Transcript

CAPTULO 10: os nveis da anlise lingusticaNesse captulo, Benveniste prope uma ordem nos fnomenos lingusticos, classificando-os em um princpio racional para construir uma descrio coerente, organizada pelos mesmos conceitos atravs de nveis. Segundo o autor, "a noo de nvel parece-nos essencial na determinao do procedimento de anlise. S ela prpria oara fazer justia natureza articulada da linguagem e ao carter discreto dos seus elementos;" (grifos do autor). De acordo com essa teoria, necessrio primeiro segmentar o texto em pores reduzidas at o elemento no decomponvel, indentificvel atravs das substituies que admitem [CARECE EXEMPLOS]. Portanto, os elementos segmentveis mnimos so os fonemas, porm possvel isolar no seu interior os traos distintivos, que no so sgmentveis, embora substituveis [CARECE EXEMPLOS]. Outro fato marcado por Benveniste que uma unidade lingustica s considerada como tal se se puder identificar em uma unidade maior. O fonema, assim, se define somente por ser constituinte de uma unidade maior, o morfema, este por sua vez est em uma palavra (podendo a palavra ser um morfema - EXEMPLO) e est em uma frase.Dessa forma, a frase s se define por seus constituintes e os traos distintivos s se definem como integrantes. Quando reduzimos uma unidade aos seus constituintes, estamos analisando seus elementos formais. Quando integramos esses constituintes, analisamos uma unidade significante. Pode-sedefinir, ento, que a forma de uma unidade lingustica a capacidade de dissociar-se em constituintese o sentido de uma unidade lingustica a capacidade de integrar uma unidade superior. Os fonemas, morfemas e palavras existem nmeros finitos e tm uma distribuio no seu nvel, um emprego no nvel superior, j as frases so ilimitadas e no possuem empregos demarcados. A frase a linguagem em ao, deixando o domnio da lngua como sistema de signos e entrando na lngua como instrumento de comunicao, sendo uma unidade do discurso.


Top Related