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FISIOLOGIA DO SISTEMA DIGESTÓRIO NA
SAÚDE DO ADULTO IV
Profa. Dra. Cristina Maria Henrique PintoProfessora Associada III – CFS/CCB/UFSC
Outubro/2012Como citar este documento: PINTO, Cristina Maria Henrique. Fisiologia do
Sistema Digestório. Disponível em: <http://www.cristina.prof.ufsc.br>. Acesso em: (coloque a data aqui)
1-14/09 (07h30): Fisiologia da absorção e secreção de água e eletrólitos 09:10: CLM Profa. Janaína – Diarréias agudas e crônicas
2-21/09 (07h30): Digestão e absorção dos principais nutrientes. 09:10: CLM Profa. Janaína – Síndrome da má absorção
3-28/09 (08h20): Fisiologia da defecação 10:10: CLM Prof. Leonardo – Constipação intestinal
4-05/10 (08h20): Movimentos do TGI, incluindo deglutição 10:10: CLM Prof. Leonardo – Transtornos motores do esôfago
5-19/10 (07h30): Conceitos gerais sobre a regulação das funções do TGI: serão inseridos nos conteúdos das demais aulas 09:10: CLM Prof. Cunha – Doença por refluxo gastroesofágico (GERD)
6-26/10 (07h30): Fisiologia da secreção ácida gástrica 09:10: CLM Prof. Cunha – Doença ulcerosa péptica...
7-09/11 (07h30): Fisiologia das secreções pancreáticas 09:10: CLM Profa. Janaína – Pancreatites aguda e crônica
Temas das aulas de Fisiologia do Sistema Digestório na Saúde do Adulto IV - 6ª fase – 2012-2
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IntroduçãoOs processos que ocorrem no trato gastrointestinal
(TGI) relacionados à digestão e à absorção dos
nutrientes, são iniciados antes e durante a ingestão
do alimento.
Didaticamente, podemos relacioná-los às diferentes
fases da resposta integrada à refeição:
cefálica, oral, esofágica, gástrica, do intestino
delgado e do grosso.
obs: as 3 últimas serão abordadas em aulas específicas.
Hall, 2009
Introdução
Mesmo antes do alimento ser ingerido, ocorrem
mudanças da fisiologia do TGI e, tanto nessa fase
(cefálica), como na fase oral (quando o alimento ingerido
está na boca), as respostas do TGI são associadas ao
preparo para a digestão e a absorção.
A fase esofágica trata da transferência de parte do bolo
alimentar presente na boca para o estômago.Hall, 2009
FASES DA RESPOSTA INTEGRADA À REFEIÇÃO:
Fases cefálica, oral e esofágica
Introdução
Trata-se da DISFAGIA que, segundo Donner (1992),é um sintoma de uma doença de base que pode acometer qualquer parte do trato gastrointestinal superior, desde a
boca até o estômago.
FASES DA RESPOSTA INTEGRADA À REFEIÇÃO:
Fases cefálica, oral e esofágicaA deficiência na mastigação (fase oral) e na deglutição
podem causar risco clínico de desidratação, de desnutrição e por aspiração de saliva, de secreções ou
de alimento para os pulmões.
Introdução
Porém, neste momento, não cabe o estudo ou a revisão
dos fenômenos envolvidos nas
fases cefálica e oral (mastigação) (*)
(*)Caso interesse, veja apresentação publicada na página dedicada à MED7017 em meu WEBsite ou leia um bom livro-texto.
(p. ex.: cap. 27 de Hall, 2009 - “Berne & Levy”)
FASES DA RESPOSTA INTEGRADA À REFEIÇÃO:
Fases cefálica, oral e esofágica
IntroduçãoFASES DA RESPOSTA INTEGRADA À REFEIÇÃO:
Fase esofágica
DEGLUTIÇÃO
Funções e dinâmica: estágios (ou fases): oral, faringeo e esofágico
Funções do esôfago e dos esfincteres
Regulação da deglutição
Deglutição
Transporte de substâncias, nutrientes e água da cavidade oral para o estômago.
Limpeza da cavidade oral por remoção constante da saliva e de restos alimentares.
Lubrificação da orofaringe e do esôfago.
Remoção de ácido presente no esôfago devido a eventuais refluxos gastroesofágicos (depuração esofágica).
DeglutiçãoFunções da deglutição
A deglutição pode ser dividida em 3 estágios (ou fases): oral, faringeo e esofágico.
Após a mastigação e a preparação do bolo alimentar, a fase oral da deglutição é deflagrada
com o fechamento dos lábios, a elevação da língua em direção ao palato e a movimentação do bolo em direção à faringe, deflagrando assim a fase
faringea da deglutição.
DeglutiçãoDinâmica da deglutição
A deglutição faringea é complexa e requer uma série de eventos organizados temporalmente que incluem:
(1) elevação e retração do palato mole
(2) elevação da laringe
(3) deslocamento vertical e anterior do osso hioide e da cartilagem tireóidea.
(4) fechamento da laringe (inclinação/abaixamento da
epiglote e fechamento das pregas vocais com interrupção
da respiração e da fala).
continua…
DeglutiçãoDinâmica da deglutição
Harris & Jones, 2009: “The Videofluorographic Swallowing Study”
…
(5) contração da faringe
(6) abertura do esfincter esofágico superior (EES)
(7) inversão da epiglote (a respiração é retomada)
(8) depuração esofagiana
Tais atividades devem ocorrer em perfeita sincronia entre a propulsão inicial do bolo alimentar e a contração dos
músculos constrictores da faringe que propelemo alimento através da farínge até o esôfago.
DeglutiçãoDinâmica da deglutição
Harris & Jones, 2009: “The Videofluorographic Swallowing Study”
The initiation of swallowing
The initiation of swallowing by the oral cavity is under voluntary control, whereas control of the pharynx and esophagus are involuntary. This means that once the initial signal is received from the brain, the pharyngeal and esophageal phases of swallowing are carried out automatically. Initiation of swallowing is directed by the brainstem, which integrates sensory information from the swallowing channel with information from the other areas of the brain. Integration signals are then sent back to the swallowing channel to initiate the act of swallowing. Once initiated, the esophageal phase of swallowing can continue without central nervous system involvement, with the brain serving to modify esophageal function.
http://hopkins-gi.nts.jhu.edu/pages/latin/templates/index.cfm?pg=disease5&organ=1&disease=37&lang_id=1
V: trigêmeo
VII: facial
IX: glossof.
X: vago
XII: hipoglo.
O início da deglutição (na cavidade oral) está sob controle voluntário mas os fenômenos motores da faringe e do esôfago são involuntários ou reflexos.Isto significa que, uma vez transmitidos os sinais ao SNC, as fases faringea e esofágica são deflagradas reflexamente.
Deglutição
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Principais eventos que
participam do reflexo da deglutição:
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Principais eventos que
participam do reflexo da deglutição:
voluntária
Fase oral ou voluntária: a língua separa parte ou todo o bolo alimentar (BA) e o comprime para cima contra o palato duro e para trás (palato mole) em direção ao istmo das fauces..., forçando-o contra a faringe, o estímulos tácteis iniciam o reflexo da deglutição.
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Fase oral ou voluntária: a língua separa parte ou todo o bolo alimentar (BA) e o comprime para cima contra o palato duro e para trás (palato mole) em direção ao istmo das fauces..., forçando-o contra a faringe, o estímulos tácteis iniciam o reflexo da deglutição.
Istmo das fauces
Limites do Istmo das fauces:Superiormente: úvulaInferiormente: dorso da línguaLateralmente: prega ou arco palatoglosso de cada lado
Principais eventos que
participam do reflexo da deglutição:
voluntária
Arco palatofaríngeo
Arco palatoglosso
ÚvulaLíngua
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Fase oral ou voluntária: a língua separa parte ou todo o bolo alimentar (BA) e o comprime para cima contra o palato duro e para trás (palato mole) em direção ao istmo das fauces..., forçando-o contra a faringe, onde estímulos tácteis iniciam o reflexo da deglutição.
Principais eventos que
participam do reflexo da deglutição:
voluntária
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Fase faringea: fechamento das pregas vocais, da epiglote, levantamento da faringe e abertura do esfíncter esofágico superior (EES) com simultânea inibição da respiração.Logo após a passagem do bolo alimentar pela orofaringe, abrem-se as pregas vocais, a epiglote relaxa, o EES se fecha e é reiniciada a respiração.
Principais eventos que
participam do reflexo da deglutição:
involuntária
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Fase faringea: fechamento das pregas vocais, da epiglote, levantamento da faringe e abertura do esfíncter esofágico superior (EES) com simultânea inibição da respiração.Logo após a passagem do bolo alimentar pela orofaringe, abrem-se as pregas vocais, a epiglote inverte, o EES se fecha e é reiniciada a respiração.
Principais eventos que
participam do reflexo da deglutição:
involuntária
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Fase esofágica: podemos considerar a motilidade esofágica como sendo a continuação da deglutição: uma onda peristáltica começa logo abaixo do EES que desloca-se até o esfíncter esofágico inferior (EEI), relaxando-o e permitindo a entrada do bolo alimentar no estômago (relaxamento receptivo).
Principais eventos que
participam do reflexo da deglutição:
involuntária
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Fase esofágica: podemos considerar a motilidade esofágica como sendo a continuação da deglutição: uma onda peristáltica começa logo abaixo do EES que desloca-se até o esfíncter esofágico inferior (EEI), relaxando-o e permitindo a entrada do bolo alimentar no estômago (relaxamento receptivo).
Principais eventos que
participam do reflexo da deglutição:
involuntária
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Fase esofágica: podemos considerar a motilidade esofágica como sendo a continuação da deglutição: uma onda peristáltica começa logo abaixo do EES que desloca-se até o esfíncter esofágico inferior (EEI), relaxando-o e permitindo a entrada do bolo alimentar no estômago (relaxamento receptivo).
Principais eventos que
participam do reflexo da deglutição:
involuntária
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Fase esofágica: podemos considerar a motilidade esofágica como sendo a continuação da deglutição: uma onda peristáltica começa logo abaixo do EES que desloca-se até o esfíncter esofágico inferior (EEI), relaxando-o e permitindo a entrada do bolo alimentar no estômago (relaxamento receptivo).
Principais eventos que
participam do reflexo da deglutição:
involuntária
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Fase esofágica: podemos considerar a motilidade esofágica como sendo a continuação da deglutição: uma onda peristáltica começa logo abaixo do EES que desloca-se até o esfíncter esofágico inferior (EEI), relaxando-o e permitindo a entrada do bolo alimentar no estômago (relaxamento receptivo).
Logo após a passagem do alimento graças à onda peristáltica, o EEI volta a contrair e manter-se tonicamente contraído.
Principais eventos que
participam do reflexo da deglutição:
involuntária
DeglutiçãoVeja on-line, a representação gráfica dos estágios
da deglutição
http://www.youtube.com/user/fonoaudiologiaufsc
“Physiology of oral cavity, pharynx and upper esophageal sphincter”, Massey, 2006 (GI motility online)://www.nature.com/gimo/videos/index.html
Acesse a videofluoroscopia da deglutição e da peristalse primária, dentre outros assuntos relacionados à deglutição.
O indivíduo deglute uma quantidade de sulfato de bário, que é então propelido em direção ao esôfago e ao estômago por uma onda de contração peristáltica.
Deglutição
Deglutição
Funções propulsivas
Efeitos protetores
Transfere o alimento para o esôfago
Permite a entradada comida no esôfago
Transporta o bolo da faringe para o estômago
Protege o esôfagodo refluxo gástrico
UES: esfíncter esofágico superiorLES: esfíncter esofágico inferior
Protege as vias aéreas do material deglutido
Protege as vias aéreas do refluxo gástrico
Depura o esôfago do material do refluxo gástrico
Permite a entrada da comida no estômago
Funções do esôfago e dos esfincteresA faringe, o esôfago e os esfincteres associados têm múltiplas funções
envolvidas no movimento do alimento da boca para o estômago e também na proteção das vias aéreas e do esôfago.
Funções e dinâmica: estágios (ou fases): oral, faringeo e esofágico
Funções do esôfago e dos esfincteres
Regulação da deglutição
Deglutição
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V: trigêmeo
VII: facial
IX: glossof.
X: vago
XII: hipoglo.
Envolve respostas voluntárias e involuntárias (ou reflexas), através do controle de estruturas musculares esqueléticas de controle voluntário ou involuntário e de estruturas musculares lisas, controladas também reflexamente.
Regulação da deglutição
“Centro” da salivação
“Centro” da deglutição
“Centro” da mastigação
Tronco encefálico
“Centros” superiores
deglutição
estímulos para deglutição
N. V, VII, IX, X, XII
N. IX, X
I-OLFATÓRIOII-ÓPTICOIII-OCULOMOTORIV-TROCLEARV-TRIGÊMEOVI-ABDUCENTEVII-FACIALVIII-VESTÍBULO-COCLEARIX-GLOSSOFARÍNGEOX-VAGOXI-ACESSÓRIOXII-HIPOGLOSSO
Regulação da deglutição
núcleo ambíguo
Pedersen,et al., 2002.
AFERÊNCIAS E EFERÊNCIAS RELACIONADAS À DEGLUTIÇÃO
I-OLFATÓRIOII-ÓPTICOIII-OCULOMOTORIV-TROCLEARV-TRIGÊMEOVI-ABDUCENTEVII-FACIALVIII-VESTÍBULO-COCLEARIX-GLOSSOFARÍNGEOX-VAGOXI-ACESSÓRIOXII-HIPOGLOSSO
“Centro” da deglutição
“Centro” da deglutição
Representação esquemática do complexo aferente e eferente da neuroregulação da deglutição (fibras sensoriais em preto e fibras motoras em diferentes cores) e nervos cranianos que participam do sistema. (Mariani et al, 2004 2004 Journal of Nuclear Medicine Vol. 45 No. 6 1004-1028 2004 )
AFERÊNCIAS E EFERÊNCIAS RELACIONADAS À DEGLUTIÇÃO
I-OLFATÓRIOII-ÓPTICOIII-OCULOMOTORIV-TROCLEARV-TRIGÊMEOVI-ABDUCENTEVII-FACIALVIII-VESTÍBULO-COCLEARIX-GLOSSOFARÍNGEOX-VAGOXI-ACESSÓRIOXII-HIPOGLOSSO
“Centro” da deglutição
Representação esquemática do complexo aferente e eferente da neuroregulação da deglutição (fibras sensoriais em preto e fibras motoras em diferentes cores) e nervos cranianos que participam do sistema. (Mariani et al, 2004 2004 Journal of Nuclear Medicine Vol. 45 No. 6 1004-1028 2004 )
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V: trigêmeo
VII: facial
IX: glossof.
X: vago
XII: hipoglo.
DeglutiçãoFase esofágica
-as características da musculatura que compõe o esôfago
-a regulação das funções motoras do tubo digestório
Note that the cervical esophagus and the small part of the thoracic esophagus that includes the upper esophageal sphincter are composed of striated muscle. The lower two thirds of the esophagus, including the thoracic and abdominal parts containing the lower esophageal sphincter, are composed of smooth muscles. The diseases of the striated muscle include polymyositis and myasthenia gravis, whereas scleroderma and achalasia are diseases that involve the smooth muscle portion of the esophagus. (Source: AGA Gastroenterology Teaching Project, 2001, In myasthenia gravis, antibodies block, alter, or destroy the receptors for acetylcholine at the neuromuscular junction which prevents the muscle contraction from occurring. Polymyositis: inflamação da fibra muscular. Physiology of esophageal motility, Hiroshi Mashimo e Goyal, 2006, Motility online. http://www.nature.com/gimo/contents/pt1/full/gimo3.html
Características musculares do
esôfago
ESTRIADOPOLIMIOSITEMIASTENIA GRAVIS(perda da força muscular e atrofia ou por inflamação da fibra muscular ou por bloqueio da junção neuromuscular )
LISOESCLERODERMAACALASIA(doença auto-imune do tecido conjuntivo ou alteração do SNE)
vista lateral indicando as regiões do esôfago
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Complexo esfincteriano superior (EES)
EES ou complexo esfincteriano
superior:mm. constrictor inferior da
faringe, mm. cricofaríngeo
(“esfíncter 1ário” no humano)e
porção crânio-cervical do esôfago.
a zona de alta pressão é devida à existência de tônus muscular, cartilagem e aponeuroses mais
do que um único anel muscular.
O EES ou complexo esfincteriano superior
Ações:-Age como barreira entre
a faringe e o esôfago, prevenindo a entrada de
ar no TGI.-Previne o refluxo do
material do esôfago para a faringe durante a
deglutição.-Permite a liberação de material intra-esofágico
durante a eructação (arroto) ou vômito.
-É parte integrante do complexo envolvido na
deglutição.
vista lateral indicando as regiões do esôfago
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EEI ou complexo esfincteriano
inferior:EEI: esfíncter esofágico inferior
(“interno”) e hiato do diafragma
(componente “externo” do EEI)
O complexo esfincteriano inferior:
EEI esfíncter esofágico inferior
(“interno”):camada circular espessa,
especializada, 3-4cm, em contração tônica,
15-30 mmHg. Refluxo pode ocorrer caso
esta pressão seja inferior a 5 mmHg.
Relaxamento por inervação oxinitrérgica (NO) mas também
ATP e VIP.
Inervação: PS e SNE (vago, inibitório geralmente, inervação
colinérgica receptores nicotínicos).
Hiato do diafragma:contrai durante inspiração e contribui para o aumento do
tônus do EEI
“Barreira anti-refluxo”
Complexo esfincteriano inferior (EEI)
http://www.nature.com/gimo/contents/pt1/fig_tab/gimo14_F7.html
O complexo esfincteriano inferior:
EEI esfíncter esofágico inferior
(“interno”):camada circular espessa,
especializada, 3-4cm, em contração tônica,
15-30 mmHg. Refluxo pode ocorrer caso
esta pressão seja inferior a 5 mmHg.
Relaxamento por inervação oxinitrérgica (NO) mas também
VIP e ATP.
Inervação: PS e SNE (vago, inibitório geralmente, inervação
colinérgica receptores nicotínicos).
Hiato do diafragma:contrai durante inspiração e contribui para o aumento do
tônus do EEI
Complexo esfincteriano inferior (EEI)
http://www.nature.com/gimo/contents/pt1/fig_tab/gimo14_F7.html
Complexo esfincteriano inferior (EEI)
O complexo esfincteriano inferior:
EEI
Seu relaxamento é deflagrado graças aos
estímulos da fase faríngea da deglutição
O relaxamento ocorre por inervação oxinitrérgica (NO)
mas também VIP e ATP.
Inervação: PS e SNE (vago, inibitório geralmente, inervação
colinérgica receptores nicotínicos).
Hiato do diafragma:contrai durante inspiração e contribui para o aumento do
tônus do EEI
Note that the cervical esophagus and the small part of the thoracic esophagus that includes the upper esophageal sphincter are composed of striated muscle. The lower two thirds of the esophagus, including the thoracic and abdominal parts containing the lower esophageal sphincter, are composed of smooth muscles. The diseases of the striated muscle include polymyositis and myasthenia gravis, whereas scleroderma and achalasia are diseases that involve the smooth muscle portion of the esophagus. (Source: AGA Gastroenterology Teaching Project, 2001, In myasthenia gravis, antibodies block, alter, or destroy the receptors for acetylcholine at the neuromuscular junction which prevents the muscle contraction from occurring. Polymyositis: inflamação da fibra muscular. Physiology of esophageal motility, Hiroshi Mashimo e Goyal, 2006, Motility online. http://www.nature.com/gimo/contents/pt1/full/gimo3.html
Características musculares do
esôfago
ESTRIADOPOLIMIOSITEMIASTENIA GRAVIS(perda da força muscular e atrofia ou por inflamação da fibra muscular ou por bloqueio da junção neuromuscular )
LISOESCLERODERMAACALASIA(doença auto-imune do tecido conjuntivo ou alteração do SNE)
http://hopkins-gi.nts.jhu.edu/pages/latin/templates/?pg=disease3&organ=1&disease=37&pagetype=2&pagenum=588&lang_id=1 http://www.teknon.es/consultorio/aparatodigestivo/04_03.htm
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DE DISFUNÇÕES MOTORAS DO ESÔFAGO
Estudos manométricos(diagnósticos mais precisos)
Estudos manométricos avaliam as alterações de pressão que ocorremdurante a deglutição.Nesse teste são usados cateteres finos e flexíveis que passam através do nariz ou boca até o esôfago.O tubo possui uma série de sensores que permitem o registro da peristalse esofageana e graus de contração e relaxamento dos esfíncteres.
revisão: Boeckxstaens, 2005
Traçado manométrico de um exemplo típico de relaxamento do EEI (LOS) durante um episódio de refluxo e de relaxamento normal induzido por deglutição.
s/ deglutição c/ deglutição
Refluxo gastro-esofageano
revisão: Boeckxstaens, 2005
Traçado manométrico de um exemplo típico de relaxamento do EEI (LOS) durante um episódio de refluxo e de relaxamento normal induzido por deglutição.
s/ deglutição c/ deglutição
Refluxo gastro-esofageano
TLOSR relaxamento transitório do EEI/LOS – reflexo vago-vagal
O TLOSR é fisiológico, ocorre periodicamente devido, por exemplo, à distensão gástrica (presença de ar ou alimento). Portanto, se a sua freqüência for baixa e se os mecanismos de depuração esofágica forem eficientes, não
provoca lesões de mucosa.
Pacientes com doenças por refluxo gastro-esofágico (GERD) podem apresentar tônus normal no EEI/LOS.
Uma possível causa da GERD: TLOSR (relaxamento transitório do EEI) – reflexo vago-vagal é mais freqüente, de maior duração e deflagrado quando ocorre distensão gástrica (presença de ar
ou alimento). Outra causa comum: hérnia de hiato
A, Achados anatômicos na acalasia; B, imagem endoscópica e C, imagem radiográfica (bário)http://hopkins-gi.nts.jhu.edu/pages/latin/templates/index.cfm?pg=disease2&organ=1&disease=37&lang_id=1
ACALÁSIAEsvaziamento esofágico deficiente. Pode ocorrer por ausência de
peristalse esofágica e tônus acima do normal do EEI/LOS.
Distensão gástrica
(TLOSR ) não provoca relaxamento
do EEI
(A) Manometric tracing of swallow-induced peristalsis and lower oesophageal sphincter (LOS) relaxation in a healthy control subject. Note the absence of peristalsis and LOS relaxation in a tracing obtained from a patient with achalasia. (B) Representative tracings from muscle strips of the LOS of a control subject and a patient with achalasia. In control tissue, electrical field stimulation (EFS) results in frequency-dependent relaxations, mimicked by nitric oxide (NO). In contrast, EFS-induced relaxation is significantly impaired in achalasia, whereas the response to NO is similar to that in control tissue.
tônus de repouso elevado
Registro normal de peristalse, relaxamento do EEI e experimentos com estimulação de tiras do EEI in vitro Registro de indivíduo com acalasia
revisão: Boeckxstaens, 2005 (Neurogastroenterology & Motility, Volume 17, Issue s1, Page 13-21, Jun 2005 )
(A) Manometric tracing of swallow-induced peristalsis and lower oesophageal sphincter (LOS) relaxation in a healthy control subject. Note the absence of peristalsis and LOS relaxation in a tracing obtained from a patient with achalasia. (B) Representative tracings from muscle strips of the LOS of a control subject and a patient with achalasia. In control tissue, electrical field stimulation (EFS) results in frequency-dependent relaxations, mimicked by nitric oxide (NO). In contrast, EFS-induced relaxation is significantly impaired in achalasia, whereas the response to NO is similar to that in control tissue.
não relaxa com aestimulação
elétrica do nervo
mas relaxacom NO
tônus de repouso elevado
administração de NO na preparação
estimulações elétricas
Registro normal de peristalse, relaxamento do EEI e experimentos com estimulação de tiras do EEI in vitro Registro de indivíduo com acalasia
revisão: Boeckxstaens, 2005 (Neurogastroenterology & Motility, Volume 17, Issue s1, Page 13-21, Jun 2005 )
Achados histológicos: diminuição significante do número de neurônios mioentéricos, especialmente dos nn. inibidores oxinitrégicos (NO) no esôfago
distal e no EEI. Possível causa da acalásia: ganglionite mioentérica
de origem auto-imune ou vírus.
e por falar em engolir...
Aconteceu num lindo dia de sol...
e por falar em engolir...
1-14/09 (07h30): Fisiologia da absorção e secreção de água e eletrólitos 09:10: CLM Profa. Janaína – Diarréias agudas e crônicas
2-21/09 (07h30): Digestão e absorção dos principais nutrientes. 09:10: CLM Profa. Janaína – Síndrome da má absorção
3-28/09 (08h20): Fisiologia da defecação 10:10: CLM Prof. Leonardo – Constipação intestinal
4-05/10 (08h20): Movimentos do TGI, incluindo deglutição 10:10: CLM Prof. Leonardo – Transtornos motores do esôfago
5-19/10 (07h30): Conceitos gerais sobre a regulação das funções do TGI: serão inseridos nos conteúdos das demais aulas 09:10: CLM Prof. Cunha – Doença por refluxo gastroesofágico (GERD)
6-26/10 (07h30): Fisiologia da secreção ácida gástrica 09:10: CLM Prof. Cunha – Doença ulcerosa péptica...
7-09/11 (07h30): Fisiologia das secreções pancreáticas 09:10: CLM Profa. Janaína – Pancreatites aguda e crônica
Temas das aulas de Fisiologia do Sistema Digestório na Saúde do Adulto IV - 6ª fase – 2012-2
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