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Postura profissionale normas tcnicas
Recife, 2010
DICAS SEBRAESalo de beleza
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APRESENTAOConselho Deliberativo - Sebrae PernambucoBanco do Brasil - BBBanco do Nordeste do Brasil - BNBCaixa Econmica Federal - CEFFederao da Agricultura do Estado de Pernambuco - FaepeFederao das Associaes Comerciais e Empresariais de Pernambuco FacepFederao do Comrcio de Bens, Servios e Turismo do Estado de Pernambuco - FecomrcioFederao das Indstrias do Estado de Pernambuco - FiepeInstituto Euvaldo Lodi - IEL/PEServio Brasileiro de Apoio s Micro e Pequenas Empresas - SebraeSecretaria de Desenvolvimento Econmico do Estado de Pernambuco - SDEServio Nacional de Aprendizagem Comercial do Estado de Pernambuco - Senac/PEServio Nacional de Aprendizagem Industrial do Estado de Pernambuco - Senai/PEServio Nacional de Aprendizagem Rural do Estado de Pernambuco - Senar/PESociedade Auxiliadora da Agricultura do Estado de PernambucoUniversidade de Pernambuco UPEPresidente do Conselho Deliberativo EstadualRicardo EssingerDiretor-superintendenteNilo SimesDiretora tcnicaRoberta CorreiaDiretor administrativo-financeiroGilson Monteiro
Unidade Comrcio e ServiosCoordenao tcnica e de contedo | Valdenice Ferreira
AutoraAdriany Rosa de Matos Carvalho
Superviso editorialUnidade de Comunicao e Imprensa Sebrae | Janete Lopes (gerente)Comisso de Editorao Sebrae 2010Ana Cludia Diasngela Miki SaitoCarla AlmeidaEduardo MacielJanete LopesJussara LeiteRoberta AmaralRoberta CorreiaSilvana SalomoTereza Nelma Alves
RevisoBetnia JernimoFotosFlvio Costa | Lais Telles
Projeto grfico e diagramaoZ.diZain Comunicao | www.zdizain.com.br
0800 570 0800De segunda a sexta-feira, das 8h s 20h
www.pe.sebrae.com.br
O Sebrae em Pernambuco iniciou em 2010 um projeto voltado para o segmento da Beleza, com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento dos sales da Re-gio Metropolitana do Recife.
A primeira ao com esse grupo foi a realizao de diagnstico visando conhecer o mercado da beleza e suas principais dificuldades. A partir desse estudo iniciamos as intervenes de melhorias nas empresas acompanhadas pelo projeto e, surgiu, ento, a ideia de elaborar quatro cartilhas tratando dos principais problemas enfrentados pelos empresrios deste segmento.
As reas gerenciais abordadas nas cartilhas foram divididas da seguinte forma:
Pessoas - Relaes Interpessoais e Desenvolvimento de Equipes;
Atendimento - Cliente fiel: O grande segredo dos negcios;
Qualidade dos servios - Postura profissional e normas tcnicas;
Finanas - Boas prticas para a gesto financeira.
Desejamos uma boa leitura desta cartilha e que ela contribua para o seu sucesso empresarial.
Bom estudo!
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1 | POSTURA PROFISSIONAL: GARANTIA DE SUCESSO
De acordo com Adriany Carvalho (2010), a postura profissional o grande diferencial competitivo dos sales de beleza. Segundo um levan-tamento realizado pelo grupo Ike-
saki, os clientes deixam de ir aos sales de beleza por diversos
motivos, dentre eles:
- 3% mudam de endereo;
- 5% adquirem novos hbitos;
- 9% trocam de esta-belecimento devido aos preos altos;
- 14% mudam de sa-lo de beleza quan-do esto insatisfei-tos com a qualidade dos produtos;
- 69% procuram ou-tro salo por causa da
m qualidade no atendimento, ou seja, da falta de postura profissional.
Roberto Shinyashiki diz que o sucesso consequncia de um trabalho espe-cial. Se voc faz o que todo mundo faz, vai chegar aonde todo mundo chega. Se quer alcanar um lugar diferente, preci-sa fazer o que a maioria no faz. Nesse sentido, apenas o conhecimento tcnico no basta. fundamental para os empre-srios e profissionais do segmento de sa-lo de beleza e clnica de esttica praticar com sensatez e competncia suas atri-buies, buscando novas formas de agir que atentem para a conduta tica.
Assim, to importante quanto ser espe-cialista no que se faz ter uma boa pos-tura profissional. Ningum est livre de cometer enganos, mas atentar para um comportamento formal evita deslizes que podem ocasionar a perda de clientes e do emprego, alm de prejuzo financei-ro. Causar uma boa impresso funda-mental. Ana Maria Martins (2010) ressalta
que o mundo de hoje das pessoas que fazem acontecer, daquelas que se com-prometem, se engajam em causas justas, dos que tm vontade de aprender e ser cada vez melhor.
A postura profissional demonstra que a boa apresentao pessoal, tanto no que se refere a atitudes quanto ao modo de se vestir, o resultado do equilbrio entre o bom gosto e o bom senso. Assim, em relao apresenta-o pessoal, deve-se considerar que o salo de beleza e a clnica de esttica so locais de trabalho com profissio-nais que devem apresentar:
- higiene e asseio pessoal (pele, cabelo, barba, bigode, pelos, mos e unhas);
- dentes limpos e hlito saudvel;
- perfume e desodorante suave;
- maquiagem suave;
- vestimenta, acessrios e adornos com-patveis com a atividade;
- fardamento na cor branca ou clara, in-clusive para a cala comprida, que deve seguir este mesmo padro de cor;
- sapatos fechados, pois no permitido o uso de sandlias, tamancos, chinelos etc.
E evitar o uso de bermuda, short e saia curta, bon, blusa decotada, barriga de fora, cala comprida de cintura baixa e muito justa, no comendo, bebendo ou fumando junto de clientes ou no local de atendimento.
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2 | ESPAO FSICO DO SALO DE bELEzA
Em relao ao espao fsico, sales e cl-nicas de esttica devem respeitar e se adequar legislao sanitria vigente, seguindo as normas de boas prticas,
para garantir ao profissional e seus clientes segurana e qualidade nos
servios prestados, evitando ris-cos sade. Nesse sentido,
sero necessrios:
- instalaes prediais livres de trincas, racha-
duras e infiltraes;
- qualidade nas insta-laes, equipamen-tos, pintura, layout e decorao;
- paredes e pisos lisos, imperme-veis, resistente e de cor clara;
- iluminao que
proporcione conforto e boa visibilidade;
- instalao eltrica suficiente para o nme-ro de equipamentos, uma vez que o uso de extenses ocasiona sobrecarga na tomada e pode causar curto-circuito. Tambm os fios eltricos devem estar embutidos;
- ventilao natural ou artificial adequada, que garanta um ambiente agradvel;
- ambiente confortvel e seguro, incluin-do se possvel uma rea para estaciona-mento ou manobrista;
- higiene dos equipamentos e do am-biente;
- mveis e utenslios resistentes e imper-meveis, a fim de proporcionar uma boa higienizao e desinfeco;
- banheiro com pia, gua corrente, sabo lquido, papel toalha, lixeira com tampa e acionada por pedal;
- gua fornecida pela rede pblica e rede coletora de esgoto;
- ralo do banheiro com tela milimtrica ou condies de fechamento;
- lixo colocado em sacos plsticos, balde com tampa e acionamento por pedal;
- depsito ou armrio para materiais, equi-pamentos e produtos para o salo;
- depsito ou armrio para produtos e equipamentos de limpeza;
- rea para funcionrios organizada, limpa, arejada, iluminada e com nichos individu-ais para guardar pertences pessoais;
- copa/cozinha exclusiva para alimentos;
- televiso com aparelho de DVD e som compatvel com o ambiente. Evite os ca-nais abertos e programas de cunho poli-cial, trgico, esportivo, poltico e religioso, a no ser que atenda a uma solicitao do cliente;
- gua mineral, caf ou ch.
importante evitar cortinas, estantes com livros e objetos, vasos de plantas, aqurios abertos e outros adornos de di-fcil higienizao, na rea de atendimen-to (ou tratamento) ao cliente.
2.1 | hIGIENIZAO DO AMBIENTE
Pisos necessria a retirada imediata dos cabelos decorrentes do corte, a cada cliente.
MobilirioDeve ser limpo com gua, sabo ou deter-gente, por dentro e por fora.
BanheirosDevem ser limpos com gua e sabo, desin-fectando com gua sanitria.
Em caso de dvidas, o Departamento de Vigilncia Sanitria da sua cidade pode fornecer as informaes necessrias sobre os procedimentos utilizados em sales de beleza e clnicas de esttica.
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3 | mANUAL DE ROTINAS E PROCEDImENTOS
Com a finalidade de padronizar os servi-os, os espaos da beleza devem adotar um Manual de Rotinas e Procedimentos, que um roteiro descritivo de cada servio prestado, mostrando o passo-a-passo e as
recomendaes sobre as atividades a serem executadas. Assim, o manual
deve abordar as seguintes rotinas de trabalho:
- tingimento ou relaxa-mento de cabelos;
- depilao;
- tratamento esttico;
- podologia;
- cuidados com os instrumentos de trabalho (toalhas, pentes, escovas, esterilizao de ali-
cates e orientaes relativas higieniza-
o do ambiente de trabalho).
Vale ressaltar que os produtos utilizados para embelezamento pertencem cate-goria dos cosmticos e so regulamenta-dos pela Anvisa. Portanto, antes de utili-zar um produto em seu cliente, procure no rtulo o nmero de registro do Minis-trio da Sade.
Outrossim, o rtulo do produto dever conter as seguintes informaes:
- nome;
- marca;
- lote;
- prazo de validade;
- contedo;
- pas de origem;
- fabricante/importador;
- composio;
- finalidade.
Todos os instrumentos utilizados por cabeleireiros, manicures, pedicures, depiladores e esteticistas devero ser previamente limpos, desinfetados e esterilizados, conforme indicao para cada tipo de material, com a finalidade de propiciar maior segurana ao cliente e evitar a propagao de doenas infec-tocontagiosas, tais como:
- Aids ou Sndrome da Imunodeficincia Adquirida (doena resultante da infec-o pelo hIV - Vrus da Imunodeficincia humana, que ataca e destri as defesa