possui dois anos de experiência na gestão acadêmica. Além de assumir
atualmente as direções dos CSTs em Gestão de Recursos Humanos e em Gestão
Pública, o professor também foi diretor adjunto do curso de Administração,
bacharelado; coordenador da implantação da metodologia semipresencial MEMES
de Gestão nessa mesma graduação. Hoje é também Coordenador do MBA em
Logística.
O diretor do Curso é professor da Universidade Potiguar, atuando em cursos
de bacharelado e na graduação tecnológica e, também, na pós-graduação,
ministrando as disciplinas Liderança e Comportamento Organizacional, Gestão
Estratégica, Marketing de Produtos e Serviços, Gestão Empresarial, Comunicação
Empresarial, Fundamentos da Administração, Formação Profissional I e II,
Formação de Equipes de Vendas, Marketing de Serviços, Modelos de Gestão
Contemporânea, Sistemas Organizacionais. É também orientador de TCCs de
graduação e pós-graduação.
2.2.3 Conselho de curso
O Conselho de Curso de Graduação (CC), nos termos do art. 36 do Estatuto7, é um
órgão de natureza consultiva e auxiliar, com função de analisar e propor medidas
didático-pedagógicas, administrativas e disciplinares para o funcionamento do curso
e para a sua integração nos diversos programas de pesquisa e de extensão e de
Pós-graduação. O conselho de curso também possui o compromisso de viver o
coletivo, focar suas discussões e encaminhamentos pedagógicos e administrativos
no sentido de promover a permanente atualização do Projeto Pedagógico do Curso
e seu aperfeiçoamento.
Ainda de acordo com o referido artigo, o CC tem em sua composição:
a) o Diretor do Curso ( seu Presidente );
7 UNIVERSIDADE POTIGUAR. Estatuto. 4. ed. Natal: Edunp, 2011. (Documentos Normativos da UnP. Série Normas da Organização Universitária. V. 1). Natal, 2011.
30
Projeto Pedagógico - CST em Gestão Pública – 2011
b) três representantes do corpo docente;
c) um representante do corpo discente;
d) um representante de entidade profissional afeta ao curso.
O conselho do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Pública foi designado
pela primeira vez através da Portaria nº 111.1/2009 - Reitoria, sendo reorganizado pela
Portaria nº 094/2011, também da Reitoria, e está composto atualmente pelos seguintes
membros:
• Presidente
Prof. Judson da Cruz Gurgel
• Representantes do corpo docente
a) Titulares:
Prof. Demetrius de Oliveira Marques
Prof. Francisco Cláudio Gonçalves
Profa. Ruslândia Sâmya Mitre Silveira
b) Suplentes
Kalyana Cristina Fernandes de Queiroz
Sildácio Lima da Costa
Raimundo Nonato Bezerra Neto
• Representante do corpo discente
a) Titular: Gleice Maria Fernandes Pereira, matrícula: 201118925
b) Suplente: Juvenal Gomes de Sales Neto, matrícula 201014924
• Representante de entidade profissional afeta ao Curso
a) Prof. Denilson Santana de Araújo – Representante do Instituto Euvaldo Lodi-
IEL/RN
31
Projeto Pedagógico - CST em Gestão Pública – 2011
2.2.4 Articulação da administração do Curso com a gestão institucional
O Curso tem o seu gerenciamento efetivado em conformidade com as linhas
e diretrizes estabelecidas pela Universidade Potiguar mediante adoção de
estratégias que incluem:
a) participação da direção do Curso em reuniões do Conselho Didático-
pedagógico (CDP), órgão colegiado da administração acadêmica de
cursos e programas que tem como membros todos os diretores de cursos
de graduação, todos os pró-reitores e representantes de programas de
pesquisa, extensão e ação comunitária, e de docentes e discentes;
b) implementação do plano de metas, elaborado anualmente pelo curso a
partir do Plano Anual de Trabalho da Universidade Potiguar (PAT), ambos
referenciados por: i) Projeto Pedagógico Institucional e PDI 2007/2016); ii)
resultados da avaliação institucional interna, realizada pela CPA/UnP.
Nesse processo, e na medida em que o plano de metas do curso é
estruturado e executado em função da materialização do projeto pedagógico, são
colocadas em prática políticas, objetivos e metas do PDI. Indicam-se como
exemplos; o regular funcionamento do Conselho do Curso; a autoavaliarão do
Curso; a participação de alunos e docentes no congresso científico/mostra de
extensão/UnP; realização de reuniões periódicas de planejamento didático-
pedagógico com docentes.
2.2.5 Registros acadêmicos
Os registros são da responsabilidade da Secretaria Geral. Em cada unidade
de Natal e no Campus Mossoró existe Secretarias Setoriais e Centrais de
Atendimento.
32
Projeto Pedagógico - CST em Gestão Pública – 2011
Matrícula inicial. Feita no curso/turno/série regular mais adequada à situação do
aluno, ou apenas em disciplinas, se for adaptação curricular. O aluno é vinculado a
uma estrutura curricular aprovada pelo ConEPE.
Documentos/discente. Acomodados em pasta e reunidos em arquivo central. Antes
do arquivamento, são feitas no Sistema a ficha cadastral e o controle de documentos
entregues. A atualização de endereço, pelo aluno, é via auto-atendimento.
Rematrícula. A cada semestre letivo. Um mês antes do encerramento do semestre
em vigor, a Secretaria e a Direção do Curso comunicam aos alunos os prazos e
procedimentos para a Renovação de Matrícula (Comunicado da Secretaria Geral em
sala de aula e por e-mail). O processo se dá pela internet. Se tiver pendências
acadêmicas ou financeiras, o aluno encontra as devidas orientações no Sistema, e
se precisar de orientação específica (desnivelamento curricular), procura auxílio do
Diretor de curso, conforme Calendário Acadêmico.
Reprovação. Todos os dados acadêmicos do aluno se encontram no banco de
dados quando se inicia o período de renovação de matrícula. O sistema critica a
situação acadêmica do aluno, verificando o cumprimento das condições necessárias
para a promoção e, em caso de reprovação, o aluno será orientado a agendar
atendimento junto ao Diretor de seu Curso.
Trancamento de matrícula. O aluno pode solicitar trancamento por 6, 12 ou 24
meses na Central de Atendimento e providencia a regularização de possíveis
pendências junto à Biblioteca e ao Setor Financeiro. A Secretaria registra o
trancamento, após deferimento da Diretoria do Curso. Ao retornar ao curso, a
situação do aluno é avaliada por essa Diretoria, que define o ajuste
acadêmico/curricular e a matrícula.
33
Projeto Pedagógico - CST em Gestão Pública – 2011
Fluxo curricular. Na matrícula inicial, o aluno é vinculado à última estrutura
curricular implantada. O Sistema vincula o aluno somente à disciplina da sua
estrutura curricular ou à disciplina equivalente. Para controle do fluxo de
integralização curricular, há o relatório Situação Acadêmica (relação de disciplinas
cursadas e a cursar).
Notas e frequências. Acompanhadas também via internet, pelo aluno, por unidade
avaliativa. Através de relatórios, a Diretoria do Curso, a Secretaria e a Administração
Superior têm como acompanhar o cumprimento dos prazos por parte do corpo
docente (lançamento de notas e frequência).
Alterações de registro. É preenchido formulário rubricado pelo professor da
disciplina e pelo Diretor do Curso e encaminhado para alteração pela Secretaria
Setorial.
Atendimento ao aluno. Via Central de Atendimento, com atendimento completo em
um mesmo local: 9h às 21h, segunda a sexta; aos sábados, 8h às 12h.
Emissão de documentos. Regra geral, o aluno recebe, no ato da solicitação, todo
documento que não precise de trâmite processual, pagando a taxa correspondente,
se houver. Cabe aos Gerentes Acadêmicos e/ou Chefes de Setor a responsabilidade
de assinar documentos acadêmicos na ausência e/ou impedimento do Secretário
Geral.
Software. Em uma única tela do Sistema estão reunidos quase todos os serviços. O
Sistema faz protocolo específico com dia e hora de atendimento e serviço solicitado.
Call Center. Funciona com grupos de atendentes em horário ininterrupto: 7h às 21
horas, de segunda a sexta-feira, e aos sábados das 7h às 12 h.
34
Projeto Pedagógico - CST em Gestão Pública – 2011
Diploma. Entregue a todos os concluintes na solenidade de concessão de grau
junto com o histórico escolar.
Atendimento a docentes e diretores. Acontece principalmente na Direção de
Curso, pela Assistente de Direção, integradamente com a Secretaria e Central de
Atendimento. Docentes e diretores também são atendidos nas Secretarias Setoriais
e respectivos gerentes.
35
Projeto Pedagógico - CST em Gestão Pública – 2011
2.3. PROJETO PEDAGÓGICO
2.3.1. Necessidade social
O Estado é uma das mais antigas instituições e foi inspirador para boa parte
dos princípios básicos em gestão. A visão de hierarquia, poder, ordenamento político
são heranças deixadas pela constituição do Estado desde as civilizações mais
antigas. Porém, o mundo pós-Revolução Industrial, especialmente, gerou um
impacto profundo no Estado, nas suas funções e também na sua estrutura.
Comprimido entre as visões antagônicas capitalismo - socialismo, a
administração pública ficou relegada a um segundo plano, mais baseada na
estruturação legal e no tecnicismo jurídico. Por outro lado, a administração privada
se destacou alcançando formidáveis índices de excelência. Nesse contexto, não é
admirável notar que, no que diz respeito ao ambiente de atuação da gestão pública,
há sérios problemas ligados à eficiência, à eficácia e à efetividade das atitudes e
processos profissionais.
No Brasil há, todavia, alguns elementos complicadores, como a formação
política tipicamente patrimonialista, o atraso da educação nacional em relação a
outros países, até mesmo da América Latina8, a desigualdade social e, ainda, a falta
de profissionalização da gestão, em muitos casos refém dos interesses privados,
composto pernicioso que se revela mais intenso na região Nordeste. Paralelamente
a esta constatação encontram-se a evolução das demandas sociais, o crescimento
dos desafios políticos em um contexto de internacionalização da economia e da
afirmação da democracia como regime de governo, esperando-se dos gestores
capacidade técnica, política e administrativa com potencial de conduzir as
organizações públicas e de satisfazer suas demandas, em elevados padrões de
eficiência e eficácia, promovendo o desenvolvimento sustentável.
8 Os avanços são inegáveis. Segundo o IBGE, a taxa de frequência escolar cresceu no ensino médio: de 77,3% para 82,1%, de 1997 a 2007 e dobrou o acesso de jovens de 18 a 24 anos ao ensino superior: de 6,9% para 13,9% (1998 a 2008). Entretanto, relativamente a países da Europa, como Itália e França, e da América Latina, como o Chile - no qual a proporção de jovens nesse nível de ensino é de 52%, ainda são necessárias iniciativas que alarguem as estratégias de formação de nível superior
36
Projeto Pedagógico - CST em Gestão Pública – 2011
O Rio Grande do Norte não foge à essa regra e repete as imperfeições
encontradas nos demais estados, inclusive os nordestinos. Com órgãos
administrativos de grande relevância social, econômica e política, e com uma
estrutura econômico-financeira limitada frente às demandas existentes, há uma
pressão intensa pela eficiência e eficácia dos organismos e uma cobrança social
pela efetividade na ação dos gestores, principalmente nas últimas décadas, quando
se constata o crescimento do mercado e a adoção de formas de gestão mais
produtivas.
Observa-se, ao mesmo tempo, que a necessidade de melhorias nos serviços
prestados pelos órgãos públicos vem aumentando (tanto nas sociedades
democráticas de economias avançadas, quanto nas de economia emergentes) a
demanda pelo melhor uso possível dos recursos arrecadados pelo governo e a
prestação de serviços públicos de qualidade.
A prestação desse tipo de serviço sempre gerou, ao longo da história, uma
tensão entre o cidadão contribuinte e o poder público, sendo que, hoje, o cidadão
está cada vez mais consciente de seus direitos e exige que suas demandas relativas
aos serviços públicos sejam atendidas de maneira eficaz e eficiente, e que haja
transparência na gestão e na prestação de contas dos atos da administração pública
por parte daqueles que exercem atividades no âmbito dessa administração.
Dessa forma, faz-se necessário uma gestão pública voltada para o cidadão -
encarado agora como cliente - e que promova padrões otimizados de eficiência e
eficácia num gerenciamento por resultados e orientado por processos de avaliação
contínua e de legitimação pela sociedade.
Uma melhor compreensão desse fenômeno, no Rio Grande do Norte, se
efetiva na medida em que são retomadas algumas de suas peculiaridades. Com
uma população de 3.003.087 habitantes e uma arrecadação anual de R$ 17.862.263
milhões de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), o estado
apresenta o maior índice de crescimento na região Nordeste, segundo o Censo do
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2005. Pela variação dos
últimos cinco anos, enquanto o Brasil teve um crescimento no Produto Interno Bruto
(PIB) de 11,86% e o Nordeste um crescimento de 20,58%, o RN ultrapassou os 26%
37
Projeto Pedagógico - CST em Gestão Pública – 2011
no crescimento do PIB (RN, Ética e Desenvolvimento, 2001).
O PIB norte-rio-grandense9 é composto, principalmente, por atividades
produtivas elaboradas por indústrias do agronegócio, do turismo, construção civil, e
de comércio e serviços. O PIB registrado apontou um crescimento real de 2,6%
contra 4,8% da região. Em 2006, o valor foi de R$ 20.555 milhões, contra os R$
22.926 milhões de 2007. A cifra representa o 18º PIB entre os estados brasileiros.
Na série 2002-2007, o número representou o 25º maior crescimento em volume
(17,4%), perdendo posição em relação a 2006, quando teve o 20º lugar. O PIB per
capita foi de R$ 7.607,01 contra R$ 6.753,04 em 2006, garantindo a mesma posição
do ano anterior no ranking brasileiro (20ª posição). No Rio Grande do Norte, os
municípios com maior participação no PIB, em 2006, foram Natal (35,0%), Mossoró
(11,7%), Parnamirim (6,1%), Guamaré (3,9%) e São Gonçalo do Amarante (2,7%)
que, juntos, representaram (59,3%) do PIB estadual.
Mossoró, onde está instalado o Campus fora da sede da Universidade
Potiguar, é a segunda maior cidade do RN, em termos populacionais, econômicos e
de unidades administrativas do estado. Apresenta o maior PIB da região, de R$ 2,12
bilhões, algo em torno de dois terços do total e o segundo maior per capita do
estado, R$ 9,2 mil. Sua população residente é de 241.645 habitantes (podendo
chegar a 300 mil habitantes com a população flutuante) e abrange uma área total de
2.110,207 km2 (IBGE, 2006). Suas potencialidades econômicas se concentram na
fruticultura irrigada, extração de petróleo e gás natural, carcinicultura, castanha de
caju, sal e cera de carnaúba, cujas produções têm grande direcionamento ao
mercado externo e uma forte vocação de polo comercial, que apresenta significativa
representatividade, em face de ser uma cidade equidistante em 270 km de duas
capitais, Fortaleza/CE e Natal/RN, e está numa região de transição entre o litoral e o
sertão, sendo, portanto, detentora de posição geográfica estratégica e
concentradora das principais atividades econômicas do estado.
No campo da administração pública encontram-se, no município, órgãos da
educação, saúde, segurança pública, com milhares de servidores que ocupam
9 Disponível em: www.espbr.com/noticias/pib-rn-inferior-media-nordeste. Acesso em 20/05/2010.
38
Projeto Pedagógico - CST em Gestão Pública – 2011
desde funções operacionais, até funções de chefia e liderança e são responsáveis
por atender as necessidades de toda região Oeste, pois Mossoró funciona como
centro, procurado por dezenas de municípios que se situam no seu entorno.
Nesse sentido, é imprescindível a promoção do desenvolvimento gerencial
dentro dos órgãos do Estado que atuam no município. Afinal de contas, milhares de
pessoas que procuram a cidade para resolver suas pendências de registro
documental pessoal, de veículos, imóveis; ou envolvendo questões de saúde,
educação ou até mesmo de segurança, esperam ser atendidos com presteza e de
forma eficaz.
A expansão do mercado e o amadurecimento das organizações apontam as
melhores perspectivas para o gestor público atuar, cada vez mais, no planejamento
e coordenação interna, entre outras atividades, visto que tem papel fundamental na
gestão dos recursos financeiros.
Ao mesmo tempo, observa-se que o avanço das novas tecnologias amplia e
aperfeiçoa a oferta de serviços que antes exigiam longos períodos de execução. A
novidade no Brasil está por conta do CRM – Costumer Relantionship Management,
um sistema ágil de gerenciamento das relações com os clientes, baseado em dados
atualizados e cruzados com rapidez. Essa tecnologia, somada aos conhecimentos
das relações humanas e da criatividade, possibilitará uma ampla oferta de serviço
em prol da comunicação e, em especial, para a Gestão Pública.
Considerando as novas tendências do mercado e os avanços que
implementam uma nova forma de pensar os serviços públicos é que o tecnólogo em
gestão pública terá que demonstrar competências e habilidades para atuar na
gestão dos serviços públicos Federal, Municipal e Estadual, assim como, ocupar
cargos administrativos e prestar assessoria e consultoria, colaborando no
gerenciamento, no planejamento e no orçamento público, visualizando nas políticas
públicas a possibilidade de realização de projetos e o apoio na assessoria no âmbito
dos poderes legislativo, judiciário e executivo.
Dentre as atividades atinentes ao profissional da gestão pública espera-se
que ele seja capaz de contextualizar suas ações, com experiência e prática, com o
foco principal no mercado.
39
Projeto Pedagógico - CST em Gestão Pública – 2011
Com este propósito é que as atividades de ordem teórica e prática,
desenvolvidas durante o Curso, têm o sentido do respeito à diversidade econômica,
política, social e cultural, principalmente do RN e do Nordeste, sendo importante o
saber lidar com as necessidades identificadas, do ponto de vista do servidor.
Trata-se de um processo de formação profissional cujos estudos devem
circundar um conjunto de desafios, atentando-se para o que diz Helena Kerr do
Amaral10:
Pensar na capacitação de servidores públicos no Brasil contemporâneo exige primeiramente colocar uma questão central: o que deseja mudar. O desafio de construir uma Nação nos traz imediatamente a questão da consolidação da governança democrática no Brasil. Para construirmos uma democracia estável, processo que vem se desenvolvendo desde meados dos anos de 1980, cabe papel central ao Estado. Isto significa transformar práticas e construir instituições capazes de assegurar direitos, de incluir etc. Também significa formar servidores orientados ao mesmo tempo para a eficiência e resultados, assim como para a construção permanente de um Estado mais próximo do cidadão.
Assim, na concepção de uma construção permanente de um Estado
fortalecido e atendendo melhor ao seu cidadão é que se destaca a importância da
contínua oferta do CST em Gestão Pública. O Curso encontra ainda justificativa pela
exigência de aprimoramento dos processos de trabalho na área da administração
pública e de melhorias no próprio ambiente de trabalho, com consequentes impactos
positivos na prestação dos serviços públicos.
Nos dias atuais, tanto nas empresas privadas quanto nos órgãos do Estado,
os seres humanos representam o grande diferencial. Sua formação é condição sine
qua non para a inovação, a melhoria da qualidade e o desenvolvimento institucional.
O Curso Superior de Tecnologia em Gestão Pública vem atender a esta
demanda. Alicerçado em uma sólida base pedagógica, com uma matriz curricular 10Disponível em www.searh.rn.gov.br/contentproducao/aplicação/searh_escola/arquivos//pdf/paper_capservidores_helenakerr.pdf. A autora é presidente da Escola Nacional de Administração Pública (ENAP), ex-Secretária de Gestão Pública da Prefeitura Municipal de São Paulo, mestre em Administração Pública e Governo pela Fundação Getulio Vargas - EAESP/FGV.
40
Projeto Pedagógico - CST em Gestão Pública – 2011
moderna e sintonizada com as necessidades de conhecimentos e informações
ligadas à gestão pública, é capaz de propiciar conhecimento técnico,
desenvolvimento pessoal e profissional ao público para o qual se destina. Ou seja,
os alunos desta graduação são instrumentalizados com o que há de mais relevante
para a formação de um gestor público moderno: visão prática sintonizada com as
teorias que estudam o processo administrativo do Estado, desenvolvimento de
habilidades de intervenção organizacional e atitudes efetivas no sentido de
potencializar as forças naturais, econômicas e sociais do Rio Grande do Norte, com
o intuito de promover o desenvolvimento sustentável de toda a sociedade,
equitativamente.
A intenção é que, com a oferta desse Curso, a Universidade possa atender à
demanda que o Rio Grande do Norte apresenta em relação à melhoria dos serviços
públicos prestados à população, viabilizando a sua missão de formar cidadãos
comprometidos com os valores éticos, culturais, sociais e profissionais, contribuindo
- através do ensino, da pesquisa e da extensão de excelência – para o
desenvolvimento sustentável do Rio Grande do Norte, da Região e do País.
2.3.2. Concepção
O CST em Gestão Pública vem sendo desenvolvido conforme as diretrizes
curriculares nacionais gerais definidas pelo Conselho Nacional de Educação para os
cursos superiores de tecnologia.
Assim sendo, e considerando que um dos aspectos tratados por essas
diretrizes é a aproximação, o mais possível, dos diferentes contextos e das
realidades dos processos de trabalho, o Curso tem sua oferta considerando que,
nessa era da globalização, na qual se destaca o avanço das tecnologias da
comunicação e da informação, começa a se desnudar a complexidade das relações
sociais, políticas, tecnológicas e culturais, configurando-se a chamada sociedade do
conhecimento. Nesse tipo de sociedade, ganham relevância o país, o estado, o
município, a cidade, as organizações, as pessoas que, com maior autonomia
intelectual e agilidade, sabem buscar, selecionar, tratar, usar e gerar informações.
41
Projeto Pedagógico - CST em Gestão Pública – 2011
Numa gestão pública sintonizada com a população, essas informações serão de
suma importância para atender a necessidades e expectativas do cidadão, no ato do
seu atendimento.
Nesse contexto, administrar uma cidade ou mesmo um município, em
qualquer área territorial do Brasil, requer dos gestores públicos ações que visem à
inserção dos centros urbanos na era da informação, já que vivemos numa sociedade
plena de tecnologias que se reproduzem instantaneamente, graças a organização
em redes.
Outro aspecto diz respeito ao fato de que os poderes públicos também lidam
com pressões que passam pela necessidade de um novo elo social: a estratégia de
considerar que já não há decisão apenas local (desenvolvimento dos direitos
europeu, comunitário ou internacional, influência da globalização), observando-se
também gestão dos riscos, aptidão para a conciliação e a escuta, a necessidade de
antecipar e avaliar a repercussão das políticas públicas sobre a coletividade.
Além disso, perpassa o desenvolvimento curricular a ideia de que na gestão
pública, a exemplo de inúmeros outros setores de serviços, é fundamental a
aplicação da tecnologia, de modo que sejam otimizadas as funções do gestor
público, sobretudo quando se trata da necessidade de atualização contínua de
conhecimentos e de um desempenho eficaz e de qualidade.
A aprendizagem dos métodos de gerenciamento aplicados à função pública
central ou às coletividades locais, a gestão da qualidade e dos recursos humanos
são, pois, parte importante da formação empreendida pela UnP por meio do seu
CST em Gestão Pública.
Nesse sentido, o Curso promove estudos teóricos e práticos que propiciam ao
egresso:
• a compreensão e vivência dos principais processos e rotinas que
envolvem a gestão pública;
• o desenvolvimento de competências que resultem na qualidade dos
serviços prestados à população;
• uma formação técnica, humanística e ética, para o controle e avaliação da
42
Projeto Pedagógico - CST em Gestão Pública – 2011
administração publica, com conhecimentos sobre os diferentes processos
de gestão administrativa e políticas do setor público;
• uma visão crítica, ética e responsável em relação especialmente à gestão
pública.
Essa lógica vem sendo viabilizada de modo que se imprima ao Curso a
necessária flexibilidade curricular, tratada em função: a) da trajetória acadêmica do
aluno, mediante certificações intermediárias; b) da organização curricular do próprio
CST, com aproximações sucessivas e constantes da experiência profissional já
apresentada pelos discentes e das inovações e demandas da sociedade e dos
processos de trabalho peculiares à gestão pública.
Destaca-se, ainda, a interdisciplinaridade, pressupondo complementações
entre os vários conteúdos das disciplinas integrantes de cada série, e
aprofundamento de temas comuns no decorrer do Curso. Uma estratégia essencial
diz respeito à inclusão, na estrutura curricular, da disciplina Seminários Integrativos,
em todas as séries.
Também no sentido de conferir significado à aprendizagem, é viabilizado o
princípio da contextualização, tanto pela articulação conteúdos/experiências
profissionais dos alunos, quanto mediante a realização, pelos docentes, de práticas
de gestão, visitas técnicas e estudo de casos, dentre outros procedimentos que
promovem um revisar constante e possíveis aperfeiçoamentos nos processos de
trabalho já realizados pelo estudante na condição de funcionário público.
A atualização curricular permanente é outro aspecto considerado na
implementação deste projeto pedagógico, considerando que, sobretudo dos anos 70
do século passado, e principalmente hoje, as mudanças têm ocorrido em um ritmo
crescentemente veloz sob os impactos da ciência, da técnica e das novas
tecnologias, embora se reconheçam os grandes desafios e os limites de uma
instituição de ensino superior, como a Universidade Potiguar, e também do serviço
público, em geral, para acompanhar passo a passo as transformações dos
processos de trabalho.
Por fim, tem-se estabelecido que a formação desenvolvida pelo CST em
Gestão Pública deve estar continuamente em articulação com os diferentes
43
Projeto Pedagógico - CST em Gestão Pública – 2011
contextos (social, político, econômico e cultural) do país, com direcionamentos para
a realidade nordestina, em particular do Rio Grande do Norte, adotando-se, assim,
uma linha metodológica que parte do geral para o particular.
2.3.3 Objetivos
Geral
Formar gestores com foco na administração do serviço público, contribuindo
para a implementação e otimização das políticas públicas em todos os âmbitos do
governo federal, estadual e municipal, e considerando a necessidade de
atendimento à diversidade econômica, política social e cultural do país e às
condições de crescimento com sustentabilidade.
Específicos
• Propiciar ao aluno estudos teóricos e atividades práticas com vistas à
compreensão crítica das atuais transformações econômicas, políticas sociais
e culturais em nível internacional e nacional e suas repercussões na
administração pública, em particular no Nordeste e no Rio Grande do Norte;
• estimular o desenvolvimento de uma postura ética e empreendedora;
• capacitar o aluno para assumir, de forma eficiente, funções próprias do
serviço público, estimulando a adoção de atitudes pró-ativas frente a
problemas e transformações, especialmente nos processos de trabalho;
• contribuir para o aperfeiçoamento dos serviços de gestão pública, tendo
como um dos referenciais o papel do Estado no planejamento, implementação
e avaliação das políticas públicas;
• propiciar ao estudante uma visão sistêmica da administração pública em seus
aspectos conceituais, técnicos, processuais e operacionais.
2.3.4. Perfil profissional do egresso
O tecnólogo em Gestão Pública, egresso da Universidade Potiguar, terá uma
44
Projeto Pedagógico - CST em Gestão Pública – 2011
compreensão global do processo administrativo e suas especificidades,
apresentando condições de analisar e avaliar as questões relativas às articulações
entre as políticas públicas e a sua gestão, dentro dos princípios éticos e requisitos
técnicos e legais.
O egresso, com formação fundamentada na ciência, na tecnologia e na
dinâmica do setor público, e nos requerimentos culturais e éticos da sociedade atual,
compreenderá os processos de concepção, planejamento, organização e
gerenciamento do serviço público e de operacionalização de procedimentos
administrativos, considerando os aspectos políticos, econômicos e sociais presentes
na realidade brasileira, associando-os ao contexto internacional. Deverá ter domínio
dos princípios, filosofia e legislação própria da gestão pública; ter criatividade e
atenção à qualidade dos serviços por ele prestados à comunidade, sendo capaz de
coordenar, executar e avaliar projetos na área da gestão pública, valorizando as
diferentes situações, e, ainda, gerenciar com agilidade e rapidez os problemas em
foco.
Nesse sentido, espera-se que o gestor público, em seus locais de atuação,
apresente um conjunto de competências e habilidades, gerais e específicas:
Quadro 03 – Competências e Habilidades Gerais a Desenvolver por Série
Competências e habilidades Séries GERAIS 1ª 2ª 3ª 4ª
Assumir posições de liderança, motivando equipes a produzirem e modo eficiente;
X X X
Saber se comunicar positivamente com a comunidade, com outros membros do setor de trabalho e outras pessoas com quem mantiver contato;
X X X X
Demonstrar capacidade de adaptação e flexibilidade no trabalho, utilizando o conhecimento profissional dos diversos setores dos serviços;
X X X X
Demonstrar segurança na utilização das modernas tecnologias adotadas nas esferas de trabalho;
X X X X
Atualizar-se continuamente, renovando o conhecimento técnico e prático, com responsabilidade e compromisso com sua educação;
X X X X
Avaliar, sistematizar e decidir sobre os procedimentos mais adequados aos diferentes processos de trabalho do setor público;
X X X X
Adotar estratégias de melhoria dos serviços; X X X Assumir uma postura de profissional ético, motivador, inovador e empreendedor.
X X X
45
Projeto Pedagógico - CST em Gestão Pública – 2011
Quadro 04 – Competências e Habilidades Específicas a Desenvolver por Série
Competências e habilidades Séries ESPECÍFICAS 1ª 2ª 3ª 4ª
Dominar a regulamentação legal específica da gestão pública, considerando o contexto político, sócio-econômico e cultural do estado, da região e do país;
X X
Dominar os elementos básicos que compõem as funções administrativas de planejamento, organização, direção e controle dos serviços;
X X X X
Gerenciar serviços, recursos humanos e materiais, utilizando padrões éticos e de cidadania;
X X X
Analisar e avaliar políticas públicas relacionadas à administração; X X X Gerir programas e projetos públicos, de acordo com as demandas sociais e requisitos fixados pelos órgãos financiadores;
X X X X
Adotar visão estratégica na organização dos processos de administrativos, buscando o desenvolvimento de oportunidades na área da gestão pública;
X X
Desenvolver atividades de assessoria e consultoria em gestão pública aos diferentes órgãos do governo e aos partidos políticos;
X X X
Planejar, organizar e implementar os serviços de atendimento nos diversos setores da administração pública, reconhecendo a importância do bom atendimento, da segurança da informação e do respeito aos indivíduos;
X X X
Analisar os diferentes procedimentos orçamentários, verificando as condições técnicas, legais e operacionais para a sua viabilização;
X X X
Dominar os principais processos licitatórios considerando a sua base legal.
X X X
2.3.4.1 Campos de trabalho
O Tecnólogo em Gestão Pública, egresso da Universidade Potiguar, estará
preparado para atuar em instituições públicas, nas esferas federal, estadual e
municipal.
Nesses campos, o futuro profissional poderá desenvolver atividades de:
• planejamento;
• implementação e gerenciamento de programas e projetos de políticas
públicas;
• assessoria e consultoria.
46
Projeto Pedagógico - CST em Gestão Pública – 2011
O profissional poderá ocupar cargos de: gestor, assessor, consultor, gerente
de projetos.
2.3.5 Organização curricular
O Curso cumpre as determinações presentes nos Pareceres CNE/CES nº
436/2001 e CNE/CP nº. 29/2002, e na Resolução CNE/CP nº. 03/2002,
considerando também os princípios filosóficos, legais e pedagógicos que embasam
o Projeto Pedagógico Institucional (PPI), entre os quais, a integração entre teoria e
prática, de modo que o aluno possa trabalhar questões pertinentes à administração
pública, bem como identificar alternativas para resolução de problemas no âmbito
dos serviços públicos.
Organizado em quatro séries, com carga horária total de 1.920 horas-aula, o
Curso prevê a oferta de Fundamentos de Libras (Decreto 5626/2005). Em
concordância com a Portaria MEC nº 4. 059/2004, que regulamenta as atividades
didáticas, concentradas na autoaprendizagem com utilização de ferramentas
tecnológicas, são desenvolvidas disciplinas no formato semipresencial,
especialmente os Seminários Integrativos, desenvolvidos em cada uma das séries.
Ciclos de formação
A exemplo dos demais cursos de graduação da UnP, o CST em Gestão
Pública está organizado por três ciclos de formação:
a) formação geral: desenvolvida principalmente na 1ª, 2ª e 3ª séries, possibilita
ao discente compreender a sua realidade, agir de forma coerente com o seu
contexto socioeconômico e cultural, comunicar-se construtivamente e exercer
uma postura ética. Desse momento constam três disciplinas básicas para a
formação do gestor público: Administração Pública, Direito Administrativo I e
Direito Administrativo II;
47
Projeto Pedagógico - CST em Gestão Pública – 2011
b) básico profissionalizante: contém disciplinas que compõem a base para a
compreensão do objeto da profissão. O aluno deve compreender as questões
relativas à administração pública, além de realizar atividades técnicas, de
liderança e conhecer as diferentes mudanças nas tomadas de decisão.
Abrange disciplinas ministradas na 2ª e 3ª séries que oportunizam ao aluno
uma visão inovadora no que diz respeito às questões públicas, com destaque
para orçamentos e projetos, planos de ação na organização pública, além de
formas de coordenação de trabalhos no âmbito da administração pública;
c) profissionalizante: este ciclo viabiliza estudos e práticas mais complexos,
possibilitando ao futuro profissional da gestão pública construir uma visão
estratégica de negócios, dominar ferramentas relativas à gestão pública,
defender seus interesses e da comunidade, como também conhecer e
entender as questões referentes ao gerenciamento, assessoria nas políticas
públicas e na administração pública.
Estrutura curricular
A estrutura curricular do Curso, implantada em 2009, no início de seu
funcionamento, resulta de um trabalho coletivo entre a Escola de Governo, vinculada
à Secretaria de Administração do estado do Rio Grande do Norte, e a Universidade
Potiguar.
Estão previstas atividades complementares como componentes obrigatórios e
compondo a carga horária total do Curso, considerando que:
a) na Resolução CNE/CES n. 3, de 18 de dezembro de 2003, que institui as
diretrizes curriculares nacionais gerais para a organização e o
funcionamento dos cursos superiores de tecnologia, não existe qualquer
referência ou critério orientador para a oferta de atividades
complementares, diferentemente do que ocorre com estágio e trabalho de
conclusão de curso, componentes não obrigatórios (art. 4º, § 2º e § 3º);
48
Projeto Pedagógico - CST em Gestão Pública – 2011
b) em 2008, a relatoria do Parecer CNE/CES n. 239, de 6 de novembro de
deixa claro que não há, na legislação educacional brasileira, qualquer
determinação que impeça a apuração das horas das atividades
complementares na carga horária mínima estabelecida para os cursos
superiores de tecnologia.
Além disso, destaca-se que, institucionalmente, segundo o Regimento Geral,
as atividades complementares são relevantes para os processos formativos, na
medida em que têm a função de: ampliar os conhecimentos dos alunos, suprindo-
lhes deficiências ou corrigindo-lhes falhas identificadas em sua formação intelectual;
iniciá-los em trabalhos de pesquisa, extensão e ação comunitária; ampliar os
conhecimentos; propiciar elementos de uma formação cidadã.
49
Projeto Pedagógico - CST em Gestão Pública – 2011
Quadro 05 – Estrutura Curricular
UNIVERSIDADE POTIGUAR ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO PÚBLICA - MOSSORÓ
Vigente a partir de 2009.1
Série Disciplinas Carga Horária (h/a)
Semanal Total Teórica Prática Total
1ª
Direito Administrativo I 4 0 4 80 Introdução à Administração Pública 2 0 2 40 Introdução à Economia 2 0 2 40 Introdução à Informática 4 0 4 80 Língua Portuguesa 4 0 4 80 Matemática 2 0 2 40 Psicologia Aplicada 2 0 2 40 Seminários Integrativos I 2 0 2 40 Subtotal 22 0 22 440 Atividades Complementares I 40 Total 1ª série 480
2ª
Administração de Custos I 2 0 2 40 Direito Administrativo II 4 0 4 80 Gestão de Pessoas I 4 0 4 80 Orçamento Público I 4 0 4 80 Planejamento Público 2 0 2 40 Seminários Integrativos II 2 0 2 40 Sistemas de Informação 4 0 4 80 Subtotal 22 0 22 440 Atividades Complementares II 40 Total 2ª série 480
3ª
Administração de Custos II 2 0 2 40 Contratos e Licitações 4 0 4 80 Elaboração e Análise de Projetos I 2 0 2 40 Gestão de Materiais e Patrimônio 4 0 4 80 Gestão de Pessoas II 4 0 4 80 Orçamento Público II 4 0 4 80 Seminários Integrativos III 2 0 2 40 Subtotal 22 0 22 440 Atividades Complementares III 40 Total 3ª série 480
4ª
Economia do Setor Público 2 0 2 40 Elaboração e Análise de Projetos II 1 3 4 80 Marketing no Setor Público 2 0 2 40 Negociação e Processo Decisório 2 0 2 40 Noções de Políticas Públicas 4 0 4 80 Orçamento Público III 2 0 2 40 Processo de Prestação de Contas 4 0 4 80 Seminários Integrativos IV 2 0 2 40 Subtotal 19 3 22 440 Atividades Complementares IV 40 Total 4ª série 480
Opcional Fundamentos de Libras 2 0 2 40
Carga Horária Obrigatória (h/a) Teórica Prática Total Semestral
85 3 88 1760
INTEGRA-LIZAÇÃO
Carga Horária Total das Disciplinas Obrigatórias 1.760 Carga Horária Total das Atividades Complementares 160 Carga Horária Total de Integralização do Curso 1.920 Carga Horária Disciplina Opcional 40 Carga Horária Total de Integralização do Curso + Disciplina Opcional 1.960
50
Projeto Pedagógico - CST em Gestão Pública – 2011
Figura 02
51
Projeto Pedagógico - CST em Gestão Pública – 2011
Oferta curricular
Conforme o Regimento Geral da Universidade Potiguar, a oferta curricular é
feita da seguinte forma:
• na 1ª série, as disciplinas são agrupadas em dois blocos, cada um
composto por quatro disciplinas, e desenvolvido em sessenta dias,
aproximadamente, de acordo com períodos estipulados no Calendário
Acadêmico. O ingresso do aluno no Curso pode ocorrer no início do bloco
I, após aprovação em processo seletivo tradicional, ou então no início do
bloco II, por meio do vestibular agendado11;
• nas demais séries, as disciplinas são ofertadas de forma paralela, ao
longo de todo o semestre letivo.
2.3.5.1 Estratégias de flexibilização curricular
A flexibilização curricular é oportunizada através de:
a) certificações de qualificação profissional de nível tecnológico:
- Assessor de Gerência de Projetos, expedida para os alunos que
concluírem a 1ª e a 2ª séries com aproveitamento (média mínima 7,0 e
frequência de 75%) e demonstrando as competências e habilidades
previstas para estas séries nos quadros 1 e 2;
- Assessor de Planejamento Público, conferida ao aluno que concluir
a 3ª série com aproveitamento, apresentando, além das competências
e habilidades das séries anteriores, as previstas para a terceira série
nos quadros 1 e 2.
11 Forma de processo seletivo adotado pela UnP para preenchimento de vagas remanescentes, considerando a legislação pertinente. As datas das provas são definidas e divulgadas previamente, de modo que o candidato pode escolher o que mais lhe convier. Esse processo não se aplica aos alunos ingressantes através do convênio com a Secretaria de Administração do Estado do Rio Grande do Norte.
52
Projeto Pedagógico - CST em Gestão Pública – 2011
O aluno solicita a emissão da certificação, via Central de Atendimento,
responsável por encaminhar o pedido à direção do Curso, que emitirá parecer,
considerando os critérios estabelecidos neste PPC. No caso de parecer favorável, a
Secretaria Geral emitirá a certificação com base na Resolução CNE/CP n. 3/2002,
art. 5º, § 2º, especificando no histórico escolar as competências correspondentes à
certificação.
b) Aproveitamento de experiências profissionais anteriores
De conformidade com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n.
9394/96, art. 41, e com a Resolução CNE/CP n. 3/2002, o estudante poderá
aproveitar estudos e experiências anteriores.
Institucionalmente, está previsto o exame de proficiência, que, segundo o
Regimento Geral, destina-se à avaliação das potencialidades, conhecimentos
e experiência profissional anteriores do aluno, e que lhe possibilita avançar
nos estudos, mediante comprovada demonstração do domínio do conteúdo e
das habilidades e competências requeridas por disciplina ou grupo de
disciplinas do currículo do seu curso por meio de avaliação teórica, prática ou
teórico-prática.
Os exames são realizados conforme edital específico divulgado pela Pró-
Reitoria de Graduação e Ação Comunitária. No caso do CST em Gestão
Pública, até o final de 2011 não será realizado exame de proficiência por
cumprimento do contrato estabelecido entre Universidade Potiguar e Governo
do Estado do RN.
2.3.5.2 Interdisciplinaridade
Destaca-se, no Curso, a oferta da disciplina seminários integrativos, da 1ª a 4ª
série, cuja denominação já é indicativa do seu objetivo: promover a integração de
conteúdos da série em que está situado, a partir das seguintes temáticas:
53
Projeto Pedagógico - CST em Gestão Pública – 2011
1ª série: Seminários Integrativos I - Panorama dos processos de transformação da
gestão pública. Comportamento ético no setor público. Gerenciamento público.
Gestão humana e ações motivacionais para o setor público. Gestão financeira.
Responsabilidade fiscal e social.
2ª série: Seminários Integrativos II - Desenvolvimento dos novos modelos
organizacionais e das práticas de gestão pública. As novas tecnologias e sua
aplicação no serviço público. O Estado como prestador de serviços. Estratégias e
planejamento de recursos humanos. Orçamento e planejamento público.
3ª série: Seminários Integrativos III - Recursos humanos e o desenvolvimento
organizacional. Administração de materiais e do patrimônio. Contratos
administrativos. Desenvolvimento de projetos governamentais. O processo
orçamentário como instrumento de planejamento. A economia e os gastos públicos.
4ª série: Seminários Integrativos IV - Trabalhando com os projetos
governamentais. Políticas públicas. Instrumentos de planejamento governamental.
Análise e pesquisa de mercado. O papel das políticas públicas. Negociação e
processo decisório.
2.3.5.3 Atividades Complementares
As atividades complementares, normatizadas pela Resolução n. 019/2003 -
ConEPE, e previstas nas 04 séries da estrutura curricular, são compreendidas como
ações integradoras para o enriquecimento, diversificação e flexibilização da
formação do aluno, abrangendo: participação em palestras, conferências, simpósios,
cursos presenciais ou a distância, encontros estudantis, iniciação científica e a
extensão e ação comunitária, monitoria, dentre outras.
54
Projeto Pedagógico - CST em Gestão Pública – 2011
Controle e registro
O controle das atividades realizadas pelo aluno é assumido por um
coordenador, responsável por efetivar os respectivos registros, eletronicamente, a
partir do cadastro das atividades de cada discente no sistema de controle das
atividades complementares, mediante apresentação dos documentos
comprobatórios. Automaticamente, os dados entram no sistema acadêmico-
financeiro (SAF), passando a compor o histórico escolar do aluno que tem acesso a
esse controle e registro via internet.
Semestralmente, o coordenador verifica a situação individual do aluno,
considerando a Resolução n. 019/2003 - ConEPE, art. 2º, incisos I a III:
� no caso de déficit de carga horária semestral, o aluno pode cumprir a
carga horária remanescente no semestre subseqüente, desde que o total
dessa carga horária não ultrapasse o dobro previsto para o semestre;
� no caso de o discente ultrapassar o número de horas semestral, em uma
carga horária superior ao dobro do previsto para o semestre, esse
excedente não será considerado para fins de registro acadêmico.
Para cada atividade são atribuídas carga horária e pontuação pelo Conselho
do Curso que deve se posicionar também quanto aos casos de atividades não
contempladas no quadro a seguir.
55
Projeto Pedagógico - CST em Gestão Pública – 2011
Quadro 06 – Pontuação das Atividades Complementares
ATIVIDADE
CARGA HORÁRIA CORRESPONDENTE POR ATIVIDADE
MÁXIMO SEMESTRAL
CH POR
ATIVIDADE Promovida Pela UNP
Não Promovida pela UNP
1
Habilidades linguísticas e na Área de informática
1.1 Curso básico de idiomas (mínimo de 60h/a) ou proficiência
30 30 30
1.2 Curso básico em informática (mínima de 30h/a) ou proficiência
20 20
2 Habilidades de promoção da cidadania
2.1 Engajamento em trabalho de cunho comunitário (mínimo de 40h/a)
30 30 30
3 Habilidades de intervenção organizacional
3.1 Estágio Extracurricular na área (mínima de180h/a)
30 30 30
3.2 Experiência profissional (mínimo de 32 horas semanais)
30 30
4 Atividades Acadêmicas diversas 5
4.1 Comparecimento a Conferência e Palestras Isoladas
5 5
40
4.2 Congresso Científico (participante) 16 14
4.3 Congressos Científicos (apresentação de trabalho)
20 20
4.4 Curso (presencial ou a distância) de 8 a 10 horas 8 6
4.5 Curso (presencial ou a distância) de 11 a 15 horas
10 8
4.6 Curso (presencial ou à distância) ou disciplina ² de 16 a 20 horas
15 13
4.7 Curso (presencial ou à distância) ou disciplina ² de 21 a 30 horas
20 18
4.8 Curso (presencial ou à distância) ou disciplina ² de 31 a 40 horas
30 28
4.9 Curso (presencial ou à distância) ou disciplina ² acima de 40 horas
38 36
4.10 Encontro Estudantil 5 5 4.11 Iniciação á Extensão 8 horas (presencial)³ 8 8 4.12 Iniciação à Extensão 16 horas (presencial)³ 16 16 4.13 Iniciação á Extensão 20 horas (presencial)³ 20 20
4.14 Iniciação à pesquisa- PROBIC- (bolsista ou voluntário)
30 0
4.15 Leitura de Livro ou artigo científico com apresentação de resumo ou resenha (mínimo de 500 palavras)
10 10
4.16 Membro do colegiado acadêmico/Representação discente
20 0
4.17 Monitoria (como bolsista ou voluntário)4 30 20 4.18 Palestra e/ou conferência isolada (palestrante) 10 8
4.19 Participação em comissão organizadora da semana de Gestão Pública
25 25
4.20 Participação em concurso de monografia 15 15
4.21 Publicação de trabalho em revista técnica/científica anais e revista eletrônica como autor principal
30 30
4.22 Publicação de trabalho em revista técnica/científica anais e revista eletrônica como co - autor
20 20
4.23 Visita Técnica 5 5 5 5 Atividades Complementares cursadas em outros cursos c/ ou IES 10 10 10
56
Projeto Pedagógico - CST em Gestão Pública – 2011
¹ Atividade de ação comunitária onde o aluno participa como protagonista, condicionada á aprovação do conselho de curso. ² Para o aluno transferido ou de reopção, a disciplina que não constar no aproveitamento de estudos poderá ser considerada como atividade complementar, seguindo a carga horária correspondente por atividade nesta tabela. Da mesma forma disciplinas cursadas de no modo extracurricular também poderão ser aproveitadas como atividades complementares. ³ Atividade de extensão onde o aluno participa como protagonista (Ex: como ministrante de curso de extensão), condicionada á aprovação do conselho de curso. 4 A monitoria deverá ter, no mínimo 3 meses de duração comprovada. 5 O aluno precisará entregar á coordenação do curso um documento que comprove a data da visita técnica, local, pessoa e telefone para contato, juntamente com o relatório sobre a visita técnica. 2.3.5.4 Ementas e bibliografias
Encontram-se relacionadas a seguir as ementas e respectivas bibliografias
das disciplinas da estrutura curricular do Curso Superior de Tecnologia em Gestão
Pública da Universidade Potiguar, Campus Mossoró.
57
Projeto Pedagógico - CST em Gestão Pública – 2011
1ª SÉRIE
58
Projeto Pedagógico - CST em Gestão Pública – 2011
Disciplina: Direito Administrativo I
EMENTA: Princípios do Regime Jurídico-Administrativo. Serviço público.
Organização administrativa (Administração Direta e Administração Indireta). Terceiro
setor. Ato administrativo. Competência regulatória. Poder de polícia. Processo
administrativo.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
FÜHRER, Maximilianus Cláudio Américo; FÜHRER, Maximiliano Roberto Ernesto.
Resumo de direito administrativo. 20. ed. São Paulo: Malheiros, 2006. v. 7.
GASPARINI, Diógenes. Direito administrativo. 10.ed. São Paulo: Saraiva, 2009.
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito administrativo brasileiro. 35. ed. São Paulo:
Malheiros, 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
MEDAUAR, Odete. Direito administrativo moderno. 8.ed. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 2009.
ROSA, Márcio Fernando Elias. Direito administrativo. 9.ed. São Paulo: Saraiva,
2007. v.19.
59
Projeto Pedagógico - CST em Gestão Pública – 2011
Disciplina: Introdução à Administração Pública
EMENTA: Fundamentos da Administração Pública no Brasil. Parâmetros para
comparação interinstitucional. As transformações nas organizações. Aspectos da
administração pública em países desenvolvidos. Aspectos da administração pública
nos países em desenvolvimento. O Estado como prestador de serviços.
Administração por objetivos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Parcerias na administração pública: concessão,
permissão, franquia, terceirização, parceria público-privada e outras formas. 7.ed.
São Paulo: Atlas, 2009.
MATIAS-PEREIRA, José. Manual de Gestão Pública Contemporânea. São Paulo:
Atlas. 2007. 3 reimp. 2008.
MAXIMIANO, Antonio César Amaru. Teoria geral da administração: da revolução
urbana à revolução digital. 6.ed. São Paulo: Atlas, 2006. 6 reimp. 2010.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
PAZZAGLINI FILHO, Marino. Princípios constitucionais reguladores da
administração pública: agentes públicos, discricionariedade administrativa,
extensão da atuação do Ministério Público e do Controle do Poder Judiciário. 3.ed.
São Paulo: Atlas, 2008.
TEIXEIRA, Hélio Janny, et al. Remodelando a Gestão Pública. São Paulo: Blucher,
1994. 3 reimp. 2009.
60
Projeto Pedagógico - CST em Gestão Pública – 2011
Disciplina: Introdução à Economia
EMENTA: Visão introdutória dos principais conceitos de economia. Produção.
Circulação. Economia Internacional. Setor público. Sistema monetário brasileiro.
Fundamentos teóricos do comportamento do consumidor e do produtor.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
MANTEGA, Guido. A economia política brasileira. Rio de Janeiro:Polis/ Vozes,
1985.
TROSTER, Roberto Luis. Introdução à economia. São Paulo: Makron Books do
Brasil, 2002.
VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de. Fundamentos de Economia. 3. ed.
São Paulo: Saraiva, 2008. 2 tir. 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
FROYEN, Richard T. Macroeconomia. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2005.
PINHO, Diva Benevides (Org.); VASCONSELLOS, Marco Antonio Sandoval de
(org.). Manual de economia. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2004. 8 tir. 2010.
61
Projeto Pedagógico - CST em Gestão Pública – 2011
Disciplina: Introdução à Informática
EMENTA: Evolução da Informática nas empresas. Hardware: dispositivos de
entrada, processamento e saída de dados. Software: programação, sistemas e
softwares aplicativos para a administração. Telecomunicações: meios e dispositivos.
Redes e aplicativos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CORNACHIONE JR., Edgard B. Informática aplicada às áreas de contabilidade,
administração e economia. 3 ed. São Paulo: Atlas, 2001. 10 reimp. 2008.
MAJDENBAUM, Rivka. Informática básica para concursos. Porto Alegre: Verbo
Jurídico, 2008.
MANZANO, André Luiz N. G.; MANZANO, Maria Izabel N. G. Estudo Dirigido de
Informática Básica. 7.ed. São Paulo: Erica, 2007. 2 reimp. 2008.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
AUDY, Jorge Luis Nicolas; BRODBECK, Ângela Freitag. Sistemas de informação:
planejamento e alinhamento estratégico nas organizações. Porto Alegre: Bookman,
2003.
CRUZ, Tadeu. Sistemas de informações gerenciais: tecnologias da informação e
a empresa do século XXI. 3 ed. São Paulo: Atlas, 2003. 3 reimp. 2007.
62
Projeto Pedagógico - CST em Gestão Pública – 2011
Disciplina: Língua Portuguesa
EMENTA: Tipologia do texto. Coesão e coerência. Ortografia. Estilo. Redação
técnica: ofício, memorando, fax, telegrama, ofício circular, ata, procuração, relatório,
requerimento, atestado, certidão, contrato, convocação, declaração, edital, estatuto,
regimento, regulamento, abaixo-assinado, correio eletrônico e memorial.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BECHARA, Evanildo. Moderna Gramática Portuguesa. 37. ed. Rio de Janeiro:
Nova Fronteira, 2009.
FARACO, Carlos Alberto; TEZZA, Cristovão. Oficina de Texto. 8. ed. Petropolis:
Vozes, 2010.
SILVA, Silvio Luiz da, et al. Leitura e Produção de Texto. Natal: Ed UnP, 2010.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CEREJA, William Roberto; MAGALHÃES, Tereza Cochar. Texto & Interação: Uma
Proposta de Produção Textual a Partir de Gêneros e Projetos. 2. ed. São Paulo:
Atual, 2005. 3 reimp. 2006.
KOCH, Ingedore G. Reinfeld. Villaça; TRAVAGLIA, Luiz Carlos. A coerência
textual. 17. ed. São Paulo: Contexto, 2006. reimp. 2009.
63
Projeto Pedagógico - CST em Gestão Pública – 2011
Disciplina: Matemática
EMENTA: Elementos básicos. Números reais, proporcionalidade, expressões
algébricas. Equações de 1º grau. Equações de 2º grau. Funções lineares. Funções
quadráticas. Matrizes. Determinantes. Sistemas lineares. Limites. Derivadas.
Integral.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
IEZZI, Gelson.Trigonometria: Fundamentos da matemática elementar 3. 8 ed. São
Paulo: Atual, 2004. v. 3.
IEZZI, Gelson; MURAKAMI, Carlos. Conjuntos e Funções: Fundamentos da
matemática elementar 1. 8 ed. São Paulo: Atual, 2004. 8 reimp. 2009.
SILVA, Sebastião Medeiros da; SILVA, Elio Medeiros da; MEDEIROS, Ermes.
Matemática Básica para Cursos Superiores. São Paulo: Atlas, 2002. 8 reimp.
2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
MARANHÃO, Maria Cristina S. de A. Matemática. São Paulo: Cortez, 1994. reimp.
1994.
TAN, S. T. Matemática Aplicada a Administração e economia. 2.ed. São Paulo:
Thomson, 2008.
64
Projeto Pedagógico - CST em Gestão Pública – 2011
Disciplina: Psicologia Aplicada
EMENTA: Psicologia enquanto ciência e suas aplicações. O indivíduo e a
organização. Personalidade. Comportamento organizacional: motivação, poder,
liderança, comunicação. Grupo e processos grupais: papéis, valores, competição,
cooperação, conflito, consenso. Comportamento organizacional. Desenvolvimento
organizacional.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BOCK, Ana Mercês Bahia; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria de Lourdes Trassi.
Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia. 14.ed. São Paulo: Saraiva,
2009.
MINICUCCI, Agostinho. Psicologia aplicada à administração. 5 ed. São Paulo:
Atlas, 1995. reimp. 2007.
ROBBINS, Stephen P. Comportamento Organizacional. São Paulo: Prentice Hall,
2005. Reimp. 2008
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BOWDITCH, James L.; BUONO, Anthony F. Elementos de comportamento
Organizacional. São Paulo: Pioneira, 2004.
FIORELLI, José Osmir. Psicologia para administradores: integrando teoria e
prática. 5.ed. São Paulo: Atlas, 2006. 3 reimp. 2008.
65
Projeto Pedagógico - CST em Gestão Pública – 2011
Disciplina: Seminários Integrativos I
EMENTA: Panorama dos processos de transformação da gestão pública.
Comportamento ético no setor público. Gerenciamento público. Gestão humana e
ações motivacionais para o setor público. Gestão financeira. Responsabilidade fiscal
e social.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Parcerias na administração pública: concessão,
permissão, franquia, terceirização, parceria público-privada e outras formas. 7.ed.
São Paulo: Atlas, 2009.
GALLO, Silvio (coord.) Ética e Cidadania: Caminhos da Filosofia elementos para o
ensino de Filosofia. 19.ed. Campinas: Papirus, 2010.
TEIXEIRA, Hélio Janny, et al. Remodelando a gestão pública: uma revisão dos
princípios e sistemas de planejamento, controle e avaliação de desempenho. São
Paulo: Edgard Blucher, 1994. 3 reimp. 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
PAZZAGLINI FILHO, Marino. Princípios constitucionais reguladores da
administração pública: agentes públicos discricionariedade administrativa,
extensão da atuação do ministério público e do controle do poder judiciário. 3. ed.
São Paulo: Atlas, 2008.
SNELL, Scott; BOHLANDER, George. Administração de Recursos Humanos.
14.ed. São Paulo: Cengage Learning, 2010.
66
Projeto Pedagógico - CST em Gestão Pública – 2011
2ª SÉRIE
67
Projeto Pedagógico - CST em Gestão Pública – 2011
Disciplina: Administração de Custos I
EMENTA: Desenvolvimento da contabilidade de custos. Definição e classificação
dos custos. Elementos dos custos. Fluxo de custos. Custos de transformação:
material direito, mão-de-obra direta e custos indiretos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
HORNGREN, Charles T.; DATAR, SIRKANT M.; FOSTER, George. Contabilidade
de Custos: uma abordagem gerencial. 11.ed. São Paulo: Prentice-Hall, 2004. 6
reimp. 2010.
LEONE, George Sebastião Guerra. Curso de contabilidade de custos. 2.ed. São
Paulo: Atlas, 2000. reimp. 2008
MARTINS, Eliseu. Contabilidade de custos. 9.ed. São Paulo: Atlas, 2003. reimp.
2008.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BRUNI, Adriano Leal. A administração de Custos, Preços e Lucros. São Paulo:
Atlas, 2006. v. 5.
VIEIRA SOBRINHO, José Dutra. Matemática Financeira. 7.ed. São Paulo: Atlas,
2000.
68
Projeto Pedagógico - CST em Gestão Pública – 2011
Disciplina: Direito Administrativo II
EMENTA: Licitação. Contratos administrativos. Servidores públicos. Bens públicos.
Restrições estatais à propriedade privada. Responsabilidade extracontratual do
Estado. Controle da administração pública.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
FÜHRER, Maximilianus Cláudio Américo; FÜHRER, Maximiliano Roberto Ernesto.
Resumo de direito administrativo. 20. ed. São Paulo: Malheiros, 2006. v. 7.
GASPARINI, Diógenes. Direito administrativo. 14.ed. São Paulo: Saraiva, 2009.
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito administrativo brasileiro. 35. ed. São Paulo:
Malheiros, 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
MEDAUAR, Odete. Direito administrativo moderno. 13. ed. São Paulo: Revista
dos Tribunais, 2009.
OLIVEIRA, Luiz Gustavo Rocha; SANTIAGO JÚNIOR, Fernando Antônio.
Licitações e contratos administrativos para empresas privadas: como participar
de procedimentos licitatórios e gerenciar contratos administrativos. Belo Horizonte:
Del Rey, 2004.
69
Projeto Pedagógico - CST em Gestão Pública – 2011
Disciplina: Gestão de Pessoas I
EMENTA: A integração da organização com o ambiente. O contexto cultural da
gestão de pessoas. Políticas e estratégias de Recursos Humanos. Planejamento de
Recursos Humanos. A função procura. A função treinamento e desenvolvimento de
pessoas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DUTRA, Joel Souza. Gestão de Pessoas: modelos, processos, tendências e
perspectivas. São Paulo: Atlas, 2002. 8 reimp. 2009.
MARRAS, Jean Pierre. Administração de Recursos Humanos: do operacional ao
estrategico. 13. ed. São Paulo, 2009. Reimp. 2010.
SNELL, Scott.; BOHLANDER, George. Administração de Recursos
Humanos.14.ed. São Paulo: Cengane Learning, 2010.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
FRANÇA, Ana Cristina Limonge. Praticas de Recursos Humanos-PRH: conceitos,
ferramentas e procedimentos. São Paulo: Atlas, 2007. 4 reimp. 2010.
KANAANE, Roberto. Comportamento humano nas organizações: o homem rumo
ao século XXI. 2.ed. São Paulo: Atlas, 1999. 10 reimp. 2008.
70
Projeto Pedagógico - CST em Gestão Pública – 2011
Disciplina: Orçamento Público I
EMENTA: Os diferentes modelos teóricos de orçamento. Classificações
orçamentárias. Visão global de elaboração, execução, controle e avaliação de um
orçamento.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
GIACOMONI, James. Orçamento público. 14.ed. São Paulo: Atlas, 2007. 3 reimp.
2009.
MATIAS-PEREIRA, José. Finanças Públicas: a política orçamentária no Brasil. 5
ed. São Paulo: Atlas. 2009.
SLOMSKI, Valmor. Manual de contabilidade pública: um enfoque na contabilidade
municipal de acordo com a lei responsabilidade fiscal. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2003.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
KOHAMA, Hélio. Contabilidade pública teorica e prática. 10.ed. São Paulo: Atlas,
2006. 4 reimp. 2009.
SILVA, Lino Martins da. Contabilidade governamental: um enfoque administrativo
da nova contabilidade pública. 8.ed. São Paulo: Atlas, 2009. 2 reimp. 2009.
71
Projeto Pedagógico - CST em Gestão Pública – 2011
Disciplina: Planejamento Público
EMENTA: O processo de planejamento da economia governamental na condução
das políticas macroeconômicas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
COHN, Amélia. Crise regional e planejamento: o processo da criação SUDENE.
2.ed. São Paulo: Perspectiva, 1978.
MIDLIN, Betty. Planejamento no Brasil. 5.ed. São Paulo: Perspectiva, 2001. 2
reimp. 2003.
SILVA, Antonio Luiz de Paula e. Utilizando o planejamento como ferramenta de
aprendizagem. 2.ed. São Paulo: Global, 2003.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BOULLÓN, Roberto C. Planejamento do espaço turístico. Baurú: EDUSC, 2002.
CARLIN, Everson Luiz Bredo. Auditoria, Planejamento e Gestão Tributária: uma
abordagem simples e prática. Curitiba: Juruá, 2009.
72
Projeto Pedagógico - CST em Gestão Pública – 2011
Disciplina: Seminários Integrativos II
EMENTA: Desenvolvimento dos novos modelos organizacionais e das práticas de
gestão pública. As novas tecnologias e sua aplicação no serviço público. O Estado
como prestador de serviços. Estratégias e planejamento de recursos humanos.
Orçamento e planejamento público.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Parcerias na administração pública: concessão,
permissão, franquia, terceirização, parceria público-privada e outras formas. 7. ed.
São Paulo: Atlas, 2009.
GIACOMONI, James. Orçamento Público. 14. ed. São Paulo:Atlas, 2010.
SNELL,Scott. BOHLANDER, George. Administração de Recursos
Humanos.14.ed. São Paulo: Cengane Learning, 2010.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ARAUJO, Luiz César G. de. Organização, Sistemas e Métodos e a tecnologia de
gestão organizacional. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2006. v. 2.
FIGUEIREDO, Marcelo. Teoria geral do estado. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2007.
73
Projeto Pedagógico - CST em Gestão Pública – 2011
Disciplina: Sistemas de Informação
EMENTA: Conceitos de dados, informação, conhecimento. Abordagem de sistemas.
Modelos. Conceito de sistemas de informação. Tomada de decisões e solução de
problemas. Tipos, características e objetivos dos sistemas de informação. Análise e
organização de sistemas administrativos informatizados. Metodologia de
planejamento e desenvolvimento de sistemas de informação.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BEAL, Adriana. Gestão estratégica da informação: como trasformar a informação
e a tecnologia da informação em fatores de crescimento e de alto desempenho nas
organizações. São Paulo: Atlas, 2004.
GORDON, Steven R.; GORDON, Judith R. Sistemas de Informação: uma
abordagem gerencial 3. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos Científicos, 2006.
LAUDON, Kenneth C.; LAUDON, Jane P. Sistemas de informação gerenciais:
administrando a empresa digital. 5.ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
MACHADO, Felipe Rodrigues. Tecnologia e Projetos de Data. Warehouse: uma
visão multidimensional. 5.ed. São Paulo: Erica, 2010.
TURBAN, Efraim; KING, David. Comércio Eletrônico: estratégia e gestão. São
Paulo: Pearson Prentice Hall, 2004.
74
Projeto Pedagógico - CST em Gestão Pública – 2011
3ª SÉRIE
75
Projeto Pedagógico - CST em Gestão Pública – 2011
Disciplina: Administração de Custos II
EMENTA: Bases de rateio. Departamentalização: sistemas de custo. Tipos de
custeio. Custeio direto ou variável x custeio por absorção. Análise de custos-volume-
lucro. Taxa de marcação. Preço de vendas. Política de redução de custos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ANGÉLICO, João. Contabilidade pública. 8 ed. São Paulo: Atlas, 1994. 14 reimp.
2009.
GARRISON, Ray H.; BREWER, Peter C.; NORREN, Eric W. Contabilidade
Gerencial. 11.ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos Científicos. 2007.
HORGREN, Charles T.; DATAR, Srikant M.; FOSTER, George. Contabilidade de
Custos: uma abordagem gerencial. 11.ed. São Paulo: Prentice Hall, 2004. 6 reimp.
2010.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
FERREIRA, José Antonio Stark. Finanças Corporativas. São Paulo: Prentice Hall,
2005.
HORGREN, Charles T.; DATAR, Srikant M.; FOSTER, George. Contabilidade de
Custos: uma abordagem gerencial. 11.ed. São Paulo: Prentice Hall, 2004. v.2. 6
reimp. 2010.
76
Projeto Pedagógico - CST em Gestão Pública – 2011
Disciplina: Contratos e Licitações
EMENTA: Princípios da licitação. Modalidades e tipos de licitação. Processo
licitatório na área pública. Aspectos legais e procedimentos (obrigatoriedade,
inexigibilidade e dispensa, fases do processo, invalidação e revogação, formas de
controle da licitação). Contratos administrativos (princípios aplicáveis, aspectos
gerais, formalização, execução e fiscalização interna e externa, extinção) e
convênios (princípios aplicáveis, aspectos gerais, formalização, execução e
fiscalização interna e externa, extinção).
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
FRANÇA, Maria Adelaide de Campos. Comentários à lei de licitações e contratos
da administração pública. 6. ed. São Paulo: Saraiva, 2004.
JUSTEN FILHO, Marçal. Comentários à lei de licitações e contratos
administrativos. 14. ed. São Paulo: Dialética, 2010.
MEDAUAR, Odete. Direito Administrativo Moderno. 13.ed. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
PRADO, Leandro Cadenas. Licitações e contratos: a lei nº 8.666/93 simplificada.
2.ed. Niterói: Impetus, 2009.
RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade básica fácil. 25.ed. São Paulo: Saraiva,
2005.
77
Projeto Pedagógico - CST em Gestão Pública – 2011
Disciplina: Elaboração e Análise de Projetos I
EMENTA: Conceitos, critérios, estrutura e metodologia de elaboração de projetos
governamentais. Componentes e etapas da elaboração de projetos governamentais.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CARVALHO, Marly Monteiro de; RABECHINI Júnior, Roque. Construindo
competências para gerenciar projetos: teoria e casos. 2.ed. São Paulo: Atlas,
2008. 2 reimp. 2009.
CLEMENTI, Ademir (org.). Projetos Empresariais e Públicos. 3.ed. São Paulo:
Atlas, 2008.
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 5.ed. São Paulo: Atlas,
2010.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de
Metodologia científica. 7.ed. São Paulo: Atlas, 2010.
TAFNER, Malcon Anderson. Metodologia do trabalho acadêmico. 3.ed. Curitiba:
Juruá, 2010.
78
Projeto Pedagógico - CST em Gestão Pública – 2011
Disciplina: Gestão de Materiais e Patrimônio
EMENTA: Introdução à Administração de Materiais - dimensionamento de estoques
e política de estoques e compras. Almoxarifado, recebimento, armazenagem e
distribuição de processos modernos em logística empresarial. Terceirização.
Administração do patrimônio.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BALLOU, Ronald H. Logística empresarial: transportes, administração de materiais
e distribuição física. São Paulo: Atlas, 1993. 22 reimp. 2010.
BOWERSOX, Donald J.; Logistíca Empresarial: o processo de integração da
cadeia de suprimento. São Paulo: Atlas, 2004. 7 reimp. 2009.
MARTINS, Petrônio Garcia; ALT, Paulo Renato Campos. Administração de
materiais e recursos patrimoniais. São Paulo: Saraiva, 2005.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CHIAVENATO, Idalberto. Administração de Materiais: uma abordagem
introdutória. Rio de Janeiro: Campus, 2005.
GONÇALVES, Paulo Sérgio. Administração de materiais. Rio de Janeiro: Campus,
2004.
79
Projeto Pedagógico - CST em Gestão Pública – 2011
Disciplina: Gestão de Pessoas II
EMENTA: Função e Manutenção: administração de cargos e salários; higiene e
segurança no trabalho; avaliação de desempenho; relações trabalhistas. Sistema de
informação de recursos humanos. Auditoria de recursos humanos. Desenvolvimento
organizacional.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
MARRAS, Jean Pierre. Administração de Recursos Humanos: do operacional ao
estrategico. 13. ed. São Paulo, 2009. Reimp. 2010.
SNELL, Scott. BOHLANDER, George. Administração de Recursos
Humanos.14.ed. São Paulo: Cengane Learning, 2010.
SOUZA, Maria Zélia de Almeida, et al. Cargos, carreiras e remuneração. Rio de
Janeiro: FGV, 2005. reimp. 2006.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BERGAMINI, Cecília Whitaker.; BERALDO, Deobel Garcia Ramos. Avaliação de
desempenho humano na empresa. 4.ed. São Paulo: Atlas, 1998. reimp. 2008.
FRANÇA, Ana Cristina Limonge. Praticas de Recursos Humanos-PRH: conceitos,
ferramentas e procedimentos. São Paulo: Atlas, 2007. 4 reimp. 2010.
80
Projeto Pedagógico - CST em Gestão Pública – 2011
Disciplina: Orçamento Público II
EMENTA: O processo orçamentário como instrumento de planejamento: relação
entre Plano Plurianual (PPA), Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e Lei
Orçamentária Anual (LOA). A execução orçamentária e financeira e o cumprimento
das metas: Fases da execução do orçamento – empenho, liquidação e pagamento.
Metas bimestrais de receita. Audiência pública sobre as metas fiscais. Renuncia de
receita.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CARVALHO, José Carlos Oliveira de. Orçamento Público: Teoria e questões atuais
comentadas. 2.ed. Rio de Janeiro: Elseivier, 2007.
GIACOMONI, James. Orçamento Público. 14.ed. São Paulo: Atlas, 2007. 3 reimp.
2009.
SLOMSKI, Valmor. Manual de contabilidade pública: um enfoque na contabilidade
municipal, de acordo com a lei de responsabilidade fiscal. 2.ed. São Paulo: Atlas,
2003.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
KOHAMA, Héilio. Contabilidade Pública: teoria e prática. 10.ed. São Paulo: Atlas,
2006. 4 reimp. 2009.
SILVA, Lino Martins da. Contabilidade governamental: um enfoque administrativo
da nova contabilidade pública. 8.ed. São Paulo: Atlas, 2009. 2 reimp. 2009.
81
Projeto Pedagógico - CST em Gestão Pública – 2011
Disciplina: Seminários Integrativos III
EMENTA: Recursos humanos e o desenvolvimento organizacional. Administração
de materiais e do patrimônio. Contratos administrativos. Desenvolvimento de
projetos governamentais. O processo orçamentário como instrumento de
planejamento. A economia e os gastos públicos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Parcerias na administração pública: concessão,
permissão, franquia, terceirização, parceria público-privada e outras formas. 7.ed.
São Paulo: Atlas, 2009.
SNELL, Scott.; BOHLANDER, George. Administração de Recursos
Humanos.14.ed. São Paulo: Cengane Learning, 2010.
VIANA, João José. Administração de materiais: um enfoque prático. São Paulo:
Atlas, 2000. reimp. 2006.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
GIACOMONI, James. Orçamento Público. 14.ed. São Paulo: Atlas, 2007. 3 reimp.
2009.
MAXIMINIANO, Antonio Cesar Amaru. Administração de Projetos: como
transformar ideias em resultados. 4.ed. São Paulo: Atlas, 2010.
82
Projeto Pedagógico - CST em Gestão Pública – 2011
4ª SÉRIE
83
Projeto Pedagógico - CST em Gestão Pública – 2011
Disciplina: Economia do Setor Público
EMENTA: Evolução das funções de governo e crescimento do setor público. Bens
públicos x bens privados. Classificação e estrutura das despesas públicas.
Financiamento dos gastos públicos. O déficit e a dívida pública. Receita tributária.
Princípios técnicos da tributação e sistema tributário ideal. Mecânica da incidência
tributária. Tributação sobre o consumo no Brasil: o ICMS e seus aspectos
econômico-fiscais.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BARBOSA, Rosangela Nair de Car. A economia solidária como política publica.
São Paulo: Cortez, 2007.
MANTEGA, Guido. A economia política brasileira. 3. ed. Rio de Janeiro: Vozes,
1985.
PINHO, Diva Benevides (Org.); VASCONCELLOS, Marco Antonio S. de. Manual de
Economia. São Paulo: Saraiva,2004.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
GIACOMONI, James. Orçamento público. São Paulo: Atlas, 2010.
RIANI, Flavio. Economia do setor público. São Paulo: Atlas, 2009.
84
Projeto Pedagógico - CST em Gestão Pública – 2011
Disciplina: Elaboração e Análise de Projetos II
EMENTA: Conceitos, critérios, estrutura e metodologia de elaboração de projetos
governamentais, com base de cálculos e estudos de cenários, vinculados à
formação de políticas públicas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CERVO, Amado Luiz. Metodologia científica. 6.ed. São Paulo: Prentice Hall, 2007.
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas.
2010.
MARTINS, Gilberto de Andrade; LINTZ, Alexandre. Guia para elaboração de
monografias e trabalhos de conclusão de curso. São Paulo: Atlas, 2000.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CARVALHO, Marly Monteiro de; RABECHINI JÚNIOR, Roque. Construindo
competências para gerenciar projetos: teoria e casos. 2. ed. São Paulo: Atlas,
2008. reimp. 2009.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia científica:
ciência e conhecimento científico, métodos científicos, teoria, hipóteses e variáveis,
metodologia jurídica. 5.ed. São Paulo: Atlas, 2007. reimp. 2010
85
Projeto Pedagógico - CST em Gestão Pública – 2011
Disciplina: Marketing no Setor Público
EMENTA: Aplicações da pesquisa de marketing no governo estadual. Conceitos e
funções do Marketing. Marketing de serviços, social, público, político e organizações
sem fins lucrativos. Gestão de marketing. Segmentação e Targeting. O plano de
Marketing no setor público. Características do Marketing dos serviços públicos.
Aplicação das ferramentas do marketing ao setor público.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
AAKER, David A. Pesquisa de marketing. São Paulo: Atlas, 2004. reimp. 2007.
DIAS, Renato Costa. Marketing político. São Paulo: Editora do autor, 2004.
FALEIROS, Vicente de Paula. A política social do Estado Capitalista. São Paulo:
Cortez, 2008.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
KOTLER, Philip. Administração de marketing. 12. ed. São Paulo: Pearson Prentice
Hall, 2006. reimp. 2009.
PINHO, J. B. Comunicação em marketing. São Paulo: Papirus, 2009.
86
Projeto Pedagógico - CST em Gestão Pública – 2011
Disciplina: Negociação e Processo Decisório
EMENTA: Comportamento administrativo e a estrutura das decisões humanas.
Administração como processo ordenado e contínuo de tomada de decisão. Decisões
programadas e não-programadas. Fundamentos lógicos e matemáticos da decisão.
Participação das ciências de sistemas na elaboração das estratégias alternativas
para a tomada de decisão
BIBLIOGRAFIA BASICA
BAZERMAN, Max H. Processo decisório. Rio de Janeiro: Campus, 2010.
FISHER, Roger; URY, William. Como chegar ao sim: negociação de acordos sem
concessões. Rio de Janeiro: Imago, 2005.
HOCHMAN, Nelson; SALIM, Cesar Simões. Construindo planos de negócios:
todos os passos necessários para planejar e desenvolver negócios de sucesso. Rio
de Janeiro: Campus, 2005.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
MARTINELLI, Dante P. Negociação e solução de conflitos: do impasse ao ganha-
ganha através do melhor estilo. São Paulo: Atlas, 1998. reimp. 2009.
PORTER, Michael E. Estratégia competitiva: técnicas para análise de indústrias e
da concorrência. 7.ed. São Paulo: Campus, 2004.
87
Projeto Pedagógico - CST em Gestão Pública – 2011
Disciplina: Noções de Políticas Públicas
EMENTA: Conceitos básicos que formam essa área de estudo, com base na
experiência contemporânea do Estado de Bem-Estar Social. O papel das políticas
públicas em relação ao processo de formação da cidadania democrática. Principais
tendências de tratamento do tema quanto às questões da decisão, do papel dos
atores políticos, da implementação e da avaliação das políticas publicas. Políticas
públicas com a perspectiva de resolução de problemas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BARBOSA, Rosangela Nair de Car. A economia solidária como política publica.
São Paulo: Cortez, 2007.
CAMPOS, Dejalma de. Direito financeiro e orçamentário. São Paulo: Atlas, 2006.
MARICATO, Ermínia. Brasil, Cidades: alternativas para a crise urbana. Petrópolis:
Vozes, 2002.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
DEMO, Pedro. Combate à pobreza: desenvolvimento como oportunidade.
Campinas: Autores Associados, 1997.
YAZBEK, Maria Carmelita. Políticas públicas de trabalho e renda no Brasil
contemporâneo. São Paulo: Cortez, 2006.
88
Projeto Pedagógico - CST em Gestão Pública – 2011
Disciplina: Orçamento Público III
EMENTA: Elaboração dos instrumentos de planejamento governamental: Plano
Plurianual (PPA); Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e Lei Orçamentária Anual
(LOA).
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ANGÉLICO, João. Contabilidade pública. 8.ed. São Paulo: Atlas, 1994. reimp.
2009.
GIACOMONI, James. Orçamento Público. 8.ed. São Paulo: Atlas, 2007. reimp.
2009.
SLOMSKI, Valmor. Manual de Contabilidade Pública: um enfoque na contabilidade
municipal, de acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal. 2 ed. São Paulo: Atlas,
2003.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
KOHAMA, Hélio. Contabilidade pública: teoria e prática. 10.ed. São Paulo: Atlas,
2006. reimp. 2009.
SILVA, Lino Martins da. Contabilidade governamental: um enfoque administrativo.
8.ed. São Paulo: Atlas, 2009.
89
Projeto Pedagógico - CST em Gestão Pública – 2011
Disciplina: Processo de Prestação de Contas
EMENTA: Processo de prestação de contas da administração direta, das autarquias
e fundações, das empresas públicas e de economia mista, dos órgãos e entidades
que arrecadam ou gerenciam contribuições para fiscais. Tomadas e prestação de
contas: definições, características e classificação; tomadas de contas especiais. As
entidades obrigadas a prestar contas. Elementos necessários para a formalização
do processo. A função e responsabilidade do gestor dos recursos. Prazos e
composição do processo.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BAZERMAN, Max H. Processo decisório. Rio de Janeiro: Campus, 2004.
BERNARDI, Luiz Antônio. Manual de empreendedorismo e gestão: fundamentos,
estratégias e dinâmicas. São Paulo: Atlas, 2003.
GIACOMONI, James. Orçamento público. 14 ed. São Paulo: Atlas, 2007 reimp.
2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
PARIZATTO, João Roberto. Ação de prestação de contas. 4 ed. Leme: Edipa,
2010.
PORTER, Michael E. Estratégia competitiva: técnicas para análise de indústrias e
da concorrência. 7.ed. São Paulo: Campus, 1986.
90
Projeto Pedagógico - CST em Gestão Pública – 2011
Disciplina: Seminários Integrativos IV
EMENTA: Trabalhando com os projetos governamentais. Políticas públicas.
Instrumentos de planejamento governamental. Análise e pesquisa de mercado. O
papel das políticas públicas. Negociação e processo decisório.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Parcerias na administração pública: concessão,
permissão, franquia, terceirização, parceria público-privada e outras formas. 7.ed.
São Paulo: Atlas, 2009.
MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Administração para empreendedores:
fundamentos da criação e da gestão de novos negócios. São Paulo: Pearson
Prentice Hall, 2006.
VERGARA, Sylvia Constant. Gestão de pessoas. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito administrativo. 20.ed. São Paulo: Atlas,
2007.
TEIXEIRA, Hélio Janny. Remodelando a gestão pública: uma revisão dos
princípios e sistemas de planejamento, controle e avaliação de desempenho. São
Paulo: Edgard Blucher, 1994. reimp. 2009
91
Projeto Pedagógico - CST em Gestão Pública – 2011
Disciplina: Fundamentos de Libras
EMENTA: Conteúdos gerais para a comunicação básica com surdos utilizando a
língua da modalidade visual e gestual da comunicação surda – Língua Brasileira de
Sinais – LIBRAS. Habilidades para aquisição e uso da LIBRAS. Parâmetros da
LIBRAS. Vocabulário inicial para uso da LIBRAS no contexto escolar visando a
inclusão dos surdos ao ensino regular.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ALMEIDA, Elizabeth Oliveira C. Leitura e surdez. São Paulo: Revinter, 2000.
FALCÃO, Luiz Alberico Barbosa. Aprendendo a libras e reconhecendo as
diferenças. Recife: Editora do Autor, 2007.
SALLES, Heloisa Maria Moreira Lima, et al. Ensino de língua portuguesa para
surdos: caminhos para prática pedagógica. Brasília: Secretaria de Educação
Especial, 2004.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BRASIL. O tradutor e intérprete de língua brasileira de sinais e língua
portuguesa. Brasília: Secretaria de Educação Especial, 2004.
SÁ, Nídia Regina Limeira de. Cultura, poder e educação de surdos. Manaus:
UFAM, 2006.
92
Projeto Pedagógico - CST em Gestão Pública – 2011
2.4 METODOLOGIA
A metodologia de ensino aplicada nas diferentes disciplinas do Curso
Superior de Tecnologia em Gestão Pública é aperfeiçoada continuamente em função
da evolução das ciências correlatas que suportam as disciplinas do curso, bem
como das exigências do mercado de trabalho que está ampliando as possibilidades
de atuação do futuro profissional, o que requer a permanente interação entre a
Universidade e as organizações, e ainda considerando as características dos
alunos, em sua totalidade, empregados.
Os principais procedimentos metodológicos, que irão contribuir para que
sejam atingidos os objetivos e construído o perfil profissional, são determinados
conforme a natureza e especificidades de cada disciplina, e adotados de modo a
facilitar a aprendizagem e o desenvolvimento das competências e habilidades
indicadas no perfil do egresso.
Referenciadas também pela concepção e objetivos do Curso, as estratégias
metodológicas, conforme o Projeto Pedagógico Institucional (PPI), e observando
alguns dos princípios da andragogia, estimulam a autonomia intelectual e o
desenvolvimento da capacidade de analisar, explicar, prever e intervir em situações
atuais, estabelecendo ao máximo o contato dos alunos com o mercado de trabalho,
de modo que possam imprimir significado às suas aprendizagens.
Nesse sentido, são desenvolvidos os seguintes procedimentos
metodológicos:
• atividades em grupo, pesquisas e debates;
• análise de depoimentos, considerando as experiências do aluno;
• exposições individuais;
• atividades interdisciplinares, principalmente as capitaneadas pelas
disciplinas de seminários integrativos I, II, III e IV.
• pesquisa de campo;
• realização de eventos;
• seminários
93
Projeto Pedagógico - CST em Gestão Pública – 2011
São realizadas ainda aulas expositivas, seminários, visitas técnicas, aulas de
campo, palestras, aulas práticas, estimulando-se, também, a atuação do aluno em
atividades de extensão.
A realidade dos cursos de Graduação Tecnológica requer metodologias
didáticas inovadoras
Quando se trata dos cursos de graduação tecnológica, vale ressaltar que os
mesmos têm um perfil distinto, e, portanto, as metodologias, tanto de ensino e de
aprendizagem, quanto de avaliação da aprendizagem também demandam um olhar
especifico. O público-alvo dos cursos de graduação tecnológica, e especificamente
do curso de Gestão Pública da UnP, é constituído, na sua maioria, por profissionais
que já trazem consigo a experiência e procuram o Curso em busca de
fundamentação teórica para sua prática profissional.
Tomando como referência os estudos da andragogia, a oferta educativa
dirigida aos adultos deve levar em conta suas características pessoais e em
particular as suas experiências prévias, de modo que, na condição de estudantes,
ocupem o lugar de sujeitos na construção do conhecimento e o professor o de
facilitador e orientador desse processo.
De acordo com princípios da andragogia, estudantes adultos retêm apenas
10% do que ouvem após 72 horas. No entanto, serão capazes de lembrar 85% do
que ouvem, vêm e fazem, após o mesmo prazo. Isto significa dizer que é pertinente
conhecer as peculiaridades da aprendizagem do estudante de graduação
tecnológica, que historicamente trabalha oito horas por dia e vem diretamente do
trabalho para a universidade, e a partir dai criar ou adaptar métodos didáticos a essa
população especifica.
Para Knowles (1996), à medida que as pessoas amadurecem, sofrem
transformações:
• passam de dependentes a indivíduos independentes, autodirecionados;
• acumulam experiências de vida que serão fundamento e substrato de seu
aprendizado futuro;
94
Projeto Pedagógico - CST em Gestão Pública – 2011
• seus interesses pelo aprendizado se direcionam para o desenvolvimento
das habilidades que utiliza no seu papel social, na sua profissão;
• passam a esperar uma imediata aplicação pratica do que aprendem,
reduzindo seu interesse por conhecimento a serem úteis num futuro
distante;
• preferem aprender para resolver problemas e desafios, mais que
aprender simplesmente um assunto;
• passam a apresentar motivações internas (como sentir-se realizado por
ser capaz de uma ação recém-aprendida, etc), mais internas que
motivações externas como notas em provas, por exemplo.
Partindo deste principio, as estratégias de ensino aprendizagem e de
avaliação para os cursos de graduação tecnológica, e especificamente do CST em
Gestão Pública da UnP, se baseiam no enfoque andragógico. O corpo docente
envolvido está sempre em preparação, inclusive através de oficinas de capacitação
através do Núcleo de Apoio Psico-pedagógico - NAPe. O professor precisa se
transformar em um tutor eficiente de atividades de grupos e demonstrar a
importância prática do conteúdo a ser estudado, deve transmitir o entusiasmo pelo
aprendizado, a percepção de que aquele conhecimento fará diferença na vida dos
alunos.
Recursos virtuais
A Universidade Potiguar disponibiliza sua plataforma de aprendizagem on line
– UnP Virtual, na qual o professor define os encaminhamentos necessários ao
desenvolvimento e acompanhamento do processo de aprendizagem, podendo,
ainda, disponibilizar materiais complementares aos materiais impressos e,
sobretudo, proporcionar ao estudante a experiência de conhecer e interagir com os
colegas por meio de ferramentas especiais como fóruns, chats, correio eletrônico e
enquetes. Essa interação dinamiza e enriquece os contatos dos estudantes entre si
e com os professores. A ferramenta também possibilita que o professor crie
95
Projeto Pedagógico - CST em Gestão Pública – 2011
questionários com correção automática ou disponibilize trabalhos para serem
realizados a distância.
96
Projeto Pedagógico - CST em Gestão Pública – 2011
2.5 ATIVIDADES DE PESQUISA, INICIAÇÃO CIENTIFICA, EXTENSÃO E AÇÃO
COMUNITÁRIA
Durante o Curso os alunos são estimulados a desenvolver atividades
investigativas, vinculadas às disciplinas, com o objetivo de promover o acesso a
novas tecnologias, produtos e técnicas no âmbito da administração pública. Os
resultados são apresentados em congressos e seminários, tais como: Semana
Integrada da Escola de Gestão e Congresso Científico/Mostra de Extensão da
Universidade Potiguar, conforme indicado a seguir.
Quadro 07 – Participação do Curso no III Congresso Científico e Mostra de Extensão da UnP - 2010
Título do Trabalho
Autores Orientador Natureza do
Trabalho
Linha de Pesquisa
A Inoperância dos Conselhos Escolares nas Escolas Públicas
Júlia Maria da Silveira Barra Ana Lúcia de Andrade Fernandes Francisco Iranildo Nascimento Nilma Glória Carlos da Silva Silvana de Oliveira
Francisco Igo Leite Soares
Pesquisa (Iniciação Científica)
Educação, Direito e Psicanálise do Vínculo Social
Orçamento Participativo: Direito de Todo Cidadão
João Joaquim de Santana Neto Edilene Araújo de Lima Maria Goretti Braga Formiga Nirene Carvalho Costa Duarte Valéria Leite Maia
Francisco Igo Leite Soares
Extensão Administração, Regulação e Políticas Públicas
97
Projeto Pedagógico - CST em Gestão Pública – 2011
Quadro 08 – Participação do Curso no IV Congresso Científico e Mostra de Extensão da UnP - 2011
Título do Trabalho Autores Orientador Natureza do
Trabalho
Linha de Pesquisa
A Criação de Um Grupo Especializado de Patrulhamento de Divisas do Rio Grande do Norte no Combate ao Crime Organizado
Francisco Alexandro Fernandes da Silva Antonia Xavier de Souza Anaisa Mendes da Silva Santos Antônia Edneide de Paiva Bezerra Paulo Eduardo da Costa Passos
Francisco Igo Leite Soares
Extensão Administração, Regulação e Políticas Públicas
A Geração de Protocolos das Ligações de Emergências e Serviços Essenciais dos Órgãos Públicos na Cidade de Mossoró-RN
Daízio Lopes Bezerra Júnior Antonia Zilma da Silva Deivid Neimar Siqueira de Oliveira Eliane Bezerra de Moura Francilene Martins da Silva
Francisco Igo Leite Soares
Extensão Administração, Regulação e Políticas Públicas
A Integração das Polícias no Combate ao Tráfico de Drogas na Cidade de Mossoró-RN
Marcio Oliveira de Souza Rosita Rodrigues Bezerra Lopes Francisca Araújo de Oliveira Medeiros Maria Aparecida de Freitas Queiroga Vancleide Gomes de Paiva
Francisco Igo Leite Soares
Extensão Administração, Regulação e Políticas Públicas
Bullying no Centro de Atendimento à Criança e ao Adolescente (CAIC do Bairro Belo Horizonte – Mossoró/RN)
Maria Celestina Salem de Miranda Susana Sousa da Costa Maria Consuelo da Silva Maria da Conceição Silva Toyama Xavier Rebouças
Francisco Igo Leite Soares
Extensão Inclusão e Cidadania
Gestão Hospitalar: um Estudo Sobre a Taxa de Ocupação dos Leitos na Clínica Cirúrgica no Hospital Tarcísio Maia (H.R.T.M) Mossoró/RN
Francisco Alexandro Fernandes da Silva Antonia Xavier de Souza Anaisa Mendes da Silva Santos Antônia Edneide de Paiva Bezerra Paulo Eduardo da Costa Passos
Antônio Pereira Júnior
Pesquisa (Iniciação Científica)
Saúde Coletiva
O Enfrentamento do Billying na Escola Estadual Dr. Ewerton Dantas Côrtes
Maria Célia de Oliveira Duarte Maria do Socorro Dantas Elaine Cristina Xavier de Oliveira Maria de Fátima Alves Rodrigues Zamara Cristina Pinheiro da Silva
Francisco Igo Leite Soares
Extensão Educação, direito e psicanálise do vínculo social
98
Projeto Pedagógico - CST em Gestão Pública – 2011
Título do Trabalho Autores Orientador Natureza do
Trabalho
Linha de Pesquisa
Um Estudo Sobre a Acessibilidade nas Dependências da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN
Julio Cesar Soares de Souza Julio Cesar Gomes Nunes
Francisco Igo Leite Soares
Extensão Inclusão e Cidadania
O Uso das Tecnologias da Informação e da Comunicação (TICS) no Ensino à Distância (EAD)
Jacira de Souza Oliveira Aurineide Martins de Lima Geruza Francisca da Silva Juvenal Gomes de Sales Neto Regina Lúcia Novais da Silva Oliveira
Francisco Igo Leite Soares
Extensão Gestão da Tecnologia da Informação
Entre 2010 e 2011 houve um aumento de 400% no número de trabalhos
apresentados, e para 2012, há a previsão de um aumento de 50% nesse número em
congressos locais e da publicação de trabalhos em anais de congressos regionais e
nacionais.
Atividades de Extensão e Ação Comunitária
As atividades que integram o Curso, relacionadas à extensão, abrangem
eventos, como a Semana Integrada da Escola de Gestão e os Ciclos de Palestras
promovidos pela Secretaria da Administração do RN. Também são realizados cursos
voltados para atividades de nivelamento em língua portuguesa, informática e
matemática, como um dos mecanismos de apoio aos discentes.
99
Projeto Pedagógico - CST em Gestão Pública – 2011
CICLO DE PALESTRAS 2010
SERVIÇO
3º Ciclo de Palestras – Gestão Pública 2010
Tema: Carreira por Competência
Palestrante: Marcos Marinelli
Local: Auditório da EMATER (Natal) e Auditório da II URSAP (Mossoró)
Data: 26/05/10 (Natal) e 27/05/10 (Mossoró)
Hora: 14h
Semana Integrada da Escola de Gestão
A I Semana Integrada de Escola de Gestão da UnP, Campus Mossoró, foi
realizada nos dias 28 e 29/10/2010, com a participação de todos os cursos da
Escola de Gestão e Negócios em Mossoró: Administração, Ciências Contábeis,
CSTs em Gestão Pública, Gestão de Recursos Humanos, Processos Gerenciais,
Marketing e CST em Gestão Ambiental.
Objetivos:
• Possibilitar uma integração maior entre os cursos da Escola de Gestão e
Negócios do Campus Mossoró.
• Dar maior visibilidade aos cursos da Escola junto à comunidade
acadêmica e à sociedade em geral.
• Integrar, através de palestras e mini-cursos, docentes e discentes da
Escola.
100
Projeto Pedagógico - CST em Gestão Pública – 2011
Público Alvo:
Alunos e professores da Escola de Gestão e Negócios dos cursos do Campus
Mossoró; comunidade em geral; alunos do ensino médio envolvidos no programa
UnP Orienta. Estes conhecem um pouco de cada curso da Escola para que,
posteriormente, possam optar por uma das graduações com mais segurança.
Atividades previstas para 2011:
I SGP
Está prevista, para outubro de 2011, a realização da I Semana de Gestão
Pública do Campus Mossoró, que contará com mini-cursos e palestras específicas
da área, visando proporcionar aos alunos maior crescimento em suas áreas de
estudo e em sua profissão.
Os objetivos da I SGP são os seguintes:
Geral:
Possibilitar uma maior integração entre os alunos do Curso Superior de
Tecnologia em Gestão Pública com as demandas do setor público.
Específicos:
• Atualizar alunos e professores acerca das demandas públicas através da
participação de gestores públicos de autarquias municipais, estaduais e
federais;
• Dar maior visibilidade ao CST em Gestão Pública junto à comunidade
acadêmica e à sociedade em geral;
• Potencializar o desenvolvimento de competências e habilidades no tocante à
melhor gestão pública a alunos e professores.
Serão ministradas palestras por membros da administração pública e mini-
cursos por professores da UnP.
101
Projeto Pedagógico - CST em Gestão Pública – 2011
Outras atividades
Há também a previsão de:
a) apresentação e publicação de trabalhos resultantes de atividades de
extensão por parte dos alunos;
b) realização de atividades nas quais os próprios alunos possam interagir
com a comunidade (palestras e minicursos).
c) Ciclo de Palestras 2011: novos temas serão debatidos e apresentados
durante toda segunda metade do segundo semestre de 2011.
102
Projeto Pedagógico - CST em Gestão Pública – 2011
2.6 SISTEMA DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
A avaliação da aprendizagem segue o constante do Regimento Geral: é feita
por disciplina, incidindo sobre a frequência (mínimo de 75%) e aproveitamento -
média mínima para aprovação: 7,0 (sete). A cada verificação da aprendizagem é
atribuída nota de 0,0 (zero) a 10,0 (dez).
Cada disciplina comporta duas unidades de avaliação (U1 e U2) e cada
unidade abrange os conteúdos cumulativamente. Concluídas as avaliações
referentes a cada unidade, é realizada a apuração da média, resultante da aplicação
da seguinte fórmula:
Média Final= U1 + U2
2
É facultado ao professor adotar uma ou mais avaliações a cada unidade, e
utilizar instrumento ou processo para aferir conhecimento ou habilidade do aluno, na
forma de teste, prova, trabalho teórico ou prático, projeto, ou de quaisquer outras
técnicas pertinentes à programação da disciplina, aplicados individualmente ou em
grupo, de maneira que seja proporcionada ao aluno uma avaliação contínua de seu
desempenho.
Se, ao final das duas unidades, o aluno não obtiver média 7,0, poderá realizar
avaliação de recuperação, possibilitando a verificação da melhoria de seu
desempenho em relação ao resultado anterior. A nota obtida na avaliação de
recuperação irá substituir a menor nota obtida nas unidades anteriores (U1 ou U2)
Segunda chamada
O aluno pode realizar uma segunda chamada, objetivando a substituição de
uma avaliação não realizada em razão de falta a uma avaliação de qualquer um dos
momentos avaliativos, mediante solicitação no autoatendimento, deferimento e
pagamento da taxa correspondente.
103
Projeto Pedagógico - CST em Gestão Pública – 2011
Procedimentos
São considerados essenciais os procedimentos que possibilitam a
identificação das fragilidades no aprendizado do aluno, com a adoção de formas de
intervenção docente; o trabalho em cooperação; as orientações individuais ou a
pequenos grupos; a revisão de conteúdos nos quais os discentes apresentam
dificuldades mais expressivas de compreensão e que interfiram na consolidação das
competências e habilidades previstas no perfil profissional do egresso.
Instrumentos e critérios
São adotadas provas escritas, elaboração de artigos, relatórios de seminários
e de visitas técnicas, dentre outros.
Como critérios complementares podem ser indicados:
participação/envolvimento do aluno com as atividades curriculares; postura ética;
assiduidade; domínio de conteúdos estudados na disciplina; uso da língua culta;
atitudes que expressem uma convivência harmoniosa e solidária.
104
Projeto Pedagógico - CST em Gestão Pública – 2011
2.7 AUTOAVALIAÇÃO DO CURSO
A avaliação do Curso está integrada ao Projeto de Autoavaliação Institucional,
desenvolvido pela Comissão Própria de Avaliação (CPA/UnP), envolvendo docentes,
discentes e pessoal técnico-administrativo, de modo que:
a) os alunos avaliam: o desempenho do docente e da direção do Curso; o
atendimento prestado pelo Call Center, biblioteca, recepção dos cursos e
lanchonetes; as instalações físicas: salas de aula; banheiros e
laboratórios;
b) os docentes avaliam: atendimento e as instalações físicas; o desempenho
da direção do Curso; o diretor do Curso avalia: o desempenho docente;
as condições de oferta do Curso.
c) o diretor da Escola e as Pró-Reitorias avaliam o desempenho da direção
do Curso.
Os resultados são socializados sob a forma de relatórios, em seminários de
avaliação e planejamento institucional promovidos pela CPA/UnP, com a
participação dos Conselhos de Cursos de graduação, dentre os quais o Conselho do
CST em Gestão Pública, e do Núcleo Docente Estruturante e, após, analisados mais
detalhadamente pelo Conselho e NDE, assim como com representantes de turma.
105
Projeto Pedagógico - CST em Gestão Pública – 2011
PARTE 3
CORPO DOCENTE, APOIO AO DISCENTE E PESSOAL TÉCNICO-ADMINISTRATIVO
106
Projeto Pedagógico - CST em Gestão Pública – 2011
3 .1 CORPO DOCENTE
3.1.1 Núcleo Docente Estruturante – NDE
O Núcleo Docente Estruturante - NDE, no âmbito da Universidade Potiguar,
está regulamentado nos termos da Resolução no 46/2009 - ConEPE, de 12 de
novembro de 2009, com atribuições consultivas, propositivas e avaliativas sobre
matéria de natureza eminentemente acadêmica, sendo responsável pela criação,
implementação e consolidação do projeto pedagógico de cada curso.
De acordo com a referida Resolução, são atribuições dos integrantes do NDE:
I. propor à direção do Curso, para aprovação pelo Conselho de
Curso – CC, Conselho Didático-Pedagógico – CDP e
Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – ConEPE
aperfeiçoamentos e atualizações do Projeto Pedagógico do
Curso – PPC;
II. acompanhar e avaliar o desenvolvimento do PPC, propondo
aperfeiçoamentos necessários à sua integral execução;
III. estabelecer parâmetros de resultados a serem alcançados
pelo Curso nos diversos instrumentos de avaliação externa
do aluno, como Exame Nacional de Desempenho dos
Estudantes – ENADE;
IV. elaborar e propor para apreciação do CC e das instâncias
deliberativas superiores competentes, projetos de pesquisa,
de cursos de pós-graduação lato e stricto sensu e de cursos
ou atividades de extensão, com vistas a fortalecer o princípio
da indissociabilidade do ensino, pesquisa e extensão;
V. definir parâmetros para aprovação dos planos de ensino
elaborados pelos professores do Curso, apresentando
sugestões de melhoria, quando necessário;
VI. propor alternativas teórico-metodológicas que promovam a
inovação na sala de aula e a melhoria dos processos de
ensino-aprendizagem;
107
Projeto Pedagógico - CST em Gestão Pública – 2011
VII. acompanhar os alunos do Curso no desempenho de suas
atividades acadêmicas e orientá-los quanto às suas
dificuldades, contribuindo para a fidelização do discente ao
Curso e à Instituição;
VIII. apreciar os instrumentos de avaliação da aprendizagem
aplicados pelos professores aos discentes do Curso,
propondo à Direção do Curso os aperfeiçoamentos que se
façam pertinentes;
IX. apreciar e avaliar, quando for o caso, os relatórios de
experiências de atividades desenvolvidas em laboratório e a
infra-estrutura disponível nesses laboratórios, encaminhando
à Direção do Curso sugestões e alternativas de melhoria;
X. orientar, supervisionar e/ou acompanhar e/ou participar de
bancas examinadoras através de seus integrantes
expressamente designados pela Direção de Curso, das
seguintes atividades:
a) projetos de pesquisa;
b) projetos de iniciação científica;
c) projetos de extensão;
d) trabalhos de conclusão de curso – TCC,
e) estágios obrigatórios; e não obrigatórios;
f) atividades complementares;
g) concurso para admissão de docentes;
h) concurso de monitoria;
i) implantação da disciplina de LIBRAS.
XI. analisar os resultados das avaliações de desempenho dos
docentes, promovidas pela Comissão Própria de Avaliação –
CPA/UnP, indicando à Direção do Curso as estratégias
necessárias ao contínuo aperfeiçoamento dos professores;
XII. participar da elaboração do Plano de Metas do Curso, a ser
apreciado pelo CC, no prazo estabelecido pela Instituição,
considerando as diretrizes constantes do Plano Anual de
Trabalho da Universidade – PAT, bem como acompanhar a
sua execução;
108
Projeto Pedagógico - CST em Gestão Pública – 2011
Compete ao Diretor do Curso, sem prejuízo das atribuições inerentes à
função: I. Convocar e coordenar, quinzenalmente, as reuniões dos
integrantes do NDE, em horário apropriado, registrando as
decisões em relatórios que serão encaminhados à Direção
da Escola;
II. Definir, em comum acordo com os docentes integrantes do
NDE, os Grupos de Trabalho que devam ser formados,
atendendo as especializações de cada docente em relação à
matéria a ser tratada pelo Grupo;
III. Estabelecer a distribuição de carga horária e o horário diário
de cada componente do NDE;
IV. Promover, mediante formulários definidos em conjunto com a
CPA/UnP, a avaliação do desenvolvimento do Projeto
Pedagógico do Curso;
V. Encaminhar à Direção da Escola, mensalmente, relatório das
atividades desenvolvidas pelo NDE.
NDE do Curso
O Núcleo Docente do CST em Gestão Pública está composto por seis
professores designados conforme Portaria n° 020.1/2011 – Reitoria12:
• Demétrius de Oliveira Marques, Mestre (Tempo Parcial)
• Erica Louise de Souza Fernandes Bezerra, Mestre (Tempo Integral)
• Everkley Magno Freire Tavares, Mestre (Tempo Integral)
• Fernanda Fernandes Gurgel, Doutora (Tempo Integral)
• Judson da Cruz Gurgel, Especialista (Diretor do Curso – Tempo Integral)
• Nilda Maria de Clodoaldo Pinto, Doutora (Tempo Integral)
Dos seis docentes, cinco (83,33%) atuam em regime de tempo integral, dois
têm doutorado (33,33%), três são mestres (50%) e um é especialista (com previsão
de obtenção do título de mestre em setembro (2011) (16,67%).
12 Alteração da composição do NDE estabelecida na Portaria nº 140.9/2010 - Reitoria - UnP
109
Projeto Pedagógico - CST em Gestão Pública – 2011
3.1.2 Perfil
O corpo docente do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Pública,
atualmente, está constituído de 18 profissionais que, em sua maioria, já pertencem
ao quadro da Universidade, desenvolvendo atividades em outros cursos. Desse
total, 03 (16,67%) são doutores, 06 (33,33 %) mestres e 09 (50%) especialistas.
Dos 18 professores, 08 (44,44%) atuam em tempo integral, 02 (11,12%) em tempo
parcial e 08 (44,44%) como horistas. Quanto à experiência profissional, registra-se
que 11 (61%) têm mais de 3 anos de atividades no ensino superior e 16 têm mais
de 3 anos de experiência no mercado, o que corresponde a 89%.
Quadro 09 – Resumo da titulação do corpo docente
Titulação N. de docentes % de Docentes
Doutorado 03 16,67% Mestrado 06 33,33%
Especialização 09 50% TOTAL 18 100,00
Quadro 10 – Resumo do tempo de experiência profissional do corpo docente
Tempo/anos Tipo
Ed. superior Mercado/Trabalho Até 3 anos 07 02 4 a 7 anos 06 06 8 a 11 anos 04 05
12 anos e mais 1 05
Quadro 11 – Resumo do Regime de Trabalho do corpo docente
Titulação N. de docentes % de Docentes
Tempo Integral 08 44,44% Tempo Parcial 02 11,12% Horista 08 44,44% TOTAL 18 100,00
110
Projeto Pedagógico - CST em Gestão Pública – 2011
Quadro 12 – Titulação e experiência profissional dos docentes em exercício no curso –
2011.2
n. Nome Formação Disciplina(s)
Experiência profissional (em anos)
Regime trabalho
ensino superior
mercado
01 Antônio Pereira Júnior
• Graduação em Administração – Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (1997)
• Especialização em Gestão de Recursos Humanos - Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, (2004)
• Mestrando em Filosofia – Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Gestão de Pessoas I Gestão de Pessoas II Negociação e Processo Decisório
07 04 Horista
02 Brenny Dantas de Senna (não está no e-mec)
• Graduação em Engenharia de Produção – Universidade Federal do Rio Grande do Norte (2007)
• Especialização em Engenharia de Petróleo e Gás – Instituto Brasileiro de Engenharias de Custos, IBEC (2008)
• Especialização em Licenciamento Ambiental On Shore – Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte, IFRN (2009)
• Mestrado em Ciência e Engenharia de Petróleo – Universidade Federal do Rio Grande do Norte, UFRN (2011)
Gestão de Materiais e Patrimônio
01 0 Horista
03 Demétrius de Oliveira Marques
• Graduado em Administração – Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, UERN (2000)
• Mestrado em Desenvolvimento e Meio Ambiente - Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, UERN (2004)
Seminários Integrativos II Seminários Integrativos III Planejamento Público
09 11 Tempo Parcial
111
Projeto Pedagógico - CST em Gestão Pública – 2011
n. Nome Formação Disciplina(s)
Experiência profissional (em anos)
Regime trabalho
ensino superior
mercado
04 Érica Louise de Souza Fernandes Bezerra
• Graduação em Enfermagem - Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, UERN (2005)
• Especialização em Enfermagem do Trabalho – Faculdade de Ciências Médicas de Campina Grande (2007)
• Mestrado em Enfermagem – Universidade Federal do Rio Grande do Norte, UFRN (2008)
Seminários Integrativos IV 05 08 Tempo Integral
05 Everkley Magno Freire Tavares
• Graduação em Ciências Sociais - Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, UERN (2002)
• Mestrado em Desenvolvimento e Meio Ambiente - Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, UERN (2004)
Noções de Políticas Públicas
08 01 Tempo Integral
06 Fábio Chaves Nobre
• Graduação em Ciências Econômicas – Universidade Federal do Ceará, UFC (1998)
• Especialização em Administração Financeira – Universidade Estadual do Ceará, UECE (2002)
• Mestrado Profissionalizante em Economia – Universidade Federal do Ceará, UFC (2006)
Administração de Custos I Administração de Custos II
07 13 Tempo Parcial
07 Fernanda Fernandes Gurgel
• Graduação em Psicologia – Universidade Federal do Rio Grande do Norte, UFRN (1999)
• Graduação em Licenciatura – Psicologia – Universidade Federal do Rio Grande do Norte, UFRN (2001)
• Doutorado em Psicologia – Universidade Federal do Rio Grande do Norte, UFRN (2009)
Gestão de Pessoas II 08 12 Tempo Integral
112
Projeto Pedagógico - CST em Gestão Pública – 2011
n. Nome Formação Disciplina(s)
Experiência profissional (em anos)
Regime trabalho
ensino superior
mercado
08 Francisco Cláudio Gonçalves
• Graduação em Direito – Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, UERN (2008)
• Especialização em Ciências Criminais – Universidade Gama Filho, UGF (2009)
Direito Administrativo I Direito Administrativo II Contratos e Licitações
02 06 Horista
09 Francisco Igo Leite Soares
• Graduação em Ciências Contábeis – Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, UERN (2006)
• Especialização em Gestão Empresarial – Faculdades Integradas de Jacarepaguá, FIJ (2010)
• Especialização em Docência no Ensino Superior – Universidade Potiguar, UnP (2010)
Orçamento Público I Orçamento Público II Processo e Prestação de Contas
04 11 Horista
10 Judson da Cruz Gurgel
• Graduação em Administração – Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, UERN (2003)
• Especialização em Gestão de Empresas – Universidade Potiguar, UnP (2004)
• Especialização em Administração de Sistemas da Qualidade – Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, UERN (em andamento)
• Mestrado Profissionalizante em Administração – Universidade Potiguar, UnP (em andamento)
Introdução à Administração Pública Marketing no Setor Público
04 12 Tempo Integral
11 Karina Maria Bezerra Rodrigues Gadelha
• Graduação em Serviço Social – Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, UERN (1992)
• Especialização em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente - Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, UERN (1995)
• Mestrado em Desenvolvimento e Meio
Seminários Integrativos I 09 18 Tempo Integral
113
Projeto Pedagógico - CST em Gestão Pública – 2011
n. Nome Formação Disciplina(s)
Experiência profissional (em anos)
Regime trabalho
ensino superior
mercado
Ambiente - Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, UERN (2001)
12 Maria das Neves Bezerra da Costa
• Graduação em Letras (Licenciatura) - Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, UERN (2001)
• Especialização em Docência do Ensino Superior – Universidade Potiguar, UnP (2010)
Língua Portuguesa 02 10 Horista
13 Miguel Aquino de Lacerda Neto
• Graduação em Matemática - Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, UERN (2005)
• Especialização em Docência do Ensino Superior – Universidade Potiguar, UnP (2010)
Matemática 03 11 Horista
14 Nilda Maria de Clodoaldo Pinto
• Graduação em Administração Pública – Escola Brasileira de Administração Pública, EBAP (1969)
• Mestrado em Administração – Universidade Federal da Paraíba, UFPB (1983)
• Doutorado em Ciências da Administração – Université de Grenoble II (1988)
• Pós-Doutorado – Universitéde Savoie Annecy (1994)
Seminários Integrativos IV 32 32 Tempo Integral
15 Raimundo Nonato Bezerra Neto
• Graduação em Sistemas de Informação – Faculdade de Ciências e Tecnologia Mater Christi (2005)
• Especialização em Redes de Computadores – Faculdade Natalense para o Desenvolvimento do Rio Grande do Norte, FARN (2009)
Introdução à Informática Sistemas de Informação
02 06 Horista
16 Regina Célia Pereira Marques
• Graduação em Ciências Biológicas - Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, UERN (1999)
• Mestrado em Genética e
Elaboração e Análise de Projetos I Elaboração e Análise de Projetos II
01 10 Tempo Integral
114
Projeto Pedagógico - CST em Gestão Pública – 2011
n. Nome Formação Disciplina(s)
Experiência profissional (em anos)
Regime trabalho
ensino superior
mercado
Biologia Molecular – Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN (2001)
• Doutorado em Ciências Biológicas – Universidade de São Paulo, USP (2008)
17 Ruslândia Sâmya Mitre Silveira
• Graduação em Psicologia – Universidade Potiguar, UnP (2005)
• Especialização em Docência no Ensino Superior – Universidade Potiguar, UnP (2010)
• Especialização em Gestão Empresarial – Fundação Getúlio Vargas, FGV (em andamento)
• Mestrado Profissional em Administração – Universidade Potiguar, UnP (em andamento)
Psicologia Aplicada 02 06 Tempo Integral
18 Sildácio Lima da Costa
• Graduação em Economia - Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, UERN (2004)
• Especialização em Gestão Pública Municipal - Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, UERN (2008)
• Mestrado Profissional em Engenharia de Produção – Universidade Federal de Pernambuco, UFPE (em andamento)
Introdução à Economia Planejamento Público Economia do Setor Público Orçamento Público III
06 07 Horista
115
Projeto Pedagógico - CST em Gestão Pública – 2011
3.2 ATENÇÃO AOS DISCENTES
O apoio e acompanhamento ao discente da Universidade Potiguar ocorre de
acordo com o Programa de Apoio ao Estudante (PAE/UnP)13, por meio de vários
mecanismos, dentre os quais:
• apoio à participação em eventos científicos;
• apoio psicopedagógico, por meio do Núcleo de Apoio Psicopedagógico
(NAPe);
• serviços especializados: Clínicas-Escola e Núcleo de Prática Jurídica;
• bolsas acadêmicas:
a) Programa de Bolsas de Iniciação Científica (ProBIC);
b) Programa de Bolsas de Monitoria (ProBoM);
c) Programa de Bolsas de Extensão (ProBEx).
O estudante conta ainda com a Ouvidoria, com atendimento individual, ou por
telefone, carte e e-mail, e com o International Office que viabiliza as iniciativas,
programas e serviços de intercâmbio entre as instituições da International Laureate,
assistindo alunos que venham a frequentar parte do Curso em IES dessa Rede, na
escolha do melhor programa acadêmico internacional e orientando-os em todo o
processo.
Atividades de nivelamento
O Curso desenvolve atividades de nivelamento em língua portuguesa,
raciocínio lógico matemático e resolução de problemas, e informática, adotando-se
como estratégia a realização de cursos de extensão. Em 2011.1 foram oferecidos os
seguintes cursos de nivelamento
13 Criado pela Resolução n. 037/2006 – ConSUni – UnP,de 30 de maio de 2006.
116
Projeto Pedagógico - CST em Gestão Pública – 2011
a) Língua Portuguesa - 80h:
Objetivos:
Geral: Revisar assuntos principais da gramática de Língua Portuguesa para
aplicação da norma culta em ocasiões formais e do raciocínio lógico gramatical
como um recurso imprescindível para a elaboração de textos acadêmicos.
Específicos:
• Desenvolver no aluno a prática de leitura de forma que promova a
interpretação e a elaboração de textos.
• Promover o ensino e o exercício da Língua Portuguesa.
• Ler, interpretar e redigir textos de tipologias distintas;
• Promover o processo de elaboração de textos a partir de recursos
fundamentais à sua construção;
• Analisar e interpretar textos científicos
• Estruturar corretamente o parágrafo
• Produzir textos narrativos e descritivos e dissertativos/ argumentativos.
• Apropriar-se de normas de colocação pronominal, segundo o padrão
culto.
Público-alvo:
Alunos matriculados nos Cursos Superiores de Tecnologia em Gestão Pública, em
Gestão de Recursos Humanos e demais graduações da Escola de Gestão e
Negócios, Campus Mossoró, que apresentem dificuldade no aprendizado da Língua
Portuguesa para aplicar durante o desenvolvimento da sua graduação.
117
Projeto Pedagógico - CST em Gestão Pública – 2011
b) Raciocínio Lógico Matemático e Resolução de Problemas – 80h:
Objetivos:
Geral: Desenvolver a capacidade de raciocínio lógico matemático, confrontando o
aluno com situações problemáticas que enfrenta no dia-a-dia.
Específicos:
• Ampliar e consolidar os conhecimentos básicos de matemática relativos
aos números reais e suas operações adquiridos na Educação Básica;
• Saber utilizar a matemática elementar na resolução de problemas;
• Reconhecer a necessidade de relacionar fundamentos teóricos à
resolução de problemas;
• Compreender raciocínios indutivos e dedutivos em situações problema da
matemática;
• Utilizar o raciocínio lógico matemático na resolução de problemas.
Público Alvo:
Alunos matriculados nos Cursos CST em Gestão de Recursos Humanos e CST em
Gestão Pública e nos diversos Cursos da Escola de Gestão da Universidade
Potiguar que apresentem interesse ou tenham dificuldades no aprendizado da
matemática para aplicar durante o desenvolvimento da sua graduação.
118
Projeto Pedagógico - CST em Gestão Pública – 2011
c) Informática Aplicada – 80h:
Objetivos:
Geral: os conceitos básicos da informática e apresentar ferramentas que facilitem as
atividades a serem desenvolvidas durante a graduação do corpo discente da escola
de Gestão.
Específicos:
Dar condições ao aluno da escola de Gestão para:
• Conhecer os conceitos básicos da informática;
• Conhecer o histórico de desenvolvimento da informática;
• Conhecer os conceitos da eletricidade aplicados à informática;
• Conhecer as diversas atividades profissionais desenvolvidas na área da
informática;
• Conhecer o Sistema Operacional, características e aplicações;
• Conhecer elementos de Rede de Computadores;
• Conhecer os pacotes de aplicativos;
• Desenvolver algorítimos;
• Conhecer o conceito “Cloud Computer” (computação em nuvens).
• Conhecer as Ferramentas atuais de gestão de arquivos e documentos
Público Alvo:
Alunos matriculados nos Cursos da Escola de Gestão da Universidade
Potiguar que apresentem dificuldades na utilização do sistema operacional Windows
119
Projeto Pedagógico - CST em Gestão Pública – 2011
e na aplicação de ferramentas tecnológicas para aplicar durante o desenvolvimento
da sua graduação.
Não há custo para os participantes, que recebem declaração de conclusão se
obtiverem mínimo de 75% de aproveitamento e participação nos cursos.
Para o segundo semestre de 2011 há a previsão da oferta de três cursos de
nivelamento:
• Língua Portuguesa;
• Informática Aplicada;
• Raciocínio Lógico Matemático e Resolução de Problemas
120
Projeto Pedagógico - CST em Gestão Pública – 2011
3.3 CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO
3.3.1 Equipe de apoio para o Curso
Para o funcionamento do Curso, a Universidade disponibiliza:
• assistentes para apoio à direção;
• um coordenador de atividades complementares
• técnicos de laboratórios de informática;
• bedéis.
3.3.2 Atividades de capacitação
O pessoal técnico administrativo do Curso participa de iniciativas
institucionais promovidas pelo Setor de Desenvolvimento Humano/UnP.
Sistematicamente, a direção do Curso indica, em instrumento próprio formulado por
esse Setor, as necessidades de capacitação.
121
Projeto Pedagógico - CST em Gestão Pública – 2011
PARTE 4
INSTALAÇÕES FISICAS
122
Projeto Pedagógico - CST em Gestão Pública – 2011
4.1 INSTALAÇÕES GERAIS
A Universidade funciona em um conjunto de edificações, distribuídas da
seguinte forma:
• 04 (quatro) Unidades compõem o Campus Natal (sede):
- Floriano Peixoto;
- Salgado Filho;
- Nascimento de Castro;
- Roberto Freire.
• Campus Mossoró, localizado na Zona Oeste do RN. O terreno tem área
total de 116.200 m2 O prédio I ocupa 10.182,02 m2, aos quais são
acrescidos:
- 1.899,91 m2 destinados a praças e jardins internos;
- 1.215 m2 a um pátio coberto.
O prédio II está instalado em 9.947,37 m2, a que devem ser somados 3.360
m2 de praças e jardins.
Nos dois Campi, encontram-se condições adequadas ao pleno
desenvolvimento de cursos, programas e projetos da UnP:
Salas de docentes e de reuniões: equipadas com mobiliário e equipamentos, e
com acesso à internet em todas as Unidades do Campus Natal e no Campus
Mossoró.
Salas de aula: dimensionadas conforme o número de alunos; mobiliadas com
cadeiras escolares, cadeira e mesa para docente e quadro branco; climatização com
uso de ar condicionado; iluminação artificial (uso de lâmpadas de intensidade ideal
para a leitura e demais atividades letivas).
123
Projeto Pedagógico - CST em Gestão Pública – 2011
Acesso dos alunos a equipamentos de informática: existem equipamentos de
informática instalados nos laboratórios e bibliotecas dos dois Campi, com acesso à
internet.
Portadores de necessidades especiais: os dois Campi da UnP apresentam
condições de alcance, percepção e entendimento para a utilização, com segurança
e autonomia, de edificações, acessíveis a pessoas com necessidades especiais.
Espaços sem obstáculos para o cadeirante manobrar, deslocar, aproximar e utilizar
o mobiliário ou o elemento com autonomia e segurança; área com acesso direto a
uma saída, destinada a manter em segurança as pessoas portadoras de deficiência
ou com mobilidade reduzida, enquanto aguardam socorro em situação de sinistro;
rampa construída ou implantada na calçada ou passeio. São disponibilizados
elevadores, cadeiras de rodas, auxiliares para condução; vagas de estacionamento
exclusivas; rampas de acessos, corrimãos; banheiros, lavabos e bebedouros
adaptados.
Manutenção e conservação das instalações físicas: ininterruptamente, os
espaços são vistoriados, verificando-se iluminação, instalações elétricas e
hidráulicas, pintura, climatização e higiene. Nos meses de junho e janeiro (férias
acadêmicas), essas atividades são reforçadas e, sempre que necessário, são
realizadas reformas e construções. Esses serviços são da responsabilidade da
Gerência de Operações e Manutenção (GOM) - com o apoio das Prefeituras de cada
Unidade do Campus Natal e do Campus Mossoró -, que mantém em operação uma
equipe específica (encanador, eletricista, mecânico, pedreiro e ajudantes).
Manutenção e conservação dos equipamentos: mediante convênios de prestação
de serviços, terceirizados, com empresas conceituadas no mercado. Quanto à
manutenção e conservação de computadores, retroprojetores, projetores de slides,
vídeos cassetes, televisores, DVDS e impressoras, a Universidade Potiguar possui
em Mossoró e nas Unidades do Campus Natal setor específico de prontidão para
atendimento imediato. Para equipamentos dos laboratórios, há manutenção
124
Projeto Pedagógico - CST em Gestão Pública – 2011
periódica, realizada por técnicos especializados no início de cada semestre, ou
mesmo durante o período letivo, quando identificados problemas.
Procedimentos institucionais de atualização de equipamentos e materiais:
através de um sistema informatizado (SIS Compras), e com base no plano de metas
anual, o usuário autorizado cadastra seu pedido, remetido inicialmente ao Setor de
Compras para cotação e, em seguida, ao Comitê Administrativo Financeiro (CAF),
com vistas à aprovação (ou não), voltando ao Setor de Compras para aquisição do
equipamento solicitado, se autorizado. Quando da chegada do equipamento
adquirido, o mesmo é entregue ao setor solicitante. A atualização dos equipamentos
na Universidade Potiguar se dá constantemente e de imediato, quando verificada a
necessidade, passando pelos mesmos trâmites da aquisição de pedidos de
equipamentos, considerando os avanços tecnológicos correspondentes às áreas dos
cursos.
125
Projeto Pedagógico - CST em Gestão Pública – 2011
4.2 BIBLIOTECA
A Universidade dispõe de um conjunto de cinco bibliotecas, interligadas em
rede: uma em cada Unidade do Campus Natal, perfazendo 4 (quatro), e outra no
Campus Mossoró, constituindo o seu Sistema Integrado de Bibliotecas (SIB/UnP).
Em área física total de 3.959,68 m2, estão distribuídos e devidamente equipados os
ambientes reservados ao funcionamento dos diferentes serviços oferecidos aos
usuários.
O Sistema, inteiramente informatizado, conta com mecanismo de automação
de dados por meio do qual fica assegurado o acesso imediato às informações, de tal
modo que os usuários podem realizar consultas, empréstimos ou fazer reservas a
partir de qualquer das Unidades ou, ainda, via internet.
O SIB/UnP tem uma gerência geral, que conta com o apoio de gerentes por
cada uma das bibliotecas de Natal e de Mossoró.
4.2.1 Funcionamento do SIB/UnP
• Serviços e produtos
Cada biblioteca do Sistema atende à clientela interessada durante os doze
meses do ano, de segunda a sexta, das 8 h às 22 h e, aos sábados, das 8 h às 12 h.
O empréstimo de livros, CD-ROM e fitas de vídeo se dão nos limites
quantitativos das obras disponíveis e nos prazos previstos no Regulamento Interno
do Sistema Integrado de Bibliotecas, disponível na Internet.
• Consulta local / empréstimo
A consulta local está aberta à comunidade acadêmica da Universidade
Potiguar e das demais Instituições de Ensino Superior do Rio Grande do Norte.
126
Projeto Pedagógico - CST em Gestão Pública – 2011
O empréstimo é reservado apenas ao corpo docente, discente, professores
visitantes e funcionários da UnP, obedecendo ao prazo especificado para cada
categoria, conforme especificações a seguir:
Quadro 13 –Especificações para empréstimos de livros/CD’s/Fitas de Vídeo
Categoria
Categoria de Usuários Documentos14 Prazos (dias corridos)
Alunos de graduação
5 Títulos (livros) 3 CD s-ROM
7 dias 3 dias
Alunos concluintes 5 Títulos (livros)
3 CD s-ROM/Fitas de Vídeo
14 dias 3 dias
Alunos de pós-graduação 5 Títulos (livros) 3 CD s-ROM
14 dias 3 dias
Professores 5 Títulos (livros) 3 CD s-ROM
3 Fitas de Vídeo
21 dias 7 dias 7 dias
Funcionários 3 Títulos (livros) 2 Fitas de Vídeo
7 dias 3 dias
• Levantamento bibliográfico
O SIB/UnP realiza levantamento de títulos existentes no acervo da biblioteca,
em um prazo de 48 horas, totalmente gratuito para os usuários em fase de
monografia.
• Orientação bibliográfica
O SIB/UnP adequa trabalhos técnico-científicos às normas da Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT); realiza serviços de catalogação na fonte,
gratuitamente para a comunidade acadêmica, de acordo com o Código de
Catalogação Anglo-Americano (AACR2), em um prazo de 24 horas.
14 Obras de referência, periódicos informativos e especializados (nacionais e internacionais), monografias, projetos, folhetos e outros somente permitido o acesso à consulta local, sendo que revistas e folhetos podem ser liberados para reprodução de cópia, pelo prazo de duas horas e de acordo com a legislação autoral em vigor
127
Projeto Pedagógico - CST em Gestão Pública – 2011
• Visita orientada
Indicada para os novos usuários ou solicitada com antecedência por
professores, para grupos de alunos, com vistas a familiarizá-los com os serviços,
normas e uso da biblioteca.
• Lista de duplicatas
Coloca à disposição das Instituições de Ensino Superior a relação de
periódicos, promovendo o intercâmbio bibliográfico, sem custos para as bibliotecas
solicitantes.
• Catálogo de monografias
Permite o acesso imediato à produção intelectual do corpo discente da UnP e
de monografias apresentadas a outras instituições, existentes no acervo (disponível
apenas para consulta interna).
• Multimídia e Internet
Oferece aos usuários a oportunidade de acesso ao universo on-line, com
vistas à pesquisa, pelo período de até uma hora, com agendamento prévio, como
também consulta a CDs-ROM de diversas áreas do conhecimento, sem qualquer
custo para o usuário.
128
Projeto Pedagógico - CST em Gestão Pública – 2011
• Acesso a Bases de Dados Nacionais e Internacionais
Disponibiliza pesquisas bibliográficas a bases de dados via internet, on-line,
ou em CDs-ROM, nas diversas áreas do conhecimento.
4.2.2 Acervo
O Sistema possui o seguinte acervo geral:
Quadro 14 – Acervo disponibilizado nos Campi Natal e Mossoró
TIPO MATERIAIS TÍTULOS EXEMPLARES
OBRAS
livros 34.738 268.068
monografias 14.021 15.640
artigos 3.755 3.756
obras de referencia 326 1.821
PERIÓDICOS
revistas nacionais 2.560 39.017
Revistas internacionais
356 6.063
Jornais 4 assinaturas atuais
MULTIMEIOS
CD-ROM 4.749 9.023
DVD 802 1.312
VHS 1133 1498
BASE DE DADOS ASSINADAS 7 -
Fonte: SIB/UnP. Natal, Julho/2011 Quadro 15 – Bases de Dados
ACESSO RESTRITO POR IP
Base de dados destinada aos cursos da saúde. É uma fonte eletrônica de informação médica, baseada em evidências, com atualização permanente por experts na área de saúde.
- Wilson - Incorpora 10 bases de dados que abrangem todas as áreas do conhecimento, com acesso a texto completo. - Atheneu - Base de dados contendo o texto completo de cerca de 48 e-books publicados pela Editora Atheneu, líder em informação biomédica, cientifica,
129
Projeto Pedagógico - CST em Gestão Pública – 2011
produzida por autores nacionais. - JournalsOvid - A mais completa base de dados em Medicina, podendo conter mais de 700 periódicos de primeira linha, com o texto completo dos artigos, imagens, gráficos, etc. Fonte indispensável de informação para o profissional de saúde. - Primal Pictures - Base de dados de imagens tridimensionais de toda a Anatomia Humana. Excelente para o aprendizado em várias áreas da saúde como Medicina, Fisioterapia, Educação Física, entre outras.
Integrante do PERIODICIOS CAPES, a Scopus é a maior base de dados de resumos e citações de literatura científica revisada por pares e de fontes web de qualidade, que integra ferramentas inteligentes para acompanhar, analisar e visualizar os resultados da pesquisa.
Integrante do PERIODICOS CAPES, a ScienceDirect é uma base multidisciplinar que contém pouco mais de 25% de toda a informação nas áreas de ciência, tecnologia e medicina publicada mundialmente. Oferece uma rica coleção de cerca de 1.700 títulos de revistas, publicadas pela editora Elsevier e sociedades parceiras.
- AcademicSearch Elite - Milhares de periódicos acadêmicos com referências indexadas e em resumo. - Business Source Elite - Inclui as principais fontes de negócios, revistas comerciais e científicas, e as mais importantes revistas de gestão - Regional Business News - Incorpora 75 revistas especializadas, jornais e newswiresrelacionados a negócios de todas as áreas urbanas e rurais nos EUA. - NewspaperSource - fornece textos completos selecionados de 35 jornais nacionais e internacionais. Também contém texto completo selecionado de 375 jornais regionais (EUA). Além disso, são fornecidas transcrições em texto completo de notícias de televisão e rádio
A Emerald integrante do PERIÓDICOS CAPES proporciona acesso a periódicos voltados para as áreas de negócios e gerenciamento, educação, engenharia, política, ciência da saúde entre outras
ProQuest Medical Library™ - Com cobertura retrospectiva desde 1986 e mais de 1.160 títulos de publicações de interesse acadêmico em todas as especialidades da Medicina, a ProQuest Medical Library™ é a coleção mais acessada em todo o mundo por profissionais e acadêmicos da área médica. MEDLINE - Principal índice de publicações da área
130
Projeto Pedagógico - CST em Gestão Pública – 2011
Médica e Biomédica, com cobertura desde 1999. Latin American Newsstand - Coleção de jornais da América Latina, com cobertura atual e retrospectiva, como Valor Econômico, O Globo, Folha de S. Paulo, Gazeta Mercantil (retrospectivo), El Tiempo, El Universal, dentre vários outros.
BASES DE ACESSO LIVRE
Integra duas iniciativas: registro bibliográfico e publicações eletrônicas de teses e dissertações existentes nos acervos das Instituições de Ensino Superior brasileiras.
Rede de bibliotecas digitais formada pelos órgãos do Poder Judiciário, englobando as esferas federal e estadual, além dos órgãos essenciais e auxiliares da Justiça. Integra os mais importantes repositórios de informação digital do Judiciário, de forma a permitir consultas unificadas nesses acervos e possibilitar respostas instantâneas.
Portal da CAPES que disponibiliza periódicos com textos completos, bases de dados referenciais com resumos, patentes, teses e dissertações, estatísticas e outras publicações de acesso gratuito na Internet selecionados pelo nível acadêmico, mantidos por importantes instituições científicas e profissionais e por organismos governamentais e internacionais.
A ScientificElectronic Library Online - SciELO é uma biblioteca eletrônica que abrange uma coleção selecionada de periódicos científicos brasileiros.
Coleção de fontes de informação científica-técnica em saúde Disponibiliza, gratuitamente, bases de dados bibliográficos nacionais e internacionais, diretórios de instituições, especialistas, eventos e projetos em saúde.
131
Projeto Pedagógico - CST em Gestão Pública – 2011
4.2.3 Acervo do Curso
Quadro 16 – Acervo do curso
TIPO TÍTULOS EXEMPLARES
LIVROS 157 2.235
PERIÓDICOS 7
PRODUÇÃO INTELECTUAL
(projetos)
18 18
FITAS DE VÍDEO
0 0
CD ROM 0 0
DVD 0 0
VCD 0 0
BASE DE DADOS
6 ( acesso restrito)
OUTROS SERVIÇOS
Permite a obtenção de cópias de documentos técnicos científicos disponíveis nos acervos das principais unidades de informação do país.
Sistema desenvolvido para atender a comunidade acadêmica no que diz respeito às pesquisas das Normas Técnicas Brasileiras e do Mercosul. Disponível para visualização na íntegra, nas Coordenações, Direções de Cursos, e no Setor de Pesquisa Virtual das Bibliotecas de cada Unidade.
132
Projeto Pedagógico - CST em Gestão Pública – 2011
4.3 INSTALAÇÕES PARA O CURSO
São disponibilizados à comunidade acadêmica do Curso, além das
instalações gerais
• salas de aula;
• sala para a direção;
• sala para recepção;
• sala para professores;
• laboratórios de informática;
• laboratórios e outros ambientes específicos;
• gabinetes de atendimento ao aluno.
Todos esses ambientes possuem dimensões adequadas ao seu uso, são
mobiliados apropriadamente, contam com boas condições acústicas e de
iluminação, com fácil acesso aos portadores de deficiência e equipados com
computadores ligados em rede.
133
Projeto Pedagógico - CST em Gestão Pública – 2011
4.4 LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA
O Curso Superior de Tecnologia em Gestão Pública, atendendo à
recomendação contida no Catálogo Nacional de Cursos Superiores de
Tecnologia/MEC, disponibiliza aos seus alunos e professores a infraestrutura de
informática do Campus Mossoró, composta de 06 (seis) laboratórios, sendo 01 (um)
instalado na Biblioteca, totalizando 203 (duzentos e três) máquinas.
Quadro 17 – Especificações do Laboratório I de Informática
Laboratório (nº e/ou nome) Área (m2)
m2 por estação
m2 por aluno
Campus Mossoró Laboratório de Informática I
100 2,38 2,38
Descrição (Softwares Instalados, e/ou outros dados)
Windows 7 Enterprise, Office 2007, 7Zip, Anti-Vírus McAffe, Acrobat Read 9.0, Fortes, Internet Explorer 8, Mozilla Firefox, Calculadora HP 12c, calculadora 12Cpp,
ProvaOnLine, GestorProvaOnLine.
Equipamentos (Hardwares Instalados e/ou outros)
Qtde.
Especificações
42 Dual Core 2.7GHZ, 2GBMB RAM, 320.0Gb de disco rígido, DVD-RW 52x,Windows 7 Enterprise, com acesso a Internet, Rede, ano de aquisição 2011
Quadro 18 – Especificações do Laboratório II de Informática
Laboratório (nº e/ou nome) Área (m2)
m2 por estação
m² por aluno
Campus Mossoró Laboratório de Informática II
100 2,38 2,38
Descrição (Softwares Instalados, e/ou outros dados)
Windows 7 Enterprise, Office 2007, 7Zip, Anti-Vírus McAffe, Acrobat Read 9.0, Fortes, Internet Explorer 8, Mozilla Firefox, Calculadora HP 12c, calculadora 12Cpp, ProvaOnLine, GestorProvaOnLine.
Equipamentos (Hardwares Instalados e/ou outros)
Qtde.
Especificações
42 Dual Core 2.7GHZ, 2GBMB RAM, 320.0Gb de disco rígido, DVD-RW 52x,Windows 7 Enterprise, com acesso a Internet, Rede, ano de aquisição 2011
134
Projeto Pedagógico - CST em Gestão Pública – 2011
Quadro 19 – Especificações do Laboratório III de Informática
Laboratório (nº e/ou nome) Área (m2)
m2 por estação
m2 por aluno
Campus Mossoró Laboratório de Informática III
100 2,08 2,08
Descrição (Softwares Instalados, e/ou outros dados)
Windows 7 Enterprise, Office 2007, 7Zip, Anti-Vírus McAffe, Acrobat Read 9.0, Internet Explorer 8, Mozilla Firefox, Calculadora HP 12c, calculadora 12Cpp, ProvaOnLine, GestorProvaOnLine.
Equipamentos (Hardwares Instalados e/ou outros)
Qtde.
Especificações
48 Dual Core 2.7GHZ, 2GBMB RAM, 320.0Gb de disco rígido, DVD-RW 52x,Windows 7 Enterprise, com acesso a Internet, Rede, ano de aquisição 2011
Quadro 20 – Especificações do Laboratório IV de Informática
Laboratório (nº e/ou nome) Área (m2)
m2 por estação
m2 por aluno
Campus Mossoró Laboratório de Informática IV
100 2,38 2,38
Descrição (Softwares Instalados, e/ou outros dados)
Windows 7 Enterprise, Office 2007, 7Zip, Anti-Vírus McAffe, Acrobat Read 9.0, Internet Explorer 8, Mozilla Firefox, Calculadora HP 12c, calculadora 12Cpp, ProvaOnLine, GestorProvaOnLine.
Equipamentos (Hardwares Instalados e/ou outros)
Qtde.
Especificações
42 Dual Core 2.7GHZ, 2GBMB RAM, 320.0Gb de disco rígido, DVD-RW 52x,Windows 7 Enterprise, com acesso a Internet, Rede, ano de aquisição 2011
135
Projeto Pedagógico - CST em Gestão Pública – 2011
Quadro 21 – Especificações do Laboratório V de Informática
Laboratório (nº e/ou nome) Área (m2)
m2 por estação
m2 por aluno
Campus Mossoró Laboratório de Informática V
Descrição (Softwares Instalados, e/ou outros dados)
Windows 7 Enterprise, Office 2007, 7Zip, Anti-Vírus McAffe, Acrobat Read 9.0, Internet Explorer 8, Mozilla Firefox.
Equipamentos (Hardwares Instalados e/ou outros)
Qtde.
Especificações
11 Core 2 Duo 2.9GHZ, 2GBMB RAM, 300.0Gb de disco rígido, DVD-RW 52x,Windows 7 Enterprise, com acesso a Internet, Rede, ano de aquisição 2010
Quadro 22 – Especificações do Laboratório da Biblioteca
Laboratório (nº e/ou nome) Área (m2)
m2 por estação
m2 por aluno
Campus Mossoró Laboratório Biblioteca
Descrição (Softwares Instalados, e/ou outros dados)
Windows 7 Enterprise, Office 2007, 7Zip, Anti-Vírus McAffe, Acrobat Read 9.0, Internet Explorer 8, Mozilla Firefox.
Equipamentos (Hardwares Instalados e/ou outros)
Qtde.
Especificações
18 Celeron 1.6GHZ, 1GBMB RAM, 80.0Gb de disco rígido, DVD-RW 52x,Windows 7 Enterprise, com acesso a Internet, Rede, ano de aquisição 2007
Mesmo que os laboratórios atendam suficientemente as necessidades do
Curso, são disponibilizadas 39 (trinta e nove) máquinas calculadoras HP-12C que
podem substituir os computadores, para serem utilizados nas disciplinas que
precisem dessa ferramenta.