Download - Grandes Culturas - Cultivar 159
Manejo integrado........................10Como combater a broca-da-raiz, praga em ascensão nas lavourasde algodão brasileiras
Destaques
Índice
Diretas 05
Controle de pragas em soja 06
Manejo da broca-da-raiz em algodão 10
Polímero hidrorretentor em café 12
Variedades de milho para a safra 2012/13 14
Inoculação em milho 32
Manejo de doenças em milho 34
Informe Nufarm 38
Coluna ANPII 40
Coluna Agronegócios 41
Mercado Agrícola 42
O que plantar......................................14Conheça as características agronômicas das cultivares de milho disponíveis para a safra 2012/13 e quais materiais melhor se adaptam à sua região de cultivo
Expediente
Cultivar Grandes Culturas • Ano XIV • Nº 159 • Agosto 2012 • ISSN - 1516-358X
Os artigos em Cultivar não representam nenhum consenso. Não esperamos que todos os leitores simpatizem ou concordem com o que encontrarem aqui. Muitos irão, fatalmente, discordar. Mas todos os colaboradores serão mantidos. Eles foram selecionados entre os melhores do país em cada área. Acreditamos que podemos fazer mais pelo entendimento dos assuntos quando expomos diferentes opiniões, para que o leitor julgue. Não aceitamos a responsabilidade por conceitos emitidos nos artigos. Aceitamos, apenas, a responsabilidade por ter dado aos autores a oportunidade de divulgar seus conhecimentos e expressar suas opiniões.
Por falta de espaço não publicamos as referências bibliográficas citadas pelos autores dos artigos que integram esta edição. Os interessados podem solicitá-las à redação pelo e-mail: [email protected]
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Nossas capas
Fase crucial...............................12O uso de polímero hidrorretentor hidratado na implantação das lavouras de café em áreas de sequeiro
Principais inimigos......................06Maneje corretamente pragas iniciais, lagartas desfolhadoras, brocas e sugadoras na cultura da soja
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Diretas
EsclarecimentoNo caderno técnico “Como produzir mais cana”, encartado na edição 158, o título original, encaminhado pelos autores do artigo publicado às páginas 6, 7 e 8 é “Formigas cortadeiras em cana-de-açúcar: importância econômica e controle”. Esclarecemos que o título “Farra das saúvas”, editado por Cultivar, sem participação dos autores, teve o objetivo de alertar os produtores para o grave problema de infestações de formigas cortadeiras nos canaviais. Saúva é o nome popular utilizado para formi-gas cortadeiras, conforme o próprio artigo explicita. Já farra remete, de acordo com o Aurélio, a “festa animada, geralmente com comida e/ou bebida”. É o que esses insetos são capazes de fazer em uma lavoura, se não controlados de forma adequada, racional e responsável.
AlgodãoA Bayer CropScience recebeu aprovação da tecnologia GlyTol x Liber-tyLink emitida pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTN-Bio) para a cultura do algodão. Trata-se da primeira tecnologia aprovada no Brasil para esta cultura com dois diferentes eventos integrados às sementes, que proporcionam controle de plantas daninhas por herbicidas com modos de ação diferentes. A tecnologia GlyTol aliada à ferramenta LibertyLink permitirá o uso seletivo dos herbicidas glifosato e glufosinato de amônia (Liberty) nas lavouras de algodão, para o controle de plantas invasoras que competem diretamente com a cultura e comprometem a qualidade de pluma e a produtividade dos algodoeiros.
Lançamento regionalMais de 200 produtores rurais e parcei-ros, do Rio Grande do Sul, participaram do lançamento do fungicida Locker, da FMC. O evento foi realizado em julho, no município gaúcho de Bento Gonçal-ves. “Locker é um fungicida sistêmico, sendo o primeiro produto a possuir triplo modo de ação, desenvolvido e lançado no Brasil para controle de doenças foliares da soja e do trigo. Sem dúvidas, trata-se de um grande avanço no tratamento de doenças para ambas as culturas”, afirmou Flávio Centola, gerente de produtos fungicidas da FMC.
Apoio aéreoA Arysta LifeScience acaba de lançar o Arysta Fly, iniciativa que consiste em voos de helicóptero sobre canaviais das usinas. Por meio da observação aérea é possível verificar talhões, fazendas ou setores de sucesso ou insu-cesso no controle das principais plantas daninhas que competem com a cana-de-açúcar. “Trata-se de um levantamento confiável e determinante para auxiliar a tomada de decisão do cliente com relação ao correto ma-nejo de herbicidas na cana”, comentou José Gambassi, responsável por Marketing em cana da Arysta LifeScience. Os primeiros voos ocorreram na região de Ribeirão Preto, seguindo para outras usinas no Centro-Sul. A companhia estuda a possibilidade de expandir o serviço para outras regiões. Os próximos voos estão previstos para o Nordeste.
ParticipaçãoA Syngenta participou em julho do Encontro Internacional de Mofo Branco, em Ponta Grossa, no Paraná. A empresa foi representada
Nova sedeDesde o começo de julho a Basf, no Brasil, passou a operar em nova sede, na Torre Crystal do condomínio Rochaverá, na avenida Nações Unidas, 14.171, região do Morumbi, zona sul de São Paulo, deixando seu antigo endereço no Itaim Bibi. O novo espaço está localizado às margens do
Gestão em NegóciosA Syngenta acaba de implantar uma nova área de Gestão em Negócios, no município de Passo Fundo, no Rio Grande do
CorreçãoO nome correto do presidente da Produquímica é Gerhard Schultz e o produto destacado pela empresa na Expodireto Co-trijal foi o Sulfurgran e não como publicado no espaço Diretas da edição 155.
pela equipe do Seedcare. Doença que ataca com gravidade culturas como soja, feijão, girassol, ervilha e algodão, o mofo branco é de difícil erradicação quando já está presente no solo, mas pode ser controlado com boas práticas de ma-nejo. “O Instituto Seedcare mostrou a importância de tecnologias de proteção de sementes, que são constantemente aperfeiçoadas, evitando, assim, a infes-tação. Além disso, apresentamos nossas soluções de gerenciamento para quando o problema já estiver presente”, explicou João Carlos Nunes, gerente de Tecnolo-gia de Suporte Técnico para a América Latina do Instituto Seedcare.
rio Pinheiros. O condomínio Rochaverá é equipado com alta tecnologia em termos de gestão de recursos energéticos, tais como água, gás e iluminação, sendo classificado como "Green Building" e é o primeiro no Brasil a obter o selo americano de "Liderança em Energia e Design Ambiental" (Leed). "Os aspectos da nova sede da empresa na América do Sul estão alinhados com nossa estratégia global, ‘We create chemistry – Nós transformamos a química’, promovendo a inovação e a sustentabilidade, com o desafio constante de formar a melhor equipe na indústria", afirmou Alfred Hackenberger, presidente da Basf para América do Sul.
Sul. Caberá a Celso Batistella, coordenador de Negócios, a responsabilidade pelo acompa-nhamento da implementação das estratégias de marketing e vendas junto à força de vendas e nos canais de distribuição. “Isso será feito nas unidades de Passo Fundo (Unidade Revendas e Unidade Aliança) focadas em cooperativas. Porém, a área de atuação é em todo Rio Grande do Sul”, explicou.
05www.revistacultivar.com.br • Agosto 2012
Flávio Centola
João Carlos Nunes
Alfred Hackenberger
Celso Batistella
A cultura da soja pode ser atacada por pragas desde a germinação das sementes e emergência das plantas
até a fase de maturação fisiológica, sendo esses organismos constituídos por insetos, moluscos, diplópodes e ácaros. Essas pragas podem ser classificadas como de importância primária, regional ou secundária, em função da sua frequência, abrangência de ocorrência e do potencial de danos.
Um dos problemas na cultura da soja são as pragas iniciais. Começam com a presença de lagartas, especialmente Spodoptera frugiperda, na cobertura a ser dessecada (ex. milheto). Insetos de solo como os corós, Phyllophaga cuyabana, P. capillata, Liogenys fuscus e os per-cevejos castanhos, Scaptocoris spp., seguidos pelas pragas de superfície, tais como a lagarta-elasmo, Elasmopalpus lignosellus, e o tamanduá da soja, Sternechus subsignatus, são também considerados pragas iniciais. Esse grupo de pragas pode reduzir significantemente o es-tande inicial da cultura e, consequentemente, afetar o rendimento de grãos. Se não existem lagartas na cobertura a ser dessecada, torna-se necessário o monitoramento em pré-plantio,
ou se o cultivo for realizado mais do que 20 dias após a dessecação, mesmo que existam lagartas na cobertura, não se recomenda a aplicação de inseticidas, pois na ausência de alimento após o efeito do herbicida, as lagartas puparão ou morrerão.
No entanto, havendo lagartas na co-bertura, recomenda-se aplicar um produto lagarticida efetivo, mas que tenha pouco efeito sobre os inimigos naturais como os inseticidas tiodicarbe, metomil, espinosade e os regulado-res de crescimento.
Pragas de solo, como os corós e os perce-vejos castanhos, devem ser controladas pre-ventivamente através de inseticidas aplicados nas sementes e/ou pulverizados no sulco de plantio e, para tanto, uma avaliação do técnico responsável torna-se necessária. O tratamento de sementes com inseticidas (exemplo fipronil, imidacloprido + tiodicarbe) pode ser utilizado em áreas que requerem ressemeadura devido ao ataque de elasmo ou onde tradicional-mente essa praga constitui um problema. Já para o manejo do tamanduá, a soja deve ser rotacionada com uma cultura não hospedeira como milho, algodão, sorgo, girassol, milheto,
Os indesejáveisPragas iniciais, lagartas desfolhadoras, brocas e sugadoras são os principais grupos
de insetos que causam prejuízos na cultura da soja. Conter sua presença nas lavouras é indispensável, mas o manejo precisa ser realizado com as ferramentas
corretas e de forma racional, para evitar o agravamento do problema
06 Agosto 2012 • www.revistacultivar.com.br
Soja
Crotalaria juncea ou mucuna preta, onde o inseto não se desenvolve e, consequente-mente, interrompe o seu ciclo biológico. Com esse procedimento o produtor pode livrar-se do tamanduá da sua área, podendo realizar o plantio de soja na safra seguinte. Este proce-dimento será mais eficaz se for feito também pelos produtores vizinhos, cujas áreas também possuem infestação da praga.
Por outro lado, quando não existe o ta-manduá na área, mas a lavoura do vizinho ad-jacente o possui, o controle pode ser realizado através da cultura armadilha, que nada mais é que o plantio de faixas com fileiras de plantas medindo 40m a 50m de bordadura, tratadas com fipronil ou tiametoxam, para contenção dos adultos que chegarem à lavoura, sendo que estas faixas podem ser plantadas com uma ou duas semanas antes do plantio do restante da área. Porém, o uso dessa cultura armadilha não dispensará o emprego do tratamento de sementes no plantio regular.
Lagartas desfoLhadoras e brocasCom o aparecimento das primeiras folhas
de soja, as lagartas que atacam a parte aérea
Pragas iniciais, lagartas desfolhadoras, brocas e sugadoras são os principais grupos de insetos que causam prejuízos na cultura da soja. Conter sua presença nas
lavouras é indispensável, mas o manejo precisa ser realizado com as ferramentas corretas e de forma racional, para evitar o agravamento do problema
na cultura. Na escolha do inseticida para o controle de lagartas devem ser levados em consideração a sua toxicidade e o efeito sobre inimigos naturais. As informações contidas nas tabelas de recomendações de inseticidas da Reunião de Pesquisa de Soja da Região Central do Brasil (RPSRCB), disponível em http://www.cnpso.embrapa.br/download/Tecnol2009.pdf.
Após o fechamento da soja, os inseticidas reguladores de crescimento constituem ótima opção para o controle de lagartas, pois repre-sentam produtos seletivos para os inimigos naturais e apresentam maior efeito residual que os convencionais. No caso da lagarta-da-maçã, ainda não existe recomendação de inseticidas para o seu manejo, porém, trabalhos conduzidos em Mato Grosso do Sul evidenciaram que os produtos metomil, tiodicarbe, espinosade, flubendiamide e clo-rantraniliprole proporcionaram boa eficácia no controle dessa praga.
Pragas sugadorasApós ou até mesmo durante a ocorrência
de lagartas desfolhadoras na soja, começam a aparecer os artrópodes sugadores como os percevejos pentatomídeos fitófagos e até mesmo mosca-branca e ácaros. Os percevejos
começam a surgir na cultura, podendo ocor-rer até a fase de enchimento dos grãos. As principais espécies com potencial para causar danos na soja são: a lagarta-da-soja, Anticarsia gemmatalis; a lagarta falsa-medideira, Pseudo-plusia includens; a lagarta-da-maçã, Heliothis virescens; a lagarta enroladeira, Omiodes indi-cata, e o complexo de Spodoptera spp., em que estão inclusas S. frugiperda, S. cosmioides e S. eridania. Essas lagartas podem se alimentar de folhas, flores ou até mesmo de vagens (depen-dendo da espécie considerada).
O controle de lagartas na soja deve ser realizado com base no nível de desfolha da cultura e/ou no número de lagartas presentes nas plantas. Recomenda-se o controle quando forem encontradas, em média, 40 lagartas grandes (igual ou maior que 1,5cm) por pano de batida ou se a desfolha atingir 30% antes da floração e 15% tão logo apareçam as primeiras flores. Seria importante o produtor levar em consideração, no momento da batida, também, a cultivar, as condições ambientais, o tamanho das áreas e o maquinário dis-ponível na fazenda, pois um contratempo pode elevar o dano destas desfolhadoras. É importante lembrar que as lagartas aumentam a voracidade conforme crescem em tamanho. Dessa forma, só um monitoramento frequente
poderia ajudar na constatação exata do pico populacional de qualquer que seja a espécie. Cabe salientar que na maioria das vezes é mais fácil controlar 100 lagartas pequenas do que dez lagartas grandes e vorazes.
É importante também saber que quanto mais tempo for possível retardar a primeira aplicação de inseticidas na cultura, maior será a probabilidade de sucesso do manejo, pois essa atitude proporciona condições para o es-tabelecimento dos primeiros inimigos naturais no agroecossistema, que se multiplicam sobre a primeira geração de lagartas que se estabelece
A lagarta falsa-medideira é uma das principais espécies com potencial para causar prejuízos na cultura da soja
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08 Agosto 2012 • www.revistacultivar.com.br
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inserem seus estiletes em diferentes estruturas da planta de soja, embora os grãos em fase de enchimento sejam os locais preferidos para a sua alimentação.
O percevejo marrom, Euschistus heros, o percevejo verde-pequeno, Piezodorus guildinii, e o percevejo verde, Nezara viridula, são as espécies mais abundantes na cultura, embora outras como Dichelops melacanthus, Edessa me-ditabunda, Thyanta perditor e Acrosternum sp. possam, também, estar presentes especialmen-te na região Centro-Sul do Brasil. Os danos causados pelos percevejos se verificam pela introdução do seu aparelho bucal nas vagens, podendo atingir os grãos ou as sementes em desenvolvimento, danificando os seus tecidos ou infectando-os com patógenos (fungos). Em consequência dessa injúria, os grãos ficam enrugados e de coloração mais escura do que a normal, afetando negativamente tanto o rendimento da cultura como a qualidade dos grãos ou sementes produzidas. Além do dano direto, um ataque severo de percevejos na soja pode causar distúrbio fisiológico na planta, condicionando o aparecimento de retenção foliar e/ou haste verde, fenômeno conhecido como “soja louca”, que retarda e/ou dificulta a colheita.
Os percevejos somente causam danos na soja quando ocorrem durante os estádios de desenvolvimento R3 a R7. Nestas condições, o controle deve ser realizado quando forem en-contrados dois percevejos/m de fileira de soja para produção de grãos e de um percevejo/m de fileira no caso de lavouras destinadas à produção de sementes. Alguns inseticidas são recomendados pela da Comissão de Entomologia da RPSRCB para o controle dos percevejos. Além da eficiência, o critério da seletividade, ou seja, o efeito do produto sobre os inimigos naturais, deve ser também considerado na escolha. Em adição, um mes-mo ingrediente ativo nunca deve ser usado em duas aplicações sucessivas. Essa medida tem por objetivo prevenir o desenvolvimento de resistência do inseto ao produto químico que está sendo reaplicado. Várias espécies de pa-rasitoides são, normalmente, encontradas nas
lavouras de soja atuando sobre as populações dos percevejos fitófagos. Dentre os principais parasitoides de ovos destacam-se as espécies Trissolcus basalis, que ocorre no estado do Paraná, e Telenomus podisi, que apresenta pre-dominância na região Centro-Oeste do Brasil. Já Hexacladia smithii é o parasitoide de adultos dos percevejos, já constatado nos estados do Paraná e de Mato Grosso do Sul.
A mosca-branca, Bemisia tabaci biótipo “B”, é outro inseto sugador que pode ocorrer tanto na fase vegetativa como reprodutiva da soja. Os danos na soja são causados tanto pelos adultos quanto pelas ninfas (formas jovens), quando se alimentam da seiva das plantas. Em condições de população elevada, especialmen-te as ninfas excretam substâncias açucaradas (honeydew) em grande quantidade na superfí-cie foliar, proporcionando o desenvolvimento da fumagina, deixando a folha escurecida e com aspecto ressecado. Esse escurecimento da superfície foliar reduz a capacidade fo-tossintética da planta, causa ressecamento e queda das folhas, diminuindo assim o ciclo da cultura e sua produtividade, que dependendo do estádio de desenvolvimento, pode chegar a até 100%. Danos indiretos da mosca-branca na soja podem também ser observados pela transmissão de vírus pelo inseto, cujo sintoma é a necrose da haste.
O sucesso de controle da mosca-branca está em reduzir a população de suas formas jovens (ovos e ninfas), uma vez que a aplicação de adulticidas na cultura constitui uma ação paliativa e de efeito temporário. Em poucos
dias ressurgirá uma nova geração de adul-tos, exigindo reaplicação. Alguns inseticidas podem apresentar bom controle de formas jovens da mosca-branca como piriproxifem e espiromesifen. A adição de óleo mineral na calda inseticida (0.25%) é de extrema impor-tância para maximizar a eficácia de controle dos inseticidas.
Na região do Cerrado tem sido também verificada a incidência de ácaros em lavouras de soja, sendo o ácaro rajado, Tetranychus urticae, o vermelho, Tetranychus ludeni, o branco, Polyphagotarsonemus latus, e o verde, Mononychellus planki, as espécies mais fre-quentes. As infestações iniciam-se geralmente nas bordaduras, aparecendo os sintomas de seu ataque, normalmente, em reboleiras na lavoura. Os ácaros perfuram as células das folhas da soja e alimentam-se do líquido exsudado na face inferior.
Em função dessa injúria, os folíolos ficam com uma coloração esbranquiçada ou prateada e, posteriormente, marrom. Em condições de alta população, pode ocorrer queda prematura de folhas, com redução da capacidade fotossin-tética das plantas e, consequentemente, da sua produtividade. Trabalhos conduzidos na Fun-dacep, no Rio Grande do Sul, demonstraram que em lavouras de soja com alta incidência de ácaros podem ocorrer definhamento das plantas e quedas no rendimento de grãos de até 50%.
Os ácaros fitófagos da soja podem ser naturalmente controlados em situações de chuvas intensas e de umidade relativa elevada. Essas condições propiciam o desenvolvimento de fungos entomopatogênicos e outros agentes de controle biológico no agroecossistema.
Produtos de amplo espectro, como os piretroides, quando aplicados para o controle de lagartas nos estádios iniciais de desen-volvimento da cultura, podem favorecer a incidência de ácaros, pois esses defensivos causam a morte de inimigos naturais, espe-cialmente de ácaros predadores da família Phytoseiidae. Inseticidas organofosforados como metamidofós, profenofós dimetoato, endosulfam, clorpirifós e os produtos spiro-mesifen e flufenoxurome são sugeridos para o controle de ácaros na cultura da soja. No entanto, produtos à base de abamectina têm demonstrado eficiência igual e efeito residual superior aos inseticidas convencionais. A adição de óleo mineral na calda inseticida tem proporcionado efeito aditivo de mortalidade dos ácaros na soja, bem como assegurado maior efeito residual dos agroquímicos apli-cados em pulverização.
O controle de lagartas na soja deve ser realizado com base no nível de desfolhamento e de insetos nas plantas
Alexa Gabriela Santana, Embrapa Agropecuária OesteCecília Czepak, Universidade Federal de Goiás
CC
Insetos de solo, como corós (esquerda) e percevejo castanho (direita), são comuns em áreas produtoras de soja
Algodão
10 Agosto 2012 • www.revistacultivar.com.br
Combate integradoA broca-da-raiz é uma praga em ascensão nas lavouras algodoeiras do Brasil, com prejuízos
severos causados aos cotonicultores. O tratamento de sementes com inseticidas é ferramenta valiosa na prevenção da praga, mas outras medidas, como a rotação de culturas, também são
importantes para o manejo e redução da população do inseto nas áreas de produção
A broca-da-raiz, (Eutinobothrus bra-siliensis (Hambleton) (Coleoptera: Curculionidae) é originária da
América do Sul e, no Brasil, já avança para as novas fronteiras dos cerrados. As plantas da família das malváceas dos gêneros Gossypium (algodoeiro) e Hibiscus, como o quiabeiro, se constituem nos principais hospedeiros desse coleóptero. Prudent (1985) verificou que Hi-biscus cannabinus foi um excelente alimento para a criação do inseto, sendo até superior ao algodoeiro. O ataque da broca é estratificado. Inicialmente ocorre em forma de reboleiras, mas a partir da segunda geração, a infestação é distribuída por quase toda a lavoura, e a maioria das plantas desenvolvem larvas, sen-do prejudicadas no crescimento e produção. Quando o inverno e a primavera são mais chuvosos, de um modo geral, as infestações da broca-da-raiz serão maiores.
bioLogia e danosOs adultos são de coloração escura e
medem aproximadamente 4,0mm de com-primento. Os ovos são inseridos na casca, na base do caule e após a eclosão, as larvas, branco-cremosas e ápodas, constroem gale-
rias, concentrando suas atividades na região intermediária entre a raiz e o caule. As larvas ocasionam a morte das plantas com até 20 dias de idade e mesmo plantas mais velhas não sobrevivem quando as larvas realizam galerias ao redor do caule que impedem a circulação de seiva. O inseto, na fase adulta, atravessa o período de entressafra abrigado em áreas de refúgio permanentemente vegetadas. A partir do estabelecimento das lavouras de algodão os adultos infestam, penetrando os talhões através das bordaduras.
O período crítico vai da germinação até o aparecimento dos primeiros botões florais.
Condições favoráveis à pragaSolo úmido, áreas de baixada, plantios
seguidos de algodão e áreas onde não se efetua a destruição de restos culturais são condições favoráveis à praga. Áreas de algodoeiro sob sistema de plantio direto tendem a ser mais afetadas pela infestação deste inseto, uma vez que a palhada serve como proteção contra os efeitos da radiação solar.
Medidas preventivasPreparo correto do solo (uso de calcário
desfavorece a praga), a semeadura concen-trada na época recomendada, o tratamento de sementes, a eliminação de plantas hospedeiras (plantas da família das malváceas, como o quiabo e o hibisco) e a destruição de soqueiras e de plantas voluntárias estão entre as medidas preventivas recomendadas. Faixas de plantio-isca podem ser utilizadas para atrair indivíduos sobreviventes da entressafra, onde, aplicações de inseticidas podem suprimir a população, evitando assim prejuízos econômicos à cul-tura. Fungos entomopatogênicos presentes no solo exercem o controle biológico natural, mas em áreas desequilibradas, tais organismos apresentam eficiência parcial.
O uso de sementes tratadas com insetici-das sistêmicos contribui para evitar explosões populacionais. Em áreas com histórico de ocorrência, inseticidas aplicados no sulco de plantio têm apresentado efeito moderado. Mas a medida mais importante é a rotação de culturas, evitando-se o cultivo do algodoeiro por três safras em áreas infestadas com o inseto. A adoção de sistemas de rotação de culturas é de grande importância, tanto do ponto de vista de redução de pragas, doenças e plantas invasoras, como em relação à quali-dade física e química do solo. Lavouras com
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tabela 1 - Plantas com sintomas de ataque de broca-da-raiz de acordo com o tratamento de sementes de algodão brs buriti com diferentes inseticidas. santa helena de goiás, 2007/2008
dose (p.c./100 kg sementes)400g300g500ml
2.000ml750g
-
n. plantas com sintomas*18,75 ab33,50 a26,25 ab7,25 b25,00 ab27,50 ab
26,44
tratamento (i.a.)imidaclopride + tiodicarbe
tiametoxamimidaclopridecarbofuram
acefatotestemunha
C.v.(%)
infestação (%)**6,79 ab11,97 a9,27 ab2,48 b8,23 ab9,75 ab28,05
manejo adequado e esquemas eficientes de rotação de culturas não apresentam problemas com o inseto.
exPerimento Como a evolução da praga tem deixado
várias lavouras afetadas com um baixo ren-dimento na colheita por hectare, tornou-se viável o experimento, pois o controle da praga fará com que seja melhor estudado em sequ-ência. Os prejuízos ocasionados pelo inseto são
maiores porque muitas plantas sadias atacadas podem permanecer no campo, pois ainda não manifestam os sintomas.
O experimento foi instalado na Funda-ção de Apoio à Pesquisa e Desenvolvimento Agropecuário de Goiás (Fundação Goiás) e as observações iniciais de plantas de algodoeiro com sintomas de ataque de broca-da-raiz coincidiram com o início do período de estiagem, quando as plantas com o sistema vascular comprometido demonstraram o estresse ocasionado pela infestação do inseto Figura 1. Avaliações até os 83 DAE (Dias Após a Emergência) mostraram a evolução dos sintomas em cada tratamento.
Ao final do ciclo, o tratamento de sementes com o produto carbofuram (350 TS) em dose recomendada de 2L p.c./100kg de sementes apresentou o me-
O ataque da broca-da-raiz causa prejuízos severos às plantas, com redução no crescimento e produção
nor número de plantas com sintomas de ataque da broca-da-raiz e menor porcen-tagem de infestação, com valores signifi-cativamente inferiores aos verificados no tratamento de sementes com tiametoxam a 300g p.c./100kg de sementes (Tabela 1).
Dentre os produtos testados, nas condi-ções do experimento, carbofuram (350 TS, 2L p.c./100kg de sementes) exerceu o melhor controle de broca da raiz.
O controle cultural através da rotação de culturas e substituição do algodoeiro por outras espécies vegetais por duas ou três safras é altamente recomendável para complementar a supressão populacional da broca-da-raiz.
figura 1 - Plantas com sintomas de ataque de broca-da-raiz de acordo com o trata-mento de sementes de algodão brs buriti (número médio por tratamento). santa helena de goiás, 2007/2008
Vânia Lúcia do Nascimento,Fundação Goiás
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As larvas constroem galerias e concentram suas atividadesna região intermediária, entre a raiz e o caule
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Café
12 Agosto 2012 • www.revistacultivar.com.br
Fase crucial
Tendo em vista a importância eco-nômica e social da cafeicultura, no Brasil e no mundo, diversos estu-
dos são realizados para melhor compreender a cultura e gerar novas tecnologias de produção. Sendo o café uma cultura perene, a produção de mudas e técnicas de plantio para a formação de lavouras produtivas e economicamente viáveis são linhas de pesquisas de extrema importância, pois os erros cometidos nessa fase podem comprometer a produtividade por toda a vida da cultura.
Em Minas Gerais predomina o cultivo da espécie Coffea arabica L., de sequeiro, ou seja,
O período de implantação da lavoura de café é um dos mais importantes para a cultura, principalmente em áreas de sequeiro, onde não há irrigação e a probabilidade de estresses hídricos provocados pela dependência exclusiva
das chuvas é maior. Nesses casos, o uso de polímero hidrorretentor surge como alternativa às situações em que
não há oferta suficiente de água no solo
sem a utilização de irrigação. A implantação de novas lavouras fica, então, condicionada às condições climáticas, sendo este fator de-terminante para o sucesso do plantio, ficando o cafeicultor refém da ocorrência de chuvas, aguardando o momento apropriado para levar as mudas a campo.
No caso de implantação de lavouras de sequeiro, ou seja, sem a utilização da técnica da irrigação, há necessidade de se buscar tecnologias alternativas para que as plantas possam ter o suprimento adequado de água e consequentemente melhor pegamento e crescimento das mudas em campo. Segundo
Silva e Toscani (2000), os polímeros hidror-retentores podem atuar como uma alternativa para situações em que não há oferta de água no solo, tais como estresse hídrico, períodos longos de estiagem etc.
Os polímeros hidrorretentores são capazes de absorver grande quantidade de água e, posteriormente, liberar esta água de forma gradual às plantas. Quando seco, este produ-to possui forma granular e quebradiça e, ao entrar em contato com água, cada grânulo tem seu volume aumentado como uma par-tícula gelatinosa, elástica e macia, absorvendo e armazenando em água muitas vezes o seu próprio peso (Balena, 1998).
A utilização de polímeros hidrorretentores na implantação de lavouras não irrigadas pode ser uma opção para a garantia de água para as plantas num período crítico da cultura que é a implantação em campo, o que pode ser deter-minante para o sucesso do empreendimento. Na cultura do eucalipto, por exemplo, já são utilizados os polímeros hidrorretentores em grande escala, tanto em lavouras irrigadas como em lavouras sem irrigação, pois resulta-dos positivos foram encontrados em pesquisas realizadas e em plantios em campo.
Pesquisadores da Universidade Federal de Lavras têm estudado a utilização do polímero hidrorretentor desde a formação de mudas de cafeeiro (fase de viveiro) até a implantação da lavoura em campo. Trabalhando com mudas de cafeeiro, Vallone et al (2004) estudaram a substituição do substrato convencional, por casca de arroz carbonizada na produção de mudas em tubetes de 120ml, adicionando o polímero hidrorretentor, que nesse caso foi prejudicial no desenvolvimento das mudas. Já Vale et al (2006), trabalhando com a utiliza-ção de polímero hidrorretentor e de matéria orgânica, avaliaram os seus efeitos sobre o “pegamento” e desenvolvimento inicial de mudas de cafeeiro em campo, não obtendo também resultados positivos.
A experiência negativa de Vale et al (2006), com a utilização do polímero sem hidratação, despertou nos pesquisadores a
Polímeros hidrorretentores surgem como alternativa, principalmente em áreas de sequeiro
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dias após a implantação da lavoura, chegando-se à conclusão que a utilização do produto hidratado, incorporado à cova de plantio, na implantação de lavouras cafeeiras, aumenta o crescimento das plantas em campo.
Ainda há muito que se pesquisar, porém, já se vislumbra benefícios que os polímeros poderão proporcionar às lavouras de café, principalmente em condições de estresses hídricos, quando não se pode contar com a irrigação.
necessidade de se testar o produto hidra-tado. Assim, com a experiência acumulada nos trabalhos anteriores, realizou-se um trabalho com polímero hidrorretentor hidratado, dessa vez, em experimento de campo, em uma área comercial de café, no município de Coqueiral, Minas Gerais.
o exPerimento de camPoO experimento teve como objetivo avaliar
os efeitos da aplicação do polímero hidror-retentor, previamente hidratado, em quatro doses, três volumes e dois locais de aplicação para maior suprimento de água às plantas, buscando melhorar o pegamento, bem como o crescimento de mudas de cafeeiro na fase de
implantação da lavoura em campo.Os tratamentos foram constituídos de
quatro doses do polímero hidrorretentor, di-luídas em 400 litros de água, três volumes do polímero hidrorretentor previamente diluído, aplicados por planta e dois locais de aplicação (na cova de plantio ou em uma cova aberta na lateral das mudas plantadas) e um tratamento adicional, como testemunha, sem a utilização do polímero hidrorretentor.
O polímero hidrorretentor utilizado neste trabalho foi o Hydroplan-eb, um copolímero de acrilato de potássio e acrilamida.
Avaliou-se o efeito inicial da aplicação do polímero hidrorretentor em diferentes volumes e diluições, nas plantas de café, 111
Leonardo Miari Pieve,Rubens José Guimarães eGabriel Augusto Silva Amato, Universidade Federal de Lavras
CC
Operação de tratamento e mistura com o solodo polímero hidrorretentor na cova de plantio
Tratamento sem polímero hidrorretentor hidratado(esq.) e com (dir.), cinco dias após o plantio
14 Agosto 2012 • www.revistacultivar.com.br
Na safra 2012/13, estão sendo ofertadas 479 cultivares de milho (dez a menos do que na safra
anterior), sendo 263 materiais convencionais e 216 transgênicos. A dinâmica de renovação das cultivares foi mantida, sendo que 93 novas cultivares foram acrescentadas e 103 deixaram de ser comercializadas.
Das 93 cultivares novas, 39 cultivares representam novos materiais genéticos, sendo cinco convencionais e 34 já lançadas comer-cialmente com algum evento transgênico. As demais 54 cultivares novas são diferentes alternativas em termos de transgenia.
Houve significativo aumento do número de cultivares transgênicas disponíveis no mer-cado (87 novas foram oferecidas no mercado, substituindo 42 cultivares transgênicas que deixaram de ser comercializadas). Por outro lado, entre as cultivares convencionais apenas seis novas entraram no mercado, enquanto 61 deixaram de ser comercializadas.
Esses dados foram obtidos diretamente das empresas produtoras de sementes de milho, em materiais de divulgação e promo-ção das empresas do ramo, como boletins e
fôlderes das cultivares de milho distribuídas gratuitamente, e de outras fontes disponíveis, como a Abrasem, e no Zoneamento Agrícola. Para facilitar a compreensão, uma análise deve ser realizada separadamente, uma vez que a maioria das cultivares transgênicas possui também uma versão convencional.
Considerando todas as cultivares (trans-gênicas e convencionais), 60,96% são híbridos simples, 21,50% são híbridos triplos, 10,23% são híbridos duplos e 7,31% são variedades. Predominam as cultivares de ciclo precoce (70,98%), seguidas pelas cultivares de ciclo superprecoce ou hiperprecoce (22,33%). As cultivares de ciclo semiprecoce ou normais representam apenas 6,69%.
Dentre as cultivares transgênicas, 78,24% são híbridos simples e o restante (21,76%) é híbrido triplo.
Dentre as cultivares convencionais, 46,77% são híbridos simples, 21,29% são híbridos triplos, híbridos duplos representam 17,49% das opções e as variedades, assim como uma cultivar “Top cross” e dois híbridos intervarietais, representam o restante.
Além da produção de grãos, há indicação
Oferta renovadaPara a safra 2012/13 os produtores brasileiros terão disponíveis 479
cultivares de milho. Desse total, 216 materiais são transgênicos e 263 convencionais. Também foram incluídas 93 cultivares novas no mercado
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Aproximadamente 75% das cultivares transgênicas apresentam ciclo precoce, 22,68% são superprecoces e apenas 2,32% são semiprecoces.
As cultivares, convencionais ou transgêni-cas, que estão no comércio na safra 2012/13 e suas principais características e recomen-dações estão listadas nas Tabelas 1. Também é muito importante o conhecimento do comportamento das cultivares com relação às doenças. Na Tabela 2 são apresentadas infor-mações sobre o comportamento das cultivares com relação às principais doenças, tais como: fusariose, ferrugem-comum (Puccinia sorghi), ferrugem-branca (Physopella zea), ferrugem-polisora (Puccinea polysora), mancha-branca (etiologia indefinida), helmintosporiose (Hel-minthosporium turcicum, Helminthosporium maydis), enfezamento, cercosporiose e doenças do colmo e dos grãos. CC
de cultivares para produção de silagem de planta inteira, silagem de grãos úmidos e produção de milho verde. As características descritas nas Tabelas 1 e 2 são mais adequadas para cultivares de milho para a produção de grãos e de silagem. Para as cultivares de milho de uso especial, como canjica, pipoca, doce e para a indústria de amido, o agricultor deverá verificar outras características importantes, de acordo com as exigências do consumidor ou da indústria processadora.
Cultivares transgêniCasNa safra atual, verifica-se mudança signifi-
cativa no perfil das cultivares ofertadas. As cul-tivares transgênicas, atualmente no mercado, são resultantes de cinco eventos transgênicos para o controle de lagartas: o evento TC 1507, marca Herculex I; o evento MON 810, marca registrada YieldGard; o evento MON 89034 YieldGard VT PRO; o evento Bt11 Agrisure TL; o evento MIR162, TL VIP e dois eventos transgênicos que conferem resistência ao her-bicida glifosato aplicado em pós-emergência: o NK603, marca registrada Roundup Ready, e o GA 21 –TG. Além disto, existe a tecnologia Liberty Link de tolerância a herbicidas formu-lados com glufosinato de amônio presente nos milhos Herculex I.
Existem no mercado 168 cultivares de milho Bt, isto é, resistentes a insetos da ordem lepidóptera:
54 cultivares com o evento VT PRO;54 cultivares com o evento Herculex I 35 cultivares com o evento YieldGard; 18 cultivares com o evento Agrisure
TL e 4 cultivares com o evento TL VIP; 4 cultivares com os eventos Herculex I e
YieldGard. Existem 38 cultivares transgênicas para,
simultaneamente, o controle de lagartas e com resistência aos herbicidas glifosato e/ou glufosinato de amônio aplicados em pós-emergência do milho:
12 cultivares com os eventos VT PRO, Herculex I e Roundup Ready;
10 cultivares com os eventos VT PRO e Roundup Ready;
9 cultivares com os eventos Herculex I e Roundup Ready;
2 cultivares com os eventos YieldGard e Roundup Ready;
2 cultivares com os eventos Herculex I, YieldGard e Roundup Ready;
2 cultivares com os eventos Agrisure TL, TL VIP e GA21;
1 cultivar com os eventos Agrisure TL e GA21.
Existem, ainda, nove cultivares transgê-nicas com resistência ao herbicida glifosato aplicado em pós-emergência do milho.
Das cultivares transgênicas, 136 cultivares (62,96%) apresentam versões convencionais, não transgênicas, que deveriam ser utilizadas preferencialmente nas áreas de refúgio.
José Carlos Cruz,Luciano Rodrigues Queiroz eIsrael Alexandre Pereira Filho,Embrapa Milho e Sorgo
Queiroz, Cruz e Pereira Filho abordam características agronômicas das cultivares de milho, resistência a pragas e doenças e adaptabilidade às regiões de cultivo
16 Agosto 2012 • www.revistacultivar.com.br
tabela 1 - características agronômicas das cultivares de milho disponíveis no mercado na safra 2012/13cultivar
ag 1051ag 122ag 2040ag 4051ag 5011
ag 5011 Ygag 5030 Yg
ag 5055ag 5050 Pro
ag 6018ag 6018 Yg
ag 6020ag 6040ag 7000
ag 7000 rr2ag 7000 Yg
ag 7000 Ygrr2ag 7000 Proag 7000 Pro2
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ag 8011ag 8011 Ygag 8011 Pro
ag 8021ag 8021 Ygag 8021 Pro
ag 8025ag 8025 rr2ag 8025 Pro
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ag 9010ag 9010 Ygag 9010 Pro
ag 9020ag 9020 Ygag 9020 Pro
ag 9040ag 9040 Yg
ag 9045ag 9045 rr2ag 9045 Proag 8061 Ygag 8061 Proag 8041 Ygag 8041 Proag 8022 Ygag 8022 Proag 7098 Proag 7098 Pro2ag 8544 Proag 9030 Proag 8676 Proag 8580 Pro
dKb 175 dKb 175 Pro
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dKb 240dKb 240 Yg
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Época de Plantio
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c/n/t/sc/n/sc/n/sc/nc/n
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c/n/t/s
uso
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g/spi/Mvg/sPig/sPigrÃosgrÃosgrÃosgrÃosgrÃosgrÃosgrÃosgrÃosgrÃosgrÃosgrÃosgrÃosgrÃosgrÃosgrÃosgrÃosgrÃosgrÃosgrÃosgrÃosgrÃosgrÃosgrÃosgrÃosgrÃosgrÃosgrÃosgrÃosgrÃosgrÃosgrÃosgrÃosgrÃosgrÃosgrÃosgrÃosg/sgug/sgug/sgugrÃosgrÃosgrÃosgrÃosgrÃosgrÃosgrÃosgrÃosgrÃosgrÃosgrÃosgrÃosgrÃosgrÃosgrÃosgrÃosgrÃosgrÃosgrÃosgrÃosgrÃosgrÃosg/sgug/sgug/sgug/sgugrÃosgrÃos
cor do grãoam
am/aLam/aL
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densidade (Plantas/ha)
45-5050-5550-5545-5050-5550-5555-7050-6050-6055-6555-6555-6055-6055-6055-6055-6055-6055-6055-6055-6555-6555-6555-6560-7060-7560-7550-6050-6050-6065-7565-7565-7555-6060-7055-6055-6055-6055-6055-6065-7565-7565-7570-8070-8070-8065-7565-7565-7065-7065-7060-6560-7065-7565-7560-7060-7060-6560-6550-5565-7565-7565-7565-7565-7555-6555-6565-7570-8070-8070-8070-8065-7565-75
textura do grão
dentadosmdentsmdurodentadodentadodentadosmdurosmdurosmduro
duroduroduroduro
smdurosmdurosmdurosmdurosmdurosmdurosmdurosmdurosmdurosmdurodentadodentadodentadosmdentsmdentsmdentdentadodentadodentado
duroduroduroduroduroduroduroduroduroduro
dentadodentadodentado
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duroduro
smdentsmdentsmdentsmdurodentadosmdentsmdurosmdurosmdurosmdurosmdurodentadodentadodentadodentadosmdurosmduro
resistência acamamento
ammaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaammmaaaaammmmmaaaaaaaaaaaaammaaaamaaaaaaaaaaaaaa
altura espiga (m)
1,601,301,301,401,301,301,201,251,251,101,101,101,051,151,151,151,151,151,151,301,301,301,301,201,201,201,301,301,301,301,301,301,151,151,201,201,201,201,201,001,001,001,151,151,151,051,051,201,201,201,241,241,301,301,341,341,301,301,201,051,31,31,151,151,301,301,201,201,201,201,201,201,00
altura Planta (m)
2,602,402,502,502,302,302,352,302,302,202,202,102,052,102,102,102,102,102,102,302,302,302,302,252,252,252,302,302,302,302,302,302,202,202,302,302,302,302,302,002,002,002,152,152,152,102,102,202,202,202,652,652,302,302,332,332,302,302,152,002,302,302,202,202,302,302,302,252,252,252,252,251,90
nível tecnologia
m/amm
m/aaaaaaaamaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
região de adaptação
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empresa
sementes agroceressementes agroceressementes agroceressementes agroceressementes agroceressementes agroceressementes agroceressementes agroceressementes agroceressementes agroceressementes agroceressementes agroceressementes agroceressementes agroceressementes agroceressementes agroceressementes agroceressementes agroceressementes agroceressementes agroceressementes agroceressementes agroceressementes agroceressementes agroceressementes agroceressementes agroceressementes agroceressementes agroceressementes agroceressementes agroceressementes agroceressementes agroceressementes agroceressementes agroceressementes agroceressementes agroceressementes agroceressementes agroceressementes agroceressementes agroceressementes agroceressementes agroceressementes agroceressementes agroceressementes agroceressementes agroceressementes agroceressementes agroceressementes agroceressementes agroceressementes agroceressementes agroceressementes agroceressementes agroceressementes agroceressementes agroceressementes agroceressementes agroceressementes agroceressementes agroceressementes agroceressementes agroceres
dekalbdekalbdekalbdekalbdekalbdekalbdekalbdekalbdekalbdekalbdekalb
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12345678910111213141516171819202122232425262728293031323334353637383940414243444546474849505152535455565758596061621234567891011
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17www.revistacultivar.com.br • Agosto 2012
codcultivar
121314151617181920212223242526272829301234567891011121314151617181920212223242526272829303132333435363738394041424344454647484950515253545556
cultivar
dKb 315dKb 330
dKb 330 YgdKb 350
dKb 350 YgdKb 350 Pro
dKb 370dKb 390
dKb 390 YgdKb 390 Yg rr2
dKb 390 ProdKb 390 Pro2dKb 393 Pro
dKb 399dKb 399 ProdKb 566 Pro
dKb 615dKb 789dKb 979P 32r22
P 32r22 hP 1630
P 1630 hP 32r48
P 32r48 hP 30P70
P 30P70 hP 3340
P 3340 hP 30f53
P 30f53 rP 30f53 hP 30f53 hrP 30f53 eP 30K75
P 30K75 YP 30K64
P 30K64 hP 3021
P 3021 YP 30f35
P 30f35 rP 30f35 hP 30f35 hr
P 30s31P 30s31 hP 30b39
P 30b39 YP 30b39 hP 30b39 hr
P 30f36P 30f36 hP 30r50
P 30r50 hP 30K73
P 30K73 hP 30b30 hP 30f87
P 30b88 **P 30f90
P 30f90 hP 3862
P 3862 hP 3646
P 3646 hP 4285
P 4285 hP 3989P 2530
P 3161 hP 3431 hP 3340 YhP 30f53 Yh
P 30r50 YhrP 30K73 Yhr
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ciclo
sPsPsPPPPPPPPPP
smPsmPsmP
PsPPPsPsPsPsPsPsPsPsPsPsPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPsPsPsPsPPPP
graus/ dias815810811860860860845870870870870870950950950840810900855
121 dias121 dias115 dias115 dias127 dias127 dias132 dias132 dias130 dias130 dias130 dias130 dias130 dias130 dias130 dias135 dias135 dias140 dias140 dias135 dias135 dias140 dias140 dias140 dias140 dias140 dias140 dias140 dias140 dias140 dias140 dias140 dias140 dias135 dias135 dias138 dias138 dias135 dias140 dias140 dias140 dias140 dias138 dias138 dias135 dias135 dias120 dias120 dias135 dias123 dias128 dias125 dias130 dias130 dias135 dias138 dias
Época de Plantioc/n/t
c/n/t/sc/n/t/sc/n/t/sc/n/t/sc/n/t/sc/n/s
c/n/t/sc/n/t/sc/n/t/sc/n/t/sc/n/t/sn/t/sn/t/sn/t/s
c/n/t/sn/t/s
c/n/t/sc/n/t/s
nnnnnn
n/sn/sn/snnnnnn
n/t/sn/t/s
nn
n/t/sn/t/sn/sn/sn/sn/sn/sn/snnnnnnnn
n/sn/sn
n/sn/sn/sn/sn/sn
n/sn/sn/sn/snn
n/sn/snnn
n/s
uso
grÃosg/sgug/sgugrÃosgrÃosgrÃosgrÃosgrÃosgrÃosgrÃosgrÃosgrÃosgrÃosgrÃosgrÃos
g/sPi/sgugrÃosgrÃosgrÃos
g/sPi/sgug/sPi/sgu
grÃosgrÃosgrÃosgrÃosgrÃosgrÃosg/sgug/sgugrÃosgrÃosgrÃosgrÃosi.amidogrÃosgrÃosgrÃosgrÃosgrÃosgrÃosgrÃosgrÃosgrÃosgrÃosg/sPig/sPig/sPig/sPig/sPig/sPig/sgug/sgugrÃosgrÃosgrÃosgrÃosgrÃosgrÃosgrÃosg/sPig/sPig/sPig/sPigrÃosgrÃosg/sPig/sPig/sPi
g/sPi/sgug/sPi/sgug/sPi/sgu
g/sgugrÃosgrÃosgrÃos
cor do grãoaL
am/aLam/aL
aLaLaL
am/aLam/aLam/aLam/aLam/aLam/aL
aLaLaLamaL
am/aLaLamamamamsisiamamsisiaLaLaLaLaLaLaLaLaLaLaLaLaLaLaLaLaLaLaL
am/aLam/aL
aLaLaLam
am/aLam/aL
aLaLsiamamamam
am/aLam/aLam/aLam/aL
amam/aLam/aLam/aL
siaLam
am/aL
densidade (Plantas/ha)
65-7065-7565-7560-7065-7065-7065-7055-6560-6560-6560-6560-6560-6560-6560-6555-6060-7065-7060-7050-6550-6550-6550-6550-6550-6555-6555-6850-6550-6055-7260-8060-8060-8055-7255-7255-7255-7255-7255-7255-7255-7255-7255-7255-7255-7255-7255-7255-7255-6555-6560-8060-8060-8060-8050-6550-65
6055-6550-6550-6550-6555-6555-6555-6555-6555-6555-6555-6560-6560-6560-6550-6060-8060-8050-65
textura do grãosmdurosmdentsmdentsmdurosmdurosmdurosmdurosmdurosmdurosmdurosmdurosmdurosmdurosmdurosmdurosmdentduro
smdurosmdurosmdurosmdurosmmoLesmmoLesmdurosmdurosmdurosmduro
duroduro
smdurosmdurosmdurosmdurosmdurosmdurosmdurosmdurosmdurosmdurosmdurosmdurosmdurosmdurosmdurosmdurosmdurosmdurosmdurosmdurosmdurosmdurosmdurosmdurosmdurosmdurosmdurosmduro
duroduroduroduro
smdurosmdurosmdurosmduro
duroduro
smdurosmdurosmdurosmduro
durosmdurosmdurosmduro
resistência acamamento
aaaaaaaaaaaammmaaaammmmmmbbabbaaabaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
msmsaaaasisiammmbaaa
altura espiga (m)
1,201,101,101,201,201,201,351,251,251,251,251,251,301,301,301,201,151,201,10
1,1 a 1,251,1 a 1,251,1 a 1,251,1 a 1,25
1,10 a 1,201,10 a 1,201,40 a 1,501,40 a 1,501,35 a 1,451,35 a 1,451,10 a 1,201,10 a 1,201,10 a 1,201,10 a 1,201,10 a 1,201,25 a 1,351,25 a 1,351,4 a 1,61,4 a 1,61,3 a 1,41,3 a 1,41,4 a 1,551,4 a 1,551,4 a 1,551,4 a 1,551.5 a 1.61.5 a 1.61,3 a 1,41,3 a 1,41,3 a 1,41,3 a 1,4
1,25 a 1,351,25 a 1,351.2 a 1.351.2 a 1.351,30 a 1,501,30 a 1,501,30 a 1,401,35 a 1,551,35 a 1,551,40 a 1,501,40 a 1,501,40 a 1,501,40 a 1,501,30 a 1,401,30 a 1,40
1,31,3
1,4 a 1,551,1 a 1,251,35 a 1,451,1 a 1,251,35 a 1,451,10 a 1,201.2 a 1.351,30 a 1,50
altura Planta (m)
2,402,102,102,202,202,202,602,202,202,202,202,202,402,402,402,302,202,302,20
2,7 a 2,852,7 a 2,852,7 a 2,852,7 a 2,85
2,70 a 2,802,70 a 2,802,80 a 2,952,90 a 3,102,80 a 2,902,80 a 2,902,60 a 2,802,60 a 2,802,60 a 2,802,60 a 2,802,60 a 2,802,75 a 2,852,75 a 2,853,10 a 3,303,10 a 3,302,8 a 2,92,8 a 2,92,9 a 3,22,9 a 3,22,9 a 3,22,9 a 3,23.0 a 3.23.0 a 3.2
2,90 a 3,102,90 a 3,102,90 a 3,102,90 a 3,102,70 a 2,852,70 a 2,852.6 a 2.92.6 a 2.92,80 a 3,02,80 a 3,02,80 a 3,02,80 a 3,02,80 a 3,02,90 a 3,102,90 a 3,102,90 a 3,102,90 a 3,102,80 a 3,002,80 a 3,00
33
2,9 a 3,22,7 a 2,852,80 a 2,902,4 a 2,6
2,80 a 2,902,60 a 2,802.6 a 2.92,80 a 3,0
nível tecnologia
aaaaaaaaaaaaaaa
m/aa
m/aa
m/a e am/a e am/a e am/a e am/a e am/a e am/a e am/a e am/a e am/a e a
aaaaa
m/a e am/a e a
aa
m/a e am/a e a
aaaa
m/a e am/a e am/a e am/a e am/a e am/a e am/a e am/a e a
aa
m/a e am/a e a
m/am/am/a
m/a e am/a e am/a e am/a e am/a e am/a e am/a e am/a e a
am/a e am/a e am/a e am/a e a
aa
m/a e a
região de adaptação
suL,co, se, ne, rosuL,co, se, ne, rosuL,co, se, ne, rosuL,co, se, ne, ro
suL,co, se, ne, ro, acsuL,co, se, ne, ro, ac
suL,co, se, ne, rosuL,co, se, ne, ro, acsuL,co, se, ne, ro, acsuL,co, se, ne, ro, acsuL,co, se, ne, ro, acsuL,co, se, ne, ro, ac
co,se, ne roco,se, ne roco,se, ne rosuL e mg e sP
suL,co, se, ne, rosuL,co, se, ne, ro, acsuL,co, se, ne, ro, ac
suL e mg, sP e mssuL e mg, sP e ms
suL e sP, ms, mt, go e dfsuL e sP, ms, mt, go e df
suL, sP e mssuL, sP, mg, ms e go
suL, se, co, ne e to, ro, rrsuL, se, co, ne e to, ro, rrsuL, se, co, ne e to, ro, rrsuL, se, co, ne e to, ro, rr
suL, se, co, ne e to, ro, rr, acsuL, se, co, ne e to, ro, rr, acsuL, se, co, ne e to, ro, rr, acsuL, se, co, ne e to, ro, rr, acsuL, se, co, ne e to, ro, rr, ac
suL, se, co, ne e to, ro, rrsuL, se, co, ne e to, ro, rrsuL, se, co, ne e to, ro, rrsuL, se, co, ne e to, ro, rrsuL, se, co, ne e to, ro, rrsuL, se, co, ne e to, ro, rr
suL, se, co, ne e to, ro, rr, acsuL, se, co, ne e to, ro, rr, acsuL, se, co, ne e to, ro, rr, acsuL, se, co, ne e to, ro, rr, ac
suL, se, co, ne e to, ro, rrsuL, se, co, ne e to, ro, rrsuL e sP, mg, go, df, ms, ba
suL, se, co e ba, to, Pi, ma, Pe, aL,ce, se, Pa, ro, rr, acsuL, se, co e ba, to, Pi, ma, Pe, aL,ce, se, Pa, ro, rr, acsuL, se, co e ba, to, Pi, ma, Pe, aL,ce, se, Pa, ro, rr, ac
suL, se, co e ba, to, Pi, ma, Pe, aL,ce, se, Pa, ro, rrsuL, se, co e ba, to, Pi, ma, Pe, aL,ce, se, Pa, ro, rr
suL e sP, mg, go, df, ms, basuL e sP, mg, go, df, ms, ba
suL, se, co e ba, to, Pi, ma, Pe, aL,ce, se, Pa, ro, rr, acsuL, se, co e ba, to, Pi, ma, Pe, aL,ce, se, Pa, ro, rr, ac
suL, se, co e ba, to, Pi, ma, Pe, aL,ce, se, Pa, ro, rrsuL, se, co e ba, to, Pi, ma, Pe, aL,ce, se, Pa, ro, rr, acsuL, se, co e ba, to, Pi, ma, Pe, aL,ce, se, Pa, ro, rr, acsuL, se, co e ba, to, Pi, ma, Pe, aL,ce, se, Pa, ro, rr, acsuL, se, co e ba, to, Pi, ma, Pe, aL,ce, se, Pa, ro, rr, ac
suL, se,co e ba, to, Pi, ma, Pe, aL, ce, se, Pa, ro, rrsuL, se,co e ba, to, Pi, ma, Pe, aL, ce, se, Pa, ro, rrsuL, se,co e ba, to, Pi, ma, Pe, aL, ce, se, Pa, ro, rrsuL, se,co e ba, to, Pi, ma, Pe, aL, ce, se, Pa, ro, rrsuL, se,co e ba, to, Pi, ma, Pe, aL, ce, se, Pa, ro, rrsuL, se,co e ba, to, Pi, ma, Pe, aL, ce, se, Pa, ro, rr
suL, sP, mt e gosuL
suL, se, ms, mt, gosuL, se, ms, mt, go
suL, se, co, ne e to, ro, rrsuL, se, co, ne e to, ro, rr, ac
suL e sP, mg, go, df, ms, basuL, se, co e ba, to, Pi, ma, Pe, aL,ce, se, Pa, ro, rr, ac
empresa
dekalbdekalbdekalbdekalbdekalbdekalbdekalbdekalbdekalbdekalbdekalbdekalbdekalbdekalbdekalbdekalbdekalbdekalbdekalb
du Pont do brasil s.adu Pont do brasil s.adu Pont do brasil s.adu Pont do brasil s.adu Pont do brasil s.adu Pont do brasil s.adu Pont do brasil s.adu Pont do brasil s.adu Pont do brasil s.adu Pont do brasil s.adu Pont do brasil s.adu Pont do brasil s.adu Pont do brasil s.adu Pont do brasil s.adu Pont do brasil s.adu Pont do brasil s.adu Pont do brasil s.adu Pont do brasil s.adu Pont do brasil s.adu Pont do brasil s.adu Pont do brasil s.adu Pont do brasil s.adu Pont do brasil s.adu Pont do brasil s.adu Pont do brasil s.adu Pont do brasil s.adu Pont do brasil s.adu Pont do brasil s.adu Pont do brasil s.adu Pont do brasil s.adu Pont do brasil s.adu Pont do brasil s.adu Pont do brasil s.adu Pont do brasil s.adu Pont do brasil s.adu Pont do brasil s.adu Pont do brasil s.adu Pont do brasil s.adu Pont do brasil s.adu Pont do brasil s.adu Pont do brasil s.adu Pont do brasil s.adu Pont do brasil s.adu Pont do brasil s.adu Pont do brasil s.adu Pont do brasil s.adu Pont do brasil s.adu Pont do brasil s.adu Pont do brasil s.adu Pont do brasil s.adu Pont do brasil s.adu Pont do brasil s.adu Pont do brasil s.adu Pont do brasil s.adu Pont do brasil s.adu Pont do brasil s.a
transgênica/convencionalconvencionalconvencionaltransgênicaconvencionaltransgênicatransgênicaconvencionalconvencionaltransgênicatransgênicatransgênicatransgênicatransgênicaconvencionaltransgênicatransgênicaconvencionalconvencionalconvencionalconvencionaltransgênicaconvencionaltransgênicaconvencionaltransgênicaconvencionaltransgênicaconvencionaltransgênicaconvencionaltransgênicatransgênicatransgênicaconvencionalconvencionaltransgênicaconvencionaltransgênicaconvencionaltransgênicaconvencionaltransgênicatransgênicatransgênicaconvencionaltransgênicaconvencionaltransgênicatransgênicatransgênicaconvencionaltransgênicaconvencionaltransgênicaconvencionaltransgênicatransgênicaconvencionaltransgênicaconvencionaltransgênicaconvencionaltransgênicaconvencionaltransgênicaconvencionaltransgênicaconvencionalconvencionaltransgênicatransgênicatransgênicatransgênicatransgênicatransgênica
18 Agosto 2012 • www.revistacultivar.com.br
codcultivar
575859606162636465666768697071721234567891011121314151617181920212223242526272829303132333435363738394041424344123456789101112131415
cultivar
P 30f35 YhP 3862 Yhbg 7049
bg 7049 hbg 7060
bg 7060 Ybg 7060 hbg 7060 hrbg 7051 hbg 7055 hbg 7055bg 7032
bg 7032 hbg 7046
bg 7061 hbg 7065 h
attacKattacK tLcargo
ceLeron tLdefender
defender tLfaster
faster tLferoZ
fÓrMulafÓrMula tl
garragarra tL
garra tl vipimPacto
imPacto tLiMpaCto vipmaximus
maximus tLMaXiMus tl vipmaximus tL tgMaXiMus vip3
omegaomega tL
PentaPenta tL
Premium fLexPremium fLex tL
sommasomma tL
sPrintsPrint tLstatus
status tLstatus vipstatus vip3suPeris tLsW3949 tL
torKtorK tLtraKtortrucK
trucK tLdoce troPicaL
2a1062a106hr2a120hx
2a5502a550hx2b433
2b433hx2b433PW2b512hx2b512PW
2b5872b587hx2b587PW2b604hx2b604PW
transgênica/convencionaltransgênicatransgênicaconvencionaltransgênicaconvencionaltransgênicatransgênicatransgênicatransgênicatransgênicaconvencionalconvencionaltransgênicaconvencionaltransgênicatransgênicaconvencionaltransgênicaconvencionaltransgênicaconvencionaltransgênicaconvencionaltransgênicaconvencionalconvencionaltransgênicaconvencionaltransgênicatransgênicaconvencionaltransgênicatransgênicaconvencionaltransgênicatransgênicatransgênicatransgênicaconvencionaltransgênicaconvencionaltransgênicaconvencionaltransgênicaconvencionaltransgênicaconvencionaltransgênicaconvencionaltransgênicatransgênicatransgênicatransgênicatransgênicaconvencionaltransgênicaconvencionalconvencionaltransgênicaconvencionalconvencionaltransgênicatransgênicaconvencionaltransgênicaconvencionaltransgênicatransgênicatransgênicatransgênicaconvencionaltransgênicatransgênicatransgênicatransgênica
tipo
hshshthththththththththshshshtht
hsmhsmhdhs
hsmhsmhsmhsmhdhshshthththshshshshshshshs
hsmhsmhshshshs
hsmhsmhshshshshshshshshshshd
hsmhsmhs
hsmhsmhshshshthththththshshs
hsmhsm
ciclo
PPPPPPPPsPPPPPPsPsPPPPsPPPsPsPPsPsPPPPPPPPPPPPPPPPPPPP
hPhPPPPPP
hPPPPPPsPhPhPhPPPsPsPsPPPPPPPP
graus/ dias
140 dias138 dias140 dias140 dias135 dias135 dias135 dias135 dias127 dias135 dias135 dias135 dias135 dias135 dias128 dias125 dias
860860890sisisisisisisisi
870870870895895895890890890890890sisi
870870870870895895800800sisisisisisi
860860850sisisi
760760790825825840840840840840815815815848848
Época de Plantio
n/sn
n/sn/snnnnn
n/sn/sn/sn/sn/sn/sn/snn
c/n/t/sc/n
c/n/sc/n/sc/nc/n
c/n/t/sc/nc/n
n/t/sn/t/sn/t/s
c/n/t/sc/n/t/sc/n/t/sc/n/sc/n/sc/n/sc/n/sc/n/sn/t/sn/t/sc/n/sc/n/sc/nc/n
n/t/sn/t/sc/nc/nc/nc/nc/nc/nc/n
cnn
n/tc/n/sc/n/s
nc/sc/sc/n
c/n/tc/n/t
c/n/t/sc/n/t/sc/n/t/sc/n/t/sc/n/t/sc/n/t/sc/n/t/sc/n/t/sc/n/t/sc/n/t/s
uso
grÃosg/sPig/sPig/sPig/sPig/sPig/sPig/sPig/sPig/sPig/sPig/sPig/sPig/sPi
g/sPi/sgug/sPi/sgu
g/sPig/sPig/sPigrÃosgrÃosgrÃosgrÃosgrÃosgrÃosgrÃosgrÃosgrÃosgrÃosgrÃosg/sPig/sPig/sPig/sPig/sPig/sPig/sPig/sPigrÃosgrÃosgrÃosgrÃosg/sgug/sgugrÃosgrÃosgrÃosgrÃosgrÃosgrÃosgrÃosgrÃosgrÃosgrÃosgrÃosgrÃosgrÃosgrÃosgrÃos
m. doceg/sPig/sPig/sPigrÃosgrÃosg/sPig/sPig/sPig/sPig/sPigrÃosgrÃosgrÃosg/sPig/sPi
cor do grãoaLamaLaLaLaLaLaLamaLaL
am/aLam/aLam/aLam/aLam/aL
aLaLaLaL
am/aLam/aL
aLaLaLaLaLaLaLaLaLaLaLaLaLaLaLaLaLaLaLaLaLaLLrLraLaLaLaLaLaLaLaLLrLrLraLaLam
am/aLam/aL
aLaLaL
am/aLam/aLam/aL
aLaL
am/aLam/aLam/aL
aLaL
densidade (Plantas/ha)
55-7255-6550-6550-6550-6550-6550-6550-6550-6555-6555-6555-6555-6555-6560-6560-65
5555
55-6060-6560-6560-6560-6560-6560-6560-6560-65
606060
55-6055-6055-6055-6555-6555-6555-6555-6560-7060-7055-6555-6560-6560-6555-6555-6555-6555-6560-7060-7060-7060-7060-7060-7055-6055-60
5560-6560-65
si60-65/50-5560-65/50-55
60-6560-75/50-5560-70/50-5560-65/50-5560-65/45-5560-65/45-5560-65/45-5560-65/45-5560-70/50-5560-70/50-5560-70/50-5560-65/45-5060-65/45-50
textura do grãosmdurosmdurosmdurosmdurosmdurosmdurosmdurosmdurosmdurosmdurosmdurosmdurosmdurosmdurosmdurosmduro
duroduroduroduroduroduroduroduroduroduroduroduroduroduroduroduroduroduroduroduroduroduroduroduroduroduro
smdurosmduro
duroduroduroduroduroduroduroduroduroduroduroduroduroduroduro
sismdentsmdentsmdurosmdurosmdurosmdentsmdentsmdentsmdurosmdurosmdentsmdentsmdentsmdurosmduro
resistência acamamento
aaaaaaaamaaaaammmmaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaammaaasimmmaaaaaaaaaaaa
altura espiga (m)1,4 a 1,551,40 a 1,501,4 a 1,551,4 a 1,55
1,30 a 1,401,30 a 1,401,30 a 1,401,30 a 1,401,10 a 1,201,30 a 1,501,30 a 1,501,30 a 1,501,30 a 1,501,30 a 1,501,35 a 1,451,1 a 1,25
1,331,331,301,131,201,201,261,261,261,131,131,301,301,301,241,241,241,281,281,281,281,281,351,351,181,181,121,121,201,201,171,171,331,331,331,331,331,171,301,301,191,241,24si
1,061,061,101,101,101,101,101,101,301,301,051,051,051,251,25
altura Planta (m)2,9 a 3,2
2,90 a 3,102,9 a 3,22,9 a 3,22,80 a 3,02,80 a 3,02,80 a 3,02,80 a 3,0
2,70 a 2,803,00 a 3,203,00 a 3,203,00 a 3,203,00 a 3,203,00 a 3,202,80 a 2,902,4 a 2,6
2,192,192,352,222,202,202,482,482,482,222,222,232,232,232,462,462,462,472,472,472,472,472,482,482,072,072,102,102,202,202,092,092,332,332,332,332,332,092,312,312,102,462,46si
2,102,102,152,002,002,102,102,102,302,302,052,052,052,252,25
nível tecnologia
am/a e am/a e mm/a e mm/a e mm/a e mm/a e mm/a e mm/a e am/a e mm/a e mm/a e mm/a e mm/a e mm/a e am/a e a
m/am/amammaaaaa
m/am/am/a
aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaammmsiaa
m/a e aaa
m e m/am e m/am e m/am e m/am e m/a
a a a
m/am/a
região de adaptação
suL, se, co, ne e to, ro, rr, acsuL, se,co e ba, to, Pi, ma, Pe, aL, ce, se, Pa, ro, rrsuL, se,co e ba, to, Pi, ma, Pe, aL, ce, se, Pa, ro, rrsuL, se,co e ba, to, Pi, ma, Pe, aL, ce, se, Pa, ro, rr
suL, co e sP, mg, basuL e sP, mg, go, df, ms, basuL e sP, mg, go, df, ms, basuL e sP, mg, go, df, ms, ba
suL e sP, ms, mt, go e dfsuL, se,co e ba, to, Pi, ma, Pe, aL, ce, se, Pa, ro, rrsuL, se,co e ba, to, Pi, ma, Pe, aL, ce, se, Pa, ro, rrsuL, se,co e ba, to, Pi, ma, Pe, aL, ce, se, Pa, ro, rrsuL, se,co e ba, to, Pi, ma, Pe, aL, ce, se, Pa, ro, rrsuL, se,co e ba, to, Pi, ma, Pe, aL, ce, se, Pa, ro, rr
suL, se, ms, mt, gosuL, se, ms, mt, go
suL e mssuL e ms
suL ,co e sesuL, sP (sul), ms (sul)
brasiLbrasiL
suL e mssuL e ms
suL ,co, se e ba,ma,PisuL, co, sP (sul), ms (sul)suL, co, sP (sul), ms (sul)
suL ,co e sesuL ,co e sesuL ,co e sesuL ,co e sesuL ,co e sesuL ,co e sesuL ,co e sesuL ,co e sesuL ,co e sesuL ,co e sesuL ,co e sesuL ,co e sesuL ,co e se
suL e sP(sul) e ms(sul)suL e sP(sul) e ms(sul)
suL e mssuL e ms
suL ,co e sesuL ,co e se
suL e sP(sul) e ms(sul)suL e sP(sul) e ms(sul)
suL ,co e sesuL ,co e sesuL ,co e sesuL ,co e se
suLsuL
suL ,co, se e ba,ma,PisuL ,co, se e ba,ma,PisuL ,co, se e ba,ma,Pi
co, seco, se
centro-suLsul do brasil e regiões tropical alta sul do brasil e regiões tropical alta
sul do brasil, demais regiões sob consultasul do brasil, região tropical alta e tropical de transiçãosul do brasil, região tropical alta e tropical de transição
brasilbrasilbrasilbrasilbrasilbrasilbrasilbrasilbrasilbrasil
empresa
du Pont do brasil s.adu Pont do brasil s.adu Pont do brasil s.adu Pont do brasil s.adu Pont do brasil s.adu Pont do brasil s.adu Pont do brasil s.adu Pont do brasil s.adu Pont do brasil s.adu Pont do brasil s.adu Pont do brasil s.adu Pont do brasil s.adu Pont do brasil s.adu Pont do brasil s.adu Pont do brasil s.adu Pont do brasil s.asyngenta seeds Ltdasyngenta seeds Ltdasyngenta seeds Ltdasyngenta seeds Ltdasyngenta seeds Ltdasyngenta seeds Ltdasyngenta seeds Ltdasyngenta seeds Ltdasyngenta seeds Ltdasyngenta seeds Ltdasyngenta seeds Ltdasyngenta seeds Ltdasyngenta seeds Ltdasyngenta seeds Ltdasyngenta seeds Ltdasyngenta seeds Ltdasyngenta seeds Ltdasyngenta seeds Ltdasyngenta seeds Ltdasyngenta seeds Ltdasyngenta seeds Ltdasyngenta seeds Ltdasyngenta seeds Ltdasyngenta seeds Ltdasyngenta seeds Ltdasyngenta seeds Ltdasyngenta seeds Ltdasyngenta seeds Ltdasyngenta seeds Ltdasyngenta seeds Ltdasyngenta seeds Ltdasyngenta seeds Ltdasyngenta seeds Ltdasyngenta seeds Ltdasyngenta seeds Ltdasyngenta seeds Ltdasyngenta seeds Ltdasyngenta seeds Ltdasyngenta seeds Ltdasyngenta seeds Ltdasyngenta seeds Ltdasyngenta seeds Ltdasyngenta seeds Ltdasyngenta seeds Ltda
dow agrosciences sem. e biotec.dow agrosciences sem. e biotec.dow agrosciences sem. e biotec.dow agrosciences sem. e biotec.dow agrosciences sem. e biotec.dow agrosciences sem. e biotec.dow agrosciences sem. e biotec.dow agrosciences sem. e biotec.dow agrosciences sem. e biotec.dow agrosciences sem. e biotec.dow agrosciences sem. e biotec.dow agrosciences sem. e biotec.dow agrosciences sem. e biotec.dow agrosciences sem. e biotec.dow agrosciences sem. e biotec.
19www.revistacultivar.com.br • Agosto 2012
codcultivar
16171819202122232425262728293031321234567891011121314151617181920211234567891011121314151617181234567810111212345678
cultivar
2b655hx2b655PW
2b6882b688hr2b688hx2b688PW
2b7072b707hx2b707PW
2b7102b710hr2b710hx2b710PWWxa504
db2a525hxdb2b339hx
Pre 2b678hx20a55
20a55hr20a55hx20a55PW
20a7820a78hx30a16hx30a37
30a37hx30a37PW
30a6830a68hx30a77
30a77hx30a91
30a91hr30a91hx30a91PW
30a9530a95hx30a95PWbrs 1060brs 1010brs 3035br 205br 206
brs 2223brs 2020brs 2022br 106br 451br 473
brs caatingueirobrs 4157 sol-da-manhã
brs Planaltobrs missõesbrs caimbé
brs gorutubabr 5011 sertanejo
ns 50 Prons 90 Probx 907 Ygbx 967 Ygbx 920 Ygbx 1200
bx 898 Ygbx 970bx 1280 bx 1293 bx 1290xb 7012xb 7011xb 8010xb 8028xb 7253xb 7110xb 9003xb 8030
transgênica/convencionaltransgênicatransgênicaconvencionaltransgênicatransgênicatransgênicaconvencionaltransgênicatransgênicaconvencionaltransgênicatransgênicatransgênicaconvencionaltransgênicatransgênicatransgênicaconvencionaltransgênicatransgênicatransgênicaconvencionaltransgênicatransgênicaconvencionaltransgênicatransgênicaconvencionaltransgênicaconvencionaltransgênicaconvencionaltransgênicatransgênicatransgênicaconvencionaltransgênicatransgênicaconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionaltransgênicatransgênicatransgênicatransgênicatransgênicaconvencionaltransgênicaconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencional
tipo
hththththththshshshshshshshshshththththththththshshshshshshshs
hsmhsmhsmhsmhthththshshthdhdhdhdhdvvvvvvvvvv
hshshshshshshshs
hsmhshshththdhdhththshd
ciclo
PPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPsPsPnsPsPsPsPsPPPPPPPPPP
smPPsPPPsPPP
smPPPsPPPP
smPsPPsPPsPsPP
smPsPsPPPPPPPnPPsPP
graus/ dias840840860860860860890890890850850850850850835805860843843843843823823si
810810810sisisisi
902902902902sisisi
913819836788895788826836788696656702751si
810894765sisisisisisisisisisisisi
884866835920845856810si
Época de Plantion/t/sn/t/s
c/n/t/sc/n/t/sc/n/t/sc/n/t/sc/n/t/sc/n/t/sc/n/t/sc/n/t/sc/n/t/sc/n/t/sc/n/t/sc/n/sc/n
c/n/t/sc/n/t/sc/n/t/sc/n/t/sc/n/t/sc/n/t/sc/n/t/sc/n/t/sc/n/t
c/n/t/sc/n/t/sc/n/t/sc/n/tc/n/tc/n/tc/n/t
c/n/t/sc/n/t/sc/n/t/sc/n/t/sc/n/t/sc/n/t/sc/n/t/s
n/sn/s
sn/sn/sn/sn/sn/s n/snnn
n/snn
n/snn
c/nn/t/sc/n
n/t/sc/n
c/n/t/sc/nn/s
n/t/sn/t/sn/t
c/n/sc/n/s
c/n/t/sc/n/t/sc/n/t/sc/n/sc/n/s
c/n/t/s
uso
g/sPi/sgug/sPi/sgu
g/sPig/sPig/sPig/sPigrÃosgrÃosgrÃosgrÃosgrÃosgrÃosgrÃosi.amidogrÃosgrÃosgrÃosg/sPig/sPig/sPig/sPig/sPig/sPigrÃosgrÃosgrÃosgrÃosgrÃosgrÃosgrÃosgrÃosgrÃosgrÃosgrÃosgrÃosgrÃosgrÃosgrÃosg/sPig/sPig/sPig/sPigrÃosg/sPig/sPig/sPig/sPigrÃosgrÃosgrÃosgrÃosgrÃosgrÃosg/sPigrÃosgrÃosgrÃosg/sPig/sPig/sPig/sPig/sPigrÃosgrÃosg/sPigrÃosgrÃosgrÃosgrÃosgrÃosg/sPi grÃosgrÃosgrÃosgrÃos
cor do grãoaLaLaLaLaLaLaLaLaL
am/aLam/aLam/aLam/aL
Lr/cerosoLr
am/aLamaLaLaLaL
am/aLam/aL
aLam/aLam/aLam/aL
aLaL
am/aLam/aL
aLaLaLaLalalalav
lr/avaL
am/aLam/aLam/aL
LraLam
brancoamamaL
am/Lram
am/aLam/aL
siLrLrLrLramLrLramLrLrLrLrLrLraLLrLrLraL
densidade (Plantas/ha)55-60/50-5555-60/50-5550-60/45-5550-60/45-5550-60/45-5550-60/45-5560-65/50-5560-65/50-5660-65/50-5655-65/50-5555-65/50-5555-65/50-5555-65/50-5560-65/50-55
60-7055-65/50-5555-65/50-5560-65/50-6060-65/50-6060-65/50-6060-65/50-60
60-65/50-6065/60/5060-65/50-6060-65/50-5560-70/50-5560-70/50-5560-70/50-5560-65/50-6060-65/50-60
50-7050-70
60-65/50-6060-65/50-6060-65/50-6060-65/50-6060-65/50-6060-65/50-6060-65/50-6055-65/45-49
60/40-5045-5050-55
5050-55/40-45
50-5550-5540-5040-5040-5040-5040-5040-50
5050-55/45-50
40-5045-50
6565706065606565606565
50-55/45-5050-55/40-4550-55/40-4550-55/40-4550-55/40-4550-55/40-4555-60/50-5550-55/40-45
textura do grãosmdurosmdurosmdurosmdurosmdurosmdurosmdurosmdurosmdurosmdurosmdurosmdurosmduro
durosmdurosmdentsmdurosmdurosmdurosmdurosmdurosmdentsmdentsmdurosmdurosmdurosmdurosmdurosmdurosmdurosmdurosmdurosmdurosmdurosmdurosmdurosmdurosmdurosmdentsmdurosmdentsmdentsmdentsmdurosmdurosmdentsmdentsmdentsmdurosmduro
durosmdurodentadosmduro
durosmdentsmdurosmdurosmdentduro
smdentsmdurosmdurosmdurosmduro
duroduroduroduroduro
smduroduroduroduroduro
resistência acamamento
aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaammmaaaaaaaaaaaamammmmmammmmmmmmmmaaaaaaaaaaa
mamamamamaa
altura espiga (m)
1,201,201,151,151,151,151,301,301,301,101,101,101,101,101,301,201,251,101,101,101,101,201,201,301,101,101,101,201,201,201,201,301,301,301,301,201,201,201,041,001,061,151,301,101,141,131,401,201,400,901,201,101,401,100,79
1,20-1,501,251,210,981,081,191,190,900,901,231,181,121,051,150,951,251,201,150,961,10
altura Planta (m)
2,152,152,102,102,102,102,302,302,302,022,022,022,022,002,302,202,252,302,302,302,302,202,202,302,202,202,202,152,152,252,252,302,302,302,302,202,202,202,062,102,012,202,302,102,162,132,402,202,401,902,301,752,202,151,70
2,00-2,302,322,292,252,162,412,232,202,152,272,292,13
1,95-2,102,05-2,252,00-2,152,20-2,25
2,252,201,952,10
nível tecnologia
mm
m/am/am/am/a
aaa
m/a e am/a e am/a e am/a e am/a e am/a e a
mm
m/am/am/am/am/am/a
aaaaaaaaaaaa
m/am/am/am/am/am/am/am/am/am/am/ab/mb/mb/mb/mb/mb/mb/mb/mb/mb/m
am/a
am/a
am/a
am/am/am/am/a
m/a e am/a e a
m/a e b/mb/m e bm/a e a m e m/a m/a e a
m/a e b/m
região de adaptação
brasilbrasil
sul do brasil, regiões tropicais de transição e baixasul do brasil, regiões tropicais de transição e baixasul do brasil, regiões tropicais de transição e baixasul do brasil, regiões tropicais de transição e baixa
brasilbrasilbrasilbrasilbrasilbrasilbrasil
rs, sc, Pr, sP e mgbrasilbrasilbrasil
brasiLbrasiLbrasiLbrasiLbrasiLbrasiL
região subtropical alta (nichos sa03), tropical alta (ta11)brasilbrasilbrasil
brasiLbrasiLbrasiLbrasiLbrasiLbrasiLbrasiLbrasiLbrasiLbrasiLbrasiL
n, ne, se, co e Pr brasiL exc. rs e sc
co,ne,se e Prse,co,ne, e Pr,to
ne, se,co,suLbrasiL exc. rs e scbrasiL exc. rs e sc
se,co,ne e PrbrasiL exc.rs
brasiLbrasiL
nebrasiL
suLrs, sc e sul do Pr
co,se,ne e PrseMiárido nordestino
nordeste do brasiLes,go,mg,ms,mt,Pr,rJ,ro,rs,sP,scba,df,go,mg,mt,ms,Pr,rJ,ro,sP
df,go,mg,ms,Pr,rs,sc,sPdf,go,mg,ms,mt,Pr,rs,sc,sP
df,go,mg,ms,Pr,rs,sc,sPaL,ba,df,go,ma,ms,mg,mt,Pi,Pr,rs,sc,se,sP,to
ms,sP,sc,Pr,rsdf,go,mg,ms,mt,Pr,rs,sc,sP
df,ba,go,mg,ms,mt,Pr,rs,sc,sP,todf,ba,go,mg,ms,mt,Pr,rs,sc,sP,to
aL,ba,df,go,ms,mg,mt,Pr,rs,sc,se,sP,togo, mg,ms,Pr,sP
go,ms,Pr,sPgo,ma,mg,ms,mt,Pe,Pi,Pr,sP
aL,ba,go,mg,ms,mt,Pr,sPba,go,mg,ms,mt,Pr,sP,to
go,mg,ms,mt,Pr,sPgo,mg,ms,mt,Pr,sP
ba,go,ma,mg,ms,mt,Pi,Pr,sP
empresa
dow agrosciences sem. e biotec.dow agrosciences sem. e biotec.dow agrosciences sem. e biotec.dow agrosciences sem. e biotec.dow agrosciences sem. e biotec.dow agrosciences sem. e biotec.dow agrosciences sem. e biotec.dow agrosciences sem. e biotec.dow agrosciences sem. e biotec.dow agrosciences sem. e biotec.dow agrosciences sem. e biotec.dow agrosciences sem. e biotec.dow agrosciences sem. e biotec.dow agrosciences sem. e biotec.dow agrosciences sem. e biotec.dow agrosciences sem. e biotec.dow agrosciences sem. e biotec.
morganmorganmorganmorganmorganmorganmorganmorganmorganmorganmorganmorganmorganmorganmorganmorganmorganmorganmorganmorganmorganembrapaembrapaembrapaembrapaembrapaembrapaembrapaembrapaembrapaembrapaembrapaembrapaembrapaembrapaembrapaembrapaembrapaembrapa
nidera sementes Ltda. nidera sementes Ltda. nidera sementes Ltda. nidera sementes Ltda. nidera sementes Ltda. nidera sementes Ltda. nidera sementes Ltda. nidera sementes Ltda. nidera sementes Ltda. nidera sementes Ltda. nidera sementes Ltda.
semeali sementes hibridas Ltdasemeali sementes hibridas Ltdasemeali sementes hibridas Ltdasemeali sementes hibridas Ltdasemeali sementes hibridas Ltdasemeali sementes hibridas Ltdasemeali sementes hibridas Ltdasemeali sementes hibridas Ltda
20 Agosto 2012 • www.revistacultivar.com.br
codcultivar
91011121234567891011121314151617181920212223242526123456789101112131412345123123456789101234512345678
cultivar
xb 6010xb 6012xb 7116xb 4013
as 32as 3466 toP
as 1570as 1575as 1551
as 1551Proas 1551Pro2as 1572Proas 3421Ygas 1590Ygas 1590Pro
as 1596as 1596 Proas 1596 Pro2as 1596 rr2as1555 Pro2as1555 Proas1555 rr2as1598 Proas1598 Pro2as1581 Proas1660 Proas1656 Pro2as1625 Proas1665 Proas1626 Proshs 3031shs 4070shs 4080shs 4090shs 5050shs 5070shs 5080shs 5090shs 5550shs 5560shs 7070shs 7080shs 7090shs 7770
aL PiratiningaaL avaré
aL bandeirantecativerde 02
aL biancoiac airaniac 8390iac 125cd 308cd 316cd 384
cd 384hxcd 386hx
cd 393cd 397Ygcd 3555hxcd 3501hxcd 3464hx
rs 20rs 21
fePagro 22fePagro s 395fePagro s 265
gnZ 2004gnZ 2005gnZ 9501gnZ 9506
gnZ 9505 YggnZ 9510
gnZ 9501 PrognZ 9688 Pro
transgênica/convencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionaltransgênicatransgênicatransgênicatransgênicatransgênicatransgênicaconvencionaltransgênicatransgênicatransgênicatransgênicatransgênicatransgênicatransgênicatransgênicatransgênicatransgênicatransgênicatransgênicatransgênicatransgênicaconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionaltransgênicatransgênicaconvencionaltransgênicatransgênicatransgênicatransgênicaconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionaltransgênicaconvencionaltransgênicatransgênica
tipo
hshshthdhdhthshshshshshshthththshshshshshshshshs
hsmhshshshshsv
hdhdhdhththththththshshshsvvvvvv
Hivtop cross
hdhshththshshthshshtvvvhthshs
htmhshshshshshs
ciclo
sPPPPPPPPsPsPsPPPsPsPPPPPPPPPPPsPPPPPPnPsPsPsPPPPPPPsPP
smPn
smPsmPsmP
PnsPPsPPPPPPPPPPnPPPPsPPPsPsPPP
graus/ diassisisisi
870845845850805805805855840810810850850850850815815815920920935810830885810865860900860820810820880840840840880840810840880890880860870780860760745730750750760775765790785775635862810770680850820860830815800860840
Época de Plantioc/n/sc/n/s
c/n/t/sc/n/t/s
n n/sn
n/sn n n n
n/sss
n/sn/sn/sn/sn/sn/sn/sn/sn/sn/s
sssss
c/n/t/sc/n/t
c/n/t/sc/n/t/sc/n/sc/n/s
c/n/t/sc/n/sc/n/s
c/n/t/sc/n
c/n/sc/n/t/sc/n/t/s
n/sn/sn/sn/sn/s
c/n/sc/n/sc/n n/s
snnnnns
n/sn/s
cnnnn
n/sn/sn/sn/sn/sn/sn/sn/s
uso
grÃosgrÃosg/sPi grÃosg/sPigrÃosgrÃosgrÃosgrÃosgrÃosgrÃosgrÃosgrÃosgrÃosgrÃosgrÃosgrÃosgrÃosgrÃosgrÃosgrÃosgrÃosgrÃosgrÃosgrÃosgrÃosgrÃosgrÃosgrÃosgrÃosg/sPig/sPig/sPig/sPig/sgug/sgug/sPig/sgug/sgug/sgug/sgug/sgug/sgug/sgu
g/spi/Mvg/sPig/sPi
spi/MvgrÃosg/sPig/sPiPiPocag/sPigrÃosgrÃosgrÃosgrÃosgrÃosgrÃosgrÃosgrÃosgrÃosPiPocagrÃosgrÃosgrÃosgrÃos
g/spi/MvgrÃosgrÃosgrÃosgrÃosgrÃosgrÃos
grÃos/spi
cor do grãoaLaLaLaLavavaL
am/aLamamamam
am/aLaLaLamamamamaLaLaLaLaLaLaLaLaLaaLaLamLrLrLrLrLrLravLravaLLrav
am/aLaLaLam
brancoam/aL
aLaLaLamaLaLaLaLamamaLaL
am/aLbranco
aLam/aL
Lram/aL
aLam/aL
aLaLav
am/aLav
densidade (Plantas/ha)50-55/45-5050-55/40-4550-55/40-4550-55/40-45
40-5545-5550-5555-6065-7565-7565-7555-6550-6050-6050-6050-6050-6050-6050-6060-7060-7060-7060-6560-6560-6555-6065-7560-6550-5555-6050-5550-55
55-60/50-5560-65/50-5555-60/50-5555-60/50-5555-60/50-5555-60/50-5560-65/50-5560-65/50-55
55-6060-65/50-5560-65/55-6060-65/50-5545-50/35-4050-60/40-4550-55/40-4540-45/30-3545-50/35-40
55-6055-6055-6050-6060-7050-6050-6055-6560-7055-7050-6050-6050-60
7540505560
50-57/45-5055-60/50-55
55-6055-6060-6560-6555-6060-65
textura do grãoduro
smdurosmduro
durosmduro
durosmdurosmdurosmdurosmdurosmdurosmdentsmduro
duroduro
smdentsmdentsmdentsmdentsmdurosmdurosmdurosmdurosmdurosmdurosmdurosmduro
duroduro
smdurosmdurodentadosmduro
durosmduro
durosmdurosmduro
duroduroduro
smduroduroduro
smdentsmdurosmdurodentadosmdurosmdentsmduro
durosmdurosmdurosmdurosmdurosmduro
durosmdentsmdentsmdurosmdurosmdurodentadosmdurosmdentsmdurosmdentsmdurosmdurosmdurosmdentsmdurosmdurosmduro
resistência acamamento
mmammmamaaaaaaaaaaaammmaamaamaaaaaammaaaaaaaammmmmaammmaamaaaaammmmamammmmaama
altura espiga (m)
1,151,301,201,201,101,051,241,401,231,231,231,401,371,131,131,381,381,381,381,231,231,231,381,381,381,241,451,401,051,301,301,601,301,101,001,001,201,201,201,101,201,201,001,101,251,181,201,301,301,251,301,101,091,001,201,201,101,501,501,101,001,351,161,691,131,141,03
1,15-1,301,10-1,301,30-1,401,10-1,301,10-1,301,00-1,101,30-1,401,40-1,60
altura Planta (m)
2,102,252,202,202,302,102,322,352,282,282,282,672,432,082,082,502,502,502,502,292,292,292,502,502,502,262,602,502,052,452,402,702,402,202,002,002,202,202,302,202,302,202,102,202,322,222,252,302,302,352,402,041,942,002,302,302,202,802,702,22,352,102,202,722,262,341,94
2,30-2,702,10-2,402,30-2,402,10-2,302,10-2,302,00-2,102,30-2,402,50-3,00
nível tecnologiam/a e am/a e a
m/a e b/mb/m e b
m/am/am/am/a
aaaa
m/am/am/a
aaaaaaaaaaaaaaa
m e b/mm/am/am/am/am/am/am/am/am/a
aaaa
b/mb/mb/mm
b/mb/mm/a
ab/m
am/am/am/a
am/am/am/ab/mm/ab/mm
m/am/a
am/a
aaaaaa
região de adaptação
go,mg,ms,mt,Pr,sc,sPba,go,mg,ms,mtPr,rs,sc,sPba,go,mg,ms,mt,Pr,sc,sP,toaL,ba,go,mg,ms,mt,Pr,sP
suL, co e sP, mg e basuL, co e sP, mg e basuL, co e sP, mg e basuL, co e sP, mg e ba
suL e sP, e mssuL e sP, e mssuL e sP, e ms
suL e sP, mg e msco, se e Pr, ro, Pa, to, ba, Pe, Pi, rn, ce, ma, se, aL, Pb
suL e ms, mt, go, sP, mgsuL e ms, mt, go, sP, mgco, se, ne e Pr, ro,toco, se, ne e Pr, ro,toco, se, ne e Pr, ro,toco, se, ne e Pr, ro,to
rs, Pr e sP, go, ms e bars, Pr e sP, go, ms e bars, Pr e sP, go, ms e ba
sP, mg, go, basP, mg, go, basP, mg, go, baPr, sP, go, ms
rs, Pr e sP, suL de mgPr, sP, mg, go, ba, ms, mtsuL e ms, mt, go, sP, mgsuL e ms, mt, go, sP, mg
suL,se,co,ne,nsuL,se,co,ne,nsuL,se,co,ne,nsuL,se,co,ne,nsuL,se,co,ne,nsuL,se,co,ne,nsuL,se,co,ne,nsuL,se,co,ne,n
suL,se,cosuL,se,co,ne,nsuL,se,co,ne
suL,se,co,ne,nsuL,se,co,ne,nsuL,se,co,ne,n
brasiLbrasiLbrasiLbrasiLbrasiL
cocosP
sul, centro e Paraguaisul e Paraguai
sul, centro e Paraguaisul e centrosul e centro
sul, centro e Paraguaisul e centro
centrosul e centrosul e centro
rs e scrs e sc
suLrs e sc
suLse,ne,suL,co,nse,ne,suL,co,nPr,se,ne,co,n
Pr, se, coPr, se, cosuL, co
Pr,se,ne,co,nPr, se, co, ms
empresa
semeali sem. hibridas Ltdasemeali sem. hibridas Ltdasemeali sem. hibridas Ltdasemeali sem. hibridas Ltda
agroesteagroesteagroesteagroesteagroesteagroesteagroesteagroesteagroesteagroesteagroesteagroesteagroesteagroesteagroesteagroesteagroesteagroesteagroesteagroesteagroesteagroesteagroesteagroesteagroesteagroeste
santa helena sementessanta helena sementessanta helena sementessanta helena sementessanta helena sementessanta helena sementessanta helena sementessanta helena sementessanta helena sementessanta helena sementessanta helena sementessanta helena sementessanta helena sementessanta helena sementes
caticaticaticaticatiiaciaciac
coodeteccoodeteccoodeteccoodeteccoodeteccoodeteccoodeteccoodeteccoodeteccoodetecfepagrofepagrofepagrofepagrofepagrogenezegenezegenezegenezegenezegenezegenezegeneze
22 Agosto 2012 • www.revistacultivar.com.br
codcultivar
910123412345123123412345678910111212345678910111213141123412312312312123412123123121
cultivar
gnZ 9626 PrognZ 2005 Yg
iPr 114iPr 119iPr 127iPr 164PZ 677PZ 242PZ 240PZ 204PZ 316
ufvM 100 nativoufvM2 Barão viçosaufvM 200 soberano
dg 501dg 601dg 213dg 627
bm 2202bm 810bm 3061bm 620bm 502bm 709bm 207bm 911bm 3066bm 3063bm 820
bm 840ProPL 6880PL 6882PL 1335PL 6890
bras 3010bras 1050Lg 6304 Ygsg 6030 YgLg 6030 ProLg 6036 Pro
sg 150sg 6418sg 6011sg 6302
engoPa 501scs 154 - fortunascs153-esperançascs155 catarinascs156 colorado
oriontaurus
Phd 20f07Znt 3310Znt 2030Znt 2353
Pr 27 d 28Pr 27 d 29Pr 1150agri 143agri 104rg 01
rg 02 arobusto
rg 03aLfa 10aLfa 90atL 200atL 310atL 400fth 510fth 960fth 900sm 966sm 511mx 300
transgênica/convencionaltransgênicatransgênicaconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionaltransgênicaconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionaltransgênicatransgênicatransgênicatransgênicaconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencional
tipo
hshtm
vhdhsv
hdhthshshsvvvhthshdhshdhshththdhshdhthshthshshththshshdhs
hsmhshshshtht
hsmhtvvvvv
hdhdhshthdhdhdhdhshshshdhdvhthshs
hsmhthdhs hththths ht
ciclo
PsPPPPPPPPPP
smPPPPsPsPPPPPsPP
smPPsPPPPPnPPPPPPPPPPPsPPnPsPPPnnPsPsPPsPPPPPPPPPPnPPPsPPPPPP
graus/ dias840820870890865870725727872872sisisisi
820810813830867822882807852867852807838867852852900890810860815880850900900890865865790800sisisisisisisi
860790790820785805820sisi
765760780790850900880890si
840860860850870880
Época de Plantio
n/sn/sn
n/sn/sn/s
c/n/sn/sns
n/snnn
n/sn/sn/sn/sn/sn/sn/sn/sn/sn/sn/snn
n/sn/sn/sn/sn/sn/sn/sn/sn/s
c/n/t/sc/n/sc/n/sc/n/s
nn
n/sn/sn/sc/nc/nc/nc/nn/sn/sn/sn/sn/sn/sn/sn/sn/sn/sn/sn/sn/sn/sn/s
c/n/t/sc/n/t/sc/n/t/sc/n/t/sc/n/t/sc/n/t/sc/n/t/sc/n/t/sc/n/t/sc/n/t/sc/n/t/s
uso
grÃosgrÃosgrÃosgrÃosgrÃosgrÃosgrÃosg/sPigrÃosgrÃosgrÃos
g/spi/MvPiPocagrÃos
g/sPi/sgug/sgu
g/sPi/sgug/sPi/sgu
g/sPigrÃosspi/MvgrÃosgrÃosgrÃosg/sPigrÃosg/sPig/sPigrÃosg/sPig/sPig/sPig/sPi
g/sPi/sgug/sPig/sPig/sgu
g/sPi/sgug/sPi/sgug/sPi/sgu
grÃosgrÃosgrÃos
g/sPi/sgug/sPigrÃosgrÃosgrÃosgrÃosgrÃosg/sPi
g/spi/MvgrÃosg/sPigrÃosg/sPig/sPigrÃosgrÃosgrÃosg/sPig/sPig/sPig/sPigrÃos
g/spi/M.v.g/sPi/sgu
g/sPig/spi/sgv
g/sPig/sPi
g/sPi/ sgug/sPig/sPig/sPi
cor do grãoaLaLam
brancobranco
amaLaLaLaLam
am/aLaLaLamamamamavavamavav
av/alavamamamav amamamLramamLr
am/aLam/aLam/aLam/aL
sisiaL
am/aLam
am/aLam/aLam/aL
avavaLamaL
av/alaLavLrLr
am/aLaLaLaLaLaLaLamaLaLaLavavaLaLavaL
densidade (Plantas/ha)
60-6555-60/50-55
50-5555-60/45-5050-55/45-50
50-5550-5550-5555-6060-6555-6050-5550-5550-55
50-55/45-5055-60/50-5555-65/50-6055-60/50-5560-65/50-5560-65/50-55
45-6060-65/45-5560-65/50-5560-65/50-5560-65/50-55
60-7060-70
60-65/50-5560-65/50-5560-65/50-55
55-6055-6055-65
55-60/45-5555-60/45-55
55-6565-7550-6050-6065-75
5555
60-65/60-6555-60/50-55
45-5050505050
55-6055-6565/6055-6050-5550-5550-6050-6055-65
50-60/40-4550-60/40-45
50-5550-5550-5550-5550-6045-5055-7055-7055-6555-7055-6555-6555-7055-7055-70
textura do grãosmdurosmdurosmdurosmduro
durosmdurosmdurosmduro
durosmdentsmdentdentado
americanoduro
smdurosmdurosmdurosmdurosmdentsmdurodentadosmdurosmdurosmdentsmdurosmdentdentadodentado
durosmdurodentadosmdentsmdurosmdentsmdurosmdurosmdurosmdurosmdurosmduro
duroduroduro
smdurodentado
duroduroduroduro
smdentsmdurodentadosmdurosmdurosmdurosmdurosmdurosmdurosmdurosmdurosmdurosmdurosmdurosmdurosmdurosmdurosmdurosmdurosmdurosmduro
durosmdurosmdurosmdurosmduro
resistência acamamento
mmmmmmaaaaaasiaaaaaaamaaaaaaaaammmmmmmaaammaamabaa
mammmammmamaaaaaamaaaa
maammammamama
altura espiga (m)1,30-1,501,10-1,30
1,151,251,151,151,151,171,101,201,20
1,00-1,150,931,101,151,101,101,101,201,301,600,801,301,501,200,801,401,401,201,201,351,301,251,601,401,351,101,601,601,551,301,161,001,20
1,80-2,201,201,501,201,301,201,301,201,151,201,251,201,251,201,000,901,201,101,401,201,101,201,151,101,201,101,101,151,201,151,20
altura Planta (m)2,30-2,702,10-2,40
2,302,402,302,302,252,302,202,102,10
2,00-2,301,802,202,202,102,102,202,402,502,802,202,502,602,402,202,402,402,202,202,622,602,602,752,702,602,102,602,602,502,352,102,102,20
2,80-3,202,302,602,302,40
2,10-2,302,35-2,702,20-2,60
2,302,252,302,252,302,252,101,902,302,502,602,102,102,302,302,202,402,102,202,252,402,202,20
nível tecnologia
am/a m
m/am/amm
m/aaaa
b/mm/am
m/aa
m/aa
m/bm/am/amma
m/baa
m/aaammaamaaaaamma
m/ab/mb/mb/mb/mb/mb/m
m/a e aa
m/ab/mb/mb/mb/m
m e m/am/am/amama
m/am/a/bm/am/am/am-am-am-am-am-am-a
região de adaptação
Pr, se, co, msse,ne,suL,co,n
Pr, sc, rs, ms, sP, mg, go, df, mt e roPr, sc, rs, sP, mg, go, df, ms e mtPr, sc, rs, sP, mg, go, df, ms e mt
Pr, sc, rs, ms, sP, mg, go, df, mt e ron,ne,co,se,Paranán,ne,co,se,Paranán,ne,co,se,Paranán,ne,co,se,Paraná
suL, se e cose/ne
sese
brasiLbrasiLbrasiLbrasiL
suL,se,co,ne,nsuL,se,co,ne,nsuL,se,co,ne,n
suL,se,cosuL,se,co,ne,n
suL,se,cosuL,se,co,ne,n
suL,sesuL,se
suL,se,co,ne,nse,cose,cobrasiLbrasiLbrasiLbrasiLbrasiLbrasiLbrasiLbrasiLbrasiLbrasiL
suL e mssuL e msbrasiLbrasiL
cosc/rs/Pr
scsc/rs/Prsc/rs/Pr
se (se), centro-oeste (co) nordeste (ne)se (se), centro-oeste (co) nordeste (ne)
centro-sulne, se,co e Prne, se,co e Prne, se,co e Pr
brasiLbrasiL
se,co,ne e Prco/se de 200 a 600 m de altitudeco/se de 200 a 600 m de altitude
sP- Pr- rs- mg- rJ- ms- mt- go- ba- ro- ma- tosP- Pr- rs- mg- rJ- ms- mt- go- ba- ro- ma- tosP- Pr- rs- mg- rJ- ms- mt- go- ba- ro- ma- tosP- Pr- rs- mg- rJ- ms- mt- go- ba- ro- ma- to
co, ne, norte, seco, ne, norte, se
s/se/co/nes/se/co/ne
s/se/cos/se/co/nes/se/co/nes/se/co/nes/se/co/nes/se/co/nes/se/co/ne
empresa
genezegenezeiapariapariapariapar
Primaiz sementesPrimaiz sementesPrimaiz sementesPrimaiz sementesPrimaiz sementes
ufvufvufv
datagene Pesq. e sementesdatagene Pesq. e sementesdatagene Pesq. e sementesdatagene Pesq. e sementes
biomatrixbiomatrixbiomatrixbiomatrixbiomatrixbiomatrixbiomatrixbiomatrixbiomatrixbiomatrixbiomatrixbiomatrix
Limagrain/brasmilhoLimagrain/brasmilhoLimagrain/brasmilhoLimagrain/brasmilhoLimagrain/brasmilhoLimagrain/brasmilho
Limagrain/guerraLimagrain/guerraLimagrain/guerraLimagrain/guerraLimagrain/guerraLimagrain/guerraLimagrain/guerraLimagrain/guerraagência rural, go
epagriepagriepagriepagri
Phd sementes LtdaPhd sementes LtdaPhd sementes Ltda
Zenit sementesZenit sementesZenit sementes
sementes Produtivasementes Produtivasementes Produtiva
agricom seedsagricom seeds
selegrãosselegrãosselegrãosselegrãos
sementes alfasementes alfa
atlântica sementesatlântica sementesatlântica sementes
semília genética e melhoramentosemília genética e melhoramentosemília genética e melhoramento
boa safra sementesboa safra sementesmaxima sementes
23www.revistacultivar.com.br • Agosto 2012
Legendas
tipo : v - variedade; Hiv- Híbrido intervarietal; Hd - Híbrido duplo; Ht - Híbrido triplo; Htm - Híbrido triplo modificado; Hs - Híbrido simples; Hsm - Híbrido simples modificado; Yg: Yieldgard® ; H, HX: Herculex i®; tl: agrisure tl®; tl vip:tl vip® ; pro: Yieldgard vt pro®; rr2: roundup ready®; tg: ga 21; Hr: Herculex i® e roundup ready®; pro2: vt pro® e roundup ready®; Ygrr2, Yr: Yieldgard® e roundup ready®; YH- optimum™ intrasect™ : Herculex i®, Yieldgard® ; YHr: optimum™; intrasect™ e roundup ready® ( herculex i®, Yieldgard® e roundup ready®); tl tg vip3: agrisure tl®, tl vip® e ga21; pW-powercore: vt pro®, herculex i® e roundup ready®; Ciclo : Hp - hiperprecoce; sp - superprecoce; p - precoce; sMp - semiprecoce; n - normal; graus dias/dias: valores sem especificação se referem a graus dias em ºC; Época de plantio : C - Cedo; n - normal; t - tarde; s - safrinha; uso : g - grãos; spi - silagem da planta inteira; sgu - silagem de grãos úmidos; Mv - Milho verde; i.aMido -grãos com alto teor de amilopectina; Cor do grão : al - alaranjado; lr - laranja; av - avermelhado; aM - amarela; densidade de plantas : mil plantas na safra/mil plantas na safrinha; textura do grão : sMdent - semidentado; sMduro - semiduro; resistência ao acamamento : a - alta; M - Média; Ma - Média a alta; nível de tecnologia : a - alto; M - Médio; B - Baixo; si - sem informação
codcultivar
212341345678912345678910111234512
cultivar
mx 305Pre 22d11Pre 32d10Pre 22t10Pre 22s11
ax 727ms 2010am 606am 811am 997am 4003am 4002am 4001
rb 9108 Prorb 9210
rb 9210 Prorb 9308
rb 9308 Ygrb 9110 Ygrb 9110 Prorb 9004 Prorb 9005 Prorb 9006 Prorb 9009 Pro
baLu 580baLu 184baLu 761baLu 188
baLu 480 Prodss 1001ipanema
transgênica/convencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionaltransgênicaconvencionaltransgênicaconvencionaltransgênicatransgênicatransgênicatransgênicatransgênicatransgênicatransgênicaconvencionalconvencionalconvencionalconvencionaltransgênicaconvencionalconvencional
tipo
hthdhdhthshshshshshsvvv
hshshshththshshshshshshdhdhdhthsHivv
ciclo
sPsPPsPsPPPsPPP
smPsmP
PPsPsPPPsPsPPPPnPPPsPP
smPn
graus/ dias860810845805810sisisisisisisisi
845810810858858790790865840825875si
792798790842sisi
Época de Plantio
c/n/t/sc/n/sc/n/sc/n/sc/n/sc/n/sc/n/sc/n/sc/n/sc/n/sc/n/sc/n/sc/n/s
nn/sn/sn/sn/sn/sn/snn
n/ss
c/n/sc/n/sc/n/sc/n/sc/n/sn/sn/s
uso
g/sPig/sPig/sPig/sPig/sPi
g/spi/Mvg/spi/Mvg/spi/Mvg/spi/Mvg/spi/Mvg/spi/Mvg/spi/Mv
g/sPigrÃosgrÃosg/sPig/sPigrÃosgrÃosg/sPigrÃosg/sPigrÃos
g/sg/sPi
g/s/sPig/s/sPig/s/sPig/sPig/sPi
cor do grãoavaLaLam
am/aLam/aLam/aLam/aLam/aLam/aL
amaLaL
am/aLaLaLaLaL
am/aLam/aL
amam/aL
aLam/aL
aLavaLaLaLaLam
densidade (Plantas/ha)
55-7055-6355-7555-7555-8055-6555-6555-6555-6555-6545-5545-6045-6060-66
60-70/53-6260-70/53-6260-50/55-50 60-50/55-5160-66/50-6060-66/50-60
60-6660-66
60-66/50-6055-60
55-60/50-5545-55
55-60/45-5055-6050-55
5050
textura do grãosmdurosmdurosmdurosmdurosmdurosmdentsmdentsmdurosmdentsmdentsmdentsmdurosmdurosmdentduroduroduroduro
smdentsmdent
dentsmdentduro
smdentduroduroduro
smdurosmdurosmdurosmdent
resistência acamamento
mamaaaammaaaaaaaaa
mamaaaaaaaaaaaa
mama
altura espiga (m)
1,101,301,401,401,00
0,75-1,650,95-1,560,70-1,300,80-1,500,90-1,580,80-1,400,80-1,400,80-1,201,20-1,501,00-1,201,00-1,201,30-1,601,30-1,601,00-1,101,00-1,101,10-1,301,10-1,401,00-1,301,10-1,20
sisisi
1,00-1,101,041,201,36
altura Planta (m)
2,202,302,402,402,00
1,52-2,501,80-2,901,45-2,501,50-2,501,60-2,551,95-2,501,95-2,501,60-2,002,10-2,501,90-2,201,90-2,202,20-2,602,20-2,601,90-2,101,90-2,101,90-2,102,00-2,402,00-2,202,20-2,50
mÉdio2,002,28
2,00-2,102,192,352,38
nível tecnologia
m-am/bm/bm/a
am/am/am/am/am/ammma
m/am/am/a m/a
aaaa
m/am/am/ammaasisi
região de adaptação
s/se/co/neco/suLco/suLco/suLco/suL
suL, co e mg e sPsuL, co e mg e sP
msgo, ms, mt, Pr, rs, sc e sP
ms, mt, Pr, rs e scsuL
suL e ms e sPsuL
se,suL,ne,cose,ne,suL,cose,ne,suL,cose,ne,suL,cose,ne,suL,cose,suL,ne,cose,suL,ne,cose,suL,ne,cose,suL,ne,cose,suL,ne,cose,suL,ne,co
suL,co, sP, mg brasiLbrasiLbrasiLbrasiL
s,se,co,ne,ns,se,co,ne,n
empresa
maxima sementessempre sementessempre sementessempre sementessempre sementes
melhoramento agropastoril Ltdamelhoramento agropastoril Ltdamelhoramento agropastoril Ltdamelhoramento agropastoril Ltdamelhoramento agropastoril Ltdamelhoramento agropastoril Ltdamelhoramento agropastoril Ltdamelhoramento agropastoril Ltda
riber sementesriber sementesriber sementesriber sementesriber sementesriber sementesriber sementesriber sementesriber sementesriber sementesriber sementessementes balusementes balusementes balusementes balusementes balu
di solodi solo
tabela 2 - comportamento das cultivares de milho disponíveis no mercado brasileiro na safra 2012/13 em relação às principais doençascultivar
ag 1051ag 122ag 2040ag 4051ag 5011
ag 5011 Ygag 5030 Yg
ag 5055ag 5055 Pro
ag 6018ag 6018 Yg
ag 6020ag 6040ag 7000
ag 7000 Ygag 7000 rr2
ag 7000 Ygrr2ag 7000 Proag 7000 Pro2
ag 7088ag 7088 rr2ag 7088 Proag 7088 Pro2
ag 8011ag 8011 Yg
ag 8011 Proag 8021
ag 8021 Ygag 8021 Pro
ag 8025
fusariosemtmtmtmtttttttt
mtt
mtmtmtmtmtmtmtmtmtmtmtmtmtatatatsi
P. sorghimttatbtttatatatttttttttttttttttttttat
physopellamtmtmtmtmtmtmtbtbtbtbtmtmttttttt
btbtbtbtbtbtbtmtmtmtsi
P. polysoratttatbtbtatatatbtbtmttatatatatatattttt
btbtbtbtbtbtt
entezamentottttttatatatbtbtttatatatatatattttt
mtmtmtmtmtmtsi
h. turcicumtttatatatatatatbtbtttatatatatatattttttttttt
mt
h. maydisttttatattsisiatatmtttttttt
mtmtmtmtmtmtmtmtmtmtsi
cercosporattttttttt
btbtmtbtatatatatatatttttttt
btbtbtbt
sanidade grãosbttt
btbtbttttatatmtmttttttttttttttatatatmt
codresistencia123456789101112131415161718192021222324252627282930
phaeosphaeriat
mttatmtmtatatatbtbtmtmtatatatatatattttttttttt
mt
doenças colmomtmtttttatttatattt
mtmtmtmtmtmttttt
mtmtmtatatatt
24 Agosto 2012 • www.revistacultivar.com.br
codresistencia31323334353637383940414243444546474849505152535455565758596061621234567891011121314151617181920212223242526272829301234567891011121314
cultivarag 8025 rr2ag 8025 Pro
ag 8060ag 8060 Yg
ag 8088ag 8088 Yg
ag 8088 Ygrr2ag 8088 Proag 8088 Pro2
ag 9010ag 9010 Yg
ag 9010 Proag 9020
ag 9020 Ygag 9020 Pro
ag 9040ag 9040 Yg
ag 9045ag 9045 rr2ag 9045 Proag 8061Yg
ag 8061 Proag 8041 Yg
ag 8041 Proag 8022 Yg
ag 8022 Proag 7098 Proag 7098 Pro2ag 8544 Proag 9030 Proag 8676 Proag 8580 Pro
dKb 175dKb 175 Pro
dKb 177dKb 177 ProdK b185 Pro
dKb 240dKb 240 Yg
dKb 240 Yg rr2dKb 240 Pro
dKb 245dKb 285 Pro
dKb 315dKb 330
dKb 330 YgdKb 350
dKb 350YgdKb 350 Pro
dKb370dKb390
dKb390YgdKb 390 Yg rr2
dKb 390 ProdKb 390 Pro2dKb 393 Pro
dKb 399dKb 399 ProdKb 566 Pro
dKb 615dKb 789dKb 979P 32r22
P 32r22 hP 1630
P 1630 hP 32r48
P 32r48 hP 30P70
P 30P70 hP 3340
P 3340 hP 30f53
P 30f53 rP 30f53 h
P 30f53 hr
fusariosesisitt
mtmtmtmtmttttttt
mtmtsisisit
mtmtmtmtmt t tmtttt
mtmtmtmtmtmtmtmtmtmsmtsimsmsmtmtmtmtmtmtmtmtmtmtmsmsmsmsmtmtsisisisisisisisisisissss
P. sorghiatatbtbtttttt
btbtbtatatatmtmtatatatmtmtmtmtttttt
msttatattttatatatatatmtmttatmsmtmtatmsmtmtmtmtmtttatt
mtmtmsmsmsmsssssss
msmsmsms
physopellasisibtbtbtbtbtbtbtbtbtbtbtbtbtmtmtsisisittsisisisittt
mstt
msmsmsmsmtatatatatmtt
msmtmsmsmsmsmsmsssss
mtasasts
mstssssssss
mrmrmsmsmsms
P. polysorattatatttttt
mtmtmtbtbtbtbtbttttttssttttsstt
msmsmsmss
asasasasmsmtss
asasasasmsmsmsmsmsmss
msmsssssssssssss
mrmrmsmsmsms
phaeosphaeriamtmtttttttt
mtmtmtbtbtbtsisittt
mtmttt
mtmtttt
mtt
mtatatmsmsmtmtmtmtmtt
mtmsmtmsmtttatatatatatatmttt
mtmst
mtssssssss
mrmrmsmsmsms
entezamentosisitt
mtmtmtmtmtmtmtmtbtbtbtttsisisisisisisisisisisisisisisisisitt
mtbtbtbtbtsit
mttttttatatatatatattsisitttatsssisiss
mrmrssssss
h. turcicum mtmtatatmtmtmtmtmtttt
mtmtmtmtmtatatatmtmttttttt
msmsmtmtmsmstttttttatmtt
msmtmsmsmsmtmsmsmsmsmsattt
mtmst
mtmsmsss
mrmrmrmrss
mrmrmrmr
h. maydissisimtmtmtmtmtmtmtttt
mtmtmtmtmtsisisimtmtsisisisisisisisit
mtsisimtmtmtmtmtmtmtsitt
mtmtttt
mtttttttsisit
mtttsssisisssssisimsmsmsms
cercospora btbtmtmtmtmtmtmtmtbtbtbtbtbtbtmmbtbtbtss
mtmtmtmtttt
mtmtmttt
mtmtatasasasasmsst
mtt
mtttatmsmsmsmsmsatatatstatmtss
msmsmrmrmrmrmsmsmsmsmsms
doenças colmo tttt
mtmtmtmtmttttttttttttttttttttttttatatmtmtatttttatmttttttttatatatatatmtmtmtt
mtttss
msmsmrmrmsmsmsmsmsmsmsms
sanidade grãos mtmttt
btbtbtbtbtttttttsisitttsstt
mtmttttt
mtmtttttt
mtmtmtmtatt
mtmtmtmtssss
mtmtmtmtmtmsmst
msmtsimrmrmrmrmsmsmrmrmrmrmsmsmsms
26 Agosto 2012 • www.revistacultivar.com.br
codresistencia15161718192021222324252627282930313233343536373839404142434445464748495051525354555657585960616263646566676869707172123456789101112131415161718
cultivarP 30f53 eP 30K75
P 30K75 YP 30K64
P 30K64 hP 3021
P 3021 YP 30f35
P 30f35 rP 30f35 h
P 30f35 hrP 30s31
P 30s31 hP 30b39
P 30b39 YP 30b39 h
P 30b39 hrP 30f36
P 30f36 hP 30r50
P 30r50 hP 30K73
P 30K73 hP 30b30 hP 30f87
P 30b88 *P 30f90
P 30f90 hP 3862
P 3862 hP 3646
P 3646 hP 4285
P 4285 hP 3989P 2530
P 3161 hP 3431 hP 3340 YhP 30f53 Yh
P 30r50 YhrP 30K73 YhrP 30f35 YhP 3862 Yhbg 7049
bg 7049 hbg 7060
bg 7060 Ybg 7060 h
bg 7060 hrbg 7051 hbg 7055 hbg 7055bg 7032
bg 7032 hbg 7046
bg 7061 hbg 7065 h
attacKattacK tL
cargoceLeron tLdefender
defender tLfaster
faster tLferoZ
fÓrMulafÓrMula tl
garragarra tL
garra tl vipimPacto
imPacto tLiMpaCto vip
maximus
fusariosessisisisisisisisisisisisisisisisisisisisisisisisisisisisisisisisisimrmrsisisissisisisisisisisisisisisisisisisisisimsmsmrmrmrmrmrmrsimrmrmrmrmrmrmrmrmr
P. sorghimsmrmrmrmrmsmsmsmsmsmssisimrmrmrmrmrmrmsmsmrmrmrmrmrmrmrmsmsmsmsmrmrmsmrmrmss
msmsmrmsmsmsmsmrmrmrmrs
mrmrmsmsmsmsmsmrmrmrmsmrmrmrmrsimsmsmrmrmrmrmrmrmr
physopellamsmsmsss
msmsmsmsmsmsmsmsmrmrmrmrmsmsmsmsmrmrs
mrmrsssisisisimrmrsisisisimrmsmsmrmssimrmrmrmrmrmrs
mrmrsisisisisimrmrsisisisimrmrsisisisisisisisisisi
P. polysora msmrmrss
mrmrmrmrmrmrmrmrmsmsmsmsssss
mrmrs
mrmrmrmrssss
mrmrss
mrmrmrmss
mrmrs
mrmrsssssmmmmmmm
mrmrmrmsmrmrmrmrsimsmssisisimrmrmrmr
phaeosphaeria msmsmsss
mrmrmrmrmrmrmrmrssssss
msmsmsmsmsmrmrmsmsmrmrsisimrmrmss
msmsmrmsmsmsmrmrmrmrmsmsmsmss
mr mrmsmsmsmsmsmrmrmrmsmrmrmsmssimsmsmrmrmrmrmrmrmr
entezamento s
mrmrss
msmsmrmrmrmrsssisisisimrmrss
mrmrsimrmrmrmrsisisisimrmrsisisisisss
mrmrsimsmsmrmrmrmrs
mrmrsisisisisisisisisisisimrmrsisisisisisisisisisi
h. turcicummrmsmsmrmrmrmrmrmrmrmrmrmrmsmsmsmsmsmsmrmrmrmrmrmrmrss
mrmrmrmrmrmrmrmrmsmss
mrmrmrmrmrmrmrmrmrmrmrmrmrmrmsmsmsmsmsmrmrmrmrmrmrmsmssimrmrmrmrmrmrmrmrmr
h. maydismsmsmsss
mrmrmrmrmrmrmrmrssssss
msmsmsmsmsmrmrmsmssisisisisisisisisisisimsmsmsmrsimrmrmsmsmsmsssisisisisisisisisisisisisisisisisisimrmrmrsisisisi
cercospora msmrmrmrmrmsmsmrmrmrmrmrmrmsmsmsmsmrmrmsmsmrmrs
mrmrsssisisisimrmrsimsss
msmsmsmrmrsimrmrmrmrmrmrmrmrmrmmms
msmsmsmrmsmrmrmrmrsimsmsmsmsmsmrmrmrmr
doenças colmo msmsmsmrmrmrmrmrmrmrmrmrmrmrmrmrmrmrmrmsmsmrmrmrmrmrmrmrsisisisimrmrmsmsmsmsmsmsmsmrmrsimrmrmrmrmrmrmrmrmrmrmrmsmsmsmsmsmrmsmrmrmrmrsimsmsmrmrmrmrmrmrmr
sanidade grãos msmrmrmsmsmrmrmsmsmsmsss
msmsmsmsmsmsmsmsmrmrmrmrmrmsmssisisisimrmrs
mrmrmsmrmsmsmrmssimsmsmrmrmrmrmrmrmrmsmsmsmsmsmsmsmrmrmrmrmrmrsimrmrmrmrmrmrmrmrms
27www.revistacultivar.com.br • Agosto 2012
codresistencia19202122232425262728293031323334353637383940414243441234567891011121314151617181920212223242526272829303132123456789101112131415161718
cultivarmaximus tL
maximus tL tgMaXiMus tl vipMaXiMus vip3
omegaomega tL
PentaPenta tL
Premium fLexPremium fLex tL
sommasomma tL
sPrintsPrint tL
statusstatus tLstatus tLstatus tLstatus tL
sW3949 tLtorK
torK tLtraKtortrucK
trucK tLdoce troPicaL
2a1062a106 hr2a120 hx
2a5502a550 hx
2b4332b433 hx2b433 PW2b512 hx2b512 PW
2b5872b587 hx2b587 PW2b604 hx2b604 PW2b655 hx2b655 PW
2b6882b688 hr2b688 hx2b688 PW
2b7072b707 hx2b707 PW
2b7102b710 hr2b710 hx2b710 PWWxa504
db2a525 hxdb2b339hx
Pre 2b678hx20a55
20a55hr20a55hx20a55PW
20a7820a78hx30a16hx
30a3730a37hx30a37PW
30a6830a68hx
30a7730a77hx
30a9130a91hr30a91hx30a91PW
fusariosemrmrmrmrmrmrmsmsmrmrmrmrmsmsmrmrmrmrmrsimsmsmrmrmrsisisisisisisisisisisisisisisisisisisisisisisisisisisisisisisisisimrmrmrmrsisi
sisisisisimrmrmrmrmrmr
P. sorghimrmrmrmrmrmrmsmsmsmsmrmrmsmsmrmrmrmrmrsimrmrmrmrmrmrmrmrmrmrmrmrmrmrmrmrmrmrmrmrmrmrmrmrmrmrmrmsmsmsmrmrmrmrmrmrmrmrmsmsmsmsmrmrmrmrmrmrmsmsmsmsmsmsmsms
physopellasisisisisisisisimrmrsisisisisisisisisisimrmrsisisisimrsisimrmrmsmsmsmrmrmrmrmrrr
mrmrmrmrmrmrmrmrmrmrmrmrmrmrmrsisimsmsmsmsmrmrsimsmsmsrsimrmrmrmrmrmr
P. polysora mrmrmrmrmrmrsisimrmrmrmrmsmsmrmrmrmrmrsimrmrmsmrmrmrss
mrmsmsmsmsmsmrmrmsmsmsmrmrmrmrmrmrmrmrmrmrmrmrmrmrmrmrmsmrmrmrmrmrmrmsmsmrmrmrmrmsmsmsmsmrmrmrmr
phaeosphaeria mrmrmrmrmrmrmsmsmsmsmrmrmsmsmsmsmsmsmssimrmrmrmrmrmrmsmss
msmsmrmrmrmrmrmrmrmrmrmrmrmrmrmrmrmrmrmrmrmrmrmrmrmsmsmrmrmsmsmsmsmrmrmrrrr
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msmsrrr
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h. maydissisisisisisimrmrsisisisimrmrsisisisisisisisisisisimrmr mrsisisimrmrmrmrmrmrmrmrmsmsmsmsmrmrmrmrmsmsmsmsmsmsmsmrmrmsmrmsmsmsmsmrmrmrmrmrmrmrmrmsmsmsmsmsms
cercospora mrmrmrmrmrmrmsmsmsmsmrmrmsmsmrmrmrmrmrsimsmsmsmrmrmrmsmss
msmsmrmrmrmrmrmrmrmrmrmrmrmrmrmrmrmrmrmrmrmrmrmrmrmsmrmrmrmrmrmrmrmsmsr
mrmrmrmrmrmrmrmrmrmrmr
doenças colmo mrmrmrmrmrmrmrmrmrmrmrmrmrmrmrmrmrmrmrsimsmsmrmrmrsimsmsrrr
mrmrmrmrmrmrmrmrrr
mrmrmrmrmrmrrrr
mrmrmrmrmsmrmrmrmrmrmrmrmrmrmrmrmrmrmrmrmrmrmrmrmrmr
sanidade grãos msmsmsmsmrmrmrmrmrmrmrmrmrmrmrmrmrmrmrsimrmrmrmrmrsimrmrmsrr
mrmrmrmrmrrrr
mrmrmrmrmsmsmsmsrrr
msmsmsmsr
mrsimrmrmrmrmrmrmrsrrrrr
mrmrmrmrmrmr
28 Agosto 2012 • www.revistacultivar.com.br
codresistencia19202112345678910111213141516171812345678910111234567891011121234567891011121314151617181920212223242526123456
cultivar30a95
30a95hx30a95PWbrs 1060brs 1010brs 3035br 205br 206
brs 2223brs 2020brs 2022br 106br 451br 473
brs caatingueiro sol-da-manhãbrs Planalto brs missões brs caimbé
brs gorutubasertaneJons 50 Prons 90 Probx 907 Ygbx 967 Ygbx 920 Ygbx 1200
bx 898 Ygbx 970bx 1280 bx 1293 bx 1290xb 7012xb 7011xb 8010xb 8028xb 7253xb 7110xb 9003xb 8030xb 6010xb 6012xb 7116xb 4013
as 32as 3466 toP
as 1570as 1575as 1551
as 1551 Proas 1551 Pro2as 1572 Proas 3421 Ygas 1590 Yg
as 1590 Proas 1596
as 1596 Proas 1596 Pro2as 1596 rr2as1555 Pro2as1555 Proas1555 rr2as1598 Proas1598 Pro2as1581 Proas1660 Proas1656 Pro2as1625 Proas1665 Proas1626 Pro
shs 3031shs 4070shs 4080shs 4090shs 5050shs 5070
fusariosesisisisimrsimrmrsimssimrmrmrsimrsisisisimrrrrr
mrmrmsmrrrr
mrmsmsmsmrmrmrmrmrmrmsmstttttttt
msmtmtmtmtmtmtsisisisisisisisisisisimtmtmtmtmsmt
P. sorghi mrmrmrs
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mtttttt
mtmtmttttt
mtmtmtsisisisitsisisimtmtmtmtmtmt
physopellasisisis
mrsimrmrmsrsimrmrmrsimrsisimssimrmsrsimrmrmrrssisimrmrmsmrmrmrmrmrmrmrmrmrmrmttsisisisisisisisisisisisisisisisisisisisisisisisimtmtmtmtmtmt
P. polysora msmsmss
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mrmsmrmrmrsisir
mrmrmrmrmrmrmrmrmrmrmsmrs
mtmtt
msmsmsmstsstttt
msmsmsmtmtmtmsmsmtmtmtmtmtmtmtmtmt
phaeosphaeria mrmrmrmsrsimsmssssimrmrmrsimrsimrmssimrmsmrmrmsmsmrmrmrsisir
mrmsmrmsmrmrmsmrmrmrmrmrmtttt
mtmtmttttt
mtmtmtmtmsmsmsmtmtmtmtmst
mtmtmtmtmtmtmsms
entezamento ssssimrsimsmsmrsisimrmsmssimrsisisisimrmrrsimrmrmrsisisisir
mrmrmrmrmrmrmrmrmrmrmrmrsisisisisisisimssimsmsttttsisisisisisisisisisisimtmsmtmtmtms
h. turcicummrmrmrsirsimrmrmrmrsimrmrmrsimrsimrsisimrmrmrr
msmrmrmrrsisir
mrmrmrmrmrmrmrmrmrmrmrmrmtt
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mtmtmttsisisisisisisisisisisisisisisisitt
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cercospora mrmrmrr
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sanidade grãos mrmrmrmsmrsimrmrmrmrsimsmrmrsimrsimrmrsimrrrr
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mtmtmtt
mtmtmtmtmtmtmtttttt
mtt
mttsisimtmtmtmtmtmt
codresistencia78910111213141234512312345678910123451234567891012341234512312341234567891011121234567
cultivarshs 5080shs 5090shs 5550shs-5560shs 7070shs 7080shs 7090shs-7770
aL PiratiningaaL avaré
aL bandeirantecativerde 02
aL biancoiac 8390iac 125
iac airancd 308cd 316cd 384
cd 384hxcd 386hx
cd 393cd 397Ygcd 3555hxcd 3501hxcd 3464hx
rs 20rs 21
fePagro 22fePagro s 395fePagro s 265
gnZ 2004gnZ 2005gnZ 9501gnZ 9506
gnZ 9505 YggnZ 9510
gnZ 9501 PrognZ 9688 PrognZ 9626 Pro
gnZ 2005iPr 114iPr 119iPr 127iPr 164PZ 677PZ 242PZ 240PZ 204PZ 316
ufvM 100 nativo ufvM 2 Barão viçosaufvM 200 soberano
dg 501dg 601dg 213dg 627bm2202bm 810bm 3061bm 620bm 502bm 709bm 207bm 911bm 3066bm 3063bm 820
bm 840 ProPL 6880PL 6882PL 1335PL 6890
bras 3010bras 1050Lg 6304 Yg
fusariosemtmtmtmtmtmtmtmtmsmsmsmsmsmrmrs
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30 Agosto 2012 • www.revistacultivar.com.br
Legendasat - altamente tolerante; t - tolerante; Mt - Medianamente tolerante; Bt - Baixa tolerância; ar - altamente resistente, Mr - Medianamente resistente; Ms - Medianamente suceptível; s - suceptível; as - altamnete suceptível; si - sem informação; p 30B88 *; o p 30B88 é uma versão do híbrido p 30f87 com gene Herculex i; Yg: Mon810: Milho geneticamente modificado resistente a insetos da ordem lepidóptera (milho guardian); Hr: tC1507 e nK603: Milho geneticamente modificado resistente a insetos da ordem lepidóptera e tolerante ao herbicida glifosato (Milho tC1507 x nK603); rr2: nK603: Milho geneticamente modificado tolerante ao herbicida glifosato (Milho roundup ready 2); pro: Mon89034: Milho geneticamente modificado resistente a insetos da ordem lepidóptera (Milho Mon89034); Ygrr2; Mon810 e nK603: Milho geneticamente modificado resistente a insetos da ordem lepidóptera e tolerante ao herbicida glifosato (Milho Mon810 x nK603); pro2: Mon89034 e nK603: Milho geneticamente modificado resistente a insetos da ordem lepidóptera e tolerante ao herbicida glifosato (Milho Mon89034 x nK603); tl: Bt11: Milho geneticamente modificado resistente a insetos da ordem lepidóptera (Milho Bt11); YH: tC1507 e Mon810: Milho geneticamente modificado resistente a insetos da ordem lepidóptera e tolerante ao herbicida glufosinato de amônio (Milho tC1507 x Mon 810); H: tC1507: Milho geneticamente modificado resistente a insetos da ordem lepidóptera (Milho Bt Cry1f 1507); pW: Mon89034, tC1507 e nK603: Milho geneticamente modificado resistente a insetos da ordem lepidóptera e tolerante aos herbicidas glifosato e glufosinato de amônio (Milho Mon89034 x tC1507 x nK603); tl tg: Bt11 e ga21: Milho geneticamente modificado para resistência a insetos da ordem lepidóptera e tolerância ao herbicida glifosato (Milho Bt11 x ga21); tl vip: Mir162: Milho geneticamente modificado resistente a insetos da ordem lepidóptera (Milho Mir162); tl tg vip3: Bt11, Mir162 e ga21: Milho geneticamente modificado resistente a insetos da ordem lepidóptera e tolerante ao herbicida glifosato (Milho Bt11 x Mir162 x ga21)
codresistencia8910111213141123412345678912123412123123121312341345678912345678910111234512
cultivarsg 6030 YgLg 6030 ProLg 6036 Pro
sg 150sg 6418sg 6011sg 6302
engoPa 501scs 153/esperançascs 154/fortunascs155 catarinascs156 colorado
oriontaurus
Phd 20f07Znt 3310Znt 2030Znt 2353
Pr 27 d 28Pr 27 d 29
Pr 1150agri 143agri 104rg 01
rg 02 arobusto
rg 03aLfa 10aLfa 90atL 200atL 310atL 400fth 510fth 960fth 900sm 966sm 511mx 300mx 305
Pre 22d11Pre 32d10Pre 22t10Pre 22s11
ax 727ms 2010am 606am 811am 997am 4003am 4002am 4001rb 9108rb 9210
rb 9210 Prorb 9308
rb 9308 Ygrb 9110 Yg
rb 9110 Prorb 9004 Prorb 9005 Prorb 9006 Prorb 9009 Pro
baLu 580baLu 184baLu 761baLu 188
baLu 480 Prodss 1001ipanema
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31www.revistacultivar.com.br • Agosto 2012
Milho
32 Agosto 2012 • www.revistacultivar.com.br
Para alcançar a máxima produtivida-de em algumas das principais cultu-ras brasileiras, grandes quantidades
de fertilizante nitrogenado são utilizadas e consumidas anualmente. A adubação nitroge-nada é, em boa parte, utilizada na produção de gramíneas como arroz, cana-de-açúcar, milho, trigo, dentre outras.
A exemplo dos bons resultados da Fixação Biológica de Nitrogênio (FBN) para a cultura da soja, através da associação simbiótica bac-
téria/planta, bem como pelo custo/benefício, tem-se nas últimas décadas buscado e estuda-do gêneros de bactérias que possuam a mesma capacidade em fixar nitrogênio, associada a algumas gramíneas a fim de se reduzir a de-manda de adubo nitrogenado utilizado para o cultivo das gramíneas de maior importância econômica.
Desde a década de 1990, pesquisas oriundas das principais universidades e dos principais centros de tecnologia agrícola do
país apontavam para a bactéria Azospirillum sp, por ter um bom potencial para inoculação em gramíneas de diversos gêneros.
A bactéria do gênero Azospirillum (Figura 1) é uma bactéria de vida livre e fixadora de nitrogênio associada ao sistema radicular das plantas. Inúmeros artigos científicos apontam que estas bactérias, quando associadas a raízes de plantas de milho, contribuem em prol do aumento de biomassa das plantas, produzem fitormônios, o que faz com que a planta eleve a taxa de metabolismo, aumentando o sistema radicular como um todo, inclusive o compri-mento das raízes, fazendo com que a planta passe a ter uma maior absorção dos nutrientes disponíveis na rizosfera, propiciando incre-mento de produtividade de grãos.
Estudando a inoculação de sementes de milho, a pesquisadora científica Mariangela Hungria, da Embrapa Soja, em 2010 apontou como promissoras as espécies Azospirillum brasilense e A. lipoferum, pois foram capazes de gerar ganhos de produtividade da ordem de 24% a 30%, respectivamente, quando com-paradas com o tratamento onde não foram utilizadas as bactérias.
Com raízes mais fortes e vigorosas, alguns problemas como acamamento das plantas também podem ser reduzidos, mas esta condição ainda não foi estabelecida como determinante pelo uso de Azospirillum.
Testes de eficiência agronômica têm sido realizados nas mais variadas regiões produtoras de milho no Brasil a fim de se verificar a fre-quência de resposta e os resultados são sempre muito promissores.
Ensaios conduzidos em parceria com a Universidade Estadual de Ponta Grossa, no estado do Paraná, apontam que a inoculação de sementes de milho com bactérias associa-tivas do gênero Azospirillum brasilense é muito benéfica em otimizar o potencial produtivo das plantas.
Foram feitos alguns tratamentos alternan-do entre a presença e a ausência de adubação nitrogenada em cobertura, bem como presen-ça e ausência de Azospirullum brasilense nas sementes, conforme Tabela 1.
Inoculação expandida
Figura 1 - Aspecto morfológico da bactéria Azospirillum sp em microscopia
Inoculação expandida
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Depois dos bons resultados alcançados com a Fixação Biológica de Nitrogênio (FBN) na cultura da soja, crescem as evidências de que o uso de Azospirillum brasilense em gramíneas, como milho, pode auxiliar a diminuir a dependência dessas plantas
por aplicação de adubo nitrogenado
Depois dos bons resultados alcançados com a Fixação Biológica de Nitrogênio (FBN) na cultura da soja, crescem as evidências de que o uso de Azospirillum brasilense em gramíneas, como milho, pode auxiliar a diminuir a dependência dessas plantas
por aplicação de adubo nitrogenado
33www.revistacultivar.com.br • Agosto 2012
A estirpe de Azospirillum brasilense utiliza-da neste teste é fruto dos estudos realizados pela Embrapa Soja em concomitância com a Universidade Federal do Paraná (UFPR) que criteriosamente selecionaram algumas estirpes com potencial para promoção do crescimento de plantas de milho, dentre elas a estirpe AB-V5.
Nas primeiras avaliações realizadas nos testes de eficiência agronômica em campo foi observado que a bactéria foi capaz de promo-ver e estimular o desenvolvimento da parte aérea das plantas no tratamento com 100% da dose de nitrogênio em cobertura (70kg/ha), bem como para 50% da dose de nitrogênio (35kg/ha) aos 14 dias após emergência das plantas (DAE), pois não foram observadas diferenças estatísticas significativas entre estes tratamentos, onde as plantas mostraram-se em média mais de 1cm maior que as plantas dos demais tratamentos com ausência de Azospirillum (Gráfico 1).
Outros critérios de avaliação também fo-ram utilizados e nas áreas tratadas foi possível observar novamente que houve um incre-mento de produção ao se realizar um estudo comparativo estatístico com os dados oriundos da colheita das áreas plantadas (Gráfico 2)
Fica evidente que a bactéria Azospirillum brasilense inoculada em sementes de milho foi capaz de gerar aumento da produtividade de grãos por hectare conforme disposto na Tabela 2 e no Gráfico 2.
Os tratamentos que apresentaram maior produtividade foram aqueles em que as
sementes de milho foram inoculadas com a bactéria Azospirillum brasilense AB-V5, sendo o Tratamento 4 (Azospirillum + 35kg/ha N) e o Tratamento 5 (Azospirillum + 70kg/ha N), exibindo produtividades de 7.492 kg e 7.784kg de grão de milho por hectare, respectivamente, sendo 18,8% e 23,4% superiores em relação ao tratamento tido como padrão (Tratamento 1) para efeitos comparativos.
A utilização desses microrganismos rizos-féricos fixadores de nitrogênio é uma inovação tecnológica na área de inoculação de sementes que visa agregar, maximizar os ganhos de produtividade das principais gramíneas cul-
tivadas no Brasil, contribuindo com a cadeia produtiva agrícola brasileira.
Atualmente, segundo a Associação Nacio-nal dos Produtores e Importadores de Inocu-lantes (ANPII), três empresas fabricantes de inoculantes no Brasil possuem um produto (inoculante) contendo esta estirpe de bactéria Azospirillum brasilense devidamente registrado junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) à pronta disposição dos agricultores brasileiros.Luciano Olmos Zappelini eÉder de Paula Guirau,Grupo Bio Soja
CC
tabela 1 - descrição dos tratamentos feitos para condução de testes de eficiência agronômica em Ponta grossa (Paraná)
inoculante1
semsemsem
azospirillum basilense (aB-v5)azospirillum basilense (aB-v5)
tratamento12345
nitrogênio em cobertura2
sem35kg/ha70kg/ha35kg/ha70kg/ha
1aplicação de inoculante via semente2n aplicado aos 21 dias após emergência das plantas
tabela 2 - produtividade (kg/ha) e produção relativa (%) de grãos de milho em função de diferentes tratamentos com inoculantes e nitrogênio. Médias seguidas pela mesma letra nas colunas, não diferem pelo teste de scott-Knott (p<5%)
inoculante1
semsemsem
azospirillum basilense (aB-v5)azospirillum basilense (aB-v5)
tratamento12345
nitrogênio em cobertura2
sem35kg/ha70kg/ha35kg/ha70kg/ha
1aplicação de inoculante via semente; 2n aplicado aos 21 dias após emergência das plantas
Produtividade (kg/ha)6.308 b6.448 b6.550 b7.492 a7.784 a
produção relativa (%)-
2,23,818,823,4
Figura 2 - Comparação da altura de plantas de milho inoculadas (direita) e não inoculadas(esquerda) com bactérias do gênero Azospirillum em ensaio conduzido em casa de vegetação
gráfico 1 - altura de plantas (cm) de milho em função de diferentes tratamentos com inoculante e nitrogênio. médias seguidas pela mesma letra nas colunas, não diferem pelo teste de scott-Knott (p<5%). dae (dias após emergência)
gráfico 2 - Produtividade (kg/ha) de grãos de milho em função de diferentes tratamentos com inoculantes e nitrogênio. médias seguidas pela mesma letra nas colunas, não diferem pelo teste de scott-Knott (p<5%)
Gru
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Milho
34 Agosto 2012 • www.revistacultivar.com.br
Ação amplaO manejo de doenças em milho é um dos grandes desafios enfrentados pelos produtores brasileiros. Principalmente
diante da necessidade crescente de produzir mais e com maior qualidade, inclusive para o atendimento de normas sanitárias como a editada recentemente pelo Mapa, que restringe a taxa de grãos ardidos permitidos na cultura. Nesse contexto, o uso de fungicidas de amplo espectro tem papel importante, por
proporcionar, além de benefícios quantitativos, maior sanidade dos tecidos vegetais e consequentemente do produto final
O crescente incremento de áreas e/ou sucessão do cultivo pode predispor a cultura do milho a
alguns fatores que colocam em risco a produ-tividade da lavoura. Com isso, a expressão do potencial produtivo e da qualidade do milho está intrinsicamente atrelada à sua sanidade foliar. Este último aspecto tem crescido em importância, principalmente após a nova nor-mativa do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) reduzindo as taxas de grão ardido permitidas.
O sistema de plantio direto, aliado a áreas irrigadas, híbridos suscetíveis e associado aos plantios de “safrinha”, acelera a progressão das doenças por proporcionar maior sobrevivência dos patógenos no campo. Merecem destaque a mancha de turcicum (Excerohilum turcicum), a mancha de cercospora (Cercospora zeae-maydis), a mancha de feosféria (Phaeosphaeria maydis) e mais recentemente a mancha de cabatiela (Kabatiella zeae). São exemplos de patógenos capazes de comprometer a produ-tividade de grãos de milho (Emprapa, 2010; Santos et al, 2007).
Na tentativa de redução das perdas com controle de doenças na parte aérea, o uso de fungicidas tem aumentado substancialmente, em especial em zonas de alta produtividade da cultura. Nestas condições, híbridos com altos tetos produtivos trazem consigo menor rusti-cidade, necessitando, impreterivelmente, de proteção química. Assim, a maior duração da área foliar sadia interfere na quantidade de luz absorvida, que é responsável pelos processos de absorção de água e nutrientes pelas raízes e translocação de carboidratos na planta.
Atualmente estão disponíveis fungicidas com boa eficácia. Entretanto, a busca por novos produtos ou combinações pode, além de representar novas alternativas, se tornar importante ferramenta para evitar a resistência de patógenos aos fungicidas hoje utilizados.
Os fungicidas são compostos químicos de amplo uso no controle de doenças de plantas, alguns com ação curativa, outros sistêmicos e também protetores. Estes últimos estiveram distantes do seu uso em grandes culturas, ficando restritos somente a triazóis, benzimidazóis e estrobilurinas. No entanto, este grupo apresenta virtudes importantes do ponto de vista de controle e ações antir-resistência. Alguns ativos como mancozebe (etilenobis ditiocarbamato de manganês com íon zinco) servem como exemplo de fungicida não penetrante e protetor. Este é classificado pelo Fungicide Resistance Action Committee (Frac) como fungicida de ação multissítio, por interferir em diversos processos bioquímicos dentro do citoplasma da célula fúngica e mi-tocôndrias (Kaars Sijpesteijn, 1984). Ainda, segundo o autor, o efeito direto de mancozebe nos processos bioquímicos nucleares do fungo
Mar
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Mad
alos
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36 Agosto 2012 • www.revistacultivar.com.br
resulta na inibição da germinação de esporos dos fungos. Após a aplicação sobre a planta alvo, o composto permanece sobre a superfície da folha, podendo haver redistribuição com umidade sobre a superfície foliar. A natureza multissítio do modo como o mancozebe atua mostra sua ação contra uma gama de fungos incluindo ascomicetos, oomicetos, basidiomi-cetos e fungos imperfeitos (Kaars Sijpesteijn, 1984). Essa característica também pode explicar o fato dessa molécula ter reduzida capacidade de causar resistências de fungos ao fungicida.
Já a atividade antifúngica das estrobiluri-nas provém da sua capacidade de inibir a res-piração mitocondrial pela ligação no sítio Q0, chamado de complexo citocromo bc1, localiza-da na membrana interna das mitocôndrias de fungos e outros eucariontes. Quando ligadas neste complexo, as estrobilurinas bloqueiam a transferência de elétrons entre o citocromo b e citocromo c1, que, por sua vez, interrompe o ciclo de energia dentro do fungo, parando a produção de ATP (Bartlett, 2002).
Estudos com azoxistrobina (Godwin et al, 1997 & Godwin et al, 1994) e piraclostrobina
(Ammermann et al, 2000 & Stierl et al, 2000) demonstraram que a germinação dos esporos e a motilidade de zoósporos são os estágios do desenvolvimento dos fungos sensíveis a este grupo químico. Isso pode ser explicado pelo seu modo de ação bioquímico, ou seja, interrupção da produção de energia, sendo particularmente eficazes contra estas fases pela alta demanda de energia para o desenvol-vimento do fungo (Bartlett, 2002).
Atualmente as estrobilurinas são ampla-mente utilizadas em aplicações preventivas nas culturas agrícolas. Logo, o uso dessas mo-léculas associado a outras com características químicas e de atuação distintas nos fungos (como o caso dos ditiocarbamatos, em especial o mancozebe) pode ser uma alternativa para áreas de grande pressão de doenças princi-palmente necrotróficas. Com a redução da evolução rápida e precoce das doenças, nessas condições citadas, a possibilidade de dano na área foliar da planta diminui, culminando em menor transferência de patógenos dos tecidos verdes para o grão, terminando no grão ardido. Resultados internos demonstraram-se positi-vos para o trigo, com redução significativa de
giberela nos grãos.
exPerimento com fungicidasCom o intuito de avaliar a ação de fun-
gicidas no combate a doenças em milho, em 2 de dezembro de 2011 foi semeado um experimento com o híbrido Pioneer 3862H no município de Planaltina, Distrito Federal (14°40’00” S, 47°20’06” O e 854m A). A população de plantas estabelecidas foi de 88 mil plantas por hectare e o espaçamento de 0,45m entre linhas. O estabelecimento dos patógenos E. turcicum, C. zeae-maydis, K. zeae e P. maydis deu-se de forma natural na área experimental. Assim, os tratamentos foram arranjados em blocos ao acaso, com quatro repetições, avaliadas severidade da doença, fitotoxicidade e produtividade de grãos.
Quanto à distribuição dos patógenos no ensaio, E. turcicum foi o primeiro a se estabe-lecer e o primeiro a ter iniciadas as avaliações de severidade nas plantas de milho. Logo em seguida, C. zeae-maydis, K. zeae e P. maydis tiveram suas ocorrência constatadas.
No momento da primeira aplicação as plantas de milho apresentavam sintomas visuais de manchas de turcicum e cercospora, enquanto as doenças de mancha de feosféria e cabatiela apenas após a segunda aplicação dos tratamentos.
A partir da análise dos dados obtidos, houve diferenças significativas dos trata-mentos fungicidas na severidade de todas as doenças avaliadas comparados à testemunha, sem tratamento. Os tratamentos padrões piraclostrobina e azoxistrobina, bem como suas misturas com mancozebe (1,0kg/ha e 1,3kg/há, respectivamente), foram eficientes no controle de E. turcicum, C. zeae-maydis, K. zeae e P. maydis controlando a doença até 35 DAA2 (Dias Após Aplicação 2), com eficácias de controle superiores a 80% (Gráfico 1).
Isoladamente os tratamentos com uso de mancozebe em suas maiores doses (1,6kg/ha i.a e 2,4kg/ha i.a) foram eficazes (>80%) no controle de C. zeae-maydis até 35 DAA2, enquanto que em suas duas menores doses
Folha de milho atacada pela mancha de turcicum (Excerohilum turcicum) - Planaltina, 2012
gráfico 1 – representação da eficácia de controle de mancha de turcicum e cercospora com incremento produtivo de grãos de milho. planaltina/df, 2012. *0,5% óleo mineral
gráfico 2 – área abaixo da Curva de progresso de feosféria e cabatiela na cultura do milho. planaltina/df, 2012. *0,5% óleo mineral
Foto
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vegetais. Assim, poderá ter efeito também na menor contaminação do grão, que ocorre durante o enchimento e principalmente pelo contato palha contaminada-grãos por ocasião da colheita e armazenamento.
Marcelo Madalosso,Instituto PhytusNédio Tormen,Universidade de BrasíliaJuliano Uebel, Felipe Frigo Pinto e Ricardo Balardin,Univ. Federal de Santa Maria
CC
(0,8kg/ha i.a e 1,2kg/ha i.a) apresentaram eficácia apenas até os 21 DAA2. Para a me-nor pressão dos alvos P. maydis e K. zeae, os tratamentos com mancozebe nas suas quatro doses foram eficazes.
Também, vale ressaltar que a baixa seve-ridade de P. maydis no ensaio pode também estar relacionada ao nível de tolerância ao patógeno pelo híbrido utilizado, conforme informações da empresa produtora do mate-rial. Já para o alvo E. turcicum o uso de apenas mancozebe não apresentou eficácia de contro-le em nenhuma das doses testadas.
Todos os tratamentos fungicidas promo-veram ganhos na produtividade de grãos de milho quando comparados à testemunha sem aplicação, destacando os tratamentos com mancozebe adicionado à mistura com esto-bilurinas, incrementando em torno de 25%. Pinto (1997) também encontrou resultados semelhantes, utilizando mancozebe sobre P. maydis, resultando em aumentos significativos de produtividade em relação à testemunha sem fungicida.
A redução da produtividade de grãos ocorre pelo grande impacto das doenças na cultura, devido ao fato de os patógenos colonizarem partes dos tecidos das plantas, diminuindo a área foliar fotossintetizante,
levando à senescência precoce e reduzindo consequentemente o rendimento de grãos (Brito et al, 2007).
É oportuno ressaltar que não foram obser-vados sintomas de fitotoxicidade pela aplica-ção dos tratamentos e que além dos benefícios quantitativos, a mistura com fungicidas de amplo espectro poderá reduzir os níveis de grãos ardidos pela maior sanidade dos tecidos
A cultura do milho (Zea mays L.) tem grande importância no
agronegócio brasileiro e mundial, pelo fato de sua produção ser utilizada na alimentação humana, animal e para combustível. Hoje, no Brasil, o milho é cultivado numa área de aproximada-mente de 15,4 milhões de hectares com produção alcançando os 65,9 milhões de toneladas de grãos (Conab, 2012).
ImportâNCIA
Sintomas de mancha de cabatiela (Kabatiella zeae) em folhas de milho - Planaltina, 2012
Informe Empresarial
Nufarm apresenta ao mercado brasileiro glifosato líquido de alta concentração para as culturas de algodão, arroz, arroz irrigado, cana-de-açúcar, feijão, milho, pastagens, soja,
trigo, uva, café, citros, eucalipto, maçã, pínus e soja transgênica
A Nufarm, orgulhosamente, comu-nica o lançamento nacional do Crucial. O produto é, atualmente,
o glifosato líquido de maior concentração (são 540g Equivalente Ácido por litro de produto formulado, ou 698g/L de ácido). Isto repre-senta maior praticidade no uso, transporte e armazenagem, além de gerar menor descarte de embalagens.
A exclusiva Tecnologia Duplo Sal confere ao Crucial a mais rápida absorção e translo-cação entre os glifosatos disponíveis no mer-cado. Crucial é o único glifosato no mercado composto por sal de Mipa e potássio, num balanceamento único.
Crucial está regis-trado para as culturas de algodão, arroz, ar-roz irrigado, cana-de-açúcar, feijão, milho, pastagens, soja, trigo, uva, café, citros, eu-calipto, maçã e pínus e inclusive soja trans-gênica. Crucial tem desempenho dife-renciado e representa uma nova geração de produtos, atendendo plenamente as neces-
de dólares em 2011.Uma fábrica jovem, moderna, produtiva
e com grande visão voltada para segurança do meio ambiente, desenvolvimento profis-sional e o bem-estar de seus funcionários. Produzindo herbicidas, fungicidas e inseti-cidas com a mais alta tecnologia e qualidade, buscando solucionar os principais problemas das lavouras, causados por plantas daninhas, fungos e insetos.
Uma empresa focada na inovação, quali-dade de seus produtos e serviços e no relacio-namento com seus clientes.
Sua equipe vem trabalhando forte para ampliar o portfólio de produtos, atendendo cada vez melhor seus clientes.
A Nufarm tem ampla gama de produtos de qualidade comprovada para atender os cul-tivos de soja, milho, algodão, cana-de-açúcar, citros, café e pastagens.
Lançamento nacional
38 Agosto 2012 • www.revistacultivar.com.br
Formulado com surfactantes bioativa-dores que conferem excelente estabilidade e miscibilidade ao produto, Crucial apresenta rápida absorção pelas plantas, evitando perdas por lavagem de chuvas.
Diversos ensaios realizados em todas as regiões produtoras do Brasil mostram que a maior parte de Crucial é absorvida até 60 minutos após sua aplicação.
sidades dos agricultores brasileiros. Crucial estará disponível para comercia-
lização nas apresentações 12x1, 4x5 e balde 20 litros e completa a gama de produtos da Nufarm.
nufarmA Nufarm é uma das líderes mundiais
entre as empresas especializadas na produção e comercialização de produtos para a proteção das plantas.
Fundada em 1950 na cidade de Melbour-ne, na Austrália, atualmente a Nufarm está em 8º lugar no ranking mundial das empresas no setor.
Com sede central na cidade de Maraca-naú, distrito industrial de Fortaleza, Ceará, e escritório de negócios em um importante centro empresarial em São Paulo, de onde as estratégias fluem para a fábrica, suas centrais de distribuição, seus colaboradores e para o mercado. São mais de 300 funcionários, res-ponsáveis por um faturamento de 299 milhões
Vitor Raposo,Product Manager
imagem aérea da fábrica Maracanaú
gráfico de barras comparando Crucial com demais – velocidade absorção
40 Agosto 2012 • www.revistacultivar.com.br
Coluna ANpII
novos tempos
Há mais de 50 anos que o ino-culante para leguminosas, e mais recentemente para
milho, trigo e arroz, é usado da mesma forma: mistura sobre as sementes na hora da semeadura. Este procedimento se cristalizou e inoculação passou a ser sinônimo de mistura com as sementes.
Entretanto, como já dizia Heráclito na Grécia antiga, “nada é permanente, exceto a mudança”. A agricultura passou por grandes alterações nos últimos 30 anos, mas nada parecia afetar o método tradicional de inocular as sementes. Mas com o plantio de grandes áreas, com
bilizando sua estrutura de tratamento de semente. Os mais conscientes e que prezam a tecnologia, mesmo nestas circunstâncias, utilizam anualmente o inoculante, ainda tendo que fazer toda uma mobilização de máquinas e pessoal no momento do plantio. No caso da soja, onde a inoculação é reconhecida como uma prática indispensável, o agricultor realiza a operação de inoculação. Entre-tanto, no milho e no trigo, onde o uso do inoculante é recente e o emprego de semente tratada industrialmente é bem maior, a operação de inoculação vem sendo limitada.
Solon de AraujoConsultor da ANPII
trabalhos de pesquisa demonstraram que a aplicação no sulco é superior em termos de nodulação à aplicação nas sementes, em especial quando se usa fungicida, o que é o caso de mais de 90% dos sojicultores, novos equipamentos, mais funcionais, foram desenvolvidos e hoje estão à disposição dos agricultores.
As vantagens da inoculação no sulco são:
• Menor uso de mão de obra.• A semente não precisa ser tratada,
podendo ser semeada tal como chega da sementeira.
• O contato do inoculante com os
Com o advento do tratamento industrial de sementes o ato de inoculá-las no momento do plantio tem perdido espaço, principalmente em culturas como milho e trigo. E nesse cenário, realizar a operação diretamente no
sulco desempenha papel cada vez mais importante
A semente pré-inoculada, com viabilidade doinoculante de 60 a 90 dias, ainda é um sonho
as “janelas” de plantio cada vez mais curtas, o agricultor foi se sentindo des-confortável com o trabalho de inocular as sementes no momento do plantio. Uma enquete da ANPII, realizada há aproximadamente três anos, demonstrou que a grande parte dos agricultores que deixaram de inocular anualmente ale-gava justamente o trabalho para fazer o processo de inoculação.
Mas a grande maioria, movida pelo desejo de obter elevadas produtividades, o que só é alcançado com o uso anual de inoculantes, continuou com o uso do produto, embora sonhasse com o advento de uma forma mais fácil de aplicar a tec-nologia de aporte biológico do nitrogênio. Quando as grandes sementeiras começa-ram a tratar as sementes na própria in-dústria, entregando-a ao agricultor já com fungicidas, inseticidas e micronutrientes, o problema se agravou ainda mais.
A semente já chega quase pronta ao agricultor, bastando colocar o inoculante para proceder à semeadura. Assim, o agricultor gradativamente está desmo-
Aí é que surge a necessidade de mudança, de desenvolver novos méto-dos de inoculação, adequados à nova realidade. A semente pré-inoculada, com viabilidade do inoculante de 60 a 90 dias, ainda é um sonho. A pesquisa tem demonstrado, cabalmente, que esta tecnologia ainda não é viável. Desta for-ma, como aplicar inoculante, de forma correta, com sucesso para a inoculação e de forma operacionalmente favorável ao agricultor?
Há cerca de 15 anos a Embrapa pu-blicou seu trabalho pioneiro, validando uma nova forma de inocular a soja: o uso do produto no sulco de plantio. Esta técnica dispensa a mistura com as sementes, sendo o inoculante diluído em água e aplicado por equipamento próprio no sulco de semeadura, justamente no momento do plantio.
As primeiras máquinas desenvolvidas para esta aplicação não estavam ainda bem adaptadas, apresentando muitos problemas operacionais, o que levou esta técnica ao descrédito. Mas como novos
fungicidas é muito curto, já no solo, reduzindo a mortalidade de bactérias a quase zero.
Os cuidados para aplicar esta técnica são muito simples:
• Usar sempre o equipamento com tanque que tenha proteção térmica e contra raios ultravioleta.
• Usar bicos para jato dirigido (jato sólido).
• Aplicar três doses/ha. • Aplicar com o solo úmido (normal
para o plantio).• Volume da calda: 20L/ha a 60L/ha. • A água deve ser limpa, sem cloro. • Nunca misturar nenhum outro
produto com a calda do inoculante.Desta forma, tanto para a soja como
em gramíneas, a inoculação no sulco é uma excelente forma de se usar o insumo biológico indispensável para o sucesso de plantios de soja e agora também para milho, trigo e arroz. CC
Coluna Agronegócios
41www.revistacultivar.com.br • Agosto 2012
os rumos da produção global de grãosdemonstrar é que o pico da demanda agrega-da de produtos agrícolas ocorrerá na década de 2050. Portanto, o farol da inteligência estratégica precisa iluminar o caminho até aquela década. A partir dela, muda a impor-tância relativa entre os fatores de competiti-vidade, afetando a relação de equilíbrio entre os players do mercado.
CorolárioOs países que estabelecerem uma agro-
pecuária sólida, sustentável, bem funda-mentada e que se tornarem atores-chave no comércio internacional de produtos agrícolas até 2050, estarão em melhores condições de competir por um mercado que se estreitará em quantidade, mas que se tornará cada vez mais exigente em qualidade. A disputa do mercado internacional de produtos agrícolas, pós-2050, se dará entre os países que lidera-rem o mercado até aquela década. Os demais, dificilmente ingressarão em um mercado que se contrairá de forma inexorável.
suíços foram destroçados pelos digitais; a indústria de filmes fotográficos foi engolfada pelas câmeras digitais; e a telefonia fixa su-cumbiu aos celulares e as redes de Wi-Fi se-pultarão os celulares. Durante o Congresso de Soja assim sintetizamos a questão “Quando muda o paradigma tecnológico não interessa quão competitivo alguém era no paradigma anterior, pois tudo volta à estaca zero e o jogo recomeça”.
O que isto tem a ver com agricultura? Especulemos com dois temas. O primeiro trata do adensamento produtivo e energético, do qual o cultivo de microalgas é o melhor exemplo. Equacionados os entraves dos sistemas de produção (o que pode demorar entre dez e 15 anos), as algas poderiam, pau-latinamente, deslocar a produção de amidos, óleos e proteínas, com enormes vantagens, pois um hectare de algas, ao longo de um ano, pode substituir até uma centena de hectares de cultivos agrícolas tradicionais. Essa modificação traria enorme impacto
Décio Luiz GazzoniO autor é engenheiro,
pesquisador da Embrapa Soja
Em apresentação efetuada no VIII Congresso Brasileiro de Soja, que congregou mais de dois mil
participantes em Cuiabá, alertamos para um aspecto que se nos afigura crucial quando perscrutamos o futuro do agronegócio. Trata-se dos fatores que modulam a demanda de produtos agrícolas, sendo os principais os demográficos (população, esperança de vida e estrutura etária), os econômicos (crescimento do PIB, da renda per capita e inflação), os sociais (inclusão social e mudança de hábitos) e os tecnológicos (inovações de produtos concorrentes ou que tornam possível novos usos, produtividade e redução de custos de produção). Em nossa tese, esse conjunto de fatores tem importância capital até a década de 2050, e alguns deles até decrescem de importância a partir daquela data.
Fundamentamos a afirmativa nos se-guintes aspectos:
a) Conforme os institutos que prospec-tam o comportamento da curva populacional
A disputa do mercado internacional de produtos agrícolas, pós-2050,se dará entre os países que liderarem o mercado até aquela década
do planeta, até 2050 teremos crescimento positivo da população, embora com incre-mentos decrescentes a cada ano. Na década de 2050 a população tende a estabilizar-se, para diminuir progressivamente rumo ao fim do século;
b) A expectativa para os próximos anos é a sequência de ciclos típicos do capitalismo, com períodos longos de crescimento econô-mico sustentável, com expansão do PIB glo-bal a altas taxas, entremeados por interstícios de baixo crescimento. Crises profundas, como a que vivenciamos no momento, são eventos raros, que não devem tornar a ocorrer antes de 2050.
c) A legião de pessoas com insegurança alimentar é estimada pela FAO em um bilhão. A redução do crescimento populacional, associada aos ganhos de produtividade agrí-cola e ao incremento da renda per capita, permite inferir que, em 2050, o contingente de famélicos será friccional e conjuntural, deixando de ter a importância estrutural que possui hoje;
d) Após 2050 a economia da maioria dos países estará amadurecida, com pouco espaço para crescimento adicional de consumo de produtos agrícolas, relacionada ao aumento da renda per capita.
Aceitas as premissas, a tese que queremos
Entrementes, cabem três considerações importantes sobre o exposto acima:
a) Cada país buscará capturar a maior parcela possível do mercado interno para sua própria produção, por razões econômicas e sociais, mas principalmente por questões de soberania e segurança alimentar;
b) Quando o esforço para a África tornar-se um grande continente produtor agrícola estiver amadurecendo – o que demandará, no mínimo, 30 anos – a produção agrícola mundial tenderá a estabilizar-se, fechando o espaço para novos atores de grande escala. Nesta condição, a produção agrícola da África estará mais voltada para seu mercado domés-tico que para atender às demandas globais, e competir no mercado internacional – a menos que seus custos sejam muito inferiores aos dos competidores;
c) Nunca devemos menosprezar os break-throughs tecnológicos. A Ciência tem sido pródiga em derrubar paradigmas produtivos, revolucionando o mercado com novas tecnologias, o que realinha, de uma forma não imaginada até então, a paridade competitiva entre os produtores.
inovaçÃo teCnolÓgiCaO item (c) acima é o mais polêmico, po-
rém basta lembrar como os antigos relógios
na competitividade relativa entre os países produtores de commodities.
O segundo tema sobre o qual espe-culamos no Congresso é a fotossíntese artificial. Cientistas são insaciáveis por natureza, sempre buscam romper a fron-teira do conhecimento. Um tema muito investigado atualmente é a substituição das plantas (a fotossíntese) por engenho-cas químicas, que permitiriam aproveitar a radiação solar como fonte de energia para sintetizar inúmeros produtos. Países que hoje possuem uma janela de cultivo curta (quatro a cinco meses), poderiam estendê-la para 12 meses, com luz artificial ou na-tural, conquanto aquelas engenhocas são quase insensíveis às baixas temperaturas e ao fotoperíodo. Escusado justificar como uma inovação desta ordem é uma ameaça a qualquer grande ator do mercado inter-nacional de produtos agrícolas.
Portanto, vale uma vez mais o alerta sempre atual: a competitividade futura de um país está na razão direta do inves-timento em Pesquisa e Desenvolvimento da atualidade. CC
Coluna mercado Agrícola
safra 2012/13 com o pé direito e grandes lucros
TRIGO - Com apoio externo o mercado do trigo mostra reação nas cotações e tudo aponta que há fôlego para crescer forte, porque para importar o cereal, de agora em diante, as indústrias terão de bancar valores que ultrapassam a faixa dos R$ 700,00 por tonelada. Desta forma abre fôlego para alcançar os R$ 600,00, indicando boas expectativas para a safra que está nos campos.
algodão - O mercado se encaminha para o final da colheita e os produtores entregam contratos e esperam reação nos indicativos à frente, porque o dólar acima dos R$ 2,00 favorece a melhoria nos valores praticados neste ano. A safra caminha para nova queda de área em favor da soja, com alguns produtores apontando que plantarão soja verão e safrinha de algodão.
eua - A safra já está bastante comprometida pelo clima seco, desde maio. E durante todo o mês de junho e grande parte de julho o país permaneceu sem chuvas e com altas temperaturas. Com as lavouras entrando em florescimento mais cedo, devido ao plantio antecipado, os prejuízos foram maiores do que seriam se o cultivo tivesse ocorrido
miLhoSafrinha recorde com boas cotaçõesA segunda safra avança para a fase final da
colheita e já mostra recorde de produtividade e de produção. Houve um salto no plantio, que ultrapassou a casa dos sete milhões de hectares, e ainda deve crescer ao longo do novo ano, porque já se aponta queda no cultivo de verão em favor da soja, com os produtores buscando variedades da oleaginosa cada vez mais precoces, para poder plantar milho na sequência. As cotações estão vantajosas e os agricultores aproveitam os bons momentos e os indicativos (na faixa dos R$ 33,00, nos portos para exportação) para fechar e garantir lucros. Haverá boa demanda na exportação, que deve embarcar algo entre 13 milhões de toneladas e 15 milhões de toneladas nesta nova colheita e também boa presença das indústrias de ração para o consumo interno.
soJaRecorde em cima de recorde O mercado da soja teve quebra de recordes
seguidos nestas últimas semanas, com os portos
chegando a navegar acima dos R$ 81,00 e fôlego para ir além. Com isso ultrapassa as cotações das regiões produtoras, mesmo as mais distantes, que navegavam na faixa dos R$ 70,00. Esse cenário tem gerado bons lucros aos produtores. Para a safra nova, são excelentes as chances de fechamentos, com R$ 66,00 e acima nos portos e níveis de R$ 52,00 a R$ 63,00 nas regiões produtoras, com patamares de 25 dólares aos 31 dólares para os lotes Free On Board (FOB) de abril de 2013. Novamente, com grande lucratividade ao setor.
feiJÃoEscasso de agosto em dianteO mercado do feijão, após a colheita da ter-
ceira safra, neste começo de segundo semestre deverá ter nova onda altista nas cotações, a partir de agosto. Isso porque o volume que será colhido neste período não atende à demanda e ultra-passada esta fase de concentração de colheita, haverá nova onda altista nos indicativos e níveis, podendo superar a marca dos R$ 200,00, com espaço para grandes ganhos pelos produtores. A nova safra, que começa a ser plantada em
setembro, também mostra boas expectativas de lucros para o setor porque haverá queda no plantio em favor da soja e desta forma os pro-dutores tradicionais deverão ter lucros maiores neste novo ano.
arroZExportando e cotações firmesO mercado do arroz, em 2012, reverteu a
fase negativa que apresentava nos anos ante-riores. Atualmente os indicativos são de alta, já superando a casa dos R$ 30,00 no Sul e acima dos R$ 40,00 nos estados centrais. Com isso, abre boas expectativas para o restante do ano e já indica que 2013 também será lucrativo aos produtores, porque parte das áreas irá para a soja, dando fôlego para o mercado crescer. Com boa movimentação nas exportações, que até junho tinham embarcado 702 mil tonela-das e importado apenas 382 mil toneladas. O mercado externo segue com cotações em alta em dólar e a moeda norte-americana tende a se manter na casa levemente acima dos R$ 2,00, o que favorece as vendas externas e dificulta as importações.
CURTAS E BOASmais tarde. Desta forma, de agora em diante restará aos produtores ver o quanto perderam, mas que serão grandes os volumes ceifados pelo clima, isso ninguém duvida. Garantia de boas cotações em 2013.
chIna - As compras agora chegam ao mercado do arroz, ou seja, os chineses estão comprando todos os tipos de alimentos, com agres-sividade na soja (que passará de 70 milhões de toneladas), do milho que pode superar sete milhões de toneladas e agora indicativos do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) apontando para importações de 1,5 milhão de toneladas de arroz. Sinal de que o país segue forte no consumo de alimentos e mesmo com a economia crescendo apenas 8% (sonho brasileiro), os chineses avançam e dão apoio ao mercado internacional, com cotações fortes.
aRGenTIna - A colheita está praticamente fechada e a produção comprometida, com 19,3 milhões de toneladas apontadas para o milho pela Bolsa de Buenos Aires e 39,9 milhões de toneladas para a soja. Com esse cenário o país perde espaço no mercado mundial de exportação.
42 Agosto 2012 • www.revistacultivar.com.br
Vlamir [email protected]
O clima tem pregado peças em vários pontos do mundo, com grandes perdas nas lavouras em todos os continentes, inclusive no Brasil, onde a seca fez estragos nos estados do Sul. Recentemente também foram alvo as lavouras do Hemisfério Norte, que sofreram perdas importantes, atingindo a safra de grãos dos EUA, que já contabiliza mais de 50 milhões de toneladas em perdas em trigo, milho, soja e outras culturas. Houve grandes prejuízos, ainda, na safra de trigo da Rússia, principal exportador mundial, que tem perdido espaço nas vendas e deixado as cotações aquecidas nestas últimas semanas, com recorde histórico do valor do cereal dentro do país. Esse cenário tende a gerar menor oferta mundial e os reflexos já são vistos nas cotações internacionais em forte alta. Desta forma, o Brasil, que terá de importar mais ou menos seis milhões de toneladas de trigo, vai precisar pagar mais caro pelo grão e valorizará os produtos nacionais, como o arroz e também o trigo. Já a soja registra grande apelo altista. Nas últimas semanas bateu recorde histórico de cotação em Chicago e o mesmo ocorreu em reais, no Brasil, em todas as regiões produtoras e consumidoras que já mostram excelentes cotações para 2013 e muitos fechamentos futuros, com os produtores aproveitando para garantir lucros antes do plantio. O milho pegou carona na seca americana e também se valorizou. Com isso trouxe alento ao mercado brasileiro, que está colhendo uma safrinha recorde e tinha tudo para enfrentar cotações baixas. Mas agora, com as exportações crescentes e cotações fortes no mercado mundial, reverteu a onda. O clima continuará sendo o fator mais importante na formação das cotações porque as áreas disponíveis para a agricultura no mundo estão se esgotando e a última fronteira agrícola, formada por pastagens degradadas, está sendo tomada neste ano e nos próximos. De agora em diante os ganhos devem ocorrer somente em cima de avanços em tecno-logia e produtividade e como o mundo ainda tem uma boa fatia da população que deverá ingressar no consumo nos próximos anos, há boas perspectivas para o setor agrícola, que já mostra que 2013 será excelente aos produtores.