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Jean-Auguste Dominique Ingres
1780-1867
Jean-Auguste Dominique Ingres, nascido em Montauban, Montes Pirineus,
em 29 de agosto de 1780 e falecido em Paris em 14 de janeiro de 1867,
conhecido simplesmente por Ingres, foi um celebrado pintor e desenhista
francês, atuando na transição do Neoclassicismo ao Romantismo, mas
sempre fiel ao Neoclássico, cujos postulados defendeu por toda a vida. Foi um
discípulo de Jacques-Louis David (1748-1825) e em sua carreira encontrou
grandes sucessos e grandes fracassos, mas é considerado hoje um dos mais
importantes nomes da pintura do Século XIX. Passou muitos anos em Roma,
onde assimilou aspectos formais de Rafael e do Maneirismo. Suas preferências
voltavam-se para retratos e nus. (Wikipedia, com apoio de outras fontes)
Jean Auguste Dominique Ingres, "The Spring" (A Primavera), detalhe.
Localização: (Musée d’Orsay), Fonte: Commons
- 152 –
Jean Auguste Dominique Ingres, Retrato da Princesa Albert de Broglie,
1853, óleo sobre tela, 1.21 x 0,90 m, Metropolitan Museum of Art
Fonte: Commmons
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Jean Auguste Dominique Ingres, Madame Riviere, 1805, óleo sobre tela,
1,16 x 0,90 m, Localização, Museu do Louvre, Fonte: Commons
- 154 –
Jean Auguste Dominique Ingres, “La Baigneuse de Valpinçon”, 1808, óleo
sobre tela, Localização: Museu do Louvre, Fonte: Commons
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Jean-Baptiste Wicar
1762-1834
Jean-Baptiste Wicar, nascido em Lille, Norte da França, no dia 22 de janeiro
de 1762 e falecido em Roma no dia 27 de fevereiro de 1834, foi um pintor e
colecionador de arte francês do período Neoclássico. Filho de um carpinteiro,
estudou desenho na escola de Lille, até encontrar oportunidade de treinamento
no estúdio de Jacques-Louis David (1748-1825) em Paris, onde se fez,
verdadeiramente um artista.
Não obstante, seu nome se insere na História por outra razão menos nobre.
Durante o império napoleônico, Wicar chefiou a comissão criada por
Napoleão para saquear obras de arte da Bélgica e Holanda para enriquecer
museus na França. Um comboio inicial deixou Antuérpia em 11 de Agosto 1794
(quando Napoleão era apenas um capitão do Exército), com pinturas de Rubens,
destinadas ao Louvre.
Mais que isso, ele era também membro das Comissão das Ciências e das
Artes na campanha italiana, cuja real finalidade era sequestrar obras de arte que
pudessem enriquecer coleções de museus nacionais franceses.
Cansado desses expedientes, Wicar finalmente se estabeleceu em Roma e
tornou-se um retratista de renome europeu. Ao morrer, Wicar deixou uma
coleção de 1.300 desenhos seus, acumulados durante a carreira, os quais foram
doados à Société des Sciences, de l’Agriculture et des Arts de Lille, sua terra
natal. Não eram só desenhos seus, mas também outros adquiridos, da lavra de
pintores famosos, como Raphael, Albrecht Dürer, Lucas Cranach, Nicolas
Poussin e Jacques-Louis David. (Traduzido da Wikipedia em inglês, com apoio
de outras fontes)
- 156 – Jean-Baptiste Wicar, Retrato da princesa Zénaïde Bonaparte, 1815, óleo sobre tela, 28,5 x
25,5 cm, Localização: Museo Napoleonico (Rome), Fonte: Commons
Jean-Baptiste Wicar , Retrato de Joaquim Napoleão Murat , militar francês, marechal do
Império napoleônico e Rei de Nápoles, de 1808 a 1815, Fonte: Commons
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Jean-François de Troy
1679-1752
Jean François de Troy, nascido em Paris no dia 27 de janeiro de 1679 e
falecido em Roma no dia 26 de janeiro de 1752, foi um pintor francês do período
Rococó, com incursões no Neoclássico, que também se dedicou ao desenho
de cartões para execução de tapeçarias. Ele era membro de uma família de
pintores, sendo filho de François de Troy (1645-1730), de quem recebeu as
primeiras lições de pintura e sob cujo patrocínio residiu na Itália (1699-1706),
principalmente em Roma, mas tendo visitado também muitas cidades do Norte
daquele país. (Wikipedia, com apoio de outras fontes).
Jean-François de Troy, “A Declaração de Amor” (1735), Commons
- 158 –
Jean François de Troy, “Bathsheba no banho” (tema bíblico), 1750,
óleo sobre tela, 1,00 x 1,35 m – Fonte: Commons
“Diana e suas ninfas no banho”, (1722-1724), óleo sobre tela,
74 x 91 cm, Fonte: Commons
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Jean-François Pierre Peyron
1744-1814
Jean-François Pierre Peyron, nascido em Aix-en-Provence, Alpes
Franceses, no dia 15 de dezembro de 1744 e falecido em Paris no dia 20 de
janeiro de 1814, foi um pintor francês do período Neoclássico. Teve como
mestres Claude Arnulphy e depois Louis-Jean-François Lagrenée e foi
considerado entre os melhores artistas de sua geração. Numa época em que a
moda corrente ainda era o Rococó, foi um dos primeiros a aplicar os princípios
de composição característicos do Neoclássico. Ganhou o Prêmio de Roma em
1773, com direito a uma bolsa para estudar na Academia da França em Roma,
onde esteve entre 1775 e 1782. Peyron morreu em Paris aos 69 anos. (Traduzido
da Wikipedia em inglês, com apoio de outras fontes)
Jean-François Pierre Peyron, “A morte de Sócrates”
- 160 –
Jean-François-Pierre Peyron, “Rei Perseus da Macedônia diante de
Aemilius Paulus” (Fonte: Commons)
“O proscrito Belisário recebe hospitalidade de um camponês”
- 161 –
Jean-Germain Drouais
1763-1788
Jean-Germain Drouais, nascido em Paris no dia 25 de novembro de 1763 e
falecido no Estado Papal de Roma, no dia 13 de fevereiro de 1788, foi um pintor
de temas históricos, um dos líderes do Neoclassicismo na França. Tanto seu pai,
François-Hubert Drouais (1727–75) como seu avô, Hubert Drouais (1699–
1767), eram afamados retratistas. Ele estudou primeiramente com seu pai,
depois, passou a ser orientado por Nicolas Guy Brenet (1728-1792) e,
finalmente, ficou sob a orientação do grande mestre Jacques-Louis David, que
o acompanhou até a Itália. Em Roma, exibiu seu quadro “Marius at Minturno”,
que impressionou Raphael von Goethe, que naquele momento visitava a cidade
(não confundir com Johann Wolfgang von Goethe, o escritor. Fixando
residência em Roma, foi lá que concluiu seu último trabalho, “Philoctetus na
Ilha Grega de Lemnos”. Em Roma viveu, em Roma morreu. Lá, um monumento
foi erguido em sua memória, por seus próprios alunos, na “Chiesa di Santa Maria
in Via Lata”. (Traduzido da Enciclopédia Britânica, com apoio de outras fontes)
“O Retorno do filho pródigo” (cena bíblica), 1782
- 162 –
Jean Germain Drouais, “Marius at Minturnae”, 1786, óleo sobre tela, 2,71
cm x 3,65 cm. Local: Museu do Louvre, Fonte: Commons
“Soldado romano ferido”, 1785, óleo sobre tela, 1,25 x 1,82 m
Localização: Museu do Louvre, Fonte: Commons
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Jean-Jacques Lagrenée
1739-1821
Jean-Jacques Lagrenée, nascido em Paris no dia 18 de setembro de 1739
e falecido na mesma cidade no dia 13 de fevereiro de 1821, mais conhecido
como “O Jovem”, foi um pintor francês do Neoclassicismo, dedicado à pintura
histórica, mas que estendeu suas atividades também à gravura. Com seu irmão
mais velho, ele permaneceu na Rússia entre 1760 e 1762, seguindo depois para
a Academia Francesa em Roma, onde ficou entre 1763 e 1768. (Traduzido da
Wikipedia em inglês, com o apoio de outras fontes)
“The Abduction of Oreithya by Boreas”, óleo sobre tela, 99 x 133 cm,
Leilão da Chrístie’s – Preço realizado: US$17.500,00
- 164 –
Jean Jacques Lagrenee, “Sara apresentando a escrava Hagar a Abraão”
Scène de Sacrifice (Antique Sacrifice), Metropolitam Museum
Lagrenee, além de pintor, era também hábil gravador
cuidadoso nos detalhes de acabamento
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Jean-Jacques-François Le Barbier
1738-1826
Jean-Jacques-François Le Barbier, nascido em Rouen, às margens do
Sena, ao Norte da França, no dia 11 de novembro de 1738 e falecido em Paris
no dia 7 de maio de 1826, foi um escritor, ilustrador e pintor de temas históricos,
no período Neoclássico. Seu trabalho mais conhecido, pelo valor histórico que
carrega, é a reprodução da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão,
feita em 1789, por ocasião da Revolução Francesa. Ele era pai de Élise
Bruyère, artista especializada na pintura de flores.
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Jean-Jacques-Francois Le Barbier, “Helena e Páris”, 1799
Jean-Jacques-Francois Le Barbier, “O rapto de Helena”
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Johan Tobias Sergel
1740-1814
Johan Tobias Sergel, nascido em Estocolmo, Suécia, no dia 28 de agosto
de 1740 e falecido na mesma cidade no dia 26 de fevereiro de 1814, foi um
importante escultor sueco do período Neoclássico. Era filho do decorador
Christoffer Sergel e Elisabet Sergel, bem como irmão da decoradora Anna
Brita Sergel. Seu primeiro mestre foi Pierre Hubert Larchevêque (1721-1778).
Depois, foi buscar aperfeiçoamento, primeiro em Paris e depois em Roma. Por
solicitação do rei Gustavo III, Sergel regressou a Estocolmo em 1779, onde
montou estúdio. Entre as obras produzidas, estão o “túmulo de Gustavo I” da
Suécia, um “monumento a Descartes” e uma obra sobre a “Ressurreição”,
na igreja de Saint Clarens de Estocolmo. Foi parte integrante e destacada da
elite artística sueca. O Museu do Prado, em Madri possui um conjunto escultórico
de sua lavra. (Traduzido da Wikipedia em espanhol).
Mitologia: “O Centauro e a Bacante”
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Johan Tobias Sergel, “Marte e Vênus” - 1804.
Nationalmuseum Stockholm.
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Gottfried Schadow
1764-1850
Gottfried Schadow, nascido em Berlim, Prússia, no dia 20 de maio de 1764
e falecido na mesma cidade, no dia 27 de janeiro de 1850, cujo nome completo
era Johann Gottfried Schadow foi um escultor alemão do período Neoclássico,
considerado o fundador da moderna escola de escultores. Ele foi treinado pelo
escultor da Corte germânica, Jean-Pierre-Antoine Tassaert e, quando em
Roma, estudou com o grande mestre Antonio Canova. Em 1788, substituiu o
próprio Tassaret como diretor da Escola Real Prussiana de Escultura, em Berlim.
Sua primeira obra monumental foi a lápide para o conde Alexander von der
Mark (1788-1790), filho ilegítimo do rei Frederick William II da Prússia e de sua
amante, a condessa Wilhelmine von Lichtenau, morto sob suspeita de
envenenamento. (Traduzido da Enciclopédia Britância, com participação da
Wikipedia em inglês e de outras fontes)
- 170 –
Johann Gottfried Schadow, “busto de Frederica of Prussia”
Frederica Luísa Guilhermina Mariana Carlota da Prússia
(em alemão: Friederike Luise Wilhelmine Marianne Charlotte (1831-
1855),filha mais velha do príncipe Alberto da Prússia e da sua esposa, a
princesa Mariana dos Países Baixos.
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John Zoffany 1733-1810
John Zoffany, nascido em Frankfurt, Alemanha, por volta de 1733 e falecido
em Middlesex, Inglaterra, no dia 11 de novembro de 1810, também conhecido
como Johann Zoffani, cujo nome original era provavelmente Johann Joseph
Zauffely, também grafado Zauphaly foi um pintor retratista alemão, do período
Neoclássico, pintando cenas do teatro contemporâneo e “peças de
conversação”, ou seja, grupos de pessoas em seus ambientes cotidianos. Após
estudar na Alemanha e na Itália, Zoffany se estabeleceu em definitivo na Grã-
Bretanha. Suas obras estão em exibição em galerias nacionais britânicas, tais
como a National Gallery, em Londres, e na Tate Gallery. (Traduzido da
Enciclopédia Britânica, com apoio de outras fontes)
Auto-retrato como “Davi com a cabeça de Golias”, ca. 1756. Fonte: Commons
- 172 –
Johann Zoffany, retratou o cotidiano do nascente
Império Britânico na Índia
“A família Drummond Family”
por Johann Zoffany, c.1769
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John Flaxman 1755-1826
John Flaxman, nascido em Yorkshire, Inglaterra, no dia 6 de julho de 1755 e
falecido em Londres no dia 7 de dezembro de 1826, foi ilustrador, designer e um
destacado artista do estilo Neoclássico na Grã Bretanha. No início de sua
carreira, trabalhou como modelador para o ceramista Josiah Wedgwood, avô
materno de Charles Darwin. Flaxman passou vários anos em Roma, onde
produziu suas primeiras ilustrações de livros. (Traduzido da Enciclopédia
Britânica e da Wikipedia em inglês, com apoio de outras fontes)
John Flaxman, desenho de ancião com longas barbas
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John Flaxman, Gravuras
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John Gibson 1790-1866
John Gibson, nascido em Conwy, na Costa Norte do País de Gales, no dia
19 de junho de 1790 e falecido em Roma no dia 7 de janeiro de 1866, foi um
escultor da Grã-Bretanha radicado na Itália. Começou a desenhar aos nove
anos, de forma espontânea, copiando figuras. Aos 14 anos, entrou como
aprendiz em um estúdio de Liverpool, mas logo se cansou e pediu que lhe
ensinassem escultura, primeiro em madeira, depois em pedra. Em contato com
reproduções de artistas italianos, interessou-se pelo estudo da arte da Grécia
Antiga, matriculando-se na Royal Academy. Em 1819, viajou a Roma,
conhecendo pessoalmente o escultor Antonio Canova (1757-1822) que,
percebendo seu excepcional talento, deu-lhe orientação e apoio financeiro. Foi
Canova que o apresentou a influentes clientes, dando-lhe oportunidade de
ingressar no mercado. Em 1836, foi aceito como membro da Royal Academy, à
qual doou suas propriedades e as obras ainda restantes em seu ateliê.
(Traduzido da Wikipedia em espanhol, com apoio de outras fontes).
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John Gibson, “Venus tingida”, 1851 (circa). Mármore colorido
Walker Art Gallery, Liverpool, http://www.sabercultural.com/
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John Graham Lough
1798-1876
John Graham Lough, nascido no Condado de County Durham, ao Nordeste
da Inglaterra, no dia 8 de janeiro de 1798, e falecido no dia 8 de abril de 1876,
em Londres, foi um escultor britânico de monumentos funerários e retratos em
escultura no período Neoclássico, vindo de uma família de onze irmãos. Chegou
a Londres em 1824, para estudar os mármores de Elgin, ou mármores do
Partenon, trazidos da Grécia para a Grã-Bretanha em 1806 por Thomas Bruce
(1776-1841). Hospedou-se em um modesto prédio de Londres e lá criou sua
estátua colossal de Milo de Croton com base em seus estudos sobre os
mármores de Elgin e da obra de Michelangelo. Tornou-se o protegido do pintor
Benjamin Haydon e em 1827 exibiu a estátua de sua lavra, impressionando a
sociedade londrina, com o que adquiriu clientela fiel, garantindo seu sucesso
profissional. Morreu em Londres e está sepultado no Kensal Green Cemetery.
(Traduzido da Wikipedia em inglês, com apoio de outras fontes)
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John Graham Lough em seu estúdio (Não é fotografia, mas um quadro
feito em 1881 pelo pintor realista Ralph Hedley)
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John Hamilton Mortimer
1740-1779
John Hamilton Mortimer, nascido em Eastbourne, nas margens do Canal
da Mancha, em 17 de setembro de 1740, e falecido e Londres no dia 4 de
fevereiro de 1779, foi um pintor e gravurista de figuras e paisagens, no estilo
Neoclássico e depois no Romantismo. Destaca-se também pela série de
pinturas e desenhos realizados na Itália, similares àqueles produzidos por
Salvator Rosa (1615-1673) no período Barroco. Mortimer tornou-se presidente
da Sociedade de Artistas em 1774, cinco anos antes de sua morte precoce, aos
39 anos. (Traduzido da Wikipedia em inglês, com apoio de outras fontes)
John Hamilton Mortimer, “Monstros Vingativos”, gravura
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John Hamilton Mortimer, “Desenho para o frontispício
do Teatro Britânico, Londres, 1777, 14 x 10 cm
Fonte: “The Morgan Library & Museum”
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John Hoppner 1758-1810
John Hoppner, nascido em Londres no dia 4 de abril de 1758 e falecido na
mesma cidade no dia 23 de janeiro de 1810, foi um retratista britânico do período
Neoclássico, com estilo em muito semelhante ao do mestre Sir Joshua
Reynolds (1723-1792). Seu pai era de origem alemã, e sua mãe, uma das
atendentes alemãs no palácio real londrino. John, inicialmente cantor na capela
real, entrou como um estudante na Royal Academy e em 1778 levou a medalha
de prata em desenho, sendo que, em 1782, ganhou também o prêmio maior da
Academia, a medalha de ouro para a pintura histórica. Embora um excelente
retratista, também se dedicou a temas mitológicos, como “Venus Adormecida”,
“Belisarius, Jupiter and Io, a Bacchante” e Cupid and Psyche. (Traduzido da
Enciclopédia Britânica, com apoio de outras fontes)
John, Hoppner 1785, Princesa Mary, 1785 (detalhe)
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Sir John Hoppner, “Retrato de Emma Laura Whitbread”, óleo sobre tela,
1,27 x 1,02 – Fonte: http://www.artnet.com/
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John Trumbull 1756-1843
John Trumbull, nascido no Líbano no dia 6 de junho de 1756 e falecido em
Nova York no dia 10 de novembro de 1843, foi um pintor radicado nos Estados
Unidos, famoso por seus quadros históricos, entre os quais, o mais popular de
todos é a cena da “Declaração da Independência”, que aparece no verso das
cédulas de dois dólares.
Foi soldado na Guerra da Independência e ajudante-de-campo de George
Washington. Em 1780 viajou a Londres, quando estudou com Benjamin West,
pintor anglo-americano de cenas históricas que lhe sugeriu fizesse pequenos
quadros sobre a Guerra da Independência e retratos em miniatura. A partir daí,
estava traçada sua meta, de atuar como pintor histórico. Trumbull realizou uma
série de 28 quadros e 60 retratos pequenos para a Universidade de Yale, pela
anuidade mil dólares, em 1831. Está é, de longe, a maior coleção de suas obras.
Seus retratos incluem figuras inteiras do General Washington (1790), George
Clinton (1791), Alexander Hamilton (1805), retratos como de Gilbert Stuart e
outros. A Casa onde nasceu, em Lebanon, foi tombada como patrimônio dos
EUA em 1965. (Wikipedia, com apoio de outras fontes)
- 184 –
John Trumbull, “A rendição de Cornwallis” (Comandante em chefe das
tropas inglesas, ele se rendeu aos Americanos em 1781, abrindo caminho
para a Independência dos Estados Unidos da América)
“A batalha de Princeton”, em 3 de janeiro de 1977, foi um embate crucial
em que as tropas do general George Washington derrotaram
os britânicos em Nova Jersey.)
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John Vanderlyn 1776-1852
John Vanderlyn, nascido em Nova York no dia 15 de outubro de 1776 e
falecido em Kingston no dia 23 de setembro de 1852, foi um pintor americano,
entre os primeiros artistas da América a estudar em Paris e responsável pela
introdução do estilo Neoclássico no novo mundo. Ainda estudante, fez uma cópia
de retrato que chamou a atenção do militar e político americano Aaron Bur, que
acabou tornando-se seu protetor, garantindo estudos, primeiro com o mestre
Gilbert Stuart (1755-1828) e depois na École des Beaux- Arts de Paris.
Vanderlin retornou aos Estados Unidos em 1815 e pintou retratos de várias
personalidades, incluindo James Monroe, John C. Calhoun, Governador Joseph
C. Yates, Governador George Clinton, James Madison, Robert R Livingston
(New York Historical Society), Andrew Jackson e Zachary Taylor. Finalmente,
em 1834, completou um retrato póstumo de corpo inteiro de George
Washington para o Congresso americano, baseado em um trabalho de seu
antigo mestre George Stuart, feito em 1796. (Traduzido da Enciclopédia Britânica
e da Wikipedia, com apoio de outras fontes)
A chegada Colombo, (selo baseado em quadro de Vanderlyn)
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John Vanderlyn, “Retrato de George Washington” no Congresso (detalhe)
“Ariadne Adormecida on the Ilha de Naxos” (1809-14),
Pennsylvania Academy of the Fine Arts, Philadelphia.
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John William Godward
1861-1922
John William Godward, nascido em Wilton Grove, Wimbledon, no dia 9 de
Agosto de 1861 e falecido em Londres no dia 13 de dezembro de 1922, foi um
pintor Neoclássico inglês da Era Vitoriana, protegido do pintor Sir Lawrence
Alma-Tadema, mas com um estilo já avançado, que traz alguma semelhança
com modernistas, como Pablo Picasso. Em um ato tresloucado, cometeu
suicídio aos 61 anos, deixando um bilhete em que dizia que “o mundo não é
suficientemente grande para mim e Picasso juntos”. Mas os problemas que
o fizeram sucumbir eram mais antigos e mais profundos, a começar de sua
família, que desaprovou sua decisão de se tornar artista e que se envergonhou
dele, a ponto de queimar todos os papéis relacionados a ele, inclusive as
fotografias. Em 1912, mudou-se para a Itália com uma de suas modelos,
perdendo o contato com a família até retornar à Inglaterra, em 1921, um ano
antes de sua morte. Está sepultado no Brompton Cemetery, ao Oeste de
Londres. Uma de suas melhores obras é “Dolce far Niente”, de 1904, na
coleção de Andrew Lloyd Webber desde 1995, com seguidas releituras.
(Traduzido da Wikipedia em inglês, com apoio de outras fontes)
Uma das várias versões da obra “Dolce Far Niente” (detalhe, Commons)
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“Dolce far Niente” é um tema que virou quase uma obsessão e gerou
inúmeros quadros, todos usando a mesma mulher como modelo.
Sempre que gostava de um tema, Dodward o repetia em outras obras
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José Aparicio Inglada
1773-1838
José Aparicio Inglada, nascido em Alicante, ao Sudeste da Espanha, no dia
16 de dezembro de 1773 e falecido em Madri no dia 10 de maio de 1838, foi um
pintor espanhol, um dos mais proeminentes pintores do período Neoclássico
espanhol, filho de Vicente Aparicio e Manuela Inglada, o sétimo de oito irmãos,
havendo estudado na Real Academia de San Carlos e, depois, na Real
Academia de Bellas Artes de San Fernando, em Madri. Em 1799, obteve bolsas
do rei Carlos IV para estudar, primeiro em Paris e depois em Roma, sendo que
em Paris, teve como mestre Jacques Louis David. Ainda em Roma, fiel à
coroa espanhola, recusou-se a jurar fidelidade a o imperador José
Bonaparte, foi preso e solto após a restauração do trono. Voltou à Espanha
em 21 de maio de 1815, após a queda de Napoleão, e nomeado pintor do rei
Fernando VII, dedicando-se a pintar grandes quadros de caráter histórico. Com
a morte do rei, e a chegada do liberalismo à Espanha, sua carreira caiu em
declínio, resultando, então, que morreu na miséria. (Traduzido da Wikipedia em
espanhol, com apoio de outras fontes).
“A fome em Madri”, pintado em 1818 (Fonte: Commons)
- 190 –
José Aparicio Inglada – “Retrato De La Familia
De Don Gaspar Soliveres”
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José de Madrazo y Agudo
1781-1859
José Madrazo y Agudo, nascido em Santander, Norte da Espanha, no dia
22 de abril de 1781 e falecido em Madri no dia 8 de maio de 1859, foi um pintor
primeiro do Barroco e depois do período Neoclássico, pai de Federico de
Madrazo y Kuntz (1815-1894) e avô de Raimundo de Madrazo y Garreta (1841-
1920), também pintores. Estudou na Real Academia de Belas-Artes de São
Fernando, depois em Roma e em Paris. Em Paris foi aluno do escultor e
medalhista David d'Angers (1788-1856), pessoa que o viria a marcar
profundamente durante a sua carreira artística. Iniciou, lado a lado com José
Aparício Inglada, a corrente pictórica histórica patriotica, uma corrente artísca
neoclássica, com base em temas históricos da pátria. Foi ainda retratista e pintor
de câmara de Carlos IV. (Wikipedia, com apoio de outras fontes).
José de Madrazo y Agudo, “A felicidade eterna” (detalhe)
- 192 –
Jose de Madrazo y Agudo, “Mulher de azul”
- 193 -
Joseph Chinard
1756-1813
Joseph Chinard, nascido em Lyon (Região Ródano-Alpes) no dia 12 de
fevereiro de 1756 e falecido na mesma cidade no dia 20 de junho de 1813), foi
um escultor francês. Iniciou-se nas artes através da pintura, que aprendeu em
Lyon, na Escola Real de Desenho, e depois começou a trabalhar com um
escultor local. Suas obras desta época atraíram a atenção de um patrono, que o
enviou para estudar em Roma, onde permaneceu de 1874 a 1887 e onde
realizou algumas cópias de peças da antiguidade, que remeteu a Lyon. Ainda
em Roma recebeu um prêmio da Academia de São Lucas, privilégio raramente
concedido a estrangeiros, pela obra ”Perseu e Andrômeda”, criada em
terracota. Chinard passou a maior parte de sua vida entre Lyon e a Itália, pouco
frequentando Paris, embora tenha enviado várias de suas obras para o Salon de
Paris. (Wikipedia, com apoio de outras fontes)
- 194 –
Joseph Chinard, “Madame de Récamier” (detalhe).
1802circa, Lyon, Musée des Beaux Arts
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Joseph-Marie Vien
1716-1809
Joseph-Marie Vien, nascido em Montpellier, Sudeste da França, no dia 18
de junho de 1716 e falecido em Paris no dia 27 de março de 1809, foi um pintor,
desenhista e gravurista francês, precursor do Neoclassicismo. Ele foi o último
detentor do cargo de primeiro pintor de Luís XVI, entre 1789-1791: o rei foi
deposto pela Revolução e depois executado. Vien morreu na Paris de Napoleão
e foi sepultado na cripta do Phanthéon, honraria até então nunca concedida a
um pintor. Deixou muitos outros brilhantes discípulos, entre eles, François-André
Vincent, Jean-Antoine-Théodore Giroust, Jean-Baptiste Regnault, Joseph-
Benoît Suvée, Jean-Pierre Saint-Ours, François-Guillaume Ménageot, Jean-
Joseph Taillasson e outros, incluindo sua própria esposa, Marie-Thérèse
Reboul (1728–1805), ela mesma um membro da Academia Francesa de Belas
Artes. Sua filha Marie Joseph, nascida em 1761, também foi uma pintora de
renome. (Traduzido da Wikipedia em inglês, com apoio de outras fontes)
“The Cupid Seller”, 1763, Musee du Chateau Fontainebleau
- 196 –
Joseph-MarieVien, “La Toilette d’une jeune mariée”
Joseph Marie Vien, “A Vestal”, detalhe
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Joseph Nollekens
1737-1823
Joseph Nollekens, nascido em Londres no dia 11 de agosto de 1737 e
falecido na mesma cidade no dia 23 de abril de 1823, foi um escultor do período
Neoclássico, cujos bustos o tornaram um dos mais populares escultores
retratistas da Grã Bretanha. Iniciou seu aprendizado no estúdio de Peter
Scheemakers, um notado escultor de túmulos e de bustos, com quem aprendeu
a apreciar a escultura contemporânea e a antiguidade. Em 1760, foi a Roma,
onde teve oportunidade de fazer os bustos do ator e produtor David Garrick,
assim como do escritor e clérigo Laurence Stern, que se dispuseram a servir de
modelos. Após seu retorno à Inglaterra, em 1770, tornou-se membro da Royal
Academy (1772) e passou a receber o patrocínio do rei George III. (Traduzido da
Enciclopédia Britânica, com apoio de outras fontes)
“Samuel Johnson, moldador”, em busto feito por Joseph Nollekens
- 198 –
Joseph Nollekens “O julgamento de Páris” (Juno) - 1776.
J. Paul Getty Museum, Los Angeles, California
- 199 -
Joseph-Benoît Suvée
1743-1807
Joseph-Benoît Suvée, nascido em Bruges, Bélgica, no dia 3 de janeiro de
1743 e falecido em Roma no dia 9 de fevereiro de 1807, foi um pintor flamengo
que sofreu uma forte influência do Neoclassicismo. Inicialmente um aluno de
Matthias de Visch, foi para a França com a idade de 19 anos e tornou-se aluno
de Jean-Jacques Bachelier. Em 1771, ganhou o prêmio que lhe deu direito a
estudar na Academia da França em Roma, onde ficou entre 1772 e 1778,
prolongando sua permanência além da usual bolsa concedida pela França. Em
seu retorno a Paris, entrou para a Academia e abriu uma escola para jovens
mulheres, no Museu do Louvre, tendo, entre suas alunas Marie-Françoise-
Constance Mayer-La Martinière) (1775-1821), cujo relacionamento foi
conflituoso, gerando um ódio eterno entre os dois. Foi nomeado diretor da
Academia da França em Roma, onde morreu seis anos depois, de morte súbita.
(Traduzido da Wikipedia em inglês, com apoio de outras fontes).
Joseph-Benoît Suvée, “Cornélia, mãe dos Gracos”, 1795
- 200 –
Joseph-Benoît Suvée, “Erminia entre os pastores”
(Inspirado em tema de Domenichino 1581-1641)