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Dor no ombro, cotovelo, punho e mãoDisciplina de Reumatologia 2014
+Dor no Ombro
Caso 1:
Homem de 63 anos, pintor
Dor intensa em região peri escapular D, após queda de uma
escada há 2 semanas.
A dor é pior a noite, quando também se irradia para MSD.
A dor…
Idade, ocupação
Antecedente de trauma
Aguda ou crônica
Desencadeante
Localização
Limitação ao movimento
Demais características
História Clínica
Dor Ântero-lateral
Elevação MS acima cabeça Síndrome do Impacto
Dor a Rot. Ext. e Abdução Tendinoses Manguito rotador
Tendinopatia do cabo longo do bíceps
“ombro congelado” Capsulite adesiva
Bursite subacromial/ subdeltóidea
Dor Posterior Radiculopatias / Trapézio / Escápula
Dor Difusa
Dor Referida
Causas de dor extrínseca do ombro Neurológica
Radiculopatia cervical C5-6 Herpes Zoster Lesão de plexo braquial
Abdominal Doença hepatobiliar Irritação diafragmática
Cardiovascular Infarto Agudo do miocárdio Síndrome do desfiladeiro torácico
Torácica Pneumonia de lobo superior Tumor de ápice pulmonar
Edema
Equimose
Deformidades / Assimetrias
Trofismo muscular
Inspeção e palpação
Fratura de clavícula
Luxação acrômio-clavicular
Movimentos do Ombro
FLEXÃO/EXTENSÃO-(HORIZONTAL/VERTICAL)FLEXÃO/EXTENSÃO-(HORIZONTAL/VERTICAL)
ABDUÇÃO/ADUÇÃOABDUÇÃO/ADUÇÃO
ROTAÇÕES INT/EXTROTAÇÕES INT/EXT
+Movimentos do Ombro
Flexão/extensão-horizontal
AbduçãoAbdução
Abdução/Adução
RotaçõesRotações
Movimentos do Ombro
Subescapular Rotação Interna
Infra-espinhal + Redondo menor Rotação Externa
Supra–espinhal + Deltoide Abdução
Movimento passivo X ativo
Dor
Amplitude
Assimetrias
Teste de Apley
Teste de Apley:Avalia a tendinite do manguito rotador através do estiramento do manguito e da bolsa subacromial, obtida pela rotação externa e abdução do ombro. Pede-se para o paciente alcançar, por trás da cabeça, o ângulo médio superior da escápula contralateral.
Testes de impacto
Manobra de Neer
Impacto Acromial
Supraespinhal
Bursa Subacromial
Neer: Sua finalidade é avaliar a síndrome do impacto. O examinador estabilizará a escápula do paciente com a mão esquerda e elevará rapidamente o membro superior em rotação interna com a mão direita. O choque da grande tuberosidade contra o acrômio provocará dor. Este teste também é positivo em capsulite adesiva, instabilidade multidirecional, lesões da articulação acromioclavicular etc., portanto não é específico.
Teste de Hawkins-Kennedy Impacto Coracóide-Técnica-O examinador coloca o ombro do paciente a 90º de flexão com o cotovelo flexionado a 90º e depois faz rotação interna do braço. O teste é considerado como positivo se o paciente sentir dor com a rotação interna.
Testes de impacto
Teste de Yokum Impacto Córaco-Acromial
O paciente coloca a mão sobre o ombro oposto e procura fletir o braço elevando ativamente o cotovelo, sem elevar o cíngulo espacular; nesse movimento, o tubérculo maior desloca-se não só sob o ligamento coracoacromial, mas também sob a articulação acromioclavicular que, se for saliente pela possível presença de osteófitos, agravará a queixa dolorosa. Este teste também pode acusar lesão acromioclavicular.Este teste é positivo se houver dor com a elevação do cotovelo, enquanto a mão ipsilateral está no ombro contralateral.
Supraespinhal
Teste de Jobe X Teste do supraespinhal
Posição NeutraRotação Interna
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Teste contrarresistência para ombro, cujo objetivo é isolar ao máximo a função do m. supraespinhoso, efetuado com o ombro em abdução de 90° e rotação medial máxima num plano de 30° anteriormente ao plano coronal.Um teste positivo é a dor ou fraqueza no ombro ipsilateral com abdução resistida do ombro, que está em rotação interna, com o polegar apontando para o chão, e para frente ao plano coronal, formando um ângulo de 30 graus.
Teste de JOBE
Subescapular
Teste de Gerber X Teste do Subescapular
“Abdominal Press test”
+Teste de Gerber
A lesão do m. subescapular é rara. Ao contrário dos outros três componentes do manguito rotador, o m. subescapular insere-se no tubérculo menor.Pede-se ao paciente que realize uma rotação medial do braço atrás das costas até a região lombar média. O dorso da mão do paciente deve repousar sobre as costas. Pede-se então ao paciente que afaste a mão das costas. Acredita-se que a capacidade de efetuar essa manobra exija a presença de um músculo subescapular funcional.Um teste positivo é a incapacidade de levantar o dorso de sua mão ao longo das costas com o braço internamente rodado para trás a parte de trás como posição de partida. Isso indica patologia subescapular.
Infraespinhal
Teste do Infraespinhal Teste de Patte
Teste da Cancela Teste da queda do braço
+Teste de Patte
Exclusivo para avaliação do infraespinhoso e / ou redondo menor é feito com o paciente de pé, membro superior abduzido 90 graus no plano frontal e cotovelo fletido 90 graus. Solicita-se ao paciente que resista à força de rotação interna feita pelo examinador. O paciente deve forçar a rotação externa contra a resistência oposta pelo examinador.A resistência diminuída no lado acometido significará provável rotura no tendão infraespinhoso.A impossibilidade de manter-se o membro na posição do exame devido à queda do antebraço em rotação interna (“drop arm”), não conseguindo vencer a força da gravidade, indica uma lesão extensa do manguito, com envolvimento completo do infraespinhoso.Este indica rupturas dos músculos infra e / ou redondo menor.
Bíceps
Teste do bíceps Teste da Cabeça Longa
“Palm up test” “Yergason test”
+Teste de Yergason
Teste provocativo para avaliação da dor do tendão do m. Bíceps braquial, em que o examinador pede ao paciente para flexionar o cotovelo e, simultaneamente, supinar o antebraço contrarressistência.O teste é feito com o cotovelo flexionado a 90 graus, com o antebraço em pronação. O examinador segura o pulso do paciente para resistir supinação e, em seguida, solicita que a supinação ativa seja feita pelo examinando contra a resistência do examinador.Dor que se localiza no sulco bicipital indica patologia da cabeça longa do bíceps. Ela também pode ser positiva nas fraturas da tuberosidade menordo úmero.
+Dor no Ombro
Caso 1:
Homem de 63 anos, pintor
Dor intensa em região peri escapular D, após queda de uma escada há 2 semanas.
A dor é pior a noite, quando também se irradia para MSD.
Ao Exame:
Inspeção e palpação normal
Movimentos do ombro normal
Testes de impacto negativo
Teste de Patte e Jobe positivos à D
Exames complementares
Rx de ombros: sinais de artropatia degenerativa de articulação glenoumeral bilateral.
USG de ombro D: tendinopatia de infraespinhal e supraespinhal, com sinais de ruptura parcial.
Tratamento
Analgesia
Fisioterapia
+Dor no cotovelo
Caso 2:
Tenista de 26 anos, apresenta quadro de dor em face
lateral de cotovelo D, pior no dia seguinte dos
treinos.
A dor…
Idade, ocupação
Antecedente de trauma
Aguda ou crônica
Desencadeante
Localização
Limitação ao movimento
Exame físico do cotovelo
Bursite Olecraniana
Inspeção e palpação
Movimentação ativa e passiva
Testes específicos
Epicondilite Lateral
Teste de Cozen
Epicondilite Lateral
Pain with passive terminal wrist flexion with the elbow in full extension occurs with lateral epicondylitis. Courtesy of Neeru Jayanthi, MD.
Teste de Mill
Epicondilite Lateral
Epicondilite Medial
Epicondilite Medial
+Dor no punho
Caso 3: Secretária de 42 anos, apresenta dor em polegar e região
lateral de punho, pior ao movimento, e melhor com a imobilização.
MANOBRA DE FINKELSTEIN
Cisto sinovial
Tenossinovite Infecciosa
Rizartrose
+Dor na mão
Caso 4:
Paciente portadora de artrite reumatoide em tratamento,
há 3 meses desperta à noite sem sentir a mão direita.
Melhora ao sacudir as mãos e piora ao passar longos
períodos no ônibus segurando no alto.
Teste de Tinel
Teste de Phalen
Síndrome do Túnel do Carpo
Tendinite dos flexores
Síndrome de Compressão do nervo ulnar
Contratura de Dupuytren
Síndrome Ombro-mão
Paciente de 23 anos, apresenta dor de forte
intensidade em todo MSE associado a edema de todo o
membro, sudorese, e alteração de temperatura local.
Inicio do quadro há 3 meses, após imobilização axilo-
palmar por fratura de punho por 45 dias.