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Objetivos docurso
� Conceitos básicos sobre Compliance
� Apresentar as legislações:
� Internacional; e
� Brasileira;
� Janela deoportunidades
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Conteúdo doCurso
1. Conceitos sobreCompliance.
2. Governança Corporativa.
3. Riscos Corporativos.
4. Compliance.
5. Requisitos.
6. Prevenção.
7. A “janela de oportunidades” para a atuação no setor deCompliance.
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1º Encontro
1. Conceitos sobre Compliance
� Ética, Moral eValores;
� Conceituação deCompliance;
� Corrupção e seusníveis;
� Contexto histórico; e
� Arcabouço legal do combate àcorrupção.
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É um conjunto de medidas internas, adotadaspor um determinado agente econômico, quelhe permite prevenir ou minimizar os riscos deviolação às leis decorrentes de sua atividade –ou detectá-los mais rapidamente, caso seconcretizem.
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O que éCompliance?
Compliance é o cumprimento de normas,
regramentos, regulamentos, padrões estabelecidos
pelas corporações.
A questão do cumprimento legal é um preceito
básico.
É o conjunto de medidas internas capazes deprevenir, detectar e corrigir/mitigar irregularidades,desconformidades e condutas corruptas.
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O que éCompliance?
Prevenir
• Avaliação de riscos de compliance;
• Pessoas e competências;
• Políticas e procedimentos;
• Comunicação e treinamento;
• Presença no conselho de administração com experiência em compliance.
• Gerenciamento de deficiências;
• Investigações;• Reporte.
Responder Detectar
• Tecnologia e análise de dados;
• Monitoramento e teste.
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Corrupção
É uma sobreposição do interesse pessoal sobre as
necessidades coletivas, resultando em um dano à sociedade,
por meio da utilização indevida dos poderes concedidas a
um indivíduo por um determinado sistema normativo, que
ameaça o desenvolvimento do Estado Democrático de
direito.
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Corrupção
É o oferecimento ou obtenção devantagem indevida, beneficiando
uma parte e prejudicandooutra.
Abuso de poder conferido para benefícioparticular
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Corrupção
Tornou-se corriqueiro fazeras pequenascorrupções:
� Estacionar em vaga de PNE ou Idoso ( é só um minutinho);
� No ônibus/metrô sentar em lugar destinado à Gestante,
PNE eIdoso;
� Gorjeta para servidorpúblico;
� Pagarmédicosemnotafiscalparaterdesconto;
� Mas... furar fila pode,né?
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Corrupção
Os diversos níveis dasociedade fazem:
� Políticos (Caixa2)
� Combinações Corporativas (Lava-Jato);
� Serviço público (criar dificuldade para “vender” facilidades);
� Licitações direcionada e viciadas;e
� Venda desentenças.
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ÍNDICE DE PERCEPÇÃO DA CORRUPÇÃO-2018
O Índice de Percepção da Corrupção (IPC) é a mais duradoura e abrangenteferramenta de medição da corrupção no mundo. Ela existe desde 1995 e reúneresultados de 180 países e territórios. A pontuação indica o nível percebido decorrupção no setor público numa escala de 0 a 100, em que 0 significa que o paísé considerado altamente corrupto e 100 significa que o país é considerado muitoíntegro.
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O Brasil apresentou sua pior nota desde 2012 e desceu de 96ª para a 105ª posição no ranking da
Transparência Internacional.
.
Fonte: Transparência Internacional
HTTP://IPC2018.TRANSPARENCIAINTERNACIONAL.ORG.BR
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Legislação Internacional – Contexto Histórico.
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Quadro Regulatório Internacional
1977 FCPA – EUA 1989 *GAFI – Grupo de Ação Financeira Internacional 1996 OEA1997 OCDE2003 ONU – Convenção contra a corrupção2010 UKBA – Reino Unido2017 Loi Sapin II – França (Sapin I/1993)2017 Ley nº 27.401/Programa de Integridade –Argentina
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Quadro Regulatório Nacional
Constituição Federal de 1988 art. 37 e seus §§ (LIMPE)
Código Penal– Decreto-Leinº 2.848/1940 (só para pessoas) art.303/corrupçãoativa -2003;art. 337-B/corrupção ativaemtransação comercial
internacional – 2002;art. 332/tráficode influência – 1995;art.317/corrupçãopassiva – 2003;art. 288/associaçãocriminosa– 2013
Ação Civil Pública– (Lei nº 7.347/1985)Art.1º IV – V – VIII
Código deDefesa do Consumidor– (Lei nº 8.078/1990)Indenização por danocoletivo
Código Civil– (Leinº 10.406/2002)Indenização dos agentes quecometeram ilegalidades
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Quadro Regulatório Nacional
Lei nº 8.49/1992 – Improbidade Administrativa
Lei Complementar nº 101/2000 - LRF
Decreto nº 2.848/1940 – Código penal
Lei Complementar nº 135/2010 – Ficha Limpa
Lei nº 12.813/2013 – Conflito de Interesse
Lei nº 8429/1992 – Lei de Improbidade Administrativa
Decreto nº 1.171/1994 – Código de ética do Servidor
Lei nº 12.813/2013 – Conflito de interesse
Lei nº 12.846/2013 Lei Anticorrupção
Decreto nº 8.420/2015 regulamenta Lei Anticorrupção
Lei nº 13.303/2016, Lei das estatais
Decreto nº 8.945/2016 – regulamenta Lei das estatais
Lei nº 13.506/2017 – Processo Administrativo Sancionador (BACEN e CVM)
Lei nº 13.709/2018 – Lei Geral de Proteção aos Dados
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Quadro Regulatório Nacional
NormasInfralegais:
Portaria CGU nº 909, de 7/4/2015 – Programa deIntegridade;
Portaria Conjunta CGU/SME nº 2.279, de9/9/2015 – Microempresa eEPP;
Portaria IPHAN nº80, de 7/3/2017
Portaria MAPA nº 212, de 18/1/2019 (Selo Agro+Integridade)
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2º Encontro
1. Governança Corporativa.
� Princípios;
� Stakeholders.
� Direção da Organização;
� Gestão da Ética e Código de Conduta;
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Princípios de Governança.
Transparência
• Comunicação;• Informação à
todos;• Pautas Claras;• Foco no
relevante.
Equidade
• Tratamento justo e igualitário;
• Avaliação 360º.
Prestação de Contas
• Relatórios periódicos;
• Indicadores claros;
• Responsabilidade pelos atos e fatos.
Responsabilidade Corporativa
• Econômica;• Social;• Ambiental.
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Princípios de Governança
Propriedade
Conselho Fiscal
Conselho de Administração
Clientes;
Fornecedores;
Empregados;
Comunidade;
Governo.
Interessados
CEODiretoria Auditoria
Independente
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Stakeholders
..
InternosInternos Externos
Empresa
Clientes
Fornecedores
Comunidade
Governo
Acionistas
Credores
Proprietários
Gestores
Empregados
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Direção e Organização
.
Proprietários
Conselho de Administração
Diretoria Executiva
Desenvolvimento
Corregedoria e Ouvidoria
Auditoria Interna
Comitê de Auditoria
Conselho Fiscal
Gestão
Comissão de Ética
Unidades operacionais
Negócios Risco e Controle Tecnologia da Informação
Relacionamento Administração
Governança:Direciona;Monitora;Supervisiona;avalia
FinançasGestão:Execução das orientações da melhor maneira possível.
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Direção
Proprietários
Conselho de Administração
Corregedoria e Ouvidoria
Auditoria Interna
Comitê de Auditoria
Conselho Fiscal
Comissão de Ética
Governança:Direciona;Monitora;Supervisiona;avalia
Diretoria Executiva
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Organização
Unidades operacionais
Negócios
Risco e Controle
Tecnologia da Informação
Finanças
Gestão:Execução das
orientações da melhor maneira
possível.
Diretoria Executiva
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Gestão de Ética
OBJETIVO: disseminar conceitos sobre ética, os princípios e normas de conduta e a estrutura de
administração da ética.
Ética é (ou diz respeito a) um padrão aplicável àconduta de um grupo bem definido, padrão esseque nos permite aprovar ou desaprovar agentes esuas ações.”
Promover a ética = promover o conhecimento e aobservância do padrão.
Gerir a ética = criar as condições institucionaisadequadas para a efetiva implantação desse padrão.
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Lidar com Certo e ErradoMORAL ÉTICA DIREITO
Modo pessoal de agir:
É adquirida/formada ao longo da
vida por experiências.
Modo social de agir:
Implica no consenso e na
adesão da sociedade.
Modo legal de agir:
É imposta aos cidadãos; exige
cumprimento e obediência.
NORMAS E REGRAS
Pessoais:
Guiadas pela consciência.
Sociais:
Guiadas pela cultura
da sociedade.
Legais:
Guiadas pelas leis e
instituições jurídicas.
Individual:
Fundamenta a ética.
Coletivo ou Grupal:
Se constrói a partir do
consenso de várias morais.
Jurídico:
Torna lei um pensamento geral.
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ValoresO mundo deontemnãoémaisodehojeeestá distante do deamanhã.
Beber e dirigir (loading)
Faixa de pedestre e cinto desegurança
Corretivos nos filhos
Fumar em locais privados epúblicos
Lei de Gerson -https://www.youtube.com/watch?v=J6brObB-3Ow
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Novos Tempos & NovosValore$
Foi emitido pelo parlamento britânico uma lei nova “Unexplained
Wealth Orders – UWO” (Ordem para Riquezas não Explicadas), sua
função é evitar que autoridades estrangeiras, supostamente
corruptas, lavemdinheiro no Reino Unido.
Com o UWO, os suspeitos são obrigados a dar explicação para sua
riqueza e caso não consiga provar que o dinheiro vem de fontes
legítimas, as autoridades podem confiscar suaspropriedades.
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Gestão de Ética
Ética profissional é o conjunto de normas morais pelasquais um indivíduo deve orientar seu comportamentoprofissional. A Ética é importante em todas as profissões,e para todo ser humano, para que todos possam viverbem em sociedade.
Todos os códigos de ética profissional, trazem em seutexto a maioria dos seguintes princípios: honestidade notrabalho, lealdade na empresa, alto nível de rendimento,respeito a dignidade humana, segredo profissional,observação das normas administrativas da empresa emuitos outros.
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Gestão de Ética
O Código de Ética é um instrumento criado para orientar o desempenho das empresas em suas
ações e na interação com seus públicos. Para um envolvimento maior, é importante que a empresa faça um código de ética bem objetivo,
para facilitar a compreensão dos seus funcionários.
Normas de Conduta da alta administração:Declaração confidencial de informações;
Resoluções;Participação em seminários e eventos;
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COMPROMETIMENTO DA ALTA DIREÇÃO
Entrevistas com a Alta Administração (individuais e grupo);
Diagnosticar e precisar o nível do interesse aos riscos;
Ações internas e com terceiros (principais parceiros);
Ações de comunicação para disseminação da cultura; e Treinamentos específicos para/com a
Alta Administração.Expectativa: evidência Básica do tone at the top
(exemplo vem de cima).Eficácia: sustentabilidade do negócio.
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Gestão de Ética
PRINCIPAIS OBRIGAÇÕES DAS AUTORIDADES:Apresentar informações sobre renda, patrimônio;Evitar situações que possam configurar conflito
de interesse;Observar quarentena (4 meses) para atividade
incompatível com o cargo exercido.
ALGUMAS RESTRIÇÕES:Não receber presentes;
Não receber remuneração de fonte diversa em desacordo com seu contrato de trabalho;
Não usar o cargo, suas condições ou informações em favor de interesses diversos.
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Código deConduta
Importante serem feitos sob medida para cada organização.os pontos abordados são exemplificativos
� Pautado na Missão, Visão e Valores da organização.
� Código de Ética é basicamente a forma
escrita do que se deve fazer e o Código de
Conduta é o como fazer.
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Código deConduta
� Respeito;
� Comprometimento;
� Trabalho emequipe;
� Sustentabilidade;
� Responsabilidadesocioambiental;
� Transparência;
� Ética;e
� Orientação para resultados.
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Código deConduta
Princípios Fundamentais:
� Estar em conformidade com as leis e com os Regulamentos Internos;
�Observar, cumprir e Fazer cumprir as leis e os Regulamentos Internos;
�Manter um relacionamento harmonioso, respeitador e salutar com os demais
empregados, fornecedores, terceirizados, parceiros e colaboradores.
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Código deConduta
ResponsabilidadeCorporativa:Preservar a reputação e a imagem corporativa da
organização;
Atender terceiros (fornecedores, parceiros e terceiros) sempre em número ímpar de empregadosda instituição; e
Na utilização de meios de transporte da organização, compreender que esse também é um veículo de mídiae dos valores da empresa.
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Código deConduta
Responsabilidade Corporativa:São inaceitáveis abusos e violações dedireitos
humanos eambientais;
São intoleráveis toda forma de discriminação, forma de trabalho forçado e assédio moral e sexual; e
Não são toleradas corromper, aliciar e oferecer vantagens indevidas a quem quer que seja utilizando-
se ou não o nome da organização.
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Código deConduta
Relacionamento com fornecedores;
Relacionamento com entidades governamentais;Defesa da livre concorrência (cigarrose bebidas); Conflito deinteresses;
Relacionamentos afetivos (heteroe homo);e
Hospitalidade.
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Código deConduta
Relações Interpessoais e no Ambiente deTrabalho
Assédio, violência ediscriminação;
Contratação deFamiliares;
Relacionamentos Amorosos entreColaboradores; Bebidas
Alcóolicas, Drogas e Assemelhados;
Code dress – uniformes e vestimentas; e
SegurançaPessoal/EPI.
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Código deConduta
Proteção dos Ativos da Empresa � Segurança Patrimonial;
� Propriedade Intelectual;
� Segurança da Informação – POSIC e
LGPD;
� Confidencialidade e SigiloTransacional;
� Política ConcorrencialInterna;
� Redes sociais;
� Reputação e Imagem; e
� Comunicação Social/Imprensa.
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3º Encontro
1. Riscos corporativos
� Conceito;� Identificação;� Defesa;� Indicadores; e� Planos de trabalho.
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Riscos corporativos
O risco pode ser entendido como efeito da incerteza sobre o alcance de objetivos, sendo que
uma alteração na incerteza também altera o risco
(ISO 31000/2018)
Evento ou condição que, se materializado, traz impactos negativos (*ou positivos) ao objetivo.
Guy Cliquet/Insper
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Riscos Corporativos
Causa (evento);
Consequência.
Componente de Risco
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Risco
Possibilidade de ocorrência de um evento que venha a
ter impacto no cumprimento dos objetivos, sendo
mensurado em termos de impacto e de probabilidade;(art. 1º inciso IV da Portaria CGU nº 409,29/10/2018).
Possibilidade de ocorrência de um evento que afete
adversamente a realização de objetivos.(Roteiro de Avaliação de Maturidade da Gestão de Riscodo TCU– Portaria
Segecex nº 2, 22/01/2018)
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Modelos de Gestão Corporativa de Risco
3 Linhas deDefesa
ISO 31000:2018
COSO II
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O Instituto de Auditores Internos – The IAA, criado nos EUA, é o defensor, educador e provedor mais
amplamente reconhecido da profissão de Auditoria Interna e fornece padrões, orientações
e certificações.Fundado em 1941, o IIA serve hoje mais de 190.000 membros de mais de 170 países.
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Modelos de Gestão Corporativa deRisco
https://global.theiia.org/knowledge/chambers-portuguese/Pages/O-The-IIA-Redesenhara-as-Linhas-de-Defesa.aspx
As 3 LinhasdeDefesaestãoem redesenhopelo IAAmaio/2018
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1ª Linha – O Gestor
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2ª Linha – A Governança
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3ª Linha – A Auditoria Interna
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É a entidade responsável pelo desenvolvimento de normas internacionais de padronização para
produtos, processos, procedimentos e serviços – com sede na Suíça, é representada no Brasil pela ABNT e
conta com 157 países membros.A função da ISO 31000 é fornecer diretrizes,
princípios, estruturas e um processo para gerenciar riscos, podendo ser utilizado por qualquer
organização, independentemente do tamanho, atividade ou setor.
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ISO31000:2018
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Princípios da Governança de Risco
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A Gestão de Riscos precisa ser:
1. Integrada - Parte integrante de todas as atividades organizacionais.2. Estruturada e abrangente - Contribuindo para resultados consistentes e
comparáveis.3. Personalizada - Proporcional aos contextosexterno e
interno da organização relacionados aos seus objetivos.4. Inclusiva - Resultando em melhor
conscientização e gestão de riscos fundamentada.5. Dinâmica - Antecipa, detecta, reconhece e responde a estas mudanças e eventos
de uma maneira apropriada e oportuna.6. Melhor informação disponível - Convém que
seja oportuna, clara e disponível para as partes interessadas pertinentes.
7. Fatores humanos e culturais - influenciam significativamentetodos os aspectos da gestão de riscos em cada nível e estágio.
8. Melhoria contínua - Por meio do aprendizado e experiências.
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Estrutura
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Estrutura
O desenvolvimento da estrutura engloba
integração, concepção, implementação,
avaliação e melhoria da gestão de riscos
através daorganização.
Colocando Liderança e Comprometimento emfoco.
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Processo
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Processo
Convém que o processo de gestão de riscos seja parte integrante dagestão e da tomada de decisão, e seja integrado na estrutura,operações e processos da organização. Pode ser aplicado nos níveis:estratégico, operacional, de programas oude projetos.
O processo de gestão de riscos com a ISO 31000:2018, formalizou oregistro e relato, obrigando o report do risco, para as partesinteressadas, de forma que fique comprovado a existência darecomendação.
A revisão deixou o Conselho e a alta administração com maisresponsabilidade perante um processo mais simples e totalmenteestratégico para a empresa, em um formato que obriga todos aparticiparem efetivamente da gestão baseada em riscos, sejaavaliando, reportando oumonitorando.
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.
Organização privada, sem fins lucrativos, criada nos EUA em 1985 para prevenir e evitar fraudes
nos procedimentos e processos internos das empresas.
Criada inicialmente em 1975 como Comissão Nacional sobre Fraudes em Relatórios Financeiros.
Primeiro objeto de estudo – Controles Internos.
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COSOII
Face frontal: o que é necessário fazer para atingir osobjetivos (componentes do gerenciamento derisco).
Face lateral: níveis e/ou funções da organização objetos da gestão de
risco.
Face superior: objetivosque
devem ser objeto do
gerenciamento derisco.
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>>>PROBABILIDADE>>>
Indicador de Risco
Probabilidade baixa
Impacto baixo
BAIXO
Probabilidade altaImpacto baixo
MÉDIO
Probabilidade altaImpacto alto
ALTO
Probabilidade baixa
Impacto alto
MÉDIO
>>>>
IMPA
CTO
>>>>
>>
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Indicador de Risco
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Eventos externos:
EstratégicoEstratégicoTiposTipos
OperacionalOperacional FinanceiroFinanceiro
MacroeconômicoMacroeconômico
AmbientalAmbiental
SocialSocial
TecnológicoTecnológico
LegalLegal
Natureza do RiscoNatureza do Risco
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Eventos internos:
EstratégicoEstratégicoTiposTipos
OperacionalOperacional FinanceiroFinanceiro
FinanceiroFinanceiro
AmbientalAmbiental
SocialSocial
TecnológicoTecnológico
ConformidadeConformidade
Natureza do RiscoNatureza do Risco
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Indicador de Risco
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4º Encontro
1 - Compliance� Conceito;� Estrutura;� Objetivo;� Pilares; e� Relacionamento.
� Internos� Externos
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O que é Compliance?
Compliance é o resultado de uma organização cumprir suas obrigações, e que é tornado sustentável pela incorporação na cultura da organização, no comportamento e na atitude
das pessoas que trabalham nela.
(VERÍSSIMO, Carla. Compliance: incentivo a adoção de medidas anticorrupção. São Paulo: Saraiva, 2018)
Fazer o certo é o certo a ser feito!
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O que é Compliance?
Ao optar por seguir o caminho da integridade, uma
empresa compromete-se, perante seus funcionários
e a sociedade, a engajar-se apenas e tão somente
em negócios honestos.
(GIOVANINI/Wagner in Lei anticorrupção e temas de Compliance. Pág. 458. 2ª Edição. Salvador. JusPodivm.2016.)
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MarketingMarketing RHRH ProduçãoProdução FinanceiroFinanceiro
Estrutura Organizacional
Conselho de AdministraçãoConselho de
AdministraçãoConselho FiscalConselho Fiscal
PresidentePresidenteÓrgãos de
ControleÓrgãos de
Controle
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Estrutura na empresa
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Pressuposto para um bom funcionamento
Código de conduta
Código de conduta
Código de ÉticaCódigo de ÉticaPolítica
anticorrupçãoPolítica
anticorrupçãoControles Internos
Controles Internos
Auditoria InternaAuditoria Interna Gestão de RiscoGestão de Risco NegóciosNegócios
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Pressuposto para o bom funcionamento
Profissionais especializadosProfissionais
especializados
TreinamentoTreinamento Canais de denúnciaCanais de denúncia
Gestão de documentos
Gestão de documentos
Procedimentos investigatóriosProcedimentos investigatórios
Comitês de alto escalão (poder de
decisão)
Comitês de alto escalão (poder de
decisão)
Aplicação de sanções efetivas
Aplicação de sanções efetivas
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Objetivo de um Programa de Compliance
Agregar valor ao SEU Negócio
Cultura Organizacional;Acréscimo no valluation da empresa;
Permite relação comercial com empresas obrigadas a regras de Compliance; e
Redução do Custo da não conformidade – Risco de Compliance.
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Pilares do Programa deCompliance
.
Avaliaçãode Risco
Códigos deÉtica e deConduta
Políticas e Normativos Internos
Treinamentoe Comunicação
Investigações Internas
Monitoramento
Canal de Denúncia
Comprometimento Alta Direção
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Fases de Implementação de um Programade Compliance
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O que é um Programa deCompliance ou de Integridadeexigido pela Lei nº 6.112/2018do Distrito Federal?
Um Programa de Compliance ou Progra-
ma de Integridade pode ser entendido
como um conjunto de mecanismos e pro-
cedimentos internos, de auditoria e incen-
tivo à denúncia de condutas irregulares,
com o objetivo de prevenir, detectar e
remediar desvios, fraudes, irregularida-
des, atos ilícitos e atos de corrupção prati-
cados contra a administração pública do
Distrito Federal
PREVENIR
DETECTAR
REMEDIAR
DESVIOS
IRREGULARIDADES
ATOS ILÍCITOS
CORRUPÇÃO
FRAUDES
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parâmetros de um Programa de Compliance ou de Integridade
exigidos pela Lei nº 6.112/2018 do Distrito Federal
(ANTICORRUPÇÃO / ANTIFRAUDE / CONCORRENCIAL)
Suporte da AltaAdministração
Mapeamento eGestão de Riscos
Treinamentos eComunicação
Due Diligence deterceiros e de M&A
Políticas,Procedimentos e Código
de Ética e Conduta
Canal de Denúncias,Investigações Internas
e Remediações
Monitoramento eAuditoria interna
PROGRAMA DE COMPLIANCE
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5º Encontro
� Comunicação;� Capacitação;� Treinamento;� Informação;� Treinamento;� Monitoramento; e� Denúncia.
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Comunicação, Capacitação e Treinamento
Comunicação
� Itens com mensagens importantes (POP-Up,cartazes, calendários, etc.);
� modificação do espaço físico (estacionamento, corredores etc);
� Campanhas e plano de comunicação intraeinternet;
� Folhetos e encartes com os principaistópicos do programa;
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Canais de Comunicação
� Linha Ética (anonimatogarantido);
� Tratamento das comunicações e
investigação interna; e
�Meios de Comunicação (Redes sociais,
e-mail, carta, telefone, App etc).
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Comunicação, Capacitação e Treinamento
CapacitaçãoPresencial – InCompany e Externa;
Segmentadas – Palestras, Seminários, Simpósios etc;E-Learning – EAD,Webnarios e transmissões on linee
streaming.
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Comunicação, Capacitação e Treinamento
TreinamentoTreinamentos corporativos periódicos em Compliance
e setorizados (alto, médio e baixo risco) com as mídias
adequadas (presencial, EAD, etc);e
Mentoria, Coaching de “Agentes de Integridade” para as áreas de mais altorisco.
Produto: evidência deaderência e criação de uma cultura de Compliance naempresa.
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Comunicação, Capacitação e Treinamento
Monitoramento da evolução dos procedimentos a fim de
verificar aaderência com as políticas;
Compliance assessment (avaliação, orientação e
desenvolvimento de gestores e colaboradores) anual e
sugestão de implementaçãode processos de revisão;e
Delineamento e atribuição da função de Chief Compliance
Officerapós aimplantação.
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TreinamentoCiclo de treinamento
Diagnóstico
Objetivos
PreparaçãoApresentação
Avaliação
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Monitoramento
Produto: garantia de atualização do programa de Compliance de acordo com a evolução dos riscos dentro da empresa, mantendo a aderência obtida com aimplantação.
Garantir a performance da empresa pós implementação do programa
sustentabilidade do negócio!
–
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DUEDILIGENCE
É uma diligência prévia, ou seja, é tomar medidas prudentes perante um investimento em potencial.
Dia a dia – secretária do lar, seguradoras, cartões de crédito, bancos, financeiras, Amazon, Facebook, Google, Apple, etc...
• Levantamento de possíveis contingências existentes na empresa (possíveis passivos que não são encontrados nos balanços) descontando
do valor da compra/venda.
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DUEDILIGENCE
Conjunto de procedimentos de levantamentoe análise de informações de terceiros para fins
diversos.(CARVALHO, André Castro; VENTURINI, Otavio; BERTOCCELLI, Rodrigo de Pinho e ALVIM,Tiago Cripa. Pág. 117. Manual de Compliance. 1ª Edição. São Paulo. GEN/Forense. 2018
Análise automatizada e computadorizada (CPF e CNPJ);
Pessoas Politicamente Expostas/PPE (Resolução COAF nº 29, de 07.12.2017);
Contratação de terceiros;
Seleção de pessoal;
Parceiros; e
Contratos/Legal e M&A (Fusões e Aquisições).
Auditoria de Contrato$ celebrados!
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DUEDILIGENCE
Decreto nº 8.420/2015 (art. 42 XIII e XIV):
Art. 42. Para fins do disposto no § 4o do art. 5o, o programa de integridade será avaliado, quanto a sua existência e aplicação,
de acordo com os seguintes parâmetros:
XIII. - Diligências apropriadas para contratação e, conforme o caso, supervisão, de terceiros, tais como,
fornecedores, prestadores de serviço, agentes intermediários e associados;
XIV. - Verificação, durante os processos de fusões, aquisições e reestruturações societárias, do cometimento de
irregularidades ou ilícitos ou da existência de vulnerabilidades nas pessoas jurídicas envolvidas;
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DUEDILIGENCE
Exemplo de Sistemas abertos Governamentais:
Receita Federal do Brasil – RFB - CNPJ e sócios/QSA;
Portal da Transparência – Sistema Integrado de Registro do CEIS/CNEP:
Cadastro Nacional de Empresas Inidôneas e Suspensas – CEIS;Cadastro Nacional de Empresas Punidas – CNEP;Cadastro de Entidades Privadas sem Fins Lucrativos Impedidas - CEPIM;
Lista Suja do trabalho escravo do MDH;
DETRAN;
DER/DF.
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InvestigaçõesInternas
Estruturação de canal de denúncias ou linha ética
independente, anônimo e com garantia de nãoretaliação;
Estabelecimento de fluxo de trabalho/Workflow paraa investigação dasdenúncias;
Criação de um procedimento diferenciado paradenúncias de corrupção, lavagem de dinheiro e/oucartel (pois isso pode redundar em acordo de
leniência);
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InvestigaçõesInternas
Elaboração de protocolos (por ex., busca e apreensão,
oitivas...);e
Criação de Comitê de Ética e um Comitê fixode
Investigações.
Produto: definição de processos de correção e
remediação de irregularidadesdetectadas.
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Canal deDenúncias
Decreto nº 6.029/2007 – CEP;
Lei nº 12.527/2011 – LAI; e
Decretonº 8.420/2015 (regulamentaaLeinº 12.846)
art. 42, inciso X - canais de denúncia de irregularidades, abertos
e amplamente divulgados a funcionários e terceiros, e de
mecanismos destinadosàproteçãodedenunciantes deboa-fé;
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Desafio da Função
ÉticoÉtico
Conhecimento contábil
Conhecimento contábil
Conhecimento financeiro
Conhecimento financeiro
Conhecimento das leis
Conhecimento das leis
Trabalho em equipe
Trabalho em equipe
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Desafio da função
ResilienteResiliente
Trabalhar sob pressão
Trabalhar sob pressão
EmpatiaEmpatia
NegociadorNegociador
FocadoFocado
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Muito , muito obrigado pela atenção, participação e
consideração.
Homero Gustavo Lima
Tel: 99319-0700