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ESPECIFICAÇÃO ET-0000.00-0000-972-P8L-056 CLIENTE: TODOS FOLHA 1 de 26 PROGRAMA: TODOS - ÁREA: GERAL - SBS/LSC/IF TÍTULO: REQUISITO PADRÃO DE INSPEÇÃO DE FABRICAÇÃO DE VÁLVULAS DE CONTROLE NP-1 IF ÍNDICE DE REVISÕES REV. DESCRIÇÃO E/OU FOLHAS ATINGIDAS 0 A B Emissão Original Item 6 Itens 1 e 5.19 REV. 0 REV. A REV. B REV. C REV. D REV. E REV. F REV. G REV. H DATA 29/03/2017 31/05/2017 25/05/2018 PROJETO IF IF IF EXECUÇÃO NEROSKY ALMENDRA ALMENDRA VERIFICAÇÃO ALMENDRA NEROSKY NEROSKY APROVAÇÃO M. ALEX M. ALEX M. ALEX AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA PETROBRAS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE. FORMULÁRIO PERTENCENTE A PETROBRAS N-381 REV. L.

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ESPECIFICAÇÃO ET-0000.00-0000-972-P8L-056

CLIENTE: TODOS FOLHA 1 de 26 PROGRAMA: TODOS - ÁREA: GERAL -

SBS/LSC/IF TÍTULO:

REQUISITO PADRÃO DE INSPEÇÃO DE FABRICAÇÃO DE VÁLVULAS DE CONTROLE

NP-1

IF

ÍNDICE DE REVISÕES

REV. DESCRIÇÃO E/OU FOLHAS ATINGIDAS

0 A B

Emissão Original Item 6 Itens 1 e 5.19

REV. 0 REV. A REV. B REV. C REV. D REV. E REV. F REV. G REV. H

DATA 29/03/2017 31/05/2017 25/05/2018 PROJETO IF IF IF EXECUÇÃO NEROSKY ALMENDRA ALMENDRA VERIFICAÇÃO ALMENDRA NEROSKY NEROSKY APROVAÇÃO M. ALEX M. ALEX M. ALEX AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA PETROBRAS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.

FORMULÁRIO PERTENCENTE A PETROBRAS N-381 REV. L.

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ÍNDICE

1. OBJETIVO 3 2. REFERÊNCIAS 3 3. DEFINIÇÕES 5 4. PLANEJAMENTO DA INSPEÇÃO 6 5. REQUISITOS PARA DIRETRIZES DA QUALIDADE 10 6. CRITÉRIO DE ABRANDAMENTO 24 7. PLANO DE INSPEÇÃO E TESTES (PIT) 24 8. MANUSEIO, PRESERVAÇÃO, ARMAZENAGEM, EMBALAGEM E

EXPEDIÇÃO 25

9. DATA BOOK 25

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REQUISITO PADRÃO DE INSPEÇÃO DE FABRICAÇÃO DE VÁLVULAS DE CONTROLE

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1. OBJETIVO Esta Especificação Técnica estabelece os requisitos mínimos de inspeção de fabricação a serem atendidos no fornecimento de válvulas de controle para instalação em unidades industriais e de exploração e produção da PETROBRAS. Define parâmetros para uma inspeção, realizada por órgão inspetor ou empresa contratada pelo COMPRADOR, tipo “C”, tipo “B” e tipo “L, baseada em inspeção de componentes. Aplica-se aos seguintes tipos de válvulas: borboleta (VBO), diafragma (VDI), esfera (VES), globo (VGL), tampão rotativo, multi-estágios e para serviço severo. Os requisitos aqui estabelecidos são complementares à ET-0000.00-0000-972-P8L-001 - Requisito Geral de Inspeção de Fabricação. Em caso de conflito, prevalece este Requisito de Inspeção. 2. REFERÊNCIAS

• ABC da Inspeção de Fabricação • ET-0000.00-0000-972-P8L-001 - Requisito Geral de Inspeção de Fabricação • I-ET-0000.00-0000-970-PSQ-001 - Procedure and Personnel Qualification

and Certification • PETROBRAS N-12 - Embalagem e Preservação de Válvulas • PETROBRAS N-13 - Requisitos Técnicos Para Serviços de Pintura • PETROBRAS N-133 - Soldagem • PETROBRAS N-1591 - Ligas Metálicas e Metais - Identificação Através de

Testes Pelo Imã e Por Pontos • PETROBRAS N-1596 - Ensaio Não Destrutivo - Líquido Penetrante • PETROBRAS N-1597 - Ensaio Não Destrutivo - Visual • PETROBRAS N-1598 - Ensaio Não Destrutivo - Partículas Magnéticas • PETROBRAS N-1693 - Diretrizes para Elaboração de Padronização de

Material de Tubulação para Instalações de Refino e Transporte • PETROBRAS N-1738 - Descontinuidades em Juntas Soldadas, Fundidos,

Forjados e Laminados • PETROBRAS N-2301 - Elaboração da Documentação Técnica de Soldagem • PETROBRAS N-2508 - Ligas Metálicas e Metais - Identificação - Padrões

Fotográficos • ABENDI NA-001 - Qualificação e Certificação de Pessoas em Ensaios Não

Destrutivos • ABNT NBR 5426 - Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por

atributos • ABNT NBR 15523 - Qualificação e certificação de inspetor de controle

dimensional • ABNT NBR 16137 - Ensaios não destrutivos - Identificação de materiais por

teste por pontos, espectrometria por fluorescência de raios X e espectrometria por emissão óptica

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• ABNT NBR 16278 - Inspeção de fabricação - Qualificação e certificação de pessoas para o setor de petróleo e gás

• API 6D - Specification for Pipeline and Piping Valve • ASME B16.34 - Valves Flanged, Threaded and Welding End • ASME VIII, divisão 1, apêndice 8 - Methods for Liquid Penetrant Examination

(PT) • ASME IX - Welding, Brazing, and Fusing Qualifications • ASTM A 262 - Standard Practices for Detecting Susceptibility to Intergranular

Attack in Austenitic Stainless Steels • ASTM A 985 - Standard Specification for Steel Investment Castings General

Requirements, for Pressure-Containing Parts • ASTM A 997 - Standard Practice for Investment Castings, Surface

Acceptance Standards, Visual Examination • ASTM B 117 - Standard Practice for Operating Salt Spray (Fog) Apparatus • ASTM B 602 - Standard Test Method for Attribute Sampling of Metallic and

Inorganic Coatings • ASTM B 841 - Standard Specification for Electrodeposited Coatings of Zinc

Nickel Alloy Deposits • ASTM B 849 - Standard Specification for Pre-Treatments of Iron or Steel for

Reducing Risk of Hydrogen Embrittlement • ASTM B 850 - Standard Guide for Post-Coating Treatments of Steel for

Reducing the Risk of Hydrogen Embrittlement • ASTM D 5894 - Standard Practice for Cyclic Salt Fog/UV Exposure of Painted

Metal, (Alternating Exposures in a Fog/Dry Cabinet and a UV/Condensation Cabinet)

• BS EN 10204 - Metallic products. Types of inspection documents • EN ISO/IEC 17024 - Conformity assessment - General requirements for

bodies operating certification of persons • EN ISO 9712 - Non-destructive testing - Qualification and certification of NDT

personnel • MSS SP-25 - Standard Marking System for Valves, Fittings, Flanges, and

Unions • NACE MR0103/ISO 17945 - Petroleum, petrochemical and natural gas

industries - Metallic materials resistant to sulfide stress cracking in corrosive petroleum refining environments

• NACE MR0175/ISO 15156 - Petroleum and natural gas industries - Materials for use in H2S-containing environments in oil and gas production

• NR-13 - Caldeiras, Vasos de Pressão e Tubulações • Portaria 179 de 18 de maio de 2010 - INMETRO - Requisitos de Avaliação da

Conformidade para Equipamentos Elétricos e Eletrônicos para Atmosferas Explosivas

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Os documentos aplicáveis ao projeto não se limitam aos listados neste Requisito de Inspeção. Os demais documentos relacionados no contrato devem ser obedecidos. Em caso de conflito entre requisitos de documentos contratuais, prevalece o critério mais rigoroso. 3. DEFINIÇÕES As definições adotadas neste documento estão apresentadas no ABC da Inspeção de Fabricação, ET-0000.00-0000-972-P8L-001 e ABNT NBR 16278. Na elaboração do Plano de Inspeção e Testes devem ser utilizadas as siglas definidas no ABC da Inspeção de Fabricação. 3.1 Terminologia 3.1.1 ABC da Inspeção de Fabricação Instrumento informativo que esclarece a atividade de Inspeção de Fabricação para os fornecedores e demais órgãos da PETROBRAS em complemento aos documentos normativos e orientativos. 3.1.2 Folha de Dados - FD Documento expedido inicialmente pelo COMPRADOR que deve ser reemitido pelo fabricante para aprovação do COMPRADOR e para utilização do órgão inspetor ou empresa contratada pelo COMPRADOR. 3.1.3 Pre-inspection Meeting - PIM Reunião realizada nas dependências do fornecedor, tanto em nível nacional como internacional, visando esclarecer os eventos contratuais a serem realizados pelo fornecedor, os itens a serem acompanhados pela fiscalização, bem como os documentos contratuais a serem gerados. 3.1.4 Lote Considera-se lote o conjunto de unidades pertencentes à mesma corrida e ao mesmo set-up de usinagem de produto a ser amostrado para verificar conformidade com as exigências de aceitação. 4. PLANEJAMENTO DA INSPEÇÃO 4.1 Inspeção do tipo "C" Para inspeção de acompanhamento de fabricação tipo "C" devem ser realizadas, no mínimo, as seguintes verificações, aplicáveis aos componentes definidos como críticos:

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4.1.1 Antes do jateamento, pintura e montagem da válvula Todas as válvulas, independente se receberão ou não pintura padrão PETROBRAS ou qualquer outro esquema de pintura que necessite de jateamento abrasivo, devem ser inspecionadas conforme segue: 4.1.1.1 Análise de 100% dos registros gerados pelo fornecedor em atendimento à fabricação (visual, dimensional, espessura do corpo e tampa/castelo, teste de reconhecimento de ligas, ensaios não destrutivos, ensaio de dureza, certificados de origem de matéria prima dos componentes críticos citados no PIT, documentação de soldagem, relatórios de não conformidades), certificado de conformidade atendendo a Portaria 179 de 18 de maio de 2010 – INMETRO, Grau de proteção (IP), Nível de SIL (Safety Integrity Level), requisitos específicos para Fieldbus Foundation, Profibus, Modbus, versão do ITK (Interoperability Test Kit), blocos funcionais requeridos, relatórios de ensaios do motor do atuador elétrico, bem como outros registros aplicáveis em atendimento às normas construtivas. 4.1.1.2 Inspeção dos componentes críticos confrontando-os com os registros gerados pelo fabricante: a) em 100% do lote: inspeção visual dos componentes críticos citados no PIT, medição da espessura de parede (corpo, tampa/castelo), dimensional de face a face, dimensional do círculo de furação, dimensional do canal FJA e das ranhuras, identificação e rastreabilidade. Para válvulas bipartidas ou tripartidas o dimensional de face a face deverá ser realizado de acordo com o item 4.1.2.4; b) Verificação por amostragem do lote: dimensional das cotas críticas (exceto espessura de parede de corpo, tampa/castelo e demais cotas citadas em 4.1.1.2.a) teste de reconhecimento de ligas e ensaio de dureza. 4.1.1.3 Teste hidrostático de integridade do corpo e tampa/castelo em 100% do lote conforme norma contratual. O fornecedor deve apresentar o certificado de pré-teste de integridade do corpo e tampa/castelo aprovado por profissional habilitado. No Brasil o profissional deve ser Engenheiro ou Técnico com CREA. No exterior a habilitação deve ser equivalente à do Brasil em seu país de origem. Para válvulas que receberão pintura padrão PETROBRAS ou qualquer outro esquema de pintura que necessite de jateamento abrasivo as mesmas devem ser enviadas para jateamento e pintura após a etapa 4.1.1.3. 4.1.2 Após o jateamento, pintura e montagem da válvula 4.1.2.1 Para válvulas que receberam ou não pintura padrão PETROBRAS ou qualquer outro esquema de pintura que necessitou de jateamento abrasivo realizar teste de pressão em 100% do lote conforme norma contratual e sequência abaixo:

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a) teste hidrostático do corpo e tampa/castelo com a utilização dos estojos, parafusos, prisioneiros, porcas e juntas definitivos; b) teste de limite de vazamento da sede com água ou ar conforme norma de testes; c) teste funcional compreendendo: c.1) linearidade; c.2) repetibilidade; c.3) posição de falha pneumática e elétrica; c.4) teste de vazamento a partir do comando do posicionador; c.5) indicação e transmissão de posição; c.6) verificação das características do posicionador através do hand held. d) outros testes específicos, quando aplicáveis e solicitados em contrato: d.1) parcial stroke; d.2) número de atuações a partir do pulmão local; d.3) tempo de abertura/fechamento; d.4) teste de tensão aplicada e resistência do isolamento. 4.1.2.2 Verificação, por amostragem, dos seguintes torques, obedecendo a sequência abaixo: 4.1.2.2.1 aperto dos estojos, parafusos, prisioneiros e porcas da junção corpo-tampa e corpo-tampa/castelo. 4.1.2.2.2 aperto dos estojos, parafusos, prisioneiros e porcas do preme gaxeta.

4.1.2.3 Inspeção visual final. 4.1.2.4 Inspeção dimensional final contemplando, no mínimo, as cotas de interferência na montagem em campo. Para válvulas do tipo esfera o dimensional de face a face deve ser verificado nesta etapa. 4.1.2.5 Inspeção de pintura (somente quando especificado padrão PETROBRAS). 4.1.2.6 Conferência da placa de identificação e análise dos registros gerados nesta etapa da fabricação. 4.2 Inspeção do tipo "B" Para inspeção tipo "B" devem ser realizadas, no mínimo, as seguintes verificações, aplicáveis aos componentes definidos como críticos: 4.2.1 Análise de 100% dos registros gerados pelo fornecedor em atendimento à fabricação (visual, dimensional, espessura do corpo e tampa/castelo, teste de reconhecimento de ligas, ensaios não destrutivos, ensaio de dureza, certificados de origem de matéria prima dos componentes críticos citados no PIT, documentação de soldagem, relatórios de não conformidades), certificado de conformidade atendendo a Portaria 179 de 18 de maio de 2010 – INMETRO, Grau de proteção

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(IP), Nível de SIL (Safety Integrity Level), requisitos específicos para Fieldbus Foundation, Profibus, Modbus, versão do ITK (Interoperability Test Kit), blocos funcionais requeridos, relatórios de ensaios do motor do atuador elétrico, bem como outros registros aplicáveis em atendimento às normas construtivas. 4.2.2 Verificação em 100% do lote: inspeção visual dos componentes críticos citados no PIT e acessíveis com a válvula montada, medição da espessura de parede (corpo, tampa/castelo), dimensional de face a face, dimensional do círculo de furação, dimensional do canal FJA e das ranhuras, identificação e rastreabilidade. 4.2.3 Verificação por amostragem do lote: dimensional das cotas críticas (exceto espessura de parede de corpo, tampa/castelo e demais cotas citadas em 4.2.2), teste de reconhecimento de ligas (onde acessível) e ensaio de dureza (onde aplicável e acessível). 4.2.4 Teste de pressão em 100% do lote, conforme norma contratual e sequência abaixo: a) teste hidrostático de corpo e tampa/castelo antes do jateamento e pintura padrão PETROBRAS ou qualquer outro esquema de pintura que necessite de jateamento abrasivo (se aplicável); b) teste hidrostático do corpo e tampa/castelo com a válvula montada e com a utilização dos estojos, parafusos, prisioneiros, porcas e juntas definitivos após o jateamento e pintura padrão PETROBRAS ou qualquer outro esquema de pintura que necessite de jateamento abrasivo (se aplicável); c) teste de limite de vazamento da sede com água ou ar conforme norma de testes; d) teste funcional compreendendo: d.1) linearidade; d.2) repetibilidade; d.3) posição de falha pneumática e elétrica; d.4) teste de vazamento a partir do comando do posicionador; d.5) indicação e transmissão de posição; d.6) verificação das características do posicionador através do hand held. e) outros testes específicos, quando aplicáveis e solicitados em contrato: e.1) parcial stroke; e.2) número de atuações a partir do pulmão local; e.3) tempo de abertura/fechamento; e.4) teste de tensão aplicada e resistência do isolamento. 4.2.5 Verificação, por amostragem, dos seguintes torques, obedecendo a sequência abaixo: 4.2.5.1 aperto dos estojos, parafusos, prisioneiros e porcas da junção corpo-tampa e corpo-tampa/castelo.

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4.2.5.2 Aperto dos estojos, parafusos, prisioneiros e porcas do preme gaxeta.

4.2.6 Inspeção visual final. 4.2.7 Inspeção dimensional final contemplando, no mínimo, as cotas de interferência na montagem em campo. Para válvulas do tipo esfera o dimensional de face a face deve ser verificado nesta etapa. 4.2.8 Inspeção de pintura (somente quando especificado padrão PETROBRAS). 4.2.9 Conferência da placa de identificação, análise dos registros gerados nesta etapa da fabricação. 4.2.10 A critério do órgão inspetor ou empresa contratada pelo COMPRADOR e mediante justificativa, poderá ser autorizado, em caráter excepcional, a desmontagem de uma válvula para avaliação dos internos. 4.2.11 O fornecedor deve apresentar o certificado de pré-teste de integridade do corpo e tampa/castelo aprovado por profissional habilitado (Engenheiro ou Técnico com CREA). 4.2.12 Os testes mencionados no certificado solicitado no item 4.2.11 devem ser conforme item 4.1.1.3. 4.2.13 Para válvulas que receberão pintura padrão PETROBRAS ou qualquer outro esquema de pintura que necessite de jateamento abrasivo, os corpos e tampas/castelos devem ser submetidos aos testes de integridade antes do jateamento e pintura. 4.3 Inspeção do tipo "L" Para PC (Pedido de Compras) ou Ordem de Compra cuja inspeção seja do tipo “L”, o fornecedor nacional ou estrangeiro deve elaborar e enviar um Data-Book com a válvula ou lote de válvulas contendo, no mínimo, os seguintes itens, a menos que especificado de outra forma em contrato: 4.3.1 Certificado de Conformidade, identificando todos os produtos, rastreando cada um deles aos registros das inspeções e testes realizados pelo fabricante durante o ciclo fabril, mencionando as não conformidade e as ações corretivas adotadas. São registros de inspeção e testes obrigatórios de serem rastreados para cada componente crítico através deste Certificado de Conformidade: certificados de origem de matéria prima dos componentes críticos, inspeção visual dos componentes críticos, inspeção dimensional das cotas críticas, medição de espessura do corpo e tampa/castelo, teste de reconhecimento de ligas, ensaios não destrutivos, ensaio de dureza, documentação de soldagem, relatórios de não conformidades, certificado de conformidade atendendo a Portaria 179 de 18 de maio de 2010 – INMETRO, Grau de proteção (IP), Nível de SIL (Safety Integrity Level), requisitos específicos para Fieldbus Foundation, Profibus, Modbus, versão do ITK (Interoperability Test Kit), blocos funcionais requeridos, relatórios de ensaios do

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motor do atuador elétrico, testes de pressão hidrostática de corpo, testes de pressão hidrostática e pneumática das sedes, teste funcional, torque de aperto dos estojos, parafusos, prisioneiros e porcas da junção corpo-tampa e corpo-tampa/castelo, torque de aperto dos estojos, parafusos, prisioneiros e porcas do preme gaxeta pintura, embalagem, bem como outros registros aplicáveis em obrigatório atendimento às normas construtivas. 4.3.2 Adequação à NR-13 (quando aplicável) para vasos de pressão utilizados como acessório da válvula. 5. REQUISITOS PARA DIRETRIZES DA QUALIDADE

Diretrizes da Qualidade (DQ) são as adequações complementares que devem ser implementadas no Sistema da Qualidade do fornecedor de modo a atender aos requisitos contratuais para fornecimento de válvulas de controle. 5.1 Garantia e Controle da Qualidade - Treinamento, Qualificação e Habilitação O pessoal envolvido nas atividades de Garantia e Controle da Qualidade deve estar habilitado pelo Sistema de Qualidade do fornecedor mediante um procedimento que defina treinamento específico, registro dos mesmos, periodicidade de avaliação e critérios de manutenção da habilitação. Estes registros devem estar disponíveis e serem apresentados ao órgão inspetor ou empresa contratada pelo COMPRADOR quando solicitados. 5.2 Requisitos para Inspetores Certificados Este requisito determina a obrigatoriedade de certificação de pessoal. Abaixo estão descritos os parâmetros mínimos de certificação de profissionais em fornecedores e subfornecedores, exigidos pela PETROBRAS no Brasil e no exterior nas seguintes modalidades: 5.2.1 Certificação para Inspetores de Soldagem Nível I e II Deve estar de acordo com o item 4.1.1.c da I-ET-0000.00-0000-970-PSQ-001. 5.2.2 Certificação para Inspetores de END – Ensaios Não Destrutivos Deve estar de acordo com os itens 4.1.1.a e 4.1.1.b da I-ET-0000.00-0000-970-PSQ-001. 5.2.3 Certificação para Inspetores de Pintura

Deve estar de acordo com o item 4.1.1.e da I-ET-0000.00-0000-970-PSQ-001.

5.2.4 Certificação para Inspetores Dimensional

Deve estar de acordo com o item 4.1.1.g da I-ET-0000.00-0000-970-PSQ-001.

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5.2.5 Qualificação para Inspetores de Medição de Espessura por Ultrassom O pessoal que executa e avalia as atividades de medição de espessura no Brasil deve ser certificado pela ABENDI/SNQC-END, na modalidade Medição de Espessura por Ultrassom, conforme norma ABENDI NA-001. Para o pessoal que executa e avalia as atividades de medição de espessura por ultrassom no exterior a qualificação e certificação deve ser conforme estabelecido acima ou por entidades internacionais independentes que atendam aos requisitos da norma EN ISO/IEC 17024 e que operem em conformidade com a norma ISO 9712, sendo neste caso requerida a aprovação prévia do COMPRADOR. 5.3 Requisitos para Inspetores não Certificados Quando não for exigido Inspetor Certificado no contrato, o profissional deve apresentar, no mínimo, habilitação conforme abaixo: Nota: para atendimento em compras não realizadas diretamente pela PETROBRAS, o inspetor habilitado deve ser acompanhado de um inspetor de fabricação IF-AT do COMPRADOR. 5.3.1 Inspetor Dimensional Comprovar disponibilidade de inspetor de controle dimensional habilitado. Não é obrigatória a certificação por órgão externo ao fabricante, sendo aceito treinamento desde que atenda ao conteúdo e à carga horária da norma ABNT NBR 15523 conforme segue: a) escolaridade e experiência profissional: item 7.3 e Tabela 1; b) treinamento: equivalente à modalidade mecânica (CD-MC) e/ou caldeiraria/tubulação (CD-CL) conforme item 7.2 e anexo B; c) acuidade visual: conforme item 7.4. 5.3.2 Inspetor para Medição de Espessura por Ultrassom Comprovar disponibilidade de inspetor para medição de espessura por ultrassom habilitado. Não é obrigatória a certificação por órgão externo ao fabricante, sendo aceito treinamento desde que atenda ao conteúdo e à carga horária da norma ABENDI NA-001. 5.3.3 Inspetor Visual Comprovar disponibilidade de inspetor para inspeção visual habilitado. Não é obrigatória a certificação por órgão externo ao fabricante, sendo aceito treinamento desde que atenda ao conteúdo e à carga horária das normas PETROBRAS N-1597 e N-1738.

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5.3.4 Inspetor para Teste de Reconhecimento de Ligas e Teste pelo Ímã Comprovar disponibilidade de inspetor para inspeção de teste de reconhecimento de ligas e teste pelo ímã habilitado. Não é obrigatória a certificação por órgão externo ao fabricante, sendo aceito treinamento desde que seja evidenciada a prática no conteúdo das normas N-1591, ABNT NBR 16137 e N-2508. 5.4 Qualificação de Procedimentos Os itens de equivalência de qualificação de pessoal do exterior devem ser conforme a I-ET-0000.00.0000-970-PSQ-001. 5.4.1 Procedimentos de END's – Ensaios Não Destrutivos Devem estar de acordo com o item 4.2.1 e 4.2.2 da I-ET-0000.00-0000-970-PSQ-001. 5.4.2 Procedimentos de Soldagem Devem estar de acordo com o item 4.2.3 da I-ET-0000.00-0000-970-PSQ-001. 5.4.3 Procedimento de Pintura Todos os procedimentos para pintura padrão PETROBRAS utilizados pelos fornecedores e subfornecedores nacionais ou internacionais devem ser aprovados por profissional certificado conforme segue: a) Brasil: devem estar de acordo com o item 4.2.4 da I-ET-0000.00-0000-970-PSQ-001; b) exterior: inspetor correspondente ao Nível II no Brasil: EN ISO / IEC 17024. Os procedimentos e o Plano de Inspeção de Pintura devem ser apresentados ao órgão inspetor ou empresa contratada pelo COMPRADOR antes do início da fabricação. 5.5 Projeto 5.5.1. Componentes Críticos O projeto deve definir os componentes críticos que façam parte de circuitos pressurizados. Incluir também como críticos aqueles que interfiram na operacionalidade, manutenção, segurança e vida útil do produto. 5.5.2 Cotas Críticas Devem ser controladas as cotas críticas dos componentes definidos no item 5.5.1 incluindo, no mínimo, as cotas padronizadas na norma de construção da válvula e projeto do fabricante.

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5.5.3 Materiais Micro fundidos Os materiais fornecidos pelo processo de micro fusão devem atender a norma ASTM A 985 sendo aceitável uma inspeção visual conforme a ASTM A 997 nível II, exceto rugosidade superficial. Esta informação deve estar contida no certificado de material fornecido pela fundição. 5.5.4 Materiais AISI/SAE X ASTM Quando especificado em Contrato, o termo de material AISI/SAE deve ser considerado como TIPO, devendo apresentar certificação conforme ASTM correspondente, independente do processo de fabricação. Nota: para materiais submetidos ao tratamento térmico de endurecimento para obtenção do diferencial de dureza, (Ex. AISI 410), considerar como requisito de certificado apenas análise química e dureza, uma vez que no tratamento de endurecimento são alteradas as características mecânicas do material. 5.5.5 NACE International – Standard Material Requirements Quando especificado em Contrato, o fornecedor deve definir critérios de controle de dureza, conforme requisitos NACE MR0175/ISO 15156, “Petroleum and natural gas industries – Material for use in H2S-containing environments in oil and gas production” (condição upstream) ou requisitos NACE MR0103/ISO 17946 “Materials resistant to sulfide stress cracking in corrosive petroleum refining environments” (condição downstream). 5.5.6 Portaria 179 de 18 de maio de 2010 – INMETRO Quando definido em Contrato, componentes elétricos para área classificada devem atender a portaria 179 do INMETRO - Requisitos de Avaliação da Conformidade para Equipamentos Elétricos e Eletrônicos para Atmosfera Explosivas. 5.6 Soldagem Os itens de equivalência de qualificação de pessoal do exterior devem ser conforme a I-ET-0000.00.0000-970-PSQ-001. 5.6.1 Processo de soldagem O fornecedor deve apresentar um plano de soldagem a ser aplicado no projeto de válvulas industriais (revestimento e união soldada), com as especificações pertinentes, tais como: EPS, RQPS, RQS e operador de soldagem, conforme norma ASME IX, N-133 e N-2301, com a devida aprovação de um inspetor de soldagem nível II SNQC (Sistema Nacional de Qualificação e Certificação). Para reparos advindos de RNC's, além das especificações citadas, deve ser elaborada uma instrução para execução do reparo que contemple, no mínimo, método de remoção do defeito, END´s aplicáveis, requisitos da especificação do material, mapeamento da cavidade e localização do defeito. O plano deve ser apresentado para

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conhecimento da inspeção do COMPRADOR. Devem ser emitidos os registros de acompanhamento de soldagem das soldas de revestimento, união soldada e reparos. O fornecedor deve possuir reagentes químicos que permitam verificar a detecção de reparos por solda nas superfícies e disponibilizar para uso da inspeção do COMPRADOR. 5.6.1.1 Inspeção de Solda A inspeção da soldagem deve ser efetuada por inspetor de soldagem nível I SNQC (Sistema Nacional de Qualificação e Certificação) em regime integral, com emissão de registro de acompanhamento de soldagem elaborados conforme norma PETROBRAS N-2301. Poderá ser realizada inspeção utilizando profissional contratado qualificado Nível I / SNQC, desde que o fornecedor comprove que o seu volume de soldagem não justifique a manutenção do mesmo em regime integral. Porém, fica estabelecido que deva ser apresentado registro de controle e acompanhamento das soldagens realizadas emitido pelo profissional contratado. 5.6.1.2 Material Base e Consumíveis de Soldagem O fornecedor deve possuir instrução para controle dos consumíveis de soldagem em conformidade com a norma PETROBRAS N-133 e disponibilizar estufas de armazenagem, secagem, manutenção e utilização dos consumíveis. Todos os consumíveis devem ser devidamente rastreáveis ao produto final e desta forma constar no Data Book. Mediante instrução emitida por inspetor de soldagem nível II da respectiva modalidade, o inspetor de soldagem nível I poderá verificar por comparação entre certificados da qualidade de material e os requisitos das normas e especificações técnicas de produto se o material base e o consumível de soldagem é o especificado. 5.6.2 Procedimento para Reparos por Soldagem 5.6.2.1 Quando o reparo é realizado em fundição, micro fundição e forjaria qualificadas pelo fornecedor, deverão ser emitidas RNC`s e documentos de soldagem conforme norma do material, para aprovação do fornecedor. No certificado de qualidade do material deve constar a rastreabilidade da documentação de reparo. 5.6.2.2 Quando o reparo é realizado pelo fabricante da válvula, deverão ser emitidas RNC`s e documentos de soldagem conforme norma do material, descrevendo todas as disposições e controles aplicáveis, mapeamento de cavidade, ou emissão de um plano de recuperação quando necessário. 5.6.2.3 Para os itens 5.6.2.1 e 5.6.2.2 deve ser evidenciado que o tratamento térmico, quando aplicável, foi realizado após os serviços de soldagem e apresentar o respectivo gráfico.

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5.7 Revestimentos 5.7.1 Revestimento em Elemento de Fixação Quando solicitado em Contrato, os elementos de fixação devem ser revestidos com Zinco/Níquel conforme norma ASTM B 841, classe 1, tipo B/E, grau 5 a 8 com alívio de tensões e desidrogenização. Para unidades operacionais do REFINO o revestimento por galvanização ou eletrodeposição de Zinco/Níquel está proibido. Somente será aceito mediante autorização formal e expressa do usuário final. 5.7.2 Desidrogenização Os estojos, parafusos, prisioneiros e porcas com revestimento de Zinco/Níquel que necessitem receber tratamento térmico de desidrogenização devem atender às normas ASTM B 849 e ASTM B 850. Devem ser fornecidos o gráfico de tratamento térmico e as demais documentações pertinentes. 5.7.3 Qualificação de Revestimentos 5.7.3.1 Revestimentos Metálicos a) Zinco – Níquel Eletrodepositados Os revestimentos de Zinco/Níquel eletrodepositados devem ser qualificados pelo fornecedor através de teste de corrosão acelerada conforme norma ASTM D 5894, para qualificação dos parâmetros de banho. O tempo de exposição deste teste deve ser de 168 horas em UV, seguido de mais 168 horas em Salt Spray. O critério para aceitação deve ser que não apresentem mais do que 5% de corrosão vermelha ao término do mesmo. Este teste deve ser feito no lote piloto de fornecimento, e repetido a cada 12 (doze) meses em lote de produção. O número de cupons que devem ser testados será determinado por amostragem, conforme Tabela 3 da ASTM B 602. Os documentos devem ser apresentados para conhecimento do órgão inspetor ou empresa contratada pelo COMPRADOR. b) Níquel Químico e Cromo Para a utilização de revestimento de níquel químico e cromo, o fornecedor deve qualificar o processo, através de teste de corrosão acelerada conforme norma ASTM B 117, para qualificação dos parâmetros de banho. O tempo de exposição destes testes deve ser de, no mínimo, 1000 horas em Salt Spray. Este teste será feito no lote piloto de fornecimento e repetido a cada 12 (doze) meses em lote de produção. O número de cupons que devem ser testados deve ser determinado por amostragem, conforme Tabela 3 da ASTM B 602. Os documentos devem ser apresentados para conhecimento do órgão inspetor ou empresa contratada pelo COMPRADOR.

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5.7.3.2 Revestimentos Não Metálicos A utilização de revestimento de fluopolímeros deve ser qualificada pelo fornecedor, através de teste de corrosão acelerada conforme norma ASTM B 117. O tempo mínimo deve ser de 1000 horas com o critério de aceitação das amostras apresentarem indícios de corrosão vermelha em 5% de sua área. Os documentos devem ser apresentados para conhecimento do órgão inspetor ou empresa contratada pelo COMPRADOR. 5.8 Anéis e Selos de Vedação não Metálicos O projeto deve definir o peso do componente resiliente e/ou material composto (reforçado) com outros elementos (fibra de vidro ou carbono) de forma a viabilizar, na inspeção de recebimento, a checagem da compactação do componente, além da verificação da dureza, assim como outros itens previstos em norma. 5.9 Elastômeros O projeto da válvula deve especificar um material que atenda, no mínimo, aos requisitos especificados nas normas de construção, os quais devem ser comprovados através dos testes de compatibilidade de fluido e de homologação pelo fabricante do elastômero, bem como os aspectos de armazenagem, controle de vida útil e inspeção de recebimento, exceto quando especificado em contrato. Os documentos devem ser apresentados para conhecimento do órgão inspetor ou empresa contratada pelo COMPRADOR. 5.10 Ensaios Não Destrutivos 5.10.1 Ensaio por Líquido Penetrante 5.10.1.1 O fabricante deve realizar ensaio por líquido penetrante conforme norma PETROBRAS N-1596 nas partes usinadas externas e internas (onde acessível) dos corpos e tampas/castelos de válvulas fundidas e micro fundidas. O critério de aceitação é conforme ASME B16.34. 5.10.1.2 O fabricante deve realizar ensaio por líquido penetrante conforme norma PETROBRAS N-1596 em toda superfície interna e externa dos corpos e tampas/castelos de válvulas fundidas e micro fundidas somente quando solicitado em PC (Pedido de Compras) ou Ordem de Compra. O critério de aceitação é conforme ASME B16.34. 5.10.1.3 O fabricante deve realizar ensaio de líquido penetrante conforme norma PETROBRAS N-1596 em biséis para solda, solda de união entre niple e corpo, áreas de vedação e contra vedação de componentes, com e sem revestimento (ex. 410 e Stellite). O critério de aceitação é conforme ASME VIII, divisão 1 apêndice 8. 5.10.1.4 Quando os anéis sede forem selados por soldagem, o fabricante deverá realizar ensaio de líquido penetrante. O critério de aceitação será conforme ASME VIII, divisão 1 apêndice 8.

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Nota: este item não se aplica para: a) válvulas em material bronze e ferro fundido; b) componentes internos em material laminados; c) componentes internos em material forjados. 5.10.2 Ensaio por Partícula Magnética e Ultrassom 5.10.2.1 Para os materiais fundidos em Cr – Mo (Cromo-Molibdênio) ou Cr – Mo – V (Cromo-Molibdênio-Vanádio) o fabricante deve realizar e apresentar o certificado de ensaio de partículas magnéticas conforme norma PETROBRAS N-1598 no corpo, tampa/castelo e obturador, lado interno e externo. O critério de aceitação é conforme ASME B16.34. 5.10.2.2 Para os materiais citados em 5.10.2.1 o fabricante deve realizar ultrassom nas regiões tensionadas por solidificação e apresentar mapa de localização, somente quando solicitado em PC (Pedido de Compras) ou Ordem de Compra. O critério de aceitação é conforme ASME B16.34. 5.10.3 Ensaio para Detectar Suscetibilidade ao Ataque Intergranular em Aços Inoxidáveis Austeníticos O fabricante deve realizar o ensaio nos componentes corpo e tampa/castelo e apresentar o certificado para verificação da suscetibilidade ao ataque intergranular conforme ASTM A 262 Prática A. 5.10.4 Teste de Reconhecimento de Ligas O fornecedor deve realizar o teste de reconhecimento de ligas para identificação de material nas ligas previstas na N-1591 mais os materiais duplex e superduplex. O fornecedor deve apresentar um “kit” de reagentes químicos, com data de validade e padrões certificados, que possibilite a execução do teste de reconhecimento de ligas ou PMI (Positive Material Identification) por meio de fluorescência de raio-X. Para utilização de equipamentos não previstos acima, o fornecedor deverá apresentar previamente procedimento para avaliação do COMPRADOR. 5.10.5 Medição de Espessura de Parede O fornecedor deve possuir procedimento ou instrução de inspeção de medição de espessura de parede com os respectivos padrões de calibração. O fornecedor deve possuir aparelho de medição digital sendo que a medição deve ser feita pelo método ultrassônico e realizada nas regiões de conformação sujeita a redução de espessura nos corpos, tampas e castelos de válvulas. Para materiais com alto índice de atenuação sônica será admitida a utilização de outros métodos de medição, desde

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que previamente aprovado pelo COMPRADOR. O procedimento do fornecedor deverá prever quais os materiais são sujeitos ao alto índice de atenuação sônica. 5.10.6 Radiografia Quando solicitado em norma ou Contrato, o fornecedor deve realizar ensaio radiográfico nas soldas de topo de união de corpo e flanges de válvulas de construção não integral. 5.11 Controle de Processo 5.11.1 Inspeção por Amostragem Onde aplicável a inspeção por amostragem, deve ser adotado o critério conforme norma ABNT NBR 5426, nível de inspeção II, plano de amostragem “simples”, inspeção normal e NQA de 2,5%. 5.11.2 Registros de Inspeção O fornecedor deve apresentar registros de inspeção visual, dimensional, medição de espessura de parede, ensaio de dureza, ensaios não destrutivos, teste de reconhecimento de ligas, torque de aperto dos estojos, parafusos, prisioneiros e porcas da junção corpo-tampa e corpo-tampa/castelo, torque de aperto dos estojos, parafusos, prisioneiros e porcas do preme gaxeta, torque de acionamento da válvula, testes hidrostáticos/pneumáticos, acompanhamento de soldagem e documentos de soldagem, certificados de calibração de instrumentos, relatórios de pintura (quando especificado padrão PETROBRAS), bem como outros registros previstos no Plano de Inspeção e Testes, para todos os componentes considerados críticos estabelecidos pelo projeto do fabricante. 5.11.3 Controle de Instrumentos de Medição, Tratamento Térmico e Testes Os instrumentos e os equipamentos necessários às atividades de inspeção, medição, tratamento térmico e testes devem estar calibrados para a resolução definida no projeto. Os padrões usados para a calibração dos instrumentos e equipamentos devem ser rastreáveis ao INMETRO e/ou a laboratório credenciado à ISO/IEC/INMETRO. Deve ser apresentado um plano de controle de calibração, juntamente com os respectivos certificados de calibração. 5.11.4 Canal FJA (Face para Junta de Anel) O exame dimensional para canais FJA deve ser realizado com instrumento tridimensional ou instrumento adequado do tipo ball gage. Admite-se a utilização de calibradores para verificações específicas de diâmetro, ângulo e profundidade desde que previamente aprovado pelo COMPRADOR. A dureza mínima da face do flange e a rugosidade das superfícies do canal devem atender a norma PETROBRAS N-1693.

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5.11.5 Padrão de Acabamento e Rugosidade O fornecedor deve possuir instrumentos adequados para verificação da rugosidade do acabamento da face de contato de flanges e superfícies usinadas de componentes de válvulas. Estes instrumentos devem possibilitar a execução do teste com acompanhamento da inspeção do COMPRADOR. 5.11.6 Tratamento Térmico Todos os processos de tratamento térmico devem ser realizados através de um plano de tratamento térmico conforme norma do material aplicado. O fabricante da válvula deve apresentar para a inspeção do COMPRADOR o gráfico do tratamento térmico o qual deve citar o plano de tratamento térmico da fundição, o tipo do tratamento térmico, o ciclo térmico e a rastreabilidade da peça (corrida). Este gráfico deverá conter aprovação pelo responsável da fundição. O plano de tratamento térmico deve conter no mínimo: a) os requisitos previstos na norma de suporte, especificados pela norma do material (ex.: ASTM A 703, ASTM A 991 e demais normas relacionadas ao processo); b) a rastreabilidade dos materiais tratados com os respectivos corpos de prova; c) a localização das peças no forno; d) a localização de termopares conforme layout do forno; e) a resolução e periodicidade de calibração de todos os termopares e registradores gráficos. Nota: o relatório de tratamento térmico deve ser acompanhado de gráfico com ciclo térmico, com posição e números de termopares, tempo e temperatura de patamar, taxas de aquecimento/resfriamento e rastreabilidade da corrida/peça. 5.12 Testes de Pressão O fornecedor deve possuir o procedimento dos testes de pressão, conforme norma de projeto e norma construtiva da válvula. Deve contemplar requisitos específicos para realização do teste, como a água utilizada e sua temperatura, teor de cloretos, viscosidade do fluido, uso de inibidores de corrosão, filtros e demais itens pertinentes ao processo. O procedimento deve ser apresentado para análise da inspeção do COMPRADOR. O fabricante deve apresentar o laudo de análise da água e um procedimento que contemple a sua manutenção. 5.12.1 O procedimento de teste de pressão de válvula deve prever que os testes de vedação sejam realizados de forma a garantir que a cavidade da válvula esteja

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totalmente preenchida com fluido de teste e pressurizada. Esta recomendação não se aplica aos tipos de válvula esfera trunnion duplo bloqueio com alívio interno de pressão. 5.12.2 Os testes devem ser monitorados com utilização de dois manômetros (02 para baixa pressão e 02 para alta pressão) calibrados conforme API 6D. Deve ser prevista no procedimento a periodicidade de calibração baseada nos dados de repetibilidade e frequência de calibração. Nos casos onde o procedimento não possuir estes parâmetros, deve ser considerado como periodicidade máxima 03 (três) meses. 5.12.3 Para válvulas Fire Tested não será permitido o uso de fita ou pasta de politetrafluoretileno - PTFE como elemento auxiliar para obtenção de vedação das roscas metal x metal (ex.: NPT). Para válvulas de uso geral admite-se a utilização de fita ou pasta de mesmo material da sede ou, no mínimo, politetrafluoretileno - PTFE. 5.12.4 Teste de alívio de cavidade: quando aplicável, o teste deve ser efetuado pelo fabricante com testemunho por amostragem pelo órgão inspetor ou empresa contratada pelo COMPRADOR, a menos que seja evidenciado o controle do processo, de forma a garantir a repetibilidade das características especificadas no projeto homologado. 5.12.5 Os testes de pressão devem ser de acordo com as normas construtivas. Os tempos máximos de teste são de até 1,5 vezes o tempo definido pela norma construtiva, contados a partir da estabilização da pressão. 5.12.6 Para válvulas que receberão pintura padrão PETROBRAS ou qualquer outro esquema de pintura que necessite de jateamento abrasivo, os testes de pressão devem ser realizados conforme sequência a seguir: 5.12.6.1 teste hidrostático de corpo e tampa/castelo em 100% do lote, conforme norma contratual, antes da preparação da superfície por jateamento. Esta etapa tem por finalidade avaliar a integridade dos materiais forjados e fundidos. 5.12.6.2 Teste de estanqueidade das sedes após jateamento, pintura e montagem. 5.12.6.3 Teste hidrostático do corpo e tampa/castelo com a válvula montada e com a utilização dos estojos, parafusos, prisioneiros, porcas e juntas definitivos após o jateamento e pintura. Esta etapa tem por finalidade avaliar a estanqueidade da (s) junta (s) de vedação instaladas entre corpo e tampa/castelo. 5.13 Pintura Padrão PETROBRAS Quando o processo de pintura for contratual, o fornecedor deve apresentar o Plano de Inspeção Pintura em atendimento à norma PETROBRAS N-13 aprovado por Inspetor de Pintura Nível II. O Plano de Inspeção de Pintura, bem como os registros dos treinamentos dos profissionais envolvidos no processo de pintura, devem ser

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apresentados ao COMPRADOR antes do início dos serviços. O registro de inspeção de pintura deve ser apresentado para os processos contratuais. O fornecedor deve prever no Plano de Pintura que as superfícies internas das abas dos flanges da união corpo x tampa e castelo sejam pintadas antes da montagem final da válvula conforme procedimento de pintura contratual ou, no mínimo, com a pintura de fundo do esquema de pintura previsto em Contrato. Este procedimento deve ser utilizado para válvulas de diâmetros maiores que 1 ½” e para válvulas cujos projetos possuam espaçamento entre as abas dos flanges da união corpo x tampa e castelo. Não será admitido nenhum tipo de jateamento abrasivo após a etapa de montagem. Mediante instrução emitida por inspetor de pintura nível II, o inspetor de pintura nível I poderá verificar por comparação entre certificados de qualidade das tintas e os requisitos das normas e especificações técnicas, se o material apresentado é o especificado. 5.14 Controle do Tratamento de Não Conformidades 5.14.1 O fornecedor deve controlar e tratar as Não Conformidades (RNC) da sua linha industrial, conforme seu procedimento. As RNC´s, já com as disposições definidas pertinentes aos Pedidos de Compras do COMPRADOR devem ser apresentadas para conhecimento e análise da inspeção. 5.14.2 As RNC's que apresentarem disposições com práticas de recuperação não previstas no projeto, tais como soldagem (onde é aplicável tratamento térmico), embuchamento, desvios de cotas padronizadas pelas normas construtivas e demais itens pertinentes ao processo, devem ser submetidas ao órgão inspetor ou empresa contratada pelo COMPRADOR para conhecimento, inclusive as RNC’s dos subfornecedores. 5.15 Identificação, Marcação e Rastreabilidade O fornecedor deve possuir instrução que defina a sistemática de identificação, marcação e rastreabilidade de componentes de válvulas montadas. 5.15.1 O fornecedor deve identificar fisicamente e rastrear todos os componentes críticos definidos pelo projeto, para cada produto, através de listas de rastreabilidade de componentes e/ou lote de fabricação por produto. 5.15.2 Cada válvula deve ser identificada com um número de série individual, além da identificação individual dos componentes definidos como críticos, que possibilite a efetiva rastreabilidade. A identificação por lote de componente é permitida desde que esta sistemática permita rastrear todos os componentes críticos por válvula. 5.15.3 As válvulas e seus componentes devem ser identificados conforme norma de fabricação e MSS SP-25.

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5.16 Corpos de Prova para Contraprova: Análise Química e Ensaios Mecânicos 5.16.1 O fabricante deve solicitar ao subfornecedor de fundidos e micro fundidos a disponibilização de dois corpos de prova por corrida além do corpo de prova utilizado normalmente para certificação da corrida para corpo, tampa/castelo e obturador propiciando, tanto aos fornecedores de válvula quanto à inspeção do COMPRADOR, a oportunidade para execução de ensaios químicos e mecânicos conforme norma do material. Os ensaios com seus respectivos resultados devem ser realizados antes da inspeção final da válvula e emissão de CLM. Para tal deve ser estabelecida a seguinte metodologia: 5.16.1.1 Devem ser apresentados corpos de prova apensos aos fundidos e micro fundidos em uma peça por corrida, por material e por fundição dos lotes adquiridos para os componentes corpo ou tampa/castelo e obturador. 5.16.1.2 Será selecionado pelo COMPRADOR (01) um corpo de prova por mês para cada tipo de material por fundição e micro fundição, de forma que sejam testados pelo menos (01) um corpo de prova de um dos componentes corpo, tampa/castelo e obturador. 5.16.1.3 Os materiais fundidos e micro fundidos sujeitos à seleção de corpo de prova são os seguintes: a) aço carbono: classe 600 e superiores; b) aço liga: todas as classes; c) aço inoxidável: todas as classes; d) duplex: todas as classes; e) superduplex: todas as classes. 5.16.1.4 A análise química deve ser realizada em todos os materiais previstos no item 5.16.1.3, exceto para aço carbono. 5.16.1.5 Os ensaios mecânicos devem ser realizados em todos os materiais previstos no item 5.16.1.3. 5.16.2 Estes ensaios devem ser realizados por laboratórios credenciados pelo INMETRO com acompanhamento obrigatório do representante do fabricante da válvula e do COMPRADOR. Pode ser aceita a realização do ensaio em laboratório do próprio fornecedor sendo que, neste caso, haverá obrigatoriamente o acompanhamento do órgão inspetor ou empresa contratada pelo COMPRADOR. 5.16.3 A critério do fornecedor os corpos de prova poderão ficar ou não armazenados na fundição e micro fundição, sendo que em qualquer uma das opções, devem ser sempre identificados de forma a permitir a rastreabilidade aos lotes fabricados.

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5.16.4 Estes corpos de prova devem sempre representar o último estado do material, ou seja, os tratamentos térmicos subsequentes efetuados ao longo da fabricação, cabendo ao fabricante a responsabilidade de avaliar a fundição/micro fundição para garantir este procedimento de manutenção dos corpos de prova. 5.16.5 O prazo mínimo estabelecido para armazenamento dos corpos de prova para teste é de 12 (doze) meses. Caso uma determinada corrida escolhida já tenha sido testada por outro fabricante com aceitação do COMPRADOR, os resultados valerão para todos os demais fornecedores que utilizarem esta corrida. 5.16.6 Critério de aceitação de ensaio de corpo de prova: caso o corpo de prova ensaiado não apresente os resultados dos ensaios em conformidade com a respectiva norma do material, todas as peças referentes à corrida ensaiada serão reprovadas. O fornecedor deverá elaborar um plano de ação em conjunto com a fundição ou micro fundição para tratativa da ocorrência. O plano de ação deverá ser apresentado para conhecimento do órgão inspetor ou empresa contratada pelo COMPRADOR. Uma nova amostra de material de outra corrida deve ser selecionada para ensaio caso haja rejeição do primeiro corpo de prova. 5.16.7 Para os casos cujos corpos de prova de materiais fundidos e micro fundidos não foram apresentados apensos, deve ser realizado ensaio de PMI (Positive Material Identification) no corpo de prova e na peça da respectiva corrida garantindo que o corpo de prova pertença à corrida selecionada. Esta metodologia somente será aceita para os materiais fundidos e micro fundidos que, comprovadamente, foram fabricados antes da publicação desta Especificação Técnica. 5.17 Arquivamento de Registros da Qualidade O fornecedor deve arquivar os registros das atividades de Inspeção e Testes (interno ao seu processo e dos seus subfornecedores) e permitir que os mesmos sejam rastreáveis durante o tempo de vida útil do produto. O tempo mínimo de arquivamento dos registros da qualidade deve ser de cinco anos. 5.18 Subfornecedores A inspeção em subfornecedores é de responsabilidade do fornecedor e deve ser executada por Inspetor de Fabricação certificado conforme ET-0000.00-0000-972-P8L-001, inclusive quando houver acompanhamento de inspeção pela PETROBRAS. 5.19 Inspeções em Distribuidores e Revendedores As inspeções podem ser feitas nas instalações destes fornecedores desde que estes possuam estrutura fabril para atender aos requisitos técnicos estabelecidos, bem como possuir autorização expressa do fabricante para a desmontagem da válvula. A autorização do fabricante deve ter data dentro da validade do CRC (Certificado de Registro Cadastral) do fornecedor. As inspeções devem ser conforme PIT previamente aprovado pelo COMPRADOR.

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6. CRITÉRIO DE ABRANDAMENTO Para abrandamentos de inspeção da família do material de válvulas de controle serão considerados os parâmetros a seguir. 6.1 Abrandamento de inspeção tipo “C” para inspeção tipo “B” a) inexistência de COD (Comunicado de Ocorrência de Divergência) técnico nos últimos 12 meses; b) resultado do PGQMSA (Programa de Garantia da Qualidade de Materiais e Serviços Associados) superior a 80 (oitenta), com avaliação realizada dentro dos últimos 12 meses; c) IRVI (Índice de Rejeição de Válvulas Industriais) menor que 1% (um por cento); d) resultado da Adequação do Fornecedor ao Requisito de Inspeção igual ou superior a 90% (noventa por cento), com avaliação realizada dentro dos últimos 12 meses. 6.2 Abrandamento de inspeção tipo “B” para inspeção tipo “L” a) inexistência de COD (Comunicado de Ocorrência de Divergência) técnico nos últimos 24 meses; b) resultado do PGQMSA (Programa de Garantia da Qualidade de Materiais e Serviços Associados) superior a 90 (noventa), com avaliação realizada dentro dos últimos 12 meses; c) IRVI (Índice de Rejeição de Válvulas Industriais) menor que 1% (um por cento); d) resultado da Adequação do Fornecedor ao Requisito de Inspeção igual ou superior a 95% (noventa e cinco por cento), com avaliação realizada dentro dos últimos 12 meses. 7. PLANO DE INSPEÇÃO E TESTES (PIT) O Plano de Inspeção e Testes é um documento elaborado pelo fornecedor, antes do início das atividades fabris e submetido ao órgão inspetor ou empresa contratada pelo COMPRADOR para aprovação, que deve indicar os estágios, ao longo de todo o ciclo de produção das válvulas, onde são realizadas as verificações e inspeções conforme ABC da Inspeção da Fabricação disponível no site da PETROBRAS. Este documento indica os tipos de exames, ensaios, testes ou verificações a serem efetuados, procedimentos e/ou instruções aplicáveis, critérios de aceitação, registros emitidos, incluindo inspeções realizadas nos subfornecedores. A reapresentação do PIT somente será necessária, nas seguintes condições: a) alteração do projeto;

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b) adequação à revisão do Requisito de Inspeção; c) adequação a novos requisitos especificados em PC (Pedido de Compras) ou Ordem de Compra, FD, RM e demais documentos aplicáveis; d) revisão das normas construtivas. O responsável pela inspeção de fabricação definirá por intermédio do PIT, a extensão de sua participação no acompanhamento das inspeções e testes a serem realizados nas instalações fabris do fornecedor ou dos seus subfornecedores. No caso de aquisições por empresa contratada pelo COMPRADOR a extensão da participação da mesma deverá estar em conformidade com a documentação contratual. 7.1 Procedimentos e Instruções Indicados no PIT O fornecedor deve possuir e apresentar os procedimentos e instruções de inspeção de todas as atividades previstas no PIT. Os procedimentos devem conter os respectivos critérios de aceitação referenciando a norma respectiva. Os mesmos devem ser apresentados para análise e comentários do órgão inspetor ou empresa contratada pelo COMPRADOR. 8. MANUSEIO, PRESERVAÇÃO, ARMAZENAGEM, EMBALAGEM E

EXPEDIÇÃO O fornecedor deve possuir uma sistemática definida para manuseio, preservação, embalagem e expedição para todos os componentes e equipamentos previstos no escopo do fornecimento (incluindo atuadores). É mandatário que as válvulas sejam embaladas conforme norma PETROBRAS N-12 citada no PC (Pedido de Compras) ou Ordem de Compra. Para o caso de válvulas importadas deve ser adicionado o VCI (Volatile Corrosion Inhibitor). A instrução deve prever condições de preservação dos componentes da sede e extremidades durante toda a fabricação, especialmente após a execução dos testes de vedação, onde devem ser verificadas a limpeza e secagem das válvulas antes da embalagem.

9. DATA BOOK O fornecedor nacional ou estrangeiro deve elaborar e enviar o Data Book com o equipamento contendo, no mínimo, os seguintes itens, a menos que especificado de outra forma em contrato: 9.1 Certificado de Conformidade informando: 9.1.1 nome do cliente; 9.1.2 número do Pedido de Compras ou Ordem de Compra; 9.1.3 descrição de todas as válvulas liberadas e seus respectivos números de série;

ESPECIFICAÇÃO Nº

ET-0000.00-0000-972-P8L-056 REV.

B

FOLHA 26 de 26

TÍTULO:

REQUISITO PADRÃO DE INSPEÇÃO DE FABRICAÇÃO DE VÁLVULAS DE CONTROLE

NP-1

IF

9.1.4 número do TAG, se aplicável; 9.1.5 tipo de acionamento; 9.1.6 testes de integridade e de estanqueidade realizados; 9.1.7 tempos dos testes; 9.1.8 valor do torque de aperto dos estojos, parafusos, prisioneiros e porcas da junção corpo-tampa e corpo-tampa/castelo; 9.1.9 valor do torque de aperto dos estojos, parafusos, prisioneiros e porcas do preme gaxeta; 9.1.10 valor do torque de acionamento; 9.1.11 tabela de rastreabilidade dos materiais contendo todos os componentes críticos e, no mínimo, as seguintes informações de cada componente: material, corrida, número do certificado de origem, fornecedor; 9.1.12 número de todos os relatórios de inspeção (visual, dimensional, testes e pintura) emitidos pelo fornecedor durante a fabricação; 9.1.13 número de todos os relatórios de END´s; 9.1.14 número de todos os relatórios de soldagem, EPS, RQPS, EVS, quando aplicável. Todas essas informações devem ser rastreáveis aos registros das inspeções e testes indicados no PIT aprovado pelo COMPRADOR. Os Certificados de Conformidade devem ser emitidos conforme BS EN 10204, type 3.2, porém é obrigatório cumprir o disposto nos itens 4.1.1.1, 4.2.1 e 4.3.1 deste Requisito de Inspeção, no que diz respeito aos certificados de origem de matéria prima. Os relatórios dos testes citados em 9.1.6 devem ser emitidos individualmente atendendo a EN 10204 type 3.2. 9.2 Registro das não conformidades durante a fabricação e ações corretivas adotadas. 9.3 PIT aprovado pelo COMPRADOR incluindo a evidência da aprovação; 9.4 Laudos emitidos pelo órgão inspetor ou empresa contratada pelo COMPRADOR em todas as etapas da inspeção. 9.5 Adequação à NR-13 (quando aplicável) para vasos de pressão utilizados como acessório da válvula.