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NR 12 ‐ SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
Portaria n.º 197, de 17 de dezembro de 2010
2019
Eng° João Baptista Beck Pinto
INTRODUÇÃO E INSTALAÇÕES
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PRINCÍPIOS DE SEGURANÇA
PRINCÍPIOS DE SEGURANÇA
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12.1.1 Esta Norma Regulamentadora - NR e seus anexos definemreferências técnicas, princípios fundamentais e medidas de proteçãopara resguardar a saúde e a integridade física dos trabalhadores eestabelece requisitos mínimos para a prevenção de acidentes edoenças do trabalho nas fases de projeto e de utilização de máquinas eequipamentos, e ainda à sua fabricação, importação, comercialização,exposição e cessão a qualquer título, em todas as atividadeseconômicas, sem prejuízo da observância do disposto nas demais NRsaprovadas pela Portaria MTb n.º 3.214, de 8 de junho de 1978, nasnormas técnicas oficiais ou nas normas internacionais aplicáveis e, naausência ou omissão destas, opcionalmente, nas normas Europeiastipo “C” harmonizadas
PRINCÍPIOS GERAIS
Definição NBR ISO 12100
Máquina/ maquinário:conjunto de peças ou de componentes ligados entre si, emque pelo menos um deles se move, agrupados de forma aatender a uma aplicação específica.
NOTA 1 Considera-se igualmente como "maquinário" umconjunto de maquinas que, para a obtenção de um mesmoresultado, estão dispostas e são comandadas de modo aserem solidárias no seu funcionamento
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12.1.9 Na aplicação desta NR e de seus anexos, devem-seconsiderar as características das máquinas e equipamentos, doprocesso, a apreciação de riscos e o estado da técnica.
12.1.9.1 A adoção de sistemas de segurança nas zonas de perigodeve considerar as características técnicas da máquina e doprocesso de trabalho e as medidas e alternativas técnicasexistentes, de modo a atingir o nível necessário de segurançaprevisto nesta NR.
12.1.9.1.1 Entende-se por alternativas técnicas existentes asprevistas nesta NR e em seus Anexos, bem como nas normastécnicas oficiais ou nas normas internacionais aplicáveis e, naausência ou omissão destas, nas normas Europeias tipo “C”harmonizadas.
EXCLUSÕES
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EXCLUSÕES
12.1.11 As máquinas nacionais ou importadas fabricadasde acordo com a NBR ISO 13849, Partes 1 e 2, sãoconsideradas em conformidade com os requisitos desegurança previstos nesta NR, com relação às partes desistemas de comando relacionadas à segurança.
12.1.12 Os sistemas robóticos que obedeçam àsprescrições das normas ABNT ISO 10218-1, ABNT ISO10218-2, da ISO/TS 15066 e demais normas técnicasoficiais ou, na ausência ou omissão destas, nas normasinternacionais aplicáveis, estão em conformidade com osrequisitos de segurança previstos nessa NR.
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12.1.9.2 Não é obrigatória a observação de novasexigências advindas de normas técnicas publicadasposteriormente à data de fabricação, importação ouadequação das máquinas e equipamentos, desde queatendam a Norma Regulamentadora n.º 12, publicadapela Portaria SIT n.º 197, de 17 de dezembro de 2010,D.O.U. de 24/12/2010, seus anexos e suas alteraçõesposteriores, bem como às normas técnicas vigentes àépoca de sua fabricação, importação ou adequação.
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12.1.2 As disposições desta NR referem-se a máquinas eequipamentos novos e usados, exceto nos itens em quehouver menção específica quanto à sua aplicabilidade.
12.1.3 As máquinas e equipamentos comprovadamentedestinados à exportação estão isentos do atendimentodos requisitos técnicos de segurança previstos nesta NR.
EXCLUSÕES
12.1.4 Esta NR não se aplica:
a) às máquinas e equipamentos movidos ou impulsionadospor força humana ou animal;
b) às máquinas e equipamentos expostos em museus, feirase eventos, para fins históricos ou que sejam consideradoscomo antiguidades e não sejam mais empregados com finsprodutivos, desde que sejam adotadas medidas que garantama preservação da integridade física dos visitantes eexpositores;
c) às máquinas e equipamentos classificados comoeletrodomésticos;
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EXCLUSÕES
EXCLUSÕES
d) aos equipamentos estáticos;
e) às ferramentas portáteis e ferramentas transportáveis(semiestacionárias), operadas eletricamente, que atendamaos princípios construtivos estabelecidos em norma técnicatipo “C” (parte geral e específica) nacional ou, na ausênciadesta, em norma técnica internacional aplicável;
f) às máquinas certificadas pelo INMETRO, desde queatendidos todos os requisitos técnicos de construçãorelacionados à segurança da máquina.
12.1.4.1. Aplicam-se as disposições da NR-12 às máquinasexistentes nos equipamentos estáticos.
Equipamentos estáticos: toda estrutura ou edificação que nãopossua movimentos mecânicos de partes móveis realizadospor força motriz própria.
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EXCLUSÕES
EXCLUSÕES
12.17.5 Para fins de aplicação desta NR, os Anexoscontemplam obrigações, disposições especiais ou exceçõesque se aplicam a um determinado tipo de máquina ouequipamento, em caráter prioritário aos demais requisitosdesta NR, sem prejuízo ao disposto em NR especifica.
12.17.5.1 Nas situações onde os itens dos Anexosconflitarem com os itens da parte geral da NR, prevalecemos requisitos do anexo.
12.17.5.2 As obrigações dos anexos desta NR se aplicamexclusivamente às máquinas e equipamentos nelescontidas.
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Normas de Segurança
RequisitosBásicos de Projeto eTerminologia Básica
Tipo A Normas Básicasde Segurança
Tipo BNormas B1Aspectos Gerais de Segurança
Normas B2EquipamentosEspeciais de Segurança
Normas de Segurançade Grupo
Tipo C
Características Epecíficas de Segurança para tipos de máquinas individuais
Normas tipo C tem prioridade. Normas tipo C geralmente citam Normas A e B.
Normas Específicas
RequisitosBásicos de Projeto eTerminologia Básica
Tipo A
Normas de Segurança
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Tipo BNormas B1
Aspectos Geraisde Segurança
Normas B2Equipamentos Especiais de Segurança
Normas de Segurança
Tipo C
Características Epecíficas de Segurança para tipos de máquinas individuais
Normas de Segurança
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Objetivo: evitar que o trabalhador entre em contato com partes móveis da máquina.
Sistema de bloqueio de acesso através de PROTEÇÃO MECÂNICA INTERTRAVADA. Sistema de SENSOREAMENTO ÓPTICO. Sistema de parada de emergência. Sistema de acionamento seguro.
Sistema de bloqueio de acesso através de PROTEÇÃO MECÂNICA.
Restringe movimentos do trabalhador; Isola as partes móveis utilizando barreiras físicas
Restringe movimentos da máquina; Desliga a máquina de maneira segura no momento de uma situação de risco
Projeto de proteções e sistemas de segurança
12.2.1 Nos locais de instalação de máquinas e equipamentos, as áreasde circulação devem ser devidamente demarcadas em conformidadecom as normas técnicas oficiais.
12.2.1.1 É permitida a demarcação das áreas de circulação utilizando-se marcos, balizas ou outros meios físicos.
Arranjo Físico e Instalações
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12.2.2 A distância mínima entre máquinas, em conformidade com suascaracterísticas e aplicações, deve resguardar a segurança dostrabalhadores durante sua operação, manutenção, ajuste, limpeza einspeção, e permitir a movimentação dos segmentos corporais, em faceda natureza da tarefa.
Arranjo Físico e Instalações
Instalações e Dispositivos Elétricos
12.3.7.1 As máquinas e equipamentos devem possuir dispositivoprotetor contra sobretensão quando a elevação da tensão puderocasionar risco de acidentes.
12.3.7.2 Nas máquinas e equipamentos em que a falta ou a inversãode fases da alimentação elétrica puder ocasionar riscos, deve haverdispositivo que impeça a ocorrência de acidentes.
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• Falha Segura: Sistema entre em estado seguro, quando ocorrer falhade um componente relevante à segurança. A principal pré-condiçãopara a aplicação desse princípio é a existência de um estado seguroem que o sistema pode ser projetado para entrar nesse estado quandoocorrerem falhas. (retirada da NR-12)
• Redundância: Aplicação de mais de um componente, dispositivo ousistema, a fim de assegurar que, havendo uma falha em um deles naexecução de sua função o outro estará disponível para executar estafunção.
• Monitoramento: função intrínseca de projeto do componente ourealizada por interface de segurança que garante a funcionalidade deum sistema de segurança quando um componente ou um dispositivotiver sua função reduzida ou limitada, ou quando houver situações deperigo devido a alterações nas condições do processo.
Sistemas de Comando de Segurança
sensor Interface de Segurança
atuador
Sistemas de Comando de Segurança
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Confiabilidade
Proteção Fixa
Proteção MóvelIntertravada
Dispositivo de Segurança
12.5.1 As zonas de perigo das máquinas e equipamentos devem possuir sistemas desegurança, caracterizados por proteções fixas, proteções móveis e dispositivos de segurançainterligados, que resguardem proteção à saúde e à integridade física dos trabalhadores.
Sistemas de Comando de Segurança
CATEGORIA DE SEGURANÇA
CONFIABILIDADE: Redundância
MonitoramentoFalha Segura
O conceito de categoria de segurança só é válido para sistemas decomando de segurança e não para proteções exclusivamentemecânicas
Sistemas de Comando de Segurança
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Dispositivos de partida, acionamento e parada
12.4.1 Os dispositivos de partida, acionamento e parada das máquinasdevem ser projetados, selecionados e instalados de modo que:
a) não se localizem em suas zonas perigosas;
b) possam ser acionados ou desligados em caso de emergência poroutra pessoa que não seja o operador;
c) impeçam acionamento ou desligamento involuntário pelo operador oupor qualquer outra forma acidental;
d) não acarretem riscos adicionais; e
e) dificulte-se a burla.
Burla: ato de anular de maneira simples o
funcionamento normal e seguro de dispositivos ou
sistemas da máquina, utilizando para acionamento
quaisquer objetos disponíveis, tais como, parafusos,
agulhas, peças em chapa de metal, objetos de uso
diário, como chaves e moedas ou ferramentas
necessárias à utilização normal da máquina.
Dispositivos de partida, acionamento e parada
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12.4.2 Os comandos de partida ou acionamento das máquinas devem possuir dispositivos que impeçam seu funcionamento automático ao serem energizadas.
Dispositivos de partida, acionamento e parada
Dispositivo de comando bimanual:exige, ao menos, a atuaçãosimultânea pela utilização das duasmãos, com o objetivo de iniciar emanter as mãos do operador nosdispositivos de atuação (geralmentebotões), enquanto existir umacondição de perigo, propiciando umamedida de proteção apenas para apessoa que o atua. Distânciasrequeridas entre os dispositivos deatuação e outras informações podemser obtidas nas normas ISO 13851 eABNT NBR 14152.
Dispositivos de partida, acionamento e parada
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NBR 14152 - Segurança de máquinas – Dispositivos de comando bimanuais – Aspectos funcionais e princípios para projeto
Dispositivos de partida, acionamento e parada
Categoria Resumo de requisitos Tipos de dispositivos(ver seção 6 da NBR 14153:1998)
Tipos de dispositivos(ver seção 6 da NBR
14153:1998) de comandobimanuais
1Aplicam-se os requisitos de BDevem-se utilizar componentes bem testados e aplicar princípios de segurançacomprovados
I e IIIA
2Aplicam-se os requisitos de B e devem-se aplicar princípios de segurança comprovadosA função de segurança deve ser verificada a intervalos adequados, pelo sistema decomando da máquina
II e IIIB
3Aplicam-se os requisitos de B e devem-se aplicar princípios de segurança comprovadosAs partes relacionadas à segurança devem ser projetadas de tal forma que:- um defeito isolado, em qualquer dessas partes, não leve à perda da função de segurança, e- sempre razoavelmente praticável, o defeito isolado deve ser detectado
II e IIIB
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Aplicam-se os requisitos de B e devem-se aplicar princípios de segurança comprovadosAs partes relacionadas à segurança devem ser projetadas de tal forma que:- um defeito isolado em qualquer dessas partes não leve à perda da função de segurança, e- o defeito isolado é detectado durante ou antes da próxima utilização da função desegurança. Se não for possível, então o acúmulo de defeitos não pode levar à perda dafunção de segurança
IIIC
Dispositivos de partida, acionamento e parada
12.4.3 Quando forem utilizados dispositivos de acionamento bimanual, visando a manter as mãos dooperador fora da zona de perigo, esses devem atender aos seguintes requisitos mínimos do comando:
a) possuir atuação síncrona, ou seja, um sinal de saída deve ser gerado somente quando os doisdispositivos de atuação do comando - botões - forem atuados com um retardo de tempo menor ou iguala 0,5 s (meio segundo);
b) estar sob monitoramento automático por interface de segurança, se indicado pela apreciação de risco;
c) ter relação entre os sinais de entrada e saída, de modo que os sinais de entrada aplicados a cada umdos dois dispositivos de atuação devem juntos se iniciar e manter o sinal de saída somente durante aaplicação dos dois sinais;
d) o sinal de saída deve terminar quando houver desacionamento de qualquer dos dispositivos de atuação;
e) possuir dispositivos de atuação que exijam intenção do operador em acioná-los a fim de minimizar aprobabilidade de acionamento acidental;
f) possuir distanciamento, barreiras ou outra solução prevista nas normas técnicas oficiais ou nas normasinternacionais aplicáveis entre os dispositivos de atuação para dificultar a burla do efeito de proteção; e
g) tornar possível o reinício do sinal de saída somente após a desativação dos dois dispositivos de atuação.
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12.4.4 Nas máquinas e equipamentos operados por dois ou maisdispositivos de acionamento bimanual, a atuação síncrona é requeridasomente para cada um dos dispositivos de acionamento bimanual e nãoentre dispositivos diferentes, que devem manter simultaneidade entre si.
Dispositivos de partida, acionamento e parada
12.4.5 Os dispositivos de acionamento bimanual devem serposicionados a uma distância segura da zona de perigo, levando emconsideração:
a) a forma, a disposição e o tempo de resposta do dispositivo deacionamento bimanual;
b) o tempo máximo necessário para a paralisação da máquina ou paraa remoção do perigo, após o término do sinal de saída do dispositivode acionamento bimanual; e
c) a utilização projetada para a máquina.
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12.4.7 Nas máquinas e equipamentos cuja operação requeira aparticipação de mais de uma pessoa, o número de dispositivos deacionamento bimanual simultâneos deve corresponder ao número deoperadores expostos aos perigos decorrentes de seu acionamento, demodo que o nível de proteção seja o mesmo para cada trabalhador.
12.4.7.1 Deve haver seletor do número de dispositivos de acionamentoem utilização, com bloqueio que impeça a sua seleção por pessoas nãoautorizadas.
Dispositivos de partida, acionamento e parada
12.4.8 As máquinas ou equipamentosconcebidos e fabricados para permitir autilização de vários modos de comando ou defuncionamento que apresentem níveis desegurança diferentes devem possuir um seletorque atenda aos seguintes requisitos:a) possibilidade de bloqueio em cada posição,impedindo a sua mudança por pessoas nãoautorizadas;b) correspondência de cada posição a umúnico modo de comando ou de funcionamento;c) modo de comando selecionado comprioridade sobre todos os outros sistemas decomando, com exceção da parada deemergência; ed) a seleção deve ser visível, clara e facilmenteidentificável.
Dispositivos de partida, acionamento e parada
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12.4.13 Os componentes de partida, parada, acionamento e controlesque compõem a interface de operação das máquinas e equipamentosfabricados a partir de 24 de março de 2012 devem:
a) a) possibilitar a instalação e funcionamento do sistema de parada deemergência, quando aplicável, conforme itens e subitens do capítulosobre dispositivos de parada de emergência, desta NR; e
b) b) operar em extrabaixa tensão de até 25VCA (vinte e cinco volts emcorrente alternada) ou de até 60VCC (sessenta volts em correntecontínua).
Dispositivos de partida, acionamento e parada
12.4.13.1 Os componentes de partida, parada, acionamento e controlesque compõem a interface de operação das máquinas e equipamentosfabricados até 24 de março de 2012 devem:
a) possibilitar a instalação e funcionamento do sistema de parada deemergência, quando aplicável, conforme itens e subitens do capítulodispositivos de parada de emergência, desta NR; e
b) quando a apreciação de risco indicar a necessidade de proteçõescontra choques elétricos, operar em extrabaixa tensão de até 25VCA (vintee cinco volts em corrente alternada) ou de até 60VCC (sessenta volts emcorrente contínua).
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Dispositivos de partida, acionamento e parada
12.4.13.1.1 Poderá ser adotada outra medida de proteçãocontra choques elétricos, conforme normas técnicas oficiaisvigentes em alternativa as alíneas "b" dos respectivossubitens 12.4.13 e 12.4.13.1 desta NR.
Classes de isolamento
Dispositivos de partida, acionamento e parada
12.4.14 Se indicada pela apreciação de riscos a necessidade deredundância dos dispositivos responsáveis pela prevenção de partidainesperada ou pela função de parada relacionada à segurança, conformea categoria de segurança requerida, o circuito elétrico da chave departida de motores de máquinas e equipamentos deve:
a) possuir estrutura redundante;
b) permitir que as falhas que comprometem a função de segurança sejammonitoradas; e
c) ser adequadamente dimensionado de acordo com o estabelecidopelas normas técnicas oficiais ou pelas normas internacionais aplicáveis.
12.4.14.1 É permitida a parada controlada do motor, desde que não hajariscos decorrentes de sua parada não instantânea.
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Dispositivos de partida, acionamento e parada
RESET
Liga
Desliga
Sistemas de Segurança12.5.2 Os sistemas de segurança devem ser selecionados e instalados demodo a atender aos seguintes requisitos:
a) ter categoria de segurança conforme apreciação de riscos prevista nasnormas técnicas oficiais;
b) estar sob a responsabilidade técnica de profissional legalmente habilitado;
c) possuir conformidade técnica com o sistema de comando a que sãointegrados;
d) instalação de modo que dificulte a sua burla;
e) manterem-se sob vigilância automática, ou seja, monitoramento, seindicado pela apreciação de risco, de acordo com a categoria de segurançarequerida, exceto para dispositivos de segurança exclusivamente mecânicos;e
f) paralisação dos movimentos perigosos e demais riscos quando ocorreremfalhas ou situações anormais de trabalho.
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12.5.2.1 A instalação de sistemas de segurança deve ser realizada porprofissional legalmente habilitado ou profissional qualificado ou capacitado,quando autorizados pela empresa.
Sistemas de Segurança
ANALISE DE RISCO E DISPOSITIVOS DE
SEGURANÇA
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Identificação de perigos e análise de risco
Choque Elétrico/Vibrações/Ruído Calor e Fogo
Radiações / Emissões
Perigosas/Substâncias Químicas Perigos mecânicos
Designa-se assim o conjunto dos fatores físicos que podem estar na origem de um ferimento causado pela ação mecânica de elementos de máquinas, de ferramentas, de peças ou de projeções de materiais sólidos ou fluidos.
Perigos mecânicos :
Origem Mecânica:
Origem Elétrica:
Origem Física:
Origem Térmica:
Identificação de perigos e análise de risco
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Riscos Adicionais12.10.1 Para fins de aplicação desta NR, devem ser considerados os seguintesriscos adicionais:
a) substâncias perigosas quaisquer, sejam agentes biológicos ou agentesquímicos em estado sólido, líquido ou gasoso, que apresentem riscos à saúdeou integridade física dos trabalhadores por meio de inalação, ingestão oucontato com a pele, olhos ou mucosas;
b) radiações ionizantes geradas pelas máquinas e equipamentos ouprovenientes de substâncias radiativas por eles utilizadas, processadas ouproduzidas;
c) radiações não ionizantes com potencial de causar danos à saúde ouintegridade física dos trabalhadores;
d) vibrações;
e) ruído;
f) calor;
g) combustíveis, inflamáveis, explosivos e substâncias que reagemperigosamente; e
h) superfícies aquecidas acessíveis que apresentem risco de queimadurascausadas pelo contato com a pele.
Riscos Adicionais
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Riscos Adicionais
12.10.4 Devem ser adotadas medidas de proteção contra queimadurascausadas pelo contato da pele com superfícies aquecidas demáquinas e equipamentos, tais como a redução da temperaturasuperficial, isolação com materiais apropriados e barreiras, sempreque a temperatura da superfície for maior do que o limiar dequeimaduras do material do qual é constituída, para um determinadoperíodo de contato.
Riscos Adicionais
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Riscos Adicionais
Análise de Riscos
• Alta• Leve
Gravidade dodano
Com quegravidade
• Frequentemente• Raramente
Frequência e tempo na área de perigo
• Impossível• Possível
Possibilidade de evitar o dano
Comoevitar
Com quefrequência
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Identificação dos perigos
InícioDeterminação dos limites da máquina
Estimativa dos riscos
Identificação dos perigos
Avaliação dos riscos
Os riscos foram reduzidos de maneira aceitável?
Processo de redução dos riscos
Fim
Análise de Risco
Apreciação de Risco
Glossário NR-12
Análise de Risco: Combinação da especificação dos limites da máquina, identificação de perigos e estimativa de riscos. (NBR 12.100)
Avaliação de Risco: Julgamento com base na análise de risco, do quanto os objetivos de redução de risco foram atingidos. (NBR 12.100)
Apreciação de Risco: Processo completo que compreende a análise de risco e a avaliação de risco. (NBR 12.100)
Análise de Riscos
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ISO TR 14121-2 - Segurança de máquinas — Apreciação de riscosParte 2: Guia prático e exemplos de métodos
Apreciação de Riscos
Grupo Perigos Exemplos
01 MecânicosOrigem: Energia cinética, cantos vivos, elementos móveis, elementos rotativos, arestas cortantes, superfícies ásperas,
escorregadias, ...
Potenciais Consequências: Esmagamento, enroscar, perfuração, impacto, atropelamentos, segurar ou prender, raspagem, ...
02 ElétricosOrigem: Fenômenos Eletromagnéticos, partes vivas, curto circuito, radiação térmica, ...
Potenciais Consequências: Queimaduras, efeitos químicos, efeitos em implantes médicos, ...
03 Térmicos Origem: Radiações provenientes de fontes quentes, objetos ou materiais com alta ou baixa temperatura, ...
Potenciais Consequências: queimadura, desidratação, desconforto, escaldo, ...
04 Ruído
Origem: Ruídos Pneumáticos, peças rotativas desbalanceados, peças desgastadas, superfícies em atrito, sistemas de
exaustão, ...
Potenciais Consequências: Perda permanente de Audição, zumbido, cansaço, perda de equilíbrio, ....
05 Vibração
Origem: Fenômeno de cavitação, peças rotativas desbalanceadas, equipamentos que vibram, superfícies em atrito,
desalinhamento de partes móveis, .....
Potenciais Consequências: desconforto, traumas na coluna, disfunções vasculares, disfunções osteoarticulares, ...
06 Radiação
Origem: Fontes de Radiação ionizante, radiação ótica (infravermelho, radiação visível, ultravioleta), radiações
eletromagnéticas em radiofrequência, ...
Potenciais Consequências: queimadura, danos nos olhos e pele, mutações, dor de cabeça, efeitos cancerígenos, ....
07 Substâncias
Perigosas
Origem: Fumos, gases, poeira, aerossóis, fibras, oxidantes, combustíveis, ...
Potenciais Consequências: Explosões, fogo, câncer, corrosão, infecções, ...
08 ErgonômicasOrigem: Atividade repetitiva, sobrecarga mental, ociosidade, efeito estroboscópico, cintilação, sombra, visibilidade, ...
Potenciais Consequências: desconforto, fadiga, estresse, distúrbios músculo esqueléticos, ...
09 Associados ao
Ambiente
Origem: Poeira ou neblina, umidade, poluição, vento, falta de oxigênio, descargas atmosféricas, ...
Potenciais Consequências: queimadura, queda ou escorregamento, asfixia, ...
10 Combinação de
perigos
Origem: Por exemplo, atividades repetitivas mais esforços mais em ambientes de alta temperatura.
Potenciais Consequências: Por exemplo, desidratação, perda de consciência, e ataque cardíaco
PERIGOS NBR ISO 12100
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Avaliação de risco – NBR 14153 – Categoria de Segurança
B.2.1 Severidade do ferimento S1 e S2
Na estimativa do risco proveniente de um defeito na parte relacionadaà segurança de um sistema de comando, apenas ferimentos leves(normalmente reversíveis) e ferimento sérios (normalmenteirreversíveis, incluindo a morte) são considerados.
Para tomar uma decisão, as consequências usuais de acidentes eprocessos normais de cura devem ser levadas em consideração nadeterminação de S1 e S2, por exemplo, contusões e/ou lacerações,sem complicações devem ser classificadas como S1, enquanto queuma amputação ou morte deve ser classificada como S2.
SEVERIDADE – NBR 14153
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SEVERIDADE – ISO TR 14121‐2
Gravidade dos danos: S
S1: ferimento leve (normalmente reversível; exemplos: arranhão, laceração,
contusão, ferida exposta exigindo primeiros socorros, etc., nem mais de dois
dias incapaz de executar a mesma tarefa;
S2: ferimento grave (normalmente irreversível, incluindo fatalidade; exemplos:
membro quebrado ou arrancado ou de membros esmagados, fraturas, lesões
graves exigindo pontos, maior trauma musculoesquelético (MST) etc.). Mais
de dois dias incapaz de executar a mesma tarefa.
ISO TR 14121-2 - Segurança de máquinas — Apreciação de riscosParte 2: Guia prático e exemplos de métodos
B.2.2 Freqüência e/ou tempo de exposição ao perigo F1 e F2
Um período de tempo geralmente válido para a escolha do parâmetro F1 ou F2não pode ser especificado. Entretanto, a seguinte explicação pode ajudar atomar a decisão correta, em caso de dúvida.F2 deve ser selecionado, se a pessoa estiver, frequentemente oucontinuadamente, exposta ao perigo. É irrelevante se a mesma pessoa oupessoas diferentes estiverem expostas ao perigo em sucessivas ocasiões,como, por exemplo, para a utilização de elevadores.O período de exposição ao perigo deve ser avaliado com base no valor médioobservado, com relação ao período total de utilização do equipamento. Porexemplo, se for necessário acessar regularmente as ferramentas da máquinadurante sua operação cíclica, para a alimentação e movimentação de peças,F2 deve ser selecionado.Se o acesso somente for necessário de tempo em tempo, pode-se selecionarF1.
FREQUÊNCIA – NBR 14153
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FREQUÊNCIA – ISO TR 14121‐2
Frequência e / ou duração da exposição ao perigo: F
F1: raro a muito frequente e / ou curta duração da exposição
Duas vezes ou menos por turno de trabalho ou menos de 15 min de exposição
acumulada por turno de trabalho;
F2: frequente a contínua e / ou longa duração da exposição
Mais do que duas vezes por turno de trabalho ou mais de 15 min acumulados de
exposição por turno de trabalho.
ISO TR 14121-2 - Segurança de máquinas — Apreciação de riscosParte 2: Guia prático e exemplos de métodos
B.2.3 Possibilidade de evitar o perigo PQuando um perigo aparece, é importante saber se ele pode ser reconhecido equando pode ser evitado, antes de levar a um acidente. Por exemplo, umaimportante consideração é se o perigo pode ser diretamente identificado porsuas características físicas ou por meios técnicos, por exemplo, indicadores.Outro aspecto importante que influencia a seleção do parâmetro P inclui, porexemplo:
• operação com ou sem supervisão;• operação por especialistas ou por não profissionais;• velocidade com que o perigo aparece, por exemplo, rapidamente ou
lentamente;• possibilidades de se evitar o perigo, por exemplo, por fuga ou por
intervenção de terceiros;• experiências práticas de segurança relativas ao processo.
Quando uma situação de perigo ocorre, P1 deve apenas ser selecionado sehouver uma chance real de se evitar um acidente ou reduzir significativamenteo seu efeito.P2 deve ser selecionado se praticamente não houver chance de se evitar operigo.
POSSIBILIDADE DE EVITAR O PERIGO – NBR 14153
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POSSIBILIDADE DE EVITAR O PERIGO – ISO TR 14121‐2
ISO TR 14121-2 - Segurança de máquinas — Apreciação de riscosParte 2: Guia prático e exemplos de métodos
Possibilidade de evitar ou reduzir os danos: A
- A1: possível sob certas condições:
Se as peças se movem a uma velocidade inferior a 0,25 m/s e o trabalhador
exposto está familiarizado com o risco e com a indicação de uma situação
perigosa ou de um evento iminente; o trabalhador tem também de ser capaz de
observar a situação perigosa e de ser capaz de reagir.
- dependendo das condições particulares (temperatura, ruído, ergonômico, etc.).
- A2: impossível.
Categoria: Classificação das partes de um sistema de comandorelacionadas à segurança, com respeito à sua resistência a defeitose seu subsequente comportamento na condição de defeito, que éalcançada pela combinação e interligação das partes e/ou por suaconfiabilidade. O desempenho com relação à ocorrência de defeitos,de uma parte de um sistema de comando, relacionado à segurança,é dividido em cinco categorias (B, 1, 2, 3 e 4) segundo a normaABNT NBR 14153 - Segurança de máquinas - Partes de sistemas decomando relacionadas à segurança - Princípios gerais para projeto,equivalente à norma EN 954-1 - Safety of machinery - Safety relatedparts of control systems, que leva em conta princípios qualitativospara sua seleção.
NR‐12 – CATEGORIA DE SEGURANÇA
GLOSSÁRIO NR-12
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A norma europeia EN 954 foi substituída pela norma internacional ISO13849 após um período de adaptação e convivência, sendo que a ABNTestá trabalhando para a publicação da versão da norma ABNT ISO13849 partes1 e 2. A norma ISO 13849-1 prevê requisitos para aconcepção e integração de componentes relacionadas com a segurançados sistemas de controle, incluindo alguns aspectos do software, éexpresso por nível de performance (PL) que é classificado de “a” até “e”.O conceito de categoria é mantido, mas existem requisitos adicionais aserem preenchidos para que um nível de performance possa serreivindicado por um sistema ou componente, sendo fundamental aconfiabilidade dos dados que serão empregados em uma análisequantitativa do sistema de segurança. Máquinas importadas ecomponentes que já utilizam o conceito de PL não devem serconsideradas, apenas por esta razão, em desacordo com a NR-12, poisexiste uma correlação, embora não linear, entre o os conceitos de PL ecategoria (vide Nota Técnica DSST/SIT n.º 48/2016).
NR‐12 – CATEGORIA DE SEGURANÇA
É imprescindível destacar que as máquinas importadas, concebidasdentro dos critérios da norma ISO 13849, não devem ser consideradasem desacordo com a NR-12, pois o conceito da norma ABNT NBR14153, supra referida, expresso apenas pelas categorias de segurançaé ampliado pela norma internacional ISO 13849, que em breve faráparte de arcabouço técnico nacional. Maiores detalhes sobre aquestão podem ser consultados na cartilha 'Métodos de avaliação derisco e Ferramentas de estimativa de risco utilizados na Europaconsiderando Normativas Europeias e o caso brasileiro', que foiproduzida no âmbito da cooperação técnica entre Ministério doTrabalho e Emprego e a União Europeia por meio do projeto "Apoioaos Diálogos Setoriais UE-Brasil“.
Nota Técnica 48/2016 DSST/SIT/MPTS
ISO 13849 – PERFORMANCE LEVEL
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Importante lembrar que na norma ISO 13849 os conceitos de arquitetura,expresso como categorias, não foi eliminado, sendo que o ponto de partida semantém com os mesmos questionamentos sobre severidade (gravidade doferimento), frequência de exposição e possibilidade de evasão, porém teremoscomo saídas, não mais as categorias (B,I,2,3 ou 4) e, sim, níveis de perfomance(PL a, b, c, d ou e).
Nota Técnica 48/2016 DSST/SIT/MPTS
ISO 13849 – PERFORMANCE LEVEL
Categoria 4: quando as partes dos sistemas de comando relacionadas àsegurança devem ser projetadas de tal forma que:
a) uma falha isolada em qualquer dessas partes relacionadas à segurançanão leve à perda das funções de segurança, e
b) a falha isolada seja detectada antes ou durante a próxima atuaçãosobre a função de segurança, como, por exemplo, imediatamente, ao ligaro comando, ao final do ciclo de operação da máquina. Se essa detecçãonão for possível, o acúmulo de defeitos não deve levar à perda dasfunções de segurança.
NR‐12 – CATEGORIA DE SEGURANÇA
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RESET
Contatos positivamente guiados
Interface de
Segurança
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Categoria 3: quando o comportamento de sistema permite que:
a) quando ocorrer o defeito isolado, a função de segurança sempreseja cumprida;
b) alguns, mas não todos, defeitos sejam detectados; e
c) o acúmulo de defeitos não detectados leve à perda da função desegurança.
NR‐12 – CATEGORIA DE SEGURANÇA
Contatos positivamente guiados
K2
K1
K2
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Categoria 2: A função de segurança é verificada em intervalos pelo sistema:
a) a ocorrência de um defeito pode levar a perda da função de segurança entre as verificações; e
b) a perda da função de segurança é detectada pela verificação.
NR‐12 – CATEGORIA DE SEGURANÇA
Contatos positivamente guiados
Interface de Segurança
Reset
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NR‐12 – CATEGORIA DE SEGURANÇA
Categoria 1: A ocorrência de um defeito pode levar à perdada função de segurança, porém a probabilidade deocorrência é menor que para a categoria B.
Categoria 1: Quando um defeito ocorre, ele pode levar a perda da função desegurança
As partes de sistemas de comando relacionadas a segurança, de categoria 1,devem ser projetadas e construídas utilizando-se componentes bem ensaiados eprincípios de segurança comprovados.Um componente bem ensaiado para uma aplicação relacionada a segurança éaquele que tem sido largamente empregado no passado, com resultadossatisfatórios em aplicações similares, ou construído e verificado utilizando-seprincípios que demonstrem sua adequação e confiabilidade para aplicaçõesrelacionadas a segurança.Princípios de segurança comprovados são, por exemplo:• impedimento de certos defeitos, como, por exemplo, impedimento de curtos-
circuitos por isolação;• redução da probabilidade de defeitos, como, por exemplo,
superdimensionamento ou uma baixa solicitação de componentes;• pela orientação do modo de defeitos, como, por exemplo, pela garantia da
abertura de um circuito, quando isso é vital para remover a energia no eventode defeitos;
NBR 14153 – CATEGORIA DE SEGURANÇA
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NR‐12 – CATEGORIA DE SEGURANÇA
Categoria B: Principalmente caracterizada pela seleção de componentes. A ocorrência de um defeito pode levar à perda da função de segurança
NBR 14153 : 2013
A categoria B e a categoria básica. A ocorrência de um defeito podelevar a perda da função de segurança. Na categoria 1 , uma maiorresistência a defeitos e alcançada predominantemente pela seleção eaplicação de componentes.
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CATEGORIA Redundância Monitoramento
1 Não Não
2 Não Sim
3 SimSim – mas podem existir falhas não detectadas
4 SimSim – falhas devem ser
detectadas
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ISO 13849 – PERFORMANCE LEVEL
ISO 13849 – PERFORMANCE LEVEL
Relação entre categorias, DCavg, MTTFD de cada canal e PL
DC (Cobertura de Diagnóstico): medida da efetividade do diagnóstico, que pode ser determinada como a razão entre a taxa de falha das falhas perigosas detectadas e a taxa de falha das falhas perigosas totais
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ISO 13849 – PERFORMANCE LEVEL
DC
Designação Faixa
Nenhuma DC ˂ 60%
Baixa 60 % ≤ DC ˂ 90%
Média 90 % ≤ DC ˂ 99%
Alta 99 % ≤ DC
Cobertura de diagnóstico (DC)
Basicamente: Na implementação de funções de segurança comcategoria 2, 3 ou 4, falhas de causa comum (CCF) e um diagnóstico defalhas (DC) suficientes tem que ser considerado (baixo, médio paracategoria 2 e 3, alto para categoria 4). (ISO 13854)
ISO 13849 – PERFORMANCE LEVEL
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ISO 13849 – PERFORMANCE LEVEL
Procedimento simplificado para avaliar o PL atingido pela SRP/CS - Parte de um sistema de comando relacionada à segurança
categoria B 1 2 2 3 3 4
DCavg nenhuma nenhuma baixa média baixa média alta
MTTFd de cada canal
Baixo a Nãoabrangido
a b b c Nãoabrangido
Médio b Nãoabrangido
b d c d Nãoabrangido
Alto Nãoabrangido
c c d d d e
ISO 13849 – PERFORMANCE LEVEL
MTTFd
Designação de cada canal Faixa de cada canal
Baixo 3 anos ≤ MTTFd ˂ 10 anos
Médio 10 anos ≤ MTTFd ˂ 30 anos
Alto 30 anos ≤ MTTFd ˂ 100 anos
Tempo médio para falha perigosa de cada canal (MTTFD)
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ISO 13849 – PERFORMANCE LEVEL
● Categoria apontada é recomendada. 0 Categoria apontada é opcional. – Categoria apontada não é permitida. 1* Testado em uso (ver 3.1.39) ou componentes testados (confirmados pelo fabricante do componente que são apropriados para a aplicação em particular) e princípios de segurança devem ser usados. 2* componentes testados e princípios de segurança devem ser usados.
Para componentes relacionados à segurança que não sejam monitorados pelo processo, o valor de T10D pode serdeterminado com base em dados de teste em uso providos pelo fabricante.
PFHd: Probabilidade média de falhas perigosas por hora
PFHd Cat. B Cat. 1 Cat. 2 Cat. 3 Cat. 4
PL a 2 x 10 ‐5 0 0 0 0
PL b 5 x 10 ‐6 0 0 0 0
PL c 1,7 x 10 ‐6 ‐ 2* 1* 0 0
PL d 2,9 x 10 ‐7 ‐ ‐ ‐ 1* 0
PL e 4,7 x 10 ‐8 ‐ ‐ ‐ ‐ 1*
PL e PFHD estimado como pior caso, baseado em categoria, DCavg, e uso de componentes testados
12.5.3 Os sistemas de segurança, se indicado pela apreciação de riscos,devem exigir rearme (“reset”) manual.
12.5.3.1 Depois que um comando de parada tiver sido iniciado pelosistema de segurança, a condição de parada deve ser mantida até queexistam condições seguras para o rearme.
Sistemas de Segurança
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Dispositivos de Segurança
Interface de segurança: dispositivo responsável por realizar omonitoramento, verificando a interligação, posição e funcionamento deoutros dispositivos do sistema, impedindo a ocorrência de falha queprovoque a perda da função de segurança, como relés de segurança,controladores configuráveis de segurança e CLP de segurança.
Dispositivo de intertravamento: dispositivo associado a uma proteção,cujo propósito é prevenir o funcionamento de funções perigosas damáquina sob condições especificas (geralmente enquanto a proteção nãoestá fechada), com atuação mecânica (com contato físico), como osdispositivos mecânicos de intertravamento, ou sem atuação mecânica(sem contato físico), como os dispositivos de intertravamento indutivos,magnéticos, capacitivos, ultrassônicos, óticos, e por rádio frequência.Podem ou não ser codificados, a depender da aplicação, e sua instalaçãodeve dificultar a burla por meios simples, como chaves de fenda, pregos,arames, fitas, imãs comuns, objetos metálicos, etc. (ISO 14119)
Dispositivos de Segurança
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Dispositivo mecânico de intertravamento: seu funcionamento se dápela inserção/remoção de um atuador externo no corpo do dispositivo, oupela ação mecânica direta (ou positiva) de partes da máquina ouequipamento, geralmente proteções móveis, sobre elementos mecânicosdo dispositivo. É passível de desgaste, devendo ser utilizado de formaredundante e diversa quando a apreciação de riscos assim exigir, paraevitar que uma falha mecânica, como a quebra do atuador ou de outroselementos, leve à perda da função de segurança. Quando exigidos emredundância (dois dispositivos), pode-se aplicar um deles com açãodireta de abertura de um elemento de contato normalmente fechado(NF), e o outro com ação não direta de abertura (por ação de mola) deum elemento de contato normalmente aberto (NA), gerando os sinais deparada, dentre outras configurações possíveis - a depender também dainterface de segurança utilizada, que pode operar com sinais iguais ouinvertidos. (ISO 14119).
Dispositivos de Segurança
Contato NF fechado – atuador inserido
Contato NF aberto – atuador removido
Chaves com atuador separado são comumente aplicadas em portas de correr e portas de abrir
Dispositivos de Segurança
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Sensores de segurança: dispositivos detectores de presença mecânicose não mecânicos, que atuam quando uma pessoa ou parte do seu corpoadentra a zona de detecção, enviando um sinal para interromper ouimpedir o início de funções perigosas, como cortinas de luz, detectores depresença optoeletrônicos, laser de múltiplos feixes, barreiras óticas,monitores de área, ou scanners, batentes, tapetes e sensores de posição;
Dispositivos de Segurança
Válvula e bloco de segurança: componente conectado à máquina ouequipamento com a finalidade de permitir ou bloquear, quando acionado, apassagem de fluidos líquidos ou gasosos, como ar comprimido e fluidoshidráulicos, de modo a iniciar ou cessar as funções da máquina ouequipamento. Deve possuir monitoramento para a verificação de suainterligação, posição e funcionamento, impedindo a ocorrência de falha queprovoque a perda da função de segurança;
Dispositivos de Segurança
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CIRCUITO HIDRÁULICO DE SEGURANÇA
Monitoramento das válvulas em
série
CIRCUITO CATEGORIA 4
CIRCUITO HIDRÁULICO DE SEGURANÇA
Monitoramento da válvula
CIRCUITO CATEGORIA 3
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CIRCUITO HIDRÁULICO DE SEGURANÇA
12.5.1 As zonas de perigo das máquinas e equipamentos devem
possuir sistemas de segurança, caracterizados por proteções fixas,
proteções móveis e dispositivos de segurança interligados, que
resguardem proteção à saúde e à integridade física dos trabalhadores.
PROTEÇÃO DA ZONA PERIGOSA
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SISTEMA DE SENSORIAMENTO ÓPTICO
Aplicação: Proteção de áreas de risco onde a necessidade de acesso ocorra com muita frequência. Por ex.: Acesso p/ alimentação e extração de peças.
A norma NBR ISO 13855 deve ser considerada - Atenção as distâncias corretas de instalação entre o sensor e a área de risco.
Solução utilizando cortinas de luz:
Categoria de segurança 2 ou 4.Modelos com unidade de avaliação integrada.Funções: Muting, Blanking. Resolução 14, 30, 50 e 90 mm.
Cortinas de luz são utilizadas para a proteção da entrada de acesso de áreas de risco.
transmissor Receptor
SISTEMA DE SENSORIAMENTO ÓPTICO
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Cortinas com resolução entre 14 e 40mm
S [mm] = (K [mm/s] x T [s]) + C [mm]
S = distância segura (mín. 100mm)
K = Constante: Velocidade de aproximação. *
T = Tempo Total de parada da máquina **
C = 8 x (d‐14) onde „d“ é resolução da cortina
* 2000mm/s. Se “S” > 500mm então K=1600mm/s.
** Tempo da Cortina + Relê + Inércia da máquina
Cortinas com resolução entre 40 e 70mm
Mesma fórmula, porém:K = 1600mm/sC = 850mmAltura do feixe mais alto (solo) ≥ 900mmAltura do feixe mais baixo (solo) ≤ 300mm
Cortina
Área derisco na Máquina
S
Distância de segurança conforme NBR ISO 13855 para instalação na vertical (aproximação perpendicular):
SISTEMA DE SENSORIAMENTO ÓPTICO
S [mm] = (K [mm/s] x T [s] ) + C [mm]
C = (1200 ‐ 0.4 H) ; C não pode ser menor que 850mm *
K = 1600 mm/s
* H = Altura de instalação [mm]; H não deve ser maior que 1000mm
Altura mínima de instalação:
Hmin. [mm] = 15 x (d – 50)
onde d é resolução da cortina
Distância de segurança conforme NBR ISO 13855 para instalação na horizontal (aproximação paralela):
Cortina
S ( 1º feixe )
H
Área derisco na Máquina
SISTEMA DE SENSORIAMENTO ÓPTICO
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Para ß > ± 30°, calcular como instalação na vertical;
Para ß < ± 30°, calcular como instalação na horizontal. *
* A distância de segurança é medida a partir do feixe mais distante da área de risco.
* A altura de instalação (H) se refere ao feixe mais próximo do solo. A altura do feixe mais distante do solo não deve ser maior que 1000mm.
Distância de segurança conforme NBR ISO 13855 para instalação na diagonal (aproximação angular):
H
Cortina
S ( 1º feixe )
Área derisco na Máquina
ß
SISTEMA DE SENSORIAMENTO ÓPTICO
Solução utilizando grades de luz:
Categoria de segurança 4.Modelos com unidade de avaliação integrada.2, 3 ou 4 feixesAlcance de até 60m. entre transmissor e receptor.
Exemplos de aplicação:
SISTEMA DE SENSORIAMENTO ÓPTICO
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feixes do solo em mm
4 300, 600, 900, 1200
3 300, 700, 1100
2 400, 900
Numero de Altura acima
Distância de segurança conforme NBR ISO 13855:
S [mm] = (K [mm/s] x T [s] ) + C [mm]
C = 850 mm
K = 1600 mm/s
Altura de instalação para dispositivos de 2, 3 e 4 feixes:
SISTEMA DE SENSORIAMENTO ÓPTICO
Solução utilizando Scanner de Área:
Categoria de segurança 3.Área de proteção até 4m. e área de alarme até 15m .
- Exemplos de aplicação:
Scanners de área são utilizados para a proteção de amplas áreas
SISTEMA DE SENSORIAMENTO ÓPTICO
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Distância de segurança conforme NBR ISO 13855:
S [mm] = (K [mm/s] x T [s] ) + C [mm]
C = (1200 ‐ 0.4 H) ; C não pode ser menor que 850mm *
K = 1600 mm/s
* H = Altura de instalação [mm]; 300mm ≤ H ≤ 1000mm.
H
Área derisco na Máquina
S
SISTEMA DE SENSORIAMENTO ÓPTICO
12.5.4 Para fins de aplicação desta NR, considera-se proteção o elementoespecificamente utilizado para prover segurança por meio de barreira física,podendo ser:
a) proteção fixa, que deve ser mantida em sua posição de maneirapermanente ou por meio de elementos de fixação que só permitam suaremoção ou abertura com o uso de ferramentas;
b) proteção móvel, que pode ser aberta sem o uso de ferramentas,geralmente ligada por elementos mecânicos à estrutura da máquina ou a umelemento fixo próximo, e deve se associar a dispositivos de intertravamento.
PROTEÇÃO MECÂNICA
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Proteção com enclausuramento: Proteção que impede o acesso à zona de perigo por todos os lados;
Geralmente empregadas nos sistemas de transmissão de força da máquina (ex. Polias, engrenagens, etc…)
PROTEÇÃO FÍSICA
Proteção distante: Proteção que não cobre completamente a zona de perigo, mas que impede ou reduz o acesso, em razão de suas dimensões e sua distância à zona de perigo, por exemplo, grade de perímetro ou proteção em túnel;
Podem ser complementadas por sistemas de alimentação manual (mecânico) ou automático. Considerar as seguintes normas para a construção da proteção:
NBR NM-ISO 13852: Segurança de máquinas - Distancias de segurança membros superiores.NBR NM-ISO 13853: Segurança de máquinas - Distancias de segurança membros inferiores.
PROTEÇÃO MECÂNICA
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12.5.13 Sempre que forem utilizados sistemas de segurança, inclusiveproteções distantes, com possibilidade de alguma pessoa ficar na zona deperigo, deve ser adotada uma das seguintes medidas adicionais deproteção coletiva para impedir a partida da máquina enquanto houverpessoas nessa zona:a) sensoriamento da presença de pessoas;b) proteções móveis ou sensores de segurança na entrada ou acesso àzona de perigo, associadas a rearme (“reset”) manual.
PROTEÇÃO MECÂNICA DISTANTE
12.5.13.1 A localização dos atuadores de rearme (“reset”) manual deve permitiruma visão completa da zona protegida pelo sistema.
12.5.13.2 Quando não for possível o cumprimento da exigência do subitem12.5.13.1, deve ser adotado o sensoriamento da presença de pessoas naszonas de perigo com a visualização obstruída, ou a adoção de sistema que exijaa ida à zona de perigo não visualizada, como, por exemplo, duplo rearme(“reset”).
12.5.13.3 Deve haver dispositivos de parada de emergência localizados nointerior da zona protegida pelo sistema, bem como meios de liberar pessoaspresas dentro dela.
PROTEÇÃO FÍSICA DISTANTE
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INSTRUÇÃO NORMATIVA 31/2018/CGNOR/DST/SIT/MTb
Destarte, no que se refere à operação com sistemas robóticos colaborativos, a depender dométodo de operação colaborativa (especificados na ISO/TS 15066), o item 12.51 da NR-12deve ser interpretado à luz das normas ISO 10218-1, ISO 10218-2 e da especificação técnicaISO/TS 15066, pois a presença de trabalhadores no mesmo ambiente dos robôs écaracterística desse processo operacional, e as partes dos sistemas de controle relacionadasà segurança do COBOT devem ser entendidas como as medidas adicionais de proteçãomencionadas no item 12.51 da NR-12.
PROTEÇÃO FÍSICA DISTANTE
Sinalização de sistema robótico colaborativo
PROTEÇÃO MECÂNICA DISTANTE
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12.5.12 Quando a proteção for confeccionada com material descontínuo,devem ser observadas as distâncias de segurança para impedir oacesso às zonas de perigo, conforme previsto nas normas técnicasoficiais ou nas normas internacionais aplicáveis.
PROTEÇÃO MECÂNICA
NBR NM-ISO 13852
PROTEÇÃO FÍSICA
Alto Risco: 2.700 mm do plano de referência
Baixo Risco: 2.500 mm do plano de referência
Plano de referência
Zona Perigosa
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Alcance através de aberturas
PROTEÇÃO FÍSICA
APLICAÇÃO: BARREIRA FÍSICA AO INGRESSO DE PARTES DO CORPO EM ZONA PERIGOSA
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PROTEÇÃO FÍSICA
Alcance sobre estruturas de proteção
APLICAÇÃO: BARREIRA FÍSICA AO INGRESSO DE PARTES DO CORPO EM ZONA PERIGOSA
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12.5.6 A proteção deve ser móvel quando o acesso a uma zona deperigo for requerido mais de uma vez por turno de trabalho,observando-se que:
a) a proteção deve ser associada a um dispositivo de intertravamentoquando sua abertura não possibilitar o acesso à zona de perigo antesda eliminação do risco; e
b) a proteção deve ser associada a um dispositivo de intertravamentocom bloqueio quando sua abertura possibilitar o acesso à zona deperigo antes da eliminação do risco.
12.5.6.1 É permitida a ligação em série, na mesma interface desegurança, de dispositivos de intertravamento de diferentes proteçõesmóveis, desde que observado o disposto na ISO/TR 24.119.
PROTEÇÃO MECÂNICA MÓVEL
12.5.7 As máquinas e equipamentos dotados de proteções móveisassociadas a dispositivos de intertravamento devem:
a) operar somente quando as proteções estiverem fechadas;
b) paralisar suas funções perigosas quando as proteções foremabertas durante a operação; e
c) garantir que o fechamento das proteções por si só não possa darinício às funções perigosas.
PROTEÇÃO MECÂNICA MÓVEL
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12.5.7 As máquinas e equipamentos dotados de proteções móveisassociadas a dispositivos de intertravamento devem:
a) operar somente quando as proteções estiverem fechadas;
b) paralisar suas funções perigosas quando as proteções foremabertas durante a operação; e
c) garantir que o fechamento das proteções por si só não possa darinício às funções perigosas.
12.5.7.1 A utilização de proteções intertravadas com comando departida, como exceção ao previsto na alínea “c” do subitem 12.5.7,deve ser limitada e aplicada conforme as exigências específicasprevistas em normas técnicas oficiais.
PROTEÇÃO MECÂNICA MÓVEL
Por fim, com relação às exigências para proteções intertravadas com comando de partida, segundo o item 6.3.3.2.5. da ABNT NBR 12100, uma proteção intertravada com comando de partida pode ser utilizada somente quando:a) todos os requisitos para proteções intertravadas estiverem satisfeitos (ver
norma ABNT NBR 273 e ISO 14119);b) O tempo de ciclo da máquina for curto;c) O tempo máximo de abertura da proteção tenha sido ajustado em um valor
baixo (por exemplo, igual ao tempo de ciclo da máquina) e, quando este tempo for excedido, as funções perigosas não possam ser inicializadas pelo fechamento da proteção intertravada com comando de partida, tornando necessário um comando de rearme manual antes do reinício da operação da máquina;
d) As dimensões ou formas da máquina não podem permitir que uma pessoa, ou partes do corpo de uma pessoa, permaneçam na zona de perigo, ou entre a zona de perigo e a proteção, enquanto esta estiver fechada (ver norma ABNT NBR 272 ou ISO 14120);
e) Todas as demais proteções, sejam fixas (do tipo removível) ou móveis, devem ser intertravadas;
NOTA TÉCNICA nº 254/2016/CGNOR/DSST/SIT/MTb
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f) O dispositivo de intertravamento associado à proteção intertravada comcomando de partida deve ser projetado por meio da duplicação de sensores deproteção e do uso de monitoração automática referida no item 4 supra, sendoque sua falha não possar levar a uma partida não intencional ou inesperada, e
g) A proteção deve ser seguramente mantida na posição aberta (por exemplo,por meio de uma mola ou contrapeso) de forma que não possa inicializar umciclo somente pela ação da gravidade que provoque a queda natural.
NOTA TÉCNICA nº 254/2016/CGNOR/DSST/SIT/MTb
GLOSSÁRIO NR-12
Proteção intertravada com comando de partida: Forma especial deproteção com intertravamento que, uma vez fechada, gera um comandopara iniciar as funções perigosas da máquina, sem a necessidade decomando adicional. As limitações e exigências para sua aplicação estãoprevistas na norma ABNT NBR ISO 12.100 e em outras normasespecíficas do tipo “c”.
PROTEÇÃO MECÂNICA MÓVEL
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12.5.9 As transmissões de força e os componentes móveis a elasinterligados, acessíveis ou expostos, desde que ofereçam risco, devempossuir proteções fixas, ou móveis com dispositivos deintertravamento, que impeçam o acesso por todos os lados.
12.5.9.1 Quando utilizadas proteções móveis para o enclausuramentode transmissões de força que possuam inércia, devem ser utilizadosdispositivos de intertravamento com bloqueio.
PROTEÇÃO MECÂNICA MÓVEL
Proteção acionada por energia: proteção móvel, que é acionada por uma fonte de energia.
As proteções com acionamento por motor, não devem ser capazes de causar ferimentos: A força que impede o fechamento não deve exceder a 75 N e a energia cinética 4J. Quando houver dispositivo, que automaticamente reinicia a abertura, os valores podem ser elevados para força de 150 N e a energia cinética 10 J.
Energia (J) = (Massa (Kg) * Velocidade (m/s) 2)/2
PROTEÇÃO MECÂNICA MÓVEL
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Batente de segurança
Curvas são possíveis; Pode alcançar cat. 4.
PROTEÇÃO MECÂNICA MÓVEL
12.5.16 As proteções, dispositivos e sistemas de segurança são partesintegrantes das máquinas e equipamentos e não podem ser considerados itensopcionais para qualquer fim.
12.5.17 Em função do risco, poderá ser exigido projeto, diagrama ourepresentação esquemática dos sistemas de segurança de máquinas, comrespectivas especificações técnicas em língua portuguesa, elaborado porprofissional legalmente habilitado.
PROTEÇÕES DA ZONA PERIGOSA
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SINALIZAÇÃO, MANUAIS E
PROCEDIMENTOS DE ADEQUAÇÃO
Dispositivos de Parada de Emergência
12.6.1 As máquinas devem ser equipadas com um ou mais dispositivosde parada de emergência, por meio dos quais possam ser evitadassituações de perigo latentes e existentes.
12.6.1.1 Os dispositivos de parada de emergência não devem serutilizados como dispositivos de partida ou de acionamento.
12.6.1.2 Excetuam-se da obrigação do subitem 12.6.1:
a) as máquinas autopropelidas; e
b) as máquinas e equipamentos nas quais o dispositivo de parada deemergência não possibilita a redução do risco.
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Dispositivos de Parada de Emergência
12.6.2 Os dispositivos de parada de emergência devem serposicionados em locais de fácil acesso e visualização pelosoperadores em seus postos de trabalho e por outras pessoas, emantidos permanentemente desobstruídos.
Posto de operação: local da máquina ou equipamento de onde otrabalhador opera a máquina.
Posto de trabalho: qualquer local de máquinas e equipamentos emque seja requerida a intervenção do trabalhador.
12.6.3 Os dispositivos de parada de emergência devem:
a) ser selecionados, montados e interconectados de forma a suportar ascondições de operação previstas, bem como as influências do meio;
b) ser usados como medida auxiliar, não podendo ser alternativa a medidasadequadas de proteção ou a sistemas automáticos de segurança;
c) possuir acionadores projetados para fácil atuação do operador ou outros quepossam necessitar da sua utilização;
d) prevalecer sobre todos os outros comandos;
e) provocar a parada da operação ou processo perigoso em período de tempotão reduzido quanto tecnicamente possível, sem provocar riscos suplementares;e
f) ter sua função disponível e operacional a qualquer tempo, independentementedo modo de operação;
Dispositivos de Parada de Emergência
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12.6.5 O acionamento do dispositivo de parada de emergência devetambém resultar na retenção do acionador, de tal forma que, quando aação no acionador for descontinuada, este se mantenha retido até queseja desacionado.
12.6.5.1 O desacionamento deve ser possível apenas como resultadode uma ação manual intencionada sobre o acionador, por meio demanobra apropriada.
DISPOSITIVOS DE PARADA DE EMERGÊNCIA
12.6.6 Quando usados acionadores do tipo cabo, deve-se:
a) utilizar chaves de parada de emergência que trabalhem tracionadas, demodo a cessarem automaticamente as funções perigosas da máquina emcaso de ruptura ou afrouxamento dos cabos;
DISPOSITIVOS DE PARADA DE EMERGÊNCIA
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12.6.7 As chaves de parada de emergência devem ser localizadas de tal formaque todo o cabo de acionamento seja visível a partir da posição dedesacionamento da parada de emergência.
12.6.7.1 Se não for possível o cumprimento da exigência do subitem 12.6.7, deve-se garantir que, após a atuação e antes do desacionamento, a máquina ouequipamento seja inspecionado em toda a extensão do cabo.
12.6.8 A parada de emergência deve exigir rearme ou reset manual a serrealizado somente após a correção do evento que motivou o acionamento daparada de emergência.
12.6.8.1 A localização dos acionadores de rearme deve permitir uma visualizaçãocompleta da área protegida pelo cabo.
DISPOSITIVOS DE PARADA DE EMERGÊNCIA
COMPONENTES PRESSURIZADOS
12.7.2 As mangueiras, tubulações edemais componentes pressurizadosdevem ser localizados ou protegidos de talforma que uma situação de ruptura destescomponentes e vazamentos de fluidos nãopossa ocasionar acidentes de trabalho..
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12.7.8 Para fins de aplicação desta NR, consideram-se seguras, não suficientes para provocar danos àintegridade física dos trabalhadores, a limitação daforça das partes móveis até 150 N (cento ecinquenta Newtons), da pressão de contato até 50N/cm2 (cinquenta Newtons por centímetroquadrado) e da energia até 10 J (dez Joules), excetonos casos em que haja previsão de outros valoresem normas técnicas oficiais específicas.
12.7.8.1 Em sistemas pneumáticos e hidráulicos queutilizam dois ou mais estágios com diferentespressões como medida de proteção, a forçaexercida no percurso inicial ou circuito de segurança- aproximação -, a pressão de contato e a energiadevem respeitar os limites estabelecidos no subitem12.7.8, exceto nos casos em que haja previsão deoutros valores em normas técnicas oficiaisespecíficas.
COMPONENTES PRESSURIZADOS
Contato Quase Estático – Aperto Contato de curta Duração (impacto livre)
LIMITES DE FORÇA E VELOCIDADE
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TRANSPORTADORES DE MATERIAIS
12.8.1 Os movimentos perigosos dos transportadores contínuos de materiais,acessíveis durante a operação normal, devem ser protegidos, especialmente nospontos de esmagamento, agarramento e aprisionamento.
12.8.1.1 Os transportadores contínuos de correia cuja altura da borda da correia quetransporta a carga esteja superior a 2,70 m (dois metros e setenta centímetros) dopiso estão dispensados da observância do subitem 12.8.1, desde que não hajacirculação nem permanência de pessoas nas zonas de perigo.
12.8.1.2 Os transportadores contínuos de correia em que haja proteção fixa distante,associada a proteção móvel intertravada que restrinja o acesso a pessoalespecializado para a realização de inspeções, manutenções e outras intervençõesnecessárias, estão dispensados da observância do subitem 12.8.1, desde queatendido o disposto no subitem 12.5.13.
12.8.9.2 É permitida a permanência e a circulação depessoas sob os transportadores contínuos somenteem locais protegidos que ofereçam resistência edimensões adequadas contra quedas de materiais.
12.8.9.2.1 No transporte de materiais por meio deteleférico dentro da unidade fabril, é permitida acirculação de pessoas, devendo ser adotadasmedidas de segurança que garantam a nãopermanência de trabalhadores sob a carga.
12.8.9.3 No transporte de materiais por meio deteleférico em área que não seja de propriedade oudomínio da empresa, fica dispensada a obrigação dossubitens 12.8.9, 12.8.9.1 e 12.8.9.2, desde quegarantida a sinalização de advertência e sem prejuízoda observância do disposto nas legislaçõespertinentes nas esferas federal, estadual e municipal.
TRANSPORTADORES DE MATERIAIS
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12.8.7 Os transportadores contínuos acessíveis aostrabalhadores devem dispor, ao longo de sua extensão,de dispositivos de parada de emergência, de modo quepossam ser acionados em todas as posições detrabalho.
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TRANSPORTADORES DE MATERIAIS
TRANSPORTADORES DE MATERIAIS
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TRANSPORTADORES DE MATERIAIS
1. As máquinas e equipamentos devem possuir acessos fixados eseguros a todos os seus pontos de operação, abastecimento, inserção dematérias-primas e retirada de produtos trabalhados, preparação,manutenção e intervenção constante.
1.2 Não se aplica a exigência do item 1 aos meios de acessos dosprédios e às estruturas industriais fixas e flutuantes, nas quais asmáquinas e equipamentos estão instalados, exceto quando a principalfunção seja prover acesso à máquina e equipamento.
1.5 Nas atividades de manutenção, limpeza ou outras intervençõeseventuais poderá ser adotado o uso de plataformas móveis ouelevatórias, garantida sua estabilidade, ou de outros meios de acessonão pertencentes às máquinas e equipamentos desde que seguramentefixados.
ANEXO III ‐ MEIOS DE ACESSO PERMANTE
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1.1 Consideram-se meios de acesso às máquinas e equipamentos, paraefeitos desta NR, elevadores, rampas, passarelas, plataformas ouescadas de degraus.
1.3 Na impossibilidade técnica de adoção dos meios previstos no subitem1.1, poderá ser utilizada escada fixa tipo marinheiro.
ANEXO III ‐ MEIOS DE ACESSO PERMANTE
6.1 É proibida a construção de rampas com inclinação superior a 20º (vinte) graus em relação ao piso.
7. Os meios de acesso das máquinas eequipamentos devem possuir sistema deproteção contra quedas com as seguintescaracterísticas:
c) possuir travessão superior instalado de 1,10 m(um metro e dez centímetros) a 1,20 m (ummetro e vinte centímetros) de altura em relaçãoao piso ao longo de toda a extensão, em ambosos lados;
d) o travessão superior não deve possuirsuperfície plana, a fim de evitar a colocação deobjetos; e
e) possuir rodapé de, no mínimo, 0,20 m (vintecentímetros) de altura e travessão intermediárioa 0,70 m (setenta centímetros) de altura emrelação ao piso, localizado entre o rodapé e otravessão superior.
ANEXO III ‐ MEIOS DE ACESSO PERMANTE
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7.1 Os meios de acesso instalados antes da publicação daPortaria SIT n.º 197, de 17 de dezembro de 2010, D.O.U.de 24/12/2010, ficam dispensados do atendimento dadimensão indicada na alínea “c” do item 7, devendo otravessão superior possuir no mínimo 1,00 m (um metro).
7.2 As escadas fixas do tipo marinheiro e elevadores estãodispensadas do cumprimento do item 7.
ANEXO III ‐ MEIOS DE ACESSO PERMANTE
13. As escadas fixas do tipo marinheiro devem ter:
...
c) gaiolas de proteção, caso possuam alturasuperior a 3,50 m (três metros e meio), instaladas apartir de 2,0 m (dois metros) do piso, ultrapassandoa plataforma de descanso ou o piso superior empelo menos de 1,10 m (um metro e dez centímetros)a 1,20 m (um metro e vinte centímetros);
d) corrimão ou continuação dos montantes daescada ultrapassando a plataforma de descanso ouo piso superior de 1,10 m (um metro e dezcentímetros) a 1,20 m (um metro e vintecentímetros);
e) largura de 0,40 m (quarenta centímetros) a 0,60m (sessenta centímetros);
...
ANEXO III ‐ MEIOS DE ACESSO PERMANTE
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12.9.1 Para o trabalho em máquinas e equipamentos devem serrespeitadas as disposições contidas na Norma Regulamentadora n.º 17 -Ergonomia.
12.9.2 Com relação aos aspectos ergonômicos, as máquinas eequipamentos nacionais ou importadas fabricadas a partir da vigênciadeste item devem ser projetadas e construídas de modo a atender àsdisposições das normas técnicas oficiais ou normas técnicas internacionaisaplicáveis.
ASPECTOS ERGONÔMICOS
Manutenção, inspeção, preparação, ajuste, reparo e limpeza
12.11.1 As máquinas e equipamentos devem ser submetidos a manutenções naforma e periodicidade determinada pelo fabricante, por profissional legalmentehabilitado ou por profissional qualificado, conforme as normas técnicas oficiaisou normas técnicas internacionais aplicáveis.
12.111.1. As manutenções preventivas com potencial de causar acidentes dotrabalho devem ser objeto de planejamento e gerenciamento efetuado porprofissional legalmente habilitado. (retirado da atualização de 30/07/2019)
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12.11.2 As manutenções devem ser registradas em livro próprio,ficha ou sistema informatizado interno da empresa, com osseguintes dados:
a) intervenções realizadas;
b) data da realização de cada intervenção;
c) serviço realizado;
d) peças reparadas ou substituídas;
e) condições de segurança do equipamento;
f) indicação conclusiva quanto às condições de segurança damáquina; e
g) nome do responsável pela execução das intervenções.
Manutenção, inspeção, preparação, ajuste, reparo e limpeza
12.11.2.2 As manutenções de itens que influenciemna segurança devem:
a) no caso de preventivas, possuir cronograma deexecução;
b) no caso de preditivas, possuir descrição dastécnicas de análise e meios de supervisãocentralizados ou de amostragem.
Manutenção, inspeção, preparação, ajuste, reparo e limpeza
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12.11.3 A manutenção, inspeção, reparos, limpeza, ajuste e outrasintervenções que se fizerem necessárias devem ser executadas porprofissionais capacitados, qualificados ou legalmente habilitados,formalmente autorizados pelo empregador, com as máquinas eequipamentos parados e adoção dos seguintes procedimentos:
Manutenção, inspeção, preparação, ajuste, reparo e limpeza
a) isolamento e descarga de todas as fontes de energia das máquinas eequipamentos, de modo visível ou facilmente identificável por meio dosdispositivos de comando;
b) bloqueio mecânico e elétrico na posição “desligado” ou “fechado” de todos osdispositivos de corte de fontes de energia, a fim de impedir a reenergização, esinalização com cartão ou etiqueta de bloqueio contendo o horário e a data dobloqueio, o motivo da manutenção e o nome do responsável;
c) medidas que garantam que à jusante dos pontos de corte de energia nãoexista possibilidade de gerar risco de acidentes;
d) medidas adicionais de segurança, quando for realizada manutenção, inspeçãoe reparos de máquinas ou equipamentos sustentadas somente por sistemashidráulicos e pneumáticos; e
e) sistemas de retenção com trava mecânica, para evitar o movimento de retornoacidental de partes basculadas ou articuladas abertas das máquinas eequipamentos.
Bloqueio e Sinalização de Fontes de Energia
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12.11.3.1 Para situações especiais de manutenção, regulagem, ajuste, limpeza,pesquisa de defeitos e inconformidades, em que não seja possível o cumprimentodas condições estabelecidas no subitem 12.11.3, e em outras situações queimpliquem a redução do nível de segurança das máquinas e equipamentos ehouver necessidade de acesso às zonas de perigo, deve ser possível selecionarum modo de operação que:
a) torne inoperante o modo de comando automático;
b) permita a realização dos serviços com o uso de dispositivo de acionamento deação continuada associado à redução da velocidade, ou dispositivos de comandopor movimento limitado;
c) impeça a mudança por trabalhadores não autorizados;
d) a seleção corresponda a um único modo de comando ou de funcionamento;
e) quando selecionado, tenha prioridade sobre todos os outros sistemas decomando, com exceção da parada de emergência; e
f) torne a seleção visível, clara e facilmente identificável.
Manutenção, inspeção, preparação, ajuste, reparo e limpeza
12.11.3.2 Ficam dispensadas do atendimento dos subitens 12.11.3 e 12.11.3.1,as situações especiais de manutenção, regulagem, ajuste, pesquisa de defeitose inconformidades que não ofereçam riscos às pessoas envolvidas na realizaçãodestas atividades, que não impliquem na redução do nível de segurança e quenão necessitem de acesso às zonas de perigo, desde que executadas sobsupervisão do empregador ou pessoa por ele designada.
12.11.3.3 Na impossibilidade técnica da aplicação das medidas dos subitens12.11.3 e 12.11.3.1, em função de inércia térmica do processo, podem seradotadas outras medidas de segurança, desde que sejam planejadas egerenciadas por profissional legalmente habilitado e resguardem a segurança ea saúde dos trabalhadores.
Manutenção, inspeção, preparação, ajuste, reparo e limpeza
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Manutenção, inspeção, preparação, ajuste, reparo e limpeza
SINALIZAÇÃO
12.12.1 As máquinas e equipamentos, bem como asinstalações em que se encontram, devem possuirsinalização de segurança para advertir os trabalhadores eterceiros sobre os riscos a que estão expostos, asinstruções de operação e manutenção e outras informaçõesnecessárias para garantir a integridade física e a saúde dostrabalhadores.
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12.119. As inscrições das máquinas e equipamentos devem:a) ser escritas na língua portuguesa - Brasil; eb) ser legíveis.
SINALIZAÇÃO
12.122. Exceto quando houver previsão em outras NormasRegulamentadoras, devem ser adotadas as seguintes cores para asinalização de segurança das máquinas e equipamentos:
a) preferencialmente amarelo: proteções fixas e móveis, excetoquando os movimentos perigosos estiverem enclausurados naprópria carenagem ou estrutura da máquina ou equipamento, ouquando a proteção for fabricada de material transparente outranslúcido;
b) amarelo: componentes mecânicos de retenção, gaiolas de escadase sistemas de proteção contra quedas;
(revogado pela Portaria n.º 1.110, de 21/09/2016)
Sinalização
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Sinalização
12.12.7 As máquinas e equipamentos fabricados a partir de 24 de dezembro de2011 devem possuir em local visível as seguintes informações indeléveis:a) razão social, CNPJ e endereço do fabricante ou importador;b) informação sobre tipo, modelo e capacidade;c) número de série ou identificação, e ano de fabricação;d) número de registro do fabricante/importador ou do profissional legalmentehabilitado no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia - CREA; ee) peso da máquina ou equipamento.
SINALIZAÇÃO
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12.12.7.1 As máquinas e equipamentos fabricados antes de 24 dedezembro de 2011 devem possuir em local visível as seguintesinformações:
a) informação sobre tipo, modelo e capacidade;
b) número de série ou, quando inexistente, identificação atribuídapela empresa.
SINALIZAÇÃO
12.13.1 As máquinas eequipamentos devem possuirmanual de instruções fornecidopelo fabricante ou importador, cominformações relativas à segurançaem todas as fases de utilização.
12.13.3 Os manuais de máquinas eequipamentos, nacionais ouimportados, fabricadas a partir davigência deste item, devem seguiras normas técnicas oficiais ouinternacionais aplicáveis.
Manuais
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12.13.5 Quando inexistente ou extraviado, o manual de máquinas ouequipamentos que apresentem riscos deve ser reconstituído pelo empregadorou pessoa por ele designada, sob a responsabilidade de profissionalqualificado ou legalmente habilitado.
Manuais
12.13.2 Os manuais devem:
a) ser escritos na língua portuguesa (Brasil), com caracteres de tipo etamanho que possibilitem a melhor legibilidade possível,acompanhado das ilustrações explicativas;
b) ser objetivos, claros, sem ambiguidades e em linguagem de fácilcompreensão;
c) ter sinais ou avisos referentes à segurança realçados; e
d) permanecer disponíveis a todos os usuários nos locais de trabalho.
Manuais
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Procedimentos de Trabalho e Segurança
12.14.1 Devem ser elaborados procedimentos de trabalho e segurançapara máquinas e equipamentos, específicos e padronizados, a partir daapreciação de riscos.
12.14.1.1 Os procedimentos de trabalho e segurança não podem ser asúnicas medidas de proteção adotadas para se prevenir acidentes,sendo considerados complementos e não substitutos das medidas deproteção coletivas necessárias para a garantia da segurança e saúdedos trabalhadores.
12.14.2 Ao início de cada turno de trabalho ou após nova preparaçãoda máquina ou equipamento, o operador deve efetuar inspeçãorotineira das condições de operacionalidade e segurança e, seconstatadas anormalidades que afetem a segurança, as atividadesdevem ser interrompidas, com a comunicação ao superiorhierárquico.
12.14.2.1 Não é obrigatório o registro em livro próprio, ficha ousistema informatizado da inspeção rotineira realizada pelo operadorprevista no subitem 12.14.2.
Procedimentos de Trabalho e Segurança
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Capacitação
12.16.1 A operação, manutenção, inspeção e demais intervençõesem máquinas e equipamentos devem ser realizadas portrabalhadores habilitados ou qualificados ou capacitados, eautorizados para este fim.
12.16.2 Os trabalhadores envolvidos na operação, manutenção,inspeção e demais intervenções em máquinas e equipamentosdevem receber capacitação providenciada pelo empregador ecompatível com suas funções, que aborde os riscos a que estãoexpostos e as medidas de proteção existentes e necessárias, nostermos desta NR, para a prevenção de acidentes e doenças.
Capacitação
12.16.3 A capacitação deve:
a) ocorrer antes que o trabalhador assuma a sua função;
b) ser realizada sem ônus para o trabalhador;
c) ter carga horária mínima, definida pelo empregador, que garanta aostrabalhadores executarem suas atividades com segurança, sendorealizada durante a jornada de trabalho;
d) ter conteúdo programático conforme o estabelecido no Anexo II destaNR; e
e) ser ministrada por trabalhadores ou profissionais ou qualificados paraeste fim, com supervisão de profissional legalmente habilitado que seresponsabilizará pela adequação do conteúdo, forma, carga horária,qualificação dos instrutores e avaliação dos capacitados.
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Capacitação
12.16.5 O material didático fornecido aos trabalhadores, a lista depresença dos participantes ou certificado, o currículo dosministrantes e a avaliação dos capacitados devem serdisponibilizados à Auditoria Fiscal do Trabalho em meio físico oudigital, quando solicitado.
Capacitação
12.16.6 A capacitação só terá validade para o empregador que arealizou e nas condições estabelecidas pelo profissional legalmentehabilitado responsável pela supervisão da capacitação, excetoquanto aos trabalhadores capacitados nos termos do subitem12.16.3.2.
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CapacitaçãoANEXO II – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DA CAPACITAÇÃO.
1. A capacitação para operação segura de máquinas deve abranger asetapas teórica e prática, a fim de proporcionar a competência adequadado operador para trabalho seguro, contendo no mínimo:a) descrição e identificação dos riscos associados com cada máquina eequipamento e as proteções específicas contra cada um deles;b) funcionamento das proteções; como e por que devem ser usadas;c) como e em que circunstâncias uma proteção pode ser removida, e porquem, sendo na maioria dos casos, somente o pessoal de inspeção oumanutenção;.
Capacitação
d) o que fazer, por exemplo, contatar o supervisor, se uma proteção foi danificadaou se perdeu sua função, deixando de garantir uma segurança adequada;e) os princípios de segurança na utilização da máquina ou equipamento;f) segurança para riscos mecânicos, elétricos e outros relevantes;g) método de trabalho seguro;h) permissão de trabalho; ei) sistema de bloqueio de funcionamento da máquina e equipamento duranteoperações de inspeção, limpeza, lubrificação e manutenção.
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12.153 O empregador deve manter inventário atualizado das máquinas eequipamentos com identificação por tipo, capacidade, sistemas desegurança e localização com representação esquemática, elaborado porprofissional qualificado ou legalmente habilitado. (Retirado na versãopublicada em 30/07/2019)
Inventário
Células de Robôs
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Células de Robôs
5.4.3 Meios de limitação do movimento
A limitação dos movimentos do sistema de robô pode ser obtida por meiosintegrantes ao robô (por exemplo software de comando relacionado com osistema de segurança e limitando o espaço, ou por elementos mecânicos deparada fornecidos pelo fabricante), pela instalação de dispositivos externos delimitação ou pela combinação de ambos.
Meios de limitação são utilizados para restringir o espaço em que o robô podeatuar, isto significa que o espaço restrito é menor que o espaço máximo pelouso de dispositivos de limitação.
Dispositivos de limitação estão divididos em duas categorias: dispositivos delimitação mecânica e dispositivos de limitação não mecânica.
Os dispositivos de limitação mecânica fisicamente restringem o movimento doalém do limite projetado.
Os dispositivos de limitação não mecânicos não limitam o movimento do robô,mas iniciam uma parada dos movimentos pelo sistema de controle do robô. Odispositivos de limitação mecânica requerem, portanto, que o integrador leve emconsideração a distância de parada do robô quando da determinação do espaçorestrito do robô.
Células de Robôs
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3.13.2Espaço restrito: porção do máximo espaço restrito por dispositivos delimitação que estabelecem limites que não serão excedidos.
Espaço operacional: porção do espaço restrito que efetivamente éutilizado durante a execução de todos os movimentos comandados peloprograma e uso.
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5.5.2 Acesso para intervenções
Quando da instalação de um sistema de robô, uma análise de risco baseada ematividades da instalação específica e a antecipação de riscos deve ser elaboradapara determina pontos de aprisionamento e pancadas no interior do espaçorestrito do robô.Atividades que requerem o uso do modo de velocidade manual alta devemprover uma distância mínima livre de 500 mm. Esta distância livre é requeridaentre a posição de parada calculada do perigo e as estruturas, proteção deperímetro, utilidades e outras máquinas e equipamentos não especificamenterelacionados à função do robô que pode criar aprisionamento ou pancadas. (vejaISO 13854).
Células de Robôs
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Células de Robôs5.5.1 Proteção de Perímetro
Medidas utilizando proteção de perímetro devem ser implantadas utilizando-se proteções fixas ou equipamento de proteção sensível de acordo com o item 5.10. Os dispositivos de proteção devem considerar:
• Os esforços de operação esperados;• A influência do material processado, especialmente a alimentação e retirada
de materiais da célula do robô;• Outras influências externas relevantes (exemplo: uma atmosfera com muita
poeira impede o uso de um dispositivo optoeletrônico).
Distâncias de segurança sobre e através proteções mecânicas devem atender osrequisitos estabelecidos na ISO 13857. Distâncias mínimas de proteçõesintetravadas e outros dispositivos móveis devem atender os requisitosestabelecidos na ISO 13855. Quando o esmagamento é prevenido pelas folgasmínimas, estas devem atender os requisitos estabelecidos na ISO 13854.
Células de Robôs5.6.4.3 Se o sensoriamento de presença não é praticável, a partida inesperadadeve ser prevenida pelo uso de outras medidas de proteção. Estas medidas deproteção podem incluir:• meios múltiplos de isolamento de bloqueio de equipamentos perigosas
localizados no interior da zona protegida pela proteção distante;• medidas de bloqueio da proteção móvel ( porta) na posição aberta;• rearme de limitação de tempo adicional localizados dentro da área protegida.
Se estas medidas não forem praticáveis, um sinal de aviso áudio visual antes doinício do acionamento deve ser disponibilizada de maneira que:• seja suficiente para ser visto e ouvido na área protegida; e• tenha um retardo de acionamento com duração suficiente para permitir a
saída de operadores da área protegida.
Um número de acionamento de paradas de emergência facilmente acessíveis eidentificáveis deve estar localizadas no interior da área protegida para permitir oacionamento da parada de emergência durante o tempo de retardo doacionamento.
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Células de Robôs
5.10.4.5 Proteções móveis que permitem o ingresso no interior de áreasprotegidas
A área protegida deve ser projetada ou provida com meios de prevenir que umapessoa fique presa em seu interior. Por exemplo, isto pode ser atendido peladisponibilidade de proteção móvel de abertura manual pela parte interna da áreaprotegida.
Células de Robôs5.10.5.1 Geral
Quando um operador, ou parte do corpo de um operador, pode permanecer no interior no espaço protegido, medidas adicionais devem se providenciadas para prevenir a ocorrência de situações perigosas, como uma partida inesperada. Estas medidas podem incluir, por exemplo:• Disponibilidade de sistema de bloqueio que impeça a partida;• Sensoriamento da presença de um operador no espaço protegido (por
exemplo Equipamento Eletro-sensitivo de Proteção ou tapetes de segurança) para manter a parada de proteção.
Nota 3: Se for utilizado Equipamento Eletro-sensitivo de Proteção, é aconselhável que seassegure que os operadores não possam burlar a zona de detecção, por exemplo subindoem partes da máquina.Se for possível para um operador se manter fora da visão do comando de rearme manual,medidas suplementares de proteção para prevenir o rearme manual devem serprovidenciadas (por exemplo um comando de rearme manual adicional com limitação detempo dentro do espaço protegido). O rearme deve ser possível por uma ação humanaintencional, por exemplo a operação manual do atuador. Veja também item 5.6.3.3.
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Células de Robôs
5.6.3.4 Rearme manual, início/reínico e partida inesperada
Para cada posição de controle, o operador deve estar apto a se assegurar queninguém está no interior da área protegida. A localização dos atuadores doscontroles de início e rearme manual deve permitir uma clara e desobstruídavisão da área protegida.Se isto não for praticável, sensores de presença devem ser disponibilidadospara detectar a presença de operadores no interior da área protegida.
5.6.4.2 Velocidade reduzida manual
No modo de velocidade reduzida manual a velocidade selecionada nocomando não deve exceder a 250 mm/s. Pode ser possível selecionarvelocidades inferiores a 250 mm/s. A análise de risco deve determinar sea máxima velocidade reduzida abaixo de 250 mm/s é requerida e se outroequipamento no sistema de robô necessita que seja operado emvelocidade reduzida.
No modo de velocidade manual reduzida movimentos do robô ou outraparte do sistema de robô deve ser possivel somente associado com umdispositivo de liberação de acordo com a ISO 10218-1. Os requisitos docontrole relacionado com o sistema de segurança deve estar de acordocom o item 5.2.
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5.6.4.3 Velocidade Manual Alta
Este modo deve ser restrito apenas para verificação do programa e nãodeve ser usado para produção. Todo movimento (jogging) manual deve serfeito em velocidade reduzida. Este modo deverá ser disponibilizadoapenas em circunstâncias excepcionais onde a aplicação exigir que osistema do robô seja operado na modalidade de alta velocidade manual.No modo de alta velocidade manual, a velocidade selecionada do TCPselecionado pode exceder 250mm/s. O sistema do robô deve estar emconformidade com as exigências do modo de operação automática da10218-1 e deve ter um controle remoto (pendant) em conformidade com asexigências da ISO 10218-1, e requer, nas informações para uso, que odispositivo de acionamento do controle remoto (pendant) seja testadofuncionalmente para a operação adequada antes do movimento deiniciação
Células de Robôs
FIMContato: [email protected]
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