Planejamento familiar na mulher cardiopata
LVII CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA
Regina Coeli M. de [email protected]
NÃO EXISTE CONFLITO DE INTERESSES
NA APRESENTAÇÃO
ATUALIZAÇÃO CURRICULAR
2007
0
10
20
30
40
50
60
70
1999 2000 2001
SulSudesteNordesteNorte
MORTALIDADE MATERNA MORTALIDADE MATERNA –– BRASILBRASIL-- SUSSUS
RMM estimado de 2002RMM estimado de 2002→→ 73,05 /100.000 NV 73,05 /100.000 NV
1996 RMM 1996 RMM →→ 47,94 / 100.000 NV47,94 / 100.000 NV
www.datasus.gov.br/2004
Razão de mortalidade materna (RMM)Razão de mortalidade materna (RMM)
RMM= N/100.000 NV 1996 2000- Brasil 72,25 73,30- Região Sul 53,44 - Região Sudeste 49,64 - Região Norte/Nordeste ?
- Canadá 6
www.datasus.gov.br/2004
MORTALIDADE MATERNA MEAC -1981-2003
RMM (ESPECÍFICA) 60/100.000 NV
MÉDIA PC 24 ANOS
50% DAS MORTES –PRIMEIRAS 24HS 40,3% PRIMIGESTAS
48,2% IDADE FETAL 31-38 SEMANAS
Revista Bras. Ginecol obstet. 2005;27(9):548-53
Planejamento familiar na mulher cardiopata ?
ManagementPRECONCEPTION OUTPATIENT CLINIC
it is essential to:
1) Informar à paciente sobre o risco da gestação e de antecipar o mais breve possível
2) avaliação com testes funcionais ( ecocardiograma e teste ergométrico) antes da gestação
3) risco potencial ao feto por medicaçõesinibidores da ACE ou de amiodarona
Management of pregnancy in women with congenital heart disease
Laurence Iserin et al. Heart 2001;85:493–494
4) encoragar a gravidez o mais cedo possível;
5) informar sobre os risco recorrente defeitos cardíacos congênitos
6) Detectar fatores de risco para as possíveis complicações obstétricas
(pre-eclâmpsia, prematuridade , morte fetal ).
Laurence Iserin Heart 2001;85:493–494
Risk and Predictors for Pregnancy-Related Complications in Women With Heart Disease
Samuel C. Siu SM
Circulation. 1997;96:2789-2794.
Methods and Results: We examined the outcomes of 221 women with heart disease who underwent 276 pregnancies and received
their obstetrical care at three Toronto hospitals from 1986 through 1994.
Conclusão :Apesar da baixa mortalidade materna e neonatal, gestação em mulheres com doenças cardíacas está associada
com significante morbidade materno-fetal.
A probabilidade de eventos cardícos materno ou neonatal pode ser previsto (can be predicted) em bases
das características da gestante ( mãe).
EVENTOS CARDÍACOS PRÉVIOSARRITMIAS PRÉVIASNYHA >II ou cianose
OBSTRUÇÃO CORAÇÃO ESQUERDODISFUNÇÃO MIOCÁRDICA
Circulation. 1997;96:2789-2794.)
Siu et al.Circulation 2001;104;515-2
Siu et al.Circulation 2001;104;515-2
Eventos prévios cardíacos/ ArritmiasClasse funcional NYHA > II ou CIANOSEObstrução coração esquerdo (EM/ EAo)Disfunção VE
S C SIU et al. Circulation 2002:105:2179-2184
Conclusão: Gestantes com DCV tem um maior risco de complicações materna
e dos neo-natos
Morte cardíacaEdema pulmonarAVCArritmias
PrematuridadeBaixo peso ao nascer (PIG)Sd Angústia RespiratóriaHemorragia intraventricularMorte fetal ou neo-natal
S C SIU et al. Circulation 2002:105:2179-2184
SATURAÇÃO OXIGÊNIOFUMANTE
GRADIENTE SUB-AORTICA DE SAÍDA VE >30mmHgARRITMIA SINTOMÁTICA DURANTE A GESTAÇÃO
CLASSIFICAÇÃO DE RISCO
World Health Organization (WHO)
1- Risco dos diferentes métodos de contracepção para específicas condições cardiovasculares
2. O risco materno de gestantes associados com específicas condições cardiovasculares
Sara Thorne Heart 2006;92:1520-1525
WHO RISCO do MÉTODO RISCO PELA CONDIÇÃO CARDÍACA MATERNA
CLAS 1 A (Always useable)
RISCO IGUAL a população em geral
RISCO NÃO MAIOR QUE NA POPULAÇÃO EM GERAL
CLAS 2 B (Broadly useable)
PEQUENO RISCO Há mais vantagem do que risco no seu uso
PEQUENO RISCO NA MORBI-MORTALIDADE MATERNA
CLAS 3 C( Caution in use)
GRANDE RISCOPreferir outros métodos1.CONSIDERAR: aceitação do método pela gestante2.risco de engravidar justifica o método
AUMENTO SIGNIFICATIVO NA MORBI-MORTALIDADE MATERNA REQUER ACOMPANHAMENTO
CLAS 4 D( Do not use) CONTRA-INDICADO
RISCO NÃO ACEITÁVEL
ALTO RISCO DE MORTALIDADE MATERNA OU SEVERA MORBIDADE
WHO 4 ( WHO 4 ( DDO O NOT USENOT USE))
ALTO RISCO DE MORTALIDADE MATERNA OU SEVERA MORBIDADE
Válvulas mecânicas
Sd Eisenmenger
Doença isquemica cardíaca
Miocardiopatia dilatada
(FE<30%)
Circulação Fontan
Arterite (kawasaki)
Cardiopatias cianóticas
Mal formação artério-venosas
WHO 4 D
WHO 3 (WHO 3 (CCAUTION USEAUTION USE))
AUMENTO SIGNIFICATIVO NAMORBI-MORTALIDADE MATERNA REQUER ACOMPANHAMENTO
WHO 3 C
WHO I (Always)
RISCO NÃO MAIOR QUE NA POPULAÇÃO EM GERAL
Extra-sistolias Venticular isoladaAtriais ectópicas
WHO 2 (BROADLY)
PEQUENO RISCO NA MORBI-MORTALIDADE MATERNA
MÉTODO CONTRACEPTIVO % de mulheres sem intenção de engravidar em uso do método (USO CORRETO)
NENHUM 85%BARREIRA 2-26%
POP 0,5%COC 0,1%
DEPO-PROVERA 0,3%DIU 0,6%
MIRENA DIU 0,1%IMPLANON 0,05%
ESTERILIZAÇÃO FEMININA 0,5%
EST. MASCULINA 0,15%
Anticoncepção Pós-Parto: Mulheres que Amamentam
Momento de iniciar o método em lactantes
Método da amenorréia da lactação
DIU
Esterilização voluntária
Camisinhas e espermaticidas
Anticoncepcionais só de progestágeno
Planejamento familiar natural
Anticoncepcionais combinados (E/P)
Parto
Anticoncepção Pós-parto: Mulheres que não Amamentam
Método da amenorréia da lactação
DIU
Esterilização voluntária
Camisinhas e Espermaticidas
Anticoncepcionais só de progestágeno
Planejamento familiar natural
Anticoncepcionais combinados (E/P)
Parto 6 semanas 6 meses3 semanas
Momento de iniciar o método em não lactantes
ESTRÓGENO PROGESTERONA
Contraceptivos orais combinados
EstrógenoEtinilestradiol
Progesterona•Drospirenona•Norgestrel•Levonorgestrel•Desogestrel•Degosdene
Fatores que aumentam risco de fenômenos tromboembólicos
DiabetesFumoObesidadeHipertensãoEnxaqueca com
aura
Fenômenos tromboembólicos•Infarto miocárdio
•TEP / TVP•AVC
CONCLUSÃO HAS não existe evidências com a associação entre
AVC e o uso de contraceptivos orais em baixas doses de estrógeno( ≤ 50µ ).
OUTROS FATORES MODIFICÁVEIS DE RISCO -DIABETES
-TABAGISMO
CONCLUSÃO HAS não existe evidências com a associação entre
AVC e o uso de contraceptivos orais em baixas doses de estrógeno( ≤ 50µ ).
OUTROS FATORES MODIFICÁVEIS DE RISCO -DIABETES
-TABAGISMO
STROKE 2003.34:1575-1580
Myocardial infarction and third generation oral Myocardial infarction and third generation oral contraceptives: contraceptives:
aggregation of recent studies aggregation of recent studies
Walter O. S. et al. Human Reproduction 2002;v.17;(9); 2307-2314
The relative risk of VTE is increased three-fold with combined oral contraceptive use;
the absolute riskhowever, is small and thus increases from 5 to only 15 per
100000 women years.
Para a maioria das mulheres os COC é um método seguro de
contracepção, embora o risco relativo de TVP seja aumentado
apesar do risco absoluto permanecer muito baixo.
Progestágenos isoladamente
(pílulas, injetáveis ou por implantes ou por DIU), não parecem
serem associados com o aumento do risco de TVP.
Fumantes “pesados” , obesas, com trombofilias aumentam o risco de TVP.
PLANEJAMENTO FAMILIARPLANEJAMENTO FAMILIAR
Direitos do ClienteDireitos do Cliente
Ao prestar serviços aos clientes, é importante lembrar que eles tem:– o direito de decidir sobre a prática do
planejamento familiar,– a liberdade de escolher que método usar,– o direito à privacidade e confidencialidade, – o direito à informação completa e correta,– o direito de conceber (expressar nas próprias
opiniões), e – o direito de recusar qualquer tipo de exame.
AnticoncepAnticoncepçção Pão Póóss--PartParto
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