Download - Medicina Nuclear
Medicina NuclearMedicina Nuclear é uma especialidade médica que emprega fontes abertas de radionuclídeos com finalidade diagnóstica e terapêutica. Habitualmente os materiais radioativos são administrados in vivo e apresenta distribuição para determinados órgãos ou tipos celulares. Esta distribuição pode ser ditada por características do próprio elemento radioativo, como no caso das formas radioativas do iodo, que a semelhança do iodo não-radioativo é captado pela tireóide que o emprega na síntese hormonal. Outras vezes o elemento radioativo é ligado a um outro grupo químico, formando um radiofármaco com afinidade por determinados tecido, como no caso dos compostos a base de fosfato ligados ao tecnécio-99m que são captados pelos ossos.
Nas aplicações diagnósticas a distribuição do radiofármaco no corpo do paciente é conhecida a partir de imagens bidimensionais (planares) ou tomográficas (SPECT), geradas em um equipamento denominado câmara cintilográfica. A maior ou menor captação dos compostos permite avaliar a função dos tecidos, ao contrário da maioria dos métodos radiológicos que dão maior ênfase na avaliação anatômica dos órgão. A avaliação funcional realizada pela medicina nuclear traz, muitas vezes, informações diagnósticas de forma precoce em diferentes patologias.
A radioatividade da maioria dos elementos empregados cai para a metade (tempo denominado de meia vida) em questão de horas ou dias e a radiação emitida é do tipo gama, similar aos raios X. O tempo de permanência dos materiais radioativos no corpo do paciente é ainda mais reduzido considerando-se que muitas vezes ocorre eliminação deste pela urina. Tomando como exemplo o tecnécio-99m, isótopo empregado para a marcação da maioria dos radiofármacos, verificamos que sua meia-vida é de apenas 6 horas e emite radiação gama com energia de 140 keV. A dose de radiação baixa dose de radiação dos procedimentos diagnósticos é, de forma geral, similar ou inferior à de outros métodos diagnósticos que empreguem raios X.
Alguns radioisótopos emitem radiação beta, com muito maior poder de ionização dos tecidos que a radiação gama. Estes materiais também têm sua captação dirigida para certos tecidos, como no já citado exemplo do iodo-131 que é captado pela tireóide. Quando administrados em altas atividades, estes isótopos podem ser empregados com finalidade terapêutica (no exemplo citado, o iodo-131 permite a redução seletiva do parênquima glandular em casos de hipertireoidismo ou mesmo o tratamento de metástases do carcinoma bem diferenciado da tireóide).
Medicina Nuclear
O objetivo principal do Curso é a formação de profissionais para atuar na área de Medicina Nuclear, utilizando adequadamente e de forma segura e otimizada, as radiações ionizantes e os equipamentos de alta tecnologia, disponíveis para o diagnóstico e para terapia. Os alunos são capacitados para:
- Conhecer o processo de oncogênese, identificar a anatomia topográfica, a localização e classificação dos tumores;- Manipular equipamentos e acessórios de tratamento, zelando por sua manutenção;- Manusear segura e adequadamente os elementos radioativos utilizados em Medicina Nuclear;- Executar os protocolos dos exames em Medicina Nuclear, aplicando os princípios básicos de radioproteção e avaliar a imagem radiológica obtida;- Administrar rigorosamente as prescrições médicas (doses de radiação propostas);- Prestar assistência ao paciente oncológico buscando a melhoria da qualidade do atendimento.
Importante: Os alunos que completarem este curso podem optar por cursar adicionalmente o Núcleo de Formação Específica em Radioterapia (em um 3º semestre letivo), completando assim as disciplinas de uma 2ª especialização (curso este que requer a realização de um segundo/novo TCC).
Público Alvo: Profissionais que possuem experiência em radiodiagnóstico por imagem e que desejam ampliar o seu campo de atuação profissional. O Curso de Medicina Nuclear é indicado, portanto, para graduados em diversas áreas, principalmente: Tecnologia em Radiologia, Biomedicina, Medicina, Enfermagem, Física Médica e Biologia.
Estrutura do Curso
O curso está estruturado em um Núcleo de Formação Geral e um Núcleo de Formação Específica, com as seguintes disciplinas:
Núcleo de Formação Geral (1º semestre)Física das radiações Anatomia Humana e Fisiologia Humana
Produção de fontes abertas e seladasProteção RadiológicaBioética Aplicada à SaúdeMetodologia Científica
Núcleo de Formação Específica (2º semestre)Instrumentação em Medicina NuclearMedicina nuclear - diagnósticoMedicina nuclear - terapiaLegislação Profissional Nacional e InternacionalVisitas Técnicas
Obs. : Em complemento às disciplinas acima, os alunos terão orientação para desenvolvimento de Trabalho de Conclusão de Curso, em adição à carga horária total prevista.
Importante: As informações acima podem sofrer alterações/atualizações, sem aviso prévio.
Curso De Radioproteção Em Medicina Nuclear
Nome do Curso:
Radioproteção em Medicina Nuclear
Nome do Coordenador:
Dra. Lidia Vasconcellos de Sá
Nome dos Docentes:
Profª. Lidia Vasconcellos de Sá;
Prof. Daniel Alexandre B. Bonifácio;
Prof. Dr. Alexandre da Fonseca Velasco.
Número de Vagas:
30 vagas
Horário do Curso:
08h às 16h
Carga Horária:
40 horas
Valor do Curso:
R$ 200,00
Objetivos Gerais:
Aperfeiçoar os conhecimentos em radioproteção aplicados à prática de Medicina Nuclear Diagnóstica e Terapêutica;
Fornecer conhecimentos básicos em licenciamento e controle de instalações de Medicina Nuclear pelas normas da CNEN e ANVISA.
Discutir a introdução de novas tecnologias e de novos radiofármacos, ressaltando o impacto das mesmas nos controles e na execução
da radioproteção em uma instalação.
Realizar treinamento prático em monitoração de área e de superfície e dos conceitos de contaminação.
Objetivos Específicos:
Ao final do curso o aluno deverá ser capaz de executar as tarefas de radioproteção, avaliar os riscos radiológicos envolvidos nas diversas etapas de manipulação e administração de radiofármacos, no controle de qualidade dos equipamentos e, ainda, no gerenciamento de rejeitos de um serviço de Medicina Nuclear.
Público Alvo:
Responsáveis e executores de programas de radioproteção em atividade na prática de medicina nuclear, estudantes dos cursos de Física Médica com interesse na área de Medicina Nuclear.
Pré-Requisito para Inscrição:
Curso superior em andamento ou completo na área de exatas.
Apresentação:
Com o grande desenvolvimento da prática de Medicina Nuclear nos últimos anos, novas tecnologias e regulamentos foram introduzidos no país. Sendo uma técnica que utiliza materiais radioativos, a área
encontra-se sob o controle regulatório da CNEN e, no aspecto sanitário, sob o controle da ANVISA. Neste curso busca-se introduzir os principais conceitos de radioproteção aplicados a essa prática com fontes não seladas, desde os aspectos de projeto e licenciamento até o trabalho na rotina clínica, visando destacar os fatores que influenciam na radioproteção do trabalhador, do paciente, do público e do meio ambiente.
Conteúdo Programático:
Fundamentos de Radioproteção;
Efeitos Biológicos da Radiação;
Licenciamento de Serviços de Medicina Nuclear;
Fundamentos de Controle de Qualidade na Radiofarmácia;
Requisitos da terapia com radiofármacos;
Controle de Qualidade da Instrumentação;
Monitoração de Área e de superfície;
Gerência de Rejeitos;
Novas Tecnologias em Medicina Nuclear;
Requisitos de Blindagem em instalações de Medicina Nuclear;
Aulas práticas de monitoração de área e de superfície.
Lições aprendidas.
Metodologia de Ensino:
Aulas expositivas
Aulas práticas em laboratório
Exercícios
Material Didático:
Apostila do professor.
Critérios e Instrumentos de Avaliação:
Prova escrita;
Relatórios.
Certificado:
Certificado de participação para alunos com aproveitamento mínimo de 70% na média das avaliações e frequência mínima de 75% das aulas.
Introdução à Medicina NuclearObjetivoCapacitar o participante a reconhecer as principais práticas em medicina nuclear, estabelecendo relações com os princípios físicos e biológicos aplicados e identificando os procedimentos correspondentes de acordo com a função e os limites de atuação de cada um dos profissionais envolvidos, a fim de auxiliar na realização de exames da modalidade.
(Carga horária: 30 horas)
Mercado de Trabalho
Atuação no mercado de trabalhoO profissional formado por este curso deverá ser capaz de:- Compreender os princípios físicos e biológicos aplicados à medicina nuclear, reconhecendo os principais exames da modalidade, os recursos tecnológicos utilizados e a função a ser desempenhada por cada integrante da equipe multidisciplinar envolvida; - Auxiliar a equipe multidisciplinar na preparação e administração do radiofármaco, desenvolvendo os procedimentos correspondentes de acordo com a função e os limites de atuação de cada um dos profissionais envolvidos; e- Auxiliar a equipe multidisciplinar na aquisição e tratamento das imagens, desenvolvendo os procedimentos correspondentes de acordo com a função e os limites de atuação de cada um dos profissionais envolvidos.
Panorama de mercadoO diagnóstico por imagens é considerado uma área estratégica dentro do sistema de saúde, com impactos na detecção precoce das doenças, diagnóstico das patologias, contribuindo significativamente para a terapêutica no processo de saúde e doença. Na área de saúde, os maiores investimentos em tecnologias são relacionados ao diagnóstico por imagens, que em contrapartida nem sempre dispõem de profissionais capacitados para a maximização dos recursos tecnológicos, bem como para a otimização dos processos de trabalho.
Pré-requisito e público-alvo
Pré-requisitosIdade mínima: 18 anos. Escolaridade mínima: ser formado ou estar cursando o técnico ou superior em radiologia ou áreas relacionadas (medicina, física, enfermagem, farmácia, etc.).
Público-alvoProfissionais e estudantes da área de radiodiagnóstico ou áreas relacionadas (medicina, física,
enfermagem, farmácia, etc.).
Método
Proposta metodológicaSerão realizadas discussões de casos, exposições dialogadas, trabalho com vídeos, dramatizações e simulações relativas aos procedimentos de realização de exames de medicina nuclear.
Programa
- Princípios físicos e biológicos aplicados à medicina nuclear;- Principais exames e recursos tecnológicos da modalidade; e- Atuação em equipes multidisciplinares.
Certificação
O Senac confere o certificado de conclusão do curso aos alunos aprovados.
Observações
Para que o Técnico em Radiologia obtenha o direito ao respectivo exercício profissional em Medicina Nuclear, é necessária a formação em curso de especialização, conforme resolução do CONTER nº 13, de 22 de outubro de 2009.
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medicina nuclear
Medicina nuclearOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Imagem obtida através de tomografia por emissão de positrões.
A medicina nuclear permite observar o estado fisiológico dos tecidos de forma não invasiva, através da
marcação de moléculas participantes nesses processos fisiológicos com isótopos radioactivos. Estes,
denunciam sua localização por emitirem radiação nuclear (onda eletromagnética de comprimento de
0,01nm a 1nm = espectro dos raios gama). A detecção localizada de muitos fótons gama com uma câmara
gama permite formar imagens ou filmes que informem acerca do estado funcional dos órgãos. A maioria
das técnicas usa ligações covalentes ou iónicas entre os elementos radioactivos e as substâncias alvo,
mas hoje já existem marcadores mais sofisticados, como o uso de anticorpos específicos para
determinadaproteína, marcados radioactivamente. A emissão de partículas beta ou alfa, que possuem alta
energia, pode ser útil do ponto de vista terapêutico, para destruir células ou estruturas indesejáveis mas
não formam imagem.
Centros de Medicina Nuclear existem em regra apenas nos hospitais centrais, ou em clínicas privadas.
Índice
[esconder]
1 Tipos de Radiação Utilizados
2 Tipos de Radiofármacos Utilizados
3 Utilidade e Risco
4 Sistema Nervoso Central: Cintilografia Cerebral
5 Endocrinologia
6 Pneumologia: Cintilografia Pulmonar
7 Cardiologia Nuclear
8 Nefrologia Nuclear
9 Osteoarticular
10 Cancro: Cintilografias Oncológicas
11 Ver também
12 Ligações externas
Tipos de Radiação Utilizados
1. Partícula Beta : consiste num Elétron, podendo portanto ser utilizado em terapia como por
exemplo no tratamento de hipertiroidismo e do cancro da tiroideia, doença de Plummer,
através do uso do Iodo-131 (terapêutica com Iodo radioactivo).
1. Posítron : é a antipartícula do elétron. Consiste num "elétron" de carga positiva. É o tipo de
radiação utilizada nos exames de PET (Positron Emission Tomography - Tomografia por
Emissão de Posítrons). O principal radiofármaco utilizado nesse tipo de exame é o FDG
(Glicose marcada com Fluor-18).
1. Radiação Gama : é um fóton, ou seja, energia (onda eletromagnética). Os raios gama têm
origem nos núcleos atómicos, e são utilizados na grande maioria dos exames em medicina
nuclear. Os raios gama são detectados por um equipamento apropriado, a Câmara Gama. O
principal radionuclídeo emissor de radiação gama utilizado em medicina nuclear é o
Tecnécio.
[editar]Tipos de Radiofármacos Utilizados
Um radiofármaco incorpora dois componentes. Um radionuclídeo, ou seja, uma substância com
propriedades físicas adequadas ao procedimento desejado (partícula emissora de radiação beta, para
terapêutica; ou partícula emissora de radiação gama, para diagnóstico) e uma vector fisiológico, isto
é, uma molécula orgânica com fixação preferencial em determinado tecido ou órgão. Essencialmente,
os radionuclídeos são a parte radioactiva dos radiofármacos. Mas estes também possuem uma
molécula (não radioactiva) que se liga ao radionuclídeo (marcação radioactiva) e o conduz para esse
órgão ou estrutura que se pretende estudar.
Tecnécio -99-metaestável: é um radionuclídeo artificial, criado pelo homem. Tem vida-média de
aproximadamente 6 horas, isto é, a sua Actividade, ou "quantidade de radioactividade" reduz-se
para metade a cada 6 horas. Emite um fóton gama com 140.511keV de energia, ideal para a
Câmara Gama. É muito reactivo quimicamente, reagindo com muitos tipos de moléculas
orgânicas. Esta grande versatilidade química permite que hoje em dia a grande maioria dos
estudos em Medicina Nuclear sejam efectuados com base no uso de radiofármacos Tecneciados.
Iodo -123 ou Iodo-131: importantes no estudo da Tiroideia. Têm emissão de radiação gama e
beta, respectivamente. Semi-vida de 8 dias para o I131, 13 horas para o I123.
Tálio -201: tem propriedades químicas semelhantes ao Potássio, tendo sido utilizado durante
muitos anos para imagiologia cardíaca (integrava a bomba de sódio-potássio). Os seus fótons
gama têm energias baixas, mas as imagens eram menos nítidas e a sua interpretação mais
complexa. Semi-vida de 3 dias. Actualmente os estudos com Tálio-201 têm caído em desuso,
face ao aparecimento de novos radiofármacos marcados com Tc-99m.
Gálio -67: tem propriedades semelhantes ao ião Ferro. É um emissor gama de média energia e
apresenta semi-vida de 3 dias. É utilizado em estudos de Infecção e em Oncologia.
Índio -111: semi-vida 3 dias. É um emissor de radiação gama de média energia.
Xénon -133 e Crípton-81m: gases nobres radioactivos que podem ser usados na cintigrafia de
ventilação pulmonar. No entanto, a maior parte dos estudos de ventilação pulmonar são feitos
com um aerossol marcado com Tc-99m.
Flúor -18: emite positrões. É usado no exame PET.
[editar]Utilidade e Risco
A importância deste tipo de exames tem merecido cada vez mais reconhecimento. A principal
limitação à maior utilização da medicina nuclear é o custo. No entanto é impossível observar muitos
processos fisiológicos de forma não invasiva sem a Medicina Nuclear. A quantidade de radiação que
o paciente recebe num exame de medicina nuclear é menor que a radiação recebida
numa radiografia ou uma Tomografia Axial Computadorizada que visualize as mesmas estruturas. A
quantidade de substância estranha é normalmente tão baixa que não há perigo de interferir
significativamente com os processos fisiológicos normais. Os casos mais graves são muitas vezes os
casos de hipersensibilidade (alergia) com choque anafilático do doente em reacção ao agente
químico estranho.
[editar]Sistema Nervoso Central: Cintilografia Cerebral
Cintigrafia de Perfusão Cerebral: avalia a perfusão sanguínea das várias regiões do cérebro. É
injectado um radionuclídeo lipofílico no sangue do paciente, que seja capaz de atravessar
aBarreira hematoencefálica. Ele é depois integrado nas membranas celulares dos neurónios. É
usado para indicar lesões causadas por enfartes - AVCs, ou para descobrir artérias parcialmente
obstruídas que tenham um risco de enfartes futuros.
[editar]Endocrinologia
Cintigrafia da Tireoide: A principal aplicação da Medicina Nuclear nesta área é o diagnóstico e
terapia do Carcinoma bem diferenciado da Tireoide. As células normais da Tireoide assim como
as do carcinoma bem diferenciado desse órgão, concentram o Iodo até concentrações muito
superiores a outros órgãos, uma vez que o Iodo é uma parte importante das hormonas
produzidas nessa glândula, a T3 e a T4. Este facto permite usar os isótopos radioactivos do Iodo,
o I-123 (preferido porque tem semi-vida curta, energia mais adequada às Câmaras Gama e
ausência de emissão beta, mas muito mais caro) e o I-131 para formar imagens funcionais da
Tiroideia.
Terapia com I-131: O I-131 pode além disso ser usado para terapia do carcinoma bem
diferenciado da tiroideia. Em muito altas concentrações, a emissão de partículas beta pelos
radionúclidos destrói as células ao redor. Uma vez que a Tiroideia concentra muitas vezes mais o
ião que os outros órgãos, é ela o órgão alvo. Esta terapia é usada após tireoidectomia para
eliminar focos de metástase do cancro. É feita terapia de substituição das hormonas tiroideias
(são ingeridas regularmente sob a forma de medicamento).
Cintigrafia Corporal com 123I-MIBG: é uma técnica de estudo dos tumores neuroendócrinos. O
radiofármaco utilizado, metaiodobenzilguanidina-Iodo-123, um análogo da guanetidina que é
captada para os grânulos cromafins das células neuroendócrinas. São indicações para este
exame a suspeita de feocromocitoma,
tumores carcinóides neuroblastoma pediátrico, carcinomamedular da Tiroideia e outras
neoplasias derivadas da crista neural. O 123I-MIBG também é usado, em maiores
concentrações, na terapia de algumas destas condições.
Cintigrafia do Córtex das Suprarrenais com 131I-Iodocolesterol: têm afinidade para o córtex
da glândula supra-renal. Utilizado no diagnóstico de Síndrome de
Cushing,hiperaldosteronismo e hiperandrogenismo. Detecta lesões da supra-renal.
Cintigrafia das Paratiroideias: permite avaliar a funcionalidade das glândulas paratiroideias. É
preparado um Radiofármaco com afinidade para estas glândulas (geralmente o 99mTc-sestaMIBI
ou o 99mTc-Tetrofosmina) que é depois administrado ao paciente por via endovenosa. São
realizadas duas séries de imagens: umas cerca de 15min após a injecção, que permite a
visualização das glândulas paratiroideias, bem como a glândula tiroideia; outras cerca de 2h após
a injecção, onde já não é suposto visualizar as glândulas paratiroideias, nem a glândula tiroideia.
A ideia é averiguar sobre o "washout" do radiofármaco. Em casos de Adenoma das
Paratiroideias, continua a visualizar-se actividade nas glândulas paratiroideias, mesmo 2h após a
administração do radiofármaco. Por vezes é exigido que este exame seja comparado com uma
Cintigrafia da Tiroideia.
[editar]Pneumologia: Cintilografia Pulmonar
Cintilografia de Perfusão e Ventilação: são duas técnicas que devem ser executadas sempre
que possível (frequentemente de emergência). É o principal método de avaliação da grave
condição potencialmente mortal que é a tromboembolia pulmonar. A parte de perfusão é uma
avaliação do fluxo sanguíneo por todo o pulmão, ou seja, se há obstruções nos vasos, como em
casos de tromboembolia pulmonar. Ela é efectuada pela injecção de aglomerados
de albumina marcados com tecnécio-99m no sangue. Qualquer área que não seja irrigada ficará
pálida (zona fria) na imagem obtida. A cintigrafia de ventilação indica as áreas do pulmão que
ventilam convenientemente. Ela é feita pela inalação de marcadores radioactivos gasosos ou sob
a forma de aerossóis, como isótopos de gases nobres radioactivos ou microparticulas marcadas
com tecnécio (technegas). O resultado do exame vem da comparação entre as zonas frias
(pouco radioactivas) da perfusão e as da ventilação. Se houver grandes e múltiplas defeitos de
perfusão não consonantes com áreas de defeitos de ventilação, é provável o diagnóstico de
tromboembolismo pulmonar. De outro modo poderá haver obstrução de
um brônquio ou bronquíolo (apenas zona fria na ventilação), ou outras condições.
[editar]Cardiologia Nuclear
Angiografia de radionuclídeos de Equilíbrio (ARNE): é usada para avaliar a função ventricular,
especialmente a do ventrículo esquerdo. O tecnécio-99m é feito reagir quimicamente com
ahemoglobina dos eritrócitos é injectado no sangue. Estes eritrócitos marcados espalham-se por
todo o sangue da pessoa rapidamente o que torna possível então fazer um filme do batimentos
cardíacos a partir das emissões e avaliar a quantidade de sangue que permanece
nos ventrículos aquando da sístole e da diástole (cálculo da fracção de ejecção). Estes filmes dão
indicações sobre a performance cardíaca em casos de miocardiopatias, valvulopatias e outros.
Cintigrafia de Perfusão do Miocárdio em Esforço e em Repouso: é indicada para avaliar
doentes com enfartes do miocárdio prévios, dispneia de esforço, ou angina pectoris. É feito um
estudo por SPECT ou Tomografia Computorizada de Emissão de Fótons Simples. Basicamente a
câmara gama roda e tira imagens de várias posições, que o computador então reconstrói em
imagens 3D. São usados os compostos Tálio-201 (um análogo do ião Potássio, K+, em cujo
transportador os miócitos são ricos), 99mTc-Tetrofosmina (absorvida pelas células ricas em
mitocôndrias, como os miócitos) ou 99mTc-SestaMIBI, todos absorvidos pelas células do
miocárdio (se houver fluxo sanguíneo próximo). São efectuadas duas medições da
radioactividade: em repouso e em esforço máximo. Se houver zona fria ou de radioactividade
muito reduzida em ambas as situações, haverá apenas tecido fibroso derivado de um enfarte
prévio nesse ponto do coração (já não existem miócitos); se houver zona fria em esforço, mas
não em repouso, então deverá haver limitações ao fluxo sanguíneo para essa região, ou seja ele
é suficiente para o repouso mas a artéria está obstruída parcialmente e quando há vasodilatação
devido ao esforço, o volume nas outras artérias desobstruídas aumenta muito mais (porque num
tubo o aumento do raio de 2 para 3 mm corresponde a muito mais volume extra que de 1 para
2mm)- logo essa área está com menos radioactividade comparativamente.
Estudo de Viabilidade do Miocárdio (Repouso sob Nitroglicerina): é um estudo idêntico à
Cintigrafia de Perfusão do Miocárdio, sendo apenas realizado o estudo em Repouso. A injecção
do Radiofármaco é precedida pela administração oral de um comprimido de Nitroglicerina. Desta
forma, é obtida uma imagem do coração em condições óptimas de fluxo sanguíneo. Desta forma,
todas as células viáveis (vivas) terão acesso à irrigação coronária.
[editar]Nefrologia Nuclear
Cintigrafia Renal com 99mTc-DMSA: o Parênquima do Rim é estudado com a molécula DMSA
(ácido dimercaptosuccinico) que é feita reagir in vitro com Tecnécio-99m radioactivo. O DMSA-
Tc99m é injectado no sangue do paciente, de onde é simultaneamente filtrado, reabsorvido e
secretado a nível glomerular, e do Tubo Contornado Proximal. O fármaco fica na sua maioria
localizado no Córtex renal desde que este esteja funcional e capaz de filtrar, reabsorver e
secretar. As zonas frias (pálidas) de pouca actividade radioactiva obtidas no filme corresponderão
assim a zonas do córtex do Rim que estejam em insuficiência ou não estejam a funcionar a
100%. Este método tem sensibilidade maior que a Ecografia para detecção depielonefrites,
malformações ou cicatrizes, nomeadamente em Pediatria.
Cintigrafia Renal com 99mTc-DTPA: o DTPA, mesmo acoplado ao tecnécio, é quase
totalmente eliminado por filtração glomerular sem quase nenhuma secreção ou reabsorção. É
uma técnica de avaliação do Glomérulo Renal e sua capacidade de filtração efectiva,
nomeadamente das Glomerulopatias.
Renograma Basal com 99mTc-MAG3: o 99mTc-MAG3 ou mercaptoacetiltriglicina-99mTc é
eliminada principalmente por secreção tubular. A sua rápida excreção permite a avaliação não só
dessa função renal mas também da perfusão, e integridade do sistema colector. É usada na
monitorização da insuficiência renal, obstrução dos canais colectores e refluxo de urina.
Renograma com prova diurética: usado no diagnóstico diferencials entre a obstrução das vias
urinárias, nomeadamente por cálculos ("pedra dos rins"), e a Estase funcional dessas vias. A
administração de um diurético como a furosemida acelera a excreção de urina pelo rim. Qualquer
dificuldade de micção que não seja obstrução mecânica das vias pode ser distinguido
aumentando suficientemente o volume de urina secretada pelos rins. Se houver obstrução
mecânica o radiofármaco na urina se concentrará proximalmente ao ponto bem definido da
obstrução, e pouco ou nenhum passará. Se for estase funcional (e.g. se o músculo do ureter não
propelir a urina), o aumento de volume será suficiente para fazer avançar a urina nas vias por si
mesmo, e o radiofármaco ocupará toda a via urinária.
Renograma com Captopril: é usada como teste de detecção de hipertensão arterial devido
a estenose (causada pela aterosclerose ou placa de colesterol) da artéria renal. É
administradoCaptopril, um inibidor da enzima conversora da angiotensina, que tem o efeito de
diminuir a perfusão (fluxo sanguíneo) renal. O radiofármaco utilizado é o 99mTc-DTPA. Se
a radioactividadevinda do rim diminuir consideravelmente, a artéria correspondente já deveria
estar estenosada antes da vasocontrição devida ao captopril (porque um tubo de 3mm que
diminui para 2 perde muito menos volume que um de 2 que diminui para 1mm).
Cistocintigrafia Directa ou Indirecta: é usada no diagnóstico do refluxo vesico-ureteral (da
bexiga de volta ao ureter) da urina. Há dois tipos. Na cistocintigrafia directa, o doente
écateterizado (tubo colocado no ureta) e a solução radioactiva é introduzida na bexiga. Na
indirecta o rádiofarmaco é injectado no sangue e as imagens feitas aquando do percurso da urina
radioactiva pelas vias urinárias inferiores. Em qualquer caso, o imagiologista verifica se há refluxo
da urina radioactiva.
[editar]Osteoarticular
Cintifragia Óssea de Corpo Inteiro: é usada São usados derivados de disfosfatos resistentes
às enzimas fosfatases, quelados com Tecnécio-99m como o 99mTc-metilenodifosfonato (99mTc-
MDP) e o 99mTc-hidroximetilenodifosfonato (99mTc-HMDP), os quais são injectados no sangue.
Rapidamente fixam-se com cálcio ao mineral apatite do osso. Uma vez que os processos de
cristalização normais dos sais de cálcio e fosfato no osso são os mesmos da fixação do
radiofármaco, esta técnica permite detectar áreas de grande ou insuficiente formação de mineral
dentro dos ossos. Assim detectam-se áreas frias ou hipofixantes, com pouca radioactividade, que
correspondem a grande actividade destruidora de osso como a osteoclástica ou baixa actividade
geradora de osso como a osteoblástica. Causas possíveis de hipofixação são a necrose óssea
(por isquémia, enfarte ou infecção-osteomielite), isquémia por anemia falciforme,
ou metástases agressivas. É esta última a indicação mais importante, uma vez que permite
detectar lesões causadas por metástases de cancros de outros órgãos ou do próprio osso muito
mais precocemente que o raio-x, e permite fazer o estadiamento da neoplasia. Os cancros que
mais frequentemente metastizam para o osso são os da próstata, mama epulmão.
Cintilografia Óssea com estudo de três fases
Estudo Ósseo Tomográfico (complementar)
Cintilografia da Medula Óssea com 99mTc-Colóides
[editar]Cancro: Cintilografias Oncológicas
Cintigrafia com Gálio-67: o Gálio-67 comporta-se como o ião Ferro3+ e portanto liga-se
à transferrina plasmática. A maior vascularização das neoplasias e a sua maior necessidade de
ferro leva à acumulação do radiofármaco nas células neoplásicas, associado à ferritina. É
possível colher informações de muitos tipos de tumores com esta técnica mas ela é
principalmente indicada para estadiamento de linfomas. Uma vez que o Gálio não se concentra
em lesões necrosadas ou fibróticas ele permite detectar tumores activos de forma superior
À Tomografia computadorizada ou Ressonância Magnética.
Cintilografia com 123I-MIBG
Cintilografia com 131I-Iodocolesterol ou NP-59
Cintilografia dos Receptores da Somatostatina com 111In-Pentatreótido: o 111-Índio-
Pentatreótido é um análogo radioctivo da hormona somatostatina. Usado no estadiamento de
tumores neuroendócrinos, como os do ilhéu do pâncreas hipófise e carcinóides.
Cintilografia com 99mTc-sestaMIBI: este radiofármaco concentra-se nas mitocôndrias, logo
marca a viabilidade celular (a falta de integridade das membranas mitocondriais é indicativa de
stress celular). É no entanto usado como indicador da susceptibilidade à quimioterapiade uma
neoplasia, porque ele é excretado da célula pelo mesmo transportador membranar que excreta
os químicos citostáticos (quanto mais transportador menos radioactividade e menos
susceptibilidade à quimio).
Cintilografia Mamária: a primeira técnica de detecção de tumores mamários é a mamografia,
uma forma de radiografia. A cintigrafia só é usada se houver dúvidas após mamografia. São
usados o 99mTc-MIBI ou o 99mTc-Tetrofosmina.
Linfocintigrafia: técnica de determinação do gânglio sentinela. O gânglio sentinela é o
primeiro gânglio linfático que drena uma neoplasia, e é o primeiro a receber células metastáticas.
É essencial após descoberta de tumor maligno verificar se o gânglio sentinela está invadido, pois
o inicio de matastização determina estratégias terapêuticas mais agressivas. São usados
derivados da albumina com Tecnécio radioactivo em solução, que são injectados no tumor. Este
radiofármaco é então drenado pelos vasos linfáticos até ao gânglio mais próximo. Indicações
frequentes são o carcinoma da mama e o melanoma.
[editar]Ver também
Camera gama - equipamento de detecção de raios gama usado na medicina nuclear.
PET - exame de emissão de positrões usando Flúor-18 radioactivo.
SPECT - exame tomográfico nuclear.
[editar]Ligações externas
Associação Portuguesa de Técnicos de Medicina Nuclear
Sociedade Brasileira de Biologia, Medicina Nuclear e Imagem molecular
Sociedade Portuguesa de Medicina Nuclear
Nuclear Medicine Information
Associação Biomédica em Radiodiagnóstico e Radioterapia
Câmara gamaOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
(Redirecionado de Camera gama)
A câmara gama é um equipamento usado na Medicina nuclear e no PET (exame médico), que é usado
para detectar e localizar a origem espacial de raios gama emitidos pelos radiofármacos ingeridos pelo
paciente. Ela produz uma imagem dos órgãos do paciente com zonas frias que emitem poucos raios gama
e zonas quentes que emitem muitos comparativamente.
[editar]Funcionamento
Ela é constituída por um detector de raios gama, como um cristal de cintilação (de Oxiortosilicato
de Lutécio, germanato de bismuto ou mais frequentemente de iodeto de sódio activado comTálio) contido
numa caixa escura, que transforma a energia de cada raio gama em muitos fotões de luz
e infravermelhos (fenómeno de fluorescência). Estes são detectados com vários tubos fotomultiplicadores
em redor do cristal e electrónica associada que computa as diferentes intensidades medidas.
Um colimador (grelha) de chumbo é usado entre o paciente e o detector para eliminar raios gama que não
tenham direcção perpendicular a ele (o que torna a imagem mais nítida). As imagens são produzidas com
a ajuda de um computador integrado no equipamento.
[editar]Imagem
Uma câmera gama típica tem uma resolução de cerca de 4 milímetros, captando várias centenas de
milhares de fotons por segundo. Para cada um destes ela mede a posição do emissor. Estes dados são
então organizados pelo computador numa imagem ou filme.
Na tomografia computadorizada de imagens gama ou SPECT, várias (duas ou três) câmeras gama rodam
em torno do alvo, o que proporciona a terceira dimensão a dar às suas imagens bidimensionais, que com a
ajuda de um computador são transformadas em três dimensões.
[editar]História
A câmera gama foi desenvolvida por Hal Anger na década de 1960. No seu design original, a Anger
camera ainda é utilizada hoje. Ela é composta de arranjos hexagonais de tubos fotodetectoresde vácuo,
cada um com ~8 cm de diâmetro em volta do cristal cintilante. O circuito eléctrico detecta coincidência de
detecção entre os tubos e calcula a sua direcção e posição de acordo com a posição dos tubos activados,
correlacionando a voltagem produzida em cada um deles.
No fim da década de 1990, a introdução do cintilador rápido de Cério activado com Oxiortosilicato
de Lutécio (LSO:Ce), o qual tinha apenas 40 nanosegundos de fluorescência em espectro visível após
recepção de raio gama (contra 230 ns para Iodeto de Sódio activados com Tálio ou 300 ns para cristais
de Germanato de Bismuto usados nos anos 1980), reduziu grandemente o tempo de renovação da
capacidade de detecção de raios gama após cada evento, o que aumentou o número de eventos
detectáveis em cada segundo. Esta inovação permitiu diminuir o tempo de exame do doente até cerca de
metade.
Tomografia por emissão de positrõesOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
(Redirecionado de PET (exame médico))
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Um scanner típico de PET
A tomografia por emissão de positrões (português europeu) ou tomografia por emissão de pósitrons (português
brasileiro), também conhecida pela sigla PET, é um exame imagiológico da medicina nuclear que
utiliza radionuclídeos que emitem um positrão no momento da sua desintegração, o qual é detectado para
formar as imagens do exame.
Utiliza-se glicose ligada a um elemento radioactivo (normalmente flúor radioactivo) e injecta-se no paciente.
As regiões que estão metabolizando essa glicose em excesso, tais como tumores ou regiões do cérebro
em intensa actividade aparecerão em vermelho na imagem criada pelo computador. Um exemplo de um
grande utilizador de glicose é o músculo cardíaco - miocárdio.
Um computador produz uma imagem tridimensional da área, revelando quão activamente as diferentes
regiões do miocárdio estão utilizando o nutriente marcado. A tomografia por emissão de positrões produz
imagens mais nítidas que os demais estudos de medicina nuclear.
A PET é um método de obter imagens que informam acerca do estado funcional dos órgãos e não tanto do
seu estado morfológico como as técnicas da radiologia propriamente dita.
A PET pode gerar imagens em 3D ou imagens de "fatia" semelhantes à tomografia computorizada.
Índice
[esconder]
1 Equipamento
o 1.1 Segurança
o 1.2 Radionuclídeos
2 Aplicações do exame PET
3 História
4 Imagens adicionais
5 Ver também
[editar]Equipamento
Esquema do processo do exame PET
A imagem da PET é formada pela localização da emissão dos positrões pelos radionuclídeos fixados nos
órgãos do paciente. Contudo como o positrão é a partícula de antimatéria do electrão, ele rapidamente se
aniquila com um dos inúmeros electrões das moléculas do paciente imediatamente adjacentes à emissão,
não chegando a percorrer nenhuma distância significativa. É assim impossível detectar os positrões
directamente com o equipamento. Contudo, a aniquilação positrão-electrão gera dois raios gama com
direcções opostas e cuja direcção e comprimento de onda podem ser convertidos na posição, direcção e
energia do positrão que os originou, de acordo com as leis da física.
No exame PET detectores de raios gama (câmara gama) são colocados em redor do paciente. Os cálculos
são efectuados com umcomputador, e com a ajuda de algoritmos semelhantes aos da TAC, o computador
reconstrói os locais de emissão de positrões a partir das energias e direcções de cada par de raios gama,
gerando imagens tridimensionais (que normalmente são observadas pelo médicoenquanto série de fotos
de fatias do órgão, cada uma separada por 5 mm da seguinte). As PETs e TACs da mesma área são
frequentemente lidos em simultâneo para correlacionar informações fisiológicas com alterações
morfológicas.
[editar]Segurança
O teste PET é minimamente invasivo e as doses de radioactividade absorvidas por cada paciente (7 mSv)
são semelhantes às dos outros estudos como a TAC (8 mSv).
[editar]Radionuclídeos
Os radionuclídeos usados na PET são necessariamente diferentes dos usados nos restantes exames
da medicina nuclear, já que para esta última é importante a emissão de fotões gama, enquanto a PET se
baseia no decaimento daqueles núcleos que emitem positrões.
Flúor -18: marca a Fluorodeoxiglicose (FDG) radioactiva que é um análogo da Glicose. É usado para
estudar o metabolismo dos órgãos e tecidos. Semi-vida de 2 horas.
Nitrogénio -13: é usado para marcar amónia radioactiva que é injectada no sangue para estudar
a perfusão sanguínea de um órgão (detecção de isquemia e fibrose por exemplo).
Carbono -11
Oxigénio -15: usado em estudos do cérebro.
Rubídio -82: é usado em estudos de perfusão cardíacos.
[editar]Aplicações do exame PET
Imagem de corpo inteiro obtida através do exame PET
PET oncológico: É injectado FDG com Flúor-18 no sangue do paciente. O F18-FDG, um análogo
da glicose, é transportado para dentro das células pelo mesmo transportador na membrana celular
do açúcar, contudo dentro da célula ele não é completamente metabolizado mas é transformado em
uma forma que é conservada (fixada) no interior da célula. Assim ele pode ser utilizado para detectar
células com alto consumo de glicose e que portanto contenham muitos transportadores membranares
(hiperexpressão destes genes), como acontece nas células dostumores de crescimento rápido, os
quais são frequentemente malignos (cancro). É usado para distinguir (estadiar) massas benignas de
malignas no pulmão, cólon, mama, linfomas e outras neoplasias, e na detecção de metástases. Esta
técnica constitui 90% dos PET feitos actualmente.
PET do cérebro: é usado Oxigénio-15. Usado para avaliar perfusão sanguínea e actividade (consumo
de oxigénio) de diferentes regiões do cérebro. A F18-DOPA está em estudo enquanto análogo do
precursor de neurotransmissor dopamina.
PET cardíaco: FDG-F18 usado para detectar áreas isquémicas e fibrosadas, mas o seu benefício-
custo em comparação com a técnica de SPECT Cintigrafia de Perfusão (discutida em medicina
nuclear) é duvidoso.
Também são usados PET em investigação em farmacologia. O fármaco é marcado com radionuclídeo de
modo a estudar a sua absorção, fixação e eliminação.
[editar]História
O PET foi desenvolvido por Edward Hoffman e Michael E. Phelps em 1973 na Universidade de Washington
em St. Louis, Estados Unidos. O exame PET ficou limitado a usos de investigação médica até cerca
de 1990.
Hoje em dia é frequente a combinação dos exames PET e TAC do mesmo órgão. Existem equipamentos
que permitem efectuar ambos os exames simultaneamente, inventados por David Townsend e Ron Nutt.
O exame de PET é uma técnica intensiva apenas praticada nos hospitais centrais. É necessário
um ciclotrão para produzir continuamente o Flúor-18, que tem uma semi-vida curta de apenas algumas
horas.
Estudos realizados nos Estados Unidos, em 1994, demonstraram que, mesmo sendo um exame caro, o
exame PET é vantajoso quando incluído nos protocolos para diagnósticos de diversas enfermidades,
principalmente em oncologia. Como pode substituir vários outros exames, o PET ao final se torna mais
barato. Além de ser uma das mais modernas e eficazes técnicas dediagnóstico por imagem, seu custo-
benefício pode ser também salientado quando evita processos invasivos, como biópsias, eliminando assim
os riscos inerentes a estes procedimentos.
[editar]Imagens adicionais
Imagem PET de um cérebro humano
Tomografia computadorizada por emissão de fóton únicoOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
(Redirecionado de SPECT)
A tomografia computadorizada por emissão de fóton único, mais conhecida pelo acrônimo SPECT (em
inglês: Single photon emission computed tomography) é uma técnica tomográfica de imagem médica
da medicina nuclear que utiliza a radiação ionizante de raios gama. É muito semelhante à imagem "planar"
da medicina nuclear convencional pelo facto que usa uma câmara gama. Contudo, ela é capaz de fornecer
verdadeiro dado biotopológico em 3D. Esta informação é tipicamente apresentada como cortes
transversais do paciente, mas a potente elaboração da imagem computadorizada pode facilmente ser
reformatada em cortes sagitais ou manipulada quando necessário. No exame, é injetado no paciente o
radiofármaco – medicamento que contém radionuclídeos, cuja utilização também pode ser terapêutica.
Esse medicamento fará com que, contrário ao exame de raios-x, o paciente emita a radiação necessária
para a aquisição da imagem. A câmara gama gira ao redor do paciente e gera imagens a partir de vários
ângulos diferentes.
Índice
[esconder]
1 Captação da Imagem
o 1.1 Conceitos Gerais
o 1.2 Sistema de Detecção
o 1.3 Formação da Imagem
2 Imagem
3 Aplicações na Medicina
o 3.1 Perfusão de Miocárdio
o 3.2 Cintilografia Óssea
o 3.3 Cintilografia de Ventilação e de Perfusão
o 3.4 Perfusão Cerebral
4 Avanço da Ciência
[editar]Captação da Imagem
[editar]Conceitos Gerais
O radiofármaco é injetado no paciente, interage com os tecidos do corpo, e então a radiação é emitida. Ela
é captada pelos detectores da máquina e transformada em energia elétrica. O computador traduz essa
energia em forma de uma imagem 2D que é mostrada num monitor.
[editar]Sistema de Detecção
O SPECT usa a gama câmara para adquirir as imagens. Os componentes do sistema de detecção da
gama câmara são:
• Colimador: Os raios gama não estão unicamente se dirigindo em direção a máquina. Por isso, o
colimador é usado para permitir que apenas aqueles raios, que viajem numa certa direção, atinjam o
detector. Existem três principais tipos de furos de colimador: de furos paralelos, de furos divergentes e o de
furos convergentes.
• Cristal: É o “receptor” da radiação. A radiação, depois de colimada, atinge o cristal e interage com ele.
Essa interação pode ser dada de quatro maneiras:
A. O Evento Válido: O raio gama é emitido paralelamente aos buracos do colimador, atravessa um deles e
interage fotoeletricamente com o cristal, depositando toda a sua energia em apenas um local. Essa
interação seria a ideal, pois todo fóton incidido seria convertido totalmente em energia elétrica.
B. A Detecção de Espalhamento: O raio gama é emitido paralelamente aos buracos do colimador,
atravessa um deles e interage por espalhamento Compton com o cristal. O raio espalhado pode interagir
uma segunda vez com o detector. Para a imagem, essa segunda interação é maléfica, pois pode causar
perda da nitidez.
C. O Espalhamento do Objeto: O raio não é emitido na direção dos buracos do colimador, mas é
espalhado pelo corpo e passa pelos buracos do colimador, sendo detectado. O raio perde energia durante
o espalhamento e produzirá um sinal menor detector.
D. A Penetração Septal: O raio gama é emitido em direção do colimador, mas não paralelamente a ele. Por
conta da atenuação incompleta, causada pelas paredes finas do colimador, há certa chance do raio atingir
o cristal e interagir com ele.
• Fotomultiplicadores: Multiplicam o sinal produzido pela luz incidente – mais ou menos 100 milhões de
vezes – possibilitando um único fóton ser detectado quando a luz incidente é fraca. Amplificam o sinal e
transformam em energia elétrica para ser processado pelo computador.
[editar]Formação da Imagem
O sinal ampliado pelos fotomultiplicadores é enviado a um circuito de posicionamento. Quando a energia
chega a esse circuito, ele envia a informação ao computador da posição dela nos eixos X e Y. O valor da
energia no posicionamento (X e Y) indicará a tonalidade do pixel para a formação final da imagem.
Os programas de reconstrução de imagem têm corretor de linearidade e uniformidade. Esses programas
tentam evitar o borramento e o aparecimento de artefatos.
[editar]Imagem
Para capturar a imagem de SPECT a gama câmara é rotacionada em volta do paciente. São capturadas
múltiplas imagens bidimensionais (2D) do corpo do paciente. A radiação é captada em pontos definidos
durante a rotação, normalmente a cada 3–6 graus. Na maioria dos casos é dada uma rotação com a gama
câmara de 360 graus para conseguir a otimização na reconstrução. O tempo de captação, em cada ponto,
é variável, mas é normalmente de 15 a 20 segundos. O que dá um tempo total de exame entre 15 e 20
minutos.
Mas as máquinas mais modernas têm mais de uma cabeça (parte da máquina que contém todo o sistema
de detecção). Quanto mais cabeças a máquina tiver, uma maior área ela captará a radiação
simultaneamente. O que resultará num menor tempo total de exame.
As imagens podem ser preto e branco ou coloridas, depende do exame. As imagens coloridas são mais
comuns em exames que mostram o cérebro e o coração. A resolução pode ser de 64x64 ou 128x128
pixels, cada pixel representando uma parte de 3-6 milímetros do corpo do paciente. A resolução da
imagem depende:
• Da Energia: Se a energia for muito baixa, há uma maior probabilidade de acontecer os outros eventos de
detecção que não o ideal (Detecção de Espalhamento, Espalhamento do Objeto e Penetração Septal).
• Da Espessura do cristal: O cristal não pode ser muito grosso. Tem que ter uma espessura ideal, pois se
não há uma maior probabilidade de acontecer, principalmente o evento de Detecção de Espalhamento.
• Da Eficiência de Coleta: Se a coleta não for muito eficiente, haverá prejuízo para a imagem.
Conseqüentemente, o médico que analisará o exame poderá não ver um câncer, por exemplo, que o
paciente possa ter, mas, devido a baixa eficiência de coleta, a imagem não ficou a melhor possível.
• Da Distância: A distância está ligada diretamente à eficiência de coleta. Quanto menor a distância, maior
a eficiência de coleta. É por isso que, no momento do exame, as cabeças da máquina são aproximadas do
paciente.
• Do Tipo de Buraco do Colimador: Cada tipo de buraco tem o seu campo de captação. O colimador de
furos paralelos capta radiação de uma área exatamente do tamanho da sua. O colimador de furos
convergentes capta radiação de uma área menor do que a dele; ele tem uma forma de funil. E o colimador
divergente capta radiação de uma área maior do que a dele; ele tem a forma de um leque.
[editar]Aplicações na Medicina
O SPECT é um exame largamente usado na medicina. Pois esse possibilita a visualização da
funcionalidade de todos os sistemas do corpo. O procedimento padrão é simples: aplicar o radiofármaco no
paciente, aguardar alguns minutos e realizar o exame. A seguir, explana-se sobre alguns desses exames.
[editar]Perfusão de Miocárdio
Para a realização desse exame, o paciente deve ter feito jejum de quatro horas. O radiofármaco deve ter
administração intravenosa e com o paciente em pé, se possível. O exame é feito em duas partes: o exame
sob esforço e o exame em repouso.
O sob esforço é realizado primeiro, pois a maioria dos problemas são detectados nesse exame, muitas
vezes sem a necessidade do outro. O paciente é submetido ao esforço físico em uma esteira ergométrica.
A atividade do fármaco, nesse caso, deve ser de 20 a 30mCi de 99mTc. E o exame deve ser realizado
15min após a aplicação da radiação em posição supina (com as costas na mesa) com o braço esquerdo
levantado e os eletrodos devem ser removidos da área de captação da máquina.
O em repouso, a atividade deve ser de 8 a 10mCi. Algumas vezes o paciente pode precisar de uma
reinjeção; a dose pode não estar adequada para a realização do exame e o paciente precisará de mais
radiação. O exame deve ser realizado 30min após a aplicação do radiofármaco com o paciente estando,
novamente, na posição supina.
O exame de esforço tem indicações e contra-indicações. Em resumo, algumas delas apresentam-se
abaixo:
• Indicações: diagnóstico de síndrome da dor torácica, avaliação de doença arterial coronariana
conhecida, localização e extensão da isquemia, avaliação do efeito da terapia medicamentosa, avaliação
após angioplastia coronariana transluminal ou cirurgia de enxerto arterial coronariano, avaliação e
prognóstico após infarto do miocárdio, avaliação da reserva miocárdica, avaliação pré-operatória de
cirurgias de grande porte não-cardíacas, guia para terapia de reabilitação triagem de paciente de alto risco.
• Contra-Indicações: infarto agudo do miocárdio, angina instável, arritmia cardíaca severa – com risco de
morte, miocardite, valvulite, pericardite, estenose aórtica crítica, edema pulmonar / insuficiência cardíaca
congestiva, embolia pulmonar, hipertensão arterial severa, doença não-cardíaca severa intercorrente,
pacientes não cooperativos, incapacidade para dar consentimento.
Esse exame é de fundamental importância, pois o exercício físico aumenta a carga cardíaca. Esse
aumento gera um aumento de consumo de oxigênio. O que fariam as coronárias normais se dilatarem e o
fluxo crescer. Porém, vasos com um estreitamento anormal não se dilatam e a reserva de fluxo é limitada.
Assim, a isquemia é induzida.
As imagens do exame seguem um padrão de diagnóstico de acordo com a tabela abaixo:
Padrões diagnósticos
Pós-esforço imediato Repouso tardio ou reinjeção Diagnóstico
Normal Normal Normal
Defeito(s) Normal Isquemia transitória
Defeito(s) Defeito(fixo) Infarto prévio com fibrose
Defeito(s) Alguma normalização com áreas de defeito persistente Infarto prévio com fibrose
Normal Defeito Redistribuição reversa
Termos Usados Comumente Para Descrever o Estado do Miocárdio
Termo Definição e aspecto cintilográfico
Isquemia Miocárdica
Uma diminuição do fluxo de sangue para o miocárdio (músculo responsável pela contração do coração) abaixo das necessidades metabólicas geralmente devido à circulação inadequada resultante de doença arterial coronariana; miocárdio isquêmico aparece na cintilografia de perfusão do miocárdio como área de maior intensidade da imagem.
Infarto do Miocárdio
Necrose (morte) do tecido miocárdico, frequentemente como resultado de obstrução coronariana; aparece nas imagens de perfusão e nos estudos de metabolismo como área de menor intensidade da imagem.
Infarto Transmural
Necrose que envolve todas as camadas desde o endocárdio até epicárdio; cintilografia de perfusão miocárdica com alta sensibilidade para detectar esta lesão.
Infarto Subendocárdico
Necrose envolvendo apenas o músculo adjacente ao endocárdio; cintilografia de perfusão miocárdica com baixa sensibilidade para detectar esta lesão.
Fibrose Miocárdica
Resultado tardio do infarto; área de maior intensidade da cintilografia.
Miocárdio Hibernante
Miocárdio viável, mas cronicamente isquêmico, com baixo controle da contração; reversível com a restauração do fluxo sanguíneo; área de maior intensidade da cintilografia.
Miocárdio Atordoado
Miocárdio com disfunção da contração após isquemia, mesmo após a restauração da perfusão; geralmente melhora com o tempo; imagem de aspecto normal ou levemente diminuída.
[editar]Cintilografia Óssea
A principal vantagem da cintilografia óssea é a alta sensibilidade em detectar doença precoce de vários
tipos e a capacidade de poder avaliar rapidamente todo o esqueleto a um baixo custo.
De uma forma mais ampla, a captação da imagem óssea do SPECT representa a atividade osteoblástica e
o fluxo sanguíneo. Qualquer condição médica que altere algum desses fatores, sendo essa alteração
positiva ou negativa, pode dar origem a uma cintilografia óssea anormal. Esta é a sua maior limitação: a
não-especificidade. Qualquer alteração na formação óssea resultará em localização anormal da radiação.
Para a realização desse exame, é pedido ao paciente que beba bastante água horas antes da realização.
Essa hidratação é recomendada para que minutos antes da realização do exame o paciente urine bastante
a fim de esvaziar a bexiga ao máximo, pois esse é um órgão que atrai bastante radiofármaco. E isso
poderia indicar uma doença que o paciente não tenha realmente.
A pessoa a realizar esse exame deverá retirar os objetos de metal, como moedas, jóias, chaves medalhas.
Desse modo, evita que a radiação fique impregnada nesses materiais. A administração da do radiofármaco
é intravenosa. Para um adulto padrão a dose é de 20mCi (740MBq) de 99mTc, mas é necessário o ajuste
da dose para paciente pediátrico. O exame deve ser iniciado de 2 a 4 horas após a aplicação da dose.
[editar]Cintilografia de Ventilação e de Perfusão
A embolia pulmonar é uma doença freqüente e fatal. Uma das aplicações da cintilografia pulmonar é na
avaliação de pacientes com suspeita dessa doença. Atualmente a abordagem para o diagnóstico de
embolia pulmonar requer uma boa avaliação clínica, a realização de cintilografia de ventilação e de
perfusão e uma indicação seletiva para angiografia.
Para o exame de cintilografia de ventilação, o paciente não precisa ser preparado. Isso é, ele pode chegar
ao serviço de medicina nuclear e receber a o radiofármaco. Essa administração é dada com o paciente
sentado, por inalação de 133Xe, de 10 a 20mCI (370 a 740MBq). Na realização do exame o paciente é
orientado para expirar profundamente e inspirar profundamente e prender a respiração o máximo possível.
Nesse momento há a captação da imagem. Outras duas imagens são feitas com o paciente respirando
normalmente.
Por outro lado, no exame de cintilografia de perfusão alguns cuidados devem ser tomados. Se a paciente
estiver grávida, a dose deve ser ajustada. Ou se a pessoa tiver hiper tensão pulmonar ou pneumectomia, o
número de partículas radioativas deve ser ajustado. Nesse exame a dose, 4mCi (148MBq) de 99mTc, deve
ser administrada intravenosa durante vários ciclos respiratórios, com o paciente deitado na posição supina.
Caso as cintilografia de ventilação e de perfusão mostrarem concordância nas imagens, ambas as
cintilografias são anormais na mesma área e o defeito tem o mesmo tamanho. Caso elas discordem, isso
indica uma perfusão anormal numa área de ventilação anormal ou um defeito de perfusão muito maior que
o defeito de ventilação.
Condições associadas a Ventilação/Perfusão
Discordantes Concordantes
Embolia pulmonar aguda Doença pulmonar obstrutiva crônica
Embolia pulmonar crônica Bronquite ou bronquiectasia
Outras causas de embolia Bolhas ou vesículas
Carcinoma broncogênico Insuficiência cárdica congestiva
Adenopatia mediastinal ou hiliar com obstrução de uma artéria ou veia
Edema pulmonar
Hipoplasia ou aplasia da artéria pulmonar Derrame pleural
Síndrome de Swyer-James (alguns casos) Asma
Pós-radioterapia Trauma pulmonar, hematoma
Vasculite Dano inalatório
Tampão mucoso
Carcinoma broncogênico (outros tumores)
[editar]Perfusão Cerebral
A cintilografia cerebral foi muito importante na prática da medicina nuclear. Durante muito tempo, antes da
invenção da tomografia computadorizada (TC). Antigamente, a cintilografia cerebral convencional era a
única forma de adquirir uma imagem do cérebro, e representava grande aplicação na medicina nuclear.
Atualmente, a ressonância magnética (RM) e a tomografia computadorizada apresentam papeis
fundamentais por mostrarem melhores imagens anatômicas do sistema nervoso central. O papel da
medicina nuclear hoje é de obter uma imagem funcional do cérebro.
A imagem do cérebro requer uma adesão estrita ao protocolo padrão de realização do exame. Essa
padronização é importante para uma perfeita análise do exame, caso contrário poderão surgir diferenças
funcionais – que não se aplicam a verdade – entre metabolismo e perfusão. Um exemplo é a ativação do
centro visual occipital parassagital vai depender se o paciente estiver de olhos abertos ou não.
Para esse exame, não há necessidade de haver uma preparação prévia do paciente. O radiofármaco deve
ser injetado sempre nas mesmas condições de luminosidade, ambiente, ruído de fundo, posição do
paciente. Deve ser anotado, também, o seu tempo de validade.
A cintilografia de perfusão cerebral deve ser feita uma máquina de SPECT com três cabeças. O paciente
deve ser posicionado de maneira que o cérebro esteja dentro do campo de visão dos três detectores.
Estando esses o mais próximo o possível do paciente. O exame deve ser iniciado 15 minutos ou mais após
a aplicação do radiofármaco.
Eficácia da Imagem SPECT nas Aplicações Clinicas no Cérebro
Aplicação Estado Atual
Acidente Vascular Cerebral (AVC)
•Detecção de isquemia aguda Estabelecido
•Determinação do subtipo de AVC Promissor
•Vasoespasmo após hemorragia Promissor
•Prognóstico de recuperação após AVC Investigação
•Monitoração de tratamento Investigação
•Diagnóstico de ataque de isquemia transitória Investigação
•Prognóstico de ataque de isquemia transitória Investigação
Neoplasias
•Graduação de gliomas Investigação
•Diferenciação entre necrose por radiação de recidiva tumoral Investigação
Encefalopatia por Vírus HIV Investigação
Traumatismo Craniano Investigação
Epilepsia
•Localização do foco epiléptico Promissor
•Diagnóstico diferencial do íctus Investigação
•Detecção interical do subtipo de convulsão Investigação
•Estudo de receptores Investigação
•Monitoração de terapia Duvidoso
Mal de Alzheimer Estabelecido
Coréia de Huntington Investigação
Estado Vegetativo Persistente Investigação
Morte Cerebral Promissor
[editar]Avanço da Ciência
Na medicina nuclear, o SPECT foi e continuará sendo importante. A prova disso é o avanço da tecnologia.
Com esse avanço, já se pode ter uma máquina hibrida com o SPECT-CmT. Essa tecnologia visa acabar
com o sofrimento de muitas mulheres que precisam ter seus seios comprimidos para poder ser realizado a
mamografia. O híbrido será a junção do SPECT, que mostrará a parte funcional da mama, com a
Tomografia computadorizada, que mostrará a parte anatômica. Desse modo, o médico poderá identificar
melhor quanto ao que aparece no exame.
PET-CTOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
(Redirecionado de PET/CT)
O PET/CT é um equipamento que une os recursos diagnósticos da Medicina Nuclear (PET) e da
Radiologia (CT). O equipamento sobrepõe as imagens metabólicas (PET) às imagens anatômicas (CT),
produzindo assim um terceiro tipo de imagem.
Os exames PET (Tomografia por emissão de pósitrons) e CT (Tomografia computadorizada) são ambos
ferramentas padrões de imagens que médicos utilizam para identificar estados de doenças no corpo. Um
exame PET demonstra a função biológica do corpo antes que mudanças anatômicas ocorram, enquanto
que o exame CT fornece informações sobre a anatomia do corpo como tamanho, formato e localização.
Pela combinação destas duas tecnologias de exames, um exame PET-CT permite que médicos
diagnostiquem e identifiquem com mais precisão o câncer, doenças do coração e desordens do cérebro.