Metodologias Aplicadas em Startups Inovadoras no Desenvolvimento de
Projetos de Sucesso.
Marcelo Rogoski de Moraes1, Vinicius Gehring Capellari
2
Objetivos: Análise das metodologias aplicadas em startups do setor de tecnologia da
informação de empresas situadas na região metropolitana de Porto Alegre / RS, para evitar o
desperdício de tempo, talento e recursos focando em utilizar melhor o processo de inovação e
determinar como estas metodologias e suas aplicações melhoram o índice de sucesso no
desenvolvimento empreendimentos de sucesso.
Metodologia: O trabalho foi desenvolvido como uma pesquisa descritiva, utilizando
levantamento bibliográfico, pesquisas por meio digital e entrevistas para levantamento de
dados e elaboração de casos de uso. Startups contatadas através de informações obtidas por
associações de startups nacionais e regionais, também secretarias de desenvolvimento
econômico das prefeituras municipais da região.
Resultados Alcançados: Os conceitos de Lean Startup e Desing Thinking são utilizados mais
amplamente e de forma aliada como complementação para o dia a dia dos processos de
inovações das empresas.
Impactos na Sociedade: Auxílio no desenvolvimento de startups inovadoras do setor de
tecnologia da informação de empresas situadas na região metropolitana de Porto Alegre / RS,
a aplicarem de forma mais eficiente seus recursos, tempo e talento, fazendo com que de forma
mais eficiente o foco seja a inovação como produto ou serviço final.
Originalidade do Trabalho: Por se tratar de startups, empreendedores nesse perfil de
empresa, não sabem qual metodologia estão utilizando ou até mesmo, se precisam utilizar
alguma metodologia, e aos que sabem, poderão aplicar de forma ainda mais eficiente seus
recursos, inovando nos seus processos e produtos.
Palavras-chaves: Startup. Waste. Lean Startup. Design Thinking. Sustainable Growth.
1 Aluno do Curso de Pós Graduação MBA Gestão Empresarial – Lasalle Business School – Canoas / RS,
[email protected]. 2 Professor do Curso de Pós Graduação MBA Gestão Empresarial – Lasalle Business School – Canoas / RS,
Methodologies Applied in Startups Innovative Development Project
Success.
Marcelo Rogoski de Moraes1, Vinicius Gehring Capellari
2
Objectives: Analysis of the methodologies applied in startups in the sector of information
technology companies located in the metropolitan area of Porto Alegre / RS, to avoid wasting
time, talent and resources focusing on better use of the innovation process and determine how
these methodologies and their applications improve the success rate in developing successful
enterprises.
Methodology: The study was conducted as a descriptive study, using literature review,
research by digital media and interviews for data collection and preparation of use cases.
Startups contacted through information obtained by associations of startups national and
regional secretariats also economic development of municipalities in the region.
Results Achieved: The concepts of Lean Startup and Design Thinking are used more widely
and so combined as a complement to the daily processes of innovation of enterprises.
Impacts on Society: Direction in the development of innovative startups in the sector of
information technology companies located in the metropolitan area of Porto Alegre / RS, to
implement more effectively its resources, time and talent, making more efficiently focus is
innovation as final product or service.
Originality of Work: Because it is startups, entrepreneurs in this company profile, do not
know what methodology they are using or even if they need to use some methodology, and
they know, may apply even more efficiently its resources to innovate in their processes and
products.
Keywords: Startup. Waste. Lean Startup. Design Thinking. Sustainable Growth.
1 Student of Postgraduate MBA Business Management – Business School Lasalle – Canoas / RS,
[email protected]. 2 Professor, Graduate MBA Business Management – Business School Lasalle – Canoas / RS,
1.1 INTRODUÇÃO
O conteúdo tratado na pesquisa descritiva visa identificar, quais metodologias aplicadas
por empreendedores de startups do setor de tecnologia da informação da região metropolitana
de Porto Alegre, auxiliam a evitar o desperdício de tempo de desenvolvimento, talento dos
colaboradores e gestores, e recursos, contribuindo para a inovação ocorrer de forma mais
eficiente em projetos de sucesso.
Por se tratar de startups, empreendedores nesse perfil de empresa, não sabem qual
metodologia estão utilizando ou até mesmo, se precisam utilizar alguma metodologia, e nos
casos de empresas consolidadas no mercado aplicarem de forma ainda mais eficiente seus
recursos, inovando nos seus processos. Os conceitos de Lean Startup e Design Thinking
podem ser utilizados tanto por startups como empresas já bem estabelecidas que estão
procurando inovar seja em processos, produtos ou serviços e sobre esse conceito essa
pesquisa se desenvolve como um auxílio aos empreendedores.
Como problema de pesquisa, está sendo analisado como as metodologias aplicadas em
startups do setor de tecnologia da informação de empresas situadas na região metropolitana de
Porto Alegre, auxiliam no desenvolvimento de empresas e projetos de sucesso?
O objetivo geral da pesquisa é analisar as metodologias aplicadas em startups do setor de
tecnologia da informação de empresas situadas na região metropolitana de Porto Alegre e
como estas auxiliam no desenvolvimento empreendimentos de sucesso.
Como objetivos específicos da pesquisa está sendo tratado os seguintes itens: Descrever as
metodologias de inovação mais utilizadas por startups do setor de Tecnologia da Informação
na atualidade. Identificar as estratégias desenvolvidas pelos empreendedores para evitar o
desperdício de tempo, talento e recursos, e utilizar melhor o processo de inovação. Determinar
como que suas aplicações melhoram o índice de sucesso dos projetos e produtos inovadores
em um ambiente altamente dinâmico do século XXI.
1.2 DESENVOLVIMENTO
Como alguns dos temas mais populares do nosso tempo, o empreendedorismo e a
inovação são grandes diferenciais para esse século de grande evolução e ampla concorrência.
Entretanto, essa pesquisa é importante para auxiliar no desenvolvimento de startups
inovadoras ou até mesmo empresas consolidadas no mercado a aplicar de forma mais
eficiente seus recursos, contribuindo para que seja evitado o desperdício de tempo de
desenvolvimento, talento dos colaboradores e outros recursos contribuindo para a inovação
ocorrer de forma mais eficiente. Por se tratar de empresa recém criada, ou processo de
inovação a ser desenvolvido por uma empresa consolidada, os empreendedores não sabem
que estão utilizando alguma metodologia, como as metodologias Lean Startup ou Design
Thinking, mas estão no caminho certo, executando o trabalho através do feeling
empreendedor, essas metodologias descrevem um conjunto de processos usados por
empreendedores para desenvolver produtos e serviços inovadores e métodos usados no
processo de inovação que, aplicados a situações empresariais diversas, são ferramentas que
auxiliam a evitar o desperdício e sair na frente da concorrência com maior eficiência nos
processos e métodos.
1.3 METODOLOGIAS LEAN STARTUP E DESIGN THINKING
O referencial teórico para esta pesquisa descritiva é baseado em duas bibliografias atuais,
lançadas em 2012, uma é o livro intitulado A Startup Enxuta – Como os empreendedores
atuais utilizam a inovação contínua para criar empresas extremamente bem-sucedidas, de Eric
Ries (RIES, 2012), o outro livro é o Design Thinking – Inovação em negócios, dos autores,
Maurício Vianna, Ysmar Vianna, Isabel K. Adler, Brenda Lucena e Beatriz Russo (VIANNA,
2012). Ambos os livros os autores traçam um roteiro para todos os inovadores,
empreendedores, administradores e líderes empresariais, ensinando a lançar produtos e
serviços mais bem sucedidos, são ferramentas aliadas para uma abordagem diferente para a
inovação. A seguir uma breve análise da revisão bibliográfica.
Empreendedores atuais de startups utilizam a inovação contínua para criar empresas
extremamente bem sucedidas em pleno século XXI que se tornou um mundo acelerado e de
grande concorrência formando um ambiente de grande incerteza para qualquer startup.
Desperdício em uma empresa de pequeno porte, recém criada, ou ainda em fase de
constituição, que visa a rápida e consistente geração de lucro é um desafio, pois trata-se
especificamente disto o conceito de startup, uma instituição humana projetada para criar
novos produtos e serviços sob condições de extrema incerteza.
1.3.1 LEAN STARTUP
O conceito Lean Startup descreve ainda um conjunto de práticas para ajudar os
empreendedores a aumentar suas chances de desenvolver uma startup de sucesso, não levando
em consideração o tamanho da empresa, da atividade ou do setor da economia, qualquer
indivíduo que está criando um novo produto ou negócio sob condições de extrema incerteza é
um empreendedor, quer saiba ou não, e quer trabalhe em uma entidade governamental, uma
empresa pública, apoiada por capital de risco, uma organização sem fins lucrativos, ou uma
empresa focada em obter lucro.
Os produtos ou serviços que uma startup desenvolve são experimentos, a aprendizagem
sobre como desenvolver uma empresa sustentável é o resultado desses experimentos e para as
startups tais informações são muito mais importantes que dinheiro, prêmios ou citações na
imprensa, pois podem influenciar e reformular o próximo conjunto de ideias, a ideia de errar
ou falhar cedo e aprender rápido pode beneficiar qualquer indústria.
Esse processo de reformulação de ideias consiste em ter a ideia, construir o produto
mínimo viável, medir ou avaliar os resultados, aprender com os resultados obtidos através do
ciclo e investir novamente em um novo ciclo, através deste ciclo de aprendizagem,
economiza-se tempo de aprendizado, pois é feita uma avaliação constante do processo, onde
erros e acertos são igualmente aceitos.
Cada ciclo desse processo de construir, avaliar e aprender é descrito com maiores detalhes
no livro de Eric Ries.
Lean startup é às vezes descrito como o "pensamento enxuto" (Lean Thinking) aplicado
ao processo empreendedor. Um princípio central no pensamento enxuto é reduzir o
desperdício de tempo, talento e recursos.
Os processos de Lean Startup usam o envolvimento dos clientes para reduzir o
desperdício, incrementando a frequência de contato com clientes reais e assim validando ou
eliminando, o mais cedo possível, suposições incorretas sobre mercado ou sobre o projeto.
Esta abordagem se propõe a melhorar as táticas empreendedoras, reduzindo o trabalho, o
custo de validar suposições sobre o mercado e o tempo necessário ao negócio para encontrar
tração de mercado, o resultado é o produto mínimo viável ou MVP. O desenvolvimento de
um produto mínimo viável como parte da estratégia da Lean Startup, é para a realização de
testes quantitativos rápidos do mercado do produto ou das características de um produto ou
serviço.
O engenheiros, os designers e os profissionais de marketing são todos experimentados em
otimização, ou seja, os profissionais de marketing são experientes em verificar proposições de
valor através de testes comparativos, os engenheiros são experimentados em melhorar o
desempenho de um produto e os designers são capazes de facilitar o uso dos produtos,
entretanto, todas essas atividades profissionais em uma organização tradicional bem
administrada e estruturada oferecem benefícios adicionais para esforços incrementais diante
de um plano bem executado o trabalho focado traz resultados, enquanto, essas ferramentas
para a melhoria do produto não funcionam da mesma forma para as startups, se você estiver
construindo a coisa errada, a otimização do produtos, o seu marketing e design não renderão
resultados significativos, e é aí que acontece o desperdício de tempo e talento.
Sobre o desperdício de recursos, Eric Ries destaca que o cliente dificilmente sabe
antecipadamente tudo o que precisa saber antes que possa experimentar o produto resultado
do projeto em uma situação real e tende a se basear em suposições, além do que as
especificações, necessidades de negócio e mesmo tecnologia disponível mudam com o tempo,
então o risco de construir algo inadequado ou obsoleto cresce quanto maior for a duração
projeto com escopo fixo, também crescem os custos de mudança, quanto mais tarde uma
necessidade de alteração. Como solução à esse tipo de desperdício de recursos, o autor de
Lean Startup, Eric Ries, sugere que os conceitos das metodologias, Extreme Programming,
Scrum e Kanban, empregadas no desenvolvimento de softwares sejam utilizadas. Esses
processos ou metodologias se adaptam a qualquer projeto independente do tamanho, da
atividade ou do setor da empresa.
A Agilidade em desenvolvimento de software refere-se à forma como uma metodologia
responde à necessidade constante de mudanças, devendo ser rápida e adaptativa, deve focar
em comunicação eficiente entre todos os envolvidos no projeto, aproximando o cliente do
time de desenvolvimento, que efetua entregas incrementais, frequentes, periódicas e
funcionais de software ao longo do desenvolvimento do projeto ou produto. Esse método se
encaixa ao perfil de uma startup, onde o desafio é se adaptar a um mercado dinâmico cercado
de incertezas.
Como parte de um crescimento e identificação de um melhor plano de negócio até então
desconhecido para uma startup, conhecer os clientes muito bem, às vezes se torna claro que o
problema que um startup está procurando solucionar para eles não é muito importante. No
entanto, pelo fato de conhecer os clientes, frequentemente, a startup descobre outros
problemas relacionados ao problema inicial, que são importantes e podem ser solucionados
pela equipe da startup. Em alguns casos esses problemas relacionados, podem exigir algo a
mais do que apenas o reposicionamento do produto ou serviço oferecido pela startup, podem
exigir um produto ou serviço novo. É nesse momento que a inovação acontece e a vantagem
de estar intimamente envolvido com o cliente oferece uma vantagem competitiva no mercado.
O resultado final de um processo de desenvolvimento de uma startup é chegar ao sucesso
de longo prazo, ou sucesso sustentável, embora as técnicas de produção enxuta sejam
poderosas, são apenas uma maneira de uma organização de funcionar de nível mais elevado,
que está comprometida em alcançar desempenho máximo por meio de medidas corretas de
progresso a longo prazo. Este processo é apenas a base sobre a qual a cultura de uma grande
empresa pode se desenvolver. No entanto, sem essa base, as iniciativas para estimular a
aprendizagem contínua, a criatividade e a inovação fracassarão. Lean Startup, só funcionará
através da capacidade de construir uma organização tão adaptável e ágil quanto os desafios
enfrentados por ela. Isso exigirá encarar os desafios humanos relacionados a essa nova
maneira de trabalho, tendo como a responsabilidade como a base da pirâmide, seguida dos
processos, seguido da cultura e por último as pessoas envolvidas.
O crescimento sustentável é tudo aquilo que não foi ocasionado por um efeito sazonal,
como anúncios isolados como proeza publicitária que não consegue sustentação de longo
prazo. O crescimento sustentável se caracteriza por uma regra simples, os novos clientes
surgem das ações dos clientes passados. Existem 4 maneiras de os clientes passados
impulsionarem o crescimento sustentável. Impulso através do boca a boca, que está ligado ao
entusiasmo do cliente satisfeito pelo produto. Impulso como efeito colateral da utilização do
produto, que são produtos que entram na moda do consumismo, ou o chamado status, como
bens de luxo. Impulso por meio de publicidade financiada, que são utilizadas pela maioria das
empresas para incitar novos clientes a usar seus produtos, mas para isso ser uma fonte de
crescimento sustentável, a publicidade deve ser paga como resultado da receita recorrente,
não de fontes ocasionais, como o capital de investimento. Impulso por meio da compra ou uso
repetido, são aqueles produtos projetados para ser comprados repetidas vezes, por meio de um
plano de assinatura ou de compras voluntárias.
Como resultado de um crescimento sustentável, surge o crescimento rápido, é muito
importante para uma startup crescer rápido, as startups vivem uma luta de vida ou morte para
aprender a construir uma empresa sustentável, entretanto, enfocar apenas a velocidade seria
devastador, para funcionar de forma sustentável, as startups precisam de reguladores de
velocidade de crescimento integrados, para ajudar a equipe a achar o ritmo ideal de trabalho.
Sobre crescimento acelerado das startups, quando se está indo rápido demais problemas
podem ser causados, processos adaptativos forçam a desacelerar e investir na prevenção de
problemas que estão desperdiçando tempo e quando os esforços preventivos causam
resultados positivos naturalmente acontece a aceleração novamente. Eric Ries também sugere
uma técnica chamada de cinco porquês, trata-se de processo que fornece um ciclo de feedback
natural, que auxilia nesse processo de crescimento como um mecanismo regulador de
velocidade de crescimento.
A ideia básica dos cinco porquês é ligar os investimentos diretamente à prevenção dos
sintomas mais problemáticos, formando a pergunta “Por quê?” cinco vezes, para compreender
o que aconteceu a causa raiz do problema. A cada resposta é seguida de um novo “por quê?”,
cinco vezes. Na raiz de todo problema que parece técnico há uma problemática humana. O
método dos cinco “por quês” fornece uma oportunidade de descobrir qual pode ser esse
problema humano. Essa técnica foi desenvolvida com ferramenta sistemática de soluções de
problemas por Taiichi Ohno, pai do sistema de produção Toyota e Eric Ries adaptou esse
modelo especificamente para startups.
Em vez de utilizar os cinco “por quês” para achar e corrigir falhas os gerentes e os
funcionários podem cair na armadilha de utilizar as cinco culpas, com meio de descarregar
suas frustrações, este deve às falhas no departamento, no conhecimento ou no caráter de
alguma ou outra pessoa.
O objetivo dos “cinco por quês” é ajudar a enxergar a verdade objetiva de que problemas
crônicos são causados por mais processos e não por más pessoas, e corrigi-los de maneira
apropriada.
Para fomentar a inovação, equipes responsáveis pela inovação devem serem estruturadas
de modo correto para ter êxito, startup apoiadas por capital de risco ou autossuficientes
possuem naturalmente alguns desses atributos estruturais como consequência do fato de serem
empresas pequenas e independentes e essencialmente focada na inovação, mas equipes de
startups internas, ou seja, dentro de corporações ou empresas já bem estruturadas, requerem
apoio da alta direção para que seja criada a estrutura necessária. Startups internas ou externas,
as equipes destes requerem três atributos estruturais: recursos escassos, mas seguros,
autoridade independente para desenvolver seus negócios e interesse pessoal no resultado.
Cada um desses requisitos é diferente os das divisões ou departamentos das empresas
estabelecidas. A estrutura é meramente um pré-requisito, não garante o sucesso, no entanto,
errar na estrutura pode levar a um fracasso.
1.3.2 DESIGN THINKING
Segundo os conceitos descritos pelo livro Design Thinking – Inovação em negócios, a
inovação no cenário de competição global é uma tarefa muito árdua e muitas vezes frustrante.
A dificuldade de obter diferenciação de mercado sobre a concorrência é cada vez maior.
Novos caminhos precisam ser traçados, não apenas para garantir o êxito das empresas, mas,
principalmente, sua sobrevivência. Em cima desse desafio, Design Thinking surge com um
conceito que aborda o foco no ser humano no centro do processo de inovação, tanto para
entender o usuário final quanto para envolver os especialistas como colaboradores constantes,
e que vê a multidisciplinaridade, colaboração e tangibilização de pensamentos e processos,
caminhos que levam a soluções inovadoras para negócios.
Design Thinking se refere à maneira do designer de pensar, ou pensamento criativo, que
utiliza um tipo de raciocínio pouco convencional no meio empresarial, o pensamento
abdutivo. Nesse tipo de pensamento, busca-se formular questionamentos através da apreensão
ou compreensão dos fenômenos, ou seja, são formuladas perguntas a serem respondidas a
partir das informações coletadas durante a observação do ambiente em que o problema se
encontra.
Não se podem solucionar problemas com o mesmo tipo de pensamento que os criou:
abduzir e desafiar as normas empresariais são à base do Design Thinking. É pensando de
maneira abdutiva que o designer constantemente desafia seus padrões, fazendo e desfazendo
conjecturas, e transformando-as em oportunidades para a inovação.
Assim como Lean Startup, o conceito Design Thinking também possui um processo, que é
constituído das seguintes fases: imersão, análise e síntese, ideação e prototipação, um
processo de natureza bastante versátil e não linear, isso quer dizer que suas fases, podem ser
moldadas de modo que se adequem à natureza do projeto e do problema em questão, é
possível, por exemplo, começar um projeto pela fase de imersão e realizar ciclos de
prototipação enquanto se estuda o contexto, ou ao longo de todo o projeto. Sessões de ideação
podem permeá-lo do início ao fim de um projeto. Da mesma forma, um novo projeto pode
começar na prototipação.
A fase de imersão, a equipe aproxima-se do contexto do problema, tanto do ponto de vista
da empresa quanto do usuário final. A fase de análise e síntese é a compreensão do problema.
A ideação é a fase de gerar novas ideias para o tema. A prototipação é a validação das ideias
geradas.
1.4 COMO EVITAR O DESPERDÍCIO EM UMA STARTUP E INOVAR
A seguir uma seleção das melhores práticas recomendadas para as startups economizarem
recursos, entre esses recursos estão recursos financeiros, de tempo e até recursos ambientais.
1.4.1 TRABALHO REMOTO
Uma prática sugerida é o trabalho remoto, ou home office como também é conhecido, já
adotado por muitas empresas que também favorece ao meio ambiente. Essa sugestão partiu de
uma pesquisa realizada pela empresa TeamViewer, com 500 trabalhadores norte-americanos.
Destaque é a aceitação muito forte pelas mulheres, entretanto 97% dos entrevistados
disseram que usam menos recursos, entre eles, gasolina com 86%, papel da impressora 31%,
energia elétrica, marcadores e lápis com 15%, água 13% e até mesmo analgésicos com 12%.
O estudo levantado indica ainda que a maioria dos trabalhadores remotos são favoráveis ao
meio ambiente, pois quando estão em casa apagam a luz ao sair do cômodo, isso representa
74% dos entrevistados, essa aceitação por esse método de trabalho leva em consideração a
apreciação do meio ambiente, ou seja, é proposital. 60% fazem a própria comida, 56%
mantem o nível do ar condicionado ou aquecedor mais baixo, 53% imprimem menos, 50%
desligam o computador à noite, 39% reciclam e 34% evitam usar água engarrafada.
O estudo mostra também que os funcionários tendem a economizar dinheiro quando
trabalham em casa, um valor que pode chegar a U$ 80,00 por dia, também realizam mudança
no comportamento, segundo o gerente geral da TeamViewer Holger Felgner (FELGNER,
2013).
1.4.2 RESERVAR UM TEMPO LIVRE PARA INOVAR
Segundo Howard Baldwin (BALDWIN, 2013), líderes de TI que reservam um tempo para
a criatividade da equipe ganham trabalhadores mais felizes, clientes mais satisfeitos e até
mesmo incremento de receita. A seguir segue alguns pontos identificados por Baldwin.
Ideias como o post-it e o serviço de e-mail Gmail surgiram de iniciativas como essa
identificadas por Baldwin. O Google é conhecido entre as empresas de tecnologia por reservar
um período de inovação, tempo de 20%, onde é dado aos funcionários um dia por semana
para que se dediquem a suas ideias ou sonhos. Além do Google, também durante décadas a
3M Corp alocou 15% do tempo de seus funcionários para inovação.
Números concretos sobre os programas de inovação das empresas são difíceis de
encontrar, mas o interesse está em ascensão. Cada vez mais empresas e organizações estão
olhando para as empresas que estão reservando um tempo para a inovação, essa prática está se
tornando cada vez mais popular. Os programas de inovação removem as restrições que
acompanham o trabalho tradicional e oferecem um espaço seguro para arriscar o fracasso, isso
permite que as pessoas tentem arriscar mais, analisa Dan Pink (PINK, 2011).
É necessário que seja desta forma, ao contrário a inovação não acontece, mesmo o CEO
da empresa dizer que inovar é uma das prioridades, existe sempre algo acontecendo no curto
prazo que acaba empurrando inovação para o longo prazo. Quando a inovação é adiada por
muito tempo, as empresas ficam enfraquecidas.
1.4.2.1 PRÓS E CONTRAS DO “TEMPO DE FOLGA”
Também conhecido como tempo off para inovação ou ITO (Sigla em Inglês), esses
programas de estímulo da criatividade visam liberar a estagnação em múltiplas frentes. Dão
aos funcionários liberdade de serem criativos, o que pode melhorar a moral e aumentar o
desempenho, o resultado final pode ser um produto ou recurso que aumenta a produtividade, a
receita das empresas ou ambos. Infelizmente, para alguns gestores é difícil deixar os
funcionários trabalharem meio-dia de uma semana sem esperar resultados concretos. Para os
funcionários, pode ser difícil mudar o foco e pegar algo amorfo, quando no mundo real tem
prazos. Mas para aqueles que embarcam em tais programas, o potencial de resultados
positivos vale o esforço da adaptação à nova rotina (PINK, 2010).
É estimulante para os funcionários fazer uma pequena pausa no seu dia a dia e pensar de
forma criativa sobre resolução de outros problemas ou o uso diferenciado de uma tecnologia,
os funcionários reconhecem este tempo como algo valioso. O tempo de folga para inovação
também representa uma nova forma de ajudar a reter os empregados no mercado de trabalho
competitivo de hoje, as velhas técnicas motivacionais tem o seu curso (RUSSEL, 2012).
1.4.2.2 FREQUÊNCIA IDEAL
Um dos maiores fatores para o sucesso de um programa de inovação é a sua frequência.
Entre aqueles que já adotaram um programa eles variam de alguns dias por ano a um
trimestral ou um tempo a cada semana.
Enquanto os "20% de tempo livre" do Google se tornou uma regra, para outras empresas
pode ser um padrão incapaz de oferecer. Algumas empresas simplesmente não podem se dar
ao o luxo de permitir que os empregados tirem 20% de sua semana para trabalhar desta forma,
lembrando que para algumas empresas, 10% - essencialmente, uma tarde por semana na
jornada de 9h às 17h - é mais razoável. (BALDWIN, 2013).
1.4.2.3 PARÂMETROS NECESSÁRIOS
A inovação e a criatividade são partes importantes, tanto quanto qualquer atividade
realizada pela organização, permitir que algo sem forma definida ou estrutura como o tempo
para a inovação pode ser uma dificuldade para algumas organizações ou empresas de TI ou
para os seus gestores, portanto é algo que deve ser tratado com muita atenção. Uma razão
para que o desenvolvimento de software e TI funcione bem em programas de inovação é que
as tarefas que saem delas podem ser bastante discretas. Há sempre coisas que podem ser
melhoradas em produtos de software e componentes que você pode consertar facilmente.
Software é modular, e um monte de codificação se presta ao trabalho, individual ou uma
equipe de duas ou três pessoas. Não é como construir um carro, onde você precisa de
quantidades enormes de espaço físico ou de equipamentos (PINK, 2011).
Os programas de ITO necessitam de orientações minuciosas, alguns dos parâmetros
definidos pela empresa podem ser tais como: Ferramentas de comunicação interna, onde os
funcionários podem postar ideias e formar equipes. As equipes se reúnem semanalmente para
rever as ideias. Se o projeto alcançou visibilidade de negócio e este tem quem quer financiá-
lo, tem que diminuir a prioridade de outro projeto. “Projetos 20%” têm que ter algum valor
comercial.
Uma vez que os parâmetros são definidos, os CIOs aconselham paciência quando se trata
de implementar os programas. É necessário definir as expectativas partindo do princípio de
que esta é uma experiência, e pode mudar ao longo do caminho. Você também tem ter
flexibilidade. Muitas vezes, os líderes de tecnologia querem construir uma solução perfeita
desde o primeiro dia, mas os resultados de programas como estes não têm que ser perfeito. Se
a inovação e a criatividade não são parte da cultura existente, você não mudará isso em um
dia. "Tem que acontecer em uma base consistente. Seja paciente. Você está plantando
sementes que podem levar algum tempo para germinar." (BALDWIN, 2013).
1.4.2.4 COMO INICIAR UM PROJETO DE TEMPO LIVRE PARA INOVAÇÃO
Ao começar um programa de tempo livre para inovação no seu departamento, segue
alguns conselhos de gerentes de TI que têm pavimentado o caminho (BALDWIN, 2013):
1. Decida sobre qual a percentagem de tempo que o programa irá cobrir - 20%, 10% ou
menos. Não há regras rígidas e rápidas, e você tem que equilibrar a produtividade dos
funcionários com a ideia de liberar a inovação.
2. Crie formas de gerenciamento de qualquer programa que vá consumir meio-dia, um
dia, uma semana ou mais, mantendo sempre parte da equipe focada no "trabalho" do
dia a dia.
3. Encoraje a participação voluntária. Nem todos em seu departamento de TI podem
querer participar.
4. Amplie a participação para além de desenvolvedores, envolvendo todo o pessoal de TI
e, em alguns casos, pessoas das áreas de negócio.
5. Aplique um pouco de estrutura e marcos para garantir que os projetos não persistam
sem resultados.
6. Pense em como você vai apoiar a colaboração, quer através de técnicas digitais como
wikis para discussões assíncronas ou técnicas físicas, tais como salas de conferências,
onde as equipes possam trabalhar.
7. Certifique-se de acompanhar as ideias - mesmo as descartadas, já que alguém pode
querer resolvê-las mais tarde.
8. Considere configurar um sistema de recompensas. Mesmo que você já está pagando
pessoas para fazer o seu trabalho, mas quando um dos resultados da inovação gerar
ganhos enormes você pode querer pensar em bonificações.
9. Gerencie suas próprias expectativas e as da gerência sênior. Apoio à inovação pode
não apresentar resultados imediatos, e você deve se sentir livre para ajustar o
programa com base no feedback dos participantes.
1.4.3 BYOD COMO REDUÇÃO DE CUSTOS OU NÃO
BYOD, sigla em Inglês de Bring Your Own Device, traduzindo seria Traga seu Próprio
Dispositivo (Equipamento), é um método que defende o uso de equipamento pessoal para o
trabalho, tira da empresa a responsabilidade de comprar o hardware e reduz os custos de
aquisição, uma vez que os funcionários compram os dispositivos móveis que vão usar.
Entretanto, ainda que o modelo possibilite redução de CAPEX (CAPEX é a sigla da
expressão inglesa “CAPitalEXpenditure”, em português, despesas de capital ou investimento
em bens de capital, que indica a quantidade de dinheiro gasto na compra de bens de capital de
uma determinada empresa. Por exemplo, comprar uma notebook.), alguns cuidados devem ser
tomados ao implementá-lo. Muitas companhias estão aumentando o OPEX (OPEX é a sigla
da expressão inglesa “OPerationalEXpenditure”, em português, despesas operacionais que
refere-se ao custo associado à manutenção dos equipamentos, gastos de consumíveis e outras
despesas operacionais. Por exemplo, comprar um contrato de manutenção para a impressora
ou fazer o outsourcing (terceirizar) da impressão de seu escritório) com dispositivos móveis e
outros equipamentos, depois da adoção do BYOD, sob diversos aspectos.
A maioria das empresas reembolsa os empregados que usam o dispositivo particular para
trabalhar. Algumas pagam parte do valor do aparelho. Outras apenas os custos de chamadas
móveis e acesso a dados. Há ainda as que reembolsem apenas metade das despesas mensais
com os planos de voz e dados, mediante apresentação de relatório dos gastos.
O pagamento integral ou de parte do plano subsidiado de um smartphone ou tablet de
propriedade do funcionário pode não ser uma medida tão economia econômica assim, no fim
das contas. Nem sempre um plano desses é mais barato do que ativar e gerir um contrato para
toda a empresa.
Invariavelmente, as operadoras dão descontos maiores para os planos empresariais. E
oferecem planos especiais com roaming internacional a preços muito reduzidos - às vezes até
mesmo a uma taxa fixa. O que pode representar uma economia significativa sobre o que
muitas empresas estão desembolsando hoje com o reembolso das despesas dos funcionários.
Se um funcionário, por exemplo, viaja para o exterior apenas ocasionalmente, você pode não
notar um gasto extra com roaming na conta submetida para reembolso. É fácil ignorar os
extras de uma pessoa. Mas quando você soma os extras de todas as pessoas, por menores que
sejam, isso pode se transformar em um problema real.
Um dos maiores custos do BYOD está relacionado aos serviços de assistência. Se os
funcionários resolverem realizar reparos no dispositivo sem solicitar ajuda à empresa, o CIO
terá, de alguma forma, possibilitar apoio. Algumas estão descobrindo que os gastos com
manutenção dos diversos aparelhos particulares são maiores que os dos equipamentos
corporativos e tentam achar um modelo de equilíbrio para essa estratégia (KATZ, 2013).
Como cada pessoa que participa de BYOD gere suas próprias despesas, a diferença de
custo não parece muito, de imediato. Mas, na prática, é como um vazamento lento. Em se
tratando em uma startup com poucos sócios ou funcionários, pode ser uma boa iniciativa, mas
desde que esteja muito bem alinhada entre os sócios ou funcionários que o objetivo de quem
participa do BYOD é a redução de custos, custos iniciais de uma startup, mas a medida que a
empresa evolui e deixa de ser uma startup, essa prática deve ser reavaliada.
1.5 PESQUISA ENTRE AS EMPRESAS NA REGIÃO METROPOLITANA DE
PORTO ALEGRE
Para analisar o desenvolvimento das empresas de TI que se caracterizam como startups na
região metropolitana de Porto Alegre, foi elaborado um questionário, onde avalia se a startup
utiliza alguma metodologia de inovação, Design Thinking, Lean Startup, ambas, metodologia
própria, não utiliza nenhuma por não saber sobre metodologias ou nenhuma metodologia
simplesmente por opção. Também analisamos o nível de maturidade da metodologia utilizada,
madura e disseminada por toda empresa; madura mas utilizada por departamentos específicos
da empresa ou utilizada apenas partes específicas da metodologia; no meio do processo com
boas perspectivas de sucesso; no meio do processo com baixas perspectivas de sucesso; no
início do processo com boas perspectivas de sucesso; no início do processo com baixas
perspectivas de sucesso ou nenhum nível de maturidade.
Também analisamos as estratégias utilizadas para evitar o desperdício de tempo, talento e
recursos. E de que forma a aplicação das metodologias adotadas para inovação e das
estratégias para evitar os desperdícios melhoram o índice de sucesso dos projetos, produtos e
serviços inovadores da empresa (ANEXO I).
Segue o resultado da pesquisa sobre quais metodologias utilizadas:
Figura 1 - Metodologias de Inovação mais Utilizadas por Startups
A pesquisa demonstra que 40% das startups utilizam apenas Lean Startup, 20% utilizam
tanto Lean Startup como Design Thinking, 20% não utilizam nenhuma metodologia, 10%
utilizam metodologia própria, 5% utilizam apenas Design Thinking e outros 5% não utilizam
nenhuma por não conhecer as metodologias existentes.
20%
40% 5%
10%
20%
5%
Metodologias de inovação mais utilizadas por Startups
Lean Startup e DesignThinking (as duas).
Lean Startup
Design Thinking
Própria
Nenhuma
Não utilizo nenhumapor não conhecer
Quanto ao nível de maturidade das metodologias utilizadas:
Figura 2 - Nível de Maturidade da Metodologias de Inovação Utilizada
A pesquisa demonstra que 31% das startups estão no meio de seus processos de
desenvolvimento da metodologia e com boas perspectivas de sucesso, 25% estão no início do
processo e com boas perspectivas de sucesso, 19% consideram-se maduras e disseminadas
por toda empresa, quanto que outras 19% estão no início do processo e com baixa
perspectivas de sucesso, e outros 6% consideram-se maduras, porém a metodologia é
aplicada por departamentos específicos ou partes específicas da metodologia é utilizada e
considerada madura.
As empresas foram contatadas a partir da Associação Brasileira de Startups a ABS que
tem mantem como base de dados de startups a StartupBase.
A proposta do StartupBase é auxiliar no processo de conhecimento das startups
brasileiras, de forma que as informações disponibilizadas possam auxiliar na prospecção de
novos negócios por investidores, mentores, consultores e também empreendedores que
tenham interesse em fazer parte da criação de produtos inovadores (STARTUPBASE, 2013).
25%
6%
19% 19%
31%
Nível de Maturidade da Metodologia de Inovação Utilizada
No Início do Processo, com boas perspectivas de sucesso
Madura mas utilizada por departamentos específicos da empresa ou utilizada apenas partesespecíficas da metodologia
Madura e disseminada por toda empresa.
No Início do Processo, com baixas perspectivas de sucesso
No Meio do Processo, com boas perspectivas de sucesso
A pesquisa foi enviada para 68 startups situadas na região metropolitana de Porto Alegre e
20 participaram respondendo o questionário on-line.
1.6 CONCLUSÃO
Como conclusão desta pesquisa descritiva, identificamos pontos que servem de auxilio no
desenvolvimento de startups inovadoras. Analisamos startups do setor de tecnologia da
informação de empresas situadas na região metropolitana de Porto Alegre e como elas estão
se desenvolvendo, por meio das informações levantadas através de questionários on-line
constatamos que 40% das startups já tem conhecimento de metodologias que auxiliam na
inovação de seus produtos e serviços mas ainda restam 20% que não utilizam nenhuma
metodologia e 5% não sabiam da existência de alguma metodologia. Entre as que utilizam
alguma metodologia, 31% das startups estão no meio de seus processos de desenvolvimento
da e com boas perspectivas de sucesso, 25% estão no início do processo e com boas
perspectivas de sucesso, 19% consideram-se maduras e disseminadas por toda empresa.
Entre os resultados da aplicação das metodologias utilizadas 27% das empresas relataram
que obtiveram resultados mais rápidos e melhor qualidade e produtividade. 3% tiveram
aumento de cliente, 8% aumentaram a sua margem de lucro, 8% tiveram redução de custos e
investimentos, 5% tiveram redução de fracassos em projetos, entre outros resultados
positivos.
Essa pesquisa serve de referência para startups ou até mesmo empresas consolidadas no
mercado, a aplicar de forma mais eficiente seus recursos, contribuindo para que seja evitado o
desperdício de tempo, talento dos colaboradores e outros recursos, fazendo com que de forma
mais eficiente o foco seja a inovação como produto ou serviço final. Os conceitos de Lean
Startup e Desing Thinking possam ser utilizados mais amplamente e de forma aliada como
complementação para o dia a dia dos processos de inovações das empresas.
REFERÊNCIAS
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Corporativos. http://cio.uol.com.br/gestao/2012/07/24/tempo-livre-para-inovar-boa-ideia-ou-
um-desperdicio-de-talento-tecnico. Acessado em Maio 2013.
FELGNER, Holger. IPNews: Trabalho Remoto Pode Favorecer o Meio Ambiente.
http://www.ipnews.com.br/telefoniaip/index.php/negocios/categorias-de-
negocios/pesquisas/26907-trabalho-remoto-pode-favorecer-o-meio-ambiente-diz-estudo.html.
Acessado em Maio 2013.
KATZ, Brian. Computerword/EUA – CIO Estratégias de Negócios e TI para Líderes
Corporativos. Cuidado, a economia com o BYOD pode virar aumento de custos.
http://cio.uol.com.br/gestao/2013/04/11/cuidado-a-economia-com-o-byod-pode-se-
transformar-em-aumento-de-custos. Acessado em Maio 2013.
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Polar, São Paulo, 2011.
PINK, Daniel H. Motivação 3.0. Tradução de Alexandre, Bruno. Campus - RJ, São Paulo,
2010.
RIES, Eric. A Startup Enxuta: Como os empreendedores atuais utilizam a inovação contínua
para criar empresas extremamente bem-sucedidas. Tradução de Carlos Szlak, São Paulo,
2012.
RUSSEL, Rachel. Computerword/EUA – CIO Estratégias de Negócios e TI para Líderes
Corporativos. Motivate workers with salary, skills and strategy
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d_Strategy. Acessado em Maio 2013.
STARTUPBASE. Base de dados da Associação Brasileira de Startups.
http://www.startupbase.net. Acesso em Maio 2013.
VIANNA, Maurício; VIANNA, Ysmar; ADLER, Isabel K; LUCENA, Brenda; RUSSO,
Beatriz. Design Thinking: Inovação em Negócios. Rio de Janeiro, 2012.