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ABORDAGEM SOBRE O RISCO EXISTENTE NAS OBRASCIVIS REFERENTES AS ATIVIDADES E OPERAESINSALUBRES, ESPECIFICAMENTE SOBRE RUDOS
Prof. Dr. Antonio Wanderley Terni 1, Prof. Dra. Iracema Oliveira de Moraes 2 , Prof. Engo Cleiton Manfredini 1
Universidade Estadual Paulista Jlio de Mesquita Filho-UNESP 1Departamento de Engenharia Civil
Av. Ariberto Pereira da Cunha, no 333, Pedregulho,Guaratinguet, SP, CEP: 12500-000
[email protected]@feg.unesp.br
Universidade Guarulhos-UnG 2Centro de Cincias Exatas e Tecnolgicas
Praa Teresa Cristina, no 01, Centro,Guarulhos, SP, CEP: 07023-070
Resumo. Este trabalho faz uma abordagem da necessidade de se enfatizar a segurana na obradecorrentes de rudos que ocorrem no ambiente da indstria da construo civil, especificamentenas atividades e operaes insalubres. Este tpico, geralmente no consta nos contedosprogramticos e quase nunca abordado para os alunos de graduao na disciplina ConstruoCivil ou correlatas, dos cursos de Engenharia Civil. Com relao ao rudo produzido, a NormaRegulamentadora 15, a NR-15, referente a Atividades e Operaes Insalubres, consideraatividades ou operaes insalubres quando ultrapassam os limites estabelecidos no Anexo 1 -Limites de Tolerncia para Rudo Contnuo ou Internitente. sabido que 20% dos acidentes detrabalho ocorrem devido as condies inseguras as quais os trabalhadores da construo civilesto expostos.O trabalho demonstra uma anlise dos rudos produzidos dentro de uma obra portrs equipamentos bsicos, a betoneira, a serra circular e o elevador de cargas, onde constatou-seque o nvel apresentado ultrapassou a tolerncia permitida, bem como a mxima exposio diriapermissvel. Esta pesquisa de campo relatada aos alunos do curso de Engenharia Civil da FEG-UNESP, propondo demonstrar a importncia do risco eminente que os trabalhadores daconstruo civil esto sujeitos em sua exposio diria na obra e as responsabilidades inerentes doengenheiro responsvel relativas a estas condies de trabalho.
Palavras-chave: Operaes insalubres, Risco, Rudo, Tolerncia, Segurana
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1. INTRODUO
A ocorrncia de acidentes e riscos ambientais no trabalho uma possibilidade sempre presente nos dias dehoje, tendo em vista o grande nmero de obras e o descuido com a preveno por parte de um grande nmero deempresrios e profissionais que militam no setor.
A grande concentrao de pessoas nos centros urbanos, produzindo escassez de espao fsico nas ruas, o rtmofrentico dos veculos e pessoas, o advento de novas tecnologias e, at mesmo, a prpria natureza dos materiais que, porsua vez, apresentam um limiar de fadiga e durabilidade que muitas vezes no respeitado, so apenas alguns dentrediversos fatores que vm possibilitar que os acidentes aconteam e que os ambientes tornem-se cada vez maisinadequados, tanto no trabalho quanto a outras formas de atividades de vida do homem.
Em se tratando do plano profissional, necessria a ateno quanto a manuteno e melhoria dos ambientes detrabalho.
A construo civil, por exemplo, amarga um dos maiores ndices de infortnios ocupacionais, sendo responsvelno Brasil por cerca de 25 % dos acidentes de trabalho comunicados ao INPS-Instituto Nacional de Previdncia Social,DE CICCO (1983).
Aps muitos anos de estagnao, a construo civil volta como um dos setores que mais atraem mo de obrade outros setores do pas e, o que obvio, aumentando o grau de desqualificao desta mo de obra empregada no setor.
2. RUDO, UMA DAS PRINCIPAIS FONTES DE ACIDENTES E INSALUBRIDA-DE NUM AMBIENTEDE TRABALHO
Certos fatores, devido grande incidncia, so preocupantes no que tange a segurana no trabalho e,especificamente, nas doenas profissionais.
O rudo, principalmente, vem por muitos anos causando danos sade de milhares de trabalhadores.Nos dias de hoje, o rudo tornou-se um inimigo presente, que nos acompanha nos mais variados lugares, no s
nos ambientes de trabalho, mas tambm na rua, nos bares e restaurantes e at mesmo dentro de nossas casas.Infelizmente, pouca importncia se tem dado a esse fator, no havendo respeito aos limites do ser humano.A seguir, BUSCHINELLI ET ALL (1992), apresenta alguns nveis de presso sonora que uma pessoa
submetida no seu dia a dia, comparando com a limiar da dor.
Tabela 1. Nveis de presso sonora
Ambiente Nvel ( Db )Sala de biblioteca 30 a 40
Conversao normal 50 a 60Interior de nibus 80 a 90Soldagem arco 80 a 90
Serra circular 90 a 100Martelete Pneumtico 100 a 110
Avio jato 130 ou maisLimiar da dor acima de 130
Muitas vezes, devido ao tipo de ambiente de trabalho, os ouvidos esto sujeitos a limiares de servios superioresa sua capacidade, ou seja, pode correr o risco da perda auditiva.
Se o rudo for extremamente elevado e repentino, o impacto da presso no tmpano pode ser to forte que ele serompe.
Um orifcio pequeno no tmpano pode representar uma perda inferior a 5Db na acuidade auditiva e um orifciomaior pode acarretar uma perda significativa de 20 Db ou mais.
STELLMAN E DAUM (1975), enfatizam que, para se estudar o rudo, se faz necessrio conhecer um pouco desua natureza fsica.
Os termos som e rudo so utilizados freqentemente de forma indiscriminada, no entanto, divergem quanto freqncia de propagao de cada harmnico, sendo que o rudo formado por um espectro de freqncias aleatriasno harmnicas entre si e que, por muitas vezes, provoca sensao desagradvel.
Para que o som seja percebido, necessrio que esteja dentro da faixa de freqncia captvel pelo ouvidohumano, sendo essa faixa para um ouvido normal, variando de 20 a 20000 Hz.
O rudo caracterizado de acordo com sua intensidade e sua freqncia. A intensidade a quantidade deenergia vibratria que se propaga nas reas prximas a partir da fonte emissora, podendo ser definida em termos deenergia (watt/m2) ou em termos de presso (N/m2 ou Pascal).
A freqncia representada pelo nmero de vibraes completas em um segundo, sendo sua unidade expressaem hertz (Hz).
A classificao do rudo quanto a sua propagao estabelecida por STELLMAN E DAUM (1975), da seguinteforma:
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Contnuo estacionrio: rudo com vibraes desprezveis nos respectivos nveis durante o perodo deobservao.
Contnuo flutuante: rudo cujo nvel varia continuamente de um valor aprecivel durante o perodo deobservao.
Rudo de impacto ou impulsivo: rudo que se apresenta em picos de energia acstica de durao inferior aum segundo.
O mecanismo bsico envolvido nas leses do ouvido interno decorrentes da exposio ao rudo, se manifestapor modificaes mecnicas, exausto metablica e alteraes vasculares crnicas do rgo sensorial auditivo que, seforem prolongadas no tempo, ou forem muito intensas, terminam por lesar as clulas sensoriais, podendo instalar-se aperda auditiva.
A extenso e o grau do dano sofrido pela audio guardam uma relao direta com a intensidade da pressosonora e, ainda, com a durao da mesma no espao de tempo e freqncia, podendo, secundariamente, variar com amaior ou menor suscetibilidade do indivduo.
Segundo STELLMAN E DAUM(1975), a perda auditiva pode ser classificada em dois tipos, a MTL e aMPLPR.
A perda MTL significa Mudana Temporria Limiar, denominada dessa forma quando o ouvido tem capacidadede se recuperar da perda a que foi submetido aps determinado tempo de descanso.
O segundo tipo, MPLPR, Mudana Permanente de Limiar Provocada por Rudo, ocorre quando o indivduo submetido por um tempo prolongado a nveis elevados de rudo que lhe proporcionam uma perda auditiva na audio.
O indivduo exposto por tempo prolongado a nveis elevados de rudo, principalmente os rudos de impacto, estsujeito a diversas conseqncias, pois pode, alm da perda auditiva, vir a sofrer reaes momentneas como sudoresenas mos, aumento da presso arterial, alterao nos batimentos cardacos, acelerao dos movimentos intestinais emais uma srie de fatores que podem predisp-lo a um ataque cardaco.
Tambm interessante ressaltar que a surdez adquirida interfere no convvio social, com a famlia e noambiente de trabalho, este ltimo tornando-se um ingrediente a mais nas condies inseguras de trabalho com provvelperda de produtividade.
3. NORMAS REGULAMENTADORAS DE SEGURANA E SADE DO TRABALHADOR
A Norma Regulamentadora 15 estabelece as atividades ou operaes insalubres nos ambientes de trabalhorespeitando os limites de tolerncia previstos no seu Anexo 1.
A norma considera Limite de Tolerncia a concentrao ou intensidade mxima ou mnima, relacionada com anatureza e o tempo de exposio ao agente, que no causar dano sade do trabalhador durante sua vida de labor.
As atividades ou operaes que exponham os trabalhadores a nveis de rudo contnuo ou intermitente,superiores ao estabelecido por este Anexo 1, oferecero risco grave e iminente se no houver a proteo adequada.
A norma estabelece o uso de Equipamentos de Proteo Individual - EPI, na proteo das atividades que estosujeitas a esse tipo de risco.
Na Tabela 2, STELLMAN E DAUM 91975), apresentam os nveis de rudos estimados para equipamentos elocais de trabalho.
Tabela 2. Nveis estimados de rudo para vrias mquinas e locais de trabalho
80 a 89 decibisAcabamento, lixao, aplainamento, juno, etc de madeira
EsmerilhaoForno de recozerMquina de limar
Moldagem em areiaOficina mecnica
Pulverizao, envernizamento, etc.Seo de folheados
Soldagem arcoTorno automtico
90 a 99 decibisCaladeira pneumtica de moldes de areia
Chanfradura com equipamento de soldagem a acetilenoCmara de ar comprimido
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Corrida de aoEsmerilhadora de peas fundidas, canos, peasmetlicas, etc.Fabricao de mveis, desempenadeiras, junteiras,serras, etc.
Furadeira pneumticaLaminador de tiras de ao
Laminador desbastados de ao em tirasLimpeza de peas fundidas
Mquina de brocarMquina de cortar chapas de ao
Mquinas de desbastar chapas de alumnioTrefilao de arame
Usina de fora, alternadores, etc.Mquina de fresar
Mquina de lixar madeiraMquina de samblar madeira
continuao da Tabela 2: de 90 a 99 decibis
Mquina de soldar tubosMquina de talhar pequenas peas de ao
Martelo mecnico de forjarMoleta para areiaOficina de machos
Operaes de fundio, borrifamento de areia, etc.Polideira de tubos metlicos
Rebatedora de rebite em fuselagemSerramento de toras, etc.Soldador gs em ao
Soldador eltrico de topoTorno mecnico paralelo
Torno-revlver com alimentadorTorno-revlver no do tipo arete
100 a 109 decibisBorrifador de areia
chave inglesa pnemticaCilindro rotativo de limpeza de peas fundidas
Esmerilhadora de pedestal para pequenas ferramentasFornalhas leo, gs e eltricas
Martelo de queda automticoMartelo de rebitar pneumtico
Prensa automticaTransportador de aos em tiras
Mquina de fabricar arames de aoMartelo de forja
Serra circular de corte de metalSerra circular de decepar madeira
Torno automtico de madeiraVibrador pneumtico para moldes de areia
Mquina de aplainar madeira
110 a 119 decibisDesenrolador de bobinas de aoInsuflador de machos de areia
Desbastador pneumtico de peas de areiaGuincho pnemtico
Mquina de cortar ferramentas temperadasMartinete de queda automtico
Teste de combusto interna do motorMquina de jatos de areia para ferramentas de mo
Mquina de pregar
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120 a 129 decibisDesbastador pneumtico de tanque
Motor a hlice de avioPistola pneumtica de reitar em submontagem
130 decibis ou maisMartelo pneumtico de rebitar em tanque de ao
Motor jatoFonte: Stellman, J., 1975
STELLMAM E DAUM(1975) tambm apresentam, conforme mostra a Tabela 3, os resultados obtidos noensaio de verificao da eficcia dos protetores auditivos encontrados no mercado.
Tabela-3-Eficcia dos protetores auditivos
DIPOSITIVO QUANTIDADE DE REDUO SONORATampes auriculares:
algodo bruto 8 Dbalgodo encerado ou l de fibra de vidro 20 Dbacrlico moldado individualmente 18 Dbborracha de silicone-moldadagem individual 15 a 30 Dbtampes de borracha produzidos em massa 18 a 25 Dbborracha de silicone semi inserida 14 Db
Conchas protetoras acsticas:pesadas 40 Dbmdias 35 Dbleves 25 Db
Fonte: STELLMAN E DAUM (1975)
DE CICCO (1983) prope em seus trabalhos, recomendaes a serem adotadas como controle dos riscos,conforme verifica-se na Tabela 4.
Tabela 4. Recomendaes a serem adotadas como controle de risco
Risco: rudoOperaes ou equipamentos:
serras circularescompressoresbate-estacasmquinas em geral
Possveis efeitos:surdez profissionalproblemas no sistema nervosodistrbios gastro-intestinaisalteraes do comportamento social
Recomendaes:controle nas fontesisolamento das operaes no tempo e no espaoenclausuramento dos equipamentosuso do EPI - protetor auricularexames mdicos pr-admissionais e peridicos, incluindo controleaudiomtrico
4. ESTUDO DE CASO
Para demonstrar a necessidade de enfatizar esse aspecto no ensino de graduao, efetuou-se numa obra nacidade de Guaratinguet, a medio do nvel de presso sonora causado pela betoneira, serra circular e elevador decargas, equipamentos bsicos utilizados em qualquer obra.
Este trabalho contou com a participao dos alunos.
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Foi utilizado para medio o Dosmetro Medidor de Rudo da marca Quest, modelo M-15, devidamentecalibrado.
Figura 1. Locao dos equipamentos constantes do exemplo prticoOs equipamentos estavam dispostos na obra conforme demonstra a Figura 1 e a medio foi executada a 1,0
metro de distncia, adotando-se um tempo mnimo de operao para cada equipamento.Os resultados obtidos esto indicados na Tabela 5.
Tabela 5. Resultados obtidos em medies de campo (estudo de caso)
Local Nvel de rudo (Db) Tempo de operao (min)Betoneira 89 a 90 30
Serra circular 91 a 92 ( com serra livre)105 a 107 (cortando madeira c/ esp.de 1) 5
Elevador de cargas 94 a 95 2
Comparando-se os nveis de rudos obtidos com os limites de tolerncia para rudo contnuo ou intermitente,conforme prediz o Anexo 1, da NR-15, tem-se:
a) Com relao a betoneira, a mxima exposio diria permissvel seria de 4 horas a 4 horas e 30 minutos;
b) Com relao a serra circular, a mxima exposio diria permissvel seria de 3 horas a 3 horas e 30 minutospara serra livre e de 20 a 30 minutos para serra cortando madeira e
c) Quanto ao elevador de cargas, a mxima exposio diria permissvel seria de 2 horas a 2 horas e 15minutos.
Pode-se observar que apesar do tempo de operao ser menor que a exposio permitida, ela se repete vriasvezes ao longo do dia, ultrapassando os limites permitidos.
Tambm pde-se constatar que no foi somente os operadores que estavam no ambiente de trabalho expostos aorudo, mas tambm, todos os funcionrios que ali se encontravam realizando suas tarefas, inclusive o engenheiroresponsvel da obra e os estagirios de engenharia, todos sem portar o equipamento de proteo individual, no casoprotetores auditivos.
5. CONCLUSES
O homem como elemento principal na preveno de acidentes, qualquer que seja seu posto numa determinadaobra, tem sua participao definida e diretamente responsvel pela ocorrncia dos acidentes ou das doenasprofissionais devido a atos ou condies inseguras.
necessrio enfatizar, nos cursos de engenharia civil, queles que iro comandar e se responsabilizar pelasobras, o risco que vo se expor no dia a dia de suas tarefas, o perigo a conta gotas que acontecer se no forem tomadasas devidas precaues durante suas atividades, ou seja, a aplicao e o uso correto dos protetores auriculares.
Esse alerta necessrio pois, nas disciplinas dos cursos de engenharia civil em que o assunto exposto, no destacado os riscos a que os tabalhadores estaro sujeitos.
Vale ressaltar tambm que, os engenheiros residentes nas obras so diretamente responsveis pelos acidentesque ocorrerem ou que podem ocorrer envolvendo integrantes da sua equipe.
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A demonstrao deste estudo de caso em sala de aula, que neste trabalho refere-se exclusivamente rudos eque pode ser estendido a vrias outras situaes encontradas no dia-a-dia da obra, coloca desde cedo uma visoimportante para os alunos que, j na fase de aprendizado na graduao, defrontam-se com a preocupao sobre asatividades e operaes insalubres, sendo que isto invarialvelmente acontece somente quando estiverem inseridos nomeio profissional, principalmente dentro nas atividades de construo de obras civis.
A preocupao nesta linha est trazendo os professores da rea de Construo Civil do Departamento deEngenharia Civil da FEG-UNESP, a proporem maiores discusses que referenciem-se sobre a segurana do trabalho eas atividades e operaes insalubres nas obras civis, permitindo, assim, ampliar a apresentao destas consideraes queatualmente tem-se tornado um motivo de preocupao daqueles que militam na contruo.
Finalmente, para alcanar o sucesso na preveno de acidentes, deve-se enaltecer a valorizao do homem tantono aspecto social como profissional, fazendo-o entender que necessrio assumir a parcela de responsabilidade quecabe a cada um, devendo isso ser plantado nos cursos de graduao, para que no futuro os engenheiros civis possam teresse sentimento na sua vida profissional.
6. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS
[1] BUSCHINELLI, J. T. P., ET ALL, Isto trabalho de gente? Vida, trabalho e doena no Brasil, 1992, EditoraVozes
[2] DE CICCO, F. M. G. A. F., ET ALL, Segurana e Medicina do Trabalho na Construo Civil, Ministrio doTrabalho-FUNDACENTRO, 1983.
[3] MANUAIS DE LEGISLAO ATLAS, Segurana e Medicina do Trabalho, Vol 16, Editora Atlas, 1992.
[4] NORMA REGULAMENTADORA 15, Atividades e Operaes Insalubres, (115..000-6), Ministrio do TrabalhoFUNDACENTRO
[5] PRATS, C.A.,G., Manual de Previdncia Social e Acidentes no Trabalho, Editora Atlas, 1971.
[6] STELLMAN, J.M. E DAUM, S. M., trabalho e Sade na Indstria, Vol. 1 e 2, Editora EDUSP,1975.
[7] SAMPAIO J.C.A. , NR-18-Manual de Aplicao , Editora Pini, 1998, SP.