PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
Mantenedora
ASSUPERO ENSINO SUPERIOR LTDA
Mantida
FACULDADE DO SUDESTE MINEIRO - FACSUM
JUIZ DE FORA - MG
2018
2
SUMÁRIO
INFORMAÇÕES GERAIS .................................................................................. 4
1. DADOS INSTITUCIONAIS ............................................................................ 4
1.1. MANTENEDORA ............................................................................................... 4
1.2. MANTIDA .......................................................................................................... 4
1.3. Histórico da Mantenedora ............................................................................... 6
1.4 Histórico da Mantida ......................................................................................... 7
1.5 Inserção Regiona. ............................................................................................. 8
2 - APRESENTAÇÃO ............................................................................................. 15
2.1 Denominação do curso ......................................................................... 15
2.2 Modalidades ......................................................................................... 15
2.3 Local da oferta ...................................................................................... 15
2.4 Regime de matrícula ............................................................................ 15
2.5 Turnos de funcionamento ..................................................................... 15
2.6 Duração do curso ................................................................................. 15
2.7 Carga horária do curso ......................................................................... 16
2.8 Base legal 16
3 - RECURSOS E INFRAESTRUTURA .................................................................. 16
4 CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO E CURRÍCULO DO PROCESSO DE ENSINO-
APRENDIZAGEM ................................................................................................... 17
4.1. Concepção de avaliação ..................................................................... 24
4.2 Gestão acadêmico-administrativa ........................................................ 26
4.3 Biblioteca ............................................................................................. 26
5. ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA ....................................................................... 27
5.1 Estrutura organizacional ....................................................................... 27
5.2 Coordenador do curso .......................................................................... 29
5.3 Composição e funcionamento do Colegiado de Curso ......................... 29
5.4 Atenção ao discente ............................................................................. 30
5.4.1 Apoio psicopedagógico aos discentes ............................................... 31
6 CORPO DOCENTE E TÉCNICO-ADMINISTRATIVO .......................................... 32
6.1 Formação acadêmica e profissional ..................................................... 32
6.2 Regime de trabalho .............................................................................. 33
6.3 Capacitação ......................................................................................... 35
6.4 Núcleo Docente Estruturante................................................................ 36 6.5 Corpo técnico-administrativo ............................................................... 37
6.6 Atividades acadêmicas articuladas com a formação ........................... 37
6.7 Disciplinas optativas ............................................................................ 40
3
6.8 Disciplinas de nivelamento .................................................................. 40
7. ORGANIZAÇÃO DO CURSO ............................................................................. 41
7.1 Histórico do curso ................................................................................. 41
7.1.1 No Brasil........... ................................................................................. 41
7.1.2. Na FACSUM ..................................................................................... 43
7.2 Contexto educacional ........................................................................... 46
7.3 Perfil do egresso ................................................................................... 48
7.4 Objetivos Gerais do curso ................................................... .................48
7.4.1 Específicos ........................................................................................ 49
7.5 Organização didático-pedagógica do curso .......................................... 49
7.5.1. Estrutura curricular ........................................................................... 50
7.5.2 Eixos estruturantes ............................................................................ 51
7.5.3 Matriz curricular ................................................................................. 56
7.6 Competências a serem desenvolvidas ................................................. 62
7.7 Interdisciplinaridade .............................................................................. 65
7.8 Atividades práticas ............................................................................... 66
7.8.1 Atividades complementares ............................................................... 66
7.8.2 Atividades Práticas Supervisionadas ................................................. 70
7.8.3 Estágio Curricular .............................................................................. 71
7.8.4 Estudos disciplinares ......................................................................... 73
7.9 Auto avaliação do curso ....................................................................... 74
8 ATENÇÃO AOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS ....... 77
ANEXO I ................................................................................................................. 77
4
INFORMAÇÕES GERAIS
1. DADOS INSTITUCIONAIS
1.1. MANTENEDORA
Nome ASSUPERO – Ensino Superior S/S LTDA
Endereço Avenida Paulista, 1º Andar, São Paulo/SP – CEP:
01310-100.
CNPJ 06.099.229/0001 - 01
Município São Paulo
UF SP.
1.2. MANTIDA
Nome FACULDADE DO SUDESTE MINEIRO -
FACSUM
Endereço Sede Av. Barão do Rio Branco, 2872 –2º andar
Município Juiz de Fora
UF MG
5
Telefone (32) 4009-7000.
Fax (32) 4009-7000.
Site www.suafaculdade.com.br
Dirigente Principal Geraldo Magela Alves.
Diretor Local Jussara Barbosa de Rezende Martins
Coordenação
Pedagógica Renata Valle da Mota Couto
Coordenação de
Curso
Abuaré de Almeida Machado Júnior
Missão
Investir em
um processo de ensino e aprendizagem que
capacite os seus egressos a atenderem às
necessidades e expectativas do mercado de
trabalho e da sociedade, com competência para
formular, sistematizar e socializar conhecimentos
em suas áreas atuação. Para alcançar esse
objetivo, a Instituição promove a educação
superior integrando o ensino e a extensão,
visando à formação de sujeitos empreendedores
e comprometidos com o autoconhecimento, a
transformação social, cultural, política e
econômica do estado e da região. (Fonte: PDI –
2018/2022).
Perfil
A partir da sensibilização e da conscientização de
todos os segmentos acadêmicos, a IES, cuja
marca e perfil se consolidará na comunidade,
pretende com a avaliação, implementar em
caráter permanente, condições capazes de
conduzir a revisões periódicas e dinâmicas em
6
sua atuação e à reflexão e ao
redimensionamento constante de seus objetivos
institucionais no contexto do SINAES. Neste
sentido, a FACSUMF considerará os resultados
das avaliações em sua tomada de decisões,
sendo este processo utilizado como ferramenta
de gestão. (Fonte: PDI – 2018/2022).
1.3. Histórico da Mantenedora
Associação Unificada Paulista de Ensino Renovado Objetivo -
ASSUPERO, pessoa jurídica de direito privado com sede na Avenida Paulista, nº 900,
1º andar, Bela Vista, São Paulo, Estado de São Paulo, com Estatuto registrado e
protocolado em microfilme no Quarto Cartório de Títulos e Documentos de São Paulo,
em 04/02/2004, sob o nº 477.740, cadastrada no CNPJ sob o nº 06.099.229/0001-01,
era uma entidade mantenedora sem fins lucrativos até o ano de 2017.
A partir de janeiro de 2018, foi aprovada a transformação do tipo jurídico
da ASSUPERO de associação sem fins lucrativos para Sociedade Simples
Limitada sob a denominação de ASSUPERO ENSINO SUPERIOR S/S LTDA.,
cuja ata encontra-se registrada no 4º Registro de Pessoas Jurídicas da Capital
sob nº 669752, de 22 de janeiro de 2018, com manutenção do mesmo CNPJ nº
06.099.229/0001-01.
Em 06 de julho de 2018, após registro na JUCESP, sob NIRE nº
3523113603-9, ocorreu a transformação do tipo societário para ASSUPERO
ENSINO SUPERIOR LTDA., permanecendo o mesmo CNPJ nº
06.099.229/0001-01.
Com a transformação, a ASSUPERO passou à categoria administrativa
de mantenedora com fins lucrativos. A SERES/MEC já efetuou a alteração no
cadastro do sistema e-MEC.
7
1.4 Histórico da Mantida
A Faculdade do Sudeste Mineiro – FACSUM, conforme Portaria
SESu/MEC nº 453, publicada no DOU em 04/05/10, com endereços de
funcionamento situados na Av. Presidente Itamar Franco, nº 3.170, Ed. Saint
Pietro, anexos 3182 e 3184, Bairro São Mateus, e Av. Barão do Rio Branco,
2.872, 2º piso, Centro, Juiz de Fora, Estado de Minas Gerais, foi credenciado
pela Portaria nº 3.440, publicada no DOU em 07/10/05, e oferece cursos
conforme descritos a seguir.
Graduação Tradicional:
Administração: Renov. Rec. - Port. nº 638/16
Arquitetura e Urbanismo: Aut. - Port. nº 701/15
Ciências Contábeis: Renov. Rec. - Port. nº 268/17
Comunicação Social (Publicidade e Propaganda): Rec. - Port. nº 759/06
Direito: Renov. Rec. - Port. nº 268/17
Educação Física: Aut. - Port. nº 693/13
Enfermagem: Rec - Port. nº 969/17
Engenharia Civil: Aut. – Port. nº 621/15
Engenharia de Produção: Aut. - Port. nº 137/12
Farmácia: Aut. - Port. nº 540/15
Fisioterapia: Aut. - Port. nº 769/16
Nutrição: Aut. - Port. nº 994/17
Pedagogia*: Renov. Rec. - Port. nº 1.093/15
8
Serviço Social: Aut. - Port. nº 97/16
Turismo**: Rec. - Port. nº 759/06
Graduação Tecnológica:
Comércio Exterior: Aut. - Port. nº 74/08
Estética e Cosmética: Aut. - Port. nº 401/15
Gestão Comercial: Aut. – Port. nº 600/07
Gestão de Recursos Humanos: Renov. Rec. - Port. nº 268/17
Logística: Renov. Rec. - Port. nº 268/17
Marketing: Rec. - Port. nº 270/12
Processos Gerenciais: Rec. – Port. nº 16/16
1.5. Inserção regional da Instituição
Juiz de Fora nasce de uma estrada batizada “Caminho Novo”,
construída pela Coroa Portuguesa para facilitar o escoamento do ouro até o
porto do Rio de Janeiro. Da ocupação da região surgiu o povoado Santo
Antônio do Juiz de Fora, mais tarde elevado à categoria de cidade, com o
nome Juiz de Fora. Aqui despontou a primeira hidrelétrica de grande porte da
América do Sul, a Usina de Marmelos Zero, tornando a cidade conhecida como
“Farol de Minas”. Mais tarde, seu forte desenvolvimento no setor industrial fez
da “Manchester Mineira” a cidade mais importante do estado.
Juiz de Fora é um município brasileiro no interior do estado de Minas
Gerais. Pertencente à mesorregião da Zona da Mata e microrregião de mesmo
nome, localiza-se a sudeste da capital do estado, distando desta cerca de 283
km. Sua população foi estimada em 550.710 habitantes para 2014, pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, sendo então o quarto mais
9
populoso de Minas gerais e o 36º do Brasil. Ocupa uma área de 1.429.875 km,
sendo que apenas 317.740km estão em perímetro urbano.
A sede tem uma temperatura média anual de 19,25°C e na vegetação do
município predomina a mata atlântica. Em relação à frota automobilística, em
2013 foram contabilizados 220.912 veículos. O seu Índice de Desenvolvimento
Humano - IDH é de 0,828, considerando como elevado em relação ao Estado.
A cidade faz parte do eixo industrial das cidades próximas à BR 040 e BR 116.
A cidade de Juiz de Fora foi emancipada de Barbacena na década de 1850. A
versão mais conhecida de sua etimologia é que o nome seja uma referência a
um juiz de fora, magistrado nomeado pela Coroa Portuguesa para atuar onde
não havia juiz de direito, que hospedou-se por pouco tempo em uma fazenda
da região, passando esta a ser conhecida como a Sesmaria do Juiz de Fora.
Hoje é formada pela cidade de Juiz de Fora além dos distritos de Rosário de
Minas, Torreões e Sarandira, subdivididos ainda em 111 bairros. Passou a ser
conhecida como "Manchester Mineira" à época em que seu pioneirismo na
industrialização a fez o município mais importante do Estado. Com a grande
crise econômica de 1929, a economia dos municípios mineiros ligados à
cafeicultura sofreu grande abalo e Juiz de Fora só conheceu novo período de
desenvolvimento a partir da década de 1960.
Hoje, com mais de meio milhão de habitantes, Juiz de Fora concilia a
tradicional vocação industrial às qualidades de uma cidade moderna e plural:
somos história, natureza, esporte, saúde, cultura, negócios, eventos e muito
mais a descobrir.
A localização geográfica privilegiada faz de Juiz de Fora um município
com grande potencial para a atração de empreendimentos. É fácil chegar à
cidade por via rodoviária ou aérea. Juiz de Fora está ligada às capitais Belo
Horizonte, Rio de Janeiro e Brasília pela rodovia BR-040. A BR-267 e MG-353
dão acesso às cidades vizinhas da Zona da Mata. Além de contar com um
aeroporto dentro da cidade, Juiz de Fora está a 40 minutos do Aeroporto
Regional Presidente Itamar Franco, e a duas horas do Aeroporto Internacional
do Galeão, no Rio de Janeiro. Juiz de Fora é reconhecida como uma das
10
cidades mais amigáveis do Brasil, título conferido com base em comentários
dos usuários da “Expedia Brasil”, graças aos serviços, à gastronomia, à
hospitalidade e à cultura do nosso povo.
Nossos equipamentos modernos e qualificados, aliados à localização
privilegiada de nossa cidade, entre Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte
dão destaque no competitivo mercado de negócios e eventos e fazem da nossa
cidade destino para eventos de repercussão nacional e internacional. Juiz de
Fora surpreende por seu potencial em diversos campos: desde a movimentada
vida noturna até a diversidade de sua programação cultural. Os atrativos
naturais são imperdíveis – se você vem a Juiz de Fora fazer negócios, não
pode deixar de conhecer o Parque da Lajinha e os mirantes da cidade. O
Parque do Museu Mariano Procópio é uma atração à parte: patrimônio
histórico, artístico, cultural e ambiental, reúne flora, fauna e monumentos
capazes de impressionar os mais apurados olhares. É no centro da cidade que
a arquitetura dos prédios históricos chama a atenção. O edifício do
CineTheatro Central, ao estilo art déco, é o grande destaque do movimentado
Calçadão da Rua Halfeld. É também nesta região que lojas e centros
comerciais interligados por galerias formam um grande shopping a céu aberto,
revelando a vocação comercial de Juiz de Fora. Na culinária, a cidade alinha o
cardápio tradicional mineiro à cozinha nacional e internacional. O
acompanhamento fica por conta de cervejas artesanais, incremento de nossa
gastronomia.
Juiz de Fora é reconhecida pelo Governo de Minas gerais como destino
indutor do turismo regional. Nosso moderno complexo de equipamentos e
serviços, com preços competitivos, aliados à localização privilegiada e ao fácil
acesso de nossa cidade, fazem de Juiz de Fora o destino certo para eventos e
negócios.
Juiz de Fora é o município mais conhecido entre os 143 que compõem a
Zona da Mata, região localizada no sudeste do Estado de Minas Gerais. Sua
fama deve-se à notoriedade de seu parque industrial, que ao longo do século
XX assegurou à cidade uma evolução diferenciada em relação aos demais
municípios da região e tornou-se fundamental à sua economia e cultura.
Mesmo nos dias de hoje, em que Minas Gerais ocupa a posição de segundo
11
estado mais industrializado do país, Juiz de Fora se mantém em destaque,
tendo recebido nos últimos 10 anos um grande volume de investimentos
públicos e privados, nacionais e internacionais.
A indústria atualmente é o segundo setor mais relevante para a
economia juiz-forana. O valor adicionado bruto da indústria foi de R$
1.948.234.000 em 2010, o que correspondeu a 27,13% do PIB municipal. A
cidade conta com um Distrito Industrial em operação sob administração da
Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (CODEMIG),
onde as principais atividades industriais são a fabricação de alimentos e
bebidas, produtos têxteis, artigos de vestuário, produtos de metal, metalurgia,
mobiliário e montagem de veículos.
Entretanto, a economia da cidade é voltada basicamente para o setor de
serviços, cujo valor adicionado bruto foi de R$ 5.187.923.000 em 2010. Dois
dos principais centros comerciais de Juiz de Fora e também dos mais
movimentados da região são o Independência Shopping, inaugurado em 22 de
abril de 2008 e também o Shopping Jardim Norte, inaugurado em 2017. Além
de grandes lojas os shoppings possuem pequenas e médias empresas com
sede no próprio município ou na região, o que frequentemente atrai
consumidores de toda a região.
O turismo também é de grande importância para a economia de Juiz de
Fora. O município possui diversas atrações turísticas, como os museus, um
dos pontos mais visitados. Entre os principais estão o Museu Mariano Procópio
e o Museu de Arte Moderna Murilo Mendes. De acordo com a prefeitura,
existem na cidade 41 pontos turísticos, tais como fazendas, trilhas, cachoeiras.
O município conta ainda com uma importante tradição cultural, que vai desde o
seu artesanato até o teatro, a música e o esporte. Um dos eventos tradicionais
do município é o Carnaval de Juiz de Fora, que teve suas origens na época de
sua emancipação. No final da década de 1930, até a década de 1960, o auge
do Carnaval mudou de foco e a festa nos clubes pairou sobre Juiz de Fora.
12
Em matéria de infraestrutura, o município possui fácil acesso à BR-040
para Brasília e Rio de Janeiro; BR-267 para Porto Murtinho; MG-353 para Rio
Preto e Piraúba; e MG-133 para Rio Pomba e Coronel Pacheco. Além disso,
tem acesso às rodovias de importância estadual e até nacional através de
rodovias vicinais pavimentadas e com pista dupla. O transporte público em Juiz
de Fora é administrado pela Associação Profissional das Empresas de
Transporte de Passageiros de Juiz de Fora, fundada em 1970. Sete empresas
de transporte coletivo compõem a Associação, transportando
aproximadamente oito milhões de passageiros por mês.
A cidade conta ainda com 2 aeroportos. O Aeroporto Francisco Álvares
de Assis, inaugurado em 1958, fica a 7 km do centro da cidade e possui
capacidade para 37.000 passageiros. O Aeroporto Presidente Itamar Franco,
situado a 35 km do centro, iniciou suas operações de vôos comerciais de
passageiros em agosto de 2011 e atende principalmente à população de Juiz
de Fora.
O município possui água tratada, energia elétrica, esgoto, limpeza
urbana, telefonia fixa e móvel. Em 2010, 97,98% dos domicílios eram atendidos
pela rede geral de abastecimento de água, 99,13% das moradias urbanas
possuía coleta de lixo e 99,77% das residências possuíam energia elétrica.
Na área de saúde, a cidade conta com 57 unidades básicas, 12 postos
de saúde e 14 hospitais gerais. Um deles é o Hospital Geral de Juiz de Fora,
vinculado ao Ministério da Defesa. O Hospital de Pronto Socorro é referência
em acidentes ofídicos e casos de urgência e emergência pelo Sistema Único
de Saúde, e também o único que administra soro antiescorpiônico. Há também
o Hospital Regional João Penido, que recebeu este nome em homenagem a
um médico muito importante politicamente na cidade, no século XIX. Ao todo, a
rede de saúde do município oferece 2.564 leitos à população.
Em relação à educação, 64,06% dos alunos entre 6 e 14 anos de Juiz de
Fora estavam cursando o ensino fundamental regular na série correta para a
idade no ano de 2010. Entre os jovens de 15 a 17 anos, 38,08% estavam
13
cursando o ensino médio regular sem atraso. A taxa de analfabetismo da
população de 18 anos ou mais diminuiu 4,05% nas últimas duas décadas,
sendo que 64,97% da população nesta faixa etária tinham completado o ensino
fundamental e 47,99% o ensino médio em 2010. No mesmo ano, 6,71% da
população na faixa entre 18 e 24 anos, fase de ingresso acadêmico, estava
frequentando o ensino médio. Segundo dados do INEP, foram 35.420
candidatos inscritos em processos seletivos para as 19.335 vagas oferecidas
pelas 15 instituições de ensino superior do município em 2010.
A concepção do Projeto Institucional da IES surge das necessidades e
demandas da região de forma a construir e desenvolver uma massa crítica de
profissionais que promovam a sustentabilidade local e sedimentem os fatores
sociais, culturais, políticos e econômicos como valores fundamentais para o
fortalecimento integrado da cidade e de suas áreas de influência.
Os cursos e os programas oferecidos pela IES, mediante seus projetos
pedagógicos específicos, serão organizados de modo a propiciar aos
profissionais em formação conhecimentos e habilidades capazes de permitir-
lhes:
a apropriação de conhecimentos básicos relacionados às áreas que
serão objeto de sua atuação profissional, articulando teoria e prática
nas diferentes configurações que a práxis profissional venha a
assumir;
o desempenho de suas atividades com competência técnica e
compromisso social e político em seu contexto sociocultural de
atuação.
Ao definir a qualidade e a atualização da formação como objetivo central
da proposta para o ensino de graduação tecnológica, a IES tem por finalidade a
construção de processo coletivo de articulação de ações voltadas para a
formação competente do profissional que pretende se graduar. Nessa direção,
torna-se imprescindível a interação da IES com a comunidade e os segmentos
organizados da sociedade civil como expressão da qualidade social desejada
para o cidadão a ser formado como profissional.
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A política definida pela Instituição para as questões sociais visa
promover ações que permitam melhorar a qualidade de vida da população da
região e modificar a educação e a cultura. A missão da Instituição inclui
preparação para a liderança e acompanhamento de profundas e densas
mudanças induzidas pelo avanço tecnológico e pelas novas concepções de
vida dele emergentes.
A IES tem o compromisso de cooperar com o processo de
desenvolvimento regional sustentável, uma vez que proporcionará aos seus
alunos instrumentos técnico-científicos relevantes em seus cursos, que são
úteis e básicos à elaboração de políticas públicas. A interação dos conteúdos
com aspectos inerentes às questões sociais, jurídicas e ambientais, exigidas no
mundo atual, possibilitará a formação de recursos humanos capazes de atuar
em prol do desenvolvimento social, cultural e econômico sustentado.
No âmbito administrativo, é preciso levar em conta as novas tecnologias
de gestão propostas, que têm como mote principal – além da utilização dos
modernos meios de comunicação para economizar etapas e fazer fluir mais
livremente o fluxo de processos organizacionais – a primazia do mérito e da
qualidade acadêmica, fatores indispensáveis para se alcançar os mais altos
níveis da inteligência criativa e a elaboração de novas metodologias para a
abordagem de problemas tangíveis e reais da sociedade organizada
A estrutura que se pretende implantar nessa era informacional, com a
utilização dessas novas tecnologias gerenciais, abrirá espaços nos quais há
possibilidades concretas de libertação das grandes patologias organizacionais:
o normatismo, o burocratismo e o corporativismo, tão presentes na vida
acadêmica. Essas patologias cederão e tenderão a desaparecer diante dos
recursos das tecnologias virtuais, da flexibilidade orgânica e da
descentralização do poder.
A IES possui uma política de expansão coerente com o atual estágio e
perspectivas de desenvolvimento da região de Juiz de Fora.
Finalmente, resta afirmar que a FACSUM adota políticas direcionadas
para o desenvolvimento de estudos de situações reais e específicas para a
15
melhor compreensão das condições de vida das comunidades abrangidas pela
ação da IES.
Afinal, é premente na Instituição a preocupação de ministrar e
desenvolver os conhecimentos e práticas necessárias para que os seus
egressos tenham condições de atuar com competência nas empresas que
escolherem em igualdade de condições com concorrentes de quaisquer
regiões.
Sua área de influência estende-se por toda a Zona da Mata, uma
pequena parte do Sul de Minas e também do Centro Fluminense.
2 - APRESENTAÇÃO
2.1 Denominação do curso
Curso de graduação para formação de Bacharel em Ciências Contábeis.
2.2 Modalidades
O curso de Ciências Contábeis da FACULDADE DO SUDESTE
MINEIRO - FACSUM é oferecido na modalidades presencial plenamente
compatíveis com a dimensão e a qualificação do corpo docente, bem como
com as condições de infraestrutura da IES disponibilizadas para o curso.
2.3 Local da oferta
O Curso de Ciências Contábeis é oferecido nas unidades da
FACULDADE DO SUDESTE MINEIRO – FACSUM.
2.4 Regime de matrícula
Seriado semestral.
2.5 Turnos de funcionamento
Noturno
2.6 Duração do curso
O curso de Ciências Contábeis tem duração de 4 anos ou 8 semestres.
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2.7 Carga horária do curso
Carga horária do curso: mínima de 3.600 horas.
2.8 Base legal
O Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis foi concebido
tendo em conta a Lei no 9.394/96 que estabeleceu as Diretrizes e Bases da
Educação Nacional (LDBEN), e demais normas complementares, em particular
a Resolução CNE/CES no11, de 11 de Marco de 2002, que instituiu Diretrizes
Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia, a Resolução
CNE/CES nº 2/2007 que definiu a carga horária dos cursos de graduação na
modalidade de bacharelado e a Lei no 11.788/2008, que introduziu inovações
na regulamentação do estágio. O curso de Ciências Contábeis teve seu
reconhecimento efetivado através da Portaria 759 – 13/10/2006 DOU
16/10/2006, renovada pelas Portarias 312 – 02/08/2011 DOU 04/08/2011, 704
– 18/12/2013 DOU 19/12/2013 e 268 – 03/04/2017 DOU 04/04/2017
3 - RECURSOS E INFRAESTRUTURA
A IES conta, em cada unidade, com uma estrutura organizacional
própria para cuidar do planejamento, execução e controle necessários para o
adequado funcionamento dos cursos da unidade e para o desenvolvimento das
atividades propostas em seus respectivos projetos pedagógicos. Para tanto,
destacam-se:
Salas de aulas amplas, iluminadas e ergonômicas;
Bibliotecas com acervos atualizados, salas de estudos anexas que
oferecem condições de pesquisa;
Laboratórios específicos para os cursos oferecidos, capazes de
proporcionar a execução de experimentos relacionados com os tópicos práticos
indicados nas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs), para cada curso;
Laboratórios de informática que oferecem, além das máquinas, o apoio
técnico especializado para os alunos, tanto em horários de aula como em
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horários livres. Todas as máquinas estão interligadas em rede, com acesso à
internet;
Auditórios utilizados tanto para apresentações artísticas como para
ciclos de palestras e seminários;
Amplos espaços de convivência dos alunos como: livrarias, lanchonetes,
reprografias etc.
4 - CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO E CURRÍCULO DO PROCESSO DE
ENSINO-APRENDIZAGEM
As Diretrizes Pedagógicas da FACSUM constituem orientações
estratégicas da organização institucional para o planejamento e a condução
das atividades acadêmicas, de modo a definir e implementar direções a serem
agregadas aos PPCs. Oferecem, ainda, condições para a integração e a
efetivação, no contexto institucional, de todos os projetos pedagógicos com
base em parâmetros bem definidos, referenciados pela missão da Instituição,
por sua vocação e objetivos, pela norma legal e pelo contexto social, político,
econômico e cultural no qual está inserida.
Essas condições são garantidas pelo Acompanhamento e Avaliação do
Desempenho Institucional. Reúnem os indicadores para a tomada de decisões,
a preservação e a reavaliação, necessárias à adequação constante do
planejamento institucional com as necessidades das dez dimensões que
contemplam o Projeto de Autoavaliação, e com as diretrizes preconizadas pelo
MEC.
Nesse contexto, a organização da FACSUM busca integrar e articular os
PPCs oferecidos e estimular as práticas multidisciplinares e interdisciplinares
da extensão e das demais atividades extracurriculares, correlacionando-as e
vinculando-as ao ensino.
As transformações sociais e o desenvolvimento científico-tecnológico
acelerado, aliados à expansão das bases de conhecimento em todos os
campos do saber, tornam imperiosa a definição de orientações compatíveis
com o estado de desenvolvimento do conhecimento e da realidade social.
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Deverão, assim, contemplar a mudança de foco do processo ensino-
aprendizagem, cuja ênfase vem se deslocando do predomínio da aquisição de
conhecimentos para privilegiar a capacidade de aprender a aprender, realçada
pelas Diretrizes Curriculares Nacionais, envolvendo o desenvolvimento das
capacidades de integração e de crítica das informações e das competências
atuais, bem como de busca de novos conhecimentos e incorporação de novas
tecnologias, desenvolvendo a habilidade de avaliá-las e selecionar,
criticamente, as mais pertinentes.
Pretende-se, assim, centrar o processo educativo na construção, na
produção e na apropriação dos conhecimentos técnico-científicos e
socioculturais, em uma visão integradora e crítica da realidade, mediante
modelos de ensino-aprendizagem modernos e uso de apropriadas tecnologias.
Uma perspectiva inovadora que traz, amalgamada, a aprendizagem de valores
positivos e a formação de atitudes para a mudança e para a atuação solidária,
calcada em padrões éticos, que promova a formação do profissional, com
sólida base de conhecimento teórico, científico e humano, preparando o
profissional para enfrentar as rápidas transformações da sociedade, do
mercado de trabalho e das condições de exercício profissional. como
preconizam as diretrizes curriculares nacionais para os cursos de graduação.
Serão as seguintes as linhas-mestras para a ação pedagógica da
Instituição:
busca da qualidade e da excelência da formação, comprometida
com os padrões atuais das transformações socioculturais e do
desenvolvimento científico e tecnológico;
formação do profissional, com ampla e sólida base teórica,
capacidade de análise do social e domínio dos procedimentos
técnicos necessários ao exercício profissional;
valorização da dimensão sociopolítica e cultural, desenvolvendo a
capacidade de leitura crítica de problemas e seus impactos locais,
regionais e nacionais, que subsidiará a inserção do egresso no
mundo do trabalho, como sujeito partícipe de sua construção,
assumindo, portanto, o exercício profissional na direção da
19
resolução de problemas e da cidadania, referenciado por sólidos
padrões éticos.
O caminhar na direção desse projeto pressupõe estabelecer um
conjunto de princípios e procedimentos orientadores prioritários à ação, entre
os quais cabe destacar:
interdisciplinaridade, entendida como esforço que busca a visão
global como superação do pensar simplificador e fragmentador da
realidade, como forma de administrar a ótica pluralista das
concepções de ensino, do saber e da prática;
articulação entre o ensino e as atividades de extensão e de
prestação de serviços à sociedade, em diferentes níveis de
complexidade;
fornecimento de sólida formação geral, em estreita interação com
os conhecimentos, competências e habilidades necessários à
formação do profissional;
integração nos contextos reais de vida da comunidade, na rede de
serviços e com profissionais em exercício, como espaços
privilegiados do processo de ensino-aprendizagem, de forma
contínua;
desenvolvimento da capacidade de aprender a aprender, que
engloba o aprender a ser, aprender a fazer, aprender a viver
juntos e aprender a conhecer, conforme caracterização das
diretrizes curriculares nacionais para os cursos de graduação;
diversificação dos contextos de ensino e dos cenários de prática
profissional, que englobam diferentes modalidades de trabalho
pedagógico e inserção do aluno em campos de prática com graus
crescentes de complexidade;
desenvolvimento de mecanismos de integração entre os
diferentes cursos e dos cursos com a rede de serviços;
desenvolvimento de modelos pedagógicos capazes de articular a
competência científico-tecnológica e a relevância social;
20
estruturação de matrizes curriculares flexíveis que, à diversidade
de situações de ensino-aprendizagem, associem a possibilidade
de construção própria dos caminhos de produção do
conhecimento pelo estudante, bem como a de crescimento
autônomo; e
utilização apropriada de tecnologias diversificadas.
A educação superior desempenha papel inquestionável na preparação
das novas gerações para o enfrentamento das exigências da sociedade
moderna. As novas tecnologias do mundo atual, as novas formas
organizacionais do trabalho e a rápida evolução do conhecimento científico,
associadas às necessidades de melhor qualificação profissional, exigem uma
nova concepção para os cursos superiores, baseadas nas Diretrizes
Curriculares Nacionais. As diretrizes contemplam o desenvolvimento de
competências e de habilidades para a formação dos estudantes, permitindo
maior capacidade para competição e sucesso no mercado de trabalho.
Assim, a FACSUM promove:
a preparação de seu aluno para o mundo do trabalho, no
atendimento às demandas econômicas e de emprego, adaptando-
o às complexas condições de exercício profissional no mercado
de trabalho;
a formação para a cidadania crítica, formando o aluno-cidadão,
capaz de interferir construtivamente na sociedade para
transformá-la;
a preparação para a participação social em termos de
fortalecimento ao atendimento das demandas da comunidade,
com o desenvolvimento de competências sociais, processos
democráticos e eficazes de tomada de decisões, capacidade
sociocomunicativa de liderança, de iniciativa, de solução de
problemas;
21
a formação para o alcance de objetivos comprometidos com o
desenvolvimento harmônico do estado e em particular da região
onde está inserida;
a preparação para entender o ensino como prioridade
fundamentada em princípios éticos, filosóficos, culturais e
pedagógicos, que priorizem efetivamente a formação de pessoas,
reconhecendo a educação como processo articulador/mediador
indispensável a todas as propostas de desenvolvimento
sustentável a médio e longo prazos;
a formação ética, explicitando valores e atitudes, por meio de
atividades que desenvolvam a vida coletiva, a solidariedade e o
respeito às diferenças culturalmente contextualizadas;
a formação de profissionais capazes de atuar em prol do
desenvolvimento social, cultural e econômico sustentado, com a
interação de conteúdos com aspectos inerentes às questões
sociais, jurídicas e ambientais exigidas no mundo atual.
Os estudos que conduziram às concepções ora apresentadas
consideraram as pesquisas desenvolvidas sobre a formação superior e a
distribuição sócio-ocupacional.
Ao escolher como foco principal na concepção dos cursos uma visão
interdisciplinar formativa do profissional para as novas demandas do mercado,
objetivou-se explicitamente o comprometimento com a qualificação ao mesmo
tempo técnica e pluralista.
A Instituição apresenta proposta diferenciada, integrando formação
teórica e prática, o que implica em definição clara do perfil do corpo docente,
com qualificação e excelência para o magistério e a pesquisa interdisciplinar,
com postura crítica e transformadora.
Para estabelecer as suas linhas de ação, a FACSUM considerou que a
formação do profissional representa um conjunto de aspectos internos,
inerentes aos cursos, e externos, inerentes à relação sociedade/profissional,
que se inter-relacionam dialeticamente. Partindo desse princípio, a FACSUM
22
pautou-se nos fundamentos que a idealizaram, tendo sempre em vista que é
necessário:
acompanhar as rápidas mudanças do mundo, a partir de política
de graduação que contemple o caráter revolucionário da ciência
como um imperativo;
entender a avaliação como processo e não como produto e,
portanto, valorizar o sistema contínuo de avaliação em dois
níveis: um pela sociedade e outro pela autoavaliação
(professores, técnico-administrativos e alunos);
definir metodologias educacionais adequadas ao processo de
aprendizagem cognitiva de caráter social, político e cultural
nacional, respeitando-se as especificidades regionais, o que
permitirá a revisão das matrizes curriculares e das práticas
pedagógicas
identificar as bases de sustentação de uma política de graduação,
considerando o aluno como ser global.
A definição das competências (que incluem conhecimentos e atitudes)
foi realizada de acordo com o Referencial para as Diretrizes Curriculares
Nacionais para os cursos de graduação, contido no Parecer CNE/CES nº
67/2003, ao qual se acrescentarão as competências próprias do profissional
formado pelos respectivos cursos. As principais competências definidas pela
Instituição a serem desenvolvidas são:
Tomada de decisões
Comunicação
Liderança
Administração e Gerenciamento
Educação Permanente
Os profissionais devem ser capazes de aprender continuamente, tanto
na sua formação quanto na sua prática. Deverão aprender a aprender e a ter
responsabilidade e compromisso com a sua educação e o treinamento/estágios
das futuras gerações de profissionais, proporcionando condições para que haja
23
benefício mútuo entre os futuros profissionais e os profissionais dos serviços,
inclusive, estimulando e promovendo a mobilidade acadêmica e profissional, a
formação e a cooperação por meio de redes nacionais e internacionais.
As competências comuns e as específicas, observadas em cada Projeto
Pedagógico de Curso, supõem a formação de atitudes e de valores, e o
desenvolvimento e domínio de conhecimentos e habilidades gerais e
específicos que levem em conta a realidade local e regional, sem descuidar do
caráter de universalidade do conhecimento, de sua relação com os avanços
das áreas dos cursos ofertados pela FACSUM no contexto nacional e
internacional, bem como dos parâmetros e dinâmica do Projeto Pedagógico de
cada curso.
A FACSUM utilizará, no desenvolvimento de seus cursos, observadas as
especificidades de cada projeto pedagógico, metodologias ativas e interativas
centradas no aluno, voltadas para o seu desenvolvimento intelectual, para a
ênfase no desenvolvimento da capacidade de aprender a aprender, de tomar
iniciativa e do empreendedorismo. Alguns princípios metodológicos merecem
destaque:
Interdisciplinaridade
Formação Profissional para a Cidadania
Estímulo à Autonomia Intelectual
Responsabilidade, Compromisso e Solidariedade Social
Diversificação dos Cenários de Ensino-Aprendizagem
Os princípios metodológicos são estabelecidos em consonância com os
PPCs, observados os critérios que favorecem as atividades de ensino
individualizado, de grupo e de estudos teóricos.
Os cursos devem buscar sempre o desenvolvimento de programas que
privilegiem descobertas de novas metodologias, enfocando o uso e a
adequação de recursos audiovisuais, de informática, de novos métodos e
técnicas de ensino, visando sempre o aperfeiçoamento do trabalho acadêmico.
Destacam-se, como metodologia de ensino aprendizagem, as seguintes
atividades: aulas dialogadas, dinâmicas de grupo, leituras comentadas,
24
fichamentos, aulas expositivas, visitas técnicas, aulas práticas, ensaios em
laboratórios, estudos de meio, seminários, simpósios, palestras, pesquisa
bibliográfica e iniciação científica.
4.1. Concepção de avaliação
A avaliação do aluno deve servir não só para medir seu rendimento
acadêmico, mas, principalmente, estimulá-lo a sustentar um desempenho
positivo. O crescimento intelectual do aluno ao longo do processo de sua
formação deve ser valorizado, considerando-se os objetivos do curso e as
qualidades desenvolvidas, apontando-se as insuficiências observadas e os
caminhos para superá-las.
O sistema de avaliação é concebido na perspectiva de garantir o
desenvolvimento de competências no processo de formação. Nesse sentido a
avaliação destina-se induzir a aprendizagem dos alunos, de modo a favorecer
seu percurso e regular as ações que orientam e incentivam sua formação.
Desse modo, a avaliação não se destina a punir os que não alcançam o que se
pretende, mas a ajudar o aluno a identificar melhor as suas necessidades de
formação e empreender o esforço necessário para realizar sua parcela de
investimento no próprio desenvolvimento profissional.
O sistema de avaliação não deve incidir sobre elementos a serem
memorizados, mas na verificação da capacidade de refletir sobre o
conhecimento, de questioná-lo e de (re)construí-lo dos pontos de vista
científico, metodológico e político.
O que se pretende avaliar não é só o conhecimento adquirido, mas a
capacidade de acioná-lo e de buscar outros para realizar o que é proposto.
Avaliar significa verificar não apenas se os alunos adquiriram os
conhecimentos necessários, mas também se, quanto e como fazem uso deles
para resolver situações-problema (reais ou simuladas) relacionadas, de alguma
forma, com o exercício da profissão.
Dessa forma, a avaliação é realizada mediante critérios explícitos e
compartilhados com os alunos, uma vez que o que é objeto de avaliação
representa uma referência importante para quem é avaliado, tanto para a
25
orientação dos estudos como para a identificação dos aspectos considerados
mais relevantes para a formação em cada momento dos cursos.
A avaliação é entendida como um processo a ser desenvolvido durante
o período letivo.
A avaliação apresenta determinadas especificidades que são
regulamentadas pela Instituição. As formas de avaliação no curso seguem os
Critérios de Avaliação e Promoção da Faculdade do Sudeste Mineiro –
FACSUM e são adequadas às especificidades de formação do futuro
profissional.
Para isso, são utilizados instrumentos variados, tais como: prova escrita
individual presencial, produção e apresentação de textos, pesquisa bibliográfica
e de campo, relatórios e fichas de leitura de textos, comentários escritos de
livros lidos, resolução de exercícios práticos, desenvolvimento por meio dos
projetos e atividades que relacionam a teoria e a prática no desenvolvimento
dos planos de ensino das disciplinas do curso.
Conforme dispõe seu Regimento, a FACSUM adota os critérios a seguir
resumidos para a avaliação do rendimento escolar de seus alunos:
A apuração do rendimento escolar é feita por disciplina e envolve
simultaneamente os aspectos de frequência e aproveitamento escolar;
A avaliação nas disciplinas será obtida por meio de provas, trabalhos e
seminários, dentre outras atividades curriculares. São também
considerados a participação, conduta, maturidade e interesse
demonstrado pelo aluno durante as aulas e demais atividades, a critério
do professor e em conformidade com o respectivo plano de ensino;
São atividades curriculares as preleções, pesquisas, exercícios,
arguições, trabalhos práticos, excursões, atividades culturais e
esportivas, estágios (inclusive os realizados em unidade avançada) e
provas escritas e orais.
A definição do conteúdo e da matéria sobre a qual versará cada prova é de competência exclusiva do professor responsável pela disciplina.
26
4.2 Gestão acadêmico-administrativa
A secretaria acompanha a vida escolar dos alunos desde o seu ingresso
na IES, orientando os procedimentos relacionados às matrículas e renovações
de matrículas, a verificação da documentação e dos pedidos de emissão de
serviços solicitados pela secretaria virtual. Controlam, também, os documentos
referentes à conclusão do curso, o encaminhamento para execução e registro
de diplomas, assim como a sua retirada.
Para o bom funcionamento da secretaria, foram padronizados alguns
procedimentos. Após a aprovação no processo seletivo, o próprio candidato
deve realizar sua matrícula. Neste ato, ele recebe o contrato e, ao aceitá-lo,
torna-se responsável pelo acesso ao sistema e pela impressão do boleto. A
matrícula somente é efetivada após o pagamento da primeira parcela do curso,
a entrega do contrato de prestação de serviços educacionais devidamente
assinados e a entrega dos documentos pessoais e de escolaridade.
A FACULDADE DO SUDESTE MINEIRO – FACSUM utiliza, para
gerenciamento do sistema de controle acadêmico, o Lyceum e o presencial
utiliza-se do SISUN.
4.3 Biblioteca
As bibliotecas da FACULDADE DO SUDESTE MINEIRO – FACSUM
desempenham um importante papel na execução da missão organizacional da
instituição. O desenvolvimento das coleções das bibliotecas FACSUM vem
acompanhando as novas tecnologias da informação, adquirindo acervos
impressos e digitais em vários suportes, como livros, plataformas de leitura de
livro na web, periódicos, DVDs e CD-ROMs, bases de dados nacionais e
internacionais, atendendo às necessidades geradas pelas atividades de ensino
e extensão da IES.
As Bibliotecas contam com um acervo que segue plenamente os
padrões de qualidade exigidos, composto por material atualizado tanto para o
uso do corpo docente quanto para o uso do corpo discente, ao mesmo tempo
27
em que busca sempre a melhor estruturação do espaço para a formação do
estudante e de melhores resultados para a satisfação de seus usuários.
A Instituição entende ser imprescindível a aquisição de livros e
periódicos indicados pelo corpo docente, a fim de cumprir o atendimento das
ementas de cada disciplina, sempre em consonância com as Diretrizes
Curriculares do MEC, além de atender a assuntos de interesse e
complementação à formação dos estudantes.
5. ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA
5.1 Estrutura organizacional
A estrutura organizacional da Instituição está apoiada em órgãos
colegiados, executivos e suplementares. Os órgãos colegiados e executivos
organizam-se em dois níveis de decisão:
Órgãos de Administração Superior: Conselho Acadêmico e
Diretoria;
Órgãos de Administração Acadêmica: Coordenação Pedagógica,
Colegiado de Curso, Coordenação de Curso e NDE.
Essa estrutura é auxiliada nas suas atribuições e competências pelos
Órgãos Suplementares: Secretaria, Biblioteca, Administração, Tesouraria,
Contabilidade e Manutenção.
Poderão integrar a estrutura organizacional da IES outros órgãos de
natureza didático-científica, cultural e técnico-administrativa.
O Organograma Institucional é apresentado na página a seguir.
28
ORGANOGRAMA INSTITUCIONAL
Imagem I: Organograma Institucional
Fonte: Arquivo Institucional
29
5.2 Coordenador do curso
A Coordenação do Curso de Ciências Contábeis é exercida por um
coordenador designado pelo Diretor e homologado pela Mantenedora
Para exercício do cargo de Coordenador do Curso são exigidos os
seguintes requisitos:
Titulação acadêmica compatível com a sua missão de liderar
educadores do ensino superior.
Experiência profissional.
Experiência acadêmica suficiente para permitir uma visão
adequada da realidade do ensino superior.
Acompanhamento continuado e abrangente da evolução do
mundo, tanto no que diz respeito às carências das organizações como
no que trata dos avanços nas práticas de gestão.
Capacidade de liderar equipes.
5.3 Composição e funcionamento do Colegiado de Curso
O Colegiado de Curso é um órgão de natureza consultiva, representativo
da comunidade acadêmica, anualmente constituído, e que tem a seu cargo a
coordenação didática do curso.
O Colegiado de Curso é constituído por cinco docentes que ministram
disciplinas distintas do currículo pleno, pelo coordenador do curso em questão
e por um representante do corpo discente.
Os docentes membros do Colegiado de Curso são indicados anualmente
pelo Diretor, sendo 3 (três) deles por indicação deste e 2 (dois) por indicação
de seus pares e o representante do corpo discente deve ser um aluno
regularmente matriculado no curso, indicado anualmente por seus pares.
São atribuições do Colegiado de Curso:
30
fixar o perfil do curso e as diretrizes gerais das disciplinas, com
suas ementas e respectivos programas;
elaborar o currículo do curso e suas alterações com a indicação
das disciplinas e respectiva carga horária, de acordo com as
diretrizes curriculares emanadas pelo Poder Público;
promover a avaliação do curso;
decidir sobre aproveitamento de estudos e de adaptações,
mediante requerimento dos interessados;
colaborar com os demais órgãos acadêmicos no âmbito de sua
atuação; e
exercer outras atribuições de sua competência ou que lhe forem
delegadas pelos demais órgãos colegiados.
Presidido pelo Coordenador Geral de Curso, o Colegiado Geral reúne-se
ordinariamente, no mínimo, uma vez por semestre. Cada colegiado local,
presidido pelo respectivo Coordenador, também se reúne ordinariamente, no
mínimo, uma vez por semestre.
5.4 Atenção ao discente
Os principais meios e mecanismos de atendimento, orientação e suporte
da FACSUM são:
Manual de Informações Acadêmicas, entregue anualmente aos
alunos;
Atendimento dos coordenadores, que prestam plantões de
atendimento ao aluno nas salas de coordenação.
Nesses atendimentos, o aluno é orientado a respeito de questões
didático-pedagógicas, de normas e regulamentos, do desempenho da
FACSUM nas avaliações interna e externa, das atividades complementares, de
palestras e seminários. Além disso, os alunos podem esclarecer dúvidas sobre
o exercício profissional, o mercado de trabalho, a colocação dos egressos e a
formação continuada e, também, propor sugestões que podem ser levadas às
reuniões de conselho;
31
No setor de estágio, o aluno tem acesso às vagas disponíveis,
publicadas em quadro de avisos. O coordenador de estágio analisa e assina,
quando é o caso, os contratos de estágio firmados entre as empresas e o
aluno;
Atendimentos em geral, em órgãos como: secretaria, tesouraria, central
de orientação pedagógica, diretoria etc.
5.4.1 Apoio psicopedagógico aos discentes
Considerando os termos da Lei nº 12.764, de 27/12/2012,
regulamentada pelo Decreto nº 8.368, de 2 de dezembro de 2014, que institui a
Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do
Espectro Autista e que é dever do Estado, da família, da comunidade escolar e
da sociedade assegurar o direito da pessoa com transtorno do espectro autista
à educação, em sistema educacional inclusivo, garantida a transversalidade da
educação infantil até a educação superior, a IES designou Comissão para
elaborar um regulamento específico de atendimento aos estudantes
matriculados que apresentarem transtorno do espectro autista, de acordo com
o disposto na Lei nº 12.764 / 2012, regulamentada pelo Decreto 8.368/2014.
Concluído o trabalho, foi o Regulamento submetido à aprovação do Conselho
Acadêmico da IES e aprovada a implantação na Instituição do seu Núcleo de
Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico – NAAP.
O Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico – NAAP já
implantado na IES atuará no ensino, desenvolvendo programas com alunos,
professores e coordenadores, visando à dinâmica do processo de ensino-
aprendizagem, à formação global e à realização profissional e pessoal do
aluno, de forma a facilitar a integração à vida universitária e social. Procurar-se-
á fazer um feedback entre as necessidades do aluno e as possibilidades da
IES, proporcionando por meio do planejamento a expansão dos programas de
acompanhamento que visem à adaptação e a permanência do aluno no curso
escolhido e na Instituição. Com relação à extensão, procurar-se-á integração
da comunidade interna e externa, oferecendo programas especiais que
promovam a saúde mental, o enriquecimento da qualidade de vida e o sucesso
acadêmico.
32
A orientação acadêmica (psicopedagógica) realizar-se-á através das
seguintes ações:
atendimento a alunos com dificuldades de aprendizagem de
expressão escrita, de falta de concentração, com transtorno do
espectro autista etc.;
esclarecimentos de dúvidas, promovendo a satisfação e a
diminuição das dificuldades encontradas por parte dos
acadêmicos;
trabalho na prevenção da evasão escolar, da inadimplência, da
repetência;
realização de pesquisas de satisfação para subsidiar o
redimensionamento das atividades, periodicamente ou quando
necessário;
orientação para a reopção de curso quando necessária.
6- CORPO DOCENTE E TÉCNICO-ADMINISTRATIVO
6.1 Formação acadêmica e profissional
A experiência no magistério ou na educação profissional (ensino técnico
médio) possibilita ao docente uma atuação segura, focada na aprendizagem
dos alunos e integrada às propostas pedagógicas (tanto na dimensão do
coletivo como na dimensão do profissional).
Entre os docentes responsáveis pelo núcleo profissionalizante dos
cursos da FACSUM evidencia-se experiência tanto dentro como fora do
magistério que lhes possibilita uma abordagem que articule os conteúdos às
necessidades da atuação profissional, o que resulta na contextualização do
ensino.
Os critérios que norteiam a contratação de professores podem ser
resumidos nos seguintes aspectos:
Professores com titulação mínima de especialista;
33
Professores com aderência para ministrar aulas nas disciplinas
presentes na estrutura curricular dos cursos que oferece;
Professores com experiência docente e não-docente;
Professores com experiência docente em cursos superiores de,
pelo menos, dois anos;
Professores capacitados para estabelecer boa relação com os
estudantes, com os seus pares e com as lideranças acadêmicas;
Professores comprometidos com a educação permanente;
Professores com potencial para somar as atividades de extensão
às atividades docentes;
Professores comprometidos com a aprendizagem dos estudantes;
Professores com elevada capacidade de comunicação oral e
escrita; e
Professores com relações sociais nas organizações locais.
6.2 Regime de trabalho
Todos os professores são contratados no regime de Consolidação das
Leis do Trabalho. Conforme constante no PDI da IES, o regime de trabalho do
corpo docente está previsto nas seguintes modalidades:
Regime integral: com exigência de 40 horas semanais de
trabalho;
Regime em tempo parcial: com exigência de 20 horas semanais
de trabalho;
Regime de horas-aula.
A IES conta com um plano institucional de qualificação de seu corpo
docente que tem por objetivo promover a melhoria da qualidade das funções de
ensino e extensão.
Entre os aspectos levados em consideração quando da composição do
Plano de Qualificação do Corpo Docente da IES, destacam-se: titulação,
34
regime de trabalho, plano de carreira, substituições, experiência acadêmica e
experiência profissional não acadêmica, mérito pelo trabalho desenvolvido e
continuidade do processo de atualização. A Instituição tem a titulação como
principal critério para progressão na carreira docente e, neste sentido, procura
desenvolver uma política de qualificação que incentive o docente a continuar
seus estudos de pós-graduação.
Outros importantes fatores que poderão ser considerados para a
progressão na carreira docente são a produção e a publicação de obras
técnico-científicas, resultantes dos trabalhos de investigação dos professores e
estudantes.
A carreira de Professor de Ensino Superior é constituída por três
categorias funcionais, cada uma subdividida em dois níveis, assim
denominadas:
I – professor Titular, subdividida nos níveis I e II;
II – professor Adjunto, subdividida nos níveis I e II; e
III – professor Assistente, também subdividida nos níveis I e II.
O ingresso na carreira de Professor de Ensino Superior dar-se-á
preferencialmente no nível inicial da respectiva categoria funcional, por meio de
processo seletivo, exigindo-se, além do diploma de curso superior na área de
conhecimento em que irá atuar, ou em área afim, os seguintes requisitos:
I – para Professor Titular: título de Doutor na área em que irá atuar ou
em área afim, obtido em curso reconhecido nos termos da Lei;
II – para Professor Adjunto: título de Mestre na área correspondente ou
em área afim, obtido em curso reconhecido nos termos da Lei; e
III – para Professor Assistente: título de Especialista, obtido nos moldes
da legislação específica
35
6.3 Capacitação
São quatro as principais metas do Plano de Incentivo à Qualificação
Docente concebido pela IES:
investir na titulação dos professores, levando em consideração
seus interesses e também os do curso e da Instituição;
estimular os docentes da Instituição a participar de cursos de pós-
graduação;
criar um centro de treinamento em didáticas alternativas e
atualização permanente do corpo docente com o objetivo de
oferecer programas, cursos, colóquios e outras atividades que
desenvolvam o conhecimento; e
subsidiar aos docentes, por meio de ajuda de custos, a
participação em eventos científicos, tecnológicos, artísticos e
culturais e em treinamentos específicos.
Para que tais metas sejam satisfatoriamente atingidas, a Instituição
propõe as seguintes ações:
estipulação de ajuda de custos, a critério da Diretoria e de acordo
com os recursos existentes destinados ao Plano de Qualificação,
aos docentes que participarem de eventos promovidos por
entidades de reconhecido valor, e visando auxiliar na inscrição no
evento e nas despesas com locomoção, hospedagem e
alimentação;
concessão de bolsas-auxílio, de acordo com os recursos
existentes, correspondendo a 20 (vinte) horas-aula para os cursos
de pós-graduação, pelo período de dois anos para Mestrado,
podendo justificadamente ser prorrogada por mais 1 (um) ano, e
de 3 (três) anos para o Doutorado, podendo ser também
justificadamente prorrogada por mais 1 (um) ano.
A análise dos pedidos de ajuda de custo e de bolsas-auxílio leva em
consideração os seguintes fatores:
36
os recursos financeiros disponíveis;
necessidade institucional em áreas prioritárias;
tempo de serviço do docente no quadro funcional da instituição; e
a produtividade e desempenho do professor, apresentados nos
dados da avaliação anual feita pela instituição.
6.4 Núcleo Docente Estruturante
O Núcleo Docente Estruturante (NDE) é o órgão consultivo responsável
pela concepção, implantação e consolidação dos Projetos Pedagógicos dos
Cursos da instituição.
O NDE será constituído por membros escolhidos dentre os docentes de
cada Curso da IES, atendendo aos seguintes critérios:
1. O Coordenador do Curso será o presidente nato do NDE.
2. O NDE deverá ser composto, obrigatoriamente, por, pelo menos, 5
professores pertencentes ao corpo docente do curso.
3. O NDE deverá ter pelo menos 60% de seus membros com titulação
acadêmica obtida em programas de pós-graduação stricto sensu.
4. O NDE deverá ter seus membros em regime de trabalho de tempo
parcial ou integral, sendo pelo menos 20% em tempo integral.
São atribuições do Núcleo Docente Estruturante:
I. elaborar o Projeto Pedagógico do Curso definindo sua concepção e
fundamentos;
II. estabelecer o perfil profissional do egresso do Curso;
III. atualizar periodicamente o Projeto Pedagógico do Curso;
IV. conduzir os trabalhos de reestruturação curricular sempre que
necessário;
37
V. supervisionar as formas de avaliação e acompanhamento do curso;
VI. analisar e avaliar os Planos de Ensino dos componentes curriculares;
VII. promover a integração horizontal e vertical do curso, respeitando os
eixos estabelecidos pelo projeto pedagógico;
VIII. acompanhar as atividades do corpo docente, recomendando ao
Colegiado de Curso a indicação ou substituição de docentes, quando
necessário.
6.5 Corpo técnico-administrativo
O corpo técnico-administrativo é constituído por profissionais
qualificados para as funções exercidas.
O corpo técnico-administrativo que presta serviços para a FACSUM é
selecionado pelo Departamento de Recursos Humanos da entidade
mantenedora, atendendo à solicitação dos numerosos setores de atividades da
Instituição.
6.6 Atividades acadêmicas articuladas com a formação
38
Dadas as características do mundo atual, no que diz respeito à evolução
do conhecimento, é obrigação da IES orientar e estimular seus alunos à
continuidade dos estudos.
A extensão deve ser encarada sob a perspectiva da produção do
conhecimento, contribuindo para viabilizar a relação transformadora entre IES e
sociedade.
As atividades de extensão, inclusive as de natureza desportiva, artística
e cultural, visarão valorizar e estimular a criação e difusão da arte e da cultura,
particularmente aquelas patrocinadas pela comunidade, refletindo o potencial
da Instituição no contexto social e sendo base para o desenvolvimento de
programas de ensino e produção do saber, recolhendo insumos para a
contínua revisão do fazer acadêmico.
A programação extensionista incluirá a promoção de serviços à
comunidade e a realização de cursos de treinamento de profissionais nas áreas
pedagógicas e técnico-científicas, assumindo as formas de cursos de extensão,
palestras, conferências, simpósios, jornadas, assistência a empresas e órgãos
públicos.
De modo geral, a IES se propõe a realizar sua integração com a
sociedade por meio:
da realização de seminários de atualização em suas áreas de
competência;
do programa de cursos de extensão, envolvendo temas atuais, de
interesse e necessidade das comunidades externa e interna;
do programa de convênios com diversas instituições do estado e
dos municípios;
de encontros envolvendo categorias específicas;
da criação e prestação de serviços de assessoria e consultoria à
comunidade, envolvendo estagiários e docentes da Instituição e
profissionais da comunidade estadual;
de serviços de intermediação de oportunidades de estágio para
estudantes da Instituição;
39
da participação em iniciativas de natureza cultural, artística e
científica;
de estudos e pesquisas em torno de aspectos da realidade local
ou regional;
da publicação de trabalhos de interesse cultural ou científico e
divulgação de conhecimentos e técnicas de trabalho; e
do estímulo à articulação da extensão com o ensino visando
integrar, sempre que possível, o saber acadêmico com a
realidade.
Visando incentivar as atividades de extensão, a IES utilizará, dentre
outras, as seguintes estratégias de ação:
realizar avaliação diagnóstica da realidade social por meio de
pesquisa;
identificar as ações de extensão por meio de organização de
fóruns, seminários e oficinas que retratem seus resultados e
envolvam toda a comunidade acadêmica;
implantar uma política de ações de extensão com o objetivo de
transformação social;
identificar as lideranças políticas, sindicais e civis por meio do
contato direto com a população e os meios de comunicação para
ajustar melhor os programas de extensão às necessidades locais;
identificar a capacidade extensionista das Coordenações de
Curso por meio da produção e dos resultados das ações junto à
sociedade;
incentivar o corpo docente e discente a promover a extensão em
projetos que atendam às necessidades prioritárias da sociedade;
e
agregar a extensão aos campos desenvolvidos nos estágios e
pesquisas por meio da permuta de conhecimentos e vivências
dos indivíduos, visando à transformação do sujeito e da
sociedade.
40
Há uma preocupação da IES em desenvolver atividades de extensão
que atendam à comunidade regional em termos sociais, culturais, ambientais e
outros.
6.7 Disciplinas optativas
Como forma de flexibilizar o currículo, ampliar a formação geral dos
alunos e com o objetivo de formar um profissional com alguns diferenciais, a
FACSUM oferece, para que o estudante exerça a sua livre escolha as
disciplinas optativas: Relações Étnico-Raciais e Afro descendência, Educação
Ambiental, Direitos Humanos e Língua Brasileira de Sinais (Libras).
6.8 Disciplinas de nivelamento
A FACSUM oferece um programa de revisão de conteúdos de diversas
disciplinas ministradas no ensino médio. Ele abrange os principais conteúdos
os quais, boa parte dos universitários – recém-ingressantes ou veteranos –
apresenta dificuldades para acompanhar durante os cursos superiores.
Aos estudantes ingressantes são oferecidas disciplinas de ajustes e
nivelamento, de conteúdo básico, relativas às áreas de interesse de seu curso,
de acordo com a definição da Comissão Especial de Graduação e do
Coordenador de Curso responsável, a fim de suprir algum tipo de deficiência ou
carência em sua formação anterior. Tais disciplinas não possuem caráter
obrigatório nem contam crédito, apenas têm o intuito de contribuir para a
aprendizagem dos estudantes no escopo das disciplinas regulares.
41
7. ORGANIZAÇÃO DO CURSO
7.1 Histórico do curso
7.1.1 No Brasil
O Conselho Federal de Contabilidade – CFC, em sua segunda edição da
Proposta Nacional de Conteúdo para o Curso de Graduação em Ciências
Contábeis, apresenta um histórico sobre o ensino da contabilidade no Brasil. A
seguir apresenta-se o texto na íntegra do CFC, pois representa oficialmente
este histórico:
“As sementes para o ensino comercial e de Contabilidade no Brasil
foram lançadas no século XIX, com a vinda da Família Real Portuguesa, em
1808, e com a instituição formal das Aulas de Comércio e do Instituto
Comercial do Rio de Janeiro. No século XX, o ensino da contabilidade passou
a abranger os cursos profissionalizantes, a criação do ensino superior e a Pós-
Graduação Stricto Sensu. (PELEIAS, I, 2007).”
A par da evolução contábil, o ensino no país passou por profundas
modificações, principalmente com a criação da Lei Orgânica de 1910; a
reorganização dos ensinos secundário e superior pelo Decreto n.º 11.530, de
18/3/1915; a promulgação da Lei de Diretrizes e Bases n.º 4.024/61, prevista
na Constituição de 1946 e cujos debates duraram de 1948 até 1961. Seguiram-
se as reformas introduzidas pelas Leis nº 5.540/68 e 5.692/71, culminando com
a atual Lei n.º 9.394/96, de 20/12/1996.
A Resolução n.º 03/92, ao criar o currículo mínimo para o curso, buscava
melhorar a qualificação dos futuros profissionais em Contabilidade. Entre as
determinações, encontra-se a inclusão das disciplinas de Ética Profissional,
Perícia Contábil, Monografia e Trabalhos de Conclusão de Cursos, nas quais
são salientadas as aptidões que foram consideradas essenciais na formação
do profissional.
Com base na Lei n.º 9.394/96, a SESu/MEC baixou o Edital n.º 4, de
10/12/97, convocando as IES a apresentarem propostas para as novas
Diretrizes Curriculares dos Cursos Superiores, as quais seriam elaboradas a
42
partir das sugestões de suas várias Comissões de Especialistas. A de Ciências
Contábeis apresentou o relatório final referendado pelo Departamento de
Política Superior (DPES) da SESu/MEC, em 12/4/1999. Esse documento
representou uma grande abertura para as IES definirem seus currículos plenos
e assumirem a escolha do perfil de seus alunos conforme a demanda do
mercado regional.
Além disso, a Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de
Educação, com base nas diretrizes e princípios fixados pelos pareceres
CNE/CES nºs 776/97, 583/01, 67/03, 289/03 e 269/04, evoluiu em novos
estudos e sugestões, e esse processo culminou com a revogação do Parecer
n.º 06/04 e a aprovação da Resolução CNE/CES n.º 10, de 16/12/2004, em
vigor.”
O Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis da FACSUM foi
concebido com base na Lei n° 9.394/96, que instituiu as Diretrizes e Bases da
Educação Nacional; no Dec. 5.773/2006 que dispõe sobre o exercício das
funções de regulação, supervisão e avaliação de instituições de educação
superior e cursos superiores de graduação e sequenciais no sistema federal de
ensino presencial e à distância; tendo o ensino à distância sido outorgado pelo
Decreto n° 6.303/2007.
A Resolução n°. 02/2007 do CNE/CES dispõe sobre carga horária
mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de
graduação, bacharelados, na modalidade presencial, com adequação de seus
conteúdos curriculares às exigências do Decreto n° 5.626/2005, que trata da
oferta da Língua Brasileira de Sinais – Libras e dos estágios à Lei 11.788/2008.
A infraestrutura institucional apresenta plenas condições de acessibilidade para
portadores de necessidades especiais, em observância ao Decreto nº.
5.296/2004.
Segundo o Conselho Nacional de Educação - CNE, em sua Resolução
CNE/CES n.º 10/04, o curso de graduação deve “ensejar condições para que o
futuro contador seja capacitado a compreender as questões científicas,
técnicas, sociais, econômicas e financeiras, em âmbito nacional e internacional
e nos diferentes modelos de organização; a apresentar pleno domínio das
43
responsabilidades funcionais envolvendo apurações, auditorias, perícias,
arbitragens, noções de atividades atuariais e de quantificações de informações
financeiras, patrimoniais e governamentais, com a plena utilização de
inovações tecnológicas; e a revelar capacidade crítico-analítica de avaliação,
quanto às implicações organizacionais com o advento da tecnologia da
informação”. O respeito a essas prerrogativas tem levado a FACSUM a
constantes reformulações no curso, visando atendê-las em sua plenitude.
O curso de Ciências Contábeis situa-se entre os mais procurados pela
sociedade, principalmente por conta do ingresso do Brasil no padrão
internacional de Contabilidade por meio da Lei nº 11.638 de 28 de Dezembro
de 2007; o que evidencia a necessidade do Contador como elemento-chave
para uma gestão empresarial, uma vez que cabe a ele contribuir com
informações úteis e precisas para as mais diversas decisões empresariais.
7.1.2. Na FACSUM
O curso de Ciências Contábeis da FACSUM reconhecido pela Portaria
nº 759 – 13/10/2006
O curso de Ciências Contábeis se justifica pela importância dessa
ciência para o desenvolvimento, tanto da nossa sociedade quanto de uma
sociedade globalizada.
A FACSUM, em respeito aos princípios, normas e padrões definidos no
seu Regimento Geral, no Projeto Pedagógico Institucional - PPI e no Plano de
Desenvolvimento Institucional - PDI iniciou a oferta do curso de Ciências
Contábeis.
A finalidade de toda ciência é contribuir com um melhor viver para o ser
humano, e assim, a ciência contábil faz jus ao seu papel, ao contribuir com o
progresso das empresas e consequentemente de toda a sociedade. É inerente
à contabilidade o estudo qualitativo e quantitativo das variações patrimoniais,
quer de pessoa física (natural) ou jurídica (organizações empresariais).
44
Com a contribuição da Contabilidade ao meio empresarial, pode-se
esperar o fortalecimento da sociedade, uma vez que será por meio da geração
de riqueza e empregos, que contribuirá com a satisfação das diversas
necessidades humanas e para tal, o profissional de contabilidade que a
FACSUM forma, deverá ter essa visão, voltada tanto pela riqueza da entidade
quanto para o bem social e, somente por meio de pensamentos e ações éticas
será possível alcançar tal propósito. Portanto, a relevância social do curso
consiste na preparação de profissionais com as mais altas qualificações para
atuar nas mais diversas organizações empresariais, públicas ou privadas, com
ou sem fins lucrativos.
Ser um profissional apenas habilitado para o exercício da profissão, não
é o suficiente para a FACSUM, que busca formar um profissional que detenha
o conhecimento da doutrina contábil, que o use de forma ética, ao ponto de
preservar a riqueza da entidade a qual presta serviços, assim como para a
sociedade que o recebe.
A FACSUM entende que a formação precisa estar pautada em
conteúdos programáticos articulados de tal modo que façam jus ao seu objetivo
principal - formação sólida da doutrina contábil e contribuição para um viver
melhor.
Tomando-se como base a iniciativa mais uma vez inovadora de formar
profissionais do mais alto gabarito para enfrentar o competitivo mercado de
trabalho, a FACSUM vem desempenhar o seu papel na área da educação,
mais precisamente no ensino a distância, implantando o curso de Ciências
Contábeis; onde tem como principal aliada à tecnologia que permite a formação
de profissionais qualificados nas mais distantes localidades.
A demanda do curso de Ciências Contábeis, conforme aponta o
Conselho Federal de Contabilidade-CFC (órgão máximo representativo da
classe contábil brasileira), o qual agrega os Conselhos Regionais de
Contabilidade, demonstra um interesse significativo pela profissão contábil nos
últimos anos.
45
A demanda pelo curso de Ciências Contábeis se justifica pela solidez da
economia brasileira a partir do Plano Real (1994) onde a especialização nas
mais diversas profissões tornou-se uma necessidade, e o profissional de
contabilidade por ser responsável pelo registro, análise e acompanhamento
das operações econômico-financeira ocorridas numa empresa e,
consequentemente pela formação do resultado obtido, contribui de maneira
ímpar para a gestão empresarial, nos mais diversos tipos de atividade.
Considera-se ainda para a demanda do curso, a inserção do Brasil numa
economia globalizada, que tornou o profissional de Contabilidade mais exigido
em termos de análise sobre as operações ocorridas nas mais diversas
sociedades empresariais.
É parte da missão da FACSUM atender à demanda social do curso de
Ciências Contábeis, formando bacharéis aptos a atuar dentro de sua
competência profissional em uma economia de mercado em evolução,
melhorando a gestão das organizações do Brasil – públicas e privadas ou
sociais –, aumentando, com isso, a competitividade das próprias organizações
e do País.
Desde a sua entrada em operação e reconhecimento, o curso teve
evolução crescente no número de matrículas e a FACSUM, como instituição
ligada ao Sistema Federal de Educação, sempre se adequou às normas do
Ministério da Educação.
A oferta do curso está calcada nas seguintes linhas mestras para a ação
pedagógica:
Busca da qualidade e da excelência da formação, comprometida
com os padrões atuais das transformações socioculturais e do
desenvolvimento científico e tecnológico;
Formação profissional, com ampla e sólida base teórica,
capacidade de análise do social e domínio dos procedimentos
técnicos necessários ao exercício profissional;
Valorização da dimensão sócio-política e cultural, desenvolvendo
a capacidade de leitura crítica de problemas e seus impactos
locais, regionais e nacionais, que subsidiará a inserção do
46
egresso no mundo do trabalho, como sujeito que participe de sua
construção, assumindo, portanto, o exercício profissional na
direção da solução de problemas e da cidadania, referenciado por
sólidos padrões éticos.
A participação de alunos em atividades de extensão, entre outras,
constitui situação essencial do conhecimento acadêmico e
profissional. A participação discente nos projetos e atividades de
pesquisa e extensão completa a formação integral do aluno.
A FACSUM, desde o início, privilegia currículos atualizados que
acentuam a formação de um cidadão, socialmente ativo, consciente, crítico e
responsável. As estruturas curriculares estabelecidas pela IES preveem, de
forma flexível, situações articuladoras do tempo e do espaço da vida
acadêmica, a interdisciplinaridade e a transversalidade dos temas
educacionais.
7.2 Contexto educacional
A participação do ensino privado no Ensino Superior aumentou,
sobretudo a partir da década de 1970. Nos últimos vinte anos, o setor privado
tem oferecido quase dois terços das vagas ofertadas no país.
Segundo o Plano Nacional de Educação – PNE, a manutenção das
atividades de pesquisa e extensão típicas das universidades, que constituem o
suporte necessário para o desenvolvimento científico, tecnológico e cultural do
país, não será possível sem o fortalecimento do setor público. Paralelamente, a
expansão do setor privado deve continuar, desde que garantida à qualidade.
Em atendimento à resolução CNE/CP n° 08, de 6 de Março de 2012, o
Curso de Engenharia de Produção apresenta a importância dos Direitos
Humanos no mundo contemporâneo, de forma articulada e transversal. Desta
forma, promove diálogos e debates que conduzam ao pensamento crítico e a
análise sistêmica sobre o futuro da humanidade e prol da justiça econômica e
47
social. A questão dos Direitos Humanos é trabalhada na disciplina Homem e
Sociedade e na disciplina optativa ”Direitos Humanos”, visando promover a
educação para a mudança e a transformação social, fundamentada nos
seguintes princípios:
I - dignidade humana;
II - igualdade de direitos;
III - reconhecimento e valorização das diferenças e das diversidades;
IV - laicidade do Estado;
V - democracia na educação;
VII - sustentabilidade socioambiental.
A Faculdade entende a Educação em Direitos Humanos como
processo sistemático e multidimensional, orientador da formação integral dos
sujeitos de direitos, assegurando a articulação das seguintes dimensões:
I - apreensão de conhecimentos historicamente construídos sobre
direitos humanos e a sua relação com os contextos internacional, nacional e
local;
II - afirmação de valores, atitudes e práticas sociais que expressem a
cultura dos direitos humanos em todos os espaços da sociedade;
III - formação de uma consciência cidadã capaz de se fazer presente em
níveis cognitivo, social, cultural e político;
IV - desenvolvimento de processos metodológicos participativos e de
construção coletiva, utilizando linguagens e materiais didáticos
contextualizados;
V - fortalecimento de práticas individuais e sociais que gerem ações e
instrumentos em favor da promoção, da proteção e da defesa dos direitos
humanos, bem como da reparação das diferentes formas de violação de
direitos.
48
A oferta do curso de Ciências Contábeis por parte da FACSUM integra-
se perfeitamente, portanto, no contexto educacional brasileiro, tanto no atual
quanto no futuro.
7.3 Perfil do egresso
Valendo-se dos preceitos constantes do PPI da FACSUM, documento
que fixa os propósitos e metas a serem alcançados durante a formação dos
alunos, os critérios norteadores para a definição do perfil do egresso pautam-se
por uma visão humanista, que internaliza valores como responsabilidade social,
justiça e ética profissional. O intuito da seleção de tais valores reside na
maneira de integrar produtivamente conhecimentos, competências, habilidades
e talentos na formação do futuro profissional.
O curso de graduação em Ciências Contábeis oferecido pela FACSUM
visa um egresso com perfil proativo, facilitador das constantes inovações por
que passam as empresas em um ambiente mundial cada vez mais competitivo
e que saiba compreender as diferentes propriedades da informação contábil,
pois a competição do mercado gera um efeito disciplinador nas escolhas
empresariais, sendo necessária a adoção pensamentos estratégicos.
O egresso desenvolverá ao longo do curso as competências de um
gestor, a quem chamamos de Contador Gerencial. O termo “contador
gerencial” não é novo. Surgiu após a Revolução Industrial (século XVII) em
virtude da necessidade de se apurar os custos do valor do processo de
conversão de mão de obra e materiais em novos produtos.
7.4 Objetivos do curso
7.4.1 Gerais
Em consonância com as Diretrizes Curriculares do curso e com o PDI da
IES, o curso de Ciências Contábeis tem o objetivo principal de:
49
1- formar contadores embasados em sólida doutrina;
2- formar profissionais capazes de atuar no controle, mensuração e
análise das variações patrimoniais ao longo do tempo nas instituições;
7.4.2 Específicos
Para cumprir com os objetivos gerais, o curso apresenta os seguintes
objetivos específicos:
1- preparar os futuros profissionais para compreender as questões
científicas, técnicas, sociais, econômicas e financeiras, em âmbito nacional e
internacional e nos diferentes modelos de organização;
2- orientar o aluno de modo à, quando se formar, apresentar pleno
domínio das responsabilidades funcionais envolvendo apurações, auditorias,
perícias, arbitragens, noções de atividades atuariais e de quantificações de
informações financeiras, patrimoniais e governamentais, com a plena utilização
de inovações tecnológicas.
3- desenvolver no aluno o pensamento reflexivo, de modo que possa
revelar capacidade crítica e analítica de avaliação, quanto às implicações
organizacionais com o advento da tecnologia da informação.
7.5 Organização didático-pedagógica do curso
A filosofia do curso de Ciências Contábeis está voltada para resgatar os
valores humanistas e oferecer uma base sólida de conhecimento contábil,
social e ético, além de uma visão holística, de modo a atender ao mercado de
trabalho e à sociedade.
O curso organiza-se de modo a construir e socializar o saber amplo
sobre as organizações e sua gestão por meio da valorização dos potenciais
50
humanos e da otimização dos recursos ambientais e institucionais, em
benefício da sociedade.
Também se vincula ao ideal de integração do potencial humano ao
desenvolvimento socioeconômico por meio da formação de profissionais
competentes, conscientes, criativos e dinâmicos, capazes de participar das
transformações do nosso tempo, e suas inovações, superando-as com
excelência.
7.5.1. Estrutura curricular
A estrutura curricular do curso apresenta, de modo geral:
Componentes:
Atividades CARGA HORÁRIA
• Componentes obrigatórios
Disciplinas
Atividades Complementares
Estudos Disciplinares
Estágio Curricular
Sub- total.
Atividades Supervisionadas
Disciplina Optativa
2.220
300
160
300
2.980
600
20
TOTAL 3.600
51
(*) As disciplinas Interpretação e Produção de Textos, Comunicação e
Expressão, Homem e Sociedade, Ciências Sociais, Metodologia do Trabalho
Acadêmico e Métodos de Pesquisa, são oferecidas na modalidade EaD,
utilizando os recursos já existentes através da plataforma AVA – Ambiente
Virtual de Aprendizagem. Cada uma das disciplinas será oferecida num
determinado semestre, assim distribuídas:
1º semestre: Interpretação e Produção de Textos
2º semestre: Comunicação e Expressão
3º semestre: Homem e Sociedade
4º semestre: Ciências Sociais
5º semestre: Metodologia do Trabalho Acadêmico
6º semestre: Métodos de Pesquisa
Durante o semestre, a interação com o professor acontece durante 8 encontros
programados para o acompanhamento dos trabalhos realizados, debates e
soluções de dúvidas sobre o conteúdo desenvolvido na plataforma.
7.5.2 Eixos estruturantes
Eixo é um recorte, conquanto ainda um tanto amplo, na área de
conhecimento.
Nos eixos temáticos, o programa aglutina investigações e estudos de
diferentes enfoques. O eixo organiza a estrutura, limita a dispersão temática e
fornece o cenário no qual são construídos os objetos de pesquisa.
52
Em atendimento às Diretrizes Curriculares do curso de Ciências
Contábeis, este documento apresenta o conteúdo de formação em três eixos
temáticos, conforme carga horária descrita no item 7.5.1.
Os três Eixos Temáticos - Formação Básica, Profissional e Teórico-
Prática, assim distribuídas pela FACSUM:
FORMAÇÃO BÁSICA Carga Horária
Interpretação e Produção de Textos 30
Economia e Negócios 60
Instituições de Direito 60
Comportamento Humano nas Organizações 60
Administração do Relacionamento com o Cliente 60
Comunicação e Expressão 30
Matemática 60
Tecnologias da Informação 60
Evolução do Pensamento Administrativo 60
Homem e Sociedade 30
Matemática Financeira 60
Geopolítica, Regionalização e Integração 60
Ciências Sociais 30
Direito Tributário 30
Metodologia do Trabalho Acadêmico 30
53
Estatística 60
Métodos de Pesquisa 30
Direito Social e Trabalhista 30
SUBTOTAL-Presencial 840
Introdução a EaD (*) 20
SUBTOTAL- EaD 860
FORMAÇÃO PROFISSIONAL Carga Horária
Administração Financeira 60
Análise das Demonstrações Contábeis 60
Auditoria 60
Avaliação de Empresas 60
Ciências Contábeis Interdisciplinar 30
Ciências Contábeis Integrada 30
Contabilidade 60
Contabilidade Avançada 60
Contabilidade Comercial 60
Contabilidade de Custos 60
Contabilidade Empresarial 60
Contabilidade Financeira 60
Contabilidade Gerencial 60
54
Contabilidade Intermediária 60
Contabilidade Pública e Governamental 60
Contabilidade Societária 60
Contabilidade Tributária 60
Controladoria e Orçamento 60
Custos e Preços 60
Estrutura das Demonstrações Contábeis 60
Mercado Financeiro e de Capitais 30
Normas Internacionais de Contabilidade 60
Perícia, Avaliação e Arbitragem 60
Planejamento Contábil Tributário 60
Tópicos de Atuação Profissional 30
SUBTOTAL 1.380
FORMAÇÃO TEÓRICO-PRÁTICA Carga Horária
Atividades Complementares 300
Estágio Curricular 300
Estudos Disciplinares 160
SUBTOTAL 760
PRESENCIAL Carga Horária
55
DISCIPLINAS DE FORMAÇÃO BÁSICA 840
DISCIPLINAS DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL 1.380
DISCIPLINAS TEÓRICO-PRÁTICAS 760
SUBTOTAL 2.980
Atividades Práticas Supervisionadas 600
SUBTOTAL 3.580
Optativa 20
TOTAL 3.600
EaD Carga Horária
DISCIPLINAS DE FORMAÇÃO BÁSICA 860
DISCIPLINAS DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL 1.380
DISCIPLINAS TEÓRICO-PRÁTICAS 760
SUBTOTAL 3.000
Optativa 20
TOTAL 3.020
De acordo com a Resolução CNE/CES n° 10/04, os conteúdos de
formação básica compreendem os estudos relacionados com outras áreas do
conhecimento, sobretudo administração, economia, direito, matemática,
estatística. Considerando-se, que as ciências são interdependentes, o
profissional de contabilidade, também se torna apto a interagir com
profissionais de outras áreas, o que permitirá uma melhor tomada de decisão,
nas mais diversas áreas.
56
Os conteúdos de formação profissional, por sua vez, compreendem os
estudos específicos ao conhecimento contábil, quantificações de informações
financeiras, patrimoniais, governamentais e não governamentais, planejamento
contábil tributário, controladoria, perícias, arbitragens e auditoria completam
sua formação, independente da área de atuação - pública ou privada.
Outras tantas disciplinas compreendem os conteúdos de formação
teórico-prática, contribuindo com a solidificação do conhecimento obtido na
formação profissional, onde o aluno terá a oportunidade de aplicar os
conteúdos teóricos de forma prática, quer por meio de situação-problema ou
quaisquer outras modalidades permitidas pelas disciplinas que compõem tais
conteúdos.
7.5.3 Matriz curricular
Como matriz curricular, entende-se “o conjunto de atividades
disciplinares expressas em diferentes elementos curriculares, tais como:
disciplinas obrigatórias, eletivas e optativas, estágio curricular supervisionado,
atividades complementares, atividades práticas supervisionadas e estudos
disciplinares, que se reportam ao PDI e ao PPI e expressam o objetivo do
curso e o perfil desejado para o egresso”.
Em busca do perfil pretendido, e por questões legais, elaborou-se a
presente matriz curricular, na busca de maior integração dos cursos da IES e
da implantação de um conceito multidisciplinar que leve a uma formação mais
ampla e multifacetada dos futuros profissionais. Assim, associaram-se
aspectos técnicos, instrumentais e humanísticos das diversas áreas do
conhecimento contempladas pela instituição, no objetivo de formar um
profissional com conhecimento pluralista, além do específico de sua área.
A matriz curricular, flexível tal como deve ser – em função das
constantes necessidades de atualização e inovação por uma sociedade que
busca na ciência um viver melhor –, pode e deve ser alterada, porém, sem
desconsiderara legislação pertinente.
57
A Resolução CNE/CES n.º 10/04 prevê em seu artigo 2º que as
Instituições de Educação Superior devem estabelecer a organização curricular
para cursos de Ciências Contábeis por meio de Projeto Pedagógico,
descrevendo os seguintes aspectos:
Perfil profissional esperado para o formando, em termos e
competências e habilidades;
Componentes curriculares integrantes;
Sistemas de avaliação do estudante e do curso;
Estágio curricular supervisionado;
Atividades complementares;
Monografia, o projeto de iniciação científica ou projeto de
atividade;
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) como componente
opcional da instituição;
Regime acadêmico de oferta.
Para melhor entendimento, apresenta-se um quadro contendo as
disciplinas por período e as respectivas cargas horárias. Após o quadro,
apresenta-se o ementário com as bibliografias: básica, digital e complementar.
Período
Disciplina
CH
Total
• Administração de Relacionamento com o Cliente 60
• Comportamento Humano nas Organizações 60
• Economia e Negócios 60
• Estudos Disciplinares 20
58
1º Semestre • Instituições de Direito 60
• Interpretação e Produção de Textos 30
• Atividades Práticas Supervisionadas – (somente para
presencial)
40
Subtotal da carga horária semestral 330
• Introdução a EaD -(somente para a EaD) 20
Total da Carga Horária Semestral–Presencial 330
Total da Carga Horária Semestral–EaD 310
2º Semestre
• Comunicação e Expressão 30
• Contabilidade 60
• Estudos Disciplinares 20
• Evolução do Pensamento Administrativo 60
• Matemática 60
• Tecnologias da Informação 60
• Atividades Práticas Supervisionadas – (somente para
presencial)
80
Total da Carga Horária Semestral-Presencial 370
Total da Carga Horária Semestral-EaD 290
• Contabilidade Comercial 60
59
3º Semestre
• Contabilidade Tributária 60
• Estudos Disciplinares 20
• Geopolítica, Regionalização e Integração 60
• Homem e Sociedade 30
• Matemática Financeira 60
• Atividades Práticas Supervisionadas – (somente para
presencial)
80
Total da Carga Horária Semestral-Presencial 370
Total da Carga Horária Semestral-EaD 290
4º Semestre
• Ciências Sociais 30
• Contabilidade Empresarial 60
• Contabilidade Intermediária 60
• Custos e Preços 60
• Direito Tributário 30
• Estudos Disciplinares 20
• Planejamento Contábil Tributário 60
• LIBRAS – Linguagem Brasileira de Sinais 20
• Relações Étnico Raciais e Afro descendência 20
• Educação Ambiental 20
• Direitos Humanos 20
60
• Atividades Práticas Supervisionadas – (somente para
presencial)
80
Total da Carga Horária Semestral-Presencial 400
Total da Carga Horária Semestral-EaD 320
Optativa –EaD e Presencial 20
Total da Carga Horária Semestral-Presencial 420
Total da Carga Horária Semestral-EaD 340
5º Semestre
● Administração Financeira 60
● Contabilidade de Custos 60
• Estatística 60
• Estrutura das Demonstrações Contábeis 60
• Estudos Disciplinares 20
• Metodologia do Trabalho Acadêmico 30
• Atividades Práticas Supervisionadas – (somente para
presencial)
80
Total da Carga Horária Semestral-Presencial 370
Total da Carga Horária Semestral-EaD 290
6º Semestre
• Ciências Contábeis Interdisciplinar 30
• Contabilidade Gerencial 60
61
• Contabilidade Societária 60
• Controladoria e Orçamento 60
• Direito Social e Trabalhista 30
● Estudos Disciplinares 20
• Mercado Financeiro e de Capitais 30
• Métodos de Pesquisa 30
• Atividades Práticas Supervisionadas – (somente para
presencial)
80
Total da Carga Horária Semestral-Presencial 400
Total da Carga Horária Semestral-EaD 320
7º Semestre
• Ciências Contábeis Integrada 30
• Contabilidade Avançada 60
• Contabilidade Financeira 60
• Estudos Disciplinares 20
• Normas Internacionais de Contabilidade 60
• Perícia, Avaliação e Arbitragem 60
• Atividades Práticas Supervisionadas – (somente para
presencial)
80
Total da Carga Horária Semestral-Presencial 370
Total da Carga Horária Semestral-EaD 290
62
8º Semestre
• Análise das Demonstrações Contábeis 60
• Avaliação de Empresas 60
• Auditoria 60
• Contabilidade Pública e Governamental 60
• Estudos Disciplinares 20
• Tópicos de Atuação Profissional – CT 30
• Estágio Curricular 300
• Atividades Complementares 300
• Atividades Práticas Supervisionadas - (somente para
presencial)
80
Total da Carga Horária Semestral-Presencial 970
Total da Carga Horária Semestral-EaD 890
Total da Carga Horária-Presencial 3.600
Total da Carga Horária-EaD 3.020
7.6 Competências a serem desenvolvidas
Os cursos de graduação oferecidos pela FACSUM se caracterizam pelo
compromisso de integrar o ensino com a pesquisa e promover a extensão,
visando à formação de sujeitos autônomos, responsáveis e profissionalmente
competentes para responder aos desafios da realidade atual. Para tanto,
primam pelo foco no mercado de trabalho, orientação que se espera atingir por
meio da sinergia entre os seguintes fatores:
63
A ação indissociável entre reflexão e ação, teoria e prática
profissional;
A concepção producente dos currículos;
A titulação, o regime de trabalho e a qualificação dos docentes;
A produção acadêmico-científica realizada por estudantes e
professores;
O uso adequado da biblioteca como meio de aprendizagem;
A utilização de recursos tecnológicos como ferramenta do ensino
aprendizagem.
A incorporação dos recursos da microinformática no processo de
formação.
O contador gerencial é definido pela Federação Internacional de
Contabilidade como um profissional que identifica, mede, acumula, analisa,
prepara, interpreta e relata informações (tanto financeiras quanto operacionais)
para uso de suas atividades e para assegurar o uso apropriado e a
responsabilidade abrangente de seus recursos.
Deve ter formação generalista, ser capaz de trabalhar em equipe,
gerenciar pessoas, desenvolver pensamento crítico e manter-se atualizado,
possuir senso de responsabilidade e ética e estar apto a tomar decisões de
acordo com o momento social, político e econômico no qual estiver inserido.
O profissional contábil que enxergar além de registro de atos e fatos
administrativos, certamente se tornará um contador gerencial. Para isso é
preciso possuir competências de identificar variáveis, compreender fenômenos,
relacionar informações, analisar situações, problemas, sintetizar, julgar,
correlacionar e manipular.
O curso se desenvolve a partir de estímulo de competências em
detrimento do currículo mínimo. Em conformidade com as diretrizes
curriculares nacionais, o curso desenvolve competências para:
64
Utilizar adequadamente a terminologia e a linguagem das
Ciências
Contábeis e Atuariais;
Demonstrar visão sistêmica e interdisciplinar da atividade contábil;
Elaborar pareceres e relatórios que contribuam para o
desempenho eficiente e eficaz de seus usuários, quaisquer que sejam
os modelos organizacionais;
Aplicar adequadamente a legislação inerente às funções
contábeis;
Desenvolver, com motivação e através de permanente
articulação, a liderança entre equipes multidisciplinares para a captação
de insumos necessários aos controles técnicos, à geração e
disseminação de informações contábeis, com reconhecido nível de
precisão;
Exercer suas responsabilidades com o expressivo domínio das
funções contábeis, incluindo as noções das atividades atuariais e de
quantificações de informações financeiras, patrimoniais e
governamentais, que viabilizem aos agentes econômicos e aos
administradores de qualquer segmento produtivo ou institucional o pleno
cumprimento de seus encargos quanto ao gerenciamento, aos controles
e à prestação de contas de sua gestão perante a sociedade, gerando
também informações para a tomada de decisão, organização de atitudes
e construção de valores orientados para a cidadania;
Desenvolver, analisar e implantar sistemas de informação contábil
e de controle gerencial, revelando capacidade crítico-analítica para
avaliar as implicações organizacionais com a tecnologia da informação;
Exercer com ética e proficiência as atribuições e prerrogativas que
lhe são prescritas por meio da legislação específica, revelando domínios
adequados aos diferentes modelos organizacionais.
65
7.7 Interdisciplinaridade
O documento do Ministério da Educação “Instrumento de Avaliação de
Cursos de Graduação” (2008) define interdisciplinaridade como “estratégia de
abordagem e tratamento em que duas ou mais disciplinas ofertadas
simultaneamente estabelecem relações de análise e interpretação de
conteúdos com o fim de propiciar condições de apropriação, pelo discente, de
um conhecimento mais abrangente e contextualizado”.
Com base nesta definição, pode-se afirmar que a concretização da
estrutura curricular é dinâmica e flexível, valorizando a integração dos saberes,
integrando pensamentos, sentimentos e ações por meio da dialogicidade,
autonomia e linguagem.
O processo de interdisciplinaridade se dá a partir do desenvolvimento da
capacidade criativa, comunicação, trabalho em equipe, resolução de
problemas, responsabilidade, poder empreendedor, ferramentas importantes
na adaptação às mudanças do mundo do trabalho.
A interdisciplinaridade exige de todo o corpo docente o desenvolvimento
de uma ação pedagógica articulada com a diversidade dos saberes. A ação de
cada um articula-se com a de todos os outros. Todos os envolvidos no
processo pedagógico devem perceber a sua totalidade e, a partir dela, planejar
a sua ação em particular, sem se desligar do todo.
A interdisciplinaridade pressupõe diferentes formas de observar e
interpretar o objeto de estudo; por exemplo, a disciplina Evolução do
Pensamento Administrativo no curso de Ciências Contábeis apresenta a
possibilidade de capturar esse objeto de estudo por diferentes ópticas, e assim
contribuir com a ampliação do conhecimento.
Duas disciplinas de Formação Básica abordam o olhar antropológico e
sociológico: Homem e Sociedade e Ciências Sociais. Isto alarga o horizonte de
66
conhecimento do aluno e permite que se estabeleça uma ponte com o
conhecimento específico da formação profissional, além de contribuir para uma
formação humanista. Assim como, na área comportamental a disciplina
Comportamento Humano nas Organizações que contribui para a compreensão
do outro, auxiliando na disciplina Administração de Relacionamento com o
Cliente; pois seja o aluno prestador de serviços ou empreendedor, estará
sujeito às convenções sociais.
Outras três disciplinas, no caso da área do Direito, atravessam o
currículo do curso: Instituições de Direito, Direito Social e Trabalhista e Direito
Tributário trabalhando não somente os conceitos básicos do Direito, mas
também auxiliando na compreensão aplicável no âmbito das Organizações,
além de contribuir para a formação da cidadania do aluno.
Há outros exemplos de interdisciplinaridade em Ciências Contábeis,
Economia e Negócios, e Geopolítica, Regionalização e Integração, disciplinas
de Estudos quantitativos e suas tecnologias (Matemática e derivados, além de
Estatística e derivados), disciplinas de Formação básica ligadas à língua
portuguesa (Comunicação e Expressão e Interpretação e Produção de Textos)
e à Metodologia (Metodologia do Trabalho Acadêmico e Métodos de
Pesquisas) e, temos também Tecnologias da Informação, que se explica como
indubitavelmente necessária para aprender a utilizar as ferramentas de
informática.
7.8 Atividades práticas
7.8.1 Atividades complementares
Essas atividades são obrigatórias e visam complementar a formação
profissional e cultural do aluno, podendo ser desenvolvidas presencialmente ou
à distância, de forma a integralizar o currículo pleno do curso.
As Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação indicam
que Atividades Complementares devem ser estimuladas, tais como trabalhos
67
de iniciação científica, projetos multidisciplinares, visitas técnicas, trabalhos em
equipe, desenvolvimento de protótipos, monitorias e participações em
atividades empreendedoras, desenvolvendo posturas de cooperação,
comunicação e liderança..
Alguns dos objetivos gerais a serem alcançados com a introdução das
Atividades Complementares no curso são:
Complementar a formação profissional, cultural e cívica do aluno por
meio da realização de atividades extracurriculares obrigatórias, presenciais
ou a distância;
Contribuir para que a formação do futuro egresso seja generalista,
humanista, crítica e reflexiva;
Estimular a capacidade analítica do aluno no estudo e na avaliação
de situações novas;
Integrar alunos de cursos distintos e ampliar o escopo de seus
interesses;
Promover situações que exijam posturas de tomadas de iniciativas e
revelem o espírito empreendedor dos alunos;
Dispor o conhecimento e a vivência acadêmica com as comunidades
externa e interna;
Incentivar procedimentos de investigação científica.
Essas atividades visam, também, a atender aos seguintes objetivos
específicos:
Despertar o interesse dos alunos para temas sociais, ambientais e
culturais;
Estimular a capacidade analítica do aluno na argumentação de
questões e problemas;
68
Auxiliar o aluno na identificação e resolução de problemas, com uma
visão ética e humanista;
Incentivar o aluno na participação de projetos e ações sociais;
Promover a participação dos alunos em projetos que complementem
a sua formação acadêmica, contemplando sempre os conteúdos
programáticos das disciplinas que compõem a matriz curricular do curso.
Criar mecanismos de nivelamento.
Iniciar o aluno na pesquisa científica.
Tais objetivos serão alcançados por diversos instrumentos, como:
Produções técnicas, culturais, bibliográficas e artísticas;
Visitas a museus, exposições, centros culturais e feiras;
Visitas técnicas;
Programa de monitoria;
Programa de iniciação científica;
Participação em palestras, simpósios, cursos e seminários;
Leituras: livros, artigos técnicos, atualidades;
Participação em projetos e ações sociais, além de atividades de
cunho comunitário;
Frequência em peças teatrais e mostras cinematográficas;
Palestras e Jornadas Culturais, organizadas pelos coordenadores de
cursos, realizadas sistematicamente e que ocorrem nas próprias unidades
da IES. Nelas são abordados temas diversos como: desenvolvimento
sustentável, relacionamentos humanos, questões técnicas, atualizações
científicas etc. Nestas atividades, desenvolvem-se discussões que trazem
69
aos alunos uma visão das novas tecnologias e das modernas gestões e
tendências, objetivando a conscientização com a futura vida profissional;
O aluno de executa os registros das Atividades Complementares em
ficha específica da FACSUM, na qual descreve a atividade, a data e o tempo
utilizado para desenvolvê-la. São solicitados comprovantes da presença do
aluno nos eventos relatados e/ou resumos, resenhas e críticas a fim de que ele
expresse suas apreciações, bem como a entrega de listas e tarefas propostas.
Os objetivos, os critérios, as sugestões e as orientações sobre as Atividades
Complementares e a divulgação de eventos internos e externos são
disponibilizadas no quadro de avisos do curso e por e-mail.
. A entrega das Atividades Complementares é feita ao Coordenador que
após análise e validação, entrega-as na Secretaria do campus, responsável
pela guarda.
A fim de cumprir os propósitos das Atividades Complementares, a
FACSUM fez sua distribuição em cinco grandes grupos, a saber:
Atividade de Extensão Comunitária: atividades que visam à
integração do aluno e da Instituição com a comunidade em questões ligadas
basicamente à cidadania e à educação. São consideradas Atividades de
Extensão à Comunidade, entre outras, cursos oferecidos pela Vice-Reitoria
de Extensão Comunitária, participação voluntária em projetos que
beneficiem a comunidade etc.
Atividades Culturais: visam ao desenvolvimento do aluno, inserindo-
o em sua cultura e desenvolvendo sua participação social. As atividades
culturais abrangem participações em exposições, feiras, eventos
cinematográficos, peças teatrais, corais etc.
Atividades de Estudo e Pesquisa: são atividades de estudo e
pesquisa a autoria ou coautoria de trabalhos apresentados em eventos
científicos, publicações, relatórios de pesquisa, apoio ao docente
pesquisador da FACSUM, iniciação científica, participação em seminários,
simpósios e congressos, grupos de estudo e exercícios online.
70
Atividades Extra campus: as atividades desenvolvidas fora das
unidades da IES, abrangem cursos, palestras, conferências, workshops,
visitas ligadas à área de abrangência do curso ou qualquer outra atividade
de cunho pedagógico, definidas pelo coordenador do curso e que sejam de
interesse do aluno.
Atividades Internas: são atividades desenvolvidas nas unidades da
FACSUM, tais como palestras, seminários, conferências, cursos, jornadas,
encontros, feiras, simpósios, congressos, workshops.
Ao longo do curso de graduação em Ciências Contábeis, os alunos
devem integralizar um mínimo de 300 (trezentas)horas em atividades
complementares, caso contrário, acarretará em dependência, implicando em
matrícula, porém, não sujeita ao pagamento.
7.8.2 Atividades Práticas Supervisionadas
A Atividade Prática Supervisionada (APS)é um trabalho interdisciplinar
obrigatório somente para os alunos da modalidade presencial.
Caracteriza-se pelo desenvolvimento de um estudo teórico-prático, ao
longo de cada semestre letivo, com escopo previamente delimitado, concluindo
com a elaboração de relatório em formato de trabalho acadêmico ao final de
cada semestre, com carga hora de 40 (quarenta) no primeiro semestre e de 80
horas do segundo ao oito semestres, totalizando 600 (seiscentas) horas
durante os 8 (oito) semestres que compõem o curso de Ciências Contábeis.
A APS será elaborada por um grupo de alunos sob a orientação de um
professor designado pelo Coordenador.
Poderá ainda, a cargo do Coordenador, ser objeto de apresentação oral
dos resultados alcançados.
A cada semestre é disponibilizado aos alunos as instruções para
elaboração da APS (Apêndice II).
71
Após conferência, o professor orientador, encaminha os trabalhos ao
Coordenador, que após análise, envia à Secretaria a qual é responsável pela
sua guarda.
7.8.3 Estágio Curricular
O Estágio Curricular Supervisionado, no curso de Ciências Contábeis,
está previsto no Art. 7º da Resolução CNE/CES 10/2004 de 16/12/2004 como
um componente curricular obrigatório e tem como principal objetivo a
integração entre teoria e prática, promovendo uma relação direta entre os
conhecimentos adquiridos durante o curso e as atividades práticas
desenvolvidas no ambiente de trabalho, necessárias ao desenvolvimento da
formação profissional dos estudantes.
Para a legislação, o Programa de Estágio Supervisionado tem como
finalidade proporcionar a complementação da formação escolar e permitir ao
estudante o acesso a seu futuro campo de atuação profissional em contato
direto com questões práticas e teóricas.
Assim sendo, e tendo em vista os conhecimentos, habilidades e atitudes
características dos cursos de Graduação, as necessidades presentes na região
e a importância de os estudantes explorarem o locus de sua atividade
profissional, a Instituição disporá de um programa detalhado para condução do
Estágio Supervisionado, adaptado às especificidades dos cursos autorizados e
dos cursos em fase de autorização.
Considerando as exigências típicas da execução dos programas de
Estágio Supervisionado, ele está sob a coordenação de um professor que,
além de apresentar competências acadêmicas de pesquisador, apresenta
competências docentes de orientador e competências profissionais resultantes
de prática acumulada no mercado de trabalho. Os estudantes estagiários
contam com o suporte técnico, conceitual, teórico e metodológico de uma
equipe de professores orientadores. Cada professor orientador pode orientar a
elaboração de no máximo 06 (seis) projetos de estágio por período letivo.
Existe na Instituição um regulamento para o desenvolvimento do Programa de
72
Estágio Supervisionado, instrumento que vem dar apoio ao objetivo do curso,
possibilitando orientações quanto ao seu desenvolvimento, assim como
oferecerá toda a legislação, os direitos e deveres do estudante e os convênios
celebrados com outras instituições. Para realizar possíveis acordos com outras
instituições e concretizar a realização de estágios, a Instituição procura sempre
estar em contato com o mercado de trabalho por intermédio das
Coordenações.
Para realização das atividades do Estágio Curricular, os estudantes
poderão realizar:
atividades práticas desenvolvidas na área de Ciências Contábeis,
na qualidade de estagiários contratados nos moldes da Lei
11.788/08.
atividades práticas consideradas equivalentes, definidas no
Apêndice II – Manuais e Regulamentos.
Na realização das atividades práticas, obrigatoriamente, os estudantes
deverão elaborar o relatório de estágio que relacione tais atividades com o
perfil desejado do egresso e que envolvam: (i) a apresentação da organização,
(ii) a apresentação da área onde serão realizadas as atividades (área
estagiada) (iii) a descrição detalhada das atividades realizadas na função
exercida, (iv) contextualização prática e teórica (v) considerações finais
externando suas observações sobre aspectos relevantes identificados na área
onde foi realizado o estágio.
O curso de Ciências Contábeis optou pela realização do Estágio
Curricular de modo externo, junto a pessoas de direito público ou privado sob a
orientação da Instituição.
o estudante será orientado pelo coordenador auxiliar que acompanhará
todas as etapas de seu estágio. Essa orientação ocorrerá periodicamente, de
acordo com cronograma disponibilizado pelo orientador ou qualquer outro
mecanismo que permita ao aluno elaborar seu relatório de estágio de forma
satisfatória. Todos os relatórios serão postados em plataforma de Trabalhos
Acadêmicos da Instituição, de acordo com as datas previamente estipuladas
73
pela Coordenação Geral. No caso de reprovação, a disciplina “Estágio
Curricular” torna-se uma dependência.
7.8.4 Estudos disciplinares
Tomando-se como base a história da humanidade, vê-se que as
necessidades humanas acompanham as mudanças promovidas pela
sociedade a qual está inserida, aliás, cumprindo de forma ímpar o papel da
ciência.
Diante dessa premissa, entre outras medidas, emergiu dessa reflexão a
necessidade de introduzir, no currículo dos cursos de graduação, unidades de
estudos diferenciadas que contribuam para o desenvolvimento de
competências interdisciplinares, na busca da formação de um profissional que
possa no todo tais necessidades, ou ao menos a maioria delas. Nesse contexto
estão inseridos os Estudos Disciplinares (ED) fundamentados no inciso II, do
Art. 53 da Lei n. 9.494/96.
Art. 53. No exercício de sua autonomia, são asseguradas às universidades, sem
prejuízo de outras, as seguintes atribuições:
I - criar, organizar e extinguir, em sua sede, cursos e programas de educação
superior previstos nesta Lei, obedecendo às normas gerais da União e, quando for
o caso, do respectivo sistema de ensino;
II - fixar os currículos dos seus cursos e programas, observadas as diretrizes gerais
pertinentes;
E nos princípios norteadores das Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos
de graduação postulados nos Pareceres CNE/CES nº 776/97, 583/2001 e 67/2003:
(...)
1. Assegurar às instituições de ensino superior ampla liberdade na composição da
carga horária a ser cumprida para a integralização dos currículos, assim como na
especificação das unidades de estudos a serem ministradas;
74
2. Indicar os tópicos ou campos de estudos e demais experiências de ensino-
aprendizagem que comporão os currículos, evitando ao máximo a fixação de
conteúdos específicos com cargas horárias pré-determinadas, os quais não
poderão exceder 50% da carga horária total dos cursos;
(...)
4. Incentivar uma sólida formação geral, necessária para que o futuro graduado
possa vir a superar os desafios de renovadas condições de exercício profissional e
de produção do conhecimento, permitindo variados tipos de formação e
habilitações diferenciadas em um mesmo programa;
5. Estimular prática de estudo independente, visando uma progressiva autonomia
profissional e intelectual do aluno.
Assim, a FACSUM elabora semestralmente um caderno de questões
intituladas de "Fichas" e as disponibiliza aos alunos para as duas modalidades
– presencial e a distância. Na modalidade presencial, os alunos, após
responderem às perguntas, as encaminham juntamente com o anexo 2
(identificação do aluno e comentário sobre as questões propostas) ao professor
responsável pela correção, recebendo a devolutiva com as respectivas
respostas justificadas. Na modalidade a distância, os alunos respondem as
questões por meio do Ambiente Virtual de Aprendizagem - AVA , recebendo
no ato da postagem resposta correta. Haverá ainda um fórum de discussão,
mediado pelo Coordenador, responsável em acompanhar os alunos,
comentando as respostas e, quando necessários, sanar suas dúvidas.
7.9 Auto avaliação do curso
A auto avaliação não é uma atividade nova na FACSUM, pelo contrário,
está inserida no cotidiano institucional. Alguns meios já utilizados para a
avaliação institucional interna foram:
Para o corpo docente: reuniões pedagógicas de avaliação.
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Para o corpo discente: questionários de avaliação da instituição, dos
docentes e da eficácia do aprendizado.
Para o corpo técnico administrativo: avaliação quantitativa do
conhecimento de procedimentos nos setores administrativos de Secretaria e de
atendimento ao público, pela aplicação de questões discursivas aos
funcionários. Observa-se que esse instrumento é utilizado como coadjuvante
de um processo avaliativo amplo e não com caráter punitivo ou promocional.
A FACSUM promove sistematicamente a configuração e ordenação das
várias etapas da avaliação, tendo como palavras-chave integração e totalidade.
Para tanto, instituiu-se a Comissão Própria de Avaliação (CPA).
Na composição da CPA é assegurada participação de todos os
segmentos da comunidade acadêmica e de representação da sociedade civil
organizada, preservando-se a paridade entre os diversos segmentos, conforme
determina a Lei nº 10.861/2004. A CPA é formada por representantes de cada
uma das seguintes categorias: corpo docente, corpo discente, corpo técnico-
administrativo e sociedade civil organizada, constando do sistema e-MEC a sua
atual composição
O processo de avaliação da Instituição tem os seguintes objetivos:
Impulsionar um processo contínuo e criativo de autocrítica da
Instituição com vistas a garantir um alto padrão de qualidade
enquanto instituição prestadora de serviços;
Diagnosticar como se efetivam e se relacionam o ensino e a
extensão;
Reformular e implementar novas políticas que estejam em
consonância com o momento histórico respondendo às demandas
sociais;
Envolver todos os segmentos no processo avaliativo tendo-os
como parceiros nas ações implementadas com vistas a um
aperfeiçoamento contínuo;
76
Explicar o propósito da avaliação, cuidar para que todo o
processo seja permeado pela transparência, flexibilidade e ética;
Aperfeiçoar a visão crítica quanto aos aspectos teóricos,
metodológicos e práticos da avaliação institucional;
Criar procedimentos avaliativos apropriados ao contexto
específico da Instituição;
Aprimorar a sensibilidade pessoal e profissional no exercício da
avaliação;
Buscar permanentemente a qualidade e a pertinência das
atividades desenvolvidas, bem como o gerenciamento eficiente,
ético e relevante dos recursos humanos e materiais, expressos
em compromissos científicos e sociais;
Orientar a expansão da oferta dos cursos da IES, subentendendo-
se que a qualidade do Ensino e da Gestão da IES resultariam no
sucesso dos cursos e preenchimento das vagas oferecidas;
Buscar permanentemente a qualidade e a pertinência das
atividades desenvolvidas, bem como o gerenciamento eficiente,
ético e relevante dos recursos humanos e materiais, expressados
em compromissos científicos e sociais;
Aferir a contribuição, o impacto da FACSUM com vistas ao
desenvolvimento econômico e social da comunidade local e
regional, que se beneficiará das atividades de Ensino e Extensão
desenvolvidas na Instituição.
A avaliação interna, além do caráter qualitativo, adota uma perspectiva
quantitativa, pela análise numérica dos resultados. A abordagem qualitativa
busca compreender o ponto de vista dos envolvidos quanto ao posicionamento
interno e externo da Instituição. Já a abordagem quantitativa parte dos
resultados e os traduz em termos de parâmetros estatísticos; nela a
quantificação é enfatizada como fator de discussão do objeto em avaliação.
77
8. ATENÇÃO AOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS
A inclusão da Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS nos cursos
superiores da FACSUM se deve ao cumprimento do Decreto nº 5.626/05 e o
reconhecimento pela FACSUM ao aluno surdo conhecedor da linguagem de
sinais. A disciplina de Libras foi incluída como disciplina obrigatória nos cursos
de Pedagogia, Letras e Fonoaudiologia e, na mesma época, foi oferecida aos
alunos de todos os cursos como optativa, como é o caso do curso de Ciências
Contábeis.
O objetivo dessa disciplina é capacitar os ouvintes na comunicação com
pessoas com deficiência auditiva. Porém, além dos sinais, importa preparar os
alunos para compreensão de uma sociedade inclusiva e mais humana. A
disciplina está organizada de forma a fornecer ao aluno noções básicas dos
aspectos linguísticos da Libra, retrospectiva histórica sobre pessoas com
deficiência auditiva, sua língua, sua cultura e identidade.
A disciplina é um dos aspectos de inclusão do curso de Ciências
Contábeis Quanto à acessibilidade aos cadeirantes, as unidades contam com
rampas, elevadores e dependências sanitárias compatíveis.
78
ANEXO I.
PLANO DE ENSINO
CURSO: Ciências Contábeis
DISCIPLINA: Administração do Relacionamento com o Cliente
I – EMENTA
Esta disciplina trata da identificação dos clientes-alvo de uma organização e do
conhecimento/entendimento de suas necessidades, desejos e expectativas, de
acordo com os diferentes papéis que representam. Trata também do
estabelecimento de canais de relacionamento para os clientes e das diretrizes
para seu gerenciamento. Trata, ainda, satisfação e insatisfação dos clientes.
II – OBJETIVO GERAL
Contribuir para o desenvolvimento das competências requeridas dos
alunos, conforme definidas no Projeto Pedagógico do Curso/PPC, em
consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais relacionadas.
79
III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Saber definir quem são, ou devem ser, os clientes de uma organização e quais
são suas necessidades e expectativas; saber como se relacionar com eles e
como avaliar sua satisfação.
IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Definições e entendimento do conceito cliente. a. Entendendo o significado da palavra cliente. b. Tipos de clientes. 2. Segmentação de mercado e identificação de clientes alvo. 3. Atributos valorizados pelos clientes. 4. Conhecimento de clientes. a. Como saber o que os clientes priorizam. b. A Necessidade de se conhecer os clientes. 5. Instrumentos para ouvir os clientes. a. Será que os clientes sabem o que querem. 6. Selecionando os clientes que interessam. 7. Canais de acesso oferecidos aos clientes. a. Padronização do atendimento ao cliente. 8. Costumer Relationship Management (CRM) e era do e-relacionamento e as regras da economia. 9. Requisitos internos. 10. Exigidos das pessoas que interagem com os clientes. 11. Avaliação da satisfação e da insatisfação 12. Compra por impulso e dissonância cognitiva. 13. Clientes internos
V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO
Aulas expositivas e debates.
É recomendável a realização de trabalhos individuais e/ou em grupo.
É recomendável a realização de seminários de curta duração e em grupo (que serão definidos pelo professor no início do semestre em consenso com os discentes em sala de aula).
80
VI – AVALIAÇÃO
Serão respeitados os critérios de avaliação/aprovação definidos pela instituição.
Provas bimestrais: preferencialmente individuais e sem consulta. Porém, visando estimular os trabalhos em equipe, uma das provas poderá ser realizada em dupla se o professor assim julgar conveniente. Não é recomendável prova em equipes (ficando esta oportunidade apenas para os trabalhos).
Recomenda-se o uso de questões do tipo ‘múltipla escolha’, pois estimulam a objetividade dos discentes, isso claro, considerando que algumas das questões das avaliações serão discursivas.
Pesos: a prova do 1º bimestre terá peso ‘8’ e os trabalhos peso ‘2’ no máximo; a prova do 2º bimestre deverá ter peso ‘7’ e os trabalhos e seminários peso máximo ‘3’.
Todas as avaliações deverão ser consideradas como "mais” uma oportunidade de aprendizagem.
VII – BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
GOMES DA SILVA, Fábio; ZAMBON, Marcelo Socorro. Gestão do Relacionamento com
o Cliente. 3ª ed. rev. e ampl. São Paulo: Cengage, 2015.
LIMA, Agnaldo. Como Conquistar, Fidelizar e Recuperar Clientes: gestão de
relacionamento. São Paulo: Atlas, 2013.
SAMARA, Beatriz Santos; MORACH, Marco Aurélio. Comportamento do Consumidor. São
Paulo: Virtual / Pearson Education, 2005.
VIRTUAL
CHETOCHINE, Georges. O Blues do Consumidor. São Paulo: Pearson
Prentice Hall, 2006.
81
SAMARA, Beatriz Santos; MORSCH, Marco Aurélio. Comportamento do
Consumidor: conceitos e casos. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.
VON POSER, Denise. Marketing de Relacionamento: maior lucratividade
para empresas vencedoras. São Paulo: Manole, 2005.
COMPLEMENTAR
BARRETO, Iná Futino; CRESCITELLI, Edson. Marketing de Relacionamento.
São Paulo: Pearson, 2013.
KOTLER, Philip: KELLER, Michael. Administração de Marketing. 14 ed. São
Paulo: Pearson Prentice Hall. 2013.
PAIXÃO, Marcia Valéria. A Influência do Consumidor nas Decisões de
Marketing. São Paulo: IBPEX / ABEU, 2011.
82
PLANO DE ENSINO
83
CURSO: Ciências Contábeis
DISCIPLINA: Comportamento Humano nas Organizações
I – EMENTA
Esta disciplina trata de questões que permitam a identificação e a atuação
sobre os aspectos que envolvem a relação do indivíduo com o trabalho, bem
como discriminar as diferentes formas de interação humana nas práticas
organizacionais. Trata, por fim, de compreender a importância das pessoas nas
organizações, buscando identificar sua contribuição para o desenvolvimento e
crescimento das empresas.
II – OBJETIVOS GERAIS
Contribuir para o desenvolvimento das competências requeridas dos
alunos, conforme definidas no Projeto Pedagógico do Curso/PPC, em
consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais relacionadas.
III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Saber identificar e atuar sobre os aspectos que envolvem a relação do
indivíduo com o trabalho, os impactos dos indivíduos e grupos nas
organizações e vice-versa, bem como os resultados esperados das pessoas
para o desenvolvimento e crescimento das organizações.
IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
84
1. Comportamento Organizacional 1.1 Conceituar comportamento organizacional 1.2 Fundamentos históricos da relação do homem com o trabalho: abordagem clássica, relações humana e comportamental. 1.3 Níveis de análise do comportamento organizacional: micro, meso e macro organizacional.
2. O indivíduo na Organização 2.1 O ser humano 2.2 O homem e o trabalho 2.3 Personalidade. Traços e tipos de personalidade 2.4 Análise transacional 2.5 Atitude/ Valores 2.6 Temperamento/ Caráter
3. Percepção 3.1 Fundamentos teóricos da percepção e sua influência no comportamento 3.2 Fatores que influem na percepção 3.3 Apresentação da teoria da atribuição com seus três elementos determinantes. 3.4 Importância da percepção na tomada de decisão e os vieses que interferem na forma de julgarmos o mundo 3.5 Definição de Dissonância cognitiva 3.6 Auto percepção e heteropercepção
4. Motivação 4.1 Conceitos básicos de motivação 4.2 Motivação intrínseca x motivação extrínseca 4.3 Principais teorias motivacionais
5. Liderança 5.1 Definições de liderança 5.2 Liderança e poder 5.3 Liderança nem sucedida 5.4 Estilos de liderança 5.5 Abordagens de liderança 5.6 Liderança e propósitos organizacionais
6. Comunicação 6.1 O processo de comunicação 6.2 Comunicação e tecnologia da informação 6.3 Comunicação não verbal 6.4 Canais organizacionais de comunicação 6.5 Barreiras no processo de comunicação 6.6 Assertividade e feedback
85
7 Grupos e desenvolvimento de equipes eficazes 7.1 Definições 7.2 Características e tipos de grupos e equipes 7.3 Formação de grupos 7.4 Estágios de desenvolvimento dos grupos 7.5 Construção do trabalho em equipe 7.6 Vantagens e desvantagens do trabalho em equipe
8 Conflitos, Estresse e Bem-estar no ambiente de trabalho 8.1 O conflito nas organizações 8.2 Conflitos funcionais e disfuncionais. 8.3 Estresse no trabalho. Caracterização dos agentes estressores no trabalho 8.4 O bem-estar nas organizações. 9 Cultura Organizacional e Mudança 9.1 Definir cultura organizacional 9.2 Contextualizar como se cria uma cultura e os elementos que a constituem: ritos, valores, rituais, mitos heróis. 9.3 Barreiras culturais que influenciam o gerenciamento da mudança 9.4 Resistência à mudança 9.5 Desenvolvimento organizacional como estratégia de mudança
V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO
As aulas deverão ser predominantemente, expositivas, com apoio de material de leitura previamente preparado/selecionado para cada aula. Simulações, jogos, estudos de caso e dinâmicas de grupos, que permitam aos alunos compreenderem na prática a teoria apresentada. Deverão ser, sempre, sugeridos materiais de leitura adicionais, como forma de estimular/orientar o desenvolvimento pessoal dos alunos
VI – AVALIAÇÃO
Serão respeitados os critérios de avaliação/aprovação definidos pela Universidade.
Todas as avaliações deverão ser consideradas como "mais uma" oportunidade de aprendizagem.
Os alunos poderão ser avaliados individualmente e visando estimular os trabalhos em equipe, poderão ser realizadas provas em duplas, desde que as questões formuladas sejam apropriadas para discussão e tomada de decisões em duplas.
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VII – BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
ROBBINS, Stephen P. Comportamento organizacional. São Paulo: Pearson
Education, 2009.
SIQUEIRA, M. M. M. Medidas do comportamento organizacional. São
Paulo: Artmed, 2008.
SOBRAL, Filipe, PECI, Alketa. Administração: teoria e prática no contexto
brasileiro. São Paulo: Person Prentice Hall, 2008.
87
VIRTUAL
GOULART, I. B. (Org.). Psicologia organizacional e do trabalho: teoria,
pesquisa e temas correlatos. 3ª ed. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2002.
KNAPIK, J. Gestão de pessoas e talentos. 3ª ed. Curitiba: IBPEX, 2006.
PASSETO, N. V.; MESADRI, F. E. Comportamento organizacional:
integrando conceitos da administração e da psicologia. Curitiba: IBPEX, 2011.
ROBBINS, Stephen P. Fundamentos do comportamento organizacional.
São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2004. ISBN 9788576052098
COMPLEMENTAR
COHEN, Allan R. , FINK, Stephen L. Comportamento organizacional
conceitos e estudos de casos. Rio de Janeiro: Campus, 2003.
GRIFFIN, Ricky W., MOORHEAD, Gregory. Fundamentos do
comportamento organizacional. São Paulo: Ática, 2006.
MORIN, Estele M., Aubé, Caroline. Psicologia e gestão. São Paulo: Atlas,
2009.
SOTO, Eduardo. Comportamento organizacional: o impacto das emoções.
São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2002.
VECCHIO, Robert P. Comportamento organizacional: conceitos básicos.
São Paulo: Cengage Learning, 2008.
88
PLANO DE ENSINO
CURSO: Ciências Contábeis
DISCIPLINA: Economia e Negócios
89
I – EMENTA
Esta disciplina trata das noções de Economia, em especial aquelas relativas ao
ambiente de negócios. Aborda questões de microeconomia e preços, e de
macroeconomia com o entendimento do setor público e da moeda, bem como
suas relações com a sociedade. Finaliza inserindo questões contemporâneas
acerca de inflação, desigualdade e abordagens de globalização, buscando
situar o aluno nos temas empresariais de nosso tempo.
II – OBJETIVOS GERAIS
A disciplina Economia e Negócios contribui para o desenvolvimento das
competências requeridas dos alunos, conforme definidas no Projeto
Pedagógico dos Cursos e em consonância com as Diretrizes Curriculares
Nacionais, para que possam bem exercer seu papel profissional.
III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Saber interpretar, compreender, analisar e utilizar as informações do mundo da
economia como ferramenta de auxílio à tomada de decisão.
IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1 O problema econômico
1.1 Recursos Limitados versus Necessidades Ilimitadas.
1.2 Os Fatores de Produção: Capital, Recursos Naturais, Força de Trabalho,
Tecnologia, Capacidade Empresarial.
1.3 Curvas de Possibilidades de Produção.
1.4 Caracterização de bens e serviços.
1.5 As Questões Centrais: o quê, como e para quem produzir.
90
2 O Sistema Econômico
2.1 Formas de organização: livre iniciativa, planificação central e sistemas
mistos: características do sistema econômico brasileiro atual.
2.2 Fluxos fundamentais: real e monetário.
2.3 Setores de produção: primário, secundário e terciário.
2.4 Relações dos setores de produção no Brasil atual.
3 Microeconomia e Mercados
3.1 Sistemas de preços.
3.2 Equilíbrio entre oferta e demanda e possibilidades de desequilíbrio.
3.3 Estruturas de mercado: visão conceitual.
3.3.1 Concorrência perfeita e imperfeita.
3.3.2 Casos de Monopólios e Oligopólios no Brasil atual.
4 Macroeconomia
4.1 Composição do PIB e demais agregados macroeconômicos: visão
conceitual e analítica do caso do Brasil no século XXI.
4.2 Economia do Setor Público.
4.2.1 O setor público como produtor de bens e serviços: visão conceitual e
investimentos infraestruturais da atualidade.
4.3 Moeda: origens, funções, motivos demanda por moeda.
4.3.1 Importância do crédito, poupança e investimento.
4.4 Política econômica atual: políticas econômicas (fiscal e monetária) e o
papel do Banco Central.
4.5 Relações com o exterior: política cambial e comercial atual.
4.5.1 Estrutura do Balanço de Pagamentos e importância das principais
contas.
4.5.2 Participação e importância do setor externo na renda nacional: o caso
brasileiro atual.
5 Problemas Econômicos Contemporâneos
91
5.1 Inflação.
5.1.1 Conceituação e tipos de inflação.
5.1.2 Formas de combate à inflação.
5.1.3 Política econômica brasileira atual no combate à inflação.
5.2 Crescimento e desenvolvimento econômico.
5.2.1 Conceituação e principais indicadores de crescimento e
desenvolvimento.
5.2.2 Indicadores de crescimento e desenvolvimento brasileiro nos séculos XX
e XXI
5.3 Desigualdade e mobilidade social.
5.4 Políticas públicas atuais promotoras de crescimento e desenvolvimento:
política de rendas.
5.5 A questão ambiental: degradação do meio ambiente e desenvolvimento
sustentável.
V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO
Para alcançar os propósitos da disciplina, serão desenvolvidas aulas
expositivas dialogadas, com ampla discussão dos diversos aspectos de ordem
econômica e social que afetam as organizações.
Leitura dirigida de textos e artigos selecionados, elaboração e apresentação de
resumos de matérias publicadas em revistas e jornais especializados e outras
atividades que busquem desenvolver as competências e habilidades devem ser
incentivadas como facilitador do processo de aprendizado.
Em cada tópico, além de exposição teórica, a disciplina visa abordar questões
da atualidade, aproximando teoria a casos práticos.
VI – AVALIAÇÃO
O processo formal de avaliação do aprendizado compreende duas avaliações bimestrais, sendo que as notas destas avaliações poderão ser compostas por notas de provas, trabalhos intra e extraclasse, participação em sala de aula,
92
elaboração dirigida de exercícios e outros meios. De fundamental importância para o desenvolvimento das competências e habilidades, a avaliação do aprendizado deve ser executada em todos os momentos, em cada atividade intra e extraclasse, privilegiando a formação integral do aluno.
VII – BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
GONÇALVES, Carlos Eduardo; GUIMARÃES, Bernardo. Introdução à
economia. 1ª ed. Rio de Janeiro: Campus, 2010.
SILVA, Roberto da; LUIZ, Sinclayr. Economia e mercados. 19ª ed. São Paulo:
Saraiva, 2010.
VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de; GARCIA, Manuel E.
Fundamentos de economia. 4ª ed. São Paulo: Saraiva, 2012.
Bibliografia virtual
MOCHÓN, Francisco Morcillo. Princípios de economia. 1ª ed. São Paulo:
Pearson, 2006
TEBCHIRANI, Flávio Ribas. Princípios de economia: micro e macro. 3ª ed.
Curitiba:IBPEX, 2011
SINGER, Paul. Aprender economia. 22ª ed. São Paulo: Contexto, 2002
COMPLEMENTAR
93
FIGUEIRAS, Marcus Vinicius Cardoso. Compêndio de economia. 1ª ed. São
Paulo: Ciência Moderna, 2011.
NOGAMI, Otto; PASSOS, Carlos Roberto Martins. Princípios de economia. 6ª
ed. São Paulo: Cengage, 2011.
PINHO, Diva Benevides; VASCONCELLOS, Marco Antônio Sandoval de. 6ª ed.
Manual de economia: equipe de professores da USP. 6ª ed. São Paulo:
Saraiva, 2011.
VÁRIOS AUTORES. O livro da economia. Tradução de Carlos Mendes Rosa.
Coleção As grandes ideias de todos os tempos. Rio de Janeiro: Globo Livros,
2013.
VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval. Economia: micro e macro. 5ª
ed. São Paulo: Atlas, 2011.
PLANO DE ENSINO
CURSO: Ciências Contábeis
DISCIPLINA: Instituições de Direito
I – EMENTA
94
A disciplina apresenta uma introdução ao Direito, permeando os diversos ramos como Direito Constitucional, Direito Civil, Direito do Consumidor e Direito Administrativo, de forma a demonstrar que as organizações e os cidadãos estão inseridos em um sistema normativo que deve ser respeitado, constituindo-se em uma ameaça e ao mesmo tempo em uma oportunidade.
II – OBJETIVOS GERAIS
Contribuir para o desenvolvimento das competências requeridas dos
alunos, conforme definidas no Projeto Pedagógico do Curso/PPC, em
consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais relacionadas.
III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Saber sobre a estrutura e funcionamento do mundo do direito e sobre seus principais ramos.
IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Introdução ao Direito
1.1. Conceito de Direito
1.2. Origem e finalidade do Direito
1.3. Direito subjetivo e direito objetivo
1.4. Direito e Moral
1.5. Ramos do Direito
1.6. Fontes do Direito
1.7. A lei: elementos, hierarquia, vigência, cessação da obrigatoriedade,
retroatividade.
1.8. Do processo legislativo
95
2. Direito Constitucional
2.1. Noções Introdutórias
2.1.1. Conceito
2.1.2. Constituição
2.1.3. Poder Constituinte
2.1.4. Espécies de Constituição
2.1.5. Controle da constitucionalidade das leis
2.2. Da organização nacional
2.3 Dos direitos e deveres individuais e coletivos
3. Direito Civil
3.1. Da validade dos atos jurídicos
3.2. Responsabilidade Civil e Ato Ilícito
3.2.1. Conceito e requisitos.
3.2.2. Responsabilidade objetiva e subjetiva
3.2.3. Responsabilidade civil e penal.
3.2.4. Reparação do dano.
3.2.4.1. Dano material e moral.
3.3. Contratos
3.3.1. Garantias Contratuais
3.3.2. Confissão de Dívida
3.3.3. Teoria da Imprevisão
4. Código de Defesa do Consumidor
4.1. Conceito de Consumidor
4.2. Conceito de Fornecedor
4.3. Política Nacional de Consumo
4.4. Direitos Básicos do Consumidor
4.5. Práticas Comerciais
96
4.6. Da Proteção Contratual
5. Direito Administrativo
5.1. Conceito
5.2 Dos atos administrativos (atributos, requisitos, poderes e deveres do
administrador público).
5.3. Atos administrativos vinculados e discricionários
5.4. Contratos administrativos
5.5 Licitação
V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO
. As aulas deverão ser, predominantemente, expositivas, com apoio de
material de leitura constante da bibliografia recomendada.
Apresentação de trabalhos pelos alunos
VI – AVALIAÇÃO
· Serão respeitados os critérios de avaliação/aprovação definidos pela
Universidade.
· Todas avaliações deverão ser consideradas como "mais uma"
oportunidade de aprendizagem, motivo pelo qual serão incentivadas a provas
com consulta a materiais escritos, desde que as questões formuladas sejam
instigadoras de pesquisas.
· Visando estimular os trabalhos em equipe, deverão ser realizadas provas
em grupo, desde que as questões formuladas sejam apropriadas para
discussão em grupo.
VII – BIBLIOGRAFIA
97
BÁSICA
DOWER, Nélson Godoy Bassil. Instituições de direito público e privado. 14ª
ed. São Paulo: Editora Saraiva, 2014.
FÜHRER, Maximilianus C. A.; MILARÉ, Édis. Manual de direito público e
privado. 20ª ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2015.
SILVA, Roberto Baptista Dias da. Manual de direito constitucional. 1ª ed.
São Paulo: Editora Manole, 2007.
Constituição da República Federativa do Brasil. Disponível para
downloadwww.planalto.gov.br (caminho:
legislação>constituição>constituicao1988).
VIRTUAL
ACQUAVIVA, Marcus Cláudio. Teoria Geral do Estado. 3ª ed. São Paulo:
Editora Manole, 2010.
AMORIM, José Roberto Neves, HORVATH, Miriam Vasconcelos Fiaux. Direito
administrativo. 1ª ed. São Paulo: Editora Manole, 2011.
JUNIOR, Ecio Perin. A globalização e o direito do consumidor: aspectos
relevantes sobre a harmonização legislativa dentro dos mercados
regionais. 1ª ed. São Paulo: Editora Manole, 2003.
LAFER, Celso. A internacionalização dos direitos humanos. 1ª ed. São
Paulo: Editora Manole, 2005.
98
SILVA, Roberto Baptista Dias da. Manual de direito constitucional. 1ª ed.
São Paulo: Editora Manole, 2007.
SOUZA, Sergio Iglesias Nunes de. Responsabilidade Civil: por danos a
personalidade. 1ª ed. São Paulo: Editora Manole, 2002
Constituição da República Federativa do Brasil. Disponível para
downloadwww.planalto.gov.br (caminho:
legislação>constituição>constituicao1988).
COMPLEMENTAR
BITTAR, Carlos Alberto. Direitos do consumidor. 7ª ed. São Paulo: Forense
Universitária, 2011.
GUSMÃO, Paulo Dourado de. Introdução ao estudo do direito. 48ª ed. Rio
de Janeiro: Forense, 2015.
MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de direito administrativo. 33ª ed.
São Paulo: Malheiros, 2016.
SILVA, José Afonso da. Curso de direito constitucional positivo. 39ª ed.
São Paulo: Malheiros, 2016.
PLANO DE ENSINO
CURSO: Ciências Contábeis
DISCIPLINA: Interpretação e Produção de Textos
99
I – EMENTA
Leitura, interpretação e conhecimento. Temas da atualidade. Diferentes
linguagens. Estilos e gêneros discursivos. Qualidade do texto. Produção de
texto.
II – OBJETIVOS GERAIS
Ampliar o universo cultural e expressivo do aluno;
Trabalhar e analisar textos orais e escritos sobre assuntos da atualidade;
Produzir na linguagem oral e escrita textos diversos;
III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Ao término do curso, o aluno deverá:
Valorizar a leitura como fonte de conhecimento e prazer;
Aprimorar as habilidades de percepção das linguagens envolvidas na leitura;
Ler e analisar diversos estilos e gêneros discursivos com senso crítico;
Identificar as ideias centrais do texto;
Ampliar seu vocabulário ativo;
Expressar-se com coerência, concisão e clareza, visando à eficácia da comunicação.
IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1) Conscientização da importância da leitura como fonte de conhecimento e participação na sociedade; 2) As diferentes linguagens: verbal, não verbal; formal e informal; 3) Noções de texto: unidade de sentido; 4) Textos orais e escritos;
100
5) Estilos e gêneros discursivos: jornalístico, científico, técnico, literário, publicitário entre outros; 6) Interpretação de textos diversos e de assuntos da atualidade; 7) Qualidades do texto: coerência, coesão, clareza, concisão e correção gramatical; 8) Complemento gramatical; 9) Produção de textos diversos.
V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO
O curso será desenvolvido por meio de:
Leitura e análise de textos.
Realização online de exercícios teóricos e práticos.
VI – AVALIAÇÃO
Duas provas bimestrais de aplicação do conteúdo exposto.
A média do semestre será calculada de acordo com o Regimento da IES. (As avaliações e o critério de aprovação seguem o determinado pela instituição, que por sua vez estão divulgados no manual do aluno).
VII – BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
FIORIN JL, PLATÃO F. Lições de texto: leitura e redação. São Paulo: Ática,
2006.
FARACO CA, TEZZA C. Prática de texto para estudantes universitários. 13ª
ed. Petrópolis: Vozes, 2008.
101
KOCH IV, ELIAS VM. Ler e compreender: os sentidos do texto. 2ª ed. São
Paulo: Contexto, 2007.
COMPLEMENTAR
BLIKSTEIN I. Técnicas de comunicação escrita. 22ª ed. São Paulo: Ática,
2006.
EMEDIATO W. A fórmula do texto: redação, argumentação e leitura. 5ª ed.
São Paulo: Geração Editorial, 2008.
KOCH IGV, TRAVAGLIA LC. Texto e coerência. 12ª ed. São Paulo: Cortez,
2008.
KLEIMAN A. Oficina de leitura: teoria e prática. 12ª ed. Campinas: Pontes,
2008.
TRAVAGLIA L, KOCH I. A coerência textual. 17ª ed. São Paulo: Contexto,
2008.
102
PLANO DE ENSINO
CURSO: Ciências Contábeis
DISCIPLINA: Comunicação e Expressão
I – EMENTA
Esta disciplina trata de texto e contexto, com ênfase direcionada aos sistemas
de conhecimento e ao processamento textual, bem como da intertextualidade,
das informações implícitas dos textos e da alteração de sentido das palavras.
Trata, ainda, da argumentação, com enfoque para os tipos de argumentos e
sua aplicação no artigo de opinião e na resenha.
II – OBJETIVOS GERAIS
Contribuir para a ampliação dos conhecimentos e vivências de comunicação e de
novas leituras do mundo, por meio da relação texto/contexto, propiciando a
compreensão e valorização das linguagens utilizadas nas sociedades atuais e de seu
papel na produção de conhecimento.
III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Ao término do curso, o aluno deverá:
103
Saber utilizar o pensamento analítico e crítico, estabelecendo associações e correlações de conhecimentos e experiências por meio do estudo da linguagem.
Saber usar diferentes argumentos em situações reais de comunicação.
Saber produzir artigos de opinião e resenhas, apresentando argumentos que legitimem o ponto de vista assumido no texto.
IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Texto e contexto: conhecimento linguístico, conhecimento enciclopédico ou conhecimento de mundo, conhecimento interacional;
2. Texto e contexto, contextualização na escrita; 3. Intertextualidade; 4. As informações implícitas (pressuposto e subentendido); 5. As condições de produção do texto: sujeito (autor/leitor), o contexto
(imediato/histórico) e o sentido (interação/interpretação); 6. Alteração no sentido das palavras: a metáfora e a metonímia; 7. Os procedimentos argumentativos em um texto 8. O artigo de opinião e o texto crítico (resenha), enquanto gêneros discursivos. 9. Prática como componente curricular:
Elaboração de um texto dissertativo-argumentativo, com, no mínimo, 4 parágrafos:
introdução, desenvolvimento e conclusão. O tema deve contemplar um assunto da
atualidade.
V – ESTRATÉGIAS DE TRABALHO
O curso será desenvolvido por meio de:
Aulas interativas via internet (SEI – Sistema de Ensino Interativo).
Leitura dos conteúdos apresentados na disciplina online.
VI - AVALIAÇÃO
No tocante à avaliação, serão respeitados os critérios definidos pela Universidade e pela Direção do Instituto do curso.
104
A avaliação será feita por meio de questionários e atividades do AVA (NP1), bem como a avaliação presencial no seu campus (NP2) a ser realizada conforme calendário acadêmico.
A média final de cada semestre será o resultado de soma e divisão com os
respectivos pesos das avaliações parciais, seguindo regimento institucional de
aprovação.
VII – BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
FIORIN, José Luiz e PLATÃO, Francisco. Para entender o texto: leitura e redação.
17. ed. São Paulo: Ática, 2008.
. Lições de texto: leitura e redação. 5. ed. São Paulo: Ática, 2006.
KOCH, Ingedore Villaça & ELIAS, Vanda Maria. Ler e compreender: os sentidos do
texto. São Paulo: Contexto, 2006.
DIGITAL
FERNANDEZ, Alessandra Coutinho; PAULA, Anna Beatriz. Compreensão e
Produção de Textos em Língua Materna e Estrangeira. Pearson/Virtual.
FIORIN, José Luiz; PLATÃO, Francisco. Para entender o texto: leitura e redação.
17. ed. São Paulo: Ática, 2008.
. Lições de texto: leitura e redação. 5. ed. São Paulo: Ática, 2006. (Biblioteca
digital).
KOCH, Ingedore Villaça; ELIAS, Vanda Maria. Ler e compreender: os sentidos do
texto. São Paulo: Contexto, 2006.
KOCH, Ingedore Villaça; ELIAS, Vanda Maria. Ler e escrever: estratégias de
produção textual. São Paulo: Contexto, 2009.
Puppi, Alberto. Comunicação e Semiótica. Pearson/Virtual.
105
TRAVAGLIA, Luiz e KOCH, Ingedore. A coerência textual. 17. ed. São Paulo:
Contexto, 2008.
COMPLEMENTAR
ANDRADE, Maria Margarida de & HENRIQUES, Antonio. Língua Portuguesa:
noções básicas para cursos superiores. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2007.
FARACO, Carlos Alberto e TEZZA, Cristovão. Prática de texto para estudantes
universitários. 17. ed. Petrópolis: Vozes, 2008.
KOCH, Ingedore Villaça & ELIAS, Vanda Maria. Ler E Escrever - Estratégias de
produção textual. São Paulo: Contexto, 2009.
MOYSÉS, Carlos Alberto. Língua Portuguesa: atividades de leitura e produção de
textos. São Paulo: Saraiva, 2007.
SAUTCHUK, Inez. Perca o medo de escrever: da frase ao texto. São Paulo:
Saraiva, 2011.
TRAVAGLIA, Luiz e KOCH, Ingedore. A coerência textual. 17. ed. São Paulo:
Contexto, 2008.
Dicionários diversos, jornais e revistas.
106
PLANO DE ENSINO
CURSO: Ciências Contábeis
DISCIPLINA: Contabilidade
I – EMENTA
Esta disciplina trata do campo de atuação da contabilidade que se estende a
todas as entidades que possuam patrimônio e que exerçam atividades para
alcançar suas finalidades. Trata, também, da formação do patrimônio das
107
entidades, por meio dos registros contábeis das operações, com o objetivo de
fornecer informações sobre sua composição e variações que permitam, aos
usuários da contabilidade, a avaliação da situação econômico-financeira da
entidade, através das demonstrações contábeis: balanço patrimonial e
demonstração do resultado do exercício.
II – OBJETIVOS GERAIS
Contribuir para o desenvolvimento das competências requeridas dos alunos,
conforme definidas no Projeto Pedagógico do Curso/PPC, em consonância
com as Diretrizes Curriculares Nacionais relacionadas.
III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Saber utilizar as Demonstrações Contábeis como fonte de informações de
natureza econômica, financeira e patrimonial para tomada de decisões nos
processos de controle e planejamento das organizações.
IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
4.1 Campo de Atuação da Contabilidade 4.1.1 Conceitos de contabilidade 4.1.2 A contabilidade como sistema de informação e controle 4.1.3 O patrimônio empresarial 4.1.4 A contabilidade e as finanças empresariais 4.1.5 A contabilidade e a economia e o direito 4.1.6 Grupos de interesse na informação contábil
4.2 O Balanço Patrimonial 4.2.1 Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido 4.2.2 Conceitos de conta 4.2.3 Contas devedoras e contas credoras
108
4.2.4 Princípios básicos de origens e aplicações de recursos 4.2.5 Balanços sucessivos: conceituação e prática
4.3 Registros contábeis que envolvem Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido
4.3.1 Os livros contábeis: Diário e Razão 4.3.2 Débito e crédito como mecanismo 4.3.3 Adição e subtração como mecanismo 4.3.4 Registro das operações contábeis; Regime de caixa e regime de
competência 4.3.5 Ajustes contábeis conforme regime de contabilidade
4.4 Variações do Patrimônio Líquido 4.4.1 Despesas, receitas e resultado 4.4.2 Apuração do Resultado 4.4.3 Padronização e titulação 4.4.4 Impacto das contas de resultado no balanço patrimonial
V – ESTRATÉGIAS DE TRABALHO
Para ser possível se atingir os propósitos desta disciplina serão desenvolvidas
aulas expositivas dialogadas, com ampla discussão dos diversos aspectos que
envolvam a escrituração contábil, os benefícios que a contabilidade traz ao
desenvolvimento das finanças empresariais. Serão privilegiados os debates e
questionamentos, sempre com base em casos práticos trazidos das
demonstrações contábeis publicadas nos jornais. Em todas as estratégias
estarão inseridas as buscas pelas competências objetivadas pelo curso.
VI – AVALIAÇÃO
O processo formal de avaliação do aprendizado através de provas será
complementado com avaliações por meio de simulados-surpresa ou não,
constantes de testes objetivos em situações previamente estudadas pelos
alunos. A participação nos questionamentos será privilegiada por meio de
pontuações adicionais.
109
VII - BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
FEA/USP Equipe de Professores. Coordenação Sérgio de Iudícibus.
Contabilidade Introdutória (Livro texto). 11a ed., São Paulo: Atlas, 2010.
FEA/USP Equipe de Professores. Coordenação Sérgio de Iudícibus.
Contabilidade Introdutória (Livro de exercícios). 11a ed., São Paulo: Atlas,
2011.
MÜLLER, Aderbal Nicolas. Contabilidade Básica – Edição Revista. São
Paulo: Pearson, 2010.
VIRTUAL
BAPTISTA, Antonio Eustaquio & GONÇALVES, Eugênio Celso..
Contabilidade Geral. 7º Ed., São Paulo: Atlas, 2011.
PADOVEZE, Clóvis Luís. Manual de Contabilidade Básica: Contabilidade
introdutória e intermediária – texto e exercícios, 9º Ed., São Paulo: Atlas,
2014.
SOUZA, de Clóvis, FAVERO, Hamilton Luiz, LONARDORI, Mário &
TAKAKURA, Massakazu. Contabilidade – Teoria e Prática, volume 1, 6º Ed.,
São Paulo:Atlas.
VEIGA, Windsor Espenser & SANTOS, Fernando de Almeida. Contabilidade:
Com ênfase em pequenas e médias empresas – 2014 – leis No 11.638/07,
11.941/09, NBC TG 1000 ( CPC PME) e ITG 1000. 3º Ed., São Paulo: Atlas,
2014.
COMPLEMENTAR
110
CPC – Comitê de Pronunciamentos Contábeis – www.cpc.org.br (Para acesso
aos CPC,s Pronunciamentos Contábeis / Resoluções do CFC pertinentes aos
CPC,s.
Marion, José Carlos. Contabilidade Empresarial. 15a ed., São Paulo: Atlas:
2009.
Marion, José Carlos. Contabilidade Básica. 10a ed., São Paulo: Atlas: 2009.
IUDÍCIBUS, Sérgio de; MARION, José Carlos. Contabilidade Comercial. 9a
ed., São Paulo: Atlas, 2010.
SZUSTER, Fernanda Rechtman et al. Contabilidade Geral. 3ª ed. São Paulo:
Atlas, 2011.
PERIÓDICOS:
Contabilidade, Gestão e Governança
http://www.cgg-amg.unb.br/index.php/contabil/issue/archive
Revista Contabilidade e Finanças - http://www.scielo.br/
Revista Universo Contábil
http://proxy.furb.br/ojs/index.php/universocontabil/about
111
PLANO DE ENSINO
CURSO: Ciências Contábeis
DISCIPLINA: Evolução do Pensamento Administrativo
I - EMENTA
Esta disciplina trata de conceituar o que é a Administração, de salientar sua
importância para a sociedade humana e de mostrar sua evolução, desde suas
origens até suas tendências. Foca, também, o administrador, as características
que lhe são exigidas, bem como os papeis que deve desempenhar nesse
contexto.
II – OBJETIVO GERAL
112
Contribuir para o desenvolvimento das competências requeridas dos alunos,
conforme definidas no Projeto Pedagógico do Curso/PPC, em consonância
com as Diretrizes Curriculares Nacionais relacionadas.
III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Saber a importância do conhecimento de administração como instrumento para
a gestão das organizações, as diferentes abordagens teóricas que compõem a
evolução do pensamento administrativo e a aplicabilidade desses
conhecimentos.
IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Conceitos fundamentais: introdução à administração e as organizações
O que é uma organização
O que é administrar
O processo de administrar
As áreas funcionais da administração
Quem é o administrador e quais os seus papeis
A administração no Brasil
Os desafios da administração
2. A evolução do pensamento administrativo
O que são “teorias em administração”
A interação organização – administração
As origens e influências condicionantes do pensamento administrativo
A escola clássica da administração
A abordagem comportamental
A abordagem quantitativa
A visão sistêmica e a perspectiva contingencial
As tendências atuais para a administração
V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO
113
Podem ser utilizadas uma, ou a combinação de mais de uma, das seguintes
estratégias:
Desenvolvimento de aulas expositivas / dialogadas, estimulando ao máximo a participação do aluno, por meio de discussões, em grupo, de temas pertinentes.
Utilização de estudos de caso e a condução de seminários por parte dos alunos.
Patrocínio de encontros e debates com profissionais da área de gestão.
Apresentação e discussão de vídeos, filmes e de outras mídias, correlatos.
Desenvolvimento de simulações de situações organizacionais
Realização de pesquisa em grupos, em organizações reais, investigando a aplicação dos aspectos apresentados pelas teorias da administração, para ajuda na contextualização desses conhecimentos.
Utilização de textos complementares, de revistas especializadas.
VI – AVALIAÇÃO
Respeitando os critérios definidos pela Universidade, a atividade de avaliação
deve ser considerada como mais um momento privilegiado de aprendizado, se
incorporar o exercício adequado do feedback.
Poderão ser realizadas avaliações individuais e também em grupos,
propiciando o desenvolvimento das competências-chave “trabalho em equipe”
e “comunicação e expressão”, uma vez que sejam formuladas por meio de
questões adequadas para tanto.
Também poderão ser efetuadas avaliações com consulta, desde que fomentem
a capacidade de realizar pesquisas.
Podem compor a atividade de avaliação: provas, exercícios em sala, dinâmicas
de grupo, simulações, pesquisas extra-classe, relatórios de visitas técnicas,
apresentação de seminários, e outros, desde que não colidam com os critérios
da Universidade.
VII – BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
114
SOBRAL, Filipe; PECI, Alketa. Administração: teoria e prática no contexto
brasileiro. 2. ed. São Paulo: Pearson Education, 2013.
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 8. ed. -
Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.
FRANCISCO FILHO, Geraldo; SILVA, Fabio Gomes da. Teorias da
administração geral. 1. ed. Campinas: Alínea, 2006
VIRTUAL
CARAVANTES, Geraldo R., PANNO, Cláudia C. e KLOECKNER, Mônica C.
Administração – teorias e processos. São Paulo: Pearson Prentice Hall,
2005.
SOBRAL, Filipe; PECI, Alketa. Administração: teoria e prática no contexto
brasileiro. 2. ed. São Paulo: Pearson Education, 2013.
SOBRAL, Filipe; PECI, Alketa.,Teorias da Administração: bibliografia
universitária Pearson. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2012.
COMPLEMENTAR
MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Teoria geral da administração: da
revolução urbana à revolução digital. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2006.
MOTTA, Fernando C. Prestes; VASCONCELOS, Isabella F. Gouveia de.
Teoria geral de a administração. São Paulo: Cengage Learning, 2006.
OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Teoria geral da administração –
uma abordagem prática. São Paulo: Atlas, 2008.
PERIÓDICOS
1 - Revistas
Revista Exame
115
Revista HARVARD BUSINESS REVIEW BRASIL
Revista HSM MANAGEMENT
Revista PEQUENAS EMPRESAS GRANDES NEGOCIOS
Revista RAEP <angrad.org.br>
2 - Periódicos de Administração disponíveis para consulta on line
RAE : revista de administração de empresas <http://rae.fgv.br/rae/edicoes>
Revista de Micro e Pequena Empresa
<http://www.faccamp.br/ojs/index.php/RMPE/index>
RAUSP : revista de administração da Universidade de São Paulo
<http://www.rausp.usp.br/>
3 - Sites
ciee.org.br
fnq.org.br
junip.com.br
portaldoempreendedor.gov.br
portaltrainee.com.br
sebraesp.com.br
4 - Jornais
O Estado de São Paulo (edição dominical)
Folha de São Paulo (edição dominical)
O Globo (edição dominical)
PLANO DE ENSINO
116
CURSO: Ciências Contábeis
DISCIPLINA: Matemática
I – EMENTA
Esta disciplina trata dos conteúdos básicos da ciência Matemática, que
compõem o núcleo de conceitos essenciais para o entendimento, interpretação
e análise de fenômenos quantitativos, modelizáveis por meio de expressões
gráficas e algébricas. Dessa forma, começando com o estudo dos conjuntos
numéricos, das grandezas (variáveis) e das operações algébricas, esta
disciplina contempla o trabalho com sistemas lineares, com funções lineares e
quadráticas, bem como suas representações gráficas.
II – OBJETIVOS GERAIS
Contribuir para o desenvolvimento das competências requeridas dos
alunos, conforme definidas no Projeto Pedagógico do Curso/PPC, em
consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais relacionadas.
III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Saber operar funções matemáticas básicas e, com isso, desenvolver o
raciocínio matemático e, por conseguinte, o raciocínio lógico. Saber utilizar
ferramentas tecnológicas (computadores e calculadoras) como facilitadores do
trabalho matemático. Saber construir e interpretar gráficos, além de analisar
criticamente os resultados com base no contexto dos problemas.
117
IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1 – Conjuntos numéricos: propriedades, operações e representações.
2 – Expressões Algébricas: operações, valor numérico, resolução de
problemas.
3 – Variáveis e parâmetros.
4 – Função do 1º grau: representação algébrica e gráfica.
5 – Função do 2º grau: representação algébrica e gráfica.
6 – Sistema de equações: estudo algébrico e representação gráfica de duas
funções no mesmo plano cartesiano.
V – ESTATÉGIA DE TRABALHO
Aulas expositivas dialogadas, aulas práticas de resolução de exercícios e aulas
de aplicação de tecnologias específicas, tais como o uso de calculadoras e de
planilhas eletrônicas. Elaboração de trabalhos cooperativos e/ou colaborativos
em grupos.
VI – AVALIAÇÃO
O processo formal de avaliação do ensino e aprendizado é composto por duas
avaliações bimestrais sob a responsabilidade direta do professor.
As avaliações serão, na medida do possível, bastante abrangentes e
completas, procurando levar em conta toda a produção e evolução do aluno.
Para balizar o desenvolvimento das competências e habilidades desenvolvidas
ao longo do curso, a avaliação do aprendizado deve ser executada em todos
os momentos, de forma continuada, privilegiando a formação integral do aluno.
118
VII – BIBLIOGRAFIA
BASICA:
BONORA Jr., D. et al. Matemática – complementos e aplicações nas áreas
de Ciências Contábeis, Administração e Economia. 4ª ed. São Paulo: Ícone,
2006.
SILVA, F. C. M.; ABRÃO, M. Matemática básica para decisões
administrativas. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2008.
SILVA, S. M. et al. Matemática básica para cursos superiores. São Paulo:
Atlas, 2001.
COMPLEMENTAR:
DEGENSZAIN, D. Matemática. Vol. Único, ensino médio, 4ª ed. São Paulo:
Saraiva, 2007.
DEMANA, F. D. et al. Pré-Cálculo. São Paulo: Pearson – Addison Wesley,
2009.
LEITE, A. Aplicações da matemática: administração, economia e ciências
contábeis. São Paulo: Cengage Learning, 2008.
MUROLO, A.; BONETTO, G. Matemática aplicada à administração,
economia e contabilidade. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2004.
SILVA, S. M. et al. Matemática para os cursos de Economia, Administração
e Ciências Contábeis. Vol. 1, 6ª ed. São Paulo: Atlas, 2010.
VIRTUAL:
DEMANA, F. D.; WAITS, B. K.; FOLEY, G. D. e KENNEDY, D. Pré-Cálculo. 2ª
Ed. São Paulo: Pearson, 2013.
JACQUES, I. Matemática para Economia e Administração. 6ª Ed. São
Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010.
MONAFINI, F. C. (org.) Matemática. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2012.
119
PLANO DE ENSINO
CURSO: Ciências Contábeis
DISCIPLINA: Tecnologias da Informação
I – EMENTA
Esta disciplina trata da gestão da tecnologia da informação e dos sistemas de
informação na empresa contemporânea a partir do conhecimento dos tipos de
sistemas, do mapeamento e disponibilização da informação e sua
disseminação utilizando ferramentas tecnológicas e de relacionamento
buscando apoiar as áreas da administração na solução de problemas e
melhorias de resultados.
II – OBJETIVOS GERAIS
Contribuir para o desenvolvimento das competências requeridas dos alunos,
conforme definidas no Projeto Pedagógico do Curso/PPC, em consonância
com as Diretrizes Curriculares Nacionais relacionadas.
III- OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Saber utilizar as ferramentas tecnológicas, para as práticas de gestão
administrativas e inter-relacionamento de forma alinhada com os objetivos de
negócios das organizações.
120
IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1– Teoria - O sistema empresarial e seus subsistemas 1.1 A organização como um sistema; 1.2 Estruturação sistêmica da organização; 1.3 Dados, Informações e Banco de Dados; 1.4 Indicadores Empresariais e a Informação; 1.5 Classificação de Sistemas; 1.6 O Impacto dos Sistemas da Informação 1.7 Processos Gerenciais e os Sistemas 1.8 Classificação e Definição de Informações 1.9 Planejamento e seu Vínculo com TI; 1.10 Indicadores de Qualidade nos Sistemas 1.11 Os Profissionais de TI e seus Relacionamentos 1.12 Tecnologia da Informação Verde
2 – Aplicações departamentais e tecnologia 2.1 Internet x Intranet x Extranet; 2.2 Tecnologia como Inovação Departamental; 2.3 Finanças, Controladoria e Contabilidade; 2.4 Marketing e Vendas; 2.5 Recursos Humanos; 2.6 Logística.
3 – Os usos da TI nas organizações 3.1 Comércio Eletrônico; 3.2 ERP – Enterprise Resource Planning; 3.3 CRM – Customer Relationship Management; 3.4 BI (Business Intelligence); 3.5 KM (Knowledge Management) e Painel de Controle; 3.6 Qualidade e segurança da informação; 3.7 Segurança dos Sistemas de Informação.
4 – Prática em laboratório: Planilha eletrônica MS Excel
Conceitos básicos do Excel:
Inserindo dados qualitativos e quantitativos em planilhas eletrônicas Formatação, configuração de páginas Inserção de fórmulas. Trabalhando com funções. Auto-formatação Formatação condicional
121
Funções:
Funções (HOJE, CONT-SE, MÁXIMO, MÍNIMO, MÉDIA, AUTOSOMA)
Funções lógicas (SE, SE(E, SE(OU...)) Vinculando dados entre planilhas. Funções de Procura e referência (PROCV, PROCH)
Gráficos:
Realizando análise seletiva de dados através da construção de gráficos (utilização de Gráficos integrados com as disciplinas de Matemática e Contabilidade)
V – ESTRATÉGIAS DE TRABALHO
Dividir as aulas em expositivas, com apoio de material selecionado na
bibliografia sugerida, e prática em laboratório para utilização do MS- Excel.
VI – AVALIAÇÃO
Serão respeitados os critérios de avaliação/aprovação definidos pela Universidade.
As avaliações deverão ser através de prova escrita e/ou trabalhos individuais ou em grupo, sempre envolvendo os assuntos voltados a aplicação da Tecnologia da Informação na gestão das organizações.
VII – BIBLIOGRAFIA
BÁSICA: Teoria:
BATISTA, E.O. Sistemas de Informação: o uso consciente da tecnologia para o
gerenciamento. São Paulo: Saraiva, 2014.
122
O’BRIEN, James A. Sistemas de Informação e as decisões gerenciais na era
da Internet. 2ª. Edição. São Paulo: Saraiva, 2007.
STAIR, Ralph M. Princípios de Sistemas de Informação. São Paulo: Cengage
Learning, 2005.
BOGHI, Cláudio. Sistemas de Informação: Um enfoque Dinâmico. São Paulo:
Érica, 2002.
COMPLEMENTAR: Teoria:
REZENDE, Denis Alcides e ABREU, Aline F. Tecnologia de Informação
Integrada à Inteligência Empresarial: o papel estratégico da informação e dos
sistemas de informa; ao nas empresas. 5ª. edição. São Paulo: Atlas, 2008.
BATISTA, Emerson de Oliveira. Sistemas de Informação. O uso consciente da
tecnologia para o gerenciamento. São Paulo: Saraiva, 2004.
BÁSICA: Prática:
CANTALICE, Wagner. Excel do Básico ao Avançado. Rio de Janeiro: Brasport,
2008.
GONZALEZ, Karin Gizelle. Microsoft Office System 2007 – Passo a Passo.
São Paulo: Senac, 2007.
CARLBERG, Conrad. Administrando a Empresa com Excel. São Paulo:
Pearson Education, 2003.
COMPLEMENTAR: Prática:
SURIANI, Rogério Massaro. Excel 2007. São Paulo: Senac, 2007
MORAZ, Eduardo. Treinamento Prático em Excel 2007. Editora: Digerati
Books, 2007.
VIRTUAL:
123
LAUDON, Kenneth C e LAUDON, Jane P. Sistemas de Informação Gerenciais.
Pearson
Capron, H. L. E Johnson, J. A. Introdução à Informática - 8ª Edição. Pearson
PLANO DE ENSINO
CURSO: Ciências Contábeis
DISCIPLINA: Contabilidade Comercial
I – EMENTA
Esta disciplina trata da avaliação dos estoques pelo método do inventário
permanente, a atribuição de preços pelos critérios PEPS, UEPS e MPM e o
reflexo na valorização dos estoques de mercadorias e no custo das
mercadorias vendidas (CMV). Trata também da avaliação dos estoques pelo
critério do inventário periódico e da contabilização dos fatos que alteram os
valores de compra e vendas e o consequente impacto na apuração do
resultado da empresa.
II – OBJETIVOS GERAIS
124
Desenvolver com os alunos conhecimentos necessários para as seguintes competências: (a) reunir conhecimentos teóricos e práticos para utilização e aplicação da contabilidade de modo a gerar informações com a qualidade necessária para atingir os objetivos dos diversos usuários; (b) enfatizar a consciência ética e a responsabilidade social da contabilidade; (c) conceituar, classificar e contabilizar fatos contábeis envolvendo as diversas operações com mercadorias desenvolvidas nas organizações e (d) mostrar a Apuração do Resultado do Exercício e apuração do custo em operações comerciais e a elaboração simplificada da Demonstração do Resultado do Exercício.
III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Capacitar os alunos a desenvolver técnicas de contabilização dos fatos
contábeis, destacando as operações comerciais e apresentação das
respectivas informações através das demonstrações contábeis.
IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
4.5 Operações com Mercadorias 5.4.1 Resultado bruto com mercadorias (RCM) 5.4.2 Custo das Mercadorias Vendidas (CMV) 5.4.3 Inventário Permanente 5.4.3.1 Atribuição de preços aos inventários 5.4.3.2 Critérios de Avaliação dos Estoques 5.4.3.2.1 PEPS – Primeiro que Entra, Primeiro que Sai. 5.4.3.2.2 UEPS – Último que Entra, Primeiro que Sai. 5.4.3.2.3 MPM – Média Ponderada Móvel. 5.4.4 Inventário Periódico 5.4.5 Contabilização de fatos que alteram os valores de compras e vendas: devoluções, abatimentos, descontos comerciais, gastos com transporte, etc. 5.4.6 Orientações em relação ao CPC – 16 - Estoques
V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO
125
Aulas expositivas, exercícios de fixação individuais e em grupo, exercícios em
classe e extraclasse, pesquisas extraclasse.
VI – AVALIAÇÃO
Provas escritas, trabalhos e exercícios desenvolvidos em classe e extraclasse,
participações em questionamentos e debates.
VII – BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
FEA/USP Equipe de Professores. Coordenação Sérgio de Iudícibus. Contabilidade introdutória (Livro texto). 11a ed. São Paulo: Atlas, 2010.
FEA/USP Equipe de Professores. Coordenação Sérgio de Iudícibus. Contabilidade introdutória (Livro de exercícios). 11a ed. São Paulo: Atlas, 2011.
IUDÍCIBUS, Sérgio de; MARION, José Carlos. Contabilidade comercial. 10a ed. São Paulo: Atlas, 2016.
COMPLEMENTAR
IUDÍCIOS, Sérgio de; MARION, José Carlos. Contabilidade Comercial. 10ª ed. São Paulo: Atlas, 2016.
MONTOTO, Eugenio. Contabilidade geral e avançada esquematizado 5ª ed. São Paulo: Saraiva, 2018.
RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade Básica. 30ª. ed. São Paulo: Saraiva, 2017.
Contabilidade Comercial. 19ª ed. São Paulo: Saraiva, 2017.
PADOVEZE, Clóvis Luís. Manual de contabilidade básica: Contabilidade introdutória e intermediária. 10ª ed. São Paulo: Atlas, 2017.
VIRTUAL
126
www.cpc.org.br
CPC – Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC 16 (R1) – Estoques. PLANO DE ENSINO
CURSO: Ciências Contábeis DISCIPLINA: Contabilidade Tributária
I – EMENTA
Esta disciplina trata da aplicação da legislação tributária às funções contábeis e
das principais regras aplicadas ao IPI e ICMS. Trata ainda da legislação que
disciplina a cobrança do PIS/PASEP e COFINS pelo Regime Cumulativo e Não
Cumulativo e a integração destes métodos na opção da tributação do Imposto
de Renda. Trata, também, da contabilização desses tributos e seus reflexos
nos resultados da empresa.
II – OBJETIVOS GERAIS
Capacitar os estudantes a adquirir conhecimentos necessários para o desenvolvimento das seguintes competências:
a) desenvolver conhecimentos científicos e técnicos necessários para incrementar a eficiência e criatividade no desempenho de atribuições voltadas ao adimplemento eficaz dos encargos tributários;
b) verificar a legislação pertinente sobre a elaboração de um planejamento fiscal voltado à redução do ônus tributário;
c) conhecer a legislação em vigor e introduzir a necessidade de acompanhar as alterações posteriores;
d) conhecer as práticas fundamentais de contabilidade tributária e de legislação tributária e a forma de aplicá-las na atividade empresarial.
III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS
127
Capacitar os estudantes à compreensão da legislação fiscal e tributária em
nível federal e estadual, à aplicação dos procedimentos técnicos adequados ao
cálculo e contabilização dos impostos de acordo com a legislação em vigor.
IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
4.1 Escrituração fiscal e contabilização dos impostos indiretos: IPI, ICMS 4.1.1 Fundamentos legais 4.1.2 Análise tributária das principais operações industriais, negócios mercantis e prestação de serviço. 4.1.3 Apuração e contabilização do IPI 4.1.4 Apuração e contabilização do ICMS 4.1.5 Tributação dos Descontos Incondicionais, Fretes, Seguros e demais Despesas Acessórias cobradas na Nota Fiscal. 4.1.6 Bens e Serviços destinados a consumidor final, contribuintes ou não do ICMS, localizado em Outro Estado: Diferença de Alíquota (DIFAL). 4.1.7 Operações com bens do Ativo Imobilizado.
4.2 ICMS – Substituição Tributária 4.2.1 Conceito e características. 4.2.2 Contribuintes. 4.2.3 Contabilização na empresa substituída.
4.3 PIS/PASEP 4.3.1 Incidência do PIS 4.3.2 Modalidade de apuração e recolhimento: Cumulativa e Não Cumulativa.
4.4 COFINS 4.4.1 Incidência da COFINS 4.4.2 Modalidade de apuração e recolhimento: Cumulativa e Não Cumulativa.
V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO
Aulas expositivas, exercícios de fixação individuais e em grupo, exercícios em
classe e extraclasse, pesquisas extraclasse.
128
VI – AVALIAÇÃO
Provas escritas, trabalhos e exercícios desenvolvidos em classe e extraclasse, participações em questionamentos e debates.
VII – BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
CHAVES, Francisco Coutinho; MUNIZ, Érika Gadêlha. Contabilidade
tributária na prática. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2015.
OLIVEIRA, Gustavo Pedro de. Contabilidade tributária. 4a ed. São Paulo:
Saraiva, 2013.
PEGAS, Paulo Henrique. Manual de contabilidade tributária. 9a ed. São
Paulo: Atlas, 2017.
COMPLEMENTAR
BORGES, Humberto Bonavides. Planejamento tributário – IPI, ICMS, ISS e
IR. 14ª ed. São Paulo: Atlas, 2015.
FABRETTI, Láudio Camargo et al. Contabilidade tributária. 16a ed. São
Paulo: Atlas, 2017.
PERES JUNIOR, José Hernandez et al. Manual de contabilidade tributária.
14ª ed. São Paulo: Atlas, 2015.
129
REIS, Luciano Gomes et al. Manual de contabilização de tributos e
contribuições sociais. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2012.
REZENDE, Amaury José et al. Contabilidade tributária: entendendo a lógica dos tributos e seus reflexos sobre os resultados da empresa. 1ª ed. São Paulo: Atlas, 2010.
130
PLANO DE ENSINO
CURSO: Ciências Contábeis
DISCIPLINA: Geopolítica, Regionalização e Integração
I – EMENTA
Esta disciplina trata da visão contemporânea da geopolítica e dos processos de
regionalização e integração, através das análises das macropolíticas e das
“novas fronteiras internacionais”. Aborda ainda as novas interações e
tendências político-econômicas dos Estados Nacionais no cenário global,
enfatizando a compreensão do advento da regionalização e integração de
mercados, a tendência do fim das fronteiras físicas para os produtos e os
fatores de produção e as atuais áreas de atrito internacional e sua tendência de
evolução.
131
II – OBJETIVOS GERAIS
Contribuir para o desenvolvimento das competências requeridas dos alunos,
para que que estes possam bem exercer a competência de elaboração de
análises prospectivas acerca da dinâmica da geopolítica internacional e os
seus impactos sobre a configuração dos mercados regionalizados/integrados e
as atividades das empresas transnacionais, conforme definidas no Projeto
Pedagógico dos Cursos, em consonância com as Diretrizes Curriculares
Nacionais.
III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Saber compreender as novas interações e tendências dos países no cenário global, isto é, compreender o plano geopolítico internacional das correlações de força e poder entre os Estados Nacionais (a nova ordem geopolítica e econômica mundial).
Saber analisar as principais questões políticas da atualidade, explicar as motivações dos conflitos internacionais e o papel das entidades supranacionais.
Compreender os impactos diretos da dinâmica geopolítica mundial sobre a configuração dos mercados e o planejamento das empresas.
IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Geopolítica
1.1. As relações entre Sociedade, Espaço e Poder.
1.2. Estado e Território.
1.3. Equilíbrio de poder na sociedade internacional do século XXI
132
2. A evolução do pensamento em Geopolítica
2.1. Clássica
2.2. Contemporânea
3. As fronteiras nacionais e internacionais, a guerra e a paz de acordo
com a Geopolítica, o poder central e o poder local, as políticas territoriais.
4. Políticas territoriais no Brasil
5. Regionalização e integração 5.1. Definição e objetivos da integração econômica 5.2. Etapas do processo de integração econômica 5.3. Uniões aduaneiras e áreas de livre comércio 5.4. Uniões aduaneiras que desviam comércio 5.5. Benefícios dinâmicos obtidos das uniões aduaneiras 5.6. Teoria clássica da integração econômica 5.7. Os modelos de segunda geração 5.8. Teoria das uniões aduaneiras na década de 60 5.9. A nova teoria do comércio internacional e a integração econômica 5.10. Regionalismo versus multilateralismo 5.11. Algumas experiências de integração: as experiências do regionalismo aberto 5.11.1. O caso do Mercosul.
5.11.2. O caso da União Europeia.
5.11.3. O caso asiático (APEC e ASEAN)
V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO
Para atingir os propósitos da disciplina, serão desenvolvidas aulas expositivas
dialogadas. Serão privilegiados os debates, trabalhos intra e extra-classe
individuais e/ou em equipe, seminários, leitura dirigida de textos e artigos
selecionados, elaboração e apresentação de resumos de matérias publicadas
em revistas e jornais especializados sobre o conteúdo programático e outras
atividades que busquem desenvolver as competências e habilidades apontadas
nos objetivos gerais e específicos.
133
VI – AVALIAÇÃO
O processo formal de avaliação do aprendizado compreende duas avaliações bimestrais, sendo que as notas destas avaliações poderão ser compostas por notas de provas, trabalhos intra e extraclasse, participação em sala de aula, elaboração dirigida de exercícios e outros meios semelhantes. A avaliação de seminários, quando utilizados, deverá ser realizada individual e explicitamente – com ampla comunicação ao avaliado–, focando sua fluência verbal, argumentação na exposição dos assuntos, respostas às perguntas eventualmente formuladas durante e/ou após a apresentação, postura diante das dificuldades encontradas e liderança individual no processo de execução do seminário. De fundamental importância para o desenvolvimento das competências e habilidades, a avaliação do aprendizado deve ser executada em todos os momentos, em cada atividade intra e extraclasse, privilegiando a formação integral do aluno.
VII – BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
BANDEIRA, L. A. M. A segunda Guerra Fria. Geopolítica e dimensão
estratégica dos Estados Unidos. Das rebeliões na Eurásia à África do Norte e
ao Oriente Médio. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2013.
CHESNAIS, F. A mundialização do capital. São Paulo: Ed. Xamã, 1996.
VESENTINI, J. W. Novas geopolíticas. São Paulo: Editora Contexto, 2011.
VIRTUAL
BARBOSA, A. F. O mundo globalizado. São Paulo: Contexto, 2003.
134
GHOSE, A. K.; MAJID, N.; CHRISTOPH, E. Emprego: um desafio global.
Curitiba: IBPEX, 2010.
KRUGMAN, P.; OBSTFELD, M. Economia internacional. São Paulo: Pearson,
2010.
COMPLEMENTAR
ANDERSON, Perry. A política externa norte-americana e seus teóricos.
São Paulo: Boitempo, 2015.
ABEL, A. B.; BERNANKE, B. S.; CROUSHORE, D. Macroeconomia.
Virtual/Pearson.
MARTIN, A. R. Brasil, geopolítica e poder mundial: - o anti Golbery. São
Paulo: hucitec, 2018.
OLIVEIRA, H. A.; LESSA, A. C. (org.) Política Internacional Contemporânea:
mundo em transformação. São Paulo, Saraiva, 2006.
MOCHÓN, F. Princípios de economia. São Paulo: Virtual / Pearson.
135
PLANO DE ENSINO
CURSO: Ciências Contábeis
DISCIPLINA: Homem e Sociedade
I – EMENTA
A origem humana das perspectivas biológica e cultural. O conceito
antropológico de cultura. O significado do termo cultura: senso comum e
científico; a simbolização da vida social, a diversidade cultural e as culturas
nacionais. A cultura como visão de mundo. Etnocentrismo, relativismo cultural e
as relações étnico-raciais. Identidade cultural na atualidade, diversidade e
inclusão. A educação e ensino de história e cultura afro-brasileira.
II – OBJETIVOS GERAIS
A Antropologia é uma ciência que se caracteriza por considerar o ser humano
em sua diversidade. O contato com a disciplina pode criar oportunidades para
que os discentes se constituam como indivíduos críticos e ativos na
constituição de uma sociedade ética e democrática. Para isso são propostos os
objetivos abaixo:
Instrumentalizar o corpo discente para analisar e interpretar a realidade social
como processo de contato com as diferenças.
Possibilitar uma compreensão crítica do ser humano em sua relação com a
herança cultural e as constantes transformações da sociedade.
136
Caracterizar a Antropologia como uma ciência que permite compreender os
processos de constituição de identidades nas suas variadas expressões -
étnicas, religiosas, profissionais, políticas e assim por diante.
Oferecer aos alunos espaço para a discussão de temáticas que permitam a
compreensão das manifestações culturais que ocorrem na sociedade
contemporânea seja de ordem da construção de identidades, da concepção de
corpo, da cultura organizacional, da construção de valores e direitos, dos
fenômenos e conteúdos da comunicação, e assim por diante.
III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Desenvolver o senso crítico e analítico dos futuros profissionais para
identificarem os aspectos significativos das ações individuais e coletivas.
Permitir aos alunos uma reflexão sobre o significado da cultura e suas
implicações na construção e transformações das relações sociais.
Enfatizar a importância das abordagens antropológicas na compreensão das
diversas manifestações sociais. Promover uma compreensão relacional e
integradora do fenômeno cultural com a multiplicidade de aspectos que
caracterizam o humano-técnicas, costumes, produção de conhecimento,
formulação de regras, comunicação, organização, valores, afetividade - em
suas expressões de diversidade.
IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
O HOMEM
1.1 - Principais visões sobre a origem humana: o evolucionismo e o debate das
determinações biológicas versus processo cultural. O conceito de cultura
através da história.
137
A CULTURA
2.1 - O significado do termo cultura: senso comum e científico; a simbolização
da vida social, a diversidade cultural e as culturas nacionais. A Antropologia e o
estudo da cultura.
2.2 - As principais características da cultura como visão de mundo: herança
cultural e formas de compreender o mundo, a participação dos indivíduos na
cultura.
2.3 - A diversidade cultural: etnocentrismo e relativismo cultural; relações
étnico-raciais.
2.4 - A cultura na sociedade atual: nacionalidade, cultura popular e erudita;
meios de comunicação; poder e cultura.
A SOCIEDADE
3.1 - Identidade cultural na atualidade: multiculturalismo, tribalismo urbano e
pesquisa antropológica.
3.2 - O tratamento de questões e temáticas que dizem respeito aos
afrodescendentes.
3.3 - A pluralidade étnico-racial, história e cultura dos afro-brasileiros.
3.4 - As raízes africanas da nação brasileira
V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO
O curso será desenvolvido por meio de:
Leitura e análise de textos.
Realização online de exercícios teóricos e práticos.
VI – AVALIAÇÃO
138
Duas provas bimestrais de aplicação do conteúdo exposto.
A média do semestre será calculada de acordo com o Regimento da IES. (As avaliações e o critério de aprovação seguem o determinado pela instituição, que por sua vez estão divulgados no manual do aluno).
VII – BIBLIOGRAFIA
Básica
COSTA, M. C. C. Sociologia: introdução à ciência da sociedade. Moderna,
1997.
DaMATTA, R. A. RELATIVIZANDO : uma introdução à antropologia social.
Rio de Janeiro: ROCCO, 1987.
LARAIA, R. de B. CULTURA: um conceito antropológico, Rio de Janeiro:
JORGE ZAHAR, 2009.
Complementar
BOAS, F.; CASTRO, C. (org.). Antropologia cultural. Jorge Zahar: 2009.
DALLARI, D. de A. Elementos da teoria geral do Estado. São Paulo: Saraiva,
2003.
GUERRIERO, S. (org.). Antropos e Psique: o outro e sua subjetividade.
São Paulo: Olho D’água, 2008.
PEIRANO, M. Rituais ontem e hoje. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003.
139
SANTOS, R. J. Antropologia para quem não vai ser antropólogo, Porto
Alegre: Tomo Editorial, 2005.
WEBGRAFIA – sugestão de textos eletrônicos disponíveis a acesso
público:
Barbosa, Maria do Socorro Ferraz. “A Presença Portuguesa e Africana diante
dos Índios”, in, http://www.fundaj.gov.br/docs/indoc/cehib/ferraz.html
LEITÃO, Débora Krischke. “A Arte de Sensibilizar o Olhar – ou Por que ensinar
Antropologia?” In, http://www.geocities.com/deborakrischkeleitao/artigo.html
Sobre o etnocentrismo:
CARVALHO, José Carlos de Paula “Exemplos de Etnocentrismo”;
“Etnocentrismo: inconsciente, imaginário e preconceito no universo das
organizações” in, http://tryck.vilabol.uol.com.br/etno.htm
LINTON, Ralph. “O cidadão norte-americano”, in,
http://www.consciencia.net/2004/mes/02/linton-citacao.html
Sobre contato cultural:
MIDLIN, Betty – “Aculturação” in, http://www.fb.org.br/indigena/2003_acult.asp
VIANNA, Hermano e LEMOS, Ronaldo. “A tradição remixada: a questão da
propriedade sobre conhecimentos tradicionais”, in
http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=31164
140
Carneiro da Cunha discute papel dos índios – entrevista de RENATO
SZTUTMAN
especial para a Folha 500 anos, in
http://www1.folha.uol.com.br/fol/brasil500/entre_7.htm
Sobre infância e tradição oral:
ALDEIA DE SAPUKAI – Histórias (infantis) Guarani
Histórias pertencem a uma coletânea levantada entre os Guarani a respeito
das histórias que costumam ser contadas para as crianças mais novas. São
histórias "para crianças" destinadas um público infantil, in
http://www.highrisemarketing.com/djweb/historia/historia/sapuk.htm
Revista digital de antropologia urbana – “OS URBANITAS” (vários artigos
disponíveis) - http://www.osurbanitas.org/
141
PLANO DE ENSINO
CURSO: Ciências Contábeis
DISCIPLINA: Matemática Financeira
I – EMENTA
142
Esta disciplina trata das ferramentas quantitativas aplicadas ao setor financeiro,
no que se refere aos cálculos de juros simples e compostos, bem como aos
cálculos de descontos. De caráter essencialmente aplicado, esta disciplina
contempla ainda as principais operações financeiras, tais como o
financiamento, a capitalização e os empréstimos.
II – OBJETIVOS GERAIS
Contribuir para o desenvolvimento das competências requeridas dos
alunos, conforme definidas no Projeto Pedagógico do Curso/PPC, em
consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais relacionadas.
III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Saber operar com ferramentas tecnológicas, principalmente calculadoras e
planilhas eletrônicas, na resolução de problemas contextualizados da
disciplina. Desenvolver o raciocínio lógico e o raciocínio crítico/estratégico na
resolução de situações-problema envolvendo os juros simples e compostos.
IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1 Introdução à Matemática Financeira
1.1 - Porcentagem. 1.2 – Conceitos básicos de capital, juro, taxa, prazo, montante.
2 Capitalização Simples
2.1- Juros simples utilizando o prazo exato e o prazo comercial.
2.2- Desconto Simples
143
3 Capitalização Composta
3.1- Juro e Montante compostos
3.2- Desconto composto
3.3- Taxas equivalentes, efetivas, nominais e proporcionais.
3.4 - Equivalência composta de capitais
4 Rendas
4.1- Capitalização
4.2- Financiamento
4.3- Renda diferida
4.4- Renda perpétua
5 Empréstimos
5.1- Sistemas de amortização de curto prazo
5.1- SAC
5.2- Sistema Francês (Price)
V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO
As aulas serão expositivas devendo conter como regra geral amplo período
reservado para exercícios, por parte dos alunos, das técnicas e ferramentas
apresentadas. Será dada ênfase ao trabalho com ferramentas tecnológicas, em
especial à calculadora HP-12C.
VI – AVALIAÇÃO
144
O processo formal de avaliação do ensino e aprendizado é composto por duas
avaliações bimestrais, além de um exame final, sob a responsabilidade direta
do professor.
As avaliações serão, na medida do possível, bastante abrangentes e
completas, procurando levar em conta toda a produção e evolução do aluno.
Para balizar o desenvolvimento das competências e habilidades desenvolvidas
ao longo do curso, a avaliação do aprendizado deve ser executada em todos
os momentos, de forma continuada, privilegiando a formação integral do aluno.
Em todas as avaliações deve-se ter em mente a necessidade do aluno integrar
a disciplina com a Administração, usando-se problemas de aplicação prática.
VII – BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
CAMPOS, C. R. Matemática Financeira - Série Economia de Bolso. São Paulo: LCTE, 2010.
PUCCINI, A. L. Matemática Financeira – objetiva e aplicada. 9ª ed. São Paulo: Elsevier, 2011.
SAMANEZ, C. P. Matemática Financeira. 5ª ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010.
COMPLEMENTAR
FARO, C. Fundamentos da Matemática Financeira – uma introdução ao cálculo financeiro e à análise de investimento de risco. São Paulo: Saraiva, 2006.
HAZZAN, S.; POMPEO, J. N. Matemática Financeira. 6ª ed. São Paulo: Saraiva, 2007.
MÜLLER, A. N.; ANTONIK, L. R. Matemática Financeira – instrumentos financeiros para a tomada de decisão em Administração, Economia e Contabilidade. São Paulo: Saraiva, 2012.
VIRTUAL
CASTANHEIRA, C. P. Noções Básicas de Matemática Comercial e Financeira. São Paulo: IBPEX, 2008.
145
CASTANHEIRA, C. P.; MACEDO, L. R. D. Matemática Financeira Aplicada. São Paulo: IBPEX, 2008.
GIMENES, C. M. Matemática Financeira com HP 12C e Excel. São Paulo: Pearson, 2010.
PERÍODICOS
Revista de Negócios http://proxy.furb.br/ojs/index.php/rn/index
146
PLANO DE ENSINO
CURSO: Ciências Contábeis
DISCIPLINA: Ciências Sociais
I – EMENTA
Esta disciplina trata dos fundamentos e desdobramentos da sociedade
moderna. São abordados o contexto histórico e as principais abordagens
teóricas da modernidade. Na segunda etapa, problematiza-se as
consequências sociais do intenso processo de expansão do capitalismo na
atualidade e seus impactos sobre o mercado de trabalho e o exercício da
cidadania.
.
II – OBJETIVOS GERAIS
Contribuir para o desenvolvimento das competências requeridas dos alunos,
conforme definidas no Projeto Pedagógico do Curso/PPC, em consonância
com as Diretrizes Curriculares Nacionais relacionadas.
147
III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Saber situar a sociedade atual como fruto de um processo histórico e discernir
suas principais teorias explicativas. Saber reconhecer as mudanças sociais
impostas pela globalização e identificar seus efeitos sobre o mundo do trabalho
e sobre o exercício da cidadania.
IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1 – Introdução ao pensamento científico sobre o social
1.1 As origens do pensamento sobre o social
1.2 A sociologia como ciência.
2– Transformações sociais do século XVIII
2.1– Revoluções burguesas
3– As principais contribuições do pensamento sociológico clássico
3.1 – Emile Durkheim e o pensamento positivista
3.1.1. – A relação indivíduo x sociedade
3.1.2. – Os fatos sociais; A consciência coletiva
3.1.3 - Solidariedade mecânica e orgânica
3.2.. – Karl Marx e o materialismo histórico e dialético
3.2.1. – Classes Sociais
3.2.2. – Ideologia e alienação
3.3. – Max Weber e a busca da conexão de sentido
3.3.1. – Ação social;
3.3.2. – A ética protestante e o espírito do capitalismo
148
3.3.3. – Teoria da burocracia
4- Globalização e suas conseqüências
4.1.- Modelos contemporâneos de explicação sociológica
4.2.- Teorias da globalização
4.3. – Pobreza e exclusão
4.4. – O Brasil na nova ordem internacional
5 – Sociedade e trabalho
5.1. Transformações no mundo do trabalho
5.2. - O processo de precarização do Trabalho
5.3. - Desemprego estrutural; informalidade
6– Sociologia e política
6.1. - Democracia e direitos humanos
6.2. – Cidadania
V – ESTRATÉGIAS DE TRABALHO
O curso será desenvolvido por meio de:
Aulas interativas via internet (SEI – Sistema de Ensino Interativo).
Leitura dos conteúdos apresentados na disciplina online.
VI - AVALIAÇÃO
No tocante à avaliação, serão respeitados os critérios definidos pela Universidade e pela Direção do Instituto do curso.
149
A avaliação será feita por meio de questionários e atividades do AVA (NP1), bem como a avaliação presencial no seu campus (NP2) a ser realizada conforme calendário acadêmico.
A média final de cada semestre será o resultado de soma e divisão com os
respectivos pesos das avaliações parciais, seguindo regimento institucional de
aprovação.
VII – BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
ANTUNES, Ricardo; Adeus ao trabalho? Ensaios sobre as metamorfoses e
a centralidade do mundo do trabalho. São Paulo: Cortez, 2010.
COSTA, Cristina. Sociologia: Introdução à Ciência da Sociedade. 4ª. Ed.-
São Paulo: Ed. Moderna, 2010.
VIEIRA, Liszt. Cidadania e globalização. 2. Ed. Rio de Janeiro: Record, 2004
COMPLEMENTAR
BAUMAN, Zygmunt e MAY, Tim. Aprendendo a pensar com a Sociologia.
Rio de Janeiro: Zahar, 2010.
CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. Rio de Janeiro: Paz e Terra,
2007.
GIDDENS, Anthony. Sociologia. 6ª. Ed. Porto Alegre: Penso, 2012.
MARTINS, Carlos B. O que é Sociologia. 57ª. Ed. São Paulo: Brasiliense,
2001
MARTINS, José de Souza. Sociologia e sociedade: leituras de introdução à
sociologia. Rio de Janeiro: LTC, 1994
VIRTUAL
150
ALBECHE, Deysi. (org). Universidade e sociedade: visões de um Brasil em
Construção. Caxias do Sul: Educs, 2012
ARAÚJO, Silvia; BRIDI, Maria; BENILDE, Lenzi. Sociologia: um olhar crítico.
São Paulo: Contexto , 2009.
BARBOSA, Alexandre de F. O Mundo globalizado: política, sociedade e
economia. São Paulo: Contexto: 2004
YUNUS, Muhammad. Um mundo sem pobreza: a empresa social e o futuro
do capitalismo. São Paulo: Ática, 2008
151
PLANO DE ENSINO
CURSO: Ciências Contábeis DISCIPLINA: Contabilidade Empresarial
I – EMENTA
Esta disciplina trata de problemas contábeis específicos de atividades
empresariais, como o cálculo da folha de pagamento, a avaliação dos
instrumentos financeiros, o tratamento contábil de operações financeiras com
taxas prefixadas e pós-fixadas e em moeda estrangeira. Trata, também, da
contabilização dessas operações e seus reflexos no patrimônio líquido e nos
resultados das empresas.
II – OBJETIVOS GERAIS
Capacitar os estudantes a adquirir conhecimentos necessários para o
desenvolvimento das seguintes competências: a) enfatizar a consciência ética
e a responsabilidade social da contabilidade; b) conceituar, classificar e
contabilizar problemas contábeis diversos desenvolvidos nas empresas; c)
reunir conhecimentos teóricos e práticos de modo a produzir informações úteis
para atender aos diversos usuários da contabilidade.
152
III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Desenvolver com os estudantes técnicas de mensuração e contabilização de
problemas contábeis diversos e apresentação das respectivas informações
necessárias para a elaboração das demonstrações contábeis.
IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
5.5 Folha de Pagamento
5.5.1 Noções básicas de contabilização da folha de pagamento e encargos sociais.
5.5.2 Conceitos básicos. 5.5.3 Cálculo e contabilização da folha de pagamento e encargos
sociais. 5.5.4 Férias a Pagar. 5.5.5 13º Salário a Pagar.
5.6 Instrumentos Financeiros 5.6.1 Tipos de Instrumentos Financeiros: destinados à negociação,
mantidos até o vencimento, disponíveis para venda. 5.6.2 Exemplo de Mensuração e Contabilização de instrumentos
financeiros
5.7 Operações Financeiras 5.7.1 Desconto de Duplicatas 5.7.2 Aplicações Financeiras 5.7.3 Financiamentos Prefixados 5.7.4 Financiamentos Pós-fixados 5.7.5 Financiamentos em Moeda Estrangeira
V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO
Aulas expositivas, exercícios de fixação individuais e em grupo, exercícios em
classe e extraclasse, pesquisas extraclasse. Os exercícios, em classe,
ocorrerão em datas não fixadas, privilegiando a presença em sala de aula.
153
VI – AVALIAÇÃO
Provas escritas, trabalhos e exercícios desenvolvidos em classe e extraclasse,
participações em questionamentos e debates.
VII – BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
FEA/USP Equipe de Professores. Coordenação Sérgio de Iudícibus.
Contabilidade introdutória (Livro texto). 11a ed., São Paulo: Atlas, 2010.
FEA/USP Equipe de Professores. Coordenação Sérgio de Iudícibus.
Contabilidade introdutória (Livro de exercícios). 11a ed., São Paulo: Atlas,
2011.
MONTOTO, Eugenio. Contabilidade Geral e Avançada - Esquematizado. 4a
ed., São Paulo: Saraiva, 2015.
COMPLEMENTAR
LIMA, Iran Siqueira; LOPES, Alexsandro Broedel; GALDI, Fernando Caio.
Manual de contabilidade e tributação de instrumentos financeiros e
derivativos. 2ª. ed. São Paulo: Atlas, 2011.
MARION, José Carlos. Contabilidade básica. 11a ed., São Paulo: Atlas, 2015.
RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade intermediária. 4ª ed. São Paulo:
Saraiva, 2013.
154
RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade geral fácil. 9ª ed. São Paulo: Saraiva,
2013.
SANTOS, José Luiz et al. Manual de práticas contábeis: aspectos
societários e tributários. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 2015.
VIRTUAL
www.cpc.org.br
CPC – Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC 38 – Reconhecimento e Mensuração.
CPC – Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC 39 – Instrumentos Financeiros: Apresentação.
CPC – Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC 40 – Instrumentos Financeiros: Evidenciação.
CPC – Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC 48 – Instrumentos Financeiros.
155
PLANO DE ENSINO
CURSO: Ciências Contábeis
DISCIPLINA: Contabilidade Intermediária
156
I – EMENTA
Esta disciplina trata da ordem do balanço patrimonial, da demonstração
do resultado do exercício e da demonstração do resultado abrangente,
seus grupos e definições de contas, levando em consideração o CPC 26,
bem como a elaboração das notas explicativas.
157
II – OBJETIVOS GERAIS
Capacitar os estudantes a adquirir conhecimentos necessários para o
desenvolvimento das seguintes competências: a) interpretar a
importância dos grupos e subgrupos do balanço patrimonial; b) entender
as mudanças de algumas contas, de acordo com o CPC; c) preparar o
balanço patrimonial, a demonstração do resultado do exercício, a
demonstração do resultado abrangente e as notas explicativas, para fins
de publicação.
III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Desenvolver com os estudantes a compreensão do balanço patrimonial,
a demonstração do resultado do exercício, a demonstração do resultado
abrangente, auxiliando na análise e elaboração das notas explicativas e
na gerência e decisão dos conhecimentos técnicos para a elaboração e
apresentação das demonstrações contábeis de acordo com a legislação
societária vigente.
IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
5.8 Ativo 5.8.1 Ativo Circulante 5.8.2 Ativo Não Circulante
4.1.2.1 Ativo Não Circulante – Realizável a Longo Prazo 4.1.2.2 Ativo Não Circulante – Investimentos 4.1.2.3 Ativo Não Circulante – Imobilizado 4.1.2.4 Ativo Não Circulante – Intangível
158
5.9 Passivo 4.2.1 Passivo Circulante 4.2.2 Passivo Não Circulante
5.10 Patrimônio Líquido 4.3.1 Diferença entre reservas x provisões 4.3.1 Capital Social 4.3.2 Reservas de Capital 4.3.3 Reservas de Lucros 4.3.4 Ajuste de Avaliação Patrimonial e Outros Resultados Abrangentes 4.3.5 Lucros ou Prejuízos Acumulados
5.11 Demonstração do Resultado do Exercício ( DRE ) 4.4.1 Contas redutoras de vendas 4.4.2 Diferença entre desconto condicional e incondicional e
abatimentos sobre vendas. 4.4.3 Conceito e ordem das outras receitas e despesas operacionais 4.4.4 Imposto sobre resultado
5.12 Demonstração do Resultado Abrangente ( DRA ) 5.12.1 Conceito 5.12.2 Diferença entre DRE e DRA
5.13 Notas Explicativas (N.E) 5.13.1 Conceito 5.13.2 Elaboração e Aplicação nas Notas Explicativas
V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO
Aulas expositivas, exercícios de fixação individuais e em grupo, exercícios em
classe e extraclasse, pesquisas extraclasse. Os exercícios, em classe,
ocorrerão em datas não fixadas, privilegiando a presença em sala de aula.
VI – AVALIAÇÃO
159
Provas escritas, trabalhos e exercícios desenvolvidos em classe e extraclasse,
participações em questionamentos e debates.
VII – BIBLIOGRAFIA
BASICA
IUDÍCIBUS, Sérgio de, MARTINS, Eliseu, GELBCKE, Ernesto Rubens &
SANTOS, Ariovaldo dos. Manual de Contabilidade Societária, 2ª ed. São
Paulo: Atlas, 2013.
MARION. José Carlos. Contabilidade Empresarial. 17a ed., São Paulo: Atlas,
2015.
; REIS, Renato Mauricio Porto. Normas e Práticas
Contábeis. 2º ed., São Paulo: Atlas, 2013
160
COMPLEMENTAR
ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Contabilidade intermediária em IFRS e CPC.
1a ed., São Paulo: Atlas, 2014.
IUDÍCIBUS, Sérgio de, MARTINS, Eliseu, GELBCKE, Ernesto Rubens &
MARION. José Carlos. Contabilidade Empresarial – Livro de Exercício. 10a
ed., São Paulo: Atlas, 2011.
SANTOS, Ariovaldo dos. Manual de Contabilidade Societária, 2ª ed. São
Paulo: Atlas, 2013.
SANTOS, José Luiz dos; GOMES, José Mario Matsumura; SCHMIDT, Paulo.
Contabilidade Geral – atualizada pela lei 11941/09 e pelas normas do CPC
até o documento de revisão de pronunciamentos técnicos 03/2013. 4º ed.,
São Paulo: Atlas, 2014.
SZUSTER, Natan et al. Contabilidade Geral – Introdução à contabilidade
Societária. 4ª ed. São Paulo: Atlas, 2013.
VIRTUAL
www.cpc.org.br
CPC – Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC 26 – Apresentação das
Demonstrações Contábeis
161
PLANO DE ENSINO
162
CURSO: Ciências Contábeis
DISCIPLINA: Custos e Preços
I – EMENTA
Esta disciplina trata de custos e formação de preços de venda – que não se
limita ao aspecto custos porque também se condiciona ao composto de
marketing, análise dos concorrentes e percepção de valor pelos clientes. Serão
abordadas as diferentes modalidades de custeio, a estrutura de mercado,
implicações quanto à natureza do produto ou serviço, os diferentes tratamentos
da concorrência e a vantagem competitiva da empresa, além de considerações
sobre o tipo de cliente e sua percepção de valor.
II – OBJETIVOS GERAIS
Contribuir para o desenvolvimento das competências requeridas dos
alunos, conforme definidas no Projeto Pedagógico do Curso/PPC, em
consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais relacionadas.
III – OBJETIVO ESPECÍFICO
Saber como custear produtos e serviços e formar preços de venda sob diferentes situações competitivas, mercadológicas e de percepção de valor pelos clientes.
IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
PREÇOS E CUSTOS
Premissas da análise e maximização dos lucros
163
A natureza dos custos de produção
A precificação e as receitas da firma
Break-even point, ou ponto de equilíbrio ou, ainda, ponto de nivelamento
Calculando a quantidade de equilíbrio Q*
A maximização do lucro
Custo de produção
a) Sistema de custeio por absorção
b) Sistema de custeio direto ou variável
c) Sistema de custeio por atividades ou ABC – Activity-based Costing
d) Sistema de custo-alvo e custo kaizen
e) Sistema de custo-padrão
f) Sistema de unidade esforço de produção (UEP) ou unidade esforço de
trabalho (UET)
O mark-up
A formação de preços de venda com base no custo do produto
PREÇOS E COMPOSTO DE MARKETING
O composto de marketing
A mensuração e análise do resultado
a) Análise Vertical e Análise Horizontal
a) o Retorno sobre o Patrimônio Líquido (RsPL)
A influência da precificação no RsPL
Apêndice 2.1 Precificação e RsPL no lançamento de um produto da
Metalúrgica T
PREÇOS E CONCORRÊNCIA
164
O macroambiente e o ambiente setorial
A estrutura de mercado como determinante da capacidade de competição de
uma empresa
Preços, quantidade ofertada e quantidade demandada
A elasticidade e sua importância na formação de preços de venda
a) a elasticidade-preço da demanda
b) a elasticidade-preço cruzada da demanda
c) a elasticidade-renda da demanda
As cinco forças competitivas básicas
Cinco condições para uma adequada precificação
Uma breve explicação da Teoria dos Jogos
Uma reação pensada a respeito da competição de preço
PREÇOS E CLIENTES
O conceito de valor econômico
O que é que influencia a percepção de valor?
1. O efeito preço de referência
2. O efeito comparação difícil
3. O efeito custo de mudança
4. O efeito preço-qualidade
5. O efeito gasto
6. O efeito benefício final
7. O efeito custo compartilhado
8. O efeito justiça
9. O efeito moldura
Segmentação de clientes pela percepção de valor
165
V – ESTRATÉGIAS DE TRABALHO
Para o alcance dos propósitos da disciplina, serão desenvolvidas aulas
expositivas dialogadas, com ampla discussão dos diversos aspectos que
conformam a determinação dos custos e a formação de preços de venda.
Serão privilegiados, ainda, os debates, trabalhos intra e extraclasse individuais
e em equipe, seminários, leitura dirigida de textos e artigos selecionados,
elaboração e apresentação de resumos de matérias publicadas em revistas e
jornais especializados sobre o conteúdo programático e outras atividades que
busquem desenvolver as competências e habilidades do Administrador
apontadas no item II – Objetivos Gerais, além de uma visão articulada das
diversas áreas/funções de uma organização.
VI – AVALIAÇÃO
O processo formal de avaliação do aprendizado compreende duas avaliações bimestrais, sendo que as notas destas avaliações poderão ser compostas por notas de provas, trabalhos intra e extraclasse, participação em sala de aula, elaboração dirigida de exercícios e outros meios semelhantes. A avaliação de seminários deverá ser realizada individual e explicitamente – com ampla comunicação ao avaliado –, focando sua fluência verbal, argumentação na exposição dos assuntos, respostas às perguntas eventualmente formuladas durante ou após a apresentação, postura diante das dificuldades encontradas e liderança individual no processo de execução do seminário. De fundamental importância para o desenvolvimento das competências e habilidades, a avaliação do aprendizado deve ser executada em todos os momentos, em cada atividade intra e extraclasse, privilegiando a formação integral do aluno.
VII – BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
166
MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos. São Paulo: Atlas, 2009
MORANTE, Antonio Salvador; JORGE, Fauzi Timaco. Formação de Preços
de Venda. Preços e Custos. Preços e Composto de Marketing. Preços e
Concorrência. Preços e Clientes. São Paulo: Atlas, 2009.
NAGLE, Thomas T. HOGAN, John E. Estratégias e táticas de preços: um
guia para crescer com lucratividade. São Paulo: Pearson Education do Brasil,
2007.
VIRTUAL
NAGLE, Thomas T. HOGAN, John E. Estratégias e táticas de preços: um
guia para crescer com lucratividade. São Paulo: Pearson Education do Brasil,
2007.
SCHIER, Carlos Ubiratan da Costa, Gestão de Custos. São Paulo: Pearson
Education do Brasil, 2006
MEGLIORINI, Evandir. Custos: análise e gestão. 2ª. ed. São Paulo: Pearson
Education do Brasil, 2006
COMPLEMENTAR
ASSEF, Roberto. Gerência de Preços: como ferramenta de marketing. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2005
BEULKE, Rolando. BERTÓ, Davio José. Precificação: sinergia do marketing e
das finanças. São Paulo: Saraiva, 2009
BRUNI, Adriano Leal; FAMA, Rubens. Gestão de custos e formação de
preços: com aplicações na calculadora HP 12C e Excel. 3a. ed. São Paulo:
Atlas, 2004
COGAN, Samuel. Custos e Preços: formação e análise. São Paulo: Pioneira,
2002.
SARTORI, Eloi. Gestão de Preços. São Paulo: Atlas, 2004.
167
168
PLANO DE ENSINO
CURSO: Ciências Contábeis
DISCIPLINA: Direito Tributário
I – EMENTA
Esta disciplina trata das espécies de tributos, da competência tributária dos
entes federativos e dos princípios do Direito Tributário. Trata, ainda, da
obrigação e do crédito tributário e da Administração Tributária. Por fim, abrange
o estudo das infrações e ilícitos tributários.
169
II – OBJETIVOS GERAIS
Capacitar os estudantes a adquirir conhecimentos necessários para o
desenvolvimento das seguintes competências: a) levar ao conhecimento dos
alunos os tributos existentes na realidade brasileira, a competência para criá-
los e administrá-los e as consequências trazidas pela má gestão tributária. b)
proporcionar ao aluno condições para que conduza um planejamento tributário
no desenvolvimento de suas atividades profissionais.
III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Apresentar ao estudante os conhecimentos técnicos necessários para
identificar oportunidades e riscos na gestão tributária das empresas.
Proporcionar condições para que os estudantes possam distinguir os diferentes
tipos de tributos e identificar os elementos que compõem a regra matriz de
incidência tributária; identificar os princípios norteadores do Direito Tributário;
classificar a competência dos entes do Poder Público na criação e
administração dos tributos; conhecer aspectos gerais acerca da obrigação
tributária, do crédito tributário e as consequências advindas de infrações à
legislação fiscal.
IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
4.6 Direito Tributário 4.6.1 Direito Financeiro e Direito Tributário 4.6.2 Conceito de Direito Tributário 4.6.3 Tributos
4.6.3.1 Conceito de Tributos 4.6.3.2 Espécies tributárias
4.6.3.2.1 Impostos 4.6.3.2.2 Taxas 4.6.3.2.3 Empréstimos Compulsórios 4.6.3.2.4 Contribuições
4.7 Competência Tributária
170
4.7.1 Conceito 4.7.2 Classificação da competência tributária
4.8 Legislação Tributária 4.8.1 Princípios do Direito Tributário
4.9 Obrigação Tributária 4.9.1 Definição 4.9.2 Obrigação Tributária Principal e Acessória 4.9.3 Hipótese de Incidência
4.9.3.1 Conceito 4.9.3.2 Aspectos
4.9.4 Fato gerador 4.9.5 Responsabilidade Tributária
4.9.5.1 Por substituição 4.9.5.2 Por sucessão 4.9.5.3 Solidária
4.10 Crédito Tributário 4.10.1 Constituição do Crédito Tributário 4.10.2 Lançamento 4.10.3 Suspensão do crédito tributário 4.10.4 Extinção do crédito tributário 4.10.5 Exclusão do crédito tributário
4.11 Administração Tributária 4.11.1 Fiscalização 4.11.2 Dívida Ativa 4.11.3 Certidões Negativas
4.12 Infrações e Ilícitos Tributários 4.12.1 Infrações e Ilícitos de natureza civil, administrativa e penal 4.12.2 Elisão x Evasão
V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO
Aulas expositivas, exercícios para fixação do conteúdo, individuais e em grupo,
em classe e extraclasse, pesquisas extraclasse, Discussões de estudos de
caso relacionados à disciplina.
VI – AVALIAÇÃO
171
Provas escritas, trabalhos e exercícios desenvolvidos em classe e extraclasse,
participações em questionamentos e debates.
VII – BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
FABRETTI, Dilene Ramos; FABRETTI, Láudio Camargo. Direito tributário
para os cursos de Administração e Ciências Contábeis. 10. ed. São Paulo:
Atlas, 2014.
FABRETTI, Láudio Camargo. Direito tributário aplicado: impostos e
contribuições das empresas. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2012.
MARTINS, Sergio Pinto. Manual de Direito Tributário. 14. ed., São Paulo:
Atlas, 2015.
COMPLEMENTAR
BELTRÃO, Irapuã. Curso de direito tributário. 5. ed., São Paulo, Atlas, 2014.
CASSONE, Vittorio. Direito Tributário. 26. ed., São Paulo, Atlas, 2016.
CHIMENTI, Ricardo Cunha. Direito tributário - Sinopses jurídicas V. 16. 18.
ed. São Paulo: Saraiva, 2015.
FÜHRER, M. R. E.; FÜHRER, M. C. A. Resumo de direito tributário. 25. ed.
São Paulo: Malheiros, 2015.
172
ICHIHARA, Yoshiaki. Direito Tributário. 19. ed., São Paulo, Atlas, 2015.
PLANO DE ENSINO
CURSO: Ciências Contábeis DISCIPLINA: Planejamento Contábil Tributário
173
I – EMENTA
Esta disciplina trata da aplicação da legislação tributária à contabilidade
societária. Trata, ainda, da apresentação dos aspectos básicos da legislação
do Imposto de Renda e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido fazendo
uma análise detalhada da melhor forma de tributação voltada a uma redução
legal do ônus tributário empresarial. Examina as formas de tributação pelo
Lucro Arbitrado, Lucro Presumido e Lucro Real a fim de que, através de um
planejamento tributário, a empresa possa decidir qual será a mais vantajosa.
Trata, também, do funcionamento do Simples Nacional, sistema utilizado como
instrumento de tributação para microempresas e empresas de pequeno porte.
II – OBJETIVOS GERAIS
Capacitar os estudantes a adquirir conhecimentos necessários para o desenvolvimento das seguintes competências: a) desenvolver conhecimentos científicos e técnicos necessários para incrementar a eficiência e criatividade no desempenho de atribuições voltadas ao adimplemento eficaz dos encargos tributários; b) verificar a legislação pertinente sobre a elaboração de um planejamento tributário voltado à redução do ônus tributário; c) conhecer a legislação em vigor e introduzir a necessidade de acompanhar as alterações posteriores, d) expor noções fundamentais de contabilidade e de legislação tributária e a forma prática de aplicá-las na atividade empresarial.
III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Capacitar os estudantes à compreensão da legislação fiscal e tributária em
nível federal, à aplicação dos procedimentos técnicos adequados ao cálculo e
contabilização dos impostos de acordo com a legislação em vigor.
IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
174
4.1 Planejamento Tributário 4.1.1 Disposições Gerais 4.1.2 Processo de planejamento tributário.
4.2 Empresas Optantes pelo Simples
4.2.1 Formalização da opção pelo Simples Nacional 4.2.2 Tributos unificados no Simples Nacional 4.2.3 Cálculo do Simples Nacional.
4.3 Retenções na Fonte 4.3.1 PIS/COFINS/CSLL 4.3.2 IRRF
4.4 Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas 4.4.1 Lucro Arbitrado 4.4.2 Lucro Presumido 4.4.3 Lucro Real.
4.4.3.1 Lucro Real Trimestral. 4.4.3.2 Lucro Real por Estimativa.
4.5 Contribuição Social sobre o Lucro 4.5.1 Pessoas jurídicas tributadas pelo IRPJ com base no lucro
presumido ou arbitrado e demais entidades dispensadas de escrituração contábil
4.5.2 Empresas submetidas à apuração pelo lucro real trimestral 4.5.3 Empresas optantes pelo pagamento mensal do IRPJ por
estimativa.
4.6 Estudo sobre utilização do controle e da informação contábil no
planejamento tributário 4.6.1 Estudo comparativo entre o Simples, Lucro Real e Lucro
Presumido.
V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO
Aulas expositivas, exercícios de fixação individuais e em grupo, exercícios em
classe e extraclasse, pesquisas extraclasse.
175
VI – AVALIAÇÃO
Provas escritas, trabalhos e exercícios desenvolvidos em classe e extraclasse,
participações em questionamentos e debates.
VII – BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
ANDRADE FILHO, Edmar Oliveira. Imposto de Renda das empresas. 12ª ed.
São Paulo: Atlas, 2016.
HIGUCHI, Hiromi; HIGUCHI, Celso H. Imposto de Renda das empresas. 41a
ed. São Paulo: IR Publicações Ltda., 2016.
PÊGAS, Paulo Henrique. Manual de contabilidade tributária. 9a ed. São
Paulo: Atlas, 2017.
COMPLEMENTAR
BORGES, Humberto Bonavides. Planejamento tributário – IPI, ICMS, ISS e IR. 14ª ed. São Paulo: Atlas, 2015.
CHAVES, Francisco Coutinho. Planejamento tributário na prática. Gestão
tributária aplicada. 4ª ed. São Paulo: Atlas, 2017.
176
FABRETTI, Láudio Camargo et al. Contabilidade tributária. 16a ed. São
Paulo: Atlas, 2017.
NEVES, Silvério: VICECONTI, Paulo Eduardo. Curso prático de Imposto de Renda Pessoa Jurídica e Tributos Conexos. 16
a ed. São Paulo: Fiscosoft, 2015.
PERES JUNIOR, José Hernandez et al. Manual de contabilidade tributária.
14ª ed., São Paulo: Atlas, 2015.
VIRTUAL
www.cpc.org.br
CPC – Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC 32 – Tributos sobre o
Lucro.
177
PLANO DE ENSINO
CURSO: Ciências Contábeis
DISCIPLINA: Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS (Optativa)
I – EMENTA
Estudo das teorias sobre educação de surdos, cultura surda, linguística da língua brasileira de sinais e ensino da língua portuguesa como segunda língua para surdos. Discussão de temas relevantes para o exercício da função do professor em diferentes instituições de ensino na promoção da educação inclusiva do aluno surdo.
II – OBJETIVOS GERAIS: Competências Básicas
Compreender princípios teóricos - metodológicos relacionados a educação de surdos no ensino regular e na escola bilíngue ao ensino conceitos e práticas relacionados à educação da pessoa surda. Conhecer as idiossincrasias da comunidade e da culturasurda contribuindo para a inclusão social e educacional do surdo. Analisar de forma reflexiva as mudanças que ocorrem nas instituições e na sociedade a partir da inclusão da LIBRAS na educação dos surdos.
178
III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Habilidades
Desenvolver habilidades necessárias para a compreensão e aquisição da
Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS).
Possibilitar a compreensão ampla e consistente da importância da LIBRAS na constituição do sujeito surdo e, na aprendizagem da Língua Portuguesa.
IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
UNDADE I
HISTORIA DA EDUCAÇÃO DOS SURDOS
1.1 Oralismo 1.2 Comunicação Total 1.3 Educação Bilíngue
UNIDADE II
LINGUISTICA DA LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS
2.1. Aspectos fonológicos e morfológicos da LIBRAS
2.2. Categorias gramaticais: verbos, adjetivos, pronomes e classificadores
2.3 Aspectos sintáticos: estrutura das frases em LIBRAS
V - ESTRATÉGIAS DE TRABALHO
O curso será desenvolvido por meio de:
179
- Leitura e análise de textos
- Realização online de exercícios teóricos e práticos da língua de sinais
V – AVALIAÇÃO
- Duas provas bimestrais de aplicação do conteúdo exposto.
- A média do semestre será calculada de acordo com o Regimento da IES. (As
avaliações e o critério de aprovação seguem o determinado pela instituição,
que por sua vez estão divulgados no manual do aluno).
VII – BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
BRASIL. Decreto-lei nº 5626, de 22 de dezembro de 2005. Regulamenta a Lei no 10.436, de 24 de abril de 2002, e o art. 18 da Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Brasília, 23 dez. 2005.
CAPOVILLA, F. C. e RAFATHEL, W. D. Dicionário Enciclopédico Ilustrado Trilingue da Língua de Sinais Brasileira, Vol. I e I: Sinais de A à Z. Ilustração: Silvana Marques. São Paula: Editora da Universidade de São Paulo, 2001.
PEREIRA, M. C. da C. (org). LIBRAS conhecimento além dos sinais. São Paulo: Person Prentice Hall, 201.
QUADROS,R.M e KARNOPP,L.B. Língua de Sinais Brasileira: Estudos Lingüisticos. Porto Alegre:ARTMED,2004.
ROSA. Entre a visibilidade da tradução da língua de sinais e a invisibilidade da tarefa do intérprete. Petropolis: Editora Arara- Azul, 2008.
COMPLEMENTAR
180
BRASIL, Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Ensino da Língua Portuguesa para surdos: caminhos para a prática pedagógica- Brasília: MEC/SEESP, 2002.
KARNOPP, Lodenir Becker. Produções culturais de surdos: análise da literatura surda. Cadernos de Educação/ FAE/PPGE/UFPel – Pelotas (36): 155-174, maio/agosto de 2010. http://www.periodicos.ufpel.edu.br/ojs2/index.php/caduc/article/view/1605
KUBASKI, Cristiane e MORAES, Violeta Porto. O BILINGÜISMO COMO PROPOSTA EDUCACIONAL PARA CRIANÇAS SURDAS. Disponível em: http://www.pucpr.br/eventos/educere/educere2009/anais/pdf/3115_1541.pdf
RAMOS, Clélia Regina. LIBRAS: A Língua de Sinais dos Surdos Brasileiros. http://www.iesprn.com.br/ftpiesp/DisciplinasPROISEP/M%F3dulo%204/L%CDNGUA%20BRASI LEIRA%20DE%20SINAIS/Texto%201.pdf
181
PLANO DE ENSINO
CURSO: Ciências Contábeis
DISCIPLINA: Relações Étnico-Raciais e Afro-Descendência (optativa)
I – EMENTA
182
A partir da aprovação da Lei 10.639/2003, torna-se necessário a formação para
uma prática educacional e profissional sob a perspectiva das relações étnico-
raciais no Brasil, abordando os seguintes elementos: conceito de raça e etnia;
racismo e relações raciais no Brasil (o mito da democracia racial); história da
afrodescêndencia no Brasil; imagens, representações e estereótipos dos
negros no Brasil; identidade, diferença, interação e diversidade nas relações
étnico-raciais; escola e currículo para a promoção da igualdade racial.
II – OBJETIVOS GERAIS
Caberá à disciplina Relações Étnico-Raciais e Afro-Descendência contribuir
para:
A formação de uma consciência crítica em relação às questões étnico-raciais no Brasil;
O estudo das principais correntes teóricas brasileiras acerca do tema de africanidade e relações étnico-raciais;
Uma futura prática pedagógica e profissional de promoção da igualdade racial na escola e na comunidade.
III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Espera-se que o aluno seja capaz, através desta disciplina, de:
Avaliar situações de conflitos inter-étnicos e promover ações que incentivem a igualdade e o respeito à diversidade no contexto escolar;
Compreender a relevância do papel da escola na promoção da igualdade racial, envolvendo-se pessoalmente nesse projeto.
IV - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Relações Étnico-raciais no Brasil
Raça, racismo, preconceito e discriminação.
Etnia, etnicidade e etnocentrismo.
O racismo científico e as idéias eugenistas no Brasil.
183
O racismo à brasileira: o mito da democracia racial e o arco-íris brasileiro.
A condição dos afro-descendentes na sociedade brasileira.
Movimentos negros na luta contra o racismo: para uma nova condição afro-
descendente.
A especificidade das ações afirmativas.
Africanidades e o anti-racismo no Brasil
O Anti-racismo na Legislação Brasileira: da Constituição ao Estatuto da
Igualdade Racial.
Africanidades: alguns aspectos da História Africana dos Negros no Brasil.
Heranças coloniais africanas e a formação de um país chamado Brasil.
Diáspora, travessia dos escravizados e o constrangimento de seres humanos à
condição de objetos.
Resistência negra e o movimento abolicionista: acontecimentos antes e depois
da Lei Áurea.
A educação para a diversidade frente à pedagogia da exclusão
Estereótipos raciais a partir da escravidão no Brasil: o processo de
marginalização do negro.
A Pedagogia da Exclusão: Imagens e representações do negro na literatura e
na mídia.
O processo de construção da identidade afro-descendente na infância e na
juventude
Diversidade, livro didático e currículo: desafios para a prática educacional.
Escola e a promoção da igualdade racial: estratégias e possibilidades.
V - ESTRATÉGIA DE TRABALHO
O curso será desenvolvido por meio de:
Leitura e análise de textos.
Realização online de exercícios teóricos e práticos.
184
VI – AVALIAÇÃO
Duas provas bimestrais de aplicação do conteúdo exposto.
A média do semestre será calculada de acordo com o Regimento da IES. (As avaliações e o critério de aprovação seguem o determinado pela instituição, que por sua vez estão divulgados no manual do aluno).
VII - BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
DAMATTA, R. O que faz o Brasil, Brasil? Rio de Janeiro: Rocco, 1986.
DIWAN, P. Raça Pura. São Paulo: Contexto, 2007.
SANTOS, H. A busca de um caminho para o Brasil: a trilha do círculo
vicioso. São Paulo: Editora SENAC, 2001.
COMPLEMENTAR
CAVALLEIRO, E. dos S. Do silêncio do lar ao silêncio escolar: racismo,
preconceito e discriminação na educação infantil. 6ª. ed. São Paulo:
Contexto, 2010.
CASHMORE, E. Dicionário de Relações Étnicas e Raciais. São Paulo: Selo
Negro, 2000.
DE PAULA, M. HERINGER, R. (orgs.) Estado e Sociedade na Superação
das Desigualdades Raciais no Brasil. Rio de Janeiro: Fundação Heinrich
Boll, ActionAid, 2009.
SCHWARCZ, L. Racismo no Brasil. São Paulo: Publifolha, 2001.
PLANO DE ENSINO
CURSO: Ciências Contábeis
DISCIPLINA: Educação Ambiental (Optativa)
185
I - EMENTA
Promover o desenvolvimento profissional dos alunos através de propostas
educacionais que valorizam a sua formação não mais baseada na
racionalidade técnica, e sim em novos conhecimentos para a teoria e prática de
ensinar. Fornecer a compreensão de que a atividade docente desta disciplina
está associada a uma valorização humanitária, crítica, cultural e reflexiva, de
acordo com as exigências do mundo contemporâneo. Propor a discussão do
ensino da educação ambiental baseado na formação de um sujeito ecológico,
portador de valores éticos, atitudes e comportamentos ecologicamente
orientados, que incidem sobre o plano individual e coletivo.
II - OBJETIVOS GERAIS
Introduzir o aluno na visão de totalidade do processo educacional em sua
inserção no contexto sociocultural.
III - OBJETIVOS ESPECIFICOS
O aluno deverá compreender e estabelecer reflexões sobre a atividade docente
em educação ambiental e deverá realizar projetos que abordem a questão
ambiental em seus desdobramentos educativos, a respeito das propostas e
desafios que hoje se apresentam nas práticas da Educação Ambiental no
Brasil.
IV - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
- Introdução a disciplina. A crise ambiental e a questão da consciência
ambiental.
186
- Os caminhos da Educação Ambiental no Brasil. A agenda 21: instrumento
para a transformação social.
- A educação ambiental segundo a lei nº 9.795 /99. A educação ambiental
como disciplina curricular e os parâmetros curriculares nacionais.
- O projeto pedagógico e a Educação Ambiental no ensino fundamental, médio
e universitário.
- A interdisciplinaridade como eixo norteador de projetos em educação
ambiental.
- O papel do professor em educação ambiental: a reflexão sobre a sua prática
pedagógica. Teoria e prática docente para a educação ambiental.
- A Educação Ambiental e o desenvolvimento de diferentes valores e de
comportamentos na relação humana com o meio ambiente.
V- ESTRATÉGIA DE TRABALHO
O curso será desenvolvido por meio de:
Leitura e análise de textos.
Realização online de exercícios teóricos e práticos.
VI - AVALIAÇÃO
Duas provas bimestrais de aplicação do conteúdo exposto.
A média do semestre será calculada de acordo com o Regimento da IES. (As avaliações e o critério de aprovação seguem o determinado pela instituição, que por sua vez estão divulgados no manual do aluno).
VII – BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
187
ALVES, N. Formação de professores: pensar e fazer. 8. ed/11.ed.. São
Paulo: Cortez, 2004/2011.
CARVALHO, I. C. de M. Educação ambiental: a formação do sujeito
ecológico. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2006.
DIAS, G. F. Educação ambiental: princípios e práticas. 8. ed. São Paulo:
Gaia, 2003.
COMPLEMENTAR
ANTUNES, C. Novas maneiras de ensinar, novas formas de aprender.
Porto Alegre: Artmed, 2002.
BARBIERI, J. C. Desenvolvimento e meio ambiente: as estratégias de
mudança da agenda 21. 7. ed. Petrópolis: Vozes, 2005.
CARSON, R. Primavera Silenciosa. São Paulo: Gaia, 2010.
FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996.
PHILIPPI JÚNIOR, A.; PELICIONE, M. C. F. Educação ambiental e
sustentabilidade. São Paulo: Manole, 2005.
WALTER, H. Vegetação e zonas climáticas: tratado de ecologia global. São
Paulo: EPU, 1986.
SÃO PAULO. Secretaria de Meio Ambiente. Conceitos para se fazer
educação ambiental. São Paulo: COEA/SEMA, 1999. Disponível em:
www.uff.br/cienciaambiental/biblioteca/conceitos.pdf.
PLANO DE ENSINO
188
CURSO: Ciências Contábeis
DISCIPLINA: Direitos Humanos (optativa)
I – EMENTA
Estudo de temas considerados relevantes para o exercício dos Direitos Humanos, promovendo uma postura ética e de responsabilidade social. A disciplina promoverá diálogos e debates que conduzam ao desenvolvimento do pensamento crítico e da análise sistêmica sobre o futuro da humanidade em prol da justiça econômica e social. Incentiva o entendimento das implicações morais e políticas dos Direitos Humanos para que a sociedade, os grupos e os indivíduos tenham consciência de que são protegidos pela Declaração Universal dos Direitos Humanos aceita pela maioria das nações.
II - OBJETIVOS
Desenvolver o conhecimento básico dos conceitos apresentados na Declaração Universal dos Direitos Humanos; Promover a responsabilidade social e o pensamento crítico acerca do desenvolvimento humano e social; Enfatizar práticas como: exercício dos direitos iguais, defesa dos fundamentos da liberdade, da justiça e da paz; Elevar o compromisso de promover a cooperação com a Organização das Nações Unidas em ações que semeiem o respeito universal e a manutenção e conquista das liberdades.
III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Compreender historicamente a práxis relacionada aos Direitos Humanos.
Desenvolver habilidades necessárias para compreensão, respeito e aplicação
dos Direitos Humanos.
Identificar o papel e importância dos Direitos humanos na constituição do
sujeito e, consequentemente, em sua formação como cidadão e profissional.
189
IV - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Introdução ao sistema de Direitos Humanos
2. Implementação dos Instrumentos Universais de Direitos Humanos
3. Sistemas Regionais de Proteção e Promoção de Direitos Humanos
a. Europa
b. Américas
c. África
d. Outras Regiões
4. Proibição da tortura
5. Direito de não viver na pobreza
6. Antirracismo e não discriminação
7. Direito à saúde
8. Direitos humanos das mulheres
9. Primado do Direito e julgamento justo
10.Liberdades religiosas
11.Direito à educação
12.Direitos humanos da criança
13.Direitos humanos em conflito armado
14.Direito ao trabalho
15. Direito à privacidade
16. Liberdade de expressão e liberdade dos meios de informação
17.Direitos à democracia
18.Direito das minorias
19.Direito ao asilo
20.A luta global pelos Direitos Humanos
21.Movimentos de direitos humanos e a construção da cidadania
22.Políticas públicas de direitos humanos (órgãos de defesa, proteção e
promoção de direitos humanos)
V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO
O curso será desenvolvido por meio de:
Leitura e análise de textos.
Realização online de exercícios teóricos e práticos.
VI – AVALIAÇÃO
190
Duas provas bimestrais de aplicação do conteúdo exposto.
A média do semestre será calculada de acordo com o Regimento da IES. (As avaliações e o critério de aprovação seguem o determinado pela instituição, que por sua vez estão divulgados no manual do aluno).
VII – BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
CASTILHO, Ricardo. Direitos humanos. 2.ed. São Paulo, SP: Saraiva, 2012. 201 p.
DIMENSTEIN, G. Democracia em pedaços: direitos humanos no Brasil. Schwarcz. 2012. ISBN 85-7164-489-6. PIOVESAN, Flávia. Direitos humanos. 1. ed. Juruá Editora. 2007. ISBN 85-362- 1152-0.
COMPLEMENTAR
GUERRA, Sidney. Direitos humanos & cidadania. São Paulo, SP: Atlas, 2012. 169 p. ISBN 9788522473601 (broch.).
GUERRA, Sidney. Direitos humanos: curso elementar: Saraiva, 2013. 406p.
HERKENHOFF, João Baptista. Direitos humanos: a construção universal de uma utopia: a dialética dos direitos humanos. 3. ed. Aparecida, SP: Santuário, 2002. 217 p. ISBN 8572004556 (broch.)
MONDAINI, Marco. Direitos humanos. São Paulo, SP: Contexto, 2008. ISBN 9788572443425.
NAÇÕES UNIDAS. Diretos Humanos: a carta universal dos direitos humanos. Nº 2. Rev. 1. 1995-2004. Disponível em: < http://direitoshumanos.gddc.pt/pdf/Ficha_Informativa_2.pdf> .
191
192
PLANO DE ENSINO
CURSO: Ciências Contábeis
DISCIPLINA: Administração Financeira
I – EMENTA
Esta disciplina trata do planejamento financeiro, o controle e a tomada de
decisão, mostrando as atividades realizadas no curto prazo que afetam as
Finanças na organização. Em seguida, focam as atividades realizadas no longo
prazo apresentando as possibilidades de investimentos e financiamento que o
administrador financeiro poderá realizar no mercado de capital e nas
instituições financeiras. Mostram os riscos inerentes as atividades tanto de
curto prazo, quanto de longo prazo na busca de lucratividade para seus
acionistas e stakeholders.
II – OBJETIVOS GERAIS
Contribuir para o desenvolvimento das competências requeridas dos
alunos, conforme definidas no Projeto Pedagógico do Curso/PPC, em
consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais relacionadas.
III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Saber as funções da administração financeira de curto e longo prazo nas
organizações, sua utilidade, e os resultados delas esperados.
193
IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1 – Objetivo e Ambiente da Administração Financeira
1.1 – Objetivos e Funções do Administrador Financeiro 1.2 – Ambiente Econômico e Financeiro das Empresas
2 – Decisões de Investimento e Financiamento a Curto e Longo Prazo
2.1 – Decisões de Investimento a Curto e Longo Prazo
2.2 – Investimentos de Capital: Métodos de analise
3 – Planejamento de Caixa
3.1 – Orçamento de Caixa
3.2 – Fluxo de Caixa
4 – Administração de Crédito, Contas a Receber
4.1 – Politicas de credito/cobrança
4.2 – Garantias
5 - Administração de Estoque
5.1 – Tipos de estoques
5.2 – Custos de estoques: compra/falta
5.3 – Gestão de compras/estoques
6 – Mercado de Capitais
6.1 – Mercado de títulos: Investimento e Financiamento
7 – Risco, Retorno e Hedge
194
7.1 – Risco e retorno
7.2 – Hedge
8 – Indicadores de Desempenho e Diagnóstico Empresarial
8.1 – Índices de desempenho
8.2 – Índices de diagnostico
V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO
1 - As aulas deverão ser, em sua maioria, expositivas, com apoio de material
de leitura e “cases” preparados para cada oportunidade.
2 - Além disso, serão criados debates e questionamentos sobre os “cases”,
através de exercícios individuais e em grupos.
3 - Pesquisas extraclasse serão fundamentais para o estímulo ao
desenvolvimento financeiro dos alunos, pela comparação do rendimento das
diversas empresas e instituições estudadas.
VI – AVALIAÇÃO
Serão respeitados os critérios de avaliação e aprovação definidos pela
Universidade, sendo que todas as avaliações são compatíveis com as
questões utilizadas no mercado de atuação do administrador financeiro e será
considerada também como uma oportunidade adicional de aprendizagem,
motivo pelo qual serão incentivadas as provas com consulta a materiais
escritos, através de questões específicas ao desenvolvimento das
competências.
195
O professor deverá utilizar mais de um instrumento de avaliação. Desta forma
para compor a média bimestral o professor utilizará:
1 - Provas Escritas
2 - Trabalho Extraclasse
3 - Trabalhos em sala de aula
VII – BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
HOJI, M. Administração Financeira, Uma Abordagem Prática. São Paulo:
Atlas, 2014; 11ª Edição.
GROPPELLI, A. A.; NIKBAKHT, E. Administração Financeira; São Paulo;
Saraiva; 2012, 3ª Edição.
LEMES J. A. B. et al. Administração Financeira, Princípios, Fundamentos e
Práticas Brasileiras. Rio de Janeiro: Campus, 2004.
COMPLEMENTAR
MARION, J. C. Análise das Demonstrações Financeiras. São Paulo: Atlas,
2009; 7ª. Edição.
GITMAN, L. J. Princípios de Administração Financeira. São Paulo: Pearson
Educacional, 2010; 12ª. Edição.
196
EHRHARDT, M. C.; BRIGHAM, E. F. Administração Financeira: Teoria e
prática. São Paulo: Cengage Learning, 2011.
MORANTE, A. S.; JORGE, F.T. Administração Financeira. São Paulo: Atlas,
2007.
SOBRAL, F.; PECI, A. Administração: teoria e prática no contexto
brasileiro. 2ª edição. São Paulo: Pearson, 2013.
VIRTUAL / PERIODICOS
CAMARGO, C. Planejamento Financeiro. IBPEX. ISBN: 8576490706.
MEGLIORINI E. E.; VALLIM, M.A. Administração Financeira. Pearson. ISBN:
9788576052067.
Revista Brasileira de Finanças
http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/rbfin/index
Revista Contabilidade e Finanças - http://www.scielo.br/
197
PLANO DE ENSINO
CURSO: Ciências Contábeis DISCIPLINA: Contabilidade de Custos
I – EMENTA
Esta disciplina trata da formulação dos conceitos básicos de
contabilidade de custos: identificação dos custos diretos e indiretos, a
forma de alocá-los ao custo de produção e o reflexo provocado na
determinação do resultado para fins societários e fiscais. Aborda o
sistema de custeio por absorção, a influência da departamentalização na
avaliação de estoques e a respectiva contabilização; estuda os fatores do
custeio por ordem e por processo, introduz o custo padrão e a análise de
variações como instrumento de planejamento e controle de custos.
II – OBJETIVOS GERAIS
Capacitar os estudantes a adquirir conhecimentos necessários para o desenvolvimento das seguintes competências:
a) conduzir o estudo da contabilidade de custos como um centro processador de dados e preparador de informações contábeis para os diversos níveis de decisão, controle e planejamento das organizações;
198
b) propiciar a escolha de novas alternativas para a capacitação em planejamento, controle e análise de custos;
c) reunir conhecimentos teóricos e práticos para utilização e aplicação da contabilidade de custos de modo a gerar informações com a qualidade necessária para atingir as necessidades dos diversos usuários.
III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Capacitar os estudantes a elaborar, analisar e interpretar os sistemas de
custeio, utilizar a contabilidade de custos como instrumento para fins
societários, fiscais e gerenciais com informações para subsidiar a
administração nos processos de planejamento, controle e decisões.
IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
5.1 Conceitos básicos 4.1.1 Origem e funções da contabilidade de custos. 4.1.2 Terminologia básica: custeio por absorção. 4.1.3 Classificação, nomenclatura e princípios aplicados a custos.
5.2 Custos diretos 5.2.1 Materiais diretos. 5.2.2 Mão de obra direta.
5.3 Custos indiretos 5.3.1 Critério de rateio dos custos indiretos. 5.3.2 Aplicação de custos indiretos de fabricação. 5.3.3 Análise dos critérios de rateio. 5.3.4 Importância da consistência dos critérios de rateio.
5.4 Custos para avaliação de estoques: apuração e contabilização 5.4.1 Esquema básico de contabilidade de custos. 5.4.2 Custeio por absorção. 5.4.3 Departamentalização.
199
4.5 Sistema de custeamento 4.5.1 Por ordem. 4.5.2 Por processo 4.5.2.1 Unidades equivalentes.
4.6 Custo padrão 4.6.1 Conceitos e aplicações. 4.6.2 Análise de variações: matéria prima, mão de obra e CIF (Custos indiretos de fabricação).
V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO
Aulas expositivas, exercícios de fixação individuais e em grupo, exercícios em
classe e extraclasse.
VI – AVALIAÇÃO
Provas escritas, trabalhos e exercícios desenvolvidos em classe e extraclasse,
participações em questionamentos e debates.
VII – BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
HORNGREN, Charles T., DATAR, Srkant M. & FOSTER, George.
Contabilidade de custos – volume 2, 11ª ed. São Paulo: Pearson, 2010.
200
MARTINS, Eliseu. Contabilidade de custos. 11a ed. São Paulo: Atlas, 2018.
MARTINS, Eliseu. Contabilidade de custos – livro de exercícios. 11a ed. São
Paulo: Atlas, 2015.
COMPLEMENTAR
CREPALDI, Silvio Aparecido; CREPALDI Guilherme Simões. Contabilidade de
custos. 6ª ed. São Paulo: Atlas, 2018.
HORNGREN, Charles T., DATAR, Srkant M. & FOSTER, George.
Contabilidade de custos – volume 1, 11ª ed. São Paulo: Pearson, 2010.
LEONE, George S. Guerra. Curso de contabilidade de custos. 4a ed. São
Paulo: Atlas, 2010.
MEGLIORINI, Evandir. Custos – Analise e Gestão. 3ª ed. São Paulo:
Pearson, 2012.
NEVES, Silvério das & VISCECONTI, Paulo E.V. Contabilidade de custos –
Um enfoque direto e objetivo, 11ª ed. São Paulo: Saraiva, 2013.
VIRTUAL
IUDICIBUS, Sérgio de; MELLO, Gilmar Ribeiro de. Analise de Custos – uma
abordagem quantitativa, 1ª ed. São Paulo: Atlas, 2013.
MARTINS, Eliseu. Contabilidade de custos. 10a ed. 9º tiragem, São Paulo:
Atlas, 2010.
201
MARTINS, Eliseu. Contabilidade de custos – livro de exercícios. 11a ed. São
Paulo: Atlas, 2015.
PLANO DE ENSINO
CURSO: Ciências Contábeis
DISCIPLINA: Estatística
I – EMENTA
Esta disciplina trata das ferramentas e processos de coletas de dados, e das
subsequentes organizações e representações analíticas e gráficas. A partir do
tratamento dos dados estatísticos característicos de situações problemáticas
práticas, a disciplina pretende apresentar os processos de cálculos das
medidas estatísticas básicas de posição e dispersão, permitindo obtenção de
conclusões e eventuais tomadas de decisões. A disciplina revê também
conceitos matemáticos básicos da teoria das probabilidades com vistas ao
posterior estabelecimento de procedimentos para previsões sobre questões
potenciais e futuras.
202
II – OBJETIVOS GERAIS
Contribuir para o desenvolvimento das competências requeridas dos
alunos, conforme definidas no Projeto Pedagógico do Curso/PPC, em
consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais relacionadas.
III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Conhecer e saber utilizar as ferramentas estatísticas descritivas no tratamento
de problemas administrativos, sendo capaz de estabelecer modelos estatísticos
a partir de dados coletados e tratados adequadamente. Saber compilar a
apresentar informações estatísticas.
IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1 – Introdução à Estatística
1.1 - A ciência estatística e suas técnicas. 1.2 - Visão global do processo estatístico. 1.3 - Motivações e usos da Estatística na Administração. 1.4 - Populações e Amostras. 1.5 -Variáveis qualitativas e quantitativas; Contínuas e discretas.
2–Estatística Descritiva
2.1-Dados Estatísticos:
Coleta de Dados
Tabelas de frequências e agrupamento de dados
Representações Gráficas dos dados estatísticos.
Recursos Computacionais 2.2 – Medidas de Tendência Central
203
Média
Moda
Mediana
Recursos Computacionais
Aplicações práticas das medidas de Tendências Centrais na Administração. 2.3 – Medidas de Dispersão
Desvio Padrão e Variância
Coeficientes de Variação.
Assimetria e Curtose
Recursos Computacionais
Aplicações práticas das medidas de dispersão na Administração.
3– Noções de Probabilidades
3.1 – Espaço Amostral e Eventos
3.2 – Propriedades das Probabilidades
3.3 – Eventos Soma e Eventos Produto
3.4 – Eventos Independentes e Eventos Condicionados. 3.5 – Árvore de Decisão.
4– Valores Esperados
4.1 – Esperança Matemática
4.2 – Variância Esperada
V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO
As aulas serão expositivas devendo conter como regra geral amplo período reservado para exercícios, por parte dos alunos, das técnicas e ferramentas apresentadas. Nestas aulas deverá ser fortemente relacionada a disciplina com a profissão do administrador, através de situações práticas e reais. Deve-se notar que, devido à complexidade da disciplina, que envolve conceitos relativamente desconhecidos pelos alunos, bem como devido à extensão do conteúdo programático deve-se criar situações que privilegiem o trabalho extraclasse, preferencialmente em grupos, bem como a pesquisa e atividades de antecipação às aulas mantendo os alunos continuamente desafiados a se manter em sintonia com a evolução das aulas.
204
Deverão ser sempre apresentados e recomendados materiais de leitura que relacionem a disciplina com a Administração de Empresas estimulando os alunos a contextualizar a disciplina. VI – AVALIAÇÃO
Serão respeitados os critérios de avaliação e aprovação definidos pela Universidade, procurando sempre entender a avaliação como mais uma oportunidade de aprendizado, e de desenvolvimento das competências.
Em todas as avaliações deve-se ter em mente a necessidade do aluno integrar a disciplina com a Administração, usando as técnicas estatísticas para analisar e solucionar problemas situados nas áreas de atuação administrativa.
Parte importante da avaliação deve ser reservada para trabalhos em grupo e extraclasse, de modo que sejam estimuladas pesquisa, sinergia entre membros da equipe, comunicação e expressão dos resultados encontrados e integração com a Administração de Empresas.
VII – BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
CASTANHEIRA, N. Estatística: aplicada a todos os níveis. 4ª ed. Pearson. Curitiba, PR: IBPEX, 2008.
LARSON, R.; FARBER, B. Estatística aplicada. 2ª ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2003.
NEUFELD, J. L. Estatística aplicada à administração usando Excel. São Paulo: Pearson Prentice Hall. 2003
COMPLEMENTAR
CASTANHEIRA, N. Métodos quantitativos. São Paulo: Pearson. 2006.
LARSON, R.; FARBER, B. Estatística aplicada. 4ª ed. São Paulo: Pearson. 2008
VIRTUAL
LARSON, R.; FARBER, B. Estatística aplicada. 2ª ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2003.
205
MCCLAVE, J. T.; BENSON, P. G.; SINCICH, T. Estatística para administração e economia. 10ª ed. São Paulo: Pearson Education, 2009.
MORETTIN, L. G. Estatística básica. São Paulo: Makron Books, 1999.
PERIÓDICOS
REVISTA BRASILEIRA DE ESTATÍSTICA. Rio de Janeiro: Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística, 1940-2015. (Disponível no sítio:
http://www.rbes.ibge.gov.br/).
JORNAL VALOR ECONÔMICO. São Paulo: Organizações Globo e Grupo
Folha, 2000-2015
PLANO DE ENSINO
CURSO: Ciências Contábeis DISCIPLINA: Estrutura das Demonstrações Contábeis
I – EMENTA
Esta disciplina trata da estrutura das demonstrações contábeis, atendendo às
exigências da Lei nº 6.404/76 e alterações produzidas pela Lei nº 11.638/2007
e Lei nº 11.941/2009. Trata, também, das questões conceituais e formas de
apresentação da Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados, da
206
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido e da Demonstração do
Fluxo de Caixa.
II – OBJETIVOS GERAIS
Capacitar os estudantes a adquirir conhecimentos necessários para o
desenvolvimento das seguintes competências: (a) preparar, de acordo com os
pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, CPCs, a
Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA), a Demonstração
das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) e a Demonstração de Fluxo de
Caixa (DFC); (b) interpretar as mutações ocorridas no patrimônio líquido e na
conta de Lucros ou Prejuízos Acumulados; (c) analisar financeiramente os
recursos de caixa gerados nas atividades da empresa.
III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Desenvolver com o estudante a compreensão da Demonstração das Mutações
do Patrimônio Líquido (DMPL), da Demonstração de Lucros ou Prejuízos
Acumulados (DLPA) e da Demonstração de Fluxo de Caixa (DFC), auxiliando
na análise, gerência e decisão e os conhecimentos técnicos para a elaboração
e apresentação das demonstrações contábeis de acordo com a legislação
societária vigente.
IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
4.1 Estrutura da Demonstração dos Lucros (ou Prejuízos) Acumulados 4.1.1 Conceito, importância e considerações gerais. 4.1.2 Ajuste de exercícios anteriores. 4.1.3 Proposta geral de destinação do lucro do período. 4.1.4 Tipos de reservas e reversão de reservas, dividendos. 4.1.5 Estrutura básica, aspectos legais e considerações do Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC. 4.2 Estrutura da Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido 4.2.1 Conceito, importância e considerações gerais; 4.2.1 Proposta geral de destinação do lucro do período e demais itens considerados na Demonstração dos Lucros (ou Prejuízos) Acumulados; 4.2.1 Estruturação Básica, aspectos legais e considerações do Comitê de Pronunciamentos Contábeis.
207
4.3 Estrutura da Demonstração do Fluxo de Caixa 4.3.1 Conceito, importância e considerações gerais; 4.3.2 Metodologias de elaboração do DFC (direto e indireto); 4.3.3 Estruturação Básica, aspectos legais e considerações do Comitê de Pronunciamentos Contábeis.
V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO
Aulas expositivas, exercícios de fixação individuais e em grupo, exercícios em classe e extraclasse, pesquisa extraclasse.
VI – AVALIAÇÃO
Provas escritas, trabalhos e exercícios desenvolvidos em classe e extraclasse, participações em questionamentos e debates.
VII – BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
FIPECAFI, Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras. Manual de Contabilidade Societária. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 2018.
MONTOTO, Eugenio. Contabilidade geral e avançada esquematizado. 5ª.
ed. São Paulo: Saraiva, 2018.
SANTOS, José Luiz et al. Manual de práticas contábeis. Aspectos
societários e tributários. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 2015.
COMPLEMENTAR
Adriano, Sergio. Manual dos pronunciamentos contábeis comentado. São Paulo: Atlas, 2018.
ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Curso de Contabilidade Introdutória em IFRS e CPC. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2018.
ASSAF NETO, Alexandre. Estrutura e Análise de Balanços – Um Enfoque Econômico-Financeiro. 11ª ed. São Paulo: Atlas, 2015.
BRAGA, Hugo Rocha. Demonstrações Contábeis: Estrutura, Análise e Interpretação. 7ª ed. São Paulo: Atlas, 2012
208
PEREZ JUNIOR, José Hernandes, BEGALLI, Glaucos Antonio. Elaboração e Análise das Demonstrações Financeiras. 5ª ed. São Paulo: Atlas, 2015.
VIRTUAL
CPC – Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC 03 (R2) - Demonstração do Fluxo de Caixa.
CPC – Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC 26 (R1) - Apresentação das Demonstrações Contábeis.
PLANOS DE ENSINO
CURSO: Ciências Contábeis
DISCIPLINA: Metodologia do Trabalho Acadêmico
I – EMENTA
Promover a iniciação à pesquisa científica. Proporcionar informações relativas
à conceituação de ciência e de seus objetivos.
II – OBJETIVOS GERAIS
Dar conhecimento da relação da produção científica e o contexto histórico
social. Fornecer instrumental básico para a realização adequada da pesquisa
bibliográfica e organização de trabalhos pautados por princípios científicos.
Fornecer fundamentação teórico-científica para a realização de trabalhos
acadêmicos.
III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Introduzir o aluno na linguagem científica por meio de uma visão geral das
várias formas de planejamento de pesquisa, tendo como objetivo fornecer ao
aluno instrumentos para elaborar um projeto de pesquisa, redigir e apresentar
relatórios e trabalhos acadêmicos.
209
IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. História da ciência e das universidades. 2. Conhecimento científico versus senso comum. Pesquisa teórica versus pesquisa empírica. 3. Os quatro tipos de conhecimento: popular, filosófico, religioso e científico 4. A determinação histórica na produção do conhecimento. 5. O papel da ciência na sociedade atual. A ciência e a pós-modernidade. 6. Iniciação à pesquisa científica. 7. Teorias. Métodos. 8. Levantamento bibliográfico. Organização, funcionamento e uso da biblioteca. 9. A busca nas fontes de informação: primária, secundária e terciária. 10. A Internet e o ciberespaço, novo plano de captação da informação. Fontes
de informação: Sibi (USP), Portal Periódicos da CAPES , IBICT , SCIELO , Web of Science, Normas ABNT
11. Introdução à estruturação do trabalho acadêmico.
V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO
O curso será desenvolvido por meio de:
Leitura e análise de textos.
Realização online de exercícios teóricos e práticos.
VI – AVALIAÇÃO
Duas provas bimestrais de aplicação do conteúdo exposto.
A média do semestre será calculada de acordo com o Regimento da IES. (As avaliações e o critério de aprovação seguem o determinado pela instituição, que por sua vez estão divulgados no manual do aluno).
210
VII – BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
ALVES R. Filosofia da ciência. 18ª ed. São Paulo: Ars Poética, 2013.
LAKATOS EM, MARCONI MA. Fundamentos de metodologia científica. São
Paulo: Atlas, 2009.
SEVERINO AJ. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez, 2009.
COMPLEMENTAR
ANDRADE, MM de. Introdução à metodologia do trabalho científico;
elaboração de trabalhos na graduação. 6ª ed. São Paulo: Atlas, 2009.
BASTOS LR, PAIXÃO L, FERNANDES LM. Manual para a elaboração de
projetos e relatórios de pesquisa, teses e dissertações. Rio de Janeiro:
Zahar Editores, 2008.
CERVO AL; Bervian PA. Metodologia científica. São Paulo: Makron Books,
2009.
CHIZZOTI A. A pesquisa em ciências humanas e sociais. São Paulo:
Cortez, 2010.
THIOLLENT, M. Metodologia da pesquisa-ação. 6ª ed. São Paulo, Cortez,
1994.
211
Textos da Internet
BRASIL, Conselho Nacional de Saúde, Ministério da Saúde. Resolução
196/1996 que dispões sobre o código de ética em pesquisa com seres
humanos. http://conselho.saude.gov.br/docs/reso-196.doc
CARVALHO J.E.C, THIERS, V. O. e ZAVATARRO, H.A. Informações para a
elaboração de projetos e relatórios científicos. São Paulo: CEPPE-UNIP.
(www.unipobjetivo.br/websites /psicologia/ceppe/index.asp)
BRASIL, Conselho Nacional de Saúde, Ministério da Saúde. Resolução
196/1996. http://conselho.saude.gov.br/docs/reso-196.doc
Bases de Dados
BIBLIOTECA DIGITAL DE TESES E DISSERTAÇÕES (USP)
http://www.teses.usp.br/
REVISTAS ELETRONICAS DE ACESSO GRATUITO-TEXTO COMPLETO
(UNIFESP)
http://www.unifesp.br/dis/bibliotecas
SCIENTIFIC ELETRONIC LIBRARY ONLINE - SCIELO Brasil
www.scielo.br
212
213
PLANO DE ENSINO
CURSO: Ciências Contábeis
DISCIPLINA: Ciências Contábeis Interdisciplinar
I – EMENTA
Esta disciplina trata de estabelecer um diálogo entre os conhecimentos
adquiridos em sua área e aqueles advindos de outros campos do saber.
Pretende possibilitar o estabelecimento de um diálogo interdisciplinar,
verificando áreas de intersecção, de complementação e de transferência de
conhecimento.
II – OBJETIVOS GERAIS
Capacitar os estudantes a adquirir conhecimentos necessários para o
desenvolvimento das seguintes competências: a) Percorrer o conceito de
aprendizado multidisciplinar e chamar a atenção para as diferenças das
práticas e das teorias em Ciências Contábeis; b) objetivar um diálogo
interdisciplinar verificando áreas de intersecção, complementação e de
transferência de conhecimentos nas Ciências Contábeis.
214
III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Desenvolver com os estudantes a reflexão da intercomunicação entre
disciplinas e possibilitar aos estudantes atividades práticas utilizadas em
empresas comerciais nas quais possam vivenciar os conteúdos abordados.
IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
5.5 Estudo de Caso – Método das Partidas Dobradas
5.5.1 Contas de Resultado x Contas Patrimoniais 5.6 Estudo de Caso – Plano de Contas
4.2.1 Contas Analíticas x Contas Sintéticas 5.7 Estudo de Caso – Tipos de Inventários
5.7.1 Inventário Permanente x Inventário Periódico 5.8 Estudo de Caso – Tributos Indiretos
4.4.1 ICMS, COFINS e PIS não cumulativo 5.9 Estudo de Caso – Tributos Diretos
4.5.1 Lucro Presumido x Lucro Real 5.10 Estudo de Caso – Tipos de Avaliação de Investimentos
4.6.1 Método de Custo x Método do Valor Justo e Método de Equivalência Patrimonial
5.11 Estudo de Caso – Demonstrações Contábeis 4.7.1 Fluxo Financeiro x Demonstração de Fluxo de Caixa 4.7.2 Patrimônio Líquido x DMPL
5.12 Estudo de Caso – Análise das Demonstrações Contábeis 4.8.1 BP e DRE x Índices de Liquidez e Endividamento
V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO
O curso será desenvolvido por meio de:
Leitura e análise de textos.
Realização online de exercícios teóricos e práticos.
VI – AVALIAÇÃO
215
Duas provas bimestrais de aplicação do conteúdo exposto.
A média do semestre será calculada de acordo com o Regimento da IES. (As avaliações e o critério de aprovação seguem o determinado pela instituição, que por sua vez estão divulgados no manual do aluno).
VII – BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
MARION, José Carlos. Contabilidade Empresarial. Livro Texto. 17ª ed. São
Paulo: Atlas, 2015.
MONTOTO, Eugênio. Contabilidade Geral e Avançada Esquematizado. 4a.
ed. São Paulo: Saraiva, 2015.
PEREZ Jr, José Hernandez; OLIVEIRA, Luiz Matinz; GOMES, Martiete
Bezerra;
Chieregato, Renato. Manual de Contabilidade tributária. 14a ed. São Paulo:
Atlas, 2015.
COMPLEMENTAR
ANDRADE FILHO, Edmar Oliveira. Imposto de Renda das Empresas. 12ª.
ed. São Paulo: Atlas, 2016.
CPC – Comitê de Pronunciamentos Contábeis – www.cpc.org.br (para acesso
aos CPCs Pronunciamentos Contábeis / Resoluções do CFC)
FEA/USP Equipe de Professores. Coordenação Sérgio de Iudícibus.
Contabilidade Introdutória. Livro texto. 11a ed. São Paulo: Atlas, 2010.
MARION, José Carlos. Contabilidade Empresarial. Livro de Exercício. 10ª ed.
São Paulo: Atlas, 2011.
216
MARION, José Carlos. Análise das Demonstrações Contábeis. 7ª ed. São
Paulo: Atlas, 2012.
PLANO DE ENSINO
CURSO: Ciências Contábeis
DISCIPLINA: Contabilidade Gerencial
I – EMENTA
Esta disciplina trata a questão das decisões especiais tomadas através das
informações Contábeis, no tocante de formação do lucro empresarial e
variações de preço. Relação custo/volume/lucro. Análise de custos e decisões
táticas.
II – OBJETIVOS GERAIS
Desenvolver com os alunos conhecimentos necessários para as seguintes
competências:
Avaliar os fundamentos teóricos da contabilidade gerencial unindo-os à prática empresarial, evidenciando o conjunto mínimo de ferramentas necessárias ao controle e gerenciamento das organizações;
Desenvolver o entendimento estratégico da contabilidade nas decisões gerenciais;
Atuar gerencialmente a partir de demonstrações contábeis, facilitando o desenvolvimento da aptidão de tomada de decisões.
III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS
217
Oferecer ao estudante o conhecimento técnico acerca do tratamento da
lucratividade das organizações, as influências mercadológicas e inflacionárias
que as atinge, para que, comparando os resultados com os anseios sociais,
seja capaz de elaborar juízos de valores e ensaios de superações, onde for
necessário.
IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
4.1 Noções Preliminares:
4.1.1 Caracterização de contabilidade gerencial. 4.1.2 Atitudes e características do contador gerencial.
4.2 Relações Custo/Volume/Lucro: 4.2.1 Margem de contribuição. 4.2.2 Ponto de equilíbrio: contábil, econômico e financeiro. 4.2.3 Alavancagem operacional e financeira.
4.3 Custeio ABC: 4.3.1 Importância do custeio ABC. 4.3.2 Atribuição dos CIF. 4.3.3 Aplicação do custeio ABC. 4.3.4 Outros tipos de custeio para controle: RKW, GECON.
4.4 Lucro Empresarial e Variações de Preço: 4.4.1 Variações de preços em operações simples. 4.4.2 Variações de preços nas demonstrações contábeis:
4.4.2.1 A correção de balanços. 4.4.2.2 Custos históricos. 4.4.2.3 Custos históricos corrigidos. 4.4.2.4 Custos de reposição.
V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO
5.1 Aulas expositivas. 5.2 Exercícios de fixação individuais e em grupo. 5.3 Exercícios em classe e extraclasse. 5.4 Pesquisas extraclasse.
VI – AVALIAÇÃO
6.1 Provas escritas. 6.2 Trabalhos e exercícios desenvolvidos em classe e extraclasse. 6.3 Participações em questionamentos e debates.
VII – BIBLIOGRAFIA
218
BÁSICA:
IUDÍCIBUS, Sérgio de. Contabilidade gerencial. 7a ed., São Paulo: Atlas,
2002.
MARION, José Carlos, OSNI, Osni Moura. Introdução a contabilidade
Gerencial. 2º Ed., São Paulo: Saraiva, 2014.
PADOVEZE, Clóvis Luis. Contabilidade gerencial – Um Enfoque em sistema
de informações contábeis, 7ª ed., São Paulo: Atlas, 2010.
COMPLEMENTAR:
CHING, Hong Yuh. Contabilidade gerencial, São Paulo: Pearson, 2010.
CREPALDI, Silvio Aparecido & CREPALDI, Guilherme Simões. Contabilidade
Gerencial, 7º ed., São Paulo: Atlas, 2014.
HORNGREEN, Charles T., DATAR, Srikant M. & FOSTER, George.
Contabilidade de custos – volume 2, 11ª edição, Pearson, 2010.
JIAMBALVO, James. Contabilidade gerencial, 3º ed., São Paulo: Atlas, 2009.
NAKAGAWA, Masayuki. ABC Custeio baseado em atividades. 2a ed., 6º
reimpressão, São Paulo: Atlas, 2009.
219
PLANO DE ENSINO
CURSO: Ciências Contábeis DISCIPLINA: Contabilidade Societária
I – EMENTA
Esta disciplina trata da avaliação dos Investimentos pelo Método de Custo,
Método do Valor Justo e Método da Equivalência Patrimonial. Trata ainda da
avaliação do Ativo Imobilizado e do Ativo Intangível. Para cada assunto foi
identificado o respectivo pronunciamento emitido pelo Comitê de
Pronunciamentos Contábeis (CPC), com vistas no processo de convergência
das Normas Brasileiras de Contabilidade às Normas Contábeis Internacionais.
II – OBJETIVOS GERAIS
Capacitar os estudantes a adquirir conhecimentos necessários para o desenvolvimento das seguintes competências: a) enfatizar a consciência ética e a responsabilidade social da contabilidade; b) buscar o equilíbrio entre a teoria e prática contábil de modo a gerar informações relevantes para fins de tomada de decisões; c) apresentar uma síntese das principais operações relacionadas à contabilidade tendo em vista o registro contábil, culminando com a elaboração das demonstrações contábeis.
III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS
220
Desenvolver com o estudante os conhecimentos técnicos para identificação,
classificação e registro das operações pertinentes ao Ativo Não Circulante:
Investimentos, Imobilizado e Intangível e o respectivo impacto na divulgação de
informações sobre o patrimônio das organizações.
IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
4.7 Avaliação de Investimentos
4.7.1 Método de Custo 4.7.2 Método do Valor Justo 4.7.3 Método de Equivalência Patrimonial
4.1.3.1 Sociedades coligadas, controladas, empresas que façam parte de um mesmo grupo ou estejam sob controle comum
4.1.3.2 Controle direto e indireto 4.1.3.3 A técnica da equivalência patrimonial 4.1.3.4 Patrimônio Líquido das coligadas e controladas 4.1.3.5 Mais Valia, Ágio por Rentabilidade Futura e Ganho por
Compra Vantajosa. 4.1.3.6 Variação de percentual de participação em
investimentos avaliados pelo método da equivalência patrimonial.
4.1..3.7 Resultados não realizados de operações intersociedades.
4.8 Ativo Imobilizado 4.8.1 Conceituação 4.8.2 Classificação e conteúdo das contas 4.8.3 Critérios de avaliação 4.8.4 Depreciação, Amortização e Exaustão 4.8.5 Contabilização de baixas do ativo imobilizado 4.8.6 Registros e controles contábeis 4.8.7 Redução ao Valor Recuperável do Imobilizado
4.9 Ativo Intangível 4.9.1 Conceituação 4.9.2 Classificação e conteúdo das contas 4.9.3 Critérios de Avaliação 4.9.4 Amortização 4.9.5 Registros e controles contábeis 4.9.6 Redução ao Valor Recuperável do Intangível
221
V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO
5.5 Aulas expositivas. 5.6 Exercícios de fixação individuais e em grupo. 5.7 Exercícios em classe e extraclasse. 5.8 Pesquisas extraclasse.
VI – AVALIAÇÃO
6.4 Provas escritas. 6.5 Trabalhos e exercícios desenvolvidos em classe e extraclasse. 6.6 Participações em questionamentos e debates.
VII – BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
FIPECAFI, Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e
Financeiras. Manual de contabilidade societária. 3a ed., São Paulo: Atlas,
2018.
ADRIANO, Sergio. Manual dos pronunciamentos contábeis comentados. São
Paulo: Atlas, 2018,
MONTOTO, Eugenio. Contabilidade geral e avançada esquematizado. 4ª.
ed. São Paulo: Saraiva, 2015.
COMPLEMENTAR
222
BATISTA, Antônio Eustaquio; GONÇALVES, Eugênio Celso. Contabilidade
geral. 7ª. ed., São Paulo: Atlas, 2011.
PADOVEZI, Clovis Luis. Manual de contabilidade básica: contabilidade
introdutória e intermediária. Texto e exercícios. 9ª ed. São Paulo: Atlas,
2014.
PEREZ JUNIOR. José Hernandez; OLIVEIRA, Luiz Martins. Contabilidade
avançada. 8ª ed. São Paulo: Atlas, 2012.
SANTOS, José Luiz; SCHMIDT, Paulo. Contabilidade societária. 5a ed., São
Paulo: Atlas, 2015.
SZUSTER, Fernanda Rechtman et al. Contabilidade Geral: introdução a
contabilidade Societária. 4ª ed., São Paulo: Atlas, 2013.
www.cpc.org.br
CPC – Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC 01 (R1) – Redução ao
Valor Recuperável de Ativos.
CPC – Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC 18 (R2) – Investimento
em Coligada, em Controlada e em Empreendimento Controlado em Conjunto
ICPC 09 (R2) – Demonstrações Contábeis Individuais, Demonstrações
Separadas, Demonstrações Consolidadas e Aplicação do Método de
Equivalência Patrimonial
CPC – Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC 27 – Imobilizado.
CPC – Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC 04 (R1) - Ativo
Intangível.
223
PLANO DE ENSINO
CURSO: Ciências Contábeis DISCIPLINA: Controladoria e Orçamento
I – EMENTA
Esta disciplina trata da Controladoria e do papel do controller. Apresenta os
principais instrumentos e ferramentas que o controller deve utilizar,
identificando a controladoria como órgão administrativo e como ciência. Trata,
também, das oportunidades que o controller tem para contribuir com gestão
das empresas, utilizando os sistemas de informações da controladoria, o
planejamento estratégico e operacional.
II – OBJETIVOS GERAIS
Capacitar os estudantes a adquirir conhecimentos necessários para o desenvolvimento das seguintes competências: a) Abordar a importância do controller e sua contribuição na produção de informações para a otimização do processo decisório; b) Introduzir a questão ambiental entre os aspectos relevantes do planejamento; c) desenvolver uma linha de raciocínio fundamentado acadêmica e cientificamente, objetivando definir o papel exercido pela Controladoria no processo de gestão empresarial; d) dar uma visão geral do planejamento financeiro e orçamentário e do controle de resultados e suas técnicas
III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Apresentar ao estudante os principais instrumentos e ferramentas que o
controller deve utilizar, bem como o sistema integrado de informações,
224
destacando as oportunidades de contribuir para gestão das empresas na
obtenção de êxito nas metas estratégicas.
IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
4.5 Missão e Estrutura da Controladoria e o papel do Controller
4.5.1 Missão da controladoria. 4.5.2 A controladoria na organização. 4.5.3 Estrutura da controladoria. 4.5.4 Estrutura administrativa. 4.5.5 Fundamentos para implementação de uma controladoria.
4.13 O Modelo de Gestão e o Processo de Gestão 4.2.1 Visão geral da empresa: Missão, Crenças e valores 4.2.2 Modelo de Gestão 4.2.3 O Processo de Gestão 4.2.4 O Processo de tomada de decisão
4.3 Sistema de Informação da Controladoria 4.3.1 Sistema de Informação 4.3.2 Sistema de informação de Controladoria 4.3.3 O sistema de informação contábil 4.3.4 Gestão Econômica
4.4 Planejamento e Controle de Resultados e o Processo de Gestão
4.4.1 Princípios Fundamentais do Planejamento e Controle de Resultados Descrição de um Programa Amplo de Planejamento e Controle de Resultados
4.4.2 Planejamento e Controle de Vendas 4.4.3 Planejamento da Produção 4.4.4 Planejamento e Controle da Utilização e das Compras de
Matérias Primas 4.4.5 Planejamento e Controle de Custos de Mão de Obra Direta 4.4.6 Planejamento de Despesas 4.4.7 Planejamento e Controle de Investimentos 4.4.8 Formação de Preço de Venda
225
V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO
Aulas expositivas, exercícios de fixação individuais e em grupo, exercícios em
classe e extraclasse, pesquisas extraclasse.
VI – AVALIAÇÃO
Provas escritas, trabalhos e exercícios desenvolvidos em classe e extraclasse, participações em questionamentos e debates.
VII – BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
HOJI, Masakazu, SILVA, Hélio Alves da. Planejamento e Controle
Financeiro: Fundamentos e Casos Práticas de Orçamento Empresarial. 1ª
ed., São Paulo: Atlas, 2010.
PADOVEZE, Clóvis Luís. Controladoria Estratégica e Operacional. 3a ed.,
São Paulo: Cengage Learning . 2013.
SCHMIDT, Paulo et al. Manual de Controladoria. 1ª ed., São Paulo: Atlas,
2014.
COMPLEMENTAR
CARDOSO, Ruy Lopes. Orçamento Empresarial: Aprender Fazendo 2ª ed., São
Paulo: Atlas, 2014.
226
FREZATTI, Fábio. Orçamento Empresarial: Planejamento e Controle
Gerencial. 6ª ed., São Paulo: Atlas, 2015.
MATIAS, Alberto Borges, CARNEIRO, Murilo. Orçamento Empresarial:
Teoria, Prática e Novas Técnicas. 1ª ed., São Paulo: Atlas, 2011.
SANTOS, Roberto Vatan dos. Controladoria. 2a ed. São Paulo: Saraiva. 2010.
PADOVEZE, Clóvis Luís. Planejamento Orçamentário. 3a ed. São Paulo:
Cengage Learning . 2016.
227
PLANO DE ENSINO
CURSO: Ciências Contábeis
DISCIPLINA: Direito Social e Trabalhista
I – EMENTA
Esta disciplina trata dos conceitos e princípios gerais do Direito do Trabalho e
das relações individuais e coletivas do trabalho. Abrange também o estudo da
Seguridade Social, seus princípios e do Regime Geral da Previdência Social.
II – OBJETIVOS GERAIS
228
Capacitar os estudantes a adquirir conhecimentos necessários para o
desenvolvimento das seguintes competências: a) desenvolver conhecimentos
necessários para analisar a legislação trabalhista em vigor, oferecer subsídios
para o estudo e compreensão dos conceitos legais básicos e informações
atualizadas sobre o Direito Trabalhista e criar mecanismos eficazes de
conteúdo prático para esclarecer dúvidas nos cálculos da área trabalhista e
previdenciária; b) apresentar conhecimentos teóricos básicos sobre as
garantias constitucionais referentes à Seguridade Social, identificar os
princípios norteadores do Direito Previdenciário, bem como conhecer os
benefícios e serviços disponibilizados pela Seguridade Social.
III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Habilitar o estudante ao desenvolvimento de uma visão fundamentada do
Direito Trabalhista e Previdenciário, seus princípios, ao conhecimento e
interpretação das leis e à aplicação prática de cálculos e conhecimento das
rotinas trabalhistas e previdenciárias, considerando a relação estabelecida
entre empregado, empregador e órgãos da administração pública.
IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
4.16 Conceitos básicos de Direito Trabalhista 4.16.1 Conceito 4.16.2 Direito público ou direito privado?
4.17 Princípios do direito do trabalho 4.17.1 Princípio da proteção 4.17.2 Princípio da irrenunciabilidade dos direitos trabalhistas 4.17.3 Princípio da primazia da realidade 4.17.4 Princípio da continuidade da relação empregatícia 4.17.5 Outros princípios
4.18 Direito Individual do Trabalho 4.3.1 Tipos de contratos de trabalho 4.3.2 Conceito de empregado 4.3.3 Tipos especiais de empregado 4.3.4 Conceito de empregador 4.3.5 Admissão de empregado 4.3.6 Alteração nas condições de trabalho 4.3.7 Suspensão e interrupção do contrato 4.3.8 Jornada de trabalho
229
4.3.9 Repouso semanal remunerado 4.3.10 Férias 4.3.11 Conceito de salário 4.3.12 Fundo de garantia do tempo de serviço 4.3.13 Segurança e higiene do trabalho 4.3.14 Extinção do contrato de trabalho
4.18.14.1 Verbas Trabalhistas 4.19 Direito Coletivo
4.19.1 Reflexos da reforma trabalhista no Direito Coletivo do Trabalho 4.20 Da Seguridade Social
4.20.1 O Direito à Saúde 4.20.2 Assistência Social 4.20.3 Previdência Social
4.21 Princípios constitucionais pertinentes à Seguridade Social 4.21.1 Princípio da Universalidade da Cobertura e do Atendimento 4.21.2 Princípio da Uniformidade e Equivalência dos Benefícios e
Serviços às Populações Urbana e Rural 4.21.3 Princípio da Seletividade e Distributividade na Prestação de
Benefícios e Serviços 4.21.4 Princípio da Irredutibilidade do Valor dos Benefícios 4.21.5 Princípio da Eqüidade na Forma de Participação no Custeio 4.21.6 Princípio da Diversidade da Base de Financiamento 4.21.7 Princípio do Caráter Democrático e Descentralizado na Gestão
Administrativa 4.21.8 Princípio da Tríplice Forma de Custeio 4.21.9 Princípio da Preexistência de Custeio em Relação ao Benefício ou
Serviço 4.22 Regime Geral de Previdência Social - RGPS
4.22.1 Segurados 4.22.1.1. Empregado 4.22.1.2. Empregado doméstico 4.22.1.3. Contribuinte individual 4.22.1.4. Trabalhador avulso 4.22.1.5. Segurado especial
4.22.2 Segurado facultativo 4.22.3 Os dependentes 4.22.4 Filiação e Inscrição 4.22.5 Carência 4.22.6 Salário-de-contribuição 4.22.7 Salário-de-benefício 4.22.8 Plano de Benefícios 4.22.9 Benefícios da Previdência Social
4.22.9.1. Aposentadoria 4.22.9.1.1. Aposentadoria por invalidez 4.22.9.1.2. Aposentadoria por idade 4.22.9.1.3. Aposentadoria por tempo de contribuição 4.22.9.1.4. Aposentadoria especial
4.22.9.2. Salário-família 4.22.9.3. Salário-maternidade 4.22.9.4. Auxílio-doença
230
4.22.9.5. Auxílio-acidente 4.22.9.6. Pensão por morte 4.22.9.7. Auxílio reclusão
4.22.10 Serviços da Previdência Social 4.22.10.1.Serviço Social 4.22.10.2.Habilitação e reabilitação profissional
V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO
Aulas expositivas, estudos de caso individuais e em grupo, exercícios em
classe e extraclasse, pesquisa extraclasse.
VI – AVALIAÇÃO
Provas escritas, trabalhos de pesquisa e exercícios desenvolvidos em classe e
extraclasse, participações em questionamentos e debates.
VII – BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
NASCIMENTO, Amauri M.; NASCIMENTO, Sonia M. Iniciação ao direito do
trabalho: de acordo com a reforma trabalhista. 41. ed., São Paulo: LTR, 2018.
FUHRER, Maximilianus Cláudio Américo; FUHRER, Maximiliano Roberto
Ernesto. Resumo de Direito do Trabalho. 27. ed., São Paulo: Malheiros,
2018.
HORVATH Jr.; Miguel. Direito Previdenciário. São Paulo : Manole, 2010.
COMPLEMENTAR
231
CAVALCANTE, Jouberto de Quadros Pessoa; JORGE NETO, Francisco
Ferreira. Manual de Direito do Trabalho. 4. ed., São Paulo: Atlas, 2017.
GARCIA, Gustavo F. B. Curso de direito da seguridade social. 3 ed. São
Paulo: Ed. Forense, 2017.
LAZZARI, João B.; DE CASTRO, Carlos A. P. Manual de Direito
Previdenciário. 21. ed. – São Paulo: Ed. Forense, 2018.
MARTINS, Sérgio Pinto. CLT Universitária: Consolidação das Leis do
Trabalho. 23. ed., São Paulo: Atlas, 2018.
OLIVEIRA, Aristeu de. Manual de Prática Trabalhista. 51. ed. - São Paulo:
Atlas, 2018.
PLANO DE ENSINO
CURSO: Ciências Contábeis
DISCIPLINA: Mercado Financeiro e de Capitais
I – EMENTA
Esta disciplina trata de esclarecer o contexto do mercado financeiro e suas
subdivisões, os produtos financeiros e suas práticas no mercado brasileiro e
aplicações no mercado de capitais e o impacto do mercado de captais na
captação de recursos na empresa.
232
II – OBJETIVOS GERAIS
Demonstrar aos alunos como são classificados os vários mercados que
compõem o Sistema Financeiro Nacional e auxiliar ao entendimento dos
diferentes produtos financeiros.
III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Esclarecer como surge a ciranda financeira, através da união do mercado
monetário, de crédito, câmbio e de capitais.
IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
5.13 Políticas Econômicas 5.13.1 Política Monetária 5.13.2 Política Fiscal 5.13.3 Política Cambial 5.13.4 Impacto da política econômica na taxa de juros e na inflação.
5.14 Sistema Financeiro Nacional - SFN 4.4.1 Estrutura do SFN 4.2.2 Subsistema Normativo – CMN, BACEN. CVM 4.2.3 Entidades de apoio do SFN 4.2.4 Caixa Econômica Federal 4.4.2 Banco do Brasil 4.4.3 Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social -
BNDES
5.15 Instituições Bancárias e não bancárias
4.3.1 Lei dos Bancos Múltiplos. 4.3.2 Operações dos bancos: operações bancárias ativas, passivas e
acessórias. 4.3.3 Factoring 4.3.4 Leasing
233
4.3.5 Commercial Paper
5.16 Mercado de capitais - acionário 4.4.1 Mercado primário de ações 4.4.2 Mercado secundário de ações 4.4.3 Tipos e formas de ações 4.4.4 Rendimento das ações e risco 4.4.5 Mercado de balcão 4.4.6 Índices de ações 4.4.7 Mercado à vista
5.17 Mercado de Capitais – de mercadorias e futuro 4.5.1 Commodities 4.5.2 Composição do endividamento 4.5.3 Imobilização do Patrimônio Líquido 4.5.4 Derivativos
4.5.4.1 Mercado de opções 4.5.4.2 Mercado a termo 4.5.4.3 Hedge 4.5.4.4 Swaps
V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO
Aulas expositivas, debates e questionamentos, exercícios de fixação individuais
e em grupo, exercícios em classe e extraclasse, pesquisas extraclasse.
VI – AVALIAÇÃO
Provas escritas, trabalhos e exercícios desenvolvidos em classe e extraclasse,
participações em questionamentos.
VII – BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
234
ASSAF NETO, Alexandre. Mercado Financeiro, São Paulo: Atlas, 13ª ed.
2015.
FURTUNA, Eduardo. Mercado Financeiro – Produtos e Serviços
Financeiros, 20ª ed. São Paulo: Qualitymark,2015.
PORTO, José Maria. Manual dos Mercados Financeiros e de Capitais, 1ª
ed. São Paulo, Atlas, 2015.
VIRTUAL
PINHEIRO, Juliana Lima. Mercado de Capitais – Fundamentos e Técnicas,
7ª ed. São Paulo: Atlas, 2014.
PORTO, José Maria. Manual dos Mercados Financeiros e de Capitais, 1ª
ed. São Paulo, Atlas, 2015.
TAVARES, Rosana & CARRETE, Lilian Sanches. Cálculo no Mercado
Financeiro: Conceitos, Ferramentas e Exercícios, 1ª ed. São Paulo: Atlas,
2015.
COMPLEMENTAR
ANDREZO, Andréa Fernandes & LIMA, Iran Siqueira. Mercado de Capitais –
Aspectos históricos e conceituais, 3ª ed. São Paulo: Pioneira Thomson
Learning, 2006.
BRITO, Osias. Mercado Financeiro, 2ª ed. – 2º tiragem, São Paulo: Saraiva,
2013.
235
PINHEIRO, Juliana Lima. Mercado de Capitais – Fundamentos e Técnicas,
7ª ed. São Paulo: Atlas, 2014.
LAGIOIA, Umbelina Cravo Teixeira. Mercado de Capitais, 3ª ed. São Paulo:
Atlas, 2011.
PINHEIRO, Juliano Lima. Mercado de Capitais – Fundamentos e Técnicas,
7ª ed. São Paulo: Atlas, 2013.
PERIODICOS
BM&FBovespa
http://www.bmfbovespa.com.br/pt-
br/educacional/cursos/cursos.aspx?idioma=pt-br
Associação dos Analistas e Profissionais de Investimentos de Mercado
de Capitais
http://www.apimec.com.br/ApimecSP/Default.aspx
Revista Brasileira de Economia - http://www.scielo.br/
236
PLANO DE ENSINO
CURSO: Ciências Contábeis
DISCIPLINA: Métodos de Pesquisa
I – EMENTA
Iniciar o aluno no trabalho intelectual alicerçado na busca do conhecimento por
meio da aplicação da metodologia científica. Capacitar o aluno a utilizar os
instrumentos necessários à busca de informação, mostrar os tipos de pesquisa
científica, apresentar os instrumentos para coleta de dados e propiciar as
bases necessárias para a compreensão dos fundamentos da metodologia
científica.
II – OBJETIVOS GERAIS
Desenvolver as habilidades para escrever um projeto de pesquisa. Possibilitar
o conhecimento das diferentes fases de uma pesquisa, desde a pesquisa
bibliográfica até à redação de um trabalho.
237
III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Saber detalhar as etapas para elaboração de um projeto de pesquisa. Mostrar
as diversas técnicas de pesquisa. Estabelecer procedimentos para coleta,
apresentação, tratamento e interpretação de dados. Mostrar as etapas para
elaboração e divulgação de um relatório de pesquisa.
IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. A pesquisa como produção de conhecimento 2. Noções gerais, conceito e etapas do projeto de pesquisa. 3. Tipos de pesquisa: estudos de caso, bibliográficas, descritivas, observacionais, correlacionais. 4. Estudos prospectivos, experimentais, de grupo, de sujeito único. 5. Técnicas de pesquisa. O projeto de pesquisa. 6. Estrutura do trabalho de pesquisa; escolha e delimitações do assunto de pesquisa; 7. Coleta e apresentação dos dados. 8. Análise dos dados, tratamento estatístico. 9. Interpretação dos dados. 10. O relatório da pesquisa. Seções do relatório da pesquisa. 11. A divulgação da pesquisa. Comunicação científica oral e escrita. 12. Normas de citações e referências bibliográficas.
V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO
O curso será desenvolvido por meio de:
Leitura e análise de textos.
Realização online de exercícios teóricos e práticos.
VI – AVALIAÇÃO
238
Duas provas bimestrais de aplicação do conteúdo exposto.
A média do semestre será calculada de acordo com o Regimento da IES. (As avaliações e o critério de aprovação seguem o determinado pela instituição, que por sua vez estão divulgados no manual do aluno).
VII – BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez, 2007.
ALVES, Rubem. Filosofia da ciência, São Paulo, Editora Loyola, 2005.
LAKATOS, E. Maria & MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de
Metodologia Científica. São Paulo: Atlas, 2007.
COMPLEMENTAR
GIL, Antonio Carlos. Projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 2006
ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho científico;
elaboração de trabalhos na graduação.-6 edição-São Paulo: Atlas, 2003
CERVO, A. L. & Bervian, P. A. Metodologia Científica. São Paulo: Makron
Books, 1996.
CHIZZOTI, A. A pesquisa em ciências humanas e sociais. São Paulo, Ed.
Cortez, 1995.
239
SOLOMON, DV. Como fazer uma monografia, 4ª ed., São Paulo: Martins
Fontes, 1996.
PERIÓDICOS
REVISTA DE EDUCAÇÃO E PESQUISA EM CONTABILIDADE (REPEC)
http://www.repec.org.br
PESQUISA MUNDI
http://www.pesquisamundi.org/
RAE : REVISTA DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS http://rae.fgv.br/
PLANO DE ENSINO
CURSO: Ciências Contábeis DISCIPLINA: Ciências Contábeis Integrada
I – EMENTA
Esta disciplina trata da integração entre as diversas disciplinas de formação
específica que compõem a matriz curricular. Trata de integrar, através de
questões e estudos de casos, os conteúdos verificados nas disciplinas já
estudadas e ampliados pela discussão e interpretação de questões práticas e
teóricas.
II – OBJETIVOS GERAIS
Capacitar os estudantes a adquirir conhecimentos necessários para o
desenvolvimento das seguintes competências:
a) possibilitar ao aluno a identificação dos conhecimentos adquiridos no curso;
240
b) ampliar os conhecimentos sobre a integração de práticas de gestão e
resultados utilizados nas organizações;
c) compreender a relação dos conteúdos na resolução de problemas,
discussão de casos práticos e interpretação de textos teóricos ou práticos ou
relatos de pesquisas.
III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Desenvolver com os estudantes a compreensão das práticas contábeis
utilizadas nas empresas industriais, comerciais e de serviço, analisar os
resultados relevantes produzidos pela empresa tecendo críticas e sugestões de
melhorias para os usuários das informações contábeis e perceber a integração
entre os diversos conhecimentos na área contábil.
IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
4.10 Estudos de casos através de questões de múltipla escolha: 4.10.1 Contabilidade Comercial: Tipos de Inventário x Custo da Mercadoria Vendido 4.10.2 Contabilidade Intermediária: Balanço Patrimonial x Demonstração de Resultado do Exercício x Demonstração do Resultado Abrangente 4.10.3 Planejamento Contábil e Tributário: Lucro Presumido x Lucro Real 4.10.4 Contabilidade de Custos: Custeio por Absorção x Custeio Variável 4.10.5 Contabilidade Societária: Método de Valor Justo x Método de Custo x Método de Equivalência Patrimonial 4.10.6 Contabilidade Empresarial: Instrumentos Financeiros x Operações Financeiras 4.10.7 Normas Internacionais de Contabilidade x Teoria da Contabilidade 4.10.8 Pericia x Arbitramento
V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO
Aulas expositivas, exercícios de aplicação de conteúdos teóricos e práticos,
exercícios em classe e extraclasse, pesquisas extraclasse.
241
VI – AVALIAÇÃO
Provas escritas, trabalhos desenvolvidos em classe e extraclasse, participações em questionamentos e debates.
VII – BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
GUERRA, Luciano. Manual de Custos para Exame de Suficiência, 1ª ed. São Paulo:
Atlas 2014.
MARTINS, Eliseu. Contabilidade de custos. 11a ed. São Paulo: Atlas, 2018.
QUINTANA, Alexandre Costa et al. Exame de Suficiência do CFC
Comentado: Aplicável aos demais Concursos Públicos da Área Contábil.
2ª ed. São Paulo: Atlas. 2017.
COMPLEMENTAR
FIPECAFI, Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e
Financeiras. Manual de contabilidade societária. 3a ed. São Paulo: Atlas,
2018.
MONTOTO, Eugenio. Contabilidade geral e avançada esquematizado. 5ª
ed. São Paulo: Saraiva, 2018.
PERES JUNIOR, José Hernandez et al. Manual de contabilidade tributária.
14ª ed. São Paulo: Atlas, 2015.
242
SCHERRER, Alberto Manuel. Manual para Exame de Suficiência do
Conselho Federal de Contabilidade (CFC). 3ª ed. São Paulo: Atlas, 2017.
VEIGA, Windsor Espenser; SANTOS, Fernando de Almeida. Contabilidade de Custos - Gestão em Serviços, Comércio e Indústria. 1ª ed. São Paulo: Atlas, 2016.
PLANO DE ENSINO
CURSO: Ciências Contábeis DISCIPLINA: Contabilidade Avançada
I – EMENTA
Esta disciplina trata da Consolidação das Demonstrações Contábeis,
capacitando o aluno a entender as técnicas de consolidação, como as
eliminações das operações entre empresas do grupo, o diferimento dos tributos
e o destaque dos acionistas não controladores. Trata, também, do
conhecimento necessário para a elaboração de demonstrações contábeis após
as operações de fusão, cisão e incorporação, detalhando os efeitos dessas as
operações nas Demonstrações Contábeis.
II – OBJETIVOS GERAIS
Capacitar os estudantes a adquirir conhecimentos necessários para o desenvolvimento das seguintes competências: a) conhecimentos técnicos e teóricos acerca do tratamento de tópicos especiais de contabilidade sobre consolidação de balanços e combinação de negócios; b) apresentar uma síntese dos principais temas relacionados à contabilidade avançada, os principais procedimentos relacionados à elaboração de demonstrações contábeis consolidadas.
243
III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Oferecer aos estudantes, os conhecimentos necessários para a elaboração de
demonstrações contábeis consolidadas e operações de combinação de
negócios, seus fundamentos técnicos e teóricos com base na harmonização
contábil imposta pelo processo de convergência com as normas internacionais.
IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
4.1 Consolidação de Demonstrações Contábeis 4.1.1 Noções preliminares de consolidação
4.1.2 Técnicas de consolidação
4.1.3 Eliminações de consolidação
4.1.4 Investimentos
4.1.5 Acionistas não controladores
4.1.6 Lucro nos Ativos Imobilizados
4.1.7 Lucro nos Estoques
4.1.8 Diferimento dos tributos
4.2. Combinação de Negócios
4.2.1 Incorporação
4.2.2 Cisão
4.2.3 Fusão
V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO
Aulas expositivas, exercícios de fixação individuais e em grupo, exercícios em
classe e extraclasse, pesquisas extraclasse.
VI – AVALIAÇÃO
244
Provas escritas, trabalhos e exercícios desenvolvidos em classe e extraclasse,
participações em questionamentos e debates.
VII – BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
FIPECAFI, Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e
Financeiras. Manual de contabilidade societária. 3a ed. São Paulo: Atlas,
2018.
PEREZ JR, José Hernandez; OLIVEIRA, Luiz Martins. Contabilidade
Avançada. 8ª ed. São Paulo: Atlas, 2012.
RIOS, Ricardo Pereira; MARION, José Carlos. Contabilidade Avançada. De
acordo com as Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC) e Normas
Internacionais de Contabilidade. (IFRS). 1ª ed. São Paulo: Atlas, 2017.
COMPLEMENTAR
ABREU, Ari Ferreira. Equivalência patrimonial & Consolidação das
demonstrações contábeis. Curitiba: Juruá Editora, 2014.
ADRIANO, Sergio. Manual dos pronunciamentos contábeis comentados. São
Paulo: Atlas, 2018.
ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Curso de contabilidade avançada em IFRS e
CPC. 1a ed. São Paulo: Atlas, 2014.
Contabilidade societária. 3ª ed. São Paulo: Atlas,
2018.
245
SANTOS, José Luiz et al. Manual de práticas contábeis. 3a ed. São Paulo:
Atlas, 2015.
VIRTUAL
CPC – Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC 15 (R1) – Combinação de Negócios
CPC – Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC 36 (R3) – Demonstrações Consolidadas
LANO DE ENSINO
CURSO: Ciências Contábeis DISCIPLINA: Contabilidade Financeira
I – EMENTA
Esta disciplina trata das perdas estimadas como contas redutoras do ativo
e provisões como contas de passivo considerando o processo de convergência
das Normas Brasileiras de Contabilidade às Normas Internacionais de
Contabilidade. Trata, ainda, da elaboração da DVA - Demonstração do Valor
Adicionado que expõe o valor adicionado pela empresa em razão de suas
atividades e sua forma de distribuição.
Para cada assunto foi identificado o respectivo pronunciamento emitido
pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) cujo objetivo é a adequação
às normas contábeis internacionais.
II – OBJETIVOS GERAIS
Capacitar os estudantes a adquirir conhecimentos necessários para o
desenvolvimento das seguintes competências:
a) buscar o equilíbrio entre a teoria e prática contábil de modo a gerar
informações relevantes para fins de tomada de decisões;
246
b) apresentar uma síntese das principais operações relacionadas à
contabilidade tendo em vista o registro contábil, culminando com a elaboração
das demonstrações contábeis.
III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Desenvolver com o estudante os conhecimentos técnicos para
identificação, classificação e registro de operações especiais e o respectivo
impacto na divulgação de informações sobre o patrimônio das organizações.
IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
5.18 Ajustes de Redução ao Valor Recuperável de Ativos. 5.18.1 Perdas Estimadas em Créditos de Liquidação Duvidosa (PECLD). 5.18.2 Perda Estimada para Redução ao Valor Realizável Líquido dos Estoques. CPC 16 – Estoques. 5.18.3 Perdas Estimadas por Valor Não Recuperável em Investimentos Não Circulantes. CPC 01 - Redução ao Valor Recuperável de Ativos. 5.18.4 Perdas Estimadas por Valor Não Recuperável em Imobilizado. CPC 01 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos. 5.18.5 Perdas Estimadas por Valor Não Recuperável em Intangível. CPC 01 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos. 5.19 Provisões 4.2.1 Provisões como Exigíveis - CPC 25 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes. 5.20 Operações de Arrendamento Mercantil 5.20.1 Arrendamento Mercantil Financeiro e Operacional – CPC 06 – Operações de Arrendamento Mercantil 5.20.2 Contabilização do Arrendatário e Arrendador 5.20.3 Leaseback 5.21 Demonstração do Valor Adicionado 5.21.1 Aspectos conceituais e práticos (CPC 09 – Demonstração do Valor Adicionado). 5.21.2 Como elaborar a DVA. 5.21.3 Utilização do valor adicionado como instrumento de análise.
247
V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO
Aulas expositivas, exercícios de fixação individuais e em grupo, exercícios em
classe e extraclasse, pesquisas extraclasse.
VI – AVALIAÇÃO
Provas escritas, trabalhos e exercícios desenvolvidos em classe e extraclasse,
participações em questionamentos e debates.
VII – BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
ADRIANO, Sergio. Manual dos pronunciamentos contábeis comentados. São
Paulo: Atlas, 2018.
FIPECAFI, Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e
Financeiras. Manual de contabilidade societária. 3a ed. São Paulo: Atlas,
2018.
MONTOTO, Eugenio. Contabilidade geral e avançada esquematizado. 5ª
ed. São Paulo: Saraiva, 2018.
COMPLEMENTAR
BATISTA, Antônio Eustaquio; GONÇALVES, Eugênio Celso. Contabilidade geral. 7ª ed., São Paulo: Atlas, 2011.
248
PADOVEZI, Clovis Luis. Manual de contabilidade básica: contabilidade introdutória e intermediária. Texto e exercícios. 10ª ed. São Paulo: Atlas, 2017.
PEREZ JUNIOR. José Hernandez; OLIVEIRA, Luiz Martins. Contabilidade avançada. 8ª ed. São Paulo: Atlas, 2012.
SANTOS, José Luiz et al. Manual de práticas contábeis. 3a ed., São Paulo: Atlas, 2015.
SZUSTER, Natan et al. Contabilidade Geral: introdução à contabilidade
Societária. 4ª ed. São Paulo: Atlas, 2013.
VIRTUAL
www.cpc.org.br
CPC – Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC 01 (R1) – Redução ao Valor Recuperável de Ativos.
CPC – Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC 06 (R2) – Operações de Arrendamento Mercantil.
CPC – Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC 16 (R1) – Estoques.
CPC – Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC 25 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes.
CPC – Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC 09 – Demonstração do Valor Adicionado.
249
PLANO DE ENSINO
CURSO: Ciências Contábeis DISCIPLINA: Normas Internacionais de Contabilidade
I – EMENTA
Esta disciplina trata das mudanças ocorridas na contabilidade brasileira com a
convergência contábil perante as exigências impostas pelo processo de
globalização. Capacita os alunos à compreensão dos aspectos relacionados à
Estrutura Conceitual para a elaboração das Demonstrações Contábeis no
âmbito internacional, considerando-se os procedimentos adotados nas Políticas
Contábeis, Mudanças nas Estimativas e Retificação de Erro, Ajuste a Valor
Presente, e Efeitos das mudanças nas taxas de câmbio e conversão de
demonstrações contábeis.
II – OBJETIVOS GERAIS
Desenvolver com os alunos conhecimentos necessários para as seguintes competências: a) apresentar uma síntese dos princípios da teoria contábil de um ponto de vista doutrinário; b) desenvolver o raciocínio contábil; c) compreender a construção teórica básica das principais Demonstrações Contábeis; d) apresentar um referencial genérico para avaliar áreas da teoria e da prática contábil em três níveis básicos: o nível estrutural, de interpretação semântica e pragmática.
III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Capacitar os estudantes à compreensão dos aspectos relacionados a Estrutura
Conceitual para a elaboração das Demonstrações Contábeis, seus
250
fundamentos técnicos e teóricos e à necessidade da convergência contábil
perante as exigências impostas pelo processo de globalização.
IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
4.1 Estrutura Conceitual para a elaboração das Demonstrações Contábeis 4.1.1 Princípios de Contabilidade segundo o CPC 00(R1) e NBC TG Estrutura Conceitual. 4.1.2 Princípios de Contabilidade segundo o CFC: Resolução CFC nº 1.282/2010 Contabilidade segundo o CFC: Resolução CFC nº 750/93, atualizada e consolidada pela Resolução CFC nº 1.282/2010. Revogação da Resolução Nº 750/93. 4.1.3 Ativo, Passivo, Receitas e Despesas. 4.2 Normas de Contabilidade 4.2.1 Convergência contábil 4.2.1.1 – Órgãos preocupados com a convergência contábil
4.2.2 Normas Internacionais de Contabilidade: NIAS e IFRS 4.2.3 Normas Brasileiras de Contabilidade: CPC e NBC – TG 4.2.4 Quadro Comparativo dos CPCs com as IAS/IFRS.
4.3 Efeitos das mudanças nas taxas de câmbio e conversão de Demonstrações Contábeis 4.5.1 Procedimentos de acordo com IAS 21(BV2010), CPC 02(R2) e NBC TG
02(R1)
4.5.2 Metodologia de Conversão das Demonstrações Contábeis
4.5.3 Modelos de Conversão das Demonstrações Contábeis
4.5.4 Conversão das Demonstrações Contábeis para moeda estrangeira
4.4 Políticas Contábeis, Mudanças nas Estimativas e Retificação de Erro 4.4.1 Procedimentos de acordo com a IAS 8, CPC 23(R1) e NBC TG 23(R1) 4.4.2 Políticas Contábeis 4.4.3 Mudanças nas Estimativas 4.4.4 Retificação de Erro
4.5 Ajuste a Valor Presente 4.5.1 Procedimentos de acordo com CPC 12 e NBC TG 12 4.5.2 Alcance 4.5.3 Mensuração
251
4.5.4 Passivos Não contratuais
V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO
Aulas expositivas, exercícios de fixação individuais e em grupo, exercícios em
classe e extraclasse, pesquisas extraclasse.
VI – AVALIAÇÃO
Provas escritas, trabalhos e exercícios desenvolvidos em classe e extraclasse,
participações em questionamentos e debates.
VII – BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Contabilidade Introdutória em IFRS e CPC.
2ª ed. São Paulo: Atlas, 2018.
OLIVEIRA, Antônio Benedito Silva; SANTOS, Dalgi Sequeira. IFRS e CPC:
guia de aplicação contábil para contexto brasileiro. 1ª ed. São Paulo
Saraiva, 2013.
PEREZ JUNIOR, José Hernandez. Conversão de Demonstrações Contábeis. 7a ed., São Paulo: Atlas, 2009.
COMPLEMENTAR
252
CARVALHO, Nelson et al. IFRS NO BRASIL: Temas Avançados Abordados
por meio de Casos Reais. 1a ed., São Paulo: Atlas, 2015.
FIPECAFI, Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e
Financeiras. Manual de contabilidade societária. 3a ed. São Paulo: Atlas,
2018.
FIPECAFI. Manual de Normas Internacionais de Contabilidade. 2a ed., São
Paulo: Atlas, 2010.
FIPECAFI; Young, Ernest &. Manual de Normas Internacionais de
Contabilidade: IFRS versus Normas Brasileiras. 2ª ed., São Paulo: Atlas,
2010.
LIMA, Luiz Murilo S. IFRS: Entendendo e Aplicando as Normas Internacionais de
Contabilidade. 1a ed., São Paulo: Atlas, 2010.
VIRTUAL
www.cpc.org.br
CPC – Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC 00 (R1) – Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil Financeiro
CPC – Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC 02 (R2) – Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis
CPC – Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC 12 – Ajuste a Valor Presente
CPC – Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudanças de Estimativas e Retificação de Erro
253
CPC – Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC 37 (R1) – Adoção Inicial das Normas Internacionais de Contabilidade
CURSO: Ciências Contábeis
PLANO DE ENSINO
DISCIPLINA: Perícia, Avaliação e Arbitragem
I – EMENTA
Esta disciplina trata da perícia contábil como prova judicial, os tipos de perícia,
o perito contábil como auxiliar da justiça e a inserção da perícia e da avaliação
no Código do Processo Civil, nas Normas Brasileiras de Contabilidade e na
legislação pertinente. Trata, também, da formulação de quesitos, laudo e
pareceres, honorários, prazos e documentação para suporte das perícias.
Trata, ainda da prática de perícia e da arbitragem: conceitos, tipos e
características.
II – OBJETIVOS GERAIS
Capacitar os estudantes a adquirir conhecimentos necessários para o desenvolvimento
das seguintes competências: a) definir o curso lógico de ideias que orienta o método
pericial objetivando encaminhar o pensamento no sentido de realizar a tarefa pericial
contábil, de avaliação e arbitral; b) desenvolver um estudo teórico e o ajuste a
conhecimentos práticos para a realização da perícia contábil, avaliação e arbitragem; c)
permitir uma ampla visão das finalidades e das formas de atuação do perito contábil,
254
avaliador e árbitro, conhecer o seu embasamento doutrinário e legal; d) conhecer a
perícia, seus conceitos, tipos, características e legislação pertinente; e) compreender a
avaliação como prova pericial, arbitragem no Código de Processo Civil e na Lei de
Arbitragem.
III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Capacitar os estudantes a colocar em prática, a partir de um embasamento
conceitual, o conhecimento das técnicas periciais e arbitrais e normas
existentes, com o propósito de colaborar na solução de conflitos.
IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
4.11 Normas Brasileiras de Contabilidade e Legislação 4.11.1 Constituição Federal, Código Civil, e Código Penal 4.11.2 Norma Brasileiras de Contabilidade-NBC TP 01, de 27 de fevereiro de 2015. 4.1.2.1. Objetivo 4.1.2.2. Conceito 4.1.2.3. Execução 4.1.2.4. Procedimentos 4.1.2.5. Planejamento 4.1.2.6. Termo de diligência 4.1.2.7. Laudo e parecer pericial contábil 4.1.3. Norma Brasileira de Contabilidade- NBC PP 01, de 27 de fevereiro de 2015 4.1.3.1. Conceito 4.1.3.2. Habilitação profissional 4.1.3.3. Impedimento e suspeição 4.1.3.4. Responsabilidade 4.1.3.5. Zelo profissional 4.1.3.6. Utilização de trabalho de especialista 4.1.3.7. Honorários
4.1.4. Código de Processo Civil 4.1.4.1. Do perito 4.1.4.2. Da prova pericial
255
4.1.5. Código de Processo Civil e Lei de Arbitragem (Lei nº 9.307/96) – Arbitragem 4.1.5.1. Disposições Gerais 4.1.5.2. Convenção de arbitragem e seus efeitos 4.1.5.3. Árbitros
V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO
Aulas expositivas, exercícios de fixação individuais e em grupo, exercícios em
classe e extraclasse, pesquisas extraclasse.
VI – AVALIAÇÃO
Provas escritas, trabalhos e exercícios desenvolvidos em classe e extraclasse, participações em questionamentos e debates.
VII – BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
HOOG, Wilson Alberto Zappa. Perícia Contábil - Normas Brasileiras Interpretadas -
Interpretação à Luz dos Códigos Civil, Processo Civil e Penal, com ênfase em Temas
Destacados da Ciência e da Política Contábeis. 5ª ed. Curitiba: Juruá Editora, 2012.
NETO, Francisco Maia. A Prova Pericial no novo Processo Civil e na Arbitragem. 2ª ed.
Belo Horizonte: Del Rey Editora, 2015.
ZANNA, Remo Dalla. Prática de perícia contábil. 5ª ed. São Paulo: IOB, 2015.
256
COMPLEMENTAR
HOOG, Wilson Alberto Zappa. Arbitragem- Uma Atividade para Contadores-
Comentários à Lei nº 9.307/96. Curitiba: Juruá Editora, 2012.
Prova Pericial Contábil – Teoria e Prática. 10ª ed.
Curitiba: Juruá Editora, 2012.
PIRES, Marco Antônio Amaral. Laudo Pericial Contábil na Decisão Judicial. 3ª ed.
Curitiba: Juruá Editora, 2012.
SÁ, Antonio Lopes de. Perícia Contábil. 10ª ed. São Paulo: Editora Atlas, 2011.
LEGISLAÇÃO BÁSICA:
Código Civil
Código de Processo Civil
Código Penal
Constituição Federal
Lei de Arbitragem- Lei nº 9.307/96
257
PLANO DE ENSINO
CURSO: Ciências Contábeis DISCIPLINA: Avaliação de Empresas
I – EMENTA
Esta disciplina trata das Metodologias de Avaliação de Empresas, capacitando
o aluno a entender como calcular o valor da empresa utilizando as
metodologias baseadas nos dados contábeis e as metodologias baseadas no
cálculo do valor presente líquido. Esta disciplina trata, também, dos
conhecimentos necessários para a elaboração de relatórios sobre o valor de
258
mercado das empresas, oferecendo subsídios para as operações de
cominação de negócios.
II – OBJETIVOS GERAIS
Capacitar os estudantes a adquirir conhecimentos necessários para o
desenvolvimento das seguintes competências: a) desenvolver o conhecimento
técnico acerca do tratamento de tópicos especiais da contabilidade, ligados à
teoria e desenvolvimento de algumas especialidades; b) apresentar uma
síntese das principais metodologias de avaliação de empresas e os principais
procedimentos relacionados.
III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Desenvolver com os estudantes conhecimentos necessários para a apuração
do valor da empresa, utilizando várias metodologias, oferecendo subsídios para
as operações de cominação de negócios.
IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
4.23 Projeção de Fluxos de Caixa Livres
4.1.1 Estrutura dos Fluxos de Caixa Livres 4.1.2 Fluxos de Caixa Livres para a Empresa 4.1.3 Fluxos de Caixa Livres para os Sócios
4.24 Estimativa do Custo de Capital 4.24.1 Cálculo do Custo Médio Ponderado de Capital
4.25 Metodologias de Avaliação de Empresas 4.3.1 Metodologia do Valor Contábil, 4.3.2 Metodologia do Valor Patrimonial de Mercado 4.3.3 Metodologia do Valor de Liquidação. 4.3.4 Metodologia do Preço/Lucro 4.3.5 Metodologia de Capitalização dos lucros 4.3.6 Metodologia de Múltiplos 4.3.7 Metodologia dos Fluxos de Caixa 4.3.8 Metodologia de Opções Reais 4.3.9 Metodologia da TIR e do Pay Back
259
V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO
Aulas expositivas, exercícios de fixação individuais e em grupo, exercícios em
classe e extraclasse, pesquisas extraclasse.
VI – AVALIAÇÃO
Provas escritas, trabalhos e exercícios desenvolvidos em classe e extraclasse,
participações em questionamentos e debates.
VII – BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
COSTA, Luiz Guilherme Tinoco Aboim, ALVIM, Marcelo Arantes . VALUATION: Manual de
Avaliação e Reestruturação Econômica de Empresas. 2a ed., São Paulo: Atlas, 2011.
MARTELANC, Roy et alii. Avaliação de Empresas. 1ª. ed. São Paulo:
Pearson, 2010.
SANTOS, José Odálio Valuation: Metodologias e Técnicas para Análise de
Investimentos e de Determinação do Valor Financeiro de Empresas, 1ª Edição,
São Paulo: Saraiva, 2011.
COMPLEMENTAR
COPELAND, Tom, KOLLER, Tim e MURRIN, Jack, Avaliação de Empresas, 3a ed., São Paulo: Pearson, 2007.
260
DAMODARAN, Aswath, Valuation - Como Avaliar Empresas e Escolher as
Melhores Ações. 1a ed., São Paulo: Atlas, 2012.
FIPECAFI, Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras.
Manual de contabilidade societária. 2a ed., São Paulo: Atlas, 2013.
SCHMIDT, Paulo et alii. Avaliação de Empresas: Foco nos Métodos Relativos
e na Precificação de Opções. 1a ed., São Paulo: Atlas, 2005.
VALENTE, Paulo Gurgel et alii. Guia para a Compra e Venda de Empresas -
Avaliação e Negociação. 1a ed., São Paulo: Atlas, 2014.
PLANO DE ENSINO
CURSO: Ciências Contábeis DISCIPLINA: Analise das Demonstrações Contábeis
I – EMENTA
Esta disciplina trata da análise de capital de giro, necessidade de capital
de giro, e interpretar o grau de tesouraria, analise de fluxo de caixa,
descrever a importância da interpretação para tomadas de decisões
referente a EVA e MVA.
II – OBJETIVOS GERAIS
Capacitar os estudantes a adquirir conhecimentos necessários para o desenvolvimento das seguintes competências: a) evidenciar a utilidade da análise da situação econômico-financeira das empresas como instrumento de tomada de decisões; b) focalizar a análise das demonstrações contábeis considerando as diversas hipóteses para que o analista financeiro forme juízo
261
sobre o controle de gestão, os financiamentos, a valorização da empresa e o saneamento financeiro; c) desenvolver e analisar um instrumental teórico e prático, em análise das demonstrações contábeis, visando gerar informações para a tomada de decisões empresariais e traçar uma comparação com os mesmos segmentos dos vários agentes econômicos.
III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Desenvolver com os estudantes a elaboração e interpretação das
Demonstrações Contábeis com rigor técnico e imprimir um sentido gerencial à
análise extraindo informações úteis e relevantes para o processo decisório nas
organizações.
IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
4.26 Conceitos e revisão
4.1.1 Índices de Liquides, Rentabilidade e Endividamento 4.1.2 Fórmula DU PONT 4.1.3 GAF – Aplicação em Balanço publicado 4.1.4 Relatório da Diretoria 4.1.5 Notas Explicativas 4.1.6 Publicação de Balanços – Caso Prático
4.27 Análise do Ciclo Operacional 4.2.1 Investimentos em giro 4.2.2 Necessidade de capital de giro 4.2.3 Investimento operacional em giro em empresas sazonais 4.2.4 Ciclo operacional 4.2.5 Ciclo financeiro equivalente 4.2.6 Comentários sobre o investimento operacional em giro 4.2.7 Comparativo de Capital de giro e Necessidade de capital de giro
4.28 Análise do Fluxo de Caixa 4.3.1 Fluxo de Caixa – método direto 4.3.2 Fluxo de Caixa – método indireto 4.3.3 DOAR - Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos 4.3.4 EBITDA – Earning Before Interest, Taxes, Depreciation and
Amortization.
262
4.29 EVA & MVA 4.4.1 Objetivos 4.4.2 Natureza e limitações do EVA e MVA 4.4.3 Medidas de desempenho 4.4.4 EBITDA
V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO
Aulas expositivas, exercícios de fixação individuais e em grupo, exercícios em
classe e extraclasse, pesquisas extraclasse.
VI – AVALIAÇÃO
Provas escritas, trabalhos e exercícios desenvolvidos em classe e extraclasse,
participações em questionamentos e debates.
VII – BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
ASSAF NETO, Alexandre. Estrutura e análise de balanços: um enfoque
econômico-financeiro. 11a ed. 2º tiragem, São Paulo: Atlas, 2015.
IUDÍCIBUS, Sérgio de. Análise de Balanços. 11a ed. São Paulo: Atlas, 2017.
MATARAZZO, Dante C. Análise Financeira de Balanços: abordagem
gerencial. 7a ed. 7º tiragem, São Paulo: Atlas, 2010.
263
COMPLEMENTAR
BEGALLI, Gaucos Antonio; PEREZ JUNIOR, José Hernandes. Elaboração
das Demonstrações Contábeis, 5ª ed. São Paulo: Atlas, 2015.
BRUNI, Adriano Leal. Análise Contábil e Financeira, 3º ed., São Paulo: Atlas,
2014.
LINS, Luiz dos Santos & FILHO, José Fracisco. Fundamentos e Análise das
Demonstrações Contábeis: Uma abordagem interativa, 1º ed. São Paulo:
Atlas, 2012.
MARION, José Carlos. Analise das demonstrações contábeis, 7º ed., São
Paulo: Atlas, 2013.
SILVA, Alexandre Alcantara. Estrutura, Analise e Interpretação das
Demonstrações Contábeis: Ampliada e atualizada conforme lei 11638/07,
lei 114941/09 e Pronunciamentos do CPC, 4º ed. São Paulo: Atlas, 2014.
VIRTUAL
LINS, Luiz dos Santos & FILHO, José Francisco. Fundamentos e Análise das
Demonstrações Contábeis: Uma abordagem interativa, 1º ed. São Paulo:
Atlas, 2012.
SILVA, Alexandre Alcantara. Estrutura, Analise e Interpretação das
Demonstrações Contábeis: Ampliada e atualizada conforme lei 11638/07,
lei 114941/09 e Pronunciamentos do CPC, 4º ed. São Paulo: Atlas, 2014.
SILVA, José Pereira. Analise Financeira das Empresas, 12º ed. São Paulo:
Atlas, 2014.
264
PERIÓDICOS
Revista Contabilidade e Finanças
http://www.scielo.br/
Revista Brasileira de Finanças
http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/rbfin/index
PLANO DE ENSINO
CURSO: Ciências Contábeis
DISCIPLINA: Auditoria
I – EMENTA
Esta disciplina trata dos conceitos de Auditoria, Regulamentação da profissão
emanadas pelos órgãos reguladores, Fundamentos de Auditoria.
II – OBJETIVOS GERAIS
265
Desenvolver com os alunos conhecimentos necessários para as seguintes
competências:
a) Integrar teoria e conceitos com metodologia prática e enfatizar as responsabilidades do auditor interno e externo e o papel da auditoria frente aos órgãos reguladores do Mercado de Capital e Outras Instituições.
b) Examinar as normas e procedimentos profissionais e técnicos relativos às atividades da auditoria independente.
c) Proporcionar uma visão panorâmica das necessidades atuais da auditoria e conhecimentos básicos para implantação, manutenção e funcionamento do setor de auditoria.
III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Capacitar os estudantes a abordar aspectos importantes de auditoria de forma
a proporcionar um parâmetro do que se espera de um moderno auditor
externo, bem como uma visão prática dos requisitos indispensáveis para o
acompanhamento e transparência da aplicação de recursos nos setores
públicos e privados.
IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
4.1 Característica 4.1.1 Conceito 4.1.2 Objetivo e campo de aplicação 4.1.3 A auditoria na área empresária e no setor público 4.1.4 Auditoria interna e auditoria externa independente 4.1.5 A origem da auditoria externa 4.1.6 O perfil profissional do auditor
4.2 O trabalho da auditoria 4.2.1 Procedimentos de auditoria 4.2.2 Documentação da auditoria (NBC TA 230) 4.2.3 Evidência de auditoria (NBC TA 500 e 501) 4.2.4 Planejamento e execução dos trabalhos 4.2.5 Os papeis de trabalho 4.2.6 Os tipos de auditoria nas empresas públicas e privadas 4.2.7 Fraude 4.2.8 Riscos de Auditoria 4.2.9 Os testes de Auditoria: Substantivos, de Observância e Revisão
analítica.
266
4.2.10 Responsabilidades do Auditor (Sarbanes - Oxley e IFRS) 4.2.11 Relatórios de auditoria: redação, modalidades e destinatários.
4.3 As tomadas e prestação de contas 4.3.1 Aspectos conceituais 4.3.2 Ciclo dos processos 4.3.3 Carta de responsabilidade do auditor
V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO
Aulas expositivas, Exercícios de fixação individuais e em grupo,
Exercícios em classe e extraclasse, Pesquisa extraclasse
VI – AVALIAÇÃO
Provas escritas, Trabalhos e exercícios desenvolvidos em classe e
extraclasse, Participações em questionamentos e debates
VII – BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BÁSICA
ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Auditoria: um curso moderno completo. 8a
ed., São Paulo: Atlas, 2012.
ATTIE, William. Auditoria: conceitos e aplicações. 6ª Ed., São Paulo: Atlas,
2011.
CREPALDI, Silvio Aparecido. Auditoria Contábil. 8a ed., São Paulo: Atlas,
2012.
267
NBC – Normas Brasileira de Contabilidade – CFC – Conselho Federal de
Contabilidade.
COMPLEMENTAR
CHERMAN, Bernardo Auditoria externa, interna e governamental, São
Paulo: Freitas Bastos Editora, 2005
LIMA, Diana Vaz de; CASTRO, Róbison Gonçalves de. Fundamentos de
auditoria governamental e empresaria, 2ª ed,. São Paulo: Atlas, 2009.
LINS, Luiz S. Auditoria: uma abordagem prática com ênfase na auditoria
externa, 2º ed., São Paulo: Atlas, 2012.
JUND, S. Auditoria: conceitos, normas técnicas e procedimentos, Rio de
Janeiro: Impetus, 2003.
PLANO DE ENSINO
CURSO: Ciências Contábeis DISCIPLINA: Contabilidade Pública e Governamental
I – EMENTA
Esta disciplina trata da escrituração contábil na Administração Pública,
objetivando o conhecimento necessário para a elaboração de demonstrações
contábeis do setor público. Trata, também, do registro dos principais fatos
decorrentes da ação dos gestores dos bens públicos, e evidenciar, por meio de
relatórios, os resultados da administração orçamentária, financeira, patrimonial
e de custos, em conformidade com a legislação pertinente. E por fim, trata da
compreensão do domínio da sistemática que envolve o controle orçamentário e
financeiro da administração pública.
II – OBJETIVOS GERAIS
268
Capacitar os estudantes a desenvolver as seguintes competências: a) abordar os aspectos de interpretação de cunho legalista sobre as normas de orçamento, contabilização, controle e prestação de contas do setor público; b) assinalar a importância crescente que a Contabilidade Pública assume no setor econômico; c) enfatizar a Contabilidade Pública como instrumento que visa à prestação de serviços, exigindo que os profissionais renovem seus métodos de trabalho para tornar o processo de tomada de decisões mais eficaz.
III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Desenvolver com os estudantes a contabilização dos principais fatos
decorrentes da ação dos gestores dos bens públicos, evidenciando, por meio
de relatórios contábeis ou gerenciais, os resultados da administração
orçamentária, financeira, patrimonial e de custos, em conformidade com a
legislação pertinente. Possibilitar o domínio da sistemática que envolve o
controle orçamentário e financeiro da administração pública.
IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
4.1 Contabilidade Aplicada Ao Setor Público
4.1.1 Serviço Público 4.1.2 Administração Pública 4.1.3 Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público
4.2 Patrimônio e Sistemas Contábeis
4.2.1 Patrimônio público 4.2.2 Classificação do patrimônio público 4.2.3 Sistema Contábil 4.2.4 Sistema Orçamentário 4.2.5 Sistema Financeiro 4.2.6 Sistema Patrimonial 4.2.7 Sistema de Compensação 4.2.8 Sistema de Custos 4.2.9 Regimes Contábeis
269
4.3 Orçamento Público 4.3.1 Origem, conceito e divisões. 4.3.2 Princípios orçamentários 4.3.3 Técnicas de elaboração orçamentária. 4.3.4 Plano plurianual de investimentos (PPA) 4.3.5 Lei de diretrizes orçamentárias (LDO) e Lei orçamentária anual
(LOA) 4.3.6 Processo Orçamentário
4.4 Registro Contábil 4.4.1 Conceitos 4.4.2 Classificação 4.4.3 Plano de Contas 4.4.4 Receitas e Despesas Públicas 4.4.5 Estágios e legislação 4.4.6 Suprimento de fundos, Restos a pagar e despesas de exercícios
anteriores.
4.5. Demonstrações Contábeis
4.5.1 Balanço Orçamentário 4.5.2 Balanço Financeiro 4.5.3 Balanço Patrimonial 4.5.4 Demonstração dos Fluxos de Caixa 4.5.5 Demonstração das Variações Patrimoniais 4.5.6 Demonstração das Mutações no Patrimônio Líquido 4.5.8 Consolidação das Demonstrações Contábeis
V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO
Aulas expositivas, exercícios de fixação individuais e em grupo, exercícios em
classe e extraclasse, pesquisas extraclasse.
VI – AVALIAÇÃO
Provas escritas, trabalhos e exercícios desenvolvidos em classe e extraclasse,
participações em questionamentos e debates.
270
VII – BIBLIOGRAFIA
BASICA
KOHAMA, Heilio. Contabilidade Pública. 15a ed., São Paulo: Atlas, 2016.
SILVA, Valmir Leôncio da, A Nova Contabilidade Aplicada ao Setor Público: Uma
Abordagem Prática. 3a ed., São Paulo: Atlas, 2014.
SLOMSKI, Valmir. Manual de Contabilidade Pública: Normas Internacionais
de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público. 3ª. ed., São Paulo: Atlas: 2013
COMPLEMENTAR
KOHAMA, Heilio. Balanços Públicos. 3a ed., São Paulo: Atlas, 2015
MAUSS, Cézar Volnei. Análise de Demonstrações Contábeis
Governamentais, 1a ed., São Paulo: Atlas, 2012.
PISCITELLI, Roberto Bocaccio. TIMBÓ, Maria Zulene Farias. Contabilidade
Pública: Uma Abordagem da Administração Financeira Pública, 12a ed.,
São Paulo: Atlas, 2012.
QUINTANA, Alexandre Costa et al, Contabilidade Pública: De Acordo com as
Novas Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público, 2a
ed., São Paulo: Atlas, 2015.
ROSA, Maria Berenice, Contabilidade do Setor Público: De Acordo com as
Inovações das Normas Brasileiras de Contabilidade. 2a ed., São Paulo:
Atlas, 2013.
271
PLANO DE ENSINO
CURSO: Ciências Contábeis
DISCIPLINA: Tópicos de Atuação Profissional – Ciências Contábeis
I - EMENTA
Esta disciplina trata da sistematização do conhecimento teórico adquirido no
decorrer do curso, incluindo-se introdução à ciência atuarial. Tópicos de
atuação profissional aliam-se as perspectivas da prática profissional e ao
favorecimento da síntese dos conteúdos estudados que propicie o
entendimento da profissão inserida na dinâmica da sociedade, a partir do
estudo e da reflexão sobre os conhecimentos referentes a aspectos da
realidade social e da ação profissional.
272
II - OBJETIVOS GERAIS
Proporcionar os conhecimentos necessários para desenvolver nos alunos as
seguintes competências e habilidades: a) pensamento sistêmico e estratégico;
b) orientação para as necessidades dos clientes; c) consciência ética e social;
d) orientação para resultados; e) comunicação e expressão; f) senso crítico e
capacidade de contextualização; g) desenvolvimento pessoal; h) trabalho em
equipe; i) capacidade de identificar, analisar e solucionar problemas; j)
influenciar pessoas.
III - OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Discutir a relação teoria e prática diante de casos concretos de atuação
profissional do graduado em Ciências Contábeis. Pretende, também, verificar
como a prática questiona a própria teoria, por meio da escolha de casos atuais
que permitam discutir a atuação profissional do Contador, inserindo-o no
contexto institucional e sócio-político.
IV - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
4.1 História da Profissão Contábil 6.4.1 A evolução da contabilidade 6.4.2 História da Ciências Contábeis no Brasil
4.2 Perspectivas da Profissão Contábil 4.2.1 Perfil do profissional contábil
4.2.2 Campo de atuação do profissional em contabilidade
4.3 Ética 4.3.1 Conceitos
4.3.2 Ética geral, empresarial e profissional
4.3.3. Código de Ética profissional do Contabilista
273
4.4. Contabilidade Ambiental 4.4.1 Evolução histórica 4.4.2 Conceito e importância 4.4.2 Constituição de Passivos Ambientais
4.5 A Ciência Atuarial 4.5.1 Conceitos 4.3.1 A contabilidade de seguros 4.5.3 A previdência privada
V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO
Aulas expositivas, exercícios de fixação individuais e em grupo, exercícios em
classe e extraclasse, pesquisas extraclasse.
VI – AVALIAÇÃO
Provas escritas, trabalhos e exercícios desenvolvidos em classe e extraclasse,
participações em questionamentos e debates.
VII - BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
CORDEIRO, Antonio Filho. Cálculo atuarial aplicado: Teoria e Aplicações –
exercícios resolvidos e propostos. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2014.
IUDÍCIBUS, Sergio de. MARION, José Carlos. Introdução à teoria da
Contabilidade – para o nível de graduação. 5ª ed. São Paulo: Atlas, 2009.
274
SÁ. Antonio Lopes de. Ética profissional. 9ª ed. São Paulo: Atlas, 2009.
COMPLEMENTAR
LEITE, Carlos Eduardo Barros. A evolução das ciências contábeis no Brasil.
1ª ed. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2005.
SÁ. Antonio Lopes de. Ética: a revolução necessária. 1ª ed. Belo Horizonte:
UNA Editora, 2002.
SILVA, Benedito Gonçalves da. Contabilidade ambiental. Curitiba: Juruá,
2009.
SOUZA, Silney de. Seguros: contabilidade, atuária e auditoria. 2ª ed. rev.
São Paulo: Saraiva, 2007.
TINOCO, João Eduardo Prudêncio. Balanço Social: uma abordagem da
transparência e da responsabilidade pública das organizações. 1ª ed. São
Paulo: Atlas, 2001.
VIRTUAL
CONSENZA, José Paulo. Perspectivas para a profissão contábil num
mundo globalizado – “Um estudo a partir da experiência brasileira”. Revista
Brasileira de Contabilidade, Brasília: ano XXX – n° 130, julho/agosto de 2001,
pg. 43 a 61.
CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE - NBC PG 100 – APLICAÇÃO
GERAL AOS PROFISSIONAIS DA CONTABILIDADE, de 24 de janeiro de
2014. Esta Norma tem por base as Seções 100, 110, 120, 130, 140 e 150 da
Parte A do Código de Ética da IFAC.
CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE - NBC PG 200 –
CONTADORES QUE PRESTAM SERVIÇOS (CONTADORES EXTERNOS),
275
de 24 de janeiro de 2014. Esta Norma tem por base as Seções 200, 210, 220,
230, 240, 250, 260, 270 e 280 da Parte B do Código de Ética da IFAC.
CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE - NBC PG 300 –
CONTADORES EMPREGADOS (CONTADORES INTERNOS), de 24 de
janeiro de 2014. Esta Norma tem por base as Seções 300, 310, 320, 330, 340
e 350 da Parte C do Código de Ética da IFAC.
CPC – Comitê de Pronunciamentos Contábeis – www.cpc.org.br (Para acesso
aos CPCs Pronunciamentos Contábeis) / Resoluções do CFC pertinentes aos
CPCs.
CRC-SP. Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo.
Código de ética profissional do contador. 10ª ed. São Paulo: CRCSP, 2012.
MACHADO, Vinicius Sucupira de Alencar. NOVA, Silvia Pereira de Castro
Casa. Análise comparativa entre os conhecimentos desenvolvidos no
curso de graduação em contabilidade e o perfil do contador exigido pelo
mercado de trabalho: uma pesquisa de campo sobre educação contábil.
Revista de educação e pesquisa em contabilidade – REPEC. – v.2, n.1, art. 1,
p. 1-23. - versão eletrônica: www.repec.org.br
PIRES, Charline Barbosa. OTT, Ernani. DAMACENA, Claudio. “Guarda-
livros” ou “Parceiros de Negócios”? Uma análise do perfil requerido pelo
mercado de trabalho para contadores na região metropolitana de Porto Alegre.
Revista Contabilidade Vista & Revista. Universidade Federal de Minas Gerais,
Belo Horizonte, v 20, n. 3, p. 157-187, jul./set. 2009.
REVISTA BRASILEIRA DE RISCO E SEGURO. Escola Nacional de Seguros
– v.4, n.7, abr./set. 2008 Rio de Janeiro: Funenseg, 2008. – versão eletrônica:
www.rbrs.com.br
276
PLANO DE ENSINO
CURSO: Ciências Contábeis
DISCIPLINA: Atividades Complementares
I – EMENTA
As Atividades Complementares são componentes curriculares que possibilitam
o reconhecimento, por avaliação, de habilidades, conhecimentos e
competências do aluno, inclusive adquiridas fora do ambiente escolar, incluindo
a prática de estudos e atividades independentes, transversais, opcionais, de
interdisciplinaridade, especialmente nas relações com o mudo do trabalho e
com as ações de extensão junto à comunidade.
Produções bibliográficas, visitas a centros culturais, visitas técnicas, palestras,
simpósios, cursos e seminários, leituras, participação em projetos sociais e
freqüência a peças teatrais e mostras cinematográficas, fazem parte das
Atividades Complementares.
II – OBJETIVOS GERAIS
Complementar a formação profissional, cultural e cívica do aluno pela realização de atividades extracurriculares obrigatórias, presenciais ou a distância.
III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Contribuir para que a formação do futuro egresso seja generalista, humanista,
crítica e reflexiva.
Despertar o interesse dos alunos para temas sociais, ambientais e culturais.
277
Estimular a capacidade analítica do aluno na argumentação de questões e
problemas.
Auxiliar o aluno na identificação e resolução de problemas, com uma visão
ética e humanista.
Incentivar o aluno na participação de projetos e ações sociais.
IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Produções técnicas, culturais, bibliográficas e artísticas.
Visitas a museus, exposições, centros culturais e feiras.
Visitas técnicas.
Participação em palestras, simpósios, cursos e seminários.
Leituras: livros, artigos técnicos, atualidades.
Participação em projetos e ações sociais, além de atividades de cunho
comunitário.
Frequência em peças teatrais e mostras cinematográficas.
V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO
Discussões de temas.
Visitas externas.
Leitura de textos previamente indicados.
Verificação de leitura.
Palestras e cursos.
Exibição de filmes e peças teatrais.
VI – AVALIAÇÃO
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Será atribuído um conceito semestral (Aprovado ou Reprovado) às Atividades
Complementares.