- 051 -
Friedrich Wilhelm Schadow
1789-1862 Friedrich Wilhelm von Schadow, nascido em Berlim no dia 7 de setembro
de 1789 e falecido em Düsseldorf, Renânia do Norte-Vestfália, no dia 19 de
março de 1862, foi um pintor alemão do período do Romantismo, segundo filho
do escultor Johann Gottfried Schadow, que lhe deu as primeiras lições sobre
arte. Decidindo-se pela pintura, e não pela escultura, passou a ser treinado pelo
retratista da corte, Friedrich Georg Weitsch. Em 1810, viajou com seu irmão. O
escultor Karl Zeno Rudolf Schadow para Roma, onde se tornou um dos líderes
do movimento Nazareno. Na Itália, converteu-se ao catolicismo e com o mesmo
antigo ardor luterano, passou a defender que o artista deve sentir e viver aquilo
que pinta e, em sua pregação, acabou tornando-se mais um mentor do que
pintor, orientando os discípulos em sua fé e escrevendo livros sobre a influência
do cristianismo nas artes visuais. De retorno à Alemanha protestante, e a
despeito da reação por suas manifestações de neo converso ao catolicismo,
conseguiu fazer escola e, entre seus seguidores, contam-se George Caleb
Bingham, Eastman Johnson, Worthington Whittredge , Richard Caton Woodville,
William Stanley Haseltine , James M. Hart e William Morris Hunt. Traduzido da
Wikipedia em inglês, com apoio de outras fontes)
Friedrich Schadow – Retrato de Felix Schadow (1829) (Commons)
- 052 -
Friedrich Wilhelm von Schadow – “Retrato de jovem Romana” (1818)
Fonte: Commons
Schadow foi líder dos Nazarenos, pintores do Romantismo alemão do
início do século XIX, que pretendia reviver a honestidade e a
espiritualidade da arte cristã. O nome Nazarenos veio de um termo jocoso
usado contra eles pela sua aparência, de uma maneira bíblica, de vestir e
de pentear.
- 053 –
Friedrich Wilhelm von Schadow, “Mignon” (1828)
Fonte: Commons
- 054 -
Friedrich Wilhelm von Schadow , “Josephs Traumdeutung im
Gefängnis” (Na prisão, José interpreta um sonho),
cena bíblica, Fonte: Commons
“O faraó teve um único sonho”, disse-lhe José. “Deus revelou ao faraó o que
ele está para fazer. As sete vacas boas são sete anos, e as sete espigas boas
são também sete anos; trata-se de um único sonho. As sete vacas magras e
feias que surgiram depois das outras, e as sete espigas mirradas, queimadas
pelo vento leste, são sete anos. Serão sete anos de fome.”
- 055 -
Johan Henry Fussli 1741-1825
Johan Henry Fuseli, nascido em Zurique, Suíça, no dia 7 de fevereiro de
1741 e falecido em Putney Hill, região metropolitana de Londres, em 16 de abril
de 1825, foi um pintor e desenhista, cujas obras se colocam entre as mais
originais, dramáticas e sensuais de seu tempo. O ambiente em que passou a
infância e adolescência nada tinha de artístico, muito pelo contrário, ele
inicialmente se voltou para o estudo de teologia. Foi então que teve de fugir de
Zurique, primeiro para Berlim e depois para Londres, por um envolvimento
político mal-sucedido. Em 1764, encontrou-se com o mestre da pintura Sir
Joshua Reynolds, que o direcionou para a arte e, então, ele seguiu para estudar
na Itália, onde ficaria até 1778. De volta a Londres, recebeu a visita do escultor
Antonio Canova, que se encantou com suas pinturas e, ao retornar a Roma, em
1817, levou-o consigo, influindo para que Füssli fosse eleito membro da primeira
turma da Academia de São Lucas. (Traduzido da Enciclopédia Britânica, com
apoio de outras fontes).
- 056 - John_Henry_Fuseli, “The Nightmare” (O pesadelo)
- 057 -
Théodore Géricault
1791-1824 Théodore Géricault, nascido em Rouen, Normandia, no dia 26 de setembro
de 1791, e falecido em Paris no dia 26 de janeiro de 1824, foi um pintor que
exerceu enorme influência para o desenvolvimento do Romantismo na França,
capaz de produzir obras de alta dramaticidade, refletindo sua passional
personalidade. Em 1817, o pintor iniciou aquela que seria sua obra-prima, “A
Balsa da Medusa” (imagem abaixo). Embora o tema do naufrágio seja
coerente com o seu desespero romântico, o certo é que, com este quadro,
Géricault fez-se eco da crítica ao regime, compadecendo-se dos sobreviventes
e dos mortos no naufrágio ocorrido por culpa do governo. Sabe-se que sua
obsessão chegou a levá-lo a falar com os sobreviventes nos hospitais e inclusive
a fazer esboços dos mortos no necrotério, antes de levar à tela todo o seu
sentimento de compaixão. (Traduzido da Enciclopédia Britânica, com incursão
também na Wikipedia e em outras fontes)
- 058 -
Théodore Géricault, “Cavalo Indomável”, Fonte: Commons
Na década 1880-1810, Géricault realizou uma série de “sketches”
estudando o movimento dos cavalos, para reproduzi-lo em suas telas
- 059 - Théodore Géricault, “Mercado de Animais”, onde os cavalos são
açoitados para parecer mais bravos e indóceis
“Cavalo na tempestade”
- 060 - Da mesma forma como lidava com a tragédia e com animais em
movimento, Géricault tinha habilidade no trato com o erotismo, como se
vê em “O beijo” e em “Triângulo Amoroso”
- 061 -
Anne-Louis Girodet
1767-1824 Anne-Louis Girodet, nascido em Montargis, ao Centro-Norte da França, no
dia 29 de janeiro de 1767 e falecido em Paris no dia 9 de dezembro de 1824, foi
um artista cujo trabalho se situa na primeira fase do Romantismo francês.
Começou a estudar desenho aos 6 anos e, mais tarde, passou a receber aulas
de arte Neoclássica com o arquiteto Étienne-Louis Boullée. Encorajada por ele,
juntou-se ao estúdio do mestre Jacques-Louis David em 1783 e, em 1789, com
a apresentação de seu quadro “José reconhecido por seus irmãos”, ganhou
o direito de estudar na Academia de Arte Francesa em Roma. Entre 1789 e 1793
viveu em Itália, escapando assim à parte mais turbulenta da Revolução
Francesa. Ao regressar à França, dedicou-se, entre outros géneros, à pintura de
retratos, de que é exemplo o “auto-retrato”, abaixo, em guache sobre
mármore. (Traduzido da Enciclopédia Britânica, com apoio de outras fontes)
- 062 –
Anne-Louis Girodet, “Aurora and Cephalus”, 1810 –
Cleveland Museum of Art, Fonte: Commons
- 063 –
“Retrato de Benoît Agnès Trioson” feito por Anne-Louis
Girodet-Trioson, 1797, Fonte: Commons
- 064 -
Anne-Louis Girodet de Roucy-Trioson – DRetrato Mlle Lange
representando “Dânae” - Google Art Project
Dânae foi, segundo a mitologia grega, uma princesa,
amada por Zeus, com quem ela teve um filho.
Era filha de Acrísio, rei de Argos, e de Eurídice.
- 065 -
Antoine-Jean, Baron Gros
1771-1835 Antoine-Jean, Baron Gros, nascido em Paris no dia 16 de março de 1771 e
falecido na mesma cidade em 26 de junho de 1835, foi um pintor do Romantismo,
lembrado por suas pinturas históricas descrevendo eventos significativos na
carreira militar de Napoleão. Foi treinado primeiramente por seu pai, que era um
pintor de miniaturas, mas, aos 14 anos entrou para o estúdio de um amigo de
seu pai, nada menos que o mestre Jacques-Louis David, reconhecido em toda
Europa por sua pintura ainda neoclássica, bela, mas em contraposição com a
natureza passional e romântica de Antoine. Este se sentia mais influenciado pelo
colorido de Peter Paul Rubens, que trazia em seu bojo a dramaticidade do
Barroco, mais em conformidade com o nascente Romantismo do tempo de
Antoine e mais adequado às suas aspirações. Coube a Antoine harmonizar a
perícia de seu mestre David com a significativa expressividade de Rubens,
ganhando a individualidade com a criação de sua própria paleta. (Traduzido da
Enciclopédia Britânica, com apoio de outras fontes) ABAIXO, “Bonaparte
visitando as vítimas da peste em Jaffa” – Fonte: Commons
- 066 – Antoine-Jean (Baron Gros), Retrato de Napoleão, 1802
- 067 -
James McDougal Hart
1828-1901 James McDougal Hart, nascido em Kilmarnock, Condado de Lancaster e
Estado da Virgínia (EUA) no dia 10 de maio de 1828, e falecido em Nova York
no dia 24 de outubro de 1901, foi um pintor escocês radicado nos Estados
Unidos, um dos membros da Escola do Rio Hudson, um movimento artístico
norte-americano ativo entre 1825 e 1880, formado por um grupo de pintores
paisagistas instalados em Nova Iorque, cuja visão estética representou uma
síntese entre os princípios do Romantismo e do Realismo. Ainda pequeno,
mudou-se para a América com a família e iniciou a carreira trabalhando como
decorador de carruagens; depois foi à Europa em busca de aperfeiçoamento,
estudando em Munique e, mais tarde, com Friedrich Wilhelm Schirmer em
Dusseldorf, onde havia importante grupo de românticos. Voltou à América em
1853 e mostrou seus trabalhos na Academia Nacional de Desenho, instituição
da qual foi um entusiasta, chegando até a assumir a vice-presidência dela.
Preferiu obras de grandes dimensões, adotando o estilo do grupo do rio Hudson,
pintando também telas que retratavam o gado. Seu irmão William Hart foi
igualmente pintor, assim como suas duas filhas, Letitia Hart e Mary Theresa
Hart. (Wikipedia, com apoio de outras fontes)
- 068 - James McDougal Hart, “Cattle and Landscape”,
Brooklyn Museum, Fonte: Commons
- 069 –
James McDougal Hart - Gleneida Lake, Putnam County,
New York (1863), Fonte: Commons
“Cows Watering”, (1865), óleo sobre tela, 67x141 cm (Commons)
- 070 -
James McDougal Hart, “The Old Homestead” (Commons)
“Returning from harvest”
- 071 -
William Stanley Haseltine
1835-1900 William Stanley Haseltine, nascido na Filadélfia, Pensilvânia (EUA), no dia
11 de junho de 1835 e falecido em Roma no dia 3 de fevereiro de 1900) foi um
desenhista e pintor norte-americano radicado na Itália, um dos membros da
Escola do Rio Hudson e da sua derivação, a Escola Luminista. (O luminismo
foi um estilo americano pintura, entre 1850 e 1870, caracterizado por efeitos de
paisagem, com a utilização da perspectiva aérea).
Sua mãe, Elizabeth Shinn Haseltine era exímia pintora, ainda que não
profissional e seu pai, John Haseltine, um bem-sucedido comerciante, foi quem
deu condições para que William estudasse na Universidade da Pensilvânia e na
Universidade de Harvard, graduando-se em 1854. No ano seguinte já expunha
pinturas na Pennsylvania Academy of Fine Arts, e em seguida partiu para a
Europa, primeiro fixando-se em Dusseldorf, onde havia importante grupo de
pintores românticos, e depois seguindo para a Suíça e Itália, estabelecendo-se
em Roma em 1857.
Em 1858 já estava de volta à América, abrindo um estúdio em Nova York, no
mesmo edifício em que trabalhavam outros membros da Escola do Rio Hudson,
reencontrando seus amigos Albert Bierstadt e Worthington Whittredge, que
havia conhecido na Europa, e fazendo amizade também com Frederic Edwin
Church. Nesse período pintou quadros que elaboravam os esboços trazidos da
Europa, mas também passou a retratar as paisagens da costa leste dos Estados
Unidos. Sua qualidade técnica, bastante elogiada, garantiu que fosse eleito
membro da Academia Nacional de Desenho.
Em 1864, sua esposa faleceu e o pintor se casou novamente, dois anos
depois, voltando em caráter definitivo para para Roma, que seria a base para
seguidas incursões ao continente europeu, captando paisagens que se tornaram
populares entre os turistas norte-americanos que visitavam o Velho Mundo. Não
que abandonasse de todo sua terra natal, pois, no restante de sua vida, viajou,
vez por outra, aos Estados Unidos, que visitou pela última vez em 1899. Voltando
à sua base em Roma, teve pneumonia veio a falecer em 1900. (Traduzido da
Wikipedia, com apoio de outras fontes)
- 072 -
William Stanley Haseltine, Lago Maggiore, 1867 (Commons)
William Stanley Haseltine: “Arco natural na ilha de Capri”
Fonte: Artcyclopedia; Fotógrafo, Michael Weinberg
- 073 -
William Stanley Haseltine, “Rocks at Nahant”
(Felsen bei Nahant), 1864, Fonte, Commons
William Stanley Haseltine, “Mont Saint-Michel”, Fonte: Commons
- 074 -
William Stanley Haseltine, “Cascata no Vale do Moinho”
(Fonte: Pinterest)
- 075 -
Martin Johnson Heade
1819-1904
Martin Johnson Heade, nascido em Lumberville, Pensilvânia (EUA) no dia
11 Agosto de 1819 e falecido em St. Augustine, na Flórida (EUA) no dia 04 de
setembro de 1904, foi um prolífico pintor americano, conhecido por suas
paisagens de pântanos, marinhas, e representações de pássaros tropicais,
assim como pintura de flores Durante algum tempo foi incluído entre os
representantes da Escola do Rio Hudson, mas recentemente a crítica o tem
visto como um caso à parte, pela diversidade de seus temas e pelo tratamento
técnico distinto de suas obras, diferenciando-o dos componentes daquele
movimento pictórico, cujos membros se fixavam mais em paisagens rurais. Não
obstante, teve contato íntimo com o citado grupo e até montou seu ateliê no
mesmo prédio da Escola. Viajou ao Brasil em 1863 para retratar a flora e a
fauna local, especialmente os beija-flores, em uma grande série de
magníficas obras. Mais tarde visitou a Nicarágua, Colômbia, Panamá e Jamaica,
que se constituíram em ricas fontes para cenas tropicais, de aves e flores, até
ao fim da carreira. (Traduzido da Wikipedia, com apoio de outras fontes)
Martin Johnson Heade, “Campos de Newburyport”, Fonte: Commons
- 076 -
Pintor: Martin Johnson Heade, Fonte: Commons
- 077 -
Thomas Hill 1829-1908
Thomas Hill, nascido na Inglaterra no dia 11 de setembro de 1829 e falecido
em Raymond, Mississipi, EUA, no dia 30 de junho de 1908, foi um artista inglês
radicado nos Estados Unidos, um dos membros da Escola do Rio Hudson e da
sua ramificação conhecida como Escola das Montanhas Rochosas. Aos 15
anos, emigrou para os Estados Unidos com sua família, estudando pintura na
Pennsylvania Academy of the Fine Arts e com o pintor Peter Frederick
Rothermel, período em que excursionou com os outros integrantes da Escola do
Rio Hudson em busca de cenários inspiradores, assimilando a técnica e o estilo
do grupo, que conservou por toda a vida, mesmo depois que se mudou para a
costa oeste, onde passou a trabalhar no vale do rio Yosemite, no Centro-Leste
da Califórnia. Em 1866, viajou para a Europa, e em seguida mais uma vez
mudou-se para San Francisco. Seu sucesso foi tardio, mas considerável, tendo
deixado mais de cinco mil trabalhos. (Wikipedia, com apoio de outras fontes)
- 078 - Thomas Hill – “Yosemite Valley”, Fonte: Commons
- 079 -
Thomas Hill, “The Salmon Festival”, Columbia River, 1888
Thomas Hill, “Landscape with Dear”
- 080 -
Thomas Hill, “Great Falls of the Yellowstone”, c. 1884
- 081 -
John Crome 1768-1821
John Crome, nascido em Norwich, Norfolk, ao Leste da Inglaterra, no dia 22
de dezembro de 1768 e falecido na mesma cidade no dia 22 de abril de 1821,
foi um pintor de paisagens, fundador e diretor da escola de arte em sua cidade,
chamado comumente de Crome, o Velho, para distingui-lo de seu filho, o pintor
e professor John Bernay Crome (1794-1842). Seu primeiro ofício foi o de pintor
e decorador de paredes, mas aproveitava suas horas de folga para treinar
desenho, fazendo “sketches” de cenas da natureza. Em certo ponto, conseguiu
que um amigo rico e influente o encaminhasse para a arte, até se tornar um
mestre do desenho, desenvolvendo sua vocação e permanecendo neste ofício
até a morte. Em 1803, ajudou a fundar, em sua cidade a Norwich Society of
Artists, da qual se tornou presidente e, já bem situado na vida, tornou-se
também seu maior contribuinte. (Traduzido da Enciclopédia Britânica, com apoio
de outras fontes)
John Crome, “The River Wensum”, Norwich
- 082 -
John Crome “Die Poringland-Eiche” (O carvalho de Poringland),
1818, óleo sobre tela, 1,25 x 1,00 metro, Fonte: Commons
- 083 -
John Frederick Kensett
1816-1872 John Frederick Kensett, nascido em Cheshire, Connecticut, EUA, no dia 22
de março de 1816 e falecido em Nova York no dia 14 de dezembro de 1872, foi
um pintor de paisagens americano, líder da segunda geração de artistas da
Hudson River School. Kensett foi treinado como gravador por seu pai, Thomas
Kensett e por seu tio Alfred Daggett, também do mesmo ofício, mas
especializado em gravura de cédulas de moeda corrente. Em 1838, o jovem
Kensett foi a Nova York para exercer a mesma profissão do tio, na Casa da
Moeda local. Dois anos mais tarde, junto com seus colegas Asher B. Durand,
John W. Casilear, e Thomas P. Rossiter, ele viajou para a Europa, onde, dentro
da melhor tradição de artistas de sua geração, recebeu educação artística
viajando por centros de arte europeus e examinando as pinturas em exposição
em museus e galerias de arte. Depois, em 1847, voltou aos Estados Unidos
montando um estúdio em Nova Iorque e tornando-se parte da geração da Escola
do Rio Hudson e de sua derivação, a Escola Luminista. (Traduzido da
Enciclopédia Britânica, com apoio de outras fontes)
John Frederick Kensett – “Bergen Park”, Colorado, Fonte: Commons
- 084 -
John Frederick Kensett, “Paisagem em Adirondack”, Mount McIntire
John Frederick Kensett, “Regato em Catskills”
- 085 -
Christen Købke
1810-1848 Christen Schiellerup Købke, nascido em Copenhague no dia 26 de maio de
1810 e falecido na mesma cidade em 7 de fevereiro de 1848, foi um pintor,
gravador e litógrafo dinamarquês. Købke é um dos artistas mais conhecidos
pertencentes à Idade de Ouro da pintura dinamarquesa. De origem simples,
filho de um padeiro, teve sua vocação despertada após doença, que o deixou
em recuperação por longo tempo, aproveitado a ociosidade para fazer desenhos
de todo gênero. Købke era filho de Peter Berendt Købke, um padeiro, e de
Cecilie Margrete. Aos 12 anos, começou os estudos na Academia Real
Dinamarquesa de Belas Artes (Det Kongelige Danske Kunstakademi),
ganhando o pequeno medalhão de prata em 1833. Em 1838, ganhou uma bolsa
de viagem, seguindo para Nápoles, Sorrento, Pompeia e Capri, onde praticou a
pintura ao ar livre. De volta à Dinamarca, com uma coleção de esboços, não
conseguiu as boas graças dos colecionadores, que o classificaram mais como
um pintor de decoração. Após a morte do pai, em 1843, tenta ser admitido pela
Academia, insistindo nas mesmas paisagens italianas, mas foi rejeitado. Não
teve oportunidade de uma nova tentativa, pois morreria dois anos após, aos 38
anos, de pneumonia. Como muitos artistas que só são reconhecidos pela
posteridade, Købke é tido hoje como um dos mais talentosos entre os pintores
da Idade de Ouro da pintura dinamarquesa. (Wikipedia, com apoio de outras
fontes). ABAIXO, Christen Købke, “Frederiksborg Castle in the Evening
Light”, 1835, Fonte: Commons.
- 086 -
Christen Købke – “Bagermester” (O padeiro), 1848
(Em seu último ano de vida, o artista fez, de memória,
o retrato de seu pai, morto cinco anos antes)
- 087 - Christen Købke, “Portal na Via Sepulcralis, em Pompeia”, Pinterest
“Paisagem de outono, com castelo”, 1838
- 088 -
Christen Købke, “Retrato de Adolphine Købke”,
irmã do artista, Fonte: Commons
- 089 -
Alexander von Kotzebue
1815-1889 Alexander Friedrich Wilhelm Franz von Kotzebue, nascido em Konigsberg,
Baviera, no dia 9 de junho de 1815, e falecido em Munique no dia 24 de agosto
de 1889, foi um artista teuto-russo, pintor Romântico de cenas históricas e cenas
de batalhas, filho do dramaturgo August von Kotzebue, adquirindo, até 1834,
formação militar no Cadet Corps em São Petersburgo. Entretanto, em 1838,
decidiu-se pela carreira artística, recebendo treinamento na Rússia czarista,
mais precisamente na Academia de São Petersburgo, sob a orientação de
Alexander Sauerweid. Em 1844, exibiria sua primeira pintura, “A Tempestade
de Warsaw”. Prosseguiu os estudos em Paris, a partir de 1846 e na Bélgica,
Holanda, Itália e Alemanha, nos anos de 1848 em diante, até se estabelecer, de
vez, em Munique, onde o rei o nomeou professor de russo, tornando-se também
membro da Academia de Belas Artes. Seus quadros, de grande tamanho, faziam
referência a cenas de guerra. (Traduzido da Wikipedia em inglês, com apoio de
outras fontes).
- 090 -
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Thomas Lawrence
1769-1830
Sir Thomas Lawrence, nascido em Bristol, ao Sudoeste da Inglaterra, no dia
13 de abril de 1769 e falecido em Londres no dia 7 de janeiro de 1830, foi um
retratista do período do Romantismo e tornou-se o quarto presidente da Royal
Academy. Garoto prodígio, começou a desenhar no povoado de Devizes, onde
seu pai dirigia uma estalagem. Com apenas 10 anos, já conseguia ajudar a
família, pintando retratos em pastel. Aos 19, já estava em Londres, com
reputação formada como retratista em óleo, recebendo uma encomenda real
para pintar a Rainha Charlotte, conseguindo percorrer toda sua carreira sempre
cotado entre os melhores retratistas londrinos. Já falecido, ficou meio esquecido
na Era Vitoriana, mas sua reputação, mais tarde, foi parcialmente restaurada.
(Traduzido da Wikipedia em inglês, com apoio de outras fontes).
- 092 - Retrato de Elizabeth Farren, Condessa de Derby (1791circa)
Fonte: Commons
- 093 -
Sir Thomas Lawrence, “Retrato de Mulher” (1790s)
- 094 -
Thomas Lawrence, “Retrato de Sally”, a filha da atriz Sarah Siddons
- 095 -
Johann Friedrich Overbeck
1789-1869 Johann Friedrich Overbeck,, nascido na cidade imperial de Lübeck, ao
Norte da Alemanha,no dia 3 de julho de 1789 e falecido em Roma no dia 12 de
novembro de 1869, foi um pintor do período do Romantismo, dedicado à pintura
com temas religiosos e pertencente ao grupo dos Nazarenos, ou Irmandade de
Lucas (Lukasbund). Em 1806, entrou para a Academia de Viena, onde,
desapontado com o enfoque dado pelos mestres, afastou-se do ensino
acadêmico e juntou-se ao seu colega Franz Pforr para, em 1809, fundar a já
citada Irmandade de Lucas. Ambos abandonaram a fé luterana, entraram para a
igreja católica e buscaram um reavivamento (Revival) à semelhança dos Pré-
Rafaelitas, fixando-se na arte praticada na última fase do período medieval e
pré-renascentista, buscando inspiração em artistas como Albrecht Dürer (1471-
1528). Traduzido da Enciclopédia Britânica, com apoio de outras fontes.
ABAIXO: “Italia und Germania” (1840s)
- 096 - Johan Overbeck “José é vendido por seus irmãos”, 1816-1817, Commons
“José é vendido por seus irmãos”, detalhe, Commons
- 097 –
Johann Friedrich Overbeck, Retrato de Vittoria Caldoni (Commons)
- 098 –
Johann Overbeck, “Easter Morning” (Manhã da Páscoa), Commons
Variante: “Nole me tangere” que significa "não me toques", versão em
latim das palavras ditas por Jesus a Maria Madalena quando ela o
reconhece após a sua ressurreição. É tema recorrente na pintura
- 099 -
Franz Pforr 1788-1812
Franz Pforr, nascido em Frankfurt, Alemanha, no dia 5 de abril de 1788 e
falecido em Roma, Itália, no dia 16 de junho de 1812, foi um pintor do movimento
dos Nazarenos. Estudou na Academia de Belas-Artes de Viena, abandonando
os estudos em 1810 e deslocando-se para Roma na companhia de outros
estudantes. incluindo Johann Friedrich Overbeck, Ludwig Vogel e Johann
Konrad Hottinger, na busca de uma espiritualidade que, acreditavam, se achasse
perdida para a sua arte, e, nesse propósito, se instalaram em um mosteiro
abandonado de Santo Isidoro. Não teve oportunidade de desenvolver
suficientemente seu talento, pois a morte o colheu aos 24 anos, vítima da
tuberculose que era, naquela época, uma doença fatal, por falta de medicação
adequada para o tratamento. O reconhecimento de seu trabalho veio após a
morte. (Wikipedia, com apoio de outras fontes) Franz Pforr, “A entrada do Imperador Rudolf em Basel” (1810s), Commons
- 100 - Franz Pforr, “Sulamita e Maria” (1810-1811)
Fonte: http://www.wga.hu
Sulamita é uma personagem bíblica do Antigo Testamento, amada e citada
pelo rei Salomão no “Cântico dos Cânticos” A alusão à sua cor morena é
fruto do trabalho de guardar suas vinhas, obrigada que era pelos seus irmãos.
Ela não se deixa aprisionar pelas convenções da época e sai em busca do
amado, e o procura incessantemente. No pequeno retábulo (34x32 cm) pintado
por Franz Pforr, as duas personagens são uma alusão à aproximação entre o
artista e seu amigo, também pintor, Johan Friedrich Overbek. A figura de
Sulamita à esquerda representa Overbeck , enquanto Pforr associa-se com
Maria, à direita. Nada de homossexualidade, apenas excentricidade
característica de artistas e difícil de explicar.