Fisiologia Vegetal
Professora Ana Carolina
A Célula Vegetal
Citoplasma Substância gelatinosa que contém os organóides
citoplasmáticos.
- Plastos ou Plastídeos: fotossíntese
- Mitocôndrias: respiração celular.
- Retículo Endoplasmático: circulação de nutrientes.
- Ribossomos: síntese de proteínas.
- Centríolo: divisão celular e coordenação dos batimentos de cílios e flagelos.
- Vacúolos: cavidades.
- Citossomos: enzimas.
- Microtúbulos: formação parede celular e fibras do fuso.
Núcleo
Envoltório nuclear ou carioteca.
Soco Nuclear ou nucleoplasma: cromossomos e necléolo.
Cromossomos.
Nucléolo: rico em RNA.
Parede Celular Exclusiva!
Função: Proteção e sustentação.
Resistente à tensão e decomposição de organismos vivos.
Permeável, morta e elástica.
- Celulose: polissacarídeo.
- Cutina e suberina: lipídios.
- Lignina: resistência.
Estrutura da Parede Celular
Lamela média: membrana formada durante a telófase. Une as células entre si.
Membrana primária: primeira membrana sobre a lamela média. Elástica, delgada, celulósica e péctica.
Membrana secundária: novas deposições de materiais. Espessa, pouco elástica, celulósica, pectina e lignina.
Plastos ou Plastídios
Exclusivos!
Divididos me proplastos, cloroplastos, cromoplastos e leucoplastos.
Proplastos: pequenos e incolores.
- Sofrem diferenciação celular e se transformam.
Cloroplastos
- Função: Fotossíntese.
- Membranas interna e externa: lipoproteica.
- Estroma: DNA, RNA e ribossomos.
- Lamelas: dividem a matriz.
- Granun: pilhas de tilacóides – clorofilas a e b, carotenas e xantofilas.
- Xantoplastos: amarelos.
- Eritroplastos: vermelhos.
- Leucoplastos: incolores. Armazenam amido.
Vacúolos
Função: acumular substâncias de reserva e regula pressão osmótica.
Origem: células jovens (meristemáticas).
Composição: membrana externa lipoproteica e internamente suco vacuolar .
Os Tecidos Vegetais
Tecidos meristemáticos: embrionário.
Meristemas Primários: ápice do caule e raiz – pontos vegetativos.
- Protoderme: epiderme.
- Procâmbio: tecido de condução primário.
- Meristema fundamental: casca.
Meristemas secundários: crescimento secundário em espessura do caule e raiz.
- Felogênio: casca, caule e raiz – células para fora – formarão o tecido Suberoso ou Cortiça – células para dentro – Feloderma.
- Câmbio: cilindro central do caule e raiz – células para dentro: xilema secundário e células para fora: floema secundário.
Tecidos Adultos Células especializadas.
Parênquima clorofiliano: fotossíntese. Dois tipos:
- Parênquima paliçadico: fotossíntese, proteção contra a transpiração, filtro de luz solar.
- Parênquima lacunoso: fotossíntese.
Parênquima de reserva: reserva várias substâncias. Três tipos:
- Parênquima amilífero: grãos de amido. Ex: órgãos subterrâneos.
- Parênquima aquífero: acúmulo de água. Ex: plantas regiões secas.
- Parênquima aerífero: acúmulo de ar. Ex: plantas aquáticas.
Epiderme: Células vivas, justapostas, sem cloroplastos.
- Funções: proteção contra a transpiração e ferimentos, absorção, trocas gasosas, secreção, excreção.
- Anexes: cutícula, pelos, papilas, escamas, estômatos.
Cutícula: película na parede da célula. Formada de cutina – ceras (impermeável à água).
- Função: evitar perda excessiva de água por transpiração.
Pelos: saliências epidérmicas.
- Função: proteção contra transpiração, desvio de raios solares, produz secreção, urticante, transporte de sementes, absorção.
Papilas: saliências epidérmicas pequenas, unicelulares.
- Função: secreção.
Acúleos: saliências epidérmics pontiagudas.
- Função: defesa.
Escamas: estruturas pluricelulares.
- Função: proteção ou absorção de água.
Estômatos: estruturas epidérmica.
- Função trocas gasosas.
Colênquima: células vivas com paredes celulares reforçadas.
- Função: sustentação mecânica.
Esclerênquima: células mortas
- Função: sustentação mecânica.
Esclerídeos: membranas lignificadas.
Fibras esclerenquimáticas: indústria têxtil.
Tecidos de Condução Células vivas ou mortas – condução de seiva.
- Seiva bruta ou mineral = xilema.
- Seiva elaborada = floema.
Lenho ou Xilema Função: reserva, condução seiva e suporte mecânico.
Constituição:
- Elementos dos vasos e traqueídes: condução da seiva bruta.
- Parênquima lenhoso: raios medulares.
Líber ou Floema
Função: condução seiva, reserva e suporte mecânico.
Composição:
- Vasos liberianos: condução.
- Parênquima liberiano: reserva.
- Elementos mecânicos: sustentação.
Periderma Felogênio: meristema secundário
da casca.
Súber ou Cortiça: células mortas. Deposição se suberina formando várias camadas. Função: proteção.
Feloderma: acúmulo de tecidos mortos. Quando caem, descascam.
Estrutura de Secreção ou Excreção
Células secretoras: dois tipos – produtoras de oxalato de cálcio e de cistólito.
Papilas e pelos secretores: produção de essência.
Bolsas secretoras e vasos resiníferos: eliminam resina, gomas, óleos.
Vasos lactíferos: produção de látex.
- Contínuos: originam de um único elemento que cresce e ramifica.
- Articulados: provém de vários elementos que estão ligados.
Hidatódios e Nectários
Hidatódios:
- Epitemais: eliminam água sob forma de gotas.
- Epidermais: células estomáticas rígidas.Eliminam água por processo não esclarecido.
Nectários: elementos produtores de néctar.
Fotossíntese Energia luminosa Energia
química.
Duas etapas:
- Luminosa ou fotoquímica (cloroplasto).
- Química, escura ou enzimática (matriz do cloroplasto).
Os Pigmentos Fotossintéticos
Absorvem luz para a fotossíntese.
Dois tipos:
- Clorofilas A e B: verdes (radiação vermelha, azul e violeta).
- Carotenos e Xantofilas: alaranjados, vermelhos ou amarelos (radiação azul, verde e violeta).
A Química da Fotossíntese
Fase Luminosa
- Fotossistemas: receptores de luz nos tilacóides. É um centro de reação que contém clorofila a e pigmentos antena (transmitem energia para a clorofila a).
- Reações luminosas: Luz absorvida provoca transporte de elétrons através da cadeia transportadora de elétrons.
• Fotofosforilação acíclica.
• Fotofosforilação cíclica.
- Quimiosmose: ATP produzido na fase luminosa.
A Química da Fotossíntese Fotofosforilação Acíclica
- Fotossistema II: luz absorvida e elétrons clorofila a energizados.
- Fotólise: água quebrada, produz 2 elétrons e 2 prótons.
- Cadeia transportadora de elétrons: transporta elétrons, produz ATP utilizado no Ciclo de Calvin para síntese de açucar.
- Redução do NADP: recebe dois prótons. NADPH2 transporta H+ para o Ciclo de Calvin.
- Fotossistema I: elétrons repostos, produção de NADPH2
A Química da Fotossíntese
Fotofosforilação Cíclica
- Produz apenas ATP.
- Não ocorre liberação de O2 e NADPH2.
Etapa Luminosa ou Fotoquímica
Absorção de luz pelas clorofilas.
Transformação de energia luminosa em energia química.
Formação de ATP e NADPH.
- ATP: Fosforilação - ADP + P ATP
- NADPH - 2H2O + 2 NADP 2NADPH2 + 2H2O+ O2
Luz
Clorofila
Luz
Clorofila
Fase Escura, bioquímica ou Enzimática
Matriz do cloroplasto.
Utiliza os produtos da fase luminosa (ATP e NADPH2).
Absorção, fixação e redução do CO2 CH2O.
- Ciclo de Calvin.
CO2 + 2NADPH2 (CH2O) + H2O + 2 NADP
Ciclo de Calvin
Composto por três passagens:
Açucar Ribulose difosfato reage com o CO2 e forma o ácido fosfoglicérico.
Ácido fosfoglicérico
- É reduzido e forma o aldeído fosfoglicérico.
Aldeído fosfoglicérico
- Forma glicose
- Regenera a ribulose difosfato.
Fotossíntese em Bactérias
Células com bacterioclorofilas.
Fazem fotossíntese sem utilizar água e liberar oxigênio.
Composto inorgânico doador de hidrogênio: H2S.
Retiram o H2S e liberam enxofre (S).
Hidrogênio reduz CO2 e forma carboidrato.
2H2S + CO2 (CH2O) + H2S = 2S.
Quimiossíntese das Bactérias
Síntese de substâncias orgânicas a partir de inorgânicas – reação exotérmica.
Primeira fase
Composto Inorgânico + O2 → Compostos Inorgânicos oxidados + Energia Química
Segunda fase
CO2 + H2O + Energia Química → Compostos Orgânicos
Bactérias sulfurosas: oxidam o H2S em duas etapas.
- H2S oxidado a enxofre e água, liberando energia.
2H2S + O2 2H2O + 2S + energia
- Enxofre é oxidado em presença de água, formando ácido sulfúrico e liberando energia.
2S + 2H2O + 3O2 2H2SO4 + energia
Nitrobactérias
- Nitromonas e nitrosococcus: oxidam amônia e nitrito.
2NH3 + 3O2 2NO2- + 2H + 2 2O + energia
- Nitrobacter: nitrito a nitrato.
2NO2- + O2 2NO3
-
Fatores que Influenciam na Fotossíntese
Fatores internos: abertura dos estômatos, quantidade de clorofila, etc.
Fatores externos: luz, temperatura, etc.
Fator limitante: fator que está em menor intensidade.
Ex: efeito da conc. de CO2 na fotossíntese em três diferentes intensidades luminosas.
Luz na Fotossíntese
Pigmentos absorvem luz.
- Clorofila a: verde-azulada. Pico absorção 430nm e 660 nm.
- Clorofila b: verde-amarela. Pico 465nm e 660nm.
- Carotenóides: amarelo, alaranjado, vermelhos ou pardos. Pico 400 a 500nm.
- Ficobilinas: azul e vermelho. Pico 500 e 600nm.
Ponto de Compensação
Luminoso (fótico) Intensidade luminosa em que
a razão de fotossíntese é igual à razão de respiração.
Os dois fenômenos se neutralizam no PCF.
Taxa fotossíntese > taxa respiração = crescimento da planta.
- Plantas umbrófilas: PCF baixo.
- Plantas heliófilas: PCF alto.
A Influência do Dióxido de Carbono na Fotossíntese
CO2 penetra pelos estômatos, utilização pelos cloroplastos na fotossíntese = baixa concentração do CO2, facilitando sua entrada.
A velocidade que o CO2 se difunde depende de sua concentração no ar.
A Influência da Temperatura na Fotossíntese
Somente na etapa química.
De 0° a 40° C dobram de velocidade a cada aumento de 10° C na temperatura.
A 57° C a fotossíntese cessa.
Pouca luz: temperatura não influencia (fator limitante).
Muita luz: temperatura intensifica a fotossíntese.
Localização das Etapas da Respiração Celular na
Mitocôndria
Respiração Aeróbia
Obtenção de energia dos compostos orgânicos e transferida para as moléculas de ATP.
Dividida em três fases:
- Glicólise
- Ciclo de Krebs
- Cadeia Respiratória:
Equação completa.
Glicólise Citoplasma.
Produz 2NADPH2 (4H+ + 4e-)
Consome 2 ATPs.
Produz 4 ATP, saldo de 2 ATP.
Forma 2 moléculas de ácido pirúvico.
O Ciclo de Krebs
Matriz mitocondrial.
Requer ácido pirúvico da glicólise.
Cada volta usa 1 piruvato e produz 3NADH, 1 FADH (transportam prótons e elétrons), 1 ATP e 2 CO2.
Cada molécula de glicose – Duas voltas no ciclo.
Ausência de NAD cessa o ciclo e a célula morre.
- NAD+ e FAD+: forma oxidada.
- NADH e FADH: transporta 1 próton e 2 elétrons.
Cadeia Transportadora de Elétrons
Cristas mitocondriais.
Bomba de prótons: transporta H+ para fora da membrana interna – gradiente de prótons.
Cadeia Respiratória Prótons interior da matriz pelas ATPsintetase.
Síntese de ATP.
Produção de 38 ATPs a partir de uma molécula de glicose.
1 NADH 3 ATPs.
1 FADH 2 ATPs.
Respiração Anaeróbica
(Fermentação)
Obtenção de energia na ausência de oxigênio.
Envolve um receptor de elétrons diferente do oxigênio
Ex: fungos e bactérias, sementes em germinação.
Enzimas açúcar --------------> álcool + CO2
Fermentação Alcóolica (etílica)
Fungos Saccharomyces.
Fabricação de pães e bolos, cerveja.
Formação de bolhas de CO2.
Produção de 4 ATPs e consumo de 2 ATPs.
Fermentação Lática
Glicose Ácido pirúvico Ácido lático.
Lactobacillus acidophylus.
Falta de Oxigênio nos músculos.
Osmose, Absorção e Gutação
O que é difusão?
- Pressão de difusão: tendência que diferentes partículas têm para a difusão.
- Ex: água e substância em mistura – a pressão de difusão da água diminui e é proporcional à quantidade de substância que se dissolve.
Osmose Difusão da água através de uma membrana
semipermeável.
Deixa passar livre o solvente, não deixando passar os solutos.
Gradiente de pressão de difusão – transporte ativo.
Osmômetro Demonstra a osmose e mede a pressão osmótica da
solução.
Pressão Osmótica da Solução
Diferença de pressão de difusão entre a água pura e a solução .
Pressão que se deve exercer sobre a solução, que está separada da água destilada por uma membrana semipermeável, para compensar a diferença de pressão de difusão das moléculas de água existente entre a solução e a água pura.
Quanto maior a concentração da solução, maior é a pressão osmótica.
A Célula Vegetal é um Osmômetro
PO = água penetra por osmose.
PT = água forçda a sair pela pressão da parede.
DPD = parede da pressão osmótica não compensada pela pressão da parede- sucção celular.
Movimento da água nas células vegetais.
Plasmólise Célula mergulhada em meio hipertônico – Pressão
osmótica maior que a DDP da célula.
PT = 0 e DPD = PO.
Desplasmólise: Célula plasmolisada – água destilada ou meio hipotônico – absorção de água – turgor.
Absorção Região pilosa da raiz.
Micorrizas aumentam a absorção.
Seca fisiológica: resfriamento do solo, substâncias tóxicas e ausência de oxigênio.
Absorção de Nutrientes
Macronutrientes: plantas requerem em grande quantidade. Ex: Potássio, fósforo, cálcio, magnésio, enxofre
Micronutrientes: plantas necessitam em pequenas quantidades. Ex: Ferro, manganês, Boro, Cloro, Zinco.
Absorção passiva ou ativa de íons.
- Ativa: Pressão osmótica elevada – pressão positiva.
Gutação ou Sudação
Eliminação de água no estado líquido através de hidatódios.
Relaciona-se com absorção e aumento de sais no interior do xilema.
- Hidatódio epidermal: única célula epidérmica que excreta água por transporte ativo.
- Hidatódio epitermal: duas células estomáticas rígidas com poro sempre aberto.
Tipos de Transpiração O que é transpiração?
Qual é a função da transpiração?
Dois tipos:
- Estomática (Te): é controlada pela planta e vale 90% do total.
- Cuticular (Tc): não é controlada pela planta e vale 10% do total.
Sendo assim: Tt = Te + Tc.
Estômatos
Epiderme dos órgãos aéreos das plantas.
Em relação à localização, as folhas podem ser:
- Epiestomáticas: epiderme superior. Ex: flutuantes.
- Hipoestomáticas: epiderme inferior. Ex: árvores e arbustos.
- Anfiestomáticas: duas epidermes.Ex: gramíneas.
- Inexistentes em plantas aquáticas.
Estrutura dos Estômatos
Duas células-guarda: cloroplastos.
Ostíolo: fenda entre as células-guarda.
Células anexas ou companheiras.
Mecanismos de Transpiração
Estomática: É controlada pelo vegetal. Permite a entrada de CO2 e permite a realização da fotossíntese.
Cuticular: poros permitem a evaporação da água. Não é controlada pela planta.
Ação dos fatores Ambientais na Transpiração
Temperatura.
Luz: estômatos abrem durante o dia e fecham-se à noite.
Umidade do Ar: maior umidade, menor transpiração.
Vento: diminuem a transpiração pois fecham os estômatos.
Umidade do Solo: maior umidade, maior transpiração.
Efeitos dos Fatores Internos da Planta na Transpiração
Área de Evaporação: relação direta entre intensidade de transpiração e área de evaporação.
Espessura da Cutícula: relação inversa entre a espessura da cutícula e a intensidade de transpiração.
Pelos: retém a umidade, refletem a luza solar.
Grau de Abertura e Freqüência dos Estômatos: maior abertura e freqüência, maior transpiração.
Disponibilidade em água do vegetal: diminuição do suprimento de água,reduza a transpiração.
Demonstração Experimental da Transpiração
Potômetro.
Método gravimétrico de pesagens rápidas:
- Corta-se a folha e a pesa.
- Faz-se pesagem de minuto a minuto.
- A massa da folha aumenta ou diminui?
Mecanismos de Abertura e Fechamento dos Estômatos
Hidroativo: Aumento de turgor (ganho de água) nas células estomáticas abre o ostíolo;- a diminuição de turgor (perda de água) fecha o ostíolo.
Influência do CO2: Aumento na pressão do gás carbônico faz os estômatos fecharem, e a redução de gás carbônico faz com que eles abram.
Fotoativo
- Ação da Luz: Mais luz, mais fotossíntese, menos CO2 = meio alcalino (básico). Logo, forma glicose = aumenta a pressão osmótica, puxando a água das células vizinhas e finalmente abrindo o ostíolo.
- Ausência de Luz: Respiração, aumenta CO2 =meio ácido. Logo, a glicose se transforma em amido que diminui a pressão osmótica da célula estomática, perdendo água para as células vizinhas e fechando o ostíolo.
Plantas suculentas MAC: Estas plantas abrem seus estômatos durante a noite e fecham-nos durante o dia.
Efeito da Temperatura: Baixas e muito altas fecham os estômatos.
Ação Hormonal: O Ácido abscísico (ABA) impede a absorção de íons potássio (K+) pelas células-guarda, fechando os estômatos. O Ácido jasmônico (JA) fecha os estômatos. O Ácido faseico (fusicoccina) é produzida por fungos que determina uma abertura permanente do estômato o que leva ao murchamento das folhas.
Transporte de Nutrientes nos Vegetais
Transporte no xilema: água e nutrientes.
Constituição:
- Sistema traqueário: células mortas, lignina - elementos de vaso e traqueídes.
- Parênquima lenhoso: células vivas do sistema traqueário.
- Elementos mecânicos: células mortas do esclerênquima.
Mecanismos de Transporte de Seiva Bruta
Teoria da coesão ou teoria da Sucção das Folhas de Dixon:
- Interior do xilema, da raiz as folhas.
- A coluna líquida se mantém continua, mantida pelas forças de coesão e adesão.
- Estado de tensão (pressão negativa): Sucção das folhas movimento ascendente, mas gravidade e atrito agem contrárias.
Transporte no Floema
Transporte no floema: seiva elaborada.
Constituição:
- Células do vaso crivados: poros com depósito de calose para proteção.
- Células anexas ou companheiras: controle metabólico das células componentes do vaso crivado.
Hipótese de Munch A – Parênquima clorofiliano – Pressão osmótica alta:
fotossíntese.
B – Parênquimas de reserva – Pressão baixa.
C – Líber e D – Lenho.
Água – parênquima clorofiliano – lenho – produtos da fotossíntese – líber – parênquimas de reserva e tecidos.
Explicação do movimento da seiva.
Mecanismo de Transporte de Seiva Elaborada
Floema: transporta substâncias produzidas na fotossíntese.
Seiva elaborada: glicose, hormônios, aminoácidos, ácidos graxos.
Produção nas folhas e órgãos de reserva.
Movimento: maior pressão osmótica para baixa pressão osmótica.
Provas do Transporte da Seiva Elaborada pelo Floema
Afídeos ou pulgões: parasitas de plantas que extraem seiva elaborada. Cortando o aparelho bucal do animal observa-se a saída da seiva – floema pressão positiva.
Anel de Malpighi
ou cintamento.
Regulação Hormonal Crescimento: aumento irreversível em
tamanho ou volume. Fenômeno quantitativo.
- Divisão celular
- Distensão celular
- Diferenciação celular
Desenvolvimento: modificações da forma. Fenômeno qualitativo.
Cinética do Crescimento Medido em função do tempo:
curva padrão de crescimento. Ex: curva sigmóide.
Medindo o tamanho da planta. Ex: curva de Gauss.
- Crescimento lento.
- Crescimento rápido.
- Crescimento lento.
- Obtém-se a média do crescimento.
Hormônios Vegetais Fitormônios.
AIA (ácido indolilacético)
- Produção de AIA: ponta caule, raiz, frutos, folhas jovens e adultas, embriões sementes.
- Transporte: ápice para a base.
- Destruição: peroxidases e fenoloxidases.
Descoberta das Auxinas
Cortou coleóptilos e colocou as pontos sobre blocos de ágar – retirou as pontas e colocou os blocos unilateralmente nos coleóptilos decapitados.
AIA produzido na ponta do coleóptilo permite o crescimento da planta.
Ação das Auxinas
Células: aumenta plasticidade multiplicação.
Caule: estimula ou inibe a distensão celular.
Raiz: estimula ou inibe crescimento.
Gemas laterais: inibe o desenvolvimento – DORMÊNCIA APICAL
Folhas: controla a permanência da folha.
- AIA folha > AIA caule: permanece.
- AIA folha < AIA caule: destaca. (abscisão).
Frutos: desenvolvimento e permanência na planta.
Câmbio: estimula as atividades das células.
Aplicação Artificial de Auxinas
Estacas: estimula a divisão celular e produção de raízes adventícias.
Flores: desenvolvimento do ovário.
Frutos: evita a formação da camada de abscisão.
Auxinas e herbicidas: seletivos. Ex: 2,4-D (ácido 2,4 diclofenoxiacético).
Auxinas e floração:não são hormônios promotores da floração, exceção de algumas espécies como o abacaxi.
Tropismos
Fenômeno de crescimento ou curvatura orientados em relação a um agente excitante.
- Fototropismo: caule positivo (lado escuro maior concentração de AIA- acelera) e raiz negativo (lado escuro maior concentração de AIA - inibe).
- Geotropismo: caule negativo (AIA na parte inferior – acelera) e raiz positiva (AIA na parte inferior - inibe).
Nastismo/ Tactismo Nastismo: curvatura não orientada em relação ao agente
excitante.
- Fotonastismo: luz. Ex: abertura de flores quando iluminadas.
- Tigmonastismo: toque. Ex: planta insetívora.
- Quimionastismo: substância química. Ex: plantas insetívoras.
- Nictinastismo: excitação exterior e interior. Ex: fechamento dos folíolos.
Tactismo: movimento de deslocamento orientado em relação ao exitante.
- Quimiotactismo: substância química.
- Aerotactismo: oxigênio. Ex: bactérias aerotáteis.
- Fototactismo: luz. Ex: cloroplastos.
Tigmotropismo: movimento de curvatura em resposta à um estímulo mecânico. Ex: enrolamento da gavinha.
Quimiotropismo: crescimento orientado em relação à uma substância química. Ex: tubo polínico nas angiospermas e hifas dos fungos em direção ao alimento.
Pigmento Fitocromo Proteína de cor azul ou azul-verde.
Função:
- absorve radiação vermelha – comprimento de onda 660nm – ativado.
- Absorve luz vermelha – comprimento de onda 730nm – inativo.
Ação do Fitocromo
Estiolamento: plantas jovens no escuro, caules crescem e folhas ficam pequenas.
- Luz 660 nm: caule cresce devagar e folhas rapidamente, cessando o estiolamento.
- Luz 730 nm: inverso.
- Pigmento: fitocromo.
Fotoblastismo – Germinação de Sementes
Fotoblásticas positivas: germinam na presença de luz. Ex: orquídeas, bromélias.
Fotoblásticas negativas: germinam na ausência completa de luz. Ex: melancia.
Tratamento Fotoblásticas Positivas
Fotoblásticas Negativas
Luz branca Germinam Não germinam
Escuro Não germinam Germinam
Fotoperiodismo Germinação do vegetal quanto a duração dos dias e
noites.
Floração: gemas vegetativas em florais.
- Plantas de dias curto: exposição à luz inferior a um valor crítico.
- Plantas de dias longos: tempo de exposição superior ao valor crítico.
- Plantas indiferentes: independem do tempo de exposição.
Temperatura e Floração
Temperatura
- Efeito direto: fotoperiodicidade.
- Efeito posteriores ao tratamento térmico: tratamento em temperaturas baixas.
Floração: fotoperiodicidade.
Giberelinas Produção: folhas jovens, embriões de sementes
jovens, frutos, sementes em germinação.
Transporte: sem polarização.
Ação
- Caule: alongamento.
- Folhas: alongamento
- Fruto: distensão celular.
- Semente: germinação
- Floração: indução.
Etileno Produção: fruto.
Transporte: fruto.
Ação: maturação do fruto, abscisão folhas, frutos e flores, início da floração
Citocinas
Produção: ponta da raiz.
Transporte: raiz para caule e folhas.
Ação: regulam as divisões celulares, metabolismo, aparecimento do callus, queda/dormência gemas laterais.
Ácido Abscísico (ABA)
Produção: diversos locais da planta.
Transporte: não polarizado.
Ação: respostas ao estresse hídrico, inibição da germinação de sementes, desenvolvimento dos gomos, crescimento e desenvolvimento do caule.
Fim!