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Entidade Proprietária:
ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
Representação e movimentação das contas
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Curso Profissional de Técnico de Gestão
Contabilidade e Fiscalidade
1.º ano
Módulo 2
Representação e Movimentação das Contas
48 horas
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Representação e movimentação das contas
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Índice
INTRODUÇÃO ...................................................................................................................................................... 3
RECURSOS ............................................................................................................................................................ 3
OBJETIVOS ........................................................................................................................................................... 3
CONTEÚDOS ........................................................................................................................................................ 4
AVALIAÇÃO ......................................................................................................................................................... 4
1.1-VARIAÇÕES PATRIMONIAIS PERMUTATIVAS OU QUALITATIVAS ............................................ 7
1.2-VARIAÇÕES PATRIMONIAIS MODIFICATIVAS OU QUANTITATIVAS....................................... 14
2- GASTOS E PERDAS / RÉDITOS E GANHOS ............................................................................................ 15
3 – O DIÁRIO ....................................................................................................................................................... 19
4 - BALANCETE DE VERIFICAÇÃO ............................................................................................................. 21
5 - APURAMENTO DO RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO ............................................................... 24
6 - BALANCETE FINAL .................................................................................................................................... 27
7 - BALANÇO E DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS .......................................................................... 29
7.1 - BALANÇO ................................................................................................................................................... 29 7.2 – DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS .......................................................................................................... 30
8. EXERCÍCIOS .................................................................................................................................................. 32
EXERCÍCIO 1 .................................................................................................................................................... 32 EXERCÍCIO 2 .................................................................................................................................................... 33 EXERCÍCIO 3 .................................................................................................................................................... 34 EXERCÍCIO 4 .................................................................................................................................................... 35 EXERCÍCIO 5 .................................................................................................................................................... 37 EXERCÍCIO 6 .................................................................................................................................................... 39 EXERCÍCIO 7 .................................................................................................................................................... 40 EXERCÍCIO 8 .................................................................................................................................................... 41 EXERCÍCIO 9 .................................................................................................................................................... 43 EXERCÍCIO 10 .................................................................................................................................................. 43 EXERCÍCIO 11 .................................................................................................................................................. 44 EXERCÍCIO 12 .................................................................................................................................................. 46 EXERCÍCIO 13 .................................................................................................................................................. 47
TESTE DE AVALIAÇÃO TIPO .................................................................................................................. 49
RESOLUÇÃO DO TESTE DE AVALIAÇÃO TIPO .............................................................................. 51
CONCLUSÃO .................................................................................................................................................... 57
BIBLIOGRAFIA .............................................................................................................................................. 57
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Introdução
Como decerto te apercebeste no módulo anterior, no mundo atual a atividade
económica assume um protagonismo inquestionável na organização das sociedades e no
seu desenvolvimento.
Os agentes principais dessa atividade económica são as empresas interagindo entre
si ao nível do trabalho, dos produtos e dos serviços, gerando um circuito económico
permanente que constitui a base de qualquer economia.
Neste circuito, ao nível das empresas importa assegurar o seu acompanhamento
com eficiência através da implementação de sistemas de informação.
Já vimos que a contabilidade é uma das ferramentas ao serviço dessa necessária
eficiência, ao permitir o registo e o controlo de todas as operações realizadas, fornecendo
informações preciosas para quem tem de tomar decisões nas empresas. Também já sabes
o que é o Património empresarial e como se classifica, a nível contabilístico.
Terminado o módulo que te familiarizou com a contabilidade, vamos agora entrar
na sua movimentação. O presente módulo irá abordar o estudo da dinâmica patrimonial,
analisando as diversas variações patrimoniais, a movimentação das contas e elaboração
de diversos mapas contabilísticos, como balancetes, balanços e demonstrações de
resultados.
Recursos
O presente módulo pretende dar-te a conhecer a dinâmica patrimonial que ocorre
nas empresas e a forma como a contabilidade regista essa dinâmica ao nível dos
inventários e balanços.
Para atingir os objetivos propostos e garantir um desempenho eficiente nas aulas,
torna-se necessário fazeres acompanhar-te do Sistema de Normalização Contabilística,
edição simples e atualizada.
Uma máquina de calcular será um recurso necessário, nomeadamente para a
realização de somas com um número significativo de parcelas.
Objetivos
O objetivo geral do presente módulo, tendo em conta o já referido na introdução e
nos elementos de motivação, é dar-te a conhecer a noção, e classificação do património
empresarial e de uma alteração provocada pela ocorrência de diversas operações
económicas.
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Deverás, no final do módulo, ser capaz de:
Efetuar a representação das contas;
Identificar o conceito de saldo de uma conta;
Classificar os saldos quanto à natureza;
Enunciar as regras de movimentação das contas;
Identificar o princípio da digrafia;
Contabilizar operações que envolvem variações permutativas;
Distinguir gastos de rendimentos;
Contabilizar operações que envolvem variações modificativas;
Apurar o resultado líquido do período;
Elaborar o balancete de verificação;
Distinguir balancete de verificação de balancete final;
Elaborar o balancete final;
Interpretar o balanço final;
Elaborar a demonstração dos resultados por naturezas
CONTEÚDOS
Os conteúdos a abordar neste módulo são:
Representação das contas
Regras de movimentação das contas
Balancete de verificação
Apuramento de resultado líquido do período
Balancete final
Balanço e demonstração dos resultados por naturezas
Avaliação
A avaliação deverá centrar-se em cada formando. Assim será desejável, ao longo
de cada módulo desenvolveres capacidade de autoavaliação e verificares se os objetivos
propostos estão a ser atingidos.
Para efeito de avaliação final serão tidos em conta os seguintes critérios:
a) Aquisição e aplicação de conhecimentos;
b) Interesse, iniciativa e motivação;
c) Sentido de responsabilidade;
d) Sentido crítico;
e) Assiduidade e pontualidade;
f) Comportamento e relacionamento;
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Ao longo deste módulo será privilegiada a avaliação contínua, recorrendo aos
seguintes métodos:
1) Observação do percurso individual de cada aluno;
2) Trabalhos de Grupo;
3) Teste final de avaliação.
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1- Representação da Conta
A empresa está em constante atividade, estabelece
relações com terceiros, faz prestações ao exterior, e dele
recebe prestações, há permanentes mutações no património
da empresa. São essas mutações que a partir daqui, vamos
abordar.
O património da empresa foi constituído para se
movimentar e alcançar benefícios no futuro. A
movimentação do património, tal como um filme, poderá ser
visualizada através de uma sequência de imagens que são
refletidas mediante a movimentação das contas.
O património de uma empresa pode ser agrupado
em três categorias diferentes:
1. Bens – são elementos físicos que qualquer empresa possui, por exemplo: Casa, dinheiro,
automóvel, computador e mobiliário diverso;
2. Direitos – são as dívidas de terceiros para com a empresa, por exemplo: Empréstimo ao
compadre;
3. Obrigações – são as dívidas que a empresa tem para com terceiros, por exemplo dívida
à CGD.
Assim, o património é o conjunto de Bens (B), Direitos (D) e Obrigações (O), pertencentes
a uma entidade individual ou coletiva num dado momento.
Quando abordamos as demonstrações financeiras, tais como o Balanço e a
Demonstrações dos Resultados, é como se o filme parasse para observar determinadas imagens
que interessa analisar em determinado momento, do património da empresa.
Podemos identificar duas categorias de património diferentes:
Património particular ou individual: conjunto de bens, direitos e obrigações
meramente pessoais, ou seja, valores não afetos à atividade comercial;
Património Comercial: conjunto de bens, direitos e obrigações diretamente
relacionados com a atividade comercial.
O património comercial é alterado através de cada operação realizada pela empresa,
como se poderá ver, através da movimentação de duas ou mais contas.
Como sabemos, a conta é a resultante de um conjunto de elementos patrimoniais
que apresentam uma certa coerência e homogeneidade entre si e se encontram
expressos em unidades de valor. Foi a partir deste conceito que formámos contas, dando-
lhes não só um título, mas igualmente uma extensão.
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Mas, como se faz a representação da conta?
Por convenção e tradição, a conta apresenta, a forma de um T. Este traçado permitiu a
divisão do espaço reservado aos registos em duas colunas: a coluna da esquerda ou primeira
coluna e a da direita ou segunda coluna. Ainda por convenção, à coluna da esquerda deu-se o
nome de DEVE e à coluna da direita de HAVER. Assim, se uma conta recebe uma inscrição do
lado esquerda, diz-se que está a ser debitada, a se a inscrição é feita do lado direito, diz-se
que está a ser creditada.
D (deve) Título da Conta H (haver)
1ª coluna
Débitos
2ª coluna
Créditos
À diferença entre a soma dos débitos (D) e dos créditos (C) apresentados por uma conta damos
o nome de saldo.
S= D - C
O saldo de uma conta traduz o seu valor em determinado momento. Os saldos apurados podem
apresentar natureza diferente. Assim:
O saldo apurado será devedor (SD), quando a soma das importâncias registadas
na coluna dos débitos for maior que a soma das importâncias registadas na coluna
do crédito. Logo:
D > C SD
O saldo recebe o nome do lado mais forte, ou seja, de valor mais elevado.
O saldo será nulo se a soma das importâncias registadas na coluna dos débitos for
igual à soma das importâncias registadas na coluna dos créditos. Logo:
D = C Snulo
O saldo será credor (SC) se a somas das importâncias registadas na coluna do
débito for menor que a soma das importâncias registadas na coluna do crédito.
Logo:
D < C SC
1.1-VARIAÇÕES PATRIMONIAIS PERMUTATIVAS OU QUALITATIVAS
A primeira questão que se levanta, ao pretendermos fazer um registo numa conta, é o
sabermos em que coluna teremos de inscrever o valor das extensões que o balanço inicial
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apresenta. As extensões iniciais, apresentadas pelas contas do ativo, são registadas no lado
esquerdo. Logo, as contas do ativo são debitadas pelo registo das extensões iniciais
apresentadas. Quanto às contas do passivo, as suas extensões iniciais são sempre
registadas do lado direito. Logo, podemos dizer que as contas do passivo são creditadas pelo
registo das extensões iniciais que apresentem.
Em conclusão:
- As contas do ativo são debitadas pelas extensões iniciais.
- As contas do passivo são creditadas pelas extensões iniciais.
Movimentação das contas do ativo, do capital próprio e do passivo
Como vimos, as contas do ativo são debitadas pela sua extensão inicial. Mas como é que
estas contas vão ser movimentadas?
Para responder a esta questão, vamo-nos socorrer do seguinte exemplo:
Na conta de depósitos à ordem existe um saldo inicial de 200 euros.
D 12- Depósitos à ordem H
Extensão inicial
200,00
Se depositarmos 150,00€, a sua extensão aumenta, como é lógico, 150,00€, passando a
ser de 350,00€:
D 12- Depósitos à ordem H
Extensão inicial
200,00
Aumento
150,00
Ou seja, os depósitos à ordem são debitados pela extensão inicial e pelos aumentos de
extensão.
Se levantarmos do banco 100,00€, então o seu saldo diminui em 100,00€, passando a
estar depositado apenas 250,00€.
D 12 – Depósitos à ordem H
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Extensão inicial 200,00
Aumento 150,00
Diminuição
100,00
Generalizando:
D Contas do Ativo H
Extensão inicial
Aumento da extensão
Diminuição extensão
As contas do Ativo são debitadas pela extensão inicial e pelos aumentos de extensão
e creditadas pelas diminuições de extensão.
As contas do passivo e do capital próprio são creditadas, como vimos, pela sua extensão
inicial.
Como movimentá-las?
Supondo que na conta Fornecedores existia um saldo inicial de 500,00€
D 22 – Fornecedores H
Extensão inicial
500,00
e que fizemos uma compra a prazo de 300,00€, ficamos, então, a dever 800,00€, isto é,
a sua extensão aumentou em 300,00€,
D 22 – Fornecedores H
Extensão inicial
500,00
Aumento 300,00
Ou seja, as contas do Passivo são creditadas pela sua extensão inicial e pelos
aumentos de extensão. Se pagarmos ao fornecedor 450,00€, então a nossa dívida diminui,
passando apenas a dever-se 350,00€.
D 22 – Fornecedores H
Diminuição 450,00
Extensão inicial
500,00
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Aumento 300,00
Isto é, as contas do Passivo são debitadas pelas diminuições de extensão.
Generalizando:
D Contas do Passivo H
Diminuição extensão
Extensão inicial
Aumento da extensão
As contas do Passivo e do Capital Próprio são creditadas pela sua extensão inicial e
pelos aumentos de extensão e debitadas pelas diminuições de extensão.
Foi necessário criar regras de registo de operações contabilísticas que permitissem a obtenção
de informações mais claras e precisas, dando lugar assim ao princípio da digrafia. Significa o
presente princípio que qualquer operação movimenta pelo menos duas contas, sendo uma conta
debitada e outra creditada pelo mesmo valor. Caso sejam movimentadas várias contas, o total
das importâncias inscritas a débito de uma ou várias contas é sempre igual ao total das
importâncias inscritas a crédito de uma ou várias contas.
REGISTO DAS OPERAÇÕES NO RAZÃO
Agora que se conhecem as regras de movimentação das contas do ativo e do passivo é
possível encontrar uma solução ajustada à realidade para as operações realizadas pelas
empresas. Para o caso específico da empresa “Mobiladora do SUL, Lda.”, vejamos quais os
passos que esta terá de dar para, partindo do balanço inicial, atingir o balanço final, após ter
realizado uma série de operações durante determinado período de tempo que vamos supor ser
de 1 ano.
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RÚBRICAS NOTAS DATAS
31-Dez-10 31-Dez-09
ATIVO Ativo não corrente
Ativos fixos tangíveis 75.000,00
Ativos Intangíveis 15.000,00
Inv. Financeiros 5.600,00
Ativo Corrente
Inventários 26.000,00
Clientes 1.950,00
Estados e outros entes públicos 0,00
Meios Financeiros Líquidos 8.300,00
Total do ativo 131.850,00
CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO
Capital Próprio
Total do capital próprio 80.000,00
Passivo
Passivo não corrente
Financiamentos obtidos 0,00
Passivo corrente
Fornecedores 15.500,00
Estado e outros entes públicos 6.350,00
Financiamentos obtidos 30.000,00
Total do passivo 51.850,00
Total do capital próprio e do passivo 131.850,00
Operações realizadas pela “Mobiladora do Sul, Lda”:
(euros)
1- Levantamento do BPA de dinheiro depositado à ordem 500,00
2- Recebimento de um cliente 650,00
3- Compra, a pronto, de mercadorias 300,00
4- Compra de uma máquina de escrever, c/ cheque sobre BPA 350,00
5- Depósito à ordem no BPA 200,00
6- Compra a prazo de mercadorias 900,00
7- Pagamento por cheque a um fornecedor 250,00
8- Empréstimo obtido no BPA 1000,00
As tarefas a realizar pela empresa são:
Abrir no razão as contas que figuram no balanço inicial da empresa.
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Registo em contas das operações realizadas.
Vamos, numa primeira análise, ver quais as variações que acontecem nas contas (↑↓):
Cod. Nome 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª 8ª
11 Caixa
12 Dep. Ordem
13 Outros Dep.
Banc
1421 Act. Finan.
21 Clientes
22 Fornecedores
23 Pessoal
2511 Empr. Banc
32 Mercadorias
41 Inv. Financ.
43 Act. Fix. Tang.
44 Act. Int.
Agora, passamos ao registo no razão de cada operação:
D 44 – Act. Int. H
Ei 15.000
D 21 – Clientes H
Ei 1.950 (2) 650
D 43 – Act. Fix. Tang.
H
Ei 75.000
(4) 350
D 1421 – Act Fin. H
Ei 1.000
D 41 – Inv.Financ. H
Ei 5.600
D 13 –Out.Dep.B. H
Ei 4.000
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Depois de efetuadas estas
operações, chegamos às
seguintes conclusões:
- se por uma operação são afetadas contas do mesmo membro do
balanço, a extensão de uma aumenta e a da outra diminui pelo
mesmo valor. Foi o que aconteceu da 1ª à 5ª operação.
- se por uma operação são afetadas contas de membros diferentes do balanço, então as
suas extensões sofrem variações do mesmo sinal e de igual montante. Foi o que lhes aconteceu
da 6ª à 8ª operação.
No entanto, nenhuma destas operações alterou o valor do património. Este apenas se alterou
na sua composição. Estamos agora em condições de dar uma definição de variações
permutativas ou qualitativas:
Variações permutativas ou qualitativas são as que resultam de operações que apenas
alteram o património da empresa em composição, mas não em valor.
Como se pode verificar:
Balanço de “Mobiladora do Sul, Lda. Em 1/1/2010
D 32 – Mercadorias H
Ei 26.000
(3) 300
(6) 900
D 12 – Dep.Ordem H
Ei 2.500
(5) 200
(8) 1.000
(1) 500
(4) 350
(7) 250
D 11 – Caixa H
Ei 800
(1) 500
(2) 650
(3) 300
(5) 200
D 22 – Fornecedores H
(7) 250 Ei 15.500
(6) 900
D 25 – Finan. Obti. H
Ei 30.000
(8) 1.000
D 24-E.O.E.P H
Ei 6.350
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ATIVO
ATIVO NÃO CORRENTE
Act. Intagíveis
Act. Fix. Tangíveis
Inv. Financeiros
ATIVO CORRENTE
Inventários
Mercadorias
Dívidas de terceiros
Clientes
Meios Financeiros Líquidos
Outros Intr. Fin.
Outros Dep. Banc.
Depósitos à ordem
Caixa
Total do Ativo
15.000,00
75.350,00
5.600,00
95.950,00
27.200,00
1.300,00
1.000,00
4.000,00
2.600,00
1.450,00
9.050,00
133.500,00
CAPITAL PRÓPRIO E
PASSIVO
CAPITAL PRÓPRIO
Capital
Total do Capital Próprio
PASSIVO CORRENTE
Dívidas a terceiros
Financiamentos Obtidos
Fornecedores
E.O.E.P.
Total do Passivo
Total do C.Próprio e do Passivo
80.000,00
80.000,00
31.000,00
16.150,00
6.350,00
53.500,00
133.500,00
O Valor do Património (Capital Próprio) não se alterou.
1.2-VARIAÇÕES PATRIMONIAIS MODIFICATIVAS OU QUANTITATIVAS
Como já foi abordado, o balanço refere-se a uma determinada data e, conforme
determina o Código Comercial, as empresas são obrigadas e elaborar o balanço quando iniciam
ou cessam a atividade e no fim de cada ano.
Assim, a vida de uma empresa pode considerar-se como uma sucessão de períodos de
tempo, divididos por balanços consecutivos.
Exercício económico – período de tempo que decorre entre dois balanços consecutivos.
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Geralmente o exercício económico coincide com o ano civil, isto é, tem a duração de 1 ano.
Um exercício económico começa com um balanço inicial e termina com um balanço final.
Qualquer balanço é final para o período que acaba e inicial para o que começa. Assim, o balanço
final do exercício económico de 2009 será o balanço inicial do exercício económico do ano 2010.
Para um determinado exercício existe um capital próprio inicial (constante do balanço
inicial) e um capital próprio final (constante do balanço final).
Resultado Líquido do Período – é a diferença entre o Capital Próprio final e o Capital Próprio
inicial.
Relativamente a um exercício económico, três situações podem verificar-se:
C.P.final > C.P. inicial ⇒ RL > 0 ⇒ Lucro
C.P.final = C.P. inicial ⇒ RL = 0 ⇒ Resultado nulo
C.P. final < C.P. inicial ⇒ RL < 0 ⇒ Prejuízo
Se uma empresa apenas efetuar operações que impliquem variações permutativas, não
obterá qualquer resultado e não atingirá os objetivos para os quais foi criada.
Para que haja um resultado (lucro ou prejuízo) é necessário que se realizem operações
que alterem não só a composição do património, mas também o seu valor, isto é, operações que
conduzam a uma variação de capital próprio.
Variações modificativas ou quantitativas – são provocadas por operações que
modificam não só a composição do património da empresa mas também o seu valor
2- Gastos e perdas / Réditos e ganhos
Para que se verifiquem variações modificativas é necessário que haja Gastos e/ou Réditos.
A empresa realiza muitas outras operações que implicam o suporte de gastos e a obtenção de
rendimentos, pelo que vamos proceder à análise do conteúdo das contas de gastos e
rendimentos.
Gastos
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61 – Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas Esta conta regista o custo das vendas, ou seja, o valor de saída das mercadorias de
armazém e ainda o valor das matérias-primas ou subsidiárias saídas do armazém que são integradas no processo produtivo.
62 – Fornecimentos e Serviços Externos Nesta conta são registados os gastos com bens de consumo imediato e com serviços
prestados por terceiros. Subcontratos – regista o gasto que as empresas têm de suportar para a execução de
tarefas que não conseguem realizar. A cooperação com outras empresas pode revestir a
forma de compromissos formalizados ou de simples acordos. Fornecimentos externos de que são exemplos o consumo de água, de eletricidade,
combustíveis, aquisição de material de escritório, etc.. Serviço externos de que podemos citar o pagamento de rendas dos armazéns alugados,
despesas de representação, seguros pagamento das contas de telefone, etc.
63 – Gastos com o pessoal
Esta conta regista as remunerações ao pessoal e órgãos sociais, bem como encargos da entidade sobre essas remunerações.
64 – Gastos de Depreciação e de Amortização Nesta conta são contabilizados os gastos de depreciação das propriedades de
investimento (quando de adota o modelo de custo na sua mensuração) e dos ativos fixos tangíveis e de amortização dos ativos intangíveis.
65 – Perdas por Imparidade Nesta conta registam-se as perdas por imparidade de ativos.
66 – Perdas por Reduções de Justo Valor
Nesta conta são registadas as perdas por reduções de justo valor, sempre que é adotado o justo valor como método de mensuração e quando as respetivas perdas vão a resultados.
67 – Provisões do Período Esta conta regista os gastos no período decorrentes das responsabilidades cuja natureza
esteja claramente definida e que à data do balanço sejam de ocorrência provável ou certa,
mas incertas quanto ao seu valor ou data de ocorrência.
68 – Outros Gastos e Perdas Nesta conta registam-se os gastos com impostos e taxas, os descontos pronto
pagamento, os sinistros que originam uma perda para entidade, gastos e perdas em investimentos financeiros e não financeiros, etc
69 – Gastos e Perdas de Financiamento Nesta conta registam-se os gastos com financiamento obtido.
Rendimentos (Réditos e Ganhos)
71 – Vendas Esta conta regista os Réditos resultantes da venda a clientes dos bens decorrentes da
atividade normal da empresa. Já sabemos que, se a empresa for comercial, vende
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mercadorias que comprou sem qualquer transformação de fundo. Se a empresa for industrial, vende aquilo que transformou ou fabricou.
72 – Prestação de Serviços Nesta conta deve registar-se o Rédito resultante de trabalhos e serviços prestados pela
empresa e que são próprios da sua atividade. É o caso dos serviços prestados pelas empresas de transportes, de espetáculo, cabeleireiros, etc..
73 – Variações nos inventários da produção
Esta conta destina-se a evidenciar a variação entre o saldo inicial e o saldo final dos inventários relacionados com a produção da entidade.
74 – Trabalhos para a própria entidade Esta conta regista os trabalhos efetuados pela própria entidade, aplicando meios próprios
ou adquiridos para o efeito e que se destinam aos seus investimentos.
75 – Subsídios à exploração Nesta conta são contabilizados os subsídios recebidos que se destinem a compensar a
entidade por gastos realizados ( por exemplo, gastos com a formação) ou a completar os seus rendimentos ( por exemplo em algumas entidades com preços fixados com estado) .
76 – Reversões Nesta conta são contabilizados as reversões de gastos reconhecidos por depreciações e
amortizações, por perdas com imparidade e por provisões.
77– Ganhos por aumentos de justo valor Nesta conta são registados os ganhos por justo valor, quando se adota o método do justo
valor e a contrapartida da variação do justo valor vai para resultados
78 – Outros rendimentos e Ganhos Esta conta, de natureza residual, regista os rendimentos da entidade não compreendidos
nas contas 71 a 77 e que não sejam rendimentos de financiamentos
79- Juros Dividendos e outros rendimentos similares Nesta conta registam-se os rendimentos de depósitos e outras aplicações, financiamentos
concedidos, dividendos obtidos e outros.
REGISTO DAS OPERAÇÕES NO RAZÃO
Após se ter apresentado, sumariamente, as contas de Gastos e Perdas e de Réditos e
Ganhos, será a altura de apresentar a sua movimentação no Razão.
Procedamos, então, ao registo no Razão de operações que impliquem a movimentação
de contas de gastos e de Rendimentos, continuando as operações realizadas pela
“Mobiladora do Sul, Lda”, e partindo do balanço anteriormente elaborado.
Analisemos, detalhadamente, a contabilização da operação 9.
Esta operação comporta duas fases: a primeira diz respeito à venda das mercadorias aos
clientes; a segunda, à saída das mercadorias do armazém da empresa.
1ª Fase – Venda de mercadorias
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Se a empresa está a vender mercadorias por 7.500,00€, está a obter um Rédito, que é
registado numa conta chamada vendas. Por outro lado a conta caixa sofre um aumento de
7.500,00€.
Esta operação provocou:
- um aumento no valor do património da empresa na conta caixa que é debitada (conta
do ativo);
- um aumento das vendas da empresa (Rédito) que é creditado na conta vendas.
Generalizando,
As contas de Rendimentos são creditadas sempre que se obtém um Rédito.
2ª Fase – Custo das mercadorias saídas do armazém
Com a venda das mercadorias, a empresa tem de as entregar ao cliente. A conta
Mercadorias vai diminuir porque as existências foram reduzidas. Diz-se que a empresa
suportou um gasto de 6.800,00€, tanto quanto as mercadorias que vendeu lhe custaram, que
vai ser registado numa conta chamada Custo das Mercadorias Vendidas. Por outro lado, a
conta de Mercadorias sofre uma diminuição de 6.800,00€.
Esta operação provocou:
- uma diminuição das mercadorias, em que é creditada a conta de Mercadorias
- uma diminuição no património da empresa, Gasto que é debitado na conta C.M.V.
Generalizando:
D 11 – Caixa H
7.500
D 71 – Vendas H
7.500
D Contas de Réditos H
Creditam-se
D 32 – Mercadorias H
6.800
D 61 – C. M. V. H
6.800
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Quando se verifica uma venda de mercadorias há simultaneamente um Rédito e um gasto, sendo
o resultado, que se designa por resultado bruto das vendas, igual à diferença entre o Rendimento
obtido e o gasto suportado.
Cod. Contas Act/Pass Gast/Prov Valor (€) Variação Deb/Cred
9
Caixa Ativo 7.500 + Deb.
Vendas Réditos 7.500 + Cred.
C.M.V. Gastos 6.800 + Deb.
Mercadorias Ativo 6.800 - Cred.
10 F.S.E. Gastos 50 + Deb.
Caixa Ativo 50 - Cred
11 Dep.à ordem Ativo 40 + Deb.
Juros. Div. Rend. Sim.. Réditos 40 + Cred.
12 Gastos e Perdas de Fin. Gastos 800 + Deb.
Dep. à ordem Ativo 800 - Cred
13 F.S.E. Gastos 500 + Deb.
Dep. à ordem Ativo 500 - Cred.
14 Outros Gastos e Perdas Impostos 100 + Deb.
Caixa Ativo 100 - Cred.
15 Fornecedores Passivo 200 - Deb.
Juros. Div. Rend. Sim Réditos 200 + Cred.
16 Gastos c/ Pessoal Gastos 1.000 + Deb.
Dep. à ordem Ativo 1.000 - Cred.
Agora, proceda aos lançamentos no registo no razão.
3 – O DIÁRIO O Diário, bem como o Razão, eram, até Junho de 2006, livros obrigatórios a qualquer
comerciante. (art. 31º Cod. Com.). A partir desta data, o único livro que a lei obriga é o Livro
de Atas.
D Contas de Custos H
Debitam-se
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O Diário servirá para que os comerciantes registem, no dia a dia, por ordem cronológica,
separadamente, cada um dos seus atos que modifiquem ou possam vir a modificar o seu
património.
O Razão servirá para escriturar o movimento de todas as operações do Diário, ordenados
por débito e crédito, em relação a cada uma das respetivas contas, para que se possa conhecer
a qualquer momento o estado e situação das mesmas, sem necessidade de recorrer ao exame
de todos os lançamentos do Diário. Ou seja, é uma síntese esquemática por contas do Diário.
Como tudo o que se escritura no Diário tem de constar no Razão e nos restantes livros,
entende-se praticamente por lançamento a simples contabilização no Diário da empresa, visto
que, implicitamente tem que ser trasladado para outros livros, com o fim de se dispor do detalhe
conveniente nos livros adequados.
Quer isto dizer que o caminho a percorrer na contabilização dos factos patrimoniais é o
seguinte:
Factos patrimoniais → Documentos → Diário → Razão → Balancetes
O traçado ou riscado do Diário pode ser em dois modelos: Clássico ou Simplificado
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Modelo Clássico
a) b) c) d) e) f)
a) Nº de ordem do lançamento;
b) Preposição a;
c) Cabeçalho e descrição do lançamento;
d) Nº de fólios do Razão Geral, referente às contas movimentadas;
e) Coluna auxiliar das importâncias (a utilizar apenas em lançamentos compostos);
f) Coluna principal das importâncias.
Modelo Simplificado
1) 2) 3) 4) 5) 6)
1) Data;
2) Nº de Registo;
3) Descrição da operação;
4) Código da conta a debitar;
5) Código da conta a creditar;
6) Valor.
4 - BALANCETE DE VERIFICAÇÃO As empresas têm interesse em saber se o total das importâncias registadas a débito é
igual ao total das importâncias registadas a crédito e, consequentemente, se a soma dos saldos
devedores é igual à soma dos saldos credores.
Para este efeito, elaboram-se mensalmente os balancetes do Razão.
No final do exercício económico e antes da elaboração do balanço, a empresa procede à
elaboração de dois balancetes:
O balancete de verificação antes do apuramento do Resultado Liquido do Período.
O balancete final após o apuramento do Resultado Liquido do Período.
O balancete de verificação é um documento manejável e prático, de que constam:
os títulos de todas as contas utilizadas pela empresa no período;
os movimentos acumulados nas contas a débito e crédito;
os saldos apresentados pelas contas utilizadas.
Chama-se verificação porque:
a soma de todas as importâncias nele registadas a débito tem de ser igual à soma de
todas as importâncias nele registadas a crédito;
a soma dos saldos devedores tem de ser igual à soma dos saldos credores nele
registados.
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Elaboração de um balancete:
Na coluna dos Débitos inscreve-se o total das somas registadas a débito de cada conta;
Na coluna dos Créditos inscreve-se o total das somas registadas a crédito das contas;
Na coluna Saldos Devedores o excedente dos débitos sobre os créditos das contas;
Na coluna Saldos Credores o excedente dos créditos sobre os débitos das contas.
Agora vamos proceder à apresentação, no razão, das 16 operações da “Mobiladora do Sul, Lda”
e elaborar o Balancete.
Balancete da Mobiladora do Sul, Lda
Código da Conta
Designação Saldos
Devedor Credor
11 Caixa
12 Depósitos à ordem
14 Outros Instrumentos Financeiros
21 Clientes
22 Fornecedores
23 Pessoal
24 Estado e outros entes públicos
25 Financiamento obtidos
27 Outras contas a receber e a pagar
28 Diferimentos
29 Provisões
32 Mercadorias
43 Ativos Fixos Tangíveis
44 Ativos Intangíveis
51 Capital
54 Prémios de emissão
55 Reservas
56 Resultados transitados
61 Custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas
62 Fornecimentos e serviços externos
63 Gastos com o pessoal
64 Gastos de depreciação e amortização
71 Vendas
72 Prestações de serviços
75 Subsídios à exploração
78 Outros rendimentos e ganhos
811 Resultado antes de imposto
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812 Imposto sobre o rendimento do período
818 Resultado Liquido
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5 - APURAMENTO DO RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO
O resultado líquido apurado pela empresa, no final do exercício económico, resulta da
diferença entre a soma dos rendimentos obtidos e a soma dos gastos por ela suportados.
No âmbito do processo que conduz à elaboração das demonstrações financeiras de um
determinado período, as entidades efetuam um conjunto de operações relacionadas quer com o
reconhecimento de gastos e rendimentos, quer com reclassificações e regularizações que
entendam necessárias tendo em vista o apuramento do resultado do período e a elaboração de
um conjunto completo de demonstrações financeiras.
Exemplo prático:
Balancete retificado da Mobiladora do Sul em 31 de Dezembro de 2010
Código da Conta
Designação Saldos
Devedor Credor
11 Caixa 4.000,00
12 Depósitos à ordem 12.000,00
21 Clientes 258.000,00 12.000,00
22 Fornecedores 1.000,00 138.000,00
24 Estado e outros entes públicos 24.000,00
25 Financiamento obtidos 7.000,00 20.000,00
27 Outras contas a receber e a pagar 7.000,00 3.000,00
28 Diferimentos 1.000,00 3.000,00
32 Mercadorias 35.000,00
43 Ativos Fixos Tangíveis 56.000,00
51 Capital 107.000,00
55 Reservas 5.000,00
56 Resultados transitados 5.000,00
61 Custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas 340.000,00
62 Fornecimentos e serviços externos 198.000,00
63 Gastos com o pessoal 82.000,00
64 Gastos de depreciação e amortização 15.000,00
71 Vendas 675.000,00
72 Prestações de serviços 30.000,00
78 Outros rendimentos e ganhos 4.000,00
TOTAL 1.021.000,0
0 1.021.000,0
0
Pretende-se que seja efetuado o apuramento do resultado respeitante ao ano de 2010.
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Contabilização:
61- Custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas
62- Fornecimentos e serviços externos
(0) 340.000,00 340.000,00 (1) (0) 198.000,00 198.000,00 (1)
63- Gastos com o pessoal
64- Gastos de depreciação e amortização
(0) 82.000,00 82.000,00 (1) (0) 15.000,00 15.000,00 (1)
71 - vendas 72 - Prestações de serviços
(1) 675.000,00 675.000,00 (0) (1) 30.000,00 30.000,00 (0)
78- Outros rendimentos e ganhos 812- Imposto sobre o rendimento do período
(1) 4.000,00 4.000,00 (0) (2) 18.500,00 18.500,00 (3)
241- Imposto sobre o rendimento
811- Resultado antes de imposto
18.500,00 (2) (1) 340.000,00 675.000,00 (1)
(1) 198.000,00 30.000,00 (1)
(1) 82.000,00 4.000,00 (1)
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(1) 15.000,00
(3) 74.000,00
818 - Resultado Liquido
(3) 18.500,00 74.000,00 (3)
31 de Dezembro de 2010 (1) - Apuramento dos resultados:
Nº conta Nome da conta Débito Crédito
71 Vendas 675.000,00
72 Prestações de serviços 30.000,00
78 Outros rendimentos e ganhos 4.000,00
811 Resultado antes de imposto 709.000,00
811 Resultado antes de imposto 635.000,00
61 Custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas 340.000,00
62 Fornecimentos e serviços externos 198.000,00
63 Gastos com o pessoal 82.000,00
64 Gastos de depreciação e amortização 15.000,00
31 de Dezembro de 2010 (2) – Imposto sobre o rendimento:
Nº conta Nome da conta Débito Crédito
812 Imposto sobre o rendimento do período 18.500,00
241 Imposto sobre o rendimento 18.500,00
(0) Saldo em 31 de Dezembro
(1) Apuramento de Resultados
(2) Apuramento do Imposto
sobre o rendimento
(3) Apuramento do resultado líquido
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Imposto sobre o rendimento: 740000*25%= 18.500,00€
31 de Dezembro de 2010 (3) – Apuramento do resultado liquido:
Nº conta Nome da conta Débito Crédito
811 Resultado antes de imposto 74.000,00
818 Resultado Liquido 74.000,00
818 Resultado Liquido 18.500,00
812 Imposto sobre o rendimento do período 18.500,00
6 - BALANCETE FINAL
O balancete final permite:
Verificar se a soma dos valores apresentados a débito é igual à soma dos valores
apresentados a crédito;
Verificar se a soma dos saldos credores é igual à soma dos saldos credores;
Verificar se todas as contas de gastos e de rendimentos se encontram saldadas;
Saber qual o valor do resultado líquido obtido pela empresa no exercício económico;
Obter com facilidade o balanço final da empresa, a partir das colunas dos saldos.
De notar, no entanto, que um balancete certo pode não significar uma escrituração
isenta de erros. O balancete apenas garante a certeza das somas e não dos registos
efetuados.
Agora, depois de calcular os resultados, vamos elaborar o balancete final.
Código da Conta
Designação Saldos
Devedor Credor
11 Caixa 4.000,00
12 Depósitos à ordem 12.000,00
21 Clientes 246.000,00
22 Fornecedores 137.000,00
24 Estado e outros entes públicos 42.500,00
25 Financiamento obtidos 13.000,00
27 Outras contas a receber e a pagar 4.000,00
28 Diferimentos 2.000,00
Entidade Proprietária:
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28
32 Mercadorias 35.000,00
43 Ativos Fixos Tangíveis 56.000,00
51 Capital 107.000,00
55 Reservas 5.000,00
56 Resultados transitados 5.000,00
61 Custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas 340.000,00 340.000,00
62 Fornecimentos e serviços externos 198.000,00 198.000,00
63 Gastos com o pessoal 82.000,00 82.000,00
64 Gastos de depreciação e amortização 15.000,00 15.000,00
71 Vendas 675.000,00 675.000,00
72 Prestações de serviços 30.000,00 30.000,00
78 Outros rendimentos e ganhos 4.000,00 4.000,00
818 Resultado Liquido 55.500,00
TOTAL 1.706.000,00 1.706.000,00
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7 - BALANÇO E DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS
7.1 - Balanço
A partir da elaboração do balancete final do Razão é fácil obter-se o balanço final e
a demonstração dos resultados.
O balanço final obtém-se dos saldos das contas do balancete final da seguinte
forma:
As contas que apresentam saldo devedor aparecerão no Ativo.
As contas que apresentam saldo credor aparecerão no Passivo e Capital Próprio.
Vamos então elaborar o balanço final da Mobiladora do Sul.
RÚBRICAS NOTAS DATAS
31-Dez-10 31-Dez-09
ATIVO Ativo não corrente
Ativos fixos tangíveis 56.000,00
Ativos Intangíveis 0,00
Ativo Corrente
Inventários 35.000,00
Clientes 246.000,00
Estados e outros entes públicos 0,00
Outras contas a receber 4.000,00
Diferimentos 0,00
Ativos financeiros detidos para negociação 0,00
Caixa e depósitos bancários 16.000,00
Total do ativo 357.000,00 CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO
Capital Próprio
Capital realizado 107.000,00
Prémios de emissão 0,00
Reservas legais 5.000,00
Resultados transitados -5.000,00
Resultado liquido do período 55.500,00
Total do capital próprio 162.500,00 Passivo Passivo não corrente
Provisões 0,00
Financiamentos obtidos 13.000,00
Passivo corrente
Fornecedores 137.000,00
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Adiantamento de clientes 0,00
Estado e outros entes públicos 42.500,00
Financiamentos obtidos 0,00
Outras contas a pagar 0,00
Diferimentos 2.000,00
Total do passivo 194.500,00 Total do capital próprio e do passivo 357.000,00
A seguir, procede-se a elaboração da Demonstração dos resultados.
7.2 – Demonstração dos Resultados
A Demonstração dos Resultados é uma peça fundamental para a empresa, para
apoio à sua gestão. É através da Demonstração de Resultados que se pode rapidamente
observar como foram obtidos os tipos de resultados que se estudaram quando se procedeu
ao apuramento do Resultado Líquido.
RENDIMENTOS E GASTOS NOTAS PERÍODOS
2010 2009
Vendas e serviços prestados 705.000,00
Outros rendimentos e ganhos 4.000,00
Subsídios à exploração 0,00
Trabalhos para a própria entidade 0,00
Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas 340.000,00
Fornecimento e serviços externos 198.000,00
Gastos com o pessoal 82.000,00
Gastos de depreciação e amortização 15.000,00
Outros gastos e perdas 0,00
Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos 74.000,00
Gastos/reversões de depreciação e de amortização 0,00
Imparidade de investimentos depreciáveis/amortizações (perdas/reversões) 0,00
Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) 74.000,00
Juros e rendimentos similares obtidos 0,00
Juros e gastos similares suportados 0,00
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Resultado antes de imposto 74.000,00
Imposto sobre o rendimento do período 18.500,00
Resultado Liquido do Período 55.500,00
Concluindo, o caminho que seguimos para passar do Balanço inicial para o Balanço final
foi o seguinte:
1 2 3 4 5 6 7
Balanço
Inicial
Abertura
de contas
e registo
das operações
Balancete
de Verificação
Apuramento
do Resultado
Balancete
Final
Balanço
Final
Demonstração
dos Resultados
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8. EXERCÍCIOS
Exercício 1
Consideremos agora que a Gabriela iniciou a sua atividade de comerciante com a
empresa Gabriela, E.I:R.L. e que o seu património, a 2 de fevereiro do ano corrente era
constituído pelos seguintes elementos:
Elementos do Património Valores
1 Uma casa 99.759,58
2 Dinheiro no cofre 1.496,39
3 Um automóvel Renault 14.215,74
4 Dívida ao banco Totta 24.939,89
5 Um computador 1.246,99
6 Empréstimo ao compadre João 2.493,99
7 Mobiliário diverso 16.983,17
8 Dívida ao fornecedor Lusográfica, Lda. 1.246,99
9 Mercadorias para venda 2.893,03
10 Depósito BT 1.496,39
11 Um armazém 9.477,16
12 Dívida do Cliente Estampa, Lda. 1.396,63
13 Trespasse 4.987,98
14 Dinheiro em cofre na empresa 997,60
15 Uma carrinha 23.692,90
16 Dívida ao BES – empresarial 10.000
17 Depósito no BES - empresarial 2.493,99
18 Vales de Correio 249,40
19 Dívida ao fornecedor Y 2.394,23
Pedidos:
1. Calcula o património particular da Gabriela.
2. Calcula o património comercial de Gabriela E.I.R.L.
3. Calcula no património comercial de Gabriela E.I.R.L os:
a. Bens= _____________
b. Direitos: ____________
c. Obrigações: _________________
d. Valor do património= _______________
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Exercício 2
De acordo com as operações seguintes, preenche o quadro.
a) Recebeu 50€ de uma dívida de um cliente
b) Depositou 100€ à ordem
c) Pagou 200€ de Iva
d) Efetuou uma transferência bancária do depósito a prazo para o depósito à
ordem de 13500€
e) Comprou um terreno, não afeto à atividade comercial, por 15.000€ com
cheque
f) Comprou a prazo, uma viatura comercial por 12.000€
g) Vendeu mercadoria por 2.000€, a prazo, que lhe havia custado 1.750€
h) Comprou 400 ações da Cimpor, SA, no valor de 800€, através de operação
bancária
i) Comprou mercadorias a p.p., por 1.500€
j) Vendeu, por 3.000€, uma quota de 2.500€ que detinha de outra empresa
k) Amortizou 40€ do empréstimo obtido com cheque
l) Pagou uma dívida resultante de compra de mercadorias no valor de 1.000€,
por cheque
Titulo das contas Ext.
Inic.
a b c d e f g h i j k l Ext.
Fin.
Act. Fix. Tangíveis 50000
Prop. de Invest. 10000
Mercadoria 15000
Clientes 1800
Outras contas a
receber
1500
Outros Instr. Fin. ------
Outros Dep. Ban. 20000
Depósitos à ordem 10000
Caixa 2000
Total do Ativo 108800
Capital 90000
Result. Líquido -------
Fin. Obtidos 12000
Fornecedores 5000
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34
Outras contas a
pagar
1500
E.O.E.P. 300
Total do C.P. e P. 10880
Exercício 3
A empresa ABC, Lda, comercializa produtos informáticos. Durante o mês anterior,
decorreram as seguintes operações:
Débito Crédito
1- Comprou 2 secretárias para o seu escritório no valor de 1.000€,
a p.p.
2- Comprou 500 ações da EDP, a curto prazo, no valor de 750€,
através de operação bancária.
3- Pagou, por cheque, uma dívida resultante de aquisição de
imobilizado, no valor de 2.000€
4- Vendeu, a prazo, 2 impressoras a laser, no valor de 1.500€
(preço de custo 1.200€)
5- Comprou, a p.p., 20 placas gráficas ao valor unitário de 150€
6- Amortizou 50% do empréstimo obtido por cheque
7- Comprou uma viatura comercial, a prazo, por 18.000€
8- Vendeu 1 computador por 1.400€, a p.p. (preço de custo-
1150€)
9- Vendeu, por 30.000€, uma quota de detinha de outra empresa
e que lhe havia custado 27.500€
10- Comprou, a prazo, diversos consumíveis informáticos para
venda, no valor de 2.000€
11- Recebeu uma dívida de um cliente no valor de 600€
12- Pagou 450€ de IRC, com cheque
2.1- Classifica as operações descritas anteriormente, na coluna correspondente.
2.2- Enumera, das operações atrás descritas, quais as que são consideradas
factos patrimoniais modificativos ou quantitativos.
Entidade Proprietária:
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Representação e movimentação das contas
35
Exercício 4
A sociedade Santos & Paulino, Lda, comercializa materiais de construção. No exercício
económico passado, a sociedade realizou as seguintes operações:
Nºconta
Vendeu mercadoria a prazo por 100.000€
Pagou uma multa fiscal no valor de 1.000€
Pagou 2.500€ de água, eletricidade e telefone
Recebeu 100€ de juros do depósito a prazo
Recuperou uma dívida de um cliente já considerado incobrável, 250€
Vendeu mercadoria a prazo, por 60.000€
O custo das mercadorias vendidas foi de 120.000 €
Foram pagos 7.400€ de ordenados aos empregados
Pagou 1.250€ de juros de um empréstimo
Entidade Proprietária:
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Representação e movimentação das contas
36
Devido a uma infiltração no armazém, ficaram inutilizados 1.000€ de
mercadorias
Pagou seguros de acidentes de trabalho – 1.200€
Recebeu juros de um depósito bancário – 50€
3.1- Indica, na coluna apropriada, a conta de gastos e perdas/Réditos e ganhos
correspondentes a cada operação.
3.2- Indica quais o valor do resultado liquido. IRC=25%.
Entidade Proprietária:
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37
Exercício 5
A sociedade Equipamentos Informáticos, Lda, iniciou a sua atividade em 3/12/2010,
com os seguintes valores (em euros):
Depósito à ordem no BPA 14.500
Depósito à ordem no BCP 7.500
Inventários 110.000
1 Viatura 12.000
Acções de J.Pimenta, S.A. (curto prazo) 2.000
Débito a A.Sousa, Lda pela compra de mercadorias 4.000
Equipamento administrativo 6.000
Débito pela compra da viatura 3.000
Débito ao BPA, por empréstimo 51.500
Trespasse 7.500
Crédito sobre terceiros pela venda de mercadorias 2.500
Os Inventários são constituídas por:
- 50 computadores AAA a 1.000,00 € cada;
- 40 computadores BBB a 1.500,00 € cada.
Até ao fim do mês, a empresa realizou as seguintes operações:
1- Venda de 30 computadores AAA a 1.200,00 € cada, nas seguintes condições:
metade pago a pronto, metade a 60 dias;
2- Compra, a prazo, de mobiliário para o escritório no valor de 7.500,00€;
3- Depósito na conta a prazo do BPA, 1.400,00 €, que se encontram à ordem;
4- Venceram-se os juros do depósito à ordem no BCP, 50,00 €;
5- Pagamento com cheque s/BCP da dívida a A.Sousa, Lda;
6- Compra, a pronto pagamento, de 5 computadores AAA, a 900,00€ cada;
7- Impostos em débitos ao Estado, 100,00€;
8- Recebido o débito do cliente (venda da operação 1), no valor de 18.000,00€, tendo
sido concedido um desconto de 4% por antecipação de pagamento;
9- Venceram-se os juros do empréstimo no BPA, 750,00€;
10- Venda, a prazo, de 20 computadores BBB, a 1.750,00€ cada;
11- Pagamento do débito relativo à compra da viatura, tendo sido obtido um desconto
de 3%, por antecipação de pagamento;
12- Pagamento com cheque sobre o BPA, do seguinte:
- renda do estabelecimento, 400,00€
- eletricidade, 60,00€
- telefone, 90,00€
- seguro de acidentes de trabalho, 2.000,00€
13- Depósito na conta à ordem do 30.000,00€.
Pretende-se:
a) Balanço da Sociedade Equipamentos Informáticos, Lda, em 3/12/2010;
b) Abertura das contas no Razão e registo das operações efetuadas;
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38
c) Apuramento do Resultado Liquido do Período;
d) Elaboração do Balanço e da Demonstração de Resultados em 31/12/2010.
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39
Exercício 6
Em 1 de Março de 2011 a empresa Popcorn, Lda., iniciou a sua atividade com os seguintes
valores:
Ativos Fixos Tangíveis 21.500 € Financiamentos Obtidos 11.000 €
Inventários 11.500 € Fornecedores 8.500 €
Clientes 6.000 € Estado e Outros Entes
Públicos
1.000 €
Depósitos Bancários 5.000 €
Caixa 2.600 €
Durante o mês de Março esta empresa realizou as seguintes operações:
Dia 10 Levantamento bancário de 1.800 €
Dia 11 Pagamento a um fornecedor, por cheque, 2.300 €
Dia 16 Comprou, a prazo, mercadorias por 4.500 €
Dia 20 Adquiriu, a pronto pagamento, mobiliário para o escritório, no valor de 1.250
€, pago com cheque
Dia 23 Depositou à ordem o valor de 3.100 €
Dia 25 Recebeu dos clientes 5.500 €
Dia 28 Pagou 35% do empréstimo contraído, por cheque
Dia 30 Pagou ao Estado 800 € do valor em dívida, por cheque
Pedidos:
a) Calcule o Capital Próprio e elabore o Balanço inicial.
b) Procede à abertura das contas.
c) Registe as operações atrás indicadas.
d) Elabore o Balanço final da empresa.
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40
Exercício 7
Operações Conta debitada Conta creditada Valor
Caixa
Depósitos à ordem 500 €
Custo das Mercadorias
Vendidas
Mercadorias 7.200 €
Fornecedores
Caixa 1.300 €
Depósitos à ordem
Financiamentos Obtidos 11.000 €
Ativos fixos tangíveis
Caixa 6.000 €
Mercadorias Fornecedores 4.000 €
Fornecimentos e
Serviços Externos
Depósitos à ordem 400 €
Caixa
Clientes 800 €
Gastos com o Pessoal
Depósitos à ordem 3.800 €
Estado e Outros Entes
Públicos
Caixa 4.000 €
Outros depósitos
bancários
Depósitos à ordem 3.400 €
Clientes Vendas 8.000 €
Depósitos à ordem Juros, dividendos e
outros proveitos
similares
500 €
Identificando as operações que deram origem aos registos das contas, completa o quadro
supra indicado.
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41
Exercício 8
Completa os espaços em branco de modo a obter afirmações verdadeiras:
a) Diz-se que uma conta é ________________ quando se regista uma importância no
seu lado direito. A conta diz-se _______________ quando essa importância é
registada no lado esquerdo.
b) Saldar uma conta é inscrever o _________________ dessa conta no lado
________________________ da mesma.
c) O ____________________ de uma conta é a diferença entre o total dos créditos e
o total dos _______________________ dessa conta.
d) O balanço final elabora-se a partir do __________________________.
e) Diz-se que o saldo de uma conta é __________________ quando o total dos
débitos for maior que os total dos créditos.
f) As contas do Ativo são debitadas pelas __________________ e creditadas pelas
___________________, enquanto as contas do Passivo são debitadas pelas
__________________ e creditadas pelas______________________.
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42
g) As contas de gastos são _____________________ pelos ______________,
enquanto as contas de __________________ são _______________ pelos
rendimentos obtidos.
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43
Exercício 9
1 – Escolhe, nas seguintes afirmações, a palavra correta (a negrito):
1.1. Uma conta representada sob a forma de um T, por convenção, à coluna da direita
deu-se o nome de deve/haver.
1.2. O saldo apurado será devedor/credor, quando a soma das importâncias
registadas na coluna dos Créditos for maior que a soma das importâncias registadas
na coluna do débitos.
1.3. Ao pagar em cheque mercadorias adquiridas estou a debitar/creditar a conta
11/12.
1.4. Uma Venda a prazo implica aumento/diminuição da conta
Clientes/Fornecedores.
1.5. As contas do passivo são debitadas/creditadas pelas extensões iniciais.
1.6. Variações modificativas/permutativas são provocadas por operações que
modificam não só a composição do património da empresa mas também o seu valor
Exercício 10
A sociedade Martins & Rodrigues, Lda, comercializa produtos de limpeza. No exercício
económico do ano passado, a sociedade realizou as seguintes operações:
Nº Conta
Pagou ordenados ao pessoal no valor de 3500,00€
O custo das mercadorias vendidas foi de 5.000€
Vendeu mercadoria a pronto pagamento 18.000€
Pagou 1.500€ de juros de um empréstimo
Pagou uma multa fiscal no valor de 1000€
Recebeu juros de depósitos bancários 1850€
Pagou 700€ de consumo de água.
Recuperou divida de um cliente já considerada incobrável, 3000€
Pagou seguros de acidente de trabalho – 900€
Pagou juros depósitos bancários 1.800€
1- Indica na coluna apropriada, a conta de gastos e rendimentos de cada operação.
2- Elabora a Demonstração de Resultados. IRC = 25%.
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44
Exercício 11
A sociedade Equipamentos Informáticos, Lda, iniciou a sua atividade em 3/01/2011, com
os seguintes valores (em euros):
RÚBRICAS NOTAS
DATAS
31-Dez-10
31-Dez-
09
ATIVO
Ativo não corrente
Ativos fixos tangíveis 70.000,00
Ativos Intangíveis 25.000,00
Ativo Corrente
Inventários 35.000,00
Clientes 5.000,00
Estados e outros entes públicos 0,00
Caixa e depósitos bancários 16.000,00
Total do ativo 151.000,00
CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO
Capital Próprio
Total do capital próprio 60.000,00
Passivo
Passivo não corrente
Financiamentos obtidos 50.000,00
Passivo corrente
Fornecedores 25.000,00
Estado e outros entes públicos 5.000,00
Financiamentos obtidos 11.000,00
Total do passivo 91.000,00
Total do capital próprio e do
passivo 151.000,00
Até ao fim do mês, a empresa realizou as seguintes operações:
(euros)
1- Levantamento do BES de Dinheiro depositado à ordem 600,00
2- Venda de 2 computadores AAA a 1.200,00 € cada a 60 dias
3- Compra, a pronto, de mercadorias 450,00
4- Pagamento por cheque a um fornecedor 390,00
5- Empréstimo a curto prazo obtido no BPA. 1500,00
6- Compra, a prazo, de mobiliário para o escritório.
7.500,00
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45
1. Regista as operações indicadas em contas esquemáticas do Razão.
2. Elabora o Balanço Final da Equipamentos Informáticos, Lda.
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46
Exercício 12
1 – Escolhe, nas seguintes afirmações, a palavra correta (a negrito):
1.1. Uma conta representada sob a forma de um T, por convenção, à coluna da direita
deu-se o nome de deve/haver.
1.2. O saldo apurado será devedor/credor, quando a soma das importâncias
registadas na coluna dos Créditos for maior que a soma das importâncias registadas
na coluna dos débitos.
1.3. Ao pagar em cheque mercadorias adquiridas estou a debitar/creditar a conta
11/12.
1.4. Uma Venda a prazo implica aumento/diminuição da conta
Clientes/Fornecedores.
1.5. As contas do passivo são debitadas/creditadas pelas extensões iniciais.
1.6. Variações modificativas/permutativas são provocadas por operações que
modificam não só a composição do património da empresa mas também o seu valor.
1.7. Um levantamento bancário implica debitar/creditar a conta de depósitos à ordem.
1.8. Se os gastos da empresa são menores/maiores do que os rendimentos da
mesma, esta apresenta Lucro.
1.9. Saldar uma conta é inscrever/anular o saldo dessa conta no lado oposto da
mesma.
1.10. As contas do passivo são debitadas/creditadas pelo saldo inicial e pelos
aumentos de extensão
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47
Exercício 13
A) Em 1 de outubro de 2012, o património de A. Severino & C.ª Lda., armazenista de
produtos alimentares, era constituído pelos seguintes elementos: (6,5 valores)
Elementos
Patrimoniais
Valores Bens Direitos Obrigações Ativo Passivo
1. Uma viatura 10.000
2. Máquina
registadora
1.000
1. 3. Computador 800
4. Dívida ao sócio 1.500
5. Massas
alimentícias
600
6. Dívida ao
fornecedor A.
Costa
2.000
7. Dívida do
cliente J. Pais
1.500
8. Depósito a
prazo no Banco P
4.000
9. EOEP pagar 3.000
10. Empréstimo
Bancário
4.000
Completa o quadro acima, assinalando com um X, a natureza dos elementos
patrimoniais
B) Ainda em novembro, registou as seguintes transações e acontecimentos (valores
em u.m.): (2,5 valores)
N.º Transações e acontecimentos Valor CPR/CNR
1 Remunerações do Pessoal 15.000
2 Agua 1.200
3 Vendas a Clientes 50.000
4 Prestação de serviços 15.000
5 Custo das Mercadorias Vendidas 32.500
6 Compra de selos do correio 500
7 Telefone 300
8 Impostos diretos 50
9 Renda do edifício da sede da
empresa
500
10 Juros de depósito a prazo 1.000
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48
Classifica as transações e acontecimentos referidos acima em componentes
positivas (rendimentos) e componentes negativas (Gastos) dos resultados.
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49
TESTE DE AVALIAÇÃO TIPO
Escola Tecnológica e Profissional de Sicó
Curso Profissional de Técnico de Gestão Avelar
Ano Letivo 2012-2013
Disciplina: Contabilidade e Fiscalidade Tema: Representação e Movimentação das Contas
Ano: 1º Trimestre: 1
Docente: xx Prova de avaliação de conhecimentos
Módulo n.º: 2 Data: xx/xx/2015
GRUPO I
A empresa J. Morais & Ca. iniciou a sua atividade em 2 de Dezembro de 2007, com os
seguintes elementos patrimoniais:
Dinheiro em Caixa 980.000,00 €
Dívida à Segurança Social 120.000,00 €
Depósito a prazo no Banco Internacional 300.000,00 €
Inventários 600.000,00 €
Dívidas de Clientes 400.000,00 €
Valor do Trespasse 500.000,00 €
Equipamento e Maquinaria 750.000,00 €
Depósito à Ordem no Banco Internacional 650.000,00 €
Dívidas aos Fornecedores 750.000,00 €
Durante o mês de Dezembro, realizaram-se as seguintes operações:
1/12 – Fatura nº12/05 de Matos & Sousa, Lda., relativa à aquisição de mercadorias no
valor de 8.500€.
5/12 – Fatura/recibo nº 83/05 de Moreira & Matos relativa à aquisição de uma máquina de
escrever no valor de 120€.
6/12 – Recibo nº 183 de J. Santos relativo à compra de equipamento de escritório, no
valor de 200€.
10/12 – Recibo nº 1 para o cliente M. Rocha & Ca., Lda., pela liquidação da sua dívida no
valor de 110€.
15/12 – Talão de depósito nº37569 no Banco Internacional no valor de 700€.
Entidade Proprietária:
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Representação e movimentação das contas
50
17/12 – Pagamento dos salários do mês, em cheque, no valor de 1.500€.
20/12 – Recibo nº3, para M. Sousa, relativo ao aluguer de uma máquina registadora, por
125€.
25/12 – Fatura – recibo nº1, para Marques & Bento, pela venda de 1.000€ de mercadorias
que haviam custado750€.
Pedidos:
1. Apresente o Balanço sintético classificado da empresa no início da sua atividade.
2. Registe as operações indicadas em contas esquemáticas do Razão.
GRUPO II
A empresa Melhoria, Lda. detém o exclusivo de distribuição em todo o território
nacional do bem X fabricado nos EUA.
Relativamente a 31.12.2010 a informação contabilística disponível resume-se ao seguinte:
BALANCETE RETIFICADO DA SOCIEDADE EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010
Código da Conta
Designação Saldos
Devedor Credor
11 Caixa 10.000,00
12 Depósitos à ordem 27.500,00
14 Outros Investimentos Financeiros 12.000,00
21 Clientes 120.000,00
22 Fornecedores 175.000,00
23 Pessoal 15.000,00
24 Estado e outros entes públicos 12.000,00 22.000,00
25 Financiamento obtidos 35.000,00
27 Outras contas a receber e a pagar 12.000,00 5.000,00
28 Diferimentos 2.500,00 5.000,00
29 Provisões 14.250,00
32 Mercadorias 42.000,00
43 Ativos Fixos Tangíveis 120.000,00
44 Ativos Intangíveis 52.000,00
51 Capital 200.000,00
Entidade Proprietária:
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Representação e movimentação das contas
51
54 Prémios de emissão 42.000,00
55 Reservas 25.000,00
56 Resultados transitados 7.000,00
61 Custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas 330.850,00
62 Fornecimentos e serviços externos 308.000,00
63 Gastos com o pessoal 124.000,00
64 Gastos de depreciação e amortização 18.000,00
71 Vendas 627.000,00
72 Prestações de serviços 11.350,00
75 Subsídios à exploração 7.250,00
TOTAL 1.190.850,00 1.190.850,00
Pretende-se:
1. A partir do balancete retificado apresentado que elabores o balanço e a
demonstração de resultados referente ao ano de 2010.
RESOLUÇÃO DO TESTE DE AVALIAÇÃO TIPO
Grupo I
1 –
Balanço de J. Morais & Ca., a 2 de Dezembro de 2007
RÚBRICAS NOTAS DATAS
31-Dez-10 31-Dez-09
ATIVO
Ativo não corrente
Ativos fixos tangíveis 500.000,00
Ativos Intangíveis 750.000,00
Ativo Corrente
Inventários 600.000,00
Clientes 400.000,00
Outros depósitos bancários 300.000,00
Caixa e depósitos bancários 1.630.000,00
Total do ativo 4.180.000,00
CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO
Capital Próprio
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Representação e movimentação das contas
52
Capital realizado 3.310.000,00
Prémios de emissão
Reservas legais
Resultados transitados
Resultado liquido do período
Total do capital próprio 3.310.000,00
Passivo
Passivo corrente
Fornecedores 750.000,00
Estado e outros entes públicos 120.000,00
Total do passivo 870.000,00
Total do capital próprio e do passivo 4.180.000,00
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53
2 –
44- Activos Intangíveis
Si 500.000,00 € Si 750.000,00 €
5 120,00 €
6 200,00 €
Si 600.000,00 € 750,00 € 25 Si 400.000,00 € 110,00 € 10
1) 8.500,00 €
Si 300.000,00 € Si 650.000,00 € 1.500,00 € 17
15 700
21 Clientes32 Mercadorias
13 Outros Depósitos Banc 12 Dep. à Ordem
43 - Activos Fixos Tangíveis
Si 1.930.000,00 € 120,00 € 5 3.310.000,00 € Si
10 110,00 € 200,00 € 6
25 1.000,00 € 700,00 € 15
22 Fornecedores
750.000,00 € Si 120.000,00 € Si
8.500,00 € 1
11 Caixa 51 Capital
24 Estado O. E. Públicos
25 750,00 €
1.000,00 € 20 125,00 € 20
72 Prestação Serviços71 Vendas
61 CMV
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54
GRUPO II
Na resolução é necessário proceder ao reconhecimento do apuramento do resultado antes
do imposto e do resultado líquido do período, verificando se existe lugar ao apuramento
do montante de imposto sobre o rendimento.
61- Custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas
62- Fornecimentos e serviços externos
(0) 330.850,00 330.850,00 (1) (0) 308.000,00 308.000,00 (1)
63- Gastos com o pessoal
64- Gastos de depreciação e amortização
(0) 124.000,00 124.000,00 (1) (0) 18.000,00 18.000,00 (1)
71 - Vendas 72 - Prestações de serviços
(1) 627.000,00 627.000,00 (0) (1) 11.350,00 11.350,00 (0)
75 - Subsídios à exploração
(1) 7.250,00 7.250,00 (0)
811- Resultado antes de imposto 818 - Resultado Liquido
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55
(1) 330.850,00 627.000,00 (1) (2) 135.250,00
(1) 308.000,00 11.350,00 (1)
(1) 124.000,00 7.250,00 (1)
(1) 18.000,00 135.250,00 (2)
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56
Balanço da entidade Melhoria em 31 de Dezembro de 2010
RÚBRICAS NOTAS DATAS
31-Dez-10 31-Dez-09
ATIVO
Ativo não corrente
Ativos fixos tangíveis 120.000,00
Ativos Intangíveis 52.000,00
Ativo Corrente
Inventários 42.000,00
Clientes 120.000,00
Estados e outros entes públicos 12.000,00
Outras contas a receber 12.000,00
Diferimentos 2.500,00
Ativos financeiros detidos para negociação 12.000,00
Caixa e depósitos bancários 37.500,00
Total do ativo 410.000,00
CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO
Capital Próprio
Capital realizado 200.000,00
Prémios de emissão 42.000,00
Reservas legais 25.000,00
Resultados transitados 7.000,00
Resultado liquido do período -135.250,00
Total do capital próprio 138.750,00
Passivo
Passivo não corrente
Provisões 14.250,00
Financiamentos obtidos 0,00
Passivo corrente
Fornecedores 175.000,00
Adiantamento de clientes 0,00
Estado e outros entes públicos 22.000,00
Financiamentos obtidos 35.000,00
Outras contas a pagar 20.000,00
Diferimentos 5.000,00
Total do passivo 271.250,00
Total do capital próprio e do passivo 410.000,00
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57
CONCLUSÃO
Com este módulo os alunos obtiveram uma visão simplificada sobre o caminho
desenvolvido, no período de tributação ou contabilístico, desde o balanço inicial até ao
balanço final.
Considerando as contas do Ativo, do Passivo e do Capital Próprio integrantes do
balanço inicial pretendeu-se efetuar a sua representação para que fossem movimentadas
de acordo com as operações que iriam ser efetuadas.
A abertura das contas e a sua movimentação obedeceram a determinadas regras
cujo conhecimento é essencial para efetuar os registos contabilísticos.
Foram abordadas, em primeiro lugar, as operações que conduzem a variações
permutativas e seguidamente procedeu-se à apresentação das variações modificativas que
envolveram contas de gastos e de rendimentos que conduziram à obtenção de um
resultado.
A partir dos registos efetuados nas respetivas contas foi extraído o balancete de
verificação e, após o apuramento do resultado do período, foi elaborado o balancete final
de onde se extraiu o balanço final.
A lecionação deste módulo terminou com a elaboração da demonstração dos
resultados por naturezas que evidenciou o modo como o resultado foi obtido.
BIBLIOGRAFIA
Almeida, Rui M.P.; Almeida, Maria do Céu; Dias, Ana Isabel; Albuquerque, Fábio de;
Carvalho, Fernando; Pinheiro, Pedro – SNC Casos Práticos e Exercícios Resolvidos – ATF –
Edições Técnicas – Abril de 2010.
Borges, António; Rodrigues, Azevedo; Rodrigues, Rogério - Elementos de Contabilidade
Geral - 21º Edição – Áreas Editora.
Lousã, Aires et al.; Técnicas de Organização Empresarial; Porto Editora.
Rodrigues, João; Sistema de Normalização Contabilística Explicado – 2010 - Porto Editora.