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Projeto de Aperfeiçoamento Teórico e Prático – Getúlio Vargas – RS – Brasil 1
INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO
EDUCACIONAL DO ALTO URUGUAI
FACULDADES IDEAU
ESCOLA PÚBLICA: HISTÓRIA E RELATO DE UMA VIVÊNCIA
NOAL, Camila
SANZOVO, Géssica
DALL AGNOL, Maiara
Discentes do Curso de Pedagogia II – Faculdade Ideau - RS
COSTA, Gisele Maria Tonin da
PERUZZOLO, Sandra Regina
DA SILVA, Lisiane Borges
DOS SANTOS, Marcelo Miorelli Antunes
Docentes do Curso de Pedagogia e orientadores do Projeto de Aperfeiçoamento Teórico Prático da
Faculdade Ideau – RS.
RESUMO: O objetivo deste trabalho desenvolvido no Curso de Pedagogia – II Nível, no teórico-prático é proporcionar uma aproximação entre o acadêmico e o ambiente escolar, estabelecendo uma relação com o
contexto escolar, que está muito além das salas de aula, está no convívio, no afeto, no carinho e no
comprometimento de cada professor com a sua profissão. Para a compreensão da escola pública, tema central
desta pesquisa de campo, foi realizado a leitura de artigos e livros que tratassem do assunto. A abordagem leva
em consideração a história da educação desde a catequização dos jesuítas, toda sua evolução histórica e politica
que resulta hoje na educação apresentada aos indivíduos que usufruem de um sistema precário deficiente e
problemático. Neste contexto também se busca seguir as legislações recorrentes a educação e aplica-las na
prática, sabendo dos desafios e dos diferentes contextos enfrentados na educação pública.
Palavras-chave: Escola Pública – Educação – História – Desafios
ABSTRACT: The aim of this work in Education Course - Level II, the theoretical and practical is to provide a
connection between the academic and the school environment, establishing a relationship with the school
environment, which is far beyond the classroom, is on fellowship, the affection, the caring and commitment of
each teacher with their profession. For understanding the public school, central theme of this field research was
conducted to reading articles and books that treat the subject. Addressing the central theme takes into account the
history of education from the catechism of the Jesuits, throughout its historical evolution and policy that results
in education today presented to individuals who enjoy a deficient and problematic precarious system. In this
context also seeks to follow the appellants education laws and apply them in practice, knowing the challenges
and different contexts faced in public education.
Keywords: Public School - Education - History - Challenges.
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1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Com a necessidade de educar o povo para o trabalho e com ele obter muito lucro, se
faz necessário as escolas, que auxiliam no processo ensino – aprendizagem na alfabetização
dessa sociedade. A partir do momento que a educação passa a mudar a vida das pessoas e
proporcionar aprendizagens significativas diárias, ela assume o seu papael de ensinar.
No Brasil a primeira escola surge em Salvador e posteriormente no Rio de Janeiro para
contemplar as necessidades básicas da época. Com o passar do tempo este espaço público
ganha popularidade, tornando-se fundamental na vida das pessoas.
Como o espaço foi se modernizando devido a vários processos sofridos durante os
diferentes governos e seus ambiciosos planos de gestão que dificilmente contemplava a
educação, a mesma se redesenha até os dias atuais na busca por “soluções” práticas e de
interesse comum.
A escola começa a buscar sua identidade, criando projetos que atendam os seus
problemas e trazendo para participar do seu desenvolvimento a comunidade que convive a
realidade e sabe quais são as necessidades da sua população, deixando a autonomia da escola
cada vez mais sólida e refletindo efeitos no seu cidadão, porém, como tudo em nosso país
precisa ser firmado pelas leis e pela questão burocrática, vê-se um grande dilema. Conforme
Gadotti:
Na época eu pensava que as pequenas mudanças impediam a realização de uma
grande mudança. Por isso elas deviam ser evitadas, e todo investimento deveria ser
feito numa mudança radical. Hoje, minha certeza é outra – digo “certeza” porque
precisamos de certezas para pensar e agir – hoje eu creio que é na luta cotidiana, no
dia a dia, mudando passo a passo, que a quantidade de pequenas mudanças numa
certa direção oferece a possibilidade de operar a grande mudança. Ela poderá
acontecer como resultado de um esforço continuo, solidário, paciente. (2010, p. 28)
No contexto do mundo moderno existe um paradoxo entre as posturas adotadas pela
sociedade e o que a escola executa. Na educação se busca na essência do aluno, formas de
aprimorar seu desenvolvimento intelectual, emocional e social para que possa interagir e
conviver em sociedade, desenvolvendo-se. Na sociedade se tem uma prática e uma vivencia
contrária ao que a escola constroe.
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Hoje podemos perceber que os desafios são inúmeros e muitos até tornam-se sonhos,
que nas mãos dos educadores criativos tornam-se realidade concretas possibilitando ao
educando aprender e fazer relações com sua vivência.
2 O SURGIMENTO DA ESCOLA PÚBLICA
A Escola pública iniciou-se com à chegada dos primeiros padres jesuítas no Brasil por
volta do ano de 1549 guiados pelo Pároco Manuel de Nóbrega. Esses fiéis vieram de Portugal
pela companhia de Jesus, instituída pelo santo Inácio de Loiola em 1540, com o princípio de
catequizar e instruír os nossos índios. Mas com o passar do tempo, esses mesmos padres se
dedicaram a educar apenas os filhos dos colonos e os novos sacerdotes. (EDUCAÇÃO
PÚBLICA 19/06/2012)
Seus colégios se transformaram na única forma de educação (elementar) das elites,
visto que o ensino superior que criaram em nosso país era exclusivo do clero regular e secular,
uma vez que Portugal não permitia a criação de universidades na colônia e “impunha medidas
cerceadoras de nossa emancipação intelectual”, como afirma ARANHA (2008).
(EDUCAÇÃO PÚBLICA 19/06/2012)
Os homens livres e abastados que quisessem dar continuidade aos seus estudos,
frequentando universidades, deveriam rumar para a metrópole Portugal. Enquanto o homem
branco recebia instrução e o índio era catequizado e aproveitado para os trabalhos manuais, as
mulheres cabiam os papeis dados pela sociedade: esposa e mãe, elas também eram proibidas
de frequentar aulas, recebendo como instruções noções de prendas domésticas e boas
maneiras. (EDUCAÇÃO PÚBLICA 19/06/2012)
Em 1759, surgiram as Aulas Régias, com uma enorme lacuna na educação durante a
vigência delas, para uma maioria populacional até o ano de 1772, quando oficialmente foi
implantado o ensino público oficial e laico, são as aulas do rei, conforme a Reforma
Pombalina. (EDUCAÇÃO PÚBLICA 19/06/2012)
O estado oferecia línguas modernas, desenho, aritmética, geometria e ciências
naturais, correspondendo aos ensinos primários e secundários. Essa reforma seria uma
maneira de descentralizar a educação das mãos dos jesuítas e garanti-la a todos os cidadãos.
(EDUCAÇÃO PÚBLICA 19/06/2012)
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Mas com isso pouco mudou muitos religiosos que permaneceram continuaram a dar
aulas em suas casas, igrejas e outros domicílios particulares, visto que para a população eles
eram considerados verdadeiros educadores, com tudo, isso lhes rendia valor. Os estudos
régios aconteciam na casa dos professores, o que impedia a frequência de alunos de outras
freguesias. (EDUCAÇÃO PÚBLICA 19/06/2012)
Somente com a Lei de 15 de outubro de 1827, tornou obrigatória a implantação de
aulas de primeiras letras cada freguesia, com a intenção de acabar com essa exclusão. Foram
encontradas várias dificuldades relacionadas a educação em todos os níveis, visto que a elite
monárquica não se importava com o ensino da maioria da população, predominantemente
rural, analfabeta e escrava. Essa mesma elite educava seus filhos como preceptores, uma vez
que não havia a exigência de conclusão de curso primário para alcançar o ensino secundário.
Assim, aqueles que não podiam contratar professores particulares acordavam para aulas
conjuntas e, aos pobres, restavam algumas escolas que só ensinavam a ler, escrever e contar.
(EDUCAÇÃO PÚBLICA 19/06/2012)
As mulheres continuavam inferiores aos homens, recebendo instruções de boas
maneiras, prendas domésticas e formação moral e religiosa. Apenas em poucas famílias mais
abastadas recebiam noções de leitura, o que configurava um grande avanço à educação
feminina. (EDUCAÇÃO PÚBLICA 19/06/2012)
Em 1889, teve início o período republicano, que trouxe a escola seriada, sua
valorização e a valorização do estudo, a modernização de conteúdo, da administração e de
métodos escolares. No entanto, as raras escolas que existiam possuíam pouquíssimas vagas,
que eram disputadas pela classe média, já que os filhos da elite continuavam a ser instruídos
por preceptores. (EDUCAÇÃO PÚBLICA 19/06/2012)
Com o Estado Novo, em 1937, Getúlio Vargas “cria” um sistema educacional com o
objetivo de “construir” o cidadão-trabalhador: a Pedagogia do Estado Novo. Essa pedagogia
reforça a educação excludente, visto que aos pobres se dá somente o direito de aprender para
trabalhar, enquanto à classe média oferece-se o ensino propedêutico; e às mulheres, o direito
de matrícula somente em instituições de frequência feminina. (EDUCAÇÃO PÚBLICA
19/06/2012)
Em 1964, o golpe militar implanta um regime de autoritarismo em todas as esferas
nacionais. Na esfera educacional, foram inúmeras as reformas realizadas sem contar com a
participação dos maiores interessados: diretores, professores e alunos. Os resultados foram
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drásticos: “elevados índices de repetência e evasão escolar, escolas com deficiência de
recursos materiais e humanos, professores pessimamente remunerados e sem motivação para
trabalhar, elevadas taxas de analfabetismo” (PILETTI, 2003. p. 114). (EDUCAÇÃO
PÚBLICA 19/06/2012)
Todas as escolas de segundo grau tiveram que se tornar profissionalizantes, o que
piorou a situação educacional pública do país, visto que, de uma hora para outra, tais escolas
tiveram que mudar seus currículos, seus espaços e seus professores. Houve falta de
profissionais especializados e de infraestrutura. Muitas instituições diziam ser
profissionalizantes sem cumprir o necessário estabelecido para tal, lançando no mercado mão
de obra desqualificada. (EDUCAÇÃO PÚBLICA 19/06/2012)
Outro fator importante para o surgimento da escola pública foi que as mulheres e as
crianças passaram a trabalhar na produção, mas com o tempo foram surgindo denúncias sobre
o trabalho infantil, onde levou a criação de normas que fizesse com que as horas das crianças
fossem diminuídas. Através disso, as crianças passaram a ser demitidas, surgiu então a
necessidade de um lugar para as crianças passarem seus dias. Para os pais que trabalhavam o
surgimento de um lugar onde deixariam seus filhos seria muito bom e válido. (EDUCAÇÃO
PÚBLICA 19/06/2012)
Surgiu então a primeira geração de educadores; Anísio Teixeira, Lourenço Filho,
Almeida Junior, entre outros, tentaram estabelecer os princípios da Escola Nova, e divulgaram
o Manifesto dos Pioneiros em 1932, movimento no qual redefiniu o papel do estado em
matéria educacional. (EDUCAÇÃO PÚBLICA 19/06/2012)
Por fim, Anísio Teixeira foi considerado o principal idealizador das grandes mudanças
que ocorreram na educação brasileira no século XX (1900-1971), foi o pioneiro na
implantação da escola pública de todos os níveis, com o objetivo de oferecer escola pública a
todos. Por isso, então, a escola pública passa a ser declarada universal de interesse de todas as
classes. (EDUCAÇÃO PÚBLICA 19/06/2012)
Seguindo a progressão das atividades com a educação, em 1988 foi promulgada a
Constituição Brasileira, a partir de então começa a organização da Educação Nacional. E em
1996 o primeiro documento oficialmente pensado é posto em prática. Na organização do
Estado brasileiro, a matéria educacional é conferida pela Lei nº 9.394/96, de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional (LDB), aos diversos entes federativos: União, Distrito Federal,
Estados e Municípios, sendo que a cada um deles compete organizar seu sistema deensino,
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cabendo, ainda, à União a coordenação da política nacional de educação, articulando os
diferentes níveis e sistemas e exercendo função normativa, redistributiva e supletiva
Durante o percurso de construção, os temas considerados pertinentes as Dirretrizes
Curriculares Nacionais para a Educação, passaram a se constituir nas seguintes ideias-força:
I – as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica devem
presidir as demaisdiretrizes curriculares específicas para as etapas e modalidades,
contemplando o conceitode Educação Básica, princípios de organicidade,
sequencialidade e articulação, relação entre as etapas e modalidades: articulação,
integração e transição; II – o papel do Estado na garantia do direito à educação de qualidade, considerando
que a educação, enquanto direito inalienável de todos os cidadãos, é condição
primeira para o exercício pleno dos direitos: humanos, tanto dos direitos sociais e
econômicos quanto dos direitos civis e políticos;
III – a Educação Básica como direito e considerada, contextualizadamente, em um
projeto de Nação, em consonância com os acontecimentos e suas determinações
histórico-sociais e políticas no mundo;
IV – a dimensão articuladora da integração das diretrizes curriculares compondo as
três etapas e as modalidades da Educação Básica, fundamentadas na
indissociabilidade dos conceitos referenciais de cuidar e educar;
V – a promoção e a ampliação do debate sobre a política curricular que orienta a organização da Educação Básica como sistema educacional articulado e integrado;
VI – a democratização do acesso, permanência e sucesso escolar com qualidade
social, científica, cultural;
VII – a articulação da educação escolar com o mundo do trabalho e a prática social;
VIII – a gestão democrática e a avaliação;
IX – a formação e a valorização dos profissionais da educação;
X – o financiamento da educação e o controle social.
(PARECERCNE/CEB Nº:7/2010)
É nessa trajetória de quase 80 anos que o Ministério da Educação busca promover
ensino de qualidade. Com o lançamento do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE),
em 2007, o MEC vem reforçar uma visão sistêmica da educação, com ações integradas e sem
disputas de espaços e financiamentos. No PDE, investir na educação básica significa investir
na educação profissional e na educação superior.
A Secretaria de Educação Básica zela pela educação infantil, pelo ensino fundamental
e pelo ensino médio. A educação básica é o caminho para assegurar a todos os brasileiros a
formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhes os meios para
progredir no trabalho e em estudos posteriores.
Atualmente, os documentos que norteiam a educação básica são a Lei nº 9.394, que
estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), as Diretrizes Curriculares
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Nacionais para a Educação Básica e o Plano Nacional de Educação, aprovado pelo Congresso
Nacional em 26 de junho de 2014. Outros documentos fundamentais são a Constituição da
República Federativa do Brasil e o Estatuto da Criança e do Adolescente.
3 PRINCIPAIS DESAFIOS ENFRENTADOS
Os desafios da escola publica brasileira envolvem aspectos sociais, políticos,
econômicos, culturais entre outros. A seguir, alguns itens de grande necessidade para uma
educação de qualidade no Brasil.
3.1 Currículo
É o mapa da navegação de um sistema de ensino. Considerando a época atual, a
chamada era do conhecimento, com alto desenvolvimento da informática, da comunicação e
de avançadas tecnologias, a utilização de currículos escolares desatualizados se mostra como
um dos principais desafios a ser encarada na busca de melhorias do ensino público brasileiro.
A Lei de Diretrizes e Bases (LDB) afirma que os parâmetros curriculares nacionais são
de responsabilidade da União em parceria com estados e municípios. Essa simples hierarquia
já demonstra o engessamento de um processo que deveria estar em constante mudança. É
necessário que o currículo escolar evolua de acordo com a evolução do mundo, mas é difícil
imaginar uma saída eficaz para esse processo quando o mesmo sequer possui a flexibilidade
necessária para se adaptar as diferentes realidades de um pais gigantesco e de tantas
diferenças de realidade como é o Brasil.
No contexto como um todo o currículo escolar abrange atividades desenvolvidas
dentro da escola, deve ser construído e repensado frequentemente com a participação ativa de
todos que estão envolvidos nas suas atividades educacionais e principalmente aqueles que
atuam diretamente no ambiente escolar. O currículo não deve ser compreendido apenas de
conteúdos ou matérias a serem trabalhadas em sala de aula, devem conter nele uma
organização e sequencia correta, bem como os métodos que permitem um melhor
desenvolvimento dos mesmos.
Na atualidade existem três tipos de currículo, o real, o oculto e o prescrito: (SILVA,
2012)
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Currículo Real: é aquele que acontece dentro da sala de aula entre docentes e seus
alunos. Ele diz respeito às atividades planejadas e desenvolvidas no projeto político
pedagógico da escola e os planos de aula realizados pelos professores.
Currículo Oculto: são as influências externas e internas que afetam a aprendizagem
dos alunos de alguma maneira. Exemplo disso são os conteúdos diários que os alunos
aprendem durante as aulas, seus atos, comportamentos, gestos, mas não se encontram
registrados em papéis.
Currículo Prescrito: é aquele preestabelecido em todo um território, seja nacional ou
estatal, que todos os professores devem seguir e executar. Ele atribui à escola o papel
de reproduzir a cultura e é imposto por documento oficial como a LDB. (Lei de
Diretrizes e Bases) e PCN, (Parâmetros Curriculares Nacionais).
3.2 Qualidade de Ensino
A deficiência da qualidade do ensino público no Brasil é uma constatação histórica.
Mais de 65% dos alunos brasileiros no 5º ano da escola pública não sabem reconhecer um
quadrado, um triângulo ou um círculo. Cerca de 60% não conseguem localizar informações
explícitas numa história de conto de fadas ou em reportagens. Entre os maiores, no 9º ano,
cerca de 90% não aprenderam a converter uma medida dada em metros para centímetros, e
88% não conseguem apontar a ideia principal de uma crônica ou de um poema. Essas são
algumas das habilidades mínimas esperadas nessas etapas da escola, que nossos estudantes
não mostram. Esses são os resultados da última Prova Brasil, divulgados pelo governo federal
no final de novembro de 2014.
A prova avalia, a cada dois anos, o desempenho de alunos do 5º e do 9º ano nas
disciplinas de português e matemática. É usada para compor o principal indicador de
qualidade da educação do país, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).
Muitos podem ser os motivos dessa qualidade abaixo da esperada, tais como a falta de
incentivo aos professores, falta de capacitação dos docentes, falta de cobrança dos
professores. Talvez a principal causa da má qualidade do ensino público brasileiro é que os
alunos ficam sem aprender, começando nas séries inicias, e essa deficiência acaba sendo
cumulativa nas séries posteriores, ou seja, uma deficiência que o aluno tenha no inicia do
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processo educativo acaba sendo levada por todos os anos do processo, visto que não existe um
ciclo de revisão do conhecimento adquirido. (GUIMARÃES, 2015)
Outro problema enfrentado no cenário educacional brasileiro é a falta de investimentos
na formação de professores. A desvalorização dos mesmos enfrenta problemas que vai desde
a falta de um salário digno até a falta de preparação para os docentes e o próprio exercício
deles. Sendo que uma prática capaz de mudar tal situação é a mudança dos métodos de
avaliação das próprias escolas e o oferecimento de cursos para os professores, capazes de
ajudar os mesmos a aperfeiçoar e melhoras suas técnicas pedagógicas.
É preciso pensar que o professor, sozinho, não dá e nem deve dar conta das
contradições e tensões sociais que surgem na sala de aula. O Docente tem de formar-se como
pessoa e como articulador de interações sociais, para criar e aplicar métodos de ensinos que
cheguem até seus alunos de uma forma simples e prática, facilitando a compreensão do
mesmo.
3.3 Infraestrutura
Observar o ambiente escolar é um aspecto fundamental para que se possa entender sua
relação no processo de aprendizagem. Uma escola sem estrutura física apropriada pode
desenvolver no aluno uma sensação psíquica de abandono ou de desvalorização da educação
pelo estado e também pela sociedade. O seu espaço não deve ser considerado apenas um
ambiente que abriga alunos, professores, livros e sim um espaço que desenvolvam ideias,
sentimentos, movimento no sentido da busca pelo conhecimento e interesse em aprender.
Com base nos dados previstos no Plano Nacional de Educação (PNE) o total de
escolas públicas brasileiras com todos os itens de infraestrutura necessários de 2009 ate 2013
avançou pouca mais de um ponto porcentual passando de 3,06% para 4,2%. O item que mais
teve aumento foi a internet 14,6 chegando a 40% nas escolas, seguido pela rede de esgoto
sanitários com 35,78%. (UOL EDUCAÇÃO, 28/04/2014).
Uma das metas a serem compridas pelo PNE é proporcionar a todas as escolas
públicas de ensino básico, água tratada, saneamento básico, energia elétrica, acesso à internet
de alta velocidade, bibliotecas, espaços para praticas esportivas, equipamentos, laboratórios
de ciências e dependências adequadas para atender a estudantes com necessidades especiais,
já que menos de 5% das escolas publicas brasileiras teem essa estrutura adequada.
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A partir da existência ou não desses itens as escolas foram divididas em quatro
categorias: (UOL EDUCAÇÃO 04/06/2013)
Infraestrutura elementar: Estão presente neste nível escolas que possuem somente
aspectos de infraestrutura elementares para o seu funcionamento como água, sanitário,
energia, esgoto e cozinha.
Infraestrutura básica: Além dos itens acima, neste nível as escolas num modo em
geral já possuem sala de diretoria equipamentos como TV, DVD, computadores e
impressora.
Infraestrutura adequada: As escolas deste nível dispõem de uma estrutura mais
completa, o que possibilita um ambiente mais propício para o ensino e a
aprendizagem. Exemplos disso são citados anteriormente, como sala de professores,
biblioteca, laboratório de informática, sanitários para educação infantil. Há também
espaços que permitem o convívio social e o desenvolvimento motor, tais como quadra
esportiva e parque infantil, possuem equipamentos complementares como copiadora e
acesso à internet.
Infraestrutura avançada: Estão existentes nela dentre as três categorias uma
infraestrutura escolar mais próxima de ser a ideal, com a presença de laboratório de
ciências e dependências adequadas para atender estudantes com necessidades
especiais.
Segundo Censo Escolar 2014, do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais Anísio Teixeira (Inep) apenas 4,2% das 151.884 das escolas públicas do Brasil
contam apenas com água encanada, sanitário, energia elétrica, esgoto e cozinha em sua
infraestrutura. Em 72,5% das escolas não a bibliotecas e ainda a 13mil escolas sem luz.
Outro ponto a ser destacado pela pesquisa é a desigualdade social entre as regiões. Das
24.079 unidades de ensino da Região Norte, 71% podem ser consideradas no nível elementar.
No caso do Nordeste, esse índice ainda se mantém alto, mas cai para 65%. Em todas as
regiões a taxa de colégios públicos classificados como de infraestrutura avançada não passa
dos 2%.
O Estado com pior infraestrutura escolar é o Amazonas só 7% das escolas no Estado
incluindo os públicos e privados são acessíveis e apenas 12% têm sanitários de fácil acesso.
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Os outros dois Estados piores são Maranhão e Pará, com 11%. Os melhores são Mato Grosso
(54%), Goiás (43%) e Rio Grande do Sul (39%).
Com relação apenas às escolas públicas estaduais, municipais e federais no Amazonas
só 6% contam com itens básicos de acessibilidade como rampas, corrimãos e sinalização. E só
10% contam com sanitários adaptados para deficientes. O Estado tem 5.247 escolas públicas,
188 com dependências acessíveis e 500 com sanitários adaptados aos portadores de
deficiência. No caso das 4.536 escolas públicas municipais, a situação é bastante critica só 2%
tem dependências acessíveis as pessoas com deficiências e 7% tem sanitário com
acessibilidade. Os números revelam as barreiras para se cumprir um princípio básico previsto
por lei: o direito de todas as crianças de frequentar uma escola.
4 ATUALIDADES DA ESCOLA PÚBLICA
O processo de ampliação da escolarização básica no Brasil começou em meados do
século XX, e o seu desenvolvimento, em termos de rede pública de ensino, se deu no fim dos
anos 1970 e início dos anos 1980.
Com isso esclarecido, podemos nos voltar aos dados nacionais: O Brasil ocupa o 53º
lugar em educação, entre 65 países avaliados (PISA), mesmo com o programa social que
incentivou a matrícula de 98% de crianças entre 6 e 12 anos, 731 mil crianças ainda estão fora
da escola (IBGE), o analfabetismo funcional de pessoas entre 15 e 64 anos foi registrado em
28% no ano de 2009 (IBOPE), 34% dos alunos que chegam ao 5º ano de escolarização ainda
não conseguem ler (Todos pela Educação), 20% dos jovens que concluem o ensino
fundamental, e que moram nas grandes cidades, não dominam o uso da leitura e da escrita
(Todos pela Educação). Professores recebem menos que o piso salarial (et. al., na mídia).
(BRASIL ESCOLA, 13/08/2015).
Enquanto isso, continua-se longe de atingir a meta de alfabetizar todas as crianças até
os 8 anos de idade e com um baixo desempenho no IDEB. Com o índice de aprovação na
média de 0 a 10, os estudantes brasileiros tiveram a pontuação de 4,6 em 2009. A meta do
país é de chegar a 6 em 2022.
Existem muitas dificuldades na educação brasileira, especialmente na educação
pública. São diversos os fatores que proporcionam resultados negativos, um exemplo disso
são as crianças que se encontram no 6º ano do ensino fundamental e não dominam habilidade
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de ler e escrever.
Praticamente todos os profissionais que atuam na educação recebem baixos salários,
professores frustrados que não exercem com profissionalismo e tendem a encarrar as
dificuldades diárias da realidade escolar, além dos pais que não participam na educação dos
filhos, entre muitos outros agravantes.
Em setembro de 2006, firmou-se um compromisso denominado de Todos pela
Educação. Nessa mobilização ficaram definidas algumas metas a serem alcançadas até 7 de
setembro de 2022. São elas: Todo indivíduo com idade entre 7 e 17 anos deverá estar na
escola, todo indivíduo com idade de 8 anos deverá dominar a leitura, os alunos deverão ter
acesso a todos os conteúdos correspondentes a sua série, todos os alunos deverão concluir as
etapas de estudo (fundamental e médio), garantia de investimentos na Educação Básica
(Todos pela Educação).
No Brasil, o ensino público para escolas de ensino fundamental é, conhecido por
ter qualidade inferior em relação ao ensino privado, embora colégios militares constituam
exceções, pois, normalmente, estão entre os melhores colégios do país. Para o ensino médio,
contudo, o ensino público consegue obter escolas de melhor qualidade, como, por
exemplo, escolas de nível federal, escolas técnicas estaduais (ETEs). Além da questão de
qualidade, as escolas públicas brasileiras também apresentam, como entraves, a violência, a
baixa remuneração dos docentes, a falta de infraestrutura e as constantes greves.
Números que retratam os problemas da educação brasileira: Hoje, no Brasil, de 97%
dos estudantes com idade entre 7 e 14 anos se encontram na escola, entretanto, o restante
desse percentual, 3%, respondem por aproximadamente 1,5 milhão de pessoas com idade
escolar que estão fora da sala de aula. Para cada 100 alunos que entram na primeira série,
somente 47 terminam o 9º ano na idade correspondente, 14 concluem o ensino médio sem
interrupção e apenas 11 chegam à universidade. 61% dos alunos do 5º ano não conseguem
interpretar textos simples, 60% dos alunos do 9º ano não interpretam textos dissertativos, 65%
dos alunos do 5º ano não dominam o cálculo, 60% dos alunos do 9º ano não sabem realizar
cálculos de porcentagem. (Brasil Escola)
A escola é importante na formação do indivíduo, já que a educação é importante na
formação social, a escola que tem como função orientar e preparar o indivíduo para atuar na
vida social. Ninguém escapa da educação. Em casa, na rua, na igreja ou na escola, de um
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modo ou de muitos, todos envolvem-se com ela: para aprender, para ensinar, para aprende-e-
ensinar. Para ser ou conviver, todos os dias mistura-se a vida com a educação.
A escola, na teoria, no plano de gestão, funciona mas a realidade é outra, os
educadores e funcionários não estão muito empenhados com as propostas pedagógicas o que
se tem é uma realidade frustrante, pois a direção não permite criar um ambiente adequado a
um ensino de qualidade, alunos estão na escola simplesmente para passar de ano ou porque os
pais não os suportam em casa.
O que é preciso ser revisto nas escolas é a falta de condições necessárias para um
ambiente harmonioso, condições necessárias para o desenvolvimento de um projeto
pedagógico capaz de lidar com os novos desafios da educação, da globalização e tecnologia.
O sucesso da escola está comprometido com a implantação da cultura de mudança, de
contínuo aperfeiçoamento, sendo que estes alunos precisam é serem disciplinados e
integrados novamente a um regime escolar que os fará serem pessoas melhores. O aluno deve
sair da sala de aula com alguma bagagem para a sua vida, a contribuição do educador é
mostrar o caminho, pois tudo que se és na vida tem a ver com o que se aprende na escola, que
não é apenas transmitir conhecimentos numerosos ao aluno, mas principalmente de criar nele
um estado interior e profundo, uma espécie de polaridade de espírito que oriente em sentido,
não durante a infância, mas por toda a vida.
5 A ESCOLA BANDEIRANTES
No ano de 1962, ainda distrito do munícipio de Passo Fundo, iniciaram-se as buscas na
conquista de recursos para a construção de uma escola de 1º grau no então distrito de Sertão.
Foi com empenho e organização que formou-se uma comissão com a participação do
pároco o Padre Máximo Cogheto, o senhor Antoninho José Rossetto e o senhor Hugo
Piovesan para pleitar a criação de um ginásio junto às autoridades estaduais, em Porto Alegre.
Através do Secretário da Educação e Cultura, o Deputado Ariosto Ieger conseguiu-se marcar
audiência com o Sr. Governador Ildo Menegheti e este prometeu estudar o assunto.
Na expectativa da resposta a comunidade organizou-se e colocou a disposição do
Secretário da Educação uma casa de madeira com condições para funcionar o ginásio, bem
como uma lista de pessoas que poderiam atuar como professores. Entre os colaboradores,
destacamos os senhores Pedro Piovesan, João Bueno, Marciano Pereira da Silva. Os
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professores Antoninho José Rossetto e Maria Inês Bernardon de Cesaro instalaram um curso
preparatório para o exame de admissão.
O professor Santo Scaravelli foi designado o diretor do novo ginásio, que no dia 28 de
março de 1963, com duas turmas de 1ª série, teve sua aula inaugural proferida pelo professor
Hipólito Kuntz, coordenador do Ensino Secundário e na formatura do ano de 1966 foi
paraninfo da primeira turma de formandos.
Salientamos que Sertão foi uma das poucas localidades do Rio Grande do Sul a
conseguir um ginásio antes da emancipação. Isso mostra o desempenho da comunidade. A
escola teve 12 diretores, até o momento.
Durante a administração municipal de Ernesto Scwartz e Severino Orso, foi construído
o atual prédio em alvenaria com auxílio de verbas estaduais, onde atualmente funciona a
escola.
Na 1ª reunião de professores realizada em 1963, foi escolhido o nome GINÁSIO
ESTADUAL BANDEIRANTES, no sentido de ligar os nomes Sertão e de desbravamento,
nome sugerido pelo Padre Máximo.
O dia do Bandeirantes é comemorado em 14 de novembro. O Bandeirantes tem aberto
novos caminhos para o povo sertanense e vem crescendo com o município. Durante estes anos
de caminhada ocorrem algumas transformações:
- em 1994 ocorreu a unificação da Escola Estadual Ângelo Bernardonn (1ª a 5ª séries),
com a Escola Estadual Bandeirantes (de 5ª a 8ª séries), passando a denominar-se Escola
Estadual de 1º grau Bandeirantes.
- em 1997, realizou-se um concurso com a orientação da Prof. Isabel Orso Zilio com o
objetivo de envolver os alunos na criação de um hino que representasse a escola. Após
avaliação da letra de vários grupos foi selecionado o elaborado pelos alunos da Turma
81/1997 com a melodia “Oração das Famílias”, o qual passou a fazer parte dos símbolos
oficiais da escola e é cantado semanalmente pelos alunos.
- em 2000 a escola recebe o nome de Escola Estadual de Ensino Fundamental
Bandeirantes.
- Em 2002 com 39 anos a Escola conquista um novo sonho: a Quadra Poliesportiva
Coberta.
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A Escola Estadual de Ensino Fundamental Bandeirantes luta por uma educação mais
humanizadora onde por ela passaram muitos alunos que guardam boas lembranças e com
certeza sentem saudades.
Para isso, a escola contou com uma brilhante equipe de dirigentes, professores e
funcionários que engrandecem a escola com sua sabedoria e honestidade e ajudaram a
construir a história.
Atualmente a escola conta com uma área construída de 1.538,526 m², sendo que a área
total do terreno é de 6.349,77 m².
Nas dependêncas físicas da escola contamos com 30 salas de aula, estas distribuídas
em sala de aula, biblioteca, sala de aula digital, salas de administração, cozinha, banheiros,
sala de jogos e sala de vídeo.
6 METODOLOGIA
Após o desenvolvimento do artigo e a leitura sobre a metodologia com base no livro
Metodos de Pesquisa da URGS/RS, verifica-se o que segue: a pesquisa é uma atividade que
busca descobrir e interpretar fatos que estão inseridos em uma realidade.
Quanto a abordagem a pesquisa é qualitativa, pois busca explicar os fatos,
compreender e relacionar com o contexto em que está inserido fazendo relações com o todo.
Também nesta abordagem buscou-se as diverasa fontes de informação proporcionando a
produção de novas informações, valores e atitudes.
Quanto a natureza a pesquisa foi aplicada e quanto aos objetivos a pesquisa se
caracteriza como explicativa, pois se descreveu fatores que contribuíram para o entendimento
da mesma. Quanto aos procedimentos é possível buscar respostas entendendo o processo
abrodado, sendo assim o trabalho desenvolvido tem cunho bibliográfico, pois a partir do
levenatamento de referências já publicadas sobre o assunto, buscando respostas.
7 RESULTADOS E ANÁLISE
A partir de uma visita na escola e de uma conversa com a direção, obteve-se a
informação de qual seria o problema e em qual turma o mesmo era mais grave. Planejou-se a
atividade de intervenção para uma turma de 30 alunos de 5º ano, após alguns ajustes do plano,
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marcou-se o dia para aplicar a prática. Na tarde do dia 22/09/2015, acompanhadas pelo
professor orientador, as acadêmicas ministraram a aula por duas horas (13 h e 15min ás 15 h e
15min). Primeiramente fez-se um levantamento com o conhecimento que cada estudante
possuía sobre o bullying, obteve-se ótima participação, construíu-se juntos o que seria o
bullying, após esse momento assistiu-se um vídeo executado pela Turma da Mônica que
complementava e também explicava as formas e como combater o bullying. Com o intuito de
compreender mais sobre o assunto, professora Luciene, diz:
Tratar de bullying é abrir uma oportunidade de considerar um fenômeno muitas
vezes escondido, porque infelizmente, os casos de bullying na maioria das escolas, não são tratados do ponto de vista psicológico e do ponto de vista da sua
especificidade; eles são tratados como indisciplina, incivilidade, como a quebra de
uma norma ou regra pública que é da escola. (TOGNETTA, 2005, p.02)
No segundo momento da aula prosseguiu-se com as atividades, auxiliando os
educandos a pensarem em qualidades e confeccionou-se um painel que foi utilizado na
dinâmica “A Teia”. Em seguida, caracterizar-se-ia o meu amigo com uma ou mais qualidades
até que todos pudessem participar. Para encerrar fez-se comentários sobre a aula e o tema
abordado enquanto tocava uma música calma e tranquila. A atividade se realizou com muito
empenho, dedicação e eficiência das acadêmicas.
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Fonte: Dados da Pesquisa, 2015.
8 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diante do trabalho acima exposto, pode-se perceber que os objetivos propostos nos
primeiros encontros e todo o planejamento desenvolvido, obteve-se muitas considerações que
acrescentaram na futura profissão.
Entender e compreender mais sobre toda a estrutura da escola pública, desde suas
primeiras escritas e tentativas de alfabetizar o povo que não tinha conhecimento sobre os
estudos e muito menos de fazê-los dentro de escolas. Como fomos um país colonizado com o
objetivo de exploração, de retirada de nossas riquezas e de genocídio e escravidão, pouco se
preocupavam em educar e formar cidadãos cultos.
Com muita persistência, mudanças, projetos e pessoas envolvidas em transformar a
nossa educação, obtivemos muitas conquistas e uma legislação para auxiliar e amparar o
processo educacional brasileiro que foi se aplicando e idealizado em nossas instituições de
ensino, que hoje formam anualmente milhares de jovens e adolescentes, onde muitos
prosseguem os estudos e chegam ao nível superior.
Diante de avanços em todas as esferas e de um mundo globalizado onde os efeitos
mundiais são sentidos localmente, necessitamos de profissionais atentos e abertos a mudanças
para compreender melhor os seus educandos e assim ajuda-los a progredir desmistificando a
realidade de cada um. O educador tem um papel e um potencial de transformar a vida dos
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seus alunos através da beleza do educar, do ato de ensinar e isso muda não só aquele
momento mas todo o processo de formação deste educando. Celso Vasconcellos, em sua fala
deixa bem claro o quanto importante é estar aberto a novas aprendizagens.
Uma das aprendizagens mais importantes que o ser humano deve fazer na vida e,
portanto, também na escola, é de que as coisas podem mudar, que a configuração de mundo que temos hoje é uma, e não a única. Pode ser transformado! A
transformação se dará pela ação dos sujeitos. Portanto, coloca-se todo o problema da
liberdade, da opção. (VASCONCELLOS, 2007, p.04)
Enfim, este processo de educar e de trabalhar com a educação todos os dias exige
muito mais que empenho e dedicação, exige compromisso de todos os envolvidos em
desempenhar o seu papel com clareza para que se possa alcançar os objetivos e metas traçados
nos planos federais, estaduais e municipais.
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