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NA CIRANDA DA ARTE CAPIXABA: DIÁLOGOS, BRINCADEIRAS E LEITURA DE IMAGENS
Profa. Dra. Gerda M. Schütz-Foerste PPGE/UFES
Profa. Ms. Érika Sabino de Macedo UCL/ES Profa. Ms. Priscila de Souza Chisté SEMED/Vitória/ES
Financiamento: FACITEC
Resumo: A presente pesquisa parte do questionamento a respeito da relação entre a arte e a educação de crianças pequenas. Cinco artistas locais representativos na pintura, na gravura, na fotografia e no desenho foram selecionados. Busca promover um diálogo entre produção artística e temas recorrentes no debate sobre educação de crianças pequenas, com destaque a cinco aspectos: o jogo, a imaginação e a narrativa; e dois conceitos artísticos: a linha e a cor. A análise dos dados da pesquisa resultou na publicação de um livro intitulado “Na ciranda da arte capixaba: diálogos, brincadeiras e leitura de imagens”. Este material pedagógico foi discutido com os professores de educação infantil, buscando de estabelecer mediação pedagógica entre a produção artística local e o processo da leitura da imagem por crianças. Palavras-chaves: arte, educação infantil, leitura de imagem. Abstract: The present research began questioning what relations we can find between art and children education. Five representative local artists which are knowledgeable in painting, engraving, photography and drawing were selected. From this point we tried to make a dialog between the artists’ production and the main focus of children education. Reflecting about five special aspects.: the game or play, the imagination and the narrative; and two elements from the artistic concepts which are the line and the color. The empirical findings from this research resulted in the publication of a book entitled Na ciranda da arte capixaba: diálogos, brincadeiras e leitura de imagens. This pedagogical material is discussed with kindergarten teachers with the goal of establishing pedagogical mediation between the local cultural artistic production and the process of image reading by children in kindergarten. Key words: art, children education, reading of images. 1 - Introdução O homem, como ser simbólico, expressa-se através da arte em qualquer idade.
A criança, em seu processo de formação e interação social, constrói
paulatinamente conceitos a partir do complexo uso dos órgãos dos sentidos: no
tato, apalpando, afagando, apertando...; no paladar, degustando, rejeitando,
provando...; pelo olfato; pela audição e pela visão (e talvez ainda pelo sexto
sentido). A música, o desenho, a história, o jogo, a brincadeira, o aconchego
do colo, a troca de olhares, entre outras mediações semióticas possibilitam as
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primeiras relações sistematizadas com a cultura a partir do contexto em que se
encontra o sujeito.
Os materiais visuais, sonoros, gestuais estão presentes no cotidiano da
criança. Como formas expressivas e comunicativas favorecem o processo de
socialização. Imagens são facilmente identificadas pelas crianças, expressões
e gestos são rapidamente entendidos, ruídos são identificados. Da mesma
maneira, linhas, formas, bi e tridimensionais, cores, volumes, luz e texturas
passam gradativamente a serem apropriadas como elementos expressivos
pela criança, seja no momento em que faz um rabisco no chão, no desenho
que faz na parede ou na folha de papel. A expressão, com instrumentos e
materiais visuais, sonoros e cênicos faz parte da vida da criança.
A arte no contexto escolar visa introduzir a criança no universo da produção de
arte e deve ser entendida, primeiramente, como um momento prazeroso de
fruição, experimentação, conhecimento e expressão. Com crianças pequenas,
com jovens ou adultos, em qualquer idade, a arte é o conteúdo do ensino da
arte. Neste espaço, é importante possibilitar o contato com a produção na área,
favorecer o julgamento do produto artístico e, é importante também,
proporcionar a experiência com os materiais, com as técnicas e com a
expressão particular de cada ser, com os conhecimentos que já possua. Ou
seja, na educação infantil, não é preciso aprofundar uma análise histórica,
social e cultural, mas é importante ampliar as referências da criança, oferecer
opções novas para a expressão e construção e novas interpretações.
A educação infantil é um espaço de crescentes pesquisas, especialmente
voltadas à compreensão da criança como sujeito cultural e social. A escola,
como espaço de formação, necessita redimensionar o trabalho educativo no
sentido de buscar maior aproximação da produção cultural local com
construção do conhecimento pela criança. Identificamos importante lacuna
entre os materiais educativos destinados à educação infantil, no que se refere à
cultura local.
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Sendo assim, apoiados nestas considerações iniciais, tomamos como princípio
básico a necessidade de elaborar um material voltado ao trabalho educativo
com crianças pequenas e assumimos no desenvolvimento desta pesquisa, o
desafio de trazer para o espaço da educação infantil discussões sobre a
produção artística capixaba, com especial atenção às Artes Visuais. É
importante justificar aqui que privilegiamos expressões artísticas
bidimensionais, pois se trata de material educativo voltado à Educação Infantil
e compreendemos que a reprodução fotográfica de obras tridimensionais
implica na distorção do objeto, fato este que prejudicaria a leitura e a
compreensão visual das imagens que seriam apresentadas.
A elaboração e publicação do material educativo, voltado à educação infantil,
visam favorecer projetos pedagógicos que resgatem identidades e otimizem
propostas educativas voltadas à valorização da cultura local. Com isto
pretendemos estabelecer uma mediação pedagógica entre a produção artística
capixaba e a leitura de imagens por crianças pequenas em espaços educativos
da educação infantil. Procuramos, através dos textos contidos neste material,
produzir conhecimento e estimular a discussão no campo do ensino da arte
para crianças pequenas.
2 – O processo de criação do material educativo: os eixos norteadores
Neste estudo buscamos estabelecer uma relação mais próxima entre a arte
capixaba, o professor e, em especial, a criança pequena. Procuramos
compreender a criança como parte de uma cultura, ou seja, como ser social,
individual e coletivo. Por este motivo o interesse e a preocupação em colocá-la
em diálogo com as produções culturais que ocorrem ao seu redor, para que ela
possa, no momento em que entra em contato com estas manifestações
interagir, conhecer, reler, reconstruir imagens, construindo e reconstruindo sua
história, seu repertório, seu percurso em um processo contínuo e significativo.
Acreditamos que a criança na Educação Infantil precisa ser cuidada, ao mesmo
tempo em que lhe seja possibilitado o brincar na construção de conhecimentos.
Nesta perspectiva, a presente investigação desenvolve-se a partir de reflexões
teórico-metodológicas estabelecendo cinco eixos de análise.
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O primeiro refere à produção cultural destinada às crianças. Nos diálogos
estabelecidos entre teorias e pesquisadores é recorrente a necessidade de
dedicar maior atenção aos brinquedos, à literatura infantil, às peças de teatro,
entre outros produtos votados à criança. Entre as discussões sobre os
processos educativos implicados no consumo desses produtos, destacam-se
os impactos sobre o imaginário infantil. Decorre daí, nossa primeira temática na
abordagem desse material educativo: introduzir reflexões sobre o imaginário
infantil estabelecendo uma interface com a produção artística capixaba. Além
disso, outras temáticas bastante recorrentes nas pesquisas sobre a infância
referem-se ao brinquedo e às narrativas como artefatos culturais basilares ao
fazer lúdico e à construção do conhecimento na infância. Assim, a eleição
desses eixos temáticos na construção desse material educativo apresentou-se
como essencial.
Outra discussão presente deste estudo relaciona-se às nossas investigações
anteriores sobre o grande impacto das imagens na formação da criança.
Compreendemos que a criança precisa ser desafiada a ver imagens que
proponham um novo olhar. Torna-se um desafio ao professor propor a leitura
de imagens que superem a abordagem cotidiana de consumo de imagens, a
partir de um olhar superficial e/ou massificado. Ou seja, precisamos
desenvolver práticas reflexivas sobre a produção imagética contemporânea.
Compreendemos que é igualmente fundamental abordar elementos da
composição plástica para provocar um exercício reflexivo sobre linha e cor na
produção das imagens artísticas.
ao mesmo tempo em que discutíamos aspectos teóricos sobre a infância e sua
expressão cultural, colocávamo-nos em diálogo com a arte capixaba, buscando
aproximações entre obras de arte e os eixos temáticos, numa construção que
passava da teoria à empiria e da empiria à teoria em fluxo contínuo. A seleção
das imagens representou um desafio em particular, visto que contamos com
grande produção de artistas em contexto capixaba. Tarefa foi árdua dentro de
um universo tão amplo, mas olhamos para esse universo de imagens possíveis
através de critérios inicialmente estabelecidos no projeto: as imagens deveriam
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ser representativas do contexto capixaba de produção de arte e deveriam ser
apresentadas de forma bidimensional, ou seja, desenho, pintura, gravura,
fotografia e pintura mural. Em seguida, buscamos nos artistas e em suas
produções temáticas modos de produção que de alguma forma dialogassem
com os eixos temáticos citados anteriormente. Assim, construímos um caminho
possível para a estrutura do material que se apresentou a partir desses cinco
eixos temáticos em diálogo com através dos cinco artistas escolhidos: A
Criança e o Imaginário – Eduardo Cozendey; A Criança e a Narrativa – Walter
Assis; A Criança e a Cor – Raphael Samú; A Criança e a Linha – César Cola; A
Criança e a Brincadeira – Ângela Gomes.
3 – A estrutura do material educativo: percursos, criações, histórias, idéias e leituras A pesquisa desenvolveu-se a partir de entrevistas, visitas aos ateliês e
pesquisas bibliográficas. Os dados foram sistematizados em textos, que foram
retomados, transformados; histórias foram inventadas, re-inventadas,
modificadas; propostas interventivas foram elaboradas, discutidas com
professores e alteradas. No percurso de elaboração desse material ainda
surgiram novas idéias.
A primeira se refere à estrutura do trabalho. Não queríamos colocar os artistas
em compartimentos fechados, em fronteiras temáticas que pudessem limitar
sua leitura; por isso pensamos em elaborar propostas de diálogos entre as
obras e as temáticas nas quais se encontram esses artistas pesquisados. Isso
se torna essencial, pois sabemos que a imagem de Ângela Gomes não é feita
só de brincadeira; César Cola não criou suas imagens somente através das
linhas; não enxergamos somente cores na obra de Raphael Samú; o painel de
Assis envolve mais que uma narrativa; e, Eduardo Cozendey não provoca
somente nosso imaginário com suas imagens. Uma segunda idéia diz respeito
à elaboração de textos literários para cada uma das unidades temáticas. Dessa
forma, além de promover o diálogo entre as imagens artísticas e destas com as
crianças, esse material procura também interagir com outras linguagens, no
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caso a literatura. A partir destas idéias e discussões decidimos por uma
estrutura do material que será detalhado a seguir.
Cada capítulo é dedicado a um artista e a um eixo teórico de discussão,
apresentando em seu desenvolvimento os seguintes tópicos:
1) A apresentação inicial do artista para introduzir o capítulo
2) “Uma história de criança” – relato do artista sobre fatos de sua infância
3) O percurso artístico – síntese da trajetória profissional
4) O processo de criação – texto e relatos sobre como ocorre este
processo
5) Identidade e assinatura – texto que apresenta as características do
trabalho do artista
6) A imagem – texto que apresenta uma leitura possível de uma obra do
artista
7) Propostas e idéias – texto que apresenta discussões teóricas sobre a
temática abordada no capítulo, sugestões de projetos para serem
realizados em sala de aula utilizando as obras do artista pesquisado e
textos literários relacionados com as propostas apresentadas.
No capítulo final, denominado “Uma ciranda de imagens: o diálogo entre as
obras” buscamos estabelecer possíveis aproximações entre os trabalhos dos
cinco artistas pesquisados e as diferentes temáticas discutidas. Este diálogo
entre as obras é analisado através da observação de aspectos específicos da
linguagem artística, como por exemplo, a figura humana, o ponto de vista, a
composição, a cor, a linha, bem como aspectos relacionados ao imaginário, à
brincadeira e à narrativa.
Finalmente é importante destacar aqui que o material educativo proposto nesta
pesquisa apresenta um encarte com dez (10) imagens em formato A4 das
obras de arte dos artistas pesquisados, facilitando assim, a utilização do
material em sala de aula e promovendo o contato das crianças e dos
professores com as imagens.
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Duzentos exemplares foram distribuídos entre os 45 (quarenta e cinco) Centros
Municipais de Educação Infantil de Vitória, as 50 (cinqüenta) Escolas
Municipais de Ensino Fundamental de Vitória/ES, bibliotecas públicas e os
cinco artistas abordados neste estudo. Durante o ano de 2008 serão
desenvolvidos estudos coletivos com professores na perspectiva de avaliar
impactos do material nas práticas escolares de educação infantil.
4) Resultados
Levando em consideração resultados pretendidos no projeto, podemos avaliar
que, até o presente momento:
a) O projeto alcançou a meta de elaboração de proposta educativa voltada
aos espaços de educação infantil no município de Vitória, contemplando o uso
de imagens da cultura local.
b) O material destaca a produção de 5 artistas capixabas representativos
na pintura, gravura, fotografia, desenho.
c) O material educativo vem contribuir no planejamento das aulas,
preenchendo uma lacuna apontada pelos professores de educação infantil que
se refere à falta de bibliografia sobre a arte produzida no contexto local,
conforme relataram os professores na avaliação do material no I Seminário de
Educação Física e Artes Visuais nos CMEIS da SEME/PMV, que aconteceu
entre os dias 08 e 11 de novembro de 2007.
d) O trabalho vem fortalecendo parcerias entre professores, pesquisador e
artistas, ao mesmo tempo em que reforça a necessidade de colaboração entre
a Secretaria de Educação de Vitória e a Universidade Federal do Espírito
Santo, na perspectiva de maior articulação entre pesquisa e ensino;
e) Este trabalho reforça a necessidade compreender o ensino da arte como
componente curricular no projeto político pedagógico da educação infantil. Isto
pode ser verificado em processo de formação continuada de professores dos
Centros Municipais de Educação Infantil de Vitória, onde o material vem sendo
discutido, como objeto de estudo e avaliação. Isto nos permite corroborar a
compreensão de que o trabalho se faz em colaboração, ao mesmo tempo em
que exige autonomia dos educadores na construção do conhecimento, na
mediação em sala de aula e re-significação constante de formas e conceitos,
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buscando soluções possíveis a problemas concretos da produção artística e
seu ensino.
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Currículo Resumido Érica Sabino de Macedo, formada em Educação Artística pela Universidade Federal
do Espírito Santo, Mestre em Semiótica pela mesma universidade. Atualmente é
professora de História da Arte, Fotografia e Semiótica na Faculdade do Centro-Leste –
UCL. E-Mail: [email protected]
Gerda Margit Schütz Foerste, licenciada em Artes pela FEEVALE/RS, Mestre
em Educação pela UFG/GO. Doutora em Educação pela UFF/RJ. Professora
na Licenciatura em Artes Visuais e no Programa de Pós-Graduação em
Educação da Universidade Federal do Espírito Santo. Publicou Leitura de
Imagens: um desafio à educação contemporânea. Vitória: EDUFES, 2004. E-
mail: [email protected].
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Priscila de Souza Chisté, formada em Educação Artística pela Universidade
Federal do Espírito Santo. Especialista em Arte-Educação e mestre em
Educação pela mesma universidade. Assessora projetos educativos em
museus e é professora de arte na Educação Infantil na Rede de ensino de
Vitória. É professora no ensino superior na Faculdade Batista de Vitória. E-Mail: