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07/03/2015 falando um pouco ­ APRENDENDO UM POUCO SOBRE AS CORES DOS CANÁRIOS.

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ESPÉCIES

­ Branco (Recessivo)­ Branco Dominante, em ambos com variação para Ino (olho vermelho)­ Albino­ Albino Dominante

BRANCO RECESSIVO

Apresenta uma brancura imaculada em toda sua plumagem. Geneticamenteé de caráter recessivo, necessitando portanto de dose dupla para o seusurgimento. Daí a necessidade, na prática, de se acasalar um Portador debranco ou Portadora, com um Branco puro ou pura, produzindoteoricamente 50% de portadores e 50% de puros.O acasalamento de Puros x Puras produz 100% de filhotes brancos.

O fator recessivo é responsável pela ausência absoluta de carotenóide, ainibição total do depósito de lipocromo configura o branco absoluto.

A característica genética principal da raça é a incapacidade do organismometabolizar a pró­vitamina A que ingere, daí a necessidade de se fornecer,em sua dieta, a vitamina A pura, já elaborada.Devido a essa deficiência vitamínica, a pele do recessivo difere da dosdemais canários, apresentando uma cor arroseada ou lilás.

Nos filhotes recém­nascidos pode­se notar mais nitidamente estacaracterística. Eles são bem róseos ao nascerem. À medida que vamos lhesadministrando a vitamina A elaborada, a sua pele vai­se transformando emuma cor mais avermelhada.

BRANCO DOMINANTE

Essa espécie não é, na realidade, um canário totalmente branco pois muitoembora seu fenótipo assim se apresente, nota­se resquícios de carotenóide,em especial nas bordas das penas periféricas das asas, cauda, encontros e

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outras regiões do corpo.Nota­se uma incidência maior do lipocromo nosmachos. Daí haver um aproveitameno maior das fêmeas para concursos,por apresentarem uma inibição maior do lipocromo na plumagem,característica que muito as valoriza na condição de Branco Dominante.

O carotenóide ou lipocromo varia do amarelo ao vermelho­laranja e marfim,devendo prevalecer, contudo, a tonalidade "amarelo limão".Importa ressaltar, ainda, que o "branco da plumagem"não é lipocromo.

A hereditariedade do fator Branco Dominante explica­se, em parte, pelo seupróprio nome, sendo ele dominante em relação aos demais fatores, isto é,domina as demais cores de fundo, seja amarelo, laranja , vermelho oumarfim. Daí obtermos do acasalamento de umbranco dominantecom um canário amarelo normal, teoricamente, 50% de Branco Dominantee 50% de amarelos.

Não existe o Branco Dominante homozigoto, visto ser ele letal, havendo aperda de 25% dos embriões, pelo fator sub­letal no acasalamento de doisbrancos dominantes. Constata­se que poucos são os criadores no Brasil quese dedicam a essa variedade de branco, haja vista a disseminação doBranco Recessivo, teoricamente mais fácil de se criar. A peculiaridade daespécie de somente as fêmeas reunirem as melhores condições técnicaspara concurso, e dos machos apresentarem indesejáveis incrustraçõeslipocrômicas, e ainda, dos filhotes amarelos apresentarem muita névoa(dificultando, portanto, o aproveitamento em criações de amarelos intensos)levam os criadores brasileiros a desprezar essa linha, fato certamentelamentável.

Grupo diverso (no qual me acho incluso) prefere criar o Branco Dominantede modo combinado com o Branco Recessivo, ainda que o resultado docruzamento seja mais demorado e nem sempre se logre a qualidade técnicadesejada e necessária.

ALBINO (RECESSIVO) E ALBINOS DOMINANTES

Tem as mesmas características fenotípicas do canário branco e brancodominante, só que possuem olho vermelho (cor de rubi). Os inos (geneticamente recessivos) foram praticamente extintos de nossoscriadouros. Apresentam uma maior dificuldade técnica e genética paracriação, por possuírem olhos vermelhos.

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Deve ser evitado sua exposição prolongada aos raios solares, principalmenteem horários muito quentes, sob o risco de causar cegueira, daí a suafragilidade.


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