Download - Osteossarcoma
OsteossarcomaEsquematização
André Carvalho Cassemiro Dias
Clayton Assunção Barros
Daniel Rossi Lopes
Igor Rodrigues Coelho
Maurivan Carneiro dos Santos
Thiago Henrique de Deus e Silva
OBJETIVOS
Evidenciar através de métodos esquemáticos, as principais etiologias do Osteossarcoma, quanto a sua gênese.
Explanar através de métodos esquemáticos, as formar de tratamento e os fatores relacionados com o desenvolvimento de um prognóstico favorável.
INTRODUÇÃO
O osteossarcoma é um tumor primário dos ossos, derivado do mesênquima primitivo, constituído por células fusiformes malignas proliferantes do estroma, que produzem tecido osteóide ou osso imaturo.
O osteossarcoma é extremamente raro antes dos cinco anos de idade. O pico de incidência ocorre na segunda década de vida, com prevalência aos 16 anos nas meninas e aos 18 anos nos meninos, fase coincidente com o crescimento ósseo intenso da adolescência.
A maior incidência de osteossarcoma em meninos do que em meninas (1,4:1) pode resultar do maior volume ósseo, formado durante um período mais longo de crescimento.
O osteossarcoma, caracteristicamente, ocorre na metáfise óssea, porção que apresenta maior crescimento na adolescência.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Prediclationofosteosarcoma2.PNG
FATORES DE RISCO PARA DESENVOLVIMENTO DO OSTEOSSARCOMA
Trauma Radiação
retinoblastoma hereditário
doença de Paget
doenças benignas dos
ossos
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS
Massa dolorosa Febre* Perda de
peso *
*Geralmente em estágios avançados
Dahlin, D e Unni, K.: Osteossarcoma of bone and its important recognizable varieties. Am. J Surg Pathol 1: 61-72, 1997
MÉTODOS DE IMAGEM O osteossarcoma é
freqüentemente visto como uma lesão destrutiva com bordos indistintos, que gradualmente destrói a cortical óssea e apresenta invasão extra-óssea. Quantidades variadas de calcificação e de osso mineralizado estão freqüentemente presentes dentro da lesão.
MÉTODOS DE IMAGEM
A reação periosteal está freqüentemente presente e tem uma aparência de "raios de sol". Pode haver também o conhecido "triângulo de Codman", que representa o levantamento do periósteo, ocasionado pelo crescimento do tumor
Radiografia de um corte da peça cirúrgica de umosteossarcoma do úmero, onde se evidencia a reaçãoperiosteal em raios de sol e a invasão da epífise,através da placa de crescimento.
TRAUMA
Aumento do volume local Calor local Dor Limitação da
movimentação
Geralmente primeiro
sintoma clínico
RADIAÇÃO
http://www.fcf.usp.br/Ensino/Graduacao/Disciplinas/LinkAula/My-Files/PDF/Aula-Dosimetria.PDF
RETINOBLASTOMA HEREDITÁRIO
incidência de tumores não oculares no retinoblastoma bilateral é relatada com taxas de 4,4% aos 10 anos, 18,3% aos 20 anos e 26,1% aos 30 anos após o diagnóstico do retinoblastoma. O segundo tumor mais freqüentemente observado é o osteossarcoma, seguido por fibrossarcoma, condrossarcoma, tumor de Ewing, leucemias, linfomas e melanomas. Pinealoblastoma tem sido relatado, porém raramente
Moll AC, Imhof SM, Bouter LM, Tan KE. second primary tumors in patients with retinoblastoma: a review of literature. Ophthalmic Genet 1997;18:27-34
DOENÇA DE PAGET
Disturbio benigno
sistémico
Alteração do metabolismo
ósseo
Velocidade de reabsorção
ossea aumentada
Velocidade de construção
ossea aumentada
Reconstrução desorganizada
Ossos fágeis, possbilidade de
Lesão
Lesão Oesteossarcoma
PATOLOGIAS BENIGNAS DOS OSSOS
Infarto Ósseo
Osteocondroma solitário ou
múltiplo
Encondroma solitário ou
Encondromatose (doença de
Ollier)
Exostoses hereditárias
múltiplas
Displasia fibrosa
Osteomielite crônica
Osteossarcoma
TRATAMENTO
Exame anato-patológico
Quimioterapia neo-adjuvante pré-operatória
Cirurgia
Quimioterapia pós-operatória
PROGNÓSTICO
tamanho do tumor
?
diagnóstico precoce
?
margens cirúrgicas
alcançadas?
presença de metástases
?
estudos genéticos
ESTUDOS GENÉTICOS
Estima-se que os vários estudos genéticos que estão em andamento, levem ao melhor conhecimento dos mecanismos de resistência à quimioterapia, como o estudo da expressão do gene “MDR (multiple drug resistence)”, novas drogas e novos agentes biológicos em experimentação possam resgatar os pacientes portadores de osteossarcoma que não são curáveis atualmente
Picci, P., Sangiorgi, L., Rougraff, B.T., Neff, JR., Casadei, R., Campanacci, M.: Relationship of chemoterapy-induced necrosis and surgical margins to local recurrence in osteossarcoma. J Clin Oncol 12: 2699-2705, 2008
CONSIDERAÇÕES FINAIS A apresentação clínica mais comum do
osteossarcoma é uma massa dolorosa emergindo do osso. Com frequência a dor é atribuída a trauma no local do tumor ou a um vigoroso esforço físico, ocorrências comuns na população de pacientes em risco. Sintomas sistêmicos, como febre e perda de peso, ocorrem raramente, a não ser quando a doença se apresenta em estádio avançado. A duração média dos sintomas é de três meses.
O osteossarcoma pode ocorrer em qualquer osso. Entre pacientes jovens, a apresentação mais comum é a de um tumor primário na metáfise de um osso longo, especialmente ao redor da articulação do joelho. O sítio primário mais frequente é o fêmur distal, seguido da tíbia proximal e do úmero proximal.
CONSIDERAÇÕES FINAIS A maioria das metástases são pulmonares, apesar de
um pequeno número apresentar lesões no esqueleto. Existe ainda uma entidade rara, na qual múltiplos tumores ósseos sincrônicos estão presentes ao diagnóstico.
Não está claro se tais sarcomas multifocais crescem de múltiplos locais, ou se uma das lesões é o verdadeiro tumor e ocorreu uma rápida disseminação para outros locais do esqueleto, podendo ou não haver metástases pulmonares. Quando o osteossarcoma é disseminado, pode propagar-se para o sistema nervoso central. A morte é quase sempre resultado de metástases pulmonares, com insuficiência respiratória progressiva. As outras lesões, embora extremamente dolorosas, não costumam ameaçar a vida
REFERÊNCIAS BRASILEIRO FILHO, Geraldo Bogliolo. Patologia. 7.ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. Dahlin, D e Unni, K.: Osteossarcoma of bone and its important
recognizable varieties. Am. J Surg Pathol 1: 61-72, 1997 FAUCI, Anthony S, KASPER, Dennis L, LONGO, Dan L,
BRAUNWALD, Eugene, HAUSER, Stephen L, JAMESON, J. Larry, LOSCALZO, Joseph. Harrison Medicina Interna. 17. ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2008
FCF,USP: disponível em: http://www.fcf.usp.br/Ensino/Graduacao/Disciplinas/LinkAula/My-Files/PDF/Aula-Dosimetria.PDF em 27 de novembro de 2012.
Jesus-Garcia, Reynaldo: Tumores ósseos: Uma abordagem ortopédica ao estudo dos tumores ósseos - São Paulo, 1996
Moll AC, Imhof SM, Bouter LM, Tan KE. second primary tumors in patients with retinoblastoma: a review of literature. Ophthalmic Genet 1997;18:27-34
REFERÊNCIAS
KUMAR, Vinay, ABBAS, Abul K, FAUSTO, Nelson. Robbins e Cotran: Patologia - Bases Patológicas das Doenças. 8 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
Picci, P., Sangiorgi, L., Rougraff, B.T., Neff, JR., Casadei, R., Campanacci, M.: Relationship of chemoterapy-induced necrosis and surgical margins to local recurrence in osteossarcoma. J Clin Oncol 12: 2699-2705, 2008.
RUBIN, Emanuel, GORSTEIN, Fred, SCHWARTING, Roland, RUBIN, Raphael, STRAYER, David. Rubin: Patologia – Bases Clinicopatológicas da Medicina 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.