Download - Diário do Comércio - 22/10/2014
ISSN 1679-2688
9 771679 268008
24234
Página 4
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Ano
91
- Nº 2
4.23
4R$
1,4
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Tucanos vestempele de cordeiropara a eleição
A frase de Dilma, emPernambuco, levouLula a comentar:
"A bichinhaagora adora
fazer umcomício".
Datafolha: Dilma na frente.'Então estou eleito', diz Aécio.
Em Campo Grande (MS), tucano diz que nãose abala com pesquisas, mas critica institutos.
Retratode umaeleição
surr ealistaO Brasil real não para de emitir sinais de
emergência, mas, ao invés de dizerem o que ecomo fazer para enfrentar os problemas, as
campanhas acontecem num Brasil imaginário,onde o mais importante é ganhar os corações,e não as mentes. Págs. 5 e 6. Mais surrealismo
em Cultura (pág. 9), com Salvador Dali, quecerta vez, referindo-se ao México, disse: "Não
suporto estar num país mais surrealista do queminhas pinturas". Surrealismo por surrealismo,
é fácil conceber a versão brasileira.
Vai e vem da bolsaacompanha vai e vem daspesquisas eleitorais. Em
dia de Dilma à frente,Ibovespa cai 3,44% e dólar
sobe 0,52%. Pág. 11
Cai aBolsa.O dólars o b e.
Efeito Dilma.
A agência de classificaçãode risco Moody's rebaixa nota
de crédito em moedaestrangeira da Petrobras, pelo"alto grau de endividamento
da estatal". Pág. 11
Cai anota da
Pe t r o b ra s.E fe i t o
d í v i d a s.
Enquanto a Sabesp consertavaadutora rompida na Freguesia do Ó,petista da ANA fazia política eleitorale atacava governo de SP: Cantareiraé uma pré-tragédia. P á g. 8
Água vaza deadutora, emclima de'pré-tragédia'.
Marcio Ribeiro/Futura Press/Estadão Conteúdo
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2 DIÁRIO DO COMÉRCIO quarta-feira, 22 de outubro de 2014
UMA ESCOLHAPERIGOSA
Quem com falta d'água fere, com falta d'água pode ser ferido.José Márcio Mendonça
CONFRONTOS COMA VIDA REAL
Se São Pedro não for bondoso, seráquase inevitável que o próximo
governo tenha de administrar outroracionamento, ainda mais que o
cronograma de novas hidrelétricasestá atrasado.
JOSÉ MÁRCIO MENDONÇA
Amais nova ação de
marketing da cam-
panha eleitoral da
presidente Di lma
Rousseff foca os problemas hí-
dricos de São Paulo. Em baixa
com os eleitores do território
paulistano, ela passou a cen-
trar fogo na falta de água em
São Paulo, acusando os gover-
nos tucanos – por vinte anos
ininterruptos e mais quatro já
garantidos hospedados no Pa-
lácio dos Bandeirantes – de
i m p re v i d ê n c i a .
O PT quer usar o problema
comparando-o com o apagão
elétrico de 2001, que, segun-
do os analistas petistas, teria
sido um dos responsáveis pela
derrota de José Serra, o candi-
dato do então presidente Fer-
nando Henrique Cardoso em
2002, para Lula da Silva. É do
jogo eleitoral e Aécio também
usa as suas artimanhas. O po-
vo, porém, não tem nada a ver
com essas picuinhas.
Aquestão da estiagem
no País, a mais severa
em 50 anos em muitas
regiões, é muito mais grave e
afetará – já está afetando – o
brasileiro em muitos outros
campos, pois suas conse-
quências vão além do raciona-
mentos, possíveis e alguns já
em prática em diversas cida-
des. Racionamentos oficiais,
como em alguns lugares, ou
"administrados", como na ca-
pital paulista, não são mais no-
vidades na paisagem brasilei-
ra. Por isso, a exploração elei-
toral do tema não é um bom si-
nal. A seca começa a bater na
produção de alimentos e pode
começar também a se refletir
na inflação. Quem com falta
d'água fere, com falta d'água
pode ser ferido.
A escassez de água está
chegando à mesa do consumi-
dor. O preço da comida, cujo
bom comportamento nos últi-
mos meses ajudou o governo a
evitar que a inflação furasse o
teto da meta estabelecida pa-
ra o Banco Central, de 6,5%,
no IPCA de setembro já deu os
primeiros sinais de inquieta-
ção. A cotação de alguns pro-
dutos, mais sazonais, come-
çou a se mexer para cima.
Até agosto os preços dos
hortifrutis no Ceasa paulista-
no, no atacado, até registra-
ram queda. Em setembro co-
meçaram a subir. Nos primei-
ros 15 dias de outubro deram
mais saltos. Pelo IPCA-15, o
item alimentos teve retração
de 0,32% em agosto, subiu
0,28% em setembro e em ou-
tubro a previsão é que suba
acima de 0,80%.
Acarne foi um dos produ-
tos que deu um salto, no
caso menos como con-
sequência da seca e mais pelo
aumento das vendas externas
desde que os Estados Unidos
decidiram boicotar alguns ne-
gócios com a Rússia por causa
da crise na Ucrânia. A estia-
gem já afeta também o leite e
a carne de frango. Normal-
mente, a alta nessas circuns-
tâncias é generalizada.
O produto bovino, inclusive,
provocou um episódio cons-
trangedor para o secretário de
Política Econômica do Ministé-
rio da Fazenda, Márcio Hol-
land. Economista talvez pou-
co afeito às sutilezas da comu-
nicação, ele disse em uma en-
trevista que o povo deveria
passar a comer frango e ovos
em lugar da carne. Foi critica-
do até pela presidente Dilma,
que em plena campanha não
gostou de ver a história explo-
rada pelos adversários. Ela
disse que a declaração do au-
xiliar foi "infeliz".
Holland teve de dar lon-
gas justificativas e até
escrever um artigo pa-
ra explicar que não estava
aconselhando as pessoas a fa-
zer a troca, mas somente fa-
zendo a constatação de que
este é um movimento que o
consumidor faz naturalmen-
te, o de trocar um produto
mais caro por outro mais bara-
to. Contudo, o barulho em tor-
no do ocorrido mostra como o
tema é sensível, e não apenas
em ano eleitoral. A eleição
passa, mas os preços ficam.
Há outros produtos da área
de alimentação que também
começam a ser afetados pela
estiagem, mas cujos efeitos só
aparecerão mais tarde. Um
estudo da consultoria MP
Agro, citado na terça-feira pe-
lo jornal O Globo, relata proble-
mas também em áreas produ-
toras de café e de soja e de ca-
na açúcar. Em algum tempo
vai bater nos derivados. Algu-
ma sorte está se tendo porque
as cotações internacionais da
soja diminuíram, por causa da
queda do consumo.
Vale lembrar outro pepi-
no que está se dese-
nhando no horizonte se
a temporada chuvosa não for
muito generosa. Os níveis dos
reservatórios das hidrelétri-
cas estão diminuindo e atingi-
ram níveis perigosamente
baixos nas regiões Sudeste e
Centro-Oeste e na região Nor-
deste (um pouco menos). Os
especialistas dizem que só
não estamos vivendo um ra-
cionamento, como em 2001,
porque as termelétricas cons-
truídas desde então estão
dando conta do recado.
Se São Pedro não for bondo-
so, porém, será quase inevitá-
vel que o novo governo tenha
de administrar outro raciona-
mento, ainda mais que o cro-
nograma de novas hidrelétri-
cas está todo atrasado. Pode
ser que o problema sobre para
Dilma mesmo, a medir pela úl-
tima pesquisa do DataFolha.
Dentro do próprio governo, re-
servadamente, há quem ad-
mita que a situação é crítica.
Épura maldade com o ci-
dadão explorar eleito-
ralmente um problema
tão delicado com a falta de
água e, ao mesmo tempo, es-
camotear ou mascarar infor-
mações sobre riscos de pro-
blemas futuros. Mas, como diz
um princípio da política brasi-
leira, campanha foi feita para
ganhar a eleição, não para es-
clarecer o eleitor. O risco, em
situações assim, é o gover-
nante assumir já desacredita-
do diante de uma população
cada vez mais exigente e com
aguçado sentido de urgência.
JOSÉ MÁRCIO MENDONÇA É
J O R N A L I S TA E A N A L I S TA POLÍTICO
ARISTÓTELES
DRUMMOND
Asegunda-feira
será mais do que
o início de uma
semana. Será a abertura
de um Brasil novo,
embora muito dividido,
que vai sair das urnas.
A opção é nitidamente
ideológica, com base no
que tem representado
o pensamento e ação
das forças políticas
envolvidas na disputa em
que os candidatos, na
verdade, foram detalhes.
Pela primeira vez na
história teremos definido
uma opção por um
regime. A proclamação
da República foi um mero
golpe militar, que o povo
nem percebeu. E, pelo
que consta, não o teria
apoiado, face o prestígio
de que gozava nosso
Imperador. Também
vivemos pela primeira
vez um período sem
o poder moderador,
exercido no Império pelo
Imperador e na
República, pelos
militares. Todos voltados
para correções de rumo –
que eram aspirações
nacionais como em 30,
37, 45, 54, 55, 64 e 85 –,
traumas e sequelas.
Agora a decisão
envolveu modelos
muito nítidos. Os
governos do PT,
independentemente de
seus aspectos positivos
ou negativos, erros e
acertos, fez uma opção
cada vez mais nítida
pelo modelo bolivariano
criado por Hugo Chávez,
da Venezuela, mantido
por seu sucessor e
apoiado com entusiasmo
por Cuba e Argentina.
O Brasil não a
penas se identificou
no campo político,
incluindo discordâncias
desnecessárias com os
EUA e nossos mais
tradicionais aliados
na Europa, como no
campo interno passou
da tolerância a um apoio
efetivo a movimentos
revolucionários, como
o MST.
Oalinhamento
com os chamados
bolivarianos tem sido
regado generosamente
com recursos brasileiros.
Na Venezuela, passam
de US$ 2 bilhões os
débitos vencidos com
empresas nacionais.
A Argentina apresenta o
mesmo quadro e o Banco
do Brasil estaria
apresentando crescente
montante de
financiamentos de
alto risco.
As forças unidas
de oposição, em torno
de Aécio Neves, reúne
o pensamento liberal,
tanto em política
como em economia, a
defesa da liberdade de
imprensa e um programa
de governo de viés
pragmático e não
ideológico. A depender
dele, se eleito, será
prioritária
a união para vencer a
grave crise na economia.
Aécio tem o perfil da
moderação, do bom
senso e do compromisso
com o crescimento
econômico. É um político
moderno, que busca
resultados sem
preocupações de caráter
ideológico. O leitor já
sabe pelos jornais o que
parece ter escapado
ao eleitor . A crise
na economia está aí,
na energia e na água.
Perdemos a confiança
dos mercado, e nosso
crescimento é medíocre.
A industria encolhe, as
exportações são frágeis,
a inflação é
uma realidade, os gastos
públicos estão
sem controle e a
infraestrutura padece.
PresidenteRogério Amato
Vice-PresidentesAlfredo Cotait NetoAntonio Carlos PelaCarlos Roberto Pinto MonteiroCesário Ramalho da SilvaEdy Luiz KogutJoão Bico de SouzaJosé Maria Chapina AlcazarLincoln da Cunha Pereira FilhoLuciano Afif DomingosLuís Eduardo SchoueriLuiz Gonzaga BertelliLuiz Roberto GonçalvesMiguel Antonio de Moura GiacummoNelson Felipe KheirallahNilton MolinaRenato AbuchamRoberto Mateus OrdineRoberto Penteado de CamargoTicoulatSérgio Belleza FilhoWalter Shindi Ilhoshi
Editor-Chefe: José Guilherme Rodrigues Ferreira ([email protected]). Editor de Reportagem: José Maria dos Santos([email protected]). Editores Seniores: chicolelis ([email protected]), José Roberto Nassar([email protected]), Luciano de Carvalho Paço ([email protected]), Luiz Octavio Lima([email protected]), Marcus Lopes ([email protected]) e Marino Maradei Jr. ([email protected]).Editores: Cintia Shimokomaki ([email protected]), Heci Regina Candiani ([email protected]), Tsuli Narimatsu([email protected]) e Vilma Pavani ([email protected]. Subeditores: Rejane Aguiar e Ricardo Osman.Redatores: Adriana David, Evelyn Schulke, Jaime Matos e Sandra Manfredini. Repór teres: André de Almeida, Karina Lignelli, LúciaHelena de Camargo, Mariana Missiaggia, Paula Cunha, Rejane Tamoto, Renato Carbonari Ibelli, Sílvia Pimentel e Victória Brotto.Editor de Fotografia: Agliberto Lima. Arte e Diagramação: José dos Santos Coelho (Editor), André Max, Evana Clicia Lisbôa Sutilo,Gerônimo Luna Junior, Hedilberto Monserrat Junior, Lino Fernandes, Paulo Zilberman e Sidnei Dourado.
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FALE CONOSCO
Fundado em 1º de julho de 1924
Nacho Doce /Reuters
Não existe mágica
na economia e o fator
determinante é a
credibilidade e a
confiança. O mundo está
cheio de oportunidades e
muitos são os países que
apreciam os investidores.
Caso prevaleça a
emoção, o encanto do
discurso generoso nas
promessas, os menos
favorecidos serão
certamente os mais
atingidos. A campanha
eleitoral foi dura, a
divisão dos brasileiros
está patente, o que pode
ser fatal para uma
sociedade que enfrenta
dificuldades e que só
pode evoluir com a união
de todos, pela via do
crescimento econômico.
Não é demais repetir
que é a mais importante e
decisiva eleição da
história republicana. O
futuro está em jogo. A
primeira palavra do eleito
deve ser de união e
reconciliação nacional.
ARISTÓTELES DRU M M O N D É
J O R N A L I S TA E VICE-PRESIDENTE
DA ASS.COMERCIAL/ RJ
SXC
Homem caminha sobre o chão seco na represa de Atibainha, em Nazaré Paulista, na pior seca dos últimos 80 anos.
quarta-feira, 22 de outubro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 3
De herói a bandido
E AS PROMESSAS PARA O BRASIL...
SXC
ALIENAÇÃO PARENTAL É COMUM E PODE CAUSAR SÉRIOS D ESAJ UST ES AOS FILHOS.
Se a influência sobre a criançachegar a um ponto que nãoé mais possível driblar certas
atitudes, o pai ou mãepoderá mover ação judicial
de revisão de guarda.
PAULO SAAB
IVONE ZEGER
De príncipe a sapo, o
ex-marido se trans-
forma em algo re-
pugnante aos olhos
da ex-esposa. Ela continua
princesa e também é a mãe
zelosa, cujo filho passará a ou-
vir tantas vezes o quão asque-
roso é o pai que chegará um
dia a afirmar: meu pai é um sa-
po asqueroso. A situação tam-
bém pode ser inversa: o pai –
um anjo –metamorfoseia a ex-
esposa em bruxa sanguinária,
e o filho será a próxima vítima
a ser jogada no caldeirão de lí-
quido fervente. O pai conven-
ce o filho desse perigo, e este
passa, então, a fugir da bruxa
como o diabo foge da cruz.
Existem atitudes tão insóli-
tas que só mesmo os contos de
fadas podem ajudar a explicá-
las. Para a lei, historinhas as-
sim configuram algo definido
como alienação parental, si-
tuação na qual um dos pais de
uma criança a treina para rom-
per os laços afetivos com o ou-
tro genitor. Está óbvio que es-
se contexto gera sofrimento
para todos os envolvidos, es-
pecialmente para a criança, o
lado – sempre – mais frágil.
A lei nº 12.318, de 2010, tipi-
fica e oferece providências ca-
bíveis, mas sua aplicação exi-
ge uma compreensão bastan-
te apurada dos fatos; exige a
observação de múltiplos as-
pectos e relatos.
Essa complexidade deu à
alienação parental o ca-
ráter de síndrome: a SAP
– Síndrome de Alienação Pa-
rental, assim denominada pe-
lo psiquiatra norte-americano
Richard Gardner, em 1985.
Nesses casos, no âmbito da
aplicação da lei, apenas por
meio de uma equipe multidis-
ciplinar é possível retirar os
véus que encobrem a verda-
de. Essa síndrome tem os es-
tágios iniciais e os mais avan-
çados; possivelmente, muitas
pessoas que se separam tan-
genciam esses estágios ini-
ciais com comportamentos
inadequados, sem nem mes-
mo percebê-lo. Conheça as fa-
cetas dessa síndrome e como
é possível identificá-la e, mais
importante ainda, evitá-la.
O que é a Síndrome deAlienação Parental e em quecontexto ela aparece?
A lei nº 12.318, em seu arti-
go 2º, especifica que "consi-
dera-se ato de alienação pa-
rental a interferência na for-
mação psicológica da criança
ou do adolescente promovida
ou induzida por um dos genito-
res, pelos avós ou pelos que
tenham a criança ou adoles-
cente sob a sua autoridade,
guarda ou vigilância para que
repudie o genitor ou que cause
prejuízo ao estabelecimento
ou à manutenção de vínculos
com este". O contexto é aque-
le após a separação, no qual
um dos genitores alimenta um
sentimento muito forte de vin-
gança e usa a criança com es-
se intento.
Como agem o pai ou a mãealienadores?
Um exemplo concreto: a
mãe ou o pai detém a guarda,
reside com a criança e, por ra-
zões emocionais – como frus-
tração ou por sentir humilha-
ção e desejo de vingança – co-
meça a ter determinadas ati-
t udes com o ob je t i vo de
afastar o filho do ex-cônjuge.
Para isso, distorce fatos passa-
dos, exagera fraquezas e defi-
ciências do outro genitor, po-
de chegar até a inventar men-
tiras e calúnias sérias. Isso faz
com que a criança se afaste do
pai ou da mãe, não espere
mais com alegria os dias de vi-
sita ou passe a não querer
mais as visitas e o convívio. No
estágio mais avançado, a
criança reproduz a fala do alie-
nador, também caluniando o
outro genitor.
Quais outras atitudespodem ser parte integranteda síndrome da alienaçãoparental?
No início, podem ser atitu-
des sutis, como não comparti-
lhar aspectos importantes e
cotidianos da vida do filho. Por
Credito
exemplo, não envolver o outro
genitor em comemorações de
aniversário, não dar informa-
ções sobre a escola, não cola-
borar com os horários de visita
acertados, mostrar impaciên-
cia diante da afeição da crian-
ça, desvalorizando a sua pre-
sença. Existem casos em que
o alienador simplesmente se
muda para endereço desco-
nhecido do outro genitor, sem
nem mesmo avisá-lo.
O alienador é sempreaquele que detém a guarda?
Não. É até comum o aliena-
dor que, não detendo a guar-
da, aproveita os horários de vi-
sita ou os finais de semana pa-
ra deliberadamente destruir a
imagem do genitor que todos
os dias educa e cuida.
Os familiares, como avós etios, padrastos e madrastastêm participação naevolução dessa síndrome?
Sim, participam na evolu-
ção da síndrome ou podem ser
eles mesmos os que a provo-
cam diretamente, sejam os
avós e familiares que convi-
vem todo dia com a criança ou
os que só a veem nos finais de
semana. Insinuações, ironias,
críticas diretas e agressões
verbais ao genitor ausente
são consideradas práticas de
alienação parental.
Como a criança reage a isso?A reação da criança ajuda a
caracterizar a síndrome. Falar
abertamente contra um dos
genitores, ter um discurso
pronto e agressivo e fazer coro
aos exageros do alienador, fa-
bricando mentiras e histórias
contra ele, é o indício mais con-
tundente da síndrome. Nor-
malmente, uma conversa com
o genitor que sofre a alienação
prova que os relatos da criança
ou adolescente não condizem
com a realidade. Mas as crian-
ças menores não têm essa ca-
pacidade de inventar, embora
sejam influenciáveis. Adoles-
centes se tornam revoltados e
pesquisas apontam relação
desta situação com o alcoolis-
mo e uso de drogas entre os jo-
vens. Em qualquer idade, a
alienação parental gera danos
psicológicos.
O que o pai ou mãeque é vítima dessa situaçãopode fazer?
A princípio, pais que estão
sofrendo a alienação devem
empreender um esforço no
sentido de neutralizar a raiva
do outro genitor, compare-
cendo aos compromissos as-
sumidos e se fazendo presen-
te na vida da criança. Se a in-
fluência chegar a um ponto
que não é mais possível driblar
essas atitudes, poderá mover
ação judicial de revisão de
guarda. Nela, a partir dos ar-
gumentos do genitor alienado
e com a atuação de advogado,
psicólogo e assistente social,
será possível provar a existên-
cia da síndrome. Se ficar pro-
vada a ocorrência da aliena-
ção parental, o genitor aliena-
dor pode perder definitiva-
mente a guarda da criança.
Aliás, na atualidade, a Justiça
tem privilegiado como deten-
tor da guarda aquele que de-
monstrar capacidade para fa-
cilitar e promover o contato
entre seu filho e o outro geni-
tor, que entenda a importân-
cia da manutenção dos laços
de afeto.
IVO N E ZEGER É A DVO G A DA
E S P E C I A L I S TA EM DI R E I TO DE
FAMÍLIA E SU C E S S Ã O, ME M B RO
EF E T I VO DA COMISSÃO DE DI R E I TO
DE FAMÍLIA DA OAB-SP, AU TO R A
DOS L I V RO S “HERANÇA: PE R G U N TA S
E RE S P O S TA S ” E “FAMÍLIA:PE R G U N TA S E RE S P O S TA S ” – DA
MESCLA ED I TO R I A L
W W W.I VO N E Z E G E R .COM.BR
Como não sou
investigador , mas um
jornalista interessado
na verdade dos fatos,
reproduzo abaixo uma lista
de feitos da presidente Dilma
que recebi pela internet e
coloco à disposição do leitor,
partindo do pressuposto de
que são fatos verdadeiros.
Este espaço democrático
sempre está aberto para
e s c l a re c i m e n t o s .
A lista abaixo fala de
investimentos feitos pelo
governo Dilma, a saber : 1-
Porto no Uruguai: US$ 2,6
bilhões; 2- Perdão de dívidas
de 12 países africanos: US$
950 milhões; 3- Rombo na
Petrobras e na Eletrobrás:
US$ 100 bilhões; 4- 39
Ministérios: US$ 58 bilhões;
5- Metrô na Venezuela: US$
1,5 bilhão; 6- Refinaria de
petróleo no NE para refinar
petróleo só da Venezuela:
US$ 2,5 bilhões; 7- Copa do
Mundo: mais de R$ 30
bilhões; 8- Porto de Mariel
em Cuba: US$ 2,5 bilhões; 9-
Hidrelétrica na Nicarágua:
US$ 2,3 bilhões; 10-
Prejuízos com atrasos de
obras do PAC: R$ 28 bilhões
(só em 6 projetos); 11-
Prejuízo com o negócio
malfeito de Pasadena: US$
1,18 bilhão; 12- Rodovias
para escoar a produção de
coca na Bolívia: US$ 333
milhões; 13- Doação em
2012, aos países africanos,
Etiópia, Malawi,
Moçambique, Níger e
Senegal, para a compra de
alimentos produzidos na
própria região, segundo a
Organização das Nações
Unidas para Agricultura e
Alimentação (FAO): US$ 2
375 bilhões; 14- Doação para
compra de alimentos a
países africanos, em 2012:
US$ 2,375 milhões; 15-
Investimento a fundo
perdido, de 2005 a 2009: a
primeira fábrica de
medicamentos contra AIDS
da África, em Moçambique;
fazendas experimentais de
arroz no Senegal e de
algodão em Mali; projetos
agropecuários, de combate
ao trabalho infantil e de
capacitação de docentes
para o ensino de português
no Timor Leste, e a
implantação de bancos de
leite humano de 22 países da
África: R$ 2,9 bilhões.
No Brasil, nem as 6 mil
creches que prometeu
em 2010 Dilma fez, apenas 2
mil. Quantas creches,
escolas, hospitais, estradas,
portos, polícia mais bem
preparada, professores com
melhores condições de
trabalho esta dinheirama
não permitira?
CANSAÇOPenso que o leitor, assim
como eu, está cansado desta
campanha eleitoral. Os dois
candidatos repetem à
exaustão seus mantras e
posições. Dilma, até na hora
de seu recado final, como no
debate da Record, lê. Não
consegue improvisar. E
ainda tem mais um debate
na Globo...
É preciso rever a
legislação eleitoral. O
formato do horário eleitoral
gratuito. O conteúdo e a
forma de levar ao eleitor a
mensagem dos partidos e
candidatos. A fórmula
destrutiva implementada
pelo PT – como tudo que faz –
não pode prosperar. Em
nada contribui para o
aperfeiçoamento da
democracia.
Aliás, os estragos que o
lulopetismodilmismo
fizeram ao País e que devem
terminar com a eleição do
próximo domingo, são
incalculáveis. Em termo
morais, éticos, muito acima
dos zilhões de dólares
citados acima nesta coluna.
Gente como Lula, Dilma,
Dirceu, Genoino, Falcão,
Marco Aurélio Garcia,
Gilberto Carvalho, para citar
apenas alguns, produziu
nesses doze anos de
governo petista um estrago
moral, cultural, ético, cívico,
que – estamos apostando
nisso - após a posse de Aécio
em janeiro de 2015 será
preciso um esforço de
reconstrução nacional, não
só nas obras, infraestrutura,
limpeza da corrupção, mas
na pacificação dos
brasileiros jogados uns
contra os outros na
malfadada era petista.
Caso as urnas não tragam
o resultado que boa
parte dos brasileiros deseja,
a mobilização ocorrida em
torno de um projeto
oposicionista deve se
manter ativa, porque a era
dos estragos poderá se
alastrar, sentindo-se
lastreada , quando na
verdade recebe o voto do
medo, dos dependentes, dos
que não sabem discernir. E
não se iluda Aécio se assumir
a Presidência: a mesma
mobilização deverá
continuar para cobrar o
prometido, para perceber as
mudanças, para cumprir os
compromissos assumidos
em nome da remoralização
do País.
DORAlém de toda dor que o
estilo de gestão já provoca
como soa mal nos ouvidos
ouvir as palavras
"presidenta Dilma" nas
propagandas e na boca dos
b a j u l a d o re s .
PAU L O SAAB É J O R N A L I S TA ,PA L E S T R A N T E E E S C R I TO R
4 DIÁRIO DO COMÉRCIO quarta-feira, 22 de outubro de 2014
[email protected] 33333 33333
kkkkk
Colaboração:
Paula Rodrigues / Alexandre Favero
MAIS: ele perdeu o carronuma blitz, antes de suaprisão: os agentes cons-tataram que ele deviaR$ 13 mil em multas.
MISTURA FINA
Fotos: Diana Blok
É tudoou nada
Angels emLondres
333 Depois de 13 anos aconte-cendo nos Estados Unidos, odesfile anual Victoria’s SecretFashion Show, que virou grandeatração e exibição na TV, nesse
ano acontecerá dia 2 de dezembro, em Londres, no EarlsCourt. A edição britânica da Vogue dedica, em sua edição denovembro, grande matéria sobre as angels da famosa marca enuma foto de página dupla, quatro delas aparecem: da esquer-da para a direita, as brasileiras Adriana Lima e Laís Ribeiro,Candice Swanepoel e Elsa Hosk.
Dietaespecial333 Quando quebrou o pé e não podia semovimentar, o Padre Marcelo Rossi engor-dou mais de 30 quilos: agora, com problemasde depressão, emagreceu mais do que isso,deixando os fiéis preocupados. Dieta adotadapelo padre, que já vendeu, em apenas umasemana, 600 mil cópias de seu novo álbum
Kairós: folhas de alface, cebolas e três hamburgueres por dia.
Papéistrocados
Enquanto Luiz Estevãopermanece preso, suaMercedes SLK ameaçavirar sucata num depósi-to do Detran, em Brasília.
333 O marqueteiro João Santanaestá ensaiando com DilmaRousseff várias alternativas deataque para serem utilizadas nodebate da Rede Globo. Nem a
outros integrantes do staff principal da campanha da candidata-presidente, ele revela algumas surpresas que Dilma despejaráapenas na hora do combate. Muita gente acha que mandará Dilmaentrar na vida pessoal de Aécio, com duas revelações suposta-mente mais do que surpreendentes. O mineiro deverá retornar otom do primeiro debate da Band, falar menos de Minas Gerais eapresentar novos dados sobre a corrupção que assola o governo.
Questão de berço333333333333333 Quando Lula atacou Aécio Neves, em São Paulo,dizendo que “ele não teve educação de berço para respei-tar as mulheres” (em Belo Horizonte, acusara o candidatode agredir mulheres), acabou mexendo com sua tradicionalfamília, incluindo seu mentor Tancredo Neves. Os parentesqueriam distribuir uma nota oficial. Preferiram fazer umgrande comercial para o horário eleitoral. Na internet, eleito-res de Aécio ironizam, dizendo que Lula também quer quesejam respeitadas outras mulheres, como Erenice Guerra,Rosemary Noronha e Gleisi Hoffmann, que levou R$ 1 milhãodo esquema da Petrobras para sua campanha no Paraná.
“A continuação do PT no poder é um desastre.”
333 A fotógrafa uruguaia DianaBlok acaba de exibir, como partedo Festival de Teatro do Rio,em 35 mobiliários urbanos dacidade, uma mostra de fotos de
conhecidas figuras do showbiz na pele de personagens maisdo que surpreendentes. Cada um até poderia escolher, só quesempre do sexo oposto. Alguns resultados, da primeira foto àesquerda para a direita: Evandro Mesquita, transformado emMaria Bonita; Eliane Giardini virou Lampião; Camila Pitangaescolheu Poseidon; Bruna Linzmeyer preferiu Saci-pererê(com o corpo todo pintado); e Matheus Nachtergaele,enrolou-se numa cobra para incorporar Luz del Fuego.
Melhor mediador333 Nos debates entrecandidatos à Presidencia, noprimeiro e segundo turno,segundo levantamento feitopela internet, os brasileirosgostaram da conduta dosmediadores William Bonner(Globo) e Ricardo Boechat(Band), praticamente empa-tados na liderança desseranking. Não gostaram daatuação de Carlos Nascimento(SBT), considerando o jornalis-ta até um tanto prepotente eautoritário, quando cortavacandidatos que ultrapassavamo tempo. Já Celso Freitas eAdriana Araujo (Record)repetiam textos decorados enão tinham histórico de aplausonesse tipo de trabalho.
HE-MAN333333333333333 Dilma Rousseff e Lulasouberam do resultado dasnovas pesquisas quandoestavam em São Paulo, noprimeiro evento da campanhado segundo turno juntos enão esboçaram uma reaçãoimediata. Depois, sentaramjuntos e logo o ex-presidenteavocou para si responsabilida-de na mudança das intençõesde voto. Queria mostrar queainda “tem a força”. Resu-mo da ópera: se ela vencer,sentarão novamente, logodepois das eleições. O ex-chefe do Governo querrecuperar sua ascensão sobrea pupila – e isso significa maiorobediência e total participaçãono novo governo.
Troca de comando333 Aos 86 anos de idade e maisde 60 anos no comando daMendes Junior, Murilo Mendesprepara sua aposentadoria napresidência da empreiteira. Doissobrinhos de Murilo, SérgioCunha Mendes e AngeloMendes, trabalham com ele hámuitos anos, atuando na direçãoda construtora. Sérgio é o maiscotado para substituí-lo. Paraquem não sabe: há mais de 10anos, a Mendes Junior batalha najustiça contra a Chesf. Quer R$ 1trilhão por conta da construçãoda hidrelétrica de Itaparica, naBahia, no final dos anos 90.A Mendes Junior reclamaque não recebeu totalmenteo pagamento pela obra.
MENOS333 Nesses dias, com totaldiscrição, Lula esteve comseu médico particular RobertoKalil no Sírio-Libanês, em SãoPaulo, preocupado comsua rouquidão que pareciacrescer. A recomendação foique ele desse um prolongadodescanso às cordas vocais, oque não cumpriu participandodo evento desta semana emSão Paulo. Kalil advertiu o ex-presidente, dizendo que hácasos em que a rouquidãodemora meses para desapa-recer, devido aos excessos.
Lula 2018333 Em Pernambuco, estasemana, Lula falou que nãopode nem pensar em suacandidatura à Presidência em2018, quando terá 72 anos. Atéacentuou que acredita que opaís “terá quadros novos” esó tomaria alguma decisãoquando souber “como será ocontexto político daqui a quatroanos”. Gilberto Carvalho,secretário-geral da Presidência,licenciado para ajudar nacampanha de Dilma e RuiFalcão, presidente nacional doPT, contudo, apostam que acandidatura do ex-presidenteem 2018 “será uma realidade”.
MISS T BRASIL333333333333333 No próximo dia 27, noTeatro João Caetano, no Rio, 20transexuais estarão con-correndo ao título Miss TBrasil, prêmio máximo dabeleza desse bloco no país.A eleita, que disputará oMiss Internacional Queenna Tailândia, equivalente aoMiss Universo, ganharápassagens e estadia paralá. Anteriormente, vencedo-res penavam para conse-guir, sem qualquer auxilio,participar da finalissima.
FERREIRA GULLAR // poeta, 84 anos, eleito para a Academia Brasileira de Letras.
IN OUTh
h
Acessórios geométricos. Acessórios com insetos.
333 CHICO Buarque no horárioeleitoral diz que “primeiro,votou em Dilma por causade Lula e agora, votará emDilma por causa de Dilma”.Os dilmistas foram ao delírio;os lulistas acham que eleerrou. O pessoal da oposiçãopreferiu lembrar a fama deChico Buarque, já compara-da à de Mick Jagger.
333 NO PRÓXIMO domingo, oprimeiro boletim de boca deurna só poderá ser divulgadoàs 20h00, devido a diferençado fuso horário do Acre edo Oeste do Amazonas emrelação a Brasília – agora, detrês e não mais duas horas.Oficialmente, o TSE só divulga-rá o vencedor da corrida aoPlanalto depois das 20h00.
333 DONATELLA Versacechegará em São Paulo dia 4 denovembro para o lançamentoda coleção fast fashion damarca Versace especialmen-te para a rede Riachuelo,presidida por Flávio Rocha.Além das vendas da coleção,Donatella também quer todasas despesas pagas, esque-ma de segurança e um cachêde participação no evento,estimado em US$ 5 milhões.
333 JÁ ESTÁ à venda em lojasselecionadas em todo o mundoda Louis Vuitton um sofisticadosaco de pancadas da grife – ecom design de Karl Lagerfeld,diretor criativo da Chanel.Marrom, com as logomarcasda maison, podem ser adquiri-dos por apenas US$ 175 mil.Junto, vem uma embalagemprópria, uma esteira e um parde luvas de boxe. A edição,claro, será limitada.
333 QUEM diria: até a atrizLindsay Lohan, de MeninasMalvadas, acaba de declarar seuapoio ao candidato à Presidên-cia do Brasil Aécio Neves. Elausou a conta do Twitter paraexpressar o apoio. “Eu apoio@Aécio Neves como candidato àpresidência. Sua plataforma irátrazer mudanças positivas parao Brasil #aécio45”.
HOJE NA CAPITAL
CRUZADAS DIRETAS
15o | 22oCNublado pela manhã, com possibilidade de garoa.
Tarde de sol com diminuição de nuvens. Noite com muita nebulosidade.
Sol com algumas nuvens. Não chove.
Sol com aumento de nuvens ao longo do dia.
À noite ocorrem pancadas de chuva.
Sol com muitas nuvens. Pancadas de chuva
à tarde e à noite.
AMANHÃ, 23/OUT
SEX, 24/OUT
SAB, 25/OUT
Mín. Máx.
14o | 27o CMáx.
Máx.
Máx.
Mín.
Mín.
Mín.
16o | 30o C
18o | 28o C
quarta-feira, 22 de outubro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 5
Pesquisasapontam uma só
direção: incerteza.Aécio diz que institutos devem explicação aos brasileiros pelos erros gross e i ro s
Um dia após o Datafo-
lha identificar queda
nas intenções de vo-
to de Aécio Neves
(PSDB), o candidato à Presi-
dência rebateu os dados do le-
vantamento e disse que os ins-
titutos de pesquisa "devem
uma explicação aos brasilei-
ros" pelos "erros grosseiros"
que vêm cometendo.
"Se eu me abalasse por pes-
quisas, não teria tido o resulta-
do que tive no 1º turno", afir-
mou ontem, em entrevista em
Campo Grande.
Para Aécio, não houve que-
da em suas intenções de voto.
"Não posso considerar queda
uma candidatura que teve 30
e poucos pontos no 1º turno e
depois aparece com 50", dis-
se. "A nossa candidatura foi a
que mais cresceu."
JÁ ELEITOO tucano disse que tem pes-
quisas internas que o colocam
"com um margem enorme" à
frente de Dilma Rousseff (PT).
"Pelo que nós vimos da pesqui-
sa do 1º turno, o Datafolha es-
tá me dando como eleito", iro-
nizou Aécio.
Ontem, o instituto Veritá, de
Minas Gerais, divulgou um le-
vantamento com 7.700 pes-
soas em 213 cidades que indi-
cou Aécio com 53,2% e Dilma
com 46,8% das intenções de
voto, bem acima da margem,
de erro de 1,4 ponto percen-
tual (leia mais ao lado).Já o resultado do Datafolha,
divulgado na segunda-feira,
mostrou ambos tecnicamente
empatados, mas Dilma nume-
ricamente à frente da corrida
eleitoral, com 52% dos votos
válidos, ante 48% de Aécio. O
próximo levantamento do ins-
tituto será divulgado hoje.
Foi a primeira vez que a pe-
tista apareceu à frente do tu-
cano neste 2º turno, ainda que
o cenário seja de empate téc-
nico, pelo limite da margem de
erro que é de dois pontos por-
centuais para mais ou menos.
ANÁLISEPara a socióloga e especia-
lista em pesquisas eleitorais
Fátima Pacheco Jordão, os le-
vantamentos sugerem uma
oscilação de momento das
campanha negativa pessoal,
que é padrão, e a campanha
positiva de um e de outro. A
campanha positiva de Dilma,
comparando o governo dela
com os governos passados,
está agregando um diferen-
cial bastante grande. Isso é
mérito dela", diz.
Para Fátima, é possível que
Aécio não tenha se defendido
bem das críticas recebidas por
sua gestão em Minas Gerais.
"Esse pilar da campanha dele
foi bem aproveitado pelo PT",
disse. "Tenho convicção, por
raciocínio estratégico, que a
campanha do Aécio vai au-
mentar o tom nesta reta final,
mas não sei se por uma cam-
panha negativa ou positiva do
ponto de vista dele", avalia.
O resultado das pesquisas
de intenção de voto, na avalia-
ção da Arko Advice, não define
um favorito, mas trazem al-
guns sinais positivos para a
presidente Dilma.
Em boletim, a equipe de
análise da consultoria escre-
ve: "a vantagem numérica pa-
ra Dilma nas pesquisas Data-
folha, MDA e Vox Populi divul-
gadas na segunda-feira ocor-
re num momento importante
pelos seguintes fatores: 1) o
crescimento nas pesquisas
ocorreu após o melhor desem-
penho de Aécio em dois dos
três debates realizados no 2º
turno; 2) Dilma tem vantagem
numérica nas sondagens em
meio à divulgação do conteú-
do da delação premiada en-
volvendo corrupção na Petro-
bras; 3) O crescimento de Dil-
ma ocorre após o anúncio de
apoio de Marina Silva". (Agên-cias)
Pelo quenós vimos dapesquisa do1º turno,o Datafolhaestá me dandocomo eleito.AÉCIO NE VES (PSDB)
campanhas. "Aécio teve mo-
mento muito eufórico quando
chegou ao 2º turno. Ninguém
esperava que ele passasse
Dilma numericamente. Isso
arrefeceu. O PT fez campanha
suficientemente agressiva
para prejudicá-lo", afirmou.
Ela acrescentou, porém,
que, mais do que os ataques a
Aécio, o fator principal neste
momento é a melhora da ava-
liação do governo Dilma. "To-
das as medidas feitas desde o
fim do 1º turno mostram me-
lhora na avaliação do gover-
no. No horário eleitoral tem a
Tucano está disparado na frente,garante instituto Veritá.
Pesquisa de instituto mineiro diz que Aécio tem 53,2% e Dilma 46,8%
Oinstituto Veritá di-
vulgou ontem pes-
quisa de intenção de
votos para presidente reali-
zada para o jornal mineiro
Hoje em Dia neste 2º turno.
De acordo com os dados
apurados, o senador mineiro
Aécio Neves (PSDB) aparece
em vantagem sobre a presi-
dente Dilma Rousseff (PT) na
corrida eleitoral.
Considerando apenas os
votos válidos, Aécio tem
53,2% contra 46,8% de Dil-
ma. Nos votos válidos, são
excluídos da amostra os vo-
tos brancos, os nulos e os
eleitores que se declaram in-
decisos. O procedimento é o
mesmo utilizado pela Justiça
Eleitoral para divulgar o re-
sultado oficial da eleição.
Nos votos totais, o tucano
continua em vantagem. Aé-
cio aparece com 47%, Dilma
tem 41,4%. Não sabem/Não
responderam somam 7,8%,
brancos/nulos, 3,7%.
De acordo com o instituto,
a rejeição da petista é maior
que a do tucano. Dilma é re-
jeitada por 46,1%, enquanto
39,1% rejeitam Aécio.
O instituto também per-
guntou quem os entrevista-
dos acreditam que será elei-
to o próximo presidente da
República, no dia 26 deste
mês. Para 56%, o senador tu-
cano vencerá a disputa. Os
outros 44% acreditam que a
petista sairá vitoriosa.
Foram ent rev is tados
7.700 eleitores em 213 cida-
des de todos os Estados bra-
sileiros entre os dias 17 e 20
de outubro. A margem de er-
ro é de 1,4 pontos percen-
tuais para mais ou para me-
nos. O nível de confiança é
de 95%. A pesquisa foi enco-
mendada pelo jornal Hoje emDiae foi registrada com o nú-
mero 01144/2014 no Tribu-
nal Superior Eleitoral (TSE).
(Agências)
Falta de água em SP émais um motivo de briga
entre Dilma e AécioA seca e o problema do abastecimento servemde munição para os candidatos à Presidência
Ricardo Osman
Sobrou para São Pedro e o
governador Geraldo Al-
ckmin (PSDB) os respin-
gos da briga que travam a pre-
sidente Dilma Rousseff (PT) e o
candidato Aécio Neves (PSDB)
pela Presidência da Repúbli-
ca. A seca que atinge o Estado
de São Paulo, e que compro-
mete o abastecimento de ci-
dades, entrou na campanha
ao Planalto.
Os principais ataques parti-
ram do PT: em visita a cidade
de Petrolina, na região do se-
miárido de Pernambuco, cuja
vegetação característica é a
caatinga, a presidente Dilma
aproveitou discurso para dizer
que a crise da água em São
Paulo "é a crônica de uma mor-
te anunciada" e culpou o go-
verno estadual do PSDB pelo
problema de abastecimento.
"São Paulo, o Estado mais ri-
co do País, não se preparou pa-
ra a seca", disse a candidata
do PT. "Já o governo federal se
preparou e trouxe água para o
Nordeste", acrescentou a pre-
sidente em comício realizado
ao lado do ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva. Dilma não
mencionou que Petrolina é ci-
dade que está na bacia hidro-
gráfica do Rio São Francisco.
CISTERNASA presidente destacou em
seguida os investimentos que
o governo federal teria dispo-
nibil izado para garantir o
abastecimento no Nordeste e
disse ter orgulho por ter cons-
truído 1 milhão de cisternas no
semiárido. "Levamos água pa-
ra nossa gente. Hoje aqui no
Nordeste tem cisternas. Tem
casa pra morar. Tem garantia
da continuidade do Bolsa Fa-
mília", afirmou.
Também Lula resolveu tirar
uma casquinha da seca pau-
lista. "O governador de São
Paulo, que é tucano, está dei-
xando faltar água em São Pau-
lo", disse no comício. A presi-
dente Dilma lembrou ainda a
crise de energia e o raciona-
mento sofridos pelo País em
2001, ocorridos no governo
Fernando Henrique Cardoso.
PA R C E R I AEm visita ontem ao Estado
do Mato Grosso do Sul, onde
enfrentou temperaturas nas
ruas de 45ºC (termômetro ex-
posto ao sol), o candidato Aé-
cio Neves reagiu imediata-
mente às declarações de Dil-
ma e de Lula. Ele lembrou que
o País enfrenta "a pior estia-
Dário Oliveira/Código19
Campanha em praça pública: cartaz faz campanha a favor de Dilma.
gem dos últimos 80 anos" e
defendeu o governador tuca-
no Geraldo Alckmin. Aécio re-
forçou que se o governador de
São Paulo tivesse tido do go-
verno federal, comandado pe-
lo PT, boa vontade e uma
maior parceria, os resultados
teriam sido melhores, com
menos problemas no abaste-
cimento de água. No dia ante-
rior, Aécio acusara Dilma de
fazer da Agência Nacional de
Águas (ANA) cabide de empre-
go para o PT e disse confiar no
eleitor paulista que elegeu Al-
ckmin já no 1º turno.
Mas a campanha petista se
estendeu até a Praça da Sé, no
Centro. Um cartaz feito à mão
sobre galões azuis vazios dizia
que, se eleito, "Aécio vai levar
a falta de água para todo o Bra-
sil". Nenhuma palavra escrita
sobre São Pedro.
Leia mais sobre a crise doabastecimento de água em SãoPaulo na Pág. 8. (Com Agências)
Dilma diz que PSDB veste'pelezinha de cordeiro'
Apresidente Dilma Rous-
seff acusou ontem o
PSDB de governar ape-
nas para "um terço do Brasil",
"sem olhar para o povo", e dis-
se que os tucanos "não gos-
tam de oportunidades que
não sejam para eles". Dilma
deu as declarações durante
um comício, em Goiana, na
Zona da Mata pernambucana.
Mandando beijinhos e fazen-
do corações com as mãos, Dil-
ma afirmou que o povo esco-
lherá domingo entre dois pro-
jetos e que é o do PT que olha
para todo o País.
A petista disse ainda que os
tucanos vestiram uma "pele-
zinha de cordeiro" e que estão
escondendo suas verdadeiras
intenções. "Eu sempre olharei
e sempre zelarei para que o
Brasil seja um País equilibra-
do. Uma região não pode pas-
sar na frente das outras e que-
rer ficar lá. Todos os brasileiros
têm direito ao desenvolvi-
mento pleno e o Nordeste
mais do que todas as regiões",
disse a presidente. "Somos
capazes e podemos mudar es-
te País. Foi preciso que um nor-
destino assumisse a presidên-
cia para que os nordestinos
voltassem para cá."
A desenvoltura de
Dilma, à vontade
com a plateia, ge-
rou inclusive um
comentário bem-
humorado de seu pa-
drinho político, o ex-
presidente Luiz Iná-
cio Lula da Silva. Ele
lembrou que, quando
a atual presidente foi lançada
candidata, ela costumava di-
zer que "não gostava de políti-
ca". "A bichinha agora adora
fazer um comício", disse Lula.
A E R O P O R TOO Ministério Público Federal
em Minas Gerais decidiu abrir
investigação para apurar se o
candidato a presidente Aécio
Neves (PSDB) cometeu irregu-
laridades ao utilizar recursos
públicos para construir um ae-
roporto em uma área desapro-
priada dentro da fazenda de
seu tio-avô em Cláudio, no in-
terior do Estado. Erguido nas
terras de Múcio Guimarães To-
lentino, a 6 km do refúgio pre-
ferido de Aécio, a Fazenda da
Mata, de sua família, o aeró-
dromo custou R$ 14 milhões e
foi feito no fim do segundo
mandato do tucano no gover-
no mineiro. Dono do terreno
onde o aeroporto foi construí-
do, Múcio é irmão da avó de
Aécio, Risoleta Tolentino Ne-
ves (1917-2003), que foi casa-
da com Tancredo Neves.
6 DIÁRIO DO COMÉRCIO quarta-feira, 22 de outubro de 2014
Artistas e intelectuais,apoios de última hora.
Aécio recebe manifesto de intelectuais enquanto Dilma acolhe militantes que cantam e dançam vitória
Depois do apoio
confesso de Chico
Buarque à
candidata do PT
Dilma Rousseff, o mundo dos
espetáculos continua se
desdobrando em
manifestos e festas.
Essa semana, "intelectuais
e profissionais liberais"
declaram apoio à eleição do
candidato à presidência
Aécio Neves (PSDB).
Intitulado "Esquerda
Democrática com Aécio
Neves", o manifesto vem
assinado por personalidades
do porte, como os cineastas
Zelito Viana e Wladimir
Carvalho, a produtora
cultural Helena Severo, o
economista José Eli da Veiga,
o cientista político José Álvaro
Moises, o ex-presidente do
IBGE Sergio Besserman
Vianna e o cientista político
Luiz Eduardo Soares, que foi
Secretário Nacional de
Segurança em 2003, no
governo Lula. Outro apoio
veio do ator Marcos Palmeira
– que foi, no 1º turno, cabo
eleitoral de Marina Silva
(PSB). Outro apoiador é o
ministro aposentado do STF
Eros Grau, indicado no
governo Lula e que declarou
sempre ter sido simpático ao
PSDB e é muito amigo do vice
na chapa tucana, o senador
Aloysio Nunes Ferreira.
José Patricio/Estadão Conteúdo
Zé Celso, teatrólogo, dá seu apoio à reeleição da presidente Dilma em plena festa de rua em São Paulo.Fernando Frazão/Agência Brasil
Zelito Viana, cineasta, pró Aécio.
'Youssef trabalhava para PSDB',diz laranja do doleiro.
Joedson Alves/Estadão Conteúdo - 18/10/2005
Youssef, pivô da Operação Lava Jato, é absolvido de uma acusação.
Leonardo Meirelles, su-
posto laranja de Alber-
to Youssef nas indús-
trias de medicamen-
tos Labogen, disse à Justiça
Federal na última segunda-
feira que o doleiro "trabalhava
para o PSDB, com o senador
Sérgio Guerra".
Leonardo Meirelles foi in-
terrogado como réu em uma
das ações penais da Opera-
ção Lava Jato – inv es tig aç ão
sobre esquema de lavagem
de dinheiro que pode ter al-
cançado R$ 10 bilhões.
O nome de Sérgio Guerra –
morto em março de 2014, víti-
ma de câncer – surgiu pela pri-
meira vez na Lava Jato na dela-
ção premiada do ex-diretor de
Abastecimento da Petrobras
Paulo Roberto Costa. Segundo
Costa, em 2009 o então sena-
dor e presidente nacional do
PSDB o procurou para pedir
propina em troca do esvazia-
mento da CPI da Petrobras, no
Senado, aberta em julho da-
quele ano. Guerra integrava o
bloco de oposição na CPI.
Costa afirmou que a emprei-
teira Queiroz Galvão pagou
R$ 10 milhões para Guerra. A
Queiroz Galvão e o PSDB ne-
gam prática de atos ilícitos.
Nesta segunda-feira, o no-
me de Sérgio Guerra foi citado
pela segunda vez na Lava Jato,
agora por Leonardo Meirelles,
que a Polícia Federal aponta
como laranja do doleiro Yous-
sef no Labogen – que estava
negociando um contrato com
o Ministério da Saúde.
Meirelles falou espontanea-
mente sobre o PSDB e sobre
Guerra. Ninguém lhe pergun-
tou, na audiência na Justiça Fe-
deral em Curitiba, sobre o par-
tido ou sobre o ex-senador. Ao
falar sobre o doleiro, Meirelles
associou Youssef ao PSDB e à
Guerra. O dono da Labogen,
que era usada por Youssef, te-
ve como seu maior negócio
um contrato milionário que se-
ria fechado com o Ministério
da Saúde, para fornecimento
de medicamentos.
O advogado de Youssef, An-
tônio Figueiredo Bastos, disse
que ele não confirma que te-
nha relações com os tucanos.
O contrato foi negociado du-
rante a gestão do ex-ministro
Alexandre Padilha. Um dos in-
termediadores do negócio se-
ria o deputado federal André
Vargas (PR). Meirelles já con-
fessou à Justiça Federal que
sua parte da 'lavanderia' de
Youssef era fazer importações
fictícias para o doleiro, via
Hong Kong, para mandar di-
nheiro para fora do País.
A B S O LV I D ONa primeira sentença da
Operação Lava Jato, a Justiça
Federal absolveu o doleiro Al-
berto Youssef da acusação de
lavagem de dinheiro do tráfico
internacional de drogas – uma
das cinco ações penais aber-
tas contra Youssef, no âmbito
da Lava Jato.
Youssef está preso desde 17
de março e está fazendo dela-
ção premiada ao Ministério
Público Federal.
A absolvição de Youssef foi
pedida pelo Ministério Público
Federal. A defesa do doleiro
argumentou que ele só teria
cedido seu escritório para re-
cebimento e entrega do di-
nheiro, "sem conhecimento
de que provinha do tráfico de
d ro g a s " .
Mesmo absolvido, o doleiro
Alberto Youssef continua pre-
so preventivamente por ou-
tros processos. (Agências)
Candidato gaúcho ironiza professor
Fern
ando
Gom
es/
Age
ncia
RBS
José Ivo Sartori, candidato ao governo do RS.
Ocandidato do PMDB ao governo
do Rio Grande do Sul, José Ivo
Sartori, e o Sindicato dos Pro-
fessores do Estado (Cpers) en-
traram em rota de colisão no início desta
semana. O mal-estar foi provocado por
um comentário, pinçado de uma entre-
vista ao portal de notícias Terra, no qual
Sartori sugere que o piso pode ser busca-
do em uma loja, associando uma reivindi-
cação da categoria, o salário-base, a re-
vestimentos para o chão. O sindicato rea-
giu emitindo nota de repúdio e afirmando
que o tema não deveria ser objeto de cha-
cotas e brincadeiras.
"Se é o piso, vai lá na Tumelero (rede de
lojas de materiais de construção), que
eles te dão um piso melhor. Ali o piso é
bom", diz Sartori, no trecho que partidá-
rios de Tarso Genro (PT), candidato à ree-
leição, propagaram pelas redes sociais.
O Cpers, que critica o atual governo por
não fazer do piso nacional a base salarial
e só chegar ao valor mediante o paga-
mento de abonos, reagiu: "Esse tema não
deve ser objeto de chacota ou brincadei-
ras por conta de quem tem a responsabi-
lidade de propor alternativas para quali-
ficar a nossa educação e valorizar o traba-
lho dos professores e de todos os traba-
lhadores em educação", af irmou o
sindicato, em nota. "Estivemos mobiliza-
dos nos últimos quatro anos para exigir
do atual governo o cumprimento da Lei do
Piso e seguiremos mobilizados no próxi-
mo governo, seja ele quem for".
Diante da repercussão do caso na inter-
net, a campanha de Sartori se manifestou
por nota, lembrando que o candidato é
professor e que o trecho de 27 segundos
foi retirado do contexto no qual ele fazia
referências às promessas não cumpridas
de pagamento do piso nacional dos pro-
fessores. "Sartori pede desculpas por
qualquer mal-estar causado, reforçando
o respeito que tem pelos professores e
lembrando que quem não respeita o ma-
gistério é o candidato Tarso, do PT, que as-
sinou a lei e não cumpre ao não pagar o pi-
so aos professores", destaca o texto. (EC)
H O L LY W O O DTAMBÉM VOTA
Depois de o ator
norte-americano
Danny Glover usar
o Twitter , semana
passada, para divulgar
mensagem de apoio à
presidente Dilma Rousseff,
ontem foi a vez de Aécio
Neves contar com o apoio
da atriz americana Lindsay
Lohan e da modelo
britânica Naomi Campbell.
A primeira postagem de
apoio ao tucano foi feita
por Lindsay Lohan "Eu
apoio a candidatura à
Presidência de Aécio
Neves. Sua plataforma traz
mudanças positivas para o
Brasil", escreveu. Mais
tarde, Naomi Campbell
postou em seu perfil na
rede social "#AecioNeves
para presidente,
#vaiBrasil", acompanhada
da mesma foto do tucano
usada por Lindsay.
Naomi manteve a
publicação até o fim do dia,
mas a atriz americana
acabou retirando a
postagem horas depois.
A campanha do PSDB
disse desconhecer as
mensagens.
Semana passada, Danny
Glover escreveu: "O Brasil
é o maior país na luta
contra a pobreza e, nos
últimos 12 anos, se tornou
exemplo para a
humanidade #Dilma13".
As mensagens de
Lindsay e Naomi foram
parte de uma ação de
marketing promovida por
um empresário apoiador
do senador tucano.
"Eu, como cidadão e
empresário, por achar que
o melhor para o País é o
Aécio, usei minha
influência com as
celebridades próximas e
elas apoiaram", disse Jairo
Soares, conselheiro da
empresa Hollywood Brasil,
especializada em
publicidade com
celebridades na internet.
"Não recebi dinheiro,
não liguei para partidos,
apenas usei minha
influência junto aos
artistas" disse o
empresário. A lei eleitoral
proíbe publicidade paga na
internet para candidatos.
No 1º turno, o ator Mark
Ruffalo havia declarado
apoio à Marina Silva, mas
acabou voltando atrás
depois de saber que ela era
contra o casamento gay.
Repr
oduç
ão
Danny Glover dá seu apoio à Dilma por meio deste postReprodução
A atriz Lindsay Lohan posta mensagem de apoio a Aécio
Reprodução
Tasso Marcelo/Estadão Conteúdo
Naomi Campbell, a super modelo britânica, vai de Aécio.
O manifesto defende a
manutenção e ampliação de
programas sociais criados por
Lula e Dilma, como o Bolsa
Família, o Mais Médicos e o
Minha Casa Minha Vida.
Na segunda-feira, o TUCA,
teatro da PUC, foi palco de
uma festa para Dilma, que
recebeu o apoio de artistas,
intelectuais, ONGs e
entidades ligadas aos
movimentos negro e LGBT ,
além de muitos políticos.
O ato durou quase quatro
horas e terminou com o
discurso de Dilma Rousseff
para uma plateia que enchia
o teatro e se estendia para a
rua Monte Alegre, em
Perdizes. onde milhares de
militantes acompanhavam
tudo por telões. Entre os
participantes, estavam o
diretor teatral José Celso
Martinez Corrêa e a deputada
estadual do PC do B, Leci
B r a n d ã o. (Agências)
quarta-feira, 22 de outubro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 7
COREIA DO NORTEO norte-americano Jeffrey Fowle foi libertadoontem, quase seis meses depois de ser preso pordeixar uma Bíblia em um clube de marinheiros nacidade de Chongjin. Os EUA pedem quePyongyang solte outros dois cidadãos de seu país.
'Há espaço paradiscutir a composição
do comitê que iráavaliar os candidatos
para as eleições'Um resposta tímida do governo após um mês de protestos estudantis
Oprimeiro diálogo
entre o governo de
Hong Kong e
líderes estudantis ,
terminou ontem sem grandes
avanços para pôr fim aos
protestos, que já duram
quatro semanas, mas com
uma tímida aproximação das
autoridades em relação às
exigências dos ativistas, que
mostraram cautela e
descartaram, por enquanto,
deixar as ruas.
O chefe-executivo de Hong
Kong, Leung Chun-ying, disse
a repórteres que não permitirá
que a população nomeie os
candidatos para as eleições
de 2017. Apesar disso, ele
afirmou que há espaço para
discutir a composição do
comitê de 1,2 mil pessoas que
irá avaliar os inscritos.
"Há espaço para tornar o
comitê mais democrático e
isso é uma das coisas que
queremos muito conversar
não só com os estudantes,
mas com a comunidade como
um todo", declarou.
Carrie Lam, a número 2 do
governo de Hong Kong, abriu o
encontro, que foi
televisionado, mantendo-se
fiel à posição de que a Lei
Básica do território não pode
ser alterada para acomodar as
demandas dos manifestantes.
"Qualquer desenvolvimento
político que aconteça em Hong
Kong deve obedecer ao
referendado na Lei
Fundamental de Hong Kong,
na qual Pequim tem um papel
primordial", disse.
Ela afirmou, porém, que o
governo estaria considerando
fazer um relatório sobre a
posição dos cidadãos acerca
da reforma eleitoral para fazê-
lo chegar a Pequim.
Alex Chow, o
secretário-geral da
Federação dos
Estudantes, disse
em entrevista coletiva depois
da reunião de duas horas que
não houve medidas
concretas por parte do
governo para resolver as
questões que os ativistas
tinham proposto.
Ele ainda demonstrou
cautela em relação às
soluções sugeridas pelo
governo por considerá-las
"muito vagas". (Agências)
Tyrone Siu/Reuters
Primeira reunião entre líderes estudantis (à esq.) e autoridades de Hong Kong (à dir.) termina sem grandes avanços. Para os ativistas, as respostas do governo foram 'muito vagas'.
SECRETARIA DA SAÚDE
DIVISÃOTÉCNICA DE SUPRIMENTOS, SMS-3ABERTURA DE LICITAÇÃOEncontra-se aberto no Gabinete, o seguinte pregão:REABERTURA-PREGÃOELETRÔNICO301/2014-SMS.G,processo2014-0.231.201-2,destinado ao registro de preços para o fornecimento de AGULHAS GENGIVAIS:CURTA E LONGA, para a Divisão Técnica de Suprimentos, SMS.3/Grupo Técnicode Compras - GTC/Área Técnica de Odontologia, do tipo menor preço.A abertura/realização da sessão pública de pregão ocorrerá a partir das 9 horas do dia10 de novembro de 2014, pelo endereço www.comprasnet.gov.br, a cargo da4ª Comissão Permanente de Licitações da Secretaria Municipal da Saúde.RETIRADA DE EDITALO edital do pregão acima poderá ser consultado e/ou obtido nos endereços:http://e-negocioscidadesp.prefeitura.sp.gov.br; www.comprasnet.gov.br,quando pregão eletrônico; ou, no gabinete da Secretaria Municipal da Saúde,na Rua General Jardim, 36 - 3º andar - Vila Buarque - São Paulo/SP - CEP 01223-010,mediante o recolhimento de taxa referente aos custos de reprografia do edital,através do DAMSP, Documento de Arrecadação do Município de São Paulo.DOCUMENTAÇÃO - PREGÃO ELETRÔNICOOs documentos referentes às propostas comerciais e anexos, das empresasinteressadas, deverão ser encaminhados a partir da disponibilização do sistema,www.comprasnet.gov.br, até a data de abertura, conforme especificado no edital.
O despertardo terror
no CanadáUm soldado morre e outro fica ferido apósserem atropelados em suposto atentado
no Quebec. Autor da agressão eraum canadense que teria se radicalizado.
Christinne Muschi/Reuters - 20/10/14
Suspeito teria capotado seu veículo após perseguição. Ele morreu ao ser baleado pela polícia.
Um soldado
canadense morreu e
outro ficou ferido ao
serem atropelados em um
suposto atentado terrorista
em uma cidade próxima a
Montreal, no Quebec, na
segunda-feira. O
responsável pelo ataque foi
perseguido e morreu após
ser baleado pela polícia.
Este é o primeiro
incidente do tipo no Canadá
desde que o país aderiu à
luta contra o grupo Estado
Islâmico no Oriente Médio.
O incidente ocorreu às
11h30 no horário local
(13h30 em Brasília) de
segunda-feira no
estacionamento de um
centro comercial na cidade
de Saint-Jean-sur-Richelieu,
informou a polícia ontem.
Segundo um agente que
trabalha no caso, o suposto
terrorista era Martin
Rouleau, de 25 anos, que
vinha sendo influenciado por
radicais islâmicos. Vizinhos
disseram que ele começou a
vestir uma túnica no ano
passado, além de ter se
convertido ao Islã.
Após atingir os militares,
Rouleau foi perseguido por
policiais. Ele então perdeu o
controle do carro e capotou.
Ao tentar sair do veículo,
Rouleau foi baleado.
A polícia disse que o
suspeito "era conhecido
pelas autoridades". A mídia
local afirmou que as
autoridades tinham
retirado o passaporte de
Rouleau para evitar que ele
deixasse o país. (Agências)
Armas dos EUA caem nas mãos do EIAviões norte-americanos erram alvo e entregam carregamento a radicais
Militantes do Estado
Islâmico (EI)
tomaram um
carregamento de armas
lançado por aeronaves dos
Estados Unidos que visava
fortalecer os combatentes
curdos que defendem a
cidade de Kobani, na fronteira
da Síria com a Turquia.
O carregamento inclui
granadas, munição e lança-
foguetes, de acordo com
vídeo publicado por um grupo
de mídia fiel ao EI. As imagens
aparentam ser autênticas e
ativistas consultados pelo
Observatório Sírio de Direitos
Humanos, baseado em
Londres, confirmaram que as
armas foram roubadas pelos
extremistas do EI.
Segundo o Observatório, o
carregamento foi lançado
pela coalizão liderada pelos
EUA na segunda-feira, mas
caiu nas mãos dos radicais
que há quase um mês tentam
tomar controle de Kobani.
Pessoas leais ao EI
postaram mensagens
irônicas de agradecimento
aos norte-americanos,
incluindo uma imagem com
os dizeres "Time dos EUA".
A falha na entrega do
armamento foi mais um
motivo para vergonha do que
uma grande perda
estratégica. Os extremistas já
possuem milhões de dólares
em equipamentos norte-
americanos, que foram
capturados durante a
retirada de tropas iraquianas
em combates pelo território
deste país, em junho.
De acordo com o
Pentágono, as forças curdas
estão no controle da maior
parte de Kobani, apesar dos
esforços dos radicais em
tomar a região.
Gastos - Os EUA
informaram que já gastaram
US$ 424 milhões até o
momento em sua campanha
militar contra os extremistas
do Estado Islâmico.
O secretário de imprensa
do Pentágono, John Kirby,
afirmou que foram gastos,
em média, US$ 7,6 milhões
por dia desde que os
bombardeios começaram no
Iraque em 8 de agosto. Os
EUA tem cerca de 1.400
militares em solo iraquiano,
além de realizar
reabastecimentos aéreos e
missões de vigilância e
reconhecimento no Iraque e
na Síria.
Irã - No mesmo dia em que
os EUA prestaram contas
sobre a ofensiva contra o EI, o
presidente do Irã, Hassan
Rouhani, criticou Washington
por supostamente falhar no
apoio ao Iraque contra os
i n s u rg e n t e s .
Em visita ao premiê
iraquiano Heidar al-Abadi,
Rouhani disse que o Irã
continuará a fornecer
conselheiros militares e
armas a Bagdá e prometeu
que o país seguirá aliado ao
Iraque na luta contra os
extremistas sunitas do EI.
Segundo ele, Teerã
"permanecerá neste caminho
até o último dia". (Agências)
Corrida pelavacina do ebola
AOrganização Mundial
da Saúde (OMS) afir-
mou ontem que deze-
nas de milhares de pessoas na
África Ocidental devem come-
çar a receber vacinas experi-
mentais do ebola a partir de ja-
neiro de 2015.
Testes clínicos iniciais de va-
cinas já estão em andamento.
Cerca de 500 voluntários de-
vem participar em países co-
mo Estados Unidos, Reino Uni-
do, Alemanha, Suíça, Mali, Ga-
bão e Quênia.
Inicialmente, as vacinas se-
rão enviadas para alguns gru-
pos, como agentes de saúde
no fronte do combate à doen-
ça, declarou a diretora-geral-
assistente da OMS, Marie-Pau-
le Kieny. Segundo a OMS, o
surto de ebola já matou 4.546
pessoas no oeste africano.
Curados - A enfermeira es-
panhola Teresa Romero e o ci-
negrafista norte-americano
Ashoka Mukpo foram declara-
dos livres do vírus do ebola.
Eles devem ser liberados em
breve. (Agências)
Reuters - 11/10/14
Monitoramento no aeroporto JFK, em Nova York, foi reforçado.
DE M O C R AC I A EM HONG KONG
Reuters - 09/06/14
8 DIÁRIO DO COMÉRCIO quarta-feira, 22 de outubro de 2014
Política inunda a crise hídrica em SPPresidente da Agência Nacional das Águas, do governo federal, critica o governo do Estado na condução da crise no sistema Cantareira, que ontem chegou a 3,3%.
Op r e s i d e n t e d a
Agência Nacional
de Águas (ANA), Vi-
cente Andreu, dis-
se ontem que o uso da segun-
da cota do volume morto do
sistema Cantareira é uma
"pré-tragédia" e, se não voltar
a chover dentro da média,
"não haverá alternativa a não
ser ir ao lodo". O governo pau-
lista reagiu às declarações,
feitas na Assembleia Legislati-
va. Em nota, o secretário-che-
fe da Casa Civil, Saulo de Cas-
tro Abreu Filho, afirmou que o
gestor federal veio "dissemi-
nar pânico em São Paulo".
Indicado pela presidente
Dilma Rousseff para dirigir a
ANA, Andreu participou de um
debate sobre a crise hídrica no
Estado, organizado pela ban-
ca da do P T ,
que faz oposi-
ção à gestão
Geraldo Alck-
min (PSDB).
"E les que-
rem retirar, es-
sa é a proposta
da Sabesp. Ou
seja, a pré-tra-
gédia", af i r-
mou Andreu,
sobre o pedido
para captar
mais 106 bi-
lhões de litros da reserva pro-
funda. O presidente da ANA
afirmou também que a empre-
sa praticamente esgotou os
182,5 bilhões de litros da pri-
meira cota. Ontem, a capacida-
de do Cantareira era de 3,3%.
Andreu disse que a empresa
já captou água da segunda re-
serva na Represa Atibainha, em
Nazaré Paulista. Para ele, o uso
de uma terceira reserva "tecni-
camente será complicado". "Se
a crise se acentuar, é bom que a
população saiba, não haverá
alternativa, a não ser ir ao lodo",
disse aos deputados.
A segunda cota do volume
morto garantirá o abasteci-
mento de água até março de
2015, segundo a Sabesp, sem
que seja preciso decretar ra-
cionamento oficial de água –
apesar de vários bairros da Ca-
pital sofrerem com a falta de
água generalizada, segundo
os moradores.
Po lit izaç ão – A gestão Alck-
min criticou a politização da
crise. "É lamentável que o pre-
sidente de um órgão federal,
financiado com o dinheiro do
contribuinte, venha dissemi-
nar pânico em São Paulo. E
pior: em horário de trabalho,
participando de um evento
patrocinado por um partido
em campanha eleitoral", dis-
se o secretário da Casa Civil.
"Em vez de se solidarizar com
o esforço do povo de São Pau-
lo, o dirigente da agência ten-
ta tirar proveito político de
uma crise que se enfrenta com
critérios técnicos", afirmou
Saulo de Castro.
O líder do PSDB na Assem-
bleia, o deputado estadual
Cauê Macris,
classificou a
a pre se nt a çã o
como "eleito-
reira". Ele dis-
se que vai pro-
p o r u m a re-
p re se n ta çã o
p o r d e c o r o
p ar la m en ta r
contra o depu-
tado João Pau-
lo Rillo, líder
dos petistas,
no Conselho
de Ética. "Foi uma reunião par-
tidária e eleitoral do PT. Não
podemos admitir o uso de di-
nheiro público para fazer ho-
rário eleitoral dentro do expe-
diente", disse Macris. Rillo afir-
mou que o PT "promoveu uma
série de seminários" sobre a cri-
se hídrica e negou que exista
"uma combinação com a cam-
panha (eleitoral)".
Prot esto – Um protesto con-
tra a falta de água em São Paulo
reuniu ontem cerca de cem
pessoas na frente à Catedral da
Sé. Entre os manifestantes, ha-
via gente com touca de banho
pedindo água a um homem fan-
tasiado de São Pedro. O ato co-
meçou por volta das 16 horas e
durou cerca de duas horas, ter-
minando às 18h com uma dan-
ça da chuva. (Agências)Mais sobre a crise da água nas
eleições na página 5Renato Cerqueira/EC
Vicente Andreu: indicado por Dilma criticou governo tucano.
Se a crise seacentuar, é bom quea população saiba,não haveráalternativa a não serir ao lodo.VICENTE ANDREU, PRESIDENTE DA
AGÊNCIA NAC I O N A L DE ÁG UA S Cano rompe e água vai para o ralo
Nivaldo Lima/EC
Milhares de litros de água são desperdiçados com o rompimento de adutora na zona norte da Capital. Bônus da economia será ampliado.
Uma adutora da Sa-
besp se rompeu
por volta das 7h da
manhã, ontem, na
Avenida Elísio Teixeira Leite,
na Freguesia do Ó, zona nor-
te. O rompimento causou
uma cratera no asfalto e mi-
lhares de litros vazaram pela
via. A CET interditou a rua no
sentido centro, na altura da
Rua Cordeiro da Silva.
Os técnicos da Sabesp fo-
ram ao local para verificar a
causa do rompimento na adu-
tora e, pouco antes das 9h, o
vazamento de água foi conti-
do. Mas, em plena falta de
água generalizada na cidade,
uma grande quantidade do
produto foi para o ralo.
Bônus – O conselho de ad-
ministração da Sabesp apro-
vou na segunda-feira os no-
vos descontos para reduzir o
consumo de água. Quem
gastar de 10% a 15% menos
do que foi consumido na mé-
dia de 12 meses, entre feve-
reiro do ano passado e janei-
ro deste ano, terá 10% de
desconto na conta. Já quem
reduzir de 15% a 20%, tendo
como base o mesmo período,
ganhará 15% de bônus.
A proposta havia sido feita
pelo governador Geraldo Al-
ckmin na quinta-feira passa-
da. Agora, as novas faixas vão
valer para as 31 cidades da
Grande São Paulo que já têm
metas de economia. Atual-
mente, o desconto é fixo em
30% para quem reduzir o con-
sumo de água em ao menos
20%. As regras foram divulga-
das ontem, mas não têm data
para começar a valer. (EC)
Tapa-buraco vai terfoto para evitarfraude nas ruas
Pressionada pelo Tribunal de
Contas do Município (TCM),
a gestão do prefeito Fernando
Haddad (PT) vai implementar
um modelo inédito de fiscaliza-
ção das empresas que fazem
serviços de recapeamento nos
17 mil km de ruas: a exigência
de fotos dos buracos antes e
depois dos reparos.
A medida serve para evitar
que o contribuinte paulistano
pague mais asfalto do que o
que foi realmente colocado
nos consertos e consta na no-
va cláusula das licitações da
Operação Tapa-Buraco, de R$
120 milhões, e das obras de re-
capeamento para os próximos
dois anos na capital paulista,
est imadas em R$ 500 mi-
lhões. (Agências)
No Rio Grande doSul, o problema é oexcesso de chuvas.
Enquanto o Sudeste sofre
com a seca, no Sul do País o
problema é a chuva. A Defesa
Civil do Rio Grande do Sul rece-
beu sete decretos de situação
de emergência emitidos por
municípios atingidos pelos
temporais da semana passada.
Outras seis prefeituras tam-
bém vão recorrer ao decreto.
Embora não haja perspecti-
va de novas tempestades para
os próximos dias, o número de
municípios em situação de
emergência poderá aumentar,
à medida que os prejuízos fo-
rem contabilizados. Três pes-
soas morreram atingidas por
raio, árvore e telhas. Cerca de 5
mil casas de 29 municípios so-
freram algum tipo de dano.
(Agências)
Explosão deixa 17feridos em fábrica
no Sul de Minas
Uma explosão deixou 17
pessoas feridas em uma
fábrica de medicamentos, on-
tem de manhã, em Pouso Ale-
gre (MG). Das vítimas, três es-
tão em estado grave e uma de-
las teve 100% do corpo quei-
mado. Todas foram socorridas
e levadas ao Hospital Samuel
Libânio, na própria cidade.
O acidente aconteceu na fá-
brica da Cimed. A suspeita é de
que o fogo tenha começado
após uma estufa de secar com-
primidos explodir no galpão ar-
remessando telhas a muitos
metros de distância. Bombei-
ros gastaram 10 mil litros de
água para conter as chamas,
que começaram por volta das 6
horas e só foram controladas
horas depois. (EC)
Fogo consomevegetação nativa
em todo o País
Pelo menos 916 mil hectares
de vegetação de áreas de
unidade de conservação am-
biental federal foram consumi-
dos por incêndios desde o co-
meço do ano, segundo o Insti-
tuto Chico Mendes de Conser-
vação da Biodiversidade. Um
hectare corresponde aproxi-
madamente às medidas de um
campo de futebol oficial. O bio-
ma mais afetado é o Cerrado.
Em algumas regiões do País,
a chuva dos últimos dias aju-
dou a amenizar a seca e dimi-
nuir o risco de surgimento de
novos focos de incêndio. Na
Serra do Cipó, a chuva que co-
meçou domingo foi decisiva
para que brigadistas conse-
guissem controlar as chamas
no parque. (Agências)
Mais de cem ônibusqueimados em 2014
Nivaldo Lima/EC
Ônibus incendiado na zona sul da Capital: protesto de moradores.
LINHA BOTA-FOGO
Acidade de São Paulo
teve 114 ônibus
incendiados este ano,
de acordo com a São Paulo
Transporte S. A. (SPTrans).
Além desses, 754 coletivos
sofreram algum tipo de
avaria durante
manifestações ocorridas na
Capital. Em grande parte
dos casos, populares
protestam contra a morte
de moradores em bairros da
periferia.
O último caso ocorreu
anteontem, por volta das
23h, na zona sul. Segundo a
Polícia Militar, 30 pessoas
cercaram o veículo na Rua
Antônio Ramos Rosa, no
Parque Santo Antônio, e
atearam fogo. A PM não
informou a razão do
p ro t e s t o.
De acordo com os
policiais, os vândalos
ordenaram que todos os
ocupantes do veículo
descessem e provocaram o
incêndio. Ninguém ficou
ferido e ninguém foi preso
pelo ataque.
O veículo atacado fazia a
linha 647-P (Terminal
Pinheiros- Cohab
Adventista) e teve perda
total com o ataque. O caso
foi encaminhado para o 47º
Distrito Policial (Capão
Re d o n d o ) .
Jaraguá – No último
sábado, outro ônibus foi
incendiado por 20 pessoas.
O grupo parou o coletivo e
obrigou os passageiros a
descer. De acordo com a
Secretaria de Segurança
Pública, o motorista, John
Carlos Brandão, de 42 anos,
não conseguiu se soltar do
cinto de segurança e teve
queimaduras pelo corpo. O
cobrador conseguiu jogar
uma jaqueta para apagar as
chamas. Ele permanece
internado, em estado grave,
no Setor de Queimados do
Hospital Geral de São
Mateus, na zona leste.
Ninguém foi preso.
O grupo protestava
contra a morte de uma
pessoa. O caso ocorreu na
Estrada Turística do Jaraguá,
na zona oeste da Capital.
(Agências)
quarta-feira, 22 de outubro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 9
Dalíno Tomie
Ohtake: filasurreal.
Fotos: Agliberto/DC
No topo, obra da fase surrealista de Salvador Dalí,Máxima Velocidade da Madona de Rafael, de
1954. Acima, cena da animaçãoDestiny, feita em parceria com Walt Disney, e
finalizada em 2003. Tanto a pintura,quanto o desenho estão na retrospectiva.Ana Barella
Salvador Dalí chegou ao Tomie
Ohtake para desafiar nosso
entendimento racional da
realidade.Todaa suasimbologia, ca-
paciadade imaginativa e excentrici-
dade estarão expostos no Instituto
até o dia 11 de janeiro.
A curadoria da retrospectiva –
maior do artista já feita no País –é de
Montse Aguer, diretora do Centro
de Estudos Dalinianos da Fundação
Gala-Dalí.
A mostra esteve anteriormente
em cartaz no Rio de Janeiro, e levou
quase um milhão ao CCBB Rio, ba-
tento recorde de público do espaço
cultural. Agora chega a São Paulo
com sete novida-
des, entre elas o
valioso, e peque-
no, óleo sobre ma-
deira O Espectro doS e x- a p p e a l (1934).
O conjunto de pe-
ças em cartaz é for-
mado por 24 pintu-
ras e 135 trabalhos,
que mostram ao pú-
blico as diversas fa-
cetas de Salvador
Dalí, um dos maio-
res artistas do sécu-
lo XX.
"Queríamos ir
além do Salvador
Dalí surrealista, e mostrar esse per-
sonagem singular e complexo, que
está sempre mudando sua arte. Os-
cilando entre tradição e vanguar-
da", explica Montse.
A premissa inicial foi atingida. Na
primeira sala temos um Dalí ainda
em formação. Ele pinta retratos de
seus familiares, como Retrato de Mi-nha Irmã, de 1925. Também flerta
com o cubismo, como em Autorretra -to Cubista, de 1926, e homenageia
artistas do movimento surrealista,
como Joan Miró e Pablo Picasso.
Seu encontro com o surrealismo
– uma das tendências mais impor-
tantes do século, que surgiu em Pa-
ris no início de 1920, e trazia a pro-
posta de liberar o subconsciente
através da criatividade –se dá na fa-
se onírica do movimento, quando
os artistas retratavam seus sonhos
e pesadelos através de técnicas tra-
dicionais.
Este é o Dalí que nutre as filas mu-
seus afora: o surrealista que pinta
relógios derretendo em paisagens
desérticas. Na mostra, o público po-
derá ver de perto diversas obras co-
nhecidas dessa fase como A Memó-ria da Mulher-Menina (1929) e Pa i s a -gem Pagã Média (1937).
Outro ponto alto da exposição são
as gravuras e ilustrações que Dalí fez
para livroscom o Alice no País das Ma-r av il h as e O Velho e o Mar. Destaque
para as ilustrações deDom Quixote deLa Mancha, em que
Dalí termina a histó-
ria com desenho de
uma explosão de
bomba atômica.
MARQUETEIRODalí foi uma es-
pécie de dissemina-
dor do surrealismo.
Sua obra tinha ape-
los explícitos à pu-
blicidade, levando
o movimento para
muita áreas da arte,
como por exemplo,
o cinema. Na expo-
sição é possível co-
nhecer esse lado do artista através
da doce animação em parceria com
Walt Disney, chamada D e s ti n y ,além de Quando Fala o Coração(1945), de Alfred Hitchcock, cujas
cenas do pesadelo foram desenha-
das por Dalí.
De acordo com o artista, suas es-
culturas eram absolutamente inú-
teis do ponto de vista prático e ra-
cional, mas desencadeavam fanta-
sias delirantes. Na mostra o público
poderá embarcar nesta loucura em
instalação que permite que as pes-
soas tirem s el f ie s dentro de uma
obra de Dalí (a foto ao centro exem-
plifica a sala). Quem quiser enfren-
tar a fila poderá esbanjar seus cli-
ques nas redes sociais e honrar o
surrealista marqueteiro.
Pintura Monumento imperial à Mulher-Menina,datada do início do século XX (1929).
Composição Surrealista com Figuras Invisíveis, de 1936.
MOSTRA Acompanhe o dia a dia da 38ª Mostra Internacional de Cinema: www.dcomercio.com.br
Público do terceiro dia da mostra Salvador Dalí, no Instituto Tomie Ohtake.
Dalí,
segundo
traço de
Max.
10 DIÁRIO DO COMÉRCIO quarta-feira, 22 de outubro de 2014
.J..ULGAMENTO
Ex-atleta Pistorius écondenado à prisão
O atleta paralímpico
Oscar Pistorius foi
condenado ontem a cinco
anos de prisão por matar a
namorada Reeva
Steenkamp, por uma juíza
na África do Sul que citou a
"grave negligência"
mostrada pelo esportista
quando fez os disparos
através de porta de um
banheiro da sua casa.
Além disso, a juíza
condenou o atleta, que
tem as pernas amputadas,
por disparar de forma
ilegal em um restaurante
em outro incidente,
ocorrido algumas semanas
antes da morte de Reeva,
em 2013. A magistrada
ordenou que essa
sentença fique em
suspenso por cinco anos,
pois Pistorius não tem uma
outra condenação desse
tipo. ((Estadão Conteúdo)
.I..NTERNET
iCloud da Appleatacado na China
O serviço de
armazenamento de dados
iCloud, da Apple, foi
atacado e deixou
vulneráveis informações
sobre nomes de usuários,
senhas e outros dados
pessoais. No fim de
semana, usuários de
internet chineses viram
mensagens de advertência
em seus navegadores, o
que levantou suspeitas em
grupos de discussão online
de que as comunicações
do servidor iCloud com os
usuários na China haviam
sido adulteradas.
O serviço foi testado em
Taiwan e descobriu-se que
os canais entre os usuário
do iCloud e o servidor
haviam sidos
sequestrados, tática
conhecida como "man-in-
the-middle". (EstadãoConteúdo)
.F..AST (AND EXPANSIVE) FOOD
Mordida milionária
O Honk Tonk, em Londres, orgulha-se em
apresentar o hambúrguer mais caro do
mundo, o "Glamburguer": 1,1 mil libras.
.L..OTERIAS
Concurso 1326 da DUPLA SENA Segundo sorteio
03 09 11 18 22 40
Concurso 3619 da QUINA
19 31 57 67 71
.M..EMÓRIA
De la Renta, grife da Renascença.
Moh
amm
ed S
alem
/Reu
ters
GAZA - Etátuas de fibra de vidro cobertas com barro, feitas pelo artista
palestino Eyad Sabbah, homenageiam palestinos que deixaram suas casas por causa
de bombardeios durante o recente conflito entre Israel e o Hamas. (Reuters)
s
Lucas Jackson / Reuters
.A..R TE
Os namorados na tesouraO artista francês Gilbert Legrand há dez
anos investiga "personagens escondidos"
em objetos do cotidianos, como tesouras,
pincéis, dobradiças. E os põe à mostra.
http://designyoutrust.com/2014/10/ever yday-objects-
transfor med-into-whimsical-characters/
Notas norueguesas ao marO dinheiro da Noruega vai ficar mais bonito a partir de 2017. Todas as notas
foram redesenhadas sob o tema O Mar. De um lado, elegantes motivos desse
universo; de outro, painéis que usam pixels como elemento gráfico.
http://www.designyearbook.com/2014/10/nor ways-new-banknotes-worlds-coolest.html
Primeiro sorteio
07 09 15 20 26 33
Oestilista e designer de
moda dominicano Os-
car de la Renta morreu,
ontem, aos 82 anos. De la Ren-
ta, um ícone latino-americano
da moda mundial, foi diagnos-
ticado com câncer em 2006.
Nascido na República Domini-
cana, em 1932, saiu de casa
aos 18 anos para estudar pin-
tura em Madri, na Espanha. Foi
lá que desenvolveu interesse
por moda, e começou um está-
gio com o basco Cristóbal Ba-
lenciaga (1895-1972), que se
tornou seu mentor. De la Renta
começou a carreira em 1950.
No início dos anos 60, ganhou
fama ao vestir a então pri-
meira-dama dos Estados Uni-
dos, Jaqueline Kennedy. No
mesmo período, lançou sua
própria marca.
Vestiu depois outras primei-
ras-damas da Casa Branca, co-
mo Betty Ford, Nancy Reagan,
Hillary Clinton e Laura Bush.
Atrizes como Amy Adams, Sa-
rah Jessica Parker e Penélope
Cruz estão entre as estrelas
vestidas por suas grifes. Re-
centemente, desenhou o ves-
tido de Amal Alamuddin para o
casamento com o ator George
Clooney, em Veneza, na Itália.
Uma de suas últimas apari-
ções ocorreu durante a Sema-
na de Moda de Nova York, em 9
de setembro passado.
Segundo a família, o estilis-
ta morreu em casa, em Kent,
Connecticut. “Perdemos um
ícone da moda”, afirmou Marc
Jacobs, enquanto Vera Wang
tuitou: “Oscar criou um uni-
verso próprio de luxo, estilo e
e l e g â nc i a ”. Diane von Furs-
tenberg descreveu De la Ren-
ta como “um estilista maravi-
lhoso, um verdadeiro homem
da Renascença”.
Seus desenhos, que in-
cluíam saias rodadas e lápis
com jaquetas combinando,
vestidos em tons pastéis e es-
tampas floridas e vestidos de
noite elaborados, emanavam
sofisticação e elegância.
Em 2012, De la Renta con-
quistou o prêmio The Fashion
Institute of Technology Coutu-
re Council Award for Artistry e
cutucou celebridades, astros
do esporte e atrizes que se
aventuram no mundo da mo-
da por sua falta de conheci-
mento formal.
“Estou nisso há 45 anos, e
continuo aprendendo o meu
ofício", afirmou depois de con-
quistar a honraria.
No início deste mês, De la
Renta indicou o diretor artísti-
co da grife Nina Ricci, Peter
Copping, como diretor criativo
de sua empresa, um novo car-
go que ele deve assumir em
novembro. (Agências)
Oscar de la Renta: estilista de ladies da Casa Branca.
quarta-feira, 22 de outubro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 11
O MERCADO VOTA
Dias de ânimos acirrados, com pesquisas voando para cá e para lá:Ibovespa cai 3,44% e dólar sobe 0,52%: o Banco Central estava por perto.
Fundoamer icanomantém as
apostas
Tudo azul nosEUA e na Europa
Os principais índices acionários
dos Estados Unidos subiram
ontem, com o S&P 500 em alta
pela quarta sessão seguida, refletindo
os fortes resultados corporativos. O
índice Dow Jones subiu 1,31%, a 16.614
pontos, enquanto o S&P 500 teve
ganho de 1,96%, a 1.941 pontos e o
Nasdaq teve alta de 2,4%, a 4.419
pontos. Os indicadores foram
influenciados ainda pela informação de
que o Banco Central Europeu (BCE)
está considerando a compra de bônus
corporativos para reanimar a economia
da região, o que impulsionou as bolsas
europeias também.
O índice FTSEurofirst 300, que reúne
os principais papéis do continente,
subiu 2,09%, a 1.299 pontos, puxado
especialmente por bancos. Em
Londres, o índice Financial Times
avançou 1,68%, a 6.372 pontos; em
Frankfurt, o DAX subiu 1,94%, a 8.886
pontos; e em Paris, o índice CAC-40
ganhou 2,25%, a 4.081 pontos. A
compra de bônus, que segundo fontes
do mercado podem ser aprovadas em
dezembro e começar no início de 2015,
podem ajudar bancos, particularmente
nos países do sul europeu, já que
liberam mais do balanço patrimonial
para empréstimo. O índice bancário do
Euro STOXX avançou 3,3%, com os
maiores ganhos nos bancos gregos,
italianos e franceses.
O BCE começou a comprar bônus
cobertos na segunda-feira, como parte
de um programa de compra de ativos
do setor privado que também o levará a
comprar empréstimos securitizados
conhecidos como títulos lastreados em
ativos (ABS, na sigla em inglês) ainda
neste ano. Entretanto, existem
preocupações no BCE de que essas
medidas podem ter impacto
insuficiente para ajudar a sustentar a
economia. Após um ano de revisão dos
130 maiores bancos da Europa, o BCE
deve anunciar em 26 de outubro quais
valorizaram seus ativos de forma
apropriada e quais não, assim como se
os bancos precisam de mais capital
para lidar com outra crise econômica.
"(Compras de bônus corporativos)
ajudará a aliviar algumas das pressões
que pesam sobre o balanço dos bancos
e que precisam ser vistas no contexto
da revisão de qualidade de ativos",
disse o estrategista-chefe da AXA
Investment Managers, Franz Wenzel.
"Também ajudará aquelas empresas e
regiões que estão tendo dificuldades
em emitir bônus corporativos, e estou
pensando no sul." (Reuters)
Aagência de classifica-
ção de risco Moody's re-
baixou ontem a nota de cré-
dito em moeda estrangeira
da Petrobras, de Baa1 para
Baa2. Em comunicado, a
agência disse que a decisão
se justifica pelo alto grau de
endividamento da estatal,
situação que só deve se re-
ver ter "bem depo is de
2016", ao contrário das pre-
visões originais.
Apesar do rebaixa men-
to, a empresa ainda se en-
quadra na categoria "grau
de investimento", porém a
dois degraus de perder a
chancela, usada como refe-
rência por investidores in-
ternacionais. Na nota, a
agência Moody's informou
que a companhia está pres-
sionada pelos preços do pe-
tróleo e o câmbio. A pers-
pectiva continua negativa.
"Enquanto a Petrobras
tem sido relativamente
bem-sucedida em executar
seu programa ambicioso e
entregar metas agressivas
de produção, a alavanca-
gem (relação entre dívida e
patr imônio) continua a
crescer em 2014, causando
a impossibilidade de supor-
tar custos relacionados à
importação de petróleo,
desvalorização da moeda
local e um programa agres-
sivo de capex (investimen-
tos de bens de capital), dis-
se Nymia Almeida, vice-
presidente de crédito da
Moody's, em comunicado.
Pelas contas da agência
de risco, a dívida da petro-
leira chegou a US$ 170 bi-
lhões em junho deste ano,
um aumento de US$ 25 bi-
lhões em relação a dezem-
bro do ano passado. A Moo-
dy's atribui o grau de endivi-
damento principalmente à
defasagem entre os preços
internacionais e os pratica-
dos no País. Na semana pas-
sada, o ministro da Fazen-
da, Guido Mantega, afirmou
que a companhia deverá
reajustar preços mesmo
com o fim dessa defasa-
gem, causado pela queda
do valor do petróleo.
A queda dos preços inter-
nacionais, no entanto, tam-
bém pode prejudicar a pro-
dução da Petrobras, se pro-
longada no médio prazo,
destaca a Moody's. ( AG )
Em meio a uma corrida
p re s i d e n c i a l
" i n a c re d i t a v e l m e n t e
difícil" de prever quem sairá
vencedor, a Pimco, maior
gestora de bônus do mundo,
com US$ 1,9 trilhão em
ativos, está fazendo apostas
no Brasil com base em
análises de fundamentos e
no valor relativo dos ativos
financeiros e não em quem
vai ganhar as eleições, diz o
chefe da empresa para
mercados emergentes,
Michael Gomez, em uma
análise sobre o País.
Independente de quem
vença a disputa, a Pimco
espera que o próximo
presidente do Brasil faça
mudanças importantes na
política econômica e adote
um melhor conjunto de
políticas monetária e fiscal.
"O mercado está
prestando forte atenção nas
eleições brasileiras, porque
elas podem desencadear
uma reestruturação do
conjunto de políticas
econômicas do País", afirma
Gomez, ressaltando que o
caminho que será seguido
pelo próximo presidente e o
ritmo que virão as mudança
só devem ficar mais claros
após o encerramento do
segundo turno.
A economia brasileira tem
enfrentado desaceleração
do crescimento e inflação,
afirma o gestor da Pimco.
Apesar da fraca atividade
econômica, ele pondera que
o Banco Central, ao elevar os
juros, não está conseguindo
trazer a inflação para a meta.
"Parte do problema é uma
assimetria na política
macroeconômica do Brasil",
afirma. Enquanto a política
monetária está muito
apertada, a política fiscal
está muito relaxada,
sobretudo por conta dos
empréstimos dos governos
para os bancos públicos para
estimular o crédito, diz.
Nesse cenário, os juros
básicos precisam subir para
níveis mais altos do que
seriam necessários se a
política fiscal fosse mais
controlada. "Como reflexo, o
Brasil tem uma das taxas de
juros mais altas do mundo,
real e nominal, o que
também é uma
oportunidade para os
investidores. Continuamos a
ver valor relativo no Brasil
versus outros mercados
emergentes", afirma o
gestor. Por isso, a Pimco está
com a aposta "overweight"
no País, ou seja, espera
desempenho acima da
média do mercado.
Emergentes em 2015As eleições no Brasil no
domingo ocorrem no final de
um calendário eleitoral
particularmente cheio nos
países emergentes em 2014.
No total, 43 tiveram eleições
presidenciais e/ou
parlamentares neste ano, o
equivalente a mais de um
terço da população mundial,
diz a Pimco.
"Historicamente, as eleições
têm sido associadas a
períodos de volatilidade nos
países emergentes", afirma
o diretor da gestora,
ressaltando que este ano,
até agora, os vencedores
sinalizaram mudanças na
economia favoráveis aos
mercados, como é o caso da
Índia. Assim, 2015 se
desenha como um ano que
pode ser marcado por
reformas estruturais nos
países emergentes.
Além disso, o ano que vem
promete ser cheio de desafio
para os países emergentes,
afirma Gomez, citando que a
previsão é de um ambiente
macroeconômico menos
favorável. Uma das
principais razões é que o
Federal Reserve (Fed, o
banco central norte-
americano) deve elevar os
juros nos Estados Unidos,
com o dólar provavelmente
ficando mais forte em
relação às principais moedas
dos países desenvolvidos e
dos emergentes.
"A estrada à frente pode
ser sinuosa para os
emergentes, na medida em
que o crescimento se
desacelera na China e o
Federal Reserve normaliza a
política monetária nos EUA."
Nesse cenário, a Pimco tem
ajustado suas posições com
base em análises mais
específicas de países,
destaca Gomez. (EC)
Moody's rebaixanota de crédito daPetr obras
Georgina Garcia/EC
Ibovespa cai ao menor patamar desde 5 de junho, pressionado principalmente pelos papéis da Petrobras.
Em dia de péssimo humor
no mercado, a Bolsa des-
pencou ontem para a mí-
nima em mais de quatro
meses, revertendo o avanço no
ano em dólar, e a cotação da moe-
da norte-americana subiu 0,52%,
a R$ 2,4766. Os resultados são
atribuídos às últimas pesquisas
eleitorais para a Presidência. O
Ibovespa caiu 3,44%, a 52.432
pontos, menor patamar desde 5
de junho, pressionado principal-
mente pela Petrobras (queda de
7,14/PN e de 6,07/ON), além dos
bancos Itaú Unibanco (-5,21/PN) e
Bradesco (-5,07/ON). O volume fi-
nanceiro no pregão alcançou cer-
ca de R$ 12 bilhões.
A última pesquisa Datafolha
mostra Dilma Rousseff com 52%
dos votos válidos e Aécio Neves
com 48%. Trata-se de empate téc-
nico, mas os agentes preferiram
vender e o declínio da sessão le-
vou o Ibovespa a acumular perdas
perto de 3,11% em outubro, rever-
tendo o ganho de 0,34% contabili-
zado até segunda-feira. No ano, no
entanto, o índice acumula alta de
1,8% em reais, mas em dólar ob-
serva-se queda de 3%, contra ga-
nho de 1% até segunda-feira.
A Bolsa chegou a reduzir as per-
das no início da tarde, acompa-
nhando Wall Street, porém opera-
dores e analistas têm manifestado
insatisfação com as diretrizes eco-
nômicas do atual governo e, com
base nos últimos levantamentos,
a percepção é que aumentaram as
chances de vitória da presidente
Dilma, o que levou a uma nova cor-
reção, eles disseram.
Um gestor de um fundo, que pe-
diu para não ter o nome citado,
lembrou que 2015 será um ano di-
fícil, de ajustes na economia, e o
resultado da eleição pode ter um
impacto ainda mais forte. A expec-
tativa entre os agentes é que os
próximos dias registrem aumento
da volatilidade e redução de liqui-
dez, em meio a divulgação de uma
bateria de pesquisas.
Destaques no pregãoAs ações da Gafisa, que revisou
para baixo a estimativa de lança-
mento de imóveis residenciais de
média e alta renda neste ano, re-
cuaram 3,7%, enquanto os papéis
da Even, que divulgou queda nos
lançamentos e nas vendas no ter-
ceiro trimestre, caíram 5,28%. As
ações da Gol caíram 5,6% com a al-
ta do dólar ante o real, mesmo
após a divulgação de que a de-
manda por transporte aéreo no
Brasil subiu 3% em setembro.
Souza Cruz, que abriu a tempo-
rada de resultados dos papéis de
companhias listadas no Ibovespa
ontem após o fechamento, encer-
rou o dia em queda de 4,8%. A Vale,
cujas ações mostraram alguma
debilidade no início do pregão,
destoou e suas ações fecharam
em alta superior a 1,5%.
Dólar e juros futurosA cotação do dólar chegou a al-
cançar R$ 2,5038 na máxima, on-
tem, valorização de 1,63%, acele-
ração revertida ao final do dia. Se-
gundo dados da BM&F, o giro fi-
nanceiro ficou em torno de R$ 2
bilhões. "Mais uma vez tivemos
uma pesquisa (eleitoral) que de-
cepcionou o mercado. A reação,
naturalmente, é negativa", afir-
mou o diretor de câmbio da corre-
tora Pioneer, João Medeiros. A alta
foi mais expressiva na primeira
metade do pregão, mas perdeu
força na esteira do bom humor nos
mercados internacionais, após o
crescimento econômico da China
no terceiro trimestre vir ligeira-
mente acima das expectativas de
analistas.
Ontem, o Banco Central (BC)
vendeu a oferta total de até 4 mil
swaps cambiais, que equivalem a
venda futura de dólares, pelas
atuações diárias. Foram vendidos
1 mil contratos para 1º de junho e 3
mil para 1º de setembro de 2015,
com volume correspondente a
US$ 196,7 milhões. O BC também
vendeu a oferta total de até 8 mil
swaps para rolagem dos contratos
que vencem em 3 de novembro.
Ao todo, a autoridade monetária já
rolou cerca de 67% do lote total,
equivalente a US$ 8,84 bilhões.
As taxas de juros terminaram a
sessão regular em alta: o contrato
de Depósito Interfinanceiro (DI)
com vencimento em janeiro de
2015 (95.350 contratos) fechou
com taxa de 11 ,048%, an te
11,015% no ajuste do dia anterior.
O DI para janeiro de 2016 (258.495
contratos) registrou taxa de
12,05%, na mínima, ante 12,07%.
O contrato com vencimento em ja-
neiro de 2017 (340.170 contratos)
terminou com taxa de 12,16%, de
12,14% no ajuste anterior e o DI
para janeiro de 2021 (184.145
contratos), 11,80%, ante 11,58%.
(Agências)
Bolsa segue em queda
Maurício Lima/AFP Photo
12 -.ECONOMIA DIÁRIO DO COMÉRCIO quarta-feira, 22 de outubro de 2014
quarta-feira, 22 de outubro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 13
Embraer põe seu cargueiro na pista...O primeiro protótipo do KC-390, cuja missão é substituir o afamado Hercules, foi mostrado ontem pela companhia a representantes de 32 países.
AEmbraer apresentou
ontem, em Gavião
Peixoto, interior de
São Paulo, o resulta-
do do acordo de US$ 2 bilhões
que firmou em 2009 com a For-
ça Aérea Brasileira (FAB): o pri-
meiro protótipo do cargueiro
KC-390, com o qual pretende
avançar no mercado domina-
do hoje pelo renomado Hercu-
les, da norte-americana Lo-
ckheed. O governo esteve re-
presentado na cerimônia pelo
ministro da Defesa, Celso
Amorim e pelo Comandante
da Aeronáutica, tenente-bri-
gadeiro-do-ar Juniti Saito.
A primeira entrega do KC-
390 está prevista para o se-
gundo semestre de 2016. Será
para a FAB, que assinou con-
trato firme de R$ 7,2 bilhões
por 28 unidades, exatamente
para substituir seus Hercules.
"É um projeto de Estado. Tu-
do aquilo que fazemos com
aqueles velhos cargueiros que
estão se aposentando no
mundo inteiro poderemos fa-
zer com o KC-390", afirmou em
discurso Celso Amorim,
Além do pedido da FAB, a
Embraer tem cartas de inten-
ção para venda de 32 unida-
des para Argentina, Portugal,
República Checa, Colômbia e
Chile. Os três primeiros são
também parceiros industriais
da Embraer no desenvolvi-
mento do KC-390. Antes de
sair do solo, o avião ajudou a
catapultar a carteira de pedi-
dos da empresa em mais de
20% entre junho e fim de se-
tembro, para patamar recorde
de US$ 22,1 bilhões.
O presidente da Embraer
Defesa e Segurança, Jackson
Schneider se entusiasmou
com a presença de represen-
tantes de 32 países na apre-
sentação de ontem, entre eles
os ministros da Defesa de Por-
tugal e da Argentina e o co-
mandante da Força Aérea da
República Tcheca.
“Nossa expectativa é muito
positiva. O avião deve gerar
exportações importantes pa-
ra o Brasil. Existe a expectati-
va de que algumas conversas
que estamos tendo se trans-
formarão em algo concreto",
a f i rm o u .
VERSÃO NÃO MILITARA Embraer estima demanda
total por 700 unidades de
aviões do porte do KC-390 ao
longo de 15 anos, mas não re-
vela qual é a participação que
estima ter nesse mercado.
Schneider também não dá de-
talhes sobre o valor de cada
unidade, afirmando que o pre-
ço depende da configuração
definida pelo cliente.
O cargueiro, a maior aero-
nave já desenvolvida e produ-
zida no Brasil, é destinado ba-
sicamente ao transporte de
tropas e cargas, mas também
pode realizar missões de bus-
ca e resgate e combater incên-
dios florestais. Tem capacida-
de para transportar até 26 to-
neladas de carga à velocidade
de 870 quilômetros por hora e
pode ser abastecido em voo.
A Embraer avalia a possibili-
dade de desenvolver versões
para outros fins não militares,
em especial para uso pelas in-
dústrias do petróleo e de mi-
Paulo Whitaker/Reuters
neração. Cargas civis também
poder iam ser atendidas,
eventualmente. Mas isso fica-
rá para o futuro, segundo Sch-
neider, pois a entrega das en-
comendas da FAB é a priorida-
de da empresa.
FÁBRICA EM GREVEEnquanto se desenrolava a
festa de lançamento do KC-
390 em Gavião Peixoto, a sede
da Embraer, em São José dos
Campos, parou. Sete mil me-
talúrgicos da produção e turno
administrativo entraram em
greve de 24 horas ontem,
pressionando a empresa a au-
mentar a proposta de reajuste
salarial. A Embraer oferece
6,6% (inflação mais 0,24% de
aumento real); os trabalhado-
res reivindicam 10% (3,43%
de aumento real). Embora a
data-base da categoria seja 1º
de setembro, a Embraer e Fe-
deração das Indústrias do Es-
tado de São Paulo (Fiesp), que
estão à frente do grupo patro-
nal do setor aeronáutico, ain-
da estão negociando com o
Sindicato dos Metalúrgicos de
São José dos Campos.
O greve aconteceu também
um dia antes do pagamento
da primeira parcela da Partici-
pação nos Lucros e Resultados
(PLR) 2014 pela Embraer. Ape-
sar de ser a maior empregado-
ra metalúrgica da região e
passar por um momento de
vendas em alta, a empresa pa-
gará uma das PLRs mais bai-
xas da categoria. Segundo o
sindicato, cada trabalhador
receberá um fixo de R$ 912,31
mais 12,44% sobre o salário.
Um funcionário que recebe R$
3 mil, por exemplo, terá uma
PLR de apenas 1.285,51.
(Agências)
Encomendas do KC-390 chegam a 60, 28 delas da FAB; entregas devem começar no segundo semestre de 2016.
...e ganha desafiante no Japão.Mitsubishi entra (com ambição) no mercado de jatos comerciais
AEmbraer ganhou um
desafiante respeitável
no mercado que lidera
internacionalmente – de pe-
quenos jatos comerciais. A
Mitsubishi Aircraft, subsidiá-
ria da Mitsubishi Heavy Indus-
tries – que tem a Toyota como
acionista –, lançou oficialmen-
te em Nagoia, Japão, seu pri-
meiro jato regional, um apare-
lho com menos de 100 assen-
tos, que custará US$ 42 mi-
lhões. A companhia já tem 191
pedidos firmes de clientes e
chega ao mercado com a meta
de atender metade da deman-
da por jatos regionais nos pró-
ximos 20 anos, que estima em
cinco mil.
Essa é a segunda tentativa
que o país faz de criar uma in-
dústria aeronáutica desde o fi-
nal da Segunda Guerra, quan-
do o setor foi desmantelado
durante a ocupação america-
na. (A propósito, a fábrica em
Nagoya onde foi desenvolvido
o jato regional tem história: ali
foi lançado, há 75 anos, o pro-
tótipo do lendário caça Zero.)
A primeira incursão comer-
cial japonesa pós-guerra ocor-
reu na década de 1960, com
um turboélice de 64 lugares, o
YS-11, fabricado por um con-
sórcio que tinha à frente a
mesma Mitsubishi. Não deu
certo e apenas 182 aviões fo-
ram construídos. A perda só
não foi completa porque as
competências obtidas no pro-
grama YS-11 levaram a Mitsu-
bishi Heavy a forjar laços de
parceria com a Boeing –que as
ajudam agora.
Para o desenvolvimento do
novo projeto, o orçamento é
de cerca de US$ 1,8 bilhão, in-
cluindo os custos dos atrasos
até agora. O cronograma está
três anos além do que foi ini-
cialmente planejado. Agora,
começa uma corrida para
completar os testes de vôo an-
tes da primeira entrega da ae-
ronave em junho de 2017.
O ponto forte do jato regio-
nal japonês e que será o maior
argumento de venda, diz a
Mitsubishi, é sua capacidade
de gastar 20% a menos de
combustível do que aviões de
tamanho similar, graças a mo-
tores de nova geração da Pratt
& Whitney, subsidiária da Uni-
ted Technologies.
A escolha desses motores já
causou alguma agitação no
mercado, mais exatamente
na Embraer. Após a entrada
em cena do novo concorrente,
a fabricante brasileira anun-
ciou que vai atualizará seus E-
Jets com os mesmos motores
sob o nome E2, e serão entre-
gues a partir de 2018 um ano
após o da Mitsubishi.
Analistas alertam que os ob-
jetivos da Mitsubishi talvez se-
jam ambiciosos demais, pois
terá dois poderosos rivais a
enfrentar, a canadense Bom-
bardier e a Embraer. Acredi-
tam que tem mais chance de
deslocar a Bombardier, mas
mão a Embraer, que, além de
uma carteira com mais de mil
encomendas, tem reputação
estabelecida de financiamen-
to, confiabilidade e serviço
pós-venda no mercado inter-
nacional.(Reuters)
Reuters
Argumento de venda será a economia de combustível
Chiquita, umaguerra de
comunicados.
Afabricante brasileira de
sucos Cutrale e o grupo
de investimentos Safra criti-
caram a decisão da Institu-
tional Shareholder Services
(ISS) que recomendou aos
ac ion i s tas da Ch iqu i ta
Brands International para
optarem pelo plano de fusão
da empresa com a rival Fyf-
fes. A Chiquita citou a ISS em
um comunicado na segun-
da-feira, dizendo que a ofer-
ta de compra feita pela Cu-
trale e Safra "não parece
oferecer um prêmio sufi-
ciente ao valor da combina-
ção entre Chiquita e Fyffes".
A ISS não quis comentar.
Invertendo posição ante-
rior divulgada em setembro,
em sua nova recomenda-
ção, a ISS – empresa que
presta assessoria a acionis-
tas – afirma que a renovada
oferta exclusivamente em
ações da Fyffes, avaliada em
US$ 11,80 por ação, embora
menor do que a proposta (to-
da em dinheiro) de Cutrale-
Safra, de US$ 14 por ação,
dará aos acionistas da Chi-
quita mais controle sobre a
companhia combinada.
Cutrale e Safra disseram
que a recomendação da ISS
"contraria a avaliação que o
mercado fez sobre a transa-
ção da Fyffes", e advertiu
que as ações Chiquita esta-
riam sujeitas à pressão de
baixa a menos que sua ofer-
ta em dinheiro fosse aceita.
A ação perdera mais de
4% anteontem,indo a U$
12,80, após a companhia re-
velar a recomendação da
ISS, enquanto as ações da
Fyffes, com sede na Irlanda,
saltaram cerca de 4%. Isso é
sinal, segundo a Cutrale e o
Safra, de que apenas os
acionistas Fyffes "estão re-
cebendo o benefício da reco-
mendação". (Reuters)
14 DIÁRIO DO COMÉRCIO quarta-feira, 22 de outubro de 2014
Contatos com oautor pelo e-mail: [email protected]
Brasil, lanterna doturismo mundial.
Terminadas as eleições
presidenciais, mais
uma vez o País corre o
risco de assistir ao desgasta-
do circo que se arma a cada
troca da guarda dos respon-
sáveis pelo turismo no Brasil.
Mesmo sem saber o nome de
quem vai assumir no gover-
no brasileiro o direciona-
mento do setor a partir de
2015 – e espera-se que não
seja mais um daqueles políti-
cos ou apadrinhados de al-
gum partido a quem foi ofe-
recido o título como prêmio
de consolação – há várias
questões a enfrentar para
que o País apareça no radar
do turismo internacional.
O Brasil patina há décadas
na faixa dos 6 milhões de es-
trangeiros que nos visitam
por ano. É um número vergo-
nhosamente baixo, a França
é 14 vezes maior, a Turquia,
seis vezes, o México, quatro,
e menos que o minúsculo
Vietnam, que não faz muito
tempo sequer recebia turis-
tas em larga escala. Até a Tor-
re Eiffel em Paris é visitada
todo ano por quase 7 milhões
de visitantes. Outro exem-
plo: as cataratas do Iguaçu,
infinitamente mais impo-
nentes que Niágara Falls
(fronteira entre Estados Uni-
dos e Canadá), movimentam
por ano 1 milhão de pessoas,
enquanto que chegam à
atração norte-americana
22,5 milhões. São dados in-
justos diante das belezas na-
turais do Brasil e na contra-
mão da hospitalidade natu-
ral da nossa população.
A média mundial do turis-
mo gera o equivalente a 9%
do PIB global. Enquanto isto,
no Brasil este número não
chega nem à metade. É uma
pena, pois esta é uma indús-
tria que globalmente produz
um em cada 11 empregos, e
alcança US$ 1,3 trilhão em
exportações – o equivalente
a 6% do total no mundo. Os
dados são da Organização
Mundial do Turismo. Diante
de algo tão importante para a
receita de qualquer país, não
seria o caso de questionar se
deu errado a fórmula do tu-
rismo brasileiro ter um minis-
tério próprio como tutor, já
que, na prática, tem se com-
portado como uma madrasta
perversa em relação ao se-
tor? Não seria melhor para
todo mundo o turismo ser in-
corporado a uma política in-
dustrial única, coordenada
por um ministério, como o da
indústria e comércio?
Não é preciso ser especia-
lista no assunto para perce-
ber que há algo muito errado
em nosso modelo turístico –
ou será simplesmente a falta
de algum? Por isto, é reco-
mendável que o novo diri-
gente ouça primeiro quem
entende, dentro e fora do
País, e não tente pela enési-
ma vez reinventar a roda. É
bom fugir desta arapuca de
criar programas, pois o Brasil
está cansado de ver como
eles terminam, como ates-
tam os resultados pífios de
gestões anteriores. É preciso
reconhecer que governos
são péssimos executores,
pois sua vocação é planejar e
criar condições para que o
setor se desenvolva.
Finalmente, para o bem do
turismo brasileiro, o novo ti-
tular do setor precisa admi-
nistrar seu ego e fazer um
pacto ético consigo mesmo.
Até a hora que possa mostrar
resultados mensuráveis e
reais, ele deve recusar os
costumeiros prêmios, honra-
rias e homenagens dos fal-
sos representantes do turis-
mo, que começam a apare-
cer já no dia seguinte da pos-
se. Até porque todo mundo
sabe que neste jogo infame
do ”toma aqui”, sempre vem
a seguir o “me dá cá”.
Demanda aéreadoméstica avança 3%
No segmento internacional, também houve expansão, segundo dados da Abear.
Ademanda doméstica
por passagens aéreas
cresceu 3% em setem-
bro deste ano na comparação
com o mesmo mês do ano pas-
sado, divulgou ontem, a Asso-
ciação Brasileira das Empre-
sas Aéreas (Abear), que reúne
os dados das principais com-
panhias aéreas brasileiras
(TAM, Gol, Azul e Avianca).
No acumulado do ano até o
mês passado, a demanda ex-
pandiu 5,9%. A demanda por
voos domésticos no trimestre
também avançou 3%.
A instituição destaca que
houve um dia útil a mais em se-
tembro de 2014 em relação ao
mesmo mês do ano passado, o
que impulsionou o resultado.
O trabalho das empresas para
promoverem seus produtos e
serviços em um momento de
baixa no mercado corporativo
também contribuiu para esse
desempenho, considerado
positivo pela entidade.
Já a oferta de voos domésti-
cos registrou crescimento em
setembro pela primeira vez
desde janeiro, de 1,3% em
comparação com o mesmo
período de 2013. Com a de-
manda se expandindo ligeira-
mente acima, a taxa de ocupa-
ção seguiu em alta, de 1,3 pon-
tos percentuais, para 78,67%.
No total, foram embarcados
ao longo do mês passado 6,7
mi lhões de passagei ros ,
acréscimo de 3,8%.
Em participação de merca-
do, a empresa TAM continua
na liderança, pelo critério de
RPK (passageiro-quilômetro
transportado), respondendo
por uma fatia de 38,4%, segui-
do pela Gol, com 35,3%, Azul
(17,3%) e Avianca (9,1%).
No mercado internacional,
o crescimento da demanda
também foi classificado como
"bastante positivo" para se-
tembro, com uma expansão
de 8,7%. Já a oferta foi amplia-
da em 1,8%, levando a taxa de
ocupação a avançar 5,5 pon-
tos percentuais, para 85,4%.
No segmento, a TAM tem
85,7% do mercado, enquanto
a Gol ficou com 14,5%. As duas
companhias aéreas embarca-
ram juntas 410 mil passagei-
ros no mês, 7,6% a mais que
em agosto do ano passado.
(Estadão Conteúdo)
Mister Shadow /Agência O Globo
Empar ticipaçãode mercado, aempresa TAMcontinua naliderança. AGol vem emseguida.
Pilotos da Lufthansaameaçam parar novamente
Osindicato dos pilotos da Luf-
thansa disse que poderá con-
vocar mais paralisações nes-
ta semana se a companhia alemã
não retomar as negociações sobre
benefícios de aposentadoria, au-
mentando a pressão sobre a empre-
sa que atravessa a oitava greve nes-
te ano.
Os pilotos da Lufthansa iniciaram
uma greve às 9h
(horário de Brasí-
lia) na segunda-fei-
ra em voos de curta
distância e amplia-
ram a ação para in-
cluir voos de longa
distância ontem.
"Nós explicita-
mente não descar-
tamos novas para-
l isações esta se-
mana se a Lufthan-
s a n ã o c e d e r " ,
disse Markus Wahl,
membro do conse-
lho do sindicato Ve-
reinigung Cockpit.
Ele afirmou, no entanto, que espera
que a companhia vá fazer uma nova
oferta em breve.
A paralisação de ontem deverá du-
rou até 19h59 (horário de Brasília),
afetou 166 mil passageiros e forçou a
empresa a cancelar mais de 1.500
voos, incluindo muitos de seus voos
lucrativos de longa distância a partir
de Frankfurt. No Brasil, seis voos fo-
ram afetados, segundo lista disponí-
vel no site da empresa.
O porta-voz da Lufthansa Andreas
Bartels afirmou que é necessária por
parte dos pilotos "disposição" para
continuar negociando e aproximan-
do posturas para "solucionar o confli-
to".
O principal ponto de desacordo en-
tre os pilotos e a companhia é a refor-
ma da aposentadoria antecipada, di-
reito até agora dos 5.400 pilotos do
grupo Lufthansa, que inclui a compa-
nhia aérea homônima, a divisão de
transporte de mercadorias Lufthan-
sa Cargo e a filial de baixo custo Ger-
manwings.
O atual sistema
permi te aos co-
mandantes deixar
de trabalhar a par-
tir dos 55 anos com
60% do salário ba-
se.
De acordo com a
Lufthansa, os co-
mandantes che-
gam à aposentado-
ria antecipada com
uma média de ida-
de de 59 anos e a in-
tenção é atrasá-la
gradualmente até
os 61 anos.
Esta convocação se segue à greve
de 12 horas realizada na quinta-feira
pelos pilotos da Germanwings.
Desde abril, Lufthansa e Ger-
manwings cancelaram pelo menos 5
mil voos por causa das paralisações,
e estima-se que tenha afetado até
agora mais de meio milhão de passa-
geiros causando numerosas perdas
à companhia.
Os pilotos e a empresa não conse-
guiram chegar a um consenso e já na
quinta-feira o sindicato advertiu que
os passageiros deviam se preparar
para mais interrupções nos próximos
dias. (Agências)
Voo livre
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Credito
quarta-feira, 22 de outubro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO ECONOMIA/LEGAIS - 15
COMUNICADOA empresa “Raia Drogasil S/A”, CNPJ 61.585.865/0001-51, inscrição Estadual nº 100.931.575.117, com sede à AvenidaCorifeu de Azevedo Marques, n.º 3.097, Rio Pequeno, São Paulo, SP, incorporadora da empresa “Raia S/A”, CNPJ60.605.664/0001-06, inscrição Estadual nº 100.059.502.116 (“Incorporada”). Comunica o extravio de documentosfiscais dos estabelecimentos da “Incorporada”, conforme segue:IE TIPO DOCUMENTO MODELO SÉRIE/SUB-SÉRIE NUMERAÇÃO AIDF387.032.835.111 NOTA FISCAL Mod. 1 3.081 a 3.500 122201226606387.032.835.111 NOTA FISCAL Mod. 1 3.501 a 3.650 468123322212387.032.835.111 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 178.501 a 178.750 148493066306387.032.835.111 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 178.751 a 178.900 311244420709387.032.835.111 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 178.901 a 179.100 400666658810
COMUNICADOA empresa “Raia Drogasil S/A”, CNPJ 61.585.865/0001-51, inscrição Estadual nº 100.931.575.117, com sede à AvenidaCorifeu de Azevedo Marques, n.º 3.097, Rio Pequeno, São Paulo, SP, incorporadora da empresa “Raia S/A”, CNPJ60.605.664/0001-06, inscrição Estadual nº 100.059.502.116 (“Incorporada”). Comunica o extravio de documentosfiscais dos estabelecimentos da “Incorporada”, conforme segue:IE TIPO DOCUMENTO MODELO SÉRIE/SUB-SÉRIE NUMERAÇÃO AIDF647.151.604.110 NOTA FISCAL Mod. 1 1.401 a 1.700 7801647.151.604.110 NOTA FISCAL Mod. 1 1.701 a 1.900 258561062908647.151.604.110 NOTA FISCAL Mod. 1 1.901 a 2.150 264926435108647.151.604.110 NOTA FISCAL Mod. 1 2.151 a 2.350 486605596012647.151.604.110 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 60.251 a 60.700 155257658406647.151.604.110 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 60.701 a 60.800 244035150308647.151.604.110 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 60.801 a 61.050 267110177308647.151.604.110 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 61.051 a 61.250 377021782610647.151.604.110 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 61.251 a 61.450 486604990812
COMUNICADOA empresa “Raia Drogasil S/A”, CNPJ 61.585.865/0001-51, inscrição Estadual nº 100.931.575.117, com sede àAvenida Corifeu de Azevedo Marques, n.º 3.097, Rio Pequeno, São Paulo, SP, incorporadora da empresa “RaiaS/A”, CNPJ 60.605.664/0001-06, inscrição Estadual nº 100.059.502.116 (“Incorporada”). Comunica o extraviode documentos fiscais dos estabelecimentos da “Incorporada”, conforme segue:IE TIPO DOCUMENTO MODELO SÉRIE/SUB-SÉRIE NUMERAÇÃO AIDF438.079.140.116 NOTA FISCAL Mod. 1 5.351 a 5.850 162180844607438.079.140.116 NOTA FISCAL Mod. 1 5.851 a 6.100 315836266909438.079.140.116 NOTA FISCAL Mod. 1 6.101 a 6.250 418378519111438.079.140.116 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 301 a 500 315835457809
COMUNICADOA empresa “Raia Drogasil S/A”, CNPJ 61.585.865/0001-51, inscrição Estadual nº 100.931.575.117, com sede à Avenida Corifeude Azevedo Marques, n.º 3.097, Rio Pequeno, São Paulo, SP, incorporadora da empresa “Raia S/A”, CNPJ 60.605.664/0001-06,inscrição Estadual nº 100.059.502.116 (“Incorporada”). Comunica o extravio de documentos fiscais dos estabelecimentos da“Incorporada”, conforme segue:IE TIPO DOCUMENTO MODELO SÉRIE/SUB-SÉRIE NUMERAÇÃO AIDF669.237.102.110 NOTA FISCAL Mod. 1 3.301 a 3.450 428387830011669.237.102.110 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 33.201 a 33.400 400666485610
COMUNICADOA empresa “Raia Drogasil S/A”, CNPJ 61.585.865/0001-51, inscrição Estadual nº 100.931.575.117, com sede à AvenidaCorifeu de Azevedo Marques, n.º 3.097, Rio Pequeno, São Paulo, SP, incorporadora da empresa “Raia S/A”, CNPJ60.605.664/0001-06, inscrição Estadual nº 100.059.502.116 (“Incorporada”). Comunica o extravio de documentosfiscais dos estabelecimentos da “Incorporada”, conforme segue:IE TIPO DOCUMENTO MODELO SÉRIE/SUB-SÉRIE NUMERAÇÃO AIDF177.100.622.111 NOTA FISCAL Mod. 1 1.501 a 1.850 7771177.100.622.111 NOTA FISCAL Mod. 1 1.851 a 2.050 244034327108177.100.622.111 NOTA FISCAL Mod. 1 2.051 a 2.250 383391426210177.100.622.111 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 41.301 a 42.500 6621177.100.622.111 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 42.501 a 42.800 244033798408177.100.622.111 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 42.801 a 43.000 272366118208177.100.622.111 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 43.001 a 43.100 291686435509177.100.622.111 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 43.101 a 43.250 348420391910
COMUNICADOA empresa “Raia Drogasil S/A”, CNPJ 61.585.865/0001-51, inscrição Estadual nº 100.931.575.117, com sede à Avenida Corifeude Azevedo Marques, n.º 3.097, Rio Pequeno, São Paulo, SP, incorporadora da empresa “Raia S/A”, CNPJ 60.605.664/0001-06,inscrição Estadual nº 100.059.502.116 (“Incorporada”). Comunica o extravio de documentos fiscais dos estabelecimentos da“Incorporada”, conforme segue:IE TIPO DOCUMENTO MODELO SÉRIE/SUB-SÉRIE NUMERAÇÃO AIDF209.188.885.118 NOTA FISCAL Mod. 1 2.651 a 3.100 134734871006209.188.885.118 NOTA FISCAL Mod. 1 3.101 a 3.250 426312363711209.188.885.118 NOTA FISCAL Mod. 1 3.251 a 3.400 434422477111209.188.885.118 NOTA FISCAL Mod. 1 3.401 a 3.550 443760189911209.188.885.118 NOTA FISCAL Mod. 1 3.551 a 3.700 450929116411209.188.885.118 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 44.201 a 44.250 261630741608209.188.885.118 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 44.251 a 44.450 308737014809209.188.885.118 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 44.451 a 44.650 318526756209209.188.885.118 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 44.651 a 44.750 415513485111209.188.885.118 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 44.751 a 44.900 426312171011
COMUNICADOA empresa “Raia Drogasil S/A”, CNPJ 61.585.865/0001-51, inscrição Estadual nº 100.931.575.117, com sede àAvenida Corifeu de Azevedo Marques, n.º 3.097, Rio Pequeno, São Paulo, SP, incorporadora da empresa “RaiaS/A”, CNPJ 60.605.664/0001-06, inscrição Estadual nº 100.059.502.116 (“Incorporada”). Comunica o extraviode documentos fiscais dos estabelecimentos da “Incorporada”, conforme segue:IE TIPO DOCUMENTO MODELO SÉRIE/SUB-SÉRIE NUMERAÇÃO AIDF669.283.586.113 NOTA FISCAL Mod. 1 1.701 a 1.800 7879669.283.586.113 NOTA FISCAL Mod. 1 1.801 a 2.300 221609282408669.283.586.113 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 21.751 a 22.000 260771681708669.283.586.113 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 22.001 a 22.150 299331863309
COMUNICADOA empresa “Raia Drogasil S/A”, CNPJ 61.585.865/0001-51, inscrição Estadual nº 100.931.575.117, com sede à Avenida Corifeude Azevedo Marques, n.º 3.097, Rio Pequeno, São Paulo, SP, incorporadora da empresa “Raia S/A”, CNPJ 60.605.664/0001-06,inscrição Estadual nº 100.059.502.116 (“Incorporada”). Comunica o extravio de documentos fiscais dos estabelecimentos da“Incorporada”, conforme segue:
IE TIPO DOCUMENTO MODELO SÉRIE/SUB-SÉRIE NUMERAÇÃO AIDF562.269.480.113 NOTA FISCAL Mod. 1 701 a 950 344387387409562.269.480.113 NOTA FISCAL Mod. 1 951 a 1.100 454864368812562.269.480.113 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 4.751 a 4.850 349575581710562.269.480.113 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 4.851 a 5.050 382076139810562.269.480.113 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 5.051 a 5.200 454863980212
COMUNICADOA empresa “Raia Drogasil S/A”, CNPJ 61.585.865/0001-51, inscrição Estadual nº 100.931.575.117, com sede à Avenida Corifeude Azevedo Marques, n.º 3.097, Rio Pequeno, São Paulo, SP, incorporadora da empresa “Raia S/A”, CNPJ 60.605.664/0001-06,inscrição Estadual nº 100.059.502.116 (“Incorporada”). Comunica o extravio de documentos fiscais dos estabelecimentos da“Incorporada”, conforme segue:IE TIPO DOCUMENTO MODELO SÉRIE/SUB-SÉRIE NUMERAÇÃO AIDF647.486.730.113 NOTA FISCAL Mod. 1 200 a 500 152512522906647.486.730.113 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 501 a 550 224373774008647.486.730.113 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 551 a 600 244034683308647.486.730.113 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 601 a 850 267110434808647.486.730.113 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 851 a 1.000 311994485409647.486.730.113 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 1.001 a 1.200 326570434109
COMUNICADOA empresa “Raia Drogasil S/A”, CNPJ 61.585.865/0001-51, inscrição Estadual nº 100.931.575.117, com sede à Avenida Corifeude Azevedo Marques, n.º 3.097, Rio Pequeno, São Paulo, SP, incorporadora da empresa “Raia S/A”, CNPJ 60.605.664/0001-06,inscrição Estadual nº 100.059.502.116 (“Incorporada”). Comunica o extravio de equipamentos de ECF’s , conforme Boletim deOcorrência nº 1966/2014, realizado nas dependências da 80ª D.P., Vila Joaniza, do estabelecimento da “Incorporada”, conformesegue:
IE ECF nº de Ordem/Série/Marca/Modelo606.206.219.119 01 / 05109383901418656 / ITAUTEC / POS 4000 IF/3E II
COMUNICADOA empresa “Raia Drogasil S/A”, CNPJ 61.585.865/0001-51, inscrição Estadual nº 100.931.575.117, com sede à AvenidaCorifeu de Azevedo Marques, n.º 3.097, Rio Pequeno, São Paulo, SP, incorporadora da empresa “Raia S/A”, CNPJ60.605.664/0001-06, inscrição Estadual nº 100.059.502.116 (“Incorporada”). Comunica o extravio de documentosfiscais dos estabelecimentos da “Incorporada”, conforme segue:IE TIPO DOCUMENTO MODELO SÉRIE/SUB-SÉRIE NUMERAÇÃO AIDF260.166.184.118 NOTA FISCAL Mod. 1 001 a 500 175800681307260.166.184.118 NOTA FISCAL Mod. 1 501 a 700 348422186010260.166.184.118 NOTA FISCAL Mod. 1 701 a 750 415681165811260.166.184.118 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 001 a 500 175801182807260.166.184.118 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 501 a 600 244510024808260.166.184.118 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 601 a 750 310594538909260.166.184.118 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 751 a 950 348422767610260.166.184.118 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 951 a 1.100 364207490610260.166.184.118 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 1.101 a 1.250 415679779911
COMUNICADOA empresa “Raia Drogasil S/A”, CNPJ 61.585.865/0001-51, inscrição Estadual nº 100.931.575.117, com sede à AvenidaCorifeu de Azevedo Marques, n.º 3.097, Rio Pequeno, São Paulo, SP, incorporadora da empresa “Raia S/A”, CNPJ60.605.664/0001-06, inscrição Estadual nº 100.059.502.116 (“Incorporada”). Comunica o extravio de documentosfiscais dos estabelecimentos da “Incorporada”, conforme segue:IE TIPO DOCUMENTO MODELO SÉRIE/SUB-SÉRIE NUMERAÇÃO AIDF225.216.737.119 NOTA FISCAL Mod. 1 001 a 500 177381672207225.216.737.119 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 251 a 500 177382525107225.216.737.119 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 501 a 600 230855918408225.216.737.119 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 601 a 650 247873172408225.216.737.119 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 651 a 700 257609845508225.216.737.119 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 701 a 750 265771160808225.216.737.119 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 751 a 900 310710759209225.216.737.119 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 901 a 1.100 313500453309
COMUNICADOA empresa “Raia Drogasil S/A”, CNPJ 61.585.865/0001-51, inscrição Estadual nº 100.931.575.117, com sede à AvenidaCorifeu de Azevedo Marques, n.º 3.097, Rio Pequeno, São Paulo, SP, incorporadora da empresa “Raia S/A”, CNPJ60.605.664/0001-06, inscrição Estadual nº 100.059.502.116 (“Incorporada”). Comunica o extravio de documentosfiscais dos estabelecimentos da “Incorporada”, conforme segue:IE TIPO DOCUMENTO MODELO SÉRIE/SUB-SÉRIE NUMERAÇÃO AIDF190.191.089.113 NOTA FISCAL Mod. 1 001 a 500 200741264407190.191.089.113 NOTA FISCAL Mod. 1 501 a 600 371839244410190.191.089.113 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 001 a 500 200742225507190.191.089.113 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 501 a 750 286117489908190.191.089.113 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 751 a 900 365485833910
COMUNICADOA empresa “Raia Drogasil S/A”, CNPJ 61.585.865/0001-51, inscrição Estadual nº 100.931.575.117, com sede à AvenidaCorifeu de Azevedo Marques, n.º 3.097, Rio Pequeno, São Paulo, SP, incorporadora da empresa “Raia S/A”, CNPJ60.605.664/0001-06, inscrição Estadual nº 100.059.502.116 (“Incorporada”). Comunica o extravio de documentos fiscaisdos estabelecimentos da “Incorporada”, conforme segue:IE TIPO DOCUMENTO MODELO SÉRIE/SUB-SÉRIE NUMERAÇÃO AIDF718.136.693.111 NOTA FISCAL Mod. 1 201 a 500 203678142807718.136.693.111 NOTA FISCAL Mod. 1 501 a 750 357283238010718.136.693.111 NOTA FISCAL Mod. 1 751 a 900 427004027111718.136.693.111 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 151 a 500 203678856207718.136.693.111 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 501 a 750 315630913209718.136.693.111 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 751 a 950 376849217310
COMUNICADOA empresa “Raia Drogasil S/A”, CNPJ 61.585.865/0001-51, inscrição Estadual nº 100.931.575.117, com sede à Avenida Corifeude Azevedo Marques, n.º 3.097, Rio Pequeno, São Paulo, SP, incorporadora da empresa “Raia S/A”, CNPJ 60.605.664/0001-06,inscrição Estadual nº 100.059.502.116 (“Incorporada”). Comunica o extravio de equipamentos de ECF’s , conforme Boletim deOcorrência nº 1966/2014, realizado nas dependências da 80ª D.P., Vila Joaniza, do estabelecimento da “Incorporada”, conformesegue:
IE ECF nº de Ordem/Série/Marca/Modelo623.102.923.112 05/ZP061100000000006337/ZPM/ZPM- 300
COMUNICADOA empresa “Raia Drogasil S/A”, CNPJ 61.585.865/0001-51, inscrição Estadual nº 100.931.575.117, com sede àAvenida Corifeu de Azevedo Marques, n.º 3.097, Rio Pequeno, São Paulo, SP, incorporadora da empresa “RaiaS/A”, CNPJ 60.605.664/0001-06, inscrição Estadual nº 100.059.502.116 (“Incorporada”). Comunica o extraviode documentos fiscais dos estabelecimentos da “Incorporada”, conforme segue:IE TIPO DOCUMENTO MODELO SÉRIE/SUB-SÉRIE NUMERAÇÃO AIDF214.171.170.111 NOTA FISCAL Mod. 1 001 a 500 200743966307214.171.170.111 NOTA FISCAL Mod. 1 501 a 550 415561832011214.171.170.111 NOTA FISCAL Mod. 1 551 a 700 453735842611214.171.170.111 NOTA FISCAL Mod. 1 701 a 850 467660147112214.171.170.111 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 001 a 500 200744723707214.171.170.111 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 501 a 700 272175017308214.171.170.111 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 701 a 850 453736871711214.171.170.111 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 851 a 1.000 467665271712
COMUNICADOA empresa “Raia Drogasil S/A”, CNPJ 61.585.865/0001-51, inscrição Estadual nº 100.931.575.117, com sede àAvenida Corifeu de Azevedo Marques, n.º 3.097, Rio Pequeno, São Paulo, SP, incorporadora da empresa “RaiaS/A”, CNPJ 60.605.664/0001-06, inscrição Estadual nº 100.059.502.116 (“Incorporada”). Comunica o extraviode documentos fiscais dos estabelecimentos da “Incorporada”, conforme segue:
IE TIPO DOCUMENTO MODELO SÉRIE/SUB-SÉRIE NUMERAÇÃO AIDF387.190.101.114 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 301 a 500 219545172808387.190.101.114 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 501 a 700 383609677510387.190.101.114 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 701 a 850 426397968511
COMUNICADOA empresa “Raia Drogasil S/A”, CNPJ 61.585.865/0001-51, inscrição Estadual nº 100.931.575.117, com sede à Avenida Corifeude Azevedo Marques, n.º 3.097, Rio Pequeno, São Paulo, SP, incorporadora da empresa “Raia S/A”, CNPJ 60.605.664/0001-06,inscrição Estadual nº 100.059.502.116 (“Incorporada”). Comunica o extravio de documentos fiscais dos estabelecimentos da“Incorporada”, conforme segue:IE TIPO DOCUMENTO MODELO SÉRIE/SUB-SÉRIE NUMERAÇÃO AIDF455.180.500.114 NOTA FISCAL Mod. 1 001 a 500 219039649108455.180.500.114 NOTA FISCAL Mod. 1 501 a 650 426698091011455.180.500.114 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 101 a 500 219037023308455.180.500.114 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 501 a 550 306326391509455.180.500.114 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 551 a 750 315728795409455.180.500.114 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 751 a 900 426697369211455.180.500.114 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 901 a 1.050 434422087011
COMUNICADOA empresa “Raia Drogasil S/A”, CNPJ 61.585.865/0001-51, inscrição Estadual nº 100.931.575.117, com sede à AvenidaCorifeu de Azevedo Marques, n.º 3.097, Rio Pequeno, São Paulo, SP, incorporadora da empresa “Raia S/A”, CNPJ60.605.664/0001-06, inscrição Estadual nº 100.059.502.116 (“Incorporada”). Comunica o extravio de documentosfiscais dos estabelecimentos da “Incorporada”, conforme segue:IE TIPO DOCUMENTO MODELO SÉRIE/SUB-SÉRIE NUMERAÇÃO AIDF669.610.693.115 NOTA FISCAL Mod. 1 351 a 400 289562043209669.610.693.115 NOTA FISCAL Mod. 1 401 a 650 357281729310669.610.693.115 NOTA FISCAL Mod. 1 651 a 800 467652012212669.610.693.115 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 750 a 950 357280841610669.610.693.115 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 951 a 1.150 400665351710669.610.693.115 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 1.151 a 1.300 418450938911669.610.693.115 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 1.301 a 1.450 426399588511669.610.693.115 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 1.451 a 1.600 457326286212
COMUNICADOA empresa “Raia Drogasil S/A”, CNPJ 61.585.865/0001-51, inscrição Estadual nº 100.931.575.117, com sede à Avenida Corifeude Azevedo Marques, n.º 3.097, Rio Pequeno, São Paulo, SP, incorporadora da empresa “Raia S/A”, CNPJ 60.605.664/0001-06, inscrição Estadual nº 100.059.502.116 (“Incorporada”). Comunica o extravio de documentos fiscais dos estabelecimentos da“Incorporada”, conforme segue:
IE TIPO DOCUMENTO MODELO SÉRIE/SUB-SÉRIE NUMERAÇÃO AIDF456.160.911.119 NOTA FISCAL Mod. 1 001 a 250 271789121108456.160.911.119 NOTA FISCAL Mod. 1 251 a 500 350321623910456.160.911.119 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 501 a 650 347899618209456.160.911.119 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 651 a 900 350319984210456.160.911.119 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 901 a 1.050 457435723012
COMUNICADOA empresa “Raia Drogasil S/A”, CNPJ 61.585.865/0001-51, inscrição Estadual nº 100.931.575.117, com sede àAvenida Corifeu de Azevedo Marques, n.º 3.097, Rio Pequeno, São Paulo, SP, incorporadora da empresa “RaiaS/A”, CNPJ 60.605.664/0001-06, inscrição Estadual nº 100.059.502.116 (“Incorporada”). Comunica o extraviode documentos fiscais dos estabelecimentos da “Incorporada”, conforme segue:
IE TIPO DOCUMENTO MODELO SÉRIE/SUB-SÉRIE NUMERAÇÃO AIDF419.128.716.118 NOTA FISCAL Mod. 1 551 a 600 331919576909419.128.716.118 NOTA FISCAL Mod. 1 601 a 800 467834265412419.128.716.118 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 001 a 500 259762923908
COMUNICADOA empresa “Raia Drogasil S/A”, CNPJ 61.585.865/0001-51, inscrição Estadual nº 100.931.575.117, com sede à Avenida Corifeude Azevedo Marques, n.º 3.097, Rio Pequeno, São Paulo, SP, incorporadora da empresa “Raia S/A”, CNPJ 60.605.664/0001-06,inscrição Estadual nº 100.059.502.116 (“Incorporada”). Comunica o extravio de documentos fiscais dos estabelecimentos da“Incorporada”, conforme segue:IE TIPO DOCUMENTO MODELO SÉRIE/SUB-SÉRIE NUMERAÇÃO AIDF438.260.750.115 NOTA FISCAL Mod. 1 251 a 350 300742635509438.260.750.115 NOTA FISCAL Mod. 1 351 a 550 312147988509438.260.750.115 NOTA FISCAL Mod. 1 551 a 800 315836478309438.260.750.115 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 001 a 250 259978284008438.260.750.115 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 251 a 500 320902865509438.260.750.115 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 501 a 750 410532782811
COMUNICADOA empresa “Raia Drogasil S/A”, CNPJ 61.585.865/0001-51, inscrição Estadual nº 100.931.575.117, com sede à AvenidaCorifeu de Azevedo Marques, n.º 3.097, Rio Pequeno, São Paulo, SP, incorporadora da empresa “Raia S/A”, CNPJ60.605.664/0001-06, inscrição Estadual nº 100.059.502.116 (“Incorporada”). Comunica o extravio de documentosfiscais dos estabelecimentos da “Incorporada”, conforme segue:
IE TIPO DOCUMENTO MODELO SÉRIE/SUB-SÉRIE NUMERAÇÃO AIDF170.123.983.119 NOTA FISCAL Mod. 1 351 a 600 323442969409170.123.983.119 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 001 a 200 275270359208170.123.983.119 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 201 a 350 282139884608170.123.983.119 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 351 a 650 323442093909
COMUNICADOA empresa “Raia Drogasil S/A”, CNPJ 61.585.865/0001-51, inscrição Estadual nº 100.931.575.117, com sede à Avenida Corifeude Azevedo Marques, n.º 3.097, Rio Pequeno, São Paulo, SP, incorporadora da empresa “Raia S/A”, CNPJ 60.605.664/0001-06,inscrição Estadual nº 100.059.502.116 (“Incorporada”). Comunica o extravio de documentos fiscais dos estabelecimentos da“Incorporada”, conforme segue:IE TIPO DOCUMENTO MODELO SÉRIE/SUB-SÉRIE NUMERAÇÃO AIDF521.146.240.116 NOTA FISCAL Mod. 1 001 a 350 274846141608521.146.240.116 NOTA FISCAL Mod. 1 351 a 600 335648279909521.146.240.116 NOTA FISCAL Mod. 1 601 a 700 348104581709521.146.240.116 NOTA FISCAL Mod. 1 701 a 850 352171413210521.146.240.116 NOTA FISCAL Mod. 1 851 a 1.000 457347579912521.146.240.116 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 001 a 350 274846746008521.146.240.116 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 351 a 500 319905876509
COMUNICADOA empresa “Raia Drogasil S/A”, CNPJ 61.585.865/0001-51, inscrição Estadual nº 100.931.575.117, com sede à AvenidaCorifeu de Azevedo Marques, n.º 3.097, Rio Pequeno, São Paulo, SP, incorporadora da empresa “Raia S/A”, CNPJ60.605.664/0001-06, inscrição Estadual nº 100.059.502.116 (“Incorporada”). Comunica o extravio de documentosfiscais dos estabelecimentos da “Incorporada”, conforme segue:IE TIPO DOCUMENTO MODELO SÉRIE/SUB-SÉRIE NUMERAÇÃO AIDF374.132.437.116 NOTA FISCAL Mod. 1 001 a 250 274504743608374.132.437.116 NOTA FISCAL Mod. 1 251 a 450 310230682409374.132.437.116 NOTA FISCAL Mod. 1 451 a 700 357110958410374.132.437.116 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 001 a 250 274505233008374.132.437.116 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 251 a 500 310229666709374.132.437.116 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 501 a 750 356671015210
COMUNICADOA empresa “Raia Drogasil S/A”, CNPJ 61.585.865/0001-51, inscrição Estadual nº 100.931.575.117, com sede à AvenidaCorifeu de Azevedo Marques, n.º 3.097, Rio Pequeno, São Paulo, SP, incorporadora da empresa “Raia S/A”, CNPJ60.605.664/0001-06, inscrição Estadual nº 100.059.502.116 (“Incorporada”). Comunica o extravio de documentosfiscais dos estabelecimentos da “Incorporada”, conforme segue:
IE TIPO DOCUMENTO MODELO SÉRIE/SUB-SÉRIE NUMERAÇÃO AIDF396.127.524.112 NOTA FISCAL Mod. 1 051 a 200 312963968309396.127.524.112 NOTA FISCAL Mod. 1 201 a 450 327016291309396.127.524.112 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 251 a 450 327016932109396.127.524.112 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 451 a 650 400591942110
COMUNICADOA empresa “Raia Drogasil S/A”, CNPJ 61.585.865/0001-51, inscrição Estadual nº 100.931.575.117, com sede à Avenida Corifeude Azevedo Marques, n.º 3.097, Rio Pequeno, São Paulo, SP, incorporadora da empresa “Raia S/A”, CNPJ 60.605.664/0001-06, inscrição Estadual nº 100.059.502.116 (“Incorporada”). Comunica o extravio de documentos fiscais dos estabelecimentos da“Incorporada”, conforme segue:
MODELOTIPO SÉRIE/ ECF nº de Ordem/
IE DOCUMENTO SUB-SÉRIE NUMERAÇÃO AIDF Marca/Modelo304.138.073.113 NOTA FISCAL Mod. 1 001 a 200 312808538509 01 / IP030800000000001159 /
ITAUTEC / POS 4000 IF / 3E II304.138.073.113 NOTA FISCAL Mod. 1 201 a 450 332035550709 02 / IP03800000000001142 /
ITAUTEC / POS 4000 IF / 3E II304.138.073.113 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 313 a 400 342378679909 03 / IP0380000000001140A /
ITAUTEC / POS 4000 IF / 3E II04 / IP030800000000001187 /ITAUTEC / POS 4000 IF / 3E II
COMUNICADOA empresa “Raia Drogasil S/A”, CNPJ 61.585.865/0001-51, inscrição Estadual nº 100.931.575.117, com sede à AvenidaCorifeu de Azevedo Marques, n.º 3.097, Rio Pequeno, São Paulo, SP, incorporadora da empresa “Raia S/A”, CNPJ60.605.664/0001-06, inscrição Estadual nº 100.059.502.116 (“Incorporada”). Comunica o extravio de documentosfiscais dos estabelecimentos da “Incorporada”, conforme segue:
IE TIPO DOCUMENTO MODELO SÉRIE/SUB-SÉRIE NUMERAÇÃO AIDF647.562.320.115 NOTA FISCAL Mod. 1 001 a 200 325475446609647.562.320.115 NOTA FISCAL Mod. 1 201 a 450 350133030810647.562.320.115 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 001 a 200 325477323209647.562.320.115 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 201 a 450 350135524110
COMUNICADOA empresa “Raia Drogasil S/A”, CNPJ 61.585.865/0001-51, inscrição Estadual nº 100.931.575.117, com sede àAvenida Corifeu de Azevedo Marques, n.º 3.097, Rio Pequeno, São Paulo, SP, incorporadora da empresa “RaiaS/A”, CNPJ 60.605.664/0001-06, inscrição Estadual nº 100.059.502.116 (“Incorporada”). Comunica o extraviode documentos fiscais dos estabelecimentos da “Incorporada”, conforme segue:
IE TIPO DOCUMENTO MODELO SÉRIE/SUB-SÉRIE NUMERAÇÃO AIDF697.151.360.116 NOTA FISCAL Mod. 1 001 a 500 328564555109697.151.360.116 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 001 a 500 328564715209697.151.360.116 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 501 a 700 348105647309
COMUNICADOA empresa “Raia Drogasil S/A”, CNPJ 61.585.865/0001-51, inscrição Estadual nº 100.931.575.117, com sede à Avenida Corifeude Azevedo Marques, n.º 3.097, Rio Pequeno, São Paulo, SP, incorporadora da empresa “Raia S/A”, CNPJ 60.605.664/0001-06,inscrição Estadual nº 100.059.502.116 (“Incorporada”). Comunica o extravio de documentos fiscais dos estabelecimentos da“Incorporada”, conforme segue:IE TIPO DOCUMENTO MODELO SÉRIE/SUB-SÉRIE NUMERAÇÃO AIDF209.432.883.110 NOTA FISCAL Mod. 1 201 a 350 343615384409209.432.883.110 NOTA FISCAL Mod. 1 351 a 500 467659744512209.432.883.110 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 001 a 100 328565561009209.432.883.110 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 101 a 350 343614786509209.432.883.110 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 351 a 550 352172248810209.432.883.110 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 551 a 650 382070946910209.432.883.110 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 651 a 700 467657226912
COMUNICADOA empresa “Raia Drogasil S/A”, CNPJ 61.585.865/0001-51, inscrição Estadual nº 100.931.575.117, com sede à AvenidaCorifeu de Azevedo Marques, n.º 3.097, Rio Pequeno, São Paulo, SP, incorporadora da empresa “Raia S/A”, CNPJ60.605.664/0001-06, inscrição Estadual nº 100.059.502.116 (“Incorporada”). Comunica o extravio de documentosfiscais dos estabelecimentos da “Incorporada”, conforme segue:IE TIPO DOCUMENTO MODELO SÉRIE/SUB-SÉRIE NUMERAÇÃO AIDF653.131.470.118 NOTA FISCAL Mod. 1 001 a 200 324728070609653.131.470.118 NOTA FISCAL Mod. 1 201 a 400 348108540109653.131.470.118 NOTA FISCAL Mod. 1 401 a 600 362587043610653.131.470.118 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 001 a 200 324728431609653.131.470.118 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 201 a 400 348108876209
COMUNICADOA empresa “Raia Drogasil S/A”, CNPJ 61.585.865/0001-51, inscrição Estadual nº 100.931.575.117, com sede àAvenida Corifeu de Azevedo Marques, n.º 3.097, Rio Pequeno, São Paulo, SP, incorporadora da empresa “RaiaS/A”, CNPJ 60.605.664/0001-06, inscrição Estadual nº 100.059.502.116 (“Incorporada”). Comunica o extraviode documentos fiscais dos estabelecimentos da “Incorporada”, conforme segue:IE TIPO DOCUMENTO MODELO SÉRIE/SUB-SÉRIE NUMERAÇÃO AIDF669.644.436.115 NOTA FISCAL Mod. 1 501 a 650 384580115010669.644.436.115 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 001 a 100 328642722909669.644.436.115 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 101 a 350 349692753510669.644.436.115 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 351 a 550 400640642110
COMUNICADOA empresa “Raia Drogasil S/A”, CNPJ 61.585.865/0001-51, inscrição Estadual nº 100.931.575.117, com sede à Avenida Corifeude Azevedo Marques, n.º 3.097, Rio Pequeno, São Paulo, SP, incorporadora da empresa “Raia S/A”, CNPJ 60.605.664/0001-06,inscrição Estadual nº 100.059.502.116 (“Incorporada”). Comunica o extravio de documentos fiscais dos estabelecimentos da“Incorporada”, conforme segue:IE TIPO DOCUMENTO MODELO SÉRIE/SUB-SÉRIE NUMERAÇÃO AIDF669.647.160.110 NOTA FISCAL Mod. 1 151 a 250 328640472809669.647.160.110 NOTA FISCAL Mod. 1 251 a 500 357408448910669.647.160.110 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 001 a 250 328640845509669.647.160.110 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 251 a 450 376878763710669.647.160.110 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 451 a 650 400639819310669.647.160.110 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 651 a 800 493165325112
COMUNICADOA empresa “Raia Drogasil S/A”, CNPJ 61.585.865/0001-51, inscrição Estadual nº 100.931.575.117, com sede àAvenida Corifeu de Azevedo Marques, n.º 3.097, Rio Pequeno, São Paulo, SP, incorporadora da empresa “RaiaS/A”, CNPJ 60.605.664/0001-06, inscrição Estadual nº 100.059.502.116 (“Incorporada”). Comunica o extraviode documentos fiscais dos estabelecimentos da “Incorporada”, conforme segue:IE TIPO DOCUMENTO MODELO SÉRIE/SUB-SÉRIE NUMERAÇÃO AIDF647.564.954.119 NOTA FISCAL Mod. 1 001 a 250 328776834109647.564.954.119 NOTA FISCAL Mod. 1 251 a 500 350134088610647.564.954.119 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 001 a 250 328777190609647.564.954.119 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 251 a 500 350140322710
COMUNICADOA empresa “Raia Drogasil S/A”, CNPJ 61.585.865/0001-51, inscrição Estadual nº 100.931.575.117, com sede àAvenida Corifeu de Azevedo Marques, n.º 3.097, Rio Pequeno, São Paulo, SP, incorporadora da empresa “RaiaS/A”, CNPJ 60.605.664/0001-06, inscrição Estadual nº 100.059.502.116 (“Incorporada”). Comunica o extraviode documentos fiscais dos estabelecimentos da “Incorporada”, conforme segue:IE TIPO DOCUMENTO MODELO SÉRIE/SUB-SÉRIE NUMERAÇÃO AIDF416.129.508.119 NOTA FISCAL Mod. 1 201 a 500 332817784609416.129.508.119 NOTA FISCAL Mod. 1 501 a 700 384415147610416.129.508.119 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 001 a 500 332818371409416.129.508.119 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 501 a 700 400829098410
COMUNICADOA empresa “Raia Drogasil S/A”, CNPJ 61.585.865/0001-51, inscrição Estadual nº 100.931.575.117, com sede àAvenida Corifeu de Azevedo Marques, n.º 3.097, Rio Pequeno, São Paulo, SP, incorporadora da empresa “RaiaS/A”, CNPJ 60.605.664/0001-06, inscrição Estadual nº 100.059.502.116 (“Incorporada”). Comunica o extraviode documentos fiscais dos estabelecimentos da “Incorporada”, conforme segue:
IE TIPO DOCUMENTO MODELO SÉRIE/SUB-SÉRIE NUMERAÇÃO AIDF451.120.805.119 NOTA FISCAL Mod. 1 001 a 250 346112392109451.120.805.119 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 001 a 250 346112693109451.120.805.119 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 251 a 350 383261079710
COMUNICADOA empresa “Raia Drogasil S/A”, CNPJ 61.585.865/0001-51, inscrição Estadual nº 100.931.575.117, com sede àAvenida Corifeu de Azevedo Marques, n.º 3.097, Rio Pequeno, São Paulo, SP, incorporadora da empresa “RaiaS/A”, CNPJ 60.605.664/0001-06, inscrição Estadual nº 100.059.502.116 (“Incorporada”). Comunica o extraviode documentos fiscais dos estabelecimentos da “Incorporada”, conforme segue:IE TIPO DOCUMENTO MODELO SÉRIE/SUB-SÉRIE NUMERAÇÃO AIDF438.142.580.118 NOTA FISCAL Mod. 1 051 a 250 392853319510
COMUNICADOA empresa “Raia Drogasil S/A”, CNPJ 61.585.865/0001-51, inscrição Estadual nº 100.931.575.117, com sede àAvenida Corifeu de Azevedo Marques, n.º 3.097, Rio Pequeno, São Paulo, SP, incorporadora da empresa “RaiaS/A”, CNPJ 60.605.664/0001-06, inscrição Estadual nº 100.059.502.116 (“Incorporada”). Comunica o extraviode documentos fiscais dos estabelecimentos da “Incorporada”, conforme segue:IE TIPO DOCUMENTO MODELO SÉRIE/SUB-SÉRIE NUMERAÇÃO AIDF190.085.873.110 NOTA FISCAL Mod. 1 001 a 200 393138881710190.085.873.110 NOTA FISCAL Mod. 1 201 a 350 415514726911190.085.873.110 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 001 a 200 393139819610190.085.873.110 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 201 a 50 415514288011
COMUNICADOA empresa “Raia Drogasil S/A”, CNPJ 61.585.865/0001-51, inscrição Estadual nº 100.931.575.117, com sede à AvenidaCorifeu de Azevedo Marques, n.º 3.097, Rio Pequeno, São Paulo, SP, incorporadora da empresa “Raia S/A”, CNPJ60.605.664/0001-06, inscrição Estadual nº 100.059.502.116 (“Incorporada”). Comunica o extravio de documentos fiscaisdos estabelecimentos da “Incorporada”, conforme segue:
IE TIPO MODELOSÉRIE/ ECF nº de Ordem/DOCUMENTO SUB-SÉRIE NUMERAÇÃO AIDF Série/Marca/Modelo
647.333.109.116 NOTA FISCAL Mod. 1 001 a 200 406438757611 01 / ZP061000000000003531 /ZPM / ZPM-400
647.333.109.116 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 001 a 050 416402526611
COMUNICADOA empresa “Raia Drogasil S/A”, CNPJ 61.585.865/0001-51, inscrição Estadual nº 100.931.575.117, com sede à Avenida Corifeude Azevedo Marques, n.º 3.097, Rio Pequeno, São Paulo, SP, incorporadora da empresa “Raia S/A”, CNPJ 60.605.664/0001-06,inscrição Estadual nº 100.059.502.116 (“Incorporada”). Comunica o extravio de documentos fiscais dos estabelecimentos da“Incorporada”, conforme segue:IE TIPO DOCUMENTO MODELO SÉRIE/SUB-SÉRIE NUMERAÇÃO AIDF562.185.471.113 NOTA FISCAL Mod. 1 001 a 200 440767614411562.185.471.113 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 001 a 200 440767468011
COMUNICADOA empresa “Raia Drogasil S/A”, CNPJ 61.585.865/0001-51, inscrição Estadual nº 100.931.575.117, com sede à AvenidaCorifeu de Azevedo Marques, n.º 3.097, Rio Pequeno, São Paulo, SP, incorporadora da empresa “Raia S/A”, CNPJ60.605.664/0001-06, inscrição Estadual nº 100.059.502.116 (“Incorporada”). Comunica o extravio de documentosfiscais dos estabelecimentos da “Incorporada”, conforme segue:IE TIPO DOCUMENTO MODELO SÉRIE/SUB-SÉRIE NUMERAÇÃO AIDF562.184.865.119 NOTA FISCAL Mod. 1 001 a 200 422599860611
COMUNICADOA empresa “Raia Drogasil S/A”, CNPJ 61.585.865/0001-51, inscrição Estadual nº 100.931.575.117, com sede à Avenida Corifeude Azevedo Marques, n.º 3.097, Rio Pequeno, São Paulo, SP, incorporadora da empresa “Raia S/A”, CNPJ 60.605.664/0001-06,inscrição Estadual nº 100.059.502.116 (“Incorporada”). Comunica o extravio de documentos fiscais dos estabelecimentos da“Incorporada”, conforme segue:IE TIPO DOCUMENTO MODELO SÉRIE/SUB-SÉRIE NUMERAÇÃO AIDF292.037.316.114 NOTA FISCAL Mod. 1 001 a 200 433256834111292.037.316.114 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 001 a 200 433256740711
COMUNICADOA empresa “Raia Drogasil S/A”, CNPJ 61.585.865/0001-51, inscrição Estadual nº 100.931.575.117, com sede à Avenida Corifeude Azevedo Marques, n.º 3.097, Rio Pequeno, São Paulo, SP, incorporadora da empresa “Raia S/A”, CNPJ 60.605.664/0001-06, inscrição Estadual nº 100.059.502.116 (“Incorporada”). Comunica o extravio de documentos fiscais dos estabelecimentos da“Incorporada”, conforme segue:IE TIPO DOCUMENTO MODELO SÉRIE/SUB-SÉRIE NUMERAÇÃO AIDF401.101.728.116 NOTA FISCAL Mod. 1 051 a 150 430637395811401.101.728.116 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 001 a 200 439285693311
COMUNICADOA empresa “Raia Drogasil S/A”, CNPJ 61.585.865/0001-51, inscrição Estadual nº 100.931.575.117, com sede àAvenida Corifeu de Azevedo Marques, n.º 3.097, Rio Pequeno, São Paulo, SP, incorporadora da empresa “RaiaS/A”, CNPJ 60.605.664/0001-06, inscrição Estadual nº 100.059.502.116 (“Incorporada”). Comunica o extraviode documentos fiscais dos estabelecimentos da “Incorporada”, conforme segue:
IE TIPO DOCUMENTO MODELO SÉRIE/SUB-SÉRIE NUMERAÇÃO AIDF315.031.354.112 NOTA FISCAL Mod. 1 001 a 100 431209780211315.031.354.112 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 001 a 150 430838790111315.031.354.112 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 151 a 300 433362937711
COMUNICADOA empresa “Raia Drogasil S/A”, CNPJ 61.585.865/0001-51, inscrição Estadual nº 100.931.575.117, com sede à Avenida Corifeude Azevedo Marques, n.º 3.097, Rio Pequeno, São Paulo, SP, incorporadora da empresa “Raia S/A”, CNPJ 60.605.664/0001-06, inscrição Estadual nº 100.059.502.116 (“Incorporada”). Comunica o extravio de documentos fiscais dos estabelecimentos da“Incorporada”, conforme segue:IE TIPO DOCUMENTO MODELO SÉRIE/SUB-SÉRIE NUMERAÇÃO AIDF711.028.478.113 NOTA FISCAL Mod. 1 001 a 200 436148050511711.028.478.113 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 001 a 200 436147711111
COMUNICADOA empresa “Raia Drogasil S/A”, CNPJ 61.585.865/0001-51, inscrição Estadual nº 100.931.575.117, com sede à Avenida Corifeude Azevedo Marques, n.º 3.097, Rio Pequeno, São Paulo, SP, incorporadora da empresa “Raia S/A”, CNPJ 60.605.664/0001-06,inscrição Estadual nº 100.059.502.116 (“Incorporada”). Comunica o extravio de documentos fiscais dos estabelecimentos da“Incorporada”, conforme segue:IE TIPO DOCUMENTO MODELO SÉRIE/SUB-SÉRIE NUMERAÇÃO AIDF669.416.771.116 NOTA FISCAL Mod. 1 001 a 200 435993028911669.416.771.116 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 251 a 400 473305451312
COMUNICADOA empresa “Raia Drogasil S/A”, CNPJ 61.585.865/0001-51, inscrição Estadual nº 100.931.575.117, com sede à Avenida Corifeude Azevedo Marques, n.º 3.097, Rio Pequeno, São Paulo, SP, incorporadora da empresa “Raia S/A”, CNPJ 60.605.664/0001-06,inscrição Estadual nº 100.059.502.116 (“Incorporada”). Comunica o extravio de documentos fiscais dos estabelecimentos da“Incorporada”, conforme segue:IE TIPO DOCUMENTO MODELO SÉRIE/SUB-SÉRIE NUMERAÇÃO AIDF389.032.007.110 NOTA FISCAL Mod. 1 001 a 150 435462976511389.032.007.110 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 001 a 150 435463218211
COMUNICADOA empresa “Raia Drogasil S/A”, CNPJ 61.585.865/0001-51, inscrição Estadual nº 100.931.575.117, com sede à Avenida Corifeude Azevedo Marques, n.º 3.097, Rio Pequeno, São Paulo, SP, incorporadora da empresa “Raia S/A”, CNPJ 60.605.664/0001-06, inscrição Estadual nº 100.059.502.116 (“Incorporada”). Comunica o extravio de documentos fiscais dos estabelecimentos da“Incorporada”, conforme segue:IE TIPO DOCUMENTO MODELO SÉRIE/SUB-SÉRIE NUMERAÇÃO AIDF150.033.400.110 NOTA FISCAL Mod. 1 001 a 200 443845322311150.033.400.110 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 001 a 200 443700446611
16 DIÁRIO DO COMÉRCIO quarta-feira, 22 de outubro de 2014
COMUNICADOA empresa “Raia Drogasil S/A”, CNPJ 61.585.865/0001-51, inscrição Estadual nº 100.931.575.117, com sede àAvenida Corifeu de Azevedo Marques, n.º 3.097, Rio Pequeno, São Paulo, SP, incorporadora da empresa “RaiaS/A”, CNPJ 60.605.664/0001-06, inscrição Estadual nº 100.059.502.116 (“Incorporada”). Comunica o extraviode documentos fiscais dos estabelecimentos da “Incorporada”, conforme segue:IE TIPO DOCUMENTO MODELO SÉRIE/SUB-SÉRIE NUMERAÇÃO AIDF647.612.407.119 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 001 a 200 482319387712
COMUNICADOA empresa “Raia Drogasil S/A”, CNPJ 61.585.865/0001-51, inscrição Estadual nº 100.931.575.117, com sede à Avenida Corifeude Azevedo Marques, n.º 3.097, Rio Pequeno, São Paulo, SP, incorporadora da empresa “Raia S/A”, CNPJ 60.605.664/0001-06,inscrição Estadual nº 100.059.502.116 (“Incorporada”). Comunica o extravio de documentos fiscais dos estabelecimentos da“Incorporada”, conforme segue:IE TIPO DOCUMENTO MODELO SÉRIE/SUB-SÉRIE NUMERAÇÃO AIDF225.132.862.110 NOTA FISCAL Mod. 1 001 a 200 476658061512225.132.862.110 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 051 a 200 476658385212
COMUNICADOA empresa “Raia Drogasil S/A”, CNPJ 61.585.865/0001-51, inscrição Estadual nº 100.931.575.117, com sede àAvenida Corifeu de Azevedo Marques, n.º 3.097, Rio Pequeno, São Paulo, SP, incorporadora da empresa “RaiaS/A”, CNPJ 60.605.664/0001-06, inscrição Estadual nº 100.059.502.116 (“Incorporada”). Comunica o extraviode documentos fiscais dos estabelecimentos da “Incorporada”, conforme segue:IE TIPO DOCUMENTO MODELO SÉRIE/SUB-SÉRIE NUMERAÇÃO AIDF562.205.240.115 NOTA FISCAL Mod. 1 001 a 200 476247142612562.205.240.115 NOTA FISCAL Mod. 1 201 a 300 484434277812562.205.240.115 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 001 a 200 476246010712562.205.240.115 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 201 a 300 482543161612
Rodobens Incorporadora Imobiliária 323 – SPE LtdaCNPJ Nº 12.037.782/0001-12 - NIRE 35.224.233.881
14ª ALTERAÇÃO E CONSOLIDAÇÃO DE CONTRATO SOCIALData 25.09.2014. Local São José do Rio Preto. A totalidade dos sócios da RODOBENSINCORPORADORA IMOBILIÁRIA 323 - SPE LTDA, sede em São José do Rio Preto-SP, naAvenida Francisco das Chagas de Oliveira, nº 2500, sala 09F, Higienópolis, CEP 15.085-485,DELIBERAM, reduzir o capital social, conforme artigo 1082, II do Código Civil, deR$995.368,00 para R$495.368,00, representando uma redução de R$500.000,00, que serãodevolvidos até 30.09.2014, em moeda corrente nacional, à sócia Rodobens NegóciosImobiliários S/A. Sócios: Rodobens Negócios Imobiliários S/A e Carlos Bianconi.
Sistema Fácil, IncorporadoraImobiliária – Ponta Grossa I – SPE Ltda
CNPJ Nº 09.202.228/0002-10 - NIRE 35.225.026.70723ª ALTERAÇÃO E CONSOLIDAÇÃO DE CONTRATO SOCIAL
Data 30.09.2014. Local São José do Rio Preto. A totalidade dos sócios da SISTEMA FÁCIL,INCORPORADORA IMOBILIÁRIA – PONTA GROSSA I - SPE LTDA, sede em São José do RioPreto-SP, na Avenida Francisco das Chagas de Oliveira, nº 2500, sala 38C, Higienópolis, CEP15.085-485, DELIBERAM, reduzir o capital social, conforme artigo 1082, II do Código Civil, deR$25.383.364,00 para R$24.583.364,00, representando uma redução de R$800.000,00, que serãodevolvidos até 30.09.2014, em moeda corrente nacional, à sócia Rodobens Negócios ImobiliáriosS/A. Sócios: Rodobens Negócios Imobiliários S/A e Carlos Bianconi.
Sistema Fácil, IncorporadoraImobiliária - Cascavel III - SPE LtdaCNPJ Nº 08.832.609/0002-10 - NIRE 35.221.419.071
23ª ALTERAÇÃO E CONSOLIDAÇÃO DE CONTRATO SOCIALData 24.09.2014. Local São José do Rio Preto. A totalidade dos sócios da SISTEMA FÁCIL,INCORPORADORA IMOBILIÁRIA – CASCAVEL III - SPE LTDA, sede em São José do RioPreto-SP, na Avenida Francisco das Chagas de Oliveira, nº 2500, sala 35A, Higienópolis, CEP15.085-485, DELIBERAM, reduzir o capital social, conforme artigo 1082, II do Código Civil,de R$94.473,00 para R$1.431,00, representando uma redução de R$93.042,00, que serãodevolvidos até 30.09.2014, em moeda corrente nacional, à sócia Marans Holdings S/A.Sócios: Marans Holdings S/A e Carlos Bianconi.
Ministério daJustiça
Pregão Eletrônico nº 26/2014Objeto: Aquisição de materiais de expediente, mediante Sistema de Registrode Preços, para atendimento das necessidades do Ministério da Justiça.Total de Grupos 18. Total de Itens: 4. Edital a partir de: 22/10/2014 no site:www.comprasnet.gov.br ou www.justiça.gov.br ou no Edifício Anexo II doMinistério da Justiça, Bloco “T”, sala 621, CEP70064-900 – Brasília-DF, das 08h30 às17h30. Abertura das Propostas: 04/11/2014 às 10h00min (horário de Brasília), noendereço eletrônico:www.comprasnet.gov.br. INFORMAÇÕES: (61) 2025-3230.
ALEXANDRA LACERDA FERREIRA RIOSPregoeiro do MJ
AVISO DE LICITAÇÃO
Pregão Eletrônico PE-011-4-0187Objeto: Centrais Elétricas do Norte do Brasil S/A – Eletronorte, torna públicoaos interessados que realizará licitação na modalidade Pregão Eletrônicopara Registro de Preços, tipo menor preço por lote, no dia 03 / 11 / 2014,às 10 : 00 horas, no Sistema Comprasnet, cujo objeto é a Aquisição devestimentas resistentes ao calor e chama e de equipamentos de proteçãoindividual (EPI) para atender a Sede e as Regionais da Eletronorte. Total delotes licitados: 004. O edital estará à disposição dos interessados a partir dapublicação deste nos endereços: www.comprasnet.gov.br, link: acesso livre –Pregões – Agendados e: HTTP://www.eln.gov.br/pagina_15.htm.
ABADIA APARECIDA RIBEIRO DE SOUZASuperintendente
AVISO DE LICITAÇÃO
Ministério deMinas e Energia
QUIMESP QUÍMICA LTDA. torna público que requereu na CETESB a Renovação de Licença de Operação para fabricação de reagentes para laboratório e fracionamento de produtos químicos, sito à Rua Murilo, 48 – V. Nova Cumbica – CEP: 07230-060 – Guarulhos/SP.
PREFEITURA MUNICIPAL DETAUBATÉ/SP
PREGÃO Nº 342/14A Prefeitura Municipal de Taubaté comunica que o pregão presencial nº 342/14, ora renomeado para 342-A/14, que cuida do Registro de Preços para eventual aquisição de tambores de óleo lubrifi cante, por um período de 12 (doze) meses, a abertura das propostas está marcada para o dia 06.11.14, às 14h30, no mesmo local já anteriormente publicado.
Taubaté, 21.10.14.JOSÉ BERNARDO ORTIZ MONTEIRO JUNIOR – Prefeito Municipal
Requerente: Unimetro MS Distribuidora de Petróleo Ltda. Requerido:
Serpal Engenharia e Construtora Ltda. Avenida Ibirapuera, 2.332 –
Bloco I – 9° Andar – Indianópolis – 1ª Vara de Falências.
Requerente: Manetoni Distribuidora de Produtos Siderúrgicos, Impor-
tação e Exportação Ltda. Requerido: RM Soluções Engenharia Ltda. Avenida General Mac Arthur, 330 – 2° Andar – Vila Lageado – 2ª Vara de
Falências.
FALÊNCIA, RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL E RECUPERAÇÃO JUDICIAL
Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de
São Paulo, foram ajuizados no dia 21 de outubro de 2014, na Comar-
ca da Capital, os seguintes pedidos de falência, recuperação extrajudi-
cial e recuperação judicial:
Nome limpocom educação
financeiraA campanha "Acertando suas contas", que será realizada
em vários municípios paulistas, é uma iniciativa da BoaVista Serviços e associações comerciais.
Paula Cunha
Amenos de três meses
do Natal, os consumi-
dores têm uma nova
oportunidade para
renegociar suas dívidas e re-
ceber orientações para admi-
nistrar melhor o orçamento fa-
miliar. A edição deste ano da
campanha "Acertando suas
Contas", realizada pela Boa
Vista SCPC (Serviço Central de
Proteção ao Crédito) aposta,
mais uma vez, em um evento
que não apenas ajude a popu-
lação a quitar seus débitos,
mas também a buscar um pro-
cesso de reeducação financei-
ra. Por isso, o evento irá ocor-
rer entre os meses de novem-
bro e dezembro em quatro mu-
nicípios paulistas – Rio Claro,
São José do Rio Preto, São José
dos Campos e Registro – e em
Campo Grande, no Mato Gros-
so do Sul.
A realização nestes muni-
cípios contará com a parceria
das associações comerciais,
empresariais e industriais lo-
cais e, por isso, a Boa Vista es-
pera elevar o total de famílias
beneficiadas, avaliado atual-
mente em 700 mil e em 280
mil renegociações efetivas e
a distribuição de mais de 720
mil cartilhas. "Em 2014, esta-
mos confiantes de que ire-
mos ampliar estas marcas,
contribuindo para que mais
famílias regularizem suas
pendências ao mesmo tem-
po que se informam sobre
educação financeira e orça-
mento doméstico", ressaltou
Dorival Dourado, presidente
da Boa Vista SCPC.
Uma equipe especializada
atenderá gratuitamente os
consumidores interessados
em quitar seus débitos nas ci-
dades onde o mutirão já está
confirmado. Serão fornecidas
informações sobre como deve
ser o passo a passo da renego-
ciação das dívidas pendentes,
bem como o planejamento fi-
nanceiro e técnicas para deta-
lhar o orçamento familiar mês
a mês para que os consumido-
res compreendam onde estão
gastando seu dinheiro e quais
as despesas que pode cortar.
Os interessados devem com-
parecer aos locais de renego-
ciação com documentos que
podem ser o Registro Geral
(RG), Cadastro de Pessoa Físi-
ca (CPF) ou a Carteira Nacional
de Reabilitação (CNH).
Na opinião de Flávio Calife,
economista da Boa Vista
SCPC, as características dos
consumidores que deverão
procurar o evento não devem
ser diferente dos participan-
tes das ações realizadas na
capital paulista anualmente.
"Em geral, são pessoas que
ficaram desempregadas ou
que passaram por um perío-
do de descontrole financeiro.
Há, também, os que empres-
tam seu nome, que totalizam
de 10% a 12% dos inadim-
plentes", afirma o economis-
ta.
Em razão deste contexto,
ele acredita que a postura da
empresa de reforçar as ações
educativas simultaneamente
às consultas e negociações
para quitação de pendências
é correta e deverá continuar
como uma marca de diferen-
ciação da empresa nestas
ocasiões. Para Calife, o crédito
deve ser um aliado e não um
adversário do consumidor.
Quanto aos parceiros que par-
ticiparão do evento, estarão
bancos, financeiras, varejis-
tas e concessionárias de servi-
ços públicos.
Newton Santos/Hype
Dourado: No evento,consumidor irá
regularizarpendências e seinformar sobre
educação financeira eorçamento doméstico.
Vendas de material deconstrução recuam
Prévia da inflaçãoacelera para 0,48%
em outubro
OÍndice Nacional de
Preços ao Consumi-
dor Amplo-15 (IP-
CA-15), prévia da inflação
oficial, subiu 0,48% em ou-
tubro, maior taxa desde
maio, quando f icou em
0,58%. No mês anterior, a
alta havia sido de 0,39%,
informou o IBGE ontem.
Com o resultado de outu-
bro, no acumulado do ano
subiu a 5,23%, acima da ta-
xa de 4,46% do mesmo pe-
r í o d o d e
2013. Nos úl-
timos 12 me-
ses, o IPCA-15
f i c o u e m
6,62%, a mes-
ma variação
dos 12 meses
i m e d i a t a-
mente ante-
r i o r e s
(6,62%). Em
o u t u b ro d e
2013, o IPCA-
15 também
foi de 0,48%.
A meta ofi-
cial do gover-
no, orientada pelo IPCA, é
de 4,5% para 2014, poden-
do chegar a 6,5%. Segundo
o IBGE, cinco dos nove gru-
pos de produtos e serviços
pesquisados mostraram
aceleração na taxa de se-
tembro para outubro, en-
quanto os outros quatro de-
saceleraram. Em outubro,
os preços dos alimentos
continuaram a subir e fo-
ram para 0,69%, após re-
gistrarem avanço de 0,28%
em setembro.
A falta de chuvas está re-
fletindo nos preços de ali-
mentos. Segundo especia-
listas, no Sudeste, café,
carne e leite sentem mais a
estiagem. Pelo IPCA-15, as
carnes ficaram 2,38% mais
caras em outubro e tiveram
o mais elevado impacto in-
dividual no índice no mês,
com 0,06 ponto percen-
tual. Outros itens também
apresentaram aumentos
significativos em seus pre-
ços, como a
c e r v e j a
( 3 , 5 2 % ) , o
f r a n g o
(1 ,75%) e o
a r r o z
(1,35%).
N o g r u p o
H ab i t a ç ão ,
cuja variação
foi de 0,72%
para 0 ,80%
em outubro,
os destaques
foram as con-
tas de energia
elétrica, com
a l t a d e
1,28%, e o gás de cozinha,
com 2,52%. Na energia elé-
trica, o maior resultado foi o
de Goiânia (15,54%), onde
as tarifas tiveram reajuste
de 19% em 12 de setembro.
Os grupos Vestuário (de
0,17% para 0,7%), Saúde e
Cuidados Pessoais (de
0,3% para 0,37%) e Despe-
sas Pessoais (de 0,31% pa-
ra 0,4%) também mostra-
ram aceleração nas taxas
de crescimento de setem-
bro para outubro. ( AG )
Paulo Pampolin /Hype
As vendas de materiais de acabamento caíram 2,6% ante setembro do ano passado.
As vendas reais de
materiais de
construção no Brasil
devem fechar 2014 com
recuo de 4%, previu ontem a
associação que representa
o setor, Abramat, revisando
novamente suas
estimativas após fraco
desempenho da indústria
em setembro.
No mês passado, as
vendas deflacionadas do
setor subiram 5,2% ante
agosto, mas caíram 5,7%
sobre setembro de 2013, no
sétimo resultado negativo
seguido da série.
No acumulado de janeiro
a setembro, o faturamento
do setor caiu 6,5% ante
igual período do ano
p a s s a d o.
Com o resultado, a
Abramat passou a projetar
queda de 4% nas vendas em
2014, ante projeção
anterior de alta de 0,5%. O
desempenho deverá ser o
pior para a indústria desde
2009, quando houve
declínio de 8,8% nas
vendas. "O crescimento
sobre agosto não foi
suficiente para recuperar a
forte queda das vendas do
primeiro semestre", afirmou
o presidente da Abramat,
Walter Cover.
"O mercado foi
duramente afetado pelo
pessimismo em relação à
economia, reforçado pela
perda de dias úteis em
função da Copa e feriados",
disse.
Apesar de esperar uma
modesta recuperação dos
resultados nos últimos
meses de 2014, com a ajuda
principalmente das vendas
no varejo, a Abramat
reconhece que o trimestre
será insuficiente para
revertar o saldo negativo no
a n o.
Esta é a quarta vez que a
Abramat revisa estimativas
para o ano, após abrir 2014
prevendo alta de 4,5% nas
vendas. Para a Abramat, o
mercado de materiais
básicos sofreu mais que o
de acabamento devido à
forte retração nos
investimentos públicos e
privados.
Em setembro, as vendas
de materias básicos caíram
7,5% sobre um ano antes e
subiram 4% ante agosto. De
janeiro a setembro, o
segmento teve retração de
8,2%.
As vendas de materiais
de acabamento, por sua
vez, caíram 2,6% ante
setembro do ano passado,
mas subiram 6,2% sobre
agosto. Nos nove primeiros
meses do ano, o recuo foi de
3,9%. (Reuters)
O crescimentosobre agosto nãofoi suficiente pararecuperar a fortequeda das vendasdo primeirosemestreWA LT E R COV E R , ABR AMAT
5 , 23por cento é a
taxa do IPCA-15acumulada no
ano até outubro,acima da taxa de
4,46% domesmo período
de 2013.
quarta-feira, 22 de outubro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO ECONOMIA/LEGAIS - 17
MUNICÍPIO DE IPEÚNA/SPAVISO DE LICITAÇÃO
Pregão Presencial Nº 030/2014 – Objeto: Aquisição de móveis e equipamentos diversos para a EMEI Maria LuisaZanoni Prata, em Ipeúna, compreendendo: cadeiras, mesas, colmeias organizadoras, cadeirões para alimentação,
colchonetes, estantes expositoras, bancos, carteiras escolares, guilhotina, perfurador, plastificadora, armários e estantesde aço. Recebimento dos envelopes: até às 9h00 do dia 4/11/2014. O edital e anexos encontram-se à disposição dosinteressados no Setor de Licitações da Prefeitura, situado na Rua 01, 275 – Centro, Ipeúna/SP, no horário das 8h00 às 12h00e das 13h00 às 17h00, em dias úteis ou na página: www.ipeuna.sp.gov.br (Transparência Pública - Licitações). Informaçõespelo telefone (19) 3576-9007 ou [email protected]. Ipeúna, 21/10/2014. Ildebran Prata – Prefeito Municipal.
SERVIÇOAUTÔNOMO DE ÁGUAE ESGOTO DE SOROCABAO ServiçoAutônomo de Água e Esgoto de Sorocaba comunica aos interessados quefoi solicitado esclarecimento pela empresa Retífica Motor Vidro Ltda - EPP ao PregãoEletrônico nº 93/2014 - Processo nº 4.771/2014, destinado à contratação de empresaespecializada para prestação de serviços de manutenção preventiva e corretivade bombas e bicos injetores dos veículos movidos a diesel da frota do serviçoautônomo de água e esgoto de Sorocaba. O esclarecimento está disponível no sitewww.saaesorocaba.com.br. Sorocaba, 21 de outubro de 2014.
Idiara Maria Diniz - Pregoeira.
PREFEITURA MUNICIPAL DE ALUMÍNIO/SPTOMADA DE PREÇOS Nº 01/2014 - PROC. 14/2014
Tornamos público que se acha reaberta nesta Prefeitura a Tomada de Preços retro mencionada que tem por objeto: serviço de reforma da Quadra Poliesportiva “Paulo Jacob” Encerramento: 06/11/2014, às 9h45. O edital encontra--se disponível no site: www.aluminio.sp.gov.br ou no Paço Municipal, à Av. Eng. Antônio de Castro Figueirôa, 100, Alumínio/SP, sob custas de R$ 40,00 - Informações pelo tel. (11) 4715-5500 – Dalila Berger – Presidente da CPL
PREFEITURA MUNICIPAL DEOURINHOS
AVISO DE LICITAÇÃOProcesso nº 3.420/2014 - Tomada de Preços nº 10/2014
Objeto: Contratação de empresa para execução de recapeamento asfáltico em concreto betuminoso usinado a quente(CBUQ), com área de 20.105,08m², em vias urbanas da cidade de Ourinhos-SP - Rua Barão do Rio Branco entre a RuaJosé Bonifácio e o cruzamento da Rua Narciso Migliari – Vila Christoni e Vila Nova / Rua Hermínio Joaquim dos remédiosentre a Avenida José Marques de Souza e a Rua Vicente de Lucca – entre o loteamento C. R. I. S. “Cezira SandanoMigliari” e Jardim Anchieta / Rua Ovídeo Gregório de Jesus, entre a Rua José O. de Almeida e a Rua Francelina GrossiArchangelo – Jardim Europa,Vila Kennedy 2ª secção e Jardim Eldorado / Rua Antônio Carlos Mori, entre o calçadão daRua Paraná e a Avenida Altino Arantes – Centro, com fornecimento de todo material e mão de obra, conforme projetos,memorial descritivo, orçamento e cronograma anexo. Data de recebimento dos envelopes: 10/11/2014. Horáriolimite para recebimento dos envelopes: 14h30min. Abertura: 10/11/2014, 15 horas. Cadastro até o dia 05/11/2014.Visita Técnica: Agendamento a partir do dia 23/10/2014 a 07/11/2014, no horário das 08h30min às 11h30min e das14h30min às 17h30min, devendo o interessado agendá-la com 1 (um) dia de antecedência, por escrito ou através deendereço eletrônico ([email protected]).O Edital completo poderá ser retirado na Diretoria de Suprimento,sita àRua Euclides da Cunha, nº 522, Centro, das 08h às 12h e das 14h às 18h ou maiores informações pelo telefone (14)3302-6000 ramal 6032 e 6076. Ourinhos, 21 de outubro de 2014 – Comissão Permanente de Licitação.
PREFEITURA MUNICIPAL DEPINDAMONHANGABA
EDITAL RESUMIDOPREGÃO Nº 141/2014
A Prefeitura torna público que se acha reaberto no Depto. de Licitações e Compras, sito na Av. N. Sra. do Bom Sucesso, nº 1.400, Bairro Alto do Cardoso, o PP nº 141/14, referente à “Aquisição de produtos perecíveis para o projeto rica mistura e para o projeto cozinha saudável”, com encerramento dia 05/11/2014, às 14h, e abertura às 14h30. O edital estará disponível no site www.pindamonhangaba.sp.gov.br. Maiores informações poderão ser obtidas no endereço supra, das 8h às 17h, ou através do tel.: (12) 3644-5600. Pindamonhangaba, 21 de outubro de 2014.
PREGÃO (REGISTRO DE PREÇOS) Nº 322/2014A Prefeitura torna público que se acha aberto no Depto. de Licitações e Compras, sito na Av. N. Sra. do Bom Sucesso, nº 1.400, Bairro Alto do Cardoso, o PPRP nº 322/14, referente à “Aquisição de medicamentos constantes na rename (relação nacional de medicamentos essenciais) para especialidades para atender as necessidades do município”, com encerramento dia 10/11/2014, às 8h, e abertura às 8h30. O edital estará disponível no site www.pindamonhangaba.sp.gov.br. Maiores informações poderão ser obtidas no endereço supra, das 8h às 17h, ou através do tel.: (12) 3644-5600. Pindamonhangaba, 21 de outubro de 2014.
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SANTA MARIA DA SERRA/SPAVISO DE LICITAÇÃO - LEILÃO Nº 02/2014
De conformidade com a necessidade deste Município, faco público, para conhecimento dos interessados, que se acha aberta, na Prefeitura deste Município, o Edital de Leilão nº 02/2014, para realização de leilão público para alienação de bens inservíveis no Município de Santa Maria da Serra, pelo tipo de maior lance por lote, regida pela Lei Federal nº 8.666/93,suas alterações e demais dispositivos legais expressos no item 3, deste Edital. O início do leilão dar-se-á às 14:00 horas,do dia 24 de novembro de 2014, na Prefeitura Municipal, sito à Praça Santo Zani, nº 30, nesta cidade. A Pasta Técnica contendo o Edital e seus respectivos anexos deverá ser retirada no Setor de Licitação, sito à Praca Santo Zani, nº 30, Paço Municipal desta cidade, a qual será fornecida das 09h às 15h. Para conhecimento do público, expede-se o presente Edital,que será publicado pela Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, do Município de Santa Maria da Serra, em jornal de grande circulação no Estado e no Município e afixado em Quadro de Avisos, no saguão do Paço Municipal. Santa Maria da Serra, 21 de outubro de 2014. a) JOSIAS ZANI NETO - Prefeito Municipal.
SuleibraAdministradora eComercial S/ACNPJ (MF)Nº 60.105.145/0001-89 –NIRE 35.300.178.131
Ata daAGO realizada nodia 08 deAbril de 2014DataeHorário :8/04/14,às10horas.Local:SalaBerrini,doHotel InterCity,RuaAlcidesLourençodaRocha,nº136,BrooklinNovo,emSP/SP.Convocação:Edital de convocaçãopublicadonos jornais “DOESP,”dos dias 28/3/14e1/4/14e2/4/14, e “Diário doComércio”dos dias31/3/14,1/4/14e2/4/14.Presença:Totalidade.Mesa:PresidentedaReunião:AbdoCarimSuleimanJúnior;eSecretário:EduardoMonteirodaSilvaFilho.OrdemdoDia:(a)exame,discussãoevotaçãodoRelatóriodaDiretoria,doBalançoPatrimonialedasdemaisdemonstraçõesFinanceiras referentesaoexercício social encerradoem31/12/13, publicadosnos jornais “DOESP”e“Diário doComércio”dosdias21/2/14e 18/2/14, respectivamente; (b) exame, discussão e votação da proposta da Diretoria para a destinação do lucro do referido exercício, (c)eleição da Diretoria e (d) outros assuntos de interesse da Companhia.Deliberações: I - (a) com relação as Demonstrações Financeirasreferentes ao exercício social encerrado em31/12/13, os acionistas IbrahimSuleiman,Maria Sylvia RennoSuleimanCarvalho, Nilo CarimSuleiman,WalkyriaRennodeOliveiraSuleimaneEnioCarimSuleiman,questionaramoaumentodopassivodacompanhia,e ,nos termosdo artigo 134, § 2º, da Lei das S.A., pediram fosse postergada a aprovação das contas até que fossem prestados os esclarecimentos eacessoaos livros contábeis, comprovantesdepagamentodas contasdoexercício de2013, o que foi aprovadopelamaioria dosacionistas.(b)FoiAprovada,poracionistasrepresentandoamaioriadocapitalcomdireitoavotoapropostadaDiretoriaparaadestinaçãodadaao lucrolíquido doexercício findo, ficandoautorizadoopagamento do saldo dos dividentos propostos, porém ficandoaprovadoaindaque, umavezatingidoomontantedeatéR$300.000,00,comoreservaparaeventuaiscontingências, todoo lucroremanescentequeexceder talvalorseradistribuídoaosacionistas, conformeprevisto noacordodeacionistas,mantidaadistribuiçãomensal antecipada, aDiretoria deverá informaros acionistas quandoa reserva atingir o valor acimamencionado; (c) foi aprovadapormaioria dosacionistas comdireito a voto aeleiçãodenovosmembros daDiretoria, quais sejam:para o cargo deDiretor Presidente, EnioCarimSuleiman, nºRG5.527.409-2SSP/SP,CPF/MFnº 011.794.168-99, e para o cargo deDiretorVice-Presidente,WalkyriaRennodeOliveiraSuleiman,RGnº 4.544.162SSP/SP,CPF/MFnº011.160.608-09 cujosmandatos se estenderão até aAGOa ser realizada no ano de 2017. II -OsDiretores ora nomeados tomarão posseatravés da aposição de suas assinaturas em livro, próprio, dentro de 30 dias a contar desta data, quando então terão acesso a todos oslivros e documentos daempresa, alémda sededa companhia, Sala 1, e declaramnãoestarem incursos emnenhumdos crimesprevistosem lei que os impeçam de exercer atividades mercantis, não estando impedidos, por lei especial ou condenados por crime falimentar, deprevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato, contra a economia popular, contra o sistema financeiro nacional, contra as normasde defesa da concorrência, contra as relações de consumo, a fé pública ou a propriedade ou a pena criminal que lhes vedem, ainda quetemporariamente o acesso a cargos públicos. III - Pedido pelos acionistas Abdo Carim Suleiman Junior a instalação do conselho Fiscal,tendo sido eleitos: Abdo Carim Suleiman Junior, RG nº 5.527.408-0 SSP/SP, CPF/MF nº 011.134.468-97; Nilo Carim Suleiman, RG nº5.527.410-9SSP/SP,CPF/MFnº021.801.498-83;MariaSylviaRennoOliveiraSuleimanCarvalho,RGnº9.331.026-2SSP/SP,CPF/MFnº083.955.208-40.Comosuplentesdosrespectivosconselheirosforameleitos,naordem:ElaineRennodeOliveiraSuleiman,RGnº4.544.121SSP/SP,CPF/MFnº 012.560.358-40, JoséGeraldoFerreira deCastilhoNeto,RGnº 17.588.888-7SSP/SP,CPF/MFnº 117.878.468-14, eJoão Batista deMenezes Carvalho, nº RG 5.693.144 SSP/SP, CPF/MF nº 863.542.648-72. IV - Foi solicitado e aprovado pelos acionistaso pedido de que a convocação das assembléias fossem feitas por telegrama ou carta registrada, nos termos do artigo 124, § 3º, da lei dasS.A.V - A pedido dos acionistas IbrahimSuleiman,Maria Sylvia RennoOliveira SuleimanCarvalho, Nilo CarimSuleiman,Walkyria RennodeOliveiraSuleimaneEnioCarimSuleiman, fica instruidaaDiretoriaquequalquervendadeativosdacompanhiaSuleibraAdministradoraeComercialS.Aesuascoligadassejapreviamente informadaaosacionistasnostermosdoAcordodeAcionistas.Encerramento:Nadamais.SãoPaulo, 08/04/14.Mesa:AbdoCarimSuleimanJunior -PresidenteEduardoMonteirodaSilvaFilho -Secretário.Jucespnº370.969/14-5em16/09/2014.Flávia Regina Britto - SecretáriaGeral emExercício.
Suleico Administradora e Comercial Ltda. - CNPJ Nº 51.011.906/0001-42 – NIRE: 35.201.949.929 - (“Sociedade”)Edital de Convocação de Reunião de Sócios a ser Realizada em 31/10/2014.
Nos termos do Artigo 1.073, I, do Código Civil, ficam convocados os sócios da Sociedade para comparecer em Reunião de Sócios arealizar-se no dia 31/10/2014, às 10:30 horas, na sede social, Avenida Engenheiro Luís Carlos Berrini, nº 828, 12º, conjunto 121, sala01, Brooklin Novo, a fim de deliberarem sobre a seguinte ordem do dia: (a) Alteração da redação da Cláusula V do Contrato Socialda Sociedade, reformulando as regras aplicáveis à sua administração (b) Destituição dos atuais administradores da Suleico Adminis-tradora e Comercial Ltda., sociedade empresária limitada com sede na Avenida Engenheiro Luís Carlos Berrini, nº 828, 12º, conjunto121, sala 01, Brooklin Novo, os Srs. Abdo Carim Suleiman Júnior, Elaine Rennó de Oliveira Suleiman e Ibrahim Suleiman; (c) Eleição,como novos administradores da Sociedade, dos Srs.Nilo Carim Suleiman eWalkyria Rennó de Oliveira Suleiman e a correspondentefixação do pró-labore devido; (d) Estabelecimento de regras para a convocação e formalização de reuniões de sócios da Sociedade; e(e) Consolidação do Contrato Social da Sociedade.SP, 22/10/2014. (Enio Carim Suleiman – Diretor Presidente - eWalkyria Rennó deOliveira Suleiman – DiretoraVice-Presidente – da Suleibra Administradora e Comercial S.A.) (22, 23 e 24/10/2014)
Landscape Participações S.A.Ata da Assembleia Geral de Constituição
Data, hora e local:Aos 22 (vinte e dois) dias domês de abril de 2014, às 09 horas, na sede social daSociedade, naAvenida Lineude Paula Machado, 1426, Jardim Everest, na Capital do Estado de São Paulo, CEP 05601-001. Presenças: (i) Alexandre MottaPreuss, brasileiro, engenheiro, casado, portador da Cédula de Identidade RG n.º 28.965.190-6 (SSP/SP), inscrito no CPF/MFsob o n.º 224.030.368-97, residente e domiciliado no Município de São Paulo – SP, com escritório na Avenida Dr. Cardoso deMello, n° 1340, conj. 61, Vila Olímpia, CEP 04548-004, São Paulo – SP; e, (ii) Fernando Stucchi Alegro, brasileiro, casado,diretor financeiro, portador da Cédula de Identidade RG nº 292363989(SSP/SP), inscrito no CPF/MF sob nº 271.694.338-93,com escritório na Av. Dr. Cardoso de Mello, nº 1340, conj. 61, Vila Olimpia, CEP 04548-004, São Paulo - SP. Composição daMesa: Presidente: Alexandre Motta Preuss; Secretário: Fernando Stucchi Alegro. Ordem do Dia: (a) constituição de umasociedade anônima a ser denominada LANDSCAPE PARTICIPAÇÕES S.A. e aprovação do respectivo estatuto social; e (b)eleição dos membros da Diretoria da Sociedade a ser constituída. Deliberações Unânimes: Posta em votação a matériaconstante do item “a” da ordem do dia, os presentes deliberaram constituir, como de fato ora constituída fica, uma sociedadeanônima denominada LANDSCAPE PARTICIPAÇÕES S.A., com capital social de R$ 1.000,00 (mil reais), representado por1.000 (mil) ações ordinárias nominativas, sem valor nominal, ao preço de subscrição de R$ 1,00 (um real) cada uma, subscritase a serem integralizadas da seguinte forma: (i) o acionista Alexandre Motta Preuss subscreve 500 (quinhentas) ações,totalizando R$ 500,00 (quinhentos reais) a serem integralizadas em moeda corrente nacional, em até 90 dias, a contar destadata; (ii) o acionista Fernando Stucchi Alegro subscreve 500 (quinhentas) ações, totalizando R$ 500,00 (quinhentos reais) aserem integralizadas em moeda corrente nacional, em até 90 dias, a contar desta data; tudo conforme boletins de subscriçãoanexos (Anexos I e II). Os presentes aprovaram também o estatuto social que irá reger a sociedade ora constituída, nosseguintes termos: ESTATUTO SOCIAL DA LANDSCAPE PARTICIPAÇÕES S.A. - CAPÍTULO I - DENOMINAÇÃO, SEDE,OBJETO SOCIAL E PRAZO - ARTIGO 1o. - A LANDSCAPE PARTICIPAÇÕES S.A. é uma sociedade anônima que se regerápelo presente Estatuto e pelas disposições legais que lhe forem aplicáveis. ARTIGO 2o -ASociedade tem foro e sedeAvenidaLineu de Paula Machado, 1426, Jardim Everest, na Capital do Estado de São Paulo, CEP 05601-001. PARÁGRAFO ÚNICO.Por decisão da Diretoria, a Sociedade poderá abrir filiais em qualquer localidade do País ou do exterior. ARTIGO 3o. ASociedade terá por objeto social a participação em outras sociedades, na condição de sócia, quotista ou acionista e aadministração de bens próprios, em especial a realização de investimentos financeiros em Fundos de Investimento emParticipação – FIP, regulados pela InstruçãoCVMnº 391/2003.ARTIGO4o.O prazo de duração daSociedade é indeterminado.- CAPÍTULO II - CAPITALSOCIALEAÇÕES -ARTIGO 5o. O Capital Social é de R$ 1.000,00 (ummil reais), representado por1.000 (um mil) ações ordinárias nominativas, sem valor nominal, totalmente subscritas, a serem integralizadas no prazo de 90(noventa) dias. PARÁGRAFO PRIMEIRO. A Sociedade poderá emitir títulos múltiplos de ações, e provisoriamente cautelasque os representem. PARÁGRAFO SEGUNDO. A cada ação corresponde um voto nas deliberações da Assembléia Geral.PARÁGRAFO TERCEIRO. A Sociedade não emitirá Partes Beneficiárias, salvo mediante deliberação unânime de seusAcionistas. ARTIGO 6o. A Sociedade poderá adquirir suas próprias ações para permanência em tesouraria ou cancelamento,desde que observe o limite até o valor do saldo de lucros e reservas exceto a legal, observando ainda, no que couber, o dispostono artigo 30 e seus parágrafos da Lei 6.404/76. - CAPÍTULO III -ASSEMBLÉIAGERAL-ARTIGO7o.AAssembléiaGeral reunir-se-á, ordinariamente, nos quatro meses subseqüentes ao término do exercício social, e, extraordinariamente, sempre que osinteresses sociais exigirem, observadas as prescrições legais que disciplinem a matéria. PARÁGRAFO ÚNICO. Com exceçãodas materiais a seguir enumeradas, cuja aprovação demandará o voto favorável de ¾ (três quartos) das ações com direito avoto, todas as demais materiais submetidas à assembleia geral serão deliberadas de acordo com o quórum legal aplicável: (a)alteração do objeto social; (b) cisão, fusão, incorporação, transformação e outras forma de reorganização societária, (c)aumento ou redução de capital social, (d) aprovação e alteração da verba global de remuneração dos administradores, (e)contratação de empregados, (f) operações com partes relacionadas, (g) outorga de quaisquer garantias, (h) concessão outomada de quaisquer financiamentos, (i) alienação de quaisquer ativos, (j) assumir quaisquer obrigações emvalor superior aR$100.000,00, individualmente ou acumulado em um mesmo exercício social, (l) aprovar dissolução, liquidação ou pedido defalência ou recuperação judicial. ARTIGO 8o. AAssembléia Geral, convocada e instalada com observância das formalidadeslegais, será convocada e presidida pelo Diretor Presidente da Sociedade, que convidará um dos presentes para servir comoSecretário. PARÁGRAFO ÚNICO. Na ausência do Diretor Presidente, sem que ele tenha designado substituto, proceder-se-ános termos do artigo 128 da Lei n.º 6.404, de 15 de dezembro de 1976. - CAPÍTULO IV – ADMINISTRAÇÃO - ARTIGO 9o. ASociedade será administrada por uma Diretoria composta de até 04 (quatro) membros, acionistas ou não, residentes no País,eleitos pelaAssembleia Geral pelo prazo de 01 (um) ano, permitida a reeleição, mantendo-se em seus cargos até a eleição dosmembros substitutos, sendo todos Diretores sem designação específica, 02 (dois) formando oGrupo “A” e 02 (dois) formando oGrupo “B”. ARTIGO 10. Incumbirá ao Acionista Alexandre Motta Preuss a indicação dos 02 (dois) Diretores que formarão oGrupo “A” e ao Acionista Fernando Stucchi Alegro a indicação dos 02 (dois) Diretores, que formarão o Grupo “B”. ARTIGO 11.Em caso de vaga nos cargos da Diretoria, será convocada umaAssembléia Geral, no prazo de 60 (sessenta) dias, para eleiçãodo substituto, que completará omandato do substituído. ARTIGO12.ADiretoria reunir-se-á sempre que os interesses sociais oexigirem, mediante convocação de qualquer um dos Diretores. PARÁGRAFO PRIMEIRO. As reuniões da Diretoria serãopresididas por qualquer um dos Diretores, eleito por aclamação entre os membros da Diretoria e instalar-se-ão com o "quorum"de, no mínimo, 02 (dois) de seus membros eleitos. As deliberações serão tomadas sempre por maioria de votos, não havendovoto de qualidade. PARÁGRAFO SEGUNDO. Das reuniões da Diretoria serão lavradas atas em livro próprio, assinadas portodos osmembros presentes.ARTIGO13.Compete àDiretoria representar aSociedade, dirigir os negócios sociais e praticar osatos necessários ao seu funcionamento regular. PARÁGRAFOPRIMEIRO. São atribuições daDiretoria, além de outras que lheconferem a legislação e o Estatuto. a) admitir e demitir empregados, fixar os níveis de remuneração do pessoal, criar e extinguircargos; b) elaborar os planos de investimento e os orçamentos de operação; c) transigir, renunciar, desistir, fazer acordos, firmarcompromissos, contrair obrigações, fazer aplicações de recursos, adquirir e alienar bens móveis e imóveis, conceder avais,fianças ou outras garantias; e) elaborar o relatório e as demonstrações financeiras de cada exercício. PARÁGRAFOSEGUNDO. A prática, pelos diretores, dos atos necessários ao exercício das atribuições que competem à Diretoria, ou delesdecorrentes, independe de autorização expressa em reunião desta. - CAPÍTULO V – REPRESENTAÇÃO. ARTIGO 14. ASociedade é representada ativa e passivamente, em juízo ou fora dele, perante qualquer pessoa, natural ou jurídica, de direitopúblico ou privado, autoridade, ofício ou repartição: I. Por 01 (um) Diretor do GrupoAem conjunto com um Diretor do Grupo B;(II) Por 01 (um) Diretor do Grupo A ou B, em conjunto com um Procurador, conforme dispuser o respectivo instrumento demandato; (III) por procuradores, conforme dispuser o respectivo instrumento de mandato. PARÁGRAFO PRIMEIRO. Osprocuradores da Sociedade são constituídos por instrumento público ou particular, sempre com poderes especiais, prazo certoe menção expressa da finalidade para a qual é outorgado e da proibição ou da faculdade de seu substabelecimento, nesteúltimo caso com especificação dos poderes que possam ou dos que não possam ser substabelecidos. O instrumento queroutorgue aos procuradores poderes para agir isoladamente, em conjunto com umdiretor ou outro procurador, é sempre firmadopor dois diretores em conjunto, sendo um deles do Grupo A e outro do Grupo B. PARÁGRAFO SEGUNDO. Para os efeitos dodisposto no parágrafo primeiro, entende-se também por mandato com prazo certo aquele cuja vigência tem o seu términoexpressamente vinculado à prática do ato ou operação para o qual é especificamente outorgado; os mandatos judiciais valem,salvo revogação expressa, pelo tempo de duração dos processos neles especificados, até decisão final e irrecorrível. -CAPÍTULO VI - CONSELHO FISCAL - ARTIGO 15. A Sociedade poderá ter um Conselho Fiscal de funcionamento nãopermanente, composto de três membros efetivos, e suplentes em igual número, acionistas ou não, residentes no País, nascondições e com as atribuições previstas em Lei. ARTIGO 16. O Conselho Fiscal será instalado a pedido dos acionistas, naforma legal, pela Assembléia Geral, que elegerá os seus membros. ARTIGO 17. A remuneração dos membros do ConselhoFiscal será fixada pelaAssembléia que os eleger. - CAPÍTULOVII - EXERCÍCIOSOCIAL, DEMONSTRAÇÕESFINANCEIRASEDISTRIBUIÇÃODE LUCROS. ARTIGO 18. O exercício social termina em 31 de dezembro de cada ano.ARTIGO 19. O lucrolíquido do exercício terá a seguinte destinação: (i) 5% (cinco por cento) para a constituição da reserva legal, até que ela atinja oslimites fixados em lei; (ii) o necessário, quando for o caso, para a constituição da reserva para contingências, nos termos do art.195 da Lei nº 6.404/76; e (iii) o valor necessário para o pagamento do dividendo mínimo obrigatório, que será de 25% (vinte ecinco por cento) do lucro líquido do exercício, ajustado nos termos do art. 202 da Lei nº 6.404/76. PARÁGRAFOÚNICO -Osaldoremanescente, após atendidas as disposições contidas nos itens anteriores deste Artigo, terá a destinação determinada pelaAssembléiaGeral de acionistas combase na proposta da administração, conformeo disposto nosArtigo 176, parágrafo 3º e 196da Lei das Sociedades porAções, observadas as disposições contidas noArtigo 134, parágrafo 4º da referida Lei. Caso o saldodas reservas de lucros ultrapasse o capital social, aAssembléiaGeral deliberará sobre a aplicação do excesso na integralizaçãoou no aumento do capital social ou, ainda, na distribuição de dividendos adicionais aos acionistas.ARTIGO 20. Por deliberaçãodaAssembléia Geral, a Companhia pode pagar aos seus acionistas juros sobre o capital próprio, os quais serão imputados aodividendo obrigatório de que trata o artigo 19 acima, integrando tal valor o montante dos dividendos distribuídos pelaCompanhia para todos os efeitos. ARTIGO 21. ACompanhia poderá levantar balanços semestrais ou em períodos menores edeclarar, por deliberação da Assembleia Geral, havendo disponibilidade financeira para isto, dividendos à conta do lucroapurado nesses balanços, por conta do total a ser distribuído ao término do respectivo exercício, observadas as limitaçõesprevistas em lei. Os dividendos assim declarados constituem antecipação do dividendo obrigatório a que se refere o artigo 19acima. PARÁGRAFO PRIMEIRO. Por deliberação da Assembléia Geral, a Companhia pode, até os limites legais, declarardividendos à conta de lucros acumulados ou reservas de lucros existentes no último balanço anual, semestral ou intermediário.PARÁGRAFO SEGUNDO. Os dividendos não vencem juros e se não reclamados por qualquer acionista no prazo de 3 (três)anos da data da deliberação de sua distribuição reverterão em favor da Companhia. - CAPÍTULOVIII – LIQUIDAÇÃO.ARTIGO22. A Sociedade entrará em liquidação nos casos previstos em lei, ou por determinação daAssembléia Geral. ARTIGO 23. AAssembléiaGeral que decidir a liquidação determinará a sua forma, elegendo os liquidantes e oConselho Fiscal que funcionaránessa fase, fixando os respectivos honorários”. Posta em votação amatéria constante do item “b” da ordemdo dia, os presenteselegeram para compor a Diretoria da Sociedade, com mandato de 1 (um) ano, prorrogável automaticamente até a posse dosmembros que vierem a ser posteriormente eleitos, os seguintes membros: Como Diretor do GrupoA: Alexandre Motta Preuss,brasileiro, engenheiro, casado, portador da Cédula de Identidade RG n.º 28.965.190-6 (SSP/SP), inscrito no CPF/MF sob o n.º224.030.368-97, residente e domiciliado no Município de São Paulo – SP, com escritório na Avenida Dr. Cardoso de Mello, n°1340, conj. 61, Vila Olímpia, CEP04548-004, São Paulo – SP; e, ComoDiretor doGrupo B: Fernando StucchiAlegro, brasileiro,casado, diretor financeiro, portador da Cédula de Identidade RG nº 292363989(SSP/SP), inscrito no CPF/MF sob nº271.694.338-93, com escritório na Av. Dr. Cardoso de Mello, nº 1340, conj. 61, Vila Olimpia, CEP 04548-004, São Paulo - SP,permanecendo vagas as demais duas diretorias, até ulterior deliberação da Assembleia Geral. Os acionistas declaram queobtiveram dos administradores ora eleitos a declaração de não estarem incursos em nenhuma das causas previstas em lei quenos impeçam de exercer atividades mercantis, nos termos do artigo 147 da Lei 6.404/76. Os Diretores ora eleitos serãoempossados em seus cargos por Termo de Posse a ser lavrado em livro próprio. Foi fixada em R$ 20.000,00 (vinte mil reais) averba global e anual a ser rateada por e entre osAdministradores da Sociedade. Encerramento eAprovação daAta: Nadamaishavendo a tratar, foram suspensos os trabalhos pelo tempo necessário à lavratura da presente ata, em forma de sumário, que,depois de lida, conferida e achada conforme, foi por todos assinada. Presidente da Mesa - Alexandre Motta Preuss. Secretárioda Mesa - Fernando Stucchi Alegro. Anexo I à ata de Assembleia Geral de Constituição da LANDSCAPE PARTICIPAÇÕESS.A., realizada em 22 deAbril de 2014. N° 01. DATA: 22/04/2014. BOLETIM DE SUBSCRIÇÃODEAÇÕES: Características daEmissão: Emissão de 1.000 (mil) ações ordinárias, todas nominativas, sem valor nominal, por LANDSCAPE PARTICIPAÇÕESS.A. aprovada naAssembléia Geral de Constituição realizada em 22.04.2014, no valor total de R$ 1.000,00 (mil reais). O preçounitário de emissão é de R$ 1,00 (um real) por ação. Qualificação do Subscritor: NOME / RAZÃO SOCIAL: Alexandre MottaPreuss, brasileiro, engenheiro, casado, portador da Cédula de Identidade RG n.º 28.965.190-6 (SSP/SP), inscrito no CPF/MFsob o n.º 224.030.368-97, residente e domiciliado no Município de São Paulo – SP, com escritório na Avenida Dr. Cardoso deMello, n° 1340, conj. 61, Vila Olímpia, CEP 04548-004, São Paulo – SP. Ações Subscritas: QUANTIDADE DE AÇÕESSUBSCRITAS: 500 (quinhentas) ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal. VALOR POR AÇÃO: R$ 1,00 (um real).VALOR TOTAL DA SUBSCRIÇÃO: R$ 500,00 (quinhentos reais). Forma e Prazo para Integralização: Em moeda correntenacional a serem integralizadas ematé 90 dias, a contar desta data. Declaração: Declaro para todos os fins que estou de acordocom as condições expressas no presente boletim, bem como que tomo conhecimento das características das ações orasubscritas. Alexandre Motta Preuss. Anexo II à ata de Assembleia Geral de Constituição da LANDSCAPE PARTICIPAÇÕESS.A., realizada em 22 deAbril de 2014. N° 02. DATA: 22/04/2014. BOLETIM DE SUBSCRIÇÃODEAÇÕES: Características daEmissão: Emissão de 1.000 (mil) ações ordinárias, todas nominativas, sem valor nominal, por LANDSCAPE PARTICIPAÇÕESS.A. aprovada naAssembleia Geral de Constituição realizada em 22.04.2014, no valor total de R$ 1.000,00 (mil reais). O preçounitário de emissão é de R$ 1,00 (um real) por ação. Qualificação do Subscritor: NOME / RAZÃO SOCIAL: Fernando StucchiAlegro, brasileiro, casado, diretor financeiro, portador da Cédula de Identidade RG nº 292363989(SSP/SP), inscrito no CPF/MFsob nº 271.694.338-93, comescritório naAv. Dr. Cardoso deMello, nº 1340, conj. 61, Vila Olimpia, CEP04548-004, SãoPaulo –SP. Ações Subscritas: QUANTIDADE DEAÇÕES SUBSCRITAS: 500 (quinhentas) ações ordinárias, nominativas e sem valornominal. VALOR POR AÇÃO: R$ 1,00 (um real). VALOR TOTAL DA SUBSCRIÇÃO: R$ 500,00 (quinhentos reais). Forma ePrazo para Integralização: Emmoeda corrente nacional a serem integralizadas ematé 90 dias, a contar desta data. Declaração:Declaro para todos os fins que estou de acordo com as condições expressas no presente boletim, bem como que tomoconhecimento das características das ações ora subscritas. FernandoStucchiAlegro. K-22/10
Victra Participações S.A.Ata da Assembleia Geral de Constituição
Data, hora e local: Aos 03 (três) dias do mês de junho de 2013, às 09 horas, na sede social da Sociedade, naAvenida Lineu dePaula Machado, 1426, Jardim Everest, na Capital do Estado de São Paulo, CEP 05601-001. Presenças: (i) Alexandre MottaPreuss, brasileiro, engenheiro, casado, portador da Cédula de Identidade RG n.º 28.965.190-6 (SSP/SP), inscrito no CPF/MFsob o n.º 224.030.368-97, residente e domiciliado no Município de São Paulo – SP, com escritório na Avenida Dr. Cardoso deMello, n° 1340, conj. 61, Vila Olímpia, CEP04548-004, São Paulo – SP; e, (ii) Marcelo deCampos Bicudo, brasileiro, advogado,casado, portador da Cédula de Identidade RG nº 17.450.200-X(SSP/SP), inscrito no CPF/MF sob nº 148.088.018-33, comescritório na Avenida Lineu de Paula Machado, 1426, Jd. Everest, na Capital do Estado de São Paulo, CEP 05601-001.Composição da Mesa: Presidente: Alexandre Motta Preuss; Secretário: Marcelo de Campos Bicudo. Ordem do Dia: (a)constituição de uma sociedade anônima a ser denominada VICTRAPARTICIPAÇÕESS.A. e aprovação do respectivo estatutosocial; e (b) eleição dos membros da Diretoria da Sociedade a ser constituída. Deliberações Unânimes: Posta em votação amatéria constante do item “a” da ordem do dia, os presentes deliberaram constituir, como de fato ora constituída fica, umasociedade anônima denominada VICTRAPARTICIPAÇÕES S.A., com capital social de R$ 1.000,00 (mil reais), representadopor 1.000 (mil) ações ordinárias nominativas, sem valor nominal, ao preço de subscrição de R$ 1,00 (um real) cada uma,subscritas e a serem integralizadas da seguinte forma: (i) o acionista Alexandre Motta Preuss subscreve 500 (quinhentas)ações, totalizando R$ 500,00 (quinhentos reais) a serem integralizadas em moeda corrente nacional, em até 90 dias, a contardesta data; (ii) o acionista Marcelo de Campos Bicudo subscreve 500 (quinhentas) ações, totalizando R$ 500,00 (quinhentosreais) a serem integralizadas em moeda corrente nacional, em até 90 dias, a contar desta data; tudo conforme boletins desubscrição anexos (Anexos I e II). Os presentes aprovaram também o estatuto social que irá reger a sociedade ora constituída,nos seguintes termos: ESTATUTO SOCIAL DA VICTRA PARTICIPAÇÕES S.A. - CAPÍTULO I - DENOMINAÇÃO, SEDE,OBJETO SOCIAL E PRAZO - ARTIGO 1o. - A VICTRAPARTICIPAÇÕES S.A. é uma sociedade anônima que se regerá pelopresente Estatuto e pelas disposições legais que lhe forem aplicáveis.ARTIGO 2o -ASociedade tem foro e sedeAvenida Lineude Paula Machado, 1426, Jardim Everest, na Capital do Estado de São Paulo, CEP 05601-001. PARÁGRAFO ÚNICO. Pordecisão da Diretoria, a Sociedade poderá abrir filiais em qualquer localidade do País ou do exterior. ARTIGO 3o. A Sociedadeterá por objeto social a participação em outras sociedades, na condição de sócia, quotista ou acionista e a administração debens próprios, em especial a realização de investimentos financeiros em Fundos de Investimento em Participação – FIP,regulados pela Instrução CVM nº 391/2003. ARTIGO 4o. O prazo de duração da Sociedade é indeterminado. - CAPÍTULO II -CAPITALSOCIALEAÇÕES -ARTIGO 5o. OCapital Social é de R$ 1.000,00 (hummil reais), representado por 1.000 (hummil)ações ordinárias nominativas, sem valor nominal, totalmente subscritas, a serem integralizadas no prazo de 90 (noventa) dias.PARÁGRAFO PRIMEIRO. A Sociedade poderá emitir títulos múltiplos de ações, e provisoriamente cautelas que osrepresentem. PARÁGRAFO SEGUNDO. A cada ação corresponde um voto nas deliberações da Assembléia Geral.PARÁGRAFO TERCEIRO. A Sociedade não emitirá Partes Beneficiárias, salvo mediante deliberação unânime de seusAcionistas. ARTIGO 6o. A Sociedade poderá adquirir suas próprias ações para permanência em tesouraria ou cancelamento,desde que observe o limite até o valor do saldo de lucros e reservas exceto a legal, observando ainda, no que couber, o dispostono artigo 30 e seus parágrafos da Lei 6.404/76. - CAPÍTULO III -ASSEMBLÉIAGERAL-ARTIGO7o.AAssembléiaGeral reunir-se-á, ordinariamente, nos quatro meses subseqüentes ao término do exercício social, e, extraordinariamente, sempre que osinteresses sociais exigirem, observadas as prescrições legais que disciplinem a matéria. PARÁGRAFO ÚNICO. Com exceçãodas materiais a seguir enumeradas, cuja aprovação demandará o voto favorável de ¾ (três quartos) das ações com direito avoto, todas as demais materiais submetidas à assembleia geral serão deliberadas de acordo com o quórum legal aplicável: (a)alteração do objeto social; (b) cisão, fusão, incorporação, transformação e outras forma de reorganização societária, (c)aumento ou redução de capital social, (d) aprovação e alteração da verba global de remuneração dos administradores, (e)contratação de empregados, (f) operações com partes relacionadas, (g) outorga de quaisquer garantias, (h) concessão outomada de quaisquer financiamentos, (i) alienação de quaisquer ativos, (j) assumir quaisquer obrigações emvalor superior aR$100.000,00, individualmente ou acumulado em um mesmo exercício social, (l) aprovar dissolução, liquidação ou pedido defalência ou recuperação judicial. ARTIGO 8o. AAssembléia Geral, convocada e instalada com observância das formalidadeslegais, será convocada e presidida pelo Diretor Presidente da Sociedade, que convidará um dos presentes para servir comoSecretário. PARÁGRAFO ÚNICO. Na ausência do Diretor Presidente, sem que ele tenha designado substituto, proceder-se-ános termos do artigo 128 da Lei n.º 6.404, de 15 de dezembro de 1976. - CAPÍTULO IV – ADMINISTRAÇÃO - ARTIGO 9o. ASociedade será administrada por uma Diretoria composta de até 04 (quatro) membros, acionistas ou não, residentes no País,eleitos pelaAssembléia Geral pelo prazo de 01 (um) ano, permitida a reeleição, mantendo-se em seus cargos até a eleição dosmembros substitutos, sendo todos Diretores sem designação específica, 02 (dois) formando oGrupo “A” e 02 (dois) formando oGrupo “B”. ARTIGO 10. Incumbirá ao Acionista Alexandre Motta Preuss a indicação dos 02 (dois) Diretores que formarão oGrupo “A” e aoAcionista Marcelo de Campos Bicudo a indicação dos 02 (dois) Diretores, que formarão o Grupo “B”.. ARTIGO11. Em caso de vaga nos cargos da Diretoria, será convocada uma Assembléia Geral, no prazo de 60 (sessenta) dias, paraeleição do substituto, que completará o mandato do substituído. ARTIGO 12.ADiretoria reunir-se-á sempre que os interessessociais o exigirem, mediante convocação de qualquer um dos Diretores. PARÁGRAFO PRIMEIRO. As reuniões da Diretoriaserão presididas por qualquer um dos Diretores, eleito por aclamação entre os membros da Diretoria e instalar-se-ão com o"quorum" de, no mínimo, 02 (dois) de seus membros eleitos. As deliberações serão tomadas sempre por maioria de votos, nãohavendo voto de qualidade. . PARÁGRAFO SEGUNDO. Das reuniões da Diretoria serão lavradas atas em livro próprio,assinadas por todos os membros presentes. ARTIGO 13. Compete à Diretoria representar a Sociedade, dirigir os negóciossociais e praticar os atos necessários ao seu funcionamento regular. PARÁGRAFO PRIMEIRO. São atribuições da Diretoria,além de outras que lhe conferem a legislação e o Estatuto. a) admitir e demitir empregados, fixar os níveis de remuneração dopessoal, criar e extinguir cargos; b) elaborar os planos de investimento e os orçamentos de operação; c) transigir, renunciar,desistir, fazer acordos, firmar compromissos, contrair obrigações, fazer aplicações de recursos, adquirir e alienar bensmóveis eimóveis, conceder avais, fianças ou outras garantias; e) elaborar o relatório e as demonstrações financeiras de cada exercício.PARÁGRAFO SEGUNDO. A prática, pelos diretores, dos atos necessários ao exercício das atribuições que competem àDiretoria, ou deles decorrentes, independe de autorização expressa em reunião desta. - CAPÍTULO V – REPRESENTAÇÃO.ARTIGO 14. A Sociedade é representada ativa e passivamente, em juízo ou fora dele, perante qualquer pessoa, natural oujurídica, de direito público ou privado, autoridade, ofício ou repartição: I. Por 01 (um) Diretor do Grupo A em conjunto com umDiretor do Grupo B; (II) Por 01 (um) Diretor do GrupoA ou B, em conjunto com um Procurador, conforme dispuser o respectivoinstrumento de mandato; (III) por procuradores, conforme dispuser o respectivo instrumento de mandato. PARÁGRAFOPRIMEIRO. Os procuradores da Sociedade são constituídos por instrumento público ou particular, sempre com poderesespeciais, prazo certo e menção expressa da finalidade para a qual é outorgado e da proibição ou da faculdade de seusubstabelecimento, neste último caso com especificação dos poderes que possam ou dos que não possam sersubstabelecidos. O instrumento quer outorgue aos procuradores poderes para agir isoladamente, em conjunto com um diretorou outro procurador, é sempre firmado por dois diretores em conjunto, sendo um deles do Grupo A e outro do Grupo B.PARÁGRAFOSEGUNDO.Para os efeitos do disposto no parágrafo primeiro, entende-se tambémpormandato comprazo certoaquele cuja vigência tem o seu término expressamente vinculado à prática do ato ou operação para o qual é especificamenteoutorgado; osmandatos judiciais valem, salvo revogação expressa, pelo tempo de duração dos processos neles especificados,até decisão final e irrecorrível. - CAPÍTULOVI - CONSELHOFISCAL -ARTIGO 15.ASociedade poderá ter umConselho Fiscalde funcionamento não permanente, composto de três membros efetivos, e suplentes em igual número, acionistas ou não,residentes noPaís, nas condições e comasatribuições previstas emLei.ARTIGO16.OConselhoFiscal será instalado a pedidodos acionistas, na forma legal, pela Assembléia Geral, que elegerá os seus membros. ARTIGO 17. A remuneração dosmembros do Conselho Fiscal será fixada pela Assembléia que os eleger. - CAPÍTULO VII - EXERCÍCIO SOCIAL,DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E DISTRIBUIÇÃO DE LUCROS. ARTIGO 18. O exercício social termina em 31 dedezembro de cada ano. ARTIGO 19. O lucro líquido do exercício terá a seguinte destinação: (i) 5% (cinco por cento) para aconstituição da reserva legal, até que ela atinja os limites fixados em lei; (ii) o necessário, quando for o caso, para a constituiçãoda reserva para contingências, nos termos do art. 195 da Lei nº 6.404/76; e (iii) o valor necessário para o pagamento dodividendomínimo obrigatório, que será de 25% (vinte e cinco por cento) do lucro líquido do exercício, ajustado nos termos do art.202 da Lei nº 6.404/76. PARÁGRAFO ÚNICO - O saldo remanescente, após atendidas as disposições contidas nos itensanteriores deste Artigo, terá a destinação determinada pela Assembléia Geral de acionistas com base na proposta daadministração, conforme o disposto nos Artigo 176, parágrafo 3º e 196 da Lei das Sociedades por Ações, observadas asdisposições contidas noArtigo 134, parágrafo 4º da referida Lei. Caso o saldo das reservas de lucros ultrapasse o capital social,a Assembléia Geral deliberará sobre a aplicação do excesso na integralização ou no aumento do capital social ou, ainda, nadistribuição de dividendos adicionais aos acionistas. ARTIGO 20. Por deliberação da Assembléia Geral, a Companhia podepagar aos seus acionistas juros sobre o capital próprio, os quais serão imputados ao dividendo obrigatório de que trata o artigo19 acima, integrando tal valor o montante dos dividendos distribuídos pela Companhia para todos os efeitos. ARTIGO 21. ACompanhia poderá levantar balanços semestrais ou em períodos menores e declarar, por deliberação da Assembleia Geral,havendo disponibilidade financeira para isto, dividendos à conta do lucro apurado nesses balanços, por conta do total a serdistribuído ao término do respectivo exercício, observadas as limitações previstas em lei. Os dividendos assim declaradosconstituem antecipação do dividendo obrigatório a que se refere o artigo 19 acima. PARÁGRAFO PRIMEIRO. Por deliberaçãodaAssembléia Geral, a Companhia pode, até os limites legais, declarar dividendos à conta de lucros acumulados ou reservasde lucros existentes no último balanço anual, semestral ou intermediário. PARÁGRAFOSEGUNDO.Osdividendos não vencemjuros e se não reclamados por qualquer acionista no prazo de 3 (três) anos da data da deliberação de sua distribuição reverterãoem favor da Companhia. - CAPÍTULOVIII – LIQUIDAÇÃO.ARTIGO 22.ASociedade entrará em liquidação nos casos previstosem lei, ou por determinação daAssembléia Geral. ARTIGO 23. AAssembléia Geral que decidir a liquidação determinará a suaforma, elegendo os liquidantes e o Conselho Fiscal que funcionará nessa fase, fixando os respectivos honorários”. Posta emvotação a matéria constante do item “b” da ordem do dia, os presentes elegeram para compor a Diretoria da Sociedade, commandato de 1 (um) ano, prorrogável automaticamente até a posse dos membros que vierem a ser posteriormente eleitos, osseguintes membros: Como Diretor do GrupoA:Alexandre Motta Preuss, brasileiro, engenheiro, casado, portador da Cédula deIdentidade RG n.º 28.965.190-6 (SSP/SP), inscrito no CPF/MF sob o n.º 224.030.368-97, residente e domiciliado no Municípiode São Paulo – SP, com escritório naAvenida Dr. Cardoso deMello, n° 1340, conj. 61, Vila Olímpia, CEP04548-004, São Paulo– SP; e, ComoDiretor doGrupo B:Marcelo deCampos Bicudo, brasileiro, advogado, casado, portador daCédula de IdentidadeRG nº 17.450.200-X(SSP/SP), inscrito no CPF/MF sob nº 148.088.018-33, com escritório naAvenida Lineu de Paula Machado,1426, Jd. Everest, na Capital do Estado de São Paulo, CEP 05601-001, permanecendo vagas as demais duas diretorias, atéulterior deliberação daAssembleia Geral. Os acionistas declaram que obtiveram dos administradores ora eleitos a declaraçãode não estarem incursos em nenhuma das causas previstas em lei que nos impeçam de exercer atividades mercantis, nostermos do artigo 147 da Lei 6.404/76. Os Diretores ora eleitos serão empossados em seus cargos por Termo de Posse a serlavrado em livro próprio. Foi fixada em R$ 20.000,00 (vinte mil reais) a verba global e anual a ser rateada por e entre osAdministradores da Sociedade. Encerramento eAprovação daAta: Nada mais havendo a tratar, foram suspensos os trabalhospelo tempo necessário à lavratura da presente ata, em forma de sumário, que, depois de lida, conferida e achada conforme, foipor todos assinada. Presidente daMesa -Alexandre Motta Preuss. Secretário da Mesa - Marcelo de Campos Bicudo.Anexo I àata deAssembleiaGeral deConstituição daVICTRAPARTICIPAÇÕESS.A., realizada em03DEJUNHODE2013. N° 01. Data:03/06/2013. BOLETIM DE SUBSCRIÇÃO DE AÇÕES: Características da Emissão: Emissão de 1.000 (mil) ações ordinárias,todas nominativas, sem valor nominal, por VICTRA PARTICIPAÇÕES S.A. aprovada na Assembléia Geral de Constituiçãorealizada em 03.06.2013, no valor total de R$ 1.000,00 (mil reais). O preço unitário de emissão é de R$ 1,00 (um real) por ação.Qualificação do Subscritor: NOME / RAZÃO SOCIAL: Alexandre Motta Preuss, brasileiro, engenheiro, casado, portador daCédula de Identidade RG n.º 28.965.190-6 (SSP/SP), inscrito no CPF/MF sob o n.º 224.030.368-97, residente e domiciliado noMunicípio de São Paulo – SP, com escritório naAvenida Dr. Cardoso deMello, n° 1340, conj. 61, Vila Olímpia, CEP 04548-004,SãoPaulo –SP.AçõesSubscritas: QUANTIDADEDEAÇÕESSUBSCRITAS: 500 (quinhentas) ações ordinárias, nominativas esem valor nominal. VALOR POR AÇÃO: R$ 1,00 (um real). VALOR TOTAL DA SUBSCRIÇÃO: R$ 500,00 (quinhentos reais).Forma e Prazo para Integralização: Em moeda corrente nacional a serem integralizadas em até 90 dias, a contar desta data.Declaração: Declaro para todos os fins que estou de acordo com as condições expressas no presente boletim, bem como quetomo conhecimento das características das ações ora subscritas. Alexandre Motta Preuss. Anexo II à ata deAssembleia Geralde Constituição da VICTRAPARTICIPAÇÕES S.A., realizada em 03 DE JUNHODE 2013. N° 02. Data: 03/06/2013. BOLETIMDE SUBSCRIÇÃO DEAÇÕES: Características da Emissão: Emissão de 1.000 (mil) ações ordinárias, todas nominativas, semvalor nominal, por VICTRAPARTICIPAÇÕESS.A. aprovada naAssembléia Geral de Constituição realizada em 03.06.2013, novalor total de R$ 1.000,00 (mil reais). O preço unitário de emissão é de R$ 1,00 (um real) por ação. Qualificação do Subscritor:NOME / RAZÃO SOCIAL: Marcelo de Campos Bicudo, brasileiro, advogado, casado, portador da Cédula de Identidade RG nº17.450.200-X(SSP/SP), inscrito no CPF/MF sob nº 148.088.018-33, com escritório naAvenida Lineu de Paula Machado, 1426,Jd. Everest, na Capital do Estado de São Paulo, CEP05601-001.Ações Subscritas: QUANTIDADEDEAÇÕESSUBSCRITAS:500 (quinhentas) ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal. VALORPORAÇÃO:R$ 1,00 (um real). VALORTOTALDASUBSCRIÇÃO: R$ 500,00 (quinhentos reais). Forma e Prazo para Integralização: Em moeda corrente nacional a seremintegralizadas em até 90 dias, a contar desta data. Declaração: Declaro para todos os fins que estou de acordo com ascondições expressas no presente boletim, bem como que tomo conhecimento das características das ações ora subscritas.Marcelo deCamposBicudo. K-22/10
SERVIÇOAUTÔNOMO DE ÁGUAE ESGOTO DE SOROCABAO Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Sorocaba comunica aos interessadosque devido ao Decreto Municipal nº 21.451, de 20 de outubro de 2014, fica prorrogadaa data da Sessão Pública do Pregão Presencial nº 29/2014 - Processo nº 6.434/2014,destinado à contratação de empresa para locação de caminhões equipados com autotanque (pipa), para transporte de água potável, para o dia 05/11/2014, às 10:00 horas.Oedital completo será disponibilizado no sitewww.saaesorocaba.com.br. Informaçõespelos telefones: (15) 3224-5814 e 5815 ou pessoalmente naAvenida Pereira da Silva, nº1.285, no Setor de Licitação e Contratos.
Sorocaba, 21 de outubro de 2014.Ema Rosane Lied Garcia Maia - Pregoeira.
GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULOSECRETARIA DO MEIO AMBIENTE
ComunicadoAcha-se aberta no Departamento de Suprimentos e Apoio à Gestão de Contratos, a licitaçãona modalidade Pregão Eletrônico nº 19/2014/DSAGC-RP, Processo nº 5.548/2014, que temcomo objeto a constituição de Sistema de Registro de Preços para futuras aquisições deimpressoras térmicas portáteis para a Secretaria do Meio Ambiente e órgãos participantes.A abertura das propostas dar-se-á no dia 05/11/2014 às 09h00, no site www.bec.sp.gov.br,através da Oferta de Compra 260122000012014OC00035. As propostas serão recebidasno site a partir do dia 22/10/2014. Os interessados poderão consultar o Edital completo nossites http://www.e-negociospublicos.com.br; www.bec.sp.gov.br ou www.ambiente.sp.gov.br. Maiores esclarecimentos: (11) 3133-3928 ou email: [email protected]
MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO
AVISO DE LICITAÇÃOPregão eletrônico nº 014/2014 - Processo nº 025/2014 C.E.
Acha-se aberto no Ministério Público do Estado de São Paulo o Pregão Eletrônico nº 014/2014 – Oferta de CompraNº 270031000012014OC00003 - Processo nº 025/2014 C.E., que tem por objeto a contratação de empresaespecializada para prestação de serviços na emissão de bilhetes de passagens aéreas nacionais e regionais(serviços de agenciamento), destinadas a atender as necessidades da Escola Superior do Ministério Público deSão Paulo, no transporte aéreo. O Edital da presente licitação encontra-se à disposição dos interessados, nosendereços eletrônicos www.bec.fazenda.sp.gov.br ou www.bec.sp.gov.br; e, www.mp.sp.gov.br e www.e-negociospublicos.com.br. A sessão pública de processamento do Pregão Eletrônico será realizada no endereçoeletrônico www.bec.fazenda.sp.gov.br ou www.bec.sp.gov.br, no dia 06/11/2014, às 12 horas. Data doinício do prazo para envio da proposta eletrônica: 23/10/2014.
Comissão Julgadora de Licitações, em 20 de outubro de 2014.
MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO
AVISO DE LICITAÇÃOPregão eletrônico nº 013/2014 - Processo nº 216/2014
Acha-se aberto no Ministério Público do Estado de São Paulo o Pregão Eletrônico nº 013/2014 – Oferta deCompra Nº 270101000012014OC00037 - Processo nº 216/2014 DG/MP, que tem por objeto a contrataçãode empresa especializada para prestação de serviços na emissão de bilhetes de passagens aéreasnacionais e regionais (serviços de agenciamento), destinadas a atender as necessidades do MinistérioPúblico do Estado de São Paulo, no transporte aéreo. O Edital da presente licitação encontra-se à disposiçãodos interessados, nos endereços eletrônicos www.bec.fazenda.sp.gov.br ou www.bec.sp.gov.br; e,www.mp.sp.gov.br e www.e-negociospublicos.com.br . A sessão pública de processamento do PregãoEletrônico será realizada no endereço eletrônico www.bec.fazenda.sp.gov.br ou www.bec.sp.gov.br, nodia 05/11/2014, às 12 horas. Data do início do prazo para envio da proposta eletrônica: 23/10/2014.
Comissão Julgadora de Licitações, em 20 de outubro de 2014.
18 -.ECONOMIA/LEGAIS DIÁRIO DO COMÉRCIO quarta-feira, 22 de outubro de 2014
TRIBUNAL DEJUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO. COMARCA DE CAMPINAS. 4ª VARA CIVEL. EDITAL DE INTIMAÇÃO – PRAZO DE 20 DIAS. PROCESSO Nº 0054124-72.2006.8.26.0114. O(A) Doutor(a) Fabio Varles Hillal, MM Juiz(a) de Direito da 4ª Vara Cível, do Foro de Campinas, da Comarca de Campinas, do Estado de são Paulo, na forma da lei, etc..FAZ SABER a(o) Daniel Antonio Sarain, CPF 172.196.878-42, que lhe foi proposta uma ação de por parte de Benedito Teodoro Filho, alegando em síntese, que possui credito em desfavor do requerido, no valor de R$ 4.219,18, atualizado ate 31/08/2006, decorrente de 03 cheques devolvidos. Encontrado se o réu em lugar incerto e não sabido, e tendo a ação sido convertida para o tiro ordinário foi determinada a sua INTIMAÇÃO, por EDITA, para que no prazo de 15 (quinze) dias, findo o prazo do edital, apresente defesa. Nos termos do artigo 285 do Código de Processo Civil, não sendo contestada a ação, presumir--se-ão aceitos pelo réu, como verdadeiros, os fatos articulados pelo autor. Será o presente edital, por extrato, afixado e publicado na forma da lei, sendo este Fórum localizado na Rua Francisco Xavier de Arruda Camargo, 300, Sala 117 – Bloco A, Jardim Santana – CEP 13088-901, Fone (19) 3756-3618, Campinas-SP. Campinas, 29 de setembro de 2014.
quarta-feira, 22 de outubro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 19
A China desacelera. Que inveja!PIB do terceiro trimestre cresceu 7,3%, em base anual,
levando analistas a apontar que ficou abaixo da meta. Ainda assim, como comparar com Europa e Brasil?
Aeconomia chinesa
continua a apresen-
tar um desempenho
robusto : c resceu
7,3% no terceiro trimestre,
em termos anualizados. É
verdade que a taxa vem de-
sacelerando desde a crise fi-
nanceira global - até por inte-
resse de um governo ciente
de que seria impossível man-
ter por anos continuados a
expansão à base de 10%
anuais. Analistas ocidentais
apressaram-se a apontar
que o País corre o risco de não
alcançar a meta oficial pela
primeira vez em 15 anos, am-
pliando as preocupações de
que a segunda maior econo-
mia do mundo está de algu-
ma forma afetando o cresci-
mento global. De qualquer
modo, PIB marchando a 7,3%
é incomparável a qualquer
outro país do mundo, princi-
palmente a Europa (e o Bra-
sil), que tromba com a estag-
n a ç ã o.
A retomada na produção in-
dustrial e a confiança do go-
verno de que o mercado de
trabalho continua estável fo-
ram (des)compensados por
mais desaceleração no setor
imobiliário, e economistas
continuam divididos sobre se
as autoridades vão ou não in-
tervir com medidas de estímu-
lo, como cortes na taxa de ju-
ros. Mesmo assim, os 7,3% (ta-
xa mais fraca desde o primeiro
trimestre de 2009) ficaram li-
geiramente acima da proje-
ção de 7,2% de analistas, mas
abaixo dos 7,5% vistos no se-
gundo trimestre e alimentan-
do as expectativas de que o
Aly Song/Reuters
CHINA, ÍNDIA E REINO UNIDO – As voltas que o mundo dá, propiciadas pela globalização: o conglomerado Tata Motors, da ex-colôniaÍndia, comprou há alguns anos a Jaguar, ícone da indústria britânica e, mais, símbolo de carro de luxo, riqueza e esportividade. Agora,inaugura uma fábrica na China, mais precisamente em Changshu, província de Jiangsu, promovendo uma improvável junção das trêsbandeiras. Um dos modelos a ser produzido é o Land Rover Evoque. A Tata Motors espera aumentar as vendas em 20% este ano, na China.
crescimento ficará abaixo da
meta oficial de 7,5% neste
ano. Na comparação trimes-
tral, o crescimento desacele-
rou para 1,9%, contra expec-
tativas de 1,8% e sobre 2% no
segundo trimestre.
O pr imeiro -ministro, L i
Keqiang, já afirmou várias ve-
zes que as autoridades vão to-
lerar crescimento ligeiramen-
te abaixo da meta. Tentam re-
modelar a economia para que
seja mais voltada ao consumo
doméstico e menos às expor-
tações e investimentos.
Outros dados divulgados
ontem junto com o relatório
do PIB mostraram que a pro-
dução industrial subiu 8% em
setembro sobre um ano an-
tes, contra expectativa de al-
ta de 7,5% e ante mínima de
seis anos em agosto de 6,9%.
As vendas no varejo avança-
ram 11,6% em setembro so-
bre o ano anterior, ante previ-
são de analistas de avanço de
11,8% e de 11,9% no mês an-
t e r i o r.
Produtor de aço - A produção
global de aço bruto ficou prati-
camente estável em setem-
bro, a cerca de 134,4 milhões
de toneladas, informou a as-
sociação que representa o se-
tor, Worldsteel. Segundo a en-
tidade, a produção de aço da
China, maior produtor mun-
dial, também ficou estável em
setembro, a 67,5 milhões de
toneladas.
Na União Europeia, a produ-
ção das siderúrgicas caiu
1,7% no mês passado sobre
se tembro de 2013 , pa ra
14,125 milhões de toneladas.
Enquanto isso, na América do
Norte houve crescimento de
1,1%, a 10,065 milhões de to-
neladas, com destaques para
expansões de cerca de 7% no
Canadá e de 4% no México e
estabilidade nos EUA.
A produção sul-americana
de aço somou 3,8 milhões de
toneladas em setembro, que-
da anual de 3,4%, pressiona-
da pelo recuo de quase 4% na
produção brasileira, que en-
cerrou o mês passado em 2,86
milhões de toneladas. No
Oriente Médio, houve cresci-
mento de 8,4% no volume pro-
duzido, a 2,33 milhões de to-
neladas.
No acumulado do ano, a in-
dústria global de aço tem alta
de 2,1% na produção, a 1,23
bilhão de toneladas, com a
China sendo responsável por
618 milhões de toneladas,
crescimento de 2,3% sobre o
período de janeiro a setembro
de 2013.
(Reuters)
BCE solta mais dinheiro
OBanco Central
Europeu (BCE) está
considerando a
compra de bônus
corporativos no mercado
secundário e pode decidir
sobre o assunto já em
dezembro para iniciar as
compras no início do próximo
ano, informaram à Reuters
diversas fontes
familiarizadas com o assunto.
O BCE já realizou um
trabalho sobre essas
aquisições, que aumentariam
o programa de compra de
ativos do setor privado que
começou na segunda-feira,
estímulo que está
implantando para tentar
aumentar a concessão de
empréstimos a empresas e,
assim, recuperar a economia
da zona do euro. Segue,
dessa forma, a linha traçada
pelo Federal Reserve
americano desde a crise de
2008. "A pressão nesse
sentido é alta", disse uma
fonte familiarizada com o
trabalho dentro do BCE.
Questionado sobre a
possibilidade de fazer essas
compras, um porta-voz do
BCE disse: "O Conselho não
tomou essa decisão." Os
membros do Conselho do BCE
podem discutir a
possibilidade de fazer tais
compras na reunião de
dezembro, segundo duas das
quatro fontes ouvidas pela
Reuters. Todas disseram que
tais planos estavam sendo
discutidos.
As autoridades podem
decidir na reunião de
dezembro avançar com as
compras, mas tal medida não
é certa. Se o Conselho tomar
essa decisão em dezembro,
as compras no mercado
secundário podem começar
no primeiro trimestre de
2015, disse uma das fontes.
O BCE começou a comprar
bônus "cobertos" (lastreados
em ativos reais) na segunda-
feira, parte de um programa
de compra de ativos que
também o levará a comprar
empréstimos securitizados
conhecidos como títulos
lastreados em ativos (ABS, na
sigla em inglês) ainda neste
ano. Entretanto, existem
preocupações dentro do BCE
de que essas medidas podem
ter impacto insuficiente para
ajudar a sustentar a
economia. "Na visão de
muitos membros do
Conselho, o cenário
econômico recente deu uma
virada para pior". (Reuters)
Ricupero: difícil acordo com EUA.
Oembaixador Rubens
Ricupero, ex-ministro
da Fazenda e por duas
vezes embaixador brasileiro
em Washington, alertou para
as dificuldades de um acordo
comercial entre Brasil e
Estados Unidos em um futuro
p róx i m o ,
independentemente de
quem vencer a eleição
presidencial brasileira. "Os
problemas existem dos dois
lados. Vai haver uma
mudança aqui, mas lá nos
EUA também. Há uma eleição
no Congresso, e pelo que
tudo indica isso pode
complicar ainda mais", disse,
citando a possibilidade de os
republicanos ganharem o
controle do Senado. Isso
significaria que o presidente
Barack Obama teria que
governar por dois anos sem o
apoio do Congresso.
"A oposição a um acordo
com o Brasil não é
desprezível", afirmou,
enumerando os adversários:
setor agrícola do sul dos EUA,
produtores de laranja da
Flórida, produtores de
algodão no Texas, áreas do
setor do tabaco e do açúcar.
Com tudo isso, resume o
diplomata, um acordo é
possível, mas seria um
processo lento.
Ele destaca também que o
que faz diferença em
comércio internacional não
são necessariamente os
acordos, mas a capacidade
de oferecer produtos de
qualidade e com preço
baixo... e a indústria
brasileira vive uma fase
aguda de perda de
competitividade, o que
dificulta uma abertura maior.
"O problema de
competitividade da indústria
só será resolvido se o futuro
governo, seja quem for, tiver
desempenho econômico
melhor do que o que teve até
agora. Os problemas
dependem de câmbio,
impostos, custo de capital,
burocracia e falta de
infraestrutura", afirmou.
O embaixador reconhece
que a relação entre Brasil e
EUA ficou estremecida após
as denúncias de espionagem
apresentadas pelo analista
de sistemas da NSA Edward
Snowden. Mas realça que tal
relação pode ficar mais ou
menos adormecida, mas não
esquecida, pois os EUA são
um mercado mais importante
para o Brasil que a China,
porque comprar produtos de
maior valor agregado, e
defendeu também uma
aproximação com o México.
(Estadão Conteúdo)
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Maior problema é eleição de lá
20 DIÁRIO DO COMÉRCIO quarta-feira, 22 de outubro de 2014
William NeumanThe New York Times
Em uma montanha
com vista para a fer-
vilhante cidade de
Mene Grande, Vene-
zuela, a bomba de um peque-
no poço de petróleo pintado
com as cores do país – a m a re -
lo, azul, e vermelho – faz um
barulho constante enquanto o
óleo sobe e desce.
O petróleo bruto não para
de fluir pelos canos da cidade,
como há 110 anos, quando es-
se se tornou o primeiro poço
de petróleo bem sucedido do
país, fazendo a Venezuela dei-
xar de ser um rincão de cafei-
cultores e criadores de gado,
para se tornar um dos países
com mais petróleo no mundo.
Mas atualmente, a poucos
metros desse poço histórico,
conhecido como Zumaque 1,
as ruas são de terra e as pes-
soas vivem em barracos feitos
de chapas de zinco. Depois de
um século do início da extra-
ção, o petróleo continua tão
próximo da superfície que bro-
ta sozinho do chão, um lem-
brete negro e pegajoso da for-
tuna, em meio à pobreza.
"Veja toda a riqueza da Ve-
nezuela", afirma Ramón Mate-
rán, de 64 anos, apontando o
petróleo bruto que escorre do
chão em seu bairro, chamado
Baralt 1. Então, ele mostra o
bairro, com todos os seus bar-
racos e esgoto a céu aber-
to."Apesar de toda essa rique-
za, tudo aqui foi esquecido".
Hoje, a economia venezue-
lana enfrenta dificuldades, as-
sim como a Petróleos de Vene-
zuela (PDVSA), que detém o
monopólio da exploração no
país. A empresa, em meio a
uma crise financeira, precisou
pedir milhões de dólares em-
prestados ao Banco Central do
país, já pensou em vender sua
subsidiária norte-americana,
a Citgo, e pretende aumentar
o preço interno da gasolina,
que é o mais baixo do mundo.
Em uma mudança discreta
que pode surpreender muitos
venezuelanos, acostumados
a ver a PDVSA como símbolo
da soberania nacional, a em-
presa passou a dar mais con-
trole para petrolíferas interna-
cionais que participam de
joint ventures, de acordo com
dy de Governo da Harvard, re-
ferindo-se aos seguidores de
Chávez, que morreu no ano
p a s s a d o.
CONTRATO PORN E C E S S I DA D E
Em um dos primeiros acor-
dos assinados, a norte-ameri-
cana Chevron emprestou, em
maio de 2013, US$ 2 bilhões à
PDVSA para cobrir parte do in-
vestimento feito da estatal em
um campo de petróleo nos ar-
redores do Lago Maracaibo,
em Mene Grande. O acordo in-
cluía garantias de que o novo
empréstimo – assim como os
milhões de dólares em divi-
dendos não pagos de acordos
interiores – fosse honrado
imediatamente através dos
resultados, de acordo com um
consultor da indústria petrolí-
fera na Venezuela e Monaldi,
que teve acesso a um resumo
do contrato.
Sobre o acordo, a Chevron
afirma em comunicado que
"irá garantir o dinheiro para as
operações atuais e para novos
de sen vol vi-
mentos, além
da distribuição
para os acio-
n i s t a s , i n-
c l u i n d o a s
obrigações
em aberto".
D iversas ou-
tras empresas do
setor renegociaram
seus acordos com a
PDVSA sob condições si-
milares, de acordo com
pessoas envolvidas nas
transações. E embora as pe-
trolíferas ainda tenham parte
minoritária na PDVSA, de
acordo com os termos ditados
por Chávez, esses novos acor-
dos dão mais voz às empresas
em relação à operação dos
campos na Venezuela, em
comparação aos anos anterio-
re s .
De acordo com fontes que
pedem anonimato, isso inclui
mais liberdade na compra de
equipamentos e suprimentos
e na contratação de empre-
sas, sem que tudo tenha que
passar pelas mãos de subsi-
diárias controladas pela PDV-
SA, frequentemente acusa-
das de atrasos e de corrupção.
As estrangeiras ganham tam-
bém mais controle sobre os
gastos e lucros.
Os empréstimos recentes
também têm dispositivos ele-
gendo de tribunais internacio-
nais, ou tribunais nova-iorqui-
nos e de acordo com as leis do
estado de Nova York, para re-
solver eventuais disputas, se-
gundo várias fontes. Isso é
substancialmente diferente
dos contratos que governam
as joint ventures, sujeitos ex-
clusivamente às leis venezue-
lanas.
"Esses contratos foram as-
sinados pela necessidade",
afirma Carlos Bellorin, analis-
ta sênior da IHS Energy, em-
presa de consultoria londrina.
"O fluxo de caixa da empresa
não é suficiente para investir
na exploração e na produção,
ou na melhoria da produção
dos projetos atuais".
Funcionários da PDVSA se
negaram diversas vezes a
conceder entrevistas a respei-
to do assunto.
Maduro removeu recente-
mente o antigo diretor da PDV-
SA, Rafael Ramírez, um dos
protegidos de Chávez, que co-
mandou a empresa por quase
um decênio. Entretanto, Ra-
mírez continua a fazer parte
do governo, no cargo de minis-
tro do exterior, e deixou o pos-
to a um de seus subordinados
mais próximos, o que sugere
que, ao menos por enquanto,
não se esperam muitas mu-
danças.
ENTRE ALTOS E BAIXOS
Se o petróleo corre nas veias
da Venezuela moderna, Mene
Grande, 21.000 habitantes, é
o lugar onde o coração come-
çou a bater.
Ocorreram tentativas ante-
riores de exploração, mas em
1914, Zumaque 1 (que rece-
beu o nome por conta dos su-
magres – arbustos de origem
asiática, cuja casca e folhas
fornecem tanino) foi o primei-
ro poço bem sucedido do país,
operado por uma empresa
que foi rapidamente adquirida
pela Royal Dutch Shell, ini-
ciando do domínio estrangei-
ro do petróleo na Venezuela.
"Uma nova era começou pa-
ra o Estado", afirmou Manuel
Pérez Gil, historiador oficial do
município que inclui Mene
Grande. "Com Zumaque, hou-
ve um antes e um depois; de
um país que produzia cacau e
café, nos transformamos em
um país produtor de petró-
leo".
Pouco tempo depois, o país
já produzia grandes volumes.
Em 1925, o petróleo era res-
ponsável por 41% das expor-
tações venezuelanas, ante
2% em 1920, de acordo com o
The Paradox of Plenty (O para-
doxo da abundância, em tra-
dução livre), estudo escrito
por Terry L. Karl. Em 1928, a
Venezuela era o maior expor-
tador de petróleo do mundo.
Atualmente, a Venezuela
possui as maiores reservas de
petróleo do mundo, e o produ-
to corresponde a 95% das ex-
portações do país.
A dependência natural-
mente representa muitos al-
tos e baixos. Com o aumento
drástico dos preços nos anos
1970, o país nadava em di-
nheiro, o Presidente Carlos An-
Fotos: Meridith Kohut/The New York Times
drés Pérez nacionalizou o se-
tor, e os políticos previam um
futuro dourado para o país.
Mas quando os preços caíram
nos anos 1980, o fim da déca-
da foi palco de inúmeros pro-
testos na capital, Caracas, in-
citados pela fome e pela que-
bra de expectativas.
Quando Chávez foi eleito
em 1998 o preço do petróleo
estava em menos de US$ 10
dólares o barril, valor que che-
garia aos US$ 100 dólares,
permitindo a Chávez financiar
sua revolução de inspiração
socialista.
O poço de Zumaque foi en-
feitado para seu aniversário
de 100 anos no dia 31 de julho,
com uma nova pintura e um
pequeno altar em homena-
gem à revolução chavista. Pla-
cas informativas, como as dos
museus, criticavam os gover-
nos anteriores por darem mui-
to controle às multinacionais,
creditando a Chávez "a cria-
ção das bases para a verdadei-
ra Soberania do Petróleo".
"Tudo o que temos na Vene-
zuela vem do petróleo", afir-
ma o agricultor Nilson Durán,
de 49 anos, que trouxe um
amigo para ver o poço. “Tirar o
controle do petróleo das multi-
nacionais foi a maior conquis-
ta de Chávez”.
Riqueza que transformou a PDVSA em símbolo dasoberania nacional não chegou à periferia de Mene
Grande (fotos ao alto e à direita), onde tudo começou.
cinco pessoas familiarizadas
com os acordos que acabam
de ser realizados.
Essas mudanças foram fei-
tas sem alarde, fazendo mui-
tos se perguntarem se o presi-
dente Nicolás Maduro, no car-
go há menos de um ano e
meio, teme que seus apoiado-
res as vejam como uma trai-
ção à expropriação dos inte-
resses estrangeiros feitos pe-
lo ex-presidente, Hugo Chá-
vez, que transformou a estatal
em um cartaz para suas políti-
cas populistas.
Esperando incentivar a pro-
dução por meio de mais inves-
timentos, a empresa assinou
ou negociou acordos de finan-
ciamento com inúmeras pe-
trolíferas internacionais que
operam no país.
"Se a PDVSA tivesse feito is-
so em outra época, os chavis-
tas os teriam acusado de trai-
ção", afirma Francisco J. Mo-
naldi, professor de políticas
energéticas na Escola Kenne-
Venezuela, camarada com petroleiras.Sem alarde, o país fecha novos acordos com companhias estrangeiras, dando-lhes mais poder de decisão, em comparação aos anos anteriores.
Maduro: temor de traição à expropriações de Hugo Chávez
Crise faz subir o preço interno da gasolina, o mais baixo do mundo.
Wilfredo R. Rodriguez H./Wikimedia
Reuters
Wilfredo R. Rodriguez H./Wikimedia