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sugeria as seguintes definições: “outros sistemas
de tratamento não muito usados pelos médicos
convencionais” e “sendo os termos complementar,
não convencional, natural, alternativa ou, não
ortodoxa, usados de forma geral com o mesmo
significado”.
Por outro lado, a Organização Mundial de
Saúde (OMS) sugere uma definição de forma
abstracta para as medicinas alternativas: “as
medicinas não convencionais abrangem todas as
terapias que não são utilizadas pela medicina
convencional”.
A diferença entre os termos «alternativa» e
«complementar» é simples. Se um clínico de
medicina convencional ou não convencional
utilizar exclusivamente terapias alternativas, ele
está a proceder a terapêutica «alternativa» em
detrimento da ortodoxa ou convencional. Se por
outro lado, o paciente estiver a ser normalmente
seguido pelo seu médico convencional, por
exemplo num problema músculo-esquelético,
estando a tomar medicamentos prescritos pelo
mesmo, mas recorrendo a um clínico osteopata,
que trata problemas dos componentes mecânicos
músculo-esqueléticos, o doente recorreu a uma
terapia «complementar» à convencional.
Nos últimos anos, muito se tem falado
sobre medicinas alternativas ou terapias
complementares. No entanto, poucos são aqueles
que sabem o que significam estes termos e em que
medida estas terapias contribuem para uma
melhoria do estado de saúde daqueles que as
procuram.
A medicina convencional tem sido até há
poucos anos praticamente, de forma geral, a
primeira – se não a única – opção para as
populações, sobretudo ocidentais. Portugal não é
excepção. Contudo, tem-se verificado que na
última década, a procura de medicinas não
convencionais por parte dos cidadãos tem-se
intensificado. Infelizmente, o respeito e
reconhecimento concedidos a estas terapêuticas
são ainda limitados, pelo facto de haver pouca
clarificação não só nos procedimentos, mas
também na acreditação dos profissionais que as
praticam.
Em todo o mundo praticam-se vários tipos
de terapias alternativas, criando confusão nas
várias nomenclaturas existentes; «alternativa»,
«complementar» e «não convencional».
A Ordem dos Médicos da Grã-Bretanha,
num relatório sobre terapias complementares,
Medicinas Alternativas
Medicinas Complementaresvs
Actualmente, a procura por terapêuticas
não convencionais está também relacionada com
o medo dos efeitos secundários prejudiciais de
alguns medicamentos prescritos, levando as
pessoas a procurar terapias alternativas ou
complementares sempre que possível.
Assim sendo, se necessitar de recorrer a
uma terapêutica não convencional deve procurar
um profissional devidamente qualificado. Só assim
estará a contribuir para uma melhor defesa da sua
saúde.
No entanto, que medicinas alternativas o
podem ajudar no processo de busca pela saúde? O
grupo de “Medicinas alternativas” do 12ºB, no
âmbito da disciplina de Área de Projecto, tem
vindo a desenvolver um projecto que tem como
objectivo incetivar a práctica de algumas destas
medicinas e informar a comunidade sobre a sua
eficância e segurança. Uma das suas actividades foi
a produção de um documentário, publicado no
site YouTube, que informa o espectador sobre os
aspectos mais importantes de cinco medicinas
alternativas, sendo estas:
Reiki – É uma forma de terapia baseada na
manipulação da energia vital através da imposição
de mãos com o objectivo de restabelecer o
equilíbrio vital e, assim eliminar doenças e
promover saúde.
Reflexologia –É uma técnica de tratamento
por meio de estímulos numa área reflexa. As áreas
reflexas podem ser as mãos
Mesmo assim, por todo o mundo, tem
havido um aumento da popularidade das
medicinas alternativas, desde o Japão aos EUA,
passando pelo norte da Europa até à Africa do Sul,
Oceânia e América do Sul. Em Portugal, a procura
por parte dos cidadãos de terapias naturais
intensificou-se nos últimos dez anos, levando o
estado português a ponderar na elaboração de
uma lei que enquadrasse as actividades das
medicinas alternativas, bem como do exercício dos
seus profissionais. A Lei nº 45/2003, de 22 de
Agosto, faz o enquadramento base das
terapêuticas não convencionais, estabelecendo as
terapêuticas reconhecidas, bem como da
acreditação dos seus profissionais.
A referida lei reconheceu como terapêuticas
a Acupunctura, Osteopatia, Homeopatia,
Naturopatia, Fitoterapia e Quiropráxia e
considerou que estas terapêuticas partem de base
filosófica diferente da medicina convencional
aplicando processos específicos de diagnóstico e
terapêuticas próprias.
De dia para dia, há mais pessoas a recorrer a
diferentes terapêuticas não convencionais. Será
devido a uma crescente descrença na medicina
convencional? Estamos em crer que não. Existe
sim, uma maior consciencialização sobre o papel
importante que as terapêuticas não convencionais
têm vindo a desempenhar na resolução de várias
patologias.
A tendência nos últimos anos tem sido a de
uma maior responsabilidade assumida pelas
pessoas, em relação à sua própria saúde.
(reflexo palmar), pés (reflexo podal), orelhas
(reflexo auricular), coluna (reflexo vertebral), face
(reflexo facial) crânio (reflexo cranial), entre
outras...
Cromoterapia – É uma prática que utiliza as
cores na cura de doenças. Tem objectivo de
harmonizar o corpo, actuando desde o nível físico
até aos níveis psicológicos mais subtis.
Acupuntura – Prática que recorre à
aplicação de agulhas, em pontos definidos do
corpo, para obter efeitos terapêutico em diversas
condições.
Iridologia – Trata-se de uma forma de
terapia alternativa na qual a análise de padrões,
cores e outras características da íris permite o
diagnóstico das condições gerais de saúde e de
doenças baseada na suposição de que alterações
na íris reflectem doenças específicas em órgãos.
REIKI:
O Reiki significa Energia de Luz ou Energia
Universal, ou seja, faz parte da energia que existe
por todo o Universo.
Qualquer um pode usufruir deste tipo de
cura holística, impondo as mãos sobre si mesmo
ou sobre outra pessoa. Assim, um fluxo de energia
Reiki é aberto, que flui pelo corpo do terapeuta ou
agente de cura, e passa para quem a recebe, seja
pessoa, animal ou vegetal.
Esta práctica tem a sua origem mais remota
no budismo tibetano, onde era utilizado como um
antigo sistema de cura baseado na imposição das
mãos. A sua técnica foi redescoberta no século
passado pelo Dr. Mikao Usui um médico japonês,
tornando a sua práctica cada vez mais popular,
eintroduzindo-a ao mundo ocidental. Todavia o
Reiki não deve ser considerado uma religião.
Uma vez sintonizada por um Mestre de Reiki
à Energia do Universo, um paciente fica apto a
captar ou canalizar a Energia Vital para o seu
próprio bem ou de outros seres. A mente, o corpo e
as emoções do paciente entram, também, em
sintonia com a energia do Reiki e abrem-se a uma
cura completa e irreversível. Assim sendo, é através
do ensino por um mestre de Reiki, devidamente
credenciado, que num processo de iniciação, este
prepara o paciente para uma sintonia de cura com
determinadas frequências de Energia do Universo.
CROMOTERAPIA:
Para lá de todas as possíveis considerações,
a Cromoterapia, que já os antigos gregos e
egípcios estudavam e punham em prática,
actualmente é apoiada pelas modernas ciências e
tecnologias, permitindo-lhe uma investigação e
aplicação cada vez mais precisas e eficazes.
A Cromoterapia tira partido da premissa de
que uma cor consiste na sensação produzida no
cérebro humano quando a luz com uma
determinada frequência estimula os órgãos da
visão e, dessa forma, desenvolve técnicas de
aplicação cromática com fins terapêuticos.
Um dos meios de que a Cromoterapia se
socorre consiste na observação ou na visualização
mental duma determinada cor durante um
intervalo de tempo estabelecido, intercalando-a
ou não com outra. Por exemplo, para a resoluçãode
problemas de insónia, podemos intercalar a
visualização do violeta com o preto, a fim de
induzir o sono, uma vez que uma cor é dotada
duma vibração mais espiritual e a outra simboliza a
noite e o repouso.
Uma das formas mais eficazes de tirar
partido da Cromoterapia passa por expor o
organismo do paciente, na sua totalidade ou
apenas partes deste, a um foco de luz colorida; ou à
aplicação intercalar dum filtro colorido entre um
foco de luz branca e aquele desejado.
No entanto, por mais sofisticadas que sejam
as técnicas e recursos disponibilizados, uma das
formas mais simples de Cromoterapia consiste na
ingestão de água, ou outro líquido, que foi
previamente solarizado sob o efeito de
determinada cor.
.IRIDOLOGIA:
Nenhum ditado popular poderia dar mais
ênfase à Iridologia do que "Os olhos são o espelho
da alma". Esta prática leva o ditado um passo mais
longe, considerando que são também um
completo espelho do corpo.
A Iridologia não é uma terapêutica, mas sim
uma elaborada forma de diagnóstico, pertencente
ao campo da naturopatia. Por outras palavras, é
uma forma natural de diagnósticar condições
físicas e psicológicas através da observação da íris
de cada um. É uma práctica que se baseia no
princípio de que qualquer alteração no equilíbrio
físico ou psíquico se reflecte na iris, através de
manchas, riscos, ou mudanças de coloração.
Existem mapas detalhados que dividem a
iris em zonas correspondentes aos orgãos e às
várias partes do corpo. Nestes mapas são
consideradas seis áreas concêntricas, a partir da
pupila. Para além destas áreas, divide-se a íris de
uma forma radial, como um relógio. Existe também
uma divisão entre esquerda e direita, e parte
superior e inferior, sendo que o olho esquerdo
reflecte a parte esquerda do corpo, e o direito a
direita. Enquanto que a parte superior da íris
reproduz o estado da parte superior do corpo e a
inferior o da parte inferior. Apesar desta divisão,
vários orgãos reflectem-se em ambos os olhos.
Assim, o resultado é um mapa muito
detalhado a que corresponde o estado de toda e
cada parte do nosso corpo e da nossa fisiologia.
Em termos de diagnóstico, utiliza-se um
método bastante simples de verificação de
padrões através de uma lupa ou máquina
fotográfica e uma pequena lanterna, considerando
que as manchas escuras representam doenças ou
orgãos deficientes, enquanto que as claras indicam
inflamações ou sobre-estimulação, stress,
nervosismo, ou até uma “infelicidade” do orgão.
Por outro lado, uma orla escura à volta da
íris significa acumulação de toxinas por deficiência
de eliminação.
REFLEXOLOGIA:
A reflexologia não deve ser confundida com
a massagem básica dos pés ou com massagem de
corpo de maneira geral. Esta utiliza uma técnica
específica de pressão que actua em pontos
reflexos precisos dos pés, ou outros membros,
com base na premissa de que as áreas reflexas dos
vários membros correspondem a todas as partes
do corpo.
C o m o o s p é s r e p r e s e n t a m u m
microcosmos do corpo, todos os órgãos,
glândulas e outras partes do corpo estão dispostos
num arranjo similar ao dos pés.
A reflexologia é uma arte suave, uma
ciência e um método muito eficaz de tratamento. É
uma técnica curativa holística – o termo holístico é
derivado da palavra grega Holos que significa
“inteiro” e, assim, procura tratar o indivíduo como
uma entidade constituída de corpo, mente e
espírito. A pressão é aplicada nas áreas reflexas
dos pés, entre outros, com os dedos das mãos e
usando técnicas específicas. Este procedimento
provoca mudanças fisiológicas no corpo na
medida em que o próprio potencial de cura do
organismo é estimulado.
Desta forma, os pés podem desempenhar
um papel importantíssimo na conquista e
manutenção de uma boa saúde.
ACUNPUCTURA:
A acupunctura consiste na aplicação de
agulhas, em pontos definidos do corpo, chamados
de "pontos de acupunctura" ou "acupontos", para
obter o efeito terapêutico desejado em diversas
condições. Tem-se a impressão de que o terapeuta
só trabalha com agulhas. No entanto, os pontos e
meridianos também podem ser estimulados por
outro tipo de técnicas.
Na verdade, os pontos de acupuntura
podem ser estimulados por agulhas, dedos,
ventosas ou pelo aquecimento promovido por
moxa - um bastão de artemísa em brasa, que é
aproximado da pele para aquecer o ponto de
acupuntura. Há, também, o método de
estimulação por laser, mas que permanece ainda
em estudos.
A explicação científica surge ao se saber que
a acupunctura afecta a expressão e libertação de , e
de várias moléculas opiáceas. É , portanto, através
destas moléculas que se consegue obter as
sensações de alívio de dores, e/ou sintomas.
Ana teresa, António Salgueiro, Catarina Gonçalves,
Diogo Teixeira, Mário Grosso, 12º B