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MÓDULO 06 - O PERÍODO REGENCIAL( 1831-1840)

Devido a abdicação de D.Pedro I e a menoridade de Pedro II, as regências assumem o Império:REGÊNCIA TRINA PROVISÓRIA(1831)REGÊNCIA TRINA PERMANENTE(1831-1834)Aprovação do Ato Adicional de 1834:extingui o conselho de Estadoinstituiu a Regência Unacriação das Assembléias Provinciais

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PARTIDOS POLÍTICOSLIBERAL MODERADO(CHIMANGOS) monarquistas liberais

LIBERAL EXALTADO(FARROUPILHOS)partidários da República e Monarquia

descentralizada.

- RESTAURADOR( CARAMURUS)Burocratas e comerciantes portugueses /

Pretendiam a volta de D.Pedro I.

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Fase tensa e convulsionada: revoltas em diversas regiõesameaça à unidade territorialabalos no poder das elites(escravidão e

latifúndio)Principais revoltas:

CABANAGEM(PA)BALAIADA(MA)SABINADA(BA)MALES(BA)FARROUPILHA(RS)

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O período chegou ao fim em 1840 com o GOLPE DA MAIORIDADE - tentativa de resolver a crise de governabilidade e afastar o Regente Uno Araújo Lima do poder.

CONCLUSÃO: O GOLPE ASSEGUROU O RETORNO À ESTABILIDADE E À UNIÃO DAS ELITES, PRESERVANDO O LATIFÚNDIO, A ESCRAVIDÃO E A UNIDADE TERRITORIAL.

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MÓDULO 06 - O II REINADO( 1840-1889)

A) Política InternaPredomínio do “Parlamentarismo às

avessas”:Inverso do modelo inglêsCom o Poder Moderador, o Imperador reina, governa e administra

Assegura a centralização, agradando as elites dos partidos Liberal e Conservador.

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- Presença dos Partidos Liberal e Conservador: * elites agrárias e escravistas * revezaram-se no poder sem alterarem as bases do Império.

“Nada mais saquarema(conservador) no poder do que um luzia(liberal)...”

- A Revolta Praieira(1848/1849)(apostila 02 página 56)

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B) POLÍTICA EXTERNA

A QUESTÃO CHRISTIE Em 2 de abril de 1861, o navio inglês Prínce of

Wales, encalhou e começou a adernar próximo ao arroio Chuí, no Rio Grande do Sul. Alguns populares resolveram levar a carga transportada pelo navio encalhado, porque já a davam como perdida. Quando os marinheiros britânicos retornaram, encontraram na praia os corpos sem vida de dez dos seus companheiros, e ao constatarem em seguida o prejuízo que haviam sofrido, decidiram apresentar uma reclamação ao embaixador inglês William Dougal Christie, que a encaminhou ao imperador D. Pedro II juntamente com o pedido de indenização e desculpas, tendo recebido resposta negativa.

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Diante disso, em abril de 1862, a Inglaterra enviou uma canhoneira que ameaçou atacar a cidade gaúcha de Rio Grande e apreendeu cinco navios brasileiros que ali estavam fundeados, exigindo do governo uma indenização de 3,2 mil libras esterlinas

As relações entre as duas nações se tornaram extremamente tensas e o rei Leopoldo, da Bélgica, foi nomeado como árbitro. 

Acreditando na derrota, D. Pedro II decidiu pagar antecipadamente a indenização .Ao tomar conhecimento de que os ingleses haviam perdido o imperador brasileiro passou a exigir a devolução do dinheiro e a apresentação de desculpas.

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C) ECONOMIA E SOCIEDADE C.1- A Economia Cafeeira:- Recuperação da economia em crise desde

o I Reinado. A Marcha da economia cafeeira:

- Litoral Fluminense- Vale do Paraíba- Sul de Minas- *Oeste Paulista(1860/1870)área de

excelência. Fatores favoráveis à expansão:- abundância de terras + m.obra- condições naturais- mercados externos(EUA /França /Inglaterra)

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PROBLEMA:o fim do tráfico e a diminuição da oferta de escravos.

SOLUÇÃO:1- tráfico interno de escravos2- incentivo à imigração

IMIGRAÇÃO- duas etapas: 1- Sistema de Parceria(1850/1870)Fracasso: imigrante=“escravo por dívidas”

2- Sistema Subsidiado(1870)Êxito( recursos de fazendeiros e SP)

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C.2- O I SURTO INDUSTRIAL OU ERA MAUÁ(1850-1870)

- Diversos empreendimentos(bancos, ferrovias,fábricas, telégrafo,Cia de Iluminação etc...) sob a gestão do empresário Irineu Evangelista de Souza(Barão de Mauá).

- Fatores favoráveis: - tarifa Alves Branco

- investimentos ingleses- recursos da cafeicultura- fim do tráfico negreiro

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D) CRISE DO ESCRAVISMO E A CRISE FINAL DO IMPÉRIO.

Fatores: - pressões inglesas contrárias ao tráfico

e à escravidão. - o fim do tráfico e o encarecimento do

preço do escravo. - presença do imigrante na lavoura

cafeeira - a resistência negra:fugas,suicídios, quilombos, sabotagens etc. - leis brasileiras limitando o tráfico e a

escravidão:

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Lei Eusébio de Queiros(1850) Lei Nabuco Araújo(1854) Lei do Ventre Livre(1871) Lei do Sexagenário(1885) LEI ÁUREA (13/05/1888)

E) A CRISE FINAL DO IMPÉRIO E A TRANSIÇÃO PARA A REPÚBLICA. FATORES:

a questão social ou a crise do escravismoa questão religiosa ou EPÍSCOPO – MAÇÔNICA, opondo a Igreja frente ao Império.

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as questões militares, indispondo oficiais do exército frente a autoridades do Império.

o avanço do Positivismo nos meios civis e militares

o crescimento do Republicanismo(CONVENÇÃO DE ITU)

o desgaste do Império frente ao setores médios urbanos

CONCLUSÃO: o velho e decadente regime monárquico não mais atendia os interesses dos novos setores dinâmicos da economia(burguesia cafeeira do Oeste Paulista), interessados na República e no Federalismo.

Em 15/11/1889 o Marechal Deodoro da Fonseca depôs o último ministério da Monarquia, assegurando o fim do Império.


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