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Eu não chamei a polícia!

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DIRECTOR Joaquim Duarte

SEMANÁRIO 22 de Janeiro de 2010 | Ano X X V | N. 1264 | €0,80 (IVA 5% incluído)

Campo da feira volta à estaca zero

Rota das Freguesias

Vale de Santarém avança a passo de caracol

páginas 12 a 15

| página 10

DesportoAntónio Melão é o novo presidente da Académica

página 25

Os dois médicos cubanos colocados no Centro de Saúde de Alpiarça afir-mam estar felizes com as condições que encontra-ram em Portugal, mesmo por 500 euros de salário.

Falênciasa aumentarno distrito

CulturasLuís Represas acústico em Santarém

página 26

NegóciosDescobrir o Ribatejo na Bolsa de Túrismo

página 18

AlmeirimSaltou do carro para escapar a carjacking

página 17

Criação de novas empresas na região está a diminuir | páginas 6 e 7

AbrantesFeirantes e Câmara não se entendem

página 19

CartaxoConcurso público na mira da Judiciária

página 16

Com o ex-minis-tro Jorge Coelho constituído argui-do, o presidente Moita Flores dis-se que não foi ele que chamou a PJ para investigar o processo de transferência de verbas da Estra-das de Portugal para a Câmara. | página 10

praçapúblicasopa da pedra

crónica de maldizer

Eurico H. Consciência

Finalmente ...

Laranja desbotada

Um abrantino (não nasceu em Abrantes mas passou a morar de pequeno em Abrantes), um abrantino foi despachado minis-tro e não me dei conta de paran-gonas na imprensa local ou re-gional. O que prova que, nesse plano, atingimos a maturidade democrática. Ou a saturação de-mocrática. Com o que quero di-zer que, das duas, uma: ou enca-ramos como facto corrente, nor-mal, a nomeação de quem quer que seja para funções de governo, pelo que, porque coisa normal e corrente, não nos merece aten-ção nem comentários, ou, por já

termos tido nos últimos trinta e cinco anos centenas sobre cen-tenas de ministros e secretários e não sermos capazes de nos re-cordarmos dos seus nomes, não nos gastamos com novas nomea-ções – para não termos que fixar de manhã nomes de que à noite nos esqueceremos.

Por mim, quero lembrar aos leitores que bebo do fino: numa crónica que publiquei em Setem-bro sob o título Os candidatos, es-crevi que “Abrantes, que durante anos seguidos teve sempre dois ou três deputados, corre o risco de não ter nenhum na próxima legis-

latura, porque o único candida-to com condições de ser eleito é o eterno Dr. Lacão – que só será de-putado se o PS perder as eleições, dado que, se o PS as ganhar, con-tinuará Secretário de Estado ou será promovido a ministro, não devendo excluir-se a possibilida-de de se tornar primeiro-ministro, considerando os talentos que o or-nam e de que já dava sobejas pro-vas antes do 25 de Abril”.

Viram? Pois escrevi o que aca-baram de ler alguns 30 dias antes daquele em que o Dr. Lacão foi despachado ministro. E garanto-lhes que não troquei impressões

com Sócrates antes desse escrito. Nem com o Dr. Lacão.

E não quero que de cronis-ta persistente como sou se diga que não assinalei a passagem do abrantino Dr. Lacão à condição de ministro.

Por isso, declaro, proclamo, afirmo, asseguro, digo e repito que me regozijo com a “ascen-são” do Dr. Lacão a ministro. Não por mim, mas por ele, Dr. Lacão, porque a sua nomeação ministe-rial constitui um caso exemplar de realização dum objectivo per-seguido toda a vida, durante de-zenas de anos. Calculo que, por

isso, o Dr. Lacão terá ficado mui-to contente por ser finalmente ministro.

Por mim, pelo que dele conhe-ci, e conheci bem, penso que o país teria ganho bastante se o Dr. Lacão, em vez de persistente de-putado, Secretário de Estado e ministro das parlamentarices, tivesse sido Advogado.

Porque de Advogados compe-tentes está muito precisado este reino, e o Dr. Lacão teria dado um bom a dvogado. E ministros, p’ra ministros tem-se visto que…

Na sua recandidatura a presidente do PSD distrital, Vasco Cunha promete encontrar uma solução para a sede do partido, instalada num edifício degradado do centro histórico de Santarém. Ao seu lado, como presidente da mesa da assembleia, Miguel Relvas não deixa escapar a oportunidade: “Esta sede está como o PSD nacional”.

Apoiante de Pedro Passos Coelho à liderança do PSD, Miguel Relvas aponta as mazelas: o edifício histórico mete água por todo o lado, cheira a mofo e a pintura cor de laran-ja das paredes está desbotada. Vasco Cunha, que apoiou Manuela Ferreira Leite, retorquiu: “se não fosse a crise do imobiliário já teríamos mudado de sede”.

Anti-criseComo se pode ver

na imagem, a visita ofi-cial às instalações da Derovo, em Leiria, foi um sucesso. Até houve quem comentasse que José Sócrates e o (nos-so) Rui Barreiro se ves-tiram de preservativo para apresentarem o kit de sobrevivência con-tra a crise.

“Há por aí quem diga que é cidadão do mundo ou cidadão da Europa, mas isso não existe. A úni-ca instituição pela qual podemos perder a vida é a pátria ou a fé, não vejo ninguém capaz de dar a vida pela União Europeia”, declarou D. Duarte, duque de Bragança, no “Almoço dos Reis” em Santarém.

Aparentemente, o pretendente ao trono não an-dará muito atento às notícias do mundo, ou então foi lapso de memória, e esqueceu os soldados, fun-cionários da ONU e outros voluntários das orga-nizações filantrópicas que dão as suas vidas pela humanidade, sem olhar a raças, religiões, nacio-nalidades ou correntes políticas.

D. Duarte Nuno, duque de Bragança, disse em Santarém que “hoje, as monarquias são democrá-ticas e mais avançadas do que as repúblicas”. D. Duarte falava a pensar nas monarquias europeias da Suécia, Dinamarca, Noruega, Reino Unido ou Espanha, mas foi injusto com as monarquias de outros continentes como os reinos do Butão, da Suazilândia, do Tonga, Marrocos e a Arábia Saudi-ta, só para citar os mais conhecidos pelas práticas menos democráticas sobre os seus súbditos.

Monarquia I

Monarquia II

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OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA

elesdizem

CartoondeAntónio Maia

O que acha do orçamento de Estado de 2010 para o ensino superior?a pergunta da semana

Sinais para vencer a crise

editorialF

No que diz respeito ao Instituto Politécnico de Tomar, as verbas do orçamento não são suficien-tes para tudo mas são melhores do em anos ante-riores. Há 5 ou 6 anos, essas verbas nem chegavam para pagar as despesas permanentes e este ano o orçamento que temos já cobre essa área. Isso per-mite-nos começar a pensar em encontrar recursos para investimento noutras áreas de crescimento. Mas este acordo agora assinado com o Governo também nos traz outras exigências e responsabi-lidades.

António Pires da Silva

Presidente do Politécnico de Tomar

Os financiamentos públicos ao ensino superior terão que ser sempre reforçados mesmo que este ano se tenha aumentado o orçamento. Não con-tinuar a aumentar o financiamento é mau. Mas à medida que deve haver este reforço, deve haver também uma reestruturação do financiamento, recorrendo às verbas públicas para potenciar, nos Institutos Politécnicos, a capacidade de captação de receitas próprias, canalizando mais investimento para áreas como o desenvolvimento tecnológico e a abertura de cursos ligados às regiões.

Alexandre CaldasPresidente do

Conselho Geral do IPS

Penso que deveria haver no Orçamento de Estado para o Ensino Superior uma verba para comparticipação das despesas das instituições pri-vadas com o Sistema de Avaliação e Acreditação dos cursos. Essas despesas são receita de uma Fun-dação já generosamente dotada pelo Orçamento de Estado. Não vamos aumentar propinas ou im-putar qualquer outro custo aos nossos alunos de-vido a essa situação. Não é e não será essa a nossa postura.

Maria Gorette GaioAdministradora

do ISLA

Apesar do aumento do orçamento global para o ensino superior público, no caso do Instituto Politécnico de Santarém, as verbas transferidos pelo Estado não são suficientes e quase que não cobrem os vencimentos que pagamos. Além disso, este novo contrato assinado com o Governo pres-supõe a inclusão de pagamentos do Estado para áreas que anteriormente nos eram pagas de outra forma. É o caso das bolsas de doutoramento para os docentes e dos CET.

Maria José PagareteVice-presidente

do Politécnico de Santarém

r O Partido Popu-lar Monárquico quer propor um referendo para saber se os por-tugueses preferem a monarquia. É um bocadinho como ir a um congresso de vegetarianos pergun-tar se alguém quer uma posta mirandesa

Ricardo Araújo Pereira Visão

r Neste jovem fir-me, livre, tolerante e afectuoso está a porta do futuro. Não só do PSD mas do país.

Moita Flores, ao Correio da Manhã, sobre a

Pedro Passos Coelho

r “Se a união homossexual for casamento, não se pode impedir adopção”

D. Duarte PioLusa

Em tempos de crise, como o que estamos a viver, cresce assustadora-mente o desemprego – já instalado nos dois dígitos percentuais –, mas também o número de falências e in-solvências de empresas. Precisamen-te o tema que faz a manchete desta edição de O Ribatejo. Um retrato que é só a parte mais visível do icebergue que estrangula a economia, também à nossa porta.

Além dos números – 38 falências decretadas e 160 pedidos de insolvên-cia no distrito – procuramos aqui des-cortinar razões e modos de superar os seus efeitos nefastos, à vista de to-dos. Ouvimos dirigentes de associa-ções empresariais, directores bancá-rios, administradores de falências, e até a direcção distrital da Autorida-de para as Condições do Trabalho. A leitura cruzada das declarações que

publicamos mais adiante e das pre-ocupações confessadas sobre o esta-do da economia regional é, no míni-mo, preocupante. E na antevisão do 2010 que já estamos a pisar, ninguém se atreve a prever uma inflexão no crescimento da taxa de falências e insolvências – falências que a nível nacional significam já um por cento do total das nossas empresas; com a agravante da criação de novas empre-sas também estar a diminuir.

Serão várias as razões desta situ-ação – nalguns casos mesmo ante-riores à crise financeira que abalou a economia mundial como um frágil castelo de cartas –, mas, como nos re-fere José Eduardo Carvalho, o proble-ma central está agora na dificuldade de acesso ao crédito. Só em 2009, o financiamento bancário às PME des-ceu três mil milhões de euros face a

2008. Números impressionantes que, nas suas palavras, desmontam a argu-mentação dos banqueiros sobre o seu alegado esforço no relançamento da economia.

Ainda por cima, tendo eles benefi-ciado de avales do Estado na limpeza dos produtos tóxicos que provocaram esta crise. A análise de risco no crédi-to bancário não pode continuar as ser tão estreita e pesada que sufoque as empresas que mais necessitam dele.

Em tempos de crise como o que es-tamos a atravessar, não podemos es-quecer que cabe ao Estado o papel essencial de reanimar o tecido produ-tivo do país, o que de certo modo o go-verno tem estado a fazer com os pro-gramas de apoio às empresas, e em especial à inovação porque, para além das políticas de apoio conjuntural, há que responder, num horizonte mais

alargado, à reestruturação do nosso sistema produtivo. Basta recordar que mais de 80% das nossas empresas tem menos de quatro trabalhadores. É este micro universo empresarial que fornece ao país a maioria do emprego, mas com a baixa produtividade que lhe conhecemos.

A formação é por isso essencial para melhorar este quadro. Sobre-tudo, é preciso formar estes peque-nos empresários que são a substância do nosso tecido económico. Dar-lhes saberes, em gestão e liderança, ferra-menta essencial para organizarem e rentabilizarem melhor os seus negó-cios. Se necessário, fazendo depen-der os apoios às empresas dessa for-mação. Aí, estaremos mesmo a fazer acontecer um melhor futuro.

Joaquim Duarte

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PRAÇA PÚBLICA | OPINIÃO

foto denúncia

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Redacção - 243 309 601João Baptista (chefe) [email protected] - CP. n.º 1157João Nuno [email protected] - CP. n.º 6911Bruno [email protected] - CP. nº 8754Jorge Guedes - CP. nº 2798Jerónimo Belo Jorge - CP. nº 1907 (Abrantes)Maria João Ricardo - CP. nº 6383 (Abrantes)Vânia Clemente (Estagiária)

ColunistasArmando Fernandes, Beja Santos, Carlos Chaparro, Daniel Abrunheiro; Eurico Heitor Consciência, José Niza, Luís Eugénio Ferreira, António Maia (Cartoon)

ColaboradoresAntónio Branquinho Pequeno, António Brotas, Alexandre Manuel, André Lopes (desporto), Adolfo Luís (fotografi a futebol), Carlos Alberto Cruz, Hélder Duque (fotografi a futebol), Joaquim Dâmaso (fotografi a), João Grego Esteves, José A. Costa (fotografi a futebol), Júlio Freches, Nuno Abreu (fotografi a futebol), Nuno Matos (fotografi a fute-bol), Renato Campos, Rogério Rodrigues, Rosalina Melro, Vítor Gomes (fotografi a futebol)

Departamento GráficoVítor Arsénio (chefe), António VieiraProjecto Gráficodefrank - Comunicação [email protected]

Departamento Comercial - 243 309 602Rita Duarte (directora comercial)962 108 [email protected]ís Silva - 962 108 756Ana Marecos - 962 108 762Sandra Amendoeira - 961 736 350

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GERÊNCIAFrancisco Santos, Ângela Gil, Albertino Antunes

Departamento FinanceiroÂngela Gil (Direcção), Catarina Branquinho, Celes-te Pereira, Gabriela Alves, João Machado e Patrícia Santos. [email protected]

Departamento de MarketingPatrícia Duarte (Direcção), Susana Santos (Coor-denação), Catarina Fonseca e Catarina Silva. [email protected]

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Departamento Sist. InformaçãoTiago Fidalgo (Direcção) e Hugo Monteiro. [email protected]

Unidade de ProjectosLúcia Silva (Direcção) e Joana Baptista (Coordenação)[email protected]

Tiragem semanal 9.500 exemplaresDepósito Legal 13 983/86

Sócios com mais de 10% de capitalSojormédia: 83%

Nº Registo no ICS: 111209 (20.11.85)Nº Contribuinte: 501636110

O rio Alviela voltou a sofrer mais uma descarga poluente, no passado dia 9, como é bem visível nesta fotografia capta-da na vila de Pernes, concelho de Santarém. Os moradores queixaram-se do cheiro nau-seabundo das águas tintas de espuma. A presidente da Junta de Freguesia, Salomé Vieira, disse que já na semana ante-rior tinha havido outra des-carga poluente. As duas situa-ções foram comunicadas pela autarca à Administração Re-gional Hidrográfica do Tejo.

José Niza

Penso logo insisto

O mesmo homem que, enquanto Primeiro Ministro, concedeu pen-sões a dois ex-PIDES ao mesmo tem-po que recusava uma pensão à viúva e aos filhos de Salgueiro Maia.

O mesmo homem que, enquanto Chefe do Governo de Portugal, se re-cusou a participar na homenagem na-cional a Salgueiro Maia que se reali-zou em Santarém no dia 25 de Abril de 1994 e que contou com a presença de todas as mais ilustres e relevantes personalidades do Estado à excepção dele próprio, e do Presidente do Go-verno Regional da Madeira, Alberto João Jardim.

O mesmo homem que, enquanto Presidente da República, permitiu que um seu assessor de estimação utilizasse o jornal “Público” para despoletar uma campanha assassi-na contra o Primeiro Ministro José Sócrates a propósito de um delírio persecutório sobre inventadas “es-cutas”, ainda para mais num período de eleições legislativas e com o óbvio intuito de prejudicar o PS e benefi-ciar o PSD.

O mesmo homem que, na patéti-ca tentativa de se justificar peran-te o País fez a mais desastrada e surrealista comunicação ao povo português de que há memória, co-municação essa que, por muito que tente ou queira, jamais conseguirá apagar do seu curriculum político, esse homem é o Presidente da Repú-blica, que – ao que foi noticiado – vai agraciar Pedro Santana Lopes com uma das mais importantes distinções honoríficas portuguesas, a Grã-Cruz da Ordem Militar de Cristo.

Em reacção aos “erros” passados do Primeiro Ministro Cavaco Silva,

a gratidão e a memória dos portu-gueses foram-se encarregando de os emendar.

A pensão que ele se recusou a atri-buir à família de Salgueiro Maia foi depois concedida por deliberação da Assembleia da República. O autor da proposta foi – adivinhem quem...? - Manuel Alegre.

Em resposta à psicopatológica in-ventona das “escutas à Presidência da República”, o Diário de Notícias, em boa hora, denunciou a operação montada em Belém. Virou-se o fei-tiço contra o feiticeiro. E quem apa-nhou em cheio com o retorno do boo-merang foi a dita “Presidência” e, de ricochete, o PSD.

Em relação à condecoração que o Presidente da República se propõe atribuir a Santana Lopes, as indigna-das reacções não se fizeram esperar. E ainda a procissão vai no adro.

É que, desgraçadamente, o Presi-dente da República, ao decidir con-decorar Santana, não teve sequer em conta o facto de essa sua decisão constituir um atentado e um insulto à dignidade, ao mérito e ao patrio-tismo de muitas dezenas de Portu-gueses que “por obras valerosas se foram da lei da morte libertando” e que o Estado democrático tem vin-do a distinguir ao longo dos últimos trinta anos.

Santana Lopes, como cidadão – e mesmo como ex-Primeiro Ministo – tem direito a ser respeitado. Mas não mais do que isso. Ele não pode ser colocado ao lado dos mais ilustres portugueses da nossa História recen-te. Ele não tem lugar nessa fotogra-fia, mesmo que o actual Presidente – saiba-se lá porquê – o queira meter

à força no retrato de uma família que não é a dele. Modestamente, desde 1994, que eu estou nessa fotografia acompanhando grandes figuras da nossa política, da cultura, da econo-mia, do desporto. Mas, parafrasean-do Almada Negreiros, “se o Dantas é português, eu quero ser espanhol”...

***Na campanha presidencial de 2006

fui apoiante de Manuel Alegre. E, até, seu mandatário no distrito de Santa-rém. A vitória de Cavaco Silva – que lhe foi oferecida pela multiplicidade dos candidatos à esquerda – não me surpreendeu. E até a aceitei com “fair play” político. E sem insónias.

Mas existe aqui um problema. E o problema é que Cavaco chegou à vida democrática já com mais de 35 anos, idade um pouco avançada para que se respire democracia como se res-pira oxigénio. Não digo que não lhe reconheça um esforçado esforço para se comportar como um democrata de cultura e de raiz. Mas não basta o esforço, não basta parecer, é preciso ser, ser-se de raiz.

Os lamentáveis episódios que atrás referi são sintoma e consequência dessa falta de cultura democrática que não sabe distinguir entre um re-pugnante agente da PIDE e um herói nacional como Salgueiro Maia. É esse o problema.

Tal como Santana Lopes – e infeliz-mente – o Presidente já demonstrou que não está à altura da confiança e das responsabilidades que lhe foram confiadas.

Não são as condecorações que fa-zem os homens.

São os Homens que fazem as con-decorações.

Cavaco che-gou à vida democrática já com mais de 35 anos, ida-de um pouco avançada para que se respire democracia como se respi-ra oxigénio. Os lamentáveis episódios que aqui refiro são sintoma e consequên-cia dessa falta de cultura demo-crática que não sabe dis-tinguir entre um repugnan-te agente da PIDE e um herói nacional como Salguei-ro Maia.

O mesmo homem que

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OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA

estrelas

O tradicional “almoço dos reis” organizado pela Real As-sociação do Ribatejo esteve lon-ge das edições anteriores. O al-moço foi pouco participado e os convivas acusam sinais de enve-lhecimento. O envolvimento de D. Duarte e seus apoiantes em mais uma polémica com o Parti-do Popular Monárquico mostra que os monárquicos continuam “de candeias às avessas”, e sem possibilidade de entendimento.

Orlando GóisPresidente da Real

Associação do Ribatejo

há vinte anos números

18%É a percentagem de portugue-

ses que vive no limiar da pobre-za, ou seja, com um rendimento anual inferior a 5800 euros. As mesmas estatísticas europeias referem que 35% dos portugue-ses tem dificuldades em aque-cer as suas casas (10% é a média europeia) e 64% dos portugue-ses não tem dinheiro para pas-sar uma semana de férias fora de casa (37% é a média europeia).

O décimo-primeiro man-damento alegriano era este: a tempo e horas apresenta a tua candidatura a Presidente da República. Cumpriu-se, na se-mana passada. Ninguém espe-rava outra coisa, o missionário Louçã apressou-se a conce-der-lhe apoio, o estado-maior socialista reagiu em quietude, pois nada há a fazer contra a intenção do poeta, no entan-to, muito se pode fazer antes de a contingência obrigar a conceder-lhe apoio. A partir de agora as intervenções fi-cam a cargo de actores secun-dários – Vitalino Canas, Vítor Ramalho, Alfredo Barroso e outros –, depois da Primave-ra logo se vê, na globalidade, e até com algum pormenor, importa à corte de Sócrates não exacerbar os ânimos. A antecipação de Alegre não co-lheu ninguém de surpresa, o discurso anunciador da nova-velha também não surpreen-deu, repetiu-se e vai repetir-se daqui para a frente animan-do os já conquistados, deixan-do indiferente a larga maio-ria dos votantes apoquenta-dos pelo desemprego e outras maleitas sociais. Até à época de veraneio, este ano Alegre não dedicará muito tempo à pesca de robalos, o ambien-te político mais frequentado passará pela Assembleia da República com Paulo Portas a servir de muleta aos socia-listas, o congresso social-de-mocrata da ressurreição ou

retorno ao estado cataplético, e a Gomes Teixeira centro de todas as negociações e con-trole da propaganda. Os di-rigentes socialistas ao terem de o apoiar irão teatralizar o acto de forma envolvente, sen-do muito possível surgir no palco Mário Soares a propi-ciar um abraço a Alegre em nome da unidade do partido, dando-lhe uma bofetada sim-bólica, no mais imitará os co-munistas quando foram obri-gados a votar nele. Aos cama-radas também não lhe custará muito concederem o voto ao autor da Praça da Canção, a real-política assim o determi-na tal como sucedeu no pas-sado. O estro tem muitos te-mas queridos, mas a situação actual embora aparente ser propícia a explorá-los, não me parece que seja, mesmo recu-perando o inesperado, o in-sólito, caso das escutas. Não por acaso, Fernando Lima conta a sua verdade na última edição do Expresso, pois em Belém ninguém espera faci-lidades, sendo seguro que a recandidatura de Cavaco Sil-va só será levada a cabo sus-tentada na certeza de ganhar. Na dúvida Cavaco nunca se apresentaria ao eleitorado, a lição de Sampaio perdura, mas tudo leva crer que volta-rá a ganhar confortavelmen-te concedendo a Alegre a jus-ta possibilidade de no futuro ter todo o tempo para se dedi-car à escrita e à cana de pesca.

Manuel Alegre candidato

A anteci-pação de Alegre não colheu nin-guém de surpresa, o discurso anunciador também não, repe-tiu-se e vai repetir-se daqui para a frente animando os já con-quistados e indife-rente a maioria dos votantes apoquen-tados pelo desempre-go e outras maleitas sociais.

Armando Fernandes

“Que Fonseca Ferreira seja chamado a liderar o processo de regionalização”, foi o surpreen-dente desafio lançado pelo Ner-sant na homenagem promovida por autarcas e dirigentes empre-sariais da região ao ex-presidente da CCDR Lisboa e Vale do Tejo. Especialista em planeamento regional, disponibilizou-se logo para a luta contra o centralismo, na certeza ali manifestada de que terá muitos amigos a seu lado.

Fonseca FerreiraProfessor Universitário

A impressa tomarense elogia-va o empresário João Mendes Godinho, eleito como figura re-gional do ano pela sua incansá-vel dinamização do projecto de navegabilidade do rio Tejo. Já em Santarém, o centro de coordena-ção distrital fazia o balanço aos elevados prejuízos das cheias. E o título da crónica de Artur Portela fazia a síntese perfeita da situação: “Os ribatejanos têm guelras?”

Nome de referência na medi-cina chinesa, Pedro Choy trouxe a Almeirim uma delegação de políticos e dirigentes do ministé-rio da educação chinês para lhes apresentar o projecto de acum-punctura social que está a ser desenvolvido localmente com o apoio da autarquia. Novida-de é o avanço das negociações para a criação de um hospital de medicina chinesa em Almeirim. (Pág. 40)

Pedro ChoyMédico

A espuma dos dias

Vicente Batalha

A Associação Nacional de Fre-guesias reúne este fim-de-semana em Lisboa o XII Congresso com o tema “Mais competências, Me-lhor Poder Local”. Depois das Au-tárquicas 2009, trata-se de defi-nir as linhas gerais de orientação e de eleger os órgãos sociais para o novo mandato. Portugal tem 4260 Freguesias, representando a ANA-FRE um universo de 56%.

A Constituição da República Portuguesa define as Categorias de Autarquias Locais e Divisão Administrativa, e explicita: “No continente, as autarquias são os municípios, as freguesias e as re-giões administrativas”. Daí decor-rem, a independência e autonomia das Freguesias, que estão constan-temente a ser ameaçadas por uma prática política que as asfixia e me-noriza.

Momento de esperança e jane-la de oportunidades, o XII Con-gresso das Freguesias portugue-sas terá que sair da rotina se qui-ser transformar a triste realidade. Não vale a pena tentar doirar a pí-lula, as Freguesias continuam a ser o parente pobre do Poder Local, e enquanto esta posição de fundo não se alterar, de nada servem as boas intenções. É certo que as Fre-guesias e os seus Autarcas são na maioria das vezes incensados nos discursos públicos, para na prática mendigarem recursos, que nun-ca vêem.

Os Autarcas das Freguesias vi-vem num equilíbrio instável, com ausência total de meios para res-ponder ás exigências legítimas das populações que representam, e de

que são a 1ª almofada de todos os protestos, reclamações, frustra-ções e sonhos.

As transferências directas do OE, ainda assim um avanço con-seguido com muita luta, não che-gam para manter abertas as por-tas das Juntas de Freguesia rurais, grande parte das quais se situam no patamar de meros guichets ad-ministrativos de atendimento ao público (algumas dezenas ainda nem sede própria têm). É outra a dimensão de desenvolvimento que as populações exigem às Juntas de Freguesia, porque acreditam nelas, nas suas potencialidades e nas suas principais características, proximidade e serviço público.

Neste XII Congresso tudo está em aberto, competências e meios, estatuto dos Eleitos, descentrali-zação e regionalização, afirmação plena do papel de “Parceiro” nas negociações com o Poder Central e a sua Administração e com os Municípios. Porque nada foi resol-vido ou avançou em benefício das Freguesias, o mesmo é dizer, das populações.

Temos consciência da comple-xidade do contexto social e po-lítico em que se realiza esta reu-nião magna, mas, como diz o Povo, “para grandes males, grandes re-médios”, e há que começar pelos alicerces, a definição de uma vez por todas do que se quer para as Freguesias, onde assenta todo o edifício do Poder Local português. De contrário, nada feito, no século XXI, as Freguesias continuam a vi-ver no “Portugal dos Pequeninos”, num país do faz de conta.

Opinião

XII Congresso das Freguesias

Não vale a pena ten-tar doirar a pílula, as Freguesias continu-am a ser o paren-te pobre do Poder Local. O XII Congresso das Fregue-sias portu-guesas terá que sair da rotina se quiser transfor-mar esta triste reali-dade.

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abertura

Distribuição das Acções por Distrito

DISTRITO

DI - DECLARADA A INSOLVÊNCIA DIA - DECLARAÇÃO INSOLVÊNCIA APRESENTADA

DIR - DECLARADA INSOLVÊNCIA REQUERIDA PI -PLANO DE INSOLVÊNCIA TOTAL POR DISTRITO

2008 2009 2009/2008 2008 2009 2009/2008 2008 2009 2009/2008 2008 2009 2009/2008 2008 2009 2009/2008

# % # % # % # # # % # # # % # # # % # % # % # %

Não Identifi cado 2 0,2% 0,0% -2 -100,0% 0 1 1 0 0,0% 0 3 0,1% 1 0,0% -2 -66,7%

Aveiro 80 9,5% 116 9,3% 36 45,0% 87 155 68 78,2% 129 121 -8 -6,2% 7 10 3 42,9% 303 9,3% 402 9,0% 99 32,7%

Beja 2 0,2% 5 0,4% 3 150,0% 2 5 3 150,0% 2 5 3 150,0% 1 1 6 0,2% 16 0,4% 10 166,7%

Braga 141 16,8% 225 18,0% 84 59,6% 147 209 62 42,2% 194 246 52 26,8% 27 15 -12 -44,4% 509 15,6% 695 15,6% 186 36,5%

Bragança 1 0,1% 12 1,0% 11 1100,0% 3 4 1 33,3% 14 11 -3 -21,4% 1 1 18 0,6% 28 0,6% 10 55,6%

Castelo Branco 18 2,1% 24 1,9% 6 33,3% 15 27 12 80,0% 11 26 15 136,4% 5 2 -3 -60,0% 49 1,5% 79 1,8% 30 61,2%

Coimbra 24 2,9% 50 4,0% 26 108,3% 25 45 20 80,0% 37 51 14 37,8% 2 3 1 50,0% 88 2,7% 149 3,3% 61 69,3%

Évora 15 1,8% 17 1,4% 2 13,3% 13 11 -2 -15,4% 11 17 6 54,5% 0 39 1,2% 45 1,0% 6 15,4%

Faro 17 2,0% 26 2,1% 9 52,9% 16 25 9 56,3% 26 41 15 57,7% 0 59 1,8% 92 2,1% 33 55,9%

Guarda 14 1,7% 16 1,3% 2 14,3% 8 8 0 0,0% 10 13 3 30,0% 3 -3 -100,0% 35 1,1% 37 0,8% 2 5,7%

Leiria 45 5,4% 56 4,5% 11 24,4% 55 81 26 47,3% 65 82 17 26,2% 4 3 -1 -25,0% 169 5,2% 222 5,0% 53 31,4%

Lisboa 214 25,4% 251 20,1% 37 17,3% 180 266 86 47,8% 226 286 60 26,5% 4 10 6 150,0% 624 19,1% 813 18,3% 189 30,3%

Portalegre 5 0,6% 11 0,9% 6 120,0% 3 7 4 133,3% 9 7 -2 -22,2% 0 17 0,5% 25 0,6% 8 47,1%

Porto 148 17,6% 261 20,9% 113 76,4% 309 432 123 39,8% 405 443 38 9,4% 29 33 4 13,8% 891 27,3% 1169 26,3% 278 31,2%

Santarém 27 3,2% 38 3,0% 11 40,7% 25 43 18 72,0% 55 78 23 41,8% 2 1 -1 -50,0% 109 3,3% 160 3,6% 51 46,8%

Setúbal 40 4,8% 53 4,2% 13 32,5% 34 45 11 32,4% 66 83 17 25,8% 0 140 4,3% 181 4,1% 41 29,3%

Viana do Castelo 10 1,2% 25 2,0% 15 150,0% 17 30 13 76,5% 16 30 14 87,5% 1 3 2 200,0% 44 1,3% 88 2,0% 44 100,0%

Vila Real 9 1,1% 12 1,0% 3 33,3% 6 7 1 16,7% 12 18 6 50,0% 0 27 0,8% 37 0,8% 10 37,0%

Viseu 23 2,7% 43 3,4% 20 87,0% 14 20 6 42,9% 44 40 -4 -9,1% 1 1 0 0,0% 82 2,5% 104 2,3% 22 26,8%

Angra do Heroísmo 0,0% 1 0,1% 1 0 3 2 -1 -33,3% 0 3 0,1% 3 0,1% 0 0,0%

Horta 0,0% 0,0% 0 1 2 1 100,0% 3 3 0 0,0% 0 4 0,1% 5 0,1% 1 25,0%

Ponta Delgada 2 0,2% 0,0% -2 -100,0% 5 6 1 20,0% 6 8 2 33,3% 0 0 13 0,4% 14 0,3% 1 7,7%

Madeira 4 0,5% 9 0,7% 5 125,0% 14 39 25 178,6% 17 34 17 100,0% 0 3 3 35 1,1% 85 1,9% 50 142,9%

TOTAL 841 100,0% 1251 100,0% 410 48,8% 979 1467 488 49,8% 1362 1646 284 20,9% 85 86 1 1,2% 3267 100,0% 4450 100,0% 1183 36,2%

As empresas que faliram no distito em 2009Em 2009 faliram 38 empresas

do distrito de Santarém, mais 11 do que em 2008, representan-do um aumento de 40,7% no nú-mero de empresas falidas. Estes números colocam o distrito de Santarém em 9º lugar nos distri-tos com mais falências, atrás de distritos como Viseu, Coimbra ou Setúbal.

O nosso distrito registou ain-da um aumento significativo no número de processos de falên-cia em tribunal. Em 2009, de-ram entrada nos tribunais 160 processos de insolvência, um

aumento de 46,8% (mais 51 pro-cessos do que em 2008).

Analisando em mais detalhe os dados dos processos de insol-vência ainda por resolver no dis-trito, verificou-se em 2009 um aumento de 72% (mais 18 casos) no número de empresas que to-maram a iniciativa de apresen-tar a insolvência. São 43 as em-presas que estão nesta situação.

Também aumentou o número de insolvências requeridas pelos credores, mais 41,8% (78 casos) do que em 2008.

O ano de 2009 fechou com

apenas um caso de uma empre-sa do distrito em processo de re-cuperação de empresa, ou seja, com um plano de insolvência acordado entre credores e em-presários para a viabilização da actividade.

A nível nacional, o número de falências aumentou em quase 50% face a 2008, enquanto que número de novas empresas di-minuiu cerca de 15%. A nível na-cional, o sector do comércio por grosso foi aquele que teve maior número de falências efectivas.

Nas opiniões globais dos ana-

listas, ouvidos pelos jornais na-cionais e também pelo jornal O Ribatejo, o aumento do núme-ro de falências não se deve só à crise mas também a factores estruturais da economia. Falta de competitividade dos sectores voltados para a exportação, ex-cesso de burocracia nos proces-sos de criação de novas empre-sas são alguns dos factores apon-tados por analistas ouvidos pelo diário “i” e que justificam quer o aumento das falências nalguns sectores, quer a redução na cria-ção de novas empresas.

Criação de novas empresas está a diminuir

Em sentido oposto evoluíram os números relativos à consti-tuição de novas empresas. Em 2009, o distrito acompanhou a tendência nacional e registou um decréscimo de 11,6% (me-nos 141 novas empresas) rela-tivamente a 2008, ano em que foram criadas 1219 novas socie-dades, um número que no ano passado se ficou pelas 1078. San-tarém é o 8º distrito em que nas-ceram mais empresas durante o ano transacto.

Falências ∑ Santarém em 9º lugar nos distritos com maior mortandade de empresas

Texto e fotos: Bruno Oliveira

O Ribatejo22 | Janeiro | 2010

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FALÊNCIAS NO DISTRITO | ABERTURA

O PAPEL DOS ADMINISTRADORES DE FALÊNCIAS

Quando se inicia um processo de insolvên-cia, é normalmente no-meado um administra-dor judicial cuja missão passa por gerir a massa insolvente da empresa e fazê-la chegar aos credo-res. Mas a missão destes profissionais - normal-mente formados nas áre-as da gestão, do direito e da economia - passa também por tentar re-cuperar a empresa, ne-gociando com os referi-dos credores e avaliando a viabilidade económico-financeira da sua conti-nuidade.

Esta segunda vertente é aquela que o adminis-trador de falências An-tónio Loureiro mais pri-vilegia. Este profissional é o actual responsável pela gestão do proces-so de insolvência da em-presa João Salvador, de Tomar. Nesta empresa, como em tantas outras cujos processos de falên-cia já acompanhou, An-tónio Loureiro detectou vários problemas, des-tacando “a falta de lide-rança e de capacidade de se encontrarem pessoas com vontade de voltar a pegar no projecto empre-sarial” como alguns dos factores que contribuem para que os processos de insolvência não re-sultem na recuperação das empresas. António Loureiro salienta ainda que o custo e a morosida-de associados ao proces-so executivo levam a que muitos credores come-cem a pedir a insolvência das empresas cada vez mais cedo.

Na opinião deste gestor, esta situação faz disparar o número de processos de insolvência em tribunal. Além dis-so, o administrador tem notado que as próprias empresas se apresentam cada vez mais cedo a um processo de insolvên-cia, porque “estão mais sensibilizadas para a im-portância de chegarem a tempo a esta etapa”. No entanto, António Lourei-ro diz que actualmente as empresas “apresen-tam-se desmotivadas e sem soluções”.

A Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) tem acompanha-do de perto algumas situa-ções de falência no distrito e registou casos em que as empresas não pagaram as retribuições aos trabalha-dores “por aproveitamen-to da situação geral da cri-se”, refere Pedro Pimenta Braz, director do Centro Local da ACT da Lezíria e Médio Tejo.

“ H á s i t u a ç õ e s preocupantes de incum-primento”, diz Pedro Braz, referindo ainda que o tipo de incumprimento mais co-mum é o da falta de paga-mento dos salários, uma si-tuação que “se arrasta por meses”, frisa o responsável da inspecção do trabalho.

Pedro Braz salienta, no en-tanto, que existiram situ-ações de incumprimento “por genuína crise empre-sarial que deixou, e ainda deixa, empresas sem dispo-nibilidade financeira para o pagamento das retribuições aos trabalhadores”.

O responsável da ACT destaca ainda uma tercei-ra tipologia de empresas onde diz ter sido possível “diálogo social”. Aos traba-lhadores, a autoridade do trabalho sugere que estejam “atentos” e que, se antes do processo de insolvência, “perceberem que a empresa está em dificuldades, pode-rão deslocar-se aos serviços da ACT para se informa-rem e/ou para apresenta-rem reclamação”.

Autoridade do Trabalho registou incumprimentos

“É notório um certo au-mento do incumprimen-to nos créditos bancários às empresas mas é uma situação que não é ain-da preocupante. O crédi-to malparado não tem au-mentado de forma signifi-cativa. Temos conseguido reestruturar e consolidar os créditos às empresas com maiores dificuldades, nomeadamente através da concessão de períodos de

carência, no aumento dos prazos e também das ga-rantias. Nos casos das fa-lências, com que também já tivemos que lidar, as situ-ações ultrapassam a nossa capacidade de actuação e de viabilização das empre-sas. Tem havido uma esta-bilidade na procura de no-vos créditos, sobretudo ao nível das PME, uma área que é para nós prioridade e orientação estratégica”.

A visão da banca, pelo director comercial da CGD

Banca e fisco“asfixiam” empresasNersant ∑ José Eduardo Carvalho pouco confiante na retoma

A José Eduardo Carvalho critica contracção nos créditos e pressão fiscal

A manter-se a actual conjuntura, o presiden-te da Nersant não acredi-ta que seja possível haver “inflexão na tendência de crescimento das taxas de falências e insolvências”, durante este ano. “Apesar da evidência de alguns indicadores positivos no crescimento do PIB, eles são de tal maneira tími-dos, que não provocarão qualquer efeito positivo”, considera José Eduardo Carvalho.

Para o dirigente em-presarial o défice públi-co, a dívida pública e a dí-vida externa “são pesos que condicionam e impe-dem o arranque da eco-nomia”. Salientando que o número de falências de 2009 não ultrapassa 1% do tecido empresarial da re-gião, o presidente da Ner-sant diz que “tudo indica, infelizmente, que a evo-lução da economia por-tuguesa provocará mais falências, insolvências e

desemprego”.Como factores mais ne-

gativos e que, na óptica de José Eduardo Carva-lho influenciam o núme-ro de falências, o dirigen-te destaca a “contracção do crédito que asfixia as empresas”, a “pressão fis-cal que continua a agra-var-se” e ainda a falta de medidas que permitam a consolidação do passivo bancário.

Na área dos créditos, José Eduardo Carvalho recorda que, em 2009, o financiamento bancários às PME desceu três mil milhões de euros face a 2008. “São números im-

pressionantes que des-montam o argumento dos banqueiros sobre a conti-nuação da concessão de crédito”, frisa, salientan-do ainda que “não se pre-vêem medidas que per-mitam a consolidação do passivo bancários e passi-vo fiscal”.

Na área fiscal, o pre-sidente da Nersant diz que aumentou a utiliza-ção, por parte das finan-ças, da penhora de saldos das contas correntes dos clientes, “como instru-mento de cobrança fis-cal”, o que na opinião do dirigente “estrangula as empresas”.

Ainda na área fiscal, José Eduardo Carvalho recorda que “não houve qualquer alteração à le-gislação do processo de insolvência, de forma a alterar fiscalmente algu-mas situações que aju-dariam os credores a viabilizar empresas”.

Alteração à lei das falências ajudava credo-res a viabilizar empresas

A António Ferreira Branco, director comercial da Caixa Geral de Depósitos no distrito

A Pedro Braz, director do centro local da Autoridade para as Condições do Trabalho

O Ribatejo22 | Janeiro | 2010

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santarémVASCO CUNHA CANDIDATA-SE À PRESIDÊNCIA DA DISTRITAL

O actual presidente da distrital de Santarém do PSD, Vasco Cunha, deverá ser reeleito esta sexta-feira, na única lis-ta concorrente às elei-ções para os órgãos diri-gentes distritais do PSD, que conta com Miguel Relvas para a presidên-cia da mesa da Assem-bleia Distrital.

Vasco Cunha propõe como meta inverter, num período de 10 a 15 anos, a tendência defi-citária do distrito para o esforço eleitoral do PSD, propondo-se alargar a influência autárquica e a organização concelhia para ganhar eleitorado nesses combates.

Vasco Cunha prome-teu um contributo do PSD distrital para um melhor aproveitamento do Quadro de Referên-cia Estratégico Nacio-nal (QREN), “conside-rado por muitos a última oportunidade para Por-tugal beneficiar de fun-dos comunitários”.

Quer ainda promover uma homenagem aos militantes históricos, propondo-se igualmen-te organizar o primeiro Congresso Social-De-mocrata do distrito.

Propõe-se realizar o 5º Encontro Distrital de Presidentes de Junta de Freguesia e a Conven-ção Autárquica Distri-tal.

Vasco Cunha é acom-panhado por Octávio Oliveira e Isaura Morais (vice-presidentes), Jai-me Ramos, (presidente do Conselho de Jurisdi-ção Distrital).e Miguel Relvas (Assembleia).

Campo da feira volta à estaca zeroPlano anulado ∑ Moita Flores promete dar prioridade a um novo projecto para o campo da feira

A Moita Flores abandona plano de Rui Barreiro, cuja maquete vemos na foto, e promete fazer avançar um novo projecto.

A Câmara Municipal de Santarém decidiu, na se-gunda-feira, anular o plano de pormenor para a área do Campo Infante da Câmara e o projecto de loteamento municipal para aquele es-paço, aprovados pelo exe-cutivo de maioria socialis-ta no mandato 2001/2005. O projecto para os 8 hec-tares do antigo Campo da Feira volta, assim, à esta-ca zero.

O vereador do PS An-tónio Carmo votou con-

tra a anulação do plano de pormenor. Questionou os custos desta decisão e deu conta da preocupa-ção com a possibilidade de mais construção no an-tigo campo da feira. “No plano de pormenor a área de construção é metade da que fica agora a vigorar com o PDM - Plano Direc-tor Municipal,” disse Antó-nio Carmo.

“Não faço parte do gru-po dos amigos do betão,” respondeu o presidente

Moita Flores, consideran-do que “a cidade já tem be-tão a mais”. Francisco Moi-ta Flores justificou a anula-ção do plano de pormenor com o facto de “apenas prever investimento pú-blico e a Câmara Munici-pal não tem dinheiro para fazer tudo”.

Moita Flores garan-tiu que “a recuperação do Campo Infante da Câmara é uma das quatro priorida-des neste mandato”. Defen-de a “construção de um pa-

vilhão multiusos, que tanta falta faz em Santarém para receber grandes espectá-culos e touradas, e a trans-formação do antigo campo da feira num grande espa-ço lúdico e de lazer, com bares, discotecas e restau-rantes, que acabe com o choradinho de que não há espaços para os jovens na cidade”. Para Moita Flores, “o campo da feira não pode ter apenas serviços públi-cos, para poder ter vida dia e noite”. O autarca defen-

de que esta é a oportuni-dade para concretizar os projectos de requalificação da cidade, com os fundos comunitários”.

Desde a mudança da Fei-ra Nacional de Agricultura para o Cnema, em 1994, to-dos os executivos promete-ram requalificar o espaço, elaboraram planos e pro-jectos para o último espaço livre no planalto.

João Baptista

As “Tardes do Empre-go” regressam na próxima quarta-feira, dia 27, a partir das 14h00, ao Bar da Casa do Brasil, tendo em conta que a Sala de Leitura está en-cerrada temporariamente. Ricardo Gonçalves, verea-dor com o pelouro da For-mação Profissional, proce-de à sessão de abertura.

A Câmara Municipal de Santarém, através da sua

Bolsa de Emprego, e em par-ceria com a PMEConsult, dá continuidade a esta iniciati-va que tem lugar na última quarta-feira de cada mês, das 14h00 às 17h30, com o objectivo de promover o di-álogo e uma relação mais estreita entre potenciais candidatos a um emprego e entidades empregadoras, num único espaço.

As Tardes do Empre-

go contam com a parceria do Centro de Emprego e do Centro Regional de Se-gurança Social de Lisboa e Vale do Tejo. Tem como objectivo principal a apro-ximação entre potenciais empregadores e candidatos à procura de novas oportu-nidades de emprego.

Em complemento com a política de atracção de in-vestimento para o Conce-

lho, o Município de Santa-rém, numa medida inova-dora, criou e disponibiliza a Bolsa de Emprego através da sua página da Internet.

As parcerias estratégicas foram celebradas através de protocolos entre o Municí-pio de Santarém e as várias Entidades Locais de relevo, nas áreas de Ensino/ For-mação e no Sector Empre-sarial, os principais Órgãos

de Comunicação Social do Concelho de Santarém, e to-das as Empresas que, futu-ramente, venham a instalar-se em Santarém, no sentido de privilegiar, a par do au-mento do número de postos de trabalho, o consequente aumento da contratação de habitantes do Concelho.

A actividade restringe-se a um número máximo de 8 empresas por sessão.

Tardes do Emprego estão de regresso

O Ribatejo22 | Janeiro | 2010

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SANTARÉM

Moita Flores: “não chamei a polícia”Processo ∑ Jorge Coelho constituído arguido

A A Câmara devia ter transferido parte das verbas da Rua para o Cnema.

O presidente da Câma-ra Municipal de Santa-rém disse que não esteve na origem da investigação judicial que está em curso sobre as negociações entre a Câmara de Santarém, a Estradas de Portugal e o CNEMA Centro Nacional de Exposições e Mercados Agrícolas.

“Não apresentei qual-quer participação contra ninguém, fui confronta-do com uma busca da Po-lícia Judiciária três sema-nas depois de ter chegado à Câmara em 2001 e nem sequer conhecia os ele-mentos da brigada,” disse Moita Flores na sessão de Câmara na segunda-feira passada. “Há ali um negó-cio mal explicado entre a Câmara Municipal de San-tarém e o Cnema, e quan-do me apercebi da situação disse que não iremos pagar nada ao CNEMA enquan-to não houver uma decisão judicial”, adiantou.

O caso foi trazido à dis-cussão pelo vereador João Leite que considera este processo judicial a pro-va de que “houve gestão danosa e incompetente e despesas duvidosas, sim, mas do PS quando esteve

à frente da Câmara”. João Leite respondeu assim às críticas do novo presiden-te da Comissão Política do PS de Santarém Pedro Braz na entrevista ao jor-nal O Ribatejo da semana passada.

O presidente adiantou que “não estão em causa as virtudes do Cnema e da Rua O, mas uma manobra de fundo para tentar envol-ver pessoas que não me-teram prego nem estopa neste processo”. Para Moi-ta Flores, “esta moscambi-lha ainda pode fazer com que se tenha de devolver o dinheiro ao Estado”, razão porque “a Câmara se cons-tituiu como assistente no processo judicial”.

Recorde-se que na s e m a n a p a s s a d a o ex-ministro do Equipa-mento Social Jorge Coelho e o ex-secretário de Esta-do das Obras Públicas Luís Parreirão foram constituí-dos arguidos neste proces-so aberto em 2006 e que já levou ao pronunciamento de cinco arguidos, confor-me confirmou a Procura-doria-Geral da República. A investigação está rela-cionada com alegadas ver-bas que a autarquia, então

presidida pelo socialista José Miguel Noras, tam-bém constituído argui-do, deveria ter transferido para o CNEMA para aju-dar a pagar as dívidas da construção do parque de exposições. A autarquia recebeu em 2001 cerca de 4,5 milhões de euros da Es-tradas de Portugal, no âm-bito do protocolo para in-tegração da Rua O na rede nacional, enquadrado nas contrapartidas pela trans-ferência de vias desclas-sificadas. De acordo com a acta da Câmara de 3 de Junho de 2002, havia o compromisso de que par-te dessa verba seria cana-lizada para regularizar as contas do CNEMA. A au-tarquia deliberou assumir o pagamento de um passi-vo de 2,2 milhões de euros, decisão aprovada pela As-sembleia Municipal.

Luís Mira, administra-dor do Cnema, disse que esta situação diz respeito apenas à Câmara e Estra-das de Portugal. Confir-ma que o subsídio aprova-do pela Câmara e Assem-bleia Municipal ainda não foi pago ao Cnema.

João Baptista

A Comissão Política de Secção do PSD de Santarém respondeu, em comunica-do, às declarações do re-centemente eleito presiden-te da Comissão Concelhia do PS de Santarém, Pedro Braz ao jornal O Ribatejo. O PSD afirma que “a gestão dos primeiros quatro anos do Dr. Moita Flores e da sua equipa, à frente da Câmara Municipal de Santarém, fo-ram sufragados pelo povo de Santarém no passado dia 11 de Outubro de 2009. O re-sultado histórico alcançado nessas eleições autárquicas é o maior de sempre do po-der local em Santarém, ten-do o PS de Santarém sofrido a sua maior e humilhante derrota no concelho de San-tarém”. O comunicado refe-re que “o actual executivo tem sofrido, na sua gestão, as consequências do elevado endividamento camarário resultado da onerosa heran-

ça que o PS legou irrespon-savelmente aos seus muní-cipes e aos actuais respon-sáveis políticos. Facto esse, assumido pelo próprio PS, quando em 2001 assumiu que a Câmara Municipal de Santarém estava falida”.

Para o PSD, “um partido que assume que durante os 30 anos que esteve no poder em Santarém, esteve fecha-do à sociedade escalabitana, é o prenúncio que governou em prol das suas conveni-ências e não dos interesses das gentes de Santarém. É por isso normal que tenha batido no fundo”.

O comunicado sublinha que “Santarém assistiu, nos últimos 4 anos, a uma nova realidade, o que possibilitou que voltasse a sonhar, foi-lhe devolvida a auto-estima e foi capaz de se lançar para uma nova era de prosperi-dade e de concretizações sem precedentes”.

PSD responde a Pedro Braz

A Real Associação do Ribatejo, presidida por Or-lando Góis, juntou cerca de centena e meia de mo-nárquicos no VII Almoço dos Reis num hotel de San-tarém. A iniciativa ficou aquém das edições anterio-res em número de partici-pantes e projecção do en-contro. Participaram no en-contro o duque de Bragança D.Duarte, o presidente da Causa Real e representan-tes das reais associações de Portugal. O almoço foi an-tecedido de uma reunião da Causa Real, movimento político presidido por Pau-lo Teixeira Pinto. No final do encontro, Paulo Teixei-ra Pinto demarcou-se da iniciativa do Partido Popu-lar Monárquico (PPM), que

quer propor um referendo para saber se os portugue-ses preferem a monarquia ou a república. Também D. Duarte Nuno, considerou que o PPM “não tem mui-ta legitimidade para desen-cadear coisa nenhuma” e descartou qualquer possi-bilidade de convergência com um partido que se tem centrado no ataque à sua pessoa.No almoço, o Du-que de Bragança criticou as comemorações do centená-rio da República, conside-rando “excessivos os 10 mi-lhões de euros destinados às comemorações”. Para D. Duarte, “gastar 10 milhões de euros para celebrar 100 anos que não correram bem não vale a pena, é um des-perdício muito grande”.

D. Duarte no Almoço dos Reis

CÁRITAS DE SANTARÉM APOIA VÍTIMAS DO HAITI

A direcção da Caritas Diocesana de Santarém decidiu disponibilizar, de imediato, uma verba de 7.500 euros para aju-dar as vítimas da tragé-dia ocorrida no Haiti. Em consonância com a posição do Bispo de San-tarém e na sequência da sua comunicação aos pá-rocos, a Caritas de San-tarém manifestou a sua disponibilidade para re-colher e fazer chegar à Caritas Portuguesa to-das as importâncias an-gariadas, para esse fim, nas paróquias da Dioce-se de Santarém.

UNIVERSIDADE DA 3ª IDADE DE SANTARÉM NO W SHOPPING

Os alunos da Univer-sidade da Terceira Idade de Santarém (UTIS) dão a conhecer os seus tra-balhos numa exposição no W Shopping, entre os dias 20 e 28 de Janeiro.

CINECLUBE COM NOVA DIRECÇÃO

João Pinho foi eleito presidente da direcção do Cineclube de Santa-rém, na assembleia-ge-ral realizada no passa-do dia 16. Da direcção fazem parte Arman-do Santos (tesoureiro) e Rita Correia (secretá-ria). A mesa da assem-bleia geral é constituída por Graça Morgadinho (presidente), João Soei-ro (vice-presidente), Cla-ra Pisco (secretária). O Conselho Fiscal integra Fernando Castelo (pre-sidente), Diniz Ferreira (relator), João Ventura (vogal).

O Cineclube de Santa-rém vai realizar sessões de cinema ao ar livre no centro histórico de San-tarém e aposta nas ex-tensões dos festivais de cinema, em colaboração com os restantes cine-clubes do distrito (Tor-res Novas, Abrantes e Tomar). Vai ainda levar o cinema às freguesias rurais e aos alunos das escolas, e acções de for-mação.

O Ribatejo22 | Janeiro | 2010

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SANTARÉM

AMIAIS DE BAIXO QUER ULTRAPASSAR RECORD DO GUINNESS

A Comissão de Fes-tas de Amiais de Baixo pretende entrar para o Guinness World Recor-ds, estando a trabalhar para que no próximo dia 6 de Fevereiro, desfilem 600 archotes na Procis-são em Honra do Már-tir S. Sebastião, ultrapas-sando assim o record dos 407 archotes, alcançados pela Suécia. O Guinness World Records já ga-rantiu a sua presença no júri, de modo a efectuar a contagem dos archotes.As Festas de Amiais de Baixo decorrem de 5 a 9 de Fevereiro, na fregue-sia de Amiais de Baixo, concelho de Santarém.

ISLA SANTARÉM COMEMORA 25 ANOS NO TEATRO SÁ DA BANDEIRA

O ISLA - Instituto Su-perior de Línguas e Ad-ministração de Santa-rém vai comemorar o 25º aniversário , com uma sessão solene no Teatro Sá da Bandeira, no dia 25, pelas 18h30. A sessão solene da come-moração do 25º aniver-sário do ISLA-Santarém incluirá a projecção de um documentário sobre “O ISLA”, uma comuni-cação de abertura pelo Prof. Doutor Martinho Vicente Rodrigues, e uma intervenção da pre-sidente da Associação de Estudantes do ISLA-San-tarém, Ângela Correia.

A oração de sapiên-cia sobre o tema “Ciên-cia, Consciência e Pa-ciência”, será proferida pelo Prof. Doutor Miguel Castanho, catedrático da Faculdade de Medi-cina da Universidade de Lisboa, investigador do Instituto de Medici-na Molecular. A encer-rar, uma intervenção do director do ISLA, Prof. Doutor Valter Martins Vairinhos.Haverá ainda um interlúdio musical pelo grupo “One Hat”, com Pedro Santos Rosa no saxofone e Luís do Vale ao piano.

Jovens cientistas em Santarém para Encontro InternacionalBiodiversidade∑ 37 jovens debateram a Sustentabilidade pela Diversidade na Estação Zootécnica

A Escola Secundária de Sá da Bandeira aco-lheu durante os dias 13 a 16 de Janeiro, o XII En-contro Internacional de Jovens Cientistas das Escolas Associadas da UNESCO. Uma iniciativa que teve como tema cen-tral a Biodiversidade pela Sustentabilidade, numa altura em que se assinala o “Ano Internacional da Biodiversidade” e a “Dé-cada da Educação para o Desenvolvimento Susten-tável”.

Um encontro promo-vido pela Escola Secun-dária de Sá da Bandeira, de Santarém desde há 12 anos atrás, que segundo

José Braz Barrão mem-bro da organização “co-meçou em 1998 com a ida da professora Vanda Sal-vaterra a Paris, pela oca-sião de uma iniciativa da UNESCO, cujo tema eram as sinergias do futuro: mu-lheres e homens.” Entu-siasmada com a iniciati-va a Escola Sá da Bandei-ra deu inicio a este género de encontro com outras escolas do país, nomeada-mente Porto e Coimbra. Actualmente, só a Escola Sá da Bandeira deu conti-nuidade a este evento, fa-zendo já parte das come-morações anuais da ins-tituição.

No formato actual do

encontro, os alunos desen-volvem projectos científi-cos com as escolas em que se inserem, projectos que na edição deste ano visam promover uma sociedade sustentável, com cidadãos atentos à biodiversidade e aos ecossistemas natu-rais. Ao todo estiveram presentes 37 alunos de 17 escolas diferentes, sen-do oito delas portuguesas (Santarém, Lisboa, Porto, Torres Novas, Peso da Ré-gua, Torre de Dona Cha-ma e Figueira da Foz) e as nove restantes da vizinha Espanha, do Principado de Andorra e dos Esta-dos Unidos da América, que na Estação Zootécni-

ca Nacional apresentaram os seus trabalhos, discu-tidos entre todos no final de cada sessão e onde pu-deram assistir ao colóquio “Sustentabilidade dos Sis-temas de Produção Ani-mal”, dirigido pela douto-ra Olga Moreira.

Estes jovens cientistas tiveram ainda a oportuni-dade, de durante quatro dias conhecer um pou-co do património, histó-rico, cultural e arquitec-tónico do nosso país, com uma visita guiada pelo centro histórico de San-tarém, pelo Mosteiro dos Jerónimos, Parque das Nações e ainda uma visi-ta a Pavilhão do Conheci-

mento – Ciência Viva.Questionado pelo su-

cesso deste encontro, o professor José Braz Bar-rão afirma que “em todos os encontros há uma ava-liação final, onde verifica-mos o sucesso da iniciati-va e a adesão dos jovens, sempre muito participa-tivos, o que nos incenti-va a continuar.” Quanto aos jovens, são dias dife-rentes, longe de casa, mo-mentos de convívio, onde se estabelecem relações de amizade multiculturais que duram durante anos através das novas tecno-logias.

Vânia [email protected]

Parte da zona do Chou-pal, em Santarém, mais pa-rece, por estes dias um ce-nário de guerra. A culpa é das obras de remodelação das redes de águas residu-ais e arranjos de superfície, que começaram em No-vembro do ano passado e só deverão estar concluídas no final de Janeiro.

O problema é que as chu-vas das últimas semanas, e a não reposição do asfal-to, transformaram a zona num imenso lamaçal onde

os condutores são obriga-dos a fazer rali sobre os bu-racos. A obra orçada em cerca de 167 mil euros, per-tence à empresa Águas de Santarém e está a cargo das construções Vieira Men-des, empresa que também está a ocupar uma parte do parque de estacionamen-to, um dos poucos da cida-de onde ainda se estaciona de borla.

Outro problema por re-solver há vários anos na zona do Choupal é o dos

arranjos exteriores do jar-dim-de-infância. Meia cen-tena de crianças, entre os três e os cinco anos que ali têm aulas, são obrigadas a entrar e sair num parque de terra batida, cheio de bura-cos, e que durante a épo-ca de chuva apresenta inú-meras poças. Ao longo dos anos a escola e alguns pais já fizeram várias reclama-ções à junta de freguesia e à câmara municipal, mas o problema persiste Inverno após Inverno.

Choupal parece “zona de guerra”

A Escola Sá da Bandeira promove encontro de jovens cientistas das Escolas Associadas da Unesco há 12 anos

O Ribatejo22 | Janeiro | 2010

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vale de santarémVALE ATRAVESSA BONANÇA POLÍTICA

“Considero-me uma sobrevivente política aos efeitos do tsunami Moi-ta Flores”, graceja Maria Ilda Lanceiro, para quem a estrondosa vitória que o PSD obteve nas autárqui-cas de Outubro de 2009 se deve muito mais à figu-ra do actual presidente da Câmara de Santarém do que propriamente à sim-patia que o eleitorado do concelho tem pelos social-democratas. O PS, que ob-teve os piores resultados de sempre, segurou a Jun-ta de Freguesia do Vale de Santarém por uma “unha negra”, segundo a presi-dente, para quem “qual-quer uma das três forças políticas podia ter ganho as eleições”.

Os socialistas vence-ram com uma margem de oito votos sobre a CDU e 17 sobre o PSD, o que dei-xou a Assembleia de Fre-guesia tripartida, ou seja, com três representantes de cada partido. Maria Ilda Lanceiro elogia a “abertu-ra e postura dialogante” dos eleitos locais, que per-mitiu chegar a acordo para formar executivo para a Junta e mesa na Assem-bleia, ambos preenchidos pelo PS.

Em Janeiro do ano pas-sado, Maria Ilda Lancei-ro garantiu que não se iria recandidatar, “mas muitas pessoas cá do Vale fizeram tanta pressão para avançar que eu própria achei que seria o melhor para mim”. Em apenas dois e meio de mandato (porque entrou em substituição do ante-rior presidente) “achei que ainda há muita coisa por fazer e acabar, como pro-jectos para continuar”.

Vale “avança a passo de caracol”Presidente ∑ Espera que a variante a EN3 seja uma realidade no final do mandato 2009-2013

A A zona de expansão do Alto do Vale tem o saneamento básico por fazer e cerca de 20 quilómetros de caminhos por asfaltar

O novo executivo que lidera a Junta do Vale de Santarém diz-se de “mangas arregaçadas” para tentar resolver os principais que afectam a freguesia, uma das maio-res do concelho de San-tarém, mas o estrangu-lamento orçamental e a adiada concretização de projectos que ultrapassam as suas competências são os principais obstáculos. Quem o diz é a presiden-te reeleita, Ilda Lanceiro, para quem “de há um ano para cá, nada mudou ou avançou. Só a nossa situa-

ção financeira, que piorou bastante”.

Como exemplos, entre muitos outros, refere o Alto do Vale e a Variante à Estrada Nacional 3, so-lução para retirar o enor-me volume de tráfego da malha urbana do Vale de Santarém.

O executivo da Junta, composto por Ilda Lancei-ro, José Carreira (tesourei-ro) e José Faria (secretá-rio), espera que a variante seja uma realidade antes de 2013, até porque é uma das contrapartidas nego-ciadas pelo município no

âmbito da deslocalização do novo aeroporto de Lis-boa para o Campo de Tiro de Alcochete.

No entanto, a grande prioridade para este pri-meiro ano de mandato será o Alto do Vale, a zona de expansão da vila, que aguarda ainda pela apro-vação do respectivo plano de urbanização, entregue na Câmara há “demasia-do tempo”. “No total, há mais de 20 quilómetros de estradas para asfaltar e pavimentar”, explica Ilda Lanceiro, mas só depois da colocação dos esgotos.

“A questão do saneamen-to básico só será possível com a construção da nova ETAR, que vai servir tam-bém a freguesia vizinha da Póvoa da Isenta”, afirma a autarca. “A obra está in-cluída no plano de activi-dades de 2010 da empresa Águas de Santarém, mas ainda não nos foi trans-mitida uma data concre-ta para o arranque da obra nem para o lançamento do concurso”.

Tendo em conta a ex-pansão urbanística que o Alto do Vale tem conheci-do nos últimos anos, a Jun-

ta tem tentado minimizar alguns problemas que vão surgindo. Neste Inverno, que tem sido bastante ri-goroso, foram frequentes as inundações na rua Pa-dre João Guerra, provo-cadas por um muro parti-cular construído em cima de uma linha de água. A Junta, com a colaboração de alguns proprietários de terrenos vizinhos, tem procurado minimizar a si-tuação através da abertura de canais de escoamento das águas, mas a questão de fundo continua por re-solver.

Se, em termos financei-ros, 2009 não acabou da melhor forma, não se pre-vêem melhorias substan-ciais para o ano que ago-ra começou, queixam-se os responsáveis da Junta de Freguesia. “Neste mo-mento, estamos com dívi-das, coisa que eu não sabia

o que era ter”, lamenta Ilda Lanceiro, queixando-se dos atrasos nas transferên-cias dos duodécimos por parte da Câmara Munici-pal. Segundo o tesoureiro, José Carreira, a autarquia deve ainda as verbas rela-tivas aos meses de Dezem-bro, Novembro e metade de

Outubro, o que deverá ron-dar os 4 mil euros.

Para 2010, em termos de dotação orçamental, a Câ-mara inscreveu uma verba de 20 mil euros, o que “não deve chegar nem para ta-par os buracos na estra-da”, acrescenta José Car-reira. Como os protoco-

los de competências ainda não estão definidos, “nós nem sequer sabemos com o que podemos contar, e fi-camos também impedidos de assumir compromissos que depois possamos não ter capacidade para pa-gar”, explica Ilda Lancei-ro. A presidente sublinha

que, em primeiro lugar, es-tará a “salvaguarda dos sa-lários do pessoal da Junta de Freguesia”, um encargo mensal que ultrapassa os 3 mil euros mensais. “Se isto não é estar na mais comple-ta asfixia financeira, então eu não sei o que será”, desa-bafa a presidente.

Junta de Freguesia enfrenta “asfixia financeira”

ROTA DAS FREGUESIAS

textos e fotos ∑ João Nuno Pepinoe Vânia Clemente

O Ribatejo22 | Janeiro | 2010

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VALE DE SANTARÉM | ROTA DAS FREGUESIAS

ÚLTIMA EXPOSIÇÃO DO ARTISTA NACASA BRASIL

Com uma vida muito curta, Sérgio Eloy, ain-da expôs algumas das suas fotografias, a pri-meira vez, em 1985 com o título “Os Muros de Sérgio Eloy”, na Galeria de Arte Moderna na So-ciedade de Belas Artes, em Lisboa e um ano de-pois, vence o prémio de fotografia da Fundação Gulbenkian. Anualmen-te e um pouco por todo o país viu a sua obra ser apreciada e um ano após a sua morte, San-tarém reconhece a sua obra, na Casa do Brasil.

Em 2009, os seus fami-liares vêem concretiza-do o sonho de ter um es-paço para mostrar a obra notável de um “filho”, no Atelier Sérgio Eloy, no Vale de Santarém.

Para visitar, basta contactar: Estúdio Sérgio Eloy, Rua Almeida Gar-rett, 17 - A ou 243.769.380

Estúdio de Eloy no Vale de SantarémFotografia∑ Uma paixão que surge na vida do artista e é eternizada através milhares de fotografias

Cinco anos após a mor-te de Sérgio Eloy, a sua família consegue realizar um sonho: expor parte da obra do seu ente querido num atelier no Vale de San-tarém, que reconhece todo o potencial do artista.

Sérgio Eloy nasceu em 1959, em Lisboa, mas cedo se mudou para o Vale de Santarém. Um jovem mi-nucioso, interessado pelas Belas Artes e amante da fo-tografia. Quem o conheceu diz que a arte lhe estava na alma e no sangue, talvez por ser neto do grande pintor português Mário Eloy. Um rapaz discreto, culto e sen-sível. Era exímio, aplicado e auto-didacta em tudo o que o fascinava, como animais selvagens, música clássi-ca e fotografia. Esta última foi até ao fim dos seus dias a sua maior paixão. Aos 18 mostrou um conjunto de 35

slides sobre um único pla-card de papel, que encon-trou na rua, e fotografou em pequenos fragmentos. Fo-tografias que foram apre-sentadas ao pintor Fernan-do Azevedo, assistente de

Belas Artes na Fundação Gulbenkian, e que sugeriu uma bolsa de estudo. A par-tir dessa data, entusiastica-mente, alargou os seus ho-rizontes e começou a foto-grafar insistentemente. Em

1986, aos 26 anos recebeu o seu primeiro prémio de fotografia da 3ªExposição de Artes Plásticas da Gulbenkian. Durante anos trabalhou com entusiasmo e milhares de fotografias

são agora organizadas por sua mãe Maria da Graça, e seu padrasto José Carlos d’Almeida Gonçalves.

Vânia [email protected]

A Maria da Graça e José D’Almeira Gonçalves abrem estúdio de fotografia de Sérgio Eloy

O Ribatejo22 | Janeiro | 2010

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Em tempos idos o nome pelo qual era conhecido este aglo-merado populacional parece ter sido simplesmente “Ven-das” ou “Vendas do Valle”, o que poderá sugerir uma evolução de povoamento a partir de um qualquer estabelecimento comer-cial posicionado na importante via de comunicação que ligava (como liga), Lisboa a Santarém.

No século XV, surge já referenciado como “Valle de Sueiro”, “Valle de Sueiro Môr”, “Valle de Soeiro Pisão” ou ain-da, especialmente, como “Valle de Sueiro Tição”, denominação que encontramos ainda no sécu-lo XVIII. Mais tarde evoluir-se-á para o nome actual, o que parece estar relacionado com a depen-dência administrativa da cidade de Santarém.

Em 1712 o Vale constituía um curado agregado à freguesia de Marvila de Santarém. Mais tar-de, o território que o forma, foi administrativamente afecto à fre-guesia de São Julião da mesma ci-dade, retornando posteriormente a Marvila donde irá ser destaca-do, já no século XIX, criando-se assim, no início de oitocentos, a Freguesia de Nossa Senhora da Expectação do Lugar do Vale.

Em 1837, um processo de reor-ganização administrativa alte-rou significativamente os limites da freguesia, aditando-lhe zonas até aí pertencentes à Freguesia de Valada (“da Lagoa até Malpi-

que Novo”), as “quintas da Fonte Boa e Covões “que pertenciam à freguesia urbana de Salvador e, ainda, o “lugar d’ Izenta” perten-cente à freguesia de Almoster, com a qual passou a “estremar (...) pela Póvoa d Izenta e caza-es anexos (...) seguindo a estrada que circunda o lugar da Póvoa d Izenta na direcção à Ponte de Celeiro”.

Esta povoação, atinge o seu maior relevo nas páginas da História de Portugal e, princi-palmente na história da cultura portuguesa, ao longo do sécu-lo XIX. Em 1810, o Vale foi palco de grandes destruições levadas a cabo pelas tropas de Massena, como culminar de um processo de ocupação que se prolongou por largos meses.

As lutas entre os exércitos de D. Pedro e D. Miguel irão trazer a este cenário acidentado de co-linas e vales, atravessados pela “estrada real”, alguns dos mais acesos episódios bélicos.

D. Miguel instalara o seu quar-tel-general em Santarém. Por de-

trás dos cabeços que rodeiam a medieval matriz de Santa Ma-ria de Almoster, os liberais, co-mandados pelo Marechal Sal-danha, foram tomando posição. Posicionamento estratégico que há-de conduzir à Batalha de Al-moster acontecida a 18 de Feve-reiro de 1834.

Terminado o conflito, será nes-te cenário idílico, que Almeida Garrett iniciador das mais belas páginas do romantismo de lín-gua portuguesa, irá situar a céle-bre “janela da Joaninha”, a doce e graciosa “menina dos rouxinóis”, personagem das “Viagens na Mi-nha Terra”. O Vale passou a ser, nos meios da intelectualidade, a terra da famosa Joaninha. E a beleza da Joaninha, arquétipo da beleza da próprio lugar.

No Vale, mais precisamente na Quinta do Desembargador, hoje conhecida como “Quinta das Re-belas”, viveu o ilustre romancista e historiador Luís Augusto Re-belo da Silva, contemporâneo e amigo de Herculano e Garrett.

Por convite de D. Pedro V, irá

reger a 1ª cadeira de História Uni-versal e Pátria do Curso Superior de Letras de Lisboa, criada em 1858. Em 1869 é chamado a ocu-par a pasta de Ministro da Mari-nha e Ultramar.

Os seus sublimes dotes de ora-dor arrastavam meia Lisboa para escutar as suas palestras e lições. Diz Bulhão Pato que, “quando se soerguia para falar, todo ele era outro. O semblante iluminava-se, com o fulgor da verdadeira inspiração”.

Em 1887, Emílio Navarro fun-da a Coudelaria Nacional do Sul na Quinta da Fonte Boa, (antes pertença dos Viscondes da Fon-te Boa), que mais tarde irá incor-porar a Estação Zootécnica Na-cional, e se tornará importante centro de reprodução e investi-gação de raças animais e factor determinante na dinâmica só-cio-económica desta freguesia durante todo o século XX.

Uma palavra, breve, sobre o poeta João d’Aldeia. Um verda-deiro trovador do Vale e das be-las moçoilas desta terra.

Nascido no Vale, a 22 de Agos-to de 1874, nos muitos escritos que deixou avultam os originais de um livro de poemas “Gorgeios da Minha Terra” datado de 1939 que, há mais de sete décadas, es-pera condições propícias de pu-blicação.

Com o tempo a ruralidade campesina desta terra há-de evo-luir para um incremento das ac-tividades secundárias e terciá-rias que, já em meados do século vinte, tinham dado origem a um conjunto de associações classis-tas de que a Sociedade Recreati-va Operária constitui elemento persistente.

A proximidade de Santarém, há-de acarretar-lhe condições de sub-urbanidade responsável por uma dinâmica populacional que a tornam, hoje, o maior aglome-rado populacional entre as fre-guesias rurais do concelho de Santarém e o único que, as últi-mas décadas, viram crescer em termos demográficos.

* Antropólogo

ROTA DAS FREGUESIAS | VALE DE SANTARÉM

Aurélio Lopes (*)

Opinião

Estórias da história local

O Ribatejo22 | Janeiro | 2010

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VALE DE SANTARÉM | ROTA DAS FREGUESIAS

O alargamento do cemi-tério é um dos principais projectos que a Junta de Freguesia tem que colocar em marcha com alguma ur-gência, uma vez que a lota-ção do terreno está a cau-sar problemas à população. “Infelizmente, em 2009, fa-leceu muita gente no Vale de Santarém e isso trouxe-nos uma série de dificulda-des em termos de gestão do espaço disponível”, con-ta Maria Ilda Lanceiro, ex-plicando que “até já afixa-mos um edital a pedir um levantamento de campas e ossadas, e esperamos que as pessoas compreendam esta nossa necessidade”.

O alargamento, que está no papel já há vários anos,

será feito para um terreno contíguo ao actual cemité-rio, que vai ser doado pela Câmara Municipal de San-tarém à Junta. Em termos fi-nanceiros, este órgão ainda não tem uma ideia concre-ta de quanto a obra pode-rá custar, mas os responsá-veis da Junta esperam que a autarquia assuma, pelo menos, parte dos custos da concretização do alar-gamento, uma vez que não tem folga orçamental para assumir a obra sozinha. “Como estamos a falar de um problema de grande ur-gência, temos que encon-trar uma forma de o resol-ver até ao final de 2010, no máximo”, alerta Ilda Lan-ceiro.

Cemitério sem espaço terá queser alargado

Filhos ilustres da terraA Azevedo Pereira e Rui Barreiro continuam a manter forte ligação ao Vale de Santarém

Muitos não o sabe-rão, mas o actual Direc-tor-Geral dos Impostos é natural do Vale de San-tarém, vila à qual nunca deixou de manter uma forte ligação apesar do vasto percurso académi-co e profissional. José An-tónio de Azevedo Pereira foi nomeado para o cargo a 27 de Setembro de 2007, com a difícil tarefa de substituir Paulo Macedo.

Licenciado em Organiza-ção e Gestão de Empresas pelo ISEG, universidade onde concluiu o mestrado em Gestão, e doutorado em Business Administra-tion pela Universidade de Manchester, Azevedo Pe-reira tem dado continui-dade ao trabalho do seu antecessor, sendo elogia-do pela sua enorme capa-cidade de trabalho e pre-paração técnica para o

cargo. Os fins-de-sema-na e períodos de descanso continuam a ser passados no Vale de Santarém.

Outros dos “filhos da terra” com um percurso público de destaque é Rui Pedro de Sousa Barreiro. Bem mais conhecido dos scalabitanos por ter sido presidente da Câmara Municipal de Santarém entre 2002 e 2005, Rui Barreiro, de 44 anos, é o

actual secretário de Esta-do das Florestas e do De-senvolvimento Rural do XVIII Governo. Licencia-do em Engenharia Zoo-técnica pela Universida-de de Évora e mestre em Economia Agrária e So-ciologia Rural pelo ISA, Rui Barreiro já foi tam-bém director regional de agricultura do Alentejo e director do desenvolvi-mentos rural.

O Ribatejo22 | Janeiro | 2010

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região lezíria do tejo

Concurso público na mirada Polícia JudiciáriaConcorrentes ∑ Estão a ser ouvidas desde o passado mês de Dezembro

A Câmara do Cartaxo está sob suspeita por alegadas irregularidades na contratação de auxiliares de educação

A Polícia Judiciária está a investigar denúncias de irregularidades num con-curso público para colo-cação de cinco auxiliares de acção educativa, aberto pela Câmara do Cartaxo em 2008. Um dos inspec-tores que tem o processo em mãos esteve na quin-ta-feira, 14 de Janeiro, no posto da GNR do Cartaxo, a ouvir algumas concor-rentes. As autoras da de-núncia e outras candidatas têm vindo a ser inquiridas desde Dezembro último.

Em causa estão suspeitas de favorecimento do júri às cinco primeiras classi-ficadas. Uma das queixo-sas disse ao nosso jornal que as vencedoras foram as cinco concorrentes que eram já funcionárias em escolas do concelho. To-das elas “tinham atingido o limite máximo de con-tratos de trabalho tempo-rário que podiam assinar, o que significa que a Câ-mara teria que as despe-dir ou passá-las para os quadros”, acrescenta. Mas as dúvidas aumentaram

quando os resultados fi-nais foram afixados publi-camente.

As candidatas foram avaliadas através de uma prova teórica de conheci-mentos e de uma entre-vista presencial, em que a classificação final foi cal-culada através da média de ambas as notas. Das candidatas que consegui-ram o emprego, a 3ª clas-sificada teve 10 valores na prova escrita e 19.62 na entrevista presencial. As classificadas em 4º e 5º lu-gares obtiveram 9.5 no tes-te teórico e a nota máxima, 20 valores, na entrevista com o júri.

As candidatas imediata-mente excluídas aparecem precisamente na situação inversa. As 6ª e 7ª concor-rentes conseguiram um 20 na prova escrita, mas des-ceram para 9.37 e 9.25 na entrevista pessoal. Já as 8ª e 9ª conseguiram 19.5 no teste teórico (nota su-perior a qualquer uma das cinco candidatas que pre-encheram as vagas), e fica-ram apenas pelos 9.37 e 9

valores na prova oral.O nosso jornal tentou

ouvir o presidente do júri, Francisco Casimiro, mas o vice-presidente da Câ-mara no anterior manda-to está a trabalhar em An-gola. As vogais efectivas do júri foram duas funcio-nárias, Hélia Figueiredo e Estela Gabirro, tendo esta última dito ao nosso jornal “desconhecer em absolu-to” qualquer investigação da Judiciária, garantindo também que não foi noti-ficada para prestar decla-rações.

Segundo conseguimos

apurar, as autoridades es-tão também a investigar alegadas irregularidades cometidas pelo júri na as-sinatura das actas do con-curso. Ao ter acesso às ac-tas quando apresentaram reclamações internas (de-pois da publicação dos re-sultados finais), algumas candidatas repararam que os documentos vinham rubricados por elementos que não estiveram presen-tes durante a realização da entrevista presencial.

João Nuno [email protected]

O PSD do Cartaxo “exi-ge que os tapumes da ver-gonha, instalados na Pra-ça 15 de Dezembro, sejam retirados e que se devol-va aquele espaço ocupado indevidamente aos carta-xeiros e aos comerciantes”. Num comunicado de im-prensa, o PSD local insurge-se contra o facto das obras ainda não se terem iniciado “passado meio ano sobre a colocação” das estruturas. “É fundamental que Paulo Caldas assuma que errou”, sustenta ainda o PSD lo-cal, que acusa o presidente da autarquia de ter criado uma situação “que prejudi-

cou dezenas de comercian-tes, ao tornar o centro da ci-dade num estaleiro sem que estivesse previsto o início da obra”.

Na reunião de Câmara de 12 de Janeiro, Paulo Cal-das assumiu que, apesar das obras de regeneração urbana serem financiadas em 2,7 milhões de euros pelo Programa Operacio-nal do Alentejo, a empresa municipal Rumo 2020 ain-da está a tentar encontrar uma forma de financia-mento para garantir a fatia não comparticipada do in-vestimento total de 3,5 mi-lhões de euros.

PSD exige retirada dos “tapumes da vergonha” do jardim

Pedro Magalhães Ri-beiro, ex-vereador e vice-presidente da Câmara do Cartaxo, vai concorrer à presidência da comissão política concelhia do PS Cartaxo, juntando-se as-sim aos já anunciados can-didatos Bernardo Pereira e Marco Caetano.

“Queremos reconciliar os militantes com o seu parti-do e o partido com os seus eleitores”, afirmou Pedro Ribeiro ao nosso jornal, ex-plicando que a sua candi-datura quer ainda concre-tizar mais dois objectivos no curto prazo: “arrumar a casa e reorganizar toda a estrutura interna do parti-do, a nível local, e arregaçar

as mangas e começar a tra-balhar na preparação dos próximos desafios”.

Nesta fase, o candidato está a organizar reuniões de trabalho com militantes e populares em vários lo-cais do concelho, “que ser-vem para debater os mais variados temas e corpori-zar essas ideias nas propos-tas que vamos apresentar para as próximas eleições”. Pedro Ribeiro acrescen-ta ainda que vai também agendar reuniões com os autarcas das Juntas de Fre-guesia, JS e eleitos do muni-cípio. As eleições devem re-alizar-se na segunda quin-zena de Março ou primeira de Abril.

Pedro M. Ribeiroé candidato à concelhia do PS

∑ Os vereadores do PSD e o eleito da CDU na Câmara Municipal do Cartaxo não tiveram conhecimento prévio do concurso, que nunca foi discutido em reunião de Câmara. Os resultados finais foram publicados a 12 de Dezembro de 2008, depois de não ter sido dado provimento a ne-nhuma das reclamações das concorrentes.

Concursonunca foidiscutidoem sessãode Câmara

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ALMEIRIM | REGIÃO

CRISE E FUTURO EM DEBATE

“Crise! Que futuro?” é o nome da palestra que vai decorrer no auditório da biblioteca municipal Marquesa de Cadaval, em Almeirim, na sexta-feira, 22 de Janeiro, a par-tir das 21h30. O orador convidado será Arnaldo Xarim.

DADORES PLANEIAM RECOLHAS

O grupo de dadores benévolos de sangue do concelho de Almeirim tem programadas quatro recolhas de sangue em 2010. A 21 de Março, 11 de Julho e 28 de Novembro, as recolhas vão decor-rer na Casa do Povo de Almeirim. Pela primei-ra vez, a associação vai realizar uma acção nas Fazendas de Almeirim, a 28 de Março, na Casa da Juventude.

ELEIÇÕES NO PSD DE ALMEIRIM

O PSD de Almeirim vai realizar uma assem-bleia de secção a 6 de Fe-vereiro, às 15 horas, para a eleição da nova comis-são política concelhia e da respectiva mesa da assembleia.

FALECEU MANUELA RODRIGUES

Manuela Rodrigues, que durante vários anos foi colaboradora comer-cial do jornal Negócios & Notícias, faleceu esta segunda-feira, 18 de Ja-neiro, vítima de doença prolongada. Nascida em Lourenço Marques, actu-al cidade de Maputo, em Moçambique, há 51 anos, Manuela Rodrigues re-sidia há vários anos no Cartaxo com a filha, Na-tacha, a quem enviamos os nossos mais sinceros pêsames.

A Associação do Patri-mónio Histórico e Cultural do Concelho de Almeirim (APHCCA) poderá vir a ter a sua sede no actual jardim-de-infância nº 2 da cidade, a funcionar actualmente nas antigas instalações da bi-blioteca municipal.

A intenção de ceder o es-paço à associação foi mani-festada por Sousa Gomes, presidente da autarquia, durante a última reunião

privada da Câmara de Al-meirim, realizada na segun-da-feira, 18 de Janeiro. Se-gundo o autarca, as insta-lações ficarão livres após a transferência definitiva do jardim-de-infância para o novo centro escolar da Al-meirim. Além de servir de sede, a APHCCA poderá utilizar o edifício como es-paço para exibir o vasto es-pólio que tem vindo a reco-lher.

Câmara cede escola a associação do património

O Rancho Folclórico de Benfica do Ribatejo já co-meçou a preparar a II edi-ção do festival internacio-nal de folclore do concelho de Almeirim, que se reali-za entre os dias 22 e 25 de Abril, espalhado pelas qua-tro freguesias do concelho. O secretariado do festival, que quer ter como parcei-ros todos os agrupamentos folclóricos que manifestem intenção de colaborar, co-meçou já a realizar reuni-ões preparatórias todas as quartas-feiras, a partir das 21 horas, na sala de ensaios da Associação Cultural e Desportiva de Benfica do Ribatejo. As sessões são abertas a todos os que qui-serem fazer parte do secre-tariado do festival interna-cional ou manifeste dispo-nibilidade em participar no evento.

Realizado de dois em dois anos, a primeira edição des-te festival foi um verdadeiro sucesso que colocou todo o concelho a dançar, em 2008. A organização reu-niu cerca de 150 voluntários que acolheram mais de 200 participantes dos agrupa-mentos vindos de oito paí-ses estrangeiros, Turquia, Senegal, Índia, Jordânia, In-glaterra, Grécia, Itália e Fin-lândia, além dos restantes ranchos folclóricos do con-celho. Os momentos mais altos registaram-se nas ga-las de folclore realizadas no cine-teatro de Almeirim e no pavilhão de Benfica do Ribatejo, que lotaram por completo, e na gala de en-cerramento, que juntou cer-ca de 2.500 pessoas na pra-ça de touros de Almeirim, após um desfile pelas ruas da cidade.

Rancho de Benficaprepara festival de folclore Saltou do carro para

escapar a carjackingVítima ∑ Tem 65 anos e ficou com um braço partido

A GNR recuperou o carro roubado no dia seguinte, perto do local do crime

U m h o m e m d e 6 5 anos saltou de um car-ro em andamento após ter sido vítima de roubo por carjacking e seques-tro na zona de Benfica do Ribatejo, concelho de Almeirim, na quarta-fei-ra, 13 de Janeiro, ao início da noite.

Desorientado e sem sa-ber exactamente onde es-tava, a vítima acabou por fugir na direcção da auto-estrada A13, onde foi en-contrado por uma patru-lha do Posto de Trânsito da GNR de Salvaterra de Magos que ia a passar no local.

Fonte dos bombeiros voluntários de Salvaterra de Magos disse ao nosso jornal que o sexagenário foi assistido ao quilóme-tro 70 da A13, sentido sul – norte, entre a área de ser-viço de Marinhais e o nó de Almeirim. Tinha um braço partido na zona do cotovelo, vários hemato-mas, e foi transportado ao Hospital de Santarém, cer-ca das 20 horas.

Segundo conseguimos

apurar, a vítima terá para-do para ajudar um homem que fingiu ter uma avaria numa carrinha de merca-dorias, na estrada secun-dária que liga os Foros de Benfica à Estrada Nacio-nal 114 antes da aldeia da Raposa, concelho de Al-meirim (próximo do ater-ro sanitário da Resitejo).

Quando saiu do carro, foi logo ameaçado de mor-te com uma arma branca e obrigado a entrar na sua própria viatura.

Cerca de quatro qui-lómetros mais à frente, quando o assaltante re-duziu a velocidade para descrever uma curva, o homem saltou para o ex-

terior e correu acidental-mente na direcção da A13, tendo conseguido saltar a vedação antes de ser en-contrado pelos militares já na berma da auto-es-trada.

Ainda na noite de quar-ta-feira, a GNR apreen-deu a carrinha abandona-da pelo agressor no local da primeira abordagem , e encontrou o carro rouba-do, um Citroen C4 Picas-so, na quinta-feira à tar-de, atascado numa zona de mato próxima do local onde a vítima disse às au-toridades ter saltado.

João Nuno [email protected]

∑ Fonte oficial do Gru-po Territorial da GNR de Santarém disse ao nos-so jornal que as investi-gações acerca deste caso ainda estão a decorrer, acrescentando, porém, que o presumível autor do crime já está identifi-cado.

GNR está ainvestigaro caso

O Ribatejo22 | Janeiro | 2010

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santarém

região médio tejoESCOLA D. MIGUEL DE ALMEIDA VAI PARA OBRAS

Um auditório, 14 novas salas de aulas, quatro la-boratórios de ciências, quatro salas de educa-ção visual, quatro de in-formática, duas salas de música, uma biblioteca, um polidesportivo co-berto, um pavilhão gim-nodesportivo, respecti-vas áreas de apoio e um novo núcleo de multide-ficiência são algumas das novas valências da esco-la básica 2,3 D. Miguel de Almeida, em Abrantes, que vai sofrer uma re-qualificação profunda. As aulas continuam a ser leccionadas no estabele-cimento, mas de forma condicionada, durante as obras, que ascendem a cerca de 3,2 milhões de euros, financiadas a 70% pelo Programa Opera-cional Valorização do Território (POVT) e o restante pela Direcção Regional deEducação de Lisboa e Vale do Tejo.

PSP DE OURÉM MUDA DE EDIFÍCIO

Depois das obras de requalificação, a esqua-dra da PSP de Ourém passa para o antigo edi-fício das obras munici-pais, junto ao centro de negócios, segundo o pro-tocolo que foi assinado a 14 de Janeiro pelo se-cretário de Estado da Administração Interna, Conde Rodrigues, Pau-lo Fonseca, presidente da Câmara de Ourém, e pelo superintenden-te Francisco Ascenção Santos, director nacional da área logística e finan-ceira da polícia. Conde Rodrigues considerou que este protocolo é “um gesto de boa vontade e de colaboração com o Estado na criação de no-vas infra-estruturas para uma força de seguran-ça”, acrescentando que “muitas vezes fala-se na necessidade de obras no-vas, mas temos de pro-curar aproveitar o patri-mónio imobiliário exis-tente e adequá-lo a novas funcionalidades”.

O Movimento pelo Tejo - PROtejo - aprovou a “car-ta reivindicativa ibérica”, um documento que já tem o aval de organizações con-géneres espanholas e vai servir de base à apresenta-ção de uma queixa na Co-missão Europeia contra os transvases espanhóis.

Numa reunião realizada na Barquinha, a 16 de Janei-ro (a segunda desde a cria-ção do movimento, em Se-tembro de 2009), represen-tantes das 26 organizações da bacia do Tejo que inte-gram o PROtejo aprovaram a carta reivindicativa ibéri-ca, a estratégia de acção e o plano de actividades para 2010.

Paulo Constantino, porta-voz do movimento, disse à Lusa que, aprovada a carta, estão criadas as condições para ser feita a fundamen-tação jurídica da queixa a apresentar junto da Co-missão Europeia, procu-

rando o apoio de organiza-ções não governamentais ambientalistas e um even-tual patrocínio “pro bono” (patrocínio gratuito de cau-sas judiciais).

Nesse documento, os movimentos espanhóis e portugueses “exigem o di-reito à água em quantida-de e qualidade na bacia no Tejo”, recusando “a política de transvases em Espanha”, que, no seu entender, deve e pode ser substituída “pro-gressiva e totalmente”.

“Queremos que a União Europeia faça uma avalia-ção de impacte ambiental à política de transvases es-panhola, como fez ao plano de barragens de Portugal, e que aprove um plano de fi-nanciamento para a criação de alternativas, que passem por uma gestão da água sus-tentável, que garanta que cada bacia hidrográfica se basta a si própria”, defende o movimento.

PROtejo aprovacarta contratranvases espanhóis

O novo jardim-de-in-fância de Moita do Norte, concelho da Barquinha, foi inaugurado no passado dia 14 de Janeiro, pelo Director Regional de Educação de Lisboa e Vale do Tejo, José Joaquim Leitão. No seu dis-curso, José Leitão conside-rou este município como “um exemplo a seguir” re-modelação do seu parque escolar, cujo investimento

total ascende a cerca de 9 milhões de euros. Ao início da tarde, a comitiva visitou as obras de remodelação da escola D. Maria II e do Centro Integrado de Edu-cação em Ciências da Bar-quinha, duas empreitadas que vão criar um autênti-co “campus escolar” numa área de 6 hectares para cer-ca de 600 alunos, do 1.º ao 12.º ano.

Moita do Norte inaugura novo jardim-de-infância

Descobrir o Ribatejo na Bolsa de TurismoTurismo∑ Azambuja, Tomar e Abrantes mostraram região

A Tomar proporcionou mini-desfile da Festa dos Tabuleiros

A Feira Internacional de Turismo abriu as por-tas de 13 a 17 de Janeiro, na FIL , em Lisboa, uma montra que vai na sua 22º edição e que dá indicações positivas para o ano turís-tico que se avizinha.

Com o estatuto de maior feira profissional de turis-mo da Península Ibérica, a BTL concentrou cerca de um milhar de empresas, com uma forte presença das autarquias do país, numa tentativa de mostrar as “maravilhas regionais” nas áreas do alojamento, actividades de lazer, pa-trimónio cultural, festas e comércio.

Os Municípios de Abrantes, Tomar e Azam-buja, foram em represen-tação do que melhor exis-te no Ribatejo, mostrando que são destinos de “expe-riencias onde imperam as

emoções”. Abrantes deu a descobrir o “estreito con-tacto com a natureza em espaços verdes envolvi-dos pelas águas de Caste-lo de Bode e do Rio Tejo”, uma valiosa oferta de pa-trimónio cultural e arqui-tectónico e ainda iguarias gastronómicas. Tomar, mostrou os novos mapas turísticos da região e pro-porcionou um mini-desfi-le da Festa dos Tabuleiros, que contou com os tradi-cionais gaiteiros toma-renses, oriundos de Car-regueiros. Quanto ao mu-nicípio de Azambuja deu a conhecer os produtos da região, nomeadamente da zona de Alenquer, com os vinhos, azeites, queijos e compotas. O lazer não foi esquecido com um rotei-ro dedicado ao Montejun-to, locais a visitar e indi-cações para os melhores

pratos típicos da região. Já a etnografia da região cha-mou a atenção, com os ele-mentos do Rancho Folcló-rico a proporcionar uma mostra de dança.

O Instituto Politécnico de Santarém, também esteve presente com o Projecto “Cultura Aviei-ra a Património Nacio-nal” onde mostraram as potencialidades desta cul-tura como novo destino turístico.

Uma aposta do Ribatejo, na montra de turismo por-tuguês, que tem evoluído positivamente, pela cam-panha “Descubra um Por-tugal maior”, que no caso da região centro valoriza os espaços naturais, o pa-trimónio, cultural, a gas-tronomia e ainda a saúde e o bem-estar.

Vânia Clemente

O Ribatejo22 | Janeiro | 2010

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MAÇÃO | ABRANTES | REGIÃO

ANTENA LIVRE COM MAIS OPINIÃO

A caminho do 30º ani-versário, a rádio Antena Livre, estação emisso-ra de Abrantes, avança com mais opinião nas emissões regulares. Às sextas-feiras, na edição das 12 horas, Nelson de Carvalho, ex-presidente da Câmara Munici-pal de Abrantes, vai ser comentador de actuali-dade. O “Olhar” de Nel-son de Carvalho, que ar-ranca a 22 de Janeiro, é um espaço onde o políti-co e mestre em filosofia vai escolher três temas, um regional, um nacio-nal e um internacional, analisando e comentan-do esses assuntos.

Na próxima semana, a Antena Livre lança mais três crónicas semanais. À segunda-feira, Ar-mando Fernandes, à ter-ça-feira, Isabel Cavalhei-ro, e à quinta-feira Hália Santos.

Estes espaços jun-tam-se a outros progra-mas da estação que são já uma marca na infor-mação: “radiografia” (às quartas, das 22 às 00h) com os comentadores Alves Jana, Sónia Pedro e Pedro Marques.

Às sextas-feiras, tam-bém entre as 22 e as 00 horas, José Alves Jana apresenta “Disto e Da-quilo”, um espaço de conversas sobre os mais variados temas, sempre com convidados em es-túdio. Aos Sábados, en-tre as 12 e as 13 horas, “Em Foco” é o espaço de gran-de entrevista da estação abrantina.

Litígio entre Câmara e feirantescoloca feira de S. Matias em riscoVendedores ∑ Faltaram ao sorteio em protesto contra o método de distribuição de terrados

A secular Feira de S. Matias, em Abrantes, agendada para o período de 19 de Fevereiro a 8 de Março, está em risco de não se realizar porque a Câmara Municipal ponde-ra cancelar o evento, embo-ra ainda exista uma ténue esperança de entendimen-to com os feirantes. A pre-sidente da autarquia, Maria do Céu Albuquerque, infor-mou que não houve enten-dimento com os feirantes no método de distribuição dos terrados da feira, que se realiza nas imediações do Tecnopólo do Vale do Tejo, em Alferrarede.

Segundo a responsável, a Câmara será irredutível na aplicação de uma lei de 2008 que define o modo de distribuição dos espa-ços, por sorteio, mas os fei-rantes manifestaram o seu descontentamento com o método recusando-se a participar no sorteio, na se-gunda-feira, 18 de Janeiro. Os feirantes, maioritaria-mente ligados ao comér-cio a retalho, querem man-ter a escolha dos espaços pela antiguidade de pre-senças no certame e que o terrado atribuído respeite as dimensões das barra-cas, mesmo com sorteio. Um dos vendedores, Jor-ge Rodrigues, explicou ao

nosso jornal que tem uma barraca de 12 metros, sendo impossível “cortá-la para a colocar num espaço de oito metros e depois, quando for para Aveiro, acrescen-tá-la para 12, novamente”.

Maria do Céu Albuquer-que espera que os feirantes reconsiderem a posição as-sumida esta semana, por-que, para a autarquia, a questão de manter o sor-teio “é irredutível”. “Esta-mos apenas a cumprir a le-gislação em vigor”, afirma

a autarca, dizendo-se preo-cupada pelas famílias que necessitam de fazer a feira para vender os seus produ-tos, uma das razões que a levam a acalentar a espe-rança de chegar a um acor-do com os vendedores.

Outro factor que está a colocar em risco a realiza-ção da feira tem a ver com o braço de ferro entre os em-presários dos divertimen-tos mecânicos e o Ministé-rio da Economia. “Se eles não se entenderem, não

estarão presentes na feira, facto que nos obriga a ava-liar se vale a pena realizá-la sem a componente dos divertimentos”, sublinhou a autarca, revelando de se-guida que a posição final deverá ser tomada até mea-dos da próxima semana.

A Feira de S. Matias re-aliza-se há mais de 500 anos. Junta os carróceis, o comércio a retalho e os es-paços de restauração. To-dos os anos, cerca de 80 feirantes estão de armas e

bagagens em Abrantes por um período de três sema-nas. Paralelamente, a feira tem um programa de ani-mação próprio, com actu-ação de ranchos folclóricos e grupos do concelho, ten-do sido ainda palco, nos úl-timos anos, de uma mostra de produtos locais. Em 2011, a feira deverá estar locali-zada no novo parque de fei-ras de Abrantes, na Tapada do Fontinha, mais próximo do centro histórico.

Jerónimo Belo Jorge

O s m u n i c í p i o s d e Abrantes, Mação e Barqui-nha ultrapassaram a fase final do processo interna-cional “Herity”, tornando-se pioneiros em Portugal nesta certificação de mo-numentos e equipamentos culturais. Este processo, que junta em rede os três municípios num trabalho conjunto de promoção, visa a certificação da bibliote-ca António Botto e o caste-lo de Abrantes, o Museu de Arte Pré-Histórica e do Sa-

grado no Vale do Tejo, em Mação, o centro cultural da Barquinha e o centro de in-terpretação de arqueologia do Alto Ribatejo.

Durante cinco dias, três avaliadores do “Herity” es-tiveram nestes equipamen-tos a fazer uma auditoria que fechou um período de ano e meio de trabalho. Fal-ta agora receber as opini-ões dos visitantes, uma vez que também fazem parte da avaliação final, e que atribui uma pontuação entre um e

cinco ao valor do equipa-mento, conservação, servi-ços e comunicação. Segun-do Maurizio Quagliolo, não há notas negativas, porque, “mesmo que numa das áre-as exista a nota mínima já é sinal de trabalho e de es-forço. “Esta é uma oportu-nidade cultural, mas tam-bém económica, servin-do estes três municípios de pioneiros e de exemplo para o país, com a valoriza-ção cultural dos seus pró-prios bens muito graças à

sua esclarecida iniciativa”, observou Jorge Rodrigues. A cerimónia de entrega dos símbolos Herity aos cinco sítios agora certificados deverá ocorrer no próximo mês de Abril. Esta candida-tura, sendo voluntária, re-presentou um entendimen-to entre os três municípios, preocupados em melhorar os níveis de oferta cultu-ral. José Saldanha Rocha já anunciou a intenção de can-didatar no futuro o novo au-ditório municipal.

Municípios do Médio Tejo recebem certificação cultural

A Maria do Céu Albuquerque avisou que a Câmara será “irredutível” em relação ao cumprimento da lei

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Integram o Instituto Politécnico a Escola Superior Agrária de Santarém, Escola Superior de Educação de Santarém, Escola Superior de Desporto de Rio Maior, Escola Supe-rior de Saúde de Santarém e Escola Superior de Gestão e Tecnologia de Santarém

Instituto Politécnico de Santarémpolitécnico

Mais 100 milhões para o ensino superior nacionalOrçamento∑ Politécnicos assinam “Contrato de Confiança” com Governo

A vice-presidente, Maria José Pagarete (à direita), representou o Politécnico de Santarém nesta cerimónia

O ministro do Ensino Superior anunciou um acréscimo de 100 milhões de euros no orçamento deste ano das universida-des e politécnicos públi-cos, que se compromete-ram a formar mais 100 mil activos nos próximos qua-tro anos. A boa notícia foi anunciada por Mariano Gago durante a cerimónia de assinatura do “Contrato de Confiança” entre o Go-verno e todos os reitores das universidades e pre-sidentes dos politécnicos públicos.

Governo e instituições comprometeram-se ain-da a criar condições de atracção e acolhimento de licenciados para mestra-dos de índole profissional especialmente concebi-dos para esse fim, abrindo oportunidades para mais 30 mil novos estudantes em quatro anos.

O ministro recordou que o programa do Go-verno estabelece a meta de triplicar o número de estudantes em cursos de especialização tecnológica

e o aumento, quatro vezes, do número de inscritos em cursos superiores à distân-cia.

O contrato assinado in-clui também as Bases do Programa de Desenvol-vimento do Ensino Supe-rior para 2010-2013. Cada instituição irá desenvol-ver um programa deta-lhado com indicadores específicos correspon-dentes aos objectivos des-critos e terá de demons-trar como vai contribuir para a sua concretização. Estes programas e a sua concretização serão alvo de avaliação externa anu-al.

Para além do aumento de 100 milhões de euros a mais face ao orçamento de 2009, o ministro garantiu que os valores das bolsas da acção social escolar e o reforço dos mecanismos de apoio social a estudan-tes serão contabilizados à parte.

Nos anos seguintes da actual legislatura, as do-tações do Orçamento de Estado para o Ensino Su-

perior serão, sob reserva das condições financeiras do país, no mínimo idên-ticas aos valores estabele-cidos para 2010. “Garan-te-se assim um quadro de estabilidade plurianual ao desenvolvimento do En-sino Superior por forma a contribuir para o rigoroso cumprimento das metas exigentes de qualificação dos portugueses a que as suas instituições agora se obrigam face ao país”, afir-mou Mariano Gago.

No final da cerimónia, em declarações aos jor-nalistas, o ministro con-

siderou que o documen-to assinado põe termo, “da melhor maneira pos-sível”, à discussão em tor-no do subfinanciamento do ensino superior. “Não se trata apenas de finan-ciar mais as instituições de ensino superior públicas. Este compromisso é feito em função de objectivos que serão avaliados de for-ma externa todos os anos. Objectivos quantificados de melhoria do sucesso es-colar, das qualificações do corpo docente, de reforço da qualificação dos activos em Portugal”, afirmou.

Um dos principais ob-jectivos, aquando da cria-ção do Ensino Superior Politécnico, foi a influên-cia do mesmo na região, em termos de desenvol-vimento e de transfe-rência de saber e cultu-ra para a comunidade. Neste contexto, o Insti-tuto Politécnico de San-tarém (IPS) deve ter uma presidência dinâmica, interveniente, inovadora e cooperante com o meio regional, numa perspec-tiva de apoio e progresso.

O Instituto deve ser re-conhecido pelo seu mé-rito e capacidade de as-sumir o privilégio de ser um parceiro de eleição e uma referência no Ensi-no Superior Politécnico. No entanto, a não susten-tada expansão do Ensi-no Superior, a diminui-ção do número de candi-datos em algumas áreas científicas e a recessão económica, são alguns dos condicionalismos que têm afectado o fun-cionamento deste tipo de ensino, que exige grande capacidade de resposta por parte dos gestores, no sentido de se ultrapassa-rem as dificuldades.

Este será, sem dúvida, o período de afirmação do IPS que deverá ser re-conhecido como um pólo dinamizador e um centro de promoção do desen-

volvimento na região e no país. Também o espa-ço de acção do Instituto não poderá ser limitado à sua esfera mais directa de intervenção, mas sim alargado à internacionali-zação, dissipando as suas fronteiras, através da co-operação em programas com instituições estran-geiras e intensificando a mobilidade dos estudan-tes e funcionários.

O estabelecimento de consórcios deverá ser uma prioridade na cria-ção de uma estrutura mais forte e sustentável, de forma a adquirir uma maior representatividade no Ensino Superior.

Este é o Instituto que pretendemos, como um marco de referência do ensino, contribuindo para a evolução da so-ciedade do conhecimen-to, numa perspectiva de apoio e de transferência de saberes, preparando a comunidade para no-vas mudanças e desen-volvendo nos formandos capacidades de análise crítica e de inovação. É um objectivo que só será atingido com o envolvi-mento de todos os parcei-ros, nomeadamente a so-ciedade civil.

A região merece.

Jorge Justino(Presidente eleito do IPS

e director da Escola Agrária)

“No trilho da excelência”

∑ O ministro da Ci-ência, Tecnologia e En-sino Superior recordou que as carências da po-pulação activa em Por-tugal são “enormes”, e afirmou que esta situa-ção está a ser “ ompleta-mente superada no que diz respeito às novas ca-madas juvenis e tem de ser superada também relativamente aos mais velhos”.

Objectivo: trazer gerações mais velhas para o ensino superior

Opinião

A O novo presidente eleito do Instituto Politécnico, dirige mensagem à comunidade académica e à região

O Ribatejo22 | Janeiro | 2010

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negócios

O empresário e consul-tor de empresas, Paulo Niza, que gere um centro de negócios em Almeirim, admite que o próximo ano vai ser difícil para as em-presas, sobretudo pelo atraso na implementação de alguns programas pú-blicos de incentivos e pelas “alterações de fundo”nas regras da contabilidade, decorrentes do novo Sis-tema de Normalização Contabilística (SNC).

Paulo Niza estava a pre-parar a aplicação de uma linha de apoio a jovens de-sempregados, na qual tinha já dado entrada a 10 proces-sos, mas que ainda aguar-dam a aprovação por falta de verba no Orçamento de Estado. Esta linha, para a qual o consultor continua a aceitar clientes, destina-se a jovens à procura de pri-meiro emprego (com 18 a 35 anos) e a desempregados de longa duração de forma involuntária. O objectivo é apoiar estes públicos-alvo na criação do seu próprio negócio. “Estas pessoas já poderiam estar a traba-

lhar, a gerar riqueza e a pa-gar impostos, e assim con-tinuam a pesar ao Estado através do subsídio de de-semprego”, salienta Pau-lo Niza. O empresário vai agora tentar uma parce-ria com as autarquias para que reencaminhem para o seu apoio algumas das pes-soas nestas situações. Vai ainda criar um Gabinete de Atendimento Gratuito para apoiar estes casos. “É o meu tributo de cidadania mas também uma forma de poder ter futuros clien-tes para a minha empresa”, explica.

As incertezas do empre-sário permanecem tam-bém quanto à aplicação de linhas de apoio como o Invest Mais (para investi-mentos até 100 mil euros, com garantia pública até75% deste valor) e ain-da a linha do Microcrédito (para investimentos até 15 mil euros com 100% de garantia do Estado). Pau-lo Niza tem também es-tado a dinamizar projec-tos ao abrigo do progra-ma PME Investe, numa

parceria com um bancoMercado de particula-

res O ano 2010 marca tam-bém um relançamento do mercado de particulares para o Centro de Negócios de Paulo Niza. O empresá-rio estabeleceu uma nova parceria com uma outra instituição bancária na-cional e vai disponibilizar apoio na área dos créditos consolidados, sem neces-sidade de hipoteca até 10 anos, e ainda na transfe-rência de créditos à habi-tação com taxas fixas até 7 anos, mas com o valor de juro mais baixo que se verifica nesta altura. “Esta área é importante porque nos permite oferecer aos nossos clientes uma pro-posta a uma taxa de juro que pode não se voltar a verificar tão proximamen-te”, frisa Paulo Niza. Nes-ta área dos créditos a par-ticulares, Paulo Niza tem também um gabinete de apoio jurídico que acom-panha todas as fases do processo.

Na área contabilística, e com a entrada em vigor

do SNC, Paulo Niza ante-vê dificuldades, sobretu-do porque este novo diplo-ma legislativo introduz, na opinião do consultor, “con-ceitos mais vagos e com possibilidades de inter-pretação muito distintas”. Paulo Niza tem-se estado a preparar para esta mu-dança e vai promover ac-ções de formação para os seus clientes e outros inte-ressados. “Este SNC está desenhado para grandes empresas e ainda bem que houve um ajuste à realida-de nacional, onde predo-minam as PME, que po-dem ter um regime sim-plificado caso tenham pelo menos duas destas vertentes: um volume de negócios até 1 milhão de euros, até 20 trabalhado-res, ou cujo balanço seja de até 500 mil euros”, explica-nos o consultor, que criou também um outro gabi-nete específico de atendi-mento gratuito ao público para esta área.

Bruno [email protected]

GRUPO PHARMACON ABRE EM TOMAR

O Grupo Pharmacon, que comercializa pro-dutos ligados à saúde e ao bem-estar, abriu um espaço em Tomar. Para além da venda de me-dicamentos sem receita médica, a loja Pharma-con disponibiliza um conjunto de produtos far-macêuticos, produtos de higiene e beleza, artigos infantis e de puericultu-ra, produtos de primei-ros socorros, sugestões dietéticas, perfumaria, medicamentos veteriná-rios, homeopatia, fisio-terapia e material orto-pédico.

LEZÍRIA COM MAIS PODER DE COMPRA DO QUE MÉDIO TEJO

Segundo dados do Ins-tituto Nacional de Esta-tística, referente ao ano de 2007, revela que o po-der de compra médio dos habitantes da Lezí-ria é superior ao da outra sub-região do nosso dis-trito, o Médio Tejo. Na Lezíria, cada habitante tem em média um poder de compra de 90,52% da média nacional. Nes-ta zona, destaque para as médias dos conce-lhos da Chamusca com 61,01%, de Alpiarça com 72,78%, de Coruche com 73,27% e ainda da Golegã com 77,69%. No Médio Tejo, a médio do poder de compra é de 83,01%, com destaque para con-celhos que já tiveram médias elevadas a ve-rem esses valores redu-zidos. É o caso de Alca-nena que apresenta um poder de compra médio de 71,11%, do Sardoal com 62,25% e de Ferreira do Zêzere com 57,63%.

As dificuldades de 2010 segundo Paulo NizaEmpresas∑ Consultor de Almeirim lamenta atrasos nos incentivos públicos

A Paulo Niza aposta em consolidar a área de clientes particulares e em crescer no mercado das empresas

AZEITE DE ABRANTES REGRESSA A CASA

Aos 83 anos, o azei-te Andorinha, nas-cido em Alferrarede (Abrantes) na empre-sa Simão&Companhia e que fez história nos mercados externos, é lançado sob esta marca pela primeira em Por-tugal Este azeite come-çou a ser produzido em 1927 em Alferrarede pela Simão&Companhia, comprada em 2004 pela Sovena, a empresa que agora traz a comerciali-zação da marca para Por-tugal. Segundo explicou ao Expresso o director de marketing da Sovena, Luis Santos, esta marca “Andorinha” tem feito muito sucesso e “um ca-minho de modernidade” assente no património da marca herdado com a compra da empresa na-cional. Apesar da proxi-midade geográfica e de posicionamento com a marca Azeite Gallo, Luís Santos considera que o azeite “Andorinha” tem condições para “capita-lizar os 83 anos de his-tórica feita fora de Por-tugal”. A marca, que faz 92% das vendas no Brasil e os restantes 8% nos paí-ses com ligações a Portu-gal, vai estar no mercado com a assinatura publi-citária “Bem dito azeite, bem-vindo sejas”.A So-vena vai investir 400 mil euros no lançamento e espera ter 1,5% do merca-do de azeites na grande distribuição.

O Andorinha chega a Portugal com dois pro-dutos: o azeite extra-vir-gem normal e a varieda-de Premium denomina-da com o ano de criação do Andorinha (1927). As embalagens que vão che-gar aos supermercados nacionais são uma adap-tação das que são vendi-das lá fora.

21O Ribatejo22 | Janeiro | 2010

desporto

Riachense em grande

A Alcanenense-U. Tomar: Com esta vitória surpreendente, o Alcanenense ficou mais perto do 2.º lugar

2ª Nacional - Centro

And

ré L

opes

Divisão Principal

O Monsanto terminou a primeira volta do campeo-nato com mais um empa-te, desta vez na recepção ao Vitória. O jogo com o últi-mo classificado realizou-se em campo emprestado, em Amiais de Baixo. Como o clima a partida foi cinzen-ta, apesar de ficar patente um razoável nível de entre-ga dos jogadores, visto que, com meio campeonato já decorrido, nenhuma das equipas tem os objectivos

perto de atingidos. Os riba-tejanos tiveram maior do-mínio no que respeita à pos-se de bola, mas o resultado não é descabido perante o futebol que se viu em cam-po. Nota de registo apenas para a expulsão de Jamer-son no final da partida devi-do a uma entrada faltosa. A 16.ª jornada será novamente em Amiais de Baixo com o Eléctrico. Há oito jornadas que o Monsanto não conhe-ce o sabor da vitória.

Foi à 16.ª jornada que o Fátima, que já não perdia desde a 6.ªjornada, rom-peu uma série de cinco jo-gos sem sofrer golos.

Com direito a transmis-são televisiva, depois de mais de metade do jogo em que parecia que o Fátima ia vencer um dos candidatos à subida, tudo se transformou numa manhã para esque-cer, saindo vitorioso o San-ta Clara por uns esclarece-dores cinco a dois. Toda a primeira parte pertenceu à equipa ribatejana, se bem que o ponto de maior real-ce foi o auto-golo de Stopi-ra que colocou os açoria-nos a perder logo no início. A vitória parecia mais certa quando, à entrada da segun-da parte, David Simão con-verteu um penálti folgando a vantagem para dois a zero. Mas precisamente dois mi-

nutos depois, abateu-se o descalabro. O Fátima enco-lheu-se no sector defensi-vo, provando a veracidade do velho lugar-comum: “a melhor defesa é o ataque”. O que é certo é que o San-ta Clara aproveitou bem os erros que Rui Vitória não conseguiu emendar, apesar das várias alterações tácti-cas efectuadas. Num cam-peonato ainda muito equi-librado, o Fátima caiu para o 7.º lugar e tem duas pró-ximas jornadas muito de-licadas. Em primeiro lugar porque os adversários estão a apenas um ponto na tabe-la, depois porque ambas são fora. No próximo domingo o campeonato faz um inter-valo, que será aproveitado para a realização do jogo em atraso com o Oliveiren-se, enquanto no dia 31 o de-safio é com oTrofense.

Apesar de o final ainda estar longe e de, na prática, os jogos da primeira fase valerem metade do que va-lem na fase final, o Atlético Riachense provou defini-tivamente que está deter-minado a renovar o título de campeão. A vitória ante o principal perseguidor e candidato, o Amiense, au-mentou a vantagem dos al-vi-negros para cinco pon-tos. Marco Neves e Marco Gomes foram os marcado-res de serviço e o controlo do jogo foi sempre bem ge-rido perante as constantes investidas e maior posse de bola do Amiense.

Quem aproveitou a der-rota do vice-líder foi o Al-canenense que continua em 3.º lugar, mas agora apenas a um ponto, depois

de arrasar o U. Tomar por sete a zero. Mesmo com esta pesada derrota, o U. Tomar, que tinha goleado na jornada anterior, não fi-cou com o 6.º lugar em pe-rigo, dado que o Ouriquen-se não conseguiu mais que o empate na recepção ao Pego. O Torres Novas tam-bém voltou às vitórias em casa com o Fazendense. O colectivo de Fazendas, com notórias melhorias face ao início do campeonato, di-ficultou muito a vida dos amarelos. Mas os torreja-nos somaram os três pon-tos e não se deixaram so-brancear pelo Cartaxo, que também venceu, em Al-meirim, mantendo o em-pate na classificação. Na segunda metade da tabela, além do já referido empa-

te entre ouriquenses e pe-gachos, destaque também para a vitória do Mação em Alferrarede, saltando para o 8º lugar.

No domingo o Cartaxo recebe o Alcanenense para um jogo quente na luta pe-los lugares de topo. Já para o jogo do Riachense com o U. Almeirim será de espe-rar uma goleada, enquan-to o Amiense é inevitavel-mente favorito na recep-ção ao último classificado. Também favorito é o Tor-res Novas, que joga no Pego. Vão realizar-se ain-da dois jogos quentes do meio da tabela. O U. Tomar joga a permanência do 6º lugar perante o Ouriquen-se. Também o Fazendense-Mação será provavelmente um jogo de luta, conside-

rando que ambas as equi-pas têm forjado uma recu-peração interessante e que-rem ficar nesta divisão.

Boa assistência em Amiais

Em Amiais as expectati-vas para o “jogo de época” entre Amiense e Riachen-se eram grandes. A prová-lo esteve o elevado núme-ro de espectadores presen-tes (se comparado com o habitual), situado entre as cinco e seis centenas, se-gundo a direcção do clube da casa. Além do aliciante da posição das equipas na tabela, também é um facto que Riachense e Amiense são os clubes que actual-mente chamam mais gente ao estádio, na maioria das jornadas.

Liga de Honra

Fátima perde em reviravolta à antiga

Monsanto de empates

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1. Tourizense 15 8 4 3 23-13 282. Pampilhosa 15 8 4 3 25-16 283. Esmoriz 15 8 3 4 16-10 274. Tondela 15 8 2 5 25-12 265. Operário 15 7 3 5 16-12 246. Arouca 15 6 4 5 17-16 227. Praiense 15 6 4 5 13-13 228. U. Serra 14 5 4 5 13-10 199. Monsanto 15 4 7 4 13-17 1910. Marinhense 15 5 4 6 12-17 1911. Mafra 15 5 4 6 11-16 1912. Ac. Viseu 15 5 3 7 19-20 1813. Sertanense 15 4 5 6 16-17 1714. Eléctrico 15 3 5 7 13-21 1415. Oliv. Bairro 15 3 5 7 13-21 1416. Vit. Pico 14 2 3 9 8-22 9

2ª NACIONAL - SÉRIE CENTROZ15ª jornada Monsanto 0 Vit. Pico 0

Operário 0 Mafra 1

Arouca 1 Sertanense 1

Praiense 1 Tondela 0

Pampilhosa 4 Eléctrico 1

Ac. Viseu 0 Esmoriz 0

Marinhense 1 U. Serra 0

Tourizense 2 Ol. Bairro 0

16ª jornada (24 Janeiro) Monsanto Eléctrico

Ac. Viseu U. Serra

Marinhense Tourizense

Pampilhosa Esmoriz

Praiense Vit. Pico

Arouca Tondela

Operário Sertanense

Mafra Ol. Bairro

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1. Beira-Mar 16 9 3 4 23-17 302. Santa Clara 16 7 8 1 26-15 293. Portimonense 16 8 5 3 24-17 294. Feirense 16 7 5 4 19-11 265. Trofense 16 6 4 6 22-25 226. Chaves 16 5 6 5 20-17 217. Fátima 15 5 6 4 19-18 218. Gil Vicente 16 5 6 5 21-16 219. Oliveirense 15 5 5 5 17-14 2010. Estoril 16 4 8 4 15-15 2011. Freamunde 16 5 5 6 20-22 2012. Desp. Aves 16 3 9 4 18-19 1813. Sp. Covilhã 15 4 4 7 21-27 1614. Penafiel 16 2 8 6 13-21 1415. Varzim 15 2 8 5 9-17 1416. Carregado 16 2 4 10 12-28 10

LIGA DE HONRAZ16ª jornada Fátima 2 Santa Clara 5

Penafiel 0 Gil Vicente 0

Oliveirense 3 Varzim 0

Portimonense 2 Estoril 1

Feirense 1 Chaves 0

Sp. Covilhã 2 Beira-Mar 2

Aves 1 Freamunde 2

Carregado 2 Trofense 3

17ª jornada (31 Janeiro) Trofense Fátima

Santa Clara Penafiel

Estoril Oliveirense

Beira-Mar Portimonense

Varzim Feirense

Freamunde Sp. Covilhã

Chaves Aves

Gil Vicente Carregado

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1. Atl. Riachense 16 13 3 0 43-7 422. Amiense 17 11 4 2 34-12 373. Alcanenense 17 11 3 3 44-15 364. Torres Novas 17 9 4 4 32-18 315. Cartaxo 17 9 4 4 22-13 316. U. Tomar 17 7 5 5 25-30 267. Ouriquense 17 5 3 9 21-25 188. Mação 17 4 3 10 23-32 159. Fazendense 16 4 2 10 17-24 1410. Pego 17 3 5 9 10-31 1411. U. Almeirim 17 4 2 11 17-44 1412. Alferrarede 17 1 2 14 12-49 5

DISTRITAL - DIVISÃO PRINCIPAL - PRIMEIRA FASEZ17ª jornada Alferrarede 1 Mação 3

Torres Novas 1 Fazendense 0

Ouriquense 1 Pego 1

Alcanenense 7 U. Tomar 0

U. Almeirim 0 Cartaxo 2

Amiense 0 Atl. Riachense 2

18ª jornada (24 Janeiro) Fazendense Mação

Pego Torres Novas

U. Tomar Ouriquense

Cartaxo Alcanenense

Atl. Riachense U. Almeirim

Amiense Alferrarede

22 O Ribatejo22 | Janeiro | 2010

Série A – Glória em recuperação

Se na semana passada o Glória tinha conseguido a primeira vitó-ria fora de casa, esta semana con-seguiu impor ao líder o primeiro empate da temporada. O Glória continua a subir de forma, depois de ascender várias posições nas últimas jornadas, está agora em 3.º, uma vez que o Porto Alto per-deu em Coruche.

Apesar do empate, o Benavente não perdeu vantagem para o 2º classificado, o Samora, uma vez que este folgou.

O Barrosense também teve uma jornada positiva, a vitória sobre o Salvaterrense deu o 5.º lu-gar. Os dois últimos classificados enfrentaram-se em Marinhais e saiu vencedor o Pontével.

Na 13.ª jornada, atente-se para a luta pelo segundo lugar que afi-nal, ainda está viva. O Samora re-gressa em Pontével e não pode cometer deslizes se quiser man-ter o lugar. Isto porque o Glória, em recuperação, joga com o Sal-vaterrense, que já esteve melhor. Mas também o Porto Alto e o Barrosense se vão encontrar para apurar qual dos dois se mantém nessa luta.

Por outro lado, se os resultados alheios permitirem, o líder pode-rá garantir já a passagem à fase seguinte, caso consiga a vingan-

ça sobre o Marinhais, precisa-mente a única equipa com quem já perdeu.

Série B – Ferroviários a três pontos do apuramento

O Moçarriense tem-se dado bem no Entroncamento. Depois de subir à liderança na jornada anterior, desta vez venceu o Ata-laiense no mesmo complexo des-portivo, tornando-se no primeiro emblema da Secundária a garan-tir a passagem à Fase Final, onde se vai discutir o acesso à Princi-pal. O Ferroviários voltou a per-der pontos, cedendo um empa-te ao Empregados do Comércio, em Alpiarça. No entanto, o pon-to somado deixou o apuramento a apenas três pontos.

Destaque ainda para o U. Chamusca que, ao vencer o Rio Maior, saltou do penúltimo para o 3.º lugar. Façanha semelhante fez o Meiaviense que subiu do úl-timo lugar para o meio da tabela, depois de vencer na Golegã.

No domingo, o Moçarriense vai para o descanso do guerreiro, enquanto o Ferroviários recebe o U. Chamusca, não sendo prová-vel que deixe escapar a oportuni-dade de garantir o apuramento. Todos os outros jogos represen-tam já um autêntico campeonato paralelo, pois em luta estão ape-nas os lugares da tabela que não

dão acesso ao apuramento: Rio Maior-Meiaviense, Goleganen-se-Pernes e Atalaiense-Empre-gados do Comércio (no Entron-camento).

Série C – Tramagal volta a surpreender

Na série em que as coisas estão

mais equilibradas, o Tramagal mostrou que não está no cam-peonato para servir a interesses alheios. Depois de fazer deslizar o líder na semana passada, des-ta vez o Tramagal venceu o 2.º classificado, o Mindense, impe-dindo-o de voltar a reduzir a des-vantagem para o Ouriense, que

empatou novamente.De facto, o empate do Ouriense

em Ferreira do Zêzere aumentou mesmo a sua liderança em um ponto.

Um grande resultado conse-guiu o Assentis, que marcou uma dezena ao Mouriscas. Esta equi-pa apresentou-se no Campo da Pinheira com apenas nove joga-dores, com os quais jogou toda a partida.

Assim, os amarelos de Assen-tis marcaram num só jogo 50% dos golos que tinham marcado até aqui.

O Caxarias ci l indrou o Linhaceira e, tal como o Assen-tis e o Tramagal, está em condi-ções de disputar o 2.º lugar.

Por fim, o Cercal venceu o Sar-doal e é agora o 6.º classificado.

Depois de amanhã, acontece um jogo complicado: o Ouriense quer voltar às vitórias ante o As-sentis, que tem as aspirações re-novadas.

O Mindense não pode perder pontos no jogo com o Ferreira do Zêzere sob o perigo de perder o comboio do apuramento. Idem para o caso do Caxarias que re-cebe o Cercal. Se perder, o Cercal diz adeus à possibilidade de se apurar. Já o Tramagal, motivado pelos recentes resultados, joga no Sardoal, enquanto o Linhaceira vai a Mouriscas.

FUTEBOL | DESPORTO

Divisão Secundária

Dirigentes do União de Tomar reivindicam auxilio da Câmara

Moçarriense é o primeiro apurado para a Fase Final

A Meiaviense-Goleganense: Com esta vitória, o Meiaviense saltou do último para o 5.º lugar.

Os responsáveis directivos do União de Tomar assu-mem bater com a porta no fi-nal de Janeiro, caso a câma-ra não resolva os problemas das infra-estruturas muni-cipais utilizadas pelo clube. As principais reclamações apontam para o atraso cons-trução de uma bancada e na colocação de balneários pro-visórios, estruturas inexis-tentes actualmente no está-dio, e prometidas há vários meses. Os dirigentes lem-bram ainda que o problema da falta de receitas agravou-se desde as obras de reno-vação do estádio, quando o clube ficou impedido de re-servar quaisquer receitas.

Actualmente com 300 pra-ticantes, o clube sobrevive apenas através de angaria-ção de fundos. Mas Jorge Pe-reira e Abel Bento, respec-tivamente presidente e vi-ce-presidente da direcção, reclamam também a inicia-tiva da câmara para resolver os mais graves problemas fi-nanceiros do clube. A câma-ra respondeu que não exis-tem meios legais para a au-tarquia colmatar as dívidas fiscais do clube, que ultra-passam os 115 mil euros. Sem resolução à vista, a Direcção de Finanças reverterá final-mente a dívida para as direc-ções vigentes no momento da sua criação.

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1. Samora Correia 10 7 0 3 24-9 212. Glória 11 5 2 4 21-14 173. Porto Alto 10 4 3 3 15-13 154. Barrosense 11 4 3 4 13-17 155. Salvaterrense 11 4 2 5 16-23 146. Coruchense 11 3 2 6 16-25 117. Pontével 11 3 2 6 10-23 118. Marinhais 10 1 1 8 8-24 49. Marinhais 9 1 1 7 8-22 4

DISTRITAL - DIVISÃO SECUNDÁRIA - PRIMEIRA FASE - SÉRIE AZ12ª jornada Coruchense 2 Porto Alto 0

Barrosense 3 Salvaterrense 2

Glória 2 Benavente 2

Marinhais 0 Pontével 2

Folgou o Samora

13ª jornada (24 Janeiro) Porto Alto Barrosense

Salvaterrense Glória

Benavente Marinhais

Pontével Samora

Folga o Coruchense

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1. Moçarriense 11 10 0 1 38-6 302. Ferroviários 11 8 2 1 31-10 263. U.Chamusca 11 4 1 6 18-35 134. Emp. Comércio 11 3 3 5 15-19 125. Meiaviense 10 3 3 4 11-16 126. Rio Maior 11 3 2 6 14-20 117. Atalaiense 10 3 2 5 15-27 118. Pernes 10 3 1 6 16-19 109. Goleganense 11 2 4 5 16-22 10

DISTRITAL - DIVISÃO SECUNDÁRIA - PRIMEIRA FASE - SÉRIE BZ12ª jornada Atalaiense 1 Moçarriense 3

Emp. Comércio 1 Ferroviários 1

U. Chamusca 2 Rio Maior 1

Meiaviense 2 Goleganense 1

Folgou o Pernes

13ª jornada (24 Janeiro)Atalaiense Emp. Comércio

Ferroviários U. Chamusca

Rio Maior Meiaviense

Goleganense Pernes

Folga o Moçarriense

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1. Ouriense 12 8 4 0 31-6 282. Mindense 12 7 1 4 31-18 223. Assentis 12 6 2 4 31-17 204. Caxarias 12 6 2 4 28-19 205. Tramagal 12 4 7 1 16-12 196. Cercal 12 5 2 5 18-24 177. Ferreira Zêzere 12 4 2 6 23-24 148. Sardoal 12 4 2 6 20-27 149. Linhaceira 12 3 1 8 15-32 1010. Mouriscas 12 1 1 10 10-44 4

DISTRITAL - DIVISÃO SECUNDÁRIA - PRIMEIRA FASE - SÉRIE CZ12ª jornada Linhaceira 0 Caxarias 4

Cercal 4 Sardoal 3

Tramagal 1 Mindense 0

F. Zêzere 2 Ouriense 2

Assentis 10 Mouriscas 0

13ª jornada (24 Janeiro) Mouriscas Linhaceira

Caxarias Cercal

Sardoal Tramagal

Mindense F. Zêzere

Ouriense Assentis

Élio

Bat

ista

O Ribatejo22 | Janeiro | 2010

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DESPORTO | MODALIDADES

Juniores do Torres Novas sagram-se campeões

A equipa masculina sub18 do CD Torres No-vas sagrou-se campeã dis-trital, ao vencer os três jo-gos da “final four” disputa-da no gimno de Santarém, nos dias 15, 16 e 17 de Janei-ro. A equipa torrejana co-meçou a sua participação com uma contundente vi-tória por 74-40 frente ao Chamusca Basket, num jogo que se previa bastan-te mais difícil. O resultado acaba por espelhar a exce-lente exibição do CD Tor-res Novas, que na segunda

jornada derrotou também facilmente o Tramagal SU por 74-34. A derra-deira jornada acabou por tornar-se na grande final desta prova, frente ao San-tarém Basket Clube, equi-pa campeã da fase regu-lar e que ainda não tinha perdido qualquer jogo. Numa partida de gran-de emoção e basquetebol de muito bom nível, os jo-vens torrejanos souberam aguentar a pressão de jo-gar em casa do adversário, sempre bastante apoiado

pelo público scalabitano, e acabaram por vencer por 59-57, num jogo de incer-teza no resultado até aos segundos finais. A equipa campeã do CD Torres No-vas é composta por Tiago Godinho, Bernardo Pi-nho, Rodrigo Rebelo, Fá-bio Rosa, João Paque-te, Guilherme Amorim, Alexandre Nascimento, Ricardo Silva, João Ribei-ro, Daniel Couto, Renato Vidal e Nuno Chaleira, treinados pelo professor João Sousa.

Basquetebol

COAC ORGANIZAII TROFÉU DOSORRAIA EMORIENTAÇÃO

O Coruche Outdoor Ad-venture Club (COAC) está a organizar o II troféu do Sorraia 2010 em orienta-ção pedestre, que se reali-za em Coruche e Arraiolos nos dias 23 e 24 de Janeiro. Ambas as etapas são pon-tuáveis para a Taça FPO (Federação Portuguesa de Orientação). No Sába-do, a prova realiza-se na Herdade de Santarém, Coruche, numa etapa de distância intermédia com um mapa novo repleto de pormenores rochosos e de relevo. No domingo, a eta-pa é de distância média e decorre no mapa da Her-dade da Agolada, carac-terizado por um terreno típico de montado e rico em pormenores de relevo. Para os interessados em descobrir este desporto de natureza, a organiza-ção montou um ponto de espectadores em ambas as etapas, serviço de bar e um “speaker” a acompa-nhar o evento. Quem qui-ser experimentar, apenas por lazer, pode fazê-lo so-zinho ou em grupo, acom-panhado por um elemen-to da organização.

Escola de Gestão afunda-se na tabela

Nacional de futsal - 3ª divisão

O regresso aos distritais parece ser o destino mais provável da Escola de Ges-tão de Santarém, único re-presentante do distrito no nacional da 3ª divisão de futsal. Na 12ª jornada, os es-tudantes perderam por 5-3 na deslocação ao terreno do União de Leiria. Ao interva-lo, o jogo estava equilibra-do e empatado a dois golos, mas os scalabitanos acaba-ram por sair da cidade do

Lis sem qualquer ponto. A Escola de Gestão é cada

vez mais o lanterna verme-lha da tabela classificativa, com apenas cinco pontos e a 10 da formação que está imediatamente acima da “linha de água”, o Eléctri-co Futebol Clube, de Ponte de Sôr. No sábado, 23 de Ja-neiro, os estudantes voltam a jogar fora, desta feita no pavilhão do Recreativo do Arnal, às 18h30.

C. Figueiredo chega-se aos PatosCampeonato distrital de futsal

O Carvalhos Figueiredo, que recebeu e venceu por 5-2 o Ribeira do Fárrio na 12ª jornada do campeonato distrital de futsal, colocou-se aos Patos na liderança da série A do campeonato distrital de futsal, com 27 pontos. A equipa do con-celho de Tomar beneficiou do facto da partida entre as Moreiras Grandes e os Pa-tos não se ter realizado de-vido às más condições do

piso. Destaque ainda para o CD Fátima, que arran-cou a ferros uma impor-tante vitória no terreno da Freixianda por 2-1, e segue na perseguição aos líde-res, com 24 pontos. No ou-tro jogo desta série, a Sa-bacheira goleou em casa o Alferrarede por 6-1, numa jornada em que a Juventu-de Ouriense folgou.

Na série B, destaque para a vitória caseira do lí-

der CAD Coruche sobre o Achete, que saiu da ca-pital do Sorraia derrotado por 3-1. Também a jogar em casa, a UV Almeirim goleou facilmente o lan-terna vermelha Vitória de Santarém por 5-1, e ascen-deu para já ao 2º lugar da tabela, com 20 pontos e a cinco do Coruche. O piso impróprio para a prática do futsal provocou o adia-mento dos jogos entre a

Casa do Benfica da Golegã (desceu para 3º lugar, com um jogo a menos) e o Ria-chense, que nem sequer começou, e do Tramagal – Novas Oportunidades, que foi interrompido aos 22 minutos. No sábado, 23 de Janeiro, prevê-se uma deslocação tranquila do Coruche a Santarém, onde defronta o Vitória, ao pas-so que os almeirinenses jo-gam em Riachos.

CARTAXO

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O Ribatejo22 | Janeiro | 2010

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MODALIDADES | DESPORTO

António Melão é o novo presidente da Académica

António Melão, sócio do clube há vários anos, onde tem dois filhos a jogar, é o novo presiden-te da Associação Acadé-mica de Santarém.

O novo responsá-vel da briosa escala-bitana venceu as elei-ções realizadas no dia 15 deste mês por apenas dois votos (73-71) der-rotando o anterior pre-sidente, Vítor Farinha. O acto eleitoral foi um dos mais concorridos e disputados da história recente da Académica, tendo votado 144 asso-ciados. Para se ter um termo de comparação, as eleições ganhas por Vítor Farinha em 2007 contaram apenas com 26 votantes.

A nova direcção, que só irá tomar posse a 12 de Fevereiro, já de-finiu as suas priorida-des, que passam pela aproximação do clube aos sócios, pela promo-ção do equilíbrio finan-ceiro, tentando captar mais receitas próprias e minimizando a depen-dência dos subsídios, e pela melhoria das con-dições de trabalho do clube, não só em termos de meios de transporte como também da cria-ção de uma enfermaria e um posto médico.

Além de António Me-lão, profissional de se-guros, como presidente, a direcção incluirá ain-da Nuno Branco, como vice-presidente, e Pedro

Bastos, como tesoureiro. O médico Carlos Noro-nha é o novo presidente da mesa da assembleia geral e o economista Afonso Severo é o líder do Conselho Fiscal.

A maior expectativa do novo elenco directi-vo é conhecer, em con-creto, a situação finan-ceira do clube. A direc-ção liderada por Vítor Farinha não apresentou contas relativamente a este mandato devendo fazê-lo na assembleia marcada para o dia 12 de Fevereiro.

Segundo foi possível apurar, apesar de algu-mas receitas extraordi-nárias o clube tem dívi-das a treinadores e a al-guns fornecedores.

Derrotou o anterior líder por apenas dois votos

CLUBE DO MATO APRESENTA EQUIPA DE BTT

O Clube do Mato de Rio Maior apresentou a sua equipa de BTT para a épo-ca 2010 no dia 15 de Janei-ro. Denominada Dinazoo / Drossiger / Clube do Mato, a equipa é constituída por Ângelo Costa, José Azeve-do, Pedro Pinheiro, René Caseiro e Valter Martins, que transitam da época an-terior, a que se juntam Ce-sário Filipe e Mário Frazão, vindos do Roll Team de Al-cobertas. Davide Oliveira é o treinador desta equipa amadora, que tem ainda João Barra como director desportivo e Rui Miguel Sil-va como médico.

CASA DO BENFICA VENCE PROVA DE TIRO

A equipa de tiro ao alvo da Casa do Benfica de San-tarém (CBS) venceu a 1ª prova da Taça Scalabis 2010 – Inatel, que se realizou na Azóia de Baixo, no passado domingo, dia 17 de Janeiro. Nesta que foi a sua estreia em provas oficiais, a CBS ficou em primeiro lugar na competição por equipas e arrecadou todos os luga-res do pódio na competi-ção individual, com Antó-nio Martinho a conquistar o primeiro lugar, seguido por José Coelho e Nuno Gomes. Colectivamente, a ACRAH Azóia de Baixo foi a segunda classificada, seguida pela ACRP Paço dos Negros e pelos estre-antes da CCFC Portela das Padeiras.

Almoster goleia emVale de Figueira

Taça Fundação Inatel - Série 1

A goleada por 8-0 do Al-moster sobre o Alvitejo, em Vale de Figueira, foi o resultado mais desnivela-do da 2ª jornada da série 1 da taça Fundação Inatel, quentrou a semana passa-da na 2ª fase. Aqui ficam os resultados completos: Gru-po A: Arreciadas 1 – Alvega 2, Envendos 1 – Seiça 2, e Amoreira 0 – Sentieiras 4. Comanda o Sentieiras, com 6 pontos. Grupo B: Al-vitejo 0 – Almoster 8, Ar-

rouquelas 0 – Azambujei-ra 6, e Juve São Domingos 2 – Batalha 1. Comandam Almoster e Azambujeira, com 6 pontos. Grupo C: Benfica do Ribatejo 1 – Par-reira 1, Paço dos Negros 3 – Vale Paraíso 0, e Raposa 2 – Vale da Pinta 0. Comando o Paço dos Negros, com 6 pontos. Grupo D: Azerva-dinha 1 – Santa Justa 1, Erra 2 – Rebocho 3, e Lavre 1 – Santanense 1. Comanda o Rebocho, com 6 pontos.

Prova BTT com “prize money” de 8 mil euros

Coruche - inscrições abertas

A II edição das “24 horas BTT – Coruche 2010” tem um “prize money” de 8 mil euros, o maior prémio atri-buído em Portugal a provas deste género. A prova rea-liza-se a 10 de Abril, mas as inscrições, limitadas a 800 participantes, já estão aber-tas e podem ser feitas no site www.24horascoruchebtt.com. Para esta edição, “a co-missão organizadora prepa-rou um traçado mais equi-

librado, corrigindo alguns aspectos menos consegui-dos na edição de 2009, es-perando como resultado uma prova do agrado da maioria dos participantes”, afirma um comunicado de imprensa da organização do evento, onde se lê que a prova volta a estar incluí-da no calendário oficial da União Velocipédica Portu-guesa – Federação Portu-guesa de Ciclismo.

Equipa de luxo para o triatlo“Águias” de Alpiarça

O Clube Desportivo “Os Águias”, de Alpiarça, pre-para-se para entrar nas competições de triatlo ao mais alto nível, estando a apresentação das suas equipas marcada para o próximo dia 30 de Janei-ro, às 17 horas, na sede do clube.

Como padrinhos, a re-cém-formada equipa al-piarcense vai ter Marco Chagas, vencedor da Vol-

ta a Portugal e ex-ciclista do Águias de Alpiarça, o triatleta olímpico Bruno Pais, e um jornalista do “Record”, Carlos Arsénio, que já confirmaram a sua presença na apresentação dos “Águias”.

No total, o clube já asse-gurou a contratação de 27 atletas licenciados na Fe-deração de Triatlo de Por-tugal, e traçou como ob-jectivos participar em to-

das competições nacionais por equipas, em todos os escalões, de infantis a ve-teranos.

Destaque para as equi-pas de elites e juniores, que contam com vários atletas internacionais da selecção nacional de triatlo com tí-tulos nacionais e interna-cionais nos seus palmarés, e que se transferiram este ano para Alpiarça.

Segundo um comu-

nicado de imprensa dos “Águias”de Alpiarça, “os objectivos, a curto prazo, centram-se nos campeo-natos nacionais, na Taça de Portugal e em alguns títulos individuais que o clube pretende conquistar já em 2010”. Os dirigentes acrescentam ainda que “a médio e longo prazo, a atenção está direccionada para os Jogos Olímpicos de 2012 e 2016”.

Judocas pontuam no ranking nacional

Casa do Benfica de Santarém

Paulo Brandão, com qua-tro vitórias e duas derro-tas, foi o judoca da Casa do Benfica de Santarém (CBS) que obteve a melhor pres-tação no torneio memorial António Matias, que se re-alizou em Colares, Sintra, no passado dia 16 de Janei-ro. A competir na catego-ria de -66 quilos, o atleta scalabitano conseguiu o 5º lugar, entre 25 participan-tes. Da comitiva da CBS,

Bernardo Prata (em -55 quilos) classificou-se em 7º lugar, e Vasco Veloso que-dou-se pela 11ª posição em -73 quilos, entre 28 atletas. A prova foi pontuável para o ranking nacional, que determina o apuramento para o próximo campeo-nato de Portugal. Os atle-tas foram acompanhados pelo treinador Pedro Var-gas e pelo monitor Joaquim Nogueira.

A António Melão (à esquerda) e Nuno Branco, directores da Académica

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Ateliês de introdução à animação em AbrantesEntre os dias 22 e 29 de Janeiro, Abrantes promove dois ateliês de introdução ao cinema de animação e brinquedos ópticos. Para os alunos do 1º e 2º Ciclo do Ensino Básico, a iniciativa tem lugar na Biblioteca Municipal António Botto.

roteiro cinemas ∑SANTARÉMW Shopping - CinemasTel: 707220220Castello Lopes 1Sherlock HolmesAventura/Acção (M12) -”Sher-lock Holmes”, o detetive e o seu leal parceiro Watson, en-contram o seu último desafi o. Revelando habilidades de luta tão letais quanto o seu lendá-rio intelecto, Holmes vai lutar como nunca para derrubar

um novo inimigo e desven-dar uma conspiração mortal que pode destruir o país Ses-são às 13h20, 16h10, 19h00, 21h40 e 00h20.

Castello Lopes 2Ouviste falar dos Mor-gans?Comédia (M12) Paul Morgan quer salvar o seu casamento. A sua mulher, Meryl, recu-sou todas as tentativas de

reavivar a relação e o casal parece condenado, até uma noite em que testemunharam um homicídio. Sessões às 13h50, 16h40, 19h10, 22h00 e 00h30.

Castello Lopes 3Nas nuvensComédia (M12) Ryan habi-tuou-se a um estilo de vida livre por entre aeroportos, hotéis e carros de aluguer.

Consegue levar tudo o que necessita no seu peque-no trolley; é membro VIP de todos os programas de fi delização que existem e está prestes a atingir o seu objectivo de vida: 10 milhões de milhas...até que se apaixo-na. Sessões às 13h40, 16h20, 18h50, 21h30 e 00h10.

Castello Lopes 4Avatar

Aventura/Acção (M12) “Ava-tar” marca o regresso de James Cameron à direcção das grandes produções des-de “Titanic” de 1997-Sessão às 13h00, 14h00, 16h30, 17h30,21h10 e 00h0 (última sessão também na sala 6)

Castello Lopes 5 2 amas de gravataComédia (M12) - Dois grandes amigos - um divorciado sem

sorte ao amor e um solteiro e divertido pinga-amor - vêem as suas vidas, literalmente, viradas do avesso quando, se tornam responsáveis por dois gémeos de seis anos no mo-mento em que estão perante o maior negócio das suas vi-das. Sessões às 13h10, 15h120, 17h30 e 19h40

Alvin e os esquilos 2Animação (M6) - Sessões às

Com uma estru-tura e sonoridades simples, a banda “Ovo de Colombo” convida-o para uma viagem cheia de re-cordações, redesco-brindo a rota da mú-sica portuguesa atra-vés de duas guitarras acústicas, revisitan-do fados e canções que tão bem estão gravados na memó-ria dos portugueses. Para ver dia 27Jan. às 21h30, no Bar do Sá, em Santarém.

culturasdestaques

Concerto de Ano Novo no Centro Cultural do Cartaxo

“Ovo de Colombo” no Bar do Sá em Santarém

O Centro Cultural do Cartaxo volta a receber a Banda da As-sociação Filarmónica União Lapense, dia 23 de Janeiro, às 21h30. Dirigida pelo maestro Acácio Silva, pode assistir a um momen-to musical com um repertório especialmente preparado para o concerto, onde a alegria dos músicos desta banda proveniente da freguesia da Lapa vão contagiar e encantar. Uma oportunidade para mostrar o que de bom se faz no nosso concelho, em termos de cultura popular.

“Sherlock Holmes” Teatro em Ourém

“ Sherlock Holmes and the case of the disappearing doctor” em te-atro, chega ao Cine-Teatro Municipal de Ourém. Uma peça de teatro dinamizada pelo do grupo de professores de inglês da Escola Bási-ca de Ourém, representada pela “Avalon Theatre Company” e que se destina aos alunos do 2º e 3º ciclos das escolas do con-celho. Para ver dia 27 de Janeiro, às 10h00, no Teatro Municipal de Ourém.

Luís Represas actua dia 30 de Janeiro, às 21h30 no Teatro Sá da Bandeira, um espectáculo re-novado e em formato acústico, num clima intimista, centrado na essência e na beleza das suas canções, em especial as do seu mais recente álbum «Olhos nos Olhos».

“Olhos nos Olhos” é o nono tra-balho a solo de Represas, com a participação da brasileira Simo-ne e dos cubanos Pablo Milanés e Liuba Maria Hévia. Um álbum constituído por 12 temas, 11 de-

les originais e que conta ainda com uma nova versão de «Coli-bri». Com composições e letras do cantor, este álbum tem ainda pequenas participações de no-mes como Ana Vidal, João Mon-ge, João Gil e Margarida Pinto Correia.

Importa referir que o passado musical de Luís Represas está intimamente ligado ao grupo Trovante, que fundou em 1976 com Manuel Faria, João Gil, Artur Costa e João Nuno Represas, gru-po esse que terminou em 1992.

Todavia, só em 1993, Luís Repre-sas começou a cantar a solo com a edição do álbum “Represas”.

São mais de 30 anos de uma carreira dedicada à música portu-guesa, que chega agora, ao palco do Teatro Sá da Bandeira, na voz de Luís Represas com um alinha-mento que engloba os temas do último disco de originais “Olhos nos Olhos”, entre os quais se des-tacam “Sagres” e “Desencontro”, e muitos dos êxitos intemporais que fazem parte do songbook da música popular portuguesa.

Luís Represas em formato acústico no Teatro Sá da Bandeira em Santarém

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cinema

“Não se nasce leitor” em ConstânciaDias 22 e 23 de Janeiro de 2010, decorre em Constância a acção Não se nasce leitor: literatura para a infância e juventude, dinamizada por Rui Marques Veloso, na Biblioteca Municipal Alexandre O’Neill.

roteiro cinemas ∑13h10, 15h20, 17h30 e 19h40.

Castello Lopes 6Julie e JuliaBiografi a (M12) -Ver destaque em cima. Sessão às 13h30, 16h00, 18h40 e 21h20

TORRES NOVASTorreShopping2 amas de gravataComédia (M12)- Sessões às 13h10, 15h10, 17h10, 19h10,

21h30 e 23h50.Sherlock HolmesAventura (M12)- Sessões às 21h10 e 00h00Terapia para casaisComedia (M12)- Sessões às 13h20,16h00 e 18h30AvatarAventura/Acção (M12)- Ses-sões às 13h00 ,16h30, 21h20 e 00h30

ABRANTES

Espalhafitas CineClubeUns Belos RapazesComédia (M12) Com 14 anos, Hervé vive sozinho com a mãe e é obcecado pelo sexo oposto, passando o dia a imaginar a melhor forma de seduzir as raparigas.Até que um dia se apixona. Sessão dia 27, às 21h30.

CARTAXOCentro Cultural

Um ProfetaDrama(M12) Malik é conde-nado a seis anos de prisão. Aos 19 anos, sem saber ler nem escrever, ele parece mais frágil do que na realidade é. Rapidamente se vê enredado nas lutas de gangues, com uma série de “missões” que deverá executar para con-quistar a atenção de um dos líderes. Dia28Jan. às 21h30

CONSTÂNCIACine-Teatro Municipal2012Ficção Científi ca (M12) Al-guns séculos atrás, os Maias deixaram-nos o seu calendá-rio com uma data para o fi m do Mundo.Dia 23, às 21h30.

SARDOALCentro Cultural Gil Vicente2012Ficção Cientifi ca (M12) Dia 23

às 21h30.

AZAMBUJAAtrium AzambujaA Saga Twilight: Lua Nova Romance (M12) Depois da fatídica festa do 18º aniversá-rio de Bella, Edward e família abandonam a cidade para se protegerem dos perigos ine-rentes ao seu mundo. Dia 22 a 25Jan às 21h30.

exposições

CULTURAS

AbrantesAguarelas Na Biblioteca da Escola Dr. Manuel Fernandes, em Abrantes, está patente uma exposição de pintura da au-toria do sardoalense Pedro Rosa, vencedor de vários prémios. “Metamorfi smos” é o título da mostra, que comporta onze aguarelas.

AlcanenaEdgard Allan Poe Exposição biográfi ca de Ed-gard Allan Poe. Um Mestre das histórias de mistério, fi c-ção científi ca, horror e fan-tasia, Edgard um homem de grande imaginação. Consi-derado, com Júlio Verne, um dos pioneiros da literatura de fi cção científi ca e fanta-sia moderna. Na Biblioteca Municipal de Alcanena

ConstânciaHerta Müller Mostra bio-bibliográfi ca que pretende dar a conhe-cer a vida e obra do Prémio Nobel da Literatura 2009, a escritora Herta Müller, que nasceu em 1953 na Roménia. Para ver até 29Jan. na Biblio-teca Municipal Alexandre O’Neill

Torres NovasFerroviários Um relato de mais de um século de gerações de fer-roviários e da procura por melhores condições de vida e de labor, evocando a 1ª greve conhecida, em 1861, por trabalhadores da fer-rovia em Torres Novas. Na sala polivalente da Bibliote-ca Municipal Gustavo Pinto Lopes

Destaque

“Julie & Julia”: quem sabe uma cozinheira de sucesso...

Antes de Ina, de Rachael, de Emeril, existia Julia, a mulher que mudou a ma-neira de cozinhar da América. Mas em 1948, Julia Child era apenas uma mu-lher americana que vivia em França. O trabalho do marido levou-a a Paris, e incansável, Julia tinha o desejo de fazer algo. Quinze anos depois, Julie Powell está estagnada. Perto dos 30, em Queens e a trabalhar num cúbiculo, enquanto as amigas têm carreiras de sucesso, Julie procura um novo projecto. Decide pas-sar um ano a cozinhar as 524 receitas do livro de Julia Child’s : Mastering the Art of French Cooking - e cria uma blog onde relata as suas experiências.

“Dos Joelhos Para Baixo” – Um solo de Márcia Lança, chega dia 22 e 23 de Ja-neiro, ao palco do Teatro Virgínia, em Torres Novas.

A jovem Márcia Lança, vencedora do concurso “O traço e a ausência” é um dos grandes nomes da nova geração de criadores de dança num mundo de di-fícil categorização, que nos apresenta um projecto artístico singular sobre o frágil destino da Humanidade contado através de homens de papel. Uma “pro-posta pertinente e madura tanto ao ní-vel do rigor e da coerência da interpre-tação, como no género do espectáculo que se insere, numa clara corrente con-temporânea” e que reflecte o pormenor dos trabalhos manuais em palco.

Este espectáculo de minúcia, sensibi-lidade, humor e lógica pessoal da cria-

dora e intérprete, levou à construção de um projecto que começa “a crescer em Torres Novas e no Fundão”, numa verdadeira pesquisa sobre o lugar e as suas marcas.

“Através das cortinas” é o nome do projecto que reúne alunos do Ensino Secundário num trabalho transversal a áreas como teatro, arquitectura, urba-nismo, iluminação, história, geografia, português e artes visuais. Tudo aconte-ce na sala de aula com encontros cons-tantes com o Teatro Virgínia. Um es-pectáculo que parte do particular, com a “procura de olhares inquietos, críticos e poéticos sobre Torres Novas” a acon-tecer de Janeiro a Julho de 2010.

Dois espectáculos únicos para ver No Teatro Virgínia, a partir de dia 22 de Ja-neiro, às 10h30 e dia 23, às 17h00.

“Dos Joelhos Para baixo” um solo no Teatro Virgínia

Música

João Coração em Tomar

Trovador, voluntário, im-petuoso, viola ou bandolim em punho, queixo erguido, entra pelos ouvidos e instala-se nos ossos. Assim é a músi-ca de João Coração, um ver-dadeiro cavalheiro com can-ções cheias de sol e estrada que vieram para lavar a alma dos portugueses. Com uma voz plácida, rica e melodiosa, cheia de instrumentos a seu redor, achou-se um legítimo herdeiro dos grandes trovadores portugueses, do charme Gainsbourg do bolero de Bryan Ferry e do roque da estrada 61. João Coração, para ver em Lagares d’El Rei, Tomar, dia 23 de Janeiro, às 21h30.

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LIVROHistória de Portugal

Rui RamosPVP:39,00€

Rui Ramos, Bernardo Vasconcelos e Sousa e Nuno Monteiro, professores uni-versitários da nova geração de historia-dores apresentam a História de Portugal num só volume, da Idade Média ao século XXI. . Nove séculos de história através das suas dimensões política, económica, social e cultural, com uma visão integra-da de cada época e momento histórico.

CD Fado

CarminhoPVP:9,95€

Há anos que é aguardado com expecta-tiva a estreia em disco de Carminho, a voz a que muitos já chamaram “a grande esperança do fado”. Carminho cresceu no meio do fado: fi lha da fadista Teresa Siqueira, estreou-se a cantar em público, no Coliseu de Lisboa, com apenas 12 anos de idade e desde aí começou a cantar re-gularmente na Taverna do Embuçado, em Alfama.

DVD10.000 AC

Roland EmmerichPVP: 29,99€

Um jovem caçador luta para guiar o seu exército por um vasto deserto, enfren-tando tigres dente-de-sabre e predadores pré-históricos, e acaba por descobrir uma civilização perdida, enquanto tenta salvar a mulher que ama de um maligno senhor da guerra determinado a possuí-la.

JOGODarksiders

PS3PVP: 69,99€

Perseguido por um grupo vingativo de Anjos, War terá de enfrentar as forças do Inferno, forjar alianças inquietantes com os próprios demónios que persegue, e atravessar as ruínas da Terra na sua de-manda por vingança e justiça.

Integrado no Clube da Biblioteca vão decorrer mensalmente, ateliês de promoção à leitura dirigidos a todas as idades. No dia 23 de Janeiro, às 15h30, o ateliê será dinamizado por Mª da Conceição Galveia Ferreira. Número de participantes limitado. Inscrições na Biblioteca.

O Código Da Vinci em exameCanal HistóriaSegunda-feira, 25 de Janeiro,16h00 O que têm em comum Nostradamus e Le-onardo Da Vinci, o Corão e a Bíblia ou os maias e os nazis? Aparentemente nada... mas a série apresentada irá demonstrar-lhe que todos eles, tiveram, nalgum pon-to da sua vida, contacto com o mistério, com as profecias, com o inexplicável. En-tre o mistério e a realidade, a série analisa os grandes segredos da história.

Sexo, A Revolução

Canal OdisseiaSábado,23 de Janeiro,21h00A história de uma época que transformou séculos inteiros de moralidade tradicional acerca do sexo. Um período que erradicou o medo e a ignorância sobre as artes do amor e promoveu uma honestidade e ex-pressão sexual sem precedentes. Ao fi m e ao cabo, um tempo no qual mudaram as leis e estabeleceram-se regras para pôr fi m à censura e aos castigos legais sobre o comportamento sexual no âmbito privado.

televisão escaparate

joker7 . 5 5 6 . 7 0 5

euromilhões

sorte

Estes resultados não dispensam a consulta da lista ofi cial do Departamento de Jogos da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa

loto2| | | | | |6 18 19 26 27 35 44

totoloto| | | | | |25 29 38 41 46 47 5

| | | | | |11 26 29 49 50 4 7

Concurso nº 54/2009

totobola2 2 x 2 x 2 1 2 1 1 1 1 x Super 14. Sporting - Nacional, M-M

Clube da Biblioteca em Azambuja

CULTURAS

Mostre-se paciente e perseverante em todos os assuntos relacionados com o quotidiano de tra-balho e conseguirá obter o sucesso desejado. Corre o risco de uma situação fi nanceira desa-gradável. Aproveite a força interior que os astros lhe vão proporcionar durante esta semana.

carneiro21/3 a 20/4

touro21/4 a 21/5

gémeos22/5 a 21/6

balança24/9 a 23/10

virgem24/8 a 23/9

leão23/7 a 23/8

caranguejo22/6 a 22/7

peixes20/2 a 20/3

aquário21/1 a 19/2

capricórnio21/12 a 20/1

sagitário23/11 a 20/12

escorpião24/10 a 22/11

horóscopoEvite o comportamento agressivo e intolerante no quotidiano profi ssional, embora se considere dentro da razão. Conseguirá ser mais facilmente ouvido se denotar perspicácia e diplomacia. Es-pírito menos crítico no amor, o que irá reservar-lhe momentos agradáveis.

Semana indicada para a concretização de pro-jectos ousados no âmbito de trabalho e pessoal. Aproveite a interferência positiva de terceiros e o posicionamento favorável dos astros. Se enten-der as reacções da pessoa amada, pode conse-guir evitar más situações.

Enfrente sem medo algumas difi culdades surgidas no âmbito profi ssional e acabará por conquistar o êxito e a aprovação tão necessárias à sua personalidade entusiasta. Aproveite a sua grande capacidade para contornar situações amorosas mais complicadas.

Se acreditar mais nas suas qualidades de realiza-ção de iniciativas, tudo vai tornar-se mais fácil a nível profi ssional. Aproveite a criatividade e di-namismo proporcionados pelos astros ao longo desta semana. Não permita que problemas fami-liares arrefeçam a paixão.

Mostre-se prudente e racional em todos os as-suntos profi ssionais e interligados à sua vida pessoal. Apenas receberá as compensações desejadas se não se deixar arrastar por atitudes impulsivas. Sentirá necessidade de defi nir mais concretamente a sua vida sentimental.

O sucesso profi ssional dependerá em grande parte da combatividade e empenho em superar obstáculos surgidos. Não se deixe abater pela de-silusão e opte pelo espírito combativo que o defi -ne. Não se envolva muito em situações amorosas susceptíveis de lhe trazerem problemas.

Evite adiar uma decisão importante relacionada com um assunto pessoal. Analise uma proposta de trabalho que pode signifi car uma mudança de hábitos e exigir vincado espírito de organização. Grande poder de comunicação permite-lhe ob-ter sucesso nas conquistas.

Marcado interesse pelo trabalho e hipótese de alargamento de perspectivas fi nanceiras irão caracterizar esta semana. Mais favorecidos os que desempenham funções liberais e de contac-to com o público. O amor apresenta-se sob um clima de constante confl ito.

Atravessa um período extremamente favorável à concretização dos mais ousados projectos de trabalho e pessoais. Lute pelos seus interesses, podendo contar com o apoio dos que o rodeiam. No amor ocorrerá uma mudança inesperada que não signifi ca mesmo ruptura.

Não confi e demasiado na intuição se tiver de resolver um assunto ligado ao quotidiano pro-fi ssional. Aproveite os conselhos de uma pessoa mais experiente. A inconstância e susceptibili-dade podem resultar em problemas amorosos. Finanças a atravessarem uma boa fase.

Os seus projectos de trabalho podem sofrer uma alteração inesperada, recomendando-se que pense bem antes de fazer opções irreversíveis, atendendo mais à voz da razão do que aos impul-sos. Boas notícias no sector fi nanceiro. Tendên-cia para aventuras sem consequências.

palavras cruzadas Marcos Cruz - Rede Expresso sudoku

1 3 5 88 3 9 6 2

3 79 1 3

5 4 6 78 5 7

9 27 1 6 8 96 9 5 1

7 38 5 3 2

4 57 4 8

6 84 2 6

1 79 3 5 6

6 9

HORIZONTAIS: 1 - Foi D. João IV. 2 - Alia o canto, a dança e o teatro. Praia nortenha. 3 - A plástica corrige lesões e defeitos. Ce de ao centro. 4 - Há mais de 2009 anos. Era a AR. Acredi ta. 5 - País africano. 6 - Tem uma pinta. As pontas do ara me. Iniciais de plasma. 7 - Fa lava-se no norte de França. O frio provoca-o. 8 - Susten to-me no ar. Noves fora. 9 - Relativas avinho. No meio dó todo. 10 - Não chega a ser eco. Faces de um polígono. 11 - Tenhas por hábito. Raça de gato.

VERTICAIS: 1 - Protagonista de aventuras inverosímeis. 2 - Género de “Os Lusíadas”. Os ja poneses não vivem sem eles. 3 - Termo de um dilema shakespeariano. Perda de cabelo. 4 - Não se pescam a bragas enxu tas. Romanos. 5 - Rio da Suíça. Ilha de coral. 6 - Auto-elogia-se com facilidade (pl.). 7 - Príncipe do Mónaco. Acrescentei. 8 - Azáfama. Põe em música. 9 - Ro manos. Provoca o remorso. Sua majesta de. 10 - Dado. 11 - Nem tudo o que vem a ela é peixe. Trans-mitidos gratuitamente.

Só há uma regra: completar a grelha, de modo a que cada linha, cada coluna e cada bloco de 3x3 incluam os números de 1 a 9, sem repetições!Soluções

HORIZONTAIS: 1 - Restaurador. 2 - ópera; Afi fe. 3 - cirurgia; ed. 4 - AC; AN; crê. 5 - Mo-çambique. 6 - às; ae; LCD. 7 - Oil; arrepio. 8 - levito; nada. 9 - enícolas; od. 10 - ec; la dos. 11 - uses; siamês.

VERTICAIS: 1 - ro cambole. 2 - épico; ienes. 3 - ser; calvice. 4 - trutas; IC. 5 - Aar; atol. 6 - gabarolas. 7 - Rainier; adi. 8 - afã; ensoa. 9 - DI; culpa; SM. 10 - oferecido. 11 - rede; doados.

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11123456789

1011

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comeres & beberesValladoConfrariasVinho tinto ∑ 2004

No passado dia 8, no salão-nobre da Câmara Municipal de Vila Nova de Poiares, com adequada dignida-de e circunstância teve lugar a ceri-mónia de posse dos órgãos sociais da Federação Portuguesa das Confrarias Gastronómicas. Esta Federação agru-pa seis dezenas de Confrarias e, ape-sar das dificuldades, tem procurado levar a carta a Garcia no que tange à preservação, dignificação e promo-ção da gastronomia portuguesa. Na capital da gastronomia tradicional – Santarém –, é a sua sede em instala-ções de qualidade mercê do espírito de colaboração da Entidade Regio-nal de Turismo de Lisboa e Vale do Tejo, com especial relevância para o seu Presidente, Dr. Joaquim Rosa do Céu.

No ano em que se comemoram os dez da lei que consagra a gastrono-mia como património cultural, a Fe-deração vai procurar concitar ideias,

energias e apoios de modo serem le-vados a cabo diversos actos referentes a assinalarem a efeméride. Em Poia-res, encontrei Carlos Beato, não na qualidade de Presidente da Câmara de Grândola (no último exame eleito-ral venceu com distinção ao de qua-tro vereadores passar para cinco, em sete), mas sim enquanto Presidente do Pólo de Turismo do Litoral Alen-tejano. No decorrer da festiva refei-ção tivemos possibilidade de trocar joviais impressões, ao longo dos anos nem sempre assim aconteceu por ra-zões que não vêm aqui ao caso, fican-do eu agradado ao ficar a conhecer a sua intenção de consagrar a melhor atenção às artes culinárias cuja ma-tricialidade está na cozinha oral dos humilhados e ofendidos daquela re-gião, sem esquecer a cozinha escrita em geral, e em particular a aprecia-da desde antanho pelos almocreves, malaposteiros, passantes e viajantes

na zona do Canal Caveira. Pelo meio aludimos à obra de Zeca Afonso – o Observatório Mundial das Canções de Protesto – será uma das marcas mais edificantes do seu mandato, ao garum refinada esquisitice gastronó-mica preparada em Tróia para gozo palatal dos opulentos de todo o Impé-rio Romano, e à organização de uma carta gastronómica referenciadora dos comeres de Grândola desde an-tanho. As Confrarias ainda são enca-radas de soslaio por muito boa gente – há razões para isso –, mas pouco a pouco, começa a perceber-se o seu papel no universo da defesa deste pa-trimónio e muito há para fazer. No mais, alegra-me a intenção de Carlos Beato, não só no largo âmbito das suas obrigações, mas também na es-fera pessoal a confirmar quão grande é o papel da gastronomia no referente a convivialidades.

Armando Fernandes

O branco colheita de 2007, da Quinta do Valla-do, no rótulo apenas os-tenta a designação de Vallado, é um vinho a beber-se de imediato, se-guramente, para a maio-ria dos que o degustarem com aprazimento dada a sua harmonia a deixar alegre o enólogo que o concebeu, Francisco Ola-zabal. A ajustada combi-nação das castas Arinto, Gouveio, Rabigato e Vio-sinho resultou num vinho estimulante para os olhos, o nariz e o palato. Assim o penso. Em termos visuais mostrou-se vivo, límpido e brilhante num amare-lo-palha com reflexos es-verdeados, ao nariz che-garam aromas discretos

a flores secas, enquanto que na boca deu provas de intensidade sem defei-tos, com uma persistência bem calibrada e um final feliz. Acompanhou bem bifes de espadarte, salada de tomate e abacate, além de um queijo serrano de boa estirpe.

Em tempo de come-moração do centenário da República, beberem-se vinhos provenientes da família Ferreira, da famo-sa Ferreirinha só nos fica bem, pois significa bom gosto e vénia ao mérito de uma Senhora arguta, audaciosa e tenaz traba-lhadora ao contrário dos fidalgotes ociosos de en-tão e de agora.

A. F.

MUNICÍPIO DE SALVATERRA DE MAGOSCÂMARA MUNICIPAL

EDITALTransferência para Entidades Particulares

ANA CRISTINA RIBEIRO, Presidente da Câmara Municipal de Salvaterra de Magos, TORNA PÚBLICO, de harmonia com o artigo 1.º, e com os n.ºs 1 e 2, do artigo 3.º, da Lei n.º 26/94, de 19 de Agosto, as transferências efectuadas a favor das Entidades Particulares, que ocorreram no 2.º semestre do ano de 2009.

Para que se cumpra o requisito da publicitação, se publica o presente Edital, que vai ser afi xado nos lugares de estilo.Paços do Município de Salvaterra de Magos, 20 de Janeiro de 2010.

A Presidente da Câmara Municipal, Ana Cristina Ribeiro

BENEFICIÁRIO NATUREZA FIM QUE SE DESTINA MONTANTE Ana Catarina Canais dos Santos Subsídio Despesas Correntes 1.250,00 € Ana Maria dos Reis Gonçalves Subsídio Despesas Correntes 277,80 € ASSG – Associação de Solidariedade Social do Granho Subsídio Despesas Correntes 3.500,00 € Associação de Cicloturismo do Granho – “Os Ciclo Pampas” Subsídio Despesas Correntes 500,00 € Associação de Dança Desportiva de Santarém Subsídio Despesas Correntes 1.150,00 € Associação de Shorinji Kempo do Concelho de Salvaterra de Magos Subsídio Despesas Correntes 4.145,00 € Associação de Taekwondo de Santarém Subsídio Despesas Correntes 1.500,00 € Associação Desportiva de Salvaterra de Magos Subsídio Despesas Correntes 7.515,00 € Associação Febre Amarela Subsídio Despesas Correntes 1.500,00 € Associação Humanitária Bombeiros Voluntários de Salvaterra de Magos Subsídio Despesas Correntes 48.000,00 € Associação Humanitária Bombeiros Voluntários de Salvaterra de Magos Subsídio Despesas Capital 7.621,08 € Associação Humanitária do Granho Subsídio Despesas Correntes 250,00 € Associação Recreativa do Porto Alto Subsídio Despesas Correntes 300,00 € Biblioteca de Instrução Popular de Vieira de Leiria Subsídio Despesas Correntes 350,00 € Casa do Benfi ca de Salvaterra de Magos Subsídio Despesas Correntes 980,00 € Casa do Povo de Muge Subsídio Despesas Correntes 400,00 € Casa do Povo de Muge Subsídio Despesas Capital 6.000,00 € Centro Cultural e Desportivo da Várzea Fresca Subsídio Despesas Correntes 4.500,00 € Centro de Bem Estar Social de Foros de Salvaterra Subsídio Despesas Capital 2.000,00 € Centro de Bem Estar Social de Marinhais Subsídio Despesas Capital 64.350,00 € Centro de Cultura e Desporto do Pessoal do Município de Salvaterra de Magos Subsídio Despesas Correntes 23.068,91 € Clube Amador de Pesca – Glória do Ribatejo Subsídio Despesas Correntes 375,00 € Clube Andebol de Salvaterra de Magos Subsídio Despesas Correntes 8.960,00 € Clube de Caçadores da Glória do Ribatejo Subsídio Despesas Correntes 1.500,00 € Clube de Ciclismo de Salvaterra Subsídio Despesas Correntes 2.000,00 € Clube Desportivo Salvaterrense Subsídio Despesas Correntes 15.150,00 € Clube Náutico de Salvaterra de Magos Subsídio Despesas Correntes 2.030,00 € Clube Ornitológico de Marinhais Subsídio Despesas Correntes 1.000,00 € Clube Recreativo e Cultural de Marinhais Subsídio Despesas Correntes 500,00 € Clube Taurino Salvaterrense Subsídio Despesas Correntes 15.570,00 € Clube Trampolins de Salvaterra Subsídio Despesas Correntes 5.475,00 €

BENEFICIÁRIO NATUREZA FIM QUE SE DESTINA MONTANTE Comissão de Festas em Honra de Mártir S. Sebastião – Muge Subsídio Despesas Correntes 3.500,00 € Comissão de Festas em Honra de Nossa Senhora Glória Subsídio Despesas Correntes 5.000,00 € Comissão de Festas em Honra de S. Miguel Arcanjo Subsídio Despesas Correntes 5.000,00 € Comissão de Festas em Honra do Imaculado Coração de Maria – F. Salvaterra Subsídio Despesas Correntes 3.500,00 € Corpo Nacional de Escutas – Agrupamento 68 Subsídio Despesas Correntes 750,00 € Corpo Nacional de Escutas – Glória do Ribatejo Subsídio Despesas Correntes 750,00 € Corpo Nacional de Escutas – Marinhais Subsídio Despesas Correntes 750,00 € C.R.I.B. – Centro de Recuperação Infantil de Benavente Subsídio Despesas Correntes 5.000,00 € Escola de Taekwondo de Salvaterra de Magos Subsídio Despesas Correntes 2.975,00 € Fábrica da Igreja Paroquial da Freguesia de S. Paulo de Salvaterra de Magos Subsídio Despesas Correntes 1.500,00 € Grupo Cicloturismo 8 em Ponto Subsídio Despesas Correntes 500,00 € Grupo de Danças “Os Lusitanos” de Marinhais Subsídio Despesas Correntes 4.350,00 € Grupo Desportivo de Marinhais Subsídio Despesas Correntes 14.710,00 € Grupo Desportivo do Granho Subsídio Despesas Correntes 1.250,00 € Grupo Desportivo Forense Subsídio Despesas Correntes 4.550,00 € Judo Clube de Salvaterra Subsídio Despesas Correntes 2.540,00 € Nélia Maria Pereira Caneira Subsídio Despesas Correntes 350,00 € Núcleo Motantiqua de Marinhais Subsídio Despesas Correntes 130,00 € Pica & Puxa – Associação de Pesca Desportiva de Foros Salvaterra Subsídio Despesas Correntes 375,00 € Rancho Folclórico “As Janeiras” de Glória do Ribatejo Subsídio Despesas Correntes 2.350,00 € Rancho Folclórico da Casa do Povo da Glória do Ribatejo Subsídio Despesas Correntes 7.550,00 € Rancho Folclórico da Casa do Povo de Salvaterra de Magos Subsídio Despesas Correntes 350,00 € Rancho Folclórico de Benfi ca do Ribatejo Subsídio Despesas Correntes 350,00 € Rancho Folclórico do Granho Subsídio Despesas Correntes 3.000,00 € Rancho Folclórico Regional dos Foros de Salvaterra Subsídio Despesas Correntes 3.000,00 € Rancho Folclórico “ Os Avieiros do Escaroupim” Subsídio Despesas Correntes 7.800,00 € Sociedade Filarmónica de Muge Subsídio Despesas Correntes 4.050,00 € Sport Clube Desportos da Glória do Ribatejo Subsídio Despesas Correntes 8.280,00 € Sport Clube Desportos da Glória do Ribatejo Subsídio Despesas Capital 242.936,54 € União Humanitária dos Doentes com Cancro Subsídio Despesas Correntes 125,00 €

Total: 568.989,33€

O Ribatejo22 | Janeiro | 2010

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RESTAURANTES E ESPECIALIDADES | COMERES & BEBERES

SANTARÉM

A GRELHAEspecialidades Peixe Fresco, Bacalhau Assado com Magusto, Espetadas de Lu-las com Gambas, Espetadas de carne Barrosã com Gambas e Ananás, Espeta-das Mistas, Arroz de Feijoca, Bons Vinhos da Região Folga 2ª Feira Morada R. Ateneu Comercial, 1 r/c Esq. – Santarém Telefone. 243333348/ 243322636/ 917604488

ADEGA DO BACALHAUEspecialidades Bacalhau à Lagareiro, Ba-calhau assado com Magusto, Bife à Casa Folga Domingo Morada Travessa da Bo-leta, 2 e 4 (centro histórico) Santarém. Tel. 243306519- 964569837.

QUINTAL DO BECOEspecialidades Lulas fritas com cama-rão, Bife à Beco. Folga Domingo. Morada Beco dos Fiéis de Deus, nº 15, Santarém. Tel. 243391247.

OH VARGASEspecialidade Comida Tradicional Folga Sábado (excepto para serviços marcados) Morada EN 3 - Portela das Padeiras - San-tarém Tel. 243351146.

O SALSAEspecialidades Peixe Fresco, Carnes da Especialidade, Massinhas de Peixe, Açor-da de Ovas Folga Domingo - Aberto nos Feriados Morada EN 3 – Portela das Padeiras – Santarém Tel. 243351341

J F RESTAURANTEEspecialidades Folhado de Perdiz, Baca-lhau frito com Gambas e Coentros, Cama-rão com Risotto 3 queijos, Bifes do lombo, Cozinha Tradicional portuguesa Folga 3ª Feira Morada Jardim de Cima - Santarém Tel. 243302200

CASA CONDEÇOEspecialidades Açorda de Bacalhau à Barrão, Molhinhos de Carneiro com Grão, Migas Ribatejanas c/ Bochechas de Porco Favas com Entrecosto Folga 2ª Feira Mo-rada Rua do Alfageme, 41 – Ribeira de Santarém - Santarém Tel. 243326887

A CARROÇAEspecialidades Bacalhau à Carroça; Baca-lhau à Lagareiro, Bacalhau à Brás, Carne de porco à Alentejana, Petiscos (amêijoas, moelas, pica-pau) - Aberto todos os dias Morada Rua Principal – Advagar - Achete Tel. 243478216

LUÍS DO LEITÕESEspecialidades Leitão assado à Bairrada, Bacalhau à Lagareiro, Grelhados variados Folga 2ª Feira Morada Rua Teófilo Braga, 10 - Santarém Tel. 243332102

O BACALHAUEspecialidades Borrego à Casa, Bacalhau à Lagareiro, Peixe Fresco Folga 3ª feira à tarde Morada Rua S. Tiago - Tremez Tel. 243479196

TABERNA DO QUINZENAEspecialidades: Magusto com Bacalhau Assado, Pato Assado no Forno, Cozido à Portuguesa, Cabrito Assado no Forno, Pernil de Porco e Naco de Toiro Bravo Avi-nhado Folga Domingo Morada Taberna I - Rua Pedro Santarém, 93/95 - Santarém Tel. 243322804 Morada Taberna II – Cer-co da Mecheira, 20 - Santarém Tel. 243333110

ADEGA DOS SABORESEspecialidades Cabrito Assado no Forno, Bacalhau assado com batata a murro, Polvo à Lagareiro. Folga 5ª feira e domin-go ao Jantar. Morada Rua 25 de Abril, 27 – Casa dos Pinheirinhos- Casal da Charneca – Almoster – Santarém. Tlm 916845000

O CANTINHO DA BELAEspecialidades Bacalhau gratinado, ba-calhau à casa, ensopado de borrego, lom-bo assado com migas, coelho à caçador Folga Domingo Morada Estrada Nacio-nal 3, Lote 3, Pernes Tel. 243 449 514.

QUINTA DOS GRAVELHOSFolga 3ª feira Morada: Rua do Comércio, 58 - Moçarria Tel. 243499300 Tlm.

967062629

DOM TACHOEspecialidades Ensopado de Enguias, Feijoada de Gambas, Mar e Terra Morada Rua Marquesa da Ribeira Grande 53, Vale de Santarém Tel. 243 761078. Aberto to-dos os dias.

O CANTINHO DOS SABORESEspecialidade Bacalhau Assado com Açorda de Grelos Folga: Domingo. Mora-da Estrada Nacional 3, Alto do Vale, Vale de Santarém Tel. 243761268

TABERNA RENTINIEspecialidades Cozinha Tradicional, Gre-lhados no carvão Morada Casais do Quintão - Perofilho, 2005-021 Várzea - Santarém Tel. 243499254

CHAFARICA DA TORREEspecialidades Carne de Vitela Marone-sa, Bacalhau na brasa, Camarão Tigre, Raia com molho de alcaparras Folga Domingo Morada Praceta João Caetano Brás, 9 - S. Domingos - Santarém Telf. 243 372 649 - 96 6620790

O TASCOEspecialidades Massa à Barrão, Bacalhau grelhado com Magusto, Bife à Tasco, En-trecôte com Migas, Carnes de Porco Pre-to grelhadas Folga Domingo Morada EN 3 – S. Pedro (frente à JAE) – 2005 Santa-rém Tel. 243302740 Tlm. 917062391

MINA VELHAEspecialidades: Bacalhau Assado com Magusto, Bacalhau c/ Broa, Massa à Bar-rão, Bife à Mina Velha, Posta à Mina Velha. Folga : Domingo à Noite e 2ª Feira. Con-tacto 243 372 581. Morada : Urb. Quinta das Fontainhas – Santarém. Long. 08´42´20” O. Lat. 39´42´19” N

O BERNARDOEspecialidades: Bacalhau no forno com Broa de Milho, Polvo no forno, Ensopado de Borrego, Cabrito no Forno e Lombos de Fataça Grelhados Folga: 2ªas Feiras Morada: Loja Nova – S. Vicente do Paúl Contactos: 243428388 Telemóvel 9918939656

O CANTINHO DO AVÔEspecialidades: Queixadas de Porco no Forno, Molhinhos com Feijão Branco, Co-zido à Portuguesa, Feijoada à Transmon-tana, Secretos de Porco Preto, Magusto com Bacalhau Assado, Polvo à Lagareiro. Folga Domingo. Morada Rua Paulino da Cunha e Silva nº 121 – 2000-369 Alca-nhões. Tel. 243428303

CONSTÂNCIA

FALCÕESEspecialidades: Troxas de Sta. Madalena, Bife na Pedra, Terra e Mar, Maçã Romana Folga: Terça-Feira Morada: Rua Luís de Camões, 33 - Abrantes Horário: 12h10m ás 15h00m e das 19h30m ás 22h30m Tele-fone: 249 098 875 E-mail: [email protected]

SALVATERRA

TIRA PICOSEspecialidades Grelhados Folga 2ª Feira Morada Foros de Salvaterra - Salvaterra de Magos Tel. 263501447

PRETO & BRANCOEspecialidades Bacalhau com natas, Por-co Preto, Arroz de Pato, Enguias do Rio, Carne Mirandesa Folga 2ª feira Morada Av. Dr. Roberto Ferreira da Fonseca, 144 - Salvaterra de Magos Tel. 263507858 - 918675981

PARQUE REALEspecialidades Cataplanas de Enguias e Mariscos. Mariscos e Peixe fresco duran-te todo o ano. Espetadas variadas. Folga 5ª Feira. Tel. 263505508; Telm. 969517664. Morada Estrada Nacional 118, nº51 - Val Queimado - Salvaterra de Magos

ADEGA DA ROSAEspecialidades Picanha, Bacalhau à Lagareiro, Chocos à Lagareiro, Espetada de lulas c/gambas, costeleta Mirandesa.

Garrocheira – Foros de Salvaterra; Telf: 263 507 240

CABANA DOS PARODIANTESEspecialidades Bife à Patilhas & Ventoi-nha, Molhata de Enguias (caldeirada típi-ca avieira). Pode encomendar Barretes, Bolo Rei e outras especialidades. Folga 4ªs feiras à tarde. Av. Dr. Roberto Ferreira da Fonseca. Mail: [email protected] telf: 263504177 ; site: www.cabanadosparodiantes.com

ESCAROUPIMEspecialidades Enguias todo o ano, Açor-da de Sável, Lampreia em época, Arroz de Bacalhau c/ Farinheira, Migas, Tarte de Perdiz Folga 5ª Feira e Domingo ao jantar Morada Largo do Avieiros - Escaroupim - Salvaterra de Magos Tel. 263107332 tele-m ó v e l : 9 1 2 5 3 9 2 2 8 e m a i l : [email protected]

A CASINHAEspecialidades Ensopado de Enguias, Enguias Fritas, Picanha, Plumas de Porco Preto, Alheira, Caça Grelhada Folga Do-mingo Morada Av. Dr Roberto Ferreira da Fonseca 54 - Salvaterra de Magos Tel. 263504795

DOM ROBERTOEspecialidades Enguias à Lagareiro, Gre-lhados Folga 5ª Feira Morada Av. Dr. Roberto Ferreira da Fonseca, 70/ 72 - Sal-vaterra de Magos Tel. 263504484

BARQUINHA

ALMOUROLEspecialidades Enguias, Sável e Lam-preia Folga 3ª Feira Morada Tancos, Vila Nova da Barquinha Tel. 249 720 100. Mail: www.almourol.com

ABRANTES

CRISTINAEspecialidades Bacalhau c/Broa, Polvo à Lagareiro, Cherne c/molho de coentros, cabrito assado no forno, Arroz de Pato à Antiga, Perna de Borrego assada c/ale-crim. Folga Domingo à tarde e 2ª feira Morada Rio Moinhos – Abrantes Tel. 241881177 Fax: 241881343 Email [email protected] Web www.res-taurante-cristina.com

AVENIDAEspecialidades Polvo a Lagareiro, Baca-lhau a Braga, Pescada Gratinada com Ca-marão, Bifes da vazia à Portuguesa com Pimenta ou com Alho. Reservas para grupo e Serviço de Take Away pelo 968486613 - Karaoke aos Sábados Mora-da Av. Forças Armadas - Abrantes

O FUMEIROEspecialidades Bife da casa, Fondue de Porco Preto, secretos com migalhana,

Ovas na Brasa com Açorda de Ovas, Baca-lhau à Fumeiro Folga Domingo Morada Rua do Pisco, 9 – Abrantes Tel. 938851963 Email [email protected]

ALMEIRIM

RETIRO DO CAMPINOEspecialidades Sopa da Pedra, Grelha-dos no Carvão Folga 3ª Feira Morada Largo da Praça de Toiros, 1 A - Almeirim Tel. 243592528

O GALINHAEspecialidades Sopa 3/1, Sopa da Pedra, Polvo à Lagareiro, Cozido à Portuguesa, Arroz de Tamboril, Massada de Cherne, Bife à Cortador Folga 3ª Feira. Aceita-se reservas para grupos Morada Rua Ilha da Madeira, 16 J - Almeirim Tel. 243579797

DAVID PARKEspecialidades Arroz de Tamboril, Espe-tadas de Lombinhos c/ Gambas, Cozinha Tradicional, Peixe Fresco grelhado na Bra-sa Folga 4ª feira Morada Largo da Praça de Touros, 15 - Almeirim Email: davidpark-mail.telepac.pt. Tel. 243591475

SEPÚLVEDAEspecialidades Bacalhau à Lagareiro, Molhinhos c/ Grão, Entremeada de Vite-la, Moelas estufadas c/ batata frita, Cho-cos e Grelhados Folga Não tem Morada Rua Vinha do Santíssimo, Bloco 32 - Almei-rim Tel. 938732058

O FORNOEspecialidades Sopa da Pedra, Peixe Fresco, Carne Porto Preto e Grelhados Folga 3ª feira Morada Largo da Praça de Touros, 23 - Almeirim Tel. 243592916

O CHURRASCOEspecialidades Frango, Coelho, Carnes grelhadas. Pratos do dia. Cozido à portu-guesa (à quinta-feira). Morada R. 5 de Outubro, 115 - Almeirim Telem: 963458371

CONSTANTINO DAS “ENGUIAS”Especialidades: Enguias Fritas, Ensopa-do, Grelhados no carvão Folga à 2ª Feira. Aceita reservas Morada Foros de Benfica – Benfica do Ribatejo Tel. 243589156

CAMBÁIAEspecialidades: Ensopado de Enguia e Enguias Fritas. Folga 4ª e 5ª feira (excepto feriados). Morada Rua do Campo da Bola - Foros de Benfica. Tel. 243580934

CARTAXO

QGFolga 3ª feira Morada: Praça 15 de De-zembro, 1 - Cartaxo Tel. 243499300 Tlm. 967062629

O CHURRASCOEspecialidades Frango, Coelho, Costele-tas e Mistas grelhadas. Pratos do dia. Co-zido à portuguesa (à quinta-feira). Mora-da R. Dr. Gomes da Silva (Sociedade Filar-mónica Cartaxense) - Cartaxo Telem: 963458371

TABERNA DO GAIOEspecialidades Pratos Regionais e gre-lhados de peixe e carne. Jantares às sextas e sábados. Folga ao domingo. Estrada Nacional N3 - Cruz do Campo - Cartaxo. Telf: 243 759 883

CHARANAEspecialidades Mão de vaca c/grão, per-nil no forno, entrecosto de novilho, cho-cos grelhados, grelhados no carvão. Folga domingo Morada Rua 25 Abril,131 – Vale da Pedra. Tlm. 912274197

GOLEGÃ

CENTRALEspecialidades: Bife à Central com Mo-lho à Brogueira, Entrecosto à Goleganen-se, Açorda de Sável- Sobremesa: Tourei-ros Telefone : 249976345 Morada : Lar-go Imaculada Conceição 3 a 8 - 2150-125 Golegã. [email protected] www.cafecentral.pt

O BARRIGASEspecialidades: Buffet de entradas re-gionais, fritada de camarão com açorda e naco de boi no carvão.Folga: Domingo ao jantar e 2ª feira Morada: Largo 5º Outu-bro, nº 55 e 56 – Golegã Contacto: 240 717 631 Site: www.obarrigas.com Outras info: Zona para fumadores

CORUCHE

Ó MANELEspecialidades: Espetadas do Toiro Bra-vo. Dobrada e mão de vaca. Sopa de Rabo de boi. Grelhados. Morada Rua de S Tomé, 4 – Bairro Novo. Tel. 243675878. Folga ao Domingo

JAKIM GIRASSOLEspecialidades: Bacalhau c/ Migas, Fei-joada de Chocos c/ Gambas, Borrego as-sado no forno, Pernil de Porco no Forno, Arroz de Pato, Bacalhau gratinado c/ca-marões. Petiscos variados. Morada: Es-trada Nacional 119 (Área de serviço Repsol) – Biscainho . Tel. 243660333

A TASCAEspecialidades Pernil de porco no forno, cozido à portuguesa. Carne Brava Folga Domingo Morada Mercado Municipal – Coruche Tel. 243675232

O CHOUPOEspecialidades Bacalhau à Choupo; en-sopado de enguias; cabrito assado à pa-

deiro; medalhões de porco à Ti Fernanda Folga 2ª feira (após almoço) Morada Montinhos dos Pegos (1 Km cruz. Monte da Barca) – Coruche Tel. 243618875

O FARNELEspecialidades Bacalhau à Farnel; Baca-lhau assado c/migas à moda de Coruche; cabrito frito à lavrador; migas de batata c/carne de porco; ensopado de borrego, grelhado de novilho bravo e porco preto na telha Folga 2ª feira Morada Sala p/banquetes no Monte da Barca. Rua Vas-concelos Porto – Coruche Tel. 243675436

SAL & BRASASEspecialidade: Carnes na brasa Folga 2ª feira Morada Cruzamento Monte da Bar-ca - Coruche Tel. 243618319

PONTE DA COROAEspecialidades: Cozinha regional e gre-lhados no carvão Folga Domingo Mora-da Estrada Nacional 114 - Coruche Tel. 243617390

ALPIARÇA

TERTÚLIAEspecialidades Ensopado de enguias, bacalhau com broa, bacalhau com favas, bacalhau (frito) à marialva, porco preto, borrego à moda de Alpiarça, costeletas de borrego, espetada de javali, alheiras (caça/ mirandesa), coelho com molho de coentros. Bons vinhos da Região e de ou-tras regiões. Ementas personalizadas para grupos e ocasiões especiais. Abrerto todos os dias Morada Rua Engº Álvaro da Silva Simões, 108 - Alpiarça Tel: 243558588 Reservas 935587920. Site http//tertulia-rest-bar.hi5.com Email:[email protected]

RIO MAIOR

MANJAR DO PARQUEEspecialidades Leitão assado em forno de lenha, Picanha à Brasileira, Secretos de porco preto na brasa , Manjar de Gambas, Bacalhau Maravilha, Bife à Casa. Leitão assado para fora. Ementas para grupos Morada Rua Almirante Cândido Reis, 26 R/c (junto ao jardim) – Rio Maior Tel. 243997071 Email [email protected]

PALHINHAS GOLDEspecialidades Alheira de caça, Carne mirandesa, Porco preto com migas, Pica-nha, Bacalhau com crosta de azeitona, Ti-borna de bacalhau, Caril de gambas, Arroz de tamboril, , Pão de Ló caseiro. Folga Domingo à noite e 2ª Feira. Morada Trav. do Palhinhas (centro da cidade) - Rio Maior Tel. 963435547. Site www.palhi-nhasgold.pt

FÁTIMA

SANTA RITA - Madeirense e AçorianoEspecialidades: Bacalhau Espiritual, Ba-calhau com camarão, Bacalhau Nove Ilhas, Bife de Atum; Alcatra, Linguiça do Pico, Secretos Porco Preto, Vitela. Mora-da: R. Rainha Santa Isabel (em frente ao Hotel Cinquentenário) Fátima. Tel. 249098041/919822288. Site: http://santarita.no.comunidades.net

MAÇÃO

O GODINHOEspecialidades Café – Restaurante.Cozi-nha Regional. Quarta-Feira: Cozido à Por-tuguesa. Serve Almoços e Jantares. Encer-ra ao Domingo. Telf: 241572874;tlm 962536310 Rua da Republica – Mação

O CANTINHOEspecialidades Restaurante Marisqueira; Especialidades: Arroz de Marisco, Cata-plana de Cherne, Bife à Cantinho na Frigi-deira e Maranho de Mação.Almoços e Jantares.Aberto todos os dias.Telf: 241107558.Tlm: 964677705. Rua Monse-nhor Alvares de Moura - Mação

31O Ribatejo22 | Janeiro | 2010

ADVOGADOS

SANTARÉM

A Dr. José Francisco Faustino;Drª. Cristina Alvarez; Dr. João Rafael; Dr. Pedro Goulão; Dr. Pedro Matos Barbosa; Dr. Francisco Lopes Leitão - Rua Capitão António Montez, 10 – Santa-rém - Tel. 243327159 Fax 243327160 - [email protected]

A Oliveira Domingos - LargoCândido dos Reis, 3 -1º - Santarém - Tel. 243326310 - Fax 243333587 [email protected]

ASandra Alexandre - Rua do ColégioMilitar, 10 - 2º esq. - 2000-230 Santa-rém - Telef./Fax: 243 322 268

A Dr. Francisco Antunes Luís - Av.D. Afonso Henriques, 89 - 2º Dtº - Santarém - Tel. 243321024/ 243321426 - Fax 243321425 - [email protected]

A Dr. Morgado Ribeiro - Av. doBrasil – Edifício Scálabis, 1º Esq – Santarém - Tel. 243323143 Fax 243326144 - [email protected]

A Drª Margarida Lencastre Fróis- Praça Sá da Bandeira, 22 – 1º -Santarém - Tel. 243325178 Fax 243325178 - [email protected]

A Drª Cristina Saldanha - Av. D.Afonso Henriques, 67 – 1º Esq – Santarém - Tel. 243323019 Fax 243333414 - [email protected]

A Dr.º Martins Carreto - Rua Dr. António José de Almeida, 17-2º Dto - 2000-238 Santarém - Telefone 243333519 Fax 243326531 e-mail: [email protected]

A Dr.ª Helena MarquesDuarte - Rua Pedro de Santarém - 2 – 2º A - Tel. 243 352 407 – Fax. 243 352 409 - 2000-223 SANTARÉM (Defronte do W Shopping) - [email protected]

ALMEIRIM

A Dr. Manuel Faustino Silva - PraçaLourenço Carvalho, 23 – 1º D – Almeirim - Tel. 243593626 Fax 243593626 - [email protected]

A Dr. Adriano de Melo NazarethBarbosa - Praça da República, 29 – 1º Esq. – Almeirim - Tel. 243597997/8 Fax 243597999

A Drª Ana Sofia Casebre - RuaDionísio Saraiva, Lote 1 – 1º Andar – Porta A – Almeirim - Tel. 243579134 Fax 243579134 TLM 936280534

A Dr. Sérgio Luís Coutinho dosSantos - Praça da República, 18 A 1º - Apartado 61 – 2080-044 Almeirim - Tel. 2435991172 - Fax 243593224 sergiosantos - [email protected]

A Dr. Vítor Sousa - Praça LourençoCarvalho, 23 – 1º D – Almeirim - Tel. 243593626 Fax 243593626

A Drª Célia Sousa Pinhal - PraçaLourenço de Carvalho, 12 A 1º - 2080-043 Almeirim - Tel. 243593737 Fax 243593737 TLM 966110936 - [email protected]

A Drª Ana Oliveira Simões - Rua 5de Outubro, 63 - 1º A/B – 2080-052 Almeirim - Tel. 243570092 Fax 243570099 - [email protected]

A Drª Ana Gomes Ribeiro - Rua 5de Outubro, 63 - 1º A/B – 2080-052 Almeirim - Tel. 243570093 Fax 243570099 - [email protected]

A Dr. Pedro Borrego - Rua 5 deOutubro, 63 - 1º A/B – 2080-052 Almeirim -Tel. 243570091 Fax 243570099 - [email protected]

A Drª América Cravo - R. Dr. Óscarda Costa Neves, 8 - 1º - 2080-130 Almeirim - Tel. 243597946/8 Fax 243597947 - [email protected]

A Drª Sónia Bento - Praça daRepública, 29 - 1º Esq.º - 2080-044 Almeirim - Tel. 243372159 Fax 243597999 - [email protected]

ABRANTES

A Mário P. Claro - Célia CruzRua Luís de Camões nºs 9 - 11,1º Esq., 2200-421 Abrantes - Tel 241 379 090 - Fax.: 241 363 364;Trv. da Batoca, 6 - 2140-149 Chamusca; Tel/fax: 249 760 058 E-mail: [email protected]

A Norberto Timóteo - Advogado -Praceta do Chafariz, Lote 6- 1º Esq. - Apartado 93 - 2204-909 Abrantes; Tel.: 241 363 484; Fax: 241 365 234; Email: [email protected]

A Eurico Consciência & Associados- Abrantes - Apartado 37Tel: 241372831 /2/3 - Fax: 241362645 - E-mail: [email protected]

A António Pires de Oliveira- Rua de Santa Isabel, nº 1- 1º Dto.2200-393 Abrantes Tel.: 241 360 540 - Fax: 241 372 481 E-mail: [email protected] - Cédula Prof. 355 Évora

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Sexta 22 Flama Vitae Pç. Sá da Bandeira, 4 e 5 243 322 195

Sábado 23 Baptista Rua Serpa Pinto, 101/3 243 322 072

Domingo 24 Veríssimo R. Capelo Ivens, 74 243 330 230

Segunda 25 S. Nicolau R. Capelo Ivens, 38 243 325 067

Terça 26 Francisco Viegas Rua Pedro Santarém, 2-A 243 330 570

Quarta 27 Oliveira Rua Colégio Militar, 1 243 326 182

Quinta 28 Pereira Av. Grup. Forcados Amadores St - 8 243 325 113

Sexta 29 Sá da Bandeira Av.ª do Brasil, 38 243 322 966

TOMARSexta 22 Central Rua Marquês de Pombal, 16 249 312 329

Sábado 23 Misericórdia Rua Infantaria, 15, Nº 9 249 312 465

Domingo 24 Torres Pinheiro Rua Serpa Pinto, 27-33 249 312 206

Segunda 25 Ribeiro dos Santos Av. Norton de Matos 249 324 373

Terça 26 Dias Costa Rua Serpa Pinto, 160-162 249 312 203

Quarta 27 Nova Rua Silva Magalhães, 77-79 249 310 360

Quinta 28 Central Rua Marquês de Pombal, 16 249 312 329

Sexta 29 Misericórdia Rua Infantaria, 15, Nº 9 249 312 465

ABRANTESSexta 22 Silva Rua José Estevão, 1 241 360 060

Sábado 23 Silva Tavares Rua do Comércio, 56 241 371 713

Domingo 24 Silva Tavares Rua do Comércio, 56 241 371 713

Segunda 25 Duarte Ferreira R. Tenente Cor. J. B. Camejo, 13 241 333 222

Terça 26 Motta Ferraz Largo Mota Ferraz, 7 241 360 520

Quarta 27 Santos Av.ª Dr. Ant. A.s. Mart. 47 241 360 530

Quinta 28 Silva Rua José Estevão, 1 241 360 060

Sexta 29 Silva Tavares Rua do Comércio, 56 241 371 713

ALMEIRIMSexta 22 Barreto do Carmo Praça da República, 45/7 243 592 379

Sábado 23 Mendonça Praça da República, 12 243 592 265

Domingo 24 Correia de Oliveira Rua Condessa da Junqueira 243 509 370

Segunda 25 Central Rua 5 de Outubro, 58/60 243 592 265

Terça 26 Barreto do Carmo Praça da República, 45/7 243 592 379

Quarta 27 Mendonça Praça da República, 12 243 592 265

Quinta 28 Correia de Oliveira Rua Condessa da Junqueira 243 509 370

Sexta 29 Central Rua 5 de Outubro, 58/60 243 592 265

ALPIARÇASexta 22 Leitão Rua José Relvas, 208-A 243 558 435

Sábado 23 Aguiar Avenida Casa do Povo, 15 243 558 424

Domingo 24 Aguiar Avenida Casa do Povo, 15 243 558 424

Segunda 25 Leitão Rua José Relvas, 208-A 243 558 435

Terça 26 Gameiro Rua Silvestre Bernardo Lima, 94 243 558 365

Quarta 27 Aguiar Avenida Casa do Povo, 15 243 558 424

Quinta 28 Leitão Rua José Relvas, 208-A 243 558 435

Sexta 29 Gameiro Rua Silvestre Bernardo Lima, 94 243 558 365

CARTAXOSexta 22 Central do Cartaxo R. H. Qt.ª da Cabreira, Lt 54A-55A-B 243 749 123

Sábado 23 Abílio Guerra Rua de S. Sebastião, 3 243 702 653

Domingo 24 Correia dos Santos Rua da República, 10 243 770 997

Segunda 25 Pereira, Sucrs Rua Serpa Pinto, 8 243 700 130

Terça 26 Central do Cartaxo R. H. Qt.ª da Cabreira, Lt 54A-55A-B 243 749 123

Quarta 27 Abílio Guerra Rua de S. Sebastião, 3 243 702 653

Quinta 28 Correia dos Santos Rua da República, 10 243 770 997

Sexta 29 Pereira, Sucrs Rua Serpa Pinto, 8 243 700 130

TORRES NOVASSexta 22 Lima Av. de Sá Carneiro, Lote 7 249 822 067

Sábado 23 Lima Av. de Sá Carneiro, Lote 7 249 822 067

Domingo 24 Lima Av. de Sá Carneiro, Lote 7 249 822 067

Segunda 25 Central Rua de São Pedro, 5 249 822 411

Terça 26 Higiene Lg. Cor. António Maria Batista, 7 249 819 540

Quarta 27 Nicolau Rua 25 de Abril, 7 249 830 180

Quinta 28 Lima Av. de Sá Carneiro, Lote 7 249 822 067

Sexta 29 Central Rua de São Pedro, 5 249 822 411

CORUCHESexta 22 Almeida Rua da Misericórdia, 16 243 617 068

Sábado 23 Frazão Rua Direita, 64 243 660 099

Domingo 24 Higiene Rua da Misericórdia 243 675 070

Segunda 25 Misericórdia Largo de S. Pedro, 4 243 610 370

Terça 26 Almeida Rua da Misericórdia, 16 243 617 068

Quarta 27 Frazão Rua Direita, 64 243 660 099

Quinta 28 Higiene Rua da Misericórdia 243 675 070

Sexta 29 Misericórdia Largo de S. Pedro, 4 243 610 370

SALVATERRA DE MAGOSSexta 22 Carvalho R. Dr. Gregório Fernandes, 20/2 263 504 451

Sábado a Sexta 23 a 29 Martins R. Heróis de Chave 263 504 319

RIO MAIORSexta 22 Almeida R. Almir. Cândido dos Reis, 19 243 992 255

Sábado a Sexta 23 a 29 Cândido Barbosa Rua Serpa Pinto, 50 243 994 700

BENAVENTEFunciona 9 às 22 h Baptista Av. Dr. Francisco S. Dias, 8, 1º 263 580 108

Assegura serviço durante a noite Martins R. do Diário de Notícias, 9-r/c 263 517 633

O Ribatejo22 | Janeiro | 2010

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saúde Sabia que há doenças, como as leucemias e alguns tipos de linfomas, que podem ser curadas através de um transplante de Medula Óssea? O Centro Social e Paroquial de Azambuja, em conjunto com CEDACE, vai realizar uma recolha de dadores voluntários de medula óssea, no próximo dia 22 de Janeiro. Participe.

D Dadores Voluntários de Medula Óssea

Dr. A. JÚLIO SILVAMédico Especialista

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O Ribatejo22 | Janeiro | 2010

33

SAÚDE

Drª MADALENA BARRETOINSTITUT SUTHERLAND DE PARIS

OSTEOPATIAAv. Bernardo Santareno, 39 - 1.º Esq.

Telefone 243327546 - 2000 SANTARÉM

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OftalmologiaDr. Eduardo Lopes

Acordos c/ Médis / Advancecare / EDP Portugal Telecom / CGD / SAMS / Multicare

Oftalmologia PediátricaDrª Cristina Amorim

Acordos c/ Médis / Advancecare / EDP Portugal Telecom / CGD / SAMS / Multicare

OrtópticaDr. Alfredo Sousa - Drª Ana Ascensão

NeurocirurgiaDr. Bello da Silva

Acordos c/ Multicare

NeurologiaDrª Adelaide Palos

DermatologiaDrª Maria JoãoReumatologia

Drª Manuela MicaeloAcordos c/ Multicare

PsicologiaDrª Sandra Silva - Drª Isabel Baptista

Medicina InternaDr. Victor Bezerra

NutriçãoDrª Susana Rodrigues

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O Ribatejo22 | Janeiro | 2010

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SAÚDE

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Cir. Geral / ObesidadeDr. Joaquim Costa

Cirurgia GeralDr. Paulo Alves

Cirurgia PlásticaDr. Ribeiro de Carvalho

Cirurgia VascularDr. Mário Soares

Clínica GeralDra. Hélia Castro

Dr. Benjamim Coimbra

DietéticaDra. Célia Dias

GastroenterologiaDr. Júlio Veloso

EndocrinologiaDr. Luís Raposo

Medicina InternaDra. Luísa

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NeurocirurgiaDr. Carlos Calado

NeurologiaDr. Jorge Becho

OftalmologiaDr. Juan Palomares

Dr. Castela RodriguesDr. Fábio Trindade

OrtopediaDr. D. Cadavez

Otorrino.Dr. Flávio de Sá

PneumologiaDr. Marco da Costa e Silva

PsicologiaDra. Elsa Martins

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OBSTETRÍCIA E GINECOLOGIADr.ª Lígia Ribeiro, Dr. João PinhelOFTALMOLOGIADr. Luís CardigaORTOPEDIADr. Matos MeloOTORRINOLARINGOLOGIADr. João EloiPNEUMOLOGIADr. Carlos Luís LousadaPROV. FUNÇÃO RESPIRATÓRIAPatricia GerraPSICOLOGIADr.ª Odete Vieira; Dr. Michael Knoch;Dr.ª Maria Conceição CaladoPSIQUIATRIADr. Carlos Roldão Vieira; Dr.ª Fátima PalmaUROLOGIADr. Rafael PassarinhoNUTRICIONISTADr.ª Carla LouroSERVIÇO DE ENFERMAGEMMaria JoãoTERAPEUTA DA FALADr.ª Susana Martins

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O Ribatejo22 | Janeiro | 2010

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EMPREGO & FORMAÇÃO

O desemprego continua na or-dem do dia. Para os políticos é pre-ciso encontrar medidas mais efica-zes no combate ao desemprego. Para os desempregados, a luta continua a mesma, mês após mês, enviam currí-culos, batem à porta de empresas ou simplesmente, desalentados, esperam que a conjuntura mude ou que a sorte

se encarregue de lhes providenciar um emprego.A maior parte dos desempregados, que ainda procura

emprego, refere que não obtém respostas por parte das em-presas, que na maior parte das vezes não respondem, nem que seja para acusar a recepção de mais um curriculum.

Por outro lado, as empresas desculpam-se dizendo que recebem tantas candidaturas de emprego que se torna qua-se impossível dar uma resposta.

A pensar nesta situação, há cerca de um ano, enquanto consultora da PMEConsult, liderei o projecto “Tardes do Emprego”. Este projecto, que resulta de uma parceria entre Câmara Municipal de Santarém, através da Bolsa de Em-prego, e a PMEConsult, nasceu da necessidade de se toma-rem iniciativas que ajudem a melhorar a situação do empre-go no Concelho de Santarém e tem como principais objec-tivos: aproximar potenciais empregadores e candidatos à procura de novas oportunidades de emprego, incentivar iniciativas de empreendedorismo, promover a formação e a qualificação e por último, mas não menos importante, fomentar a partilha de conhecimento e a constituição de Redes entre as empresas participantes.

Os críticos das “Tardes do Emprego” consideram a ini-ciativa pouco eficaz, no combate ao desemprego.

Todavia, na minha opinião, são iniciativas destas, com um cariz local, que muitas vezes promovem o desenvolvi-mento, capaz de minimizar os efeitos do desemprego.

Não existem dados concretos sobre o número de pessoas que conseguiram emprego através das “Tardes do Empre-go”, todavia, se em cada sessão deste evento conseguirmos proporcionar condições de emprego ou de formação a um desempregado, é um pequeno contributo que estamos a dar para a melhoria da nossa sociedade.

As empresas que têm aderido ao projecto, têm tido a oportunidade de dar o seu contributo de responsabilidade social que a todos nos deve guiar.

O Centro de Emprego, que desde logo também apadri-nhou o projecto, tem tido a oportunidade de prestar um ser-viço de maior proximidade aos candidatos a novas oportu-nidades de emprego.

Os resultados das “Tardes do Emprego” ainda podem ter pouca visibilidade, no entanto, este evento começa a estabelecer-se como uma referência da capacidade de mobilização das iniciativas locais.

Recentemente, fui contactada por outra autarquia que quer conhecer o projecto e que já pensa na sua implementação local, é apenas um sinal, um reflexo que o projecto tem potencialidades para crescer e se tornar num exemplo de como uma iniciativa local pode ter um impac-to mais global.

As próximas “Tardes do Emprego” vão decorrer no pró-ximo dia 27 de Janeiro (Quarta-feira), a partir das 14h00, na Casa do Brasil. Esperamos que, mais uma vez, sejam um sucesso e nosso sucesso significa que mais pessoas encon-trem novas oportunidades de emprego!

Gostaríamos que novas empresas se juntassem ao pro-jecto e que todos juntos combatêssemos o desemprego e contribuíssemos para o desenvolvimento do Concelho de Santarém. Quem quiser participar poderá contactar-me para o e-mail abaixo.

Investigadora MRC / ISCTE – IUL • Consultora PMEConsult ([email protected])

Florinda Matos(*)

As Tardes do Emprego: uma iniciativa com futuro

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1. Torna-se público que conforme Aviso n.º 795/2010, publicado no Diário da República, 2.ª Série n.º 7, de 12 de Janeiro de 2010, e na Bolsa de Emprego Público - oferta n.º OE201001/0270, se encontra aberto o procedimento concursal para o cargo de direcção intermédia, Secretário da Escola Superior de Saúde de Santarém, deste Instituto.

2. Requisitos legais: os constantes no n.º 1 do artigo 20.º da Lei n.º 2/2004, de 15 de Janeiro, na redacção introduzida pela Lei n.º 51/2005, de 30 de Agosto, nomeadamente ser funcionário ou agente e possuir seis anos de experiência profi ssional em funções, cargos, carreiras ou categorias para cujo exercício seja exigível a posse de licenciatura.

3. Habilitação: Licenciatura, preferencialmente na área de economia.4. Perfi l pretendido: Competências e aptidão técnica ou experiência

no exercício de funções dirigentes, de preferência em instituições de Ensino Superior. Deter experiência em contabilidade pública, plano sectorial da educação, gestão de recursos humanos e académica, gestão da qualidade, elaboração de candidaturas e controlo de projectos, bem como formação específi ca no Sistema Integrado de Avaliação de Desempenho na Administração Pública. Deverá demonstrar capacidade de liderança e espírito de iniciativa, capacidade de planeamento e organização.

IPS, 12 de Janeiro de 2009O Administrador – Vítor Manuel Madeira Alexandre

NOTARIADO PORTUGUÊSCARTÓRIO DE SANTARÉM

A CARGO DA NOTÁRIA ISABEL MARIA RAIMUNDO DE OLIVEIRAFILIPE BATISTA MARQUES.

Eu Isabel Maria Raimundo de Oliveira Marques, Notária do Cartório Notarial de Isabel Marques, na cidade de Santarém, CERTIFICO, para efeitos de publicação que por escritura de dois de Dezembro de dois mil e nove, lavrada de folhas oito a folhas dez, no livro de notas para escrituras diversas número cento e oitenta e cinco-A.JOAQUIM TEIXERA LEITE, contribuinte fi scal 109 226 771 e mulher MARIA LUÍSA MARINHO DE CARVALHO LEITE, contribuinte fi scal 215 080 610, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais da freguesia de Basto (Santa Tecla) e ela da freguesia de Arnóia, ambas do concelho de Celorico de Basto, residentes na Rua Dr. Virgílio Arruda, n.º 3, 7.º direito, em Santarém, outorgaram uma escritura de JUSTIFICAÇÃO na qual com exclusão de outrem se declararam únicos donos e legítimos possuidores do seguinteFracção autónoma designada pela letra “P”, correspondente ao sétimo andar, direito, destinado a habitação e arrecadação no sótão, identifi cada com o n.º 14, que faz parte do prédio urbano sito na Rua Dr. Virgílio Arruda, n.º 3, Urbanização do Sacapeito, antigo lote 3, na freguesia de Santarém (Marvila), concelho de Santarém, descrito na Conservatória do Registo Predial de Santarém sob o número CENTO E QUARENTA E UM/Santarém Marvila, submetido ao regime de propriedade horizontal, conforme Ap. 16, de 24/06/1988, lá registada a aquisição a favor de Rui Manuel Fradique dos Santos, solteiro, maior, conforme Ap. 2, de 23/01/1995, sobre a qual incidem duas hipotecas a favor do Banco de Fomento e Exterior, S. A., actualmente Banco BPI, S.A. pelas Ap. 3, de 23/01/1995 e Ap, 52, de 04/10/1996, inscrita na matriz respectiva sob artigo 2027, com o valor patrimonial tributário de 24.327,95 €.Que o mencionado Rui Manuel Fradique dos Santos havia adquirido, para si, a men-cionada fracção autónoma, sem ter feito a respectiva escritura e não tendo, portanto, procedido ao seu registo na Conservatória do Registo Predial respectiva.Porém, em mil novecentos e noventa e três, acordou com os ora justifi cantes a venda da mencionada fracção, tendo, para o efeito, efectuado a escritura de compra da mesma.Por difi culdades económicas o mencionado Rui Manuel Fradique dos Santos recor-reu a dois empréstimos com hipoteca da mencionada fracção, junto do Banco de Fomento e Exterior, S. A., actualmente Banco BPI, S.A., registadas pelas ditas Ap. 3, de 23/01/1995 e Ap. 52, de 04/10/1996, motivo pelo qual foi protelando a realização da escritura de compra e venda com os ora justifi cantes.Tinha sido acordada a feitura da escritura de compra e venda aquando da liquidação dos ónus que incidem sobre a fracção.Como, entretanto, o tempo foi passando sem que fossem canceladas as referidas hi-potecas, viu-se o vendedor, que havia recebido a totalidade do preço, na necessidade de efectuar contrato promessa de compra e venda, para maior segurança do negócio. A mencionada escritura de compra e venda nunca chegou, porém, a realizar-se, visto o referido Rui Manuel Fradique dos Santos ter desaparecido, desconhecendo-se o seu paradeiro.De qualquer modo, desde mil novecentos e noventa e três que os referidos Joaquim Teixeira Leite e mulher Maria Luísa Marinho de Carvalho Leite, vêm exercendo sobre esta fracção uma posse, de boa- fé, contínua, pacífi ca e pública, à vista e com conhecimento de toda a gente, sem oposição de quem quer que seja, pagando os respectivos impostos, habitando-a e aí recebendo os seus familiares e amigos, com ânimo de quem exerce um direito de propriedade plena, tudo isto por um lapso de tempo superior a quinze anos, pelo que, dado o decurso do prazo, se pode afi rmar que adquiriram a mencionada fracção autónoma por usucapião.Que, assim, e dado o facto de não possuírem título que lhes permita fazer prova do que afi rmam justifi cam por este meio o seu direito de propriedade sobre a citada fracção autónoma.ESTÁ CONFORMECartório Notarial de Isabel Marques, dois de Dezembro de dois mil e nove.

A Notária,(Isabel Maria Raimundo de Oliveira Filipe Batista Marques)

(em Jornal “O Ribatejo”, edição n.º 1264 de 22.01.2010)

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tempo: nubladoEste fim-de-semana continua a chuva fraca e o tempo nublado. A partir de segunda-feira o tempo vai melhorar assim como as temperaturas vão subir ligeiramente. O final da próxima semana vai trazer de novo a chuva.

SábadoAbrantes∑ O Grupo de Teatro de Abrantes associa-se a este evento de angariação de fundos para fazer fase às cheias em Ribeira Brava / São Nicolau / Cabo Verde. Às 21h30, no cine-teatro S. Pedro.

Torres Novas∑ Torres Novas Campanha de Adopção de animais no Jardim das Rosas, entre as 10 e as 17 horas.

Tomar∑João Coração traz a sua música aos Lagares d’El Rei, a partir das 21h30.

agenda∑Daniel Abrunheiro

rosário breve

Ecolalia da medalhinha patriótica

Medicina chinesa em AlmeirimPedro Choy∑ Médico planeia abrir Hospital de Medicina Chinesa

O médico Pedro Choy disse esta semana que está a plane-ar abrir um hospital de medici-na chinesa em Almeirim.

Pedro Choy não adiantou mais informações mas salien-tou que neste momento decor-rem “negociações avançadas” com entidades privadas ango-lanas e chinesas para a cons-trução desta unidade.

A notícia foi adiantada esta semana durante uma visita de uma comitivia de dirigen-tes políticos e membros do mi-nistério da educação chinês, que visitaram o Projecto de Acupunctura Social (PAS) em Almeirim. Durante a visita foi também renovado o protocolo de colaboração entre a Escola de Medicina Chinesa de Pedro Choy (em Lisboa) e a Universi-dade de Medicina Chinesa de

Chengdu (China). Esta parce-ria de Pedro Choy com a Uni-versidade de Chendu permi-tiu criar o primeiro pólo desta instituição fora da China, não existindo em mais nenhum outro país do mundo este tipo de experiência. Por este traba-lho de divulgação da medicina chinesa em Portugal e na Eu-ropa, em Novembro passado, Pedro Choy recebeu o Prémio Internacional para a Divulga-ção da Medicina Chinesa, atri-buído pelo ministro da Ciência e Tecnologia da China.

O PAS resulta de uma par-ceria com as autarquias e Al-meirim e Vagos e permite levar a medicina chinesa, de forma gratuita, às pessoas carenciadas destes dois concelhos. O PAS de Almeirim tem uma equipa com cerca de 60 acupunctores voluntários que prestam assis-tência médica completamente gratuita a mais de 850 pacien-tes. Pedro Choy tem ainda uma Clínica Universitária, em Lis-boa, onde realiza consultas e tratamentos de medicina chi-nesa a preço de custo.

Ser. Servi. Serviços. Rele(vante)s. Prestá. Prestados. Emprestados. Em-pestados. À Pá. Tria. San. San San. Ta Ta Ta Ta Na Na Na Na. Ló. Lopes. Me dá. Medalha. Cá Cá. Cavá. Cava-co Dá. Me Dá. Lhe Dá. Dá-lha. Cavaco Medalha Lopes San. Por Ser. Serviu. Leve. Re-leve. Antes. À Pá. Tris-Te. Por. Ti. Por Ti Gal. San. Santa. San-ta Ló. Pés, Pés. Pés-Te. Dez-Pe. Dez-Pe-Te. Dez-Pe-Te-De-Junho. À Pá. Tri Tri. A A. Ah Ah. Há Há. Dá Dá-Vantes-Ma. Fica Na Mesma. Ló-Les Ré-Les. Ré Ré Levantes. E-Tá-Tudo-Como-Era-Dantes. Cá Cá. Vá Vá. Co Co. Dádá. Me Me. DáDá. Lha Lha. San San. Ta Ta. Naló Naló. Pez Pez. Aní Aní. Vale Vale Vale Vale. Ca Ca Ca Vá. Vá Co Cavá. Ló-Lhe-Dá-San. Ta-Na-Lhe-Dá. Ca-Na-Lha-Dá. Ló-Pez Ta Ta Na Na. Dá-lha Vá Lá. Por Servici. Por Ser d’Ici. Ai Só Aqui. Ca-vaco Dá. Jástá Jástá. À Pá. Assim Não Dá. Masdá Masdá. Cavaco Dá. Já Ti-nha Dá. Dado Ele Dá. A Pides Já. Ago-ra É Ló. Ao Lopes Dá. A Mim Não Dá. Dá-lha Que Dá. Santana Pan. Panta-nas Só. Só-Pez-Ele-Fez. Servir-Serviu. Relesvantemente Pá. Tri Tri A A. Eh Pá À Pá. À Parva Né? Né Ló Né Ló. Se Viu Aqui. Serviu d’Ici. Ele, Se Serviu, Não Foi A Mim. A Ele Sim. Ele Se Ser-viu. Ó Sim Ó Sim Foi MêmAssim. O Que Se Viu. Mas Mal Nã-Faz Dar-S’ó-Rapaz-A-Me-Da-Lhi. Nha Nha Nha Nha. Vil Pátria Minha. Atroz Atrás É Por Um Triz. Que Diz Que Diz. E Toc’Ao Mesmo. Ist’É A Esmo. Dá Dá-Vantes-Mo.

(Mas um dia seremos todos feli-zes neste País. Quando descobrirmos enfim a decência como outrora o ca-minho marítimo para a Índia, sere-mos um dia todos felizes neste País. Um dia, o dia seguinte ao 10 de Junho não será apenas o 11 da nossa vergo-nha, mas um dia tão bom como os outros para ser feliz e decente. Te Te Te Te.)

(Ecolalia: repetição automática, como um eco, por indivíduos hipnotizados ou por certos perturbados ou deficientes men-tais, das palavras ou dos fins das frases do interlocutor. – Dic. Porto Editora.)

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Trabalhadores da Platex defendem continuidade

O Tribunal do Comércio de Lisboa já de-clarou a insolvência da Platex/IFM, em To-mar, mas os trabalhadores da empresa es-tiveram esta quinta-feira concentrados em frente à Assembleia da República e da re-sidência oficial do primeiro-ministro para pedirem que a empresa retome a laboração. “É preciso mostrarmos que estamos vivos e queremos a empresa a laborar, mas tam-bém queremos ver garantidos os nossos di-reitos”, disse à Lusa um dos trabalhadores da fábrica, António Basílio. O mesmo tra-balhador, que faz parte do primeiro grupo de funcionários a ter ficado em lay-off des-de Setembro de 2009, diz que tem salários em atraso de Julho, Agosto, Setembro e ain-da os subsídios de férias de Natal.

Dos cerca de 220 trabalhadores, apenas pouco mais de 50, sobretudo das áreas ad-ministrativa e de segurança, continuam em funções, referiu à Lusa o mesmo trabalha-dor, sublinhando que continuam a existir contactos de clientes que procuram as pla-cas da Platex.

Depois de declarada a insolvência da em-presa, que foi decretada no dia 13 de Janeiro em anúncio público no portal do Ministé-rio da Justiça, os credores, entre os quais os próprios trabalhadores, têm agora 30 dias para reclamarem os seus créditos. Findo esse período há nova assembleia de credo-res na qual pode ainda ser apresentado um plano de viabilização da empresa.


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