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tica e Relacionamento Interpessoal Ensino DistnciaO ensino distncia um sistema tecnolgico de comunicao bidirecional, que pode ser de massa e que substitui a interao pessoal entre professor e aluno na sala de aula, como meio preferencial do ensino, pela ao sistemtica e conjunta de diversos recursos didticos e pelo apoio de uma organizao e tutoria que propiciam a aprendizagem autnoma dos estudantesO termo tica deriva do grego et!os "carter, modo de ser de uma pessoa#$ %tica um conjunto de valores morais e princ&pios que norteiam a conduta !umana na sociedade$ ' tica serve para que !aja um equil&brio e bom funcionamentosocial, possibilitando que ningum saia prejudicado$ (este sentido, a tica, embora no possa ser confundida com as leis, est relacionada com o sentimento de justia social$tica' tica constru&da por uma sociedade com base nos valores !istricos e culturais$ )o ponto de vista da *ilosofia, a %tica uma ci+ncia que estuda os valores e princ&pios morais de uma sociedade e seus grupos$ ,ada sociedade e cada grupo possuem seus prprios cdigos de tica$ (um pa&s, por e-emplo, sacrificar animais para pesquisa cient&fica pode ser tico$ .m outro pa&s, esta atitude pode desrespeitar os princ&pios ticos estabelecidos$ 'proveitando o e-emplo, a tica na rea de pesquisas biolgicas denominada biotica$'lm dos princ&pios gerais que norteiam o bom funcionamento social, e-iste tambm a tica de determinados grupos ou locais espec&ficos$ (este sentido, podemos citar/ tica mdica, tica de trabal!o, tica empresarial, tica educacional, tica nos esportes, tica jornal&stica, tica na pol&tica, etc$0ma pessoa que no segue a tica da sociedade a qual pertence c!amado de antitico, assim como o ato praticado$ Relacionamento Interpessoal O relacionamento interpessoal envolve o con!ecimento de aspectos internos do prprio 1eu1, como o con!ecimento dos prprios sentimentos, a gama de respostas emocionais, o processo de pensamento, a auto2refle-o e um 1senso de1ou intuio relativa s realidades esp&rituais, ou seja, sair de dentro de si e ol!ar2se como um observador distante$*avorece a formao de um modelo acurado e verdadeiro de si mesmo, revelando elevado autocon!ecimento, ao agir de forma eficaz diante de situa3es na vida$)a mesma forma, envolve a capacidade,de e-perimentar, discernir padr3es de nossa cone-o com a ordem maior das coisas, de perceber maiores estados da consci+ncia, de e-perimentar a atrao do futuro e de son!ar e realizar potenciais no percebidos ainda$.ssa aptido bastante valorizada atualmente, pois as pessoas com essa capacidade conseguem estabelecer relacionamentos interpessoais mais produtivos$ 4aber trabal!ar em equipe origina2se na aptido intrapessoal/1se me con!eo, consigo estabelecer relacionamentos saudveis e recon!ecer o outro$1 tica e Relacionamento Interpessoal%56,' o conjunto de valores e conceitos que usamos para decidir as tr+s grandes quest3es de nossa vida/ 70.8O, ).9O . :O44O$ 7uais os princ&pios que usamos/ tem coisa que eu 70.8O mas no ).9O; tem coisa que eu ).9O mas no :O44O e tem coisa que eu :O44O mas no 70.8O$ udanas podem acontecer em nossa vida se conseguirmos nos auto2observar, ol!ar para ns mesmos e percebernossos erros para corrig&2los$ )isse um grande sbio/ D4e continuar fazendo o que sempre fez, vai continuar recebendo oque sempre recebeuA$ 5odosnsnecessitamosde:'?interior eelaspoderser alcanadapor meiodaHO()')., do'>O8, daJ8'56)KODireitos %umanos e o meio am&iente' a e(uca)o am&iental como (ireito *un(amentalResumo' :ara elaborao deste artigo, cabe ressaltar que o meio ambiente precisa ser visto e respeitado em estreitavinculao com os direitos !umanos, j que so inegveis as rela3es de interdepend+ncia e-istentes entre o direito vidaeodireitoaomeioambienteecologicamenteequilibradoesustentvel, demodoqueven!aconstituirumdosfatores decisivos para garantir a sadia qualidade de vida e dignidade da pessoa !umana$ (esse diapaso,imprescind&vel destacar que a educao ambiental tem papel fundamental para fomentar a sustentabilidade equitativa,devendo ser um processo de aprendizagem permanente, baseado no respeito a todas as formas de vida$LMN+, -O.!TITUI#$O /EDERA0 RA!I0EIRA' ,arta >agna, como marco jur&dico da transio ao regime democrtico, alargou e-pressivamente o campo dos direitose garantias fundamentais, colocando2se entre as ,onstitui3es mais avanadas do mundo no que diz respeito ao tema$)esde o prembulo, projeta a construo de um .stado )emocrtico de )ireito, Ddestinado a assegurar o e-erc&cio dosdireitos sociais e individuais, a liberdade, a segurana, o bem2estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justia, comovalores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista, e sem preconceitos$$$A' ,onstituio ! de ser compreendida como unidade e como sistema que privilegia valores sociais, elege o valor dadignidade !umana como valor essencial, dando2l!e unidade de sentido, imprimindo2l!e feio &mpar$DArt. 3, CF/88 - Constituem objetivos fundamentais da Repblica Federativa do rasil!" - construir uma sociedade livre, justa e solid#ria$"" - %arantir o desenvolvimento nacional$""" - erradicar a pobre&a e a mar%inali&a'(o e redu&ir as desi%ualdades sociais e re%ionais$")- promover obemdetodos, sempreconceitosdeori%em, ra'a, se*o, cor,idadee+uais+uer outrasformasdediscrimina'(o$A6nfere2se desses dispositivos quo acentuados a preocupao da ,onstituio em assegurar os valores da dignidadeda pessoa !umana, como imperativo de justia social$1, DIREITO! 2U3A.O!Os direitos !umanos estoligados ao valordapessoa, sua dignidadee liberdade$0ma sociedade somentepodere-istir plenamente se representar os anseios de todos os seus cidados e respeitar seus direitos fundamentais, incluindoa& o direito de ter uma vida digna$:ara o insigne tributarista 8icardo @obo 5orres "MOOP apud 5O88.4, QRRS, p$ MTM#, Dso direitos pree-istentes ordempositiva, imprescrit&veis, inalienveis, dotados de eficcia er%a omnes, absolutos e autoaplicveisA$'o citar '$ >argalit, 5O88.4 "QRRS, p$ MSM# concorda que Dsociedade decente a que evita a !umil!ao e respeita osdireitos !umanos dos indiv&duos, pelo controle da arrogncia burocrtica, do combate ao desemprego e ao esnobismosocialA$:ara )allari "*.88.68', QRMR, p$ RM# D"$$$# tais direitos correspondem s necessidades essenciais da pessoa !umana,mel!or dizendo, os direitos !umanos seriam aqueles sem os quais a pessoa !umana no conseguiria e-istir ou no seriacapaz de se desenvolver eUou de participar plenamente da vidaA$6mportantemencionar quenos diasatuais, aantropologiafilosficadlugar antropologiasocial, estudandoocomportamento !umano peloprismadosfatos sociais$ .stes quenarraroasregras, as quaisv+mdedentrodasociedade e no de fora ditando condutas preestabelecidas$ .nto, sob esta nova viso social, !odiernamente, o )ireitocomea a tomar conota3es sociais$(essa tend+ncia, as leis devem refletir cada vez mais as necessidades sociais, devem abranger os anseios de todos oscidados independentemente da classe social$D'tribuir um direito !umano a algum recon!ecer uma situao real"$$$#, atribuir um poder, uma titularidade parapleitear, reclamar,defender epedir comunidadeapoionoconcernentepromooedefesadodireitoemtelaA$"5O88.4, QRRS, p$ MTQ#' proteodosdireitos!umanosfundamental, docontrrio, estaremosfadadosobscuridadedenossospioresinstintos, com rompantes de ego&smo e desrespeito aos mais fracos$5odos so iguais perante a lei e por isso devem usufruir de seus direitos independentemente das diferenas sociais,culturais, religiosas, intelectuais ou econmicas$ (esse conte-to, juristas e legisladores passaram a estudar a questo,provocando o surgimento de um novo direito, o direito !umano ao meio ambiente$:ara'@>.6)'"QRMR, p$ RQ# D.stedireito!umanoemergentepodeser facilmenteenquadradocomosendodeTVgeraoLQN, !aja vista que nesta fase que os interesses difusos se enquadram$ *orma2se ento, um racioc&nio lgico,ou seja, que necessrio um meio ambiente sadio e equilibrado, que deve ser preservado para a presente e futurasgera3esA$O racioc&nio lgico, entretanto, na prtica, o surgimento deste direito !umano carece de uma refle-o profunda, vistoque, a possibilidade de reconstruo de uma nova concepo de sociedade e natureza, relaciona2se educao, umavez que, permiti esta, questionar e apontar camin!os, promovendo a consci+ncia ambientale a justia social comorequisitos para o e-erc&cio da cidadania$,Art. --., CF/88-/odost0mdireitoaomeioambienteecolo%icamentee+uilibrado, bemdeusocomumdopovoeessencial 1 sadia +ualidade de vida, impondo-se ao 2oder 2blico e 1 coletividade o dever de defend0-lo e preserv#-lopara as presentes e futuras %era'3es.4 5 2ara asse%urar a efetividade desse direito, incumbe ao 2oder 2blico!)" 6 promover a educa'(o ambiental em todos os n7veis de ensino e a conscienti&a'(o pblica para a preserva'(o domeio ambiente.8 "grifo nosso#4, EDU-A#$O A3IE.TA0)evemos incluir em nossa pr-is o compromisso de uma educao responsvel, voltada incluso da 5erra como parteintegrante e vital da nossa e-ist+ncia$DOsproblemasatuais, inclusiveosproblemasecolgicossoprovocadospelanossamaneiradeviver$.anossamaneira de viver inculcada pela escola$A "E.404 et al$, QRRS apud J')O556, QRRR, p$ MQ#:ortanto, necessrioincentivar aproduo decon!ecimentos, pol&ticas, metodologias eprticas de educaoambiental em todos os espaos da educao, para todas as fai-as etrias, aguando o senso cr&tico, de modo que noapenas a escola seja a promotora de valores socioambientais, mas as comunidades sejam parceiras da transformaosocial$4,+, A E(uca)o Am&iental e a 0e5isla)o,omo resultado das discuss3es sobre o tema, foi promulgada a @ei nW O$XOPUOO, que disp3e sobre a .ducao 'mbientale institui a :ol&tica (acional de .ducao 'mbiental ":(.'#$.m consonncia com a ,arta >agna, a @ei recon!ece a educao ambiental como um componente urgente, essencial epermanente em todo processo educativo, formal eUou no formal$ ' :(.' uma proposta programtica de promoo daeducao ambientalem todos os setores da sociedade, no estabelece regras ou san3es, mas responsabilidades eobriga3es$4,1,A E(uca)o Am&iental e a -i(a(ania' cidadania consiste em romper com a pobreza pol&tica$ :ara tanto, necessrio o e-erc&cio do direito de cidadaniaindependentemente de classe social$ .ste e-erc&cio envolve desde a responsabilidade com as a3es do cotidiano, comoeconomizar gua e energia, at a capacidade das organiza3es coletiva para reivindicar no apenas os seus direitos,mas as responsabilidades dos Jovernos e das grandes empresas na promoo de um ambiente saudvel$(os ensinamentos de 4antos "J8Y(, QRRS apud 4'(5O4, MOOT, p$ TO#, o e-erc&cio da educao ambiental, possibilita cada pessoa Dtornar2se um ser no mundo, ao assumir com os demais, uma !erana moral, que faz de cada qual umportador de prerrogativas sociais$A4,4, A E(uca)o Am&iental como Direito /un(amental'promoo daeducaoambiental deve assumir ocarter deinstrumentofundamental, considerando que, asoportunidades de transformar os aspectos ticos das rela3es entre a sociedade e o ambiente f&sico dependem, emgrandeparte, denosson&vel deaberturatradioemqueestamosinseridos$ .estaaberturatradioque,segundo Jadamer "J8Y(, QRRP apud J')'>.8, MOZT, p$ MMS# Dnos coloca frente a todas as nossas possibilidades!umanas e, desta maneira, nos p3e em contato com o nosso futuroA$' educao parte integrante e fundamental da vida$ (os ensinamentos de Hrando "QRRSapud '?.9.)O, QRRR, p$MM# Da educao no muda o mundo, a educao muda pessoas$ :essoas mudam os seus mundos$A'educao ambiental umprocesso de aprendizagempermanente, frente s profundas transforma3es queprecisamose-perimentar$%necessrioumconv&viorespeitosoearticuladocomtodasasformasdevida, poistaleducao reafirma valores e a3es que contribuem para a transformao !umana, social e ecolgica$DOdespertar daconsci+nciadeestar inclu&donumgrandemovimentoemdefesadavida, apartir dosproblemasambientais, constitui um novo espao aglutinador de gestos solidrios e a3es de cidadania$A "E.404 et al$, QRRS, p$ MM#)estarte, a educao ambiental deve envolver uma perspectiva !ol&stica, atuar na preparao da cidadania, tornando aspessoas capazes para ajudar na construo de um projeto pol&tico, social, educacional, ecolgico e econmico que atuena busca de solu3es voltadas para o bem2estar social e para a vida digna em !armonia com a natureza$5al educao corrobora valores e a3es que contribuem para a transformao !umana e social, estimula a formao desociedades socialmente justas e ecologicamente equilibradas, que conservam entre sirelao de interdepend+ncia ediversidade, requerendo, portanto, responsabilidade individual e coletiva$*inalmente, a educao ambiental cumprir o seu papel, pois o dever de preservao cabe ao .stado e a coletividade,uma vez que o meio ambiente no um bem privado ou p[blico, mas bem de uso comum do povo$ (este sentido, importanteressaltarquea)eclarao0niversal dos)ireitos\umanos"art$ TW#, quandodizquetodoindividuotemdireito D vidaA, inclu&do est o meio ambiente equilibrado, pois este uma das condi3es essenciais e-ist+ncia da vidaem toda a sua plenitude e dignidade !umana6UA0IDADE DE "IDA 'os poucos as pessoas t+m se dado conta de que a mel!or qualidade de vida depende de um conjunto de a3es desaneamento bsico, sa[de,vigilncia sanitria e proteo do meio ambiente$' coleta e o tratamento de esgotos,orecol!imentoeadistribuiocorretadoli-o, oar puroelivredepoluentes, agualimpaeasreasverdessoresponsabilidades do :oder :[blico, cuja e-ecuo o cidado pode e deve fiscalizar todos os dias$.specialmente os !abitantes das grandes cidades sofrem no dia2a2dia os efeitos de um modelo de desenvolvimentourbano que, se por um lado, traz evidentes benef&cios scio2econmicos, por outro provoca impactos na qualidade devidadocidadoaodestruiracoberturavegetal dosolo, impermeabilizarasmargensdosrios, invadirmanacnciais,contaminar as fontes de captao de gua e produzir poluio atmosfrica$' crise desse modelo e a busca de uma proposta de desenvolvimento sustentado v+m e-igindo de todos, autoridadesp[blicas e cidados, uma reformulao no modo de pensar e agir, caracterizada pela e-ist+ncia de maior compromisso edo compartil!amento de direitos e deveres$%dever do:oder :[blicozelar pelapreservaodaqualidadedevidadapopulao, ampliandoon[merodeequipamentosurbanosdesa[de, cultura,lazer e esportes,e mel!orando os serviosdetransporte$0msistema detransportes insuficiente, por e-emplo, prejudica a locomoo entre a casa e o trabal!o, interferindo no direito de ir e vir etransitarpelacidade$ 4eocidadotemdireitoguapuraesaudvel, aumacidadelimpaeaumardemel!orqualidade, tem tambm a obrigao de no agredir mananciais, de no jogar li-o nas ruas e de regular o motor de seuautomvel$-IDADA.IA E 7ARTI-I7A#$OA 8ltima parte (este &re9e 5uia reser9a-se :a (escri)o (a participa)o (as pessoas como mto(o e pro(uto (ae(uca)o para a ci(a(ania,,omo mtodo, a participao sup3e o resgate de e-peri+ncias j vividas e a criao de novas formas de atuao social,partindosempredopressupostodequetodososindiv&duos, doanalfabetoaops2graduado, dotrabal!ador aoempresrio, podemedevemfalar desi prprios, desua!istria, doseupresenteedesuaslutas, manifestandoe-pectativas pessoais e coletivas$,omo produto, significa que a participao em si mesma educativa, pois estimula as pessoas a criarem, no espaocoletivo, uma cultura de cidadania$7uem participa da vida de uma comunidade, de uma cidade, estado ou pa&s, torna2se sujeito de suas a3es, sendocapaz de fazer cr&ticas, de escol!er, de defender seus direitos e de cumprir mel!or os seus deveres$O e-erc&cio da participao um dos principais instrumentos na formao de uma atitude democrtica$ 7uanto maisconsciente de sua condio de cidado participativo, mais o indiv&duo se torna apto a encontrar solu3es para os seusproblemas e os de sua comunidade$ 'penas um indiv&duo participativo, no pleno e-erc&cio de sua cidadania, conseguecompreender o que se passa sua volta, e-igindo a efetiva concretizao de todos os seus direitos previstos em lei$' participao , nesse sentido, um camin!o de respeito dignidade$ >as ela nunca deve ocorrer em uma relaounidirecional$ ' participao requerum comportamento de valorizao do dilogo;e-igepresenaf&sica, respeito sidias al!eias, espao para descentralizao das decis3es, oportunidade de acesso s informa3es e, acima de tudo,capacidade de julgamento da realidade$ 5udo isso leva o indiv&duo obrigatoriammente co2responsabilidadeO papel (a ci(a(ania am&iental na e*eti9i(a(e (a tutela ;ur


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